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2871 Epilep teste 100x160 alt - epilepsia.lvengine.netepilepsia.lvengine.net/Imgs/teste-os-seus-conhecimentos.pdf · Caso não tenha a certeza sobre em que quadrado deve assinalar

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Reeditado em Dezembro de 2007

Teste os seusconhecimentos sobreepilepsia

Um serviço informativo ao doente oferecido pela

Elaborado porStewart Jarviee Gus Baker

Internacional Bureau for Epilepsy

IntroduçãoÉ um dado perfeitamente adquirido que quanto mais as pessoas comepilepsia sabem sobre a sua doença melhor gerem a sua vidaquotidiana.

Este documento foi desenhado para o ajudar aavaliar os seus conhecimentos sobre epilepsia.

A primeira secção deste documento é compostapor uma série de perguntas sobre epilepsia àsquais pedimos que responda como formade testar os seus conhecimentos. Nasegunda secção poderá encontrar asrespostas correctas. Por fim, poderáconfrontar umas com as outras epontuar os seus conhecimentos sobreepilepsia.

Na secção final incluímos uma série deendereços de organizações onde poderáobter uma informação mais aprofundada, quernacional quer a nível internacional.

Instruções depreenchimento

Neste questionário sobre os seus

conhecimentos encontrará 34

afirmações sobre epilepsia,

sendo que algumas delas serão

verdadeiras e outras falsas.

Depois de ler cada frase, decida se a

considera verdadeira ou falsa e

assinale no quadrado correspondente

no desdobrável que se encontra no final

do folheto (desta forma ajudá-lo-á a verificar

as respostas e avaliar o seu conhecimento sobre

epilepsia). Caso não tenha a certeza sobre em que

quadrado deve assinalar a sua resposta, opte pela resposta

que considera mais correcta evitando deixar qualquer

pergunta em branco.

Perguntas1 Na origem da epilepsia está sempre uma

lesão cerebral.

2 A epilepsia não é uma doença infecciosa.

3 A epilepsia é um sintoma de doença mental.

4 Todas as pessoas com epilepsia apresentam sintomas parecidos.

5 Quase toda a gente pode ter uma crise em determinadas circunstâncias.

6 Um electroencefalograma (E.E.G.) pode ajudar adiagnosticar uma epilepsia.

7 Um E.E.G. anormal significa obrigatoriamente epilepsia.

8 Um E.E.G. serve para detectar a actividadeeléctrica cerebral.

9 Todas as pessoas com epilepsia perdem a consciência durante uma crise.

10 Uma crise epiléptica pode ser descrita comouma falta momentânea de oxigênio no cérebro.

11 Algumas crises podem ter uma duração deapenas alguns segundos passando assimdespercebidas a outras pessoas.

12 Todas as crises afectam os dois hemisférioscerebrais.

13 Alguns tipos de lesão cerebral originamsempre uma epilepsia.

14 Um E.E.G. normal significa que não se temepilepsia.

15 Os médicos podem tratar a maioria daspessoas com epilepsia, com medicamentos.

16 Todos os que iniciam um tratamento commedicamentos anti-epilépticos têm de ostomar para o resto da vida.

17 O aumento das doses dos medicamentosanti-epilépticos aumenta o risco de surgiremefeitos secundários.

18 Uma crise epiléptica pode ser descrita comouma alteração do funcionamento das célulasnervosas cerebrais.

19 Para que possam ser eficazes, os medicamentosanti-epilépticos devem ser tomados regularmente.

20 No caso de se esquecer de tomar osmedicamentos anti-epilépticos num dia,é habitualmente correcto tomar duas dosesnuma só vez.

21 Algumas pessoas sentem um sinal ou umasensação estranha pouco antes de uma crise.

22 Podem ser realizadas análises ao sangue parasaber a quantidade dos medicamentosanti-epilépticos em circulação no organismo.

23 As pessoas que tomam vários medicamentosanti-epilépticos têm um risco maior de terefeitos secundários do que aqueles quetomam apenas um.

24 Na maioria das pessoas as suas crises sãocontroladas pouco tempo depois do iníciodo tratamento regular com medicamentos.

25 É sempre aconselhável tomar doses extra deum medicamento anti-epiléptico, caso nãose sinta bem.

26 Quando as crises param com os medicamentosanti-epilépticos isso significa que a suaepilepsia foi curada.

27 Poucas pessoas a quem foi diagnosticadauma ep i l eps ia tomam medicamentosanti-epilépticos.

28 Algumas pessoas aprenderam a controlar assuas crises através de métodos psicolólogicos.

29 Quando as crises param, não vale a penacontinuar a tomar as seus medicamentospara a epilepsia.

30 A cirurgia cerebral ainda é utilizada comoum método de prevenção de uma crise.

31 A maioria das mães que tomam medicamentosanti-epilépticos podem amamentar.

32 A ingestão abusiva de bebidas alcoólicasaumenta o risco de aparecimento de crises.

33 A maioria das crises originam lesõescerebrais.

34 Na origem de algumas crises pode estar ostress.

Perguntas

RespostasEstas respostas não devemser interpretadas como umguia para o tratamento dasua doença.

É de importância vital que qualquer

conselho específ ico relat ivo a

qualquer aspecto da sua epilepsia

seja apenas procurado junto do seu

médico ou de pessoal de enfermagem

especializado.

1. Na origem da epilepsia está sempre uma lesãocerebral.Em 60% a 70% das pessoas com epilepsia não épossível descobrir-se a causa das suas crises.

2. A epilepsia não é uma doença infecciosa.Não se pode “apanhar” epilepsia pelo contactocom outra pessoa.

3. A epilepsia é um sintoma de doença mental.Embora a origem das crises seja no cérebro,não é uma doença mental.

4. Todas as pessoas com epilepsia apresentamsintomas parecidos.As crises podem variar, podendo ter umaduração muito breve até situações muito maisgraves com duração de 2 a 3 minutos.

5. Quase toda a gente pode ter uma crise emdeterminadas circunstâncias.Cada pessoa tem o seu limiar de crise (o seulimite até ter uma crise) e estas podem serprovocadas por uma grande variedade desituações, como a falta de sono, a ingestão defármacos ou abuso do álcool.

6. Um electroencefalograma (E.E.G.) pode ajudar adiagnosticar uma epilepsia.Constitui o teste mais comum utilizado para odiagnóstico da epilepsia.

Respostas

Verdadeiro Falso

7. Um E.E.G. anormal significa obrigatoriamenteepilepsia.Se bem que um E.E.G. seja habitualmente umaindicação de que tem epilepsia, algumaspessoas apesar de apresentarem um E.E.G.anormal não têm epilepsia.

8. Um E.E.G. serve para detectar a actividadeeléctrica cerebral.Este teste envolve a aplicação de uma série dee léc t rodos na cabeça para de tecção daactividade eléctrica cerebral.

9. Todas as pessoas com epilepsia perdem aconsciência durante a crise.Cerca de 60% das crises (as chamadas crisesparciais) não implicam qualquer perda deconsciência.

10. Uma crise epiléptica pode ser descrita como umafalta momentânea no cérebro.A falta momentânea de oxigênio no cérebro namaioria dos casos pode originar desmaio que,algumas vezes, pode ser confundido com epilepsia.

11. Algumas crises podem ter uma duração de apenasalguns segundos passando assim despercebidas a outraspessoas.Algumas pessoas com epilepsia (habitualmentecrianças) apresentam as chamadas crises de ausência.

12. Todas as crises afectam os dois hemisférioscerebrais.As crises parciais podem afectar apenas umaárea específica, enquanto as crises generalizadasafectam sempre ambos os hemisférios cerebrais.

Verdadeiro Falso

13.Alguns tipos de lesão cerebral originam sempreuma epilepsia.Algumas pessoas com limiar de crise elevadopodem não desenvolver epilepsia mesmo apósuma grande lesão cerebral, enquanto alguémcom um limiar baixo pode desenvolver crisesapós uma pequena lesão.

14. Um E.E.G. normal significa que não se temepilepsia.Podem ser necessários outros testes parafazer um diagnóstico. Em alguns casos aspessoas com epilepsia podem apresentar umE.E.G. normal.

15. Os médicos podem tratar a maioria das pessoascom epilepsia, com medicamentos.Cerca de 70% das pessoas com epilepsia ficamcom as suas crises bem controladas, com umtratamento com anti-epiléptico.

16. Todos os que iniciam um tratamento commedicamentos anti-epilépticos têm de os tomar para oresto da vida.Cerca de metade das pessoas cujas crises estãobem controladas com a medicação conseguemaventualmente parar o tratamento com medicamentoscom sucesso.

17. O aumento das doses dos medicamentos anti-epilépticos aumenta o risco de efeitos secundários.Doses mais elevadas de fármacos anti-epilépticossignificam habitualmente um maior número de efeitossecundários.

Respostas

Verdadeiro Falso

18. Uma crise epiléptica pode ser descrita como umaalteração do funcionamento das células nervosascerebrais.As crises são originadas por uma actividadeeléctrica anormal das células nervosas cerebrais,ou neurónios.

19. Para que possam ser eficazes os medicamentosanti-epilépticos devem ser tomados regularmente.De forma a que possam actuar de formacorrecta, é essencial manter estáveis, os níveisorgânicos da medicação anti-epiléptica.

20. No caso de se esquecer de tomar os medicamentosanti-epilépticos num dia é habitualmente correctotomar duas doses numa só vez.Se bem que deva fazer todos os esforços nosentido de tomar os medicamentos à horacorrecta, é habitualmente correcto tomar duasdoses ao mesmo tempo em caso de esquecimentode uma delas. No entanto, convém primeiro perguntarao seu médico ou a um enfermeiro especializado.

21. Algumas pessoas sentem um sinal ou umasensação estranha antes de uma crise.Algumas pessoas com epilepsia, (mas nãotodas) têm a chamada “aura“ antes de umacrise. As auras mais comuns são a sensação deformigueiro na pele, aperto no estômago oupaladares e cheiros esquisitos.

Verdadeiro Falso

22. Podem ser realizadas análises ao sangue parasaber a quantidade dos medicamentos anti-epilépticosem circulação no organismo.Para o acerto da dose correcta pode ser necessáriaa realização regular de análises sanguíneas.No entanto, com a maior parte dos medicamentosanti-epilépticos, não são necessárias.

23. As pessoas que tomam vários medicamentos anti-epilépticos têm um risco maior de ter efeitossecundários do que aqueles que tomam apenas um.A associação de fármacos aumenta o risco deefeitos secundários.

24. Na maioria das pessoas as suas crises sãocontroladas pouco tempo depois do início dotratamento regular com medicamentos.Entre 70% e 80% das pessoas com epilepsiacontrolam as suas crises, meses após o inícioda medicação.

25. É sempre aconselhável tomar doses extra de ummedicamento anti-epiléptico, caso não se sinta bem.É importante não alterar a sua medicação semse aconselhar com o seu médico, já que istopode não ajudar a sua epilepsia e originaroutros problemas.

26. Quando as crises param com os medicamentos anti-epilépticos isso significa que a sua epilepsia foi curada.A medicação anti-epiléptica destina-se mais acontrolar as crises do que a curar a sua causa.

Respostas

Verdadeiro Falso

27. Poucas pessoas a quem foi diagnosticada umaepilepsia tomam medicamentos anti-epilépticos.A algumas pessoas com epilepsia não é prescritauma terapêutica farmacológica quer por as suascrises serem ligeiras, quer por a medicação originarproblemas de saúde. Outras pessoas, com a ajudamédica, conseguem também parar o tratamentofarmacológico com sucesso.

28. Algumas pessoas aprenderam a controlar as suascrises através de métodos psicológicos.Um pequeno número de pessoas consegueevitar a crise, ou “lutar contra“ uma crise apóso seu início utilizando determinadas técnicaspsicológicas focal izadas na mudança depensamentos, sentimentos e comportamento.

29. Quando as crises param, não vale a pena continuara tomar os seus medicamentos para a epilepsia.Os medicamentos anti-epilépticos destinam-semais ao controlo das crises do que a curar asua causa. No entanto, se as suas tiverem sidocontroladas por alguns anos, pode falar ao seumédico na hipótese da interrupção ou daredução da sua medicação.

30. A cirurgia cerebral ainda é utilizada como ummétodo de prevenção de uma crise.Para um número reduzido de pessoas ondenão se consegue um bom controlo das crisescom a medicação, a cirurgia cerebral podeajudar a reduzir o número ou mesmo parar ascrises.

Verdadeiro Falso

31. A maioria das mães que tomam medicamentosanti-epilépticos podem amamentar.A amamentação é segura para quase todas asmães já que apenas uma pequena quantidadeda medicação anti-epiléptica passa para obébé através do leite. Deverá falar sobre issocom o seu médico.

32. A ingestão abusiva de bebidas alcoólicasaumenta o risco de aparecimento de crises.Não só o número de crises pode aumentar coma ingestão de álcool, como os medicamentosanti-epilépticos podem não actuar tão bemquando associados as álcool, podendo atéintensificar os efeitos associados a este último.

33. A maioria das crises originam lesões cerebrais.A maioria das crises não provocam alteraçõescerebrais significativas.

34. Na origem de algumas crises pode estar o stress.Muitas pessoas com epilepsia relatam que têmmais crises quando submetidas a stress.

Respostas

Verdadeiro Falso

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