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www.cursocejus.com.br [email protected] – Twitter: @josearas – Facebook: ProfessorJoseAras DIREITO ADMINISTRATIVO Capítulo do livro on line: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA BRASILEIRA 1. Generalidades: - A sigla utilizada é OAB Organização Administrativa Brasileira; - Trata da organização que o Brasil utiliza para a Administração; - Envolve a Administração Pública; - Administração Pública se dividem em: Direta e Indireta; - Ao lado da Administração Pública temos as Paraestatais, também chamada de Terceiro Setor; 2. Administração Pública Direta: - O exercício direito da atividade administrativa ocorre quando, o próprio Estado (União, Estados, DF e Municípios) exerce a atividade diretamente através dos seus próprios órgãos; - Os órgãos públicos assim, correspondem a Unidades de Atuação, destituídos de personalidade jurídica própria; Órgão NÃO se confunde com a pessoa; - Esses órgãos públicos no plano federal são os Ministérios; - Esses órgãos públicos no plano dos Estados, DF e Municípios são as Secretárias; - O órgão público faz parte da pessoa, integra; - Por isso é que os órgãos públicos, NÃO têm servidores próprios, patrimônio próprio e também responsabilidade própria; - Quando o órgão age, quem agiu foi a pessoa e não o órgão público;

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DIREITO ADMINISTRATIVO

Capítulo do livro on line: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA BRASILEIRA

1. Generalidades:

- A sigla utilizada é OAB – Organização Administrativa Brasileira;

- Trata da organização que o Brasil utiliza para a Administração;

- Envolve a Administração Pública;

- Administração Pública se dividem em: Direta e Indireta;

- Ao lado da Administração Pública temos as Paraestatais, também chamada de

Terceiro Setor;

2. Administração Pública Direta:

- O exercício direito da atividade administrativa ocorre quando, o próprio Estado

(União, Estados, DF e Municípios) exerce a atividade diretamente através dos seus

próprios órgãos;

- Os órgãos públicos assim, correspondem a Unidades de Atuação, destituídos de

personalidade jurídica própria; Órgão NÃO se confunde com a pessoa;

- Esses órgãos públicos no plano federal são os Ministérios;

- Esses órgãos públicos no plano dos Estados, DF e Municípios são as Secretárias;

- O órgão público faz parte da pessoa, integra;

- Por isso é que os órgãos públicos, NÃO têm servidores próprios, patrimônio

próprio e também responsabilidade própria;

- Quando o órgão age, quem agiu foi a pessoa e não o órgão público;

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- A atuação do órgão assim, envolve a noção da imputação volitiva;

- Volitiva = vontade;

- Imputação volitiva está ligada a Teoria do Órgão; quando o órgão age, quem agiu

foi a pessoa jurídica; a vontade do órgão é imputada à pessoa jurídica a qual o

órgão está vinculado;

- A criação de órgãos públicos depende de LEI;

2.1. Órgãos Públicos:

- Art. 84, VI, “a” da CF;

- Art. 1º, §2º, I da Lei 9784/99;

- O órgão é integrante de uma pessoa jurídica;

- O órgão é destituído de personalidade jurídica própria;

- Quando o órgão atua, nesse caso quem atua de fato é a pessoa jurídica em que o

órgão está vinculado;

- As Casas Legislativas são órgãos públicos (ex: Câmara de Vereadores), os

Tribunais são órgãos (STF, STJ, Tribunal de Justiça), os Tribunais de Contas

também são órgãos públicos e o Ministério Público também é órgão público;

- O órgão público é uma unidade de atuação;

OBS: EU JAMAIS em prova da OAB vou mover Ação contra Órgão; os órgãos

NÃO tem responsabilidade, por serem destituídos de personalidade jurídica

própria; A ação deve ser movida então, contra a pessoa jurídica a qual esse órgão

está vinculado; A pessoa jurídica é que tem personalidade jurídica;

Questões extraídas do livro de Prática Profissional

OAB RJ

PEÇA PROFISSIONAL

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3

Tainá, servidora pública, realizava tratamento ambulatorial regular no Hospital

Marcílio Dias, situado no município do Rio de Janeiro, subordinado à Marinha do

Brasil. Eis que, dentro das dependências da unidade hospitalar, sob efeito de

sedativos, ela teve seus pertences furtados, o que somente constatou após

cessarem os efeitos da medicação. A direção confirmou que o fato efetivamente

ocorreu dentro das dependências do Hospital e que o dano material apurado foi no

montante de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais). Contudo, até apresente data, não foi

a paciente ressarcida do dano que sofreu. Inconformada Tainá o procura para que

seja proposta uma ação judicial. Elabore a peça.

Resposta:

Ação de Reparação;

Autor: Tainá;

Réu: União;

Endereçamento: Vara Federal;

O Hospital é uma mera unidade; Marinha do Brasil é um simples órgão

federal;

IV EXAME DE ORDEM UNIFICADO – 2011.1 – FGV

Peça Prático -profissional

João Augusto estava participando de uma partida de futebol quando fraturou uma

costela, vindo a necessitar de uma intervenção cirúrgica, realizada em hospital

público federal localizado no Estado X. Dois anos e meio após a realização da

cirurgia, João Augusto ainda sofria com muitas dores no local, o que o

impossibilitava de exercer sua profissão como taxista.

Descobre, então, que a equipe médica havia esquecido um pequeno bisturi dentro

do seu corpo. Realizada nova cirurgia no mesmo hospital público, o problema foi

resolvido.

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4

No dia seguinte, ao sair do hospital, João Augusto procura você, na qualidade de

advogado(a) para identificar e minutar a medida judicial que pode ser adotada para

tutelar seus direitos.

Redija a peça judicial cabível, que deve conter a argumentação jurídica

apropriada e desenvolvimento dos fundamentos legais da matéria versada no

problema, abordando, necessariamente: (i) competência do órgão julgador;

(ii) a natureza da pretensão deduzida por João Augusto; e (iii) os

fundamentos jurídicos aplicáveis ao caso. (valor 5,0)

Resposta:

Autor: João Augusto – sofreu um dano;

Réu: União (porque o hospital é público FEDERAL);

Endereçamento: Vara Federal;

Hospital Público é uma unidade que faz parte do Estado (em sentido amplo);

2.2. Capacidade processual (ativa) conferida a determinados órgãos públicos

- personalidade judiciária:

- Não obstante os órgãos públicos serem destituídos de personalidade jurídica

própria reconhece-se a determinados órgãos públicos a capacidade processual

(personalidade judiciária);

- Essa capacidade permite que o órgão público possa demandar em juízo para a

defesa de prerrogativas próprias;

- Ex: condomínio – é um “ente” despersonalizado, não é pessoa jurídica, mas pode

propor uma ação contra um condômino que está inadimplente; o condomínio tem

capacidade processual, na defesa de prerrogativas próprias;

- Ex: massa falida – pode propor uma ação;

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- Essa capacidade processual SOMENTE no polo ATIVO;

- Ex: Câmaras de Vereadores é um órgão, que pode mover uma ação; ex:

mandado de segurança, contra Ato do Chefe do Poder Executivo (Prefeito),

buscando o recebimento dos duodécimos; Art. 168 da CF;

3. Administração Pública Indireta:

- Toda vez que o Estado (em sentido amplo) percebe que a atuação pública é

insuficiente para o exercício de uma atividade, o Estado CRIA uma nova pessoa

jurídica para exercer, no seu lugar, a função de “cunho” administrativo;

- Tem-se aí o exercício INDIRETO da atividade administrativa;

- As pessoas jurídicas criadas são:

a) Autarquias;

b) Fundações Públicas;

c) Empresas Públicas;

d) Sociedade de Economia Mista;

- Autarquias (esfera federal) = INSS, INCRA, IBAMA, IPHAN;

- Fundação Pública (esfera federal) = IBGE, FUNAI;

- Empresas Públicas (esfera federal) = Correios, Caixa Econômica Federal,

INFRAERO; Casa da Moeda;

- Sociedade de Economia Mista (esfera federal) = Banco do Brasil e Petrobrás;

Macete:

Administração DIRETA = criação de órgãos (através de lei); órgão NÃO tem

personalidade jurídica própria;

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Administração INDIRETA = criação de NOVA pessoa jurídica; Nova Entidade (novo

ente); entidade tem personalidade jurídica própria;

- Art. 1º, §2º, II da Lei 9.784/99;

- Art. 4º, I e II do Decreto-Lei 200/67;

Direta = órgão;

Indireta = entidades;

3.1. As pessoas descentralizadas:

3.1.1. Distinção entre desCOncentração x desCEntralização

- Desconcentração = corresponde a criação de órgão; “CO” = criação de órgão;

- Descentralização = corresponde a criação de uma nova pessoa jurídica; “CE” =

criação de entidade;

3.1.2. Administração Pública Direta ou Centralizada x Administração Pública

Indireta ou Descentralizada:

- Administração DIRETA = é a mesma coisa que Administração CENTRALIZADA;

por criar órgão = é uma Administração Desconcentrada;

- Administração INDIRETA = é a mesma coisa que Administração

DESCENTRALIZADA;

3.2. Princípios aplicáveis às entidades da Administração Pública Indireta ou

Descentralizada:

- Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedade de Economia

Mista;

a) TUTELA corresponde ao controle que, a Administração Pública Direta realiza

sobre as entidades da Administração Pública Indireta;

- Art. 19 do Decreto-Lei 200/67;

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OBS1: A tutela NÃO se confunde com a autotutela;

OBS2: A tutela envolve o controle entre diferentes pessoas jurídicas, dotadas de

autonomia (= nome próprio). Por isso, a tutela NÃO SE REALIZA COM VÍNCULO

DE SUBORDINAÇÃO HIERARQUICA; na tutela NÃO existe hierarquia;

OBS3: No plano Federal, a tutela denomina-se SUPERVISÃO MINISTERIAL; é

uma mera supervisão sem vinculo de hierarquia; ex: o ministro da fazenda realiza

tutela sobre o banco central; o ministro da previdência realiza tutela (controle)

sobre o INSS;

b) ESPECIALIDADE a criação das pessoas descentralizadas se faz com o

objetivo de prestar uma atividade com alto grau de especialização; esse princípio

então justifica a própria descentralização administrativa; quando se cria a pessoa

jurídica nova, é para especializar;

c) LEGALIDADE a criação de qualquer pessoa da Administração Pública

INDIRETA depende de Lei autorizativa;

OBS1: Trata-se de lei específica; a criação dessas pessoas só se dá mediante Lei

Específica = Lei ORDINÁRIA, que trata de um único tema;

OBS2: As autarquias nascem diretamente da lei; A lei cria diretamente as

autarquias; As demais entidades têm sua criação AUTORIZADA por meio de lei;

OBS3: A fundação tem sua criação autorizada por lei, através de decreto;

OBS4: Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista são criadas através da

autorização da lei, e com o arquivamento dos seus Atos Constitutivos; esse

arquivamento pode ser na Junta Comercial ou Cartório de Pessoas Jurídicas;

OBS5: As fundações que são criadas por decreto por meio de lei autorizativa

específica (Lei Ordinária) terão sua área de atuação definida em lei complementar;

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OBS6: A criação das subsidiárias também depende de autorização em lei; ex:

Transpetro; uma única lei permite que se crie quantas subsidiárias a lei autorizar,

não é para cada subsidiária uma lei;

OBS7: Art. 37, XIX e XX da CF;

3.3. As “pessoas descentralizadas” e seus respectivos regimes jurídicos

a) AUTARQUIAS: correspondem à personificação de um serviço público; autarquia

é um serviço que vira uma pessoa jurídica; as autarquias são SEMPRE pessoas

jurídicas de direito PÚBLICO; desenvolvem atividades típicas do Estado (serviço

público) sem finalidade lucrativa;

- Art. 5º, I do Decreto-lei 200/67

as autarquias gozam das mesmas prerrogativas das entidades da Administração

Pública Direta

- Art. 41 do CC/02;

- desenvolvem atividades TÍPICAS do Estado;

- Ex. de prerrogativas:

1. Gozam de imunidade tributária recíproca, Art. 150, VI, “a”, §2º da CF;

2. Exercem funções típicas do Estado;

3. Seus bens são públicos;

4. Seus creditos são apurados via execução fiscal;

5. Gozam de privilégios processuais (ex: prazos dilatados, Art. 188 CPC / isenção

de custas / intimação pessoal dos seus procuradores / foro privativo: Vara Federal

(Art. 109, I da CF) ou Vara de Fazenda Pública);

- As autarquias também sujeitam-se as mesmas limitações do Estado, quais sejam:

1. Concurso público;

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2. Licitação;

3. Sofre controle financeiro a cargo dos Tribunais de Contas;

b) FUNDAÇÕES PÚBLICAS:

- Corresponde a personificação de um patrimônio público e, desenvolvem

atividades complementares a do Estado;

- É uma pessoa jurídica de direito privado;

- “desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou

entidades de direito público” = desenvolvem atividades complementares às

atividades estatais;

- Ex: FUNAI; desenvolve a atividade de proteção ao; índio, que é uma atividade

complementar

OBS: Art. 5º, IV do Decreto Lei 200/67 - trata da Administração Pública Federal

- criada em virtude de um decreto, para desenvolvimento de atividades que não

exijam execução por órgãos ou entidades de direito público;

- Existem dois tipos de fundações:

a) Fundações Públicas; corresponde a personificação ao patrimônio público; são

pessoas jurídicas que podem ter personalidade jurídica de direito público (doutrina)

ou privado (DL 200/67); DL 200/67 estabelece que a Fundação Pública é de direito

privado;

b) Fundações Privadas; é a personificação de um patrimônio privado; direito civil;

ex: Fundação Airton Sena; são pessoas jurídicas de direito privado;

OBS: As fundações públicas de direito público submetem-se a um regime jurídico

de direito público. Daí porque, aplicam-se às fundações públicas as mesmas

prerrogativas e as mesmas sujeições e se aplicam as Autarquias.

- Art. 37, XI da CF;

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- Remissão Art. 37, §9º da CF; o teto constitucional se aplica para as EP e SEM

que recebem ajuda do governo para manter seu custeio;

- Art. 37, §9º da CF;

- Art. 41 do CC/02; são pessoas jurídicas de direito público interno; no inciso V = se

encaixa as Fundações;

- As AGÊNCIAS no Direito Brasileiro: no Brasil fala-se em dois tipos de agencias,

as reguladoras e as executivas;

a) As AGÊNCIAS REGULADORAS: são autarquias em regime especial; ex:

ANATEL, ANEEL, ANVISA, ANCINE; “tudo que vc anotou para autarquia serve

para agência reguladora”; cada lei cria uma agência;

Lei 9.427/96 (Criou a ANEEL);

Lei 9.478/97 (ANP);

Lei 9.961/00 (ANS) e

Lei 9.984/00 (ANA);

- Esse regime especial estabelece: a agência reguladora tem uma maior extensão

do poder normativo (poder de regulamentar) e, maior estabilidade dos dirigentes

(esses dirigentes exercem mandatos / com prazo pré-estabelecido); os dirigentes

somente podem perder o cargo (mandato) em decorrência de renúncia, processo

judicial ou administrativo, com garantia de ampla defesa e contraditório (em

conformidade com o devido processo legal);

OBS: O dirigente fica sujeito a um período de quarentena após o exercício do

mandato (evitar passar informação privilegiada);

- Lei 9.986/00; gestão de recursos humanos das agencias reguladoras;

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QUESTÃO 3 – VII EXAME UNIFICADO FGV

Enunciado:

O Governador do Estado X, após a aprovação da Assembleia Legislativa, nomeou

o renomado cardiologista João das Neves, ex-presidente do Conselho Federal de

Medicina e seu amigo de longa data, para uma das diretorias da Agência

Reguladora de Transportes Públicos Concedidos de seu Estado. Ocorre que,

alguns meses depois da nomeação, João das Neves e o Governador tiveram um

grave desentendimento acerca da conveniência e oportunidade da edição de

determinada norma expedida pela agência. Alegando a total perda de confiança no

dirigente João das Neves e, após o aval da Assembleia Legislativa, o governador

exonerou-o do referido cargo.

Considerando a narrativa fática acima, responda aos itens a seguir,

empregando os argumentos jurídicos apropriados e apresentando a

fundamentação legal pertinente ao caso.

A) À luz do Poder Discricionário e do regime jurídico aplicável às Agências

Reguladoras, foi juridicamente correta a nomeação de João das Neves para

ocupar o referido cargo? (valor: 0,65)

B) Foi correta a decisão do governador em exonerar João das Neves, com

aval da Assembleia Legislativa, em razão da quebra de confiança? (valor:

0,60)

b) As AGÊNCIAS EXECUTIVAS:

- São autarquias ou fundações que se qualificam mediante a assinatura de um

contrato denominado contrato de gestão;

- Agência Executiva pode ser autarquia ou fundação;

- Art. 37, §8º da CF;

- Art.24, §1º, da Lei 8.666/93;

- Dec 2487/98;

- Ampliada a sua autonomia;

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- A questão relacionada às ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS

c) EMPRESAS PÚBLICAS e SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA:

- As EP e as SEM são pessoas jurídicas de direito PRIVADO;

- Tem entre si diversos pontos em comum;

- São tantos os pontos em comum, que o estudo dessas entidades estatais parte

pelos traços distintivos em ambas;

- Ambas são chamadas de entidades estatais;

- EP e SEM = são criadas através de LEI;

c.1. Pontos distintivos entre as empresas públicas e as sociedades de economia

mista:

Empresas Públicas Sociedade de Economia Mista

As EP tem o capital 100% público; SEM tem o capital MISTO (uma % é público

e a outra % é privado); o controle acionário

da SEM fica na mão do Estado;

Podem ter qualquer forma societária; São SEMPRE sociedades anônimas;

As EP Federais tem o foro privativo na

Justiça Federal, conforme o Art. 109, I da

CF;

São demandas na Justiça Estadual (Vara

Cível);

- Art. 5º, II e III do Decreto-Lei 200/67;

- Ex: Composição de 50% União, 30% Estado e 20% Autarquia = Empresa Pública

(capital TODO público);

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c.2. Pontos em comum concernente ao regime jurídico:

Empresas Públicas Sociedade de Economia Mista

São entidades de direito privado, o regime

jurídico aplicado é o regime jurídico de

direito privado; Art. 173, §1º, II da CF,

estabelece que o regime jurídico das

estatais é de direito privado quanto as

obrigações civis, comerciais, trabalhistas e

tributárias;

São entidades de direito privado, o regime

jurídico aplicado é o regime jurídico de

direito privado; Art. 173, §1º, II da CF;

estabelece que o regime jurídico das

estatais é de direito privado quanto as

obrigações civis, comerciais, trabalhistas e

tributárias;

Os bens dessas entidades são privados;

sujeitos a penhora;

Os bens dessas entidades são privados;

sujeitos a penhora;

Não se aplica a falência para as estatais; Não se aplica a falência para as estatais;

Criação e extinção mediante autorização em

LEI;

Criação e extinção mediante autorização em

LEI;

Os empregados públicos são empregados

celetistas, regidos pela CLT;

Os empregados públicos são empregados

celetistas, regidos pela CLT;

Quanto à obrigação tributária não se aplica

a imunidade tributária; não tem prerrogativa

pública que está restritas às demais

entidades;

Quanto à obrigação tributária não se aplica

a imunidade tributária; não tem prerrogativa

pública que está restritas às demais

entidades;

OBS: As estatais NÃO se sujeitam a falência quando falamos de obrigações

comercias, Art.2º, I da Lei 11.101/05;

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OBS: Obrigação Tributária: Daí porque NÃO gozam de imunidade tributária,

aplicável a Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional; Art. 150, §3º

da CF;

- Art. 173, §2º da CF; as EP e as SEM NÃO poderão gozar de privilégios fiscais

NÃO extensivos às do setor privado;

- Art. 24, §1º da Lei 8.666/93; é dispensável licitação: 20% para compras, obras e

serviços contratados;

c.3. A finalidade: prestação de serviços públicos ou atuação no domínio econômico:

- Tanto as EP como as SEM são criadas para duas finalidades distintas, essas

estatais são criadas ou para prestar serviços públicos ou para atuar no domínio

econômico; essas duas finalidades são mais um traço em comum entre a EP e a

SEM;

c.4. O “tempero” do regime público aplicável às estatais prestadoras de serviços

públicos:

OBS: Embora as estatais submetam-se a um regime jurídico de direito privado, as

estatais que prestam serviços públicos (atua sem finalidade lucrativa) sofrem uma

maior interferência de normas de direito público; serviço público = interesse

público;

- Possuem prerrogativas; ex: Correios,

c.4.1. A situação especial e característica da Empresa Brasileira de Correios e

Telégrafos:

- Os Correios, embora empresas públicas GOZAM de prerrogativas próprias das

autarquias, ex. de imunidade tributária, impenhorabilidade dos seus bens, isenção

de custas;

- Correios são exceções quanto a imunidade tributária; porque prestam serviços

públicos;

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QUESTÕES SOBRE O TEMA (EXTRAÍDAS DO NOSSO LIVRO DE DIREITO

MATERIAL E QUESTÕES)

OAB/NE/ 2006.3

Questão 1

O Supremo Tribunal Federal vem entendendo que os bens da Empresa

Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) são impenhoráveis,

reconhecendo a constitucionalidade do art. 12 do Decreto-Lei nº

509/1969, cuja redação é a seguinte:

Art. 12 – A ECT gozará de isenção de direitos de importação de materiais

e equipamentos destinados aos seus serviços, dos privilégios

concedidos à Fazenda Pública, quer em relação a imunidade tributária,

direta ou indireta, impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços,

quer no concernente a foro, prazos e custas processuais.

– Explique o fundamento jurídico-administrativo desse entendimento,

abordando os campos de incidência dos art. s 173, § 1º, e 175 da

Constituição Federal.

A doutrina especializada ensina que as pessoas jurídicas de direito público gozam

das mesmas prerrogativas asseguradas ao Estado.

Dentre entras prerrogativas encontra-se o direito à imunidade tributária recíproca,

prevista no art. 150, VI, ”a”, combinado com o §2º da CRFB.

Conquanto seja a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos uma empresa

pública com personalidade jurídica de direito privado, portanto, o fato de prestar

serviços públicos lhe confere determinados privilégios assegurados às pessoas de

direito público, dentre os quais, a extensão da imunidade tributária recíproca,

conforme vem entendendo o Colendo Supremo Tribunal Federal.

Daí porque, de acordo com o entendimento jurisprudencial, a imunidade tributária

recíproca alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista

prestadoras de serviços públicos obrigatórios.

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Registre-se ainda que o art. 173, §1º da CRFB aplica-se às estatais que exploram

atividade econômica, enquanto o art. 175 se compatibiliza mais precisamente com

as estatais que prestam serviços públicos.

c.5. A “contrapartida” às estatais que atuam na atividade econômica:

- Conforme orientação jurisprudencial as estatais que exploram atividade

econômica NÃO precisam licitar para aquisição de bens ou serviços ligados a sua

atividade fim (prestação de atividade visando lucro); Permanecendo a obrigação de

licitar quanto a sua atividade meio;

- Como atividade fim, não tem obrigação de licitar;

- A sociedade de economia mista Alfa, que desenvolve atividade econômica sem

monopólio, adquiriu, sem prévia licitação, produto ligado diretamente à atividade

que desenvolve no mercado. Em que pese a aquisição não se enquadrar nas

hipóteses de dispensa ou de inexigibilidade de licitação, enumeradas na Lei n.º

8.666/1993, a empresa justificou a compra direta, sem licitação, sob os

fundamentos de ser ela um ente da administração indireta da União, possuir

personalidade jurídica de direito privado e estar o bem adquirido intimamente

vinculado à atividade fim da empresa.

Em face do caso apresentado acima, em especial no que tange ao objeto da

aquisição e tendo em vista os princípios constitucionais aplicáveis à Administração

Pública, elabore um parecer abordando, obrigatoriamente, os seguintes aspectos:

< conceito e objetivo da licitação e conceito e regime jurídico da sociedade de

economia mista; < necessidade, ou não, de sociedades de economia mista, em

situação como a descrita acima, submeterem-se à Lei n.º 8.666/1993.

Resposta: Não precisa licitar porque não é atividade meio;

4. As “PARAESTATAIS” (3º Setor):

4.1. Generalidades:

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- As entidades paraestatais são pessoas jurídicas de direito PRIVADO, que atuam

sem finalidade lucrativa em prol dos interesses da coletividade;

- Essas entidades preenchem uma lacuna deixada pelo Estado, quanto ao

atendimento dos interesses coletivos;

- Por conta disso, essas paraestatais GOZAM de determinados “favores públicos”

quanto a, utilização de bens públicos, cessão de pessoal, isenções fiscais,

assinatura de convênios e termos de parcerias, recebimento de contribuições

parafiscais;

4.2. Classificação e características:

a) Entidades de Cooperação Governamental (Serviços Sociais Autônomos: o

sistema “S”):

- SESI, SEBRAE, SEMATEC, SESC, SENAI;

- São tidas como entidades de cooperação;

- Possuem privilégios públicos;

- A criação dessas entidades é AUTORIZADA em lei;

b) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público:

- OSCIP’s e O.S.;

- As OSCIP’S; não submete a concurso público;

QUESTÕES SOBRE O TEMA (EXTRAÍDAS DO NOSSO LIVRO DE DIREITO

MATERIAL E QUESTÕES)

PADRÃO DE RESPOSTA - QUESTÃO 4

Enunciado:

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Recentemente, 3 (três) entidades privadas sem fins lucrativos do Município ABCD,

que atuam na defesa, preservação e conservação do meio-ambiente, foram

qualificadas pelo Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de

Interesse Público. Buscando obter ajuda financeira do Poder Público para financiar

parte de seus projetos, as 3 (três) entidades apresentaram requerimento à

autoridade competente, expressando seu desejo de firmar um termo de parceria.

Considerando a narrativa fática acima, responda aos itens a seguir,

empregando os argumentos jurídicos apropriados e apresentando a

fundamentação legal pertinente ao caso.

A) O poder público deverá realizar procedimento licitatório (Lei n. 8666/93)

para definir com qual entidade privada irá formalizar termo de parceria?

(valor: 0,90)

B) Após a celebração do termo de parceria, caso a entidade privada necessite

contratar pessoal para a execução de seus projetos, faz-se necessária a

realização de concurso público? (valor: 0,35)

Resposta (elaborada pelo autor de acordo com o gabarito comentado)

A doutrina especializada ensina que Organização da Sociedade Civil de Interesse

Público (OSCIP) é a qualificação jurídica conferida pelo Poder Público, por ato

administrativo, às pessoas privadas sem fins lucrativos e que desempenham

determinadas atividades de caráter social, objeto de fomento pelo Estado, nos

termos da Lei 9.790/99.

Gozando desta qualificação, tais entidades ficam aptas a formalizar “termos de

parceria” com o Poder Público, que permitirá o repasse de recursos orçamentários

para auxiliá-las na consecução de suas atividades sociais, restando patente que o

termo de parceria não possui a natureza jurídica de contrato, por não haver

oposição entre as vontades das partes e por inexistir obrigações recíprocas, mas,

sim, a conjunção de esforços para realização de objetivos comuns.

Contudo, apesar de desnecessária a licitação formal nos termos da Lei n. 8666/93,

não se pode olvidar que deverá a administração observar os princípios do art. 37

da CRFB, realizando-se procedimento licitatório simplificado a fim de garantir a

observância dos princípios da Administração Pública, como forma de restringir a

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subjetividade na escolha da OSCIP a formalizar o “termo de parceria”,

notadamente os postulados da moralidade e impessoalidade.

Finalmente, por não integrarem a Administração Pública, as OSCIP’s não se

submetem às regras de concurso público, nos termos do art. 37, II, da CRFB.

Distribuição dos pontos

Quesito Avaliado Faixa de valores

A. Não é necessária a realização de procedimento formal

licitatório, tendo em vista que o termo de parceria não possui a

natureza jurídica de contrato, por não haver oposição entre as

vontades das partes / inexistirem obrigações recíprocas, mas,

sim, a conjunção de esforços para realização de objetivos

comuns (art. 2º, § único, da Lei n. 8.666) (0,60). Contudo, deverá

ser realizado procedimento seletivo simplificado a fim de garantir

a observância dos princípios da Administração Pública, como

forma de restringir a subjetividade na escolha da OSCIP a

formalizar o “termo de parceria” (0.30).

0.00/0.30/0.60/0,90

B. Não. Por não integrarem a Administração Pública, as OSCIP’s

não se submetem às regras de concurso público, nos termos do

art. 37, II, da CRFB (0,35).

C. Organizações Sociais

- Lei 9637/98;

OBS: As organização sociais enquadram-se nas hipóteses de licitação

dispensável, de acordo com o Art. 24, XXIV da Lei 8666/93;

UnB / CESPE – OAB – Exame de Ordem 2007.1

Questão 2

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20

Em determinada comunidade, a Associação Comunitária Dois

Irmãos, criada com o propósito de desenvolver, sem qualquer

finalidade lucrativa, os serviços de creche para crianças

carentes de até 5 anos de idade, pretende celebrar com o

governo federal um ajuste que lhe garanta o recebimento de

recursos públicos para esse fim, de maneira rápida e sem

necessidade de alterações no seu estatuto social.

– Na qualidade de consultor jurídico, como você orientaria a

sociedade referida no texto acima? Em sua resposta, aborde

necessariamente os seguintes aspectos:

• natureza jurídica do ajuste; • necessidade de licitação; •

fiscalização; • exigências formais; • fundamento legal.

Resposta (elaborada pelo autor de acordo com o gabarito comentado)

No caso em análise, o referido ajuste entre a Associação Comunitária Dois Irmãos

e o governo federal pode ser formalizado por contrato de gestão, atribuindo-se à

Associação a qualificação jurídica de “organização social”.

A hipótese em tela encontra-se regulada pela Lei nº 9.637/98 que estabelece, no

seu art. 2º, as exigências formais para a atribuição dessa qualificação à entidade

de direito privado, dentre as quais, a proibição de exercer finalidade lucrativa e a

previsão de aceitação de novos associados.

No caso em análise, não é necessária a realização de licitação, nos termos do que

preceitua o art. 24, XXIV, da Lei nº 8.666/93:

“Art. 24. É dispensável a licitação:

...

XXIV – para a celebração de contratos de prestação de serviços com

as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas

esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de

gestão.”

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Caberá ao órgão ou entidade supervisora da área correspondente à atividade

fomentada (objeto de incentivo público) a fiscalização do mencionado contrato de

gestão, conforme regras expressas nos arts. 8º e ss. da referida Lei nº 9.637/98.

Vale registrar, finalmente, que nada impede que o ajuste se faça mediante a

qualificação da Associação Comunitária Dois Irmãos como Organização da

Sociedade Civil de Interesse Público, e firme, para os fins colimados, termo de

parceria, na forma do disposto na Lei nº 9.790/99.

Aspectos O.S. OSCIP

Parceria Contrato de gestão Termo de parceria

Poder Pública Obrigatoriamente participa

do conselho de

administração da O.S

Não é obrigatória a

participação

Qualificação da entidade Ato discricionário Ato vinculado

Cessão de Servidores A própria lei prevê A lei NÃO prevê

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5. Normas e dispositivos legais pertinentes ao tema

ASSUNTO NORMA

CONSTITUC

IONAL

LEI(S) CORRELATAS(S)

ORGANIZA

-ÇÃO

ADMINIST

RA-TIVA

BRASILEIR

A

. 37, XIX e

XX

. 37, XI e §9º

. 37, §8º

. 84, VI, “a”

. 109, I

. 173, §1º

. 150, VI, “a”

e §§2º e 3º

. 175

. Dec. 200/67

. lei 9.986/00

. CPC (art. 188)

. Código Civil (art. 41)

. Dec. 2.487/98

. lei 8666/93 (art. 24, XXIV e

§1º)

. lei 9.503/97 (art. 1º, 3º)

. lei 9637/98

. lei 9790/99

. Dec. 3.100/99

lei 9784/99 (art.1º,2º, I)

. lei 10683/03

. leis de todas as agências

reguladoras

. lei 11101/05 (vade mecum)

6. Aspectos jurisprudenciais

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23

SÚMULA(S)

STF – Vinculantes

27

STF – Comuns

8; 25J; 33; 47; 75; 76; 236; 238;

240; 336; 371; 419; 508; 511;

517; 556; 583; 644; 645; 646;

STJ

11; 15; 19; 38; 42; 85; 150

TST

Súmula 390;

Enunciado 247;

OJ-SDI-366

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7. Questões sobre o tema

. O que significa capacidade processual reconhecida a determinados órgãos

públicos?

. Para reger a relação entre agência reguladora e os concessionários de serviço

público regulado, é editado ato normativo que descreve as condutas

correspondentes aos tipos infracionais genericamente indicados na lei. Assim

sendo,

I. Há fundamento de validade para edição de atos normativos pelas agências

reguladoras?

II. Há fundamento de validade para edição de ato normativo com as características

descritas no enunciado?

. O regime jurídico das empresas públicas e sociedades de economia mista que

exploram serviços públicos é idêntico ao regime das que atuam no domínio

econômico? Justifique, exemplificando.

. Distinga Organização Social das Organizações da Sociedade Civil de Interesse

Público.

. Distinga agência reguladora de agência executiva.

. Explique a quarentena a que se sujeitam os dirigentes das agências reguladoras.

. Explique a responsabilidade de uma sociedade de economia mista exploradora de

atividade econômica em razão de danos causados a particulares.