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Adaptação Curricular Fac. Claudia Pedral NEE - Serrinha Dez/11

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Educação Especial

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  • Adaptao Curricular

    Fac. Claudia Pedral

    NEE - Serrinha

    Dez/11

  • ADAPTAO CURRICULAR: PRA QUE? POR QUE? E COMO FAZER?

  • Adaptao Curricular

    POR QUE ?

    O processo de adaptao curricular passa por uma srie de situaes, e por muitos motivos a incluso dificultada, bem como a adaptao; Quase sempre a formao que os educadores recebem, bem como os servios de apoio de que necessitam no correspondem ao que desejam no momento de incluir um aluno especial, e POR QUE?....

  • Adaptao Curricular

    PORQUE os professores no se sentem preparados para atender adequadamente as necessidades desse aluno;

    PORQUE receiam no serem capazes de facilitar seu desenvolvimento global;

    PORQUE as crianas/jovens que no tem deficincia, no foram preparadas sobre como aceitar ou brincar com o colega com deficincia e, por isso, chega s vezes a rejeit-lo;

  • Adaptao Curricular

    PORQUE muitos dos profissionais da escola se opem incluso desses

    alunos;

    PORQUE algumas famlias de crianas/jovens no deficientes temem

    que esse contato seja prejudicial a seus

    filhos ou no dignifique a escola.

  • Adaptao Curricular

    PORQUE prprio deficiente no foi ensinado e encorajado a enfrentar o

    mundo e a sociedade com confiana em

    si prprio; no sabe que tem um lugar

    que seu e que as pessoas sem

    deficincia necessitam de sua

    participao, pois mais ningum pode

    desempenhar seu papel no grupo a que

    pertence.

  • Adaptao Curricular

    COMO COMEA A TRAJETRIA DA CRIANA

    ESPECIAL

  • COMO COMEA A TRAJETRIA DA

    CRIANA ESPECIAL

    A FAMILIA. Principio.. Da noticia, aos resultados dos

    exames,depositados muitas vezes num sonho chamado FILHO. O olhar a essa famlia deve ser considerado, pois ai esta o bero dessa criana, ai est aceitao incontestvel como tambm rejeio inescrupulosa; ai esto estmulos de vitrias ou omisso s necessidades; ai esto os desejos mas tambm as frustraes; o acreditar e as decepes.

  • COMO COMEA A TRAJETRIA

    DA CRIANA ESPECIAL

    Enfim, aos tcnicos que se destinam a esse trabalho, a misso de abraar a todo

    esse grupo e formarmos a grande trade

    TRATAMENTO x ESCOLA x FAMILIA. s

    famlias, a certeza de que a precocidade

    na busca do diagnstico e do tratamento

    a possibilidade de uma qualidade de

    vida melhor a todos, em seu convvio e

    futuro.

  • CONSULTA E TRATAMENTO

    Muito cedo quanto detectado comprometimentos, atrasos ou incapacidades, dficits ou deficincias em aquisies (mesmo reflexas), absoro a contedos formais ou informais; a criana deve ser encaminhada.

    Iniciamos com a CONSULTA ao mdico, para averiguaes de exames;

  • CONSULTA E TRATAMENTO

    POSTERIORMENTE: A fisioterapia que poder iniciar o processo,

    em trabalho de INTERVENO PRECOCE

    e posteriormente a trabalho de suporte

    muscular e motor.

    Encaminhada para Terapia Ocupacional, onde ser averiguada sua rea FUNCIONAL.

  • CONSULTA E TRATAMENTO

    A Fonoaudiologia, se necessrio, para alterao de linguagem expressiva e comunicativa; Comprometimento orofacial.

    Psicologia, para suporte emocional e familiar;comportamental

    Psicopedagogia, para acompanhamento cognitivo , APRENDIZAGEM.

  • DIAGNSTICO/ AVALIAO

    Sero considerados uma totalidade de situaes e reas.

    O diagnstico no se mostra fcil e para isso devem ser considerados: Fatores

    biolgicos, Emocionais, Educacionais,

    DNPM, Linguagem, nvel e adequao de

    estmulos, psicoses, nvel social e

    cultural.

  • DIAGNSTICO/ AVALIAO

  • Adaptao Curricular

    O que seria, e como se daria?

    So estratgias e critrios de atuao docente, admitindo decises que

    oportunizam adequar a ao educativa

    escolar s maneiras peculiares de

    aprendizagem dos alunos, considerando

    que o processo de ensino-aprendizagem

    pressupe atender diversificao de

    necessidades dos alunos na escola

    (MEC/SEESP/SEB, 1998, p. 15)

  • Etapas no processo de adaptao

    curricular

  • ADAPTAES

    SO DOIS OS TIPOS DE ADAPTAES CURRICULARES:

    Adaptaes de acessibilidade ao currculo e

    As adaptaes pedaggicas

  • ADAPTAES

    ADAPTAES DE ACESSIBILIDADE AO CURRCULO

    Estas incluem as condies fsicas, materiais e de

    comunicao, como por exemplo, rampas de acesso e

    banheiros adaptados, apoio de intrpretes de LIBRAS e /

    ou capacitao do professor e demais colegas, transcrio

    de textos para Braille e outros recursos pedaggicos

    adaptados para deficientes visuais, uso de comunicao

    alternativa com alunos com paralisia cerebral ou

    dificuldades de expresso oral, etc...

  • ADAPTAES DE ACESSIBILIDADE AO CURRCULO

  • ADAPTAES

    AS ADAPTAES PEDAGGICAS

    So modificaes do planejamento,

    objetivos, atividades e formas de

    avaliao, no currculo como um todo, ou

    em aspectos dele, para acomodar os

    alunos com necessidades especiais.

  • NVEIS DE ADAPTAO CURRICULAR

    SO 3: Adaptaes no nvel do projeto pedaggico (currculo

    escolar) que devem focalizar, principalmente, a

    organizao escolar e os servios de apoio, propiciando

    condies estruturais que possam ocorrer no nvel de

    sala de aula e no nvel individual.

    Adaptaes relativas ao currculo da classe, que se referem, principalmente, programao das atividades

    elaboradas para sala de aula.

    Adaptaes individualizadas do currculo, que focalizam a atuao do professor na avaliao e no

    atendimento a cada aluno.

  • DIFICULDADES ENCONTRADAS

    NO PROCESSO DE INCLUSO

    Por parte das escolas:

    a) Aceitao majoritria do projeto por

    parte dos professores e dos pais;

    b)Na prtica a Incluso social de dois

    alunos com DEFICIENCIA na Educao

    Infantil e fundamental I, por sala, no

    ensino regular.

  • DIFICULDADES ENCONTRADAS

    NO PROCESSO DE INCLUSO

    Por parte da Administrao Escolar:

    a) Reduo do nmero de alunos por classe entre 20 e 25; b) Envio de materiais adequados s escolas;

    c) Participao de dois professores de apoio escola no primeiro

    ano, e um terceiro professor, e um profissional ao longo dos quatro

    anos seguintes;

    d) Eliminao das barreiras arquitetnicas que impedem a integrao

    dos deficientes fsicos;

    e) Orientao das equipes de profissionais para uma dedicao

    especial para os centros que optaram pelo projeto de integrao;

    f) Garantia de estabilidade para os professores dos referidos centros

    durante trs anos de realizao do projeto.

  • DIFICULDADES ENCONTRADAS

    NO PROCESSO DE INCLUSO

    Por parte do Professor:

    a) Foco da graduao

    b) Objetivos da escola regular

    c) Despreparo frente ao contedo e entendimento

    dos alunos recebidos quanto ao comportamento,

    aspectos de aprendizagem e socializao.

    d) Relao com o produto final, expectativa do docente.

    e) Pr conceito.

    f) Desconhecimento .

  • E...FALANDO EM SOLUO

    O PAPEL DA ESCOLA : Ajudar cada aluno a progredir em sua singularidade, respeitando seu direito de aprender sem precisar ser igual

    aos outros.

    O sistema deve adequar-se aos aluno.

    Plano Individualizado de Educao: Conhecimentos e Habilidades dominados e a serem dominados.

    Necessidades atuais, objetivos, recursos e apoios

    Cooperao e colaborao entre alunos

    Capacitao do corpo docente , coordenao, auxiliares, grupo de apoio

  • O PAPEL DA ESCOLA :

    E mais...

    Fornecer um mobilirio adequado.

    Fornecimento de material adequado junto a instituio responsvel.

    Mudanas acessibilidade, fsica, social e cognitiva.

  • E....FALANDO EM SOLUO

    NAS QUESTES PEDAGGICAS:

    A criana inicia sua trajetria pedaggica por volta dos dois a trs anos e dever demonstrar apropriao sistemtica e evolutiva aos estmulos recebidos.

    Quando notado qualquer tipo de alterao dessa conduta, a criana dever ser encaminhada a um servio de atendimento para averiguaes e, por conseguinte acompanhamento necessrio.

    No caso de comprovao diagnostica, o acompanhamento extra classe dever ocorrer paralelo ao processo pedaggico regular ou especial, sendo desenvolvido programas especiais para a facilitao desse aprendizado.

  • NAS QUESTES SOCIAS:

    A vida social dessa criana dever

    permanecer normal, como quanto de

    qualquer outra criana. necessrio

    vida de convivncia social em festas,

    reunies de famlia, parques, cinemas,

    teatros, circos, rodas de amigos, vizinhos

    etc. O convvio social demonstra ser um

    fator positivo ao aprendizado e

    desenvolvimento dessa criana.

  • ADAPTAO PARA TODOS

    Criar condies fsicas, ambientais e materiais para o aluno na sua unidade escolar de atendimento;

    Propiciar os melhores nveis de comunicao e interao com as pessoas com as quais convive na comunidade escolar;

    Favorecer a participao nas atividades escolares

    Propiciar o mobilirio especfico necessrio;

    Fornecer ou atuar para a aquisio dos equipamentos e recursos materiais especficos necessrios;

    Adaptar materiais de uso comum em sala de aula;

    Adotar sistemas de comunicao alternativos para os alunos impedidos de comunicao oral (no processo de

    ensino/aprendizagem e na avaliao).

  • ADAPTAO PARA A DI

    O fato de a criana no ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar conduta imatura em determinada idade,

    comparativamente a outras com idntica condio gentica,

    no significa impedimento para adquiri-la mais tarde, pois

    possvel que madure lentamente. (SCHWARTZMAN, 1999, p.

    246).

  • ADAPTAO PARA A DI

    Ambientes de aula que favoream a aprendizagem, tais como: atelier,

    cantinhos, oficinas etc. (especificando,

    materializando)

    Desenvolvimento de habilidades adaptativas: sociais, de comunicao,

    cuidado pessoal e autonomia.

  • ADAPTAES SIMPLES

    MATERIAL PLSTICO E PRTICO

    VIVENCIAS

  • PARA DF/MOTORES E PCs

    A educao na perspectiva escolar uma questo de

    direitos humanos, e os indivduos com deficincias

    devem fazer parte das escolas, as quais devem

    modificar seu funcionamento para incluir todos os

    alunos. Esta a mensagem que foi claramente transmitida pela Declarao de

    Salamanca/Espanha(1994,Conferncia Mundial Sobre Educao Especial,

    UNESCO)

  • PARA DF/MOTORES E PCs

    o Sistemas aumentativos ou alternativos de

    comunicao adaptado s possibilidades

    do aluno impedido de falar: sistemas de

    smbolos; auxlios fsicos ou tcnicos

    (tabuleiros de comunicao ou

    sinalizadores mecnicos, tecnologia

    microeletrnica), comunicao total e

    outros;

  • PARA DF/MOTORES E PCs

    o Adaptao dos elementos materiais: edifcio

    escolar (rampa deslizante, elevador, banheiro,

    ptio de recreio, barras de apoio, alargamento

    de portas etc.); mobilirio (cadeiras, mesas e

    carteiras); materiais de apoio (andador,

    coletes, abdutor de pernas, faixas

    restringidoras etc.); materiais de apoio

    pedaggico (tesoura, ponteiras, computadores

    que funcionam por contato, por presso ou

    outros tipos de adaptao etc.);

  • PARA DF/MOTORES E PCs

    o Deslocamento de alunos que usam cadeira de

    rodas ou outros equipamentos, facilitado pela

    remoo de barreiras arquitetnicas;

    o Utilizao de pranchas ou presilhas para no

    deslizar o papel, suporte para lpis, presilha

    de brao, cobertura de teclado etc.;

    o Textos escritos complementados com

    elementos de outras linguagens e sistemas de

    comunicao.

  • ADAPTAES FISICAS E PEDAGOGICAS

  • PARA DEFICINCIA MULTIPLA

    Para e toda e qualquer deficincia, o olhar do outro tem que buscar o potencial do indivduo,

    bem como validar suas realizaes.

  • PARA DEFICINCIA MULTIPLA

    Devem ser consideradas aqui a

    diversidade dos diferente quadros que

    se apresentam:

    Surdez- cegueira

    Deficincia visual-mental

    Deficincia fsica - auditiva

  • PARA DEFICINCIA MULTIPLA

    Ambientes de aula que favoream a aprendizagem, tais como: atelier, cantinhos, oficinas etc. (especificando,

    materializando).

    Acesso teno ao professor

    Materiais de aula: mostrar os objetos,entreg-los, brincar com eles estimulando os alunos a utiliz-los.

    Apoio para que aluno perceba os objetos, demonstrem interesse e tenham acesso a eles .

  • ADAPTAES MAIS ABRANGENTES

  • PARA TIDS E CONDUTAS TIPICAS

    Como um quebra cabea, vamos vivendo com a criana autista, montando

    a cada dia, um novo momento, e

    colocando uma nova e pequena pea,

    nessa relao.

  • PARA TIDS E CONDUTAS TIPICAS

    Os diferentes significados e expresses

    das crianas com TID, dificultam o

    encaminhamento e a conduo do

    trabalho de incluso.

    Assim devemos:

  • PARA TIDS E CONDUTAS TIPICAS

    Encorajar o estabelecimento de relaes com o ambiente fsico e social;

    Oportunizar e exercitar o desenvolvimento de suas competncias;

    Estimular a ateno do aluno para as atividades escolares;

    Utilizar instrues e sinais, simples e contingentes com as atividades realizadas;

    Oferecer modelos adequados e corretos de aprendizagem ( evitar modelos de tentativa erro /acerto);

    Favorecer o bem estar emocional.

  • ADAPTAES COMPLEXAS E SUBJETIVAS

  • PARA CEGOS

    (...) o significado geralmente atribudo deficincia seja de condio pessoal mais do que questo social, de sofrimento

    individual mais do que uma condio poltica. Quando

    indivduos deficientes fracassam na escola, no trabalho ou no

    amor, o fracasso atribudo deficincia, ela prpria vista

    com um obstculo ao bom desempenho, ou fragilidade

    psicolgica do deficiente, ou sua falta de resilincia, sua

    incapacidade de "superar" os infortnios. Linton (1998, p.

    143),

  • PARA CEGOS ADAPTAO DE SALA DE AULA

    Descubram, atravs da criana, qual o melhor lugar para que ela enxergue quadro;

    A luz no deve refletir sobre o quadro;

    o giz ou pilot deve aparecer com clareza na lousa.

    Se h sensibilidade a luz, afastem nos, das janelas e faam indicao de bons, ou usem aparadores (para

    sombras no papel) quando na leitura.

    Ajud-los inicialmente no reconhecimento da escola, visando independncia. O cego deve ser conduzido

    com a mo no ombro do vidente.

  • PARA CEGOS ESTRATGIAS DE ENSINO

    Escrita grande sobre o quadro ou auxlios visuais.

    O uso de giz colorido recomendado

    Deixem que as crianas se aproximem do quadro ou dos auxiliares de ensino a fim de que possam enxergar

    mais facilmente.

    Leiam em voz alta .

    Preparem recursos complementares de ensino .

    Pode-se dar a elas papis com linhas mais grossas riscadas sobre eles.

  • PARA CEGOS ESTRATGIAS DE ENSINO

    Uso de lentes de aumento.

    Encorajem as crianas a usar um ponteiro ou o dedo quando estiverem lendo. Cubram o resto da pgina com papel exceto o

    pargrafo que a criana estiver lendo.

    Use um suporte para livros para evitar reflexo.

    As crianas que tm baixa viso precisam aprender atravs do toque bem como atravs da escuta.

    Elas devem ter oportunidade de manipular objetos.

    Usem os nomes dos alunos durante discusses de classe a fim de que a criana saiba quem est falando.

    Uso de informtica. Recursos que auxiliam e facilitam o aprendizado.

  • PARA CEGOS

    ESTRATGIAS DE ENSINO

    Torne um baco (instrumento de calcular) disponvel para a criana em aulas de

    matemtica.

    As lies podem ser gravadas usando um gravador para tocar de novo em casa ou como

    reviso.

    Os alunos que experimentam dificuldades em escrever tambm podem fornecer informaes

    gravadas em audio. Verses gravadas de livros

    algumas vezes esto disponveis em AUDIO.

  • PARA OS SURDOS

    Na incluso, importante lembrar de alguns fatores primordiais

    quando pensamos em surdos: Oportunizar o aprendizado

    favorecendo a diferena scio-lingstica e valorizando a

    comunicao espao/visual em todos os momentos deste

    processo, j que:

    "... todos os mecanismos de processamento da informao, e todas as formas de compreender

    o universo em seu entorno, se constroem como

    experincia visual.

  • PARA SURDOS

    Uso da lngua de sinais - encarada como parte da cultura da comunidade surda, sendo sua

    lngua oficial.

    Deve-se favorecer o aprendizado do indivduo surdo utilizando a lngua de sinais; se esta no for

    possvel, utilizar todos os recursos de

    comunicao (no simultaneamente), para que a

    partir destes tenha-se a certeza de que o surdo

    adquiriu o conhecimento.

  • Assim.... De modo geral