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2ª OFICINA DE TRABALHO ELABORAÇÃO DO PSMC-SAÚDE EIXO: Vigilância em Saúde

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2ª OFICINA DE TRABALHO

ELABORAÇÃO DO PSMC-SAÚDEEIXO: Vigilância em Saúde

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OBJETIVO

Definir objetivos estratégicos de Vigilância em Saúde prioritários para o PSMC-Saude e discutir a proposição de ações para o Eixo de Vigilância em Saúde.

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ESTRUTURA DO PSMC-SAÚDE

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MARCO LEGAL

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ESTRUTURA DE REVISÃO DO PSMC-SAÚDE

Comissão Gestora e Comitê Executivo do PSMC-Saúde (Portaria 3.244, 30/12/2012)

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PLANO SETORIAL DA SAÚDE (PSMC-SAÚDE)

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Objetivo Geral

Estabelecer diretrizes e estratégias nacionais para:

• Estabelecer medidas de adaptação do Setor Saúde/SUS frente à Mudança do Clima;

• Contribuir com consolidação de uma economia de baixo consumo de carbono nos serviços e produtos de saúde, por meio de medidas de mitigação para a redução da emissão dos gases de efeito estufa (GEE) em seus processos.

PLANO SETORIAL DA SAÚDE (PSMC-SAÚDE)

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EIXOS TEMÁTICOS DO PSMC-SAÚDE

Adaptação

Mitigação

Pesquisa e

Educação em

Saúde

Atenção à

Saúde

Vigilância em

Saúde

Promoção à

Saúde

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VIGILÂNCIA EM SAÚDESerão abordadas ações relacionadas a vigilância e a fiscalização ambiental, epidemiológica e sanitária, sistemas de monitoramento das condições de saúde: morbidade, mortalidade, outros e determinantes de saúde.

ATENÇÃO À SAÚDESerão abordadas ações relacionadas ao acesso a ações e serviços de saúde, bem como de produtos para a saúde.

PROMOÇÃO À SAÚDESerão abordadas ações relacionadas a orientação a população, campanhas e ações de intersetorialidade das políticas públicas.

PESQUISA E EDUCAÇÃO EM SAÚDESerão abordadas ações relacionadas a formação, capacitação e treinamento com foco na qualificação dos profissionais de saúde no tema clima e saúde.Realização de pesquisas na temática clima e saúde.

EIXOS TEMÁTICOS DO PSMC-SAÚDE

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ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO PSMC-SAÚDE

• 1ª ETAPA – Priorização dos Problemas de saúde relacionados ao clima a serem abordados no Plano;

• 2ª ETAPA – Identificação das Diretrizes, Objetivos e Metas relacionados nos Instrumentos de Planejamento do Ministério da Saúde e das Unidades Vinculadas

• 3ª ETAPA – Priorização e compatibilização das Diretrizes, Objetivos e Metas para o PSMC-Saúde.

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1ª ETAPA

PRIORIZAÇÃO DOS PROBLEMAS

Matriz de Causa e Efeito(Clima e Saúde)

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LEI DE CAUSA E EFEITO

CAUSASCAUSAS EFEITOSEFEITOS(PROBLEMAS)

FATORES NATURAIS

AÇÕES TRANSVERSAIS

Interações com outras políticas

Fonte: Watson, Greg;"O legado de Ishikawa" Quality Progress; 2004.

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MATRIZ DE CAUSA E EFEITOLINHA DE

AÇÃOPROBLEMA (EFEITO) CAUSAS ÁREA ENVOLVIDA

2. Adaptação

2.1 Doenças Transmissíveis -

INFECCIOSA

Aumento/alteração dos casos do

(Influenza)

CONDICIONANTES AMBIENTAIS* Alteração do comportamento do Influenza* Alteração das áreas de ocorrência de transmissão do vírus

CONDICIONANTES SÓCIO-ECONÔMICO* Conglomerados em áreas urbanas (residências e áreas comuns em edifícios próximas, sem ventilação e iluminação adequada)* Transporte público em áreas urbanas

CONDICIONANTES DO SETOR SAÚDE* Ausência de mapeamento e monitoramento das áreas de risco e população vulnerável* População sem imunização ( por opção pessoal, ausência do serviço, produção insuficiente) - EIXO AS e VS* Ineficiência da orientação de prevenção aos grupos vulneráveis - EIXO PROMOÇÃO À SAÚDE* Processo de revisão do Calendário de Vacinação não acompanha as alterações do comportamento do vírus* Estabelecimentos de saúde despreparados para atendimento - EIXO AS* Profissionais de saúde despreparados para atendimento à doença e realização da vigilância - EIXO AS e VS, mas será discutido no EIXO EDUCAÇÃO E PESQUISA EM SAÚDE* Falta de programação de campanhas de vacinação - EIXO PROMOÇÃO À SAÚDE

1. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - SVSA) Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador - DSAST* Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental - CGVAM (PSMC-Saúde)B) Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis - DEVIT* Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis - CGDT* Unidade Técnica de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis - URI/CGDT*Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunização - CGPNI* Coordenação Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública - CGVRC) Departamento de Apoio à Gestão da Vigilância em Saúde - DAGVS* Coordenação Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços - CGDES* Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública - CGLAB2. SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS - SCTIEA) Departamento de Assistência Farmacêutica - DAFB) Departamento de Ciência e Tecnologia - DECIT3. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE* Departamento de ações programáticas e estratégicas - DAPES* Departamento de Atenção Básica e Saúde da Família4. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA5. FAMANGUINHOS6. FIOCRUZ7. LABORATÓRIOS DE REFERÊNCIA NACIONAL (OMS)

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PROBLEMA(Adaptação)

Doenças Transmissíveis Infecciosas

Doenças Transmissíveis por Vetores

Doença de Transmissão Hídrica e Alimentar

Doenças Não Transmissíveis

Mortes e Agravos por Desastres

liliam.colombo
O que é?É uma ferramenta gerencial muito utilizada para subsidiar a tomada de decisão e resolução de problemas de uma forma mais simples.Quando e Porque utilizá-lo?Muito utilizada para tratar problemas com objetivo de priorização, levando-se em conta as dimensões de gravidade, a urgência e a tendência de sua ocorrência.Gravidade: impacto do problema sobre pessoas, resultados, processos ou organizações e efeitos negativos que surgirão em longo prazo, caso o problema não seja resolvido.Urgência: relação com o tempo disponível ou necessário para resolver o problema. Tendência: potencial de crescimento do problema, avaliação da tendência de crescimento, redução ou desaparecimento do problema.Como aplicar?As dimensões deverão receber a pontuação de 1 a 5, cada uma, permitindo a classificação em ordem decrescente dos problemas a serem solucionados.O grupo de melhoria, juntamente com os colaboradores do processo realizará a análise, de forma a estabelecer a melhor priorização dos problemas. Lembrando que deve haver consenso entre os membros do grupo.Atribuída à pontuação, as dimensões serão multiplicadas GxUxT para se chegar ao resultado, priorizando, assim, a resolução dos problemas identificados, de acordo com os pontos obtidos.
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2ª ETAPA

IDENTIFICAÇÃO DAS DIRETRIZES, OBJETIVOS E

METAS NOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

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METASCONCEITO:

(1) Estabelecem quantitativamente os efeitos esperados em um tempo determinado. Devem ser específicas, viáveis e mensuráveis. (PN DST Aids)

(2) Resultado a ser atingido no futuro, é constituída de três partes: objetivo, valor e prazo. Sempre focada no Fim e não no meio. (Falconi)

DIMENSÕES DA META SMART (CRITÉRIOS):

Fonte: PN DST Aids, M&A 2005

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3ª ETAPA

COMPATIBILIZAÇÃO DAS DIRETRIZES, OBJETIVOS E

METAS PARA O PSMC-SAÚDE A PARTIR DO DESDOBRAMENTO

PELAS DIRETRIZES

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1º PASSO: ESCOLHER UM PROBLEMA

Ex: Mortes e agravos por desastres de origem natural – inundação e enxurrada

2º PASSO: ESTABELECER O EIXO TEMÁTICO A SER TRABALHADO

Ex: Atenção à Saúde

3º PASSO: IDENTIFICAR A(S) DIRETRIZ(ES) E META(AS) GLOBAL(IS) DO PNS QUE ESTÁ RELACIONADA AO PROBLEMA E QUE PODEM SER APLICADAS PARA A SUA RESOLUÇÃO OU DE SUAS CAUSAS

Ex: DIRETRIZ 1 – Garantia do acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante o aprimoramento da política de atenção básica e da atenção especializada.

META GLOBAL 1.2 – Implantar 3.272 UBS, passando de 36.892 Unidades em 2011, para 40.164 até 2015.

4º PASSO: IDENTIFICAR SE HÁ O DESDOBRAMENTO DESTA DIRETRIZ EM ALGUM OUTRO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO, A EXEMPLO DA AGENDA ESTRATÉGICA DA SVS

Ex: Sem acesso ao planejamento da Agenda Estratégica da SAS. (Realizar 1 (um) mapeamento identificando os municípios sem Unidades Básicas de Saúde ou que apresente insuficiência de UBS para atendimento da população até 2012)

COMO COMPATIBILIZAR(Exemplo 2)

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5º PASSO: COMPATIBILIZAR AS DIRETRIZES, OBJETIVOS OU METAS PREVISTOS NOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO AO TEMA CLIMA E SAÚDE

Ex:

Abrangência: Os municípios a serem implantados as UBS há ocorrência de inundações ou enxurradas? Os locais a serem implantados as UBS são área de risco?

Público alvo: As UBS a serem implantadas prevê a estrutura necessária para atendimento da população no pós desastre quando localizada em municípios com ocorrência de inundação ou enxurrada?

6º IDENTIFICAR OS INDICADORES PARA AVALIAÇÃO E A FONTE PARA Ã OBTENÇÃO DE INFORMAÇÃO

Ex: n. de UBS implantadas, por localidade (indicador), CNES (fonte)

7º CONTEXTUALIZAR A DIRETRIZ, OBJETIVO E META AO TEMA CLIMA E SAÚDE

COMO COMPATIBILIZAR(Exemplo 2)

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EIXO – VIGILÂNCIA EM SAÚDEPROBLEMA – CAUSAS

VER NA MATRIZ (LISTAR UM PROBLEMA PRIORIZADO NA OFICINA - OBS: 1 (um) problema por formulário)EX: Mortes e Agravos por Desastres –inundações e enxurradas

1. INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTODOCUMENTO 1. PPA; OU

2. PNS; OU3. AGENDA ESTRATÉGICA; OU4. PLANOS ESTRATÉGICOS ANVISA, ANS, FIOCRUZ, FUNASA; OU5. Outros: Agenda 21, ...

DIRETRIZ OU OBJETIVO

OBS: Uma Diretriz por formulárioDIRETRIZ PNS- Reduzir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e vigilância em saúde, com especial atenção no combate à dengue.

3. CONTEXTUALIZAÇÃO – RELACIONAR COM CLIMA E SAÚDEOBS: RELACIONAR COM O PROBLEMA E A DIRETRIZ.Os desastres de origem natural são provocados por eventos climáticos extremos e seus efeitos na saúde humana podem ser direta ou indiretamente a eles relacionados. O fortalecimento da capacidade de atuação do SUS, nessas situações, pode ser alcançado por meio da ampliação das ações de prevenção, preparação e resposta, reduzindo o risco de exposição da população. Dentre os agravos relacionados as inundações e enxurradas citam-se, por exemplo, as doenças transmissíveis, doenças de transmissão hídrica e alimentar, acidentes com animais peçonhentos, traumas, dentre outros.

2.1 ESPECIFICAÇÃO DAS METAS VINCULADA AO OBJETIVO OU DIRETRIZ

Meta Indicador ou Produto Resultados Esperados Órgão Responsável(Execução

M&A)

Especificação-Objetivo Específico(o quê, onde)

Quanto Quando Informação(Como medir)

Fonte

8.1 AE SVS - Elaborar o Plano Nacional de Resposta às Emergências de Saúde Pública e Desastres, em consonância com a estratégia da Força Nacional em Saúde

1 Plano 2012 Plano Elaborado e publicado

Sistema de Informação da AE

Fortalecimento da capacidade de atuação do SUS em situação de emergência de saúde pública e desastres

DEVIT/ CGVR

7.8 PNS - Ampliar a cobertura vacinal com a tetravalente em menores de um ano de idade dos municípios com 95% de cobertura vacinal

70% 2015 Percentual de municípios com 95% de cobertura vacinal de tetravalente

Sistema de Informação do PNI

Prevenir a ocorrência de Difteria, Tétano, Coqueluche e Haemophilus influenzae tipo b em menores de um ano

DEVIT/ CGPNI

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Equipe de Elaboração do PSMC-Saúde

•Eliane Lima e Silva•Liliam A Peixoto Colombo•Aderita Sena•Mônica Fragoso•Luciane Berno

E-mail: [email protected]: 61 3213 8439, 8438, 8430