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3º ANO E.M. HISTÓRIA - Prof. Glauco Santos LISTA DE EXERCÍCIOS nº 3 Tema: Período regencial 1) Quais foram os instrumentos de cooptação dos grupos regionais estabelecidos a partir de 1831? Como funcionava tal cooptação? 2) Faça um esquema no qual estejam presentes os principais agrupamentos políticos brasileiros desde o movimento da Independência até a formação dos dois grandes partidos do regime monárquico. 3) Por que o período regencial pode ser considerado a vitória das elites regionais? 4) Explique as duas medidas que possibilitaram ao padre Diogo Feijó conseguir descentralizar o poder político durante a Regência Trina permanente. 5) Feijó possibilitou a ampliação da autonomia política das províncias, mas com isso, também acabou incentivando a eclosão de revoltas regionais. Estas revoltas acabaram por derrubar Feijó. Explique qual a relação entre o surgimento dessas revoltas e a divisão dos Liberais Moderados em Progressistas e Regressistas. 6) Sobre as revoltas do período regencial, faça uma tabela-resumo contendo: Nome da revolta Data e local Motivos Consequências 7) Após a queda de Feijó, os regressistas assumem por meio de Araújo Lima. Como os progressistas conseguiram retornar ao centro do poder político brasileiro? VESTIBULARES 1. (FUVEST) “Nossas instituições vacilam, o cidadão vive receoso, assustado; o governo consome o tempo em vãs recomendações... O vulcão da anarquia ameaça devorar o Império: aplicai a tempo o remédio.” Padre Antonio Feijó, em 1836. Essa reflexão pode ser explicada como uma reação à: a) revogação da Constituição de 1824, que fornecia os instrumentos adequados à manutenção da ordem. b) intervenção armada brasileira na Argentina, que causou grandes distúrbios nas fronteiras. c) disputa pelo poder entre São Paulo, centro econômico importante, e Rio de Janeiro, sede do governo. d) crise decorrente do declínio da produção cafeeira, que produziu descontentamento entre proprietários rurais. e) eclosão de rebeliões regionais, entre elas, a Cabanagem no Pará e a Farroupilha no sul do país. 2. (FAZU) A “Guarda Nacional”, criada em 1831,era: a) uma milícia armada para reprimir a oposição à D. Pedro I b) uma milícia armada dirigida por brasileiros abastados, que passou a ser o principal instrumento de repressão frente aos movimentos populares c) nome dos movimentos de guerrilha do período regencial d) guarda pessoal de D. Pedro II e) guarda militar dos coronéis republicanos 3. (FGV) A abdicação de D. Pedro I em 1831 deu início ao chamado período regencial, sobre o qual se pode afirmar: I. As elites nacionais reformaram o aparato institucional de modo a estabelecer maior descentralização política. II. Foi um período convulsionado por revoltas, entre elas, a Farroupilha, a Cabanagem e a Sabinada. III. D. Pedro II sucedeu ao pai e impôs, logo ao assumir o trono, reformas no regime escravista.

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LISTA DE EXERCÍCIOS – nº 3 Tema: Período regencial

1) Quais foram os instrumentos de cooptação dos grupos regionais estabelecidos a partir de 1831? Como funcionava tal cooptação? 2) Faça um esquema no qual estejam presentes os principais agrupamentos políticos brasileiros desde o movimento da Independência até a formação dos dois grandes partidos do regime monárquico. 3) Por que o período regencial pode ser considerado a vitória das elites regionais? 4) Explique as duas medidas que possibilitaram ao padre Diogo Feijó conseguir descentralizar o poder político durante a Regência Trina permanente. 5) Feijó possibilitou a ampliação da autonomia política das províncias, mas com isso, também acabou incentivando a eclosão de revoltas regionais. Estas revoltas acabaram por derrubar Feijó. Explique qual a relação entre o surgimento dessas revoltas e a divisão dos Liberais Moderados em Progressistas e Regressistas. 6) Sobre as revoltas do período regencial, faça uma tabela-resumo contendo:

Nome da revolta Data e local Motivos Consequências

7) Após a queda de Feijó, os regressistas assumem por meio de Araújo Lima. Como os progressistas conseguiram retornar ao centro do poder político brasileiro?

VESTIBULARES

1. (FUVEST) “Nossas instituições vacilam, o cidadão vive receoso, assustado; o governo consome o tempo em vãs recomendações... O vulcão da anarquia ameaça devorar o Império: aplicai a tempo o remédio.”

Padre Antonio Feijó, em 1836.

Essa reflexão pode ser explicada como uma reação à: a) revogação da Constituição de 1824, que fornecia os instrumentos adequados à manutenção da ordem. b) intervenção armada brasileira na Argentina, que causou grandes distúrbios nas fronteiras. c) disputa pelo poder entre São Paulo, centro econômico importante, e Rio de Janeiro, sede do governo. d) crise decorrente do declínio da produção cafeeira, que produziu descontentamento entre proprietários rurais. e) eclosão de rebeliões regionais, entre elas, a Cabanagem no Pará e a Farroupilha no sul do país.

2. (FAZU) A “Guarda Nacional”, criada em 1831,era: a) uma milícia armada para reprimir a oposição à D. Pedro I b) uma milícia armada dirigida por brasileiros abastados, que passou a ser o principal instrumento de repressão frente aos movimentos populares c) nome dos movimentos de guerrilha do período regencial d) guarda pessoal de D. Pedro II e) guarda militar dos coronéis republicanos 3. (FGV) A abdicação de D. Pedro I em 1831 deu início ao chamado período regencial, sobre o qual se pode afirmar: I. As elites nacionais reformaram o aparato institucional de modo a estabelecer maior descentralização política. II. Foi um período convulsionado por revoltas, entre elas, a Farroupilha, a Cabanagem e a Sabinada. III. D. Pedro II sucedeu ao pai e impôs, logo ao assumir o trono, reformas no regime escravista.

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IV. O exercício do Poder Moderador pelos regentes e pelo Exército conferia estabilidade ao regime. As afirmativas corretas são: a) l e ll b) I, lI e llI c) l e llI d) II, lll e lV e) II e Lv 4. (UNIFESP) Como elemento comum aos vários movimentos insurrecionais que marcaram o período regencial (1831-1840), destaca-se: a) a oposição ao regime monárquico. b) a defesa do regime republicano. c) o repúdio à escravidão. d) o confronto com o poder centralizado. e) o boicote ao voto censitário. 5. (FGV) Durante o Período Regencial, o processo de integração política do Brasil foi marcado por uma série de rebeliões.Assinale a alternativa que apresenta a correta relação entre essas rebeliões e o centralismo da época. a) As rebeliões regências foram movimentos de cunho exclusivamente econômico, que tiveram em comum o objetivo de reduzir a cobrança de impostos e taxas realizada pelo governo central. b) Todos os movimentos chamados rebeliões do período regencial tiveram como característica comum a luta pela descentralização político-administrativa, visando à autonomia provincial. c) Para os grandes proprietários rurais, interessava que as Assembléias provinciais não tivessem o mínimo de autonomia e que sua liberdade de ação fosse controlada pelo governo no Rio de Janeiro. d) Os participantes das rebeliões coloniais (Balaiada, Cabanagem, Sabinada e Farroupilha) desejavam, todos, a implantação imediata de um regime republicano de governo em todo o território brasileiro. e) Nesse período de transição, do Primeiro Império para o Segundo, as lutas das várias correntes políticas regionais representavam opiniões diferentes a respeito da maneira de organizar a economia do país. 6. (UECE) Leia o texto abaixo atentamente: “Qual o homem pode bater tão paciente, Que, vendo o triste estado da Bahia Não chore, não suspire, não lamente.”

(Gregório de Matos - séc. XVIII)

O fragmento do poema de Gregório de Matos refere-se a uma rebelião regencial comandada por alguns aristocratas e membros das camadas médias de Salvador. Estamos nos referindo à: a) Cabanagem. b) Balaiada. c) Sabinada. d) Farroupilha.

7. (ENEM) Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o surgimento do poderoso grupo dos "barões do café", para o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro. O contexto do Período Regencial foi marcado: A) por revoltas populares que reclamavam a volta da monarquia. B) por várias crises e pela submissão das forças políticas ao poder central. C) pela luta entre os principais grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida. D) pelo governo dos chamados regentes, que promoveram a ascensão social dos "barões do café". E) pela convulsão política e por novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades sociais.