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O Relatório de Gestão que integra a Prestação de Contas do Presidente do BancoCentral do Brasil ao Tribunal de Contas da União – exercício de 2000 - foi elaborado emconformidade com as Instruções Normativas nº 02/2000, da Secretaria Federal de Controle enº 12/1996, do Tribunal de Contas da União, em consonância, ainda, com o contido no Manualdo Serviço de Administração Financeira do Banco Central do Brasil (MSF 59-3-4-1).

O Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado, a Lei de ResponsabilidadeFiscal e o Plano Plurianual (PPA) direcionam claramente o foco da gestão pública para aqualidade no emprego de recursos públicos. Assim, apresenta-se no presente Relatório aatuação do Banco Central segundo os Programas do Governo Federal e suas respectivasações desenvolvidas no âmbito da Instituição. Adotou-se, ainda, uma visão abrangente efocada nos resultados diretamente relacionados aos objetivos inscritos no PPA.

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As unidades que compõem o Banco Central do Brasil orientam sua atuação pelaexecução das ações dos Programas do governo Federal. Para conferir agilidade, buscou-seinstituir um processo de gerenciamento em rede, compatível com a filosofia do PlanoPlurianual, mantendo uma interface com os diversos componentes do Banco, os quais não perderam a sua identidade, conforme fica demonstrado nos textos e quadros seguintes.

Quanto à avaliação dos Programas e Ações do PPA (Anexo I), e por conseguintedas atividades e projetos do Banco em nível institucional, com base no desempenho dasrespectivas metas físicas e financeiras (Anexo II), vale observar que alguns dos indicadoresutilizados para aferição das metas do PPA apresentam inconsistências, não refletindo, emcertos casos, as peculiaridades e complexidades da Instituição. Estão em curso entendimentoscom o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no sentido de melhorar essesindicadores.

A título de esclarecimento, a avaliação objeto do Anexo I acima citado diz respeitoapenas aos Programas gerenciados pelo Banco Central. A avaliação dos demais Programas,dos quais o Banco participa, são de responsabilidade dos respectivos Gerentes, lotados emoutras instituições públicas.

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Adequação das instalações de edifícios do Banco Central (Curitiba e PortoAlegre)

Projeto

Aquisição de equipamentos e VRIWZDUH para aperfeiçoamento dosinstrumentos de atuação do Banco Central junto ao SFN

Projeto

Estudos para aperfeiçoamento dos instrumentos de atuação do BancoCentral junto ao SFN

Projeto

Capacitação para aperfeiçoamento dos instrumentos de atuação doBanco Central junto ao SFN

Projeto

Fiscalização do SFN AtividadeOrdenamento do SFN AtividadeRegulamentação do SFN AtividadeSistema de Informações do Banco Central – SISBACEN. AtividadeAquisição de carteiras imobiliárias de instituições financeiras emliquidação

OperaçãoEspecial

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Formulação e gerenciamento das políticas monetária, cambial e de crédito AtividadeServiços de reposição do meio-circulante AtividadeProdução de cédulas em polímero Projeto

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Contribuição à Associação Latino-Americana de Instituições Financeirasde Desenvolvimento – ALIDE

Operaçãoespecial

Contribuição ao Centro de Estudos Monetários Latino-Americano–CEMLA Operaçãoespecial

Contribuição ao Conselho Internacional de Museus – ECOM Operaçãoespecial

Contribuição ao Fundo Monetário Internacional – FMI Operaçãoespecial

Contribuição ao Instituto para Integração da América Latina – INTAL Operaçãoespecial

Contribuição ao The Institute of Internacional Finance – INC-IF Operaçãoespecial

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Comunicação de governo. Atividade

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Capacitação de servidores públicos federais em processo de qualificaçãoe requalificação.

Atividade

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$d­27,32�'($d­2

Assistência médica e odontológica aos servidores, empregados e seusdependentes.

Atividade

Auxílio –alimentação aos servidores e empregados. AtividadeAuxílo-transporte aos servidores e empregados. AtividadeAssistência pré-escolar aos dependentes dos servidores e empregados Atividade

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Pagamento de aposentadorias a servidores civis. AtividadePagamento de pensões - servidores civis. Atividade

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Órgão Responsável: Banco Central do Brasil $d­2

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Manutenção e conservação de bens imóveis. AtividadeManutenção de serviços de transportes. AtividadeManutenção de serviços administrativos. AtividadeRemuneração de pessoal ativo da União e encargos sociais. AtividadeContribuição à Previdência Privada. AtividadeAções de informática. (*)� �� &RQWHPSODGDV� QD� DomR� 6LVWHPD� GH� ,QIRUPDo}HV� GR� %DQFR� &HQWUDO� ±� 6,6%$&(1� GRSURJUDPD�*HVWmR�GD�3ROtWLFD�(FRQ{PLFD�

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$d­2Cumprimento de sentença judicial transitada em julgado (precatório) devida pela União,Autarquias e Fundações Públicas.

352*5$0$��6(59,d26�'$�'Ë9,'$�(;7(51$

$d­2Amortização e encargos de financiamento da dívida contratual externa. (PROAT)

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Os projetos ligados à ação foram desenvolvidos para dotar as representações do Bancoem Recife, Curitiba e Porto Alegre, de instalações adequadas para suas atividades, especialmenteas do Meio-Circulante. O projeto relativo a Recife, iniciado em 1992, teve sua conclusão, com aentrega da obra, em fevereiro/2000, ao custo global de R$ 13,6 milhões. O projeto relativo aCuritiba foi desenvolvido em 1992, sendo que a construção do edifício, iniciada em 1995, foiparalisada em 1998, em função de forçada rescisão contratual, estando a obra com a estrutura deconcreto armado concluída. O projeto de Porto Alegre, desenvolvido em 1996, vem sendoreavaliado pela Diretoria do BACEN.

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O projeto ligado à ação foi desenvolvido para dotar o Meio-Circulante em São Paulo deinstalações de segurança adequadas às suas atividades.

No entanto, devido a restrições orçamentárias não foi possível avançar no projeto, umavez que o valor aprovado mostrou-se insuficiente para a aquisição do terreno para aquele fim.

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Modalidade de Implementação: Direta

Meta física prevista para 2000: 207,00 unidadesMeta física realizada em 2000: 964,00 unidades

Comentários: Foram adquiridos desktops e servidores que serão utilizados em várias Unidades doBanco Central, nas diversas Gerências Administrativas Regionais, bem comoequipamentos para o DEPEP utilizar no projeto “Metas de Inflação”, contribuindopara a modernização do parque tecnólogico do Banco.

Meta financeira prevista para 2000: R$ 1.575.000,00Meta financeira realizada em 2000: R$ 1.551.000,00

OBS:e 1) A previsão inicial era de se adquirir equipamentos e soluções de grande porte

(Datawarehouse, por exemplo, cuja despesa estimada era de US$ 1 milhão) e, portanto, decusto mais elevado. No decorrer do exercício, o projeto sofreu revisão, tendo sido priorizadapara esse ano a aquisição de equipamentos cujo valor por unidade era significativamenteinferior. Tal fato possibilitou adquirir maior número de unidades, com um total de recursosinferior à meta financeira prevista;

2) Os valores financeiros são de fonte externa e foram repassados para o PNUD (Programadas Nações Unidas para o Desenvolvimento), com o qual o BACEN possui contrato paraexecução do PROAT. Segue em anexo tabela contendo os valores efetivamente gastos em2000, uma vez que ao efetuar o repasse de recursos, as contas de despesas sãosensibilizadas, ficando portanto registrado no SIAFI como tendo sido realizadas despesas novalor exato do repasse. Entretanto, as despesas do PROAT são efetivamente realizadasatravés de pagamentos realizados pelo PNUD, através de solicitação formal do Banco, eapenas à medida em que os projetos forem implementados, podendo ocorrer assim umadiscrepância de valores entre os registrados como despesas no exercício no SIAFI e osregistrados como despesas no exercício nos controles financeiros do PROAT.

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Modalidade de Implementação: Direta

Meta física prevista para 2000: 1.367 profissionais capacitadosMeta física realizada em 2000: 1.477 profissionais capacitados

Comentários: Foram treinados servidores de diversas áreas do Banco, com ênfase para osservidores da DINOR e DIFIS, além do DEPEP. Foram realizados SemináriosInternacionais, cursos de imersão em Inglês, além de se viablizar a participação deservidores do Banco em vários eventos de treinamento e workshops tanto no Brasilcomo no exterior, possibilitando assim um intercâmbio de idéias e experiênciasinternacionais que resultaram em diversos projetos de melhoria de processos emodificação de normas, regulamentos e procedimentos.

Meta financeira prevista para 2000: R$ 750.000,00Meta financeira realizada em 2000: R$ 750.000,00

OBS: Os valores financeiros acima mencionados são de fonte externa – 148 e foram repassadospara o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), com o qual o BACENpossui contrato para execução do PROAT. Segue em anexo tabela contendo os valoresefetivamente gastos em 2000, uma vez que ao efetuar o repasse de recursos, as contas dedespesas são sensiblizadas, ficando portanto registrado no SIAFI como tendo sidorealizadas despesas no valor exato do repasse. Entretanto, as despesas do PROAT sãoefetivamente realizadas através de pagamentos realizados pelo PNUD, através desolicitação formal do Banco, e apenas à medida em que os projetos forem implementados,podendo ocorrer assim uma discrepância de valores entre os registrados como despesas noexercício no SIAFI e os registrados como despesas no exercício nos controles financeiros doPROAT.

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Modalidade de Implementação: Direta

Meta física prevista para 2000: 9 estudos realizadosMeta física realizada em 2000: 10 estudos realizados

Comentários: Foram realizados estudos sobre diversas áreas do Banco, desde supervisãobancária e política de informática, passando pela implementação do modelo deLQIODWLRQ�WDUJHWLQJ e modelos de cálculo de risco no Sistema Financeiro, conduzidospor empresas de consultoria de renome, bem como por profissionais de elevadareputação no mercado. Os diversos relatórios e conclusões estarão sendoanalisados pela Diretoria e poderão servir de subsídio para que sejam realizadasalterações na estrutura operacional do Banco, bem como alterações em normas eregulamentos, objetivando a diminuição do risco sistêmico do mercado.

Meta financeira prevista para 2000: R$ 5.175.000,00Meta financeira realizada em 2000: R$ 5.175.000,00

OBS: Os valores financeiros acima mencionados são de fonte externa – 148 e foram repassadospara o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), com o qual o BACENpossui contrato para execução do PROAT. Segue em anexo tabela contendo os valoresefetivamente gastos em 2000, uma vez que ao efetuar o repasse de recursos, as contas dedespesas são sensiblizadas, ficando portanto registrado no SIAFI como tendo sidorealizadas despesas no valor exato do repasse. Entretanto, as despesas do PROAT sãoefetivamente realizadas através de pagamentos realizados pelo PNUD, através desolicitação formal do Banco, e apenas à medida em que os projetos forem implementados,podendo ocorrer assim uma discrepância de valores entre os registrados como despesas noexercício no SIAFI e os registrados como despesas no exercício nos controles financeiros doPROAT.

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Criado um grupo de trabalho, por meio da portaria 12.472, com o objetivo de verificara viabilidade de implantação de um sistema de custos e informações gerenciais que possa aferir aeficiência das unidades e dos processos de trabalho, propiciar ações objetivas de redução decustos e definir o valor adequado para o ressarcimento dos serviços prestados pelo Banco Centraldo Brasil.

Os trabalhos estão sendo desenvolvidos sob a supervisão do Departamento deAdministração Financeira - DEAFI.

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1. Dando continuidade aos ajustes da estrutura administrativa do Banco Central no esforço deadequá-la às necessidades derivadas de suas atividades, a área de Fiscalização sofreu novamodificação, aprovada pelo Voto BCB 186/2000.

2. Avaliação externa, procedida pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional,coincidente em parte com a percepção vigente nos setores internos a respeito do grau de adesãodo Banco Central aos princípios do Comitê de Supervisão de Basiléia, recomendava um esforçoadicional de atualização dos procedimentos de supervisão indireta.

3. Decidiu-se pelo desdobramento do Departamento de Fiscalização (DEFIS), a partir de03.07.2000, em duas Unidades coordenadas entre si e pela DIFIS, de modo a garantir o ciclo desupervisão contínua necessária ao sistema financeiro, assim estruturadas:

a) Departamento de Supervisão Direta (DESUP), responsável pelo desempenho das atividadesenvolvendo a coleta de informações "in loco", diretamente nas instituições supervisionadas. Com sede em São Paulo em função da maior concentração de instituições supervisionadase do risco bancário privado do sistema financeiro nacional, a essa Unidade ficaramvinculadas as Gerências Técnicas de Supervisão, localizadas em Belo Horizonte (GTBHO),Brasília (GTBSB), Porto Alegre (GTPAL), Rio de Janeiro (GTRJA) e São Paulo (GTSP1,GTSP2, GTSP3 e GTSP4);

b) Departamento de Supervisão Indireta (DESIN), responsável pela definição e avaliação dasinformações coletadas, atualização e criação de procedimentos de coleta, exame e análisede relatórios financeiros das instituições supervisionadas, das instituições financeiras emrelação com o exterior, bem como de acompanhamento do mercado financeiro no tocanteaos riscos incorridos pelo sistema. Adicionalmente, em uma segunda grande área, ficaramreunidas nessa Unidade as atividades de controle, logística, desenvolvimento tecnológico ede pessoal, com a finalidade de oferecer suporte também ao DESUP, num primeiromomento e, futuramente, ao Departamento de Combate a Ilícitos Financeiros e Cambiais(DECIF). A assessoria para coordenação das ações de supervisão relativas aos bancospúblicos (ASBAP) foi transferida do DESIN, em 30.09.2000, com prazo até 31.12.2001, parao Departamento da Dívida Pública, com a finalidade de conferir maior eficiência e rapidez aoprocesso de monitoramento da evolução patrimonial das instituições já sob controle Federal.

4. Em 2000, além da conclusão de 274 inspeções que se encontravam em andamento em31.12.1999, foram iniciadas e concluídas 2.326 inspeções, totalizando 2.600 inspeções encerradasno ano. Ademais, continuavam em andamento 151 atividades, completando o total de 2.751 açõesde supervisão direta, distribuídas conforme os quadros a seguir:

4.1. Execução de 783 atividades programadas, conforme quadro abaixo:

Atividades Executadas Programadas______________________________________________________________________________Modalidade de Inspeção Em Andamento Encerrada Total______________________________________________________________________________Inspeção Global Consolidada - Regional 6 45 51Inspeção Global Consolidada - Nacional 1 5 6Preparação de IGC 1 14 15Acompanhamento de IGC 4 35 39Inspeção Modular 18 126 144Verificação Especial 6 122 128Solicitações de Terceiros/Outras Unidades 8 34 42Denúncia/Reclamação 1 5 6_________________________________________________________________________Total Inspeções Diretas 45 386 431_________________________________________________________________________Exames de Processos da Fiscalização 48 48Acompanhamento Indireto 1 5 6Análise Situação Econômico-Financeira 13 205 218Processos Administrativos 2 52 54Estudos Especiais 2 2Denúncia/Reclamação 1 1Acompanhamento de Mercado 1 1Solicitações de Terceiros/Outras Unidades -PROAGRO 8 8Preparação de IGC 4 4Grupos de Trabalho 1 1 2Suporte Técnico/Administrativo 8 8_______________________________________________________________________Total Inspeções Indiretas/Suporte e Controle 17 335 352

Total Global (Programadas) 62 721 783______________________________________________________________________________Fonte: Super IV

4.2. Execução de 1968 atividades não programadas, das quais 89 estavam em andamento em31.12.1999, conforme quadro a seguir:

Atividades Executadas Extra-Programa_____________________________________________________________________________Modalidade de Inspeção Em Andamento Encerrada Total______________________________________________________________________________Inspeção Global Consolidada - Regional 1 1Inspeção Global Consolidada - Nacional - Preparação de IGC 1 1Acompanhamento de IGC 3 3Inspeção Modular 2 34 36Verificação Especial 8 120 128Solicitações de Terceiros/Outras Unidades 7 153 160Denúncia/Reclamação 6 83 89__________________________________________________________________________Total Inspeções Diretas 23 395 418

__________________________________________________________________________

Exames de Processos da Fiscalização 16 512 528Acompanhamento Indireto 4 88 92Análise Situação Econômico-Financeira 5 49 54Processos Administrativos 12 149 161Estudos Especiais 36 36Denúncia/Reclamação 7 229 236Acompanhamento de Mercado 1 21 22Solicitações de Terceiros/Outras Unidades 2 150 152PROAGRO 1 1Preparação de IGC 23 23Grupos de Trabalho 3 3 6Suporte Técnico/Administrativo 16 223 239___________________________________________________________________________

Total Inspeções Indiretas/Suporte e Controle 66 1.484 1.550_______________________________________________________________________________

Total Global 89 1.879 1.968______________________________________________________________________________Fonte: Super IV

4.3. O quadro que se segue representa ações resultantes da fiscalização exercida pelo BancoCentral do Brasil sobre as instituições supervisionadas, em decorrência de disposiçõeslegais e regulamentares aplicáveis:

____________________________________________________________

Dados Estatísticos da Fiscalização - jan-dez/2000____________________________________________________________

Processos Administrativos Punitivos - PA (Proposituras) 176Processos Administrativos Punitivos - PA (Instaurados) 147Autos de Infração Expedidos 4Impedimentos/Prestadores de Serv. ao Proagro -Desimpedimentos/Prestadores de Serv. ao Proagro 1Comunicações ao Ministério Público 1.543Comunicações à Receita Federal 65Comunicações a Outros Órgãos 45Termos de Comparecimento Assinados 56Denúncias/Reclamações Formais de Consorciados 250Denúncias/Reclamações Formais da Fiscalização 484Intervenções e liquidações extrajudiciais 4____________________________________________________________Fonte: Estatística Mensal da Fiscalização

5. A respeito das atividades até aqui discriminadas, é pertinente acrescentar os esclarecimentosque a seguir se apresentam.

5.1. A Inspeção Global Consolidada (IGC) continuou sendo o principal instrumento defiscalização direta, uma vez que possibilita a avaliação abrangente da situação econômico-financeira, operacional e dos riscos a que estão expostos os conglomerados. No ano 2000foram realizadas 58 IGCs, abrangendo, com base nos valores disponíveis de junho de2000, 29% dos ativos, 19% das operações de crédito e 25% dos depósitos do SistemaFinanceiro Nacional (SFN), sendo que parte relevante deles advém da IGC efetuada noBanco do Brasil. A distribuição das IGCs segundo o segmento a que pertence a instituiçãoinspecionada, conforme os registros do Sistema de Gerenciamento da Fiscalização (SuperIV), consta do quadro abaixo:

Atividades da Fiscalização - Posição em 31/12//2000____________________________________________________

Inspeções Globais Consolidadas - Por Segmento____________________________________________________

Conglomerados 19Bancos Múltiplos 9Bancos Comerciais 5Corretoras de Valores 14Financeiras (Soc.Créd.,Fin. e Invest.) 2Distribuidoras 7Consórcios 1Crédito Imobiliário 1____________________________________________________

5.2 Das ações de supervisão direta e indireta resultaram estudos e análises cujas providênciasculminaram com a decretação do regime de liquidação extrajudicial do Banco Lavra S. A. eLavra Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S. A. (Lavra DTVM), em abril, e do BancoHexabanco S. A. e sua ligada Prime Empreendimentos Comerciais Ltda., em julho.

5.3 Em 13.7.2000, por intermédio da Portaria nº 12.598 e com amparo no Voto BCB 250/2000, foicriado o Comitê de Instauração de Processos Administrativos - COPAD, componente dotadode competência para decidir sobre a instauração de processos administrativos punitivospropostos no âmbito do Departamento de Supervisão Direta. Tal medida teve por escopopropiciar ampla discussão dos fatos irregulares apurados pela fiscalização, ensejando auniformização de entendimentos e metodologias e conferindo, em última análise, higidez eefetividade às pretensões punitivas formuladas pelo Banco Central do Brasil. No ano 2000, oCOPAD reuniu-se em 5 oportunidades, tendo sido levadas à deliberação 96 propostas deprocesso administrativo, das quais 51 foram aprovadas.

6. Dentro do esforço para atualização e aperfeiçoamento da supervisão indireta, foi dispensadamaior ênfase na revisão dos instrumentos disponíveis e preparação para um exercício futuro amplodesta modalidade ou ciclo do processo de supervisão contínua. A principal mudança, além daalteração estrutural procedida no decorrer do ano, envolve a aplicação efetiva do conceito desupervisão por riscos a que se expõe a instituição, conglomerado e segmentos homogêneos, e queexige também análises do mercado financeiro e seus produtos para avaliação dos possíveis

impactos. Essa revisão de conceitos envolveu grande concentração em tentativas de atualizaçãodos sistemas informatizados para melhor atendimento da necessidade de análise em escalasvariadas, segundo vários níveis de agregação a partir de instituições isoladas, e também naprodução e participação em reformulações de normas e instruções de fornecimento de informaçõespelas instituições, juntamente com outras Unidades. Foram desenvolvidos vários instrumentos quepermitiram evolução bastante considerável na supervisão indireta das instituições financeiras.Como visto, o aperfeiçoamento de tais instrumentos se deveu à necessidade de adequar afiscalização do Banco Central aos padrões internacionais de supervisão. Com essa filosofia, foramimplementadas importantes medidas, descritas na seqüência.

7. No campo das análises indiretas, foram realizadas as seguintes atividades principais:

7.1. Análise indireta de 14 instituições financeiras. Tais análises se prestaram também aacumular conhecimento para desenvolver procedimentos mais atualizados e adequados àtecnologia disponível, devidamente adaptada ao serviço ao qual se destina, permitindo,inclusive, a definição de exigências mínimas do sistema a serem consideradas pelaconsultoria que será contratada para o desenvolvimento do acompanhamento indireto,conforme comenta-se no tópico referente aos projetos sob implementação ao amparo doPrograma de Aperfeiçoamento dos Instrumentos de Atuação do Banco Central junto aoSistema Financeiro Nacional (PROAT).

7.2. Exames preliminares para instituir um sistema de classificação das instituiçõessupervisionadas - que igualmente deverá ser objeto de contratação de consultoriainternacional - com vistas a permitir um direcionamento da supervisão mais eficiente eefetivo. Estes estudos e análises encontram-se intimamente relacionados com aquelesrealizados para a adoção de indicadores econômico-financeiros da situação dasinstituições supervisionadas e identificação de riscos à sua sobrevivência, bem como decontaminação do sistema.

7.3. Estudos de verificação da qualidade dos dados fornecidos pelas instituiçõessupervisionadas, mediante comparação de informações constantes de diferentesdocumentos entregues à autoridade, com vistas a garantir que a supervisão indireta possaefetivar-se com base em dados confiáveis. Esse trabalho abrange aspectos maisespecíficos, cujos resultados já são utilizados para interpelar as entidades acompanhadassobre valores aparentemente inadequados sob o ponto de vista normativo, administrativo,gerencial e ou econômico-financeiro, dentro do enfoque de riscos. Assim, realizaram-se asseguintes verificações:

a) compatibilidade de registros de demonstrações financeiras e de estatísticas bancáriasreferentes inicialmente a 16 grandes bancos nacionais, para fins de conciliação,posteriormente estendida para um conjunto de 421 instituições sob acompanhamento;

b) interpelação de 80 instituições que apresentaram provisões excedentes ou nãoidentificadas;

c) compatibilidade entre as informações do sistema da central de risco de crédito e dossistemas relativos a demonstrações financeiras, identificando a possibilidade deocorrências de erros, determinando a sua correção, buscando a adoção das providênciaspara evitar a inserção de dados incorretos pelas instituições supervisionadas eintroduzindo verificações automáticas nos sistemas;

d) verificação dos impactos da nova norma de classificação das operações de crédito econstituição de provisões para eventuais perdas por créditos de liquidação duvidosa.

7.4. Continuidade às análises de impactos das informações que se passou a receber do SELIC,da CETIP e da BM&F, comparando-se os dados com os constantes dos documentos dedemonstrações financeiras das instituições supervisionadas, adotando-se as providênciaspara eventuais correções de dados e, principalmente, para adoção de medidas corretivas,tendentes a redução dos riscos com possíveis efeitos sobre o sistema financeiro. Nestecaso, a supervisão direta foi acionada em todas as ocasiões em que se mostrou necessário.

7.5. Foi dada manutenção ao quadro dos cinqüenta maiores bancos, divulgado na páginainternet do Banco Central e atualizado mensalmente.

7.6. Acompanhamento mensal do cumprimento de limites regulamentares pelas instituições eprovidências cabíveis em termos de interpelação da entidade, alerta à supervisão direta eanálise de justificativas.

8. No âmbito do "Programa de Aperfeiçoamento dos Instrumentos de Atuação do Banco Centraljunto ao Sistema Financeiro Nacional - PROAT", relativamente à Central de Risco de Crédito, asações merecedoras de relato são as seguintes:

8.1. Foi realizado, por consultoria internacional, nos meses de fevereiro e março do ano emreferência, o diagnóstico da base de dados da Central de Risco de Crédito. Nessediagnóstico definiu-se que para o pleno atingimento dos objetivos a que se propõe a Centralde Risco, como provedora de dados para a Supervisão bancária e como Central deInformações de Crédito, deveriam ser adotadas as seguintes providências:

a) ampliar as informações a serem recebidas;b) aumentar o volume de análises e relatórios produzidos a partir dos dados coletados;c) melhorar o acesso dos usuários ao banco de dados da Central de Risco de Crédito;

d) melhorar a gestão do sistema; e) dar publicidade às informações da Central a todos os interessados.

8.2. Com vistas à implementação das citadas recomendações, foi elaborado plano de trabalho,aprovado pela Diretoria do Banco Central, contemplando a adoção das seguintes medidas,já em andamento:

a) treinamento dos servidores nas novas tecnologias a serem empregadas;b) implementação de estudos relativos à legislação pertinente;c) criação de novas transações para o sistema; ed) realização de inspeções para definir novas informações a serem coletadas pela Central.

8.3. Após a implementação das citadas modificações esperam-se os seguintes benefícios:

a) prover a supervisão com informações suficientes para detectar riscos latentes e prevenirpossíveis crises sistêmicas;

b) auxiliar na otimização dos trabalhos da fiscalização direta e na geração de análises dafiscalização indireta;

c) obter informações de crédito de forma sistemática que possam ser utilizadas por outrasáreas do BACEN; e

d) promover a evolução no processo de administração de risco e posicionamento estratégicodo setor bancário.

9. Com o propósito de atender às recomendações do Comitê de Basiléia no sentido derealizar a supervisão em bases consolidadas, a ação fiscalizadora, além das instituições emterritório nacional, alcançou também as agências de instituições brasileiras no exterior. Com esseenfoque, deve-se destacar as seguintes ações empreendidas em 2000:

9.1. Avaliação de agências e de dependências de bancos brasileiros no exterior - foi realizada,com base nas informações disponíveis no Sistema Banco Central de Informações(SISBACEN), além de mapas de "Portfolio e Funding" encaminhados pelos bancos,relativamente ao ano de 1999.

9.2. Monitoramento indireto das instituições estrangeiras em atuação no País - foi iniciado essetrabalho, com:

a) realização de visitas técnicas aos supervisores: Banco de Espanha, Banco da Itália,Banco da Holanda e Financial Services Authority (FSA - entidade supervisora debancos do Reino Unido), com o objetivo de conhecer e avaliar a qualidade dasupervisão a que estão submetidos os bancos estrangeiros em atuação no País;

b) visitas técnicas de supervisão à sede de diversos conglomerados financeiros;

c) foram recebidas, pela Supervisão Direta e Indireta, visitas técnicas de representantes deautoridades supervisoras da "Financial Services Authority";

d) conferência telefônica com a Superintendência de Bancos da Argentina, sobre asituação dos bancos brasileiros e argentinos que operam nos dois países;

9.3. Elaboração de propostas de Convênios de Supervisão Bancária ("Memorandum ofUnderstanding") com os seguintes países: Panamá, Venezuela, Paraguai, Bahamas,Holanda. O acordo com a autoridade supervisora das Ilhas Cayman foi objeto de novaproposta;

10. Na medida em que a supervisão, direta e indireta, se depara com a ocorrência de fatos quepossam afetar o Sistema Financeiro Nacional, sua atuação se estende à análise das causas econseqüências, gerando estudos com vistas a propor a revisão das normas existentes ou aelaboração de novas. Nesta seara, o DESIN atuou com a intensidade possível, exemplificando-seas atividades do gênero com aquelas entendidas de maior relevância no momento, a seguir.

10.1. Discussão de questões relativas à adesão das instituições financeiras do SistemaFinanceiro da Habitação à novação de dívidas e responsabilidades do FCVS de que trataa MP 1981-53, de 26.10.2000.

10.2. Avaliação de projeto de lei de consolidação da legislação de consórcio.

10.3. Estudo sobre abertura e movimentação de contas de depósitos destinadas à realizaçãode investimentos por meio eletrônico, conforme Edital de Audiência Pública 11/2000.

10.4. Procedimentos das entidades supervisionadas pelo Banco Central, em conformidade coma Lei 8078/90 (Lei do Consumidor), conforme Edital de Audiência Pública 9/2000.

10.5. Análise do regulamento que disciplina o funcionamento das entidades que integram osistema de pagamentos brasileiro.

11. No âmbito do PROAT, o DESIN realizou as seguintes ações:

11.1. Acompanhamento Indireto - elaboração de Termo de Referência, com vistas àcontratação de consultoria externa;

11.2. Classificação das Instituições Financeiras ("Rating") - elaboração de Termo deReferência, com vistas à contratação de consultoria externa;

11.3. Manual da Fiscalização - acompanhamento e controle do projeto em desenvolvimentopor empresa de consultoria;

11.4. Diagnóstico da Supervisão - acompanhamento do projeto em desenvolvimento porempresa de consultoria;

11.5. Central de Risco - conforme comentado no parágrafo 9.

11.6. Treinamento no âmbito internacional - conforme comentado no parágrafo 13.

12. Durante o ano, foram oferecidas e aproveitadas 725 oportunidades de treinamento, num totalde 36.149 horas-aula, destacando-se:

12.1. A organização de 7 turmas para o treinamento de 150 servidores da área de fiscalizaçãono Curso de Inspetores (CINSP); neste curso também foram treinados 127 participanteslotados em outras unidades do Banco Central.

12.2. A participação de 99 servidores em eventos internacionais realizados no Brasil, comfacilitadores da Associação de Supervisores Bancários das Américas (ASBA), Office ofthe Comptroller of the Currency (OCC), Federal Reserve System (FED), FinancialStability Institute (FSI) e Toronto Centre; e de 6 servidores em eventos no exterior.Nestes eventos, contou-se com recursos do Banco Mundial (BIRD) através do PROAT.

12.3. As participações, inclusive as acima descritas, podem ser assim discriminadas:

a) cursos específicos para supervisão, de iniciativa do DESIN: 323 servidores, num totalde 31.610 horas;

b) cursos para supervisão, de iniciativa de terceiros: 25 servidores, em 760 horas detreinamento;

c) outros cursos, de iniciativa do DESIN: 39 servidores, em 1.080 horas;d) outros cursos, realizados por terceiros: 47 participantes da fiscalização, em 1.092

horas;e) conferências, seminários e congressos tiveram participação de 291 pessoas, 1.607

horas;

13. Finalmente, destacamos o aperfeiçoamento das rotinas de controle das atividades dafiscalização:

13.1. Continuidade ao desenvolvimento e implementação do sistema informatizado SUPER IV,destinado ao controle das atividades de fiscalização, compreendendo oacompanhamento e o controle da execução.

13.2. Análise da consistência dos dados inseridos no Sistema Memória. Esse sistema constituiinstrumento auxiliar da fiscalização, tendo como objetivos registrar e apresentar sistematicamenteo histórico de ocorrências relativas às instituições fiscalizadas. Foram inseridos/alterados 3.912registros no período, distribuídos da seguinte forma:

____________________________________________________________

Segmento Quantidade %______________________________________________________________Bancos Múltiplos 1.641 41,9Bancos Comerciais 99 2,5Bancos de Desenvolvimento 31 0,8Bancos de Investimento 21 0,5Soc. De Crédito, Financiamento e Investimento 86 2,2Soc. De Arrendamento Mercantil 68 1,7Soc. Corretoras de Tít. de Val. Mobiliários e Câmbio 264 6,7Soc. Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários 231 5,9Soc. De Crédito Imobiliário eAssociações de Poupança e Empréstimo 22 0,6Cooperativas de Crédito 125 3,2Fundos de Investimento 34 0,9Bancos Oficiais Federais 195 5,0Administradoras de Consórcios 1.025 26,2Companhias Hipotecárias 2 0,1Sem segmento definido 68 1,7______________________________________________________________Total 3.912 100,0______________________________________________________________Fonte: Sistema Memória da Fiscalização

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Análise de informações e desenvolvimento de ações para a prevenção e o combate à “lavagem dedinheiro”.

Resultados:• Foram recebidas 1310 comunicações de operações suspeitas por parte das instituições

financeiras.• Foram comunicadas ao COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras:

- ocorrências envolvendo 1063 pessoas físicas e 345 pessoas jurídicas, resultantes dascomunicações efetuadas pelas instituições financeiras;

- nove relatos de operações suspeitas detectadas pelo Banco Central no exercício de suasatividades.

• Aprovação de regulação mínima e de acordo de cooperação entre os países-membros doMercosul (SGT-4 – Subcomissão de Lavagem de Dinheiro).

Ação: Exame e acompanhamento de processos administrativos punitivos.

Resultados:- No ano foram proferidas 1101 decisões em processos administrativos, que resultaram na

aplicação de 1525 penalidades, sendo 84 advertências, 258 inabilitações e 1183 multas. Ototal de multas aplicadas alcançou o montante de R$ 1.469.950,2 mil.

- Foi disponibilizada página na internet contendo informações de processos administrativos(http://www.bcb.gov.br/htms/decif/inicio.htm).

Ação: Monitoramento do mercado em todo o país.

Resultados:• As ações do DECIF, em 2000, na área de monitoramento, se desenvolveram no sentido de

analisar o sistema financeiro sob uma visão ampla, sempre dentro do enfoque de combate ailícitos financeiros e cambiais, aí inserida a “lavagem de dinheiro”. Além do monitoramentodiário do mercado de câmbio, as atividades foram direcionadas para a análise dos sistemas deprevenção a “lavagem” adotados pelos bancos, e para as operações de ingresso e saída demoeda estrangeira e reais, praticadas por pessoas físicas e jurídicas. Destaque-se que,somente nas transferências de recursos de brasileiros para o exterior a título dedisponibilidades, nas operações envolvendo agências de turismo credenciadas no mercado decâmbio e nos pagamentos antecipados de importações, foram identificados indícios de ilícitosem movimentações de recursos que em seu total superam US$ 100 milhões.

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1. No decorrer do ano de 2000 o Departamento de Regimes Especiais – DERES realizou 272ações sendo: 45 de coordenação; 24 de acompanhamento gerencial; 1 de fiscalização direta;177 de fiscalização indireta; 16 de encerramento de regime especial e 9 de inquérito. O custodas locomoções necessárias para a realização dessas ações foi de R$ 169.554,28 (cento esessenta e nove mil, quinhentos e cinqüenta e quatro reais e vinte e oito centavos).

2. As atividades desta Unidade estão a seguir resumidas:

u ação de coordenação: reuniões de planejamento e avaliação das atividades com vistas aoatingimento das metas e projetos do DERES;

u ação de acompanhamento gerencial: condensadas em 2 relatórios mensais sendo o primeirodeles o resumo das atividades realizadas e o segundo relativo aos créditos do Banco Central,da Reserva Monetária e da Recheque junto a instituições em regime especial;

u ação de fiscalização direta: realizada no Banco Econômico S.A. – Em Liquidação Extrajudicial,em março/2000; com o objetivo de identificar e buscar solução para acelerar o andamento doprocesso liquidatório;

u ação de fiscalização indireta: acompanhamento das empresas sob regime especial por meiode análise contábil dos ativos e passivos das liquidandas, buscando identificar soluções queviabilizem a celeridade do processo liquidatório;

u ação de encerramento de regime especial: realização de estudos e adoção de procedimentoslegais e operacionais necessários à cessação de regimes especiais efetivados nas seguintesempresas:

Empresa Data de encerramento

1) Bandern Crédito Financiamento Investimento S.A. 20.1.2000,2) Bandern Crédito Imobiliário S.A. 20.1.2000,3) Banco de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte S.A. 20.1.2000,4) Banco do Estado do Rio Grande do Norte S.A. 20.1.2000,5) Quinan Administradora de Consórcio Ltda. 24.3.2000,

6) Tec-Invest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. 24.3.2000,7) Campanholi Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. 15.6.2000,8) Bancesa CCTVM 6.7.2000,9) Corretora Banfort de Câmbio e Valores S.A. 23.8.2000,

10) Geraes Administradora de Consórcios Ltda. 27.9.2000,11) Consórcio BH Minas S/C Ltda. 27.9.2000,12) Milbanco S.A. 10.10.2000,13) Milbanco Leasing 10.10.2000,14) Milbanco Corretora de Câmbio 10.10.2000,15) Mafra Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários 24.10.2000,16) Cooperativa de Crédito Rural de Nova Friburgo Ltda. 6.12.2000.

u Ação de inquérito: instauração, realização e conclusão de inquérito em instituições submetidas a regimes especiais, com encerramento das respectivas comissões e remessa dos autos aoPoder Judiciário, a saber:

Empresas Data de encerramento

1) Frota D. T. V. M. Ltda. – Em Liquidação Extrajudicial 26.1.2000,2) Marvel Adm. de Consórcio S/C Ltda. – Em Liquidação Extrajudicial 24.3.2000,3) Sopoupe Adm. de Consórcios S/C Ltda. – Em Liquidação Extrajudicial 24.3.2000,4) Consórcio Nacional Ápis S/C Ltda. – Em Liquidação Extrajudicial 13.6.2000,5) Coop. de Créd. Rural de Nova Friburgo Ltda.-

Em Liquidação Extrajudicial 13.6.2000,6) Assahi Serviços S/C Ltda. – Em Liquidação Extrajudicial 13.6.2000,7) Conauto Adm. de Consórcios S/C Ltda. – Em Liquidação Extrajudicial 13.6.2000,8) Consórcio Nacional Ouro Fino S/C Ltda. – Em Liquidação Extrajudicial 20.6.2000,9) Lavra D. T. V. M. S.A. – Em Liquidação Extrajudicial 22.12.2000.

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a.1 - AUTORIZAÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DE INSTITUIÇÕES

São consideradas as instituições que dependem de prévia e expressa autorização do BancoCentral: agência de fomento, banco comercial, banco múltiplo, banco de desenvolvimento, bancode investimento, companhia hipotecária, cooperativa de crédito, sociedade corretora de câmbio,sociedade corretora de títulos e valores mobiliários, sociedade distribuidora de títulos e valoresmobiliários, sociedade de arrendamento mercantil (leasing), sociedade de crédito, financiamento einvestimento (financeira), sociedade de crédito imobiliário e sociedade de crédito aomicroempreendedor. Em 2.000, foram concedidas 137 autorizações para novas instituições, conforme demonstradono Anexo I, sendo que as cooperativas de crédito representam 65% do total das autorizadas. Onúmero de autorizações concedidas apresentou uma redução de 2% em relação ao ano de 1.999.

a.2 - CANCELAMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO

Foram deferidos os cancelamentos de autorização para funcionamento de 95 instituições, nãohavendo alteração na quantidade de processos em relação ao ano de 1.999.

a.3 - AUTORIZAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE DE INSTITUIÇÕESAUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL

Foram deferidas as transferências de controle de 48 instituições.

a.4 - AUTORIZAÇÃO PARA REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA DE INSTITUIÇÕESAUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL

Foram deferidas a reorganização societária de 74 instituições, havendo um aumento de 40%em relação ao ano de 1.999.

a.5 – HOMOLOGAÇÃO DE MEMBROS DE ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS DE INSTITUIÇÕESAUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL

Trata-se de homologação de membros eleitos/nomeados para exercer as funções previstas noEstatuto/Contrato Social das instituições. Foram homologados os nomes constantes dos pleitos de2.048 processos, assim distribuídos:

Mês Qtde de processos Mês Qtde de processosJan 43 Jul 216Fev 51 Ago 159Mar 159 Set 101Abr 248 Out 103Mai 435 Nov 83Jun 385 Dez 65

a.6 - AUTORIZAÇÃO PARA ADMINISTRAR GRUPOS DE CONSÓRCIO

Foram deferidas 13 autorizações para administrar grupos de consórcio. Em 1.999 não foideferida nenhuma autorização, tendo em vista o seu restabelecimento ter ocorrido em 20.10.99com a divulgação da Circular 2.942 do Banco Central do Brasil.

a.7 - CANCELAMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA ADMINISTRAR GRUPOS DE CONSÓRCIO

Foi deferido o cancelamento de autorização para administrar grupos de consórcio de 12administradoras, perfazendo um aumento de 20% em relação ao ano de 1.999 (10cancelamentos).

a.8 - AUTORIZAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE DE ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO

Foram deferidas a transferência de controle de 27 instituições.

a.9 – AUTORIZAÇÃO PARA REPRESENTAÇÃO, NO PAÍS, DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRASOU ASSEMELHADAS SEDIADAS NO EXTERIOR.

Dezessete instituições sediadas no exterior foram autorizadas a estabelecer representação noPaís. Essas sociedades são procedentes de: Alemanha, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos(6 instituições), França, Luxemburgo, Portugal, Suíça (3 instituições) e Taiwan.

a.10 – CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO PARA REPRESENTAÇÃO, NO PAÍS, DEINSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OU ASSEMELHADAS SEDIADAS NO EXTERIOR

A pedido de três instituições (sedes na Bélgica, Estados Unidos e Inglaterra), foram canceladas asrespectivas autorizações para representação, no País.

a.11 - PROCESSOS SOLUCIONADOS

Além dos pleitos citados nos itens A.1 a A.10, os quais traduzem as alterações ocorridas em2.000 na estrutura do Sistema Financeiro, as atividades do Departamento de Organização doSistema Financeiro (DEORF) englobaram ainda o exame das demais deliberações societárias,bem como autorizações operacionais diversas e respostas a consultas.

O total de processos solucionados pelo Departamento foi de 4.083, inferior aos 4.240processos solucionados em 1.999. Isso se deve em grande parte à ampliação de procedimentossimplificados com relação às alterações contratuais ou reformas estatutárias de administradora deconsórcio e à conclusão do Projeto Dependências em 16.07.99. Esse Projeto conforme informadono Relatório do exercício de 1.999 possibilita a semi-automação do sistema de concessão deagências e a automação completa do sistema de registro da instalação.

a.12 - ACOMPANHAMENTO MENSAL DA ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Elaboração e disponibilização na Internet, mensalmente, de quadros e gráficos estatísticos queevidenciaram as alterações ocorridas na estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Elaboração e disponibilização na Internet, anualmente, do Relatório de Acompanhamento daEvolução do Sistema Financeiro. Esses dados passaram a ser disponibilizados também em inglês.

a.13 – PRÉ-QUALIFICAÇÃO EM PROCESSO DE DESESTATIZAÇÃO

Foi de competência do DEORF a análise dos pleitos dos interessados em participar do leilão deprivatização de:

- Banco do Estado do Maranhão S.A.- Interessados: 3

- Banco do Estado do Paraná S.A- Interessados: 5

- Banco do Estado de São Paulo S.A - BANESPA - Interessados: 9

a.14 - PARTICIPAÇÃO ESTRANGEIRA

Elaboração das minutas de Votos apresentados pelo Sr. Diretor ao Colegiado do Banco Centraldo Brasil relacionados com pleitos de ingresso de instituições estrangeiras no Sistema FinanceiroNacional, bem como incremento de participação estrangeira em instituição existente, cujos examesforam conduzidos segundo as diretrizes estabelecidas na Exposição de Motivos 311/MF, de24.08.95. Foram solucionados 24 processos, com a edição dos respectivos Decretos de autorização.

a.15 - ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE COMUNICADOS

Dando continuidade à divulgação estabelecida pela Resolução do Conselho MonetárioNacional de n.º 2.645, de 22.09.99, relativamente ao exercício de cargos em órgãos estatutários deinstituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil foram divulgados, via Sisbacen(Sistema de Informações Banco Central) e acessível, também, via Internet, 462 Comunicados,sendo:

a) 229 Comunicados divulgando Declaração de Propósito de pretendente a cargo de direção; eb) 233 Comunicados divulgando nomes aprovados de pessoas eleitas/nomeadas para

cargos estatutários.

Tal procedimento foi ampliado, a partir de 09.06.2000, para a divulgação dos nomes derepresentantes de instituições financeiras ou assemelhadas sediadas no exterior, credenciadas deacordo com as disposições contidas na Resolução 2592/99 do Conselho Monetário Nacional eCircular 2943/99 do Banco Central do Brasil. No período de 09.06 a 31.12.2000 foram divulgados 11 Comunicados contendo os nomes das18 pessoas credenciadas.

a.16 - PROJETO ROTEIRO DE PROCEDIMENTOS - COOPERATIVAS DE CRÉDITO

OBJETIVOS/JUSTIFICATIVAS: A elaboração do Roteiro de Procedimentos para Instrução eExame de Processos visa esclarecer aos interessados em constituir cooperativa de crédito asexigências constantes nos normativos.

BENEFÍCIOS ESPERADOS: O projeto promoverá, principalmente aos interessados em obter aautorização para constituição e funcionamento, o entendimento mais rápido e fácil acerca dasexigências a que estão sujeitos. Esse projeto possibilitará a divulgação dos critérios adotados naanálise dos processos.

O projeto previu cinco etapas: 1) Elaboração do texto, 2) Revisão do texto, 3) Apresentação doprojeto às Gerências Técnicas e às entidades de classe e recebimento de sugestões, 4)Finalização dos trabalhos de revisão e 5) Implantação do projeto. Em 1.999 foi concluída a primeira e iniciada a segunda etapa. Em 2.000 foram concluídas as demais etapas do projeto. O projeto foi concluído em28.07.2000.

a.17 - PROJETO ROTEIRO DE PROCEDIMENTOS – HOMOLOGAÇÃO DE NOMES DEELEITOS/NOMEADOS

OBJETIVOS/JUSTIFICATIVAS: O Roteiro trata dos procedimentos a serem adotados com vistas àobtenção da homologação aos nomes de eleitos/nomeados para cargos em órgãos estatutários deinstituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil

BENEFÍCIOS ESPERADOS: O entendimento mais rápido e fácil acerca das exigências a queestão sujeitos os interessados.

O projeto previu cinco etapas: 1) Elaboração do texto, 2) Revisão do texto, 3) Apresentação doprojeto às Gerências Técnicas e recebimento de sugestões, 4) Finalização dos trabalhos derevisão e 5) Implantação do projeto. O Projeto foi iniciado e concluído em 2.000. Data da conclusão: 15.12.2000 com a aprovaçãodo texto pelo Sr. Diretor da DINOR e sua divulgação na Internet (página do Banco Central doBrasil).

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b.1 – CRÉDITO RURAL E PROGRAMA DE GARANTIA DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA(PROAGRO):

1. Processamento médio mensal de 250 mapas de aplicações no Crédito Rural (Doc. Nº 24 –Controle do cálculo das exigibilidades).

2. Foram expedidas 937 correspondências relacionadas com coberturas do PROAGRO, ematendimento a produtores, cooperativas de crédito rural, parlamentares e outras autoridades,sendo 209 diretamente a produtores rurais.

3. Foram emitidos 356 pareceres, sendo 43 de assuntos de interesse da SECRE, para prestaçãode informações a parlamentares, sobre coberturas do PROAGRO.

4. Processos (movimentação no período de 03.01.2000 a 29.12.2000):

- recebidos no período: . . . . . . . . 702 - cadastrado no período: . . . . . . . 74

- examinados:. . . . . . . . . . . . . . . . 716

5. Recolhimento das deficiências de aplicações em crédito rural pelas instituições do Sistema:

Evento Recolhimento (R$) Pena (R$)

- Ajuste de 01.03.2000 41.304.991,78 123.931,43- Ajuste de 08.09.2000 52.339.525,15 40.558,94

6. Pagamentos do PROAGRO efetuados no decorrer do ano de 2000:.... R$ 46.599.832,07 (coberturas + custas periciais + devolução de adicional)

b.2 – FUNDO DE GARANTIA DOS DEPÓSITOS E LETRAS IMOBILIÁRIAS – FGDLI:

1. No que se refere ao FGDLI, continua em vigor a decisão proferida em 13.03.96, pelo SupremoTribunal Federal, na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1398-0/600, que concedeu medidaliminar suspendendo, até a decisão final da ação, a vigência do art. 5º da Resolução nº 2.197/95(absorção patrimonial e extinção do FGDLI), e do art. 7º caput e 1º do Anexo II da Resolução nº2.211/95 (utilização de recursos do FGDLI para cobertura de créditos contra instituições sobregime especial).

2. No segundo semestre do ano de 2.000, ocorreram dois eventos que impactaramsignificativamente o Balanço do Fundo, quais sejam:

- provisionamento integral dos créditos de propriedade do FGDLI junto às ex-liquidandas TradiçãoS/A – Crédito Imobiliário, Tropical Cia. De Crédito Imobiliário e Tabajara S/A Crédito Imobiliário,cabendo observar que os valores ora provisionados referem-se às dívidas contratadas ereconhecidas pelas devedoras, as quais encontram-se sob demanda judicial provocada pelasinstituições, que pretendem compelir o FGDLI a receber a moeda com a qual pretendem pagar odébito, moeda essa considerada inapropriada pelo Banco Central. Buscam também asinstituições a redução da dívida pela descaracterização de índices de atualização monetária e decritérios de cálculos de juros contratados;

- ajuste a valor presente dos créditos do FGDLI junto ao Fundo de Compensação de VariaçõesSalariais – FCVS.

3. As referidas alterações decorreram de recomendação do Comitê para Constituição, Reforço ouReversão de Provisões Contra Risco de Crédito e para Reservas de Contingências e foram objetode aprovação pelo Sr. Diretor da DINOR, em face de:

- no caso das provisões, tratar-se de operações vencidas e não honradas e sob questionamentojudicial, conferindo-lhes incerteza quanto à forma de recebimento, ao montante devido e à datade solução; e,

- relativamente aos créditos junto ao FCVS, na forma do Voto CMN 109/2000 (aprovou o Voto BCB260/2000) as operações ativas de curso normal, não passíveis de provisionamento, devem serajustadas a preços de mercado – para os ativos de adequada liquidez – ou a valor presente –demais situações – caso este em que se enquadram os créditos junto ao FCVS.

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O Departamento de Normas do Sistema Financeiro está inserido, juntamente com outrasUnidades que elaboram normas, no PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMAFINANCEIRO NACIONAL, do Plano Plurianual (PPA) 2000 - 2003, e é o responsável, no âmbito doBanco Central do Brasil, pela Ação de REGULAMENTAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRONACIONAL, cuja subatividade é a elaboração de normas, sendo a norma o produto final. A metafísica fixada para o referido período é de 160 normas por ano.

2. Para tanto a Unidade desenvolve as atividades de formular, propor e aperfeiçoar asnormas relacionadas com os mercados financeiro e de capitais, desde a organização e ofuncionamento das instituições que os compõem até as operações por elas praticadas, seja nasmodalidades à vista, a termo, de futuros, de opções ou de swaps, e com consórcio. Incluem-se,também, nas atividades do Departamento a normatização e a regulamentação do SistemaFinanceiro da Habitação (SFH) e do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), bem como oexame de consultas acerca da interpretação e aplicação das referidas normas e a promoção, odesenvolvimento e o aperfeiçoamento da regulamentação prudencial – adoção de padrõesinternacionalmente aceitos e equalização de procedimentos -, mediante a realização de estudos epromoção de reuniões com outras unidades do Banco Central, órgãos governamentais einternacionais, entidades e associações de classe.

3. As normas elaboradas pelo Departamento são aplicáveis aos bancos múltiplos, bancoscomerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, cooperativasde crédito, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário,sociedades de arrendamento mercantil, associações de poupança e empréstimo, sociedadescorretoras de títulos e valores mobiliários, sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários,sociedades corretoras de câmbio, companhias hipotecárias, agências de fomento e sociedades decrédito ao microempreendedor.

4. A normatização elaborada pelo DENOR aplica-se, ainda, aos fundos mútuos deinvestimento, Fundo Garantidor de Créditos (FGC), direcionamento de recursos de entidadesabertas e fechadas de previdência privada, sociedades seguradoras e sociedades decapitalização, operações compromissadas, consórcio, sistemas de registro e de liquidação,direcionamento dos depósitos de poupança, Sistema Financeiro da Habitação (SFH), SistemaBrasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), operações em mercados derivativos, crédito rural eagroindustrial, Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO), contabilidade dasinstituições financeiras, demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil eadministradoras de consórcio, auditoria interna e externa e Central de Risco de Crédito.

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Foram editadas e publicadas pelo Banco Central do Brasil o total de 253 normas no anode 2000, tendo o DENOR elaborado ou participado da elaboração de 193 (76,28%).

DEMAIS ATIVIDADES DA ÁREA DE NORMAS

Além dos projetos, foram desenvolvidas as seguintes atividades:

a) análise da regulamentação de países da América do Sul, da Europa e da América doNorte, visando o aprimoramento de normativos aplicáveis aos integrantes do sistemafinanceiro, com a adoção de padrões internacionalmente aceitos, e a otimização dointercâmbio técnico com organismos de supervisão no exterior, com vistas àequalização de procedimentos e métodos de controle e de supervisão;

b) exame de consultas, de projetos e de trabalhos e manutenção do relacionamentotécnico, via reuniões e encontros, de Unidades do Banco Central do Brasil, de órgãosgovernamentais e internacionais, de entidades, associações de classe e seusassociados e da sociedade acerca da interpretação e aplicação das normas;

c) análise da evolução dos fatos e dos principais indicadores de mercado que subsidiamestudos e elaboração de normas;

d) acompanhamento da legislação sobre tributação do SFN ( IR, IOF, PIS/PASEP econtribuição social), bem como das operações envolvendo IDFWRULQJ��cartão de crédito eVPDUW�FDUG�

e) elaboração de atualizações do Manual de Normas e Instruções (MNI), do Manual deCrédito Rural (MCR) e do Plano Contábil das Instituições do Sistema FinanceiroNacional (COSIF);

f) elaboração e divulgação do valor da Unidade Padrão de Capital (UPC) e de OrientaçõesDENOR (PPAC300);

g) análise de temas técnicos e participação em reuniões, como representante do BancoCentral do Brasil, do Conselho Curador do Fundo de Compensação de VariaçõesSalariais (CCFCVS), do Conselho Curador do Fundo de Desenvolvimento Social(CCFDS), do Grupo Técnico de Apoio Permanente ao CCFDS, do Conselho de Gestãoda Previdência Complementar (CGPC), da Câmara de Recursos do CGPC, doConselho de Orientação do Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND), do ConselhoNacional de Seguros Privados (CNSP), da Comissão Permanente para o SeguroHabitacional (COSEHA), do Grupo de Trabalho Protocolo Verde, do Grupo de Estudode Reformulação das Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade e do ConselhoDeliberativo da Política do Café (CDPC);

h) participação da reunião da Comissão de Assuntos Financeiros do Subgrupo de Trabalho4 do MERCOSUL, quando foram discutidas as últimas regulamentações de cada paísmembro, com o objetivo de harmonizar a legislação relativamente a serviçosfinanceiros;

i) elaboração de minutas de audiências públicas contendo minutas de normativos paraampla discussão com o mercado relativamente ao assunto, bem como análise dassugestões e críticas recebidas.

Em termos quantitativos foram cadastrados 748 processos, bem como recebidos 8.044processos no ano, de acordo com o SIDOC. Além disso foram elaborados 2.232 documentos,englobando pareceres, notas, cartas, ofícios, correios eletrônicos, e-mail, estudos e relatórios.

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- Atendimento a consultas cadastrais – 1.838 consultas atendidas e 418 processos examinados;- Captação de dados, disponibilização e gerenciamento de cadastros – realizados 93.187

registros:- RECOR – Registro Comum de Operações Rurais – elaborados 686 relatórios para clientes

internos e externos e procedidos 239 registros de atualização de dados;- CCF – Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – 1.565 processos analisados;- CADIN – Cadastro Informativo de Créditos não Quitados com o Setor Público Federal – 500

processos analisados;- COSIF – Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – 2.778 documentos

processados, 3.616 documentos excluídos. 2870 pedidos de informações contábeis eeconômico-financeiras atendidas;

- Central de Risco – 641 autorizações para substituição de documentos, 150 solicitações deexclusão de documentos, 468 atendimentos a consultas de Comissões Parlamentares deInquérito;

- Aplicação de penalidades – recebidas 14.936 multas, no total de R$6.662.620,72, recebidas60 prorrogações de prazo para entrega de documentos e 129 solicitações de reconsideraçãode aplicação de penalidades;

- Contas não recadastradas – 7.487 contas cujos saldos foram devolvidos aos respectivostitulares, no tal de R$10.310.834,54, 5 contas com saldos recolhidos ao Tesouro Nacional e190 processos analisados referentes a devoluções de saldos determinados pelo PoderJudiciário;

- Atendimento às solicitações do Poder Judiciário – 74.387 ofícios recebidos envolvendo 92.164pessoas físicas e 35.1645 pessoas jurídicas que implicaram na expedição de 2.887 ofícios e1.665 correio eletrônicos;

- Atendimento às solicitações de Comissões Parlamentares de Inquérito – 202 ofícios recebidosenvolvendo 312 pessoas físicas e 432 pessoas jurídicas que implicaram na expedição de1.665 ofícios;

- 249 boletins diários da poupança com dados sobre depósitos, saques, captação líquida,rendimentos creditados e índice de remuneração dos depósitos de poupança;

- 12 edições do relatório mensal com estatísticas básicas sobre o Sistema Brasileiro dePoupança e Empréstimo (SBPE);

- 12 edições do relatório mensal contendo informações das operações de consórcios;- 12 edições do relatório mensal sobre o direcionamento de recursos da poupança;- 12 atualizações mensais, na Internet, das tarifas bancárias praticadas pelas IF’s;- 2 edições do relatório semestral Depósitos de Poupança (SBPE/RURAL) – Censo Semestral;- 4 relatórios trimestrais sobre responsabilidade do Fundo de Compensação de Variações

Salariais (FCVS);- 12 relatórios sobre fundo de Aposentadoria Programa Individual;- 249 relatórios diários sobre fundos de Investimento financeiro - FIF;- 48 relatórios semanais sobre fundos de investimento financeiro - FIF;- 249 relatórios diários sobre depósitos de Reaplicação Automática (DRA);- 249 relatórios diários sobre as taxas médias e volumes de empréstimos concedidos pelas

instituições financeiras;- 249 relatórios sobre administradores de fundos que deixaram de prestar alguma informação

ou que a prestaram de forma incorreta;- 12 relatórios mensais com informações sobre as carteiras dos fundos mútuos de investimento

em ações e ações CL, fundos de conversão – capital estrangeiro, fundos de investimento –capital estrangeiro;

- 249 atualizações, na Internet, das informações referentes à exposição em ouro e em ativos epassivos referenciados em variação cambial; e,

15 atendimentos a demandas judiciais solicitando informações sobre taxas médias das operaçõesde crédito.

Da mesma forma, foram desenvolvidos os seguintes projetos:

- Projeto 1.1 - Cadastro Único - UNICAD – concluído 60%;- Projeto 1.2 - ESTCON – concluído 10%;- Projeto 1.3 - Risco de Mercado/Taxa de Juros – concluído 90%;- Projeto 1.4 - CADOC – Catálogo de Documentos – concluído 25%;- Projeto 1.5 - Catálogo de Dados/Produtos – concluído 5%;- Projeto 1.6 - Risco Cambial – concluído 70%;- Projeto 1.7 - Adequação da transação PESP500/400/300 para recepção das informações de

CDB/RDB captados a taxas flutuantes – concluído em junho/2000;- Projeto 1.8 - Alteração do sistema Censo Semestral de informações de depósitos de poupança

– concluído em maio/200;- Projeto 1.9 - Divulgação, na Internet, de dados e informações econômico-financeiras de

instituições financeiras – concluído 50%;- Projeto 1.10 - Divulgação, na Internet, de dados cadastrais de representantes de instituições

financeiras estrangeiras – concluído 80%;- Projeto 1.11 - Tarifas bancárias - captação e divulgação, na Internet – concluído 90%;- Projeto 1.12 - Desenvolvimento de transação para o Ministério da Agricultura e do

Abastecimento - concluído 90%;- Projeto 1.14 - Reformulação dos critérios de acompanhamento das taxas das operações de

crédito – concluído 95%;- Projeto 1.15 - Reformulação da captação, tratamento e divulgação de informações dos fundos

de investimento financeiro – concluído 20%;- Projeto 1.16 - “OF. JUD” – Atendimento, via Internet, das solicitações 0riundas do Poder

Judiciário – concluído em dezembro/2000;- Projeto 1.17 - Adequação dos sistemas do DECAD - aplicação de multas – à novo sistemática

do Sistema Brasileiro de Pagamentos – concluído 10%;

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Subsistema Mercado – Exigência de Capital para Risco de MercadoDesenvolvimento e implantação do subsistema – 4�módulos (Captação, Contratos, Fórmulas eCalculadora Algébrica)

Subsistema Câmbio – Centralização das Operações de Câmbio� captação e consolidação da movimentação do interbancário de câmbio� módulo Câmbio Simplificado de Importação� módulo PCAMC100 – transação para acompanhamento de importação e exportação pelos

Correios� módulo de integração com o subsistema ROF – Registro de Operações Financeiras� módulos de carga dos movimentos do câmbio no Data Warehouse e de carga do histórico

(desde 1993)� módulo PCAM867 – Gerenciamento de Monitoria de Câmbio� módulo PCAM380 – Passagem de Linha – Contabilização� módulo Automação do Ranking mensal de Dealers� módulo PCAM250 – Relatório Especial de Pendências� módulos PCOT811/812 – implantação de nova versão para o Depin� reformulação do subsistema: Ranking Mensal de Dealers, Registro de Exportação, consultas

para exportadores e importadores� implantação do módulo Automação de Multas – PCAM500� implantação do módulo Conta em Moeda Estrangeira - Correios Subsistema RDE – Registro Declaratório Eletrônico� Refinanciamento de Operações do ROF – Registro de Operações Financeiras� transações PRDE230 e PRDE530 – Portfólio – Resolução 2689� implantação do Balancete Consolidado Mensal do ROF – Registro de Operações Financeiras

Subsistema Geinter – Gestão das Reservas Internacionais� módulo de contabilização automática das operações de títulos� implementação do Data Warehouse do subsistema� Operações Repo (Repurchase Agreement) e Reverse Repo� geração automática de contratos de câmbio resultantes das operações com títulos� implantação do módulo Terceirização das Reservas Internacionais� reformulação para contemplar referencial de mercado para cada operação registrada� módulo Swift – inclusão de calendário internacional� módulo para geração automática dos contratos de câmbio resultantes das contratações de

operações com títulos

Subsistema Mecir – Administração do Meio Circulante� implantação da Cédula de Polímero� implantação da moeda comemorativa 500 Anos do Descobrimento

Subsistema Orcam – Orçamento do Banco Central� Proposta Orçamentária – Acompanhamento e Controle – módulo Proposta Centralizadora

Subsistema Tesouro – Contas do Tesouro Nacional� módulo Devolução de Depósitos Judiciais e Extra-Judiciais (CEF)

Subsistema Judicial – Sistema de Pedidos Judiciais� desenvolvimento e implantação do subsistema

Subsistema Estefi – Estatística Econômico-Financeiras� captação e análise dos dados requeridos pela Circular 2957� criação de 700 séries de Operações de Crédito� desenvolvimento e implantação do módulo de consulta a Séries Históricas na Internet

Subsistema Indcon – Indicadores Econômico-Financeiros� módulo Top-50 – Maiores Bancos por Ativos Totais

Subsistema Gefis – Gerenciamento das Atividades de Fiscalização� módulo de Controle de Execução/Conformidade� módulo de Avaliação/Relatórios Gerenciais� módulo Planejamento – adaptação em função da criação do Desin e Desup

Subsistema Riesp – Remessa de Informações Especiais� módulo CDB/RDB – inclusão de tratamento para Certificados de Depósitos Interbancários –

CDI� rotina de recepção e tratamento dos dados diários do Risco de Mercado – Fase II� implantação das modificações introduzidas pela Circular nº 2994 – CDB/RDB� implantação das modificações introduzidas pela Circular nº 2957 – Operações de Crédito� implantação das modificações introduzidas pela Circular nº 3004 – Fundos de Investimento

Financeiro� implantação dos módulos PESP480 E PESP980 – Tarifas Bancárias e disponibilização das

informações na Internet

Subsistema Capef – Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas� módulo Participações Societárias – Circular 2915

Subsistema Infocon – Sistema de Informações Econômicas� implantação do módulo de Cálculo da TR

Subsistema Tesouro – Contas do Tesouro Nacional� implementação da modalidade Gateway (Darf’s arrecadados via Internet)

Subsistema Contábil – Contabilidade do Banco Central� módulo de Avaliação do M4 a partir de saldos contábeis de grupos de contas� desenvolvimento da rotina de geração de Saldos Ajustados do Balanço� desenvolvimento do módulo Fatores Condicionantes da Base MonetáriaPPA-Módulos de

Subsistemas - 2000.doc

Subsistema Cosif – Consolidação Contábil das Instituições Financeiras� implementação do Data Warehouse do sistema

Subsistema Cadinf – Cadastro de Instituições Financeiras� módulo PCIF910 – tratamento de Conglomerados Econômicos� módulo de Dependências Bancárias – adaptação aos novos limites operacionais� módulo PCIF900 - tratamento de Conglomerados Econômicos

Subsistema Gesec – Gerenciador de Séries Econômicas� desenvolvimento e implantação do subsistema

Subsistema Reservas – Reservas Bancárias� implantação das modificações introduzidas pela Circular nº 2986 – período de cálculos

Subsistema Devedor – Devedores do Sistema Financeiro Nacional� reformulação do Subsistema quanto à classificação do risco e implantação dos módulos

PDEV220 e PDEV330 – consultas Bacen e IF

Subsistema Leilão – Leilão Eletrônico� módulo de consultas aos Dealers de câmbio e rotina de integração com o subsistema Câmbio

Subsistema CCR – Convênio de Créditos Recíprocos� reformulação do módulo Conta A – tratamento de exportações aprovadas pelo CCEX

Subsistema Poupança – Encaixe Obrigatório e Direcionamento dos Recursos de Poupança� adaptações relacionadas ao direcionamento dos recursos do Banerj

Subsistema Unicad – Informações sobre Entidade de Interesse do Banco Central� participação na elaboração do projeto, a cargo de empresa terceirizada

Subsistema RDE - Registro Declaratório Eletrônico� implantação do módulo de Investimento Estrangeiro Direto (IED)

Subsistema Forex – Arbitragem de Moedas� reformulação para contemplar referencial de mercado para cada operação

Subsistema Cosif – Consolidação Contábil das Instituições Financeiras� implantação do módulo para tratamento de dados de conglomerado econômico-financeiro –

CONEF

Subsistema Limites – Acompanhamento Limites Operacionais das IF do Sistema FinanceiroNacional� módulo de Cálculo de Limites para conglomerado Econômico

Subsistema ROF – Registro de Operações Financeiras� inclusão de tratamento para operações de Refinanciamento, Conversão em Investimento e

Baixa por Imposto de Renda

Subsistema Precat – Controle de Precatórios do Banco Central� desenvolvimento do módulo de Cadastramento

Subsistema Regesp – Registro e Acompanhamento de Instituições Financeiras em RegimesEspeciais� desenvolvimento do projeto lógico do subsistema

Subsistema Diárias – Pagamento de diáriasmódulo Relatórios Gerenciais

Subsistema Capes – Cadastro de Pessoal� implantação do novo regulamento da GQ – Gratificação por Qualificação

Subsistema Sidoc – Sistema de Informações Documentais do Banco Centralmódulo Destinação de Documentos: eliminação/microfilmagem

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Concluída a primeira etapa da construção do "Backup" do Centro de Serviços de Informática –CSI, em Brasília (trata-se de projeto conduzido pelo Departamento de Informática - DEINF,responsável pelo desenvolvimento do Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB, que permitirá ofuncionamento ininterrupto do SISBACEN e o registro das operações do fluxo financeiro doSistema Financeiro Nacional - SFN, em tempo real).

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O Plano de Trabalho para o exercício de 2000 (Voto BCB 416/99) previu auditorias em 36atividades. Foram auditadas 35 atividades, tendo em vista que uma, ainda não totalmenteimplantada, encontra-se em fase de teste um modelo definitivo. Por outro lado, foram auditadas quatro outras atividades não previstas no plano, o que resultano atingimento de uma ação superior em 8% da quantidade prevista inicialmente, conforme quadroabaixo:���������������������������������������������������������������������������3/$1(-$'2������������(;(&87$'2���������������������������(63(&,),&$d­2�������������������1��6,67(0$6����������1��6,67(0$6

AUDITORIAS CONSTANTES DO PLANO Auditoria das Contas do Presidente 01 01 Auditoria de balanço da Centrus 01 01 Auditorias ordinárias Atividades - meio * 14 13 Atividades - fim 20 20 68%727$/���������������������������������������������������������������������������������

AUDITORIAS NÃO CONSTANTES DO PLANO Auditorias extraordinárias Atividades - meio 03 Atividades - fim 01 68%727$/���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������7�2�7�$�/���������������������������������������������������������������

* O sistema de Avaliação de Desempenho - AD, não foi computado em razão da não implantaçãodo instrumento de trabalho e da não disponibilização dos dados para a auditoria.

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UNIDADES CENTRAIS / ESPECIAIS * 17 32 GERÊNCIAS REGIONAIS 15 24 727$/����������������������������������������������������������������������������������������������

* Prestação de Contas do Banco e Balanço da Centrus ���������������������������5(&20(1'$d®(6���������������������������������48$17,'$'(

PENDENTES 146ENCERRADAS 57

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No âmbito do Plano Plurianual (PPA) 2000 – 2003, foram postas em prática atividadesrelacionadas à gestão da política econômica, com vista ao atendimento dos Programas de Gestãode Políticas Públicas do Governo Federal, com destaque para as ações voltadas para a formulaçãoe o gerenciamento da política monetária.

2. Há que se registrar, no entanto, importantes estudos levados a efeito pelo Departamentocom vistas ao aperfeiçoamento dos instrumentos de atuação do Banco Central, podendo-seressaltar os que antecederam a definição do modelo do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro(SPB) e do formato atual do Redesconto do Banco Central, que substituiu as linhas de assistênciafinanceira. Quanto aos trabalhos referentes ao SPB, cabe registro as visitas técnicas aos bancoscentrais do G-10, bem como a participação em grupos de trabalho nacionais e internacionais quediscutem o aperfeiçoamento dos sistemas de pagamento.

3. Paralelamente, foram estudados os pressupostos fundamentais recomendados pororganismos multilaterais (Banco Mundial, Banco de Compensações Internacionais) relativos asistemas de pagamentos e as experiências de outros bancos centrais, bem como realizadaspesquisas sobre os sistemas operacionais de câmaras de compensação e de liquidação, desistemas de transferência de grandes valores, de critérios para a concessão de créditos intradia,dentre outros. Tais estudos e pesquisas auxiliaram sobremaneira na definição do modelo dosistema de pagamentos brasileiro a ser implantado em outubro de 2001.

4. Definido o modelo a ser adotado, foram realizadas discussões com o mercado eimplementadas participações em seminários nacionais para divulgar as alterações que advirão dareestruturação do SBP. Essa parte do processo envolveu entrevistas com todos os bancosdetentores de conta Reservas Bancárias e buscou, também, avaliar o grau de assimilação dasalterações propostas e do estágio de preparação de cada instituição financeira no que diz respeitoa sua atuação no âmbito do novo SPB.

5. Ao longo do processo de reestruturação, também foi mantido relacionamento comorganismos multilaterais, bancos centrais e universidades, visando primordialmente a prestação deesclarecimentos e respostas a questionários relativos à atuação do Deban. Encontra-se emandamento a análise dos impactos da reestruturação sobre as normas vigentes do Banco Central.

6. Sob o patrocínio do Departamento de Informática (Deinf), foram promovidas discussõescom as Unidades do Banco Central que efetuam lançamentos na conta Reservas Bancárias -utilizando a técnica Joint Application Design (JAD) -, com o objetivo principal de estabelecercritérios para o desenvolvimento dos subsistemas informatizados de controle do Sistema deTransferência de Reservas (STR), dos recolhimentos compulsórios e direcionamentos obrigatórios,do redesconto, do Sistema de Lançamentos do Banco Central (SLB), dentre outros. Para cadasubsistema foram realizadas pelo menos três JAD.

7. Relativamente às atribuições do Deban relacionadas com a regulamentação do SistemaFinanceiro, destacam-se a elaboração e adaptação de normas relativas às diferentes modalidadesde recolhimento compulsório, de que resultaram a Resolução 2.725, as Circulares 2.969, 2.983,2.986, 2.987, 3.002, 3.008 e 3.018, e a Carta-Circular 2.911. Ressaltam-se, ainda, a elaboração eadaptação das normas que dispõem sobre o Redesconto do Banco Central e sobre o Serviço deCompensação de Cheques e Outros Papéis (SCCOP), de que resultaram a Resolução 2.685, asCirculares 2.962, 2.965 e 2.979, e as Cartas-Circulares 2.897 e 2.926.

8. Também relacionada à regulamentação do Sistema Financeiro destaca-se a elaboração eatualização do Manual de Normas e Instruções (MNI). Encontram-se também em elaboração osnormativos que dispõem sobre as câmaras de liquidação e de compensação e à utilização daconta Reservas Bancárias.

9. Com respeito, ainda, à gestão da política econômica, destacam-se as atividadesrelacionadas à execução da política monetária, por meio dos instrumentos do recolhimentocompulsório e do redesconto, e do controle da conta Reservas Bancárias.

10. No que concerne ao Redesconto do Banco Central, é importante registrar que uma dasmaiores deficiências da assistência de liquidez ficou superada a partir da adoção da sistemática decompra de ativos com compromisso de revenda, implantada em 2000, em substituição àassistência financeira mediante aporte de garantias até então vigente.

11. Dentre as atividades desenvolvidas no âmbito da assistência de liquidez, salientam-se amanutenção do cadastro das instituições financeiras que podem recorrer ao redesconto, bem comoa avaliação e acompanhamento do comportamento das instituições financeiras passíveis deeventual utilização do instrumento. Incluíram, também, o exame de pleitos e recursos, em primeirainstância, de pedidos de operações, com manifestação quanto à sua viabilidade e a elaboração deminutas de contratos e de propostas de alteração de cláusulas contratuais.

12. Como atividade decorrente registrou-se a manutenção de sistema de informaçõesgerenciais diárias, capaz de identificar as instituições financeiras propendentes a recorrer aoredesconto, bem como o acompanhamento e controle de registro de contratos e de operações noreferido sistema e o atendimento a consultas formuladas por outras Unidades sobre a existência deresponsabilidades de instituições financeiras.

13. No âmbito do gerenciamento do recolhimento compulsório destacam-se as atividades deanálise de processos e atendimento de consultas formuladas pelas gerências técnicas do Deban, por outras Unidades do Banco Central, por instituições financeiras e por parlamentares. Destaca-se, ainda, o controle da aplicação de multas pela prestação ou alteração de informações fora dosprazos regulamentares e dos custos financeiros sobre deficiência no cumprimento dasexigibilidades de recolhimento.

14. Ressalta-se, também, a manutenção, em conjunto com o Deinf, dos subsistemas ReservasBancárias e Poupança, do Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen), compreendendo astransações para controle das diversas modalidades de recolhimento compulsório. Incluiu aatualização de tabelas e de informações cadastrais de instituições financeiras titulares da contaReservas Bancárias e demais instituições sujeitas a recolhimento, bem como o acompanhamentoda consistência dos dados informados e processados nas transações Sisbacen relativas aorecolhimento compulsório, por meio do seu confronto com as informações de balancete.

15. No gerenciamento da conta Reservas Bancárias destacaram-se as atividades de controle ede concessão de autorização para abertura da conta por instituições financeiras e da atribuição denúmero-código de compensação, bem como o acompanhamento e o controle do credenciamentode prepostos autorizados a movimentá-la.

16. As atividades desempenhadas no gerenciamento do Serviço de Compensação deCheques e Outros Papéis (SCCOP) incluíram a manutenção de sistema de informações gerenciaissobre o comportamento dos cheques e demais documentos compensados, bem como sobre odesenvolvimento do SCCOP e sobre o relacionamento com o executante e com o grupo consultivopara assuntos de compensação. Incluíram, também, o acompanhamento e controle dofuncionamento da compensação eletrônica (sistema CEL) e o exame de pleitos e consultasformuladas pelo sistema bancário, pelo grupo consultivo para assuntos de compensação e pelopúblico em geral. Por fim, como atividade decorrente, foi efetuado o acompanhamento dos dadosestatísticos do SCCOP informados pelo Executante e dos documentos transitados nas câmaras decompensação, no que se refere à padronização e finalidade.

17. As atividades relativas à gestão da política monetária incluíram a elaboração de quadrosestatísticos e análise de conjuntura econômica relativos ao mercado monetário e de títulos, ativosfinanceiros, assistência de liquidez e recolhimentos compulsórios para subsidiar a participação doDeban nas reuniões do Copom, que define a meta para a taxa Selic. Incluíram também amanutenção de banco de dados de taxas e indicadores econômicos e financeiros não disponíveisno Sisbacen, bem como o acompanhamento e análise da conjuntura econômica, com enfoque napolítica econômica e seus instrumentos de execução a cargo do Deban.

18. Por fim, ressaltam-se as atividades de consolidação e atualização do Manual deProcedimentos e Rotinas (MPR) e a elaboração dos informativos periódicos pertinentes à área deatuação do Deban, bem como a elaboração do planejamento operacional do Departamento e desuas subunidades e o acompanhamento de sua execução.

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I - REGULAMENTAÇÃO DO MERCADO DE CÂMBIO

Foram editados 29 documentos normativos contemplando procedimentos cambiais aserem adotados por instituições financeiras, pessoas físicas e jurídicas, objetivando aperfeiçoar aregulamentação cambial.

Dentre os normativos editados destacam-se:

- Resolução nº 2.799, que redefiniu os critérios aplicáveis às operações do sistema deequalização de taxas de juros relacionados ao Programa de Financiamento às Exportações -PROEX. Introduz a utilização da Commercial Interest Reference Rate - CIRR, nos financiamentosàs exportações de aeronaves para aviação regional. Dispõe que ao analisar pedidos deenquadramento, o CCEX terá como referência as condições de financiamento praticadas nomercado internacional;

- Circular nº 2.967, adaptou a regulamentação cambial à introdução de módulos no SISCOMEXrelativos à utilização, em meio eletrônico, da Declaração Simplificada de Exportação – DSE e daDeclaração Simplificada de Importação - DSI;

- Circular nº 2.971, divulgou o Regulamento sobre Contas em Moedas Estrangeiras no País;- Circular nº 2.982, com o objetivo de minimizar os riscos do BACEN sob o Convênio de Créditos

Recíprocos (CCR);- Circular nº 3.015, inclui no Regulamento de Câmbio de Taxas Flutuantes título correspondente a

transferências postais, contemplando transferências financeiras de responsabilidade da EmpresaBrasileira de Correios e Telégrafos - ECT e dá outras providências;

- Circular nº 3.016, permite que os contratos de câmbio relativos a exportação de mercadorias emconsignação possam ser celebrados para liquidação pronta ou futura;

- Carta-Circular nº 2.947, permite que as corretoras autorizadas a operar em câmbio possamintermediar contratos de câmbio simplificado de exportação. Dispõe que as prorrogações decontratos de câmbio de exportação possam ser feitas pelo prazo de até 180 dias contados dadata do embarque, sem a obrigatoriedade de cobrança de juros;

II - ACOMPANHAMENTO DO MERCADO DE CÂMBIO

- Foram realizados 183.718 atendimentos ao público em geral, referentes a consultas relativasa câmbio, operações financeiras e de comércio exterior, SISBACEN, SISCOMEX, e prestadosesclarecimentos sobre normativos etc. os quais, pela natureza técnica, não são feitas pelaCentral de Atendimento ao Público;

- Concedidas 45.070 autorizações específicas ao mercado de câmbio para realização deoperações não contempladas nas normas em vigor, especialmente as ligadas a exportação eimportação;

- Efetuados 62 credenciamentos/autorizações para agentes do mercado operarem no mercadode câmbio de taxas flutuantes e para realização de operações no CCR;

- Disponibilização, na página do Banco Central na Internet, de 4 Boletins “Análise do Mercadode Câmbio", de caráter analítico, a respeito do movimento e principais indicadores do mercado decâmbio no País;

- Elaboração e Divulgação do “Boletim Mensal de Câmbio”;

- Apuração diária de dados referentes a Linhas de Crédito de Banqueiros Internacionais junto aosistema financeiro e elaboração semanal de relatórios para a Chefia do Departamento, Diretoria,DEPEC, FMI e BIS: 52 relatórios;

- Acompanhamento e controle de utilização de Cartões de Crédito Internacional, de ummovimento total de 2.888.143 registros (faturas), e US$ 1,824 bi;

- Expedição de 775 correspondências referentes a solicitação ou prestação de informações aentidades governamentais (Departamento de Polícia Federal, Secretaria da Receita Federal,Ministério Público, Ministério das Relações Exteriores e órgãos do Poder Legislativo), organismosinternacionais (Fundo Monetário Internacional, OCDE), entidades de classe, exportadores,seguradoras, etc.;

- Desenvolvimento de sistema, em parceria com o DEINF, do “datawarehouse” para oSISCOMEX

III - CONTROLE CAMBIAL DE EXPORTAÇÕES E DE IMPORTAÇÕES

- Foram instaurados 529 Processos Administrativos decorrentes das ações do controle cambial;Objetivando o disciplinamento do mercado de câmbio e o cumprimento da regulamentação, oDECAM gerou receitas a título de multas e encargos financeiros no montante de R$ 29.358.041,58 , assim distribuído:

ì Aplicação de multas por irregularidades administrativas em operações de câmbio (Circ. 2408): 21.128 registros, no montante de R$ 3.169.200,00;

ì Foram efetuados 694 registros, no montante de R$ 13.205.221,34, referentes à cobrança deencargo financeiro por falta de embarque de mercadoria para o exterior (Lei 7738-Res. 1964);

ì Foram efetuados 970 registros de multas, no montante de R$ 12.983.621,24, recebidas aoamparo da Lei 9.817/99-Circ.2747, referentes a pagamentos de Importação realizados fora doprazo regulamentar;

IV - CONTRIBUIÇÃO PARA FORMULAÇÃO E GESTÃO DA POLÍTICA CAMBIAL

- Elaboração 24 trabalhos relacionados a estudos e relatórios específicos sobre o mercado decâmbio;

- Elaboração e divulgação de 250 edições do “Boletim Diário de Câmbio”; Elaboração e divulgação do Ranking Mensal das instituições que operam em câmbio e das praças– no Mercado Livre e Flutuante.

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3URMHWR��: Registro Declaratório Eletrônico – RDE

2EMHWLYR:Produzir dados estatísticos sobre Capitais Estrangeiros com a tempestividade e abrangênciademandadas pela clientela.

%HQHItFLRV�(VSHUDGRV: Permitir, mediante análise dos dados produzidos, atuação do Governo no sentido de procederajustes na política externa corrigindo eventuais distorções observadas;divulgar estatísticas sobre capitais estrangeiros respeitando a metodologia e os prazosestabelecidos nos acordos firmados pelo Governo Brasileiro.

3URMHWR��: Revisão e Consolidação das Normas sobre Créditos Externos, Investimentos Externose Capitais Brasileiros no Exterior

2EMHWLYR:Reduzir a quantidade de normativos existentes, revendo e simplificando procedimentos, emconsonância com a filosofia do RDE.

%HQHItFLRV�(VSHUDGRV:Facilitar o acesso da clientela às bases normativas das operações tratadas no âmbito desteDepartamento em decorrência da redução do número de normas existentes e dar maiortransparência aos assuntos tratados pelo FIRCE.

(VWUXWXUD�GR�3URMHWR:- Revisão e consolidação das normas sobre créditos externos- Revisão e consolidação das normas sobre investimentos externos- Revisão e consolidação das normas sobre Capitais Brasileiros no Exterior

3URMHWR��: Legislação sobre Capitais Estrangeiros na Internet

2EMHWLYR: Disponibilizar na “homepage” do Banco Central do Brasil toda a Legislação sobre CapitaisEstrangeiros emitida pelo Banco Central do Brasil e a conceituação de todas as operaçõescursadas na esfera de atuação do Departamento de Capitais Estrangeiros – FIRCE. %HQHItFLRV�HVSHUDGRV: Permitir à clientela do FIRCE acessar de maneira rápida, todo o conjunto de documentosnormativos que compõem a Legislação sobre Capitais Estrangeiros. Tais consultas podem serfeitas por normativos, por assunto ou por palavra chave e o cliente pode fazer “download” dosarquivos disponíveis.

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Ao Banco Central do Brasil cabe a análise dos pedidos de autorização para a realizaçãodas operações de crédito interno e externo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, tarefaatribuída a esta Autarquia pelo Senado Federal, o qual, segundo o art. 52, inciso VII, da Constituição,possui competência privativa para dispor sobre as condições das referidas operações.

2. Fazem parte das atribuições do DEDIP, além daquelas delegadas pelo Senado Federal, o controle, oacompanhamento e a supervisão do endividamento público e do risco de crédito do Sistema FinanceiroNacional com o Setor Público, bem como o assessorar a Diretoria Colegiada no que diz respeito aosassuntos de finanças públicas, a condução do Programa de Incentivo à Redução da Participação doSetor Público Estadual na Atividade Bancária - PROES e a supervisão das instituições financeiraspúblicas.

3. No que se refere às funções delegadas pelo Senado Federal, especificamente à análise dos pleitosde operações de crédito de Estados, Municípios, suas Autarquias e Fundações, são observadas ascondições e os limites estabelecidos pela Resolução 78/98 e alterações, do Senado Federal. Por outrolado, o controle do risco de crédito do SFN com o setor público vem sendo conduzido em consonânciacom a Resolução 2.653, e alterações, do Conselho Monetário Nacional (CMN).

4. No ano de 2000 foram submetidos a esta Autarquia 377 pleitos de operações de crédito, totalizandopedidos da ordem de R$ 613 milhões. Após análises minuciosas das condições econômicas, financeirase fiscais dos respectivos entes públicos, sempre em consonância com os limites e condições definidospelo Senado Federal e as regras prudenciais de risco de crédito estabelecidas pelo CMN, foramautorizadas a realização de 307 operações (81%), equivalente ao montante de R$ 567 milhões (92%). Éimportante ressaltar que o número de pleitos submetidos a esta Autarquia foi relativamente pequeno noano passado, uma vez que os normativos em vigor impõem restrições a contratação de novas operaçõesde créditos em períodos eleitorais.

5. Como um dos produtos do Sistema de Registro de Operações de Crédito com o Setor Público -CADIP, gerenciado pelo DEDIP, onde estão armazenadas informações referentes ao endividamentopúblico junto ao Sistema Financeiro Nacional, vem sendo produzido e publicado, por meio da página doBanco Central do Brasil na "Internet", o Boletim das Finanças Estaduais e Municipais, proporcionado, aopúblico em geral, acompanhar de forma detalhada e abrangente, a evolução do endividamento dosgovernos subnacionais.

6. Em Dezembro de 1999, o montante consolidado da dívida da administração direta e indireta dosEstados, Distrito Federal e Municípios, somava R$ 241,07 bilhões. No ano de 2000, com base nos dadosrelativos ao mês de Outubro, o mesmo montante totaliza R$ 256,9 bilhões. Embora possa ser constatadoum crescimento da dívida em termos nominais, em termos reais houve um decréscimo de 1,83%, o quecorrobora a consolidação de um cenário de estabilidade fiscal nas contas dos Estados e Municípios,processo esse que tem como marcos a Resolução 78/98 do Senado Federal e a Resolução 2653/99 doConselho Monetário Nacional (contingenciamento do crédito) e, mais recentemente, a Lei deResponsabilidade Fiscal.

7. Não obstante a fundamental participação dos normativos em vigor, não podemos deixar deconsiderar que tem havido uma conscientização da importância e dos benefícios da disciplina fiscal emtodos os níveis econômicos, sociais e políticos da sociedade brasileira.

8. O ano de 2000 também foi marcado por significativos avanços no Programa de Incentivo àRedução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária – PROES. No decorrer do ano, trêsnovas instituições foram federalizadas - Banco do Estado do Piauí S.A (BEP), o Banco do Estadodo Maranhão S.A (BEM) e o Banco do Estado de Santa Catarina S.A (BESC) - e já se encontram,assim como o Banco do Estado do Ceará (BEC), o Banco do Estado de Goiás S.A (BEG) e oBanco do Estado do Amazonas S.A (BEA), em processo de privatização, devendo ser transferidosà iniciativa privada no decorrer do ano corrente.

9. Contudo, os principais marcos do PROES em 2000 foram as privatizações do Banco do Estadodo Paraná (Banestado), conduzido pelo Estado do Paraná, e do Banco do Estado de São Paulo(Banespa), conduzido por este Banco Central. O Banestado, saneado em 1999, foi alienado aoBanco Itaú S.A., pelo valor de R$ 1,625 bilhões, o que representou ágio superior a 302% sobre opreço mínimo fixado. É importante ressaltar que o valor obtido na privatização, descontados custosoperacionais e taxas de performance, foi utilizado integralmente na redução da dívida pública doEstado do Paraná junto à União, favorecendo, de um lado, o Tesouro Estadual, dada a reduçãodos dispêndios futuros com encargos, e, de outro, a própria União que, com os recursos pôderesgatar títulos federais anteriormente emitidos para fazer frente ao refinanciamento dos Estados.

10. No caso do Banespa, foram pré-qualificados 09 instituições financeiras, sendo quatro nacionaise cinco estrangeiras. O processo foi caracterizado por longa batalha judicial, após a qual pode-serealizar o leilão em 20.11.2000, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, sendo o Banespa alienadoao Banco Santander por R$ 7,05 bilhões, com ágio de 281%.

11. Além dos benefícios fiscais para o Tesouro Nacional já mencionado, o leilão do Banespaimplicou no ingresso de, aproximadamente, US$ 3,7 bilhões em investimento direto,incrementando as reservas internacionais brasileiras e aumentando a credibilidade do país noexterior.

12. Em suma, considerando os avanços obtidos em 2000, o PROES vem cumprindo o seuobjetivo. Desde 1996, quando foi instituído, já foram privatizadas 07 instituições financeiras eoutras 10 optaram pela liquidação. Nesse mesmo período, a participação do setor público estadualna atividade bancária, em termos de ativos, foi reduzida de 16% para apenas 3%.

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Integrando-se à “Ação de Formulação e Gerenciamento das Políticas Monetária, Cambiale de Crédito” do Plano Plurianual – PPA, as operações de mercado aberto e as ofertas públicas detítulos do Banco Central do Brasil e do Tesouro Nacional foram conduzidas pelo Demab, emconjunto com os demais instrumentos de política monetária, com o intuito de controlar as taxas dejuros e a evolução dos agregados monetários.

Neste contexto, a mesa de operações de mercado aberto do Banco Central do Brasilrealizou 98 operações de venda/compra com o compromisso de recompra/revenda com o objetivode equilibrar a liquidez do sistema financeiro, para uma dada meta de taxa de juros. Com o mesmointuito, também foram realizadas 2 operações de venda definitiva de Letras Financeiras do Tesouroda carteira do Banco Central.

No tocante às ofertas públicas do Banco Central, foram realizados:

a) 40 leilões de venda de títulos de emissão própria, Notas do Banco Central do BrasilSérie Especial (NBCE) de sua carteira, que alcançaram o montante de R$ 47,3bilhões;

b) 1 leilão de venda de Letras do Tesouro Nacional (LTN), de sua carteira, no montantede R$ 2,4 bilhões; e

c) 1 leilão de compra de LTN, no montante de R$ 1,6 bilhão, associado a outro de vendade LTN de sua carteira.

Quanto às ofertas públicas do Tesouro Nacional, foram executados:

a) 74 leilões de venda, no montante de R$ 250,2 bilhões, de Letras do Tesouro Nacional(LTN), Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e Notas do Tesouro Nacional Série C(NTN-C);

b) 8 leilões de compra de títulos de sua responsabilidade em poder do mercado, nomontante de R$ 14,1 bilhões; e

c) 2 leilões com ofertas firmes de títulos de sua responsabilidade.

O Tesouro Nacional emitiu, ainda, na forma de colocação direta, 841.306.807 títulos desua responsabilidade, sendo 5 emissões de Letras Financeiras do Tesouro (LFT), 3 emissões deLetras Financeiras do Tesouro Série A (LFT-A), 34 emissões de Letras Financeiras do TesouroSérie B (LFT-B), 11 emissões de Notas do Tesouro Nacional Série I (NTN-I), 2 emissões de Notasdo Tesouro Nacional Série A1 (NTN-A1) e 3 emissões de Notas do Tesouro Nacional Série P(NTN-P).

Com as operações e emissões descritas nos parágrafos anteriores, o prazo médio dadívida, representada pelos títulos federais registrados no Sistema Especial de Liquidação e deCustódia (Selic), foi alongado de 9 meses, em 31 de dezembro de 1999, para 16 meses, em 29 dedezembro de 2000.

Para a consecução dos resultados esperados, relacionamos, a seguir, osprojetos/atividades implementados por esta Unidade no decorrer do ano 2000.

Sistemas Eletrônicos de Negociação de Títulos Federais – Com o intuito de fortalecer omercado secundário de títulos federais, foi instituído procedimento alternativo para o registro deoperações no Selic, de forma a preservar a não identificação dos participantes, entre si, nasoperações contratadas nos respectivos sistemas eletrônicos (Circular nº 3.014, de 6 de dezembrode 2000, e Comunicado nº 8.108, de 28 de dezembro de 2000). Ainda com o objetivo de dinamizaro mercado secundário, encontra-se em fase de estudos a implementação, no Selic, de novasistemática de negociação de títulos pelo Sistema Integrado de Mercados (SIM) da Central deCustódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip).

Fungibilidade de Títulos Registrados no Selic – O advento da “data-base”, comocaracterística adicional de títulos federais, possibilitou a ocorrência de novas hipóteses defungibilidade de títulos. Para torná-las factíveis, novas regras de codificação dos títulos registradosno Selic foram divulgadas por intermédio do Comunicado nº 7.744, de 31 de julho de 2000.

Processamento de Novas Modalidades de Ofertas Públicas – Leilões de títulos deresponsabilidade do Tesouro Nacional, precedidos de ofertas firmes de instituições financeiras,realizados em duas etapas: na primeira, apenas instituições credenciadas pelo Banco Centralapresentam duas propostas de compra de títulos previamente anunciados, especificando o preçounitário a pagar e a quantidade de títulos a ser adquirida; a Secretaria do Tesouro Nacional (STN),então, comunica o preço mínimo aceito e a quantidade de títulos a ser vendida na segunda etapa,que é realizada conforme o modelo tradicional de oferta pública. Leilões de venda de NTN-C: combase nas propostas apresentadas para liquidação em moeda corrente, a STN define o preço devenda dos títulos e credencia dentre essas propostas aquelas com preços maiores ou iguais aopreço definido; apurada a quantidade de títulos a serem trocados por créditos securitizados etítulos registrados na Cetip ou no Selic, ambos de responsabilidade do Tesouro Nacional, o saldoeventual é vendido para liquidação em moeda corrente.

Registro de Novas Modalidades de Operações no Selic – Operações compromissadascom livre movimentação dos títulos (Comunicado nº 7.669, de 4 de julho de 2000), operações atermo (Comunicado nº 7.282, de 11 de fevereiro de 2000), e negociação dos cupons de jurosseparadamente do principal (Comunicado nº 7.744, de 31 de julho de 2000).

Instituições Credenciadas a Operar com o Demab – O processo de seleção foiaprimorado com a inclusão dos itens de avaliação “operações compromissadas com livremovimentação dos títulos” e “relacionamento com o Demab”; a atribuição de maior importância àsnegociações definitivas e às posições de carteira própria que envolvam títulos com rentabilidadeprefixada e/ou com prazo a decorrer mais longo; e a divulgação mensal na Internet dos resultadosda avaliação de desempenho das instituições credenciadas (Circular nº 2.993 e da Carta-Circularnº 2.924, ambas de 14 de julho de 2000).

Padronização da Expressão da Taxa de Rentabilidade – Por iniciativa e com aparticipação de servidores do Banco Central do Brasil, representantes da Secretaria do TesouroNacional, de entidades de classe do sistema financeiro e de outras instituições do mercadoacordaram padronizar a metodologia de cálculo e a expressão da taxa de rentabilidade de títulos ede outros instrumentos financeiros negociados no mercado financeiro. O padrão concebido levouem conta a forma de expressão da taxa de juros de curtíssimo prazo, a Taxa Selic, e, no tocante atítulos e instrumentos financeiros referenciados na variação da cotação de venda do dólar dosEstados Unidos, a forma de expressão similar àquelas observadas no mercado financeirointernacional para ativos de mesma espécie, notadamente para os títulos representativos da dívidapública externa brasileira (Comunicado nº 7.818, de 31 de agosto de 2000).

O Selic e a Reestruturação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) – Com o objetivode definir procedimentos operacionais para viabilizar o registro de operações com títulos públicosno Selic, tendo em vista o novo SPB, a ser implantado no segundo semestre de 2001, foramrealizadas diversas reuniões com representantes do Deban, Deinf e Deafi. Em novembro de 2000,foi elaborado um manual contendo os eventos do Selic nesse novo contexto.

Moeda Digital – O projeto “O Futuro da Política Monetária e da Supervisão Bancária emAmbiente de Moeda Digital e Redes Eletrônicas de Negociação”, iniciado em abril de 2000, temcomo objetivo iniciar, no âmbito do Banco Central, um processo de repensar as atividades depolítica monetária e de supervisão bancária diante dos desafios decorrentes da perspectiva de queos negócios comerciais e financeiros em redes eletrônicas assumam parcela preponderante dototal, particularmente com a instituição de meios de pagamentos virtuais.

Nota para Imprensa – A partir da publicação de fevereiro de 2000, no “site” do BancoCentral do Brasil, passou-se a incluir, no estoque da dívida pública federal interna em poder dopúblico, a registrada na Cetip. Além disso, o estoque deixou de ser apurado pelo preço de lastrodos títulos, isto é, o preço aceito pelo Banco Central nas suas operações compromissadas, paraser apurado pelo preço da curva de rentabilidade intrínseca dos títulos. O prazo médio da dívida,por seu turno, passou a levar em conta os pagamentos intermediários de juros e amortizações dostítulos.

Estimação da Variação do Exigível sobre Recursos à Vista – Esse projeto foi iniciado emjaneiro de 2000 e objetiva aprimorar as técnicas de previsão da variação do exigível, de forma aauxiliar o serviço de previsão diária e mensal do nível de liquidez do sistema bancário. Um modelode estimação, estruturado na técnica conhecida por Filtro de Kalman, foi desenvolvido e estásendo submetido a testes.

Intranet Demab – Em continuidade ao projeto iniciado em 1999, o qual foi brevementedescrito no último Relatório de Gestão elaborado, concluiu-se no primeiro semestre de 2000 aprimeira fase do projeto de conversão dos relatórios, gráficos e tabelas produzidos originalmenteem material impresso. A segunda fase, que consiste em reescrever alguns dos atuais sistemasgerenciais de informação do Demab em uma plataforma mais flexível e moderna, está emandamento.

Dados do Selic no Ambiente Web – Com a migração da movimentação diária do Selicpara o arquivo, as instituições participantes têm a possibilidade de efetuar “download” dessesarquivos contendo os extratos diários de sua movimentação e de suas posições de custódia, queanteriormente somente eram remetidos por impressão remota. Afora outras facilidades, os dadospodem ser importados para planilha eletrônica e, então, trabalhados pelos sistemas internos dasinstituições. Também encontram-se disponíveis nesse mesmo ambiente os cadastros dasinstituições financeiras e os de títulos federais registrados no Selic.

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Gestão dos agregados monetários e contas do Sistema Financeiro Nacional:- Elaboração de relatórios, boletins e notas técnicas (análise econômica);- Elaboração de tabelas, gráficos, mapas e informes;- Atualização e manutenção de bancos de dados;- Desenvolvimento de estudos e pesquisas;- Acompanhamento do mercado;- Atendimento ao público em geral.

Análise e acompanhamento da dívida pública:- Elaboração de relatórios, boletins e notas técnicas (análise econômica);- Elaboração de tabelas, gráficos, mapas e informes;- Atualização e manutenção de bancos de dados;- Desenvolvimento de estudos e pesquisas;- Acompanhamento do Programa Nacional de Privatização.

Elaboração, análise e acompanhamento do balanço de pagamentos:- Elaboração de relatórios, boletins e notas técnicas (análise econômica);- Elaboração de tabelas, gráficos, mapas e informes;- Atualização e manutenção de bancos de dados;- Desenvolvimento de estudos e pesquisas;- Acompanhamento do mercado.

Realização de estudos e pesquisas relacionados:- ao setor real da economia;- às finanças públicas;- ao sistema financeiro;- à economia monetária;- à economia internacional.

Acompanhamento do setor real da economia brasileira:- Elaboração de relatórios, boletins e notas técnicas (análise econômica);- Elaboração de tabelas, gráficos, mapas e informes;- Atualização e manutenção de bancos de dados;- Desenvolvimento de estudos e pesquisas;- Acompanhamento do mercado;- Elaboração de estudos e pesquisas;- Elaboração de relatórios, boletins e notas técnicas (análise econômica);- Desenvolvimento de estudos e pesquisas macroeconômicas.

Análise e acompanhamento do mercado financeiro:- Elaboração de relatórios, boletins e notas técnicas (análise econômica);- Elaboração de tabelas, gráficos, mapas e informes;- Atualização e manutenção de bancos de dados;- Desenvolvimento de estudos e pesquisas;- Acompanhamento do mercado;- Atendimento ao público em geral.

Realização de comunicação institucional do Banco Central junto ao mercado financeiro einvestidores:- Atendimento a participantes do mercado financeiro e de investimentos, inclusive em suas

visitas à instituição, no fornecimento de informações econômicas sobre o país;- Coleta de informações junto ao mercado financeiro nacional e internacional, buscando interagir

no processo de formação de expectativas em relação ao país;- Elaboração de notas técnicas de conjuntura econômica e sobre tópicos relevantes à

informação do mercado;- Realização de pesquisa estatística qualitativa sobre expectativas do mercado financeiro.

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Metas para a Inflação - relatórios de Inflação – março, junho, setembro e dezembro; e

- realização de simulações dos modelos estruturais para assessorar o COPOM.

Juros e Spread Bancário no Brasil - avaliação de um ano do projeto.

Alocação de capital para a cobertura de risco de mercado. - modelo com definição de parâmetros para a alocação de capital para a cobertura de risco de

mercado em taxa de juros pré fixada; - realização de reuniões mensais do CARIM.

Divulgação - Publicações - Working Paper Series - publicação de 09 artigos; - Juros e Spread Bancário no Brasil – avaliação de um ano do projeto - novembro. - Notas para a imprensa - divulgação mensal dos juros e spread bancário; - Ata do COPOM – divulgação mensal.

Seminários - Um Ano de Metas para a Inflação; - CEMLA – V Encontro da Rede de Pesquisadores de Bancos Centrais do Continente

Americano; - Gerenciamento de Risco.

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O Banco Central do Brasil, por intermédio do Departamento de Operações das ReservasInternacionais – Depin, tem, entre outras, a atribuição de regular o funcionamento do mercado decâmbio, de aplicar as reservas internacionais do País e de zelar pelo adequado valor da moedanacional no que se refere à execução da política cambial.

No cumprimento dessa função, compra e vende ouro e moeda estrangeira no mercadodoméstico, realiza aplicações das disponibilidades em divisas no mercado financeiro internacionale atua de forma tática na gestão do passivo externo do Governo Brasileiro. No exercício de 2000, aatuação do Banco Central do Brasil ocorreu da seguinte forma:

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O Banco Central do Brasil promoveu quatro intervenções no mercado domésticonegociando US$ 3,053 bilhões. Essas intervenções foram realizadas por leilões na utilização damodalidade de leilão eletrônico, mediante a utilização de 25 instituições dealers.

Os dealers utilizados foram previamente selecionados pelo Banco Central entre asinstituições autorizadas a operar no Mercado de Câmbio. Essas instituições são obrigadas,mediante credenciamento, a participar de todos os leilões promovidos e cotar, sempre quesolicitadas, taxas de compra e de venda para moedas estrangeiras, bem como prover liquidez nomercado de câmbio.

Como obrigações adicionais, os dealers não podem utilizar a condição de credenciados peloBanco Central para dominar, impor ou manipular condições que ensejem a formação artificial depreços, bem como a utilizar métodos que contrariem as práticas regulares e saudáveis demercado.

O comportamento dos dealers é avaliado diariamente pelo Banco Central e qualquerdescumprimento de suas obrigações pode implicar no automático descredenciamento dainstituição e na aplicação de medidas legais e normativas.

Com o intuito de manter o mercado bem informado a respeito das taxas de câmbio, oBanco Central emitiu 4.256 boletins de câmbio que foram disponibilizados ao público em geral pormeio da Internet.

Foram negociados no mercado externo em operações de Foreign Exchange – FOREXimportância em moedas estrangeiras diversas equivalente a US$ 71 bilhões. As operações comouro atingiram o montante de US$ 4 bilhões. A importação de dólares dos Estados Unidos emespécie para suprimento do mercado interno chegou a US$ 270 milhões.

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Compete ao Banco Central do Brasil, por força da Lei 4.595, de 31/12/64, ser o depositáriodas reservas internacionais do País. A aplicação desses recursos é realizada com base emparâmetros previamente estabelecidos pela Diretoria do Banco Central. Para assessoramento daDiretoria, no que tange às reservas internacionais, o Depin possui equipe de consultoria técnicaencarregada do desenvolvimento de sistemas de risco de crédito, de risco de mercado, deavaliação de performance e de manutenção do Benchmark. O benchmark, conjunto de regras epadrões para aplicação das reservas internacionais, foi aprovado pelo Voto BCB 216/00, daDiretoria no ano de 2000. O Voto define a divisão de responsabilidades na administração dasreservas internacionais, introduz parâmetros institucionais detalhados para o investimento dessasreservas, impõe a aferição financeiramente precisa da rentabilidade de tais investimentos eaumenta o controle sobre o uso efetivo desses recursos públicos. Proporciona, ainda, aumento datransparência e da profissionalização na administração das reservas internacionais.

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No exercício de 2000 foram realizadas 11.242 operações relacionadas coma aplicação das reservas internacionais do País, assim distribuídas:

Tipo Quantidade

Operações de depósitos .................................................. 7.123Operações com títulos em moeda estrangeira................. 1.381Compra e venda de moeda estrangeira............................ 136Operações com ouro......................................................... 599Importação de cédulas de moeda estrangeira.................. 12Operações de troca de câmbio manual por sacado.......... 684Administração de depósitos passivos............................... 1.033Operações sob administração de terceiros....................... 274Total..................................................................................11.242

Essas operações deram origem a 64.896 mensagens recebidas e enviadas ao exterior porintermédio do sistema eletrônico de transmissão (Swift), que geraram 152.033 lançamentoscontábeis. O controle interno apontou a existência de 700 divergências entre os dados enviadospelos parceiros internacionais e aqueles constantes de nossos registros. Essas divergências foramsolucionadas antes da concretização das operações.

Os pagamentos e recebimentos internacionais decorrentes das operações relativas àsaplicações das reservas internacionais representaram montante anual (turnover) de US$ 1.55trilhões.

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Dando seqüência à implantação do Programa de Gerenciamento Externo de Reservas, oDepin efetuou a contratação de seis administradores externos e um custodiante que, juntos,realizaram 274 operações de mercado em nome do Banco Central.

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Visando otimizar os resultados obtidos na aplicação das reservas internacionais e atenderàs demandas dos órgãos de controle interno e externos, foi criada a consultoria de monitoramentoque acompanhou em tempo real as operações realizadas pelo Depin. Foram monitoradas on-line7.852 operações sendo 6.803 depósitos em moeda estrangeira, 212 operações com ouro, 448operações com títulos. Foram, ainda, emitidos 389 pareceres sobre questões referentes àsreservas internacionais.

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Cabe, também, ao Banco Central, atuar no Mercado de Papéis de Países Emergentes,monitorando o comportamento dos papéis da dívida externa brasileira e fornecendo suporte àsoperações externas realizadas pela Secretaria do Tesouro Nacional.

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A Medida Provisória n.º 1.980-25, reeditada em 23 de novembro de 2000, determinou atransferência para a União da responsabilidade pela integralização de quotas e ações deorganismos financeiros internacionais de que o Brasil participe, à exceção do Fundo MonetárioInternacional (FMI), e do Banco de Compensações Internacionais (BIS). Para tanto, foi celebrado,em 22 de dezembro de 1999, contrato entre a União e o Banco Central, transferindo para aprimeira as quotas de capital daqueles organismos e recebendo em contrapartida os Reaisequivalentes aos valores contábeis das subscrições até então efetuadas pelo Banco Central doBrasil. Os haveres dos organismos, por força dos estatutos dessas instituições, permanecerãocustodiados no Bacen.

Durante o ano de 2000, além de não ter sido efetuado saque adicional no contexto doPrograma de Assistência Financeira firmado pelo Brasil com o FMI, o BIS e o Banco do Japão(BOJ), foram liquidados os saldos remanescentes dos empréstimos contratados com o FMI –modalidade “Supplemental Reserve Facility (SRF)” –, com o BIS e com o BOJ. O total pago noexercício foi de US$ 10.281,0 milhões, que, somados às amortizações efetivadas em 1999,perfazem US$ 17.948,6 milhões de amortizações. A parcela remanescente, US$ 1.767,7 milhões,foi contratada como crédito do tipo stand-by e sua amortização será devida somente a partir de2002.

O Banco Central acompanhou os trabalhos e participou das reuniões anuais dasAssembléias de Governadores do FMI, do Grupo Banco Mundial, Grupo Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID) e do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD). Participou tambémde reuniões das Diretorias Executivas do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia doPrata (Fonplata) e da Corporação Andina de Fomento (CAF). No plano interno, participou dasreuniões da Comissão de Financiamentos Externos (COFIEX).

Em continuidade à execução do Programa de Emissões de Títulos da República, aoamparo da Resolução n.º 57/95, alterada pelas Resoluções n.º 51/97, 23/99 e 74/2000, bem comoda Resolução n.º 69/96, todas do Senado Federal, foram realizadas pelo Banco Central do Brasil,na qualidade de agente do Tesouro Nacional, nove operações de lançamento de títulos nomercado internacional.

Desse total, seis operações envolveram emissões puras (captação de dinheiro novo), umaoperação envolveu a troca de dívida reestruturada (representada por bônus do tipo Brady) porbônus globais e duas operações envolveram, concomitantemente, captação em dinheiro novo etroca.

Como resultado dessas operações, houve ingresso de recursos externos equivalentes aUS$ 5,78 bilhões, divididos nas seguintes moedas: US$ 2,61 bilhões, EUR 2,25 bilhões e JPY 120bilhões. As operações de troca de dívida antiga por dívida nova lograram retirar do mercadodiferentes bônus do tipo Brady, no montante de US$ 6,37 bilhões, em termos de valor de face.

Dentre as operações realizadas, quatro compreenderam papéis chamados bônus globais,isto é, instrumentos denominados em dólares e emitidos para todo o mercado internacional – BR07, BR 20, BR 30 e BR 40; três compreenderam papéis do tipo eurobônus, denominados em euros– EUR 05, EUR 07 e EUR 10; e duas foram emitidas em ienes, os assim chamados bônus Samurai– SAMURAI 03 e SAMURAI 06.

Essas operações resultaram de reuniões com bancos estrangeiros, realizadas no BancoCentral, que serviram como um dos elementos para se avaliar a melhor opção diante de cadacontexto, para somente então, serem concretizadas.

Comparando-se com 1999, ano em que foram realizadas seis operações de lançamento detítulos, verificamos, em 2000, um incremento de 50% das atividades executadas por esteDepartamento.

As características e condições das operações concluídas durante o exercício de 2000 sãoapresentadas a seguir:

Global BR-20Data de Lançamento: 26.01.2000Volume: US$ 1 bilhãoVencimento: 15.01.2020

Cupom: 12,75% a.a.

Preço: 96,394 %Rendimento: 13,27%Spread: 650 pontos base sobre o título do Tesouro de referênciaInstituições Líderes: Goldman Sachs e Chase Manhatan

EURO 10Data de Lançamento: 04.02.2000Volume: EUR 750 milhõesVencimento: 04.02.2010Cupom: 11% a.a.Preço: 98,54 %Rendimento: 11,25%Spread: 574 pontos base sobre o título do Tesouro de referênciaInstituições Líderes: Deutsche Bank e Paribas

Global BR-301ª TrancheData de Lançamento: 06.03.2000Volume: US$ 1 bilhãoVencimento: 06.03.2030Cupom: 12,25 % a.a.Preço: 93,299 %Rendimento: 13,151%Spread: 679 pontos base sobre o título do Tesouro de referênciaInstituições Líderes: Merril Lynch e Morgan Stanley

2ª TrancheData de Lançamento: 06.03.2000Volume: US$ 600 milhões de bônus trocadosVencimento: 06.03.2030Cupom: 12,25 % a.a.Preço: 98,25 %Rendimento: 12,47%Spread: 635 pontos base sobre o título do Tesouro de referênciaBradies Trocados: Par, Discount, Flirb, DCB e EIInstituições Líderes: Merril Lynch e Morgan Stanley

SAMURAI 03Data de Lançamento: 17.04.2000Volume: ¥ 60 bilhõesVencimento: 17.04.2003Cupom: 4,5% a.a.Preço: 100 %Rendimento: 4,5%Spread: 359 pontos base sobre o título do Tesouro de referênciaInstituições Líderes: Nomura

EURO 05Data de Lançamento: 05.07.2000Volume: EUR 750 milhõesVencimento: 05.07.2005Cupom: 9% a.a.Preço: 99,226%Rendimento: 9,2%Spread: 417 pontos base sobre o título do Tesouro de referênciaInstituições Líderes: CSFB e Salomon Smith Barney

Global BR-07Data de Lançamento: 26.07.2000Volume: US$ 1 bilhão (US$ 388 milhões de bônus trocados)Vencimento: 26.07.2007Cupom: 11,25 % a.a.Preço: 94,588 %Rendimento: 12,43%Spread: 610 pontos base sobre o título do Tesouro de referênciaBradies Trocados: BIB, Flirb, NMB94 e EIInstituições Líderes: Merril Lynch e Goldman Sachs

Global BR-40Data de Lançamento: 17.08.2000Volume: US$ 5,157 bilhões (troca total)Vencimento: 17.08.2040Cupom: 11 % a.a.Preço: 80,203 %Rendimento: 13,732%Spread: 788 pontos base sobre o título do Tesouro de referênciaBradies Trocados: Par, Discount, Cbond, DCB, EI, BIB, Flirb e NMB94Instituições Líderes: Chase Manhatan, Goldman Sachs e Morgan Stanley

EURO 071ª TrancheData de Lançamento: 05.10.2000Volume: EUR 500 milhõesVencimento: 05.10.2007Cupom: 9,50% a.a.Preço: 98,772%Rendimento: 9,75%Spread: 446 pontos base sobre o título do Tesouro de referênciaInstituições Líderes: JP Morgan e UBS Warburg

2ª TrancheData de Lançamento: 05.10.2000Volume: EUR 250 milhõesVencimento: 05.10.2007Cupom: 9,50% a.a.Preço: 99,3%Rendimento: 9,642%Spread: 441 pontos base sobre o título do Tesouro de referênciaInstituições Líderes: JP Morgan e UBS Warburg

SAMURAI 06Data de Lançamento: 22.12.2000Volume: ¥ 60 bilhõesVencimento: 22.03.2006Cupom: 4,75% a.a.Preço: 100 %Rendimento: 4,75%Spread: 355 pontos base sobre o título do Tesouro de referênciaInstituições Líderes: Nomura, Kokusai Sec. e Tokyo-Mitsubishi

O DERIN acompanhou o trabalho das agências de classificação de risco e preparou cadauma de suas visitas de rotina a Brasília, que abrangeram os seguintes órgãos do Governo Federal:Presidência da República (Casa Civil e Secretaria Geral); Senado Federal; Câmara dosDeputados; Banco Central; Ministério da Fazenda; Ministério do Planejamento, Orçamento eGestão; Ministério da Previdência e Assistência Social; Ministério do Desenvolvimento, Indústria eComércio Exterior; Ministério do Trabalho; BNDES e IPEA, bem como à Representação do FundoMonetário Internacional no Brasil.

No âmbito do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), o Banco Central é responsável pelacoordenação da integração financeira regional, tendo exercido, durante o 2º semestre de 2000, aPresidência do Subgrupo de Trabalho N.º 4: Assuntos Financeiros (SGT-4). A agenda de trabalhodo SGT-4 compreendeu o aprofundamento das discussões no tocante aos seguintes temas:supervisão global consolidada, normas e procedimentos bancários, transparência, e-banking,direitos do consumidor, normas contábeis, compensação e liquidação de operações no mercadode capitais, negociação transfronteiriça de fundos de investimento, lavagem de dinheiro, condiçõesde acesso e de exercício na área de seguros, resseguros, indicadores macroeconômicos ecooperação técnica.

O Conselho do Mercado Comum do Sul (CMC), em sua XIX Reunião, realizada em14.12.2000 na cidade de Florianópolis (SC), aprovou a Decisão N.º 40/00 – “Convênio deCooperação entre os Bancos Centrais dos Estados Partes do MERCOSUL para a prevenção erepressão de manobras tendentes à legitimação de ativos provenientes de atividades ilícitas”, ouseja, cooperação no combate à lavagem de dinheiro na região.

Em 2000, o movimento de créditos e débitos com o Brasil no âmbito do Convênio dePagamentos e Créditos Recíprocos – CCR foi de USD 2.269.498.346,53, constituindo-se débitosao Brasil o montante de USD 1.393.289.456,59 e créditos de USD 876.208.889,94.

O gerenciamento financeiro do Convênio, via administração dos fluxos e antecipações depagamentos da ordem de USD 811,9 milhões, no período, gerou uma economia de cerca de USD2,7 milhões para o País.

Ainda em relação ao gerenciamento do CCR, o Banco Central do Brasil, com o objetivo derestringir sua exposição e vulnerabilidade aos riscos associados às garantias inerentes aoConvênio, editou, em 10 de maio, a Circular n.º 2.982, limitando as operações cursáveis ao prazomáximo de 360 dias de financiamento e determinando o recolhimento antecipado ao Bacen dasoperações de importação, exceção feita aos países do MERCOSUL em operações de valor atéUS$ 100 mil. A medida reduz substancialmente os riscos do setor público no funcionamento dosistema CCR, que é de natureza estritamente comercial.

No âmbito do Ajuste Bilateral Brasil/Hungria, após verificação e fechamento dos númerosresultantes das compensações trimestrais, foi efetuado, no período, pagamento líquido à Hungriano valor de USD 15.828.266,69.

Nesse particular, a Diretoria do Banco Central, também com o objetivo de reduzir aassunção de riscos pelo Bacen, principalmente daqueles não inerentes às suas funções típicas, econstatada a pouca relevância do Convênio na promoção do comércio entre os dois países,aprovou, em 06 de dezembro, o Voto BCB n.º 443, propondo a sua denúncia ao Ministério dasRelações Exteriores.

Foi registrado o recebimento de US$ 137.744.640,79, relativos a juros (US$44.459.332,82)e principal (US$93.285.307,97), devidos ao Banco Central do Brasil pelo governo da República daPolônia, em decorrência do Acordo de Reestruturação de Dívida da Polônia firmado em 1992, noâmbito do Clube de Paris.

Foram executados os procedimentos operacionais inerentes à implementação dos acordosda dívida externa do setor público brasileiro, renegociada no âmbito do Clube de Paris (BônusBrady), bem como as tarefas relativas às operações de administração do passivo externo do setorpúblico, previstas nas Resoluções n.º 57, de 10.11.95, e n.º 69, de 12.09.96, ambas do SenadoFederal.

Quanto aos Bônus Brady, houve, no período, como decorrência de liqüidações antecipadase do conseqüente cancelamento de parte desses papéis, a liberação de garantias a elesvinculadas e depositadas no BIS, no total de USD 1.626.990.693,68, em valor de face. O valor demercado apurado nas respectivas operações foi de USD 590.657.162,70 – sendo USD377.281.469,02 correspondente a títulos custodiados em garantia dos pagamentos de principal eUSD 213.375.693,68 de depósitos garantidores dos pagamentos de juros –, quantia que foiintegralmente repassada ao Tesouro Nacional pelos Reais equivalentes.

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Essa ação tem por objetivo manter o dinheiro em circulação em boas e seguras condiçõesde uso, na composição necessária ao bom fluxo das transações entre os agentes econômicos.

Para a execução dessa ação o Banco Central promove:

a) a substituição das cédulas desgastadas pelo uso pelo fornecimento de novas cédulas;

b) o fornecimento de moedas;

c) a distribuição de numerário nas diversas representações regionais; e

d) a manutenção de um estoque, com vistas, ao atendimento às necessidades da demandada sociedade.

Conforme estabelecido no PPA, o resultado desta ação deve ser avaliado com base noquantitativo de cédulas e moedas novas fornecidas à rede bancária. Dessa forma, resumimos natabela a seguir os dados referentes ao exercício de 2000:

5HDOL]DomR�GD�$omR�HP�����Quantidades em milhares

0HVHV &pGXODV�1RYDV 0RHGDV�1RYDV 7RWDOJaneiro 46.099 72.007 118.106Fevereiro 47.751 47.004 94.755Março 59.803 50.083 109.886Abril 62.151 14.066 76.217Maio 78.053 8.678 86.731Junho 90.997 2.030 93.027Julho 85.333 926 86.259Agosto 83.137 477 83.614Setembro 99.726 51.665 151.391Outubro 99.449 24.993 124.442Novembro 96.156 12.580 108.736Dezembro 273.302 4.300 277.602

727$/���$� 1.121.956 288.809 1.410.765

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��GD�0(7$��$�&� 112,03%

Apesar do resultado alcançado ter superado em 12% a meta proposta, cabe observar quea Meta Anual consignada no Programa (1.259.254) equivale a cerca de 52% da real necessidadede encomenda à Casa da Moeda do Brasil, que para o ano de 2000 deveria ter sido de 2.400.000milheiros (1.600.000 de cédulas novas e 800.000 de moedas novas).

Deve ser ressaltado que o fornecimento de 288.809 milheiros de moedas à rede bancáriafoi muito aquém da quantidade demandada pela sociedade, o que resultou numa escassez demoedas no mercado. A distribuição desse quantitativo só foi possível mediante o esgotamento doestoque, visto que, devido a insuficiência de recursos orçamentários, foram encomendados à Casada Moeda do Brasil apenas 146.656 milheiros.

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O demonstrativo de pagamentos abaixo relaciona os pagamentos do Banco Central doBrasil às instituições internacionais que especifica, a título de anuidade de associado, prestação deserviços técnicos, publicações e treinamento, realizados no período:

Posição em 31/12/2000

Instituição Valor em USD Equivalente em Reais

ALIDE 4.105,51 8.027,91IIF 23.500,00 45.951,90CEMLA 332.555,00 650.278,05FUNCEX 2.620,00

727$/��������������������������������������������������

Dólar: cotação em 29/12/2000 = 1,9554

ICOM - Pagamento de contribuição efetuado em 21.12.2000 no valor: R$ 1.371,95 (um mil,trezentos e setenta e um reais e noventa e cinco centavos). A contribuição ao ICOMpermite ao Banco receber informativos e participar dos eventos promovidos por aquelaentidade, como cursos, palestras, congressos de assuntos voltados a Museu de Valores.É um organismo da UNESCO de caráter cultural e científico, sem fins lucrativos.

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a) 5HODo}HV�3~EOLFDV�H�0DUNHWLQJ�

- Seminários: Em Brasília, foram 18 seminários, merecendo destaques: “Segurança e Eficiênciado Sistema Financeiro”; “Lavagem de Dinheiro”; “ASBA – Mód. I e Mód. II”(DEFIS); “E-GOV –Seminário de Segurança da Informação”; “Lei de Responsabilidade Fiscal – SeminárioNacional”; “Seminário sobre Metodologia de Rating Soberano”; “Um Ano de Metas para aInflação”; “9º Semana de Contabilidade”; “V Encontro da Rede de Pesquisadores de BancosCentrais do Continente Americano”; “Encontro Nacional de Desburocratização”; “8º Encontrodos Juristas Bancários de Expressão Portuguesa”; “II Encontro de Gerência de Projetos” NoRio de Janeiro, foram doze seminários, merecendo destaque “Seminário sobre Segurança eEficiência dos Sistemas Financeiros”.

- Palestras sobre temas diversos: Foram cerca de 70 em todo o país, merecendo destaque: “Aimportância da postura correta de anfitriões, diante de convidados especiais, políticos,autoridades e outros”; “Recuperação Econômica”; “Balanço Social como Instrumento deDivulgação”; “Mercado de Opções”, duas palestras no Auditório da Universidade de Fortaleza,para cerca de 300 alunos sobre " Política Monetária e Atuação do Banco Central", 24 palestrasem escolas de Ensino Médio e Superior de Belo Horizonte, com 1018 estudantes, atendidos.No Rio, 7 palestras no Projeto BC ESCOLA e 18 sobre Qualidade de Vida. Em São Pauloforam dez palestras.

- Reuniões: De um total de 40 merecem destaque: “Reunião de Governadores de BancosCentrais do Continente Americano”; “Reunião com os funcionários do Departamento do MeioCirculante e policiais especializados, sobre as cédulas de polímero".

- Campanhas: Moedas Comemorativas dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil; Cédula dePolímero de R$ 10,00 (dez reais), com distribuição de 500.000 cartazes e 1.000.000 folders eUtilização das Moedas (cerca de 600.000 cartazes já distribuídos).

b) 3DWULP{QLR�$UWtVWLFR�H�&RPXQLFDomR�(GXFDWLYD�

- Inauguração da segunda etapa da sala Brasil que passou a cobrir os 500 anos da história dodinheiro no Brasil e disponibilização de mais 10 obras do principal acervo de arte do Banco àvisitação pública, passando de 20 para 30 o número de obras em exposição;

- elaboração e disponibilização no site do Banco na INTERNET da Galeria Virtual, com abiografia de todos os artistas que compõem o seu acervo principal, bem como da página BCJovem que oferece amplo material para pesquisa (em conjunto com a DIMEP);

- realização de 6 exposições no espaço cultural e cessão de 2 obras para a exposição “IsmaelNery 100 anos – A Poética de um Mito”, realizada pelo Centro Cultural do BB, no RJ e SP emoutubro e novembro, respectivamente. No Rio, 5 Exposições de artes plásticas, Em São Paulo,11 Exposições que receberam 2.080 pessoas;

- participação de duas etapas do Congresso Luso-brasileiro de Numismática. A primeira, emPortugal, em março, e a segunda, no Rio de Janeiro e em São Paulo, em outubro.;

- emissão de moeda comemorativa dos 500 anos do Brasil;

- restauração paliativa (colagem da pigmentação) em 11 quadros de Portinari.

- Foram registradas16.436 visitas ao Museu de Valores, 1.441 visitas às exposições do espaçocultural;

- Comunicações: 5.100 sendo: E-mails: 2.400, Correspondências: 700 e Telefonemas: 2000.

- As Centrais de Atendimento do Banco Central receberam um total de 657.387 ocorrências,entre reclamações (RECL) ou informações (INF.) conforme quadro Nº 2.

Em relação aos destinatários ou beneficiários das ações da Secretaria de RelaçõesInstitucionais no exercício de 2000, utilizamos como indicador de satisfação, pesquisas de opiniãosobre as campanhas institucionais e o tempo de atendimento das sugestões/reclamações naCentral de Atendimento ao Cidadão. No ano de 2000 a pesquisa sobre a satisfação da populaçãosobre a nova cédula de polímero (R$ 10,00) indicou uma aceitação superior a 90% (noventa porcento). Em relação às Centrais de Atendimento, 95% das solicitações foram atendidas em 24horas, sendo os outros 5% (casos mais complexos) em até uma semana.

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- Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação.

Quanto à capacitação, apesar de restrições orçamentárias, o BC efetivou 10.376 oportunidadesde treinamento e desenvolvimento, em 917 eventos, internos e externos, beneficiando, no total,3.163 servidores.

O dispêndio efetuado com esses eventos foi de R$ 2.531.376,13.

Para viabilizar as demandas de capacitação o BC contou com recursos do Fundo de Amparo aoTrabalhador (FAT), principalmente em eventos de micro-informática e outros promovidos pelaEscola Nacional de Administração Pública (ENAP). Além disso, o DEPES promoveu diversasações para reduzir ou cortar custos de atividades de capacitação como, por exemplo, a renovaçãode convênios com escolas de idiomas, possibilitando redução de preço para os servidores enenhum custo direto para o BC, que disponibilizou espaços físicos sazonalmente ociosos.

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No que se refere à assistência médica, o Departamento de Gestão de Recursos Humanosvem elaborando estudos, em conjunto com o Comitê de Gestão do PASBC (Programa deAssistência à Saúde dos Servidores do Banco Central) no sentido de melhorar os aspectosfinanceiros do fundo que dá suporte ao Programa. Estão sendo estudadas, por exemplo, medidasque alterem o valor de contribuição, tendo sido feita, neste sentido, alteração no parágrafo 1º doArt. 15 da Lei 9.650, de 27.05.98, permitindo que seja cobrada, de cada servidor, contribuição deaté 3% para o grupo familiar básico e de até 5% de sua remuneração ou provento para cadadependente não presumido

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Houve meses em que não foi possível efetuar o pagamento desses auxílios, parcialou totalmente, por não haver disponibilidade orçamentária. Houve, no entanto, regularização detodos os débitos do exercício de 2000 até o final do ano, mediante a concessão de CréditoAdicional objeto de Lei aprovada pelo Congresso Nacional.

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Em relação à assistência pré-escolar, o BC realizou uma despesa total anual, em 2000, deR$ 783.287,16, atendendo, em média, a 1.006 dependentes de servidores por mês.

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Pro problemas relativos a disponibilidade orçamentária, houve meses em que não foipossível efetuar o pagamento dos auxílios. No entanto, foram regularizados todos os débitos doexercício de 2000 até o final do ano, mediante concessão de Crédito Adicional objeto de Leiaprovada pelo Congresso Nacional.

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As despesas abaixo referem-se ao período de janeiro a dezembro e 13º Salário.

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Quantitativo Despesa Total Em 31/12/2000 (Realizada em 2000)

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O Banco Central (BC) faz, mensalmente, repasses à Fundação Banco Central de PrevidênciaPrivada (CENTRUS) referentes à contribuição patronal relativa a aposentadorias (em número de1.208 participantes, em dezembro/2000), que ocorreram sob o amparo do Regime Geral dePrevidência Social (RGPS), conforme previsto no Art. 14 da Lei nº 9.650, de 27.05.98.

Em 2000, o BC fez o acerto dos repasses à CENTRUS das contribuições patronais dosexercícios de 1998 e 1999, que se encontravam atrasados por falta de dotação orçamentária. Alémdisso, foram acertadas todas as contribuições mensais referentes a 2000, sendo que, em algunsmeses, essas contribuições foram efetuadas parcialmente e/ou com atraso, de acordo com adisponibilidade orçamentária no decorrer do exercício, tendo sido acertadas totalmente emdezembro/2000. Todos os valores atrasados foram pagos com encargos: IGP-M + juros de 6% aoano.

Ainda em relação a contribuições à previdência privada, o BC celebrou, em 11.08.98,convênio com a CENTRUS, cujo objeto é a centralização, na CENTRUS, do pagamento dasdevoluções e complementações de aposentadorias e pensões, de responsabilidade da Caixa dePrevidência dos Funcionários do Banco do Brasil (PREVI), relativas aos funcionários optantes peloquadro de pessoal do BC, na forma da Lei 4.595, de 31.12.64, e a transferência para a CENTRUSdos encargos relativos a benefícios complementares de responsabilidade do BC, dos funcionáriosque se aposentaram ou faleceram até 31.12.90, sob o RGPS, mediante a integralização, junto àCENTRUS, das respectivas reservas matemáticas.

Conforme previsto no convênio, o BC transferirá, anualmente, no mínimo, um décimo do valorprevisto no convênio, iniciando em 2000 (conforme previsto no Primeiro Termo Aditivo doconvênio).

Portanto, tendo havido, ao final de 2000, disponibilidade orçamentária, foram feitos ospagamentos.

Ainda em relação a contribuições à previdência privada, o BC desembolsou, no ano de 2000,o valor de R$ 6.499,92, referente a contribuições à PREVI, relativas a funcionário cedido peloBanco do Brasil S.A.

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A implementação da ação é feita de maneira descentralizada, utilizando-se terceirização, naprestação de serviços, com supervisão própria.���(QJHQKDULD�$UTXLWHWXUD – adotado o recurso da manutenção preditiva, em Brasília, tecnologiaque permite a redução de falhas a índices próximos de zero; elaborado projeto para construção deacesso de pessoas portadoras de deficiência locomotora, em Belém; efetuadas melhorias naCentral de Atendimento ao Público, em Curitiba, priorizando a agilidade no atendimento aosconsulentes/reclamantes; desenvolvimento de projeto para criação de vagas para deficientes eguarita de vigilância, em Recife; desenvolvimento de projetos visando à utilização racional dosprédios do BACEN, conforme Programa Permanente de Aperfeiçoamento das Atividades do BancoCentral do Brasil - PABCB; criação de novo acesso ao Museu de Valores em Brasília.��� 7HOHFRPXQLFDo}HV – atualização tecnológica das centrais telefônicas de Brasília (comexpansão de 300 ramais e incorporação de novo software de gerenciamento e tarifação) e no Riode Janeiro; aprimoramento dos controles de cobrança de ligações interurbanas, locais e paracelulares; aquisição/instalação de central telefônica digital e instalação de sistema de somambiente, em Curitiba; iniciado processo de aquisição de central telefônica digital em Salvador.���(QHUJLD�(OpWULFD – iniciado o processo de substituição do sistema no-break do edifício-sede, emBrasília, que permitirá aumento da confiabilidade no suprimento ininterrupto e redução do consumode energia em cerca de 30% da atual demanda contratada; renegociação do contrato defornecimento de energia, em Porto Alegre, resultando na redução da demanda contratada, comdiminuição de despesa anual da ordem de R$ 12.000,00; redução do consumo em Fortaleza, emdecorrência da racionalização do uso de elevadores; aperfeiçoado o sistema de iluminação, emSalvador.��� $U� FRQGLFLRQDGR – racionalização do horário de funcionamento, em Fortaleza; aquisição deequipamentos para purificação de ar e isolamento acústico em casas de máquinas de arcondicionado, em Curitiba;���,PyYHLV�±�devolução de imóveis alugados, reduzindo significativamente os gastos mensais comaluguel, em Salvador; disponibilização de áreas, para fins de cessão a outros órgãos públicos, emFortaleza e Belém;���%ULJDGDV�FRQWUD�LQFrQGLR - dotou-se todos os edifícios do BACEN de brigadas contra incêndio,contando com a participação voluntária de servidores e contratados e, no apoio técnicooperacional, com os serviços especializados do Corpo de Bombeiros. Realizaram-se váriostreinamentos, com resultados apontando para níveis adequados de segurança.���3ODQRV�GH�(PHUJrQFLD�&RQWLQJrQFLD�$EDQGRQR�±�em elaboração os planos de Emergência, Contingência e Abandono dos prédios do BACEN, que visam dar segurança nas diversassituações de riscos, tais como: ameaça de incêndio, bomba, invasão, seqüestro, greve, sabotagem e assalto.��� 6HJXUDQoD� )tVLFD� H� 3DWULPRQLDO - modernização e ampliação da vigilância eletrônica eostensiva, em Curitiba, Recife, Salvador e Porto Alegre; reavaliação e redução dos postos devigilância contratados, em Recife e Curitiba; adequação das instalações das salas de operação àdistância e de contingência, em Brasília; desenvolvimento de projeto piloto de monitoramentoremoto no prédio do MECIR, em Porto Alegre, para implantação de sistema centralizado na sede,em Brasília; elaborados projetos para implantação de sistema informatizado de controle de acessoe freqüência em todos edifícios funcionais do Banco Central;2EVHUYDo}HV

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5HODFLRQDPHQWR�ILQDQFHLUR�GR�%$&(1�FRP�R�7HVRXUR�1DFLRQDO - Com o objetivode conferir maior transparência no relacionamento entre o Banco Central e a União, foi instituídoGrupo de Trabalho por meio da Portaria MF 337, de 17.12.1997, com o intuito de apresentarpropostas para ampliar a transparência dos procedimentos operacionais e obter maiorharmonização no relacionamento do Banco Central do Brasil com a União.

Em 1998, foi assinado o contrato entre as partes, tendo sido firmado aditivo aocontrato para o acerto de contas final entre o Banco Central e o Tesouro Nacional. Após aapresentação dos dados, indicando a posição final do Banco Central, foi assinado o aditivo no finaldo mês de maio de 2000.

Com a edição da Lei Complementar nº 101, de 04.05.2000 (Lei de ResponsabilidadeFiscal), tiveram início novos entendimentos com o Tesouro Nacional no sentido de rever asimplicações dessa Lei no relacionamento entre as duas entidades, assunto que deverá evoluir eser concluído no decorrer de 2001.

5HJXODPHQWR�GDV�SURYLV}HV - Com o objetivo de rever os critérios que norteiam aconstituição das provisões e reservas registradas na contabilidade do Banco Central do Brasil, foiinstituído um comitê coordenado pelo Departamento de Administração Financeira - DEAFI. Ocomitê tem a atribuição de emitir nota técnica ao Diretor da área interessada e ao Diretor deAdministração, com a finalidade de submeter à Diretoria Colegiada para manifestação sobre anecessidade de reforço ou reversão dessas provisões e reservas.

$FHUWR� GH� FRQWDV� HQWUH� R� %$&(1�� ,166�� )*76�(�2� 366 - Por meio da Portaria12.805, de 07.08.2000, foi instituído o Grupo de Trabalho com a finalidade de concluir a apuraçãodo valor dos recolhimentos e pagamentos relativos às contribuições para o Fundo de Garantia doTempo de Serviço (FGTS), Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), entidades de previdênciacomplementar e Plano de Seguridade Social do Servidor, para efeito do acerto de contas entreessas instituições, o Banco Central e os servidores, na forma do artigo 21 da Lei 9.650, de28.05.98 e Decreto 2.273, de 15.07.1997.

Foram apurados os recolhimentos efetuados pelo BACEN junto ao INSS, no períodode 1991 a 1996 . Os dados serão analisados para a validação dos montantes apurados eapresentação dos números finais do acerto de contas com o INSS.

5HYLVmR� FRQWiELO� GDV� RSHUDo}HV� GD� iUHD� GR� 'HSDUWDPHQWR� GH� 2SHUDo}HV� GD5HVHUYDV ,QWHUQDFLRQDO���'(3,1�� Em 2000 o grupo de trabalho responsável pela revisão contábildas operações do DEPIN, formado pelo DEAFI , DEPIN, Departamento de Auditoria Interna –DEAUD, e Departamento de Informática - DEINF revisou os roteiros de contabilização dasoperações com títulos em moedas estrangeiras (operações definitivas e compromissadas) e dasoperações com ouro.

È5($�'(�5(&85626�0$7(5,$,6

A ação é implementada de forma descentralizada utilizando-se como instrumento paraa sua execução a liberação de recursos, a partir da priorização definida pelas áreas envolvidas.

���&RPSUDV�H�&RQWUDWDo}HV�� com o intuito de propiciar maior divulgação e transparênciadas licitações, divulgou-se, em páginas na ,QWHUQHW, as informações relativas à “Agenda deLicitações” e a “Contratos e Aditivos e Compras”. A página “Agenda de Licitações” registraas licitações instauradas (editais publicados no Diário Oficial ou distribuídos, no caso deconvites) e as licitações revogadas, anuladas ou fracassadas. Já a página “Contratos eAditivos e Compras” que, por força de lei, tem ligação�com a KRPHSDJH “Contas Públicas” doTribunal de Contas da União, registra os resumos dos contratos e seus aditivos e relaçõesmensais das compras realizadas.

��� 3URFHVVRV� /LFLWDWyULRV� �� objetivando dar maior agilidade e economia às compras econtratações de bens e serviços, adotou-se, sempre que possível, a nova modalidade delicitação denominada “Pregão”, instituída pela Medida Provisória nº 2.026, de 4/5/2000.

���'RDo}HV - Procedeu-se a doação de 1.644 bens móveis - veículos, equipamentos deinformática, mobiliários, sucatas diversas, projetores de filmes, caixas de formulários -distribuídos para órgãos oficiais das áreas de educação, saúde e segurança pública. Quantoà imóveis, observada a destinação para cumprimento de políticas sociais, foram efetivadasdoações de áreas perfazendo cerca de 100ha às prefeituras municipais de Saquarema (RJ)e Cabo Frio (RJ).

���5HSURJUDILD�- tradicionalmente realizada pelo próprio BACEN, em Brasília, a reproduçãode documentos passou a ser feita por empresa contratada, mediante pagamento por cópiasproduzidas. Isso eliminou os contratos de locação de equipamentos e de serviços deoperação, bem como a aquisição direta de insumos e peças de reposição e a conseqüentenecessidade de armazenamento, controle e distribuição, resultando na redução de gastos esimplificação de tarefas.

���$OPR[DULIDGR�� Foi iniciado, em Brasília, o processo de eliminação gradual de depósitosde materiais para os diversos serviços de manutenção, tendo sido incluído, no contrato comempresa para manutenção predial, o fornecimento dos materiais necessários. Também comos objetivos de reduzir custos e otimizar espaços, foram reduzidas as compras ao mínimoindispensável ao atendimento da demanda.

���&RQWUDWRV – diversos contratos terceirizados foram renovados com reduções de custos,redundando significativa economia anual.

��� 1RUPDV� H� &RQWUROH� �� foram efetuadas atualizações, para melhorias e adequações àlegislação vigente, no Manual de Serviço do Patrimônio - MPA (normas da área de recursosmateriais), nos capítulos relativos a “Compras e Contratações” e “Documentação” .

��� 3ODQHMDPHQWR� �� apuração do Índice de Atingimento de Metas e Avaliação deDesempenho dos Servidores da Unidade; treinamento dos servidores nas áreas técnico-operacional, ferramentas gerenciais, comunicação, desenvolvimento pessoal e em equipe,direito, idioma e nas específicas de atuação, tais como: Licitação, Fiscalização, Gestão deContratos Terceirizados, Segurança, Documentação e Formação de Pregoeiro.

��� 3526(*� �� Programa de Divulgação de Segurança – objetiva orientar/sensibilizar osservidores acerca dos projetos de segurança; foram elaborados documentos, disponíveis na,QWUDQHW, promovidas palestras em Brasília sobre clonagem de telefones celulares e sobregerenciamento de ameaça de bomba, que foram gravadas para divulgação nas demaispraças.

���� ,QYHQWiULR�GH�'RFXPHQWRV� ��deu-se início a obrigatoriedade de inventários físicos dedocumentos protocolizados (processos e dossiês), utilizando-se como instrumento o Sistemade Informações Documentais – SIDOC, o qual permite controle informatizado “on line”, emnível nacional.

����$UTXLYR�+LVWyULFR�±�iniciou-se trabalho de organização dos documentos históricos, sobguarda do BACEN, oriundos das instituições que lhe deram origem. O trabalho, realizado porequipe do BACEN em parceria com a Fundação Universidade de Brasília – FUB, temrevelado o real valor histórico dessa documentação, em sua maior parte datada do séculoXIX, e que reflete importante período da história econômica brasileira, a partir de 1823.Como resultado, já foram identificados 5 fundos arquivísticos, a saber: da Caixa deAmortização, da Carteira de Redescontos (CARED), da Caixa de Mobilização Bancária(CAMOB), da Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC) e do próprio BACEN,constituídos de emissões do Tesouro Nacional (moedas e apólices) e ações de políticaeconômica e monetária nos dois últimos séculos. Foram higienizados, descritos,acondicionados e classificados, livros e documentos avulsos, dos quais 13.000 já estãodevidamente registrados em sistema informatizado. O produto do trabalho de pesquisa eidentificação será a publicação do Guia dos Fundos do Arquivo Histórico do Banco Centraldo Brasil.

���� 7DEHOD� GH� WHPSRUDOLGDGH� - diante da necessidade de se adequar a guarda dedocumentos às normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Arquivos para toda aAdministração Pública Federal, foi elaborada a tabela de temporalidade para guarda dedocumentos da área-meio do BACEN e dado início à das áreas-fim. Essas tabelas sãofundamentais para a destinação definitiva dos documentos mantidos em arquivos, quaissejam: destruição, microfilmagem e/ou guarda permanente.

����3XEOLFDo}HV�GR�%DQFR�&HQWUDO�– Passaram a ser cobradas, mediante compensaçãobancária e graças a contrato assinado com o Banco do Brasil, pelas assinaturas daspublicações do BACEN - manuais e relatórios - disponibilizadas ao público em geral, no paíse no exterior.

È5($�'(�3/$1(-$0(172�(�25*$1,=$d­2

A Lei do PPA 2000-2003, uma vez aprovada, definiu o universo dos Programas deGoverno, suas respectivas ações e os objetivos a serem atingidos. Em decorrência, a atuação doBanco Central foi integrada às novas diretrizes, vinculando-se a ações e programas, aos quais seatribui a respectiva dotação orçamentária.

A adaptação à nova situação – em que planejamento e orçamento estão, de fato,integrados, propiciando maior transparência na avaliação dos resultados – exigiu da Instituiçãouma série de ajustes na forma de se conceber o assunto e de se implementarem as práticasligadas ao planejamento, bem como à elaboração da proposta orçamentária e à execuçãoorçamentária das diversas áreas.

O Departamento de Planejamento e Orçamento tem fornecido consultoria eassessoramento às demais unidades no sentido de promover a adaptação às exigências propostaspela nova situação, mediante o desenvolvimento de metodologia e instrumentos voltados para oplanejamento institucional, em consonância com o Plano Plurianual do Governo.

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A ação é implementada de forma descentralizada, utilizando-se como instrumentos para suaexecução contratos com empresas terceirizadas.

������Antes usando frota do próprio BACEN, o transporte veicular em Brasília passou a ser feito porempresa que disponibiliza veículos novos e seus condutores. Além da redução de contratos e dasimplificação de controles internos, o valor médio mensal despendido reduziu-se de R$ 31.230,00,em 1999, para R$ 16.690,00, em 2000, gerando economia anual de cerca de 175 mil reais.

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Quanto à remuneração de pessoal ativo, a folha de pagamento custou ao BC R$352.500.115,72, em 2000; valor aproximadamente 3% superior ao valor total gasto em 1999,sendo que o quadro de pessoal aumentou, aproximadamente, 5% em relação ao mesmo ano de99.

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%$1&2�&(175$/�'2�%5$6,/ 48$'52����6(&5(7$5,$�(;(&87,9$�'$�',5(725,$���6(&5(7$5,$�'(�352-(726�(035e67,02�%,5'������%5���352$7

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3URMHWR����������������������������������������������������������������&RQVXOWRULD���7UHLQDPHQWR� (TXLSDPHQWR�������������7RWDO

��� Visão Estratégica do SFN 67.074,18 76.340,06 0,00 143.414,24��� Reformulação do CADINF/CAPEF 407.339,64 7.983,73 0,00 415.323,37��� Sistema de Catálogo de Dados do Bacen - 0,00 0,00 0,00 0,00

SICAD��� Auditoria de Sistemas 0,00 0,00 0,00 0,00��� Central de Risco 230.150,29 0,00 0,00 230.150,29��� Risco de Mercado 0,00 0,00 0,00 0,00��� Matriz de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00��� Treinamento na Área da Supervisão 25.926,60 444.600,96 0,00 470.527,56��� Protocolo de Coop. com Auditores 0,00 0,00 0,00 0,00

Independentes��� Adequação das Norma Contábeis 0,00 16.523,90 0,00 16.523,90��� Modernização dos Rec. de Tecnol. da 802,70 3.752,34 61.745,01 66.300,05

Informação��� Avaliação Contínua Result. da Superv. 0,00 0,00 0,00 0,00

Bancária��� Aperfeiçoamento do Sist. de Pagamentos 57.477,75 0,00 0,00 57.477,75

Brasileiro��� Reestruturação da Supervisão 727.039,00 0,00 0,00 727.039,00��� Estudos sobre Estrut. Funcion. do SFB e 0,00 31.772,24 0,00 31.772,24

países��� Manual de Fiscalização 0,00 0,00 0,00 0,00��� Plano de Treinamento da Área de 0,00 0,00 0,00 0,00

Fiscalização��� Regulamentação de Administ. de Rec. 0,00 0,00 0,00 0,00

Terceiros��� Estudo sobre Regul. das Op. Cred. Imob. 0,00 0,00 0,00 0,00

nos EUA��� Estudo para Regul. das Op. de Leasing nos 0,00 0,00 0,00 0,00

EUA��� Internet Banking 0,00 5.501,37 0,00 5.501,37��� Classificação de Instituições Financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00��� Acompanhamento Indireto 0,00 17.698,29 0,00 17.698,29��� SISDECIF 0,00 0,00 0,00 0,00��� Treinamento Geral de Funcionários 10.000,00 152.329,79 0,00 162.329,79��� Sistemas de Custos e Indicadores 0,00 24.935,25 0,00 24.935,25

Gerenciais��� Censo de Perfis 0,00 0,00 0,00 0,00��� Inflation Targeting 14.432,91 0,00 0,00 14.432,91��� Sistema VaR para o Brasil 39.792,67 3.783,78 0,00 43.576,45��� Pesquisas em Micro-economia/Superv. 0,00 0,00 0,00 0,00

Bancária ��� Moeda Digital Redes Eletrônicas de 26.130,28 0,00 0,00 26.130,28

Negociações��� Diagnóstico do Meio Circulante 0,00 24.302,23 0,00 24.302,23��� Diagnóstico da Tecnologia da Informação 191,11 0,00 0,00 191,11��� SIGA - RDE 0,00 0,00 0,00 0,00��� Diagnóstico na Área de Recursos Humanos 0,00 0,00 0,00 0,00

do BACEN��� CADIP 0,00 0,00 0,00 0,00

7RWDLV ������������ ���������� ��������� ������������

48$'52��

As Centrais de Atendimento do Banco Central receberam um total de 657.387 ocorrências,entre reclamações (RECL) ou informações (INF.) conforme quadro abaixo:

Evolução por tipo de demanda em 2000

7(/()21( 3(662$/ &$57$6 (�0$,/ 727$/INF. RECL. INF. RECL. INF. RECL. INF. RECL. INF. RECL.

509.251 8.833 87.169 5.642 8.528 8.021 28.340 1.603 633.288 24.099������� ������ ������ ������ �������

48$'52��

$8;Ë/,26�',9(5626

Nº de Beneficiários Despesa TotalTipo de Auxílio

(Média Mensal) (Realizada em 2000)Aux. Transporte ����������������������������� ������������������������

Aux. Alimentação ���������������������������� ������������������������

Assist. Médica e Odontológica (*) ��������������������������� ������������������������

(*) Inclui servidores e dependentes

Programa *(67­2�'$�32/Ë7,&$�(&21Ð0,&$Gerente $QW{QLR�&DUORV�0RQWHLUR

(VSHOKR�GR�4XHVWLRQiULR

�3URJUDPD�Mi�HQYLDGR�

2 AVALIAÇÃO QUANTO AOS RESULTADOS DO PROGRAMA2.1 Questões múltipla escolha sobre os resultados do Programa.

2.1.1 Assinale a opção que melhor caracteriza a situação atual do Programa, quantoaos resultados obtidos durante o exercício.ATENÇÃO: As questões múltipla escolha possibilitam selecionar respostasclassificadas como A, B, C, D e, em alguns casos, E. Comentar sempre, de formafundamentada, os motivos das respostas C, D e E. Nos demais casos ocomentário não é obrigatório, porém desejável para esclarecer com maioresdetalhes os motivos da escolha.

1 Obtenção de Resultados Alternativa: B - Dentro do previstoComentários

2 Satisfação do público alvo Alternativa: B - SatisfeitoComentários

3 Variação dos Indicadores Alternativa: B - Dentro do previstoComentários

4Expectativa de alcance do índiceprevisto para o indicador até ofinal do Plano (2003)

Alternativa: A - Alta

Comentários2.2 Questões descritivas sobre os resultados do Programa

2.2.1 Tendo em vista o desempenho do Programa, relacione e comente os 3 (três)principais resultados obtidos, no exercício.Modernização do SISBACEN e de outros importantes sistemas de controleinformatizado do Banco Central, aumentando assim o grau de transparência eeficiência do órgão.Realização de análises macroeconômicas pela SPE/MF que serviram debalizamento para o sucesso da atual política econômica do governo.A formulação e o gerenciamento das políticas monetária, cambial e de créditotem impactado de forma muito positiva o mercado financeiro, com resultadosacima dos esperados, destacando-se a adoção do sistema de metasinflacionárias.

2.2.2

Tendo em vista que determinados resultados, decorrentes de ações já iniciadasneste exercício, somente poderão ser efetivados no exercício seguinte, relacionee comente os 3 (três) principais resultados que serão atingidos no exercício de2001 e no de 2002A redução de spreads bancários deverá ser algo mais próximo das expectativasdo Governo, o que reflete o acerto das medidas que vêm sendo tomadas pelaequipe da área econômica.A adoção da sistemática de metas para a inflação tem possibilitado trabalhar osagregados macroeconômicos de forma mais realista e planejada.O desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Pagamentos, a ser concluído em2001, deverá contribuir para diminuir o risco sistêmico.

2.2.3 Citar outros resultados relevantes que o Programa tenha alcançado, além dosresultados previstos.

3 AVALIAÇÃO QUANTO À CONCEPÇÃO DO PROGRAMA3.1 Questões múltipla escolha sobre a concepção do Programa

3.1.1 Assinale a opção que melhor caracteriza a situação atual do Programa, quanto àconcepção durante o exercício:ATENÇÃO: As questões múltipla escolha possibilitam selecionar respostasclassificadas como A, B, C, D e, em alguns casos, E. Comentar sempre, de formafundamentada, os motivos das respostas C, D e E. Nos demais casos ocomentário não é obrigatório, porém desejável para esclarecer com maioresdetalhes os motivos da escolha.

1

Adequação do Programa para aresolução do problema ouatendimento à demanda que ooriginou

Alternativa: B - Sua concepção contribui pararesolver o problema ou atender à demanda queo originou

Comentários

1(a)Considerando a resposta apresentada na questão 1, avalie o grau de adequaçãonos aspectos de dimensionamento do problema, ou do conjunto de ações para asua resolução.

O problema ou demanda que justifica a existência do Programa estábem definido

Alternativa:SIM

O conjunto de ações é suficiente para resolver o problema ouatender a demanda que deu origem ao Programa

Alternativa:SIM

2 Suficiência das metas físicasAlternativa: A - 91 A 100% das ações possuemmetas físicas suficientes para os resultadosesperados

Comentários

3

Compatibilidade com asOrientações Estratégicas doPresidente (Macro-Objetivos)Orientação Estratégica daPresidência da República

Alternativa: A - Totalmente compatível

Comentários4 Adequação dos Indicadores Alternativa: B - Adequado

Comentários

Uma das ações do programa (formulação e gerenciamento das políticasmonetária, cambial e de crédito) não possui indicador adequado: número denormas editadas, o que não reflete o desempenho da ação. Foi solicitado ajustedo mesmo, sendo que a área técnica do MP não aceitou a modificação propostapelo Gerente do Programa.

5 Caracterização do público alvo Alternativa: B - Público alvo identificadoComentários

6 Regionalização Alternativa: B - AdequadaComentários

7 Estratégia de execuçãoempregada pelo Programa

Alternativa: B - Adequada

ComentáriosEstratégia do Programa apresentada no SIG 2000

Coordenação dos instrumentos de administração financeira, de planejamento eorçamento, de cooperação internacional e de política monetária, cambial e decrédito no âmbito da política econômica, por meio dos órgãos responsáveis

8 A estratégia empregada continua atual Alternativa:SIM

Caso a resposta seja NÃO, em que aspectos procurará melhorar a estratégia deexecução empregada, se houver condições?

8(a) Melhorando a forma de organizar os trabalhos no âmbito da gerênciado Programa

Alternativa:

Melhorando a forma de organizar os trabalhos no âmbito daexecução do Programa

Alternativa:

Elevando a capacitação da equipe gerencial do Programa Alternativa:Elevando a capacitação da equipe executora das ações do Programa Alternativa:Melhorando a compreensão do Programa por parte das equipeslocais, para ampliar o seu comprometimento como forma de eliminardeficiências na execução local

Alternativa:

Contratando consultoria especializada para sanar deficiências derecursos humanos especializados no âmbito da organização

Alternativa:

Melhorando a comunicação com outras unidades doMinistério/Secretaria de Estado

Alternativa:

Melhorando a comunicação com as pessoas e organizaçõesinteressadas no sucesso do Programa

Alternativa:

Alterando a forma de repasse de recursos Alternativa:Alterando a matriz de fontes de financiamento Alternativa:Alterando a forma de envolvimento das parcerias Alternativa:Alterando a forma de envolvimento de outros Ministérios - Secretariade Estadol, responsáveis por ações do Programa

Alternativa:

Aperfeiçoando a matriz institucional, envolvendo Estados eMunicípios, criando mecanismos de participação social - controlesocial - como forma de elevar a eficiência e a qualidade do gasto

Alternativa:

Melhorando a comunicação com o setor de orçamento e finanças Alternativa:4 AVALIAÇÃO QUANTO À EXECUÇÃO DO PROGRAMA4.1 Questões de múltipla escolha sobre a execução do Programa

4.1.1 Assinale a opção que melhor caracteriza a situação atual do Programa, quanto àexecução durante o exercício:ATENÇÃO: As questões múltipla escolha possibilitam selecionar respostasclassificadas como A, B, C, D e, em alguns casos, E. Comentar sempre, de formafundamentada, os motivos das respostas C, D e E. Nos demais casos ocomentário não é obrigatório, porém desejável para esclarecer com mioresdetalhes os motivos da escolha.

1 Recursos Financeiros Alternativa: A - Os recursos financeirosliberados foram suficientes

Comentários

Uma das ações (serviços de reposição do meio circulante) necessitou ter seuescopo reduzido. Tal redução, no entanto, terá impacto negativo no montante demoeda em circulação no país, com evidências de que o Governo deixou decumprir obrigação constitucional.

2Compatibilidade do fluxo derecursos financeiros com aprogramação

Alternativa: B - O fluxo sofreu algumadescontinuidade, mas não prejudicoudecisivamente a execução programada

Comentários

3Assinale, numerando em ordem de importância decrescente, os TIPOS DEPROBLEMAS mais frequentemente identificados no processo de liberação derecursos financeiros de origem orçamentária (é possível assinalar mais de um).

TIPODOPROBLEMA:

�Atraso de verbas

Corte de verbas�

Contingenciamento

Inadimplência estadual ou municipal�

Restos a pagar

Atraso na prestação de contas�

Atraso no envio de dados e relatórios�

Atraso no cronograma físico

Impedimentos legais

Exigência de contrapartidas

Exigência de certidões

Outros

Assinale a principal origem do problema.

ORIGEMDOPROBLEMA:

Governo Federal

Estadual

Municipal

Entidade Executora

Outras

4Quantidade dos recursoshumanos na gerência doPrograma

Alternativa: A - Número adequado de pessoastrabalhando na gerência do Programa

Comentários

5Quantidade dos recursoshumanos na execução doPrograma

Alternativa: A - Número adequado de pessoastrabalhando na execução do Programa

Comentários Em função de alguns projetos no âmbito do BC, haverá necessidade de sereforçar o atual quadro de pessoal.

6Qualidade dos recursoshumanos na gerência doPrograma

Alternativa: A - A qualificação dos recursoshumanos alocados na gerência do Programa éadequada para a sua implementação

Comentários

7Qualidade dos recursoshumanos na execução doPrograma

Alternativa: A - A qualificação dos recursoshumanos alocados na execução do Programa éadequada para a sua implementação

Comentários

Há que se observar que os seguidos cortes efetuados nos recursos destinados atreinamento dos servidores do Banco Central tem dificultado a absorção de novosconhecimentos necessários para manter a instituição prestando um serviço comalto nível de qualidade. Isso, inclusive, poderá agravar ainda mais à medida emque os servidores antigos comecem a aposentar-se, o que deverá ocorrer nospróximos 4 a 5 anos

8 Preparação dos recursoshumanos na Gerência

Alternativa: A - O processo de capacitação dopessoal atende à demanda da gestão

Comentários

9 Preparação dos recursoshumanos na Execução

Alternativa: A - O processo de capacitação dopessoal atende à demanda da execução

Comentários Em função de alguns projetos no âmbito do BC, haverá necessidade de sereforçar o treinamento do atual quadro de pessoal.

10 Recursos materiais disponíveis Alternativa: A - Suficientes

Comentários11 Infra-estrutura disponível Alternativa: A - Suficente

Comentários12 Cumprimento de metas físicas Alternativa: B - Dentro do previsto

Comentários

12a Principais ações responsáveis pela obtenção de resultados para o ProgramaFORMULAÇÃO E GERENCIAMENTO DA POLÍTICAMONETÁRIA, CAMBIAL E DE CRÉDITO

Alternativa: B - Dentro do previsto

ANALISES MACROECONÔMICAS, INSTRUMENTOS EALTERNATIVAS ORIENTADORES DA POLÍTICAECONÔMICA

Alternativa: B - Dentro do previsto

NEGOCIAÇÃO EM BLOCOS ECONÔMICOS EORGANISMOS MULTILATERAIS

Alternativa: B - Dentro do previsto

SISTEMA INFORMATIZADO DO BANCO CENTRAL DOBRASIL - SISBACEN

Alternativa: B - Dentro do previsto

SERVIÇOS DE REPOSIÇÃO DO MEIO CIRCULANTE Alternativa: B - Dentro do previsto

13 Cumprimento da programaçãofísico-financeira

Alternativa: B - Adequado

Comentários

14

Caso o Programa tenha apresentado dificuldades na execução, com reflexos naprogramação físico-financeira, indicar as principais restrições. Considere aquelasque tiveram maior incidência no cumprimento da programação e aquelas queinterferiram no desempenho das ações de maior impacto.

TIPODERESTRIÇÕES:

Orçamentárias

Financeiras

Políticas

Institucionais

Judiciais / Legais

Administrativas

Ambientais

Tecnológicas

Outras

ORIGEMDASRESTRIÇÕES:

Governo Federal

Estadual

Municipal

Parceria privada

Entidade executora

Outras

15 Desempenho dos parceiros Alternativa: E - O Programa não prevê

parcerias/Parcerias não estabelecidas -Detalhar nas Observações

Comentários

16 Grau de mobilização dasequipes envolvidas na execução

Alternativa: A - Alto

Comentários

17Grau de mobilização de partesinteressadas no sucesso doPrograma

Alternativa: A - Alto

Comentários

18Desempenho da execução localde Programa com recursosdescentralizados

Alternativa: E - O Programa não possuirecursos descentralizados

Comentários

19 Grau de controle social sobre oPrograma

Alternativa: D - Inexistente

Comentários O Programa não possui controle social

20 Sistema de consulta ao públicoalvo

Alternativa: D - Pode se considerar que oPrograma não tem um sistema de consulta

Comentários Não existe mecanismo istitucionalizado de consulta ao público-alvo.

21Interferência dos processos decontratos e convêncios naexecução do Programa

Alternativa: E - O Programa aplica os recursosdiretamente

Comentários21a Marque os tipos de problemas mais representativos

TIPODOPROBLEMA:

Licitações

Impedimentos legais

Inadimplência

Exigência de contrapartidas

Tramitação burocrática

Outros (especificar nos comentários da questão 21)

22 Sistemas de monitoração daexecução física do Programa

Alternativa: B - Informações confiáveis masdefasadas

Comentários

23

Desempenho das ações deProgramas multissetoriaisexecutadas em outrosMinistérios

Alternativa: E - O Programa não é multissetorial

Comentários

24

Desempenho das açõesexecutadas em unidadesadministrativas distintas, nomesmo Ministério

Alternativa: B - Mais da metade das açõesexecutadas em outras unidades tiveram odesempenho esperado

Comentários

25Adequação da estruturaorganizacional ao gerenciamentode Programas

Alternativa: C - A estrutura de tomada dedecisão causa algumas dificuldades em relaçãoà nova gestão por programas

Comentários A estrutura burocrática existente nas isntituições públicas, não é compatível com

a estrutura em rede proposta para o bom andamento dos programas do PPA

26

Envolvimento do gerente e suaequipe no processo deelaboração do orçamento de2001

Alternativa: C - Parcial

ComentáriosO gerente do programa não tem participação no processo de elaboração daspropostas orçamentárias. Isso se reflete de forma negativa no processo deacompanhamento do desenvolvimento das ações respectivas.

27

Envolvimento do gerente e suaequipe no processo deprogramação financeira, após aedição do Decreto deprogramação financeira para2000

Alternativa: C - Parcial

ComentáriosNão tem participação no processo de programação financeira. Isso se reflete deforma negativa no processo de acompanhamento do desenvolvimento das açõesrespectivas.

4.2 Questões descritivas sobre a execução do Programa

4.2.1 Citar até 5 (cinco) principais fatores que dificultaram a implementação doPrograma, no ano de 2000Mudança da Gerência do Programa em Junho/2000 - O Sr. Antônio CarlosMonteiro, Secretário-Executivo do BACEN, soemente assumiu como gerente emJunho/2000, o que impossibitou que fizéssemos uma revisão dos indicadores doprograma em tempo hábil.Orçamento - Restrições orçamentárias, demora na liberação de verbas econtingenciamentos dificultam o planejamento e a execução das ações.Ações em outros setores do Ministério da Fazenda - A gerência do programa nãoparticipou das discussões orçamentárias de 2000 ou na formulação da propostade 2001.Alteração das estruturas para o novo papel do gerente - A administração públicaainda não está preparada para funcionar totalmente dentro dos novos parâmetrosdo PPA. Será necessária uma mudança cultural forte, bem como alterações naestrutura administrativa.Resistências a elaboração de planejamento que inclua previsão de gastos eatividades a serem desenvolvidas no próximo exercício.

4.2.2 Citar até 5 (cinco) principais fatores de sucesso que foram decisivos naimplementação do Programa, no ano de 2000Comprometimento dos servidores envolvidos com a realização das açõesNível técnico dos responsáveis pelas açõesComprometimento da alta administração com o atingimento dos objetivosestabelecidos

5 Recomendações

5.1

Citar eventuais medidas corretivas ou preventivas de melhoria na estratégia deexecução do programa para o ano de 2001, que não envolvam recursosorçamentários, pois a proposta do Executivo para 2001 encontra-se emtramitação no Congresso Nacional.Intensificar os contatos com a SPI/MP e a SOF/MP.

5.2

Citar eventuais medidas corretivas ou preventivas de melhoria no desenho doprograma para o ano de 2001, que não envolvam recursos orçamentários, pois aproposta do Executivo para 2001 encontra-se em tramitação no CongressoNacional.Revisão urgente dosindicadores de algumas das ações do PPA.

Programa '(6(192/9,0(172�'2�6,67(0$�),1$1&(,52�1$&,21$/Gerente $QW{QLR�&DUORV�0RQWHLUR

(VSHOKR�GR�4XHVWLRQiULR

�3URJUDPD�Mi�HQYLDGR�

2 AVALIAÇÃO QUANTO AOS RESULTADOS DO PROGRAMA2.1 Questões múltipla escolha sobre os resultados do Programa.

2.1.1 Assinale a opção que melhor caracteriza a situação atual do Programa, quanto aosresultados obtidos durante o exercício.ATENÇÃO: As questões múltipla escolha possibilitam selecionar respostasclassificadas como A, B, C, D e, em alguns casos, E. Comentar sempre, de formafundamentada, os motivos das respostas C, D e E. Nos demais casos o comentárionão é obrigatório, porém desejável para esclarecer com maiores detalhes osmotivos da escolha.

1 Obtenção de Resultados Alternativa: B - Dentro do previstoComentários

2 Satisfação do público alvo Alternativa: B - SatisfeitoComentários

3 Variação dos Indicadores Alternativa: B - Dentro do previstoComentários

4Expectativa de alcance do índiceprevisto para o indicador até o finaldo Plano (2003)

Alternativa: A - Alta

Comentários2.2 Questões descritivas sobre os resultados do Programa

2.2.1 Tendo em vista o desempenho do Programa, relacione e comente os 3 (três)principais resultados obtidos, no exercício.Maior efetividade da área de Supervisão Bancária do Banco Central.Impacto bastante positivo em termos de modernização e reorganização daestrutura do Banco Central.Consecução de resultados significativos no processo de inserção da Supervisão doBanco Central comparativamente aos melhores padrões internacionais,contribuindo-se dessa forma para criar-se um ambiente mais moderno e eficiente.

2.2.2

Tendo em vista que determinados resultados, decorrentes de ações já iniciadasneste exercício, somente poderão ser efetivados no exercício seguinte, relacione ecomente os 3 (três) principais resultados que serão atingidos no exercício de 2001e no de 2002Revisão dos manuais de fiscalização do Banco Central, redundando em maiortransparência do modus operandi da supervisão bancária.Modernização do parque tecnológico do Banco Central.Aperfeiçoamento do Sistema Brasileiro de Pagamentos.

2.2.3 Citar outros resultados relevantes que o Programa tenha alcançado, além dosresultados previstos.Auxiliou significativamente no processo de mudança cultural da Instituição, comreflexos importante na utilização dos recursos humanos e financeiros.

3 AVALIAÇÃO QUANTO À CONCEPÇÃO DO PROGRAMA3.1 Questões múltipla escolha sobre a concepção do Programa

3.1.1 Assinale a opção que melhor caracteriza a situação atual do Programa, quanto àconcepção durante o exercício:ATENÇÃO: As questões múltipla escolha possibilitam selecionar respostasclassificadas como A, B, C, D e, em alguns casos, E. Comentar sempre, de formafundamentada, os motivos das respostas C, D e E. Nos demais casos o comentário

não é obrigatório, porém desejável para esclarecer com maiores detalhes osmotivos da escolha.

1

Adequação do Programa para aresolução do problema ouatendimento à demanda que ooriginou

Alternativa: B - Sua concepção contribui pararesolver o problema ou atender à demanda queo originou

Comentários

1(a)Considerando a resposta apresentada na questão 1, avalie o grau de adequaçãonos aspectos de dimensionamento do problema, ou do conjunto de ações para asua resolução.

O problema ou demanda que justifica a existência do Programa estábem definido

Alternativa:SIM

O conjunto de ações é suficiente para resolver o problema ou atendera demanda que deu origem ao Programa

Alternativa:SIM

2 Suficiência das metas físicasAlternativa: B - 71 a 90% das ações possuemmetas físicas suficientes para os resultadosesperados

Comentários

3

Compatibilidade com asOrientações Estratégicas doPresidente (Macro-Objetivos)Orientação Estratégica daPresidência da República

Alternativa: A - Totalmente compatível

Comentários4 Adequação dos Indicadores Alternativa: C - Inadequado

ComentáriosOs indicadores foam apontados pelo Gerente do Programa como inadequadospara várias da ações. A dsicussão desse aspecto, todavia, não evoluiu muito,tendo vista que a área técnica do MP não aceitou as modificações propostas.

5 Caracterização do público alvo Alternativa: B - Público alvo identificadoComentários

6 Regionalização Alternativa: B - AdequadaComentários

7 Estratégia de execuçãoempregada pelo Programa

Alternativa: B - Adequada

ComentáriosEstratégia do Programa apresentada no SIG 2000

O programa será executado de forma conjunta entre o Banco Central e o Ministérioda Fazenda, que internamente estabelecerá parcerias entre suas diversas áreas

8 A estratégia empregada continua atual Alternativa:SIM

Caso a resposta seja NÃO, em que aspectos procurará melhorar a estratégia deexecução empregada, se houver condições?

8(a) Melhorando a forma de organizar os trabalhos no âmbito da gerênciado Programa

Alternativa:

Melhorando a forma de organizar os trabalhos no âmbito da execuçãodo Programa

Alternativa:

Elevando a capacitação da equipe gerencial do Programa Alternativa:Elevando a capacitação da equipe executora das ações do Programa Alternativa:Melhorando a compreensão do Programa por parte das equipes locais,para ampliar o seu comprometimento como forma de eliminardeficiências na execução local

Alternativa:

Contratando consultoria especializada para sanar deficiências de Alternativa:

recursos humanos especializados no âmbito da organizaçãoMelhorando a comunicação com outras unidades doMinistério/Secretaria de Estado

Alternativa:

Melhorando a comunicação com as pessoas e organizaçõesinteressadas no sucesso do Programa

Alternativa:

Alterando a forma de repasse de recursos Alternativa:Alterando a matriz de fontes de financiamento Alternativa:Alterando a forma de envolvimento das parcerias Alternativa:Alterando a forma de envolvimento de outros Ministérios - Secretariade Estadol, responsáveis por ações do Programa

Alternativa:

Aperfeiçoando a matriz institucional, envolvendo Estados e Municípios,criando mecanismos de participação social - controle social - comoforma de elevar a eficiência e a qualidade do gasto

Alternativa:

Melhorando a comunicação com o setor de orçamento e finanças Alternativa:4 AVALIAÇÃO QUANTO À EXECUÇÃO DO PROGRAMA4.1 Questões de múltipla escolha sobre a execução do Programa

4.1.1 Assinale a opção que melhor caracteriza a situação atual do Programa, quanto àexecução durante o exercício:ATENÇÃO: As questões múltipla escolha possibilitam selecionar respostasclassificadas como A, B, C, D e, em alguns casos, E. Comentar sempre, de formafundamentada, os motivos das respostas C, D e E. Nos demais casos o comentárionão é obrigatório, porém desejável para esclarecer com miores detalhes osmotivos da escolha.

1 Recursos Financeiros Alternativa: A - Os recursos financeirosliberados foram suficientes

Comentários

No caso de algumas das ações, o atraso observado na liberação dos recursosfinanceiros prejudicou a plena utilização dos recursos disponíveis.No caso doprojeto de adequação das instalações físicas, o atraso inviabilizou o atingimentodas metas físicas

2Compatibilidade do fluxo derecursos financeiros com aprogramação

Alternativa: B - O fluxo sofreu algumadescontinuidade, mas não prejudicoudecisivamente a execução programada

Comentários Duas ações tiveram a execução programada prejudicada.

3Assinale, numerando em ordem de importância decrescente, os TIPOS DEPROBLEMAS mais frequentemente identificados no processo de liberação derecursos financeiros de origem orçamentária (é possível assinalar mais de um).

TIPODOPROBLEMA:

Atraso de verbas�

Corte de verbas�

Contingenciamento

Inadimplência estadual ou municipal�

Restos a pagar

Atraso na prestação de contas�

Atraso no envio de dados e relatórios�

Atraso no cronograma físico

Impedimentos legais

Exigência de contrapartidas

Exigência de certidões

Outros

Assinale a principal origem do problema.

ORIGEMDOPROBLEMA:

Governo Federal

Estadual

Municipal

Entidade Executora

Outras

4 Quantidade dos recursos humanosna gerência do Programa

Alternativa: A - Número adequado de pessoastrabalhando na gerência do Programa

Comentários

5Quantidade dos recursos humanosna execução do Programa

Alternativa: D - Número inadequado depessoas trabalhando na execução doPrograma

Comentários

Grande parte dos recursos do Banco Central foi perdida quando da mudança doregime celetista para o regime estatutário. Ademais, a política salarial do Bancotem dificultado a manutenção do pessoal que vem sendo recrutado nos últimosconcursos.

6Qualidade dos recursos humanosna gerência do Programa

Alternativa: A - A qualificação dos recursoshumanos alocados na gerência do Programa éadequada para a sua implementação

Comentários

7Qualidade dos recursos humanosna execução do Programa

Alternativa: A - A qualificação dos recursoshumanos alocados na execução do Programaé adequada para a sua implementação

Comentários

Há que se observar que os seguidos cortes efetuados nos recursos destinados atreinamento dos servidores do Banco Central tem dificultado a absorção de novosconhecimentos necessários para manter a instituição prestando um serviço comalto nível de qualidade. Isso, inclusive, poderá agravar ainda mais à medida emque os servidores antigos comecem a aposentar-se, o que deverá ocorrer nospróximos 4 a 5 anos

8 Preparação dos recursos humanosna Gerência

Alternativa: A - O processo de capacitação dopessoal atende à demanda da gestão

Comentários .

9 Preparação dos recursos humanosna Execução

Alternativa: A - O processo de capacitação dopessoal atende à demanda da execução

Comentários10 Recursos materiais disponíveis Alternativa: A - Suficientes

Comentários11 Infra-estrutura disponível Alternativa: A - Suficente

Comentários Os cortes orçamentários têm dificultado muito a manutenção de um padrãoadequado. Existe necessidade de investir nesse segmento.

12 Cumprimento de metas físicas Alternativa: B - Dentro do previstoComentários

12a Principais ações responsáveis pela obtenção de resultados para o Programa

FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL EDO MERCADO FINANCEIRO

Alternativa: A - Acima do previsto

ESTUDOS PARA APERFEIÇOAMENTO DOSINSTRUMENTOS DE ATUAÇÃO DO BACEN JUNTO AOSISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Alternativa: A - Acima do previsto

REGULAMENTAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRONACIONAL

Alternativa: B - Dentro do previsto

ORDENAMENTO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Alternativa: B - Dentro do previstoCAPACITAÇÃO PARA APERFEIÇOAMENTO DOSINSTRUMENTOS DE ATUAÇÃO DO BACEN JUNTO AOSISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Alternativa: B - Dentro do previsto

13 Cumprimento da programaçãofísico-financeira

Alternativa: B - Adequado

Comentários

14

Caso o Programa tenha apresentado dificuldades na execução, com reflexos naprogramação físico-financeira, indicar as principais restrições. Considere aquelasque tiveram maior incidência no cumprimento da programação e aquelas queinterferiram no desempenho das ações de maior impacto.

TIPODERESTRIÇÕES:

Orçamentárias

Financeiras

Políticas

Institucionais

Judiciais / Legais

Administrativas

Ambientais

Tecnológicas

Outras

ORIGEMDASRESTRIÇÕES:

Governo Federal

Estadual

Municipal

Parceria privada

Entidade executora

Outras

15 Desempenho dos parceirosAlternativa: E - O Programa não prevêparcerias/Parcerias não estabelecidas -Detalhar nas Observações

Comentários

16 Grau de mobilização das equipesenvolvidas na execução

Alternativa: A - Alto

Comentários17 Grau de mobilização de partes Alternativa: A - Alto

interessadas no sucesso doPrograma

Comentários

18Desempenho da execução local dePrograma com recursosdescentralizados

Alternativa: E - O Programa não possuirecursos descentralizados

Comentários

19 Grau de controle social sobre oPrograma

Alternativa: D - Inexistente

Comentários O Programa não possui controle social.

20 Sistema de consulta ao públicoalvo

Alternativa: D - Pode se considerar que oPrograma não tem um sistema de consulta

Comentários Não existe mecanismo istitucionalizado de consulta ao público-alvo.

21Interferência dos processos decontratos e convêncios naexecução do Programa

Alternativa: C - Houve pouca interferência

ComentáriosExistiram algumas pequenas dificuldades, que foram contornadas no decorrer doexercício, derivadas de diferenças nos procedimentos de licitação entre o BancoMundial e o PNUD.

21a Marque os tipos de problemas mais representativos

TIPODOPROBLEMA:

Licitações

Impedimentos legais

Inadimplência

Exigência de contrapartidas

Tramitação burocrática

Outros (especificar nos comentários da questão 21)

22 Sistemas de monitoração daexecução física do Programa

Alternativa: B - Informações confiáveis masdefasadas

Comentários

23Desempenho das ações deProgramas multissetoriaisexecutadas em outros Ministérios

Alternativa: E - O Programa não émultissetorial

Comentários

24

Desempenho das açõesexecutadas em unidadesadministrativas distintas, nomesmo Ministério

Alternativa: D - Nenhuma das açõesexecutadas em outras unidades tiveram odesempenho esperado

ComentáriosDevido á dificuldades na negociação com estados, a Caixa Econômica federal nãocumpriu a meta física da ação aquisição de carteiras imobiliárias de instituiçõesfinanceiras em liquidação.

25Adequação da estruturaorganizacional ao gerenciamentode Programas

Alternativa: C - A estrutura de tomada dedecisão causa algumas dificuldades emrelação à nova gestão por programas

Comentários A estrutura burocrática existente nas isntituições públicas, não é compatível com aestrutura em rede proposta para o bom andamento dos programas do PPA

26Envolvimento do gerente e suaequipe no processo de elaboraçãodo orçamento de 2001

Alternativa: C - Parcial

Comentários O gerente do programa não tem participação no processo de elaboração das

propostas orçamentárias. Isso se reflete de forma negativa no processo deacompanhamento do desenvolvimento das ações respectivas.

27

Envolvimento do gerente e suaequipe no processo deprogramação financeira, após aedição do Decreto de programaçãofinanceira para 2000

Alternativa: C - Parcial

ComentáriosNão tem participação no processo de programação financeira. Isso se reflete deforma negativa no processo de acompanhamento do desenvolvimento das açõesrespectivas.

4.2 Questões descritivas sobre a execução do Programa

4.2.1 Citar até 5 (cinco) principais fatores que dificultaram a implementação doPrograma, no ano de 2000Restrições orçamentárias.Dificuldades para se alterar a formatação do programa, bem como modificar algunsindicadores que não estão adequados.Ações em outros setores do Ministério da Fazenda - A gerência do programa nãoparticipou das discussões orçamentárias de 2000 ou na formulação da proposta de2001.Alteração das estruturas para o novo papel do gerente - A administração públicaainda não está preparada para funcionar totalmente dentro dos novos parâmetrosdo PPA, será necessário uma mudança cultural forte, bem como alterações naestrutura administrativa.Resistências a elaboração de planejamento que inclua previsão de gastos eatividades a serem desenvolvidas no próximo exercício.

4.2.2 Citar até 5 (cinco) principais fatores de sucesso que foram decisivos naimplementação do Programa, no ano de 2000Comprometimento dos servidores envolvidos com a realização das açõesNível técnico dos responsáveis pelas açõesComprometimento da alta administração com o atingimento dos objetivosestabelecidos

5 Recomendações

5.1

Citar eventuais medidas corretivas ou preventivas de melhoria na estratégia deexecução do programa para o ano de 2001, que não envolvam recursosorçamentários, pois a proposta do Executivo para 2001 encontra-se em tramitaçãono Congresso Nacional.Intensificar os contatos com a SPI/MP e a SOF/MP.

5.2

Citar eventuais medidas corretivas ou preventivas de melhoria no desenho doprograma para o ano de 2001, que não envolvam recursos orçamentários, pois aproposta do Executivo para 2001 encontra-se em tramitação no CongressoNacional.Revisão urgente dos indicadores de algumas das ações do PPA

Órgão Responsável: Banco Central do BrasilGerente: Antônio Carlos Monteiro - Telefone: (61) 414 1941 - e– mail: [email protected]

AÇÕESTIPO DE

AÇÃOUNIDADES RESPONSÁVEL PRODUTO

UNID. MEDIDA

QTDE. VALORCRÉDITO

ADICIONAL

Adequação das instalações de edifícios do Banco Central - Recife

Projeto Demap, Mecir Anir Francisco

A. CorreaObra realizada

% 60 600.000

Adequação das instalações de edifícios do Banco Central - Porto Alegre

Projeto Demap, Mecir Anir Francisco

A. CorreaObra realizada

% 8 1.212.000

Aquisição de equipamentos e software para aperfeiçoamento dos instrumentos de atuação do Banco Central junto ao SFN

ProjetoSecre/Sepro Difis, Dinor e Deinf

Hélio José Ferreira

Equip. / software

unid. 207 1.575.000

Estudos para aperfeiçoamento dos instrumentos de atuação do Banco Central junto ao SFN

ProjetoSecre/Sepro, Difis e Dinor

Hélio José Ferreira

Estudo realizado

unid. 9 5.175.000

Capacitação para aperfeiçoamento dos instrumentos de atuação do Banco Central junto ao SFN

ProjetoSecre/Sepro, Difis, Dinor e Depes

Hélio José Ferreira

Profissional capacitado

unid. 1.367 750.000

Fiscalização do SFN AtividadeDesin, Desup, Decif Deres

José Clóvis Batista Datolli

Fiscalização realizada

unid. 2.980 4.536.170

Ordenamento do SFN Atividade DeorfAntônio

Fernando Ribeiro

Entidade autorizada

unid. 128 70.000

Regulamentação do SFN Atividade Denor-DecadMara Lúcia

Ferreira MelloNorma publicada

unid. 160 38.000

Sistema de Informatizado do Banco Central do Brasil – SISBACEN.

Atividade

Aquisição de carteiras imobiliária de instituições financeiras em liquidação

Operação Especial

CEF

Construção de edifício-sede do Meio circulante - São Paulo

Projeto Demap, Mecir Terreno adquirido

m2 18.000 9.000.000

Órgão Responsável: Banco Central do BrasilGerente: Antônio Carlos Monteiro - Telefone: (61) 414 1941 - e–mail: [email protected]

Formulação e gerenciamento das políticas monetária, cambial e de crédito

AtividadePresi, Dipec, Dipom, Direx e o Dedip

Katherine Hennings

Norma publicada

unid. 645 5.748.220

Serviços de reposição do meio-circulante Atividade MecirJoão Sidney de

F.Filho Moeda substituída

milheiro 1.222.233 99.880.940 32.956.000

Produção de cédulas em polímero em caráter experimental

Projeto MecirJoão Sidney de

F.Filho Cédula fabricada

unid. 250.000.000 18.750.000

Realocação do CSI alternativo Projeto Deinf Roberto OzuSistema alternativo realocado

% execução física

100 14.747.000

Sistema de Informatizado do Banco Central do Brasil – SISBACEN.

Atividade Deinf Roberto OzuSistema mantido

unid. 74 43.966.000 7.535.000

Órgão Responsável: Ministério das Relações Exteriores – MREGerente: Alfredo C. de Oliveira Tavares - Telefone: (61) 411 6702 - E – mail: [email protected]

Contribuição à Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras de Desenvolvimento – ALIDE

Operações especiais

DerinPaulo Donizetti

de Araújo8.000

Contribuição ao Centro de Estudos Monetários Latino-Americano–CEMLA

Operações especiais

DerinPaulo Donizetti

de Araújo478.000

Contribuição ao Conselho Internacional de Museus – ECOM

Operações especiais

Secre/SurelTelma C.

Soares Ceolin2.000

Contribuição ao Fundo Monetário Internacional – FMIOperações especiais

DerinPaulo Donizetti

de Araújo43.000

$1(;2�,,48$'52�5(6802�'26�352*5$0$6�'2�33$�����������'(�48(�2�%$1&2�&(175$/�

3$57,&,3$352*5$0$�'(6(192/9,0(172�'2�6,67(0$�),1$1&(,52�1$&,21$/�

(;(5&Ë&,2�������

*(67­2�'$�3$57,&,3$d­2�(0�25*$1,6026�,17(51$&,21$,6

352*5$0$�*(67­2�'$�32/Ë7,&$�(&21Ð0,&$

Contribuição ao Instituto para Integração da América Latina – INTAL

Operações especiais

DerinPaulo Donizetti

de Araújo266.000

Contribuição ao The Institute of Internacional Finance – INC-IF

Operações especiais

DerinPaulo Donizetti

de Araújo57.000

Órgão Responsável: Presidência da República/SecomGerente: Antônio de Pádua Prado Júnior Comunicação de governo. Atividade Secre/Surel Gérson Bonani 3.920.000

Órgão Responsável: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOGGerente: Rubens Sakay - Telefone: (61) 429 4945 - E – mail: [email protected]ção de servidores públicos federais em processo de qualificação e requalificação.

Atividade DepesRicardo Luis

PaixãoServidor capacitado

unid. 37.354 4.170.600

Órgão Responsável: Ministério do Trabalho e Emprego – MTEGerente: Leonardo José Rolim Guimarães Telefone: (61) 317 6549 - E – mail: [email protected]ência médica e odontológica aos servidores, empregados e seus dependentes.

Atividade DepesRicardo Luis

PaixãoPessoa beneficiada

unid. 29.245 8.423.000

Auxílio –alimentação aos servidores e empregados. Atividade DepesRicardo Luis

PaixãoServidor beneficiado

unid. 4.798 5.700.000

Auxílo-transporte aos servidores e empregados. Atividade DepesRicardo Luis

PaixãoServidor beneficiado

unid. 420 70.000

Assistência pré-escolar aos dependentes dos servidores e empregados

Atividade DepesRicardo Luis

Paixão

Criança de 0 a 6 anos atendida

unid. 1.192 948.000

Órgão Responsável: Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS Gerente: Delúbio Gomes Pereira da Silva Telefone: (61) 317 5013 - E – mail: [email protected]

Pagamento de aposentadorias a servidores civis. Atividade DepesRicardo Luis

PaixãoAposentado beneficiado

unid. 2.923 238.000.000

Pagamento de pensões - servidores civis. Atividade DepesRicardo Luis

PaixãoPensionista beneficiado

unid. 253 7.700.000

(Ações Padronizadas)APOIO ADMINISTRATIVO – BANCO CENTRAL Órgão Responsável: Banco Central do Brasil

Manutenção e conservação de bens imóveis. Atividade DemapSílvio Sousa

Wolff2.524.000

Manutenção de serviços de transportes. Atividade DemapSílvio Sousa

Wolff3.750.800

Manutenção de serviços administrativos. AtividadeDepla, Demap, Deafi e Depes

Paulo dos Santos

49.492.870 9.257.000

Remuneração de pessoal ativo da União e encargos sociais.

Atividade DepesRicardo Luis

PaixãoPessoa remunerada

unid. 4.546 348.219.000 8.900.000

Contribuição à Previdência Privada.Operação especial

DepesRicardo Luis

Paixão7.760.000 153.555.000

Ações de informática. (*)� ��&RQWHPSODGDV�QD�DomR�6LVWHPD�GH�,QIRUPDo}HV�GR�%DQFR�&HQWUDO�±�6,6%$&(1�GR�SURJUDPD�*HVWmR�GD�3ROtWLFD�(FRQ{PLFD��

352*5$0$6�),1$/Ë67,&26�

352*5$0$�'(�$32,2�$'0,1,675$7,92�

$7(1d­2�¬�&5,$1d$

(Despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta em produto e não geram contraprestação sob a forma de bem ou serviço. Referem-se aos

Encargos Especiais relativos a transferências, ressarcimentos, indenizações e outras afins, que representam agregação neutra.)

Compostos por ações que resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade.

35(9,'Ç1&,$�'(�,1$7,926�(�3(16,21,67$6�'$�81,­2�

23(5$d®(6�(63(&,$,6

$66,67Ç1&,$�$2�75$%$/+$'25

9$/25,=$d­2�'2�6(59,'25�3Ò%/,&2��

*(67­2�'$�32/Ë7,&$�'(�&2081,&$d­2�'2�*29(512

Cumprimento de sentença judicial transitada em julgado (precatório) devida pela União, Autarquias e Fundações Públicas.

Operação especial

Dejur e Deafi

Eliana Nogueira e

Vicente Fialkoski

29.168.000

Órgão Responsável: Banco Central do BrasilAmortização e encargos de financiamento da dívida contratual externa.

Operação especial

Deafi 558.000

&8035,0(172�'(�6(17(1d$6�-8',&,$,6�

23(5$d®(6�(63(&,$,6��6(59,d26�'$�'Ë9,'$�(;7(51$�

0Ï'8/2��,,

'(021675$7,92�'2�)/8;2�),1$1&(,52�'(�352-(726�28352*5$0$6�),1$1&,$'26�&20�5(&85626�(;7(5126

%$1&2�&(175$/�'2�%5$6,/�� 30/01/20016(&5(7$5,$�(;(&87,9$�'$�',5(725,$6(&5(7$5,$�'(�352-(726

(035e67,02�%,5'������%5���352$73HUtRGR� ���������� D ����������

([HFXomR�&RP�5HFXUVRV�%,5' 9DORUHV�HP�86�

3URMHWR &RQVXOWRULD 7UHLQDPHQWR (TXLSDPHQWR 7RWDO

��� Visão Estratégica do SFN 67.074,18 76.340,06 0,00 143.414,24

��� Reformulação do CADINF/CAPEF 407.339,64 7.983,73 0,00 415.323,37

��� Sistema de Catálogo de Dados do Bacen - SICAD 0,00 0,00 0,00 0,00��� Auditoria de Sistemas 0,00 0,00 0,00 0,00

��� Central de Risco 230.150,29 0,00 0,00 230.150,29

��� Risco de Mercado 0,00 0,00 0,00 0,00

��� Matriz de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00

��� Treinamento na Área da Supervisão 25.926,60 444.600,96 0,00 470.527,56

��� Protocolo de Coop. com Auditores Independentes 0,00 0,00 0,00 0,00��� Adequação das Norma Contábeis 0,00 16.523,90 0,00 16.523,90

��� Modernização dos Rec. de Tecnol. da Informação 802,70 3.752,34 61.745,01 66.300,05��� Avaliação Contínua Result. da Superv. Bancária 0,00 0,00 0,00 0,00��� Aperfeiçoamento do Sist. de Pagamentos Brasileiro 57.477,75 0,00 0,00 57.477,75��� Reestruturação da Supervisão 727.039,00 0,00 0,00 727.039,00

��� Estudos sobre Estrut. Funcion. do SFB e países 0,00 31.772,24 0,00 31.772,24��� Manual de Fiscalização 0,00 0,00 0,00 0,00

��� Plano de Treinamento da Área de Fiscalização 0,00 0,00 0,00 0,00��� Regulamentação de Administ. de Rec. Terceiros 0,00 0,00 0,00 0,00��� Estudo sobre Regul. das Op. Cred. Imob. nos EUA 0,00 0,00 0,00 0,00��� Estudo para Regul. das Op. de Leasing nos EUA 0,00 0,00 0,00 0,00��� Internet Banking 0,00 5.501,37 0,00 5.501,37

��� Classificação de Instituições Financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00

��� Acompanhamento Indireto 0,00 17.698,29 0,00 17.698,29

��� SISDECIF 0,00 0,00 0,00 0,00

��� Treinamento Geral de Funcionários 10.000,00 152.329,79 0,00 162.329,79

��� Sistemas de Custos e Indicadores Gerenciais 0,00 24.935,25 0,00 24.935,25��� Censo de Perfis 0,00 0,00 0,00 0,00

��� Inflation Targeting 14.432,91 0,00 0,00 14.432,91

��� Sistema VaR para o Brasil 39.792,67 3.783,78 0,00 43.576,45

��� Pesquisas em Micro-economia/Superv. Bancária 0,00 0,00 0,00 0,00��� Moeda Digital Redes Eletrônicas de Negociações 26.130,28 0,00 0,00 26.130,28��� Diagnóstico do Meio Circulante 0,00 24.302,23 0,00 24.302,23

��� Diagnóstico da Tecnologia da Informação 191,11 0,00 0,00 191,11

��� SIGA - RDE 0,00 0,00 0,00 0,00

��� Diagnóstico na Área de Recursos Humanos do BACEN 0,00 0,00 0,00 0,00��� CADIP 0,00 0,00 0,00 0,00

7RWDLV ������������ ���������� ��������� ������������

0Ï'8/2��,,,

75$16)(5Ç1&,$6�'(�5(&85626�0(',$17(�&219Ç1,2��$&25'2�$-867(��&2175$72�'(�5(3$66(��7(502�'(�3$5&(5,$�28

287526�,167580(1726�&21*Ç1(5(6

0Ï'8/2��,9

),6&$/,=$d­2�(�&21752/(�(;(5&,'26�62%5(�$�)81'$d­2%$1&2�&(175$/�'(�35(9,'Ç1&,$�35,9$'$���&(17586

� 5(/$7Ï5,2�'(�$8',725,$

Trata-se de auditoria ordinária realizada na Fundação Banco Central de PrevidênciaPrivada – CENTRUS, em cumprimento ao Plano Anual de Auditoria Interna para o exercício de2000, aprovado pela Diretoria em sessão de 01.12.1999.

2. Os trabalhos foram realizados de 31.01 a 18.02.2000 em observância ao expedienteDEAUD/GABIN-2000/0022, de 26.01.2000. Os testes foram realizados por amostragem naextensão e na profundidade julgadas necessárias.

6,67(0$�$8',7$'2

3. Foram auditadas as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício encerradoem 31 de dezembro de 1999.

2%-(7,92

4. Certificar a adequação dos saldos apresentados nas Demonstrações Financeiras em 31de dezembro de 1999 (Anexos I e II).

1$785(=$�(�(;7(16­2�'26�(;$0(6

5. Os trabalhos foram realizados com base nas Demonstrações Financeiras de 31.12.1999e na documentação-suporte de posse da CENTRUS e envolveram:

a) a verificação, por amostragem, dos saldos apresentados na extensão e

profundidade julgadas necessárias nas circunstâncias;

b) a avaliação de procedimentos operacionais, limitada ao necessário para a

execução dos exames;

c) a análise concomitante das receitas e despesas correspondentes, quando

aplicável e julgada oportuna; e

d) a emissão de opinião sobre os saldos apresentados nas Demonstrações

Financeiras.

�������������(9,'Ç1&,$6�(�5(&20(1'$d®(6

6. No encerramento das atividades da auditoria, o Sr. Chefe do DEAUD e os signatáriosdiscutiram os assuntos aqui focalizados com os Srs. Diretor-Presidente, Diretor de Benefícios ecom os Srs. Gerentes de Administração Financeira e de Auditoria Interna.

&217$6�'2�$7,92���������������������������������������������������������

������ ',6321Ë9(/�������������������������������������������������������������������5��������������

Imediato ................................................................ R$ 2.106.198,98Caixa.................................................................. R$ 135,53Bancos C/ Movimento....................................... R$ 2.106.063,45

Vinculado ............................................................. R$ 14.749,47

7. O saldo da conta &DL[D foi objeto de contagem física, conforme atesta oTermo de Conferência firmado pela comissão designada para a conferência de valores empoder da Tesouraria.

8. Os valores constantes na rubrica %DQFRV�&�0RYLPHQWR foram confrontados com osextratos bancários e com as conciliações existentes, estando tais valores adequadamenterepresentados.

5($/,=È9(/ ������������������������������������������������������������������� 5� ��������������������

�������� �����3URJUDPD�3UHYLGHQFLDO ���������������������������������������������� 5� ��������������������� Receitas a Receber .................................................. R$ 608.272.630,96 Despesas Futuras .................................................... R$ 39.408.985,84 Outros Realizáveis .............................................R$ 16.176.549,62

9. Do total de 5HFHLWDV��D��5HFHEHU, o valor de R$ 589.577.254,13 refere-se acontribuições relativas ao Convênio celebrado em 11.08.1998, entre o Banco Central do Brasil -BACEN e a CENTRUS. Conforme o citado convênio, este valor vem sendo corrigido pelo IGP-M, acrescido de juros de 6% a.a, a ser pago em dez parcelas anuais e consecutivas, a partir doano de 1999.

10. Cabe registrar que, em 31.01.2000, foi firmado o Aditivo de Convênio DIRAD98/001-1, alterando o início do pagamento para o ano 2000.

11. Foi assinado, também, com relação a Receitas a Receber, em 10.01.2000, contratoentre o BACEN e a CENTRUS no valor de R$ 18.436.008,42, correspondente à soma dasparcelas de contribuição em atraso não repassadas à CENTRUS. O valor será corrigido,mensalmente, pela variação pelo IGP-M, SUR�UDWD�GLH� acrescido de juros de 6% a.a ou fração,até a data do pagamento em cinco parcelas, mensais e sucessivas, vencendo-se a primeira emdezembro de 2000.

12. Com relação ao valor relativo a 'HVSHVDV� )XWXUDV, examinamos a contaAdiantamento para Aposentadorias e Pensões – Funcionários vinculados ao BACEN, nomontante de R$ 39.337.506,68.

13. Por último, o montante de R$ 16.176.549,62 concernente a Outros Realizáveis,apresenta a seguinte composição:

Outros Realizáveis ................................................... R$ 16.176.549,62 Com Rendimento .................................................. R$ 16.176.363,07 Sem Rendimento .................................................. R$ 186,55

14. Examinamos o saldo referente à conta &RP� 5HQGLPHQWR, representado porfinanciamentos imobiliários, cedidos à Fundação quando da assinatura do ConvênioBACEN/CENTRUS/PREVI de 11.08.1998. Em 31.01.2000 esse saldo foi reclassificado parasubtítulo adequado do Programa de Investimento/Financiamentos Imobiliários, pois estavaregistrado, indevidamente, naquela conta.

15. Na análise efetuada dos saldos das contas que compõem o Programa Previdencial,constatamos que estavam de acordo com a documentação correspondente.

�����3URJUDPD�$GPLQLVWUDWLYR�������������������������������������5�����������������������

Despesas Futuras ..............................................R$ 182.690,29 Outros Realizáveis................................................... R$ 2.078.348,57 Com Rendimento ................................................ R$ 538.815,50 Sem Rendimento ................................................ R$ 1.539.533,07

16. Em 2XWURV�5HDOL]iYHLV���&RP�5HQGLPHQWR, analisamos os Depósitos Judiciais, novalor de R$ 280.631,30, aos quais são adicionados, mensalmente, os rendimentos calculadoscom base na remuneração do FGTS, bem como o Imposto de Renda a Recuperar, no valor deR$ 256.317,06, recolhido a maior.

17. Na conta 6HP�5HQGLPHQWR, examinamos o crédito da CENTRUS, no importe de R$1.528.113,52, oriundo de pagamentos por conta do INSS, relativos a antecipações deaposentadorias concedidas em anos anteriores a 1991.

18. Constatamos a consistência desses saldos em relação à documentação examinada.3URJUDPD�GH�,QYHVWLPHQWRV���������������������������������5���������������������

Títulos de Renda Fixa .......................................... R$1.716.924.490,89

Títulos de Responsabilidade do Governo Federal... R$ 871.294.047,89�� Notas do Tesouro Nacional........................ ......... R$ 207.435.285,73 Letras do Tesouro Nacional ......................... ....... R$ 330.173.397,01 Letras Financeira do Tesouro Nacional............ ....... R$ 279.332.246,30

Títulos da Dívida Agrária – TDA ................... ...... R$ 36.728.067,37Créditos Securitizados – Tesouro Nacional.. ....... R$ 17.625.051,48

19. Examinamos os saldos dessas aplicações em confronto com os extratos fornecidospelos custodiantes, bem como confirmamos os cálculos das respectivas remunerações e dosencargos e constatamos as suas adequações.

Aplicações em Instituições Financeiras ................... R$ 805.293.661,73 Certificado de Depósito Bancário ................. R$. 387.433.580,87

Recibo de Depósito Bancário.............................. R$ 12.730.897,76

Quotas FIF - Renda Fixa... .................................. R$ 369.030.674,64Quotas de Fundos de Investimentos no Exterior. ....... R$ 30.952.229,45Debêntures não Conversíveis...............................R$ 5.146.279,01

20. Com relação às contas &HUWLILFDGR�GH�'HSyVLWR�%DQFiULR H�5HFLER�GH�'HSyVLWR%DQFiULR, procedemos ao exame dessas aplicações em confronto com os extratos fornecidospela Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos – CETIP e constatamos acompatibilidade entre as informações apresentadas.

21. Avaliamos a sistemática de atualização da remuneração desses títulos, bem como ade cálculo dos encargos, realizada por sistema informat izado, e constatamos que osprocedimentos adotados eram satisfatórios.

22. A CENTRUS dispõe, ainda, de um Sistema Informatizado de Análise deBancos (ANABAN), que é utilizado para balizar investimentos nas instituições financeiras.Utiliza-se para isso, principalmente, os demonstrativos contábeis trimestrais dos bancos, pormeio dos quais são avaliados em doze quesitos. As instituições são enquadradas de acordocom o seu porte, recebendo notas de “A” a “D”. A cada trimestre os resultados de análise dessesistema são submetidos ao Conselho de Curadores.

23. Constatamos, nesse sistema, defasagem de 3 a 4 meses entre o trimestrede apuração dos demonstrativos contábeis e a publicação desses. Isso pode permitir quealterações na situação econômico-financeira dessas instituições não sejam detectadastempestivamente.

24. Sugerimos que, além dos quesitos já avaliados, sejam consideradasinformações do mercado, de modo a sensibilizar as notas das instituições de uma forma maisfreqüente. Desse modo, forte oscilações nas ações de um banco ou informações relevantesdivulgadas pela imprensa ou empresas especializadas poderiam alterar tais notas.

25. Quanto às aplicações em 4XRWDV� ),)� ±�5HQGD�)L[D, em 4XRWDV�GH� )XQGRV�GH,QYHVWLPHQWRV� QR� ([WHULRU e em 'HErQWXUHV� QmR� &RQYHUVtYHLV, emitidas por instituiçõesfinanceiras, os saldos contábeis foram confirmados por meio do confronto com as informaçõesfornecidas pelos administradores dos fundos e extratos da CETIP.

26. Avaliamos, ainda, a sistemática de cálculos de remuneração e de encargos,realizada em planilha eletrônica, e constatamos que os procedimentos adotados estavamadequados em relação às características desses investimentos.

27. Ainda em relação às aplicações em 4XRWDV� GH� )XQGRV� GH� ,QYHVWLPHQWR� QR([WHULRU, verificamos que em 24.02.1999 a carteira do fundo Cindam CF Fundo Investimentono Exterior, do qual a Fundação possuía 100% das cotas, era composta por 70,7% de Títulosda Dívida Externa Brasileira, 4,33% de 7LPH�'HSRVLW e 25,06% de 3URPLVVRU\�1RWHV do &UHGLW6XLVVH�)LQDQFLDO�3URGXFWV (CSFP).

28. Em 20.04.1999, a CENTRUS determinou a venda de todos os papéis da carteirado fundo Cindam CF, à exceção das 3URPLVVRU\�1RWHV do CSFP, que não possuíam liquidezno mercado. A partir de então, o Fundo Cindam CF passou deter em sua carteira, 100% de3URPLVVRU\�1RWHV do CSFP, em desacordo com a Circular BACEN n. 2.863, de 10.02.1999,que determina, para esse tipo de fundo, apenas aplicações de 10% do valor da carteira emtítulos privados.

29. Devido a alteração do objeto social do Banco FonteCindam S/A para instituiçãonão financeira, foi indispensável a mudança do administrador do fundo.

30. A alternativa encontrada foi incorporar os papéis privados do fundo Cindam CF aoFundo Patrimônio CB Investimento no Exterior, administrado pelo Banco Chase Manhattan S.A.Como resultado a CENTRUS aportou R$ 23 milhões de capital ao Fundo Patrimônio CB paraenquadrá-lo ao citado normativo. Caso não se consiga mercado para as 3URPLVVRU\�1RWHV doCSFP, que têm vencimento em 30.10.2009, todo o patrimônio desse fundo ficará indisponívelpara resgate até aquela data.

31. Dessa forma, o saldo de R$ 30.952.229,45 da referida conta estava constituídounicamente pelas aplicações no Fundo Patrimônio CB de Investimentos no Exterior.

Títulos de Empresas................................................ R$ 40.336.781,27Debêntures não Conversíveis ............................. R$ 40.336.781,27

32. O saldo relativo a conta 'HErQWXUHV� QmR� &RQYHUVtYHLV foi confirmado pordocumento de registro fornecido pela CETIP.

33. Avaliamos a sistemática de cálculo de remuneração e de encargos, realizada emplanilha eletrônica, e constatamos que os procedimentos adotados eram satisfatórios.

34. Na carteira da CENTRUS existiam, em 31.12.1999, 1.050 debêntures, novalor de R$ 21.501.880,06, incluído no saldo da conta analisada, emitidas pela ParticipaçõesABC S.A. A referida empresa é vinculada à Casa Anglo Brasileira S.A., cuja falência foidecretada. A Participações ABC teve um pedido de falência requerido por Elevadores OtisLtda., pelo não pagamento da manutenção de alguns elevadores do 6KRSSLQJ ABC, no períodode dezembro de 1998 a fevereiro de 1999.

35. O vencimento de todas as séries de debêntures da Participações ABC S.A.ocorrerá em maio de 2012. Devido às notórias dificuldades financeiras do grupo controlador doemissor, a CENTRUS procura valer-se das garantias reais constantes da escritura de emissãodessas debêntures. Em estudo realizado pela Fundação, consta que a Participações ABCvendeu parte da garantia real à empresa C&A, aventando, ainda, a possibilidade de essasgarantias reais valerem menos do que as debêntures .

36. Recomendamos à CENTRUS averiguar o real valor das garantias. Caso ovalor das garantias seja inferior ao das debêntures, o montante resultante da diferença entre osaldo contábil e o valor da avaliação deverá ser provisionado.

Renda Variável ................................................... R$ 1.347.377.884,11Mercado de Ações / À vista ............................ R$ 1.005.379.570,20

Mercado de Ações / Opções .......................... R$ 134.876.188,13Fundos de Investimentos - Quotas deFundos de Ações .........................................................R$ 207.122.125,78

37. Com relação ao saldo da conta 0HUFDGR���GH���$o}HV�j�9LVWD, no valor deR$ 1.005.379.570,20, procedemos ao confronto dos valores unitários de lotes de ações, a partirdos controles operacionais, com as cotações fornecidas pela BOVESPA, em 30.12.1999, e deinformações extraídas da Gazeta Mercantil, de 03.01.2000. Confirmamos, ainda, o saldo dessasaplicações por meio dos extratos fornecidos pelos custodiantes. Concluímos que praticamentetoda carteira estava custodiada em Bolsa e ajustada a preços de mercado, não havendodivergência em relação ao saldo contábil.

38. Verificamos a existência de algumas ações que não são negociadas no mercado àvista, há mais de seis meses, para as quais foram adotadas atualizações pelo valor patrimonialou pelo custo, dos dois o menor, a saber:

(035(6$ 35(d25��/27(������

2%6(59$d®(6

MAGNESITA S/A (Ações PNC) 6,01 Valor do custo

GAMESA PARTICIPAÇÕES S/A (Ações ON) 96.168,58 Valor do custo

RENNER HERMANN S/A (ações ON) 1.093,26 Valor do custo

39. Os critérios de avaliação das ações acima citadas, atendem ao critériorecomendado pela Portaria MPAS 4858/98.

40. Quanto ao saldo das operações realizadas no 0HUFDGR� GH� $o}HV�2So}HV, novalor de R$ 134.876.188,13, estão sendo realizadas por intermédio de Corretorascredenciadas junto à BOVESPA, utilizando, nas operações de venda de opções, papéis dacarteira própria da Fundação. Trata-se, portanto, de lançamentos de opções de vendas,cobertas, cujo risco está limitado à valorização do papel no prazo do direito de exercício.

41. O saldo das aplicações HP�)XQGRV�GH� ,QYHVWLPHQWRV� ±�4XRWDV� GH� )XQGRV� GH$o}HV, no valor de R$ 207.122.125,78, foi confirmado por meio de posições de custódiafornecidas pelos administradores dos fundos.

42. Em 29.11.1999 a Diretoria da CENTRUS aprovou o Voto DIACO-99/031, queautorizou a transferência de ações da Brahma, integrante do Sonata Fundo M. Inv. Ações –Carteira Livre, para a carteira diretamente administrada pela Fundação.

43. Segundo o citado Voto, a transferência obedeceu as exigências legais expressas naInstrução CVM 314 e Decisão - Conjunta CVM/SPC no 9 de 24.09.1999. O volume da operaçãoenvolveu 113.758.224 ações ON, adquiridas ao preço médio de R$ 854,49, gerando umprejuízo de R$ 9,49 por lote de mil ações, considerando a cotação de R$ 845,00, vigente no diada operação.

44. A contrapartida do prejuízo foi contabilizado como lucro no Sonata Fundo M. Inv.Ações, que vendeu as ações por um preço maior do que o praticado no mercado, o que nãoimpactou o resultado final da Fundação. O lucro registrado no fundo não foi computado na basede cálculo da taxa de administração e nem na de SHUIRUPDQFH� conforme acordo firmado com oadministrador do referido fundo.

45. A operação de amortização de cotas do Sonata Fundo M. Inv. Ações foi comunicadaà CVM, de quem o Administrador obteve a anuência, conforme consta no expedienteOfício/CVM/SIN/GIC/n. 3275, de 24.11.1999.

Investimentos Imobiliários........................................ R$ 240.195.011,69

46. Foram analisadas as movimentações ocorridas, nas contas deste segmento, noque se refere aos custos de aquisição, às depreciações e às rendas de aluguéis, estando oscálculos efetuados adequadamente.

47. Nesse exame verificamos a existência de um saldo de R$ 2.385.921,90 na conta$OXJXpLV�D�5HFHEHU�HP�$WUDVR, relativo a valores oriundos de aluguéis, taxas de condomínio,IPTU, luz, etc, devidos por algumas empresas, há vários meses.

48. Entre os valores de Aluguéis a Receber em Atraso, recomendamos à CENTRUSconstituir a respectiva provisão ou, se julgar mais conveniente, baixar do seu ativo, os débitosrelativos às empresas José Alves S/A – Importação e Exportação, R$ 31,74; Mesbla S/A, R$472.914,00; São Paulo Real S/A, R$ 191.283,88; e Nova Aliança Produtos Alimentícios, R$435.294,51, haja vista as informações contidas no expediente COJUR 2000/0019, de09.02.2000, da Consultoria Jurídica da Fundação, no sentido de se tratarem de créditos cujorecebimento é muito ou bastante improvável, em face da situação de cada devedor (sem benspara oferecer à penhora, em processo de falência ou concordata).

Operações com Participantes ..................................... R$ 300.541.388,75 Empréstimos ....................................................... R$ 39.801.529,89 Financiamentos Imobiliários.............................................. R$ 260.739.858,86

49. Procedemos ao exame dos saldos contábeis relativos a (PSUpVWLPRV� H)LQDQFLDPHQWRV�,PRELOLiULRV concedidos aos participantes, em comparação com os controlesmantidos pelo Setor de acompanhamento dessas operações e constatamos que estavaconciliados, com exceção das seguintes contas:

&RQWD 6DOGR�&RQWiELO�5� &RQWUROH�2SHUDFLRQDO�5� 'LIHUHQoD�5�Empréstimos 124 401901-1 57.980,09 36.988,29 20.991,80 Financ. Imobiliários124 402901-7 265.033,21 330.256,32 (65.223,11)124 402907-6 2.899,79 702,16 2.197,63.

50. De acordo com os controles operacionais existiam contratos de financiamentosimobiliários e empréstimos pessoais, cujos devedores são ex-funcionários do BACEN, queapresentavam parcelas em atraso há mais de 12 meses, nos valores de R$ 219.283,27 e R$15.430,42, respectivamente.

51. O valor registrado em )LQDQFLDPHQWRV�,PRELOLiULRV, em 31.12.1999, apresentava-se a menor em R$ 16.176.363,07, que é o valor correspondente à transferência de saldos definanciamentos da PREVI para a CENTRUS, conforme convênio firmado, em 11.08.1998. Talvalor se encontrava registrado indevidamente na conta 121.301012-8 - ConvênioBACEN/CENTRUS, de 11.08.1998, sendo transferido para Financiamentos Imobiliários em31.01.2000.

52. Com relação às 2SHUDo}HV� FRP� 3DUWLFLSDQWHV, recomendamos à CENTRUS aadoção das seguintes providências:

a) concluir a conciliação dos saldos dos empréstimos e financiamentos imobiliáriosregistrados nas rubricas citadas no item 49;

b) constituir provisão no valor total das parcelas de financiamentos imobiliários,vencidas há mais de 12 meses; e

c) constituir provisão no valor total dos saldos devedores dos empréstimospessoais, com parcelas vencidas há mais de 12 meses.

3(50$1(17(����������������������������������������������������������������� 5������������������������

�� ,PRELOL]DGR� 5� ������������������������������� 'LIHULGR �������������������������������������������������������������������� 5� �����������������������

53. Foram analisadas as movimentações ocorridas, nas contas deste segmento, no quese refere aos custos de aquisição, às depreciações e as amortizações, estando os cálculosefetuados adequadamente.

&217$6�'2�3$66,92

Despesas a Pagar.................................................. R$ 471.234,42Outras Exigibilidades............................................. R$ 1.742.260.518,66

54. O saldo de 2XWUDV� ([LJLELOLGDGHV, correspondente a 99,97% dos valoresregistrados no título Programa Previdencial, refere-se a:

Contribuição Pessoal a Devolver.................. R$ 156.507.758,59 Contribuição Patronal a Devolver................. R$ 1.585.737.914,17 Crédito de Participantes................................ R$ 14.845,90

55. Quando da análise dos valores registrados em &RQWULEXLomR�3HVVRDO�D�'HYROYHUidentificamos na conta 211 301011.9 - Contribuição de Participantes – Funcionários BACEN, aexistência da diferença de R$ 83.141,47 entre o saldo contábil e os controles operacionais.

56. Recomendamos à CENTRUS que proceda conciliação periódica entre os referidosvalores.

57. Os valores registrados na conta relativa a &RQWULEXLomR�3DWURQDO�D�'HYROYHU foramconfrontados com aqueles constantes das planilhas de controle operacional, fornecidas pelaCENTRUS, estando os cálculos adequados em relação ao estabelecido no Convênio firmadocom o BACEN, em 11.08.1998.

7D[D�GH�$GPLQLVWUDomR

58. O Decreto n.º 2.842, de 16.11.1998, trata da administração pela CENTRUS dasparcelas remanescentes da fração patrimonial decorrente das contribuições do BACEN, naqualidade de patrocinador, destinada ao custeio das aposentadorias e pensões concedidas combase na Lei Nº 8.112, de 11.12.1990.

59. O referido Decreto estipulou o percentual de 0,05% ao mês, incidente sobre o saldoda fração patrimonial atualizado, a título de taxa de administração a ser pago à CENTRUS,sendo o total apurado, e devido anualmente.

60. A CENTRUS, desde novembro de 1998, vinha apurando e provisionandomensalmente a taxa de administração incidente sobre o saldo da fração patrimonial, conformedetermina o citado normativo.

61. Em outubro de 1999 os valores provisionados foram estornados tendo em vista quea rentabilidade patrimonial líquida referente à fração patrimonial foi inferior à variação do ÍndiceGeral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas – FGV,acrescido de 6% ao ano, conforme previsto no citado Decreto.

62. Cabe registrar a existência de diferenças entre os valores registrados nacontabilidade da CENTRUS e do BACEN relativos à Contribuição Patronal a Devolver, emrazão de divergência na interpretação do Decreto no 2.842/98 que tratou da incidência da taxade administração sobre tais recursos.

63. Em 17.11.1999, por meio da Portaria BACEN n° 010651, foi constituído Grupo deTrabalho, composto por funcionários do DEAFI, DEPES e CENTRUS, para análise do assunto,que chegou ao entendimento de que:

a) a conciliação das posições contábeis do BACEN e da CENTRUS, no que deveser mantida correspondência, foi levada a termo; e

b) a permanência de saldos distintos em alguns dos pontos abordados, necessitamde um maior aprofundamento para solução. Assim, foi formulada consulta àProcuradoria Jurídica - DEJUR, especificamente sobre a incidência da taxa deadministração sobre os recursos decorrentes das contribuições do Banco noperíodo de 1991 a 1996 (Pt. 9900982868).

$SOLFDomR�GH�5HFXUVRV�HP�7tWXORV�GR�7HVRXUR�1DFLRQDO

64. Segundo o parágrafo 4º do Art. 2 do Decreto nº 2.842, a CENTRUS dispõe doprazo de 36 meses, contado a partir da data de sua publicação, 17.11.1998, para aplicarintegralmente, em Títulos do Tesouro Nacional, os saldos dos recursos referentes à FraçãoPatrimonial, observado o seguinte:

- mínimo de 20%, nos doze primeiros meses;- mínimo de 50%, do décimo terceiro ao vigésimo quarto mês; e- 30% restante, do vigésimo quinto ao trigésimo sexto mês.

65. Constatamos que a CENTRUS vem cumprindo a exigência contida no citadoDecreto.

3URJUDPD�$GPLQLVWUDWLYR������������������������������������������� 5� ����������������������

Despesas a Pagar .................................................. R$ 10.911,53Outras Exigibilidades – Sem encargos .............R$... 1.358.223,75

66. Em 2XWUDV� ([LJLELOLGDGHV� ±� 6HP� HQFDUJRV examinamos o saldo referente aCréditos Bancários a Classificar, no valor de R$ 471.260,95, que representava depósitosefetuados por participantes não identificados, diretamente na conta corrente n.º 425.150-4mantida pela Fundação, no Banco do Brasil S.A. , na Ag. 302 sul.

67. Observamos que a CENTRUS tem envidado esforços no sentido de regularizar aspendências ainda existentes, visto que em 31.12.1998 elas totalizavam R$ 1.313.759,60 e em31.12.1999, R$ 471.260,95, dos quais R$ 71.457,74 referiam-se a depósitos efetuados no anode 1999.

3URJUDPD�GH�,QYHVWLPHQWRV��������������������������������������� ��5�����������������������

68. Analisamos o valor de R$ 11.108.567,02, registrado na conta 0HUFDGR�GH�$o}HV��2So}HV, correspondente a 99,96% do Programa de Investimentos. Tratava-se de valorreferente a uma obrigação pela compra à vista, vinculada a opções, de 44.000 ações daPetrobrás S.A., realizada por intermédio da Exata S.A. Corretora de Títulos e ValoresMobiliários, cujo direito de exercício foi realizado em 22.12.1999. Em 31.01.2000, a CENTRUSestornou o respectivo valor, por se referir a saldo indevido, oriundo de lançamento emduplicidade.

(;,*Ë9(/�&217,1*(1&,$/�����������������������������������������5������������������

Imposto de Renda Retido na Fonte ....................... R$ 605.477.615,06

Imposto Provisório s/ Movimentação Financeira ... R$ 12.089.910,96 Imposto s/ Operações Financeiras – IOF .............. R$ 8.499.985,90

69. Estes saldos representavam, em 31.12.1999, as Contingências Fiscais, acimareferidas, corrigidos mensalmente pela taxa SELIC, os quais estavam adequadamenteatualizados.

70. Embora a Fundação entenda que tenha, imunidade tributária, as referidascontingências foram constituídas tendo em vista a discussão jurídica sobre a legalidade daexigência dessas obrigações sobre as operações da CENTRUS, por parte das autoridadestributárias.

71. Em razão da obrigação tributária estabelecida na Lei n° 9.779/99 e da pretensaimunidade tributária, a CENTRUS provisionou o valor devido à título de Imposto sobreOperações Financeiras, apurado em dezembro de 1999, no montante de R$ 8.499.985,90,relativo ao período de janeiro a junho de 1999, embora venha questionando na justiça essaobrigação tributária.

72. O inciso II, parágrafo 3. artigo n° 743 do Decreto 3.000, de 26.03.1999, estabeleceque os ganhos obtidos com títulos de renda variável estão sujeitos ao Imposto de Renda naFonte. A Provisão para o Imposto de Renda constituída pela CENTRUS nas DemonstraçõesFinanceiras de 31.12.1999, não contempla a parcela relativa aos títulos com renda variável.

73. A ausência da referida provisão nas Demonstrações Financeiras de 1999, foi objetode menção no relatório da empresa de Auditoria Externa.

74. A Fundação está realizando estudos/levantamentos com relação a matéria.

�5(6(59$6�7e&1,&$6�������������������������������������������������� 5� ��������������������

�5HVHUYDV�0DWHPiWLFDV������������������������������������������5� ��������������������5HVXOWDGR�$FXPXODGR������������������������������������������5������������������������

75. As 5HVHUYDV�0DWHPiWLFDV foram constituídas de acordo com os cálculos atuariaise visam a resguardar o pagamento dos benefícios dos participantes.

76. O 5HVXOWDGR� �$FXPXODGR, em 31.12.1999, no montante de (R$ 5.081.809,08), é aparcela remanescente do montante de R$ 192.189.991,76, relativo ao déficit técnico do exercício anteriordo qual foi deduzido o superávit técnico do exercício atual, no valor de R$ 187.108.182,68.

)81'26 �����������������������������������������������������������������������5������������������

Programa PrevidencialFundo de Cobertura Anti-Seleção de Riscos ...... R$ 114.150.000,00

Programa AdministrativoFundo Administrativo Previdencial ....................... R$ 37.445.295,80

Programa de InvestimentosFundo de Reserva de Garantia ............................. R$ 1.633.252,09Fundo de Cobertura de Resíduo de Saldo Devedor ...... R$ 342.445,43

77. O )XQGR�GH�&REHUWXUD�$QWL�6HOHomR�GH��5LVFRV foi constituído em virtude da Lein.º 9.650, de 27.05.1998, com base em cálculo efetuado pelo Atuário, com recursos equivalentea 5% do patrimônio quantificado no balanço de 30.06.1997, para cobertura de eventuais acertosadministrativos ou pagamento de demandas judiciais.

78. A Atuas Atuários Associados s/c Ltda, por meio da carta CT-0696/1999, de26.03.1999, atendendo a consulta da Diretoria de Benefícios, prestou esclarecimento sobre ovalor contabilizado no citado Fundo, a seguir transcrito:

�������� R� YDORU� FRQWDELOL]DGR� HP� )XQGR� GH� &REHUWXUD� GH� $QWL�6HOHomR� GH� 5LVFR� IRLGHILQLGR� QR� SUHVVXSRVWR� GH� TXH� SRVVDP� YLU� D� VHU� QHFHVViULRV� UHFXUVRV� SDUDFREHUWXUD�GH�QRYRV�FRPSURPLVVRV�HP�IXQomR�GD�UHYLVmR�GR�YDORU�GRV�EHQHItFLRV�RXGDV� IUDo}HV�SDWULPRQLDLV�HP�GHFRUUrQFLD�GDV�GHFLV}HV�DGPLQLVWUDWLYDV�RX� MXGLFLDLV�EHP�FRPR�GRV�GHVYLRV�YHULILFDGRV�QRV�YDORUHV�GDV�5HVHUYDV�0DWHPiWLFDV�GHYLGR�DQmR�YHULILFDomR�GDV�KLSyWHVHV�DGRWDGDV����JULIR�QRVVR��

79. Em auditoria realizada na CENTRUS por este DEAUD, em março de 1999,entendeu-se, com base na correspondência acima transcrita, que deveria ocorrer a segregaçãoproporcional dessas duas definições, ou seja, revisão do valor dos benefícios ou das fraçõespatrimoniais, desde o cálculo inicial, com o objetivo de evitar que haja prejuízo para uma daspartes beneficiárias em eventuais ocorrências de revisões de valores.

80. A Atuas Atuários Associados S/C Ltda, por meio do expediente CT-0095/2000, de07.01.2000, solicitada a manifestar-se sobre a segregação proporcional acima referida, concluiu que:

������������������HVVH�UHFXUVR�p�GR�SODQR��WHQGR�VLGR�DSDUWHDGR�SDUD�FREHUWXUD�GH�GHVYLRVTXH�� FDVR� YHQKDP� D� RFRUUHU�� VHUmR� FREHUWRV� VHP� TXH� KDMD� SUHMXt]R� SDUDSDUWLFLSDQWHV�RX�%$&(1�XPD�YH]�TXH�WRGRV�Mi�WLYHUDP�D�GHILQLomR�GR�YDORU�TXH�OKH�pGHYLGR�

&DVR� QmR� RFRUUDP� GHVYLRV�� HVVHV� UHFXUVRV� VHUmR� DORFDGRV� HP� 5HVHUYD� GH&RQWLQJrQFLD�

81. Consultada sobre o assunto, a Fundação, por meio do expediente PRESI-2000/010,de 21.02.2000, prestou as seguintes informações:

���������R�YDORU�FRQWDELOL]DGR�QD�UXEULFD�WHP�RULJHP�H[FOXVLYDPHQWH�DWXDULDO��XPD�YH]TXH� RV� YDORUHV� TXH� VHUYLUDP� GH� EDVH� SDUD� VXD� FRQVWLWXLomR�� DV� UHVHUYDVPDWHPiWLFDV� FRPR� H� DV� IUDo}HV� SDWULPRQLDLV�� IRUDP� GLPHQVLRQDGRV� FRP� XVR� GD

WpFQLFD� DWXDULDO�� 7UDWD�VH�� SRLV�� GH� YHUED� GH� VDOYDJXDUGD� GR� SODQR� GH� EHQHItFLRVFRQWUD� GHVYLRV� GH� FiOFXOR� SURYRFDGRV� SHOR� XVR� GH� SDUkPHWURV� SDVVtYHLV� GHDOWHUDomR�� RX� GH� FRPSRUWDPHQWR� SRSXODFLRQDO� GLYHUJHQWH� GDV� WiEXDV� ELRPpWULFDV�TXH�SRVVDP�YLU�D�FRPSURPHWHU�VHX�HTXLOtEULR�

82. Diante do exposto a CENTRUS, com base no parecer do Atuário mencionado noitem 80, reverteu desse fundo, no mês de dezembro de 1999, o valor de R$ 83.989.739,94.Essa reversão contribuiu, substancialmente, para o superávit do exercício de R$187.108.182,68, possibilitando a redução do resultado negativo acumulado para R$5.081.809,08.

83. O )XQGR�$GPLQLVWUDWLYR�3UHYLGHQFLDO, no importe de R$ 37.445.295,80, passou aser constituído, a partir de julho de 1994, pela diferença entre o valor efetivamente gasto comdespesas administrativas e o limite de 15% sobre as receitas previdenciais, acrescido dopercentual de 0,05% incidente sobre o saldo das reservas individuais e do Banco Central.

84. O )XQGR� GH� 5HVHUYD� GH� *DUDQWLD, no valor R$ 1.633.252,09, destina-se àquitação de saldos devedores de financiamentos imobiliários por morte de mutuários. O Fundopara Cobertura de Resíduo de Saldo Devedor, no valor de R$ 342.445,43, tem como finalidadeefetuar a cobertura de eventuais resíduos de saldos de financiamentos ao final do prazocontratual.

85. Nosso exame demonstrou a adequação desses saldos em relação à documentaçãopertinente aos cálculos.

'(021675$d­2�'2�5(68/7$'2�'2�(;(5&Ë&,2

86. O resultado referente ao exercício de 1999 está assim demonstrado:

5(&(,7$6 Programa Previdencial ................................................ R$ 203.250.960,39 Programa Administrativo ............................................. R$ 1.155.175,87 Programa de Investimentos......................................... R$ 1.448.959.625,457RWDO��D� �������������������������������������������������������������������� 5� ����������������

'(63(6$6 Programa Previdencial ................................................ R$ 625.509.512,92 Programa Administrativo ............................................. R$ 11.116.511,75 Programa de Investimentos......................................... R$ 536.469.391,677RWDO��E� �������������������������������������������������������������������� 5� ����������������

5(68/7$'2�/Ë48,'2��F�� ��D���E� �������������������������������� 5� ��������������

&RQVWLWXLomR�GH�5HVHUYDV�H�)XQGRVReservas Matemáticas ................................................. R$ 236.490.148,14Fundo de Cobertura Anti-Seleção de Riscos.........(R$ . 45.076.395,89)Fundo Administrativo Previdencial................................ R$ 6.076.147,85Fundo de Cobertura de Financiamentos.................R$ . 403.000,32Contingências..........................................................R$ 95.269.262,276XE�7RWDO��G� ��������������������������������������������������������������� �5� ��������������

683(5È9,7��7e&1,&2��F���G������������������������������������������ 5�������������������

�����������������2875$6�2%6(59$d®(6

(148$'5$0(172�126�/,0,7(6�'(�$3/,&$d­2�'(�5(&85626�±������������������������5(62/8d­2�Q����������'(�����������

87. As aplicações de recursos até a edição da citada Resolução encontravam-se dentrodos limites anteriormente estabelecidos. A partir de sua vigência, as aplicações emfinanciamentos imobiliários, em operações em uma única série de debêntures e em ações daInepar S/A - Indústria e Comércio, apresentaram-se desenquadradas, em virtude da reduçãodos limites anteriormente fixados.

88. Todavia, verificamos que, conforme Demonstrativo de Investimentos e deEnquadramento das Aplicações, o ajuste do enquadramento vem sendo realizado na formapreconizada pelo artigo 12 da Resolução n.º 2.324/96, exceto no caso do lote de ações daInepar, em que o enquadramento se dará quando de suas vendas.

(148$'5$0(172�'(�'(63(6$6�$'0,1,675$7,9$6

89. O valor das despesas administrativas ultrapassou o valor obtido com a aplicação dolimite de 15% sobre o total das receitas previdenciais, estabelecido pelo Art. 42 da ResoluçãoMPAS/CPC n.º 1/78. O fato ocorreu em conseqüência do enquadramento dos funcionários doBanco Central do Brasil no Regime Jurídico Único, a partir de 01.01.1991, o que ocasionou asuspensão da cobrança de contribuições patronais e pessoais.

90. Dessa forma, as despesas administrativas do exercício examinado comportaram-se,em relação ao exercício anterior, na forma adiante apresentada.

Em R$

EXERCÍCIORECEITAS

PREVIDENCIAISCORRENTES

DESPESASADMINISTRATIVAS

EXCESSO S/LIMITE DE 15%

(Res. 1/78MPAS)

1998 30.134.357,84 10.392.847,86 19,48%

1999 32.717.971,00 � � 11.116.511,75 18,98% (*) Exclusive saldo da conta 311.901000-6.

91. Concluímos, portanto, que a Fundação, na data-base sob exame, muito emboratenha apresentado decréscimo de 0,50% no referido excesso em relação ao exercício de 1998,ainda permaneceu desenquadrada em 18,98% no exercício de 1999, em relação ao limiteestabelecido pela Resolução n.º 1/78 do MPAS.

92. Verificamos, ainda, que houve acréscimo nominal de 6,96% nas despesasadministrativas realizadas em 1999 em relação às do exercício anterior. O Voto CENTRUS99/017, de 29.04.1999, ao aprovar a revisão da proposta de custeio administrativo para o anode 1999, atribuiu esse aumento ao crescimento das despesas com CPMF, CPSS,FASPE(PASBC) e as despesas com conservação e manutenção de bens móveis, locação debens imóveis e processamento eletrônico de dados.

93. Consideradas de forma global, as referidas despesas evoluíram, em termosnominais, 81,07% em 1999, comparativamente ao exercício anterior. Destacamos ocrescimento de 1.419,78% das despesas com CPMF, no mesmo período, que passaram de R$56.849, 00 para R$ 863.977,00. Nesse último valor, foram apropriadas despesas de CPMFcobradas sobre a devolução da fração patrimonial do BACEN no valor de R$ 553.280,00.

(;(&8d­2�25d$0(17È5,$���&867(,2�$'0,1,675$7,92

94. A Execução Orçamentária para o exercício de 1999 teve o seguinte comportamento:

Despesa Prevista ............................................................. R$ 9.648.389,00(+) Suplementação ........................................................... R$ 1.830.210,00Total Autorizado................................................................ R$ 11.478.599,00(-) Despesa Realizada ...................................................... R$ 11.116.511,75 = Despesa autorizada e não realizada..................... R$ 362.087,25

� 2%5,*$725,('$'(�'(�5(*,6752�'(�7Ë78/26�12�6(/,&�(�1$�&(7,3

95. Constatamos, pelos exames efetuados nos demonstrativos das posições decustódia da carteira de Títulos Públicos e Privados, que a CENTRUS está cumprindo asdeterminações relativas ao registro de títulos na SELIC e na CETIP, preconizadas naResolução n.º 1.779, de 20.12.1990, do Conselho Monetário Nacional - CMN.

352&(6626�-8',&,$,6����3$57,&,3$d­2�'$�&(17586

96. De acordo com o relatório fornecido pela Consultoria Jurídica - COJUR daFundação, existiam, em 31.12.1999, 368 processos judiciais em que a CENTRUS constavacomo reclamante/autora (36) ou reclamada/ré (332), e cujos valores de cada causa estãoinformados em moeda histórica .

97. Com relação às demandas judiciais em que a Fundação consta como reclamada/ré,o assunto já foi tratado em nosso relatório de 26.02.1999, tendo sido objeto de esclarecimentosconstantes no expediente PRESI/AUDIT-99/012, de 20.04.1999.

���������&20(17È5,26�$�3523Ï6,72�'$6�5(&20(1'$d®(6����������������������������������������&2167$17(6�'2�5(/$7Ï5,2�'(�$8',725,$�$17(5,25

98. As recomendações constantes do Relatório de Auditoria de 26.02.1999, relativas aoexercício findo em 31.12.1998, remetido à CENTRUS por intermédio do expedienteDEAUD/GABIN-99/090, de 02.03.1999, foram objeto de resposta por parte daquela Fundaçãopor meio da correspondência PRESI/AUDIT 99/012, de 20.04.1999.

99. No presente trabalho, observamos que as recomendações referidas nos itens 52 e82 do referido Relatório foram parcialmente implementadas. Tais assuntos estão sendo tratadosneste Relatório para as devidas manifestações pela CENTRUS.

�������&21&/86­2

100. Em nossa opinião, os saldos constantes do Balanço Patrimonial e daDemonstração do Resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 1999 estão, emseus aspectos relevantes, adequadamente representados. Ressaltamos, todavia, os aspectoscomentados nos itens 34, 35, 36, 47, 48, 49, 50, 50, 51, 52, 55, 56, 62, 63, 66, 67, 68, 72, 73 e74 do presente Relatório.

Brasília (DF), 24 de fevereiro de 2000.

__________________________ _________________________6.169.158-5 Lázaro Teixeira de Freitas 3.749.471-6 Gilberto Alves da SilvaAssessor Pleno – DEAUD/DIAUD Assessor Pleno – DEAUD/DIAUD

_________________________________ 6.814 .170-X Marcos Rodrigues Mesquita Assessor Júnior – DEAUD/DIAUD

� $��1��(��;��2���,

�������������%�$�/�$�1�d�2���3�$�7�5�,�0�2�1�,�$�/ (R$ 1,00)

�$�7�,�9�2 %$/$1d2�(0��������

%$/$1d2�(0��������

',6321Ë9(/ ��������� ���������

IMEDIATO 6.006.454 2.106.199

VINCULADO 10.457 14.749

5($/,=È9(/ ������������� �������������

PROGRAMA PREVIDENCIAL 514.357.011 663.858.166

PROGRAMA ADMINISTRATIVO 3.625.016 2.261.039

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 3.202.011.713 3.605.038.776

3(50$1(17( ��������� ���������

IMOBILIZADO 2.097.617 1.700.094

DIFERIDO 235.893 177.625

727$/ ������������� �������������

3�$�6�6�,�9�2 %$/$1d2�(0��������

�����%$/$1d2�(0����������

(;,*Ë9(/�23(5$&,21$/ ������������� �������������

PROGRAMA PREVIDENCIAL 1.635.808.193 1.742.731.753

PROGRAMA ADMINISTRATIVO 8.090.057 1.369.135

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 19.102.997 11.124.187

(;,*Ë9(/�&217,1*(1&,$/ ����������� �����������

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 556.479.936 626.067.512

5(6(59$6�7e&1,&$6 ������������� �������������

RESERVAS MATEMÁTICAS 1.508.884.728 1.745.374.877

RESULTADO ACUMULADO (192.189.991) (5.081.809)

)81'26 ����������� �����������

PROGRAMA PREVIDENCIAL 159.226.396 114.150.000

PROGRAMA ADMINISTRATIVO 31.369.148 37.445.296

PROGRAMA DE INVESTIMENTO 1.572.697 1.975.697

727$/ ������������� �������������

%$1&2�&(175$/�'2�%5$6,/35(67$d­2�'(�&217$6�'2�35(6,'(17(��$12�%$6(�����&2175,%8,d®(6�(�75$16)(5Ç1&,$6�'(�5(&85626�3$5$�(17,'$'(6�'(�35(9,'Ç1&,$�35,9$'$�06)���������������I�,,

(;(5&Ë&,2������

VALORES DAS CONTRIBUIÇÕES

MÊS PESSOAL PATRONAL

Jan 270,83 541,66

Fev 270,83 541,66

Mar 270,83 541,66

Abr 270,83 541,66

Mai 270,83 541,66

Jun 270,83 541,66

Jul 270,83 541,66

Ago 270,83 541,66

Set 270,83 541,66

Out 270,83 541,66

Nov 270,83 541,66

Dez 270,83 541,66

Total 3.249,96 6.499,92( ¹ ) Contribuições relativas a funcionário cedido pelo Banco do Brasil S A

���)81'$d­2�%$1&2�&(175$/�'(�35(9,'Ç1&,$�35,9$'$��

�����&RQWULEXLo}HV�3DWURQDLV�GR�([HUFtFLR�GH����������

Data da

LiquidaçãoSaldo em 31.12.99 Encargos ( ² ) Total

02/10/2000 7.673.070,99 1.026.919,19 8.699.990,18

( ¹ ) Contribuições não pagas em exercícios anteriores por falta de dotação orçamentária

( ² ) Encargos: IGP-M + juros de 6% aa

�����&RQWULEXLo}HV�3DWURQDLV�GR�([HUFtFLR�GH����������

Data da

LiquidaçãoSaldo em 31.12.99 Encargos ( ² ) Total

02/10/2000 10.762.937,43 1.440.448,91 12.203.386,34

( ¹ ) Contribuições não pagas em exercícios anteriores por falta de dotação orçamentária

( ² ) Encargos: IGP-M + juros de 6% aa

���&$,;$�'(�35(9,'Ç1&,$�'26�)81&,21È5,26�'2�%$1&2�'2�%5$6,/���ï��

Valores Pagos

Valores Pagos

�����3DUFHODV�GR�&RQYrQLR�%$&(1�&(17586��GH�����������/HL����������

Data do Pagamento

Valor Pago

01/12/2000 69.000.000,00

29/12/2000 50.000.152,25

Total 119.000.152,25

�����&RQWULEXLo}HV�3DWURQDLV�GR�([HUFtFLR�GH����������

Mês de Referência

Nº de Participantes

Valor da ContribuiçãoEncargos por

Atraso ( ² )Valor Pago ( ³ )

Saldo Devedor até o Mês Referência

Jan 1.231 1.505.107,50 0,00 640.000,00 865.107,50

Fev 1.230 1.504.452,76 7.253,57 0,00 2.376.813,83

Mar 1.228 1.501.676,70 15.151,84 693.332,00 3.200.310,37

Abr 1.224 1.498.692,28 22.974,21 0,00 4.721.976,86

Mai 1.222 1.496.754,16 25.730,32 1.498.692,28 4.745.769,06

Jun 1.221 1.495.319,54 56.040,74 566.408,00 5.730.721,34

Jul 1.218 1.477.276,26 40.651,15 3.761.567,72 3.487.081,03

Ago 1.217 1.462.908,70 86.751,75 483.615,90 4.553.125,58

Set 1.215 1.474.468,42 73.312,78 116.384,10 5.984.522,68

Out 1.215 1.474.468,42 5.984.522,68 1.474.468,42

Nov 1.211 1.470.075,54 1.474.468,42 1.470.075,54

Dez 1.208 2.566.445,82 4.036.521,36 0,00

Total - 18.927.646,10 327.866,36 19.255.512,46 -( ¹ ) Contribuição patronal relativa a aposentadorias sob amparo do RGPS, conforme previsto no Art. 14 da Lei nº 9.650, de 27.5.98.

( ² ) Encargos: IGP-M + juros de 6% aa

( ³ ) Contribuições com pagamento parcial e/ou com atraso conforme disponibilidade orçamentária no decorrer do exercício.

PRESI-2001/039 Brasília (DF), 21 de fevereiro de 2001.

Do: Diretor-PresidenteAo: Sr. Chefe do Bacen/Depla

Assunto: Relatório de Gestão que integra a Prestação de Contas do Presidente ao Tribunal de Contas da União (TCU)

Em aditamento ao nosso expediente Presi-2001/003, de 15.01.2001, anexamos àpresente o Parecer dos Auditores Independentes relativo às demonstrações contábeis destaFundação levantadas em 31.12.2000.

Atenciosamente

Pedro Alvim JúniorDiretor-Presidente

)81'$d­2�%$1&2�&(175$/�'235(9,'Ç1&,$�35,9$'$���&(17586

'(021675$d®(6��),1$1&(,5$6��(0������'(�'(=(0%52��'(�������(���������$&203$1+$'$6��'2��3$5(&(5��'26��$8',725(6

,1'(3(1'(17(6

)81'$d­2�%$1&2�&(175$/�'2�%5$6,/'(�35(9,'Ç1&,$�35,9$'$���&(17586

&217(Ò'2

3$5(&(5�'26�$8',725(6�,1'(3(1'(17(6

'(021675$d®(6�),1$1&(,5$6

Quadro I – Balanço patrimonial

Quadro II – Demonstração do resultado do exercício

Quadro III – Demonstração do fluxo financeiro

Notas explicativas às demonstrações financeiras

3$5(&(5�'26�$8',725(6�,1'(3(1'(17(6

26 de janeiro de 2001.

Aos Senhores Diretores e Conselheiros)81'$d­2�%$1&2�&(175$/�'(�35(9,'Ç1&,$35,9$'$���&(17586Brasília - DF

1. Examinamos o balanço patrimonial da )81'$d­2� %$1&2� &(175$/� '(35(9,'Ç1&,$� 35,9$'$� �� &(17586 em 31 de dezembro de 2000 e ascorrespondentes demonstrações do resultado e do fluxo financeiro correspondentes aoexercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõesfinanceiras. As reservas técnicas foram determinadas por atuários independentes e,nossa opinião, no que tange às referidas reservas, está fundamentada exclusivamenteno parecer daqueles profissionais.

2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria e compreendeu(a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume detransações e o sistema contábil e de controles internos da Fundação, (b) aconstatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam osvalores e as informações contábeis divulgados, e (c) a avaliação das práticas e dasestimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Fundação,bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, com base em nosso exame e no parecer dos atuáriosindependentes, as demonstrações financeiras acima mencionadas, representamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeirada )81'$d­2�%$1&2�&(175$/�'(�35(9,'Ç1&,$�35,9$'$���&(17586 em 31de dezembro de 2000, o resultado de suas operações e o seu fluxo financeiroreferentes ao exercício findo naquela data, de acordo com os princípios fundamentaisde contabilidade adotados no Brasil.

4. Conforme mencionado na Nota explicativa nº 8.1, a União impetrou Ação Rescisóriajunto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região com o objetivo de tornar ineficaz osucesso obtido pela Fundação em ação transitada em julgado onde teve reconhecida asua imunidade tributária quanto às obrigações decorrentes da tributação do imposto derenda emergentes do Decreto Lei nº 2.065/83. A Fundação mantém provisionado em

31 de dezembro de 2000 o valor de contingência fiscal no montante de R$635 milhões(1999 - R$605 milhões) referente a imposto de renda sobre investimentos em rendafixa e fundos de renda variável sem, contudo, provisionar o montante relativo aoimposto de renda sobre os investimentos no mercado de ações, que também é umassunto que se encontra em discussão. Não foi quantificado pela Fundação o valor daparcela não provisionada. No momento, é incerto o desfecho dessa pendência.

5. Conforme descrito na Nota explicativa nº 10, os funcionários do Banco Central doBrasil passaram a pertencer ao Regime Jurídico Único. Em função dessa mudança, apartir de 6 de setembro de 1996 foram suspensas as cobranças das contribuiçõespessoais e dos repasses das correspondentes contribuições patronais para aCENTRUS, relativas aos funcionários ativos do Banco Central do Brasil. Relativamentea esse fato, a Medida Provisória nº 1.535/7, de 11 de julho de 1997, convertidaposteriormente na Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998, veio a estabelecer novo Planode Carreira do Servidor do Banco Central do Brasil, e as regras para o acerto de contasentre a CENTRUS, seu patrocinador e os participantes. Por outro lado, nos termos dosartigos 14 a 22 da citada Lei, foram centralizados na CENTRUS, com a conseqüenteimplementação das reservas de benefícios concedidos, os pagamentos decomplementações de responsabilidade direta e indireta da Caixa de Previdência dosFuncionários do Banco do Brasil - PREVI, do Banco Central do Brasil e do Banco doBrasil S.A.. Esse acordo, efetivado em agosto de 1998, representou integralizaçãototal de reservas matemáticas de benefícios concedidos de R$1.003,6 milhões, dosquais R$453,6 milhões deverão ser amortizados pelo patrocinador em dez anos. Alémdesse fato, os 1.729 participantes assistidos, bem como os 6.494 servidores do BancoCentral do Brasil, incluídos no Regime Jurídico Único, deixaram parte de suas reservasna CENTRUS com vistas a participar de um plano de contribuição definida - conformeprevisto na Lei 9.650/98. Face ao exposto e à expectativa da administração daCENTRUS no sentido de que a Entidade irá continuar normalmente as suas operações,as demonstrações financeiras descritas no parágrafo 1º foram elaboradas pressupondoa continuidade normal das atividades da Fundação, não considerando, portanto,eventuais ajustes de valores e reclassificação de ativos e passivos e outrasprovidências pertinentes, caso fosse estabelecida a sua extinção.

6. As demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembrode 1999, preparadas de acordo com os princípios de contabilidade contidos nasnormas específicas para as entidades fechadas de previdência privada que nãocontemplavam os efeitos da correção monetária prevista na Nota explicativa nº 2.2,foram por nós auditadas e o nosso parecer, datado de 16 de fevereiro de 2000, foiemitido sem ressalvas, mas contemplando referência aos mesmos assuntos contidosnos parágrafos 4 e 5 supra.

CRC - MG 5.194

'20,1*26�;$9,(5�7(,;(,5$Sócio e DiretorContador CRC-MG 14.105 - S - DF – 1303

4XDGUR�,����)81'$d­2�%$1&2�&(175$/�'(�35(9,'Ç1&,$�35,9$'$�±�&(17586%$/$1d2�3$75,021,$/�(0����'(�'(=(0%52

�4XDGUR�,,)81'$d­2�%$1&2�&(175$/�'(�35(9,'Ç1&,$�35,9$'$�± �&(17586'(021675$d­2�'2�5(68/7$'2�'2�(;(5&Ë&,2�),1'2�(0����'('(=(0%52

4XDGUR�,,,)81'$d­2�%$1&2�&(175$/�'(�35(9,'Ç1&,$�35,9$'$�±�&(17586'(021675$d­2�'2�)/8;2�),1$1&(,52�'2�(;(5&Ë&,2),1'2�(0����'(�'(=(0%52

)81'$d­2�%$1&2�&(175$/�'(�35(9,'Ç1&,$�35,9$'$�±�&(17586127$6�(;3/,&$7,9$6�¬6�'(021675$d®(6�&217È%(,6�(0����'(�'(=(0%52�'(������(

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����&217(;72�23(5$&,21$/

1.1 - A Fundação Banco Central de Previdência Privada - CENTRUS, patrocinada pelo Banco Central doBrasil e por ela própria, é uma entidade fechada de previdência privada, sem fins lucrativos, constituídade acordo com a Lei nº 6.435/77, com o objetivo de instituir planos privados de concessão de benefícioscomplementares ou assemelhados aos da Previdência Oficial, acessíveis aos empregados do BancoCentral e aos do seu próprio quadro.

����%$6(�'(�35(3$5$d­2�(�$35(6(17$d­2�'$6�'(021675$d®(6�&217È%(,6

2.1 - As demonstrações contábeis da CENTRUS referentes aos exercícios de 2000 e de 1999 estãosendo apresentadas em atendimento às disposições emanadas dos órgãos normativos e reguladoresdas atividades das entidades fechadas de previdência privada, especificamente a Portaria MPAS nº4.858, de 26 de novembro de 1998, republicada no DOU de 17 de fevereiro de 1999 e retificada no DOUde 17 de dezembro de 1999; Ofício Circular nº 07/SPC/GAB/96 e 10/CGAA/SPC/96; e a ResoluçãoCGPC nº 10/95.

2.2 - A partir de 01.01.1996, extinguiu-se a correção monetária das demonstrações contábeis, de acordocom a Lei nº 9.249/95 e em face de determinação da Secretaria da Receita Federal. Ficou vedada,portanto, a partir da data supracitada, a atualização monetária dos bens e direitos registrados no grupode contas dos investimentos imobiliários, ativo permanente e suas respectivas depreciações acumuladase resultado de exercícios anteriores, através de qualquer indexador, devendo, desde aquela data, serobservado o contido nas Resoluções CMN nºs 2.324/96, 2720/2000 e 2791/2000,no que diz respeito àsreavaliações e seus prazos. Dessa forma, a CENTRUS está apresentando as demonstraçõescontábeis referentes aos exercícios findos em 31.12.1999 e em 31.12.2000, de acordo com os Princípiosde Contabilidade que não contemplam os efeitos inflacionários.

����35,1&,3$,6�',5(75,=(6�&217È%(,6

3.1 - As principais normas e diretrizes adotadas na elaboração das demonstrações contábeis foram:

3.1.1 - Receitas e despesas - foram escrituradas pelo regime de competência, exceto as receitas dedividendos, juros sobre o capital próprio e bonificações em dinheiro, decorrentes de investimentos emações, que foram escrituradas pelo regime de caixa;

3.1.2 - Rendimentos dos investimentos - a variação da carteira de ações e os ágios e deságios nasaquisições de títulos foram apropriados mensalmente;

3.1.3 - Ações com negociação em Bolsa de Valores - contabilizadas pelo valor de aquisição eatualizadas com base na cotação média registrada no último pregão do mês, na bolsa em que houve omaior volume de negócios;

3.1.4 - As Ações que não foram negociadas em Bolsa de Valores por período superior a seis meses,assim como ações de companhias com registro exclusivamente para negociação no mercado de balcão -foram atualizadas com base no último valor patrimonial publicado ou custo, dos dois o menor;

3.1.5 - Certificados e Recibos de Depósitos Bancários Pós-Fixados - contabilizados pelo valor de custo,acrescido dos rendimentos auferidos até a data do encerramento das demonstrações contábeis;

3.1.6 - Certificados e Recibos de Depósitos Bancários Pré-Fixados - contabilizados pelo valor de resgate,diminuído dos rendimentos a realizar no período compreendido entre a data do encerramento dasdemonstrações contábeis e o vencimento dos títulos;

3.1.7 - Debêntures - contabilizadas pelo valor de custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a datado encerramento das demonstrações contábeis;

3.1.8 - Quotas de fundos de investimentos - contabilizadas pelo valor de custo, ajustado ao valorpatrimonial na data das demonstrações contábeis;

3.1.9 - Investimentos imobiliários - demonstrados pelo custo de aquisição ou reavaliação, corrigidos pelavariação da UFIR, até 31.12.1995, e depreciados (exceto terrenos) pelo método linear à taxa de 2% aoano ou a taxas estabelecidas em função da vida útil remanescente, com base nos laudos de reavaliação;

3.1.10 - Ativo permanente e diferido - valores demonstrados pelo custo de aquisição, corrigidosmonetariamente pela variação da UFIR, até 31.12.1995, depreciados e amortizados, respectivamente, pelo método linear, às taxas anuais estabelecidas em função da vida útil, fixada por espécie de bens,como segue:

3.1.11 - Operações com participantes - os empréstimos e financiamentos concedidos aos participantesforam contabilizados pelos valores liberados, acrescidos dos encargos contratuais. A remuneração foicalculada em bases mensais e apropriada às contas de resultado;

3.1.12 - Reservas Matemáticas e Fundo do Programa Previdencial - estabelecidos e registrados combase em cálculos atuariais, procedidos por atuários independentes; representam os compromissosacumulados no encerramento do exercício quanto aos benefícios concedidos e a conceder, relativos aosparticipantes. O resultado da reavaliação atuarial do Plano de Benefícios foi apurado na data-base de01.01.2000 e no exercício de 1999 em 01.01.1999. Os valores das reservas matemáticas em 31.12.2000foram obtidos mediante atualização da reavaliação atuarial de janeiro de 2000, de acordo com a variaçãodo IPCA-IBGE, conforme correspondências CT-0147/0330/2001, CT-0148/0331/2001 e CT-0149/0332/2001, da ATUAS Atuários Associados S/C Ltda.

3.1.13 - Custeio Administrativo - Nos exercícios de 2000 e de 1999, o critério utilizado para o rateio dasdespesas administrativas foi o do custeio por absorção, ou seja, nos Programas Previdencial eInvestimentos, o item "Custeio Administrativo" representa o valor das despesas administrativastransferidas do Programa Administrativo para cobertura dos seus respectivos custos administrativos.

3.1.14 - Transferências Interprogramas - Para os exercícios de 2000 e 1999, os critérios utilizados são osemanados da Portaria MPAS 4.858, de 26 de novembro de 1998, a seguir resumidos:

3.1.14.1 - As despesas administrativas de todos os programas são contabilizadas, segregadamente, nomomento do pagamento ou da apropriação da despesa, no grupo 5.2.1.0.00.00 - “ProgramaAdministrativo - Despesas - Administração Previdencial” e no grupo 5.2.3.0.00.00 - “ProgramaAdministrativo - Despesas - Administração dos Investimentos”, cujos saldos, mensalmente, são

transferidos para os Programas Previdencial e Investimentos, através das TransferênciasInterprogramas;

3.1.14.2 - O resultado positivo ou negativo dos investimentos é rateado em função da participaçãopercentual dos capitais aplicados e transferidos para os Programas Administrativo e Previdencial,através das transferências interprogramas;

3.1.15 - O Fundo Previdencial Administrativo, a partir de outubro de 1997, tem sua movimentaçãomensal, considerando o somatório do recebimento dos 15% das receitas previdenciais, mais a ReceitaAdministrativa de 0,05%, observado o limite legal estabelecido no § 3º, do art. 2º, do Dec. 2.842/98, queexplicita: “Aplica-se o disposto no parágrafo anterior, desde que a rentabilidade patrimonial líquidareferente à fração patrimonial seja, no mínimo, igual à variação do Índice Geral de Preços -Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas, mais 6% a.a.”, calculada sobre o saldodas contas "Fração Patrimonial a Devolver aos Participantes e ao BACEN", menos o total das despesasadministrativas contabilizadas mensalmente;

3.1.15.1 - Caso o mencionado somatório apresente saldo positivo, constitui-se o fundo ou, apresentandosaldo negativo, reverte-se ao fundo administrativo previdencial;

3.1.15.2 - O resultado dos investimentos apurado nos moldes descritos no item “3.1.14.2” é incorporadoao fundo, mensalmente, aumentando ou diminuindo, respectivamente, o seu saldo, caso o resultadoapurado seja positivo ou negativo;

3.1.16 - O Resultado Acumulado apurado em cada exercício tem a seguinte destinação:

3.1.16.1 - Havendo Déficit, o valor total é contabilizado na conta "Déficit Técnico", para futurascompensações em exercícios seguintes;’

3.1.16.2 - Apresentando Superávit, o valor é destinado à formação de Reserva de Contingência, até olimite de 25% do valor total das Reservas Matemáticas. Ultrapassando este limite, a parcela excedente écontabilizada e destinada à constituição do "Fundo de Oscilação de Riscos", de acordo com o Decreto nº606/92.

����6$/'2�(0�&217$�&255(17(�%$1&È5,$�'(�/,95(�029,0(172

4.1 - O valor de R$ 50.180.352,24 foi creditado em nossa conta corrente na compensação do dia28/12/2000 à noite. Deste total, R$ 50.000.152,00 referem-se à transferência de valor excedente a 1/10das reservas contratadas para cobertura dos benefícios atribuídos à Fundação em cumprimento àsdeterminações da Lei 9.650/98, compensável em exercício seguintes, conforme ADITIVO DECONVÊNCIO DIRAD nº 98/001-2, firmado em 28/12/00, efetivada na noite de 28/12/00 e comunicada às20 horas e 16 minutos daquela data, e o restante é relativo, basicamente, ao recebimento de aluguéis dacarteira imobiliária.

����352*5$0$�'(�,19(67,0(1726

5.1 - No encerramento dos exercícios de 2000 e de 1999, a Entidade possuía os seguintes investimentosem garantia das reservas técnicas, não incluídas as disponibilidades.

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6.1 - Para cobrir possíveis perdas, a CENTRUS avalia periodicamente os seus investimentos e constituias provisões que se façam necessárias. Em obediência à legislação em vigor, às provisões existentesforam adicionadas as variações do mercado acionário para aqueles ativos de investimento e asvariações da curva de cálculo para os ativos representativos de dívida da empresa emissora. Com basenas avaliações realizadas no exercício de 2000, foram constituídas provisões para perdas que somaramR$ 11.921.099,49, demonstrados a seguir:

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'(021675$7,92�'$�3529,6­2�3$5$�$-867(�$2�35(d2�'(�0(5&$'2

6.1.1 - As debêntures de emissão da empresa Participações ABC S/A são garantidas por 30% doShopping Center situado na Avenida Pereira Barreto nº 42 em Santo André, Estado de São Paulo. Partedeste imóvel também compõe a carteira imobiliária desta Fundação, a qual foi reavaliada neste exercíciode 2000. Diante do resultado obtido da reavaliação do imóvel, foi proporcionalmente calculado o atualvalor da garantia real das debêntures emitidas pela Participações ABC S/A, em que a diferençaencontrada entre esse resultado e o valor contabilizado (R$ 11.724.441,49) foi constituída como provisãopara perda;

6.1.2 - A diminuição na provisão para perda das ações da Casa Anglo Brasileira S/A, deveu-se ao fatodeste ativo não receber, há mais de seis meses, qualquer cotação no mercado acionário. Dessa forma, àluz da Portaria MPAS 4858/98, o mesmo foi reavaliado a valor patrimonial com base na últimademonstração financeira publicada;

6.1.3 - As ações da Cia Nacional de Álcalis compunham a carteira de ações do SONATA- Fundo Mútuode Investimentos em ações - Carteira livre. Estas foram transferidas para a carteira diretamente

administrada por esta Fundação, conforme Ofício/CVM/SIN/GIC/Nº 2076/00. Desta forma, a provisãopara perda que retificava o fundo SONATA passou a retificar a carteira à vista de ações desta Fundação.Quanto à diminuição da provisão para perda, é de se registrar que estudos realizados pelo gestor doFundo Sonata, quando ainda tinha sob sua administração as ações da Cia Nacional de Álcalis, definiramque a empresa estava superavaliada, sendo em consequência ajustado, ainda dentro do fundoSONATA, o valor da ação;

6.1.4 - Neste exercício de 2000, a Iridium Brasil S/A alterou sua razão social para IneparTelecomunicações S/A . A variação negativa na provisão para perda deste ativo foi em função domercado ter cotado este ativo no último mês de julho;

6.1.5 - Os estudos que definiram a provisão para ajuste ao preço de mercado da Inepar S/A Industria eConstruções, em 1999, apontavam para uma superavaliação deste ativo. Desta forma, foi determinadoum valor menor para a ação que o até então praticado. Ao longo deste exercício, o mercado vemcotando o ativo sempre em forma decrescente, ou seja, a expectativa de perda original tende a ser nula,à medida que esta cotação chegue ao valor pré determinado em nossos estudos.

6.1.6 - Desde 1999, a CENTRUS vem buscando mercado para as ações da Iven S/A. Neste exercício, atotalidade das ações foram alienadas, conforme autorização da Secretaria de Previdência Complementar- SPC por meio do Ofício nº 2092/SPC/CGAS/CAD, com um ganho patrimonial de R$ 35.673.503,01.

6.1.7 - Os ajustes registrados nos ativos representativos de dívidas das empresas Iguaçu Celulose,Papel S/A e Crefisul Leasing S/A Arrendamento Mercantil foram ocasionados por atualização da curvade cálculo destes investimentos conforme determina a legislação em vigor. Já para os ativos quecompõem a carteira do Fundo de Investimento em ações, as variações ocorreram pela adequação dopreço da ação à realidade da empresa Alcanorte S/A e pela cotação a preço de mercado dos papéis daSam Industria S/A .

����5($9$/,$d­2�'(�,0Ï9(,6

7.1 - Em 24.11.2000, a Fundação contabilizou, com base nos laudos emitidos por Urbano Métrica Ltda.,PLANE Engenharia Consultoria S/C Ltda. e Marketing Val Engenharia e Avaliações Ltda., os valoresreferentes à reavaliação da totalidade de sua carteira de Investimentos Imobiliários, em consonânciacom as Resoluções CMN nºs 2324/96, 2720/2000 e 2791/2000. Tal reavaliação propiciou um aumentolíquido dos ativos na ordem de R$ 29.069.593,58, com reflexo no resultado deste exercício. Em 1999,não houve reavaliação de imóveis.

����&217,1*Ç1&,$�),6&$/

������&RQWLQJrQFLD�)LVFDO�,55)

8.1.1 - A Fundação, em ação judicial (Ação Declaratória nº 89 - 0008365-1 - 13ª Vara Federal - SeçãoJudiciária do Distrito Federal) movida contra a União Federal, transitada em julgado conforme Certidãoda Justiça Federal datada de 29.01.1996, teve reconhecida a sua imunidade tributária quanto àsobrigações decorrentes da tributação do imposto de renda emergentes do Decreto-Lei nº 2.065/83.

8.1.2 - Com fundamento nesse processo judicial, no exercício de 1996, foram estornadas as provisõesanteriormente constituídas para o pagamento do imposto de renda, no montante de R$ 212.749.328,59;

8.1.3 - Tendo em vista a Ação Rescisória impetrada pela UNIÃO junto ao Tribunal Regional Federal daPrimeira Região, tendente a tornar ineficaz o sucesso antes verificado na Certidão da Justiça Federal,datada de 29.01.1996, e atendendo orientação do expediente COJUR/CENTRUS-97/115, datado de29.08.1997, contabilizou-se, em setembro de 1997, a reconstituição da Contingência Fiscalanteriormente estornada, registrando-se a constituição de novas provisões, abrangendo o tributo devidoaté 31.12.1997, corrigido monetariamente conforme determinação da legislação em vigor.

8.1.4 - Em 15.01.1999, foi contabilizada a reversão da Contingência Fiscal do IRRF, referente aoexercício de 1993, atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente, no montante de R$111.652.187,96, tendo em vista a ocorrência do prazo decadencial, conforme expediente COJUR-98/013e o expediente DIACO/GEFIN-98/572 e ata da diretoria da CENTRUS, datada de 28.12.1998;

8.1.5 - Em 31.01.2000, foi contabilizada a reversão da Contingência Fiscal do IRRF, referente aoexercício de 1994, atualizada monetariamente nos termos da legislação vigente, no montante de R$108.213.994,89, tendo em vista a ocorrência do prazo decadencial, conforme expedientes COJUR-98/013 e COJUR-2000/009, Voto CENTRUS -2000/007 e manifestação do Conselho de Curadores peloexpediente CONSE-2000/015, datado de 28.01.2000.

8.1.6 - O saldo apresentado na conta de contingência fiscal do Imposto de Renda na Fonte, em31.12.2000, é de R$ 634.526.777,98, e em 31.12.1999, de R$ 605.477.615,06:

������&RQWLQJrQFLD�)LVFDO�,30)

8.2.1 - A provisão referente à contingência fiscal relativa ao Imposto Provisório sobre MovimentaçõesFinanceiras - IPMF se justifica em razão de ter sido o IPMF excepcionado da imunidade tributária de quecuida o artigo nº 150, inciso VI, letra "c", e pelo parágrafo 2º do artigo nº 2 da Emenda Constitucional nº 3de 1993, cujo saldo, em 31.12.2000, é de R$ 12.936.561,97 e em 31.12.1999, de R$ 12.089.910,96.

������&RQWLQJrQFLD�)LVFDO�,2)

8.3.1 - A provisão referente à contingência fiscal relativa ao Imposto Sobre Operações Financeiras - IOFrefere-se ao tributo instituído no período de janeiro a junho de 1999, apresentando o saldo em31.12.2000 de R$ 9.749.519,11 e em 31.12.1999 de R$ 8.499.985,90;

������&RPSRVLomR�GDV�&RQWLQJrQFLDV�)LVFDLV

8.4.1 - Os saldos de contingências fiscais existentes no final dos exercícios findos em 31 de dezembrode 2000 e de 1999, acrescidos de atualização monetária (Ufir até 1994 e Selic a partir de 1995) ededuzidos de reversões por decorrência de prazo decadencial são os seguintes:

����5(3(7,d­2�'(�,1'e%,726

9.1 - A Fundação impetrou ações de repetição de indébitos para ressarcimento de impostos retidos erecolhidos indevidamente (ITBI, IOF, IRRF) em 1987 e 1988, que apresentam saldos atualizados pelavariação da TR, em 31.12.2000, da ordem de R$ 64.216.982,78 e em 31.12.1999, de 59.244.373,42 .Estes ativos, face à incerteza existente e consoante as regras contábeis, não estão registradoscontabilmente.

�����&2175,%8,d­2�'$�3$752&,1$'25$�(�'26�3$57,&,3$17(6

10.1 - O Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária realizada em 29.08.1996, julgou procedente aAção Direta de Inconstitucionalidade requerida pelo Procurador Geral da República, declarandoinconstitucional o artigo nº 251 da Lei nº 8.112/90, segundo o qual não se aplicariam aos funcionários doBanco Central do Brasil (patrocinador desta CENTRUS) as diretrizes do Regime Jurídico Único (RJU)dos servidores públicos civis da União, instituído na referida Lei.

10.2 - Em função da mudança do regime jurídico dos empregados do patrocinador, ante a extinção docompromisso fundamental da CENTRUS em relação aos seus participantes ativos, foram suspensas, apartir do dia 06.09.1996, e até que se definam novos planos e objetivos, as contribuições pessoais e ascorrespondentes contribuições patronais para a CENTRUS, relativas aos funcionários ativos do BancoCentral do Brasil.

10.3 - Em 30.10.1997, promoveu-se a contabilização da Fração Patrimonial a devolver aos participantesda CENTRUS transformados em estatutários e ao BACEN, com base nos relatórios posicionados em30.06.1997, em atendimento aos preceitos contidos nos dispositivos legais descritos anteriormente.

10.4 - A partir do exercício de 1998, as reversões anuais do valor da Contigência Fiscal relacionada como Imposto de Renda, motivadas pela ocorrência do prazo decadencial, vêm sendo incorporadas àsfrações patrimoniais a devolver ao patrocinador e aos participantes enquadrados no Regime Jurídicoúnico. Nos últimos exercícios, foram creditados, àquelas frações, os seguintes valores:

a) Exercício de 1999

Banco Central do Brasil. R$ 61.039.698,97Participantes atingidos pelo RJU R$ 31.366.401,78

b) Exercício de 2000

Banco Central do Brasil R$ 59.160.013,10Participantes atingidos pelo RJU R$ 30.400.488,76

10.5 - Em razão dos eventos mencionados em relação as rubricas anteriores, da remuneração creditadae das liberações ocorridas no exercício, a conta da fração patrimonial a devolver ao BACEN e aosparticipantes apresenta a seguinte movimentação:

�����)81'2��$'0,1,675$7,92��35(9,'(1&,$/

11.1 - Até setembro de 1997, o Fundo Administrativo previdencial sofreu reversões mensais para cobrir o excesso das despesas administrativas em relação aos 15% das receitas previdenciais dos participantesassistidos vinculados ao BACEN e aos participantes ativos vinculados à CENTRUS, tendo em vista ainsuficiência da sobrecarga administrativa, gerada pela suspensão das contribuições pessoais epatronais, a partir de 06.09.1996;

11.2 - A diretoria da CENTRUS, em reunião de 07.10.1997, aprovou o Voto CENTRUS-97/045, de06.10.1997, estabelecendo a cobrança de 0,05%, a título de Taxa Administrativa, a ser calculadamensalmente sobre o saldo das contribuições a devolver aos participantes e ao BACEN, a partir do mêsde outubro de 1997.

11.3 - A partir de outubro de 1997, o Fundo Administrativo previdencial passou a ser movimentado emfunção do resultado obtido com o somatório do recebimento dos 15% das receitas previdenciais, mais aReceita Administrativa de 0,05%, calculada sobre os saldos das contribuições e da fração patrimonial adevolver, menos o total das despesas administrativas contabilizadas mensalmente, conforme preceitoscontidos na seção III, item “36”, letra “b” do anexo “E” da Portaria 4.858/98, observando as seguintessituações:

a)-O fundo é constituído, quando o somatório apresentar resultado positivo;b) - Ou é revertido, se o somatório apresentar resultado negativo.

11.4 - A remuneração do Fundo Administrativo Previdencial é efetivada através das TransferênciasInterprogramas, obedecendo o critério de rateio do resultado dos investimentos em função daparticipação percentual dos capitais aplicados oriundos dos diversos programas que concorreram para aformação do resultado do período, de acordo com a legislação pertinente;

11.5 - Nos exercícios de 1999 e 2000, o Fundo Administrativo Previdencial apresentou a seguintemovimentação:

�����)81'2�35(9,'(1&,$/

12.1 - O Fundo Previdencial denominado de Fundo para Cobertura de Anti-Seleção de Riscos foiconstituído e atualizado atuarialmente, com o objetivo de resguardar a CENTRUS em relação aos fatosque poderão ocorrer em função da aplicabilidade dos dispositivos legais contidos na MP 1535-7, de11.07.1997 e na Lei 9650/98, apresentando o saldo de R$ 127.930.318,06, em 31.12.2000 e de R$114.150.000,00, em 31.12.1999.

�����)81'26�'(�,19(67,0(1726

13.1 - Os fundos do Programa de Investimentos são constituídos para fazer face à quitação dosempréstimos e financiamentos concedidos aos participantes, na eventualidade de seu falecimento e paragarantir a quitação de resíduos porventura existentes após o prazo contratual dos financiamentos. Aofinal dos exercícios de 2000 e de 1999, os fundos apresentaram os seguintes saldos:

�����5(6(59$6�0$7(0È7,&$6

14.1 - A composição das reservas matemáticas encontra-se demonstrada a seguir, registrando em 2000uma redução de 5,94% em relação ao exercício anterior, decorrente dos cálculos da reavaliação atuarialprocedida em janeiro de 2000 e atualizada monetariamente com base na variação do IGP-M até agosto.Em setembro, as reservas foram recalculadas pelos atuários independentes com a utilização do IPCA,tendo em vista a definição deste índice como o indicador a ser utilizado doravante para a atualizaçãoanual dos benefícios relativos às aposentadorias e pensões. Essa alteração ocasionou uma redução novalor de R$ 253.662.906,45 no saldo das Reservas Matemáticas naquele mês e um acréscimo de igualvalor no resultado do exercício de 2000.

�����&2175,%8,d­2�&219(1,$'$

15.1 - Parte relevante dos saldos apresentados no Programa Previdencial é formada por valores devidospelo Patrocinador (Banco Central do Brasil), conforme Item III do Convênio firmado em 11 de agosto de1998, a ser pago a CENTRUS em 10 parcelas anuais e consecutivas a partir de 2000, corrigidas pelavariação do IGP-M e acrescidas de juros mensais à taxa de 6% aa. O saldo existente em 31.12.2000monta R$ 567.373.178,03 e em 1999 apresentava um saldo de R$ 589.577.254,13

15.2 - Os demais saldos que compõem o Programa Previdencial em 1999 referem-se principalmente aadiantamentos concedidos aos beneficiários, contribuições do mês, contribuições em atraso econtribuições contratadas a receber da Patrocinadora, e em 2000 referem-se apenas a adiantamentosconcedidos aos beneficiários.

�����&2175,%8,d®(6�(0�$75$62

16.1 - As contribuições retidas pelo Banco Central do Brasil e consideradas em atraso, quando doencerramento do exercício de 1999, foram totalmente integralizadas pelo BACEN durante o exercício de2000.

�����&2175,%8,d®(6�&2175$7$'$6

17.1 - As contribuições retidas pelo Banco Central do Brasil e classificadas contabilmente comocontribuições contratadas conforme preceitos contidos na Portaria MPAS 4858/98, quando doencerramento do exercício de 1999, foram totalmente integralizadas pelo BACEN durante o exercício de2000.

17.2 - Em 09 de julho de 1999, o Banco Central do Brasil firmou contrato com a CENTRUS,reconhecendo a dívida referente a retenção das contribuições patronais dos meses de outubro a

dezembro de 1998, com atualização monetária pela variação do IGP-M mais juros de 6% a.a. Conformeaditivo ao citado contrato, firmado em 08 de setembro de 1999, foi alterada a forma de pagamento dadívida. Assim, acordou-se que os pagamentos seriam efetuados até 30 de dezembro de 2000,observadas as condicionantes de ordem legal concernentes a orçamento, bem como obedecidos osdemais regulamentos aplicáveis à matéria. A composição do saldo devedor total, ao final do exercíciofindo em 31.12.1999, foi como segue:

a) - Principal R$ 5.996.488,22 b) - Acréscimos R$ 1.720.294,48 c) - Total R$ 7.716.782,70

�����$385$d­2�(�'(67,1$d­2�'2�5(68/7$'2�'2�(;(5&Ë&,2

18.1 - O resultado no exercício de 2000 foi superavitário em R$ 296.406.560,06, tendo como causasprincipais de incremento a política de investimento adotada, a reavaliação dos imóveis e das reservasmatemáticas e, subtrativamente, a constituição da provisão para pagamento da atualização dosbenefícios correspondentes às aposentadorias e pensões. Citado superávit foi totalmente utilizado paraamortizar o resultado negativo acumulado de exercícios anteriores, restando, ainda, SuperávitAcumulado de R$ 291.324.750,98, que será totalmente utilizado para constituição da Reserva deContingência como previsto na Portaria MPAS 4858/98.

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19.1 - Existem diversas ações trabalhistas pendentes, movidas contra o Banco Central do Brasil por ex-empregados seus, em que a CENTRUS é citada, juntamente com outras entidades, na qualidade delitisconsorte passivo. Estas ações pleiteiam judicialmente reenquadramentos e diferenças salariais dosplanos Bresser, Verão e outros.

19.2 - Em caso de eventual condenação, as reservas atuariais deverão ser recompostas antes dequalquer pagamento, ou seja, deverá ocorrer aporte necessário de recursos por parte do patrocinador.

19.3 - Em relação a outras ações movidas contra a CENTRUS, é entendimento da administração daFundação, de seu consultor jurídico e do atuário independente que o Fundo para Cobertura de Anti-seleção de Riscos é constituído em montante suficiente para cobrir eventuais perdas.

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20.1 - Em cumprimento aos ajustes determinados pela Emenda Constitucional nº 20/98, promulgadapelo Congresso Nacional em 15/12/98, a CENTRUS instituiu, a partir de 16/12/2000, a paridade entre acontribuição do patrocinador Banco Central do Brasil e dos segurados que têm os seus benefícioscomplementados por esta Fundação. A paridade de Contribuição, aprovada pela Secretaria dePrevidência Complementar, conforme Portaria nº 814 de 19/12/2000, foi instituída de forma que o valortotal das contribuições se mantenha no mesmo nível de arrecadação.

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21.1 - Ante à informação do Banco Central do Brasil por intermédio do expediente DEPES/GABIN-2000/413, de 27/12/2000, e a manifestação do Exmo. Sr. Ministro de Estado da Fazenda formalizada porintermédio do aviso nº 723/MF, de 27/12/2000, favoravelmente à alteração do Regulamento do PlanoBásico de Benefícios, ensejando atualização dos benefícios de aposentados e pensionistas, aCENTRUS promoveu a contabilização, em 29/12/2000, a título de provisão para pagamento deatualização dos benefícios acima citados.

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