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AGO 2000

NBR 7505-1

ABNT - Associao Brasileira de Normas TcnicasSede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28 andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereo eletrnico: www.abnt.org.br Copyright 2000, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Armazenagem de lquidos inflamveis e combustveis Parte 1: Armazenagem em tanques estacionriosOrigem: Projeto NBR 7505:2000 ABNT/ONS-34 - Organismo de Normalizao Setorial de Petrleo CE-34:000.04 - Comisso de Estudo para Lquidos Inflamveis e Combustveis NBR 7505-1 - Storage of flammable and combustible liquids - Part 1: Storage in stationary tanks Descriptors: Storage. Flammable liquid. Tanks. Safety Esta parte da NBR 7505 substitui a NBR 7505:1995 Vlida a partir de 29.09.2000 Incorpora Errata n 1 de DEZ 2003 Palavras-chave: Armazenagem. Lquido inflamvel. Tanque. 16 pginas Segurana

Sumrio Prefcio 1 Objetivo 2 Referncias nor mativas 3 Definies 4 Tanques de arm azenamento 5 Arranjo dos tanq ues na bacia de conteno 6 Dispositivo de a lvio de presso e vcuo 7 Dispositivo de a lvio de emergncia para exposio a incndio 8 Distncia de se gurana 9 Tubulao 10 Sistema de prot eo e combate a incndio Prefcio A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entre os associados da ABNT e demais interessados. A NBR 7505, sob o ttulo geral Armazenagem de lquidos inflamveis e combustveis, tem previso de conter as seguintes partes: - Parte 1: Armazenagem em tanques estacionrios; - Parte 2: Armazenagem no interior de edificaes; - Parte 3: Armazenagem fracionada; - Parte 4: Proteo contra incndio. Esta parte da NBR 7505 foi baseada na NFPA 30.

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NBR 7505-1:20001 Objetivo Esta parte da NBR 7505 fixa as condies exigveis para projetos de instalaes de armazenagem de lquidos inflamveis e combustveis contidos em tanques estacionrios com capacidade superior a 250 L, presso manomtrica igual ou inferior a 103,4 kPa (15 psig), medida no topo do tanque. Esta parte da NBR 7505 no se aplica a: a) armazenagem de lquidos reativos ou instveis; b) armazenagem de lcool carburante em usinas; c) instalaes martimas off-shore; d) armazenagem de lquidos criognicos e gases liquefeitos; e) aspectos toxicolgicos dos produtos; f) instalaes de armazenagem de lquidos combustveis e inflamveis que disponham de Normas Brasileiras especficas, tais como postos de servio e aeroportos; g) armazenagem no interior de edificaes; h) tanque para consumo, inferior a 60 m. 2 Referncias no rmativas As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta parte da NBR 7505. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento. NBR 5418:1995 - Instalaes eltricas em ambiente com lquidos, gases e vapores inflamveis - Procedi-mento NBR 7821:1983 - Tanques soldados para armazenamento de petrleo e derivados - Procedimento NBR 7824:1983 - Sistemas de revestimentos protetores com finalidade anticorrosiva NBR 7825:1983 - Sistemas de revestimentos protetores com finalidade anticorrosiva - Acrlico termoplstico NBR 7974:1968 - Mtodo de ensaio para a determinao de ponto de fulgor - Aparelho TAG - fechado - Mtodo de ensaio NBR 13786:1997 - Seleo de equipamentos e sistemas para instalaes subterrneas de combustveis em postos de servio ANSI B 31 - American national standard code for pressure piping ANSI B 31.1 - Power piping ANSI B 31.3 - Petroleum refinery piping ANSI B 31.4 - Liquid petroleum transportation piping system API 620 - Recommended rules for design and construction of large, welded, low pressure storage tanks API 650 - Welded steel tanks for oil storage API 2000 - Venting atmospheric and low pressure storage tanks ASME- Boiler and pressure vessel code, code for unfired pressure vessels, section VIII, division I ASTM A 395/A 395M:1998 - Standard specification for ferritic ductile iron pressure-retaining castings for use at elevated temperatures ASTM D 323:1999a Standard test method for vapor pressure of petroleum products (Reid Method) NFPA 15 - Standard for water spray fixed systems for fire protection NFPA 30 - Flammable and combustible liquids code NFPA 69 - Standard on explosion prevention systems UL 58 - Steel underground tanks for flammable and combustible liquids UL 142 - Steel aboveground tanks for flammable and combustible liquids UL 971 - Standard for nonmetallic underground piping for flammable liquids

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UL 1316 - Standard for glass-fiber reinforced plastic underground storage tanks for petroleum products, alcohols, and alcohol-gasoline mixtures. UL 1746 - Part 1 - Standard for external corrosion protection systems for steel underground storage tanks 3 Definies Para os efeitos desta parte da NBR 7505, aplicam-se as seguintes definies: 3.1 bacia de conteno: rea constituda por uma depresso, pela topografia do terreno ou ainda limitada por dique, destinada a conter eventuais vazamentos de produtos; a rea interna da bacia deve possuir um coeficiente mximo -6 de permeabilidade de 10 cm/s, referenciado gua 20C. 3.2 canal de fuga: Canal que interliga os canaletes perifricos aos tanques bacia de conteno a distncia, construdo com material incombustvel, inerte aos produtos armazenados e com o coeficiente de permeabilidade mximo de -6 10 cm/s, referenciado gua a 20C. 3.3 dique: Macio de terra, concreto ou outro material quimicamente compatvel com os produtos armazenados nos -6 tanques, com o coeficiente de permeabilidade mximo de 10 cm/s, referenciado gua 20C, formando uma bacia capaz de conter o volume calculado segundo esta norma. 3.4 dique intermedirio: Dique colocado dentro da bacia de conteno com a finalidade de conter pequenos vazamentos. 3.5 dispositivo de alvio de emergncia: Dispositivo capaz de aliviar a presso interna do tanque quando submetido ao calor irradiado que resulta de incndio ao seu redor. 3.6 distncia de segurana: Distncia mnima livre, medida na horizontal, para que, em caso de acidente (incndio, exploso), os danos sejam minimizados. 3.7 ebulio turbilhonar (boil over): Expulso total ou parcial de petrleo ou misturas de combustveis com caractersticas similares, ocasionada pela vaporizao brusca da gua existente na parte inferior do tanque, quando atingida pela onda de calor que se forma em conseqncia da combusto do produto. Para que este fenmeno ocorra, necessrio que o tanque j tenha perdido o seu teto.NOTA 1 - Entende-se por caractersticas similares possuir ampla faixa de destilao e proporo substancial de produtos volteis em conjunto com resduo altamente viscoso.

3.8 edificao importante: Edificao considerada crucial em caso de exposio ao fogo. Exemplos: casa de controle, casa de combate a incndio, edificaes com permanncia de pessoas, ou que contenham bens de alto valor, equipamentos ou suprimentos crticos. 3.9 inertizao: Reduo do percentual de oxignio no ambiente, com a introduo de gs inerte, de modo a no ocorrer a combusto. 3.10 lquidos inflamveis: Lquidos que possuem ponto de fulgor inferior a 37,8C e presso de vapor menor ou igual a 275,6 kPa (2 068,6 mm Hg) , denominados classe I, e so subdivididos em : a) classe IA: Lquidos com ponto de fulgor inferior a 22,8C e ponto de ebulio inferior a 37,8C; b) classe IB: Lquidos com ponto de fulgor inferior a 22,8C e ponto de ebulio igual ou superior a 37,8C; c) classe IC: Lquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 22,8C e inferior a 37,8C.NOTA 2 - A determinao do ponto de fulgor deve ser feita de acordo com a NBR 7974. NOTA 3 - A determinao da presso de vapor deve ser feita de acordo com a ASTM D 323.

3.11 Lquidos combustveis: Lquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 37,8C, e so subdivididos em: a) classe II: Lquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 37,8C e inferior a 60C; b) classe IIIA: Lquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 60C e inferior a 93C; c) classe IIIB: Lquidos com ponto de fulgor igual ou superior a 93C.NOTA 4 - A determinao do ponto de fulgor deve ser feita de acordo com a NBR 7974.

3.12 lquidos instveis ou reativos: Lquidos que no estado puro ou nas especificaes comerciais, por efeito de variao de temperatura e presso, ou de choque mecnico, na estocagem ou no transporte, se tornem auto-reativos e, em conseqncia, se decomponham, polimerizem ou venham a explodir. 3.13 parque de tanques: rea onde esto localizados os tanques de armazenagem, bem como suas respectivas instalaes para movimentao de produtos. 3.14 ponto de fulgor: A menor temperatura na qual um lquido desprende quantidade suficiente de vapor para formar mistura inflamvel com o ar, prximo a sua superfcie.NOTA 5 - o ponto de fulgor deve ser determinado de acordo com a NBR 7974.

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NBR 7505-1:20003.15 posto de abastecimento interno: Instalao interna a uma indstria ou empresa cuja finalidade nica o abastecimento de combustvel e ou lubrificantes para sua frota prpria ou de seu uso. 3.16 presso de vapor: Presso absoluta na qual os vapores desprendidos de um lquido que ocupa parcialmente um recipiente fechado se iguala presso de evaporao desse lquido. 3.17 proteo contra exposio: Recursos permanentemente disponveis, representados pela existncia de Corpo de Bombeiros na jurisdio, capaz de resfriar com gua as estruturas vizinhas armazenagem de lquidos inflamveis e combustveis e as propriedades adjacentes, enquanto durar o incndio; na falta de Corpo de Bombeiros, ser aceita a Brigada de Combate a Incndio da empresa vizinha, desde que equipada, treinada e haja acordo entre as partes. 3.18 selo hidrulico: Dispositivo, na forma de sifo, que atua evitando a propagao de chama. 3.19 tanque: Reservatrio cilndrico, estacionrio, com capacidade volumtrica maior que 250 L, que se destina armazenagem de produtos. 3.20 tanque elevado: Tanque instalado acima do nvel do solo, apoiado em uma estrutura e com espao livre sob esta. 3.21 tanque de superfcie: Tanque que possui sua base totalmente apoiada sobre a superfcie do solo. 3.22 tanque subterrneo: Tanque horizontal construdo e instalado para operar abaixo do nvel do solo e totalmente enterrado. 3.23 tanque vertical: Tanque com eixo vertical, instalado com sua base totalmente apoiada sobre a superfcie do solo. 3.24 tanque horizontal: Tanque com eixo horizontal, que pode ser construdo e instalado para operar: acima do nvel, no nvel ou abaixo do nvel do solo. 3.25 tanque atmosfrico: Tanque vertical projetado para operar com presso manomtrica interna, desde a presso atmosfrica, at 6,9 kPa (1 psig) medida no topo do tanque. 3.25 tanque de baixa presso: Tanque vertical projetado para operar com presso manomtrica interna, superior a 6,9 kPa (1 psig) at 103,4 kPa (15 psig), medida no topo do tanque. 3.26 tanque de teto flutuante: Tanque vertical projetado para operar presso atmosfrica, cujo teto flutua sobre a superfcie do lquido. 3.27 tanque de consumo: Tanque diretamente ligado a motores ou equipamentos trmicos, visando a alimentao destes.2 3.28 vaso de presso: Reservatrio que opera com presso manomtrica interna superior a 103,4 kPa (1,05 kgf/cm ), fabricado conforme ASME Boiler and Pressure Vessel Code ou norma internacionalmente aceita, desde que no mnimo atenda o cdigo ASME.

4 Tanques de armazenamento 4.1 Classificao dos tanques Os tanques so classificados da seguinte forma: 4.1.1 Em relao ao tipo a) tanque elevado; b) tanque de superfcie; c) tanque subterrneo. 4.1.2 Em relao ao formato a) tanque vertical; b) tanque horizontal. 4.1.3 Em relao de presso interna a) tanque atmosfrico; b) tanque de baixa presso. 4.1.4. Em relao ao teto a) tanque de teto fixo, podendo possuir internamente um teto flutuante; b) tanque de teto flutuante externo.

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4.2 Projeto e construo de tanques Os tanques devem ser apoiados diretamente no nvel do solo, ou sobre estruturas elevadas que resistam ao fogo, por um perodo mnimo de 2 h, ou ser subterrneos de acordo com as Normas Brasileiras. No recomendvel que o dimetro dos tanques de teto fixo, que armazenem produto capaz de produzir ebulio turbilhonar, ultrapasse a 45,7 m (150 ps). A resistncia eltrica do tanque terra deve ser inferior a 10 , mesmo com todas as tubulaes desconectadas. 4.2.1 Tanques verticais Tanques cilndricos verticais atmosfricos devem ser projetados e construdos, obedecendo NBR 7825 ou a outra norma internacionalmente aceita. Tanques cilndricos verticais de baixa presso devem ser projetados e construdos obedecendo a Norma Brasileira ou, na ausncia desta, a API 620, ou ainda, outra internacionalmente aceita. 4.2.2 Tanques horizontais de superfcie Tanques cilndricos horizontais devem ser projetados e construdos obedecendo as Normas Brasileiras, ou na ausncia destas, a UL-142, ou a outras internacionalmente aceitas. Devem operar a uma presso mxima de 6,9 kPa (1 psig). Excepcionalmente, podero operar a presso mxima de 17,2 kPa (6,5 psig) quando possurem alvio de emergncia. 4.2.3 Tanques subterrneos Devem ser projetados, construdos e ensaiados obedecendo as Normas Brasileiras, ou na ausncia destas, a UL 58, ou ainda, outras internacionalmente aceitas. No caso de serem construdos em plstico reforado com fibra de vidro, devem ser obedecidas as Normas Brasileiras ou, na ausncia destas, a UL 1316, ou ainda, outras internacionalmente aceitas. Todas as conexes do tanque devero ser estanques. O bocal para medio manual, se no for o mesmo do tubo de carga, deve ser estanque. Os bocais devero estar fechados sempre que no estiverem sendo utilizados. As linhas de enchimento e descarga devero ser interligadas ao tanque somente pelo topo. As linhas devero ter declividade em direo ao tanque. Os tanques subterrneos para lquidos da classe I com capacidade superior a 3 3,785 m devero ser equipados com dispositivo de descarga selada. Tubos de carga devero terminar a aproximadamente 0,15 m do fundo do tanque. A instalao ou o arranjo do tubo de carga deve ser tal que reduza a vibrao ao mnimo. As conexes de enchimento, descarga e recuperao de vapores para lquidos classe I, classe II e classe IIIA devero estar localizadas fora de edificaes em um local livre de qualquer fonte de ignio e a no menos que 1,5 m de qualquer acesso a edificao. Tais conexes devero ser apropriadamente identificadas e, quando fora de uso, devero permanecer fechadas de forma estanque. Caso as conexes para recuperao de vapores no estejam ligadas a um sistema prprio, estas devem ser protegidas contra a possibilidade de liberao de vapores atravs de vlvulas de reteno. Bocais de enchimento associados com recuperao de vapores tambm no devero liberar vapores para atmosfera. 4.2.3.1 Instalao A cava para instalao do tanque deve ser feita de forma a no comprometer as fundaes de estruturas vizinhas. As cargas das fundaes vizinhas no devem ser transmitidas ao tanque. As seguintes distncias mnimas, medidas na horizontal devem ser atendidas: a) para tanques que contenham lquidos da classe I: 0,5 m de muros e outras construes e de 1,0 m para o limite de propriedade; b) para tanques que contenham lquidos das classes II e III: 0,5 m de muros, poos, cisternas e outras construes e limite de propriedade. No caso em que o lenol fretico possa ultrapassar a cota inferior do tanque, deve ser previsto um sistema de ancoragem.

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NBR 7505-1:20004.2.3.2 Recobrimento O tanque deve ter uma camada de no mnimo 0,15 m de material inerte, bem compactado e homogneo em toda sua volta. A colocao do tanque na cava deve ser realizada de forma a no comprometer a integridade do tanque e de seu revestimento. Os tanques devem ser recobertos por, no mnimo: a) uma camada de 0,6 m de solo compactado; ou b) uma camada de 0,3 m de solo compactado sobre a qual dever ser construda uma laje em concreto armado com 0,1 m de espessura. Quando submetidos a carga resultante do trfego de veculos, os tanques devem ser recobertos por no mnimo: a) camada de 0,9 m de solo compactado; ou b) camada de 0,5 m de solo compactado sobre a qual dever ser construda uma laje em concreto armado com 0,15 m de espessura; ou c) camada de 0,5 m de solo compactado sobre a qual dever ser construda uma laje em concreto asfltico com 0,2 m de espessura. Quando for usado concreto asfltico ou concreto reforado na pavimentao como parte da proteo, esta deve ser estendida a no menos que 0,3 m horizontalmente em torno do tanque em todas as direes. A profundidade da geratriz inferior deve ser tal que a presso esttica no fundo do tanque no exceda 68,9 kPa (10 psig). Quando o recobrimento for superior ao dimetro do tanque o fabricante deve ser consultado para avaliar a necessidade de reforo estrutural. 4.2.3.3 Proteo contra corroso O tanque dever possuir um dos seguintes tipos de proteo: a) proteo catdica; b) revestimento externo espesso, compatvel com o produto e com as condies do solo, de acordo com as Normas Brasileiras ou, na ausncia destas, a UL 1746, ou ainda, outras internacionalmente aceitas, desde que atendam no mnimo aos requisitos das Normas Brasileiras ou, na ausncia destas, da UL 1746; c) parede dupla, sendo a ltima em plstico reforado com fibra de vidro ou de outro material similar (jaquetado); no caso em que ambas as paredes do tanque de parede dupla forem de ao, a parede externa dever possuir pelo menos uma das protees referidas nas alneas a) e b). Caso seja revestido, este deve ser inerte e compatvel com o produto armazenado, resistente corroso do solo e impermevel. 4.2.3.4 Ensaios Antes do recobrimento, todos os tanques, aps a colocao na cava, devem ser submetidos a ensaio com ar ou gua. No caso de tanques compartimentados cada um dos compartimentos deve se ensaiado individualmente. Um dos mtodos abaixo deve ser usado: a) aplicar o ar mantendo a faixa de presso interna de 3,4 kPa (0,5 psig) a 6,9 kPa (1 psig) e verificar todos os cordes de solda, utilizando gua e sabo; b) encher completamente o tanque com gua e aplicar uma presso mnima de 3,4 kPa (0,5 psig) e verificar sinais de vazamento. Finalizada a instalao do tanque e suas tubulaes, dever ser feito um ensaio que comprove a estanqueidade do sistema de armazenagem (tanque, tubulaes e conexes). 4.2.3.5 Proteo do meio ambiente As instalaes de posto de abastecimento interno devem atender a NBR 13786, ou outra internacionalmente aceita, desde que atenda no mnimo aos requisitos da NBR 13786. 4.2.4 Vasos de presso Vasos de presso construdos obedecendo a Norma Brasileira ou, na ausncia desta, a outra internacionalmente aceita, podem ser utilizados como tanques de baixa presso.

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NBR 7505-1:20004.3 Construo de parque de tanques

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As instalaes projetadas e construdas conforme esta norma devem obedecer s boas prticas de engenharia, aos procedimentos e controles de qualidade inerentes e documentadas adequadamente para viabilizar a aprovao, vistoria e fiscalizao dos rgos competentes. Esta documentao deve incluir, sem se limitar: a) projeto completo, englobando as disciplinas arquitetura/civil, segurana, mecnica e eltrica/instrumentao; b) anotaes de Responsabilidade Tcnica dos projetos civis, segurana, mecnicos e eltricos, da construo e montagem eletromecnica, dos testes e ensaios; c) certificados de qualificao dos soldadores; d) laudos dos ensaios hidrostticos dos tanques (NBR 7821) e das linhas (ANSI B 31.1 e ANSI B 31.4); e) laudos das soldas dos tanques (tetos e costados) e das linhas; f) laudos das soldas do fundo dos tanques (NBR 7821) e da resistncia da malha de aterramento (NBR 7824). Os tanques instalados nas estaes coletoras das reas de produo de petrleo, com capacidade individual igual ou inferior a 200 m podem ser elevados. Todas as instalaes e equipamentos eltricos nos parques de tanques devem ser adequados classificao eltrica da rea, obedecendo a NBR 5418 ou outra internacionalmente aceita, desde que atenda no mnimo aos requisitos da Norma Brasileira. As bombas de transferncia de produto devem ficar posicionadas fora da bacia de conteno. 4.3.1 Controle de vazamento e derrame A rea ocupada pelos tanques deve dispor de recursos de controle de vazamento de produto. Tais recursos devem ser constitudos por diques que formem uma bacia de conteno ou por canais de fuga que conduzam o produto vazado ou derramado para uma bacia de conteno posicionada distncia. Devem ser providos meios para evitar que qualquer descarga acidental de lquidos classe I, II ou IIIA ameace instalaes importantes, propriedades adjacentes ou atinja cursos de gua. Tanques armazenando lquidos classe IIIB no necessitam de previso especial para drenagem ou bacia de conteno para fins de proteo contra incndio. 4.3.1.1 Bacia de conteno A bacia de conteno deve ser adjacente no mnimo a duas vias diferentes. Estas vias devem ser pavimentadas ou estabilizadas e ter largura compatvel para a passagem simultnea de dois veculos de combate a incndio, ou 5 m, devendo ser adotado o maior destes valores. Em instalaes com capacidade at 1 000 m ser permitida a existncia de apenas uma via para a passagem de um veculo de combate a incndio ou 3 m, o que for maior. No permitido qualquer construo diferente de tanque e suas tubulaes no seu interior. No so permitidos, em uma mesma bacia de conteno, tanques que contenham produtos aquecidos, produtos sujeitos a ebulio turbilhonar ou leos combustveis e tanques que contenham produtos das classes I, II e IIIA. A bacia de conteno deve atender s seguintes condies: a) a capacidade volumtrica da bacia de conteno deve ser no mnimo igual ao volume do maior tanque, mais o volume de deslocamento da base deste tanque, mais os volumes equivalentes aos deslocamentos dos demais tanques, suas bases e dos diques intermedirios; b) a capacidade volumtrica da bacia de conteno de tanques horizontais deve ser no mnimo igual ao volume de todos tanques horizontais nela contidos; c) no caso da bacia de conteno que possua um nico tanque, sua capacidade volumtrica deve ser no mnimo igual ao volume deste tanque mais o volume correspondente base deste tanque;-6 d) coeficiente de permeabilidade mximo de 10 cm/s, referenciado gua a 20C e a uma coluna de gua igual a altura do dique;

e) declive do piso de no mnimo 1% na direo do ponto de coleta nos primeiros 15 m a partir do tanque ou at o dique, o que for maior; f) ser provida de meios que facilitem o acesso de pessoas e equipamentos ao seu interior, em situao normal e em casos de emergncia; g) seu sistema drenagem deve ser dotado de vlvulas posicionadas no lado externo e mantidas fechadas;

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NBR 7505-1:2000h) a altura mxima do dique, medida pela parte interna, deve ser de 3 m; a altura do dique deve ser o somatrio da altura que atenda capacidade volumtrica da bacia de conteno, como estabelecido acima, mais 0,2 m para conter as movimentaes do lquido e, no caso de dique de terra, mais 0,2 m para compensar a reduo originada pela acomodao do terreno, no se aplicando para tanques horizontais; i) um ou mais lados externos do dique pode ter altura superior a 3 m, desde que todos os tanques sejam adjacentes, no mnimo, a uma via na qual esta altura nos trechos frontais aos tanques no ultrapasse 3 m; j) dique de terra deve ser construdo com camadas sucessivas de espessura no superior a 0,3 m, devendo cada camada ser compactada antes da deposio da camada seguinte; k) a distncia mnima entre a base externa do dique (p do dique) e o limite de propriedade no dever ser inferior a 3 m, para qualquer classe de produto; l) a superfcie superior do dique de terra deve ser plana, horizontal e ter uma largura mnima de 0,6 m; o dique deve ser protegido da eroso, no devendo ser utilizado para este fim material de fcil combusto. 4.3.1.2 Bacia de conteno distncia A conteno distncia poder ser adotada atendendo as seguintes condies: a) a capacidade volumtrica da bacia de conteno distncia deve ser, no mnimo, igual ao volume do maior tanque a ela interligado; b) o escoamento do lquido para o canal de fuga deve ser assegurado por declive do piso de no mnimo 1% nos primeiros 15 m a partir do tanque, na direo desse canal; c) os canais de fuga devem possuir selo hidrulico que evite a propagao de chamas e seu encaminhamento deve ser tal que, caso o lquido drenado entre em combusto, as chamas no exponham outros tanques, instalaes ou propriedades adjacentes; d) caso no seja vivel prever 100% de capacidade de conteno distncia, pode ser utilizada uma bacia de conteno distncia com capacidade parcial. A diferena entre o volume necessrio e a capacidade da bacia de conteno distncia deve ser provido pela conteno em torno dos tanques, conforme as exigncias de 4.3.1.1, exceto a alnea a); e) a bacia de conteno distncia deve estar localizada de modo que, quando estiver cheia com sua capacidade mxima, a distncia entre a borda do lquido e o limite de propriedade, ou qualquer tanque, seja no mnimo 15 m; f) coeficiente de permeabilidade mximo de 10-6 cm/s, referenciado gua a 20C e a uma coluna de gua igual altura do dique. 5 Arranjo dos tanques na bacia de conteno 5.1 Tanques de teto fixo 5.1.1 Produtos das classes I, II e III A Devem obedecer ao seguinte: a) os tanques devem preferencialmente ser localizados em bacia de conteno individual; b) quando dois tanques forem agrupados em uma mesma bacia de conteno devem ser atendidas, no mnimo, as seguintes condies: - a soma das capacidades dos tanques no deve exceder 35 000 m; - os tanques devem ser posicionados de modo a permitir o acesso a cada um deles pelo menos por uma via; - havendo um tanque com capacidade superior a 2 400 m, deve existir entre os tanques um canal de fuga ou, pelo menos, dique intermedirio com altura mnima de 0,45 m, dividindo a rea da bacia de conteno de forma aproximadamente proporcional s capacidades dos tanques; c) quando mais de dois tanques forem agrupados em uma mesma bacia de conteno, devem ser atendidas no mnimo as seguintes condies: - a soma de suas capacidades no deve exceder 20 000 m;

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- os tanques devem ser posicionados de modo a permitir o acesso a cada um deles pelo menos por uma das vias adjacentes; - tanque que tenha volume igual ou superior a 1 600 m deve ser separado por um canal de fuga ou, pelo menos, dique intermedirio com altura mnima de 0,45 m; - agrupamento de tanques cujo somatrio dos volumes seja no mximo de 2 400 m deve ser separado de outro tanque ou agrupamento por um dique intermedirio, com altura mnima de 0,45 m; d) quando mais de dois tanques forem agrupados em uma mesma bacia de conteno e houver um ou mais tanques no adjacentes a qualquer via, devero ser atendidas no mnimo as seguintes condies: - a soma de suas capacidades no deve exceder 12 000 m; - a altura da cada tanque no deve exceder 15,5 m; - dimetro de cada tanque no deve exceder a 10 m; - o afastamento entre os costados de tanques dever ser no mnimo de 1/6 da soma das maiores dimenses dos tanques confrontantes; - possuir sistema de inertizao para todos os tanques; - agrupamento de tanques cujo somatrio dos volumes seja no mximo de 2 400 m deve ser separado de outro tanque ou agrupamento por um dique intermedirio, com altura mnima de 0,45 m. Para que o tanque seja considerado adjacente a uma via necessrio que qualquer jato de gua de resfriamento de fora da bacia possa atingir a metade da superfcie do costado em qualquer ponto, sem que seja obstrudo por outro tanque. 5.1.2 Produtos da classe III B Devem obedecer ao seguinte: a) para produto armazenado em temperatura igual ou superior a seu ponto de fulgor, obedecer aos requisitos previstos para lquidos da classe I; b) para produto armazenado em temperatura abaixo de seu ponto de fulgor, no h restrio quanto soma das capacidades dos tanques; c) para os tanques agrupados na mesma bacia de conteno so dispensveis os diques intermedirios. 5.1.3 Produtos sujeitos ebulio turbilhonar recomendvel que os tanques contendo produtos sujeitos a ebulio turbilhonar sejam localizados em bacia de conteno individual. 5.2 Tanques de teto flutuante 5.2.1 Produtos das classes I, II, III A Devem obedecer ao seguinte: a) os tanques devem, preferencialmente, ser localizados em bacia de conteno individual; b) quando dois tanques forem agrupados em uma mesma bacia de conteno, devem ser atendidas as seguintes condies: - a soma das capacidades dos tanques no deve exceder 70 000 m; - os tanques devem ser posicionados de modo a permitir o acesso a cada um deles por pelo menos uma via; - exista entre os tanques um dique intermedirio com altura mnima de 0,45 m, dividindo a rea da bacia de conteno de forma aproximadamente proporcional s capacidades dos tanques; c) quando mais de dois tanques forem agrupados em uma mesma bacia de conteno, devem ser atendidas as condies acima e a soma de suas capacidades no deve exceder 40 000 m .NOTA 6 - A classe III B no foi considerada por no ser utilizado tanque de teto flutuante para esta classe de produto.

5.2.2 Produtos sujeitos ebulio turbilhonar recomendvel que os tanques contendo produtos sujeitos a ebulio turbilhonar sejam localizados em bacia de conteno individual.

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5.3 Tanques de teto fixo e de teto flutuante Quando localizados na mesma bacia de conteno, devem ser tratados como se todos os tanques fossem de teto fixo. 5.4 Tanques horizontais Devem atender s seguintes condies: a) ser preferencialmente instalados em bacia de conteno individual; b) possuir alvio de emergncia. 5.5 Tanques verticais e tanques horizontais Quando localizados na mesma bacia de conteno, devem ser segregados e separados por dique intermedirio com altura mnima de 0,45 m, formando uma bacia de conteno em torno dos tanques horizontais, com capacidade mnima igual ao volume contido nos mesmos e ser adjacente, pelo menos, a uma via. 6 Dispositivos de alvio de presso e vcuo Os dispositivos para alvio de presso nos tanques atmosfricos verticais de teto fixo e horizontais devem atender ao seguinte: a) os tanques devem possuir detalhe construtivo e dispositivos de alvio de presso e vcuo, de modo a manter no seu interior os nveis e condies adequados s situaes de operao normal ou de emergncia (aquelas que resultem de calor gerado por incndio prximo); b) o detalhe construtivo, bem como os dispositivos de alvio para a presso e vcuo, deve obedecer API 2000 ou outra internacionalmente aceita, desde que atenda no mnimo aos requisitos do API; c) os tanques que contenham produtos das classes I e II devem ser equipados com dispositivos que os mantenham fechados. As aberturas s devem ocorrer para alvio da presso ou do vcuo; d) os tanques que contenham produtos das classes I e II e que disponham de teto flutuante interno, devem ser equipados com respiros abertos; e) os tanques que contenham produtos da classe III devem ser equipados com respiros abertos. A sada dos vapores dos dispositivos de alvio de presso que forem regulados para uma presso de abertura superior a 17,2 kPa deve ter sua sada direcionada de tal maneira que previna o aquecimento ou a chama direta em qualquer parte do tanque, no evento da combusto dos vapores que estiverem sendo exalados. Os dispositivos de alvio de presso de tanques que armazenam lquidos das classes IA, IB e IC devem permanecer normalmente fechados exceto quando na funo de alvio da presso ou do vcuo. No caso da armazenagem com lquidos das classes IB e IC permitido apenas a utilizao de corta chama. So permitidos respiros abertos nos tanques com capacidade igual ou inferior a 500 m que contenham petrleo cru, instalados em reas de produo e nos tanques atmosfricos com capacidade at 4 m que armazenem lquidos inflamveis da classe IA. No devero ser usados dispositivos de alvio de presso e vcuo ou corta chamas nos tanques que armazenam lquidos inflamveis das classes IB e IC cujos vapores possam se congelar, condensar ou cristalizar, produzir corroso ou tamponamento, obstruindo a passagem de vapores. O dimensionamento de alvio de presso e vcuo encontra-se nas NFPA 30 e API 2000. 7 Dispositivos de alvio emergncia para exposio a incndio Todos os tanques ao nvel do solo ou sobre estruturas elevadas que armazenem lquidos inflamveis devero ser dotados de dispositivos de alvio de emergncia para exposio a incndio, quando requerido pela API 2000. Os tanques que armazenem lquidos combustveis da classe IIIB com capacidade maior que 45 m, instalados fora de bacia de conteno ou do encaminhamento da drenagem de lquidos inflamveis da classe I ou classe II no requerem dispositivo de alvio de emergncia para exposio a incndio. As formas de construo ou dispositivo referidos podero ser teto flutuante, solda de baixa resistncia entre teto e costado ou outro processo para alvio de emergncia de presso internacionalmente aceito. O processo de solda de baixa resistncia entre teto e costado encontra-se descrito nas API 650 ou UL 142. O dimensionamento de alvio de emergncia encontra-se nas NFPA 30 e API 2000. 8 Distncias de segurana As distncias de segurana so aquelas compreendidas entre o costado do tanque e: a) o costado de um outro tanque ou vaso de presso; b) a parede externa mais prxima ou projeo da cobertura de uma edificao;

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c) a parte externa mais prxima de um equipamento fixo; d) o limite de propriedade; e) a base interna de um dique. A distncia mnima do costado de um tanque e a base interna do dique de 1,5 m. O espaamento entre tanques deve ser determinado conforme a tabela 5. As demais distncias mnimas de segurana encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4 e 6 9 Tubulao 9.1 Tubulao compreende: a) tubos, flanges, juntas, gaxetas, vlvulas e conexes (rgidas e flexveis); b) peas pressurizadas de componentes, como juntas de expanso e filtros; c) dispositivos que servem para outros propsitos, como: misturar, separar, distribuir, medir e controlar o fluxo; d) conteno secundria de lquidos e seus vapores. O projeto, a fabricao, a montagem, os ensaios e a inspeo de tubulao de produtos devem estar de acordo com as presses e tenses estruturais estabelecidas nas Normas Brasileiras, ou na ausncia destas, na ANSI B 31, ou ainda outras internacionalmente aceitas, desde que atendam no mnimo aos requisitos das Normas Brasileiras ou, na ausncia destas, da ANSI B 31. Tubos, vlvulas, conexes (rgidas e flexveis), e demais componentes devem seguir as especificaes de materiais e limitaes de presso e temperatura estabelecidas nas Normas Brasileiras ou, na ausncia destas, na ANSI B 31.3 ou ANSI B 31.4, ou ainda outras internacionalmente aceitas, desde que atendam no mnimo aos requisitos das Normas Brasileiras ou, na ausncia destas, da ANSI B 31.3 ou ANSI B 31.4, exceto em: a) componentes de ferro fundido nodular devem seguir as recomendaes descritas na ASTM A 395/A 395M; b) vlvulas em tanques de armazenamento e suas conexes ao tanque, devem ser de ao ou de ferro fundido nodular; permitido o uso de vlvulas de materiais diferentes de ao ou de ferro fundido nodular quando as caractersticas qumicas do fluido no forem compatveis com o ao. No caso de serem instaladas na parte externa do tanque, o material deve ter ductilidade e ponto de fuso similares aos do ao ou do ferro fundido nodular, para suportar os nveis de tenso e temperatura envolvidos na exposio ao fogo ou alternativamente, serem protegidas por materiais que resistam a exposio ao fogo por 2 h, no mnimo. Ferro fundido, cobre, bronze, alumnio e materiais similares podem ser usados em tanques que contenham leo cru com capacidade at 500 m, em tanques fora de edificao armazenando lquidos classe III B e que no estejam na mesma bacia de conteno ou no encaminhamento de drenagem (conteno a distncia) de tanques armazenando lquidos classes I, II ou IIIA. Materiais com baixo ponto de fuso como alumnio, cobre e bronze que se tornam mais maleveis quando expostos ao fogo, podem ser usados em tanques enterrados que armazenem qualquer lquido com limite de presso e temperatura descritos na ANSI B31. Tubulao fabricada com matrias-primas de baixo ponto de fuso, como alumnio, cobre e bronze; que amolecem ao ser expostas ao fogo, como plstico; ou no-dteis, como o ferro fundido, pode ser usada em instalao subterrnea para todos os lquidos, desde que atenda aos limites de presso e temperatura estabelecidos nas Normas Brasileiras ou, na ausncia destas, na ANSI B 31, ou ainda outras internacionalmente aceitas, desde que atendam no mnimo aos requisitos das Normas Brasileiras ou, na ausncia destas, da ANSI B 31. Tubulao fabricada com estas matrias-primas em instalaes areas e externas a edificaes contendo lquidos da classe I, classe II ou classe IIIA, ou dentro de edificaes contendo qualquer lquido, deve: a) ser resistente a fogo; e b) ser localizada de modo que qualquer vazamento no exponha ao risco pessoas, edificaes importantes ou estruturas; ou c) ser localizada onde o vazamento possa ser facilmente controlado por uma vlvula remota e acessvel. O revestimento interno de tubos, vlvulas e conexes pode ser combustvel ou no.

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NBR 7505-1:2000Tubulao no-metlica, incluindo aquela de conteno secundria (de parede dupla ou jaquetada) deve ser construda de acordo com normas de projeto reconhecidas e deve ser instalada de acordo com as recomendaes deste item. Deve ser instalada e utilizada dentro do escopo de suas normas de aprovao ou atendendo a Normas Brasileiras ou, na ausncia destas, a UL 971, ou ainda outras internacionalmente aceitas, desde que atendam no mnimo aos requisitos das Normas Brasileiras ou, na ausncia destas, da UL 971. As conexes devem ser estanques, podendo ser soldadas, flangeadas ou rosqueadas. As conexes rosqueadas devem ser mantidas estanques, com selante ou lubrificante adequados. Conexes em tubulao com lquido da classe I devem ser soldadas quando estiverem em espao confinado dentro de edificaes. As conexes flexveis podem ser utilizadas, desde que atendam os requisitos a seguir: Conexes articuladas que no possam assegurar a continuidade mecnica ou estanqueidade da tubulao, devido a modificao nas condies operacionais normais, no devem ser instaladas no interior de edificaes. Entretanto podem ser utilizadas fora destas desde que areas. Neste caso, deve-se garantir que no haja desacoplamento da conexo ou a tubulao deve ser projetada de modo que qualquer vazamento, proveniente desta desconexo, no exponha ao risco pessoas, edificaes importantes ou estruturas ou, ainda, que possa ser prontamente controlada por vlvulas remotas. 9.2 Suportes As tubulaes devem ser suportadas e protegidas contra danos fsicos e tenses excessivas, provenientes de fixao, vibrao, expanso ou contrao. A instalao de tubulaes no metlicas deve estar de acordo com as indicaes do fabricante. Suportes de tubulao instalados em reas com alto risco de exposio a fogo devem ser protegidos por uma ou mais das seguintes medidas: a) sistema de drenagem direcionado para um local seguro que garanta que o lquido no se acumule sob as linhas; b) construo resistente a fogo; c) revestimentos ou sistemas resistentes ao fogo; d) sistema de neblina de gua projetado e instalado de acordo com a NFPA 15. 9.3 Proteo contra corroso Toda tubulao, subterrnea ou area, que seja passvel de corroso externa, deve ser protegida contra corroso. 9.4 Tubulaes subterrneas a) em reas sujeitas a trfego de veculos, as tubulaes devem ser assentadas sobre solo bem compactado e a camada superior de aterro deve ter no mnimo 45 cm a contar de sua geratriz superior. Em reas no sujeitas a trfego de veculos, as tubulaes devem ser coberta com pelo menos 15 cm, acima da geratriz superior, de aterro bem compactado. 9.5 Vlvulas As tubulaes devem conter um nmero suficiente de vlvulas para operar o sistema adequadamente e proteger a instalao. Tubulaes conectadas a bombas devem conter um nmero suficiente de vlvulas para controlar a vazo em condies normais de operao e de emergncia. Toda conexo ligada s linhas de descarga de caminhes tanque, vages tanque ou embarcaes para descarga de lquidos em tanques de armazenamento, onde haja a possibilidade de retorno do lquido, deve possuir uma vlvula de reteno para bloquear o seu retorno.NOTA 7 - Caso o enchimento e a descarga sejam feitos por uma linha comum no necessria a instalao de vlvula de reteno. Entretanto, deve ser prevista uma vlvula de bloqueio instalada de modo a permitir operao remota.

9.6 Ensaio A menos que seja ensaiada de acordo com a ANSI B 31.4, toda a tubulao, antes de ser coberta, embutida ou colocada em uso, deve passar por um ensaio hidrosttico, utilizando uma presso de 150 % da presso de projeto, ou por um ensaio pneumtico, utilizando uma presso de 110% da presso de projeto, mas no menos que 34,5 kPa (5 psig) no ponto mais alto do sistema. Esse ensaio deve ser mantido por um tempo suficiente para permitir a inspeo visual de todas as juntas e conexes, desde que no inferior a 10 min. 9.7 Identificao Tanto a linha de enchimento como a de descarga devem ser identificadas por cdigo de cores ou marcao que identifique o produto para o qual utilizada. 10 Sistema de proteo e combate a incndio1) O projeto do sistema de combate a incndio deve obedecer Norma Brasileira existente .

_________________1)

Deve ser consultada a parte 4 da NBR 7505.

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Tabela 1 - Lquidos classes I, II, IIIA (Presso de operao 17,2 kPa ou menor Distncia mnima do Distncia mnima do limite da propriedade lado mais prximo de onde haja ou possa haver qualquer via pblica ou qualquer edificao construo, incluindo o lado oposto da via pblica, importante na mesma nunca inferior a 4,5 m propriedade, nunca inferior a (5 ps) 4,5 m (15 ps) para o primeiro e 1,5 m (5 ps) para o segundo, o maior valor 1/2 dimetro do tanque o dimetro do tanque, limitado a 53 m (175 ps) 1/6 do dimetro do tanque 1/6 do dimetro do tanque

Tipo de tanque

Proteo

Com teto flutuante (conforme API 650)

Com proteo contra exposio*) Sem proteo alguma

Usando sistema de espuma conforme Norma Brasileira existente1) ou sistema de Vertical com solda de baixa inertizao conforme 1/2 dimetro do tanque resistncia entre o teto e o NFPA 69; em tanque que costado (conforme API 650) no exceda 45 m de ) dimetro** Com proteo contra ) exposio* Sem proteo alguma o dimetro do tanque 2 vezes o dimetro do tanque limitado a 105 m (350 ps)

1/6 do dimetro do tanque

1/3 do dimetro do tanque 1/3 do dimetro do tanque

Horizontal e vertical com dispositivo de alvio de emergncia limitada a presso de 17,2 kPa (2,5 psig)

Usando sistema de inertizao conforme NFPA 69 no tanque ou sistema de 1/2 do valor da tabela 4 espuma aprovado no tanque vertical Com proteo contra ) exposio* Sem proteo alguma o valor da tabela 4 2 vezes o valor da tabela 4

1/2 do valor da tabela 4

o valor da tabela 4 o valor da tabela 4

*) Ver o item 3.22 Proteo contra exposio. **) Para tanques de dimetro acima de 45,7 m usar, conforme o caso Proteo contra exposio ou Sem proteo alguma.NOTA - Ver figura 1.

Tabela 2 - Lquidos classes I, II e IIIA [Presso de operao superior a 17,2 kPa, conforme API 620] Distncia mnima do limite da propriedade onde haja ou possa haver edificao, incluindo o lado oposto da via pblica 1 1/2 vezes o valor da tabela 4 mas no menor que 7,5 m Distncia mnima do lado mais prximo de qualquer via pblica ou qualquer edificao importante na mesma propriedade 1/2 vez o valor da tabela 4 mas no menor que 7,5 m

Tipo de tanque

Proteo

Qualquer tipo

Com proteo contra 1) exposio Sem proteo alguma

3 vezes o valor da tabela 4 1 1/2 vezes o valor da mas no menor que 15 m tabela 4 mas no menor que 7,5 m

1)

Ver o item 3.22 Proteo contra exposio. NOTA - Ver figura 1.

_________________1)

Deve ser consultada a parte 4 da NBR 7505.

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NBR 7505-1:2000Tabela 3 - Lquidos da Classe IIIB Distncia mnima do limite da propriedade onde haja ou possa haver construo, incluindo o lado oposto da via pblica m 45,6 45,6 a 114 114 a 190 190 a 380 380 1,50 3,00 3,00 4,50 4,50 Distncia mnima do lado mais prximo de qualquer via pblica ou qualquer edificao importante na mesma propriedade m 1,50 1,50 3,00 3,00 4,50

Capacidade do tanque m

Tabela 4 - Tabela complementar para ser usada nas tabelas 1 e 2, quando citada nas mesmas Distncia mnima do limite da propriedade onde haja ou possa haver construo, incluindo o lado oposto da via pblicam

Capacidade do tanquem

Distncia mnima do lado mais prximo de qualquer via pblica ou qualquer prdio importante na mesma propriedadem

< 45,6 45,7 a 190 190,1 a 380 380,1 a 1 900 1 901 a 3 800 3 801 a 7 600 7 601 a 11 400 > 11 400

4,50 6,00 15,00 24,00 30,00 40,50 49,50 52,50

4,50 4,50 4,50 7,50 10,50 13,50 16,50 18,00

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NBR 7505-1:2000Tabela 5 - Distncia mnima entre costados de tanques Tanque de teto flutuante Tanque de teto fixo ou horizontal Lquidos da classe I ou II Todos os tanques com o dimetro inferior a 45 m Tanques com o dimetro superior a 45 m: Se possurem conteno a distncia conforme o item 4.3.1.2 Se possurem dique de conteno conforme o item 4.3.1.1NOTA - Ver figura 1.

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Lquidos da classe IIIA 1/6 da soma dos dimetros dos tanques adjacentes, mnimo de 1 m

1/6 da soma dos dimetros dos tanques adjacentes, mnimo de 1 m

1/6 da soma dos dimetros dos dois tanques adjacentes, mnimo de 1 m

1/6 da soma dos dimetros dos tanques adjacentes 1/4 da soma dos dimetros dos tanques adjacentes

1/4 da soma dos dimetros dos tanques adjacentes 1/3 da soma dos dimetros dos tanques adjacentes

1/6 da soma dos dimetros dos tanques adjacentes 1/4 da soma dos dimetros dos tanques adjacentes

Tabela 6 - Lquidos sujeitos ebulio turbilhonar Distncia mnima do limite Distncia mnima do lado da propriedade onde haja mais prximo de qualquer ou possa haver construo, via pblica ou qualquer incluindo o lado oposto da prdio importante na mesma via pblica, no devendo ser propriedade menor que 15 m 1/6 do dimetro do tanque 1/6 do dimetro do tanque 1/3 do dimetro do tanque

Tipo de tanque

Proteo

Tanque de teto flutuante

Proteo contra exposio) 1/2 do dimetro do tanque Nenhuma Usando sistema de espuma conforme NBR 7505-4 ou sistema de inertizao conforme NFPA 69 Proteo contra exposio1) Nenhuma o dimetro do tanque o dimetro do tanque

Tanque de teto fixo

2 vezes o dimetro do tanque 4 vezes o dimetro do tanque no necessitando ser superior a 105 m

2/3 do dimetro do tanque 2/3 do dimetro do tanque

1)

Ver o item 3.22 Proteo contra exposio.

NOTA - Ver figura 1.

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Figura 1 - Desenho ilustrativo para as tabela 1, 2, 5 e 6 _________________