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COLÉGIO SANTA CECÍLIA Ensino Médio AVALIAÇÃO DE 2ª CHAMADA – 1ª ETAPA 2ª Série A, B, C e D (Manhã) Disciplina: História Prof. Jam Carlos Santos TOTAL DE ESCORES: 50 1. O século XVIII foi caracterizado pelo brutal aumento da exploração portuguesa sobre sua colônia na América. Apesar de o Brasil sempre ter sido uma colônia de exploração, ou seja, ter servido aos interesses econômicos de Portugal, durante o século XVIII, a nação portuguesa conheceu uma maior decadência econômica, entendido principalmente pelos déficit crescentes frente a Inglaterra, levando-a a aumentar a exploração sobre suas áreas coloniais e utilizando para isso uma nova forma de organização do próprio Estado. Entre as diferenças, assinale com um X a cada Conjuração correspondente. (9 escores) Legenda: CM (Conjuração Mineira) CB (Conjuração Baiana) CM CB Objetivo fundamental Independência nacional Liderança Camadas médias populares Influência externa destacada Independência dos Estados Unidos Causa local Crise da mineração Propostas sociais Radicais Influência ideológica Iluminismo Exemplo social Fim da escravidão 2. Era óbvia a sedução que o enforcamento do alferes representava para o governo português: pouca gente levaria a sério um movimento chefiado por um simples Tiradentes (e as autoridades lusas, depois de 1790, invariavelmente se referiam ao alferes por seu apelido de Tiradentes). Um julgamento-exibição, seguido pela execução pública de Silva Xavier, proporcionaria o impacto máximo, como advertência, ao mesmo tempo em que minimizaria e ridicularizaria os objetivos do movimento: Tiradentes seria um perfeito exemplo para outros colonos descontentes e tentados a pedir demais antes do tempo. (Kenneth Maxwell. A devassa da devassa, 1978.) O texto permite afirmar que (3 escores) A) o fato de o movimento ser chefiado por um simples Tiradentes foi a razão do seu fracasso. B) o governo tentou diminuir a relevância da revolta e aplicou punição exemplar em Tiradentes. C) o alferes foi enforcado por sua capacidade de liderar e seduzir os setores mais pobres do povo. D) o despreparo de Tiradentes acabou por frustrar os planos de revolta contra os portugueses. E) o movimento chefiado por Tiradentes não chegou a preocupar as autoridades portuguesas. 3. O período regencial foi um período muito turbulento na história do Brasil. A abdicação de D. Pedro I, associado a insatisfações políticas e econômicas que atravessavam o país, fizeram estourar várias revoltas, a maioria com tendências separatistas, que colocaram em risco a unidade nacional. Neste sentido eclodiram, quatro revoltas do período regencial brasileiro. Classifique as Províncias, respectivamente, a partir das Revoltas Regenciais abaixo: (4 escores)

2ª Chamada-2ª Série a, b, c e d (m)_em

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COLGIO SANTA CECLIAEnsino MdioAVALIAO DE 2 CHAMADA 1 ETAPA2 Srie A, B, C e D (Manh)Disciplina: Histria Prof. Jam Carlos SantosTOTAL DE ESCORES: 501. O sculo XVIII foi caracterizado pelo brutal aumento da explorao portuguesa sobre sua colnia na Amrica. Apesar de o Brasil sempre ter sido uma colnia de explorao, ou seja, ter servido aos interesses econmicos de Portugal, durante o sculo XVIII, a nao portuguesa conheceu uma maior decadncia econmica, entendido principalmente pelos dficit crescentes frente a Inglaterra, levando-a a aumentar a explorao sobre suas reas coloniais e utilizando para isso uma nova forma de organizao do prprio Estado. Entre as diferenas, assinale com um X a cada Conjurao correspondente. (9 escores)Legenda:

CM (Conjurao Mineira)CB (Conjurao Baiana)

CMCB

Objetivo fundamentalIndependncia nacional

LideranaCamadas mdias populares

Influncia externa destacadaIndependncia dos Estados Unidos

Causa localCrise da minerao

Propostas sociaisRadicais

Influncia ideolgicaIluminismo

Exemplo socialFim da escravido

2. Era bvia a seduo que o enforcamento do alferes representava para o governo portugus: pouca gente levaria a srio um movimento chefiado por um simples Tiradentes (e as autoridades lusas, depois de 1790, invariavelmente se referiam ao alferes por seu apelido de Tiradentes). Um julgamento-exibio, seguido pela execuo pblica de Silva Xavier, proporcionaria o impacto mximo, como advertncia, ao mesmo tempo em que minimizaria e ridicularizaria os objetivos do movimento: Tiradentes seria um perfeito exemplo para outros colonos descontentes e tentados a pedir demais antes do tempo.

(Kenneth Maxwell. A devassa da devassa, 1978.)O texto permite afirmar que (3 escores)A) o fato de o movimento ser chefiado por um simples Tiradentes foi a razo do seu fracasso. B) o governo tentou diminuir a relevncia da revolta e aplicou punio exemplar em Tiradentes. C) o alferes foi enforcado por sua capacidade de liderar e seduzir os setores mais pobres do povo. D) o despreparo de Tiradentes acabou por frustrar os planos de revolta contra os portugueses.

E) o movimento chefiado por Tiradentes no chegou a preocupar as autoridades portuguesas.3. O perodo regencial foi um perodo muito turbulento na histria do Brasil. A abdicao de D. Pedro I, associado a insatisfaes polticas e econmicas que atravessavam o pas, fizeram estourar vrias revoltas, a maioria com tendncias separatistas, que colocaram em risco a unidade nacional. Neste sentido eclodiram, quatro revoltas do perodo regencial brasileiro. Classifique as Provncias, respectivamente, a partir das Revoltas Regenciais abaixo: (4 escores)

4. Emprstimos concedidos pela Inglaterra ao Brasil em libras esterlinas

Disponvel em: http://www.projetobrasilurgente.com.br/historia-23-divida-externo-no-imperio.php. Acesso em 30/11/2013.

A partir da anlise da tabela, conclui-se, sobre a economia no Segundo Imprio, que (3 escores)A) A economia brasileira no segundo reinado era, praticamente, independente, tendo em vista que os emprstimos contrados junto Inglaterra eram espordicos e no comprometia os recursos do PIB.

B) A expanso das estradas de ferro e a melhoria da infraestrutura no Brasil dependiam, em grande parte, do capital externo que entrava no pas a partir de emprstimos concedidos pela Inglaterra.

C) A produo cafeeira pouco se beneficiou dos emprstimos concedidos pela Inglaterra, j quer os mesmos eram aplicados na expanso de ferrovias, setor que no se relacionava com a cafeicultura.

D) As taxas de juros cobradas pela Inglaterra em relao aos emprstimos concedidos variavam de acordo com o emprego do dinheiro, sendo que para a expanso de ferrovias era bem maior.

E) Os emprstimos concedidos pela Inglaterra ao Brasil foram aplicados, principalmente, nos gastos com a Guerra do Paraguai, conflito que envolveu tambm a Argentina, o Paraguai e o Uruguai.5. MAU, O IMPERADOR E O REI, assistido por ns mostra a infncia, o enriquecimento e a falncia de Irineu Evangelista de Souza (1813-1889), o empreendedor gacho mais conhecido como baro de Mau, considerado o primeiro grande empresrio brasileiro, responsvel por uma srie de iniciativas modernizadoras para economia nacional, ao longo do sculo XlX. Responda a sequncia de perguntas a seguir:

A) O contexto histrico das imagens abaixo bastante tumultuado, pois se trata de um perodo de transio de estrutura no pas. Marque com apenas um X a Lei referida na sequencia das imagens.CENA 1 (1 escore)( ) Lei Bill Aberdeen (1845)

( ) Lei Sexagenrios (1885)

( ) Lei Eusbio de Queirs (1850)

( ) Lei Rio Branco (1871)

( ) Lei urea (1888)( ) Lei Alves Branco (1844)

CENA 2 (1 escore)( ) Lei Saraiva-Cotegipe (1885)

( ) Lei Eusbio de Queirs 1850)

( ) Lei do Ventre Livre (1871)

( ) Lei urea (1888)

( ) Lei Bill Aberdeen (1845)

B) Cite o nome de 3 empreendimentos realizados pelo Visconde de Mau vistos no filme. (3 escores)C) Faa uma resenha de 10 linhas do filme contextualizando historicamente. (10 escores)6. A economia cafeeira foi o principal meio de acumulao de capital no Brasil, durante o sculo XIX. na regio do caf que o desenvolvimento das relaes capitalistas mais acelerado e a que se encontra a maior parte da indstria nascente brasileira.(Silva, Srgio. expanso cafeeira e origens da indstria no Brasil. So Paulo, Alfa-mega, 1976)A respeito dessas questes, marque V (verdadeiro) ou F (falso): (5 escores)( ) o incremento de consumo do caf na Europa e nos Estados Unidos foi um dos fatores determinantes para a expanso da lavoura cafeeira no Brasil;( ) a lavoura cafeeira transformou a Regio Sudeste na mais importante, economicamente, do pas;( ) ao se examinar o processo histrico brasileiro, nota-se que h ligao entre expanso cafeeira, imigrao, urbanizao e industrializao;( ) a burguesia agroexportadora foi responsvel pela industrializao macia que antecedeu o grande impulso da economia cafeeira;( ) apesar da dependncia do mercado externo, a economia cafeeira acabou favorecendo, mesmo que indiretamente, o crescimento industrial do Brasil.7. Na segunda metade do sculo XIX surgiu o movimento abolicionista, que defendia a abolio da escravido no Brasil. Joaquim Nabuco foi um dos principais abolicionistas deste perodo.

Associe corretamente as leis quilo que elas determinavam. (7 escores)( 1 ) Tarifa Alves Branco (1844)

( 2 ) Lei Bill Aberdeen (1845)

( 3 ) Lei Eusbio de Queirs (1850)

( 4 ) Lei Rio Branco (1871)

( 5 ) Lei Saraiva-Cotegipe (1885)

( 6 ) Lei urea (1888)

( ) Apesar de extinguir totalmente a escravido, nocriou medidas para integrar os ex-escravos ao mercadode trabalho.( ) Declarava livres os filhos de escravos nascidosdata em diante.

( ) Declarava livres todos os escravos ainda existentesno Pas.

( ) Proibia definitivamente o trfico de escravos para oBrasil.( ) Declarava livres escravos com mais de 65 anos.( ) Lei que dava Marinha inglesa o direito de inspecionar e apreender os navios negreiros brasileiros.( ) aumentou as taxas alfandegrias cobradas aos produtos importados pelo Brasil.8. (ENEM-2010)Substitui-se ento uma histria crtica, profunda, por uma crnica de detalhes onde o patriotismo e a bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a Inglaterra a armar brasileiros e argentinos para a destruio da mais gloriosa repblica que j se viu na Amrica Latina, a do Paraguai.(CHIAVENATTO, J. J. Genocdio americano: A Guerra do Paraguai. So Paulo: Brasiliense, 1979 (adaptado).O imperialismoingls, destruindo o Paraguai, mantm o status quo na Amrica Meridional, impedindo a ascenso do seu nico Estado economicamente livre. Essa teoria conspiratria vai contra a realidade dos fatos e no tem provas documentais. Contudo essa teoria tem alguma repercusso.(DORATIOTO. F. Maldita guerra: nova histria da Guerra do Paraguai. So Paulo: Cia. das Letras, 2002 (adaptado).

Uma leitura dessas narrativas divergentes demonstra que ambas esto refletindo sobre (2 escores)A) a carncia de fontes para a pesquisa sobre os reais motivos dessa Guerra.B) o carter positivista das diferentes verses sobre essa Guerra.C) o resultado das intervenes britnicas nos cenrios de batalha.D) a dificuldade de elaborar explicaes convincentes sobre os motivos dessa Guerra.E) o nvel de crueldade das aes do exrcito brasileiro e argentino durante o conflito.

9. (...) No comeo do sculo XIX, o panorama socioeconmico nacional apresentava-se da seguinte forma: concentrao de interesses no campo, trabalho escravo e uma aristocracia que investia somente em terras e na prpria segurana. Todos estes fatores atravancavam o crescimento do Brasil no que se referia industrializaoe ao capitalismo. A preocupao com ocomrcioe a indstria era mnima, assim como a continuidade doescravismo, o que dificultava odesenvolvimentoda economia (...).

Disponvel em: http://www.infoescola.com/historia/era-maua/. Acesso em 30/11/2013A partir da segunda metade do sculo XIX, o Brasil viveu o incio do seu processo de industrializao e contou com a atuao de Irineu Evangelista de Souza, mais conhecido como Baro de Mau. Sobre este perodo, conclui-se que (2 escores)A) O Baro de Mau, apesar de ter contribudo para a industrializao no Brasil, acabou tendo que cortar seus investimentos devido s presses inglesas contrrias.

B) O Baro de Mau investiu em bancos, ferrovias, infraestrutura e outros setores da economia, contando com o apoio da elite rural cafeicultora de So Paulo.

C) O Imperador incentivou a industrializao brasileira na medida em que cortou os emprstimos aos grandes cafeicultores e aumentou os investimentos nas indstrias.

D) A industrializao brasileira foi diversificada em seu incio, apresentando uma grande variedade de pequenas indstrias em diferentes reas produtivas.

E) O processo de industrializao brasileiro foi incentivado pela publicao da Tarifa Alves Branco, que adotou polticas protecionistas que dificultavam as importaes.Questo Desafio! (0,5 ponto)10. Fazendo um balano econmico do Segundo Reinado, podemos afirmar que ele foi um perodo no qualA) algumas atividades ganharam importncia, como a criao do gado no Rio Grande do Sul e as lavouras de acar no Nordeste.

B) o Brasil deixou de ser um pas essencialmente agrrio, ingressando na era da industrializao.

C) a Amaznia passou a ter um grande destaque com o "boom", desde 1830, da produo da borracha.

D) ocorreram grandes transformaes econmicas com as quais o centro-sul ganhou projeo em detrimento do nordeste.

E) as diversas regies brasileiras tiveram um crescimento econmico constante, uniforme e progressivamente integrado.

Frases QUE FIZERAM HISTRIA[...] Deus, se posso empregar esta linguagem, descobriu como a vida nos confins do planeta Terra. Jesus se familiarizou com o sofrimento em pessoa, em uma vida curta, perturbada, no muito longe das plancies poeirentas em que J havia sofrido. Das muitas razes para a encarnao, certamente uma foi para responder acusao de J: Tens olhos de carne?. Durante algum tempo, Deus teve. [...] Deus no mudo: a Palavra falou, no sada de um redemoinho, mas da laringe humana de um judeu palestino. Em Jesus, Deus se deitou na mesa de dissecao, por assim dizer, estendeu-se na postura da crucificao para o escrutnio de todos os cticos que j viveram. Entre os quais me incluo.Philip Yancey, O Jesus que eu nunca conheci.Gabarito AVALIAO DE 2 CHAMADA 1 ETAPA2 Srie A, B, C e D (Manh)1.CMCBObjetivo fundamental

Independncia nacional

X

X

Liderana

Camadas mdias populares

X

Influncia externa destacada

Independncia dos Estados Unidos

X

Causa local

Crise da minerao

X

Propostas sociais

RadicaisX

Influncia ideolgica

Iluminismo

X

X

Exemplo socialFim da escravidoX

2.B

3.

4.[B]

A anlise do grfico permite ao estudante tecer concluses que iro sustentar a escolha da alternativa correta. Pode-se perceber, claramente, que alm do pagamento de dvidas j contradas, os emprstimos eram obtidos para financiar o custeio de construo e expanso de ferrovias.

5.A) (X) Tarifa Alves Branco (1844)(X) Lei Bill Aberdeen (1845)B)C) Irineu Evangelista de Sousa foi um notvel empresrio, industrial, banqueiro, poltico e diplomata brasileiro, um smbolo dos empreendedores do pas no sculo 19.Aos cinco anos de idade, Irineu perdeu o pai, assassinado. Trs anos depois, sua me se casou de novo e o entregou a um tio. Aps um perodo em So Paulo, Irineu viajou para o Rio de Janeiro e, aos 11 anos, empregou-se como balconista de uma loja de tecidos.Em 1829, a loja foi adquirida por Ricardo Carruthers (1830), que ensinou ao jovem ingls, contabilidade e a arte de comerciar. Aos 23 anos, Irineu j era scio da firma. No ano seguinte, em 1837, com a volta dos donos para a Inglaterra, Irineu ficou na direo do negcio.Comprou uma chcara em Santa Teresa e ajudou os revolucionrios farroupilhas a fugir das prises no Rio de Janeiro. Em 1839 foi ao Sul buscar a me e a irm. Com elas veio Maria Joaquina Machado, com quem ele se casou em 1841.A sua primeira viagem Inglaterra em 1840, convenceu-o de que o Brasil deveria caminhar para a industrializao. Em 1844, a lei Alves Branco elevou a tarifa sobre as importaes e no ano seguinte Irineu fechou a casa Carruthers & Cia.Iniciando o ousado empreendimento de construir os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, fundou a indstria naval brasileira (1846), em Niteri, e, em um ano, j tinha a maior indstria do pas, empregando mais de mil operrios e produzindo navios, caldeiras para mquinas a vapor, engenhos de acar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de gua. A partir de ento, dividiu-se entre as atividades de industrial e banqueiro.

O melhor programa econmico de governo no atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem (Baro de Mau (1813-1889)Foi pioneiro no campo dos servios pblicos: fundou uma companhia de gs para a iluminao pblica do Rio de Janeiro (1851), organizou as companhias de navegao a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas (1852), implantou nossa primeira estrada de ferro, de Raiz da Serra cidade de Petrpolis RJ (1854), inaugurou o trecho inicial da Unio e Indstria, primeira rodovia pavimentada do pas, entre Petrpolis e Juiz de Fora (1854) e realizou o assentamento do cabo submarino (1874).Em sociedade com capitalistas ingleses e cafeicultores paulistas, participou da construo da Recife and So Francisco Railway Company, da Ferrovia Dom Pedro 2. (atual Central do Brasil) e da So Paulo Railway (Santos-Jundia).Iniciou a construo do canal do mangue no Rio de Janeiro e foi o responsvel pela instalao dos primeiros cabos telegrficos submarinos, ligando o Brasil Europa. No final da dcada de 1850, o visconde fundou o Banco Mau, MacGregor & Cia, com filiais em vrias capitais brasileiras e em Londres, Nova York, Buenos Aires e Montevidu.Liberal, abolicionista e contrrio Guerra do Paraguai, forneceu os recursos financeiros necessrios defesa de Montevidu quando o governo imperial decidiu intervir nas questes do Prata (1850) e, assim, tornou-sepersona non gratano Imprio. Suas fbricas passaram a ser alvo de sabotagens criminosas e seus negcios foram abalados pela legislao que sobretaxava as importaes.Foi deputado pelo Rio Grande do Sul em diversas legislaturas, mas renunciou ao mandato (1873) para cuidar de seus negcios, ameaados desde a crise bancria (1864). Com a falncia do Banco Mau (1875) o visconde viu-se obrigado a vender a maioria de suas empresas a capitalistas estrangeiros. Mau deu um exemplo de honradez quando incluiu, na listagem para leilo, seus bens pessoais, como os aros de ouro de seus culos.Doente, com o organismo minado pelo diabetes, s descansou depois de pagar todas as dvidas. Ao longo da vida recebeu os ttulos de baro (1854) e visconde (1874) de Mau.

A aprovao da Tarifa Alves Branco, que majorou as taxas alfandegrias, e da Lei Eusbio de Queirs, que em 1850 aboliu o trfico negreiro, liberando capitais para outras atividades, estimularam ainda mais uma srie de atividades urbanas no Brasil. Foram fundadas 62 empresas industriais, 14 bancos, 8 estradas de ferro, 3 caixas econmicas, alm de companhias de navegao a vapor, seguros, gs e transporte urbano.Nessa realidade, destaca-se a figura de Irineu Evangelista de Souza, o Baro e Visconde de Mau, smbolo maior do emergente empresariado brasileiro, que atuou nos mais diversos setores da economia urbana. Suas iniciativas iniciam-se em 1846, com a aquisio de um estabelecimento industrial na Ponta de Areia (Rio de Janeiro), onde foram desenvolvidas vrias atividades, como fundio de ferro e bronze e construo naval. No campo dos servios Mau foi responsvel pela produo de navios a vapor, estradas de ferro comunicaes telegrficas e bancos. Essas iniciativas modernizadoras encontravam seu revs na manuteno da estrutura colonial agroexportadora e escravista e na concorrncia com empreendimentos estrangeiros, principalmente britnicos. Essa concorrncia feroz, no mediu esforos e em 1857 um incndio nitidamente provocado destruiu a Ponta de Areia. Suas iniciativas vanguardistas representavam uma ameaa para os setores mais conservadores do governo e para o prprio imperador, que no lhe deu o devido apoio. Sua postura liberal em defesa da abolio da escravatura e sua atitude contrria Guerra do Paraguai, acabam o isolando ainda mais, resultando na falncia ou venda por preos reduzidos de suas empresas.

6.V, V, V, F, V

7.6 - 4 - 6 - 3 - 5 - 2 - 1.

8.D

9.[E]

A Tarifa Alves Branco foi essencial ao processo de industrializao no Brasil ao aumentar as alquotas sobre os produtos importados, o que incentivou a produo de bens que podiam concorrer em condies mais favorveis no mercado.

10.[D]

COLGIO SANTA CECLIAEnsino Mdio

CONTEDO PROGRAMTICO DA AVALIAO DE 2 CHAMADA 1 ETAPA2 Srie A, B, C e D (Manh)Disciplina: HistriaProfessor: Jam Carlos Santos1 ETAPAUNIDADE XI IDADE CONTEMPORNEA: O BRASIL NO SCULO XIXCaptulo 40: Independncia poltica do BrasilCaptulo 41: Primeiro Reinado (1822-1831)Captulo 42: Perodo Regencial (1831-1840)

Captulo 43: Segundo Reinado (1840-1889)

Captulo 44: Segundo Reinado: ltimas dcadasAULA COM VDEO: MAU, O IMPERADOR E O REI