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3º BAVEX: 16 ANOS CRUZANDO OS CÉUS DO BRASIL ...O equipamento adquirido, com previsão de entrega para dezembro do corrente ano, possui uma série de recursos que melhorarão o desempenho

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ÁGUIAINFORMATIVO DA AVIAÇÃO DO

EXÉRCITO

COORDENAÇÃO,PRODUÇÃO EEDITORAÇÃO

PAUTA (MATÉRIAS MILITARES)COMANDODEAVIAÇÃODOEXÉRCITO

MIRIAM PASQUINI ZANIMtb nº 36291

1 -O fato dos patrocinadores estarempre-sentes nesta edição, com seus anúncios,não exime o leitor de exercer os seusdireitos de consumidor e constatar a quali-dade dos produtos e serviços oferecidos.

2 - As matérias assinadas são de respon-sabilidade dos autores.

3- Os anúncios publicitários e artigos pro-duzidos neste informativo são de respon-sabilidade de seus autores e editores, nãotendo, portanto, nenhum vínculo ético oujurídico com o Comando do Exército/Co-mando de Aviação do Exército, inclusivequalquer patrocínio de que sejam decor-rentes.

02 DESTAQUE

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

TIRAGEM 1400 EXEMPLARES

Fone/Fax: 0xx12 2123.7511Cel.:012 9771.0555

e-mail:[email protected] Informativo Águia é mais uma

publicação do Studio Águia Editora(MiriamPasquini ZaniEdições-ME)

COLABORADORESTENCELR1CONTREIRAS

MAJ LOPES - CAVEXCAPHAMILTON -3ºBAVEXCAP MUELLER - 1ºBAVEX

CAPGUARACIABA-2ºBAVEXCAP LUIZ - 1º BAVEX

3º SGT LEANDRO - 2º BAVEXEQUIPE DE TRIATHLON DO CAVEX

RP OM AVEX

Quinze anos. Trata-se de um marco especial. No País, são poucas as empresas e organizações queultrapassam esse tempo de vida. Na sociedade, nessa idade as jovens debutam, ou seja são apresentadas àsociedade por estarem no limiar da vida adulta, prontas para amadurecerem. Quinze anos é o tempo de vida doInformativo Águia, o qual, no cenário empresarial e jornalístico, destaca-se como uma empreitada de sucesso e que,apesar da idade de debute, apresenta-se madura e reconhecida perante a sociedade, representada pelos seusleitores, colaboradores e patrocinadores.

Foi em 1994 que concebi este projeto e o apresentei ao então Comandante de Aviação do Exército, GeneralAmbrósio, o qual se entusiasmou e ofereceu todo o apoio necessário à sua consecução. Desde então, o InformativoÁguia ocupou o seu espaço e, naturalmente, foi crescendo a cada ano, pois foi uma semente plantada no solo fértildo entusiasmo e do espírito colaborativo do então Comando. Rompeu a terra como uma árvore que foi encorpandopor ser regada com amor, dedicação, profissionalismo e ética. Cresceu e sobreviveu. Indubitavelmente, já é parteda história e da trajetória da Aviação do Exército.

Ao completar o 15º ano de circulação do Informativo Águia, reflito no princípio da impermanência que regeo mundo, onde tudo tem um fim e o que permanece é a história. Reflito que o que é realmente importante em “nossasvidas” é a certeza de ter realizado e contribuído com algo positivo para sociedade, é escrever uma história dedestaque, digna de ser lembrada. E a história que tem sido escrita em relação ao Informativo Águia é uma históriade sucesso, a qual, por sua vez, registra outra de suma importância: a história da Aviação do Exército.

Eu me sinto gratificada, pois a vida me incumbiu de ser um instrumento de comunicação e registro dessatrajetória e, ao longo dos anos, fui aprendendo e percebendo os verdadeiros ideais, evoluindo para constituir, damelhor maneira, um veículo de registro e difusão da informação e de interação da família AvEx e da comunidadeaviatória. Com nobres princípios e ações realizadas, sempre considerando as opiniões, sonhos e ideais, tornou-sepossível, assim, realizar um jornalismo com integridade e com autenticidade.

Isto tudo, para mim, constitui um grande orgulho, principalmente pela oportunidade de estar a frente de uminstrumento de comunicação social considerado como referência, inclusive pelo Centro de Comunicação Social doExército, e pelo fato de contribuir para o engrandecimento da Aviação do Exército.

Mas, como uma história não se faz sozinha, a edição deste mês é dedicada a reafirmar o nosso respeito econsideração ao trabalho e à memória de nossos militares e colaboradores que apoiaram e ajudaram a construir aAviação do Exército e o Informativo Águia.

Estamos cientes dos “tempos modernos”, dos ventos negativos de uma crise ética e social, em que muitosvalores são desconsiderados, em que se esquece e não se valoriza a “memória cultural”.

O Águia é um sentimento... é o registro e projeção do que realmente vale ser resgatado e preservado. Deasas abertas, o Águia continua a voar bem, às vezes impulsionado por bons ventos, às vezes castigado pelo céurevolto, mas continua a voar, graças ao apoio de admiradores, colaboradores e patrocinadores, a quem sou muitograta. Continuará a voar, pois manterá sua identidade, sua história, pois terá como asas de sustentação a minhadedicação que nestes 15 anos tenho mostrado, e como motor o apoio daqueles que acreditam no Informativo Águia.

Assim se passaram 15 anos de história: registro vivo da memória da AvEx.

Obrigada a todos.

Miriam Pasquini ZaniEditora do Informativo Águia

EDITORIAL

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03EVENTOS

3º BAVEX: 16 ANOS CRUZANDOOS CÉUS DO BRASIL

Criado em 17 agosto de 1993, o 3º BAvEx completou, em 2009, dezesseisanos cruzando os céus do Brasil. Para destacar essa importante data para afamília militar e comunidade taubateana, a Unidade Aérea realizou, no dia 14de agosto, as comemorações alusivas ao aniversário de 16 anos de criaçãodo Batalhão Pantera.

Ao longo desse período, o Batalhão Pantera cumpriu inúmeras missõesaéreas, todas com elevado grau de segurança e profissionalismo. A Unidaderealiza, anualmente, centenas demissões que se destacampela complexidadee grau de dificuldade, exigindo dos militares da OM uma perfeita sintonia ecamaradagem para o bom andamento e o consequente sucesso dasoperações.

A primeira e, por isso, mais complexa missão aérea do 3º BAvEx, ocorreuno dia 11 de março de 1994, no Estado do Paraná, especificamente na Ilha deSuperagüi. Apoiando a empresa SANEPAR (Companhia de Saneamento doParaná), o Batalhão Pantera içou e posicionou, no alto de um morro, umreservatório d’água de 25.000 litros. Graças ao esforço e dedicação dosmilitares do 3º BAvEx, mais de 2.300 moradores da ilha, na época, passarama receber água limpa e tratada em suas casas.

Ainda no dia 14 de agosto, realizaram-se cultos religiosos em ação degraçaspormais umanomarcadopelo profissionalismoesegurançadaUnidadeAérea e a formatura comemorativa aos 16 anos de sua criação.

Compareceram às solenidades várias autoridades civis e militares deTaubaté e região, assim como os agraciados com o diploma de Amigos doBatalhão: oCoronel Aviador SebastiãoGilbertiMaiaCavali –Diretor do Institutode Fomento e Coordenação Industrial da Aeronáutica (IFI), Professor DoutorDonizeti de Andrade – Professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica(ITA) e o Grão Mestre Juan Alberto Sosa – Professor de Artes Marciais.

Cap Hamilton – RP / 3º BAvEx

2º BAVEX NO PROJETO DE EXPANSÃODA FERROESTE

O 2º BAvEx realizou, entre os dias 10 e 15 de agosto, a vistoria do traçadodo projeto de expansão da Ferroeste com uma equipe formada por técnicosda Diretoria de Licenciamento do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambientee dos Recursos Naturais Renováveis), uma outra equipe formada por doisengenheiros do Departamento de Engenharia e Construção (DEC) do Exército,acompanhado do geólogo da Mineropar, da equipe da Ferroeste com seupresidente e da equipe da TVE, que registrou todo o evento, além derepresentantes do estados do Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina, emtrechos específicos.

A vistoria foi feita com o helicóptero Cougar (HM-3), que transportou ogrupo de dezessete pessoas que vistoriou cerca de 1.300 quilômetros detraçado dos novos ramais do projeto de expansão da Ferroeste, que seestendem sobre os estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

O projeto da Ferroeste, única operadora ferroviária pública do país, queopera 248 quilômetros de extensão entre Cascavel e Guarapuava, e que serámultiplicado por cinco, aprimorando a infra-estrutura do modal ferroviário noSul e Centro-Oeste do Brasil, contempla quatro novos ramais. A ferrovia seráampliada de Guarapuava até o Porto de Paranaguá, por um lado, e deCascavel a Foz do Iguaçu, por outro, unindo-se, posteriormente através deuma ponte ferroviária, ao Paraguai. A construção deste ramal é um passoimportante para a criação do corredor ferroviário bioceânico, que fará a conexãodos portos do Sul do Brasil com os portos chilenos, no Oceano Pacífico.

Também de Cascavel, em direção ao Mato Grosso do Sul, sairá um braçoda ferrovia até Guaíra (PR) e Mundo Novo (MS), passando por Dourados(MS) e fazendo a conexão com Maracajú (MS). Outro braço da estrada deferro, sairá da região central do Paraná, na altura de Laranjeiras do Sul/NovaLaranjeiras, unido o sudoeste do Estado ao oeste catarinense, em Chapecó.

Para os técnicos do Ibama, esta vistoria aérea vai permitir nortear oTermo de Referência do órgão que será utilizado pela Ferroeste durante aelaboração ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) referente aos novosramais da empresa. Por consequência, o Departamento de Engenharia eConstrução (DEC) deverá ser o gestor das obras de expansão e executordireto de alguns trechos da ferrovia.

O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, disse que a vistoria foi muitoprodutiva, permitindo identificar áreas específicas que merecerão atençãomais detalhada na continuidade dos estudos que estão sendo realizadas pelaempresa.

O Batalhão Casimiro Montenegro Filho mais uma vez mostrou-se umrepresentante do braço forte da Aviação do Exército e do Exército Brasileiro.

AVIAÇÃO!Cap Guaraciaba - Piloto / 2º BAvEx

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04 EVENTOS

DIRETOR DE ESPECIALIZAÇÃO E EXTENSÃOOcorreu, no dia 5 de

agosto, a visita do Exmo SrGen Bda Guilherme CarlsTheophilo Gaspar deOliveira – Diretor deEspecialização e Extensão(DEE), acompanhado doExmo Sr Gen Bda RobertoSebastião Peternelli Junior-Cmt de Aviação do Exército.

O Gen Theophilo e o GenPeternelli foramrecepcionados pelo Ten Cel William José Pwa - Cmt do B Mnt Sup Av Ex.O Gen Theophilo visitou as oficinas e linha de manutenção, onde teve aoportunidade de conhecer o funcionamento e as particularidades de cadauma delas.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITAOcorreu, no dia 4 de agosto, a visita dos alunos do curso de pós-

graduação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA.A visita teve por finalidade mostrar aos alunos do curso de pós-

graduação as manutenções realizadas no Batalhão e os trabalhosrealizados na oficina de pás. Desta maneira, os alunos tiveram aoportunidade de somar conhecimento no que diz respeito à manutençãode aeronaves de asas rotativas.

PRESIDENTE DA HELIBRASO B Mnt Sup Av Ex recebeu,

no dia 4 de agosto, a visita do SrEduardo Marson – Presidente daHelibras.

A ilustre visita foi recebida peloComandante, o Sr Ten Cel WilliamJosé Pwa, e teve como objetivodemonstrar, ao Presidente daHelibras, a estrutura e ofuncionamento das oficinas, ostrabalhos de manutenção esuprimento das aeronaves e,principalmente, o importante papelque o B Mnt Sup Av Exdesempenha para as Unidades Aéreas da Aviação do Exército.

CADETES DE NAÇÕES AMIGASNos dias 23 e 27 de julho, o Batalhão de Manutenção e Suprimento

de Aviação do Exército recebeu a visita de cadetes do exército do Uruguaie do Exército Chileno, respectivamente. As visitas fazem parte do programade intercâmbio da AMAN com outras academias militares de naçõesamigas.

Os cadetes conheceram a Unidade, as características específicas damanutenção e o funcionamento da logística na Aviação.

Tiveram ainda a oportunidade de conhecer as diversas instalaçõesda OM, entre elas as oficinas, linha de manutenção e as Companhias deSuprimento e do Núcleo do Parque.

As visitas foram importantes para difundir aos futuros oficiais dasnações amigas os trabalhos realizados especificamente pela manutençãona Aviação do Exército Brasileiro.

RP / B Mnt Sup Av Ex

VISITAS AO B MNT SUP AV EXARCEBISPO MILITAR DO BRASIL VISITOUO PANTANAL

No dia 3 de agosto,Dom Osvino José Both,Arcebispo Militar do Brasil,esteve em visita àGuarnição Militar deCampo Grande. Apresença do Arcebispo fezparte do roteiro de visitasdo Ordinariado Militar emtoda a região Centro-Oeste.

Durante sua estada na cidade, Dom Osvino celebrou uma Missa Campal,no Comando Militar do Oeste, sendo cocelebrada por Dom Vitório Pavanello,Arcebispo Metropolitano de Campo Grande. Na manhã seguinte, o Arcebispoe comitiva seguiram para Corumbá/MS, transportados em duas aeronavesHA-1 (Fennec) do Destacamento do 3º BAvEx.

O Arcebisbo visitou pela primeira vez a região do pantanal e celebrou umamissa no histórico Forte Coimbra, com a presença de militares familiares epopulação ribeirinha.

RP/ Dst AvEx /3º BAvEx

DESTACAMENTO DO 3º BAVEXPARTICIPOU DA 4ª REVOPAN

No período de 31 de julho a 2 de agosto, o Destacamento do 3º BAvExmarcou presença na 4ª Revoada Pantaneira (4ª REVOPAN).

O evento teve por finalidade o congraçamento dos aviadores e entusiastasde aviação e foi realizado bem no coração do pantanal sul-mato-grossense,com participação de cerca de 60 pessoas, a maioria pilotos e proprietários deaviões.

Os integrantes do Destacamento puderam atualizar conhecimentosaeronáuticos e realizaram uma apresentação abordando a implantação do 3ºBAvEx no Comando Militar do Oeste. A paisagem pantaneira, a excelenteinfraestrutura do aeródromodaFazendaSãoPaulino e as pitorescas atividadesda Pousada Caburé, contribuíram para o sucesso da 4ª REVOPAN.

RP/ Dst AvEx /3º BAvEx

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05EVENTOS

II JORNADA DE SEGURANÇA DE VOODO 1º BAVEX

A 2ª Jornada deSegurança de Voo do 1ºBAvEx foi realizada noCIMAvEx e teve comoobjetivo aumentar aconsciência de todo o efetivoprofissional do Batalhãosobre o tema, além deestreitar laços decompanheirismo e amizade.

Desta vez, o objetivo foienfocar a importância damanutenção e de eventosespecíficos para aSegurança de Voo. Paraisso, foram realizadas asseguintes palestras: LiçõesAprendidas na Manutenção,Processo Decisório eSegurança nas Operações de Abastecimento de Aeronaves, ministradasrespectivamente pelo Cap Guilherme, da Esquadrilha de Manutenção eSuprimento deste batalhão; Cap Assumpção, do SIPAA/CRM, do 1º BAvEx epelo Sr Luiz Henrique Perez de Almeida, da Petrobras. As palestras tiveramalto grau de informações, que permitiram o aumento do conhecimento e daconscientização de todos que as assistiram.

Após essas atividades, foi realizado, nas instalações do CIMAvEx, torneiosde vôlei e de futebol entre as quatro esquadrilhas e o Estado-Maior, sagrando-se campeã a Esquadrilha de Manutenção e Suprimento em ambos os torneios.O encerramento das atividades foi marcado com a entrega de prêmios aosdestaques da Segurança de Voo do 1º BAvEx no 1º semestre deste ano e comum churrasco.

“Voe Seguro... Voe 1º BAvEx”Texto: Cap Luiz – SIPAA 1º BAvExFoto: Cap Mueller – RP 1º BAvEx

OPERAÇÃO SENTINELA CONTA COMPARTICIPAÇÃO DO 1º BAVEX

Entre os dias 27 e 31 de julho, as tropas da 4ª Brigada de InfantariaMotorizada sediadas em Juiz de Fora e mais cinco cidades de Minas Gerais eRio de Janeiro realizaram treinamentos para missões de Garantia da Lei e daOrdem (GLO). Este exercício denominou-se Operação Sentinela e contoucom o apoio do 1º Batalhão de Aviação do Exército com seis aeronaves, sendoquatro HM-1 Pantera e dois HA-1 Fennec.

As aeronaves do Batalhão Falcão prestaram o apoio realizando missõesde transporte de tropa e de autoridades para as localidades de Santos Dumont,São João Del Rei, Belo Horizonte, Itajubá, Petrópolis e Rio de Janeiro. Alémde missões de Infiltração Aeromóvel e Reconhecimento Aeromóvel.

O exercício contou com a participação de três mil militares que se adestraramfocando GLO, ficando em condições de serem empregados, caso o Estadosolicite e o Presidente da República autorize, numa situação real onde sejanecessário o restabelecimento do poder oficial ou a própria manutenção da leie da ordem.

Neste exercício, o 1º BAvEx pode, mais uma vez, se adestrar em operaçõesmilitares em ambiente urbano, que vem sendo o principal teatro de operaçõesnos conflitas da atualidade.

“Batalhão Falcão – Os rotores da Força Terrestre”Texto e Foto: Cap Mueller

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06 LOGÍSTICA

VISITA TÉCNICA AO 4º BATALHÃO DE AVIAÇÃODO EXÉRCITO

A Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) realizou visita técnica ao 4ºBAvEx no período de 29 de junho a 3 de julho.

A visita técnica teve como objetivos principais verificar “in loco” a situação das condiçõeslogísticas do material de aviação, verificar o andamento dos projetos de revitalização doCVFDR e de instalação dos GPS nos helicópteros AS 365 K - Pantera, da contabilidadepatrimonial, da aplicação dos boletins técnicos expedidos pela DMAvEx e a situação dadocumentação técnica, apresentar o planejamento orçamentário para 2010, realizar oencerramento do contrato de prestação de serviços dos helicópteros S 70A - 36 - BlackHawk e celebrar novo contrato para essa frota sob novo conceito.

Para atingir os objetivos previstos, a visita constou de apresentação da situação domaterial pela Unidade Aérea, de visitas às suas instalações e contato com os especialistasresponsáveis por cada atividade e de apresentação da Diretoria. Ao final da visita, osaspectos observados na Unidade Aérea e o relatório detalhado sobre os pontos verificadose das ações necessárias para sua solução foram apresentados para conhecimento dosinterlocutores e providências iniciais.

O 4º BAvEx é a Unidade Aérea localizada na área considerada prioritária pelo Comandodo Exército e deve ser objeto das mais acuradas providências por todos os setoresresponsáveis pela logística a Aviação do Exército, para a obtenção e manutenção damelhor condição operacional possível.

DMAvEx – Fazer voar e combater

DMAVEX ADQUIRE NOVA CÂMERA FLIRNo mês de junho, a Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx), por meio

de licitação internacional solicitada à CEBW, adquiriu uma nova câmera para o SistemaOlho da Águia.

Nessa licitação concorreram duas empresas: a Wescam, com o equipamento MX 15,e a Flir Systems, com o Star Safire III, sagrando-se vencedora a última, que apresentoua melhor proposta técnica e logística.

O equipamento adquirido, com previsão de entrega para dezembro do corrente ano,possui uma série de recursos que melhorarão o desempenho operacional do Sistema daAviação do Exército e proporcionarão maior segurança às tripulações, tais como:

- imageador térmico com zoom de setenta e uma vezes;- resolução de 640x480, uma das mais altas do mercado;- torreta estabilizada em cinco eixos;- spotter scope com filtro de penetração em cerração;- laser ranger finder para fornecer com precisão a distânciaaté o alvo;- laser pointer que permite iluminar alvos no solo que setornam visíveis à tropa munida de óculos de visão noturna;- geo point package com inertial measurement unit (IMU)para reduzir a carga de trabalho e mostrar a latitude elongitude;- integração ao sistema existente; e- garantia de três anos ou mil horas de voo.

Com a tecnologia embarcada do Star Safire III, uma das mais avançadas do mundo,a AvEx terá a possibilidade de cumprir missões de inteligência em proveito do Exército emum novo patamar de qualidade.

A DMAvEx tem planejada a aquisição de mais uma câmera de mesma definição, areparação da câmera Star Safire I e a aquisição de uma viatura para suporte ao sistemade transmissão de imagens, tendo como meta dotar cada Batalhão de Aviação do Exércitocom um Sistema Olho da Águia.

DMAvEx – Fazer voar e combater

LOGÍSTICA DOS HELICÓPTEROSS70A-36 BLACK HAWK:

NOVO CONCEITO DE CONTRATO

A partir de 1º de julho, a Aviação do Exército passou a adotarum novo conceito de contrato de sustentabilidade logística para oshelicópteros S70A-36 Black Hawk, do 4º Batalhão de Aviação doExército (4º BAvEx).

O conceito anterior, adotado desde a aquisição, alijava aAviação do Exército da gerência dos processos de sustentabilidadelogística desses helicópteros, onerando custos e impedindoingerências para nacionalização da manutenção dos reparáveis ena administração dos estoques de suprimento de peças.

Além disso, a proposta inicialmente apresentada pela empresaSikorsky para a manutenção do contrato com o conceitoanteriormente praticado significaria um forte incremento de preços,transformando o custo operacional dos helicópteros Black Hawkbem superior aos dos outros modelos do Exército. Como exemplo,o valor da sua hora de vôo passaria a ser cerca de 70% maior quea do helicóptero AS532 UE Cougar, aeronave de porte semelhanteao da aeronave americana.

Para a adoção desse novo conceito de contrato, foramrealizadas reuniões em Brasília e Manaus com a participação daDMAvEx, CAvEx, 4º BAvEx e da empresa Sikorsky, tendo sidoassinados novos contratos, dentro das bases propostas pelaDMAvEx, envolvendo tanto a prestação de serviços e fornecimentode suprimentos novos pela Sikorsky, bem como a aquisição deitens internados no início da operação e que se encontram nasinstalações do 4º BAvEx.

Dessa forma, a Aviação do Exército pretende reduzir os custosda sustentabilidade logística da frota Black Hawk, gerenciar adisponibilidade operacional dos S70A-36 de acordo com asdiretrizes superiores e necessidades do Comando Militar daAmazônia.

DMAvEx – Fazer voar e combater

Foto: Reunião entre representantes da AvEx e da Sikorsky emBrasília-DF

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07EVENTOS

3º BAVEX NA LUTA CONTRA A GRIPE A(H1N1)Em apoio ao Hospital Regional de

Taubaté na luta contra a InfruenzaA(H1N1), a Esquadrilha de Comando eApoio (ECAP) do 3º BAvEx montou, no dia28 de Julho, cinco barracas de campanhana área externa do Hospital, de forma aauxiliar no atendimento inicial aos pacientescom suspeita de portarem o vírus da gripe,realizando, assim, uma triagem eficaz doscasos positivamente identificados.

Cap Hamilton – RP / 3º BAvEx

1º BAVEX NA OP OÁSIS EM RECIFE

2º BAVEx APÓIA A ESCOLA DESARGENTOS DAS ARMAS

No período de 17 a 20 deagosto, o 2º Batalhão deAviação do Exército cumpriumissões de exfiltraçãoaeromóvel com alunos einstrutores do Curso deInfantaria da Escola deSargentos das Armas. Oexercício ocorreu próximo à cidade de Areado – MG e contou com o empregode16 militares do Batalhão, 4 aeronaves HM-1 Pantera e um Posto deRessuprimento Avançado. Durante toda a operação foram exfiltrados cercade 350 militares.

O Batalhão Casimiro Montenegro Filho agradece ao CAvEx a oportunidadee parabeniza seus militares especialistas envolvidos por mais uma missãocumprida.

AVIAÇÃO!SRP/2º BAvEx

2º BAvEx RECEBE VISITA DODELEGADO DA RECEITA FEDERAL AO CAvEx

No mês de junho, o 2º Batalhãode Aviação do Exército acompanhouo Sr Hailton de Paula, Delegado daReceita Federal em Taubaté, em suavisita ao Comando de Aviação doExército.

Após a recepção realizada pelo2º BAvEx e pelo Comandante deAviação do Exército, o ilustre visitanteteve a oportunidade de conhecerdiversos aspectos inerentes àsatividades das OM do CAvEx,destacando-se os meios auxiliares de instrução no CIAvEx, os trabalhos demanutenção e o sistema de suprimento no B Mnt Sup Av Ex e os helicópterose a operacionalidade no 2º BAvEx.

O Batalhão Casimiro Montenegro Filho agradece ao CAvEx e às OMsubordinadas a confiança depositada e o apoio prestado.

AVIAÇÃO!SRP/2º BAvEx

O 2º Batalhão de Aviação do Exército (BatalhãoCasimiro Montenegro Filho) saúda toda a Família Militar

da Aviação do Exército pelo seu 23º aniversário derecriação e reafirma seu compromisso irrestrito com a

operacionalidade, segurança e desenvolvimento.

No período de 27 a 31 de julho, o 1º BAvEx participou da Operação Oásisna cidade de Recife em Pernambuco.

Dois Panteras decolaram de Taubaté para o nordeste no dia 25 de julho eaproveitaram o deslocamento de dois dias para dar continuidade no Estágiode Voo por Instrumento (EVI). Realizaram os procedimentos de descida esaída em praticamente todos os aeródromos no eixo Taubaté-Recife. InstrumentFlight Rules (IFR) ou Regras de Vôo por Instrumentos é o conjunto deregulamentos e procedimentos que se aplicam à pilotagem de aeronavesquando as condições de vôo não asseguram que a tripulação possa ver eevitar obstáculos ou outro tráfego aéreo.

A operação consistiu em um exercício de Garantia da Lei e da Ordem(GLO) em que as aeronaves do 1º BAvEx apoiaram a 10ª Bda Inf Mtz, emmissões de infiltração e exfiltração com tropas do 71º BIMtz de Garanhuns.

Para entender melhor sobre GLO, podemos observar que há alguns anostem sido bastante comum a convocação de tropas do Exército Brasileiro paradesempenhar ações conforme determina nossa Constituição Federal. Assimtem sido durante movimentos grevistas de organizações policiais em diversosEstados; em operações que visam o restabelecimento do poder oficial, frenteà enorme ousadia do chamado crime organizado (hoje, uma verdadeira ameaçaà própria soberania nacional); em situações de graves perturbações que podemcolocar em risco as instituições e outras mais. Por essas razões, o ExércitoBrasileiro vem se adestrando cada vez mais em exercícios desta natureza.

Certo de que o apoio do Batalhão Falcão foi de suma importância para oadestramento da tropa de superfície em ambiente urbano, o 1º BAvEx tambémpode se adestrar e aprimorar as técnicas do emprego da Aviação do Exércitoem Operações de Garantia da Lei e da Ordem.

“Batalhão Falcão – Os rotores da Força Terrestre”Texto e Foto: Cap Mueller

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10 EVENTOS

BASE DE AVIAÇÃO DE TAUBATÉ

Sec Com Soc/BAvT

SÍNTESE DOS DEVERES,VALORES E DA ÉTICA

DO EXÉRCITO

Patriotismo - amar à Pátria - História,Símbolos, Tradições e Nação - sublimandoa determinação de defender seusinteresses vitais com o sacrifício da própriavida.

Dever - cumprir a legislação e aregulamentação, a que estiver submetido,com autoridade, determinação, dignidadee dedicação além do dever, assumindo aresponsabilidade pelas decisões quetomar.

Lealdade - cultuar a verdade, sinceridadee sadia camaradagem, mantendo-se fielaos compromissos assumidos.

Probidade - pautar a vida, como soldadoe cidadão, pela honradez, honestidade epelo senso de justiça.

Coragem - ter a capacidade de decidir e ainiciativa de implementar a decisão,mesmo com o risco de vida ou deinteresses pessoais, no intuito de cumpriro dever, assumindo a responsabilidade porsua atitude.

Foi realizada no dia 1º dejulho, pelo Exmo. Sr. Gen Ex EnzoMartins Peri, Comandante doExército, uma visita ao Complexoda Aviação do Exército. Emdestaque, recepção com honrasmilitares ao Sr Gen Ex Enzo emsua chegada à AvEx.

Foi realizada, no dia 7 de julho,pelo Exmo Sr Gen Bda Yann Pertuisel- Comandante da Escola de AplicaçãodaAviaçãodoExército daFrança, umavisita às instalações do Complexo deAviação do Exército. Na foto, o Sr GenPertuisel, com sua comitiva, saudandoo Pavilhão Nacional.

No dia 15 de julho, foi realizadoum exercício para os alunos docurso de Bombeiro de Aviação /2009. Na foto, os alunos do cursosimularam um resgate por ocasiãode uma instrução de combate aincêndio.

No dia 20 de agosto, osintegrantesdaBAvT realizaramumamarcha de 16 km noturna,marcando o encerramento doPeríodo de Qualificação doGrupamento “A”/2009.

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11COMPORTAMENTO

EFEITO KWAI : ESQUECENDO O OBJETIVO MAIOR

Por incrível que pareça, nem todo profissional sabe exatamente qualo objetivo maior do seu trabalho. E, algumas vezes, mesmo sabendo, coloca oobjetivo do seu departamento acima daquele que deveria ser maior, que é oda empresa a que serve.

Um exemplo: há publicitários que fazem comerciais para ganharprêmios em Cannes – e não para vender o produtoque deveriam anunciar. O filme fica lindo, muitocriativo, engraçado ou emocionante – mas...anunciamesmo o que? Foi-se o objetivo-fim.

Um competente diretor de eventos de umaindústria automobilística idealiza a mais fantásticafesta de lançamento de um novo modelo de carro.Planeja tudo nosmínimos detalhes, contrata osmaiscriativos promotores de eventos, as mais famosasatrações, o mais sofisticado coquetel, imagina osmais atraentesmateriais gráficos e asmais luxuosasdecorações... A poucas semanas do evento, recebeda matriz uma ordem para cancelar tudo, tendo emvista inesperada e grave crise financeira.O mundo do diretor de eventos desaba! Cancelarsua obra-prima? Jamais! Como deixar deapresentar ao mundo sua fantástica e maravilhosafesta de lançamento? Ele se recusa a obedecer aordem da matriz, embora as razões que lhe sãoapresentadas para o cancelamento sejam absolutae rigorosamente incontestáveis, pois imporia àempresa riscos fatais. Apesar disso, o diretor insiste,discute, briga. Ou seja, sua vaidade pessoal eprofissional ficou acima da necessidade da empresaà qual deveria servir.

Esse exemplo poderia ocorrer no contexto de organizações bancárias,comerciais, tecnológicas – qualquer uma. Todas elas possuem um objetivo eeste deve ser entendido com clareza por todos – ou surgirão desvios.

Aessedesvio doobjetivomaior em favor deumobjetivomenor costumochamar de “Efeito Kwai”, porque o absorvi de um extraordinário filme de 1957,vencedor de 7 Oscar, incluindo Melhor Filme e Diretor, chamado “APonte doRio Kwai”. Nele, durante a Segunda Guerra Mundial, o coronel Nicholson(Alec Guinness) e sua tropa são aprisionados pelos japoneses num campo doPacífico. Forçados a construir uma ponte sobre o Rio Kwai, o coronel decidefazê-la muito bem feita, a fim de humilhar os japoneses e deixar clara a

superioridade britânica. Ele quer provar que pertence a uma cultura superior,sem se dar conta de que a referida ponte será usada para o transporte detropas e armamentos dos japoneses - portanto, contra os próprios ingleses !

Quando o alto comando americano envia o oficial interpretado porWilliam Holden para destruir a ponte, já que se trata de peça vital e perigosa do

ataque japonês, cria-se um violento choque entreHolden e Guinness, que não suporta a idéia dever destruída a sua obra-prima. E assim a defesada sua pátria ficou em segundo plano...

Essas atitudes, certamente queemmenorescala e dramaticidade, ainda existem em muitasorganizações. Quando uma empresa faz umdramático apelo para que certas ações e decisõessejam tomadas pelos gestores e essas ações edecisões contrariam mirabolantes planos isoladosde áreas específicas, estas resistem em obedecer(ou até boicotam dando a impressão de queobedeceram). Tais atitudes podem significar duascoisas: ou esses gestores não têm a verdadeiracompreensão do seu papel na organização – ousão por demais incompetentes para nãoperceberem que não adianta enfeitar o camarotese o navio estiver afundando.

O “efeito Kwai” costuma aparecer commais freqüência em, por exemplo, programas deredução de custos e contenção de despesas.Durante essas campanhas internasemqueverbassão reduzidas e projetos são suspensos oucancelados, alguns gestores resistem em deixar a

zona de conforto ou em abrir mão de projetos e interesses pessoais em favorda necessidade maior e prioritária da empresa a que servem.Numa organização de qualquer natureza, nenhum programa, plano ou projetoé maior ou mais importante do que as ações que respondem pela suasustentabilidade, saúde e sobrevivência. Este deveria ser o objetivo maior detodos.

O profissional que não entender isso, ainda tem muito a aprender e acrescer. E é isso que ele deveria fazer com urgência, antes de assumir postosdo qual se espera comprometimento, compartilhamento...e bom senso.

Floriano Serra é psicólogo, diretor de RH e Qualidade de Vida

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O tenente Paulo Roberto Campos Cobra, Ten Cobra, foi uma testemunhaprivilegiada da implantação do 1º BAvEx porque servia na 12ª Bateria deArtilharia Antiaérea, subordinada à 12ª Brigada de Infantaria, que seria extintapara que a nova unidade militar fosse construída na área que ocupava. Elenos conta que a bateria era uma unidade precursora do 20º Grupo de ArtilhariadeCampanha.Ocupava o local de umantigoPostoAgropecuário, doMinistérioda Agricultura. Aárea estava em litígio, pois a UNITAU a reivindicava para si.A função do Posto Agropecuário era produzir sementes para os agricultoresda região e alugar máquinas agrícolas a preços acessíveis para os produtores.O posto foi extinto em 1975 e a área foi oferecida ao comando da 12ª Brigadapara instalar a bateria, que ficava aquartelada em Jundiaí.

A sede administrativa do posto ficava no prédio onde hoje se localizam osbancos. Serviu de Posto de Comando (PC) para os comandantes da 12ªBateria de Artilharia Antiaérea e 1º BAvEx. No local onde hoje funciona a Juntade Inspeção de Saúde para Aeronavegantes (JISGA) era guardado o materiale na atual enfermaria ficava uma seção administrativa ligada ao controle domaterial. Os tratores eram guardados no local onde hoje está o almoxarifadodaBAvT.Aresidência doadministrador doposto foi utilizadapelos comandantesda bateria e do BAvEx e, atualmente, é a residência do general.

Os funcionários do posto tinham casas, que foram transformadas emPróprio Nacional Residencial (PNR). A maioria delas foi demolida para aconstrução dos novos PNR. Sobraram quatro casas situadas na entrada daVila 1 e as casas da chamada “sapolândia”, assim denominada porque ficaperto do córrego Itaim, de onde vem um forte som do coaxar dos sapos.

Outro espectador do nascimento da aviação em Taubaté foi o Sgt Silva,cozinheiro e fotógrafo da 12ª Bateria, praça de 1966, e que foi transferido paraTaubaté em 1977. Ele lembra que o extenso terreno da bateria permitia quese fizesse o treinamento e marchas no seu interior. Havia uma chácara comhortaliças, mangueiras e laranjeiras.

No segundo semestre de 1987, a bateria foi visitada por uma comitiva doEME e a área foi escolhida. Acostumados com tantas alterações, o assunto foimotivo de brincadeira para os integrantes da bateria, que céticos diziam:“Rapaz, essa aviação não vem para cá é nunca! Isso ai é mais uma história,mais um motivo para nós passarmos aqui um período pensando nasmodificações” (depoimento concedido pelo Ten Cobra em 30 de julho de2003), refletindo o descrédito na instalação da Aviação do Exército em Taubaté.Certo fim de semana, todavia, ao retornar da cidade para a vila militar, ondemorava, o Ten Cobra encontrou o comboio do 2º Batalhão Ferroviário, de

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Araguari. Eram cerca de dez tratores scrapers, cinco D-8, outras viaturas epessoal do batalhão. Foi preciso abrir uma estrada para que o comboiopudesse entrar no quartel.

O dia 4 de janeiro de 1988 foi a data marcada pelo Estado-Maior doExército para a assunção de comando do Cel Telles, tendo em vista que abateria havia sido extinta em 31 de dezembro de 1987. A data, depois de umferiado de ano novo, era inconveniente para contar com a presença deautoridades. O evento, todavia, contou com a presença do Chefe do EME,uma vez que o 1º BAvEx era diretamente subordinado àquele órgão.Compareceram também militares do Comando Militar do Sudeste (CMSE),da Aeronáutica e dois helicópteros da Marinha.

Tinha início um novo desafio para o Cel Telles, implantar o 1º BAvEx. Onovo comandante ouviu o conselho do Chefe do EME: “Telles, não queirafazer tudo sozinho. Procure com que as pessoas que estão à sua volta, quesão seus subordinados ou seus superiores, se sintam envolvidos no projeto decriação da Aviação do Exército, porque isso vai te facilitar muito. Você vai termuita gente a favor, porém muita gente que, por não compreender bem, nãoauxiliará” (depoimento concedido pelo Cel Telles em 11 de março de 2004).Em virtude desse conselho, o Cel Telles criou uma frase, que usava quando asdecisões não atendiam suas expectativas: “O desconhecimento geraincompreensão”. A imprensa noticiou o evento. Um dos jornais referiu-se aoCel Telles como o primeiro coronel do Exército que voa. Perguntado sobrecomo conseguira o feito, o Cel Telles respondeu que “tivera o privilégio e,porque não dizer também, a sorte de estar na hora certa, no lugar certo”.

O dia 4 de janeiro foi um dia diferente para o Ten Cobra. Às 10 horas damanhã houve a formatura e era de se esperar que não houvesse expedientede tarde. Foram surpreendidos com a ordem para comparecerem a umareunião às 14 horas. Era um sinal forte de mudança, dos novos tempos, donovo ritmo de trabalho.

A reunião foi realizada com os oficiais, subtenentes e sargentos. Algunsrecém-chegados e os remanescentes da bateria que tinham optado porpermanecer em Taubaté. O Ten Cobra garante que “A partir dessa data, atéhoje, a Aviação do Exército não entrou em ritmo normal, não existe umarotina. Cada dia é uma novidade” (depoimento concedido pelo Ten Cobra em30 de julho de 2003).

QUARTEL E CANTEIRO DE OBRASO comando do Cel Telles teve início com duas preocupações. Aprimeira

era as obras do quartel, que estavam sendo realizadas pelo 2º BatalhãoFerroviário e pela empresa Odebrecht. A segunda, era fazer com que oExército e os militares que se encontravam em Taubaté sentissem envolvidosno espírito de Aviação do Exército. Simbolicamente, o Cel Telles mandouinstalar uma biruta e mantinha seu capacete de vôo na mesa para caracterizarque ali estava um comandante de Aviação do Exército.

A situação era totalmente atípica. Era um quartel e um canteiro de obras.Seguia-se a rotina de uma unidade militar com educação física pela manhã,formaturas matinais e ordem unida. O efetivo era de aproximadamente quinzesargentos e quarenta e poucos cabos e soldados. Faziam uma instruçãoespecial, adaptada para a circunstância com manutenção do armamento emarchas.

Naquela época, uma das maiores preocupações era com a segurança doaquartelamento, da reserva de armamento e das viaturas. Os trabalhadores,quando passavam perto da reserva de armamento, ficavam olhando para asarmas. Talvez fosse apenas curiosidade, mas para que não houvesse risco deque alguma arma desaparecesse, as medidas de segurança foram reforçadas.

O Cel Telles realizava duas reuniõessemanais.Umacomoestado-maior dobatalhãoe a outra era feita com os responsáveis pelaobra. A Comissão Regional de Obras (CRO)era representada pelo Ten Cel Silva,engenheiro, e pelo Maj Felipe, engenheiroeletricista. Representando a Odebrecht estavao engenheiro Sérgio Serbaro acompanhado deoutros engenheiros.Oestado-maior dobatalhãotambém comparecia. A reunião servia para queo comandante acompanhasse oestágio emquese encontravam as obras e o desenvolvimentoem relação ao previsto, assim como asnecessárias correções. Também coordenavamos trabalhos da construtora com os do batalhãoferroviário. A empresa pressionava exigindo aconclusão da terraplanagem, mas o batalhãoferroviário tinha seus próprios problemas,principalmente a chuva, pois aquele foi um anomuito chuvoso, inclusive fora de época.

Com o início das obras, o aspecto físico daárea se modificou. O 2º Batalhão Ferroviáriocomeçou a terraplanagem e depois a empresaOdebrecht começou a construir as instalações.A construção chegou a ter aproximadamentedois mil trabalhadores, oriundos de diversaspartes do Brasil, que moravam no alojamento,próximo ao local onde hoje se localiza a capela.

Uma das primeiras obras foi a construçãodos blocos de apartamentos, localizados pertodas casas, construções remanescentes doPosto Agropecuário, que serviam como PNR,onde moravam os militares.

A construção chegou a teraproximadamente dois mil trabalhadores,oriundos de diversas partes do Brasil, quemoravam no alojamento, próximo ao local ondehoje se localiza a capela.

O Ten Cobra destaca que o Cel Telles tinhamuita preocupação com o espírito de corpo datropa. O expediente chegava a quatorze horasdiárias, mas o pessoal mantinha o moralelevado. “Todos procuravam colaborar,independente de grau hierárquico, seja dosoldadoao coronel. Todos dedicavamomáximode si para que fosse implantada a Aviação doExército” (depoimento concedido pelo TenCobra em 30 de julho de 2003) conclui.

Extraído da dissertação História Oral da Aviação do Exército, de 1985 a1994, de autoria do Ten Cel R1 Luis Azambuja Contreiras Rodrigues

Os postos e graduações dos militares referem-se à época em que foramrealizadas as entrevistas.

A seção “História Oral” é um oferecimento da Clínica Radiológica 9 de Julho

1989

1995

2003

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14 ESPORTES

5º ETAPA DO VALE PARAIBANO DECICLISMO

No dia 2 de agosto, ocorreu o 13º GP de Ciclismo de São José dosCampos e a 5º Etapa do Vale Paraibano de ciclismo 2009, válido pelo rankingnacional, com a participação de cerca de 1.000 ciclista de 70 equipes, 63cidades, 4 Estados (SP, RJ, MG e SE) e dois atletas estrangeiros.

A Equipe de Triathlon do CAvEx também esteve presente e foi representadapelo cabo Derey Willians que conquistou o segundo lugar no podium na categoriaMTB Elite, mantendo-se assim na segunda colocação do campeonato com 39pontos e 3 atrás do líder da categoria.

Agradecimentos especiais aos aos nossos colaboradores, Sundown Bikes,Taubike, Ambra, FHE Poupex e Academia Fênix.

RP da Equipe de Triathlon do CAvEx.

TORNEIO DE FUTSAL DO 2º BAvEx

PODIUM DO CAVEX NO BIGBIKER CUP 09

Aconteceu, no dia 19 julho, em Taubaté, a 3ª etapa do principal campeonatode mountain bike do Brasil, o BigBiker Cup 09, que contou com a participaçãode cerca de 1.000 atletas.

Com o apoio da organização do evento e de patrocinadores (Taubike,FHE Poupex, Ambra e Academia Fênix ), a Equipe de Triathlon do CAvEx tevesete representantes que não desperdiçaram a oportunidade de encarar os 67km de desafiadoras subidas e descidas em terreno acidentado da CategoriaSport.

Mesmo não sendo a especialidade de nossos atletas, obtivemos ótimosresultados nesta louca aventura, com ênfase para o Cb Derey Willians daBase de Aviação de Taubaté que se destacou em sua categoria sub 30,alcançando o 4º lugar no podium com o tempo de 2:49:00; seguido pelo STBueno, do Btl Mnt Sup Av Ex (3:10:09); ST Gaspar, do 2º BAvEx (3:12:30);ST Ygor, do Btl Mnt Sup Av Ex (3:32:03); Cap Pracanico, do 2º BAvEx(3:32:33); Sgt Edson Luis (3:52:24) e Sgt Jonathan (3:59:05) ambos do 1ºBAvEx.

RP da Equipe de Triathlon do CAvEx.

LIDERANÇA NO TRIATHLONNo dia 2 de agosto, a Equipe de Triathlon do Comando de Aviação do

Exército desceu a serra para defender a liderança nas categorias militares docampeonato de São Vicente. A competição foi referente à 3ª Etapa do CircuitoSanta Cecília TV, organizado pela empresaYPS Eventos e Promoções, quealém das demais categorias é compreendido de duas modalidades militares:até 39 anos e 40 anos mais.

Nas duas primeiras etapas, a equipe de Taubaté já tinha levado os primeiroslugares em ambas categorias. E nessa etapa não foi diferente, a equipe doCAvEx foi com sua força máxima para o desafio, conseguindo repetir o mesmoresultado das anteriores, trazendo para nossa cidade o 1º lugar na categoriaacima de 40 anos com o subtenente Luiz Carlos Bueno e o 2º Lugar com osargento Anderson Barros.

Na categoria até 39 anos, o resultado foi o seguinte: 2º Lugar - sargentoAdriano dos Santos, 3º Lugar - o sargento João P. Salvador e 4º - Lugar osargento José M. Castro.

Por se tratar de uma modalidade de triathlon muito rápida, com 500m denatação, 15km de ciclismo e 3km de pedestrianismo, os atletas além derealizarem muita força, tiveram que estar atentos nas transições, nas quais sepodia definir o resultado da prova.

Nossa equipe teve mais esta conquista com o apoio dos parceiros: FirstWave, Sundown Bike, academia fênix, FHE-Poupex, Taubike, 99 FM, AMBRA,e YPS Eventos e Promoções.

RP da Equipe de Triathlon do CAvEx.

O 2º BAvEx realizou, nos dias 11, 12 e 13 de agosto, o 1º Torneio de Futsaldo Batalhão Guerreiro. O objetivo da atividade foi realizar uma confraternizaçãoentre os subtenentes e sargentos da OM, fortalecendo o espírito de corpo dogrupo. O torneio contou com a participação de seis equipes formadas pelossargentos da Unidade Aérea.

A campeã do torneio foi a equipe “China” que, assim como as demais,jogou com lealdade e camaradagem durante toda a competição. Parabénsaos sargentos do 2º BAvEx por mais esta demonstração de espirito de corpo!

Na foto as duas equipes na final. Equipe campeã (militares agachados): 3ºSgt Oséias, 2º Sgt Alcides, 3º Sgt Kenji, 3º Sgt Rômulo e 2º Sgt Pereira.

3º Sgt LEANDRO

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15MURAL

CLASSIFICADOS

VENDO SHADOW 750Ano 2006, cor vermelha, 9.000 km, valor

abaixo da tabela. Tratar 3633.3614 /9781.7608

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LEGALIZAÇÃO DE PROJETOSNeuci Dalila, arquiteta. Referência Lacerda

F.: 12 3413.0736/ 12 8115.2430

Um casal, recém-casado, mudou-se para um bairro muitotranquilo.

Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavamcafé, a mulher reparou através da janela em uma vizinha quependurava lençóis no varal e comentou com o marido:

- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!- Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade

perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!O marido observou calado.Alguns dias depois, novamente,

durante o café da manhã, a vizinhapendurava lençóis no varal e a mulhercomentou com o marido:

- Nossa vizinha continuapendurando os lençóis sujos!

Seeu tivesse intimidadeperguntariase ela quer que eu a ensine a lavar asroupas!

E assim, a cada dois ou três dias, amulher repetia seu discurso, enquanto avizinha pendurava suas roupas no varal.

Passado um mês a mulher sesurpreendeu ao ver os lençóis muitobrancos sendo estendidos, e empolgadafoi dizer ao marido:

- Veja, ela aprendeu a lavar asroupas, seráqueaoutra vizinhaensinou?Porque eu não fiz nada.

O marido calmamente respondeu: - Não, hoje eu levantei maiscedo e lavei os vidros da nossa janela!

E assim é.Tudo depende da janela através da qual observamos os fatos.Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para

contribuir; verifique seus próprios defeitos e limitações.Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para

dentro de nós mesmos. Só assim poderemos ter real noção do realvalor de nossos amigos.

Lave sua vidraça.Abra sua janela.

A VIDRAÇA

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