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05/05/2013
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CAUSAS DA PERDA DE BIODIVERSIDADECausas próximas e causas últimas da perda de biodiversidade
FORÇAS MOTRIZES:
MUDANÇAS NO USO HUMANO DOS RECURSOS:
IMPACTOS NOS ECOSSISTEMAS E PAISAGENS:
EFEITOS NA ESTRUTURA E DINÂMICA DAS POPULAÇÕES:
EXTINÇÃO
Crescimento populacionalCrescimento do consumoDesenvolvimento tecnológicoModelo econômico
Expansão e intensificação agrícolaExpansão urbano-industrialExtrativismo, pesca, caça
Perda, fragmentação e degradação dos hábitatsIntrodução de espécies exóticasContaminaçãoExploração diretaMudança climática global
Estocasticidade ambientalEstocasticidade demográficaPerda da variabilidade genéticaQuebra da estrutura de interaçõesPerda da estrutura social/aprendizado
{{
{
{
Por que se perde a diversidade biológica?
Alteração de hábitats
Introdução de espécies exóticas
Exploração direta
Quais as causas das extinções atuais?
Avanço da fronteira agrícola
Substituição de zonas de alta diversidade por monoculturas.
Mudança da estrutura do ambiente
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Mata Atlântica:
Originalmente 1.205.780 km2, hoje restam cerca de 146.000 km2, apenas 31.000 km2 (2,5 % da área original) em áreas protegidas. O maior fragmento cobre 7.000 km2
Campos dos Pampas:
Originalmente 300.000 km2, praticamente inexistente na atualidade
Fragmentação
Subdivisão de ambientes em fragmentos rodeados por
matriz de atividades humanas (10:10 a 16:00)
Fragmentação
Abundância de certo tipo de ambiente
Tiempo
T1
T2
P1 P3P2
D1-2 D2-3
P1 P3
D1-3
Fragmentação
À medida que o processo avança, a área média dos fragmentos e a área do hábitat se reduzem como aumenta a distância entre fragmentos
Efeitos diretos da fragmentaçãoSaunders et al., 1990
Subdivisão de populações
Redução do tamanho das populações
Desaparição de espécies “de interior”
Desaparição de espécies de amplo home-range
Intensificação do efeito de borda
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Efeito de borda:
Aumento de predadores oportunistas
Aumento de parasitismo de cria
Invasão por espécies exóticas
Contaminação
Caça
Biogeografia de ilhas
TAX
A
Bai
xa
Alta
Baixo Alto
Número de espécies
COLONIZAÇÃO EXTINÇÃO
PERTO
LONGE
PEQUENA
GRANDE
Biogeografia de ilhas
O número de espécies em uma ilha depende do balanço entre extinção e colonização.
As ilhas mais próximas ao continente terão maiores taxas de colonização
As maiores ilhas poderão alojar populações maiores (terão menores taxas de extinção)
As maiores ilhas poderão interceptar mais imigrantes (terão maiores taxas de colonização)
As ilhas mais próximas terão menores taxas de extinção por “efeito de resgate”.
Ilhas com “ponte de terra”
Tempo
Ilhas oceânicas
Ilhas com ponte de terra
RELAXAMENTO
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Laurance et al. 2002. Ecosystem decay of Amazonian forest fragments: a 22-year investigation
Ecosystem decay of Amazonian forest fragments: a 22-year investigation
Velocidade de extinção local inversamente proporcional à superficie do fragmento.
Riqueza de espécies diminui con o tamanho dos fragmentos.
Pen
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cto
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e
Mudanças ecológicas:
Hiperdinamismo (bordas menos estáveis)
Mudanças diárias em temperatura e umidade muito mais marcados.
Mudanças ecológicas:
Hiperabundância (espécies aumentam por ausência de competidores ou simplesmente por superlotação no hábitat disponível).
Alouatta seniculus
Efeito sobre larvas de coleópteros
Vento e luz solar fazem com que bordas de florestas sejam mais secos. Na Amazônia, menos espécies e populações menores de escaravelhos em fragmentos de 1 a 10 ha do que em floresta contínua (dessecação de larvas no solo).
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Fragmentação e anfíbios dos campos
A fragmentação aumenta a acessibilidade de caçadores, reduz a taxa de recolonização e a qualidade e a quantidade de recursos disponíveis para vertebrados frugívoro-granívoros.
Peres 2001. Synergistic effects of subsistence hunting and habitat fragmentation on Amazonian forest vertebrates.
Superfícies necessárias para caça sustentável
Áreas de 100 a 500 km2 para a maioria das espécies, 2000 km2 para a anta (Tapirus terrestris)
Superfícies necessárias para caça sustentável
Sem caça
Com caça
Tamanho do fragmento (ha)
Núm
ero
de e
spéc
ies
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erte
brad
os
Importância da matriz
Floresta secundária menos agressiva do que áreas de pastagem.
Várias espécies recolonizam os fragmentos após o crescimento da floresta secundária.
Certos tipos de floresta secundária, como as dominadas por Cecropia, mais altas e diversas, são usadas por um número maior de espécies da fauna.
Armadilhas ecológicasFragmentos que atendem a chave de seleção de hábitat para certas espécies mas que apresentam níveis de mortalidade anormalmente altos ou taxas de reprodução particularmente baixas.
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Degrada-se lentamente, acumulando-se na cadeia alimentar.
Interfere no metabolismo do cálcio, produzindo adelgaçamento na
casca dos ovos de aves de rapina.
As causas da extinção: Contaminação
DDT
• A temperatura média global já aumentou em 0,7o. C em relação à média do século XIX.
Idéia centralMUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL
- Perda de hábitats terrestres e de água doce- Desajuste climático com solos e vegetação- Barreiras à movimentação.- Mudanças nas interações entre espécies.- Mudanças na sazonalidade climática.
MCG - Impactos na biodiversidade
Extinção de espécies e populações
Mudanças na temperatura do ar e oceanosMudanças na pluviosidadeAumento do nível dos oceanos
Biodiversidade e MCG
J. ALAN POUNDS & ROBERT PUSCHENDORF. 2004. Global warming is altering the distribution and abundance of plant and
animal species. Application of a basic law of ecology predicts that many will vanish if temperatures continue to rise.
Nature 427, 107–109.
15 a 37% das espécies estarão extintas até 2050. Ecossistemas mais vulneráveis:
- Área úmidas- Lagoas costeiras - Manguezais- Florestas em geral- Ecossistemas montanos- Florestas boreais- Hábitats do ártico- Ilhas planas e atóis de coral- Barreiras de coral- Ecossistemas áridos e semi-áridos
Biodiversidade e MCG
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As causas da extinção: exploração direta
Caça comercial e caça de subsistência.
EXPLORAÇÃO COMERCIAL
Baleias: A indústria foi baixando o tamanho da espécie conforme o declínio das espécies maiores
REORGANIZANDO A DISTRIBUÇÃO DE PLANTAS E ANIMAIS
Castor canadensis (castor) na ilha da Terra do Fogo (Argentina e Chile)
Vinte e cinco casais de castores introduzidos na Terra do Fogo (Argentina) em novembro de 1946. Atualmente a espécie ocupa 20.000 km², 53 bacias e 91% dos rios.
InvasõesInvasões biológicasbiológicas
Acordo sobre a Diversidade Biológica (Rio de Janeiro, 1992)
Promover a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a participação justa e equitativa nos benefícios derivados do seu uso.
EfeitosEfeitos sobre o ambientesobre o ambiente
Diagnóstico
Tradicionalmente as espécies exóticas invasoras têm sido menos consideradas no planejamento da conservação do que outros fatores de degradação da biodiversidade.
EfeitosEfeitos sobre o ambientesobre o ambiente
Diagnóstico
Hoje sabemos que as espécies exóticas invasoras se converteram na segunda causa de perda de biodiversidade a nível global e na primeira no caso de ilhas oceânicas e reservas naturais.
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Impactos sobre a Impactos sobre a biodiversidadebiodiversidade
Diagnóstico
As espécies exóticas invasoras não são somadas às espécies presentes em um ambiente?
Considerando as espécies introduzidas pelo homem, Havaí, Nova Zelândia e ilhas Mauricio têm hoje um número muito maior de espécies do que ao longo de toda a sua história.
Mas, quais espécies são somadas e quais são perdidas?
Impactos sobre a Impactos sobre a biodiversidadebiodiversidade
Diagnóstico
A nivel global, um conjunto de espécies cosmopolitas, adaptadas a conviver com os distúrbios produzidos pelo homem substituem as espécies nativas
“HOMOGEOCENO”
Impactos sobre a Impactos sobre a biodiversidadebiodiversidade
Diagnóstico
A diferença para outros agentes de perda de biodiversidade é que as EEI produzem mudanças permanentes uma vez estabelecidas em um novo ambiente.
AS INVASÕES BIOLÓGICAS SÃO PARA SEMPRE.
Impactos sobre a Impactos sobre a biodiversidadebiodiversidade
Diagnóstico
Como as EEI afetam a biodiversidade?
�Efeitos sobre outras espécies.
�Efeitos sobre as funções dos ecossistemas.
O rato-de-esgoto (Ratus novergicus) e a ratazana (Rattus rattus) foram introduzidos na maioria das ilhas, onde encontraram presas que haviam evoluído na ausência de predadores terrestres.
Em Galápagos, as duas espécies predam ovos e filhotes de aves marinhas (petréis) e tartarugas gigantes.
RatosRatos
Predadores e
herbívoros
O rato polinésio (Rattus exulans) foi introduzido há cerca de 1000 anos na Nova Zelândia pelos maoris. Durante 800 anos foi o único predador terrestre junto com o homem.
Provocou a extinção ou retração de numerosas espécies de aves, morcegos e invertebrados.
RatosRatos
Predadores e
herbívoros
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-Comportamento agressivo-Tolerância a extremos ambientais-Amplo nicho trófico-Reprodução semipermanente e precoce-Cuidados parentais
PeixesPeixes
A tilápia, um predador
africano
RãRã--tourotouro
Patógenos e
parasitas
Por vezes, espécies exóticas crescem desproporcionalmente e deslocam espécies nativas. Este fenômeno é denominado dominância, ou “swamping”, em inglês.
DominânciaDominância ouou swampingswamping
Competição
Pinus exóticos crescendo em campos naturais da Argentina, “afogam” a vegetação subjacente.
Gramíneas africanas no BrasilGramíneas africanas no Brasil
Aumentam a temperatura e a frequência do fogo produzido em incêndios em ambientes naturais. Matam plantas e sementes nativas e geram um mecanismo de retroalimentação positiva que promove seu próprio avanço.
Por que se dão tão bem?
As espécies exóticas deixam seus inimigos para trás.
Por que se dão tão bem?
Muitas vezes fazem algo que nenhuma outra espécie “sabe fazer” no novo ambiente.
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Causas próximas e causas últimas da perda de biodiversidade
FORÇAS MOTRIZES:
MUDANÇAS NO USO HUMANO DOS RECURSOS:
IMPACTOS NOS ECOSSISTEMAS E PAISAGENS:
EFEITOS NA ESTRUTURA E DINÂMICA DAS POPULAÇÕES:
EXTINÇÃO
Crescimento populacionalCrescimento do consumoDesenvolvimento tecnológicoModelo econômico
Expansão e intensificação agrícolaExpansão urbano-industrialExtrativismo, pesca, caça
Perda, fragmentação e degradação dos hábitatsIntrodução de espécies exóticasContaminaçãoExploração diretaMudança climática global
Estocasticidade ambientalEstocasticidade demográficaPerda da variabilidade genéticaQuebra da estrutura de interaçõesPerda da estrutura social/aprendizado
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{
{
Demografia de populações pequenas
Quais são as condições mínimas para a persistência de uma população a longo prazo?
Quantos indivíduos são necessários?
Procesos demográficos
Componentes determinísticos e estocásticos ou de incerteza
Componentes determinísticos: perda de hábitat, falta de polinizadores, dificuldades para encontrar par, incapacidade de evitar predadores.
Fontes de incerteza
- Demográfica
- Ambiental
- De catástrofes
- Genética
Incerteza demográfica
Mudanças na taxa de crescimento populacional derivados de variações individuais em sobrevivência
e reprodução.
Pode ocorrer ainda se as taxas esperadas de sobrevivência e reprodução não mudam de uma geração para a geração seguinte.
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Fontes de incerteza
Abundância
Tempo de
persistência
De catástrofes
Ambiental
Demográfica
50
20 anos
100
∞∞∞∞
(relevante só à
baixa densidade)
Incerteza demográfica
Por exemplo proporção de sexos:
Probabilidade de que todos os individuos sejam do mesmo sexo p = 2 1-N
Si N = 100, p = 1,6 . 10-30
Mas se N = 6, p = 0,03
Incerteza demográfica
Extinto em 1987.
Os últimos seis indivíduos são todos machos.
Ammodramus
nigrescens
Incerteza ambiental
Mudanças interanuais nas taxas de nascimento e mortalidade em resposta ao clima, enfermidades,
competição, predação ou outros fatores externos à população.
Pode afetar populações grandes.
Fontes de incerteza
Abundância
Tempo de
persistência
De catástrofes
Ambiental
Demográfica
Afeta populações
pequenas e grandes.
Incerteza de catástrofes
Las catástrofes son una forma extrema de estocasticidad ambiental, se las considera por
separado porque:
Son eventos que ocurren a intervalos aleatorios de tiempo en los que una porporción importante de los individuos de la población muere.
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Incerteza de catástrofes
Muchas veces son ignoradas en la planificación (en muchos casos es improbable que el investigador
pueda siquiera presenciar una). Sin embargo, podrían representar la máxima amenaza para una población, aún cuando ocurrieran cada 50 ó 100 años.
Fuentes de incerteza
Abundancia
Tiempo de
persistencia
De catástrofes
Ambiental
Demográfica
(importante aún con
alta densidad)
Vórtices de extinção:
Retroalimentação positiva entre diferentes tipos de incerteza que leva uma população à extinção.
Variabilidade genética em populações naturais:
As populações divergem como consequência de deriva gênica, mutação e seleção.
O fluxo gênico vai contra essa tendência e depende da taxa de migração (m: número de indivíduos intercambiados entre populações por geração).
O fluxo gênico aumenta a variabilidade intrapopulacional e reduz a divergência entre populações.
O isolamento completo geralmente é uma situação extraordinária, em geral as populações estão conectadas em função de sua proximidade e da mobilidade dos organismos.
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A atividade humana tipicamente reduz a taxa de migração (m) como consequência da fragmentação.
Muitas populações encontram-se agora
mais isoladas mais do que nunca antes estiveram e a isto se soma a redução do tamanho de suas
populações (particularmente de Ne!).
Limitações do enfoque genético:
Genética “ajuste fino” em conservação depois de ter resolvido os problemas em nível de hábitat.
Secundário frente à disponibilidade de hábitat e interações e processos biológicos