28505304 Curso de Teclado Rafael Garcia Harduim

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COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 1

ndice NDICE ......................................................................... ................................................................................ ................ 2 HISTRIA DO TECLADO E SINTETIZADOR .......................... ........................................................................... 3 IN ICIAO AO TECLADO ............................................................. ......................................................................... 7 ACOR DES E SUA SIMBOLOGIA ........................................................... ............................................................... 15 INTERVALOS... ................................................................................ ......................................................................... 16 PAR TITURA, FIGURAS OU VALORES ..................................................... .......................................................... 18 DURAO .......... ................................................................................ ....................................................................... 23 NOTAS DE MEIO TEMPO ................................................................. ..................................................................... 26 LIGADUR A .............................................................................. ................................................................................ .. 27 PONTO DE AUMENTO E DIMINUIO ............................................ ................................................................. 28 SISTEMA DE NOTAO UNIVERSAL............................................................... ................................................. 30 COMPASSOS ................. ................................................................................ ............................................................ 32 ANDAMENTO MUSICA L............................................................................... ......................................................... 36 ESTUDOS DAS ESCALAS ............................................................................... ........................................................ 36 FORMAO DE ACORDES NO TECLADO...................................................................... .................................. 39 TOCANDO COM AS DUAS MOS ................. ................................................................................ ....................... 43 ACORDES MAIORES E MENORES............................ ................................................................................ .......... 46 ACORDES COM BAIXO EM OUTRA NOTA .................................. .................................................................... 52 A IMPORT NCIA DO ENCORE NO TECLADO ..................................................... ........................................... 54 FUNES DO TECLADO .............. ................................................................................ ......................................... 56 EQUIPAMENTOS PARA TRABALHAR COM O T ECLADO ......................................................................... .. 58 DICAS FUNDAMENTAIS PARA SEU APRENDIZADO................................... .................................................. 59 TABELAS DOS ACORDES MAIS U SADOS .......................................................................... ............................... 62 LIGANDO SEU TECLADO NO COMPUTADOR ........... ................................................................................ ..... 66 10 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TECLADO .............................. ....................................................... 67 USANDO SUA TCNICA NO TECLADO ....................................................................... ...................................... 69 MTODO RPIDO E FCIL PARA SAIR TOCAND O .............................................................................. ........ 71 MSICAS CIFRADAS PARA TECLADO ...................................... ....................................................................... 73 CONCL USO ........................................................................... ............................................................................... 104 COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 2

Histria do Teclado e Sintetizador Antes de comearmos a abordar todos os assuntos referentes ao Teclado, vamos faz uma abordagem introdutria sobre a histria dele, para que vocs amantes, do te clado eletrnico, possam conhecer mais a fundo o instrumento que ir predominar em seus estudos. O teclado um dos instrumentos mais utilizados atualmente, por causa da sua grande flexibilidade e diversas finalidades no mundo da msica. Co m um simples teclado pode-se dispensar o acompanhamento bsico de outros compone ntes de um grupo musical (baterista, guitarrista, contrabaixista, etc.) O teclad o dividido em 4 tipos: Sintetizadores, Teclados com acompanhamento automtico, Workstations, Pianos digitais e Controladores. Os Sintetizadores so os mais us ados atualmente. um instrumento que possui vrios timbres (sons) que na qual p odem ser editados (alterao de freqncias, modulao, efeitos, etc.), com isso criando novos timbres (sons). Os Teclados com acompanhamento automtico, So te clados que possuem vrios estilos musicais (pop, jazz, rock, balada, samba, boss a nova, dance, e muitos outros), onde pode-se criar e modificar outros estilos, acompanhados por parte rtmica (bateria), baixo, strings, cordas (violo, guitar ra), metais (trompete, trombone, etc.), bem como ainda pode-se sintetizar estes timbres (sons). Os Workstations, so teclados mais complexos, que envolve sntes e de sons e sequenciadores para composio, arranjos de partes musicais ou peas musicais completas, e ainda possuem a capacidade de sntese de timbres (sons). Os Pianos digitais, So teclados com vrias teclas (76,88), que possuem vrios t imbres de piano, gran piano, piano eltrico, cravo, etc.. Os Controladores so t eclados com vrias teclas (76,88), na maioria das vezes no possuem timbres, que tem a finalidade de controlar outros instrumentos digitais atravs de MIDI (com unicao entre instrumentos digitais), controla uma bateria eletrnica, computad ores, mdulos de som, etc.. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 3

Como j dissemos, o tipo de teclado mais usado entre os msicos no momento o s intetizador. Vamos se basear nele para que voc fique por dentro sobre sua hist ria. Um bom sintetizador pode imitar sons da natureza tais como o canto de pssa ros, vento, troves, etc; imitar todos os instrumentos musicais acsticos e elt ricos como os de uma orquestra sinfnica (ou mesma de uma guitarra eltrica) e p ode simular sons de helicpteros , carros, rudos, virtualmente quase qualquer s om. Obviamente o sintetizador definitivamente proporcionou msica um enfoque c riativo muito grande pois muitos msicos e tcnicos desenvolveram sons novos at ento, alm da imaginao. Pode-se dizer que 3 pessoas foram responsveis pela popularidade deste instrumento : Robert A. Moog - pode-se dizer que foi o inventor do sintetizador . Fundou a Moo g Music Inc. no final dos anos 60 , fabricante dos sintetizadores Moog. Wendy Carlos - foi responsvel pela primeira obra musical - totalmente executada em um sintetizador Moog - a obter sucesso comercial com o Lp Switched on Bach (1968). Trazia obras de Johann Sebastian Bach e foi aclamado pela crtica e pb lico, inclusive pelo controvertido pianista Glenn Gould. Wendy Carlos procurou n o imitar qualquer instrumento de orquestra. Reformulou todos os timbres. Poster iormente foi responsvel pela trilha sonora dos filmes "A Laranja Mecnica" e "O Iluminado", ambos de Stanley Kubrick. Keith Emerson - Integrante do grupo de rock progressivo ingls "Emerson , Lake & Palmer". Foi o primeiro a usar o "Moog" no rock , inclusive ao vivo , nos palco s. O prprio inventor, Robert Moog, o desaconselhou devido a instabilidade na af inao do instrumento e a dificuldade de se mudar rapidamente os timbres. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 4

Os Moog mais sofisticados eram os "modulares". Os mdulos de criao de sons pod iam ser adquiridos conforme a necessidade, contudo o preo era muito alto, acima dos U$ 10.000,00 , e muito complicado de se operar. Podiam chegar ao tamanho de uma parede e os mdulos eram interligados com cabos , como os de uma telefonist a. A Moog Music resolveu lanar um sintetizador mais barato e fcil de se operar , certamente sacrificando sua flexibilidade. Surgia o "Minimoog" que foi provavelm ente o sintetizador mais importante pela sua popularidade. Na realidade o sintet izador foi criado em 1955 pela RCA (Radio Corporation of America). Apesar de ter ganho o Prmio Nobel nesse ano, este sintetizador era um instrumento que soment e podia ser operado por tcnicos. Engenheiros especializados precisavam de horas para criar algum som til. Conhecido como RCA MkII, tinha mais de 2 metros de a ltura e 5 metros de comprimento. Custava U$ 175.000,00. Os poucos msicos capaze s de oper-lo eram obrigados a revezar-se em turnos e fazer uma reserva no estd io da Universidade de Columbia/Princeton em Nova York. Robert Moog, por ser msi co (teve aulas de piano por 12 anos), alm de engenheiro e fsico, teve um appro ach diferente, desenvolvendo um instrumento mais acessvel e orientado para msi cos, e no para tcnicos. Foi com a sua inveno que o sintetizador comeou a se popularizar. Por esse motivo eele considerado o "Pai do Sintetizador". COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 5

Atualmente Bob Moog no trabalha mais na empresa que tem o seu nome (Moog Music) . Fundou a "Big Em 1962, Robert Moog apresentou o seu sintetizador. Seu primeiro comprador foi Alwin Nikolais, um famoso coregrafo. Seu segundo foi Eric Siday, um compositor de comerciais (jingles). Havia dinheiro o bastante para manter-se no negcio, mas no existiam muitos compradores, de fato s se ouvia sons de si ntetizador em jingles. Moog procurou encontrar-se com o maior numero de msicos que podia para divulgar o sintetizador. Dentre eles conheceu a Wendy Carlos, que com o lbum "Switched-On Bach" divulgou o instrumento para o mundo. Carlos cheg ou a colaborar com Robert Moog no aperfeioamento do instrumento. Briar", onde p roduz dispositivos para seus antigos instrumentos e theremins (um instrumento mu sical eletrnico que executado movendo-se as mos perto de uma antena - muito usado em filmes de fico cientfica e horror). Talvez por ser um cientista, e n o um negociador, vendeu os direitos do seu nome e criao, ironicamente perdend o o direito de usar seu prprio nome. No final dos anos 90 voltou mdia, em co memorao dos 30 anos do sintetizador Moog, juntamente com o msico Keith Emerso n. O ingls Keith Emerson (nascido em 02/nov/1944) pode ser considerado um dos m ais importantes tecladistas do rock, se no for o mais importante. Pianista, org anista, show man, Emerson fez pelos teclados o que Jimmy Hendrix fez pela guitar ra: exibies virtuossticas, destruio de instrumentos, utilizando inclusive e lementos pirotcnicos. A efervescncia das suas apresentaes perdia somente par a a sua musicalidade. Emerson conseguiu levar a msica clssica ao rock, sendo t ambm um dos pais do rock progressivo. Comeou com o grupo "the Nice" e posterio rmente consagrou-se com o trio "Emerson, Lake & Palmer" (ELP), alem de compor di versas trilhas sonoras para filmes. Foi o primeiro a usar um sintetizador num pa lco , ao vivo. O sintetizador foi descoberto por Emerson em 1968, atravs do lb um "Switched-On Bach" de Wendy Carlos. Ficou fascinado pelo aspecto do instrumen to que constava na capa, bem como a sua sonoridade. Na poca descobriu que em to da a Inglaterra havia apenas um destes instrumentos, o qual conseguiu emprestado para um dos seus shows (ainda com o "the Nice"). O pblico ficou intrigado com o som estranho e no conseguia compreender o que estava fazendo aquele som. Deci diu comprar um Moog modular, o qual pagou 13.000 libras (cerca de US$ 21.000 dl ares). Teve muito trabalho com o sintetizador no incio: recebeu-o desmontado em diversas caixas, no havia qualquer manual (montagem ou operao) e sempre desa finava nas turns Emerson entrou em contato com Robert Moog e viajou at o seu c entro de desenvolvimento em Nova York. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 6

A principio o Dr. Moog por acreditar que sua inveno deveria ser usada somente em estdios, desaconselhou Emerson a usar o instrumento ao vivo, num palco. Emer son conseguiu convencer Robert Moog do contrrio, que acabou aperfeioando o sin tetizador e posteriormente desenvolveu novos instrumentos ( como o Minimoog), pa ra apresentaes ao vivo. Certamente Emerson influenciou a forma em que evoluiu o sintetizador. Bob Moog e Emerson se reencontraram em 1999, em Los Angeles, com emorando os 30 anos da msica eletrnica. Com o aparecimento do lbum "Switchedon Bach" em 1968, Wendy Carlos tornou-se instantaneamente uma celebridade e o l bum tornou-se um dos maiores bestsellers clssicos de todos os tempos. Desde o i ncio de sua juventude, Wendy Carlos (nascida em Pawtucket, Rhode Island, E.U.A. - 1939) demonstrou um forte interesse em msica e tecnologia cientfica. Precoc emente, aos 10 anos de idade ela comps um Trio para Clarinete, Acordeo e Piano , e quatro anos mais tarde construiu um pequeno computador. Quando tinha 17 anos de idade montou um estdio de msica eletrnica e produziu sua primeira composi o a qual utilizava sons criados e manipulados em gravadores de rolo. Estudou m sica e fsica. Em 1965 Wendy Carlos, na poca engenheira de som do estdio Goth am Recording (Nova York), comprou uma das mquinas de Robert Moog e em 1966 ela construiu seu prprio estdio de gravao (8 pistas) em casa. Ainda em 1966 ela iniciou a gravao do hoje lendrio "Switched-on Bach" onde Carlos executava no sintetizador Moog obras de J.S.Bach ( houve um cuidado musicolgico de sua parte com relao ao estilo barroco), gravando cada timbre pista por pista, pois o in strumento era monofnico (emitia somente uma nota por vez). Um trabalho insano q ue foi consagrado como o primeiro lbum clssico a receber o "disco de platina". Aps aperfeioar sua tcnica no lbum "The Well-Tempered Synthesizer", Wendy ap resentou o uso do vocoder (processador de voz - fabricado por Moog) para vocaliz aes sintetizadas para a trilha sonora do filme "A Laranja Mecnica" do diretor Stanley Kubrick, desta vez usando basicamente obras de Beethoven e composies prprias. Sua obra seguinte, "Sonic Seasonings", apresentou o que conhecemos hoj e como o estilo New-Age , COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 7

utilizando o sintetizador Moog para simular sons da natureza, tais como chuvas, ventos, pssaros, lobos uivando, etc. Comps trilhas para os filmes "O Iluminado " ( tambm de Kubrick) e "Tron" (dos estdios Disney) Aps o sucesso do sintetiz ador Moog, comearam a surgir diversos outros fabricantes de sintetizadores : Ar p (provavelmente o concorrente principal da Moog Music no inicio), E-mu, Korg, O berheim, Roland, dentre outros. A tendncia natural foi produzir sintetizadores cada vez mais voltados para performances ao vivo: mais estveis (que no desafin assem muito com o passar do tempo), menores e com preo mais acessvel. ARP 2500 Alguns anos depois os sintetizadores passaram a ser polifnicos, ou seja, podiam executar vrias notas simultaneamente, possibilitando tocar acordes. Na maior p arte da vezes, tcnicamente falando, estes novos instrumentos nada mais eram do que vrios sintetizadores acoplados em um nico instrumento. Por exemplo: um sin tetizador com a polifonia de 4 notas, nada mais era do que um instrumento compos to por quatro sintetizadores. Ainda havia um grande problema. Para alterar o som do instrumento por exemplo, mudar o som de uma flauta, para o som de um violino , o msico era obrigado a alterar diversos parmetros, nos controles/botes do i nstrumento. Isso requeria conhecimento tcnico e tempo. Alguns msicos, utilizav am diversos sintetizadores e quando necessitavam mudar de som, tinham que mudar de instrumento. A soluo veio com o advento da memria. Por intermdio de bote s memorizavam-se os sons criados (sistema que usado at hoje), algo muito seme lhante ao que se j encontrava nos rgos. Atualmente existem inmeras marcas de teclados (sintetizadores), que vo dos mais simples aos mais sofisticados com g rande possibilidade de sntese de sons e arranjos musicais. As marcas mais conhe cidas so Cassio, Yamaha, Kawai, Roland, Korg , Alesis, Techinics, Solton, Ensom iq, Peavy, General Music (GEM), Minami, Kurzwell, CCE e E-mu . COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 8

Captulo 1 INICIAO AO TECLADO A melhor forma de comearmos a aprender qualquer instrumento conhecendo um pou co de teoria musical, que a base onde est alicerada toda e qualquer execuo prtica consciente. - A pauta (ou pentagrama) A pauta (ou pentagrama) sobre onde escrevemos as notas musicais Nela, escrevem os as notas sobre as linhas e nos espaos entre elas: Dependendo da sua posio sobre a pauta que sabemos qual a nota musical est r epresentada. NOTA: A palavra pentagrama de origem grega: penta significa cinco e grama escr ita. CLAVES So as figuras musicais que do nome s notas. Cada uma delas escrita (represe ntada) no incio da pauta. Existem vrias claves, porm as mais utilizadas so a s claves de F e de Sol. Trabalhamos no teclado apenas a clave de sol pois a cla ve de f (que no piano executada pela mo esquerda) ns substituiremos pelas c ifras. A clave de sol utilizada por instrumentos agudos como violino, flauta, trompete, violo, saxofones etc... A clave de f por sua vez utilizada por ins trumentos graves como contrabaixo, trombone, fagote, cello etc... Clave de F m o esquerda - acompanhamento Clave de Sol mo direita - melodia COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 9

- NOTAS MUSICAIS Antes de aprendermos como escrever as notas na pauta, veremos os seus nomes e a sua ordem .Como qualquer instrumento musical as notas bsicas (ou naturais) so: d r mi f sol l si Vamos agora entender como as 7 notas musicais Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si se enc ontram dispostas no teclado olhando a figura abaixo: A seqncia D, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si repetida vrias vezes no teclado. Cada vez que se repete a mesma nota na seqncia, ex: de D a D essa repetio ch amada de Oitava, portanto um Teclado de 61 teclas possui 5 Oitavas, que comeam com sons Graves e terminam com sons Agudos. Nos teclados arranjadores as 2 prime iras oitavas so destinadas para uso dos Styles, e as demais 3 oitavas so desti nadas para o uso dos Songs, isso se o equipamento estiver operando no modo Singl e ou Fingered (Consulte o manual do seu teclado para maiores informaes). Exist em duas maneiras de identificarmos as teclas. Uma tomando como base as teclas Pretas, ou acidentes. Ao olharmos as teclas pretas iremos identificar que elas p ossuem um intervalo de 2 e 3 teclas. Assim, o D ser sempre a tecla branca que vem antes do Intervalo de 2 Pretas, o branca que vem antes do Intervalo de 2 Pre tas, o R vai ser a tecla branca localizada entre o intervalo de 2 pretas e o Mi a tecla branca localizada aps o intervalo de 2 prestas. Pronto, j identificam os 3 notas Do, Re e Mi. Agora vamos as demais. EX D: A primeira tecla branca antes das duas teclas pretas sempre ser a nota d. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 10

O F ser a tecla branca localizada antes do intervalo de 3 teclas pretas, o Sol e L estaro entre o intervalo de 3 teclas pretas, em sua ordem respectiva e o Si estar aps o intervalo de 3 teclas pretas. EX F: A primeira tecla branca antes das trs teclas pretas sempre ser a nota f. Assim aprendemos a localizar todas as notas, mas existe outra maneira ainda, pelo formato das teclas, atentem figura abaixo. O Re, Sol e L possuem formas diferenciadas. J o D e o F, possuem formas iguais, semelhantes a um L. E o Mi e Si, tambm, mas como se fosse um L invertido. Agora que j sabemos identifica r as teclas vamos numerar os dedos de nossa mo para fazermos um exerccio. Tant o na mo esquerda quanto na direita os dedos tero atribudas a seguinte numera o: Polegar = 1 Indicador = 2 Mdio = 3 COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 11

Anelar = 4 Mnimo = 5 OBS: As mos devem trabalhar como se fossem conchas, sendo que o que toca a tecl a a ponta e no a "barriga" dos dedos, ok? Exerccios Vamos realizar agora um exerccio para que voc pratique tudo que abordamos a cima, combinado? Coloque s eu dedo Mnimo (5) da mo esquerda no primeiro D do teclado. V com sua mo dir eita at o 3 D do teclado, que ser chamado D Central e coloque sobre esta t ecla o Polegar (1) da mo direita, conforme a figura identificada abaixo: Agora execute o exerccio conforme exemplificado na figura abaixo ,usando o dedo determinado para a tecla especificada, conforme a figura abaixo. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 12

Procure fazer primeiro a mo esquerda, depois a mo direita, e por fim juntar as duas. Faa lentamente e conforme for ganhando firmeza nos dedos v aumento a ve locidade do exerccio gradativamente. Ao fazer o exerccio mantenha os dedos lev emente dobrados, sobre as teclas e o pulso erguido. importante tambm executalo diariamente. Ah, e para sentir melhor o exerccio sugiro que o faa com o tec lado operando no modo Normal e usando o Song Piano, que normalmente o 00 ou 01 . - INTERVALOS Segundo Aristjenes, filsofo grego discpulo de Aristteles Inte rvalo a distncia entre dois sons de diferentes tenses. Essas distancias s o medidas atravs de tons e semitons. O sistema de afinao temperada divide equ itativamente uma oitava em 12 sons. A distncia entre cada um desses sons cham ada de semitom. No teclado de um semitom a distncia entre duas teclas contgu as. Um tom equivale a 2 semitons. Todas as teclas brancas do teclado separadas por u ma tecla preta possuem o intervalo de um tom. As que no tem a tecla preta entre elas possuem um intervalo de um semitom entre elas: ACIDENTE As teclas pretas do teclado representam uma alterao nos sons das teclas branca s, aumento ou diminuindo sua tonalidade. Os sinais de alteraes mais comuns so : Bequadro, Sustenido e Bemol . COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 13

Bequadro O Bequadro um acidente que serve para eliminar sustenidos e bemis. Sustenido # o nome que damos quando queremos representar uma nota acrescida de meio tom, e xemplo: Temos a nota D e queremos representar (na Escala Cromtica) a prxima n ota que vem depois dela, ento essa prxima nota chamar-se- D# ou D sustenido , porque est entre D e R. Essa conveno foi criada porque nosso ouvido capta apenas determinados intervalos, que a escala cromtica. Geralmente sustenido o nome que damos s teclas pretas do teclado, quando estamos executando uma se qncia ascendente (que sobe). Exemplo mais prtico - olhando no teclado. Exemplo: Aumentando a nota em meio (1/2) tom (da esquerda para a direita) d d# Bemol COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 14

Diminui a nota em meio (1/2) tom, (da direita para a esquerda). sol sol b OBS: Chama-se sol bemol (nota sol diminuda meio (1/2) tom). Com as demais notas repete-se o mesmo processo: f aumentando meio (1/2) tom l aumentando meio (1/2) tom r diminuindo meio (1/2) tom l diminuindo meio (1/2) tom = = = = f# (f sustenido) l# (l sustenido) rb (r bemol) lb (l bemol) Como voc pde notar, existem notas com o mesmo som, mas mo, por exemplo, nesse caso onde d# = rb (d sustenido o ocorre porque aumentando meio (1/2) de d ser igual a tom de r. Nota: Futuramente estudaremos a Classificao com nomes diferentes co igual a r bemol) Ist diminuirmos meio (1/2) dos intervalos.

Captulo 2 SISTEMA DE CIFRAS COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 15

Assim como j foi falado nas apostilas de violo e guitarra, temos que, antes de tudo, lembrarmos de um assunto de vital importncia para nosso aprendizado: O s istema de cifras. Sistema de cifras, muito conhecido como sistema musical americ ano, um sistema universal, no qual as sete primeiras letras do alfabeto, assoc iadas a sinais, representa no s as notas musicais como tambm os acordes. Exis tem sete notas musicais: D R Mi F Sol L e Si, que representadas no sistema d e cifras aparecem desta forma: A = L B = Si C = D D = R E = Mi F = F G = Sol m = Menor b = Bemol # = Sustenido 7 = Com stima -> -> -> -> -> -> -> -> -> -> -> Am = L menor D# = R sustenido Gb = Sol bemol B7 = Si com stima C#m = D su stenido menor F7 = F com stima Caum7 = D aumentado com stima Cdim7 = D dimi nuto com stima Bb = Si bemol A7 = L com stima Gbm = Sol bemol menor A7+ = L com stima aumentada C7- = D com stima diminuta + ou Aum = aumentado -> - ou Dim = diminuto -> Resolvemos destacar isso, apesar de pequeno, num nico captulo, para que voc f ixe mais em sua mente esse assunto. No decorrer de nossa apostila, iremos aborda r muitos conceitos e esta lio servir como base primordial em nosso aprendizad o. Captulo 3 ACORDES E SUA SIMBOLOGIA Neste captulo vamos posicionar a voc, que est aprendendo a arte das teclas, t udo sobre a interpretao dos acordes. importante voc dominar esse assunto pa ra que no torne seus estudos mais complicados. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 16

Os acordes nada mais so que a combinao de notas de uma determinada escala, di vidida em graus, empilhadas em intervalos de 3 e 5 graus. Temos basicamente tr s tipos de acordes, que so: Trades: Acordes formados por trs notas. Entre es tes esto os acordes bsicos, Do Re Mi F Sol La Si, tanto Maiores, como Menores e tambm Sustenidos (#) e Bemois (b), alm dos Diminutos. Ttrades: Acordes formados por quatro notas. Entre estes esto todas as trades, acrescid as de um 4 nota, que pode ser por exemplo Stima (7), Nona (9), Stima Maior (+7 ) e uma infinidade, que tambm abordaremos no futuro. Ttrades Acrescentadas: Ac ordes formados por cinco ou mais notas. Entres estes esto todas as ttrades, ac rescidas de uma ou mais notas, como por exemplo, Stima Maior e Nona, ficaria +7 , 9. Os acordes possuem uma nomenclatura diferente das notas, onde para represen ta-los so usadas letras do alfabeto. A figura abaixo exemplifica a nomenclatura dos 7 primeiros acordes que iremos aprender. Fique atento para o quadro abaixo e deixe ele bem presente em sua mente: Para que esta lio fique bem explicada, vamos definir os Acordes Maiores, Menor es e Diminutos que vocs j devem ter ouvido falar: Maiores - Um acorde ser mai or quando a distncia entre o 1 grau e o 3 grau for igual dois tons (D+D#+ R+R#+Mi) e a distncia entre o 3 e 5 grau for um tom e meio (Mi+F+F#+Sol); Menores - Um acorde ser menor quando a distncia entre o 1 grau e o 3 grau f or igual 1 tom e meio (D+D#+R+R#) e a distncia entre o 3 e 5 grau for d ois tons (Mi+F+F#+Sol); Diminutos - Um acorde ser diminuto quando a distncia entre o 1 grau e o 3 grau for igual 1 tom e meio e a distncia entre o 3 e 5 grau for um tom e meio (D+D#+R+R#); COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 17

Captulo 4 INTERVALOS Intervalo nada mais que a distncia de freqncia sonora que existe entre du as notas. O menor intervalo possvel entre duas notas de meio tom (um semitom) . Por exemplo: o intervalo entre as notas C e D de 1 tom, ou 2 semitons. Tipos de Intervalo Intervalo meldico: formado por notas sucessivas. Intervalo harmn ico: formado por notas simultneas. Intervalo ascendente(ou superior): A primeir a nota mais grave do que a segunda. Intervalo descendente(ou inferior): A prim eira nota mais aguda do que a segunda. OBS: a classificao de intervalos asce ndente ou descendente s faz sentido para intervalos meldicos. Intervalo conjun to: formado por notas consecutivas. Intervalo disjunto: formado por notas no co nsecutivas. Intervalo simples: formado por notas que se encontram dentro do limi te de oito notas sucessivas.(uma oitava) Intervalo composto: formado por notas q ue ultrapassam o limite de oito notas sucessivas. A classificao de intervalos feita segundo o nmero de notas contidas no intervalo. Ex: Intervalo de primei ra contm uma nota. Intervalo de quarta contm quatro notas: de d a f por exem plo; d,r,mi,f. A qualificao de intervalos feita segundo o nmero de tons e semitons contidos num determinado intervalo. H dois tipos de intervalos: just os (ou puros, ou perfeitos) e os maiores e menores. Os justos so: 1, 4, 5 e 8 Os maiores ou menores so: 2, 3, 6 e 7 Como intervalo em msica a difer ena entre duas notas, para compreende-los basta saber quantos tons e (ou) semitons se encontram entre cada um deles. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 18

Os mesmos exemplos podem ser usados na forma descendente tambm. Na frente de ca da exemplo foi colocado como esses acordes geralmente vem cifrados nos mtodos m ais comuns. Vale lembrar que eles podem aparecer de outras formas, e com o mesmo efeito, isto chamamos de enarmonia, ou seja, duas notas com o mesmo som, mas no mes diferentes. 1 Justa: Compreende dois sons de mesma altura e mesmo nome. Ex: 1 J de D=D. O mesmo D no mesmo lugar. Geralmente no se cifra acordes com p rimeira justa, visto que ela j est no acorde normal. 2 Menor: diferena de tom entre uma nota e outra. Ex: 2 m de R=R# Cifra: D2- ou D2b 2 Maior: difere na de um tom. Ex: 2 M de SOL=L Cifra: G2 3 Menor: diferena de um tom e meio Ex: 3 m de L=D. A tera determina se o acorde maior ou menor portanto tambm no cifrado. Ou o acorde maior (tem a tera maior) ou menos (tera menor) 3 Maior: diferena de dois tons Ex: 3 M de D=MI 4 Justa: diferena de dois t ons e meio Ex: 4 J de F=SIb Cifra: F4 5 Diminuta: diferena de trs tons Ex: 5 D de SI=F Cifra: B5- ou B5b 5 Justa: diferena de trs tons e meio Ex: 5 J d e MI=SI Veremos que todo acorde constitudo de I III e V , ento a quinta j f az parte do acorde, quando cifra-se um acorde com quinta, como E5, geralmente por que pede-se o acorde sem a tera, somente Tnica e quinta, chamado acorde pe sado em guitarra. 5 Aumentada: diferena de quatro tons Ex: 5 A de SOL#=MI Cifr a: G#5+ ou G#5# 6 Maior: diferena de quatro tons e meio Ex: 6 M de F#=R# Cif ra: F#6 7 Menor: diferena de cinco tons Ex: 7 m de R=D Cifra: D7 ou D7minor 7 Maior: diferena de cinco tons e meio Ex: 7 M de D=SI Cifra: C7+ ou C7M ou C 7major 8 Justa: diferena de seis tons COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 19

Ex: 8 J de SOL=SOL uma oitava acima. No comum cifrar oitava tambm. Captulo 5 PARTITURA, FIGURAS OU VALORES Para que possamos falar mais sobre as figuras e valores usada numa partitura n ecessrio que voc fique mais por dentro do que ela realmente e representa. A partitura serve para transferirmos uma msica para o papel. Em outras palavras, podemos tocar uma msica, sem nunca ter ouvido-a, apenas com a sua partitura. Is so porque na partitura esto escritos os solos e os acordes. A partitura nada ma is que o conjunto de sinais usados para simbolizar os sons quanto textura, d urao, modo, timbre, etc... Ela composta por: Pentagrama, Compasso, Ritmo, Cl aves e outros acessrios. Bom, visto isso vamos agora falar sobre Figuras ou Valores. Nem todas as notas t em a mesma durao. Para representar as vrias duraes dos sons musicais as not as so escritas sob formas diferentes. Essas diversas formadas das notas que s o chamadas figuras ou valores. Para representar os sons e a durao deles, usam os figuras e para cada valor temos uma figura musical. O valor mximo de uma not a de 4 tempos (quatro batidas com igual valor de distncia entre si) e o menor valor 1/16 (dezesseis avos, ou 1 tempo dividido em dezesseis partes iguais). Abaixo, listaremos as figuras mais usadas nas partituras com seus respectivos va lores. Preste bastante ateno, pois quando voc se deparar com uma partitura se r muito comum presenciar esses smbolos. Fig 2 COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 20

OBS: Essas figuras representam os sons; so chamadas valores ou ainda, figuras d e som. * PAUSAS J as pausas so figuras que indicam durao de silncio entre os sons. Alguns tecladistas do s pausas a denominao de figuras negativas ou valores negativos, mas eu definitivamente no concordo. As pausas tm funo rtmica e f uno esttica definidas no sentido musical. Logo, no podem ser consideradas co mo figuras negativas, o que vem dar sentido de ausncia de valor. A figura da pa usa , na construo musical, to importante e significativa quanto a figura do som. Abaixo podemos ver um exemplo de Pausa. Essa seria considerada uma grande p ausa j que aparecem contagens na partitura, equivalentes a um tempo. * Semi Bre ve * Mnima COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 21

* Semnima * Colcheia * Semi-colcheia * Fusa * Semi-fusa OBS: Lembre-se que cada figura de som tem sua respectiva pausa que lhe correspon de ao tempo de durao. Vale lembrar que o que determina a mtrica (frmula de d iviso) das notas escritas em um pentagrama o Ritmo, que pode ser: Quaternrio - quando se divide o tempo em de 4 em 4 clulas. Exemplo: * * * * Exemplo: . * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * etc... Ternrio - quando se divide o tempo em de 3 em 3 clulas. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * etc..

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Binrio - quando se divide o tempo em de 2 em 2 clulas. Exemplo: * * * * * * * * * * * * * * * * etc... O ritmo por su a vez regido por um instrumento chamado METRNOMO, que oscila de tempo em temp o sem variaes, ou seja, seu movimento sempre contnuo e no muda. Muitos tec lados j tm essa funo. O metrnomo pode ser regulado para executar uma quanti dade especfica de batidas por minuto. Para exemplificar, veja abaixo o que tent amos dizer: Usando o compasso 4/4 e uma mtrica de 88 notas por minuto. * LIGADURA Curva que pode ligar duas ou mais notas na mesma altura. Toca-se a 1 e segura at completar o tempo das demais. * FRASEADO Curva que pode ligar duas ou mais notas em alturas diferentes. Toca-s e a 1 e segura s soltando quando tocar a ltima. * FERMATA Figura que dobra o valor da figura musical. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 23

* TERCINAS um grupo de trs notas acompanhadas por uma ligadura e no seu inter ior, o no 3 Exemplo1: Trs notas de meio tempo tem valor de 1 tempo Toca-se, ento, as trs notas em mais ou menos 1 segundo Exemplo2 : Trs notas d e um tempo tem o valor de 2 tempos. Toca-se as trs notas em mais ou menos 2 seg undos. Captulo 6 DURAO COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 24

No captulo acima falamos das figuras, dos valores, porm no aprofundamos sobre um item de suma importncia e que envolve esses assuntos: A durao. A durao nada mais do que um intervalo de tempo. o tempo entre o incio e o final do evento sonoro. Poderamos medir esse tempo em termos de segundos. Um maestro pod eria dizer ao primeiro violino: toque um Si por 4.56 segundos. Essa no , no en tanto, a maneira pela qual os msicos representam a durao de um evento sonoro. A durao de uma nota representada, em uma partitura, por meio de uma conven o de sinais que j dura alguns sculos. Nesse tipo de notao usual, no se esp ecifica a durao em termos absolutos. Os smbolos contidos em uma partitura jam ais dizem para um msico: "toque uma nota tal durante tantos segundos". Uma part itura diz ao msico: "toque uma nota longa" ou "toque uma nota com durao igual a metade da durao de uma nota longa" ou "um quarto da durao" e assim por di ante. Os smbolos e as duraes representadas por eles esto na Figura 1.2 no ca ptulo anterior. Note que esta notao representa a durao relativa entre as no tas. A partir da tabela da Figura 1.2 podemos deduzir no s as relaes entre a semibreve e as outras figuras mas entre as figuras entre si. Por exemplo: qual a relao entre a durao da colcheia e a da mnima? Ora, se as duas mnimas eq ivalem a uma semibreve e oito colcheias eqivalem a uma semibreve, ento quatro colcheias eqivalem a uma mnima. O que importante que na notao tradiciona l da partitura, no se exprime tempo absoluto mas tempo relativo. Cada figura ex prime um tempo que no tem sentido isolado mas somente em conjunto com as outras . Por isso uma partitura pode ser tocada mais lenta ou mais rapidamente. Quando uma partitura tocada em uma velocidade diferente, a relao entre as duraes das notas no muda. A notao de durao conhecida habitualmente pelos msicos como notao rtmica. Uma combinao de diversas notas de diferentes duraes s empre denota um ritmo ou padro rtmico. Podemos representar um padro rtmico c ombinando vrios smbolos de durao. Veja o padro rtmico da Figura 1.2, por e xemplo. Nela esto quatro figuras rtmicas: uma semibreve seguida de duas semni mas e uma mnima. Qual a durao que cada uma dessas quatro figuras representa? COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 25

Em termos de durao relativa semibreve, as semnimas valem um quarto da dura o desta e a mnima vale metade. Vamos supor que a primeira figura (a semibreve) durasse um segundo. A segunda figura (a semnimas) duraria um quarto de segundo , pois ela vale sempre um quarto do que vale a semibreve. A terceira figura tamb m duraria uma quarto de segundo. A quarta (a mnima) duraria meio segundo, pois sempre vale a metade da semibreve. Imagine, por outro lado, que resolvssemos f azer a semibreve durar dois segundos. A durao das outras trs figuras seria, r espectivamente: meio segundo, meio segundo e um segundo. claro que um msico, para tocar, no fica pensando no valor das duraes em termos de segundos. O que ele pode fazer , por exemplo, bater com o p uma marcao fixa de tempo e pens ar: o "TOC-TOC-TOC" do meu p est tocando uma poro de semnimas, uma aps a o utra. Tendo uma marcao rtmica fixa no p, ele pode bater com a mo o padro r tmico, usando o p (as semnimas constantes) como guia. Vamos supor que o msic o tenha de tocar uma semibreve com a mo. Ele sabe que cada semibreve tem uma du rao igual durao de quatro semnimas. Se ele est batendo com o p uma por o de semnimas e a semibreve vale quatro semnimas, ele sabe que, para tocar um a semibreve com a mo, ter de tocar durante um tempo igual a quatro batidas do seu p (as semnimas). Escrever a diviso rtmica de uma dada melodia na notao habitual de partituras no uma tarefa trivial. Tambm no trivial o contrar io, ou seja, ler uma dada diviso rtmica numa partitura e toc-la com preciso. Essas tarefas so chamadas, respectivamente, de "Ditado Rtmico" e "Solfejo Rt mico". Elas tomam boa parte do tempo de estudo do msico. Como dizia anteriormen te, a partitura exprime a relao de durao entre as diversas notas e no as du raes absolutas. Suponhamos que haja centenas de notas em uma partitura. As dur aes relativas de todas elas j esto especificadas e basta que apenas UMA das duraes absolutas das figuras seja especificada para que todas as outras tambm o sejam. Numa partitura tradicional, o valor absoluto da durao de uma figura indicado colocando-se no alto da partitura uma marcao como a da figura acima. A figura mostra uma semnima sendo igualada ao nmero 60. Isto significa que, nesta part itura, a semnima vale "1/60 de minuto"ou um segundo. Se o nmero fosse igual a 80, a semnima valeria 1/80 de minuto ou 0,75 segundos. Esta marcao conhecid a como marcao de tempo ou andamento. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 26

Ora, se a semnima vale um segundo, podemos deduzir quanto valem todas as outras figuras rtmicas: a semibreve valer 4 segundos (a semnima vale sempre um quar to dela), a mnima valer 2 segundos etc. Na verdade, esta marcao, que aparece no alto das partituras, normalmente usada em conjunto com um aparelho chamado M etrnomo. Este aparelho uma espcie de "p automtico". Ele faz uma poro de ru dos semelhantes estalidos, igualmente espaados. A durao do intervalo entre o s estalos regulvel por um marcador. a Sob o marcador existem nmeros escritos. Se o instrumentista vai iniciar o estud o de uma pea que tem uma marcao de tempo como a apresentada na figura anterio r, ele regula o metrnomo para o nmero correspondente marcao da partitura. Ele sabe que as batidas do aparelho sero figuras iguais figura que est sendo igualada ao nmero. No exemplo da figura, o instrumentista regularia o metrnom o para 60 e saberia que cada batida deste estaria representando uma semnima. Se ele quisesse tocar uma semnima, bastaria ele tocar uma durao igual batida do metrnomo. Se quisesse tocar uma mnima, tocaria uma durao igual a duas bat idas do metrnomo etc. Captulo 7 NOTAS DE MEIO TEMPO Neste captulo daremos uma pincelada rpida no que se refere s Notas de Meio Te mpo. Quando houver uma seqncia de duas ou mais notas de meio tempo, as mesmas sero ligadas por um trao horizontal, mais ou menos dessa maneira: COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 27

As notas de meio tempo isoladas tero uma bandeirola acima da haste como no grf ico abaixo: Devemos lembrar tambm que necessitamos de duas notas de meio tempo para igualar com uma nota de um tempo, ou seja, duas notas de meio tempo executadas em mais o menos um segundo. Exemplo: COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 28

Captulo 8 LIGADURA A ligadura uma linha semicircular que soma os valores dos pontos ligados. Trat a-se de uma linha curva, que se estiver colocada sobre ou sob dois ou mais sons da mesma entonao, indica que os sons ligados no devem ser repetidos. Isto , somente o primeiro som emitido, os demais sero apenas uma prolongao do prim eiro. Esta prolongao ter a durao das figuras ligadas. Veja o que uma liga dura: Veja um exemplo de representao dela e a soma dos valores: OBS: Quando a ligadura vem colocada por cima ou por baixo de sons de entoao di ferente, seu efeito meramente de execuo instrumental ou vocal, determinando que entre o primeiro e o ltimo som compreendidos dentro da COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 29

ligadura no deve haver interrupo e sim, que tais sons se executam ligadamente . Captulo 9 PONTO DE AUMENTO & PONTO DE DIMINUIO Duas definies de suma importncia no que diz respeito partitura ! Vamos a el as: O ponto de aumento nada mais que um ponto colocado direita de uma figura e que serve para aumentar a metade do valor de durao dela. Veja um exemplo ab aixo: Dois ou mais pontos podem ser colocados direita da nota ou da pausa, tendo nes te caso, o primeiro, o valor j conhecido e os seguintes, cada qual a metade do valor antecedente: Veja abaixo: COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 30

Concluso: O ponto de aumento o sinal colocado ao lado de uma nota ou pausa pa ra indicar o aumento da metade em sua durao: Esta nota DO vale 2 tempos . Pontuada: DO, vale 2 tempos mais 1 tempo do ponto = 3 tempos Esta nota: DO, v ale 1 tempo . Pontuada: DO, vale 1 tempo, mais meio tempo do ponto = 1 tempo e meio Observe que o ponto aumenta a metade do valor da nota que antecede: . D O = 6 Tempos . DO = 3 Tempos . DO = 1 Tempo e meio `. DO = tempo + de te mpo do ponto. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 31

J o ponto de diminuio vem colocado acima ou abaixo da nota. Por essa razo, o compasso quartenrio se transforma em binrio. O smbolo do compasso tambm mud a. As colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas tem seu smbolo ligeiramente m odificado, por estarem prximas uma das outras. Veja um exemplo, abaixo para ilu strar o que dissemos: Captulo 10 SISTEMA DE NOTAO UNIVERSAL Antes de entrarmos especificamente no assunto ligado a leitura das partituras e a identificao de seus smbolos vamos falar sobre a Pauta Musical, pois sem ela no seria possvel a execuo das msicas. Primeiramente vamos nos lembrar dos nomes da Sete notas musicais. So elas, D, R, Mi, F, Sol, L e Si. Inicialmen te podemos dizer que pauta musical o conjunto de linhas que usado para se tr anscrever as notas musicais. Veja a pauta musical padro abaixo. Como vimos a Pauta ou Pentagrama um conjunto de 5 linhas e 4 espaos agrupadas , podendo vir a ter linhas suplementares adicionadas. Embora na representao ac ima hajam apenas 5 linhas suplementares inferiores e superiores, esse nmero pod e ser maior, visto a Pauta ou Pentagrama no ter inicio nem fim. Tambm sero en contradas divises na Pauta. Estes so chamados Compassos. Vamos analisar agora como as Sete notas musicais esto dispostas na Pauta ou Pentagrama. Atente como no inicio da Pauta ou Pentagrama existe um smbolo, COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 32

a Clave de Sol, existem outras Claves, so elas que determinam a posio das n otas na Pauta ou Pentagrama. No nosso estudo analisaremos a Clave de Sol. Vamos iniciar ento aprendendo o sistema de notao musical na Clave de Sol. Note que a Clave comea na 2 Linha, ali que est a nota Sol, se desejar cont inuar as notas s seguir a ordem. Vamos agora ento executar uma msica, para que voc comece a exercitar seus dedos. Trata-se da cano Nona Sinfonia. Verifi que as notas da musica na pauta musical. Qualquer duvida olhe na figura acima e verifique a nota correta. Os nmeros que se encontraro abaixo da nota referem-s e aos dedos da mo direita que devero ser usados. No se preocupe com o fato de que algumas notas esto pretas, outras brancas, al gumas tem astes ligadas, outras no. Isso est relacionado com uma matria ainda a ser abordada. O que importa a posio delas na Pauta, ou seja, qual a not a que deve ser tocada. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 33

O Ponto de partida ser o 3 Captulo 11 COMPASSOS

Acima colocamos um compasso, mas voc pode perguntar: O que isto se at agora no ouvi falar. Pois bem, neste captulo vamos explorar mais este assunto, pois mais um dos smbolos que voc ver numa partitura. As figuras que representam o valor das notas tm durao indeterminada, isto , no tem valor fixo. Para qu e as figuras tenham um valor determinado na durao do som esse valor previame nte convencionado, e a esse espao de durao que se d o nome de tempo. Assim , se estabelecermos que a semnima tem a durao de 1 tempo, veremos que a mnim a valer 2 tempos, visto o seu valor ser o dobro do da semnima; a semibreve val er 4 tempos, uma vez que precisamos de quatro semnimas para formar uma semibre ve; a colcheia valer apenas meio tempo, pois so precisas duas colcheias para a formao de uma semnima e assim por diante. Podemos dizer com isso que os temp os so agrupados em pores iguais, de dois em dois, de trs em trs ou de quatr o em quatro, constituindo unidades mtricas as quais se d o nome de compasso. O s compassos de 2 tempos so chamados binrios Os compassos de 3 tempos so chama dos ternrios Os compassos de 4 tempos so chamados quartenrios Cada grupo de t empos, isto , cada compasso, separado do seguinte por uma linha vertical trav esso. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 34

Mi do Teclado.

Na terminao de um trecho musical usa-se colocar dois travesses denominados: t ravesso duplo (ou travesso dobrado) ou pausa final (se a terminao for absolu ta, isto na finalizao do trecho) Em qualquer compasso a figura que preenche um tempo chama-se unidade de tempo e a figura que preenche um compasso chama-se unidade de compasso. Os compassos se dividem em duas categorias: simples e compostos. So representados por uma fra o ordinria colocada no princpio da pauta, depois da clave. Compassos Simples Compassos Simples so aqueles cuja unidade de tempo representada por uma figur a divisvel por 2. Tais figuras so chamadas simples, isto , so figuras no po ntuadas. Vejamos por exemplo, um compasso qualquer (binrio, ternrio quartenri o) no qual a unidade de tempo seja semnima ou a colcheia. ou A semnima vale 2 colcheias, e a colcheia vale 2 semicolcheias, logo ambas so d ivisveis por 2. Por conseguinte os compassos que tiverem a semnima ou a colche ia como unidade de tempo sero compassos simples. Vamos analisar agora os termos das fraes que representam os compassos simples O numerador determina o nmero de tempos do compasso. Os algarismos que servem para numerador dos compassos si mples so: 2 (para binrio), 3 (para o ternrio) e 4 (para o quartenrio). O den ominador indica a figura que representa a unidade do tempo. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 35

Os nmeros que servem como denominador so os seguintes: 1 - representando a sem ibreve (considerada como unidade) 2 - representando a mnima (metade da semibrev e) 4 - representando a semnima (quarta parte da semibreve) 8 - representando a colcheia (oitava parte da semibreve) 16 - representando a semicolcheia (dcima s exta parte da semibreve) 32 - representando a fusa (trigsima segunda parte da s emibreve) 64 - representando a semifusa (sexagsima quarta parte da semibreve) QUADRO DE TODOS OS COMPASSOS SIMPLES COM SUAS UNIDADES DE TEMPO E COMPASSO BINRIOS COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 36

TERNRIOS QUARTERNRIOS COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 37

Captulo 12 ANDAMENTO MUSICAL J falamos de todos os acidentes e figuras e valores em nosso estudo, porm nos esquecemos de introduzir um assunto, que apesar de pequeno, de suma importnci a para aprendizagem do teclado: o andamento musical. Andamento musical a manei ra da msica ser executada (tocada). Veja abaixo, os sinais de andamento represe ntados na pauta. Lentos: Largos e adgio. Mdios: Moderatto e andante. Rpidos: Allegro e presto. Sinais de intensidade .f: Forte. mf: Meio forte. ff: Fortssim o. : Diminuindo. Sinais de repetio //: - Ritornello, indica o trecho da msica a ser repetido. % - significa que dever se repetir no compasso em que ele estiver o mesmo acorde anterior. Ad libitum: Significa que a execu o musical ficar a cargo do executante; faremos nossa prpria intensidade e noss o prprio andamento. Suspenso: o uso da fermata na pausa (dobra o valor da pa usa). Captulo 13 ESTUDO DAS ESCALAS Antes de entrarmos definitivamente no que se refere formao dos acordes, ne cessrio que voc fique ciente de quais notas iro fazer parte dessa formao. E este conjunto de notas que iro fazer parte na formao dos acordes o que cha mamos de Escala. Ns aqui no vamos nos prender a todas as escalas at porque ex istem infinitos modos e alm do mais a regra idntica pra qualquer tipo de ins trumento seja, violo, guitarra etc. Tomemos, como exemplo, a escala de d. Veja : d r mi f sol l si Neste conjunto de notas iremos formar os acordes da tonalidade de d maior. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 38

Escala maior A escala maior formada por: Escala de d maior: nota fundamental 2 tons 1 semi tom (1/2 tom) 3 tons 1 semi tom (1/2 tom) Escala de sol maior: not a fundamental 2 tons 1 semi tom (1/2 tom) 3 tons 1 semi tom (1/2 tom) Escala men or A escala menor formada por: Escala de la menor: nota fundamental 1 tom 1 se mi tom (1/2 tom) 2 tons 1 semi tom (1/2 tom) 2 tons Escala de mi menor: nota fun damental 1 tom 1 semi tom (1/2 tom) 2 tons 1 semi tom (1/2 tom) 2 tons mi f# so l l, si d r, mi l si d r, mi f sol, l sol l, si d r, mi, f# sol d r , mi f sol, la, si d Se observarmos com ateno notaremos que as mesmas notas que formam a escala de d maior so as mesmas que formam a escala de l menor, bem como as notas da esc ala de sol maior so as mesmas da escala de mi menor. Isso ocorre pois so tons relativos . So tons relativos: COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 39

d maior d# maior r maior r# maior mi maior f maior f# maior sol maior sol# maior l maior l# maior si maior e e e e e e e e e e e e l menor l# menor si menor d menor d# menor r menor r# menor mi menor f me nor F# menor sol menor sol# menor importante frisar que toda tonalidade maior tem como seu tom relativo uma tona lidade menor, e toda tonalidade menor tem com seu tom relativo uma tonalidade ma ior. Escala Cromtica O conjunto de uma oitava com as notas brancas e pretas c hamado de Escala Cromtica. Em outras palavras podemos dizer que a escala cromt ica nada mais do que uma varredura de todas as notas existentes no sistema de msica ocidental at que se percorra uma oitava. Uma oitava consiste num interva lo entre uma nota e a mesma nota s que mais aguda ou mais grave. No caso de uma nota mais aguda tem-se o dobro da freqncia da anterior. No desenho abaixo fic a fcil visualizar quais as notas existentes na escala cromtica. A escala cromtica, diferentemente da natural, divide uma oitava em doze sons. P ara isso so adicionados semitons entre as notas que distam um tom entre si. Por tanto entre d e r; r e mi; f e sol; sol e l; l e si, ser adicionado um so m. Esses novos sons sero representados por meio dos sinais de alterao, que j vimos nos captulos anteriores. Portanto a escala cromtica ter todas as dist ncias entre as notas iguais a um semitom. Veja na figura abaixo a escala cromti ca na ascendente escrita com COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 40

sustenidos e na descendente escrita com bemis. Reparem que as alteraes so es critas esquerda da nota: Captulo 14 FORMAO DE ACORDES NO TECLADO Aqui vamos comear a entrar num assunto de vital importncia para os nossos estu dos: a formao dos acordes no teclado. Antes de mais nada fixe bem a informao abaixo para que possamos comear a entrar no assunto com exemplos concretos: D - R - Mi - F - Sol - L - Si - D Graus => 1 -- 2 -- 3 - 4 -- 5 - 6 - 7 - -8 Bom, vamos tentar agora agrupar, para demonstrar pra vocs, todas as not as da Escala de D (somente notas que pertencem escala de D) Seqncia Maior natural de D I II III IV V VI VII VIII Comeando pelo 1 grau - D - R - Mi F - Sol - L - Si - D Comeando pelo 3 grau - Mi - F - Sol - L - Si - D R - Mi Comeando pelo 5 grau - Sol - L - Si - D - R - Mi - F Sol GRAUS 1 ESCALA D NOME Tnica

2 R Segunda Maior 3 Mi Tera Maior 4 F Quarta Maior 5 Sol Quarta Maior 6 L Sexta Justa 7 Si Stima Maior COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 41

Temos a seqncia: I - II - III - IV - V - VI - VII - VIII, que usada para rep resentar os graus harmnicos. Essa seqncia chamada tambm JNIO que uma es cala grega. Nesse agrupamento harmnico temos ento: I - Acorde Maior - Tnica d a Harmonia; II - Acorde menor; III - Acorde menor; IV - Acorde Maior; V - Acorde Maior; VI - Acorde menor Relativo; VII - Acorde menor com 5 grau diminuto; VII I - Repetio da Tnica. Vamos facilitar as coisas. Preste ateno nessa regrinh a bsica: T-m-m-M-M-ra, onde: T - Tnica; m - menor; M - Maior; r - relativa; a - alterada. O que podemos notar no exemplo acima que: - relativa porque a harmonia que mais se aproxima da Tnica, Ex: Am Relativa de D maior, porque: C = D - Mi - Sol Am = L - Mi D alterada porque um acorde (maior ou meno r), cuja estrutura foi alterada, mas que continua com o mesmo nome por causa da Tnica. Ex: Bm5- (ou Bm5mejor) - Si menor com Quinta Menor. B = Si - R# - F# Bm = Si R - F# Bm5- = Si - R F Por isso, podemos dizer que temos ento o primeiro agrupamento (JNIO) de D Maior. Veja como ficou: I C (O agrupamento definido por I - um acorde maior) II Dm (O agrupamento definido por II - um acorde menor) III Em (O agrupamento definido por III - um acorde menor) IV F (O agrupamento definido por IV - um acorde maior) V G (O agrupamento definido p or V - um acorde maior) COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 42

VI Am (O agrupamento definido por VI - um acorde menor) VII - Bm5- (O agrupa mento definido por VII - um acorde diminuto) VIII - C (O agrupamento definido por VIII uma repetio do I) Se voc no entendeu o que colocamos acima, prest e ateno nessa explicao mais detalhada: Um acorde uma combinao de notas. No podemos construir um acorde simplesmente juntando quaisquer notas e esperand o que saia algo harmonioso. preciso conhecer quais e quantas notas devemos jun tar. Sempre que fizermos um acorde, ele constar geralmente de 3 notas tomadas d a escala diatnica ou cromtica. Existem os acordes maiores, os menores e os dis sonantes. Suponha que queiramos fazer o acorde de C maior (ou s C). Todo acorde maior composto da 1a , 3a e 5a nota da escala diatnica da nota que queremos fazer o acorde. Assim o acorde de C dever ter C (1a), E(3a) e G(5a). Os acordes maiores usam somente a escala diatnica da nota. Uma caracterstica interessant e dos acordes maiores e que eles tm um "som alegre". Ex.: Acorde de G -> 1a G 3 a B 5a D A -> A, C# E Acordes menores Os acordes menores so compostos da 1a ,5a e da 3a b (3a meio tom abaixo).Para "transformarmos" um acorde maior em menor, basta abaixarmos meio tom na tera (ou terceira). Ao contrrio dos acordes maior es, os menores tm um "som triste". Representamos um acorde menor colocando a le tra m minscula na frente. O acorde de Dm teria estas notas: D(1a ), A(5a )e F (3a b). Pela escala de D o F deveria ser sustenido, mas como se deve abaixar mei o tom na tera o F fica natural. Ex.: Gm -> G, Bb, D Am -> A, C, E Acordes inver tidos Um acorde invertido o mesmo acorde original mas com as notas tomadas em ordens diferentes. Um acorde em outra inverso gera, logicamente, uma posio di ferente. Seria, a grosso modo, um "outro jeito" de se fazer o mesmo acorde. Ex.: Para C podemos pegar C E G C E G, C E G C E G ou C E G C E G Podemos ainda, al m disso, fazer um acorde com mais de 3 notas, adicionando a mesma nota mais de u ma vez. Ex.: C E G C E G ou C E G C E G Assim podemos ter o mesmo acorde de inim aginveis maneiras. Isso muito vlido no violo onde nem sempre possvel ter mos as notas para a formao do acorde na seqncia 1a, 3a e 5a. Acordes relativ os COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 43

Os acordes relativos no tm nada de especial em termos de construo. So os me smos acordes maiores e menores j vistos. Como o nome j diz, so acordes que re lao um com outro. Assim, quando estudamos acordes relativos, estamos estudando uma certa relao entre acordes maiores e menores. Relativos menores Vamos cons truir os acordes de C e de Am para estudarmos a relao entre eles: C -> 1a 3a 5 a -> C E G Am -> 1a 3a b 5a -> A C E Veja que das trs notas, duas so iguais. D izemos que um certo acorde menor relativo menor de outro acorde maior quando d uas de suas notas so iguais. Uma maneira prtica de se achar o relativo(a)* men or de um acorde maior a seguinte: Qual o acorde que voc quer achar a relativa menor? Conte a nota 1 tom e 1/2 abaixo. A nota achada corresponde ao acorde rel ativo menor da nota procurada. Ex.: Achar a relativa menor de C. C -> Bb -> A to m semitom R.: O acorde relativo menor de C Am. * Embora seja o acorde, palavra masculina, chamamos tambm de relativa o acorde relativo menor. Ateno, pois n o existe nota relativa, e sim acorde relativo. Abaixo temos uma tabela com as r elativas mais usadas. C Am D Bm E C#m G Em A F#m B G#m Relativos maiores Uma vez entendido a relativa menor torna-se fcil entender o(a ) relativo(a) maior. Dizemos que o acorde relativo maior de um menor o acorde que tem o acorde menor como sua relativa. Diramos que o relativo maior a anti -relativa. O processo prtico para se achar a relativa maior o mesmo da relati va menor, s que ao invs de contarmos 1 tom e 1/2 para baixo, contamos para cim a. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 44

Ex.: Relativa maior de Dm. D -> E -> F R: O acorde F. Captulo 15 TOCANDO COM AS DUAS MOS Voc j deve ter reparado alguns cantores se apresentando tocando e cantando tec lado com as duas mos como num piano n mesmo? Isso possvel sim e vamos te en sinar como proceder para que voc possa fazer o mesmo. Logicamente fundamental destacar que a maioria das pessoas usa o teclado apenas para tocar uma melodia com a mo esquerda e com a mo direita fazer os acordes, mas voc tambm pode fa zer o acorde com as duas mos. Seguindo essa regra, nunca se esquea que: Na mo esquerda toque com acordes abertos Na mo direita toque com acordes na 1a inver so. Mo Esquerda (acorde aberto) Um acorde aberto necessrio na mo esquerda pois com esta mo geralmente tocase os sons mais graves, consequentemente, se tocarmos o acorde na sua posio fu ndamental soar de maneira ofuscada. Quanto mais grave for um acorde, mais abert o dever ser sua formao Um acorde aberto abrange uma oitava, no caso de C at C: formado por: a) Nota fundamental do acorde C; b) Quinta G; c) Nota fundamental do acorde uma oitava acima C; Acorde de C: COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 45

C G C E isto serve para todos os demais acorde da escala e tambm para outras escalas Mo Direita (acorde na 1a inverso) A mo direita tocar o mesmo acorde, no caso C, na primeira inverso, arpejado o u batido. a) Segunda nota do acorde (E) b) Terceira nota do acorde (G) c) Nota f undamental uma oitava acima (C) E G C Concluso (Veja o grfico abaixo e analise como ficou o que explicamos acima) Ex: Acorde C mo esquerda mo direita COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 46

C G Acorde aberto C E G C Acorde normal Inverso de Acordes (Observao) No presente captulo abordarmos algo relacionad o inverso de um acorde, mas no exemplificamos bem. Para que no reste dvida s, vamos tentar ser mais objetivo e mostrarmos na prtica como funciona uma inve rso. Bom, os acordes vistos acima esto em sua posio fundamental, ou seja, es to formados a partir na nota fundamental do acorde (1a nota da escala). Mas ele s no precisam seguir essa regra. Podemos tambm comear a formar os acordes a p artir da segunda nota (3a) ou da terceira nota do acorde (5a). E a que entra o sistema da inverso dos acordes. Tomamos por exemplo o acorde de C. Posio fundamental C E G * Primeira inverso E, G C * Segunda inverso G C E COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 47

Captulo 16 ACORDES MAIORES E MENORES Depois de fazermos uma abordagem sobre os acordes vamos posicionar voc mais por dentro do mundo deles. Neste captulo explicaremos sobre os tipos mais importan tes de acordes: Acordes Maiores, Acordes Menores, Acorde Sustenido Maior, Acorde Bemol Maior, Acorde Maior Com Stima, Acorde Menor Com Stima, Acordes Com Sti ma Maior, Acordes Com Nona Maior. Acorde Maior Tomando com exemplo a escala de C : Temos: C 1a D 2a E 3a F 4a G 5a A 6a B 7a C 8a Um acorde maior, no caso, d maior, tomamos as seguintes notas: a) A nota fundam ental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma tera (E) c ) Uma quinta (G) 1a 3a 5a ou C E G Consequentemente o acorde de C: C (d maior) C E G E isso serve para todas os demais acordes, por exemplo o acorde de F: Temos: F 1 a G 2a A 3a B 4a C 5a D 6a E 7a F 8a COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 48

Consequentemente o acorde de F formado: 1a 3a 5a ou F A C F (f maior) F A C Acorde Menor (m) O acorde menor representado pela letra m minscula (Exemplo Cm, Dm, Em, Bm, e muitos outros). Tomamos com exemplo a escala de C: C 1a D 2a E 3a F 4a G 5a A 6a B 7a C 8a Um acorde maior, no caso Cm (d menor),tomamos as seguintes notas: a) A nota fun damental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma ter a menor (Eb), diminuindo meio (1/2) tom de E c) Uma quinta (G) Cm (d menor) C Eb G Do mesmo modo acontece com o acorde de Gm (sol menor): G 1a A 2a B 3a C 4a D 5a E 6a F 7a G 8a a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (G no cas o) COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 49

b) Uma tera menor (Bb), diminuindo meio (1/2) tom de B c) Uma quinta (D) Gm (sol menor) G Bb D Acorde Maior Com Stima (7) apenas o acrscimo de uma quarta nota no acorde. T omando por exemplo a escala de C: C 1a D 2a E 3a F 4a G 5a A 6a B 7a C 8a Um acorde de C7 (d com stima) tomamos as seguintes notas: a) A nota fundamenta l do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma tera (E), c) Uma quinta (G) d) Uma stima (Bb), a stima nota diminuindo meio tom. C7 (d com stima) C E G Bb Acorde Menor Com Stima (m7) Esta nota (Bb) apenas o acrscimo de uma quarta nota no acorde menor. Tomando por exemplo a e scala de C: C 1a D 2a E 3a F 4a G 5a A 6a B 7a C 8a Um acorde de Cm7 (d menor com stima) tomamos as seguintes notas: COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 50

a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no cas o) b) Uma tera menor (Eb), diminuindo meio tom da tera. c) Uma quinta (G) d) U ma stima (Bb), a stima nota diminuindo meio tom. Cm7 (d menor com stima) C Eb G Bb Esta nota (Bb) a stima O que diferencia um acorde maior de um acorde menor a tera (3a nota do acorde ), no acorde menor ela diminuda meio tom. Acorde Sustenido Maior (#) e Acorde Bemol Maior (b) Acorde Sustenido um acorde normal apenas elevando-se meio (1/2) tom de cada nota do acorde. C (d natural) C# (d sustenido) C E G C# F G# F (f natural) F# (f sustenido) F Acorde Bemol A C F# Bb C# COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 51

um acorde normal apenas diminuindo-se meio (1/2) tom de cada nota do acorde. G (sol natural) Gb (sol bemol) G B D Gb Bb Db A (l natural) Ab (l bemol) A C# E Ab C Eb Acordes Com Stima Maior (7M) A stima maior (7M ou maj7) a stima nota da esc ala, distante da oitava nota apenas um semitom: Tomando com exemplo a escala de C: Temos: Sua formao C 1a D 2a E 3a F 4a G 5a A 6a B 7a C 8a a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma tera (E) c) Uma quinta (G) d) Uma stima maior (B) 1a 3a 5a 7a ou C E G B Consequentemente o acorde de C: C7M (d maior com stima maior) Stima maior (B) COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 52

A stima maior (7M) deve ser praticado em todas as notas. Acordes Com Nona Maior (9) Assim com a stima maior (7M), o acorde com nona maio r (9) o acrscimo da nona nota da escala ao acorde. Tomando com exemplo a esca la de C: Temos: Sua formao a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) b) Uma tera (E) c) Uma quinta (G) d) Uma nona maior (D) 1a 3a 5a 9a ou C E G D C 1a D 2a E 3a F 4a G 5a A 6a B 7a C 8a D 9a Consequentemente o acorde de C: C9 (d maior com nona maior) E G C D a Acorde na 1 inverso Nona maior (D) Captulo 17 ACORDES COM BAIXO EM OUTRA NOTA Quando voc se depara com um acorde tipo Am/G, por exemplo, logo vem a pergunta: que acorde cabeludo esse? Como fazer? E agora? Toco o primeiro ou o segundo a corde? Calma pessoal ! Esses acordes so nada mais nada menos chamados de disson antes ou na linguagem terica, Acordes com baixo em outra nota. Tratam-se de aco rdes tocados na mo direita em sua posio fundamental ou invertidos, e com a m o esquerda apenas a 1a e a 8a nota do acorde. Um exemplo, chamamos de: d com b aixo em mi COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim Acorde de C na sua Acorde de E, aberto, 53

C/E mo esquerda mo direita E E Acorde aberto C E G Acorde normal ou na 1a inverso Outro exemplo: chamamos de sol com baixo em si Acorde de G na sua posio fund amenta Acorde de B, aberto, somente a 1a e a 8a G/B mo direita B B Acorde aberto mo esquerda G B D Acorde normal ou na 1a inverso E ainda dentre muitos outros l com baixo em d sustenido Acorde de A na sua p osio fundamenta A/C# mo direita Acorde de C#, aberto, somente a 1a e a 8a mo esquerda COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 54

C# C# Acorde aberto A C# E Acorde normal ou na 1a inverso Bem como muitos outros: D/E E/G# D/F# Am/G G/A C/G Bb/D F/A Dm/F D/A C/G F#m/E r com baixo em mi mi com baixo em sol sustenido r com baixo em f sustenido l menor com baixo em sol sol com baixo em l d com baixo em sol si bemol com baix o em r f com baixo em l r menor com baixo em f r com baixo em l d com ba ixo em sol f sustenido menor com baixo em mi Captulo 18 A IMPORTNCIA DO ENCORE NO TECLADO O Encore, sem dvida alguma, um dos melhores editores de partituras que conhe o na Internet. H quem preferira o Finale, porm no Encore que encontro opes completas para editar minhas partituras, seja de violo, guitarra, bateria, tec lado e por a vai. O Encore um dos programas de notao mais interessantes. El e atende facilmente s nossas necessidades; Aqui vai algumas dicas bsicas que f acilitam a utilizao do Encore. Voc pode utilizar comandos de teclado em algum as funes bsicas especficas, sem a obrigao de utilizar os menus. Se voc n o conhece o Encore aproveite para conhecer alguns procedimentos bsicos, alm de aprender a usar o teclado. Obter partitura a partir de um arquivo MIDI. Voce de ve usar um sequenciador para gravar suas seqncias prediletas. Primeiro neces srio sequenciar (gravar)a msica com seu teclado conectado em sua interface MID I usando o CAKEWALK PROFESSIONAL para Windows. Depois de salvar na extenso do C akewalk (*.wrk), salva-se o arquivo em *.mid (Standard Midi File,que a maioria d os programas aceitam)no diretrio do ENCORE. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 55

Aps este procedimento, feche o Cakewalk e abra o Encore. Em seguida escolha FIL E/OPEN para abrir o arquivo que foi salvo em *.mid no Cakewalk. A utilizao de certos comandos de teclado facilitam na rapidez da edio bsica das suas compos ies no Encore no que se refere ao acesso de alguns comandos utilizados.Com iss o no preciso tirar as mos no teclado, sem precisar caar tantos comandos nos menus. Dica Importante Depois de alterar alguma nota, seja a altura, durao, e tc pea Ctrl+A (selecionar tudo) e depois Ctrl+J-Measures/Align Spacing (Alinhar as notas quanto sua posio, Quantize ao grfico do Encore). Depois use de no vo Ctrl+J (selecionar tudo) e o comando Measures/Align Playback (Quantize sonoro ) para que a reproduo obedea aos novos critrios adotados. Atalhos mais Usado s Alterao da a altura e durao das notas. 1=Breve 2=Semibreve 3=Mnima 4=Sem nima 5=Colcheia 6=Semicolcheia 7=Fusa 8=Semifusa Colocao e eliminao de sinai s de alterao como sustenidos, bemois, bequadros ,notas pontuadas. S= Sustenido F= Bemol N= Bequadro Schift+S= Dobrado Sustenido Schift+F= Dobrado Bemol Schift +N= Bequadro D= Ponto Schift+D= Duplo Ponto T= Quiltera Transformao de notas em pausa e vice versa. R Inverso das hastes(para cima ou para baixo) Ctrl+U= Pa ra cima COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 56

Ctrl+D= Para baixo Colocao de Ligaduras(Tie)e frazeados(Slur) Ctrl+T= Ligar no tas iguais(aumentando sua durao) Ctrl+L= Frazeados(ligar notas diferentes) Uni r bandeirolas Ctrl+M= Une as bandeirolas das notas Ctrl+B= Une as bandeirolas da s notas por tempo Editar nmero de vozes (polifonia) Ctrl+1=Voice Ctrl+2=Voice C trl+3=Voice Ctrl+4=Voice Ctrl+5=Voice Ctrl+6=Voice Ctrl+7=Voice Ctrl+8=Voice 1 2 3 4 5 6 7 8 Ajuste do espao entre as notas(Measures/Align Spacing-Quantize grfico) Ctrl+J Selecionar tudo(Edit/Select all) Ctrl+A Borracha E Seta A OBS: Estes so os atal hos mais usados para se criar partituras no Encore. Lgico que existem muitos ou tros, porm vamos se ater aqui somente a esses, pois os demais so desnecessrio s e menos usados. Caso voc queira mais informaes s consultar manuais e ir ao Help do Encore. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 57

Captulo 19 FUNES DO TECLADO Nos captulos anteriores podemos conhecer o teclado teoricamente bem como todas as noes usadas nas partituras. Agora, at para dar uma relaxada no assunto, va mos te colocar a par das variadas funes e utilizaes do teclado eletrnico. M uitas pessoas me enviam e-mail perguntando o que significa alguns termos, em ing ls, de seu instrumento de trabalho. Muitas vezes a pessoa tem o teclado, mas ne m sabe que, tem um instrumento potente e com muitas nuances positivas. Todo tecl ado eletrnico, basicamente os de linha residencial so cheios de funes que se rvem para abrilhantar a execuo da melodia. Existem vrios fabricantes e vrios modelos, o que pode variar muito em termo de funo de um instrumento para outr o. Os mais conhecidos e utilizados so os das marcas Yamaha, Casio, Technics, Ro land e Kawai. Veja abaixo, a lista das funes por eles, desempenhadas. Funes Voyce: So os instrumentos disponveis para o executante escolher (Orgo, String s, etc.) Style: So os vrios rtimos utilizados para a execuo musical (Valsa, Samba, etc.) Tempo: Regula a velocidade com que a msica vai ser executada Tran spose: Usa-se para transposio musical (se o tom da musica D, e voc usa tra nspose + 1, mudou o tom para D#, mesmo a melodia sendo executada em D). Accomp anniment: Acompanhamento automtico, ele quem d vida a execuo, acrescentado a orquestra quando da modulao dos acordes (uso da mo esquerda), tambm pode aparecer como FINGERED, SINGLEFINGER ou CASIOCHORD. Fingered: O mesmo que Accomp anniment. Singlefinger: Acompanhamento com um dedo s. A nota que for tocada por apenas um dedo formar o acorde solicitado (maneira no convencional utilizada nos teclados de marca Yamaha). Casiochord: O mesmo que singleflinger s que para teclados de marca Casio. Fill-in: Quando apertado faz o contra-tempo, muito con hecido como repique. Intro/ending: Quando acionado no incio da musica, executa uma introduo pr-programada pelo fabricante, quando acionada durante ou ao fin al de uma execuo musical faz uma finalizao. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 58

Start/Stop: Inicia ou para o accompaniment. Sync: Sincronismo, significa que ao acionar o sincronismo automtico o acompanhamento s vai entrar quando for acion ado um acorde qualquer. Rec: Acione para gravao de acompanhamento, melodia ou melodia + acompanhamento. Multi pad: Executa sons pr programados pelo fabricant e (buzina, telefone, etc). Song/demo: Executa melodias de demonstrao do instru mento. One touch setting: Quando acionado pe em execuo voice e style pr prog ramados pelo fabricante. Dividimos o teclado em duas partes que chamamos de Uppe r e lower. Lower: Teclado inferior, ou seja a parte em que usamos para armar os acordes (lado esquerdo). Upper: Teclado superior, usamos para executar a melodia . Ponto de split: Indica em que nota do teclado acaba a diviso de acordes. Spli t voice: Serve para programar o instrumento que ir tocar junto com o acorde (la do esquerdo). Dual voice: Mistura duas vozes durante a execuo musical (lado di reito). De posse destas informaes, j temos condio de conhecer as figuras mu sicais e como elas so representadas na pauta. Captulo 20 EQUIPAMENTOS PARA TRABALHAR COM O TECLADO No presente captulo iremos posicionar voc a respeito dos equipamentos necessr ios para acompanhar o Teclado durante as apresentaes em pblico. Vale lembrar que a maioria dos teclados sintetizadores possuem amplificao prpria. Seus aut o-falantes trabalham com uma potncia de sada em torno de 10 a 15 watts RMS, eq uivalente ao som de uma TV de 14". Esta potncia de sada insuficiente para am bientes maiores, onde se encontram um grande nmero de pessoas reunidas: festas, bailes, shows, casamentos, etc.. Portanto a dica que se aumente o volume do s om do teclado atravs de caixas amplificadas ou amplificadores de udio, os cham ados P.A.- potncias de som e caixas acsticas. Caso voc queira amplificar seu teclado, h duas maneiras: COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 59

- Utilizando duas caixas amplificadas mono: Conecta-se o canal de sada (out) di reita em das caixas e o canal da esquerda na outra. Os nveis de volume, grave, mdio e agudo de ambas as caixas amplificadas devem ser iguais, caso contrrio, o som do teclado amplificado no fica balanceado fielmente. Utilizando um sistem a de amplificao de udio: Um sistema bsico de som estreo composto de: mixe r ou mesa de som potncia de som (PA) e equalizador. Mixer ou mesa de som: Equip amento que serve para receber, em diferentes entradas (canais), os sinais de ud io no amplificados de vrios instrumentos eletrnicos e microfones, mescla-los, transformando em dois canais de sada estereofnica para amplificao. Temos no mercado, mesas de 4, 8, 16, 32, etc., canais de entrada, nacionais e importadas de excelente qualidade. H, para cada canal de entrada, controles independentes de volume, grave, mdio, e agudo. Potncia de som: A funo deste equipamento amplificar o sinal de udio que recebe direto da mesa de som ou equalizador. Um a caracterstica importante deste equipamento sua potncia de sada medida em RMS. As potncias profissionais variam de 200 a 1200 watts. Equalizador: Este ap arelho recebe os sinais de udio que saem da mesa de som e , possibilita a regul agem das diferentes freqncias, do mais grave ao mais agudo. fundamental nos estdios de gravao. Se voc possuir uma mesa de qualidade, este equipamento po de ser dispensvel. Caixas Acsticas e o Teclado Para acompanhar o teclado nec essrio caixas acsticas de grande potncia. A funo das caixas acsticas atr avs dos auto-falantes, transformar os sinais de udio amplificados em vibraes sonoras. Geralmente, as caixas acsticas possuem um distribudos de freqncia e trs alto-falantes: woofer: 18, 15 ou 12 polegadas - reproduzem os graves. lou d drive: - reproduzem os mdios tweeter: - reproduzem os agudos. A capacidade (e m watts) das caixas acsticas tem que ser, obrigatoriamente igual ou maior que a potncia de sada da PA. Se voc tem como objetivo se apresentar em festas para 200/300 pessoas, uma mesa de som com 6 canais, PA de 200w RMS por canal e caixa s acsticas tambm de 200w, suficiente. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 60

Captulo 21 DICAS FUNDAMENTAIS PARA SEU APRENDIZADO Agora, que estamos chegando j ao final de nossa apostila, est na hora de voc ficar por dentro das principais dicas que te vo te auxiliar em todo seu aprendi zado e servir para que voc tenha uma boa interao com o teclado. Irei dividir em tpicos, para que fique mais fcil de voc ler e interpretar tudo que vamos escrever aqui. Lembre-se que no somos o dono da verdade, porm seguindo essas d icas voc ter meio caminho andado. Leia com bastante ateno mesmo. Voc pode a t achar que uma coisa simples, mas no fundo no fundo colher frutos com isso no futuro. * Principais elementos na hora de tocar: Os principais so: Ser capaz de tocar o material escolhido com facilidade Ser capaz de tocar o material esco lhido com percepo, interpretao e sentimento. Ser capaz de tocar (quando requ isitado) de maneira a se integrar com outros msicos, instrumentos e sons na mes ma pea musical. OBS: possvel tocar com "sentimento" ao ir aprimorando a tcnica necessria pa ra tocar uma msica. Quando voc estiver familiarizado com a partitura e puder t oc-la facilmente, voc poder se concentrar em toc-la com perfeio e expressi vidade. possvel aprender partituras que demandem uma grande expressividade de sentimentos e que ao mesmo tempo no requerem tanta habilidade tcnica. A nica maneira de ser bom tocando com outros, tocando com outros. Quando fizer isso, assegure-se de ouvir o que os outros esto tocando e msica como um todo. No concentre-se s na sua parte ! * O comeo de tudo Para tocar bem um instrumento , importante comear a aprender com uma tcnica correta. Isso envolver postur a, e, de acordo com o instrumento, alguns itens como posio das mos, respira o, curvatura do arco, etc. Por exemplo, se voc quer tocar teclados, voc deve t er conhecimento de como posicionar suas mos e pressionar as teclas; se voc que r tocar guitarra voc deve saber como os dedos devem ser posicionados no brao e as maneiras de pressionar as cordas. Por isto voc deve ter um bom professor. S e voc comear da maneira correta, no ter que corrigir maus hbitos ou tocar m ais exaustivamente do que o necessrio. Alm disso, se voc j tiver aprendido c orretamente um instrumento musical, voc achar mais fcil aprender um segundo, um terceiro e, assim por diante. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 61

Quanto melhor hora para comear, da criana terceira idade, a msica proporc ionar inmeras vantagens: do estmulo inteligncia, criatividade e realizao pessoal no caso de crianas, at o uso da msica como terapia nas pessoas da te rceira idade. * Comprando um Teclado importante comprar um instrumento do nve l e qualidade de acordo com suas necessidades. Se voc iniciante, no deve gas tar milhares de reais em um instrumento "top de linha", que voc ainda no sabe tocar. A no ser que voc tenha absoluta certeza de seguir adiante com o estudo. Por outro lado, voc tambm no deve escolher o mais barato ou o de pior qualid ade. Isso pode diminuir o seu prazer de tocar. Muitas pessoas preferem comprar u m instrumento mais barato primeiro. Uma vez assegurado que gostam do instrumento e podem conseguir tocar bem o suficiente para se beneficiarem de um instrumento melhor, adquirem um outro. Aconselho teclados da marca Yamaha e Roland. Esses, sem dvida alguma, so os melhores e mais teis para seu aprendizado, visto que, por possurem diversos tipos, h a possibilidade de voc encontrar um que faa jus s suas caractersticas. * Como praticar: Primeiro, voc deve aprender a toc ar com perfeio, devagar. Evite tocar depressa nas primeiras vezes. Aprenda rep etindo as tcnicas e exerccios no instrumento. Por exemplo: como tocar uma esca la, mover suavemente de um acorde para outro, etc. Repetir a tcnica, aumentando a velocidade de acordo com o que voc conseguir, tocando corretamente. Aumente lentamente a velocidade at que voc fique confortvel com a velocidade requerid a pela msica. Trabalhe a tcnica correta em casa msica, tocando cada tecla, um a separadamente e devagar. Junte as notas, tocando devagar e treine as partes de unio entre elas. Pratique toda a msica, do incio ao fim, quantas vezes forem necessrias. Lembre-se: Pacincia em primeiro lugar ! * O que no fazer No ins ista em tocar em um instrumento que esteja em ms condies de funcionamento. N o queira ser profissional da noite para o dia. O estudo da msica demanda fora de vontade e pacincia. Muita calma nessa hora ! COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 62

No desista na primeira tentativa. s vezes, algo que parece difcil, aps algum as horas de treino ficam mais fceis do que podemos imaginar. No deixe de trein e bastante a mo esquerda (mo dos acordes) para que voc possa tocar uma msica sem precisar ficar olhando a todo momento para a esquerda, quando fizer um acor de. No queira sair tocando uma partitura sem antes estudar bem o que representa cada smbolo. No queira saber uma partitura de uma hora pra outra. Toque msic as a partir do mtodo que estamos expondo aqui, pois acaba sendo, inclusive, um treinamento para que voc adquira agilidade nas mos e dedos. Captulo 22 TABELA DOS ACORDES MAIS USADOS Antes de voc comear a dar seus primeiros toques no Teclado e executar sua can o favorita, iremos enumerar aqui uma lista dos acordes mais usados em nossas m sicas que voc poder ver no captulo 30. Vale lembrar que esses so os principa is acordes usados em algumas canes, porm bom deixar claro que no vamos col ocar aqui todos que existem at porque h infinitos e nossa apostila serve basic amente para que voc possa aprender sobre o instrumento em si. Ver figuras dos a cordes eu recomendo que compra-se algum livro especfico para esses fins ok? Liv ro esse que pode ser achado em qualquer casa de instrumentos musicais. Vamos a e les: COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 63

COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 64

- Acordes D e derivados C Cm C7 Cm7 COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 65

C# ou Db C#m ou Dbm Acordes R e derivados D Dm D7 Dm7 D# ou Eb D#m ou Ebm Acordes Mi e derivados E Em E7 COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim Em7 66

F Acordes F e derivados Fm F7 Fm7 F# ou Gb F#m ou Gbm - Acordes Sol e derivados G Gm G7 Gm7 COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 67

G# ou Ab G#m ou Abm Acordes L e derivados A Am A7 Am7 A# ou Bb A#m ou Bbm Acordes Si e derivados B Bm B7 Bm7 COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 68

Captulo 23 LIGANDO SEU TECLADO NO COMPUTADOR Pronto ! Chegamos ao captulo onde muitos tm curiosidades. A vem as famosas pe rguntas: Posso ligar meu teclado no computador? Tem como fazer isso? Como? Aonde ligo? Calma ! Vamos descrever aqui passo a passo o procedimento correto para a ligao do teclado com seu computador. Uma coisa certa: com a ajuda do computa dor e de um software adequado, esse instrumento pode ajud-lo a compor msicas e arranjos, escrever partituras e gerar arquivos MIDI com as suas criaes. Bom, a conexo do teclado ao PC bastante simples. Para execut-la, voc precisa ter um micro multimdia com placa de som Sound Blaster ou compatvel e todas as con figuraes MIDI funcionando normalmente. O teclado, naturalmente, deve trazer en trada e sada de comunicao MIDI. Nesta conexo, poderamos usar, por exemplo, o modelo Yamaha PSR-540, um teclado cujo preo situa-se em torno de 2 mil reais. No entanto, vrias outras marcas e modelos tambm poderiam ser utilizados, sem mudana de procedimentos. Para ligar o teclado ao micro, usamos um cabo MIDI par a placa de som. Tratase de um acessrio que pode ser adquirido em lojas de instr umentos musicais eletrnicos, ao preo aproximado de 70 reais. No lado que deve ser ligado ao teclado, o cabo MIDI se bifurca em dois conectores, marcados com a s inscries MIDI In e MIDI Out. Os encaixes devem ser trocados: O plug In vai p ara a porta Out do teclado, e vice-versa. No micro, acople a outra extremidade d o conector entrada de joystick da placa de som. Observe que sobra ainda um con ector, j que a segunda extremidade do cabo tambm bipartida. O plug adicional passa a ser a entrada de joystick, para o caso de voc manter conectados, ao me smo tempo, o comando de jogos e o teclado musical. A instalao est completa. P ara operar o teclado com o PC, necessrio ter um software que receba a informa o digital produzida pelo teclado e trabalhe com ela no micro. H muitos progra mas que fazem isso. Verses mais recentes da placa Sound Blaster trazem um deles , o Cakewalk Express. Outros so o Band-in-a-Box e o Finale. Trata-se de program as com objetivos diferentes, mas todos geram partituras e gravam seqncias prod uzidas pelo teclado. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 69

Captulo 24 10 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TECLADO Agora chegou a hora das 10 perguntas mais pedidas pelos alunos. Bom, selecionei as mais solicitadas e pretendo responder aqui com toda clareza possvel. Lgico que nem todos vo ficar satisfeitos, mas nosso objetivo aqui identificar as d vidas mais cruis ! Vamos a elas: 1) Quais as principais diferenas entre o Pian o e o Teclado ? Apesar de ser um instrumento idntico ao piano, a tcnica tota lmente diferente. No piano trabalhamos os acordes na posio fundamental e no te clado nas inverses. Outra coisa que deve-se observar que no piano, o tempo ditado pela figura musical em funo do metrnomo, ao passo que no teclado temos o acompanhamento automtico (fingered) que dir o tempo da execuo em funo d a figura musical. 2) Como devo tocar? Em p ou sentado? Eu particularmente prefi ro tocar em p, pois temos mais controle sobre o instrumento. Nossas mos ficam mais geis e nosso poder de deslocao e viso bem melhor. Isso no quer dizer que tocar sentado no bom. Acredito que depende muito da pessoa e de onde ela melhor se adaptar. 3) Qual procedimento devo adotar para guardar os acordes na cabea? Bom, isso requer bastante treinamento com a mo esquerda. Antes de tocar uma msica, se concentre somente na mo esquerda. V tocando os acordes juntame nte com o ritmo e esquea a mo direita por enquanto, ok? Com um tempo voc nem vai mais precisar recorrer a ``colinha``. 4) No teclado existe Oitava. O que i sso ? Para responder a esta pergunta, concentre-se na figura do teclado. Ele com ea com uma nota F. Ento se contarmos F, Sol, L, Si, D, R, Mi, F, estamos identificando uma oitava (no caso a primeira), desta forma medimos o tamanho do teclado (nmero de oitavas) que neste caso possui trs oitavas e meia. COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 70

5) Quando que comeamos a executar as melodias? A partir do D Central que c omeamos a executar as melodias (mo direita) e abaixo dele, encontra-se a oitav a de acompanhamento (mo esquerda). 6) O que precisa ser feito para eu ser um bo m tecladista? Para ser um bom tecladista voc precisa, acima de tudo, muita prt ica. Leia cada lio dessa apostila, dos livros, que por ventura tiver em casa, e pratique sempre que puder! A pressa inimiga da perfeio. No tente ser apre ssadinho, pois voc pode complicar tudo e achar o Teclado, um bicho de 7 cabeas . s vezes a complicao est na pessoa, e no no instrumento. 7) Em quanto temp o pode-se considerar que uma pessoa j est tocando bem Teclado ? Essa uma per gunta um pouco difcil de responder, pois trabalhamos em cima de previses. Pela minha experincia, posso arriscar que, se uma pessoa praticar, diariamente, pel o menos durante 2 horas, pode-se sair tocando Teclado de forma satisfatria em 2 a 3 meses. Mas isso no para qualquer um ! necessrio voc praticar muito, mas muito mesmo. Caso contrrio, voc esquece os acordes, perde a agilidade das mos e dedos e seus estudos vo por gua abaixo! 8) Quais cuidados que devo ter com meu Teclado ? Lembre-se que tudo que voc tem sob seu poder deve ser tratado com todo carinho a fim de permanecer muito tempo com ele em perfeito estado. A dica que dou que diariamente passe uma flanela (seca) nas Teclas para que no as torne empoeiradas e logo em seguida um pano (um pouco mido) no corpo de seu Teclado, visto que muitas sujeiras se acumulam ali com o tempo. Evite passar pro dutos como limpa-mveis e inclusive lcool, pois existem materiais (Teclados)que mancham com alguma dessas frmulas. Quando terminar de tocar seu instrumento, c ubra-o com um plstico ou uma capa protetora que pode ser adquirida em qualquer loja do ramo. 9) Convm usar os efeitos do Teclado, durante as msicas que eu vi er a tocar ? Use, mas s quando estiver bastante entrosado com seu instrumento. Aconselho voc no ir fazendo essas firulas por enquanto e somente se concentrar em seu aprendizado para que voc possa adquirir mais agilidade. Os efeitos dos Teclados so bastante interessante, porm voc tem que saber a hora e o momento certo de us-los. Se voc us-los quando ainda estiver verde, COMO TOCAR TECLADO - Rafael Harduim 71

pode se atrapalhar todo e pagar ``mico`` nas apresentaes ao pblico. No queir a passar por isso! 10) Alguma dica a mais para eu poder encontrar um entrosament o perfeito com o Teclado ? Claro ! Aproveite o seu ouvido para trein-lo e ir ti rando msicas com ele. Tente ir tirando msicas somente com a mo direita. Esque a a esquerda, at porque em nosso site j existem as cifras ! Isso um timo t reinamento para voc poder improvisar em cima de certas apresentaes ao vivo. P ortanto pegue as cifras no MVHP, aproveite-as e tire quantas msicas quiser no T eclado. Um instrumento ajuda ao outro. Com um tempo voc vai notar que no pode deixar de aprender Violo e nem Teclado. Eles sero fundamentais para seu aprend izado musical. Captulo 26 USANDO SUA TCNICA NO TECLADO Abordaremos aqui um conjunto de dicas e tcnicas para uma b