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5/20/2018 2LicaoBiblica4°Trimestre2014-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/2licao-biblica-4-trimestre-2014 1/100 www.cpad.com.br  J ovens A dultos ISSN 1678-6823

2Licao Biblica 4° Trimestre 2014

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    J o v e n sA d u l t o s

    ISSN 1678-6823

  • ' . . ..............-.

    Todo.....................................................^

    ____ x - - m m m

    precisa de uma boaO pescador de homens tambmComo responder sobre seitas sem ter um manual de religies mo? Como dar um conselho bblico sobre depresso, ansiedade ou drogas? Como explicar o que a Bblia diz sobre adorao, pecado ou igreja?

    ANOSEM T O D A S AS L IV R A R IA S I 0 8 0 0 0 2 1 7 3 7 3

    A Bblia do Pescador oferece estas e muitas outras respostas teis para todo aquele que milita no ministrio do evangelsmo pessoal. Atravs de mais de 500 notas de versculos, aborda de forma acessvel conceitos fundamentais que tornam simples e claro a evangelizao, o discipulado e o aconselhamento de pessoas em nosso dia a dia.

    Ento, vamos lanar a r o d o ?

    Nela voc encontrar temas e artigos sobre:

    L Apologticat Evangelsmo

    Igreja

    (4 Devocional

    IS Doutrina crist

    V Aconselhamento

  • Digitalizao: Escriba DigitalC o m e n t r i o : ELIENAI CABRAL Lies do 4 o Trimestre de 2014 CfMD

    D is p o n ve l tam bm emVERSO DIGITAL

    w w w .e d ito ra c p a d .c o m .b r/lb m d ig ita l

    L io 1Daniei, Nosso Contemporneo 3L io 2A Firmeza do Carter Moral e Espiritual de Daniel 1 1L io 3O Deus que Intervm na Histria 18L io 4A Providncia Divina na Fidelidade Humana 26L io 5Deus Abomina a Soberba 32L io 6A Queda do Imprio Babilnico 39Lio 7Integridade em Tempos de Crise 46L io 8Os Imprios Mundiais e o Reino do Messias 54

    L io 9O Prenncio do Tempo do Fim 62Lio 10As Setenta Semanas 69L io 11O Homem Vestido de Linho 76L io 12Um Tipo do Futuro Anticristo S3L io 1 3O Tempo da Profecia de Daniel 90

    L i e s B b l ic a s 1

  • L i e s B b lic a s

    P resid en te d a C on v en o Geral d a s A ssem b leias d e D eus n o BrasilJos Wellington Bezerra da Costa_____P resid en te d o C on selh o A d m in istrativoJos Wellington Costa JniorD iretor Execu tivoRonaldo Rodrigues de SouzaG eren te d e P u b lica esAlexandre Claudino Coelho C o n s u lto r ia D o u trin ria e T e o l g ic aAntonio Gilberto e Claudionor de AndradeG eren te F in an ceiroJosaf Franklin Santos BomfimG eren te d e P ro d u oJarbas Ramires SilvaG eren te C om ercialCcero da Silva G eren te d a R ede d e Lojasjoo Batista Guilherme da SilvaC h efe d e A rte & D e sig nWagner de AlmeidaC h efe d o S e to r d e E d u cao C ris tCsar Moiss Carvalho R e d a to re sMarcelo de Oliveira e Telma Bueno D esig n er G rficoMarlon Soares _____________________C apaFlamir Ambrsio

    Av. B ras il, 3 4 .4 0 1 - BanguRio de Jan eiro - RJ - Cep 21 8 5 2 /0 0 2T e l.: (21 > 2 4 0 6 -7 3 7 3Fax: (2 1 ) 2 4 0 6 -7 3 2 6

    L IV R A R IA S CPADA M A Z O N A S : Rua Barroso, 36 - C en tro - 69010-050 - M anaus- AM - T e l.: (92) 2 1 2 6 -6 9 5 0 - E -m a il: m a n a u s @ c p a d .c o m .b r G erente: R icardo dos Santos SilvaB A H IA : Av. A n ton o C arlos M agalhes, 4 0 0 9 - Lo ja A - 4 0 2 8 0 -0 0 0- P ituba - S a lvado r - BA - Tel,: (71) 2104-5300 - E-mail: sa lvador@ cpa d .o m .b r - G erente: M auro Com es da SilvaB R A S L IA : Setor C om erc ia l Sul - Qd. 5, B3. C, Lo ja 54 - G aleria O u v id o r - 70305-918 - Braslia-DF -T e le fa x : (61) 2107-4750 - E-mail: b ras ilia@ cpad .com .b r - G erente: Marco A u r lio da Silva ESPRITO SANTO: Rod. do So\, 5000 - lojas 1074 e 1075 - Praia de Itaperica - 29102-020 - Vila Velha - ES - Tel (27) 3202-2723 - G erente: Francisco A le xa n d re Ferre iraM A R A N H O : Rua da Paz, 428, Centro , So Luis-M A - 65020-450- Tel.: (98) 3231-6030 /2108 -8400 - E-mail: sao lu is@ cpad.com .b r- Gerente: Eliel A lb u q u e rq u e de A g u ia rJ u n io rM IN A S GERAIS: Rua So Paulo, 1371 - Loja 1 - C entro - 30170-131- Belo H orizonte -M G -T e l.: (31) 3431-4000 - E-mail: be lohorizon te@ cpa d .co m .b r - G erente: W illiam s R oberto FerreiraPARAN: Rua Senador Xavier da Silva, 450 - Centro C vico - 80530- 060 - C uritiba - PR-Tel.: (41) 2117-7950 - E-mail: curitiba@ -cpad.com.br Gerente: Maria Madalena Pimentel da SitvaPERNAM BUC O : Av. Dantas Barreto, 1 021 - So Jos - 5 0 0 20 -0 0 0 - Recife-PE - Tel.: (81) 3 4 24-6600 / 2128-4750 - E-mail: recife@cpad. com .b r- Gerente: Edgard Pereira dos Santos Junior R IO DE JAN E IR O :V ice n te de C a rva lh o : Av. Vicente de Carvalho, 1083 - Vicente de C a rv a lh o -21 2 10 -0 0 0 -Rio de Janeiro-RJ - Tel.: (21) 2481-2101 /2 4 8 1 - 2350 - E-mail: v icentecarva lho@ cpad.com .br - G erente : S everino Joaquim da S ilva FilhoN ite r i : Rua A u re lin o Leal, 47 - lo jas A e B - C en tro - 24020-110- N ite r i - RJ - Tel.: (21) 2620-4318 / 2621 -4038 - E-mail: n ite ro i@ cp a d .co m .b r - Gerente: Eder CalazansN o va Ig u a u : Av. G overnador Am ara l Peixoto, 427 - lo ja 101 e 103 - Galeria Veplan - Centro - 26210-060 - Nova Iguau - RJ - Tel.: (21) 2667-4061 / 2667-8163 - E-mail: novaiguacu@ cpad.com .br- G erente: P a trick de O live iraC e n tro : Rua P rim e iro de M aro, 8 - C en tro - Rio de Janeiro-RJ - Tel: (21) 2509-3258 / 2507-5948 - G erente: S ilv io Tom S h o p p in g J a rd im G u a d a lu p e : Av. Brasil, 22.155, Espao Com ercial 115/01 - Guadalupe - Rio de Janeiro-RJ - TEL: (21) 3369-2487 - E-mail: guadalupe@ cpad.com .br - G erente: Juc ile ide Gomes da Silva S A N TA C A T A R IN A : Rua Sete de S etem bro, 142 o ja 1 - C en tro - 8 8 0 10 -060 - F lorianpo lis-S C - Tel.: (48) 3225-3923 / 3225-1128- E-mail: flo rip a @ cp a d .co m .b r G erente: Geziel V ie ira Dam ascenoSO PAULO: Rua C onse lhe iro C oteg ipe, 210 - Be lenzinho - 03058- 000-S oP auE o-S P -Te l:(ll) 2198-2702 - E-mail: saopaulo@ cpad.com . b r G erente: Je ffe rson de FreitasF L R ID A : 393 9 N o r th F ede ra l H ig h w a y - P o m p a no Beach, FL - 33064 - USA - Tel.: (954) 941-9588 / 941-4034 - S ite: w w w . e d ito ria lp a tm o s .co m - G erente: Jonas M ariano D is t r ib u id o r :C EA R : Rua Senador Pom peu, 834 lo ja 27 - C en tro - 6 0 0 2 5 -0 0 0- Forta leza - CE - Tel.: (85) 3231-3004 - E-mail: cb ib lia@ ig .com .b r C erente : Jos M aria N ogue ira LiraP A R : E.L.GOUVEIA - Av. Gov. Jos M a lche r 1579 - C e n tro - 66060 -230-Belm-PA-Tel.:(91)3222-7965-E-mail: gerencia@ cpadbe- lem .com .br - G erente: Bened ito de M oraes Jr.JAPO: Gunm a-ken O ta-sh i S h im oham ada-cho 304-4 T 373-0821 Tel.: 81-276-48-8131 / 81 -8942-3669 C e lu la r (81) 90 8942-3669 E-mail: cpad jp@ hotm a il.com - G erente: Joe lm a W atabe Barbosa LISBOA - CAPU. Av. A lr r iiia iite Gayo C u u liu tiu 158 - 1700-030 - L isboa - P o rtuga l - Tel.: 351 -21 -842-9190 /351-21 -840-9361 -E -m a ils : capu@ capu.pt - Site: w w w .c a p u .p tM A T O GROSSO: L iv ra ria A ssem b l ia de Deus - Av. Rubens de M endona, 3 .500 - G rande Tem plo - 7 8 0 4 0 -4 0 0 - Centro - C u ia b - MT - Tele fax: (65) 644-2136 - E-mail: he lio rap@ zaz.com .b r Gerente: H lio Jos da SilvaM IN A S GERAIS: Nova Sio - Rua Jarbas L. D. Santos, 1651 - Ij.l 02- Shopping Santa Cruz - 36013-150 -Juiz de Fora - MG - Tel.: (32) 3212- 7248/3236-8757 - E-mail: novas iao@ gm ail.com - G erente: Daniel Ramos de O live iraSO PAULO : SOCEP - Rua F lo riano P eixoto , 103 - C en tro - Sta. Brbara DO este - SP - 13450-970 - Tel.: (19) 3459-2000 E-mail: vendas@ socep .com .b r - Gerente: A n t n io R ibe iro Soares

    TELEM ARKETING(de 2 a a 6a das 8h s 18h e aos sbados das 9h s 15h)

    C e n tra l d e A te n d im e n to : 0 8 0 0 - 0 2 1 7 3 7 3 ( lig a o g ra tu ita ) Igre jas / Cotas e A ss ina tu ras - ram a l 2

    a G o lp o rto re s e Lo jis tas - ram al 3 Pastores e dem ais c lien tes - ram al 4

    SAC (Servio de A te n d im e n to ao C onsum ido r) - ram a l 5 L IV R A R IA V IR T U A L : w w w .c p a d .c o m ,b r

    O u v id o r ia : o u v id o ria @ cp a d .co m .b r

    CPADV.________________ _____

    2 Lies Bblicas

  • Lio 15 de Outubro de 2014

    D a n ie l , N o s s o " C o n t e m p o r n e o

    Quancfo, pois, virdes que a abominao da desolao, de que fa lou o profe ta Daniel, est no lu g a r santo (quem l,

    que entenda) (M t 24.1 5).

    VERDADE PRATICADaniel um exem plo de perseverana na f id e l id a d e a Deus e de integridade moral, estimulando-nos a confia r no pro jeto d iv ino.

    H IN O S SU G ER ID O S 58, 61, 84

    L E IT U R A D IA R IA

    Segunda - Gn 3.1 5 A prim eira profecia escatolgica

    Tera - Gn 22.1 8; 2 6 .4 ; 2 8 .1 4 ; 4 9 .1 0A promessa para Abrao

    Q u a r ta - Is 7 .14; 9.6; 42 .1 -4; 52.13-15A predio da v inda do Rei e Redentor

    Q u in ta - Dn 2 .4 4 ,4 5 ; 7 .1 3 ,1 4A predio do reino v indouro

    Sexta - J r 23 .3 ; Is 11 .11 ; Ez 37.1-1 1 A promessa de restaurao de Israel

    Sbado - M t 2 4 .1 5 Jesus cita Daniel

    TEXTO UREO

    L ies Bblicas 3

  • L E IT U R A B B L IC A EM CLASSED an ie l 1 .1 ,2 ; 7 .1 ; 1 2 .4

    D a n ie l 11 - No ano te rce iro do re inado de Jeoaquim , re i de Jud, veio Nabucodonosor, re i da Babilnia, a Jerusalm e a s itiou .2 - E o Senhor entregou nas suas mos a Jeoaquim , re i de Jud, e um a p a rte dos utenslios da Casa de Deus, e ele os levou p a ra a te rra de Sinar, p a ra a casa do seu deus , e ps os utenslios na casa do tesouro do seu deus.

    D an ie l 71 - No p r im e iro ano de Bel- sazar, re i de Babilnia, teve D a n ie l, na sua c a m a , um sonho e vises da sua cabea; escreveu logo o sonho e re la tou a sum a das coisas.

    D a n ie l 124 - E tu, Daniel, fecha estas p a lavras e sela este liv ro , at ao fim do tempo; m uitos co rre ro de um a p a rte p a ra ou tra , e a cincia se m u ltip lica r .

    INTERAO

    Prezado p ro fesso r, neste tr im e s tre estudarem os o liv ro do p ro fe ta Dan ie l. Este liv ro um dos p re fe rid o s das pessoas que gostam de e s tud a r a e sca to io g ia b b lica . A p rendem os com D an ie l no som ente acerca de assuntos escatolgicos, pois o seu testem unho um exemplo de fide lidade a Deus e de in teg ridade m ora l. D anie l v iveu g ra n d e p a r te dos seus anos como exilado em um a sociedade idla tra , serv indo a re is m pios, todav ia no se contam inou. O com enta ris ta do tr im e s tre o p as to r Elienai C abra l co n fe re n c is ta e a u to r de v ria s obras pub licadas pela CPAD, m em bro da Academ ia Evanglica de Letras do B rasil e tam bm da Casa de Letras Emlio Conde. Que Deus abenoe a sua vida e a de seus a lunos. Bons estudos!

    OBJETIVOS

    Aps a aula, o a luno dever estar apto a:

    C onhecer panoram icam ente o livro de Daniel.Explicar a autoria e a h istria por trs do liv ro de Daniel.

    C o m p re e n d e r os fatos que prop iciaram o exlio na Babilnia.

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, a fim de introduzir a primeira lio do trimestre, reproduza o esquema da pgina seguinte para os alunos.

    Utilizando o quadro, faa uma exposio panormica do livro de Daniel, explican

    do o propsito e suas principais divises. Enfatize os personagens centrais, os acontecimentos mais importantes e

    as principais profecias. Que voc possa extrair importantes lies deste grande

    livro do Antigo Testamento.

    4 L ices Bblicas

  • IN T R O D U ODada a im p o rt n c ia do liv ro

    de Daniel, ns o estudaremos sob a perspectiva da escato logia b b lica. In d iscu t ive lm e n te , A Daniel um p ro fe ta bb lico que no ficou rest r i to ao passado. Ele contem porneo! O seu nome, a sua v ida e obra so um e x e m p lo de perseverana em Deus.E m b o ra v iv e n d o em circunstncias adversas e numa cu ltu ra pag, Daniel no perdeu a f no Deus A ltss im o e o v ncu lo com o seu povo.

    O captu lo 24 do Evangelho de Mateus revela um dos mais im portantes discursos profticos de Jesus. Ali, o Mestre de Nazar citao profeta Daniel (v. 15). Conquanto

    PALAVRA-CHAVEProvidncia:

    Ao pela q u a l Deus conduz os acontecim entos e as c r ia tu ras p a ra o fim que lhes fo i destinado.

    as profecias de Jesus nos remetam ao contexto de Israel, as evidncias profticas descritas em Mateus 24 no se aplicam apenas histria do povo judeu, mas igualmente todas as etapas da histria humana

    como descrita no livro de Daniel.

    I - A H IS T R IA POR TRS D O LIVRO

    DE DANIEL1 . A f o r m a o

    h is t r ic a de Is ra e l. Aw h is t r ia do povo ju d e u

    c o m e a co m A b ra o e Sara (Gn 12.1-3). Eles t ive ra m um f i lho cham ado Isaque, o f i lho da prom essa de Deus (Gn 15.4; 17.18; 21.1-3). Isaque, por sua vez, gerou dois fi lhos , Esa e ja c . Do segundo f i lho , Jac, su rg iu um cl de 12 f i lhos . O cl cresceu e m u ltip licou-se e, poste r io rm en te ,

    L I V R O D E D A N I E L

    A&afor: Daniel

    Tem a: A soberan ia de Deus na h is t ria .

    D ata : Cerca de 536 530 a.C.

    P ro p s ito s :

  • | mudou-se para o Egito. Ali a fam- | [ lia deJac aum entou em nm ero,I to rnando-se um povo a ltam ente | abundante em te rra estrangeira .1 A p a r t i r de e n t o , fo rm o u -s e I Israel, a fu tu ra nao pro je tada ! por Deus. Mas com o passar do I te m p o a fam lia ju d a ica perdeu I as benesses que des fru tava nos I anos do rei egpcio que respeita- I va a l iderana e a h is t r ia de Jos

    no Egito. Entretanto, atravs de uma in te rveno d iv ina , e sob a l iderana de Moiss, os israelitas

    | saram do Egito e peregrinaram pelo deserto ate a te rra de Cana po r qua ren ta anos. A p a r t ir da lib e rta o egpc ia , Israel v iveu

    I sob a g id e de um g o v e rn o I teocr tico , isto , governado d i

    re tam ente po r Deus e atravs de homens cham ados po r Ele para

    I esta funo.2. O g o v e rn o te o c r tic o .

    Moiss m orreu e o seu subs titu toI fo i Josu. Sob o seu com ando, ls-

    I rael co nq u is to u a te rra de Cana j e in s t itu iu um g ove rn o em que a | au to r idade gove rnam en ta l v inha a de Deus a teocracia . Esse per- I odo perdu rou ap rox im adam en te I trezen tos anos, inc lu in d o o pe

    r odo dos ju ize s . Foi um te m p o d if c i l po rque Israel a fas tou-se i da d ire o d iv in a e cada um | faz ia o que parecia reto aos seusI o lh o s (Jz 21.25).

    3. O g o ve rn o m o n rqu ico . O reino de Israel esteve sob a lide

    rana de Saul, Davi e Salomo por ^ cento e v in te anos. O rei Salomo

    m orreu em 931 a.C. m arcando assim a decadncia poltica, moral

    I e religiosa da monarquia. Roboo, o seu fi lho , assumiu o reino, mas

    | acabou d iv id in d o -o em dois: o do Norte e o do Sul.

    O reino do Norte constitua- -se de dez tribos. O do Sul, de apenas duas tr ibos, Jud e Benjamim. No ano de 722 a.C. o Im p r io Assrio dom inou o reino do Norte e sub jugou o seu rei, os prncipes e to do o povo.

    O reino do Sul teve m om entos de g l r ia , mas ig u a lm e n te de calamidades. Constitu do por a lg u ns reis p ie d o so s e o u tro s mpios, acabou por ser invad ido pelo Im prio da Babilnia. Entre os anos 606 a.C. e 587 a.C.T Na- bucodonosor levou em cative iro os nobres de Jerusalm: prncipes, inte lectuais e homens de guerra, etc., d e ixa nd o em Jud apenas os pobres e os deficientes. Toda esta h istria p rop ic iou a in te rveno d iv ina na v ida de Israel para preservao do p ro je to o rig ina l de Deus.

    S IN O P S E D O T P IC O (1 )

    Deus ch a m o u A b ra o e a partir dele deu incio h is tria do povo judeu .

    R E S P O N D A

    1. Com quem tem in c io a h is t ria do povo jud e u ?2. Q uantas tribos cons ititu am os reinos do N orte e do Sul?

    II - O S FA TO S Q U E P R O P IC IA R A M O E X L IO

    N A B A B IL N IA

    1. O c o n te x to p o lt ic o do re in o de J u d . Em 606 a.C. Na-b u co d o n o so r invad iu Jerusalm e, a lm da n ob reza , to m o u da c idade to d o s os u te n s l io s do T e m p lo : o u ro , p ra ta e ped ras preciosas. Jeoaquim , rei de Jud, no res is t iu e to rn o u -se t r i b u

    6 L i e s Bblicas

  • t r io da Babilnia, perdendo o d o m n io do seu re ino e tam bm a con fiana dos seus va lentes. Entre os c a t iv o s e x p a t r ia d o s para Babilnia estava o p ro fe ta Ezequie l (Ez 1.1-3). O e x rc ito de N a b u c o d o n o s o r d e s tru iu o T e m p lo , saqueou Je rusa lm e a rra s o u p o l t ic a , m o ra l e esp ir i tu a lm e n te o re ino de Jud. Bab iln ia se im ps com o im p rio por mais de qua tro dcadas. Israel fo i hum ilhado , passando de nao p rspera t r ib u t r ia da Babilnia!

    2 Is ra e l no e x lio b a b il n ic o . Quando uma liderana perde a in tim idade com Deus e, por consequncia, a credibilidade entre os homens, como aconteceu com os lt im os reis de Israel e de ju d , a tragd ia esp ir itua l e moral inevitvel. O cative iro de 70 anos na Babilnia, p ro fe tiza do por Jeremias, foi cabalmente cum prido (2 Cr 36.21). Por outro lado, Deus nos ensina a conhecer os seus desgnios. Foi no exlio bab iln ico que Israel aprendeu a conhecer a Deus e no aceitar outro deus em seu lugar. O cativeiro propiciou a vo lta do povo de Deus comunho com o A ltssimo.

    A p a r t i r desse p a n o ra m a h is t r ic o co m p re e n d e re m o s o liv ro do pro fe ta Daniel. Para isto, precisamos igualm ente conhecer os aspectos gerais e a importncia do livro e da pessoa do chamado pro fe ta do ca tive iro .

    S IN O P S E D O T P IC O

  • O c o n te d o h is t r ic o do l iv ro contm experincias que revelam a soberania e o cuidado de Deus para com aqueles que lhe so fiis. J o contedo pro f tico traz predies escatolgicas, em sua maioria, ainda no cumpridas. Por este lt im o contedo cremos na contem porane idade de Daniel.

    3. A a u to r ia e as c a ra c te r s t ic a s do ! iv r a In d iscu tive lmente, fo i o p rpr io Daniel quem escreveu o livro entre os anos 606 e 536 a.C. Ele in ic iou sua obra escrevendo na Babilnia e, posteriorm ente, encerrou-a no palcio de Sus (Dn 8.2). O liv ro contm doze captulos, m ajo rita riam ente escrito em hebraico, excetuando a seo 2.4 at 7.28, que fo i escrita em dia leto aramaico.

    Alm de h istrico, o liv ro de Daniel contm revelaes p ro f t icas cumpridas e outras que ainda vo se c u m p r ir no fu tu ro . So revelaes concernentes ao povo de Israel e aos gentios. Deus reve-

    Ilou a Daniel o fu tu ro das naes atravs da linguagem alegrica. P ortan to , pode-se c la ss if ica r o l iv ro de D an ie l c o m o g n e ro

    apocalp tico porque desvenda o fu tu ro do m undo trazendo esperana para o povo de Deus, pois ali, Israel o ponto convergente dos fatos fu tu ros .

    S IN O P S E D O T P IC O ( 3 )

    Umas das razes da im portncia do livro de Daniel est no fato de que, em sua maioria, as predies escatolgicas ainda no se cum priram .

    R E S P O N D A

    5. Quais so os dois contedos d is tin tos do liv ro de D an ie l?

    C O N C L U S O O liv ro de Daniel nos m ostra

    o co m p ro m isso de um hom em que se d ispe a se rv ir a Deus, mantendo a sua integridade moral e espiritual sem fazer concesses ao sistema id la tra e o p resso r da Babilnia. Aprendem os igua lmente que a h is tria humana no casual, mas d ir ig ida peio Deus soberano, que faz todas as coisas contriburem para o bem daqueles que amam ao Senhor.

    REFLEXO

    Indiscutivelm ente, fo i o p r p rio Daniel quem escreveu o liv ro entre os anos 606 e 536

    a.C. Ele in ic iou sua obra escrevendo na Babilnia e, posterio rm ente, encerrou-a

    no pa lcio de Sus (Dn 8.2).Elienai Cabral

    8 L i e s B b l ic a s

  • A U X L IO BIBLIOGRFICO S

    V O C A B U L R IOA curcia : Preciso de um a d e te rm in a d o processo de in form ao.

    B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A

    ZUCK, Roy (Ed). Teo log ia do Antigo Testam ento. 1 .ed. Rio de jane iro : CPAD, 2009. LAHAYE, T im . E n c ic lo p d ia Popular de Profecia Bblica. 5 ed. Rio de Janeiro: CPADr 201 3.

    SAEBA M A ISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 60, p .38.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. A histria do povo judeu comea

    com Abrao e Sara (Cn 12.1-3).2. O reino do Norte constitua-se de dez tribos. O do Sul, de apenas duas

    tribos, Jud e Benjamim.3. Setenta anos.

    4. De Jeremias e Ezequiel. 5. O livro de Daniel possu dois contedos: o histrico e o proftico.

    S u b s d io H e rm e n u tic o Uma co rre ta in te rp re ta o de

    Daniel esclarece a revelao de que Deus tem um fu tu ro para Israel. Um ra c io c n io c r t ic o ace rca da m ensagem p ro f tica de Daniel cria uma concepo f ic t c ia da im p o r t n c ia do l iv ro . Tam anho e rro na in te rp re ta o exc lu o s ig n if ica d o das p ro fec ias e to rn a o l iv ro de Daniel em um conto de fadas.

    O liv ro de Daniel a chave de to d a s as p ro fec ias b b licas . Sem ele, rem otas revelaes escato l- g icas e seu escopo p ro f t ico so inexp licveis . As grandes profecias do Senhor, no d iscurso do m onte das Oliveiras (Mt 24,25; Mc 13; Lc 21), bem com o 2 Tessalonicenses2 e o l iv ro de Apoca lipse (ambos m encionam o A n tic r is to de Daniel 11), s podem ser com preend idas com a ajuda das profecias de Daniel (LAHAYE, Tim. Encic lopdia Popula r de P ro fec ia B blica. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p .175).

    L i e s Bblicas 9

  • AU XLIO BIBLIOGRFICO IISubsdio Herm enutico

    Um a c o rre ta in te rp re ta o do liv ro de D an ie lA fim de in terpre tar corretam ente Daniel, duas premissas so

    relevantes: ( 1 ) 0 livro genuno e fo i escrito pelo profeta Daniel no sculo Vt a.C. Muitos crticos a firm am que o livro de Daniel faz parte daquilo que conhecemos como lite ra tura apocalptica, que veio a surg ir j no perodo helenstico. Eles sustentam que fraudes de autoria e data so comuns neste gnero literrio. Tais suposies racionalistas so, contudo, inaceitveis. A interpretao de qualquer livro considerado apocalptico no exige uma hermenutica especifica ou sistemas in terpretativos especiais. Mudar sua hermenutica separar a profecia bblica de seu cum prim ento h istrico. uma ten ta tiva liberal de se considerar a profecia como m ito ou fantasia.

    (2) Uma interpretao precisa depende do fato de a profecia no ser apenas possvel, mas tambm do fundam ento dos verdadeiros e genunos escritos bblicos apocalpticos. As profecias levaram muitos supostos estudiosos a rejeitarem a genuinidade das vises de Daniel. Muitos crticos rejeitaram de fo rm a cabal o que claramente uma profecia predita. A nica fo rm a de explicarem a meticu losidade e a acurcia das profecias de Daniel relegando-as a uma poca posterio r e a um ou tro a u to r (LAHAYE, Tim. Encic lopdia P o p u lar de P rofec ia B blica. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 3, p . l 75).

    10 L i e s B b l ic a s

  • _ Lio 212 de Outubro de 20

    A Fi r m e z a d o C a r t e r M o r a l e Es p ir it u a l de D a n ie l

    TEXTO UREO

    VERDADE PRTICAA integridade de carter implica uma disposio in te r io r para se manter fiel aos princpios da vida crist.

    H IN O S SU G ERID O S 107, 162, 186

    E Daniel assentou no seu corao no se contam inar com a poro do m an ja r do rei, [...] portanto, pediu ao chefe dos

    eunucos que lhe concedesse no se contam inar' (Dn 1.8).

    L E IT U R A D IA R IA

    S egunda - Dn 1.8 A fidelidade de Daniel

    T e ra - Lv 1 1.43 -45A alimentao de Daniel

    Q u a r ta - SI 6 5 .5 ; 1 1 8 .8 ,9 ; Is 2 6 .4Daniel e a confiana em Deus

    Q u in ta - Dn 6 .1 0A firmeza de Daniel

    Sexta - Dn 2 .3 0 A humildade de Daniel

    Sbado - Ez 1 4 .1 4 ,2 0Daniel entre os piedosos

    14

    L ies Bblicas 11

  • iL E IT U R A B B L IC A E M C LASSE Daniel! 1 .1-8 ,1 7 ,2 0

    1 - No ano terceiro do reinado de Jeoa- quim, rei de Jud, veio Nabucodonosor, rei da Babilnia, a Jerusalm e a sitiou.2 - E o Senhor entregou nas suas mos a Jeoaquim, rei de Jud, e uma parte dos utenslios da Casa de Deus, e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e ps os utenslios na casa do tesouro do seu deus.3 - E disse o re i a Aspenaz, chefe dos eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real, e dos nobres.4 - jovens em quem no houvesse defeito algum, formosos de aparncia, e instrudos em toda a sabedoria, e sbios em cincia, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palcio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na lngua dos caldeus.5 - E o rei lhes determinou a rao de cada dia, da poro do m anjar do rei e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por trs anos, para que no fim deles pudessem estar diante do rei.6 - E entre eles se achavam, dos filhos de Jud, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.7 - E o chefe dos eunucos lhes ps outros nomes, a saber: a Daniel pso de Beltessazar, e a Hananias, o de Sadraque, e a Misael o de Mesaque, e a Azarias, o de Abede-Nego.8 - E Daniel assentou no seu corao no se contaminar com a poro do m anjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse no se contaminar.1 7 - Ora, a esses quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligncia em todas as letras e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda viso e sonhos.2 0 - E em toda matria de sabedoria e de intelignciar sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrlogos que havia em todo o seu reino.

    _____ ___ IN TE RAOEsta lio m o s tra r o c a r te r ilibado de Daniel e seus am igos. Mesmo vivendo em uma sociedade pag eles no se deixaram contaminar. A f de Daniel fez com que ele se tornasse um exemplo de fidelidade pa ra os crentes de todas as pocas. O profe ta com preendia vises e sonhos. Ele e os seus amigos estudaram com afinco a lngua dos caldeus, bem como a sua lite ra tu ra . Os jovens se a p licaram e Deus lhes recompensou. Treinados pela academia real, Daniel e seus companheiros recusaram-se a com er alim entos reais. Eles no eram vegetarianos, mas como judeus a ler proibia que comessem animais "imundos" (Lv 11; D t 14). Nas sociedades pags, as carnes em gera l tam bm eram dedicadas a algum a divindade. A deciso de no com er o alim ento rea l era uma fo rm a de d izer no ido la tria e ao paganismo babilnico.

    OBJETIVOSAps a aula, o a luno dever estar apto a:

    Fazer uma retrospectiva da situao moral e poltica de Israel.

    E x p l ic a r a fora do carter de Daniel.

    A n a l is a r as atitudes de Daniel e seus am igos na corte babilnica.

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, para introduzir o segundo

    tpico da lio faa a seguinte pergunta: Daniel e seus amigos eram vegetarianos?

    O que fez eles escolherem uma alimentao diferente, natural? Oua os alunos e pea que leiam Daniel 1.12. Em seguida

    explique que a deciso de Daniel de comer apenas legumes, verduras e gua, estava

    no fato de que a lei mosaica proibia os judeus de comerem carne de animais

    imundos (Lv 11). A f e a obedincia aos princpios divinos no permitiria que ele comesse tais alimentos. Diga que outro

    fato importante que precisamos observar era a ocorrncia da idolatria nas culturas pags, pois a maior parte dos alimentos,

    em especial a carne e o vinho, eram dedicados a alguma divindade.

    12 L ic e s B b l ic a s

  • IN TR O D U OA lio de hoje retrata a his

    t r ia de q u a tro jo v e n s ju d e u s levados cativos para a Babilnia. Dos quatro rapazes Daniel, Hananias, Misael e Azarias a pessoa de Daniel quem tem m aior nfase nessa narrativa. A sua fidelidade a Deus e integridade m oral so d em on s trad a s em meio a uma cultura pag. Fruto da formao moral e espiritual recebida de seus pais, as a titudes de Daniel f ize ram-no desafiar a ordem do rei da Babilnia, a m aior autoridade do m undo de outrora.

    Estamos no sculo 21, um tem po marcado pelo paganismo. Ao lermos a histria de Daniel e a de seus amigos, somos desafiados a ter firmeza de carter. Adotando uma postura moral que jamais negue a f e a tica crists no mundo. A integridade moral de Daniel tem muito a nos ensinar.

    I - UM A RESTROSPECTIVA HIST RICA

    1. A situao m oral e poltica de Jud. Aps a deposio do seu irmo Jeoacaz, Jeoaquim (Dn 1.1) ascendeu ao trono de Jud por intermdio de Neco, o fara do Egito (2 Rs 23.34). Perversidades e rebelies contra Deus fizeram parte do antecedente histrico do rei de Jud. No ano 606 a.C., Na- bucodonosor invadiu e dominou a cidade de Jerusalm levando para a Babilnia os tesouros do Templo. Mas as pretenses de Nabucodo-

    PALAVRA-CHAVEDeterm inao:Na lio a fo rte

    inclinao de Daniel e seus am igos em no se con tam ina r com as iguarias do rei.

    nosor no eram somente de cunho material, e sim igualmente cultural, pois ele levou os nobres da casa real versados no conhecimento, dentre os quais estavam Daniel, Hananias, Misael e Azarias.

    2 . A s itu a o e s p ir i tu a l d e J u d . D e p o is da grande re fo rm a p o l t i ca e re lig iosa em Jud, p rom ovida pelo rei Jo- sias, os f i lhos deste se desviaram do Deus de Israel. Os sacerdotes, a casa real e todo o povo perverte ram -se e s p ir i tua lm ente . O rei Zede-

    quias, por exem plo , endureceu a sua cerviz e tan to se obstinou no seu corao, que se no converteu ao Senhor, Deus de Israel (2 Cr 36.13). Jud pe rm it iu que a casa de Deus fosse profanada pelas abominaes gentlicas. O reino do Sul conseguiu entristecero corao do Senhor!

    3. O im p rio bab iln ico arrasa o re ino de Jud. A sequncia do texto do primeiro versculo diz: veio Nabucodonosor, rei da Babilnia, a Jerusalm e a s it iou (v. 1). Houve trs incurses do rei da Babilnia contra Jud. Na primeira, o imprio babilnico levou os tesouros da casa do Senhor. Isto ocorreu no terceiro ano do reinado de Jeoaquim (ano 606 a.C.). Na segunda incurso, no oitavo ano do reinado de Jeoaquim, Nabucodonoso r deportou os nobres da casa real (ano 597 a.C.). A ltima incurso deu-se no ano 586 a.C., quando o tem plo de Jerusalm foi saqueado, destrudo e queimado, bem com o os m uros da cidade santa, derrubados (2 Rs 2 5.8-21). Nabucodonosor levou os utenslios

    I .iES B b licas 13

  • I da Casa de Deus para o santurio ' da divindade babilnica, Marduque,

    chamado tambm de Bei, a quem o rei babilnico atribua todas as conquistas imperiais.

    | S INO PSE D O T P IC O ( 1 )

    Jud se encontrava espiritual e politicamente em uma situao desfavorvel, o que facilitou a invaso e

    | o domnio de Nabucodonosor.

    R E S P O N D A

    1. Quem subiu ao trono de Jud depois da deposio de Jeoacaz?2. Faa um breve com entrio da situao esp iritua l em que se encontrava Jud.3. Q uantas incurses Nabucodonosor fez a Jerusalm ?

    II - A F O R A D O C A R T E R

    1. A t e n t a t i v a de acutu- r a m e n to d o s jo v e n s h e b re u s (1 3 ,4 ) Os tericos da psicologia definem carter como a parte enrijecida da personalidade de uma pessoa . Os jovens hebreus tinham um car te r il ibado , m ed ian te a educao e o testemunho observado em seus pais. Para obter apoio daqueles jovens e usar a inteligncia deles ao seu favor, Nabucodonosor sabia que, obrigatoriamente, teria de mold-los, aculturando-os nas cincias dos caldeus. Porm, muito cedo os babilnios perceberam que a formao cultural e, sobretudo, religiosa dos jovens hebreus, era forte. No seria fcil faz-los esquecer de suas convices de f. Por isso, Nabucodonosor os submeteu a um processo de aculturam ento. Para esta finalidade, o imperador caldeu

    Lelaborou um programa cultural que fosse eficaz na extino da cultura

    judaica: Os jovens hebreus participariam da mesa do rei (1.5).

    2= O c a r te r c o lo c a d o p ro v a (1 .5 -8 ). Daniel e os seus amigos foram colocados prova em uma cultura diferente de uma terra igualmente estranha. A formao desses jovens chocava-se com a cultura babilnica. Em outras palavras, eles eram firmes em seu carter! Em especial, no caso de Daniel, o seu carter ntegro tinha a ver com a sua personalidade. Ele assentara em seu corao no se contam inar com as iguarias do rei que, como se sabe, eram oferecidas aos deuses de Babilnia. Daniel e os seus companheiros, apesar de serem bem jovens, demonstraram m aturidade sufic iente para reconhecer que o exlio babilnico era f ru to do pecado co m e tid o pelo povo de Jud e seus governantes.

    O m u n d o ho je o ferece um banquete vistoso para contaminar os discpulos de Cristo. Entretanto, devemos nos ater ao exemplo de Daniel e dos seus amigos. Aprendamos com eles, pois as suas vidas no consistiam em meras tradies religiosas, mas em uma profunda comunho com Deus. Eles eram fiis ao Deus de Israel e guardavam a sua Palavra no corao para no pecar contra Ele (SI 1 1 9.11).

    S IN O P S E D O T P IC O ( 2 )

    Daniel e seus amigos tinham um car ter im acu lado e no se deixaram seduzir petas ofertas malignas de Nabucodonosor.

    R E S P O N D A

    4. Como os tericos da psico log ia definem ca r te r?

    14 L i es Bblicas

  • I I I - A A T IT U D E D E D A N IE L ! E D E SEUS A M IG O S

    1. Um a firm e resoluo: no se contam inar (Dn 1.8). Quando Aspenaz, chefe dos eunucos, recebeu ordens de Nabucodonosor para preparar os jovens hebreus, ele os reuniu e deu-lhes ordens quanto dieta diria (1.5). Em seguida, tro cou-lhes os nomes hebreus por outros babilnicos: Daniel foi chamado Beltessazar; Hananias, Sadraque; Misael, Mesaque e Azarias, Abede- | Nego. Porm, cuidadosa e inteligentemente, Daniel props outra dieta a Aspenaz e o convenceu. Como as iguarias do rei da Babilnia eram oferecidas aos deuses, Daniel e seus amigos no quiseram se contaminar. Essa corajosa atitude representava muito e tinha um profundo significado na f de Daniel e dos seus amigos. Eles sabiam que seriam protegidos do mal!

    2. DanieB, um m odelo de excelncia. Mesmo sendo levado m uito jovem para o exlio bab il nico, Daniel conhecia verdadeiramente o Deus do seu povo. Daniel tinha convico de que a limento algum, por m elhor que fosse, teria mais va lo r que o relacionamento entre ele e Deus. A exem plo de outros jovens descritos na Bblia Samuel (1 Sm 3.1-1 1), Jos (Cn39.2), Davi (1 Sm 1 6.1 2) eT im teo (2 Tm 3.1 5 ) , Daniel um modelo de excelncia para a juventude que busca uma vida de retido e com promisso com o Evangelho e a sua tica. A devoo de Daniel ins- piradora para todos que desejam conciliar a vida cultural, em uma sociedade sem Deus, com uma v ida de orao e de com prom isso com o Evangelho (Dn 6.10).

    .y ffj s r ----- .3. D an ie l: m o d e lo de in te - ^

    g r id a d e x s o c ie d a d e c o r ru p ta . A im p o n n c ia dos te m p lo s bab iln icos , o poder p o l t ico do Estado e a classe sacerdo ta l dos ca ldeus escond iam o processo de co rru p o s is te m tic a que, mais ta rde, cu lm in a r ia na queda daque le im prio . Em meio a toda aquela cu ltu ra pag, o jo v e m Dan iel manteve-se n tegro , crente , h on ra n d o a Deus nas a tiv idades po lt icas e respe itando as a u to ridades superio res . Ele cu m p riu os d e ve re s e s p e ra d o s de um bom c idado b a b i l n ico . Todavia, quando Daniel fo i desa fiado p e lo s m in is t ro s do im p r io a abandona r a f, o p ro fe ta no se d o b ro u , antes, co n t in u o u perseve ran te na f um a vez dada aos santos. Mesmo que is to custasse a sua in teg r idade fs ica. Daniel m anteve-se fief!

    S IN O P S E D O T P IC O (3 )

    Daniel estava no exlio, mas seu relacionamento com Deus no foi afetado. Ele manteve-se fiel ao Senhor e s suas leis.

    R E S P O N D A5. Qua! fo i a atitude de Daniel e seus amigos diante das iguarias do rei?

    C O N C L U S O

    Como preservar um carter puro em m eio a uma sociedade corrom pida? Esta pergun ta pode | ser re s p o n d id a lu z da v id a I de Daniel e seus a m ig os . Elas ' es tim u lam -nos a ve r a v ida com !,fo o lh a r de Deus, o nosso Pai. pj Fomos chamados po r Deus a ser jj sal da terra e luz deste m undo. I Para isso, precisamos guardar o ^ |

    Li e s Bblicas 15

  • ggg&iSsnosso corao e v ive r uma v ida de co m u n h o com Deus. Teste m u n h a n d o o Evangelho para todos quantos necessitam desta verdade libertadora .

    Em meio a uma gerao perversa, no dobrem o-nos s f i lo sofias anticrists. Sejamos como Daniel e seus trs amigos: firmes no carter.

    A U X L IO BIBLIOGRFICO ISubsdio B ib lio i g ico

    Q u e t iv e s s e m h a b ilid a d e p a ra v iv e r no palc io do re i

    Quando Deus perm itiu a Nabu- codonosor a v it r ia sobre Jeoaquim em 605 a.C., o monarca bab iln ico levou a lguns vasos do te m p lo e tam bm alguns escolhidos dentre os prncipes e nobres. Depois da destru io de Nnive, sete anos antes, o im prio bab iln ico comeou a crescer to rap idamente que no d ispunha de nm eros sufic ien tes de babiln ios cultos para a cpula governamental. Por isso, Nabucodo- nosor levou para a Babilnia jovens saudveis de boa aparncia e de alto nvel cu ltura l a fim de ensinar-lhes a cu ltu ra e a lngua dos caldeus e, assim , to rn - los teis no serv io real. Entre eles estavam Daniel e seus trs am igos" (B b lia de E stu do P en tecosta l. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p . l 244).

    B IB L IO G R A F IA S U G E R ID A

    ZUCK, Roy B (Ed). Teologia do Antigo Testam ento. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. LAHAYE, Tim. Enciclopdia Popular de Profecia Bblica. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 3.

    S A IB A M A ISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 60, p .37.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. O rei Jeoaquim.

    2. Depois da grande reforma poltica e religiosa em Jud, promovida pelo rei Josias, os filhos deste se desviaram do Deus de Israel. Os sacerdotes, a casa real e todo o povo

    perverteram-se espiritualmente.3. Houve trs incurses do rei da

    Babilnia contra Jud.4. Os tericos da psicologia definem carter como a parte enrijecida da

    personalidade de uma pessoa.5. Daniel e seus amigos no quise

    ram se contaminar.

    16 L i e s B b l ic a s

  • A U X L IO BIBLIOGRFICO IISubsdio B ib lio lg ico

    Jovens de C a r te r (1 .6 -1 6 )Os quatro heris de Daniel se sobressaram entre todos os

    vencedores do rigoroso exame. Esses pertenciam aos filhos de Jud e tinham a reputao de serem da linhagem de Davi. Eles eram Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Esses quatro jovens de Jud, por in term dio dos seus nomes, testemunhavam do nico e verdadeiro Deus. Quaisquer que tivessem sido as lim itaes do seu ambiente religioso em Jud, seus pais lhe deram nomes que serviam de testemunho ao Deus que serviam: Daniel significava: Deus meu ju iz ; Hananias significava: O Senhortem sido gracioso ou bondoso; Misael significava: Ele algum que vem de Deus e Azarias declarava: O Senhor meu A judador. A continuao da h istria claramente indica que, embora outros pais em Jud pudessem te r fa lhado em relao educao dos seus filhos, os pais desses meninos tinham dado a eles uma base slida em relao s convices e responsabilidades dignas dos seus nomes. Seu tre inam ento piedoso havia cu lt ivado profundas razes de carter (C om entrio B blico Beacon. Vol 4.1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p .503).

    L ies Bblicas 17

  • O D eus q u e In t e r v m n a H i s t r ia

    Falou Daniel e disse: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele a sabedoria e a fora; ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele d sabedoria aos sbios e cin

    cia aos inteligentes (Dn 2 .20 ,21).

    L E IT U R A D I R IA

    Segunda - Dn 1.8; Gn 3 9 .7 -9A v ida de Daniel lem bra a de Jos

    T era - J 4 .1 2 14; Dn 1 0 .7 -9A sabedoria de Daniel lembra a de J

    Q u a rta - A t 1 .7 ; 1 Ts 5.1Os tem pos e as estaes pertencem a Deus

    Q u in ta - Gl 4 .4A plen itude dos tempos

    Sexta - 1 Ts 5 .2 0No desprezeis as profecias

    Sbado - Nm 12 .6Deus fala de muitas maneiras

    18 L ies Bblicas

  • L E IT U R A B B L IC A EM CLASSED a n i e l 2 . 1 2 - 2 3

    1 2 - Ento, o re i m uito se irou e enfureceu; e ordenou que m atassem a todos os sbios de Babilnia.13 - E saiu o decreto segundo o qual deviam ser mortos os sbios; e buscaram Daniel e os seus companheiros, pa ra que fossem mortos. 1 4 - Ento, Daniel fa lou avisada e prudentem ente a Arioque, capito da guarda do rei, que tinha sado pa ra m a ta r os sbios de Babilnia. 1 5 - Respondeu e disse a Arioque, encarregado do re i: Por que se apressa tanto o mandado da parte do rei? Ento, Arioque explicou o caso a Daniel.16 - E Daniel entrou e pediu ao re i que lhe desse tempo, para que pudesse d a r a interpretao.1 7 - Ento, D an ie l fo i p a ra a sua casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros,1 8 - para que pedissem m iseric rd ia ao Deus dos cus sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus com panheiros no perecessem com o resto dos sbios da Babilnia.19 - Ento, fo i revelado o segredo a Daniel num a viso de noite; e Daniel louvou o Deus do cu.2 0 - Falou Danie l e disse: Seja bendito o nome de Deus para todoo sempre, porque dele a sabedoria e a fora;21 - e/e m uda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele d sabedoria aos sbios e cincia aos inteligentes.2 2 - Ele revela o profundo e o escondido e conhece o que est em trevas; e com ele m ora a luz.23 - Deus de meus pais, eu te louvo e celebro porque me deste sabedoria e fora; e, agora, me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei.

    INTERAOPrezado professor, estudarem os na lio de hoje o segundo captu lo do liv ro de Daniel. Este captu lo revela o sonho de Nabucodonosor e o seu desafio aos sbios do seu palcio . Tudo ind ica que o re i j sabia das habilidades dos seus magos, p o r isso, os desafia a contarem o sonho e sua in te rpre tao . O que o re i desejava era h um anam en te im possve l. Por isso, D an ie l ora e pede a a juda do Senhor. Temos um Deus que revela os seus m istrios aos seus pro fe tas. Daniel, com a a juda do Senhor, revelou ao re i detalhes do sonho que ele vagamente lem brava. A imagem vista p o r N a b u co d o n o so r re p re se n ta va sucessivos reinos fu tu ros , a t que o re i dos Reis venha e estabelea o seu re ino eterno.

    OBJETIVOS

    Aps a aula, o aluno dever estar apto a:

    C onhecer o sonho perturbador de Nabucodonosor.A n a lis a r a atitude sbia de Daniel perante o rei.

    C o m p re e n d e r a interpretao do sonho de Nabucodonosor.

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, reproduza o quadro da pgina

    seguinte. Utilize-o para explicar aos alunoso sonho de Nabucodonosor e a sua interpretao. Explane que a esttua do sonho

    refere-se a quatro reinos mundiais que viriam: o Imprio Babilnico, Medo-Persa, Grego e Romano. A pedra representavao reino eterno de Cristo. Jesus a Rocha

    Eterna que desfar o imprio do Anticristo."v---------------------------------------------------------------------------------------------------- ----- ------------------- 7

    L ies Bblicas 19

  • :IN T R O D U OO segundo captu lo do livro

    de Daniel revela o p lano d iv ino para o povo ju d e u e o gentlico. Deus revelou o seu pro je to soberano para os governos m undia is e mais uma vez con firm ou o reino m e ss i n ico . Ao e s tu d a rm o s este ca p tu lo , veremos o reino da Bab il n ia a tuando com oo d ono do m u n d o e Nabucodonosor, com oo seu executor. Porm, ________por vo lta de 604 a.C., no perodo do apogeu da Babilnia, o rei teve um sonho pertu rbador queo deixou insone. Por p rov idncia d iv ina, Nabucodonosor esqueceuo sonho e, atravs do Esprito Santo, Daniel o desvendou. Na terceira seo do captu lo dois (vv.17-22) veremos Deus in te rv indo na vida do p ro fe ta e na dos seus amigos.O desenvo lv im ento deste captu lo mostrar com o Deus traba lha nas circunstncias mais adversas. O nosso Pai atua na h istria humana para cum prir os seus desgnios!

    PALAVRAS-CHAVE

    In te rv ir:In te rp o r au to ridade ,

    u sa r de pode r de contro le (sobre).

    I - O S O N H O P E R T U R B A D O R D E N A B U C O D O N O S O R

    (D n 2 .1 -1 5 )

    1. O te m p o do sonho (v1).O p rim e iro vers cu lo dem ons tra um aparente con flito de datas. A expresso "segundo ano do reinado de N abucodonosor contrasta com os trs anos de tre inam ento

    de D a n ie l e de seus companheiros descritos no p rim e iro captulo.

    Segundo e s tu d io sos do A n t ig o T es ta m ento, tan to os jud e us q u a n to os b a b i l n io s c o n ta v a m as fra e s

    de um ano com o ano in te iro . Por isso, a v ignc ia do te rce iro ano para a cu ltu ra do re ino de Jud era o segundo ano do re inado de N abucodonosor.

    2. A h a b ilid a d e dos sb ios d esa fiad a no pa lc io (2 .2 ). Ao esquecer-se do sonho, Nabucodonosor desafiou as habilidades dos sbios pa lac ianos em reve la r e in te rp re ta r o que ele havia sonhado. O sonho pertu rbou o rei, pois Nabucodonosor suspeitava que a s im bo log ia do que sonhara t inha

    O CUMPRIMENTO DA INTERPRETAO DE DANIEL

    A g ra n d e e s t tu a do so n h o de N a b u c o d o n o s o r (2 .2 4 -4 5 ) representava os q u a tro reinos que dom in a riam com o potncias m und ia is . Reconhecem o-los com o Im prio Babilnico, Im p rio Medo-Persa, Im p rio Grego e Im p rio Rom ano. Todos estes bero sub juyad os e chegaro ao fim pelo Reino de Deus, que '|j ,con tin u a ra para sem pre.

    P A R TE M A T E R IA L IM PRIO P E R O D O D E D O M IN A OCabea Ouro Babilnico 6 0 6 539 a.C.Braos e Peito

    Prata Medo-Pe rsa 539 331 a.C.

    Ventre e coxas

    Bronze Grego 331 146 a.C.

    . Pernas . e Ps

    Ferro e Barro

    Romano 146 a.C. 4 76 d .C .

    E xtrado d e B iblia d e E stu d o A plica o Pessoal. CPAD p. 1092.

    2 0 L i es Bblicas

  • relao com o reino e com o fu turo do imprio. Naqueles tempos, os reis tinham a pretenso de ser privilegiados com sonhos divinamente inspirados (1 Rs 3.5-15; Gn 20.3). Q uando sonhavam , requeriam ento o trabalho dos sacerdotes adivinhos. Estes serviam corte e interpretavam os sonhos de seus senhores. Os sacerdotes adivinhos eram tambm chamados de magos, astrlogos, encantadores ou apenas caldeus (Dn 1.4).

    3. O fra c a s s o da s a b e d o ria pag (2 .3 -13 ). Conform e descrito no captu lo dois, percebemos que N abucodonosor suspeitava da lisura e honestidade dos seus magos conse lhe iros . Ser que estes magos se a p ro v e ita v a m das t ra g d ia s para enganar e ameaar as pessoas com palavras vs? Esta dv ida d e v e r ia ser passada a l im p o . Ento o im perador desafiou-os a no somente advinhar o sonho, mas interpret-lo. O rei decretou ainda a pena capital para todos os sbios do palcio caso no desvendassem o sonho. Diante do desafio, os magos revelaram- -se incapazes de dec ifra r o sonho do rei Nabucodonosor, bem como saberem o seu contedo. O prob lem a era que, po r serem nobres, Daniel e os seus am igos poderiam ser igualm ente a t in g idos por esse decreto.

    SIN O P S E D O T P IC O (1)

    O rei desafiou a habilidade de seus sabios, no revelando o contedo do seu sonho. Os sbios tentaram, mas no conseguiram revelar o sonho do monarca e seu significado.

    R E S P O N D A 1

    /. O que revela o segundo captulo I do liv ro de D anie l?2. Como tam bm eram chamados I os sacerdotes adivinhos?

    II - A A T IT U D E S B IAD E D A N IE L (2 .1 6 -3 0 )

    1. A c a u te la d e D a n ie l I (vv.16-18). Daniel entrou na pre- 1 sena do rei e pediu-lhe um tempo | para desvendar o sonho. O objeti- I vo era receber a resposta de Deus acerca do contedo do sonho de Nabucodonosor. 0 profeta Daniel no agiu isoladamente. Antes, pro- I curou os seus amigos Hananias, A Misael e Azarias para jun tos ora- j! rem a Deus pedindo-lhe orientao | espiritual sobre o assunto, a fim de que eles no perecessem com os sbios da Babilnia.

    A ousadia da f do profeta, j d e m o n s tra d a neste e p is d io , & ilustra-nos quo essencial para o crente v ive r uma vida de confiana e inteira dependncia de Deus. H coisas na vida do crente que demandam orao perseverante. Para obtermos resposta do Senhor, a orao ainda o canal mais eficaz (Mt 6.6).

    2. Deus a in d a reve la m ist r io s ( v v .1 9 -2 7 ). D epois de Daniel e os seus com panheiros terem buscado a Deus em ora o, o Senhor revelou o que o rei havia sonhado e tambm o que o sonho significava. Daniel exaltou e alegrou-se em Deus porque o A ltss im o in te rve io na h is t r ia humana. Quem pode liv ra r como o Senhor? Quem pode im ped ir a sua ao? Sbio algum do mundo! N ingum poderia pe rsc ru ta r o pensamento e a conscincia de

    L ies Bblicas 21

  • | um hom em poderoso com o o reiI da Babilnia. Mas o Senhor dos

    Exrc itos no s pod ia co m o oI fez. Ele o C riador; o hom em ,I c r ia tu ra l O m u n d o es t sob aI p ro v id n c ia de Deus, po is EleI tem poder de m udar os tem posI e as estaes do ano, de rem overI e estabelecer reis. Ele conduz a

    h is t r ia hum ana (v.21; A t 1.7)!3. O c a r te r p ro f tic o do

    I s o n h o d e N a b u c o d o n o s o rI ( v v .2 8 ,2 9 ) . O que fo i reve ladoI ao p ro fe ta Danie l? Em sntese,

    Deus m ostrou que o sonho do reiI d iz ia respe ito a Bab iln ia , bem

    I com o aos acontecim entos fu tu rosI envo lvendo ou tros reinos. A ex-

    I presso f im dos dias merece serI destacada. Segundo a escato log iaI juda ica , essa uma expresso doI A n tigo Testam ento que s ign ifica

    o espao de tem po, desde o incio do cu m p rim e n to da p ro fec ia no

    | im prio bab iln ico at o estabelec im en to do re inado de C ris to na te rra . O u tro pon to d ig n o de nota que Daniel no expressa nenhum interesse de te r os crd itos da revelao. Para o profeta, a revelao do m istrio m rito som ente de Deus. A g l r ia pertence ao Todo-Poderoso que, pela sua imensurvel graa, desvenda os m istrios te rrenos e espirituais aos pequeninos deste m undo.

    S IN O P S E D O T P IC O (2 )

    Daniel fo i sbio e hum ilde ao ped ir a a juda do Todo-Poderoso, pois som ente Ele tem poder para revelar o fu tu ro .

    R E S P O N D A

    3. Q ual e ra o ob je tivo de D an ie l ao& p e d ir um tem po ao rei?

    4. O que a ousadia da f de Danrei dem onstra no episdio do sonho do rei?

    I l l - D A N IE L C O N T A O S O N H O E IN T E R P R E T A -O

    ( 2 .3 1 -4 5 )

    1= A c o rre ta descrio do sonho (vv . 31-35). O sonho do imperador babilnico era proftico. Nabucodonosor v iu uma esttua (v.32) constituda por uma cabea de ouro; peito e braos de prata; ventre e coxas de cobre; pernas de ferro (v.33); e ps de ferro e de barro (v.33). O versculo 34 relata uma pedra que fo i cortada, sem mos a qual feriu os ps da esttua, destru indo-a completam ente.

    Os qua tro im prios pagos, m encionados s im bo licam ente na profecia j ex is tiram , com provan do a veracidade da viso proftica. Todavia, a viso da pedra que fo i cortada, sem mos a inda no se cu m p riu , pois tra ta-se do re ino universal de jesus Cristo que ainda no fo i l i tera lm ente estabelecido.

    2. A in te rp re ta o dos e le m e n to s m a te r ia is d a g ra n d e e s t tu a (2 .3 4 -4 5 ) .

    a ) A c a b e a de o u r o (v v .3 2 ,3 6 -3 8 ). E x e m p l i f ic a v a o re in o da B a b iln ia . N a b u c o d o nosor a governou po r 41 anos e a t ra n s fo rm o u no im p r io mais poderoso da poca.

    b) O p e ito e os b ra o s de p ra ta (vv.32,39). Trata-se do im prio Medo-Persa. Os dois braos ligados pelo peito representam a unio dos Medos e dos Persas.

    c) V e n t r e e os q u a d r is (vv.32,39). Retrata o im prio Grego. Foi A lexandre Magno que d o m inou o m undo in te iro co ns titu in do assim um dos im prios mais

    2 2 L i e s Bblicas

  • extensos na h istria da hum an idade at a sua m orte prematura.

    d) Pernas de fe r ro (v.33,40- 43). Refere-se ao lt im o im prio da h istria, o romano. Os ps de fe rro e b a rro ind icam a f r a g i l i dade deste im p r io . A m is tu ra entre fe rro e barro no ocorre. O im prio rom ano, por um lado era poderoso (ferro), mas por outro, frg il e decadente (barro).

    3. A p e d ra c o rta d a , sem a ju d a d e m o s (2 ,4 5 ) , Esta p e d ra re p re se n ta o re ino de Cristo in te rv in d o nos reinos do mundo. Cristo a pedra cortada que desfar o poder m undia l do A n tic r is to (Dn 2.45; SI 118.22; Zc 12.3). A pedra cortada v inda do monte significa, figuradam ente, a v inda do Rei esm iuando o d o m nio im peria l e pago deste sculo (Dn 2.44,45). Cristo quem reger as naes para sempre!

    n

    Com a a juda do A ltss im o , Daniel pde revelar o sonho ao rei e a sua interpretao.

    R E S P O N D A

    5. Q u a l a in te rp re ta o dos e lem entos m a te r ia is da g ra nd e esttua?

    C O N C L U S OA revelao da esttua provou

    ao rei Nabucodonosor a soberania do Deus de Israel. Nao a qual o rei havia levado em cativeiro, destrudo a Cidade Santa e o seu Templo (2 Cr 36.11-23). O Deus desta nao revelou a Daniel e aos seus companheiros o futuro dos imprios ao longo da existncia humana (Dn 2.46-49). Nabucodonosor compreendeu isto. E ns? O quanto valorizamos e amamos o Deus soberano?

    SINOPSE DO TPICO (3)

    REFLEXO

    "Esta pedra representa o reino de Cristo in te rv indo nos reinos do mundo. Cristo a

    pedra cortada que desfar o poder m und ia l do A n tic ris to (Dn 2.45; SI 118.22; Zc 12.3).

    Elienai Cabral

    X X

    L i es Bblicas 2 3

  • B IB L IO G R A FIA S U G E R ID A

    ZUCK, Roy B (Ed). T eo lo g ia do A n tig o T es tam en to . 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. LAHAYE, Tim. Enciclopdia Popu lar de Profecia Bblica. 5.ed. Rio de janeiro: CPAD, 201 3.

    S A IB A M A ISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 60, p .37.

    A U X L IO BIBLIOGRFICO I1Subsdio Teo lg ico

    N ab u codonosor sonha com um a e s t tu a

    A primeira profecia de Daniel foi acerca de Nabucodonosor. Tratava dos detalhes de um sonho que o rei tivera e de sua interpretao. Era um sonho sobre os futuros poderes do mundo. A cabea de ouro era a Babilnia; o peito e os braos representavam os Medos e os Persas. Os quadris de bronze representavam a Grcia, e as pernas e os ps simbolizavamo Imprio Romano, em seu auge e declnio. Por fim, surge uma pedra. A pedra representava o Messias de Israel, que feriria a esttua nos ps de ferro e de barro, esmiuando-os (2.34). Deus ento estabeleceria o seu reino, que no ser jamais destrudo, referindo-se ao futuro reino messinico de Cristo (2.44).

    Esta profecia transps o m b ito h istrico e m ostrou que certas caractersticas em cada uma dessas naes levariam ao reino milenial. Com o sonho de Nabucodonosor, Deus revelou o propsito de toda a h is tria atravs de Daniel. Nenhum outro profeta recebeu revelao to com pleta e precisa (LAHAYE, Tim. E ncic lopd ia P o p u la r de P ro fe c ia B blica. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 3, p p . l 75-76.).

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. O segundo captulo do livro de Daniel revela o plano divino para o

    povo judeu e o gentlico.2. Os sacerdotes adivinhos eram tambm chamados de magos, astrlogos, encantadores ou apenas

    caldeus (Dn 1 .4).3. O objetivo era receber a resposta de Deus acerca do contedo do

    sonho de Nabucodonosor.4. A ousadia da f de Daniel,

    demonstrada neste episdio, ilustra-nos quo essencial para o crente viver uma vida de confiana

    e inteira dependncia de Deus.5. a) A cabea de ouro (vv.32,36- 38) e x e m p l i f ic a v a o r ei no da Babilnia; b) O peito e os braos de prata (vv.32,39) imprio Medo- Persa; c) Ventre e os q u a d r is (vv.32,39) retrata o imprio Grego,d) Pernas de ferro (v .33,40-43) refere-se ao lt imo imprio da

    histria, o romano.

    2 4 L ies Bblicas

  • A U X L IO BIBLIOGRFICO IISubsdio T eo lg ico

    A pedra bateu v io le n ta m e n te nos ps da e s t tu a e es m iuou-a (2 .4 5 )

    Quatro vezes est d ito que a pedra esm iuou a imagem (vv. 34,40,44,45). Portanto, o m undo no findar convertido pela pregao do Evangelho, mas destrudo com vio lncia sobrenatural na v inda de Jesus. Isso ocorrer em Am argedom , durante o dom n io m undia l das dez naes confederadas sob o Anticristo (Ap 17.1 1-13 com 19.1 1-21).

    No versculo 34, vemos que a pedra feriu a esttua nos ps, e em seguida destru iu a cabea, o peito, o ventre, e as pernas. Isto indica que todas as formas de governo representadas por essas partes da esttua ex is tiro sob a Besta, no futuro!

    O Mercado Comum Europeu j uma realidade. Para a organizao dos Estados Unidos da Europa basta apenas um passo (GILBERTO, Anton io . D an ie l & A poca lip se : Como entender o p lano de Deus p a ro os ltim os dias. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1984, p. 21).

    L ies Bblicas 2 5

  • rLio 4

    26 de Outubro de 2014

    A P r o v i d n c i a D i v i n a n a F id e l id a d e H u m a n a

    VERDADE PRATICASe fo rm os fiis, a providncia d iv ina jam ais faltar.

    H IN O S S U G E R ID O S 178, 244, 296

    LE IT U R A D IA R IA

    Segunda - SI 34.1 7Deus ouve quando clamamos

    T era - SI 6 8 .1 0 A bondade de Deus

    Q u a rta - Fp 2 .8-11Jesus, nome sobre todo o nome

    Q u in ta - SI 5 0 .1 5Deus nos livra do mal

    Sexta - SI 5 9 .1 6O Senhor nos protege na angstia

    Sbado - M t 6.1 3Pertencem a Deus o reino, o poder

    a g lria

    "Eis que o nosso Deus, a quem ns servimos, que nos pode liv ra r; ele nos

    liv ra r do fo rno de fogo ardente e da tua mo, re i ( Dn 3.1 7).

    TE X TO UREO

    2 6 L i es Bblicas

  • L E IT U R A B B L IC A EM CLASSE D aniel 3 .1 -7 ,14

    1 - 0 Rei Nabucodonosor fez uma esttua de ouro, cuja a ltu ra era de sessenta cvados, e a sua largura, de seis cvados; leva n to u -a no campo de Dura, na provncia de Babilnia.2 - E o re i Nabucodonosor mandou a ju n ta r os strapas, os prefeitos, os presidentes, os ju izes , os tesoureiros, os conselheiros, os oficiais e todos os governadores das p rovnc ias , para que viessem consagrao da esttua que o re i Nabucodonosor tinha levantado.3 - Ento, se a juntaram os strapas, os prefeitos, os presidentes, os ju i zes, os tesoureiros, os conselheiros, os oficiais e todos os governadores das provncias, para a consagrao da esttua que o re i Nabucodonosor tinha levantado, e estavam em p diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.4 - E o arauto apregoava em a lta voz: Ordena-se a vs, povos, naes e gente de todas as lnguas:5 - Q uando ouvirdes o som da buzina, do p fa ro , da harpa , da sambuca, do saltrio, da ga ita de foles e de toda sorte de msica, vos prostrare is e adorareis a imagem de ouro que o re i Nabucodonosor tem levantado.6 - E qualquer que se no p ros tra r e no a adorar ser na mesma hora lanado dentro do fo rno de fogo ardente.7 - Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, do pfaro, da harpa, da sambuca, do saltrio e de toda sorte de msica, se p rostra ram todos os povos, naes e lnguas e adoraram a esttua de ouro que o re i Nabucodonosor tinha levantado.14 - Falou Nabucodonosor e lhes disse: de propsito, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que vs no servis a meus deuses nem adorais a esttua de ouro que levantei?

    INTERAOVoc j fo i desa fiado em sua f? Deus perm ite que situaes adversas nos sobrevenham pa ra p ro v a r a nossa fidelidade. Os am igos de Daniel fo ra m provados p o r uma fo rn a lh a ardente, todavia eles se m a n tiveram fiis e Deus os liv ro u da m aldade dos homens. A f que nos fa z no recuar, no tem er e perm anecer firm es d iante dos males da vida. Os am igos de Daniel no concordaram em se d o b ra r d iante de um a esttua e desobedeceram a um a le i que ia co n tra os p rinc p ios d ivinos. D iante de leis in jus tas (como a que lega liza o aborto ), a quem obedecer, a Deus ou ao hom em 7 Obedecer a Deus sem pre a m e lho r a lte rna tiva , mesmo que nos leve at a fo rn a lh a ardente. Hananias, M isael e Azarias no se in tim id a ra m d ian te da a fro n ta de N abucodonosor, pois aqueles que confiam suas vidas a Deus no tem medo da m orte ou do que o homem possa fazer. Que tenham os a m esm a f dos am igos de D an ie l p a ra e n fre n ta r as tribu laes desta vida.

    OBJETIVOS

    Aps a aula, o a luno dever estar apto a:

    A n alisar a tentativa de Nabucodonosor de institu ir uma religio mundial.C onsc ien tizar-se de que no podemos aceitar a idolatria.C o m p reen d er a fidelidade dos am igos de Daniel ante a fornalha ardente.

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, para concluir o tpico trs da lio faa a seguinte indagao: Quem

    era o quarto homem na fornalha? Incentive a participao dos alunos. Em seguida leia Daniel 3.25 e explique que, segundo os telogos, o quarto homem pode ter sido um anjo ou uma manifestao pr-encarnada do prprio Jesus. Porm, o mais importante que Deus livrou o seu servo e que Jesus, o Filho

    de Deus, prometeu estar ao nosso lado durante a nossa caminhada (Mt 28.20).

    L ies Bblicas 2 7

  • tV -^yU-.

    IN T R O D U O

    A histria narrada no captulo trs o co rre u p o ss ive lm e n te no final do re inado de N abucodono- sor. O te x to mais uma prova de que vale a pena ser fie l a Deus at m esm o quando somos A d e sa f ia d o s em nossa f. N ab u cod on o so r j havia se esquecido da m anifestao do poder de Deus na revelao dos seus sonhos (Dn 2.1-49). Tornou-se um dspota que ex ig ia dos \ seus s d ito s um se rv i l is m o ir ra c io n a l. No m eio da m u l t id o dos s d ito s , p o r m , estavam os trs jovens hebreus, fi is ao Deus de Israel, do qual

    | no trans ig iram de m odo a lgum .

    I - A T E N T A T IV A D E SE IN S T IT U IR U M A

    R E L IG I O M U N D IA L

    1. A g ra n d e e s t tu a . Embriagado pelo poder e pelo fu lgo r

    | de sua p rpria glria, o rei caldeu chegou ao pice da presuno, no se contentando em ser apenas a cabea de ou ro da grande esttua do seu p r im e iro sonho (Dn 2.36- 45). Nabucodonosor perdeu o bom senso e co ns tru iu uma enorm e esttua de ouro macio (Dn 3.1). Tambm ordenou que os representantes das naes, sditos seus, se a joe lhassem e adorassem a esttua que o representava.

    A grande esttua de Nabucodonosor remete-nos a uma ou tra es t tua que ser e rg u id a pe lo lt im o im prio m undia l gentlico, p ro fe tizado com o o re ino do An-

    PALAVRA-CHAVE

    P rov id nc ia :Ao pela q ua l Deus conduz os acontecim entos e as c r ia tu ras p a ra o f im que lhes fo i destinado.

    t ic r is to que aparecer no tem po do f im (Ap 13.14,15).

    2 . A d i fe r e n a e n t r e as e s t tu a s . necessrio destacar a d ife rena entre a esttua do cap tu lo dois e a do captu lo trs de Daniel. Enquanto a esttua do cap tu lo dois era s im b lica e apareceu no sonho de Nabucodonosor,

    ^ a do captu lo trs era li te ra l, co ns tru da po r ordem do rei caldeu. A esttua e rig ida t in h a a fo rm a de um obelisco que revelava, segundo se supe , a in te n o va idosa de N abucodonosor em autodeificar- -se (cf. Dn 4.30).

    3. A in a u g u ra o d a e s t tu a de ou ro . Com o corao e n g ra n d e c id o , N a b u c o d o n o s o r desejou ser adorado como deus (vv.1-5). No lhe bastou a revelao de que o nico Deus verdade iro t r iu n fa r ia na h is tria (Dn 2.47). Ele pre feriu exa lta r a si mesmo e aos seus deuses. O o b je tivo era escravizar todos os seus sditos e obrig-los a servirem as d iv inda des caldeias. Ele queria uma re ligio to ta lit r ia em que as pessoas obedecem no pela lealdade, mas pela fo ra b ru ta (vv.5,6).

    S IN O P S E D O T P IC O (1 )

    A o c o n s t r u i r a e s t tu a e e x ig ir que to d o s os sd itos se encurvassem diante dela, N abucodonosor desejava in s t itu ir uma re lig io ofic ia l.

    R E S P O N D A

    1. A est tua constru da pelo re i nos rem ete a qua l o u tra esttua que ser erguida?

    2 8 L i es Bblicas

  • 2. Explique a d iferena entre a est tua do captulo dois e a do trs.

    II - O D E S A F IO ID O L A T R IA

    1. A o rdem do rei a todos os seus sd itos (vv .4 -7 ). Nabu- codonosor teve duas motivaes principais para constru ir a grande esttua (v. 1). Uma das motivaes era exibir-se perante os povos do m u n d o rep resen tados naquele evento. As dimenses e a m agnitude da esttua eram impressionantes: Aproxim adam ente 27 metros de altura por 6 de largura. A soberba, arrogncia e insolncia do rei no tinham fimites. A Bblia diz que a soberba precede a runa (Pv 16.18). A segunda motivao de Nabucodonosor era o anelo de ser adorado como divindade pelos seus sditos. Por isso, ele deu ordens para que todos os oficiais do reino se reunissem a fim de adorarem a sua esttua (Dn 3.1-7).

    2. A in teno do re i e o esp r ito do A n tic ris to . A inteno de N abucodonosor prenunciavao esprito do An tic r is to , que levantar a imagem da Besta para ser adorada no tem po do fim (Mt 4.8-10; Ap 13.11-17). A inteno do rei era im por a relig io d ia b lica de sua imagem para dom inaro m undo , no s nos cam pos material e poltico, mas tam bm no espiritual.

    3. Coragem para no fa ze r c o n c e s s e s id o la t r ia (D n 3 .1 2 ). Os trs jo ve n s hebreus estavam naquele local por fora da ordem do rei. Todos os g ra n des nomes do pas, os chefes de g o v e rn o s , os s trapas , os governadores das provncias, os sbios, os sacerdotes dos vrios

    cultos pagos, todos estavam l.A ordem era que quando a msi- j ca fosse tocada todos deveriam ajoelhar-se e adorar a esttua do rei. Quem no obedecesse seria lanado na fornalha de fogo ardente. Como sabemos, os trs jovens hebreus preferiram m orrer queimados a negar a f no Deus de Israel (Dn 3.13-27).

    S IN O P S E D O T P IC O (2 )

    A f dos amigos de Daniel perm itiu que eles no fizessem 1 concesses idolatria.

    ------------------------------------------------------------- -

    R E S P O N D A

    3. Q ua l era a verdade ira in ten- 1 o do re i caldeu ao co ns tru ir a 1 esttua?4. O que aconteceria com aquele que no obedecesse a ordem de a d o ra r a esttua?

    I I I - A F ID E L ID A D E A D EU S A N T E A F O R N A L H A I

    A R D E N T E (D N 3 .8 12)

    1. Os jo v e n s h ebreus fo - 1 ram acusados e denunciados I (vv .8 -12). O rei foi in form ado da Q desobedincia dos judeus. Ele fi- I cou enfurecido e mandou que eles I fossem traz idos sua presena. * Os jovens hebreus foram in terro- jjj gados, mas mantiveram suafideli- I dade ao Deus de Israel. Eles no se I in tim idaram diante das ameaas, I porque sabiam que Deus poderia I in te rv ir naquela situao.

    2. A resposta corajosa dos ~ jo v e n s h ebreus (D n 3.16-18). J Aqueles jovens sabiam que a fide- I lidade a Deus algo inegocivel.A lealdade desses jovens era mais I que uma qua lidade de carter. I Era uma c o n f ia n a inaba lve l^J

    L i e s B b l ic a s 2 9

  • ^ Iem Deus. A resposta resu ltava tam bm do conhecimento que t i nham do primeiro mandamento do Declogo (x 20.3-5). Deus busca homens e mulheres que lhe sejam fiis mesmo quando ameaados. Por isso, mesmo inquiridos pelo rei caldeu, Hananias, Misael e Azarias no se in tim idaram e mantiveram sua posio (Dn 3.16-18).

    3. R eao in t im id a o (Dn 3 .16-18). Ao perguntar-lhes:

    ; Quem o Deus que vos poder l iv ra r das m in h a s m os? (Dn

    I 3.15), N a b u cod on o so r a fro n to u os jovens em sua f. Eles no t iv e ra m d v id a de que va lia a pena permanecer fiis ao Todo- -Poderoso. Ento, sem te m o r e com grande f, responderam ao i rei: Eis que o nosso Deus, a quem j ns se rv im os , que nos pode livrar; ele nos liv ra r do fo rn o de fogo ardente e da tua mo, rei. ; E, se no, fica sabendo, rei, que no serviremos a teus deuses nem

    Iadoraremos a esttua de ouro que levantaste (Dn 3.17,18). Os trs jovens no cederam s ameaas e no ficaram livres da fornalha, pois Deus j os esperava ali. A c o m p a n h ia do q u a r to h om em v is to pelo rei den tro da forna lha foi suficiente para que eles sas-

    sem ilesos e sem um nico fio de cabelo queimado.

    Esta re s p o s ta dos jo v e n s hebreus con fron ta a posio de m uitos crentes de hoje. Quo fa cilmente cedemos e at negamos a f, fu g in do do cam inho da p ro vao. Todavia, Deus conta com crentes fiis que sejam capazes de responder s ameaas sem temer.

    S IN O P S E D O T P IC O (3 )

    Hananias, Misael e Azarias m antiveram -se fiis ao Senhor e fo ram libertos da forna lha.

    R E S P O N D A

    5. Transcreva a resposta dos trs jovens ao re i quando fo ram in t im idados p o r no se dobrarem diante da esttua.

    C O N C L U S OA g rande lio que a p re n

    demos com esses trs jovens que eles confiaram suas v idas a Deus e no se preocuparam com as consequncias da fo rn a lh a . Mesmo que Deus no os im p e dissem de m orre r que im ado eles no negariam a f! Que tenhamos essa mesma f para en fren ta r as tr ibu laes da vida.

    Deus busca hom ens e m ulheres que lhe sejam fi is mesmo quando ameaados.

    Por isso, mesmo inqu iridos pelo re i caldeu , Hananias, M isael e Azarias

    no se in tim id a ra m e m an tive ram sua posio (Dn 3.16-18).

    3 0 L i e s B b l ic a s

  • rA U X IL IO BIBLIOGRFICOBIBLIOGRAFIA SUGERIDAZUCK, Roy B (Ed). T eo lo g ia do A n tig o T es tam en to . 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. LAHAYE, Tim. Enciclopdia Pop u la r de P ro fec ia B blica. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 3.

    S A IBA M AISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 60, p.38.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. A grande esttua de Nabucodono

    sor, remete-nos a uma outra esttua que ser erguida pelo itimo imprio mundial gentlico, profetizado comoo reino do Anticristo que aparecer

    no tempo do fim (Ap 13.14,1 5).2. A diferena entre a esttua do captulo dois e a do captulo trs de Daniel era que enquanto a esttua do captulo dois era simblica e apareceu no sonho de Nabucodonosor, a do captulo trs era literal, construda

    por ordem do rei caldeu.3. Era o anelo de ser adorado como

    divindade pelos seus sditos.4. Quem no obedecesse seria lan

    ado na fornalha de fogo ardente.5. Eis que o nosso Deus, a quem ns servimos, que nos pode livrar; ele nos livrar do forno de fogo ardente e da tua mo, rei. E, se no, fica sabendo, rei, que no serviremos a teus deuses nem adoraremos a esttua de ouro que levantaste (Dn 3.17,18).

    Subsdio B ib lio g r fico C onsp irao c o n tra os h e

    b re u s (3 .8 -18 )No deveria nos su rp reender

    que os trs hebreus, recentemente p rom ov idos a cargos de liderana po lt ica , despertassem uma certa inveja entre os outros func ionrios pblicos. A ausncia de Daniel da convocao pode ser explicada pelo fa to de es ta r c u m p r in d o a lgum a ta re fa especial para o rei. A lguns homens caldeus, no a casta sacerdo ta l, mas c idados bab iln icos , to m a ra m as dev idas p recaues para que os trs hebreus no escapassem. Quando o rei ficou sabendo da a titude dos trs hebreus, ficou fu r ioso e convocou os trs im ed ia tam en te . Sem dar-lhes chance de se defenderem , deu-lhes mais uma opo rtun idade de prestar adorao aps o som especial da msica. A recusa em faz-lo s ign ificaria a im ediata execuo do decreto irrevers- j vel eles seriam lanados dentro do fogo ardente; quem o Deus que vos poder liv ra r das minhas mos?, voc ife rou o rei.

    O equ ilb rio e a calma dos trs servos do Deus A ltss im o estavam em claro contraste com a f r ia in- contida do rei. A ousadia da f deles era equ iparada sua seren idade (C o m e n t rio B b lico Beacon. 1. ed. Vol. 4. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.510).

    I .i e s B b l ic a s 31

  • D eus A b o m in a a So b e r b a

    VERDADE PRTICAA sobe rba o pecado que mais a fronta a soberania d iv ina.

    H IN O S SU G E R ID O S 46, 244, 306

    S b ad o - 2 C r 26 .3 -21O rei Uzias e a soberba

    T E X TO UREOAgora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalo, e g lo rifico ao Rei dos cus; porque

    todas as suas obras so verdades; e os seus caminhos, ju zo , e pode h um ilha r

    aos que andam na soberba (D n 4.37)

    LE IT U R A D I R IA

    T e r a - Pv 11 .2 A soberba afronta

    Q u a r ta - M c 7 .20 -22 A soberba o pecado do corao

    Q u in ta - 1 Jo 2 .1 6 A soberba da v ida no de Deus

    S e x ta - Gn 1 7 .1 ; J 1 1 .7 Nenhuma soberba resiste a Deus

    S e g u n d a - Pv 8.1 3 Deus aborrece a soberba

    3 2 L i es Bblicas

  • L E IT U R A B B L IC A EM CLASSE D a n i e l 4 . 1 0 - 1 8

    10 - Eram assim as vises da minha cabea, na m inha cama: eu estava olhando e vi uma rvore no meio da te rra , cuja a ltu ra era grande;11 - crescia essa rvore e se fazia forte, de maneira que a sua a ltu ra chegava at ao cu; e fo i vista at aos confins da terra.12 - A sua folhagem era formosa, e0 seu fru to , abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela, os animais do campo achavam sombra, e as aves do cu faziam morada nos seus ramos, e toda carne se m antinha dela.1 3 - Estava vendo isso nas vises da minha cabea, na m inha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do cu,14 -c lam ando fortemente e dizendo assim: Derribai a rvore, e cortai-lhe os ramos, e sacudi as suas folhas, e espalhai o seu fru to ; afugentem-se os animais de debaixo dela e as aves dos seus ramos.1 5 - Mas o tronco, com as suas ra izes, deixai na te rra e, com cadeias de fe rro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do cu, e a sua poro seja com os animais na gram a da terra.16 - Seja m udado o seu corao, p a ra que no seja m ais corao de homem, e seja-lhe dado corao de an im a l; e passem sobre ele sete tempos.1 7 - Esta sentena p o r decreto dos vigiadores, e esta ordem, p o r mandado dos santos; a fim de que conheam os viventes que o Altssimo tem domnio sobre os reinos dos homens; e os d a quem quer e at ao mais baixo dos homens constitui sobre eles.1 8 - Isso em sonho eu, re i Nabu- codonosor, vi; ta, pois, Beltessazar, dize a interpretao; todos os sbios do meu reino no puderam fazer- -me saber a in terpre tao , mas tu podes; pois h em ti o esprito dos deuses santos.

    ________ IN T E R A O __________Deus abom ina a soberba. Este sentim ento pernicioso um prenncio da queda (Pv 16.18). As conquistas de m uitos im prios e o enriquecim ento con tribu ram pa ra que N abucodonosor se tornasse soberbo e altivo. Ento Deus decidiu lhe e n s in a r um a im p o rta n te lio , assim como havia ensinado ao seu povo. O re i perdeu sua conscincia e ficou durante um perodo de tempo se com portando como um anim al. Depois deste perodo to d ifcil, Nabucodonosor aprendeu que o A ltssim o est acim a de todo reino e poder hum ano. O Senhor soberano, Ele remove os reis e os estabelece.Que a soberba no encontre g u a rid a em nossos coraes, nos fazendo a g ir como tolos. Que sejamos hum ildes, honrando a Deus em toda a nossa m ane ira de viver.

    OBJETIVOSAps a aula, o a luno dever estar apto a:

    A n a lis a r a soberania d iv ina na vida de Nabucodonosor.

    Saber que Deus fa lou com Nabucodonosor por in term dio dos sonhos.C o m p ree n d er a fidelidade da pregao de Daniel para o rei.

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, para introduzir a lio

    reproduza o quadro da pgina seguinte para seus alunos. Utilizandoo quadro, enfatize os pontos fortes

    de Nabucodonosor e as suas fraquezas. Explique que este rei foi cha

    mado, segundo o profeta Jeremias, de servo do Senhor" (Jr 25.9). Deus usou Nabucodonosor para punir seu

    povo. O Senhor soberano, Ele exalta e tambm abate. Porm, o corao

    do rei se tornou soberbo e ele ento experimentou o juzo de Deus. Leia

    Provrbios 1 6.1 8 e conclua enfatizando os perigos da soberba.

    L i es Bblicas 33

  • IN T R O D U O

    Na aula de hoje estudaremos o captulo quatro de Daniel, cujo contedo consiste de um testemunho pessoal do rei Nabucodo- nosor. Ele foi submetido a um estado de loucura, resultante de sua soberba, que o levou a viver como um animal do campo por sete tempos , at que Deus o tirou daquela condio. Ao final desse perodo, Nabucodonosor reconheceu a soberania do Deus dos cativos de jud .

    A histria revela o que ocorre com os que se exaltam e se to rnam soberbos ante a majestade do Todo-Poderoso. A tra jetria de Nabucodonosor dem onstra a soberania divina sobre toda a criao, pois nenhuma criatura pode usurpar a glria de Deus. O episdio ilustra tambm que a misericrdia e a justia divinas so capazes de salvar o homem arrependido.

    I - A PROVA DA SOBERAN IA D IV IN A

  • punio de sua soberba, Nabucodo- nosor se arrependeu do seu pecado e foi restaurado de sua demncia. Isso o levou a fazer uma proclamao acerca do eterno domnio de Deus (Dn 4.34-37). O rei babilnio aprendeu que o Senhor, em sua soberania, aquele que muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis (Dn 2.21).

    S IN O P S E D O T P IC O (T )

    Nabucodonosor fo i chamado por Deus para uma misso especial, todavia ele deixou que a soberba dominasse seu corao.

    R E S P O N D A

    7. Q ual fo i a m isso p a ra qua l Deus designou Nabucodonosor?2. Por que o povo de Is rae l fo i punido?

    II - DEUS FALA N O V A M E N T E A N A B U C O D O N O S O R PO R

    M E IO DE S O N H O S (D n 4 .4 -9 )

    1. D eus a d v e rte N abucodonosor a travs de um sonho.Tanto no A n tigo como em o Novo Testamento os sonhos eram um dos canais de comunicao entre Deus e o hom em . No caso do sonho que teve Nabucodonosor, seus sb ios e a d iv in h o s nada puderam revelar. O rei, ento, se lembrou de Daniel, o nico capaz de trazer a revelao do sonho que certa vez ele tivera (Dn 2.1-45;4.8). Obviamente, no se tra tava de um sonho com um , pois era uma revelao d iv ina acerca do fu tu ro dc Nabucodonosor. Apesar da narrativa, im portan te fr isar que hoje temos a Palavra de Deus como o canal revelador da vo n ta de de Deus aos homens.

    2 . D an ie l convocado (D n :4 .8 ). In terpretar sonhos era uma hab ilidade e sp ir itu a l de Daniel : reconhec ida desde quando ele entrou na Babilnia (Dn 1.17). Por isso, Nabucodonosor contou-lhe o sonho que tivera e solic itou-lhe.a k interpretao. Daniel ouviu a tentamente o relato do rei e pediu-lhe um tempo, pois estava atn ito e sem coragem para revelar a verdade do sonho (Dn 4.19).

    3. D a n ie l o u v e o s o n h o e d a sua in te rp re ta o (Dn 4 ,19 2 6 ). Dos versculos 9 a 18, N abucodonoso r con ta a Daniel todo o seu sonho. O rei v iu uma grande rvore de dimenses enormes que produzia belos fru tos e que era visvel em toda a terra. Os animais do campo se abrigavam debaixo dela e os pssaros faziam ninhos em seus ramos (vv.10-12).O monarca catdeu v iu tam bm descer do cu um vig ia , um santo (v. 13). Esse vig ia clamava forte: Derribai a rvore e corta i-lhe os ram os (v.14).

    a) U m a rv o re m a je s to sa (vv.11,12). A rvo re in d ica va a form osura, a grandeza, o poder e a riqueza do reino de Nabucodonosor. Ningum na terra havia alcanado todo esse poder antes dele. Daniel declarou que aquela rvore que seria cortada era o rei babilnio (Dn 4.22). Assim a g l ria dos homens, como uma rvore que cresce e se torna frondosa e, de repente, derribada. Da mesma forma, Deus destri os soberbos.

    b) Juzo e m ise ric rd ia so d e m o n s tra e s da s o b e ra n ia d iv ina . O te x to do verscu lo 15 diz que a ordem d iv ina era que o tronco com suas razes seriam d e ixa d a s na te r r a , in d ica n d o ^

    L ies Bblicas 3 5

  • que a inteno no era des tru ir a Nabucodonosor, e sim dar-lhe a opo rtun idade de se converte r e

    | reconhecer a g lria de Deus. O rei fo i t irado do meio dos homens e\ :ficou com pletam ente louco, indo conv iver com os animais do cam po por sete tem pos (Dn 4.25). Depois, Nabucodonosor vo ltou ao normal, mas logo em seguida seu reino fo i sucedido po r Belsazar que, por p ro fana r as coisas de Deus, perdeu o tron o para Dario,o rei dos medos (Dn 5.1-31).

    c) O pape! dos anjos nos de-1 sgnios d ivinos. No sonho do rei, S ele v iu um v ig ia que descia do * cu com a misso de proclamar os

    ju zos de Deus (vv.14,15). No An-I t ig o Testamento, os anjos tinham

    uma a tiv idade mais presente na . v ida do povo de Deus. Em o Novo

    T e s ta m e n to , eles c o n t in u a ra m suas a tiv idades em obed inc ia ao Criador, porm , para a orien-

    v tao da igre ja de Cristo, Deus1 concedeu o Esprito Santo que a1 assiste em tudo.

    S IN O P S E D O T P IC O

  • BIBLIOGRAFIA SUGERIDAZUCK, Roy B (Ed). T e o lo g ia doA n tig o T e s ta m e n to , l .e d . Riode Janeiro: CPAD, 2009.LAHAYE, T im . E n c ic lo p d iaP o p u la r de P ro fec ia B blica. 5ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

    _____________________________________________________ _______________________________________ . . . . . . . .

    S A IB A M A ISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 60, p .38.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS1. Deus usou Nabucodonosor para

    castigar seu povo.2. Porque tomaram o caminho da

    idolatria e dos costumes pagos.3. A Palavra de Deus.

    4 . O Esprito Santo.5, Ele pecou em relao aos pobres.

    A U X L IO B IB L IO G R F IC O I

    Subsdio B ib lio g r ficoC u m p rim e n to e D es tro n i-

    zao (4 .2 8 -3 3 )A fa lha de N ab u co d o n o so r

    em p re s ta r a teno e vo lta r-se para Deus por meio de um arrependim ento genuno um reflexo i lus tra tivo da fraqueza e da pervers idade hum ana. Doze meses se passaram e a viso apavorante desvaneceu-se. Talvez a v iso no viesse a se to rna r realidade. Certo dia, em um m om ento de g lo r i f i cao prpria, o rei comeou a se exu lta r pelas suas grandes realizaes. Enquanto caminhava pelo terrao do palcio real, debaixo dos seus ps estava o edifcio mais esplndido que a Babilnia j tinha visto, adornado em ouro com ladrilhos lustrosos de cores brilhantes. Prximo do palcio ficava a m ontanha artificial e os jard ins suspensos construdos para a sua rainha das m ontanhas da Mdia. Esta era a grande Babilnia. De uma pequena cidade de um lado do rio Eufrates o rei havia dobrado sua rea para os dois lados do rio. Ele havia enchido com novas construes e tem plos com uma arqu ite tu ra d istin ta . Ele a havia cercado com muros conhecidos pela altura e largura.

    Com esse tipo de v iso enchendo a mente, podemos im ag inar a soberba do rei (C om entrio Bblico Beacon. 1. ed. Vol. 4. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.514)

    L ies Bblicas 3 7

  • A U X L IO B IB LIO G R FIC O IIS u b s d io Teo lg ico

    A lo u c u ra e a re s ta u ra o (4 .3 3 -3 7 )Demente, o rei nivela-se a um animal, e passa a v iver ao desabri

    go, em uma rea onde a tem pera tu ra variava de 50 graus positivos no vero, a aba ixo de zero, no inverno. Recuperado, o rei f in a lm en te responde adequadam ente ao Senhor. Nabucodonosor, ento: 1) g lo r if ica a Deus; 2) o honra com o o Rei suprem o do Universo; 3) expressa sua to ta l dependncia da vontade de Deus e, 4) reconhece que tu d o o que ele faz co rre to e pode hum ilha r os que andam na soberba (RICHARDS, Lawrence O. G uia do L e ito r da B b lia: Uma anlise de Gnesis a Apocalipse captu lo p o r captu lo . 1. ed. Rio de 'aneiro: CPAD, 2005, p.516).

    3 8 L i es Bblicas

  • 9 de Novembro de 2014

    TE X TO AUREO

    A Q u e d a d o Im p r io Ba b il n ic o

    E te levantaste contra o Senhor do cu, [...] alm disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra, que no veem, no

    ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mo est a tua vida e todos os teus caminhos, a ele no glorificaste (Dn 5.23),

    VERDADE PRTICASe nos rebelarmos contra o Soberano

    ; e Santo Deus, Ele nos abater.

    H IN O S SU G ER ID O S 198, 211, 212

    LE IT U R A D IA R IA

    Segunda - SI 2 .1 -4 ; Is 4 4 .2 3 -2 8Deus frustra os maus intentos

    Tera - Ex 3 4 .5 -7 ; Na 1 .3Deus paciente e tard io em irar-se

    Q u a rta - Nm 1 4 .1 8 -2 0Deus no tem ao culpado por inocente

    Q u in ta - Gl 6 .7De Deus no se zom ba

    Sexta - Is 4 2 .8Deus no d a sua g lria a outrem

    Sbado - 1 Cr 29 .10 -14Deus Senhor sobre reis e naes

    Lies Bblicas 3 9

  • INTER A ONa lio de hoje estudarem os a respeito de um fa to o co rrid o d u ra n te o re inado de Bel- sazar. Este rei, tom ado pelo vinho, decide zo m b a r de Deus, u tiliza n d o os utenslios sagrados do Templo em um banquete. O A lts s im o no to le ra escrn io . N aque la m esm a no ite o ju z o de Deus fo i v isto p o r todos. Uma mo m is te riosa escreveu um a sentena nas paredes do pa lc io . O re i a te rro riza d o q u e r saber a in te rp re ta o e m ais um a vez o p ro fe ta D an ie l e n tra em cena p a ra desvendar os m is t rios divinos. Deus reve la os seus segredos aos seus p ro fe ta s (Am 3.7). N aquela m esm a noite, o re i fo i m o rto e os persas passaram a d o m in a r a cidade. Que venham os re a liz a r a ob ra de Deus com te m o r e reverncia, pois um d ia tam bm seremos ju lg a d o s pelo nosso Senhor.

    L E IT U R A B B L IC A EM C LASSEDn 5 .1 ,2 ,2 2 -3 0

    1 - O re i Belsazar deu um grande banquete a miJ dos seus grandes e bebeu vinho na presena dos m il.2 - Havendo Belsazar provado o vinho, mandou tra ze r os utenslios de ouro e de p ra ta que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalm, para que bebessem neles o rei, os seus grandes e as suas mulheres e concubinas.22 - tu, seu filho Belsazar; no humilhaste o teu corao, ainda que soubeste de tudo isso.23 - E te levantaste contra o Senhor do cu, pois fo ram trazidos os utenslios da casa dele perante ti, e tu, os teus grandes, as tuas mulheres e as tuas concubinas bebestes vinho neles; alm disso, deste louvores aos deuses de p rata , de ouro, de cobre, de ferro, de m adeira e de pedra, que no veem, no ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mo est a tua vida e todos os teus caminhos, a ele no glorificaste.24 - Ento, dele fo i enviada aquela parte da mo, e escreveu-se esta escritura.25 - Esta, pois, a escritu ra que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM.26 - Esta a in terpretao daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou.2 7 - TEQUEL: Pesado foste na balana e foste achado em fa lta .28 - PERES: Dividido fo i o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.29 - Ento, mandou Belsazar que vestissem Daniel de prpura, e que lhe pusessem uma cadeia de ouro ao pescoo, e proclamassem a respeito dele que havia de ser o terceiro dom inador do reino.30 - Naquela mesma noite, fo i m orto Belsazar, re i dos caldeus.

    OBJETIVOSAps a aula, o a luno dever estar apto a:

    Saber a respeito do festim profano de Belsazar.

    C o m p re e n d e r que o ju zo de Deus irrevogvel.A n a l is a r a sentena contra Belsazar e a queda da Babilnia

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, converse com seus alunos explicando que Belsazar utilizou os

    utenslios do Te m p lo em seu banquete e Deus condenou tal atitude. Em seguida faa a seguinte indagao: licito

    utilizar aquilo que foi dedicado a Deus, como o edifcio da igreja, para qualquer fim? Oua os seus alunos com ateno. Incentive a participao de todos. Leia

    Ezequiel 44.23. Conclua enfatizando que precisamos distinguir o que santo do que profano. Explique que no podemos utilizar as dependncias da igreja ou os objetos consagrados ao Senhor, como instrumentos musicais, para ou

    tros fins. Precisamos ser cuidadosos com o que pertence ao Todo-Poderoso.

    4 0 L i e s B b l ic a s

  • IN T R O D U O

    A lio desta semana mostra mais uma vez a soberania divina. Aps a m orte de N abuc