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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO Técnico de Turismo Ambiental e Rural P P R R O O G G R R A A M M A A Componente de Formação Técnica Disciplina de A A m m b b i i e e n n t t e e e e D D e e s s e e n n v v o o l l v v i i m m e e n n t t o o R R u u r r a a l l Autores Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento Maria Teresa Diogo Anabela Quadrado Helena Tomás Lina Ascensão Escola Profissional de Esposende João Jaques Escola Profissional Agrícola Fernando Barros Leal Laura Rodrigues E. Prof. de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima Carlos Lobo Escola Profissional de Fermil de Basto Sandra Teixeira Escola Profissional Agrícola Quinta da Lageosa João Silveira Pinto Direcção-Geral de Formação Vocacional 2006 / 2007

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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

Técnico de Turismo Ambiental e Rural

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Componente de Formação Técnica

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Direcção-Geral de Formação Vocacional

2006 / 2007

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TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL

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Parte I

OOrrggâânniiccaa GGeerraall

Índice: PPáággiinnaa

1. Caracterização da Disciplina ......................... 3

2. Visão Geral do Programa.............................. 3

3. Competências a Desenvolver........................ 3

4. Orientações Metodológicas/Avaliação 3

5. Elenco Modular ............................................. 4

6. Bibliografia .................................................... 5

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1. Caracterização da Disciplina

A disciplina de Ambiente e Desenvolvimento Rural pretende dotar o técnico de Turismo

Ambiental e Rural com conhecimentos e técnicas que lhe permitam ser um agente de

intervenção no desenvolvimento sustentado e harmonioso da região respeitando o ambiente, o

património, a cultura e as especificidades locais e regionais.

2. Visão Geral do Programa

Esta disciplina tem um total de 399 horas, distribuídas por catorze módulos com duração variável

entre as 21 horas e as 36 horas.

Os conteúdos apresentados nos diversos módulos referem-se a áreas temáticas da Biologia, da

Geografia, da Ecologia, da Geologia e da Agronomia.

Nesta disciplina, os módulos devem preferencialmente visar a aquisição de aprendizagens de

natureza prática, tecnológica e técnica, se possível em contexto de projecto, saídas de campo e

trabalho de laboratório.

3. Competências a Desenvolver

Pretende-se com esta disciplina que o aluno seja capaz de:

� Conhecer os principais problemas ambientais globais, compreendendo as suas causas.

� Relacionar situações de sub e sobreexploração dos recursos naturais com a economia actual e com a conservação da natureza.

� Conhecer a lógica da decisão dos agricultores e as finalidades e objectivos das suas actividades.

� Colaborar activamente na dignificação das populações rurais das suas áreas, através da valorização dos seus produtos e tradições.

4. Orientações Metodológicas / Avaliação

Apesar de a gestão do programa ser da competência das escolas, no âmbito da sua autonomia

pedagógica, sugere-se a seguinte organização como forma de optimização do mesmo:

� Os módulos 1, 2 e 3 deverão ser leccionados sequencialmente e antes do módulo 12;

� Os módulos 8 e 9 deverão ser leccionados em interligação com a disciplina de Técnicas de Acolhimento e Animação;

� O módulo 14 deverá ser leccionado em paralelo com os módulos 17 da disciplina de Turismo e Técnicas de Gestão e o módulo 13 da disciplina de Técnicas de Acolhimento e Animação.

A componente prática deverá assumir um papel fundamental nos processos de ensino e

aprendizagem dos conteúdos de cada módulo. As visitas de estudo e os estudos de caso

poderão ser facilitadores do processo de aprendizagem. Esta deverá ser orientada para a

planificação de um trabalho de natureza investigativa devidamente articulado, a realizar

individualmente ou em pequenos grupos e que integre actividades de campo, de sala de aula, de

laboratório, de pesquisa bibliográfica e na Internet.

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A observação do desempenho dos alunos permitirá ao professor avaliar o desenvolvimento de

competências procedimentais (utilização de técnicas, manipulação de instrumentos) e atitudinais

(rigor, curiosidade, objectividade, cooperação, perseverança).

Sugerem-se os seguintes instrumentos de avaliação:

� Grelhas de registo de observações na execução dos trabalhos experimentais;

� Grelhas de registo de observações aquando da apresentação de trabalhos de pares/grupo;

� Relatórios científicos;

� Fichas formativas;

� Testes sumativos.

5. Elenco Modular

Módulo Designação Duração de referência

(horas)

1 Organização Biológica – da Célula à Biosfera 21

2 Sistemática dos Seres Vivos 21

3 Reino das Plantas e Reino Animal 36

4 Estrutura e Dinâmica dos Ecossistemas 21

5 Ambiente e Recursos Naturais 30

6 Direito e Política do Ambiente 21

7 Ordenamento do Território 24

8 Áreas Protegidas 27

9 Protecção do Ambiente 27

10 Caracterização da Actividade Agrária 27

11 Diversidade Agrária Regional 36

12 Valorização dos Produtos Endógenos 36

13 Agricultura e Desenvolvimento Rural Sustentável 36

14 Valorização e Empreendedorismo Rural 36

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6. Bibliografia

ABERCROMBRIE, M., et al. (1961), Dicionário de Biologia, 2.ª ed. Mem Martins: Europa-América.

ABREU, M. J. (1996), Alguns aspectos da horticultura do Entre Douro e Minho. Colecção Estudos. Braga: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

A Descoberta de Portugal (1982). Lisboa: Selecções do Reader's Digest, S.A.R.L.

ALMEIDA, F. F. (1978), Ecologia: Notas breves. 2.ª ed. Lisboa: Edições GEP – Ministério da Educação e Investigação Científica.

ALMEIDA, J. (1990), O Sector das frutas e produtos hortícolas frescos e das flores de corte. Colecção Formação Profissional Agrária, n.º 3. Porto: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

ALMEIDA, J. M. R. (1989), Comercialização dos Produtos Agrários. Colecção Formação Profissional Agrária, n.º 5. Braga: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

ALMEIDA, M. J.; AMARAL, A. J.; RAMADAS, I. (1989), A Vinha no Entre Douro e Minho. Colecção Formação Profissional Agrária, n.º 12. Volume I. Porto: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

ALVAREZ, J. G.; VIEIRA, E. (1994), Vocabulário Urbanístico com referência legal. 2.a ed. Lisboa: Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano. Colecção Divulgação DGOTDU.

ALVES, F; CAEIRO, S. (1998), Educação Ambiental. Lisboa: Universidade Aberta.

AMABIS, J. M; MARTHO, G. R. (1988), Curso Básico de Biologia. Volumes 1, 2 e 3. 2.a ed. São Paulo: Editora Moderna.

AMARAL, D. F. (1994), “Apresentação” in Direito do Ambiente. Oeiras: INA, pp. 13 e ss.

AMARAL, F. (1994), “A Jurisprudência Portuguesa no Domínio do Ambiente” in Direito do Ambiente. Oeiras: INA, pp. 454-5.

AMARO, A. (1999), Guia Verde das Hortas e Jardins: Plantas, flores e frutos sãos sem recorrer a produtos químicos. Colecção Guias Práticos. Consumo & Vida prática. Lisboa: Edideco.

AMARO, P; BAGGIOLINI, M. (1982), Introdução à Protecção Integrada. Lisboa: Ed. Amaro & Baggiolini, FAO/DGPPA.

Ambiente/88 (1987). Lisboa: Secretaria de Estado do Ambiente e dos Recursos Naturais - SEARN.

Ao Encontro da Natureza: Como explorar e apreciar o mundo fascinante que o rodeia (1978). Lisboa: Selecções do Reader's Digest, S.A.R.L.

Áreas Protegidas em Portugal (1988). Lisboa: Ministério do Planeamento e da Administração do Território - Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza

ATTENBOROUGH, D. (1980), A Vida na Terra: Uma história natural. Lisboa: The Reader's Digest Association.

AZEVEDO, C. (1999), Biologia Celular e Molecular, 3ª ed. Lisboa: Lidel - Edições Técnicas.

BAKER, H. (1986), Árvores de Fruto. Colecção Euroagro, n.º 11 e Colecção Enciclopédia de Práticas Agrícolas, n.º 4. Mem Martins: Europa-América.

BAPTISTA, P.; SILVA, P. (1987), Geologia: 12º Ano. Lisboa: O Livro.

BARROTE, I. (1996), O Entre Douro e Minho Agrário: bases para a definição de uma realidade. Colecção Formação Profissional Agrária, n.º 22. Braga: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

BROOKS, A.; HALSTEAD, A. (1980), Pragas e Doenças das Plantas. Mem Martins: Europa-América.

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CALDAS, E. C. (1988), “A Ruralidade Portuguesa Através da História” in FERNANDES, J. A. (dir.), Correio da Natureza, N.° 3. Lisboa: Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza – SNPRCN.

CALOURO, F. (2000), Manual Básico de Práticas Agrícolas: Conservação do solo e da água. Lisboa: INGA.

Ecology – Abal: Unit 9 (1985). Lewes, East Sussex: Cambridge University Press.

CANOTILHO, J. J. G. (1998), Introdução ao Direito do Ambiente. Lisboa: Universidade Aberta.

CARDOSO, M. F. C. L. (1976), Poluição do Ambiente. Coimbra: Almedina.

CARRILHO, M. J. (1990), “Perspectivas de Evolução da População Residente no Continente até ao Ano 2010” in Planeamento - DCP. Volume 12, N.º 1 e 2 (Março-Julho 1990), p. 29-48. Lisboa: Secretaria de Estado do Planeamento.

CARVALHO, A., et al. (1984), Biologia Funcional: Estrutural, molecular, dinâmica e fisiológica. Coimbra: Almedina.

CERQUEIRA, J. M. C. (1986), Hortofloricultura. Lisboa: Livraria Francisco Franco.

CLARKE, G. L. (1971), Elementos de Ecologia. 5.ª ed. Barcelona: Omega.

CLÁUDIO, M.; LOBO, P. (2000), Geografia: O essencial. 10.º e 11.º Ano. Porto: ASA.

Compêndio de Estatísticas do Ambiente: Experimental (1987). Lisboa: M.P.A.T. - Secretaria de Estado do Ambiente e dos Recursos Naturais - Gabinete de Estudos e Planeamento da Administração do Território.

Conservação da Natureza: Colectânea de Textos de Publicações (1980). Lisboa: Liga para a Protecção da Natureza - Ministério da Educação e Ciência – Gabinete de Estudos e Planeamento.

COSTA, A. S. V. (1988), Elementos Sobre Fertilidade do Solo e Fertilização. Lisboa: Direcção Geral de Planeamento e Agricultura.

DAJOZ, R. (1978), Ecologia Geral. 3.a ed. Petrópolis: Editora Vozes.

DEJARDIN, E. (1987), Illustrated Environmental Studies. London: Bell & Hyman.

Desenvolvimento Rural: Novas realidades e perspectivas (1997). Colecção Estudos e Análises, n.º 2. Lisboa: Direcção Geral de Desenvolvimento Rural - DGDR.

DIAS, A. A. (1988), “As Zonas Húmidas: Estuário do Tejo e do Sado” in FERNANDES, J. A. (dir.), Correio da Natureza, N.° 2. Lisboa: Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza – SNPRCN.

DUVIGNEAUD, P. (1977), A Síntese Ecológica: Populações, comunidades e ecossistemas. Lisboa: Sociocultura.

ÉLIARD, J. L. (1985), Manual Geral de Agricultura. Mem Martins: Europa-América.

Energias Renováveis em Portugal (1982). Lisboa: Direcção-Geral de Energia - Departamento de Diversificação Energética.

FERREIRA, J. C. (1999), Manual de Agricultura Biológica: Fertilização e protecção das plantas para uma agricultura sustentável. 2.ª ed. Lisboa: AGROBIO.

FERREIRA, V. M. (2000), Cidades: Comunidades e territórios. Lisboa: CET/ISCTE.

FRIEDEL, H. (1987), Dicionário de Ecologia e do Meio Ambiente. Porto: Lello Editores.

FUENTE, F. R. (1971), Fauna: Vida e costumes dos animais selvagens. Lisboa: Publicações Alfa.

GARDÉ, A.; GARDÉ, A. (1988), Culturas Hortícolas. 6.ª ed. Lisboa: Livraria Clássica Editora.

GILPIN, A. (1980), Dicionário de Termos do Ambiente. Lisboa: Publicações Dom Quixote.

GOMES, R.; CASTELO-BRANCO, L.; SÁ, J. V. (2005), Novos Produtos de Valor Acrescentado. Porto: Sociedade Portuguesa de Inovação.

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GREENWOOD, P. (1996), Guia Prático de Jardinagem. Lisboa: Círculo de Leitores.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. (2000), Biologia Celular e Molecular. 7.ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

KIRSCHNER, U. (1974), O Mundo: Sua descoberta e riqueza. Lisboa: Círculo de Leitores.

KNEIFEL, H. (1973), A Terra: Um planeta maravilhoso. Lisboa: Círculo de Leitores.

KOHLEIN, F. (1997), Propagação de Plantas. Colecção Habitat. Lisboa: Presença.

LEITÃO, A. (1988), “Património Histórico-Arqueológico de Sines e da Costa Sudoeste” in FERNANDES, J. A. (dir.), Correio da Natureza, N.° 2. Lisboa: Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza – SNPRCN.

LOWE, D. (2001), Jardins Rochosos. Mem Martins: Europa-América.

MACEDO, A. M. (1986), Le Parc National de Peneda-Gerês. Lisboa: Publicações Alfa.

MAIA, C. (2001), Um Jardim à sua Medida. Colecção Guias Práticos. Lisboa: Edideco.

MARGULIS, L.; SCHWARTZ, K. (1988), Five Kingdoms: An illustrated guide to the phyla of Life on earth. 2.ª ed. Nova York: W. H. Freeman and Company.

MAROTO, J. V. (1995), Horticultura: herbácea especial. 4.ª ed. Madrid: Mundi-Prensa.

MCLEOD, M. (1995), Guia Prático das Plantas Aromáticas: cultura, utilização culinária e medicina. Mem Martins: Europa-América.

MENEGON, G., PIVOTTI, F. E, XICATTO, G. (1992), Fundamentos de Tecnologia Agrária. Volume I e II. Colecção Euroagro, n.º 34-5. Mem Martins: Europa-América.

MOTA, M. (2004), Introdução ao Desenvolvimento Económico e Social: O essencial do 12°ano. Lisboa: Edições ASA.

ODUM, E. (1973), Fundamentos de Ecologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

OLSEM, J. P. (1984), L'energie dans le Monde: Strategies face à la Crise. 2.ª ed. Paris: Hatier.

PARDAL, S.; LOBO, M. C.; CORREIA, P. V. D. (2000), Normas Urbanísticas: Planeamento Integrado do Território — elementos de teoria crítica. Volume IV. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa.

PEREIRA, J. C. (Coord.) (1985), Dicionário Ilustrado da História de Portugal. Lisboa: Publicações Alfa.

PHILLIPSON, J. (1969), Ecologia Energética. 2.ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

PINHO, C. F. M.; PINHO, C. S. (1998), As plantas infestantes mais frequentes nas principais culturas da região de Entre Douro e Minho. [S.I.]: Instituto para o Desenvolvimento Agrário da Região Norte - IDARN.

Plano Energético Nacional (1978). Lisboa: Ministério da Indústria e Tecnologia - MIT.

PONCINI, S. (1975), Manual de Horticultura. 2.ª ed. Lisboa: Editorial Presença.

PRICE, P. W. (1996), Biological Evolution. New York: Saunders College Publishing.

PURVES, W. K.; ORIANS G. H.; HELLER, H. C. (1998), Life: The science of biology. 5.ª ed. Massachusetts: Sinauer Associates, Inc.: W. H. Freeman and Company.

PYCRAFT, D. (1996), Relvados, Cobertura do Solo e Controlo das Ervas Daninhas. Mem Martins: Europa-América.

QUEIRÓS, A. (2000), Geografia 11.º ano. Volume I e II. Colecção Guias de Estudo. Porto: Porto Editora.

Relatório de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território (1987). Lisboa: Secretaria de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, do Ambiente e dos Recursos Naturais - S.E.A.L.O.T.

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ROBERTIS, E. M. (1996), Biologia Celular e Molecular. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

RUIVO, C.; CUNHA, J. P. (1998), Ordenamento do Território e Gestão Urbanística Municipal. Santarém: Associação dos Técnicos Administrativos Municipais - A.T.A.M.

SARAIVA, J. H. (Coord.) (1983), História de Portugal. Lisboa: Publicações Alfa.

SARMIENTO, G. (1984), Los Ecosistemas y la Exosfera. Barcelona: Blume.

SCHREINER, A. (1997), Lagos e Jardins Aquáticos: Construção, decoração e manutenção. Colecção Arte de Viver, n.º 197. Mem Martins: Europa-América.

SCHREINER, A. (1997), Lagos e Jardins Aquáticos: Construção, decoração e manutenção. Colecção Arte de Viver, n.º 197. Mem Martins: Europa-América.

STANSFIELD, W.; COLOMÉ, J.; CANO, J. (1998), Biologia Molecular e Celular: Teoria e exercícios. Lisboa: McGraw-Hill.

SUAREZ FLOREZ, M. R. (1978), Fundamentos de Geologia. 2.ª ed. Madrid: Paraninfo.

TEIXEIRA, F. (1998), Utilização de Pesticidas Agrícolas. Colecção Segurança e Saúde no Trabalho. Divulgação, n.º 1. Lisboa: Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho - IDICT.

TEIXEIRA, F. (2000), Movimentação Manual de Cargas. Colecção Segurança e Saúde no Trabalho. Divulgação, n.º 2. Lisboa: Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho - IDICT.

Publicações:

National Geographic Portugal: Lisboa: RBA.

Ozono: Revista de ecologia, Sociedade e Conservação da Natureza. Lisboa: Costa do castelo Filmes, S.A.

Sociedade e Território: Territórios do lazer e do turismo. Revista de estudos urbanos e regionais, n.º 28, Agosto 1998. Porto: Edições Afrontamento.

Tribuna da Natureza: A vida selvagem nas quatro estações. N.º 1. Porto: Fapas.

Enciclopédia Visual Verbo. Lisboa: Ed. Verbo.

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Parte II

Módulos

Índice: Página

Módulo 1 Organização Biológica – da Célula à Biosfera 10

Módulo 2 Sistemática dos Seres Vivos 12

Módulo 3 Reino das Plantas e Reino Animal 15

Módulo 4 Estrutura e Dinâmica dos Ecossistemas 18

Módulo 5 Ambiente e Recursos Naturais 21

Módulo 6 Direito e Política do Ambiente 24

Módulo 7 Ordenamento do Território 27

Módulo 8 Áreas Protegidas 31

Módulo 9 Protecção do Ambiente 35

Módulo 10 Caracterização da Actividade Agrária 37

Módulo 11 Diversidade Agrária Regional 42

Módulo 12 Valorização dos Produtos Endógenos 46

Módulo 13 Agricultura e Desenvolvimento Rural Sustentável 49

Módulo 14 Valorização e Empreendedorismo Rural 52

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MMÓÓDDUULLOO 11

Duração de Referência: 21 horas

1 Apresentação

Este módulo permite uma abordagem das características gerais da vida, partindo da

problematização e da observação crítica do meio.

A partir da análise de dados recolhidos em diferentes espaços de aprendizagem (nomeadamente

sala de aula, laboratório e campo), os alunos conhecerão factos e conceitos básicos que lhes

permitirão compreender a diversidade e a organização da Biosfera e reconhecer a célula como

unidade estrutural e funcional dos seres vivos.

Os alunos poderão constatar a variedade de organismos que caracterizam o ecossistema que lhes

está próximo, bem como inferir aspectos relativos à sua organização, aos factores que o podem

desequilibrar pondo em risco a conservação das suas espécies.

O objectivo deste módulo é a aprendizagem de conceitos e o desenvolvimento de destrezas

técnicas, bem como a reflexão sobre o impacto das actividades humanas nos ecossistemas.

Este módulo assume-se, também, como um elemento integrador e articulador das aprendizagens a

desenvolver nos módulos seguintes, ao permitir o levantamento de questões e problemas

orientadores das aprendizagens previstas para esses módulos.

2 Objectivos de Aprendizagem

� Reconhecer a diversidade biológica que caracteriza um ecossistema;

� Identificar os níveis estruturais de complexidade crescente na organização dos sistemas vivos;

� Reconhecer a célula como unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos;

� Identificar as diferenças entre células procarióticas e eucarióticas – animal e vegetal;

� Identificar as principais funções dos organitos celulares;

� Analisar e comunicar resultados de trabalhos práticos de forma organizada e diversificada.

Organização Biológica – da Célula à Biosfera

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Módulo 1: Organização Biológica – da Célula à Biosfera

3 Âmbito dos Conteúdos

1. Diversidade na Biosfera

2. Organização biológica: Da célula à Biosfera

3. A Célula: Unidade estrutural e funcional dos seres vivos

3.1. Microscopia e organização celular

3.1.1. A célula ao microscópio óptico composto - observação e estudo comparativo da estrutura geral das células animais e vegetais

3.1.2. A célula ao microscópio electrónico - ultra estrutura celular

3.2. Organitos celulares – principais funções

4. Bibliografia / Outros Recursos

AZEVEDO, C. (1999), Biologia Celular e Molecular, 3ª ed. Lisboa: Lidel - Edições Técnicas.

CARVALHO, A., et al. (1984), Biologia Funcional: Estrutural, molecular, dinâmica e fisiológica. Coimbra: Almedina.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. (2000), Biologia Celular e Molecular. 7.ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

ROBERTIS, E. M. (1996), Biologia Celular e Molecular. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

STANSFIELD, W.; COLOMÉ, J.; CANO, J. (1998), Biologia Molecular e Celular: Teoria e exercícios. Lisboa: McGraw-Hill.

Material Básico de Laboratório:

Material de vidro corrente: Lâminas, lamelas, vidros de relógio, tubos de ensaio, provetas;

Material em plástico: Frascos lavadores, gobelés;

Lamparina e demais material indispensável ao aquecimento de objectos em segurança;

Material básico de dissecação: Tesouras, bisturi, agulhas;

Instrumentos ópticos: Microscópios, lupas de mão, lupas binoculares;

Corantes/indicadores: Azul-de-metileno, água iodada, soluto de lugol, vermelho neutro.

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MÓDULO 2

Duração de Referência: 21 horas 1. Apresentação

Ao longo dos tempos têm surgido diferentes propostas para explicar a diversidade biológica. A

selecção natural dos organismos mais adaptados permite compreender que as populações se

possam modificar e, nesse sentido, possam ser consideradas unidades evolutivas. A fim de tornar

mais acessível o estudo da enorme diversidade do mundo vivo foram também surgindo, ao longo

dos tempos, diferentes propostas de classificação taxonómica dos organismos. A modificação dos

sistemas de classificação estará sempre dependente do aparecimento de novos dados científico-

-tecnológicos que exijam a sua revisão. Tendo em conta níveis de organização, modos de nutrição

e interacções nos ecossistemas, Wittaker propôs um sistema de classificação em cinco Reinos, que

ainda hoje reúne alargado consenso na comunidade científica.

Para não tornar este módulo muito extenso, serão apenas abordados os Reinos Monera, Protista e

Fungi, ficando a sistemática do Reino das Plantas e Animais para o módulo seguinte.

Recomenda-se a realização de trabalhos práticos de classificação de alguns seres vivos, tendo por

base a utilização de chaves dicotómicas simplificadas e bibliografia adequada.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Relacionar a necessidade de classificações em Biologia com a grande diversidade de formas vivas;

� Tomar conhecimento dos fundamentos da sistemática;

� Distinguir os diferentes sistemas de classificação;

� Identificar critérios subjacentes a diferentes sistemas de classificação e discutir respectivas vantagens e limitações;

� Aplicar regras básicas de nomenclatura;

� Caracterizar os organismos em função dos diferentes reinos;

� Reconhecer a importância ecológica e económica dos procariontes e dos fungos;

� Observar, distinguir e identificar seres vivos recorrendo à utilização de chaves dicotómicas simples e bibliografia adequada;

� Utilizar fontes diversificadas para pesquisar, organizar e sintetizar informação.

Sistemática dos Seres Vivos

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Módulo 2: Sistemática dos Seres Vivos

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Diversidade da Vida - Uma perspectiva evolutiva

2. Sistemática - Ciência da Classificação

2.1. Classificações biológicas e sua evolução (breve referência)

3. Critérios de Classificação

4. Categorias taxonómicas

4.1. Regras Básicas de Nomenclatura

5. Sistemas de classificação dos seres vivos em Reinos

5.1. Procariontes - Reino Monera

5.1.1. Organização dos procariontes

5.1.2. Importância biológica dos procariontes

5.2. Eucariontes - Reino Protista

5.2.1. Divisão dos Protozoários

5.2.2. Divisão das Algas

5.3. Eucariontes - Reino Fungi

5.3.1. Diversidade e classificação dos Fungos

5.3.2. Fungos – Importância ecológica e económica

4. Bibliografia / Outros Recursos

MARGULIS, L.; SCHWARTZ, K. (1988), Five Kingdoms: An illustrated guide to the phyla of Life on Earth. 2.ª ed. Nova York: W. H. Freeman and Company.

PRICE, P. W. (1996), Biological Evolution. New York: Saunders College Publishing.

PURVES, W. K.; ORIANS G. H.; HELLER, H. C. (1998), Life: The science of Biology. 5.ª ed. Massachusetts: Sinauer Associates, Inc.: W. H. Freeman and Company

Guias de campo e laboratório para identificação de seres vivos:

LAWRENCE, E.; HARNIESS, S. (1999), Cogumelos: Um guia prático para identificar facilmente 280 cogumelos. Colecção Pequenos Guias da Natureza. Lisboa: Plátano. Material Básico para Trabalho de Campo:

Caderno de campo, caixa de primeiros socorros;

Frascos para colheitas diversas, sacos plásticos (com e sem fecho);

Etiquetas, marcadores indeléveis;

Redes de colheita (diferentes Ø de malha), luvas;

Fita métrica, pás;

Guias de campo, tabuleiros para triagem;

Estacas e fio (para demarcação da área de estudo).

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Módulo 2: Sistemática dos Seres Vivos

Material Básico de Laboratório:

Material em plástico: Frascos lavadores, gobelés;

Material básico de dissecação: Tesoura, bisturi, agulhas;

Material em vidro: Lâminas, lamelas, vidros de relógio, tubos de ensaio, gobelés, pipetas;

Instrumentos ópticos: Microscópios, lupas de mão e lupas binoculares;

Corantes/indicadores.

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MÓDULO 3

Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação

Este módulo é uma sequência do anterior, no qual se aborda a sistemática do Reino das Plantas e

dos Animais, sem pretender que a mesma seja exaustiva.

Pretende-se que sejam aplicados conhecimentos básicos relativos à classificação de seres vivos

(critérios, suas vantagens e limitações), categorias taxonómicas e regras básicas de nomenclatura.

Pretende-se, ainda, que os alunos elaborarem informação (prospectos, placas identificativas,

outros) sobre a Fauna e Flora mais representativa de um circuito pedestre da região, aplicando

correctamente as regras básicas da nomenclatura.

Recomenda-se, assim, a realização de trabalhos práticos de identificação da Fauna e Flora mais

representativa da região, aplicando conhecimentos adquiridos no módulo anterior relativos à

classificação e regras básicas da nomenclatura, e tendo por base a utilização de guias de campo e

chaves dicotómicas simples.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Identificar a estrutura geral de uma planta;

� Reconhecer a importância das plantas no mundo vivo;

� Descrever o mecanismo geral da Fotossíntese;

� Identificar características gerais das plantas que permitam incluí-las nos principais grupos taxonómicos (Briófitas, Traqueófitas; Filicíneas, Gimnospérmicas e Angiospérmicas);

� Identificar as espécies das plantas mais representativas da região ou de maior interesse ecológico;

� Caracterizar genericamente os animais em função da sua inclusão nos principais grupos taxonómicos (principais Filos do Reino Animal, Sub-filo Vertebrata, Super–classe Pisces e Tetrápoda; Classes Amphibia, Reptilia, Aves e Mammalia; principais ordens das aves e dos mamíferos);

� Descrever o papel dos insectos na Natureza;

� Reconhecer alguns hábitos de nidificação das principais ordens de aves existentes na região e métodos que os facilitem;

� Observar, distinguir e identificar os seres vivos mais representativos da Fauna da região com recurso a bibliografia adequada, guias de campo e chaves dicotómicas simples;

� Utilizar fontes diversificadas para pesquisar, organizar e sintetizar informação.

Reino das Plantas e Reino Animal

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Módulo 3: Reino das Plantas e Reino Animal

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Eucariontes - Reino Plantae

1.1. Morfologia geral e estrutura das plantas: Raízes, Caules, Folhas, Flores, Frutos

1.2. A importância das plantas no mundo vivo

1.3. A função fotossintética

1.4. Sistemática das plantas

1.4.1. Briófitas, Traqueófitas – Licopodíneas, Equisetíneas, Filicíneas, Gimnospérmicas, Angiospérmicas

1.5. As plantas mais representativas da região

2. Eucariontes - Reino Animalia

2.1. Sistemática Animal

2.1.1. Filos Porífera, Cnidária, Platyhelminthes, Nemathelminthes, Mollusca, Anellida, Arthropoda, Equinodermata

2.1.2. Filo Chordata

2.1.2.1. Sub-filo Vertebrata. Superclasse Pisces e Super-classe Tetrapoda

2.1.3. Principais Classes dos Filos Mollusca, Arthropoda e Chordata

2.1.4. Principais Ordens das Classes Aves e Mammalia

2.1.4.1. A função fotossintética

4. Bibliografia / Outros Recursos

MARGULIS, L.; SCHWARTZ, K. (1988), Five Kingdoms: An illustrated guide to the phyla of Life on earth. 2.ª ed. Nova York: W. H. Freeman and Company.

PRICE, P. W. (1996), Biological Evolution. New York: Saunders College Publishing.

PURVES, W. K.; ORIANS G. H.; HELLER, H. C. (1998), Life: The Science of Biology. 5.ª ed. Massachusetts: Sinauer Associates, Inc.: W. H. Freeman and Company

Guias de campo e laboratório para identificação de seres vivos:

Guias Fapas: Árvores de Portugal e Europa, Anfíbios e Répteis de Portugal, Aves de Portugal e Europa, Fauna e Flora do Litoral de Portugal e Europa, Mamíferos de Portugal e Europa;

Pequenos Guias da Natureza: Árvores, Flores Silvestres, Vida Animal nos Rios e nos Lagos, Insectos, entre outros.

Enciclopédia Visual Verbo: Aves (N.º 1), Rios e Lagos (N.º 5), Borboletas (N.º 6), Árvores (N.º 7), Plantas (N.º 10), Mamíferos (N.º 12), Insectos (N.º 14), Beira-Mar (N.º 23) e outros.

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Módulo 3: Reino das Plantas e Reino Animal

Material Básico para Trabalho de Campo:

Caderno de campo, caixa de primeiros socorros;

Frascos para colheitas diversas, sacos plásticos (com e sem fecho);

Etiquetas, marcadores indeléveis;

Redes de colheita (diferentes Ø de malha), luvas;

Fita métrica, pás;

Guias de campo, tabuleiros para triagem;

Estacas e fio (para demarcação da área de estudo).

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MÓDULO 4

Duração de Referência: 21 horas 1. Apresentação

Pretende-se com este módulo que os alunos compreendam os mecanismos fundamentais

subjacentes ao funcionamento e ao equilíbrio dos ecossistemas. Deve ficar claro que estes

mecanismos são essenciais para o desenvolvimento de acções de conservação e gestão do

património natural, mesmo a nível local, a ponto de poderem contribuir, de forma decisiva, para a

sustentabilidade da Terra.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Definir ecossistema, comunidade e biótopo;

� Definir população, habitat e espécie;

� Identificar factores bióticos e abióticos no ecossistema, descrevendo exemplos que ilustrem a sua interdependência;

� Descrever a forma como os factores abióticos influenciam os ecossistemas;

� Identificar causas que podem contribuir para a extinção de espécies, bem como implicações desse facto para o ecossistema;

� Reconhecer as principais relações bióticas inter e intra-específicas;

� Tomar conhecimento do caso particular do Ecossistema Agrário;

� Definir nicho ecológico;

� Identificar diferentes nichos ecológicos;

� Definir Bioma;

� Distinguir os principais Biomas;

� Caracterizar os Biomas “Floresta Mediterrânica” e “Floresta Temperada Caducifólia”;

� Exemplificar as relações alimentares através da representação sob a forma de cadeias e teias alimentares e pirâmides ecológicas;

� Reconhecer a importância da circulação de matéria e do fluxo de energia num ecossistema;

� Definir produtividade de um ecossistema;

� Definir ciclo biogeoquímico;

� Descrever os ciclos da água, do carbono, do oxigénio e do azoto;

� Interpretar esquemas representativos dos diferentes ciclos biogeoquímicos;

� Avaliar o impacto da acção dos seres vivos nos ciclos estudados;

� Caracterizar a dinâmica e evolução dos ecossistemas;

� Definir sucessão ecológica;

� Identificar as espécies pioneiras de uma sucessão;

� Identificar uma comunidade clímax;

� Dar exemplos de sucessão ecológica;

� Elaborar um circuito pedestre interpretativo, aplicando os conhecimentos obtidos durante as aulas.

Estrutura e Dinâmica dos Ecossistemas

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Módulo 4: Estrutura e Dinâmica dos Ecossistemas

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Ecossistemas

2. Factores bióticos e abióticos

2.1. Relações bióticas

2.2. Influência dos factores abióticos nos ecossistemas

3. Diversidade de ecossistemas

3.1. Caso particular do ecossistema agrário

3.2. Os grandes ecossistemas terrestres

3.2.1. Biomas

4. Circulação de matéria e fluxo de energia nos ecossistemas

4.1. Cadeias e teias alimentares – níveis tróficos

4.2. Transferência de energia nos ecossistemas – pirâmides energéticas

4.3. Ciclos biogeoquímicos

5. Evolução dos ecossistemas - sucessão ecológica

4. Bibliografia / Outros Recursos

ABERCROMBRIE, M., et al. (1961), Dicionário de Biologia, 2.ª ed. Mem Martins: Europa-América.

ALMEIDA, F. F. (1978), Ecologia: Notas breves. 2.ª ed. Lisboa: Edições GEP – Ministério da Educação e Investigação Científica.

AMABIS, J. M; MARTHO, G. R. (1988), Curso Básico de Biologia. Volumes 1, 2 e 3. 2.a ed. São Paulo: Editora Moderna.

Ao Encontro da Natureza: Como explorar e apreciar o mundo fascinante que o rodeia (1978). Lisboa: Selecções do Reader's Digest, S.A.R.L.

ATTENBOROUGH, D. (1980), A Vida na Terra: Uma história natural. Lisboa: The Reader's Digest Association.

BAPTISTA, P.; SILVA, P. (1987), Geologia: 12º Ano. Lisboa: O Livro.

CALDAS, E. C. (1988), “A Ruralidade Portuguesa Através da História” in FERNANDES, J. A. (dir.), Correio da Natureza, N.° 3. Lisboa: Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza – SNPRCN.

CLARKE, G. L. (1971), Elementos de Ecologia. 5.ª ed. Barcelona: Omega.

Conservação da Natureza: Colectânea de Textos de Publicações (1980). Lisboa: Liga para a Protecção da Natureza - Ministério da Educação e Ciência – Gabinete de Estudos e Planeamento.

DAJOZ, R. (1978), Ecologia Geral. 3.a ed. Petrópolis: Editora Vozes.

DUVIGNEAUD, P. (1977), A Síntese Ecológica: Populações, comunidades e ecossistemas. Lisboa: Sociocultura.

Ecology – Abal: Unit 9 (1985). Lewes, East Sussex: Cambridge University Press.

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Módulo 4: Estrutura e Dinâmica dos Ecossistemas

FRIEDEL, H. (1987), Dicionário de Ecologia e do Meio Ambiente. Porto: Lello Editores.

GILPIN, A. (1980), Dicionário de Termos do Ambiente. Lisboa: Publicações Dom Quixote.

MACEDO, A. M. (1986), Le Parc National de Peneda-Gerês. Lisboa: Publicações Alfa.

ODUM, E. (1973), Fundamentos de Ecologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

PHILLIPSON, J. (1969), Ecologia Energética. 2.ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

SARMIENTO, G. (1984), Los Ecosistemas y la Exosfera. Barcelona: Blume.

SUAREZ FLOREZ, M. R. (1978), Fundamentos de Geologia. 2.ª ed. Madrid: Paraninfo.

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MÓDULO 5

Duração de Referência: 30 horas 1. Apresentação

A identificação dos recursos naturais e a sua preservação são fundamentais para a

sustentabilidade da Terra.

A utilização racional dos recursos naturais em harmonia com o progresso científico e tecnológico

deve constituir uma das práticas contínuas do Homem. Pretende-se, neste módulo, que os alunos

tomem consciência da vulnerabilidade dos recursos naturais e que a sua incorrecta utilização pode

pôr em risco, não só a sua continuidade, como também a sustentabilidade do ambiente em que se

encontram inseridos.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Identificar as diferenças nas relações ecológicas entre as sociedades humanas primitivas e as contemporâneas;

� Reconhecer os efeitos da ruptura do equilíbrio natural sobre os seres vivos;

� Descrever a evolução do crescimento da população humana;

� Identificar causas da explosão demográfica;

� Identificar consequências do crescimento da população;

� Definir poluição e poluente;

� Identificar os principais poluentes do ar, da água e do solo e suas consequências nos seres vivos;

� Explicar como o uso do solo, o desenvolvimento industrial e o crescimento demográfico alteram o meio ambiente;

� Avaliar as consequências directamente relacionadas com cada um dos problemas ambientais globais da actualidade;

� Distinguir recursos de reservas;

� Definir recursos renováveis e não renováveis;

� Identificar as causas do esgotamento dos principais recursos;

� Reconhecer a importância dos recursos naturais na sociedade contemporânea;

� Analisar as possíveis soluções existentes para a resolução, ou minimização dos problemas ambientais que a sociedade humana enfrenta;

� Explicar a necessidade de conservação e gestão dos recursos naturais;

� Reconhecer a importância dos recursos naturais como suporte de actividades de lazer e turismo;

� Apontar possíveis soluções para uma boa gestão dos recursos naturais, tendo em vista a sua utilização na actividade turística;

Ambiente e Recursos Naturais

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Módulo 5: Ambiente e Recursos Naturais

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Desenvolvimento e evolução do panorama ambiental

2. O crescimento da população humana

2.1. Pirâmides de idade

2.2. Populações em crescimento, estáveis e em regressão

2.3. Consequências do crescimento da população humana

3. Causas das modificações ambientais

3.1. Factores de ruptura do equilíbrio ecológico

4. Os recursos ambientais

4.1. Enumeração e caracterização

5. Conservação e gestão dos recursos

5.1. Integração e adequação da gestão dos recursos

5.2. Necessidade de uma conservação e gestão adequadas

5.3. Riscos de uma gestão inadequada

4. Bibliografia / Outros Recursos

A Descoberta de Portugal (1982). Lisboa: Selecções do Reader's Digest, S.A.R.L.

ALMEIDA, F. F. (1978), Ecologia: Notas breves. 2.ª ed. Lisboa: Edições GEP – Ministério da Educação e Investigação Científica.

Ambiente/88 (1987). Lisboa: Secretaria de Estado do Ambiente e dos Recursos Naturais - SEARN.

Ao Encontro da Natureza: Como explorar e apreciar o mundo fascinante que o rodeia (1978). Lisboa: Selecções do Reader's Digest, S.A.R.L.

Áreas Protegidas em Portugal (1988). Lisboa: Ministério do Planeamento e da Administração do Território - Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza

ATTENBOROUGH, D. (1980), A Vida na Terra: Uma história natural. Lisboa: The Reader's Digest Association.

BAPTISTA, P.; SILVA, P. (1987), Geologia: 12º Ano. Lisboa: O Livro.

CALDAS, E. C. (1988), “A Ruralidade Portuguesa Através da História” in FERNANDES, J. A. (dir.), Correio da Natureza, N.° 3. Lisboa: Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza – SNPRCN.

CARDOSO, M. F. C. L. (1976), Poluição do Ambiente. Coimbra: Almedina.

CLARKE, G. L. (1971), Elementos de Ecologia. 5.ª ed. Barcelona: Omega.

Conservação da Natureza: Colectânea de Textos de Publicações (1980). Lisboa: Liga para a Protecção da Natureza - Ministério da Educação e Ciência – Gabinete de Estudos e Planeamento.

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Módulo 5: Ambiente e Recursos Naturais

DAJOZ, R. (1978), Ecologia Geral. 3.a ed. Petrópolis: Editora Vozes.

DEJARDIN, E. (1987), Illustrated Environmental Studies. London: Bell & Hyman.

DIAS, A. A. (1988), “As Zonas Húmidas: Estuário do Tejo e do Sado” in FERNANDES, J. A. (dir.), Correio da Natureza, N.° 2. Lisboa: Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza – SNPRCN.

DUVIGNEAUD, P. (1977), A Síntese Ecológica: Populações, comunidades e ecossistemas. Lisboa: Sociocultura.

Ecology – Abal: Unit 9 (1985). Lewes, East Sussex: Cambridge University Press.

Energias Renováveis em Portugal (1982). Lisboa: Direcção-Geral de Energia - Departamento de Diversificação Energética.

Relatório de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território (1987). Lisboa: Secretaria de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, do Ambiente e dos Recursos Naturais - S.E.A.L.O.T.

SARMIENTO, G. (1984), Los Ecosistemas y la Exosfera. Barcelona: Blume.

SUAREZ FLOREZ, M. R. (1978), Fundamentos de Geologia. 2.ª ed. Madrid: Paraninfo.

Multimédia:

ATTENBOROUGHT, D. (1994), O Impacte do Homem, episódio nº 37 da Série “Desafios da Vida”, BBC – Editado em Portugal por Ediclube (VHS).

SAGAN, C. (1989), Quem Pode Salvar a Terra? Episódio nº 13 da Série “Cosmos”, Lusomundo (VHS ou DVD).

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MÓDULO 6

Duração de Referência: 21 horas 1. Apresentação

As questões ambientais só podem ser identificadas enquanto tal quando reconhecidas e

contextualizadas numa determinada sociedade.

A Lei de Bases do Ambiente (Lei n.º 11/87, de 7 de Abril) pretende definir as bases da política de

ambiente de acordo com a Constituição da República, uma vez que todos os cidadãos têm

direito a um ambiente humana e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.

Ao longo do módulo pretende-se que os alunos fiquem sensibilizados para a problemática do

ambiente, analisando a questão de como conciliar dois objectivos aparentemente antagónicos -

desenvolvimento económico e protecção do ambiente, dando a conhecer os fundamentos da

legislação e os alicerces da política de ambiente. Será dado tratamento particular ao papel das

associações e de cada cidadão na defesa do ambiente, destacando os instrumentos disponíveis

(legais, nacionais, internacionais, comunitários) destinados a prevenir e a reprimir os atentados

ao bem jurídico ambiente.

Neste módulo sugerem-se os seguintes temas, que poderão servir de base para trabalhos de

grupo:

� Objectivos e princípios fundamentais da política de ambiente;

� Estrutura e competências da Administração Pública;

� Instrumentos de apoio à política de ambiente;

� Compilação dos principais documentos legislativos (enquadramento legal, princípios).

Direito e Política do Ambiente

� Paisagem

� Património natural e

construído

� Poluição

� Ar, Água e Luz

� Solo vivo e subsolo

� Flora e Fauna

N A T U R A I S

A M B I E N T A I S

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Módulo 6: Direito e Política do Ambiente

2. Objectivos de Aprendizagem

� Identificar as bases do sistema jurídico;

� Identificar as principais resoluções internacionais e as suas aplicações ao território nacional;

� Proceder a uma apreciação critica de documentos comunitários sobre ambiente;

� Identificar documentos de direito comunitário e nacional;

� Tomar conhecimento dos fundamentos da legislação e política de ambiente;

� Identificar os objectivos, os princípios fundamentais e os instrumentos de apoio;

� Reconhecer os principais princípios da política de ambiente;

� Identificar as estruturas da administração pública portuguesa relacionadas com o ambiente;

� Identificar as competências das diversas estruturas da administração pública;

� Enunciar os principais organismos internacionais relacionados com o ambiente e respectivas funções e competências;

� Identificar os principais documentos legislativos em matéria de ambiente;

� Descriminar a aplicação dos diversos programas de fundos comunitários.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Noções de Direito do Ambiente e bases do sistema jurídico

2. Natureza dos documentos legislativos

3. Princípios subjacentes à Política e legislação de Ambiente

3.1. Objectivos e Princípios Fundamentais

3.2. Vertentes

3.3. Instrumentos de apoio

4. Alicerces da Política de ambiente

4.1. A Constituição da República

4.2. O Programa do Governo

4.3. A Lei de Bases do Ambiente (Lei n.º 11/87, de 7 de Abril)

5. Estrutura e Competências da Administração Pública

5.1. Administração central

5.2. Administração local

6. Organismos internacionais com políticas relacionadas com o Ambiente (OCDE, UE, ONU, Conselho da Europa, PNUA)

7. Resoluções internacionais e convenções a que Portugal aderiu

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Módulo 6: Direito e Política do Ambiente

8. Política e legislação comunitária de ambiente

8.1. Instituições da EU

8.2. Política comunitária

8.2.1. Programas de acção

8.2.2. Acto Único Europeu

8.2.3. Direito Comunitário

9. Programas de aplicação de fundos comunitários

10. Aplicações

10.1. Principais documentos legislativos nacionais em matéria de ambiente: ar, ruído, solos, água, licenciamento e actividade industrial, avaliação de impacte ambiental, prevenção de acidentes industriais graves, transporte, armazenagem e eliminação de substâncias tóxicas e perigosas, as boas práticas agrícolas, resíduos provenientes da exploração agrícola, edificações urbanas, entre outros.

4. Bibliografia / Outros Recursos

AMARAL, D. F. (1994), “Apresentação” in Direito do Ambiente. Oeiras: INA, pp. 13 e ss.

AMARAL, D. F. (1994), “Lei de Bases do Ambiente e Lei das Associações de Defesa do Ambiente” in Direito do Ambiente. Oeiras: INA, pp. 367 e ss.

AMARAL, F. (1994), “A Jurisprudência Portuguesa no Domínio do Ambiente” in Direito do Ambiente. Oeiras: INA, pp. 454-5.

CANOTILHO, J. J. G. (1998), Introdução ao Direito do Ambiente. Lisboa: Universidade Aberta.

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MÓDULO 7

Duração de Referência: 24 horas

1. Apresentação

O desenvolvimento do turismo enquanto actividade económica deverá ocorrer no âmbito das

políticas do ordenamento do território.

As medidas de ordenamento do território são importantes para o espaço rural, já que, além de

poderem incentivar novas oportunidades de desenvolvimento, podem também contribuir para a

humanização da paisagem e influenciar beneficamente a qualificação dos espaços rurais.

O ordenamento do território consiste no conjunto de medidas que regulamentam a utilização do

espaço, de modo a melhorar as condições de vida das populações, evitando perturbar gravemente

os equilíbrios naturais.

A Lei n.º 48/98, de 11 de Agosto define as bases da política de ordenamento do território e

urbanismo que asseguram uma adequada organização e utilização do território nacional na

perspectiva da sua valorização com a finalidade de promover o desenvolvimento socioeconómico e

cultural integrado, harmonioso e sustentável do País.

O respeito pelo espaço rural, a sua defesa e valorização, deve reflectir-se nos vários instrumentos

de gestão territorial, nomeadamente no Programa Nacional da Política de Ordenamento do

Território, nos Planos Regionais de Ordenamento do Território, nos Planos Intermunicipais de

Ordenamento do Território e nos Planos Municipais de Ordenamento do Território (onde se incluem

os Planos Director Municipal, Planos de Urbanização e os Planos de Pormenor).

Pretende-se com este módulo que os alunos conheçam as políticas de ordenamento do território,

de modo a poderem participar nas decisões políticas e nas estratégias de intervenção de gestão do

espaço territorial, com vista ao desenvolvimento sustentável do País, numa escala de análise

nacional, mas sobretudo regional e local.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Identificar os principais instrumentos da política de ordenamento do território e urbanismo;

� Identificar alguns dos instrumentos de política de ordenamento do território:

• Reserva Agrícola Nacional;

• Reserva Ecológica Nacional;

• Rede Nacional de Áreas Protegidas;

• Outras Áreas Protegidas;

• Zonas de caça e pesca.

Ordenamento do Território

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Módulo 7: Ordenamento do Território

� Identificar assimetrias no espaço nacional;

� Equacionar o papel do planeamento no atenuar dos desequilíbrios regionais,

� Indicar os principais objectivos do ordenamento do território;

� Distinguir planeamento físico de planeamento socioeconómico;

� Indicar as diferentes escalas de intervenção do planeamento;

� Identificar as figuras de plano fundamentais do nosso país;

� Explicar a necessidade de articular vertical e horizontalmente os diferentes tipos de plano;

� Identificar a legislação considerada fundamental aos vários instrumentos e medidas;

� Identificar os principais instrumentos e medidas que permitem uma articulação entre o ambiente e a agricultura;

� Reconhecer a importância do património histórico-cultural no processo de planeamento.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. A dualidade crescimento económico/desenvolvimento

1.1. O desenvolvimento sustentável

2. O planeamento territorial

2.1. A Política de ordenamento do território e urbanismo

2.1.1. Principais finalidades

2.1.2. Instrumentos de gestão territorial

2.2. Vertentes: física e socioeconómica

2.3. O carácter dinâmico do processo de planeamento

2.4. Os planos e as diferentes escalas de intervenção: Nacional, regional e local, por exemplo: PDR, PROT, PDM

2.5. A participação pública nas várias fases de planeamento

2.6. Os planos municipais - planos de formas de uso e ocupação do solo

2.6.1. PDM, PU, PP

2.6.2. Áreas urbanas e urbanizáveis

2.6.2.1. Zona de edificabilidade intensiva

2.6.2.2. Zona de edificabilidade extensiva

2.6.2.3. Zona de transição

2.6.2.4. Zona de concentração industrial

2.6.2.5. Zona de equipamentos

2.6.3. Áreas não urbanas e não urbanizáveis ou áreas de salvaguarda

2.6.3.1. RAN, REN e áreas de valorização paisagística

2.7. Análise cartográfica: PDM do município de inserção da Escola

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Módulo 7: Ordenamento do Território

3. O Património histórico-cultural no processo de planeamento

3.1. Processo de classificação

3.2. Processo de reabilitação

4. Legislação aplicável

4. Bibliografia / Outros Recursos

ALVAREZ, J. G.; VIEIRA, E. (1994), Vocabulário Urbanístico com Referência Legal. 2.a ed. Lisboa: Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano. Colecção Divulgação DGOTDU.

CLÁUDIO, M.; LOBO, P. (2000), Geografia: O essencial. 10.º e 11.º Ano. Porto: ASA.

FERREIRA, V. M. (2000), Cidades: Comunidades e territórios. Lisboa: CET/ISCTE.

MOTA, M. (2004), Introdução ao Desenvolvimento Económico e Social: O essencial do 12°ano. Lisboa: Edições ASA.

PARDAL, S.; LOBO, M. C.; CORREIA, P. V. D. (2000), Normas Urbanísticas: Planeamento Integrado do Território — elementos de teoria crítica. Volume IV. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa.

RUIVO, C.; CUNHA, J. P. (1998), Ordenamento do Território e Gestão Urbanística Municipal. Santarém: Associação dos Técnicos Administrativos Municipais - A.T.A.M.

Publicações:

National Geographic Portugal: Lisboa: RBA.

Ozono: Revista de ecologia, Sociedade e Conservação da Natureza. Lisboa: Costa do castelo Filmes, S.A.

Sociedade e Território: Territórios do lazer e do turismo. Revista de estudos urbanos e regionais, n.º 28, Agosto 1998. Porto: Edições Afrontamento.

Tribuna da Natureza: A vida selvagem nas quatro estações. N.º 1. Porto: Fapas.

Sítios na Internet:

http://www.cm-stirso.pt/ - Plano Director Municipal De Santo Tirso: Plantas de ordenamento e de condicionantes - regulamento. Câmara Municipal de Santo Tirso.

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Módulo 7: Ordenamento do Território

Legislação:

Ambiente:

Lei nº 11/87, de 7 de Abril

Decreto-Lei nº 186/90, de 6 de Junho

Decreto-Lei nº 69/2000, de 3 de Maio

Decreto-Lei nº 93/90, de 19 de Março

Decreto-Lei nº 19/93, de 23 de Janeiro

Ordenamento do Território:

Decreto-Lei nº 69/90, de 2 de Março

Lei nº 48/98, de 11 de Agosto

Decreto-Lei nº 380/99, de 22 de Setembro

Resolução do Conselho de Ministros nº 25/99, de 7 de Abril

Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, com a alteração dada pelo Decreto-Lei nº 177/2001, de 4 de Junho

Decreto-Lei nº 196/89, de 14 de Junho

Decreto-Lei nº 274/ 92, de 12 de Dezembro

Decreto-Lei nº 278/95, de 25 de Outubro

Portaria nº 1403/ 02, de 29 de Outubro

REN:

Decreto-Lei nº 93/90, de 19 de Março

Decreto-Lei nº 316/90, de 13 de Outubro

Decreto-Lei nº 213/92, de 12 de Outubro

Decreto-Lei nº 79/95, de 20 de Abril

Decreto-Lei nº 2 03/ 02, de 1 de Outubro

Despacho Normativo 1/04, de 05 de Janeiro

Património Cultural:

Lei 13/85, de 6 de Julho - Lei do Património Cultural

Autarquias:

Lei nº 159/99, de 14 de Setembro - Estabelece o quadro de transferências de atribuições e competências para as autarquias locais

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MMÓÓDDUULLOO 88

Duração de Referência: 27 horas

1. Apresentação

A definição e criação de áreas protegidas no território nacional pode ser entendida como uma das

medidas mais eficazes na preservação dos diversos ambientes naturais. A actividade turística a

desenvolver nesses locais deverá estar interligada com as práticas inerentes à conservação e

preservação da natureza.

No final do módulo, os alunos deverão ser capazes de planear correctamente uma actividade

turística a desenvolver numa área protegida, conjugando a educação e interpretação ambiental com

as práticas inerentes ao Turismo de Natureza.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Identificar a criação das áreas protegidas como forma de conservação da natureza;

� Reconhecer a importância da defesa do Património Natural;

� Caracterizar cada uma das Áreas Protegidas;

� Reconhecer a interdependência do turismo e ambiente;

� Identificar os principais efeitos da poluição no turismo e do turismo no ambiente;

� Reconhecer a importância dos operadores turísticos na protecção ambiental;

� Reconhecer a protecção ambiental como uma oportunidade de negócio no sector turístico;

� Definir Turismo de Natureza;

� Reconhecer o Turismo de Natureza como forma de divulgação das Áreas Protegidas, mas também como forma de preservação das mesmas;

� Reconhecer o Turismo de Natureza como uma oferta integrada e consentânea com os objectivos de conservação de cada Área Protegida;

� Reconhecer a importância do Turismo de Natureza como potencial de desenvolvimento das populações locais, em pleno respeito pelas suas tradições e aspirações económicas e sociais;

� Reconhecer a importância da defesa do Património Natural, tendo em vista uma actividade turística responsável;

� Identificar a forma de gestão de uma Área Protegida;

� Participar na realização de percursos pedestres;

� Observar e registar as técnicas e instrumentos utilizados por um guia da Natureza aquando da orientação de um percurso neste contexto;

� Identificar dinâmicas e programas de animação orientadas/dirigidas pela Área Protegida onde será desenvolvido um projecto.

Áreas Protegidas

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Módulo 8: Áreas Protegidas

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Áreas Protegidas - Da caracterização à gestão

1.1. Classificação das Áreas Protegidas

1.1.1. Objectivos inerentes

1.1.2. Legislação referente às Áreas Protegidas

1.2. Áreas Protegidas em Portugal

1.2.1. Rede Nacional de Áreas Protegidas

1.2.2. A Rede Natura 2000

1.2.3. Zonas de Protecção Especial (ZPE) e Zonas Especiais de Conservação (ZEC)

2. Turismo e ambiente

2.1. Protecção ambiental no sector Turístico.

2.2. O turismo de natureza

2.2.1. As Áreas Protegidas como destino turístico

2.2.2. Património natural e cultural

2.2.3. Identificação das actividades de animação turística

2.2.4. Conflitos entre os interesses da conservação e os interesses das populações

2.3. A importância da conservação das espécies e raças autóctones

3. Projecto: “As Áreas Protegidas como instrumento de conservação da natureza - da teoria à prática.”

4. Bibliografia / Outros Recursos

A Descoberta de Portugal (1982). Lisboa: Selecções do Reader's Digest, S.A.R.L.

Ambiente/88 (1987). Lisboa: Secretaria de Estado do Ambiente e dos Recursos Naturais - SEARN.

Ao Encontro da Natureza: Como explorar e apreciar o mundo fascinante que o rodeia (1978). Lisboa: Selecções do Reader's Digest, S.A.R.L.

Áreas Protegidas em Portugal (1988). Lisboa: Ministério do Planeamento e da Administração do Território - Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza

ATTENBOROUGH, D. (1980), A Vida na Terra: Uma história natural. Lisboa: The Reader's Digest Association.

CALDAS, E. C. (1988), “A Ruralidade Portuguesa Através da História” in FERNANDES, J. A. (dir.), Correio da Natureza, N.° 3. Lisboa: Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza – SNPRCN.

CARRILHO, M. J. (1990), “Perspectivas de Evolução da População Residente no Continente até ao Ano 2010” in Planeamento - DCP. Volume 12, N.º 1 e 2 (Março-Julho 1990), p. 29-48. Lisboa: Secretaria de Estado do Planeamento.

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Módulo 8: Áreas Protegidas

Compêndio de Estatísticas do Ambiente: Experimental (1987). Lisboa: M.P.A.T. - Secretaria de Estado do Ambiente e dos Recursos Naturais - Gabinete de Estudos e Planeamento da Administração do Território.

Conservação da Natureza: Colectânea de Textos de Publicações (1980). Lisboa: Liga para a Protecção da Natureza - Ministério da Educação e Ciência – Gabinete de Estudos e Planeamento.

DIAS, A. A. (1988), “As Zonas Húmidas: Estuário do Tejo e do Sado” in FERNANDES, J. A. (dir.), Correio da Natureza, N.° 2. Lisboa: Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza – SNPRCN.

FRIEDEL, H. (1987), Dicionário de Ecologia e do Meio Ambiente. Porto: Lello Editores.

FUENTE, F. R. (1971), Fauna: Vida e costumes dos animais selvagens. Lisboa: Publicações Alfa.

GILPIN, A. (1980), Dicionário de Termos do Ambiente. Lisboa: Publicações Dom Quixote.

LEITÃO, A. (1988), “Património Histórico-Arqueológico de Sines e da Costa Sudoeste” in FERNANDES, J. A. (dir.), Correio da Natureza, N.° 2. Lisboa: Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza – SNPRCN.

MACEDO, A. M. (1986), Le Parc National de Peneda-Gerês. Lisboa: Publicações Alfa.

Relatório de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território (1987). Lisboa: Secretaria de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, do Ambiente e dos Recursos Naturais - S.E.A.L.O.T.

SARAIVA, J. H. (Coord.) (1983), História de Portugal. Lisboa: Publicações Alfa.

SERRÃO, J. (1977), A Emigração Portuguesa. Lisboa: Livros Horizonte.

Sítios na Internet:

http://www.biodiv.org - Convenção sobre a Diversidade Biológica.

http://www.diramb.gov.pt/siddamb.htm - Sistema de informação documental sobre direito do ambiente.

http://www.europa.eu.int/comm/environment/nature/home.htm - União Europeia – Conservação da Natureza.

http://www.icn.pt

http://www.iucn.org/ - International Union for Conservation of Nature and Natural Resources.

http://www.ramsar.org/ - Convenção de Ramsar - sobre zonas húmidas.

http://www.unesco.org/mab/ - UNESCO – O Homem e a Biosfera - sobre reservas da Biosfera

www.aeiou.pt/registos/t/turismo_da_natureza_nas_areas_protegidas.html

www.ambienteonline.pt

www.idesporto.pt

www.leader.pt

www.markelink.com/directorios/amb2005/leg09-parques.htm

www.naturlink.pt/ - Rede natura 2000

www.quercusambiente.org

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Módulo 8: Áreas Protegidas

Legislação:

Decreto-Lei nº 19/93, de 23 de Janeiro

Decreto-Lei nº 613/76, de 27 de Julho

Decreto-Lei nº 213/97, de 16 de Agosto

Decreto-Lei nº 227/98, de 17 de Julho

Decreto-Lei nº 221/02, de 22 de Outubro

Resolução do Conselho de Ministros 102/96, de 8 de Julho

Decreto-Lei nº 151/95, de 24 de Agosto

Directiva 79/ 409/ CEE, do Conselho, de 2 de Abril de 1979

(JO nº L 103 de 25/ 04/ 79 pp . 1-1 8 )

Directiva 92/43/CEE do Conselho, de 21 de Maio de 1992

(JO nº L 206, de 21/05/ 92 pp. 7- 50)

Decreto-Lei nº 140/99, de 24 de Abril

Decreto-Lei 280/94, de 5 de Novembro

Decreto-Lei 384-B/99, de 23 de Setembro

Resolução do Conselho de Ministros n.º 76/2000, de 15 de Junho

Resolução do Conselho de Ministros nº 66/2001, de 17 de Maio

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MÓDULO 9

Duração de Referência: 27 horas

1. Apresentação

A Educação Ambiental visa sensibilizar os alunos para a importância do ambiente e para a

dinâmica dos ecossistemas. Considera os efeitos da relação do homem com o meio, a

determinação social e a variação/evolução histórica dessa relação. Potencia a disseminação do

conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos

seus recursos.

Com este módulo pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos teóricos e analisem

estudos, casos/projectos actuais de intervenção na sociedade actual que estejam interligados

com a temática de Educação Ambiental. No final deste módulo os alunos deverão ser capazes

de planificar e concretizar um projecto de eco-animação.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Definir e identificar o papel da Educação Ambiental na sociedade actual;

� Comparar diferentes acções de sensibilização promovidas por várias instituições, públicas e privadas;

� Reconhecer a importância da educação ambiental;

� Apresentar um projecto de eco-animação in loco a um público-alvo previamente seleccionado;

� Avaliar resultados e impactos da implementação do projecto de eco-animação desenvolvido.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Educação Ambiental

1.1. Conceito e evolução

2. Finalidades / Objectivos da Educação Ambiental

3. Fases de uma Educação para o Ambiente

3.1. Identificação de problemas

3.2. Análises das causas e suas inter-relações

3.3. Procura de soluções alternativas

3.4. Proposta de acções e sua implementação

3.5. Estratégias e recursos educativos

3.6. Passagem da análise dos factos à acção concreta

Protecção do Ambiente

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Módulo 9: Protecção do Ambiente

4. Estudo de Casos Regionais – Alguns exemplos:

4.1. Associação da Bandeira Azul da Europa

4.2. Centro de Educação Ambiental de Matosinhos

4.3. Projectos de Educação Ambiental promovidos por instituições locais (Câmaras Municipais...)

5. Implementação de um Projecto de Eco-animação desenvolvido com recurso às técnicas e instrumentos estudados:

5.1. Planificação

5.2. Ensaio de uma proposta de Eco-animação – espaço de experimentação e aperfeiçoamento de técnicas e instrumentos estudados

5.3. Concretização/Apresentação do projecto

4. Bibliografia / Outros Recursos

A Descoberta de Portugal (1982). Lisboa: Selecções do Reader's Digest, S.A.R.L.

ALVES, F; CAEIRO, S. (1998), Educação Ambiental. Lisboa: Universidade Aberta.

Ao Encontro da Natureza: Como explorar e apreciar o mundo fascinante que o rodeia (1978). Lisboa: Selecções do Reader's Digest, S.A.R.L.

Áreas Protegidas em Portugal (1988). Lisboa: Ministério do Planeamento e da Administração do Território - Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza

Conservação da Natureza: Colectânea de Textos de Publicações (1980). Lisboa: Liga para a Protecção da Natureza - Ministério da Educação e Ciência – Gabinete de Estudos e Planeamento.

DIAS, A. A. (1988), “As Zonas Húmidas: Estuário do Tejo e do Sado” in FERNANDES, J. A. (dir.), Correio da Natureza, N.° 2. Lisboa: Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza – SNPRCN.

FRIEDEL, H. (1987), Dicionário de Ecologia e do Meio Ambiente. Porto: Lello Editores.

FUENTE, F. R. (1971), Fauna: Vida e costumes dos animais selvagens. Lisboa: Publicações Alfa.

LEITÃO, A. (1988), “Património Histórico-Arqueológico de Sines e da Costa Sudoeste” in FERNANDES, J. A. (dir.), Correio da Natureza, N.° 2. Lisboa: Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza – SNPRCN.

MACEDO, A. M. (1986), Le Parc National de Peneda-Gerês. Lisboa: Publicações Alfa.

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Módulo 9: Protecção do Ambiente

Sítios na Internet:

http://quercus.sensocomum.pt/pages/ - Associação Nacional de Conservação da Natureza Quercus

http://www.abae.pt/ - Associação Bandeira Azul da Europa/Eco-escolas

http://www.apea.pt/ - Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente - Grupo de Educação Ambiental

http://www.apena.rcts.pt/aproximar/ambiente/ - Centro de Recursos Virtual de Educação Ambiental

http://www.aspea.org/ - Associação Portuguesa de Educação Ambiental

http://www.cidadevirtual.pt/p.e.monsanto/ - Parque Ecológico de Monsanto

http://www.deco.proteste.pt/default.aspx?show=101091&src=404911#top - DECO - Como melhorar o meu desempenho Ambiental?

http://www.ecocasa.org/index2.php - A Ecocasa - A Casa Virtual de Energia

http://www.envirolink.org/enviroed - Environmental Education Network

http://www.epa.gov/ - Agência Norte Americana de Protecção do Ambiente

http://www.geota.pt/ - Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente – GEOTA

http://www.globe.gov/globe_flash.html - The Globe program

http://www.greenpeace.org/international_en/ - Greenpeace

http://www.iambiente.pt/portal/page?_pageid=33,32142&_dad=gov_portal_ia&_schema=GOV_PORTAL_IA&id_menu=5209&id_doc=0 - Instituto do Ambiente - Educação Ambiental

http://www.iie.min-edu.pt/proj/ambiental/index.htm?topo.htm&0 - Instituto de Inovação Educacional - Educação Ambiental http://www.lpn.pt/eambiental.html - Liga para a Protecção da Natureza - Educação e Formação Ambiental

http://www.natuweb.com/ - Natureza e turismo rural em Espanha

http://www.octopus-eu.org/ - Projecto Europeu "Octopus" - Centro de Recursos Educativos on-line

http://www.reseau-idee.be/default.htm - Information en Diffusion en Education à l´environnement

www.spea.pt/ms_ambiente/ - Sociedade Portuguesa de Educação Ambiental

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MMÓÓDDUULLOO 1100

Duração de Referência: 27 horas

1. Apresentação

A actividade agrária é indispensável para manter vivo o mundo rural, o que poderá vir a possibilitar

o desenvolvimento de projectos turísticos.

Com este módulo pretende-se preparar os alunos para que se possam assumir como agentes e

animadores do meio rural, de modo a serem capazes de reunir, tratar e difundir, com a

selectividade própria dos seus perfis, a informação pertinente e correcta sobre as comunidades

vivas e seu ambiente. Assim é importante capacitá-los para:

� Compreenderem da paisagem rural do país e da região, enquanto resultante da actividade do homem nas suas actividades rurais, designadamente na sua actividade agrária.

� Reconhecerem a importância que a agricultura, os seus produtos e as suas tradições, têm na preservação do nosso património e na procura de um desenvolvimento mais equilibrado entre o litoral e o interior.

É indispensável, para o Técnico de Turismo Ambiental e Rural, conhecer a Actividade Agrária, os

factores que a suportam e a sua utilização sustentada.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Identificar alguns problemas estruturais da agricultura portuguesa;

� Discutir a importância dos sistemas agrários tradicionais como património cultural e paisagístico;

� Evidenciar as potencialidades das paisagens rurais numa perspectiva de desenvolvimento das regiões;

� Identificar a relação entre os recursos geológicos e hídricos, assim como as circunstâncias históricas e culturais que determinam o tipo de ocupação e organização territorial;

� Identificar a relação entre os solos e o clima de uma determinada região com o seu aproveitamento agrário e com as tecnologias utilizadas, sua fundamentação técnica e circunstâncias socio-económicas que condicionam a actividade dos agricultores;

� Identificar as principais produções agrárias de Portugal e a sua distribuição geográfica;

� Reconhecer a necessidade de praticar uma actividade agrícola que preserve os recursos naturais e respeite a vida.

Caracterização da Actividade Agrária

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Módulo 10: Caracterização da Actividade Agrária

3. Âmbito dos Conteúdos

1. A agricultura como actividade socio-económica

1.1. Finalidades e tipos de agricultura (empresarial, subsistência, lazer; tempo inteiro, tempo parcial; conta própria, arrendamento; patronal, familiar)

1.2. Produção intensiva/extensiva

1.2.1. Custos e benefícios socio-económicos

1.2.2. Êxodo rural

1.3. Funções sociais da agricultura

1.3.1. Melhoria da qualidade de vida (empregabilidade, acessibilidades, saneamento básico, água e luz, comunicações, habitação)

1.3.2. Conservação de recursos humanos

1.3.3. Conservação e recuperação do património histórico e arquitectónico

1.4. Meios promotores da actividade agrícola

1.4.1. Formação profissional

1.4.2. Associativismo

1.4.3. Mercados agrícolas

1.4.4. Crédito

1.4.5. Parceiros sociais

1.4.6. Investimento

2. Retrospectiva histórica da agricultura (breve análise às alterações tecnológicas introduzidas ao longo do tempo)

3. Utilização dos factores naturais na agricultura (estudo breve)

3.1. Solo

3.1.1. Importância do solo na actividade agrária

3.1.2. Génese e constituição

3.1.3. Tipos e características dos solos

3.1.4. Capacidade de uso

3.1.5. Melhoramento dos solos

3.1.6. Trabalhos de mobilização, saneamento e correcção

3.1.7. Conservação dos solos contra a erosão e contra a poluição química

3.1.8. Agricultura sem solo

3.2. Água

3.2.1. Importância da água na actividade agrária

3.2.2. A água no solo

3.2.3. Principais sistemas de rega

3.2.4. Protecção dos aquíferos nas explorações agrícolas

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40

Módulo 10: Caracterização da Actividade Agrária

3.3. Clima

3.3.1. Importância do clima na actividade agrária

3.3.2. Influência dos factores climáticos na actividade agrícola

3.3.3. Pluviosidade

3.3.4. Temperatura

3.3.5. Humidade relativa do ar

3.3.6. Fotoperíodo

3.3.7. Insolação e vento

3.3.8. Avisos agrícolas

3.4. A relação dos factores água, solo e clima na diversidade dos sistemas

4. O homem e a actividade agrária

4.1. Os factores limitantes

4.2. Os factores potencializadores

4.3. Higiene e segurança no trabalho agrícola

5. Ordenamento agro-florestal

6. Sistemas de produção agrícola e culturas mais representativas

6.1. Sequeiro

6.2. Regadio

7. Espécies animais mais representativas

7.1. Raças autóctones

7.2. Raças para exploração intensiva

7.3. Regimes de exploração

4. Bibliografia / Outros Recursos

ABREU, M. J. (1996), Alguns aspectos da horticultura do Entre Douro e Minho. Colecção Estudos. Braga: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

AMARO, A. (1999), Guia Verde das Hortas e Jardins: Plantas, flores e frutos sãos sem recorrer a produtos químicos. Colecção Guias Práticos. Consumo & Vida prática. Lisboa: Edideco.

BARROTE, I. (1996), O Entre Douro e Minho Agrário: bases para a definição de uma realidade. Colecção Formação Profissional Agrária, n.º 22. Braga: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

COSTA, A. S. V. (1988), Elementos Sobre Fertilidade do Solo e Fertilização. Lisboa: Direcção Geral de Planeamento e Agricultura.

Desenvolvimento Rural: Novas realidades e perspectivas. Colecção Estudos e Análises, n.º 2 (1997). Lisboa: Direcção Geral de Desenvolvimento Rural - DGDR.

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TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL

41

Módulo 10: Caracterização da Actividade Agrária

ÉLIARD, J. L. (1985), Manual Geral de Agricultura. Mem Martins: Europa-América.

MENEGON, G., PIVOTTI, F. E, XICATTO, G. (1992), Fundamentos de Tecnologia Agrária. Volume I e II. Colecção Euroagro, n.º 34-5. Mem Martins: Europa-América.

TEIXEIRA, F. (1998), Utilização de Pesticidas Agrícolas. Colecção Segurança e Saúde no Trabalho. Divulgação, n.º 1. Lisboa: Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho - IDICT.

TEIXEIRA, F. (2000), Movimentação Manual de Cargas. Colecção Segurança e Saúde no Trabalho. Divulgação, n.º 2. Lisboa: Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho - IDICT.

Publicações:

O Minho, a Terra e o Homem. Braga: DRAEDM.

NOTA: Todas as Direcções Regionais de Agricultura editam revistas de excelente qualidade.

Sítios na Internet:

http://europa.eu.int/comm/agriculture/envir/index_pt.htm

http://europa.eu.int/comm/agriculture/publi/reports/portugal/workdoc_pt.pdf

www.agroportal.pt/

www.ecosfera.publico.pt/

www.e-mercatura.net/

www.e-mercatura.net/html/pt/rotasvinhos.asp

www.idrha.min-agricultura.pt/

www.ine.pt/prodserv/Rga/rga99_2.asp

www.min-agricultura.pt

www.spi.pt.agrovalorização

Multimédia:

MADRP, Videogramas – ver listagem no sítio deste Ministério

“Região Norte – A Riqueza de uma Agricultura Diversificada – Dados Gerais, Diversidade Regional, As Agriculturas, As Instituições”, 1999, IDARN (CD-ROM)

“Fruta e Produtos Hortícolas – Produção, Comercialização e Qualidade”, 2000, MADRP (CD-ROM)

“Agrovalorização – Valorização das Explorações Agrícolas e Agricultura e Ambiente ”, 2005, Sociedade Portuguesa da Inovação (DVD)

“Da Terra ao Mar” – magazine semanal da responsabilidade do MADRP, emitido aos Domingos pelas 11 horas, no Canal 2 da RTP. É possível obter cópias de programas já emitidos. Solicitar para: Tel. - 213 929 420; e-mail - [email protected]

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MMÓÓDDUULLOO 1111

Duração de Referência: 36horas 1. Apresentação

Para ser um “bom vendedor” de um produto é necessário conhecê-lo bem e acreditar nas suas

potencialidades. Pretende-se preparar os alunos para que se possam assumir como

“Embaixadores” rurais junto das clientelas visitantes ou potencialmente visitadoras.

Este módulo tem como objectivo proporcionar ao futuro Técnico de Turismo Ambiental e Rural um

contacto directo com a realidade agrária que o rodeia, para que dela possa ter um conhecimento

mais aprofundado. O aluno deve participar em várias actividades práticas próprias de uma

exploração agrícola polivalente da região.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Caracterizar a actividade agrária na região;

� Reconhecer a importância económica das principais produções agro-pecuárias e florestais da região;

� Identificar as tecnologias agrárias utilizadas, sua fundamentação técnica e circunstâncias socio- -económicas que condicionam a actividade dos agricultores;

� Identificar as finalidades e os objectivos das actividades dos agricultores, explicitando o fundamento das decisões.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Caracterização edafo-climática da região (breve)

2. Principais produtos e o seu valor comercial

3. Técnicas de produção dos principais produtos da região

3.1. Agricultura convencional versus agricultura em modo biológico

3.2. Culturas arvenses

3.2.1. Consumo humano

3.2.2. Forrageiras

3.2.3. Industriais

Diversidade Agrária Regional

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TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL

43

Módulo 11: Diversidade Agrária Regional

3.3. Fruticultura

3.3.1. Frutos

3.3.2. Pequenos frutos

3.3.3. Frutos secos

3.3.4. Viticultura

3.3.5. Olivicultura

3.4. Hortofloricultura

3.4.1. Horticultura ao ar livre e sob coberto

3.4.2. Floricultura ao ar livre e sob coberto

3.4.3. Plantas aromáticas e medicinais

3.4.4. Jardinagem e espaços verdes

3.5. Silvicultura

3.5.1. Principais espécies da região

3.5.2. Manutenção e gestão de matas e florestas

3.5.3. Exploração de madeira e/ou outros produtos florestais

3.5.4. Silvo-pastorícia

3.6. Produção animal

3.6.1. Produção e maneio das espécies mais representativas da região

4. Bibliografia / Outros Recursos

ABREU, M. J. (1996), Alguns aspectos da horticultura do Entre Douro e Minho. Colecção Estudos. Braga: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

ALMEIDA, J. (1990), O Sector das frutas e produtos hortícolas frescos e das flores de corte. Colecção Formação Profissional Agrária, n.º 3. Porto: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

ALMEIDA, M. J.; AMARAL, A. J.; RAMADAS, I. (1989), A Vinha no Entre Douro e Minho. Colecção Formação Profissional Agrária, n.º 12. Volume I, II e III. Porto: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

AMARO, A. (1999), Guia Verde das Hortas e Jardins: Plantas, flores e frutos sãos sem recorrer a produtos químicos. Colecção Guias Práticos. Consumo & Vida Prática. Lisboa: Edideco.

BAKER, H. (1986), Árvores de Fruto. Colecção Euroagro, n.º 11 e Colecção Enciclopédia de Práticas Agrícolas, n.º 4. Mem Martins: Europa-América.

BARROTE, I. (1996), O Entre Douro e Minho Agrário: bases para a definição de uma realidade. Colecção Formação Profissional Agrária, n.º 22. Braga: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

BROOKS, A.; HALSTEAD, A. (1980), Pragas e Doenças das Plantas. Mem Martins: Europa-América.

GARDÉ, A.; GARDÉ, A. (1988), Culturas Hortícolas. 6.ª ed. Lisboa: Livraria Clássica Editora.

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Módulo 11: Diversidade Agrária Regional

GREENWOOD, P. (1996), Guia Prático de Jardinagem. Lisboa: Círculo de Leitores.

INDRIO, F. (2004), Agricultura Biológica. Mem Martins: Europa- América.

KOHLEIN, F. (1997), Propagação de Plantas. Colecção Habitat. Lisboa: Presença.

LOWE, D. (2001), Jardins Rochosos. Mem Martins: Europa-América.

MAIA, C. (2001), Um Jardim à sua Medida. Colecção Guias Práticos. Lisboa: Edideco.

MAROTO, J. V. (1995), Horticultura: Herbácea especial. 4.ª ed. Madrid: Mundi-Prensa.

MCLEOD, M. (1995), Guia Prático das Plantas Aromáticas: Cultura, utilização culinária e medicina. Mem Martins: Europa-América.

PINHO, C. F. M.; PINHO, C. S. (1998), As plantas infestantes mais frequentes nas principais culturas da região de Entre Douro e Minho. [S.I.]: Instituto para o Desenvolvimento Agrário da Região Norte - IDARN.

PYCRAFT, D. (1996), Relvados, Cobertura do Solo e Controlo das Ervas Daninhas. Mem Martins: Europa-América.

SCHREINER, A. (1997), Lagos e Jardins Aquáticos: Construção, decoração e manutenção. Colecção Arte de Viver, n.º 197. Mem Martins: Europa-América.

Publicações:

A Joaninha. Lisboa: AGROBIO.

Jardins. Lisboa: Saúde Press Publicações e Marketing.

Manuais Práticos de Jardinagem. Porto: Civilização.

O Minho, a Terra e o Homem. Braga: DRAEDM.

NOTA: Todas as Direcções Regionais de Agricultura editam revistas de excelente qualidade. Sítios na Internet:

http://europa.eu.int/comm/agriculture/envir/index_pt.htm

http://europa.eu.int/comm/agriculture/publi/reports/portugal/workdoc_pt.pdf

www.agrobio.pt

www.agroportal.pt/

www.biobest.be

www.cvrvv.pt/

www.ecosfera.publico.pt/

www.gastronomias.com/ervas/

www.idrha.min-agricultura.pt/

www.ivdp.pt/

www.ivv.min-agricultura.pt/

www.min-agricultura.pt

www.spi.pt.agrovalorização

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Módulo 11: Diversidade Agrária Regional

Multimédia:

“Agrovalorização – Valorização das Explorações Agrícolas e Agricultura e Ambiente”, 2005, Sociedade Portuguesa da Inovação (DVD).

“Da Terra ao Mar” – Magazine semanal da responsabilidade do MADRP, emitido aos Domingos pelas 11 horas, no Canal 2 da RTP. É possível obter cópias de programas já emitidos. Solicitar para: Tel. - 213 929 420; e-mail - [email protected].

“Doenças, Pragas e Acidentes Meteorológicos na Vinha no Entre Douro e Minho”, 2002. DRAEDM. (CD-ROM).

“Fruta e Produtos Hortícolas – Produção, Comercialização e Qualidade”, 2000, MADRP (CD-ROM).

MADRP, Videogramas – ver listagem no portal deste Ministério.

“Região Norte – A Riqueza de uma Agricultura Diversificada – Dados Gerais, Diversidade Regional, As Agriculturas, As Instituições”, 1999, IDARN (CD-ROM)

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MMÓÓDDUULLOO 1122

Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação

O potencial económico e turístico dos produtos endógenos ainda está muito longe de estar

esgotado, importando valorizar todo um conjunto de produtos de origem rural.

Interessa, pois, que o Técnico de Turismo Ambiental e Rural os conheça, saiba como e onde se

produzem e adquira técnicas capazes de os valorizar e promover.

Este módulo deve ser essencialmente prático, permitindo ao aluno participar nos processos de

produção de alguns produtos endógenos na sua região.

Esta participação far-se-á preferencialmente na forma de “Oficinas”, permitindo, desde logo, ao

aluno a percepção de toda a organização necessária à realização de uma tarefa, assim como ao

potencial lúdico/turístico que associará à mesma.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Identificar os principais recursos endógenos;

� Reconhecer a importância da valorização e promoção dos produtos específicos de cada região;

� Reconhecer os recursos endógenos como mais-valia para o turismo no espaço rural;

� Realizar acções e desenvolver técnicas que valorizem e promovam esses produtos;

� Valorizar os conhecimentos, produtos e tradições das populações rurais;

� Relacionar os recursos endógenos com o desenvolvimento rural;

� Verificar a importância do turismo no espaço rural para o desenvolvimento rural.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Identificação dos principais recursos endógenos

1.1. Produtos para consumo em fresco

1.2. Produtos transformados

1.3. Consumo humano

Valorização dos Produtos Endógenos

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47

Módulo 12: Valorização dos Produtos Endógenos

2. Conhecimentos técnicos dos processos de produção e transformação

2.1. Produtos da Horta – Exemplos:

2.1.1. Solanáceas: Batata; pimento; tomate

2.1.2. Leguminosas: Ervilha; faveira; feijão

2.1.3. Saladas: Alface; agrião

2.1.4. Couves: Brócolos; bruxelas; flor; lombarda; repolho

2.1.5. Bolbos: Alho; cebola

2.1.6. Cucurbitáceas: Melancia; melão; pepino

2.1.7. Raízes: Cenoura, nabo

2.1.8. Culturas vivazes: Espargos; morangos

2.2. Plantas aromáticas e medicinais

2.3. Cogumelos

2.4. Doces e compotas

2.5. Conservas

2.6. Mel

2.7. Pão tradicional

2.8. Azeite e azeitonas

2.9. Vinho e outras bebidas alcoólicas

2.10. Queijos e outros lacticínios

2.11. Enchidos

3. Valorização e promoção dos produtos

3.1. Regiões Demarcadas

3.2. Certificação da qualidade.

3.3. Denominação de origem

3.4. Identificação do produtor

4. Técnicas e processos potencializadores do valor dos recursos endógenos da região

4.1. Gastronomia

4.2. Enoturismo

4.3. Folclore

4.4. Artesanato: Linho; lã; arte floral; trabalhos com madeira, folhas, cascas de árvores, camisas de milho, escamas de peixe; sabões aromáticos

4.5. Cinegética

4.6. Pesca

4.7. “Rotas”: Vinho, azeite

4.8. Feiras e romarias

4.8.1. Museus temáticos

4.9. A comercialização de produtos endógenos

4.9.1. O espaço de venda

4.9.2. A apresentação dos produtos

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Módulo 12: Valorização dos Produtos Endógenos

4. Bibliografia / Outros Recursos

ALMEIDA, J. M. R. (1989), Comercialização dos Produtos Agrários. Colecção Formação Profissional Agrária, N.º 5. Braga: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

CERQUEIRA, J. M. C. (1986), Hortofloricultura. Lisboa: Livraria Francisco Franco.

GARDÉ, A.; GARDÉ, A. (1988), Culturas Hortícolas. 6.ª ed. Lisboa: Livraria Clássica Editora.

MAROTO, J. V. (1995), Horticultura: herbácea especial. 4.ª ed. Madrid: Mundi-Prensa.

MCLEOD, M. (1995), Guia Prático das Plantas Aromáticas: cultura, utilização culinária e medicina. Mem Martins: Europa-América.

PONCINI, S. (1975), Manual de Horticultura. 2.ª ed. Lisboa: Editorial Presença.

Publicações:

O Minho, a Terra e o Homem. Braga: DRAEDM

NOTA: Todas as Direcções Regionais de Agricultura editam revistas de excelente qualidade.

Sítios na Internet:

http://europa.eu.int/comm/agriculture/envir/index_pt.htm

http://europa.eu.int/comm/agriculture/publi/reports/portugal/workdoc_pt.pdf

www.agroportal.pt/

www.cvrvv.pt/

www.ecosfera.publico.pt/

www.e-mercatura.net/

www.e-mercatura.net/html/pt/rotasvinhos.asp

www.gastronomias.com/ervas/

www.idrha.min-agricultura.pt/

www.ine.pt/prodserv/rga/rga99_2.asp

www.ivdp.pt/

www.ivv.min-agricultura.pt/

www.leader.pt/pessoas_lugares.htm

www.leader.pt/

www.rtam.pt

www.sier.org/

www.min-agricultura.ptwww.spi.pt.agrovalorização

Multimédia:

“Agrovalorização – Valorização das Explorações Agrícolas e Agricultura e Ambiente ”, 2005, Sociedade Portuguesa da Inovação (DVD).

“Da Terra ao Mar” –magazine semanal da responsabilidade do MADRP, emitido aos Domingos pelas 11 horas, no Canal 2 da RTP. É possível obter cópias de programas já emitidos. Solicitar para: Tel. - 213 929 420; e-mail - [email protected].

“Fruta e Produtos Hortícolas – Produção, Comercialização e Qualidade”, 2000, MADRP (CD-ROM)

MADRP, Videogramas – ver listagem no portal deste Ministério.

“Região Norte – A Riqueza de uma Agricultura Diversificada – Dados Gerais, Diversidade Regional, As Agriculturas, As Instituições”, 1999, IDARN (CD-ROM).

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TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL

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MÓDULO 13

Duração de Referência: 36 horas

1. Apresentação

A atractividade turística do mundo rural é hoje indiscutível. No entanto, é necessário pensar o

território rural e a agricultura tradicional numa perspectiva sustentada e de valorização do

património natural em que o agricultor seja o guardião desse património.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Enunciar o conceito de desenvolvimento sustentado;

� Enunciar o conceito de Desenvolvimento Rural Sustentado

� Comparar o conceito de desenvolvimento sustentado com o de crescimento continuado;

� Caracterizar a multifuncionalidade das explorações agrícolas na óptica da sua valorização para um turismo de qualidade;

� Identificar actividades rurais emergentes de valor acrescentado para o turismo;

� Identificar soluções para uma boa gestão dos recursos naturais em meio rural, tendo em vista a sua utilização na actividade turística;

� Identificar actividades passíveis de conjugar princípios de equidade social, de equilíbrio ambiental e de eficácia económica;

� Identificar as técnicas associadas a novas formas de produção agrícola que contribuam para a manutenção do equilíbrio dos agro-ecossistemas;

� Caracterizar o modo de produção biológico e a produção integrada;

� Identificar alguns instrumentos de política agrícola e de desenvolvimento rural, em vigor.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Conceitos de Agricultura Sustentada e de Desenvolvimento Rural Sustentado

2. Princípios e pressupostos do desenvolvimento sustentado

3. A gestão do capital natural em agricultura

3.1. Plano de conservação do solo

3.2. Gestão da água e da nutrição das plantas

Agricultura e Desenvolvimento Rural Sustentável

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TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL

50

Módulo 13: Agricultura e Desenvolvimento Rural Sustentável

4. O modo de produção biológico

4.1. Fundamentos

4.2. Objectivos

4.3. Técnicas culturais

4.4. Técnicas de protecção de plantas

4.5. Pecuária biológica

5. A produção integrada

5.1. Fundamentos

5.2. Técnicas de protecção das plantas

5.3. Fertilização e rega

6. A diversificação de actividades na exploração agrícola

6.1. Prestação de serviços de carácter ambiental

6.2. Desenvolvimento de produtos tradicionais de qualidade, valorização de construções rurais de traça tradicional

6.3. Dinamização de espaços agro-florestais para fins lúdicos e/ou pedagógicos relacionados com o meio rural

6.4. Criação de espaços museológicos de temática rural

6.5. Exploração cinegética integrada

6.5.1. Solanáceas: Batata, pimento, tomate

7. Instrumentos de Política Agrícola e de Desenvolvimento Rural em vigor

4. Bibliografia / Outros Recursos

AMARO, A. (1999), Guia Verde das Hortas e Jardins: Plantas, flores e frutos sãos sem recorrer a produtos químicos. Colecção Guias Práticos. Consumo & Vida Prática. Lisboa: Edideco.

AMARO, P; BAGGIOLINI, M. (1982), Introdução à Protecção Integrada. Lisboa: Ed. Amaro & Baggiolini, FAO/DGPPA.

BARROTE, I. (1996), O Entre Douro e Minho Agrário: bases para a definição de uma realidade. Colecção Formação Profissional Agrária, n.º 22. Braga: Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.

BROOKS, A.; HALSTEAD, A. (1980), Pragas e Doenças das Plantas. Mem Martins: Europa-América.

CALOURO, F. (2000), Manual Básico de Práticas Agrícolas: Conservação do solo e da água. Lisboa: INGA.

COSTA, A. S. V. (1988), Elementos Sobre Fertilidade do Solo e Fertilização. Lisboa: Direcção Geral de Planeamento e Agricultura.

Desenvolvimento Rural: Novas realidades e perspectivas (1997). Colecção Estudos e Análises, n.º 2. Lisboa: Direcção Geral de Desenvolvimento Rural - DGDR.

ÉLIARD, J. L. (1985), Manual Geral de Agricultura. Mem Martins: Europa-América.

FERREIRA, J. C. (1999), Manual de Agricultura Biológica: Fertilização e protecção das plantas para uma agricultura sustentável. 2.ª ed. Lisboa: AGROBIO.

INDRIO, F. (2004), Agricultura Biológica. Mem Martins: Europa-América.

MENEGON, G., PIVOTTI, F. E, XICATTO, G. (1992), Fundamentos de Tecnologia Agrária. Volume I e II. Colecção Euroagro, n.º 34-5. Mem Martins: Europa-América.

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TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL

51

Módulo 13: Agricultura e Desenvolvimento Rural Sustentável

Publicações:

A Joaninha. Lisboa: AGROBIO.

O Minho, a Terra e o Homem. Braga: DRAEDM.

NOTA: Todas as Direcções Regionais de Agricultura editam revistas de excelente qualidade.

Sítios na Internet:

http://europa.eu.int/comm/agriculture/envir/index_pt.htm

http://europa.eu.int/comm/agriculture/publi/reports/portugal/workdoc_pt.pdf

www.agrobio.pt

www.agroportal.pt/

www.biobest.be

www.ecosfera.publico.pt/

www.iambiente.pt/

www.icn.pt

www.idrha.min-agricultura.pt/

www.leader.pt/

www.leader.pt/pessoas_lugares.htm

www.maotdr.gov.pt/maotdr/

www.min-agricultura.pt

www.naturlink.pt/

www.sier.org/

www.spi.pt.agrovalorização

Multimédia

ATTENBOROUGHT, D. (1994), “O Impacte do Homem”, episódio nº 37 da Série “Desafios da Vida”, BBC – Editado em Portugal por Ediclube (VHS)

SAGAN, C. (1989), “Quem Pode Salvar a Terra?”, episódio nº 13 da Série “Cosmos”, Lusomundo (VHS ou DVD)

MADRP, Videogramas – ver listagem no portal deste Ministério

“Região Norte – A Riqueza de uma Agricultura Diversificada – Dados Gerais, Diversidade Regional, As Agriculturas, As Instituições”, 1999, IDARN (CD-ROM)

“Fruta e Produtos Hortícolas – Produção, Comercialização e Qualidade”, 2000, MADRP (CD-ROM)

“Agrovalorização – Valorização das Explorações Agrícolas e Agricultura e Ambiente ”, 2005, Sociedade Portuguesa da Inovação (DVD)

“Da Terra ao Mar” – Magazine semanal da responsabilidade do MADRP, emitido aos Domingos pelas 11 horas, no Canal 2 da RTP. É possível obter cópias de programas já emitidos. Solicitar para: Tel. - 213 929 420; e-mail - [email protected]

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TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL

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MMÓÓDDUULLOO 1144

Duração de Referência: 36 horas 1. Apresentação

O modelo europeu de desenvolvimento rural tem vindo a consolidar o carácter multifuncional da

agricultura e dos sistemas agro-florestais exigindo que estes se afirmem, na perspectiva da sua

tripla valência:

� Económica, como produtora de bens de mercado; e territórios;

� Ambiental, como gestora de recursos;

� social como integradora de actividades e de rendimentos.

Promover o empreendedorismo rural permitirá dinamizar a economia regional com a

valorização das suas potencialidades.

Pretende-se que os alunos desenvolvam trabalhos de campo que lhes permitam identificar numa

região os produtos de valor acrescentado, sua divulgação e o seu contributo para o

desenvolvimento da região, culminando com a apresentação de um projecto de Turismo

Ambiental e Rural, onde se integrem os conceitos apreendidos nos diferentes módulos.

2. Objectivos de Aprendizagem

� Caracterizar o empreendedorismo nas suas diversas componentes;

� Identificar actividades económicas complementares à agricultura;

� Demonstrar a importância da qualificação dos agentes de desenvolvimento rural;

� Elaborar planos Turismo Ambiental e Rural.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. O Empreendedorismo

1.1. Planeamento e Plano de Negócios

1.2. Instrumentos institucionais de desenvolvimento rural

2. O Empreendedor

2.1. Tomada de decisão

2.2. Liderança

2.3. Identificação de oportunidades

2.4. Intuição empresarial

3. Análise de projectos empresariais rurais

Valorização e Empreendedorismo Rural

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TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E RURAL

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Módulo 14: Valorização e Empreendedorismo Rural

4. Bibliografia / Outros Recursos

GOMES, R.; CASTELO-BRANCO, L.; SÁ, J. V. (2005), Novos Produtos de Valor Acrescentado. Porto: Sociedade Portuguesa de Inovação.

Sítios na Internet:

http://anje.pt

http://ccr-norte.pt

http://www.gppaa.min-agricultura.pt/ - Gabinete de Planeamento e Política Agro-Alimentar

http://www.gppaa.min-agricultura.pt/drural2007-2013/doc/pndr. objestrategicos+principorientado res.doc – Plano Nacional de Desenvolvimento Rural 2007-2013

http://www.leader.pt

www.ifdep.pt