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Jose Alberto Gemal Consultoria e Engenharia AVALIAÇÃO FINAL DO PROGRAMA DE DESENV OLVIME NTO SOCIO-ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO MUNICÍPIO DE TOLEDO RELATÓRIO FINAL Jose A. Gemal Consultoria e Engenharia Março de 2012

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Jose Alberto Gemal Consultoria e Engenharia

AVALIAÇÃO FINAL DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SOCIO-ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO MUNICÍPIO DE TOLEDO

RELATÓRIO FINAL

Jose A. Gemal Consultoria e Engenharia

Março de 2012

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Rev. 4 12/03/2012 i

SUMÁRIO 1 ANTECEDENTES 1 2 ESCOPO DO TRABALHO 2 3 METODOLOGI A 2

3.1 Análise e avaliação dos processos e resultados f inais do programa: 2

3.2 Revisão da Matriz de Resultados 3

3.3 Revisão do Indicador de Impactos/Resul tados do Programa 3

3.4 Diálogo com os envolvidos no desenho e execução do programa 3

3.5 Análise do dese mpenho da UEP e do Banco 3

3.6 Aspectos Metodológicos de destaque 3

4 ANÁLISE DO DESEMPENHO POR COMPONENTE E ÁREA DE INTERESSE 4

4.1 Componente s ocial 6 4.1.1 Escola Santa Clara IV (Ivo Welter) 6 4.1.2 Centro Assist enc ial do Jardim Panorama 13 4.1.3 Ampliação do Ginásio de Esportes Alcides Pan 18 4.1.4 Centro de Treinament o para Ginástica Rítmica e Artes Marciais 22 4.1.5 Conc lusão da avaliação do componente social: educação&ass istência social&esport es 24

4.2 Compone nte meio ambiente 24 4.2.1 P arque da P erimetral Norte (P arque do P ovo) 24 4.2.2 Parque Linear da Sanga P anambi 27 4.2.3 Remodelação da Praça Willy Barth 29 4.2.4 Conclus ão da avaliação do componente meio amb iente 30

4.3 Mobilidade e Trans porte 30 4.3.1 Pavimentação de Estradas Rurais 30 4.3.2 Melhorias no corredor Norte-Sul 32 4.3.3 Melhoria da rede viária urbana 34 4.3.5 Conclus ão da avaliação do componente mobilidade e transporte 36

4.4 Fortalecimento institucional e administrativo 36 4.4.1 Modern ização tecnológica e de informática 36 4.4.2 Melhoria da Gestão Admin istrativa 36 4.4.3 Capacitação 37 4.4.4 Conclus ão da avaliação do componente fortalecimento institucional e administrativo 37

4.5 Gestão ambiental das obras do Programa 37

4.6 Relatório de Auditoria do TCE 2010 39

5 EXECUÇÃO FINANCEIRA ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

5.1 Quadro ge ral Erro! Indicador não definido.

5.2 Análise finance ira 41

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6 AVALIAÇÃO GLOBAL DO PROGRAMA 43

6.1 Entrevistas com adminis tradores locais do Programa 45

6.2 Pesquis a junto à grupos focais e de controle no Município- Pesquis a Qualidade de Vida Toledo 2011, L IS (Laboratório de Informações Sociais)UNIOESTE, Coordenação: Prof . Dr. Paulo Roberto

Azevedo 46

6.3 Valoriz ação imobiliária 47 6.3.1 Nota metodológica 47 6.3.1 Valoriz ação de lotes urbanos 48 6.3.2 Valoriz ação de glebas urban izáveis no perímetro urbano 57 6.3.2 Valoriz ação de imóveis prediais unifamiliares urbanos – cas as em lotes urbanos , todos os bairros 58 6.3.4 Valoriz ação de imóveis prediais multif amiliares urbanos - apartamentos 59 6.3.5 Valorização de glebas rurais 59 6.3.4 Conclus ões sobre a valorização imobil iária 60

6.4 Análise de indicadores munic ipais de desenvolvimento 61 6.2.1 Introdução 61 6.2.2 A evolução do P adrão de Qualidade de vida da população do município de Toledo. 61

6.5 Matrizes de avaliação global e por compone nte conforme marco lógico 70

6.6 Indicadores e índices de dese nvolvimento sus tentável 75 7 CONSIDERAÇÕES FINAI S 76

7.1 Aspectos se toriais de interesse espec ífico 76

7.2 A necessidade de integração de programas setoriais para o desenvolvimento sustentável 77

TABELAS

Tabela 6 .3.1 – Ref erências de maior validade para lotes urbanos 50 Tabela 6 .3.2 – Lotes urbanos – bairros diretamente af etados – Jardim Santa Maria 53 Tabela 6 .3.3 – Lotes urbanos – bairros diretamente af etados – Jardim COOP AGRO/Santa Clara 54 Tabela 6 .3.4 – Lotes urbanos – bairros diretamente af etados – Jardim Pinheirinho/Santa Clara 55 Tabela 6 .3.6 – G lebas urbanas, áreas de influência direta e de controle 57 Tabela 6 .3.7 – Cas as em lotes urbanos 58 Tabela 6 .3.8 – Valoriz ação real - cas as em lotes urbanos 59 Tabela 6 .3.9 – Valoriz ação real – Apartamentos na área central de Toledo 59 Tabela 6 .3.1 0 – Valoriz ação real – glebas rurais 60 Tabela 6 .4.1 – Índices comparativos de des envolvimento municipal 63 Tabela 6 .4.2 – Anális e dos indicadores de des envolvimento munic ipal do IP ARD ES no contexto estadual - ÍND ICE GERAL 66 Tabela 6 .4.3 – Anális e dos indicadores de des envolvimento munic ipal do IP ARD ES no contexto

estadual – REND A E EMPREGO 67 Tabela 6 .4.4 – Anális e dos indicadores de des envolvimento munic ipal do IP ARD ES no contexto estadual – ED UCAÇÃO 68 Tabela 6 .4.5 – Anális e dos indicadores de des envolvimento munic ipal do IP ARD ES no contexto estadual – SAÚD E 69

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FIGURAS

Figura 4 .3.1 – Mapa das Rodovias Municipais – Vicin ais P avimentadas e Readequadas, 2011 31 Figura 4 .3.2 – Ilustração Google Pro , 2010 – Trecho crítico São João/Atí lio Fontana 33 Figura 6 .3.1 – Componentes do programa sobre imagem recente (2010) 48 Figura 7 .1.1 – Ilus tração Google Pro, 20 10 – Acessos não-controlados perimetral Norte 76

GRÁFICOS

Gráfico 5.2.1 –Aplicações por categoria em US$ 42 Gráfico 5.2.2 – P ercentual Aplicações por categoria 42 Gráfico 5.2.3 –Aplicações por componente em US# 43 Gráfico 5.2.4 – P ercentual das aplicações por componente 43 Gráfico 6.3.1 – Valoriz ação real de lotes urbanos entre 2006 e 2011 – Bairros D iretamente Af etados 49 Gráfico 6.3.2 – Valoriz ação real de lotes urbanos entre 2006 e 2011 – Bairros Controle 49 Gráfico 6.3.3 – Valoriz ação real de lotes urbanos entre 2006 e 2011 – Bairros D iretamente Af etados 51 Gráfico 6.3.4 – Valoriz ação real de lotes urbanos entre 2006 e 2011 – Bairros Controle 51

APÊNDICE: INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE GLOBAL CI TY

ANEXOS EM MEIO DI GI TAL

I – PESQUISA DE VALORIZAÇÃO I MOBI LIÁRI A – INTEGRA E ORGANIZAÇÃO POR TI PO/ BAIRRO

II – DESENVOLVI MENTO MUNICI PAL E SEUS INDICADORES

III – PESQUI SA QUALIDADE DE VIDA TOLEDO - 2011

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1 ANTECEDENTES

Em 19 de fevereiro de 2008, o Banco Interamericano de Desenv olv imento (BID) aprovou o

Programa de Desenv olv imento S ócio-Econômico e Sustentáv el do Município de Toledo (Contrato 1961/OC-BR), com um custo total estimado de US $14.667. 400,00, dos quais, US $ 7.333. 700 com recursos do BI D e US$ 7.333.700 com recursos locais do Município de Toledo como contrapartida.

O Programa tem por objetiv o melhorar a qualidade de vida da população do município de

Toledo e contribuir para a sua maior competitividade econômica, mediante o financiamento de investimentos em infra-estrutura básica e social que permitam aumentar a qualidade e cobertura dos serviços para a população em geral, bem como financiar ações para a melhoria da gestão municipal.

Os objetiv os específicos incluem:

(a) consolidar e ampliar os serviços de educação, assistência social e espaços para a prática de esportes;

(b) melhorar os espaços públicos e ampliar os equipamentos urbanos destinados a proteger o meio ambiente e permitir a convivência comunitária; (c) melhorar as condições de mobilidade no transporte de cargas e passageiros; e (d) melhorar a eficiência da gestão administrativa do município.

Para cumprir com estes objetivos, o programa possui quatro componentes de investimento:

(i)Social: do qual fazem partes as intervenções junto à Escola Santa Clara IV; Centro de Assistência S ocia l do Jardim Panorama; Ampliação do Ginásio de Esportes Alcides Pan;

e Centro de Treinamento para Ginástica Rítmica e Artes Marciais; (ii) Meio Ambiente: do qual fazem partes as interv enções do Parque da Perimetral Norte; Parque Linear Sanga Panambi; e Remodelação da Praça Willy Barth;

(iii) M obilidade e Tr ansporte: do qual fazem partes as pav imentações de estradas rurais; o Corredor Norte Sul; as melhorias na rede viária urbana; a execução das calçadas, ciclov ias e pavimentações de vias residenciais; e (iv) F ortalecimento I nstitucional: consistente na modernização tecnológ ica e de informática, melhoria da gestão administrativa e capacitação.

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2 ESCOPO DO TRABALHO

� Analisar os resultados da execução financeira por componente;

� Analisar o cumprimento de metas dos produtos e resultados, assim como os av anços

dos impactos esperados, em conformidade com os indicadores estabelecidos no Marco Lóg ico/Matriz de Resultados do Programa;

� Avaliar o grau de cumprimento dos requisitos e especificações ambientais de obras, de acordo com o estabelecido no Relatório de Av aliação Ambiental (RAA) respectiv o;

� Avaliar o grau de cumprimento das tarefas de operação e manutenção das obras concluídas;

� Determinar o grau de cumprimento dos compromissos contratuais;

� Realizar uma síntese dos resultados de todas as auditorias realizadas durante a execução do Programa até o correspondente momento;

� Desenvolv er um indicador que assimile as transformações que ocorreram no mercado imobiliário de Toledo em função de várias intervenções do Programa.

� Lista de informações fornecidas ao Consultor

� Proposta do empréstimo aprov ado � Contrato de empréstimo � Relatório(s) de Av aliação Ambiental (RAA) � Regulamento operacional do programa PROCIDADES � Relatórios semestrais de progresso

� Ajuda-memória das missões de administração � Marco Lóg ico – Matriz de Resultados do Programa � Informe de Resultados do empréstimo � Auditoria realizada em 2010 pelo TCE � Relatório TECPLAN - Cálculo dos I ndicadores de Resultado do Marco-Lógico do

Componente Mobilidade e Transporte, Sub-componentes Estrada Rural e Corredor Norte-S ul.

� Relatório parcial - Pesquisa Qualidade de Vida Toledo 2011, LIS (Laboratório de Informações Sociais), UNIOESTE, Coordenação: Prof. Dr. Paulo Roberto Azev edo

� Pesquisa Qualidade de Vida Toledo 2011, LIS (Laboratório de I nformações Socia is), UNIOESTE, Coordenação: Prof. Dr. Paulo Roberto Azev edo

3 METODOLOGIA

Para cumprir os objetivos mencionados, foram desenv olv idas as atividades descritas a seguir.

3.1 Análise e avaliação dos processos e resultados finais do program a:

A consultoria analisou os principais aspectos técnicos, econômicos, ambientais e financeiros de cada componente do programa para avaliar a sua execução. Adicionalmente, realizou vis itas às obras concluídas para verificar seu uso adequado e funcionamento.

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3.2 Re vis ão da Matriz de Resultados

A consultoria revisou as metas físicas alcançadas pelo programa comparativ amente àquelas definidas no Marco Lóg ico/Matriz de Resultados da operação.

3.3 Re vis ão do Indicador de Impactos/Resultados do Progr ama

Os resultados do Programa, em seus vários componentes, foram avaliados por av aliações técnicas específicas de modo satisfatório.

O Consultor também trabalhou no desenv olv imento de um nov o indicador global dos impactos/resultados, em substituição ao IOS P, considerado inadequado desde a Avaliação Intermediária do Programa em 2010 e descontinuado em 2008. Para tanto, incorpora à presente rev isão uma discussão sucinta do estado-da-arte da construção de indicadores do desenv olv imento urbano como instrumentos de gestão necessários à consecução de objetivos estratégicos para sustentabilidade.

Também tendo em vista um indicador g lobal de resultados, foi realizada uma pesquisa da valorização dos imóveis entre 2007 e 2010, por sugestão do Consultor, junto aos corretores locais, conforme modelo usado em avaliações de programas do gênero, cujas conclusões estão incluídas neste relatório final.

Esta revisão da Avaliação Final do Programa incorpora ainda os resultados alcançados até esta data pela Pesquisa Qualidade de Vida Toledo 2011, julgados de maior relevância para a Avaliação F inal do Programa de Desenvolvimento S ócio-econômico Sustentáv el em tela.

3.4 Diálogo com os envolvidos no desenho e e xecução do programa

A consultoria realizou entrevistas diretas com os envolvidos no desenho e execução do programa, conforme descrito adiante.

3.5 Análise do desempenho da UEP e do Banco

A consultoria avaliou os principais aspetos de desempenho da UEP e do Banco em termos de trabalho em equipe, coordenação e comunicação, visando contribuir para o aprendizado de lições importantes.

3.6 Aspectos Metodológicos de destaque Documentação revisada: conforme relação em 2.10 acima

Entrevistas realizadas ou a realizar: � Mario Durán, chefe da equipe do BID para o desenho do programa*;

� Jason Hobbs, especia lista do BI D encarregado pela execução do programa**;

� Catalina Gomez, ex-especialista do BID que era encarregada pela execução do

programa*;

� Leíse Estevanato, consultora financeira do BID*;

� Luiz Alberto Cypriano, coordenador do programa, PMT;

� Adriane Haas, diretora administrativa do programa, PMT;

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� Paulo Encott, Tribunal de Contas do Paraná*;

� Jose Eduardo Correa, ex-diretor superintendente da EMDUR;

� Engenheiro Mário Ioshyiro – EMDUR;

� Coordenadores de componente, PMT; e

� Prefeito e representantes de secretarias envolv idas.

(*) Entrevistas por telefone

(**) Discussão por telefone das bases e proposta de avaliação integrada e reunião no workshop técnico final em Toledo entre 25 e 27 de janeiro de 2012

Foi feita uma vis ita à cidade de Toledo para a realização do trabalho, entre 19 e 24 de setembro próximo passado, tendo sido realizadas entrevistas diretas com o pessoal local acima indicado. No workshop de encerramento técnico da avaliação final do Programa, realizado em Toledo entre os dias 25 e 27 de janeiro de 2012, foi dispensada a entrevista com representante do TCE, tendo em vista a documentação de auditorias analisada pelo Consultor, f icando o representante do BID encarregado de obter a participação do chefe da equipe do BID na ocasião do desenho do Programa.

4 ANÁLISE DO DESEM PENHO POR COMPONENTE E ÁREA DE INTERESSE

Cabe aqui introduzir constatação inicial fundamental: embora o programa compreenda interv enções setoriais específicas, cuja distribuição espacial, conforme mapa a seguir, possa induzir uma interpretação de que se trata de um conjunto desarticulado de ações localizadas, em benefício de bairros ou grupos sociais também específicos, o Consultor obteve informações de referência técnica e de gestão da Prefeitura de Toledo, que atestam o caráter complementar e até mesmo subsidiário das intervenções específicas do programa em tela, a programas setoriais concebidos de forma integrada para a promoção do desenvolvimento sustentáv el do Município.

Além dos componentes substantiv os do programa esta seção inclui, ao final, uma avaliação da gestão ambiental de todas as obras e uma avaliação sucinta da auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do estado, de modo a cumprir o escopo contratual.

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Na avaliação do desempenho de cada componente será possív el demonstrar que os inv estimentos específicos que contaram com suporte do BI D correspondem a uma parcela, por vezes pouco significativa, do montante dos programas setoriais municipais correspondentes.

As visitas de campo a todas as obras realizadas e contratadas, complementadas por visitas a outras instalações setoria is e a rodovias vicinais também pavimentadas fora do programa, bem como as entrevistas com os Secretários Municipais e pessoas-chave, contribuíram para uma avaliação geral bastante satisfatória dos resultados globais do programa – parte relev ante de um conjunto integrado de programas setoria is do Município, visando ao desenvolvimento sustentáv el.

4.1 Com ponente social

4.1.1 Escola Santa Clara IV (Ivo Welter) Meta Linha de base Prazo da

obra

Fonte de verificação

Escola Construída – meta de 600 a lunos

0 Final do 1º ano do programa

Relatório da Secretaria Municipal de Educação e visita ao local

Estágio: Construção concluída em dezembro de 2009. Atendimento atual: 622 a lunos matriculados, sendo 93 em tempo integral, com 70 crianças no contra-turno, o que constitui objetivo municipal específico, que deverá implicar aumento da oferta desses serv iços nos próximos anos

Item Recursos - US$

BI D Contrapartida Total

Total prev isto no Programa 702.755, 00 368.421,00 1.071.176,00

Aplicado até agosto/2011 826.540, 53 420.130,95 1.246.671,48

Proporção aplicado/previsto (%) 117,61 114,04 116,38

*Houve remanejamento de US $ 10.670,63 para a Unidade Social.

As fotos tiradas na v isita em 21/09/2011, durante o período normal de operação, apresentadas adiante, ilustram a situação operacional da Escola santa Clara

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Cabe destacar que a Escola Santa Clara faz parte de um programa integrado de educação e assistência socia l a famílias (inclusive pessoas idosas) e crianças em situações de risco. Junto com os Centros de Referencia em Assistência Social, como o do Jardim Panorama adiante

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descrito, as creches e as parcerias com ONGs (Casa Meninas de Maria com a Arquidiocese, DORCAS com a Igreja Luterana, Centro de Assistência do Lions Clube e centro de Assistência das I rmãs V icentinas) desempenha papel fundamental no desenv olvimento socia l do Município.

As crianças atendidas pertencem a famílias pobres em cerca de 20% do total de matrículas. Embora já tenha sido atingida a meta original, possui ainda cadastro de mais de 200 crianças que necessitam os serviços oferecidos pela Escola, que está incluída em programa municipal de ampliação da oferta de tempo integral e de apoio em contra-turno para crianças de outras escolas. Dev e-se notar que o atendimento inclui merenda escolar completa, produzida na Cozinha Industrial do Município e distribuída diariamente a Escolas e Centros de Assistência.

4.1.2 Centro Assistencial do Jardim Panorama

Meta Linha de base Prazo da obra

Fonte de verificação

Centro Assistencial construído –meta de atendimento a 500 jovens de 6 a 14 anos, no horário de contra-turno escolar

0 Final do 1º ano do programa/

Fechamento da quadra 24/06/2011

Relatório da Secretaria Municipal de Assistência Socia l

Estágio: Construção concluída em novembro de 2009. F echamento da quadra da Unidade finalizada em 24/06/2011. Número atual de matriculados: 205; cadastro de 405 candidatos indica que a meta será provavelmente ating ida a inda em 2011

Item Recursos - US$

BI D Contrapartida Total

Total prev isto no Programa 473.684, 00 100.330,00 574.014, 00

Aplicado até agosto/2011 484.354, 63 138.665,60 623.020, 23

Proporção aplicado/previsto (%) 102,25 138,20 108,54

*Houve remanejamento de US $ 10.670,63.

As fotos tiradas em 21/09/2011 adiante ilustram a situação operacional do centro.

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O Centro tem como objetiv o principal oferecer assistência no contra-turno do ensino fundamental e a crianças com até 14 anos de idade em geral. Também conta com a merenda escolar produzida na Cozinha I ndustrial do Município e distribuída diariamente.

Trata-se de unidade estratég ica de promoção do desenv olvimento social do Município, que já conta com outros 3 centros semelhantes, atuando inclusiv e na promoção de atividades esportivas e na formação profissional de adolescentes e de seus pais (notar imagem de salas de música e de costura acima). Se insere em bairro que experimentou sérios problemas no passado e que hoje apresenta significativa redução no número de ocorrências com “adolescentes infratores” : 232 em jun2009-jun2010 e 168 em jun2010-jun2011, de acordo com informações da Diretoria da escola em 21/09/2011.

A Unidade foi finalizada em 24/06/2011. Conta com 205 crianças matriculadas mas possui

cadastro de 405 candidatos, o que indica que a meta de 500 matrículas será provavelmente ating ida em 2013.

4.1.3 Am pliação do Ginásio de Esportes Alcides Pan

Meta Linha de base Prazo da obra

Fonte de verificação

Ginásio ampliado – meta de 5.000 lugares/pessoas

3.000 08/09/2011 Relatório da Secretaria Municipal de Esportes

Estágio: Obra executada e finalizada em 08/09/2011, embora o placar eletrônico a inda estivesse em processo de fixação. Mudanças no projeto orig inal para garantia de maior conforto e segurança implicaram pequena diminuição no número de lugares sentados com boa visibilidade – cerca de 4.500 – embora o estádio possa acomodar praticamente a meta de 5.000 pessoas, utilizando-se espaços situados atrás de pilastras. V isita em janeiro de 2012 confirmou a conclusão de todas as obras prev istas.

Item Recursos - US$

BI D Contrapartida Total

Total prev isto no Programa 754.248, 00 500.000,00 1.254.248,00

Aplicado até agosto/2011 754.248, 00 986.656,64 1.740.904,64

Proporção aplicado/previsto (%) 100 197,33 138,80

As fotos tiradas em 21/09/2011 adiante ilustram a situação do Ginásio esportivo naquela oportunidade.

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Rev. 4 12/03/2012 21

As obras foram praticamente concluídas em 08/09/2011, embora o placar eletrônico ainda estivesse em processo de fixação. Mudanças no projeto original para garantia de maior conforto e segurança implicaram pequena diminuição no número de lugares sentados com boa visibilidade – cerca de 4.500 – embora o estádio possa acomodar praticamente a meta de 5.000 pessoas, utilizando-se espaços s ituados atrás de pilastras.

A foto abaixo, tirada, na vis ita em 26 de janeiro de 2012, mostra o painel central de informações já insta lado. Durante a vis ita v erificou-se a conclusão de todas as obras prev istas.

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4.1.4 Centro de Treinamento para Ginástica Rítmica e Artes Marciais

Meta Linha de base Prazo da obra

Fonte de verificação

Centro de Treinamento de

Ginástica Rítmica e Artes Marciais construído e atendendo a 18. 000 alunos anualmente e 900 jovens atletas

0 Obra

finalizada em 10/04/2011

Relatório da Secretaria

Municipal de Esportes

Estágio: Obra executada e finalizada em 10/04/2011. Modalidades: Tênis de mesa, ginástica

rítmica, caratê, judô, capoeira. Total de alunos matriculados: 200

Item Recursos - US$

BI D Contrapartida Total

Total prev isto no Programa 472.676, 00 263.158, 00 735.834, 00

Aplicado até agosto/2011 472.676, 00 421.525, 08 894.201, 08

Proporção aplicado/previsto (%) 100 160,18 121,52

As fotos tiradas em 21/09/2011 adiante ilustram a s ituação operacional do Centro de Treinamento em Ginástica Rítmica e Artes Marciais.

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Rev. 4 12/03/2012 24

Trata-se de centro que hoje possui 200 atletas matriculados mas atende mais de 1.500 a lunos do Município. Realiza a triagem de atletas de 19 centros esportivos no Município, buscando promover aqueles de alto rendimento visando aos jogos olímpicos em modalidades não conv encionais, notadamente a ginástica rítmica, mas também inclui as artes marciais e o tênis

de mesa.

Note-se que Toledo é campeã nacional no individual adulto de g inástica, tendo conquistado 3 medalhas de bronze no Pan-americano de Guadalajara para o Brasil. A excelência constatada das insta lações do Centro, e a abordagem de gestão em parceria com outras entidades públicas (S ESI-SENAI) e empresas priv adas e uma integração com as ativ idades esportivas das escolas e centros de assistência de Toledo, permitem antecipar resultados futuros cada vez mais satisfatórios.

4.1.5 Conclusão da avaliação do componente social: educação&assistência social&esportes

As entrevistas com o pessoal env olv ido na educação fundamental e no esporte em Toledo, aliada às vis itas a todas as insta lações do programa BID, entre outras, no caso a Cozinha Industrial do Município, e um outro centro assistencia l, permitem afirmar que os inv estimentos apoiados pelo BI D fazem parte de um esforço municipal integrado e programado, que contempla não apenas a garantia do ensino fundamental para todas as camadas sociais, mas o acesso a dois turnos com alimentação de qualidade e assistência social a crianças e adolescentes em situações de maior risco. Nesses casos, as famílias também

recebem orientação e até mesmo a oportunidade de treinamento para capacitação profissional (oficinas de costura). O cuidado com os idosos também merece admiração e respeito.

Cabe também aqui destacar a importância do trabalho de promoção do esporte em Toledo, feito de forma articulada e coordenada com o processo de educação básica, particularmente em modalidades olímpicas não convencionais como a ginástica rítmica e o tênis de mesa, setor no qual o município lidera o País. I nspeção direta do Centro de Treinamento de Ginástica Rítmica e Artes Marciais em diferentes horários constatou a presença de jovens atletas em todas as modalidades.

4.2 Com ponente meio ambiente

A meta para o conjunto de obras deste componente, plenamente ating ida como verificado abaixo, foi o aumento em 60% na criação e recuperação de áreas de interesse ambiental relevante do

município , correspondendo a 14 4.800 m² de superfície terrestre.

4.2.1 Parque da Perimetral Norte (Parque do Povo)

Meta Linha de base

Prazo da obra

Fonte de verificação

Parque I mplantado 0 Obra finalizada em janeiro/2012

Relatório Semestral da UEP

Inspeção direta em 26/01/2012

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Estágio: Obra executada, finalizada em 25/2011

Item Recursos - US$

BI D Contrapartida Total

Total previsto no Programa

952.955,00 625.992, 00 1.578.947,00

Aplicado até agosto/2011

952.955,00 1.018.300,27 1.971.255,27

Proporção aplicado/previsto (%) 100 162,67 124,85

As fotos adiante, tiradas durante a visita ao local do Parque em 21/09/2011, ilustram a situação das obras naquela ocasião, praticamente concluídas.

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Conforme registrado nas fotos de 21/09/2011 acima, o parque encontrav a-se praticamente concluído, aguardando apenas o paisag ismo complementar em certas encostas e a chegada do Parque Linear S anga-Parnambi.

Trata-se de obra de significado especial para a porção Norte/Noroeste do perímetro urbano de Toledo, agora dotada de uma área de Parque Público, e que integra o programa de Parques Lineares do Município, conforme o componente parque Linear do Sanga Parnambi abaixo descrito.

As foros abaixo, tiradas na visita ao Parque em 25 de janeiro de 2012, comprovam a conclusão satisfatória das obras previstas.

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4.2.2 Parque Linear da Sanga Panam bi

Meta Linha de base

Prazo da obra

Fonte de verificação

Parque em implantação – meta de cerca de 300 metros de Parque Linear muito maior que interliga a nascente do córrego Sanga Panambi ao

Parque Perimetral Norte

0 Obra iniciada em 24/08/2011

Relatório Semestral da UEP

Estágio: Em obras

Item Recursos - US$

BI D Contrapartida Total

Total previsto no Programa

106.566, 00* 25.539,00 132.105, 00

Aplicado até agosto/2011

0,00 0,00 0,00

Proporção aplicado/previsto (%)

0,0 0,0 0,0

* Foi solicitado remanejamento de saldos do Componente F ortalecimento Institucional (US$ 402,78) e do Componente Mobilidade e Transportes (US$ 4.903,49)

DIF I NFORMATICA $ 402,78

DIF. Corredor $ 4.903,49

As obras foram iniciadas quando da vis ita do Consultor a Toledo em setembro de 2011. As fotos adiante, tiradas durante a visita a Parques Lineares (Parques Pça da Bíblia e do Arroio Toledo) já parcia lmente implantados no Município, em 21/09/2011, ilustram parcia lmente a situação projetada para as áreas lindeiras ao córrego S anga Parnambi.

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Note-se aqui que o programa de recuperação de mata ciliar e criação de parques lineares do Município compreende centenas de quilômetros de intervenção junto aos cursos d agua que atravessam o seu território e já se encontram implantados, como exemplo, a saber:

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Rev. 4 12/03/2012 29

� Pça Bíblia, Piá Ambiental ( junto ao Centro de Assistência) � Parque Linear do Arroio Toledo

� Trecho junto ao Parque das Águas

As fotos abaixo, tiradas na visita em 25 de janeiro de 2012, comprovam a conclusão das obras do Parque S anga-Pananbi.

Dev e-se notar ademais que o programa de parques lineares, ca lcado numa perspectiv a de conciliação do interesse preserv acionista, reconhecidamente fundamental para um Município que acomoda as nascentes de parte da Bacia Hidrográfica do lago de Ita ipu, com o objetiv o de melhoria da qualidade vida da população através de sua integração e conv ívio harmônico com

a natureza, está ev oluindo para uma perspectiva inteligente de recuperação extensiva de mata ciliar com espécies nativas em pontos de maior risco de deslizamento e assoreamento, sem prejuízo de faixas mínimas em toda a extensão dos corpos aquáticos, objetivando inclusiv e a integração desses parques com outras áreas de preservação permanente e unidades de

conservação no Município, de modo a constituir os desejáv eis Corredores Ecológicos, uma garantia de Biodiversidade em Ecossistemas Terrestres.

4.2.3 Remodelação da Praça Willy Barth

Meta Linha de base Prazo da obra

Fonte de verificação

Obras de melhoria na Praça Willy Barth feitas

0 Final do 1º ano do Programa

Relatório Semestral da UEP

Estágio: Concluída em dezembro de 2007

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Rev. 4 12/03/2012 30

Item Recursos – US$

BI D Contrapartida Total

Total prev isto no Programa 173.304, 00* 173.303,00 346.607, 00

Aplicado até agosto/2011 0,00 293.354,98 293.354, 98

Proporção aplicado/previsto (%) 0,0 169,27 84,64

*Recurso BI D completamente remanejado para os componentes Mobilidade e Transporte-Pavimentação de estradas Rurais Rural (US $ 38. 847,80) e S ocia l- Escola Santa Clara (US$ 134.456, 20).

Este projeto foi integralmente financiado com recursos municipais e foi satisfatoriamente

concluído desde 2007. Em vis ita ao local em 21/09/2011 foi constatado o acerto das obras e da sua gestão operacional publica.

4.2.4 Conclusão da avaliação do componente meio ambiente

Os objetiv os ambientais específicos de recuperação da Praça Willy Barth, de implantação do Parque da Perimetral Norte ( Parque do Povo) e criação de fa ixa de proteção de um trecho do córrego Sanga-Pananbi foram plenamente a lcançados. Conforme v erificado pelo Consultor, trata-se de obras vinculadas a um Programa Ambiental mais amplo do governo municipal, envolvendo outras interv enções de proteção de faixas marg inais dos corpos aquáticos que atravessam a área urbana e de criação de áreas v erdes.

4.3 Mobilidade e Transporte

4.3.1 Pavimentação de Estradas Rurais

Meta Linha de base Prazo da obra

Fonte de verificação

Pavimentação de 39Km de estradas rurais – parte do programa municipal que já alcançou mais de 150 km de rodov ias v icinais asfaltadas, conforme mapa a seguir

0 Até o final do 4º ano do Programa (média de 9,75 Km/ano)

Relatório Semestral da UEP

Estágio: 39 Km pavimentados

Item Recursos – US$

BI D Contrapartida Total

Total prev isto no Programa 1.165.655,00 1.022.536,00 2.188.191,00

Aplicado até agosto/2011 1.204.502.84 1.052.290,68 2.256.793,52

Proporção aplicado/previsto (%) 103,33 102,91 103,14

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Rev. 4 12/03/2012 31

Verifica-se pelo mapa da F igura 4.1 a seguir, fornecido pela Secretaria de Planejamento do Município, que já se encontram asfaltadas cerca de 172 km de rodovias vicinais no Município –

contra os cerca de 27 km financiados com recursos deste Programa. Note-se aqui que a redução da extensão linear desse componente do Programa, de 39 km para 27 km, deve-se à mudança do projeto do tronco vicinal São Luis Oeste, implantado com largura de pista de rolamento de 7 metros, ou 2 metros adicionais em relação ao projeto original, tendo-se mantido a mesma superfície de pav imentação prev ista.

Figura 4.3.1 – Mapa das Rodovias Municipais – Vicinais Pavimentadas e Readequadas, 2011

A verificação in loco pelo Consultor confirmou a melhoria das condições de circulação nos trechos do programa e no conjunto de rodovias vicinais asfaltadas pelo Município no período.

Esta verificação está confirmada por medições anteriores específicas da v elocidade média nos trechos cobertos com recursos do programa, que evoluiu da média de 45 k m/h para 54 k m/h (conforme Relatório Semestral de Progresso, julho 2009, S ecretaria de Segurança e Trânsito).

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Rev. 4 12/03/2012 32

A confirmação da consecução da meta de redução em 20% dos custos do veículo.km, estimado em R$ 0,54 antes do programa ( Estudo de Viabilidade da Rod. Vicinal São Luis Oeste) foi obtida por trabalho do especia lista Raul Ramos (Relatório Técnico TECPLAN, Cálculo dos Indicadores de Resultado do Marco-Lóg ico do Componente Mobilidade e Transporte,S ub-

componentes Estrada Rural e Corredor Norte-Sul). Pelos dados obtidos nos tratamentos efetuados, e de acordo com a análise efetuada nos moldes técnicos recomendáveis (Highway Capacity Manual, FHWA, US) fica verificado o atendimento a cada um dos indicadores solicitados no Marco-lógico, com os valores apresentados abaixo.

Estradas Rur ais – Custos Operacionais Rodoviários

� Referência estabelecida no Marco-Lóg ico = no máximo R$ 0,45 / km

� Valores verificados: R$ 0, 4546 / k m

� Portanto: Condição Atendida.

� Estradas Rurais – Velocidades de Percurso

� Referência estabelecida no Marco-Lóg ico = 60 km / h

� Valores verificados: Velocidade média na Sarandi – Dois Irmãos: 60,6 km / h

� Valores verificados: Velocidade média na São Luiz: 84,2 km / h

� Valores verificados: Velocidade média na Mandarina: 93, 5 km / h

� Portanto: Condição Atendida.

4.3.2 Melhorias no corredor Norte-Sul

Meta Linha de base Prazo da

obra

Fonte de verificação

Melhorias no corredor Norte-Sul- 4 Avenidas Implantadas – meta de níveis de serviço sempre melhores do que D

0 Terminou em 01/07/2011

Relatório Semestra l da UEP; Relatório Técnico TECPLAN, Cálculo dos Indicadores de Resultado do Marco-Lóg ico do Componente Mobilidade e Transporte, S ub-componentes Estrada Rural e Corredor Norte-Sul

Estágio: Obras concluídas

Item Recursos – US$

BI D Contrapartida Total

Total prev isto no Programa 141.337, 00 393.450,00 534.787, 00

Aplicado até agosto/2011 103.371, 83 423.695,68 527.067, 51

Proporção aplicado/previsto (%) 73,14 107,69 98,56

*Restaria um valor de US$ 4. 903,49, que no entanto foi remanejado para o Parque Sanga Panambi.

Não se trata de um corredor de transporte urbano rodoviário propriamente dito, mas de um conjunto de vias do s istema viário principal intra-urbano, no eixo Norte-Sul. Por inspeção direta em horários de pico, verificou-se que estas vias hoje já apresentam níveis de serviço em

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geral melhores do que D (referência básica “ Highway Capacity Manual, F HWA, US) ou seja, sem congestionamento. Apenas nas horas de pico, no trecho da Av. São João/ Atílio F ontana,

próximo à nova rotatória no cruzamento com a Av. Maripá , e ao semáforo com a Rua Sete de Setembro, ocorrem retenções (mais de um ciclo de espera no semáforo) indesejáv eis, indicando operação no limite da capacidade. A foto tirada em 21/09/2011 e a imagem da Figura 4.2 abaixo ilustram o trecho em tela.

Figura 4.3.2 – Ilustração Google Pro, 2010 – Trecho crítico São João/Atílio Fontana

A confirmação da consecução da meta de manutenção de nív eis de serviço sempre iguais ou melhores que D, foi obtida por trabalho do especialista Raul Ramos (Relatório Técnico

TECPLAN, Cálculo dos Indicadores de Resultado do Marco-Lógico do Componente M obilidade e Transporte,S ub-componentes Estrada Rural e Corredor Norte-Sul). Pelos dados obtidos nos tratamentos efetuados, e de acordo com a análise efetuada nos moldes técnicos recomendáveis (Highway Capacity Manual, FHWA, US) fica verificado o atendimento à meta

reg istrada no Marco-lógico, conforme resumo abaixo:

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Corredor Nor te-Sul – Níveis de Serviço

� Referência estabelecida no Marco-Lóg ico = no máximo Nível de Serviço D.

� Valores verificados: Níveis de Serviço entre B e D, para a Avenida Senador Atílio Fontana, com a Rua Piratini (realizáveis com pequeno ajuste semafórico), nos períodos de pico da manhã, almoço e tarde de um dia útil.

� Valores v erificados: Níveis de Serv iço entre B e D, para a Avenida Barão do Rio Branco com Rua Borges de Medeiros, nos períodos de pico da manhã, almoço e tarde de um dia útil.

� Portanto: Condição Atendida.

4.3.3 Melhoria da rede viária urbana

Meta Linha de base Prazo da obra

Fonte de verificação

Melhorias da rede viária urbana em 20 Km (equivalente a 196. 600 m²)

0 Terminou em 01/07/2011

Metas

alcançadas

Relatório Semestral da UEP; inspeção local

Estágio: Obras concluídas

Item Recursos – US$

BI D Contrapartida Total

Total prev isto no Programa 908.028, 00 945.090,00 1.853.118,00

Aplicado até agosto/2011 897.179, 78 979.543,59 1.876.723,37

Proporção aplicado/previsto (%) 98,81 103,65 101,27

Verificação local em todos os trechos comprovou acerto das obras e bom estado de manutenção, com resposta positiva clara por parte das atividades econômicas e socia is lindeiras. Abaixo foto típica de pavimentação de v ia urbana em bairro residencial (Jardim Heloisa) selecionada da v is ita em 21/09/2011.

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4.3.4 Implantação de calçadas, ciclovias e pav imentação de vias residenciais

Meta Linha de base Prazo da obra Fonte de verificação

Implantação de calçadas, ciclov ias e pavimentação em 10 km (equivalentes a 70 mil m²)

0 Até o final do 3º ano do Programa (1º, 2º e 3º anos, respectivamente, 5 km, 3 km e 2 km)

Relatório S emestral da UEP, inspeção local

Estágio: Obras concluídas

Item Recursos – US$

BI D Contrapartida Total

Total prev isto no Programa 1.148.340,00 925.974, 00 2.074.314,00

Aplicado até agosto/2011 1.148.340,00 1.067.582,69 2.215.922,69

Proporção aplicado/previsto (%) 100 115,29 106,83

Verificação local em todos os trechos comprov ou acerto das obras e bom estado de manutenção, com resposta positiva clara por parte das atividades econômicas e sociais

lindeiras.

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4.3.5 Conclusão da avaliação do componente mobilidade e transporte

Foram alcançados os resultados esperados em cada componente conforme demonstrado anteriormente.

4.4 Fortalecim ento institucional e administrativo

4.4.1 Modernização tecnológica e de informática

Meta Linha de base Prazo da obra

Fonte de verificação

Modernização tecnológica e de informática

0 Final do 2º ano do Programa

Relatório Semestral da UEP

Estágio: Falta entregar um equipamento, ref. Aditivo

Item Recursos – US$

BI D Contrapartida Total

Total prev isto no Programa 334.152, 00 213.638,00 547.790, 00

Aplicado até agosto/2011 317.840, 13 390.466,03 708.306, 16

Proporção aplicado/previsto (%) 95,12 182,77 129,30

Foi aplicado pelo Município mais do que o previsto no componente embora ainda restem recursos do BID a desembolsar. Trata-se de componente que prev ia a aquisição de software de planejamento de transportes, o que posteriormente se verificou não ser necessário no momento, tendo-se remanejado os recursos para a compra de equipamentos. Também foi encontrada dificuldade especial para a seleção e contratação do fornecimento de

equipamento de processamento e dados, conforme aditivo já assinado.

4.4.2 Melhoria da Gestão Administrativa

Meta Linha de base Prazo da obra

Fonte de verificação

Melhoria da Gestão Administrativa

0 Final do 2º ano do Programa

Relatório Semestral da UEP

Estágio: concluído

Item Recursos – US$

BI D Contrapartida Total

Total prev isto no Programa 0,00 26. 316,00 0,00

Aplicado até agosto/2011 0,00 0,00 0,00

Proporção aplicado/previsto (%) 0,0 0,00 0,00

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Neste caso não era prev isto o aporte de recursos do BID. A Prefeitura de Toledo logrou alcançar e superar a meta de 20% de redução do tempo de tramitação de licitações para aquisição de bens e serviços, que era de 54 dias em 2007 e passou a 31 dias já em 2010 – uma redução assim de 42% entre 2007 e 2010, conforme dados levantados nos Relatórios de

Avaliação S emestral da Secretaria de Administração.

4.4.3 Capacitação

Meta Linha de base Prazo da

obra

Fonte de verificação

Capacitação

0 Final do 2º ano do Programa

Relatório Semestral da UEP

Estágio: em andamento

Item Recursos – US$

BI D Contrapartida Total

Total prev isto no Programa 0,00 78. 947,00 78. 947,00

Aplicado até agosto/2011 0,00 32. 276,01 32. 276,01

Proporção aplicado/previsto (%) 0,0 40,88 40,88

Os gastos do Município nessa área permitem prever que a Escola de Administração Pública Municipal, já implantada, irá desenv olv er cursos de capacitação com os recursos remanescentes desta rubrica e com dotação orçamentária própria a partir de 2012.

Embora a meta de contrapartida não tenha sido a lcançada até esta data, isto se deve á antecipação do encerramento do programa, justamente pelo desempenho eficiente da UEP.

4.4.4 Conclusão da avaliação do componente fortalecimento institucional e administrativo

As evidências substantivas do acerto da gestão do Programa por parte do Município e da equipe do BI D, indicam o sucesso deste componente.

4.5 Gestão am biental das obr as do Programa De acordo com Ata da Missão de S uperv isão, realizada de 08 a 11 de setembro de 2009, f icou estabelecido, com base no Plano de Gestão Ambiental (PGA), que o controle ambiental das obras do Programa deveria ser iniciado com a brevidade possível. Para apoiar essa medida a Missão forneceu os documentos “Orientações sobre a Gestão Ambiental” (Anexo C da Ata) e “RAA- Procedimentos Complementares para Controle Ambiental das Obras” (Anexo D). Além

disso, recomendou a atuação direta da UEP no controle ambiental das obras, apoiando-se para tento na participação ativ a de especia lista da Secretaria de Meio Ambiente (SMMA).

As obras deveriam ficar sujeitas a uma supervisão ambiental periódica, em interv alos pré-definidos pela UEP, visando o cumprimento dos seguintes objetiv os: (i) avaliar como os Procedimentos Ambientais para Obras estão sendo observ ados; (ii) avaliar como os

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componentes de gerenciamento ambiental estão sendo implementados; e (iii) indicar medidas necessárias para aprimorar a qualidade ambiental do empreendimento e propor aperfeiçoamentos ao gerenciamento ambiental. Além disso, os resultados da superv isão ambiental dev eriam contribuir para: (i) implementar e aprimorar a qualidade das obras

durante a sua execução; (ii) destacar as áreas onde a capacidade da Contratante, em implementar o gerenciamento ambiental, devem ser forta lecidas; e ( iii) contribuir para a elaboração de projetos e implementação de obras melhor sucedidas e com custos ambientais corretamente avaliados, nos futuros empreendimentos da Contratante.

Em síntese, tratou-se, não apenas, de estabelecer medidas para o controle e mitigação de eventuais efeitos ambientais negativ os das obras, mas, também, construir ou ampliar a capacidade institucional do município de atuar na dimensão ambiental nas suas intervenções urbanísticas.

A avaliação dos Relatórios periódicos sobre a Gestão Ambiental das obras gerados desde o início do Programa, e lev antadas impressões de pessoas de a lguma forma relacionadas com as mesmas para avaliar o grau de sucesso das referidas medidas, verifica-se que os relatórios obedeceram ao modelo padrão com as dimensões estabelecidas, na referida Missão para essa análise, quais sejam:

i) Implantação de Recuperação do Canteiro de Obras;

ii) Controle de Ruídos;

iii) Controle de Emissão de Material Particulado;

iv) Controle de trânsito

Todas as vistorias sobre as questões ambientais das obras foram realizadas por engenheiro da Secretaria de Meio Ambiente do Município. Os Relatórios indicam que os problemas ocorridos foram momentâneos e naturais sendo que as medidas mitigadoras adotadas foram suficientes para contorná-los.

É de se notar que a Prefeitura de Toledo tem grande experiência na implementação de interv enções urbanísticas e que as obras patrocinadas pelo Programa em apreço, tanto em escala como em complexidade, não apresentaram nenhuma característica que escapasse ao padrão normal dessas intervenções.

Foram especificamente analisados pelo Consultor os seguintes Relatórios sobre a Gestão Ambiental das obras:

� Centro de Ginástica Rítmica, 4, Janeiro a abril de 2011

� Ginásio Alcides Pan,7, Janeiro a julho de 2011

� Parque da Perimetral Norte, 5, Janeiro a maio de 2011

� Quadra da Unidade Social São Francisco, 4, Março a junho de 2011

� Recapes Ruas S ão João, S aturno, Faculdade e Santos Dumont, 5, Janeiro a maio de 2011

A análise dos relatórios acima indica que o esforço desenv olvido pela Prefeitura para Gestão Ambiental das Obras foi plenamente satisfatório e resultou na minimização dos impactos típicos dessas obras.

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4.6 Relatório de Auditoria do TCE 2010 O relatório apresenta as conclusões da auditoria de 2010, realizada pelo Tribunal de Contas do estado especificamente para o Programa em tela, da seguinte forma:

Pareceres TIPOS DE CONCLUSÃO

Sem ressalvas

Com ressalvas

Adv ersa Abstenção de opinião

1. Demonstrações financeiras básicas X

2. Demonstração de Recursos recebidos e Desembolsos Efetuados

X

3. Informações Financeiras Complementares

X

4. Cumprimento de Cláusulas Contratuais X

Exame Integrado dos Processos de

aquisição e das S olicitações de Desembolso Apresentadas ao BID

X

O relatório do TCE de 2010 na verdade ratifica as conclusões anteriores, da auditoria realizada em 2009 para o mesmo Programa, e indica plena conformidade do processo de gestão dos recursos env olvidos, destacando que os três elementos necessários ao controle interno satisfatório foram atendidos, a saber:

� Sistematização de todos os processos

� Pessoal competente

� Documentação adequada das operações e de seus trâmites

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5 EXECUÇÃO FINANCEIRA

5.1 Quadro geral

O quadro geral adiante comprova a excelência da condução administrativa e financeira do Programa, atestando a atuação do grupo de coordenação pela PMT e por parte do BID.

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5.2 Análise financeir a

Até o dia 05/03/2012 havia s ido aplicado no Programa o valor global de U$ 16. 444.505,50

correspondendo a 12,12% do total dos recursos objeto do contrato de empréstimo originalmente firmado com o BI D, i.e. U$ 14.667. 400,00 . Do total aplicado U$ 7.333.700,00 (45%) refere-se à participação do BI D e U$ 9.110.805,50 (55%) à contrapartida do município. Note-se a inda que, antes do final do terceiro ano do Programa, até 31/08/3011, o município já tinha aplicado 109, 04% do que hav ia sido prev isto no contrato de empréstimo

Cabe registrar que a contrapartida efetiva do município no Programa foi superior àquela inicia lmente prevista. Até agosto/2011 o município realizou aporte adicional de US$ 1.497.231,38 - correspondendo a um acréscimo de 20,4% aos valores inicia lmente previstos. As alterações na execução financeira que geraram esse acréscimo de participação do município e a antecipação com que foram atingidas, praticamente, todas as metas, indicam a boa capacidade executiva do município bem como a prioridade e o empenho na implementação do Programa.

Ocorreram algumas alterações quanto à participação do BID, porém estas se deram somente em remanejamentos entre itens das categorias de investimento, modificando um pouco a configuração inicial da sua participação financeira sem, entretanto, alterar significativ amente o total de recursos previstos ou as metas substantivas do Programa.

Analisando-se os dados financeiros de execução do Programa, frente aos v alores contratados, pode-se chegar às seguintes observ ações adicionais:

� O inv estimento total do Programa se elev ou de US $14. 667400, 00 para US $16.444.505,50 ou seja, um acréscimo de US $$ 1.777.105, 50 (12, 12%) o que está, em parte, explicado pela valorização do real no período, moeda em que efetivamente foram realizados os dispêndios e, em maior parte, pelas necessidades normais de ajuste e rev isão dos projetos orig inais durante as obras, visto que a maior parte dos acréscimos ocorreu nos custos diretos associados aos componentes do Programa ( Gráfico 5.2.1 abaixo);

� Não obstante essa elevação, as proporções dos investimentos realizados nos grandes itens – Administração e Engenharia; F ortalecimento institucional e Custos Concorrentes - foram mantidas inteiramente dentro do que foi inicia lmente previsto. Os desvios tiveram magnitude desprezív el (Gráfico 5.2.2 abaixo).

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Gráfico 5.2 .1 –Aplicações por categoria e m US$

Gráfico 5 .2.2 – Perce ntual Aplicações por cate goria

A comparação entre os valores previstos e realizados por componente do Programa, conforme os Gráficos 5. 2.3 e 5.2.4, enseja as seguintes conclusões:

� Os componentes que correspondem a atividades-fim do M unicípio de Toledo, i.e. Social, Meio Ambiente e Transporte e Mobilidade, tiv eram aplicações significativ amente maiores do que o previsto originalmente, especialmente os dois primeiros ( Gráfico 5.2.3);

� O maior dispêndio realizado nos investimentos dos componentes Social e Meio Ambiente resultou no aumento significativo de sua participação relativa no total dos inv estimentos realizados, acarretando a diminuição da

0,00

2.000.000,00

4.000.000,00

6.000.000,00

8.000.000,00

10.000.000,00

12.000.000,00

14.000.000,00

16.000.000,00

Previsto

Realizado

4,38%

84,15%

4,45% 7,01%4,10%

85,24%

4,33% 6,34%

Previsto

Realizado

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participação relativ a dos investimentos em Transporte e M obilidade e em Fortalecimento I nstitucional, em que pese a sua maior magnitude absoluta em

relação às prev isões originais respectivas ( Gráfico 5.2.4)

0,001.000.000,002.000.000,003.000.000,004.000.000,005.000.000,006.000.000,007.000.000,008.000.000,00

Previsto

Real izado

Gráfico 5 .2.3 –Aplicações por componente em US#

Gráfico 5.2 .4 – Perce ntual das aplicações por compone nte

6 AVALIAÇÃO GLOBAL DO PROGRAM A

O Índice de Obras e Serviços Urbanos – IOSP, produzido pelo programa Paranacidades e descontinuado em 2008, apesar de contemplar os indicadores tradicionais relativ os a

Desenv olv imento Urbano, Saúde e Educação, não cobre adequadamente os componentes do Programa em tela, que contemplam objetiv os econômicos, sociais, ambientais e administrativos que vão além do escopo dos indicadores usados pelo IOSP.

27,97%

15,83%

51,17%

5,02%

31,00%

16,98%

47,19%

4,84%Previsto

Realizado

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De fato, desde o Relatório Intermediário de Avaliação, de julho de 2010, a constatação da inadequação do IOSP lev ou a sugestões de construção de um nov o indicador global do

programa, e mesmo de utilização de outros indicadores municipais disponív eis. O IOSP era calculado pela média dos Índices de Carência Relativ a (ICRs) nas áreas de Educação, Saúde e Desenv olvimento Urbano, cabendo observar que esses ICRs eram obtidos da seguinte forma:

i) na área de Educação - através da normalização da taxa de escolarização relativa das crianças matriculadas da pré-escola à 8ª série;

ii) na área de Saúde - obtido pela média aritmética entre a normalização da taxa de atendimento ambulatorial à população e a normalização das taxas de cobertura vacinal (contra tuberculose; contra poliomielite; contra difteria, coqueluche e tétano; contra hepatite B; e contra sarampo); e,

iii) na área de Desenv olvimento Urbano - calculado atrav és da média aritmética das taxas de abastecimento de água tratada; de atendimento pela rede de coleta de esgoto; e de pav imentação e iluminação das vias públicas, normalizadas.

Pode ser observ ado que das 12 variáveis que integram a composição do IOSP, apenas 2 - educação e pav imentação de vias públicas - teriam condições de expressar as melhorias que produzidas pelo PROCIDADES em Toledo. Acresce a isso o fato de que as melhorias promov idas em alguns setores que estão sendo beneficiados pelo Programa - como o da assistência social, e de ativ idades esportivas, recreativas e de lazer - não estariam sendo captadas pelo IOS P. Não bastasse essa limitação, o fato de que tanto o IOSP como os I CRs referentes a Toledo, nos últimos anos para os quais a informação está disponível, cairam de forma acentuada, contraria a ev idência de bons resultados de Toledo em outros indicadores da s ituação socioeconômica do município.

Exemplificativamente pode-se citar o Índice de Desenv olv imento da Educação Básica – IDEB, do I NEP/Ministério da Educação. Entre 2005 e 2007, o resultado desse índice para Toledo (anos inicia is da educação básica) se elevou de 4,8 para 5,51 (resultados melhores do que os obtidos por Curitiba, respectivamente 4, 7 e 5, 1), situando o município na 21ª posição entre

os municípios do Paraná e 173ª posição entre todos os municípios do país. Não obstante, conforme os dados da tabela abaixo, entre 2004 e 2006 o IOS P para Toledo sofreu uma redução de 18%, sendo a maior queda na educação primária (49%).

1 Ver: http://ideb.inep.gov.br/Site

2004 (A)

2005 (B)

2006 (C) ( C) /(A)-1

IOSP 0,5126 0,4644 0,4200 -0,18ICR -Educação 0,4608 0,3796 0,2343 -0,49ICR -Saúde 0,2757 0,2527 0,2379 -0,14ICR -Des Urbano 0,8014 0,7614 0,7877 -0,02Obs. Dados do Paranacidade obtidos com a Pref eitura Municipal de Toledo

Resultados do IOSP e ICRs para Toledo-PR -2004 a 2006

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Em face desses dados foi plenamente justificável a sugestão, em 2010, de substituição do IOSP por outros indicadores que melhor pudessem expressar a contribuição que o Programa daria ao processo de desenvolvimento de Toledo.

Na busca por indicadores alternativos o Consultor realizou entrevistas diretas orientadas por esse objetivo com o pessoal técnico envolv ido com os projetos e obras do Programa, e preparou as bases de pesquisa específica junto aos corretores locais, da valorização imobiliária entre 2007 e 2011. Os resultados das entrevistas diretas e da pesquisa da valorização imobiliária conduzida pela UEP, com o apoio do Prof. Paulo Azev edo da UNIOESTE, são apresentados adiante. Ainda com o objetiv o de obtenção de indicadores a lternativos ao IOSP, foi realizada uma pesquisa da percepção da população de Toledo sobre os vários componentes do Programa e sobre a ev olução da qualidade de vida no Município nos últimos anos. Assim sendo, também se inclui adiante um breve resumo das principais constatações da Pesquisa Qualidade Vida Toledo 2011, realizada pelo LIS – UNIOESTE sob responsabilidade do Prof. Paulo Azev edo,

mediante técnicas de emulação da discussão de grupos focais e de controle, análise de reg istros e amostragem direta. De acordo com a constatação de que os investimentos apoiados pelo BID fazem parte de programas setoriais integrados de abrangência municipal, promovidos pela Prefeitura de Toledo com recursos próprios e de outras fontes na última década, foi também explorada a opção de utilização de outros indicadores municipais disponíveis, que permitem a comparação do desenvolvimento de Toledo com outros municípios do Estado e da União, e ao mesmo tempo fornecem uma visão objetiva da melhoria da qualidade de vida da população. Adicionalmente, existem aspectos hoje considerados essenciais para a avaliação do desempenho das cidades à luz dos objetivos consagrados de desenvolvimento sustentável.

Trata-se de iniciativas em curso sob o auspício de programas das Nações Unidas (Commission on S ustainable Dev elopment – Indicators of S ustainable Development: Guidelines and Methodologies, Third Edition, e Global Urban Observatory, United Nations Human Settlements Programme - UN – Habitat - Global Urban Indicators Database v2 e Global City

Indicator Facility Profiles, University of Toronto), do World Economic Forum (SlimCities) e de Instituições Internacionais de fomento como o Banco Mundial, a lém de governos nacionais e locais de todos os continentes do planeta. Uma discussão sucinta dessas iniciativas e respectivos indicadores é incluída adiante, remetendo-se a um anexo que reproduz a íntegra das principais orientações metodológ icas. 6.1 Entrevistas com administradores locais do Programa O Consultor realizou uma série de entrev istas com pessoas-chave da Prefeitura de Toledo, de modo a buscar a visão dos administradores locais dos resultados de cada componente e do programa como um todo, do ponto de vista da qualidade de v ida da população do Município. Ao final da estadia do Consultor em Toledo, em 24 e 25/09/2011, foram entrev istados:

� Dr. Luiz Alberto Cy priano- Assessor Especial de Captação de Recursos � Dra. I res Damian S cuzziato – Secretária de Assistência S ocia l � Dr. Delmar Marino Hoffmann – Secretaria de Meio Ambiente

� Dr. João Bonetti e Dr. Ari Jose Kliemann – S ecretaria de Infraestrutura Rural � Dra. Adriane – Ex. Assessora do grupo de Coordenação

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� Dr. José Eduardo Bertozzi Correa – Ex. Diretor da EMDUR e executor de grande parte das obras urbanas

� Dra. Janice Aparecida de S ouza Salvador - Secretária de Educação � Dra. Maísa Carmen Kuhn F azzolari – Secretária de Planejamento

Quanto à adequação/prioridade dos investimentos de cada componente, cada entrevistado foi perguntado se, caso tivesse a oportunidade de fazer nova escolha, escolheria novamente as ações selecionadas e todos responderam afirmativ amente. Quanto à relevância (alta, média ou baixa) do Programa como um todo para a melhoria da qualidade de vida da população do Município, todos opinaram no sentido da a lta relevância ou significado dos investimentos realizados.

6.2 Pesquisa junto à grupos focais e de controle no Município- Pesquisa Qualidade de Vida Toledo 2011, LIS (Laboratório de Inform ações Sociais)UNIOESTE, Coordenação: Prof. Dr. Paulo Roberto Azevedo

Os resultados globais desta pesquisa, cujo relatório integral encontra-se em anexo, reforçam as conclusões sobre os impactos positivos do Programa de Desenvolvimento Socioeconômico Sustentável do Município de Toledo (BR-L1085), conforme a avaliação específica de cada componente e o quadro resumo de avaliação global, considerando-se o marco lógico do Programa, apresentados neste Relatório.

Também reforçam a necessidade de abordar os resultados no contexto das ações municipais ao longo da última década, posto que os componentes do Programa integram-se a iniciativas mais amplas, que beneficiaram tanto a cidade de Toledo como as suas áreas rurais.

Merecem destaque especial os resultados alcançados na avaliação da percepção da população – grupos focais (diretamente afetados pelos projetos) e de controle (não afetados diretamente pelos projetos) para os componentes Escola Santa Clara (Ivo Welter), Centro S ocial São Francisco (Centro Assistencia l do Jardim Panorama) e Parque da Perimetral Norte (Parque do Povo) – e na análise estatística dos registros relativ os aos estudantes da Escola e do Centro Socia l e das entrevistas diretas por amostragem de freqüentadores do Parque. É claramente constatada uma percepção positiv a da Escola S anta Clara e do Centro Social São F rancisco por parte da população, tanto pelos grupos focais como os de controle, ao mesmo tempo em que as análises dos registros de freqüências, desempenho escolar e até distâncias percorridas antes e depois da implantação do projeto educacional ( menor distância para a maioria dos matriculados na Escola Ivo Welter), evidenciam objetivamente o sucesso dessas iniciativas. De

modo semelhante, os resultados dos grupos focal e de controle para o Parque da Perimetral Norte, indicam avaliação bastante positiva, o que é corroborado pelas entrev istas diretas por amostragem dos freqüentadores.

Também merece destaque o acervo de informações sócio-econômicas sobre a população de Toledo e sobre sua percepção da melhoria específica de aspectos setoriais da qualidade de

vida urbana nos últimos anos, especia lmente aquelas decorrentes do Programa em tela, bem como suas sugestões de a justes e aperfeiçoamentos.

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6.3 Valorização im obiliária 6.3.1 Nota metodológica

O trabalho objetiv ou determinar a valorização dos terrenos e g lebas, bem como de imóveis residenciais e comerciais, localizados na região de influência imediata das obras e fora delas, antes e depois das intervenções do Programa. Atenção especia l foi dada a propriedades rurais levando-se em consideração o componente Estradas Rurais - Pav imentação de V icinais, que já se sabia ter causado notório impacto no mercado fundiário. Toledo ainda tem no seu perímetro urbano algumas áreas de maior porte não parceladas e assim foi recomendada a inclusão na pesquisa das g lebas urbanas.

Como é muito grande a diversidade de características e condições das edificações residencia is e comercia is (tipo de uso, área, padrão construtiv o, idade etc...) sugeriu-se uma abordagem simplificada, de preços por m2 típico, construído, residencial uni e multi-familiar, ou comercial em cada região de interesse, antes e depois das obras.

O método aqui preconizado se baseia em lev antar informações com corretores de imóveis de

reconhecida experiência na região. A esses profissionais deveria ser fornecido o mapa das interv enções. Para cada localidade demarcada deveria ser levantada a opinião de dois ou três avaliadores, adotando-se para a localidade o valor mediano das avaliações.

A pesquisa foi conduzida conforme sugerido pelo Consultor, exceto quanto à valorização de edificações comercia is.

Os resultados da pesquisa da valorização imobiliária no Município, incluídos na sua íntegra em anexo, confirmam a conclusão alcançada pela pesquisa direta expedita realizada pelo

Consultor em setembro de 2011. Para as glebas de terra não parcelada, conforme entrev istas com moradores e funcionários do município conhecidos ao longo da vis ita, obteve-se a seguinte conclusão:

“Dentro ou fo ra do p erímetro urbano u m alqueire de 24 .200 metros quadra dos era

comercial izado no início da década po r va lores da o rdem d e R$ 50 mil . Hoje, d entro do

perímetro urba no, d evid o à escassez de glebas e à valorização oco rrida, existiria m of ertas d e

até R$ 180 mil por alqu eire. Fora do p erímetro urbano as terras ben eficiadas po r acesso vicin al

asfaltado não estão norma lmen te a venda e podem atingir preços de até R$ 130 mil por

alqueire.“

Esta conclusão pode agora ser comparada com os resultados da pesquisa direta realizada junto aos corretores locais, sintetizados a seguir.

As áreas urbanas foram classificadas, para efeito da pesquisa de valorização imobiliária junto aos corretores locais, utilizando os nomes consagrados dos seguintes bairros:

Diretamente afetados:

Código 1. Jardim Santa Maria

Código 2. Jardim Concórdia Código 4. Jardim Coopagro/Fachini

Código 9. Pinheirinho/ Santa Clara IV Código 10. Jardim São Francisco Código 11. Centro (próximo à Praça Willy Barth) Código 13. Vila Industrial (próximo ao Parque Pov o/Planalto)

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Não afetados diretamente (ou espelhos)

Código 3. Jardim Gisela Código 5. V ila Pioneiro Código 6. Jardim Pancera/ Filadélfia Código 7. Jardim Europa/América Código 8. Centro (próximo à rodoviária) Código 12. Jardim Panorama

Os índices de valorização real considerados nas análises a seguir estão apoiados na atualização dos valores históricos obtidos dos Corretores locais pela v ariação do índice SI NAPI do Estado do Paraná, normalmente utilizado em avaliações imobiliárias.

O mapa produzido em sistema georeferenciado inserido abaixo foi utilizado para uma avaliação da distribuição espacial efetiv a dos dados fornecidos pelos Corretores locais.

Figura 6.3.1 – Componentes do programa sobre imagem recente (2010)

A análise da superposição dos componentes do Programa sobre o mapeamento em GIS na Figura 6.3. 1 acima confirma a classificação anterior, muito embora tenham ocorrido melhorias semelhantes àquelas propiciadas pelo Programa em tela, a partir de outros projetos que integram a carteira de inv estimentos setoria is do Município, nos bairros considerados não afetados diretamente ou espelhos.

6.3.1 Valorização de lotes urbanos

A pesquisa levantou informações de seis imobiliárias de Toledo que atuam no mercado de imóveis dessa cidade. Foram fornecidas 150 referências de valores de mercado de terrenos urbanos, no período 2006-2011, distribuídos pelos 13 bairros. Esse procedimento env olv eu a construção de uma base de dados em Excel a partir das informações contidas em fichas da pesquisa realizada em cada imobiliária.

A análise da consistência das informações coletadas conduziu, inicialmente, à seleção de 106

reg istros, a partir do critério de exclusão apenas de reg istros incompletos ou claramente fora do intervalo v erossímil para cada bairro, mesmo quando existiam apenas 2 registros – para

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quaisquer dois anos da série 2006-2011 – para determinados bairros, o que permitiu uma avaliação da valorização imobiliária em todos os 13 bairros do perímetro urbano1. Os Gráficos

6.3.1 e 6.3.2 adiante resumem esse esforço inicial.

Gráfico 6.3 .1 – Valorização re al de lotes urbanos e ntre 2006 e 2011 – Bairros Diretamente Afetados

Gráfico 6 .3.2 – Valoriz ação re al de lotes urbanos e ntre 2006 e 2011 – Bairros Controle

1 Exceto Lotes na Rua D. Pedro II, 307 (imobil iaria Plena) e na Rua Alcides Techegoyen ( imobil iaria

Maximiz e) s em identificação poss ível.

265,60

168,51192,48

413,3103297

41,82

349,63

193,34

Valorização real 2006-2011 - % -Bairros diretamente afetados

358,90

19,81

371,31

294,66

5,52

139,37

Valorização real 2006-2011 - % -Bairros de controle ( espelhos) 2006-

2011

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Observa-se inicia lmente que a v alorização média real dos bairros diretamente afetados é maior do que a v erificada para os bairros de controle (espelhos) quando são considerados apenas os bairros Pinheirinho/Santa Clara e Centro (próximo à Pça. Willy Barth). Quando é considerada a mediana geral, os bairros diretamente afetados apresentam valorização real de

193% contra cerca de 217% nos bairros de controle. No entanto, quando são analisados os reg istros de cada bairro e retirados da comparação os relativ os ao Bairro São F rancisco, que conta com apenas 2(dois) reg istros de imóveis comparáveis em 2009 e apenas 1(um) em 2010, a mediana de valorização real dos bairros diretamente afetados sobe para 229%.

Explica-se a elevada valorização imobiliária nos bairros Pinheirinho/S anta Clara e Centro (próximo à Pça. W illy Barth), em parte, pela conclusão das obras nesses bairros entre 2008 e 2009, o que ensejou valorização efetiva no período até 2011. Além das diferenças nas datas de conclusão das obras do Programa (inclusive em relação a outras interv enções semelhantes no âmbito dos programas setoriais do Município) a relativa proximidade dos bairros de controle aos bairros diretamente afetados, a implementação de várias obras semelhantes àquelas do Programa em tela pelo Município de Toledo em todo o perímetro urbano nos últimos anos, e o crescimento econômico num quadro urbano de escassez de terrenos regulares edificáv eis, também explicam a v alorização constatada nos bairros de controle.

Para o conjunto dos 13 bairros, a mediana dos preços reais dos lotes se elevou no referido período também em cerca de 193% acima da inflação medida pelo índice de preços da construção civ il - SI NAPI. Essa valorização ganha mais significado quando se considera a variação de alguns dos índices de correção monetária como o I NPC que, entre os meses de

novembro de 2006 e novembro de 2011, se elev ou em, apenas, 31,80%, enquanto o SINAPI para o Estado do Paraná se elevou em 42,80% no mesmo período.

Da amostra inicia l de 106 reg istros foi também selecionado um conjunto de 32 referências de maior validade, visando à construção de um indicador de valorização (antes e depois das

interv enções do Programa) mais rigoroso, conforme a Tabela 6.3. 1.

Tabela 6.3.1 – Referências de maior validade para lotes urbanos

Bairro

Código Número de referencias válidas para lotes urbanos

Jardim Santa Maria 1 4

Jardim COOPAGRO 4 4

Pinheirinho/Santa Clara 9 4

Jardim Gisela 3 8

Jardim Pancera 6 8

Jardim Europa America 7 4

Não foram consideradas muitas das referências fornecidas pelas seguintes razões: i) no caso de preços de lotes “intra-período” quando só se dispunha de poucas referencias ou quando já se dispunha dos preços para o início e final desses mesmos períodos, tornando dispensável a informação; e, ii) quando apresentavam comportamento bastante atípico ou quando a informação existia exclusivamente para determinadas ruas no início ou final do período tornando a sua comparação menos válida.

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É de se notar uma grande desigualdade entre os bairros no que concerne à quantidade dos melhores registros informados, tanto para o ano do início do período como para o ano do

final. Há localidades com dez referências enquanto outras apresentam apenas uma. Isso torna os resultados ao nível de bairros diretamente afetados mais confiáv el apenas para os de: Jardim Santa Maria, Jardim Coopagro/Fachini, e Pinheirinho/Santa Clara IV. Para controle foram utilizadas as informações relativas ao Jardim Europa/América, ao Jardim Pancera e ao Jardim Gisela.

Gráfico 6.3 .3 – Valorização re al de lotes urbanos e ntre 2006 e 2011 – Bairros Diretamente Afetados

Gráfico 6 .3.4 – Valoriz ação re al de lotes urbanos e ntre 2006 e 2011 – Bairros Controle

Os Gráficos acima exprimem a ev olução real dos preços dos lotes em cada bairro em termos

do seu valor mediano após o expurgo de muitos reg istros. Observa-se que os valores medianos da valorização nos bairros de controle ou espelhos encontram-se acima daqueles constatados nos bairros diretamente afetados pelas obras do Programa, exceto no caso de Pinheirinho/Santa Clara. Isto pode ser explicado pelas diferenças de datas de conclusão das

250,12 226,78

412,77

Valorização real de lotes urbanos % 2006-2011

Bairros diretamente afetados

337,65

369,63 368,28

Valorização real de lotes urbanos % 2006-2011

Bairros de controle (espelhos)

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obras do Programa ( inclusiv e em relação a outras intervenções semelhantes no âmbito dos programas setoria is do Município) pela relativa proximidade desses bairros de controle aos bairros diretamente afetados, pela implementação de v árias obras semelhantes àquelas do Programa em tela pelo Município de Toledo nos últimos anos, e pelo crescimento econômico

num quadro urbano de escassez de terrenos regulares edificáveis, conforme frisado anteriormente.

Nas tabelas e gráficos adiante v erifica-se que nos bairros de controle do conjunto acima ocorreram valorizações reais entre 280% e 460% no período, confirmando a valorização mediana acima da mediana dos bairros diretamente afetados, pelas razões aduzidas acima. Em qualquer caso os lotes urbanos apresentaram valorização imobiliária notável, sobretudo nos bairros diretamente afetados pelo Programa, visto que estamos falando de valores que chegaram a atingir 512% entre 2006 e 2011 (ver reg istro específico para o bairro Pinheirinho/Santa Clara na Tabela 6.3. 4 adiante) acima da inflação medida pelo índice SINAPI do Estado do Paraná, que se elev ou em 42, 8% no período.

A seguir são apresentados as Tabelas e Gráficos da valorização imobiliária de terrenos urbanos por bairro, considerando-se apenas as informações mais confiáveis analisadas.

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Tabela 6.3.2 – Lotes urbanos – bairros diretamente afetados – Jardim Santa Maria

No. ORDEM

IMOBI LIÁRIA

LOCALIZAÇÃ O

ÁREA M

2

PREÇO TOTAL - R$ PREÇO HISTÓRICO POR M2 LOTE - R$

Correção Valor base

2006

Valorização real período

2006-2011

Valorização mediana real período -%

ENDEREÇO BAIRRO

2006 2007 2010 2011 2006 2007 2010 2011 CÓDIGO NOME

1 HABITABEM RUA CEU AZUL 1

JARDIM SANTA MARIA / LOTEAMENTO CIMADON

560 30.000 35.000 120.000 150.000 53,57 62,50 214,29 267,86 76,50 250,12

250,12 2 HABITABEM RUA SANTA MARIA 1 560 30.000 35.000 120.000 150.000 53,57 62,50 214,29 267,86 76,50 250,12

3 HABITABEM RUA SANTA MONICA 1 495 25.000 30.000 110.000 140.000 50,51 60,61 222,22 282,83 72,13 292,13

4 HABITABEM RUA GUARANI 1 518 40.000 45.000 140.000 200.000 77,22 86,87 270,27 386,10 110,28 250,12

0

50

100

150

200

250

300

350

1 2 3 4

2006-2011

Valorização real

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Tabela 6.3.3 – Lotes urbanos – bairros diretamente afetados – Jardim COOPAGRO/Santa Clara

No. ORDE

M

IMOBILIÁRIA

LOCALIZAÇÃO

ÁREA M

2

PREÇO TOTAL - R$ PREÇO HISTÓRICO POR M2 LOTE - R$

Correção Valor base

2006

Valorização real período

2006-2011

Valorização mediana real

período -

ENDEREÇO

BAIRRO

2006 2007 2010 2011 2006 2007 2010 2011

CÓDIGO NOME

30 HABITABEM RUA MARIA JOSE NOGUEIRA 4 JD

COOPAGR

O / LOTEAMENTO

SANTA CLARA 1

250

12.000

14.000

45.000 60.000

48,00

56,00

180,00

240,00

68,55

250,12

226,78

31 HABITABEM

RUA EUGENIO GUSTAVO KELLER 4

250

12.000

14.000

45.000 60.000

48,00

56,00

180,00

240,00

68,55

250,12

32 HABITABEM RUA ROSALINO BARBIERI 4

250

15.000

18.000

55.000 65.000

60,00

72,00

220,00

260,00

85,69

203,44

33 HABITABEM RUA OTAVIANO ANGELI 4

250

15.000

18.000

55.000 65.000

60,00

72,00

220,00

260,00

85,69

203,44

0

50

100

150

200

250

300

1 2 3 4

2006-2011

Valorização real

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Tabela 6.3.4 – Lotes urbanos – bairros diretamente afetados – Jardim Pinheirinho/Santa Clara

No.

ORDEM IMOBILIÁRIA

LOCALIZAÇÃO

ÁREA

M2

PREÇO TOTAL - R$ PREÇO HISTÓRICO POR M2

LOTE - R$

Correção Valor base 2006

Valorização real período 2006-2011

Valorização mediana

real período

ENDEREÇO

BAIRRO

2006 2007 2010 2011 2006 2007 2010 2011

CÓDIGO NOME

103 HABITABEM RUA ARTUR MAZAFERRO 9 PINHEIRINHO STA. CLARA 4 / LOTEAMENTO

SANTA CLARA 4 PARTE II

253 8.000 10.000 45.000 70.000 31,62 39,53 177,87 276,68 45,16 512,71 412,67 104 HABITABEM RUA SILVIA MANICA 9 258 8.000 10.000 45.000 60.000 31,01 38,76 174,42 232,56 44,28 425,18

105 HABITABEM RUA MATE LARANJEIRAS 9 250 7.000 9.000 40.000 50.000 28,00 36,00 160,00 200,00 39,99 400,17

106 HABITABEM RUA FRANCISCO SAFANOF 9 250 7.000 9.000 40.000 48.000 28,00 36,00 160,00 192,00 39,99 380,16

0

100

200

300

400

500

600

1 2 3 4

2006-2011

Valorização real

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Tabela 6.3.5 – Lotes urbanos – bairros não afetados diretamente – Jardim Gisela, Jardim Pancera e Jardim Europa

No. ORDEM IMOBILIÁRIA

LOCALIZAÇÃO

ÁREA M

2

PREÇO TOTAL - R$

PREÇO HISTÓRICO POR M2 LOTE -

R$

Correção

Valor base 2006

Valorização

real período

ENDEREÇO

BAIRRO

2006 2007 2010 2011 2006 2007 2010 2011

2006-2011 Valorização mediana real período -%

CÓDIGO NOME

11 HABITABEM RUA PRIMO FACHIN 3

JARDIM GISELA / L OTEAMENTO

MILENIUN

360 18.000 20.000 90.000 100.000 50 55,56 250 277,78 71,4 289,02

337,65

12 HABITABEM RUA CARMELITA NODARI 3 360 18.000 20.000 90.000 100.000 50 55,56 250 277,78 71,4 289,02 13 HABITABEM RUA WALDEMAR GNAS 3 360 18.000 20.000 90.000 100.000 50 55,56 250 277,78 71,4 289,02

14 HABITABEM RUA BARAO DO RIO BRANCO 3 363 20.000 23.000 110.000 160.000 55,1 63,36 303,03 440,77 78,68 460,19 15 HABITABEM RUA ANAPOLIS 3

JARDIM GISELA / L OTEAMENTO

DULLIUS

360 20.000 22.000 110.000 125.000 55,56 61,11 305,56 347,22 79,34 337,65

16 HABITABEM RUA ARNALDO DULLIUS 3 360 20.000 22.000 110.000 125.000 55,56 61,11 305,56 347,22 79,34 337,65 17 HABITABEM RUA SATURNO 3 401 22.000 25.000 120.000 140.000 54,86 62,34 299,25 349,13 78,35 345,6

18 HABITABEM RUA EDUARDO ROMERO 3 360 20.000 20.000 110.000 125.000 55,56 55,56 305,56 347,22 79,34 337,65 58 HABITABEM RUA BOM PASTOR 6

JARDIM PANCERA / LOTEAMENTO SANTA CLARA 2

360 14.000 15.000 65.000 90.000 38,89 41,67 180,56 250 55,54 350,15

369,63

59 HABITABEM RUA ROMANO FELDKIRCHER 6 360 13.000 14.000 60.000 85.000 36,11 38,89 166,67 236,11 51,57 357,85

60 HABITABEM RUA ERVINO HUTT 6 360 13.000 14.000 60.000 85.000 36,11 38,89 166,67 236,11 51,57 357,85 61 HABITABEM RUA ANIBALDO HOFFMAN 6 360 13.000 14.000 60.000 85.000 36,11 38,89 166,67 236,11 51,57 357,85

62 HABITABEM RUA VINICIUS DE MORAES 6

JARDIM PANCERA / LOTEAMENTO PANCERA 2

450 15.000 18.000 90.000 120.000 33,33 40 200 266,67 47,6 460,19

63 HABITABEM RUA LUIZ GAZONNI 6 564 16.000 18.000 90.000 120.000 28,37 31,91 159,57 212,77 40,51 425,18

64 HABITABEM RUA VERGINIA DEPARIS 6 429 15.000 17.000 90.000 120.000 34,97 39,63 209,79 279,72 49,93 460,19 65 HABITABEM RUA SANTA EDWIGES 6 429 15.000 17.000 90.000 120.000 34,97 39,63 209,79 279,72 49,93 460,19

66 HABITABEM RUA SERVILHO BOLDRINI 7

JARDIM EUROPA/AMERICA / LOTEAMENTO SANTA CLARA 4 PARTE I

250 10.000 12.000 45.000 65.000 40 48 180 260 57,12 355,15 368,28

67 HABITABEM RUA CORALDINO SEVERO VAZ 7 250 10.000 12.000 45.000 65.000 40 48 180 260 57,12 355,15 68 HABITABEM RUA EDUARDO DOMARADESKI 7 250 8.000 10.000 40.000 55.000 32 40 160 220 45,70 381,41

69 HABITABEM RUA ALBERTO LIMBERGE R 7 250 8.000 10.000 40.000 55.000 32 40 160 220 45,70 381,41

0

50

1 00

1 50

2 00

2 50

3 00

3 50

4 00

4 50

5 00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 13 14 1 5 16 17 1 8 19 2 0

20 06-2 011

Valorizalção re al

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12/03/2012 57

6.3.2 Valorização de glebas urbanizáveis no perímetro urbano

Como necessário na busca por indicadores de valorização imobiliária de imóveis em geral, e particularmente de glebas, i.e. terrenos de maior dimensão que podem sofrer parcelamento e gerar lotes ou unidades prediais com frações ideais específicas da propriedade territorial original, a questão do tamanho é essencia l. Os avaliadores de imóveis fazem uso de fatores de escala, de modo a representar o comportamento do mercado, que usualmente pratica valores unitários decrescentes com o tamanho do imóv el.

Para efeito da presente av aliação buscou-se, de forma mais simples e direta, utilizar apenas os dados de glebas com dimensões semelhantes. Desta abordagem resultou a utilização de dados de 3 propriedades, sendo duas de controle, no Jardim Panorama e no Centro próximo à

Rodov iária, e uma no bairro diretamente afetado Jardim COOPAGRO, conforme a Tabela 6.3.6 abaixo. Neste caso somos forçados a trabalhar com informações de preços de glebas em bairros distintos para anos distintos, tendo em vista a escassez de informações sobre glebas urbanizáveis no perímetro urbano atual, o que reflete a reduzida oferta de imóveis do Gênero.

Tabela 6.3.6 – Glebas urbanas, áreas de influência direta e de controle

No. ORD

EM

IMOBILIÁRIA

LOCALIZAÇÃO

Área

M2

PREÇO

2006 - R$

PREÇO

2010 – R$

ENDEREÇO

BAIRRO

CÓDIGO NOME

5 MAXIMIZE RUA CARLOS SBARAINI 12 JARDIM PANORAMA

60.500 363.000

8 MAXIMIZE AV. N. SA. DE FÁTIMA

JARDIM PORTO ALEGRE

8 CENTRO ( PRÓX. À RODOVIÁRIA)

48.000 384.000

10 MAXIMIZE LINHA SÃO VALENTIN (PRÓX. À PUC)

4 JARDIM COOPAGRO/FA

CHINI

72.600 1.452.000

Atualização 2011 Media aritmética 2006 glebas de porte - R$/m

2

Gleba de porte 2010 atualizado 2011- R$/m

2 Valorização real - %

10,00 21,55 215,53

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12/03/2012 58

6.3.2 Valorização de imóveis prediais unifamiliares urbanos – casas em lotes urbanos, todos os bairros

Tabela 6.3.7 – Casas em lotes urbanos PREÇO HISTÓRICO POR M

2 CONSTRUÇÃO - R$

2006 2007 2010 2011 694,44

1.101,97

590,91 192,65

881,52 608,33

875

99,9

261,54 737,93

747,06 561,22

1.234,99

866,14

98

181,82

1.022,22

1.166,67 769,23

1.235,29 1.500,00

1.107,69

1.214,29

975 1.111,11

1.100,00

542,31

2.670,06

1.451,61

1.515,46

1.648,64 2.741,23

1.320,00 119,98

1.147,37

627,45

693,03 642,86

736,84 823,53

552,84

1.130,00

1.159,42

1.600,00

1.916,67

240,2 642,86

333,33 1.375,00

1.461,54

2.701,08

1.083,33 816,67

1.288,89 1.813,95

652

1.325,00 708,86

434,62

986,67

1.875,80 566,67

1.245,28

69,75

500 250

776,79 1.376,74

1.419,35

1.579,71 1.666,67

1.857,09

99

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12/03/2012 59

Praticamente a totalidade das referências diz respeito a lotes urbanos com dimensão inferior a 1.000 m2, construídos para uso residencial. Assim sendo torna-se viável estimar a valorização real por meio da atualização das médias aritméticas dos preços unitários praticados em 2006 e comparar o valor atualizado com a média aritméticas dos preços unitários praticados em 2011,

conforme a tabela abaixo.

Tabela 6.3.8 – Valorização real - casas em lotes urbanos

Atualização 2011 Media aritmética 2006 - R$/m2 Média 2011 - R$/m2 Valorização real - %

798,28 1. 331,15 166,75

6.3.4 Valorização de imóveis prediais multi familiares urbanos - apartamentos

Para este tipo de imóvel foi necessário recorrer a uma amostragem cuidadosa dos dados fo rnecidos pelos corretores, de modo a tornar possível aferir a valorização de imóveis semelhantes. Foram assim escolhidos regi st ros específicos de apartamentos na área central de Toledo (códigos de bai rro 8 e 11) que apresentavam valores unitários consistentes para 2006 e 2011

Tabela 6.3.9 – Valorização real – Apartamentos na área central de Toledo

ENDEREÇO CÓDIGO BAIRRO M2 PREÇO – R$ DATA

PREÇO POR M

2

RUA SERAFINA CORREA 11 156 115 .000 2006

737,18

RUA SANTOS D UMONT 11 134 64.00 0 2006

477,61

RUA P IRATINI 11 127 80.00 0 2006

630,07

LARGO SÃO VICENTE DE PAULA 11 97 98.00 0 2006 1.010,31

RUA SANTOS D UMONT, 2424 8 104 155.000 2011 1.487,67

RUA RUI BARBOSA, 1 656 11 54 85.000 2011 1.575,53

Atualização 2011 Media aritmética Centr o 2006 - R$/m2

Média Aritmética Centro 2011- R$/m2 Valorização r eal -%

1.019 1. 532 150

6.3.5 Valorização de glebas rurais

Adotou-se neste caso, como premissa do trabalho sobre os dados da pesquisa direta junto aos corretores locais, a hipótese de que os imóv eis junto a vicinais asfaltadas encontram-se na

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categoria que sofreu influência direta do Programa, enquanto os afastados dessas vias corresponderiam àqueles não influenciados diretamente.

Foram desconsiderados apenas os reg istros relativ os à Linha Mandarino – afastados da estrada, por apresentarem um valor totalmente fora do intervalo geral de dados para glebas de tamanho semelhante.

Os dados originais e os cá lculos efetuados são apresentados na Tabela abaixo.

Tabela 6.3.10 – Valorização real – glebas rurais

LOCALIZAÇÃO ÁREA - M2

PREÇO – R$ PREÇO HISTÓR ICO POR M2 GLEBA RURAL- R$

2006 2007

2010 2011 ANO CALCULADO

TOLEDO A SÃO LUIZ DO OESTE - LINDEIROS

À ESTRADA(CONCLUSÃO 2008)

121.000 400.000

2.007 3,31

169.400

900.000 2.011 5,31

20.000 500000 2.010 25,00

20.000 540.000 2.011 27,00

27.250 817.500 2.011 30,00

SÃO MIGUEL À PR 163

- LINDEIROS À ESTRADA (CONCLUSÃO

2009)

96.800 189000

2.006 1,95

121.000 420.000 2.010 3,47

SÃO MIGUEL À PR 163 -AFASTADOS DA

ESTRADA

121.000

400.000 2.007 3,31

121.267 370.000 2.011 3,05

Atualização 2006 - 2011 Media aritmética - ár ea de influência direta do Programa - R$/m2 Preço médio 2011- R$/m2 Valorização real -%

3,65 4,39 120,17

Atualização 2007 - 2011 São Miguel - afastado da estrada - R$/m

2 Preço médio 2011- R$/m

2 Valorização real -%

3,31 3,05 67,49

6.3.4 Conclusões sobre a valorização imobiliária

Entre 2006 e 2011, de acordo com os dados da pesquisa realizada, confirma-se a ocorrência de intenso processo de valorização real, acima da inflação (considerada através do indicador do sistema nacional de preços da construção – SI NAPI), dos imóveis no Município de Toledo. Em alguns casos os imóveis chegaram a atingir em 2011, preços unitários até 5 vezes superiores aos praticados em 2006. Na média geral com base nos dados analisados até esta data, estamos falando de uma média de v alorização real superior a 200% no período.

Certamente a valorização real verificada tem origem múltipla e complexa, podendo-se, no entanto, destacar a participação dos investimentos públicos em infraestrutura urbana e rural e

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em serviços socia is, no âmbito dos quais se encontra o Programa em tela, aliada à escassez de terrenos no perímetro urbano e às características típicas da oferta de habitações no País. Por outro lado, pode-se afirmar que, por influência direta das obras do Programa e das ações

públicas decorrentes, ocorreu um ganho real imobiliário também superior a 200% no período. Esta constatação impõe reflexão crítica sobre a apropriação priv ada de benefícios sociais na ausência de mecanismos tributários específicos, que permitam a correção, a inda que parcial, da regressiva transferência de renda implícita no processo. Entende-se, no entanto, que o Município está em fase de preparação de nova planta de valores unitários de terrenos e de imóv eis prediais, que será aplicada tempestiv amente aos impostos sobre a propriedade imobiliária urbana, territorial e predial, de modo a refletir a valorização real constatada no período. Não obstante a ressalv a quanto a eventuais efeitos sociais negativ os que possam ocorrer em certas circunstâncias específicas, em função da evolução do preço dos imóv eis, cabe enfatizar que esta elevação está normalmente associada a fatores positivos que impactam todo o município, como a ativação dos negócios, a melhoria da arrecadação fiscal, a

elevação do padrão socioeconômico da comunidade etc.

6.4 Análise de indicadores municipais de desenvolvimento

6.2.1 Introdução

Objetiv a-se, num primeiro momento, trazer alguns elementos referentes ao processo de ocupação e de formação do município desde a sua emancipação em 1952, como ente da Federação brasileira, principalmente no que tange as condições das populações desbravadoras (“colonos”) até o ciclo atual. Este último se consolidando a partir de uma forte e dinâmica base econômica local sendo seu carro-chefe, sem dúv ida alguma, o setor agroindustrial,. Para a referida análise contou-se com a revisão bibliográfica de a lguns estudos e pesquisas que julgamos pertinentes sobre o Oeste paranaense e especificamente sobre o município de Toledo, conforme anexo específico, que também inclui uma avaliação expedita da metodolog ia

de construção de indicadores de desenvolvimento e de sua utilização prática.

Em seguida, busca-se avaliar as melhorias das condições urbanas, socia is e econômicas do município já no contexto do novo ciclo a lcançado do desenv olvimento municipal. Este último exercício foi desenv olvido a luz dos diversos índices disponíveis de desenvolvimento e de qualidade de vida disponív eis para Toledo, procurando v erificar a real performance municipal no que diz respeito a esses temas na presente década.

6.2.2 A evolução do Padrão de Qualidade de v ida da população do município de Toledo.

O desempenho do município de Toledo no que tange ao padrão de qualidade de vida ou de bem-estar de sua população, expresso pelos diferentes índices s intéticos disponíveis na presente década, indicam níveis de desenv olvimento econômico e social crescentes e que, segundo a classificação básica e universal adotada (em 4 subgrupos, variando de 0,0 a 1, 0) , apontam estág ios de desenv olvimento de médio ou moderado (0,6 a <0,8) para a lto (0,8 a 1,0).

Essa boa performance, indica que, na presente década, acentuou-se sobremaneira o processo de melhoria da condição socioeconômica da população de Toledo no Oeste paranaense. Com efeito, percebe-se pela Tabela 6.4.1 adiante, que este desempenho é retratado em todas as séries disponív eis para os Indices IF DM (FIRJAN), IPDM (IPARDES), bem como para o IDH municipal mais recente disponível nesta data – IDH-M (IPEA/PNUD).

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O IDH-M tem servido como re ferência para o Ministério das Ci dades, bem como para o próprio Governo fe deral, em suas diversas instâncias, como ferramenta de planejamento, principalmente no que se refere a identificação de prioridades espaciais e setoriais para seus Programas, políticas e projetos. Mais recentemente, o IQVU-BR (Índice de Qualidade de Vida Urbana ), elaborado desde 2005, poderá substituir este

índice, captando de forma mais precisa e de uma forma mais afeita à missão deste Ministério, instrumentalizando as atuações das Secretarias Nacionais de Ha bitação, Saneamento e de Transporte /Mobilidade que o integram. Até a presente data o Ministério das Cidades ainda não divul gou o IQVU calculado para os municípios brasileiros.

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Tabela 6.4.1 – Índices com parativos de desenvolv imento municipal

EVOLUÇÃO DOS INDI CES-SINTÉTI COS DE DESENVOLVIMENTO NO MUNI CÍ PIO DE TOLEDO/PR

ANO

Fonte

1991 2000 2002 2005 2006 2007 2008

IDH-M IPEA (PNUD) 0,751 0,827 - - - - -

Renda 0,68 0,73

Educação 0,748 0,927

Longevidade 0,821 0,823

IFDM FIRJAN 0,7415 - 0,8338 0,8042 0,8107 0,8119

Renda&Emprego 0,6272 0,8896 0,8152 0,7775

Educação 0,7564 0,7802 0,7592 0,8295

Saúde 0,8409 0,8317 0,838 0,8252

IPDM IPARDES - 0,7147 0,7466 - 0,7626 0,7787

Renda&Emprego 0,6577 0,7757 0,7577 0,754

Educação 0,6843 0,7062 0,7806 0,8134

Saúde 0,8022 0,7579 0,7494 0,7688

OBS: (-) não foi disponibilizado ou calculado

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Assim, no caso do IFDM da FIRJAN, calculado para todos os municípios brasileiros desde 2000, o índice geral, embora indicando para o município de Toledo, um nív el de desenvolvimento no início da atual década considerado moderado (0,7415), ev olui satisfatoriamente para os anos de 2005 a 2007, quando retrata um alto desempenho do municípo. Embora ligeiramente

decrescente em 2006 mantém-se acima de 0, 800 e sobe novamente em 2007.

Da mesma forma pode-se verificar para o IPDM do IPARDES, cujos índices ca lculados para o período 2002 a 2008 se apresentam em crescimento constante, indicando um desenv olv imento municipal contínuo. Com efeito, percebe-se que entre 2002 e 2008 a variação destes indices indica um incremento de 0,064 ponto em 6 anos, ou seja, um crescimento médio de 9% no período, retratando uma nítida e constante melhoria da condição socioeconomica de Toledo.

O IDH-M (IPEA/PNUD), por sua v ez, retrata para o único ano da atual década (2000), como salientamos anteriormente, um nível alto de desenvolvimento municipal (entre 1991 e 2000, este indice apresentou um incremento de 0,081 ponto em 9 anos), com um indice de 0,827 como pode-se verificar no Quadro 4 acima. Este índice situa-se entre os três primeiros I DH-M das 10 maiores ag lomerações do estado do Paraná

A discrepância encontrada entre os diferentes Índices s intéticos se explica, como salientado anteriormente, basicamente, por um lado, pelos critérios de escolha das dimensões consideradas como componentes em suas construções e, por outro lado, pela captação de variáveis distintas e respectivas ponderações diferenciadas no contexto de cada dimensão.

Vejamos primeiramente a ev olução da dimensão Renda& Emprego entre esses diferentes

índices sintéticos.

O IFDM da FIRJAN e o IPDM do IPARDES utilizam a dimensão Renda e Emprego na construção

deste componente em seus respectivos índices sintéticos, enquanto o IDH-M do PNUD/I PEA, apenas a dimensão Renda. No caso deste último, o conceito empregado é o da renda média municipal per capita, indicando a renda média dos residentes cujos valores são extraídos de questionários do recenseamento (no caso de 2000) no qual somam-se todo os tipos de renda obtidas pelos residentes de um dado município (inclusive sa lários, pensões, aposentadorias e transferência gov ernamentais, entre outros) e a somatória é dividida pelo número total da população recenseada. O resultado é a renda municipal per capita, evitando assim a utilização do PI B per capita municipal, macroagregado inadequado para medir a renda nesta instância espacial, uma vez que nem toda a renda produzida dentro de um dado município é apropriada pela população residente.

Nos casos do IFDM e do IPDM, o conceito de Emprego é agregado ao da Renda, entretanto, enquanto o IFDM utiliza as variáveis : Taxa de geração de emprego formal sobre o estoque de empregados e sua média trienal e o Saldo anual absoluto de geração de empregos para o componente Emprego, para o componente Renda, tem-se como variáv eis o Valor corrente do salário médio mensal e a Taxa real de crescimento do salário médio mensal e sua média trienal. Todas as v ariáv eis são disponibilizadas pela RAIS do Ministério do Trabalho.

No caso do IPDM do IPARDES, as v ariáveis utilizadas são mais simples e estão relacionadas ao Salário médio, à Renda do setor Agropecuário e ao Emprego formal. Elas têm por fontes a RAIS do Ministério de Trabalho e o IBGE . Esta dimensão que compõe os diferentes índices se apresenta estável e praticamente no mesmo nível em termos de resultados dos indicadores dentre todas as 3 dimensões. Enquanto no IDH-M do IPEA/PNUD indica, para o ano 2000, nesta dimensão o índice de 0,730 (contra 0,685 em 1991), o IFDM apresenta uma variação de 0,6272 em 2000 a 0, 7775 em 2007, ou seja, um crescimento médio de 24 % no período e o IPDM variando de 0,6577 em 2002 a 0,7540, ou seja, um crescimento médio de 15 % no período. De qualquer forma este indicador que compõe os diferentes índices s intéticos,

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embora relativamente crescente, vem se apresentando constantes na atual década, indicando assim, estágios de desenvolvimento moderado para o município de Toledo, corroborando assim, os frutos da vigorosa trajetória econômica local analisada anteriormente.

No que tange à dimensão Educação, esta está presente na composição de todos os 3 índices gerais, embora este componente utilize variáveis distintas. Se não vejamos: O IDH-M considera no seu cálculo 2(duas) variáveis, com pesos distintos: a Taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos, ou seja, adultos a lfabetizados (com peso 2) e a taxa bruta de frequência à escola (com peso 1), ou seja, o somatório de pessoas que frequentam os cursos fundamental, secundário e superior na fa ixa etária de 7 a 22 anos, dividido pela população municipal residente. Estão incluídos neste último cálculo os alunos de cursos supletivos, das classes de aceleração e de pós-graduação universitária. O IDH-M do IPEA/PNUD apresentou um indicador da ordem de 0, 927 (contra 0,821 em 1991), ou seja, um alto estág io de desenvolvimento deste componente.

Nos casos do IFDM e do I PDM este componente se apresenta constante e em crescimento constante nos diversos interstícios. No caso do IF DM, este varia de 0, 7564 em 2000 a 0,8295 em 2007, um incremento de 0, 0731 ponto em 7 anos, ou seja, um crescimento médio de 10 %. No caso do I PDM, o crescimento deste indicador é também constante, variando de 0,6843 em 2002 a 0,8134 em 2008, um incremento portanto de 0,1291 em 6 anos, ou seja, um crescimento médio de 19 %.

A dimensão Saúde, por sua vez, se apresenta oscilante na série dos indicadores do IPARDES(I PDM) e da FIRJAN(IF DM) e retratando estágios, respectivamente, moderado e alto de desenvolvimento. Ambos os indices utilizam variáv eis semelhantes na montagem dos respectivos indicadores. Ou seja, tanto o IPARDES como a FI RJAN utilizam o Número de consultas pré-natais, os Óbitos infantis por causa evitáveis e aqueles por causas mal-definidas. O indicador IPARDES, embora crescente de 2000 a 2008, oscila conforme o ano entre a lto e moderado estágio de desenv olvimento. Com efeito entre 2002 (0,8022) e 2008 (0, 7688) a variação é inferior em 0,334 ponto em 6 anos, um decréscimo portanto de 4 %, embora este indicador tenha indicado um certo incremento no ano de 2008 em relação ao ano anterior. No

caso do indicador da FIRJAN (IF DM), este retrata um alto estág io de desenvolv imento pois, em 2000, ele apresenta um indicador da ordem de 0, 8409 contra 0,8252 em 2007, portanto, uma variação a menor de 0, 347 ponto, ou seja, um decréscimo de 2 % , igualmente como constatado no indice do I PARDES (IPDM). As ponderações efetuadas na construção dos dois

Índices, podem ser o indicativ o das discrepâncias nos resultados finais.

No caso do IDH-M do IPEA/PNUD, a única variável utilizada na construção do indicador é a “ longevidade” (a esperança de vida ao nascer), pois o PNUD entende que esta variável sintetiza as condições de saúde e salubridade da localidade, uma vez que quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a expectativa de vida observada no local. Este

indicador foi, para o ano de 2000, de 0, 730 (contra 0,748 em 1991), portanto, indicando um moderado estágio de desenv olvimento nesta dimensão.

Nota-se, assim, que embora crescente, não há uma coerência nos resultados dos 3 (três) indicadores de Saúde para Toledo na atual década. O fator ponderação (a liás, extremamente subjetivo) pode ser a explicação para estas distorções.

A formulação dos indicadores tradicionais que compõem os diferentes índices gerais de qualidade de vida ou de bem-estar na esfera municipal procura avaliar as condições de vida

das populações, ou seja, busca refletir tanto situações objetiv as – ex.: mortalidade, longevidade, taxa de a lfabetização, matrículas em relação à população em idade escolar, etc... –, como o acesso social da população a serv iços e outros recursos de saúde e de educação. Entretanto, ta is indicadores não expressam na realidade a qualidade da oferta de serviços de saúde (atendimentos por 1000 hab., leitos por 1000 hab., morbidade, por exemplo) ou

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educação (níveis de repetência, desempenho no ENEN, por exemplo), e por vezes apenas se utilizam de indicadores objetiv os apoiados em estatísticas nem sempre confiáveis e em dados censitários.

Um outro fator a ser destacado é que a performance municipal, tanto pelo conceito do acesso social (benefícios a lcançados por parte da população) como pelo conceito do acesso espacial (oferta municipal material), é contraditório na medida em que alguns resultados orig inários de outras fontes como, por exemplo, na dimensão Educação, constatados para o município de Toledo, o IDEB do INEP (Ministério da Educação) no mesmo período, retrata uma excelente performance do município, inclusiv e, apresentando o município na 21ª. posição entre os municípios do Paraná e a 173ª. posição no âmbito nacional.

Deve-se ainda analisar o comportamento do índice IPARDES no contexto do Estado do Paraná,

para um melhor entendimento da situação relativ a de Toledo, conforme as Tabelas a seguir.

Tabela 6.4.2 – Análise dos indicadores de desenvolvimento municipal do IPARDES no contexto estadual - ÍNDI CE GERAL

ÍNDI CE I PARDES DE DESEMPENHO MUNI CI PAL

MUNICÍPIOS COM MAIS DE 100 MIL HABI TANTES

MUNICÍPIOS

ÍNDI CE GERAL

2002 2005 2007 2008

Curitiba 0,7886 0,8255 0,8411 0,8509 1

Londrina 0,7527 0,7865 0,8025 0,8097 3

Foz do Iguaçu 0,5909 0,6654 0,6699 0,6741

Maringá 0,7616 0,8027 0,8174 0,8211 2

Ponta Grossa 0,6156 0,6687 0,6982 0,7022

Cascav el 0,6920 0,7381 0,7547 0,7667 6

São José dos Pinhais 0,6682 0,7058 0,7548 0,7536 9

Colombo 0,5864 0,6062 0,6349 0,6358

Guarapuava 0,5916 0,6374 0,6490 0,6736

Paranaguá 0,6082 0,6584 0,6709 0,6753

Apucarana 0,6697 0,7075 0,7467 0,7583 7

Pinhais 0,6628 0,7266 0,7436 0,7371 10

Araucária 0,7272 0,7558 0,7757 0,7879 4

Toledo 0,7147 0,7466 0,7626 0,7787 5

Campo Largo 0,6488 0,7112 0,7022 0,7078

Arapongas 0,6903 0,7332 0,7518 0,7539 8

MÉDIA PARANÁ 0,5673 0,6223 0,6569 0,6614

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Tabela 6.4.3 – Análise dos indicadores de desenvolvimento municipal do IPARDES no contexto estadual – RENDA E EMPREGO

ÍNDI CE DE IPARDES DE DESEMPENHO MUNI CIPAL

MUNICÍPIOS COM MAIS DE 100 MIL HABI TANTES

MUNICÍPIOS

RENDA E EM PREGO

2002 2005 2007 2008

Curitiba 0,8710 0,8864 0,8697 0,8768 1

Londrina 0,7333 0,7403 0,7630 0,7794 4

Foz do Iguaçu 0,6333 0,6496 0,6016 0,5988

Maringá 0,7068 0,7396 0,7542 0,7411 6

Ponta Grossa 0,6509 0,6883 0,6997 0,6810 10

Cascav el 0,6506 0,6982 0,7017 0,7223 8

São José dos Pinhais 0,7367 0,7566 0,8163 0,8326 3

Colombo 0,4796 0,5231 0,5314 0,5290

Guarapuava 0,5750 0,6218 0,6001 0,6437

Paranaguá 0,6795 0,7027 0,6807 0,6762

Apucarana 0,5396 0,5853 0,6038 0,6114

Pinhais 0,6121 0,7038 0,7453 0,7360 7

Araucária 0,7687 0,7891 0,7960 0,8360 2

Toledo 0,6577 0,7757 0,7577 0,7540 5

Campo Largo 0,5648 0,6666 0,5972 0,6070

Arapongas 0,5964 0,6625 0,6741 0,6843 9

MÉDIA PARANÁ 0,4240 0,4733 0,4834 0,4806

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Tabela 6.4.4 – Análise dos indicadores de desenvolvimento municipal do IPARDES no contexto estadual – EDUCAÇÃO

ÍNDI CE DE IPARDES DE DESEMPENHO MUNI CIPAL

MUNICÍPIOS COM MAIS DE 100 MIL HABI TANTES

MUNICÍPIOS

EDU CAÇÃO

2002 2005 2007 2008

Curitiba 0,6511 0,7279 0,7631 0,7769 3

Londrina 0,6764 0,7235 0,7542 0,7555 7

Foz do Iguaçu 0,4933 0,5987 0,6562 0,6518

Maringá 0,7556 0,8078 0,8233 0,8410 1

Ponta Grossa 0,5849 0,6842 0,7202 0,7328 8

Cascav el 0,6434 0,7269 0,7664 0,7749 4

São José dos Pinhais 0,5697 0,6332 0,6820 0,6810

Colombo 0,5239 0,5800 0,6377 0,6239

Guarapuava 0,5391 0,6052 0,6332 0,6515

Paranaguá 0,5209 0,6020 0,6259 0,6341

Apucarana 0,6176 0,7028 0,7411 0,7654 5

Pinhais 0,5939 0,6679 0,6934 0,6958 10

Araucária 0,5937 0,6599 0,6860 0,6903

Toledo 0,6843 0,7062 0,7806 0,8134 2

Campo Largo 0,6212 0,6985 0,7287 0,7126 9

Arapongas 0,6955 0,7080 0,7591 0,7622 6

MÉDIA PARANÁ 0,5892 0,6455 0,7125 0,7173

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Tabela 6.4.5 – Análise dos indicadores de desenvolvimento municipal do IPARDES no contexto estadual – SAÚDE

ÍNDI CE I PARDES DE DESEMPENHO MUNI CI PAL

MUNICÍPIOS COM MAIS DE 100 MIL HABI TANTES

MUNICÍPIOS

SAÚDE

2002 2005 2007 2008

Curitiba 0,8438 0,8621 0,8906 0,8990 1

Londrina 0,8484 0,8958 0,8903 0,8942 3

Foz do Iguaçu 0,6462 0,7479 0,7518 0,7718 10

Maringá 0,8224 0,8608 0,8747 0,8813 4

Ponta Grossa 0,6110 0,6336 0,6746 0,6928

Cascav el 0,7821 0,7890 0,7959 0,8030 8

São José dos Pinhais 0,6983 0,7277 0,7662 0,7472

Colombo 0,7556 0,7156 0,7356 0,7545

Guarapuava 0,6606 0,6852 0,7137 0,7255

Paranaguá 0,6243 0,6706 0,7060 0,7156

Apucarana 0,8519 0,8345 0,8953 0,8981 2

Pinhais 0,7826 0,8081 0,7921 0,7795 9

Araucária 0,8192 0,8183 0,8452 0,8374 5

Toledo 0,8022 0,7579 0,7494 0,7688 11

Campo Largo 0,7602 0,7684 0,7806 0,8038 7

Arapongas 0,7790 0,8292 0,8223 0,8153 6

MÉDIA PARANÁ 0,6886 0,7481 0,7749 0,7864

Verifica-se que o Município de Toledo melhorou sua posição geral relativa no Estado do Paraná entre os municípios com mais de 100 mil habitantes.

Ao decompor-se o índice de desempenho municipal do IPARDES em renda/emprego, educação e saúde, v erifica-se que o setor de saúde foi o único a apresentar desempenho recente

ligeiramente decrescente, como já verificado na análise geral anterior, o que se explica pela combinação de um crescimento demográfico acima da média do estado e pela natureza do próprio índice, como antes comentado.

Também é incluída adiante uma discussão sucinta dos indicadores de desenvolvimento sustentáv el propostos em nív el nacional e internacional, de modo a contribuir para a geração de bases de dados relevantes para o planejamento e para a gestão do desenv olvimento do Município de Toledo, bem como atender ao objetivo do BI D e de outros bancos de progressiva introdução desses indicadores desde o início do desenho dos seus programas de financiamento.

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Rev. 4 12/03/2012 70

6.5 Matrizes de avaliação global e por componente conform e m arco lógico MATRIZ DE RESULTADOS DO PROJETO - CONSTRUÍDA A PARTIR DO MARCO LÓGICO DO PROGRAMA E ATUALIZADA EM SETEMBRO DE 2009

Objtivo Ge ral do Proje to

Indicadores de Resultado: Ao final do

Projeto

Linha de base Meta Meios de

Verif icação Comentários/Press upos tos

Incrementar o Índice de Ofertas de Serviços (IOSP)

de Toledo.

0,042 (dados de 2006)

5%

Análise de

documentos de refer ência e

inspeção direta pelo Consultor

O IOSP e um índice desenvolvido no empréstimo do BID 1405/OC-BR e que o estado de Paraná através da firma Paranacidade utiliza para analisar o grau de carências rel ativas de 5 áreas principais incluídas: saúde, educação, desenvolvimento urbano.

Foi substituído por outros indicadores analisados na seção 6 deste Relatório. Chegou-se à conclusão que o índice não incorpora variáveis que expressem as transformações que foram produzidas pelo Programa. Na av aliação inter mediári a foi sugerida a substitução, por (i) percepção dos moradores sobre as melhorias das condições urbanas, sociais e econômicas do

município e (ii) evolução dos valores do mercado imobiliário.

A avaliação de outros índices de desenvolvimento municipal pelo Consultor também indica impactos e resultados favoráveis do Programa.

Aumento em 60% na

recuperação da área ambiental r elevant e do município.

90.500m2 de área protegida (dados

2006)

144.800m2 de área

protegida

Fonte: Levantamento de informação no sistema GIS, Secr etaria Municipal de Planej amento e UEP.

Verificado pelo Consultor.

20% de redução do custo de viagem dos veículos leves nas estradas rurais

pavimentadas.

R$0,57km R$0,45/km

Fonte: Metodologia estabelecida na avaliação econômica da amostra repr esentativa do sub-componente estradas rurais. Os

indicadores serão estimados para a estrada São Luiz e somente para v eículos leves (automóveis). Res ultados confirmados pelo Relatório Técnico Tecp lan: Cálculo dos Indicadores de Resultado do Marco-Lógicodo Componente

Mobilidade e Transporte,Sub-componentes Estrada Rural e Corredor Norte- Sul.

40% de aumento da velocidade nas estradas

rurais pavimentadas. 40km/h 56km/h

Fonte: Estudo de velocidade de ponto fixo para fluxo misturado medida com radar nas estradas rurais da amostra Linha

Mandarina e Linha Dois Irmãos-Nova Sarandi. UEP forneceu contagem/estudo. Res ultados confirmados em verif icação

local em setembro 2011 e pelo Relatório Técnico Tecplan: Cálculo dos Indicadores de Resultado do Marco-

Lógicodo Componente Mobilidade e Transporte,Sub-componentes Estrada Rural e Corredor Norte-Sul.

Manter os níveis mínimos

de serviço do Corredor Norte no Nível de Serviço D. D ≤ D

Fonte: Metodologia estabelecida na avaliação econômica do Componente de Transporte utilizando níveis de serviço

definidos no Manual de Capacidade de 2000 (HCM, 2000). UEP forneceu contagem/estudo. Resu ltados confirmados em

setembro 2011 e pelo Relatório Técnico Tecp lan: Cálculo dos Indicadores de Resultado do Marco-Lógico do Componente Mobilidade e Transporte, Sub- componentes Es trada Rural e Corredor Norte-Su l. Apenas trecho

com sinaleira próximo à rótula do eixo São João- Atíl io Fontana com Av. Maripa apresenta n ível de s erviço próximo a D nas horas de pico , conforme verificado in loco pelo Cons ultor e conf irmado pelo Relatório Tecplan que sugeriu mudanças nos ciclos do semáf oro para melhorar a circulação no local.

Redução do 20% do tempo de trâmit e de compras via

procedimento licitatório.

54 dias (Dados de 2007)

44 dias

Fonte: Análise de t empo médio de compra, abr angendo as seguintes modalidades de licitação: Convite, Tom ada de Preços, Concorrência, Pregão, Dispensa e Inexigibilidade (período compreendido entre a dat a da solicitação e da homologação).

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COMPONENTE I: OBJETIV O: Aumentar a qualidade e cobertura de serviços sociais.

Produtos Linha de

base Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Meta Meio de Ve rificação/Pressupostos

Esco la Santa Clara IV construída e atendendo um total de 600 crianças anualmente.

0 1 0 0 0 1

Fonte: Relatório da Secretaria Municipal de Educação ( matrícula) . Inspeção

direta pelo Consultor. Estão matriculados em 2011 , 622 alunos, sendo que 89 estudam em

período integral , 439 alunos freqüentam meio período e 94 dos alunos do ensino fundamental,

frequentam atividades complementares

no contra- turno esco lar. Centro Assistencial Jardim Panorama construído e atendendo

um total de 50 0 jovens de 6 a 14 anos no horário de contra-

turno esco lar.

0 1 0 0 0 1

Fonte: Relatório da Secretaria Municipal

de Assis tência Social (estatísticas de

matrícu las) . Inspeção direta pelo Consultor.

Atualmente es tão matriculadas 213 crianças, s endo que aos poucos este número vem s endo aumentado, à

medida que se conclui as obras (quadra), e compra de equipamentos (computadores , máquinas costura, etc).

Ginásio Alcides Pan ampliado para atender 5 .000 pessoas .

1 unidade

com capac idade

3000 pessoas

0

1 unidade

com capacidade

para 5000 pessoas

0 0

1 unidade

com capac idade

para 5.000 pessoas

Fonte: Relatório da Secretaria Municipal

de Es portes (contagem da entrada). Inspeção direta pelo Consultor.

Foram licitadas 4.500 cadeiras, mas

existe capacidade cerca de 5.000 pessoas, utilizando-se os espaços disponíveis.

Centro de Treinamento de Ginás tica Rítmica e Esportes

Alternativos cons truído e atendendo a 18 .000 alunos anualmente e 9 00 jovens atletas. 0 0 0 1 0 1

Fonte: Relatório da Secretaria Municipal

de Es portes (contagem de matrículas e bolsas outorgadas pela Secretaria Municipal de Educação).

Inspeção direta pelo Consultor.

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COMPONENTE II: OBJETIV O: Contribuir ao melhorame nto da qualidade ambie ntal do município.

Produtos Linha de

base Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Meta

Meio de

Verificação/Pre ssupostos

Parque Linear Sanga Panambi implantado. 0 0 0 1 0 1

Fonte: Relatórios Semestral da UEP. Inspeção direta pelo Consultor.

Parque Perimetral Norte implantado. 0 0 0 1 0 1 Fonte: Relatórios Semestral da UEP.

Inspeção direta pelo Consultor.

Obras de melhoria da Praça Willy Barth feitas. 0 1 0 0 0 1 Fonte: Relatórios Semestral da UE Inspeção direta pelo Consultor. P

.

COMPONENTE III: OBJETIV O: Melhorar o transporte e a mobilidade do município.

Produtos Linha de

base Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Meta

Meio de Verificação/Pre ssupostos

Pavimentação de caminhos rurais feita. 0 9,75 Km 9,75 Km 9,75 Km 9,75 Km 39 Km

Fonte: Relatórios Semestral da UEP. Inspeção direta pelo Consultor.

Observação: os 39 km previstos com uma largura de pista de 5 metros foram substituídos por uma extensão menor, de pouco menos de 30 k m, em função do aumento da largura do tronco vicinal de São Miguel do Oeste para 7 metros, sem alteração as superfície total pavimentada prev ista.

Melhorias no Corredor Norte Sul (em 4 avenidas) implantadas.

0 0 4 av enidas 0 0 4 avenidas Fonte: Relatórios Semestral da UEP. Inspeção direta pelo Consultor.

Reabilitação de rede v iária implantada. 0 5 Km 5 Km 5 Km 5 Km 20 km

Fonte: Relatórios Semestral da UEP . Inspeção direta pelo Consultor.

Pavimentação de ruas residenciais. 0 5 Km 3 Km 2 Km 0 10 km

Fonte: Relatórios Semestral da UEP. Inspeção direta pelo Consultor.

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COMPONENTE IV: OBJETIV O: Contribuir ao melhorame nto da gestão administrativa da PMT.

Produtos Linha de

base Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Meta

Redução do 20 % do tempo de trâmite de compras via

procedimento licitatório. Anális e de tempo médio de compra,

abrangendo as seguintes modalidades de licitação: Convite, Tomada de Preços, Concorrênc ia, P regão, Dispens a e

Inexigibil idade (período compreendido entre a data da solicitação e da homologação).

54 dias

31 dias

44 dias

Foi medido o tempo médio de compra nas modalidades descritas e constatado que houve redução na média de d ias

entre a So licitação e a Homologação,

sendo que em 2010 o tempo médio de compras f oi de 31 d ias. O res ultado

mostra que o processo l icitatório foi reduzido em aproximadamente 42 %

em relação à bas e (54 d ias) , is to é,

acima da meta

Nov os equipamentos de computação adquiridos. 0 0 0 1 0 1

Fonte: Relatórios Semestral da UEP. Equipamentos funcionando adequadamente

Plano Diretor de Informática terminado e aprovado pela PMT.

0 0 1 0 0 1

Fonte: Relatórios Semestral da UEP. Concluído e com recursos para implantação assegurados no Orçamento Municipal

Diagnóstico de Processos da PMT elaborado. 0 1 0 0 0 1 Fonte: Relatórios Semestral da UEP. Mecanismo de medição de satisfação do cidadão. 0 0 1 0 0 1 Fonte: Relatórios Semestral da UEP. Plano de Capacitação dos Servidores Públicos terminado e

aprovado pela PMT. 0 0 1 0 0 1 Fonte: Relatórios Semestral da UEP.

Licença de software e capacitação no uso de software na área de gestão de transito realizada.

0 0 0 0 1 1 Fonte: Relatórios Semestral da UEP.

Licença de software e capacitação no uso de software na área de planejamento estratégico realizada

0 0 0 0 1 1 Fonte: Relatórios Semestral da UEP.

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RESU LTADOS Pressupostos Observações

Indicador

Linha de Base Ano I - Ano II - Ano III - Ano IV -

Meios de

Verificaçaõ Observações Unidade

de Medida

Valor Ano Planej ado Real Planej ado Real Planej ado Real Planej ado Real

Componente 4 - Contribuir para o melhoramento da gestão administrativa da PMT.

Licença de software e capacitação no uso de

software na área de gestão de transito realizada.

produto 0 2007 0 0 0 0 0 0 1 0

Relatório Semestral da UEP

Não foi procedida a compra. A Secretaria de Trânsito do Município manifestou a ausência

de necessidade desse software.

Licença de

software e capacitação no uso de software na área de planejamento estratégico realizada

produto 0 2007 0 0 0 0 0 1 1 0

Relatório

Semestral da UEP

Já foi comprado e se

encontra em utilização constante o software referido.

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6.6 Indicadores e índices de desenvolvimento sustentável

Pode-se afirmar que existe amplo consenso quanto à necessidade e conveniência, tanto para as instituições de fomento como para as administrações locais, da implementação de sistemas permanentes de construção da base de dados, estatísticas e indicadores que permitam a comparação do desempenho das cidades no mundo, de acordo com uma métr ica comum de sustentabilidade. Hoje a população urbana já ultrapassa 50% da população do planeta e também é responsável por mais de 70% dos gases de aquecimento global – GHC, a lém dos reconhecidos problemas econômicos, socia is e ambientais que permanecem como grandes desafios para a

humanidade.

Desde os anos 90 a questão do desenvolvimento sustentáv el mereceu enorme atenção de vários programas das Nações Unidas, notadamente da Commission on Sustainable Dev elopment do Department os S ocia l and Economic Affa irs e do programa HABITAT, refletindo-se, em sua última versão no quadro geral de grandes temas abaixo transcrito.

Este conjunto visa sobretudo à construção de índices nacionais de sustentabilidade e rompe, deliber adamente, com o corte temático tradicional do conceito de sustentabilidade, i.e, economia,

sociedade, meio ambiente e governança, pr eferindo a colocação em separado de temas que são essencialmente tr ansversais aos temas tradicionais, como pobreza e r iscos de desastr es naturais.

Fonte: UN-Indicators of Sustainable Development: Guidelines and Methodologies, October 2007, Third Edition

Na busca por uma métrica comum de sustentabilidade, destacam-se as iniciativ as do Global City Indicators Programme, também das Nações Unidas e que hoje conta com a Universidade de Toronto Central Facility reunindo cerca de 130 cidades associadas, e o SlimCity Program do W orld Economic Forum -WEF. Em apêndice a este relatório são reproduzidos os indicadores resumidos da iniciativa das Nações Unidas, cabendo notar que Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte são associados ao programa e forneceram contribuições significativas para a metodologia hoje defendida. O Rio de janeiro está representado na iniciativa SlimCity do WEF.

A cidade sustentável do futuro certamente utilizará instrumentos de planejamento e de gestão que

facilitarão a produção permanente de indicadores, bem como a o seu monitoramento e avaliação. No entanto, terá também compreendido, em termos científicos, a distribuição geográfica intra-urbana dos problemas e oportunidades para o desenvolvimento sustentável, indo além da abordagem convencional que utiliza as estatísticas oficiais normalmente disponív eis para o agregado urbano ou municipal, desenvolvendo a base de dados, estatísticas e indicadores em sistema georeferenciado de informações (GIS). Terá também compreendido os desafios de sustentabilidade econômica, social e ambiental para a produção e consumo de bens e serv iços, utilizando ferramentas como avaliação multicriterial social-AMS e a análise do ciclo de vida – ACV de suas cadeias produtivas e de seus sistemas de infraestrutura e serviços públicos, hoje também possível em ambiente GIS.

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

7.1 Aspectos setoriais de interesse específico

Embora o componente ambiental do programa tenha apresentado excelente desempenho técnico, administrativo e financeiro, a verificação in loco e a análise de resultados do monitoramento da qualidade da água dos corpos aquáticos que atravessam a área urbana indica níveis de turbidez elevados e, em todos os casos, coliformes fecais na casa de 1.000 ou mais por cada 100 ml, contra 20/100 ml do padrão de balneabilidade previsto na Res. CONAMA 357/2005, que regula a matéria.

Esta constatação nos remeteu à situação do saneamento básico no Município, que concedeu os serviços a SANEPAR, controlada pelo Gov erno estadual. Temos assim ciência de um contrato de concessão que prevê a re-locação de estações existentes e a construção de nov as ETEs no curto prazo, o que sem dúvida contribuirá para a superação do problema constatado.

Em visita local em setembro de 2011 o Consultor responsáv el por este relatório, verificou a precariedade da articulação entre o s istema viário principal intra-urbano com a rodovia perimetral inter-urbana ao Norte, onde foi constatado in loco o acesso direto a uma empresa metalúrg ica transformada em oficina mecânica de caminhões e onde já aparecem acessos diretos em nív el, sem qualquer controle, próximo ao parque perimetral Norte, conforme fotos tiradas em 21/09/2011 do

acesso direto não controlado de uma oficina mecânica e imagem Google Pro, 2010 na Figura 7.1.1 a seguir.

Figura 7.1.1 – Ilustração Google Pro, 2010 – Acessos não-controlados perimetral Norte

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A respeito do setor de transportes urbanos, considerando-se a absoluta predominância do transporte rodov iário individual na cidade, bem como o crescimento demográfico e econômico do Município, cabe frisar a importância de um equacionamento adequado do sistema de transportes urbanos sustentáveis do futuro, em estreita coordenação com o planejamento/controle do uso do solo, de modo a expandir o atual perímetro urbano e densificar áreas já urbanizadas em sintonia com a capacidade dos sistemas de transporte indiv idual e coletiv o a serem concebidos integrando objetivos econômicos, sociais e ambientais. Esta integração entre uso do solo e infraestrutura também é relevante para o desenvolv imento sustentável de outros setores de atuação pública e para orientação à iniciativa privada, como discutido abaixo.

7.2 A necessidade de integração de programas setoriais para o desenvolvimento sustentável

A adequada consideração da interdependência técnica entre o uso do solo e os transportes urbanos também é essencial no que diz respeito à macro-drenagem e à oferta de outros sistemas de infra-estrutura econômica e socia l, em particular no que se refere à provisão de energ ia elétrica e saneamento básico – abastecimento de água, coleta e tratamento do esgotos e sistema de coleta e destinação final dos resíduos sólidos – sem excluir os programas setoriais de saúde, educação, esportes&lazer e segurança pública.

O desenv olv imento sustentável do município, apoiado no processo de planejamento integrado de programas setoria is, deverá ser instrumentalizado, para o equacionamento adequado dos s istemas de infraestrutura urbana e regional, e para orientação correta ao setor privado, por bases de dados montadas em sistemas de informação georeferenciada (GIS) e pela introdução de sistemas de avaliação multicriterial de alternativ as, incluindo-se a prática de análise do ciclo de v ida de tecnologias distintas, para ampliar o escopo da percepção dos seus impactos econômicos sociais e ambientais.

Percebe-se na região a necessidade de estreita coordenação do planejamento e da gestão do desenvolv imento dos municípios de Toledo e Cascavel, tendo em v ista a iminente conurbação de suas áreas urbanas, e o interesse comum dos dois municípios (ver discussão sobre arranjos produtiv os em escala reg ional e o inconveniente do isolamento do planejamento de sub-áreas no Anexo I).

Esta abordagem poderá ser implementada no âmbito do acordo de cooperação técnica e financeira em discussão com a Agência F rancesa de Desenv olvimento.

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APÊN DI CE: IN DI CADORES DE SUSTEN TABILI DADE – Global City Indicators

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