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Travessia de transformador HVDC, tipo GOF para montagem em exterior Manual de instalação e manutenção 2750 515-128 pt, Rev. 2

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Travessia de transformador HVDC, tipo GOF para montagem em exteriorManual de instalação e manutenção

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Este documento não pode ser copiado sem a autorização escrita da ABB e, como tal, o seu conteúdo não pode ser transmitido a terceiros, nem ser

usado para qualquer fim não autorizado. As infracções serão punidas.

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Informações relativas à segurançaMantenha estas instruções disponíveis para as pessoas responsáveis pela instalação, manutenção e operação da travessia.

A instalação, operação e manutenção de uma travessia apresentam muitas situações que colocam, ou podem colocar em risco a segurança e que incluem, embora sem carácter limitativo, o seguinte:

Altas pressões

Tensões letais

Máquinas em movimento

Componentes pesados

Risco de escorregar, tropeçar ou cair

São necessários procedimentos e instruções especializados que têm de ser respeitados quando está a trabalhar neste tipo de equipamento. O não cumprimento das instruções mencionadas pode resultar em ferimentos pessoais graves, morte, e/ou danos nos pro-dutos ou materiais.

Além disso, durante as operações de instalação, operação, manutenção e/ou elimi-nação do referido equipamento, o pessoal deve aplicar todos os procedimentos de segurança relevantes como, por exemplo, regras e regulamentos regionais ou locais, práticas de trabalho seguras e usar o seu bom senso.

A segurança, conforme definida nestas instruções, envolve duas situações:

1. Ferimentos pessoais ou morte.

2. Danos nos produtos ou materiais (inclui danos na travessia ou noutro equipamen-to, e diminuição da vida útil da travessia).

As chamadas de atenção relativas à segurança destinam-se a alertar o pessoal para possíveis ferimentos pessoais, morte ou danos materiais. Estas chamadas de atenção encontram-se no texto das instruções, antes do passo que refere a situação citada.

As situações de segurança têm títulos que correspondem a três níveis de intensidade de risco com as seguintes definições:

PERIGORisco imediato que resultará em ferimentos pessoais graves, morte ou danos materiais.

AVISOPráticas de risco ou não seguras que podem resultar em ferimentos pessoais graves, morte ou danos materiais.

ATENÇÃO: Práticas de risco ou não seguras que podem resultar em ferimentos pes‑soais de pouca gravidade ou danos materiais.

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Índice1 Descrição _______________________________________________ 71.1 Construção ______________________________________________ 71.2 Condições de funcionamento ________________________________ 91.3 Peças sobressalentes _______________________________________ 9

2 Instalação _______________________________________________ 102.1 Ferramentas _____________________________________________ 102.2 Consumíveis _____________________________________________ 112.3 Transporte e manuseamento _________________________________ 122.4 Elevação para remoção da caixa _____________________________ 122.5 Montagem ______________________________________________ 132.6 Ligação ao contacto inferior e montagem de resguardo ___________ 162.6.1 Contacto inferior pequeno com 4 orifícios roscados (N1=4) para terminais de cabos ____________________________________ 162.6.2 Contacto inferior grande com 6 orifícios roscados (N1=6) para terminais de cabos ____________________________________ 172.6.2.1 Montagem de resguardo na porca da extremidade inferior da travessia _ 172.6.2.2 Montagem de resguardo no contacto inferior ___________________ 182.7 Haste de puxar ___________________________________________ 192.8 Montagem de terminal exterior ______________________________ 232.9 Ligação à terra da flange ___________________________________ 242.10 Tempo de espera antes da energização ________________________ 242.11 Testes recomendados antes da energização _____________________ 252.11.1 Teste de estanquicidade entre o transformador e a travessia ________ 252.11.2 Teste de estanquicidade do terminal exterior da travessia __________ 252.11.3 Medição da capacitância e do ângulo de perda (tan d) ____________ 262.11.4 Verificação da resistência de passagem ________________________ 27

3 Manutenção _____________________________________________ 283.1 Manutenção e supervisão recomendadas _______________________ 283.1.1 Limpeza da superfície do isolador ____________________________ 283.1.2 Medição da capacitância e do ângulo de perda (tan d) ____________ 283.1.3 Verificação por termovisão (câmara de infravermelhos) para sobreaquecimento local nos conectores ________________________ 283.1.4 Verifique se há fugas ______________________________________ 293.1.5 Verificação e ajuste do nível do óleo __________________________ 293.2 Eliminação após fim de vida útil _____________________________ 30

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a, b

1 Descrição

1 Descrição 1.1 Construção

O princípio da construção está ilustrado nas Figs. 1a-c.

O isolador de ar da travessia está colado a uma flange ou montado com grampos. Um conjunto de tubos concêntricos são pré-esforçados e funcionam como uma mola que mantém os componentes principais da travessia juntos, e proporciona pressão ade-quada nas juntas vedantes na presença de todas as condições de temperatura e carga esperadas. O tubo mais exterior é de alumínio ou de cobre, e é também utilizado como condutor de corrente.

Os cabos dos transformadores estão aparafusados a um contacto inferior feito de cobre. Este contacto é puxado contra a extremidade inferior da travessia por meio de uma haste de puxar feita de aço. A parte superior desta haste está ligada a um dispositi-vo de mola fabricado de modo a conseguir uma força de contacto constante na presen-ça de todas as temperaturas esperadas.

A travessia pode ser montada a 0-60° em relação ao plano vertical.

As travessias GOF possuem uma derivação de teste de tensão, de acordo com a Fig. 2, que pode ser usada para verificar o isolamento da travessia por medições da capacitân-cia e do factor de dissipação em serviço. A derivação de teste está ligada à terra através da sua cobertura. Para medição contínua, a derivação de teste pode ser fornecida com uma caixa de terminais de acordo com a Fig. 3.

Fig. 1a. Princípio da construção1) Porca da extremidade superior2) Ligação flexível3) Alojamento superior4) Manómetro do óleo (completo com junta

vedante e parafusos)a) Tipo prisma, 2744 322-Ab) Tipo magnético, 2744 322-B

5) Isolador de porcelana, lado de ar6) Tubos pré-esforçados7) Óleo do transformador8) Corpo do condensador9) Flange com grampo ou colada10) Flange de montagem11) Extensão para transformadores de corrente12) Isolador de porcelana, lado de óleo13) Porca da extremidade inferior14) Bujão vedante

a) M8; 2522 731-Ab) M16; 2522 731-B

Nível de óleo, A, ver secção 3.1.5

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Pr 22.5

D=80

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F

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1 Descrição

Fig. 3. Caixa de terminais para ligação permanente a circuitos de medição, 2769 522‑C A caixa de terminais deve ser equipada com uma protecção de sobretensão para evitar danos durante o serviço. O bucim do cabo deve ser orien-tado para baixo para impedir a entrada de água no equipamento.

Fig. 1c. Bujão vedante, 2522 731‑B1) Parafuso, 2121 2033-5922) Anilha de mola cónica, 2154 725-73) Junta vedante, 2152 045-513

Fig. 1b. Bujão vedante, 2522 731‑A1) Parafuso com flange DIN 6921, 2121 738-182) Junta vedante, 2152 899-132

Fig. 2. Derivação de teste, 2769 522‑T, e cobertura da derivação de teste, 2769 522‑M1) Cobertura, 2749 515-22) Parafuso de cabeça cilíndrica,

2121 2459-2203) Mola de ligação à terra, 9580 148-14) Junta vedante (O-ring) 64,5 x 35) Bujão vedante, 2522 731-A, para enchi-

mento de óleo, quando utilizar dispositivo potencial. Retire 15% do volume de óleo antes de selar.

6) Travessia, 2769 522-N7) Parafuso de pressão, 2129 713-38) Mola de disco, 2195 703-19) Junta vedante (O-ring) 24,2 x 3 10) Cabo11) Perno, 2769 517-612) Anilha vedante 4,5 x 713) Perno, 2769 517-7

(Pág. 16 de acordo com DIN 40430)Pode ser rodado em sentido opcional

1) Líquido de trancagem 1269 0014-407 (Loctite 601)

Tensão de teste máxima, 1 m, 50 Hz, 20 kVTensão de serviço máxima 6 kV

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1 Descrição

1.2 Condições de funcionamentoA tabela abaixo mostra as especificações técnicas padrão para as travessias GOF Óleo - Ar. Para condições que excedem os valores abaixo, deverá contactar a ABB.

Especificações comuns:

Aplicação: Transformadores

Classificação: Travessia imersa exterior, graduada por capacitância, de papel impregnado a óleo

Temperatura ambiente: +40 a -40 °C, valor mínimo de acordo com a classe 2 de temperatura da norma IEC 60137

Altitude do local: < 1 000 m

Nível de chuva e humidade: 1-2 mm chuva/mín. horizontalmente e verticalmente, de acordo com IEC 60060-1

Nível de poluição: De acordo com a linha de fuga especificada e a norma IEC 60815 ("Manual para a selecção de isoladores no que respeita a condições poluídas")

Tipo de meio de imersão: Óleo do transformador. Temperatura de óleo média diária máxima 90 °C. Temperatura de óleo temporária máxima 115 °C

Nível de óleo no transformador: Não inferior a 30 mm a partir da flange da travessia.

Pressão máx. do meio circundante: 100 kPa sobrepressão

Marcas: Em conformidade com a norma IEC/IEEE

1.3 Peças sobressalentesNo caso de danos graves na travessia, recomendamos a sua devolução à ABB para ver se pode ser reparada e para ser sujeita a novos testes. Certas peças (Figs. 1-3, 14-19, 21 e 26), que podem ficar danificadas ou perder-se durante o transporte ou instalação, podem ser encomendadas à ABB.

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2 Instalação

Fig. 4. Equipamento de elevação, 9760 667‑A. Massa: 14 kg. Para travessias máx. 2000 kg (4400 lb).

2 Instalação 2.1 Ferramentas

Lingas macias

Equipamento de elevação, 9760 667-A, ver Fig. 4 ou 9760 668-A, ver Fig. 5.

Manilhas para orifício de Ø 28 mm, para ligação de lingas macias à flange da travessia

Chave dinamómetro para parafusos de cabeça sextavada, largura da cabeça 16 mm (M10) e 13 mm (M8)

Aparelho para montar a travessia num determinado ângulo

Cama macia

Cabo de puxar flexível, 9760 669-A, para montagem de haste de puxar, ver Fig. 6

Chave de caixa, 9760 669-B, para montagem de haste de puxar, ver Fig. 7.

Macaco (12 toneladas) com acessórios (Manómetro classe 2,5), 9769 897-A

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2 Instalação

Fig. 5. Equipamento de elevação, 9760 668‑A. Massa: 12.5 kg. Para travessias máx. 3000 kg (6600 lb).

Fig. 6. Cabo de puxar flexível, 9760 669‑A.

Fig. 7. Chave de caixa, 9760 669‑B.

2.2 Consumíveis Vaselina sem água, Mobilgrease 28 ou outro lubrificante não nocivo para o óleo

do transformador, para lubrificar os parafusos que entram em contacto com o óleo do transformador.

Mobilgrease 28 ou outra massa lubrificante adequada para lubrificar e proteger o parafuso de ligação à terra e a junta vedante do o-ring do terminal exterior.

Molykote 1000 ou outro composto adequado para lubrificar os parafusos, fazendo o contacto e a vedação no terminal exterior.

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Fig. 8. Armazenamento de longa duração.

2.3 Transporte e manuseamentoATENÇÃO: A travessia pode ser transportada e armazenada horizontalmente durante um máximo de 6 meses. Para armazenamento superior a 6 meses, recomenda‑se a ele‑vação da travessia para a posição vertical com a extremidade superior para cima, ou posição inclinada com a extremidade superior para cima e a um ângulo de pelo menos 7°. Mantenha as travessias secas e limpas, e protegidas contra danos mecânicos.

Mantenha as travessias protegidas contra a entrada de água se forem armazenadas no exterior. Tal significa que a caixa não deve ser armazenada em zonas onde o piso fique, em princípio, molhado e enlameado em caso de chuva intensa. Proteja a caixa da chuva e da neve com uma lona ou uma cobertura.

Ao receber a travessia, inspeccione cuidadosamente para ver se sofreu algum dano durante o transporte. Note que a travessia foi sujeita a testes de rotina parcialmente imersa em óleo e que poderá ter ficado algum óleo. A vaselina é utilizada para lubrifi-cação de roscas e a determinadas temperaturas poderá parecer-se com óleo.

Normalmente as travessias são fornecidas pela ABB em caixas com a travessia apoia-da em blocos de plástico celular e painéis de fibras. As caixas estão assinaladas com "Top End" (Extremidade superior).

2.4 Elevação para remoção da caixaAVISO

Para levantar a travessia para fora da caixa, aplique duas lingas de elevação limpas, conforme ilustrado na figura abaixo. As lingas não devem ser aplicadas à volta do isolador lateral de ar porque podem danificar as saias. Se for colocada no chão, a travessia deve ficar apoiada nos mesmos pontos em que esteve apoiada na caixa ou bloqueada sob o alojamento superior e a flange de fixação. Não pode ficar apoiada nas saias de porcelana.

Fig. 9.Elevação para remoção da caixa.

Mín. 7°

"Top End" (Extremidade superior)

2 Instalação

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2 Instalação

2.5 MontagemAVISO

É necessário usar uma cama macia sob a extremidade inferior da travessia, por exem‑plo, um tapete de borracha ou uma prancha de madeira.

A massa da travessia está indicada na chapa das características. As travessias com massa total igual ou inferior a 2000 kg podem ser levantadas para a posição vertical de acordo com a Fig. 10. As travessias mais pesadas devem ser içadas para a posição vertical de acordo com a Fig. 11.

Para elevação até um determinado ângulo, o equipamento de elevação deve ser dispos-to de acordo com a Fig. 12.

Se não estiver disponível um dispositivo de elevação que possa ser aplicado na ex-tremidade superior da travessia, as travessias poderão ser levantadas (BIL ≤ 900 kV) aplicando-se uma linga de elevação à volta do isolador, logo abaixo do alojamento superior, desde que seja aplicada de forma a não danificar as saias de porcelana. O orifício central no condutor da travessia e a extremidade do óleo abaixo da flange de montagem devem ser cuidadosamente limpos e inspeccionados antes da montagem no transformador. Um cabo ou um arame flexível com uma articulação M8 (Fig. 6) é puxado através do orifício central e da ligação superior, dados de acordo com a Fig. 21 para sistema de haste de puxar. A travessia está agora pronta para ser içada e colocada em cima do transformador.

Fig. 10. Para montagem vertical. Travessias máx. 2000 kg (4400 lb)

Equipamento de elevação de acordo com Fig. 5

Cama macia

Orifício Ø 28 para manilha

Equipamento de elevação de acordo com Fig. 4

Fig. 11. Para montagem vertical. Travessias máx. 3000 kg (6600 lb)

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Cama macia

Orifício Ø 28 para manilha

Equipamento de elevação de acordo com Fig. 4

Fig. 12. Montagem num determinado ângulo.

Aparelho

2 Instalação

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2 Instalação

Quando uma travessia tem de ser montada em ângulo, deve ser instalada com os indicadores de nível de óleo do tipo prisma orientados para o lado e com o indicador de nível de óleo magnético orientado para baixo, na direcção de inclinação, de acordo com a Fig. 13.

Fig. 13. Orientação dos indicadores de nível de óleo nas travessias que são instaladas inclinadas a partir da vertical.

Manómetro de óleo, tipo magné-tico, virado para baixo

Manómetro de óleo, tipo prisma, virado para o lado

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2.6 Ligação ao contacto inferior e montagem de resguardoSe encomendar um resguardo de extremidade, este pode ser montado de diferentes for-mas, consoante o contacto inferior (N1=4 ou 6). O resguardo e os dados de montagem estão embalados numa caixa de contraplacado.

2.6.1 Contacto inferior pequeno com 4 orifícios roscados (N1=4) para terminais de cabos1. Monte as mangas-guia, as molas, os anéis de pressão e os parafusos de caixa na

extremidade inferior da travessia. A função das mangas-guia é permitir ao resguardo da extremidade ser montado

exactamente a 17 mm dos orifícios roscados (M10) e permitir a movimentação do anel de pressão e da mola ao longo dos parafusos de caixa.

2. Coloque o resguardo temporariamente conforme ilustrado na Fig. 14.3. Baixe a travessia e prenda-a ao transformador.4. Ligue os terminais dos cabos ao contacto inferior. Binário de aperto 68 ± 6 Nm.

ATENÇÃO: É extremamente importante que os cabos não originem qualquer tensão e, como tal, não apliquem força adicional no contacto inferior.

5. Empurre o resguardo para a porca da extremidade inferior da travessia.6. Comprima as molas.7. Guie os parafusos de caixa através dos orifícios das chaves no resguardo.8. Rode um pouco o resguardo para trás para verificar se as cabeças dos parafusos

estão na posição de bloqueio, ver Fig. 15. 9. Rode o resguardo até parar (aprox. 20°). Deixe as molas pressionarem o resguardo

para baixo.

Ligação ao contacto inferior e montagem de resguardo1) Extremidade inferior da

travessia2) Mola, 2129 2011-4883) Manga-guia, 12/10 x 174) Anel de pressão5) Parafuso de caixa, M10 x 256) Terminais de cabos7) Resguardo8) Ligações ao enrolamento9) Tubo de resguardo10) Contacto inferior com orifí-

cios M12, inserção de rosca com rotação de bloqueioFig. 14. Fig. 15.

2 Instalação

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2 Instalação

2.6.2 Contacto inferior grande com 6 orifícios roscados (N1=6) para terminais de cabos

2.6.2.1 Montagem de resguardo na porca da extremidade inferior da travessia

1. Ligue os terminais dos cabos ao contacto inferior. Binário de aperto 68 ± 6 Nm.

ATENÇÃO: É extremamente importante que os cabos não originem qualquer tensão e, como tal, não apliquem força adicional no contacto inferior.

2. Monte as mangas-guia, as molas, os anéis de pressão e os parafusos de caixa na extremidade inferior da travessia.

A função das mangas-guia é permitir ao resguardo da extremidade ser montado exactamente a 17 mm dos orifícios roscados (M10) e permitir a movimentação do anel de pressão e da mola ao longo dos parafusos de caixa.

3. Empurre o resguardo para a porca da extremidade inferior da travessia.4. Guie os parafusos de caixa através dos orifícios das chaves no resguardo.5. Comprima as molas.6. Rode o resguardo até parar (aprox. 20°). Deixe as molas pressionarem o resguardo

para baixo.7. Tente rodar um pouco o resguardo para trás para verificar se as cabeças dos para-

fusos estão na posição de bloqueio, ver Fig. 17.8. Baixe a travessia e prenda-a ao transformador.

1) Extremidade inferior da travessia2) Mola, 2129 2011-4883) Manga-guia, 12/10 x 174) Anel de pressão5) Parafuso de caixa, M10 x 25

6) Terminais de cabos7) Resguardo8) Ligações ao enrolamento9) Tubo de resguardo10) Contacto inferior com orifícios M12,

inserção de rosca com rotação de bloqueio

Fig. 16. Ligação ao contacto inferior. Fig. 17. Montagem do resguardo.

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2.6.2.2 Montagem de resguardo no contacto inferior

1. Ligue os terminais dos cabos ao contacto inferior. Binário de aperto 68 ± 6 Nm.

ATENÇÃO: É extremamente importante que os cabos não originem qualquer tensão e, como tal, não apliquem força adicional no contacto inferior.

2. Monte as mangas-guia, as molas, os anéis de pressão e os parafusos de caixa no contacto inferior.

A função das mangas-guia é permitir ao resguardo ser montado exactamente a 17 mm dos orifícios roscados (M10) e permitir a movimentação do anel de pressão e da mola ao longo dos parafusos de caixa.

3. Empurre o resguardo no contacto inferior.4. Guie os parafusos de caixa através dos orifícios das chaves no resguardo.5. Comprima as molas.6. Rode o resguardo até parar (aprox. 20°). Deixe as molas pressionarem o resguardo

para cima.7. Rode um pouco o resguardo para trás para verificar se as cabeças dos parafusos

estão na posição de bloqueio, ver Fig. 19.8. Baixe a travessia e prenda-a ao transformador.

1) Contacto inferior2) Mola, 2129 2011-4883) Manga-guia, 12/10 x 174) Anel de pressão5) Parafuso de caixa, M10 x 256) Terminais de cabos

7) Resguardo8) Ligações ao enrolamento9) Tubo de resguardo10) Contacto inferior com orifícios M12,

inserção de rosca com rotação de bloqueio

Fig. 18. Ligação ao contacto inferior. Fig. 19. Montagem do resguardo.

2 Instalação

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2.7 Haste de puxarATENÇÃO: A montagem da haste de puxar deve ser efectuada de acordo com o pro‑cedimento abaixo. As superfícies de contacto devem estar limpas.

Note que se o resguardo for montado no contacto inferior, deverá ser montado de acordo com a Fig. 19. A montagem no lado oposto resultará em tensões de campo elevadas e risco de avaria grave.

As peças abaixo da cobertura do transformador estão normalmente apoiadas na co-bertura de transporte conforme ilustrado na Fig. 20. Na montagem, a cobertura mais pequena deverá ser a primeira a ser aberta e o apoio para as peças de ligação deve ser desapertado. A cobertura de transporte maior desmonta-se a seguir.

1. Conforme ilustrado na Fig. 21, o dispositivo de compensação é colocado na par-te superior do tubo interior da travessia. A extremidade deste tubo está sempre à mesma distância das peças inferiores independentemente das tolerâncias do isola-dor exterior.

2. Se a haste de puxar for fornecida com uma união adicional, por exemplo, para se poder desmontar uma torre de travessia para transporte, a manga de união adi-cional deve ser travada com fluido de bloqueio (Loctite 242 e o activador Loctite T747) no local para evitar o desapertar não desejado desta união numa eventual desmontagem do sistema da haste de puxar mais tarde. A Fig. 22 mostra como as uniões estão travadas aquando da entrega.

3. O cabo, puxado através da travessia com o dispositivo compensador (7), a anilha (4), a porca (3) e a chave de caixa (2) nos respectivos lugares, é usado para baixar a parte superior da haste de puxar até à posição correcta, para união com a manga roscada à peça do terminal inferior.

4. A travessia é depois baixada para dentro do transformador com o cabo bem esticado.

ATENÇÃO: Se forem utilizados pernes de roscas nas duas pontas fixos para prender a flange da traves‑sia, recomenda‑se a aplicação de mangas de plástico em 2 ou 3 dos pernes, para guiar a flange e prevenir o corte de aparas de metal que podem cair para dentro do transportador.

Fig. 20. Exemplo de suspensão para termi‑nais interiores para haste de puxar durante o transporte1) Cobertura mais pequena2) Cobertura de transporte3) Cobertura do transformador4) Haste de puxar5) Tubo espaçador6) Resguardo7) Contacto inferior8) Ligação ao enrolamento

Page 20: 2750 515-128 pt, Rev. 2 Travessia de transformador HVDC ... · PDF file2750 515-128 pt, Rev. 2 7 goe_0001 goe_0002 a, b 1 Descrição 1 Descrição 1.1 Construção O princípio da

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2 Instalação

Fig. 21. Montagem do sistema da haste de puxar1) Cabo de puxar flexível de acordo com Fig. 62) Chave de caixa de acordo com Fig. 73) Porca sextavada M164) Anilha 17 x 45 x 35) Extensão de acordo com Fig. 66) Haste de puxar7) Dispositivo de compensação8) Equipamento de elevação de acordo com Fig. 49) Parafuso de cabeça sextavada M10 x 5010) Manga de união, 2126 739-311) Anilha, 2151 811-1412) Anilha de mola cónica

17 x 39 x 4 (mola Belleville)

Extremidade supe-rior da travessia

Monte de acordo com a secção "Haste de puxar"

5 anilhas

Fig. 21b

2 anilhas

Fig. 21c Fig. 21d (Construção anterior)

Fig. 22. Trancagem da haste de puxar.

Dependendo do comprimento da haste de puxar, por vezes poderá ser necessário uma ou duas uniões adicionais. São sempre trancadas em ambas as partes com líquido de trancagem 1269 0014-408 (Loctite 270).

Trancado com líquido de bloqueio 1269 0014-408 (Loctite 270).

Trancado com líquido de bloqueio 1269 0014-408 (Loctite 270).

Destrancado aquando da entrega.

Destrancado aquando da entrega.

União ao nível da flange.

União adicional mediante pedido.

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2 Instalação

5. Fixe a travessia à cobertura do transformador. Tenha o cuidado de apertar os para-fusos uniformemente em cruz para evitar danos na flange.

6. A anilha e a porca são apertadas de acordo com a Fig. 21b. Determinadas traves-sias mais pequenas, que não possuem o dispositivo de compensação na haste de puxar estão montadas de acordo com a Fig. 21c. Note que as anilhas Belleville deverão ser montadas conforme ilustrado nas figuras para funcionarem correcta-mente.

As roscas e a porca estão tratadas com lubrificante aquando da entrega. Se não conseguir enroscar a porca no parafuso sem problemas, aplique cuidadosamente "Molykote 1000" no parafuso. Retire o excesso de Molykote com um pano.

Cada travessia com haste de puxar é fornecida com uma ficha informativa sobre as medidas (b-a), que foram tiradas na fábrica. O binário deve ser entre 70 e 140 Nm.

ATENÇÃO: Para ter a certeza de que atinge a força certa na haste de puxar, a porca deve ser apertada de acordo com o seguinte procedimento:

A. Anilha de acordo com a Fig. 21b e montagem de acordo com a Fig. 23.

1) Aperte a porca com 10 Nm e meça a distância (a) da parte superior da porca à par-te superior do parafuso.

2) Aperte a porca e meça a distância (b).

3) Continue a apertar a porca até a diferença entre a segunda e a primeira medição, (b-a) = a extensão, ficar de acordo com o valor indicado na ficha informativa. Cada volta corresponde a uma extensão de 2 mm. Para atingir a extensão solici-tada, o binário de aperto deverá ser entre 70 e 140 Nm. Verifique com uma chave dinamómetro.

Diferença a verificar = b - a

Fig. 23.

Os terminais GOE antigos eram fornecidos com duas anilhas Belleville e devem ser colocados de acordo com o ilustrado na figura 21d.

B. Anilhas de mola cónicas de acordo com a Fig. 21c e montagem de acordo com a Fig. 24.

1. Aperte a porca com um binário de 140 Nm.

2. Afrouxe a porca para 10 Nm e meça a distância (a) da parte de cima da porca até à parte de cima do parafuso, de acordo com a Fig. 24.

3. Aperte a porca e meça a distância (b).

4. Continue a apertar a porca até a diferença entre a segunda e a primeira medição, (b-a) = a extensão, ficar de acordo com o valor indicado na ficha informativa. Cada volta corresponde a uma extensão de 2 mm. Para atingir a extensão solici-tada, o binário de aperto deverá ser entre 70 e 140 Nm. Verifique com uma chave dinamómetro.

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Fig. 25.

2 Instalação

AVISOEste procedimento foi introduzido para dar força de contacto suficiente entre a traves‑sia e o contacto inferior. O seu não cumprimento pode resultar em avaria.

C. Montagem da haste de puxar usando um macaco de acordo com a Fig. 25.

1. Aperte a porca com um binário de 10 Nm.

2. Meça a distância da parte de cima da porca à parte de cima do parafuso. Se a ros-ca livre acima da porca for inferior a 10 mm, aperte a porca com uma chave até a distância "a" corresponder a pelo menos 10 mm.

3. A haste de puxar será pré-esforçada com um macaco.

4. Esforce a haste de puxar com uma força de F = 45 kN e aperte a porca à mão.

5. Solte o macaco e desmonte-o.

Fig. 24. Aperto da haste de puxar.

Chave de caixa, 9760 669-B

Bomba hidráulica com manómetro

A porca deve ser montada de forma que a rosca livre acima desta corresponda a > 10 mm

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2

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3

5

8

4

6

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2.8 Montagem de terminal exteriorATENÇÃO: Antes da ligação das braçadeiras do condutor, os terminais exteriores de alumínio devem ser cuidadosamente escovados com escova de arame e lubrificados com um composto para contactos ou vaselina. A superfície de contacto inferior ou os terminais exteriores de alumínio são chapeados a estanho‑zinco e como tal não devem ser escovados com escova de arame.

Para obter a pressão correcta e uma resistência de contacto baixa, deverá efectuar o seguinte:

1. Limpe cuidadosamente as superfícies de contacto e da junta vedante.

2. Lubrifique o O-ring com Mobilgrease 28.

3. Monte o anel retentor, o O-ring e o perne do terminal exterior, e a seguir coloque-os sobre o terminal interior. Um O-ring adicional destinado à montagem final é fornecido com a travessia.

4. Lubrifique todos os parafusos na rosca e por baixo da cabeça Molykote 1000, ou outro componente adequado.

5. Introduza os parafusos M10 e aperte juntamente com a anilha chata que pressiona o perne contra o terminal interior. Aperte uniformemente em cruz para um binário final de 40 ±4 Nm.

6. Introduza os parafusos M8 com anilha de mola cónica que prende o anel de aper-to. Aperte-os para pressionar a junta vedante até ao seu lugar. Aperte uniforme-mente em cruz para um binário final de 20 ±2 Nm.

ATENÇÃO: É extremamente importante em ambos os casos apertar de forma uni-forme. Como tal, os parafusos devem ser apertados por etapas, alternadamente de ambos os lados.

Fig. 26. Montagem do terminal exterior1) Perne de terminal2) Parafuso sextavado

GOE: M8 x 40 GOE(2): M8 x 30

3) Parafuso sextavado M10 x 604) Anilha de mola cónica 8,4 x 18 x 1

(Belleville)5) Anilha 10,5 x 22 x 26) Junta vedante (O-ring)

GOE: 99,1 x 5,7 GOE(2): 59,2 x 5,7

7) Anel retentor para junta vedante8) Extremidade superior da travessia

Binário de aperto 20 Nm

Binário de aperto 40 Nm

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2 Instalação

2.9 Ligação à terra da flange

AVISOÉ essencial haver uma ligação à terra adequada.

A flange da travessia está equipada com um orifício roscado M12. Depois de apertar os parafusos que fixam a travessia ao depósito do transformador, a flange deve ser ligada à terra. Tal impede descargas eléctricas entre a flange da travessia e o depósito do transformador em condições de serviço normais.

Alternativa 1Introduza um parafuso de afinação com ponta M12 (de preferência em aço inoxidável A4-80) muito lubrificado (recomenda-se com Mobilgrease 28). Aperte com 40 Nm, penetrando a tinta no depósito do transformador até ao metal por baixo. Tal faz uma ligação eléctrica entre a travessia e o depósito do transformador, mantendo-os com a mesma tensão.

Alternativa 2Aplique um cabo flexível entre o orifício de ligação à terra M12 na flange da traves-sia e um ponto de ligação correspondente no transformador. Lubrifique o parafuso (recomenda-se Mobilgrease 28) e aperte o M12 na travessia com 40 Nm. Ligue a outra extremidade do cabo ao transformador.

2.10 Tempo de espera antes da energizaçãoATENÇÃO: Quando uma travessia esteve armazenada na horizontal, tem de ser le‑vantada com a parte superior para cima durante pelo menos 12 horas antes da tensão de serviço ser aplicada e 24 horas antes da tensão de teste ser aplicada. Se a travessia esteve armazenada na horizontal por engano durante mais de um ano, terá de ser co‑locada na posição vertical durante pelo menos uma semana antes de ser energizada. Poderá ser necessário algum tempo de espera antes de energizar para evitar con‑tornamentos ou descargas parciais devido a bolhas de ar na superfície da travessia. Escolha um procedimento adequado abaixo.

Transformador cheio de vácuoDo ponto de vista da travessia, não é necessário tempo de espera.

Transformador cheio de óleo desgaseificadoDurante a montagem, utilize um pincel limpo e seco para libertar as bolhas da superfí-cie. Aguarde 6 horas antes de energizar.

Transformador cheio de óleo saturado de gásDurante a montagem, utilize um pincel limpo e seco para libertar as bolhas da superfí-cie. Aguarde 24 horas antes de energizar.

Transformador cheio de óleo desgaseificado com nível de óleo reduzidoDepois de restaurar o nível de óleo, aguarde 24 horas antes de energizar.

Para todas as alternativas, excepto o transformador cheio de vácuo, o óleo deve entrar no tubo central até pelo menos à altura da flange, libertando o sistema vedante do terminal exterior e deixando sair o ar desta forma.

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2 Installation

2.11 Testes recomendados antes da energizaçãoOs testes que se seguem podem ser feitos para verificar o isolamento, a vedação e o percurso de corrente da travessia. Os testes devem ser feitos depois da montagem, mas antes de ligar o terminal exterior da travessia ao resto do circuito de alimentação do posto de transformação.

1. Teste de estanquicidade entre o transformador e a flange da travessia.

2. Teste de estanquicidade do terminal exterior da travessia.

3. Medição da capacitância e do ângulo de perda (tan d).

4. Verificação da resistência de passagem.

2.11.1 Teste de estanquicidade entre o transformador e a flange da travessiaPodem ser usados vários métodos diferentes, como tal encaminhamos para as in-struções fornecidas pela empresa responsável pela montagem em campo. A título de exemplo simples, a estanquicidade do vedante entre o transformador e a flange da travessia pode ser verificada quando o transformador está cheio com óleo usando giz, ou talvez mais facilmente, com tiras de papel.

2.11.2 Teste de estanquicidade do terminal exterior da travessiaDado que o terminal superior se encontra frequentemente acima do nível do óleo do sistema de expansão do transformador, uma fuga neste ponto é extremamente grave, porque a água pode entrar directamente no isolamento do transformador desta forma. Como tal recomenda-se que seja feito um teste de estanquicidade depois da monta-gem, de preferência com vácuo e sobrepressão. Podem ser usados vários métodos diferentes, como tal encaminhamos para as instruções fornecidas pela empresa re-sponsável pela montagem em campo.

Um dos métodos possíveis, é o método de gás sinalizador:

1. Coloque um gás sinalizador no tubo central antes de montar o terminal exterior. O nível de óleo do transformador tem de estar acima da extremidade inferior da travessia, mas abaixo da flange da travessia.

2. Aumente a pressão no tubo central aumentando o nível do óleo o máximo pos-sível.

3. Com um detector de gás (farejador) investigue se há fugas de gás na junta ved-ante.

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2 Instalação

2.12.3 Medição da capacitância e do ângulo de perda (tan d)

AVISODado que C2 é, por norma, relativamente pequena, a derivação de teste nunca pode estar em curto‑circuito quando aplicar uma tensão na travessia. Tem de estar sempre ligada à terra ou ligada a uma impedância externa. Depois de testar, verifique se a cobertura da derivação de teste está montada correcta‑mente na travessia.

Depois da montagem recomenda-se uma medição da capacitância. Uma ponte de medição está ligada entre o terminal exterior e a derivação de teste. Tal é possível sem desmontar a travessia do transformador porque a travessia possui uma derivação de teste isolada, ver Fig. 2. Poderá encontrar mais dados nas informações do produto2750 515‑142, "Diagnóstico e condicionamento de travessias".

Com o transformador desenergizado e o terminal exterior da travessia desligado, a cobertura da derivação de teste é retirada. O equipamento de medição está ligado à derivação de teste e a fonte de tensão de medição está ligada ao terminal da travessia.

As capacitâncias C1 entre o condutor da travessia e a derivação, e a capacitância C2, entre a derivação de teste e a terra estão assinaladas na chapa do nome. C2 está alta-mente dependente das peças circundantes dentro do transformador e não é possível dar um valor nominal válido para todas as condições de serviço.

O factor de dissipação varia com a temperatura do corpo da travessia e como tal o valor medido deve ser multiplicado pelo factor de correcção (multiplicador) fornecido a seguir.

Tabela 1. As variações do factor de dissipação como uma função de temperatura.

Temperatura do corpo da travessia °C Multiplicador para 20 °C (IEC)

3-7 0,85

8-12 0,90

13-17 0,95

18-22 1,00

23-27 1,05

28-32 1,10

33-37 1,15

38-42 1,20

43-47 1,25

48-52 1,30

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2 Instalação

2.12.4 Verificação da resistência de passagemEste método pode ser usado para detectar avarias muito grandes no percurso de cor-rente como quebras e não é uma ferramenta de diagnóstico da travessia.

O método de medição da resistência de passagem depende da construção do transfor-mador. Regra geral, é aplicada uma corrente de travessia para travessia. A queda de tensão de terminal exterior para terminal exterior é medida. A resistência é calculada com a lei de Ohm, U= R·I. (U: Queda de tensão medida. I: Corrente de passagem. R: Resistência total do circuito.)

A resistência de passagem total do circuito é a soma do enrolamento do transforma-dor, da resistência do cabo, do condutor da travessia e da resistência do contacto. A resistência adicional do condutor da travessia não deve ser superior a 150 µΩ. Dado que a resistência de passagem do enrolamento AT de um transformador de alimentação típico se situa na ordem dos 0,1 ..1 Ω, este é um método muito grosseiro que apenas pode ser usado para detectar avarias muito grandes no percurso de corrente, tais como quebras.

Contactos menos do que perfeitos apenas podem ser detectados fazendo uma medi-ção sensível através de cada ponto de ligação, ou medindo o aumento de temperatura durante o funcionamento com uma câmara sensível de infravermelhos (termovisão).

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3 ManutençãoAs travessias GOF não necessitam de manutenção. Para travessias com indicador de nível de óleo, recomenda-se que tome nota do nível do óleo durante as inspecções de rotina normais nas instalações.

PERIGOEnquanto a travessia estiver energizada ou não estiver ligada à terra, não deverá ser realizado qualquer tipo de trabalho nesta.

3.1 Manutenção e supervisão recomendadas1. Limpeza da superfície do isolador

2. Medição da capacitância e do ângulo de perda (tan d)

3. Verificação por termovisão (câmara de infravermelhos) para sobreaquecimento local em conectores.

4. Verifique se há fugas

5. Verificação e ajuste do nível do óleo

3.1.1 Limpeza da superfície do isolador

ATENÇÃO: Evite a presença de solvente na junta vedante e nas uniões de porcelana da travessia.

Em condições de poluição extrema, pode ser necessário limpar a superfície do isolador de porcelana. Pode ser feito por jacto de água ou limpando com um pano húmido. Se for necessário poderá usar álcool etílico ou acetato de etilo.

3.1.2 Medição da capacitância e do ângulo de perda (tan d)Consulte o Capítulo 2 Instalação.

3.1.3 Verificação por termovisão (câmara de infravermelhos) para sobreaquecimento local em conectores.À corrente máxima nominal, normalmente a temperatura do terminal exterior da travessia é cerca de 35 a 45 °C acima do ar ambiente. Temperaturas significativamente mais altas, especialmente com carga de corrente mais baixa, pode ser um indício de ligações más.

3 Manutenção

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3 Manutenção

3.1.4 Verifique se há fugasFaça uma inspecção visual para fuga de óleo durante a supervisão normal da estação.

3.1.5 Verificação e ajuste do nível do óleoPara travessias equipadas com dois vidros de nível do óleo, o nível do óleo a 20 °C deve situar-se entre os dois vidros. As travessias com indicação magnética do nível do óleo têm a indicação disposta de forma a mostrar que o nível do óleo não atinge o nível mínimo. O nível do óleo a temperaturas normais e altas deve estar sempre acima da área vermelha no indicador. Se o nível do óleo estiver demasiado baixo, deverá adicionar óleo de transformador limpo e seco. Para o nível de óleo correcto A, de acor-do com a Fig. 1a, contacte a ABB. O ajuste do nível do óleo só é permitido quando a temperatura da travessia está entre +5 °C e +35 °C. Recomenda-se a montagem de uma junta vedante nova no bujão vedante depois da verificação. O bujão vedante deve ser apertado com 20 Nm.

ATENÇÃO: Normalmente não recomendamos que sejam tiradas amostras de óleo das nossas travessias nem recomendamos a sua abertura. A travessia está selada e a estanquicidade foi testada durante fabrico. Para tirar uma amostra de óleo, significa que a travessia tem de ser aberta. Como tal, corre‑se também o risco de uma vedação inadequada depois de ter tirado a amostra. Contudo, quando há um problema, por exemplo, um factor de potência elevado, superior a C1 ou fuga visível, poderá ser necessário tirar uma amostra de óleo e fazer uma análise de gás, ou verificar o nível do óleo. Neste caso, peça informações sobre o produto 2750 515‑142 "Diagnóstico e condicionamento de travessias ".

Fig. 27. Verificação do nível do óleo.

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3.2 Eliminação após fim de vida útilA travessia é constituída pelo seguinte material:

- Tubo condutor de cobre ou de alumínio fracamente ligado.

- Terminais de cobre, latão ou alumínio fracamente ligado podem estar chapeados a, por exemplo, prata, estanho, ouro ou níquel com uma camada de espessura até 20 µm.

- Óleo de transformador de acordo com a norma IEC 60296.

- O corpo do condensador impregnado a óleo de transformador consiste em papel e folhas de alumínio a 1%.

- O alojamento superior, a porca da extremidade superior e a ligação flexível são de ligas de alumínio.

- A flange pode ser construída em alumínio ou aço soldado.

- O anel de pressão para o vidro do nível de óleo é de latão chapeado.

- O vidro do prisma é feito de vidro.

- Os isoladores são feitos de porcelana de quartzo ou com base de sílico-aluminoso.

3 Manutenção

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