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Ano XXII N. 4.977 R$ 0,90 Tiragem: 1.550 28/1/2016 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Suziane Fonseca Cenografia do aquário temático da bacia do Rio São Francisco encanta visitantes Cenografia proporciona um ambiente adequado para a permanência de algumas espécies no aquário Tanques com ambientação que simula a margem do rio são atrações da cidade neste mês de férias Com um cenário similar ao da margem do Rio São Francisco, o Aquário da Fundação Zoo-Botâ- nica de Belo Horizonte (FZB-BH), primeiro de água doce construído no Brasil, apresenta aos visitantes parte da riqueza da fauna aquá- tica do Velho Chico. Em meio a plantas aquáticas e esculturas mi- nuciosamente trabalhadas pelas mãos de Ronaldo Amaral Lopes, funcionário da FZB-BH há mais de 12 anos, cerca de 3 mil peixes de 81 espécies encontram-se abri- gadas em 22 tanques. A ambientação dos tanques começou a ser feita desde antes da inauguração do aquário, em 2010, com a ajuda de Ronaldo Lopes. “Na época mexi com fibra de vidro (material usado nas pri- meiras obras), mas aprendi tam- bém a fazer esculturas”, comen- tou. Priorizando os detalhes, o funcionário foi se aprimorando a cada dia. “Começamos a traba- lhar com fibra de vidro, mas vi- mos que era cara e trabalhosa. En- tão passamos a usar cimento pa- ra fazer as peças. Desenvolvi téc- nicas para travar as peças no fun- do, por causa da pressão. Agora, quando é preciso, mudamos algu- mas partes móveis de lugar e en- tão fazemos a manutenção neces- sária”, explica. Além de embelezar e ca- racterizar o ambiente, o trabalho com a cenografia proporciona um ambiente adequado para a per- manência de determinadas espé- cies no aquário. “Eu procuro fotos do rio para ter maior noção, mas as coisas vão acontecendo à me- dida que são feitas as esculturas. Tenho ideias e vou acrescentando o que vai ser bom para os peixes. Em um dos tanques, por exemplo, fiz um tronco de árvore com es- paço para os peixes se esconde- rem”, conta. Conservação Ao visitar o aquário, o pú- blico tem, portanto, a oportuni- dade de conhecer um pouco co- mo é o Rio São Francisco nas suas profundezas, seu ambiente e mui- tas de suas espécies, como dou- rados, cascudos, lambaris, man- dis, pacus, piaus, piabas, piram- bebas, curimatãs, matrinxãs, su- rubins, bagres, piranhas e sarapós, além de três ameaçadas de extin- ção: rivulidaes, pirás e pacamãs. Por meio da reprodução e de projetos de pesquisa vin- culados ao Instituto Chico Men- des (IcmBio) é feito um traba- lho de preservação dessas espé- cies ameaçadas, ressaltando o pa- pel fundamental de conservação do aquário de Belo Horizonte e a missão da Fundação Zoo-Botâ- nica de BH de contribuir para a conservação da natureza realizan- do ações de educação, pesquisa e lazer, que sensibilizem as pessoas para o respeito à vida. No aquário também é man- tida uma exposição sobre os ri- beirinhos, integrantes de comu- nidades que residem nas proximi- dades do rio e que possuem um profundo vínculo com ele. A ex- posição exibe objetos usuais des- ses grupos, como utensílios de ce- râmica, carrancas, canoas e até mesmo a réplica reduzida do bar- co Benjamim Guimarães, vapor atracado no porto de Pirapora, que viaja pelo Rio São Francisco e é destaque no turismo do Nor- te de Minas. Serviço O aquário está localizado na Avenida Otacílio Negrão de Li- ma, 8.000, na Pampulha, mesmo endereço do Zoológico, e funcio- na de terça a domingo e nos feria- dos, das 8h30 às 16h, e das 19h às 21h para visita noturna toda se- gunda sexta-feira de cada mês. O ingresso custa R$ 6 por pessoa e crianças de até 4 anos não pagam. Adultos com idade igual ou supe- rior a 60 anos e crianças de 5 a 12 anos pagam meia-entrada. Trabalho de ambientação dos tanques é feita pelo funcionário Ronaldo Lopes, que já usou diversos materiais e desenvolveu técnicas de montagem dos cenários Aquário reúne 22 tanques, com cerca de 3 mil peixes de 81 espécies diferentes dom 4977.indd 1 27/01/2016 18:00:31

28/01/2016 - DOM

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Diário Oficial do Município

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Ano XXII • N. 4.977 • R$ 0,90 Tiragem: 1.550 • 28/1/2016Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

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Cenografia do aquário temático da bacia do Rio São Francisco encanta visitantes

Cenografia proporciona um ambiente adequado para a permanência de algumas espécies no aquário

Tanques com ambientação que simula a margem do rio são atrações

da cidade neste mês de fériasCom um cenário similar ao

da margem do Rio São Francisco, o Aquário da Fundação Zoo-Botâ-nica de Belo Horizonte (FZB-BH), primeiro de água doce construído no Brasil, apresenta aos visitantes parte da riqueza da fauna aquá-tica do Velho Chico. Em meio a plantas aquáticas e esculturas mi-nuciosamente trabalhadas pelas mãos de Ronaldo Amaral Lopes, funcionário da FZB-BH há mais de 12 anos, cerca de 3 mil peixes de 81 espécies encontram-se abri-gadas em 22 tanques.

A ambientação dos tanques começou a ser feita desde antes da inauguração do aquário, em 2010, com a ajuda de Ronaldo Lopes. “Na época mexi com fibra de vidro (material usado nas pri-meiras obras), mas aprendi tam-bém a fazer esculturas”, comen-tou. Priorizando os detalhes, o funcionário foi se aprimorando a cada dia. “Começamos a traba-lhar com fibra de vidro, mas vi-mos que era cara e trabalhosa. En-tão passamos a usar cimento pa-ra fazer as peças. Desenvolvi téc-nicas para travar as peças no fun-

do, por causa da pressão. Agora, quando é preciso, mudamos algu-mas partes móveis de lugar e en-tão fazemos a manutenção neces-sária”, explica.

Além de embelezar e ca-racterizar o ambiente, o trabalho com a cenografia proporciona um ambiente adequado para a per-manência de determinadas espé-cies no aquário. “Eu procuro fotos do rio para ter maior noção, mas as coisas vão acontecendo à me-dida que são feitas as esculturas. Tenho ideias e vou acrescentando o que vai ser bom para os peixes. Em um dos tanques, por exemplo, fiz um tronco de árvore com es-paço para os peixes se esconde-rem”, conta.

ConservaçãoAo visitar o aquário, o pú-

blico tem, portanto, a oportuni-dade de conhecer um pouco co-mo é o Rio São Francisco nas suas profundezas, seu ambiente e mui-tas de suas espécies, como dou-rados, cascudos, lambaris, man-dis, pacus, piaus, piabas, piram-bebas, curimatãs, matrinxãs, su-

rubins, bagres, piranhas e sarapós, além de três ameaçadas de extin-ção: rivulidaes, pirás e pacamãs.

Por meio da reprodução e de projetos de pesquisa vin-culados ao Instituto Chico Men-des (IcmBio) é feito um traba-lho de preservação dessas espé-cies ameaçadas, ressaltando o pa-pel fundamental de conservação do aquário de Belo Horizonte e a missão da Fundação Zoo-Botâ-nica de BH de contribuir para a conservação da natureza realizan-do ações de educação, pesquisa e lazer, que sensibilizem as pessoas para o respeito à vida.

No aquário também é man-tida uma exposição sobre os ri-beirinhos, integrantes de comu-nidades que residem nas proximi-dades do rio e que possuem um

profundo vínculo com ele. A ex-posição exibe objetos usuais des-ses grupos, como utensílios de ce-râmica, carrancas, canoas e até mesmo a réplica reduzida do bar-co Benjamim Guimarães, vapor atracado no porto de Pirapora, que viaja pelo Rio São Francisco e é destaque no turismo do Nor-te de Minas.

ServiçoO aquário está localizado

na Avenida Otacílio Negrão de Li-ma, 8.000, na Pampulha, mesmo endereço do Zoológico, e funcio-na de terça a domingo e nos feria-dos, das 8h30 às 16h, e das 19h às 21h para visita noturna toda se-gunda sexta-feira de cada mês. O ingresso custa R$ 6 por pessoa e crianças de até 4 anos não pagam.

Adultos com idade igual ou supe-rior a 60 anos e crianças de 5 a 12 anos pagam meia-entrada.

Trabalho de ambientação dos tanques é feita pelo funcionário Ronaldo Lopes, que já usou diversos materiais e desenvolveu técnicas de montagem dos cenários

Aquário reúne 22 tanques, com cerca de 3 mil peixes de 81 espécies diferentes

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 28 de janeiro de 2016Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Inscrições para o edital 2015 da Lei Municipal de Incentivo à Cultura podem ser feitas até o dia 31

Novidade é a mudança no sistema de inscrição, que passa a ser totalmente on-line

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura (FMC), recebe até domingo, dia 31, as inscrições para o edital 2015 da Lei Munici-pal de Incentivo à Cultura (LMIC). A grande novidade deste edital é a otimização do processo de ins-crição, que passou a ser 100% on--line. O edital completo e todos os formulários estão disponíveis para consulta e preenchimento no endereço www.bhfazcultura.pbh.gov.br/edital2015.

O edital 2015 da LMIC ino-va ao transformar a inscrição de projetos em um processo total-mente eletrônico. Agora, ao in-vés de levar todos os documentos e formulários impressos até a sede da FMC, o proponente deverá fa-zer tudo pela internet, não sendo

necessário nem mesmo a sua assi-natura. “Esse novo formato de ins-crição é raro no país. Além de ser sustentável, representa uma eco-nomia de custo para o proponen-te, visto que não será mais neces-sário imprimir e rubricar as mais de 400 páginas de um projeto. É um grande avanço no sentido de otimizar um processo que antes era burocrático e demorado”, dis-se Murilo Junio Rezende, gestor da LMIC.

Assim como no ano ante-rior, o edital terá um percentual mínimo que deverá ser direciona-do para cada setor cultural. A ini-ciativa visa dar mais transparência ao processo de seleção dos proje-tos e também promover a descen-tralização dos recursos da lei. As-sim, o percentual destinado ao se-

tor de Artes Cênicas deve corres-ponder a 24,5% dos recursos, di-vididos para circo, dança, teatro, musical e ópera. O setor de Músi-ca receberá o total de 25,5% e o de Artes Visuais fica com 11,5%, enquanto o Audiovisual receberá 17%, o setor de Literatura ficará com 10% e ao setor de Patrimô-nio, Memória e Identidades Cul-turais caberá 11,5% dos recursos.

ModalidadesOs projetos culturais podem

ser inscritos em duas modalida-des: Incentivo Fiscal (IF), no qual a Prefeitura pratica a renúncia fis-cal em favor de projetos de cará-ter artístico-cultural, e o Fundo de Projetos Culturais (FPC), mecanis-mo por meio do qual o Municí-pio viabiliza diretamente projetos

culturais sem fins lucrativos. Para cumprir sua vocação de democra-tizar o acesso e contemplar o má-ximo de pessoas interessadas, o edital prevê que cada empreen-dedor poderá inscrever, no máxi-mo, dois projetos, sendo um em cada modalidade.

Todos os projetos devem apresentar uma proposta de con-

trapartida sociocultural, ação a ser desenvolvida pelos seus rea-lizadores como forma de retor-no ao apoio financeiro recebido. A proposta deve estar relacionada à descentralização cultural e/ou à universalização e democratização do acesso a bens culturais, e seus custos não podem estar incluídos no orçamento do projeto.

AvaliaçãoApós as inscrições, os projetos passarão por duas etapas de sele-

ção. Primeiramente será feita uma análise documental, de responsabili-dade da Divisão de Gestão da LMIC, sobre a conformidade dos projetos quanto aos documentos exigidos no edital. Em seguida, os projetos ha-bilitados passam pela etapa de avaliação, de competência da Comissão Municipal de Incentivo à Cultura (CMIC), que tem como finalidade sele-cionar os projetos culturais a serem contemplados, bem como aprovar e definir os recursos a eles destinados.

Os projetos serão avaliados com base nos critérios de consistên-cia, exequibilidade, impacto cultural e efeito multiplicador. A pontua-ção dos critérios de avaliação está explicitada no edital. A CMIC é com-posta por seis membros, sendo três representantes da administração mu-nicipal e três representantes do setor cultural, eleitos pela sociedade ci-vil de Belo Horizonte.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 28 de janeiro de 2016 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Apresentação do balanço do Planejamento Participativo reúne moradores da região Oeste

Importância do trabalho realizado em conjunto pela população e pela PBH foi ressaltada no evento

Moradores e lideranças co-munitárias participaram na terça--feira, dia 26, na Escola Munici-pal Padre Henrique Brandão, no bairro Vista Alegre, da reunião de balanço do Planejamento Partici-pativo Regionalizado (PPR), que chegou, pela segunda vez, à re-gião Oeste da capital. O secretá-rio municipal de Obras e Infraes-trutura, Josué Valadão, fez um re-sumo das 114 propostas apresen-tadas pelos moradores do territó-rio Oeste 2 (O2) nos encontros do PPR de 2011, mostrando o sta-tus atual de implantação ou rea-lização das sugestões. O secretá-rio também respondeu perguntas dos moradores presentes, acom-

panhado pela secretária regional Oeste, Neusa Fonseca.

Uma das propostas apre-sentadas pelos moradores do ter-ritório foi a abertura das escolas aos fins de semana, com a ofer-ta de atividades recreativas para a comunidade, sugestão contem-plada com a realização do progra-ma Escola Aberta em todas as es-colas municipais do território O2. A proposta em questão exemplifi-ca uma das principais característi-cas do PPR, que é a parceria en-tre a Prefeitura e a população com o objetivo de melhorar a qualida-de de vida dos moradores, con-forme destaca a secretária regio-nal, Neusa Fonseca. “O PPR é um

desdobramento do compromisso da gestão municipal com a popu-lação e permite que os moradores sejam inseridos no planejamen-to de ações, programas e projetos que podem melhorar a qualidade de vida das pessoas e o acesso aos serviços públicos”, ressaltou.

Geraldo Magela Milo, pre-sidente da Associação do Con-junto Santa Luzia, do bairro San-ta Maria, enfatizou a grande parti-cipação dos moradores nas reuni-ões do PPR em 2011 e destacou a importância do trabalho realizado pela Prefeitura em conjunto com a sociedade. “O PPR é importan-te porque, por meio dele, o poder público e a comunidade estão de-

senvolvendo Belo Horizonte em conjunto. O planejamento é ne-cessário e hoje estamos colhen-do os frutos do que plantamos em 2011, que é uma cidade melhor para todos os moradores do terri-tório”, disse. A reunião do Plane-jamento Participativo também foi elogiada pela vice-presidente da Associação Comunitária do bair-ro Camargos, Fabiane Pimentel França. “O encontro é importan-te porque ficamos sabendo como está o andamento das solicitações feitas pelos moradores. Além dis-so, ele garante a proximidade en-tre a Prefeitura e a nossa comuni-dade”, concluiu.

O PPR, lançado pela PBH em 2011, faz parte do programa A

PBH no seu Território e visa incor-porar o conceito de planejamento em médio e longo prazo entre os moradores da capital mineira. Pa-ra a realização da iniciativa, a Pre-feitura tomou como referência os 40 Territórios de Gestão Compar-tilhada (TGCs) nos quais a cidade é dividida, levantando e analisan-do, durante as dezenas de reuni-ões realizadas em 2011 e 2012, cerca de 2.500 propostas apre-sentadas pelos cidadãos de cada localidade. A próxima reunião do PPR, que vai passar pelos 40 ter-ritórios da cidade até maio deste ano, será realizada hoje no terri-tório Pampulha 1 (P1), às 19h, no Cruzeiro Esporte Clube (Rua das Canárias, 257, Santa Branca).

Acompanhamento das propostasDe acordo com a metodologia de monitoramento e acom-

panhamento das propostas, que está sendo apresentada duran-te as reuniões em cada um dos territórios, os moradores poderão consultar o status das sugestões apresentadas por meio de diver-sos canais, que envolvem atendimentos presenciais, telefônicos e consultas ao Portal da Gestão Compartilhada (gestaocomparti-lhada.pbh.gov.br). No caso da região Oeste, o plantão de atendi-mento do PPR será feito na secretaria regional (Avenida Silva Lo-bo, 1.280, Nova Granada), pessoalmente ou pelo telefone 3277-7045. As informações sobre as ações do programa em cada terri-tório, bem como as agendas de reuniões do PPR também podem ser acompanhadas pelo Portal da Gestão Compartilhada.

Resumo das 114 propostas apresentadas pelos moradores do território Oeste 2 nos encontros do PPR de 2011 foi apresentado durante reunião

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 28 de janeiro de 2016Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Meses ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

set/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

out/15 483,28 0,93 9,64 11,14 474,68 0,86 9,21 10,41

nov/15 487,92 0,96 10,69 11,35 479,76 1,07 10,38 10,91

dez/15 492,80 1,00 11,80 11,80 483,07 0,69 11,14 11,14

2ª jan/16 505,03 (3) 1,93 1,93 11,96 490,57 (3) 1,57 12,44 11,36(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 23,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 42,00 52,00 23,81 46,68

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,94

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,33

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,20

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,46

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,09

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,88

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,30 6,00 160,87 3,27

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,65 3,00 81,82 2,17

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,30 1,70 30,77 1,41

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,25 6,00 166,67 3,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,65 4,00 142,42 2,42

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,30 4,00 207,69 1,99

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,69

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,44

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,98

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,23

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,90 1,20 33,33 1,00

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,89

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,16

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,47

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,97

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,61

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,47

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 59,00 96,67 48,61

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,80 14,50 47,96 11,24

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,79

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 11,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 110,60

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 99,00 .. 36,29

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 99,00 .. 38,00

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Dezembro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27

out/15 483,28 1216,24 590,36 0,93 0,00 -1,72 9,64 8,84 4,85 11,14 8,84 6,11

nov/15 487,92 1216,24 651,14 0,96 0,00 10,30 10,69 8,84 15,65 11,35 8,84 17,59

dez/15 492,80 1216,24 665,95 1,00 0,00 2,27 11,80 8,84 18,28 11,80 8,84 18,28(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 6,14 0,11

Arroz 3,00 kg 8,47 0,03

Banana caturra 12,00 kg 31,44 0,89

Batata inglesa 6,00 kg 24,30 0,30

Café moído 0,60 kg 9,30 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 132,06 0,00

Farinha de trigo 1,50 kg 4,26 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 22,14 0,66

Leite pasteurizado 7,50 l 19,88 -0,16

Manteiga 750,00 g 16,73 0,08

Óleo de soja 1,00 un 3,24 0,03

Pão francês 6,00 kg 66,78 0,06

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,04 0,29

Custo da Cesta Básica(*) – Dezembro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66

set/15 494,76 0,06 1,98 3,05 732,01 1,00 4,57 5,90

out/15 495,55 0,16 2,15 2,94 732,81 0,11 4,68 5,56

nov/15 496,00 0,09 2,24 2,61 737,21 0,60 5,31 5,85FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 500,31(32)

1064,68(47)

977,46(104)

1545,42(177)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 819,36(460)

1043,56(481)

1230,16(686)

1847,07(560)

3 Quartos e 1 banheiro 1026,48(188)

1218,52(164)

1371,77(322)

1904,37(126)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1368,63(161)

1490,35(259)

1732,25(745)

2159,54(740)

4 Quartos e até 2 banheiros - 1658,82(17)

2326,32(74)

2798,43(127)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

2266,67(18)

2860,48(147)

4350,44(360)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 756,41(39)

854,29(35)

2653,00(10)

6100,00(6)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 872,40(158)

1056,99(83)

1419,05(21)

-

3 Quartos e 1 banheiro 1216,58(73)

1732,16(37)

1777,78(27)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1641,50(60)

2257,45(47)

3559,80(51)

6191,30(23)

4 Quartos e até 2 banheiros 2034,62(13)

2361,76(17)

3900,00(11)

6099,96(23)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3711,54(26)

4647,92(24)

4817,92(53)

9001,55(129)

Obs.: Ressalta-se que a partir de novembro/2015, o segmento barracão estará agregado ao setor casa.

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - novembro de 2015Imóveis

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

out/15 91,86 104,05 100,29 -3,82 -5,46 -2,83 -20,58 -29,26 -14,29 -23,04 -34,97 -13,57

nov/15 91,29 95,02 104,49 -0,62 -8,68 4,19 -21,07 -35,40 -10,70 -22,86 -39,17 -10,29

dez/15 94,52 101,85 106,18 3,54 7,19 1,62 -18,28 -30,76 -9,26 -18,28 -30,76 -9,26

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 0,70 4,27 2,91

Aquisição de veículos (1) 1,89 2,93 2,11

Automóveis Novos montadoras 0,99 1,99 1,50

Automóveis Usados multimarcas 1,66 3,25 2,29

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,81 11,26 6,82

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 10,92 18,06 15,26

Cheque especial (1) (2) 11,00 17,10 13,07

Comércio Eletrônico 1,69 1,99 1,79

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,20 2,91 2,07

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,20 1,89 0,37

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,99 2,71

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,36 3,44 2,76

Crédito pessoal consignado público (1) 1,78 2,21 1,94

Crédito pessoal não consignado (1) 3,31 6,21 4,93

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,97 1,03 1,00

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,60 3,76 3,15

Capital de Giro (1) 2,25 3,25 2,70

Conta Garantida (1) 2,47 4,93 3,21

Desconto de Duplicatas (1) 1,29 3,25 2,64

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,99

Fundos de Curto Prazo 0,68 1,07 0,90

Fundos de Longo Prazo 0,96 1,13 1,04

Poupança (1) 0,73

Taxa SELIC (1) 1,12

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Dezembro de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 28 de janeiro de 2016 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Durante 40 dias, mais de cem guardas municipais reforçaram a segurança na Savassi, no Barro Preto e no Hipercentro

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Participação da Guarda Municipal na Operação Natal Seguro, encerrada em

janeiro, tem balanço positivoA Guarda Municipal encer-

rou no sábado, dia 16, a Opera-ção Natal Seguro 2015, realizada entre 7 de dezembro de 2015 e 15 de janeiro de 2016 nas regiões do Hipercentro, Barro Preto e Sa-vassi, que receberam o reforço de 108 guardas municipais. Os agen-tes trabalharam em áreas com grande movimentação de pesso-as. O grande sucesso da operação foi a integração da Guarda Muni-cipal com os demais órgãos que compõem o Sistema de Seguran-ça Pública, além do apoio das câ-

meras da Central de Operações da Prefeitura de Belo Horizonte (COP).

A Operação Natal Segu-ro 2015 teve o objetivo de con-tribuir para a prevenção de fur-tos e roubos e manter a seguran-ça da população que realizou as compras de Natal e Ano No-vo. Nos 40 dias de operação, a Guarda Municipal realizou pa-trulhamentos preventivos a pé e motorizados e registrou 20 ocor-rências. Além dos agentes espa-lhados pela cidade, dez viaturas

ficaram à disposição das equi-pes.

Segundo a Câmara de Diri-gentes lojistas (CDL), a presença dos guardas municipais nas ruas ampliou a sensação de segurança dos consumidores, que puderam realizar suas compras com tran-quilidade, inclusive no horário es-tendido adotado pelo varejo em dezembro. O impacto positivo foi percebido pelos comerciantes dos centros comerciais.

Para o subinspetor Brian, que trabalhou na distribuição e

no apoio das equipes, a Guar-da Municipal ganhou experiên-cia e foi muito bem recebida pe-los lojistas, que criaram um gru-po pela rede social whatsapp pa-ra repassar informações. “Fiquei surpreso com a recepção dos lo-jistas e da população. A Guar-da Municipal está acostumada a servir a cidade com o trabalho desenvolvido nas escolas e uni-dades de saúde, mas essa missão foi diferente e acredito que toda a equipe ganhou bastante expe-riência”, disse.

Além das ações de segu-rança e patrulhamento, a Guar-

da Municipal realizou uma pes-quisa de satisfação com 130 lojis-tas, que avaliaram como positiva a ação da Prefeitura de Belo Hori-zonte no reforço da segurança no período natalino. Dados da pes-quisa apontam que 49,23% dos lojistas julgaram que a operação superou as expectativas, enquan-to 43,85% disseram que as ações de segurança atenderam plena-mente. Já para 6,92% dos lojistas, a Operação Natal Seguro atendeu parcialmente. Eles avaliaram que a presença da guarda deveria ser de forma contínua no comércio da capital.

Centro de Saúde Etelvina Carneiro realiza atividade de promoção à saúde da mulher

O Centro de Saúde Etelvi-na Carneiro (Rua Mar de Rosas, 140, Etelvina Carneiro) realizou um evento voltado para suas usu-árias que teve o objetivo de sen-

sibilizar todas sobre a importân-cia da detecção precoce do cân-cer de mama, por meio da mamo-grafia, além da coleta de material para exames preventivos do cân-

cer de colo do útero e a detecção de doenças sexualmente transmis-síveis por meio da realização dos testes rápidos de HIV, sífilis e he-patites.

Durante todo o ano são re-alizadas palestras que abordam as-pectos relacionados ao câncer de mama, a sexualidade na terceira idade e as manifestações das do-

enças sexualmente transmissíveis. O centro de saúde repassa orienta-ções sobre testes e aspectos nutri-cionais, entre outras informações. De acordo com a gerente da uni-dade, Maria Cecília Silva Teixeira, a meta é se aprimorar para aten-der da melhor forma as usuárias no sentido de incentivar e enfati-zar a importância do autocuidado. “A comunidade tem se empenha-do mais em participar dos even-tos no centro de saúde e os servi-ços oferecidos estão cada vez mais completos e com mais qualidade”, disse. Cecília também avaliou po-sitivamente a participação da co-munidade e o envolvimento dos trabalhadores no evento. “As usu-árias se envolvem e se conscienti-zam sobre a importância da pre-venção dessas doenças e isso, pa-ra nós trabalhadores da unidade, é muito gratificante”, destacou.

O evento contou também com um treinamento de lian gong e com a participação de 32 servi-dores de várias áreas e especiali-dades. Moradora do bairro Julia-na, Marilene Martins Rego ressal-tou o envolvimento de todos os trabalhadores. “Fiz uma mobiliza-ção para que várias pessoas parti-cipassem da realização”, destacou.Objetivo do evento foi sensibilizar todas as mulheres sobre a importância do autocuidado e da detecção precoce de doenças

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 28 de janeiro de 2016Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

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Representantes das unidades de saúde do Barreiro se unem para combater o Aedes aegypti

BH tem mais de 25 mil cestos coletores de resíduos leves

espalhados pela cidade

Lixeiras são colocadas em pontos de ônibus e em postes

Quatro reuniões foram realizadas neste mês e todas as unidades de saúde da região foram englobadas nos eventos

Belo Horizonte tem hoje 25.453 cestos coletores de resíduos leves espalhados pela cidade, mais do que o dobro do que tinha em 2012, quando eram 10.680 cestos na capital. A responsável pela instala-ção, manutenção e higienização é a Diretoria de Operações da Superin-tendência de Limpeza Urbana (SLU), que realiza reuniões permanentes com suas equipes com temas volta-

dos para o combate à dengue e os preparativos para o Carnaval.

A novidade é que a popu-lação é responsabilizada no caso de as lixeiras serem alvos de van-dalismo. Um exemplo foi a pena imposta recentemente por uma juíza a um menor infrator que pichou um cesto coletor na Rua Curitiba com a Avenida Augusto de Lima e foi flagrado pela câmera do

Olho Vivo. Ele teve que repor ao erário um novo cesto.

A cidade utiliza quatro mode-los de cestos metálicos: quadrado simples – MQS, quadrado duplo – MQD, cilíndrico de 22 centímetros de diâmetro, utilizado nos abrigos de pontos de ônibus, e cilíndrico de 25 centímetros de diâmetro, instalados em pontos de ônibus e em postes espalhados pela cidade.

A mesa diretora do Conse-lho Distrital de Saúde do Barreiro (Codisab) promoveu uma série de reuniões neste mês com o intuito de contribuir com propostas de ações conjuntas nas mobilizações de combate ao Aedes aegypti. O conselho conta com representantes

das Comissões Locais de Saúde e li-deranças comunitárias para ajudar nesse combate.

Foram realizadas quatro reu-niões, dividas por áreas, abrangendo todas as unidades de saúde da re-gião. O Codisab propôs que todas as unidades básicas de saúde elaborem

e apresentem, junto às comissões locais, planos de ação para a mobi-lização. Cada unidade deve criar um quadro para identificar e divulgar o número de casos suspeitos e confir-mados em sua área de abrangência, além de criar uma sala de espera para diálogo com a comunidade.

A ideia é que sejam reali-zadas atividades nas escolas e no comércio local, além da identifi-cação, por parte das lideranças, de pontos de acúmulo de lixo e criação de agendas de atividades com os conselhos nas praças. O conselho pretende fazer uma avaliação das ações conjuntas realizadas por cada unidade e o balanço das atividades realizadas.

Presidente interina do Con-selho Distrital de Saúde do Bar-reiro, Ilda Alexandrino afirma que a proposta é que cada pessoa passe a ser um multiplicador das ações de combate ao mosquito. “Há anos a gente discute ações de combate à dengue, mas o mosquito, além

de transmitir a dengue, transmite também o zika vírus e a febre chi-kungunya. O problema não será resolvido só com limpeza e muti-rões, depende da conscientização de cada um de nós”, disse.

Coordenador de Zoonoses do Barreiro, Fábio Salomão de Oliveira foi convidado para falar nas reuniões sobre as doenças causadas pelo mosquito e realizou diversas apresentações. “Estamos usando essas duas novas endemias para tentar despertar a atenção da população. O Ministério da Saúde classificou o zika como um novo capítulo na história da medicina, já que ainda existem muitas lacunas e muito a ser estudado”, alertou.

Quatro modelos de cestos são usados em toda a cidade

Coordenador de Zoonoses, Fábio de Oliveira realizou diversas apresentações durante as reuniões

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