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    MATERIAIS PARA CONSTRUO CIVILMATERIAIS PARA CONSTRUO CIVIL

    VidrosMadeira

    CermicaMetais

    PlsticosAgregados

    Prof. Hilton Porto

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    3 AGREGADOS

    3.1 DefinioMaterial particulado, incoesivo, geralmente inerte, dedimenses e propriedades adequadas para a produo deargamassa e concreto.

    Tipo de aplicaes:

    Edificaes residencial/industrial.Infra-estrutura urbanaBarragemBlindagem radioativa

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    Importncia econmica

    Custo agregado produo de ferro (VALVERDE, 1999).

    Importncia tcnica

    Influenciam muitas propriedades do concreto no estado frescoe endurecido:Trabalhabilidade;Custo;Propriedades mecnicas;Estabilidade dimensional;Durabilidade.

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    3.2 Classificao

    So classificados segundo:

    sua origem;

    dimenses de suas partculas e

    peso especfico aparente.

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    3.2.1 Segundo sua origem

    Agregados NaturaisAqueles que podem ser utilizados tal e qual encontrados na natureza

    (j se encontram particulados), a menos de lavagem e seleo.

    Agregados IndustrializadosAqueles resultantes de processo industrial, incluindo-se a britagem

    de rocha ou pedregulho.

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    3.2.2 Segundo a dimenso de suas partculas

    Agregado midoAgregado composto por gros que passem na peneira commalha de 4,75 mm e fiquem retidos na peneira com malha de150 m, conforme ABNT NBR 7211.

    Agregado gradoAgregado composto por gros que passem na peneira commalha de 75 mm e fiquem retidos na peneira com malha de4,75 mm, conforme ABNT NBR 7211.

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    Conjunto de peneirasdas sries normal eintermediria (aberturanominal)

    Srie normal Srie intermediria75 mm -

    - 63 mm- 50 mm

    37,5 mm -- 31,5 mm- 25 mm

    19 mm -- 12,5 mm

    9,5 mm -- 6,3 mm

    4,75 mm -2,36 mm -1,18 mm -600 m -300 m -150 m -

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    3.2.3 Segundo seu peso especfico aparente

    Agregado leveAgregado de baixa densidade, como por exemplo, osagregados expandidos de argila, escria ciderrgica,vermiculita e outros.

    Agregado mdioAgregado de densidade geralmente compreendida entre 2.000e 3.000 kg/m3. Cascalho, granito, arenito e outros.

    Agregado pesadoAgregado de elevada densidade, como barita, magnetita,hematita e outros.

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    3.3 Produtos

    3.3.1 Definies

    Industrializados

    BritaAgregado obtido da fragmentao controlada de rochascompactas provenientes de jazidas.

    Pedra britadaBrita produzida em cinco graduaes conforme dimetrosmdios: pedrisco, brita 1, brita 2, brita 3, brita 4.

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    Dimenses dos agregados conforme a NBR 6502 e NBR 7211

    Bloco de rocha> 1 m

    Brita 338 a 50 mm

    Areia grossa4,8 a 2,4 mm

    Mataco200 mm a 1 m

    Brita 225 a 38 mm

    Areia mdia2,4 a 0,6 mm

    Pedra de mo60 a 200 mm

    Brita 119 a 25 mm

    Areia fina0,6 a 0,15 mm

    Pedregulhos2,0 a 60 mm

    Brita 012,5 a 19 mm

    Materiais pulverilentos< 75 m

    PedriscoAt 9,5 mm Siltes 5 a 50 m

    Argilas < 2 mP de pedra< 4,8 mm

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    P de pedraMaterial mais fino que a brita 0, que passa na peneira demalha 4,8 mm.

    Materiais pulverulentosPartculas com dimenses inferior a 75 m, inclusive osmateriais solveis em gua, presentes no agregados.

    Areia de britaAgregado fino obtido da produo da brita; sua graduao de 150 m a 4,75 mm .

    FlerAgregado muito fino que passa na peneira de malha 150 m.

    Bica-corridaMaterial britado, no estado em que sai do britador.

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    RachoFrao da bica corrida acima de 76 mm variando at 200 mm 300 mm, de produo eventual.

    RestolhoSubproduto de rochas menos s, retiradas do fluxo a partir dobritador primrio.

    BlocosProduto dos fogos de bancada, variam de 1 m a 3 m,geralmente utilizados em quebra-mares.

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    Naturais

    Areia Solo no coesivo e no plstico formado por minerais oupartculas de rochas com dimetros compreendidos entre 0,06mm e 2,0 mm.

    Areia finaAreia com gros de dimetros compreendidos entre 0,06 mme 0,2 mm.

    Areia mdiaAreia com gros de dimetros compreendidos entre 0,20 mme 0,60 mm.

    Areia grossaAreia com gros de dimetros compreendidos entre 0,60 mme 2,0 mm.

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    MatacoFragmento de rocha, transportado ou no, comumentearredondado por intemperismo ou abraso, com umadimenso compreendida entre 200 mm e 1 m.

    Pedra-de-moFragmento de rocha com dimetro compreendido entre 60mm e 200 mm.

    PedregulhoSolos formados por minerais ou partculas de rocha, comdimetro compreendido entre 2,0 mm e 60 mm. Quandoarredondados ou semi-arredondados, so denominadoscascalho ou seixo.

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    3.3.2 Brita

    I - Propriedades fsicas

    Resistncia compresso: 120 MpaResistncia abraso: 26,3 %Massa especfica absoluta: 2698 kg/mResistncia ao choque: 16,7 %Porosidade: 0,6 %Absoro de gua: 0,26 %Gros cubides: 79 %Material pulverulento: 0,28 %Argila em torres: 0 %Partculas macias e friveis: 1,36 %Resistncia aos sulfatos: 0,33 %

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    II - Usos

    Apesar das curvas granulomtricas mdias dos agregadoscomerciais no coincidirem totalmente com as determinadasnas normas, a brita empregada em muitas situaes:

    - Concreto de cimento principal campo de consumo dopedrisco, pedra 1 e pedra 2 e hoje o p de pedra;

    - concreto asfltico misturas de pedra 1, pedra 2 e pedra 3;

    - argamassas areia de brita e p de pedra so usados emargamassas de enchimento;

    - pavimentos rodovirios em todas as camadas do pavimentodesde a base at o concreto asfltico;

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    lastros de estradas de ferro utilizada basicamente a pedra3 conforme a NBR 5564;

    - enrocamentos geralmente utilizada a bica corrida, atmesmo nos molhes martimos;

    - aterros como suporte quando usados solos argilosos;

    - correo de solos p de pedra para correo de solos dealta plasticidade;

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    Pedreiras

    Submete a rocha da jazida a sucessivos processos defragmentao, produzindo pedras de tamanhos adequados.

    - Lavra a rocha fragmentada na jazida por meio deexplosivos, sendo reduzida a dimenses inferiores boca dobritador primrio;

    - Britagem a rocha reduzida bica corrida atravs de umbritador primrio, geralmente um britador de mandbulas;

    - Rebritagem os britadores secundrios (de mandbula ou decone) fragmentam a bica corrida que segue para o britadortercirio (de cone ou de martelo).

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    - Lavagem jatos de gua so direcionados sobre as peneirasde classificao arrastando o material relativamente fino parao separador de areia, onde decanta.

    - Classificao e estocagem o material que sai dosbritadores tercirios separado por peneiras vibratrias emfraes granulomtricas comerciais.

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    3.3.3 Areia

    a) Definies:

    Sedimento inconsolidado formado de fragmentao de rochas,formado de gros geralmente quartzosos do dimetros entre0,15 e 4,8 mm.

    Agregado mido utilizado como material de construo, paradiversos fins.

    b) Origens:

    De rio. De cava. De britagem. De escria.

    De praias e dunas.

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    c) Caracterizao:

    I - Granulometria

    As curvas granulomtricas das areias so em forma de S.

    A NBR 7211 classifica as areias em quatro faixas: muito fina,

    fina, mdia e grossa; todas com a mesma graduao, 0,15/4,8

    mm. Porm so diversificadas pelas diferentes porcentagens

    de tamanhos de gros e no pelos limites de seus dimetros

    inferior d e superior D.

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    Faixas granulomtricas da areia:

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    Curvas das faixas granulomtricas da areia:

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    II - Dosagem

    As areias podem ser dosadas conforme porcentagem de cadafaixa granulomtrica, e assim obtm-se areias com diferentespesos especficos aparentes em funo de uma maior oumenor compacidade.

    As areias podem ser classificadas em trs faixasgranulomtricas:

    Fina 0,15 / 0,6 mmMdia 0,6 / 2,4 mmGrossa 2,4 / 4,8 mm

    Assim, alterando as porcentagens em cada dosagem,apresenta diferente peso especfico

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    d) Propriedades mecnicas:

    I Inchamento

    Com a absoro de gua pelas areias secas, as mesmas

    incham devido ao afastamento dos seus gros provocado pela

    pelcula de gua que envolve os mesmos.

    II Higroscopia

    Fases da areia:

    Seca slidos e ar

    mida slidos, gua e ar

    Saturada slidos e gua

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    A areia apresenta higroscopia ou ascenso capilar devido aoespao entre seus gros, quando seca, apresenta dimensesmuito pequenas, e assim, quando em contato com gua, estaalcana grandes alturas devido a capilaridade. Quanto maisfina a areia, maior a ascenso capilar.Desta forma, a areia seca ao ar sempre apresenta um certoteor de umidade.

    III Coeso aparenteA areia seca no tem coeso.Na areia mida, a tenso capilar cria a chamada coesoaparente da areia, que cresce de zero (areia seca), chegandoa 0,5-1%(areia mida) e retornando a zero (areia saturada).

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    Quando empilhada a areia seca forma o chamada taludenatural, ngulo com a horizontal de 37(areias aluvionares) e45 (areias de brita).

    IV FriabilidadeA presena de gros friveis compromete a qualidade daareia.Uma areia dita de qualidade inferior quando corpos deprova de concreto confeccionados com ela apresentam menorresistncia compresso que outros confeccionados comoutra areia.

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    e) Impurezas

    So classificadas em :Coloidais apresentam gros de dimenses da ordem de m(micrometro), e podem ser retiradas por lavagem;No coloidais no so eliminveis.

    As areias, quanto as suas impurezas devem satisfazer asexigncias da NBR 7214.

    As principais impurezas existentes na areia so os torres deargila, os fragmentos friveis, material pulverulento,materiais carbonosos (partculas de carvo, linhito, madeira ematria vegetal slida) e impurezas orgnicas.

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    f) Usos

    Preparo de argamassas so utilizadas as areias finas e muitofinas nas argamassas de cimento e/ou cal, para assentamentode revestimentos diversos.

    Concreto betuminoso com a propriedade de impedir seuamolecimento, so utilizadas junto com fler na dosagem dosinertes do concreto betuminoso.

    Concreto de cimento o agregado mido do concreto.

    Pavimentos rodovirios utilizada para correo dos solosplsticos.

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    Filtros - por serem permeveis so adequadas para aconstruo de filtros em barragens a e muros de arrimo,interceptando o fluxo de gua das infiltraes.

    Assentamento de paraleleppedos utilizadas naregularizao de base em pavimentao paraleleppedos.

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    3.4 ndices de qualidade

    a) Resistncia compressoAs rochas gneas e sedimentares apresentam resistncia acompresso muito superior s mximas dos concretos, nohavendo desta forma nenhuma restrio quanto ao seu usonos mesmos.

    Granitos (SP) - 154 MPaGranitos (RJ) 120 MpaBasalto 150 Mpa

    b) Resistncia traoSabe-se que no uma propriedade forte do concreto, nosendo tambm dos agregados. Sua ordem de grandeza de 10a 15 MPa.

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    c) Resistncia abrasoA resistncia ao desgaste superficial mede a capacidade que oagregado tem de no se alterar no seu carregamento,basculamento e estocagem.

    A resistncia abraso determinada utilizando a mquinaLos Angeles conforme determinado pela NBR 6465.

    Alguns valores da Abraso Los Angeles:Granito (SP) 26%Basalto (SP) 28%

    Em algumas aplicaes do concreto, a resistncia abraso caracterstica muito importante, como por exemplo em pistasde aeroportos, em vertedouros de barragens e em pistasrodovirias, pois o concreto sofre grande atrio.

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    c) EsmagamentoQuando submetidos a compresso, os gros do agregadopodem fraturar e arredondar suas pontas e arestasdependendo da sua friabilidade.A resistncia do material ao esmagamento importantequando se necessita manter sua propriedade deentrosamento, promovida pelas arestas vivas dos seus gros.Ex.: Bases de macadame hidrulico e enrocamentos.

    d) Resistncia ao choqueExistem aplicaes que essa resistncia tem fundamentalimportncia, uma vez que a estabilidade da obra depende dotamanho do agregado, como os blocos num molhe deenrocamento. Caso em que os blocos no devem partir-se porchoque durante sua colocao, pois seu peso essencial paraa estabilidade do molhe.

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    e) Forma dos grosSeus gros no tm forma definida.

    Quanto suas dimenses classificam-se em:

    CubidesLamelaresAlongadosDiscides

    ndice de forma:I = c/e

    Onde:I ndice de formac comprimento do gro (maior dimenso)e espessura do gro (menor dimenso)

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    O ndice de forma do agregado grado deve ser determinado pelo mtodo do paqumetro conforme NBR 7809:2006 verso corrigida 2008.

    o ndice que permite avaliar a qualidade de um agregadogrado em relao forma dos gros, considerando que osagregados com gros de forma cbica, tida como forma timapara agregados britados, tero ndice prximo de 1; os groslamelares apresentaro valores bem mais altos, sendoconsiderado aceitvel o limite de 3.

    Para as britas, a forma do seus gros depende:

    - Da natureza da rocha granito, melhor forma que o basalto;- basalto, grande quantidade de gros

    lamelares.

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    -Tipo de britador de mandbula, gros irregulares;- de martelos, gros mais regulares;- de cone, situa-se entre os dois.

    Coeficiente volumtrico (AFNOR):

    C = 1,9 (V / d3)Onde:

    C coeficiente volumtricoV volume do grod maior dimenso do gro

    O coeficiente volumtrico a relao do volume do gro e oda esfera de dimetro d, sendo d a maior dimenso do gro.

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    O coeficiente volumtrico para algumas formas de gros:- Cubides varia entre 0,25 e 0,30;- Lamelares aproximadamente 0,05;- Alongados aproximadamente 0,01.

    f) ImpurezasSeus efeitos sobre a qualidade j foram vistos para as areias.

    g) Fragmentos macios e friveisAs aes indesejveis desses fragmentos so observadasprincipalmente em bases de macadame hidrulico e lastrosferrovirios, onde a passagem de veculos faz com que eles sesoltem.

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    h) FriabilidadeAlguns fragmentos de granito esmigalham-se facilmente.

    i) Resistncia aos sulfatosO concreto quando submetido a ciclos de congelamento edegelo tende a se desagregar. No Brasil, as condiesclimticas no submetem o concreto a esses ciclos.

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    3.5 Propriedades fsicas

    a) Massa especficaTambm chamada de massa especfica absoluta, a massa daunidade de volume do material de que se constituem os grosdo agregado; ou seja, se a massa de um metro cbico degranito de 2500 kg, sua massa especfica de 2500 kg/m.

    A massa especfica do agregado mido determinadaconforme a NM 52, utilizando o frasco de Chapman.

    A massa especfica do agregado grado determinadaconforme a NM 53.

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    b) Massa especfica aparente

    Tambm chamada de massa unitria ou massa barimtrica,

    a massa da unidade de volume do agregado; ou seja, se a

    massa de um metro cbico de granito britado de 2580 kg,

    em mdia, sua massa especfica aparente de 2580 kg/m,

    porm, essa massa pode variar, depende do grau de

    adensamento e consequentemente da compacidade do

    agregado.

    A massa especfica aparente do agregado determinada

    conforme a ABNT NBR NM 45.

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    c) PorosidadeChama-se porosidade (p) a relao entre o volume de vazios(Vv) e o volume do agregado (Va). p = Vv/Va

    O agregado por ser material granular, apresenta um espaoentre seus gros chamado volume de vazios. Desta forma, ovolume do agregado formado pelo volume que seus grosocupam (Vg) e pelo volume de vazios (Vv).

    A porosidade mdia das britas de granito de 0,6.

    Ex.: Em 1 m de granito britado existem gros que somam0,575 m, sobrando portanto 0,425 m de vazios. Assim, aporosidade desse agregado p = 0,425/1,000 = 0,425, ou42,5%, que vem a ser a porcentagem do volume de vazios.

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    d) CompacidadeChama-se compacidade (c) a relao entre o volume totalocupado pelos gros (Vg) e o volume do agregado (Va).c = Vg/Va

    Um mesmo agregado pode apresentar porosidade ecompacidade diferentes; ambas variando conforme seu graude adensamento.

    Ex.: Em 1 m de granito britado existem gros que somam0,575 m, sobrando portanto 0,425 m de vazios. Assim, acompacidade desse agregado c = 0,575/1,000 = 0,575, ou57,5%, que vem a ser a porcentagem do volume de gros.

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    e) ndice de vaziosChama-se ndice de vazios (i) a relao entre o volume totalde vazios (Vv) e o volume total dos gros (Vg).

    i= Vv/Vg

    A brita de granito apresenta ndice de vazios da ordem de 80-90%.

    Ex.: Em 1 m de granito britado existem gros que somam0,575 m, sobrando portanto 0,425 m de vazios. Assim, acompacidade desse agregado i = 0,425 / 0,575 = 0,739, ou73,9%, o volume de vazios 73,9% do volume dos gros.

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    f) Granolumetria

    I - Graduao - a relao a/b, onde a a dimenso da

    abertura da malha da peneira na qual o material retido e

    b a dimenso da abertura da malha da peneira a qual o

    material passa.

    Ex.: agregado 4,8/19,5 aquele que passa na peneira 19,5

    mm e retido na peneira 4,8 mm.

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    Porm esses dados no so suficientes para caracterizao umagregado, pois:

    - Gros maiores que b podem atravessar a malha b emdiagonal;

    - gros menores que a podem ficar retidos na malha apor estarem aderidos a gros maiores ou por tempo depeneiramento insuficiente para esses gros passarem pelamassa de gros e pela malha a;

    - a distribuio dos tamanhos dos gros na massa total podevariar de agregado para agregado de mesma graduao.

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    Desta forma, deve-se conhecer as parcelas constitudas degros de cada dimetro, expressas em funo da massa doagregado.

    II Peneiras padronizadas a NBR NM ISO 3310 define srienormal e intermediria de peneiras com aberturas crescentesgeometricamente, com razo 2 (abertura de cada uma odobro da anterior e metade da consequente).

    III Distribuio granulomtrica considere que dois agregadosA e B de graduao 1,8/38 sejam submetidos a ensaios, comos seguintes resultados: (material que passou na peneira 4,8mm e ficou retido nas peneiras 9,5 19 38 mm).

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    A tabela a seguir mostra o resultado do ensaio realizado com352 g dos materiais A e B, onde tem-se a massa passante napeneira 4,8 mm e as massas retidas nas demais peneiras.

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    A massa do agregado A at 9,5 mm de dimetro de 14 + 88 =102 g, que representa 29% da massa total do agregado e queno agregado B de 4 + 21 = 25 g, ou 7% da massa total doagregado B.Massas e porcentagens passantes acumuladas:

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    Pode-se considerar as porcentagens retidas em lugar das porcentagenspassantes, como mostrado na tabela abaixo as quantidades e porcentagensretidas do agregado B.Pode-se observar que as porcentagens retidas acumuladas (coluna 4 destatabela) e as porcentagens passantes acumuladas (coluna 5 da tabelaanterior) so complementares: somam 100%.

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    ivil No grfico ao lado, as

    curvas A e B representam asporcentagens passantes eacumuladas dos agregados Ae B respectivamente.A curva C representa asporcentagens retidas eacumuladas do agregado B.

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    g) FinuraLevando-se em considerao os agregados A e B citadosanteriormente, podemos observar que so agregados 4,8/38,apresentando assim gros com mesmos tamanhos medianos:(D + d)/2 = (38 + 4,8)/2 = 21,6 mm.

    Porm seus gros apresentam tamanhos diferentes; oagregado A tem gros de menores dimetros que o agregadoB, e assim se diz que A tem maior finura que B, o que podeser evidenciado de trs maneiras:

    1 - os pontos X no grfico anterior mostram que o agregado Atem 78% do material com dimetro menor que o dimetromediano e B apenas 64%.

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    2 - na tabela das massas verifica-se que foram retidos 14 gdo agregado A entre as peneiras 2,4 e 4,8 (d = (2,4 + 4,8)/2 =3,6 mm), ou seja, 4% da massa total; 14 / 352 = 0,04. entreas peneiras 4,8 e 9,5 (d = (4,8 + 9,5)/2 = 7,15 mm) ficaramretidos 88 g ou 25% da massa total. Assim, o dimetroponderado dessas fraes 0,04x3,6=0,14mm e0,25x7,15=1,79mm.

    Calculando analogamente para todas as fraes dos doisagregados obtm-se dimetros mdios (pontos Y) do agregadoA 16,81mm e 20,7mm do agregado B; apresentando oagregado A gros de dimetros mdios 19% inferior aos doagregado B.

    Observar tabela a seguir.

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    Tabela Dimetros mdios e mdia ponderada dos dimetrosmedianos dos agregados A e B.

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    3 - pontos Z; observando-se metade(50%) do material, oagregado A tem gros de dimetro inferior ao agregado B.

    h) Mdulo de finuraSoma das porcentagens retidas acumuladas em massa de umagregado, nas peneiras srie normal, dividida por 100. Omdulo de finura uma grandeza adimensional e dever serapresentado com aproximao de 0,01.

    Calculando-se o mdulo de finura do agregado B, temos:

    Mdulo de finura = 99+93+49100

    Mdulo de finura = 2,41

    Peneiras Porcentagens retidas acumuladas

    4,8 99

    9,5 93

    19,0 49

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    O grfico a seguir apresenta as curvas granulomtricas dequatro agregados:

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    Observando a tabela a seguir, com dados dos quatroagregados do grfico anterior, nota-se que os agregados 2 e 3tm o mesmo mdulo de finura, mas diferentes dimetromdios (relao 1,50 / 1,94 = 0,77), ou seja, o agregado 2 23% mais fino que o agregado 3.Este fato mostra que quando as curvas granulomtricas dedois agregados no tm o mesmo andamento, o mdulo definura perde sensibilidade. O modulo de finura decrescequando o agregado torna-se mais fino.

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    i) Superfcie especficaSoma das reas das superfcies de todos os gros contidos namassa unitria (ou volume unitrio) do agregado (cm/g).Por conveno admite-se que a rea da superfcie de um gro a rea da superfcie de uma esfera de dimetro igual,porm a superfcie do gro tem rea sempre maior que a daesfera.Gros com superfcies mais regulares tm superfcieespecfica menor que os mais irregulares.Agregado com gros menores necessita de maior nmero degros para uma determinada massa e assim ter maiorsuperfcie especfica.A superfcie especfica caracteriza a finura de um materialgranulado, quanto mais fino for ele, maior ser sua superfcieespecfica.

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    Para materiais muito finos, a superfcie especfica atingegrandes valores, que caem rapidamente para materiais maisgrossos, conforme observa-se na tabela a seguir.

    A NBR NM 76 normaliza o ensaio para determinao dasuperfcie especfica de um material granular a partir de umaparelho, a chamada permeabilidade Blaine.

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    j) Teor de umidadeRelao entre a massa de gua absorvida pelo agregado epreenchendo os vazios e a massa desse agregado quandoseco.

    O teor de umidade determinado pesando-se a amostra comoela se encontra, levando-se a amostra para a estufa at queesteja totalmente seca, conhecendo-se o peso desse amostraseca; a diferena entre os dois pesos, expressa emporcentagem do peso da amostra seca, o teor de umidade.

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    k) Umidade superficialgua absorvida pelos gros dos agregados midos.

    A umidade superficial determinada atravs do frasco deChapman, conforme a NBR 9775.

    l) Absoro de guaQuantidade de gua absorvida devido aos poros existentes nomaterial dos gros.

    m) InchamentoAumento de volume que sofre a areia seca ao absorver gua.A NBR 6467 trata do mtodo de ensaio de determinao doinchamento.

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    n) CoesoResistncia ao cisalhamento quando o material no estsujeita compresso.Desprezvel nos agregados grados.A areia apresenta a chamada coeso aparente causada pelatenso capilar da gua, quando midas; secas ou saturadasno apresentam coeso.

    o) FragilidadePropriedade dos materiais de se fraturarem sob pequenatenso, sem deformao perceptvel; apresentada emmateriais quebradios.

    p) MaleabilidadePropriedade dos materiais de se deformarem fcil eextensamente sob baixa tenso. Argila.

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    q) TenacidadePropriedade dos materiais de se fraturarem sob alta tenso,com pequena ou mdia deformao. O granito mais tenazque o basalto; suporta choque mais intensos.

    r) Adesividade ao betumeCapacidade que o betume tem de se manter aderente aoagregado na presena de gua.A adesividade cai quando existe p na superfcie do agregado;e pode no existir se o agregado estiver molhado.

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    3.6 Agregados para concreto

    Condies geraisOs agregados so componentes importantes do concretoestrutural (fck da ordem de 15 MPa) pois contribuem comcerca de 80% do seu peso e 20% do seu custo.

    No devem reagir com o cimento e apresentar-se estveisperante os agentes que entraro em contato com o concreto.

    Devem ser isentos de materiais ferrosos, argila e matriaorgnica, ou de materiais que prejudiquem sua aderncia argamassa ou interfiram na sua pega e no seu endurecimento.

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    Vale lembrar que:

    - A areia de cava contm argila, reduzindo sua aderncia;deve-se limitar em 3% o teor de argila nas areias;

    - O calcrio e o arenito podem ser usados como agregadogrado, desde que sua resistncia compresso sejacompatvel com a resistncia desejada para o concreto e seeste no for submetido a ambientes cidos;

    - O agregado deve ser isento de impurezas orgnicas, porqueprejudicam seu endurecimento;

    - A areia de praia somente pode ser usada de o teor de NaClfor inferior a 0,08%;

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    - Os agregados no devem conter argila, turfa, hmus,carvo, compostos de enxofre e de ferro, gesso, linhitosanidrita e impurezas salinas;

    3.6.1 Correlao com as propriedades do concreto

    a) Resistncias mecnicas

    I compresso para concretos com resistncia compresso usual (fck = 20, 30 MPa), no existe qualquerrestrio, pois a maioria das britas feitas de granito, basalto,gnaisse, barita, apresentam resistncia muito superior daargamassa de concreto.

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    II trao e choque essas caractersticas no devem serlevadas em considerao na confeco do concreto, uma vezque as tenses geradas na betonagem esto muito abaixo dastaxas de ruptura dos agregados.

    III abraso em situaes em que o concreto necessita deresistncia abraso, essencial o emprego de agregadoscom essa caracterstica; pistas de aeroportos, vertedouros debarragens e em pistas de rodovirias.

    b) Fragilidade. Esmagamento.Mesmo as rochas mais frgeis apresentam nesse campo,propriedades muito alm das mnimas necessrias para que osgros no se alterem.

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    c) Forma dos gros

    Os gros cubides so os mais desejveis. Os gros lamelares

    e alongados reduzem a trabalhabilidade do concreto e ainda

    podem ficar presos nas ferragens, formando os chamados

    ninhos de rato, altamente nocivos ao desempenha das peas

    estruturais.

    Os concretos feitos com britas compostas de gros disformes

    ter maior consumo de cimento que os feitos com britas de

    gros uniformes.

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    d) ImpurezasFragmentos macios e friveis so materiais que absorvemgua, alterando a trabalhabilidade e a resistncia doconcreto.Os leos destroem a aderncia entre a argamassa, os gros ea armao, resultando at em desagregao do concreto.

    e) Resistncia aos sulfatos(no ocorre no Brasil)

    f) Reatividade potencialOs agregados no devem reagir com os lcalis do cimento.Quanto maior a concentrao de lcalis no cimento, maior aexpanso da argamassa, e esse aumento de volume provoca adeteriorao das estruturas.

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    A presena de slica hidratada nos agregados naturais provocaessa reao.

    g) Massa especfica absolutaA massa especfica absoluta do agregado reflete na massaespecfica do concreto, j que este representa 80% da massado concreto.

    h) Massa especfica aparenteProcura-se um agregado que apresente menor ndice devazios, ou de mxima massa especfica aparente. Para seobter um agregado de mxima densidade e mximo dimetro,mistura-se dois agregados grados, a mistura que apresentarmaior densidade aparente, ser a de maior compacidade, oude mnimos vazios.

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    i) Compacidade, Porosidade, ndicas de vaziosEssas caractersticas do agregado esto interligadas,alterando uma delas, altera as demais.Quando aumenta a compacidade do agregado, aumentam aresistncia e a durabilidade do concreto; diminui o ndice devazios e assim a quantidade de argamassa, resultando numconcreto menos dispendioso.

    j) Distribuio granulomtricaMaior quantidade de material fino, com grande superfcieespecfica, requer maior quantidade de gua econsequentemente de cimento, para o mesmo fatorgua/cimento, tornando o concreto mais dispendioso, commaior retrao e maior permeabilidade.

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    Porm, os concretos sem finos so pouco trabalhveis, commaior possibilidade de exsudao com grande permeabilidadesujeitos a agentes agressivos.

    O material pulverulento existente no agregado gradoprejudica a aderncia da argamassa, reduzindo o desempenhodo concreto.

    Granulometria tima aquela que para uma mesmatrabalhabilidade e mesmo fator gua/cimento, apresenta ummnimo consumo de cimento.

    k) Mdulo de finura. Superfcie especfica.Quanto menor o mdulo de finura do agregado mido (maiora superfcie especfica) mais gua ser necessria, portanto,mais cimento.

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    l) Teor de umidadeO teor de umidade do agregado mido geralmente representaentorno de 15% da quantidade de gua de amassamento(concretos com fck na ordem de 15 MPa); devendo serconsiderado. J o teor de umidade do agregado grado praticamente nulo.

    m) Absoro de guaA gua absorvida pelos gros do agregado deve serconsiderada uma vez que ser incorporada gua deamassamento, depois de misturado ao concreto, alterando arelao gua/cimento.

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    n) AdernciaGros com superfcies mais rugosas apresentam maiorresistncia ao descolamento. Concretos confeccionados combrita apresentam maior resistncia compresso que osconfeccionados com pedregulho.

    o) Teor de cloretosOs cloretos atacam o ao das armaes fazendo com que suassees retas cresam at 16 vezes seu tamanho original,lascando o concreto, expondo a armao econsequentemente reduzindo a capacidade de trabalho daspeas estruturais. S admitido teor de cloreto de sdio at0,08% do peso da areia.

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    p) Resistncia ao fogo

    Os concretos que apresentam alto fator agregado/cimento

    comportam-se melhor que os de baixo fator.

    Os agregados de calcrio so menos afetados que os de

    granito, pois possuem menor coeficiente de dilatao.

    O granito fissura acima de 500C.

    q) Isolamento termoacstico

    O concreto tanto mais isolante trmico e acstico, quanto

    mais baixo for sua densidade.

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    3.6.2 Propriedades do concreto ligadas ao agregado

    a) Resistncia compressoA resistncia compresso do concreto depende diretamentedo fator gua/cimento e este depende da distribuiogranulomtrica do agregado.

    b) RetraoO agregado no influencia na retrao do concreto. Deve serum material inerte.

    c) DurabilidadeO agregado deve ser um material inerte, no reagindo com ocimento, com o ao das armaduras, nem com o meioambiente.

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    d) TrabalhabilidadeA trabalhabilidade do concreto afetada tambm pela formados gros do agregado. Os gros cubides permitem umatrabalhabilidade muito superior aos gros lamelares ealongados.

    Outro fator que tambm afeta a trabalhabilidade do concreto a distribuio granulomtrica do agregado, pois ela governaa quantidade de gua.

    Quanto maior a superfcie especfica do agregado, maior aquantidade de gua necessria.

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    e) PermeabilidadePara se produzir concretos menos permeveis, deve-seutilizar agregados que apresentem misturas de mximacompacidade.Concretos permeveis e de baixa trabalhabilidade soproduzidos com agregados que apresentam mistura final comdistribuio descontnua.

    f) HigroscopiaA ascenso capilar diminui quando aumenta o dimetro mdiodos capilares; ao contrrio da permeabilidade.