352.a Mulher No Novo Testamento

7/23/2019 352.a Mulher No Novo Testamento

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A MULHER NO NOVO TESTAMENTO

Glatas 3.28

Muitas pessoas dizem que a Bblia machista. Mas ser mesmo? Sendo a Bblia a

Palavra de Deus, ser que Deus machista? que podemos aprender na Bbliasobre a mulher? !sso o que veremos na li"#o de ho$e.

1 - HOMEM E MULHER EM CRISTO%m te&to que tem muito a nos dizer sobre a valoriza"#o da mulher no 'ovo(estamento ) *orntios )).+)-. te&to que ala sobre o uso do vu. Dei&ando delado a quest#o do vu, nosso oco ser a posi"#o da mulher. /s inorma"0esencontradas ali sobre esse tema podem ser a1rupadas da se1uinte orma2

A) DEUS CRIOU O HOMEM E A MULHER.De acordo com o relato bblico, /d#o e 3va oram criados por Deus. !sso si1niica que,em virtude da cria"#o, homem e mulher t4m a mesma ori1em2 o *riador. 5 verdadeque o homem oi criado do p6 da terra e a mulher oi criada a partir de uma costela de/d#o, mas os dois oram criados por Deus. !sso importante para mostrar que, tendosido criados por Deus, ambos s#o portadores da ima1em e semelhan"a de Deus.

/ mulher n#o um ser humano de qualidade inerior ao homem, mas i1ualmentecriada por Deus. 3sse ensino bblico um 1rande avan"o social para as mulheres,que, em al1umas culturas, eram tratadas como animais, podendo, inclusive, servendidas ou trocadas.

B) DEUS CRIOU EVA A PARTIR DE ADO E POR CAUSA DELE./ssim como Deus criou os animais, macho e 4mea, no mesmo ato de cria"#o, ele

tambm poderia ter criado o homem e a mulher do p6 da terra, mas ele n#o ez isso.Primeiro ele ez /d#o e, vendo que ele estava s6 78n -.)9:, ele criou a mulher.

Deus ez para /d#o uma companheira id;nea. 3ssa oi a import:.(endo sido eita a partir da costela de /d#o, 3va a companheira ideal para ele, pois

o completa, de orma que, $untos, eles ormam a humanidade. 3mbora a primeiramulher tenha sido criada a partir do primeiro homem, a orma como Deus determinouque as pessoas nascessem a partir do primeiro casal az com que o homem nas"a damulher.

/ import


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C) HOMEM E MULHER SE COMPLETAM.Deus ordenou as coisas de tal orma que, =no Senhor=, isto , quando observados doponto de vista de Deus, nem a mulher independente do homem nem o homem independente da mulher.

3mbora o homem e a mulher se$am i1uais perante Deus e em *risto 78) >.-9:, lhesoram atribudos papis dierentes. 'o e&erccio desses papis, eles devem intera1irde orma a se complementarem mutuamente.

3ssa doutrina bblica certamente oi um esc>, onde Paulo d orienta"0es que podem ser a1rupadas da se1uinteorma2

A) SUBMISSO "%%.22-2&).Paulo diz que as mulheres devem ser submissas ao seupr6prio marido =como ao Senhor= 7v. --:. =Senhor=, aqui, se reere a esus, n#o aomarido. / implica"#o aqui que a submiss#o das esposas crist#s um aspecto desua obedi4ncia ao Senhor.

*omo modelo para essa submiss#o, o ap6stolo apresenta a i1re$a de *risto2 =como,porm, a i1re$a est su$eita a *risto, assim tambm as mulheres se$am em tudosubmissas ao seu marido=. / submiss#o da i1re$a a *risto voluntria, devotada,entusistica, motivada por um amor que responde ao amor de *risto.

Pode parecer estranho o ensino de Paulo sobre a submiss#o da mulher servir paraenatizar sua di1nidade, mas isso acontece por dois motivos. primeiro que o te&todiz que a mulher deve ser submissa ao seu pr6prio marido 7v. --:, e n#o a todos oshomens.

ap6stolo ala sobre os papis desempenhados por marido e mulher no conte&to dolar, n#o sobre uma submiss#o social da mulher em rela"#o ao homem, comoacontecia naquela poca e como acontece ho$e em 1rande parte do mundo.

!sso certamente representou um imenso avan"o na airma"#o da di1nidade eminina. se1undo que a submiss#o da i1re$a a *risto, que o modelo da submiss#o damulher ao marido, orientada pelo amor, n#o pelo medo.

/ luta pela elimina"#o do medo na rela"#o maridoEmulher e&iste h vrios mil4nios,mas, na i1re$a de *risto, o ensino sobre a di1nidade da mulher sempre ez os crentesolharem nessa dire"#o.

B)AMOR "%%. 2$-28).s homens, por sua vez, devem amar sua mulher assim como

*risto amou a i1re$a 7v. -C:. !sso si1niica que o amor do marido pela esposa deve serpermanente e inte1ral, isto , deve envolver toda a sua personalidade, n#o apenas asemo"0es, mas tambm a mente e a vontade.

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/ principal caracterstica desse amor que ele espont


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compromisso que ela tivesse assumido, e a parte pre$udicada n#o tinha o direito dee&i1ir o cumprimento do compromisso.

*om esse conte&to em mente, a atitude de esus, no caso da mulher pe1a emadultrio, surpreendentemente inovadora por apontar na dire"#o oposta, isto , pormostrar que homens e mulheres est#o debai&o da mesma lei e s#o i1uais perante ela.

De acordo com o te&to, a mulher levada pelos escribas e ariseus a esus oi pe1a emla1rante adultrio. !sso muito interessante, pois si1niica que as testemunhas aviram durante o pr6prio ato, o que si1niica que o homem tambm oi pe1o emla1rante adultrio.

Mas onde estava ele a1ora? / culpa da mulher clara, mas a do homem tambm ,pelo mesmo motivo, no mesmo ato. s escribas e ariseus oram per1untar a esus oque deviam azer com ela, ale1ando que, se1undo a lei de Moiss, a mulher adIlteradevia ser apedre$ada. /pesar da apar4ncia de preocupa"#o com o cumprimento da lei,essas pessoas estavam, na verdade, manipulando a lei.

'a verdade, o que a lei de Moiss diz que =se um homem adulterar com a mulher doseu pr6&imo, ser morto o adIltero e a adIlteraHH 7Jv -K.)K:. =Se um homem or achadodeitado com uma mulher que tem marido, ent#o ambos morrer#o, o homem que sedeitou com a mulher e a mulher assim eliminars o mal de !srael= 7Dt --.--:.

/lm disso, devese observar que o te&to n#o menciona a realiza"#o de um$ul1amento, como era necessrio. Parece que o 1rupo queria azer $usti"a com aspr6prias m#os, o que pecado.

/ resposta de esus colocou as coisas no seu devido lu1ar. 3le n#o re$eitou a lei deMoiss nem permitiu que ela osse manipulada de orma que somente a mulher osse

punida. 3le disse que a pedra devia ser atirada. 'o entanto, havia uma limita"#o paraisso. / primeira pedra devia ser atirada por quem n#o tivesse pecado.

Lualquer pessoa que participasse desse apedre$amento in$usto baseado em umadeturpa"#o da lei seria t#o culpado quanto a mulher. /s palavras de esus apelam Gconsci4ncia de um dos escribas e ariseus e tambm os adverte de que a lei n#o deveser adulterada.

(endo ouvido a resposta de esus, os escribas e ariseus come"aram a se retirar. smais velhos, mais e&perientes, entenderam primeiro o si1niicado da resposta deesus e oram os primeiros a sair. Se a puni"#o osse realizada com base em umadeturpa"#o da lei e, portanto, n#o osse le1almente vlida, os acusadores estariam em

maus len"6is.

/ resposta de esus coloca um im na acusa"#o, mas isso n#o si1niica que ele tenhaechado os olhos para o pecado da mulher. 3le disse a ela para n#o pecar mais. 3leorienta a mulher a corri1ir sua vida. (ambm deve ser observado que ele n#omenciona o perd#o de pecados. 'o te&to, n#o h nenhum sinal de arrependimento porparte da mulher, o que mostrado a miseric6rdia de esus e sua correta aplica"#oda lei e da $usti"a.

& - MARIA TRI#ENA TRI#OSA...



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utra orma pela qual o 'ovo (estamento mostra a di1nidade da mulher e arelev)N:.

A uma men"#o especialmente honrosa Gs mulheres nos evan1elhos. 'o dia daressurrei"#o, as mulheres oram ao sepulcro de esus. o#o -K.) menciona MariaMadalena. Mateus -9.) menciona Maria Madalena e a outra Maria. Marcos )N.)menciona Maria Madalena, Maria, m#e de (ia1o, e Salom.

3ssas tr4s mulheres oram ao sepulcro de esus no dia da ressurrei"#o. Luandoencontraram o tImulo vazio, chamaram o#o e Pedro para lhes mostrar o que haviaacontecido. 3les viram o tImulo vazio e correram para avisar os outros ap6stolos.icaram todos $untos, trancados em uma casa, com medo dos $udeus 7o -K.)F:.3nquanto isso, esus apareceu a Maria Madalena 7o -K.)):.

utra mulher mencionada com muita distin"#o no 'ovo (estamento Maria, a m#e deesus. 3la tem um lu1ar importante na vida do Messias. 3la oi a pessoa escolhida porDeus para dar G luz o Messias prometido. 3mbora ela osse uma mulher comoqualquer outra, necessitada de salva"#o 7Jc ).@+: e, portanto, de perd#o de pecados,e, por isso mesmo, n#o deva ser adorada, ela teve um papel importante na vida deesus.

3la oi sua m#e. !sso n#o si1niica apenas que ela oi a pessoa usada pelo 3spritopara 1erar esus de orma sobrenatural, mas tambm que ela participou ativamente desua orma"#o e de sua educa"#o. ato de que esus teve uma m#e humana, oieducado por ela e a tratou com o devido respeito previsto na lei de Deus ume&emplo vivo do ensino bblico sobre a di1nidade da mulher.

CONCLUSO *ristianismo oi e continua sendo uma or"a que liberta as mulheres da escravid#o eda opress#o. 3m muitas outras reli1i0es, as mulheres s#o propriedade de seus pais e,quando se casam, passam a ser propriedade do marido. 3las n#o t4m liberdade enunca s#o tratadas com i1ualdade.

/t mesmo no anti1o !srael, uma mulher icava em se1undo plano em rela"#o aqualquer pessoa do se&o masculino. /s mulheres n#o eram consideradas di1nas deestudar as 3scrituras e n#o tinham direito G educa"#o. 'ovo (estamento, de vriasormas e em vrios te&tos, ensina a i1ualdade bsica entre os se&os, mantendoapenas uma dieren"a de papis dentro do lar. / 3scritura a onte da i1ualdade entre

homens e mulheres diante da sociedade e da lei.

APLICA*OLuais s#o as implica"0es prticas da li"#o de ho$e na sua vida? 3 na vida da suai1re$a? Lual a dieren"a entre o ensino bblico e as ale1a"0es dos movimentoseministas?

AUTORES! VAGNER BARBOSA E #ILIPE #ONTES


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