Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
A Cooperativa
Ponte da Barca, 14 de Maio de 2013
Historial
Constituição em 1977
Inicio de actividade em 1980
Inicio da laboração na central fruteira em 1988
Organização
Assembleia Geral
Departamento da
Qualidade e
Segurança
Alimentar
Departamento
Administrativo e
Financeiro
Departamento
Comercial
Departamento
de Conservação
e Normalização
Direcção
Conselho Fiscal
Adjunto da Direcção
Missão
Dinamização da produção frutícola na região
Armazenamento e comercialização da fruta dos
seus associados
Implementação de Boas Práticas Agrícolas e
Ambientais
Garantia da Segurança Alimentar dos seus
produtos
Região
Distrito
Lisboa
Concelhos
Mafra e Torres Vedras
Produção
Produção
Torres Vedras
184 Produtores
67,9% Mafra
32,1% Torres Vedras
184 Produtores
53 Produtores de Limão
131 Produtores de Pêra Rocha e outras Pêras e Maçãs
Produção
184 Produtores
Pêra Rocha - 131
50 Produtores (38%) = 85% Produção
81 Produtores (62%) = 15% Produção
Limão – 69 (inclui produção simultânea)
15 Produtores (22%)= 64% Produção
54 Produtores (78%) = 36% Produção
Produção
Torres Vedras
184 Produtores
131 Produtores de Pêra Rocha
3,17 ha - área média da exploração
53 Produtores de Limão
1,17 ha – área média da exploração
Certificação
Global Standard for Food Safety
British Retail Consortium
GLOBALGAP
2011 - 64% da produção Pêra Rocha- 14% da produção de Limão
Qualidade Sustentável
Vida Auchan (64% pêra Rocha e 45% limão)
Clube de Produtores Sonae
(64% pêra Rocha e 45% limão)
Serviços
ConservaçãoCapacidade frigorífica de armazenamento de 8.000 toneladas
NormalizaçãoÁrea coberta 17.000m2
Serviços
Controlo de Qualidade
SEGURANÇA SEGURANÇA SEGURANÇA SEGURANÇA
ALIMENTARALIMENTARALIMENTARALIMENTAR
Serviços
Apoio técnico aos associados
Visitas de campo, candidaturas, BPA, inspecção depulverizadores
I & D & De
Parcerias – ISA, FCL, SNAA, COTHN, FNOP
Formação Profissional
ProdutoresFuncionários
Mercado Internacional
Inglaterra
Polónia
Brasil
50% da produção de pêra Rocha
Mercado Nacional
100% limão, maçã e outras frutas
50% produção pêra Rocha
1
“Associativismo e
Cooperativismo:
Casos de Sucesso”
Ponte da Barca, 14 de Maio de 2013
Pode ser reconhecida como Organização de Produtores (OP) qualquer pessoa colectiva
ou parte claramente definida de uma pessoa colectiva que satisfaça os seguintes
requisitos:
a) Ser constituída por iniciativa de agricultores que cultivem um ou mais dos produtos
para comercialização em fresco ou para transformação, enumerados na parte IX do
anexo I do Reg. (CE) n.º 1234/2007 do Conselho de 22 de Outubro;
b) Ter como actividade principal a concentração da oferta e a colocação no mercado
dos produtos dos seus membros relativamente aos quais é reconhecida;
2
Organização de Produtores
3
c) Dispor de pessoal, infraestruturas e equipamentos necessários para assegurar as
suas funções essenciais:
▪ A colheita, triagem, armazenamento e embalagem da produção dos seus membros;
▪ Gestão comercial e orçamental adequada;
▪ Contabilidade centralizada e sistema de faturação;
d) Ter por objetivo o recurso a práticas de cultivo e técnicas de produção e práticas de
gestão de resíduos respeitadoras do ambiente ;
e) Cumpra um ou mais dos seguintes objectivos:
▪ Assegurar a programação da produção e a
adaptação desta à procura, nomeadamente em
termos de qualidade e de quantidade;
▪ Concentrar a oferta e colocar no mercado a
produção dos membros;
▪ Optimizar os custos de produção e estabilizar
os preços na produção.
f) Possuam estatutos que contemplem os
requisitos específicos definidos no artigo 125.º A
do Reg. (CE) n.º 1234/2007 do Conselho de 22
de Outubro;
4
As formas jurídicas admitidas são as seguintes:
▪ Cooperativas Agrícolas (CRL)
▪ Sociedades de Agricultura de Grupo – Integração
parcial (SAG-IP)
▪ Agrupamento Complementar de Empresas (ACE)
▪ Sociedade Civil sob forma Comercial
▪ Sociedade Comercial, sendo que nas SA as acções
terão que ser nominativas
Formas jurídicas
66
Dimensão mínima das OP´s
a) Qualquer produto ou grupo de produtos:
▪ 15 produtores e 750.000 euros de VPC comercializável
ou
▪ 5 produtores e 1.500.000 euros de VPC comercializável
b) Frutos de casca rija:
▪ 10 produtores e 125.000 euros de VPC comercializável
c) Para os reconhecimentos referentes a único produto, com exceção do tomate para transformação e
frutos de casca rija, o VPC pode ser reduzido:
▪ 15 produtores e 525.000 euros de VPC comercializável
ou
▪ 5 produtores e 1.050.000 euros de VPC comercializável
7
d) Para os reconhecimentos em que pelo menos
metade do VPC é obtido através de produtos
certificados num dos modos de produção: MPB;
PRODI; DOP; IGP; ETG , o VPC pode ser reduzido em
50%;
e) Para efeitos de reconhecimento são contabilizados
os produtores membros das sociedades produtoras
associadas da OP;
f) Os membros não produtores não são
contabilizados para efeitos do reconhecimento.
Objectivos estratégicos das OP’s
→ Programação/planeamento da produção:▪ adaptação à procura;
▪ optimização de custos de produção;
▪ estabilização de preços na produção.
→ Concentração da oferta:
▪ equilibrar as relações comerciais entre a distribuição e o mercado;
▪ ganhar dimensão a fim de atingir mercados nacionais e de exportação.
→ Inovação e desenvolvimento:▪ novos produtos;
▪ novas técnicas culturais;
▪ novas formas de apresentação do produto.
8
→ Promoção comercial dos produtos;
→ Manutenção dos ecossistemas;
→ Promoção da justiça social;
→ Prevenção e gestão de crises.
Podemos concluir que com as Organizações de Produtores existem ganhos de escala,
conquista de mercados, optimização da gestão e aumento da competitividade.
9
A FNOP
10
→ A FNOP foi constituída em Outubro de 1997, à data como ANOP (Associação
Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas), passando a ter a
designação de Federação em 2007;
→ Os associados da FNOP são exclusivamente Organizações ou Agrupamentos de
Produtores do sector hortofrutícola. Pelo que a FNOP é a única estrutura
associativa em Portugal que representa unicamente Organizações de
Produtores (OP´s), ou seja, que representa a produção organizada e reconhecida.
11
→ A FNOP possui 44 OP`s associadas.
→ As OP`s associadas da FNOP empregam cerca de 1600 trabalhadores.
→ Dessas OP´s fazem parte 2730 sócios produtores.
→ Os produtores das OP´s no seu todo, empregam por sua vez, mais de 15
mil trabalhadores.
→ O volume total de produção dos associados da FNOP em 2010 foi de 1.463
mil toneladas de produtos hortofrutícolas.
12
A Federação tem como principal objetivo, a defesa e representação dos
interesses socioprofissionais dos seus associados junto de diferentes
instituições, quer públicas, quer privadas.
Algumas questões são tratadas direta e isoladamente pela FNOP, outras em
parceria com as entidades da qual a Federação é associada (Ex: CAP, COTHN e
Portugal Fresh) ou com as quais tem protocolos de cooperação (Ex: APED).
13
→ Geograficamente, as OP`s associadas da
Federação distribuem-se pelo território
nacional continental, ocorrendo uma maior
concentração na região do Ribatejo e Oeste.
Distribuição geográfica das OP´s associadas da FNOP
14
VPC total por produto, comercializado pelas OP`s associadas da FNOP
→ Apesar de não ser
contabilizado para o VPC,
optou-se por incluir o valor
total das vendas da
“Batata”, para que se
possa verificar a posição
relativa em termos de
valores transacionados.
PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO
SISTEMA COOPERATIVO
-As Cooperativas são empresas, cujos direitos e deveres dos cooperadores,
baseiam-se na igualdade independentemente do capital social de cada
membro.
- Realização de capital social, (para os cooperadores sentirem como sua a
cooperativa).
- Evitar erros de juventude, afim de não contaminar a confiança.
- Participar nas reuniões e/ou assembleias gerais.
- Discutir os assuntos em sede própria, reuniões de sócios, assembleias
gerais, reuniões dos órgãos sociais, etc.
- Não abandonar a cooperativa em momentos delicados.
- Criar mecanismos para prevenir situações duvidosas ou conflituosas,
(conselho consultivo).
- Adoptar um regulamento interno, que estabeleça de uma forma muita
clara as relações entre a cooperativa e os cooperadores.
- Disponibilidade dos cooperadores para fazerem parte dos órgãos sociais.
Domingos dos Santos
964 178 109