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Página 7 Páginas 2 Virtudes Teologais 35 anos de História “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem” (Sl 126) Arca: Produzindo frutos

35 anos de História

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Page 1: 35 anos de História

Página 7

Páginas 2

Virtudes Teologais

35 anos de História“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem” (Sl 126)

Arca:Produzindo frutos

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Editorial

Expediente

Informativo da Paróquia São Paulo Apóstolo

Arquidiocese de SorocabaRua Piracicaba, 140 - Vila Trujillo

Fone: (15) [email protected]

Pároco: Pe. Paulo Roberto Gonzales

Jornalista Responsável/Diagramação:Jéssica da Cruz MTB 45.555

Conselho Editorial: Gerusa Muraro | Jéssica da Cruz

Colaboradores: Alessandra Lopes

Comercial: Atílio Sbrana

Impressão: NG GráficaTiragem: 1000 exemplares

14 de maioSão Matias

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NN

Santo do mês

ós estamos em festa com toda a Igreja, pois lembramos a santidade de vida de um escolhido do Espírito Santo para o grupo dos apóstolos. São Matias era um dis-cípulo que acompanhou Jesus no tempo de Seu apostolado e foi tão fiel na vivência dos ensinamentos do Mestre, que tornou-se testemu-nha de Sua ressurreição. No livro dos Atos dos Apóstolos, estão registrados os fa-tos que levaram à escolha de um discípulo que ocupasse o lugar deixado por Judas, o traidor: “…é preciso, pois, que um dentre eles se torne conosco testemunha de sua ressurreição. Apresentaram então dois homens: José chamado Barsabás, que tinha o apelido de Justo, e Matias” (Atos 1,22-23). São Matias recebeu em Pentecostes a efusão do Espírito Santo, e tornou-se um apóstolo ar-doroso como os demais, testemu-nha do Ressuscitado. Evangelizou na Palestina e na Ásia Menor, e morreu mártir por apedrejamento.

São Matias, rogai por nós!

este mês de maio voltamos nossos olhares para Maria a Mãe de Jesus, ela é para nós modelo de discípula, pela sua fé aderiu ao plano de Deus, colaborando com a obra da redenção desde seu iní-cio, antes mesmo dos apóstolos. Quais foram as virtudes de Maria e qual delas foi a maior? Falar de Maria de Nazaré, a mãe de Jesus, relacionada às virtudes, nos faz primeiro refle-tir no sentido desta palavra “vir-tude” para nós cristãos. É uma palavra latina: virtus, que desig-na a energia interior, a energia da alma bem nascida e formada. Existem as virtudes naturais que se adquirem e as virtudes sobre-naturais, que são infundidas e doadas, como fruto da graça de Deus agindo na pessoa. Falar de Maria em relação às virtudes nos remete a uma questão teológica mais profunda, ou seja: falar de Maria e a ação do Espírito Santo nela. O anjo diz a Maria: “O Es-pírito Santo virá sobre ti e a forca do Altíssimo te envolverá com sua sombra” ( Lc. 1,35). No início do diálogo ele havia saudado Maria; “Alegra-te cheia de graça, o Se-nhor está contigo” ( Lc 1,28). O Senhor está com Maria e sobre ela ainda virá com sua força (virtus) para envolvê-la totalmente. Maria então é aquela que foi envolvida por Deus a partir de dentro – ela concebe o filho de Deus – e a par-tir de fora: ela está envolta na for-ça de Deus. Na força do Espírito Santo Maria vai percorrer um longo iti-nerário espiritual, no qual ela se mostra repleta de todas as virtu-des que são dons e frutos do Es-pírito SantoO Concílio Vaticano II ressalta a santidade iminente de “Maria que refulge para toda a co-munidade dos eleitos como exem-plo de virtudes’( Lumen Gentium n. 65 ). Porém, nós podemos nos perguntar qual a maior virtude de Maria? Se nela brilham de ma-neira fulgurante todas as virtudes em especial a fé, a esperança e a caridade, que são virtudes teolo-gias, qual seria a maior? A maior virtude de Maria sem dúvida foi o

desprendimento e a total disponibi-lidade a Deus: “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segun-do a tua palavra” (Lc 1, 38). E ain-da, quando ela agradece ao Senhor, vai exclamar: “...olhou para a hu-milhação de sua escrava”(Lc 1,48). A maior virtude de Maria foi esta perfeita simplicidade, este desprendimento total e esta dispo-nibilidade perfeita à graça de Deus. Nisto devemos imitar Maria. Ela é o sinal da fidelidade e da disponibi-lidade total a Deus. Ela é um gran-de sinal (cf. Ap. 12) que Deus nos dá, para mostrar o seu poder de fa-zer grandes coisas nos pequenos e humildes.(Cf. Dom Cipolini) Abraço fraterno,

Pe. Paulo

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Virtudes Teologais Pe. Paulo Roberto Gonzales

AO mês de maio

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Liturgia

ês dedicado a Nossa Senhora, pela piedade cristã, é um convite para voltarmos nosso olhar a esta Mãe querida para pe-dir-lhe que abra as mãos maternas em bênção de carinho sobre nos-sos passos nesta difícil escalada da Jerusalém celeste. No dia da Ascensão do Se-nhor (sétimo Domingo), Jesus an-tes de subir ao Pai, envia ao mun-do suas testemunhas; elas e todo o povo profético manifestarão Jesus Cristo salvador: E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Eis os sinais que acompa-nharão aqueles que crerem: ex-pulsarão demônios em meu nome;

falarão novas línguas; se pegarem em serpentes e beberem veneno mortal, não lhes fará mal algum; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, estes ficarão curados” (cf. Mc 16, 15-18). Em Pentecostes o Espírito Santo realiza a plenitude da Páscoa de Cristo por meio da Igreja. Impe-lidos pela força de Jesus ressusci-tado e pela fé, os apóstolos partem para sua missão do mundo. Jesus disse de novo: “A paz esteja con-vosco. Como o Pai me enviou tam-bém eu vos envio”. Então, soprou sobre eles e falou: “Recebei o Espí-rito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, ficarão retidos” (cf. Jo 20, 21-23).

s virtudes podem ser HUMANAS e TEOLOGAIS. Nós cultivamos e usamos as virtu-des humanas para conviver bem com as outras pessoas, no meio da nossa família, na nossa comu-nidade e no mundo, enfim. Tam-bém devemos cultivar as virtudes teologais no nosso relacionamento com Deus. Quando recebemos o sa-cramento do Batismo é infundida em nós a graça santificante, que nos torna capazes de nos relacio-nar com a Santíssima Trindade e nos orienta na maneira cristã de agir. O Espírito Santo se torna presente em nós, fundamentando as virtudes teologais, que são três: FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE. 1 - A Fé Cultivando a fé, acredita-mos no Deus Criador, que é o Pai, no Deus Salvador, que é Jesus Cristo e no Deus Santificador, que é o Espírito Santo. Cultivando a fé, compreendemos que o Altíssimo é uno e trino e que tudo isso nos foi revelado nas Sagradas Escrituras. Cremos, então, que Deus é a ver-dade. No dia a dia, nós usamos muito a fé. Temos fé nas pessoas, às vezes até em pessoas em quem não sabemos se podemos confiar. Por exemplo: ninguém pode ser testemunha do seu próprio nasci-mento, mas a fé que nós cremos nos pais ou no cartório que fez o registro nos faz acreditar na data e no local do nosso nascimento. Do mesmo modo, quando entramos em um ônibus ou em um avião, acreditamos que o motorista ou o piloto são habilitados para nos transportar e nós nem os conhe-cemos, mas acreditamos neles. E Deus, que criou todas as coisas e nos deu a faculdade de pensar, de raciocinar, de acredi-tar? Temos muito mais motivos para acreditar n'Ele, para confiar n'Ele, para nos abandonar livre-mente em Suas mãos. A fé que devemos cultivar em relação a Deus é muito mais segura do que a fé que natural-mente temos nas pessoas. Assim, pela fé, cremos no Todo-poderoso

e em tudo o que Ele nos revelou. Ele se revela sempre a nós. Pri-meiro pelos Profetas, depois, atra-vés de seu Filho, que é a Sua Pala-vra. Ele se revela também através do testemunho dos Apóstolos. E, constantemente, através dos acon-tecimentos da história da humani-dade e da história de cada um de nós. A criança tem uma fé sem limites na mãe, desde muito pe-quena, porque foi ela quem a ge-rou, a amamentou, ensinou-lhe a andar e a falar. E Deus, que preparou um mundo maravilhoso para nós e nos colocou como centro desse mundo?... É forçoso que confie-mos n'Ele, com total confiança. Precisamos procurar conhecer a vontade do Pai e realizá-la em nós, porque, como diz São Paulo, em sua Carta aos Gálatas (cf. Gl 5,6), a fé age por amor. Mas não basta que nós cultivemos a fé. Esta, quando verdadeira, exige ação. Quando temos um amigo, não basta que gostemos dele. Devemos dar-lhe atenção, ajudá-lo quando necessá-rio e possível, e ajudar também as pessoas que ele ama. Se não for assim, a amizade e a confiança não são verdadeiras.Com Deus, é do mesmo modo. De que adianta a pessoa acredi-tar n'Ele e não fazer nada para melhorar o mundo que Ele criou com tanto amor? Madre Teresa de Calcutá dizia: "Eu sei que o meu trabalho é como uma gota no oce-ano, mas, sem ele, o oceano seria menor". E São Tiago, em uma car-ta, nos diz que "a fé sem obras é morta "(cf. Tg 2,26). A fé nos leva, portanto, a praticar a justiça em tudo que fa-zemos. (CF. Dom Eurico)

(continua no próximo mês)

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Paróquia celebra Bodas de Coral

onta-se que quando Dom Aguirre ainda era Bispo da Diocese de Sorocaba, Monsenhor Sola era o administrador de bens e este solici-tou ao bispo que nos dois terrenos localizados na Vila Trujillo fosse construída uma igreja, cujo padro-eiro seria São Paulo Apóstolo. Assim, no dia 29 de abril de 1977, na residência do Sr. Izi-dro Telo (atual Ministro da Euca-ristia), formou-se a comissão para coordenar os trabalhos da cons-trução da nova igreja, juntamente com o Monsenhor Sola e Pe. Lívio Calliari. Na época, era visível a necessidade de uma igreja católi-ca no bairro. Na mesma reunião, traçaram os objetivos e formaram duas subcomissões: de obras e de arrecadações, além de comissão formada pelas mulheres, no qual se encontravam semanalmente. Uma das primeiras provi-dências foi a elaboração de uma carta endereçada aos moradores do bairro para comunicar sobre a construção, pedindo a colaboração e participação os mesmos. A partir de junho de 1977, as missas come-çaram a ser celebradas no Hospital Santa Edwirges. Em junho de 1977, com a presença dos Bispos D. Amaury Castanho e D. José Melhado, Mon-senhor Sola e Pe. Lívio, foi lança-da a pedra fundamental da nova Igreja. Eram realizadas festas para arrecadações, mas também muitas doações foram recebidas. Em uma ata de janeiro de

1978, foi encontrado o seguinte re-gistro: “É com grande alegria que vemos o resultado dos nossos es-forços serem coroados de êxito, pois, nos altos do Trujillo, aquela semente por nós plantada, regada com orações e trabalho, hoje ergue seus braços de concreto para o fir-mamento, demonstrando que para fé e o amor não existem barreiras”. A ata fora escrita pelo então secre-tário José Lamberti, que faleceu antes da paróquia ser instalada. Finalmente, no dia 25 de maio de 1980, a nossa Igreja pas-sou a ser oficialmente Paróquia, que até então estava unida a Paró-quia São Luiz Gonzaga, Vila Barão. Neste dia, estiveram presentes: D. José Lambert, Monsenhor Sola, Pe. Lívio, Monsenhor Sérvulo Ma-dureira, Pe. Inácio e Pe. Tadeu. Foi uma grande festa com a pre-sença da corporação musical do 7º Batalhão da Polícia Militar do Esta-do, além da queima de fogos. Após a missa, foi oferecido um coquetel.A partir de então, as pastorais e movimentos foram se formando, e a comunidade foi crescendo. Nesses 35 anos de história, agradecemos todos os padres que por aqui passaram e nos deixaram um pouco de si através da dedica-ção e carinho. Agradecemos especialmen-te ao nosso pároco atual, Pe. Paulo Gonzales, que através do seu zelo, dedicação e espírito empreende-dor, nos presentou com uma Igreja “nova” e confortável.

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Feliz Aniversário, Pe. Paulo!

Um momento especial de renovação para sua alma e seu espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada

nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano.

Celebrar o aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus.

É ser grato, reconhecido, forte, destemido. É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo.

A Paróquia agradece a Deus por mais um ano que o senhor celebra!

De modo especial, agradecemos ao senhor por sua de-dicação e por nos ter presentado com uma Igreja refor-

mada e tão bela!

Encontro do grupo Vida Melhor em Comunidade celebra Dia das Mães

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Vida & Saúde

Concílio Vaticano IIConstituição Igreja no mundo

Introdução: a Condição do homem no mundo de hoje (36)

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Café da manhã Ovo e Batata Doce

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introdução da Constitui-ção “Gaudium et Spes” trata da condição do homem no mundo de hoje. Tem por objetivo definir e si-tuar esse mundo como o vê a Igreja e como se esforça por compreen-dê-lo, pondo à luz os seus aspectos positivos, os progressos realizados e, ao mesmo tempo, apontando as suas ambiguidades e contradições. O Documento Conciliar constata que: “O gênero humano encontra-se hoje em face nova de sua história, na qual mudanças rápidas e profundas se estendem progressivamente ao universo in-teiro. Provocadas pela inteligência do homem e sua atividade criadora, atingem o próprio homem, seus ju-ízos, seus desejos individuais e co-letivos, seu modo de pensar e agir tanto em relação às coisas quanto em relação aos homens”. (GS 4). Essa face nova da história provocou: MUDANÇAS SOCIAIS - as famílias experimentam trans-formações profundas; difunde-se uma sociedade de tipo industrial e cresce, paralelamente, a civiliza-ção urbana; multiplicam-se, conti-nuamente, as relações do homem com seus semelhantes, mas, sem promover relações interpessoais.

MUDANÇAS PSICOLÓGICAS, Mo-rais e RELIGIOSAS - os valores comumente recebidos são postos em questão, principalmente pela juventude; os jovens conscientes do próprio valor na vida social aspi-ram nela participar; os pais sentem maiores dificuldades no cumpri-mento dos seus deveres; as insti-tuições, as leis, o modo de pensar e agir, legados pelos antepassados, não parecem bem adequados ao estado atual; as transformações influem enfim na própria vida re-ligiosa, “o espírito crítico mais agudo purifica a religião de uma concepção mágica do mundo e de superstições ainda espalhadas e exige uma adesão mais pessoal e operante à fé”. Uma evolução tão rápida das coisas aumenta as contradi-ções e os desequilíbrios entre a inteligência prática e o pensamento teórico-especulativo; entre a preo-cupação de eficácia e as exigências da consciência moderna; entre a especialização da atividade huma-na e a visão universal das coisas. Nascem tensões no seio da família, tensões entre as raças, classes so-ciais, nações ricas e pobres, confli-tos e sofrimentos (GS 8).

Cresce, contudo, a convic-ção de que ao gênero humano com-pete estabelecer uma organização política, social e econômica mais humana. Os povos oprimidos pela fome interpelam os povos mais ri-cos; as mulheres reivindicam igual-dade de direito e de fato, com os homens; os operários e campone-ses querem ganhar salário mais justos, cultivar sua personalidade e mesmo participar da organização da sociedade. Debaixo de todas es-tas reivindicações está uma aspira-ção mais profunda e universal: “As pessoas e os grupos desejam viver plena e livremente de maneira mais digna, colocando a seu próprio ser-viço todas as coisas que o mundo moderno pode oferecer tão abun-dantemente” (GS 10). Estes desequilíbrios, que afligem o mundo moderno, proce-dem dum desequilíbrio fundamen-tal radicado no coração do homem. Ele experimenta-se, de uma parte, limitado e, de outra parte, ilimitado nos seus desejos e chamado a uma vida superior, vê o bem que deve fazer e acaba fazendo o mal que não quer. Surgem as interrogações mais profundas do gênero huma-no: “O que é o homem? Qual é o significado da dor, do mal, da mor-te, que apesar de tanto progresso

conseguido, continuam a subsistir? Para que aquelas vitórias consegui-das a tanto custo? O que o homem pode trazer para a sociedade e dela esperar? O que se seguirá depois desta vida terrestre? A Igreja tem sua resposta, sem, porém, dispensar a busca de soluções temporais, técnicas e his-tóricas. Cristo, morto e ressuscita-do por nós, é a resposta. Ele, por seu Espírito, oferece ao homem luz e força para que corresponda à sua vocação suprema. Fiel a Jesus Cristo, o Ver-bo de Deus, missionário do Pai, a Igreja no Brasil, ao mesmo tem-po de que escuta a voz do Espírito Santo, reafirma a importância de conhecer a realidade e traçar metas específicas para a ação evangeliza-dora, a considerar atentamente a realidade à nossa volta e vê-la com o olhar da fé, em atitude de discer-nimento para: “EVANGELIZAR, a partir de Jesus Cristo e na força do Es-pírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eu-caristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida”.Jayme Rodrigues de Almeida Filho

omer ovos pela manhã ajuda a perder gordura e acelerar o metabolismo basal. Em experi-mento com mulheres que inge-riram dois ovos ao invés de pão, estas emagreceram 65% mais e diminuíram em 83% a circunfe-rência abdominal. Comer ovos de manhã também controla melhor o apetite, pela qualidade das proteí-nas e seus inúmeros nutrientes. Adicionando também a batata doce (que é carboidrato complexo) riquíssimo em fibras, vitaminas A, C e B. É muito indi-cada para atletas pela presença de antioxidantes que evitam o stress

oxidativo dos exercícios pesados. Essa refeição fornece energia e aminoácidos essenciais para quem treina.

Maísa MagalhãesNutricionista – CRN 3 11233

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Coficinas - “Arrecadação de fundos” e “A Inclusão” - Arca Internacional

Pré-Fundação Arca do Brasil

C epresentantes do grupo de pré-fundação da Arca em Sorocaba participaram de duas oficinas a convite da Arca Interna-cional, na cidade de Buenos Aires, Argentina. A primeira ocorreu nos dias 17 e 18 de abril, sobre “Arre-cadação de Fundos” para a missão da Arca, foi conduzida por Nathan Ball, Diretor Executivo da Arca In-ternacional radicado no Canadá. A segunda realizada de 20 a 24 de abril foi sobre “A inclusão”, foi con-duzida por Anne Chabert d’Hières, que vive em comunidades Arca da França há mais de 30 anos. O objetivo da formação “Arrecadação de fundos” foi: tor-nar o grupo capaz de desenvolver um Plano Financeiro para o pro-jeto levando em conta: Qual o gri-to das pessoas com deficiência ao nosso redor? Como podemos res-ponder? Que necessidades temos hoje e quais prevemos para o fu-turo? Quanto dinheiro é necessário para financiar a visão da Arca? E que devemos ter sempre em men-te que a arrecadação e fundos na Arca é uma atitude espiritual. É um privilégio convidar as pessoas para investirem num mundo melhor, considerando os valores profun-dos que elas têm no coração e para lhes falar verdadeiramente sobre o sentido de sua vida. O trabalho nos tornará mais próximo de nós mes-mos, dos outros e de Deus. Na oficina “A inclusão” fo-

ram realizadas várias dinâmicas com a participação de pessoas com e sem deficiência intelectual. Di-versos foram os temas abordados: tomando notas em reunião; as lin-guagens; a inclusão é um encontro; preparação de eventos inclusivos; os pictogramas; a inclusão é renun-ciar a manutenção do poder; e as imagens ajudam a falar e escutar. Pedro Cassio, membro de nossa comunidade paroquial, teve participação bastante ativa em to-das essas dinâmicas, bem como na apresentação dos trabalhos dos di-versos grupos em que participou. As ‘Oficinas’ tiveram a presença de outras comunidades como a Arca do Brasil (São Paulo), Arca da Argentina (Buenos Aires), e mais dois grupos de Pré-funda-ção da Arca nas cidades de Recon-quista e Mar del Plata - Argentina. As competências adquiri-das serão utilizadas na condução do Projeto Arca Sorocaba, tanto na arrecadação de fundos quanto nas oficinas terapêuticas (culinária e artesanato), que já estão ocorren-do na sede da Associação Benefi-cente Amigos da Arca de Sorocaba – ABAAS, localizada na Avenida Santos Dumont nº 100, telefone 3346.3905. “Quando o valor, a compe-tência e a generosidade dão-se as mãos, todas as coisas são possí-veis.” (autor desconhecido)

Arlindo Garcia Filho

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Aqueça o frio do seu coração!

Doações feitas em Campanha de 2013

om a chegada do outono o frio se aproxima, mas graças a Deus temos agasalho, cama e co-bertores quentes para passar uma noite tranquila de sono. Mas você já parou para pensar nas pessoas que não tem tudo isso, ou mesmo aqueles que moram nas ruas? Pen-sando nisso nossa Paróquia mais uma vez realizará a campanha para aquecer o frio dos irmãos menos favorecidos, e você pode participar e deixar o seu coração também con-fortado e feliz por ajudar o próximo. Neste ano a campanha será diferen-te! Você pode ajudar através de contribuições em dinheiro, assim a equipe organizadora irá comprar os cobertores e doar às pessoas e entidades que precisam! Retire nas missas ou na secretaria paroquial um envelope, coloque nele sua con-

tribuição e devolva-o também nas celebrações ou na secretaria. Mas lembre-se temos pouco tempo, pois o frio já está aí! Receberemos os envelopes até o dia 31 de maio e apresentaremos na festa de Cor-pus Christi o total arrecadado e os cobertores que foram possíveis ad-quirir através da campanha. Cola-bore! Contamos com sua generosa contribuição.

Campanha visa arrecadar fundos para compra de cobertores aos mais necessitados

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Pós-Encontro do ECC

ara entendermos o verda-deiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto bíblico que nos apresenta na narração: “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que en-cheu toda a casa em que se encon-travam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. To-dos ficaram cheios do Espírito San-to e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos fica-ram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua” (At, 2, 1-6). Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem, a história e o cosmos. O Catecismo da Igreja Ca-tólica diz que: “No dia de Pente-costes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo com-pletou-se com a efusão do Espírito

Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divi-na: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito” (CIC, n. 731). Nessa celebração somos convidados e enviados para pro-fessar ao mundo a presença d’Ele [Espírito Santo]. Por essa razão, precisamos entender o significado da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade: “O termo Espírito traduz o termo he-braico Ruah que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a ima-gem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcen-dente d’Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito Divino. Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às Três Pessoas Divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os ou-tros empregos dos termos espírito e santo” (CIC, n. 691). Temos necessidade do Es-pírito Santo Paráclito no nosso tempo: Veni, Sancte Spiritus!

Fonte: Canção Nova

O Sentido do Pentecostes

PNo dia 28 de abril, foi realizado o Pós-Encontro do ECC, com o tema: "A história de vida de um drogadicto e sua superação". Uma ótima noite de reflexão para as pessoas que estiveram presentes!

ízimo é a devolução que fazemos ao nosso Senhor de tudo que ele nos dá, com carinho e mui-to amor. Devolver o dízimo a Deus, é o dever do bom cristão, um gesto bem generoso, prova de nossa gra-tidão. Nossa gratidão deve ser con-creta, não apenas por palavra. Ser dizimista é converter-se e a conversão implica em deixar de lado nosso egoísmo, o nosso "eu", renunciar a si mesmo. Somente pela conversão é que conseguimos enxergar as necessidades de nossa igreja, de nossos irmãos carentes dos bens materiais e espirituais. E somente pela conversão atingire-mos as três dimensões do dízimo/ religiosa, social e missionária.

Pastoral do Dizimo

Ser dizimista...

D Dízimo é um sinal de com-promisso, de fidelidade com Deus, com a igreja e com os pobres. Jesus, na sua bondade infinita, instituiu a sua igreja para ela evangelizar, ca-tequizar, servir e santificar. E para que ela possa desempenhar a sua vocação evangelizadora no mundo, necessita de recursos materiais e esses recursos, devem provir de nós, seus filhos, que somos e for-mamos a igreja viva de Cristo aqui na terra. Com o dízimo você ajuda a transformar a igreja para que ela seja cada vez mais unida e fraterna, a fim de que possa cumprir a sua missão evangelizadora como Jesus a quer ser dizimista é ser evangeli-zador.