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1 vergem vivências, experiências e no qual se pretende manter sempre aber- ta a janela do saber e da partilha, para que possamos reflectir sobre os mes- mos e, assim, crescer! É com este pensamento que vos deixamos, fazendo votos para que o novo ano seja rico em paz, alegria e amor e muito intenso ao nível da aprendizagem e do saber. Um feliz 2008!!! Acompanhem o nosso cresci- mento, seguindo o EFTH Magazine!!! Boas leituras e até breve! Malvina Sousa Caros leitores Cá estamos nós, depois de passa- da esta época festiva e sempre cheia de momentos de fraternidade e de partilha! Cabe-nos agora enfrentarmos mais um ano, que se prevê cheio de trabalho, mas também repleto de acontecimentos que merecem registo no nosso dia a dia e que serão, com toda a certeza, dignos de serem recor- dados. Através do nosso tão recente EFTH Magazine, temos vindo a ofe- recer-vos variadas informações acerca da nossa Escola e partilhado diferen- tes acontecimentos que julgamos reflectir muito daquilo que esta é e pretende levar a cabo. Neste novo ano, continuamos a deparar-nos com eventos que serão muito ricos em aprendizagem para todos aqueles que deles vão usu- fruir…servem de exemplo alguns dos concursos nos quais a Escola vai par- ticipar, bem como algumas acções levadas a cabo pela mesma no sentido de proporcionar a todos os interve- nientes no processo de ensino momentos de partilha, de aprendiza- gem e de reconhecimento do trabalho efectuado até ao momento. Por isso, estejam atentos, uma vez que, nas ocasiões devidas, estes serão aqui registados e dados a conhecer a todos. Para além disso, eis que estamos, finalmente, prestes a conhecer e a desfrutar de novas instalações que, mais uma vez, reflectem a nossa von- tade de efectuar mais e melhor traba- lho, de formar mais e melhores pro- fissionais, apostando em métodos de trabalho e em actividades que levam ao alcance destes objectivos, sempre sem esquecer que a Escola é um local de transmissão de conhecimentos, mas sobretudo, um espaço onde con- FELIZ ANO NOVO DO LADO DE CÁ ... A Escola de Formação Turística e Hoteleira foi convidada pela Direcção Regional dos Assuntos Europeus e Cooperação Externa, na pessoa do seu Director, Dr. Rodrigo Oliveira, para confeccionar um “Seafood Cocktail” no Comité das Regiões, em Bruxelas, no dia 27 de Novembro de 2007. Este cocktail, para cerca de 300 pessoas, foi ofereci- do pelo Governo Regional no âmbito do “Blue Planet Forum”. A Escola fez deslocar a Bru- xelas uma equipa composta pelo Director, Dr. Filipe Rocha, pelos for- madores Humberto Mendonça (Restaurante), Carlos Pereira e San- dro Meireles (Cozinha), e pelos for- mandos Tiago Raposo e Fábio Medei- ros (3º ano do curso de Técnico de Cozinha) e Sário Valério (2º ano do curso de Técnico de Restauração Cozinha/Pastelaria). No Welcome-Drink foi servi- do “Lajido”, vinho aperitivo da Ilha do Pico. No cocktail a Escola apre- sentou uma cozinha regional inovado- ra, o que já vem sendo a sua imagem de marca. A ementa foi composta por diversas iguarias, das quais destaca- mos: Mini Tarteletes de Mousse de 2ª EDIÇÃO JANEIRO / FEVEREIRO 2008 EFTH MAGAZINE DESTAQUES Feliz Ano Novo ……..….. 1 Do Lado de Cá …………. 1/2 27º Festival de Gastronomia de Santarém …………...… 2 Visão ………………….2/3 Ao Sabor de ………….. ..4 Eventos …………….... 4 As Origens do Dia de S. Valentim …………… 5 Sugestão à Mesa ………. 5 Quem Não Arrisca ... …….6/7 Curiosidades …………. 8

2ª Edição EFTH Magazine

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2ª Edição EFTH Magazine

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Page 1: 2ª Edição EFTH Magazine

1

vergem vivências, experiências e no

qual se pretende manter sempre aber-

ta a janela do saber e da partilha, para

que possamos reflectir sobre os mes-

mos e, assim, crescer!

É com este pensamento que vos

deixamos, fazendo votos para que o

novo ano seja rico em paz, alegria e

amor e muito intenso ao nível da

aprendizagem e do saber. Um feliz

2008!!!

Acompanhem o nosso cresci-

mento, seguindo o EFTH Magazine!!!

Boas leituras e até breve!

Malvina Sousa

Caros leitores

Cá estamos nós, depois de passa-

da esta época festiva e sempre cheia

de momentos de fraternidade e de

partilha!

Cabe-nos agora enfrentarmos

mais um ano, que se prevê cheio de

trabalho, mas também repleto de

acontecimentos que merecem registo

no nosso dia a dia e que serão, com

toda a certeza, dignos de serem recor-

dados.

Através do nosso tão recente

EFTH Magazine, temos vindo a ofe-

recer-vos variadas informações acerca

da nossa Escola e partilhado diferen-

tes acontecimentos que julgamos

reflectir muito daquilo que esta é e

pretende levar a cabo.

Neste novo ano, continuamos a

deparar-nos com eventos que serão

muito ricos em aprendizagem para

todos aqueles que deles vão usu-

fruir…servem de exemplo alguns dos

concursos nos quais a Escola vai par-

ticipar, bem como algumas acções

levadas a cabo pela mesma no sentido

de proporcionar a todos os interve-

nientes no processo de ensino

momentos de partilha, de aprendiza-

gem e de reconhecimento do trabalho

efectuado até ao momento. Por isso,

estejam atentos, uma vez que, nas

ocasiões devidas, estes serão aqui

registados e dados a conhecer a todos.

Para além disso, eis que estamos,

finalmente, prestes a conhecer e a

desfrutar de novas instalações que,

mais uma vez, reflectem a nossa von-

tade de efectuar mais e melhor traba-

lho, de formar mais e melhores pro-

fissionais, apostando em métodos de

trabalho e em actividades que levam

ao alcance destes objectivos, sempre

sem esquecer que a Escola é um local

de transmissão de conhecimentos,

mas sobretudo, um espaço onde con-

FELIZ ANO NOVO

DO LADO DE CÁ ...

A Escola de Formação

Turística e Hoteleira foi convidada

pela Direcção Regional dos Assuntos

Europeus e Cooperação Externa, na

pessoa do seu Director, Dr. Rodrigo

Oliveira, para confeccionar um

“Seafood Cocktail” no Comité das

Regiões, em Bruxelas, no dia 27 de

Novembro de 2007. Este cocktail,

para cerca de 300 pessoas, foi ofereci-

do pelo Governo Regional no âmbito

do “Blue Planet Forum”.

A Escola fez deslocar a Bru-

xelas uma equipa composta pelo

Director, Dr. Filipe Rocha, pelos for-

madores Humberto Mendonça

(Restaurante), Carlos Pereira e San-

dro Meireles (Cozinha), e pelos for-

mandos Tiago Raposo e Fábio Medei-

ros (3º ano do curso de Técnico de

Cozinha) e Sário Valério (2º ano do

curso de Técnico de Restauração –

Cozinha/Pastelaria).

No Welcome-Drink foi servi-

do “Lajido”, vinho aperitivo da Ilha

do Pico.

No cocktail a Escola apre-

sentou uma cozinha regional inovado-

ra, o que já vem sendo a sua imagem

de marca. A ementa foi composta por

diversas iguarias, das quais destaca-

mos: Mini Tarteletes de Mousse de

2ª EDIÇÃO

JANEIRO / FEVEREIRO

2008

EFTH MAGAZINE

DESTAQUES

Feliz Ano Novo ……..….. 1

Do Lado de Cá …………. 1/2

27º Festival de Gastronomia de

Santarém …………...… 2

Visão ………………….2/3

Ao Sabor de ………….. ..4

Eventos …………….... 4

As Origens do Dia de

S. Valentim …………… 5

Sugestão à Mesa ………. 5

Quem Não Arrisca ... …….6/7

Curiosidades …………. 8

Page 2: 2ª Edição EFTH Magazine

2

No início do mês de Novembro,

a Escola de Formação Turística e Hote-

leira participou no 27º Festival de Gas-

tronomia de Santarém, que decorreu

entre os dias 18 de Outubro e 4 de

Novembro, a convite da Direcção Regio-

nal do Turismo e da Associação de

Turismo dos Açores, com o objectivo de

dar a conhecer a gastronomia açoriana,

num almoço, para 228 pessoas, dedicado

à região.

A escola foi representada por

formandos do 2º ano do curso Técnico

de Restauração – Cozinha e Pastelaria,

Andreia Oliveira, Carlos Oliveira e João

Bairos e por formandos do 3º ano do

curso Técnico de Cozinha, Marta Cabral

e Tiago Raposo, que se fizeram acompa-

nhar pelo Director da Escola, Dr. Filipe

Rocha, pelos formadores Chefe Carlos

Pereira, Subchefe Sandro de Meireles e

Ana Paula Loras e pela funcionária Adria-

na Gomes.

No dia anterior ao almoço, esteve

a cargo da equipa a preparação da mise-en

-place e nas horas antecedentes ao evento,

os formandos, com o apoio dos colegas da

Escola de Hotelaria e Turismo de Santa-

rém, trataram do empratamento da entra-

da, que consistiu numa Mousse de Polvo e

dos dois pratos principais, Espadarte Gre-

lhado, acompanhado de Açorda de Queijo

de São Jorge e Beterraba Lombinhos de

Porco recheados com Enchidos Regio-

nais, Espinafres Salteados e Ananás Cara-

melizado. Para sobremesa, a escola apre-

sentou Fondant de Mel, Mousse de Figo,

Esferificação de Maracujá e Coulis de

Frutos Silvestres.

Os formandos reconhecem,

mais uma vez, que foi uma participação

enriquecedora, pois é sempre um orgu-

lho levar para fora da Região o nome

Açores, mostrar o que de melhor nela se

faz e partilhar experiências com colegas

e profissionais da área.

A Escola de Formação Turísti-

ca e Hoteleira conseguiu, uma vez mais,

associar a tradição à inovação, usando

dos mais típicos produtos da região

numa cozinha moderna e requintada.

Curso de Técnico de Cozinha (3º ano)

Com a colaboração da formadora

Natércia Moura

27º FESTIVAL DE GASTRONOMIA DE SANTARÉM

do para integrar a equipa de formação

da Escola, onde se encontra actualmen-

te.

Sente‑se realizado com a sua

profissão? Sim, sem dúvida, pois faço

aquilo que gosto. Embora seja uma

profissão que requer muito sacrifício

pessoal, principalmente a nível fami-

liar.

Gosta de trabalhar neste pro-

jecto?

Claro que sim, caso contrário já

não estaria aqui. O facto de trabalhar

numa Escola com uma unidade de apli-

cação não me deixa estagnar, o que é

fundamental nesta área. Aqui surgem,

constantemente, novos desafios que

utilizo para me testar e que me moti-

vam a continuar.

Gosta de dar formação na sua

VISÃO

Alimentado pelo objectivo de

criança de um dia ser Cozinheiro ou

Padre, Carlos Pereira optou pelo de

Cozinheiro. Começou por fazer um cur-

so de formação profissional, e, posterior-

mente, iniciou a sua carreira profissio-

nal, traçando como meta a aquisição de

conhecimentos para poder vir a desem-

penhar as funções de Chefe de Cozinha

e Pastelaria. Em 2002, foi convida-

EFTH MAGAZINE

Polvo à Regional, Crostinis de Recheio de Lapas, Cherne em Creme de Caldeirada de Açafroa, Medalhões de Espadarte aroma-

tizados com Azeite de Ervas Aromáticas, Chicharros Recheados com Molho de Vilão, Salada de Rocaz com Frutos Exóticos

Regionais, Inhame Frito com Sementes de Sésamo, Ananás Caramelizado, Pudim de Chá, Queijadas da Vila e Queijadas da

Graciosa.

Para a Escola esta foi uma oportunidade única de mostrar o trabalho desenvolvido em prol da valorização da gastrono-

mia e dos produtos dos Açores.

Humberto Mendonça

(CONTINUAÇÃO)

Page 3: 2ª Edição EFTH Magazine

3

VISÃO (continuação)

EFTH MAGAZINE

área? Porquê?

Gosto imenso de partilhar os conheci-

mentos que possuo e que continuo a

adquirir ao longo do meu trajecto profis-

sional, e, mais ainda, com quem

demonstra vontade de os receber.

Pretende abrir um restaurante seu?

Nesta fase da minha vida não e, prova-

velmente, quanto mais velho ainda

menos. Aposto mais na prestação de

serviços para esta área, do que propria-

mente na abertura de um restaurante.

Apesar de a ideia de abrir um restaurante

ser algo que me causa algum entusias-

mo, devido ao que posso eventualmente

fazer ao trabalhar por conta própria,

entusiasmo - me ainda mais com o facto

de poder fazer todo um conjunto de pro-

jectos diferentes ao trabalhar para dife-

rentes entidades e pessoas, como aconte-

ce aqui na Escola.

Como se sente ao ocupar o cargo mais

importante da Cozinha?

Estou satisfeito por ter atingido um

objectivo a que me propus. Não conside-

ro que o cargo seja o mais importante,

pois para mim a equipa é o mais impor-

tante numa Cozinha. Sem uma equipa

não consigo fazer muita coisa, do mes-

mo modo que uma equipa sem chefia

dificilmente consegue manter um rumo

certo. Assim, na minha opinião, o que

prevalece é sempre a capacidade do gru-

po no seu todo.

Qual foi o acontecimento mais impor-

tante da sua vida profissional?

No meio de todos não tenho nenhum em

particular. Orgulho-me, sim, de me lan-

çar aos projectos aos quais me proponho

e de, no final, poder fazer um balanço

positivo. Claro que as saídas para o

estrangeiro, as representações gastronó-

micas, o convívio com grandes chefes e

os projectos em casa são acontecimentos

que acabam, igualmente, por ter impor-

tância na minha vida profissional.

Qual foi a pior experiência que já teve

na Cozinha?

Não me recordo de nenhuma experiência

má em particular, mas sim de uma parti-

cularmente difícil que tive ao representar

a Escola numa mostra gastronómica dos

Açores em Madrid. Vi‑me obrigado a

ultrapassar um conjunto de dificuldades

logísticas e de recursos humanos dos

quais não estava à espera, mas, mais

uma vez, é nas dificuldades que nos tes-

tamos e valorizamos e, por isso, tento

sempre transformá‑las em algo constru-

tivo. Acabam, assim, por ser um enri-

quecimento pessoal e profissional e não

um factor de desmotivação.

Qual o tipo de Cozinha que mais apre-

cia?

A nível internacional não tenho prefe-

rência por nenhuma em particular, mas

gosto de todas em geral, principalmente

por termos uma Cozinha tão rica como a

nossa. Gosto de experimentar especia-

rias e produtos diferentes e trabalhá­‑los

numa cozinha de fusão de novos aromas

e sabores. Por isso, posso afirmar que a

Cozinha que mais me atrai é a criativa.

Gosto de utilizar elementos de diferentes

pratos, idealizar se a sua combinação

resultará bem ou não e, depois, pôr em

prática todo este processo.

Adoro, ainda mais, a Cozinha em forno

de lenha ou na fogueira na sua forma

mais tradicional e simples. Dá-me imen-

so prazer cozinhar feijoadas, ensopados,

guisados ou amassar e cozer pão caseiro

por causa do processo que estes impli-

cam. Uma vez que não existem siste-

mas de controlo de temperatura, entre

outras coisas, funciona tudo por expe-

riência, tal como faziam os nossos avós.

Qual é o prato que mais gosta de con-

feccionar?

O prato que me dá mais prazer confec-

cionar é Leitão à Bairrada (mais ainda

de comer). Gosto de toda a preparação

que envolve a sua confecção: acender o

forno de lenha com a madeira própria

devido ao aroma que transfere para a

carne, observar o modo com o forno

atinge a temperatura ideal, através da

cor do tijolo refractário, colocar o leitão

no espeto e controlar, durante duas

horas ou mais, a sua confecção.

Prefere Cozinha ou Pastelaria?

Gosto de ambas. Tenho alturas em que

prefiro Cozinha e outras Pastelaria.

Como sou uma pessoa que não gosta de

estar sempre a fazer a mesma coisa,

gosto de variar um pouco.

Já ganhou algum prémio?

Não sou pessoa de ligar muito a pré-

mios. Mais do que diplomas e certifica-

dos, o importante é o feedback que

recebo das pessoas com quem trabalho

diariamente e das participações nos

variados projectos. Naturalmente que

fico contente e gosto que o meu traba-

lho seja apreciado, mas não vivo em

função disso.

Curso de Técnico de Restauração -

Cozinha/Pastelaria (1º ano)

Com a colaboração da formadora

Cristina Furtado

Page 4: 2ª Edição EFTH Magazine

4

EFTH MAGAZINE

AO SABOR DE...

Como todos sabemos o Carnaval Brasileiro é mundialmente conhecido, mas poucos sabem que este se divide princi-

palmente em Carnaval Carioca, Bahiano e Nordestino. O Recife (capital do Carnaval Nordestino) tem um sabor especial nos

dias de Carnaval, o sabor ao doce dos "Filhós" ou "Filhoses". Servidos com bastante calda de açúcar e um leve toque de cravo

-da-índia ou erva-doce, este é em tudo muito parecido com um que todos nós temos presente no nosso Carnaval açoriano,

muito conhecido pelas nossas Malassadas e pela Batalha das Limas, mas se quiser provar, eis a receita:

Ingredientes:

1/2 quilo de farinha de trigo

1 colher de sopa de óleo

6 ovos

1 colher de sopa de fermento

água q.b.

sal.

Método de Confecção:

Põe-se a água a ferver, com sal, e vai-se juntando a farinha, aos poucos, até formar uma papa grossa. Depois de bem

cozida, retirar do fogo e deixar arrefecer. Juntar os restantes ingredientes e bater a massa, que deve ficar meia areada. Fritam-

se as filhoses em óleo quente, colocado em colheradas e depois de fritos escorrem em papel absorvente. A parte, faça uma

calda de erva-doce ou cravo-da-índia da seguinte maneira: 1/2 quilo de açúcar, 2 copos de água e um raminho de erva-doce,

levar ao lume e deixar reduzir até ficar em xarope. Prove e aprove.

E a acompanhar uma boa sobremesa sugerimos uma boa bebida, para fazermos a folia em grande propomos o “Bate-

Bate de Maracujá”, servido à boa maneira pernambucana em taça de barro, a gosto do bebedor. Faça seu “Bate-bate” da

seguinte maneira: 0,5 litro de aguardente de boa qualidade; 0.3 litros de sumo de maracujá; 0,1 litros de melaço de cana em

ponto fraco; 1 colher de sopa de mel; “bater” e servir.

Bom apetite a saborear o Carnaval Brasileiro.

Curso de Técnico de Restauração - Cozinha/Pastelaria (2º ano)

Com a colaboração do formador Carlos Pereira

EVENTOS

Natal na EFTH

Neste Natal a Escola de Formação Turística e Hoteleira manteve a tradição e, uma vez mais, envolvida num espírito

natalício, levou a cabo a distribuição de cabazes de Natal a famílias carenciadas.

Todos os cursos participaram, cabendo a cada um escolher uma família, organizar um cabaz com a colaboração dos

seus formadores e, posteriormente, proceder à entrega do mesmo acompanhados pelos respectivos directores de curso.

Para dar continuidade à celebração de Natal, a EFTH organizou, como tem sido hábito, um jantar para toda a comu-

nidade escolar no passado dia 14 de Dezembro no Hotel de S. Pedro. A preparação do jantar contou com a colaboração do

curso de Serviço de Andares em Hotelaria, que ornamentou as áreas públicas do Hotel para esta quadra. O curso de Técnico

de Restauração - Restaurante/Bar (2º ano), que esteve responsável pela mise-en-place, assim como os cursos de Técnico de

Cozinha (3º ano) e Técnico de Restauração – Cozinha/Pastelaria (1º e 2º ano) ficaram encarregues de toda a confecção servi-

da no jantar. O curso de Técnico de Restauração – Restaurante/Bar (1º ano) ficou responsável pelo serviço de sala.

Após o jantar teve lugar a “animação da noite”, que contou com a apresentação de várias actividades realizadas

pelos vários cursos. As peças de teatro a imitar os formadores e a apresentação de filmes finalizaram, por mais um ano con-

secutivo, o Natal da EFTH. As expectativas foram superadas mostrando, uma vez mais, a capacidade de trabalho aliada à

originalidade.

Tânia Medeiros

Marlene Correia

Page 5: 2ª Edição EFTH Magazine

5

EFTH MAGAZINE

DIZ-SE QUE ...

As Origens do Dia de São Valentim

Comemorado no dia 14 de Fevereiro, o Dia de São Valentim é uma celebração que remonta há muitos anos e que é

explicada a partir de duas lendas distintas: uma pagã e outra cristã.

Em relação à lenda pagã, sabe‑se que na Roma Antiga, no início da Primavera, mais precisamente no dia 15 de

Fevereiro (de acordo com o calendário Romano), se realizava um festival designado Lupercalia, em homenagem a Fauno

Luperco, uma entidade que protegia os pastores e os rebanhos. Na véspera dessa ocasião, cada rapaz escolhia à sorte um

pedaço de papel que continha o nome de uma rapariga romana, a qual viria a ser a sua “namorada” durante o referido fes-

tival.

Quanto à lenda cristã, esta teve a sua origem na história do sacerdote Valentim. No século III, o imperador romano

Cláudio II, com o intuito de criar um exército numeroso e forte, proibiu os jovens de se casarem, pois acreditava que estes

não se alistavam por causa das suas esposas e filhos. Valentim, que era contra a regra imposta pelo imperador, decidiu,

com o auxílio de São Mário, realizar casamentos em segredo. Ao ser descoberto, foi preso, torturado e decapitado a 14 de

Fevereiro de 270. Durante a sua clausura, Valentim apaixonou‑se perdidamente pela filha de um guarda, deixando­‑lhe

um bilhete, onde constava “Do teu Valentim”. Em 496, o Papa Gelásio dedicou o dia 14 de Fevereiro ao culto de São

Valentim.

Com o passar dos tempos, o dia de São Valentim ficou associado à troca de mensagens amorosas entre namorados.

Hoje em dia, esta tradição é comemorada em quase todo o mundo com a realização de um jantar romântico e com a troca

de presentes (flores, bombons, postais, alianças, peluches, entre outros) e de juras de amor.

Este é um dia muito especial e esperado por muitos casais, pois é nesta altura que estes demonstram o seu amor e

dedicação.

Curso de Técnico de Recepção

Com a colaboração da formadora Cristina Furtado

SUGESTÃO À MESA...

Sempre ligado aos apaixonados, o dia de S. Valen-

tim tornou-se numa data em que por onde quer que passemos

se vêem flores, corações e ursinhos espalhados pela cidade.

Sendo que hoje a data se tornou comercial, cabe a nós fazer

com que este dia sirva para comemorar o amor que existe

entre duas pessoas independentemente da situação económi-

ca de cada um. Apresentamos, em seguida, dicas de como

criar um ambiente quente para um jantar a dois.

Escolha uma mesa pequena podendo esta ser redon-

da ou quadrada. Utilize uma toalha vermelha ou branca. Pre-

pare a mise-en-place. Na decoração recorra a um candelabro

com longas velas vermelhas para criar um ambiente quente

(pode ainda espalhar pela mesa pétalas de rosas vermelhas,

tendo o cuidado destas não atrapalharem a refeição entrando

em contacto com a comida).

Com dedicação, deverá elaborar e confeccionar uma

ementa requintada, misturando o sentimento com os aromas

diversificados dos alimentos. Na sobremesa, será boa ideia

utilizar o chocolate por este ser considerado o sabor da pai-

xão. Quanto às bebidas, não se esqueça de um bom espuman-

te para a entrada, um bom vinho para o prato principal e no

fim um bom vinho licoroso para acompanhar a sobremesa e a

restante noite.

Durante a noite poderão ver um filme, ouvir um

concerto de uma banda que planeiam ver, jogar jogos, con-

versar, enfim, qualquer coisa que enriqueça a cumplicidade

do casal.

Mais importante que festejar a data, é o casal apren-

der a criar um ambiente quente que deverá repetir-se não

apenas no dia 14 de Fevereiro de cada ano mas sempre que

possível de forma a que o casal comunique, fale da relação,

dos momentos felizes que já viveram como também façam

planos demonstrando que esperam viver cada vez mais

momentos em conjunto.

Com um simples poema fará com que o parceiro

perceba o quanto é importante na sua vida e esse prazer não

se consegue com um qualquer artigo comprado na loja do

canto.

Curso de Técnico de Restauração -

Restaurante/Bar - 2º ano

Com a colaboração da formadora Ana Paula Loras

Page 6: 2ª Edição EFTH Magazine

6

EFTH MAGAZINE

QUEM NÃO ARRISCA...

THOE- Quais as principais etapas

para a elaboração de um evento?

A.T.S. - Implica termos conhecimento

da obra, vemos o espectáculo ou rece-

bemos uma proposta deles. Temos no

teatro uma equipa de produção pequena

que são as pessoas que recebem as pro-

postas que as direccionam e eu como

presidente do Conselho de Administra-

ção sou responsável pelas escolhas

finais, trabalhamos em conjunto e as

decisões são aprovadas no Conselho de

Administração. Assim se constrói uma

programação. O cliente procura-nos,

diz-nos o que pretende, dá-nos as datas,

o número de dias que quer ocupar o

Teatro, os meios técnicos e humanos

que precisa, se querem catering, se que-

rem que sejamos nós a tratar disso ou

não, que espaço do Teatro necessitam,

quantas salas vão utilizar e construímos

um orçamento, é um negócio.

THOE - Quais são as suas preocupa-

ções ao organizar um concerto musi-

cal?

A.T.S. - Em qualquer evento, as nossas

preocupações são sempre: nós existi-

mos para acolher e para servir o nosso

cliente e tem de haver uma grande cor-

dialidade em termos de relações huma-

nas a nível interno, de forma a passar

para fora uma imagem positiva e temos

de estar preparados para qualquer even-

to. É com muito tempo de antecedência

que nós contactamos com os artistas,

cabendo à produção ou até mesmo a

mim, pois os conhecimentos pessoais

também funcionam aqui. Toda aquela

parte de logística que é imensa, desde

quantas pessoas se vão deslocar, marcar

passagens, reservar os hotéis, o que

precisam para o espectáculo, e, princi-

palmente, saber se temos condições

para ter este espectáculo aqui. Preocu-

pamo-nos com o orçamento, isto é, se

temos condições e orçamento para isso.

As minhas preocupações enquanto Pre-

sidente de Administração desta casa são

criar condições para que os artistas se

sintam acolhidos, sintam no nosso Tea-

tro, na nossa casa que somos capazes de

responder com profissionalismo e dedi-

cação às várias necessidades que eles

têm e que somos capazes de resolver

conflitos quando eles surgem, pois isto

nem sempre é um mar de rosas.

A turma de Técnicas de Hotelaria e

Organização de Eventos fez uma entre-

vista à Presidente do Conselho de Admi-

nistração do Teatro Micaelense, a Dr.ª

Ana Maria Teixeira da Silva, de modo a

dar a conhecer aos leitores do EFTH

Magazine, a realidade por detrás dos

eventos.

Técnicas de Hotelaria e Organização

de Eventos - Que tipo de ventos são

organizados?

Ana Teixeira da Silva - O Teatro

Micaelense tem duas vertentes, uma cul-

tural e uma comercial que está relaciona-

da com o Centro de Congressos. Pode ser

realizado qualquer congresso de média

ou grande dimensão e toda uma outra

gama de eventos que vão desde feiras,

exposições, jantares, bailes, ceias no

Salão Nobre e até casamentos. Quanto

aos congressos o Teatro Micaelense tem,

para além do auditório, tem salas mais

pequenas que servem para reuniões de

trabalho, workshops e o Salão Nobre.

O teatro micaelense é muito polivalente

e variado, temos toda a gama de eventos.

Em termos culturais também, procura-

mos beneficiar as várias formas de

expressão artística e as várias formas de

artes de palco, podemos ter um concerto

de música Pop, como podemos ter teatro,

musicais e concertos com grandes

orquestras, é bastante versátil.

THOE -Há muito interesse por parte

do público?

A.T.S. - Penso que sim, não nos pode-

mos queixar.

THOE - Qual o vosso público-alvo?

A.T.S. - Há uma vertente do teatro que

faz parte integrante do centro cultural que

nós somos que é o seu serviço educativo.

Temos uma grande oferta de serviço edu-

cativo que visa mesmo o público mais

jovem, desde bebés a jovens. Temos

variadas ofertas adaptadas a níveis etá-

rios diferentes, com actividades que têm

sempre uma vertente pedagógica muito

acentuada e aí sim temos um público

preferencial que são só mais novos, de

resto dirigimo-nos à generalidade do

público e como tentamos diversificar, de

facto há eventos que atraem mais um

público que é mais novo, outros um

público mais velho «culto».

THOE - Quanto tempo de antece-

dência necessita para organizar um

evento?

A.T.S - Já estou a terminar a progra-

mação de 2008, pois é com muito tem-

po de antecedência que nós contacta-

mos com os artistas.

THOE - Qual a média de eventos por

ano?

A.T.S -Nós estamos com uma média

de 2.7 eventos por semana.

THOE - Quais os sectores do teatro

que participam na organização de

um evento?

A.T.S. - Todos os sectores colaboram,

estão ligados. Os produtores, todos os

elementos que integram o departamen-

to técnico, todos os operários necessá-

rios, uma engenheira que zela pela

manutenção do edifício, as relações

públicas, a contabilidade e secretaria-

do. Todos têm que participar.

THOE - Costumam organizar even-

tos de beneficência?

A.T.S. - Aquando do furacão Katrina

nós organizamos um jantar cuja receita

reverteu na íntegra a favor das vítimas,

mas foi um símbolo, um pequeno gesto

e o nosso Natal tradicionalmente é fei-

to pelas crianças, pelos coros infantis

de Ponta Delgada. Construímos um

espectáculo em que todos eles enchem

o palco, nos quais também participam

jovens músicos do conservatório. A

receita resultante das bilheteiras rever-

te-se a favor de uma instituição que

trabalhe com crianças em Ponta Delga-

da.

THOE - É uma mais-valia para o

Teatro o aluguer do espaço?

A.T.S. - É fundamental, é ai que o Tea-

tro vai buscar grande parte das suas

receitas próprias.

THOE - Que técnicas de marketing

costumam utilizar?

A.T.S - Nós temos dois outdoors colo-

cados na cidade, um rodapé inserido

diariamente no Jornal Açoriano Orien-

tal, de vez em quando fazemos uma

inserção na revista do Açoriano Orien-

tal pois a publicidade é caríssima.

Page 7: 2ª Edição EFTH Magazine

7

QUEM NÃO ARRISCA… (CONTINUÇÃO)

EFTH MAGAZINE

Teve múltiplas facetas entre as quais um concer-

to e duas exposições, com muita qualidade. Foi um even-

to muito marcante e o público gostou. Foi a nossa estreia

depois da recuperação do Teatro.

THOE - O Teatro, construído recentemente, é um

edifício que se preocupa com o meio ambiente?

A.T.S - Nós preocupamo-nos com o meio ambiente, pro-

curamos fazer a reciclagem do papel utilizado bem como

tentamos não utilizar papel recorrendo mais ao suporte

informático.

THOE - Consideram o Coliseu Micaelense um concor-

rente directo do Teatro?

A.T.S - É um concorrente obviamente. Estamos no mes-

mo espaço, na mesma cidade, mas um concorrente não é

um inimigo pois ambos contribuem para o dinamismo das

duas casas e para a diversidade de escolha que as pessoa

têm. As casas têm características diferentes.

.

Curso de Técnicas de Hotelaria

e Organização de Eventos

Com a colaboração do formador

Humberto Mendonça

Temos também uma página no Jornal Terra Nostra, mopies

rotativos à entrada dos centros comerciais, um spot televisi-

vo na RTP-A, na rádio, RDP-A, e na Rádio Atlântida.

THOE - Costumam associar-se a outras empresas para

promover os vossos eventos? Podem considerar-se

patrocinadores?

A.T.S - Temos parcerias com o a RTP-A, RDP-A com a

Rádio Atlântida, com o Jornal Açoriano Oriental que faz-

nos um pacote com preços simpáticos.

THOE - Que tipo de patrocínios vos interessam?

A.T.S - O que nós temos feito é associarmo-nos a uma

determinada empresa que promova um sorteio e nós partici-

pamos com a oferta de bilhetes.

O Teatro Micaelense tenta criar uma marca de prestígio,

procurando patrocinadores que também o queiram dando-

lhes, ao mesmo tempo, prestígio ao serem nossos patrocina-

dores. Temos vários patrocinadores, entre os quais a SATA,

que nos faz preços favoráveis para a deslocação dos nossos

artistas e temos parceria com hotéis e outros tipos de patro-

cinadores que contribuem com dinheiro.

THOE - Qual a lotação do espaço?

A.T.S - Temos quatro salas cuja capacidade varia entre 80 a

300 pessoas dependendo da forma como a sala é organizada

e dependendo do evento em si. No total temos espaço para

3000 pessoas.

THOE - O Teatro Micaelense dispõe, normalmente, de

todos os equipamentos para a produção de um evento?

A.T.S - Temos muito material mas normalmente é sempre

preciso mais qualquer coisa.

THOE - Que tipo de facilidades costumam ter?

A.T.S - Em termos de bilhetes temos um cartão que é favo-

rável ao espectador, procurando assim fidelizá-los. Com o

cartão de espectadores frequentes, ao fim de 3 bilhetes com-

prados naquela temporada, é-lhe oferecido outro, e a partir

deste momento todos os outros bilhetes que comprem têm

desconto de 20% em tudo. Para além disso temos outras

modalidades só para grupos de 10 pessoas, para seniores a

partir dos 65 anos e crianças.

THOE - Qual o evento que pensam ter tido mais êxito?

E o mais trabalhoso?

A.T.S.- O mais complexo que nós fizemos até agora foi a

ópera L'Elisir D'Amore do Donizzeti

do Teatro de São Carlos, quer pelo número de pessoas que

envolveu quer pelo tempo que tiveram aqui (10 dias). dife-

rentes mas é um concorrente saudável.

Page 8: 2ª Edição EFTH Magazine

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CURIOSIDADES

Carnaval em Ponta Delgada

Embora o Carnaval em Ponta Delgada não seja tão conhecido como o da Madeira,

Loulé ou Ovar, o povo micaelense celebra-o de uma forma muito peculiar, mantendo e

revivendo tradições que caracterizam esta época de uma forma muito genuína.

Durante o mês que antecede o Carnaval, são comemorados em S. Miguel o dia dos

Amigos, das Amigas, dos Compadres e das Comadres que também se foram adaptando às

mudanças da sociedade. Antes, nestes dias, era costume reunirem-se em casa uns dos

outros, hoje, os pontos de encontros são os restaurantes, discotecas e bares, recorrendo-se a

brincadeiras mais atrevidas.

Em Ponta Delgada, existem algumas tradições que todos os anos são marcos desta

época. Assim, os Grandes Bailes do Coliseu Micaelense são, desde há muitos anos, um

eventos que marca as quatro noites que antecedem a Terça-Feira de Carnaval desta cidade,

onde as pessoas vão vestidas com trajes de gala e levam o seu farnel, para poderem passar

uma noite ao som da música carnavalesca.

Por quem passa pela cidade, poderá encontrar inúmeros desfiles e corsos carnava-

lescos organizados por escolas, instituições e particulares que querem, de uma forma ou de

outra, demonstrar a sua alegria, boa disposição e a própria criatividade na elaboração de

fantasia alusivas à época.

Não poderíamos deixar de fazer referência à Batalha das Limas que tem lugar na

Segunda-Feira de Carnaval. Esta batalha começa a ser preparada, por grupos de pessoas,

logo após a entrada do novo ano, com a elaboração de limas (pequenos objectos redondos

ou ovais construídos à base de cera e no seu interior contém água), sacos e balões. O local

da batalha é a Avenida Marginal da cidade, onde os grupos surgem a pé ou em camiões e

tentam atingir grupos adversários .

Esta época é também acompanhada por uma gastronomia muito característica

onde a Malassada é “rainha e senhora” da doçaria micaelense. Outras iguarias que vão

fazendo as delícias do povo são os Coscorões, os Sonhos, as Rosas do Egipto e as Filhoses.

São, de entre muitas vivências, as que mais se destacam nesta época e que afastam

e demarcam uma realidade muito peculiar de gentes que de fantasia e sorriso mostram o ar

da sua graça.

Curso de Técnico de Restauração - Restaurante/Bar - 1º ano

Com a colaboração do formador João Saraiva

FICHA TÉCNICA

DIRECÇÃO: Filipe Rocha

COORDENAÇÃO: Marlene Correia

COLABORAÇÃO : Álvaro Loras

Ana Paula Loras

Humberto Mendonça

Malvina Sousa

Tânia Medeiros

Curso de Serviços de Andares em Hotelaria -

2º ano

Cursos de Técnicos de Restauração - Restau-

rante/Bar - 1º e 2º anos

Cursos de Técnicos de Restauração - Cozinha/

Pastelaria - 1º e 2º anos

Curso de Técnico de Cozinha - 3º ano

Curso de Técnicos de Recepção - 1º ano

Curso de Técnicas de Hotelaria e Organização

de Eventos (Qualificação)

FORMADORES: Ana Paula Loras

Carlos Pereira

Cristina Furtado

Humberto Mendonça

João Saraiva

Natércia Moura

Tel: 296 209 180

Fax: 296 301 744

Correio electrónico: [email protected]

“Venha Descobrir a Arte de Uma Gastronomia Moderna e Inovadora”