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18/02/2016
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4. Ciclo de vida dos materiais e dos edifícios
Conceitos - Vida útil, Energia cinza, energia renovável, energia não renovável e outros.
Análise do Ciclo de Vida (ACV)
Bases de dados
Ferramentas de ACV
Reuso e reciclagem de materiais e resíduos -possibilidades e exemplos.
2 aulas
UFJF - Faculdade de Engenharia
Dep. de Construção Civil
Disciplina Construção SustentávelProf. Pedro Kopschitz Xavier Bastos
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4. Ciclo de vida dos materiais e dos edifícios
Conceitos
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Vida útil (service life)
Medida temporal da durabilidade de um edifício ou de suas partes.
Vida útil estimada (predicted service life) - durabilidade prevista para um determinado produto com base em dados históricos de desempenho ou ensaios de envelhecimento acelerado.
Vida útil de projeto (VUP) - manifestação de desejo do usuário do quanto ele acha razoável que deva durar o bem que ele irá usufruir e expresso previamente.
Expressão de caráter econômico de uma exigência do usuário. Pode ser estabelecido em lei ou normas e estar presente em contratos.
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Desempenho
Tempo
Desempenho
mínimo requerido
Vida útil sem manutenção
Vida útil com manutenção
Manutenção
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4
Energia Primária: energia contida em combustíveis no
estado bruto que não foi submetida a processos de
transformação. São energias diretamente retiradas de
reservas naturais, como gás natural, petróleo, carvão,
minério de urânio, biomassa, energia hídrica, solar, eólica,
geotérmica. Forma de energia primária correspondente ao
valor calorífico (expresso em MJ/kg) dos recursos
energéticos naturais e materiais reciclados que entram em
um sistema e não usado para a produção de energia
(Lasvaux, 2010).
"Rentabilidade" da energia: relação energia primária/energia final.
Quantidade de energia gasta para produzir energia. Por exemplo:
consome-se 1 litro de petróleo para produzir 4 litros. Ou: para cada
4 litros de petróleo utilizáveis, é preciso extrair cinco. 7
Energia Embutida (Embodied Energy) ou Energia Cinza:
total de energia primária necessária ...
Energia final: É a energia que consumimos diretamente,
contida em um litro de óleo diesel quando é queimado, ou medida
normalmente por um marcador de consumo instalado em casa ou
em uma indústria (DUTREIX, 2010).
Importante não desprezar que para cada litro de gasolina
consumido no motor de um automóvel foi necessário extrair o
petróleo, transportá-lo, refiná-lo, etc.
Difere da "pegada de carbono", pois a
energia embutida pode ser associada
somente a materiais e produtos, enquanto a
pegada de carbono também pode medir as
emissões de GEE na operação de um edifício.
(Circular Ecology,2013; Powell, 2011).8
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Energia Renovável: recurso natural escasso que, do ponto de
vista de escala temporal relevante ao homem, apresenta a
capacidade de se reproduzir e de se ampliar. Logo, energias
renováveis são aquelas que vêm de recursos naturais (como o
sol, água e o vento) e não se esgotam.
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Pegada Ecológica (Ecological Footprint): Medida da
área de terra biologicamente produtiva e água que um
indivíduo, população ou atividade pode exigir para produzir
todos os recursos que consome e para absorver os resíduos
que gera, utilizando a tecnologia dominante e práticas de
gestão de recursos. A Pegada Ecológica é geralmente
medida em hectares globais (Footprint, 2013).
Pegada de Carbono (Carbon Footprint): Medida da
quantidade de gases do efeito estufa que são liberados dentro
dos limites do estudo, medida em kg ou toneladas de CO2.
Para valores reais, deve-se medir a liberação das emissões de
GEE com início no berço e ao longo do ciclo de vida.
(Circular Ecology, 2013).11
Pegada Ecológica
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Estamos utilizando cerca de 50% a mais do que o que temos disponível em recursos naturais, ou seja, precisamos de um planeta e meio para sustentar nosso estilo de vida atual.
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/pegada_ecologica_global/
Pegada Ecológica
13
A Pegada Ecológica brasileira é de 2,9 hectares globais
por habitante. Consumo médio de recursos ecológicos
pelo brasileiro é bem próximo da média mundial, de 2,7 hectares globais.
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/pegada_brasileira/14
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8
http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/GFN/page/calculators/
CALCULE SUA PEGADACALCULE SUA PEGADACALCULE SUA PEGADACALCULE SUA PEGADA
http://www.pegadaecologica.org.br/2015/index.php
http://www.suapegadaecologica.com.br/
http://www.oeco.org.br/calculadora/23949-calculadora/
15
Potencial de Aquecimento Glogal (Global Warming Potential - GWP):
Existem muitos GEE e cada um tem um nível diferente de potência. Cada tipo de gás é
normalizado em relação aos impactos de uma unidade de dióxido de carbono. Por
exemplo, considera-se que cada unidade de metano é 25 vezes mais prejudicial do
que uma única unidade de dióxido de carbono (em uma escala de tempo de 100
anos); consequentemente, tem um potencial de aquecimento global de 25 kgCO2eq”.
(Hammond, G.; Jones, C., 2011)
CH4 = 25
CO2 = 1
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Cradle to gate (berço ao portão): limite que considera todas as atividades que começam com a extração de materiais da terra, suas atividades de transporte, refino, processamento e fabricação até que o material ou produto está pronto para deixar o portão da fábrica.
Cradle to site (berço ao canteiro, ou berço ao local): contorno que inclui os resultados do cradle to gate e o transporte do material ou produto até o local de uso.
Cradle to grave (berço ao túmulo): condição de contorno que acrescenta aos resultados cradle to site a utilização do material ou produto e o fim da vida (eliminação, reutilização, reciclagem).
Cradle to cradle (berço ao berço): condição de contorno que atende ao modelo de economia circular. Os produtos seriam concebidos de forma que, ao final de sua vida inicial, possam ser facilmente reutilizados ou reciclados e, portanto, evitar os aterros sanitários.
Conceitos que estabelecem contornos ou fronteiras
17
A busca pela sustentabilidade em edificações tem como objetivo eliminar os impactos negativos sociais, econômicos e ambientais de todo o seu ciclo de vida.
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CICLO DE VIDA DOS MATERIAIS E DOS EDIFÍCIOS
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https://mateusrafaelbioifes.wordpress.com/tag/angiospermas/
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http://www.woodpack.com.br/sustentabilidade/
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II
III
I
Ciclos e sua interação
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Minério Aço Janela
Ciclos interrompidos para começar novo ciclo
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Calcáreo Cimento
Argamassa
Areia
Mais de um ciclo interrompido para formar novo ciclo
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Componentes
Matéria-prima
CICLO DE VIDA DO EDIFÍCIO
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Qual o contorno da
abordagem?
Tipo de energia
considerado?
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Ciclo de vida do edifício:
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Construção
Ocupação (uso)
Manutenção
Demolição
Reúso, reciclagem ou descarte dos resíduos.
ACV
• PRODUTO
• MATERIAL
• EDIFÍCIO
IMPACTOS
• AMBIENTAIS
• ECONÔMICOS
• SOCIAIS
• SER
• Consumo de recursos energéticos (energia cinza)• Esgotamento de recursos• Consumo de água• Resíduos sólidos• Mudança climática• Poluição do ar• Poluição da água• Destruição da camada de ozônio estratosférico• Formação de ozônio fotoquímico• Alteração da biodiversidade
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ABNT NBR ISO 14040:2009 Versão Corrigida:2014
Gestão ambiental - Avaliação do ciclo de vida - Princípios e estrutura
Environmental management - Life cycle assessment - Principles and framework
33
“A ACV é uma técnica para avaliar aspectos ambientais e impactos potenciais
associados a um produto.”
“A ACV pode ajudar:
- Na identificação de oportunidades para melhorar os aspectos ambientais dos produtos em vários pontos de seu ciclo de vida;
- Na tomada de decisões na indústria (por exemplo, planejamento estratégico, definição de prioridades, projeto ou reprojeto de produtos ou processos);
- Na seleção de indicadores pertinentes de desempenho ambiental, incluindo técnicas de medição; e
- No marketing (por exemplo, uma declaração ambiental, um programa de rotulagem ecológica ou uma declaração ambiental de produto).”
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“A ACV é uma das várias técnicas de gestão ambiental (por exemplo, avaliação
de risco, avaliação de desempenho ambiental, auditoria ambiental e
avaliação de impacto ambiental) e pode não ser a técnica mais apropriada a
ser empregada em todas as situações. Tipicamente, a ACV não aborda os
aspectos econômicos ou sociais de um produto.”
ABNT NBR ISO 14040:2009 Versão Corrigida:2014
Gestão ambiental - Avaliação do ciclo de vida - Princípios e estrutura
Environmental management - Life cycle assessment - Principles and framework
35
Avaliação de Ciclo de Vida ModularA iniciativa Avaliação de Ciclo de Vida Modular (ACV-m) do CBCSvisa criar uma plataforma de informações com indicadores de sustentabilidade de materiais, produtos e componentes para auxiliar profissionais e consumidores na tomada de decisão.
A iniciativa propõe a identificação de cinco aspectos mínimos, possíveis de serem identificados em qualquer processo:• Consumo de energia,• Consumo de água,• Consumo de matérias-primas,• Geração de resíduos,• Emissão de CO2.
http://www.cbcs.org.br/website/36
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Bases de dadosNo mundo atual da rapidez de informações, não é tarefa complicada reunir
informações de materiais e produtos, como:
• Tipo de matéria prima utilizada e tempo de duração restante da fonte no planeta;
• Quantidade e tipo de energia consumida em cada etapa do ciclo de vida;
• Distâncias de transporte percorridas entre uma etapa e outra do processo de produção e qual o tipo de combustível utilizado;
• Quantidade de rejeitos gerada no processo produtivo e de aplicação/manutenção do produto;
• Consumo de água dos processos;
• Tempo de vida útil dos produtos.
O maior entrave para a construção de uma base de dados está na capacidade ou
vontade de cada sociedade de se organizar para coletar e compilar informações
do setor. O Brasil ainda não possui uma base organizada de dados para consulta. 37
Perguntas para uma ACV:
Qual meio de transporte, qual combustível e quais distâncias?
Qual o processo de fabricação e quanto de energia é gasta por tonelada?
Qual o consumo de água e qual o volume de emissões de GEE em cada fase do ciclo?
Quanto/ quais resíduos são gerados em cada fase?
Qual o tempo de vida útil (ex: revestimento)?
Qual o destino depois de demolido?
...
Ficha de declaração sanitária e ambiental dos produtos
Base de dados38
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Na França, a mais conhecida é a base INIES de produtos, equipamentos e serviços
Disponibilizada gratuitamente pelo CSTB - Centre Scientifique et Technique du
Bâtiment - no sítio http://www.base-inies.fr.
1.596 Fiches de Déclaration Environnementale et Sanitaire - FDES (Fichas de
Declaração Ambiental e Sanitária) de produtos de construção e decoração, cobrindo
mais de 31.000 produtos do mercado francês, fornecidas pelos fabricantes e pelos
sindicatos profissionais.
De acordo com as normas:
Francesa NF P01-10, Qualité environnementale des produits de construction -
Déclaration environnementale et sanitaire des produits de construction, de dezembro de 2004.
Europeia NF EN 15804+A1, Contribution des ouvrages de construction au
développement durable - Déclarations environnementales sur les produits - Règles
régissant les catégories de produits de construction, de abril de 2014.
As fichas alimentam as ferramentas de cálculo de qualidade ambiental dos edifícios
39
http://www.base-inies.fr/Inies/
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Energie Primaire totale - MJ/kg
Embodied Energy - MJ/kg
Kbob ICE
(Kbob-
ICE)/Kbob
Béton C 25/30 0,72 0,78 Concrete 25/30 MPa -8,2%
Béton C 30/37 0,81 0,82 Concrete 28/35 MPa -1,1%
Mortier de ciment 1,73 1,33 Mortar (1:3 cement:sand mix)
23,1%
Brique en terre cuite 3,02 3,00 General (Simple Baked Products)
0,7%
Ciment 4,26 4,50 General (UK weighted average)
-5,6%
Plaque de plâtre armé de fibres
5,16 6,75 Plasterboard -30,7%
Verre plat 13,00 15,00 Primary Glass -15,4%
Acier d'armature 14,00 13,10 Engineering steel - Recycled
6,4%
Laine de roche 16,90 16,80 Rockwool - cradle to grave
0,6%
Bois massif 18,90
Wood
Laine de verre 49,66 28,00 Fibreglass (Glasswool) Poor data difficult to select appropriate value
43,6%
PVC 81,23 77,2 PVC general 5,0%
Polystyrène (PS) 88,96 86,4 General Purpose Polystyrene
2,9%
Polyuréthane (PUR/PIR) 104,00 102,1 Polyurethane Flexible Foam
1,8%
Polystyrène expansé (EPS) 106,00 109,2 Thermoformed Expanded Polystyrene
-3,0%
Polycarbonate (PC) 116,00 112,90 Polycarbonate 2,7%
Aluminium 156,64 155,00 Aluminium - general 1,0%
Cadre de fenêtre en aluminium
8.280,00 5.470,00 Aluminium Framed 33,9%
Chaux
Plâtre
1,8 Gypsum
• KBOB/ EcoinventSuíça
• INVENTORY OFCARBON & ENERGY –ICEUniversidade de Bath, Inglaterra
Comparação
47
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
Éner
gie
Pri
mai
re t
ota
le (
MJ/
kg)
Kbob
ICE
48
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25
Kbob -
kgCO2/kg
ICE -
kgCO2/kg
ICE
(kgCO2 eq/kg)
Béton C 25/30 0,0775 0,106 0,118
Béton C 30/37 0,120 0,11 0,124
Mortier de ciment 0,200 0,21 0,231
Brique en terre cuite 0,248 0,23 0,255
Ciment* 0,700 0,73 0,810
Plaque de plâtre armé de
fibres0,320 0,38 0,422
Verre plat 0,990 0,86 0,955
Acier d'armature 0,705 0,68 0,755
Laine de roche 1,04 1,05 1,166
Bois massif 0,000
Laine de verre 1,51 1,35 1,499
PVC 4,64 2,61 2,897
Polystyrène (PS) 5,85 2,71 3,008
Polyuréthane (PUR/PIR) 6,79 4,06 4,507
Polystyrène expansé (EPS) 7,36 3,45 3,830
Polycarbonate (PC) 10,5 6,03 6,693
Aluminium 9,69 8,24 9,146
Cadre de fenêtre en
aluminium491 279,00 309,690 49
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
kgC
O2/
kg
Kbob - kgCO2/kg
ICE - kgCO2/kg
50
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CENÁRIOS FRANÇA E BRASIL
51
Biomassa15%
Eletricidade (hidráulica)
14%
Lenha e carvão9%
Eólica e outras renováveis
4%
Petróleo39%
Gás natural 13%
Carvão mineral5%
Urânio3%
Brasil
Biomassa7%
Eletricidade (hidráulica)4%
Lenha e carvão7%
Eólica e outras renováveis
2%Petróleo
1%
Gás natural 0%
Carvão mineral0%
Urânio79%
França
Oferta interna de energia
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27
0
20
40
60
80
100
%
Matriz energética - Brasil x França
Brasil
França
53
Quem usou a energia
Brasil França 2012
Indústria 35,10 20,79
Transportes 31,30 31,87
Residências 9,40 44,49
Setor energético 9,00
Agropecuária 4,10 2,85
Serviços 4,50
Uso não energético 6,60
100,00 100,00
54
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28
Brasil França* Mt CO2
Transportes 48,80 40,06 137
Indústrias 20,90 32,16 110
Residências 4,10 24,56 84
Outros 26,20 3,22 11
100,00 100,00 342
Residências/ terciário
Agricultura
Emissões de CO2 associadas à matriz energética
Transportes
Indústria, incluído setor energia
55
Setor residencial Brasil França
Gás natural 1,20 30,0
Lenha 27,20 14,0
Gás liquefeito de petroleo 26,90 18,0
Eletricidade 42,70 38,0
Carvão vegetal 2,00 0,0
Gás
Renovável e dejetos
Petroleo
Eletricidade
Carvão
56
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29
766
522
404
70
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
China EUA UE Brasil
KgC
O2
/MW
h
Emissão de CO2 por MWh gerado (2010)
UE = 6 x Brasil aprox.
57
Como regionalizar bases de dados: comece
pelas já existentes!
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FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS PARA ACV DE EDIFÍCIOS
Uma boa ferramenta de cálculo de ACV deve permitir :
• Avaliar os principais pontos consumidores de energia de um edifício;
• Comparar soluções construtivas e produtos;
• Identificar os dados utilizados e, eventualmente, utilizar outras fontes.
("A energia cinza dos materiais e das obras“. ARENE Île de France/ ICEB, 2012.)
O usuário ou projetista costuma ter dificuldade, sobretudo, em saber quais
são os dados "escondidos" e que tipo de exploração será possível.
Em se tratando de ferramenta adaptada de um país para outro, deve haver
flexibilidade que permita alteração da matriz energética, ou seja, dos tipos
de energia utilizados . Dessa maneira, os resultados de emissão de CO2, por
exemplo, corresponderão a condições de cálculo pré-fixadas.
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Diferentes ferramentas
computacionais de ACV
nem sempre produzem os
mesmos resultados.
A explicação pode estar nas
bases de dados utilizadas.
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COCONLogiciel de COmparaison de solutions COnstructives, de CONfort et d’émissions de CO2
http://www.izuba.fr/
EQUER
http://www.eosphere.fr/COCON-comparaison-solutions-constructives-confort.html
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Município sem plano de gerenciamento de resíduos.
Ciclo aberto, com deposição irregular dos resíduos.
Materiais
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Aterro
Município sem plano de gerenciamento de resíduos.
Ciclo aberto, com deposição licenciada dos resíduos.
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Município com usina de reciclagem, com plano de
gerenciamento de resíduos.
Ciclo fechado, com deposição licenciada e uso do material
reciclado em outras obras.
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Reciclagem interna (Classe A) - não depende do Poder Público
Demais classes - ciclo aberto, se não houver plano de
gerenciamento de resíduos para. Ciclo fechado, se houver plano
de gerenciamento de resíduos.
66