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CONGLOMERADO FINANCEIRO Informações Relativas à Circular BACEN 3.477 4° TRIMESTRE 2013

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CONGLOMERADO FINANCEIRO

Informações Relativas à Circular BACEN 3.477

4° TRIMESTRE 2013

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DOCUMENTO DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELATIVAS À GESTÃO DE RISCOS, AO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO (PRE) E À ADEQUAÇÃO DO

PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR) Circular BACEN 3.477 de 24 de dezembro de 2009

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3

2. DEFINIÇÕES ...................................................................................................................... 3

3. ASPECTOS QUALITATIVOS:.......................................................................................... 4

3.1. Descrição das Estruturas de Gerenciamento de Riscos ......................................................................................... 4

3.1.1. Gerenciamento de Risco de Crédito ......................................................................................................................... 5

3.1.2. Gerenciamento de Risco de Mercado ....................................................................................................................... 7

3.1.3. Gerenciamento de Risco de Liquidez ....................................................................................................................... 8

3.1.4. Gerenciamento de Risco Operacional ...................................................................................................................... 9

3.1.5. Gerenciamento de Capital ........................................................................................................................................ 10

3.2. Política de Hedge ....................................................................................................................................................... 11

3.3. Política de Provisionamento ..................................................................................................................................... 11

3.4. Mitigadores de Risco ................................................................................................................................................. 12

3.4.1. Gestão de Garantias .................................................................................................................................................. 12

3.4.2. Recuperação de Crédito Vencido ............................................................................................................................ 13

3.5. Risco de Contraparte ................................................................................................................................................ 13

3.6. Cessão de Crédito ...................................................................................................................................................... 14

4. ASPECTOS QUANTITATIVOS: ..................................................................................... 14

4.1. Informações Relativas ao Patrimônio de Referência (PR) .................................................................................. 14

4.2. Informações Relativas ao Patrimônio de Referência Exigido e Adequação do Patrimônio de Referência. 15

4.3. Informações Relativas às Exposições a Risco de Crédito .................................................................................... 18

4.4. Informações Relativas à Carteira de Negociação por Fatores de Risco de Mercado ..................................... 19

4.5. Informações Relativas a Instrumentos Derivativos ............................................................................................. 20

5. REVISÃO .......................................................................................................................... 21

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1. INTRODUÇÃO

O presente documento tem por finalidade a divulgação das informações relativas à gestão de riscos, ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE), de que trata a Resolução n.o 4.193/13, e à adequação do Patrimônio de Referência (PR), definido nos termos da Resolução n.o 4.192/13. A divulgação das referidas informações será feita em base consolidada para as instituições integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa (o “Conglomerado”), em aderência à complexidade das operações, à sofisticação dos sistemas e processos de gestão de riscos e às diretrizes definidas pelas políticas internas do Conglomerado, sobretudo em relação à sua política de divulgação de informações. Este documento deverá ser publicado no sítio da instituição na Internet, respeitando-se a periodicidade de atualizações definidas pela Circular nº 3.477/09, devendo estar disponível juntamente com as informações prestadas relativas à estrutura de gestão de riscos. Qualquer referência a Resolução ou Circular será entendida como aos respectivos normativos do Banco Central do Brasil (BACEN), exceto quando especificado de forma diversa.

2. DEFINIÇÕES

Para o melhor entendimento das informações prestadas, elas estarão segregadas em aspectos qualitativos e aspectos quantitativos, a saber: Aspectos Qualitativos: Nesta seção do documento são apresentadas descrições das estruturas e políticas internas adotadas pela instituição para efetuar o gerenciamento de seus riscos. São abordados os objetivos, estratégias e processos utilizados, bem como o fluxo de comunicação e informações de riscos e dos sistemas de mensuração utilizados. As descrições apresentadas qualitativamente nesta seção são exclusivas do gerenciamento dos seguintes riscos pela instituição:

• Risco de Crédito; • Risco de Mercado; • Risco de Liquidez; • Risco Operacional.

As informações de natureza qualitativa serão atualizadas no mínimo anualmente, ou quando houver alteração relevante.

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Aspectos Quantitativos: � Informações relativas ao Patrimônio de Referência (“PR”); � Informações relativas ao Patrimônio de Referência Exigido (“PRE”) e adequação do

PR; � Informações relativas às exposições a risco de crédito, de que trata a Circular

3.644/13; � Informações relativas aos instrumentos mitigadores do risco de crédito; � Informações relativas ao risco de crédito de contraparte; � Informações relativas às operações de venda ou transferência de ativos financeiros e

às operações com títulos ou valores mobiliários oriundos de processo de securitização, incluindo aquelas estruturadas por meio de derivativos de crédito;

� Valor total da carteira de negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas;

� Informações relativas às operações não classificadas na carteira de negociação; � Valor total da exposição a instrumentos derivativos por categoria de fator de risco

de mercado, segmentado entre posições compradas e vendidas; � Informações adicionais que a instituição julgue relevantes, de forma a assegurar a

apropriada transparência de sua gestão e mensuração de riscos, bem como da adequação do seu PR.

As informações de natureza quantitativa serão atualizadas trimestralmente, definindo-se as datas-bases 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro para estas atualizações.

3. ASPECTOS QUALITATIVOS:

3.1. DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

As instituições integrantes do Conglomerado estão sujeitas a riscos inerentes às suas atividades como instituições financeiras e que podem impactar negativamente a sua rentabilidade, ou até mesmo comprometer parte do seu patrimônio. Dentre os riscos a que estas instituições estão submetidas, podemos citar os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e o risco operacional. As atividades de gerenciamento de riscos descritas a seguir visam resguardar nossa imagem de integridade e correção perante a comunidade, acionistas, colaboradores e autoridades reguladoras, gerando benefícios resultantes da boa gestão destes riscos. Cumpre destacar que o Conglomerado optou pela constituição de uma única unidade responsável pelas atividades de gerenciamento de riscos, conforme prerrogativa conferida pelas Resoluções n.os 3.380/06, 3.464/07, 3.721/09 e 4.090/12.

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3.1.1. GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

A gestão de risco de crédito tem por objetivo a identificação, mensuração e controle dos riscos associados às operações de crédito, bem como a aplicação de mitigadores a estes riscos. Ressalta-se que este objetivo estende-se a todas as instituições integrantes do Conglomerado. I. PRINCÍPIOS O Conglomerado tem por princípio operar de forma cuidadosa e conservadora quando da concessão de crédito em qualquer dos segmentos em que atua, e para isso prioriza os segmentos mais seguros, de modo a construir uma carteira com ativos de qualidade, rentável e com baixo índice de perdas. O Conglomerado privilegia operar com clientes com boa reputação, boas perspectivas financeiras e, sempre que possível, com o crédito amparado por boas garantias. II. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

As principais estruturas envolvidas no processo de análise a aprovação de crédito são:

• Diretoria de Gerenciamento de Risco de Crédito. • Comitê de Crédito. • Departamentos de Crédito:

• Análise de Crédito (DAC) • Controle de Vencidos (DCV) • Controle de Aplicação (DCA)

• Departamento de Gestão de Riscos. III. ANÁLISE E APROVAÇÃO DO CRÉDITO

O processo de análise e aprovação de crédito foi desenvolvido para atender às necessidades de cada um dos seguintes mercados em que atua: Atacado: a análise inicia-se com a proposição e defesa do crédito feita pelo executivo de relacionamento do cliente. De acordo com critérios de alçadas, as propostas tramitam eletronicamente para a análise de alçada superior (normalmente o Superintendente) que emitirá parecer favorável ou não à concessão do crédito. Se favorável o parecer, a proposta será encaminhada para a próxima alçada (Diretor ou Comitê de Crédito) para análise e eventual deferimento. A alçada para o deferimento de proposta de limite de crédito deve

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considerar o valor global para o Grupo Econômico ao qual o tomador do crédito pertence. A análise do crédito, feita pelo Departamento de Análise de Crédito (DAC), deverá estar bem estruturada e objetiva, e suportada por demonstrativos financeiros recentes e todas as informações relevantes sobre o cliente, objetivo da utilização dos recursos e características da operação, de forma a permitir a conclusão sobre os seus principais fatores de risco. Varejo: o processo de análise e aprovação de crédito é baseado, na sua grande maioria, em metodologia de credit scoring e é específico para cada tipo de mercado nos quais o Conglomerado atua.

Tesouraria: para as operações que envolvam risco de crédito ou de contraparte, os limites são estabelecidos pelo Comitê de Crédito, após análise de proposta de limite de crédito que deve considerar o valor global para o Grupo Econômico ao qual a contraparte pertence.

IV. FORMALIZAÇÃO DOS LIMITES E LIBERAÇÃO DO CRÉDITO

Todos os limites aprovados em qualquer nível de alçada deverão ser registrados no sistema de crédito, contemplando no mínimo informações sobre o valor do limite, tipo do produto, prazo, forma de amortização e descrição das garantias oferecidas. Deverá ser informada, também, a classificação de risco de crédito (rating). V. PROCESSO DE MONITORAMENTO

Por fim, uma vez originada, formalizada e liberada uma operação de crédito, seguem-se os procedimentos de monitoramento. Esta etapa consiste nas atividades de monitoramento e controle sobre a evolução das operações de crédito até o momento de sua liquidação. As principais atividades desta fase são:

• Acompanhamento das condições financeiras dos clientes; • Controle sobre os limites utilizados; • Controles sobre a cobrança (adimplência do cliente); • Análises sobre evolução dos atrasos, renegociações, acordos e

prejuízos; • Monitoramento da carteira (distribuição dos produtos de crédito por rating e por setores econômicos);

• Análise da perda potencial da carteira de crédito – Back-Tests e Teste de Estresse.

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3.1.2. GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

A gestão de risco de mercado tem por objetivo a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos de mercado – conceituados na Resolução 3.464/07 - aos quais o Conglomerado está sujeito, e conseqüente adoção de medidas preventivas.

As principais estruturas envolvidas no processo do gerenciamento de risco de mercado são:

• Diretoria de Gerenciamento de Risco de Mercado.

• Comitês de Riscos: • CGRM – Comitê de Gestão de Risco Mercado: estabelece a política

global de riscos, definindo os limites institucionais de exposição máxima aos riscos de mercado e o nível mínimo de liquidez para o Conglomerado;

• COGER – Comitê Operacional de Gestão de Riscos: supervisiona o

processo global de riscos, avaliando as posições consolidadas e o cumprimento dos limites monitorados pelo Departamento de Gestão de Riscos. É neste comitê que são discutidos os parâmetros de riscos para os cenários de normalidade e stress das posições e de liquidez do Conglomerado.

• Departamento de Gestão de Riscos

I. METODOLOGIA APLICADA

As medidas de risco de mercado utilizadas para as operações classificadas como negociação (Trading) são:

• VaR – valor ou percentual da perda máxima esperada em um dia com um nível de confiança de 99%;

• Exposição – mede os descasamentos entre ativos e passivos para os fatores de riscos;

• Stress – valor da perda máxima dentro de um cenário de stress;

• Duration – prazo médio ponderado pelo valor financeiro.

Estas medidas são monitoradas diariamente pelo sistema de risco de mercado e permitem o monitoramento contínuo do cumprimento dos limites estabelecidos nos Comitês de Riscos, bem como simulações para avaliação do impacto de novas operações sobre a carteira corporativa.

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As operações não classificadas como negociação (Banking) estarão sujeitas à mensuração do risco de taxas de juros, através da utilização de técnicas e métricas de avaliação de riscos amplamente aceitas pelo mercado financeiro. Esta mensuração valer-se-á de dados relativos a taxas, prazos, preços, opcionalidades e fluxo de caixa de cada operação, aplicando-se, inclusive, testes de estresse e sensibilidade de forma a possibilitar a estimativa do Patrimônio de Referência (PR) compatível com os riscos na forma determinada no art. 3º da Resolução nº 4.193/13. Para a apuração da Rban (Circular nº 3.365/07), será utilizado o VaR paramétrico da carteira de Banking, calculado com intervalo de confiança de 99%, para um horizonte de tempo (“holding period”) de 252 dias úteis. Para tratamento da volatilidade das séries históricas, o modelo valer-se-á da metodologia EWMA com fator de decaimento de 0,94.

3.1.3. GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ

A gestão de risco de liquidez tem por objetivo a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos de liquidez aos quais o Conglomerado está sujeito, e conseqüente adoção de medidas preventivas. Além disso, reporta e documenta os eventos, testa os sistemas de controle, define o contingenciamento das atividades e as estruturas de gerenciamento e reporta os resultados à Administração do Conglomerado. ESTRATÉGIAS DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ • Processo Decisório:

São definidos nas reuniões do Comitê de Gestão de Risco de Mercado (CGRM) a política global de riscos e o nível mínimo de liquidez para o Conglomerado. As decisões são registradas em Atas, assinadas pelos membros do CGRM e que ficam sob a custódia do Departamento de Gestão de Riscos.

• Processo Operacional e Monitoramento:

O processo operacional da gestão do risco de liquidez apresenta-se em 2 camadas:

a) Detectiva e rotineira – é o conjunto de atividades desenvolvidas sob a

responsabilidade da Gerencia Operacional de Tesouraria. Envolve os depósitos com as clearings, os redescontos diários com Banco Central - STR, a elaboração da estratégia de lastro de títulos públicos, controles sobre os fluxos financeiros de reservas bancárias e resultados de compensação, controles sobre vinculações de títulos para margem de garantias na BM&FBOVESPA para derivativos ou para depósitos judiciais, apuração das exigibilidades de depósitos

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compulsórios sobre depósitos à vista, registro e liquidações de leilões, contatos com instituições do mercado, etc.

Nesta camada, as informações e decisões são pontuais, com impactos imediatos no caixa, sendo que o horizonte temporal das análises abrange 5 dias úteis.

b) Preventiva e rotineira - fica sob a responsabilidade do Departamento

de Gestão de Riscos o monitoramento preventivo do fluxo de caixa, observando-se os limites operacionais, além da confecção de relatórios gerenciais e tempestivos deste processo. Os relatórios de fluxos de caixa abrangem um horizonte temporal de 90 dias corridos.

PLANO DE CONTINGÊNCIA DE LIQUIDEZ O Conglomerado possui um Plano de Contingência para Riscos de Liquidez, estruturado para vários níveis de situações adversas e em constante evolução.

3.1.4. GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

A Gestão de Risco Operacional tem por objetivo a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos operacionais – conceituados na Resolução 3.380/06 - aos quais o Conglomerado está sujeito, e a consequente adoção de medidas preventivas. As principais estruturas envolvidas no processo de gerenciamento de risco operacional são:

• Diretoria de Gerenciamento de Risco Operacional.

• Departamento de Gestão de Riscos.

• Comitê de Controles de Risco Operacional. O Comitê de Controles de Risco Operacional é composto pelos departamentos de Gestão de Riscos, Controles Internos e Controladoria, além do Diretor responsável pelo gerenciamento de risco operacional. Neste fórum, delibera-se sobre os assuntos trazidos em pauta pelos membros participantes, determinando-se ações para correções tempestivas de controles e mitigadores de risco. Cabe ressaltar que as medidas tomadas e registradas em atas por este Comitê são acompanhadas diretamente pela Alta Administração do Conglomerado.

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Para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente ao risco operacional, o Conglomerado vale-se da Abordagem do Indicador Básico, conforme disposições do Art. 5º da Circular nº 3.640/13.

3.1.5. GERENCIAMENTO DE CAPITAL

Em atendimento ao disposto no artigo 7º da Resolução 3.988 publicada pelo Banco Central do Brasil em 30 de junho de 2011, o Conglomerado Financeiro Alfa evidencia neste relatório, a descrição de sua estrutura de gerenciamento de risco de capital, devidamente aprovada por sua Diretoria Executiva e por seu Conselho de Administração.

O gerenciamento de risco de capital trata-se de um processo contínuo com os seguintes objetivos:

• Monitorar e controlar o capital mantido pela Instituição; • Avaliar a necessidade de capital face aos riscos a que a instituição está

sujeita; • Planejar as necessidades de capital, considerando os objetivos

estratégicos da Instituição.

Por prerrogativa do Art. 9º da Resolução 3.988, o Conglomerado optou pela constituição de uma única unidade responsável pelo gerenciamento de capital.

As principais áreas participantes desse processo de gerenciamento são: • Diretor de Gestão de Capital, responsável pela aplicação da politica de

gestão de capital. • Departamento de Gestão de Riscos, responsável pela elaboração das

projeções de orçamento de capital e do acompanhamento da sua execução.

• Departamento de Contabilidade executa o preparo e o envio para o Banco Central do DLO (Documento de Limites Operacionais) com as informações referentes ao requerimento de capital.

• Auditoria Interna, responsável por verificar o cumprimento e a documentação pertinente ao processo de gerenciamento de capital.

O gerenciamento de capital tem como objetivo prever o capital necessário para suportar o crescimento do Conglomerado e planejar as fontes adicionais de capital, de forma a manter a compatibilidade entre o Patrimônio de Referência Exigido e o Patrimônio de Referência, em conformidade às exigências legais dadas pela Resolução n.o 4.193/13 do Banco Central do Brasil.

Os Diretores responsáveis por cada estrutura de gerenciamento de riscos descrita acima são responsáveis pela aplicação das prerrogativas de cada política elaborada para as

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respectivas estruturas, cabendo à Auditoria Interna a verificação do cumprimento e da documentação pertinente a cada processo de gerenciamento de riscos do Conglomerado. Fica sob a responsabilidade do Conselho de Administração, em concomitância com as Presidências das instituições do Conglomerado, a aprovação e revisão de todas as estruturas de gerenciamento de riscos, incluindo as respectivas políticas institucionais, anualmente. As estruturas de gerenciamento de riscos estão detalhadas em documentos encontrados no sítio do Conglomerado no endereço www.alfanet.com.br.

3.2. POLÍTICA DE HEDGE

O hedge é feito sempre que há oportunidades de travar ganhos nas carteiras existentes, ou quando o cenário mostra-se desfavorável e surge a possibilidade de perdas. Para determinar estes momentos, são utilizadas as projeções econômicas produzidas pelo Conglomerado e por entidades externas de consultoria.

A carteira objeto de “hedge” será avaliada pelo seu valor de mercado (“MTM” – Marked-to-market) pelas curvas de juros domésticas (“ETTJ” – Estrutura a Termo da Taxa de Juro) extraídas conforme os critérios definidos pelo Departamento de Gestão de Riscos.

A efetividade do “hedge” é monitorada desde a concepção e no decorrer da operação, através de relatórios tempestivos que detalham as variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa do instrumento de “hedge” vis-à-vis às variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa do item objeto de “hedge” num intervalo de 80% (oitenta por cento) a 125% (cento e vinte e cinco por cento), conforme definido no inciso II do art. 5º da Circular 3.082/02.

3.3. POLÍTICA DE PROVISIONAMENTO

A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa é constituída de forma a apurar a adequada provisão em montante suficiente para cobrir riscos específicos e globais, associada à provisão calculada de acordo com os níveis de risco e os respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99.

A provisão mínima exigida (Exigência BACEN) é constituída sobre as operações em curso normal e anormal com parcelas vencidas acima de 14 dias, calculada de acordo com as classificações pelos níveis de risco e respectivos percentuais mínimos estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99.

A provisão complementar (acima da Exigência BACEN) é constituída levando-se em conta a experiência da Administração, o histórico de perdas e a expectativa de

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realização das carteiras de crédito por modalidade e setores de atividades e, por último, a boa prática bancária, com o objetivo de permitir a absorção de perdas não esperadas, ocasionadas por oscilações dos riscos de crédito e a volatilidade dos mercados.

3.4. MITIGADORES DE RISCO

3.4.1. GESTÃO DE GARANTIAS

A responsabilidade pela correta formalização das garantias das operações de crédito é de responsabilidade conjunta da área operacional, subordinada à Diretoria de Operações, e da área comercial da Unidade onde as operações são originadas.

O acompanhamento do enquadramento das garantias ao nível aprovado deverá ser feito periodicamente pelo executivo de relacionamento responsável pelo crédito, supervisionado pelo seu Superintendente/Regional e informado à Diretoria.

Os trâmites de formalização das garantias são verificados pela Auditoria Interna do Conglomerado.

Quando as garantias forem constituídas por duplicatas, o acompanhamento do enquadramento, performance dos pagamentos e o índice de eficiência no recebimento dos títulos deverá ser feito através do sistema eletrônico denominado SGR – Sistema de Gerenciamento de Recebíveis. Caso as garantias apresentem performance ou índice de cobertura insuficientes, o executivo deverá contatar o cliente imediatamente solicitando o reforço nas garantias, de forma a manter um nível de segurança equivalente àquele mínimo determinado quando da aprovação do crédito.

Se as garantias constituídas forem sob a forma de cessão de recebíveis com crédito no Conglomerado, o executivo de relacionamento deverá acompanhar o fluxo de recebimentos na conta do cliente, de forma a garantir que esteja compatível com os valores mínimos constantes da aprovação do crédito.

Para a alienação fiduciária de bens móveis e imóveis, a Política de Crédito do Conglomerado prevê que:

• No caso de alienação fiduciária de imóveis, sempre seja solicitada avaliação terceirizada atualizada, de bens de boa localização comercial ou residencial, em região com bom histórico de valorização;

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• No caso de alienação fiduciária de veículos e equipamentos novos, o valor do bem seja o valor lançado na nota fiscal de aquisição e, para os usados, que seja apresentada avaliação de uma fonte confiável;

3.4.2. RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO VENCIDO

Denomina-se operação de crédito vencida aquela cuja quitação não ocorreu na data do vencimento, tornando-se o cliente inadimplente.

Os créditos vencidos devem ser cobrados dos clientes pelas Unidades responsáveis por sua concessão e, no caso de insucesso, encaminhados aos escritórios de cobrança judicial (quando for o caso), com a supervisão do Departamento de Controle de Vencidos (DCV) ou do Departamento Jurídico.

A cobrança de débitos de clientes é realizada com muita cautela e dentro dos parâmetros previstos em lei, especialmente no Código de Defesa do Consumidor, visando evitar constrangimentos e o consequente risco de propositura de ações de indenização por danos morais por parte do cliente.

Nas Unidades de Negócio do Varejo, quando detectadas operações em situação de inadimplência, devem ser tomadas uma ou mais das seguintes providências:

• Contato telefônico com os clientes;

• Emissão de carta de cobrança, com boleto (gerada automaticamente pelo sistema) após o 11º dia de vencido;

• Renegociação do contrato para adequação à condição econômico-financeira do cliente;

• Emissão de notificação extrajudicial, para os casos com garantia real;

• Inclusão do nome do cliente na lista restritiva do Serasa; e

• Encaminhamento da operação para a cobrança judicial, após 45 dias de vencido.

Os procedimentos de recuperação de crédito estão descritos nas Políticas de Crédito do Conglomerado Alfa.

3.5. RISCO DE CONTRAPARTE

Todas as operações que envolvam risco de crédito ou de contraparte deverão obedecer aos limites estabelecidos pelo Comitê de Crédito.

Os limites aprovados para instituições financeiras na aquisição de CDI/CDB e operações de Dólar Spot são definidos pelo Comitê de Crédito e revisados a cada 180 dias. Após a aprovação, os limites de crédito são registrados no sistema de controle de limites. Os funcionários da Tesouraria, antes da contratação de uma operação, deverão certificar-se de que o cliente, ou instituição financeira, possuem

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limite aprovado em valores e condições compatíveis para esta. O sistema de registro de operações permite a consulta em tempo real ao sistema de controle de limites.

Para as operações de balcão nos mercados de futuros de juros e de dólar com clientes, a Diretoria de Crédito e Presidências definem conjuntamente quais serão os limites de risco de contraparte a serem considerados para cada mercado. Assim, quando da aprovação de uma proposta, será registrado como risco de contraparte o percentual do valor nocional definido para aquele mercado, e as operações com cada cliente deverão estar enquadradas nos limites aprovados.

As descrições de limites, prazos e características das operações citadas acima se encontram detalhadas nos Manuais de Instruções internos do Conglomerado.

3.6. CESSÃO DE CRÉDITO

A possibilidade da realização de cessão de crédito é tida, estrategicamente, pelo Conglomerado como uma alternativa de captação de recursos junto ao mercado financeiro, bem como uma possibilidade de fomento de liquidez. Para tanto, o Conglomerado dispõe de critérios diligentes para a seleção das instituições compradoras, bem como para a condução dos trâmites legais, operacionais e financeiros envolvidos neste tipo de operação, preservando a instituição de quaisquer riscos decorrentes do processo.

4. ASPECTOS QUANTITATIVOS:

4.1. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR)

O Patrimônio de Referência está definido nos termos da Resolução n.o 4.192/13. Para fins de divulgação, apresentamos abaixo os detalhamentos dos Patrimônios de Referência apurados para as demonstrações financeiras do Conglomerado de dezembro/2012 a dezembro/2013:

TABELA I – PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA R$ mil

DESCRIÇÃO 31.12.2012 31.03.2013 30.06.2013 30.09.2013 31.12.2013PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR) 1.880.709 1.915.346 1.937.043 1.967.464 1.993.853

PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA NÍVEL I 1.880.709 1.915.346 1.937.043 1.967.464 1.993.853Patrimônio Líquido 1.862.375 1.922.944 1.923.920 1.972.736 2.020.308(-) Ativo Permanente Diferido 43.118 40.187 35.192 30.172 26.455* ADICIONAL DE PROVISÃO AO MÍNIMO ESTABELECIDO PELA RESOLUÇÃO 2.682/99

- - - - -

PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA NÍVEL II - - - - -

(-) DEDUÇÕES DO PR - - - - -(-) Ativos Classificados como Instrumentos de Dívida Subordinada - - - - -

Fonte: Demonstrativo de Limites e Padrões Mínimos (DLO) do Banco Central do Brasil Nota: * - Conforme determinações das Resoluções 3.674/08 e 3.825/09:

• Resolução 3.674/08: faculta a inclusão do adicional de provisão ao cálculo do PR • Resolução 3.825/09: revoga a Resolução 3.674/08.

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4.2. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO E ADEQUAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA:

A apuração do Patrimônio de Referência Exigido é definida nos termos da Resolução n.o 4.193/13. O limite de compatibilização do Patrimônio de Referência (PR) é calculado em função da margem do PR em relação ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE) exigido para os ativos ponderados pelo risco (RWA). De acordo com a regulamentação vigente, para fins do cálculo dos requerimentos mínimos e do adicional de capital principal, o valor do RWA deve ser obtido pelo somatório das seguintes parcelas: RWA = RWACPAD + RWACAM + RWAJUR + RWACOM + RWAACS + RWAOPAD, em que:

� RWACPAD = parcela referente às exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco a elas atribuído, na forma da Circular nº 3.644/13;

� RWACAM = parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos e passivos sujeitos à variação cambial, incluindo instrumentos financeiros derivativos, na forma da Circular nº 3.641/13;

� RWAJUR = parcelas referentes ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação, segregadas em:

o RWAJUR(1) = parcela referente às exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real, na forma da Circular nº 3.634/13.

o RWAJUR(2) = parcela referente às exposições sujeitas à variação de

taxas dos cupons de moedas estrangeiras, na forma da Circular nº 3.635/13.

o RWAJUR(3) = parcela referente às exposições sujeitas à variação de

taxas de cupons de índices de preços, na forma da Circular nº 3.636/13.

o RWAJUR(4) = parcela referente às exposições sujeitas à variação de

taxas de cupons de taxa de juros, na forma da Circular nº 3.637/13. � RWACOM = parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do

preço de mercadorias (commodities), na forma da Circular nº 3.639/13; � RWAACS = parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do

preço de ações e classificadas na carteira de negociação, na forma da Circular nº 3.638/13;

� RWAOPAD = parcela referente ao risco operacional, na forma da Circular nº 3.640/13.

Além das parcelas definidas acima, os seguintes fatores também são computados para efeitos de cálculos e verificação da adequação do Patrimônio de Referência (PR):

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� RBan = parcela referente às exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real das operações não classificadas na carteira de negociação, na forma da Circular nº 3.365/07.

� Índice de Basiléia (Índice de Adequação de Capital): conceito

internacional definido pelo Comitê de Basileia que recomenda a relação mínima entre o Patrimônio de Referência (PR) e Patrimônio de Referência Exigido (PRE) para os Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) conforme regulamentação em vigor. No Brasil, o requerimento mínimo de capital é de 11%, conforme exigências regulamentares.

Apresentamos abaixo o quadro com detalhamento da apuração do PR, PRE e RWA para os fechamentos de dezembro/2012 a dezembro/2013:

TABELA II – ADEQUAÇÃO DO PR AO PRE

R$ mil

DESCRIÇÃO 31.12.2012 31.03.2013 30.06.2013 30.09.2013 31.12.2013PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR) 1.879.179 1.915.343 1.937.040 1.967.464 1.993.853

PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO (PRE) 1.313.401 1.209.352 1.091.650 1.048.854 1.132.229

Parcela RWACPAD * 1.219.594 1.110.690 1.000.853 960.237 1.034.081

Parcela RWACAM 2.717 820 1.345 6.408 8.849

Parcela RWAJUR(1) 11.889 14.158 4.683 1.312 12.644

Parcela RWAJUR(2) - - - 222 -

Parcela RWAJUR(3) 1.225 224 1.520 1.302 189

Parcela RWAJUR(4) - - - - -

Parcela RWACOM - - 348 75 -

Parcela RWAACS 395 784 749 697 306

Parcela RWAOPR 80.297 83.497 83.497 85.009 85.009

Adicional do PRE determinado pelo Banco Central - - - - - Parcela RBan 5.342 55.890 74.869 23.115 19.908

MARGEM OU INSIFICIÊNCIA 560.436 650.100 770.521 895.495 841.717

ÍNDICE DE BASILÉIA 15,74% 17,42% 19,52% 20,63% 19,37% Fonte: Demonstrativo de Limites e Padrões Mínimos (DLO) do Banco Central do Brasil * Vide abertura da Parcela RWACPAD por fatores de risco na Tabela III abaixo.

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TABELA III – EXPOSIÇÕES A RISCO DE CRÉDITO POR FATORES DE RISCO

R$ mil

DESCRIÇÃO 31.12.2012 31.03.2013 30.06.2013 30.09.2013 30.12.2013FATORES DE RISCO

Ponderação 0% 6.973.827 7.168.050 7.203.604 6.903.177 7.334.800

Ponderação 2%2 - - - - 83.625

Ponderação 20% 159.241 111.176 89.227 107.403 117.398 Ponderação 50% 50.051 20.000 7.243 11.203 14.790 Ponderação 75% - - 2.366.585 2.145.728 -

Ponderação 85%3 - - - - 2.516.837

Ponderação 100% 9.497.578 9.166.141 6.333.106 6.082.028 5.449.400 Ponderação 150% 100.437 577.775 627.672 652.337 713.286

Ponderação 250%4 261.811

Ponderação 300% 475.078 24.109 20.944 20.895 26.553

Ponderação 1250%5 - - - - 199

Ponderação -100% 43.118 40.187 35.192 30.172 26.455

TOTAL PARCELA RWACPAD* (Aplicado Fator F=0,11) 1.219.594 1.110.690 1.000.853 960.237 1.034.081

EXPOSIÇÕES 1

* Somatória das exposições ponderadas por cada fator de risco – Circular nº 3.644/13 1 Exposições já com aplicação dos Fatores de Conversão em Crédito (FCC) 2 Conforme Art.20 – Circular 3.644/13 3 Conforme Art.24-A – Circular 3.644/13 4 Conforme Art.30 – Circular 3.644/13 5 Conforme Art.29 – Circular 3.644/13

TABELA IV – MÉDIA TRIMESTRAL DAS EXPOSIÇÕES A RISCO DE CRÉDITO POR FATORES DE RISCO

R$ mil

DESCRIÇÃO 1º Trim. 2013

2º Trim. 2013

3º Trim. 2013

4º Trim. 2013

FATORES DE RISCO

Ponderação 0% 7.141.108 7.209.970 6.886.947 7.053.758

Ponderação 2%2 - - - 85.358

Ponderação 20% 142.206 96.520 72.106 110.218Ponderação 50% 32.100 17.278 9.415 15.811Ponderação 75% 2.518.180 2.182.067 1.530.886

Ponderação 85%3 - - - 2.516.837

Ponderação 100% 8.993.023 6.545.765 6.072.283 5.703.698Ponderação 150% 269.893 443.345 640.200 699.088

Ponderação 250%4 261.811

Ponderação 300% 348.322 21.001 20.734 24.431

Ponderação 1250%5 - - - 199

Ponderação -100% 42.557 36.602 31.491 26.860

MÉDIA PARCELA RWACPAD* (Aplicado Fator F=0,11) 1.148.924 1.006.914 959.087 980.089

EXPOSIÇÕES 1

* Somatória das exposições ponderadas por cada fator de risco – Circular nº 3.644/13 1 Exposições já com aplicação dos Fatores de Conversão em Crédito (FCC) 2 Conforme Art.20 – Circular 3.644/13 3 Conforme Art.24-A – Circular 3.644/13 4 Conforme Art.30 – Circular 3.644/13 5 Conforme Art.29 – Circular 3.644/13

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4.3. INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS EXPOSIÇÕES A RISCO DE CRÉDITO

As definições para exposições a risco de crédito estão definidas na Circular 3.644/13, para as quais apresentamos o detalhamento em quadro para os fechamentos de dezembro/2012 a dezembro/2013, salientando que todas as posições localizam-se no país:

TABELA V – EXPOSIÇÕES A RISCO DE CRÉDITO

R$ mil

DESCRIÇÃO 31.12.2012 31.03.2013 30.06.2013 30.09.2013 31.12.2013Representatividade dos 10 maiores clientes 11,3% 11,6% 11,9% 12,6% 13,3%

Composição de operações em atraso: 65.364 73.900 71.583 66.990 91.431 Até 60 dias 24.073 26.846 26.939 23.377 28.058

Entre 61 a 90 dias 6.623 10.072 9.144 7.164 7.316 Entre 91 a 180 dias 17.811 16.906 14.001 14.273 33.355 Acima de 180 dias 2.538 20.076 21.499 22.176 22.701

Fluxo de operações baixadas para prejuízo 6.668 6.291 12.799 8.550 10.400

Montante de provisões para perdas (PDD Contábil) 121.865 128.632 120.609 110.244 137.717 Fonte: Informações do Departamento de Contabilidade

TABELA VI – DISTRIBUIÇÃO SETORIAL E LOCALIZAÇÂO GEOGRÁFICA

R$ mil R$ mil

DESCRIÇÃO 31.12.2012 31.03.2013 30.06.2013 30.09.2013 31.12.2013 DESCRIÇÃO 31.12.2012 31.03.2013 30.06.2013 30.09.2013 31.12.2013Indústria 2.155.287 2.148.851 1.721.474 1.657.468 1.873.613 Sudeste 6.133.100 6.244.056 5.821.387 5.651.157 5.728.609 Comércio 856.463 917.012 824.862 886.708 1.046.400 Sul 1.511.212 1.563.507 1.462.458 1.499.475 1.673.225

Serviços Diversos 775.963 773.392 882.388 796.611 695.116 Centro-Oeste 611.485 677.940 657.670 647.326 631.725 Construção Civil 732.536 729.307 731.638 647.852 621.662 Nordeste 172.645 185.824 185.896 182.218 191.441

Serviços de Adm. Pública 341.779 347.627 258.719 208.576 186.628 Norte - - - - - Serviços Financeiros 342.860 320.110 306.396 256.504 263.667 Valor total 8.428.442 8.671.327 8.127.410 7.980.177 8.225.000

Setor Primário 113.360 107.509 100.633 67.944 33.739

Pessoa Física 3.110.194 3.327.519 3.301.300 3.458.514 3.504.175 Valor total 8.428.442 8.671.327 8.127.410 7.980.177 8.225.000

Fonte: CIL – Consolidador de Informações Legais

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TABELA VII – MITIGADORES DE RISCO DE CRÉDITO

R$ mil

DESCRICÃO FATORES DE PONDERAÇÃO DE

RISCO

31.12.2012

31.03.2013

30.06.2013

30.09.2013

31.12.2013

Operações Compromissadas Ponderação 0% 712.155 496.800 727.998 380.139 35.500 Depósitos a Prazo Ponderação 0% 243.528 248.643 234.248 209.383 62.896

Operações Ativas Vinculadas Ponderação 0% 82.166 83.611 85.233 87.169 89.293 Alienação Fiduciária Imóveis Ponderação 50% 74.187 25.639 30.923 98.118 29.577

Garantias bancárias Ponderação 50% 39.386 3.955 3.672 4.796 2.870 Fundos de Investimentos Ponderação 50% 38.349 28.334 10.776 31.048 22.625

Ações de companhias abertas Ponderação 50% 64 87 74 48 19 Valor total 1.189.835 887.070 1.092.924 810.701 242.780

Fonte: CIL – Consolidador de Informações Legais

TABELA VIII – RISCO DE CONTRAPARTE

R$ mil

DESCRIÇÃO 31.12.2012 31.03.2013 30.06.2013 30.09.2013 31.12.2013OPERAÇÕES COMPROMISSADAS

Valor de referência 712.155 496.800 727.998 380.139 35.500

DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS Valor de referência 150.000 100.000 80.000 100.000 100.000

DERIVATIVOS COM GARANTIAS* Valor de referência 5.207.676 4.725.823 4.804.870 3.917.257 3.931.068

DERIVATIVOS SEM GARANTIAS** Valor de referência 34.216 27.717 12.198 516 -

ARRENDAMENTO OPERACIONALValor de referência 1.219 1.180 984 921 917

Fonte: Informações do Departamento de Contabilidade Nota: * - operações contratadas com garantia junto às Câmaras de Liquidação e Custódia (Clearings); ** - operações contratadas sem garantia.

TABELA IX – CESSÕES DE CRÉDITOS

R$ mil

DESCRIÇÃO 30.09.2012 31.12.2012 31.03.2013 30.06.2013 30.09.2013Exposições Cedidas com Retenção Substancial de Riscos 96.623 170.743 110.608 89.863 78.816 Fonte: Informações do Departamento de Contabilidade

4.4. INFORMAÇÕES RELATIVAS À CARTEIRA DE NEGOCIAÇÃO POR FATORES DE RISCO DE MERCADO

As diretrizes quanto à classificação de operações quanto à sua natureza de negociação e sua respectiva classificação em carteira de negociação (Trading) ou não negociação (Banking) são dadas pela Resolução nº 3.464/07 e legislações complementares.

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Abaixo segue demonstração das operações classificadas na carteira de negociação, segregadas por fatores de risco de mercado relevantes:

TABELA X – CARTEIRA DE NEGOCIAÇÃO

R$ mil

DESCRIÇÃO 31.12.2012 31.03.2013 30.06.2013 30.09.2013 31.12.2013ATIVOS

Pré 1.869.250 1.243.314 2.035.069 2.001.331 2.065.592 Cupom de Taxa de juro – TR - - - - -

Cupom de índice – IPCA 95.371 74.846 76.314 79.657 61.924 Cupom de índice – IGP-M - - - - - Moeda estrangeira – dólar - - - - - Moeda estrangeira – euro - - - - - Moeda estrangeira – iene - - - - - Fundos de Investimentos - - - - -

Ações 2.468 9.619 9.598 4.418 510 Pós- Fixado 1.431.830 1.214.778 1.229.271 954.237 1.086.793

PASSIVOSPré 2.034.317 1.952.087 1.932.511 1.947.825 2.389.884

Cupom de índice – IPCA 80.728 71.807 60.089 56.485 59.081 Cupom de índice – IGP-M - - - - -

Moeda estrangeira – dólar dos EUA - - - - - Moeda estrangeira – euro - - - - -

Ações 2.110 - - - - Pós- Fixado 62.800 64.326 60.532 81.458 102.488

DERIVATIVOS – Posição CompradaPré 16.214 37.479 34.287 48.666 146.616

Cupom de moeda – dólar dos EUA - - - - - Cupom de índice – IPCA - - - - -

Ações - - - - 2.369 Moeda estrangeira – dólar dos EUA - - - - -

Pós- Fixado - - - - -

DERIVATIVOS – Posição VendidaPré 1.084.823 517.698 1.293.413 1.609.844 1.364.783

Ações - 4.720 5.074 64 1.059 Cupom de Moeda – dólar dos EUA - - - - - Moeda estrangeira – dólar dos EUA - - - - -

Pós- Fixado - - - - - Fonte: Demonstrativo de Riscos de Mercado (DRM)

4.5. INFORMAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS DERIVATIVOS

Dentro dos limites de exposição pré-aprovadas em Comitês internos, poderão ser realizadas operações nos mercados de derivativos, principalmente para proteção (hedge) de posições assumidas, admitindo-se, excepcionalmente, operações com o objetivo de gerar lucro, observadas as políticas e mandatos do Conglomerado.

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Todas as operações com instrumentos derivativos são contratadas e registradas exclusivamente no país.

O demonstrativo das exposições em operações com derivativos pode ser consultado abaixo, segmentado entre operações compradas, separadas nas modalidades “Com Garantia” e “Sem Garantia”.

TABELA XI – DERIVATIVOS COM GARANTIA

R$ mil

DESCRIÇÃO 31.12.2012 31.03.2013 30.06.2013 30.09.2013 31.12.2013DERIVATIVOS – Posição Comprada

Pré 291.350 258.565 201.106 428.575 649.700 Cupom de Moeda – Dólar dos EUA - - - - -

Cupom de índice – IPCA 12.501 12.733 47.798 52.192 53.145 Cupom de índice – IGP-M 1.213 1.223 840 3.837 3.911

Moeda estrangeira – Dólar dos EUA 713 - - - - Ações 919 282 - - -

Índices de Bolsas - Exterior 1.426 - - - - Pós- Fixado 4.420.894 4.585.242 3.801.957 3.970.993 3.903.926

DERIVATIVOS – Posição VendidaPré 5.782.094 5.291.716 5.211.502 5.662.810 5.320.959

Cupom de Moeda – Dólar dos EUA 17.094 17.854 - - - Moeda estrangeira – Dólar dos EUA 17.094 17.854 - - -

Ações - 638 737 13 - Índices de Bolsas - Exterior 713 - - - -

Pós- Fixado 241.332 201.126 204.921 445.154 554.042 Fonte: Informações do Departamento de Contabilidade

TABELA XII – DERIVATIVOS SEM GARANTIA

R$ mil

DESCRIÇÃO 31.12.2012 31.03.2013 30.06.2013 30.09.2013 31.12.2013DERIVATIVOS – Posição Comprada

Pré 28.238 18.741 18.258 849 - Cupom de Moeda – Dólar dos EUA 17.185 16.937 - - - Moeda estrangeira – Dólar dos EUA 17.185 16.937 - - -

Pós- Fixado - - - - -

DERIVATIVOS – Posição VendidaPré - - - - -

Cupom de Moeda – Dólar dos EUA - - - - - Moeda estrangeira – Dólar dos EUA - - - - -

Ações - - - - - Pós- Fixado 45.906 36.049 19.407 827 -

Fonte: Informações do Departamento de Contabilidade

5. REVISÃO

Este documento sofrerá as revisões dentro das determinações e prazos previstos pela Circular BACEN 3.477 de 24/12/2009.

São Paulo, 28 de fevereiro de 2014

Conglomerado Financeiro Alfa