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1 Arte Digital Insensatez - Sérgio Barros Brasil 3º lugar Concurso Poemas à Flor da Pele

3º lugar Concurso Poemas à Flor da Pelestatic.recantodasletras.com.br/arquivos/2251933.pdf · 3 MARÇAL FILHO Uma das celebridades culturais do ano de 2009, apontado pelos membros

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    Arte Digital – Insensatez - Sérgio Barros – Brasil – 3º lugar Concurso Poemas à Flor da Pele

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    Homenagem da Poemas à Flor da Pele, em seu aniversário de 4 anos de atividades artísticos-culturais, em 29 de abril de 2010, a todos aqueles que dedicam-se a arte de criar.

    o vazio

    de que somos feitos revela armadilhas

    direciona alvos desordena sentidos e leva-nos a passos

    sem direção a vida passa a ser

    acúmulos de nada Soninha Porto

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    MARÇAL FILHO

    Uma das celebridades culturais do ano de 2009, apontado pelos membros da Comunidade Poemas à Flor da Pele, merecidamente, um dos grandes moderadores da Tecendo Arte na Rede, comunidade filiada à Poemas à flor da Pele. Obrigada Mineirim!

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    José Marçal da Fonseca Filho (Marçal Filho) Músico, Compositor, Cantor, Poeta, Contista, Cronista. Editor do Jornal Cultural Pedra Lisa, residente em Itabira MG. Presidente da Associação dos Músicos de Itabira e Membro da ASPI Associação dos Poetas e Escritores Itabiranos. Seu primeiro Romance “O Afilhado”, foi lançado em julho de 2007. Compôs a Canção Vida de Tropeiro, oficializada por Decreto Lei Municipal como Hino Oficial do Museu do Tropeiro localizado no Distrito de Ipoema MG no Circuito da Estrada Real e um dos autores da Letra e Música: Minha Voz, adotada pelos Grupos do Centro de Valorização da Vida de todo o Brasil. Foi premiado em vários Festivais de MPB no Brasil, gravou dois CD’s dos Festivais de Marchinhas Carnavalescas da Cidade de Santa Luzia MG, atualmente é um dos componentes do Movimento Trial - movimento Lítero-Musical que reúne amigos poetas e compositores itabiranos para desenvolvermúsica de qualidade.

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    FILOSOFIA BARATA

    Arte Tradicional – Som de um Beija-flor - Cristiane Campos – Maringá/PR Somos sim, a mágica da vida A história mais completa De um livro best seller Somos mesmo, a página repleta Incógnita e descoberta De um cientista louco O caso e o descaso Um fato escondido Capítulo sem ter fim

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    O bem do mal escrito E somos manuscrito Daquilo que se vê Rascunho do projeto Esboço do trajeto Artigo descartável Com todo esse saber Ainda assim nem mesmo Podemos afirmar: (prazer em conhecer) Nós somos o bicho-homem Que no século XXI Mutantes ainda somos Estranhos abraçados Amigos separados Tentando entender A máquina presente Na máxima decadente Moldada no ruim Que o bom quer resolver.

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    Marçal Filho - Itabira MG PAUSA

    Arte Digital – Sérgio Barros - Brasil

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    Anos Sinto como se tivesse vivido toda uma vida e nadA Aprendido Procuro Espero e cansado estou de não teR Todo o tempo do mundo Entorpecido de todos TudO Esqueço Agimos com vigor Contarei contigO Arte&Poeta São Paulo

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    CERTEZA

    Arte Tradicional – Sereias XIII Cristiane Campos – Maringá/PR

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    O céu chora, caem as gotinhas de chuva, E o sentimento é o mesmo... pura emoção! O meu rosto entre tantos rostos, vista turva Nos vendo ligados pelo laço do coração. A chuva fininha, lava e cura, vem ao chão, Deixando a planicie toda molhada. Ela só não cura, esse meu ar de solidão A minha alma ficou como flor, orvalhada. Ah, meu amor, quanto sinto a tua falta! Porto, onde tenho segurança e leveza! Pena que a chuva não lhe traga no ato! Noite e dia, banhados pela chuva, Em meu coração existe uma certeza: Por você, meu amor luta e não se curva.

    Betânia Uchôa – Salvador/BA

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    APENAS UM POEMA

    Arte Tradicional – A gueixa – Cristiane Campos – Maringá/PR

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    Enamorei-me de teus versos, ...de teus inversos... Busquei-te entre as rimas, ...de teus reversos... Fiz-me tua criatura...Oh, meu senhor! Embriagada por teu canto sedutor. Agarrei-me, serena e plena, nas asas tuas... Percorri todos teus sonhos ...e amarguras... Em meus poemas digitei tuas palavras, em teus voos transbordei as minhas lavas. Mas ao pisar o chão... ... areia branca... Meus pés tocaram em dunas, ...praia que é tua... Desmoronei castelos, sonhos de amor, amei a poesia e não o criador! Carmen Lúcia Brasil

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    ÁGUA DA MINHA SEDE!

    Arte Digital – Sérgio Barros - Brasil

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    Água da minha sede! Fôgo da minha paixâo! Sangue que bombeia.. Dentro do meu coração! Luz dos olhos meus! Minha grande inspiração! Alegria dos dias meus! Luz na minha escuridão! És o meu grande amor! A minha eterna paixão! Pra sempre vas estar.. Dentro do meu coração. Água que mata minha sede! É somente os beijos seus! Pra me fazer viver.. É somente os carinhos teus! Vem matar a minha sede! Com a água dos beijos teus. Carmem Vidah - Brasil

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    A VIAGEM

    Arte Tradicional – fim de verão Cristiane Campos – Maringá/PR

    Viver a vida de modo preciso, contendo a mágoa,burlando o ciúme, temendo o perigo.

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    Estar para o amor totalmente liberto, generoso , despudorado, sem as lembranças ou as lições do passado. Assim ,tomado de paixão embarcas ,numa viagem de ignorado destino, quem sabe se vais na 1ª ou 2ª classe? ou até como clandestino? Entrega tua face como um menino , não temas. No amor, nada se sabe, ama-se apenas. Mas ái ái ái , cuidado porque então ,tudo mudou! Quanta dor agora ,cabe numa simples dúvida!!! Num sim ou não toda a sua vida na palma da mão, que não é sua. Delurdes Moraes Brasil

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    QUEBRA A MUDEZ, DIZENDO EU TE AMO!

    Arte Tradicional – Alexandre Schuck Toledo/PR Quebra esta mudez atroz, dizendo eu te amo Este silêncio absoluto em ti é muito torturante

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    Rompa as vestes afônicas quando te eu chamo Três palavras apenas, para sentir-me importante Silente, tu segues... E, impassível, vais adiante... Eu, angustiado, meu pedido indulgente, clamo Quebra esta mudez atroz, dizendo eu te amo Este silêncio absoluto em ti é muito torturante Como viver uma relação tão sem esparramo? Carece diálogo para um amor seguir relevante Conecta teu coração com o meu, eu proclamo. Junto a mim, experimenta a sensação amante Quebra esta mudez atroz, dizendo eu te amo... Denise de Souza Severgnini Novo Hamburgo/RS

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    ANDRÓGINO

    Arte Digital – Sérgio Barros - Brasil E foi inevitável - como se me soubesse inválida

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    e me quisesse em festa- que esse cacho doce de uva roxa-em-sangue caísse nessa boca ávida. Ai, deus pagão (como eu) que apaga quem me ultraja, e tinge em novo, entalha a pele-trama da tela agora entregue e finca tatuagem nos quadris, nas pernas, como quem nada quer! Ai, Baco de Caravaggio, Evoé, Evoé!! Flá Perez - Brasil

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    SONETO DO ADEUS

    Arte Digital – Sérgio Barros - Brasil

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    Se a esperança desiste de esperar E esse grito contido enfim explode Dando à luz um soneto e não uma ode É por estar a minha alma a chorar O choro me sufoca e assim, sem ar, Busco-te em meu passado que sacode As cinzas sobre o amor que ora implode Deixando o coração oco... A sangrar Já não há mais razão de estar, de ser Já não há razão desses verbos tantos Amar, sonhar, pedir, voltar, querer... Tudo perde o sentido, nada a crer... E esses meus doces sonhos viram cantos A um amor que não pode renascer kelly Chiabotto Taubaté/SP

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    DESEJOS SUBJUNTIVOS

    Auto-retrato – “Alexandre” – Alexandre Schuck – Toledo/PR Que se firmem nas nuvens meus pés E nunca, nunca queiram sair de lá; Que a dureza da vida e o seu revés

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    Aprumem os meus passos desde já. Que a lágrima que cai neste momento Não role para sempre dentro da alma; Que essa dor revel se vá com o vento E a prece amanhecida produza calma. Que a fronha sussurre bom conselho, Que a mão estendida, que implora, Não imponha apenas algum espelho, Mas receba perdão, e não esmola! Que a minha boca professe beatitude, Ainda que eu não seja tão benevolente; Que em meu olhar, a teimosa juventude Sobrepuje o cabelo branco tão insolente. Que a alegria do outro não me incomode, Ainda que pareça injusta ou imerecida; Que o riso do infante me comova, me renove, E eu nunca esqueça o que importa nesta vida! Lídia Vasconcelos - Brasil

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    FALSA ALMA

    Arte Digital – Sérgio Barros - Brasil Enquanto dormia me perdi nos sonhos... E isso já faz tempo que me perturba Pois no meio dessa confusão troquei de alma Em algum belo sonho resolvi ficar, e de um pesadelo veio essa

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    Mas essa alma não sabe lidar com as lembranças desse corpo, Não sabe qual a missão que carrega, é pura demais, inexperiente, Já minha alma verdadeira sabia de sua verdadeira missão... Sabia dos desafios e os enfrentava... conhecia a vida de verdade Mas agora eu fico aqui pensando como essa alma pensa E já não consigo recuperar os pensamentos antigos, Já me perdi em tantas idéias e sonhos Sei que o luar virá e o nascer do sol também, Mas ainda procuro minha alma verdadeira, Pois essa nova alma não suporta nem a si mesma Raphael Pacheco Porto Alegre/RS

    http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=15706743691588380243

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    CANTO DO ABANDONO

    Arte Tradicional – Ciclos

    Cristiane Campos – Maringá/PR

    Silêncio, só silêncio. Nenhum ruído na noite. A vida é calma, tudo é calmo. O mundo parou, as estrelas adormeceram. Tudo é silêncio... Amanhece, mas eu não vejo. Acho que o sol se retirou... As aves ficaram mudas, já não ouço a algazarra das crianças. É tão triste esta monotonia, para mim já nem existe o amanhã... Eu me encontro tão sozinha!

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    Os pensamentos pararam, só sinto o pranto amargo e quente Rolarem pelas faces que estão sem vida. O coração parou, não ouço batidas... Este torpor que me invade a alma, me torna quase calma... Por que não vejo a luz, por que sempre é tudo tão escuro? Onde está o luar? Onde está o sol? Onde estão as estrelas? Quero vê-las! Mas há muito que me encontro sozinha, nesta imensa solidão Minha única companheira, é a eterna desilusão... Quero gritar, quero falar! Não tem som o meu eco Estou viva, mas não vivo, não sei o que é viver... Estou solta, mas vivo numa prisão, E o meu cárcere eterno é esta imensa solidão... Regina Pessoa – Porto Alegre/RS

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    "MARCAS DA VERGONHA"

    Arte Digital – Sérgio Barros - Brasil

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    Hoje amanheci calada... Alma sofrida, calejada. Vergonha do espelho... Humilhada. As marcas que ficam Não somem jamais, São marcas medonhas Deixadas por um animal. Me sinto fraca, sem saída, Quero fugir, mas tenho medo. Sumir pelo mundo afora Sem rumo...em segredo. Se fico talvez eu morra, Se vou levo comigo a esperança. Se fico talvez eu mate Aquele que todo dia me espanca! Serena Brasil

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    SINAIS

    Arte Digital – Sérgio Barros - Brasil

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    Debruça-se, o Poeta, sobre aquilo que não faz sentido. Observa, cúmplice, a folha em branco. Loucura polifônica quer apenas a sua alma vagante. O absurdo se instala entre os sonhos e a realidade. Multiplicam-se as significações e se jogam, em cascatas fluorescentes, na folha conivente, parindo antífrases e delírios, ora prontamente aceitos, ora totalmente rejeitados. Num impasse e impulso, outra folha em branco sorri para o Poeta angustiado, que, novamente entusiasmado, arrisca-se em um novo frenesi. Sueli Brasil

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    POESIA: ALIMENTO SUBJETIVO.

    Arte Tradicional – Alexandre Shuck Toledo/PR

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    Substancial, ao espírito alimento. Faz claro o amanhecer dos nossos dias, Mas, nem todos possuem as regalias Do bem desse conforto pra sustento. É-me penosa a ausência de poesias, Ficando escasso tão belo argumento, Peço socorro às musas, fico atento Ao mais ínfimo vir... Sem heresias! Vindo o pensar, em gotas, pouco a pouco, Agarro-me na idéia feito um louco; Destarte piso firme esse terreno! Tiro proveito e burilo o traço; Dele faço meu leito, meu regaço... Então me sinto forte, acho-me pleno! Zé Salvador. Rio de janeiro

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    ESPERANÇA ROMÃ

    Arte Tradicional – Alexandre Shuck Toledo/PR

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    Reafirmo o ainda não inventado entro no óbvio do tão inusitado apago a esclarecedora escuridão que ilumina o frio passado do não... Aqueço um inexistir desabitado liberto a pura e inocente carência fujo do seu domínio desajeitado seco a minha solidão de aparência... O tempo já há tempos esgotado de um relógio tão antigo parado marca o nulo e lento compasso de um caminhar tão sem passo... Contemplo um presente tão ausente sem chuvas de emoções prementes profetizo um possível futuro seguro pressinto cores e sabores diferentes... De flores inebriantes e frutos maduros que germinarão no pomar do amanhã dos grãos rubis da doce esperança romã... Wilson Madrid – Ipiranga/SP

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    FICHA TÉCNICA E- Book Coletânea IV - EMOÇÕES 2009/2010 Porto Alegre, RS, Brasil Copyright © Vários Autores Comunidade Poemas à Flor da Pele - Orkut Administração e Coordenação - Soninha Porto Alegre/RS Biografias autorizadas pelos autores Capa: Diagramação e Formatação: Soninha Porto/RS Divulgação - Administração e Autores Edição Textos – Autores Formatação do E-book eletrônico – Civana Ilustração – Alexandre Shuck –Toledo/PR; Cristiane Camnpos Maringá/PR, sergio Barros – Basil; Artistas plásticos e digitais Revisão - Marcinha Martins/RS

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    DIREITOS AUTORAIS A fim de preservar os direitos autorais, bem como a divulgação dos trabalhos literários, todos os autores participantes enviaram à Administração uma autorização específica para essa finalidade, tornando-se também, responsáveis pela autoria informada. Plágio é crime previsto em Lei. Direitos Autorais preservados na forma da Lei 9.610/98 Editora Somar: Marcinha Martins [email protected] Soninha Porto [email protected]

    mailto:[email protected]

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    Realização