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DECRETO Nº 44270, 31 DE MARÇO DE 2006 Regulamenta a Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001, que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado, e tendo em vista a Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001, DECRETA: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Este Decreto contém o regulamento de segurança contra incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Parágrafo único. Incumbe ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG, as ações de que trata este Decreto. Art. 2º As exigências das medidas de proteção contra incêndio e pânico das edificações e áreas de risco devem ser cumpridas visando atender aos seguintes objetivos: I - proporcionar condições de segurança contra incêndio e pânico aos ocupantes das edificações e áreas de risco, possibilitando o abandono seguro e evitando perdas de vida; II - minimizar os riscos de eventual propagação do fogo para edificações e áreas adjacentes, reduzindo danos ao meio ambiente e patrimônio; III - proporcionar meios de controle e extinção do incêndio e pânico; IV - dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros Militar; e V - garantir as intervenções de socorros de urgência. 1

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DECRETO Nº 44270, 31 DE MARÇO DE 2006

Regulamenta a Lei nº 14.130, de 19 de dezembro

de 2001, que dispõe sobre a prevenção contra

incêndio e pânico no Estado e dá outras

providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que

lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado, e tendo em vista a Lei nº 14.130, de 19

de dezembro de 2001,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este Decreto contém o regulamento de segurança contra incêndio e pânico nas

edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.

Parágrafo único. Incumbe ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG,

as ações de que trata este Decreto.

Art. 2º As exigências das medidas de proteção contra incêndio e pânico das edificações

e áreas de risco devem ser cumpridas visando atender aos seguintes objetivos:

I - proporcionar condições de segurança contra incêndio e pânico aos ocupantes das

edificações e áreas de risco, possibilitando o abandono seguro e evitando perdas de vida;

II - minimizar os riscos de eventual propagação do fogo para edificações e áreas

adjacentes, reduzindo danos ao meio ambiente e patrimônio;

III - proporcionar meios de controle e extinção do incêndio e pânico;

IV - dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros Militar; e

V - garantir as intervenções de socorros de urgência.

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CAPÍTULO II

DAS DEFINIÇÕES

Art. 3º Para efeito deste Decreto aplicam-se as definições a seguir descritas:

I - altura ascendente ou altura do subsolo da edificação: é a medida em metros entre o

ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da

edificação, ao ponto mais baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação (subsolo);

II - altura da edificação ou altura descendente: é a medida em metros entre o ponto que

caracteriza a saída ao nível de descarga (nível térreo, 2º piso, ou pilotis, desde que haja acesso dos

usuários ao exterior da edificação), sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao

piso do último pavimento, excluindo o ático, casa de máquinas, barriletes, reservatórios d’água,

pavimento superior da cobertura (duplex), e assemelhados;

III - ampliação: é o aumento da área construída da edificação;

IV - análise: é o ato formal de verificação das exigências das medidas de proteção

contra incêndio das edificações e áreas de risco no processo de segurança contra incêndio;

V - andar ou pavimento: é o volume compreendido entre dois pavimentos consecutivos,

ou entre o nível do piso e o nível imediatamente superior;

VI - área a construir: é a somatória das áreas em metros quadrados a serem construídas

de uma edificação;

VII - área do pavimento: é a área em metro quadrado, calculada a partir das paredes

externas;

VIII - área construída: é a somatória das áreas em metros quadrados cobertas de uma

edificação;

IX - área protegida: é a área dotada de medidas ativa e passivo para proteção contra

incêndio e pânico;

X - área total da edificação: somatória da área a construir e da área construída de uma

edificação;

XI - área edificada: entende-se por área edificada toda a área que possuir piso e teto

construídos, pertencentes ao imóvel;

XII - área imprópria ao uso: são áreas que por sua característica geológica ou

topográfica impossibilitam a sua exploração. Exemplificam esta definição os taludes em aclive

acentuado, barrancos em pedra, lagos mesmo os artificiais, riachos e poços, dentre outros;

XIII - área de armazenamento: é aquela destinada à guarda de materiais, podendo ser

edificada ou aberta, sobre piso, com ou sem acabamento ou em terreno natural, esta área poderá estar

inclusa na área de risco ou na área edificada, conforme o caso;

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XIV - área de risco: área onde haja possibilidade da ocorrência de um sinistro;

XV - área utilizável: é toda aquela que de alguma forma pode ser utilizável para

manobra de veículos, ações de carga e descarga, movimentação de pessoas e/ou materiais sem parte

edificada. Excetuam-se destas as áreas destinadas a jardinagem, passeios públicos e áreas impróprias

ao uso;

XVI - ático: parte do volume superior de uma edificação, destinada a abrigar máquinas

e equipamentos, casa de máquinas de elevadores, placas e equipamentos de aquecimento solar,

aquecedores de água a gás ou elétricos localizados na cobertura do edifício, caixas de água e circulação

vertical;

XVII - auto de vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB: documento emitido pelo

CBMMG, certificando que a edificação possui as condições de segurança contra incêndio e pânico,

previstas na legislação, estabelecendo um período de revalidação;

XVIII - carga de incêndio: é a soma das energias caloríficas possíveis de serem

liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis em um espaço, inclusive o

revestimento das paredes, divisórias, pisos e tetos;

XIX - compartimentação: é a característica construtiva, concebida pelo arquiteto ou

engenheiro, na qual se tem a divisão em nível (cômodos) ou vão vertical (pé direito), cujas

características básicas são a vedação térmica e a estanqueidade à fumaça, em que o elemento

construtivo estrutural e de vedação possui resistência mecânica à variação térmica no tempo requerido

de resistência ao fogo - TRRF, determinado pela norma correspondente, impedindo a passagem de

calor ou fumaça, conferida à edificação em relação às suas divisões internas;

XX - corpo técnico: é um grupo de estudos formado por profissionais qualificados do

CBMMG, legalmente habilitado no âmbito de segurança contra incêndio e pânico, tendo como

objetivos propor normas de prevenção contra incêndio e pânico (PCIP), analisar, avaliar e emitir

pareceres relativos aos casos que necessitarem de soluções técnicas complexas ou apresentarem

dúvidas quanto às exigências previstas neste Decreto;

XXI - edificação: é a área construída destinada a abrigar atividade humana ou qualquer

instalação, equipamento ou material;

XXII - edificação térrea: é a edificação de um pavimento, podendo possuir mezaninos,

sobrelojas e jiraus;

XXIII - emergência: é a situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio

ambiente e ao patrimônio, decorrente de atividade humana ou fenômeno da natureza que obriga a uma

rápida intervenção operacional;

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XXIV - Instrução Técnica: é o documento elaborado pelo Corpo de Bombeiros Militar

com objetivo de normalizar medidas e procedimentos de segurança, prevenção e proteção contra

incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco;

XXV - incêndio: é o fogo sem controle;

XXVI - isolamento de risco: é a característica construtiva, concebida pelo arquiteto ou

engenheiro, na qual se tem a separação física de uma edificação em relação às demais circunvizinhas,

cuja característica básica é a impossibilidade técnica de uma edificação ser atingida pelo calor

irradiado, conduzido ou propagado pela convecção de massas gasosas aquecidas, emanadas de outra

atingida por incêndio;

XXVII - mezanino: é o pavimento que subdivide parcialmente um andar em dois

andares, sendo considerado andar o mezanino que possuir área superior a metade da área do andar

subdividido;

XXVIII - mudança de ocupação: consiste na alteração de uso da edificação que motive

a mudança de classificação na Tabela 1 do Anexo deste Decreto;

XXIX - medidas de proteção contra incêndio e pânico: é o conjunto de ações e

dispositivos a serem instalados nas edificações e áreas de risco necessários a evitar o surgimento de

incêndio e pânico, limitar sua propagação, possibilitar sua extinção e ainda propiciar a proteção à

incolumidade das pessoas, ao meio ambiente e ao patrimônio;

XXX - megajoule - MJ: é a medida de capacidade calorífica dos corpos e materiais,

estabelecida pelo Sistema Internacional de Unidades - SI;

XXXI - nível: é a parte da edificação não contida em um mesmo plano;

XXXII - nível de descarga: é o nível no qual uma porta externa conduz ao exterior;

XXXIII - nível de segurança: é o enquadramento dado ao nível potencial de risco que a

edificação oferece em sua utilização prevista, conforme concebida pelo arquiteto ou engenheiro;

XXXIV - ocupação: é a atividade ou uso da edificação;

XXXV - ocupação mista: é a edificação que abriga mais de um tipo de ocupação;

XXXVI - ocupação predominante: é a atividade ou uso principal exercido na

edificação, levando-se em consideração o risco de ativação das estruturas ou o potencial danoso aos

usuários;

XXXVII - pânico: susto ou pavor que, repentino, provoca nas pessoas reação

desordenada, individual ou coletiva, de propagação rápida;

XXXVIII - pavimento: está compreendido entre o plano de piso e o plano do teto

imediatamente acima do piso de referência;

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XXXIX - perícia técnica: consiste no levantamento e apuração efetuado por

profissional do CBMMG, legalmente habilitado, para emissão de parecer técnico quanto aos sinistros

e exigências de proteção contra incêndio e pânico nas edificações, mediante exame circunstanciado e

descrição minuciosa dos elementos que o constituem, bem como das causas do desenvolvimento e

conseqüências dos incêndios, através do exame técnico das edificações, materiais e equipamentos, no

local ou em laboratório especializado, apontando as causas que o motivaram;

XL - piso: superfície superior do elemento construtivo horizontal sobre a qual haja

previsão de estocagem de materiais ou onde os usuários da edificação tenham acesso irrestrito;

XLI - prevenção contra incêndio e pânico: conjunto de ações e medidas que visam a

orientação das pessoas, objetivando diminuir a possibilidade da ocorrência de um princípio de incêndio

e pânico, e estabelecer o comportamento a ser adotado frente à emergência;

XLII - procedimento sumário: constitui-se na ação de análise e vistoria do CBMMG em

edificações de uso coletivo, com área de até 750 m2 (setecentos e cinqüenta metros quadrados)

regulado por meio de Instrução Técnica, em conformidade com o disposto no § 10 do art. 5º;

XLIII - processo se segurança contra incêndio e pânico - PSCIP: é a documentação que

contém os elementos formais das medidas de proteção contra incêndio e pânico de uma edificação ou

área de risco que deve ser apresentada no CBMMG para avaliação em análise técnica;

XLIV - reforma: alteração na edificação e áreas de risco sem aumento de área

construída;

XLV - responsável técnico: profissional legalmente habilitado perante o órgão de

fiscalização profissional, para elaboração ou execução das atividades relacionadas com a segurança

contra incêndio e pânico;

XLVI - risco: é o acontecimento possível, futuro e incerto, seja quanto a sua realização,

seja quanto à época em que poderá ocorrer, independente da vontade humana ou não e de cuja

ocorrência decorrem prejuízos de qualquer natureza;

XLVII - risco isolado: é o risco separado dos demais por paredes ou espaços

desocupados, suficientes para evitar a propagação de incêndio de um para o outro;

XLVIII - risco predominante: é a atividade principal exercida na edificação, que

também pode ser definido como o risco principal na edificação, ou o que predomina sobre os demais,

ou ainda o maior nível de risco, desde que na ocorrência de um sinistro ele contribua de alguma forma

para o agravamento da situação de forma significativa e em termos proporcionais;

XLIX – risco iminente: É a constatação de situação atual e iminente de exposição ao

perigo e a probabilidade de ocorrência de um sinistro que deve ser fundamentada pelo Bombeiro

Militar durante a realização de vistoria levando-se em consideração a exposição ao perigo potencial e

as medidas de proteção adotadas no local;

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L - saída ou rota de fuga: caminho contínuo apresentando-se por portas, acessos,

corredores, halls, escadas, rampas, ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser

percorrido pelo usuário, para acesso e descarga;

LI - saída de emergência: caminho contínuo, devidamente protegido e sinalizado,

proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas

ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelos usuários em caso de um

incêndio e pânico, que conduzam os usuários de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública

ou espaço aberto, protegido do incêndio ou pânico, em comunicação com o logradouro;

LII - segurança contra incêndio e pânico: é o conjunto de ações e recursos internos e

externos à edificação ou área de risco que permitem controlar a situação de incêndio e pânico e

remoção das pessoas do local de sinistro em segurança;

LIII - serviço de segurança contra incêndio e pânico: compreende a Diretoria de

Atividades Técnicas, Batalhões, Companhias e Pelotões do CBMMG que têm por finalidade

desenvolver as atividades relacionadas à prevenção e proteção contra incêndio e pânico nas edificações

e áreas de risco, observando-se o cumprimento das exigências estabelecidas neste Decreto;

LIV - sistema de prevenção contra incêndio e pânico: sistema constituído de

equipamentos, materiais e conjuntos que atuam na proteção da vida e das edificações;

LV - sistema preventivo eficaz automático: entende-se por todo equipamento que não

dependa da ação humana para entrar em funcionamento e que debele o incêndio ainda no início,

permitindo o menor dano possível ao patrimônio e preservando a vida humana;

LVI - sistema preventivo eficiente: entende-se pelo conjunto de equipamentos, cujo

funcionamento dependa da ação humana para funcionar e possua carga extintora de comprovada

eficiência;

LVII - vistoria: é o ato de certificar o cumprimento das exigências das medidas de

proteção contra incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco por meio de exame no local.

CAPÍTULO III

DA COMPETÊNCIA DO CBMMG

Art. 4º Ao CBMMG cabe estudar, pesquisar, analisar, planejar, vistoriar, periciar,

fiscalizar, aplicar sanções administrativas, dispor sobre as medidas de proteção contra incêndio e

pânico nas edificações e áreas de risco e demais ações previstas neste Decreto.

Art. 5º As exigências constantes das tabelas de medidas de prevenção contra incêndio e

pânico previstas no Anexo deste Decreto aplicam-se às edificações e áreas de risco por ocasião:

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I - da construção ou modificações que comprometam a eficiência dos meios preventivo

contra incêndio e pânico;

II - da mudança da ocupação ou uso, ou ainda ampliações de área construída e;

III - a todas as edificações e áreas de risco existentes ou que surjam a partir da

publicação deste Decreto.

§ 1º As exigências para edificações existentes, que não possuam Processo de Segurança

Contra Incêndio e Pânico – PSCIP, aprovado até a data da publicação deste Decreto, são as constantes

das Tabelas 8 e 8A.

§ 2º Os sistemas de proteção instalados em edificação, com base na legislação

municipal da época, terão validade para definição de qualquer exigência relativa à proteção contra

incêndio.

§ 3º As edificações projetadas ou em construção, cujo PSCIP tenha sido aprovado pelo

CBMMG, até a data da publicação deste Decreto, terão garantidos os direitos de acordo com a

legislação anterior, inclusive a emissão do AVCB.

§ 4º As edificações existentes, cujos PSCIP foram aprovados e liberados pelo CBMMG,

sofrerão vistorias permanentes, observada a legislação vigente à época de sua aprovação inicial.

§ 5º Não se aplicam as exigências deste Decreto às edificações residenciais

unifamiliares, exceto àquelas que compõem um conjunto arquitetônico formado pelo menos por uma

edificação tombada pelo patrimônio histórico e edificações vizinhas, estas ainda que não tombadas, de

tal modo que o efeito do incêndio gerado em uma delas possa atingir as outras.

§ 6º As medidas de proteção contra incêndio e pânico em edificações históricas deverão

ser especificadas através de Instrução Técnica.

§ 7º As edificações contendo ocupações mistas são consideradas conforme os seguintes

critérios:

I - os parâmetros correspondentes à ocupação que apresentar exigências mais rigorosas,

caso não haja compartimentação garantindo a separação destas ocupações; e

II - os parâmetros correspondentes às exigências a cada uma das ocupações, caso haja

compartimentação, garantindo a separação entre elas.

III – Não é considerada ocupação mista o conjunto de atividades, onde predomina uma

atividade principal que possua atividades secundarias fundamental para a concretização da primeira.

§ 8º As edificações e áreas de risco que não tenham sua ocupação ou seu uso definido

são consideradas como indefinidas e submetem-se às exigências específicas do corpo técnico, devendo

ser classificadas no maior risco possível para a edificação.

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§ 9º Na ausência de normas ou omissão de regras gerais e específicas ou quando da

impossibilidade técnica do cumprimento de qualquer das exigências contidas neste Decreto, os casos

especiais serão analisados por corpo técnico, admitindo-se adotar literaturas internacionais científicas

consagradas, desde que atendam aos objetivos propostos.

§ 10. A edificação de uso coletivo, com área de até 750,00 m2 (setecentos e cinqüenta

metros quadrados), poderá atender aos requisitos para o procedimento sumário, a ser regulado por

Instrução Técnica.

CAPÍTULO IV

DO SERVIÇO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Art. 6º É de responsabilidade do CBMMG, por intermédio do Serviço de Segurança

Contra Incêndio e Pânico:

I - credenciar seus oficiais e praças por meio de cursos e treinamentos, ministrados por

profissionais legalmente capacitados, para desenvolvimento das atividades de verificação da

conformidade das medidas de prevenção contra incêndio e pânico;

II - analisar o processo de segurança contra incêndio e pânico;

III - realizar a vistoria nas edificações e áreas de risco por intermédio de profissionais

credenciados;

IV - expedir o respectivo AVCB;

V - cassar o AVCB ou o ato de aprovação do processo, no caso apuração de

irregularidade; e

VI – realizar pesquisas no campo da prevenção, do combate ao incêndio e ao pânico,

por intermédio profissionais legalmente habilitados.

Parágrafo único. É da competência do Comandante-Geral do CBMMG a homologação,

por meio de portarias, das Instruções Técnicas expedidas pelo Diretor de Atividades Técnicas.

CAPÍTULO V

DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Seção I

Da Tramitação

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Art. 7º O processo será iniciado com o protocolo de requerimento, devidamente

instruído com o projeto técnico que deve conter plantas, especificações das medidas de segurança

contra incêndio e pânico e demais documentos necessários à demonstração do atendimento das

disposições técnicas contidas na forma deste Decreto e respectivas Instruções Técnicas.

§ 1º O CBMMG, por intermédio do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico,

deverá manter disponível ao proprietário ou responsável técnico interessado as informações sobre o

andamento do processo.

§ 2º O proprietário ou o responsável técnico da edificação poderá solicitar informações

sobre o andamento do processo ou do pedido de vistoria ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e

Pânico do CBMMG, que deverá se pronunciar no prazo de até dois dias úteis.

§ 3º As medidas de segurança contra incêndio e pânico submetidas à aprovação do

CBMMG devem ser projetadas e executadas por profissionais ou empresas habilitadas pelo Conselho

Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA-MG.

Seção II

Da Análise do Processo

Art. 8º A análise do processo de segurança contra incêndio e pânico é de competência

da Diretoria de Atividades Técnicas, Batalhões, Companhias e Pelotões do CBMMG, que terão prazo

de quinze dias úteis para este fim.

§ 1º O processo será objeto de análise por oficial ou praça (Sub Ten e Sargento)

credenciado pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

§ 2º Atendidas as disposições contidas neste Decreto, o processo será deferido.

§ 3º O indeferimento do processo deverá ser motivado com base na inobservância das

disposições contidas neste Decreto e respectivas Instruções Técnicas, devendo a documentação ser

devolvida ao interessado, com a capitulação que caracterizou as irregularidades, para as devidas

correções.

§ 4º Após as correções, o interessado apresentará o processo para nova análise e o

CBMMG terá o prazo de quinze dias úteis para pronunciar-se a respeito.

§ 5º O processo será aprovado desde que regularizado ou sanadas as notificações

apontadas em análise.

§ 6º Nas edificações destinadas à realização de eventos diversos, o interessado deverá

apresentar ao CBMMG, no prazo definido em Instrução Técnica, o PSCIP contendo as adaptações para

o evento específico, mesmo que a edificação possua AVCB.

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§ 7º Serão objeto de análise específica pelo Corpo Técnico, as edificações e áreas de

risco cuja ocupação ou uso, não se encontrem entre aquelas relacionadas na Tabela 1 do Anexo.

§ 8º O requerente será notificado quanto ao resultado da análise do processo, só

devendo executar as medidas de segurança contra incêndio e pânico após a sua aprovação.

Seção III

Da Vistoria para fins de Emissão do AVCB

Art. 9º A vistoria para a emissão do AVCB, nas edificações e áreas de risco, será feita

mediante solicitação do proprietário, responsável pelo uso, responsável técnico legalmente habilitado

ou representante legal.

§ 1º O prazo para realização da vistoria será de quinze dias úteis a contar do protocolo

do pedido.

§ 2º O AVCB será expedido após verificado no local, o funcionamento e a execução

das medidas de segurança contra incêndio e pânico, de acordo com o processo aprovado em análise e,

ainda, que foram sanadas as possíveis notificações apontadas em vistoria.

§ 3º Após a expedição do AVCB, constatada qualquer irregularidade nas medidas de

proteção contra incêndio e pânico, que concorram para a modificação do nível de segurança, o

CBMMG providenciará a notificação do responsável para sanar as irregularidades.

§ 4º O AVCB terá validade de dois anos, com exceção das construções provisórias que

terão prazo estabelecido em Instrução Técnica.

§ 5º A critério do CBMMG, as alterações nas edificações que não implicarem em

modificação do nível de segurança e não estiverem enquadradas nos incisos I, II e III do art. 5º, serão

desprezadas para efeito de vistoria.

§ 6º A impossibilidade técnica de execução de uma medida de proteção contra incêndio

e pânico não impede a exigência, por parte do CBMMG, de outras de mesma natureza que possam

reduzir a condição de risco, suprindo a ação protetora daquela dispensada.

§ 7º Apurada a continuidade do descumprimento de notificações para correções das

irregularidades o AVCB será cassado mediante procedimento administrativo.

Seção IV

Da Vistoria nas Edificações e Áreas de Risco para fins de Fiscalização

Art. 10. É atribuição da Diretoria de Atividades Técnicas, Batalhões, Companhias e

Pelotões do CBMMG realizar vistorias, para a fiscalização de que trata este Decreto, nas edificações e

áreas de risco.

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Seção V

Do Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas

Art. 11. A pessoa física ou jurídica responsável pela comercialização, instalação,

manutenção e conservação de aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico, utilizados em

edificação de uso coletivo, deverá cadastrar-se no CBMMG para o exercício dessas atividades.

Parágrafo único. As especificações técnicas do cadastro a que se refere o caput serão

definidas pelo CBMMG por meio de Instrução Técnica.

CAPÍTULO VI

DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

Art. 12. A inobservância do disposto neste Decreto sujeita o infrator às seguintes

sanções administrativas:

I - advertência escrita;

II - multa; e

III - interdição.

§ 1º A advertência escrita, em forma de notificação, será aplicada na primeira vistoria,

constatado o descumprimento deste Decreto ou de norma técnica regulamentar.

§ 2º As multas deverão seguir uma sequência lógica de aplicação, devendo ser gradual

e possuir o caráter instrutivo antes do punitivo.

§ 3º Sessenta dias após a formalização da advertência escrita, persistindo a conduta

infracional, será aplicada multa de 80,0645 a 2.401,9216 UFEMG (Unidade Fiscal do Estado de Minas

Gerais), observando-se o critério estabelecido no § 2º, do art. 13 e o disposto no art. 16.

§ 4º Persistindo a infração, nova multa será aplicada na primeira reincidência, conforme

o disposto no § 2º do art. 13, combinado com o art. 14, e assim sucessivamente.

§ 5º Após a primeira multa, os períodos previstos para a aplicação de novas multas por

reincidência deverão ser de no mínimo trinta dias, de forma a permitir que o responsável tenha tempo

para corrigir as irregularidades.

§ 6º A pena de interdição será aplicada sempre que houver situação de nível de

segurança IV e/ou risco iminente devidamente fundamentado.

Art. 13. A multa deverá ser aplicada levando-se em consideração o nível de segurança

constatado, em relação ao uso, cujo o Valor de Referência (VR) é de 80,0645 UFEMG.

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§ 1º A multa será aplicada levando-se em conta o risco predominante no qual se

avaliará a prevalência do pânico sobre o incêndio e considerando-se, ainda, a proteção à vida em

primeiro plano, e em segundo, o patrimônio.

§ 2º Caso haja alguma variação entre o nível de segurança aprovado ou constatado em

vistoria anterior e o nível de segurança na data da vistoria atual, e neste se verificar que houve

incremento do fator de risco, será aplicada multa, após as devidas notificações e advertências,

conforme o quadro abaixo:

Nível de segurança constatado Nível de

segurança

aprovado ou

constatado

Nível I

Nível II

Nível III

Nível IV

Nível - I VR x 5 x FR VR x 4 x FR VR x 3,75 x FR Cassação do AVCB

Nível - II - VR x 5 x FR VR x 3,75 x FR Cassação do AVCB

Nível - III - - VR x 3,75 x FR Cassação do AVCB

§ 3º O fator de risco - FR e níveis estão descritos na Tabela 3 e a descrição da

classificação dos riscos nas Tabelas 4 e 5 do Anexo, respectivamente, para incêndio e pânico.

Art. 14. A multa será dobrada na primeira reincidência e multiplicada por três na

segunda, repetindo-se o valor da segunda reincidência na terceira, e havendo uma quarta reincidência a

edificação terá o AVCB cassado.

CAPÍTULO VII

DA RECONSIDERAÇÃO DE ATO E DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS

Seção I

Procedimentos e Prazos do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico

Art. 15. Quando houver discordância do ato administrativo praticado pelo CBMMG, o

proprietário, o responsável pelo uso ou responsável técnico poderá apresentar pedido de

reconsideração do ato.

§ 1º O pedido de reconsideração será dirigido à autoridade que praticou o ato e

protocolado no órgão a que esta pertencer, a qual poderá reconsiderar sua decisão nos dez dias úteis

subseqüentes.

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§ 2º Do indeferimento do pedido de reconsideração previsto no § 1º, caberá interposição

de recurso ao Comandante de Pelotão, Companhia ou Batalhão de Bombeiros Militar, cuja decisão

deverá ser proferida dentro do prazo de quinze dias úteis, contados do seu recebimento.

§ 3º, Caberá recurso ao Diretor de Atividades Técnicas do CBMMG, no caso de

indeferimento do recurso previsto no parágrafo anterior, cuja decisão deverá proferida no prazo de

quinze dias úteis, contados do seu recebimento.

§ 4ºDo indeferimento, previsto no § 3º, caberá recurso ao Comandante Geral do

CBMMG, que deverá convocar o Conselho Consultivo de Prevenção Contra Incêndio e Pânico do

Estado - CCPCIP, para analisar e emitir parecer no prazo de trinta dias.

§ 5º Recebido o parecer da CCPCIP o Comandante-Geral decidirá em até quinze

dias úteis.

§ 6º A decisão ficará à disposição dos interessados na Organização Bombeiro Militar,

onde o recurso tiver sido interposto, sendo de caráter público, e podendo ser consultada por qualquer

cidadão interessado.

Art. 16. O prazo de sessenta dias previsto no § 2º do art. 4º da Lei nº 14.130 de 2001,

definido como período de advertência, poderá ser prorrogado, mediante solicitação fundamentada do

responsável técnico, proprietário ou representante legal, cuja decisão caberá às autoridades previstas

no § 2º art. 15, que acatando ou indeferindo o pedido indicará o período necessário para sanar as

irregularidades.

Parágrafo único. Somente serão aceitas solicitações de prorrogação de prazos para

correção de irregularidades no projeto e na execução, quando houver justificado motivo, casos

fortuitos ou motivos de força maior, devidamente fundamentados, com comprovação da

impossibilidade técnica.

Seção II

Prazo para Interposição de Recurso

Art. 17. Os recursos previstos no art. 15 serão interpostos, no prazo de quinze

dias a contar do conhecimento, pelo proprietário, responsável pelo uso ou responsável técnico,

do ato administrativo praticado pelo CBMMG.

CAPÍTULO VIII

DOS EVENTOS PÚBLICOS

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Art. 18. Os eventos públicos, como espetáculos, feiras e assemelhados, deverão contar

com profissional habilitado como responsável pela segurança do evento e dos sistemas preventivos

existentes ou projetados.

§ 1º O disposto no caput aplica-se na realização de eventos em edificações temporárias,

nas de recepção de público e nas demais onde ocorrerem tais eventos, sendo aquele profissional o

responsável técnico pela segurança e pelas instalações, objeto da respectiva Anotação de

Responsabilidade Técnica perante o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Minas Gerais -

CREA-MG.

§ 2º As atividades a cargo do profissional nos eventos e os procedimentos serão

estabelecidas em Instrução Técnica própria.

CAPÍTULO IX

DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES DO PROPRIETÁRIO OU RESPONSÁVEL PELO

USO DO IMÓVEL

Art. 19. O proprietário, o responsável pelo uso ou o seu representante legal podem

tratar de seus interesses perante o CBMMG e, quando necessário, devem comprovar a titularidade ou o

direito sobre a edificação e área de risco, mediante documentos hábeis.

Art. 20. O proprietário do imóvel ou o responsável pelo uso obrigam-se a manter as

medidas de proteção contra incêndio e pânico em condições de utilização e manutenção adequadas,

sob pena de incorrer no disposto no art. 12, independentemente das responsabilidades civis e penais

cabíveis.

Art. 21. Para as edificações e áreas de risco a serem construídas caberá aos respectivos

autores ou responsáveis técnicos o detalhamento técnico dos projetos e das instalações das medidas de

segurança contra incêndio e pânico, de que trata este Decreto, e ao responsável pela obra, o fiel

cumprimento do que foi projetado.

Art. 22. Em se tratando de edificações e áreas de risco já construídas é de inteira

responsabilidade do proprietário ou do responsável pelo uso, a qualquer título:

I - utilizar a edificação de acordo com o uso para o qual foi projetada; e

II - adotar as providências cabíveis para a adequação da edificação e das áreas de risco

às exigências deste Decreto, quando necessárias.

CAPÍTULO X

DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO

14

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Art. 23. Para efeito deste Decreto, as edificações e áreas de risco são assim

classificadas:

I - quanto à ocupação:

a) de acordo com a Tabela 1 do Anexo, podendo conter na mesma edificação um ou

mais tipos de ocupação, caracterizando-a como ocupação mista;

II -quanto ao risco:

a) quanto ao nível de segurança: de acordo com a Tabela 3 do Anexo;

b) quanto à segurança contra incêndio:de acordo com a Tabela 4 do Anexo ; e

c) quanto ao pânico: de acordo com a Tabela 5 do Anexo.

CAPÍTULO XI

DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Art. 24. As medidas de proteção contra incêndio e pânico das edificações e área de

risco são as constantes abaixo:

I - acesso de viatura até a edificação;

II - separação entre edificações (isolamento de risco);

III - segurança estrutural nas edificações;

IV - compartimentação horizontal;

V - compartimentação vertical;

VI - controle de materiais de acabamento;

VII - saídas de emergência;

VIII - elevador de segurança;

IX - controle de fumaça;

X - gerenciamento de risco de incêndio e pânico;

XI - brigada de incêndio;

XII - iluminação de emergência;

XIV - alarme de incêndio;

XV - sinalização de emergência;

XVI - extintores;

XVII - hidrante ou mangotinhos;

XVIII - chuveiros automáticos;

XIX - resfriamento;

XX - espuma;

XXI – sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono - CO2;

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XXII - sistema de proteção contra descargas atmosféricas - SPDA;

XXIII - plano de intervenção de incêndio; e

XXIV - outras especificadas em IT.

§ 1º Para a execução e implantação das medidas de proteção contra incêndio e pânico,

as edificações e áreas de risco devem atender às exigências previstas nas Instruções Técnicas e, na sua

falta, às normas técnicas da ABNT.

§ 2º As medidas de proteção contra incêndio e pânico devem ser projetadas e

executadas objetivando a preservação da vida humana, evitando ou confinando o incêndio, evitando ou

controlando o pânico.

CAPÍTULO XII

DAS EXIGÊNCIAS DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Art. 25. As edificações e áreas que pela sua concepção estrutural puderem ser

classificadas como nível I de segurança, com a característica de risco baixo para pânico e incêndio,

poderão ser dispensadas da exigência de equipamentos de combate a incêndio.

Art. 26. O responsável técnico poderá apresentar medidas de proteção contra incêndio

e pânico diferentes das exigíveis neste Decreto, desde que comprovada a sua eficácia.

Parágrafo único. No caso do disposto no caput, a comprovação é que a eficácia seja, no

mínimo, igual às também exigíveis neste Decreto.

Art. 27. As edificações e áreas de risco enquadradas conforme o art. 5º devem atender

às exigências de sistema preventivo de acordo com o mínimo exigível.

§ 1º Cada medida de proteção contra incêndio e pânico, constante do Capítulo XI, deve

obedecer os parâmetros estabelecidos na Instrução Técnica respectiva, nas normas brasileiras da

ABNT aplicáveis, na legislação específica ou nas literaturas internacionais científicas consagradas,

conforme este Decreto.

§ 2º As edificações e áreas de risco deverão ainda atender à Instrução Técnica

respectiva, quando:

I - houver comercialização ou utilização de gás liqüefeito de petróleo -GLP;

II - houver manipulação ou armazenamento de produtos perigosos;

III - utilizar cobertura de sapê, piaçava ou similares; e

IV - for provida de heliporto ou heliponto.

§ 3º Será exigido sistema de controle de fumaça para edificações com altura superior a

sessenta metros, exceto para ocupações residenciais.

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CAPÍTULO XIII

DO CONSELHO CONSULTIVO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E

PÂNICO DO ESTADO - CCPCIP

Art. 28. Fica instituído o Conselho Consultivo de Prevenção Contra Incêndio e Pânico

do Estado - CCPCIP, órgão consultivo do CBMMG, com as seguintes atribuições:

I – discutir e apresentar sugestões quando da elaboração de Instruções Técnicas, para a

deliberação do Comandante-Geral do CBMMG;

II – opinar, mediante avaliação e emissão de parecer nos recursos administrativos, de

último grau, submetidos à decisão do Comandante-Geral, a que se referem os §§ 4º e 5º do art. 15;

III – manifestar a respeito de temas e casos relacionados à prevenção e combate a

incêndio e pânico, incluindo intervenções e soluções excepcionais a eles relacionados, quando for o

caso;

IV – promover a integração entre as várias instituições que compõem o CCPCIP,

objetivando otimizar as ações do CBMMG que propiciem segurança à comunidade;

V – elaborar o seu regimento interno, determinando as normas e os procedimentos de

seu funcionamento; e

VI – opinar sobre casos omissos ou de dúvidas na aplicação deste Decreto.

Art. 29. O Conselho Consultivo de Prevenção Contra Incêndio e Pânico do Estado será

composto por onze membros da seguinte forma:

I – seis representantes como membros natos:

a) o Chefe do Estado Maior do CBMMG, que é seu Presidente;

b) o Diretor de Atividades Técnicas do CBMMG;

c) um Comandante operacional de Bombeiros – COB;

d) três Comandantes de Batalhões de Bombeiros Militar, sendo o mais moderno, o

Secretário-Executivo;

II – cinco representantes, como membros convidados, indicados dentre as dez entidades

e órgão abaixo relacionados:

a) Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais –

CREA/MG;

b) Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes e Similares de Belo Horizonte –

SINDHORB.

c) Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte – CDL/BH;

d) Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais – FECOMÉRCIO-MG;

e) Associação Comercial de Minas – AC-MINAS;

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f) Sociedade Mineira de Engenheiros – SME;

g) Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos e Lojas de

Conveniência do Estado de Minas Gerais - MINASPETRO;

h) Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG;

i) Câmara do Mercado Imobiliário – CMI; e

j) Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais –

SINDUSCON-MG;

§ 1º Os titulares do órgão e das entidades, relacionados nas alíneas de a a e do inciso II,

indicarão seus representantes titulares do Conselho e dos relacionados nas alíneas de f a j os

representantes suplentes daqueles.

§ 2º O mandato dos membros convidados do Conselho é de dois anos, observada a

seguinte regra:

I – decorrido o primeiro mandato o órgão e entidades que tenham representantes como

titulares indicarão seus representantes como suplentes; e

II - o órgão e entidades que tenham representantes como suplentes indicarão seus

representantes como titulares e assim sucessivamente a cada mandato.

§ 3º Para o cumprimento das atribuições previstas no art. 28 as matérias submetidas aos

membros do CCPCIP deverão ser instruídas e apresentadas com a devida fundamentação técnica e

legal, para posterior votação, sendo válida a maioria simples de votos.

§ 4º O Presidente do Conselho terá direito, além do voto comum, ao de qualidade, e

será substituído em seus impedimentos eventuais pelo oficial superior mais antigo que compõe o

Conselho.

§ 5º A função de membro do Conselho é considerada de relevante interesse público, não

lhe cabendo qualquer remuneração.

§ 6º O Comandante-Geral do CBMMG, por meio de ato próprio, homologará e

publicará o regimento interno aprovado pelos membros do Conselho.

Art. 30. O CBMMG dará o apoio logístico para o funcionamento do Conselho.

CAPÍTULO XIV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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Art. 31. Os casos omissos ou os especiais, não previstos neste Decreto, serão

analisados pelo Corpo Técnico do CBMMG e submetidos à apreciação do Conselho Consultivo de

Prevenção Contra Incêndio e Pânico do Estado de Minas Gerais –CCPCIP, que emitirá parecer ao

Comandante Geral do CBMMG.

Parágrafo único. Na impossibilidade técnica de cumprimento das exigências deste

Decreto, o responsável técnico deverá encaminhar laudo circunstanciado, acompanhado de Anotação

de Responsabilidade Técnica – ART, diretamente à Diretoria de Atividades Técnicas do CBMMG, ou

por intermédio da Unidade ou da fração da circunscrição onde a edificação ou área de risco estiver

localizada, propondo soluções alternativas, as quais serão analisadas pelo Corpo Técnico do CBMMG,

que emitirá parecer para decisão do dirigente daquela Diretoria.

Art. 32. Fica revogado o Decreto nº 43.805, de 19 de dezembro de 2001.

Art. 33. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 31 de março de 2006; 218º da

Inconfidência Mineira e 185º da Independência do Brasil.

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ANEXO TABELA 1

CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO QUANTO À OCUPAÇÃO

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Exemplos

A-1 Habitação unifamiliar Casas térreas ou assobradadas (isoladas e não isoladas) e condomínios horizontais.

A-2 Habitação multifamiliar Edifícios de apartamento em geral. A Residencial

A-3 Habitação coletiva

Pensionatos, internatos, alojamentos, mosteiros, conventos, residências geriátricas. Capacidade máxima de 16 leitos, sem acompanhamento médico.

B-1 Hotel e assemelhado Hotéis, motéis, pensões, hospedarias, pousadas, albergues, casas de cômodos e divisão A3 com mais de 16 leitos, e assemelhados. B Serviço de

Hospedagem B-2 Hotel residencial

Hotéis e assemelhados com cozinha própria nos apartamentos (incluem-se apart-hotéis, hotéis residenciais) e assemelhados.

C-1 Comércio com baixa carga de incêndio

Armarinhos, artigos de metal, louças, artigos hospitalares e outros.

C-2 Comércio com média e alta carga de incêndio

Edifícios de lojas de departamentos, magazines, galerias comerciais, supermercados em geral, mercados e outros.

C Comercial

C-3 Centro de compras Centro de compras em geral (shopping centers).

D-1 Local para prestação de serviço profissional ou condução de negócios

Escritórios administrativos ou técnicos, instituições financeiras (que não estejam incluídas em D-2), repartições públicas, cabeleireiros, centros profissionais e assemelhados.

D-2 Agência bancária Agências bancárias e assemelhadas.

D-3 Serviço de reparação (exceto os classificados em G-4)

Lavanderias, assistência técnica, reparação e manutenção de aparelhos eletrodomésticos, chaveiros, pintura de letreiros e outros.

D Serviço profissional

D-4 Laboratório Laboratórios de análises clínicas sem internação, laboratórios químicos, fotográficos e assemelhados.

E-1 Escola em geral Escolas de primeiro, segundo e terceiro graus, cursos supletivos e pré-universitários e assemelhados.

E-2 Escola especial Escolas de artes e artesanato, de línguas, de cultura geral, de cultura estrangeira, escolas religiosas e assemelhados.

E-3 Espaço para cultura física

Locais de ensino e/ou práticas de artes marciais, ginásticas (artística, dança, musculação e outros) esportes coletivos (tênis, futebol e outros que não estejam incluídos em F-3), sauna, casas de fisioterapia e assemelhados.

E-4 Centro de treinamento profissional Escolas profissionais em geral.

E-5 Pré-escola Creches, escolas maternais, jardins-de-infância.

E Educacional e cultura física

E-6 Escola para portadores de deficiências

Escolas para excepcionais, deficientes visuais e auditivos e assemelhados.

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F-1 Local onde há objeto de valor inestimável.

Museus, centro de documentos históricos, bibliotecas e assemelhados.

F-2 Local religioso e velório. Igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas, templos, cemitérios, crematórios, necrotérios, salas de funerais e assemelhados.

F-3 Centro esportivo e de exibição.

Estádios, ginásios e piscinas com arquibancadas, rodeios, autódromos, sambódromos, arenas em geral, pista de patinação e assemelhados.

F-4 Estação e terminal de passageiro.

Estações rodoferroviárias e lacustre, portos, metrô, aeroportos, heliponto, estações de transbordo em geral e assemelhados.

F-5 Arte cênica. Teatros em geral, cinemas, óperas, auditórios de estúdios de rádio e televisão e assemelhados.

F-6 Clubes sociais e Diversão. Boates, salões de baile, restaurantes dançantes, clubes sociais, bilhares, boliche e casa de show e assemelhados.

F-7 Construção provisória. Circos, feiras em geral e assemelhados.

F-8 Local para refeição. Restaurantes, lanchonetes, bares, cafés, refeitórios, cantinas e assemelhados.

F-9 Recreação pública. Jardim zoológico, parques recreativos e assemelhados. Edificações permanentes

F-10 Exposição de objetos e animais.

Salões e salas de exposição de objetos e animais, show-room, galerias de arte, aquários, planetários, e assemelhados. Edificações permanentes.

F Local de Reunião

de Público

F-11 Auditórios. Auditórios em geral, com palcos sem movimentação de cenários.

G-1 Garagem sem acesso de público e sem abastecimento. Garagens automáticas.

G-2 Garagem com acesso de público e sem abastecimento. Garagens coletivas sem automação.

G-3 Local dotado de abastecimento de combustível. Postos de abastecimento e serviço.

G-4 Serviço de conservação, manutenção e reparos.

Oficinas de conserto de veículos, borracharia (sem recauchutagem). Oficinas de veículos de carga e coletivos, máquinas agrícolas e rodoviárias, retificadoras de motores.

G-5 Hangares. Abrigos para aeronaves com ou sem abastecimento.

G Serviço automotivo

E Assemelhados

G-6 Garagem sem acesso de público, com abastecimento. Garagem de veículos de carga e coletivos.

H-1 Hospital veterinário. Hospitais, clínicas veterinárias (inclui-se alojamento com ou sem adestramento)

H-2 Locais onde pessoas requerem cuidados especiais por limitações físicas ou mentais.

Asilos, orfanatos, abrigos geriátricos, hospitais psiquiátricos, reformatórios, tratamento de dependentes de drogas, álcool. E assemelhados. Todos sem celas. H Serviço de saúde

e institucional

H-3 Hospital e assemelhado. Hospitais, casa de saúde, prontos-socorros,

clínicas com internação, ambulatórios e postos de atendimento de urgência, postos de saúde e puericultura e assemelhados com internação.

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H-4 Repartição pública, edificações das forças armadas e policiais.

Edificações do Executivo, Legislativo e Judiciário, tribunais, cartórios, quartéis, centrais de polícia, delegacias, postos policiais e assemelhados.

H-5 Local onde a liberdade das pessoas sofre restrições.

Hospitais psiquiátricos, manicômios, reformatórios, prisões em geral (casa de detenção, penitenciárias, presídios) e instituições assemelhadas. Todos com celas.

H Serviço de saúde e institucional

H-6 Clínicas médicas, odontológicas e veterinárias.

Clínicas médicas em geral, unidades de hemodiálise, ambulatórios e assemelhados. Todos sem internação.

I-1

Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados apresentam baixo potencial de incêndio. Locais com carga de incêndio até 300MJ/m2

Atividades que manipulam materiais com baixo risco de incêndio, tais como fábricas em geral, onde os processos não envolvem a utilização intensiva de materiais combustíveis (aço; aparelhos de rádio e som; armas; artigos de metal; gesso; esculturas de pedra; ferramentas; fotogravuras; jóias; relógios; sabão; serralheria; suco de frutas; louças; metais; máquinas).

I-2

Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados apresentam médio potencial de incêndio. Locais com carga de incêndio acima de 300 até 1.200MJ/m2

Atividades que manipulam materiais com médio risco de incêndio, tais como: artigos de vidro; automóveis, bebidas destiladas; instrumentos musicais; móveis; alimentos marcenarias, fábricas de caixas e assemelhados.

I Indústria

I-3 Locais onde há alto risco de incêndio. Locais com carga de incêndio superior a 1.200MJ/m²

Fabricação de explosivos, atividades industriais que envolvam líquidos e gases inflamáveis, materiais oxidantes, destilarias, refinarias, ceras, espuma sintética, elevadores de grãos, tintas, borracha e assemelhados.

J-1 Depósitos de material incombustível.

Edificações sem processo industrial que armazenam tijolos, pedras, areias, cimentos, metais e outros materiais incombustíveis.

J-2 Todo tipo de Depósito. Depósitos com carga de incêndio até 300MJ/m2

J-3 Todo tipo de Depósito. Depósitos com carga de incêndio acima de 300 até 1.200MJ/m2

J Depósito

J-4 Todo tipo de Depósito. Depósitos onde a carga de incêndio ultrapassa a 1.200MJ/m².

L-1 Comércio. Comércio em geral de fogos de artifício e assemelhados.

L-2 Indústria. Indústria de material explosivo. L Explosivos

L-3 Depósito. Depósito de material explosivo.

M-1 Túnel. Túnel rodoferroviário e lacustre, destinados a transporte de passageiros ou cargas diversas.

M-2 Tanques ou Parque de Tanques.Edificação destinada a produção, manipulação, armazenamento e distribuição de líquidos ou gases combustíveis e inflamáveis.

M

Especial

M-3 Central de comunicação e energia.

Central telefônica, centros de comunicação, centrais de transmissão, de distribuição de energia e central de Processamentos de dados.

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M-4 Propriedade em transformação. Locais em construção ou demolição.

M-5 Processamento de lixo. Propriedade destinada ao processamento, reciclagem ou armazenamento de material recusado/descartado.

M-6 Terra selvagem. Floresta reserva ecológica, parque floresta.

M

Especial

M-7 Pátio de Containers. Área aberta destinada a armazenamento de containers.

TABELA 2 CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO À ALTURA

Tipo Denominação Altura

I Edificação Baixa H ≤ 12,00 m

II Edificação de Média Altura 12,00 m < H ≤ 30,00 m

III Edificação Mediamente Alta 30,00 m < H ≤ 54,00 m

IV Edificação Alta Acima de 54,00 m

TABELA 3 CLASSIFICAÇÃO DO RISCO QUANTO AO NÍVEL DE SEGURANÇA

Nível de Segurança Risco ao Pânico Risco a Segurança Contra

Incêndio/Carga Incêndio Fator de Risco (FR)

Baixo 0

Médio 1 I Baixo

Alto 2

Baixo 3

Médio 4 II Médio

Alto 5

Baixo 6

Médio 7 III Alto

Alto 8

IV Ausência de medidas de prevenção ao pânico, sistemas ou equipamentos de combate a incêndio, inexistentes ousem condições de uso ou em condições precárias de uso, onde estes se fizerem necessários.

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TABELA 4 CLASSIFICAÇÃO DO RISCO QUANTO A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO NA EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE

RISCO

Risco Descrição das condições de segurança contra incêndio

Baixo

Edificação ou área de risco com carga incêndio até 300MJ/m2 e possuir

compartimentação, isolamento de risco ou sistema eficaz automático de combate a incêndio,quando exigido nas Tabelas 7 a 8A deste Decreto, assegurando que na possibilidade daocorrência de incêndio, este será sempre confinado ao seu ponto de origem.

Médio

Edificação ou área de risco com carga incêndio acima de 300 até 1200MJ/m2 e

possuir compartimentação, isolamento de risco ou sistema eficaz automático de combate aincêndio, quando exigido nas Tabelas 7 a 8A deste Decreto, assegurando que na possibilidadeda ocorrência de incêndio, este será sempre confinado ao seu ponto de origem.

Alto

Edificação ou área de risco que não possui compartimentação, isolamento de risco ou sistema eficaz automático de combate a incêndio, permitindo em caso de incêndio, a possibilidade de propagação deste para outras divisões e/ou níveis. Neste caso é imperativo aexistência dos seguintes dispositivos que permitem a evacuação dos usuários em segurança para o exterior da edificação ou área de risco:

a) áreas de refúgio e/ou rotas seguras de fuga; b) existência de sistemas preventivos eficientes que assegurem condições

mínimas de segurança para a evacuação da população máxima prevista.

- Incluem-se nesta categoria os locais destinados a armazenamento e/ou comérciode:

a) explosivos e/ou fogos de artifício, em qualquer quantidade; b) líquidos combustíveis e inflamáveis e gases inflamáveis, etc; c) todas as substâncias das classes 1, 3, 4 e 5 e subclasse 2.1 da classificação de

risco da Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com a norma NBR7500 da ABNT. d) edificações com carga incëndio superior a 1200MJ/m2

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TABELA 5 CLASSIFICAÇÃO DO RISCO QUANTO AO PÂNICO

Risco Ambientes da Edificação ou área de risco

Medidas de prevenção ao pânico de

acordo com as normas

Escadas

e

Rampas

a) Piso em condições antiderrapante; b) guarda corpo em ambos os lados; c) corrimão em ambos os lados; d) sinalização de emergência; e) iluminação de emergência; f) dutos de Ventilação e entrada de ar; g) antecâmaras.

Átrios, foyer, halls. Sistema de exaustão de fumaça.

Corredor

a) Sinalização de emergência;

b) iluminação de emergência;

c) sistema de exaustão de fumaça.

Portas

a) Abrindo no sentido de fuga;

b) barra antipânico.

B A I X O

Adensamento populacional até 1 pessoa por 2,0 m2 no local de maior concentração.

Locais onde um ou mais itens da condição para risco baixo são obrigatórios, mas não foram respeitados. M É D I O

Locais onde o adensamento populacional seja maior que 1 pessoa por 2,0 m2 e menor que 2 pessoas por 1,0 m2 .

Locais que mesmo possuindo medidas de segurança contra incêndio e pânico, ainda oferecem um dos seguintes

ambientes:

Rampa, corredor e demais ambientes de acesso ao público apresentam piso em condições escorregadias.

Rampas, escadas e corredores com largura inferior ao estabelecido em norma.

Corredores com comprimento superior aos definidos em norma para uma ou mais saída.

Ambientes de aceso ao público sem ventilação, abafados e propícios a esfumaçamentos.

A L T O

Locais onde o adensamento populacional seja igual ou maior que 2 pessoas por 1,0 m2

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TABELA 6 CLASSIFICAÇÃO DO RISCO QUANTO À CARGA INCÊNDIO

Risco

Carga Incêndio (MJ/ m2)

Baixo

Até 300

Médio

Acima de 300 até 1200

Alto

Acima de 1200

TABELA 7 EXIGÊNCIAS PARA EDIFICAÇÕES COM ÁREA MENOR OU IGUAL A 750 m2 E ALTURA INFERIOR OU IGUAL A 12,00 m

F H L Medidas de Segurança ContraIncêndio

A2, A3, D, E e G B C

F2, F3, F4, F6, F7,F8 e F11 F1 e F5 H1, H4 e H6 H2 e H3 H5

I e J

L1

Controle de Materiais deAcabamento - - - X X - - X - X

Saídas de Emergência X X X X X X X X X X

Sinalização de Emergência X1 X2 X1 X3 X1 X1 X1 X1 X1 X4

Extintores X X X X X X X X X X

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – somente para as edificações com altura superior a 6m;

2 – estão isentos os motéis que não possuam corredores internos de serviços;

3 – para edificação com lotação superior a 50 pessoas ou altura superior a 6m; e

4 – luminárias à prova de explosão.

NOTAS GENÉRICAS:

A – para a divisão M, ver tabelas específicas;

B – a Divisão L1 (Explosivos) está limitada a edificação térrea até 100m2 (observar Instrução Técnica especifica);

C – os subsolos das edificações devem ser compartimentados com PCF P-90 em relação aos demais pisos contíguos;

D – para as edificações de uso/ocupação residencial (classificação A), a área considerada para fins de exigências previstas na

Tabela 7, será igual ou menor à 1200 m2 ;

E – quando a área da edificação de uso/ocupação residencial (classificação A) estiver compreendida entre 750m2 e 1200m2 e a

altura for superior a 12 metros, será exigido sistema de hidrante ou mangotinho e as medidas de segurança contra incêndio

estabelecidas na Tabela 7;

F – para as divisões L2 e L3, somente poderão ser analisadas mediante Corpo Técnico; G – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser

subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 A

EDIFICAÇÕES DO GRUPO A COM ÁREA SUPERIOR A 1200 m2

Grupo de ocupação e uso

GRUPO A – RESIDENCIAL

Divisão A-2 – A-3

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra Incêndio

H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X1 X1 X1 X1

Segurança Estrutural contra Incêndio - x X X

Compartimentação Vertical - - X X

Controle de Materiais de Acabamento - - - X

Saídas de Emergência X X X X

Brigada de Incêndio - - - X

Iluminação de Emergência X X X X

Alarme de Incêndio - - X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X X

NOTA ESPECÍFICA:

1 – recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o portão de acesso ao

condomínio.

NOTAS GENÉRICAS:

A – o pavimento superior da unidade duplex do último piso, não será computado para a altura da edificação.

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TABELA 7 B

EDIFICAÇÕES DO GRUPO B COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO B – SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM

Divisão B-1 e B-2

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra Incêndio

H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X6 X6 X6 X6

Segurança Estrutural - X X X

Compartimentação Horizontal - X1 X1 X1

Compartimentação Vertical - X2 X2 X2

Controle de Materiais de Acabamento - X X X

Saídas de Emergência X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - - X X

Brigada de Incêndio - X X X

Iluminação de Emergência X3 X3 X3 X3

Detecção de Incêndio - - X X

Alarme de Incêndio X5 X5 X5 X5

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X X

Chuveiros Automáticos - - X X

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;

2 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto para as

compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;

3 – estão isentos os motéis que não possuam corredores internos de serviço;

4– os detectores de incêndio devem ser instalados em todos os quartos;

5 – os acionadores manuais devem ser instalados nos corredores; e

6 – recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o portão de acesso ao

condomínio.

NOTA GENÉRICA:

A _ a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

28

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TABELA 7 C EDIFICAÇÕES DO GRUPO C COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO C – COMERCIAL

Divisão C-1, C-2 e C-3

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra Incêndio

H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X 7 X 7 X 7 X 7

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X

Compartimentação Horizontal X² X² X2 X2

Compartimentação Vertical - X3 X3 X3

Controle de Materiais de Acabamento - X X X

Saídas de Emergência X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio X6 X6 X6 X6

Brigada de Incêndio X8 X X X

Iluminação de Emergência X X X X

Detecção de Incêndio - X5 X5 X

Alarme de Incêndio - X X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X¹ X¹ X¹

Chuveiros Automáticos - - X X

SPDA (Descarga Atmosférica) X9X9 X9 X9

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – obrigatório o uso de hidrantes;

2 – pode ser substituído por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos;

3 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos; exceto para as compartimentações das

fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;

4 – somente para edificações acima de 60m;

5 – somente quando houver áreas de depósitos superiores a 750m²;

6 – somente para edificações de divisão C-3 (Shopping centers);

7 – recomendado para as vias de acesso e faixa de estacionamento. Exigido para o portão de acesso ao condomínio

comercial;

8 – quando a edificação possuir área total construída igual e/ou superior a 2.000m².

9 – somente para edificações C2 e C3

NOTA GENÉRICA:

A _ a área a ser considerada para definição de exigências é a área total da edificação mais a área utilizável (item X e XV doArt. 3º), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 D

EDIFICAÇÕES DO GRUPO D COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO D – SERVIÇOS PROFISSIONAIS

Divisão D-1 = D-2 = D-3 = D-4

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra Incêndio

H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X5 X5 X5 X5

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X

Compartimentação Horizontal - X1 X1 X2

Compartimentação Vertical - X3 X3 X3

Controle de Materiais de Acabamento X X X

Saídas de Emergência X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - - - X4

Brigada de Incêndio - X X X

Iluminação de Emergência X X X X

Detecção de Incêndio - - - X1

Alarme de Incêndio - X X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X6 X6 X6

Chuveiros Automáticos - - X X

Controle de Fumaça - - - X4

SPDA (Descarga Atmosférica) X 7 X 7 X 7 X 7

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;

2 – pode ser substituído por sistema de detecção de incêndio e chuveiros automáticos;

3 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos; exceto para as

compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;

4 – somente para edificações acima de 60m;

5 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque; e

6 – obrigatório o uso de hidrantes.

7 – somente para D2 e D4.

NOTA GENÉRICA:

A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 E EDIFICAÇÕES DO GRUPO E COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO E – EDUCACIONAL E CULTURAL

Divisão E-1 = E-2 = E-3 = E-4 = E-5 = E-6

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra Incêndio

H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X3 X3 X3 X3

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X

Compartimentação Vertical - X1 X1 X2

Controle de Materiais de Acabamento - X X X

Saídas de Emergência X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - - X X

Brigada de Incêndio - X X X

Iluminação de Emergência X X X X

Alarme de Incêndio X X X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X4 X4

Chuveiros Automáticos - - X X

SPDA (Descarga Atmosférica) X5 X5

X5

X5

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;

2 – poderá ser substituído por controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto para as

compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações; e

3 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

4 – obrigatório o uso de hidrantes.

5 – somente para E 1.

NOTAS GENÉRICAS:

A – os locais destinados a laboratórios devem ter proteção em função dos produtos utilizados.

B – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 F.1

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-1 , F-2 e F-11 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO F – LOCAL DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Divisão F-1 F-2 e F-11

Classificação quanto à altura (em Classificação quanto à altura Medidas de Segurança Contra Incêndio

H ≤ 12 12 < H ≤ 30

30 < H ≤ 54

Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤

30 30 < H ≤

54 Acima de

54

Acesso de viaturas até a edificação X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Vertical - X2 X2 X2 - - X1 X2

Controle de Materiais de Acabamento - X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4

Brigada de Incêndio - X X X - X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

Alarme de Incêndio X X X X X X X X

Detecção de Incêndio X X X X - - - X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X5 X5 X X X5 X5

Chuveiros Automáticos - - X X - - X X

SPDA (Descarga Atmosférica) X X X X X6 X6 X6 X6

NOTAS ESPECÍFICAS: 1 – a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;

2 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos quando houver aberturas entre pavimentos, exceto

para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações; e

3 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

4 – somente para locais com público acima de 1000 (hum mil) pessoas;

5 – obrigatório o uso de hidrantes.

6 – somente F1 e F2

NOTA GENÉRICA:

A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º),

podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 F.2

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-3, F-9 E F-4 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO F – LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Divisão F-3 = F-9 F-4

Classificação quanto à altura (em metros)

Classificação Quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra

Incêndio H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Vertical - - X1 X1 - X1 X1 X1

Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - X² X² X² - X4 X4 X4

Brigada de Incêndio - X X X - X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

Detecção de Incêndio - - - - - - X X

Alarme de Incêndio X X X X X X X X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X5 X5 X5 X5 X X X X

Hidrante e Mangotinhos X5 X5 X5 X5 X X6 X6 X6

Chuveiros Automáticos - - - - - - X X

SPDA (Descarga Atmosférica) X7 X7 X7 X7 - - - -

NOTAS ESPECÍFICAS: 1 – a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;

2 – somente para a divisão F-3;

3 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

4 – somente para locais com público acima de 1000 pessoas;

5 – os equipamentos deverão ser instalados em locais com acesso privativo (Fica vedada a instalação dos

equipamentos em arquibancadas e áreas de circulação de expectadores);

6 – obrigatório o uso de hidrantes;

7– somente F3.

NOTAS GENÉRICAS:

A – os locais de comércio ou atividades distintas das divisões F3 e F4 terão as medidas de proteção conforme suas

respectivas ocupações.

B – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser

subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 F.3

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-5, F-6 E F-8 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO F – LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Divisão F-5 F-6 e F-8

Classificação Quanto à altura (em metros)

Classificação Quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra

Incêndio H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima

de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4

Segurança Estrutural contra Incêndio X X X X - X X X

Compartimentação Horizontal - X¹ X¹ - - X¹ X¹ X¹

Compartimentação Vertical - X2 X2 X - - X2 X2

Controle de Materiais de Acabamento X X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - X3 X3 X3 - X3 X3 X3

Brigada de Incêndio X X X X X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

Detecção de Incêndio - X X X - - X X

Alarme de Incêndio X X X X X X X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X Hidrante e Mangotinhos X X5 X5 X5 X X X X

Chuveiros Automáticos X6 X X X X6 X X

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – pode ser substituído por sistema de detecção de incêndio;

2 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça, detecção de incêndio e chuveiros automáticos; exceto

para as compartimentações das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;

3 – somente para locais com capacidade de concentração de público acima de 1000 pessoas;

4 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

5 _ obrigatório o uso de hidrantes;

6 _ somente para locais com capacidade de concentração de público acima de 500 pessoas

NOTAS GENÉRICAS: A – nos locais com capacidade de concentração de público acima de 1000 pessoas é obrigatória a comunicação ao

público da localização das saídas de emergência, bem como dos sistemas de segurança contra incêndio

existentes no local.

B – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo

ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 F.4

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO F-7 E F-10 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso

GRUPO F – LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Divisão F-7 F-10

Classificação quanto à altura (em metros) Classificação Quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra

Incêndio H ≤ 12 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação - X3 X3 X3 X3

Segurança Estrutural contra Incêndio - - X X X

Compartimentação Horizontal - - X1 X1 X1

Compartimentação Vertical - - X2 X2 X2

Controle de Materiais de Acabamento X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio X4 X4 X4 X4 X4

Brigada de Incêndio X - X X X

Iluminação de Emergência X x X X X

Detecção de Incêndio - - - - X

Alarme de Incêndio - - X X X

Sinalização de Emergência X X X X X

Extintores X X X X X

Hidrante e Mangotinhos - X X5 X5 X5

Chuveiros Automáticos - - - X X

NOTAS ESPECÍFÍCAS:

1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;

2 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto para as compartimentações

das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;

3 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

4 – somente para locais com capacidade de concentração de público acima de 1000 pessoas;

5 – obrigatório o uso de hidrantes;

NOTA GENÉRICA:

A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser

subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 G.1

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO G-1 E G-2 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO G – SERVIÇOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS

Divisão G-1 e G-2

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra Incêndio

H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X3 X3 X3 X3

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X

Compartimentação Vertical - - X1 X1

Controle de Materiais de Acabamento - X X

Saídas de Emergência X X X X

Brigada de Incêndio - - X X

Iluminação de Emergência X X4 X4 X4

Detecção de Incêndio - - - -

Alarme de Incêndio - X2 X2 X2

Sinalização de Emergência - X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X5 X5

Chuveiros Automáticos - - X X

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;

2 – deve haver pelo menos um acionador manual, por pavimento, no máximo a 10 m da saída de emergência; e

3 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

4 – somente para edificações classificadas em G2;

5 – obrigatório o uso de hidrante.

NOTA GENÉRICA:

A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação mais a área utilizável”(item X e

XV do Art. 3º), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 G.2

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO G-3, G-4 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO G – SERVIÇOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS

Divisão G-3 G-4

Classificação quanto à altura (em metros)

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança contra

Incêndio H ≤ 12 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de

54

Acesso de viaturas até a edificação X4 X4 X4 X4 X4

Segurança Estrutural contra Incêndio - - X X X

Compartimentação Horizontal - - X1 X1 X1

Compartimentação Vertical - - X3 X3 X3

Controle de Materiais de Acabamento - - X X X

Saídas de Emergência X X X X X

Brigada de Incêndio X X X X X

Iluminação de Emergência - X X X

Detecção de Incêndio - - - - X

Alarme de Incêndio X2 X2 X2 X2 X2

Sinalização de Emergência X X X X X

Extintores X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X5 X X6 X6 X6

Chuveiros Automáticos - - - X X

SPDA (Descarga Atmosférica) X - - - -

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;

2 – deverá haver pelo menos um acionador manual, por pavimento, no máximo 5 m da saída de emergência;

3 – a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;

4 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

5 – o sistema de hidrantes deverá ter características especiais para combate a incêndio em líquidos inflamáveis;

6 – obrigatório o uso de hidrantes.

NOTA GENÉRICA:

A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação mais a área utilizável” (item X e XV

do Art. 3º), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 G.3

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO G-5, G-6 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO G – SERVIÇOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS

Divisão G-5 G-6

Classificação quanto à altura (em metros)

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança contra

Incêndio H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de

54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4

Segurança Estrutural contra Incêndio X X X X - X X X

Compartimentação Horizontal - - - - - X1 X1 X1

Compartimentação Vertical - - X X - X3 X3 X3

Controle de Materiais de Acabamento X X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Brigada de Incêndio X X X X X X X X

Iluminação de Emergência - X X X - X X X

Detecção de Incêndio - X X X - - - X

Alarme de Incêndio X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5

Chuveiros Automáticos - - X X - - X X

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;

2 – deverá haver pelo menos um acionador manual, por pavimento, no máximo 5 m da saída de emergência;

3 – a compartimentação vertical será considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;

4 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

5 – o sistema de hidrantes deverá ter características especiais para combate a incêndio em líquidos inflamáveis;

NOTAS GENÉRICAS:

A – Para ocupação da divisão G5, aplica-se a tabela acima, complementada pelas exigências específicas do Ministério da

Aeronáutica.

B – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação mais a área utilizável”(item X e XV

do Art. 3º),podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 H.1

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO H-1 E H-2 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO H – SERVIÇOS DE SAÚDE E INSTITUCIONAL

Divisão H-1 H-2

Classificação quanto à altura (em metros)

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra

Incêndio H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Vertical - - X3 X - X3 X

Controle de Materiais de Acabamento - X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Plano de Intervenção de incêndio - - - - - X X X

Brigada de Incêndio - X X X - X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

Detecção de Incêndio - - - X - X1 X1 X1

Alarme de Incêndio X2 X2 X2 X2 - X2 X2 X2

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X X5 X X X5 X5

Chuveiros Automáticos - - - X - - X X

SPDA (Descarga Atmosférica) - - - - X X X X

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – os detectores deverão ser instalados em todos os quartos;

2 – acionadores manuais serão obrigatórios nos corredores;

3 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto as compartimentações das

fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações; e

4 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

5 – obrigatório o uso de hidrantes

NOTA GENÉRICA:

A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser

subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7H.2

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO H-3 E H-4 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO H – SERVIÇOS DE SAÚDE E INSTITUCIONAL

Divisão H-3 H-4

Classificação quanto à altura (em metros)

Classificação Quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra

Incêndio H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de

54

Acesso de viaturas até a edificação X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3

Segurança Estrutural Contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Horizontal - X X X - X X X

Compartimentação Vertical - - X2 X - - X2 X

Controle de Materiais de Acabamento - X X X - X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Brigada de Incêndio - X X X X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

Alarme de Incêndio - X1 X1 X1 - X X X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X4 X4 X X X4 X4

Chuveiros Automáticos - - X X - - X X

SPDA (Descarga Atmosférica) x X x x - - - -

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – acionadores manuais serão obrigatório nos corredores;

2 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto as compartimentações das

fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações;

3 – Recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

4 – obrigatório o uso de hidrante.

NOTA GENÉRICA:

A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser

subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7H.3

ESPECIFICACOES DE DIVISAO H-5E H-6 COM AREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso

GRUPO H – SERVIÇOS DE SAÚDE E INSTITUCIONAL

Divisão H-5 H-6

Classificação quanto à altura (em metros)

Classificação Quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra

Incêndio H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4 X4

Segurança Estrutural contra Incêndio X X X X - X X X

Compartimentação Vertical - X X X - - X3 X

Controle de Materiais de Acabamento X X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio X X X X - - - -

Brigada de Incêndio X X X X - X X

Iluminação de Emergência - - - - - X X X

Alarme de Incêndio - - - - - X X X

Sinalização de Emergência X X X X - X X X

Extintores X1 X1 X1 X1 X X X X

Hidrante e Mangotinhos X1 X1 X1 X1 X X X5 X5

Chuveiros Automáticos - - - - - - - X

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – para a Divisão H-5, nas prisões em geral (Casas de Detenção, Penitenciárias, Presídios, etc.), os equipamentos deverão

ser instalados em locais com acesso privativo. (Fica vedado a instalação dos equipamentos em áreas onde os detentos

tenham acesso;

2 – caso haja internação em um número maior de 20 leitos na Divisão H-6 (clínica), a edificação será enquadrada como H-3;

3 – pode ser substituído por sistema de controle de fumaça e chuveiros automáticos, exceto as compartimentações das

fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalações.

4 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

5 – obrigatório o uso de hidrante.

NOTA GENÉRICA:

A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser

subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 I.1

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO I-1 E I-2 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e Uso

GRUPO I – INDUSTRIAL

Divisão I-1 I-2

Classificação quanto à altura (em metros)

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra

Incêndio H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Horizontal - X1 X1 X1 - X1 X1 X1

Compartimentação Vertical - X X X - X X X

Controle de Materiais de Acabamento - X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - - - - - X X X

Brigada de Incêndio X X X X X X X X

Iluminação de Emergência X X X X - X X X

Detecção de Incêndio - - - X - - X X

Alarme de Incêndio - X X X X X X X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X3 X3 X X3 X3 X3

Chuveiros Automáticos - - - X - - X X

NOTAS ESPECÍFICAS: 1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;

2 - recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o portão de acesso ao condomínio

industrial.

3 - obrigatório o uso de hidrante.

NOTA GENÉRICA:

A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser

subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 I.2

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO I-3 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso GRUPO I – INDUSTRIAL

Divisão I-3

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra Incêndio

H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X2 X2 X2 X2

Segurança Estrutural contra Incêndio X X X X

Compartimentação Horizontal X1 X1 X X

Compartimentação Vertical - X X X

Controle de Materiais de Acabamento X X X X

Saídas de Emergência X X X X

Controle de Fumaça - X X X

Plano de Intervenção de Incêndio X X X X

Brigada de Incêndio X X X X

Iluminação de Emergência X X X X

Detecção de Incêndio - - - X

Alarme de Incêndio X X X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X3 X3 X3 X3

Chuveiros Automáticos - X X X

SPDA (Descarga Atmosférica) X x x x

NOTAS ESPECÍFICAS: 1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos; e

2 – recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o portão de acesso ao condomínio

industrial.

3 – obrigatório o uso de hidrantes.

NOTAS GENÉRICAS:

A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser

subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 J.1

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO J-1 E J-2 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso

GRUPO J – DEPÓSITO

Divisão J-1 J-2

Classificação quanto à altura (em metros)

Classificação Quanto à altura (em Metros)

Medidas de Segurança Contra Incêndio

H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de Viaturas na edificação X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3 X3

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Horizontal - - - - - - X1 X1

Compartimentação Vertical - - X2 X2 - - X2 X2

Controle de Materiais de Acabamento - - X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Brigada de Incêndio - - X X - X X X

Iluminação de Emergência X X X X - X X X

Detecção de Incêndio - - - - - - - X

Alarme de Incêndio - X X X X X X X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos - X X4 X4 X X4 X4 X4

Chuveiros Automáticos - - - - - - - X

NOTAS ESPECÍFICAS: 1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;

2 – somente para shafts e dutos de instalações e fachadas;

3 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque

4 – obrigatório o uso de hidrantes

NOTAS GENÉRICAS:

A – para as edificações de uso/ocupação depósito de materiais incombustíveis(J1), a área considerada será superior a

1000m².

B – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser

subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 J .2

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO J-3 E J-4 COM ÁREA SUPERIOR A 750 m2

Grupo de ocupação e uso

GRUPO J – DEPÓSITO

Divisão J-3 J-4

Classificação quanto à altura (em metros)

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra

Incêndio H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2 X2

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X - X X X

Compartimentação Horizontal X3 X1 X X X3 X1 X X

Compartimentação Vertical - X X X - X X X

Controle de Materiais de Acabamento - X X X - X X X

Saídas de Emergência X X X X X X X X

Controle de Fumaça - - X X - X X X

Plano de Intervenção de Incêndio X X X X X X X X

Brigada de Incêndio X X X X X X X X

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

Detecção de Incêndio - - - X - - X X

Alarme de Incêndio X X X X X X X X

Sinalização de Emergência X X X X X X X X

Extintores X X X X X X X X

Hidrante e Mangotinhos X X X4 X4 X X4 X4 X4

Chuveiros Automáticos - - X X - - X X

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – pode ser substituído por sistema de chuveiros automáticos;

2 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

3 – Somente se a área total for superior a 1500 m².

4 – obrigatório o uso de hidrantes

NOTA GENÉRICA: A – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser

subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

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TABELA 7 L-1

Grupo de ocupação e uso

GRUPO L – EXPLOSIVOS

Divisão L-1 (COMÉRCIO)

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança contra Incêndio

Térrea H ≤ 6 6 < H ≤ 12

NOTA GENÉRICA:

A – será permitida somente edificação com área até 100 m² - Vide Tabela 7

B – divisões L2 e L3, somente poderão ser analisadas mediante Corpo Técnico.

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TABELA 7 M.1

EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DE DIVISÃO M-1

Grupo de ocupação e uso GRUPO M – ESPECIAIS

Divisão M-1 TÚNEL

Extensão em metros (m) Medidas de Segurança contra Incêndio

Até 200 De 200 à 500 De 500 à 1000

Acima de 1000

Segurança estrutural nas edificações X X X X

Saídas de emergência nas edificações X1 X1 X1 X1

Controle de fumaça em espaços comuns e amplos - X X3 X3

Plano de Intervenção de incêndio - X X X

Brigada de Incêndio - X2 X2 X2

Sistema de Iluminação de Emergência - X X X

Sistema de Comunicação - - X X

Sistema Circuito de TV - - - X

Sistema de proteção por extintores - X X X

Sistema de hidrantes e de mangotinhos - X X X4

NOTAS ESPECÍFICAS: 1 – considerar saídas como sendo passarelas laterais (corredores de circulação, com guarda-corpo em ambos os

lados) com largura mínima de 1,00m;

2 – a brigada de incêndio deve ser pessoal treinado da companhia de tráfego ou administradora da via;

3 – deve ser ligado a sistema automático de acionamento (ex. detector de incêndio);

4 – obrigatório o uso de hidrante

NOTAS GENÉRICAS: A – todos os túneis em paralelo devem ter interligação conforme Instrução Técnica de “Proteção Contra Incêndio em

Túnel”; e

B – os túneis com extensão superior a 1000m devem ser submetidos à análise em Corpo Técnico, além das exigências

acima.

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TABELA 7 M.2

EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO DE DIVISÃO M-2 (QUALQUER ÁREA E ALTURA)

Grupo de ocupação e uso

GRUPO M – ESPECIAIS

Divisão M-2 – Líquidos e gases combustíveis e Inflamáveis(volume total)

Tanques ou cilindros Produtos acondicionados

Medidas de Segurança Contra Incêndio Líquidos até 20 m³ ou

gases até 6.240kg Líquidos acima de 20 m3

ou gases acima de 6.240kg

Líquidos até 20 m3 ou gases até

6.240kg

Líquidos acima de 20 m3 ou gases acima de 6.240kg

Acesso de viaturas até a edificação X4 X4 X4 X4

Segurança Estrutural contra Incêndio - - X X

Compartimentação Horizontal - - X X

Compartimentação Vertical - - X X

Controle de Materiais de Acabamento - - X X

Saídas de Emergência - - X X

Plano de Intervenção de Incêndio - X - X

Brigada de Incêndio X X X X

Iluminação de Emergência - - X1,3 X3

Detecção de Incêndio - - - X

Alarme de Incêndio - X - X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrantes - X - X

Resfriamento - X - X5

Espuma - X2 - X2

SPDA (Descarga Atmosférica) X6 X6 - - NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – somente quando a área construída for superior a 750 m²; 2 – somente para líquidos inflamáveis, conforme exigências da IT específica; 3 – luminárias à prova de explosão; e 4 – recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque; 5 – poderá ser substituído por chuveiros automáticos. 6 – somente tanques ou parque de tanques NOTA GENÉRICA: A – deverão ser verificadas as exigências quanto ao armazenamento constantes das IT específica;

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Page 49: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

TABELA 7M.3

EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO M-3

Grupo de ocupação e uso GRUPO M – ESPECIAIS

Divisão M-3 – Centrais de Comunicação e Energia

Classificação Quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra Incêndio

H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Acesso de viaturas até a edificação X2 X2 X2 X2

Segurança Estrutural contra Incêndio - X X X

Compartimentação Horizontal - X X X

Compartimentação Vertical - X X X

Controle de Materiais de Acabamento - X X X

Saídas de Emergência X X X X

Plano de Intervenção de Incêndio - - X X

Brigada de Incêndio - X X X

Iluminação de Emergência X X X X

Detecção de Incêndio - - X X

Alarme de Incêndio X X X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

Hidrante e Mangotinhos X3 X3 X3 X3

Chuveiros Automáticos - X1 X1 X1

SPDA (Descarga Atmosférica) X X X X

NOTAS ESPECÍFICAS:

1- o sistema de chuveiros automáticos para a divisão M-3 pode ser substituído por sistema de gases, através de

supressão total do ambiente; e

2 - recomendado para acesso de viaturas do CBMMG ao hidrante de recalque;

3 - dispensada em centrais de distribuição ou transmissão de energia elétrica.

NOTA GENÉRICA:

A - para as centrais de distribuição ou transmissão de energia elétrica deve-se observar também os critérios da IT

especifica.

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TABELA 7 M.4 EDIFICAÇÕES DE DIVISÃO M-4, M-5, M-6 E M-7

Grupo de ocupação e uso GRUPO M – ESPECIAIS

Divisão M-4 - M-5 - M-6 e M-7

Classificação quanto à altura (em metros) Medidas de Segurança Contra Incêndio

H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Saídas de Emergência X X X X

Brigada de Incêndio X X X X

Sinalização de Emergência X X X X

Extintores X X X X

NOTA GENÉRICA:

1 – nas divisões M-5; M-6 e M-7, quando houver edificação (construção) com área superior a 750m², o processo deve

ser analisado pelo Corpo Técnico.

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TABELA 8

EXIGÊNCIAS PARA EDIFICAÇÕES EXISTENTES COM ÁREA SUPERIOR A 1200m² OU ALTURA SUPERIOR A 12m

F H L Medidas de Segurança contra Incêndio A, D,

E e G B C F2, F3, F4, F6,

F8 e F11 F1 e F5 H1, H3, H4 e H6 H2 e H5

I e J

L1

Alarme de incêndio - X1 X1 - X - - X1

X

Brigada de incêndio X7 X1 X1 - X - X1 X1

X

Saídas de Emergência X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5 X5

X5

Iluminação de Emergência X X X X X X X X

X6

Sinalização de Emergência X1 X1 X1 X X X1 X1 X1 X

Hidrantes e Mangotinhos X X X X X X X3 X X

Extintores X X X X X X X X X

Chuveiros automáticos - X4 X3 X3 X3 - - X3

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – somente para as edificações com altura superior a 12 m ou área superior a 2000m²;

2 - os equipamentos deverão ser instalados em locais com acesso privativo. (Fica vedado a instalação dos

equipamentos em áreas onde os internos tenham acesso);

3 - somente para edificações com altura superior a 54 m ou com áreas classificadas em risco alto;

4 – para edificação com lotação superior a 100 pessoas ou altura superior a 12m;

5– a adaptação a ser feita em escadas e rampas diz respeito a pisos, guarda-corpo e corrimão, desde que não se

modifique a ocupação da edificação, e será exigida somente nas rotas de fuga (escadas destinadas a uso restrito

estão isentas);

6 – luminárias à prova de explosão; 7 - somente para as edificações com altura superior a 30 m. NOTAS GENÉRICAS:

A – as edificações existentes que não se enquadrarem nesta Tabela, terão exigências definidas conforme Tabela 8A B – esta tabela aplica-se, exclusivamente, às edificações existentes, entretanto sem projeto aprovado pelo CBMMG,

conforme previsto no art. 5º, §1º deste Decreto. C – para as divisões L2 e L3, somente poderão ser analisadas mediante Corpo Técnico. D – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo

ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º). E Para as edificações do grupo G área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação

mais a área utilizável”(item X e XV do Art. 3º).

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TABELA 8A

EXIGÊNCIAS PARA AS EDIFICAÇÕES EXISTENTES COM ÁREA MENOR OU IGUAL A 1200 m2 E ALTURA INFERIOR OU IGUAL A 12,00 m

F H L Medidas de Segurança contra Incêndio

A2, A3, D, E e G

B C F2, F3, F4, F6,

F7,F8 e F11 F1 e F5 H1, H4 e H6 H2 e H3 H5

I e J

L1

Controle de Materiais de Acabamento - - - X X - - X - X

Saídas de Emergência X X X X X X X X X X

Sinalização de Emergência X1 X2 X1 X3 X1 X1 X1 X1 X1 X4

Extintores X X X X X X X X X X

NOTAS ESPECÍFICAS:

1 – somente para as edificações com altura superior a 6m;

2 – estão isentos os motéis que não possuam corredores internos de serviços;

3 – para edificação com lotação superior a 50 pessoas ou altura superior a 6m; e

4 – luminárias à prova de explosão.

NOTAS GENÉRICAS:

A - a Divisão L1 (Explosivos) está limitada a edificação térrea até 100 m2 (observar Instrução Técnica especifica);

B - os subsolos das edificações devem ser compartimentados com PCF P-90 em relação aos demais pisos contíguos.

C – para as divisões L2 e L3, somente poderão ser analisadas mediante Corpo Técnico. D – a área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação” (item X do Art. 3º), podendo ser

subdividida se os riscos forem isolados (item XLVII do Art. 3º).

E- Para as edificações do grupo G área a ser considerada para definição de exigências é a “área total da edificação mais

a área utilizável”(item X e XV do Art. 3º).

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LEI 14130/ 2001

DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO NO ESTADO DE MINAS GERAIS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a

seguinte Lei:

Art. 1º A prevenção e o combate a incêndio e pânico em edificação ou espaço destinado a uso coletivo

no Estado serão feitos com a observância do disposto nesta lei.

Parágrafo único Consideram-se edificação ou espaço destinado a uso coletivo, para os fins desta lei, os

edifícios ou espaços comerciais, industriais ou de prestação de serviços e os prédios de apartamentos

residenciais.

Art. 2º Para os fins do artigo 1º, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais CBMMG, no exercício da

competência que lhe é atribuída no inciso I do art. 3º da Lei Complementar nº 54, de 13 de dezembro de 1999,

desenvolverá as seguintes ações:

I análise e aprovação do sistema de prevenção e combate a incêndio e pânico;

II planejamento, coordenação e execução das atividades de vistoria de prevenção a incêndio e pânico nos

locais de que trata esta lei;

III estabelecimento de normas técnicas relativas à segurança das pessoas e seus bens contra incêndio ou

qualquer tipo de catástrofe;

IV aplicação de sanções administrativas nos casos previstos em lei.

Art. 3º Constituem infrações sujeitas a sanção administrativa:

I - deixar de instalar os instrumentos preventivos especificados em norma técnica regulamentar ou

instalá-los em desacordo com as especificações do projeto de prevenção contra incêndio e pânico ou com as

normas técnicas regulamentares;

II - não fazer a manutenção adequada dos instrumentos a que se refere o inciso I, alterar-lhes as

características, ocultá-los, removê-los, inutilizá-los, destruí-los ou substituí-los por outros que não atendam às

exigências legais e regulamentares.

Art. 4º A inobservância do disposto no artigo 3º desta Lei

sujeita o infrator às seguintes sanções administrativas:

I advertência escrita;

II multa;

III interdição.

§ 1º A advertência escrita será aplicada na primeira vistoria, constatado o descumprimento desta lei

ou de norma técnica regulamentar.

§ 2º Sessenta dias após a formalização da advertência escrita, persistindo a conduta infracional, será

aplicada multa de R$100,00 (cem reais) a R$3.000,00 (três mil reais), valores que serão corrigidos

monetariamente de acordo com índice oficial.

Page 54: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

§ 3º Persistindo a infração, nova multa será aplicada em dobro e cumulativamente.

§ 4º A pena de interdição será aplicada quando houver risco iminente de incêndio ou pânico.

Art. 5º - Será afixado na parte externa da edificação ou do espaço destinado a uso coletivo referidos no

parágrafo único do art. 1º o laudo de vistoria e liberação para seu funcionamento, emitido pelo CBMMG,

sob pena de interdição imediata do estabelecimento.

Art. 6º - É obrigatória a presença de responsável técnico, na forma estabelecida em regulamento pelo

CBMMG, em evento público realizado no Estado.

Art. 7º A pessoa física ou jurídica responsável pela comercialização, instalação, manutenção e

conservação de aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico utilizados em edificação de uso coletivo

deverá cadastrar-se no CBMMG para o exercício dessas atividades.

Parágrafo único As especificações técnicas do cadastro a que se refere o “caput” deste artigo serão definidas

pelo CBMMG.

Art. 8º – Fica proibido ao militar da ativa ser proprietário ou consultor de empresa de projeto,

comercialização, instalação, manutenção e conservação nas áreas de prevenção e combate a incêndio e

pânico.

Parágrafo único - Serão aplicadas ao infrator do disposto neste artigo as penalidades previstas em lei.

Art. 9º Esta Lei estende-se, no que couber, às edificações e espaços destinados ao uso coletivo já existentes

na data de sua publicação.

Art. 10 O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de sessenta dias contados da data de sua

publicação.

Art. 11 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12 Revogam-se as disposições em contrário.

Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 19 de dezembro de 2001.

Itamar Franco - Governador do Estado

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IT – 01

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

SUMÁRIO

1 – Objetivo 2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas 4 – Definições 5 – Procedimentos ANEXOS A – Cartão de identificação do Projeto

Técnico

B – Formulário de Segurança Contra

Incêndio C – Planta de Risco de Incêndio

(implantação) D – Planta das medidas de Segurança

Contra Incêndio e Pânico E – Memorial Industrial de Prevenção Contra

Incêndio e Pânico

F – Formulário para Atendimento Técnico G – Atestado de Brigada de Incêndio H – Modelo de Requerimento em grau de

recurso

I – Modelo de Pedido de Vistoria

J – Informativo (medidas de segurança) K – PTS – Formulário de Segurança Contra

Incêndio L – Termo de Compromisso do Proprietário M – Atestado de abrangência do Grupo

Motogerador N – Memorial de Segurança Contra Incêndio

das estruturas.

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 01

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO Estabelecer os critérios para apresentação de processo de segurança contra incêndio e pânico, nas edificações ou áreas de risco no Estado de Minas Gerais, atendendo ao Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO 2.1 A presente Instrução Técnica aplica-se aos processos de segurança contra incêndio e pânico no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). 2.2 Quando houver legislação municipal (Código de Obras) que exija medidas de segurança contra incêndio nas edificações, devem ser adotadas as medidas previstas nesta Instrução Técnica. 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E NORMATIVAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Lei estadual nº 15.778, de 26 de outubro de 2005. NBR-10647 Desenho técnico. NBR-8196 Emprego de escalas. NBR-13273 Desenho técnico – referência a itens. NBR-14699 Desenho técnico – representação de símbolos aplicados a tolerâncias geométricas – preparos e dimensões.

NBR-14611 Desenho técnico – representação simplificada em estruturas metálicas. NBR-10068 Folha de desenho – Leiaute e dimensões. NBR-10067 Princípios gerais de representação em desenho técnico. NBR-6492 Representação de projetos de arquitetura. NBR-14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as definições constantes da IT 02 - Terminologia de Proteção Contra Incêndio e pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Formas de apresentação As medidas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco devem ser apresentadas ao CBMMG para análise por meio de: a) projeto técnico; b) projeto técnico simplificado; c) projeto técnico para instalação e ocupação temporária; d) projeto técnico para ocupação temporária em Edificação Permanente. 5.1.1 Projeto Técnico 5.1.1.1 Características da edificação e área de risco: O Projeto técnico deve ser utilizado para apresentação dos sistemas de proteção contra incêndio e pânico das edificações ou áreas de risco: a) com área de construção acima de 750 m²; b) independente da área da edificação ou área de risco, quando esta apresentar risco no qual necessite de sistemas fixos (hidrantes, chuveiros automáticos, alarme e detecção, entre outros);

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c) edificação e/ou área de risco que necessite de proteção de suas estruturas contra a ação do calor proveniente de um incêndio; d) locais de reunião de público com população acima de 100 (cem) pessoas; e e) onde a edificação e área de risco haja necessidade de comprovação da situação de separação entre edificações e área de risco, conforme Instrução Técnica 05; 5.1.1.2 Composição O Projeto técnico é composto pelos seguintes documentos: a) cartão de identificação (anexo A); b) pasta do projeto técnico; c) formulário de segurança contra incêndio de projeto técnico (anexo B); d) procuração do proprietário, quando este transferir seu poder de signatário; e) anotação de responsabilidade técnica (ART) do responsável técnico pela elaboração do Projeto técnico, que deve ser juntada na via que fica no Corpo de Bombeiros; f) documentos complementares solicitados, quando necessário; g) planta de risco de incêndio, em duas vias (anexo C) quando houver a exigência de plano de intervenção (IT11); h) implantação, indicando as disposições das edificações no terreno; i) planta das medidas de segurança contra incêndio, conforme (anexo D); j) memorial de cálculos de sistema fixo de combate a incêndio (hidrante, sprinkler e resfriamento) e rotas de fuga e outros, especificados em Instruções Técnicas, quando for o caso; 5.1.1.2.1 Cartão de identificação Ficha elaborada em papel cartão ou equivalente, na cor branca, nas dimensões de 21 cm (largura) x 15 cm (comprimento), que contém os dados básicos da edificação e área de risco, com finalidade de controle do Projeto técnico no CBMMG ( anexo A). 5.1.1.2.2 Pasta do projeto técnico Pasta aberta, suspensa, sem elástico, com frente de plástico transparente, com grampo, incolor, semi-rígida, que acondiciona todos os documentos do Projeto técnico afixado na seqüência estabelecida no item 5.1.1.2. Deve ter dimensões de 230 mm a 280 mm (largura) x 315 mm a 350mm (comprimento) e altura conforme a quantidade de documentos. 5.1.1.2.3 Formulário de Segurança Contra Incêndio de Projeto Técnico Documento que contém os dados básicos da edificação e áreas de risco, signatários, medidas de segurança contra incêndio e pânico previstos, devendo: a) ser apresentado como a primeira folha do Projeto Técnico; b) ser preenchido na íntegra, conforme anexo B.

5.1.1.2.4 Procuração do proprietário Deve ser apresentado com firma reconhecida sempre que terceiro assine documentação do Projeto técnico pelo proprietário. 5.1.1.2.5 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) a) deve ser apresentada pelo responsável técnico que elaborou o Projeto Técnico; b) os campos devem ser preenchidos, exceção feita ao campo denominado Descrição complementar que ficará a critério do RT; no campo “descrição das atividades profissionais contratadas” deve estar especificado o serviço pelo qual o profissional se responsabiliza; c) a assinatura do contratante (proprietário ou responsável pelo uso) não é facultativa; e. d) deve ser apresentada a 1ª via original ou fotocópia autenticada. 5.1.1.2.6 Documentos complementares Documentos solicitados pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio do CBMMG a fim de subsidiar a análise do Projeto técnico quando as características da edificação e/ou área de risco a exigirem 5.1.1.2.6.1 Memorial industrial Descrição dos processos industriais, matérias - primas, produtos acabados, líquidos inflamáveis ou combustíveis com ponto de fulgor, estoques, entre outros, quando se tratar de edificação industrial; (anexo E); 5.1.1.2.6.2 Memorial de cálculo Memorial descritivo dos cálculos realizados para dimensionamento dos sistemas fixos de combate a incêndio (hidrantes, chuveiros automáticos, pressurização de escada, sistema de espuma e resfriamento), rotas de fuga, degraus das escadas, dentre outros. No desenvolvimento dos cálculos hidráulicos para as medidas de segurança de espuma e resfriamento deve ser levado em conta o desempenho dos equipamentos, utilizando as referências de vazão, pressão e perda de carga, sendo necessário a apresentação de catálogos Técnicos. 5.1.1.2.6.3 Memorial do sistema fixo de gases para combate a incêndio. Memorial descritivo dos cálculos realizados para dimensionamento do sistema fixo de gases para combate a incêndio. 5.1.1.2.6.4 Autorização da Delegacia especializada de Armas, Munições e Explosivos (DEAME). Documento da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais que autoriza a atividade e especifica a quantidade máxima de fogos de artifícios e/ou explosivos a serem comercializados.

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5.1.1.2.6.5 Autorização da Prefeitura do Município para comércio de fogos de artifício Documento do Poder Executivo Municipal que autoriza o comércio de fogos de artifício e/ou explosivos. 5.1.1.2.6.6 Memorial descritivo de ocupação Memorial descritivo de ocupação quando na edificação forem comercializados outros materiais que não apenas fogos de artifício. 5.1.1.2.6.7 Autorização do Departamento de Aviação Civil (DAC) Documento que autoriza o uso de heliporto, heliponto ou área de pouso e decolagem ocasional (APDO) conforme IT 26 Heliponto e Heliporto; 5.1.1.2.6.8 Memorial de dimensionamento da carga de incêndio Memorial descritivo da carga de incêndio dos materiais existentes na edificação e área de risco, contendo o dimensionamento, conforme IT 09 – (Carga de Incêndio nas edificações e áreas de risco). 5.1.1.2.6.9 Documento comprobatório É o documento que comprova a área construída, ocupação e data da edificação existente (Processo do CBMMG, plantas aprovadas em Prefeitura, imposto predial, entre outros); 5.1.1.2.6.10 Memorial de cálculo de dimensionamento de saídas de emergência em locais de reunião de público Planilha descritiva dos cálculos realizados para dimensionamento de saídas de emergência, conforme IT 08 – Saída de Emergência; 5.1.1.2.6.11 Planilha de levantamento de dados Planilha que descreve o estudo prévio sobre a existência de riscos, elaborado durante a concepção e o desenvolvimento de um processo ou sistema, conforme IT 11 – Plano de Intervenção de Incêndio. 5.1.1.2.6.12 Quadro resumo do sistema de detecção Descrição do sistema de detecção instalado conforme tabela 2 do anexo B, da NBR-9441. 5.1.1.2.6.13 Licença de funcionamento para instalações radioativas, nucleares ou de radiografia industrial, ou qualquer instalação que trabalhe com fontes radioativas. Documento emitido pelo CNEN autorizando o funcionamento da edificação ou área de risco.

5.1.1.2.6.14 Memorial ou laudo descritivo de construção Documento com a descrição das características estruturais da edificação e área de risco. 5.1.1.2.6.15 Memorial de cálculo de pressurização da escada Memória de cálculo de vazão de ar do sistema de pressurização da escada. 5.1.1.2.6.16 Memorial de cálculo de isolamento de risco Memorial descritivo dos cálculos realizados para o dimensionamento do isolamento de risco entre edificações e área de risco. 5.1.1.2.7 Planta de risco de incêndio Mapa simplificado no formato A4, A3, A2, A1 ou A0 (conf. NBR 10.068 Folha de Desenho – Leiaute e dimensões), podendo ser em mais de uma folha. É obrigatório somente quando houver a exigência de plano de intervenção de incêndio, conforme anexo C, indicando: a) os principais riscos; b) paredes corta-fogo e de compartimentação; c) hidrantes externos; d) número de pavimentos; e) registro de recalque; f) reserva de incêndio; g) armazenamento de produtos perigosos; h) vias de acesso para as viaturas do Corpo de Bombeiros; i) hidrantes urbanos próximos da edificação, (se houver). 5.1.1.2.7.1 A planta de risco deve ser elaborada em 2 (duas vias), sendo que a primeira via permanece no Projeto Técnico, a segunda via deve permanecer na portaria da edificação e área de risco. 5.1.1.2.8 Implantação Folha única no formato A4, A3, A2 ou A1 em escala padronizada, conforme anexo C, obrigatória somente nos seguintes casos: a) quando houver mais de uma edificação e área de risco a ser representada; b) quando houver uma única edificação e área de risco, onde as suas dimensões não possam ser representadas em uma única folha. 5.1.1.2.9 Planta das medidas de segurança contra incêndio Representação gráfica da edificação e/ou área de risco, contendo informações por meio de legenda padronizada pelo CBMMG – IT 03 - Símbolos gráficos para processo de segurança contra incêndio, da localização dos sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio, bem como os riscos existentes na edificação e área de risco, conforme descrito no item 5.1.1.3. 5.1.1.3. Apresentação da planta das medidas de segurança contra incêndio

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Deve ser apresentada da seguinte forma: a) ser elaborada no formato A4 (210mm x 297 mm), A3 (297mm x 420mm) , A2 (420mm x 594mm) , A1 (594mm x 840mm) ou A0 (840mm x 1188mm); b) as escalas adotadas devem ser as estabelecidas em normas oficiais; c) adotar escala que permita a visualização dos sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio, preferencialmente 1:50 e no mínimo 1:200; d) quando a planta de uma área construída ou área de risco não couber integralmente em escala reduzida em condições de legibilidade na folha “A0”, esta poderá ser fracionada, contudo deve adotar numeração que indique onde está localizada tal área na implantação; e) a implantação deve estar em escala; f) adotar os símbolos gráficos conforme IT 03 - Símbolos gráficos; g) seguir a forma de apresentação gráfica conforme padrão adotado por normas oficiais; h) o quadro de áreas da edificação deve ser colocado em uma das folhas, além de anotar sob título de cada planta a respectiva área; i) a apresentação da planta da fachada, e dos detalhes de proteção estrutural, compartimentação vertical e escadas, devem ser apresentados em planta de corte; j) quando o Projeto técnico apresentar dificuldade para visualização das medidas contra incêndio alocadas em um espaço da planta, devido à grande quantidade de elementos gráficos, deve ser feita linha de chamada em círculo com linha pontilhada com alocação dos símbolos exigidos; k) a apresentação de Projeto Técnico Preliminar com a representação do sistema de chuveiros automáticos deve ser feita em planta separada, porém em ordem numérica seqüencial do Projeto Técnico. 5.1.1.3.1 Conteúdo da planta das medidas de segurança contra incêndio I – Detalhes genéricos que devem constar em todas as plantas: 1) símbolos gráficos (IT 03 - Símbolos gráficos para processo de segurança contra incêndio) a localização dos sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio na planta baixa; 2) legenda de todos os sistemas utilizados no Projeto técnico. 3) nota em planta com a indicação dos equipamentos móveis ou fixos ou sistemas de segurança instalados que possuírem a mesma capacidade ou dimensão; 4) áreas construídas e áreas de risco com suas características, tais como: a) tanques de combustível (substância e capacidade); b) casa de caldeira ou vasos de sob pressão; c) dutos e aberturas que possibilitem a propagação do calor; d) cabinas de pintura; e) locais de armazenamento de recipientes contendo gases inflamáveis (capacidade do recipiente e quantidade armazenada); f) áreas com risco de explosão; g) centrais prediais de gases inflamáveis;

h) depósitos de metais pirofóricos; i) depósito de produtos perigosos; j) outros riscos que necessitem de segurança contra incêndio. 5) as plantas das medidas de segurança contra incêndio devem ser apresentadas com as medidas de segurança contra incêndio na cor vermelha, distinguindo-as dos demais detalhes da planta; 6) o esquema isométrico da tubulação deve ser apresentado de acordo com o inciso II – (detalhes específicos que devem constar em planta); 7) quadro de situação da edificação, com escala, indicando, as edificações circunvizinhas e os logradouros que delimitam a quadra. 8) quadro resumo das medidas de segurança contra incêndio indicando as normas e/ou legislações aplicadas nas respectivas medidas de segurança constantes do Projeto Técnico, conforme anexo J; 9) cotas dos desníveis em planta baixa, quando houver; 10) medidas de proteção passiva contra incêndio nas plantas de corte, tais como: dutos de ventilação da escada, distância verga-peitoril, escadas, antecâmaras, detalhes de estruturas e outros quando houver a exigência específica destes detalhes construtivos; 11) localização e independência do sistema elétrico em relação à chave geral de energia da edificação e áreas de risco sempre que a medida de segurança contra incêndio tiver seu funcionamento baseado em motores elétricos; 12) miniatura da implantação com hachuramento da área sempre que houver planta fracionada em mais de uma folha, conforme planta chave. Nota: Os detalhes genéricos constantes do Projeto Técnico devem ser apresentados na primeira folha ou, nos casos em que tais detalhes não caibam nesta, devem constar nas próximas folhas, tais como: a) legenda; b) isométrico; c) quadro resumitivo das medidas de segurança; d) quadro de localização da edificação e áreas de risco; e) quadro de áreas; f) detalhe de corrimãos e guarda corpo; g) detalhes de degraus; h) detalhes da ventilação efetiva da escada de segurança; i) detalhe do registro de recalque; j) nota sobre o sistema de sinalização adotado; k) detalhe da sucção da bomba de incêndio; l) especificação dos chuveiros automáticos; m) quadro de sistemas de gases e líquidos inflamáveis, combustíveis e outros. II – Detalhes específicos que devem constar na planta de acordo com o sistema projetado na edificação ou área de risco constante nas respectivas Instruções Técnicas: 1) Acesso de viaturas até a edificação e área de risco: a) largura do portão de entrada e da via de acesso; b) indicação do peso suportado pela pavimentação da via (Kgf);

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c) localização da placa de advertência de desobstrução da via de acesso para emergência; d) indicação da altura mínima livre, quando for o caso; e) indicar o retorno para as vias de acesso com mais de 45,00 m de comprimento; f) largura e comprimento da faixa de estacionamento; g) indicação da porcentagem de inclinação da faixa de estacionamento; h) nota indicando que a faixa de estacionamento deve ficar livre de postes, painéis, árvores ou outro tipo de obstrução; i) localização da placa de proibição de estacionamento na faixa de estacionamento das viaturas do Corpo de Bombeiros; 2) Separações entre edificações Para as edificações objetos de cálculo: a) indicar a distância de outras edificações; b) indicar a ocupação; c) indicar a carga de incêndio; d) indicar a abertura nas fachadas; e) indicar a fachada da edificação considerada para o cálculo de isolamento de risco; f) parede corta-fogo de isolamento de risco; g) juntar o memorial de cálculo de isolamento de risco. 3) Segurança estrutural nas edificações a) constar o tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) das estruturas em nota ou legenda, independente do tipo de estrutura; b) identificar os tipos de estruturas no formulário de segurança contra incêndio; c) identificar em planta as áreas das estruturas protegidas com material resistente ao fogo e, se for o caso, os locais isentos de revestimento, conforme Anexo A da IT 06. 4) Compartimentação horizontal e compartimentação vertical a) indicar as áreas compartimentadas e o respectivo quadro de áreas; b) indicar o isolamento proporcionado: 1) aba horizontal 2) aba vertical 3) afastamento de aberturas perpendiculares à parede corta-fogo de compartimentação; c) indicar o tempo de resistência ao fogo dos elementos estruturais indicados; d) indicar os elementos corta-fogo: 1) parede corta-fogo de compartimentação; 2) vedador corta-fogo; 3) selo corta-fogo; 4) porta corta-fogo. 5) Saídas de emergências nas edificações: a) detalhes de degraus; b) detalhes de corrimãos; c) detalhes de guarda-corpos; d) largura das escadas; e) detalhe da ventilação efetiva da escada de segurança (quando houver); f) largura das portas de saída de emergência; g) indicar barra antipânico (quando houver);

h) casa de máquinas do elevador de emergência (quando houver exigência); i) antecâmaras de segurança (quando houver exigência); j) indicar a lotação do ambiente quando se tratar de local de reunião de público, individualizando a lotação por ambiente. 6) Pressurização de escadas de segurança: a) sala do grupo moto ventilador; b) localização do ponto de captação de ar; c) detectores de acionamento do sistema; d) localização da central de detecção de incêndio; e) localização da fonte de energia alternativa do sistema; f) as grelhas de insuflamento; g) o caminhamento dos dutos; h) a localização do grupo moto gerador; i) apresentação esquemática do sistema em corte; j) acionadores manuais dos motoventiladores localizados na sala do grupo motoventilador e no local de supervisão predial com permanência humana constante; k) elementos de compartimentação de risco (parede e porta corta-fogo) da sala do grupo motoventilador; l) antecâmara de segurança e indicação da porta estanque quando a sala do grupo motoventilador estiver localizada em pavimento que possa causar risco de captação de fumaça de um incêndio; m) juntar o memorial de cálculo de vazão e pressão do sistema de pressurização da escada; n) juntar o memorial de cálculo de vazão e pressão do sistema de pressurização do elevador de emergência (quando houver exigência). 7) Carga de incêndio nas edificações e/ou área de risco a) indicar a carga de incêndio específica para as ocupações não listada na IT 09; b) juntar o memorial de carga de incêndio (quando necessário). 8) Sistema de iluminação de emergência: a) os pontos de iluminação de emergência; b) quando o sistema de iluminação de emergência for alimentado por grupo moto-gerador que não abranja todas as luminárias da edificação, devem ser indicadas as luminárias a serem acionadas em caso de emergência; c) o reservatório de combustível do grupo moto gerador e sua capacidade, bem como as dimensões do dique de contenção; d) o posicionamento da central do sistema; e) fonte alternativa de energia do sistema; f) quando o sistema for abrangido por grupo moto gerador, devem constar em projeto técnico a abrangência, autonomia e sistema de automatização; g) duto de entrada, duto de saída, parede corta-fogo e porta corta-fogo da sala do grupo motogerador quando o mesmo estiver localizado em área com risco de captação de fumaça ou gases quentes provenientes de um incêndio; h) detalhe ou nota em planta da proteção dos dutos quando passarem por área de risco. 9) Sistema de alarme e detecção de incêndio: a) localização pontual dos detectores; b) os acionadores manuais de alarme de incêndio;

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c) os sinalizadores sonoros e visuais; d) central do sistema; e) painel repetidor (quando houver); f) fonte alternativa de energia do sistema; 10) Sistema de sinalização de emergência: a) deve ser lançada uma nota referenciando o atendimento do sistema de sinalização de emergência de acordo com a IT 15 –Sinalização de emergência. b) indicar as posições e detalhes da sinalização de emergência, conforme IT 15. 11) Sistema de proteção por extintores portáteis ou sobre rodas: a) indicar as unidades extintoras; e. b)quando forem usadas unidades extintores com capacidades diferentes de um mesmo agente, deve ser indicada a capacidade ao lado de cada símbolo; 12) Sistema de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio: a) indicar os hidrantes ou mangotinhos; b) indicar as botoeiras de acionamento da bomba de incêndio; c) indicar o dispositivo responsável pelo acionamento no barrilete, quando o sistema de acionamento for automatizado, bem como, a localização do acionador manual alternativo da bomba de incêndio em local de supervisão predial, e com permanência humana constante; d) indicar o registro de recalque bem como detalhe que mostre suas condições de instalação; e) indicar o reservatório de incêndio e sua capacidade; f) indicar a bomba de incêndio principal e jockey (quando houver) com indicação de pressão, vazão e potência; g) quando forem usadas mangueiras de incêndio e esguichos com comprimentos e requintes diferentes, devem ser indicadas as respectivas medidas ao lado do símbolo do hidrante; h) deve constar a perspectiva isométrica completa (sem escala e com cotas); i) deve constar o detalhe da sucção quando o reservatório for subterrâneo ou ao nível do solo; j) quando o sistema de abastecimento de água for através de fonte natural (lagoa, lago, açude etc), indicar sua localização; k) juntar o memorial de cálculo do sistema de hidrantes. 13) Sistema de Chuveiros automáticos: a) localização das bombas do sistema com indicação da pressão, vazão e potência; b) área de aplicação dos chuveiros hachurada, para os respectivos riscos; c) tipos de chuveiros especificados; d) posição dos cabeçotes de testes; e) área de cobertura e localização das válvulas de governo e alarme (VGA) e dos comandos secundários (CS); f) localização do painel de alarme; g) locais onde foram substituídos os chuveiros por detectores de incêndio; h) deve constar o esquema isométrico somente da tubulação envolvida no cálculo;

i) toda a tubulação abrangida pelo cálculo deve ter seu diâmetro e comprimento cotado no esquema isométrico. j) devem ser apresentadas todas as tubulações de distribuição com respectivos diâmetros; k) devem ser indicados os pontos de chuveiros automáticos em toda a edificação e área de risco; l) localização do registro de recalque; m) quando o sistema de abastecimento de água for através de fonte natural (lago, lagoa, açude, etc), indicar sua localização; n) indicar o dispositivo responsável pelo acionamento do sistema no barrilete, bem como a localização do acionador manual alternativo da bomba de incêndio em local de supervisão predial com permanência humana constante; o) indicar a capacidade e a localização do reservatório de incêndio; p) juntar o memorial de cálculo do sistema de chuveiro automático. 14) Sistema de resfriamento para líquidos inflamáveis e gases inflamáveis e combustíveis a) indicar as instalações, tanques, cilindros ou esferas de GLP; b) indicar qual tanque é considerado o de maior risco para efeito de cálculo; c) indicar os tanques considerados vizinhos ao tanque de maior risco; d) indicar as taxas de vazão para o resfriamento do tanque em chama e tanques vizinhos; e) indicar as áreas dos costados e tetos dos tanques considerados no cálculo hidráulico; f) indicar a vazão e pressão das bombas de incêndio; g) indicar a capacidade e a localização do reservatório de incêndio; h) indicar os canhões monitores, aspersores, bomba de incêndio e registro de recalque; i) apresentar quadro que contenha as seguintes informações: 1) indicação do tanque 2) produto armazenado 3) volume 4) ponto de fulgor 5) diâmetro e altura do tanque 6) juntar o memorial de cálculo do sistema de resfriamento. 15) Sistema de proteção por espuma: a) indicar os esguichos lançadores ou proporcionadores e canhões monitores; b) indicar os reservatórios do extrato formador de espuma (EFE), indicando volume e forma de armazenagem; c) indicar as câmaras de espuma; d)deve constar o esquema isométrico somente da tubulação envolvida no cálculo; e) indicar as especificações dos equipamentos envolvidos no cálculo; f) definição do maior risco a proteger; e. g) juntar o memorial de cálculo do sistema de proteção por espuma. 16) Sistema fixo de gases limpos e CO2:

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a) indicar a botoeira alternativa para acionamento do sistema fixo; b) indicar a botoeira de desativação do sistema de gases; c) indicar a central do sistema de detecção e alarme; d) indicar os detectores de incêndio; e) Indicar a bateria de cilindros de gases; f) indicar as áreas protegidas pelo sistema fixo de gases; g) indicar o tempo de retardo para evacuação do local; h)deve constar o esquema isométrico somente da tubulação envolvida no cálculo; e. i) juntar o memorial de cálculo do sistema de gases limpos e CO2. 17) Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis: a) indicar tanques, instalações, cilindros ou esferas considerados de maior risco para elaboração dos cálculos; b) indicar tipo de tanque (elevado, subterrâneo, vertical ou horizontal); c) indicar tipo de superfície do tanque (teto flutuante ou fixo); d) afastamentos entre tanques, edificações, vias públicas, limites de propriedades e dimensões das bacias de contenção; e) o produto químico, sua capacidade armazenada e ponto de fulgor, temperaturas de queima e poder calorífico do produto; f) distribuição dos hidrantes, canhões monitores, aspersores, bomba de incêndio, capacidade e localização da reserva de incêndio, registro de recalque e forma de acionamento do sistema; e g) indicar a pressão manométrica medida no topo do tanque para que se possa utilizar as tabelas de afastamentos; e. h) Juntar a planilha de cálculos utilizadas no dimensionamento da proteção dos tanques. 18) Proteção contra incêndio nos locais de manipulação, armazenamento, comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP): a) localização da central de GLP; b) indicar a capacidade dos cilindros, bem como da capacidade total da central; c) afastamentos das divisas de terrenos, áreas edificadas no mesmo lote e local de risco; d) local de estacionamento do veículo abastecedor, quando o abastecimento for a granel; e. e) sistema de proteção da central. 19) Comercialização, distribuição e utilização de gás combustível comprimido (gás natural e distribuição): a) indicar os compressores, estocagem e unidades de abastecimento de gás; b) indicar as distâncias mínimas de afastamentos previstos na tabela I da NBR 12236/94, para postos que comercializem gás combustível comprimido; c) indicar o local de estacionamento do veículo abastecedor quando o gás natural for distribuído por este meio de transporte. Indicar o caminhamento da tubulação de distribuição do gás natural.

20) Fogos de artifício: a) croqui das edificações limítrofes (ocupação identificada), num raio de 100 metros. b) detalhe em planta das espessuras das paredes, lajes de cobertura, telhados, pisos, dentre outros. 21) Helipontos, heliportos ou área de pouso e decolagem ocasional (APDO): a) sinalização do heliponto conforme previsto na IT 26 – Heliponto e Heliporto. b) indicar a capacidade de carga do heliponto 22) Cobertura de sapê, piaçava e similares: a) especificar o tipo de cobertura utilizada; b) afastamentos dos limites do terreno e de postos de abastecimento de combustíveis, gases inflamáveis, fogos de artifício ou seus depósitos; c) localização de fogões, coifas e similares; e. d) localização da central de GLP (quando houver). 23) Hidrantes públicos: a) posicionamento dos hidrantes; b) raio de ação do hidrante; c) vazão dos hidrantes; e. d) traçado da rede de água que abastece os hidrantes com indicação de seus diâmetros. 24) Túnel rodoviário: a) indicar a interligação dos túneis paralelos (quando for o caso); e. b) indicar o sistema de exaustão; c) indicar as defensas das laterais do túnel; d) indicar os detalhes de corrimãos; e) indicar as áreas de refúgio, quando houver; f) indicar as rotas de fuga e as saídas de emergência; g) indicar medidas de segurança contra incêndio adotado; h) indicar o sistema de drenagem de líquidos e bacia de contenção; i) indicar o sistema de comunicação interna; e. j) indicar o sistema do circuito interno de televisão. 25) Pátio de contêineres: Indicar as áreas de segregação de cargas e respectivas proteções. 26) Subestações elétricas: a) indicar as áreas destinadas aos reatores, transformadores e reguladores de tensão; b) indicar as vias de acesso a veículos de emergência; c) indicar as paredes corta-fogo de isolamento de risco utilizadas no local; d) indicar a bacia de contenção com drenagem do óleo isolante e a caixa separadora de óleo e água; e. e) detalhamento do sistema de água nebulizada para os casos de subestação compartilhada. 27) Cozinhas profissionais: a) indicar o caminhamento dos dutos de exaustão; e. b) indicar o sistema fixo de extinção a ser instalado, quando for o caso;

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28) Sistema de proteção contra descargas atmosféricas: a) plantas baixas e cortes da edificação mostrando o encaminhamento dos condutores e transição entre níveis; b) detalhes de pontos importantes da instalação como conexões e pontos de medição e aterramento. c) memorial descritivo contendo todos os dados técnicos da instalação, tais como: nível de proteção, método aplicado, nº de descidas, espaçamento médio das descidas, pontos de equalização de potenciais e aterramento e bitola dos condutores. 29) Segurança contra incêndio em edificações históricas: Memorial descritivo do cálculo do coeficiente de segurança mínimo adotado, conforme IT 35. 30) Eventos temporários: a) planta baixa, contendo cota dos perímetros, área e largura da saída de emergência, disposição do sistema de segurança contra incêndio e pânico (sinalização de saída de emergência, iluminação de emergência, hidrantes, extintores, alarmes audiovisuais, etc); b) croqui da área em formato A3 ou A2 contendo planta baixa, cota dos perímetros, distância de rede elétrica, estacionamento, veículos edificações, reservas ecológicas e quaisquer outras sensíveis à ação dos fogos de artifícios; c) nota em planta constando: 1) equipe médica necessária, conforme público previsto para o evento; 2) número de brigadistas previstos. 5.1.1.4 Apresentação do Projeto técnico para análise junto ao CBMMG a) o Projeto técnico deve ser apresentado em uma via no formato correspondente na seção de protocolo do Serviço de Segurança Contra Incêndio do CBMMG. b) após aprovado, o interessado deverá apresentar no mínimo uma e no máximo três cópias do projeto para que o CBMMG rubrique, carimbe e devolva-as ao requerente. Nesta ocasião deverá ser apresentado também um CD não regravável com capa acrílica, incolor devidamente identificado, contendo o projeto completo, para fins de arquivo no CBMMG. A fidelidade das cópias e do CD com o projeto original, analisado e aprovado pelo CBMMG é de inteira responsabilidade do R.T. c) uma das cópias deverá ser encaminhada ao proprietário; d) o interessado deve comparecer ao CBMMG com o comprovante de pagamento da taxa de segurança pública respectiva (TSP) e após a análise, o Corpo de Bombeiros disponibilizará ao interessado a aprovação ou emitirá um relatório, constando as irregularidades nos sistemas projetados e a formulação de outras exigências, se for o caso. Nota: Nos casos previstos no item 5.1.1.7.1 o RT deverá apresentar um CD não regravável, contendo o projeto completo nos termos da alínea b do item 5.1.1.4 desta IT. 5.1.1.5 Prazos de análise a) o Serviço de Segurança Contra Incêndio tem o prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis para analisar o Projeto técnico;

b) o Projeto técnico deverá ser analisado conforme ordem cronológica de entrada; e. c) a ordem do item anterior pode ser alterada para o atendimento das ocupações ou atividades temporárias, conforme cada caso. 5.1.1.6 Cassação a) a qualquer tempo o CBMMG pode anular a aprovação do Projeto técnico que não tenha atendido todas as exigências da legislação vigentes à época da aprovação; b) o Projeto técnico anulado deve ser substituído por novo Projeto técnico, baseado na legislação vigente à época da elaboração do Projeto técnico anulado; c) constatada a inabilitação técnica do responsável técnico que atuou no Projeto técnico, para o ato praticado, ao tempo da aprovação, deve ser procedida a anulação do ato de aprovação do Projeto técnico; d) o acesso às informações do processo que originou a anulação do ato de aprovação do Projeto técnico deve ser disponibilizado aos interessados; e) o ato de anulação deve ser comunicado ao proprietário/responsável pelo uso, responsável técnico, Prefeitura Municipal e na hipótese da alínea c, ao Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Estado de Minas Gerais (CREA-MG); e. f) havendo indício de crime o responsável pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio deve comunicar o fato ao Ministério Público. 5.1.1.7 Substituição ou atualização do Projeto técnico 5.1.1.7.1 Substituição do Projeto técnico: A edificação ou área de risco que se enquadrar dentro de uma das condições abaixo relacionadas, devem ter o seu Projeto técnico substituído: a) a ampliação de área construída que implique em: 1) redimensionamento dos elementos da saída de emergência, tais como: tipos e quantidades de escadas, acesso, portas, rampas, lotação e outros; 2) redimensionamento do sistema hidráulico de segurança contra incêndio existente, tais como: pressão, vazão, potência da bomba de incêndio e reserva de incêndio; 3) adoção de nova medida de segurança contra incêndio (a medida não era prevista no projeto anterior); b) a mudança de ocupação da edificação e área de risco com ou sem agravamento de risco que implique: 1) no redimensionamento dos elementos da saída de emergência, tais como: tipos e quantidades de escadas, acesso, portas, rampas, lotação e outros; 2) redimensionamento do sistema hidráulico de segurança contra incêndio existente, tais como: pressão, vazão, potência da bomba de incêndio e reserva de incêndio; 3) adoção de nova medida de segurança contra incêndio (a medida não era prevista no projeto anterior). c) a mudança de leiaute da edificação e área de risco que implique na adoção de nova medida de segurança, não prevista no projeto anterior; d) o aumento da altura da edificação e área de risco que implique:

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1) no redimensionamento dos elementos da saída de emergência, tais como: tipos e quantidades de escadas, acesso, portas, rampas, lotação e outros; 2) redimensionamento do sistema hidráulico de segurança contra incêndio existente, tais como: pressão, vazão, potência da bomba de incêndio e reserva de incêndio; 3) adoção de nova medida de segurança contra incêndio (a medida não era prevista no projeto anterior). e) sempre que em decorrência de ampliações ou diversas alterações, houver acúmulo de plantas que dificultem a compreensão e o manuseio do Projeto técnico por parte do Serviço de Segurança Contra Incêndio, a decisão para substituição do Projeto técnico caberá ao Diretor de Atividades Técnicas e nos BBM, Companhias e Pelotões ao respectivo comandante, em atenção a pedido fundamentado do Chefe do Serviço de Segurança Contra Incêndio. 5.1.1.7.2 Atualização do Projeto técnico: É a complementação de informações ou alterações técnicas relativas ao Projeto técnico aprovado, por meio de documentos encaminhados ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico, via Formulário para Atendimento Técnico(FAT), que ficam apensos ao Projeto técnico devendo juntar ao FAT o comprovante de pagamento da taxa de segurança pública respectiva (TSP), nos casos previstos no Decreto 43.779/04. São aceitas as modificações ou complementações desde que não se enquadrem nos casos previstos no item 5.1.1.7.1 5.1.2 Projeto Técnico Simplificado O Projeto Técnico Simplificado será analisado e vistoriado mediante procedimento sumário. 5.1.2.1 Características da edificação e/ou área de risco O Procedimento Sumário é utilizado na apresentação das medidas de segurança contra incêndio e pânico das edificações e/ou áreas de risco com área até 750 m² que não atendam aos requisitos para Projeto Técnico, previsto no item 5.1.1: 5.1.2.2 Composição a) pasta do Projeto técnico em uma via; b) cartão de identificação (anexo A); c) formulário de segurança contra incêndio para PTS (anexo K); d) planta baixa, constando às medidas de segurança contra incêndio e pânico; e) procuração do proprietário, quando este transferir seu poder de signatário; f) anotação de responsabilidade técnica (ART) do responsável técnico pela elaboração do Projeto técnico, que deve ser juntada na via que fica no Corpo de Bombeiros; g) documentos complementares solicitados, quando necessário;

h) memorial de cálculos de rotas de fuga e outros, especificados em Instruções Técnicas, quando for o caso; i) comprovante de pagamento da Taxa de Segurança Pública. 5.1.2.3 Condições gerais a) o responsável pela edificação que se enquadre no presente procedimento poderá obter orientações no Serviço de Segurança Contra Incêndio da Unidade do Corpo de Bombeiros quanto à proteção necessária, podendo inclusive apresentar plantas para melhores esclarecimentos; e b) as edificações definidas no item 5.1.2 não podem ser apresentadas, para fins de regularização no CBMMG, por meio de Projeto Técnico, Projeto técnico para Instalação e Ocupação Temporária ou Projeto técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente. 5.1.2.4 Apresentação para avaliação e vistoria junto ao CBMMG a) o Projeto Técnico Simplificado deve ser apresentado em uma via no formato correspondente na seção de protocolo do Serviço de Segurança Contra Incêndio do CBMMG e será encaminhado para a Seção de Vistoria; b) depois de aprovado em vistoria, o R.T deverá apresentar no mínimo uma e no máximo duas cópias para que o CBMMG rubrique, carimbe e devolva-a ao requerente; nesta ocasião deverá ser apresentado também um CD não regravável, nos termos da alínea b do item 5.1.1.4 desta IT, contendo o projeto completo, para fins de arquivo no CBMMG; Nota: A fidelidade das cópias e do CD com o projeto original, analisado e aprovado pelo CBMMG é de inteira responsabilidade do R.T; c) a edificação ou área de risco a construir que se enquadre no presente procedimento, cuja vistoria do CBMMG não poderá ocorrer nos prazos previstos nesta IT, o RT ou responsável pela edificação poderá obter orientações no Serviço de Segurança Contra Incêndio da Unidade do Corpo de Bombeiros quanto à proteção necessária, devendo encaminhar em pasta de projeto técnico o FAT, cartão de identificação, duas cópias das plantas das medidas de segurança contra incêndio e pânico e a Taxa de Segurança Pública; d) o setor de vistoria do CBMMG fará uma analise prévia encaminhando resposta do FAT ao interessado juntamente com uma cópia das plantas devidamente rubricadas, atestando formalmente ao interessado que as medidas de segurança contra incêndio e pânico atendem ou não ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de Minas Gerais; por ocasião da vistoria o RT deverá encaminhar ao CBMMG a pasta do projeto técnico com resposta do FAT e plantas das medidas previstas devidamente autenticadas pelo CBMMG, bem como os documentos indicados no item 5.1.2.2, complementando a Taxa de Segurança Pública, se for o caso; e) uma das cópias deverá ser encaminhada ao proprietário;

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f) o interessado deve comparecer ao Corpo de Bombeiros com o comprovante de pagamento da Taxa de Segurança Pública (TSP) correspondente a vistoria; g) a TSP da direito a uma vistoria. 5.1.3 Projeto técnico para Instalação e Ocupação Temporária 5.1.3.1 Características da instalação Instalações tais como: circos, parques de diversão, feiras de exposições, feiras agropecuárias, rodeios, shows artísticos entre outros - devem ser desmontadas e transferidas para outros locais após o prazo máximo de 06 (seis) meses; após este prazo a edificação passa a ser regida pelas regras do item 5.1.1. 5.1.3.2 Composição a) cartão de Identificação, (anexo A); b) pasta do Projeto técnico; c) formulário de segurança contra incêndio (anexo B) d) procuração do proprietário, quando este transferir seu poder de signatário; e) ART do responsável técnico sobre: 1) lona de cobertura com material retardante de ignição (quando houver); 2) arquibancadas e arenas desmontáveis; 3) brinquedos de parques de diversão; 4) palcos; 5) armações de circos; 6) instalações elétricas; 7) outras montagens mecânicas ou eletroeletrônicas; 8) grupo moto-gerador; f) planta das medidas de segurança contra incêndio ou croqui, a critério do interessado. 5.1.3.3 Planta de instalação de ocupação temporária A planta deve conter: a) toda área, com cotas de todos os perímetros, áreas e larguras das saídas; b) lotação da edificação e área de risco; c) indicação de todas as dependências, áreas de riscos, arquibancadas, arenas e outras áreas destinadas à permanência de público, instalações, equipamentos, brinquedos de parques de diversões, palcos, centrais de gases inflamáveis, enfim, tudo o que for fisicamente instalado, sempre com a cota da respectiva área; d) os símbolos gráficos dos sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio conforme IT 03 - Símbolos gráficos para processo de segurança contra incêndio; e. e) a apresentação em folha tamanho até A0, assinado pelo proprietário e responsável técnico. 5.1.3.4 Apresentação para avaliação junto ao CBMMG a) o Projeto Técnico para Instalação e ocupação temporária deve ser apresentado, em uma via para análise; b) aprovado, o R.T deverá apresentar no mínimo uma e no máximo duas cópias para que o CBMMG rubrique, carimbe e devolva-a ao requerente; c) uma das cópias deverá ser encaminhada ao proprietário;

d) a pasta contendo a documentação deve ser formada quando do início das atividades ou quando da primeira vez que houver presença no Estado de Minas Gerais. Isto se fará diante do Serviço de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros com atribuições no município; e) nesta primeira ocasião, o Serviço de Segurança Contra Incêndio deve orientar o interessado sobre todas as condições de segurança contra incêndio exigidas, bem como a respectiva documentação necessária; f) completada a orientação, todos os documentos devem receber carimbo padrão de aprovação, sendo que uma das pastas deve ser devolvida ao interessado e a outra pasta deve ficar arquivada no Serviço de Segurança Contra Incêndio do município de origem; g) a pasta do interessado deve acompanhar a instalação ou a ocupação em todo o Estado de Minas Gerais, e deve ser apresentada no Serviço de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros da localidade, toda vez que solicitar nova vistoria; h) depois de instalada toda a proteção exigida, deverá ser solicitada pelo R.T. do processo ou pelo responsável pelo uso ou pelo proprietário a respectiva vistoria e emitido o respectivo Auto de Vistoria, caso não haja irregularidades, com validade somente para o endereço onde esteja localizada a instalação à época da vistoria; i) nos demais municípios, cada vez que for montada a instalação ou ocupação, não há a necessidade de se refazer a documentação, exceto o cartão de identificação, formulário de segurança contra incêndio e ART. Estes documentos, juntamente com a pasta, devem ser apresentados no Serviço de Segurança Contra Incêndio, onde devem ser conferidos para a realização da vistoria e conseqüente liberação. j) a pasta deve ser devolvida ao interessado juntamente com a emissão do AVCB; k) devido à peculiaridade do tipo de instalação ou ocupação, o Serviço de Segurança Contra Incêndio pode declinar do princípio da cronologia e realizar a análise no menor prazo possível desde que o projeto atenda aos requisitos da IT 33. 5.1.4 Projeto técnico de Ocupação Temporária em Edificação Permanente É o procedimento adotado para evento temporário em edificação permanente e deve atender as seguintes exigências: a) o evento temporário deve possuir o prazo máximo de 6 (seis) meses de duração; b) a edificação e área de risco permanente deve atender todas as exigências de segurança contra incêndio previstas no Decreto Estadual ou legislação a que foi submetido o projeto para aprovação, juntamente com as exigências para a atividade temporária que se pretende nela desenvolver; c) se for acrescida instalação temporária em área externa junto à edificação permanente, esta instalação deve ser regularizada de acordo com o item 5.1.3; d) se no interior da edificação permanente for acrescida instalação temporária tais como boxe, estande, entre outros, prevalece à proteção da edificação permanente desde que atenda aos requisitos para a atividade em questão.

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5.1.4.1 Composição Conforme seções 5.1.1.2 e/ou 5.1.3.2. 5.1.4.2 Apresentação do procedimento para avaliação junto ao CBMMG Conforme seções 5.1.1.3 e/ou 5.1.3.4, excetuando as alíneas g e i da seção 5.1.3.4, quando tratar-se de eventos temporários em edificações permanentes em locais diferentes. 5.1.5 Generalidades Para a apresentação de projeto técnico devem ser observadas as seguintes disposições gerais: a) cada medida de segurança contra incêndio deve ser dimensionada conforme o critério existente em uma única norma, vedado o uso de mais de um texto normativo para uma mesma medida de segurança contra incêndio; b) é permitido o uso de norma estrangeira, quando o sistema de segurança estabelecido oferecer melhor nível de segurança; c) se o responsável técnico fizer uso de norma estrangeira, deverá apresentá-la, obrigatoriamente, anexada ao Projeto técnico no ato de sua entrega para análise; d) a norma estrangeira deverá ser apresentada sempre em seu texto total e traduzida para a língua portuguesa, através de tradutor juramentado; e) a medida de segurança contra incêndio não exigida ou dimensionada acima dos parâmetros normalizados deve ser orientada por escrito, pelo analista, ao proprietário ou responsável pelo uso, quanto a não obrigatoriedade daquela medida ou parte dela; f) devem ser adotados os modelos de documentos exemplificados nas Instruções Técnicas para apresentação nos Processos Técnicos, dispensando símbolos e brasões neles contidos; g) na ampliação ou reforma, quando não for possível atuar o mesmo responsável técnico pelo processo originalmente apresentado, deve-se seguir a legislação pertinente; h) todas as páginas dos documentos onde não haja campo para assinatura, devem ser rubricadas pelo responsável técnico ou proprietário ou responsável pelo uso; i) quando for emitido relatório de irregularidades constatadas na análise do Projeto técnico pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio, o interessado deve encaminhar resposta circunstanciada sobre os itens emitidos, esclarecendo as providências adotadas, para que o Projeto técnico possa ser reanalisado pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio, até a sua aprovação final; j) quando houver a discordância do interessado em relação à notificação emitida durante a análise, o interessado poderá apresentar por meio de Formulário Técnico(FAT) pedido de reconsideração de ato, devidamente fundamentado, ao analista, o qual poderá reconsiderar sua decisão nos dez dias úteis subseqüentes; k) do indeferimento do pedido de reconsideração de ato, o interessado poderá solicitar recurso em primeiro, segundo e terceiro grau nos termos do item 5.10 desta IT.

l) o Serviço de Segurança Contra Incêndio deve orientar o interessado para cumprimento das disposições do Decreto Estadual de Regulamentação de Lei de Prevenção Contra Incêndio e Pânico. m) nos casos de extravio de protocolo de análise, o responsável técnico, proprietário ou responsável pelo uso, deverá encaminhar uma solicitação por escrito ou formulário para atendimento técnico (FAT) ao serviço de segurança contra incêndio, esclarecendo o fato ocorrido. n) as exigências de medidas de segurança contra incêndio e pânico nas edificações que tiverem seus projetos arquitetônicos protocolados nas Prefeituras Municipais até 01 de Julho de 2005, serão as constantes nas tabelas 8 e 8A do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado de Minas Gerais). o) nas atualizações ou substituições realizadas em projetos aprovados, com base em legislação municipal, os sistemas de proteção instalados em edificações terão validade para qualquer definição de qualquer exigência relativa a proteção contra incêndio e pânico; p) o projeto técnico de edificações existentes aprovados, com base em legislação municipal, poderá ser atualizado ou substituído com base nas exigências da tabela 8 A do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, desde que a edificação atenda aos seguintes requisitos: 1) mesmo uso/ocupação da tabela 8 A; 2) área menor que 1.200 m2 e altura inferior a 12 metros; 3) não possua sistemas fixos instalados (hidrante, chuveiros automáticos, detecção e alarme de incêndio, etc); Nota: O projeto técnico com as medidas de segurança contra incêndio e pânico deverá atender aos parâmetros estabelecidos no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais e nas Instruções Técnicas. 5.2 Procedimentos de vistoria 5.2.1 Solicitação de vistoria 5.2.1.1 A vistoria do CBMMG na edificação é realizada mediante solicitação do proprietário, responsável pelo uso ou responsável técnico com a apresentação dos documentos constantes do item 5.4. 5.2.1.2 Qualquer pessoa munida dos documentos pré-estabelecidos pode protocolar a solicitação de vistoria da edificação e área de risco. 5.2.1.3 O interessado solicitará o pedido de vistoria na seção de protocolo do Serviço de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros indicando o número do Projeto Técnico aprovado. 5.2.1.4 Caso o interessado não saiba informar o número do Projeto técnico, o Serviço de Segurança Contra Incêndio deve realizar a pesquisa pelo endereço. 5.2.1.5 É obrigatória a assinatura da ART pelo contratante (proprietário ou responsável pelo uso), e pelo responsável técnico. 5.2.1.6 Podem ser apresentadas cópias dos documentos especificados nos itens especificados em 5.4.1, desde que devidamente autenticados.

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5.2.1.7 Deve ser recolhido a taxa de segurança pública (TSP) junto a instituição bancária autorizada, de acordo com a área especificada no Projeto técnico a ser vistoriado. 5.2.1.8 Para a solicitação de vistoria de área parcialmente construída, deve ser encaminhado ao Serviço de Segurança Contra Incêndio o Formulário para Atendimento Técnico, especificando a área a ser vistoriada. 5.2.1.9 O pagamento da TSP para área parcialmente construída, será correspondente a área solicitada. 5.2.1.10 É permitida a vistoria para áreas parcialmente construídas, desde que atendam aos critérios de risco isolado previstos na IT 05 - Separação entre edificações. 5.2.1.11 Quando um Projeto técnico englobar várias edificações que atendam aos critérios de risco isolado e que possuam sistemas e equipamentos de proteção contra incêndio instalados e independentes, será permitida a vistoria para áreas parciais desde que haja condição de acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros e as respectivas guarnições. 5.2.1.12 Devido à peculiaridade do tipo de instalação ou ocupação, o Serviço de Segurança Contra Incêndio deve declinar do princípio da cronologia, sempre que possível, e realizar a vistoria do Projeto técnico para Instalações e Ocupações Temporárias e do Projeto técnico de Ocupação Temporária em Edificação Permanente no menor prazo possível, desde que o projeto atenda os requisitos da IT 33 - Evento Temporário. 5.2.1.13 Após o pagamento da respectiva TSP, o CBMMG deve fornecer um protocolo de acompanhamento da vistoria que contenha um número seqüencial de entrada; 5.2.1.14 Deve ser observada pelo Serviço de Segurança contra incêndio a ordem cronológica do número seqüencial de entrada para a realização da vistoria, sempre que possível. 5.2.2 Durante a vistoria 5.2.2.1 O responsável pela edificação a ser vistoriada deve prover de pessoa habilitada com conhecimento do funcionamento dos sistemas e equipamentos de proteção contra incêndios para que possa manuseá-los, quando da realização da vistoria. 5.2.2.2 Se durante a realização de vistoria for constatada uma ou mais das alterações constantes do item 5.1.1.7.1 deve implicar na apresentação de novo Projeto técnico. 5.2.2.3 Se durante a realização de vistoria for constatada uma ou mais das alterações constantes do item 5.1.1.7.2, deve implicar na atualização do Projeto técnico. 5.2.2.4 Nos casos de Projeto técnico regidos por legislação anterior ao Decreto 44.270, quando constatado em vistoria a existência de sistemas e equipamentos de proteção contra incêndio instalados na edificação que não estejam previstos no Projeto técnico original e que seja possível avaliar no local, que atendam às exigências de segurança contra incêndio vigente à época, deve ser emitido o Auto de Vistoria mediante a apresentação de termo de compromisso do proprietário, conforme anexo L, para apresentação de novo Projeto Técnico atualizado de acordo com as exigências previstas na legislação à época da aprovação do Projeto. O não cumprimento deste termo ensejará a não emissão de novo AVCB, após dois anos. 5.2.2.5 No caso do item 5.2.2.4, quando constatado em vistoria que os equipamentos instalados conforme o

Projeto técnico, não atendem as exigências de segurança contra incêndio vigentes à época, deve ser emitido o relatório de vistoria ao interessado notificando as irregularidades. Neste caso não será emitido o Auto de Vistoria até o atendimento dos itens pendentes. 5.2.2.6 O Projeto técnico que for substituído por iniciativa do interessado somente para regularizar em planta as medidas de segurança contra incêndio que não constavam no Projeto Técnico anterior, deve ser substituído, caso não atenda às condições previstas na legislação vigente à época. Neste caso não será emitido o Auto de Vistoria. 5.2.2.7 Quando constatado em vistoria que o Projeto técnico possui alguma irregularidade passível de cassação, o vistoriador deverá encaminhar o Projeto técnico para o Serviço de Segurança Contra Incêndio, onde deverá ser submetido a reanálise. 5.2.2.8 Cópia da irregularidade ou a aprovação da vistoria deve ser anotada no relatório de vistoria, que deve ser deixado pelo vistoriador na edificação e áreas de risco com o acompanhante mediante recibo. 5.2.2.9 Quando ocorrer à necessidade de nova vistoria na edificação ou área de risco devido às irregularidades constatadas em vistoria anterior, o interessado deve apresentar na seção de protocolo o último relatório de vistoria (original ou cópia) emitida pelo vistoriador. 5.2.2.10 Quando houver a discordância do interessado em relação ao relatório emitido durante vistoria, este poderá apresentar, por meio de Formulário de Atendimento Técnico, pedido de reconsideração de ato devidamente fundamentado, ao vistoriador, o qual poderá reconsiderar sua decisão nos dez dias úteis subseqüentes; 5.2.2.11 Indeferido o pedido de reconsideração de ato, o interessado poderá solicitar recurso em primeiro, segundo e terceiro grau nos termos do item 5.10 desta IT. 5.2.2.12 Os sistemas e equipamentos de proteção contra incêndios e pânico instalados na edificação, e não previstos no Projeto técnico, podem ser aceitos como sistemas adicionais de segurança, desde que não interfiram na cobertura dos sistemas originalmente previstos no Projeto técnico. Estes equipamentos deverão seguir os parâmetros previstos em normas, porém, se não for possível avaliar no local da vistoria a interferência do sistema de proteção adicional, o interessado deve esclarecer posteriormente por meio de Formulário de Atendimento Técnico (FAT) a proteção adotada para avaliação no Serviço de Segurança Contra Incêndio. 5.2.2.13 Em local de reunião de público, o responsável pelo uso e/ou proprietário deve manter, na entrada da edificação e áreas de risco, uma placa indicativa contendo a lotação máxima permitida. 5.2.2.14 O vistoriador tem discricionariedade para, segundo critérios de conveniência e oportunidade, liberar ou notificar pequenas variações entre o processo e a execução, desde que estas variações não ensejam motivos para atualização, modificação, substituição ou cassação da aprovação/liberação, exceto se não estiver cumprindo as normas em vigor. A liberação somente ocorrerá, após aprovação junto ao chefe da vistoria. No caso de liberação, o relatório de vistoria com os itens verificados e um termo de autorização assinado pelo chefe da vistoria e vistoriador deverá ser anexado ao projeto técnico.

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5.2.3 Emissão do Auto de Vistoria do CBMMG 5.2.3.1 Após a realização da vistoria na edificação e área de risco e aprovação pelo vistoriador, deve ser emitido pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio, o respectivo Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). 5.2.3.2 O responsável técnico que deve ter seu nome incluso no Auto de Vistoria, será o profissional que se responsabilizou pela emissão da ART de instalação das medidas de segurança contra incêndio. 5.2.3.3 Quando houver mais de um responsável técnico pelas medidas de segurança contra incêndios existentes na edificação e área de risco, apenas é incluído no AVCB o nome de um profissional, obedecida à ordem alfabética, seguido do termo “e outros”. 5.2.3.4 A retirada do AVCB no protocolo do Serviço de Segurança Contra Incêndio só é permitida com a apresentação do respectivo protocolo de vistoria. 5.2.3.5 Nos casos de extravio do protocolo da vistoria, o responsável técnico, proprietário ou responsável pelo uso deve encaminhar uma solicitação por escrito ou Formulário para Atendimento Técnico (FAT) ao Serviço de Segurança Contra Incêndio, esclarecendo o fato ocorrido. 5.2.3.6 A via original do AVCB deve ser devolvida ao Serviço de Segurança Contra Incêndio, quando houver necessidade de nova remição por mudança de dados apresentados erroneamente pelo interessado. Neste caso, o solicitante deve recolher a TSP para emissão de novo AVCB. 5.2.3.7 Nos casos de extravio da primeira via do AVCB, deve o proprietário ou responsável pelo uso encaminhar solicitação por escrito ou FAT ao Serviço de Segurança Contra Incêndio, esclarecendo o motivo do pedido, onde o respectivo serviço de segurança contra incêndio deve emitir a fotocópia com a autenticação do CBMMG. Deverá ser recolhida a TSP para segunda via. 5.2.3.8 O AVCB somente pode ser emitido para edificação e área de risco que tenha todas as medidas de segurança contra incêndio e pânico instaladas e em funcionamento, de acordo com o Projeto técnico aprovado. 5.2.3.9 Após emissão do AVCB para a edificação e áreas de risco o responsável pelo uso e/ou proprietário deve manter o AVCB original ou cópia na entrada da edificação e áreas de risco em local visível ao público. 5.2.3.10 Quando houver edificação e áreas de risco onde seja solicitado a emissão de AVCB para áreas construídas e endereços distintos, dentro do mesmo Projeto Técnico, podem ser emitidos os AVCB para as respectivas áreas; 5.2.3.11 Os AVCB devem ser emitidos especificando a área total aprovada no Projeto Técnico e a área parcial referente à subdivisão requerida. 5.3 Da multa e interdição dos estabelecimentos. A inobservância do disposto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, sujeita o infrator às sanções administrativas: a) advertência; b) multa; c) interdição.

5.3.1 Advertência escrita A advertência escrita em forma de notificação, será aplicada na primeira vistoria, constatado o descumprimento das medidas de segurança contra incêndio e pânico previstas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais ou norma técnica regulamentar. 5.3.2 Multa 5.3.2.1 Sessenta dias, após a formalização da advertência escrita, persistindo a conduta infracional, será aplicada multa de 80,0645 a 2.401,9216 UFEMG (Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais). 5.3.2.2 Persistindo a infração, nova multa será aplicada na primeira reincidência e assim sucessivamente. 5.3.2.3 Após a primeira multa os períodos previstos para a aplicação de novas multas por reincidência deverão ser de no mínimo 30 dias, de forma a permitir que o responsável tenha tempo para corrigir as irregularidades. 5.3.2.4 A multa será dobrada na primeira reincidência, e multiplicada por três na segunda, repetindo-se o valor da segunda reincidência na terceira, e havendo uma quarta reincidência a edificação terá o AVCB cassado. 5.3.3 Cassação do Auto de Vistoria do CBMMG A cassação será aplicada quando constatada pelo CBMMG sua ilegitimidade ou ilegalidade e pelo reiterado descumprimento das notificações, conforme especificado no item 5.3.2.4, desde que não seja caracterizada situação de nível IV ou Risco Iminente de Incêndio ou Pânico devidamente fundamentado pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico, que ensejará em interdição do estabelecimento ou área de risco. 5.3.3.1 Quando constatado pelo CBMMG que ocorreram alterações prejudiciais nas medidas de segurança contra incêndio e pânico da edificação ou área de risco, que possua AVCB e procedido à advertência e multas, conforme especificado nos itens 5.3.1 e 5.3.2, deve ser instaurado o procedimento administrativo pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio, para a cassação do AVCB. 5.3.3.2 Para a avaliação da irregularidade constatada na instalação ou funcionamento da medida de segurança contra incêndio e pânico deve ser levado em consideração à possibilidade da reparação imediata e ininterrupta pelo proprietário ou responsável pelo uso, respeitando a complexidade da medida de segurança. 5.3.3.3 Verificado que o proprietário e/ou responsável pelo uso da edificação e área de risco não tomou as providências necessárias para a reparação das irregularidades, o serviço de segurança contra incêndio deve emitir ofício ao interessado, informando a cassação do AVCB. 5.3.3.4 O proprietário ou responsável pelo uso poderá recorrer do ato de cassação por meio de recurso junto ao Serviço de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros, conforme previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.

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5.3.3.5 O CBMMG deve providenciar a cassação do AVCB, disponibilizando o acesso às informações referente ao processo aos interessados. 5.3.3.6 A Prefeitura e o Ministério Público devem ser informados por ofício sobre o ato de cassação do AVCB, após a conclusão do procedimento. 5.3.4 Interdição A pena de interdição será aplicada sempre que houver situação de nível de segurança IV e/ou risco iminente devidamente fundamentado. 5.4 Documentos necessários para a solicitação de vistoria de acordo com o risco e/ou medida de segurança existente na edificação e áreas de risco 5.4.1. Anotação de Responsabilidade Técnica: a) de instalação e/ou de manutenção das medidas de segurança contra incêndio e pânico (hidrantes e mangotinhos, iluminação de emergência, alarme de incêndio, extintores, saídas de emergência, sinalização de emergência e compartimentação horizontal e vertical e outros); NOTA - Fica dispensada a apresentação de ART de instalação de extintores, devendo ser apresentada no ato da vistoria nota fiscal dos extintores de empresas devidamente credenciadas no CBMMG. b) de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de utilização de gases inflamáveis; c) de instalação e/ou manutenção do grupo moto gerador; d) de instalação e/ou manutenção do sistema de pressurização da escada de segurança; e) de instalação e/ou manutenção do revestimento dos elementos estruturais protegidos contra o fogo; f) de inspeção e/ou manutenção de vasos sob pressão; g) de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de chuveiros automáticos; h) de instalação e/ou manutenção do sistema de detecção de incêndio; i) de instalação e/ou manutenção do sistema de controle de fumaça; j) de instalação e/ou manutenção do emprego de material de acabamento e revestimento k) outros. 5.4.2 A Anotação de Responsabilidade Técnica deve ser emitida para os serviços específicos de instalação e/ou manutenção das medidas de segurança contra incêndio previstas na edificação e áreas de risco. 5.4.3 A ART de instalação é exigida quando da solicitação da primeira vistoria da edificação e áreas de risco; 5.4.4 A ART de manutenção é exigida durante fiscalização do Corpo de Bombeiros. 5.4.5 Pode ser emitida uma única ART, quando houver apenas um responsável técnico pelas medidas de segurança contra incêndio instaladas. 5.4.6 Podem ser emitidas várias ART desmembradas com as respectivas responsabilidades por medidas específicas, quando houver mais de um responsável técnico pelas medidas de segurança contra incêndio instaladas.

5.4.7 Atestado de brigada contra Incêndio Documento que atesta que os ocupantes da edificação receberam treinamentos teóricos e práticos de prevenção combate a incêndio e pânico. 5.4.8 Plano de intervenção de incêndio (quando da renovação do AVCB). Plano estabelecido em função dos riscos da edificação e áreas de risco para definir a melhor utilização dos recursos materiais e humanos em uma situação de emergência. 5.4.9 Atestado de abrangência do grupo motogerador (GMG) Documento que contém informações sobre a abrangência, autonomia e automatização. 5.4.10 Memorial de Segurança contra Incêndio das Estruturas Memorial descritivo dos cálculos realizados para dimensionamento dos revestimentos das estruturas contra ação do calor e outros conforme IT 06. 5.5 Prazos de auto de vistoria 5.5.1 O AVCB tem validade de 02 anos, desde que a edificação e área de risco permaneça com as medidas de proteção contra incêndio e pânico previstas no projeto em condições de utilização e manutenção adequadas. 5.5.2 Para Projeto técnico de Instalação e Ocupação Temporária e Projeto técnico de Ocupação Temporária em Edificação Permanente, o prazo de validade do AVCB deverá ser para o período da realização do evento, não podendo ultrapassar o prazo máximo de 6 (seis) meses, e só deve ser válido para o endereço onde foi efetuada a vistoria. 5.6 Disposições gerais da vistoria 5.6.1 As alterações de dados referentes ao Projeto técnico de proteção contra incêndios que não impliquem na substituição, devem ser encaminhadas por meio de Formulário para Atendimento Técnico juntamente com cópias de documentos autenticadas que comprovem o teor da solicitação, mediante recolhimento da respectiva TSP. 5.6.2 O interessado deve comparecer na Unidade do CBMMG com atribuição no município onde se localiza a edificação, com o comprovante do pagamento da TSP referente ao serviço de vistoria. 5.6.3 O pagamento da TSP de vistoria dá direito a realização de uma vistoria. Caso sejam constatadas irregularidades pelo vistoriador, deverá ser paga a TSP equivalente à área a ser vistoriada. 5.6.4 O prazo máximo para realização de vistoria pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio é de 15 (quinze) dias úteis. 5.6.5 Quando o retorno de vistoria for provocado pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio, não deve ser recolhida nova TSP. 5.6.6 O proprietário e/ou responsável pelo uso da edificação ou área de risco é responsável pela manutenção

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e funcionamento dos sistemas e equipamentos de proteção contra incêndio sob pena de cassação do AVCB. 5.7 Formulário para atendimento técnico 5.7.1 O Formulário para Atendimento Técnico deverá ser utilizado nos seguintes casos: a) para solicitação de substituição e retificação do AVCB; b) para solicitação de retificação de dados do Projeto técnico de segurança contra incêndio; c) para tirar dúvidas quanto a procedimentos administrativos e técnicos; d) para pedido de reconsideração de ato praticado pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio (Notificações de análises e vistoria); e) para atualização de Projeto técnico; e. f) outras situações a critério do Serviço de Segurança Contra Incêndio. 5.7.2 O interessado quando do preenchimento do Formulário para Atendimento Técnico deve propor questão específica sobre aplicação da legislação, ficando vedado perguntas genéricas que deixem a cargo do Serviço de Segurança Contra Incêndio a busca da solução específica. 5.7.3 Apresentação 5.7.3.1 A solicitação do interessado pode ser feita no modelo do anexo F ou modelo semelhante confeccionado com recursos da informática e pode ser acompanhado de documentos que elucidem a dúvida ou comprovem os argumentos apresentados. 5.7.3.2 Somente devem ser aceitos formulários preenchidos por meios digitais ou datilografados, em três vias. 5.7.4 Competência Podem fazer uso do presente instrumento, o proprietário, seu procurador ou o responsável técnico. 5.7.5 Prazo do FAT A contar da data do protocolo, o Serviço de Segurança Contra Incêndio deve responder no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, respeitando a ordem cronológica de entrada do pedido. 5.7.6 Taxa de Segurança Pública (TSP) 5.7.6.1 Quando o motivo da apresentação do Formulário for provocado pela administração do Serviço de Segurança Contra Incêndio, o interessado fica isento do pagamento da TSP. 5.7.6.2 A TSP deve ser recolhida através dos bancos e conta corrente indicados pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio com atribuições no município onde está localizada a edificação (ou meios eletrônicos que permitam prova inequívoca do pagamento). 5.7.6.3 A dispensa do pagamento da respectiva TSP está descrita e definida na lei Estadual 14.938 de 29 de

dezembro de 2003, que altera a Lei 6.763 de 26 de dezembro de 1975, que trata da consolidação da legislação tributária do Estado de Minas Gerais. 5.8 Solicitação de vistoria por autoridade pública A solicitação de vistoria por autoridade pública só pode ser realizada nos casos em que o interessado pela vistoria seja o responsável pelas edificações ou área de risco da administração pública, ou a autoridade solicitante tenha competência para impor aos proprietários de edificações privadas e públicas a vistoria, conforme Lei que regulamenta o ato. 5.8.1 Apresentação A solicitação de vistoria pode ser feita via ofício com timbre do órgão público, contendo endereço da edificação, endereço e telefone do órgão solicitante, motivação do pedido e identificação do funcionário público signatário, atendendo à Lei que regulamenta a TSP. 5.8.2 Prazo de solicitação de vistoria por autoridade pública A contar da data de entrada do ofício no Serviço de Segurança Contra Incêndio do CBMMG, a administração deve responder nos prazos legais das requisições e as demais solicitações em 15 (quinze) dias úteis. 5.9 Corpo Técnico 5.9.1 É um grupo de estudos formado por profissionais qualificados do CBMMG, legalmente habilitado no âmbito de segurança contra incêndio e pânico, podendo ser acionado para: a) propor normas de prevenção contra incêndio e pânico (PCIP); b) analisar, avaliar e emitir pareceres relativos aos casos que necessitarem de soluções técnicas complexas ou apresentarem dúvidas quanto às exigências previstas no regulamento de incêndio; c) estudo preliminar como forma de garantir ao interessado a manutenção de exigências de futuro Projeto técnico, bem como para solucionar os casos especiais, a exemplo de: 1) solicitação de isenção de sistemas de segurança contra incêndios; 2) utilização de normas internacionais; 3) utilização de novos sistemas construtivos ou de novos conceitos de sistemas de segurança contra incêndios, ou. 4) casos em que o Serviço de Segurança Contra Incêndio e pânico não possua os instrumentos adequados para a avaliação em análise e/ou vistoria. 5.9.2 O Corpo Técnico poderá ser utilizado nas fases de análise, vistoria, inclusive recursos ou quando da necessidade nas decisões de assuntos relacionados aos sistemas e medidas de segurança contra incêndio e pânico. 5.9.3 O acionamento do Corpo Técnico para as questões especificadas no item 5.9.1 será de competência do Comandante Geral, Chefe do Estado-Maior e do Diretor de Atividades Técnicas.

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5.10 Da reconsideração de ato e recursos administrativos

5.10.1 Quando houver discordância do ato administrativo praticado pelo CBMMG, o proprietário, o responsável pelo uso ou responsável técnico poderá apresentar pedido de reconsideração do ato. 5.10.2 O pedido de reconsideração será dirigido à autoridade que praticou o ato e protocolado no órgão a que esta pertencer, a qual poderá reconsiderar sua decisão nos dez dias úteis subseqüentes. 5.10.3 Do indeferimento do pedido de reconsideração previsto no 5.10.2 caberá interposição de recurso ao Comandante de Pelotão, Companhia ou Batalhão de Bombeiros Militar, cuja decisão deverá ser proferida dentro do prazo de quinze dias úteis, contados do seu recebimento. 5.10.4 Caberá recurso ao Diretor de Atividades Técnicas do CBMMG, no caso de indeferimento do recurso previsto em 5.10.3, cuja decisão deverá proferida no prazo de quinze dias úteis, contados do seu recebimento. 5.10.5 Do indeferimento, previsto em 5.10.4, caberá recurso ao Comandante Geral do CBMMG, que deverá convocar o Conselho Consultivo de Prevenção Contra Incêndio e Pânico do Estado - CCPCIP, para analisar e emitir parecer no prazo de trinta dias. Recebido o parecer

do CCPCIP o Comandante-Geral decidirá em até quinze dias úteis.

5.10.6 Os recursos serão interpostos, no prazo de quinze dias a contar do conhecimento, pelo proprietário, responsável pelo uso ou responsável técnico, do ato administrativo praticado pelo CBMMG. 5.10.7 Comissões para análise de recursos 5.10.7.1 A comissão para análise de recurso será composta por oficiais do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico para análise de recursos em primeiro e segundo grau. 5.10.7.2 A comissão de recurso em primeiro grau será composta por três oficiais do Batalhão de Bombeiros e Companhias Independentes, sendo um oficial intermediário e dois oficiais subalternos. 5.10.7.3 Nas Companhias e Pelotões de Bombeiros destacados, na ausência de oficiais, a comissão será composta pelo Sub Comandante da Fração e dois sub tenente/Sargento do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico. 5.10.7.4 A comissão para análise de recurso em segundo grau será composta por três oficiais do Corpo Técnico, sendo um oficial intermediário e dois oficiais subalternos.

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ANEXO A - FRENTE

Projeto N.º Em ____/____/________

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DE GERAIS

CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO Protocolista

Rua: n.º Compl.: Bairro: Município: UF: Proprietário ou responsável p/ uso: Fone: Técnico Responsável: CREA: Fone:

Áreas - Existente: m2 A construir: m2 Total : m2

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ANEXO B CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS

FORMULARIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DE PROJETO TÉCNICO 1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO

Logradouro Público: N.º. Complemento:: : Lote Quarteirão Bairro: Município UF Proprietário: Responsável pelo uso: : Fone Responsável Técnico: CREA Fone N.º do Processo anterior: ___________/________ Decreto Adotado (n.º e ano)__________/_______ Uso, Divisão e Descrição: Área existente: a construir: Total Altura da edificação: N.º de pav.: Carga Incêndio Baixa Média Alta Estrutura portante (concreto, aço, madeira, outros): Estrutura de sustentação da cobertura (concreto, aço, madeira, outros): 3. FORMA DE APRESENTAÇÃO PROTOCOLO (uso do CBMMG) Projeto técnico Projeto técnico para Instalação e Ocupação Temporária Projeto técnico para Ocupação Temporária em Edificação

Permanente

4. RESERVA D’ÁGUA Reservatório ( ) Elevado

Acesso de viatura do Corpo de Bombeiros Alarme de incêndio Separação entre edificações Sinalização de emergência Segurança estrutural nas edificações Extintores Compartimentação horizontal Hidrantes e/ou mangotinhos Compartimentação vertical Chuveiros automáticos Saídas de emergência Resfriamento Elevador de emergência Espuma Gerenciamento de risco de incêndio Sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono (CO2) Brigada de incêndio Plano de intervenção de incêndio (*) Iluminação de emergência Escada pressurizada Detecção de incêndio Controle de fumaça Controle de materiais de acabamento Outros(especificar)

6. RISCOS ESPECIAIS

Armazenamento de líquidos inflamáveis/combustíveis Fogos de artifício

Gás Liquefeito de Petróleo Vaso sob pressão (caldeira) Armazenamento de produtos perigosos Outros (especificar) Ass. do Responsável Técnico: Ass. do Proprietário/Resp. /uso: Ass. Analista: Ass. Ch. S. Análise:

( ) subterrâneo Reserva de Consumo: ... .. m3 RTI de HI m3 RTI de SPK m3

5. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

*Apresentar quando da renovação de AVCB.

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ANEXO “ E “

CORPO DE BOMBEIROS

MEMORIAL INDUSTRIAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO 1. IDENTIFICAÇÃO

EMPRESA: N.º DO PROCESSO: ATIVIDADE INDUSTRIAL: ENDEREÇO: MUNICÍPIO: e-mail:

2. MATÉRIA(S)-PRIMA(S) UTILIZADA(S)

3. PRODUTO(S) ACABADO(S)

4. PROCESSO INDUSTRIAL (Obs.: pode ser anexado também o fluxograma de produção)

5. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

6. ESPECIFICAR QUANTIDADE DO PROCESSO DE LÍQUIDOS E GASES INFLAMÁVEIS

____________________________ Ass. do Técnico Responsável

_________________________________ Ass. do Proprietário ou Resp. p/uso

Page 81: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

ANEXO F

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS

FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO DATA: ___/___/___ Nº: Solicitante: Proprietário Resp. pelo uso Procurador Resp. Técnico Finalidade da Consulta:

INFORMAÇÕES SOBRE A EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÃO OU ÁREA DE RISCO Endereço: Área (m2): Altura (m): Ocupação: Projeto técnico nº: Vistoria nº:

______________________________________

Nome: Assinatura RG/CREA

Page 82: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

Atesto para os devidos fins que as pessoas abaixo relacionadas participaram com bom aproveitamento do treinamento de "Brigada de Incêndio" ministrado na Edificação localizada na __________________ nº _____ – Bairro ___________ – Município de ___________ -MG e estão aptas ao manuseio dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio da edificação:

NOME RG

_______________________ , __, de_______________ de 20 .

NOME COMPLETO Qualificação Profissional

Registro Nº 00000

Só é válido com a comprovação da capacitação técnica do signatário (anexar cópia da credencial)

Page 83: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

ANEXO G

ATESTADO DE FORMAÇÃO DE BRIGADA DE INCÊNDIO

Atesto, para os devidos fins, que as pessoas abaixo relacionadas, funcionários da (empresa) , situada à Rua/Av , nº , no bairro , na cidade de , participaram do curso de treinamento de Brigadistas com ____ horas aulas realizado na Escola de Treinamento de Brigadas de Incêndio do CBMMG, no período de ___/_____/200_ a ___/___/200_. Tendo concluído com aproveitamento o curso e estando aptas para operarem os sistemas e equipamentos de proteção e combate a incêndios instalados na edificação:

NOME RG

_______________________ , __, de_______________ de 20 .

________________________________ Assinatura do CBMMG

Page 84: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

ANEXO H

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS

MODELO DE REQUERIMENTO EM GRAU DE RECURSO Solicitante: Recurso à Unidade/fração ( ) Recurso ao DAT ( )

INFORMAÇÕES SOBRE A EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÃO OU ÁREA DE RISCO Endereço: Proprietário/Resp. p/uso: Área (m2): Altura (m): Ocupação: Projeto técnico____________________ nº: Vistoria nº: Documento de referência:

Pedido:

Motivo do pedido: (incluir fundamentação legal, quando for o caso).

Local: Data:

Assinatura do proprietário/Resp. p/uso

Assinatura do Responsável Técnico

Page 85: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

ANEXO”I”

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DE MINAS GERAIS

PEDIDO DE VISTORIA Projeto nº Área Taxa

Endereço

Vistoria ( ) parcial1 ( ) final Proprietário

Responsável pelo uso

Responsável Técnico

Telefone de contato

Data

Atendente

1 – necessário apresentação do FAT

Page 86: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

ANEXO “J”

EXTINTORES

IT. 16

AGUA PRESSURIZADA - 2A PÓ QUIMICO SECO BC – 20 B:C GAS CARBONICO BC – 5 B:C

ILUMINAÇÃO DE

EMERGENCIA

CONFORME IT 13

ALARME E DETECÇÃO

CONFORME IT 14

HIDRANTES

TUBULAÇAO 63/100/150mm FERRO GALVANIZADO HIDRANTES – MANG. 38mm – COMPR. 30m ESGUICHOS REGULAVEIS – IT 17

SINALIZAÇÃO DE EMERGENCIA

CONFORME IT 15

BRIGADA DE INCÊNDIO

CONFORME IT 12

CLASSIFICAÇÃO

GRUPO

OCUPAÇÃO

DIVISÃO

DESCRIÇÃO

EXEMPLOS

I

INDUSTRIAL

I-2

TEXTIL

EM GERAL

ATULAMENTE IND.

TEXTIL

CARGA DE INCENDIO – IT 09

OCUPAÇÃO/USO

DESCRIÇÃO

DIVISÃO

CARGA DE INCENDIO

EM MJ/M² I

TEXTIL

EM GERAL

I-2

700 MJ/M²

CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E AREAS DE RISCO QUANTO A CARGA DE INCENDIO

RISCO

CARGA DE INCENDIO MJ/M²

MEDIO

700 MJ/M²

Page 87: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

ANEXO “K ”

CORPO DE BOMBEIROS MILITARDE MINAS GERAIS

FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO PARA PTS 1. IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO E/OU ÁREA DE RISCO

Logradouro Público: Nº Complemento: Bairro: Município: UF: MG Proprietário: e-mail: Fone: ( ) Responsável pelo uso: e-mail: Fone: ( ) Áreas(m²):

Existente A construir: Total:

Detalhes : Altura: m n.º de pav.: Ocupação do subsolo: Uso, divisão e descrição: Carga Incêndio

(MJ/m²): 2. ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Estrutura portante (concreto, aço, madeira, outros): Estrutura de sustentação da cobertura (concreto, aço, madeira, outros): 3. FORMA DE APRESENTAÇÃO Protocolo (uso do Corpo de Bombeiros)

Projeto Técnico Simplificado

4. MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO Controle de materiais de acabamento Sinalização de emergência Saídas de emergência Extintores Iluminação de emergência

5. RISCOS ESPECIAIS Armazenamento de líquidos inflamáveis/combustíveis Fogos de artifício Gás Liqüefeito de Petróleo Vaso sob pressão (caldeira) Armazenamento de produtos perigosos Outros (especificar)

_________________________________ ______________________________________ Ass: Vistoriador do Corpo de Bombeiros

_________________________________

Ass:Chefe da Seção de Vistoria

Ass: Proprietário ou Responsável pelo uso ______________________________________

Ass: Responsável Técnico

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ANEXO “L”

TERMO DE COMPROMISSO DO PROPRIETÁRIO

Visando a concessão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros da CBMMG, aedificação situada na ____________________________ nº , bairro_________________ - município de __________________ -MG, que possuiProjeto Técnico aprovado nesse Corpo de Bombeiros sob o nº ___________, oradesatualizado devido a não previsão em planta das medidas de segurança contraincêndio exigidas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nasedificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, de acordo com o previstono item 5.2.2.4. da IT 01.

Comprometo-me a substituir o atual Projeto Técnico acima

descrito, nos moldes previstos na IT 01 - Procedimentos Administrativos, prevendo

as medidas de segurança contra incêndio exigidas.

____________, ____ de ______________ de 200__.

________________________________

Nome:

Endereço: Proprietário/Responsável legal pelo imóvel

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ANEXO “M”

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS

ATESTADO DE ABRANGÊNCIA DO GRUPO MOTOGERADOR

Eu,______________________________________________Registrado no

CREA sob o nº __________________, visando a concessão do Auto de Vistoria do CBMMG,

atesto que o Grupo Motogerador existente na edificação situada na

__________________________________________________________________, encontra-se

instalado de acordo com as exigência da NBR 10898/99, tendo as seguintes características:

Motor ( marca e modelo): Potência: Tensão: Tipo de acionamento: Combustível: Capacidade do Tanque: Autonomia: Abrangência: Local: Data:

_____________________________________

Assinatura do Responsável Técnico

Nº da ART:

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MEMORIAL DE SEGURAN

Nome da Empresa, registrada no CREA sInstrução Técnica n° 06 do Corpo de BomVistoria do Corpo de Bombeiros, atesta quESTRUTURAS (metálicas-de concreto-de se instalados em conformidade com as info Edificação: (NomeLogradouro Público/n°: Responsável pelo Uso: Altura(s) da Edificação (m): (alturaOcupação: Data: (Data)

METODOLOGIA PARA SE ATI[citar

A metodologia adotada foi... [descrever a analíticos etc e norma(s)] ... Os ensaios de resistência ao fogo adotadespecificar se é para pilares, vigas etc).

DETERMINAÇÃO DO TEMPO CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO Tabela A da Instrução Técnica n° 06, conformedo tempo equivalente ou outros devidamente c Tempo de Resistência Requerido ao Fo Exemplo: • As estruturas principais terão TRRF dconforme Tabela A, Grupo D, Classe P4 da• As vigas secundárias terão TRRF de 60• As compartimentações, escadas de autônomas serão executadas conforme seseguintes TRRF: ____________________• Observações: ____________________

ISENÇÕ Exemplos: (Não foi adotada nenhuma edificação... Ou isenção de TRRF para osdos perfis confinados em área fria, conform MATERIAIS DE PROTEÇÃO CONTRA FOGO

Materiais Utilizados: (citar todos materiais uEspessuras Adotadas: (vide Tabela em acom base nos ensaios laboratoriais acima

__________

R

ANEXO “N

ÇA CONTRA INCÊNDIO DAS ESTRUTURAS

ob n° ______________, atendendo o disposto no item 5.18 da beiros de Minas Gerais, visando a concessão do Atestado de e os SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DAS maderia...) existentes na edificação em referência encontram-rmações abaixo.

da Edificação) (Endereço) (nome)

)

NGIR OS TRRF DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS norma(s) empregada(s)]

metodologia, seja por ensaios, cartas de coberturas, métodos

o foram o Relatório (IPT nº, ou UL nº etc – citar os ensaios, e

REQUERIDO DE RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF)

DO TRRF: para a definição dos TRRF’s foi adotada (por exemplo: o item “5. Procedimentos” da referida Instrução Técnica; ou método

omprovados, tudo conforme IT 06).

go (TRRF):

e 90 min para colunas, contraventamentos e vigas principais Instrução Técnica n° 06. min, conforme Anexo A, da Instrução Técnica n° 06.

segurança, selagens de shafts e divisórias entre unidades gue: _______________________________________, com os ________________. Tudo conforme item 5.7 da IT-06. ___________________________

ES OU REDUÇÕES DE TRRF

condição para redução ou isenção de TRRF na presente pilares externos protegidos por alvenaria cega... Ou Isenção e folhas...).

E RESPECTIVAS ESPESSURAS DE PROTEÇÃO [citar cartas de cobertura adotadas] tilizados na proteção) nexo x carta de cobertura). As espessuras foram calculadas mencionados, de acordo com os procedimentos da Norma ...

__________________________ Nome:

esp. Técnico CREA nº

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IT – 02

TERMINOLOGIA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

SUMÁRIO 1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Termos e Definições

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 02

TERMINOLOGIA DE PROTEÇÃO CONTRA

INCÊNDIO E PÂNICO

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica padroniza os termos e definições utilizados no CBMMG. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica se aplica a todas as atividades de Segurança Contra Incêndio do CBMMG. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 13860/97 Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio; ISO 8421-1 - General Terms and phenomena of fire; ISO 8421-2 - Strutural fire protection; ISO 8421-3 - Fire detection and alarm; ISO 8421-4 - Fire extinction equipment; ISO 8421-5 - Smoke control; ISO 8421-6 - Evacuation and means of escape; ISO 8421-7 - Explosion detection and suppression means;

ISO 8421-8 - Terms specific to fire-fighting, rescul services and handling hazardous materials. ISO 8421-1 General Terms and phenomena of fire; 4 DEFINIÇÕES Para efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se os seguintes termos e definições. 4.1 Abandono de edificação: O mesmo que evacuação da edificação, é a retirada organizada e segura da população usuária de uma edificação conduzida à via pública ou espaço aberto exterior à edificação, ficando em local seguro.

4.2 Abertura desprotegida: Porta, janela ou qualquer outra abertura não dotada de vedação com o exigido índice de proteção ao fogo, ou qualquer parte da parede externa da edificação com índice de resistência ao fogo menor que o exigido para a face exposta da edificação.

4.3 Abrigo de mangueiras: Compartimento, embutido ou aparente, dotado de porta trinco e visor transparente, destinado a armazenar mangueiras, esguichos, carretéis e outros equipamentos de combate a incêndio, capaz de proteger contra intempéries e danos diversos.

4.4 Acesso: Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento ou do setor, constituindo a rota de saída horizontal (rota de fuga), para alcançar a escada ou rampa, área de refúgio ou descarga para saída do recinto do evento. Os acessos podem ser constituídos por corredores, passagens, vestíbulos, balcões, varandas e terraços.

4.5 Acompanhante: Pessoa com conhecimentos da operacionalidade dos sistemas e equipamentos de proteção contra incêndios instalados na edificação, que acompanha o vistoriador, executando os testes necessários na vistoria.

4.6 Adutora: Canalização, geralmente de grande diâmetro, que tem como finalidade conduzir a água da Estação de Tratamento de Águas (ETA), até as redes de distribuição.

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4.7 Afastamento horizontal entre aberturas: Distância mínima entre as aberturas nas fachadas (parede externa) dos setores compartimentados.

4.8 Agente extintor: Produto utilizado para extinguir o fogo.

4.9 Alambrado: Tela de arame ou outro material similar, com resistências mecânicas de 5000 N / m.

4.10 Alarme de incêndio: Dispositivo de acionamento automático ou manual e desligamento manual, destinado a alertar as pessoas sobre a existência de um incêndio no risco protegido.

4.11 Altura ascendente ou altura do subsolo da edificação: Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga, sob a projeção o paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação (subsolo).

4.12 Altura da edificação ou altura descendente: Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga (nível térreo, 2º piso, ou pilotis, desde que haja acesso dos usuários ao exterior da edificação), sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao piso do último pavimento, excluindo o ático, casa de máquinas, barriletes, reservatórios d’água, pavimento superior da cobertura (duplex) e assemelhados.

4.13 Ampliação: Aumento da área construída da edificação.

4.14 Análise: Ato formal de verificação das exigências das medidas de proteção contra incêndio das edificações e áreas de risco, no processo de segurança contra incêndio.

4.15 Análise preliminar de risco: Estudo prévio sobre a existência de riscos, elaborado durante a concepção e o desenvolvimento de um projeto ou sistema.

4.16 Andar: Volume compreendido entre dois pavimentos consecutivos, ou entre o nível do piso e o nível imediatamente superior.

4.17 Anemômetro: Instrumento que realiza a medição da velocidade de gases.

4.18 Anemômetro de fio quente ou termo anemômetro: Tipo de anemômetro que opera associando o efeito de troca de calor convectiva no elemento sensor (fio quente) com a velocidade do ar que passa pelo mesmo. Possibilita realizar medições de valores baixos de velocidade, em geral com valores em torno de 0,1 m/s.

4.19 Antecâmara: Recinto que antecede a caixa da escada, com ventilação natural garantida por janela para o exterior, por dutos de entrada e saída de ar ou por ventilação forçada (pressurização).

4.20 Aplicação por espuma: Tipo I: utiliza aplicador que deposita a espuma suavemente na superfície do líquido, provocando o mínimo de submergência; Tipo II: Utiliza aplicadores que não depositam a espuma suavemente na superfície do líquido, mas que são projetados para reduzir a submergência e agitar a superfície do líquido; Tipo III: Utiliza equipamentos que

aplicam a espuma por meio de jatos que atingem a superfície do líquido em queda livre.

4.21 Área a construir: Somatória da área em metros quadrados a serem construídas da edificação.

4.22 Área construída: Somatória das áreas em metros quadrados cobertas de uma edificação.

4.23 Área da edificação: Somatória da área a construir e da área construída de uma edificação.

4.24 Área de aberturas na fachada de uma edificação: Superfície aberta nas fachadas (janelas, portas, elementos vazados – cobogó, treliça, etc), paredes, parapeitos e vergas que não apresentam resistência ao fogo, e pelas quais pode-se irradiar o incêndio.

4.25 Área de armazenagem: Local destinado à estocagem de fogos de artifício industrializado.

4.26 Área de armazenamento: Aquela destinada à guarda de materiais, podendo ser edificada ou aberta, sobre piso, com ou sem acabamento ou em terreno natural, esta área poderá estar inclusa na área de risco ou na área edificada, conforme o caso.

4.27 Área de estacionamento: Local destinado ao estacionamento de helicópteros, localizado dentro dos limites do heliporto ou heliponto.

4.28 Área do pavimento: Área em metro quadrado (m2), calculada a partir das paredes externas.

4.29 Área de pouso e decolagem de emergência para helicópteros: Local construído sobre edificações, cadastrado no Comando Aéreo Regional respectivo, que poderá ser utilizado para pousos e decolagens de Helicópteros, exclusivamente em casos de emergência ou de calamidade.

4.30 Área de pouso e decolagem: Local do Heliponto ou Heliporto, com dimensões definidas, onde o Helicóptero pousa e decola.

4.31 Área de pouso e decolagem ocasional (APDO): Local de dimensões definidas, que pode ser usado, em caráter temporário, para pousos e decolagens de helicópteros mediante autorização prévia, específica e por prazo limitado, do órgão regional do Comando Aéreo Regional.

4.32 Área de refúgio para helipontos: Local ventilado, previamente delimitado, com acesso à escada de emergência, separado desta por porta corta-fogo e situado em helipontos ou heliportos elevados, próximo ao local de resgate de vítimas com uso de helicópteros para casos de impossibilidade de abandono da edificação pelas rotas de fuga previamente dimensionadas.

4.33 Área de refúgio: Local seguro que é utilizado temporariamente pelo usuário, acessado através das saídas de emergência de um setor ou setores, ficando entre este (s) e o logradouro público ou área externa com acesso aos setores.

4.34 Área de risco: Área onde haja possibilidade de ocorrência de um sinistro.

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4.35 Área de toque: Parte da área de pouso e decolagem, com dimensões definidas, na qual é recomendado o toque do helicóptero ao pousar.

4.36 Área de venda: Local destinado à permanência de pessoas para escolha e compra de produtos.

4.37 Área do maior pavimento: Área do maior pavimento da edificação, excluindo-se o de descarga.

4.38 Áreas de produção: Locais onde se localizam poços de petróleo.

4.39 Área edificada: Entende-se por área edificada toda a área que possuir piso e teto construídos, pertencentes ao imóvel. Inclui-se nesta definição toldos e coberturas.

4.40 Área imprópria ao uso: São áreas que por sua característica geológica ou topográfica impossibilitam a sua exploração. Exemplificam esta definição os taludes em aclive acentuado, barrancos em pedra, lagos (mesmo os artificiais), riachos e poços, dentre outros.

4.41 Área protegida: Área dotada de medidas ativa e passiva para proteção contra incêndio e pânico.

4.42 Área total da edificação: Somatória da área a construir e da área construída da edificação.

4.43 Área utilizável: é toda aquela que de alguma forma pode ser utilizada para manobra de veículos, ações de carga e descarga, movimentação de pessoas e/ou materiais sem parte edificada. Excetua-se desta as áreas destinadas a jardinagens, passeios públicos e áreas impróprias ao uso.

4.44 Armazém de líquidos inflamáveis: Construção destinada, exclusivamente a armazenagem de recipientes de líquidos inflamáveis.

4.45 Armazém de produtos acondicionados: Área coberta ou não, onde são acondicionados recipientes (tais como tambores, tonéis, latas, baldes, etc...) que contenham produtos ou materiais combustíveis ou produtos inflamáveis.

4.46 Aspersor: Dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou sob comando, para aplicação de agente extintor

4.47 Atestado de brigada contra incêndio: Documento que atesta que os ocupantes da edificação receberam treinamentos teórico e prático de prevenção e combate a incêndio e pânico.

4.48 Ático: Parte do volume superior de uma edificação, destinada a abrigar máquinas e equipamentos, casa de máquinas de elevadores, placas e equipamentos de aquecimento solar, aquecedores de água a gás ou elétricos localizados na cobertura do edifício, caixas de água e circulação vertical.

4.49 Átrio (“Atrium”): Espaço amplo criado por um andar aberto ou conjuntos de andares abertos, conectando dois ou mais pavimentos cobertos, com fechamento na cobertura, excetuando-se os locais destinados à escada,

escada rolante e “shafts” de hidráulica, eletricidade, ar condicionado e cabos de comunicação.

4.50 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB): Documento emitido pelo CBMMG, certificando que a edificação possui as condições de segurança contra incêndio e pânico, previstas na legislação, estabelecendo um período de revalidação.

4.51 Autonomia do sistema: Tempo mínimo em que o sistema se mantém em funcionamento, garantindo a eficiência desse sistema.

4.52 Avisador: Dispositivo previsto para chamar a atenção de todas as pessoas dentro de uma área de perigo, controlado pela central.

4.53 Avisador sonoro: Dispositivo que emite sinais audíveis de alerta.

4.54 Avisador sonoro e visual: Dispositivo que emite sinais audíveis e visíveis de alerta combinados.

4.55 Avisador visual: Dispositivo que emite sinais visuais de alerta.

4.56 Bacia de contenção de óleo isolante: Dispositivo constituído por grelha, duto de coleta e dreno, preenchido com pedra britada, com a finalidade de coletar vazamentos de óleo isolante.

4.57 Bacia de contenção: Região delimitada por uma depressão do terreno ou diques destinada a conter integralmente o vazamento de produtos líquidos dos tanques.

4.58 Balcão ou sacada: Parte do pavimento da edificação em balanço em relação à parede externa do prédio, tendo, pelo menos, uma face aberta para o espaço livre exterior.

4.59 Banzo: Parte lateral das escadas de incêndio onde se fixam os degraus.

4.60 Barreiras de fumaça (“smoke barriers”): Membrana, tanto vertical quanto horizontal, tal como uma parede, andar ou teto, que é projetada e construída para restringir o movimento da fumaça. As barreiras de fumaça podem ter aberturas que são protegidas por dispositivos de fechamento automático ou por dutos de ar, adequados para controlar o movimento da fumaça.

4.61 Barreiras de proteção: Dispositivos que evitam a passagem de gases, chamas ou calor de um local ou instalação para outro contíguo.

4.62 Bocel ou nariz do degrau: Borda saliente do degrau sobre o espelho, arredondada inferiormente ou não.

Nota: Se o degrau não possui bocel, a linha de concorrência dos planos do degrau e do espelho, neste caso obrigatoriamente inclinada, chama-se quina do degrau; a saliência do bocel ou da quina sobre o degrau imediatamente inferior não pode ser menor que 15 mm em projeção horizontal.

4.63 Bomba com motor de combustão interna (motores do ciclo Otto ou Diesel): Equipamento

Page 95: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

para o combate a incêndio cuja força provém da expansão do combustível misturado com o ar na presença de fonte ígnea ou pela variação de pressão.

4.64 Bomba com motor elétrico: Equipamento para combate a incêndio cuja força provém da eletricidade.

4.65 Bomba de pressurização (“jockey”): Dispositivo hidráulico centrífugo destinado a manter o sistema pressurizado em uma faixa preestabelecida.

4.66 Bomba de reforço: Dispositivo hidráulico destinado a fornecer água aos hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente, quando estes não puderem ser abastecidos pelo reservatório elevado.

4.67 Bomba principal: Dispositivo hidráulico centrífugo destinado a recalcar água para os sistemas de combate a incêndio.

4.68 Bombeiro profissional civil: Pessoa pertencente a uma empresa especializada, ou da própria administração do estabelecimento, com dedicação exclusiva, que presta serviços de prevenção de incêndio e atendimento de emergência em edificações e eventos, e que tenha sido aprovado no curso de formação, de acordo com a norma específica.

4.69 Bombeiro público (Militar ou civil): Pessoa pertencente a uma corporação de atendimento às emergências públicas.

4.70 Bombeiro voluntário: Pessoa pertencente a uma organização não governamental que presta serviços de atendimento às emergências públicas.

4.71 Botijão: Recipiente transportável de gás liquefeito de petróleo (GLP), com capacidade nominal de até 13 kg de GLP.

4.72 Botijão portátil: Recipiente transportável de gás liquefeito de petróleo (GLP) com capacidade nominal de até 5 kg de GLP.

4.73 Botoeira “liga-desliga”: Acionador manual, do tipo liga-desliga, para bomba principal.

4.74 Brigada de incêndio: Grupo organizado de pessoas, voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para atuar na prevenção, abandono da edificação, combate a um princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida.

4.75 Camada de fumaça (“smoke layer”): Espessura acumulada de fumaça abaixo de uma barreira física ou térmica.

4.76 Câmara de espuma: Dispositivo dotado de selo de vapor destinado a conduzir a espuma para o interior do tanque de armazenamento de teto cônico.

4.77 Canalização: Rede de tubos, conexões e acessórios, destinada a conduzir água para alimentar o sistema de combate a incêndio.

4.78 Capacidade extintora: Medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático normalizado.

4.79 Capacidade volumétrica: Capacidade total em volume que o recipiente pode comportar, medida em m3.

4.80 Carga de incêndio: Soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive o revestimento das paredes, divisórias, pisos e tetos.

4.81 Carga de incêndio específica: Valor da carga de incêndio dividido pela área de piso do espaço considerado, expresso em megajoule (MJ) por metro quadrado (m2).

4.82 Carretel axial: Dispositivo rígido destinado ao enrolamento de mangueiras semi-rígidas.

4.83 Causa: Origem de caráter humano ou material, relacionada com um acidente.

4.84 Central de alarme: Equipamento destinado a processar os sinais provenientes dos circuitos de detecção, convertê-los em indicações adequadas, comandar e controlar os demais componentes do sistema.

4.85 Central de gás: Área devidamente delimitada, que contém os recipientes transportáveis ou estacionário (s) e acessórios, destinados ao armazenamento de gás liquefeito de petróleo (GLP) para consumo.

Classificação segundo sua capacidade máxima de armazenamento de recipientes:

a) Classe I: até 540 kg ou 1,0 m3 de GLP (equivalente a 41 botijões de 13 kg ou 12 de 45 kg); b) Classe II: até 1.080 kg ou 2,0 m3 de GLP (equivalente a 83 botijões de 13 kg ou 24 de 45 kg); c) Classe III: até 2.520 kg ou 5,5 m3 de GLP (equivalente a 193 botijões de 13 kg ou 56 de 45 kg); d) Classe IV: até 4000 kg ou 8,0 m3 de GLP (equivalente a 307 botijões de 13 kg ou 88 de 45 kg); e) Classe V: acima de 4000 kg ou 8,0 m3 de GLP (acima de 307 botijões de 13 kg ou 88 de 45 kg).

4.86 Chuveiro automático: Dispositivo destinado a projetar água, em forma de chuva, dotado de elemento sensível à elevação de temperatura.

4.87 Circulação de uso comum: Passagem que dá acesso à saída de mais de uma unidade autônoma, quarto de hotel ou assemelhado.

4.88 Cobertura: Elemento construtivo, localizado no topo da edificação, com a função de protegê-la da ação dos fenômenos naturais (chuva, calor, vento etc.).

4.89 Combate a incêndio: Conjunto de ações táticas destinadas a extinguir ou isolar o incêndio com uso de equipamentos manuais ou automáticos.

4.90 Combustibilidade dos elementos de revestimento das fachadas das edificações: Característica de reação ao fogo dos materiais utilizados no revestimento das fachadas dos edifícios, que podem contribuir para a propagação e radiação do fogo, determinados nas normas técnicas em vigor.

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4.91 Como construído (“as built”): Documentos, desenhos ou plantas do sistema, que correspondem exatamente ao que foi executado pelo instalador.

4.92 Compartimentação vertical e horizontal: Medidas de proteção passiva, constituída de elementos de construção resistentes ao fogo, destinados a evitar ou minimizar a propagação do fogo, calor e gases, interna ou externamente ao edifício, no mesmo pavimento ou para pavimentos elevados consecutivos. Incluem-se neste conceito os elementos de vedação abaixo descritos:

Compartimentação vertical

a) entrepisos ou lajes corta-fogo de compartimentação de áreas; b) vedadores corta-fogo nos entrepisos ou lajes corta-fogo; c) enclausuramento de dutos (“shafts”) por meio de paredes corta-fogo; d) enclausuramento das escadas por meio de paredes e portas corta-fogo; e) selagem corta-fogo dos dutos (“shafts”) na altura dos pisos e/ou entrepisos; f) paredes resistentes ao fogo na envoltória do edifício; g) parapeitos ou abas resistentes ao fogo, separando aberturas de pavimentos consecutivos; h) registros corta-fogo nas aberturas em cada pavimento dos dutos de ventilação e de ar condicionado.

Compartimentação horizontal

a) paredes corta-fogo de compartimentação de áreas; b) portas e vedadores corta-fogo nas paredes de compartimentação de áreas; c) selagem corta-fogo nas passagens das instalações prediais existentes nas paredes de compartimentação; d) registros corta-fogo nas tubulações de ventilação e de ar condicionado que transpassam as paredes de compartimentação; e) paredes corta-fogo de isolamento de riscos entre unidades autônomas; f) paredes corta-fogo entre unidades autônomas e áreas comuns; g) portas corta-fogo de ingresso de unidades autônomas.

4.93 Compartimentação: Característica construtiva, concebida pelo arquiteto ou engenheiro, na qual se tem a divisão em nível (cômodos) ou vão vertical (pé direito), cujas características básicas são a vedação térmica e a estanqueidade à fumaça, onde o elemento construtivo estrutural e de vedação, possui resistência mecânica à variação térmica no tempo requerido de resistência ao fogo - TRRF, determinado pela norma correspondente, impedindo a passagem de calor ou fumaça, conferida à edificação em relação às suas divisões internas. 4.94 Compartimentação horizontal: Medida de proteção, constituída de elementos construtivos resistentes ao fogo, separando ambientes, de tal modo que o incêndio fique contido no local de origem e evite a sua propagação no plano horizontal.

4.95 Compartimentação vertical: Medida de proteção, constituída de elementos construtivos resistentes ao fogo, separando pavimentos consecutivos, de tal modo que o

incêndio fique contido no local de origem e dificulte a sua propagação no plano vertical.

4.96 Compartimentar: Separar um ou mais locais do restante da edificação por intermédio de paredes resistentes ao fogo, portas, selos e “dampers” corta-fogo.

4.97 Compartimento: Parte de uma edificação, compreendendo um ou mais cômodos, espaços ou andares, construídos para evitar ou minimizar a propagação do incêndio de dentro para fora de seus limites.

4.98 Compensadores síncronos: Equipamento que compensa reativos do sistema, trabalhando como carga quando o sistema está com a tensão alta, e trabalhando como gerador quando o sistema está com a tensão baixa.

4.99 Comunicação visual: Conjunto de informações visuais aplicadas em uma edificação, com a finalidade de orientar sua população, tais como: localização de ambientes, saídas, prestação de serviços e propagandas, não se tratando especificamente de sinalização de emergência.

4.100 Contêiner: Grande caixa metálica de dimensões e características padronizadas, para acondicionamento de cargas em geral a transportar, com a finalidade de facilitar o seu embarque, desembarque e transbordo entre diferentes meios de transporte.

4.101 Cor de contraste: Aquela que contrasta com a cor de segurança a fim de fazer com que a última se sobressaia.

4.102 Cor de segurança: Aquela para a qual é atribuída uma finalidade ou um significado específico de segurança ou saúde.

4.103 Corpo técnico: Grupo de estudos formado por profissionais qualificados do CBMMG, legalmente habilitado no âmbito de segurança contra incêndio e pânico, tendo como objetivos propor normas de prevenção contra incêndio e pânico (PCIP), analisar, avaliar e emitir pareceres relativos aos casos que necessitarem de soluções técnicas complexas ou apresentarem dúvidas quanto às exigências previstas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.

4.104 Corrimão ou mainel: Barra, cano ou peça similar, com superfície lisa, arredondada e contínua, aplicada em áreas de escadas e rampas destinadas a servir de apoio para as pessoas durante o deslocamento.

4.105 Dano: Lesões a pessoas, destruição de recursos naturais (água, ar, solo, animais, plantas ou ecossistemas) ou de bens materiais.

4.106 Degrau: Conjunto de elementos de uma escada composta pela face horizontal conhecida como “piso”, destinado ao pisoteio e o espelho que é a parte vertical do degrau, que lhe define a altura.

4.107 Densidade populacional (d): Número de pessoas em uma área determinada (pessoas/m2).

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4.108 Descarga: Parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e o logradouro público ou área externa com acesso a este.

4.109 Deslizador de espuma: Dispositivo destinado a facilitar a aplicação suave da espuma sobre líquidos combustíveis armazenados em tanques.

4.110 Destravadores eletromagnéticos: Dispositivo de controle de abertura com travamento determinado pelo acionamento magnético, decorrente da passagem de corrente elétrica.

4.111 Detector automático de incêndio: Dispositivo que, quando sensibilizado por fenômenos físicos e/ou químicos, detecta princípios de incêndio podendo ser ativado, basicamente, por calor, chama ou fumaça.

4.112 Dispositivo de recalque: Registro para uso do Corpo de Bombeiros, que permite o recalque de água para o sistema, podendo ser dentro da propriedade quando o acesso do Corpo de Bombeiros estiver garantido.

4.113 Dispositivos de descarga: Equipamentos que aplicam a espuma sob forma de neblina e que aplicam o agente numa corrente compacta de baixa velocidade. Podem ser: Dispositivos que descarregam a espuma sob a forma de aspersão e terminam em um defletor ou uma calha que distribui a espuma; dispositivos que descarregam a espuma sob a forma de uma corrente compacta de baixa velocidade; podem ter ou não defletores ou calhas incluídos como partes integrantes do sistema. Estes dispositivos podem ter formas como as de tubos abertos, esguichos de fluxo direcional, ou pequenas câmaras de geração com bocas de saídas abertas.

4.114 Distância de segurança: Afastamento entre uma face exposta da edificação ou de um local compartimentado à divisão do lote, ao eixo da rua ou a uma linha imaginária entre duas edificações ou áreas compartimentadas do mesmo lote, medida perpendicularmente à face exposta da edificação.

4.115 Distância máxima horizontal de caminhamento: Afastamento máximo a ser percorrido pelo usuário para alcançar um acesso.

4.116 Distância mínima de segurança: Afastamento mínimo entre a área de armazenamento de recipientes transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP) e outra instalação necessária para a segurança do usuário, do manipulador, de edificação e do público em geral, estabelecida a partir do limite de área de armazenamento.

4.117 Distribuição de GNL a granel: Compreende as atividades de aquisição ou recepção, armazenamento, transvasamento, controle de qualidade e comercialização do gás natural liquefeito (GNL), por meio de transporte próprio ou contratado, podendo também exercer a atividade de liquefação de gás natural, que serão realizadas por pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no País.

4.118 Divisória ou tabique: Parede interna, baixa ou atingindo o teto, sem efeito estrutural e que, portanto, pode ser suprimida facilmente em caso de reforma.

4.119 Dosador: Equipamento destinado a misturar quantidades determinadas de “extrato formador” de espuma e água.

4.120 Duto de entrada de ar (DE): Espaço no interior da edificação, que conduza ar puro, coletado ao nível inferior desta, às escadas, antecâmaras ou acessos, exclusivamente, mantendo-os, com isso, devidamente ventilados e livres de fumaça em caso de incêndio.

4.121 Duto de saída de ar (DS): Espaço vertical no interior da edificação, que permite a saída, em qualquer pavimento, de gases e fumaça para o ar livre, acima da cobertura da edificação.

4.122 Duto (“plenum”): Condição de dimensionamento do sistema de pressurização no qual se admite apenas um ponto de pressurização, dispensando-se o duto interno e/ou externo para pressurização.

4.123 Edificação: Área construída destinada a abrigar atividade humana ou qualquer instalação, equipamento ou material.

4.124 Edificação aberta lateralmente: Edificação ou parte de edificação que, em cada pavimento:

a) tenha ventilação permanente em duas ou mais fachadas externas, providas por aberturas que possam ser consideradas uniformemente distribuídas e que tenham comprimentos em planta que somados atinjam pelo menos 40% do perímetro do edifício e áreas que somadas correspondam a pelo menos 20% da superfície total das fachadas externas ou. b) tenha ventilação permanente em duas ou mais fachadas externas, provida por aberturas cujas áreas somadas correspondam a pelo menos 1/3 da superfície total das fachadas externas, e pelo menos 50% destas áreas abertas situadas em duas fachadas opostas.

Observação: Em qualquer caso, as áreas das aberturas nas laterais externas somadas devem possuir ventilação direta para o meio externo e devem corresponder a pelo menos 5% da área do piso no pavimento e as obstruções internas eventualmente existentes devem ter pelo menos 20% de suas áreas abertas, com aberturas dispostas de forma a poderem ser consideradas uniformemente distribuídas, para permitir a ventilação.

4.125 Edificação destinada ao comércio de fogos de artifício no varejo: Local destinado ao armazenamento e venda de fogos de artifício e estampido industrializados.

4.126 Edificação em exposição: Construção que recebe a radiação de calor, convecção de gases quentes ou a transmissão direta de chama.

4.127 Edificação expositora: Construção na qual o incêndio está ocorrendo, responsável pela radiação de calor, convecção de gases quentes e ou transmissão direta de chamas.

4.128 Edificação principal: Construção que abriga a atividade principal sem a qual as demais edificações não teriam função.

4.129 Edificação térrea: Edificação de um pavimento podendo possuir mezaninos, sobrelojas e jiraus.

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4.130 Efeito chaminé (“Stack effect”): Fluxo de ar vertical dentro das edificações, causado pela diferença de temperatura interna e externa.

4.131 Efeito do sistema: Efeito causado pelo erro de projeto e/ou instalação com configurações inadequadas do sistema onde o ventilador está instalado, ocasionando redução do desempenho do ventilador em termos de vazão.

4.132 Elemento de compartimentação: Elemento de construção que compõe a compartimentação da edificação.

4.133 Elemento estrutural: Todo e qualquer elemento de construção do qual dependa a resistência e a estabilidade total ou parcial da edificação.

4.134 Emergência: Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio, decorrente de atividade humana ou fenômeno da natureza que obriga a uma rápida intervenção operacional.

4.135 Entrepiso: Conjunto de elementos de construção, com ou sem espaços vazios, compreendidos entre a parte inferior do forro de um pavimento e a parte superior do piso do pavimento imediatamente superior.

4.136 EPI: Equipamentos de proteção individual.

4.137 EPI de nível “A”: É o nível máximo de proteção para todas as possíveis vias de intoxicação, sendo por inalação, ingestão ou absorção cutânea. Utiliza-se roupa encapsulada de proteção química, com proteção respiratória de pressão positiva.

4.138 EPI de nível “B”: É o nível de proteção intermediário, para exposições de produtos com possibilidade de respingos. Utiliza-se roupa de proteção química conforme especificação da tabela de compatibilidade da roupa.

4.139 EPI de nível “C”: É o nível mínimo necessário a qualquer tipo de acidente envolvendo produtos químicos.

4.140 EPR: Equipamentos de proteção respiratória.

4.141 Escada aberta: Escada não enclausurada por paredes e porta corta-fogo.

4.142 Escada aberta externa (AE): Escada de emergência precedida de porta corta-fogo (PCF) no seu acesso, cuja projeção esteja fora do corpo principal da edificação, sendo dotada de guarda-corpo ou gradil (Barreiras) e corrimãos em todas sua extensão (degraus e patamares), permitindo desta forma eficaz ventilação, propiciando um seguro abandono.

4.143 Escada à prova de fumaça pressurizada (PFP): Escada à prova de fumaça, cuja condição de estanqueidade à fumaça é obtida por intermédio de pressurização.

4.144 Escada enclausurada: Escada protegida com paredes resistentes ao fogo e portas corta-fogo.

4.145 Escada enclausurada à prova de fumaça (EPF): Escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo, cujo acesso é por antecâmara

igualmente enclausurada ou local aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio.

4.146 Escada enclausurada protegida (EP): Escada devidamente ventilada situada em ambiente envolvido por paredes resistentes ao fogo e dotada de portas corta-fogo.

4.147 Escada não enclausurada ou escada comum (NE): Escada que embora possa fazer parte de uma rota de saída, comunica-se diretamente com os demais ambientes como corredores, “halls” e outros, em cada pavimento, não possuindo portas corta-fogo.

4.148 Escoamento (E): Número máximo de pessoas possíveis de abandonar um recinto dentro do tempo máximo de abandono.

4.149 Esguicho: Dispositivo adaptado na extremidade das mangueiras, destinado a dar forma, direção e controle ao jato, podendo ser do tipo regulável (neblina ou compacto) ou de jato compacto.

4.150 Esguicho regulável: Acessório hidráulico que dá forma ao jato, permitindo o uso d’água em forma de chuveiro de alta velocidade.

4.151 Espaço confinado: Local onde a presença humana é apenas momentânea para prestação de um serviço de manutenção em máquinas, tubulações e sistemas.

4.152 Espaço livre exterior: Espaço externo à edificação para o qual abram seus vãos de ventilação e iluminação. Pode ser constituído por logradouro público ou pátio amplo.

4.153 Espaços comuns (“communicating space”): Espaços dentro de uma edificação com comunicação com espaços amplos adjacentes, nos quais a fumaça proveniente de um incêndio pode propagar-se livremente. Os espaços comuns podem permitir aberturas diretamente dentro dos espaços amplos ou podem conectar-se por meio de passagens abertas.

4.154 Espaços comuns e amplos (“large volume spaces”): Espaço descompartimentado, geralmente com dois ou mais pavimentos que se comunicam internamente, dentro do qual a fumaça proveniente de um incêndio, tanto no espaço amplo como no espaço comum, pode mover-se ou acumular-se sem restrições. Os átrios e shoppings cobertos são exemplos de espaços amplos.

4.155 Espaços separados (“separated spaces”): Espaços dentro de edificações que são isolados das áreas grandes por barreiras de fumaça, os quais não podem ser utilizados no suprimento de ar, visando restringir o movimento da fumaça.

4.156 Espuma mecânica: Agente extintor constituído por um aglomerado de bolhas produzidas por agitação da água com Líquido Gerador de Espuma (LGE) e ar.

4.157 Estação de carregamento: Instalação especialmente construída para carregamento de caminhões-tanques ou de vagões-tanques.

4.158 Estação fixa de emulsificação: Local onde se situam bombas, dosadores, válvulas e reservatórios de extrato formador de espuma.

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4.159 Estação móvel de emulsificação: Veículo especificado para transporte de extrato formador de espuma (EFE) e o seu emulsionamento com a água.

4.160 Estado de flutuação: Condição em que a bateria de acumuladores elétricos recebe uma corrente necessária para a manutenção de sua capacidade nominal.

4.161 Estado de funcionamento do sistema: Condição na qual a(s) fonte(s) de energia alimenta(m), efetivamente, os dispositivos da iluminação de emergência.

4.162 Estado de repouso do sistema: Condição na qual o sistema foi inibido de iluminar propositadamente. Tanto inibido manualmente com religamento automático ou por meio de célula fotoelétrica, para conservar energia e manter a bateria em estado de carga para uso em emergência, quando do escurecimento da noite.

4.163 Estado de vigília do sistema: Condição em que a fonte de energia alternativa (sistema de iluminação de emergência) está pronta para entrar em funcionamento na falta ou na falha da rede elétrica da concessionária.

4.164 Estanqueidade: Propriedade de um elemento construtivo da vedação de impedir a passagem de gases e/ou chamas.

4.165 Exaustão: Princípio pelo qual os gases e produtos de combustão são retirados do interior do túnel.

4.166 Exercício simulado: Atividade prática realizada periodicamente para manter a brigada e os ocupantes das edificações com condições de enfrentar uma situação real de emergência.

4.167 Exercício simulado parcial: Atividade prática abrangendo apenas uma parte da planta, respeitando-se os turnos de trabalho.

4.168 Expedidor: Pessoa responsável pela contratação do embarque e transporte de logística envolvendo produtos perigosos expressos em nota fiscal ou conhecimento de transporte internacional. É responsável pela segurança veicular, compatibilidade entre os produtos e a identificação de seus riscos.

4.169 Explosivos: Substâncias capazes de rapidamente se transformarem em gases, produzindo calor intenso e pressões elevadas.

4.170 Extintor de incêndio: Aparelho de acionamento manual, portátil ou sobre rodas, destinado a combater princípios de incêndio.

4.171 Fachada: Face de uma edificação constituída de vedos e aberturas, que emitirá ou receberá a propagação de um incêndio.

4.172 Fachada de acesso operacional: Face da edificação localizada ao longo de uma via pública ou privada com largura livre maior ou igual a 6 m, sem obstrução, possibilitando o acesso operacional dos equipamentos de combate e seu posicionamento em relação a ela. A fachada deve possuir pelo menos um meio de acesso ao interior do edifício e não ter obstáculos.

4.173 Faixa de estacionamento: Trecho das vias de acesso que se destina ao estacionamento e operação das viaturas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

4.174 Fator de massividade (“fator de forma”) (m-1): Razão entre o perímetro exposto ao incêndio e a área da seção transversal de um perfil estrutural, de acordo com a descrição da NBR 14432.

4.175 Filtro de partículas: Elemento destinado a realizar retenção de partículas existentes no escoamento de ar e que estão sendo arrastadas por este fluxo.

4.176 Fluxo (F): Número de pessoas que passam por unidade de tempo (pessoas/min) em um determinado meio de abandono, adotando-se para o cálculo do escoamento, fluxo igual a 88 pessoas por minuto (F=88), contemplando duas unidades de passagem.

4.177 Fluxo luminoso nominal: Fluxo luminoso medido após 2 min de funcionamento do sistema.

4.178 Fluxo luminoso residual: Fluxo luminoso medido após o tempo de autonomia garantida pelo fabricante no funcionamento do sistema.

4.179 Fogos de artifício e estampido: Artefato pirotécnico, que produz ruídos e efeitos luminosos.

4.180 Fonte de energia alternativa: Dispositivo destinado a fornecer energia elétrica ao(s) ponto(s) de luz de emergência na falta ou falha de alimentação na rede elétrica da concessionária.

4.181 Formulário de segurança contra incêndios: Documento que contém os dados básicos da edificação, signatários, sistemas previstos e trâmite no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

4.182 Formulário para atendimento técnico (FAT): Instrumento administrativo utilizado pelo interessado para sanar dúvidas, solicitar alterações em Processo e Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, solicitar juntada de documentos, solicitar reconsideração de ato em vistoria, entre outros.

4.183 Fumaça (“smoke”): Partículas de ar transportadas na forma sólida, líquida e gasosa, decorrente de um material submetido a pirólise ou combustão, que juntamente com a quantidade de ar que é conduzida, ou de qualquer outra forma, misturada formando uma massa.

4.184 Gás liquefeito de petróleo (GLP): Produto constituído de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (propano, propeno, butano, buteno), podendo apresentar-se em mistura entre si e com pequenas frações de outros hidrocarbonetos.

4.185 Gás natural liqüefeito (GNL): Fluido no estado líquido em condições criogênicas, composto predominantemente de metano e que pode conter quantidades mínimas de etano, propano, nitrogênio ou outros componentes normalmente encontrados no gás natural.

4.186 Gases limpos: Agentes extintores na forma de gás que não degradam a natureza e não afetam a camada de

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ozônio. São inodoros, incolores, maus condutores de eletricidade e não corrosivos.

4.187 Gerador de espuma: Equipamento que se destina a facilitar a mistura da solução com o ar para a formação de espuma.

4.188 Grelha de insuflamento: Dispositivo utilizado nas redes de distribuição de ar, posicionado no final de cada trecho. Este elemento terminal é utilizado para direcionar e/ou distribuir de modo adequado o fluxo de ar em determinado ambiente.

4.189 Grupo motoventilador: Equipamento composto por motor elétrico e ventilador, com a finalidade de insulflar ar dentro de um corpo de escada de segurança para pressurizá-la e expulsar a possível entrada de fumaça.

4.190 Grupo motogerador: Equipamento cuja força provém da explosão do combustível misturado ao ar, com a finalidade de gerar energia elétrica.

4.191 Guarda ou guarda-corpo: Barreira protetora vertical, maciça ou não delimitando as faces laterais abertas de escadas, rampas, patamares, terraços, balcões, galerias e assemelhados, servindo como proteção contra eventuais quedas de um nível para outro.

4.192 Habite-se: Documento em que a Prefeitura Municipal local aceita as obras e serviços realizados e autoriza a sua ocupação.

4.193 Heliponto: Área homologada ou registrada, ao nível do solo ou elevada, utilizada para pousos e decolagens de helicópteros.

4.194 Heliponto civil: Local destinado, em princípio, ao uso de helicópteros civis.

4.195 Heliponto elevado: Local instalado sobre edificações.

4.196 Heliponto militar: Local destinado ao uso de helicópteros militares.

4.197 Heliponto privado: Local destinado ao uso de helicópteros civis, de seu proprietário ou de pessoas por ele autorizadas, sendo vedada sua utilização em caráter comercial.

4.198 Heliponto público: Local destinado ao uso de helicópteros em geral.

4.199 Heliportos: Helipontos públicos dotados de instalações e facilidades para apoio de helicópteros e de embarque e desembarque de pessoas, tais como: pátio de estacionamento, estação de passageiros, locais de abastecimento, equipamentos de manutenção etc.

4.200 Heliportos elevados: Heliportos localizados sobre edificações.

4.201 Hidrante: Ponto de tomada de água onde há uma (simples) ou duas (duplo) saídas contendo válvulas angulares com seus respectivos adaptadores, tampões, mangueiras de incêndio e demais acessórios.

4.202 Hidrante de coluna: Aparelho ligado à rede pública de distribuição de água, que permite a adaptação

de bombas e/ou mangueiras para o serviço de extinção de incêndios.

4.203 Hidrante de parede: Ponto de tomada de água instalado na rede particular, embutido em parede, podendo estar no interior de um abrigo de mangueira.

4.204 Hidrante para sistema de espuma: Equipamento destinado a alimentar com água ou solução de espuma as mangueiras para combate a incêndio.

4.205 Hidrante urbano: Ponto de tomada de água provido de dispositivo de manobra (registro) e união de engate rápido, ligado à rede pública de abastecimento de água, podendo ser emergente (de coluna) ou subterrâneo (de piso).

4.206 Iluminação auxiliar: Iluminação destinada a permitir a continuação do trabalho, em caso de falha do sistema normal de iluminação. Por exemplo: centros médicos, aeroportos, metrô, etc.

4.207 Iluminação de ambiente ou aclaramento: Iluminação com intensidade suficiente para garantir a saída segura de todas as pessoas do local em caso de emergência.

4.208 Iluminação de balisamento: Sistema composto por símbolos iluminados que indicam a rota de fuga em caso de emergência.

4.209 Iluminação de balizamento ou de sinalização: Iluminação de sinalização com símbolos e/ou letras que indicam a rota de saída que pode ser utilizada em caso de emergência.

4.210 Iluminação de emergência: Sistema que permite clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de iluminação normal.

4.211 Iluminação de emergência e de aclaramento: Sistema composto por dispositivos de iluminação de ambientes para permitir a saída fácil e segura das pessoas para o exterior da edificação, bem como proporcionar a execução de intervenção ou garantir a continuação do trabalho em certas áreas, em caso de interrupção da alimentação normal.

4.212 Iluminação não permanente: Sistema no qual, as lâmpadas de iluminação de emergência não são alimentadas pela rede elétrica da concessionária e, só em caso de falta da fonte normal, são alimentadas automaticamente pela fonte de alimentação de energia alternativa.

4.213 Iluminação permanente: Sistema no qual, as lâmpadas de iluminação de emergência são alimentadas pela rede elétrica da concessionária, sendo comutadas automaticamente para a fonte de alimentação de energia alternativa em caso de falta e/ou falha da fonte normal.

4.214 Incêndio: é o fogo sem controle.

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4.215 Incêndio natural: Variação de temperatura que simula o incêndio real, em função da geometria, ventilação, características térmicas dos elementos de vedação e da carga de incêndio específica.

4.216 Incêndio-padrão: Elevação padronizada de temperatura em função do tempo, dada pela seguinte expressão:

θg=θo + 345 log (8t+1)

Onde:

t é o tempo, expresso em minutos; θO é a temperatura do ambiente antes do início do aquecimento em graus Celsius, geralmente tomada igual a 20º C; e. θg é a temperatura dos gases, em graus Celsius no instante t.

4.217 Inibidor de vórtice: Acessório de tubulação destinado a eliminar o efeito do vórtice dentro de um reservatório.

4.218 Instalação: Toda montagem mecânica, hidráulica, elétrica, eletroeletrônica, ou outra, para fins de atividades de produção industrial, geração ou controle de energia, contenção ou distribuição de fluídos líquidos ou gasosos, ocupação de toda espécie, cuja montagem tenha caráter permanente ou temporária, que necessite de proteção contra incêndio previsto na legislação.

4.219 Instalação de gás liquefeito de petróleo (GLP): Sistema constituído de tubulações, acessórios e equipamentos que conduzem e utilizam o GLP para consumo, por meio da queima e/ou outro meio previsto e autorizado na legislação competente.

4.220 Instalações fixas de aplicação local: Dispositivos com suprimento de gás permanentemente conectados a uma tubulação que alimenta esguichos difusores distribuídos de maneira a descarregar o gás carbônico diretamente sobre o material que queima. Podem ser de comando automático ou manual.

4.221 Instalações fixas de mangotinhos: Dispositivo com suprimento fixo de gases compreendendo um ou mais cilindros que alimentam um mangotinho acondicionado em um carretel de alimentação axial, equipado na sua extremidade livre um esguicho difusor com válvula de comando manual de jato. Este equipamento é de comando manual.

4.222 Instalações industriais: Conjunto de equipamentos que não se enquadram como depósitos, postos de serviço ou refinarias, mas, onde líquidos inflamáveis são armazenados e processados.

4.223 Instalação interna: Conjunto de tubulações, medidores, reguladores, registros e aparelhos de utilização de gás, com os necessários complementos, destinado à condução e ao uso do gás no interior da edificação.

4.224 Instalações sob comando: O agente extintor fica armazenado em depósitos fixos e é conduzido através de tubulações rígidas até pontos táticos, onde existem válvulas terminais (difusores). Destes pontos, por meio da intervenção do homem, as tubulações são

complementadas com mangotinhos até o local do foco de incêndio onde o agente é aplicado.

4.225 Instalações temporárias: Locais que não possuem características construtivas em caráter definitivo podendo ser desmontadas e transferidas para outros locais.

4.226 Instalador: Pessoa física ou jurídica responsável pela execução da instalação do sistema de proteção contra incêndio em uma edificação.

4.227 Instrução técnica: Documento elaborado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais com objetivo de normalizar medidas e procedimentos de segurança, prevenção e proteção contra incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco.

4.228 Interface da camada de fumaça (“smoke layer interface”): Limite teórico entre uma camada de fumaça e a fumaça provinda do ar externo (livre). Na prática, a interface da camada de fumaça é um limite efetivo dentro da zona de diminuição de impacto, que pode ter vários metros de espessura. Abaixo desse limite efetivo, a densidade da fumaça na zona de transição cai a zero.

4.229 Inundação total: Descarga de gases limpos, por meio de difusores fixos no interior do recinto que contém o equipamento protegido, de modo a permitir uma atmosfera inerte com uma concentração determinada de gás a ser atingida em tempo determinado.

4.230 Isolamento de risco: Característica construtiva, concebida pelo arquiteto/engenheiro, na qual se tem a separação física de uma edificação em relação às demais circunvizinhas, cuja característica básica é a impossibilidade técnica de uma edificação ser atingida pelo calor irradiado, conduzido ou propagado pela convecção de massas gasosas aquecidas, emanadas de outra atingida por incêndio.

4.231 Itinerário: Trajeto a ser percorrido pelas guarnições do Corpo de Bombeiros na ida ou no regresso do atendimento de uma emergência, previamente estabelecido por meio de croqui.

4.232 Jato compacto: Tipo de jato de água caracterizado por linhas de corrente de escoamento paralelas, observado na extremidade do esguicho.

4.233 Jato de espuma de monitor (canhão): Jato de grande capacidade de esguicho, que está apoiado em posição e que pode ser dirigido por um homem. O fluxo de solução de 1200L/min ou mais pode ser usado.

4.234 Jato de fumaça sob o teto (“ceiling jet”): Fluxo de fumaça sob o teto, estendendo-se radialmente do ponto de choque da coluna de fogo contra o teto. Normalmente, a temperatura do jato de fumaça sob o teto será maior que a camada de fogo adjacente.

4.235 Jato de linha de mangueira: Jato de espuma de um esguicho que pode ser segurado e dirigido manualmente. A reação do esguicho usualmente limita o fluxo da solução a aproximadamente 1000L/min no máximo.

4.236 Jirau: Entende-se por jirau o piso compreendido entre dois pavimentos contíguos, os

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quais tenham entre si altura suficiente para a interposição de um terceiro nível, o qual não configure um pavimento, possuindo altura do pé direito diferenciado do pé direito do pavimento tipo e com área de projeção em planta que não ultrapasse a metade da área do piso imediatamente abaixo. A principal característica do jirau em relação à sobreloja ou ao mezanino reside na característica de poder ser contido lateralmente apenas por duas paredes e com a possibilidade de ter ou não guarda-corpo nas outras laterais. Sua função principal é de acondicionamento de materiais, servindo como área de depósito. Não constitui jirau, níveis cujo aproveitamento seja constituído por escritórios, ou fechamentos de área para fins de qualquer espécie. O acesso a este nível pode utilizar a escada principal da edificação ou possuir escada exclusiva. É comum o seu emprego em edificações industriais e comércio atacadista.

4.237 Lanço de escada: Sucessão ininterrupta de degraus entre dois patamares sucessivos.

Nota: Um lanço de escada nunca pode ter menos de três degraus, nem subir altura superior a 3,70m.

4.238 Largura do degrau (b): Distância entre o bocel do degrau e a projeção do bocel do degrau imediatamente superior, medida horizontalmente sobre a linha de percurso da escada.

4.239 Laudo: Peça na qual o profissional habilitado relata o que observou e dá as suas conclusões.

4.240 Leiaute: Distribuição física de elementos num determinado espaço.

4.241 Limite de área de armazenamento: Linha fixada pela fileira externa de recipientes transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP), em um lote de recipientes, acrescida da largura do corredor de inspeção, quando este for exigido.

4.242 Limite do lote de recipientes: Linha fixada pela fileira externa de recipientes transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP), em um lote de recipientes.

4.243 Linha de espuma: Tubulação ou linha de mangueiras destinada a conduzir a espuma.

4.244 Linha de percurso de uma escada: Linha imaginária sobre a qual sobe ou desce uma pessoa que segura o corrimão, estando afastada 0,55m da borda livre da escada ou da parede.

Nota: Sobre esta linha, todos os degraus possuem piso de largura igual, inclusive os degraus ingrauxidos nos locais em que a escada faz deflexão. Nas escadas de menos de 1,10 m de largura, a linha de percurso coincide com o eixo da escada, ficando, pois, mais perto da borda.

4.245 Linha de solução: Tubulação ou linha de mangueiras destinada a conduzir a solução de espuma mecânica.

4.246 Líquido combustível: Líquido que possui ponto de fulgor igual ou superior a 37,8ºC, subdividido como segue:

a) classe II: líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 37,8ºC e inferior a 60ºC – todos os tipos de óleo diesel, aguarrás e querosene (iluminante e de aviação). b) classe IIIA: líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 60º C e inferior a 93,4º C - todos os tipos de óleo combustível. c) classe IIIB: Líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 93,4ºC - todos os tipos de lubrificantes.

4.247 Líquido inflamável: Líquido que possui ponto de fulgor inferior a 37,8ºC, também conhecido como líquido Classe I, subdividindo-se em:

a) classe IA: líquido com ponto de fulgor abaixo de 22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC – todos os tipos de gasolina (incluindo gasolina de aviação). b) classe IB: líquido com ponto de fulgor abaixo de 22,8ºC e ponto de ebulição igual ou acima de 37,8ºC – todos os tipos de álcool. c) classe IC: líquido com ponto de fulgor igual ou acima de 22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC. – solventes (conforme ficha de segurança do produto). 4.248 Líquidos instáveis ou reativos: Líquidos que, no estado puro ou nas especificações comerciais, por efeito de variação de temperatura e pressão, ou de choque mecânico, na estocagem ou no transporte, se tornem auto-reativos e, em conseqüência, se decomponham, polimerizem ou venham a explodir.

4.249 Listagem confiável: Relação de dados e características de projeto de equipamentos ou dispositivos, publicada pelo fabricante e reconhecida por órgãos regulamentadores ou normativos, aceita pelo proprietário da instalação ou seu preposto legal designado.

4.250 Local de abastecimento: Área determinada pelo conjunto de veículo abastecedor, mangueira flexível de abastecimento e central de gás liquefeito de petróleo (GLP).

4.251 Local de risco: Área interna ou externa da edificação, onde haja a probabilidade de um perigo se materializar causando um dano.

4.252 Local de saída única: Condição de um pavimento da edificação, onde a saída é possível apenas em um sentido.

4.253 Loteamento: Parcelamento do solo com abertura de novos sistemas de circulação ou prolongamento, modificação ou ampliação dos existentes.

4.254 Lotes de recipientes: Conjunto de recipientes transportáveis de gás liquefeito de petróleo (GLP) sem que haja corredor de inspeção entre estes.

4.255 Maior risco: Aquele que possa existir oriundo de instalações projetadas ou existentes que requeira a maior demanda de água para o combate a incêndio.

4.256 Mangotinho: Ponto de tomada de água onde há uma simples saída contendo válvula de abertura rápida,

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adaptador (se necessário), mangueira semi-rígida, esguicho regulável e demais acessórios.

4.257 Mangueira de incêndio: Tubo flexível, fabricado com fios naturais ou artificiais, usado para canalizar água, solução ou espuma.

4.258 Mangueira flexível: Tubo flexível de material sintético com características comprovadas para uso do gás liquefeito de petróleo (GLP), podendo ou não possuir proteção metálica ou têxtil.

4.259 Manômetro: Instrumento que realiza a medição de pressões efetivas ou relativas.

4.260 Manômetro de líquido ajustável: Tipo de manômetro que permite a realização da avaliação da diferença de pressão entre dois ambientes por meio da comparação entre alturas de colunas de líquido dito manométrico. Permite o ajuste do valor inicial, antes do início da medição (ajuste do “zero”).

4.261 Mapeamento de risco: Estudo desenvolvido pelo responsável por uma edificação em conjunto com o Corpo de Bombeiros, visando relacionar os meios humanos e materiais disponíveis por uma empresa, seguido da qualificação e otimização da capacidade de reação.

4.262 Materiais combustíveis: Produtos ou substâncias (não resistentes ao fogo) que sofrem ignição ou combustão quando sujeitos a calor.

4.263 Materiais de acabamento: Produtos ou substâncias que, não fazendo parte da estrutura principal, são agregados à mesma com fins de conforto, estética ou segurança.

4.264 Materiais fogo-retardantes: Produtos ou substâncias que, em seu processo químico, recebem tratamento para melhor se comportarem frente à ação do calor, ou ainda aqueles protegidos por produtos que dificultem a queima.

4.265 Materiais incombustíveis: Produtos ou substâncias que, submetidos à ignição ou combustão, não apresentam rachaduras, derretimento, deformações excessivas e não desenvolvem elevada quantia de fumaça e gases.

4.266 Materiais semicombustíveis: Produtos ou substâncias que, submetidos à ignição ou combustão, apresentam baixa taxa de queima e pouco desenvolvimento de fumaça.

4.267 Máximo enchimento: Volume máximo de gás liquefeito de petróleo (GLP) em estado líquido que um recipiente pode armazenar com segurança.

4.268 Medidas de proteção contra incêndio e pânico: Conjunto de ações e dispositivo a serem instalados nas edificações e áreas de risco necessários a evitar o surgimento de incêndio e pânico, limitar sua propagação, possibilitar sua extinção e ainda propiciar a proteção à incolumidade das pessoas, ao meio ambiente e ao patrimônio.

4.269 Megajoule (MJ): Medida de capacidade calorífica dos corpos e materiais, estabelecida pelo Sistema Internacional de Unidades – SI.

4.270 Meio defensável (“tenable environment”): Meio no qual a fumaça e o calor estão limitados e restritos, visando preservar os ocupantes num nível que não exista ameaça de vida.

4.271 Meio de Alerta: Dispositivos ou equipamentos destinados a avisar os ocupantes de uma edificação por ocasião de uma emergência qualquer.

4.272 Meio de Fuga: Medidas que estabelecem rotas de fuga seguras aos ocupantes de uma edificação.

4.273 Memorial: Conceitos, premissas e etapas utilizados para definir, localizar, caracterizar e detalhar o projeto do sistema de hidrantes e mangotinhos de uma edificação, desde a concepção até a sua implantação e manutenção. É composto de parte descritiva, cálculos, ábacos e tabelas.

4.274 Mezanino: Pavimento que subdivide parcialmente um andar em dois andares, sendo considerado andar o mezanino que possuir área superior à metade da área do andar subdividido.

4.275 Módulo habitável: Contêiner adaptado, que recebeu portas e janelas, além de instalação elétrica e/ou hidráulica; empregado como escritório, sala de reuniões, sala de treinamento ou de aula, depósito, almoxarifado ou guarita. O módulo habitável pode ser formado por um ou mais contêineres conjugados, dispostos horizontalmente (afastados ou não entre si) ou verticalmente, havendo comunicação entre os módulos, através de portas, com ou sem emprego de escadas.

4.276 Monitor (canhão): Equipamento destinado a formar e orientar jatos de água ou espuma de grande volume e alcance.

4.277 Monitor fixo (canhão): Equipamento que lança jato de espuma e está montado num suporte estacionário fixo ao nível do solo ou em elevação. O monitor pode ser alimentado com a solução mediante tubulação permanente ou mangueiras.

4.278 Monitor portátil (canhão): Equipamento que lança jato de espuma e encontra-se num suporte móvel ou sobre rodas, de modo que pode ser transportado para cena do incêndio.

4.279 Mudança de ocupação: Consiste na alteração de uso da edificação que motive a mudança de classificação na tabela 1, prevista no Regulamento de Prevenção Contra Incêndio e Pânico.

4.280 Neblina de água: Jato de pequenas partículas d’água, produzido por esguichos especiais.

4.281 Nível: Parte da edificação não contida em um mesmo plano.

4.282 Nível de acesso: Ponto do terreno em que atravessa a projeção do paramento externo da parede do prédio, ao se entrar na edificação.

Nota: É aplicado para a determinação da altura da edificação.

4.283 Nível de descarga: Nível no qual uma porta externa conduz ao exterior.

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4.284 Nível de segurança: Enquadramento dado ao nível potencial de risco que a edificação oferece em sua utilização prevista, conforme concebida pelo arquiteto ou engenheiro.

4.285 Ocupação: Atividade ou uso da edificação.

4.286 Ocupação mista: Edificação que abriga mais de um tipo de ocupação.

4.287 Ocupação predominante: Atividade ou uso principal exercido na edificação, levando-se em consideração o risco de ativação das estruturas ou o potencial danoso aos usuários. 4.288 Ocupação temporária: Atividade desenvolvida de caráter temporário, tais como: circos, feiras, espetáculos e parques de diversões.

4.289 Ocupações temporárias em instalações permanentes: Instalações de caráter temporário e transitório, não definitivo em local com características de estrutura construtiva permanente, podendo ser anexadas ocupações temporárias.

4.290 Operação automática: Atividade que não depende de qualquer intervenção humana para determinar o funcionamento da instalação de gás.

4.291 Operação de abastecimento: Atividade de transferência de gás liquefeito de petróleo (GLP) entre o veículo abastecedor e a central de GLP.

4.292 Operação manual: Atividade que depende da ação do elemento humano.

4.293 Operador: Profissional habilitado a executar a operação de transferência de gás liquefeito de petróleo (GLP) entre o veículo abastecedor e a central de GLP podendo acumular a função de motorista, desde que reúna as habilitações necessárias.

4.294 Órgão competente: Órgão público, federal, estadual, municipal, ou ainda autarquias ou entidades por estes designadas capacitadas legalmente para determinar aspectos relevantes dos sistemas de proteção contra incêndio.

4.295 Pânico: Susto ou pavor repentino, que provoca nas pessoas, reação desordenada, individual ou coletiva, de propagação rápida; susto ou pavor que repentino, provoca nas pessoas, reação desordenada, individual ou coletiva, de propagação rápida.

4.296 Pantográfica: Porta constituída por paralelogramos articulados.

4.297 Parede corta-fogo: Elemento construtivo que, sob a ação do fogo, conserva suas características de resistência mecânica, é estanque à propagação da chama e proporciona um isolamento térmico tal que a temperatura medida sobre a superfície não exposta não ultrapasse 140ºC durante um tempo especificado.

4.298 Parede corta-fogo portante: Elemento construtivo, com características de resistência ao fogo (estanqueidade, isolação térmica e estabilidade), visando a separar uma edificação em relação à outra.

4.299 Parede resistente ao fogo (parede de compartimentação): Elemento estrutural resistente ao fogo por um determinado período de tempo, mantendo sua integridade e as características de vedação contra gases e fumaça.

4.300 Passagem subterrânea: Obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos.

4.301 Passarela: Obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.

4.302 Pavimento: Está compreendido entre o plano de piso e o plano do teto imediatamente acima do piso de referência.

4.303 Pavimento de descarga: Parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e o logradouro público ou área externa com acesso a este.

4.304 Percentual de aberturas em uma fachada: Relação entre a área total (edificações não compartimentadas) ou área parcial (edificações compartimentadas) da fachada de uma edificação, dividido pela área de aberturas existentes na mesma fachada.

4.305 Perícia técnica: Consiste no levantamento e apuração efetuado por profissional do CBMMG, legalmente habilitado, para emissão de parecer técnico quanto aos sinistros e exigências de proteção contra incêndio e pânico nas edificações, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem, bem como das causas do desenvolvimento e conseqüências dos incêndios, através do exame técnico das edificações, materiais e equipamentos, no local ou em laboratório especializado, apontando as causas que o motivaram.

4.306 Perigo: Propriedade de causar dano inerente a uma substância, a uma instalação ou a um procedimento.

4.307 Pesquisa de incêndio: Apuração das causas, desenvolvimento e conseqüências dos incêndios atendidos pelo CBMMG, mediante exame técnico das edificações, materiais e equipamentos, no local ou em laboratório especializado.

4.308 Pilotis: Local edificado de uso comum, aberto em pelo menos três lados. Considera-se, também, como tal, o local coberto, aberto em pelo menos duas faces opostas, cujo perímetro aberto tenha, no mínimo, 70% do perímetro total. Também se inclui nesta categoria, o nível de transição das estruturas da edificação, onde os pilares se encontram com os elementos de fundação ou onde os pilares mudam de forma e ficam aparentes, em atendimento ao projeto arquitetônico.

4.309 Piso: Superfície superior do elemento construtivo horizontal sobre a qual haja previsão de estocagem de materiais ou onde os usuários da edificação tenham acesso irrestrito.

4.310 Pista de rolagem: Pista de dimensões definidas, destinada à rolagem de helicópteros entre área de pouso ou de decolagem e a área de estacionamento ou de serviços.

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4.311 Planilha de levantamento de dados: Instrumento utilizado para a catalogação de todas as informações e dados da empresa, indispensável à elaboração de um PPI.

4.312 Plano de Auxílio Mútuo (PAM): Plano que tem por objetivo conjugar os esforços dos órgãos públicos (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia etc) e brigadas de incêndio e de abandono das empresas privadas, em caso de sinistro.

4.313 Plano de intervenção de incêndio: Plano estabelecido em função dos riscos da edificação para definir a melhor utilização dos recursos materiais e humanos em uma situação de emergência.

4.314 Plano global de segurança: Integração de todas as medidas de prevenção contra incêndios e pânico que garantam a segurança efetiva das pessoas (aspecto humano) e do edifício, envolvendo as medidas de proteção ativa e passiva.

4.315 Plano particular de intervenção (PPI): Procedimento peculiar de atendimento de emergência em locais previamente definidos, elaborado por profissionais de grupo multidisciplinar (Engenheiros ou Técnicos que atuem na área de segurança de incêndio e ambiental), em conjunto com o Corpo de Bombeiros.

4.316 Planta de bombeiro: Representação gráfica da edificação, contendo informações através de legenda específica da localização, arranjo e previsão dos meios de segurança contra incêndio e riscos existentes.

4.317 Planta de risco: Mapa simplificado no formato A0, A1, A2, A3 ou A4, em escala padronizada, podendo ser em mais de uma folha, indicando:

a) principais riscos; b) paredes corta-fogo e de compartimentação; c) hidrantes externos; d) número de pavimentos; e) registro de recalque; f) reserva de incêndio; g) armazenamento de produtos perigosos; h) vias de acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros; i) hidrantes públicos próximos da edificação (se houver).

4.318 Planta: Desenho onde estão situadas uma ou mais empresas, com uma única ou mais edificações.

4.319 Poço de instalação: Passagem essencialmente vertical deixada numa edificação com finalidade específica de facilitar a instalação de serviços tais como: dutos de ar-condicionado, ventilação, tubulações hidráulico-sanitárias, eletrodutos, cabos, tubos de lixo, elevadores, monta-cargas, e outros.

4.320 Poço de sucção: Elemento construtivo do reservatório, destinado a maximizar a utilização do volume de água acumulado, bem como para evitar a entrada de impurezas no interior das tubulações.

4.321 Ponto de abastecimento: Ponto de interligação entre o engate de enchimento da mangueira de abastecimento e a válvula do recipiente que deve ser abastecido.

4.322 Ponto de luz: Dispositivo constituído de lâmpada(s) ou outros dispositivos de iluminação, invólucro(s) e/ou outros(s) componente(s) que têm a função de promover o aclaramento do ambiente ou a sinalização.

4.323 População: Número de pessoas para as quais uma edificação, ou parte dela é projetada.

4.324 População fixa: Número de pessoas que permanece regularmente na edificação, considerando-se os turnos de trabalho e a natureza da ocupação, bem como os terceiros nestas condições.

4.325 População flutuante: Número de pessoas que não se enquadra no item de população fixa. Será sempre pelo número máximo diário de pessoas.

4.326 Porta corta-fogo (PCF): Dispositivo construtivo(Conjunto de folha(s) de porta, marco e acessórios), com tempo mínimo de resistência ao fogo, instalado nas aberturas da parede de compartimentação, destinadas à circulação de pessoas e de equipamentos. É um dispositivo móvel que, vedando aberturas em paredes, retarda a propagação do incêndio de um ambiente para outro. Quando instaladas nas escadas de segurança, possibilitam que os ocupantes das edificações atinjam os pisos de descarga com as suas integridades físicas garantidas.Deve atender ás exigências de resistência mecânica, estanqueidade e isolamento térmico.

4.327 Posto de comando: Local fixo ou móvel, com representantes de todos os órgãos envolvidos no atendimento de uma emergência.

4.328 Posto de abastecimento e serviço: Atividade onde são abastecidos os tanques de combustível de motores de veículos.

4.329 Prevenção contra incêndio e pânico: Conjunto de ações e medidas que visam a orientação das pessoas, objetivando diminuir a possibilidade da ocorrência de um princípio de incêndio e pânico, e estabelecer o comportamento a ser adotado frente à emergência. 4.330 Procedimento sumário: Constitui-se na ação de análise e vistoria do CBMMG em edificações de uso coletivo, com área de até 750 m2 (setecentos e cinqüenta metros quadrados) regulados por meios de instrução técnica. 4.331 Processo de segurança contra incêndio e pânico (PSCIP): Documentação que contém os elementos formais das medidas de proteção contra incêndio e pânico de uma edificação ou área de risco que deve ser apresentada no CBMMG para avaliação em análise técnica.

4.332 Produtos perigosos: Todas as substâncias cuja liberação ou ameaça de liberação cause risco ao ser humano, ao meio ambiente e às propriedades. Ou ainda, conforme o Manual de Defesa Civil Estudos de Riscos e Medicina de Desastres, aqueles produtos cujo manuseio e tráfego apresentam risco à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio individual ou público.

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4.333 Profissional habilitado: Toda pessoa com formação em higiene, segurança e medicina do Trabalho, engenharias, etc, devidamente registrado nos Conselhos Regionais competentes, conforme sua área de especialização.

4.334 Profissional legalmente habilitado: Pessoa física ou jurídica que goza do direito, segundo as leis vigentes, de prestar serviços especializados de proteção contra incêndio.

4.335 Profundidade de piso em subsolo: Profundidade medida em relação ao nível de descarga da edificação.

4.336 Projetista: Pessoa física ou jurídica responsável pela elaboração de todos os documentos de um projeto, assim como do memorial.

4.337 Projeto: Conjunto de peças gráficas e escritas, necessárias à definição das características principais do sistema de combate a incêndio, composto de plantas, seções, elevações, detalhes e perspectivas isométricas e, inclusive das especificações de materiais e equipamentos.

4.338 Propagação por condução: Decorrente do contato direto de chamas pela fachada ou pela cobertura (em colapso) de um incêndio em uma edificação, que se propaga para outra edificação contígua.

4.339 Propagação por convecção: Decorrente de gases quentes emitidos pelas aberturas existentes na fachada ou pela cobertura da edificação incendiada, que atingem a fachada da outra edificação adjacente.

4.340 Propagação por radiação térmica: Aquela emitida por um incêndio em uma edificação, que se propaga por radiação por meio de aberturas existentes na fachada, pela cobertura (em colapso), ou pela própria fachada (composta de material combustível) para uma outra edificação adjacente.

4.341 Quadro de áreas: Tabela que contém as áreas individualizadas das edificações e seus pavimentos.

4.342 Rampa: Parte construtiva inclinada de uma rota de saída, que se destina a unir dois níveis ou setores de um recinto de evento.

4.343 Recipiente estacionário: Recipiente fixo, com capacidade superior a 0,25m³.

4.344 Recipiente transportável: Recipiente que pode ser transportado manualmente ou por qualquer outro meio. É considerado transportável para efeito de proteção contra incêndio o recipiente com volume máximo de 500L.

4.345 Rede de alimentação: Conjunto de condutores elétricos, dutos e demais equipamentos empregados na transmissão de energia do sistema, inclusive a sua proteção.

4.346 Rede de detecção, sinalização e alarme: Conjunto de dispositivos de atuação automática destinados a detectar calor, fumaça ou chama e a atuar equipamentos de proteção e dispositivos de sinalização e alarme.

4.347 Rede de distribuição: Parte do sistema de abastecimento formado de tubulações e órgãos acessórios, destinada a colocar água potável à disposição dos consumidores, de forma contínua, em quantidade e pressão recomendada.

4.348 Rede elétrica da concessionária: Energia elétrica fornecida pela concessionária do município, a qual opera independente da vontade do usuário.

4.349 Refinaria: Unidade industrial na qual são produzidos líquidos inflamáveis, em escala comercial, a partir de petróleo, gasolina natural ou outras fontes de hidrocarbonetos.

4.350 Reforma: Alterações nas edificações e áreas de risco sem aumento de área construída.

4.351 Registro (“dumper”) de sobrepressão: Dispositivo que atua como regulador em ambiente que deva ser mantido em determinado nível de pressão, evitando que a pressão assuma valores maiores por onde ocorra escape do ar.

4.352 Registro de fluxo: Dispositivo com a função de direcionar o fluxo de ar, normalmente utilizado na saída dos grupos moto-ventiladores, quando utilizada duplicidade de equipamentos.

4.353 Registro de fumaça (“smoke damper”): Dispositivo utilizado no sistema de controle de fumaça, projetado para resistir à passagem de ar ou fumaça. Um registro de fumaça pode ser combinado, atendendo a requisitos de resistência a fogo e fumaça.

4.354 Registro de paragem: Dispositivo hidráulico manual, destinado a interrromper o fluxo de água das instalações hidráulicas de combate a incêndio em edificações.

4.355 Registro de recalque: Dispositivo hidráulico destinado a permitir a introdução de água proveniente de fontes externas, na instalação hidráulica de combate a incêndio das edificações.

4.356 Registros corta-fogo (“dampers”): Dispositivos construtivos com tempo mínimo de resistência ao fogo, instalados nos dutos de ventilação e dutos de exaustão, que cruzam as paredes de compartimentação ou entrepisos.

4.357 Reserva de incêndio: Volume de água destinado exclusivamente ao combate a incêndio.

4.358 Reservatório ao nível do solo: Reserva de incêndio cujo fundo se encontra instalado no mesmo nível do terreno natural.

4.359 Reservatório de escorva: Reservatório de água com volume necessário para manter a tubulação de sucção da bomba de incêndio sempre cheia d’água.

4.360 Reservatório elevado: Reserva de incêndio cujo fundo se encontra instalado acima do nível do terreno natural com a tubulação formando uma coluna d’água.

4.361 Reservatório enterrado ou subterrâneo: Reserva de incêndio cuja parte superior encontra-se instalada abaixo do nível do terreno natural.

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4.362 Reservatório semi-enterrado: Reserva de incêndio cujo fundo se encontra instalado abaixo do nível do terreno natural e com a parte superior acima do nível do terreno natural.

4.363 Resistência ao fogo: Propriedade de um elemento construtivo, de resistir à ação do fogo por um determinado período de tempo, mantendo sua integridade, estanqueidade e isolação e/ou características de vedação aos gases e chamas.

4.364 Responsável técnico: Profissional habilitado para elaboração e/ou execução de atividades relacionadas a segurança contra incêndio e pânico.

4.365 Risco: Acontecimento possível, futuro e incerto seja quanto a sua realização, seja quanto à época em que poderá ocorrer, independente da vontade humana ou não e de cuja ocorrência decorrem prejuízos de qualquer natureza.

4.366 Risco iminente: É a constatação de situação atual e iminente de exposição ao perigo e a probabilidade de ocorrência de um sinistro que deve ser fundamentada pelo bombeiro militar durante a realização de vistoria levando se em consideração a exposição ao perigo potencial e as medidas de proteção adotadas no local.

4.367 Risco isolado: Risco separado dos demais por paredes ou espaços desocupados, suficientes para evitar a propagação de incêndio de uma edificacão para a outra.

4.368 Risco isolado de central de GLP: Distância da central de gás liquefeito de petróleo (GLP) à projeção da edificação.

4.369 Risco predominante: Atividade principal exercida na edificação, que também pode ser definido como risco principal na edificação, ou que predomina sobre os demais, ou ainda o maior nível de risco, desde que na ocorrência de um sinistro ele contribua de alguma forma para o agravamento da situação de forma significativa e em termos proporcionais.

Notas: a) Ocorrendo equivalência na somatória da carga de incêndio, adotar-se-á para efeito da classificação do maior risco, a ocupação que possuir maior carga de incêndio pôr m². b) Ocorrendo concentração de público, prevalecerá como sendo o maior risco, para o dimensionamento das saídas de emergências.

4.370 Risco primário: Risco principal do produto de acordo com tabela do Decreto 96.044, 18Mai88, Regulamento Federal para o transporte rodoviário de produtos perigosos.

4.371 Risco secundário: Risco subsidiário do produto de acordo com tabela do Decreto 96.044, 18Mai88, Regulamento Federal para o transporte rodoviário de produtos perigosos.

4.372 Rolagem: Movimento do helicóptero de um ponto para outro, realizado na superfície ou pouco acima desta, conforme o tipo de trem de pouso do helicóptero.

4.373 Saída de emergência: Caminho contínuo, devidamente protegido e sinalizado, proporcionado por portas, corredores, “halls”, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário em caso de incêndio e pânico, que conduzam o usuário de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio ou pânico, em comunicação com o logradouro.

4.374 Saída ou rota de fuga: Caminho contínuo proporcionado por portas, corredores, “halls”, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, para acesso e descarga.

4.375 Saída horizontal: Passagem de um edifício para outro por meio de porta corta-fogo, vestíbulo, passagem coberta, passadiço ou balcão.

4.376 Saída única: Local em um setor do recinto de evento, onde a saída é possível apenas em um sentido.

4.377 Sapé, piaçava (ou piaçaba): Fibras vegetais de fácil combustão, de largo emprego na zona rural para cobertura de ranchos, no fabrico de vassouras e também utilizadas como cobertura de edificações destinadas à reunião de público, tais como bares, lanchonetes, restaurantes, casas de espetáculos etc.

4.378 Segurança contra incêndio: Conjunto de ações e recursos internos e externos à edificação ou área de risco, que permitem controlar a situação de incêndio e pânico e remoção das pessoas do local do sinistro em segurança.

4.379 Segurança: Compromisso a cerca da relativa proteção da exposição a riscos.

4.380 Selos corta-fogo: Dispositivos construtivos com tempo mínimo de resistência ao fogo, instalados nas passagens de eletrodutos e tubulações que cruzam as paredes de compartimentação ou entrepisos.

4.381 Separação corta-fogo: Elemento de construção que funciona como barreira contra a propagação do fogo, avaliado conforme norma existente.

4.382 Separação de riscos de incêndio: Recursos que visam a separar fisicamente edificações ou equipamentos. Podem ser áreas livres, barreiras de proteção, anteparos e/ou paredes de material incombustível, com resistência mínima à exposição ao fogo de 2 horas.

4.383 Separação entre edificações: Distância segura entre cobertura e fachada de edificações adjacentes, que se caracteriza pela distância medida horizontalmente entre a cobertura de uma edificação e a fachada de outra edificação adjacente. Fachadas de edificações adjacentes, que se caracterizam pela distância medida horizontalmente entre as fachadas de edificações adjacentes.

4.384 Serviço de segurança contra incêndio e pânico:

Compreende a Diretoria de Atividades Técnicas, Batalhões, Companhias e Pelotões do CBMMG que têm por finalidade desenvolver as atividades relacionadas à prevenção e proteção contra incêndio e pânico nas

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edificações e áreas de risco, observando-se o cumprimento das exigências estabelecidas Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais. 4.385 Setor: Espaço delimitado por elementos construtivos que condicionam a circulação das pessoas para outras partes do recinto, permitindo ainda a lotação ordenada do local.

4.386 Severidade da exposição: Soma total da energia produzida com a evolução de um incêndio, que resulta na intensidade de uma exposição.

4.387 “Shaft”: Abertura existente na edificação, vertical ou horizontal, que permite a passagem e interligação de instalações elétricas, hidráulicas ou outros dispositivos necessários.

4.388 “Shopping” coberto (“covered mall”): Espaço amplo criado por uma área coberta de pedestre em uma edificação agregando um número de ocupantes, tais como lojas de varejo, bares, entretenimento e diversão, escritórios ou outros usos similares, onde esses espaços ocupados são abertos permitindo comunicação direta com a área de pedestres.

4.389 Simulado: Emprego técnico e tático dos meios disponíveis, realizados por pessoal especializado, em situação não real, visando o treinamento dos participantes.

4.390 Sinais visuais: Compreendem a combinação de símbolos, mensagens, formas geométricas, dimensões e cores.

4.391 Sinalização de emergência: Conjunto de sinais visuais que indicam, de forma rápida e eficaz, a existência, a localização e os procedimentos referentes a saídas de emergência, equipamentos de segurança contra incêndios e riscos potenciais de uma edificação ou áreas relacionadas a produtos perigosos.

4.392 Sinistro: Ocorrência de prejuízo ou dano, causado por incêndio ou acidente, explosão etc.

4.393 Sistema de aspersão de espuma: Sistema especial, ligado à fonte da solução produtora, estando equipado com aspersores de neblina para descarga e distribuição na área a ser protegida.

4.394 Sistema de carregamento: Dispositivo para o abastecimento de tanques de combustível de motores de veículos, que engloba uma ou mais unidades de abastecimento.

4.395 Sistema de chuveiros automáticos: Conjunto integrado de tubulações, acessórios, abastecimento de água, válvulas e dispositivos sensíveis à elevação de temperatura, de forma a processar água sobre o foco de incêndio em uma densidade adequada para extinguí-lo ou controlá-lo em seu estágio inicial.

4.396 Sistema de controle de fumaça (“smoke management system”): Sistema projetado, que inclui todos os métodos isolados ou combinados, para modificar o movimento da fumaça.

4.397 Sistema de detecção e alarme: Conjunto de dispositivos que visa a identificar um princípio de incêndio, notificando sua ocorrência a uma central, que repassará este aviso a uma equipe de intervenção, ou determinará o alarme para a edificação, com o conseqüente abandono da área.

4.398 Sistemas de hidrantes ou de mangotinhos: Conjunto de dispositivos de combate a incêndio composto por reserva de incêndio, bombas de incêndio (quando necessário), rede de tubulação, hidrantes ou mangotinhos e outros acessórios descritos nesta norma.

4.399 Sistema de prevenção contra incêndio e pânico: Sistema constituído de equipamentos, materiais e conjuntos que atuam na proteção da vida e das edificações.

4.400 Sistema preventivo eficaz automático: Entende-se por todo equipamento que não dependa da ação humana para entrar em funcionamento e que debele o incêndio ainda no início, permitindo o menor dano possível ao patrimônio e preservando a vida humana.

4.401 Sistema preventivo eficiente: Entende-se pelo conjunto de equipamentos, cujo funcionamento dependa da ação humana para funcionar e possua carga extintora de comprovada eficiência.

4.402 Sobreloja: Entende-se por sobreloja o piso compreendido entre dois pavimentos contíguos, os quais tenham entre si altura suficiente para a interposição de um terceiro nível, o qual não configure um pavimento, possuindo altura do pé direito diferenciado do pé direito do pavimento tipo. A principal característica da sobreloja em relação ao jirau ou ao mezanino reside na característica de poder ser contido lateralmente por quatro paredes e com a possibilidade de ter ou não guarda-corpo em uma ou mais laterais. Sua função principal é de acondicionamento de materiais, servindo como área de depósito. Não se exclui destes, níveis cujo aproveitamento seja constituído por escritórios, ou fechamentos de área para provadores, área de apoio aos funcionários e afins. A sobreloja pode ocupar toda a área de projeção em planta do pavimento imediatamente abaixo, mas com acesso exclusivo por este. Só existe sobreloja em edificações comercial ou mista, neste caso onde existir lojas (sala, escritório ou loja).

4.403 Solicitação de vistoria por autoridade pública: Instrumento administrativo, utilizado para atender solicitação de autoridade pública, no setor de prevenção de incêndio do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais para realização de vistoria na edificação.

4.404 Sprinkler: Ver chuveiro automático.

4.405 Subestação atendida: Instalação operada localmente e que dispõe de pessoas permanentes ou estacionadas.

4.406 Subestação compacta: Instalação atendida ou não, localizada em região urbana, com os tipos descritos abaixo:

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a) Subestação abrigada: Instalação total ou parcialmente abrigada, devido a fatores diversos, com limitação de área do empreendimento, aspectos econômicos e sociais. b) Subestação subterrânea: instalações que se encontram situadas abaixo do nível do solo. c) Subestação de uso múltiplo: Instalação localizada em uma única área compartilhada pelo proprietário e por terceiros.

4.407 Subestação de uso múltiplo: Instalação convencional, acrescida de outras edificações separadas e distanciadas entre si, de único proprietário.

4.408 Subestação elétrica convencional: Instalação de pátio que se encontra ao ar livre, podendo os transformadores permanecer ou não enclausurados.

4.409 Subestação não-atendida: Instalação tele-controlada ou operada localmente por pessoas não permanentes ou não estacionadas.

4.410 Subsolo: Pavimento situado abaixo do perfil do terreno. Não será considerado subsolo o pavimento que possuir ventilação natural e tiver sua laje de cobertura acima de 1,20m do perfil do terreno.

4.411 Supervisão (“supervision”): Autoteste do sistema de controle de fumaça, na qual o circuito de condutores ou dispositivos de função são monitorados para acompanhar a falha ou integridade dos condutores e dos equipamentos que controlam o sistema.

4.412 Tanque: Reservatório cilíndrico para armazenar líquidos combustíveis ou inflamáveis.

4.413 Tanque atmosférico não refrigerado: Reservatório não equipado com sistema de refrigeração.

4.414 Tanque atmosférico refrigerado: Reservatório equipado com sistema de refrigeração, que visa a controlar a temperatura entre – 35ºC a – 40ºC de forma a manter o gás liquefeito de petróleo (GLP) em estado líquido sem a necessidade de pressurização.

4.415 Tanques de maior risco: Reservatório contendo líquidos combustíveis ou inflamáveis e que possui maior demanda de vazão de espuma mecânica.

4.416 Tanque de teto cônico: Reservatório com teto soldado na parte superior do costado.

4.417 Tanque de teto flutuante: Reservatório cujo teto será diretamente apoiado na superfície do líquido no qual flutua.

4.418 Tanque vertical: Reservatório de base apoiada sobre o solo.

4.419 Taxa de aplicação: Vazão de solução de espuma a ser lançada sobre a área da superfície líquida em chamas.

4.420 Temperatura crítica: Temperatura que causa o colapso no elemento estrutural.

4.421 Tempo de comutação: Intervalo de tempo entre a interrupção da alimentação da rede elétrica da concessionária e a entrada em funcionamento do sistema de iluminação de emergência.

4.422 Tempo máximo de abandono (t): Duração considerada para que todos os ocupantes do recinto consigam atingir o espaço livre exterior.

4.423 Tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF): Duração de resistência ao fogo dos elementos construtivos de uma edificação, estabelecida pelas normas.

4.424 Terceiros: Prestadores de serviço.

4.425 Terraço: Local descoberto sobre uma edificação ou ao nível de um de seus pavimentos acima do pavimento térreo.

4.426 Teste: Verificação ou prova (fazer funcionar experimentalmente), para determinar a qualidade ou comportamento de um sistema de acordo com as condições estabelecidas na Instrução Técnica.

4.427 Torre de espuma: Equipamento portátil destinado a facilitar a aplicação da espuma em tanques.

4.428 Trajetórias de escape: Vazão de ar que sai dos ambientes pressurizados, definida no projeto do sistema, e é através deste fluxo de ar que são estabelecidas a trajetória que serão percorridas pelo ar que gera a pressurização.

4.429 Tubo-luva de proteção: Dispositivo no interior do qual a tubulação de gás (GLP, nafta, natural ou outro similar) é montada, e cuja finalidade é diminuir o risco de um princípio de incêndio, próximo às juntas, soldas e conexões; atingir a proteção contra incêndio existente nos dutos de sucção e/ou pressurização, visando ainda ao não confinamento de gás em locais não ventilados.

4.430 Tubulação: Conjunto de tubos, conexões e outros acessórios destinados a conduzir água, desde a reserva de incêndio até os hidrantes ou mangotinhos.

4.431 Tubulação seca: Parte do sistema de hidrantes, que por condições específicas, fica permanentemente sem água no seu interior, sendo pressurizada por viatura de combate a incêndios.

4.432 Túnel rodoviário: Passagem horizontal construída embaixo da terra ou da água usado para o tráfego de automóveis.

4.433 Unidade autônoma: Parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno, sujeita às limitações da lei, constituída de dependências e instalações de uso privativo e de parcela de dependências e instalações de uso comum da edificação, assinalada por designação especial numérica, para efeitos de identificação, nos termos da Lei Federal nº 4591, de 16 de dezembro de 1964.

4.434 Unidade de passagem: Largura mínima para a passagem de uma fila de pessoas, fixada em 0,55 m.

Nota: Capacidade de uma unidade de passagem é o número de pessoas que passa por esta unidade em 1,0 minuto.

4.435 Unidade de processamento: Estabelecimento ou parte de estabelecimento cujo objetivo principal é misturar, aquecer, separar ou processar, de outra forma,

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líquidos inflamáveis. Nesta definição não estão incluídas as refinarias, destilarias ou unidades químicas.

4.436 Unidade extintora: Extintor que atende a capacidade extintora mínima prevista em norma em função do risco e natureza do fogo.

4.437 Válvula de retenção: Dispositivo hidráulico destinado a evitar o retorno da água para o reservatório.

4.438 Válvulas: Acessórios de tubulação destinado a controlar ou bloquear o fluxo de água no interior das tubulações.

4.439 Varanda: Parte da edificação, não em balanço, limitada pela parede perimetral do edifício, tendo pelo menos uma das faces aberta para o logradouro ou área de ventilação.

4.440 Vazamento: Vazão de ar que sai do ambiente e/ou da rede de dutos de modo não desejável causando perda de uma parcela do ar que é insuflado.

4.441 Vedadores corta-fogo: Dispositivos construtivos com tempo mínimo de resistência ao fogo, instalados nas aberturas das paredes de compartimentação ou dos entrepisos, destinadas à passagem de instalações elétricas, hidráulicas, etc.

4.442 Veículo abastecedor: Veículo especificamente homologado para transporte e transferência de gás liquefeito de petróleo (GLP) a granel.

4.443 Veículo transportador: Veículo que dispõe de tanque criogênico, especialmente projetado e utilizado para o transporte e transvasamento de gás natural liquefeito (GNL) e devidamente certificado pelo INMETRO.

4.444 Veios: Dispositivos instalados no interior de curvas, bifurcações ou outros acessórios com a finalidade de direcionar o fluxo de ar, visando, também, à diminuição da perda de carga localizada.

4.445 Velocidade (v): Distância percorrida por uma pessoa em uma unidade de tempo (m/min).

4.446 Veneziana de tomada de ar: Dispositivo localizado em local fora do risco de contaminação por fumaça proveniente do incêndio e por partículas que proporcionam o suprimento de ar adequado para o sistema de pressurização.

4.447 Ventilação constante: Movimentação constante de ar em um ambiente.

4.448 Ventilação cruzada: Movimentação de ar, que se caracteriza por aberturas situadas em lados opostos das paredes de uma edificação, sendo uma localizada junto ao piso e a outra situada junto ao teto.

4.449 Via de acesso: Espaço destinado para as viaturas do CBMMG adentrarem no entorno à edificação, à área de risco e à faixa de estacionamento.

4.450 Via urbana: Espaços abertos destinados à circulação pública (tais como ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares), situados na área urbana e

caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.

4.451 Viaduto: Obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de terreno ou servir de passagem superior.

4.452 Vias de acesso para atendimento a emergências: Áreas ou locais definidos para passagem de pessoas, em casos de abandono de emergência, e/ou para transporte de equipamentos ou materiais para extinção de incêndios.

4.453 Vigas principais: Elementos estruturais ligados diretamente aos pilares ou a outros elementos estruturais que sejam essenciais à estabilidade do edifício como um todo.

4.454 Vistoria: É o ato de certificar o cumprimento das exigências das medidas de proteção contra incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco por meio de exame no local.

4.455 Vistoriador: Servidor público militar, credenciado para o serviço de vistoria do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

4.456 Vítima: Pessoa ou animal que sofreu qualquer tipo de lesão ou dano.

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IT - 03 SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETO DE SEGURANÇA

CONTRA INCÊNDIO

SUMÁRIO ANEXO 1 – Objetivo

Símbolos gráficos para projeto de segurança contra incêndio e pânico

2 – Aplicação 3 – Definições 4 – Referências normativas 5 – Procedimentos

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DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece os símbolos gráficos a serem utilizados nos projetos de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO 2.1 Os símbolos gráficos constantes desta Instrução Técnica se aplicam aos projetos de segurança contra incêndio. 2.2 Adota-se a NBR 14100 – Proteção contra incêndio – Símbolos gráficos, com as inclusões e adequações de exigências constantes nesta instrução. 3 DEFINIÇÕES Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da Instrução Técnica 02 (Terminologia de proteção contra incêndio). 4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las:

INSTRUÇÃO TÉCNICA – 03

SIMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETO DE

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 14100 – Proteção contra incêndio – Símbolos gráficos para projeto. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Os símbolos gráficos que devem constar nos projetos de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco são apresentadas no Anexo. 5.2 Os símbolos gráficos são compostos por uma forma geométrica básica, que define uma categoria de segurança contra incêndio e por um símbolo suplementar, que, quando colocado no interior da forma geométrica básica, define o significado específico do conjunto. 5.3 As dimensões dos símbolos devem estar em uma mesma escala, proporcional à escala de qualquer desenho do projeto. 5.4 Caso seja conveniente, a área na cor preta existente no interior de algum dos símbolos pode ser substituída por hachuras ou pode ser pontilhada. 5.5 Os significados de todos os símbolos utilizados devem ser representados em uma legenda, de forma clara e de fácil identificação pelo leitor. _______________________________________________

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Anexo (normativo)

Símbolos gráficos para projeto de segurança contra incêndio

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IT - 04 ACESSO DE VIATURAS NAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A – Tabela para colocação de via de acesso e faixa de estacionamento

2 – Aplicação

B – Portão de Acesso

3 – Referências bibliográficas

C – Tipos de Retornos

4 – Definições

D – Desnível Longitudinal e Lateral

5 – Procedimentos E – Faixa de Estacionamento

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 04

ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO E ÁREA DE RISCO

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica fixa condições mínimas exigíveis para o acesso e estacionamento de viaturas de bombeiros nas edificações e áreas de risco, visando disciplinar o seu emprego operacional na busca e salvamento de vítimas e no combate a incêndios, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica deve ser observada para os portões de acesso de condomínios de residências unifamiliares, condomínios comerciais e condomínios industriais; sendo recomendativa a todas as demais edificações e áreas de risco. 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las. Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. INTERNATIONAL FIRE SERVICE TRAINING ASSOCIATION - Fire Department Aerial Apparatus. First Edition, 1991. Oklahoma State University.

The Building Regulations, 1991. Código de Prevenção Inglês.

BELEZIA, Eduardo. Estacionamento de viaturas em locais de sinistro, uma estratégia ou uma tática. São Paulo, 1998. Monografia elaborada no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais-I/98 da PMESP. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as definições constantes da Instrução Técnica 02 –Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico . 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Condições gerais 5.1.1 Via de acesso e faixa de estacionamento. 5.1.1.1 Características da via de acesso 5.1.1.1.1 Largura: mínima de 6,00 m. 5.1.1.1.2 Suportar viaturas com peso de 25.000 quilogramas-força. 5.1.1.1.3 Desobstrução em toda a largura e com altura livre mínima de 4,50 m. 5.1.1.1.4 Quando o acesso for provido de portão, este deverá atender à largura mínima de 4,00 m e altura mínima de 4,50 m. (Figura 1). 5.1.1.1.5 As vias de acesso que excedam 45,00 m de comprimento devem possuir retorno circular (Figura 2), em formato de “Y” (Figura 3) ou em formato de “T” (Figura 4), respeitadas as medidas mínimas indicadas. 5.1.1.1.6 São aceitos outros tipos de acessos com retornos, que não os especificados acima, mas que garantam a entrada e a saída de viaturas, desde que atendam aos itens 5.1.1.1.1, 5.1.1.1.2, 5.1.1.1.3 e 5.1.1.1.4. 5.1.1.2 Características das faixas de estacionamento 5.1.1.2.1 Largura: mínima de 8,00 m. 5.1.1.2.2 Comprimento: mínimo de 15,00 m. 5.1.1.2.3 Suportar viaturas com peso de 25.000 quilogramas-força.

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5.1.1.2.4 Recomenda-se que o desnível máximo da faixa de estacionamento não ultrapasse o valor de 5%, tanto longitudinal quanto transversal. (Figuras 5 e 6). 5.1.1.2.5 Deve existir pelo menos uma faixa de estacionamento paralela a uma das faces da edificação que possua aberturas (portas e ou janelas). (Figura 7). 5.1.1.2.6 A distância máxima da faixa de estacionamento até a face da edificação deve ser de 8,00 m, medidas a partir de sua borda mais próxima do edifício. (Figura 7). 5.1.1.2.7 A faixa de estacionamento deve estar livre de postes, painéis, árvores ou qualquer outro elemento que possa obstruir a operação das viaturas. 5.1.1.2.8 A faixa de estacionamento deve ser adequadamente sinalizada, com placas de <proibido parar e estacionar> e com sinalização de solo demarcadas com faixas amarelas e identificadas com as palavras “RESERVADO PARA VIATURAS DO CORPO DE BOMBEIROS” . 5.2 Condições específicas. (Anexo A) 5.2.1 Edificações com altura menor ou igual a 12,00 m.

5.2.1.1 Quando a edificação principal estiver afastada mais de 20,00 m da via pública, a contar do meio fio, deve possuir via de acesso e faixa de estacionamento. 5.2.1.2 A via de acesso deve atender ao disposto nos itens 5.1.1.1 e subitens. 5.2.1.3 No caso da edificação possuir riscos isolados que ultrapassem 1.500,00 m2, cada risco deve ser atendido pela via de acesso e ter pelo menos uma faixa de estacionamento. 5.2.2 Edificações com altura superior a 12,00 m. 5.2.2.1 No caso da edificação apresentar afastamento superior a 10,00 m na via pública, esta deve possuir via de acesso e faixa de estacionamento. 5.2.2.2 A via de acesso deve atender ao disposto nos itens 5.1.1.1 e subitens. 5.2.2.3 A faixa de estacionamento deve atender ao disposto nos itens 5.1.1.2 e subitens. 5.2.2.4 No caso da edificação ser constituída de risco isolados, cada risco deve ser atendido pela via de acesso e ter pelo menos uma faixa de estacionamento. 5.2.3 Condomínio de residências unifamiliares. 5.2.3.1 Deve possuir via de acesso atendendo ao disposto no item 5.1.1.1 e subitens.

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ANEXO A Tabela para colocação de via de acesso e faixa de estacionamento

Tabela Tipo de Edificação Afastamento em relação ao meio fio

Edificação com altura menor ou igual a 12 metros

Edifício principal afastado mais que 20 metros

Via de acesso e faixa de estacionamento

Edifício principal afastado menos que 20 metros

Nenhuma

Edificação com altura maior que 12 metros

Edifício principal afastado mais que 10 metros

Via de acesso e faixa de estacionamento

Edifício principal afastado menos que 10 metros

Nenhuma

Condomínio de residências unifamiliares

Todos Via de acesso

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ANEXO B

Portão de acesso

Figura 1 – Altura e largura mínimas de acesso à edificação

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ANEXO C Tipos de retornos

Figura 2 – Retorno circular

Figura 3 – Retorno em Y

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Figura 4 – Retorno em T

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ANEXO D

Desnível longitudinal e lateral de via de acesso

Figura 6 – Desnível longitudinal Fonte: Fire Department Aerial Apparatus

Figura 5 – Desnível lateral Fonte: Fire Department Aerial Apparatus

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ANEXO E

Faixa de estacionamento

Figura 7 – Faixa de estacionamento

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IT - 05 SEPARAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES (ISOLAMENTO DE RISCO)

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A – Tabela 4 (índice para distâncias de Segurança)

2 – Aplicação

B – Tabela 5 (Proteções de Aberturas)

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

C – Exemplos de dimensionamento

4 – Definições e Conceitos

5 – Relação entre os tipos de propagação e os arranjos físicos das edificações

6 – Procedimentos

7– Recomendações e distâncias de separação entre edificações de propriedades distintas.

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DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO

O objetivo desta Instrução é de determinar critérios para isolar externamente os riscos de propagação do incêndio por radiação de calor, convecção de gases quentes e transmissão de chama, para evitar que o incêndio proveniente de uma edificação se propague para outra, ou retardar a propagação permitindo a evacuação do público. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica aplica-se a todas as edificações, independentemente de sua ocupação, altura, número de pavimentos, volume, área total e área específica de pavimento, para considerar-se uma edificação como risco isolado em relação à (s) outra (s) adjacente (s) na mesma propriedade (Fig.1).

Fig

2.2sega dco2.3atecodimRenaGe

INSTRUÇÃO TÉCNICA – 05

SEPARAÇAO ENTRE EDIFICAÇÕES (ISOLAMENTO DE RISCO)

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las:

Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NFPA 80A – Recommended Practice for Protection of Buildings from Exterior Fire Exposures. Ed. Eletrônica, USA, 1996 edition. NBR 14432 - Exigências de resistência ao fogo de

elementos construtivos de edificações – Procedimento

ura 1- Separação entre edificações no mesmo lote

Para fins de previsão das exigências de medidas de urança contra incêndio, considera-se isolamento de risco istância ou a proteção, para que uma edificação seja

nsiderada independente em relação à adjacente. As edificações situadas no mesmo lote que não nderem as exigências de isolamento de risco serão nsideradas como uma única edificação para o

ensionamento das medidas de proteção previstas no gulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico s edificações e áreas de risco do Estado de Minas rais.

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS 4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as definições constantes da IT 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico e artigo 3º do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais. 4.1.1 Edificação expositora: Construção na qual o incêndio está ocorrendo, responsável pela radiação de calor, convecção de gases quentes e/ou transmissão direta das chamas. É a que exige a maior distância de afastamento, considerando-se duas edificações no mesmo lote ou propriedade. 4.1.2 Edificação em exposição: Construção que recebe a radiação do calor, convecção dos gases quentes ou a transmissão direta da chama. 5. RELAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE PROPAGAÇÃO E OS ARRANJOS FÍSICOS DAS EDIFICAÇÕES

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5.1 O tipo de propagação e o conseqüente tipo de isolamento a ser adotado dependem do arranjo físico das edificações que, por sua vez, determinam os tipos de propagações indicadas a seguir: a) entre as fachadas das edificações adjacentes por radiação térmica (Fig.2);

Figura 2 - Propagação entre fachadas b) entre a cobertura de uma edificação de menor altura e a fachada da outra edificação (Fig.3);

Figura 3 - Propagação entre cobertura e fachada. c) entre duas edificações geminadas, pelas aberturas localizadas em suas fachadas e/ou pelas coberturas das mesmas, por transmissão direta de chamas e convecção de gases quentes (Fig. 4).

Figura 4 - Propagação entre duas edificações geminadas de mesma altura.

d) entre edificações geminadas, por meio da cobertura de uma edificação de menor altura e a fachada de outra edificação, pelas três formas de transferência de energia (Fig.5).

Figura 5 - Propagação entre duas edificações geminadas com altura diferenciada.

6 PROCEDIMENTOS 6.1 Isolamento de risco O isolamento de risco pode ser obtido: a) isolamento (distância de separação) entre fachadas de edificações adjacentes (Fig. 6); b) isolamento (distância de separação) entre a cobertura de uma edificação de menor altura e a fachada de uma edificação adjacente (Fig. 7); e

Figu

c) por pa

Figura 8

Figura 6 - Distância de Segurança

ra 7 - Distância de segurança entre a cobertura e fachada.

rede corta-fogo entre edificações contíguas (Fig.8).

- Parede corta fogo

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6.1.1 Isolamento de risco por distância de separação entre fachadas: 6.1.1.1 Para determinar a distância de separação acima descrita, deve-se considerar o risco que o edifício adjacente (expositor) gera ao edifício a ser considerado isolado (em exposição) (Fig 9).

F 6d6be6iv6dre6cd6c T

H

O

a

ao Fogo) inferiores aos especificados na Tabela A da IT 06, devem ser consideradas sem compartimentação; b) para edifícios residenciais, considera-se compartimentadas as unidades residenciais separadas por paredes que atendam aos critérios de TRRF especificados na Instrução Técnica N° 06 para unidades autônomas. 6.1.1.2.6 A carga de incêndio é outro fator a ser considerado. e as edificações classificam-se, para esta IT, conforme Tabela 2.

Tabela 2 - Severidade da Carga de Incêndio para o Isolamento de

Figura 9 - Exposição entre edificações

igura 9 – Exposição entre edificações

.1.1.2 Parâmetros preliminares a serem determinados para istâncias de separações: .1.1.2.1 A propagação por radiação térmica depende asicamente do nível de radiação proveniente de uma dificação em chamas. .1.1.2.2 O nível de radiação está associado a severidade do ncêndio, área de aberturas existentes e a resistência dos edos (elementos de vedação) ao fogo. .1.1.2.3 Dentre vários fatores que determinam a severidade e um incêndio, dois têm importância significativa e estão elacionados com o tamanho do compartimento incendiado a carga de incêndio da edificação. .1.1.2.4 O tamanho do compartimento está relacionado om a dimensão do incêndio e a relação - largura e altura -o painel radiante localizados na fachada. .1.1.2.5 A Tabela 1 indica qual a parte da fachada a ser onsiderada no dimensionamento.

abela 1 - Determinação da Fachada para o dimensionamento.

Medidas de proteção contra

incêndio existentes

Parte da fachada a ser considerada no dimensionamento

Compartimentação

orizontal Vertical Edifícios térreos

H ≥ 2 Pavimentos

Não Não Toda a fachada do edifício

Toda a fachada do edifício

Sim Não

Toda a fachada da área do

maior compartimento

Toda fachada da área do maior

compartimento

Não Sim Não se aplica Toda a fachada do pavimento

Sim Sim Não se aplica Toda fachada da

área do maior compartimento

bservações: ) edificações com os TRRF (Tempos Requeridos de Resistência

Risco.

Classificação da Severidade Carga de Incêndio (MJ/m2)

I 0 – 680

II 681 até 1460

III Acima de 1461

Observação: Caso a edificação possua proteção por chuveiros automáticos, a classificação da severidade será reduzida em um nível. Caso esta edificação tenha inicialmente a classificação “I”, então, pode- se reduzir o índice “α” da tabela 4 – anexo A em 50% (com a previsão de chuveiros automáticos).

6.1.1.2.7 Para determinação dos valores de Carga de Incêndio consultar a IT 09. 6.1.1.3 Procedimentos para dimensionamento da distância de separação 6.1.1.3.1 Para dimensionamento da distância de separação segura entre edificações (d), considerando a radiação térmica, deve-se: 1º Passo Relacionar as dimensões (largura/altura ou altura/largura) do setor da fachada a ser considerado na edificação conforme Tabela 1, dividindo-se sempre o maior parâmetro pelo menor (largura e altura) para obter o valor x; Observação: Se o valor x obtido for um valor intermediário na Tabela 4 (anexo A), deve-se adotar o valor imediatamente superior. 2º Passo Determinar a porcentagem de aberturas y no setor a ser considerado (Fig.10);

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Figura 10 - Porcentagem de aberturas na fachada

Observação: Se o valor obtido y for um valor intermediário na Tabela 4 (Anexo A), deve-se adotar o valor imediatamente superior. 3º Passo Verificar a carga de incêndio da edificação e classificá-la conforme Tabela 2; 4º Passo Com os valores x e y obtidos e a classificação da severidade, consultar a Tabela 4 (Anexo A), obtendo-se o índice α, que é a base de cálculo para a distância segura entre edificações; 5º Passo À distância de separação é obtida multiplicando-se o índice α pela menor dimensão do setor considerado na fachada (largura ou altura), acrescentando o fator de segurança β; 6.1.1.3.2 FÓRMULA GERAL

ONDE:

d = distância de separação em metros;

α = coeficiente obtido da Tabela 4 (Anexo A), em função da relação (largura/ altura ou altura /largura), da porcentagem de aberturas e da classificação de severidade; β = coeficiente de segurança que assume os valores de 1,5m (β1) ou de 3,0 m (β2), conforme a existência de Corpos de Bombeiros Militar no município. Observação O fator de segurança β assume dois valores (ver exemplos de cálculos do Anexo “C”): a) β1 = 1,50 metros nos municípios que possuem Corpo de Bombeiros Militar com viaturas para combate a incêndios; ou. b) β2 = 3,00 metros nos municípios que não possuem Corpo de Bombeiros Militar. 6.1.2 Isolamento de risco por distância de separação entre cobertura e fachada 6.1.2.1 Para que não ocorra a propagação pela cobertura, esta deve atender a “TRRF” da Tabela “A” da IT nº 06. 6.1.2.2 Caso a cobertura não atenda a “TRRF” acima referenciada, deve-se adotar as distâncias contidas na Tabela 3. Tabela 3 - Distância mínima de separação entre a cobertura da edificação menor em relação a outra adjacente de maior altura.

Número de pisos que contribuem para a

propagação pela cobertura

Distância de separação horizontal em metros

1 4

2 6

3 ou mais 8 6.1.2.3 Na tabela anterior, considera-se o número de pavimentos que contribuem para o incêndio e que variam conforme a existência de compartimentação vertical. 6.1.3. Considerações gerais 6.1.3.1 Cada edificação possui resistência ao fogo parcial da cobertura, a área a ser computada na determinação da distância da separação (d) será aquela desprotegida. 6.1.3.2 Caso a edificação possua compartimentação horizontal, deve ser considerado o maior compartimento para se dimensionar a distância de separação. 6.1.3.3 O distanciamento horizontal previsto na tabela 3, pode ser substituído por paredes corta-fogo, prolongando acima do topo da fachada, com altura igual ou superior ao distanciamento obtido.

6.1.3.4 O distanciamento horizontal, prevista na tabela 3, pode ser considerado quando a fachada da edificação adjacente for “cega”, e considerando a resistência de acordo com a tabela A da IT Nº 06. 6.1.3.5 Nas edificações com alturas diferenciadas, deve-se adotar a maior das distâncias de separação utilizando-se os métodos descritos em 6.1.1 para qualquer dos dois edifícios e em 6.1.2 para o edifício mais baixo. 6.1.3.6 Para a distância de separação entre as edificações adjacentes com a mesma altura, pode-se desconsiderar o dimensionamento decorrente da propagação pela cobertura, permanecendo somente o dimensionamento pelas fachadas das edificações. 6.1.3.7 Quando a cobertura como um todo tiver TRRF que atenda à tabela A da IT nº 06, fica dispensado o dimensionamento previsto no item 6.1.2, permanecendo o dimensionamento conforme o item 6.1.1. 6.1.4 Fatores redutores de distância de separação 6.1.4.1 Os fatores especificados na tabela 5 (Anexo B) são redutores da distância de separação (d), considerando as fachadas que recebem exposição de calor proveniente de edificações adjacentes localizadas dentro do mesmo lote. 6.1.5 Proteção por paredes corta-fogo em edificações contíguas (geminadas)

d = α x (largura ou altura) + β

Figura 11 – Prolongamento horizontal da parede corta-fogosubstituindo o afastamento entre aberturas.

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6.1.5.1 Independente dos critérios anteriores, são considerados isolados os riscos que estiverem separados por parede corta-fogo, construída de acordo com as normas técnicas. 6.1.5.2 A espessura da parede corta-fogo deve ser dimensionada em função do material empregado, de acordo com os ensaios realizados por laboratórios técnicos oficiais ou de acordo com normas técnicas, devendo apresentar as características de isolamento térmico, estanqueidade e estabilidade. 6.1.5.3 A parede corta-fogo deve ultrapassar um metro (1m) acima dos telhados ou das coberturas dos riscos. 6.1.5.3.1 Existindo diferença de altura nas paredes, de no mínimo 1m entre dois telhados ou coberturas, não haverá necessidade de prolongamento da parede corta-fogo. 6.1.5.4 A estrutura da parede corta-fogo deve ser desvinculada da estrutura das edificações adjacentes (incluindo lajes e telhados ou qualquer outro elemento estrutural). 6.1.5.5 As armações dos telhados ou das coberturas podem ficar apoiadas em consolos (suportes), e não em uma parede corta-fogo. Caso ocorra dilatação destes consolos decorrente de um incêndio, deverá ser prevista uma distância de compensação da parede. 6.1.5.6 A parede corta-fogo deve ter resistência suficiente para suportar, sem grandes danos, impactos de cargas ou equipamentos normais em trabalho dentro da edificação. 6.1.5.7 O tempo mínimo de resistência ao fogo deve ser igual ao TRRF da estrutura principal, porém, não inferior a 120 minutos. 6.1.5.8 As aberturas situadas em lados opostos de uma parede corta-fogo devem ser afastadas de no mínimo 2m entre si, exceção feita quando os compartimentos que contenham estas aberturas forem considerados áreas frias (banheiro, área de serviço etc), com ventilação permanente. 6.1.5.9 A distância mencionada no item anterior poderá ser substituída pelo prolongamento horizontal de 1m da parede corta-fogo (ver figura 11). 6.1.5.10 A parede corta-fogo não deve possuir nenhum tipo de abertura, mesmo que protegida, exceto tubulações de água, eletrônicos, telefônicos, transmissões de dados e outros que não possibilitem a migração do incêndio. 6.1.6 Passagens cobertas 6.1.6.1 No caso de edificações que obedeçam aos critérios de afastamento, interligadas por passagens cobertas, as seguintes regras devem ser adotadas: 6.1.6.1.1 As passagens deverão ser utilizadas exclusivamente para o trânsito de pessoas, materiais e equipamentos de pequeno porte. As passagens cobertas destinadas a trânsito de veículos, equipamentos de grande porte ou linhas de produção industriais descaracterizam o afastamento entre as edificações. Serão admitidas nas áreas adjacentes às passagens cobertas construções destinadas a sanitários, escadas com materiais incombustíveis, elevadores, guarita de recepção, reservatórios de água e similares. 6.1.6.1.2 Todos os materiais utilizados na construção das passagens cobertas deverão ser incombustíveis. 6.1.6.1.3 As passagens cobertas deverão possuir as laterais totalmente abertas, sendo admissível apenas às guardas e proteções laterais, também incombustíveis.

6.1.6.1.4 Para passagens cobertas com largura superior a 10 m, recomenda-se ventilação para o escoamento da fumaça para a área externa por meio de interrupções ou barreiras de fumaça instaladas na parte inferior da cobertura da passagem. 6.1.7 Edifícios Residenciais 6.1.7.1 No caso de edifícios residenciais, constituídos por duas torres, com altura máxima de 12 m e com área útil de construção até 750 m² em cada torre (incluindo-se a área da escada, proporcionalmente), serão consideradas isoladas quando atenderem aos requisitos abaixo: 6.1.7.1.1 Houver afastamento entre as torres de no mínimo 4 m, podendo haver ligação por meio de uma escada simples, com ventilação permanente (janelas) nas extremidades, abrindo para o espaço livre exterior, atendendo ao previsto em 6.1.7.1.2. 6.1.7.1.2 As janelas devem: a) estar situadas junto ao teto, ou no máximo a 15 cm deste, de forma a permitir o escoamento da fumaça; b) ter área de ventilação efetiva mínima de 0,50 m2, em cada pavimento, dotada de venezianas ou outro material (inclusive venezianas tipo “maxiar”) que assegure a ventilação permanente. Neste caso não se pode aplicar os meios de proteção das aberturas, contidos na Tabela 5. 6.1.7.1.3 Nos casos de edifícios contíguos, serão considerados isolados quando: a) houver estruturas e paredes distintas sem aberturas de comunicação e com afastamentos entre aberturas de lados opostos, atendendo aos requisitos dos itens 6.1.5.8 e 6.1.5.9; ou b) houver parede corta-fogo executada conforme item 6.1.5. 7 RECOMENDAÇÃO DE DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES DISTINTAS Prever distância de separação mínima entre a fachada de uma edificação e a divisa do terreno. 7.1 Separação entre fachadas de uma edificação e a divisa do terreno 7.1.1 Para determinar a distância de afastamento entre a fachada de uma edificação e a divisa do terreno, deve ser utilizado o parâmetro descrito em 6.1.1, considerando-se como distância de afastamento a metade do valor calculado (d), dividindo por 2 (d/2). 7.1.2 Para aplicar os conceitos de 6.1.1, considera-se a fachada do edifício expositor em relação a divisa do terreno. 7.1.3 Para reduzir as distância de segurança, quando necessário, recomenda-se alterar as dimensões do painel radiante ou compartimentar o edifício internamente (ver Figura a):

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Observação: Entende-se “lote” como “propriedade”.

Figura a - Separação entre edificações em lotes distintos

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ANEXO A

TABELA 4 - ÍNDICE DAS DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA α d = α x (Largura ou altura) + β

INTENSIDADE

DE EXPOSIÇÃO Classificação

da Severidade y RELAÇÃO LARGURA/ ALTURA (OU INVERSA) - X I II III 1.0 1.3 1.6 2.0 2.5 3.2 4 5 6 8 10 13 16 20 25 32 40

% ABERTURAS

ÍNDICE PARA AS DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA

α 20 10 5 0.4 0.40 0.44 0.46 0.48 0.49 0.50 0.51 0.51 0.51 0.51 0.51 0.51 0.51 0.51 0.51 0.5130 15 7.5 0.6 0.66 0.73 0.79 0.84 0.88 0.90 0.92 0.93 0.94 0.94 0.95 0.05 0.95 0.95 0.95 0.9540 20 10 0.8 0.80 0.94 1.02 1.10 1.17 1.23 1.27 1.30 1.32 1.33 1.33 1.34 1.34 1.34 1.34 1.3450 25 12.5 0.9 1.00 1.11 1.22 1.33 1.42 1.51 1.58 1.63 1.66 1.69 1.70 1.71 1.71 1.71 1.71 1.7160 30 15 1 1.14 1.26 1.39 1.52 1.64 1.76 1.85 1.93 1.99 2.03 2.05 2.07 2.08 2.08 2.08 2.0880 40 20 1.2 1.37 1.52 1.68 1.85 2.02 2.18 2.34 2.48 2.59 2.67 2.73 2.77 2.79 2.80 2.81 2.81

100 50 25 1.4 1.56 1.74 1.93 2.13 2.34 2.55 2.76 2.95 3.12 3.26 3.36 3.43 3.48 3.51 3.52 3.53,,, 60 30 1.6 1.73 1.94 2.15 2.38 2.63 2.88 3.13 3.37 3.60 3.79 3.95 4.07 4.15 4.20 4.22 4.24,,, 80 40 1.8 2.04 2.28 2.54 2.82 3.12 3.44 3.77 4.11 4.43 4.74 5.01 5.24 5.41 5.52 5.60 5.64,,, 100 50 2.1 2.30 2.57 2.87 3.20 3.55 3.93 4.33 4.74 5.16 5.56 5.95 6.29 6.56 6.77 6.92 7.01,,, ,,, 60 2.3 2.54 2.84 3.17 3.54 3.93 4.36 4.83 5.30 5.80 6.30 6.78 7.23 7.63 7.94 8.18 8.34,,, ,,, 80 2.6 2.95 3.31 3.70 4.13 4.61 5.12 5.68 6.28 6.91 7.57 8.24 8.89 9.51 10,0 10.5 10.8,,, ,,, 100 3 3.32 3.72 4.16 4.65 5.19 5.78 6.43 7.13 7.88 8.67 9.50 10,3 11,1 11,9 12.5 13.1

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ANEXO B

TABELA 5 (PROTEÇÕES DAS ABERTURAS)

EDIFICAÇÃO EM EXPOSIÇÃO

CARACTERÍSTICAS DOS ELEMENTOS DE VEDAÇÃO (PAREDES EXTERNAS)

TIPOS DE PROTEÇÃO

ESTRUTURAS E PAREDES

COMBUSTÍVEIS.

PAREDES EXTERNAS COM RESISTÊNCIA

INFERIOR A 90 MINUTOS.

PAREDES EXTERNAS COM RESISTÊNCIA

SUPERIOR A 90 MINUTOS, MAS

REVESTIDAS COM MATERIAIS

COMBUSTÍVEIS.

PAREDES EXTERNAS COM RESISTÊNCIA

SUPERIOR A 90 MINUTOS.

Parede corta-fogo entre as edificações, com

resistência ao fogo de 120 min.

A distância é eliminada A distância é eliminada A distância é eliminada A distância é eliminada

Proteção das aberturas das fachadas com

elemento de proteção (corta-fogo) por 30

min.

Proteção Ineficiente.

Reduzir a distância de

segurança em 50 % Reduzir a distância de

segurança em 50 %

Reduzir a distância de segurança em 75%, com o máximo exigido de 6 m;

Proteção das aberturas das fachadas com

janelas providas de vidros aramados

(resistência por 90 min)

Proteção Ineficiente Reduzir a distância de segurança em 50 %

Reduzir a distância a 1,5 m

Reduzir a distância de segurança em 75%, com o máximo exigido de 3 m;

Prevendo cortina d’água por inundação, com Janelas providas

de vidro aramado (resistente a 30 min.)

Obs: Cortina d’água em toda a fachada.

Reduzir a distância a 1,5m

Reduzir a distância a 1,5m

Reduzir a distância a 1,5m Reduzir a distância a 1,5m.

Prevendo cortina d’água por inundação, com Janelas providas

de vidro ordinário. (comum)

Obs: Cortina d’água em toda a fachada.

Reduzir a distância de segurança em 50%

Reduzir a distância de segurança em 50 %

Reduzir a distância de segurança em 50 %

Reduzir a distância de segurança em 50 %

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ANEXO C

EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO DE AFASTAMENTOS 1. Em uma edificação de escritórios que possui uma carga de Incêndio de 700 MJ/m2, com superfície radiante de 50m de largura e altura de 15 m (sem compartimentação), com percentual de aberturas de 60%, a distância de separação será calculada abaixo:

Obs.: A edificação situa-se em uma cidade com Corpo de Bombeiros. 1º Passo: Relação largura/altura, X = 50/15= 3,333 (adotar índice “4” na Tabela 4);

2º Passo: Determinação do percentual de abertura, Y= 60% (área considerada da fachada - vedos - / área total da fachada);

3º Passo: Determinar a severidade, conforme carga de Incêndio (ver Tabela 2) = Classificação de severidade “II”;

4º Passo: Com os valores de “X” e “Y”, consultar a Tabela 4, obtendo-se o índice “α“ = “2,88”;

5º Passo: Multiplicar a menor dimensão (15m) pelo índice “α“. Então: 2,88 x 15 m = 43,2m e adicionando-se o índice “β” =1,5 m, obtém-se 44,7 m de distância (D=α x (menor dimensão) + β).

Pela Tabela 5, temos: a) cobrindo todas as aberturas com proteção para 90 minutos – reduzir a distância a 1,50 m; b) instalando cortina d’água automática de inundação em todas aberturas providas com vidro aramado com proteção para 45 minutos - reduzir a 1,50m; c) instalando cortina d’água automática de inundação em todas as aberturas providas de vidro ordinário – reduzir a distância em 50% (1/2).

2. Em uma edificação de escritórios que tenha uma carga incêndio de 700 MJ/m2, com superfície radiante de largura igual a 50 m e altura de 18 m ( sem chuveiros automáticos e com compartimentação horizontal e vertical entre pisos, pé direito de 3 metros), com percentual de aberturas de 20%. Terá como distância de separação a medida calculada abaixo:

Obs.: A edificação situa-se em uma cidade com Corpo de Bombeiros.

1º. Passo: Relação largura/altura, X = 50/3= 16,7 (adotar índice “20” na Tabela 4);

2º. Passo: Determinação do percentual de abertura Y= 20% (área considerada da fachada - vedos - / área total da fachada);

3º Passo: Determinar a classificação da severidade, conforme carga de Incêndio (ver Tabela 2) = Classificação de severidade “II”;

4º Passo: Com os valores de “X” e “Y”, consultar a Tabela 4, obtendo-se o índice “α“ = “1,34”;

5º Passo: Multiplicar a menor dimensão da maior área compartimentada (50 m comprimento e 3 metros de pé direito) pelo índice α .

Então 3 x 1,34 m = 4,02 m e adicionando-se mais o “índice β” de1, 5 m, obtendo-se 5,52 m de distância. Obs: verifica-se neste exemplo a importância da compartimentação de áreas.

Pela Tabela 5 , temos: a) cobrindo todas as aberturas com proteção para 90 minutos – reduzir a distância a 1,50 m; b) instalando cortina d’água automática de inundação em todas aberturas providas com vidro aramado com proteção para 45 minutos – reduzir a 1,50 m c) instalando cortina d’água automática de inundação em todas as aberturas providas de vidro ordinário – reduzir a distância em 50%.

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IT - 06 SEGURANÇA ESTRUTURAL DAS EDIFICAÇÕES

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A – Tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF)

2 – Aplicação

B – Tabela de resistência ao fogo para alvenarias

3 – Referências Normativa e Bibliográficas

C – Método do tempo equivalente de resistência ao fogo

4 – Definições

5 – Procedimentos

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Julho 2005

INSTRUÇÃO TÉCNICA – 06

SEGURANÇA ESTRUTURAL DAS EDIFICAÇÕES

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece as condições a serem atendidas pelos elementos estruturais e de compartimentação que integram as edificações para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo suficiente para possibilitar o atendimento das prescrições contidas nas disposições preliminares do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. . 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todas edificações e áreas de risco onde for exigida a segurança estrutural contra incêndio, conforme exigências do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. . 2.2 Na ausência de Norma Nacional sobre dimensionamento das estruturas em situação de incêndio, adota-se o Eurocode em sua última edição, ou norma similar reconhecida internacionalmente. No momento da publicação de norma nacional sobre o assunto, esta passará a ser adotada nos termos desta IT. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las:

Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 5628 - Componentes construtivos estruturais - Determinação da resistência ao fogo.

NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto - Procedimento

NBR 6120 - Cargas para cálculo de estruturas de edifícios – Procedimento

NBR 6479 – Portas e vedadores – Determinação da resistência ao fogo – Método de ensaio

NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas – Procedimento NBR 8800 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios - Procedimento NBR 9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado - Procedimento NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios - Procedimento NBR 10636 - Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo – Método de ensaio NBR 11711 – Porta e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais - Especificação NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de emergência - Especificação

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NBR 14323 - Dimensionamento de estrutura de aço em situação de incêndio – Procedimento NBR 14432/2001 – Exigência de resistência ao fogo de elementos de construção de edificações – Procedimento NBR 14762/2001 – Dimensionamento de estruturas de aço construídas por perfis formados a frio – Procedimento NBR 15200/2004 – Projeto de estrutura de concreto em situação de incêndio - Procedimento Regulamentação de MARGARET LAW and TURLOGH O’BRIEN - “Fire Safety of Bare External Structure Steel”. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Os tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) são aplicados aos elementos estruturais e de compartimentação, conforme os critérios estabelecidos nesta Instrução Técnica e em seu Anexo A.

5.2 Para comprovar os TRRF constantes desta Instrução Técnica são aceitas as seguintes metodologias: a) execução de ensaios específicos de resistência ao fogo em laboratórios; b) atendimento a tabelas elaboradas a partir de resultados obtidos em ensaios de resistência ao fogo ; c) modelos matemáticos (analíticos) devidamente normalizados ou internacionalmente reconhecidos. 5.3 Método do Tempo Equivalente 5.3.1 Para edificação com altura menor ou igual a 6 m, admite-se o uso do método do tempo equivalente de resistência ao fogo em substituição aos TRRF estabelecidos nesta instrução, conforme metodologia descrita no Anexo C. 5.3.2 Para edificação com altura superior a 6,00 m, admite-se o uso do método acima descrito, contudo, fica limitada a redução de 30 min dos valores dos TRRF constantes da Tabela A do Anexo A, desta IT. 5.3.3 Na utilização do método do tempo equivalente, os TRRF resultantes dos cálculos não poderão ter valores inferiores a 30 minutos: 5.3.4 O método do tempo equivalente não pode ser empregado nas condições abaixo: a) Edificações do grupo L (explosivos); b) Edificações de divisões M1 (túneis); M2 (parques de tanques) e M3 (centrais de comunicação e energia);

c) Edificações com estruturas de madeira. 5.3.5 No dimensionamento desse método, adotar módulos de no máximo 500 m2 de área de piso. Módulos maiores podem ser utilizados, quando o espaço analisado possuir características construtivas e cargas de incêndio uniformes. Será considerado o TRRF de maior valor obtido (observar item 5.15 desta IT, quando se tratar de ocupação mista). 5.4 Ensaios Os ensaios devem ser realizados em laboratórios reconhecidos, de acordo com as normas técnicas nacionais ou, na ausência destas, de acordo com normas ou especificações estrangeiras internacionalmente reconhecidas. 5.5 Dimensionamento de elementos estruturais em situação de incêndio 5.5.1 – Elementos estruturais de aço e elementos estruturais mistos de aço e concreto. Devem ser calculados de acordo com a NBR 14323 – 1999 - Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio – Procedimento. 5.5.2 Elementos estruturais de concreto Devem ser calculados de acordo com a NBR–15200 – 2004 - Projeto de estruturas de concreto em situação de Incêndio – Procedimento. 5.5.3 Outros materiais estruturais Na ausência de normas nacionais, poderão ser utilizadas normas ou especificações estrangeiras internacionalmente reconhecidas. 5.6 Cobertura As estruturas das coberturas que não atendam aos requisitos de isenção do Anexo A devem ter, no mínimo, o mesmo TRRF das estruturas principais da edificação. 5.7 – Elementos de Compartimentação 5.7.1 Para as escadas e elevadores de segurança, os elementos de compartimentação, constituídos pelo sistema estrutural das compartimentações e vedações das caixas, dutos e antecâmaras, devem atender, no mínimo, ao TRRF igual ao estabelecido no Anexo A desta Instrução Técnica, porém, não podendo ser inferior a 120 (cento e vinte) minutos. 5.7.2 Os elementos de compartimentação (externa e internamente à edificação, incluindo as lajes, as fachadas, paredes externas e as selagens dos shafts e dutos de instalações) e os elementos estruturais essenciais à estabilidade destes elementos, devem ter, no mínimo, o

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mesmo TRRF da estrutura principal da edificação, sendo que o TRRF mínimo para as selagens dos shafts e dutos de instalações serão de 60 (sessenta) minutos. 5.7.3 As paredes divisórias entre unidades autônomas, para as ocupações dos grupos A (A2 e A3), B, E e H (H2; H3; H5 e H6) devem possuir TRRF mínimo de 60 (sessenta) minutos, independente do TRRF da edificação. Esta regra pode ser dispensada para as ocupações que possuam sistemas de chuveiros automáticos, projetados conforme normas técnicas. 5.7.3.1 Nas ocupações mencionadas no item anterior, que possuam sistemas de chuveiros automáticos, projetados conforme normas técnicas, as portas da destas unidades, que dão acesso aos corredores e/ou hall de entrada não necessitam ser do tipo resistente ao fogo. Nota: São consideradas unidades autônomas os apartamentos residenciais; os apartamentos de hotéis, motéis e flats; as salas de aula; as enfermarias e quartos de hospitais; as celas dos presídios e assemelhados. 5.7.4 Os elementos de compartimentação usados como isolamento de riscos e os elementos estruturais essenciais à estabilidade desta compartimentação devem ter, no mínimo, TRRF de 120 (cento e vinte minutos). 5.8 Mezaninos 5.8.1 Os mezaninos que não atendam aos requisitos de isenção do Anexo A, devem ter os TRRF conforme estabelecido nesta Instrução Técnica, de acordo com a respectiva ocupação.

5.9 Materiais de proteção térmica 5.9.1 A escolha, dimensionamento e aplicação de materiais de proteção térmica são de responsabilidade exclusiva do(s) responsável(eis) técnico(s) pelo projeto. 5.9.2 As propriedades térmicas e o desempenho dos materiais de proteção térmica quanto à aderência, combustibilidade, estanqueidade, toxidade e outras propriedades, devem ser determinados por ensaios realizados em laboratório nacional ou estrangeiro reconhecido internacionalmente, de acordo com norma técnica nacional ou, na ausência desta, de acordo com norma estrangeira reconhecida internacionalmente. 5.9.3 As propriedades dos materiais que variem com a temperatura devem ser por meio da função de variação correspondente ou deve ser adotado o valor característico a 600 0C. 5.10 Subsolo Os subsolos das edificações devem ter o TRRF estabelecido em função do TRRF da ocupação a que pertencer, conforme Anexo A, não podendo ser inferior ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo. 5.11 Isenção de TRRF

5.11.1As edificações isentas de TRRF, conforme Anexo A, devem ser projetadas (considerando medidas ativas e passivas) visando atender aos objetivos do Regulamento de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros. Caso contrário, as isenções não são admitidas. 5.12 Estruturas externas 5.12.1 O elemento estrutural situado no exterior da edificação pode ser considerado livre da ação do incêndio, quando o seu afastamento das aberturas existentes na fachada for suficiente para garantir que a sua elevação de temperatura não superará a temperatura crítica considerada. Tal situação deve ser tecnicamente comprovada pelo responsável técnico pelo projeto estrutural. 5.12.2 Para estruturas de aço, o procedimento para a verificação da possibilidade de aceitação do item anterior deve ser analítico, envolvendo os seguintes passos: a) definição das dimensões do setor que pode ser afetado pelo incêndio; b) determinação da carga de incêndio específica; c) determinação da temperatura atingida pelo incêndio; d) determinação da altura, profundidade e largura das chamas emitidas para o exterior da edificação; e) determinação da temperatura das chamas nas proximidades dos elementos estruturais; f) cálculo da transferência de calor para os elementos estruturais; g) determinação da temperatura do aço no ponto mais crítico. 5.12.2.1 Para atender aos itens 5.12.1 e 5.12.2, usar a regulamentação de MARGARET LAW and TURLOGH O’BRIEN - “Fire Safety of Bare External Structure Steel” ou regulamento similar. 5.12.2.2 Caso a temperatura determinada de acordo com o item 5.12.2 seja superior à temperatura crítica das estruturas calculadas, essas devem ter o TRRF conforme o estabelecido nesta Instrução Técnica. 5.12.3 Para outros materiais estruturais, aceita-se método analítico internacionalmente reconhecido. 5.13 Estruturas encapsuladas 5.13.1 Os elementos estruturais encapsulados estarão livres da ação de incêndio desde que o encapsulamento tenha o TRRF no mínimo igual ao que seria exigido para o elemento considerado. 5.13.2 Considera-se forro resistente ao fogo o conjunto envolvendo as placas, perfis, suportes e selagens das aberturas, devidamente ensaiado (conjunto), atendendo ao TRRF mínimo igual ao que seria exigido para o elemento protegido considerado. O ensaio de resistência ao fogo deve mencionar as soluções adotadas para as selagens das aberturas (penetrações) no forro (tais como: iluminação, ar-condicionado e outras). 5.14 Edificação aberta lateralmente

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5.14.1 Será considerada aberta lateralmente a edificação ou parte de edificação que, em cada pavimento:

Considerar, para efeito desta instrução, como sendo todas as vigas cuja ruína pode provocar o colapso de toda a edificação ou de parte da mesma.

a) tenha ventilação permanente em duas ou mais fachadas externas, providas por aberturas que possam ser consideradas uniformemente distribuídas e que tenham comprimentos em planta que somados atinjam pelo menos 40% do perímetro da edificação e áreas que somadas correspondam a pelo menos 20% da superfície total das fachadas externas;

5.17 Vigas secundárias São as vigas cuja ruína tem efeito apenas localizado, ou seja, não provoca o colapso de outras partes da edificação. b)tenha ventilação permanente em duas ou mais fachadas

externas, provida por aberturas cujas áreas somadas correspondam a pelo menos 1/3 da superfície total das fachadas externas, e pelo menos 50% destas áreas abertas situadas em duas fachadas opostas.

5.18 Memorial de Segurança da Estrutura Quando da solicitação da Vistoria junto ao CBMMG, deverá ser anexado um Memorial de Proteção dos Elementos Construtivos, com os seguintes dados:

5.14.2 Em qualquer caso, as áreas das aberturas nas laterais externas somadas devem possuir ventilação direta para o meio externo e devem corresponder a pelo menos 5% da área do piso no pavimento e as obstruções internas eventualmente existentes devem ter pelo menos 20% de suas áreas abertas, com aberturas dispostas de forma que possam ser consideradas uniformemente distribuídas, para permitir a ventilação.

a) método empregado para se atingir os TRRF dos elementos estruturais da edificação; b) os TRRF para os diversos elementos construtivos, c) especificações e condições de isenções e/ou reduções de TRRF; d) tipo e espessuras de materiais de proteção térmica utilizados nos elementos construtivos, quando for o caso, nas estruturas de aço, ou requisitos de dimensões e cobrimento de armadura nas estruturas de concreto. Para outros materiais estruturais, detalhar a solução adotada,

5.15 Ocupação mista À edificação que apresentar ocupação mista, aplicam-se os seguintes critérios para o estabelecimento dos Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF): e) termo de Responsabilidade Técnica pela execução

do projeto de segurança da estrutura em situação de incêndio.

a) o valor correspondente à ocupação que deve atender às exigências mais rigorosas, caso não haja compartimentação garantindo a separação destas ocupações;

b) o valor correspondente a cada uma das ocupações, caso haja compartimentação garantindo a separação entre elas.

5.16 Vigas principais

ANEXO A

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(normativo) Tempos requeridos de resistência ao fogo

Os tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) devem ser determinados conforme a Tabela A deste anexo, obedecendo-se às recomendações contidas nesta instrução e nas considerações a seguir: A1 Os tempos entre parênteses podem ser usados em subsolo nos quais a área bruta de cada pavimento seja menor ou igual a 500 m² e em edificações nas quais cada pavimento acima do solo tenha área menor ou igual a 750 m². A2 Condições de isenção e redução dos TRRF. A2.1 As edificações desta seção para obterem o benefício de isenção ou redução dos TRRF devem atender aos objetivos do Regulamento de Segurança contra Incêndio do CBMMG e possuírem as saídas de emergência, as rotas de fuga e as condições de ventilação dimensionadas conforme regulamentações vigentes. A2.2 As isenções e reduções abaixo não se aplicam: a) aos subsolos com área superior a 500m²; b) a estrutura e paredes de vedação das escadas e elevadores de segurança, de isolamento de riscos e de compartimentação, descritos em 5.7.1, 5.7.2, 5.7.3; c) às edificações do grupo L (explosivos) e das divisões M1 (túneis); M2 (parques de tanques) e M3 (centrais de comunicação e energia). A2.3 Edificações ISENTAS de TRRF, nas condições do item A2.1, sendo que as áreas abaixo referem-se à área total construída da edificação: A2. 3.1 Edificações de classe P1 e P2 com área menor ou igual a 750 m2 . A2.3.2 Edificações térreas pertencentes às divisões F5, G5, H5 , I3 , quando: a) a cobertura da edificação não tiver função de piso ou não for usada como rotas de fuga para saídas de emergência; b) a estrutura considerada da edificação, a critério do responsável técnico pelo projeto estrutural, comprovado através de estudos técnicos, não for essencial à estabilidade de um elemento de compartimentação; c) a edificação possuir carga de incêndio específica menor ou igual a 500 MJ/m2. A2.3.3 Edificações pertencentes às divisões G1 e G2, de classes P3 a P4, quando abertos lateralmente conforme item 5.14 desta instrução e com as estruturas dimensionadas conforme Anexo D da NBR-14432:2001. A2. 3.4 As coberturas das edificações que atendam aos requisitos abaixo: a) não tiverem função de piso; b) não forem usadas como rotas de fuga para saídas de emergência;

c) os elementos estruturais de cobertura cujo colapso, a critério do responsável técnico pelo projeto estrutural, comprovado através de estudos técnicos, não comprometa a estabilidade da estrutura principal da edificação. A2.3.5 Os mezaninos que apresentem área inferior a 750m² cuja estrutura não dependa da estrutura principal do edifício.

A2.3.6 As escadas abertas (escadas simples), desde que não possuam materiais combustíveis incorporados em suas estruturas, acabamentos ou revestimentos. A2.4 As edificações térreas pertencente às divisões F5, G5, H5 , I3 podem ter os TRRF constantes da Tabela A reduzidos em 30 minutos, caso atendam um dos seguintes requisitos abaixo: a) forem providas de chuveiros automáticos, conforme instrução técnica a respeito; b) possuírem área total menor ou igual a 5000m2, com pelo menos duas fachadas para acesso e estacionamento operacional de viaturas, conforme consta na IT-04 (Acesso e estacionamento de viatura na edificação e áreas de risco), que perfaçam no mínimo 50% do perímetro da edificação. c) forem consideradas lateralmente abertas, conforme item 5.14 desta instrução. A2.5 O TRRF das vigas secundárias, conforme item 5.17 desta instrução, não necessita ser maior que: a) 60 minutos para as edificações de classes P1 a P4; b) 90 minutos para as edificações de classe P5. A2.5.1 Estas condições não se aplicam às edificações com altura superior a 80 metros. A2.6 A opção de escolha pra determinação do TRRF conforme item 5.3 (tempo equivalente) fica a critério do responsável técnico, não podendo haver em qualquer hipótese sobreposições de isenções, em função do item A2 e sub itens ou em função de aços não convencionais.

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Tabela A – Tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF)

Para a classificação detalhada das ocupações (grupo e divisão) consultar Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.

Profundidade do Subsolo h Altura da edificação h

Edificação Baixa Edificação Média Altura Medianamente Alta Alta

Grupo Ocupação/Uso Divisão Classe S2 h > 10m

Classe S1 h ≤ 10m Classe

P1h ≤ 6m

Classe P26m < h ≤ 12m

Classe P3 12m < h ≤ 23m

Classe P423m < h ≤ 30m

Classe P5 30m < h ≤ 54m h > 54m

A Residencial A-1 a A-3 90 60 30 30 60 90 120 CT

B Serviços de hospedagem B-1 e B-2 90 60 30 60 (30) 60 90 120 CT

C-1 90 60 60 (30) 60(30) 60 90 120 CTC Comercial varejista C-2 e C-3 90 60 60 60(30) 60 90 120 CT

D Serviços profissionais, pessoais e técnicos D-1 a D-3 90 60 30 60 (30) 60 90 120 CT

E Educacional e cultura física E-1 a E-6 90 60 30 30 60 90 120 CT

F-1, F-2, F-5 e F-6,8,10,11

90 60 60 (30) 60 60 90 120 CT

F-3, F-4 e F-7 90 60 60 60 30 30 CT CTF Locais de reunião de público

F-9 CT G-1 e G-2 não

abertos lateralmente e G-3

a G-6

90 60 (30) 30 60 (30) 60 90 120 CT G Serviços automotivos

G-1 e G-2 abertos lateralmente 90 60 (30) 30 30 30 30 60 120

H-1 e H-4 90 60 30 60 60 90 120 CT H Serviços de saúde e institucionais H-2, H-3 e H-5 90 60 30 60 60 90 120 CT

I-1 90 (60) 60 (30) 30 30 30 60 120 CT I-2 120 90 30 30 60 (30) 90 120 CTI Industrial I-3 120 90 60 (30) 60 (30) 90 (60) 120 (90) 120 CT J-1 60 30 30 30 30 30 60 CTJ-2 90 60 (30) 30 30 30 30 60 CT J-3 90 60 (30) 30 60 60 120 (90) 120 CT

J Depósitos

J-4 120 90 60 60 90 (60) 120 (90) 120 CT

L Explosivos L-1, L-2 e L-3 120 120 120 CT CT

M-1 150 150 150 CTM-2 CTM Especial M-3 120 90 90 90 120 CT

NOTAS da TABELA A: 1. CT = Consultar Corpo Técnico junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. 2. Os tempos entre parênteses podem ser usados nas edificações nas quais cada pavimento tenha área menor ou igual a 750m², desde que haja compartimentação vertical entre os pavimentos. 3. O TRRF dos subsolos não pode ser inferior ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo (ver item 5.10) 4. Para edificações com altura entre 54m a 80m, poderão ser exigidos os mesmos TRRF das edificações da Classe P5

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Anexo B (informativo) Tabela de resistência ao fogo para alvenarias

Características das paredes

Resultado dos ensaios

Traço em volume de argamassa de revestimento Traço em volume da

argamassa do assentamento

Chapisco Emboço

Tempo de atendimento aos critérios de avaliação (horas)

Paredes ensaiadas (*)

Cimento Cal Areia

Espessura média da

argamassa de

assentamento (cm) Cimento Areia Cimento Cal Areia

Espessura de

argamassa de

revestimento (cada

face) (cm)

Espessura total da parede (cm)

Duração do ensaio (min)

Integridade Estanqueidade Isolação térmica

Resistência ao fogo (horas)

Meio - tijolo sem

revestimento - 1 5 1 - - - - - - 10 120 ≥ 2 ≥ 2 1½ 1½

Um tijolo sem revestimento - 1 5 1 - - - - - - 20 395 (**) ≥ 6 ≥ 6 ≥ 6 ≥ 6

Meio - tijolo com

revestimento - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 15 300 ≥ 4 ≥ 4 4 4

Parede de tijolos de barro cozido (dimensões

nominais dos tijolos).

5 cm x 10 cm x 20 cm: Massa: 1,5 kg

Um tijolo com revestimento - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 25 300 (**) ≥ 6 ≥ 6 ≥ 5 > 6

Bloco de 14 cm sem

revestimento

1 1 8 1 - - - - - - 14 100 ≥ 1½ ≥ 1½ 1½ 1½

Bloco de 19 cm sem

revestimento 1 1 8 1 - - - - - - 19 120 ≥ 2 ≥ 2 1½ 1½

Bloco de 14 cm com

revestimento 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 17 150 ≥ 2 ≥ 2 2 2

Parede de blocos vazados de concreto

(2 furos) (blocos com dimensões

nominais): 14 cm x 19 cm x 39 cm e 19 cm x 19 cm x 39 cm; e massas de 13 kg e 17 kg

respectivamente Bloco de 19

cm com revestimento

1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 22 185 ≥ 3 ≥ 3 3 3

Meio - tijolo com

revestimento - 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 13 150 ≥ 2 ≥ 2 2 2

Paredes de tijolos cerâmicos de oito furos

(dimensões nominais dos tijolos 10 cm x 20 cm x 20 cm (massa 2,9 Kg)

Um tijolo com revestimento - 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 23 300 (**) ≥ 4 ≥ 4 ≥ 4 > 4

11,5 150 2 2 1 1½Paredes de concreto armado monolítico sem

revestimento

Traço do concreto em volume, 1 cimento: 2,5 areia média: 3,5 agregado graúdo (granito pedra nº 3): armadura simples posicionada à meia espessura das paredes, possuindo malha de lados 15 cm, de aço

CA- 50A diâmetro ¼ polegada

16 210 3 3 3 3

(*) Paredes sem função estrutural ensaiadas totalmente vinculadas dentro da estrutura de concreto armado, com dimensões 2,8m x 2,8m totalmente expostas ao fogo (em uma face) (**) Ensaio encerrado sem ocorrência de falência em nenhum dos três critérios de avaliação.

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Anexo C (normativo) Método do tempo equivalente de resistência ao fogo

O tempo equivalente a ser determinado de acordo com a formulação abaixo não poderá ter valores menores de TRRF conforme o especificado no item 5.3.3 desta instrução técnica: Onde: teq – tempo equivalente (minutos).

qfi – carga de incêndio (MJ/m²).

γn = γn1 γn2 γn3 – coeficiente adimensional que leva em conta a presença de medidas de proteção ativa

da edificação, determinado conforme a tabela C2.

γs = γs1 γs2 – coeficiente de segurança que depende do risco de incêndio e das conseqüências do

colapso da edificação, determinado conforme tabelas C3 e C4.

K – fator determinado conforme tabela C1.

W – fator associado à ventilação do ambiente.

E – fator de correção que depende do material da estrutura, determinado conforme Tabela C5.

Tabela C1 - Fator K

b = ρ λc (J/m2 s1/2 °C)

K (min . m2 / MJ)

ρ λc > 2500 0,040

720 ≤ ρ λc ≤ 2500 0,055

ρ λc < 720 0,070 ρ - massa específica do elemento de vedação do compartimento (kg/m3) c – calor específico do elemento de vedação do compartimento (MJ/kg°C) λ - condutividade térmica do elemento de vedação (W/m°C) Notas: 1) Quando houver elementos de compartimentação com diferentes camadas de material, pode ser utilizado o menor valor de b ( ρ λc ), a favor da segurança. 2) Quando houver diferentes valores de b em paredes, pisos e tetos, este valor é determinado conforme a expressão abaixo:

b = ∑ bi Ai At - Aν

teq = qfi γn γs K W E

Onde: bi é o fator b do elemento de compartimentação iAi – área do elemento de compartimentação i (m2) At – área total do compartimento (piso, teto e paredes) (m2) Aν - área de ventilação vertical (janelas, portas e similares) (m2) Obs.: Não computar forros e revestimentos que possam ser destruídos pela ação do incêndio.

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5,0

1015,121

44,090

62,03,06

⎥⎥⎥⎥⎥⎥⎥

⎢⎢⎢⎢⎢⎢⎢

⎟⎟

⎜⎜

⎛++

⎟⎟

⎜⎜

⎛−

+⎟⎠⎞

⎜⎝⎛=

fAhA

fAvAfAvA

HW

H – altura do compartimento (m) Av – área de ventilação vertical - janelas (m²) Ah – área de ventilação horizontal -piso (m²) Af – área de piso (m²)

Tabela C2 - Fatores das medidas de segurança contra incêndio Valores de γn1 γn2 γn3

Existência de chuveiros automáticos (γn1)

Brigada contra incêndio (γn2) Existência de detecção

automática (γn3) Não profissional Profissional 0,60 0,90 0,60 0,9

Na ausência de algum meio de proteção indicado na tabela C2, deve ser adotado o respectivo γn igual a 1.

Tabela C3 - Característica da edificação

Área do compartimento

(m2) Altura da edificação (m) - γs1

Térrea h ≤ 6 6 < h ≤ 12 12 < h ≤ 23 23 < h ≤ 30 30 < h ≤ 80 H > 80

≤ 750 1.00 1.00 1.10 1.20 1.25 1.45 1.60 ≤ 1000 1.05 1.10 1.15 1.25 1.35 1.65 1.85 ≤ 2500 1.10 1.25 1.40 1.70 1.85 2.60 3.00 ≤ 5000 1.15 1.45 1.75 2.35 2.65 3.00 3.00 ≤ 7500 1.25 1.70 2.15 3.00 3.00 3.00 3.00 ≤ 10000 1.30 1.90 2.50 3.00 3.00 3.00 3.00 ≤ 20000 1.60 2.80 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 ≥65000 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00

Tabela C4 - Risco de ativação

valores de γs2risco de ativação do

incêndio exemplos de ocupação

0,85 Pequena

biblioteca, correio, escola, galeria de arte, igreja, museu, livraria, frigorífico, escritório, venda de acessórios de automóveis, depósitos em geral

1,0 Normal

cinema, consultório médico, farmácia, hotel, hospital, laboratório fotográfico, indústria de papel, oficina elétrica ou mecânica, residência, restaurante, teatro, depósitos de: produtos farmacêuticos, bebidas alcoólicas

1,2

Média

Montagem de automóveis, hangar, indústria mecânica

1,45 Alta Laboratório químico, oficina de pintura de automóveis

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Tabela C5 – Valores do Fator E Material da estrutura Fator E

Concreto armado 1,0 Aço revestido termicamente 1,0

Aço sem revestimento térmico 13,7 V Nota: No caso de estruturas mistas de aço e concreto, utilizar, onde aplicável, o valor mais desfavorável de E. Onde: V – grau de ventilação do compartimento calculado, conforme a seguinte expressão:

V = Aν√heq

At

Nota: Limites de aplicação: 0,02 m½ ≤ V ≤ 0,20 m½

Aν = Área total de aberturas verticais (m²); heq = Altura média das janelas, em metro (m); At = Área total do compartimento (paredes, teto e piso, incluindo aberturas).

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IT - 07 COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E

COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A – Compartimentação horizontal e vertical

2 – Aplicação

B – Tabela de área máxima de Compartimentação

3 – Referências Normativas

4 – Definições

5 – Procedimentos

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DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.b rEmail: [email protected] 1 OBJETIVO 1.1.Esta Instrução Técnica estabelece os parâmetros da compartimentação horizontal e compartimentação vertical, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 1.2 A compartimentação horizontal se destina a impedir a propagação de incêndio no pavimento de origem para outros ambientes no plano horizontal. 1.3 A compartimentação vertical se destina a impedir a propagação de incêndio no sentido vertical, ou seja, entre pavimentos elevados consecutivos. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações onde são exigidas a compartimentação horizontal e vertical, conforme previsto nas tabelas 7A a 7M do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, estabelecendo detalhamentos técnicos relativos à área de compartimentação. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais.

INSTRUÇÃO TÉCNICA – 07

COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL

Decreto Estadual nº 44.270, de 31 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 5628 – Componentes construtivos estruturais – determinação da resistência ao fogo. NBR 6118 – Projetos de estrutura de concreto. NBR 6479 – Portas e vedadores – determinação da resistência ao fogo. NBR 10636 – Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo. NBR 11711 – Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais. NBR 11742 – Porta corta-fogo para saídas de emergência – Especificação. NBR 13768 – Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – requisitos. NBR 14323 – Dimensionamento de estrutura de aço de edifício em situação de incêndio - Procedimento. NBR 14432 – Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – procedimento. NBR 9441 – Execução de sistemas de detecção e alarme de Incêndio. NBR 14925 – Unidades envidraçadas resistentes ao fogo para uso em edificações. ISO 1182 – Building materials - non - combustibility test.

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4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes na IT 02 (Terminologia de proteção contra incêndio e pânico). 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Compartimentação horizontal 5.1.1 A compartimentação horizontal é constituída dos seguintes elementos construtivos: a) paredes de compartimentação; b) portas corta-fogo; c) vedadores corta-fogo; d) registros corta-fogo ("dampers"); e) selos corta-fogo; f) afastamento horizontal entre aberturas. 5.1.2 Características de construção: Para os ambientes compartimentados horizontalmente entre si, serão exigidos os seguintes requisitos: a) a parede de compartimentação deverá ser construída entre o piso e o teto devidamente vinculada à estrutura do edifício, com reforços estruturais adequados; b) no caso de edificações que possuem elementos estruturais de cobertura combustíveis, a parede de compartimentação deverá estender-se, no mínimo, a 1,0m acima da linha de cobertura (telhado); c) as paredes mencionadas no item anterior devem ser dimensionadas estruturalmente de forma a não entrarem em colapso caso ocorra à ruína da cobertura do edifício do lado afetado pelo incêndio; d) as aberturas situadas na mesma fachada, em lados opostos da parede de compartimentação, devem ser afastadas horizontalmente entre si por trecho de parede com 02 (dois) metros de extensão devidamente consolidada à parede de compartimentação e apresentando a mesma resistência ao fogo (fig. 1 - Anexo A); e) a distância mencionada no item anterior poderá ser substituída por um prolongamento da parede de compartimentação, externa à edificação, com extensão mínima de 1(um) metro; f) a resistência ao fogo da parede de compartimentação, no que tange aos panos de alvenaria ou de painéis fechando o espaço entre os elementos estruturais, deve ser determinada por meio da NBR 10636, já a resistência ao fogo dos seus elementos estruturais deve ser dimensionada para situação de incêndio, de acordo com o prescrito na IT 06; g) as aberturas situadas em fachadas paralelas ou ortogonais, pertencentes a áreas de compartimentação horizontal distintas dos edifícios, devem, estar distanciadas de forma a evitar a propagação do incêndio por radiação térmica; para isto devem ser consideradas as condições de dimensionamento estabelecidas na IT-05 (Separações entre Edificações); h) as distâncias requeridas no item anterior podem ser suprimidas caso as aberturas sejam protegidas por portas, vedadores ou vidros corta-fogo, estes atendendo

às condições da NBR 14925 e apresentando resistência ao fogo conforme as condições do item 5.1.4.2 desta IT. i) cada setor compartimentado deverá possuir facilidade de acesso para alcançar as saídas de emergência, permitindo o abandono rápido das pessoas (fig. 1- Anexo A). 5.1.2.1 A compartimentação horizontal deve ser compatibilizada com atendimento a IT 08, de forma que cada área compartimentada seja dotada de saídas para o exterior da edificação e áreas adjacentes. 5.1.3 Proteção das aberturas nas paredes de compartimentação: As aberturas existentes nas paredes de compartimentação devem ser devidamente protegidas por elementos corta-fogo de forma a não serem comprometidas suas características de resistência ao fogo. 5.1.3.1 Portas corta-fogo As portas destinadas à vedação de aberturas em paredes de compartimentação devem ser do tipo corta-fogo, sendo aplicáveis as seguintes condições: a) as portas corta-fogo devem atender ao disposto na NBR 11742 para saída de emergência e NBR 11711 para compartimentação em ambientes comerciais e industriais; b) na situação de compartimentação de áreas de edificações comerciais e industriais são aceitas também portas corta-fogo de acordo com a NBR 11742, desde que as dimensões máximas especificadas nesta norma sejam respeitadas. c) quando houver necessidade de passagem entre ambientes compartimentados providos de portas de acordo com a NBR 11711, devem ser instaladas portas de acordo com a NBR 11742. 5.1.3.2 Vedadores Corta-Fogo As aberturas nas paredes de corta-fogo de compartimentação de passagem exclusivas de materiais devem ser protegidas por vedadores corta-fogo atendendo às seguintes condições: a) os vedadores corta-fogo devem atender ao disposto na NBR 11711; b) caso a classe de ocupação não se refira a edifícios industriais ou depósitos, o fechamento automático dos vedadores deve ser comandado por sistema de detecção automática de fumaça que esteja de acordo com a NBR 9441; c) quando o fechamento for comandado por sistema de detecção automática de incêndio, o status dos equipamentos deve ser indicado na central do sistema e deve ser prevista a possibilidade de fechamento dos dispositivos de forma manual na central do sistema. d) na impossibilidade de serem utilizados vedadores corta-fogo, pela existência de obstáculos na abertura, representados, por exemplo, por esteiras transportadoras, pode-se utilizar alternativamente a proteção por cortina d'água, desde que a área da

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abertura não ultrapasse 1,5 m2, atendendo aos parâmetros da IT 18 e normas técnicas específicas. A cortina d´água pode ser interligada ao sistema de hidrantes, que deverá possuir acionamento automático. 5.1.3.3 Selos corta-fogo Quaisquer aberturas existentes nas paredes corta-fogo de compartimentação destinadas à passagem de instalações elétricas, hidro-sanitárias, telefônicas e outros que permitam a comunicação direta entre áreas compartimentadas devem ser seladas de forma a promover a vedação total corta-fogo atendendo às seguintes condições: a) devem ser ensaiadas para caracterização da resistência ao fogo seguindo-se os procedimentos da NBR 6479; b) os tubos plásticos de diâmetro interno superior a 40mm devem receber proteção especial representada por selagem capaz de fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser consumido pelo fogo em um dos lados da parede; c) a destruição da instalação do lado afetado pelo fogo não deve promover a destruição da selagem. 5.1.3.4 Registro corta-fogo (dampers) Quando os dutos de ventilação, ar condicionado ou exaustão atravessarem paredes corta- fogo de compartimentação, além da adequada selagemcorta-fogo da abertura em torno dos dutos, devem existir registros corta-fogo devidamente ancorados à parede corta-fogo de compartimentação. As seguintes condições devem ser atendidas: a) os registros corta-fogo devem ser ensaiados para caracterização da resistência ao fogo seguindo-se os procedimentos da NBR 6479; b) os registros corta-fogo devem ser dotados de acionamentos automáticos comandados por meio de fusíveis bimetálicos ou por sistema de detecção automática de fumaça que esteja de acordo com a NBR 9441; c) no caso da classe de ocupação não se referir aos edifícios industriais ou depósitos, o fechamento automático dos registros deve ser comandados por sistema de detecção automática de fumaça que esteja de acordo com a NBR 9441; d) quando o fechamento for comandado por sistema de detecção automática de fumaça, o status dos equipamentos deve ser indicado na central do sistema e permitir o fechamento por decisão humana na central do sistema; e) a falha do dispositivo de acionamento do registro corta-fogo deve dar-se na posição de segurança, ou seja, qualquer falha que possa ocorrer deve determinar automaticamente o fechamento do registro; f) os dutos de ventilação, ar condicionado e/ou exaustão, que não possam ser dotados de registros corta-fogo, devem ser dotados de proteção em toda a

extensão (de ambos os lados das paredes) garantindo resistência ao fogo igual à das paredes. 5.1.4 Características de resistência ao fogo: 5.1.4.1 No interior da edificação, as áreas de compartimentação horizontal devem ser separadas por paredes corta-fogo devendo atender aos tempos requeridos de resistência ao fogo (T.R.R.F.), conforme IT 06 (Segurança Estrutural nas Edificações); 5.1.4.2 Os elementos de proteção de aberturas existentes nas paredes corta-fogo de compartimentação podem apresentar valor de TRRF de 30 (trinta) minutos menor que a resistência das paredes corta-fogo de compartimentação, porém nunca inferior a 60 (sessenta) minutos; 5.1.5 Condições especiais da compartimentação horizontal 5.1.5.1 A compartimentação horizontal está dispensada nas áreas destinadas exclusivamente a estacionamento de veículos; 5.1.5.2 Em subsolos não destinados exclusivamente ao estacionamento de veículos, a área de compartimentação será de 750,00 m2. Áreas superiores a 750,00 m2 deverão possuir medidas de proteção analisadas por Corpo Técnico; 5.1.5.3 As paredes divisórias entre unidades autônomas e entre unidades e as áreas comuns para as ocupações dos grupos A (A2 e A3), B, E e H (H2, H3, H5 e H6) devem possuir requisitos mínimos de resistência ao fogo de acordo com o prescrito na IT 06 – Segurança Estrutural nas Edificações. O mesmo se aplica às portas de unidades autônomas que dão acesso aos corredores e/ou hall de entrada, que devem também ter os requisitos de resistência ao fogo, conforme prescrito na IT 06; 5.1.5.3.1 São consideradas unidades autônomas, para efeito desta IT, os apartamentos residenciais, os quartos de hotéis, motéis e flats, as salas de aula, as enfermarias e quartos de hospital, as celas de presídios e assemelhados. 5.1.5.4 Em complementação aos sistemas de proteção, os subsolos deverão possuir aberturas de ventilação adequadas ao exterior, que permitam realizar a exaustão de gases e fumaça do ambiente. 5.2 Compartimentação vertical 5.2.1 A compartimentação vertical é constituída dos seguintes elementos construtivos: a) entrepisos corta-fogo; b) enclausuramento de escadas por meio de parede corta-fogo de compartimentação; c) enclausuramento de elevadores e monta-carga, poços para outras finalidades por meio de porta pára-chama (observar IT 06); d) selos corta-fogo; e) registros corta-fogo ("dampers"); f) vedadores corta-fogo; g) os elementos construtivos corta-fogo / pára-chama de separação vertical entre pavimentos consecutivos;

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h) selagem perimetral corta-fogo. 5.2.2 Características de construção: 5.2.2.1 Compartimentação vertical na envoltória do edifício As seguintes condições devem ser atendidas pelas fachadas com intuito de dificultar a propagação vertical do incêndio pelo exterior dos edifícios: a) deve existir separação na fachada entre aberturas de pavimentos consecutivos, que podem ser constituir de vigas e/ou parapeito ou prolongamento dos entrepisos além do alinhamento da fachada; b) quando a separação for provida por meio de vigas e/ou parapeitos, estes devem apresentar altura mínima de 1,20m separando aberturas de pavimentos consecutivos (fig. 2 – anexo A); c) quando a separação for provida por meio dos prolongamentos dos entrepisos, as abas devem projetar-se, no mínimo, 0,90 m além do plano externo da fachada (fig.3 – anexo A); d) os elementos de separação entre aberturas de pavimentos consecutivos e as fachadas cegas devem ser consolidadas adequadamente aos entrepisos, de forma a não comprometer a resistência ao fogo destes elementos; e) as fachadas pré-moldadas devem ter seus elementos de fixação devidamente protegidas contra a ação do incêndio e as frestas com as vigas e/ou lajes devidamente seladas, de forma a garantir a resistência ao fogo do conjunto; f) os materiais transparentes ou translúcidos das janelas devem ser incombustíveis, exceção feita aos vidros laminados. A incombustibilidade destes materiais deve ser determinada em ensaio utilizando-se o método ISO 1182. 5.2.2.1.1 Nas edificações com fachadas totalmente envidraçadas ou “fachadas-cortina” serão exigidas as seguintes condições: a) os caixilhos e os componentes transparentes ou translúcidos devem ser compostos por materiais incombustíveis, exceção feita aos vidros laminados; a incombustibilidade destes materiais devem ser determinadas em ensaios utilizando-se o método ISO 1182; b) devem ser previstos atrás destas fachadas, elementos de separação, ou seja, instalados parapeitos, vigas ou prolongamentos dos entrepisos, de acordo com o inciso 5.2.2.1; c) as frestas ou as aberturas entre a “fachada-cortina” e os elementos de separação devem ser vedados com selos corta-fogo em todo perímetro; tais selos devem ser fixados aos elementos de separação de modo que sejam estruturalmente independentes dos caixilhos da fachada; d) os selos corta-fogo perimetrais indicados no item anterior deverão ser detalhados, atendendo os requisitos da IT 01 (Procedimentos Administrativos). 5.2.2.2 Compartimentação vertical no interior dos edifícios A compartimentação vertical no interior dos edifícios é provida por meio de entrepisos, cuja resistência ao

fogo não deve ser comprometida pelas transposições que intercomunicam pavimentos. Os entrepisos podem ser compostos por lajes de concreto armado ou protendido ou por composição de outros materiais que garantam a separação física dos pavimentos. A resistência ao fogo dos entrepisos deve ser determinada por meio de ensaio segundo a NBR 5628 ou dimensionada de acordo com norma brasileira pertinente. Deve atender às seguintes condições: a) no interior da edificação, todas as aberturas no entrepiso destinadas às passagens das instalações de serviços devem ser vedadas por selos corta-fogo; tais selos podem ser substituídos por paredes corta-fogo de compartimentação cegas posicionadas entre piso e teto. b) as aberturas existentes nos entrepisos, deverão ser protegidas por vedadores corta-fogo, construídas e instalados de acordo com NBR 11711/1992; c) os poços destinados a elevadores, monta-carga e outras finalidades deverão ser constituídos por paredes corta-fogo de compartimentação, devidamente consolidadas de forma adequada às lajes dos pavimentos, com resistência ao fogo. Suas aberturas devem ser protegidas por vedadores pára-chamas as quais deverão apresentar resistência ao fogo igual às das paredes; d) as escadas devem ser enclausuradas por meio paredes de compartimentação e portas corta-fogo, as quais devem atender aos requisitos da IT-08(Saídas de Emergências nas Edificações); e) no caso de dutos de ventilação, ar-condicionado e exaustão que atravessarem as lajes, além da selagem da passagem destes equipamentos, devem existir registros corta-fogo, devidamente ancorados à laje. Caso estes registros não possam ser instalados, toda tubulação deve estar protegida de forma a apresentar resistência ao fogo conforme requisitos da IT-06. 5.2.2.3 Entrepisos Os entrepisos devem enquadrar-se na categoria compartimentação e podem ser compostos por lajes de concreto armado ou protendido ou por composição de materiais que garantam a separação física de pavimentos no interior dos edifícios. As aberturas existentes nos entrepisos devem ser devidamente protegidas por elementos corta-fogo de forma a não serem comprometidas suas características de resistência ao fogo, como apresentado a seguir: 5.2.2.3.1 Escadas As escadas devem ser enclausuradas por meio de paredes corta-fogo de compartimentação e portas corta-fogo, atendendo as seguintes condições: a) a resistência ao fogo da parede de compartimentação, no que se refere aos panos de alvenaria ou de painéis pré-moldados, fechando o espaço entre elementos estruturais, deve ser determinada pela NBR 10636, já a resistência ao fogo dos seus elementos estruturais deve ser dimensionada para a situação do incêndio, seguindo-se as orientações contidas na IT 06.

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b) as portas corta-fogo de ingresso nas escadas e entre as antecâmaras e a escada devem atender ao disposto na NBR 11742; c) as portas corta-fogo utilizadas para enclausuramento das escadas devem ser construídas integralmente com materiais incombustíveis, caracterizados de acordo com o método ISO 1182, exceção feita à pintura de acabamento; d) quando a escada de segurança for utilizada como via de circulação vertical em situação de uso normal dos edifícios suas portas corta-fogo podem permanecer abertas, desde que sejam utilizados dispositivos elétricos que permitirão seu fechamento em caso de incêndio, comandados por sistema de detecção automática de fumaça instalados no(s) hall(s) de acesso às escadas, de acordo com a NBR 9441; e) a falha dos dispositivos de acionamento das portas corta-fogo deve dar-se na posição de segurança, ou seja, qualquer falha que possa ocorrer deve determinar automaticamente o fechamento da porta; f) a situação ("status") das portas corta-fogo (aberto ou fechado) deve ser indicada na central do sistema de detecção e permitir o fechamento por decisão humana na central do sistema; g) nos pavimentos de descarga, os trechos das escadas que provém do subsolo ou dos pavimentos elevados devem ser enclausurados de maneira equivalente a todos os outros pavimentos; h) a exigência de resistência ao fogo das paredes de enclausuramento da escada também se aplica as antecâmaras quando estas existirem. 5.2.2.3.2 Elevadores Os poços destinados a elevadores devem ser constituídos por paredes corta-fogo de compartimentação devidamente consolidadas aos entrepisos. As portas dos andares de elevadores devem ser classificadas como pára-chamas. As seguintes condições devem ser adicionalmente consideradas: a) devem ser atendidas as condições estabelecidas nas alíneas a e b constantes do item 5.2.2.3.1; b) as portas de andares de elevadores não devem permanecer abertas em razão da presença da cabine, nem abrir em razão do dano provocado pelo calor aos contatos elétricos que comandam sua abertura; c) as portas pára-chamas conforme item anterior podem ser substituídas pelo enclausuramento dos halls do acesso aos elevadores, por meio de parede e porta corta-fogo; d) as portas corta-fogo mencionadas no item anterior devem fechar automaticamente em caso de incêndio, comandadas por sistema de detecção automática de fumaça devendo atender ao disposto na NBR 11742 e as disposições das alíneas d, e, f e g constantes do item 5.2.2.3.1; e) numa outra alternativa às portas pára-chamas de andar constitui-se de enclausuramento dos halls dos elevadores, por meio de portas retráteis corta-fogo, mantidas permanentemente abertas e comandadas por sistema de detecção automática de fumaça, de acordo com a NBR 9441, fechando automaticamente em caso

de incêndio e atendendo ainda ao disposto das letras "f" e "g" constantes do item 5.2.2.3.1; f) as portas mencionadas no item anterior não devem estar incluídas nas rotas de fuga; g) as portas retráteis corta-fogo também devem ser abertas ou fechadas no local de sua instalação, manual ou mecanicamente, requerendo na primeira situação um esforço máximo de 130 N; h)o enclausuramento dos halls dos elevadores permitirá a disposição do elevador de emergência em seu interior; i) as portas de andar de elevadores e as portas de enclausuramento dos halls devem ser ensaiadas para a caracterização da resistência ao fogo seguindo-se os procedimentos da NBR 6479. 5.2.2.3.3 Monta-cargas Os poços destinados à monta-carga devem ser constituídos por paredes de compartimentação devidamente consolidadas aos entrepisos. As portas de andar devem ser classificadas como pára-chamas. As seguintes condições devem ainda ser consideradas: a) devem ser atendidas as condições estabelecidas nas letras "a" e "b" constantes do item 5.2.2.3.1; b) as portas de andar do monta-carga não devem permanecer abertas em razão de presença da cabine, nem abrir em razão do dano provocado pelo calor aos contatos elétricos que comandam sua abertura; c) as portas mencionadas devem ser ensaiadas seguindo-se os procedimentos da NBR 6479. d) alternativamente às portas pára-chamas do monta-carga, os “halls” de acesso aos elevadores devem ser enclausurados conforme as condições estabelecidas das alíneas c, d, e, f e g do item 5.2.2.3.2. 5.2.2.3.4 Prumadas das instalações de serviço Quaisquer aberturas existentes nos entrepisos destinadas à passagem de instalação elétrica, hidro-sanitárias, telefônicas e outras, que permitam a comunicação direta entre os pavimentos de um edifício devem ser seladas de forma a promover a vedação total corta-fogo atendendo às seguintes condições: a) devem ser ensaiadas para a caracterização da resistência ao fogo seguindo-se os procedimentos da NBR 6479; b) os tubos plásticos com diâmetro interno superior a 40 mm devem receber proteção especial representada por selagem capaz de fechar o buraco deixado pelo tubo ao ser consumido pelo fogo abaixo do entrepisos; c) a destruição da instalação do lado afetado pelo fogo não deve promover a destruição da selagem. 5.2.2.3.5 Aberturas de passagem de dutos de ventilação, ar condicionado e exaustão. Quando dutos de ventilação, ar condicionado ou exaustão atravessarem os entrepisos, além da adequada selagem corta-fogo da abertura em torno do duto, deverá existir registros corta-fogo devidamente ancorados ao entrepisos e serem atendidas as condições

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estabelecidas nas alineas a, b, c, d e e constantes do item 5.1.3.4. 5.2.2.3.5.1 Caso os dutos de ventilação, ar condicionado e exaustão, não possam ser dotados de registros corta-fogo na transposição dos entrepisos, devem ser dotados de proteção em toda a extensão garantindo a adequada resistência ao fogo. Neste caso, as derivações existentes nos pavimentos devem ser protegidas por registros corta-fogo, em caso de acionamento, devera atender ás condições estabelecidas nas alíneas a, b, c, d e e constantes no item 5.1.3.4. 5.2.2.3.6 Aberturas de passagem de materiais As aberturas nos entrepisos de passagem exclusiva de materiais devem ser protegidas por vedadores corta-fogo atendendo às seguintes condições estabelecidas nas alíneas a, b, c, e, d constantes do item 5.1.3.2. 5.2.2.3.7 Átrios Os átrios devem ser entendidos como espaços no interior de edifícios que interferem na compartimentação horizontal ou vertical, devendo atender a uma série de condições para não facilitarem a propagação do incêndio. A condição básica a ser atendida por qualquer átrio é a seguinte: a) cada átrio deve fazer parte exclusivamente de uma única prumada de áreas de compartimentação horizontal, ou seja, as áreas distintas de compartimentação horizontal não devem intercomunicar-se através do átrio nos pavimentos. 5.2.2.3.7.1 Para que a existência do átrio não afete a compartimentação vertical, é necessário que as seguintes condições adicionais sejam atendidas: a) compartimentação do átrio deve ser feita em todos os pavimentos servidos, em seu perímetro interno ou no perímetro da área de circulação que o rodeia em cada pavimento; b) os elementos de compartimentação do átrio devem apresentar resistência ao fogo, podendo, inclusive, constituírem-se por paredes corta-fogo de compartimentação, vidros corta-fogo e vedadores corta-fogo; c) as paredes de compartimentação devem atender às condições estabelecidas nas alíneas a e b constantes do item 5.2.2.3.1; d) os vedadores corta-fogo podem ser retráteis, de correr ou de deslocamento horizontal, devendo ser compostos integralmente por materiais incombustíveis. Se os vedadores apresentarem fechamento automático, comandado por sistema de detecção automática de fumaça, devem estar de acordo com a NBR 9441; quanto às resistências ao fogo devem estar caracterizadas através dos procedimentos de ensaio da NBR 6479; e) as condições de fechamento das portas mencionadas no item anterior devem ser tais que não ofereçam risco de provocar acidentes e ferimentos nas pessoas. 5.2.2.3.8 Prumadas enclausuradas

As prumadas totalmente enclausuradas por onde passam as instalações de serviço, como esgoto e águas pluviais, não necessitam ser seladas desde que as paredes sejam corta-fogo e as derivações das instalações que as transpassam sejam devidamente seladas (conforme condições definidas em outros tópicos desta IT). As paredes de enclausuramento devem atender ao disposto nas alíneas a e b constantes do item 5.2.2.3.1. 5.2.2.3.9 Prumadas de ventilação permanente Os dutos de ventilação permanentes de banheiro e similares devem atender às seguintes condições para que não comprometam a compartimentação vertical dos edifícios: a) devem ser integralmente compostos por materiais incombustíveis; b) cada prumada de ventilação deve fazer parte, exclusivamente, de uma única prumada de áreas de compartimentação horizontal, ou seja, as áreas distintas de compartimentação horizontal não devem intercomunicar-se através dos dutos de ventilação permanente; c) a prumada de ventilação permanente deve ser compartimentada em relação às demais áreas da edificação não destinadas a banheiros ou similares por meio de paredes e portas corta-fogo; d) alternativamente disposto na alínea c, cada derivação das prumadas deve ser protegidas por registro corta-fogo, cujo o acionamento deve atender as condições estabelecidas nas alíneas a, b, c, d e e constantes no item 5.1.3.4. e) as paredes que compõem estas prumadas devem atender os disposto nas alíneas a e b constantes no item 5.2.3.1. 5.2.3 Características de resistência ao fogo 5.2.3.1 Os entrepisos devem atender aos tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF), conforme IT 06 (Segurança Estrutural nas Edificações). 5.2.3.2 Os elementos de proteção das transposições nos entrepisos (selagens corta-fogo) e os elementos de compartimentação vertical na envoltória do edifício, incluindo as fachadas sem aberturas (cegas) devem atender aos tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) conforme IT 06. Portas e vedadores corta-fogo podem apresentar TRRF de 30 (trinta) minutos menor que as paredes, porém nunca inferior a 60 (sessenta) minutos. 5.2.3.3 Como exceção às regras estabelecidas em 5.2.3.1 e 5.2.3.2 tem-se o seguinte: a) as paredes de enclausuramento das escadas e elevadores de segurança, constituídas pelo sistema estrutural das compartimentações e vedações das caixas, dutos e antecâmaras, devem atender, no mínimo, ao TRRF igual ao estabelecido na IT 06, porém não podendo ser inferior a 120 (cento e vinte) minutos; b) as selagens das prumadas das instalações de serviço e os registros protegendo aberturas de passagem de dutos de ventilação, ar condicionado e exaustão devem apresentar, no mínimo, os tempos requeridos de

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5.4 Não será considerada compartimentação vertical nos casos de interligação de pavimentos consecutivos (nos pisos acima do térreo), por intermédio de átrios, escadas, rampa de circulação ou escadas rolantes, desde que o somatório de área desses pavimentos não ultrapasse os valores estabelecidos para compartimentação horizontal, conforme anexo B, limitando-se no máximo a 3 (três) pavimentos consecutivos.

resistência ao fogo, conforme IT 06, porém nunca inferior a 60 (sessenta) minutos; c) as portas corta-fogo de ingresso nas escadas em cada pavimento devem apresentar resistência mínima ao fogo de 90 (noventa) minutos, quando forem únicas (escadas sem antecâmaras) e de 60 (sessenta) minutos quando a escada for dotada de antecâmara; d) os dutos de ventilação, ar condicionado ou exaustão, quando não podem ser dotados de registros corta-fogo na transposição dos entrepisos devem ser protegidos em toda a extensão de forma a garantir a resistência mínima ao fogo de 120 (cento e vinte) minutos, porém nunca inferior ao TRRF estabelecido na IT 06; e

5.5 As escadas, rampas, destinadas à circulação de pessoas, dutos e shafts de instalação de subsolos devem ser compartimentados integralmente em relação ao piso térreo, piso de descarga e demais pisos elevados. 5.6 Recomenda-se que as áreas descobertas destinadas ao armazenamento de produtos combustíveis possuam afastamento dos limites da propriedade bem como corredores internos que proporcionem o fracionamento do risco, de forma a dificultar a propagação do fogo e facilitar as operações de combate a incêndio.

e) as paredes e portas corta-fogo tratadas em 5.2.2.3.9 (prumadas de ventilação permanente) devem apresentar resistência mínima ao fogo de respectivamente, 60 (sessenta) minutos e 30 (trinta) minutos. 5.3 Áreas máximas de compartimentação Para o estabelecimento das áreas máximas de compartimentação horizontal deve-se atender aos valores estabelecidos no Anexo B.

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ANEXO “A” COMPARTIMENTAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL

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ANEXO “A” (CONTINUAÇÃO)

Fig. 3 – Compartimentação Vertical (Prolongamento dos Entrepisos)

FIG. 04 - COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL - FACHADA ENVIDRAÇADA Fig. 4 – Compartimentação Vertical (Fachadas Envidraçadas)

fachada envidraçada

alvenaria

alvenaria

PISO

TETO

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ANEXO “B”

TABELA DE ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO (m²)

GRUPO T I P O D E E D I F I C A Ç Õ E S TIPO I II III IV

DENOMINAÇÃO Edificação Baixa Edificação de Média Altura

Edificação Mediamen

te Alta

Edificação Alta

ALTURA Um pavi-mento H≤6,00m 6,00m<H

≤ 12,00m 12,00m<H≤

23,00m 23,00m<H≤

30,00m 30,00m<H≤ 54,00m

Acima de 54,00m

A-1, A-2, A-3 – – – – – – – B-1, B-2 – 5.000 4.000 3.000 2000 1.500 1.500 C-1; C-2 5.000(1) 3.000(1) 2.000 2.000 1.500 1.500 1.500

C-3 5.000(1) 2.500(1) 1.500 1.000 2.000 2.000 2.000 D-1, D-2, D-3, D-4 5.000 2.500(1) 1.500 1.000 800 1.500 1.500 E-1,E-2, E-3, E-4,

E-5 e E-6 – – – – – – –

F-1, F-2, F-3, F-4, e F-9 – – – – – – –

F-5, F-6 e F-8 – – – 2.000 1.000 800 800 F-7 – – CT CT CT CT CT

F-10 5.000(1) 2.500(1) 1.500 1.000 1.000 800 800 G-1, G-2, G-3 – – – – – – –

G-4 10.000 5.000 3.000 2.000 1.000 1.000 1.000 G-5 Ver IT específica ou Corpo Técnico

H-1, H-2, H-4, H-5 e H-6 (*) – – – – – – –

H-3 – – – 2.000 1.500 1.000 1.000 I-1 e I-2 – 10.000 5.000 3.000 1.500 2.000 2.000

I-3 7.500(1) 5.000 3.000 1.500 1.000 1.500 1.500 J-1 – – – – – – – J-2 10.000(1) 5.000 3.000 1.500(1) 2.000 1.500 1.500 J-3 7.500(1) 3.000 2.000 2.500 1.500 1.000 1.000 J-4 4.000(1) 2.500 1.500 2.000 1.500 1.000 1.000 L-1 100 CT CT CT CT CT CT

L-2 e L-3 CT CT CT CT CT CT CT M-1 CT CT CT CT CT CT CT M-2 1.000 500 CT CT CT CT CT M-3 5.000 3.000 2.000 1.000 CT CT CT

M-4, M5, M-6 e M-7 750 CT CT CT CT CT CT

NOTAS ESPECÍFICAS: 1) A área de compartimentação pode ser aumentada em 100%, caso haja sistema de detecção de fumaça (IT nº 14). 2) A edificação destinada à clínica de internação (divisão H-6) será enquadrada como (H-3) de acordo como o exigido no Decreto Estadual 43.805/04. 3) CT – Corpo Técnico

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NOTAS GENÉRICAS: a) Observar os casos permitidos de substituição da compartimentação de áreas, por sistema de chuveiros automático, acrescidos, em alguns casos, dos sistemas de detecção automática , conforme tabela de exigência do b) Os locais assinalados com traço (–) estão dispensados da compartimentação horizontal, mantendo-se a compartimentação vertical, de acordo com as tabelas de exigências do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais. c) Não será considerada a compartimentação vertical nos casos de interligação de pisos ou pavimentos consecutivos, por intermédio de atrium, escadas, rampas de circulação ou escadas rolantes, desde que a somatória de área dos pavimentos não ultrapasse os valores estabelecidos para cada grupo e tipo de edificação, limitando-se no máximo a três pisos. Esta exceção não se aplica para as compartimentações das fachadas e selagens dos “shafts” e dutos de instalações. d) No caso desta IT, as edificações térreas dotadas de subsolo para cálculo de área máxima de compartimentação deverão ser enquadradas na classe II desta tabela, caso esse subsolo não seja compartimentado em relação ao térreo.

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IT - 08 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFICAÇÕES

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

Tabelas

2 – Aplicação

3 – Referências Normativa e Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 08

SAIDAS DE EMERGENCIA DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO 1.1 Estabelecer critérios mínimos necessários para o dimensionamento das “Saídas de Emergência em Edificações”, visando a que sua população possa abandoná-las, em caso de incêndio ou pânico, completamente protegida em sua integridade física e permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o combate ao fogo ou retirada de pessoas; 1.2 Adequação das exigências de proteção contra incêndio e pânico, atendendo a NBR 9077/93 da Associação Brasileira de Normas Técnicas quanto aos requisitos mínimos necessários para o dimensionamento das saídas de emergência nas edificações; 1.3 Padronizar critérios para análise de projetos de Prevenção Contra Incêndio e pânico em Minas Gerais; 1.4 Orientar os profissionais que atuam na elaboração de projetos e execução de obras submetidas à aprovação do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações novas, podendo, entretanto, servir como exemplo de situação ideal que deve ser buscada em adaptações de edificações em uso, consideradas suas devidas limitações. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais.

Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 9077 - Saídas de Emergências em Edifícios. NBR 9050 - Adequação das edificações e do imobiliário urbano à pessoa deficiente. NBR 9441 - Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio. NBR 13434-1 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípio de projeto. NBR 13434-2 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores. NBR 10898 - Sistemas de iluminação de emergência. BS (British Standard) 5588/86. NBR 11742 – Porta Corta-Fogo para saídas de emergência. NBR 13768 – Acessórios para PCF em saídas de emergência. NBR 11785 – Barra antipânico – Requisitos. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as definições constantes nas referências normativas e IT 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Classificação das edificações 5.1.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, as edificações são classificadas: a) quanto à ocupação, de acordo com a Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e

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Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais;

b) quanto à altura, dimensões em planta e características construtivas, de acordo, respectivamente, com as Tabelas 1, 2 e 3 desta Instrução Técnica. 5.2 Componentes da saída de emergência 5.2.1 A saída de emergência compreende o seguinte: a) acesso; b) rotas de saídas horizontais, quando houver, e respectivas portas ou ao espaço livre exterior, nas edificações térreas; c) escadas ou rampas; d) descarga. 5.3 Cálculo da população 5.3.1 As saídas de emergência são dimensionadas em função da população da edificação. 5.3.2 O cálculo da população de cada pavimento da edificação é de acordo com os coeficientes da tabela 4, considerando sua ocupação, dada na Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 5.3.3 Devem ser incluídas nas áreas de pavimento exclusivamente para o cálculo da população: a) as áreas de terraços, sacadas e assemelhadas, excetuadas aquelas pertencentes às edificações dos grupos de ocupação A, B e H; b) as áreas totais cobertas das edificações F-3 e F-6 inclusive canchas e assemelhados; c) as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no caso de edificações dos grupos F-3, F-6 e F-7, quando em razão de sua disposição em planta, esses lugares puderem, eventualmente, ser utilizados como arquibancadas. 5.3.4 Exclusivamente para o cálculo da população, as áreas de sanitários, corredores e elevadores nas ocupações C, D, E e F, são excluídas das áreas de pavimento. 5.4 Dimensionamento das saídas de emergência 5.4.1 Largura das saídas 5.4.1.1 A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por elas deva transitar, observando os seguintes critérios: a) os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que sirvam à população; b) as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior população, o qual determinam as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos demais pavimentos, considerando-se o sentido da saída. 5.4.1.2 A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, é dada pela seguinte fórmula:

N = P C Onde: N = Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro maior. P = População, conforme coeficiente da tabela 4 do anexo e critérios das seções 5.3 e 5.4.1.1. C = Capacidade da unidade de passagem conforme tabela 4 do anexo. 5.4.2 Larguras mínimas a serem adotadas As larguras mínimas das saídas de emergência, em qualquer caso, devem ser as seguintes: a) 1,10 m, correspondente a duas unidades de passagem de 55cm, para as ocupações em geral, ressalvando o disposto a seguir; b) 1,65 m, correspondente a três unidades de passagem de 55 cm, para as escadas, os acessos (corredores e passagens) e descarga, nas ocupações do grupo H, divisão H-2 e H-3; c) 1,65 m, correspondente a três unidades de passagem de 55 cm, para as rampas, acessos (corredores e passagens) e descarga, nas ocupações do grupo H, divisão H-2; d) 2,20 m, correspondente a quatro unidades de passagem de 55 cm, para as rampas, acessos às rampas (corredores e passagens) e descarga das rampas, nas ocupações do grupo H, divisão H-3. 5.4.3 Exigências adicionais sobre largura de saídas 5.4.3.1 A largura das saídas deve ser medida em sua parte mais estreita, não sendo admitidas saliências de alizares, pilares e outros, com dimensões maiores que as indicadas na Figura 1, e estas somente em saídas com largura superior a 1,10 m.

Figura 1 - Medida da largura em corredores e passagens 5.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de 180º, em seu movimento de abrir, no sentido do trânsito de saída, não podem diminuir a largura efetiva destas em valor menor que a metade (ver figura 2), sempre mantendo uma largura mínima livre de 1,10 m para as ocupações em geral e de 1,65 m para as divisões H-2 e H-3. 5.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para dentro de rotas de saída, em ângulo de 90º, devem ficar em recessos de paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva em valor maior que 0,10 m (ver figura 2).

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Figura 2 – Abertura das portas no sentido do trânsito de saída. 5.5 Acessos 5.5.1 Generalidades 5.5.1.1 Os acessos devem satisfazer às seguintes condições: a) permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes da edificação; b) permanecer desobstruídos em todos os pavimentos; c) ter larguras de acordo com o estabelecido em 5.4; d) ter pé direito mínimo de 2,50 m, com exceção de obstáculos representados por vigas, vergas de portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,00 m; e) ser sinalizados e iluminados (iluminação de emergência de balizamento) com indicação clara do sentido da saída, de acordo com o estabelecido na IT- 13 (Iluminação de emergência) e na IT-15 (Sinalização de emergência). 5.5.1.2 Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos, tais como móveis, divisórias móveis, locais para exposição de mercadorias, e outros, de forma permanente, mesmo quando o prédio esteja supostamente fora de uso. 5.5.2 Distâncias máximas a serem percorridas 5.5.2.1 As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um local seguro (espaço livre exterior, área de refúgio, escada comum de saída de emergência, protegida ou à prova de fumaça), tendo em vista o risco à vida humana decorrente do fogo e da fumaça, devem considerar: a) o acréscimo de risco quando a fuga é possível em apenas um sentido; b) o acréscimo de risco em função das características construtivas da edificação; c) a redução de risco em caso de proteção por chuveiros automáticos ou detectores; d) a redução de risco pela facilidade de saídas em edificações térreas. 5.5.2.2 As distâncias máximas a serem percorridas para atingir as portas de acesso às edificações e o acesso às escadas ou as portas das escadas (nos pavimentos) constam da tabela 5 e devem ser contadas a partir da porta de acesso do compartimento mais distante, desde que o caminhamento interno deste compartimento não ultrapasse 15,00 m. Caso o caminhamento interno deste compartimento seja maior que 15,00 metros, o excedente a 15,00 metros será contado na distância máxima a ser percorrida. 5.5.2.3 No caso das distâncias máximas a percorrer para as rotas de fuga que não forem definidas no

projeto arquitetônico, como, por exemplo, escritório de plano espacial aberto e galpão sem o arranjo físico interno (leiaute), deve ser consideradas as distâncias diretas comparadas aos limites da tabela 5, nota a, reduzidas em 30% (trinta por cento). 5.5.2.4 Para uso da tabela 5 devem ser consideradas as características construtivas da edificação, constante da tabela 3, edificações classes X, Y e Z. 5.5.2.5 Em edificações térreas, pode ser considerada como saída, para efeito da distância máxima a ser percorrida, qualquer abertura, sem grades fixas, com peitoril, tanto interna como externamente, com altura máxima de 1,20 m, vão livre com área mínima de 1,20 m² e nenhuma dimensão inferior a 1,00 m. 5.5.3 Número de saídas nos pavimentos 5.5.3.1 O número de saídas exigido para os diversos tipos de ocupação, em função da altura, dimensões em planta e características construtivas de cada edificação, encontra-se na tabela 6. 5.5.3.2 No caso de 2 (duas) ou mais escadas, a distância mínima de trajeto entre suas portas devem ser de 10,00 m, exceto quando as escadas estiverem na área central do pavimento e com acessos em lados opostos. 5.5.3.3 Havendo necessidade de acrescer escadas, estas devem ser do tipo que a exigida por esta Instrução Técnica (Tabela 6). 5.5.4 Portas de saídas de emergência 5.5.4.1 As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas, em comunicação com os acessos e descargas devem abrir no sentido do trânsito de saída (ver figura 2). 5.5.4.2 Nas edificações do grupo A (divisão A1 e A2), as portas de acesso ao logradouro público e que não se comunicam diretamente com as caixas de escada estão isentas da exigência do item 5.5.4.1. 5.5.4.3 A largura, vão livre ou “luz” das portas, comuns ou corta-fogo, utilizadas nas rotas de saída, deve ser dimensionada como estabelecido em 5.4, admitindo-se uma redução no vão de luz, isto é, no livre, das portas em até 75 mm de cada lado (golas), para o contramarco e alizares. As dimensões mínimas de luz deve ser as especificadas abaixo,considerando o resultado do cálculo das unidades de passagem: a) 0,80m valendo por uma unidade de passagem, com N ≤ 1. b) 1,00 m ,valendo por duas unidades de passa-gem, com 1 ≤ N ≤ 2; c) 1,5 m, em duas folhas, valendo por 3 unidades de passagem, com 2 ≤ N ≤ 3; d) 2,0 m, em duas folhas, valendo por 4 unidades de passagem, com 3 ≤ N ≤ 4. Nota: 1) Porta com dimensão maior ou igual a 2,20 m, exige-se coluna central. 2) Porta com dimensão maior que 1,20 m deverá ter duas folhas.

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5.5.4.4 As portas das antecâmaras das escadas à prova de fumaça e das paredes corta-fogo devem ser do tipo corta-fogo (PCF), obedecendo a NBR 11742, no que lhe for aplicável. 5.5.4.5 As portas das antecâmaras, escadas e outros, devem ser providas de dispositivos mecânicos e automáticos, de modo a permanecerem fechadas, porém, destrancadas, no sentido do fluxo de saída, sendo admissível que se mantenham abertas, desde que disponham de dispositivo de fechamento, quando necessário, conforme estabelecido na NBR 11742. 5.5.4.6 Se as portas dividem corredores que constituem rotas de saída, devem: a) ter condições de reter a fumaça, ou seja, devem ser corta-fogo e a prova de fumaça conforme estabelecido na NBR 11.742 e ser providas de visor transparente de área mínima de 0,07 m², com altura mínima de 25 cm; b) abrir no sentido do fluxo de saída; c) abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilite saída nos dois sentidos. 5.5.4.7 Para as ocupações do grupo F com capacidade acima de 200 pessoas será obrigatória a instalação de barra antipânico nas portas de saídas de emergência, conforme NBR 11.785, das salas das rotas de saída, das portas de comunicação com os acessos às escadas e descargas. 5.5.4.7.1 As ocupações de Divisão F-2, térreas (com ou sem mezaninos), com área máxima construída de 1.500 m², podem ser dispensadas da exigência anterior, desde que haja placa indicativa, conforme IT 15, de que as portas permanecerão abertas durante a realização dos eventos, atentando para o item 5.5.4.1 desta Instrução Técnica. 5.5.4.7.2 Nas rotas de fuga não se admite portas de enrolar ou de correr, exceto quando esta for utilizada somente como porta de segurança da edificação, devendo permanecer aberta durante todo o transcorrer dos eventos, desde que haja placa indicativa, conforme IT 15, de que as portas permanecerão abertas durante a realização dos eventos, atentando para o item 5.5.4.1. desta Instrução Técnica. 5.5.4.8 É vedados o uso de peças plásticas em fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e outros, em portas de: a) rotas de saídas; b) entrada em unidades autônomas; e c) salas com capacidade acima de 50 pessoas. 5.5.4.9 A colocação de fechaduras nas portas de acesso e descargas é permitida, desde que seja possível a abertura pelo lado interno, sem necessidade de chave, admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita apenas por meio de chave, dispensando-se maçanetas, etc. 5.6 Rampas 5.6.1 Obrigatoriedade O uso de rampas é obrigatório nos seguintes casos: a) para unir dois pavimentos de diferentes níveis em acesso a áreas de refúgio em edificações com ocupações dos grupos H-2 e H-3; b) na descarga e acesso de elevadores de emergência;

c) quando a altura a ser vencida não permitir o dimensionamento equilibrado dos degraus de uma escada; d) para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das edificações em que houver usuários de cadeiras de rodas (ver NBR-9050). 5.6.2 Condições de atendimento 5.6.2.1 O dimensionamento das rampas deve obedecer ao estabelecido em 5.4 5.6.2.2 As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre por patamares planos. 5.6.2.3 Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo comprimento mínimo de 1,10 m, medidos na direção do trânsito, sendo obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando a altura a ser vencida ultrapassar 3,70 m. 5.6.2.4 As rampas podem suceder um lanço de escada, no sentido descendente de saída, mas não podem precedê-lo. 5.6.2.4.1 No caso de edificações dos grupos H2 e H3 as rampas não poderão suceder ao lanço de escada e vice-versa. 5.6.2.5 Não é permitida a colocação de portas em rampas; estas devem estar situadas sempre em patamares planos, com largura não-inferior à da folha da porta de cada lado do vão. 5.6.2.6 O piso das rampas deve apresentar condições antiderrapante e permanecerem antiderrapante com o uso. 5.6.2.7 As rampas devem ser dotadas de guardas e corrimãos de forma análoga ao especificado em 5.8. 5.6.2.8 As exigências de sinalização, iluminação, ausência de obstáculos, e outros, dos acessos aplicam-se, com as devidas alterações, às rampas. 5.6.2.9 Devem atender as condições estabelecidas nas alíneas a, b, c, d, e, f, g, h e i do item 5.7.1 desta IT. 5.6.2.10 Devem ser classificadas, a exemplo das escadas, como NE, EP, PF, seguindo para isso as condições especificas e cada uma delas estabelecidas nos itens 5.7.7, 5.7.8, 5.7.9, 5.7.10, 5.7.11, 5.7.12 e 5.7.13. 5.6.3 Declividade 5.6.3.1 A declividade máxima das rampas externas à edificação deve ser de 10% (1:10). 5.6.3.2 As declividades máximas das rampas internas devem ser de: a) 10%, isto é, 1:10, nas edificações de ocupações A, B, E, F e H; b) 12,5%, isto é, 1:8, quando o sentido de saída é na descida, nas edificações de ocupações D e G; sendo a saída em rampa ascendente, a inclinação máxima é de 10%; c) 12,5%, isto é, 1:8 nas ocupações C, I e J. 5.6.3.3 Quando, em ocupações em que sejam admitidas rampas de mais de 10% em ambos os sentidos, o sentido da saída for ascendente, deve ser dado um acréscimo de 25% na largura calculada conforme 5.4.

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5.7 Escadas 5.7.1 Generalidades Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas, enclausuradas ou não, as quais devem: a) ser constituída com material estrutural e de compartimentação incombustível; b) oferecer resistência ao fogo nos elementos estruturais além da incombustibilidade, conforme a IT 06 (Segurança Estrutural nas Edificações); c) ser dotadas de guarda-corpos em seus lados abertos conforme item 5.8; d) ser dotadas de corrimãos em todos os lados; e) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso da descarga, não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada (ver figura 3), devendo ter compartimentação, conforme a IT 07 na divisão entre os lanços ascendentes e descendentes em relação ao piso de descarga, exceto para escadas tipo NE (escada comum), onde devem ser acrescidas de sinalização iluminação de emergência e de sinalização de balizamento (IT 13 e 15), indicando a rota de fuga e descarga; f) ter os pisos com condições antiderrapantes e permanecerem antiderrapantes com o uso; g) quando houver exigência de duas ou mais escadas de emergência e estas ocuparem a mesma caixa de escada (volume), não será aceita comunicação entre si, devendo haver compartimentação entre ambas, de acordo com a IT 07. Quando houver exigência de uma escada e for utilizado o recurso arquitetônico de construir duas escadas em um único corpo, estas serão consideradas como uma única escada, quanto aos critérios de acesso, ventilação e iluminação.

h) atender ao item 5.5.1.2.

Figura 3 – Segmentação das escadas no piso da descarga 5.7.2 Largura As larguras das escadas devem atender aos seguintes requisitos: a) ser proporcionais ao número de pessoas que por elas devam transitar em caso de emergência, conforme 5.4;

b) ser medidas no ponto mais estreito da escada ou patamar, excluindo os corrimãos (mas não os guarda-corpos ou balaustradas), que se podem projetar até 10 cm de cada lado, sem obrigatoriedade de aumento na largura das escadas; c) ter, quando se desenvolver em lanços paralelos, espaço mínimo de 10 cm entre lanços, para permitir localização de guarda-corpo ou fixação do corrimão. 5.7.3 Dimensionamento de degraus e patamares 5.7.3.1 Os degraus devem: a) ter altura h (ver figura 4) compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,5 cm; b) ter largura b (ver figura 4) dimensionada pela fórmula de Blondel:

63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm;

c) ser balanceados quando o lanço da escada for curvo (escada em leque), ou em aspiral, quando se tratar de escadas não destinadas a saídas de emergências (ver item 5.7.5.1) caso em que a medida do degrau (largura do degrau) será feita segundo a linha de percurso e a parte mais estreita destes degraus ingrauxidos não tenham menos de 15 cm (ver figura 5) e 07 cm, respectivamente; d) ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços sucessivos de uma mesma escada, diferenças entre as alturas de degraus de, no máximo, 0,5 cm; e) ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no mínimo, ou, quando este inexistir, balanço da quina do degrau sobre o imediatamente inferior com este mesmo valor mínimo (ver figura 4).

BOCEL

b

h

1,5 cm

h = altura do espelhob = largura do degrau

QUINA

1,5 cm

b

h

LANÇOS DOS ANDARES INFERIORES AO PISODA DESCARGA

TERMINAÇÃO DA ESCADANO PISO DA DESCARGASEM COMUNICAÇÃO DIRETACOM OUTRO LANÇO DA MESMA PRUMADA

PISO DADESCARGA

Figura 4 – Altura e largura dos degraus (escada com ou sem bocel) 5.7.3.2 O lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo, entre dois patamares consecutivos, não deve ultrapassar 3,70 m de altura.

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55cm

“b”

Figura 5 – Escada com lanços curvos e degraus balanceados 5.7.3.3 O comprimento dos patamares deve ser (ver figura 6): a) dado pela fórmula: p = (2h + b)n + b onde n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada reta, medido na direção do trânsito; b) no mínimo, igual à largura da escada quando há mudança de direção da escada sem degraus ingrauxidos, não se aplicando neste caso, a fórmula anterior.

Figura 6 – Lanço mínimo e comprimento dos patamares 5.7.3.4 Em ambos os lados de vão da porta, deve haver patamares com comprimento mínimo igual à largura da folha da porta. 5.7.4 Caixas das escadas 5.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso. 5.7.4.2 As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos, mesmo por curto espaço de tempo, nem para a localização de quaisquer móveis ou equipamentos, exceto os previstos especificamente nesta Instrução Técnica. 5.7.4.3 Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tubulações de lixo, para passagem para rede elétrica, centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás, dutos e assemelhados, excetuadas as escadas não enclausuradas em edificações com altura menor ou igual a 12 metros. 5.7.4.4 As paredes das caixas de escadas enclausuradas devem garantir e possuir Tempo de Resistência ao Fogo por, no mínimo, 120 (cento e vinte) minutos. 5.7.4.5 Os pontos de fixação das escadas metálicas na caixa de escada devem possuir Tempo de Resistência ao Fogo de 120 (cento e vinte) minutos.

5.7.5 Escadas não destinadas a saídas de emergência 5.7.5.1 As escadas em leque, em espiral e de lances retos consideradas como escadas secundárias, não destinadas a saídas de emergência, devem: a) atender aos mezaninos e áreas privativas de qualquer edificação, desde que a população seja inferior a 20pessoas, com altura da escada não superior a 3,70 m; b) ter a largura mínima de 80 cm; c) ter os pisos em condições antiderrapantes e permaneçam antiderrapantes com o uso; d) ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito em 5.8, bastando, porém, apenas um corrimão nas escadas com até 1,10 m de largura e dispensando-se corrimãos intermediários; e) ser dotadas de guardas em seus lados abertos, conforme 5.8; f) atender ao prescrito em 5.7.3 (dimensionamento dos degraus, conforme lei de Blondel, balanceamento e outros), e nas escadas curvas (escadas em leque) dispensa-se à aplicação da fórmula dos patamares (5.7.3.3), bastando que o patamar tenha um mínimo de 80 cm. g) as escadas secundárias podem ser constituídas de material combustível. 5.7.5.2 Admitem-se nas escadas secundárias, exclusivamente de serviço e não destinadas a saídas de emergência, as seguintes alturas máximas h dos degraus, respeitando-se, porém, sempre a lei de Blondel:

LANÇO MÍNIMOTRÊS DEGRAUS

LANÇO DA ESCADA

PATAMAR

Comprimento do patamarP = (2h + b)n + b

a) ocupações A até G: h = 20 cm b) ocupações H: h = 19 cm c) ocupações I até M: h = 23 cm 5.7.6 Escadas em edificações em construção Em edificações em construção, as escadas devem ser construídas concomitantemente com a execução da estrutura, permitindo a fácil evacuação da obra e o acesso dos bombeiros. 5.7.7 Escadas não enclausuradas ou escada comum 5.7.7.1 A escada comum (NE) deve atender aos requisitos de 5.7.1 a 5.7.3, exceto 5.7.3.1.c. 5.7.7.2 Nas edificações com população igual ou inferior a 50 pessoas será admitido qualquer tipo de escada de emergência, com largura de 90 cm e degraus ingrauxidos, respeitadas as demais exigências para escadas de saídas de emergência, quando se enquadrar em uma das seguintes situações: a) pertencerem ao grupo de ocupação A, B, D, G e J.1 com altura menor ou igual a 6,0 m; b) a escada for exigida como segunda saída, desde que haja outra escada que atenda a toda população que não pode ultrapassar 50 pessoas, nos mesmos grupos de ocupação citados na alínea a. 5.7.7.3 Nas edificações com altura menor ou igual a 12,0 m as escadas não enclausuradas utilizadas para saídas de emergências poderão ser construídas com

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lanços curvos, exceto no caso de ocupações da divisão F3 (Centro Esportivo e de Exibição). 5.7.7.3.1 Os lanços curvos deverão ser constituídos de degraus ingrauxidos iguais, as linhas de bocéis convergindo em um ponto (centro da circunferência), havendo, pois bomba ou escaparate com diâmetro mínimo de 0,97 m (escada com degraus b = 32 cm) a 1,375 m (para b = 27 cm) - ver figura 7. 5.7.7.3.2 A largura das escadas deverão ser entre 1,10 m e 1,65 m, sem corrimão intermediário.

Figura 7 – Escada curva admissível como saída de emergência 5.7.8 Escadas enclausuradas protegidas (EP) 5.7.8.1 As escadas enclausuradas protegidas (ver figura 8) devem atender aos requisitos de 5.7.1 a 5.7.4, exceto 5.7.3.1.c, e: a) ter suas caixas isoladas por paredes resistentes a 2 horas de fogo, no mínimo; b) ter as portas de acesso a esta caixa de escada do tipo Corta-fogo (PCF), com resistência de 90 minutos de fogo; c) ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde isto é facultativo), de janelas abrindo para o espaço livre exterior, atendendo ao previsto em 5.7.8.2; d) ser dotadas de janela que permita a ventilação em seu término superior, com área mínima de 0,80 m², devendo estar localizada na parede junto ao teto ou no máximo a 15 cm deste.

PCF

APARTAMENTO OU ESCRITÓRIO

Figura 8 – Escada enclausurada protegida, caso normal 5.7.8.1. Nota: PCF = Porta Corta Fogo por 90 min.

5.7.8.2 As janelas das escadas protegidas devem: a) estar situadas junto ao teto ou, no máximo, a 15 cm deste, estando o peitoril, no mínimo, a 1,10 m acima do piso do patamar ou degrau adjacente e tendo largura mínima de 80 cm, podendo ser aceita quando centralizada acima dos lances de degraus, devendo pelo menos uma das faces da janela estar a no máximo 15 cm do teto; b) ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m², em cada pavimento (ver figura 9); c) ser dotadas de venezianas ou outro material que assegure a ventilação permanente, devendo distar pelo menos 3,00 m, em projeção horizontal, de qualquer outra abertura, no mesmo nível ou em nível inferior ao seu ou à divisa do lote, podendo esta distância ser reduzida para 2,00 m, para caso de aberturas instaladas em banheiros, vestiários ou área de serviço. À distância das venezianas podem ser reduzidas para 1,40 m, de outras aberturas, que estiverem no mesmo plano de parede e no mesmo nível;

Confor

me 5.7.

7.3.1

Ø mín.

1,65m

C 1

5cm

>

d) ser construídas em perfis metálicos reforçados, com espessura mínima de 3 mm, sendo vedado o uso de perfis ocos, chapa dobrada, madeira, plástico, e outros; e) os caixilhos, poderão ser do tipo basculante, junto ao teto sendo vedados os tipos de abrir com o eixo vertical e “maxiar”. Fa 5caalmmbaece5vneppeav

PCF

JANELA (CONFORME 5.7.8.2)

>20cm

JANELA P/ VENTILAÇÃODO ACESSO(CONFORME 5.7.8.3.a)

VIDROARAMADO

igura 9 - Ventilação da escada enclausurada protegida e seu cesso

.7.8.3 Na impossibilidade de colocação de janela na aixa da escada enclausurada protegida, conforme línea c de 5.7.8.1, os corredores de acesso devem: ) ser ventilados por janelas abrindo para o espaço ivre exterior, com área mínima de 0,80 m², largura ínima de 0,80 m, situadas junto ao teto ou, no ínimo, a 15 cm deste; ou, ) ter sua ligação com a caixa da escada por meio de ntecâmaras ventiladas, executadas nos moldes do specificado em 5.7.10 ou 5.7.12. ) possuir dois dutos de ventilação conforme specificado no item 5.7.11, sem antecâmara. .7.8.4 A escada enclausurada protegida deve possuir entilação permanente inferior, com área de 1,20 m² o mínimo, devendo ficar junto ao solo da caixa da scada podendo ser no piso do pavimento térreo ou no atamar intermediário entre o pavimento térreo e o avimento imediatamente superior, que permita a ntrada de ar puro, em condições análogas à tomada de r dos dutos de ventilação (ver 5.7.11). Poderá esta entilação ser por veneziana na própria porta de saída

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térrea ou em local conveniente da caixa da escada ou corredor da descarga, que permita a entrada de ar puro. 5.7.9 Escadas enclausuradas à prova de fumaça 5.7.9.1 As escadas enclausuradas à prova de fumaça (ver figuras 10 e 11 e 12) devem atender ao estabelecido em 5.7.1 a 5.7.4, exceto 5.7.3.1.c, e: a) ter suas caixas enclausuradas por paredes resistentes a 4 h de fogo; b) ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraços ou balcões, atendendo as primeiras ao prescrito em 5.7.10 e os últimos em 5.7.12;

c) ser providas de portas corta-fogo (PCF) com resistência de 60 minutos ao fogo.

Figura 10 – Escada enclausurada à prova de fumaça, com elevador de emergência (posição exemplificativa) na antecâmara.

E – elevador comum EE – elevador de emergência DE – duto de entrada de ar DS – duto de saída de ar PCF – porta corta-fogo

arar

Antecâmara

Caixa d’água

Casa deMáquinas

ÚltimoPavimento

Junto ao teto(ausência de viga)

2º Pavimento

Pilotis

Fechadona base

Pilotis

Entradade ar

Veneziana ou tela

Junto aopiso

Fechado no alto

Antecâmara

>2,0

0m

CORTE 1-1

CORTE 2-2 Figura 11 – Duto de ar – Desenho esquemático (ver figura 10) 5.7.9.2 A iluminação natural das caixas de escadas enclausuradas, recomendáveis, mas não indispensável, quando houver, deve obedecer aos seguintes requisitos: a) ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil metálico reforçado, com fecho acionável por chave ou

ferramenta especial, devendo ser aberto somente para fins de manutenção ou emergências; b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro aramado, transparente ou não, malha de 12,5 mm, com espessura mínima de 6,5 mm;

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c) em paredes dando para o exterior, sua área máxima não pode ultrapassar 0,50 m²; em parede dando para antecâmara ou varanda, pode ser de até 1,00 m²; d) havendo mais de uma abertura de iluminação, a distância entre elas não pode ser inferior a 0,50 m e a soma de suas áreas não deve ultrapassar 10% da área da parede em que estiverem situadas. 5.7.10 Antecâmaras 5.7.10.1 As antecâmaras, para ingressos nas escadas enclausuradas (ver figura 10), devem: a) ter comprimento mínimo de 1,80 m; b) ter pé-direito mínimo de 2,50 m; c) ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e na comunicação da caixa da escada, com resistência de 60 minutos de fogo cada; d) ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar, de acordo com 5.7.11.2 a 5.7.11.4; e) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo situada junto ao piso ou, no máximo, a 15 cm deste, com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões; f) ter a abertura de saída de ar do duto respectivo situada junto ao teto ou no máximo, a 15 cm deste, com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões; g) ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar, a distância vertical mínima de 2,00 m, medida eixo a eixo; h) ter a abertura de saída de ar situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,00 m, medida em planta, da porta de entrada da antecâmara, e a abertura de entrada de ar situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,00 m, medida em planta, da porta de entrada da escada; i) ter paredes resistentes ao fogo por no mínimo 120 min; j) as aberturas dos dutos de entrada e saída de ar das antecâmaras deverão ser guarnecidas por telas de arame, com espessura dos fios superior ou igual a 3 mm e malha com dimensões mínimas de 2,5 cm por 2,5 cm. 5.7.11 Dutos de ventilação natural 5.7.11.1 Os dutos de ventilação natural devem formar um sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e o duto de saída de ar (DS). 5.7.11.2 Os dutos de saída de ar (gases e fumaça) devem: a) ter aberturas somente nas paredes que dão para as antecâmaras; b) ter secção mínima calculada pela seguinte expressão:

s = 0,105 x n onde: s = secção mínima, em m²; n = número de antecâmaras ventiladas pelo duto;

c) ter, em qualquer caso, área não-inferior a 0,84 m² e, quando de secção retangular, obedecer à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;

d) elevar-se no mínimo a 3,00 m acima do eixo da abertura da antecâmara do último pavimento servido pelo duto, devendo seu topo situar-se a 1,00 m acima de qualquer elemento construtivo existente sobre a cobertura; e) ter, quando não forem totalmente abertos no topo, aberturas de saída de ar com área efetiva superior ou igual a 1,5 vezes a área da secção do duto, guarnecidas ou não por venezianas ou equivalente, devendo estas aberturas serem dispostas em, pelo menos, duas faces opostas com área nunca inferior a 1,00 m² cada uma, e se situarem em nível superior a qualquer elemento construtivo do prédio (reservatórios, casas de máquinas, cumeeiras, muretas e outros); f) não serem utilizados para a instalação de quaisquer equipamentos ou canalizações; g) ser fechados na base. 5.7.11.3 As paredes dos dutos de saídas de ar devem: a) ser resistentes, no mínimo, a 2 horas de fogo; b) ter isolamento térmico e inércia térmica equivalente, no mínimo, a uma parede de tijolos maciços, rebocada, de 15 cm de espessura, quando atenderem a até 15 antecâmaras, e de 23 cm de espessura, quando atenderem a mais de 15 antecâmaras; c) ter revestimento interno liso. 5.7.11.4 Os dutos de entrada de ar devem: a) ter paredes resistentes ao fogo por 2 horas, no mínimo; b) ter revestimento interno liso; c) atender às condições das alíneas a à c e f de 5.7.11.2; d) ser totalmente fechados em sua extremidade superior; e) ter abertura em sua extremidade inferior ou junto ao teto do 1o pavimento, possuindo acesso direto ao exterior; que assegure a captação de ar fresco respirável, devendo esta abertura ser guarnecidas por telas de arame, com espessura dos fios superior ou igual a 3 mm e malha com dimensões mínimas de 2,5 cm por 2,5 cm; que não diminua a área efetiva de ventilação, isto é, sua secção deve ser aumentada para compensar a redução; Nota: A abertura exigida na alínea e poderá ser projetada junto ao teto do primeiro pavimento que possua acesso direto ao exterior (Exemplo: piso térreo). 5.7.11.5 A secção da parte horizontal inferior do duto de entrada de ar deve: a) ser, no mínimo, igual à do duto, em edificações com altura igual ou inferior a 30 m; b) ser igual a 1,5 (uma vez e meia) a área da secção do trecho vertical do duto de entrada de ar, no caso de edificações com mais de 30 m de altura. 5.7.11.6 A tomada de ar do duto de entrada de ar deve ficar, de preferência, ao nível do solo ou abaixo deste, longe de qualquer eventual fonte de fumaça em caso de incêndio. 5.7.11.7 As dimensões dos dutos dadas em 5.7.11.2 são as mínimas absolutas, aceitando-se mesmo recomendando o cálculo exato pela mecânica dos fluídos destas secções, em especial no caso da

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existência de subsolos e em prédios de excepcional altura ou em locais sujeitos a ventos excepcionais. 5.7.12 Acesso em escada enclausurada por balcões, varandas e terraços 5.7.12.1 Os balcões, varandas, terraços e assemelhados, para ingresso em escadas enclausuradas, devem atender aos seguintes requisitos: a) ser dotados de portas corta-fogo na entrada e na saída com resistência mínima de 60 min. b) ter guarda-corpo de material incombustível e não vazado com altura mínima de 1,30 m; c) ter piso praticamente em nível e desnível máximo de 3,0 cm dos compartimentos internos do prédio e da caixa de escada enclausurada; d) em se tratando de terraço a céu aberto, não situado no último pavimento, o acesso deve ser protegido por marquise com largura mínima de 1,20 m. 5.7.12.2 A distância horizontal entre o paramento externo dos guarda-corpos dos balcões, varandas e terraços que sirvam para ingresso às escadas enclausuradas à prova de fumaça e qualquer outra abertura desprotegida do próprio prédio ou das divisas do lote deve ser, no mínimo, igual a um terço da altura da edificação, ressalvada o estabelecido em 5.7.12.3, mas nunca a menos de 3,00 m. 5.7.12.3 A distância estabelecida em 5.7.12.2 pode ser reduzida à metade, isto é, a um sexto da altura, mas nunca a menos de 3,00m, quando: a) o prédio for dotado de chuveiros automáticos; b) o somatório das áreas das aberturas da parede fronteira à edificação considerada não ultrapassar um décimo da área total desta parede; c) na edificação considerada não houver ocupações pertencentes aos grupos C ou I. 5.7.12.4 Será aceita uma distância de 1,20 m, para qualquer altura da edificação, entre a abertura desprotegida do próprio prédio até o paramento externo do balcão, varanda ou terraço para o ingresso na escada enclausurada à prova de fumaça (PF), desde que entre elas seja interposta uma parede com TRF mínimo de 02 (duas) horas (ver figura 12). 5.7.12.5 Será aceita a ventilação no balcão da escada à prova de fumaça, através de janela com ventilação permanente, desde que: a) área efetiva mínima de ventilação seja de 1,5 m2; b) as distâncias entre as aletas das aberturas das janelas tenham espaçamentos de no mínimo 0,15 metros; c) as aletas possuam um ângulo de no mínimo 45 graus em relação ao plano vertical da janela d) as antecâmaras deverão atender o item 5.7.10.1.a), b) e c);

e) ter altura de peitoril de 1,30 metros; f) ter distância de no mínimo 3,0 m de outras aberturas.

Figura 12 – Escada enclausurada do tipo PF ventilada por balcão 5.7.13 Escadas à prova de fumaça pressurizada (PFP) As escadas à prova de fumaça pressurizadas ou escadas pressurizadas podem sempre substituir as escadas enclausuradas protegidas (EP) e as escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF), devendo atender a todas as exigências da Instrução Técnica 10 (Pressurização de Escadas de Segurança). 5.7.14 Escada Aberta Externa (AE): 5.7.14.1 As escadas abertas externas (ver figuras 13 e 14) podem substituir os demais tipos de escadas e devem atender aos requisitos de 5.7.1 a 5.7.3, 5.8.1.3, 5.8.2 e: a) ter seu acesso provido de porta corta-fogo com resistência mínima de 90 (noventa) minutos; b) manter raio mínimo de escoamento exigido em função da largura da escada; c) atender tão somente aos pavimentos acima do piso de descarga, terminando obrigatoriamente neste, atendendo ao prescrito no item 5.11; d) entre a escada aberta e a fachada da edificação deverá ser interposta outra parede com TRF mínimo de 02 (duas) horas; e) toda abertura desprotegida do próprio prédio até escada deverá ser mantida distância mínima de 3,00 (três) m quando a altura da edificação for inferior ou igual a 12,00 m e de 8,00 m quando a altura da edificação for superior a 12,00 m; f) a distância do paramento externo da escada aberta até o limite de outra edificação no mesmo terreno ou limite da propriedade deverá atender aos critérios adotados na Instrução Técnica 05 (Separação entre Edificações); g) a estrutura, portanto da escada aberta externa deverá ser construída em material incombustível, atendendo os critérios estabelecidos na Instrução Técnica – 06 (Segurança Estrutural nas Edificações) com TRF de 02 horas; h) na existência de shafts, dutos ou outras aberturas verticais que tangenciam a projeção da escada aberta externa, tais aberturas deverão ser delimitadas por paredes estanques nos termos da Instrução Técnica – 06; i) será admitido este tipo de escada com altura até 30m.

Figura 13 – Escada externa aberta

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Figura 14 – Escada externa aberta 5.8 Guardas e corrimãos 5.8.1 Guarda-corpos e balaustradas 5.8.1.1 Toda saída de emergência, corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas, rampas e outros, devem ser protegidos de ambos os lados por paredes ou guarda-corpos contínuos, sempre que houver qualquer desnível maior de 19 cm, para evitar quedas. 5.8.1.2 A altura dos guarda-corpos, medida internamente, deve ser, no mínimo, de 1,05 m ao longo dos patamares, escadas, corredores, mezaninos e outros (ver figura 15), podendo ser reduzida para até 92 cm nas escadas internas, quando medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus. 5.8.1.3 A altura dos guarda-corpos em escadas externas, de seus patamares, de balcões e assemelhados, deve ser de no mínimo, 1,30 m, medido como especificado em 5.8.1.2. 5.8.1.4 As guardas constituídas por balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto é, as guardas vazadas, devem: a) ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vidros de segurança laminados ou aramados e outros, de modo que uma esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma abertura; b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam enganchar em roupas; c) ser constituídas por materiais não estilhaçáveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de segurança laminados, exceto para as ocupações do grupo I e J para as escadas e saídas não emergenciais.

Figura 15 – Dimensões de guardas e corrimãos 5.8.2 Corrimãos 5.8.2.1 Os corrimãos deverão ser adotados em ambos os lados das escadas ou rampas, devendo estar situados

entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso, sendo em escadas, esta medida tomada verticalmente da forma especificada em 5.8.1.2 (ver figura 15).

5.8.2.2 Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal na altura normal exigida. Em escolas, jardins-de-infância e assemelhados, se for o caso, deve haver corrimãos nas alturas indicadas para os respectivos usuários, além do corrimão principal. 5.8.2.3 Os corrimãos devem ser projetados de forma a poderem ser agarrado fácil e confortavelmente, permitindo um contínuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm (ver figura 16).

Figura 16 – Pormenores de corrimãos 5.8.2.4 Os corrimãos devem estar afastados 40 mm no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem fixados. 5.8.2.5 Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos construídos por elementos com arestas vivas, tábuas largas na horizontal e outros. 5.8.2.6 Para auxílio dos deficientes visuais, os corrimãos das escadas deverão ser contínuos, sem interrupção nos patamares, prolongando-se, sempre que for possível, pelo menos 0,20 m (vinte centímetros) do início e término da escada com suas extremidades voltadas para a parede ou com solução alternativa. 5.8.3 Exigências estruturais 5.8.3.1 os guarda-corpos de alvenaria ou concreto, as grades de balaustradas, as paredes, as esquadrias, as divisórias leves e outros elementos de construção que envolva as saídas de emergência devem ser projetados de forma a: a) resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calculadas para resistir a uma força horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura, adotando-se a condição que conduzir a maiores tensões (ver figura 17); b) ter seus painéis, longarinas, balaústres e assemelhados calculados para resistir a uma carga horizontal de 1,20 kPa aplicada à área bruta da guarda ou equivalente da qual façam parte; as reações devidas a este carregamento não precisam ser adicionadas às

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cargas especificadas na alínea precedente (ver figura 17). 5.8.3.2 Os corrimãos devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer ponto deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.

5.8.3.3 Nas escadas tipo NE, pode-se dispensar o corrimão, desde que o guarda-corpo atenda também os preceitos do corrimão, conforme itens 5.8.2.3., 5.8.2.4. e 5.8.2.5. desta Instrução Técnica.

Figura 17 – Pormenores construtivos de instalação de guardas e cargas a que elas devem resistir 5.8.4 Corrimãos intermediários 5.8.4.1 Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter corrimão intermediário, no máximo, a cada 1,80 m. Os lanços determinados pelos corrimãos intermediários devem ter, no mínimo, 1,10 m de largura, ressalvado o caso de escadas em ocupações dos tipos H-2 e H-3, utilizadas por pessoas muito idosas e deficientes físicos, que exijam máximo apoio com ambas às mãos em corrimãos, onde pode ser prevista, em escadas largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm entre corrimãos. 5.8.4.2 As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotadas de balaústres ou outros dispositivos para evitar acidentes. 5.8.4.3 Escadas externas de caráter monumental podem, excepcionalmente, ter apenas dois corrimãos laterais, independentemente de sua largura, quando forem utilizadas por grandes multidões. 5.9 Elevadores de emergência 5.9.1 Obrigatoriedade É obrigatória a instalação de elevadores de emergência: a) em todas as edificações residenciais A-2 e A-3 com altura superior a 80 m e nas demais ocupações com altura superior a 60 m, exclusivamente monumentais de ocupação G-1, e em torres exclusivamente monumentais de ocupação F-2; b) nas ocupações institucionais H-2 e H-3, sempre que sua altura ultrapassar 12 m. 5.9.2 Exigências 5.9.2.1Enquanto não houver norma específica referente a elevadores de emergência, estes devem atender a

todas as normas gerais de segurança previstas nas NBR 5410 e NBR 7192, e ao seguinte (ver figura 10): a) ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a 4 horas de fogo, independentemente dos elevadores de uso comum; b) ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara ventilada, nos termos de 5.7.10, para varanda conforme 5.7.12, para hall enclausurado e pressurizado, para patamar de escada pressurizada ou local análogo do ponto de vista de segurança contra fogo e fumaça; c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria independente da chave geral do edifício, possuindo este circuito chave reversível no piso da descarga, que possibilite que ele seja ligado a um gerador externo na falta de energia elétrica na rede pública; d) deve estar ligado a um grupo moto gerador (GMG) de emergência. 5.9.2.2 O painel de comando deve atender, ainda, às seguintes condições: a) estar localizado no pavimento da descarga; b) possuir chave de comando de reversão para permitir a volta do elevador a este piso, em caso de emergência; c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio do carro no pavimento da descarga, anulando as chamas existentes, de modo que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo do fechamento do vão do poço nos demais pavimentos; d) possuir duplo comando automático e manual reversível, mediante chamada apropriada. 5.9.2.3 Nas ocupações institucionais H2 e H-3, o elevador de emergência deve ter cabine com dimensões apropriadas para o transporte de maca.

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5.9.2.4 As caixas de corrida (poço) e casas de máquinas dos elevadores de emergência devem ser enclausuradas e totalmente isoladas das caixas de corrida e casa de máquinas dos demais elevadores. A caixa de corrida (poço) deve ter abertura de ventilação permanente em sua parte superior, atendendo as condições estabelecidas na alínea d do item 5.7.8.1. 5.10 Área de refúgio 5.10.1 Conceituação e exigências 5.10.1.1 Área de refúgio é a parte de um pavimento separada do restante por paredes corta-fogo e portas corta-fogo, tendo acesso direto, cada uma delas, a uma escada/rampa de emergência (ver figura 18). Figura 18 – Desenho esquemático da área de refúgio 5.10.1.2 A estrutura dos prédios dotados de áreas de refúgio deve ter resistência conforme Instrução Técnica – 06 (Segurança Estrutural na Edificação), as paredes que definem as áreas de refúgio devem apresentar resistência ao fogo conforme a IT 06 e as condições estabelecidas na IT 07. 5.10.1.3 Em edificações dotadas de áreas de refúgio, as larguras das saídas de emergência podem ser reduzidas em até 50%, desde que cada local compartimentado tenha acesso direto às saídas, com larguras correspondentes às suas respectivas áreas e não menores que as mínimas absolutas de 1,10 m para as edificações em geral, e 2,20 m para as ocupações H-2 e H-3. 5.10.2 Obrigatoriedade É obrigatória a existência de áreas de refúgio nos seguintes casos: a) em edificações institucionais de ocupação E-5, E-6, H-2 e H-3 com altura superior a 12,00 m. Nesses casos a área mínima de refúgio de cada pavimento ficará restrita a 30% dos leitos existentes naquele pavimento; b) a existência de compartimentação de área no pavimento será aceita como área de refúgio, desde que tenha acesso direto às saídas de emergência (escadas ou rampas). 5.10.3 Hospitais e assemelhados 5.10.3.1 Em ocupações em H-2 e H-3, as áreas de refúgio não devem ter áreas superiores a 2.000 m². 5.10.3.2 Nestas ocupações H-1 e H-2, bem como nas ocupações E-6, a comunicação entre as áreas de refúgio

e/ou entre estas áreas e saídas deve ser em nível ou caso haja desnível, em rampas, como especificado em 5.6. 5.11 Descarga 5.11.1 Tipos 5.11.1.1 A descarga, parte da saída de emergência de uma edificação, que fica entre a escada e a via pública ou área externa em comunicação com a via pública, pode ser constituída por: a) corredor ou átrio enclausurado; b) área em pilotis; c) corredor a céu aberto. 5.11.1.2 O corredor ou átrio enclausurado que for utilizado como descarga deve: a) ter paredes resistentes ao fogo por tempo equivalente ao das paredes das escadas que a ele conduzirem, conforme IT 06; b) ter pisos e paredes revestidos com materiais resistentes ao fogo; c) ter portas corta-fogo com resistência de 60 minutos de fogo, quando a escada for à prova de fumaça; ou resistência a 90 minutos de fogo, quando a escada for enclausurada protegida; isolando-o de todo compartimento que com ele se comunique, tais com apartamentos, salas de medidores, restaurantes e outros. 5.11.1.3 Admite-se que a descarga seja feita por meio de saguão ou hall térreo não enclausurado, desde que entre o final da descarga e a fachada ou alinhamento predial (passeio) mantenha-se um espaço livre para acesso ao exterior, atendendo-se às dimensões exigidas em 5.11.2, sendo admitido nesse saguão ou hall elevadores, portaria, recepção, sala de espera, sala de estar e salão de festas (ver figura 19).

Figura 19 – Descarga através de hall térreo não enclausurado 5.11.1.4 A área em pilotis que servir como descarga deve: a) não ser utilizável como estacionamento de veículos de qualquer natureza, sendo, quando necessário, dotada de divisores físicos que impeçam tal utilização; b) ser mantida livre e desimpedida, não podendo ser utilizada como depósito de qualquer natureza. Nota: Não será exigida a alínea a nas edificações onde as escadas exigidas forem do tipo NE - escadas não enclausuradas e altura até 12,00 m, desde que entre o acesso à escada e a área externa (fachada ou

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alinhamento predial) possua um espaço reservado e desimpedido, no mínimo com largura de 2,20 m. 5.11.1.5 O elevador de emergência pode estar ligado ao hall de descarga, desde que seja agregado à largura desta uma unidade de saída (0,55 m). 5.11.2 Dimensionamento 5.11.2.1 No dimensionamento da descarga, devem ser consideradas todas as saídas horizontais e verticais que para ela convergirem. 5.11.2.2 A largura das descargas não pode ser inferior: a) a 1,10 m, nos prédios em geral, e a 1,65 e 2,20 m, nas edificações classificadas com H-2 e H-3 por sua ocupação; b) a largura calculada conforme 5.4, considerando-se esta largura para cada segmento de descarga entre saídas de escadas (ver figura 20), não sendo necessário que a descarga tenha, em toda a sua extensão, a soma das larguras das escadas que a ela concorrem.

Figura 20 – Dimensionamento de corredores de descarga 5.11.3 Outros ambientes com acesso 5.11.3.1 Galerias comerciais (galerias de lojas) podem ter acesso à descarga desde que a ligação seja feita por meio de antecâmara enclausurada e ventilada, nos termos de 5.7.10 (ver figura 21).

Figura 21 – Acesso de galeria comercial à descarga

5.12 Iluminação de emergência e sinalização de saída 5.12.1 Iluminação das rotas de saída As rotas de saída devem ter iluminação natural e/ou artificial em nível suficiente, de acordo com a NBR 5413. Mesmo nos casos de edificações destinadas a uso unicamente durante o dia, é indispensável à iluminação artificial noturna. 5.12.2 Iluminação de emergência 5.12.2.1 A iluminação de emergência deve ser executada obedecendo à Instrução Técnica 15. 5.12.3 Sinalização de saída 5.12.3.1 A sinalização de saída deve ser executada obedecendo à Instrução Técnica 15. 5.13 Acesso sem obstáculos 5.13.1 As rotas de saída destinadas ao uso de doentes e deficientes físicos, inclusive usuários de cadeiras de rodas, devem possuir rampas e elevadores de segurança ou outros dispositivos onde houver diferença de nível entre pavimentos. 5.13.2 Estas rotas devem permanecer livres de quaisquer obstáculos ou saliências nas paredes (móveis, extintores de incêndio, e outros) e ter as larguras exigidas pela NBR 9050. 5.14 Construções subterrâneas, subsolo e edificações sem janelas - Generalidades e Conceituação 5.14.1 Construções subterrâneas ou subsolos 5.14.1.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, considera-se construção subterrânea ou subsolo a edificação, ou parte dela, na qual o piso se ache abaixo do pavimento da descarga, ressalvando o especificado em 5.14.1.2. 5.14.1.2 Não são considerados subsolos, para efeito de saídas de emergência, os pavimentos nas condições seguintes: a) o pavimento que for provido, em pelo menos dois lados de, no mínimo, 2,00 m² de aberturas inteiramente acima do solo a cada 15,00 m lineares de parede periférica; b) estas aberturas tenham peitoril à não mais de 1,20 m acima do piso interno e que não tenham medida alguma menor que 60 cm (luz), de forma a permitir operações de salvamento provenientes do exterior; c) estas aberturas sejam de fácil manuseio, tanto do lado interno como do externo, sendo facilmente identificáveis, interna e externamente. 5.14.2 Edificações sem janelas. 5.14.2.1 As edificações sem janelas são aquelas edificações, ou parte delas, que não possuem meios de acesso direto ao exterior através de suas paredes periféricas ou aberturas para ventilação ou salvamento através das janelas ou grades fixas existentes, ressalvados os casos descritos em 5.14.2.2 e 5.14.2.3.

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5.14.2.2 Uma edificação térrea ou porção dela não é considerada sem janelas quando: a) o pavimento tem portas ao nível do solo, painel de acesso ou janelas espaçadas a não mais de 50 metros nas paredes exteriores; b) estas aberturas têm dimensões mínimas de 60 cm x 60 cm, obedecendo às alíneas a, b e c de 5.14.1.2. 5.14.2.3 Uma edificação não-térrea não é considerada sem janelas quando: a) existem acessos conforme a alínea a de 5.14.2.2; b) todos os pavimentos acima do térreo tiverem aberturas de acesso ou janelas em dois lados do prédio, pelo menos, espaçados, no mínimo, 15 m nestas paredes, obedecendo às alíneas b e c de 5.14.1.2, com, no mínimo, 60 cm de largura livre por 1,10 m de altura livre. 5.14.3 Exigências especiais para construções subterrâneas, subsolos e edificações sem janelas. 5.14.3.1 As construções subterrâneas, subsolos e as edificações sem janelas, além das demais exigências desta Instrução Técnica que lhes forem aplicáveis, considerando que, em áreas sem acesso direto ao exterior e sem janelas para permitir ventilação e auxílio de bombeiros, qualquer incêndio ou fumaça tende a provocar pânico, devem, permitir a saída conveniente de seus usuários e atender as exigências abaixo: a) para subsolos com áreas de construção superior a 500 m² ou população total superior a 100 pessoas, ter no mínimo duas saídas de emergência, em lados opostos, com distância mínima de 10 m entre elas,

exceto para subsolos destinados a estacionamento de veículos; b) quando, com excesso de público ou população superior a 50 pessoas, ter ao menos uma das saídas direta ao exterior, sem passagem pela descarga térrea, no caso de subsolo; c) é obrigatório à adoção de áreas de refúgio em subsolo com área superior a 500 m², não destinada à garagem. Nesse caso a área de refúgio fica restrita a 30 % no mínimo, da área de cada pavimento. A existência de compartimentação de área no pavimento será aceita com área de refugio, desde que tenha acesso direto a saída de emergência (escadas ou rampas); d) nos subsolos das edificações com exigência de escada tipo EP ou PF, com altura ascendente de até 12 m, exige-se escada simplesmente enclausurada com PCF P-90. Alturas superiores a 12 m exige-se pressurização da escada (ver IT 10). 5.15 Exigências para edificações ou áreas de risco em que sejam feitas modificações quanto ao tipo de ocupação. a) as edificações e/ou áreas de risco que, por qualquer motivo, vierem a ser, em parte, ou totalmente, modificadas quanto ao seu tipo de ocupação deverão atender as exigências desta Instrução Técnica; b) nos casos em que for comprovada tecnicamente a inviabilidade da adaptação, deverá, o interessado propor medidas alternativas a ser avaliada pelo Corpo Técnico.

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ANEXOS - Tabelas

Tabela 1 - Classificação das edificações quanto à altura

Tipo Denominação Altura

I Edificação Baixa H ≤ 12,00 m II Edificação de Média Altura 12,00 m < H ≤ 30,00 m III Edificação Mediamente Alta 30,00 m < H ≤ 54,00 m IV Edificação Alta Acima de 54,00 m

Tabela 2 - Classificação das edificações quanto às suas dimensões em planta

Natureza

do Enfoque

Código

Classe da edificação

Parâmetros de área

N De pequeno pavimento Sp < 750 m² Quanto à área do maior Pavimento (Sp)

O De grande pavimento Sp > 750 m²

P Com pequeno subsolo Ss < 500 m² Quanto à área dos pavimentos situados

abaixo da soleira de Entrada (Ss) Q Com grande subsolo Ss > 500 m²

R Edificações pequenas St < 750 m²

S Edificações médias 750 m < St < 1500 m²

T Edificações grandes 1500 m² < St < 5000 m²

Quanto à área total St (soma das áreas de todos os Pavimentos da edificação)

U Edificações muito grandes At > 5000 m²

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Tabela 3 - Classificação das edificações quanto às suas características construtivas

CÓDIGO TIPO ESPECIFICAÇÃO

X

Edificações em que o crescimento e a propagação do incêndio podem ser fáceis e onde a estabilidade pode ser ameaçada pelo incêndio

Edifícios em que estão presentes as seguintes condições: a) Não possuem TRRF, mesmo que existam condições de isenção na IT 06 b) Não possuam compartimentação vertical completa, de acordo com a IT 07, mesmo que existam condições de isenção no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.

Y

Edificações onde um dos três eventos é provável: a) Rápido crescimento do incêndio; b) propagação vertical do incêndio; c) colapso estrutural.

Edifícios onde apenas uma das duas condições está presente: a) Não possuem TRRF, mesmo que existam condições de isenção na IT 06 b) Não possuam compartimentação vertical completa, de acordo com a IT 07, mesmo que existam condições de isenção no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.

Z

Edificações concebidas para limitar: a) O rápido crescimento do incêndio; b) propagação vertical do incêndio; c) colapso estrutural.

Edifícios onde nenhuma das duas condições abaixo está presente: a) Não possuem TRRF, mesmo que existam condições de isenção na IT 06 b) Não possuam compartimentação vertical completa, de acordo com a IT 07, mesmo que existam condições de isenção no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.

Nota: Os prédios devem, preferencialmente, ser sempre projetados e executados dentro do tipo “Z”.

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Tabela 4 - Dados para o dimensionamento das saídas

Ocupação Capacidade da U de passagem

Grupo Divisão

População (A)

Acesso e descargas

Escadas e rampas Portas

A-1 e A-2 Duas pessoas por dormitório (C)

A A-3 Duas pessoas por dormitório e uma pessoa

por 4 m² de área de alojamento (D)

B - Uma pessoa por 15,00 m² de área (E) (G)

60 45 100

C - Uma pessoa por 3,00 m² de área (E) (J)

D - Uma pessoa por 7,00 m² de área (E)

E-1 a E-4 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de aula (F)

100 60 100

E E-5 e E-6 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de

aula (F) 30 22 30

F-1 e F-10 Uma pessoa por 3,00 m² de área F-2, F-5, F-8, F-

9 e F-11 Uma pessoa por m² de área (E) (G)

F-3, F-6 e F-7 Duas pessoas por m² de área (E) (G) (1:0,5 m²)F

F-4 + (I)

100 75 100

G-1 e G-6 Uma pessoa por 40 vagas de veículo G G2, G-3, G-4 e

G-5 Uma pessoa por 20 m² de área (E)100 60 100

H-1 e H-6 Uma pessoa por 7 m² de área (E) 60 45 100

H-2 Duas pessoas por dormitório (C) e uma pessoa por 4 m² de área de alojamento (E)

H-3 Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa por 7,00 m² de área de ambulatório (H)

30 22 30 H

H-4 e H-5 + (I) 60 45 100

I - Uma pessoa por 10,00 m² de área

J - Uma pessoa por 30,00 m² de área(J)100 60 100

L-1 Uma pessoa por 3,00 m² de área L

L-2 e L-3 Uma pessoa por 10,00 m² de área 100 60 100

M-1e M-6 + (I) 100 75 100

M-3, M-5 e M-7 Uma pessoa por 10,00 m² de área 100 60 100 M

M-4 Uma pessoa por 4,00 m² de área 60 45 100

Notas: (A) Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população. Em projetos específicos, devem ser cotejados com os obtidos em função da localização de assentos, máquinas, arquibancadas e outros, e adotados os mais exigentes, para maior segurança,

(B) As capacidades das unidades de passagem (número de pessoas que passa em 1 minuto) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída descendente. Nos demais casos devem sofrer redução como abaixo especificado. Estas percentagens de redução são cumulativas, quando for o caso,

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a) lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17 cm de altura: redução de 10%, b) lanços ascendentes de escada com degraus até 17,5 cm de altura: redução de 15%, c) lanços ascendentes de escadas com degraus até 18 cm de altura: redução de 20%, d) rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por grau percentual de inclinação (1% a 10%; e) rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: 12,5%): redução de 20%. (C) Em apartamentos de até dois dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório; em apartamentos maiores (três e mais dormitórios), as salas de costura, gabinetes e outras dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para empregadas) são considerados como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma pessoa para cada 6 m² de área de pavimento. (D) Alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10 m².

(E) Por ”Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco, exceto as áreas de sanitários, escadas, rampas e corredores; quando discriminado o tipo de área (por ex.: área do alojamento), é a área útil interna da dependência em questão. (F) Auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados nos grupos de ocupação F-2, F-6 e outros, conforme o caso. (G) As cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações F-6 e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é, uma pessoa por 7 m² de área. (H) Em hospitais e clínicas com internamento (H-3), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área calculada por leito, a área de pavimento correspondente ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7m². (I) O símbolo “+” indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (não cobertos por esta Instrução Técnica). (J) A parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C.

Tabela 5 - Distâncias máximas a serem percorridas

Sem chuveiros ou sem detectores automáticos

Com chuveiros ou com detectores automáticos Tipo de

edificação Grupo e divisão

de ocupação Saída única Mais de uma

saída Saída única Mais de uma saída

X Qualquer 10,00 m 20,00 m 25,00 m 35,00 m

Y Qualquer 20,00 m 30,00 m 35,00 m 45,00 m

C, D, E, F, G-3, G-4, H, I, L e M 35,00 m 45,00 m 50,00 m 60,00 m

Z A, B, G-1,G-2 e J 40,00 m 50,00 m 55,00 m 65,00 m

Notas: a) para que ocorra as distâncias previstas na tabela 5, é necessária a apresentação de leiaute definido em planta baixa (de salão aberto, sala de eventos, escritório panorâmico e outros). Do contrário, as distâncias definidas acima serão reduzidas a 30% (trinta por cento).

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Tabela 6 - Número de saídas e tipos de escada

Dimensão N (área de pavimentos < ou igual a 750 m² ) O (área de pavimento > 750 m² )

Altura (em

metros) H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Ocupação

Gr. Div. Nº Tipo Esc Nº Tipo

Esc Nº TipoEsc Nº Tipo

Esc Nº TipoEsc Nº Tipo

Esc Nº Tipo Esc Nº

TipoEsc

A A-2*

A-3 1 1

NE NE

1 1

EP EP

1 2

PF PF

1 2

PF PF

1 1

NE NE

2*

2 EP EP

2* 2

PF PF

2* 2

PF PF

B B-1 B-2

1 1

NE NE

1 1

PF PF

2 2

PF PF

2 2

PF PF

2 2

NE NE

2 2

PF PF

2 2

PF PF

2 2

PF PF

C C-1 C-2 C-3

1 1 1

NE NE NE

1 1 2

EP EP PF

2 2 2

EP PF PF

2 2 2

EP PF PF

2 2 2

NE NE NE

2 2 3

PF PF PF

2 3 3

PF PF PF

2 3 3

PF PF PF

D - 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF

E

E-1 E-2 E-3 E-4 E-5 E-6

1 1 1 1 1 2

NE NE NE NE NE NE

1 1 1 1 1 2

EP EP EP EP EP EP

2 2 2 3 2 2

PF PF PF PF PF PF

2 2 2 3 2 2

PF PF PF PF PF PF

2 2 2 2 2 2

NE NE NE NE NE NE

2 2 2 2 2 2

PF PF PF PF PF PF

3 3 3 3 3 3

PF PF PF PF PF PF

3 3 3 3 3 3

PF PF PF PF PF PF

F

F-1 F-2 F-3 F-4 F-5 F-6 F-7 F-8 F-9

F-10 F-11

1 1 2 2 2 2 2 1 2 1 1

NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE

2 2 2 + 2 2 - 2 2 2 2

EP PF NE +

PF PF -

PF EP EP EP

2 2 2 + 2 2 - 2 2 2 2

PF PF PF +

PF PF -

PF PF PF PF

2 2 2 + 2 2 - 2 2 2 2

PF PF PF +

PF PF -

PF PF PF PF

2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2

NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE

2 2 2 + 2 2 - 2 2 2 2

PF PF PF +

PF PF -

PF PF PF EP

2 2 2 + 3 2 - 2 2 2 2

PF PF PF +

PF PF -

PF PF PF PF

2 2 2 + 3 2 - 2 2 2 2

PF PF PF +

PF PF -

PF PF PF PF

G

G-1 G-2 G-3 G-4 G-5 G-6

1 1 1 1 1 1

NE NE NE NE NE NE

1 1 1 1 1 1

NE EP PF EP NE NE

1 1 1 1 - -

EP EP PF PF - -

1 1 1 1 - -

EP EP PF PF - -

2 2 2 2 2 2

NE NE NE NE NE NE

2 2 2 2 2 2

NE EP PF PF EP EP

2 2 2 2 2 2

EP PF PF PF PF PF

2 2 2 2 2 2

EP PF PF PF PF PF

H

H-1 H-2 H-3 H-4 H-5 H-6

1 1 2 2 2 1

NE NE NE NE NE NE

1 1 2 + + 1

EP PF PF + +

PF

- 1 2 + + 1

- PF PF + +

PF

- 1 2 + + 1

- PF PF + +

PF

2 2 2 2 2 2

NE NE NE NE NE NE

2 2 2 + + 2

EP PF PF + +

PF

- 2 3 + + 2

- PF PF + +

PF

- 2 3 + + 2

- PF PF + +

PF

I I-1 I-2 I-3

2 2 2

NE NE NE

1 1 1

EP EP PF

2 2 2

EP PF PF

2 2 2

EP PF PF

2 2 2

NE NE NE

2 2 3

PF PF PF

2 2 3

PF PF PF

2 2 3

PF PF PF

J - 1 NE 1 NE 1 NE 1 NE 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF

L L-1 L-2 L-3

1 2 2

NE NE NE

1 2 2

PF PF PF

2 3 3

PF PF PF

2 3 3

PF PF PF

2 2 2

NE NE NE

3 3 3

PF PF PF

4 3 3

PF PF PF

4 3 3

PF PF PF

M

M-1 M-2 M-3 M-4 M-5

1 2 2 1 2

NE EP NE NE NE

+ 2 2 1 2

+ PF PF NE PF

+ 3 2 1 2

+ PF PF NE PF

+ 3 2 1 2

+ PF PF NE PF

2 2 2 1 2

NE NE NE NE NE

+ 3 2 2 2

+ PF PF NE PF

+ 3 2 2 2

+ PF PF NE PF

+ 3 2 2 2

+ PF PF NE PF

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NOTAS

a) Para o uso desta tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores, onde são dadas as significações dos códigos alfabéticos e alfanuméricos utilizados, e mais as dos indicados na seqüência abaixo: b) Abreviatura dos tipos de escada: NE = Escada não enclausurada (escada comum); EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida); PF = Escada à prova de fumaça. c) Outros símbolos e abreviaturas usados nesta tabela: Nºs = Números de saídas mínimos obrigatórios, em qualquer caso; Tipo esc. = Tipo de escada; Gr. = Grupo de ocupação (uso) - conforme Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais. Div. = Subdivisão do grupo de ocupação - conforme Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.

+ = Símbolo que indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (ocupação não coberta por esta IT); * = Admite saída única nas habitações multifamiliares (A-2), não havendo mais de quatro unidades autônomas por pavimento. - não se aplica. d) Grupo H-2 e H-3: 1) altura até 12,00 m = havendo exigência de mais de uma saída para emergência, no mínimo uma deve ser por rampa. 2) altura superior a 12,00 m = além das saídas de emergências por escadas (tabela 6), deve possuir elevador de emergência (ver figura 10) e áreas de refúgio (ver figura 18). As áreas de refúgio quando situada somente em alguns pavimentos de níveis diferentes deve ter seus acessos ligados por rampa (5.6.1.a). As edificações que possuam área de refúgio em todos os pavimentos (exceto pavimento térreo) não há necessidade de rampa interligando os diferentes níveis em acessos às áreas de refúgio. e) havendo necessidade de 2 (duas) ou mais escadas de segurança, uma delas poderá ser do tipo Aberta Externa, atendendo ao item 5.7.14 desta Instrução Técnica. f) a quantidade mínima de escadas previstas nesta tabela pode ser desconsiderada, desde que a edificação possua até 36 metros de altura e a(s) escadas(s) propostas atendam aos parâmetros de distância máxima a percorrer (tabela 5) e quantidade mínima de unidades de passagem para a lotação prevista na tabela 4. g) o número de escadas de emergência depende também do dimensionamento das saídas pelo cálculo da população e das distâncias a serem percorridas.

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IT - 09 CARGA DE INCÊNDIO NAS EDIFICAÇOES E ÁREA DE RISCO

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A – Cargas de Incêndio Específicas por Ocupação

2 – Aplicação B – Método para Levantamento da Carga de Incêndio Específica

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

4 – Definições e conceitos

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 09 CARGA DE INCÊNDIO NAS EDIFICAÇÕES

E ÁREA DE RISCO

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.b rEmail: [email protected]

1 OBJETIVO Estabelecer valores característicos de carga de incêndio nas edificações e áreas de risco, conforme a ocupação e uso específico. 2 APLICAÇÃO 2.1 As densidades de carga de incêndio constantes do anexo A desta instrução aplicam-se às edificações e áreas de riscos para classificação do risco e determinação do nível de exigência das medidas de segurança contra incêndio, conforme prescreve o contido no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, nas situações em que há uma aceitável uniformidade na sua distribuição espacial, a critério do responsável técnico do projeto de segurança contra incêndio. 2.2 Quando a densidade de carga de incêndio não for uniformemente distribuída sobre a área de piso da edificação, a critério do responsável técnico do projeto de segurança contra incêndio, a densidade de carga de incêndio característica poderá ser determinada por medição direta, segundo o método descrito no Anexo B. 2.3 Nas edificações em que a densidade de carga de incêndio superar em quantidade os valores característicos dados nesta Instrução, a critério do responsável técnico pelo projeto de segurança contra incêndio, deverá necessariamente ser feita a medição direta, conforme o item 2.2. 2.4 Em todos os casos de medição direta da densidade de carga de incêndio, o laudo técnico correspondente deve ser submetido à aprovação do Corpo Técnico do CBMMG. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração

todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR – 14432 - Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimento. European Committee for Standardization. Eurocode 1 – ENV 1991-2-2. 1995. Liga Federal de Combate a Incêndio da Áustria. TRVB - 126. 1987.

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS 4.1 Definições Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 - Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 4.2 Conceitos Para efeito desta Instrução, aplicam-se os conceitos abaixo descritos: 4.2.1 Carga de incêndio É a soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis em um espaço, inclusive os revestimentos das paredes, divisórias, pisos e tetos. 4.2.2 Densidade de carga de incêndio ou Carga de incêndio específica

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É o valor da carga de incêndio dividido pela área de piso do espaço considerado, expresso em megajaule (MJ) por metro quadrado (m²) ou em quilogramas equivalente de madeira seca. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Para determinação da carga de incêndio específica das edificações aplica-se a tabela constante do Anexo A, sendo que para edificações, destinadas a depósitos (Grupo “J”), explosivos (Grupo “L”) e ocupações especiais (Grupo “M”) aplica-se a metodologia constante do Anexo B. 5.1.1 Ocupações não listadas na tabela do Anexo A devem ter os valores da carga de incêndio específica determinados por similaridade, a critério do responsável técnico do projeto de segurança contra incêndio. Pode-se admitir a similaridade entre as edificações comerciais (grupo “C”) e industriais (grupo “I”). 5.2 O levantamento da carga de incêndio específica constante do Anexo B deve ser realizado em módulos de área em que a distribuição da carga de incêndio seja considerada uniforme, a critério do responsável técnico do projeto de segurança contra incêndio, sendo de no máximo 500 m². Excepcionalmente, módulos maiores de

500 m² podem ser utilizados quando o espaço analisado possuir materiais combustíveis com potenciais caloríficos semelhantes e uniformemente distribuídos. 5.2.1 A carga de incêndio específica do piso analisado deve ser tomada como sendo o maior entre a média das cargas de incêndio dos dois módulos de maior valor ou 85% da carga de incêndio do módulo de maior valor. 5.3 Considerar que 1 kg (um quilograma) de madeira seca equivale a 19,0 megajoules. 5.4 Para determinação do risco de incêndio a que se refere à tabela 3 e 4 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, as edificações e áreas de risco quanto à Carga Incêndio se classificam em: CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO QUANTO À CARGA INCÊNDIO. Risco Carga Incêndio MJ/m2 Baixo Até 300 MJ/m2

Médio Acima de 300 até 1.200 MJ/m2

Alto Acima de 1.200 MJ/m2

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ANEXO A

(normativo) Cargas de incêndio específicas por ocupação

Para a classificação detalhada das ocupações (Divisão) consultar a Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra

Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.

Ocupação/Uso Descrição Divisão Carga de incêndio (qfi) em MJ/m2

Alojamentos estudantis A-3 300 Apartamentos A-2 300 Casas térreas ou sobrados A-1 300

Residencial

Pensionatos A-3 300 Hotéis B-1 500 Motéis B-1 500

Serviço de Hospedagem

Apart-hotéis B-2 300 Açougue C –1 40 Antigüidades C –2 700 Aparelhos domésticos C –1 300 Armarinhos C -1 300 Armas C -1 300 Artigos de bijouteria, metal ou vidro. C –1 300

Artigos de cera C -2 2100 Artigos de couro, borracha, esportivos. C –2 800

Automóveis C –1 200 Bebidas destiladas C –2 700 Brinquedos C –2 500 Calçados C –2 500 Drogarias (incluindo depósitos) C –2 1000 Ferragens C –1 300 Floricultura C –1 80 Galeria de quadros C –1 200 Livrarias C –2 1000 Lojas de departamento ou centro de compras (Shoppings) C –2/ C –3 800

Máquinas de costura ou de escritório C –1 300

Materiais fotográficos C –1 300 Móveis C –2 400 Papelarias C –2 700 Perfumarias C –2 400 Produtos têxteis C –2 600 Relojoarias C –2 600 Supermercados C –2 400 Tapetes C –2 800 Tintas e vernizes C –2 1000 Verduras frescas C –1 200 Vinhos C –1 200

Comercial varejista, Loja

Vulcanização C –2 1000

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Agências bancárias D -2 300 Agências de correios D -1 400 Centrais telefônicas D -1 100 Cabeleireiros D -1 200 Copiadora D -1 400 Encadernadoras D -1 1000 Escritórios D -1 700 Estúdios de rádio ou de televisão ou de fotografia D -1 300

Laboratórios químicos D -4 500 Laboratórios (outros) D -4 300 Lavanderias D -3 300 Oficinas elétricas D -3 600 Oficinas hidráulicas ou mecânicas D -3 200 Pinturas D -3 500

Serviços profissionais,

pessoais e técnicos

Processamentos de dados D -1 400 Academias de ginástica e similares E-3 300 Pré-escolas e similares E-5 300 Creches e similares E-5 300

Educacional e cultura física

Escolas em geral E-1/E2/E4/E6 300 Bibliotecas F-1 2000 Cinemas, teatros e similares F-5 600 Circos e assemelhados F -7 500 Centros esportivos e de exibição F-3 150 Clubes sociais, boates e similares. F-6 600 Estações e terminais de passageiros F-4 200 Exposições F -10 Adotar Anexo B Igrejas e templos F-2 200 Museus F-1 300

Locais de reunião de público

Restaurantes F-8 300 Estacionamentos G-1/G-2 200 Oficinas de conserto de veículos e manutenção G-4 300

Postos de abastecimentos (tanque enterrado) G-3 300

Serviços automotivos e assemelhados

Hangares G -5 200 Asilos H -2 350 Clínicas e consultórios médicos ou odontológicos. H -6 200

Hospitais em geral H-1/H-3 300 Presídios e similares H-5 100

Serviços de saúde e Institucionais

Quartéis e similares H-4 450 Aparelhos eletroeletrônicos, fotográficos, ópticos. I - 2 400

Acessórios para automóveis I – 1 300 Acetileno I - 2 700 Alimentação I - 2 800 Artigos de borracha, cortiça, couro, feltro, espuma. I – 2 600

Artigos de argila, cerâmica ou porcelanas. I – 1 200

Industrial

Artigos de bijuteria I – 1 200

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Artigos de cera I – 2 1000 Artigos de gesso I – 1 80 Artigos de mármore I – 1 40 Artigos de peles I – 2 500 Artigos de plásticos em geral I – 2 1000 Artigos de tabaco I – 1 200 Artigos de vidro I – 1 80 Automotiva e autopeças (exceto pintura) I – 1 300

Automotiva e autopeças (pintura) I – 2 500 Aviões I – 2 600 Balanças I – 1 300 Baterias I – 2 800 Bebidas destilada I – 2 500 Bebidas não alcoólicas I – 1 80 Bicicletas I – 1 200 Brinquedos I – 2 500 Café (inclusive torrefação) I – 2 400 Caixotes barris ou pallets de madeira I – 2 1000

Calçados I – 2 600 Carpintarias e marcenarias I – 2 800 Cera de polimento I – 3 2000 Cerâmica I – 1 200 Cereais I – 3 1700 Cervejarias I – 1 80 Chapas de aglomerado ou compensado I – 1 300

Chocolate I – 2 400 Cimento I – 1 40 Cobertores, tapetes. I – 2 600 Colas I – 2 800 Colchões (exceto espuma) I – 2 500 Condimentos, conservas. I – 1 40 Confeitarias I – 2 400 Congelados I – 2 800 Couro sintético I – 2 1000 Defumados I – 1 200 Discos de música I – 2 600 Doces I – 2 800 Espumas I – 3 3000 Farinhas I – 3 2000 Feltros I – 2 600 Fermentos I – 2 800 Fiações I – 2 600 Fibras sintéticas I – 1 300 Fios elétricos I – 1 300 Flores artificiais I – 1 300 Fornos de secagem com grade de madeira I – 2 1000

Forragem I - 3 2000 Fundições de metal I – 1 40

Galpões de secagem com grade de madeira I – 2 400

Geladeiras I – 2 1000 Gelatinas I – 2 800 Gesso I – 1 80

Industrial

Gorduras comestíveis I – 2 1000

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Gráficas (empacotamento) I – 3 2000 Gráficas (produção) I – 2 400 Guarda-chuvas I – 1 300 Instrumentos musicais I – 2 600 Janelas e portas de madeira I – 2 800 Jóias I – 1 200 Laboratórios farmacêuticos I – 1 300 Laboratórios químicos I – 2 500 Lápis I – 2 600 Lâmpadas I – 1 40 Laticínios I – 1 200 Malharias I – 1 300 Máquinas de lavar de costura ou de escritório I – 1 300

Massas alimentícias I – 2 1000 Mastiques I – 2 1000 Materiais sintéticos ou plásticos I – 3 2000 Metalúrgica I – 1 200 Montagens de automóveis I – 1 300 Motocicletas I – 1 300 Motores elétricos I – 1 300 Móveis I – 2 600 Óleos comestíveis I – 2 1000 Padarias I – 2 1000 Papéis (acabamento) I – 2 500 Papéis (preparo de celulose) I – 1 80 Papéis (procedimento) I – 2 800 Papelões betuminados I – 3 2000 Papelões ondulados I – 2 800 Pedras I – 1 40 Perfumes I – 1 300 Pneus I – 2 700 Produtos adesivos I – 2 1000 Produtos de adubo químico I – 1 200 Produtos alimentícios (expedição) I – 2 1000 Produtos com ácido acético I – 1 200 Produtos com ácido carbônico I – 1 40 Produtos com ácido inorgânico I – 1 80 Produtos com albumina I – 3 2000 Produtos com alcatrão I – 2 800 Produtos com amido I – 3 2000 Produtos com soda I – 1 40 Produtos de limpeza I – 3 2000 Produtos graxos I – 1 1000 Produtos refratários I – 1 200 Rações I – 3 2000 Relógios I – 1 300 Resinas I – 3 3000 Roupas I – 2 500 Sabões I – 1 300

industrial

Sacos de papel I – 2 800

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Sacos de juta I – 2 500 Sorvetes I – 1 80 Sucos de fruta I – 1 200 Tapetes I – 2 600 Têxteis em geral I – 2 700 Tintas e solventes I – 3 4000 Tintas látex I – 2 800 Tintas não-inflámaveis I – 1 200 Transformadores I – 1 200 Tratamento de madeira I – 3 3000 Tratores I – 1 300 Vagões I – 1 200 Vassouras ou escovas I – 2 700 Velas de cera I – 3 1300 Vidros ou espelhos I – 1 200

industrial

Vinagres I – 1 80

Demais usos Demais atividades não enquadradas acima

levantamento da carga de incêndio conforme Anexo B

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Anexo B

(normativo) Método para levantamento da carga de incêndio específica

B.1 Os valores da carga de incêndio específica para as edificações destinadas a depósitos, explosivos e ocupações especiais podem ser determinadas pela seguinte expressão:

fAHM

fiq ii∑=

Onde: qinc - valor da carga de incêndio específica, em megajoule por metro quadrado de área de piso;

Mi - massa total de cada componente i do material combustível, em quilograma. Esse valor não poderá ser excedido durante a vida útil da edificação exceto quando houver alteração de ocupação, ocasião em que Mi deverá ser reavaliado;

Hi - potencial calorífico específico de cada componente i do material combustível, em megajoule por quilograma, conforme Tabela B.1 abaixo;

Af - área do piso do compartimento, em metro quadrado.

B.2 O levantamento da carga de incêndio deverá ser realizado conforme item 5 (Procedimento) desta Instrução.

B.3 A compensação do teor de umidade de uma determinada massa de material combustível poderá ser feita desde que demonstrado por meio de ensaio específico.

B.4 Além dos potenciais caloríficos dados na Tabela B.1, resultados obtidos por meio de ensaios específicos em conecalorímetros podem ser utilizados.

Tabela B.1 - Valores do potencial calorífico específico

Tipo de material H (MJ/kg) Tipo de

material H

(MJ/kg) Tipo de material H (MJ/kg)

Acetona 30 Grãos 17 Poliéster 31

Acrílico 28 Graxa, Lubrificante. 41 Poliestireno 39

Algodão 18 Lã 23 Polietileno 44 Benzeno 40 Lixo de cozinha 18 Polimetilmetacrilico 24

Madeira 19 Borracha Espuma – 37 Tiras – 32

Metano 50 Polioximetileno 15

Celulose 16 Metanol 19 Poliuretano 23

C-Hexano 43 Monóxido de carbono 10 Polipropileno 43

Couro 19 N-Butano 45 Polivinilclorido 16 D-glucose 15 N-Octano 44 Propano 46 Epóxi 34 N-Pentano 45 PVC 17 Etano 47 Palha 16 Resina melamínica 18 Etanol 26 Papel 17 Seda 19 Eteno 50 Petróleo 41

Etino 48 Poliacrilonitrico 30

Fibra sintética 6,6 29 Policarbonato 29

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IT - 10 PRESSURIZAÇÃO DE ESCADA DE SEGURANÇA

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A - Tabela 1 – Níveis de pressurização/ Tabela 2 – áreas típicas de escape para quatro tipos de PCF

2 – Aplicação

B - Resumo de exigências para os diversos tipos de edificações com sistemas de pressurização

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

C – Condições para instalação de casa de máquinas de pressurização no pavimento cobertura

4 – Definições

D – Condição para não se revestir os dutos metálicos de sucção e/ou pressurização

5 – Procedimentos

E – esquema geral do sistema de pressurização (com duto no interior da escada)

F – (Informativo) Características das paredes

G – Módulo de cálculo de vazão do sistema de pressurização de escada

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 10

PRESSURIZAÇÃO DE ESCADA DE SEGURANÇA

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO 1.1 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para o dimensionamento da pressurização de escadas de segurança em edificações. 1.2 Manter as escadas de emergência livres da fumaça, de modo a permitir a fuga dos ocupantes de uma edificação no caso de incêndio. Esse sistema também pode ser acionado em qualquer caso de necessidade de abandono da edificação. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações de acordo com o descrito na NBR 9077. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Constituição Federal de 1988. Constituição Estadual de 1989. Lei Complementar 54. Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.

BS-5588 Parte 4 (British Standards Institution) - Pressurização de escadas de segurança. NBR 14.480 – Saídas de emergência em edifícios – Escada de Segurança – Controle de fumaça por pressurização. NBR 9077 – Saídas de emergências em edifícios. NBR 10.898 - Sistemas de iluminação de emergência. BR 9050 - Adequação das edificações e do imobiliário urbano à pessoa deficiente – Procedimento. NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio. NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de emergência. NBR 13768 – Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – requisitos. IT 08 – Saídas de emergência em edificações. IT 15 - Sinalização de emergência. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as definições constantes da IT 02 - Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Conceitos básicos do sistema de pressurização 5.1.1 Princípio geral da pressurização a) considera-se um espaço pressurizado quando este receber um suprimento contínuo de ar que possibilite manter um diferencial de pressão entre este espaço e os adjacentes, preservando-se um fluxo de ar através de uma ou várias trajetórias de escape, que conduzem o ar para o exterior da edificação.

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b) para a finalidade prevista nesta IT, o diferencial de pressão deve ser mantido em nível adequado para impedir a entrada de fumaça no interior da escada. c) o método estabelecido nesta IT também se aplica às escadas de segurança com pavimentos abaixo dos de descarga. 5.1.2 Pressurização de um ou dois estágios O sistema de pressurização pode ser projetado de duas formas: 5.1.2.1 Sistema de um estágio: para operar somente em situação de emergência; ou 5.1.2.2 Sistema de dois estágios: incorporar um nível baixo de pressurização, para funcionamento contínuo, com previsão para um nível maior de pressurização que entra em funcionamento em uma situação de emergência. 5.1.2.3 É facultativa a utilização do sistema de pressurização de um ou dois estágios. 5.1.3 Elementos básicos de um sistema de pressurização São elementos básicos de um sistema de pressurização: a) sistema de acionamento e alarme; b) ar externo suprido mecanicamente; c) trajetória de escape do ar; e. d) fonte de energia garantida. 5.1.4 Unidades adotadas

Toda e qualquer proposta de sistema de pressurização deve seguir os critérios de apresentação e desenvolvimento de acordo com o estabelecido abaixo: Vazão ( Q ) = m3/s Velocidade ( V ) = m/s Área ( A ) = m2

Pressão ( P ) = Pa ( Pascal ), ou mmH2O ( milímetro de coluna d’água ) Potência = CV (Cavalo Vapor) ou HP (Horse Power) Temperatura em Graus Celsius = ºC Altura da Edificação ( h ) = m 5.1.5 Níveis de pressurização adotados 5.1.5.1 O nível de pressurização utilizado para fins de processo não deve ser menor que o apresentado na Tabela 1 do Anexo A desta IT e não deve ultrapassar o limite de 60 Pa, considerando-se todas as PCF (portas corta-fogo) de acesso à escada fechadas. 5.1.5.2 Os edifícios utilizados por crianças, idosos e ou pessoas incapacitadas precisam de considerações especiais, a fim de assegurar que as PCF possam ser abertas, apesar da força criada pelo diferencial de pressão. 5.1.5.3 Para obtenção dos níveis de pressurização no interior dos espaços pressurizados, na determinação da capacidade de vazão e pressão dos moto-ventiladores, devem ser avaliadas as perdas de carga localizadas em todos os componentes de captação e distribuição do

sistema (dutos, venezianas, grelhas, joelhos, dampers, saídas dos moto-ventiladores, rugosidades das superfícies internas dos dutos, etc.), que devem constar de memorial de cálculo, atendendo as seguintes condições: a) desenvolvimento do cálculo do suprimento de ar necessário considerando as duas situações previstas no item 5.1.6 abaixo: escape de ar com todas as portas do espaço pressurizado fechadas (equação 2), para o dimensionamento do damper de alívio, e escape de ar considerando as portas abertas na quantidade estipulada no Anexo B desta IT (equação 3); b) desenvolvimento do cálculo das perdas de carga ao longo da rede de captação e distribuição ar, considerando todas as singularidades. Devem constar também a velocidade do fluxo de ar em todos os trechos e acessórios, que devem estar dentro dos limites estipulados nesta IT. Tabelas e ábacos de fabricantes de acessórios podem ser considerados para determinação das perdas de carga de singularidades, a partir da velocidade e vazão; c) a velocidade do fluxo de ar em todo o trecho de captação deve ser de 4 a 8m/s e, no trecho de distribuição, de 10 a 15m/s, podendo ser aceito diferente desses parâmetros quando se tratar de edificação existente, desde que não haja possibilidade técnica de adequação, devidamente justificada. 5.1.6 Suprimento de ar necessário 5.1.6.1 Cálculo do suprimento de ar a) para se determinar o primeiro valor de suprimento de ar necessário para se obter um certo diferencial de pressão entre o ambiente a ser pressurizado e os ambientes contíguos, deve-se adotar a equação 1. Essa equação depende diretamente da área de restrição e do diferencial de pressão entre os ambientes contíguos. A área de restrição é determinada pelo escape de ar para fora do espaço a ser pressurizado, quando o ar passa, como por exemplo, pelas frestas ao redor de uma PCF. O diferencial de pressão é o mínimo estabelecido nesta IT, ou seja, 50 Pa.

Equação 1: Q = 0,827 x A x (P)(1/N) onde: Q - é o fluxo de ar (m3/s) A - é a área de restrição (m2) P - é o diferencial de pressão (Pa) N - é um índice que varia de 1 a 2 No caso de frestas em torno de uma PCF, N = 2 No caso de frestas em vãos estreitos, tais como frestas em torno de janelas, N = 1,6 Vazão de ar (condição padrão de ar com densidade de 1,204 kg/m3) 5.1.6.2 Trajetórias de escape em série e paralelo a) na trajetória de escape do ar para fora de um espaço pressurizado, podem existir elementos de restrição posicionados em paralelo, tal como ilustrado na Figura 1, ou em série, como apresentado na Figura 2, ou ainda, uma combinação desses.

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Aespaço pressurizado

A A

A1

2 3

4

Figura 1 - Trajetórias de escape do ar em paralelo b) no caso de trajetórias de escape do ar em paralelo, com as portas do ambiente conforme Figura 1 acima, a área total de escape é determinada pela simples soma de todas as áreas de escape envolvidas, então:

4321 AAAAATotal +++=

Figura 2 - Trajetórias de escape do ar em série

c) no caso das portas em série, como a PCF da escada e a PCF da antecâmara não ventilada a ela associada, como demonstrado na Figura 2 acima, temos:

24

23

22

21

2 )(1

)(1

)(1

)(1

)(1

AAAAATotal

+++=

d) o escape total e efetivo de uma combinação de trajetórias de escape do ar em série e em paralelo, pode ser obtido combinando-se sucessivamente grupos simples de escape isolados (PCF da escada e da antecâmara pressurizada do mesmo pavimento), com os outros equivalentes (PCF em paralelo). 5.1.6.3 Área de escape a partir de uma escada pressurizada. De maneira geral, o escape de ar a partir de uma escada ocorre: a) por meio das frestas em torno das PCF (quando essas estiverem fechadas), devendo ser adotado os valores constantes na tabela 2 do anexo A desta IT; b) por meio do vão de luz das PCF consideradas na condição abertas, na quantidade estipulada do Anexo B desta IT, somada às perdas pelas frestas das demais PCF consideradas na condição fechadas; c) por meio das frestas no entorno de portas de elevadores e janelas existentes no espaço pressurizado. 5.1.6.4 Vazamentos em dutos e vazamentos não-identificados

No desenvolvimento do cálculo, considerar acréscimo no suprimento total de ar necessário, considerando todas as portas da caixa de escada fechadas: a) de 15% para vazamentos em dutos metálicos ou 25% para dutos construídos em alvenaria ou mistos, sendo que esses valores percentuais devem ser considerados independentemente do comprimento dos dutos; b) de 25% para atender a hipótese de vazamentos não-identificados. Nota: A vazão total de escape pelas frestas pode ser calculada pelas equações abaixo: Equação 2: QFT = QF + 15% (vazamentos em dutos metálicos) + 25% (vazamentos não identificados); ou QFT = QF + 25% (vazamentos em dutos de alvenaria ou mistos) + 25% (vazamentos não identificados); onde: QFT = vazão total das frestas com todas as portas fechadas (m³/s), levando-se em consideração a condição padrão do ar. QF = vazamento através das frestas, considerando-se todas as portas fechadas (m³/s), levando-se em consideração a condição padrão do ar.

5.1.6.5 Portas corta-fogo abertas e outras aberturas a) para ser eficaz, a escada de emergência deve ter seus acessos protegidos por PCF, e é inevitável que estas sejam abertas ocasionalmente. A pressurização projetada não pode ser mantida, se houver grande abertura entre a área pressurizada e os espaços adjacentes. b) os critérios para verificação da velocidade do ar a que se referem os itens seguintes são os estipulados no item 5.1.6.8; c) quando de uma abertura permanente (uma janela dentro da caixa de escada, por exemplo), deve ser considerada uma velocidade média do ar, através desta abertura, de 4 m/s. d) a abertura intermitente das PCF, quando do abandono da edificação, produz, momentaneamente, uma perda de pressão no interior da escada. A vazão de ar determinada pela Equação 1 deve ser avaliada para que seja obtida uma condição satisfatória para minimizar a infiltração de fumaça no interior da escada nesta situação, devendo possibilitar a manutenção de uma velocidade de ar mínima de 1,0 m/s saindo através das PCF consideradas abertas, conforme critério estabelecido no Anexo B, desta IT, e das frestas das demais PCF fechadas da escada. e) o número de PCF abertas a ser utilizado nos cálculos depende do tipo de edificação, considerando-se o número de ocupantes e as dificuldades encontradas para o abandono, devendo obedecer aos critérios estipulados no Anexo B desta IT. f) uma PCF considerada aberta adicional (com relação ao estabelecido no Anexo B desta IT) deve ser considerada no cálculo do suprimento de ar do sistema de pressurização, em edificações onde existem locais de

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reunião de público com capacidade para 50 ou mais pessoas (tais como auditórios, refeitórios, salas de exposição e assemelhados). Esse critério deve ser desconsiderado quando o local de reunião de público estiver no piso de descarga (térreo ou nível com saída direta para o exterior) ou em mezaninos do piso térreo com acessos através de escadas exclusivas. g) devem ser considerados os vãos e frestas reais de todas as PCF da caixa da escada pressurizada, conforme especificado abaixo, na quantidade estipulada no Anexo B desta IT: 1) PCF simples, quando todos os acessos à escada pressurizada ocorrer apenas através de PCF simples; 2) PCF duplas, quando a quantidade de PCF duplas instaladas for igual ou superior à quantidade de PCF abertas - critério esse estipulado no Anexo B desta IT para efeito de dimensionamento de vazão por meio de PCF abertas; 3) PCF duplas e PCF simples, quando a quantidade de PCF duplas for inferior à quantidade de PCF consideradas abertas - critério esse estipulado no Anexo B desta IT para efeito de dimensionamento de vazão por meio de PCF abertas - devem ser consideradas todas as PCF duplas e, na quantidade devida, complementar com PCF simples, ou seja, neste caso, cada PCF dupla deve ser computada como uma PCF aberta e não como duas, embora devem ser somados o vão de luz real de cada PCF dupla e simples consideradas; h) em edificações existentes é comum o uso da pressurização de um amplo hall e o uso da PCF no acesso às unidades residenciais ou unidades de escritório etc., como estabelecido na Figura 1 do item 5.1.6.2. Nesses casos, o número de PCF duplas ou simples calculadas (respeitando-se suas áreas), deve ser de 04 (quatro) para edificações com até 60 (sessenta) metros de altura, sendo que acima desse valor é exigido o cálculo de 5 PCF abertas. Obs.: O número máximo de PCF por pavimento, em contato com esse ambiente pressurizado deve ser de 4 PCF simples. Características diferentes devem ser avaliadas pelo Corpo Técnico do CBMMG. Nota: A vazão total requerida para o sistema de pressurização de escadas deve ser calculada pela equação abaixo: Equação 3: ● Se QFT > QPA então QT = QFT ● Se QFT < QPA então QT = QPA onde: QT = vazão total requerida do sistema de pressurização; QFT = vazão total das frestas com todas as portas fechadas (m³/s); QPA = vazamento de ar através das portas consideradas abertas (m³/s);

Obs.: Em todos os casos levar em consideração a condição padrão do ar; 5.1.6.6 Elevador de emergência A antecâmara de segurança do elevador de emergência deve ser pressurizada, conforme os critérios do item 5.1.6.7 e da Tabela do Anexo B desta IT, e apresentar as seguintes características: a) no topo da caixa de alvenaria do elevador deve ser prevista abertura permanente ou damper de alívio, de modo a permitir o escape de ar insuflado para as antecâmaras do elevador, proveniente das frestas das portas do poço instaladas em cada pavimento, a fim de impedir que a pressão no interior dessas antecâmaras dificulte a abertura das PCF de acesso; b) as frestas das portas do elevador e das PCF de acesso às antecâmaras devem ser suficientes para promover o escape de ar, impedindo que a pressão interna se eleve acima dos 60 Pa; c) quando contígua com a escada pressurizada, a antecâmara, quando não pressurizada por duto exclusivo, deve ser pressurizada pelo mesmo sistema da escada, através de vasos comunicantes, controlados por venezianas reguláveis e independentes em cada nível de pavimento, de forma a manter um gradiente de pressão no sentido do interior da escada pressurizada para a antecâmara de segurança – neste caso considerar o escape de ar através dessas janelas no cálculo do suprimento total de ar necessário para o sistema de pressurização da escada (adotar as frestas e vão reais efetivos). d) ser protegida por PCF-P90, no acesso à antecâmara de segurança, a partir do pavimento; e) a casa de máquinas deve ser independente e isolada em relação aos demais elevadores, com paredes de resistência mínima a 2 horas de fogo e acessos protegidos por PCF-P90; f) alternativamente, pode ser adotada a pressurização das antecâmaras do elevador de emergência a partir do poço do elevador que, nesse caso, funcionará como duto de pressurização, para tanto: 1) avaliar as condições para se manter as antecâmaras pressurizadas até o limite de 60 Pa, considerando-se as resistências das frestas no entorno das portas dos elevadores e PCF de acesso em cada pavimento; 2) precaver-se de que haja um fluxo de ar contínuo entre esse espaço pressurizado com os ambientes contíguos e, desses, com aberturas permanentes para o exterior da edificação. 5.1.6.7 Antecâmara de segurança a) para as edificações estabelecidas no Anexo B desta IT, deve ser exigida, além da pressurização da escada de segurança, a existência de uma antecâmara de segurança. Essa antecâmara deve possuir as seguintes características: 1) ser interposta entre a escada pressurizada e as áreas comuns ou privativas da edificação, em todos os níveis de pavimento, considerando-se a partir do piso de descarga, nos sentidos ascendente e descendente (pavimentos superiores e inferiores ao nível da descarga) dentro do critério de altura da Tabela do Anexo B.

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2) ser protegida por PCF-P60, tanto no acesso à antecâmara de segurança quanto no acesso à escada pressurizada; 3) deve haver um diferencial de pressão entre a antecâmara de segurança e o interior da escada pressurizada, garantindo-se dessa forma o gradiente de pressão no sentido do interior da escada pressurizada para a antecâmara de segurança; 4) a antecâmara de segurança deve possuir dimensões mínimas de acordo com a IT 08 - Saídas de Emergência em Edificações; 5) a pressurização da escada e da antecâmara de segurança pode ser realizada utilizando-se de somente um conjunto moto-ventilador. Obs.: Quando exigido (ver Anexo B), as antecâmaras de segurança das escadas pressurizadas e dos elevadores de emergência, localizadas em níveis inferiores ao piso de descarga, devem possuir as mesmas características mencionadas acima. b) as edificações existentes estão isentas do cumprimento do estabelecido neste item, caso haja impossibilidade técnica de adaptação. 5.1.6.8 Estimativa da velocidade de saída do ar através da PCF aberta a) na prática, a velocidade de saída do ar deve ser obtida dividindo-se a vazão de ar de suprimento (Equação 1) pela área de abertura total; b) a área de abertura total deve ser calculada somando-se as áreas das PCF consideradas abertas (ver Anexo B desta IT) e as frestas das demais PCF previstas na escada. c) quando a velocidade obtida no cálculo especificado na alínea a for inferior ao parâmetro mínimo estabelecido, a vazão de ar deve ser aumentada até que seja alcançado o valor requerido. d) sobre o valor de vazão de ar obtido conforme alínea a ou alinea c devem ser aplicados os fatores de vazamentos em dutos e de vazamentos não-identificados. e) para atender a todas as hipóteses de escapes de ar e de vazamentos não-identificados, contidos nesta IT, invariavelmente a escada pressurizada deve ser provida de dispositivos que impeçam que a pressão no seu interior eleve-se acima de 60 Pa, devido ao excesso de ar que pode ser necessário. 5.1.6.9 Efeito do sistema Com a finalidade de eliminar o risco de redução de desempenho do ventilador, em termos de vazão, é recomendado que o "efeito do sistema" seja levado em consideração, atendendo-se aos procedimentos contidos nas Normas ASNI / ASHRAE 51 ou a AMCA-210 e o Manual da AMCA "Fans and Systems" - publicação 201-90 - "O fator do efeito do sistema" (System Effect Factor) e suas tabelas. 5.2 A edificação 5.2.1 Aspectos gerais a) sistema de pressurização de escada de segurança para edificação com altura superior a 90 metros deve ser objeto de análise do Corpo Técnico do CBMMG;

b) a edificação deve ser planejada de forma a atender aos requisitos do sistema de pressurização, garantindo o seu funcionamento com relação às condições descritas nesta IT; c) todos os componentes do sistema de pressurização (dutos, grupo moto-ventilador, grupo moto-gerador automatizado) devem ser protegidos contra o fogo por no mínimo 2 (duas) horas (exceção feita às portas corta-fogo que devem ser do tipo P-90, nas casas de máquinas), a fim de garantir o abandono dos ocupantes da edificação, bem como o acesso ao Corpo de Bombeiros; d) pisos escorregadios nas proximidades das PCF de acesso aos espaços pressurizados devem ser evitados; e) portas corta-fogo devem estar de acordo com a NBR 11742 da ABNT, e serem instaladas de forma a atender às premissas básicas do processo de pressurização de escadas. Caso contrário, a pressurização perde sua função e deve ser reavaliada, ou dispositivos complementares, junto a esta PCF, devem dar as garantias do projetado na pressurização. Tais dispositivos não podem alterar as características de resistência ao fogo das PCF; f) atenção especial deve ser dada às edificações que possuam acesso de pessoas portadoras de deficiência física; g) quando a pressurização da escada dificulta o fechamento das PCF (como exemplo, PCF posicionada no pavimento de descarga), dispositivos de fechamento devem ser dimensionados de forma a vencer esta força. Tais dispositivos devem ser capazes de mantê-las fechadas contra a pressão do sistema de pressurização; h) deve ser prevista sinalização orientativa nas PCF, na face externa à escada, com os seguintes dizeres: “ESCADA PRESSURIZADA”, segundo critérios da IT 15 – Sinalização de Emergência; i) visando a selagem, como forma de não prejudicar o estabelecido no item 5.1.6.6 desta IT, deve ser considerado o controle da porosidade das paredes que envolvem as escadas, bem como dos dutos de sucção e pressurização, construídos em alvenaria; j) deve ser previsto sistema de detecção de fumaça e iluminação de emergência nos seguintes locais: casa de máquinas de pressurização; sala do grupo moto-gerador automatizado; no ambiente onde se localizar os acionadores manuais alternativos dos moto-ventiladores; em qualquer outro local que possua contato direto com a escada pressurizada; k) caso exista algum compartimento ou equipamento que, direta ou indiretamente, possa gerar dúvida quanto à sua real interferência no sistema de pressurização, como por exemplo, sistema de controle de fumaça, o processo deve ser submetido à análise do Corpo Técnico do CBMMG.

5.2.2 Edifícios com múltiplas escadas a) em edifícios com múltiplas escadas pressurizadas, devem ser instalados sistemas independentes de pressurização para cada escada. b) escadas conjugadas em um mesmo volume ou com aberturas entre si, funcionando como vasos comunicantes entre si, não devem ser aceitas, haja vista reduzir o nível de confiabilidade necessária para edificações com elevada

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concentração de pessoas ou elevado nível de altura, inviabilizando a redundância das saídas de emergência e comprometendo o funcionamento do sistema de pressurização da escada. c) em um mesmo edifício não devem existir escadas de segurança pressurizadas, escadas simples ou enclausuradas atendendo aos mesmos espaços. Casos específicos em que se comprove a não interferência da escada pressurizada sobre as demais, devem ser analisados pelo Corpo Técnico do CBMMG. 5.2.3 Relação entre a Pressurização e o Sistema de Ar Condicionado a) a circulação de ar promovida pelo sistema de condicionamento de ar ou de exaustão mecânica deve ser projetada de modo a manter a trajetória do fluxo de ar no sentido contrário ao estabelecido para o abandono da população da edificação, a fim de diminuir o risco das rotas de fuga serem atingidas pela fumaça oriunda do incêndio. Caso isso não seja atendido, devem ser previstos dispositivos de fechamento automático, que garantam o bloqueio da passagem de fumaça em caso de incêndio. Portanto, esses dispositivos devem ser utilizados quando existir o risco desses dutos e/ou sistemas contribuírem para o alastramento do incêndio, ou não atenderem os critérios de compartimentação horizontal e/ou vertical. b) na situação de emergência (entrada em funcionamento do sistema de pressurização), todo o sistema de circulação de ar existente na edificação deve ser projetado para imediata interrupção do seu funcionamento. c) sistemas de exaustão podem ser mantidos ligados desde que promovam um fluxo favorável ao sentido do escape de ar do sistema de pressurização de escada, sendo que tais casos devem ser analisados pelo Corpo Técnico do CBMMG. d) o sistema de alarme e detecção de incêndio também deve ser o responsável pelo comando das alterações necessárias no sistema de ventilação e ar condicionado. O sinal, que deve dar início a todas estas alterações na operação desses sistemas, deve vir da mesma fonte que aciona a pressurização na situação de emergência. e) detector de fumaça dentro dos dutos de retorno do ar condicionado deve ser utilizado como sistema auxiliar de acionamento do sistema de pressurização, devendo o mesmo ser adequadamente instalado e ter sua eficiência comprovada por meio de ensaio, de acordo com NBR 9441 da ABNT. 5.2.4 Estruturas de proteção e garantias de funcionamento do sistema de pressurização a) a edificação deve proporcionar a proteção adequada contra incêndio para todos os componentes que garantam o funcionamento do sistema de pressurização. b) os dutos de sucção e/ou pressurização, seus ancoramentos ou seus revestimentos contra incêndio, em seu caminhamento interno ou externamente à edificação, não devem passar por ambientes que possam prejudicar (com danos mecânicos, químicos ou do próprio incêndio) a eficiência do sistema de pressurização.

c) os dutos de sucção e/ou pressurização, no seu caminhamento, devem, de preferência, estar posicionados o mais próximo possível ao teto (laje) dos ambientes, sendo que quaisquer outras instalações devem estar posicionadas logo abaixo, desde que se atendam os requisitos do item 5.2.4, alíneas f, g e h desta IT. d) os ancoramentos dos dutos e outros acessórios, necessários ao sistema de pressurização, não podem servir funcionalmente a outros tipo de instalações. e) cabos elétricos e dutos de sucção e/ou pressurização devem estar devidamente protegidos contra a ação do fogo em caso de incêndio, garantindo o acionamento e o funcionamento do sistema de pressurização para no mínimo 2 (duas) horas. f) os dutos de sucção e/ou pressurização, para que não seja exigido o revestimento contra incêndio, devem estar afastados de sistemas de vasos sob pressão, baterias de GLP ou sistemas alimentados por gás natural, de nafta ou similares e depósitos ou tanques de combustível, de acordo com o estabelecido no Anexo D desta IT. g) para os riscos citados no item 5.2.4 alínea f, em que não consiga os afastamentos estabelecidos no Anexo D (todos desta IT), além da proteção que garanta resistência ao fogo por 2 (duas) horas nos dutos de sucção e/ou pressurização, deve ser prevista distância mínima, medida no plano horizontal, de 2,0 metros desses riscos. h) caso o afastamento de 2,0 metros entre as tubulações que conduzem gás GLP, gases naturais, de nafta ou similares, e os dutos de sucção e/ou pressurização não seja cumprido, essas tubulações de gás devem ser envolvidas por tubo-luva de proteção, de ferro galvanizado ou aço carbono, devidamente identificada na cor vermelha e suportado de forma independente, com diâmetro nominal mínimo 1,5 vezes maior que a tubulação a ser envolvida. O afastamento, medido no plano horizontal, entre a entrada e saída do tubo-luva de proteção e os dutos de sucção e/ou pressurização, deve ser de no mínimo 1,0 m, de acordo com o estabelecido no Anexo D desta IT. i) o grupo moto-ventilador, seus acessórios, componentes elétricos e de controle, devem ser alojados em compartimentos resistentes ao fogo por, no mínimo, duas horas. As PCF de acesso a esse compartimento devem ser do tipo PCF/P-90. j) caso o compartimento casa de máquinas do grupo moto-ventilador esteja posicionado em pavimento subsolo, ou outro pavimento que possa causar risco de captação da fumaça de um incêndio, deve ser previsto uma "antecâmara de segurança" entre esse compartimento e o pavimento. Também deve ser previsto sistema de detecção no acesso a esse conjunto compartimento casa de máquinas. Essa "antecâmara de segurança" pode possuir dimensões reduzidas, com relação ao estabelecido na IT 08 - Saídas de Emergência em edificações. O acesso à "antecâmara de segurança" deve ser protegido por uma PCF/P-90, bem como, o acesso à casa de máquinas do grupo moto-ventilador ser protegido por uma porta estanque, de forma a evitar a captação de fumaça que porventura passe pelas frestas desta PCF. Esta solução pode ser substituída por outra, que garanta a diminuição de risco de captação da fumaça de um incêndio pelo

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compartimento casa de máquinas do grupo moto-ventilador. k) quando o sistema de interligação do grupo moto-ventilador for realizado por correias, deve ser providenciada proteção contra eventuais acidentes pessoais, por meio de grade ou outro dispositivo que possua mesma finalidade e eficiência. l) o grupo moto-gerador automatizado e seus acessórios, quando exigidos, de acordo com os critérios do Anexo B desta IT, devem ter em seu compartimento, o mesmo nível de proteção estabelecido no item 5.2.4, alínea i desta IT. Tais compartimentos devem ser projetados com vistas a garantir a manutenção de sua estabilidade, integridade e estanqueidade, tendo em vista a vibração originária do funcionamento do grupo moto-gerador. m) o circuito formado pela tomada de ar frio e saída do ar aquecido (do compartimento casa de máquinas do grupo moto-gerador), bem como o escape dos gases da combustão, para o perfeito funcionamento do grupo moto-gerador automatizado e seus acessórios, devem ser adequadamente projetados como forma de garantir a alimentação elétrica dos sistemas de segurança e sistema de pressurização das edificações. Preferencialmente, o grupo moto-gerador e seus acessórios devem estar posicionados no pavimento térreo ou próximo deste. Caso não exista condição técnica para o cumprimento dessa exigência, no mínimo, deve ser garantida que a tomada de ar frio seja realizada próximo ao pavimento térreo, através de dutos, sem o risco de se captar a fumaça oriunda de um incêndio. Os dutos de tomada de ar frio devem, se passarem por áreas de risco, possuir proteção que garanta resistência ao fogo por no mínimo 2 (duas) horas. Cuidados especiais, quanto ao isolamento térmico e/ou de resistência ao fogo, devem ser tomados para os dutos de saída do ar aquecido e dutos de escape de gases da combustão. n) cuidados especiais devem ser tomados para evitar a entrada de água ou produtos agressivos, nos compartimentos casa de máquinas do grupo moto-ventilador e do grupo moto-gerador automatizado, por intempéries ou mesmo quando da manutenção geral da edificação. o) o grupo moto-ventilador deve estar posicionado em compartimento diferente do que abriga o grupo moto-gerador automatizado. p) nas edificações existentes não é obrigatório o uso do grupo moto-gerador automatizado, que pode ser substituído pela ligação independente do grupo moto-ventilador. 5.3 A Instalação e equipamentos 5.3.1 Ventilador a) o conjunto moto-ventilador deve atender a todos os requisitos desta IT, para proporcionar a pressurização requerida. b) em todos os edifícios devem ser previstos sistemas moto-ventiladores em duplicata, com as mesmas características, para atuarem especificamente na situação

de emergência, de acordo com os critérios estabelecidos no Anexo B desta IT. c) nos edifícios residenciais e escritórios com até 60 metros de altura e nos edifícios escolares com até 30 (trinta) metros de altura, é permitido o uso de somente um ventilador com um motor. De forma substitutiva, podem ser utilizados 02 (dois) grupos moto-ventiladores, sendo que cada grupo deve, no mínimo, garantir 50% da vazão total do sistema e 100% da pressão total requerida, para atuarem especificamente no estágio de emergência e em conjunto. 5.3.2 Tomada de ar a) é essencial que o suprimento de ar usado para pressurização nunca esteja em risco de contaminação pela fumaça proveniente de um incêndio no edifício. Medidas para minimizar a influência da ação dos ventos sobre o sistema de pressurização, da entrada do sistema (tomada de ar) até a saída (por meio das PCF e/ou periferia do edifício) também devem ser adotadas. b) a tomada de ar e instalação do grupo moto-ventilador e seus acessórios, para o sistema de pressurização, devem atender as seguintes características: 1) localizarem-se no pavimento térreo ou próximo deste, e possuir filtro de partículas classe G-1, conforme NBR 6401, sendo do tipo metálico lavável; 2) caso necessário, a tomada de ar deve ser realizada através de duto de captação de um local sem risco de fumaça de incêndio até o compartimento que abriga o conjunto moto-ventilador; 3) não é permitido conjugar a captação de ar do sistema de pressurização com a saída da extração de fumaça dos subsolos; 4) o compartimento que abriga o conjunto moto-ventilador deve permitir facilidades de acesso para manutenção, mesmo quando estiver posicionado em nível subterrâneo; c) em edificações existentes e quando não houver condições técnicas de se cumprir o estabelecido no item 5.3.2, alínea b desta IT, devidamente comprovada a inviabilidade, quanto à instalação do conjunto moto-ventilador, pode ser permitida sua instalação no pavimento cobertura. d) a tomada de ar em nível da cobertura, em edificações existentes, pode ser permitida quando não houver condições técnicas de se cumprir o estabelecido no item 5.3.2, alínea b desta IT, devendo ser analisada pelo Corpo Técnico do CBMMG. e) caso seja aceita a tomada de ar ao nível da cobertura da edificação, requisitos mínimos devem ser providenciados de modo a diminuir o risco de captação da fumaça que sobe pelas fachadas do edifício, a saber: 1) construção de uma parede alta, posicionada em todo o perímetro da cobertura da edificação, e afastada da tomada de ar 5,0 m, medida no plano horizontal, tal parede deve ser 1,0 m mais alta que o nível da tomada de ar. Obs: Ver Anexo C desta IT.

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2) construção de uma parede alta, 2,0 m acima da tomada de ar, posicionada em todo o perímetro da cobertura da edificação, quando não se conseguir o afastamento de 5,0 m, medidos no plano horizontal. Obs: Ver Anexo C desta IT. f) da mesma forma, o ponto de descarga de qualquer duto vertical que possa eventualmente descarregar fumaça de um incêndio, deve também estar afastado 2,0 m, no mínimo, medida no plano vertical, em relação ao nível da tomada de ar. Esse duto deve atender aos requisitos estabelecidos no item 5.2.4, alínea b. desta IT, e preferencialmente o seu ponto de descarga deve ficar posicionado o mais próximo possível, medido no plano horizontal, da tomada de ar do sistema de pressurização. Obs.: Ver Anexo C desta IT.

5.3.3 Sistema de distribuição de ar a) nos edifícios com vários pavimentos, a disposição preferida para um sistema de distribuição de ar para pressurização consiste em um duto vertical que corre adjacente aos espaços pressurizados, sendo que, para edificações existentes, havendo impossibilidade técnica justificada de execução desse duto, pode ser aceita a distribuição de ar através de duto plenum. Neste caso o processo deve ser analisado pelo Corpo Técnico do CBMMG. Deve-se verificar os efeitos da "resistência fluido-dinâmica" associada ao escoamento vertical do ar pela escada, que se manifesta em série, de um andar a outro. O problema fica, portanto, na dependência da geometria da escada, que deve ser objeto de análise específica de cada caso. b) os dutos devem, de preferência, ser construídos em metal laminado, com costuras longitudinais lacradas à máquina, com material de vedação adequado. Os aspectos construtivos devem obedecer às recomendações da SMACNA, através das literaturas “HVAC Duct Construction - Metal and Flexible” e “HVAC System Duct Design”. A utilização de dutos confeccionados em outros materiais, além de atender as condições de exigência relativas aos dutos metálicos, deve ser submetida à avaliação do Corpo Técnico do CBMMG. c) cuidados especiais devem ser tomados na ancoragem dos dutos do sistema de pressurização, quando for necessário o uso de revestimento resistente ao fogo para sua proteção, tendo em vista o aumento de peso causado por esses revestimentos. d) dutos de alvenaria podem ser utilizados, desde que sejam somente para a distribuição do ar de pressurização, e que a sua superfície interna, preferencialmente, possua revestimento com argamassa, com objetivo de se obter uma superfície lisa e estanque, ou revestida com chapas metálicas ou outro material incombustível. Dutos para pressurização, com áreas internas inferiores a 0,5 m2 e triangulares, devem, à medida do possível, ser evitados. e) recomenda-se que o nível de ruído transmitido pelo sistema de pressurização no interior da escada não deve ultrapassar a 85 dB, na condição desocupada. f) caso necessário, um teste de vazamento nos dutos pode ser aplicado de forma a se verificar a exatidão dos parâmetros adotados. O método de teste deve ser o

recomendado pela SMACNA, por meio da literatura “HVAC Air Duct Leakage Test Manual”. g) registros corta-fogo não devem ser usados na rede de dutos de tomada ou distribuição do ar de pressurização, de modo que o seu acionamento não prejudique o suprimento de ar. h) os dutos metálicos, tanto na tomada de ar quanto na sua distribuição, que ficarem posicionados de forma aparente, devem possuir tratamento de revestimento contra o fogo, que garanta resistência ao fogo por 2 (duas) horas, mesmo que esses dutos estejam posicionados em pavimentos subsolos ou na face externa do edifício. Exceção se faz quando do caminhamento do duto externo à edificação com os afastamentos citados no Anexo D desta IT. i) os revestimentos resistentes ao fogo aplicados diretamente sobre os dutos metálicos de ventilação, quando submetidos às condições de trabalho esperadas, principalmente às condições de um incêndio, devem demonstrar resistência ao fogo por um período mínimo de 2 (duas) horas, atendendo aos seguintes critérios abaixo: 1) integridade a passagem de chamas, fumaça e gases quentes; 2) estabilidade ao colapso do duto, que evitaria o cumprimento normal de suas funções; 3) isolamento térmico, para evitar que a elevação da temperatura na superfície interna do duto não alcance 140 ºC (temperatura média) e 180 ºC (temperatura máxima pontual), acima da temperatura ambiente; 4) incombustibilidade do revestimento. Obs.: Os critérios acima devem ser definidos em testes normalizados de resistência ao fogo de dutos de ventilação, utilizando a norma brasileira, e na sua ausência a norma ISO 6944 - Fire Resistance Tests - Ventilation Ducts ou similar. j) caso se adote parede sem função estrutural para proteger dutos metálicos verticalizados, a tabela do Anexo F desta IT pode ser utilizada como referência. Obs.: Na segunda coluna da tabela do Anexo F desta IT, onde é apresentado “Traço em volume de argamassa de assentamento”, não é estabelecido o valor para cimento pois, o ensaio no I.P.T (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) foi realizado na situação de uma parede não estrutural na condição mais desfavorável, ou seja, sem o cimento. Porém, o valor mínimo para o cimento, o traço em volume da argamassa de assentamento, deve ser de 1 (um). 5.3.4 Grelhas de insuflamento de ar a) para a pressurização de uma escada, através de duto, devem ser previstas várias grelhas de insuflamento, localizadas a intervalos regulares por toda a altura da escada, e posicionadas de modo a haver uma distância máxima de dois pavimentos entre grelhas adjacentes. Os pontos de saída devem ser balanceados para permitir a saída de quantidades iguais de ar em cada grelha, devendo obrigatoriamente haver uma grelha no piso de descarga (pavimento térreo) e uma no último pavimento. b) os dispositivos de ajuste e balanceamento das grelhas de insuflamento não podem permitir alterações, mesmo

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que acidentais, após montagens e testes, a não ser por pessoal técnico capacitado. 5.3.5 Sistema elétrico a) deve ser assegurado o fornecimento de energia elétrica para o sistema de pressurização e de segurança existente na edificação durante o incêndio, de modo a garantir o funcionamento e permitir o abandono seguro dos ocupantes da edificação. O edifício deve possuir um sistema de fornecimento de energia de emergência por meio de um grupo moto-gerador automatizado, de acordo com as Normas Técnicas Oficiais, com autonomia de funcionamento de acordo com os critérios do Anexo B desta IT e acionado automaticamente quando houver interrupção no fornecimento de energia normal para o sistema de pressurização. b) os demais sistemas de emergência (tais como iluminação de emergência, registros corta-fogo, bombas de pressurização hidráulicas de incêndio, elevadores de segurança etc.) podem ser alimentados pelo mesmo grupo moto-gerador automatizado. c) o comando elétrico, de início de funcionamento do grupo moto-ventilador, na situação de emergência, deve se dar a partir de um sistema automático de detecção de fumaça, cuja instalação é exigida nos locais citados no item 5.2.4 e Anexo B, desta IT, e IT 14 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio. d) as instalações elétricas devem estar de acordo com a NBR 5410 da ABNT. e) os circuitos elétricos do sistema de pressurização, devem ser acondicionados de forma a garantir a operação do sistema conforme tempo preconizado nesta IT. Se os circuitos elétricos do sistema de pressurização passarem por áreas de risco, aparentes ou embutidas em forros sem resistência contra incêndio, devem ser protegidos contra a ação do calor do incêndio, pelo tempo de utilização do grupo moto-gerador automatizado. 5.3.6 Sistemas de controle a) considerando-se a diversidade de condições a que o sistema é submetido, para se manter um diferencial de pressão adequado, quando todas as PCF estiverem fechadas, e a velocidade mínima necessária referida à condição padrão do ar, por meio das PCF consideradas abertas, deve ser previsto registro de sobre-pressão, ou damper motorizado acionado por sensor diferencial de pressão, a fim de impedir que a pressão se eleve acima de 60 Pa, quando todas as PCF estiverem fechadas. b) esse registro é colocado entre um espaço pressurizado e um espaço interno ou externo, desde que se dê garantia de funcionamento, considerando-se a influência da ação dos ventos. Esse registro deve ser posicionado fora das áreas de risco e afastados de acordo com o Anexo E desta IT. c) alternativamente, ao registro de sobre-pressão, podem ser adotados sistemas que modulem a capacidade dos ventiladores de pressurização, sob comando de um controlador de pressão com sensor instalado no interior da escada pressurizada.

d) para sistemas de pressurização que se utilizam 02 (dois) conjuntos moto-ventiladores, um funcionando como reserva do outro, deve ser instalado no sistema de dutos, um dispositivo de controle automático de pressão diferencial, de forma a identificar a parada de um grupo moto-ventilador e possibilitar o imediato acionamento do outro. e) orienta-se que, quando se utilizar registros (dampers) nas descargas dos ventiladores, suas lâminas sejam posicionadas de forma perpendicular ao eixo do ventilador, como forma de diminuir o chamado "efeito do sistema". 5.3.7 Sistema de acionamento e alarme a) o sistema principal para acionamento do sistema de pressurização, na situação de emergência, deve ser o de detecção automática, pontual ou linear. Em todos os edifícios deve haver tal sistema, no mínimo, no hall interno de acesso à escada pressurizada e nos seus corredores principais de acesso, com pelo menos dois pontos de detecção por pavimento, como redundância para melhor confiabilidade do sistema. Obs.: Todos os ambientes que possuem acesso direto à escada pressurizada devem estar protegidos pelo sistema de detecção de fumaça. b) nos edifícios em que os detectores de fumaça foram instalados apenas para acionar a situação de emergência do sistema de pressurização, esse detector deve ser posicionado no lado de menor pressão de todas as PCF de comunicação entre a escada pressurizada e o espaço adjacente. c) a instalação do detector de fumaça dentro do espaço pressurizado não é aceitável. d) o uso do sistema de detecção não isenta o uso do sistema de alarme manual, sistema de chuveiros automáticos ou outro sistema de prevenção ou combate a incêndios. Obs.:1) A existência de sistema de chuveiros automáticos ou outro sistema de combate a incêndios não isenta a necessidade de instalação de sistema de detecção e alarme, como forma principal de acionamento do sistema de pressurização. 2) o treinamento da brigada de combate a incêndios e a elaboração de plano de abandono e emergências, para a plena utilização do sistema de detecção e alarme, devem ser elaborados e constantemente avaliados. e) procedimentos devem ser adotados no sentido de se testar o sistema de alarme de incêndio, sem necessariamente operar o sistema de pressurização de escadas. f) a instalação dos detectores automáticos ou acionadores manuais de alarme devem seguir as orientações do Corpo de Bombeiros e subsidiariamente o que preceitua a IT 14 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio. g) o painel da central de comando de alarme/detecção deve sinalizar o setor atingido, não sendo permitido que um laço de alarme/detecção supervisione mais de um pavimento; todas as indicações da central de

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alarme/detecção devem ser informadas na língua portuguesa. h) qualquer sinal de alarme ou defeito deve ser interpretado pela central de alarme/detecção como alarme e deve acionar o sistema de pressurização, sendo que não é permitido, por meio da central de alarme, realizar o desligamento do sistema de pressurização, respeitadas as considerações dos itens seguintes. i) o sistema de pressurização deve ser acionado imediatamente quando a central de alarme e detecção de incêndio receber sinal de ativação do detector de fumaça/calor e/ou acionador manual de alarme de incêndio instalados na edificação. O funcionamento de moto-ventiladores não pode depender da ativação dos dispositivos sonoros (sirenes), cujo retardo pode causar a contaminação da escada pela fumaça oriunda do incêndio; dessa forma, o sistema de alarme e detecção de incêndio deve ativar o sistema de pressurização antes mesmo do reconhecimento do sinal de alarme pela pessoa responsável pela vigilância. j) o detector de fumaça instalado na sala dos moto-ventiladores deve possuir laço exclusivo e independente (ou similar) dos demais e funcionar de forma diferenciada, ou seja, ao ser acionado, deve inibir o acionamento do sistema de pressurização. l) Somente é aceito, para garantia do sistema de pressurização, sistemas com acionadores manuais que sejam supervisionados pela central de alarme e detecção, de acordo com os critérios estabelecidos na IT 14 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio. m) a lógica do sistema deve contemplar a necessidade de se evitar que o sistema de pressurização da escada entre em funcionamento automaticamente em caso da existência real de fumaça no interior do compartimento que abriga o conjunto moto-ventilador, proveniente de um incêndio em suas adjacências. Dessa forma devem ser adotados mecanismos adequados que impeçam que o falso alarme desative o funcionamento do conjunto moto-ventilador. O monitoramento através do sistema de detecção de fumaça desse compartimento deve ser realizado através de um laço exclusivo e independente (ou similar) em relação aos demais detectores de fumaça e acionadores manuais de alarme da edificação. n) o sistema de detecção deve ser submetido aos testes de acordo com a IT 14 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio, também com as interferências da pressurização, quando o sistema for de dois estágios. Deve-se apresentar o laudo de teste do sistema de detecção, quando da solicitação da vistoria junto ao Corpo de Bombeiros, comprovando que foram realizados os testes de acordo com a referida norma, bem como o devido recolhimento da A.R.T. (Anotação de Responsabilidade Técnica). o) é permitido o uso de destravadores eletromagnéticos para PCF de acesso à escada pressurizada, sendo que o seu circuito deve ser ligado à central de comando do sistema de detecção e alarme. O sistema deve permitir ainda o destravamento manual por meio da central de comando do sistema de alarme, ou manualmente na própria PCF. Esse sistema tem a função de destravar a PCF automaticamente na falta de energia elétrica ou quando acionado o sistema de pressurização de escadas.

p) o tempo máximo de fechamento das PCF de acesso à escada pressurizada, que se utilizam dos destravadores eletromagnéticos, deve ser de 30 segundos. q) os acionadores manuais de alarme, de forma complementar, e nunca substitutiva, devem sempre permitir o acionamento do sistema de pressurização em situação de emergência. r) um acionador remoto manual, do tipo “liga”, do sistema de pressurização, deve sempre ser instalado em cada local abaixo descrito: 1) na sala de controle central de serviços do edifício, desde que possua fácil comunicação com todo o edifício; 2) no compartimento do grupo moto-ventilador e seus acessórios, se este for distante da sala de controle central; 3) na portaria ou guarita de entrada do edifício. s) a parada do sistema de pressurização, em situação de emergência, somente pode ser realizada de modo manual no painel de comando do grupo moto-ventilador. Não pode existir, também, qualquer tipo de dispositivo capaz de impedir a entrada em funcionamento do sistema de pressurização ou qualquer outro sistema de segurança contra incêndio. 5.3.8 Sistema de escape do ar utilizado para pressurização a) no dimensionamento do sistema de pressurização devem ser previstas áreas de escape de ar para o exterior da edificação, de preferência, utilizando-se de aberturas em pelo menos 02 (duas) de suas faces. Tais aberturas em cada pavimento devem proporcionar, no total, um mínimo de vazão correspondente a 15% da vazão volumétrica média que escapa de 1 (uma) PCF aberta (com velocidade de 1,0 m/s). Para tanto, o projetista pode adotar uma das alternativas abaixo: 1) método do escape de ar por janelas; 2) método do escape de ar através de aberturas especiais no perímetro do edifício, que permanecem normalmente fechadas, na condição normal de uso da edificação, e funcionem no caso de ativação do sistema de pressurização; 3) método do escape de ar através de dutos verticais, desde que não comprometa a compartimentação vertical exigida para a edificação – as aberturas devem ser protegidas nos moldes do especificado na IT 07 - Compartimentação horizontal e compartimentação vertical; 4) método do escape de ar através de extração mecânica, seguindo critérios adotados na IT 07 - Compartimentação horizontal e compartimentação vertical. b) nos edifícios onde haja necessidade de sistema de escape do ar de pressurização, baseado na operação automática dos dispositivos instalados para esta finalidade, o sinal que opera tais dispositivos deve ser o mesmo que aciona o grupo moto-ventilador no estágio de emergência. Sensores independentes, que acionem apenas os dispositivos de escape, não são permitidos. c) todo equipamento acionado automaticamente para proporcionar o escape do ar de pressurização, do edifício, caso exista, deve ser incluído nos procedimentos de manutenção.

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5.3.9 Procedimentos de manutenção a) todo equipamento de pressurização deve ser submetido a um processo regular de manutenção, que inclui: o sistema de detectores de fumaça ou qualquer outro tipo de sistema de alarme de incêndio utilizado, o mecanismo de comutação, o grupo moto-ventilador, suas correias de interligação, dutos (sucção e/ou pressurização) e suas ancoragens e proteções contra incêndio, os sistemas para o fornecimento de energia em emergência, portas corta-fogo e o equipamento do sistema de escape do ar acionado automaticamente. Os cuidados com esses equipamentos devem ser incluídos no programa de manutenção anual do edifício, e devem ser apresentados quando da solicitação de vistoria. Esses cuidados são de inteira responsabilidade do proprietário da edificação, síndico, e/ou seu representante legal. b) todos os sistemas de emergência devem ser colocados em operação semanalmente, a fim de garantir que cada um dos grupos moto-ventiladores de pressurização esteja funcionando. c) sistemas que se utilizam de duplicidade de motores, condições devem ser dadas para o teste individualizado. d) os diferenciais de pressão devem ser verificados anualmente, podendo ser prevista a instalação permanente de equipamentos para esta finalidade. Uma lista de verificações dos procedimentos de manutenção deve ser fornecida aos proprietários do edifício ao final das obras, pelos responsáveis da instalação do sistema, com manuais em português. 5.4 Integração com outras medidas ativas de proteção contra incêndio O acionamento do sistema de pressurização deve estar em conformidade com o item 5.3.7 desta IT, podendo haver a interligação com outros sistemas automáticos de combate, permitindo de forma secundária, o acionamento do sistema. 5.5 Testes de aprovação 5.5.1 Aspectos gerais a) um teste de fumaça não é satisfatório para se determinar o correto funcionamento de uma instalação de pressurização, visto que não se pode garantir que todas as condições climáticas adversas possam estar presentes no momento da execução do teste. Entretanto, este teste pode, às vezes, revelar trajetórias indesejáveis de fluxo da fumaça provocadas por defeitos na construção. b) o teste de aprovação da pressurização deve consistir de: 1) medição do diferencial de pressão entre a escada e os espaços não pressurizados adjacentes com todas as PCF fechadas; 2) medição da velocidade do ar que sai de um conjunto representativo (de acordo com estipulado no cálculo) de PCF abertas que, quando fechadas, separam o espaço pressurizado dos recintos ocupados do edifício. c) o teste deve ser feito quando o edifício estiver concluído, com os sistemas de condicionamento de ar e de pressurização balanceados e todo o sistema pronto e

funcionando, com cada componente operando satisfatoriamente e sendo controlado pelo sistema de acionamento no seu modo correto de operação em emergência. As medições efetuadas em campo devem seguir as recomendações da AMCA 203, pela literatura “Field Performance Measurement of Fan System”. d) nos sistemas com dois estágios são exigidas medições apenas com o segundo estágio operando (estágio de emergência). e) o sistema de detecção deve ser submetido aos testes, de acordo com a IT 14 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio; também considerando as interferências da pressurização, quando o sistema for de dois estágios. 5.5.2 Medição dos diferenciais de pressão a) a medição dos diferenciais de pressão, entre os espaços pressurizados e os espaços não pressurizados adjacentes, deve ser feita com o auxílio de um manômetro de líquido ajustável, ou outro instrumento sensível e adequadamente calibrado. b) um local conveniente para medir o diferencial de pressão é por meio de uma PCF fechada. Pequenas sondas são colocadas de cada lado da PCF, sendo que uma das sondas passa através de uma fresta da PCF, ou por baixo dela. As duas sondas a seguir são ligadas ao manômetro por meio de tubos flexíveis. É importante que o tubo que passa através da fresta da PCF, efetivamente, atravesse-a e penetre suficientemente no espaço, para que a extremidade livre fique em uma região de ar parado. Sugere-se que esta sonda tenha uma dobra em L (de pelo menos 50mm. de comprimento), para que depois da inserção através da fresta, a sonda possa ser girada em ângulo reto em relação à fresta. Este processo introduz a extremidade livre em uma região de ar parado. c) é importante que a inserção da sonda não modifique as características de escape da PCF, por exemplo, afastando a superfície da PCF do rebaixo no batente. A posição da sonda de medição deve ser escolhida de acordo com esses critérios. 5.5.3 Correção de divergências no nível de pressurização obtido a) se houver qualquer divergência séria, entre os valores medidos e os níveis de pressurização especificados, os motivos desta divergência devem ser detectados e corrigidos. Há três razões principais que explicam a não obtenção do nível de pressurização projetado: 1) vazão de ar insuficiente; 2) áreas de vazamento para fora do espaço pressurizado excessivas; e 3) áreas de escape do ar para fora do edifício insuficiente. b) deve ser medida a vazão de ar dos ventiladores e a vazão de ar através de todas as grelhas de insuflamento, a fim de se detectar os níveis de escape e o suprimento total de ar que chega à escada. Para a avaliação do teste de escape podem ser utilizados os procedimentos previstos no MANUAL SMACNA, HVAC AIR DUCT LEAKAGE TEST MANUAL ou da Recomendação técnica DW/143 da Heating and Ventilation Contractors' Association (HVAC). Estas medições devem ser efetuadas com as PCF da escada fechadas.

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c) caso a vazão de ar que entra na escada esteja de acordo com a prevista em processo, devem ser verificadas as frestas em redor das PCF, dando-se atenção especial à folga na sua parte inferior. Se qualquer PCF tiver folgas inaceitavelmente grandes, estas devem ser reduzidas. Devem ser localizadas, também, áreas de vazamentos adicionais não previstas, que devem ser vedadas. d) caso a vazão de ar não atinja o nível previsto, o escape de ar a partir dos espaços não pressurizados deve ser examinado para se ter certeza que está em conformidade com o processo e as necessidades desta IT. Se for inadequado, o escape deve ser aumentado para os valores recomendados. Como alternativa, pode ser aumentada a vazão de entrada de ar até o nível desejado de pressurização a ser atingido, mesmo diante de escapes adicionais ou de condições insuficientes. O nível de

pressurização medido não deve ser menor que 90% do valor projetado, nem exceder a 60 Pa. 5.5.4 Medição da velocidade média do ar através de uma PCF aberta a) esta medida deve ser tomada com um anemômetro de fio quente ou outro instrumento com resolução e exatidão adequados e devidamente calibrado. b) a velocidade média através da PCF aberta deve ser obtida por meio da média aritmética de pelo menos doze medições em pontos uniformemente distribuídos no vão da PCF, sendo necessário condições estáveis de vento e com o edifício vazio. c) o número de PCF abertas durante a realização das medições deve seguir o estabelecido no Anexo B desta IT.

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ANEXO A

TABELA 1 – NÍVEIS DE PRESSURIZAÇÃO

VALORES DE DIFERENCIAL DE PRESSÃO

SISTEMA DE 1 ESTÁGIO

SISTEMA DE 2 ESTÁGIOS

50

1º ESTÁGIO

2º ESTÁGIO

15

50

Observações: 1) Pa = Pascal, sendo que 10 Pa equivalem a 1,0 mmH2O 2) Quando pavimentos subterrâneos necessitem ser pressurizados, o processo deve ser submetido à avaliação do Corpo Técnico do CBMMG. TABELA 2 – ÁREAS TÍPICAS DE ESCAPE PARA QUATRO TIPOS DE PCF

TIPO DE PCF

TAMANHO (m)

Área de escape PCF aberta

(m²)

Área de escape PCF fechada

(m²)

PCF simples, batente rebaixado dando ACESSO ao espaço pressurizado

2,10 x 0,89

1,64

0,03

PCF simples, batente rebaixado permitindo a

SAÍDA do espaço pressurizado

2,10 x 0,89

1,64

0,04

PCF dupla com ou sem rebaixo central dando

ACESSO

2,10 x 0,89 (cada)

3,28

0,045

PCF dupla com ou sem rebaixo central permitindo

SAÍDA

2,10 x 0,89 (cada)

3,28

0,06

Observação: Nos outros tipos de PCF, PCF duplas, portas de elevadores, suas dimensões devem ser verificadas junto aos fabricantes.

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ANEXO B

RESUMO DE EXIGÊNCIAS PARA OS DIVERSOS TIPOS DE EDIFICAÇÕES COM SISTEMAS DE PRESSURIZAÇÃO

G R U P O

OCUPAÇÃO/

USO (4)

CRITÉRIO

DE ALTURA

(7)

NÚMERO DE PCF CONSIDERADAS

ABERTAS (8)

GRUPO

MOTO-GERADOR AUTOMATIZADO (Autonomia de 4 h)

LOCAIS A SEREM SUPERVISIONADOS

PELO SISTEMA DE DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE FUMAÇA

(1)

Até 80 metros

1 NÃO (exceto Convento)

A Residencial (2) (3) Acima de

80 metros 2 SIM

Até 30 metros 2 SIM

B Serviço de Hospedagem Acima de

30 metros 2 SIM

Até 12 metros 2 SIM

C Comercial Acima de 12 metros 2 SIM

Até 21 metros

(5) 1 NÃO

(Apav < 750 m²) D

Serviço profissional

(2) Acima de 21 metros

(6) 2 SIM

Até 30 metros 2 NÃO

E Educacional e cultura física

(2) Acima de 30 metros 2 SIM

Até 12 metros 3 SIM

F Local de Reunião Pública Acima de

12 metros 4 SIM

Até 12 metros 2 SIM

G Serviço automotivo Acima de

12 metros 2 SIM

Até 12 metros 2 SIM

H Serviço de

saúde e institucional Acima de

12 metros 2 SIM

Até 12 metros 2 SIM

I Indústria Acima de 12 metros 2 SIM

I - Toda edificação dotada de sistema de pressurização de escada e/ou elevador de emergência deve possuir sistema de detecção automática de fumaça nos seguintes locais:

1) no hall comum ou privativo de acesso à saída de emergência pressurizada;

2) em todos os corredores de circulação, em áreas comuns, utilizados como rota de fuga para acesso à saída de emergência pressurizada;

3) em todos os corredores de circulação privativos, quando o acesso à saída de emergência pressurizada atender diretamente as áreas privativas;

4) em todos os ambientes com acesso direto à saída de emergência pressurizada;

5) no compartimento destinado ao conjunto moto-ventilador (laço exclusivo e independente ou similar);

6) no compartimento destinado ao grupo moto-gerador, quando este atender ao sistema de pressurização de escadas;

7) na antecâmara de segurança do compartimento destinado ao conjunto moto-ventilador, quando este estiver localizado em pavimento subsolo;

II – Todos os pavimentos que dão acesso à saída de emergência pressurizada devem ser supervisionados por, pelo menos, dois pontos de detecção de fumaça; III - A previsão de detecção automática de fumaça nos locais descritos no item I acima não isenta a edificação da instalação desse mesmo sistema em outros locais que porventura sejam exigidos pelo Regulamento de Segurança Contra Incêndio.

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G R U P O

OCUPAÇÃO/

USO (4)

CRITÉRIO

DE ALTURA

(7)

NÚMERO DE PCF CONSIDERADAS

ABERTAS (8)

GRUPO

MOTO-GERADOR AUTOMATIZADO (Autonomia de 4 h)

LOCAIS A SEREM SUPERVISIONADOS

PELO SISTEMA DE DETECÇÃO AUTOMÁTICA DE FUMAÇA

(1) Até 12 metros 2 SIM

J Depósito Acima de 12 metros 2 SIM

Até 12 metros 2 SIM

L Explosivos Acima de 12 metros 2 SIM

Até 12 metros 2 SIM

M Especial Acima de 12 metros 2 SIM

(idem ao descrito na mesma coluna da página anterior)

(1) A exigência de sistema de detecção de fumaça para o sistema de pressurização não isenta a edificação das demais

exigências previstas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio. (2) Conforme item 5.3.1, alínea c: “Nos edifícios residenciais e escritórios com até 60 metros de altura e nos edifícios

escolares com até 30 (trinta) metros de altura, é permitido o uso de somente um ventilador com um motor. De forma substitutiva, podem ser utilizados 02 (dois) grupos moto-ventiladores, sendo que cada grupo deve, no mínimo, garantir 50% da vazão total do sistema e 100% da pressão total requerida, para atuarem especificamente no estágio de emergência e em conjunto”.

(3) Em edificações com altura superior a 12 metros, do tipo Convento, é exigido grupo moto-gerador automatizado. (4) Devem ser pressurizadas as escadas dos subsolos que possuir as seguintes características: a) que tiver uso distinto de

estacionamento de veículos sem distinção de altura; b) que tiver uso de estacionamento de veículos com profundidade maior que 12 metros. Em ambos os casos a escada e o número de PCF calculadas seguem o mesmo critério de dimensionamento dos pavimentos superiores, devendo, a escada, ser descontínua no piso de descarga.

(5) Edificações isentas de uso do grupo moto-gerador desde que a área de cada pavimento seja inferior a 750 m2. (6) Somente é exigido antecâmara de segurança nos acessos à escada pressurizada, de acordo com item 5.1.6.7 desta IT,

para edificações residenciais com altura igual ou superior a 80 metros e demais ocupações com altura igual ou superior a 60 metros.

(7) Quando a edificação for dotada de elevador de emergência, seus acessos devem ser protegidos por antecâmara de segurança, conforme descrito no item 5.1.6.6 e 5.1.6.7 desta IT, em todos os pavimentos, inclusive para os pavimentos situados abaixo do piso de descarga; essa antecâmara pode ser dispensada apenas no nível térreo (piso de descarga) quando este não estiver em local de risco de incêndio, ou seja, esse pavimento seja destinado única e exclusivamente a hall de recepção ou, caso possua loja ou dependências com carga-incêndio, estas devem possuir compartimentação do tipo corta-fogo em relação a esse hall;

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ANEXO C

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ANEXO D

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ANEXO F - (informativo) Característica das Paredes

Características das paredes

Resultado dos ensaios

Traço em volume de argamassa de revestimento Traço em volume da

argamassa do assentamento

Chapisco Emboço

Tempo de atendimento aos critérios de avaliação (horas)

Paredes ensaiadas (*)

Cimento Cal Areia

Espessura média da

argamassa de assentamento

(cm) Cimento Areia Cimento Cal Areia

Espessura de argamassa

de revestimento (cada face)

(cm)

Espessura total da parede (cm)

Duração do ensaio

(min)

Integridade Estanqueidade Isolação térmica

Resistência ao fogo (horas)

Meio - tijolo sem

revestimento - 1 5 1 - - - - - - 10 120 ≥ 2 ≥ 2 1½ 1½

Um tijolo sem revestimento - 1 5 1 - - - - - - 20 395 (**) ≥ 6 ≥ 6 ≥ 6 ≥ 6

Meio - tijolo com

revestimento - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 15 300 ≥ 4 ≥ 4 4 4

Parede de tijolos de barro cozido (dimensões

nominais dos tijolos).

5 cm x 10 cm x 20 cm: Massa: 1,5 kg

Um tijolo com revestimento - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 25 300 (**) ≥ 6 ≥ 6 ≥ 5 > 6

Bloco de 14 cm sem

revestimento

1 1 8 1 - - - - - - 14 100 ≥ 1½ ≥ 1½ 1½ 1½

Bloco de 19 cm sem

revestimento 1 1 8 1 - - - - - - 19 120 ≥ 2 ≥ 2 1½ 1½

Bloco de 14 cm com

revestimento 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 17 150 ≥ 2 ≥ 2 2 2

Parede de blocos vazados de concreto

(2 furos) (blocos com dimensões

nominais): 14 cm x 19 cm x 39 cm e 19 cm x 19 cm x 39 cm; e massas de 13 kg e 17 kg respectivamente.

Bloco de 19 cm com

revestimento 1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 22 185 ≥ 3 ≥ 3 3 3

Meio - tijolo com

revestimento - 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 13 150 ≥ 2 ≥ 2 2 2

Paredes de tijolos cerâmicos de oito furos (dimensões nominais dos tijolos 10 cm x 20 cm x 20 cm (massa 2,9 Kg).

Um tijolo com revestimento - 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 23 300 (**) ≥ 4 ≥ 4 ≥ 4 > 4

11,5 150 2 2 1 1½ Paredes de concreto armado monolítico sem

revestimento

Traço do concreto em volume, 1 cimento: 2,5 areia média: 3,5 agregado gaúcho (granizo pedra nº 3): armadura simples posicionada à meia espessura das paredes, possuindo malha de lados 15 cm, de aço CA-

50A diâmetro ¼ poleda.

16 210 3 3 3 3

(*) Paredes sem função estrutural ensaiadas totalmente vinculadas dentro da estrutura de concreto armado, com dimensões 2,8m x 2,8m totalmente expostas ao fogo (em uma face). (**) Ensaio encerrado sem ocorrência de falência em nenhum dos três critérios de avaliação.

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ANEXO G

MODELO DE CÁLCULO DE VAZÃO DO SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO DE ESCADA I – Dados para o desenvolvimento do cálculo de vazão de ar

1) Quantidade de pavimentos com acesso à escada pressurizada: 18 2) Quantidade total de portas corta-fogo (PCF) de ingresso à escada de segurança: NPI = 17 3) Quantidade total de PCF de saída da escada de segurança: NPS = 01 4) Quantidade de PCF abertas a serem consideradas no cálculo para a situação de emergência (incêndio): NPA = 02 (conforme

Anexo B - edifício de serviços profissionais) 5) Área de vazamento por meio de frestas das portas corta-fogo (PCF) que comunicam a escada pressurizada com os diversos

pavimentos – adotar PCF simples: a) 0.03 m² – porta simples, batente rebaixado, dando acesso ao espaço pressurizado. b) 0.04 m² – porta simples, batente rebaixado, permitindo a saída do espaço pressurizado. 6) Área de passagem de ar por meio do vão de luz de uma porta corta-fogo aberta, em caso de situação de incêndio – adotar

PCF simples: 1,64 m². 7) Fator de segurança: a) 15% para vazamentos em dutos metálicos b) 25% para vazamentos em dutos de alvenaria ou mistos c) 25% para vazamentos não identificados 8) Velocidade mínima de ar pressurizado escapando através de uma porta aberta: V = 1m/s 9) Fórmula para cálculo do escape de ar por meio das frestas das PCF:

Q = 0,827 x A x (P)(1/N) onde: Q - é o fluxo de ar (m3/s) A - é a área de restrição (m2) P - é o diferencial de pressão (Pa), adotamos “50” (conforme Anexo A da IT). N - é um índice que varia de 1 a 2, adotamos “2”.

II - Cálculo do suprimento de ar necessário para se obter o diferencial de pressão entre a escada e os ambientes contíguos:

1) Condições: a) situação de emergência (incêndio) b) todas as PCF da escada pressurizada, consideradas fechadas. c) diferencial de pressão entre o espaço pressurizado e os ambientes contíguos deve ser de 50 Pa

2) Cálculo das áreas de restrição - escape de ar por meio de frestas - (A):

a) Dados:

NPI = 17; área de vazamento por meio de frestas para PCF de ingresso = 0,03m²; NPS = 01; área de vazamento por meio de frestas para PCF de saída = 0,04m²;

b) cálculo da área de escape de ar por meio das frestas das PCF de ingresso ao espaço pressurizado( API): API = 17 x 0,03 m² API = 0,51 m²

c) cálculo da área de escape de ar por meio das frestas das PCF de saída do espaço pressurizado(APS):

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APS = 01 x 0,04 m² APS = 0,04 m²

d) cálculo da área total de restrição (A): A = 0,51 m² + 0,04 m² A = 0,55 m²

3) Cálculo do fluxo de ar necessário para o sistema de pressurização considerando as PCF fechadas - (Q PF)

Cálculo de QPF: QPF = 0,827 x A x (P)(1/N)

onde: QPF = ? A = 0,55 m² P = 50 Pa N = 2

Portanto, QPF = 0,827 x 0,55 x (50)1/2

QPF = 3,22 m³/s

4) Cálculo da velocidade de ar para 1 porta aberta considerando a vazão de ar de pressurização para portas fechadas a) Dado:

● Área de passagem de ar por meio do vão de luz de uma porta corta-fogo aberta: AVL = 1,64 m²; ● Quantidade de PCF abertas a serem consideradas no cálculo para a situação de emergência (incêndio): NPA = 02

(sendo 1 de ingresso e 1 de saída) ● Área de passagem de ar por meio das frestas de uma porta corta-fogo fechada: APF = 0,03 m²; ● Quantidade de PCF fechadas a serem consideradas no cálculo para a situação de emergência (incêndio): NPF = 16 ● Vazão de ar de pressurização para portas fechadas: QPF = 3,22 m³/s ● Velocidade mínima de ar pressurizado escapando através de uma porta aberta: VPA(min) = 1m/s ● Fórmulas utilizadas:

APA = AVL x NPA + APF x NPF

VPA = QPF / APA = ou > 1 m³/s

b) Cálculo da área de restrição por meio do vão de luz das PCF consideradas abertas ( APA): APA = AVL x NPA + APF x NPF

APA = 1,64 m² x 02 + 0,03 x 16 APA = 3,76 m²

c) Cálculo da velocidade de ar através do vão de luz das PCF consideradas abertas mais frestas das PCF consideradas fechadas (VPA):

VPA = QPF / APA VPA = 3,22 m³/s / 3,76 m²

VPA = 0,86 m/s

Como a velocidade encontrada é menor do que 1,0 m/s, a vazão de ar QPF deve se aumentada até que se obtenha a referida velocidade mínima de passagem do ar estipulada.

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d) Cálculo da vazão de ar corrigida para se obter a velocidade mínima através do vão de luz das PCF consideradas abertas mais frestas das PCF consideradas fechadas (VPA).

QPFC = APA x VPA(min) QPFC = 3,76 m² x 1,0 m/s

QPFC = 3,76 m³/s

5) Cálculo do fluxo de ar considerando os incremento dos valores referenciais de perdas em dutos e vazamentos não identificados – (Q TPF)

a) Dado: ● Fator de segurança quanto ao tipo de duto: dutos metálicos: 15% = 1,15 ● Fator de segurança para vazamentos não identificados: 25% = 1,25

b) Cálculo de QTPF: QTPF = QPF x 1,15 + QPF x 1,25 QTPF = 3,76 x 1,15 + 3,76 x 1,25 QTPF = 5,26 m³/s

Transformando a vazão em m³/h: QTPF = 5,26m³/s x 3.600s QTPF = 18.936 m³/h

Portanto a vazão total requerida para o conjunto moto-ventilador é de 5,26 m³/s ou 18.936 m³/h. III - Cálculo da vazão de ar em excesso para se manter o diferencial de pressão entre a escada e os ambientes contíguos:

1) Condições: a) situação de emergência (incêndio); b) todas as PCF da escada pressurizada consideradas fechadas; c) diferencial de pressão entre o espaço pressurizado e os ambientes contíguos deve ser de pelo menos 50 Pa; d) diferencial de pressão entre o espaço pressurizado e os ambientes contíguos não deve ser superior a 60 Pa.

2) Cálculo da vazão de ar em excesso para dimensionamento do damper de alívio (QD): QD = QTPF - QPF

QD = 5,26 m³/s - 3,22 m³/s QD = 2,04 m³/s Transformando a vazão em m³/h: QD = 2,04 m³/s x 3600 s QD = 7.344 m³/h

Portanto o damper de alívio deve ser capaz de manter a pressão interna no interior do espaço pressurizado abaixo de 60 Pa, para uma vazão em excesso de 2,04 m³/s ou 7.344 m³/h.

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IT - 11 PLANO DE INTERVENÇAO DE INCÊNDIO

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A – Planilha de levantamento de dados

2 – Aplicação

B – Fluxograma do Plano de Intervenção de Incêndio

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

4 – Definições e conceitos

5 – Procedimentos

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DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece princípios gerais para: a) o levantamento de riscos de incêndios; b) a elaboração de Planos de Intervenção Incêndio; c) padronização das formas de intervenção operacional nos locais de risco. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica aplica-se às edificações e áreas de risco onde, de acordo com as tabelas de exigências do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais é necessária a elaboração de um Plano de Intervenção de Incêndio. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei Estadual Complementar nr. 54. Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, “Manual de Regulamentação de Segurança contra Incêndios”, 1992.

FUNDACENTRO, Ministério do Trabalho, “Introdução à Engenharia de Segurança de Sistemas”, 4ª edição, 1994.

INSTRUÇÃO TÉCNICA – 11

PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO

NR 23 – Proteção Contra Incêndio. FireEx Internacional de Proteção Industrial Ltda, “Introdução à Análise de Risco – sistemática e métodos”, 1ª edição, 1997. Sellie, Maj. Gerald, “Seminário sobre a Intervenção dos Bombeiros no Meio Industrial" - Instituto de Engenharia de São Paulo, 1997. NBR 14023 – Registro de Atividades de Bombeiros. NBR 14276 – Programa de Brigada de Incêndio. NBR 14608 – Bombeiro Profissional, Civil. Society of Fire Protection Engeniering, “The SFPE Handbook of Fire Protection Engeniering, National Fire Protection Association, 2nd edition. National Fire Protection Association, “Handbook”, 18th edition. 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS Para efeito desta Instrução Técnica aplicam-se as definições constantes da IT 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e pânico. 5. PROCEDIMENTOS 5.1 As edificações relacionadas no item 2 desta IT devem possuir um Plano de Intervenção de Incêndio. 5.2 Análise preliminar de riscos: 5.2.1 Para a elaboração de um Plano de Intervenção de Incêndio é necessário realizar uma análise preliminar de riscos, buscando identificá-los.

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5.2.2 A Análise preliminar de riscos é o estudo prévio sobre a existência de riscos, elaborado durante a concepção e o desenvolvimento de um projeto ou sistema. 5.2.3 O levantamento do risco de incêndios é elaborado pelo Responsável Técnico, juntamente com responsável pelo uso da edificação, por meio do preenchimento da planilha de levantamento de dados contida no anexo A. 5.2.4 Em conjunto com a planilha de levantamento de dados da edificação deve ser apresentada uma Planta de Risco, cujo modelo encontra-se na IT 01 – Procedimentos Administrativos. 5.2.4.1 A Planta de Risco acima citada é a mesma elaborada no processo de segurança contra incêndio e pânico, aprovado no Corpo de Bombeiros. 5.2.4.2 A Planta de Risco deve ser elaborada no formato A2, A3 ou A4, em escala padronizada, podendo ser em mais de uma folha, indicando: a) principais riscos; b) paredes corta-fogo e de compartimentação; c) hidrantes internos e externos; d) número de pavimentos; e) hidrante de recalque; f) reserva de incêndio; g) armazenamento de produtos perigosos, tipo e quantidade; h) vias de acesso às Viaturas do Corpo de Bombeiros; i) hidrantes públicos próximos da edificação (se houver); j) acrescentar tipo de escada. 5.2.4.3 Uma cópia da Planta de Risco deve permanecer num local como portaria, acesso principal ou recepção, de forma que seja acessível às guarnições do Corpo de Bombeiros, em caso de emergências. 5.2.5 Conforme a complexidade dos riscos existentes, o levantamento deve ser elaborado por profissionais de um grupo multidisciplinar (engenheiros, técnicos, especialistas em gerenciamento de emergências). 5.2.6 A partir do Levantamento de Dados e do mapeamento das áreas de risco, é elaborado o Plano de Intervenção de Incêndio. 5.3 Plano de Intervenção de Incêndio 5.3.1 O Plano de Intervenção de Incêndio consiste num planejamento prévio para a provável ocorrência de uma emergência e visa facilitar o reconhecimento da edificação por parte da população e das equipes de emergência, proporcionando sua utilização em simulados e treinamentos; 5.3.2 Por meio do plano de intervenção de incêndio, busca-se garantir: a) a segurança da população fixa e flutuante do edifício; b) a segurança da população das edificações vizinhas; c) a segurança dos profissionais responsáveis pelo socorro, no caso de ocorrer um incêndio/sinistro; d) o controle da propagação de incêndios; e) a proteção do meio ambiente; f) facilidade de encontrar os meios e rotas para retirada da população. 5.3.3 O Plano de intervenção de incêndio de uma edificação contém os seguintes dados:

a) planilha de Levantamento de Dados, conforme item 5.2.2; b) descrição das possíveis causas de incêndio; c) as ações a serem tomadas pelos responsáveis pelo uso e funcionários; d) a orientação aos usuários temporários; e) os itinerários mais indicados para as viaturas do Corpo de Bombeiros; f) outros dados julgados necessários, a critério do Corpo de Bombeiros. 5.3.4 O Plano deverá ser confeccionado pelo Responsável Técnico habilitado com Assessoria do Corpo de Bombeiros. 5.3.5 O Plano de intervenção de incêndio será avaliado por um Oficial do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico das Unidades e Frações de Bombeiros, responsável pela área da edificação. 5.3.6 Uma vez elaborado e ratificado pelo Corpo de Bombeiros, o plano é arquivado em três vias: a) uma via anexa ao Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Pscip); b) uma via no acesso principal da edificação; c) uma via em arquivo digitalizado em CD não regrávavel . 5.3.7 O Plano de Intervenção de Incêndio deverá ser de conhecimento da população permanente da edificação. 5.3.8 O responsável pelo uso da edificação deverá entregar ao Corpo de Bombeiros responsável pela área da edificação o Plano de Intervenção para análise e aprovação. 5.3.9 O plano de intervenção deverá ser apresentado ao CBMMG, no segundo ano consecutivo, na primeira renovação do AVCB da edificação ou área de risco. 5.3.10 Durante o período de validade do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, recomenda-se que se realize, no mínimo, um simulado com a participação integrada da brigada de emergências da edificação e do Corpo de Bombeiros. Este Plano de Intervenção de Incêndio deve ser objeto de uso freqüentes em treinamentos e simulados. 5.3.11 As edificações e projetos já aprovados e liberados pelas leis municipais deverão adequar-se no contido desta Instrução Técnica.

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OCUPAÇÃO:................................................................. ENDEREÇO:................................................................. BAIRRO:....................................................................... PROPRIETÁRIO:........................................................... Nº DE FUNCIONÁRIOS:................................................ HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:............................. POPULAÇÃO FIXA E FLUTUANTE:.......................... Vias de acesso e pontos de referência: .................................................................................................................................................................................... Anexar planta baixa do prédio. O prédio possibilita, junto ao leito carroçável ou no seu interior a utilização de viaturas ou equipamentos de Bombeiro: ( ) sim ( ) não 1. DADOS RELATIVOS A CONSTRUÇÃO DO IMÓVEL: Área do terreno:..............m2

Área construída:..............m2

Altura da edificação:..................m Distância em relação às edificações vizinhas: Direita.................m Esquerda....................m Frente.................m Atrás..........................m Tipo de estrutura: ( ) concreto ( ) metálica ( ) madeira ( ) outras especificar:.................................................................. Nº de Pavimentos:...................................................... Material de acabamento das paredes:........................ Material de acabamento dos pisos:........................ Material da cobertura:........................ 2. EQUIPAMENTOS E SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO: 2.1 Hidrantes: ( ) simples ( ) duplo ( ) interno ( ) externo ( ) não possui quantidade:............................................................. Localização:............................................................ Tipo (s) de mangueira (s): ( ) 38 mm ( ) 63 mm Obs.: colocar a quantidade entre os parênteses Hidrante de recalque: ( ) Sim ( ) Não Hidrante público mais próximo da edificação:.............m 2.2 Instalações Automáticas: Chuveiros automáticos ( ) sim ( ) não Gás carbônico (CO2): ( ) sim ( ) não Gases especiais:

ANEXO A PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS

( ) sim ( ) não Sistema de detecção de incêndio e alarme: ( ) sim ( ) não 2.3 Bombas de recalque: ( ) elétrica ( ) óleo ( ) gasolina ( ) vapor Sendo elétrica, há gerador para emergência: ( ) sim ( ) não Localização do hidrante de recalque:....................... Qual o hidrante público mais próximo: .............................................................................. 2.4 Reservatório de água para incêndio: ( ) subterrâneo ( ) elevado Capacidade:.........................m3 Capacidade Reservada para Incêndio:................m3 Manancial natural ou artificial nas proximidades: .............................................................................. 2.5 Pessoal treinado: ( ) Bombeiros profissionais ( ) Brigada de Incêndio ( ) Socorristas Responsável pela brigada:.................................. Quantidade de brigadistas.................................... Período em que estão na edificação:................. ............................................................................... 2.6 Socorros externos: localização e tempo / resposta: Obs: medir o deslocamento em velocidade moderada em situação normal de trânsito. Corpo de Bombeiros (193): End.:.............................................................................Tempo-resposta:..........min. Policiamento (190): End.:.............................................................................Tempo-resposta:..........min. Pronto Socorro (192): End.:.............................................................................Tempo-resposta:..........min. 3. PONTOS CRÍTICOS DA EDIFICAÇÃO: Assinalar na implantação: central de GLP, casa de bomba, outras que oferecer um risco maior. 4. DADOS SOBRE O ABANDONO DE ÁREA Quais as saídas de emergências? Há área de refúgio? Há comunicação com outras edificações? Há pessoas com dificuldade para locomoção? Há pontos fixos para ancoragem de cordas? Há escada mecânica disponível na Fração de Bombeiros mais próxima alcança todos os pavimentos? Há rotas de fuga com iluminação de emergência?

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Há rotas de fuga sinalizadas? 5. TIPO DE VIZINHANÇA: ..................................................................... Abastecimento de gás: ( ) GLP ( ) GN 6. POSSIBILIDADE DE ENCHENTE: ( ) sim ( ) não ( ) Córrego ( ) Lagoa ( ) Outros 7. RESPONSÁVEL TÉCNICO Nome:........................................................................... Capacitação técnica (CREA) :........................................ Telefone de contato:...................................................... 8. Sentido do vento predominante:................................ 9. Fração de Bombeiros mais próxima: End.:............................................................................. Telefone:....................................................................... Comandante:................................................................. 10. Esta planilha está sujeita a alterações de acordo com as peculiaridades de cada plano de intervenção de incêndio.

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ANEXO B Fluxograma do Plano de Intervenção de Incêndio

Preencher a planilha de levantamento de dados

a partir da primeira renovação do AVCB

Análise dos riscos e elaboração da planta de risco

Elaboração do plano de intervenção de incêndio

Avaliação do Plano de Intervenção

pelo proprietário ou responsável pela elaboração em conjunto com o Comandante da Fração de Bombeiros mais próxima.

Exercícios simulados envolvendo os Órgãos Públicos

de emergência e Planos de auxílio mútuo

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IT - 12 BRIGADA DE INCÊNDIO

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A - Tabela de percentual de cálculo para composição da Brigada de Incêndio

2 – Aplicação

B - Currículo básico do curso de formação da Brigada de Incêndio

3 – Referências Normativa e Bibliográficas

C - Questionário de avaliação de brigadista.

4 – Definições

D - Questionário de avaliação de bombeiro profissional civil

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 12

BRIGADA DE INCÊNDIO DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO 1.1 Esta instrução técnica estabelece as condições mínimas para a formação, treinamento e reciclagem da brigada de incêndio para atuação em edificações e áreas de risco no estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO Esta instrução técnica se aplica a todas as edificações e áreas de risco enquadradas na tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 9443 - Extintor de incêndio classe A – Ensaio de fogo em engradado de madeira. NBR 9444 - Extintor de incêndio classe B – Ensaio de fogo em líquido inflamável. NBR 13860 - Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio. NBR 14023 - Registro de atividades de bombeiros. NBR 14096 - Viaturas de combate a incêndio

NBR 14276 - Programa de brigada de incêndio. NBR 14277 - Campo para treinamento de combate a incêndio. NBR 145610 - Veículos para atendimento a emergências médicas e resgate. NBR 14608 - Bombeiro profissional civil. NBR 5419 - Sistema de proteção contra descargas atmosférica. NBR 9077 - Saída de emergência em edifícios. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta instrução técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 –Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Composição da brigada de incêndio 5.1.1 A brigada de incêndio deve ser composta pela população fixa e o percentual de cálculo do anexo A, que é obtido levando-se em conta o grupo e a divisão de ocupação da planta, conforme condições descritas a seguir: 1ª Condição: Determinar população fixa da edificação, ou seja, aquela que regularmente permanece na edificação. Obs: Há casos especiais para base de cálculo, o qual o número de brigadista está descrito na tabela do anexo A. Exemplo: Prédios residenciais necessitam treinar todos funcionários do condomínio e um morador (ou empregado) por pavimento. 2ª Condição: Se a população fixa (PF) for menor que 10 pessoas:

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Número de brigadistas por pavimento ou compartimento = [população fixa por pavimento] x [% e cálculo da coluna 1 (C1) do anexo A (coluna “até 10”)], ou seja: Número de brigadista = PF x % C1 do anexo A (“até 10”). 3ª Condição: Se a população fixa for maior que 10 pessoas: = [(população fixa por pavimento de 10 pessoas) x (% de cálculo da coluna 1 do anexo A)] + [(população fixa por pavimento menos 10 pessoas) x (% de cálculo da coluna 2 (C2) do anexo A)], ou seja: Número de brigadistas = [10 x % C1] + [(PF – 10) x % C2], onde: Número de brigadistas = Número de brigadistas por pavimento ou compartimento. % C1 = porcentagem de cálculo da coluna 1 da tabela do anexo A. PF (população fixa) = número de pessoas que permanecem regularmente na edificação, considerando os turnos de trabalho. % C2 = porcentagem de cálculo da coluna 2 da tabela do anexo A. Obs: Portanto, para dimensionamento do número de brigadista quando à população fixa for maior que 10 pessoas, deve-se proceder conforme exemplo: Ex.: Edificação com ocupação de agência bancária (D-2) tendo uma população fixa de 60 pessoas. 1º Passo: Aplicar a porcentagem da coluna 1 (até 10) do anexo A para as primeiras 10 pessoas, ou seja, 10 x 40% = 4. 2º Passo: Em seguida pegaremos a população fixa e subtraímos de 10 pessoas, ou seja, 60 – 10 = 50 pessoas. 3º Passo: Com o resultado obtido no 2º passo, multiplicamos este valor de porcentagem da coluna 2 (acima de 10) do anexo A, ou seja, 50 x 10% = 5. 4º Passo: Portanto, o número de brigadista será a soma do valor obtido no 1º passo com o valor obtido no 3º passo, ou seja, 4 + 5 = 9. Nº brig = [10 x 40%] + [(60 – 10) x 10%] Nº brig = 4 + (50 x 10%) Nº brig = 4 + 5 = 9 brigadistas 5.1.2 Para os números mínimos de brigadistas, deve-se prever os turnos, a natureza de trabalho e os eventuais afastamentos. 5.1.3 Sempre que o resultado obtido do cálculo do número de brigadistas por pavimento for fracionário, deve-se arredondá-lo para mais. Exemplo: Loja População fixa = 9 pessoas Nº de brigadistas por pavimento = [população fixa por pavimento] x [% de cálculo da tabela A] Nº de brigadistas por pavimento = (9 x 40%) = 3,6 Nº de brigadistas por pavimento = 4 pessoas

5.1.4 Quando em uma planta houver mais de um grupo de ocupação, o número de brigadistas deve ser calculado levando-se em conta o grupo de ocupação de maior risco. O número de brigadistas só é calculado por grupo de ocupação, se as unidades forem compartimentadas e os riscos forem isolados. Exemplo: planta com duas edificações, sendo a primeira uma área de escritórios com três pavimentos e 19 pessoas por pavimento e a segunda uma indústria de médio potencial de risco com um pavimento e 116 pessoas: a) edificações com pavimentos compartimentados e riscos isolados, calcula-se o número de brigadistas separadamente por grupo de ocupação: Área administrativa População fixa = 19 pessoas por pavimento (três pavimentos) Nº de brigadistas por pavimento = [população fixa por pavimento] x [% de cálculo da tabela A] Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 30% + (19-10) x 10% = 3 + 0,9 = 3,9 Nº de brigadistas por pavimento = 4 pessoas Área industrial População fixa = 116 pessoas Nº de brigadistas por pavimento = [população fixa por pavimento] x [% de cálculo da tabela A] Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (116 - 10) x 7% = 5 + 106 x 7% = 5 + 7,42 = 12,42 Nº de brigadistas por pavimento = 13 pessoas Nº total de brigadistas (área administrativa + área industrial) No total de brigadistas = (4 x 3) + 13 = 12 + 13 = 25 No total de brigadistas = 25 pessoas b) edificações sem compartimentação dos pavimentos e sem isolamento dos riscos, calcula-se o número de brigadistas por meio do grupo de ocupação de maior risco: No caso utiliza-se o grupo da área industrial Nº de brigadistas por pavimento = [população fixa por pavimento] x [% de cálculo da tabela A] Área administrativa População fixa = 19 pessoas por pavimento (três pavimentos) Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (19-10) x 7% = 5 + 9 x 7% = 5 + 0,63 = 5,63 Nº de brigadistas por pavimento = 6 pessoas Área Industrial População fixa = 116 pessoas Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (116 - 10) x 7% = 5 + 106 x 7% = 5 + 7,42 = 12,42 Nº de brigadistas por pavimento = 13 pessoas Nº total de brigadistas (área administrativa + área industrial) No total de brigadistas = (6 x 3) + 13 = 18 + 13 = 31 Nº total de brigadistas = 31 pessoas

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5.1.5 A composição da brigada de incêndio deve levar em conta a participação de pessoas de todos os setores. 5.2 Critérios básicos para seleção de candidatos a brigadista Os candidatos a brigadista devem atender preferencialmente aos seguintes critérios básicos: a) permanecer na edificação; b) preferencialmente possuir experiência anterior como brigadista; c) possuir boa condição física e boa saúde; d) possuir bom conhecimento das instalações; e) ter responsabilidade legal; f) ser alfabetizado. Nota - Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos relacionados, devem ser selecionados aqueles que atendam ao maior número de requisitos. 5.3 Organização da brigada 5.3.1 Brigada de incêndio A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmente como segue: a) Brigadistas: membros da brigada que executam as atribuições de 5.5; b) Líder: responsável pela coordenação e execução das ações de emergência em sua área de atuação (pavimento/compartimento). É escolhido dentre os brigadistas aprovados no processo seletivo; c) Chefe da brigada: responsável por uma edificação com mais de um pavimento/compartimento. É escolhido dentre os brigadistas aprovados no processo seletivo; d) Coordenador geral: responsável geral por todas as edificações que compõem uma planta. É escolhido dentre os brigadistas que tenham sido aprovados no processo seletivo. 5.3.2 Organograma da brigada de incêndio a) o organograma da brigada de incêndio da empresa varia de acordo com o número de edificações, o número de pavimentos em cada edificação e o número de empregados em cada pavimento/compartimento. b) as empresas que possuem em sua planta somente uma edificação com apenas um pavimento/compartimento, devem ter um líder que deve coordenar a brigada (ver exemplo 1). c) as empresas que possuem em sua planta somente uma edificação, com mais de um pavimento/compartimento, devem ter um líder para cada pavimento/compartimento, que é coordenado pelo chefe da brigada dessa edificação (ver exemplo 2). d) as empresas que possuem em sua planta mais de uma edificação, com mais de um pavimento/compartimento, devem ter um líder por pavimento/compartimento e um chefe da brigada para cada edificação, que devem ser coordenados pelo coordenador geral da brigada (ver exemplo 3). 5.4 Programa do curso de formação de brigada de incêndio

5.4.1 Os candidatos a brigadista, selecionados conforme o item 5.2, devem freqüentar curso com carga horária mínima de 12 horas, sendo a parte prática de, no mínimo, 8 horas conforme anexo B. Exceção para o grupo A e divisões G-1 e G-2, a carga horária total deve ser de 4 horas, enfocando apenas a parte de prevenção e combate a incêndio e fazendo 2 horas práticas de combate a incêndio. 5.4.2 O curso deve enfocar, principalmente os riscos inerentes ao grupo de ocupação. 5.4.3 A periodicidade do treinamento do brigadista deve ser de no máximo 02 (dois) anos, ou quando houver alteração de 50% dos membros da Brigada. Findo esse prazo, deverá ser realizado novo treinamento nos termos do item 5.4.1. 5.4.4 Aos componentes da brigada que já tiverem freqüentado o curso anterior, será facultada a parte teórica, desde que o brigadista seja aprovado em pré-avaliação com 70% de aproveitamento. 5.4.5 Aqueles que concluírem o curso com aproveitamento mínimo de 70% na avaliação teórica e prática receberão certificado de brigadista, expedido por profissional habilitado. 5.4.5.1 No certificado do brigadista devem constar os seguintes dados: a) nome completo do treinando com Registro Geral (RG); b) carga horária; c) período de treinamento; d) nome, habilitação e registro do instrutor; e) citar que o certificado está em conformidade com esta instrução técnica. 5.4.6 O profissional habilitado na formação de brigada de incêndio é toda pessoa com formação Técnico de Segurança do Trabalho, devidamente registrado no Conselho Regional competente ou no Ministério do Trabalho e os militares as Forças Armadas, das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, com 2º grau completo e que possua especialização em prevenção e combate a incêndio (carga horária mínima 60 horas-aulas) e Emergências Médicas (carga horária mínina de 40 horas-aulas). 5.4.7 A avaliação teórica é realizada na forma escrita, preferencialmente dissertativa, conforme parte A do anexo B, e a avaliação prática é realizada de acordo com o desempenho do aluno nos exercícios realizados, conforme parte B do anexo B. 5.5 Atribuições da brigada de incêndio 5.5.1 Ações de prevenção: a) avaliação dos riscos existentes; b) inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio; c) inspeção geral das rotas de fuga; d) elaboração de relatório das irregularidades encontradas; e) encaminhamento do relatório aos setores competentes; f) orientação à população fixa e flutuante; g) exercícios simulados. 5.5.2 Ações de emergência: a) identificação da situação; b) alarme/abandono de área;

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c) acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa; d) corte de energia; e) primeiros socorros; f) controle do pânico; g) combate ao princípio de incêndio; h) instrução de abandono de área com segurança; i) recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros; j) preenchimento do formulário de registro de trabalho dos bombeiros; k) encaminhamento do formulário ao Corpo de Bombeiros para atualização de dados estatísticos. 5.6 Procedimentos básicos de emergência 5.6.1 Alerta Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar, por meio de meios de comunicação disponíveis, os ocupantes e os brigadistas. 5.6.2 Análise da situação Após o alerta, a brigada deve analisar a situação, desde o início até o final do sinistro. Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo, e desencadear os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o número de brigadistas e os recursos disponíveis no local. 5.6.3 Primeiros socorros Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com SBV (Suporte Básico da Vida) e RCP (Reanimação Cardio-Pulmonar) até que se obtenha o socorro especializado. 5.6.4 Corte de energia Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral. 5.6.5 Abandono de área Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação preestabelecida, removendo para local seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do sinistro, permanecendo até a definição final. 5.6.6 Confinamento do sinistro Evitar a propagação do sinistro e suas conseqüências. 5.6.7 Isolamento da área Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local. 5.6.8 Extinção Eliminar o sinistro, restabelecendo a normalidade. 5.6.9 Investigação Levantar as possíveis causas do sinistro e suas conseqüências e emitir relatório para discussão nas reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a repetição da ocorrência. 5.6.10 Com a chegada do Corpo de Bombeiros, a brigada deve ficar a sua disposição. 5.6.11 Para a elaboração dos procedimentos básicos de emergência deve-se consultar o fluxograma constante no Exemplo 4 do Organogramas de brigadas de incêndio. 5.7 Controle do programa de brigada de incêndio 5.7.1 Reuniões ordinárias

Devem ser realizadas reuniões mensais com os membros da brigada, com registro em ata, onde são discutidos os seguintes assuntos: a) funções de cada membro da brigada dentro do plano; b) condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio; c) apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios encontrados nas inspeções para que sejam feitas propostas corretivas; d) atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio; e) alterações ou mudanças do efetivo da brigada; f) outros assuntos de interesse. 5.7.2 Reuniões extraordinárias Após a ocorrência de um sinistro ou quando identificada uma situação de risco iminente, fazer uma reunião extraordinária para discussão e providências a serem tomadas. As decisões tomadas são registradas em ata e enviadas às áreas competentes para as providências pertinentes. 5.7.3 Exercícios simulados Deve ser realizado, a cada 12 meses, no mínimo um exercício simulado no estabelecimento ou local de trabalho com participação de toda a população. Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste: a) horário do evento; b) tempo gasto no abandono; c) tempo gasto no retorno; d) tempo gasto no atendimento de primeiros socorros; e) atuação da brigada; f) comportamento da população; g) participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua chegada; h) ajuda externa (PAM - Plano de Auxílio Mútuo); i) falhas de equipamentos; j) falhas operacionais; l) demais problemas levantados na reunião. 5.7.3.1 Deverá ser apresentada ao Corpo de Bombeiros com antecedência de 30 (trinta) dias, a solicitação para acompanhamento do simulado. 5.8 Procedimentos complementares 5.8.1 Identificação da brigada a) devem ser distribuídos em locais visíveis e de grande circulação, quadros de aviso ou similar, sinalizando a existência da brigada de incêndio e indicando seus integrantes com suas respectivas localizações. b) o brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível um crachá que o identifique como membro da Brigada. c) no caso de uma situação real ou simulado de emergência, o brigadista deve usar braçadeira, colete ou capacete para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação. 5.8.2 Comunicação interna e externa a) nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação, deve ser estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os

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brigadistas, a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência. b) essa comunicação pode ser feita por meio de telefones, quadros sinópticos, interfones, sistemas de alarme, rádios, alto-falantes, sistemas de som interno, etc. c) caso seja necessária à comunicação com meios externos (Corpo de Bombeiros ou Plano de Auxílio Mútuo) a telefonista ou o rádio-operador é a (o) responsável por ela. Para tanto, se faz necessário que essa pessoa seja devidamente treinada e que esteja instalada em local seguro e estratégico para o abandono. 5.8.3 Ordem de abandono O responsável máximo da brigada de incêndio (Coordenador geral, Chefe da brigada ou Líder, conforme o caso) determina o início do abandono, devendo priorizar o(s) local(is) sinistrado(s), o(s) pavimento(s) superior(es) a este(s), o(s) setor(es) próximo(s) e o(s) local(is) de maior risco. 5.8.4 Ponto de encontro Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro dos brigadistas, para distribuição das tarefas conforme 5.6. 5.8.5 Grupo de apoio O grupo de apoio é formado com a participação da Segurança Patrimonial de eletricistas, encanadores, telefonistas e técnicos especializados na natureza da ocupação. 5.9 Avaliação 5.9.1 Os integrantes da brigada de incêndio podem ser avaliados pelo Corpo de Bombeiros, durante as vistorias técnicas, de acordo com o anexo C desta instrução técnica. 5.9.1.1 Para esta avaliação, o vistoriador deve escolher um brigadista e fazer 6 (seis) perguntas dentre as 23 (vinte e três) constantes do anexo C. O avaliado deve acertar no mínimo 3 (três) das perguntas feitas. Quando isto não ocorrer, deve ser avaliado outro brigadista e caso este também não acerte o mínimo estipulado acima, deve ser exigido um novo treinamento.

5.9.2 Os bombeiros profissionais civis, computados, devem ser avaliados pelo Corpo de Bombeiros, durante as vistorias técnicas, de acordo com o anexo D desta instrução técnica. 5.9.2.1 Para esta avaliação, o vistoriador deve escolher um bombeiro civil e fazer 8 (oito) perguntas dentre as 30 (trinta) constantes do anexo D. O avaliado deve acertar no mínimo 4 (quatro) das perguntas feitas. Quando isto não ocorrer, deve ser avaliado outro bombeiro e caso este também não acerte o mínimo estipulado acima, deve ser exigida a reciclagem nos termos da NBR 14608. 5.10 Disposições finais 5.10.1 O descumprimento dos requisitos estabelecidos por esta instrução técnica será motivo para o órgão técnico do Corpo de Bombeiros não fornecer ou cassar o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). 5.10.2 Ficam isentas da exigência de brigada de incêndio, as edificações especificadas nas disposições constantes no anexo A e nas subdivisões da tabela 7, do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais. 5.10.2.1 Recomenda-se, para estes casos, a permanência de pessoas capacitadas a operar os equipamentos de combate a incêndios existentes na edificação. 5.10.3 As edificações que possuem bombeiro profissional civil, que execute exclusivamente serviços de prevenção e proteção contra incêndio, terão decréscimo na proporção de 20% na quantidade mínima de brigadistas, para cada bombeiro, por turno de 24 horas, até o limite de 60%. 5.10.4 A formação e reciclagem do bombeiro profissional civil devem atender as exigências da NBR 14608 da ABNT. 5.10.5 A edificação que possuir posto de bombeiro interno, com efetivo mínimo de 5 (cinco) bombeiros profissionais civis (por turno de 24 horas) e viatura de combate a incêndio devidamente equipada, nos parâmetros da NBR 14096 - Viaturas de combate a incêndio - poderá ficar isenta da brigada de incêndio, desde que o bombeiro profissional ministre treinamento periódico ao demais funcionários, nos parâmetros desta IT.

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Exemplos de organogramas de brigadas de incêndio:

Exemplo 1: Empresa com uma edificação, um pavimento e cinco brigadistas.

LÍDER

BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA

Exemplo 2: Empresa com uma edificação, três pavimentos e três brigadistas por pavimento.

BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA

LÍDER LÍDER LÍDER

CHEFE DA BRIGADA

Exemplo 3: Empresa com duas edificações, a primeira com três pavimentos e dois brigadistas por pavimento, e a segunda com

um pavimento e quatro brigadistas por pavimento.

BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTABRIGADISTA

LÍDER LÍDER LÍDER LÍDER

COORDENADOR GERAL

CHEFE DA BRIGADA CHEFE DA BRIGADA

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Exemplo 4: Fluxograma de procedimento de emergência da brigada de incêndio (recomendação)

Hánecessidadede socorro?

Hánecessidadede cortar a

energiaelétrica?

Hánecessidadede abandono

de área?

Hánecessidadede isolamento

de área?

Hánecessidade

deconfinamento

da área?

Hánecessidadede combate?

Há vítimas? Há incêndio?

Procedimentosnecessários.

Háemergência?

Análise da situação.

ALERTA

Início

Hánecessidadede remoção?

Socorro especializado

INVESTIGAÇÃO

Elaboração de relatório

Cópia para os setoresresponsáveis

Cópia para arquivo Fim

O sinistro foicontrolado?

PRIMEIROSSOCORROS

CORTE DEENERGIA

ABANDONO DEÁREA

ISOLAMENTO DEÁREA

CONFINAMENTO DAÁREA

COMBATE AOINCÊNDIO

não

sim

nãonão

sim

não não não nãonãonão

sim

sim sim sim sim sim sim

não

sim

sim

não

Acionamento doCorpo de Bombeiros

e apoio externo

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ANEXO A

Percentual de cálculo para composição da brigada de incêndio População fixa

por pavimento Grupo Divisão Descrição Até 10 Acima de 10

A-1 Habitação unifamiliar Isento

A-2 Habitação multifamiliar Fazem parte da brigada de incêndio todos os funcionários da edificação

A Residencial

A-3 Habitação coletiva (*) 50% 10% B-1 Hotel e assemelhado 50% 10% B

Serviço de Hospedagem B-2 Hotel residencial (**) 50% 10%

C-1 Local onde os materiais comercializados ou depositados apresentem baixa carga de incêndio 40% 5%

C-2 Local onde os materiais comercializados ou depositados apresentem média carga de incêndio 40% 5% C

Comercial

C-3 Local onde os materiais comercializados ou depositados apresentem alta carga de incêndio 50% 20%

D-1 Local para prestação de serviço profissional ou condução de negócios 30% 10%

D-2 Agência bancária 40% 10%

D-3 Serviço de reparação (exceto os classificados em G e I) 40% 10%

D Serviço profissional

D-4 Laboratório 40% 10%

E-1 Escola em geral 40% 20% E-2 Escola especial 40% 20% E-3 Espaço para cultura física 40% 20% E-4 Centro de treinamento profissional 40% 20%

E-5 Pré-escola Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

E Educacional e cultura física

E-6 Escola para portadores de deficiências Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-1 Local onde há objeto de valor inestimável Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-2 Local religioso e velório Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-3 Centro esportivo e de exibição Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-4 Estação e terminal de passageiro 60% 20%

F-5 Arte cênica e auditório

Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-6 Clube social e diversão Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-7 Construção provisória Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-8 Local para refeição 60% 20% F-9 Recreação pública 40% 10%

F Local de Reunião Pública

F-10 Exposição de objetos e animais Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

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G-1 Garagem sem acesso de público e sem abastecimento

Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

G-2 Garagem com acesso de público e sem abastecimento

Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

G-3 Local dotado de abastecimento de combustível Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

G Serviço automotivo

G-4 Serviço de conservação, manutenção e reparos 50% 10% H-1 Hospitais veterinários e assemelhados 50% 10%

H-2 Local onde pessoas requerem cuidados especiais por limitações físicas ou mentais

Faz parte da brigada de incêndio todos os funcionários da edificação

H-3 Hospital e assemelhado. 60% 20%

H-4 Repartição pública, edificações das forças armadas e policiais

30% 10%

H-5 Local onde a liberdade das pessoas sofre restrições

Faz parte da brigada de incêndio todos os funcionários da edificação

H Serviço de saúde e

institucional

H-6 Clínica e consultório médico e odontológico 40% 20%

I-1 Todo tipo de atividade industrial (baixa carga incêndio) 40% 5%

I-2 Todo tipo de atividade industrial (média carga incêndio) 50% 7% I

Indústria

I-3 Todo tipo de atividade industrial (alta carga incêndio) 60% 10%

J-1 Depósitos de material incombustível 40% 10% J-2 Todo tipo de depósito (baixa carga incêndio) 40% 10% J-3 Todo tipo de depósito (média carga incêndio) 50% 20% J

Depósito J-4 Todo tipo de depósito (alta carga incêndio) Faz parte da brigada de incêndio

toda a população fixa

L-1 Comércio Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

L-2 Indústria Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

L Explosivos

L-3 Depósito Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

M-1 Túnel Isento M-2 Parque de tanque 60% 10%

M-3 Central de comunicação e energia Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

M-4 Propriedade em transformação 30% 5% M-5 Processamento de lixo 50% 7%

M Especial

M-6 Terra selvagem Isento (*) Na divisão A-3 não se aplica o índice à população fixa com idade acima de 60 anos e abaixo de 18 anos. (**) Na divisão H-5 o índice aplica-se somente aos funcionários da edificação.

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ANEXO B

Currículo básico do curso de formação de brigada de incêndio OBJETIVO: Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre prevenção, isolamento e extinção de princípios de incêndio, abandono de local com sinistro, além de técnicas de primeiros socorros. INSTRUTORES E AVALIADORES: Profissionais habilitados. TURMAS: Composta de no máximo 20 alunos.

A - Parte Teórica

Módulo Assunto Objetivos

01 Introdução Objetivos do curso e o brigadista

Conhecer os objetivos gerais do curso, responsabilidades e comportamento do brigadista.

02 Teoria do fogo Combustão e seus elementos Conhecer o tetraedro do fogo. 03 Propagação do fogo Condução, irradiação e

convecção Conhecer os processos de propagação do fogo.

04 Classes de incêndio Classificação e características Conhecer as classes de incêndio.

05 Métodos de extinção Isolamento, abafamento, resfriamento e extinção química

Conhecer os métodos e suas aplicações.

06 Ventilação Técnicas de ventilação Conhecer os métodos e técnicas de ventilação de ambientes em chamas e sua importância.

07 Agentes extintores Água (jato/neblina), PQS, CO2, espumas e outros

Conhecer os agentes, suas características e aplicações.

08 Equipamentos de combate a incêndio

Extintores, hidrantes, mangueiras e acessórios, EPI, corte, arrombamento, remoção e iluminação

Conhecer os equipamentos suas aplicações e manuseio.

09 Equipamentos de detecção, alarme e comunicações

Tipos e funcionamento Conhecer os meios mais comuns de sistemas e manuseio.

10 Abandono de área Procedimentos Conhecer as técnicas de abandono de área, saída organizada, pontos de encontro e chamada e controle de pânico.

11 Análise de vítimas Avaliação Primária Conhecer as técnicas de exame primário (sinais vitais)

12 Vias aéreas Causas de obstrução e liberação

Conhecer os sintomas de obstruções em adultos, crianças e bebês conscientes e inconscientes.

13 RCP (Reanimação Cardio-Pulmonar)

Ventilação artificial e compressão cardíaca externa

Conhecer as técnicas de RCP com 1 e 2 socorristas para adultos, crianças e bebês.

14 Hemorragias Classificação e tratamento Reconhecimento e técnicas de hemostasia em hemorragias externas.

B – Parte Prática

Módulo Assunto Objetivos

01 Prática Combate a incêndios Praticar as técnicas de combate a incêndio, em local adequado.

02 Prática Primeiros Socorros Praticar as técnicas dos módulos 11 a 14 da parte A.

C – Avaliação

Módulo Assunto Objetivos 01 Avaliação Geral Avaliar individualmente os alunos conforme

descrito no item 5.4.7.

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ANEXO C

Questionário de Avaliação de Brigadista

O presente questionário deve ser aplicado durante a realização das vistorias, aos integrantes da brigada de incêndio

que constam no atestado fornecido. O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta e ERRADO, quando o brigadista

errar ou não responder. As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação.

1 – Quantas escadas de segurança existem na edificação? CERTO ERRADO 2 – As portas corta-fogo de uma escada de segurança podem permanecer abertas? CERTO ERRADO 3 – Onde se localiza a central de alarme? CERTO ERRADO 4 – Onde se localiza a central de iluminação de emergência? CERTO ERRADO 5 – Onde se localiza a central de deteção de incêndio? CERTO ERRADO 6 – Solicitado para que apontasse um detector de incêndio instalado na edificação: CERTO ERRADO 7 – Solicitado para que apontasse um acionador manual do sistema de alarme instalado na edificação: CERTO ERRADO 8 – Qual a cor da tubulação do sistema de hidrantes? CERTO ERRADO 9 – Solicitado que demonstrasse a forma de acionamento de um hidrante existente na edificação: CERTO ERRADO 10 – Solicitado que demonstrasse a forma de funcionamento do sistema de espuma por meio de aparelho entre linhas, esguicho proporcionador ou câmara de aplicação: CERTO ERRADO 11 – Cite três elementos que formam o tetraedro do fogo: CERTO ERRADO 12 – Quais são os métodos de extinção do fogo? CERTO ERRADO 13 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe A? CERTO ERRADO

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14 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe B? CERTO ERRADO 15 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe C? CERTO ERRADO 16 – Solicitado que demonstrasse a forma de utilização de um extintor de incêndio existente na edificação: CERTO ERRADO 17 – Qual o telefone para acionamento do Corpo de Bombeiros? CERTO ERRADO 18 – Qual a seqüência para análise primária de uma vítima? CERTO ERRADO 19 – Como deve ser a RCP em um adulto atendido por um único socorrista? CERTO ERRADO 20 – Onde se localiza a chave geral de energia elétrica da edificação? CERTO ERRADO 21- Perguntado sobre os procedimentos de teste do funcionamento do sistema de chuveiros automáticos: CERTO ERRADO 22- Qual o procedimento para se efetuar a troca de um bico de chuveiro automático? CERTO ERRADO 23- Como é o acionamento manual do sistema fixo de gás (CO2 ou outros)? CERTO ERRADO Ocupação: _____________________End.:_________________________________________ Nº Vistoria:_______________ Nº Proposta:______________ Nome do avaliado (1) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado Nome do avaliado (2) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado Data:____/____/_________ ___________________________________ _______________________________ Avaliado (1) Avaliado (2) ____________________________________ ______________________________ Vstoriador (Avaliador) Testemunha

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ANEXO D

Questionário de avaliação de bombeiro profissional civil

O presente questionário deve ser aplicado durante a realização das vistorias, aos bombeiros profissionais civis que trabalham na edificação.

O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta e ERRADO, quando o brigadista não souber a resposta.

As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação. 1 – Quais os elementos que formam o tetraedro do fogo? CERTO ERRADO 2 – Quais os métodos de extinção do fogo? CERTO ERRADO 3 – Cite um extintor existente na edificação ideal para incêndio classe C? CERTO ERRADO 4 – Cite um extintor existente na edificação ideal para incêndio classe A? CERTO ERRADO 5 – Cite um extintor existente na edificação ideal para incêndio classe B? CERTO ERRADO 6 – Quais as temperaturas ou pontos do fogo? CERTO ERRADO 7 – Para que serve a válvula de recalque instalada na calçada da edificação? CERTO ERRADO 8 – Cite dois cuidados que se deve ter com as mangueiras de incêndio: CERTO ERRADO 9 – Cite qual o número de telefone usado para acionamento do Corpo de Bombeiros: CERTO ERRADO 10 – Demonstre a forma de utilização de um extintor de incêndio de CO2 : CERTO ERRADO 11 – Demonstre, a partir do hidrante, como deve ser armada uma linha de combate a incêndio, quando operada por uma única pessoa: CERTO ERRADO 12 – Mostre na edificação a localização da bomba de incêndio: CERTO ERRADO 13 – Explique qual o procedimento para se efetuar a troca de um bico de chuveiro automático: CERTO ERRADO 14 – Qual a seqüência da análise primária de uma vítima?

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CERTO ERRADO 15 – Demonstre o emprego do respirador manual (ambu) em uma vítima com parada respiratória: CERTO ERRADO 16 – Descreva dois sintomas de uma vítima com ataque cardíaco: CERTO ERRADO 17 – Demonstre a aplicação de massagem cardíaca e respiração em um adulto com auxílio do respirador manual (ambu): CERTO ERRADO 18 – Como se procede a RCP em uma vítima atendida por dois socorristas? CERTO ERRADO 19 – Como deve ser tratada uma vítima com hemorragia venosa no braço? CERTO ERRADO 20 – Cite dois cuidados que se devem ter com uma vítima de queimadura de 2º grau: CERTO ERRADO 21- Como deve ser tratada uma vítima de ataque epiléptico? CERTO ERRADO 22- cite duas providências que devem ser tomadas em caso de vítima de choque elétrico: CERTO ERRADO 23- O que significa um X junto ao número da ONU numa placa de identificação de produtos perigosos? CERTO ERRADO 24- Para que serve o sistema de pressurização em escada de emergência? CERTO ERRADO 25- O que significa um extintor com capacidade 2A e 20B? CERTO ERRADO 26- Onde se localiza o barrilete do sistema de combate a incêndio da edificação? CERTO ERRADO 27- Qual a primeira providência a ser tomada antes da retirada de uma pessoa retida em um elevador? CERTO ERRADO 28- Para que serve a válvula de governo e alarme do sistema de chuveiro automático? CERTO ERRADO 29- Demonstre a colocação da máscara autônoma contra gases: CERTO ERRADO

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30- Explique dois processos para se efetuar ventilação em um ambiente tomado por fumaça: CERTO ERRADO Ocupação: _____________________End.:_________________________________________ Nº Vistoria:_______________ Nº Proposta:______________ Nome do avaliado (1) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado Nome do avaliado (2) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado Data :____/____/_________

______________________________ ______________________________ Avaliado (1) Avaliado (2)

______________________________ ______________________________ Vistoriador(Avaliador) Testemunha

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IT - 13 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

SUMÁRIO 1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 13

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.b rEmail: [email protected] 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica fixa as condições necessárias para o projeto e instalação do sistema de iluminação de emergência em edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica se aplica às edificações e áreas de risco onde é exigido o sistema de iluminação de emergência. 2.2 Adota-se a NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência, naquilo que não contrariar o disposto nesta Instrução Técnica. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 6150 - Eletroduto de PVC rígido – Especificação. NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência IT 08 - Saída de Emergência em Edificações. NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão 4 DEFINIÇÕES

4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 - Terminologia de Proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Grupo Moto-Gerador (GMG) 5.1.1 Deve-se garantir acesso controlado e desobstruído desde a área externa da edificação até o grupo moto-gerador. 5.1.2 No caso de grupo moto-gerador instalado em local confinado, para o seu perfeito funcionamento, deverá ser garantido que a tomada de ar frio seja realizada sem o risco de se captar a fumaça oriunda de um incêndio. 5.1.3 Na condição acima descrita, o GMG deve ser instalado em compartimento resistente ao fogo por 2 horas, com acesso protegido por PCF (P90). 5.1.4 Quando a tomada de ar externa for realizada por meio de duto, este deve ser construído ou protegido por material resistente ao fogo por 2 horas. 5.2 Os componentes da fonte de energia centralizada de alimentação de iluminação de emergência, bem como seus comandos, devem ser instalados em local não acessível ao público, sem risco de incêndio, ventilado e que não ofereça risco de acidentes aos usuários. 5.3 No caso de instalação aparente, a tubulação e as caixas de passagem devem ser metálicas ou em PVC rígido anti-chama, conforme NBR 6150. 5.4 A distância máxima entre dois pontos de iluminação de aclaramento deve ser de 15m ponto a ponto, levando-se em consideração o disposto na NBR 10898/1999. 5.4.1 Outro distanciamento entre pontos poderá ser aceito desde que atenda a NBR 10898. 5.5 As luminárias de aclaramento (ou de ambiente), quando instaladas a menos de 2,5 m de altura e as luminárias de balizamento (ou de sinalização), devem ter tensão máxima de alimentação de 30 volts. 5.5.1 Na impossibilidade de reduzir a tensão de alimentação das luminárias, pode ser utilizado um

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interruptor diferencial de 30 mA com disjuntor termomagnético de 10 A. 5.6 O CBMMG, na vistoria, poderá exigir que os equipamentos utilizados no sistema de iluminação de emergência sejam devidamente certificados por órgão competente.

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IT - 14 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

SUMÁRIO

1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências Normativas

4 – Definições

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 14

SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.b rEmail: [email protected] 1 OBJETIVOS 1.1 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para o dimensionamento dos sistemas de detecção e alarme de incêndio, na segurança e proteção de uma edificação. 1.2 Adequar o texto da NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio, para aplicação na análise e vistoria dos projetos técnicos de proteção contra incêndio submetidos ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais (CBMMG), atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO Aplica-se a todas as edificações onde se exigem os sistemas de detecção e alarme de incêndio, conforme Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio.

NBR 11863 - Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio. NBR 13848 - Acionador manual para utilização em sistemas de detecção e alarme de incêndio. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução são adotadas as definições da NBR 9441, do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Geraise da IT 02 - Terminologia de Proteção Contra Incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 O Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico de sistemas de detecção e alarme de incêndio deve conter os elementos necessários ao seu completo entendimento, onde os procedimentos para elaboração do Projeto Técnico devem atender à IT 01 - Procedimentos Administrativos. 5.2 Os detalhes para execução gráfica do Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico devem atender aos procedimentos exigidos pelo Corpo de Bombeiros (CBMMG), conforme IT 03 – Símbolos Gráficos para Projeto de Segurança Contra Incêndio. 5.3 Todo sistema deve ter duas fontes de alimentação. A principal é a rede de tensão alternada e a auxiliar é constituída por baterias ou “no-break”.Quando a fonte de alimentação auxiliar for constituída por bateria de acumuladores ou “no-break”, esta deve ter autonomia mínima de 24 horas em regime de supervisão, sendo que no regime de alarme deve ser de no mínimo 15 minutos, para suprimento das indicações sonoras e/ou visuais ou o tempo necessário para a evacuação da edificação. Quando a alimentação auxiliar for por gerador, deverá ter

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os mesmos parâmetros de autonomia mínima prevista anteriormente. 5.4 As centrais de detecção e alarme deverão ter dispositivo de teste dos indicadores luminosos e dos sinalizadores acústicos. 5.5 A central de alarme/detecção e o painel repetidor devem ficar em local onde haja constante vigilância humana e de fácil visualização. 5.6 A central deve acionar o alarme geral da edificação, que deve ser audível em toda edificação. 5.6.1 Em locais de grande concentração de pessoas, para se evitar tumulto, poderá haver um pré-alarme (sinal sonoro) apenas na sala de segurança, junto à central. Caso a edificação não tenha pessoal instruído para tomar as providências necessárias (na sala de segurança ou portaria 24 horas), a central deve possuir um temporizador para o acionamento posterior do alarme geral, com tempo de retardo de no máximo 2 minutos, caso não sejam tomadas às ações necessárias para verificar o pré-alarme da central. Nesses tipos de locais, pode-se ainda optar por uma mensagem eletrônica automática de orientação de abandono, como pré-alarme, ao invés do alarme geral; sendo que só será aceita essa comunicação, desde que exista brigada de incêndio na edificação. Mesmo com o pré-alarme na central de segurança, o alarme geral é obrigatório para toda a edificação. 5.7 A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, em qualquer ponto da área protegida até o acionador manual mais próximo, não deve ser superior a 16 (dezesseis) metros. 5.8 Preferencialmente, os acionadores manuais devem ser localizados junto aos hidrantes. 5.9 Nas edificações com mais de um pavimento, deverá ser previsto pelo menos um acionador manual em cada pavimento. Os mezaninos estarão dispensados desta exigência, caso o acionador manual do piso principal dê cobertura/caminhamento para a área do mezanino, atendendo o item 5.7. 5.10 Nas edificações já construídas que não existir norma brasileira específica, os sistemas de alarme poderão seguir normas internacionais aceitas, mediante apresentação de cópia da norma adotada (traduzida) e ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Casos não contemplados por esta instrução e que não contrariem o Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais 5.11 Onde houver sistema de detecção instalado, será obrigatória a instalação de acionadores manuais, exceto para ocupação da divisão F6 da tabela 1, do Anexo I do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, onde o acionador manual é opcional.

5.12 Nos locais onde, devido a sua atividade sonora intensa, não seja possível ouvir o alarme geral, será obrigatória a instalação de avisadores visuais e sonoros. 5.13 Quando houver exigência de sistema de detecção para uma edificação, será obrigatória a instalação de detectores nos entreforros e entrepisos (pisos falsos) que contenham instalações com materiais combustíveis. 5.14 Os elementos de proteção contra calor que contenham a fiação do sistema deverão ter resistência mínima de 60 minutos. 5.15 Os eletrodutos e a fiação devem atender aos itens 5.3.8.1 a 5.3.8.5 da NBR 9441. 5.16 Os acionadores manuais instalados na edificação devem obrigatoriamente conter a indicação de funcionamento (cor verde) e alarme (cor vermelha) indicando o funcionamento e supervisão do sistema, quando a central do sistema for do tipo convencional. Quando a central for do tipo inteligente, dispensa-se a presença dos leds nos acionadores, mas obrigatoriamente deverá ter essa supervisão na central. 5.17 Nas centrais de detecção e/ou alarme é obrigatório conter um painel/esquema ilustrativo indicando a localização com identificação dos acionadores manuais ou detectores dispostos na área da edificação, respeitadas as características técnicas da central. Esse painel pode ser substituído por um display da central que indique a localização do acionamento. 5.18 Nos locais de reunião de público, tipo: casas de show, música, espetáculos, dança, discoteca, danceteria, salões de baile, etc, onde se tem naturalmente uma situação acústica elevada, será obrigatória também a instalação de avisadores visuais, quando houver a exigência de sistema de detecção e alarme. 5.19 Deverá ser apresentado ao Corpo de Bombeiros, quando do pedido de vistoria, uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) preenchida pelo responsável técnico pela instalação do sistema de detecção, garantindo que os detectores foram instalados de acordo com o prescrito na NBR 9441.

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IT - 15 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A - Formas geométricas e dimensões para a sinalização de emergência

2 – Aplicação

B - Simbologia para sinalização de emergência

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

C - Exemplos de instalação de sinalização

4 – Definições

5 – Procedimentos gerais

6 – Procedimentos específicos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 15

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica fixa as condições exigíveis que devem satisfazer o sistema de sinalização de emergência em edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações e áreas de risco, exceto residências unifamiliares. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 7500 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais. Portaria nº 204 do Ministério dos transportes – Instruções complementares ao Regulamento do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.

NBR 13434 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de projeto – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores – 2004. Norma ISO 6309 – Fire protection – safety signs. Norma ISO 3864 - Safety colours and safety signs. Norma BS 5378-1 – Safety signs and colours. Specifications for colour and design. Norma BS 5499-1 – Fire safety signs, notices and graphic symbols. Specification for fire safety signs. Directive 92/58/EEC (OJ L 245) Minimum requirements for the provision of safety and/or health signs at work Germany, Spain, Italy 4 DEFINIÇÕES Para efeito desta Instrução Técnica aplicam-se as definições constantes da IT 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS GERAIS 5.1 Finalidade A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio. 5.2 Características da sinalização de emergência. 5.2.1 Características básicas

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A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, definidos nesta Instrução Técnica, que devem ser alocados convenientemente no interior da edificação e áreas de risco. 5.2.2 Características específicas a) as formas geométricas e as dimensões das sinalizações de emergência são as constantes do Anexo A; b) as simbologias das sinalizações de emergência são as constantes do Anexo B; 5.3 Tipos de sinalização A sinalização de emergência divide-se em sinalização básica e sinalização complementar, conforme segue: 5.3.1 Sinalização básica A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve apresentar, constituído por quatro categorias, de acordo com sua função: 5.3.1.1 Proibição Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu agravamento. 5.3.1.2 Alerta Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio, explosão, choques elétricos e contaminação por produtos perigosos. 5.3.1.3 Orientação e Salvamento Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso. 5.3.1.4 Equipamentos Visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndios e alarme disponíveis no local. 5.3.2 Sinalização complementar A sinalização complementar é o conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou mensagens complementares à sinalização básica, porém, das quais esta última não é dependente. A sinalização complementar tem a finalidade de: 1) Complementar, através de um conjunto de faixas de cor, símbolos ou mensagens escritas, a sinalização básica, nas seguintes situações: a) indicação continuada de rotas de saída; b) indicação de obstáculos e riscos de utilização das rotas de saída; c) mensagens escritas que acompanham a sinalização básica, onde for necessária a complementação da mensagem dada pelo símbolo; 2) informar circunstâncias específicas em uma edificação ou áreas de risco, através de mensagens escritas; 3) demarcar áreas para assegurar corredores de circulação destinados às rotas de saídas e acesso a equipamentos de combate a incêndio e alarme; 4) identificar sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio. 5.3.2.1 Rotas de saída Visa indicar o trajeto completo das rotas de fuga até uma saída de emergência (indicação continuada). 5.3.2.2 Obstáculos Visa indicar a existência de obstáculos nas rotas de fuga, tais como: pilares, arestas de paredes e vigas, desníveis de piso, fechamento de vãos com vidros ou outros materiais translúcidos e transparentes, etc.

5.3.2.3 Mensagens escritas Visa informar o público sobre: a) uma sinalização básica, quando for necessária a complementação da mensagem dada pelo símbolo; b) as medidas de proteção contra incêndio existentes na edificação ou áreas de risco; c) as circunstâncias específicas de uma edificação e áreas de risco; d) a lotação admitida em recintos destinados à reunião de público; 5.3.2.4 Demarcações de áreas Visa definir um layout no piso, que garanta acesso do público às rotas de saída e aos equipamentos de combate a incêndio e alarme, em áreas utilizadas para depósito de materiais, instalações de máquinas ou equipamentos industriais e em locais destinados a estacionamento de veículos; 5.3.2.5 Identificação de sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio Visa identificar, através de pintura diferenciada, as tubulações e acessórios utilizados para sistemas de hidrantes e chuveiros automáticos quando aparentes; 6 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS 6.1 Implantação da sinalização básica Os diversos tipos de sinalização de emergência devem ser implantados em função de características específicas de uso e dos riscos, bem como em função de necessidades básicas para a garantia da segurança contra incêndio na edificação (ver exemplos no Anexo C). 6.1.1 Sinalização de proibição A sinalização de proibição própria de segurança contra incêndio e pânico deve ser instalada em local visível e a uma altura de 1,80 m medida do piso acabado à base da sinalização, distribuída em mais de um ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma delas possa ser claramente visível de qualquer posição dentro da área, distanciadas em no máximo 15 m entre si. 6.1.2 Sinalização de alerta A sinalização de alerta própria de segurança contra incêndio e pânico deve ser instalada em local visível e a uma altura de 1,80 m medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado ou distribuída ao longo da área de risco generalizadas, distanciadas entre si em, no máximo, 15 m. 6.1.3 Sinalização de orientação e salvamento A sinalização de saída de emergência própria de segurança contra incêndio e pânico deve assinalar todas as mudanças de direção, saídas, escadas, etc. e ser instalada segundo sua função, a saber: a) a sinalização de portas de saída de emergência deve ser localizada imediatamente acima das portas, no máximo a 0,10 m da verga, ou diretamente na folha da porta, centralizada a uma altura de 1,80 m medida do piso acabado à base da sinalização; b) a sinalização de orientação das rotas de saída deve ser localizada de modo que à distância de percurso de qualquer ponto da rota de saída até a sinalização seja de, no máximo, 15 m. Adicionalmente, esta também deve ser

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instalada, de forma que na direção de saída de qualquer ponto seja possível visualizar o ponto seguinte, respeitado o limite máximo de 30 m. A sinalização deve ser instalada de modo que a sua base esteja a 1,80 m do piso acabado; c) a sinalização de identificação dos pavimentos no interior da caixa de escada de emergência deve estar a uma altura de 1,80 m medido do piso acabado à base da sinalização, instalada junto à parede, sobre o patamar de acesso de cada pavimento, de tal forma a ser visualizada em ambos os sentidos da escada (subida e descida); d) a mensagem escrita “SAIDA” deve estar sempre grafada no idioma português. Caso exista a necessidade de utilização de outros idiomas, devem ser aplicados textos adicionais; e) em escadas contínuas, além da identificação do pavimento de descarga no interior da caixa de escada de emergência, deve-se incluir uma sinalização de saída de emergência com seta indicativa da direção do fluxo através dos símbolos (Anexo B – código S3 ou S4 na parede frontal aos lances de escadas e S5 acima da porta de saída, de forma a evidenciar o piso de descarga); f) a abertura das portas em escadas não deve obstruir a visualização de qualquer sinalização. 6.1.4 Sinalização de equipamentos de combate a incêndio A sinalização apropriada de equipamentos de combate a incêndios deve estar a uma altura de 1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização, e imediatamente acima do equipamento sinalizado. Ainda: a) quando houver, na área de risco, obstáculos que dificultem ou impeçam a visualização direta da sinalização básica no plano vertical, a mesma sinalização deve ser repetida a uma altura suficiente para a sua visualização; b) quando a visualização direta do equipamento ou sua sinalização não for possível no plano horizontal, a sua localização deve ser indicada a partir do ponto de boa visibilidade mais próxima. A sinalização deve incluir o símbolo do equipamento em questão e uma seta indicativa, sendo que o conjunto não deve distar mais que 7,5 m do equipamento; c) quando o equipamento encontrar-se instalado em pilar, devem ser sinalizadas todas as faces do pilar que estiverem voltadas para os corredores de circulação de pessoas ou veículos; d) quando se tratar de hidrante e extintor de incêndio, instalados em garagem, área de fabricação, depósito e locais utilizados para movimentação de mercadorias e de grande varejo, deve ser implantada também a sinalização de piso. 6.2 Implantação da sinalização complementar 6.2.1 A sinalização complementar de indicação continuada das rotas de saída é facultativa e, quando utilizada, deve ser aplicada sobre o piso acabado ou sobre as paredes de corredores e escadas destinadas a saídas de emergência, indicando a direção do fluxo, atendendo os seguintes critérios: (ver exemplos no Anexo C). a) o espaçamento entre cada uma delas deve ser de até 3,0 m na linha horizontal, medidas a partir das extremidades internamente consideradas;

b) independente do critério anterior, deve ser aplicada à sinalização a cada mudança de direção; c) quando aplicada sobre o piso, à sinalização deve estar centralizada em relação à largura da rota de saída; d) quando aplicada nas paredes, a sinalização deve estar a uma altura constante entre 0,25 m e 0,50 m do piso acabado à base da sinalização, podendo ser aplicada, alternadamente, à parede direita e esquerda da rota de saída. 6.2.2 A sinalização complementar de indicação de obstáculos ou de riscos nas circulações das rotas de saída deve ser implantada toda vez que houver uma das seguintes condições: a) desnível de piso; b) rebaixo de teto; c) outras saliências resultantes de elementos construtivos ou equipamentos que reduzam a largura das rotas de saída, prejudicando a sua utilização; d) elementos translúcidos e transparentes, tais como vidros, utilizados em esquadrias destinadas a portas e painéis (com função de divisórias ou de fachadas, desde que não assentadas sobre muretas com altura mínima de 1,00 m de altura). 6.2.2.1 A sinalização complementar de indicação de obstáculos e riscos na circulação de rotas de saída deve ser instalada de acordo com os seguintes critérios: 1) faixa zebrada, conforme Anexo B: a) nas situações previstas nas alíneas a e c do item anterior, devem ser aplicadas, verticalmente, a uma altura de 0,50 m do piso acabado, com comprimento mínimo de 1,0m; b) nas situações previstas na alínea c do item anterior, devem ser aplicadas, horizontalmente, por toda a extensão dos obstáculos, em todas as faces, com largura mínima de 0,10m em cada face; 2) nas situações previstas na alínea d do item anterior, devem ser aplicadas tarjas, em cor contrastante com o ambiente, com largura mínima de 50mm, aplicada horizontalmente em toda sua extensão, na altura constante compreendida entre 1,00 m e 1,40 m do piso acabado. 6.2.3 As mensagens escritas específicas que acompanham a sinalização básica devem se situar imediatamente adjacente à sinalização complementar, e devem ser escritas na língua portuguesa. 6.2.3.1 Quando houver necessidade de mensagens em um ou mais idiomas, essas podem ser adicionadas, sem no entanto, substituir a mensagem na língua portuguesa. 6.2.4 As mensagens que indicam circunstâncias específicas de uma edificação e área de risco devem ser utilizadas em placas a serem instaladas nas seguintes situações: 1) no acesso principal da edificação, informando o público sobre: a) os sistemas de proteção contra incêndio (ativos e passivos) instalados na edificação; b) a característica estrutural da edificação (metálica, protendida, concreto armado, madeira, etc.); c) o número do telefone de emergência para acionamento de socorro público – Corpo de Bombeiros (193) - ou, na falta de Posto de Bombeiros no Município, o número de telefone da Polícia Militar (190).

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2) no acesso principal dos recintos destinados a reunião de público, indicando a lotação máxima admitida, regularizada em projeto aprovado no CBMMG; 3) no acesso principal da área de risco, informando o público sobre: a) os sistemas de proteção contra incêndio (ativos e passivos) instalados na área de risco; b) os produtos líquidos combustíveis armazenados, indicando a quantidade total de recipientes transportáveis ou tanques, bem como a capacidade máxima individual de cada tipo, em litros ou metros cúbicos, regularizados em projeto aprovado no CBMMG; c) os gases combustíveis armazenados em tanques fixos, indicando a quantidade total de tanques, bem como a capacidade máxima individual dos tanques, em litros ou metros cúbicos e em quilogramas, regularizados em projeto aprovado no CBMMG; d) os gases combustíveis armazenados em recipientes transportáveis, indicando a quantidade total de recipientes de acordo com a capacidade máxima individual de cada tipo, em quilogramas, regularizados em projeto aprovado no CBMMG; e) outros produtos perigosos armazenados, indicando o tipo, a quantidade e os perigos que oferecem às pessoas e meio-ambiente. 4) próximo aos produtos armazenados, separados por categoria, indicando o nome comercial e científico do produto. 6.2.4.1 Além das sinalizações previstas nesta Instrução Técnica, as áreas de armazenamento de produtos perigosos devem ser sinalizadas de acordo com a NBR 7500. 6.2.5 As sinalizações complementares destinadas à demarcação de áreas devem ser implantadas no piso acabado, através de faixas contínuas com largura entre 0,05 m e 0,20 m, nas seguintes situações: 1) na cor branca ou amarela, em todo o perímetro das áreas destinadas a depósito de mercadorias, máquinas e equipamentos industriais, etc., a fim de indicar uma separação entre os locais desses materiais e os corredores de circulação de pessoas e veículos; 2) na cor branca ou amarela, para indicar as vagas de estacionamento de veículos em garagens ou locais de carga e descarga; 3) na cor branca, paralelas entre si e com o espaçamento variando entre uma e duas vezes a largura da faixa adotada, dispostas perpendicularmente ao sentido de fluxo de pedestres (faixa de pedestres), com comprimento mínimo de 1,20m, formando um retângulo ou quadrado, sem bordas laterais, nos acessos às saídas de emergência, a fim de identificar o corredor de acesso para pedestres localizado junto a: a) vagas de estacionamento de veículos; e b) depósitos de mercadorias 6.2.6 As sinalizações complementares destinadas à identificação de sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio devem ser implantadas da seguinte forma: 6.2.6.1 Para o sistema de proteção por hidrantes e chuveiros automáticos as tubulações aparentes, não embutidas na alvenaria (parede e piso), devem ter pintura na cor vermelha. 6.2.6.2 As portas dos abrigos dos hidrantes:

a) devem ser pintadas na cor vermelha devidamente identificadas com o dístico “incêndio” – fundo vermelho com inscrição na cor branca ou amarela; b) podem possuir abertura no centro com área mínima de 0,04 m2, fechada com material transparente (vidro, acrílico, etc.), identificado com o dístico “incêndio” – fundo vermelho com inscrição na cor branca ou amarela. 6.2.6.3 Os acessórios hidráulicos (válvulas de retenção, registros de paragem, válvulas de governo e alarme) devem receber pintura na cor vermelha. 6.2.6.4 A tampa de abrigo do registro de recalque deve ser pintada na cor vermelha. 6.2.6.5 Quando houver dois ou mais registros de recalque na edificação, tratando-se de sistemas diferenciados de proteção contra incêndio (sistema de hidrantes e sistema de chuveiros automáticos), deve haver indicação específica no interior dos respectivos abrigos: inscrição “H” para hidrantes e “CA” ou “SPK” para chuveiros automáticos. 6.3 Requisitos São requisitos básicos para que a sinalização de emergência possa ser visualizada e compreendida no interior da edificação ou área de risco: a) a sinalização de emergência deve destacar-se em relação à comunicação visual adotada para outros fins; b) a sinalização de emergência não deve ser neutralizada pelas cores de paredes e acabamentos, dificultando a sua visualização; c) a sinalização de emergência deve ser instalada perpendicularmente aos corredores de circulação de pessoas e veículos, permitindo-se condições de fácil visualização; d) as expressões escritas utilizadas nas sinalizações de emergência devem seguir as regras, termos e vocábulos da língua portuguesa, podendo, complementarmente e, nunca exclusivamente, ser adotada outro idioma; e) as sinalizações básicas de emergência destinadas à orientação e salvamento, alarme de incêndio e equipamentos de combate a incêndio devem possuir efeito fotoluminescente; f) as sinalizações complementares de indicação continuada das rotas de saída e de indicação de obstáculos devem possuir efeito fotoluminescente; g) os recintos destinados à reunião de público, cujas atividades se desenvolvem sem aclaramento natural ou artificial suficientes para permitir o acúmulo de energia no elemento fotoluminescente das sinalizações de saídas, devem possuir luminária de balizamento com a indicação de saída (mensagem escrita e/ou símbolo correspondente), sem prejuízo do sistema de iluminação de emergência, em substituição à sinalização apropriada de saída com o efeito fotoluminescente; h) os equipamentos de origem estrangeira, instalados na edificação, utilizados na segurança contra incêndio, devem possuir as orientações necessárias à sua operação na língua portuguesa. 6.4 Projeto de sinalização de emergência Para fins de apresentação junto ao Corpo de Bombeiros, deve ser indicada uma nota no projeto técnico de segurança contra incêndio e pânico referente ao

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a) sinalizações de orientação e salvamento; atendimento das exigências contidas nesta IT, conforme abaixo: b) equipamentos de combate a incêndio e alarme de

incêndio; Nota: O sistema de sinalização de emergência atenderá ao contido na Instrução Técnica nº 15 do CBMMG.

c) Sinalização complementar de indicação continuada de rotas de saída;

6.4.1 Nos detalhes de sistemas a serem apresentados em projeto técnico, a simbologia indicativa da sinalização deve ser a prevista por esta IT.

d) Sinalização complementar de indicação de obstáculos e de riscos na circulação de rotas de saída. 6.5.2.1 Os materiais que constituem a pintura das placas e películas devem ser atóxicos e não-radioativos, devendo atender as propriedades calorimétricas, de resistência à luz e resistência mecânica;

6.4.2 É recomendada a elaboração de projeto executivo do sistema de sinalização de emergência, de forma a adequar tecnicamente a edificação aos parâmetros desta IT, entretanto tal projeto não necessita ser encaminhado para análise do Corpo de Bombeiros.

6.5.3 O material fotoluminescente deve atender a norma DIN 67510 ou outra norma internacionalmente aceita, até a edição de norma nacional. 6.4.3 O projeto executivo de sinalização de emergência,

quando elaborado, deve ser constituído de memoriais descritivos do sistema de sinalização e de plantas-baixa da edificação onde constem os tipos e dimensões das sinalizações apropriadas à edificação, indicadas através de um círculo dividido ao meio na posição a serem instaladas, conforme indicado na Tabela 4 do Anexo A, onde:

6.5.4 A sinalização de emergência complementar de rotas de saída aplicadas nos pisos acabados devem atender os mesmos padrões exigidos para os materiais empregados na sinalização aérea do mesmo tipo. 6.5.4.1 As demais sinalizações aplicadas em pisos acabados podem ser executadas em tinta que resista a desgaste, por um período de tempo considerável, decorrente de tráfego de pessoas, veículos e utilização de produtos e materiais utilizados para limpeza de pisos.

a) na parte superior do círculo deve constar o código do símbolo, conforme Anexo B; b) na parte inferior do círculo devem constar as dimensões (diâmetro, altura e/ou largura) da placa (em milímetros), conforme Tabela 1 do Anexo A.

6.5.5 As placas utilizadas na sinalização podem ser do tipo plana ou angular; quando angular, devem seguir as especificações conforme demonstrado na figura abaixo: 6.4.3.1 Quando as sinalizações utilizarem-se de mensagens

escritas, devem constar a altura mínima de letras (conforme Tabela 2 do Anexo A) para cada placa indicando-se através de linha fina de chamada.

6.4.3.2 Deve ainda constar do projeto uma legenda contendo todos os símbolos adotados em conformidade com o Anexo B desta IT, bem como o quadro de quantidades de placas de sinalização discriminados por tipo e dimensões. 6.5 Material Os seguintes materiais podem ser utilizados para a confecção das sinalizações de emergência:

Figura 1 – Instalação de placa angular

a) placas em materiais plásticos; 6.6 Manutenção b) chapas metálicas; A sinalização de emergência utilizada na edificação e áreas

de risco deve ser objeto de inspeção periódica para efeito de manutenção, desde a simples limpeza até a substituição por outra nova, quando suas propriedades físicas e químicas deixarem de produzir o efeito visual para as quais foram confeccionadas.

c) outros materiais semelhantes. 6.5.1 Os materiais utilizados para a confecção das sinalizações de emergência devem atender às seguintes características: a) possuir resistência mecânica; b) possuir espessura suficiente para que não sejam transferidas para a superfície da placa possíveis irregularidades das superfícies onde forem aplicadas;

__________________________________________

6.5.2 Devem utilizar elemento fotoluminescente para as cores branca e amarela dos símbolos, faixas e outros elementos empregados para indicar:

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ANEXO A FORMAS GEOMÉTRICAS E DIMENSÕES PARA A SIMALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Tabela 1 – Formas geométricas e dimensões das placas de sinalização

Distância máxima de visibilidade (m)

Sinal Forma geométrica Cota (mm)

4 6 8 10 12 14 16 18 20 24 28 30

Proibição

D 101 151 202 252 303 353 404 454 505 606 706 757

Alerta

L 136 204 272 340 408 476 544 612 680 816 951 1019

L 89 134 179 224 268 313 358 402 447 537 626 671

Orientação, salvamento e equipamentos

H (L=2,0H) 63 95 126 158 190 221 253 285 316 379 443 474

NOTAS:

1. Dimensões básicas da sinalização

A > L2

2000

onde:

A = área da placa, em m2.

L = Distância do observador à placa, em metros. Esta relação é válida para L < 50 m, sendo que deve ser observada a distância mínima de 4 m, conforme Tabela 1.

2. A Tabela 1 apresenta valores referenciais para algumas distâncias pré-definidas.

3. Formas da sinalização: a) Circular - utilizada para implantar símbolos de proibição e ação de comando (ver forma geométrica da Tabela 1); b) Triangular - utilizada para implantar símbolos de alerta (ver forma geométrica da Tabela 1); c) Quadrada e retangular - utilizadas para implantar símbolos de orientação, socorro, emergência, identificação de equipamentos utilizados no combate a incêndio, alarme e mensagens escritas (ver forma geométrica da Tabela 1).

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4. Sinalização de proibição: a) forma: circular; b) cor de contraste: branca; c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha; d) cor do símbolo: preta; e) margem (opcional): branca.

5. Sinalização de alerta: a) forma: triangular; b) cor do fundo (cor de contraste): amarela; c) moldura: preta; d) cor do símbolo (cor de segurança): preta; e) margem (opcional): amarelo.

6. Sinalização de orientação e salvamento: a) forma: quadrada ou retangular; b) cor do fundo (cor de segurança): verde; c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente; d) margem (opcional): fotoluminescente.

7. Sinalização de equipamentos: a) forma: quadrada ou retangular; b) cor de fundo (cor de segurança): vermelha; c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente; d) margem (opcional): fotoluminescente.

Tabela 2 – Altura mínima das letras em placas de sinalização em função da distância de leitura

Altura mínima (mm)

Distância de leitura com maior

impacto (m)

Altura mínima (mm)

Distância de leitura com maior impacto

(m)

30 4 300 36 50 6 350 42 65 8 400 48 75 9 500 60 85 10 600 72

100 12 700 84 135 16 750 90 150 18 800 96 200 24 900 108 210 25 1000 120 225 27 1500 180 250 30 1500 180

Notas:

1. No caso de emprego de letras, elas devem ser grafadas obedecendo à relação:

h > L 125

onde:

h = altura da letra, em m

L = distância do observador à placa, em metros.

2. A Tabela 2 apresenta valores de altura de letra para distâncias pré-definidas. Todas as palavras e sentenças devem apresentar letras em caixa alta, fonte Universo 65 ou Helvetica Bold.

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Tabela 3 – Cores de segurança e contraste

Denominação das Cores:

Referência

Vermelho Amarelo Verde Preto Branco

Munsell Book of Colors® 1 5R 4/14 5Y 8/12 2.5G ¾ N 1.0/ N 9.5/

Pantone® 2 485C 108C 350C 419C -

CMYK 3 C0 M100 Y91 K0 C0 M9 Y94 K0 C79 M0 Y87 K76 C0 M0 Y0 K100 -

RGB R255 G0 B23 R255 G255 B0 R0 G61 B0 R0 G0 B0 -

1) O padrão de cores básico é o Munsell Book of Colors®. 2) As cores Pantone® foram convertidas do sistema Munsell Book of Colors®. 3) Os valores das tabelas CMYK e RGB para impressão gráfica foram convertidos do sistema Pantone®.

Notas:

1. Cores de sinalização - as cores de segurança e cores de contraste são apresentadas na tabela 3.

2. Cores de segurança - a cor de segurança deve cobrir, no mínimo, 50% da área do símbolo, exceto no símbolo de proibição, onde este valor deve ser, no mínimo, de 35%. A essa cor é atribuída uma finalidade ou um significado específico de segurança.

3. Aplicação das cores de segurança: a) Vermelha - utilizada para símbolos de proibição, emergência, identificação de equipamentos de combate a incêndio e alarme; b) Verde - utilizada para símbolos de orientação e salvamento; c) Preta - utilizadas para símbolos de alerta e sinais de perigo.

4. Cores de contraste - as cores de contraste são a branca ou amarela, conforme especificado na tabela 3, para sinalização de proibição e alerta, respectivamente. Essas cores têm a finalidade de contrastar com a cor de segurança, de modo a fazer com que esta se sobressaia.

5. As cores de contraste devem ser fotoluminescentes, para a sinalização de orientação e salvamento e de equipamentos.

Tabela 4 – Símbolos para identificação de placas em planta baixa de projeto executivo:

Sinalização retangular Sinalização quadrada Sinalização triangular Sinalização circular

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ANEXO B

SIMBOLOGIA PARA A SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

I - Símbolos da sinalização básica

Os símbolos adotados por esta norma para sinalização de emergência são apresentados a seguir, acompanhados de exemplos de aplicação. A especificação de cada cor designada abaixo é apresentada na tabela 3 do anexo A.

1. Sinalização de Proibição

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

P1 Proibido fumar

Símbolo: circular

Fundo: branca

Pictograma: cigarro, em cor preta

Faixa circular e barra diametral: vermelha

Todo local onde fumar pode aumentar o risco

de incêndio

P2

Símbolo: circular

P3

P4

P5

Proibido produzir chama

Fundo: branca

Pictograma: fósforo com chama, em cor

preta

Faixa circular e barra diametral: vermelha

Todo o local onde a utilização de chama

pode aumentar o risco de incêndio

Símbolo: circular

Proibido utilizar água para apagar o fogo

Fundo: branca

Pictograma: balde de água sobre o fogo, em

cor preta

Faixa circular e barra diametral: vermelha

Toda situação onde o uso de água for impróprio para

extinguir o fogo.

Proibido utilizar

elevador em caso de incêndio

Símbolo: circular

Fundo: branca

Pictograma: elevador e chama, em cor preta

Faixa circular e barra diametral: vermelha

Nos locais de acesso aos elevadores comuns

e monta-cargas.

Proibido obstruir este local

Símbolo: circular

Fundo: branca

Pictograma: símbolo de pallet, em cor preta

Faixa circular e barra diametral: vermelha

Em locais sujeitos a depósito de mercadorias onde a obstrução pode apresentar perigo de acesso às saídas de

emergência, rotas de fuga, equipamentos de

combate a incêndio, etc.).

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2. Sinalização de Alerta

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

A1 Alerta geral

Símbolo: triangular

Fundo: amarela

Pictograma: ponto de exclamação, em cor

preta

Faixa triangular: preta

Toda vez que não houver símbolo

específico de alerta, deve sempre estar acompanhado de mensagem escrita

específica.

A2 Cuidado, risco de incêndio

Símbolo: triangular

Fundo: amarela

Pictograma: chama, em cor preta

Faixa triangular: preta

Próximo a locais onde houver presença de materiais altamente

inflamáveis.

A3

A4

A5

Cuidado, risco de explosão

Símbolo: triangular

Fundo: amarela

Pictograma: explosão, em cor preta

Faixa triangular: preta

Próximo a locais onde houver presença de

materiais ou gases que oferecem risco de

explosão.

Símbolo: triangular

Cuidado, risco de corrosão

Fundo: amarela

Pictograma: Mão corroída, em cor preta

Faixa triangular: preta

Próximo a locais onde houver presença de

materiais corrosivos.

Símbolo: triangular

Cuidado, risco de choque elétrico

Fundo: amarela

Pictograma: raio, em cor preta

Faixa triangular: preta

Próximo a instalações elétricas que oferecem

risco de choque.

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A6

Símbolo: triangular

A7

Cuidado, risco de radiação

Fundo: amarela

Pictograma: símbolo radioativo, em cor preta

Faixa triangular: preta

Próximo a locais onde houver presença de

materiais radioativos.

Símbolo: triangular

Cuidado, risco de

exposição a produtos tóxicos

Fundo: amarela

Pictograma: produto tóxico, em cor preta

Faixa triangular: preta

Próximo a locais onde houver presença de produtos tóxicos.

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3. Sinalização de Orientação e Salvamento

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

S1

Indicação do sentido (esquerda ou direita) de

uma saída de emergência,

especialmente para ser fixado em colunas

Dimensões mínimas: L = 1,5 H.

S2

Indicação do sentido (esquerda ou direita) de

uma saída de emergência

Dimensões mínimas: L = 2,0 H

S3

Indicação de uma saída de emergência a ser

afixada acima da porta, para indicar o seu

acesso

S4

S5

S6

S7

Saída de emergência

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: fotoluminescente a) indicação do

sentido do acesso a uma saída que não

esteja aparente b) indicação do

sentido do uma saída por rampas

c) indicação do sentido da saída na

direção vertical (subindo ou descendo)

NOTA- A seta indicativa deve ser posicionada de acordo com o

sentido a ser sinalizado

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Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

S8

S9

S10

S11

Escada de emergência

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: fotoluminescente

Indicação do sentido de fuga no interior das

escadas

Indica direita ou esquerda, descendo ou

subindo

O desenho indicativo deve ser posicionado de acordo com o sentido a

ser sinalizado

S12

S13

S14

Saída de emergência

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Mensagem “SAÍDA” ou Mensagem “SAÍDA”

e/ou pictograma e/ou seta direcional:

fotoluminescente, com altura de letra sempre >

50 mm

Indicação da saída de emergência, com ou

sem complementação do pictograma

fotoluminescente (seta ou imagem, ou ambos)

S15

S16

Saída de emergência

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Mensagem “SAÍDA”: fotoluminescente, com altura de letra sempre >

50 mm

Indicação da saída de emergência, utilizada

como complementação do pictograma

fotoluminescentes (seta ou imagem, ou ambos)

Page 263: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

S17

Exemplos

Número do pavimento

Símbolo: retangular ou quadrada

Fundo: verde

Mensagem indicando número do pavimento.

Pode se formar pela associação de duas

placas.

Por exemplo: 1o + SS = 1o SS, que significa 1º Subsolo.

Indicação do pavimento, no interior

da escada (patamar)

S18

S19

S20

Instrução de abertura da porta corta-fogo por

barra antipânico

Símbolo: quadrado ou retangular

Fundo: verde

Pictograma: fotoluminescente.

Indicação da forma de acionamento da barra antipânico instalada sobre a porta corta-

fogo. Pode ser complementada pela mensagem “aperte e

empurre”, quando for o caso

S21 Acesso a um

dispositivo para abertura de uma porta

de saída

Símbolo: Quadrada

Fundo: verde

Pictograma: mão com uma ferramenta

quebrando um painel de vidro,

fotoluminescente.

Orienta uma providência para obter acesso a uma chave ou

um modo de abertura da saída de emergência

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4. Sinalização de Equipamentos de Combate a Incêndio e Alarme

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

E1

Alarme sonoro Indicação do local de

instalação do alarme de incêndio

E2

E3

Comando manual de alarme ou bomba de

incêndio

Ponto de acionamento de alarme de incêndio ou bomba de incêndio

Deve vir sempre acompanhado de uma

mensagem escrita, designando o

equipamento acionado por aquele ponto

E4

Telefone ou interfone de emergência

Indicação da posição do interfone para

comunicação de situações de emergência

a uma central

E5

Extintor de incêndio

Símbolo: quadrada

Fundo: vermelha

Pictograma: fotoluminescente

Indicação de localização dos

extintores de incêndio

Page 265: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

E6

Extintor de incêndio

Indicação de localização dos

extintores de incêndio com informações complementares

( exemplo de numeração para

controle)

E7

Mangotinho Indicação de

localização do mangotinho

E8

Abrigo de mangueira e hidrante

Indicação do abrigo da mangueira de incêndio

sem hidrante

E9

Hidrante de incêndio

Indicação da localização do hidrante

com ou sem mangueiras

E10 Coleção de

equipamentos de combate a incêndio

Símbolo: Quadrado

Fundo: vermelho

Pictograma: semicírculo

fotoluminescente

Indica a localização de um conjunto de

equipamentos de combate a incêndio (hidrante, alarme de

incêndio e extintores), para evitar a

proliferação de sinalizações correlatas.

E11

Válvula de controle do sistema de chuveiros

automáticos

Símbolo: Quadrado

Fundo: vermelho

Pictograma: chuveiro automático

fotoluminescente

Indicação da localização da válvula de controle do sistema

de chuveiros automáticos

Page 266: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

E12

Sinalização de solo para equipamentos de

combate a incêndio (hidrantes e extintores)

Símbolo: quadrada (1,00 m x 1,00 m)

Fundo: vermelha

(0,70 m x 0,70 m) Pictograma: borda

amarela (largura = 0,15m)

Usado para indicar a localização dos

equipamentos de combate a incêndio e alarme, para evitar a

sua obstrução

E13

Seta à esquerda, indicativa de

localização dos equipamentos de

combate a incêndio ou alarme

E14

Seta à direita, indicativa de

localização dos equipamentos de

combate a incêndio ou alarme

E15

Seta diagonal à esquerda, indicativa de

localização dos equipamentos de

combate a incêndio ou alarme

E16

Seta diagonal à direita, indicativa de

localização dos equipamentos de

combate a incêndio ou alarme

Símbolo: quadrada

Fundo: vermelha

Pictograma: seta

indicativa fotoluminescente

Indicação da localização dos

equipamentos de combate a incêndio ou

alarme.

Deve sempre ser acompanhado do

símbolo do(s) equipamento(s) que

estiver(em) oculto(s).

NOTAS:

1. Sinalizações básicas

As formas geométricas e as cores de segurança e de contraste devem ser utilizadas somente nas combinações descritas a seguir, a fim de obter quatro tipos básicos de sinalização de segurança, observando-se os requisitos da tabela 1 do anexo A para proporcionalidades paramétricas e tabela 3 do anexo A para as cores.

Page 267: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

1.1 Sinalização de proibição - a sinalização de proibição deve obedecer a: a) forma: circular; b) cor de contraste: branca; c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha; d) cor do símbolo: preta; e) margem (opcional): branca; f) proporcionalidades paramétricas.

1.2 Sinalização de alerta - a sinalização de alerta deve obedecer a: a) forma: triangular; b) cor do fundo (cor de contraste): amarela; c) moldura: preta; d) cor do símbolo (cor de segurança): preta; e) margem (opcional): branca; f) proporcionalidades paramétricas.

1.3 Sinalização de orientação e salvamento - a sinalização de orientação deve obedecer a: a) forma: quadrada ou retangular; b) cor do fundo (cor de segurança): verde; c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente; d) margem (opcional): fotoluminescente; e) proporcionalidades paramétricas.

1.4 Sinalização de equipamentos - a sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve obedecer: a) forma: quadrada ou retangular; b) cor de fundo (cor de segurança): vermelha; c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente; d) margem (opcional): fotoluminescente; e) proporcionalidades paramétricas.

Page 268: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

II - Sinalização Complementar

A padronização de formas, dimensões e cores da sinalização complementar é estabelecida neste capítulo.

1. Mensagens Escritas

A complementação da sinalização básica por sinalização complementar composta por mensagem escrita deve atender aos requisitos de dimensionamento apresentados nas Tabelas 1 e 2 do Anexo A.

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

M1

Ver figura 1

Indicação dos sistemas de proteção contra

incêndio existentes na edificação.

Símbolo: quadrado ou retangular

Fundo: cor contrastante com a mensagem

Pictograma: mensagem escrita referente aos sistemas de proteção

contra incêndio existentes na

edificação, o tipo de estrutura e os telefones

de emergência.

Na entrada principal da edificação.

M2

Indicação da lotação máxima admitida no recinto de reunião de

público.

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: mensagem escrita “Lotação

Máxima admitida: xx pessoas sentadas xy

pessoas em pé”.

Nas entradas principais dos recintos de reunião

de público.

M3

Aperte e empurre o dispositivo de abertura

da porta.

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: mensagem escrita “aperte e

empurre”, fotoluminescente

Nas portas de saídas de emergência com

dispositivo anti-pânico.

M4

Manter a porta corta-fogo da saída de

emergência fechada.

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: mensagem escrita “porta corta-

fogo mantenha fechada”,

fotoluminescente.

Nas portas corta-fogo instaladas nas saídas de

emergência.

M5

Indicação da saída de emergência e a rota de

fuga específica.

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: fotoluminescente com mensagemadjacente

escrita “rota de fuga”

Indicaçãoda rota de fuga específica para organizar o fluxo de pessoas, conforme plano de abandono.

Page 269: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

M6

Indicação da saída de emergência e a rota de

fuga específica.

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: fotoluminescente com mensagemadjacente

escrita “rota de fuga”

Indicaçãoda rota de fuga específica para organizar o fluxo de pessoas, conforme plano de abandono.

Figura 1 – modelo de sinalização tipo M1 2. Indicação continuada de rotas de fuga

A indicação continuada de rotas de fuga deve ser realizada por meio de setas indicativas, de acordo com os critérios especificados no texto desta norma, instaladas no sentido das saídas, com as seguintes especificações abaixo:

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

C1

Ver figura 2

Direção da rota de saída

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: seta indicativa prolongada,

fotoluminescente.

Nas paredes, próximo ao piso, e/ou nos pisos

de rotas de saída.

Page 270: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

C2

C3

C4

C5

C6

C7

Direção da rota de saída

Símbolo: quadrado

Fundo: verde

Pictograma: seta, fotoluminescente.

Complementa uma sinalização básica de

orientação e salvamento

Figura 2 – Detalhe da sinalização tipo C-1

3. Indicação de obstáculos Obstáculos nas rotas de saídas devem ser sinalizados por meio de uma faixa zebrada, conforme símbolos abaixo, com largura mínima de 100mm. As listas amarelas e pretas ou brancas fotoluminescentes e vermelhas devem ser inclinadas a 45o e com largura mínima de 50 mm cada.

Page 271: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

O1

Obstáculo

Símbolo: retangular ou quadrado

Fundo: amarelo

Pictograma: listas pretas inclinadas a 450

Nas paredes, pilares, vigas, cancelas, muretas e outros elementos que

podem constituir um obstáculo à circulação de pessoas e veículos.

Utilizada quando o ambiente interno ou

externo possui sistema de iluminação de

emergência.

O2

Obstáculo

Símbolo: retangular ou quadrado

Fundo: branco fotoluminescente

Pictograma: listas vermelhas inclinadas a

450

Nas paredes, pilares, vigas, cancelas, muretas e outros elementos que

podem constituir um obstáculo à circulação de pessoas e veículos.

Utilizada quando o ambiente possui

iluminação artificial em situação normal, porém não possui sistema de

iluminação de emergência.

Page 272: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

ANEXO C

EXEMPLOS DE INSTALAÇÃO DE SINALIZAÇÃO

Figura 1 - Sinalização de porta corta-fogo (vista da escada) Figura 2 - Sinalização de porta corta-fogo (vista do hall)

Page 273: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

Figura 3 - Sinalização de porta corta-fogo do terreno Figura 4 - Sinalização de elevadores (vista da escada)

Figura 5 – Sinalização de portas com barras antipânico (modelos 1 e 2)

Page 274: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

Figura 6 - Sinalização de extintores Figura 7 - Sinalização de hidrante

Page 275: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

Figura 8 - Sinalização complementar. Exemplo de rodapé.

Page 276: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

Figura 9 – Sinalização de saída sobre verga de portas, sinalização complementar de saídas e obstáculos.

Figura 10 – Sinalização de saída sobre porta corta-fogo, sinalização complementar de saída e obstáculos.

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Figura 11 – Sinalização de saída sobre paredes e vergas de portas

Figura 12 – Sinalização de saída sobre porta corta-fogo

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Figura 13 – Sinalização de saída perpendicular ao sentido da fuga, em dupla face.

Figura 14 – Sinalização de saída no sentido da fuga, em dupla face.

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Figura 15 – Sinalização de saída em rampa

________________________________________

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IT - 16 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

SUMÁRIO 1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências Normativas

4 – Definições

5 – Generalidades gerais

6- Procedimentos

7 – Certificação e validade/garantia

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 16

SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece critérios para proteção contra incêndio em edificações e/ou áreas de risco por meio de extintores de incêndio (portáteis ou sobre rodas), atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todas edificações e área de risco. 2.2 Naquilo que não contrarie o disposto nesta instrução técnica, adota-se a NBR 12693 - Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 9443 - Extintores de Incêndio classe A – ensaio de fogo em engradado de madeira NBR 9444 - Extintores de incêndio classe B – ensaio de fogo em líquido inflamável. NBR 12992 - Extintores de Incêndio classe C – ensaio de condutividade elétrica.

NBR 11716 - Extintores de incêndio com carga de gás carbônico. NBR 13485 - Manutenção de terceiro nível (vistorias em extintores de incêndio). NBR 10721 - Extintores de incêndio com carga de pó. NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio. NBR 11715 - Extintores de incêndio com carga d’água. NBR 11751 - Extintores de incêndio com carga de espuma mecânica. NBR 11762 - Extintores de incêndio portáteis com carga de halogenados. 4 DEFINIÇÕES Para efeitos desta Instrução Técnica, são adotadas as definições de 4.1 a 4.11. 4.1 Área protegida: Área em metros quadrados de piso, protegida por uma unidade extintora, em função do risco. 4.2 Agente extintor: Substância utilizada para a extinção do fogo. 4.3 Carga: Quantidade de agente extintor contido no extintor de incêndio, medida em litro ou quilograma. 4.4 Capacidade extintora: Medida do poder de extinção do fogo de um extintor, obtida em ensaio prático normalizado. 4.5 Distância máxima a ser percorrida: Distância máxima real, em metros, a ser percorrida por um operador, do ponto de fixação do extintor a qualquer ponto da área protegida pelo extintor. 4.6 Extintor de incêndio: Aparelho de acionamento manual, constituídos de recipiente e acessórios contendo o

Page 282: 36142865 Legislacao Projetos Prevencao e Combate a Incendio MG

agente extintor destinado a combater princípios de incêndio. 4.7 Extintor portátil: Extintor que possui massa total até 196 N (20 Kgf). 4.8 Extintor sobre rodas: Extintor que possui massa total superior a 196 N (20Kgf). 4.9 Princípio de incêndio: Período inicial da queima de materiais, compostos químicos ou equipamentos, enquanto o incêndio é incipiente. 4.10 Sinalização: Marcação pelo piso, parede, coluna e/ou teto, destinada a indicar a presença de um extintor.

4.11 Unidade extintora: Extintor que atende à capacidade extintora mínima prevista nesta norma, em função do risco e da natureza do fogo. 5 Generalidades 5.1 Seleção do agente extintor segundo a classificação do fogo consta na tabela 1. 5.2 Instalação 5.2.1 Condições gerais O extintor deve ser instalado de maneira que:

Tabela 1 – Seleção do agente extintor segundo a classificação AGENTE EXTINTOR

CLASSE DO

FOGO

ÁGUA ESPUMA MECÂNICA

GÁS CARBONICO

PÓ BC PÓ ABC HIDROCARBONETOS ALOGENADOS

A (A) (A) (NR) (NR) (A) (A) B (P) (A) (A) (A) (A) (A) C (P) (P) (A) (A) (A) (A)

D Deve ser verificada a compatibilidade entre o metal combustível e o agente extintor Nota: (A) Adequado à classe do fogo (NR) Não recomendado à classe do fogo (P) Proibido à classe de fogo. a) seja visível, para que todos os usuários fiquem familiarizados com a sua localização; b) permaneça protegido contra intempéries e danos físicos em potencial; c) permaneça desobstruído e devidamente sinalizado de acordo com o estabelecido na IT 15 - Sinalização de Emergência; d) sejam adequados à classe de incêndio predominante dentro dá área de risco a ser protegida; e) Haja menor probabilidade do fogo bloquear seu acesso. 5.2.2 Extintores portáteis 5.2.2.1 O suporte de fixação dos extintores em paredes, divisórias ou colunas, devem resistir a 3 (três) vezes a massa total do extintor. 5.2.2.2 Para a fixação em colunas, paredes ou divisórias, a alça de suporte de manuseio deve variar, no máximo, até 1,60 metros do piso, de forma que a parte inferior do extintor permaneça no mínimo 0,20 metros do piso acabado. 5.2.2.3 Os extintores não devem ser instalados em escadas. 5.2.2.4 É permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que permaneçam, apoiados em suportes apropriados e afixados ao solo, com altura recomendada entre 0,10 m e 0,20 m do piso. 5.2.2.5 Cada pavimento deve possuir, no mínimo uma unidade extintora adequada às classes de risco existente no local.

5.2.2.6 O extintor com agente de múltiplo uso ABC poderá substituir qualquer tipo de extintor de classes específicas A, B e C dentro de uma edificação ou área de risco. 5.2.2.7 Quando os extintores de incêndio forem instalados em abrigos embutidos na parede ou divisória, além da sinalização, deve existir uma superfície transparente que possibilite a visualização do extintor no interior do abrigo, que não pode ficar trancado. 5.2.2.8 As unidades extintoras devem ser as correspondentes a um só extintor, não sendo aceitas combinações de dois ou mais extintores, à exceção do extintor de espuma mecânica. 5.2.2.9 Deve ser instalado, pelo menos, um extintor de incêndio a não mais de 10 m da entrada principal da edificação e das escadas nos demais pavimentos. 5.2.2.10 Em locais de riscos especiais devem ser instalados extintores de incêndio que atendam o item 6.1, independente da proteção geral da edificação ou risco, tais como: a) casa de caldeira; b) casa de bombas; c) casa de força elétrica; d) casa de máquinas; e) galeria de transmissão; f ) incinerador; g) elevador (casa de máquinas); h) ponte rolante; i ) escada rolante (casa de máquinas); j ) quadro de redução para baixa tensão; k) transformadores; l ) contêineres de telefonia;

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m) outros que necessitam de proteção adequada. Obs: As unidades extintoras que atendem a proteção geral da edificação poderão substituir a proteção dos riscos especiais, desde que atendam aos requisitos desta IT e que não distem mais que 5 metros do risco a proteger. 5.2.2.11 Para proteção por extintores de incêndio em instalações de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis, Gás Liquefeito de Petróleo e Gás Natural devem ser seguidas as Instruções Técnicas 22, 23 e 24. 5.2.3 Extintores sobre rodas 5.2.3.1 Não é permitida a proteção de edificações ou áreas de risco unicamente por extintores sobre rodas, admitindo-se, no máximo, a proteção da metade da área total correspondente ao risco, considerando o complemento por extintores portáteis, de forma alternada entre extintores portáteis e sobre rodas na área de risco. 5.2.3.2 Os extintores sobre rodas devem ser localizados em pontos estratégicos e sua área de proteção deve ser restrita ao nível do piso que se encontram. 5.2.3.3 O emprego de extintores sobre rodas só é computado como proteção efetiva em locais que permita o livre acesso. 5.2.3.4 As distâncias máximas a serem percorridas pelo operador de extintores sobre rodas devem ser de 1,5 (uma vez e meia) os valores estabelecidos para os extintores portáteis nesta Instrução Técnica. 5.2.3.5 A proteção por extintores sobre rodas deve ser obrigatória: a) nas edificações onde houver manipulação e ou armazenamento de explosivos e líquidos inflamáveis ou combustíveis, exceto quando os reservatórios de inflamáveis/combustíveis forem enterrados; b) edifícios destinados à garagem coletiva e oficinas mecânicas sempre que tenham área superior a 200 m2 e não possuam hidrantes. 6 PROCEDIMENTOS 6.1 Capacidade extintora A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor para que se constitua uma unidade extintora dever ser a especificada na tabela 2 e 3.

6.1.1 Os extintores portáteis e sobre rodas (carreta) constantes dos projetos aprovados com data anterior à publicação desta Instrução Técnica, quando reprovado por não ser possível fazer sua manutenção, devem ser substituídos, por extintores que atendam à tabela 2 e 3 do item 6.1 desta Instrução Técnica.

Tab. 3 Capacidade extintora mínima de extintor sobre rodas

TIPO DE CARGA CAP. EXTINTORA MÍNIMAÁGUA 6-A

ESPUMA MECÂNICA 6-A: 40-B DIÓXIDO DE CARBONO 10-B:C PÓ BC 80-B:C

PÓ ABC 6-A; 80-B:C

6.2 Dimensionamento 6.2.1 Fogo da classe A e B A capacidade extintora mínima dos extintores de incêndio, a área de proteção, as distâncias máximas a serem percorridas e a carga incêndio são as previstas nas tabelas 4, 5, 6 e 7.

Tab. 4 - Determinação da unidade extintora, área e distância a serem percorridas para o fogo classe A

RISCO Baixo Médio Alto Unidade extintora 2A 2A 4ª Área máxima protegida pela capacidade extintora de 1A 270 m2 135 m2 90 m2

Área máxima protegida por extintor 800 m2 800 m2 800 m2

Distância máxima a ser percorrida até o extintor 20 m 20 m 20 m

Tab. 2 Capacidade extintora mínima de extintor portátil

TIPO DE CARGA CAP.EXTINTORA MÍNIMA

ÁGUA 2-A

ESPUMA MECÂNICA 2-A: 10-B

DIÓXIDO DE CARBONO 5-B:C PÓ BC 20-B:C

PÓ ABC 2-A: 20-B:C COMPOSTOS HALOGENADOS 5-B: C

Tab. 5 - Área máxima a ser protegida por extintor RISCO

EXTINTOR CLASSE A BAIXO MÉDIO ALTO 2A 540m2 270 m2 - 3A 800 m2 405 m2 - 4A 800 m2 540 m2 360 m2

6A 800 m2 800 m2 540 m2

10A 800 m2 800 m2 800 m2

20A 800 m2 800 m2 800 m2

30A 800 m2 800 m2 800 m2

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7. Certificação e validade/garantia 7.1 Os extintores devem possuir marca de conformidade concedida por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação. 7.2 Para efeito de vistoria do Corpo de Bombeiros o prazo de validade/garantia de funcionamento dos extintores deve ser aquele estabelecido pelo fabricante e ou da empresa de manutenção certificada pelo Sistema Brasileiro de Certificação.

Tab. 6 - Determinação da unidade extintora e distância a ser percorrida para o fogo classe B

DISTÂNCIA MÁXIMA RISCO UNIDADE EXTINTORA A SER PERCORRIDA

(m) 10B 10 BAIXO 20B 15 20B 10 MÉDIO 40B 15 40B 10 ALTO 80B 15

Tab. 7 – Classificação das Edificações e Áreas de Risco quanto a Carga Incêndio.

RISCO

CARGA INCÊNDIO (MJ/m2)

BAIXO Até 300 MJ/m2

MÉDIO Acima de 300 até 1200 MJ/m2

ALTO Acima de 1.200 MJ/m2

6.2.2 Fogo da classe C e D 6.2.2.1 Para a proteção por extintores para a classe C deve-se utilizar extintores não condutores de eletricidade para proteger os operadores em situações onde são encontrados equipamentos energizados, observando a distância máxima, em metros, a ser percorrida será de acordo com a tabela 8.

6.2.2.2 A determinação do tipo e quantidade de agente extintor para a classe D deve ser baseada no metal combustível específico, sua configuração, área a ser protegida, bem como recomendações do fabricante do agente extintor. A distância máxima em metros, a ser percorrida será de acordo com a tabela 8.

Tab. 8 – Classe do fogo e distância máxima a ser percorrida

CLASSE DO FOGO DISTÂNCIA MÁXIMA A SER PERCORRIDA

(em metros) C 20 D 20

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IT - 17 SISTEMA DE HIDRANTES E MANGOTINHOS PARA COMBATE

A INCÊNDIO

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A - Figura A.1 - Sistema de Mangotinho com ponto de tomada de água para mangueira de incêndio de 40 mm

2 – Aplicação

B – Reservatórios

3 – Referências Bibliográficas

C - Bombas de incêndio

4 – Definições D - Casos de isenção de sistemas de hidrantes e de mangotinhos

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 17

SISTEMA DE HIDRANTES E MANGOTINHOS PARA COMBATE A

INCÊNDIO

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica fixa as condições necessárias exigíveis para dimensionamento, instalação, manutenção, aceitação e manuseio, bem como as características dos componentes de Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para uso exclusivo de Combate a Incêndio. 2 APLICAÇÃO Aplica-se às edificações e áreas de risco em que sejam necessárias as instalações de Sistemas de Hidrantes e Mangotinhos para Combate a Incêndio, de acordo com o previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. NBR 5580 – Tubos de aço-carbono para rosca Whitworth gás para usos comuns na condução de fluídos – Especificação. NBR 5587 – Tubos de aço para condução, com rosca ANSI/ASME B1. 20.1 – Dimensões Básicas – Padronização.

NBR 5590 – Tubo de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão a quente, para condução de fluídos – Especificação. NBR 5626 – Instalação predial de água fria. NBR 5647-1 – Sistemas para adução distribuição de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 1: Requisitos gerais. NBR 5647-2 – Sistemas para adução distribuição de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 2: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0 Mpa. NBR 5647-3 – Sistemas para adução distribuição de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 3: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,75 Mpa. NBR 5647-4 – Sistemas para adução distribuição de água – Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 4: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,60 Mpa. NBR 5667 – Hidrantes urbanos de incêndio – Especificações. NBR 6414 – Rosca para tubos onde a vedação é feita pela rosca – Designação, dimensões e tolerâncias – Padronização. NBR 6925 – Conexão de ferro fundido maleável, de classes 150 e 300, com rosca NPT, para tubulação – Especificação. NBR 6943 – Conexão de ferro maleável para tubulações – Classe 10 – Especificações. NBR 10351 – Conexões injetadas de PVC rígido com junta elástica para redes e adutoras de água – Especificação. NBR 10897 – Proteção contra incêndio por chuveiro automático – Procedimento.

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NBR 11720 – Conexão para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar – Especificações. NBR 11861 – Mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio. NBR 12779 – Mangueiras de Incêndio - Inspeção, manutenção e cuidados. NBR 12912 – Rosca NPT para tubos – Dimensões – Padronização. NBR 13206 – Tubo de cobre leve, médio e pesados sem costura, para condução de água e outros fluídos – Especificação. NBR 13432 – Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimentos. NBR 13434 – Parte 1 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Princípios de projeto. NBR 13434 – Parte 2 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Símbolos e suas formas, dimensões e cores. NBR 13714 – Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14105 – Manômetros com sensor de elemento elástico – Recomendações de fabricação e uso. NBR 14349 – União para mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio. ANSI/ASME B1.20.7 NH – Hose coupling screw threads; ASTM A 234 – Specification for piping fitting wrought carbon steel and alloy steel for moderate and elevate temperature. ASTM B 30 – Specification for copper-base alloys in ingot form ASTM B 62 – Specification for composition bronze or ounce metal castings. ASTM B 283 – Specification for copper and copper – Alloy die forgings (hot-pressed). ASTM B 584/1998 – Standard specification for copper alloy sand castings for general applications. ASTM D 2000 – Classification system for rubber products in automotive applications. AWS A5.8 – Brazing filler metal (Classifications BcuP-3 or Bcup-4). BS 5041 Part 1 – Specification for landing valves for wet risers.

EN 694 – Fire-fighting hoses – Semi-rigid hoses for fixed systems. Instalações Hidráulicas e Sanitárias – Hélio Creder – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A – Rio de Janeiro/RJ – 5º edição – 1.991. Instalações Hidráulicas de Combate a Incêndio nas Edificações – Telmo Brentano – EDIPUCS – Porto Alegre, 2004. Bombas e Instalações de Bombeamento – Archibald Joseph Macintyre – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A – Rio de Janeiro/RJ – 2º edição – 1.997; Hydraulics for Fire Protection – Harry E. Hickey – NFPA – Boston/Massachussaets/EUA – 1980 Fire Protection Engineering – NFPA – 2ª edição – 1.995. IT 22 – Sistema de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio - Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de São Paulo. 4 DEFINIÇÕES 4.1 Abrigo – Compartimento, embutido ou aparente, dotado de porta, destinado a armazenar mangueiras, esguichos, carretéis e outros equipamentos de combate a incêndio, capaz de proteger contra intempéries e danos diversos. 4.2 Altura da edificação – Medida, em metros, entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga (de pessoas), sob a projeção externa da parede do prédio, ao ponto mais alto do piso do último pavimento. 4.3 Bombas de incêndio 4.3.1 Bomba principal – Bomba hidráulica centrífuga destinada a recalcar a água para os sistemas de combate a incêndio. 4.3.2 Bomba de pressurização (jockey) – bomba hidráulica centrífuga destinada a manter o sistema automaticamente pressurizado em uma faixa preestabelecida 4.3.3 Bomba de reforço – Bomba hidráulica centrífuga destinada a fornecer água aos hidrantes e/ou mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente, quando estes não puderem ser abastecidos somente pelo reservatório elevado. 4.4 Carretel axial – Dispositivo rígido destinado ao enrolamento de mangueiras semi-rígidas. 4.5 Como construído – Documentos, desenhos ou plantas do sistema, que correspondem exatamente ao que foi executado pelo instalador. 4.6 Dispositivo de recalque – Dispositivo para uso do corpo de Bombeiros, que permite recalque de água para o sistema, podendo ser dentro da propriedade quando o acesso do Corpo de Bombeiros estiver garantido.

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4.7 Esguicho – Dispositivo adaptado na extremidade das mangueiras, destinado a dar forma, direção e controle ao jato, podendo ser do tipo regulável (neblina ou compacto) ou de jato compacto. 4.8 Hidrante – Ponto de tomada de água onde há uma (simples) ou duas (duplo) saídas contendo válvulas angulares com seus respectivos adaptadores, tampões, mangueiras de incêndio e demais acessórios. 4.9 Inibidor de vórtice – Acessório da tubulação de sucção da bomba destinado a eliminar o efeito do vórtice (redemoinho) dentro de um reservatório. 4.10 Instalador – Pessoa física ou jurídica responsável pela instalação do sistema de proteção contra incêndio em uma edificação. 4.11 Jato compacto – Tipo de jato de água caracterizado por linhas de corrente de escoamento paralelas, observado na extremidade de descarga do esguicho. 4.12 Mangotinho – Ponto de tomada de água onde há uma (simples) saída contendo válvula de abertura rápida, adaptador (se necessário), mangueira semi-rígida, esguicho regulável e demais acessórios. 4.13 Memorial – Conceitos, premissas e etapas utilizados para definir, localizar, caracterizar e detalhar o projeto do sistema de hidrantes e mangotinhos de uma edificação, desde a concepção até a sua implantação e manutenção. É composto de parte descritiva, cálculos, ábacos e tabelas. 4.14 Órgão competente – Órgão público federal, estadual, municipal, ou ainda autarquias ou entidades por estes designadas, capacitadas legalmente para determinar aspectos relevantes dos sistemas de proteção contra incêndio, segundo a Constituição Federal. 4.15 Poço de sucção – Aspecto construtivo do reservatório, destinado a maximizar a utilização do volume de água acumulado, bem como para evitar a entrada de impurezas no interior das tubulações. 4.16 Profissional legalmente habilitado – Pessoa física ou jurídica que goza do direito, segundo as leis vigentes, de prestar serviços especializados de proteção contra incêndio. 4.17 Projetista – Pessoa física ou jurídica responsável pela elaboração de todos os documentos de um projeto, assim como o memorial. 4.18 Projeto – Conjunto de peças gráficas ou escritas, necessárias à definição das características principais do sistema de hidrante ou mangotinho, composto de plantas, seções, elevações, detalhes e perspectivas isométricas e, inclusive, das especificações de materiais e equipamentos. 4.19 Recalque – Válvula angular diâmetro 2½”corpo em latão, pressão mínima de trabalho 13,8 Kgf/cm2 (200PSI), vedação em borracha (etileno-propileno), conexão de entrada de 2½”, rosca interna 11FPP (BSTP), conexão de saída rosca externa 5FPP, haste ascendente com castelo

quadrado para uso específico do CBMMG, com chave especial. 4.20 Reserva de incêndio – Volume de água destinado exclusivamente ao combate a incêndio. 4.21 Rota de fuga – Trajeto que deve ser percorrido pelos ocupantes da edificação a partir de qualquer ponto, de qualquer pavimento, até um local seguro completamente livre dos efeitos de um incêndio. 4.22 Sistema de hidrantes ou de mangotinhos – Sistema de combate a incêndio composto por reserva de incêndio, bombas de incêndio (quando necessário), rede de tubulação, hidrantes ou mangotinhos e outros acessórios descritos nesta IT. 4.23 Tubulação – Conjunto de tubos, conexões e outros acessórios destinados a conduzir a água, desde a reserva do incêndio até os hidrantes ou mangotinhos. 4.24 Válvula – Acessório de tubulação destinado a controlar ou bloquear o fluxo de água no interior das tubulações. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Requisitos Gerais 5.1.1 Os sistemas de combate a incêndio estão classificados em sistema de mangotinho (tipo 1) e sistemas de hidrantes (tipos 2, 3, 4 e 5), conforme especificado na tabela 2. 5.1.2 Todos os parâmetros, ábacos, tabelas e outros recursos utilizados no projeto e no dimensionamento devem ser relacionados no memorial. Não é admitida a referência a outro projeto para justificar a aplicação de qualquer informação no memorial. 5.2 Projeto 5.2.1 O sistema a ser instalado deve corresponder um memorial, constando cálculos, dimensionamentos e uma perspectiva isométrica da tubulação (sem escala, com cotas e com os hidrantes numerados), conforme prescrito na IT 01 – Procedimentos Administrativos. 5.2.2 O Corpo de Bombeiros pode solicitar documentos relativos ao sistema, se houver necessidade. 5.3 Recalque 5.3.1 Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivos de recalque, consistindo em um prolongamento de diâmetro no mínimo igual ao da tubulação principal, cujos engates devem ser compatíveis com junta de união tipo “engate rápido” de DN 65mm. 5.3.2 Quando a vazão do sistema for superior a 1000 LPM, o dispositivo de recalque deve possuir um registro de recalque adicional com as mesmas características definidas em 5.3.1, sendo que o prolongamento da tubulação deve ter diâmetro no mínimo igual ou superior ao existente na tubulação de recalque do sistema.

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5.3.3 Preferencialmente o dispositivo de recalque deve ser instalado de fronte ao acesso principal da edificação. 5.3.4 Quando o dispositivo de recalque estiver situado no passeio público, deve possuir as seguintes características, conforme Figura 1: a) ser enterrado em caixa de alvenaria, com fundo permeável ou dreno; b) a tampa deve ser articulada e requadro em ferro fundido ou material similar, identificada pela palavra “INCÊNDIO”, com dimensões de 0,40 m x 0,60 m e pintada da cor vermelha; c) estar afastada a 0,50 m da guia do passeio; d) a introdução voltada para cima em ângulo de 45º e posicionada, no máximo, a 0,15 m de profundidade em relação ao piso do passeio; e) registro tipo globo angular 45º ∅ 63mm situado a no máximo 0,50 m do nível do piso acabado, Classe 300. Esta Válvula deve: 1) permitir o fluxo de água nos dois sentidos e instalada de forma a garantir seu adequado manuseio; 2) vedação etileno propileno, com haste ascendente, com castelo quadrado de uso específico do CBMMG. 5.3.5 O dispositivo de recalque pode ser instalado na fachada principal da edificação, ou no muro da divisa com a rua, com a introdução voltada para a rua e para baixo em um ângulo de 45º e a uma altura entre 0,60m e 1,00m em relação ao piso do passeio da propriedade. A localização do dispositivo de recalque sempre deve permitir aproximação da viatura apropriada para o recalque da água, a partir do logradouro público, para o livre acesso dos bombeiros, devendo ser identificado e pintado na cor vermelha. 5.3.6 O hidrante de recalque pode ser constituído de um hidrante de coluna externo, localizado a uma distância máxima de 10,0 metros até o local de estacionamento das viaturas do Corpo de Bombeiros. 5.3.7 É vedada a instalação do dispositivo de recalque em local que tenha circulação ou passagem de veículos.

Figura 1 – Dispositivo de recalque no passeio público 5.4 Abrigo

5.4.1 As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos em ziguezague ou aduchadas conforme especificado na NBR 12779, sendo que as mangueiras de incêndio semi-rígidas podem ser acondicionadas enroladas, com ou sem o uso de carretéis axiais ou em forma de oito, permitindo sua utilização com facilidade e rapidez. 5.4.2 No interior do abrigo pode ser instalada a válvula angular, desde que o seu manuseio e manutenção estejam garantidos. 5.4.3 Os abrigos podem ser construídos em alvenaria com caixa interna metálica, em materiais metálicos, em madeira em fibra ou em vidro laminado, desde que sinalizados de acordo com a IT 15 – Sinalização de Emergência. 5.4.4 Os abrigos devem ser em cor vermelha, possuindo apoio ou fixação própria, independente da tubulação que abastece o hidrante ou mangotinho. 5.4.5 O abrigo deve ter utilização exclusiva conforme estabelecido nesta Instrução Técnica. 5.4.6 Os abrigos dos sistemas de hidrantes ou de mangotinhos não devem ser instalados a mais de 3,00 m da válvula angular ou esferas, abertura rápida, devendo estar em local visível e de fácil acesso. 5.4.7 A porta do abrigo não pode ser trancada, no entanto, pode ser selada para evitar o uso indevido. 5.4.8 As mangueiras de incêndio, a tomada de água e a botoeira de acionamento da bomba de incêndio podem ser instaladas dentro do abrigo desde que não impeçam a manobra ou a substituição de qualquer peça. 5.5 Válvulas de abertura para hidrantes ou mangotinhos 5.5.1 As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro DN65 (2½”). 5.5.2 As válvulas para mangotinhos devem ser do tipo abertura rápida, de passagem plena e diâmetro mínimo DN25 (1”). 5.6 Requisitos específicos 5.6.1 Tipos de sistemas 5.6.1.1 Os tipos de sistemas previstos são dados na tabela 2. 5.6.1.2 As vazões da tabela 2 correspondem a: a) esguicho regulável na posição de maior vazão para sistema tipo 1; b) jato compacto de 13 mm para sistema tipo 2; c) jato compacto de 16 mm para sistema tipo 3; d) jato compacto de 19 mm para sistema tipo 4; e) jato compacto de 25 mm para sistema tipo 5. 5.6.1.3 As edificações, em que for instalado o sistema do tipo 1 devem ser dotada de ponto de tomada de água de engate rápido para mangueira de incêndio de diâmetro 40 mm (1½”), conforme Anexo A. 5.6.1.4 As vazões da tabela 2 devem ser obtidas no requinte do esguicho acoplado à sua respectiva mangueira de incêndio, sendo que para o sistema tipo 1 a mangueira semi-rígida deve estar na posição enrolada. 5.6.1.5 Para cada ponto de hidrante ou de mangotinho são obrigatórios os materiais descritos na tabela 3.

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5.7 Distribuição dos Hidrantes e ou Mangotinhos 5.7.1 Os pontos de tomada de água devem ser posicionados: a) nas proximidades das portas externas, escadas e/ou acesso principal a ser protegido, a não mais de 10 m; b) em posições centrais nas áreas protegidas, devendo atender a alínea a obrigatoriamente; c) fora das escadas ou antecâmaras de fumaça; e d) de 1,0 a 1,5 m do piso. 5.7.2 No caso de projetos utilizando hidrantes externos, deverá atender ao afastamento de no mínimo 15 m ou uma vez e meia a altura da parede externa da edificação a ser protegida, podendo ser utilizados até 60 m de mangueira de incêndio (preferencialmente em lances de 15 m), desde que devidamente dimensionados por cálculo hidraúlico. Recomenda-se que sejam utilizadas mangueiras de incêndio de 65 mm de diâmetro para redução da perda de carga e o último lance de 40 mm para facilitar seu manuseio, nesse caso deve haver uma redução de mangueira de 2 ½” para 1 ½”. 5.7.3 A utilização do sistema não deve comprometer a fuga dos ocupantes da edificação; portanto, deve ser projetado de tal forma que dê proteção em toda a edificação, sem que haja a necessidade de adentrar as escadas, antecâmaras ou outros locais determinados exclusivamente para servirem de rota de fuga dos ocupantes. 5.7.4 Quando não for possível os afastamentos previstos no item 5.7.2, os hidrantes externos devem ser localizados onde a probabilidade de danos pela queda de paredes seja pequena e impeça que o operador seja bloqueado pelo fogo e fumaça. Usualmente, em locais congestionados devem ser localizados ao lado de edifícios baixos, próximos a torres de concreto ou alvenaria munidas de escadas ou próximos aos cantos formados por paredes resistentes, de alvenaria. 5.8 Dimensionamento do sistema 5.8.1 O dimensionamento deve consistir na determinação do caminhamento das tubulações, dos diâmetros dos acessórios e dos suportes, necessários e suficientes para garantir o funcionamento dos sistemas previstos nesta Instrução Técnica. 5.8.2 Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja alcançado por um esguicho (sistemas tipo 1, 2 e 3) ou dois esguichos (sistema tipo 4 e 5), no plano horizontal, considerando-se o comprimento da(s) mangueira(s) de incêndio através de seu trajeto real e desconsiderando-se o alcance do jato de água. 5.8.3 Especificamente nas ocupações Residenciais (A2 e A3), quando o trajeto real da mangueira de incêndio ultrapassar a 30 metros, poderá ser admitido a utilização de até 45 metros de mangueiras, desde que atenda os demais parâmetros desta IT. 5.8.4 Para o dimensionamento, deve ser considerado o uso simultâneo dos dois jatos de água mais desfavoráveis considerados nos cálculos, para qualquer tipo de sistema especificado, considerando-se, em cada jato de água, no mínimo, as vazões obtidas conforme a tabela 2 e condições de 5.6.1.4.

5.8.5 Independente do procedimento de dimensionamento estabelecido, recomenda-se a utilização de esguichos reguláveis em função da melhor efetividade no combate, desde que seja atendida a vazão mínima para cada esguicho prescrita na tabela 2 e alcance do jato, conforme item 5.12.1.1 e 5.12.1.2. 5.8.6 O local mais desfavorável considerado nos cálculos deve ser aquele que proporciona menor pressão dinâmica no esguicho. 5.8.7 Nos casos de mais de um tipo de ocupação (ocupações mistas) na edificação (que requeira proteção por sistemas distintos), o dimensionamento dos sistemas deve ser feito para cada tipo de sistema individualmente ou dimensionado para atender o maior risco. 5.8.8 Cada sistema deve ser dimensionado de modo que as pressões dinâmicas nas entradas dos esguichos não ultrapassem o dobro daquela obtida no esguicho mais desfavorável considerado no cálculo. Pode-se utilizar quaisquer dispositivos para redução de pressão, desde que comprovadas as suas adequações técnicas. 5.8.9 Recomenda-se que o sistema seja dimensionado de forma que a pressão máxima de trabalho em qualquer ponto não ultrapasse 100 mca (1000kPa). Situações que requeiram pressões superiores à estipulada serão aceitas, desde que comprovada a adequação técnica dos componentes empregados e atendido o requisito especificado em 5.8.8. 5.8.10 O cálculo hidráulico da somatória de perda de carga nas tubulações deve ser executado por métodos adequados para este fim, sendo que os resultados alcançados têm que satisfazer a uma das seguintes equações apresentadas: a) Darcy-Weisbach (“formula universal”) e fórmula geral para perdas de carga localizadas:

hf = gv

kgD

vLf

.2.

.2..

.22

+

onde: hf - é a perda de carga, em metros de coluna d’água; f - é o fator de atrito (diagramas de Moody e Hunter-Rouse); L - é o comprimento da tubulação (tubos), em metros; D - é o diâmetro interno, em metros; v - é a velocidade do fluído, em metros por segundo; g - é a aceleração da gravidade em metros por segundo, por segundo; k - é a somatória dos coeficientes de perda de carga das singularidades (conexões). b) Hazen-Williams hf = J x L J = 605 x Q1,85 x C-1,85 x D-4,87 x 104

onde: hf é a perda de carga em metros de coluna d’água; Lt é o comprimento total, sendo a soma dos comprimentos da tubulação e dos comprimentos equivalentes das conexões; J é a perda de carga por atrito em metros por metros; Q é a vazão, em litros por minuto; C é o fator de Hazem Willians (ver tabela 1) D é o diâmetro interno do tubo em milímetros.

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5.8.11 A velocidade da água no tubo de sucção das bombas de incêndio não devem ser superior a 2 m/s (sucção negativa) ou 3 m/s (sucção positiva), a qual deve ser calculada pela equação: V = Q/A para o cálculo da área deve ser considerado o diâmetro interno da tubulação. Onde: V - é a velocidade da água, em metros por segundo; Q - é a vazão de água, em metros cúbicos por segundo; A - é a área interna da tubulação, em metros quadrados. Tabela 1 - Fator "C" de Hazen-Williams

Tipo de tubo Fator "C" Ferro fundido ou dúctil sem revestimento interno

100

Aço preto (sistema de tubo seco) 100 Aço preto (sistema de tubo molhado) 120 Galvanizado 120 Plástico 150 Ferro fundido ou dúctil com revestimento interno de cimento

140

Cobre 150 Nota - Os valores de "C" de Hazen Willians são válidos para tubos novos 5.8.12 A velocidade máxima da água na tubulação não deve ser superior a 5m/s, a qual deve ser calculada conforme equação indicada em 5.8.11. 5.8.13 No sistema de malha ou anel fechado, deve existir válvulas de paragem com aste ascendente, localizadas de tal maneira que, pelo menos dois lados em uma malha que envolva quadras de processamento ou armazenamento, possam ficar em operação, no caso de rompimento ou bloqueio dos outros dois. 5.8.14 Para efeito de equilíbrio de pressão nos pontos de cálculos é admitida a variação máxima de para mais ou para menos 0,50 mca (5,0 kPa). 5.9 Reservatório e Reserva de Incêndio 5.9.1 A reserva de incêndio deve ser prevista para permitir o primeiro combate durante determinado tempo. 5.9.2 O volume de água da reserva de incêndio encontra-se na tabela 4. 5.9.3 Pode ser admitida a alimentação de outros sistemas de proteção contra incêndio, sob comando ou automáticos, através da interligação das tubulações, desde que atenda aos parâmetros da IT 18 - Sistema de Chuveiros Automáticos. 5.9.4 Deve ser previsto reservatório construído conforme o anexo B (normativo). 5.9.5 O inibidor de vórtice e poço de sucção para reservatório elevado deve ser conforme o anexo B. 5.9.6 O reservatório que também acumula água para consumo normal da edificação deve ser adequado para preservar a qualidade da água, conforme a NBR 5626. 5.9.7 As águas provenientes de fontes naturais tais como: lagos, rios, açudes, etc., devem ser captadas conforme descrito no anexo B.

5.9.8 O reservatório pode ser subdividido, desde que todas unidades estejam ligadas diretamente a tubulação de sucção da bomba de incêndio e tenha subdivisões em unidades mínimas de 3 m³. 5.9.9 Não é permitida a utilização da reserva de incêndio pelo emprego conjugado de reservatórios subterrâneos e elevados. 5.9.10 Os reservatórios devem ser dotados de meios que assegurem uma reserva efetiva e ofereçam condições seguras para inspeção. 5.10 Bombas de incêndio 5.10.1 A bomba de incêndio deve ser do tipo centrífuga acionada por motor elétrico ou combustão. Quando o reservatório for elevado deverá ser instalado um sistema de passagem secundária (by pass), garantindo sempre fluxo de água na prumada, mesmo com a bomba impossibilitada de funcionar. 5.10.2 As prescrições e recomendações encontram-se no anexo C (normativo). 5.10.3 No caso de ocupações mistas com uma bomba de incêndio principal, deve ser feito o dimensionamento de vazão da bomba e de reservatório para o maior risco e os esguichos e mangueiras podem ser previstos de acordo com os riscos específicos. A altura manométrica total da bomba deve ser calculada para o hidrante mais desfavorável do sistema. 5.11 Componentes das instalações 5.11.1 Geral 5.11.1.1 Os componentes das instalações devem ser previstos em normas, conforme aquelas descritas no item 3 - referências normativas, ou em especificações reconhecidas e aceitas pelos órgãos Oficiais. 5.11.1.2 Os componentes que não satisfaçam a todas as especificações das normas existentes ou às exigências dos órgãos competentes e entidades envolvidas devem ser submetidos a ensaios e verificações, a fim de obterem aceitação formal da utilização nas condições específicas da instalação expedidas pelos órgãos competentes. 5.12 Esguichos 5.12.1 O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema adotado conforme tabela 2 não deve ser inferior a 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo. 5.12.1.1 O alcance do jato para esguicho regulável produzido por qualquer sistema adotado conforme tabela 2 não deve ser inferior a 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato paralelo ao solo com o esguicho regulado para jato compacto. 5.12.1.2 Devem ser construídos em latão ligas C-37700, C-46400 e C-48500 da ASMT B 283 para forjados ou C-83600, C-83800, C-84800 e C-86400 da ASMT B 584, liga 864 da ASMT B 30 para fundidos, ou bronze ASMT B 62, para fundidos. Outros materiais podem ser utilizados, desde que comprovada a sua adequação técnica e aprovado pelo órgão competente. 5.12.1.3 Os componentes de vedação devem ser em borracha, quando necessários, conforme ASMT D 2000.

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5.12.1.4 O acionador do esguicho regulável, de alavanca ou de colar, deve permitir a modulação da conformação do jato e o fechamento total do fluxo. 5.12.1.5 Cada esguicho instalado deve ser adequado aos valores de pressão disponível e de vazão de água, no ponto de hidrante considerado, para proporcionar o seu perfeito funcionamento. 5.12.1.6 O adaptador tipo “engate rápido” para acoplamento das mangueiras deve obedecer a 5.14.1. 5.13 Mangueira de incêndio 5.13.1 A mangueira de incêndio para uso de hidrante deve atender às condições da NBR 11861, selo de conformidade e certificado de teste, conforme NBR 12779. 5.13.2 A mangueira de incêndio semi-rígida para uso de mangotinho deve atender às condições da EN 694/96 para o sistema tipo 1. 5.13.3 O comprimento total das mangueiras que servem cada saída a um ponto de hidrante ou mangotinho deve ser suficiente para vencer todos os desvios e obstáculos que existem, considerando também toda a influência que a ocupação final é capaz de exercer, não excedendo os comprimentos máximos estabelecidos na tabela 2. Para sistemas de hidrantes, deve-se preferencialmente utilizar lances de mangueiras de 15 m, não sendo permitido lance superior a 20 m (vinte metros). 5.14 Uniões / Engates 5.14.1 As uniões de engate rápido entre mangueiras de incêndio devem ser conforme a NBR 14349. 5.14.2 As dimensões e os materiais para a confecção dos adaptadores tipo engate rápido devem atender a NBR 14349. 5.15. Válvulas 5.15.1 Na ausência de normas brasileiras aplicáveis as válvulas, é recomendável que atendam aos requisitos da BS 5041 parte 1/87. 5.15.2 As roscas de entrada das vávulas devem ser de acordo com a NBR 6414 ou NBR 12912. 5.15.3 As roscas de saída das válvulas para acoplamento do engate rápido devem ser conforme a NBR 5667 ou ANSI/ASME B1. 20.7 NH/98. 5.15.4 As válvulas devem satisfazer aos ensaios de estanqueidade pertinentes, especificados em A 1.1 e A.1. 2 da BS 5041 PARTE 1/87. 5.15.5 É recomendada a instalação de válvulas de bloqueio adequadamente posicionadas, com objetivo de proporcionar manutenção em trechos da tubulação sem desativação do sistema. 5.15.6 As válvulas que comprometem o abastecimento de água a qualquer ponto do sistema, quando estiverem em posição fechada, devem ser do tipo indicadoras. Recomenda-se a utilização de dispositivos de travamento para manter as válvulas na posição aberta. 5.16 Tubulações e conexões 5.16.1 A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2½”).

5.16.2 Para sistemas tipo 1 ou 2 pode ser utilizada tubulação com diâmetro nominal DN50 (2”), desde que comprovado tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema, através de Laudo de laboratório oficial competente. 5.16.3 Outros tipos de tubos e conexões que utilizem sistemas de acoplamento, ou materiais diferentes dos já citados, somente poderão ser utilizados, se submetidos à aprovação do CBMMG, após comprovado tecnicamente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema, através de laudo de laboratório oficial competente. Os métodos de ensaios constantes no Laudo fornecido pelo laboratório oficial deverão ser realizados através de procedimento no mínimo igual ou superior aos recomendados para as tubulações e conexões especificadas na NBR 13714. 5.16.4 Os drenos, recursos para simulação e ensaios, escorvas e outros dispositivos devem ser dimensionados conforme a aplicação. 5.16.5 As tubulações aparentes do sistema devem ser em cor vermelha. 5.16.6 Os trechos das tubulações do sistema, que passam em dutos verticais ou horizontais e que sejam visíveis através da porta de inspeção, devem ser em cor vermelha. 5.16.7 As tubulações destinadas à alimentação dos hidrantes e de mangotinhos não podem passar pelos poços de elevadores e/ou dutos de ventilação. 5.16.8 Todo e qualquer material previsto ou instalado deve ser capaz de resistir ao efeito do calor e esforços mecânicos, mantendo seu funcionamento normal. 5.16.9 O meio de ligação entre os tubos, conexões e acessórios diversos deve garantir a estanqueidade e a estabilidade mecânica da junta e não deve sofrer comprometimento de desempenho, se for exposto ao fogo. 5.16.10 A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação por meio de suportes metálicos, conforme a NBR 10897, rígidos e espaçados em no máximo 4 m, de modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de água mais a carga de 100 Kg. 5.16.11 Os materiais termoplásticos, na forma de tubos e conexões, somente devem ser utilizados enterrados a 0,50 m e fora da projeção da planta da edificação satisfazendo a todos os requisitos de resistência à pressão interna e a esforços mecânicos necessários ao funcionamento da instalação. 5.16.12 A tubulação enterrada com tipo de acoplamento ponta e bolsa devem ser provida de blocos de ancoragem nas mudanças de direção e abraçadeiras com tirantes nos acoplamentos conforme especificado na NBR 10897/90. A tubulação de aço quando enterrada deve ser protegida com fita adesiva anticorrosiva ou outro processo de isolamento tecnicamente adequado suficiente para evitar a corrosão externa. 5.16.13 Os tubos de aço devem ser conforme as NBR 5580, NBR 5587 ou NBR 5590. 5.16.14 As conexões de ferro maleável devem ser conforme a NBR 6925 ou NBR 6943. 5.16.15 As conexões de aço devem ser conforme ASTM A 234/97. 5.16.16 Os tubos de cobre devem ser conforme a NBR 13206.

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5.18.2 O dimensionamento do sistema de hidrantes, de acordo com o item 5.8, devem seguir os parâmetros definidos pela tabela 4, conforme cada ocupação respectiva.

5.16.17 As conexões de cobre devem ser conforme a NBR 11720, utilizando solda capilar com material de enchimento BcuP-3, BcuP-4, de acordo com AWS A5.8/92 ou equivalentes. Outros tipos de solda podem ser usados, desde que atendam o item 5.16.9. 5.18.3 Quando o conjunto do sistema hidraúlico de

combate a incêndio for único (bombas de incêndio e tubulações), sendo utilizado para atender as condições do item 5.8.7, as bombas de incêndio devem atender os maiores valores de pressão e de vazão dos cálculos obtidos, considerando a não simultaneidade de eventos.

5.16.18 Os tubos de PVC devem ser conforme as NBR 5647-1, NBR 5647-2, NBR 5647-3 e NBR 5647-4. 5.16.19 As conexões de PVC devem ser conforme a NBR 10351.

5.18.4 Nas áreas de edificações, tais como tanque ou parque de tanques, onde seja necessária a proteção por sistemas de resfriamento e/ou de proteção por espuma, a rede de hidrantes pode possuir uma bomba de pressurização para completar a altura manométrica necessária, desde que alimentada por fonte alternativa de energia.

5.17 Instrumentos do sistema 5.17.1 Os instrumentos devem ser adequados ao trabalho a que se destinam, pelas suas características e localização no sistema, sendo especificados pelo projetista. 5.17.2 Devem ser instalados manômetros na instrumentação de partida da bomba de recalque.

5.18.5 Para fins de dimensionamento da reserva de incêndio para os casos do sistema de hidrantes, de resfriamento ou de espuma, o volume da reserva do sistema de hidrantes calculado para as condições do item 5.8.7 não é somado ao volume da reserva de água dos demais sistemas, caso as áreas de risco, tais como: tanques isolados ou parques de tanques sejam separados das demais construções de acordo com a IT 22 – Armazenamento de Líquidos Inflamáveis ou Combustíveis.

5.17.3 Os manômetros devem ser conforme a NBR 14105/98, sendo, obrigatoriamente, precedidos por registro esfera de abertura rápida. 5.17.4 A pressão de acionamento a que podem estar submetidos os pressostatos corresponde a no máximo 70% da sua maior pressão de funcionamento. 5.17.5 A chave de nível deve ser utilizada em tanque de escorva, para garantia do nível de água e pode ser utilizada no reservatório de água somente para supervisionar seu nível. Tal dispositivo deve ser capaz de operar normalmente após longos períodos de repouso ou falta de uso (ver B.1.6 do anexo B).

5.18.6 O sistema deverá ser ensaiado sob pressão hidrostática equivalente a 1,5 vez a pressão máxima de trabalho, ou 1.500 kpa no mínimo, durante 2 horas. Não são tolerados quaisquer vazamentos no sistema.

5.18 Considerações Gerais

5.18.7 A instalação e o ensaio deverão ser elaborados por profissional legalmente habilitado, sendo confeccionada a respectiva ART de Execução, que será apresentada durante a vistoria final.

5.18.1 A proteção por sistemas de hidrantes para as áreas de risco destinadas a parques de tanques ou tanques isolados, devem atender as IT 19 - Sistemas de resfriamento de líquidos e gases combustíveis ou inflamáveis e IT 20 - Sistemas de proteção por espuma.

Tabela 2 - Tipos de Sistema de Proteção por Hidrantes ou Mangotinhos

Mangueiras de incêndio Sistema Tipo Esguicho Diâmetro

(mm) Comprimento

Máximo (m)

Número de expedições

Vazão mínima ao hidrante mais desfavorável

(LPM)* Mangotinho 1 Jato regulável 25 ou 32 45¹ Simples 1002

Hidrante 2 Jato compacto Ø 13 mm ou regulável

40 303 Simples 125

Hidrante 3 Jato compacto Ø 16 mm ou regulável

40 30 Simples 250

Hidrante 4 Jato compacto Ø 19 mm ou regulável

40 ou 65 30 Simples 400

Hidrante 5 Jato compacto Ø 25 mm ou regulável

65 30 Duplo 650

* as vazões correspondem a cada saída. Notas: 1) acima de 30 m de comprimento de mangueiras semi-rígidas é obrigatório o uso de carretéis axiais. 2) para edificações do Grupo A, será adotada a vazão mínima de 80 LPM. 3) para as edificações A2 e A3, poderá ser utilizado 45 m de mangueiras, caso o trajeto real a percorrer pelo operador ultrapasse 30 m.

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Tabela 3 – Componentes para cada hidrante simples ou mangotinho

Tipos de Sistemas Materiais 1 2 3 4 5

Abrigo(s) Sim Sim Sim Sim Sim Mangueira(s) de incêndio Não Sim Sim Sim Sim Chave(s) para hidrantes, engate rápido Não Sim Sim Sim Sim Esguicho Sim Sim Sim Sim Sim Mangueira semi-rígida Sim Não Não Não Não

Tabela 4 – Tipo de Sistema e Volume de Reserva de Incêndio mínima (m3)

Grupo/Divisão

Área das edificações e áreas de

risco

(m2)

A-2, A-3, C-1, D-2, E-1, E-2, E-3, E-4, E-5, E-6, F-2, F-3, F-4, F-8, G-1, G-2, G-3, G-4, H1, H-2, H-3, H-5, H-6; I-1, J-1, J-2

e M-3

-----------------------------------------

Carga Incêndio até 300 MJ/m2

D-1, D-3 , D-4 , F-1

B-1; B-2, C-3, F-5, F-6, F-7, F-9 e H-4

--------------------------------------

Carga Incêndio > 300 MJ/ m2

D-1, D-3, D-4

--------------------------------------

Carga Incêndio acima de 300 até 800 MJ/m2

C-2, I-2 e J-3

F-10, G-5, L-1 e M-1

------------------------

Carga Incêndio > 800 MJ/m2

C-2, I-2, J-3

------------------------

> 300 MJ/m²

F-1

I-3, J-4,

L-2 e L-3

Até 3.000 Tipo 1

R.I. 6 m³ Tipo 2

R.I. 8 m³ Tipo 3

R.I. 12 m³ Tipo 3

R.I. 20 m³ Tipo 3

R.I. 20 m³

De 3.001 até 6.000

Tipo 1 R.I. 8 m³

Tipo 2 R.I. 12 m³

Tipo 3 R.I. 18 m³

Tipo 4 R.I. 20 m³

Tipo 4 R.I. 30 m³

De 6.001 até 10.000

Tipo 1 R.I. 12 m³

Tipo 2 R.I. 16 m³

Tipo 3 R.I. 25 m³

Tipo 4 R.I. 30 m³

Tipo 5 R.I. 50 m³

De 10.001 até 15.000

Tipo 1 R.I. 16 m³

Tipo 2 R.I. 20 m³

Tipo 3 R.I. 30 m³

Tipo 5 R.I. 45 m³

Tipo 5 R.I. 80 m³

De 15.001 até 30.000

Tipo 1 R.I. 25 m³

Tipo 2 R.I. 35 m³

Tipo 3 R.I. 40 m³

Tipo 5 R.I. 50 m³

Tipo 5 R.I. 110 m³

Acima de 30.000

Tipo 1 R.I. 35 m³

Tipo 2 R.I. 47 m³

Tipo 3 R.I. 60 m³

Tipo 5 R.I. 90 m³

Tipo 5 R.I. 140 m³

Nota: 1) R.I. Reserva de Incêndio; 2) Para a divisão M –2 adotar o item 5.18.1 desta I.T.

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ANEXO A (normativo)

Sistema de mangotinho com ponto de tomada de água para mangueira de incêndio de 40mm.

AbrigoVálvula de abertura rápida

Tomada de águapara mangueirade 40 mm

Mangueira semi-rígida

Esguicho regulável

* A tomada de água para mangueira de 40mm poderá ser instalada fora da caixa do mangotinho.

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Anexo B (normativo)

Reservatórios

B.1 Geral B.1.1 Quando o reservatório atender a outros abastecimentos, as tomadas de água destes devem ser instaladas de modo a garantir o volume que reserve a capacidade efetiva para o combate, devendo a saída de incêndio ser pelo fundo e a de consumo pela lateral desse reservatório. Na impossibilidade da saída de consumo ficar na lateral do reservatório, o tubo d’água de consumo deverá ser envelopado com concreto, no trecho da RTI. B.1.2 A capacidade efetiva do reservatório deve ser mantida permanentemente. B.1.3 A construção do reservatório deve ser em concreto armado ou metálico, obedecendo aos requisitos desta IT. Podem ser utilizados reservatórios confeccionados com outros materiais, desde que garanta-se as resistências: ao fogo, mecânicas e intempéries. B.1.3.1 Os reservatórios construídos em fibra, além dos requisitos desta IT, deve ser totalmente protegido por parede resistente ao fogo. B.1.4 O reservatório deve ser provido de sistemas de drenagem e ladrão conveniente dimensionados e independentes. Os drenos podem partir do fundo do reservatório. B.1.5 É recomendado que a reposição da capacidade efetiva seja efetuada à razão de 1LPM por metro cúbico de reserva. B.1.6 O reservatório pode ser tanque de acumulação de água para resfriamento de máquinas, refrigeração de ar condicionado, ou até uma piscina da edificação a ser protegida, desde que garantida a reserva efetiva permanente. B.2 Reservatório elevado (ação da gravidade) B.2.1 Quando o abastecimento é feito somente pela ação da gravidade, o reservatório elevado deve estar à altura suficiente para fornecer as vazões e pressões mínimas requeridas para cada sistema. Essa altura é considerada: a) do fundo do reservatório (quando a adução for feita na parte inferior do reservatório) até os hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveis considerados no cálculo; e b) da face superior do tubo de adução (quando a adução for feita nas paredes laterais dos reservatórios) até os hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveis considerados no cálculo. B.2.2 Quando a altura do reservatório elevado não for suficiente para fornecer as vazões e pressões requeridas, para os pontos dos hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveis considerados no cálculo, deve-se utilizar uma bomba de reforço, em sistema “by pass”, para garantir as pressões e vazões mínimas para aqueles pontos. A instalação desta bomba deve atender ao Anexo C e demais itens desta Instrução Técnica. B.2.3 A tubulação de descida do reservatório elevado para abastecer os sistemas de hidrantes ou de mangotinhos deve ser provido de uma válvula de gaveta e uma válvula de retenção, considerando-se o sentido reservatório–sistema.

A válvula de retenção deve ter passagem livre, sentido reservatório–sistema. B.3 Reservatório ao nível do solo, semi-enterrado ou subterrâneo. B.3.1 Nestas condições, o abastecimento dos sistemas de hidrantes ou mangotinhos deve ser efetuado através de bombas fixas. B.3.2 O reservatório deve conter uma capacidade efetiva, com o ponto de tomada da sucção da bomba principal localizado junto ao fundo deste, conforme ilustrado nas figuras B.1 a B.3 e tabela B.1. B.3.3 Para o cálculo da capacidade efetiva, deve ser considerada como altura a distância entre o nível normal da água e o nível X da água, conforme as figuras B.1 a B.3. B.3.4 O nível X é calculado como o mais baixo nível, antes de ser criado um vórtice com a bomba principal em plena carga, e deve ser determinado pela dimensão A da tabela B.1 (ver tabela abaixo): Tabela B.1 - Dimensões de poços de sucção

Diâmetro nominal do tubo de sucção

(mm)

Dimensão A(mm)

Dimensão B(mm)

65 250 80 80 310 80

100 370 100 150 500 100 200 620 150 250 750 150

B.3.5 Quando o tubo de sucção D for dotado de um dispositivo antivórtice, pode-se desconsiderar a dimensão A da tabela B.1. B.3.6 Não se deve utilizar o dispositivo antivórtice quando a captação no reservatório de incêndio ocorrer em posição horizontal, conforme exemplos das figuras B.1 e B.2. B.3.7 Sempre que possível, o reservatório deve dispor de um poço de sucção como demonstrado nas figuras B.1 a B.3, e com as dimensões mínimas A e B da tabela B.1, respeitando-se também as distâncias mínimas com relação ao diâmetro D do tubo de sucção. B.3.8 Caso não seja previsto o poço de sucção, as dimensões mínimas A e B da tabela B.1, ainda assim deverão ser previstas, não computando-se como reserva de incêndio, respeitando-se também as dimensões mínimas com relação ao diâmetro D do tubo de sucção. B.3.9 No caso de reservatório ao nível do solo, semi- enterrado ou subterrâneo, deve-se atender aos requisitos de B.1.1 a B.1.6. B.3.10 O reservatório deve ter localização, dentro do possível, de fácil acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros.

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Figura B.1 - Tomada superior de sucção para bomba principal

Figura B.2 - Tomada lateral de sucção para bomba principal

Figura B.3 – Tomada Inferior de sucção para bomba principal

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14

B.4 Fontes naturais (lagos, rios, açudes, lagoas) B.4.1 Para estes casos, suas dimensões devem ser conforme as figuras B.4 e B.6, incluindo a tabela B.2. B.4.2 Nos casos das figuras B.4 e B.6 a profundidade da água em canais abertos ou adufas (incluindo a adufa entre a câmara de decantação e a câmara de sucção), abaixo do menor nível de água conhecido de fonte, não deve ser inferior ao indicado na tabela B.2, para as correspondentes larguras W e vazão Q. B.4.3 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal que comporte o nível mais alto de água conhecido da fonte. B.4.4 Cada bomba principal deve possuir uma câmara de sucção com respectiva câmara de decantação, independente. B.4.5 As dimensões da câmara de sucção, a posição da tubulação de sucção da bomba principal em relação às paredes da câmara, a parte submersa da tubulação em relação ao menor nível de água conhecido e a sua distância em relação ao fundo, indicadas nas figuras B.4 a B.6 são idênticas. B.4.6 A câmara de decantação deve possuir a mesma largura e profundidade da câmara de sucção e o comprimento mínimo igual a 4,4 x √h onde h é a profundidade da câmara de decantação. B.4.7 Antes de entrar na câmara de decantação, a água deve passar através de uma grade de arame ou uma placa de metal perfurada, localizada abaixo do nível de água e

com uma área agregada de aberturas de no mínimo 15 cm² para cada dm³/min da vazão Q; a grade deve ser suficientemente resistente para suportar a pressão exercida pela água em caso de obstrução. B.4.8 É recomendável que duas grades sejam previstas, sendo que enquanto uma delas se encontra em operação, a outra pode ser suspensa para limpeza. B.4.9 Deve ser feita uma previsão para que as câmaras de sucção e de decantação possam ser isoladas periodicamente para a limpeza e manutenção. B.4.10 Nos casos da figura B.6 o conduto de alimentação deve possuir uma inclinação mínima constante de 0,8%, no sentido da câmara de decantação, e um diâmetro que obedeça à seguinte equação: D = 21,68 x Q 0.357

onde: D - é o diâmetro interno do conduto, em milímetros; e Q - é a máxima vazão da bomba principal, em decímetros cúbicos por minuto. B.4.11 Ainda nos casos da figura B.6, a entrada do conduto de alimentação deve possuir um ralo, submerso no mínimo um diâmetro abaixo do nível de água conhecido , para o açude, represa, rios, lagos ou lagoas; as aberturas do ralo citado devem impedir a passagem de uma esfera de 25 mm de diâmetro.

Figura B 4 – Alimentação natural do reservatório de incêndio

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Figura B.5 –Alimentação natural de reservatório por canal

Figura B.6 - Alimentação natural de reservatório por conduto

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Tabela B.2 – Níveis de água e largura mínima para canais e adufa em função da vazão de alimentação

Profundidade do local

mm

250 500 1000 w

(mm) Q máx

(dm³/min) W

(mm) Q máx

Dm³/mim W

(mm) Q máx

(dm³/min)

88 280 82 522 78 993 125 497 112 891 106 1687 167 807 143 1383 134 2593 215 1197 176 1960 163 3631 307 2064 235 3159 210 5647 334 2341 250 3506 223 6255 410 3157 291 4482 254 7825 500 4185 334 5592 286 9577 564 4953 361 6340 306 10749 750 7261 429 8307 353 13670

1113 12054 527 11415 417 18066 1167 12792 539 11816 425 18635 1500 17379 600 13903 462 21411 2000 24395 667 16273 500 24395 4500 60302 819 21949 581 31142

1000 29173 667 38916 2000 203320

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Anexo C

(normativo) Bombas de Incêndio

C.1 Geral C.1.1 Quando o abastecimento é feito por bomba de incêndio, deve possuir pelo menos uma bomba elétrica ou de combustão interna, devendo ser utilizada para este fim. C.1.2 As dimensões das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda volta das bombas de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de manutenção local, nas bombas de incêndio e no painel de comando, inclusive viabilidade de remoção completa de qualquer das bombas de incêndio. C.1.2.1 As casas de bombas quando estiverem em compartimento enterrado ou em barriletes, deverão possuir acesso no mínimo através de escadas do tipo marinheiro, sendo que o barrilete deve possuir no mínimo 1,5 m de pé direito. C.1.3 As bombas de incêndio devem, ser utilizadas somente para este fim. C.1.4 As bombas de incêndio devem ser protegidas contra danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo ou umidade. C.1.5 As bombas principais devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica, sem interposição de correias e correntes, possuindo a montante uma válvula de paragem e a jusante uma válvula de retenção e outra de paragem. C.1.6 A automatização da bomba principal ou de reforço deve ser executada de maneira que, após a partida do motor seu desligamento seja somente manual no seu próprio painel de comando, localizado na casa de bombas. C.1.7 Quando a(s) bomba(s) de incêndio for(em) automatizada(s), deve ser previsto pelo menos um ponto de acionamento manual para a(s) mesma(s), instalado em local seguro da edificação e que permita fácil acesso, podendo ser na própria casa de bomba. C.1.8 O funcionamento automático é indicado pela simples abertura de qualquer ponto de hidrante da instalação. C.1.9 As bombas de incêndio, devem atingir pleno regime em aproximadamente 30 segundos após a sua partida. C.1.10 As bombas de incêndio, preferencialmente, devem ser instaladas em condição de sucção positiva. Esta condição é conseguida quando a linha do eixo da bomba se situa abaixo do nível X de água. Admite-se que a linha de centro do eixo da bomba se situe 2 m acima do nível X de água, ou a 1/3 da capacidade efetiva do reservatório, o que for menor, acima do que é considerada condição de sucção negativa (ver figura C.1). C.1.11 A capacidade das bombas principais, em vazão e pressão, é suficiente para manter a demanda do sistema de hidrantes e mangotinhos, de acordo com os critérios adotados. C.1.12 Não é recomendada a instalação de bombas de incêndio com pressões superiores a 100 mca (1Mpa).

C.1.13 Quando for necessário, manter a rede do sistema de hidrantes ou de mangotinhos devidamente pressurizada em uma faixa preestabelecida e, para compensar pequenas perdas de pressão, uma bomba de pressurização (jockey) deve ser instalada; tal bomba deve ter vazão máxima de 20 LPM. C.1.13.1 A pressão máxima de operação da bomba de pressurização (jockey) instalada no sistema deve ser igual à pressão da bomba principal , medida sem vazão (shut-off). Recomenda-se que o diferencial de pressão entre os acionamentos seqüênciais das bombas seja de aproximadamente 10 mca (100 kPa). C.1.13.2 As automatizações da bomba de pressurização (jockey) para ligá-la e desligá-la automaticamente e da bomba principal para somente ligá-la automaticamente devem ser feitos através de pressostatos instalados conforme apresentado na figura C.2 e ligados nos painéis de comando e chaves de partida dos motores de cada bomba. C.1.14 O painel de sinalização das bombas principal ou de reforço, elétrica ou de combustão interna, deve ser dotado de uma botoeira para ligar manualmente tais bombas, possuindo sinalização ótica e acústica, indicando pelo menos os seguintes eventos: C.1.14.1 Bomba elétrica: a) painel energizado; b) bomba em funcionamento; c) falta de fase;e d) falta de energia no comando da partida . C. 1.14.2 Bomba de combustão interna: a) painel energizado; b) bomba em funcionamento; c) baixa carga da bateria; e d) chave na posição manual ou painel desligado. C.1.15 As bombas principais devem ser dotadas de manômetro para determinação da pressão em sua descarga. Nos casos em que foram instaladas em condição de sucção negativa, deverão também ser dotadas de manovacuômetro para determinação da pressão em sucção. C.1.16 As edificações que tenham áreas de risco destinadas a produção, manipulação, armazenamento, transferência e distribuição de gases e líquidos inflamáveis ou combustíveis, tendo a(s) bomba(s) de incêndio dos hidrantes atendendo a sistemas de resfriamento de líquidos e gases combustíveis ou inflamáveis e/ou sistemas de proteção por espuma, conforme 5.9, é obrigatória a instalação de duas bombas de incêndio, sendo uma elétrica e a outra, movida com motor à explosão (não sujeita à automatização); ambas as bombas deverão possuir as mesmas características de vazão e pressão.

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Figura C.1 – Condição positiva de sucção da bomba de incêndio

Vai para hidrantes/mangotinhos Vem das bombas

C.2 Bombas de incên C.2.1 As bombas de de mangotinhos poacionamento automátC.2.2 Quando o aciprevistas botoeiras dhidrante ou mangotinC.2.3 Nos casos em qde bomba de reforçB.2.2, sendo a bombatipo “liga-desliga”, mangotinhos que aterequeridas em funçãdispensado as botomangotinho, devenhidráulicos e detalhe C.2.4 Os condutoresprotegidos contra daeletrodutos rígidos eaparentes em eletrodem áreas de risco.

2

∅ 15 mm (1/2") NA

NF

∅15 mm (1/2")

Sistema de automatização da bomba principal

Sistema de automatização da bomba de

pressurização (Jockey)

NA

NF

1

3

4 5

3

6

3

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3

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incêndiodem dico ou monameno tipo ho. ue houo, conf de refopara o

ndam aso da aeiras judo serisométri elétricnos físimbutidutos me

Figura C.2 – Cavalete de automação das bombas principal e de pressurização

pladas a motores elétricos

dos sistemas de hidrantes e ispor de dispositivos para anual. to for manual devem ser “liga-desliga”, junto a cada

ver necessidade de instalação orme especificado no item rço acionada por botoeira do s pontos de hidrantes ou pressões e vazões mínimas

ção da gravidade, pode ser nto a estes hidrantes ou

mostrado nos cálculos co da rede. os das botoeiras devem ser cos e mecânicos através de os nas paredes, ou quando tálicos, não devendo passar

C.2.5 As bombas de incêndio não podem ser instaladas em salas que contenham qualquer outro tipo de máquina ou motor, exceto quando estes últimos se destinem a sistemas de proteção e combate a incêndio que utilizem a água como agente de combate. C.2.6 É permitida a instalação de bombas de incêndio com as sucções acima do nível de água, desde que atenda os seguintes requisitos (ver figura C.3): a) ter a sua própria tubulação de sucção; b) ter a válvula de pé com crivo no extremo da tubulação de sucção; c) ter meios adequados que mantenham a tubulação de sucção sempre cheia de água; d) o volume do reservatório de escorva e o diâmetro da tubulação que abastece a bomba de incêndio devem ser para sistemas do tipo 1 no mínimo de 100 litros e diâmetro de 19 mm respectivamente e, para sistemas do tipo 2 e 3 no mínimo de 200 litros e diâmetro de 19mm; e) o reservatório de escorva deve ter seu abastecimento por outro reservatório elevado e possuir de forma alternativa abastecimento pela rede pública de água da concessionária local.

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Reservatória de Escorva

Manômetro

Abastecimentodireto da RedePública

Bomba de Incêndio

Válvula de Pé de Crivo

Tubulação de Recalque

Manovacuômetro

Reserva de Incêndio

VR=Válvula de RetençãoVP=Válvula de Paragem

VR VP

VR VP

Figura C.3 – Exemplo de afogamento de bomba de incêndio

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C.2.7 A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do consumo geral, de forma a permitir o desligamento geral da energia, sem prejuízo do funcionamento do motor da bomba de incêndio (ver figura C.4).

Figura C.4 – Esquema de ligação elétrica para acionamento da bomba de incêndio C.2.8 Na falta de energia da concessionária, as bombas de incêndio acionadas por motor elétrico podem ser alimentadas por um gerador diesel, atendendo ao requisito de C.2.9. C.2.9 A entrada de força para a edificação a ser protegida deve ser dimensionada para suportar o funcionamento das bombas de incêndio em conjunto com os demais componentes elétricos da edificação, a plena carga. C.2.10 As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas com a inscrição “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO –NÃO DESLIGUE”. C.2.11 Os fios elétricos de alimentação do motor das bombas de incêndio, quando dentro da área protegida pelo sistema de hidrantes devem ser protegidos contra danos mecânicos e químicos, fogo e umidade. C.2.12 Nos casos em que a bomba de reforço, conforme especificado em B.2.2, for automatizada por chave de fluxo, a instalação pode ser conforme esquematizado na figura C.5. C.2.13 A bomba de pressurização (jockey) pode ser sinalizada apenas com recurso ótico, indicando bomba em funcionamento.

Figura C.5 - Esquema de instalação de bomba de reforço abastecendo os pontos de hidrantes mangotinhos mais desfavoráveis considerados no cálculo Legenda: 1 - Bomba de reforço 2 - Válvula –gaveta 3 - Válvula de retenção 4 - Chave de fluxo com retardo 5 - Pontos de hidrantes /mangotinhos 6 - Registro de recalque Entrada 7 - Reservatório Nota: NA - Normalmente aberta NF - Normalmente fechada Chave Geral

Chave para Bomba

C.2.14 Cada bomba principal ou de reforço deve possuir uma placa de identificação com as seguintes características:

Consumo

a) nome do fabricante; b) número de série; c) modelo da bomba; d) vazão nominal; e) pressão nominal; f) rotações por minutos de regime;e g) diâmetro do rotor. C.2.15 Os motores elétricos também devem ser caracterizados através de placa de identificação, exibindo: a) nome do fabricante; b) tipo; c) modelo; d) número de série; e) potência, em CV; f) rotações por minuto sob a tensão nominal; g) tensão de entrada em volts; h) corrente de funcionamento, ampéres;e i) freqüência, em hertz. C.2.16 O painel de comando para proteção e partida automática do motor da bomba de incêndio deve ser selecionado de acordo com a potência em CV do motor . C.2.17 A partida do motor elétrico deve estar de acordo com as recomendações da NBR 5410 ou da concessionária local. C.2.17.1 O sistema de partida deve ser do tipo magnético. C.2.17.2 O período de aceleração do motor não deve exceder 10 segundos. C.2.18 O painel deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba de incêndio e convenientemente protegido contra respingos de água e penetração de poeira. C.2.19 O painel deve ser fornecido com os desenhos dimensionais, leiaute, diagrama elétrico, régua de bornes, diagrama elétrico interno e listagem dos materiais aplicados. C.2.20 Todos os fios devem ser anilhados, de acordo com o diagrama elétrico correspondente. C.2.21 O alarme acústico do painel deve ser tal que, uma vez cancelado por botão de impulso, volte a funcionar normalmente quando surgir um novo evento. C.2.22 O sistema de proteção dos motores elétricos deve ser conforme a NBR 5410.

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C.2.23 As bombas de incêndio com vazão nominal acima de 600 LPM deverão dispor de um fluxo contínuo de água através de uma tubulação de 6mm ou placa de orifício de 6mm, derivada da voluta da bomba e com retorno preferencialmente para o reservatório ou tanque de escorva (ver figura C.6), a fim de se evitar o superaquecimento das mesmas. C.3 Bombas acopladas a motores de combustão interna C.3.1 O motor a combustão deve ser instalado em ambiente cuja temperatura não seja, em qualquer hipótese, inferior à mínima recomendada pelo fabricante e dotado de sistema de pré-aquecimento permanentemente ligado. C.3.1.1 São dotados de injeção direta de combustível por bomba injetora ou de ar comprimido, para a partida. C.3.1.2 São dotados de sistema de arrefecimento por ar ou água, não sendo permitido o emprego de ar comprimido. C.3.1.3 A aspiração de ar para combustão pode ser natural ou forçada (turbo). C.3.1.4 Dispõe de controlador de rotação, o qual deve manter a rotação nominal, tolerada uma faixa de + 10% seja qual for a carga. C.3.1.5 Dispõe de meios de operação manual, de preferência no próprio motor, o qual volta sempre à posição normal. C.3.2 As bombas de incêndio devem ter condição de operar a plena carga, no local onde forem instaladas, durante 6 horas ininterruptas, sem apresentar quaisquer avarias. C.3.3 Os sistemas de refrigeração aceitáveis devem ser os descritos em C.3.3.1 a C.3.3.4. C.3.3.1 A injeção direta de água, da bomba para o bloco do motor, de acordo com as especificações do fabricante. A saída de água de resfriamento deve passar no mínimo 15cm acima do bloco do motor e terminar em um ponto onde possa ser observada sua descarga. C.3.3.2 Por trocador de calor, vindo água fria diretamente da bomba específica para este fim, com pressões limitadas pelo fabricante do motor. A saída de água do trocador também deve ser posicionada conforme C.3.3.1.

Vai

par

a o

rese

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ório

ou

tanq

ue e

scor

va

C.3.3.3 Por meio de radiador no próprio motor, sendo o ventilador acionado diretamente pelo motor ou por intermédio de correias, as quais devem ser múltiplas .

União assento plano

C.3.3.4 Por meio de ventoinhas ou ventilador, acionado diretamente pelo motor ou por correias, as quais devem ser múltiplas. C.3.4 A entrada de ar para a combustão deve ser provida de um filtro adequado. C.3.5 O escapamento dos gases do motor deve ser provido de silencioso, de acordo com as especificações do fabricante, sendo direcionados para serem expelidos fora da casa de bombas, sem chances de retornar ao seu interior. C.3.6 O tanque de combustível do motor deve ser montado de acordo com as especificações do fabricante e deve conter um volume de combustível suficiente para manter o conjunto moto-bomba operando a plena carga durante o tempo de no mínimo duas vezes o tempo de funcionamento dos abastecimentos de água, para cada sistema existente na edificação. Deve ser instalada sob o

tanque uma bacia de contenção com volume mínimo de uma vez e meia a capacidade do tanque de combustível. C.3.7 Existindo mais de um motor a explosão, cada um deve ser dotado de seu próprio tanque de combustível, com suas respectivas tubulações de alimentação para bomba injetora. C.3.8 O motor a explosão deve possuir uma placa de identificação com as seguintes características: a) nome do fabricante; b) tipo; c) modelo; d) número de série; e) potência em CV, considerando o regime contínuo de funcionamento; e f) rotações por minuto nominal. C.3.9 Um painel de comando deve ser instalado no interior da casa de bombas, indicando bomba em funcionamento e sistema automático desligado (chave seletora na posição manual). C.3.10 As baterias do motor a explosão, localizadas na casa de bombas, devem ser mantidas carregadas por um sistema de flutuação automática, por meio de um carregador duplo de baterias. O sistema de flutuação deve ser capaz de atender, independente, aos dois jogos de baterias (principal e reserva). C.3.11 O sistema de flutuação automática deve ser capaz de carregar uma bateria descarregada em até 24 horas, sem que haja danos às suas placas, determinando ainda, por meio de amperímetros e voltímetros, o estado de carga de cada jogo de baterias. C.3.12 Nos casos em que houver apenas uma bomba de incêndio, por motor à explosão, o sistema de partida deve ser sempre automático.

Figura C.6 – Arrefecimento da bomba principal elétrica

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D.1 Podem ser considerados casos especiais de isençãosistemas de hidrantes e de mangotinhos as áreas edificações com as seguintes ocupações: D.1.1 Áreas exclusivamente destinadas a procesindustriais com carga de incêndio igual ou inferior a 1MJ/ m2; D.1.2 Ginásios poliesportivos e piscinas cobertas, deque não utilizados para outros eventos que não atividaesportivas e desde que as áreas de apoio não ultrapass750 m2; D.1.3 Processos industriais com altos fornos ondeemprego de água seja desaconselhável; D.1.4 Nas áreas específicas de depósitos com matericombustíveis, sujeitos a reação com água. Neste caso de

Casos de isenção de sist

ANEXO D (normativo)

emas de hidrantes e de mangotinhos.

de das

sos 00

sde des em

o

ais ve

ser protegido por agente extintor específico ou sistemas especiais indicado para o risco; D.1.5 Depósito de materiais incombustíveis, desde que quando embalados a carga incêndio não ultrapasse 100 MJ/m2 . D.2 Fica isenta a instalação de pontos de hidrantes ou de mangotinhos em edículas, mezaninos, sobreloja, ou nos pavimentos superiores de zeladoria com área até 70 m2 e apartamentos “duplex” ou “triplex”, desde que o caminhamento máximo adotado seja o comprimento estabelecido na tabela 2 desta IT, e que o hidrante ou mangotinho do pavimento mais próximo assegure sua proteção e o acesso aos locais citados não seja através de escada enclausurada. D.2.1 Nestes casos o cálculo da vazão deve atender a tabela 2.

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IT – 18 SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

SUMÁRIO

ANEXOS

1 – Objetivo A - Hidrantes de recalque do sistema de chuveiros automáticos

2 – Aplicação B – Sinalização dos Hidrantes de Recalque do Sistema de chuveiros automáticos e do Sistema de Hidrantes

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

C – Planilha de Cálculo Hidráulico

4 – Definições

5 – Procedimentos

6 – Certificação e validade/garantia

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 18

SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica visa a adequar o texto da norma NBR 10.897 – Proteção contra incêndio por chuveiro automático para aplicação na análise e vistoria de processos submetidos ao Corpo de Bombeiros, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações onde é exigida a instalação de chuveiros automáticos, de acordo com o Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2.2 Adota-se a NBR 10.897 – Proteção contra incêndio por chuveiro automático, suas atualizações ou outra norma que vier substituí-la com as adequações constantes no item 5 desta instrução. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 10897 - Proteção contra incêndio por chuveiro automático.

4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 –Terminologia de proteção contra incêndio e pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Os sistemas de proteção por chuveiros automáticos serão elaborados de acordo com critérios estabelecidos em normas técnicas brasileiras, sendo aceita a norma NFPA – 13 da National Fire Protection Assiciation, se o assunto não for por elas contemplado. 5.2 A classificação do risco, área de operação, tabelas e demais parâmetros técnicos deverão seguir os critérios contidos nas normas técnicas. 5.3 Para fins de apresentação junto ao Corpo de Bombeiros, deve ser elaborada uma proposta de Projeto Técnico, com simbologia atendendo ao contido na IT 03, devendo ser apresentado o projeto executivo de chuveiros automáticos, contendo além do especificado nas normas técnicas da ABNT, as exigências previstas na IT 01 – Procedimentos Adminstrativos. 5.3.1 Deverá haver uma cópia do projeto citado no item anterior à disposição na edificação para dirimir possíveis dúvidas do agente vistoriador. 5.4 Nas edificações, onde houver exigência da instalação do sistema de chuveiros automáticos, deve-se atender a toda área de edificação, podendo deixar de abranger certas áreas, como espaços ocultos, conforme estabelece a NBR 10897, suas atualizações ou outra norma que vier substituí-la. 5.5 Para as edificações já construídas anteriores à vigência desta IT, que não atendam às normas atuais, cabe ao Responsável Técnico apresentar requerimento detalhando

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os itens que necessitam de dispensa da exigências com as argumentações e a impossibilidade técnica, apresentando as medidas mitigadoras adotadas, para apreciação do Corpo Técnico. 5.6 A área de aplicação deve ser sempre considerado como a área do piso. 5.7 Não é permitida a falta de chuveiros pela simples presença de equipamentos elétricos. Estes equipamentos podem ser protegidos contra a descarga de água proveniente destes por meio de anteparos não-combustíveis. 5.8 Nos casos de edificações com ocupação mista, a reserva de incêndio deve ser calculada em função da vazão de risco mais grave e do tempo de funcionamento do risco predominante. 5.9 Para edificações que possuam estoques de mercadorias, a distância livre mínima do defletor do chuveiro ao topo do estoque deverá ser de 456mm para chuveiros standard e para chuveiros especiais, deverá ser de 916mm. 5.10 O dimensionamento do sistema pode ser feito por tabelas, tabelas e cálculo hidráulico ou cálculo total, de acordo com o risco e a norma adotada. 5.10.1 Quando for feito o dimensionamento por cálculo hidráulico, deve constar no projeto enviado ao Corpo de Bombeiros a planilha de cálculo hidráulico conforme o anexo C desta IT. 5.11 Nos casos em que hidrantes e mangotinhos são instalados em conjunto com o sistema de chuveiros automáticos, devem ser garantidas as vazões e pressões mínimas exigidas, sendo somadas as reservas efetivas de água para o combate a incêndios, e que atendam aos requisitos técnicos previstos nas normas técnicas oficiais. 5.12 O hidrante de Recalque do Sistema de chuveiros automáticos deverá possuir duas entradas de água de 63 mm de diâmetro, providas de adaptadores de engate rápido conforme figura do anexo B. 5.12.1 Em prédios comerciais a tomada de recalque pode ser localizada preferencialmente na fachada principal ou muro de divisa com a rua, a uma altura mínima de 0,60 m e máxima de 1,00m em relação ao piso, segundo o anexo A desta IT. 5.12.2 Se for comprovado tecnicamente ser impossível a especificação anterior, a tomada de recalque pode ser localizada dentro de uma caixa de alvenaria, com tampa metálica, segundo anexo A, com as indicações constantes no anexo B e especificações da NBR 10897, suas atualizações ou outra norma que vier substituí-la. 5.12.3 O hidrante de recalque para chuveiros automáticos e o hidrante de recalque para hidrantes, quando independentes obedecerão à sinalização segundo o anexo B desta IT. 5.12.4 Quando a rede de alimentação for comum para chuveiros e hidrantes e existir franco e fácil acesso aos hidrantes externos, estes podem substituir o hidrante de recalque.

5.13 As tubulações para hidrantes e mangotinhos devem ser conectadas às tubulações principais, antes das válvulas de governo e alarme, de forma que estejam em condições de operar mesmo quando o sistema de chuveiros estiver em manutenção. Admite-se a conexão da tubulação de mangotinhos após a válvula de governo e alarme se protegerem área diferente daquela que os chuveiros estejam dando cobertura. 5.14 Quando não houver necessidade da instalação de mais do que uma válvula de governo e sendo a reserva efetiva, situada acima do pavimento mais elevado, a instalação desta válvula de governo pode ser dispensada, substituindo-se por válvula de retenção instalada na expedição da bomba e chave de fluxo para acionamento do alarme, de modo que atenda às funções da válvula de governo e alarme. 5.15 Nas edificações elevadas, constituídas de múltiplos pavimentos, serão aceitos os limites máximos para cada válvula de governo e alarme, previstos na NBR 10897, para cada válvula de governo e alarme, sendo que após a instalação de pelo menos uma para cada limite de área atendida, os demais pavimentos podem conter apenas as chaves de fluxo secundárias, ficando sob o controle da respectiva válvula de governo e alarme. 5.16 Para o sistema de pressurização, o painel de comando(s) da(s) bomba(s) principal(is) deverá permitir que, após a partida do(s) motor(es), o desligamento somente possa ser ativado manualmente. 5.17 O gongo hidráulico, normalmente presente nas válvulas de governo e alarme, pode ser substituído pelo alarme elétrico, interligando a mesma ao sistema de alarme principal da edificação, de forma a avisar quando passar água no sistema a partir do funcionamento de um único chuveiro. 15.17.1 O circuito do alarme de que trata este item deverá ser supervisionado. 5.18 O painel de comando elétrico que compõe o sistema de proteção por chuveiros automáticos deve ser conforme prevê a NBR 10897, suas atualizações ou outra norma que vier substituí-la, possuindo mecanismos que possibilitem a fácil supervisão dos circuitos. 5.18.1 O painel de comando deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba e convenientemente protegido contra os respingos provenientes destas. 5.19 Não são aceitas placas de orifícios para balanceamento do sistema de chuveiros automáticos. 5.20 Quando for necessária a redução de pressão, em sistemas conjugados ou não, deverão ser utilizadas válvulas redutoras de pressão, aprovadas para o uso em instalações de proteção contra incêndios. 5.21 Em reservatórios elevados o ponto de tomada de água para consumo deve ser lateral, ficando as tomadas de fundo para o sistema de chuveiros automáticos, mantendo-se a reserva exclusiva definida para o sistema.

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5.22 A bomba deve operar com sua capacidade nominal dentro de 30 segundos após a partida. 5.23 Sempre que possível, as bombas devem ser instaladas sob condição de sucção positiva (afogadas), sendo permitida a sucção negativa quando comprovadamente for inviável a primeira condição. 5.24 As bombas devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica a motores elétricos ou a diesel, sem interposição de correias ou correntes. 5.25 Deverá o sistema de chuveiros automáticos, ser provido de uma conexão de ensaio (dreno), de conformidade com a NBR 10897, suas atualizações ou outra norma que vier substituí-la, para verificação em vistoria e manutenção da tubulação. 5.26 A instalação e o ensaio deverão ser elaborados por profissional legalmente habilitado, sendo confeccionada a respectiva ART de Execução, que será apresentada durante o pedido de vistoria conforme a IT 01. 6 CERTIFICAÇÃO E VALIDADE/GARANTIA Os componentes do sistema deverão possuir selo de homologação dos laboratórios responsáveis: ABNT, FM, UL, ULC e LPC.

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ANEXO A Hidrantes de recalque do sistema de chuveiros automáticos

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ANEXO B Sinalização dos Hidrantes de Recalque do Sistema de chuveiros automáticos e do Sistema de Hidrantes

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Memória de Cálculo vazão Diâmetro Comprimento Perda de Carga Pressão

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MB R’i-MB

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ANEXO C Memória de cálculo do dimensionamento do sistema de chuveiros automáticos

(*) 1/mim a mca-1/2 ou 1/mim x Kpa-1/2

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IT - 19 SISTEMA DE RESFRIAMENTO PARA LIQUIDOS E GASES

INFLAMAVEIS E COMBUSTIVEIS

SUMÁRIO 1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 19

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro. CEP 31.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

SISTEMA DE RESFRIAMENTO PARA LIQUIDOS E GASES INFLAMAVEIS E

COMBUSTIVEIS

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece as condições necessárias para segurança contra incêndio, exigências e práticas recomendadas para a elaboração de projetos de sistemas de resfriamento com água. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica aplica-se às edificações e áreas de risco destinadas a produção, manipulação, armazenamento, transferência, distribuição de gases e líquidos inflamáveis ou combustíveis, relacionados a: a) destilaria, refinaria e unidade de processamento; b) plataforma de carregamento, estação de carregamento, e envasamento de gás liqüefeito de petróleo ( GLP ); c) parques de tanques ou tanques isolados; d) armazém e áreas destinadas a líquidos e gases combustíveis e inflamáveis, acondicionados em recipientes transportáveis. 2.2 Esta Instrução Técnica não se aplica: a) armazenagem de líquidos reativos ou instáveis; b) instalações marítimas off-shore; c) armazenagem de líquidos criogênicos e gases liquefeitos; d) aspectos toxicológicos dos produtos; e) instalações de armazenagem de líquidos combustíveis e inflamáveis que disponham de Normas Brasileiras específicas, tais como aeroportos. 3 REFERÊNCIA NORMATIVA E BIBLIOGRÁFICA Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las:

Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 7505 – Armazenagem de petróleo, seus derivados líquidos e álcool carburante. NBR 13860- Glossário de termos relacionados a segurança contra incêndios. NB – 98 - Armazenamento e manuseio de líquidos inflamáveis e combustíveis. Petrobrás, N-1203 D, de julho de 1997 – Projetos de sistemas fixos de combate a incêndio com água e espuma. Petrobrás, N-1645 D, de dezembro de 1999 – Critérios de segurança para projetos de instalações fixas de armazenamento de gás liquefeito de petróleo. NFPA-15 - Standard for Water Spray Fixed Systems for Fire Protection - edição 1996. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições da IT 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico, complementada pelas seguintes definições: 4.1 Líquido combustível: Líquido que possui ponto de fulgor igual ou superior a 37,8ºC, subdividido como segue: a) Classe II: líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 37,8ºC e inferior a 60ºC – todos os tipos de

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óleo diesel, aguarrás e querosene (iluminante e de aviação). b) Classe IIIA: líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 60ºC e inferior a 93,4ºC - todos os tipos de óleo combustível. c) Classe IIIB: Líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 93,4ºC - todos os tipos de lubrificantes. 4.2 Líquido inflamável: Líquido que possui ponto de fulgor inferior a 37,8ºC, também conhecido como líquido Classe I, subdividindo-se em: a) Classe IA: líquido com ponto de fulgor abaixo de 22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC – todos os tipos de gasolina (incluindo gasolina de aviação). b) Classe IB: líquido com ponto de fulgor abaixo de 22,8ºC e ponto de ebulição igual ou acima de 37,8ºC – todos os tipos de álcool. c) Classe IC: líquido com ponto de fulgor igual ou acima de 22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC. – solventes (conforme ficha de segurança do produto). 4.3 Líquidos instáveis ou reativos: Líquidos que, no estado puro ou nas especificações comerciais, por efeito de variação de temperatura e pressão, ou de choque mecânico, na estocagem ou no transporte, se tornem auto-reativos e em conseqüência se decomponham, polimerizem ou venham a explodir. 4.4 Área a construir: é a somatória das áreas em metros quadrados a serem construídas de uma edificação. 4.5 Área construída: é a somatória das áreas em metros quadrados cobertas de uma edificação. 4.6 Área total da edificação: somatória da área a construir e da área construída de uma edificação. 4.7 Área de armazenamento: é aquela destinada à guarda de materiais, podendo ser edificada ou aberta, sobre piso, com ou sem acabamento ou em terreno natural, esta área poderá estar inclusa na área de risco ou na área edificada, conforme o caso. 4.8 Risco isolado: é o risco separado dos demais por paredes ou espaços desocupados, suficientes para evitar a propagação de incêndio de uma edificacão para a outra. 4.9 Posto de abastecimento interno: Instalação interna a uma indústria ou empresa cuja finalidade única é o abastecimento de combustível e ou lubrificantes para sua frota própria ou de seu uso. 4.10 Posto de abastecimento: Local restrito onde são abastecidos os tanques de combustível de motores de veículos, aeronaves, barcos, etc. 5 PROCEDIMENTOS

5.1 O resfriamento pode ser realizado por meio de: a) linha manual com esguicho regulável; b) canhão monitor manual ou automático; c) aspersores fixos. 5.2 O armazenamento em tanques subterrâneos não necessita de proteção contra incêndios por resfriamento. 5.3 Para o projeto dos sistemas de proteção consideram-se dois conceitos fundamentais: a) dimensionamento pelo maior risco isolado; b) não simultaneidade de eventos, isto é, o dimensionamento deve ser feito baseando-se na ocorrência de apenas um incêndio. 5.4 Independentemente das facilidades de combate ao fogo, grupos de vasos com espaçamento horizontal inferior a 7,5 metros devem ser considerados como único risco. 5.5 Cada quadra de unidade de processo constitui um risco isolado. 5.6 O suprimento deve ser baseado em uma fonte inesgotável (mar, rio, lago) o qual deve ser capaz de demanda de 100% da vazão de projeto em qualquer época do ano ou condição climática. Na inviabilidade desta solução, deve ser previsto um reservatório com capacidade para atender à demanda de 100% da vazão de projeto durante o período de tempo descrito abaixo: a) 06 horas para refinarias, terminais, bases de distribuição e outras instalações com capacidade de armazenamento de petróleo e derivados igual ou superior a 40.000 m3;

b) 04 horas para parques de tanques ou outras instalações com capacidade entre 10.000 m3 e 40.000 m3; c) 03 horas para parques de armazenamento de gases liquefeitos de petróleo, sob pressão, em esferas e cilindros, plataforma de carregamento, estação de carregamento e envasamento com qualquer capacidade e em qualquer tipo de instalação. Os casos particulares tratados nesta instrução técnica devem atender às respectivas autonomias estabelecidas; d) 02 horas para parques de tanques, tanques isolados, ou outras instalações com capacidade entre 1000 m3 e 10.000 m3;e) 01 hora para parques de tanques, tanques isolados, ou outras instalações com capacidade entre 120 m3 e 1.000 m3; f) 45 minutos para parques de tanques, tanques isolados, ou outras instalações com capacidade entre 50 m3 e 120 m3; g) 30 minutos para parques de tanques, tanques isolados, ou outras instalações com capacidade entre 20 m3 e 50 m3; 5.6.1 Para o cálculo do volume do reservatório, deve ser considerada a capacidade de armazenamento do maior risco isolado. 5.6.1.1 Os casos citados nas alíneas a, b e c do item 5.6, se o abastecimento do reservatório for simultâneo ao incêndio, o seu volume poderá ser reduzido

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proporcionalmente às condições deste abastecimento, desde que o volume mínimo do reservatório atende a demanda para 120 minutos. No caso de reabastecimento por bombeamento, as bombas e os respectivos acionadores devem atender aos mesmos requisitos das bombas principais de combate a incêndio. 5.6.2 A água usada no sistema em operação pode ser doce ou salgada e sem tratamento. 5.6.3 O sistema deve ficar pressurizado com água doce, a fim de evitar-se a rápida formação de incrustações e corrosão. No caso de utilização de água salgada, toda a tubulação deve estar adequada para esta finalidade. 5.6.4 No caso de material sólido em suspensão deve ser previsto dispositivo para a retenção das impurezas e limpeza das linhas sem interrupção do abastecimento. 5.6.5 Para cálculo do suprimento de água deve ser adotado o valor correspondente ao maior risco para: a) resfriamento de unidade de processo; b) resfriamento de um tanque atmosférico em chamas e dos tanques vizinhos; c) aplicação de espuma a um tanque e resfriamento dos tanques vizinhos; e. d) resfriamento de vasos de pressão para o armazenamento de gases liquefeitos. 5.6.6 Para a aplicação da espuma consultar a IT 20 - Sistema de Proteção por Espuma. 5.6.7 No(s) dimensionamento(s) da(s) bomba(s) de incêndio dos hidrantes que atenderem a sistemas de resfriamento de líquidos e gases combustíveis ou inflamáveis, será obrigatória a instalação de duas bombas de incêndio, sendo uma elétrica e a outra movida com motor à explosão (não sujeita à automatização); ambas as bombas deverão possuir as mesmas características de vazão e pressão. Outros arranjos de bombas de incêndio aceitáveis são duas bombas elétricas principais alimentadas por um grupo moto-gerador automatizado com autonomia mínima de 06 horas de funcionamento ou duas bombas de incêndio com motor a explosão (podendo uma delas ter acionamento manual). 5.6.7.1 Será permitida a instalação de uma única bomba para locais que contenham tanques de armazenamento com capacidade máxima de 120 m³, bem como para os recipientes de GLP citados nos itens 5.12.1.1 e 5.12.2.2. 5.7 Hidrantes e canhões monitores 5.7.1 Em todos os locais onde haja risco de vazamento ou derrame de produto devem ser previstos hidrantes. 5.7.2 Os hidrantes devem ser instalados em locais de fácil acesso, mesmo que haja necessidade de estender uma derivação da rede principal. 5.7.3 A quantidade mínima de linhas de resfriamento e canhões monitores deve ser calculada em função da demanda de água de combate a incêndio. No caso de utilização de anéis de resfriamento nos tanques, esta demanda pode ser abatida da vazão total para dimensionamento da quantidade de hidrantes. Deve ser previsto pelo menos uma linha ou canhão para cada tanque

vizinho e duas linhas ou canhões para o tanque em chamas, simultaneamente considerando o cenário do cálculo hidráulico. 5.7.3.1 Após a definição do cenário de combate a incêndio pelo maior risco, os dimensionamentos do sistema hidráulico deve levar em consideração o funcionamento simultâneo de todas as linhas manuais e canhões monitores necessários para atender à demanda de água para o sistema de resfriamento. O projetista deve levar em consideração também o sistema de proteção por espuma, de acordo com a IT 20. 5.7.4 Em bacias com capacidade de armazenamento não superior a 35.000 m3, a distância máxima entre hidrantes deve ser de 60 m e devem ser localizados de tal forma que o comprimento de mangueira seja no máximo 60 m. 5.7.5 Em bacias com capacidade de armazenamento superior a 35.000 m3, a distância máxima entre hidrantes deve ser de 100 m e devem ser localizados de tal forma que o comprimento de mangueira seja no máximo 90 m. 5.7.6 Os hidrantes devem possuir no mínimo duas saídas com diâmetro nominal de 65 mm, dotadas de válvulas e de conexões de engate rápido. A altura destas válvulas em relação ao piso deve estar compreendida entre 1 m e 1,5 m. 5.7.7 Os canhões monitores podem ser fixos ou portáteis para água ou espuma, ou ainda para ambos. 5.7.8 Os hidrantes e os canhões fixos, quando manualmente operados, devem ser localizados a distância de 1,5 ( uma vez e meia) a altura do tanque, a partir do seu costado, para aqueles com diâmetro até 9 metros, e de 15 metros a 75 metros do costado para os tanques com diâmetros superiores a 9 metros. 5.7.9 Atendendo-se às necessidades de vazão e pressão da rede de hidrantes, os canhões monitores usados para resfriamento ou extinção de incêndio em tanques verticais ou horizontais devem ser capazes de resfriar teto e o costado. 5.7.10 A vazão mínima de água para as linhas manuais de resfriamento deverá ser de 200 LPM, com o emprego obrigatório de esguichos reguláveis. Para as áreas cobertas a pressão mínima será de 343,2 KPa (35,00 mca) e para as áreas descobertas será de 441,3 Kpa (45,00 mca). 5.7.11 Cada ponto da área de risco ou dos tanques e cilindros a serem protegidos devem ser atendidos pelo menos por uma linha manual de resfriamento. 5.7.12 Os canhões monitores devem ser especificados para permitir uma vazão mínima de 800 LPM na pressão de 549,25 kpa (56 mca), um giro horizontal de 360º e um curso vertical de 80º para cima e de 15º para baixo da horizontal, admitindo-se o emprego de esguichos que produzam somente jato sólido. Para efeito de projeto, deve ser considerado o alcance máximo na horizontal de 45 m quando em jato. 5.8 Refinaria, destilaria ou unidade de processo de refinaria 5.8.1 Uma unidade de processo deve ser protegida por meio de hidrantes e canhões monitores fixos. Em caso de vasos que armazenam gases inflamáveis liquefeitos sob

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pressão devem ser usados aspersores fixos, conforme NFPA-15/96. 5.8.1.1 A vazão do sistema deve ser determinada em função da área definida pelo limite de bateria da unidade de processo, multiplicada pela taxa de 3 LPM/m2, devendo-se adotar como vazão mínima 4.000 LPM e como vazão máxima 20.000 LPM. 5.8.2 Os canhões monitores podem ser substituídos por sistemas de aspersores fixos, projetados conforme NFPA-15/96. 5.9 Plataforma de carregamento, estação de carregamento e envasamento de cilindros de gás liquefeito de petróleo 5.9.1 Nas instalações é indispensável à utilização de aspersores fixos projetados conforme a NFPA-15/96. 5.9.2 A área a ser considerada deve levar em conta o transbordamento decorrente das operações de carga e descarga. O propósito que o dimensionamento deve considerar a proteção das áreas da ilha de carregamento em torno do caminhão ou vagão tanque. Havendo canaleta para captação de derrame de produto na área de carregamento e descarga, considerar a área circunscrita ao canalete como referência para o direcionamento da proteção. 5.10 Parques de tanques ou tanques isolados 5.10.1 Os tanques de armazenamento de superfície ou aéreos com volume total e igual ou inferior a 120 m3, contendo: a) líquidos combustíveis classe IIIA, não necessitam de sistema de resfriamento, desde que estejam isolados e em bacias de contenção individuais e observem os afastamentos previstos nas normas técnicas oficiais. b) líquidos classe IIIB, isenta-se do sistema de resfriamento, desde que o produto não seja pré-aquecido e os tanques estejam isolados e em bacias de contenção individuais e observem os afastamentos previstos nas normas técnicas oficiais. 5.10.2 Para o resfriamento através de aspersores deverá haver uma superposição entre os jatos dos aspersores, equivalente a 10% de dimensão linear coberta por cada aspersor. 5.10.2.1 Para tanques com altura acima de 10 m, será obrigatória a colocação de anéis de aspersores a partir do topo do tanque, sendo o espaçamento entre os anéis dimensionados de acordo com o desempenho do equipamento e especificação do fabricante, não havendo necessidade de anéis na base do tanque. 5.10.2.2 Deverá ser previsto no mínimo um anel de resfriamento instalado a partir do topo do tanque. 5.10.2.3 Quando a altura dos tanques for inferior a 10 metros, será aceito o resfriamento por meio de linhas manuais, ou canhões monitores. 5.10.3 Para efeito de cálculo, são considerados vizinhos os tanques que atendam a um dos seguintes requisitos:

a) quando o tanque considerado em chamas for vertical e a distância entre seu costado e o costado (ou parede externa) do tanque vizinho for menor que 1,5 vez o diâmetro do tanque em chamas ou 15 m, o que for menor; b) quando o tanque considerado em chamas for horizontal e a distância entre o costado (ou parede externa) do tanque vizinho e a base do dique do tanque considerado em chamas for menor que 7,5 m. 5.10.4 Quando forem utilizados aspersores nos tanques verticais, estes devem ser distribuídos de forma a possibilitar uma lâmina de água continua sobre a superfície a ser resfriada, sendo permitido apenas sua instalação no costado, nos casos de tanques com solda de baixa resistência entre costado e teto (conforme API 650). 5.10.4.1 Não é considerada proteção por aspersores a utilização de apenas um bico no centro do teto do tanque. 5.10.4.2 Para cálculo da vazão necessária ao resfriamento dos tanques verticais atmosféricos devem ser adotados os seguintes critérios: a) tanque em chamas: 2 LPM/m2 da área do costado; b) tanques vizinhos: 1) utilizando aspersores 2 LPM/m2 da área determinada na tabela 1; ou 2) utilizando canhões monitores ou linhas manuais: conforme a tabela 2. Tabela 1 – Aspersores

(N ¹) Área a ser resfriada 1 área do costado

> 1 Soma das áreas dos costados ¹) N = número de tanques verticais vizinhos. Tabela 2 – Canhões monitores ou linhas manuais

N ¹)

Dist. entre costados

(m)

Taxa2)

N ¹)

Dist. entre costados

(m)

Taxa3)

≤ 8 8 ≤ 8 8 > 8 e ≤ 12 5

> 8 e ≤ 12 5

≤ 2 > 12 3

> 2

> 12 3 1) N = número de tanques verticais vizinhos. 2) L/min. por m² de ½ do soma das áreas do teto e costado do tanque vizinho. Para tanque de teto flutuante não deverá ser considerada a área do teto. 3) L/min. por m² de 1/3 do soma das áreas do teto e costado do tanque vizinho. Para tanque de teto flutuante não deverá ser considerada a área do teto. 5.10.5 A vazão mínima necessária ao resfriamento dos tanques horizontais deve ser de 2 LPM/m² da área da sua projeção horizontal. 5.10.5.1 Para efeito de cálculo, somente são resfriados tanques horizontais vizinhos quando: a) o tanque em chamas for vertical; b) não estiverem no interior da mesma bacia de contenção do tanque em chamas. 5.10.5.2 Neste caso, não deve ser considerada a aplicação de água na bacia do tanque em chamas, devido ao fato de que em um incêndio em tanque horizontal pode ocorrer vazamento para a bacia de contenção.

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5.10.6 Caso o tanque vizinho seja do tipo teto flutuante, para o resfriamento só deve ser considerada a metade da área do costado. 5.10.7 Nos tanques para armazenamento refrigerado, deve ser prevista a aspersão de água com baixa velocidade e distribuição uniforme sobre o teto e costado, calculada à base de 3 LPM/m2 de área a ser protegida. 5.10.7.1 Para o cálculo da vazão total, devem ser considerados os tanques situados a distância inferior a 1,5 (uma vez e meia) o diâmetro do tanque em chamas, sendo válido dividir-se o sistema de aspersão em setores, para melhor aproveitamento da quantidade de água disponível. 5.10.7.2 O teto deve ser totalmente resfriado e a superfície lateral mínima a ser molhada não deve ser inferior a um terço (1/3) da superfície lateral total do tanque. 5.11 Armazém e áreas destinadas a líquidos combustíveis e inflamáveis acondicionados em recipientes transportáveis 5.11.1 As áreas com capacidade acima de 20 m3 de líquidos inflamáveis ou combustíveis, devem prever o sistema de resfriamento por meio de linhas manuais com esguichos reguláveis. 5.11.2 A altura e largura da pilhas de recipientes devem atender ao estabelecido nas Normas Técnicas Oficiais (ex: NB 98 e NBR 7505). 5.11.3 Cada ponto da área de risco a ser protegido deve ser atendido, simultaneamente, por no mínimo uma linha de resfriamento. 5.11.3.1 As tomadas de água para abastecimento das linhas de resfriamento (hidrantes) devem atender aos parâmetros da IT 17 - Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. 5.12 Resfriamento de vasos de pressão que armazenem Gases Liquefeitos de Petróleo 5.12.1 Recipientes transportáveis 5.12.1.1 Quando o volume armazenado for superior a 6.240 Kg e inferior a 49.920 kg será exigida a proteção por linhas manuais de resfriamento, calculadas conforme os itens 5.7.10 e 5.7.11 com autonomia mínima de 30 minutos para o reservatório de incêndio. 5.12.1.2 Quando o volume armazenado for superior a 49.920 e inferior a 99.840 kg de GLP será exigida a proteção suplementar por canhões monitores com o funcionamento simultâneo das linhas manuais, devendo ser atendidos os itens 5.7.10, 5.7.11 e 5.7.12, e autonomia mínima de 60 minutos do reservatório de incêndio, devendo ser considerado no mínimo 2 linhas manuais e um canhão monitor em funcionamento simultâneo. 5.12.1.3 Quando o volume armazenado for superior a 99.840 kg de GLP o sistema de resfriamento deverá ser avaliado pelo Corpo Técnico, ou poderá ser adotada Norma Técnica estrangeira reconhecida internacionalmente. 5.12.2 Recipientes estacionários verticais e horizontais

5.12.2.1 Quando a bateria de cilindros de GLP possuir uma capacidade superior a 8.000 kg, aplicam-se as exigências dos itens 5.12.2.2 a 5.12.2.5. 5.12.2.2 Quando a capacidade de armazenamento individual do tanque for inferior a 8000 kg, prever proteção por linhas manuais de resfriamento, calculado conforme os itens 5.7.10 e 5.7.11 com autonomia mínima de 30 minutos para o reservatório de incêndio. 5.12.2.3 Quando a capacidade de armazenamento individual do tanque for superior a 8.000 kg e menor ou igual a 24.000 kg, além das linhas manuais de resfriamento, prever proteção suplementar com o uso de canhões monitores com o funcionamento simultâneo das linhas manuais, devendo ser atendidos os itens 5.7.10, 5.7.11 e 5.7.12, e autonomia mínima de 60 minutos do reservatório de incêndio. 5.12.2.4 Quando a capacidade de armazenamento individual do tanque for superior a 24.000 kg e menor ou igual a 60.000 kg prever proteção por aspersores instalados de forma a proteger toda a superfície exposta, inclusive os suportes (pés). A água deverá ser aplicada por meio de aspersores fixos instalados em anéis fechados de tubulação com uma autonomia mínima de 120 minutos do reservatório de incêndio. 5.12.2.4.1 Os aspersores, instalados acima da linha do equador, dos tanques horizontais, verticais e esferas de gás, não serão considerados para proteção da superfície situada abaixo daquela, sendo necessária à instalação de um outro anel de aspersores abaixo da linha do Equador. 5.12.2.4.2 Toda a superfície exposta do(s) tanque(s) deverá estar protegida com os jatos dos aspersores da seguinte forma: Os aspersores deverão ser distribuídos de forma que exista uma superposição entre os jatos, equivalente a 10% de dimensão linear coberta por cada aspersor. 5.12.2.5 Quando a capacidade de armazenamento individual for superior a 60.000 kg prever proteção por aspersores instalados de forma a proteger toda a superfície exposta, inclusive os suportes (pés). A água deverá ser aplicada por meio de aspersores fixos instalados em anéis fechados de tubulação com uma autonomia mínima de 180 minutos do reservatório de incêndio. Atender inclusive os itens 5.12.2.4.1 e 5.12.2.4.2. 5.12.2.6 O emprego de aspersores não dispensa os hidrantes (linhas manuais) devendo inclusive ser previsto pelo menos um canhão monitor portátil que poderão ser empregados no caso de falha do sistema de aspersores. No entanto para o dimensionamento do sistema hidráulico não haverá a necessidade de serem somadas as vazões necessárias para as linhas manuais, canhão monitor e aspersores, sendo suficiente o dimensionamento da demanda de água para os aspersores. 5.12.2.7 Os afastamentos requeridos para os recipientes de GLP tanto estacionários quanto transportáveis devem atender as Normas Técnicas Oficiais e a IT 23. 5.12.3 Esferas

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5.12.3.1 A vazão de água destinada a cada esfera, por meios fixos, deve ser a soma dos valores correspondentes a: a) resfriamento de toda a superfície, calculada multiplicando-se a taxa de 5 LPM/m2 pela superfície total; b) complementação do resfriamento definido no item anterior, com a colocação de um aspersor para a região de junção do costado com coluna de suporte, a vazão de cada aspersor corresponde a 10% do valor determinado na alínea a, dividido pelo número de colunas; c) curva e válvula de retenção da linha de enchimento, quando esta penetra no cilindro pelo topo (conforme norma Petrobrás N-1645-D/99), o número de aspersores e a respectiva vazão devem ser calculados para que o conjunto receba, pelo menos, 5 LPM/m2, mas o total não deve ser inferior a 100 LPM. d) prever uma autonomia mínima de 180 minutos para o reservatório de incêndio. 5.12.4 A vazão destinada a cada cilindro horizontal ou vertical, por meios fixos (aspersores), deve ser a soma dos valores determinados conforme os critérios abaixo: a) lançamento de água segundo a taxa mínima de 5 LPM/m2, uniformemente distribuídos por aspersores sobre toda a superfície; b) proteção, por aspersores, da válvula de bloqueio, curva e válvula de retenção da linha de enchimento, quando esta penetra no cilindro pelo topo (conforme norma Petrobrás N-1645-D/99), o número de aspersores e a respectiva vazão devem ser calculados para que o conjunto receba, pelo menos, 5 LPM/m2 mas o total não deve ser inferior a 100 LPM. 5.12.5 Deve ser previsto resfriamento para a esfera submetida a fogo, bem como para as esferas e baterias de cilindros cuja distância, costado a costado em chamas, seja inferior a 30 m. 5.12.6 Um ou mais cilindros de volume individual igual superior a 200 m3 devem ser considerados equivalentes a uma esfera, para efeito do item 5.12.5. 5.12.7 Nos demais casos de cilindros, devem ser resfriadas esferas e baterias de cilindros cuja distância, costado a costado, seja inferior a 7,5 m. 5.12.7.1 Caso as baterias de cilindros de GLP com capacidade individual de no máximo 60.000 kg estiverem afastados de 7,50 m entre si, podem ser considerados. 5.12.8 Quando o suprimento de água sair da rede de água de incêndio deve-se somar a maior vazão estabelecida, segundo os critérios expressos em 5.12.5, 5.12.6 e 5.12.7, ao valor correspondente ao uso de dois canhões monitores fixos, cada qual com 1.200 LPM, lançando água sobre o bocal de saída do vaso em chamas, mais a vazão correspondente à injeção de água prevista na norma Petrobras N-1645-D/99. 5.12.9 A localização dos cilindros e esferas de GLP devem atender às Normas Técnicas Oficiais. _______________________________________________

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IT - 20 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR ESPUMA

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A - Figura 1 - Guia de Qualidade da espuma para tanques de armazenamento

2 – Aplicação

B - Exemplo ilustrativo de Cálculo dos Sistemas de Espuma

3 – Referências Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos 6 – Condições específicas

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 20

SISTEMA DE PROTEÇÃO POR ESPUMA DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica tem como objetivo adequar o texto da NBR 12.615 – Sistema de combate a incêndio por espuma da ABNT, para aplicação na análise e vistoria de projetos/processos submetidos ao Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO Aplica-se às edificações e áreas de risco em que sejam necessárias a existência de produção, manipulação, armazenamento e distribuição de líquidos combustíveis ou inflamáveis localizadas no interior de edificações ou a céu aberto para Combate a Incêndio, de acordo com o previsto na Tabela 7M.2 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Para maior entendimento desta Instrução Técnica, é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 12.615 – Sistema de combate a incêndio por espuma. NFPA 11 – Standard for Low-Expansion Foam 1998 Edition.

NFPA 13 – Standard for the installation of sprinkler systems. NBR 5363 – Invólucros à prova de explosão para equipamentos elétricos – especificação. NBR 5418 – Instalações elétricas em ambientes com líquidos, gases ou vapores inflamáveis – procedimento. NBR 7821 – Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados – procedimento. ANSI B 31.1 - Piping and piping systems. Boletim API 650 – Apêndice H – Welded steel tanks for oil storage. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 – Terminologia de Proteção Contra Incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Generalidades 5.1.1 A espuma mecânica ou espuma de ar, para as finalidades desta Instrução Técnica, deve ser entendida como um agregado de bolhas cheias de ar, geradas por meios puramente mecânicos, de soluções aquosas contendo um concentrado de origem animal, sintética ou vegetal. 5.1.2 A espuma mecânica ou espuma de ar é útil como agente de prevenção e extinção ao fogo nas situações mais variadas; satisfazendo a todas as exigências referentes a um fluido de densidade muito baixa e alta capacidade de absorção do calor. A espuma mecânica não é considerada um agente adequado para incêndios em gases. Sua densidade, sendo menor que as dos líquidos inflamáveis,

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permite que seja usada principalmente para formar uma cobertura flutuante, extinguindo, cobrindo e resfriando o combustível de forma a interromper a evaporação dos vapores e impedir a sua mistura com o oxigênio do ar. 5.1.3 Os tanques de armazenamentos de superfícies ou aéreos, com volume total igual ou inferior a 120 m3, contendo líquidos combustíveis com ponto de fugor entre 60oC e 93,4oC, não necessitam de sistema de espuma, desde que tenham diâmetro inferior a 9 metros, estejam em bacia de contenção individuais e observem os afastamentos previstos nas normas técnicas oficiais. 5.1.3.1 Para líquidos com ponto de fulgor superior a 93,4o

C isenta-se do sistema de espuma, desde que o produto não seja pré-aquecido, os tanques tenham diâmetro inferior a 9 metros, estejam em bacias de contenção individuais e observem os afastamentos previstos nas normas oficiais. 5.1.4 Em tanques ou recipientes que contenham produtos quentes, cuja temperatura esteja acima do ponto de ebulição da água, a aplicação da espuma mecânica deverá ser precedida de judicioso estudo da situação. Em tanques contendo combustíveis líquidos de alta viscosidade os quais tenham permanecido em queima por período prolongado, o uso de espuma mecânica não é aconselhado. 5.1.5 A espuma mecânica é condutora de eletricidade, portanto, jatos plenos deste agente extintor não devem ser usados contra equipamentos elétricos energizados. 5.1.6 Mistura da água com o Líquido Gerador de Espuma (LGE) Os métodos propostos para se obter uma mistura adequada de água e LGE são dados em 5.1.6.1 a 5.1.6.5. 5.1.6.1 Mistura de LGE efetuada diretamente por esguichos de espuma portáteis, de vazão fixa. 5.1.6.2 Mistura de LGE efetuada na linha de mangueiras por meio de proporcionadores de linha de vazão fixa. 5.1.6.3 Mistura de LGE efetuada por dispositivo dosador instalado entre a descarga e admissão da bomba de água. Permite variação de vazão, dependendo sempre de operador. 5.1.6.4 Mistura de LGE efetuada por meio de bomba ou vaso de pressão e dosador que controlam automaticamente as vazões de LGE, em função das vazões de água. Permitem ampla variação de vazão, independendo do operador. 5.1.6.5 Os métodos indicados em 5.1.6.3 e 5.1.6.4 podem ser obtidos por meio de estações de emulsionamento fixas ou móveis (viaturas emulsionadoras). 5.2 Gerador de espuma mecânica 5.2.1 Os métodos propostos por esta Instrução Técnica para se obter a espuma mecânica são: a) geração por meio de equipamentos portáteis do tipo bocal, para permitir a mistura de ar à solução de espuma mecânica; b) por meio de equipamentos semi-eixos do tipo bocal, para permitir a mistura de ar à solução de espuma mecânica; c) geração por meio de equipamentos fixos do tipo bocal, para permitir a mistura de ar à solução de espuma mecânica.

5.2.2 A relação entre a quantidade de espuma produzida pelos equipamentos e a quantidade de solução de espuma (coeficiente de expansão) deve ser de ordem de 8 (oito) vezes como o valor máximo e 4 (quatro) vezes como o valor mínimo. O tempo de permanência da espuma sobre a superfície do líquido deve ser, no mínimo, de 15 minutos Para produtos com tensão de vapores elevados, podem ser aceitas diferentes taxas de tempo. 5.3 Armazenamento do líquido gerador de espuma em instalações fixas 5.3.1 O LGE deve ser armazenado em tanques ou recipientes metálicos protegidos convenientemente contra corrosão. 5.3.1.1 Os tanques ou recipientes devem estar localizados, sempre que possível, em ponto eqüidistantes dos riscos a proteger, nas estações de emulsionamento, de modo que não seja ultrapassada a temperatura de 45ºC no interior da massa líquida. 5.3.1.2 Os tanques de LGE devem ser projetados de modo a disporem de respiros adequados, válvulas de descarga, dispositivo de enchimento de medição e controle constante de nível, boca de visita para facilitar a inspeção, limpeza e tomada de amostras. 5.3.1.3 Os recipientes devem conter rótulo de identificação do tipo de LGE, indicando a aplicabilidade, taxas de aplicação e dosagens recomendadas. 5.4 Projetos de sistemas de proteção ou extinção por meio de espuma mecânica 5.4.1 Os projetos devem ser executados por Empresas ou profissionais que possuam atribuições específicas e os requisitos técnicos necessários. 5.4.2 Os testes de funcionamento e aceitação final dos sistemas de proteção ou extinção considerados neste capítulo devem ser realizados na presença do vistoriador do Corpo de Bombeiros e à luz dos documentos indicados nos itens 5.15.6.1 e 5.15.2. 5.4.3 Estes projetos devem apresentar as seguintes informações básicas: a) detalhe dos diversos riscos a serem protegidos, inclusive local, arranjo físico e pontos de maior perigo; b) especificação técnica do LGE a ser utilizado pelo sistema proposto; c) taxas de aplicação da mistura (água + LGE) e da espuma; d) vazão de água em litros por minuto, exigidas pelo sistema proposto, incluindo a reserva do volume total necessário; e) tempo máximo, expresso em minutos, em que a mistura (água + LGE) pode transitar pelas tubulações sem perder suas propriedades espumigenas; f) vazão de LGE em litros por minuto (LPM) exigidas pelo sistema proposto, incluindo a reserva do volume total de LGE necessário; g) especificação técnica e capacidade de geração, vazão e/ou armazenamento de todos os equipamentos propostos. 5.4.4 Os sistemas de proteção ou extinção considerados nesta Instrução Técnica devem ser projetados e construídos de forma que a espuma gerada não seja

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aplicada no interior de equipamentos durante a execução de testes. 5.4.5 A escolha do sistema de combate a incêndio por espuma adequado ao tanque de maior risco deve atender aos requisitos mínimos constantes da Tabela 1. 5.4.5.1 Independente da proteção por espuma indicada ao tanque de maior risco, devem ser consideradas ainda as proteções suplementares de espuma para a bacia de contenção e sistemas de resfriamento conforme instrução técnica específica.

Tabela 1- Proteção Minima ao Tanque

Características do tanque

Sistemas de proteção

Por espuma

Diâmetro de até 9 m

e altura até 6 m

Linhas de espuma

(proteção primária)

Diâmetro acima de

9 m e até 18 m

Canhões monitores

Diâmetro acima

de 18 m

Câmaras de espuma

(*) Para definição do maior risco, vide 6.3.1 5.5 Suprimento de água 5.5.1 O item básico para se determinar à eficiência do sistema de proteção ou extinção por meio de espuma mecânica deve ser o fluxo de água (volume por unidade de tempo). 5.5.2 A vazão de água deve ser determinada em relação ao maior risco a ser protegido (tanque e bacia de contenção). 5.5.3 A vazão de água determinada pelo maior risco a ser protegido, deve ser adicionada à vazão necessária para alimentar equipamentos móveis a serem previstos no projeto (esguichos para espuma ou água) e à vazão necessária para o sistema de resfriamento. 5.5.4 A reserva de água para o sistema de proteção contra incêndio por espuma deve garantir um suprimento mínimo de 120 minutos para a cobertura do maior risco previsto no projeto, incluindo os sistemas fixos, semifixos e portáteis. 5.5.5 O suprimento de água para os sistemas de espuma mecânica pode ser feito com água doce ou salgada, porém com a necessária qualidade de modo que a espuma gerada não sofra efeitos adversos. 5.5.6 A alimentação de água da estação de emulsionamento pode ser obtida a partir da rede de alimentação dos hidrantes. 5.6 Suprimento de LGE 5.6.1 O suprimento de LGE deve ser determinado mediante cálculo percentual baseado na vazão de solução prevista para a cobertura do maior risco mais a vazão das

linhas manuais de espuma da área considerada no projeto, multiplicadas pelo tempo de operação recomendado, mais o volume necessário para o enchimento das tubulações adutoras. 5.6.2 Os projetos de sistemas de extinção por meio de espuma mecânica devem prever a disponibilidade de LGE na quantidade mínima de duas vezes o volume necessário para a cobertura do maior risco da área, considerando os tempos de descarga previsto, sendo uma carga inicial e outra como carga de reposição. 5.6.2.1 Para empresas que sejam participantes de um Plano de Auxílio Mútuo (PAM), oficialmente constituído, onde seja possível a reposição dos estoques do LGE, dentro de 24 horas, pode ser dispensada a reserva de reposição acima descrita, desde que os demais integrantes do PAM comprovem oficialmente que possuem LGE idêntico e em quantidade suficiente para o tipo de incêndio a ser combatido. 5.7 Estação de emulsionamento 5.7.1 A mistura de água com LGE pode ser feita por meio de: a) estação fixa de emulsionamento; b) estação móvel de emulsionamento (viatura). 5.7.2 A solução de espuma deve ser obtida à razão de 3% para derivados de petróleo e 6% para solventes polares. 5.7.2.1 Podem ser aceitas dosagens de LGE inferiores a 6% para solventes polares, desde que devidamente atestada, pelo fabricante, sua eficiência para o produto a ser protegido, por meio de ensaios específicos normatizados. 5.7.3 Nos casos de taxas de aplicação inferiores às estabelecidas nesta Instrução Técnica, os fabricantes devem fornecer justificativas técnicas e resultados de ensaios, desenvolvidos em laboratórios certificados pelo Sistema Brasileiro de Certificação. 5.7.4 Quando a mistura de água com LGE for efetuada em estação fixa de emulsionamento, devem ser observados os seguintes requisitos: a) a estação deve estar localizada, tanto quanto possível, em pontos eqüidistantes dos riscos a proteger e protegida suficientemente contra danos causados pelo fogo e ou explosão e com fácil acesso a veículos de abastecimento de LGE; b) a estação fixa deve ser construída com material resistente ao fogo e dispor de meios de acesso e iluminação natural voltados para áreas de menor risco; c) a estação fixa deve dispor de sistemas elétricos e de comunicação suficientemente protegidos contra danos causados pelo fogo e ou explosão; d) a estação fixa pode dispor dos seguintes equipamentos básicos para a mistura de água e LGE: 1) bomba de água, válvulas de controle e respectivas tubulações dentro das necessidades do projeto; 2) bomba de extrato formador, válvulas de controle e respectivas tubulações dentro das necessidades do projeto; 3) recipiente para o armazenamento do LGE nas quantidades previstas no projeto, conforme o disposto em 5.6.2; 4) válvulas de controle e alinhamento de água e mistura; 5) instrumentos para indicação de pressão e fluxo de água, LGE, mistura e nível de LGE;

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6) dosador (es); 7) dispositivos adequados para abastecimento dos recipientes de LGE por meio de veículos ou recipientes portáteis; 8) dispositivos adequados para permitir inspeções e testes de funcionamento dos equipamentos; 9) dispositivos adequados para permitir a limpeza, com água limpa, de todos os equipamentos de dosagem. 5.7.4.1 Os sistemas fixos podem, excepcionalmente, ser alimentados por estações móveis de emulsionamento da solução de espuma, desde que montados sobre veículos e em número suficiente exigido para a operação do sistema. 5.7.5 Quando a mistura de água com LGE for efetuada em estação móvel de emulsionamento (viatura), devem ser observados os seguintes requisitos básicos nas especificações técnicas de vistorias de combate a incêndio por espuma: a) o chassi e o motor devem ser preferencialmente de tipo fabricado no Brasil, visando à facilidade de manutenção; b) os sistemas elétricos, de freios, suspensão e rodas, cabine devem obedecer às normas Brasileiras em vigor; c) o tanque de LGE deve ser construído com material resistente a corrosão, com capacidade para armazenar o produto no volume previsto no projeto e com os requisitos técnicos exigidos pelas normas Brasileiras em vigor; d) devem ser especificadas as conexões para entrada de água, descarga de pré-mistura, abastecimento e descarga LGE; e) a bomba de LGE e o dosador devem ser especificados com indicações das vazões e pressões mínimas e máximas, de modo que a cobertura do maior risco considerado no projeto seja plenamente satisfeita; f) a bomba d’água deve ser especificada com indicações das vazões e pressões mínimas e máximas, de modo que a cobertura do maior risco considerado no projeto seja plenamente satisfeita; g) a posição do painel de operação e dos dispositivos de acionamento e controle deve ser especificada e com indicação das respectivas funções; h) devem ser previstos para transporte de equipamentos portáteis de combate a incêndio, desenhos e fluxograma dos sistemas de emulsionamento, admissão e descarga, instruções de funcionamento e manutenção dos diversos mecanismos, bem como dimensões e características gerais do carro; i) juntamente com os documentos citados na alínea h, devem ser fornecidos certificados de garantia e teste de operação, vazão e aceitação final. 5.8 Bombas de água 5.8.1 Quando instalado o sistema de combate a incêndio por espuma, é obrigatória a instalação de duas bombas de incêndio, sendo uma elétrica e a outra movida com motor à explosão (não sujeita à automatização); ambas as bombas deverão possuir as mesmas características de vazão/pressão. 5.8.1.1 É permitida a instalação de duas bombas de incêndio elétricas se uma delas estiver alimentada por gerador automatizado com autonomia mínima de 06 (seis) horas.

5.8.1.2 É permitida a instalação de uma única bomba de incêndio para locais que contenham tanques de armazenamento com capacidade máxima de até 120 m³ e nas situações em que o produto armazenado destina-se a geração de energia. 5.8.2 Nas bombas de incêndio com acionamento elétrico, o circuito de alimentação elétrica do motor deve ser independente da rede geral, de forma a permitir o desligamento geral da energia elétrica das instalações, sem prejuízo do funcionamento do conjunto motor-bomba. 5.8.3 As bombas devem ser projetadas de modo a atender a demanda total do maior risco, nas vazões e pressões previstas. 5.8.4 Os equipamentos elétricos do sistema devem atender o disposto nas NBR 5363 e NBR 5418. 5.9 Válvulas de controle 5.9.1 Em todo sistema de espuma especialmente nas estações fixas de emulsionamento, as válvulas principais de acionamento e as válvulas de distribuição da pré-mistura devem possuir dispositivos que identifiquem quando elas estão abertas ou fechadas e, nas áreas de risco, devem estar situadas em local protegido. 5.9.2 Nas estações fixas ou móveis de emulsionamento, todas as válvulas de acionamento e distribuição devem possuir identificação clara, de modo a permitir sua operação rápida e perfeita. 5.9.3 As especificações das válvulas principais de acionamento e distribuição devem ser do tipo aprovado para uso na proteção contra incêndio e conforme disposto em 6.2.6.2. 5.9.4 Quando a rede de tubulações for dimensionada em “anel” devem ser previstas válvulas seccionadoras que permitam manobras d’água e de solução de espuma, bem como o funcionamento de parte do sistema quando forem necessárias manutenções na tubulação. 5.10 Rede de tubulações 5.10.1 A rede de tubulações deve ser projetada de acordo com as necessidades dos riscos a proteger, atentando plenamente as vazões e pressões previstas. 5.10.2 A rede de tubulações deve ser instalada de modo que nas emergências ela não venha a ser danificada pelo fogo ou explosão, utilizando juntas flexíveis quando possível e necessário. 5.10.3 Todos os ramais da rede de tubulações devem ser claramente identificados para facilitar a operação rápida do sistema. 5.10.4 Quando a rede de tubulações for aérea, devem ser previstos suportes de apoio e meios que permitam, quando necessário, drenagem adequada. 5.10.5 No caso de rede de tubulações enterradas, esta deve possuir revestimento adequado à corrosão e proteção contra movimentação do solo, especialmente quando houver tráfego de veículos pesados. 5.11 Formadores de espuma 5.11.1 Os equipamentos formadores de espuma adotados devem ser avaliados em função do desempenho

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apresentado pelos fabricantes conforme suas especificações técnicas, e das vazões de água e espuma previstas no projeto, sendo que tal desempenho (especificação de pressão e vazão) deve ser levada em conta nos cálculos hidráulicos para dimensionamento do sistema. 5.11.2 Os formadores de espuma devem ser instalados junto às câmaras de espuma ou afastados destas, porém de modo a facilitar as inspeções e manutenção. 5.12 Câmaras, defletores e deslizadores para aplicação da espuma 5.12.1 O rendimento das câmaras de aplicação da espuma deve ser calculado de acordo com as vazões previstas em projeto. 5.12.2 As câmaras devem ser instaladas a distâncias iguais entre si ao redor do tanque, de modo que a cobertura do líquido possa ser efetuada uniformemente. 5.12.3 As câmaras, defletores e deslizadores, devem ser instalados de modo que seu funcionamento seja garantido mesmo em caso de explosão. 5.12.4 Os defletores e deslizadores devem ser projetados e instalados nos tanques de teto cônico, quando necessário, de modo que a espuma seja aplicada suavemente e que não mergulhe no líquido a uma profundidade maior que 25 mm. 5.12.5 As câmaras devem possuir dispositivos que permitam a realização de testes sem a penetração de espuma nos tanques. 5.13 Sistema de hidrantes (ver 6.3.4.2) 5.13.1 Os sistemas de espuma para tanques devem ser complementados por sistemas de hidrantes para alimentar mangueiras e garantir a extinção de focos de incêndio em áreas adjacentes aos riscos previstos nos projetos. 5.13.2 Devem ser adotadas as pressões e vazões nos bocais de descarga necessária à operação do sistema, conforme especificação técnica do equipamento fornecida pelo fabricante, atendendo às taxas de aplicação previstas nesta Instrução Técnica e o alcance efetivo de combate ao risco considerado. 5.13.3 Os projetos devem prever que os hidrantes possam funcionar com água e/ou pré-mistura (água + LGE). 5.13.4 Junto aos hidrantes com solução de espuma, devem existir armários para guarda de mangueiras, esguichos, chaves e ferramentas especiais de apoio para combate ao fogo, salvo quando forem disponíveis viaturas que possam conduzir tais materiais ao local desejado em tempo hábil. 5.14 Testes de operação e descarga - Aceitação 5.14.1 Após a instalação de todos os equipamentos previstos no projeto, o montador deve proceder aos testes de operação e descarga do sistema. 5.14.2 Os testes devem ser obrigatoriamente realizados na presença de autoridade competente em proteção contra incêndio da localidade, de representante de empresa contratante do sistema e de representante da empresa projetista e da montadora.

5.14.3 Após a execução dos testes de operação e descarga, a empresa projetista e a montadora devem emitir laudo técnico à empresa contratante do sistema. 5.14.4 O laudo técnico citado em 5.14.3 deve receber o visto da autoridade competente em proteção contra incêndio da localidade e o “de acordo” do representante da empresa contratante que assistiu a todos os testes e os acompanhou. 5.15 Desenhos - Catálogos de peças de reposição - manuais de operação inspeção e manutenção 5.15.1 A empresa projetista e/ou a montadora deve(m) fornecer à empresa contratante desenhos de toda as partes que compõem o sistema projetado, assim como catálogos de peças de reposição e os manuais de operação, inspeção e manutenção preventiva e corretiva. 5.15.2 Todos os desenhos, esquemas, listas, catálogos, manuais de operação e de manutenção devem ser apresentados em Língua Portuguesa. 6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 6.1 Sistemas fixos de extinção para líquidos inflamáveis/combustíveis em áreas fechadas. 6.1.1 Generalidades 6.1.1.1 Esta seção refere-se aos sistemas de extinção de incêndios por espuma, destinados à proteção contra riscos específicos em salas, áreas fechadas e prédios, ou à proteção geral do conteúdo de uma sala ou prédio podendo estar incluída ou não a própria edificação. 6.1.1.2 Estes sistemas destinam-se particularmente a proteger estoques e manuseio de líquidos inflamáveis e líquidos combustíveis em interior de prédios e estruturas. Aplicações típicas seriam em áreas de estocagem; áreas sujeitas a grandes vazamentos, equipamentos de processo, salas de bombas, tanques abertos, como, por exemplo: tanques de pintura por submersão, tanques de mistura, etc., existentes em indústrias, processo de extração por solventes, usinas de destilação e refinarias. 6.1.1.3 Esta seção não trata dos sistemas de chuveiros de espuma/água, sistema de neblina de espuma/água ou sistemas de espuma de alta expansão. 6.1.2 Limitações Quando o risco envolvido for constituído por líquidos inflamáveis, tais como álcool, acetona, éter (solventes polares), os quais são solúveis em água, devem ser usados espuma específica para tal utilização e equipamento adequado. 6.1.3 Qualidade da espuma 6.1.3.1 A espuma suprida pelos sistemas de neblina deve formar rapidamente um lençol de cobertura e espalhar-se logo ao redor de obstáculos. As espumas descarregadas de tais sistemas devem ter um coeficiente de expansão variando entre quatro e oito valores de “25% do tempo de drenagem”, variando entre 30 e 60 segundos.

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6.1.3.2 A espuma suprida por dispositivos que produzam uma corrente compacta de baixa velocidade deve ter características dentro dos limites que constam da Figura 1 (ver 6.3). 6.1.4 Descrições dos sistemas 6.1.4.1 Os sistemas considerados nesta seção consistem em dispositivos de detecção, suprimento adequado de água, suprimento de LGE, equipamento proporcionador, sistema apropriado de tubulações, geradores de espuma e dispositivos de descarga construídos de forma a distribuírem a espuma uniformemente sobre o risco. 6.1.4.2 Estes sistemas são do tipo de dilúvio com aplicadores abertos; a espuma é descarregada de todos os aspersores ao mesmo tempo, cobrindo todo risco. 6.1.4.3 Sistemas do tipo autônomo são aqueles que todos os componentes e extrato formador, inclusive água, estão contidos dentro dos sistemas. Tais sistemas usualmente têm um tanque de suprimento de água que fica pressurizado com ar ou gás comprimido, e a liberação desta pressão do sistema coloca-o em operação. 6.1.5 Operação 6.1.5.1 No sistema automático devem existir dispositivos detectores e de acionamento. Estes dispositivos detectores acionam o sistema operando uma válvula de controle de água ou outro dispositivo acionador. O restante do sistema, por sua vez, deve ser interligado de forma a operar os equipamentos formadores da solução de espuma, a qual, misturada apropriadamente, deve ser enviada aos geradores e aplicadores de espuma, distribuídos na área de risco. 6.1.5.2 O equipamento de detecção automática, seja ele pneumático, hidráulico ou elétrico, deve ser inspecionado a intervalos freqüentes, de modo a garantir o funcionamento de todo o sistema. 6.1.5.3 A operação do sistema deve permitir o acionamento manual, caso ocorra falha do sistema de detecção automática. 6.1.5.4 Quando a área e equipamentos forem permanentemente supervisionados, são dispensadas as detecções e/ou acionamento automático. 6.1.6 Projetos dos sistemas 6.1.6.1 Os sistemas devem ser projetados para operação automática; suplementadas por meios auxiliares manuais de acionamento. 6.1.6.2 Nos sistemas projetados para a proteção de salas ou prédios onde são usados aplicadores de espuma em forma de neblina, os aplicadores devem estar situados o mais alto possível na área e espaçados de acordo com as suas características de descarga (densidade, aplicação, forma de neblina, altura máxima de uso, velocidade de lançamento, etc.), de modo que o sistema possa cobrir toda a área a ser protegida. 6.1.6.2.1 Quando são usados aplicadores no nível do solo, estes devem estar situados e espaçados de modo que a espuma se espalhe, com maior rapidez possível, em toda a área.

6.1.6.3 Tanques abertos contendo líquidos inflamáveis podem ser protegidos por aplicadores instalados no costado interno do tanque, descarregando a espuma diretamente na superfície do líquido. 6.1.6.4 A proteção de equipamentos específicos pode ser feita mediante aplicação de espuma por cima ou por aplicadores direcionados para o equipamento. Quando o objetivo básico do sistema é a extinção do fogo no chão, a cobertura equipamento específico pela espuma tem a vantagem de criar um efeito isolante contra a exposição ao calor, enquanto o incêndio está sendo extinto. 6.1.6.5 Quando as linhas de LGE, para os pontos de formação de mistura do sistema, forem projetadas com uma distância maior que 15 m, o LGE deve ser mantido sob pressão, para assegurar imediata operação do sistema. A pressão pode ser mantida por uma bomba auxiliar. 6.1.6.6 Partes do sistema, como por exemplo tanques de LGE, proporcionadores, bombas e válvulas de controle, devem ser instaladas em pontos acessíveis para facilitar a operação nas emergências. As válvulas com controle automático devem ficar tão perto do risco a proteger quando possível, de forma que seja necessário um trecho curto de tubulação entre a válvula e os dispositivos de descarga. 6.1.6.7 Os sistemas podem ser projetados para a operação de um ou vários riscos, ou grupos de risco, usando-se o mesmo suprimento de LGE e água. 6.1.6.7.1 A dimensão de um sistema deve ser a menor possível; entretanto, em áreas onde dois ou mais riscos possam ser envolvidos simultaneamente devido ao reduzido afastamento entre eles, cada risco deve ser protegido com um sistema próprio, ou, então, o sistema deve ser projetado de modo a proteger todos os riscos simultaneamente. 6.1.7 Taxa de aplicação para hidrocarbonetos e solventes polares As taxas abaixo relacionadas são as recomendadas; entretanto, se o usuário obtiver através do fabricante dos equipamentos ou LGE recomendações de taxas diferentes, elas serão admitidas. 6.1.7.1 O somatório da descarga dos aplicadores ou chuveiros de espuma deve ter a taxa mínima de solução de 6,5 l/min/m² para hidrocarbonetos e 9,8 l/min/m² para solventes polares de área protegida, devendo ser observadas as recomendações do fabricante do LGE que for usado. 6.1.7.2 Se houver modificação do LGE, o sistema deverá ser reavaliado e corrigido para as características do novo produto utilizado. 6.1.7.3 Salvo manifestação expressa dos fabricantes, não deverão ser misturados LGE de origens ou tipos diferentes. Nos casos em que existam superfícies horizontais interpostas que possam acumular a espuma, estas devem ser levadas em conta ao se calcular a taxa de descarga. 6.1.7.4 Para os tanques sem cobertura com aplicadores situados nas paredes do costado, a taxa de aplicação deve ser de 6,5 l/min/m² para hidrocarbonetos e 9,8 l/min/m² para solventes polares, devendo ser observadas as recomendações do fabricante de LGE que for usado. 6.1.7.5 Quando pequenos tanques abertos são protegidos por sistema de neblina de espuma, deve ser dedicada

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atenção especial ao volume da descarga que realmente entra no tanque, para se garantir que a taxa de aplicação seja alcançada. 6.1.7.6 Líquidos solúveis em água e solventes polares, que destroem espuma comum, exigem o uso de espuma do tipo álcool. Os sistemas projetados para estas espumas precisam de considerações especiais e podem requerer maiores taxas de aplicação. 6.1.8 Tempo de operação 6.1.8.1 Para proteção em áreas planas, a duração da descarga da espuma deve ser, no mínimo, de 10 minutos. Quando o sistema for projetado para dar uma taxa de aplicação maior que a especificada em 6.1.7. pode ser prevista uma redução proporcional do tempo de descarga; contudo, o tempo final não deve ser inferior a 7 minutos. 6.1.8.2 Para tanques com menos de 37 m² de superfície: a) para os aplicadores da neblina de espuma suspensos, a duração da descarga deve ser de 5 minutos para hidrocarbonetos; b) para aplicadores montados sobre o costado de tanques, a duração da descarga deve ser, no mínimo, de 3 minutos; c) deve haver um bordo livre não inferior a 15 cm entre a superfície do líquido e a parte superior do costado do tanque. 6.1.8.3 No caso de tanques com 37 m² ou mais de superfície, aplicar as regras de tempo de operação válidas para tanques ao ar livre. 6.1.9 Suprimento de LGE 6.1.9.1 O suprimento total de LGE deve ser a soma das quantidades definidas em 5.6.2, 6.1.7.2, 6.1.8.1 e 6.1.9.2. 6.1.9.2. Para suprimento de reserva, além da carga inicial deve haver uma quantidade de LGE de reserva, suficiente para reabastecer o sistema de acordo com 5.6.2. 6.1.10 Tubulação dos sistemas 6.1.10.1 A tubulação dos sistemas deve ser calculada e dimensionada a fim de obter uma distribuição uniforme da espuma e compensar a perda da pressão de água. A ajustagem nas dimensões das tubulações, a fim de se obter descarga uniforme, deve ser baseada na variação máxima de 15% da descarga média prevista por aplicador, contanto que o sistema supra a taxa de aplicação prevista em projeto. 6.1.10.1.1 A tubulação deve ser apoiada de maneira segura e protegida. Em ambientes fechados onde há risco de explosão, a tubulação deve ser fixada em suportes não ligados ao telhado. 6.1.10.1.2 A tubulação distribuidora de espuma deve possuir drenos e ter uma inclinação para estes de 5 mm por metro linear. 6.1.10.1.3 Não deve ser permitido perfurar ou atarraxar os suspensores em partes da estrutura portadora de carga. Os acessórios podem ser montados nas estruturas e nos suportes dos equipamentos industriais. 6.1.10.1.4 Os padrões de instalação para tubulações de espuma devem ser os previstos na norma para a instalação de Sistema de Chuveiros Automáticos (NFPA nº 13). A

solda de acordo com a ANSI B31.1 para tubulação de pressão é permissível quando pode ser feita sem criar risco. A tubulação de suprimento dos aplicadores que protegem uma determinada área não deve passar sobre outro risco da mesma área. 6.1.11 Alarmes 6.1.11.1 Para cada sistema, deve ser instalado um alarme local, com acionamento independente do fluxo de água, para indicar a operação do equipamento de detecção. Central de alarme é recomendável, entretanto a sua instalação não anula a exigência do alarme local. 6.1.11.2 Deve ser previsto um alarme indicador de defeitos para apontar a falha do equipamento de detecção automática que realize uma supervisão constante e continuada de todas as partes dos circuitos elétricos de detecção. 6.2 Sistemas de neblina de espuma para líquidos inflamáveis/combustíveis em áreas abertas (Proteção externa) 6.2.1 Campo de aplicação 6.2.1.1 Esta seção refere-se a sistemas que descarregam a espuma na forma de neblina para extinção de incêndios em vazamentos sob ou ao redor de estruturas, equipamentos, tanques horizontais e pequenos tanques verticais. 6.2.2 Taxa de aplicação 6.2.2.1 A taxa mínima de aplicação da solução de espuma deve ser de 6,5 L/min/m² hidrocarbonetos e 9,8 L/min/m2 para solventes polares. 6.2.2.2 Devem ser aplicadas as seções 6.1.7.1 a 6.1.7.3. 6.2.2.3 É de fundamental importância a obediência às recomendações do fabricante do LGE. 6.2.3 Suprimento de LGE 6.2.3.1 Geral Os estoques a serem mantidos devem ser a soma das quantidades em 6.2.3.2 e 6.2.3.3. 6.2.3.2 Suprimento operacional Deve haver uma quantidade de LGE suficiente para suprir o sistema à taxa de projeto durante o período de 10 minutos. Se o sistema descarrega a uma taxa acima do mínimo especificado em 5.2.1, então o tempo de operação pode ser reduzido proporcionalmente, mas não deve ser inferior a 7 minutos. 6.2.3.3 Suprimento de reserva Deve haver um estoque de reserva de LGE de acordo com 5.6.2 6.2.4 Dispositivos de descarga (Número e local) Deve haver, no mínimo, um aspersor para cada 9 m² de área protegida, a menos que a especificação dos aspersores permita um maior espaçamento. Estes aspersores devem

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estar situados de forma a proporcionarem boa distribuição da espuma. Entretanto, uma vantagem adicional será obtida pela colocação dos aspersores de modo que a espuma envolva o equipamento dentro da área protegida. Portanto, aspersores podem ser instalados em cima dos equipamentos ou tanques fechados, em vez de estarem uniformemente espaçados pela área a ser protegida. Estes aspersores podem então ser instalados em plano e elevação de modo a permitirem proteção mais efetiva ao risco. 6.2.5 Operação 6.2.5.1 Operação automática Os sistemas de espuma tratados em 6.2 podem ser de operação automática. 6.2.5.2 Operação manual Para todos os sistemas, os controles devem estar situados em lugar acessível, suficientemente distante do risco, de forma que possam ser operados com segurança. 6.2.6 Tubulação dos sistemas 6.2.6.1 A tubulação de solução deve ser limpa após o uso ou prova. 6.2.6.2 Deve ser consultado o Capítulo 3 da NFPA nº 13 quanto às exigências relativas a tubulação, válvulas, acessórios de tubulação e suspensores, inclusive proteção contra corrosão (galvanização ou outros meios). Nos sistemas de aspersores ao ar livre, devem ser usados tubos e acessórios galvanizados. Atmosferas corrosivas podem exigir equipamentos com maior proteção. 6.2.6.3 A tubulação de LGE deve ser de aço-carbono preto ou ferro fundido, este para tubulação subterrânea, ou, quando exposta, deve ser adequadamente protegida contra impacto e ação do fogo. 6.3 Sistemas fixos para tanques de armazenamento em áreas abertas 6.3.1 Campo de aplicação Esta seção refere-se a sistemas de espuma para a proteção de tanques verticais de armazenamento à pressão atmosférica, ao ar livre, contendo líquidos inflamáveis e/ou combustíveis, mediante câmaras fixas de espuma. Os sistemas devem basear-se no maior fluxo de solução para a proteção do maior tanque da área, mais as linhas de mangueiras suplementares necessárias. 6.3.1.1 Os tanques horizontais ficam dispensados da instalação de câmara de espuma, devendo haver, neste caso, a proteção do dique/bacia de contenção por linhas manuais. 6.3.1.2 Tanques para uso exclusivo de líquidos classe III (ponto de fulgor superior a 60ºC) não necessitam da proteção de sistemas fixos de espuma, salvo quando existirem situações anormais, tais como estocagem de produtos de alto valor ou líquidos aquecidos acima de seu ponto de fulgor.

6.3.1.3 Nos tanques destinados ao armazenamento de aguardente, as câmaras de espuma devem ser substituídas por canhões monitores. 6.3.2 Taxas de aplicação 6.3.2.1 A taxa mínima de aplicação da solução deve ser a seguinte: a) para tanques contendo hidrocarbonetos líquidos: 1) a taxa de aplicação da solução de espuma deve ser de, pelo menos 6,5 l/min/m² da área de superfície de líquido do tanque a ser protegido, observadas as recomendações do fabricante de LGE empregado; 2) se houver modificação do LGE utilizado, o sistema deverá ser reavaliado e corrigido para as características do novo LGE; 3) salvo manifestações expressa dos fabricantes, não devem ser misturados LGE de fabricantes ou de tipos diferentes; Notas: 1) Líquidos inflamáveis que têm o ponto de ebulição inferior a 37,8ºC podem exigir taxas de aplicação mais altas. Taxas convenientes de aplicação devem ser determinadas por teste. 2) Para líquidos de alta viscosidade, aquecidos acima de 93,3ºC, podem ser recomendáveis taxas iniciais de aplicação mais baixas, para se minimizar a ebulição turbilhonar e o conseqüente extravasamento do líquido estocado. Cuidado especial deve ser dispensado na aplicação de espumas em tanques contendo bicos quentes, asfaltos em chama ou líquidos que se encontrem à temperatura acima do ponto de ebulição da água. Embora o conteúdo comparativamente baixo de água das espumas possa arrefecer beneficamente tais líquidos pode também causar ebulição turbilhonar violenta e extravasamento do conteúdo dos tanques. b) para tanques contendo outros líquidos inflamáveis e combustíveis exigindo espumas especiais: 1) líquidos solúveis em água e certos líquidos polares são destruidores das espumas comuns, exigindo o uso de espuma do tipo álcool. Os sistemas que usam esta espuma necessitam de projeto especial de engenharia. Condições outras que as de rotina podem exigir o uso de taxas de aplicação mais altas. Em todos os casos, os fabricantes do LGE e do equipamento gerador de espuma devem ser consultados quanto às limitações e devem ser solicitadas recomendações baseadas na aprovação oficial ou testes específicos de fogo; c) taxas de aplicação mínimas recomendadas com emprego de dispositivos de descargas tipo II: Tipo de Líquido Taxa de solução (L/min/m²) Álcool metílico e etílico....................................6,5 Acrilonitrila...................................................... 5,5 Acetato de etila..................................................6,5 Metiletilcetona...................................................6,5 Acetona..............................................................9,8

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Produtos com álcool isopropílico, cetona, metioisobutílica, monômero de metacrilato metílico, álcool butílico, éter isopropílico, e misturas de solventes polares em geral podem exigir taxas de aplicação mais altas. A proteção de produtos como aminas e anidridos, que são especialmente destruidores de espuma, exige consideração especial; d) aplicar a segunda e a terceira subalíneas de 6.3.2.1. É de fundamental importância a obediência às recomendações do fabricante do LGE utilizado. Notas: 1) a resistência da espuma mecânica tipo álcool a solventes e ao fogo pode ser afetada adversamente por fatores como tempo excessivo de trânsito da solução; uso de dispositivos geradores de espuma não construídos especificamente ou não testados adequadamente para uma solução particular de espuma de álcool; pressão de operação; falta de se manter a dosagem dentro dos limites da concentração recomendada; método de aplicação e características do líquido ao qual a espuma deve ser aplicada. 2) o tempo de trânsito da solução é o que transcorre entre a injeção do LGE na água e a mistura do ar; o tempo de trânsito da solução pode ser limitado, dependendo das características do LGE, temperatura da água e natureza do risco a proteger. O tempo máximo de trânsito da solução de cada instalação especifica deve estar dentro dos limites estabelecidos pelo fabricante do LGE e normalmente não deve ultrapassar 3 minutos. 3) para a proteção de líquidos inflamáveis ou combustíveis tóxicos, altas taxas de aplicação podem ser recomendáveis para se reduzir o risco de poluição da área, providenciando-se uma cobertura mais rápida do líquido, mediante aumento das taxas de aplicação utilizadas. 6.3.3 Suprimento do LGE 6.3.3.1 Geral O suprimento a ser mantido em estoque deve ser a soma das quantidades definidas em 6.3.4.1 a 6.3.4.4. 6.3.3.2 Tempo mínimo de descarga O sistema deve ser capaz de operar na taxa de suprimento especificada em 6.3.2.1, para o maior tanque a ser protegido, nos períodos mínimos de tempo indicados na Tabela 2. Se a taxa de aplicação de espuma for mais alta que a especificada em 6.3.2.1, pode ser feita uma redução proporcional no tempo, desde que não seja inferior a 70% dos tempos mínimos apresentados na Tabela 2. Tabela 2 – Tempos mínimos de Operação do Sistema

Tipos de aplicação

de espuma

Para tanques contendo

hidrocarbonetos líquidos

Tipo I

Tipo II

Óleos lubrificantes, resíduo viscoso seco (mais de 50 s

Saybolt-Furol, a 50ºC, 1.068x10-4 m² /s, a 50ºC), óleos

combustíveis pesados, com pontos de fulgor acima de 93,3ºC.

15

25

Querosene, óleos combustíveis leves, etc., com pontos de fulgor

de 37,7ºC a 93,3ºC.

20

30

Gasolina, nafta, benzol, Diesel automotivo e líquidos similares, com pontos de fulgor abaixo de

37,7ºC

30

55

Petróleo cru 30 55

6.3.4 Inflamáveis e combustíveis polares solúveis em água As espumas tipo álcool exigem aplicação suave pelas câmaras tipo I, a menos que sejam aprovadas como apropriadas para aplicação pelas câmaras tipo II. O tempo de operação deve ser de 30 minutos na taxa de aplicação especificada, a menos que o fabricante do LGE tenha estabelecido, em tese de fogo, que um tempo menor possa ser admitido. 6.3.4.1 Quantidade de LGE A quantidade de LGE a ser armazenada deve ser determinada multiplicando-se o fluxo total em litros por minuto de cada tanque pelo indicado em 6.3.3.2. O maior valor resultante deve ser somado à quantidade necessária para as mangueiras previstas em 6.3.4.2 e ao LGE necessário ao enchimento das tubulações. 6.3.4.2 Mangueira para aplicação manual de espuma Mangueiras e esguichos produtores de espuma devem ser providenciados em adição às instalações de espuma dos tanques, como proteção suplementar para casos de incêndios em vazamentos. O número de mangueiras deve ser conforme especificado na Tabela 3. Para a finalidade desta exigência, cada mangueira deve ter vazão de solução de pelo menos 400 L/min. 6.3.4.2.1 As quantidades de LGE necessárias à alimentação das linhas de espuma devem ser somadas às quantidades exigidas para o sistema fixo. LGE adicional deve ser providenciado para se permitir à operação das linhas de espuma simultaneamente com as instalações fixas de espuma para o período estabelecido na tabela 3.

Tabela 3 – Número de Linhas de Espumas Suplementares

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Bacias de

tanques com diâmetros (m)

Vazão de

solução de espuma (L/min)

No

mínimo de linhas

Tempo de

uso (min)

Inferior ou igual a 10

400 1 10

Superior a 10 até 20

400 2 20

Superior a 20 até 30

800 4 20

Superior a 30 até 40

800 4 30

Superior a 40 1200 6 30 Notas: 1) para área total até 400 m² - uma linha de 200 L/min. 2) no caso de solução de espuma tipo álcool, limitações de tempo de trânsito podem exigir uso de linhas separadas de água e de LGE e a necessidade de se efetuar a mistura do LGE perto do esguicho de espuma e não na estação central de espuma. 6.3.4.3 Exigências para se encherem as tubulações Deve haver uma quantidade de LGE suficiente para se produzir à solução de espuma para se encherem as tubulações instaladas entre a estação fixa de emulsionamento e o tanque mais distante. Quando o suprimento de água continuar após o esgotamento do LGE, podendo deslocar a solução de espuma das tubulações para o tanque, não é necessária quantidade adicional de LGE. 6.3.4.4 Suprimento de reserva de LGE Deve haver um estoque de reserva de LGE conforme indicado em 5.6.2 6.3.5 Câmaras de espuma 6.3.5.1 Para a proteção dos tanques, devem ser usadas câmaras de espuma. Quando forem projetadas duas ou mais câmaras, elas devem estar igualmente espaçadas à volta do tanque, e cada câmara deve ser dimensionada para suprir espuma à mesma vazão. As câmaras de espuma devem estar firmemente montadas no topo do costado e situadas de modo a eliminarem a possibilidade de escoar o líquido armazenado para as tubulações de espuma e de modo que a explosão inicial e o conseqüente arrancamento do teto do tanque não as sujeitem a danos. O número de câmaras de espuma deve estar de acordo com a tabela 4 abaixo.

Tabela 4 – Número de Câmaras de Espuma

Diâmetro do tanque (m)

nº mínimo de câmaras

Até 24,5 (inclusive) 1

Mais de 24,5 até 36,5 2 Mais de 36,5 até 42,5 3 Mais de 42,5 até 48,5 4 Mais de 48,5 até 55 5 Mais de 55 até 61 6 Nota: 1) Acrescentar uma câmara para cada 465 m² de superfície líquida, quando o tanque ultrapassar o diâmetro de 61 m. 2) Testes práticos demonstraram que a espuma pode deslocar-se efetivamente através de 30 m de superfície de líquido incendiado. Em tanques grandes, a injeção subsuperficial pode ser usada para se reduzirem às distâncias de deslocamento da espuma. 6.3.5.1.1 As câmaras de descarga devem estar munidas de selo de vedação, quebrável sob baixa pressão, para prevenir a entrada de vapores nas câmaras de descarga e nas tubulações. As câmaras de descargas devem dispor de dispositivos adequados de inspeção, para se permitirem manutenção apropriadas, inspeção, testes e substituição dos selos de vedação. 6.3.5.1.2 Os dispositivos de inspeção devem proporcionar perfeita simulação de seu funcionamento por ocasião das vistorias técnicas. 6.3.6 Tanques com teto flutuante com topo aberto 6.3.6.1 São tanques com topo aberto que têm teto flutuante com divisões fechadas ou pontões construídos com chapas de aço, de acordo com as exigências estabelecidas na NBR 7821. O teto flutuante é equipado com selo de vedação tipo pantógrafo, ou selo tubular com protetor metálico contra chuva, ou outro tipo de vedação. Mantas de plástico, diafragmas ou flutuadores que facilmente podem submergir não estão incluídos nesta definição. 6.3.6.2 Sistemas de espuma podem não ser exigidos em tanques de teto flutuante, com o topo aberto. Estes tanques têm desempenho excelente quanto a incêndios. O seu projeto obedece tanto às razões de prevenção de incêndios quanto às de conservação do produto. Usualmente é possível utilizar pessoal treinado para a extinção de incêndio no anel circular, com o emprego de equipamento portátil. Entretanto, há locais onde a proteção fixa pode ser recomendável devido a calor dos produtos estocados, distância da instalação ou falta de pessoal para combate a incêndios. 6.3.6.3 Duas técnicas são reconhecidas para aplicação da espuma por um sistema fixo/semifixo. Uma delas prevê a descarga da espuma acima do selo pantográfico, ou do protetor metálico. A outra prevê a descarga da espuma sob o selo pantográfico diretamente na superfície do líquido ou atrás do protetor metálico, diretamente no invólucro do selo tubular e na superfície do líquido estocado, dependendo dos danos do selo. Os sistemas fixos de espumas podem ser operados manual ou automaticamente. Quando operados automaticamente são capazes de operar das duas maneiras. O projeto pode prever uma instalação fixa ou semifixa. 6.3.6.3.1 Quando forem instalados dispositivos fixos de descarga acima do selo pantográfico ou acima do protetor metálico, proceder como indicado a seguir:

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a) montar sobre o teto flutuante, a 300mm da borda deste, um anteparo circular feito de chapa de aço de espessura de pelo menos 3,4 mm (chapa 10). A finalidade do anteparo é reter a espuma na área do solo e garantir uma altura suficiente (no mínimo 600 mm) para fazer com que a espuma escoe lateralmente e cubra todo o selo de modo a garantir a vedação de pontos onde o selo haja sofrido ruptura. O anteparo deve ter ranhuras cortadas na parte inferior para permitir a drenagem da água de chuva. Nas áreas totais, ou ranhuras devem ser de 280 mm²/m² da área da coroa circular entre o costado do tanque e o anteparo; b) a proposta do sistema de espuma deve prever a não interferência dos seus dispositivos, inclusive tubulação, com o teto flutuante, ou o protetor contra intempérie e com a escada móvel do teto flutuante; c) a taxa de aplicação e o suprimento de LGE devem ser calculados considerando-se a área da coroa circular entre o anteparo e o costado do tanque. As taxas mínimas de solução de espuma recomendadas com emprego de dispositivo de descarga tipo II devem ser de, pelo menos, 9,8 l/min/m². O suprimento deve ser adequado para operar o sistema durante 20 minutos. 6.3.6.3.2 Quando se deseja instalar dispositivos fixos de espuma embaixo do selo ou do protetor metálico, as indicações seguintes devem ser observadas como guia de construção: a) para os vedadores tipo selo tubular, o anteparo circular é exigido somente quando o topo do selo está a menos de 160 mm abaixo da borda superior do teto flutuante. O espaçamento máximo entre os aplicadores não deve ser maior que 18 m, medido ao redor da circunferência do tanque; b) para os vedadores tipo pantográfico o anteparo circular não é exigido. O espaçamento máximo entre os aplicadores não deve ser maior que 40 m, medido ao redor da circunferência; c) A espuma deve ser do tipo de baixa expansão, com bastante fluidez, usualmente associada com tempos de drenagem perto do limite inferior aceitável (ver tabela 2); d) a proposta do sistema de espuma deve prever a não interferência dos seus dispositivos, inclusive tubulação, com o teto flutuante, as articulações do seio ou a escada móvel do teto flutuante; e) a taxa de aplicação e o suplemento do LGE devem ser calculados considerando-se a área da coroa circular entre o costado do tanque e a borda do teto flutuante. A taxa mínima deve ser de 20 l/min/m² da área. O suprimento deve ser adequado para operar o sistema durante 10 minutos. 6.3.6.3.3 Não se exigem válvulas separadas para cada dispositivo de carga de espuma para os sistemas em tanques de teto flutuante com o topo aberto. 6.3.7 Tanques com teto flutuante cobertos No âmbito desta Instrução Técnica, tanques com teto flutuante, cobertos por um teto fixo com ventilação para a atmosfera e com um teto metálico fechado flutuando na superfície do líquido, com ventilação instalada conforme determinado no Boletim API 650-Apêndice H (ver nota), o sistema de ventilação deve ser suficiente para manter os vapores abaixo do limite inferior de inflamabilidade, exceto durante o carregamento inicial e por um breve

período depois desta operação, dependendo da volatilidade do produto. Caso um tanque de teto flutuante coberto não seja de acordo com estas recomendações, ele deve ser considerado como tanque de teto fixo. Notas: 1) em ventilação em tanques com teto flutuante coberto, respiros convenientes devem ser instalados para se evitar esforço excessivo da borda do teto ou da membrana de selo. Estes respiros devem ser adequados para a saída do ar e gases do espaço sob o teto fixo durante as operações de recebimento (enchimento). Os respiros devem ser também adequados para aliviar qualquer vácuo gerado embaixo do teto fixo durante as operações de descarga. O comprador deve especificar as taxas de recebimento, de modo que o fabricante do tanque possa dimensionar corretamente a ventilação. 2) os respiros ou abertura de ventilação devem estar situados no costado do tanque, acima do selo do teto flutuante. O espaçamento máximo entre os respiros deve ser de 10 m, e de maneira alguma deve haver menos de quatro respiros igualmente espaçados. A área total aberta destes respiros deve ser igual ou superior a 0,60 m² por metro de diâmetro do tanque. Um respiro deve estar instalado no centro ou na maior elevação do teto fixo e deve ser equipado com uma tampa contra intempérie com área mínima aberta de 0,033 m². 6.3.7.1 Os sistemas fixos não são exigidos em tanques com teto flutuante cobertos. A possibilidade de incêndio é grandemente reduzida em comparação com outros tipos de tanques, graças ao tipo de construção “gaiola de Faraday” desta classe de tanques. No caso de incêndio é difícil extinguir o fogo nestes tanques, com o emprego de equipamento portátil. Proteção fixa pode ser recomendável em certos locais devido ao valor dos produtos estocados, distância das instalações ou falta de pessoal de combate a incêndio. 6.3.7.2 Para a proteção com espuma para estes tanques, observar o seguinte procedimento: a) se o tanque for construído de acordo com as recomendações, aplicar o sistema de espuma como para tanques de teto flutuante (ver 6.3.6); b) se o tanque não estiver dentro das recomendações, aplicar o sistema de espuma como para os tanques de teto fixo (ver alínea a do item 6.3.2.1). 6.3.8 Dispositivos complementares Recomenda-se que pelo menos um canhão monitor seja providenciado como proteção complementar para o caso de uma câmara ser danificada pela explosão do tanque (ver 6.4). 6.3.9 Aplicação de espuma pelo sistema subsuperficial em tanques de teto fixo, contendo hidrocarbonetos líquidos 6.3.9.1 Geral Sistemas de aplicação subsuperficial não são indicados para a proteção de produtos como álcool, ésteres, cetonas, aldeídos, anidridos, e outros. Hidrocarbonetos líquidos que

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contêm tais produtos misturados podem exigir taxas de aplicação mais altas. O fabricante do LGE deve ser consultado e a ele devem ser solicitadas recomendações. Estes sistemas também não devem ser aplicados a tanques do teto flutuante. 6.3.9.2 Produtos e equipamentos geradores de espuma Produtos e equipamentos geradores de espuma para a aplicação sub-superficial devem ser aprovados para esta finalidade. Os LGE fluorproteínicos e os AFFF oferecem desempenho satisfatório neste processo de aplicação. 6.3.9.3 Taxas A taxa mínima deve ser conforme indicado na alínea a do item 6.3.2.1 6.3.9.3.1 Suprimento de LGE O suprimento mínimo de LGE a ser mantido deve ser a soma das quantidades definidas para as câmaras de descarga do tipo II e linhas de espuma suplementares conforme indicado em 6.3.3.2, 6.3.4.2 e 6.3.4.4. 6.3.9.4 Exigências suplementares de linhas de mangueiras e hidrantes de espuma As exigências mínimas referentes às linhas de mangueiras e hidrantes de espuma são especificadas em 6.3.11.1. 6.3.9.5 Saídas de espuma As saídas de espuma para tanques podem ser o extremo aberto da tubulação de suprimento de espuma ou do próprio produto estocado. As saídas devem ser dimensionadas de modo que não sejam ultrapassados os limites da pressão de descarga do gerador de espuma e da velocidade da espuma. A velocidade da espuma no ponto de descarga para o tanque não deve exceder 3 m/s, para os líquidos de classe IB, e não deve exceder 6 m/s para os líquidos de outros tipos, a menos que testes efetivos provem que velocidades mais altas são satisfatórias. 6.3.9.5.1 Quando duas ou mais saídas são necessárias, estas devem ficar espaçadas igualmente ao redor do tanque, de modo que o percurso não exceda 30 m, e cada saída deve ser dimensionada para descarregar a espuma à mesma vazão. Para distribuição uniforme da espuma, as saídas podem ter conexões no costado ou a espuma pode ser alimentada por meio de uma tomada múltipla de tubos para o interior do tanque, partindo de uma só conexão no costado. As conexões no costado podem ser feitas nas tampas das portas de inspeção, em vez de se instalarem bocas adicionais no tanque. 6.3.9.5.2 Os tanques devem ter saídas de espuma conforme o determinado na Tabela 5 abaixo:

Tabela 5 - Saídas de Espuma Nº mínimo de saídas

Diâmetro do tanque

(m)

Líquidos de classe 1A e 1B

Líquidos de classe 1C, II e

III De 18 a 24,5 (inclusive) 1 1 Mais de 24,5 até 36,5 2 1 Mais de 36,5 até 42,5 3 2 Mais de 42,5 até 48,5 4 2 Mais de 48,5 até 55 5 2 Mais de 55 até 61 6 3 Mais de 61, acrescentar uma saída para cada tanque.

465 m² 700 m²

Notas : 1) líquidos da classe IA exigem consideração especial. 2) Esta tabela baseia-se em extrapolação de dados de testes de fogo em tanques de diâmetros de 7,5 m, 28 m e 35 m, contendo gasolina, petróleo cru e hexano, respectivamente. 3) Incêndios em combustíveis mais pesados que foram extintos pela aplicação subsuperficial correspondem, em viscosidade, aos óleos combustíveis que em temperatura do ambiente (15,5ºC) tenham viscosidade de 25 S.S.U. a 50ºC e ponto de fluidez de -9,4ºC. Além do controle oferecido pelo efeito abafador da espuma e o efeito resfriador da água que alcança a superfície, o controle e a extinção do incêndio podem ser ainda favorecidos pela movimentação do produto frio para a superfície. 6.3.9.5.3 Quanto à altura das saídas de espuma, estas devem estar situadas acima do nível de água. Havendo água no fundo do tanque, acima das saídas de espuma, ela deve ser drenada até o nível do ponto de aplicação, antes de se colocar o sistema de espuma em operação. Caso isto não seja feito, a eficácia da espuma será reduzida devido à sua diluição, prolongando ou impossibilitando a extinção. 6.3.10 Tubulação do sistema de espuma 6.3.10.1 Tubos para espuma O dimensionamento dos tubos ou das linhas de saída usadas além do gerador de espuma deve ser tal que a contrapressão esteja dentro da faixa das pressões para as quais o sistema foi projetado. 6.3.10.2 Válvulas nos sistemas Em adição às exigências especificadas em 6.1.9.2, cada linha de suprimento de espuma deve estar equipada com uma válvula de descarga e uma válvula de retenção, a menos que a segunda seja parte integrante do gerador de espuma de alta contrapressão a ser ligado na hora do uso. Quando linhas de produto são empregadas para espuma, as válvulas destas devem ser dispostas para que a espuma entre somente no tanque a ser protegido. 6.3.10.3 Tanques horizontais e tanques pressurizados Os sistemas fixos ou semifixos de espuma não se aplicam a tanques horizontais nem a tanques pressurizados.

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6.3.11 Tubulação 6.3.11.1 Toda tubulação no interior dos diques, e dentro de 15 m de distância nos tanques sem diques, pode estar enterrada a uma profundidade de 0,60 m ou montada acima do solo, se apropriadamente suportada e protegida contra donos mecânicos. 6.3.11.2 A tubulação das câmaras de descarga, dentro do dique ou de 15 m de distância de tanques sem dique, deve ser construída do modo a absorver as forças no sentido para cima e as do choque devido à ruptura do teto do tanque. Preferencialmente, usar tubos de aço-carbono todos soldados. Uma das seguintes técnicas pode ser empregada: a) quando a tubulação for enterrada, uma junta articulada ou giratória ou outro meio conveniente deve instalada na base de cada tubo de subida para a câmara, de forma a permitir a elevação da câmara e a flexão do tubo de subida; b) quando a tubulação for apoiada sobre o solo, deve possuir suportes inferiores e laterais, quando necessário, porém não deve ficar impedida de deslocar-se para cima, desde a distância de 15 m do costado do tanque, para dar flexibilidade nesse sentido, de modo que a junta articulada ou giratória da câmara ou outro meio conveniente não seja necessário. Caso haja conexões rosqueadas, estas devem ser soldadas como reforço; c) quando os tubos das câmaras são de 100 mm ou maiores, podem ser soldados ao tanque mediante suportes de chapas de aço situadas perpendicularmente ao tanque. Deve haver um suporte em cada anel do costado. Este sistema pode ser empregado em vez de juntas articuladas ou giratórias. 6.3.11.3 Deve haver um dispositivo para permitir teste hidrostático do sistema até a câmara. 6.3.12 Válvulas nos sistemas Todas as válvulas, exceto as dos hidrantes, devem ser do tipo que permitem a verificação visual das posições “aberta” e “fechada”. Nas instalações fixas, as tubulações de alimentação para cada câmara de espuma devem ter válvulas individuais fora do dique em instalações fixas. As válvulas de controle para dirigir a espuma ou solução para o tanque apropriado podem estar na estação central de espuma ou podem estar em pontos onde as tubulações derivam da linha principal de alimentação. 6.3.12.1 As válvulas de controle devem estar situadas fora dos diques e às seguintes distâncias do costado do tanque que protegem: a) 15 m para tanques de diâmetro menor que 15 m; b) um diâmetro para tanques de diâmetro de 15 m ou mais. 6.3.12.2 As válvulas de controle remoto podem ser permitidas à distância menor que as prescritas nas alíneas a e b do item 6.3.12.1, quando estiverem adequadamente protegidas. Onde dois ou mais proporcionadores de espuma estiverem instalados em paralelo, descarregando para um mesmo equipamento, deve haver válvulas entre a descarga de cada proporcionador e o coletor de descarga. A linha de água para cada proporcionador deve ter válvula separada. 6.3.13 Hidrantes de espuma

Sistemas fixos com estação central devem ter hidrantes para linhas de espuma para uso suplementar em incêndios em vazamentos. São necessários hidrantes de solução de espuma, hidrantes de água com geradores portáteis ou outros dispositivos aprovados. Os hidrantes (observar número mínimo), cada um com duas bocas de descarga pelo menos, devem estar situados à distância de 1,5 vez (uma vez e meia) a altura do tanque a partir dos costados, para aqueles com diâmetro até 09 (nove) metros, e de 15 a 75 m dos costados para os tanques com diâmetros superiores a 09 (nove) metros, conforme estabelecido em 6.3.4.2. 6.4 Canhões monitores e mangueiras para proteção em áreas abertas 6.4.1 Generalidades Estes equipamentos são sistemas nos quais a espuma é aplicada por meio de canhões monitores fixos ou semifixos, ou de mangueiras. Eles, normalmente, são recomendados como proteção auxiliar em conjunto com sistemas fixos, conforme especificado em 6.3. São indicados quando usados isoladamente para a extinção de focos em derrames, incêndios em áreas limitadas por diques e incêndios em tanques diques e incêndios em tanques com teto fixo. Linhas de mangueiras são também usadas para a extinção de incêndios nos anéis de vedação dos tanques de teto flutuante. Notas : 1) incêndios em tanques de grandes diâmetros têm sido extintos por meio de monitores de grande vazão de espuma, quando toda a superfície do líquido estava envolvida. Dependendo dos ventos, do próprio tanque e da intensidade do incêndio, o efeito de tiragem das chamas pode impedir que a espuma alcance a superfície dos líquidos incendiado, em quantidade suficiente para formar uma cobertura eficiente. A espuma deve ser aplicada contínua e uniformemente. É preferencial que a descarga seja dirigida ao centro do tanque para reduzir o espaço percorrido pela espuma. Fatores como vento, posições dos canhões e modo de aplicação podem reduzir a eficácia do jato de espuma. Portanto, nestes casos, deve-se considerar um acréscimo de cerca de 20% na taxa de aplicação de espuma. O fabricante dos sistemas (canhão e LGE) deve ser consultado quanto à taxa de aplicação ideal para estes casos. Devido às suas limitações, não se deve depender dos monitores exclusivamente como recursos principais da extinção para tanques de teto fixo com mais de 18 m de diâmetro. Monitores operando ao nível do solo normalmente não são recomendados para extinção de incêndio nas bordas dos tetos flutuantes, devido à dificuldade de se dirigir à espuma para o espaço anelar. Monitores fixos podem ser instalados para a proteção de áreas de estocagem de tambores ou áreas limitadas por diques. 2) Incêndios grandes em derrames têm sido extintos com linhas de mangueiras ou canhões monitores. A fim de obter-se a máxima flexibilidade, devido às condições do local e da ocorrência de um possível derrame em grandes parques de tanques, monitores portáteis ou montados em

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reboques são preferíveis aos fixos. O procedimento de combate a incêndios em áreas isoladas por diques é extinguir ou limitar com segurança uma área e seguir avançar para extinguir a próxima seção dentro do dique. Esta técnica deve ser continuada até a extinção completa do fogo. 6.4.2 Taxas de aplicação A taxa mínima de aplicação baseada na premissa de que toda a espuma possa alcançar a área a proteger deve ser a seguinte: Na determinação das exigências totais de vazão da solução, devem ser consideradas as perdas potenciais de espuma ao vento e a outros fatores indicados em na nota 1 do item 6.4.1. 6.4.2.1 Para hidrocarbonetos líquidos: a) para a proteção de tanques, a taxa de aplicação da solução deve ser, no mínimo, de 6,5 L/min/m² de superfície do líquido a ser protegido; b) aplicar as recomendações da segunda e da terceira subalíneas de 6.3.2.1. É de fundamental importância à obediência às recomendações do fabricante do LGE utilizado. Notas: 1) 1íquidos inflamáveis com ponto de ebulição inferior a 37,8ºC podem exigir taxas de aplicação mais altas. Taxas convenientes de aplicação devem ser determinadas por teste. Misturas de líquidos inflamáveis com um faixa ampla de pontos de ebulição podem desenvolver uma onda de calor após queima prolongada, podendo exigir taxas de aplicação de 8 L/min/m² ou mais altas. 2) deve-se atuar com cuidado ao se aplicarem jatos de espuma em produtos de alta viscosidade aquecidos acima de 93ºC. Deve-se tomar cuidado quando da aplicação da espuma ou líquidos que estão aquecidos acima do ponto de ebulição da água. Embora o baixo conteúdo de água na espuma possa resfriar beneficamente tais combustíveis, pode causar também violenta erupção turbilhonar e transbordamento do produto. 6.4.2.2 Para outros líquidos inflamáveis e combustíveis que exigem LGE especiais, líquidos solúveis em água e certos líquidos inflamáveis, combustíveis e solventes polares, os quais são destruidores de espuma comuns, exigem o uso de espumas tipo álcool. Em geral as espumas tipo álcool podem ser efetivamente aplicadas por meio de motores ou linhas de espuma em focos de vazamento, quando a profundidade não ultrapassar 25mm. Caso contrário, os jatos devem ser limitados para uso com LGE especiais tipo álcool aprovado para a descarga tipo II. Os sistemas que usam espumas exigem projetos especiais de engenharia. Em todo caso, os fabricantes do LGE e do equipamento gerador de espuma devem ser consultados quanto às limitações e recomendações baseadas em testes práticos. 6.4.2.3 As taxas de aplicação mínimas recomendadas para LGE aprovados para descarga tipo II devem ser 9,8 l/min/m². 6.4.2.4 Para LGE aprovados somente para descarga tipo I deve ser consultado o fabricante. 6.4.2.5 Aplicar as recomendações da segunda e da terceira subalíneas de 6.3.2.1. É de fundamental importância à obediência às recomendações do fabricante do LGE.

6.4.2.6 Produtos como álcool isopropílico, cetona metilo-isobutílica, monômero de metacrilatometílico, álcool butílico, éter isopropílico e misturas de solventes polares em geral podem exigir taxas de aplicação mais altas. A proteção de produtos como aminas e anidridos, que são especialmente destruidores de espuma, exige LGE testados, especialmente para cada produto. Notas: 1) A resistência da espuma tipo álcool pode ser afetada adversamente por fatores como tempo excessivo de trânsito da solução; uso de dispositivos geradores não projetados especificamente para a aplicação, pressões de operação, falhas na mistura (água + LGE) dentro dos limites recomendados de concentração, método de aplicação e características do produto. O tempo de trânsito da solução, ou seja, o tempo transcorrido entre a injeção do LGE na água e a indução de ar pode ser limitado, dependendo das características do LGE da temperatura da água e da natureza do risco a proteger. O tempo máximo de trânsito da solução para cada instalação deve estar dentro dos limites estabelecidos pelo fabricante do LGE. 2) Para a proteção de líquidos inflamáveis ou combustíveis que são altamente tóxicos, podem ser necessárias maiores taxas de aplicação para se reduzir o risco ao pessoal, providenciando-se cobertura mais rápida. 6.4.2.7 Nos casos em que o sistema de combate a incêndio por espuma seja composto unicamente por linhas de espuma e/ou canhões monitores, devem ser previstas linhas para a proteção da bacia de contenção de acordo com a tabela 3 e outra linha (ou canhão) para a proteção do tanque; sendo que a vazão deste último deve ser calculada em função da taxa de aplicação e o diâmetro do tanque considerado, para o tempo mínimo descrito em 6.4.3.2. 6.4.2.7.1 Os hidrantes devem ser localizados à distância de 1,5 vez (uma vez e meia) a altura do tanque a partir do seu costado, para aqueles com diâmetro até 09 (nove) metros, e de 15 m a 75 m do costado para os tanques com diâmetros superiores a 09 (nove) metros, conforme estabelecido em 6.3.4.2. 6.4.2.8 Nos sistemas com canhões monitores, os tubos de espuma ou solução devem terminar em conexões que fiquem a uma distância segura dos tanques, fora dos diques, obedecendo às mesmas distâncias descritas em 6.4.2.7.1. 6.4.3 Suprimento de LGE 6.4.3.1 Geral Os suprimentos a serem mantidos devem ser a soma das quantidades definidas em 6.4.3.3 a 6.4.3.6. 6.4.3.2 Tempos mínimos da descarga O equipamento deve ser capaz de funcionar com a taxa mínima de descarga de 6,5 L/min/m², para os seguintes períodos de tempo: a) para tanques contendo hidrocarbonetos líquidos: 1) óleos lubrificantes, resíduo viscoso seco (mais de 1,068 x 10-4 m²/S a 50º C), (1) óleos combustíveis secos, etc., com os pontos de fulgor acima de 93,3ºC.......35 minutos; 2) querosene, óleos combustíveis leves, Diesel, etc., com os pontos de fulgor de 37,8ºC a 93,3ºC...........50 minutos;

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3) gasolina, nafta, benzol, diesel automotivo e líquidos similares, com os pontos de fulgor abaixo de 37,8ºC......65 minutos; 4) petróleo cru ........65 minutos. b) para tanques contendo outros líquidos inflamáveis e combustíveis que exigem espumas especiais, espumas tipo álcool exigem procedimentos especiais de conforme indicado em 6.4.2.2. O tempo de operação deve ser de 65 minutos à taxa de aplicação especificada, a menos que o fabricante do LGE tenha estabelecido outro valor. 6.4.3.3 Exigências para tanques A quantidade de LGE deve ser determinada pela multiplicação da vazão total em L/min para cada tanque, pelo tempo indicado no item 6.4.3.2. O maior valor resultante deve determinar a quantidade adequada. 6.4.3.4 Exigências relativas a jatos suplementares de mangueiras e hidrantes. Jatos adicionais de espuma devem ser previstos como proteção adicional para incêndios no solo, pelo menos como especificado em 6.3.4.2 e 6.3.13. 6.4.3.5 Exigências relativas ao enchimento das tubulações. Devem ser as mesmas que foram especificadas em 6.3.4.3. 6.4.3.6. Suprimento de reserva de LGE Deve haver um estoque de reserva de LGE como especificado em 6.3.4.4. 6.5 Linhas de espuma para proteção de líquidos combustíveis ou inflamáveis acondicionados 6.5.1 Armazéns que contenham líquidos combustíveis ou inflamáveis acondicionados, com volume médio de estoque superior a 20.000 litros, devem ser protegidos por linhas de espuma, de forma que toda área de risco seja protegida com pelo menos uma linha de comprimento máximo de 30 m. 6.5.1.1 São considerados armazéns individuais aqueles que atendam aos critérios construtivos e afastamentos estabelecidos na IT 22. 6.5.2 O número de linhas de espuma deve ser determinado em função da área a ser protegida obedecendo ao critério descrito em 6.5.1. 6.5.3 Descargas mínimas de solução de espuma: a) deve ser calculada uma linha de espuma de 400 l/min, quando existir um hidrante na área a ser protegida; b) devem ser calculadas duas linhas de espuma de 400 l/min, funcionando simultaneamente, quando existirem dois ou mais hidrantes na área a ser protegida. 6.5.4 Tempos mínimos de descarga da solução de espuma O tempo mínimo de aplicação, independente do produto armazenado é de 20 minutos. 6.5.5 Suprimento de reserva de LGE Deve haver um estoque de reserva de LGE, como especificado no item 6.3.4.4. 6.5.6 As disposições acima se aplicam aos locais onde houver processos com manipulação de líquidos combustíveis ou inflamáveis.

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ANEXO A

Figura 1 - Guia de Qualidade da espuma para tanques de armazenamento

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ento

ANEXO “B”

EXEMPLO ILUSTRATIVO DE CÁLCULO DE SISTEMA DE ESPUMA 1) Em um parque de armazenamento de inflamáveis, o maior tanque de gasolina tem 31,6 m de diâmetro. Calcular osistema fixo de espuma e o suprimento de extrato e água necessários, com câmaras de Tipo I e II e extrato a 3,5% e6%. a) Diâmetro do tanque = 31,6 m b) área do tanque = 785 m² c) quantidade de solução água-extrato para proteção do tanque 785 x 6,5 = 5.100 l/min. d) quantidade de solução água-extrato para proteção do dique (2 linhas 400 l/min) 400 x 2 = 800 l/min. e) quantidade de solução água-extrato para enchimento da canalização 20.000 l (estimado) f) quantidade de solução água-extrato para operação de câmaras tipo I 5.100 x 30 = 153.000 l. g) quantidade de solução água-extrato para operação de câmaras tipo II 5.100 x 55 = 280.500 l. h) quantidade de solução água-extrato para operação de linhas de mangueira (2 linhas de 400 l/min). 800 x 30 = 24.000 l. i) quantidade total de solução água-extrato para operação do sistema com câmaras tipo I 153.000 + 20.000 + 24.000 = 197.000 l. j) quantidade total de solução água-extrato para operação do sistema com câmaras tipo II 280.500 + 20.000 + 24.000 = 324.500 l. k) quantidade de extrato (3,5%) para suprimento do sistema com câmara tipo I 3,5/100 x 197.000 = 6.900 l. l) quantidade de extrato (6%) para suprimento do sistema com câmara tipo I 6/100 x 197.000 = 11.800 l. m) quantidade de extrato (3,5%) para suprimento do sistema com câmaras tipo II 3,5/100 x 324.500 = 11.350 l. n) quantidade de extrato (6%) para suprimento do sistema com câmaras tipo II 6/100 x 324.500 = 19.500 l. o) quantidade de extrato (6%) para suprimento das linhas manuais 6/100 x 24.000= 1.500 l. p) número mínimo de câmaras = 2 câmaras

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IT - 21 SISTEMA FIXO DE GASES PARA COMBATE A INCÊNDIO

SUMÁRIO 1- Objetivo

2 - Aplicação

3 - Referências Bibliográficas 4 - Definições

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 21

SISTEMA FIXO DE GASES PARA COMBATE A INCÊNDIO

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece as exigências técnicas e operacionais para as instalações de sistema fixo de gases para combate a incêndio, a fim de garantir o correto funcionamento dos equipamentos e a segurança das pessoas, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica se aplica em locais cujo emprego de água é desaconselhável para o combate a incêndios em virtude de riscos decorrentes de sua utilização ou para aqueles locais cujo valor agregado dos objetos, ou equipamentos é elevado, justificando o não emprego da água. 3 REFERÊNCIA NORMATIVA Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 9441 – Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio. NBR 12232 – Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com gás carbônico (CO2) por inundação total para transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante. NFPA – 12 – Standard on carbon dioxide estinguinshing systems.

NFPA – 2001 – Standard on clean agent fire estinguinshing systems. 4 DEFINIÇÕES 4.1 Gases limpos: Agentes extintores na forma de gás que não degradam a natureza e não afetam a camada de ozônio. São inodoros, incolores, maus condutores de eletricidade e não corrosivos, dividem-se em compostos halogenados em mistura de gases inertes. Obs.: O CO2 não é considerado gás limpo por sua ação asfixiante na concentração de extinção. a) Inundação total: Descarga de gases, por meio de difusores fixos no interior do recinto que contém o equipamento protegido, de modo a permitir uma atmosfera inerte com uma concentração determinada de gás a ser atingida em tempo determinado. b) Aplicação local: Dispositivos com suprimento de gás permanentemente conectados a uma tubulação que alimenta esguichos difusores distribuídos de maneira a descarregar o gás diretamente sobre o material que queima. Podem ser de comando automático ou manual. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 O Responsável Técnico deve analisar as características da edificação e de comum acordo com o proprietário, decidir pelo emprego de sistemas fixos de gases. 5.2 O emprego de sistemas fixos de gases é recomendável nas situações em que o uso da água ou outro agente extintor pode causar danos adicionais aos objetos ou equipamentos daquela edificação, quando houver risco pessoal no uso do agente extintor convencional, ou ainda quando os resíduos do combate a incêndio são difíceis de serem controlados e podem trazer danos ao meio ambiente. Exemplos: a) objetos de valor inestimável (obras de arte, etc); b) equipamentos ou objetos com alto valor agregado e sensíveis ao uso dos agentes extintores convencionais

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(máquinas automatizadas em linhas de produção, CPD, centrais de sensoreamento remoto, centrais de telecomunicações, etc); c) equipamentos energizados (transformadores, controles de subestações elétricas, etc); d) locais onde haja necessidade de isolamento do meio externo (laboratórios onde se armazenam agentes patológicos, produtos radioativos, etc); e) dados ou informações de valor inestimável (CPD, arquivos convencionais de documentos importantes, etc); 5.3 No projeto técnico de proteção contra incêndios devem ser apresentadas as seguintes informações: a) norma adotada; b) tipo de sistema fixo (inundação total ou aplicação local); c) agente extintor empregado; d) forma de acionamento (manual ou automático); e) se automático, indicar em planta a localização do ponto de acionamento alternativo do sistema; f) localização em planta do ponto de desativação do sistema; g) indicar o tempo de retardo para evacuação do local protegido antes do acionamento do sistema fixo; h) indicar em planta o local ou equipamento a ser protegido, localização da central de alarme e baterias do sistema de detecção utilizado no acionamento do sistema fixo, os pontos de detecção e a localização do(s) cilindro(s) do sistema fixo; i) apresentar especificações do agente utilizado, como: nível de concentração onde não se observam efeitos adversos às pessoas, nível mais baixo de concentração onde se observam efeitos adversos às pessoas, concentração de projeto em percentagem e em volume, volume total armazenado nos cilindros e outras, conforme seja necessário. 5.4 Nos locais onde houver presença humana não podem ser utilizados sistemas de inundação total com agentes extintores cuja concentração de projeto é superior ao nível de concentração onde não se observam efeitos adversos às pessoas. (Ex: sistema de inundação total com CO2 nos CPD). 5.5 Nos locais onde não houver presença humana e protegidos com sistema de inundação total utilizando agente extintor na concentração acima daquela onde não se observam efeitos adversos às pessoas, porém sujeitos à manutenção eventual. Deve ser previsto desligamento automático do sistema fixo de gás quando da entrada de pessoa no ambiente. (Ex: quando da abertura da porta de acesso em contêiner de torres de telefonia celular). 5.6 Não podem ser utilizados como agentes extintores quaisquer gases que provoquem a destruição da camada de ozônio, conforme Protocolo de Montreal. Para tanto, o agente escolhido deve ser certificado como gás limpo, exceto o CO2, por organismo de certificação reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Certificação, ou, na falta deste, por organismo internacional de ensaio e certificação. (Ex: HALON).

5.7 Deve ser adotada a simbologia gráfica conforme dispõe a IT 03 - Símbolos Gráficos para Projeto de Segurança Contra Incêndio. 5.8 Os sistemas fixos de gases para combate a incêndio podem complementar, agindo antes dos sistemas hidráulicos (hidrantes, mangotinhos e chuveiros automáticos), mas não substituí-los. 5.9 Excepcionalmente, quando não é possível controlar a água residual do combate a incêndios, nos casos onde seja necessário evitar contaminação do ambiente externo, os sistemas de chuveiros automáticos podem ser substituídos pelo sistema fixo de gases limpos. 5.10 Nos locais onde o emprego da água pode danificar equipamentos, o sistema de chuveiros automáticos pode ser acionado manualmente quando o sistema fixo de gases limpos não tiver sido eficiente. 5.11 Devem ser apresentados os seguintes laudos: a) laudo de funcionamento do sistema fixo e respectiva ART do Responsável Técnico; b) laudo técnico do agente extintor (gás) que declare a não toxidade à saúde humana e a não agressividade ao meio ambiente na concentração de projeto.

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IT – 22 ARMAZENAGEM DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

E COMBUSTÍVEIS

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A - Tabelas de distanciamentos

2 – Aplicação B - Detalhe de arrumação de armazenagem fracionada

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

C – Exemplo de recipiente para classe de líquido inflamável com aspersores ou equivalente

4 – Definições

5 – Procedimentos de afastamento

6 - Procedimento de controle de vazamento

7 - Proteção por extintores de incêndio

8 - Isolamento de tanques – risco isolado

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 22

ARMAZENAGEM DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece as condições mínimas necessárias para as instalações de armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis, no tocante a afastamentos e controle de vazamentos, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica se aplica às edificações ou áreas de risco em que haja armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. 2.1.1 Esta Instrução Técnica não se aplica: a) armazenagem de líquidos reativos ou instáveis; b) armazenagem de álcool carburante em usina; c) instalações marítimas off-shore; d) armazenagem de líquidos criogênicos e gases liquefeitos; e) aspectos toxicológicos dos produtos; f) instalações de armazenagem de líquidos combustíveis e inflamáveis que disponham de Normas Brasileiras específicas, tais como aeroportos. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.

NBR-7505 - Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 1: Armazenagem em tanques estacionários. NBR-7505 - Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 4: Proteção contra incêndio. NBR-5418 - Instalações elétricas em ambiente com líquidos, gases e vapores inflamáveis - Procedimento. NBR-7820 - Segurança nas instalações de produção, armazenamento, manuseio e transporte de etanol (álcool etílico). NB-98 – Armazenamento e manuseio de líquidos inflamáveis e combustíveis. NR-20 – Líquidos combustíveis e inflamáveis. 3.2 Na ausência de informações desta Instrução Técnica, consultar as normas abaixo ou outras específicas: NFPA 30 – Flammable and combustible liquids code. NFPA 69 – Standard on Explosion Prevention Systems. NFPA 497 – Recommended Practice for the Classification of Flammable Liquids, Gases, or Vapors and of Hazardous (Classified) Locations for Electrical Installations in Chemical Process Areas. API 620 – Recommended rules for disign and construction of large, welded, low pressure storage tanks. API 650 – Welded steel tanks for oil storage. NBR 7974 – Produtos de Petróleo – Determinação do Ponto de Fulgor pelo Vaso Fechado TAG. 4 DEFINIÇÕES 4.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 - Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico e Art 3o do

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Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 4.1.1 Líquido combustível: Líquido que possui ponto de fulgor igual ou superior a 37,8ºC, subdividido como segue: a) classe II: líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 37,8ºC e inferior a 60ºC – todos os tipos de óleo diesel, aguarrás e querosene (iluminante e de aviação). b) classe IIIA: líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 60ºC e inferior a 93,4ºC - todos os tipos de óleo combustível. c) classe IIIB: Líquidos que possuem ponto de fulgor igual ou superior a 93,4ºC - todos os tipos de lubrificantes. 4.1.2 Líquido inflamável: Líquido que possui ponto de fulgor inferior a 37,8ºC, também conhecido como líquido Classe I, subdividindo-se em: a) classe IA: líquido com ponto de fulgor abaixo de 22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC – todos os tipos de gasolina (incluindo gasolina de aviação). b) classe IB: líquido com ponto de fulgor abaixo de 22,8ºC e ponto de ebulição igual ou acima de 37,8ºC – todos os tipos de álcool. c) classe IC: líquido com ponto de fulgor igual ou acima de 22,8ºC e ponto de ebulição abaixo de 37,8ºC. – solventes (conforme ficha de segurança do produto). 4.1.3 Líquidos instáveis ou reativos: Líquidos que, no estado puro ou nas especificações comerciais, por efeito de variação de temperatura e pressão, ou de choque mecânico, na estocagem ou no transporte, se tornem auto-reativos e, em conseqüência, se decomponham, polimerizem ou venham a explodir. 4.1.4 Área a construir: é a somatória das áreas em metros quadrados a serem construídas de uma edificação. 4.1.5 Área construída: é a somatória das áreas em metros quadrados cobertas de uma edificação. 4.1.6 Área total da edificação: somatória da área a construir e da área construída de uma edificação. 4.1.7 Área de armazenamento: é aquela destinada à guarda de materiais, podendo ser edificada ou aberta, sobre piso, com ou sem acabamento ou em terreno natural, esta área poderá estar inclusa na área de risco ou na área edificada, conforme o caso. 4.1.8 Risco isolado: Risco separado dos demais por paredes ou espaços desocupados, suficientes para evitar a propagação de incêndio de uma edificacão para a outra. 4.1.9 Posto de abastecimento interno: Instalação interna a uma indústria ou empresa cuja finalidade única é o abastecimento de combustível e ou lubrificantes para sua frota própria ou de seu uso. 4.1.10 Posto de serviço: Local público onde são abastecidos os tanques de combustível de motores de veículos. 4.1.11 Posto de abastecimento: Local restrito onde são abastecidos os tanques de combustível de motores de veículos, aeronaves, barcos, etc. 5 PROCEDIMENTOS DE AFASTAMENTOS 5.1 As distâncias de segurança são aquelas compreendidas entre o costado do tanque e: a) o costado de um outro tanque ou vaso de pressão;

b) a parede externa mais próxima ou projeção da cobertura de uma edificação; c) a parte externa mais próxima de um equipamento fixo; d) o limite de propriedade; e) a base interna de um dique. 5.1.1 A distância mínima do costado de um tanque e a base interna do dique é de 1,5 m. 5.1.2 O espaçamento entre tanques deve ser determinado conforme a tabela 7. 5.1.3 As demais distâncias mínimas de segurança encontram-se nas tabelas 1, 2, 4, 5 e 6 5.2 Adota-se este procedimento quando houver armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis contidos em tanques estacionários de superfície, à pressão manométrica igual ou inferior a 103,4 kPa (15 psi), medida no topo do tanque 5.2.1 Todo tanque de superfície usado para armazenagem de líquidos inflamáveis ou combustíveis (exceto os sujeitos a ebulição eruptiva e líquidos instáveis e classe IIIB), operando a pressões iguais ou inferiores a 17,2 kPa manométricas (2,5 psi) ou equipado com respiradouros de emergência, que não permitam que a pressão ultrapasse aqueles limites, deverá ser localizado de acordo com a Tabela 1 do anexo A. 5.2.2 Todo tanque de superfície usado para armazenagem de líquidos inflamáveis ou combustíveis (exceto os sujeitos a ebulição eruptiva e líquidos instáveis e classe IIIB), operando a pressões superiores a 17,2 kPa manométricas (2,5 psi) ou equipado com respiradouros de emergência, que permitam pressões superiores às mencionadas, deverá ser localizado de acordo com a Tabela 2 do anexo A. 5.2.3 Todo tanque de superfície usado para armazenagem de líquidos instáveis, deverá ser localizado de acordo com a Tabela 3 do anexo A. 5.2.4 Todo tanque de superfície usado para armazenagem de líquidos combustíveis classe IIIB (exceto os sujeitos a ebulição eruptiva), deverá ser localizado de acordo com a tabela 4 do anexo A. 5.2.5 Todo tanque de superfície utilizado para armazenagem de líquidos inflamáveis ou combustíveis sujeitos a ebulição eruptiva, deverá ser localizado de acordo com a Tabela 5 do anexo A. 5.3 Adota-se este procedimento quando houver armazenagem de etanol (álcool etílico), cicloexano e óleo fúsel em unidades de processamento de álcool 5.3.1 Deverão ser previstos os espaçamentos da NBR 7820. 5.3.2 Para os espaçamentos relativos a tanques de superfície fora dos parques de tanques nas Unidades de Produção seguirá o disposto nesta Instrução. 5.4 Adota-se este procedimento quando houver armazenagem de tanques no interior de edifícios 5.4.1 Armazenamento de líquidos Classe I, II, IIIA e IIIB são permitidas, no interior de edificações, desde satisfação as recomendações deste item.

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5.4.2 Líquidos inflamáveis e combustíveis deverão ser armazenados em tanques enterrados, ou em compartimentos especiais. 5.4.2.1 O compartimento especial deve ser substancialmente impermeável a líquidos e hermético a vapores ou gases, sem aterro. Os lados, o topo e o fundo do compartimento deverão ser de concreto armado, de espessura mínima de 15 cm, possuindo abertura de inspeção, somente no topo. As conexões dos tanques deverão ser construídas e instaladas de tal forma que nem vapores nem líquidos possam escapar para dentro do compartimento. Deverão ser providenciados meios para que possa ser utilizado equipamento portátil que sirva para retirar quaisquer vapores que se possam acumular em caso de vazamento. 5.4.3 Nenhum tanque que não seja enterrado pode ser localizado à distância horizontal inferior a 3,00 m de qualquer fonte de calor. 5.4.4 A saída dos vapores dos dispositivos de alívio de pressão que forem regulados para uma pressão de abertura superior a 17,2 kPa deve ter sua saída direcionada de tal maneira que previna o aquecimento ou a chama direta em qualquer parte do tanque, no evento da combustão dos vapores que estiverem sendo exalados. 5.4.4.1 Os dispositivos de alívio de pressão de tanques que armazenam líquidos das classes IA, IB e IC devem permanecer normalmente fechados exceto quando na função de alívio da pressão ou do vácuo. 5.4.4.2 No caso da armazenagem com líquidos das classes IB e IC é permitido apenas a utilização de corta chama. 5.4.4.3 Não deverão ser usados dispositivos de alívio de pressão e vácuo ou corta chamas nos tanques que armazenam líquidos inflamáveis das classes IB e IC cujos vapores possam se congelar, condensar ou cristalizar, produzir corrosão ou tamponamento, obstruindo a passagem de vapores. 5.4.4.4 Os dispositivos de alívio de pressão de tanques devem estar localizados na parte externa do edifício. Deverá ficar pelo menos 3,6 metros acima da linha do solo. Não poderá ser obstruído, confinado em local que restrinja a sua funcionalidade ou no interior do edifício. Sua operacionalidade não poderá ser afetada por água de chuva, sol, insetos. Não poderão estar localizadas em áreas não seguras ou de risco, sujeita à chama ou calor. 5.4.5 Outros equipamentos associados com tanques de armazenamento, tais como bomba, filtro, aquecedor, trocador de calor, etc., deverá ser localizada a uma distância mínima de 7,6 metros. 5.4.6 Fica proibido a instalação de tanque no interior de edificações, com volume superior a 25.000 litros, individual ou coletivo, exceto no caso do item 5.4.7. 5.4.7 Quando houver a necessidade de tanque de consumo no interior da edificação (parte do processo para abastecimento exclusivo de equipamento) a capacidade deste não pode ser superior a 2.000 litros. Nesse caso o tanque poderá ficar no interior da edificação, preferência no pavimento térreo ou mezanino técnico (utilizado para o líquido ser utilizado por gravidade), porém deverá ter controle de vazamento, distância de segurança ao seu redor de 2,0 metros e a instalação elétrica deve ser antiexplosão nessa área. Esses tanques geralmente são abastecidos por outros tanques fora da edificação, nesse caso deverá haver uma

válvula de bloqueio fora da edificação. A ventilação do ambiente deve ser como se segue: 5.4.7.1 Deverá possuir ventilação suficiente para impedir, a qualquer momento, o acúmulo de vapores inflamáveis. Onde a ventilação natural for insuficiente para impedir, a qualquer momento, o acúmulo de vapores inflamáveis, deverá ser instalada e usada ventilação forçada. O acúmulo de vapores inflamáveis, dentro dos limites de inflamabilidade ou explosividade, evidenciado por um detector de vapores combustíveis, aprovado, deverá ser considerado como violação do estabelecido nesta IT. 5.4.7.2 No projeto do sistema de ventilação deve-se considerar a densidade relativamente alta dos vapores combustíveis. As aberturas para o exterior, com a finalidade de ventilação, deverão ser no nível do piso e deverão estar desobstruídas, permitindo-se o uso de venezianas ou telas grossas. 5.4.8 Para instalações no interior de edificações, o ponto de abastecimento deve ser separado das outras edificações por paredes ou barreiras, com resistência mínima ao fogo de duas horas. Todos os materiais de acabamento e revestimento da instalação (portas, janelas, etc.) devem ser construídas de material não-combustível. As portas de acesso às bombas de abastecimento devem ser de fechamento automático, resistência mínima ao fogo de 1½ hora. Os acessos devem permanecer desobstruídos. As aberturas de ventilação deverão ser realizadas por dutos com válvula tipo “damper”, com resistência mínima ao fogo de 2 (duas) horas, que não poderá estar interligada ao sistema de ventilação de outra parte da edificação ou de outro local. A descarga destes gases deverá se realizar na parte externa da edificação, após tratamento por filtros. A qualidade dos gases deverá ser definida pelo órgão ambiental competente. 5.5 Adota-se este procedimento quando houver armazenagem fracionada fora de edifícios 5.5.1 A armazenagem de quantidades maiores do que 100 tambores de líquidos inflamáveis da Classe I deverá ser dividida em grupos, cada grupo com o limite máximo de 100 tambores localizados, pelo menos, a 20 metros de distância de edifícios ou do limite mais próximo da propriedade adjacente e cada grupo de recipientes deverá ser separado dos outros grupos por uma distância mínima de 15 metros. 5.5.2 A armazenagem de quantidades maiores do que 300 tambores de líquidos inflamáveis das Classes II e III deverá ser dividida em grupos; cada grupo com o limite máximo de 300 tambores, localizados, pelo menos, a 15 metros de distância de edifícios ou do limite mais próximo da propriedade adjacente, e cada grupo de tambores deverá ser separado dos outros grupos por uma distância mínima de 10 metros. 5.5.3 Estas distâncias poderão ser reduzidas, a 50%, caso exista um sistema de chuveiros automáticos de água ou espuma, em conjunto com um sistema de drenagem para local distante, de forma a não constituir riscos para outras instalações ou para terceiros. 5.5.4 Os pisos dos locais de armazenagem devem ser de material incombustível, preferencialmente em concreto, em desnível de 0,15 m em relação ao piso do local, considerando uma faixa lateral de 1,5 m ao redor do

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local de armazenamento, para conter o líquido em caso de vazamento, evitando que atinja outras áreas de armazenagem ou edifícios. A área de armazenagem deverá ser livre de vegetação e de outros materiais combustíveis. 5.6 Adota-se este procedimento quando houver armazenagem fracionada no interior de edifícios 5.6.1 Este item aplica-se à armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis em tambores ou outros recipientes portáteis, fechados, que não ultrapassem a capacidade individual de 1.000 litros, no interior das edificações. A armazenagem deve ser feita conforme item 5.6.1.1 5.6.1.1 Projeto e construção de salas de armazenamento interno 5.6.1.1.1 Salas de armazenamento interno deverão obedecer às seguintes exigências gerais de construção: paredes, pisos e tetos construídos de material não combustível, com resistência ao fogo não inferior a duas horas. 5.6.1.1.2 Aberturas para outras salas ou edifícios serão providas de soleiras ou rampas elevadas, à prova de passagem de líquidos, feita de material não combustível: as soleiras ou rampas terão, pelo menos 0,15 m de altura, as portas deverão ser corta-fogo, do tipo aprovado, instaladas de maneira a fecharem, automaticamente, em caso de incêndio. 5.6.1.1.3 Uma alternativa permissível, em substituição das soleiras e rampas, são canaletas de contenção, que, interligadas entre si, conduzem a um tanque de contenção, de acordo com o item 6.7. 5.6.1.1.4 Deverá ser providenciada ventilação adequada, sendo preferida ventilação natural à ventilação mecânica. A calefação deve ser restringida às unidades de vapor de baixa pressão, ou água quente, ou elétrica a provada para os locais de perigo classe I. 5.6.1.1.5 Equipamentos e fiação elétricos situados nas salas de armazenamento interno usados para líquidos inflamáveis devem ser do tipo antiexplosão. 5.6.2 Formas de armazenagem e suas limitações 5.6.2.1 Líquidos inflamáveis e combustíveis: não devem ser armazenados (inclusive para venda) nas proximidades de saídas, escadas ou áreas normalmente usadas para a saída ou passagem de pessoas. 5.6.2.2 Residencial e Serviço de Hospedagem: é proibida a armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis, exceto os necessários para a manutenção e operação dos equipamentos específicos do prédio. Essa armazenagem deve ser feita em recipientes metálicos ou latões de segurança, guardados em compartimentos para armazenagem ou recintos que não possuam portas que se comuniquem com partes do edifício usadas pelo público. 5.6.2.3 Serviço Profissional, Educacional, Cultura Física, Local de Reunião de Público, Serviço de Saúde e Institucional: a armazenagem

deve ser limitada ao que for necessário para limpeza, demonstrações e serviços próprios de laboratório. Líquidos inflamáveis e combustíveis, nos laboratórios e em outros pontos de uso, devem estar colocados em recipientes não maiores que um litro ou em latões de segurança. 5.6.2.4 Comercial: em salas ou áreas acessíveis ao público, a armazenagem deve ser efetuada em recipientes fechados, em quantidades limitadas ao necessário para exibição aos clientes e para fins mercantis. Onde o estoque excede 650 litros, dos quais não pode ser mais do que 220 litros de líquidos inflamáveis (Classe I), tal estoque deve ser guardado em salas ou partes do edifício que cumpram as exigências de construção do item 5.6.1.1, exceto quando em lojas de varejo de um só pavimento, que, ainda assim, devem ter paredes, pisos e tetos com resistência mínima contra o fogo não inferior a 60 minutos. 5.6.2.5 Indústria: a armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis deve ser feita de acordo com a Tabela 8, em salas resistentes ao fogo, construídas de acordo com o item 5.6.2.6. Material não combustível, que não constitua risco para líquidos inflamáveis e combustíveis, pode estar armazenado na mesma área. 5.6.2.6 Depósito: a armazenagem deve ser feita de acordo com a Tabela 8. Os depósitos devem ser construídos de material não combustível. Caso o depósito esteja situado a uma distância de 10 a 15 m de um prédio ou limite da propriedade adjacente, na qual posteriormente possa ser feita uma construção, a parede contígua a essa propriedade deve ser não combustível, sem interrupção, com resistência mínima contra o fogo de 120 minutos. Caso o armazém esteja situado a uma distância de 3 a 10 m de um prédio ou limite da propriedade adjacente, na qual posteriormente possa ser feita uma construção, a parede contígua a essa propriedade deve ser sem interrupção, com resistência mínima contra o fogo de 180 minutos. Caso o armazém esteja situado a uma distância menor que 3 m do limite da propriedade adjacente, na qual posteriormente possa ser feita uma construção, a parede contígua deve ser sem interrupção, com resistência mínima contra o fogo de 240 minutos. 5.7 Adota-se este procedimento quando se tratar de postos de abastecimento e serviços com tanques subterrâneos 5.7.1 Os postos de serviço e garagens devem possuir equipamentos ou sistemas que evitem a contaminação do subsolo devido a vazamentos, derramamentos e transbordamentos dos produtos. A proteção contra vazamento deve ser feita por meio de sistemas associados ou não a equipamentos que evitem a contaminação do subsolo com produto ou que detectem imediatamente um vazamento. Esta proteção deve ser exercida por uma ou mais das normas técnicas abaixo, conforme NBR 13786 ou determinações do Órgão Ambiental competente, em conformidade com a Resolução CONAMA 273: a) poço de monitoramento de águas subterrâneas; b) poço de monitoramento de vapor;

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c) ensaio de estanqueidade que devem contemplar não só os tanques, mas também suas tubulações; d) válvula de retenção na linha de sucção; e) monitoramento em sistemas de contenção secundária; f) proteção contra corrosão - proteção catódica associada ao revestimento; g) câmara de acesso a boca-de-visita; h) contenção de vazamento sob a unidade abastecedora; i) canaleta de contenção na projeção da cobertura; j) caixa separadora de água e óleo; k) descarga selada; l) contenção de vazamento na descarga; m) proteção da linha de enchimento do tanque; n) proteção da linha do respiro do tanque; o) alarme contra transbordamento. 5.7.2 Em locais, cuja instalação possua tanque enterrado ou subterrâneo, a empresa deverá apresentar a Licença de Operação – LO ou o protocolo de entrega da documentação no Órgão Ambiental (FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais). 5.8 Adota-se este procedimento quando se tratar de postos de abastecimento e serviços com tanques aéreos 5.8.1 As instalações projetadas e construídas devem obedecer às boas práticas de engenharia, aos procedimentos e controle de qualidade inerente e documentado adequadamente para viabilizar a aprovação, vistoria e fiscalização dos órgãos competentes. 5.8.2 Todas as instalações e equipamentos elétricos nos parques de tanques devem ser adequados à classificação elétrica da área, obedecendo a NBR 5418 ou outra internacionalmente aceita, desde que atenda no mínimo aos requisitos da Norma Brasileira. 5.8.3 As bombas de transferência de produto devem ficar posicionadas fora da bacia de contenção. 5.8.4 Os postos de serviço e garagens devem possuir equipamentos ou sistemas que evitem a contaminação do subsolo devido a vazamentos, derramamentos e transbordamentos dos produtos. A proteção contra vazamento deve ser feita por meio de sistemas associados ou não a equipamentos que evitem a contaminação do subsolo com produto ou que detectem imediatamente um vazamento. Esta proteção deve ser exercida por uma ou mais das técnicas, conforme NBR 7505-1 ou determinações do Órgão Ambiental competente, em conformidade com a Resolução CONAMA 273/2000. 5.8.5 Em locais, cuja instalação possua armazenagem com acima de 15.000 litros (exclusive), com tanque aéreo, enterrado ou subterrâneo, a empresa deverá apresentar a Licença de Operação – LO ou o protocolo de entrega da documentação no Órgão Ambiental (FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais). 6 PROCEDIMENTOS DE CONTROLE DE VAZAMENTO 6.1 Todos os tanques que armazenam líquidos combustíveis e/ou inflamáveis deverão ser providos de bacias de contenção (exceto os tanques subterrâneos).

6.2 A área ocupada pelos tanques deve dispor de recursos de controle de vazamento de produto. Tais recursos devem ser construídos por diques que formem uma bacia de contenção ao redor dos tanques ou por bacias de contenção a distância, com canais de fuga, se necessário, para conduzir o produto derramado ou vazado. Quando estes canais de fuga passarem próximo de edificações ou áreas de risco, para não expor a perigo devem ser fechados. 6.3 Devem ser providos meios para evitar que qualquer descarga acidental de líquidos Classe I, II ou IIIA, ameace instalações importantes, propriedades adjacentes ou atinja cursos de água. 6.4 Quando o líquido inflamável ou combustível se enquadrar no item 5.3, deverão ser previstas as exigências da NBR 7820. 6.5 Bacia de contenção 6.5.1 A bacia de contenção deve ser adjacente no mínimo a duas vias diferentes. Estas vias devem ser pavimentadas ou estabilizadas a ter largura compatível para a passagem simultânea de dois veículos de combate a incêndio, ou 5 m, devendo ser adotado o maior destes valores. Em instalações com capacidade até 1000 m³ será permitida a existência de apenas uma via para a passagem de um veículo de combate a incêndio ou 3 m, o que for maior. 6.5.2 Não é permitido qualquer construção diferente de tanque a suas tubulações no seu interior. Não é permitido bomba de transferência dentro da bacia de contenção. 6.5.3 Não são permitidos, em uma mesma bacia de contenção, tanques que contenham produtos aquecidos, produtos sujeitos a ebulição turbilhonar ou óleos combustíveis a tanques que contenham produtos das classes I, II a IIIA. 6.5.4 A bacia de contenção deve atender as seguintes condições: a) a capacidade volumétrica da bacia de contenção deve ser, no mínimo, igual ao volume do maior tanque, mais o volume de deslocamento da base deste tanque, mais os volumes equivalentes aos deslocamentos dos demais tanques, suas bases a dos diques Intermediários; b) a capacidade volumétrica da bacia de contenção de tanques horizontais deve ser no mínimo igual ao volume de todos tanques horizontais nela contidos; c) no caso da bacia de contenção que possua um único tanque, sua capacidade volumétrica deve ser no mínimo igual ao volume deste tanque mais o volume correspondente a base deste tanque; d) declive do piso de no mínimo 1% na direção do ponto de coleta nos primeiros 15 metros a partir do tanque ou até o dique, o que for maior; e) ser provida de meios que facilitem o acesso de pessoas a equipamentos ao seu interior, em situação normal e em casos de emergência; f) seu sistema de drenagem deve ser dotado de válvulas posicionadas no lado externo, mantidas fechadas; g) para tanques ou parque de tanques com armazenagem superior a 120 m3, as válvulas do sistema de drenagem deve estar posicionadas a pelo menos 15 metros do dique e mantidas fechadas;

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h) a altura máxima do dique, medida pela parte interna, deve ser de 3 m; a altura do dique deve ser o somatório da altura que atenda a capacidade volumétrica da bacia de contenção, como estabelecido acima, mais 0,2 m para conter as movimentações do líquido e, no caso de dique de terra, mais 0,2 m para compensar a redução originada pela acomodação do terreno, não se aplicando para tanques horizontais; i) um ou mais lados externos do dique pode ter altura superior a 3 m, desde que todos os tanques sejam adja-centes, no mínimo, a uma via na qual esta altura nos trechos frontais aos tanques não ultrapasse 3 m; j) dique de terra deve ser construído com camadas sucessivas de espessura não superior a 0,3 m, deverão cada camada ser compactada antes da deposição da camada seguinte; k) a distância mínima entre a base externa do dique (pé do dique) e o limite de propriedade não deverá ser inferior a 3 m, para qualquer classe de produto; l) a superficie superior do dique de terra deve ser plana, horizontal a ter uma largura mínima de 0,6 m; o dique deve ser protegido da erosão, não deverão ser utilizado para este fim material de facil combustão. 6.6 Bacia de contenção a distância A contenção a distância poderá ser adotada atendendo as seguintes condições: a) a capacidade volumétrica da bacia de contenção a distância deve ser, no mínimo, igual ao volume do maior tanque a ela interligado; b) o escoamento do líquido para o canal de fuga, quando utilizado, deve ser assegurado por declive do piso de no mínimo 1% nos primeiros 15 m a partir do tanque, na direção desse canal; c) os canais de fuga devem possuir selo hidráulico (sifão corta-chamas) que evite a propagação de chamas e seu encaminhamento deve ser tal que, caso o líquido drenado entre em combustão, as chamas não exponham outros tanques, instalações ou propriedades adjacentes; d) caso não seja viável prever 100% de capacidade de contenção a distância, pode ser utilizada uma bacia de contenção a distância com capacidade parcial. A diferença entre o volume necessário e a capacidade da bacia de contenção a distância deve ser provido pela contenção em torno dos tanques, conforme as exigências de 6.5.4, exceto a alínea a; e) a bacia de contenção a distância deve estar localizada de modo que, quando estiver cheia com sua capacidade máxima, a distância entre a borda do líquido e o limite de qualquer construção importante, propriedade adjacente ou via pública, ou qualquer tanque, seja no mínimo 15 m. 6.7 Contenção externa de produtos fracionados acondicionados no interior de edifícios ou depósitos 6.7.1 A ocupação com presença de produtos perigosos em estado líquido deve ser contornada por canaleta de contenção, que interligadas entre si, conduzem a um tanque de contenção. Para o líquido classe IIIB, não há necessidade do tanque de contenção. As canaletas de drenagem devem ser revestidas com material impermeável, compatível com os produtos, com as

dimensões mínimas de 0,2 m de largura por 0,15 metros de profundidade, com inclinação de acordo com o item 6.6 alínea b. 6.7.2 No caso de acúmulo de líquido, a mistura só pode ser retirada do tanque por meio de bomba a ar comprimido, antiexplosão e corrosão, e compatível com o produto a ser bombeado. 6.7.3 A canaleta de contenção deve ser construída de acordo com o item 6.6 alínea c. 6.7.4 A bacia de contenção deve possuir volume que possa conter o volume da maior pilha, de acordo com a tabela 8, considerando as movimentações do líquido e o agente extintor. 6.8 Adota-se este procedimento quando houver tanques existentes Para os tanques existentes que não cumprirem os afastamentos das normas em que devam se enquadrar, deverá ser apresentada proposta de proteções suplementares para ser analisada pelo CBMMG, com a anuência do Órgão Ambiental competente, tais como: a) aumento da taxa de aplicação dos sistemas de resfriamento e espuma; b) adotar sistemas fixos de resfriamento ou cortinas de água; c) aumento do número de canhões de espuma ou de resfriamento; d) construção de uma parede corta-fogo com resistência mínima de 120 minutos; esta parede deve ter os seus limites ultrapassando um metro acima do topo do tanque ou do edifício adjacente, adotando-se o mais alto entre os dois, e dois metros da projeção das laterais do tanque; e) construção de uma parede corta-fogo ao redor do tanque (altura acima do topo dos tanques horizontais), com resistência mínima de 120 minutos, preenchida com areia, podendo ser utilizada a tabela de afastamentos de tanques subterrâneos. 7. PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO 7.1 Deve ser considerada a capacidade de cada tanque, quando for isolado, ou a somatória da capacidade dos tanques, para a quantificação de agente extintor a ser utilizado, conforme a tabela a seguir:

Tabela A - Proteção por extintores

EXTINTORES

PORTÁTEIS SOBRE RODAS CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM

(LITROS) Quant. Cap.

Ext. Quant. Cap. Ext mín.

Inferior a 5.000 01 40B:C 01 80B:C

De 5.000 a 10.000 02 40B:C 01 80B:C

De 10.000 a 20.000 04 40B:C 02 80B:C

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De 20.000 a 100.000 06 40B:C 02 80B:C

Acima de 100.000 08 40B:C 03 80B:C

7.2 Os tanques enterrados terão proteção por extintores somente próximo do local de enchimento e/ou saída (bomba): 2 extintores de 20B. 7.3 Para armazenagem de líquidos em recipientes abertos deve ser considerada a proporção de 20B:C para cada metro quadrado de superfície de líquido inflamável. 7.4 Para bacias de contenção a distância, deve ser prevista proteção por extintores, levando-se em conta o volume da bacia de contenção e a tabela A. 7.5 Os extintores destinados a proteção dos tanques devem ser instalados em conjunto cujos caminhamentos máximos para acesso ao tanque devem atender à IT 16, exceto nos locais que disponham de viaturas de combate a incêndio, que ficará a critério do responsável pela área de risco. 7.6 Os extintores, em locais onde haja parques de tanques, poderão estar todos localizados e centralizados num abrigo sinalizado, a não mais de 150 metros do tanque mais desfavorável, desde que tenha condições técnicas de conduzir estes extintores por veículo de emergência da própria edificação ou área de risco. 8. ISOLAMENTO DE TANQUES – RISCO ISOLADO 8.1 Os tanques aéreos com capacidade igual ou inferior a 20 m³, serão considerados isolados, para fins de proteção contra incêndio, quando distanciarem entre si, no mínimo duas vezes o diâmetro do maior tanque e em bacias de contenção distintas. 8.2 Esta distância pode ser reduzida à metade, com a interposição de uma parede corta-fogo com resistência mínima ao fogo de 120 minutos e ultrapassando a altura do maior tanque. 8.3 É permitida a proteção por extintor, conforme itens 8.1 e 8.2, somente para parque com no máximo 6 (seis) tanques aéreos isolados.

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ANEXO A Tabela 1- Líquidos Classe I, II, IIIA - (pressão de operação de 17,2 KPa ou menor)

Tipo de Tanque

Proteção

Distância mínima em metros da linha da propriedade onde haja ou possa haver construção, incluindo o lado oposto da via pública, nunca inferior a 4,50 m

Distância mínima em metros do lado mais próximo de qualquer via pública ou qualquer edificação importante na mesma propriedade, nunca inferior a 4,50 m para o primeiro e 1,50 m para o segundo, o maior valor

Proteção por espuma

e resfriamento

metade do diâmetro do tanque

1/6 do diâmetro do tanque

Teto Flutuante

(*) Proteção por extintores

o diâmetro do tanque

1/6 do diâmetro do tanque

Proteção por espuma

e resfriamento

metade do diâmetro do tanque

1/6 do diâmetro do tanque

Vertical com solda de baixa

resistência entre o teto e o costado (conforme API

650)

(*) Proteção por extintores

o diâmetro do tanque

1/3 do diâmetro do tanque

Usando sistema de

inertização ou proteção por espuma

e resfriamento

½ do valor da Tabela 6

½ do valor da Tabela 6

Horizontal e Vertical com dispositivo de

alívio de emergência

limitado a pressão de 17,2 KPa

(*) Proteção por

extintores

o valor da Tabela 6

o valor da Tabela 6

(*) Tanques que, de acordo com a definição constante na Tabela 7M.2 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, só é exigido proteção por extintores.

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Tabela 2- Líquidos Classe I, II, IIIA (pressão de operação superior a 17,2 KPa, conf. API 620).

Tipo de

Tanque

Proteção

Distância mínima em metros da linha da propriedade onde haja ou possa haver construção, incluindo o lado oposto da via pública

Distância mínima em metros do lado mais próximo de qualquer via pública ou qualquer edificação importante na mesma propriedade

Proteção por

espuma e resfriamento

1 1/2 a tabela 6, mas não

menor que 7,50 m

1/2 a tabela 6, mas não menor que 7,50 m

Qualquer Tipo

(*) Proteção por

extintores

3 vezes a tabela 6, mas não

menor que 7,50 m

1 1/2 a tabela 6, mas não menor que 7,50 m

(*) Tanques que, de acordo com a definição constante na Tabela 7M.2 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, só é exigido proteção por extintores.

Tabela 3 Líquidos instáveis ( P ≤ 103,4 KPa)

Tipo de tanque

Proteção

Distância mínima em metros da linha da propriedade adjacente

Distância mínima em

metros das Vias públicas

Inertilizado ou proteção por espuma e resfriamento

As mesmas distâncias

da tabela 6, mas, nunca menos de 7,5m

Nunca menos de 7,5 m

Horizontal ou vertical Com respiradouros de

emergência que impeçam pressões

superiores a 17,2 kg/cm Manométricas

(2,5 psi)

(*) Proteção por extintores

2 ½ vezes à distância

da tabela 6, mas, nunca menos de 15 m

Nunca menos de 15 m

Inertilizado ou proteção por espuma e resfriamento

Duas vezes à distância da tabela 6, mas, nunca menos de 15 m

Nunca menos de 15 m

Horizontal ou vertical Com respiradouros de

emergência que permitam

Pressões superiores a 17,2 kg/cm

manométricas (2,5 psi)

(*) Proteção por extintores

Quatro vezes a distância da Tabela 6, mas nunca menos

de 30 m

Nunca menos de 30 m

(*) Tanques que, de acordo com a definição constante na Tabela 7M.2 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, só é exigido proteção por extintores.

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Tabela 4 - Líquidos da Classe III B

Capacidade do

Tanque

(m³)

Distância mínima em metros da linha da propriedade onde haja ou possa haver construção, incluindo o lado oposto da via pública

(m)

Distância mínima em metros do lado mais próximo de qualquer via pública ou qualquer edificação importante na mesma propriedade

(m)

≤ 45,6

1,50

1,50

45,6 a 114

3,00

1,50

114 a 190

3,00

3,00

190 a 380

4,50

3,00

≥ 380

4,50

4,50

Tabela 5 - Líquidos sujeitos a ebulição eruptiva

Tipo de

Tanque

Proteção

Distância mínima em metros da linha da propriedade onde haja ou possa haver construção, incluindo o lado oposto da via pública, não devendo ser menor que 15,00 metros

Distância mínima do lado mais próximo de qualquer via pública ou Qualquer prédio importante na mesma propriedade

Proteção por espuma e

resfriamento

1/2 o diâmetro do tanque

1/6 o diâmetro do tanque

Teto Flutuante

(*) Proteção por extintores

o diâmetro do tanque

1/6 o diâmetro do tanque

Sistema Inerte ou de espuma e

resfriamento

o diâmetro do tanque

1/3 o diâmetro do tanque

Teto Fixo

(*) Proteção por extintores

2 vezes o diâmetro do tanque

2/3 o diâmetro do tanque

(*) Tanques que, de acordo com a definição constante na Tabela 7M.2 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, só é exigido proteção por extintores.

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Tabela 6 – Tabela de referência

Capacidade

do Tanque

(m³)

Distância mínima em metros da linha da propriedade onde haja ou possa haver construção, incluindo o lado oposto da via pública.

(m)

Distância mínima em metros do lado mais próximo de qualquer via pública ou qualquer edificação importante na mesma propriedade.

(m)

< 45,6 4,50 4,50

45,7 a 190 6,00 4,50

190,1 a 380 15,00 4,50

380,1 a 1900 24,00 7,50

1901 a 3800 30,00 10,50

3801 a 7600 40,50 13,50

7601 a 11400 49,50 16,50

> 11400 52,50 18,00

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ANEXO B Tabela 7 – Distância mínima entre costados de tanques

Tanque de teto fixo ou horizontal

Tanque de teto flutuante

Líquidos da Classe I ou II

Líquidos da Classe

IIIA

Todos os tanques com o diâmetro inferior a

45,00 metros

1/6 da soma dos diâmetros

dos tanques adjacentes, mínimo de 1,00 metro

1/6 da soma dos diâmetros

dos dois tanques adjacentes, mínimo de 1,00

metro

1/6 da soma dos

diâmetros dos tanques adjacentes,

mínimo de 1,00 metro

Tanques com

diâmetro superior a 45,00 metros

Se possuírem

contenção a distância conforme o item 6.6

1/6 da soma dos diâmetros

dos tanques adjacentes

1/4 da soma dos diâmetros

dos tanques adjacentes

1/6 da soma dos

diâmetros dos tanques adjacentes

Se possuírem dique de contenção

conforme o item 6.5

1/4 da soma dos diâmetros

dos tanques adjacentes

1/3 da soma dos diâmetros

dos tanques adjacentes

1/4 da soma dos

diâmetros dos tanques adjacentes

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Tabela 8 - Arrumação de Recipientes

COM ASPERSORES OU EQUIVALENTES MÁXIMO POR PILHA

SEM PROTEÇÃO MÁXIMO POR PILHA

Largura das Passagens

Largura das Passagens

CLASSE

DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL

E COMBUSTÍVEL

NÍVEL

DE ARMAZENAGEM Total

Litros (tambores)

Largura

(m)

Altura

(m) Principais

(m)

Laterais

(m)

Total Litros

(tambores)

Largura

(m)

Altura

(m)

Principais (m)

Laterais (m)

Nível de solo e

superiores

10.000 (48)

2,44 (4)

1,83 (2)

2,40 1,50 2.500(12)

1,22 (2)

0,91 (1)

2,40

2,10 IA IB IC Porões P R O I B I D O P R O I B I D O

Nível de

solo e superiores

20.000

(100)

2,44

(4)

1,83

(2)

2,40

1,20 5.000

1,22

(2)

0,91

(1)

2,40 1,50II

Porões P R O I B I D O P R O I B I D O

Nível de

solo e superiores

42.000

(210)

3,63

(6)

2,73

(3)

2,40

1,20 10.000

(50)

2,44

(4)

3,63

(4)

2,40

1,20

III-A III-B

Porões 21.000

(105)

2,44

(4)

1,83

(2)

2,40 1,20PROIBIDO

Nota:

(1) Os números das colunas de total em litros representam o número de litros que podem ser armazenados por pilha e os números entre parênteses representam, o número de tambores de 200 litros correspondentes àquela quantidade em litros. (2) Os números, nas colunas de largura e altura, representam as larguras e as alturas da pilha e os números entre parênteses representam o número correspondente de tambores de 200 litros que, quando arrumados juntos, produzirão tal pilha. (3) No caso de armazenamento de bombonas (20 litros) poderá fazer empilhamento de até 4. (4) Ver exemplo no Anexo C.

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(med

idas

em

met

ros)

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IT - 23 MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO, COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO

DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A – Tabela de afastamentos de segurança para as áreas de amarzenamento de recipientes transportáveis de GLP.

2 – Aplicação B – Implantação da central de GLP e local de estacionamento do veículo abastecedor.

3 – Referencias Normativas e Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

6 - Condições de segurança para cerca elétrica nas proximidades de centrais prediais de GLP

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 23

MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO, COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece as condições necessárias para a proteção contra incêndio nos locais de manipulação, armazenamento, comercialização, utilização, central GLP, instalação interna e sistema de abastecimento a granel de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), atendendo o prescrito no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica aplica-se nas edificações e áreas de riscos destinadas a: a) terminais de armazenamento de GLP; b) manipulação, armazenamento de recipientes estacionários, transportáveis e distribuição de GLP; c) armazenamento de recipientes transportáveis de GLP, destinados à comercialização; d) central de GLP (recipientes transportáveis e estacionários) e abastecimento a granel. 2.2 A localização da instalação destinada à manipulação, armazenamento, distribuição e revenda de GLP é regulamentada pela Lei de uso e ocupação do solo de cada município do Estado de Minas Gerais. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.

Lei Federal nº 8.078 – Proteção do consumidor (e outras providencias). Decreto Federal nº 1.021 – Fiscalização da distribuição, do armazenamento e comércio de combustíveis. Decreto Federal nº 1.501 - Fiscalização da distribuição, do armazenamento e comércio de combustíveis. Portaria nº 204/1997-MT. Aprova as Instruções Complementares aos Regulamentos dos transportes Rodoviários e Ferroviários de Produtos Perigosos (Suplemento ao Diário Oficial da União de nº 98, de 26 de maio de 1997). Decreto Federal Nº 2.455/98, anexo I. Exercício da atividade de distribuição e revenda de GLP. Portaria N° 76 de 21 de julho de 1966, do Conselho Nacional de Petróleo, (instalação, operação de segurança de terminais de gás liqüefeito de petróleo). Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho, NR-20 de 08 de Junho de 1978 (líquidos combustíveis e inflamáveis). Portaria 27 de 16 de setembro de 1996, do Departamento Nacional de Combustíveis, (condições de proteção contra incêndio nos postos de revendas e depósitos de GLP). NBR 5419 - Proteção de Estruturas contra descargas atmosféricas/pára-raios. NBR 13523 - Central predial de gás liqüefeito de petróleo – procedimento. NBR 13932 – Instalações internas de gás liqüefeito de petróleo (GLP) – projeto e execução. NBR 14.024 - Centrais prediais e industriais de gás liqüefeito de petróleo ( GLP ) – sistema de abastecimento a granel. Portaria Nº 47 de 24 de março de 1999, da Agência Nacional de Petróleo (ANP) – GLP a granel.

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NBR 8460 – Recipiente transportável de aço para Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP) – Requisitos e métodos de ensaios. NBR 14.570 – Instalações Internas para uso alternativo dos gases GN e GLP – Projeto e Execução. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 - Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Bases de armazenamento e engarrafamento das distribuidoras, manipulação, armazenamento de recipientes estacionários, transportáveis e distribuição de GLP 5.1.1 Para fins dos critérios de segurança na instalação e operação de terminais de GLP, adotam-se as normas brasileiras afins, a Portaria n° 76 do Conselho Nacional de Petróleo e a NR-20. 5.1.2 As unidades de processo destinadas a envasamento de recipientes (carrossel) devem ser providas de sistema fixo de resfriamento (nebulizadores tipo dilúvio). Os locais destinados ao carregamento de veículos-tanque devem ser providos de sistema fixo de resfriamento, (nebulizadores ou canhão monitor) com válvula de acionamento à distância. 5.1.3 Os Tanques estacionários de GLP com volume acima de 500 litros devem possuir dispositivos de bloqueio de válvula automática (válvulas de excesso de fluxo). 5.1.3.1 Os Tanques estacionários destinados a envasamentos de recipientes devem possuir registro de fechamento por meio de controle com acionamento à distância para os casos de vazamento. 5.1.4 Os recipientes acima de 500 litros devem estar afastados de edificações e divisas de outra propriedade e entre tanques, conforme tabela 1: Tabela 1 - Afastamento mínimo de segurança para os tanques de armazenamento de GLP:

Capacidade volumétrica

(m3)

Afastamento de edificações

(m)

Afastamento mínimo entre

tanques

(m)

0,50 a 2,00 3,0 1,0

2,01 a 8,00 7,5 1,0

8,01 a 120,00 15,0 1,5

120,01 a 265,00 23,0 ( * ) 3,0

265,01 a 341,00 30,0

¼ da soma dos diâmetros dos

tanques adjacentes

341,01 a 454,00 38,0

¼ da soma dos diâmetros dos

tanques adjacentes

454,01 a 757,00 61,0

¼ da soma dos diâmetros dos

tanques adjacentes

757,01 a 3.785,00 91,0

¼ da soma dos diâmetros dos

tanques adjacentes

Maior que 3.785,01 120,0

¼ da soma dos diâmetros dos

tanques adjacentes.

(*) O afastamento entre tanques de capacidade acima de 120 m3, não pode ser inferior a três metros. 5.1.5 Os Sistemas de Proteção Contra Incêndios devem ser previstos de acordo com as IT 16 - Extintores de Incêndio e IT 17 - Hidrantes e Mangotinhos para Combate a Incêndio. 5.2 Armazenamento de recipientes transportáveis de GLP destinados à comercialização: 5.2.1 As áreas de armazenamento de recipientes transportáveis estão divididas em função da quantidade de GLP estocado; são classificadas em classes que requerem afastamentos de segurança e devem atender a exigências conforme anexo A. 5.2.2 A instalação para armazenamento de recipientes transportáveis de GLP deve ter proteção específica por extintores de pó BC e hidrantes de acordo com a tabela 2. Tabela 2 - Unidade e capacidade extintora de pó BC para armazenamento de recipientes transportáveis de GLP.

Armazenamento Extintor

Classe Quantidade de GLP Quantidade Capacidade

I Até 520 Kg ou 40 botijões 2 40 B

II Até 1560 Kg

ou 120 botijões

3 40 B

III

( * )

Até 6240 Kg ou 480

botijões 4 40 B

IV Até 24960 Kg

ou 1920 botijões

8 40 B

V Até 49920 Kg

ou 3840 botijões

8 40 B

VI Até 99840 Kg 10 40 B

(*) Prever sistema de proteção por hidrantes para área de armazenamento acima de 6240 Kg ou 480 botijões.

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5.2.3 Para as instalações de armazenamento transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios, deve-se exibir placas de advertências em lugares visíveis, sinalizando “PERIGO – INFLAMÁVEL”, “É EXPRESSAMENTE PROIBIDO FUMAR E USAR FOGO OU QUALQUER INSTRUMENTO QUE PRODUZA FAÍSCAS”. 5.2.4 O local que armazene 05 ou menos recipientes transportáveis de GLP, com capacidade nominal de até 13 kg de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios para consumo próprio, devem ser observados os seguintes requisitos: 5.2.4.1 Possuir ventilação natural; 5.2.4.2 Estar protegido do sol, da chuva e da umidade; 5.2.4.3 Estar afastado de outros produtos inflamáveis, de fontes de calor e faíscas; 5.2.4.4 Estar afastado no mínimo 1,5 m de ralos, caixas de gordura e esgotos, bem como de galerias subterrâneas e similares. 5.2.5 A área de armazenamento Classe II deve possuir acesso através de uma ou mais aberturas de no mínimo 1,20 m de largura e 2,10 m de altura, que abram de dentro para fora. 5.2.6 A área de armazenamento Classe III deve possuir acesso através de 02 ou mais aberturas de no mínimo 1,50 m de largura e 2,10 m de altura que abram de dentro para fora, bem como possuir corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00 m de largura, entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios e entre estes e os limites da área de armazenamento. 5.2.7 A área de armazenamento Classe IV deve comportar botijões dispostos em lotes, possuir acesso através de 02 ou mais aberturas de no mínimo 1,50 m de largura e 2,10 m de altura que abram de dentro para fora, bem como possuir corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00 m de largura, entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios e entre estes e os limites da área de armazenamento. 5.2.8 A área de armazenamento Classe V deve comportar botijões dispostos em lotes, possuir acesso através de 03 ou mais aberturas de no mínimo 1,50 m de largura e 2,10 m de altura que abram de dentro para fora, bem como possuir corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00 m de largura entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios e entre estes e os limites da área de armazenamento. 5.2.9 A área de armazenamento Classe VI deve comportar botijões dispostos em lotes, possuir acesso através de 04 ou mais aberturas de no mínimo 2,00 m de largura e 2,10 m de altura que abram de dentro para fora, bem como possuir corredor de inspeção de, no mínimo, 1,00 m de largura entre os lotes de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios e entre estes e os limites da área de armazenamento. 5.2.10 Em posto de serviços somente é permitida a instalação de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios das classes I e II. 5.2.11 Para o armazenamento de recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente utilizados ou vazios deverá observar as seguintes condições gerais de segurança:

5.2.11.1 Situar-se ao nível de solo, ou em plataforma elevada por meio de aterro, podendo ser coberta ou não; 5.2.11.2 Quando coberta deverá ter no mínimo 2,50 m de pé direito e haver permanentemente 1,20 m de espaço livre entre o topo da pilha de botijões e a cobertura, sendo esta construída de material resistente ao fogo, porém com menor resistência mecânica que a estrutura das paredes e do muro. 5.2.11.3 Ter a área de armazenamento, no máximo, metade do seu perímetro fechado ou vedado com muros ou similares, desde que resistente ao fogo. 5.2.11.4 Ter o restante do perímetro da área de armazenamento fechado com estrutura do tipo tela de arame ou similar, de forma a permitir ampla ventilação. 5.2.11.5 Possuir até 7/8 (sete oitavos) do perímetro fechado com muro ou similar, quando a área de armazenamento não for cercada como indicado nos itens 5.2.11.3 e 5.2.11.4. 5.2.11.6 Possuir fechamento com estrutura do tipo tela de arame ou similar, de forma a permitir ampla ventilação, em complemento ao muro previsto no item 5.2.11.5. 5.2.11.7 Possuir, quando cercada, acesso através de aberturas com as dimensões mínimas previstas para estas, quando aplicadas ao fechamento das áreas de armazenamento. 5.2.11.8 Não possuir no piso da área de armazenamento e até a uma distância de 3,0 m desta, aberturas para a captação de águas pluviais, para esgotos ou outra finalidade, canaletas, ralos, rebaixos ou similares. 5.2.11.9 Possuir, no piso, demarcação delimitando a área de armazenamento e os lotes de recipientes transportáveis de GLP. 5.2.11.10 Acondicionar os recipientes transportáveis de GLP cheios, parcialmente cheios ou vazios na área de armazenamento em posição vertical com a válvula voltada para cima. 5.2.11.11 Quando possuir instalações elétricas, estas devem ser especificadas com equipamento que atendam as normas de classificação de área da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 5.2.11.12 Exibir placa, indicando a classe da área de armazenamento e o limite máximo de recipientes transportáveis de GLP, por capacidade nominal que a instalação está apta a armazenar, conforme Portaria 27 do DNC. 5.2.11.13 Armazenar os botijões cheios ou parcialmente utilizados com empilhamento máximo de 04 (quatro) unidades. 5.2.11.14 Armazenar os botijões vazios ou parcialmente utilizados separadamente dos cheios, permitindo-se aos vazios o empilhamento de até 05 (cinco) unidades, observados os mesmos cuidados dispensados aos recipientes cheios de GLP, devendo ser definidas e demarcadas as respectivas áreas de armazenamento. 5.2.11.15 Empilhar somente recipiente transportável de GLP com a capacidade nominal igual ou inferior a 13 kg de GLP. 5.2.11.16 Não permitir a circulação de pessoas estranhas ao manuseio dos recipientes transportáveis. 5.2.12 Manter no local para todas as áreas de armazenamento, líquidos e materiais necessários para teste de vazamento de GLP.

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5.2.13 Os recipientes transportáveis de GLP com capacidade nominal inferior a 13 kg, cheios, parcialmente utilizados ou vazios, armazenados em áreas Classe I ou II têm o seu empilhamento limitado a uma altura máxima de 1,50 m. 5.3 Central de GLP (recipientes transportáveis, estacionários e abastecimento a granel) 5.3.1 Os recipientes (transportáveis ou estacionários) devem atender aos afastamentos de segurança, de acordo com a tabela 3: Tabela 3 - Afastamentos de recipientes (transportáveis ou estacionário) em relação a locais de risco:

Locais Afastamento (m)

Aberturas de dutos de esgoto, águas pluviais, poços, canaletas, ralos. 1,5

Materiais de fácil combustão 3,0 Fontes de ignição (inclusive

estacionamento e trânsito de veículos) 3,0

Redes elétricas 3,0 Depósitos de materiais inflamáveis ou

comburentes, exceto oxigênio e hidrogênio. 6,0

Oxigênio ( Nm3), incluindo reserva Capacidade

Conjunta GLP

( m3) Até 11 11,1 a 566 Acima de 566

Até 4,5 0 6 7,5

> 4,5 0 6 15

Hidrogênio ( Nm3), incluindo reserva Capacidade

Conjunta GLP

( m3) Até 11 11 a 85 > 85

Até 1,9 0 3 7,5

Acima de 1,9 0 7,5 15 5.3.2 Os afastamentos acima podem ser reduzidos pela metade, caso seja interposta uma parede entre o recipiente e o ponto considerado com resistência ao fogo por duas horas. 5.3.3 Os recipientes transportáveis devem atender aos afastamentos mínimos em relação à projeção das coberturas de edificações, constantes da tabela 4: Tabela 4 - Afastamentos de recipientes transportáveis em relação à projeção das edificações:

Quantidade de GLP (kg)

Afastamento (m)

Até 540 0

A partir de 540 até 1080 1,5

A partir de 1080 até 2520 3,0

A partir de 2520 até 4000 7,5

5.3.4 Os recipientes estacionários devem atender aos afastamentos da projeção das edificações, constantes da tabela 5:

Tabela 5 - Afastamentos de recipientes Estacionários em relação à projeção das edificações:

Capacidade Volumétrica do tanque (m³)

Afastamento (m)

Até 1,0(1) 0

De 1,1 até 2,0 1,5

De 2,1 até 5,5 3,0

De 5,6 até 8,0 7,5

Acima de 8,0 Adotar tabela 1 (1) Para centrais com reservatórios de capacidade volumétrica de até 0,5 m3, o afastamento mínimo até a cerca será desconsiderado, permitindo ser igual a zero. 5.3.5 A central de GLP deve ter proteção específica por extintores de pó BC na capacidade conforme tabela 6. Os extintores não deverão ser instalados na parede de central de GLP, devendo ficar em locais que permitam o acesso em caso de incêndio na central. Tabela 6 - Unidade e capacidade extintora de pó BC, a ser instalado junto à central de GLP.

Central de GLP Extintor Portátil Extintor sobre rodas

Quantidade de GLP (kg) Nº Capac. Nº Capac.

Até 270 1 20 B - -

271 a 1800 2 20 B - -

Acima de 1800 2 20 B 1 80 B 5.3.6 Os recipientes estacionários e transportáveis de GLP devem ser situados no exterior das edificações em locais ventilados, sendo proibido sua instalação em locais confinados, tais como porão, garagem subterrânea, forros, etc. 5.3.6.1 As instalações de recipientes abastecidas com GLP no local, laje e terraço de edificações, somente serão permitidas se atenderem as seguintes exigências. a) em locais que não disponham de área adequada no nível de acesso principal à edificação; b) só poderão ser executadas se atenderem às Normas Técnicas Brasileiras de Construção Civil; c) a laje ou terraço da edificação, onde ficará assentado o(s) recipientes, deverá ter superfície plana e cercado por muretas de 0,40 a 0,60 metros de altura com tempo de resistência ao fogo de no mínimo 02 (duas) horas, conforme NBR 10636; d) a laje ou terraço, onde for instalado o(s) recipiente(s) deve ser dimensionado para suportar o(s) recipiente(s) cheio com água; e) os recipientes devem ser instalados em áreas que permitam a circulação de ar e com os distanciamentos abaixo relacionados (os ralos e fontes de ignição devem estar localizados fora do limite das muretas citadas na alínea c do item 5.3.6.1: 1) 1,5 metros de ralos; 2) 3,0 metros de fontes de ignição; 3) 6,0 metros de entrada de ar condicionado e poços de ventilação.

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f) o local da Central e da área de evaporação devem ser impermeabilizados; g) a localização dos recipientes deve permitir acesso fácil e desimpedido par todas as válvulas e ter espaço suficiente para manutenção; h) o local da Central deve ser acessado por escada fixa ou outro meio seguro e permanente de acesso; i) limitados à capacidade volumétrica individual de 4,0 m3, sendo permitida o limite total de 4,0 m3 para instalações em residências, serviços de hospedagem e 16,0 m3 para instalações comerciais e industriais; j) o limite máximo de altura da instalação da Central em relação ao nível de descarga da edificação fica restrito a 15 metros. Acima desta altura, caberá ao CBMMG através do Corpo Técnico analisar e decidir, mediante propostas encaminhadas pelo Responsável Técnico devidamente fundamentadas com medidas de segurança adicionais; k) a central não deve estar localizada sobre casa de máquinas e reservatórios superior de água. 5.3.6.2 Quando a mangueira de enchimento não puder ser observada pelos seus operadores em seu comprimento total, poderá ser feita uma linha de abastecimento: a) esta linha de abastecimento deve ser executada externa à edificação, identificada e protegida mecanicamente de forma a garantir a integridade da mesma em toda a sua extensão, observando as seguintes distâncias: 1) 3,0 metros de aberturas (janelas, portas, tomada de ar, etc) das edificações; 2) 6,0 metros de reservatórios que contenham fluídos inflamáveis; 3) 1,5 metros de ralos, rebaixos ou canaletas e dos veículos abastecedores; 4) 3,0 metros de materiais de fácil combustão e ponto de combustão. b) a linha de abastecimento deve ser executada com tubulação, com ou sem costura, no mínimo SCH 40 se for feita com conexos soldadas e no mínimo SCH 80 se for feita com conexões roscadas; c) o ponto de abastecimento em edificações que possuem linha de abastecimento deve ser localizado a pelo menos, 2,8 metros acima do nível do solo, devidamente protegido e identificado, e devem ser previstos acessórios que garantam que a mangueira e engate de enchimento não rompam devido ao peso; d) o ponto de abastecimento quando instalado em linhas de abastecimento deve ser provido de no mínimo uma válvula de abastecimento e uma válvula de bloqueio manual; e) no caso de se utilizar uma linha de abastecimento a mesma deve ser provida de válvula de alívio hidrostático instalada dentro da central, próxima ao recipiente e obedecendo ao distanciamento de segurança de 1,5 em relação a aberturas situadas abaixo; f) a linha de abastecimento deve estar distante de janelas, aberturas e linha de para raios de pelo menos 1,5 metros; g) na linha de abastecimento pode ter instalada uma conexão para purga do gás. Esta conexão deve ser instalada dentro da central, próximo ao recipiente e obedecendo ao distanciamento referido na alínea. 5.3.7 A central de GLP localizada junto à passagem de veículos deve possuir obstáculo de proteção, garantindo os afastamentos necessários contidos nesta instrução técnica.

5.3.8 Os recipientes de GLP não podem apresentar vazamentos, corrosão, amassamentos, danos por fogo ou outras evidências de condição insegura e devem apresentar bom estado de conservação das válvulas, conexões e acessórios. 5.4 Instalações internas de GLP: 5.4.1 As tubulações instaladas devem ser estanques e desobstruídas. 5.4.2 A instalação de gás deve ser provida de válvula de fechamento manual em cada ponto em que se tornarem convenientes para a segurança, operação e manutenção da instalação. 5.4.3 A tubulação não pode ser considerada como elemento estrutural nem ser instalada interna a ele. 5.4.4 A tubulação da rede interna não pode passar no interior de: a) dutos de lixo, ar condicionado e águas pluviais; b) reservatório de água; c) dutos para incineradores de lixo; d) poços e elevadores; e) compartimentos de equipamentos elétricos; f) compartimentos destinados a dormitórios, exceto quando destinada à conexão de equipamento hermeticamente isolado; g) poços de ventilação capazes de confinar o gás proveniente de eventual vazamento; h) qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão formado pela estrutura ou alvenaria, ou por estas e o solo, sem a devida ventilação. Ressalvados os vazios construídos e preparados especificamente para esse fim (shafts), os quais devem conter apenas as tubulações de gás, líquido não inflamáveis e demais acessórios, com ventilação permanente nas extremidades, sendo que estes vazios devem ser sempre visitáveis e previstos em área de ventilação permanente e garantida; i) qualquer tipo de forro falso ou compartilhamento não ventilado; j) locais de captação de ar para sistemas de ventilação; k) todo e qualquer local que propicie o acumulo de gás vazado. 5.4.5 Proteção: 5.4.5.1 Em locais que possam ocorrer choques mecânicos, as tubulações, quando aparentes, devem ser protegidas. 5.4.5.2 As válvulas e os reguladores de pressão devem ser instalados de modo a permanecer protegidos contra danos físicos e permitir fácil acesso, conservação e substituição a qualquer tempo, além das exigências contidas na NBR 13932. 5.4.5.3 Na travessia de elementos estruturais, deve ser utilizado um tubo-luva, conforme o item 5.4.6.2. 5.4.5.4 É proibida a utilização de tubulações de gás como aterramento elétrico. 5.4.5.5 Quando o cruzamento de tubulações de gás e condutores elétricos for inevitável, deve-se colocar entre elas um material isolante elétrico. 5.4.6 Localização 5.4.6.1 As tubulações aparentes devem:

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a) ter as distâncias mínimas entre a tubulação de gás e condutores de eletricidade de 0,30 m, se o condutor for protegido por conduite, e 0,50 m, nos casos contrários; b) ter um afastamento das demais tubulações suficiente para ser realizada manutenção nas mesmas; c) ter afastamento de no mínimo 2 m de pára-raios e seus respectivos pontos de aterramento, de acordo com a NBR 5419; d) em caso de superposição de tubulação, a tubulação de gás deve ficar abaixo das outras tubulações. 5.4.6.2 O tubo-luva quando for utilizado deve: a) ter no mínimo duas aberturas situadas nas suas extremidades, sendo que as duas devem ter saída para a projeção horizontal fora da edificação, em local seguro e protegido contra a entrada de água, animais e outros objetos estranhos. Opcionalmente, podem ser previstos dispositivos ou sistemas que garantam a exaustão de gás eventualmente vazado. b) nos casos em que não for possível a extremidade inferior estar fora da projeção horizontal, possuir abertura captada de algum ambiente permanentemente ventilado; c) no caso de dutos, manter um afastamento mínimo de 25 mm entre a tubulação e as suas paredes internas; d) ter resistência mecânica adequada a possíveis esforços decorrentes das condições de uso; e) estar convenientemente protegido contra a corrosão; f) não apresentar vazamento em toda a sua extensão; g) ser executado com material incombustível e resistente à água; h) estar adequadamente suportado. 5.4.6.3 Recomenda-se o uso mínimo de conexões nas tubulações situadas no interior do tubo-luva. 5.4.6.4 Os abrigos de medidores de consumo de GLP devem possuir proteção por um extintor de pó BC. 5.5 Instalações de GLP com abastecimento a granel: 5.5.1 O caminhamento máximo da mangueira flexível deve ser de 55 (cinqüenta e cinco) metros, entre o ponto de estacionamento do veículo abastecedor e a central de GLP. O caminhamento deve ser feito de forma adequada, não transpondo muros, grades ou em outros condições inadequadas, que coloquem em risco a integridade dos equipamentos, a segurança dos operadores ou dificultem o contato visual e a manobra das mangueiras, sendo vedado o içamento ou lançamento de mangueiras por cordas com resistência a tração inferior a 1.000 Kgf ou outros métodos inadequados. 5.5.2 Na impossibilidade de atender o item acima, é vedado que a mangueira flexível passe por: a) áreas internas às edificações, em locais sujeitos ao tráfego de veículos sobre a mangueira; b) nas proximidades de fontes de calor ou fontes de ignição como tubulações de vapor, fornos, etc; c) em áreas sociais tais como hall, salões de festas, piscinas, play-grounds; d) próximo a aberturas no piso, como ralos, caixas de gordura, esgoto, bueiros, galerias subterrâneas e similares. 5.5.3 O abastecimento deve ser realizado no interior da área onde é descarregado o produto, devendo atender aos seguintes critérios:

a) o estacionamento do veículo abastecedor deve ser em área aberta e ventilada, observando o correto posicionamento, desligamento, estabilização e aterramento, dentre outros procedimentos que se façam necessários; b) deverá haver espaço livre para manobra, estacionamento e escape rápido do veículo abastecedor; c) o veículo abastecedor não pode ficar posicionado de forma a interferir na rota de fuga das pessoas, devendo manter um afastamento mínimo de 3 (três) metros dessa. 5.5.4 No impedimento de atendimento aos critérios do item acima, deve-se atender aos parágrafos 1º e 2º do artigo 4º da Portaria ANP nº 47, de 24 de março de 1999, respeitando-se o horário de menor fluxo de pessoas no local do abastecimento. 5.5.5 Deve haver comunicação ininterrupta entre os operadores durante a manobra de abastecimento, podendo ser visualmente ou por intermédio de aparelhos de comunicação, à prova de geração de energia que possa iniciar um incêndio. 5.5.6 Devem ser realizadas por, no mínimo, 02 (dois) operadores com treinamento dirigido à operação de abastecimento das centrais de GLP e operação de veículos abastecedores; 5.5.7 O local de abastecimento deve ser sinalizado (proibição e alerta), impedindo a aproximação de pessoa não habilitada dentro de um raio mínimo de 3,00 metros a contar do ponto de abastecimento e do módulo de operação do veículo abastecedor (traseira do veículo abastecedor). 5.5.8 A pessoa jurídica autorizada a exercer a atividade de distribuição de Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP) a granel, é responsável pelo procedimento de segurança nas operações de transvasamento, ficando obrigada a orientar os usuários do sistema quanto às normas de segurança a que devam ser obedecidas. 5.5.9 As Normas de Segurança acima citadas referem-se ao correto posicionamento, desligamento, travamento e aterramento do veículo transportador, bem como do acionamento das luzes de alerta, sinalização por meio de cones e placas de advertências “PERIGO - PROIBIDO FUMAR”, e prevenção por extintores, dentre outros procedimentos que se façam necessários. 6 CONDIÇÕES DE SEGURANÇA PARA CERCA ELÉTRICA NAS PROXIMIDADES DE CENTRAIS PREDIAIS DE GLP 6.1 A construção de centrais de GLP, em cujas adjacências exista uma cerca eletrificada, para a coexistência de ambas onde se encontram, a cerca eletrificada deverá possuir apoios com isoladores, distante no máximo 50 cm entre eles, de forma a não permitir que, na possibilidade que os fios condutores se romperem, ele fique pendente em mais de 50 cm na região sobre a central. 6.1.1 A cobertura da central de GLP deverá ser constituída unicamente por materiais incombustíveis isolantes e que estes, sob quaisquer condições atmosféricas mantenham estas condições. 6.1.2 A cobertura da central de GLP deverá conter rugosidades ou saliências que impeçam condutividade elétrica através de água da chuva, de forma a

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impossibilitar o aterramento no portão central, nas venezianas laterais ou cilindros, impedindo o centelhamento. 6.1.3 A cerca elétrica deverá possuir os afastamentos entre os apoios descritos no item 6.1, até atingir o afastamento de 3 m da central, medidos da lateral destas, em ambos os lados, até a projeção da cerca eletrificada no solo. 6.1.4 A cerca eletrificada deverá estar a uma altura mínima de 100 cm acima da laje de cobertura da central de GLP, e no lado oposto ao da abertura dos portões de acesso aos cilindros, não admitindo que ele fique sobre a central de GLP. 6.1.5 Não deverá possuir qualquer tipo de objeto metálico, aparente, na construção da central ou na proteção desta, o qual possa servir de aterramento, em caso de contato com um ou mais fios da cerca eletrificada, de forma a produzir centelhamento. 6.1.6 Será permitido o emprego de portões metálicos na central de GLP, desde que este fique recuado um mínimo de 30 cm da projeção da cobertura e laterais. 6.1.7 Para centrais de GLP de recipientes estacionários com capacidade de 1m3, serão admitidas as condições acima descritas, desde que esta cobertura e estrutura de sustentação da cobertura sejam de materiais isolantes e incombustíveis e mantenham as condições previstas na NBR 13.523. 6.1.8 A cerca eletrificada, quando isolada sobre o muro ou gradil, na direção zenital, deverá ter a sua primeira linha eletrificada a uma altura superior a 250 cm, na parte mais baixa, se inclinada para o lado do logradouro público, deverá estar a uma altura superior a 300 cm, em sua parte mais baixa. 6.1.9 Havendo algum obstáculo ou recuo do muro ou gradil que impeça o contato acidental de objetos ou parte do corpo na parte eletrificada, esta poderá ser instalada a 210 cm da continuidade do muro, em sua parte mais baixa ou a 280 cm em sua parte mais alta, se inclinada na direção do logradouro público.

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ANEXO A

Tabela: Afastamentos de segurança para as áreas de armazenamento de recipientes transportáveis de GLP

EXIGÊNCIAS CLASSE I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV CLASSE V CLASSE VI

Capacidade máxima (kg) 520 1560 6240 24960 49920 99840

Número de botijões P-13 (unidades) 40 120 480 1.920 3.840 7680

Área mínima de armazenamento (m2) 4,0 8,0 ---------- ---------- ---------- ----------

Número e dimensões de portas para o exterior (unidades) ---------- Uma de 1,20

m x 2,10 m Duas de 1,50 m x 2,10 m

Duas de 1,50 m x 2,10 m

Três de 1,50 m x 2,10 m

Quatro ou mais de 2,00 m x 2,10 m

Largura do corredor de inspeção (m) Não Não 1 1 1 1

Obrigatoriedade de lotes Não Não Não Sim Sim Sim

Proteção por sistema de hidrantes para combate a incêndio e resfriamento Não Não Não Sim Sim Sim

Detector de vazamento Não Não Sim Sim Sim Sim

Limites da propriedade delimitada com muro de 1,80 (m) 1,5 3,0 5,0 6,0 7,5 10,0

Limites da propriedade sem muro ou muro de altura inferior a 1,80 (m) 5,0 7,5 15,0 20,0 30,0 50,0

Vias públicas (m) 3,0 3,0 7,5 7,5 7,5 15,0

Escolas, templos, cinemas, hospitais e demais locais de reunião pública (m) 20 30 80 100 150 180

Bombas de combustíveis, bocais e respiradores de tanques de inflamáveis, descargas de motores a

explosão e máquinas que produzam calor (m) 5,0 7,5 15,0 15,0 15,0 15,0

Outras fontes de ignição (m) 3,0 3,0 5,0 8,0 8,0 10,0

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ANEXO B

IMPLANTAÇÃO DA CENTRAL DE GLP E LOCAL DE ESTACIONAMENTO DO VEÍCULO ABASTECEDOR

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FIGURA 1 - PLANTA BAIXA DA CENTRAL DE GLP

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FIGURA 2 - VISTA “A” DA CENTRAL DE GLP

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FIGURA 3 - VISTA “B” DA CENTRAL DE GLP

ALTU

RA

MÍN

IMA

1,80 M

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FIGURA 4 - VISTA “C” DA CENTRAL DE GLP

L

ABERTURA OPCIONA

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IT - 24 COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE

GÁS NATURAL

SUMÁRIO ANEXO 1 – Objetivo

Único - Obstáculo de proteção da bomba

2 – Aplicação

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 24

COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS NATURAL

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece as condições necessárias para a proteção contra incêndio nos locais de comercialização, distribuição e utilização de GÁS NATURAL (Gás Combustível Comprimido), conforme as exigências do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica aplica-se às edificações destinadas a: a) comercialização e utilização de gás combustível comprimido (GN); b) abastecimento de gás combustível comprimido (GCC); c) distribuição de gás natural liqüefeito (GNL). 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 13932 - Instalações internas de GLP - projeto e execução. NBR 14570 – Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP - projeto e execução.

NBR 12236 – Critérios de projeto, montagem e operação de postos de gás combustível comprimido. Portaria nº 118 de 11JUL2000 da Agência Nacional de Petróleo (regulamenta as atividades de distribuição de gás natural liqüefeito (GNL) a granel e de construção, ampliação e operação das centrais de distribuição de GNL; NBR 13103 - Adequação de ambientes residenciais para instalação de aparelhos que utilizam gás combustível. NBR 12693 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio. 4 DEFINIÇÕES Para efeito desta Instrução aplicam-se as definições constantes da IT 02 - Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Utilização e Instalação de gás natural (GN) Além do disposto nas NBR 13932 e NBR 14570, deve-se atentar para que a tubulação da rede interna não passe no interior de: a) dutos de lixo, ar condicionado e águas pluviais; b) reservatório de água; c) dutos para incineradores de lixo; d) poços e elevadores; e) compartimentos de equipamentos elétricos; f) compartimentos destinados a dormitórios, exceto quando destinada à conexão de equipamento hermeticamente isolado; g) poços de ventilação capazes de confinar o gás proveniente de eventual vazamento; h) qualquer vazio ou parede contígua a qualquer vão formado pela estrutura ou alvenaria, ou por estas e o solo, sem a devida ventilação. Ressalvados os vazios construídos e preparados especificamente para esse fim (shafts), os quais devem conter apenas as tubulações de gás, líquido não inflamáveis e demais acessórios, com

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ventilação permanente nas extremidades; sendo que estes vazios devem ser sempre visitáveis e previstos em área de ventilação permanente e garantida; i) qualquer tipo de forro falso ou compartilhamento não ventilado, exceto quando utilizado tubo-luva; j) locais de captação de ar para sistemas de ventilação; k) todo e qualquer local que propicie o acúmulo de gás vazado; l) paredes construídas com tijolos vazados observando a ressalva da alínea h do item 5.1. 5.2 Postos de abastecimento de gás combustível comprimido (GN) 5.2.1 Os locais onde haja abastecimento de gás combustível comprimido (GN) devem ser protegidos por uma unidade extintora sobre rodas de Pó BC, capacidade 80B, além do sistema de proteção contra incêndio exigido para os demais riscos. 5.2.2 O ponto de abastecimento deve possuir obstáculo de proteção mecânica com altura mínima de 0,20 m situado à distância não inferior a 1,00 m da bomba de abastecimento de gás natural, junto à passagem de veículos. 5.2.3 O local de abastecimento deve possuir placas de advertência quanto às regras de segurança a serem adotadas pelos usuários, prevendo distâncias seguras de permanência do usuário, além de esclarecimentos tais como: “PROIBIDO FUMAR”, “DESLIGAR RÁDIOS, CELULARES, EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS”. 5.3 Distribuição de GNL 5.3.1 A pessoa jurídica autorizada a exercer a atividade de distribuição de gás combustível comprimido (GCC) a granel é responsável pelo procedimento de segurança nas operações de transvasamento, ficando obrigada a orientar aos usuários do sistema, quanto às normas de segurança a que devem ser obedecidas. 5.3.2 As normas de segurança acima citadas referem-se ao correto posicionamento, desligamento, travamento e aterramento do veículo transportador, bem como do acionamento das luzes de alerta, sinalização por meio de cones e prevenção por extintores, dentre outros procedimentos. 5.3.3 O veículo transportador deve estacionar em área aberta e ventilada e possuir espaço livre para manobra e escape rápido.

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OBSTÁCULO D

1,00 m

OBSTÁCULO CONTRA

CHOQUES MECÂNICOS

0,20 m

ATE

Bomba de GN

ANEXO A E PROTEÇÃO DA BOMBA

RRAMENTO

Bomba de GN

1,00 m 0,20 m

OBSTÁCULO CONTRA

CHOQUES MECÂNICOS

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IT - 25 FOGOS DE ARTIFÍCIO E PIROTECNIA

SUMÁRIO ANEXO 1 – Objetivo

Único - Disposição do local de apresentação

2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 –Procedimentos para comércio varejista de fogos de artifício

6 – Procedimentos para espetáculos pirotécnicos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 25

FOGOS DE ARTIFÍCIO E PIROTECNIA DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO Esta instrução técnica tem por objetivo estabelecer as condições necessárias de segurança contra incêndios e pânico em edificações destinadas ao comércio de fogos de artifício no varejo e Espetáculos Pirotécnicos. 2 APLICAÇÃO 2.1 Aplica-se às edificações novas destinadas ao comércio varejista de fogos de artifício, até 100 m2 conforme Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2.2 Aplica-se também às edificações existentes e de uso misto, com as necessárias adaptações previstas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2.3 As ocupações destinadas à fabricação, depósitos e comércio de explosivos e de fogos de artifício no atacado e shows pirotécnicos, que por legislação são de responsabilidade do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro e Polícia Civil do Estado de Minas Gerais através da Delegacia Especializada de Armas, Munições e Explosivos - DEAME e das Delegacias de Polícia do interior,devem portanto, seguir as orientações e exigências daqueles Órgãos . 2.4 Com relação à área de 100 m² para uso exclusivo de loja de fogos de artifícios, fica reservado pelo menos 60% da área para demais atividades pertinentes a este comércio, devendo o projeto atender ao Código de Obras Municipal.

3 REFERÊNCIA NORMATIVA E BIBLIOGRÁFICA Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006– Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Decreto Lei n° 2.848, de 07 de dezembro de 1940 – Código Penal, art 253. Código Civil Brasileiro – Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002; Código do Consumidor – Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990; com ênfase: Art 6 caput e incisos I e II; Art 8 caput e § 3º; Art 12 caput, § 1º e inciso II; Art 18 § 6º e incisos I e II; e Art 68, caput. Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n° 88.069, de 13 de julho de 1990 – art 244. Decreto Federal nº 3.665, de 21 de novembro de 2000. Da nova redação ao Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105). NFPA 1123 – Code for fireworks display – 2000 Edition.

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Portaria do Ministério dos Transportes n° 204, de 20 de maio de 1997. Aprova as instruções complementares aos regulamentos dos transportes rodoviários e ferroviários de produtos perigosos. Lei n° 9.605 de 12 de dezembro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas, derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências (balões com mechas). Lei Estadual complementar nr. 54. Resolução 6429, de 17 de março de 2000 – Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais; Resolução 6751, de 09 de setembro de 2004 – Polícia Civil de Minas Gerais. Resolução 5416, de 03 de janeiro de 1980 – Dispõe sobre a fiscalização de produtos controlados prevista no Decreto 55649, de janeiro de 1965 e dá outras providencias. NBR 7500 - Símbolos de riscos e manuseios para o transporte e armazenamento de material – Simbologia. NBR 7501 - Transporte de produtos perigosos – Terminologia. NBR 7503 - Ficha de emergência para transporte de cargas perigosas- Características e dimensões – Padronização. NBR 7504 - Envelope para o transporte de carga perigosa – Dimensão e utilização – Padronização. NBR 8285 - Preenchimento da ficha de emergência para transporte de carga perigosa – procedimento. NBR 8286 - Emprego da simbologia para o transporte rodoviário de produtos perigosos – Procedimento. NBR 11584 - Embalagens de produtos perigosos – Classe 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8. NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão. NBR 9077 - Saídas de emergências em edifícios. NBR 5419 - Sistema de proteção contra descargas elétricas atmosféricas. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta instrução técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 –Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico e as seguintes:

4.1 Área de estocagem: local destinado ao acondicionamento de fogos de artifícios industrializados, adotando-se como parâmetro à carga de incêndio de 1520 MJ /m³, admitindo-se acréscimo de 25%, totalizando 1900 MJ/m³. 4.2 Carga a granel: produto que é transportado sem qualquer embalagem, contido apenas pelo equipamento de transporte, seja ele tanque, vaso, caçamba ou container. 4.3 Deflagração: fenômeno característico dos chamados baixos explosivos, que consiste na autocombustão de um corpo (composto de combustível, comburente e outros), em qualquer estado físico, o qual ocorre por camadas e a velocidades controladas (de alguns décimos de milímetros até quatrocentos metros por segundo). 4.4 Embalagem: elemento ou conjunto de elementos destinados a envolver, conter ou proteger produtos durante sua movimentação, transporte, armazenamento, comercialização ou consumo. 4.5 Comércio de fogos de artifício no varejo: local destinado à venda de fogos de artifício de classes, respeitando o Código do Consumidor, Código Civil, Código Penal, Estatuto da Criança e do Adolescente e o R-105. 4.6 Explosivos: Substâncias capazes de rapidamente se transformarem em gases, produzindo calor intenso e pressões elevadas. 4.7 Explosão em massa: aquela que afeta virtualmente toda a carga de maneira instantânea. 4.8 Fogos de artifício e estampido: Artefato pirotécnico, que produz ruídos e efeitos luminosos. 4.9 Manuseio de produtos controlados: trato com produto controlado com finalidade específica como por exemplo, sua utilização, manutenção, armazenamento e manipulação, em acordo com as condições legais exigidas. 4.10 Pessoa habilitada: pessoa dotada de conhecimento técnico e treinada para comercializar fogos de artifício, devidamente treinada por órgão ou instituição similar, que se tornará responsável pelo treinamento. 4.11 Produto controlado pelo Exército e/ou Polícia Civil: produto que, devido ao seu poder de destruição ou outra propriedade, deva ter seu uso restrito a pessoas físicas e jurídicas legalmente habilitadas, capacitadas técnica, moral e psicologicamente, de modo a garantir a segurança social e militar do país.

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4.12 Rótulo: elemento que apresenta informações como, símbolos e/ou expressões emolduradas referentes à natureza, manuseio e identificação do produto. 4.13 Substância sujeita a combustão espontânea: substância sujeita a aquecimento espontâneo nas condições normais de pressão e temperatura, de transportes ou estocagem, que se aquecem em contato com ar, sendo, capazes de se incendiarem. 4.14 Tráfego: conjunto de atos relacionados com o transporte de produtos controlados e compreende as fases de embarque, trânsito, desembarque e entrega. 5 PROCEDIMENTOS PARA COMÉRCIO VAREGISTA DE FOGOS DE ARTIFÍCIO 5.1 Classificação de fogos de artifício considerado para fins desta Instrução Técnica, conforme Decreto Federal n° 3665 de 21 de novembro de 2000, R-105, art. 112, incisos I e II: a) Classe A 1) fogos de vista, sem estampido; 2) fogos de estampido que contenham até 0,2 gramas de pólvora por peça. b) Classe B 1) os fogos de estampido que contenham até 0,25g de pólvora, por peça; 2) foguetes com ou sem flecha, de apito ou de lágrimas, sem bomba; 3) “pots-à-feu”, “morteirinhos de jardim”, “serpentes voadoras” e outros equiparáveis. c) Classe C 1) fogos de estampido que contenham acima de 25 (vinte cinco) centigramas de pólvora, por peça; e 2) foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham até 6 (seis) gramas de pólvora, por peça. d) Classe D 1) fogos de estampido, com mais de 2,50 (dois vírgula cinqüenta) gramas de pólvora, por peça; 2) foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham mais de 6 (seis) gramas de pólvora; 3) baterias; 4) morteiros com tubos de ferro; e 5) demais fogos de artifício. 5.2 Características das edificações 5.2.1 Somente são permitidas instalações para venda de fogos de artifícios em edificações térreas até 100 m2. 5.2.1.1 Para edificações térreas até 100 m2 com paredes justapostas a outra edificação, será permitida a instalação para vendas de fogos de artifícios, desde que a parede da

loja de fogos de artifícios seja construída em material incombustível, com espessura mínima de 0,25 m, atendendo à IT 06. Deverá também possuir entrada distinta da edificação adjacente. 5.2.2 O piso deverá possuir características de antifaísca (piso liso). 5.2.3 A edificação deverá possuir sistema de proteção para descarga atmosférica e aterramento. 5.2.4 As áreas de estocagem de fogos de artifício devem possuir ventilação cruzada junto ao teto. A área de ventilação cruzada deve ser protegida contra intempéries, porém, com esquadrias ou outras opções que mantenham aberturas fixas. 5.2.5 As instalações elétricas devem ser a prova de explosão e executadas de acordo com a NBR 5410 -Instalações Elétricas de Baixa Tensão. 5.2.6 Possuir afastamento de no mínimo 200 metros das seguintes edificações e áreas de risco: a) posto de serviços de combustível; b) fábricas e depósitos de explosivos, inflamáveis e/ou combustíveis líquidos e/ou gasosos; c) terminais de abastecimento de gás liquefeito de petróleo e similares. 5.2.7 Não são permitidas instalações para venda de fogos de artifício nos locais de reunião de público. 5.3 Estocagem 5.3.1 Os fogos de artifício deverão estar dispostos de forma fracionada em prateleira arejada, construída de material incombustível, atendendo todas as recomendações do Decreto 3665 – R 105 do Ministério da Defesa. 5.3.2 A estocagem de fogos de artifício em áreas urbanas, obedecerá aos critérios abaixo, devendo ser ventilado e seco, protegido contra elevações bruscas de temperatura, e umidade que possam influir a degradação dos produtos: a) Classe A, permitida até 2,5 m³; b) Classe B, permitida até 2,5 m³. c) para a Classe C e D, deverá obedecer aos critérios estabelecidos pela DEAME. 5.3.3 Fica vedada a estocagem de pólvora com fogos de artifício e outros explosivos, inclusive no balcão de venda. 5.3.4 Fica proibida a estocagem e comercialização de fogos de artifício a granel, seja de qualquer natureza, e de qualquer tipo de embalagem. (exemplos: sacos de papel, de ráfia, plástico e estopa). 5.3.5 Os fogos de artifício somente poderão ser expostos à venda devidamente acondicionados e com rótulos explicativos de seu efeito e de seu manejo e onde estejam

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discriminadas sua denominação usual, sua classificação e procedência. 5.4 Documentação Deverá ser apresentado junto com o processo de segurança contra incêndio e pânico, os seguintes documentos: a) planta baixa da disposição dos armários de estocagem, balcão de vendas e circulação; b) cópia autenticada de requerimento protocolado junto à Delegacia Especializada de Armas, Munições e Explosivos – DEAME para comercialização de fogos de artifício; c) autorização da Prefeitura do Município, para o comércio de fogos de artifício; d) memorial descritivo de construção assinado por engenheiro responsável pela edificação e respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART); e) quadro em local visível na loja, que cite os artigos do Código do Consumidor sobre o limite de idade para compra de fogos de artifícios. 5.5 Proteção contra incêndio e pânico 5.5.1 As edificações de que trata esta Instrução técnica deverão dispor das seguintes medidas de proteção contra incêndio, conforme previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais: a) extintor de incêndio, atendendo a IT 16; b) sinalização de emergência com luminárias a prova de explosão, atendendo a IT 15; c) saída de emergência atendendo a IT 8. 6 PROCEDIMENTOS PARA ESPETÁCULOS PIROTÉCNICOS 6.1 A realização de espetáculos pirotécnicos, com utilização de fogos de artifício, pirotécnicos, artifícios pirotécnicos e artefatos similares na presença de público deverão atender ao Regulamento Técnico 03 – espetáculos pirotécnicos do Exército Brasileiro, bem como às demais prescrições desta Instrução Técnica. 6.2 A segurança contra incêndio e pânico em áreas, onde for realizado espetáculos pirotécnicos deverá ser apresentada no Corpo de Bombeiros, obedecendo aos seguintes critérios: a) para fogos de artifício, das categorias C e D, acima de 02(dois) conjuntos de até 06(seis) tubos de lançamento de até 76,2mm ou 02 (duas) girândolas, “minishow”, etc. com 120 (cento e vinte) tubos de até 25,4 mm, será apresentado ao Corpo de Bombeiros um croqui da área em escala 1/100, no formato A3 ou A4, contendo cotas dos perímetros, distância de rede elétrica, estacionamento, veículos, edificações, reservas ecológicas e quaisquer outras sensíveis a ação de fogos de artifício, área de

segurança em escala e público estimado, área e largura da saída de emergência (quando se tratar de área fechada), disposição do sistema de segurança contra incêndio e pânico (sinalização de saída de emergência, iluminação de emergência, hidrantes, extintores, alarmes audiovisuais, etc, bem como os seguintes documentos: 1) autorização da autoridade competente para a queima de fogos, juntamente com a cópia da carteira de blaster; 2) relação de fogos, contrato de queima de fogos no qual conste o rescaldo sob responsabilidade da contratada; 3) declaração formal do blaster de que foi verificado a inexistência abaixo da superfície do solo, no local da apresentação, de instalações públicas, dutos e tubulações; 4) no projeto deverá constar a delimitação da área de queima e isolamento por cordões, cerca de isolamento, cavaletes ou similares, devidamente sinalizadas, com placas de advertência, com os respectivos dizeres abaixo, em letras vermelhas sobre fundo branco. As dimensões mínimas das letras serão de 20x20 cm com traço cheio variando de 3 a 4 cm de espessura; 5) quantidade de placas será determinada de modo a existir pelo menos uma em cada quadrante por onde possa ser possível a aproximação de pessoas, cabendo adicionar mais uma unidade quando o comprimento linear de um quadrante exceder a 100 m. “ÁREA DE QUEIMA DE FOGOS, NÃO SE APROXIME, NÃO FUME” “QUEIMA DE FOGOS, ÁREA DE ISOLAMENTO, NÃO ULTRAPASSE” b) para os fogos de artifícios das Classes C e D em quantidade inferior ao estipulado na alínea a, isenta-se as medidas acima, devendo ser observadas as instruções do fabricante constantes nas embalagens. 6.3 Para a realização de espetáculos pirotécnicos deverá ser observados as seguintes condições específicas: 6.3.1 A disposição do local de apresentação consta nas figuras 1 e 2 do anexo único. 6.3.2 Local de apresentação As circunstâncias de cada apresentação são únicas, o que requer criteriosa análise quanto às premissas estabelecidas nesta instrução, considerando sempre como essencial à necessidade de modificar os critérios, tornando-os mais rígidos, ou ainda, estabelecer restrições complementares, conforme as condicionantes locais, magnitude do evento em função da quantidade total de composição pirotécnica e provável número de espectadores. 6.3.2.1 O local de apresentação, fluvial ou em terra, deve apresentar a dimensão mínima estabelecida na tabela 1 correspondente ao tubo de lançamento de maior calibre utilizado na apresentação.

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Tabela 1 – Local de apresentação

Calibre nominal do tubo de lançamento

(mm)

Diâmetro externo mínimo

(m)

< 76,2 85

76,2 128

101,6 171

127,0 213

152,4 256

177,8 299

203,2 341 6.3.2.2 A distância mínima de separação exigida entre qualquer tubo de lançamento e a área reservada aos espectadores (em oposição a área de queda) está apresentada na tabela 2.

Tabela 2 – Área reservada ao público

Calibre nominal do tubo de lançamento

(mm)

Distância -Tubo de

lançamento vertical

(m)

Distância -Tubo de

lançamento inclinado

(m) < 76,2 43 29

6,2 64 43

101,6 85 58

127,0 107 70

152,4 128 85

177,8 149 98

203,2 171 113 6.3.2.3 A distância mínima de separação entre qualquer tubo de lançamento, na vertical ou inclinado, e locais com exigência de precauções especiais, ou seja, escolas, hospitais, estabelecimentos policiais ou correcionais, bem como postos de combustível, depósitos de materiais inflamáveis, explosivos ou tóxicos está na tabela 3.

Tabela 3 – Precauções adicionais

Calibre nominal do tubo de

lançamento (mm)

Distância - Fonte de risco especial

(m) < 76,2 85

76,2 128

101,6 171

127,0 213

152,4 256

177,8 299

203,2 341 6.3.2.4 Solicitação de vistoria no mínimo de 48 horas de antecedência ao evento. A primeira vistoria ocorrerá 24 horas antes do evento. O último prazo para liberação será de seis horas antes do início do evento. 6.3.2.5 A área de disparo, contida no local da apresentação, deve ser estabelecida de forma que qualquer ponto da trajetória provável mantenha um afastamento de, no mínimo, 8 m de qualquer objeto ou obstáculo e que a área de queda se situe em oposição à área prevista para os espectadores, estacionamento, etc. 6.3.2.6 O local de queimas de fogos de artifício de solo deve situar-se, no mínimo 25 m, das áreas reservadas aos espectadores e ao estacionamento de veículos. No caso de fogos de artifício com diâmetro igual ou superior a 76,2 mm essa distância deve elevar-se para 40 m. No emprego das velas romanas e de fogos de ação múltipla, deve ser adotado o maior valor entre 40 m ou 22 m para cada 25 mm de diâmetro do tubo do maior calibre utilizado. 6.3.2.7 Para tubo de lançamento posicionado verticalmente, a localização da peça deve ser aproximadamente no centro do local da apresentação, conforme figura 1. Para posição inclinada, o tubo de lançamento deve manter um afastamento do centro do local de apresentação, no sentido da área prevista para os espectadores entre 1/6 e 1/3 do raio do círculo do local de apresentação, conforme figura 2. 6.3.2.8 O ângulo de inclinação do tubo de lançamento deve ser estabelecido de modo que o ponto de queda da bomba falhada situa-se simetricamente em posição ao tubo de lançamento, tendo o centro do círculo como centro de simetria.

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ANEXO ÚNICO ( disposição do local de apresentação)

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IT - 26 HELIPONTO E HELIPORTO

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A – Orientações de sinais e ajudas visuais

2 – Aplicação B – Figuras Modelos de conFiguração de helipontos e sinalização de solo

3 – Referências normativas e bibliográficas

C – Dimensionamento de extintores em helipontos

4 – Definições

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 26

HELIPONTO E HELIPORTO DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro. CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece as condições necessárias para proteção contra incêndio de helipontos e heliportos, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações e/ou áreas de risco que possuam helipontos ou heliportos, adotando, com as adequações necessárias, as exigências da Portaria nº 18/GM5 de 14 de fevereiro de 1974 do Ministério da Aeronáutica, as quais em hipótese alguma poderão substituir as demais exigências para as edificações nas quais os helipontos estiverem implantados, especialmente no tocante às rotas de fuga. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer). Portaria nº 18/GM5, de fevereiro de 1974 do Ministério da Aeronáutica. Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1 de 24Jan2000 Edificações.

Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 4301 de 21Dez2001. NFPA 418 - Standar for heliports, 1995 Edition. NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. 4 DEFINIÇÕES Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 - Terminologia de Proteção Contra Incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Condições Gerais: 5.1.1 Tendo em vista que um heliporto é um heliponto público dotado de facilidades de apoio e de embarque e desembarque de pessoas e cargas, somente a palavra “heliponto” será utilizada nas presentes Instruções. 5.2 Requisitos de segurança para helipontos 5.2.1 Em todos os casos, além das exigências desta Instrução Técnica, deve-se obedecer às exigências e aprovação do órgão governamental responsável pela aprovação e fiscalização dos helipontos. 5.3 Escolha do local 5.3.1 Para se escolher o local destinado à construção de um heliponto, deve-se atender às considerações descritas na Portaria Nº 18/GM5/74. 5.4 Área periférica 5.4.1 Em heliponto situado ao nível do solo, além da faixa periférica (Figura 2 do anexo B), é recomendável que haja uma cerca de segurança de um metro de altura circundando os limites da área periférica com objetivo de evitar que animais ou

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pessoas estranhas entrem na área de pouso (Figura 2 do Anexo B). 5.5 Helipontos elevados 5.5.1 ConFiguração de Área de Pouso a) desde que não seja possível construir um heliponto ao nível do solo pode-se prever sua instalação em local elevado; b) a área de pouso pode abranger a totalidade da superfície do terreno ou apenas parte dele; c) terraços em edifícios considerados existentes, mediante cálculo estrutural, podem suportar a carga de um helicóptero pela instalação de uma plataforma de distribuição de carga. Se a plataforma for construída, recomenda-se que sua altura não seja inferior aquela dos peitoris do terraço e não dificulte o pouso e decolagem da aeronave. 5.5.2 Projeto estrutural 5.5.2.1 A área de pouso e decolagem deve ser dimensionada para as características (peso e dimensões) do maior helicoptero que irá utilizá-la, além da quelas previstas para acúmulo de pessoas (área de refúgio), equipamentos, etc. 5.5.2.2 As áreas de pouso/decolagem devem ser sinalizadas conforme Anexo A. 5.5.3 Áreas de pouso e decolagem de emergências para helicópteros. 5.5.3.1 A construção de áreas de pouso e decolagem de emergência para helicópteros com a finalidade de prever a evacuação dos ocupantes de edifícios em caso de incêndio ou outra calamidade, dependem de autorização da Autoridade Aeronáutica Regional, após análise dos obstáculos constituidos por outros edifícios. 5.5.4 Área de refúgio para helipontos 5.5.4.1 As áreas de refúgio para helipontos devem atender aos seguintes quesitos: a) possuir área superior à metade da área total do último pavimento; b) ser precedida de porta corta-fogo (PCF) de 90 minutos no seu acesso; c) as vias de acesso devem ser dotadas de paredes resistentes ao fogo para 120 minutos, conforme IT 06, e dimensionadas em função da população do prédio conforme IT 08 - Saídas de Emergência nas Edificações; d) o piso deve ser incombustível e ter isolamento térmico; e) a escada para acesso a área de refúgio pode ser construída fora da prumada da escada de segurança principal, sendo que a ligação entre ambas deve ser feita através de uma circulação direta, mantendo as condições de enclausuramento; e f) possuir guarda-corpo com 1,10 m de altura em paredes com tempo de resistência ao fogo de 120 minutos, conforme IT 06 e 07, quando delimitada pela fachada da edificação.

5.5.4.2 As áreas de refúgio para helipontos serão obrigatórias nos casos em que a IT 08 - Saídas de Emergência especificarem a exigência de áreas de refúgio para a edificação considerada, bem como em edificações com mais de 60 m de altura. 5.5.4.3 As áreas de refúgio para helipontos poderão ter outra utilização, como salas de espera por exemplo, desde que preencham os requisitos do item 5.5.4.1. 5.6 Avisos de segurança 5.6.1 Em todos helipontos devem ser colocados cartazes contendo Avisos de Segurança, com vistas a evitar acidentes com pessoas que transitem pela área de pouso e suas imediações. Tais avisos devem conter recomendações expressas principalmente para o caso de aproximação de pessoas, embarque de carga com ou sem pessoal, estando os rotores do helicóptero em movimento. Ênfase deverá ser dado aos avisos visando evitar colisão de pessoas com o rotor de cauda dos helicópteros. 5.6.2 Não é permitido fumar dentro do raio de 15 m da área de pouso/decolagem, devendo ser afixados avisos de “Proibido Fumar” em todos os pontos de acesso. 5.7 Balizamento luminoso 5.7.1 Para operações noturnas é necessária a existência de luzes indicativas dos limites da área de pouso e das obstruções existentes em torno da área de pouso e decolagem. As instalações, os detalhes são apresentados de acordo com norma do Ministério da Aeronáutica. 5.7.2 As sinalizações luminosas de balizamento para as aeronaves devem possuir autonomia mínima de 120 minutos para funcionamento na ausência de fornecimento de energia elétrica pela concessionária local, de forma análoga ao sistema de iluminação de emergência. 5.8 Prevenção e extinção de incêndio 5.8.1 As prescrições estabelecidas neste item são as mínimas exigidas para um razoável grau de proteção ao fogo e de salvamento em área de pouso e decolagem de helicópteros. 5.8.2 Quando o heliponto está localizado em um aeroporto, os sistemas de proteção contra o fogo e o de salvamento devem ser dimensionados com base na Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 92-1 de 24Jan2000 ou outra que venha substituí-la. 5.8.3 Para helipontos situados fora da jurisdição de um aeroporto, a proteção contra-incêndio deve ser considerada sob três aspectos: a) prevenção contra incêndio em helipontos situados ao nível de solo; b) prevenção contra incêndio em helipontos elevados; c) medidas para extinção de incêndio e de salvamento em acidentes ocorridos em helipontos elevados. 5.8.4 Prevenção contra incêndio em helipontos ao nível do solo deverá obedecer às recomendações previstas neste item, além de outras estabelecidas pelo Serviço Contra Incêndio do Comando da Aeronáutica.

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5.8.4.1 Durante as operações de reabastecimento e de partida, a proteção do helicóptero deverá ser feita com equipamento portátil apropriado, manuseado por pessoal treinado conforme IT 12 - Brigada de Incêndio. 5.8.4.2 Os extintores portáteis ou sobre rodas, devem ser guardados em locais ou caixas, devidamente protegidos contra as intempéries, sendo adequadamente sinalizados, oferecendo fácil acesso e visibilidade. 5.8.4.3 A drenagem das áreas de pouso, decolagem e de estacionamento deve ser independente do sistema de drenagem geral do prédio, porém este sistema pode ser ligado ao de água pluvial, depois da separação do óleo ou combustível da água por um separador sifonado com capacidade suficiente para reter a carga total de combustível para capacidade da maior aeronave prevista para o heliponto em questão. 5.8.4.4 O armazenamento de combustível deve estar a uma distância de segurança da área de pouso, nunca inferior a 30 m. 5.8.5 A proteção contra incêndio em helipontos elevados deve obedecer às recomendações previstas neste item, além daquelas previstas nos itens anteriores, no que couberem. 5.8.5.1 Nos helipontos elevados, a estrutura na qual se situa a área de pouso deve ser de material incombustível. 5.8.5.2 Não é permitido o armazenamento do combustível em helipontos elevados. 5.8.6 Prevendo a eventualidade de um acidente em heliponto elevado, com a conseqüente possibilidade de propagação de fogo, os seguintes requisitos devem ser atendidos: a) existência de fácil acesso ao heliponto elevado, para possibilitar o transporte de equipamentos necessário ao combate a incêndio de grandes proporções; b) as portas que dão para a área de pouso deverão ter PCF-P90; c) possibilidade de rápida evacuação dos usuários do heliponto e dos demais andares do prédio; d) adequada sinalização das saídas de emergência. 5.8.7 Recomenda-se a existência de confiáveis meios de comunicação entre o heliponto e o Quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais da região,

de modo que seja assegurada uma rápida assistência em casos de acidentes e/ou de fogo, podendo ser por telefone. 5.8.8 E recomendável que os responsáveis pelo heliponto elevado solicitem e facilitem visitas periódicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais com jurisdição na área, com a finalidade de se familiarizarem com o local e com os caminhos mais rápidos para lá chegarem em casos de emergência. 5.8.9 Sistemas de combate a Incêndio 5.8.9.1 Em helipontos não localizados em aeroportos, deve-se exigir as quantidades mínimas de extintores, conforme Anexo C, de acordo com o peso total do helicóptero atendido; 5.8.9.2 Os extintores de pó especial deverão ser compatíveis com a utilização conjunta com espuma. 5.8.9.3 Os aparelhos extintores de incêndio devem ser distribuídos uniformemente nas proximidades da área de pouso/decolagem, de forma a atender o caminhamento especificado na IT 16 - Sistema de Proteção por Extintores. 5.8.9.4 Qualquer que seja o tipo de extintor utilizado, deverá haver pessoal habilitado para sua operação, conforme previsto na IT 12 - Brigada de Incêndio. 5.8.9.5 Pelo menos dois dos homens encarregados da proteção contra incêndios e das operações de salvamento devem dispor de EPI específico para fogo e salvamento (capa, bota, capacete, balaclava e luvas). 5.8.9.6 Deve haver, em local protegido e devidamente sinalizado, ferramentas portáteis de arrombamento, serra manual para metais e escada articulada ou de apoio, com altura compatível com as dimensões do helicóptero. 5.8.10 Helipontos elevados localizados em edificações que possuam sistema de proteção por hidrantes devem ser cobertos por este tipo de proteção visando à área de pouso considerando uma vazão mínima de 300 LPM. 5.9 Devem ser observados ainda os demais requisitos para Homologação ou registro de Helipontos junto aos órgãos regionais competentes do Comando da Aeronáutica.

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Anexo A

Orientações de sinais e ajudas visuais Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

1. Ajudas visuais 1.1 Sinais de identificação de helipontos 1.1.1 O sinal de identificação da área de pouso será uma letra indicadora do tipo de heliponto (público, privado ou militar), colocado no centro da área de toque, dentro de um triângulo eqüilátero com o vértice pintado apontado para o norte magnético. 1.1.2 Os helipontos, além do sinal de identificação, deverão apresentar um número indicador do peso máximo, em toneladas, correspondente à resistência do seu piso, colocado à direita do vértice pintado do triângulo e com a mesma letra. As frações de toneladas deverão ser arredondados para o número inteiros inferior mais próximo. 1.1.3 As dimensões e as formas dos algarismos e das letras serão as constantes da Figura 4 do Anexo B. Quando houver necessidade de utilizar dois algarismos para indicar a resistência do piso, deverão os mesmos ser reduzidos de um terço do seu tamanho original (Figura 5 do Anexo B). 1.1.4 Nas áreas de pouso circulares, as dimensões dos algarismos indicadores da resistência do seu piso deverão ser também reduzidas de um terço do seu tamanho original (Figura 6 do anexo B). 1.1.5 As dimensões e o posicionamento do triângulo dentro da área de toque, bem como da letra indicadora do tipo de heliponto e do número indicador da resistência do piso, são os constantes da Figura 7 do Anexo B. 1.1.6 A cor utilizada deverá ser a branca ou amarela, fosforescente. Para maior contraste, os contornos das figuras poderão ser pintados em preto (ver Figuras 4, 5 e 6 do Anexo B). 1.2 Helipontos públicos 1.2.1 O sinal de identificação de um heliponto público será a letra H na forma, dimensões e cores estabelecidas neste item e mostradas na Figura 7 do Anexo B. 1.3 Helipontos privados 1.3.1 O sinal de identificação de um heliponto privado será a letra P, na forma, dimensões e cores estabelecidas neste item e mostradas na Figura 8 do Anexo B. 1.4 Helipontos militares 1.4.1 O sinal de identificação de um heliponto militar será a letra M, na forma, dimensões e cores estabelecidas neste item e mostradas na Figura 9 do Anexo B. 1.5 Heliponto em hospital 1.5.1 Usa-se a mesma forma de marcação prevista para os helipontos em geral, devendo o triângulo ser fosforescente. A letra H será sempre utilizada nestes helipontos, quer sejam públicos ou privados ou militares. (Figuras 10 e 11 do Anexo B). 1.5.2 As dimensões dos algarismos indicadores da resistência do seu piso deverão ser reduzidas de 1/3 (um terço) de seu tamanho original (Figura 10 do Anexo B). 1.5.3 As dimensões da cruz são as constantes da Figura 10 do Anexo B. 1.6 Área de pouso e decolagem de emergência para helicópteros 1.6.1 O sinal ou marca de identificação da área de pouso será um círculo possuindo no seu interior um número indicativo da tonelagem, orientada para o norte magnético, correspondente à resistência do piso (do helicóptero). As frações de toneladas deverão ser arredondadas para o número inteiro superior mais próximo, exceto quando a resistência do piso for inferior a 1 (uma) tonelada. Nesse caso, o algarismo indicado da resistência do piso deverá ser precedido do algarismo zero (Figura 12 do Anexo B). 1.7 Sinais Delimitadores de área de pouso e decolagem 1.7.1 Nos helicópteros públicos, privados, em hospitais, nas áreas de pouso e emergências ou ocasionais, deverá haver faixas delimitando a área de pouso, devendo-se ter o cuidado para que essas faixas não sejam confundidas com outras existentes perto da área de pouso.Tais faixas serão idênticas às delimitadoras da área de toque (Figura 13 do Anexo B). 1.8 Marcação de pistas de rolagem 1.8.1 Quando houver necessidade de pista de rolagem, deverá ser prevista a marcação de guias das mesmas. A cor usada deverá ser a amarela. 1.9 Marcação de pátio de estacionamento 1.9.1 Os pátios de estacionamento deverão ser claramente sinalizados, a fim de que sejam facilitadas as manobras executadas pelos helicópteros, bem como garantida a segurança do pessoal e dos equipamentos. Caso necessário, deverão ser traçadas linhas guias, nas guias, deverá ser prevista a separação adequada entre os rotores dos helicópteros adjacentes.

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ANEXO B Figuras e Modelos

Figura 01: Áreas de Pouso e decolagem e Áreas de Toque Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

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ANEXO B

Figuras e Modelos Figura 02: Área Periférica e cerca de segurança

Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

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ANEXO B Figuras e Modelos

Figura 03: Pátio de Estacionamento de Helipontos Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

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ANEXO B Figuras e Modelos

Figura 04: Dimensões e Formas dos Algarismos Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

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ANEXO B Figuras e Modelos

Figura 05: Indicações de resistência do peso Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

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ANEXO B Figuras e Modelos

Figura 06: Indicação da resistência do piso em heliponto Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

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ANEXO B Figuras e Modelos

Figura 07: Heliponto Público Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

OBSERVAÇÕES 1 – Cor branca ou amarela fosforescente; 2 - Escala : 1 :100 3 – Cotas em metros

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ANEXO B Figuras e Modelos

Figura 08: Heliponto Privado Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

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ANEXO B Figuras e Modelos

Figura 09: Heliponto Militar Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

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ANEXO B Figuras e Modelos

Figura 10: Heliponto em Hospital Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

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ANEXO B Figuras e Modelos

Figura 11: Heliponto em Hospital – Várias posições Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

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ANEXO B Figuras e Modelos

Figura 12: Área de pouso e decolagem de emergência com menos de uma tonelada. Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

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ANEXO B Figuras e Modelos

Figura 13: Luzes de limite para área de pouso Fonte: Portaria nº 18GM5 – Ministério da Aeronáutica

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ANEXO C Tabela de dimensionamento de extintores em helipontos

Tipo de heliponto Capacidade em Kg Quantidade de extintores

(1) até 4.500 Kg

4 (quatro) unidades extintoras de pó BC, de 20 B:C cada um; Uma unidade extintora sobre rodas de espuma mecânica de 6A:80B

Helipontos ao nível do solo

(2) acima de 4.500 K

4 (quatro) unidades extintoras de pó BC, de 20B:C cada um;

(1) até 4.500 Kg

Helipontos elevados

(2) acima de 4.500 K

g

Uma unidade extintora sobre rodas de espuma mecânica de 10A:120B 6 (seis) unidades extintoras de pó BC, de 20 B:C cada um; Uma unidade extintora sobre rodas de espuma mecânica de 10A:120B;

g

4 (quatro) unidades extintoras de pó BC, de 20B:C; Uma unidade extintora sobre rodas de espuma mecânica de 30A: 240B;

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IT - 27 MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA PRODUTOS PERIGOSOS

SUMÁRIO ANEXOS

1 – Objetivo A - Tabela de incompatibilidade entre produtos

2 – Aplicação B - Programa de matérias 3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

6 – Exigências complementares

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 27

MEDIDAS DE SEGURANÇA PARA PRODUTOS PERIGOSOS

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.b rEmail: [email protected]

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece os parâmetros de segurança à edificação e área que contenha Produtos Perigosos, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica aplica-se às edificações e/ou áreas de risco que produzam, manipulam ou armazenem Produtos Perigosos, sendo que prevalecerão as disposições das Instruções Técnicas 24, 25 e 26. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Decreto Federal nº 3.665, de 21 de novembro de 2000. Da nova redação ao Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105). Decreto nº 96.044, 18Maio88, Regulamento Federal para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Resolução CONTRAN nº 38/98, dispõe sobre a Identificação de entradas e saídas de postos de abastecimento de combustíveis, oficinas, estacionamentos e garagens.

Portaria nº 27 de 19 de setembro de 1996 do Departamento Nacional de Combustíveis (atual ANP – Agência Nacional do Petróleo) – Gás Liquefeito de Petróleo. Portaria nº 204/1997-MT. Aprova as Instruções Complementares aos Regulamentos dos transportes Rodoviários e Ferroviários de Produtos Perigosos (Suplemento ao Diário Oficial da União de nº 98, de 26 de maio de 1997). Resolução Nº 420 – Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT – de 12 de fevereiro de 2.004. Instruções complementares ao Regulamento do Transporte terrestre de Produtos Perigosos, no que se referem à identificação de embalagens, acondicionamento e compatibilidade entre produtos; Resolução Nº 701- Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT - de 25 de agosto de 2.004, que altera a Resolução N.º 420, de 12 de fevereiro de 2004 em alguns itens específicos. Norma Regulamentadora nº 5 – Ministério do Trabalho – alterada pela Portaria nº 25, 29 de dezembro de 1994 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –CIPA. Norma Regulamentadora nº 6 – Ministério do Trabalho – Equipamentos de Proteção Individual - EPI. Norma Regulamentadora nº 9 - Ministério do Trabalho - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Norma Regulamentadora nº 15 – Ministério do Trabalho – Atividades e operações insalubres. Norma Regulamentadora nº 16 – Ministério do Trabalho – alterada pelas Portarias nº 026 de 02 de agosto de 2000 e nº 545 de 10 de julho de 2000 – Atividades e Operações Perigosas. Norma Regulamentadora nº 19 – Ministério do Trabalho – Explosivos. Norma Regulamentadora n.º 20 – Ministério do Trabalho – Líquidos combustíveis e inflamáveis.

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Norma Regulamentadora nº 23 – Ministério do Trabalho – Proteção contra incêndios. Norma Regulamentadora nº 26 – Ministério do Trabalho – Sinalização de segurança, NBR 5382 – Verificação de Iluminância de Interiores. NBR 5413 – Iluminância de Interiores. NBR 12235 – Armazenamento de resíduos sólidos. NBR 6493 – Emprego de cores para identificação de tubulações. NBR 7195 – Cores de segurança. NBR 10898 – Sistema de Iluminação de emergência. NBR 9734 – Conjunto de Equipamentos para avaliação de emergência e fuga no transporte rodoviário de produtos perigosos. NBR 12710 – Proteção contra incêndio por extintores no transporte de produtos perigosos. NBR 7501 – Transporte Terrestre de Produtos Perigosos – Terminologia. NBR 14064 – Atendimento a emergência no transporte terrestre de produtos perigosos. NBR 14.619 – Transporte Terrestre de Produtos Perigosos – Incompatibilidade química. NBR 14095 - Área de estacionamento para veículo rodoviário de transporte de produtos perigosos. NBR 7500 – Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos. NBR 7503 - Ficha de Emergência e envelope para o transporte terrestre de Produtos Perigosos – Características, dimensões e preenchimento. NBR 9735 – Conjunto de Equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos. NBR 10004 – Resíduos Sólidos – Classificação. CNEN-NE 6.02 – Licenciamento de Instalações radiativas. CNEN-NE 1.04 – Licenciamento de instalações nucleares. CNEN-NN 6.04 – Funcionamento de serviços de radiografia Industrial. CNEN-NE 2.04 – Proteção contra incêndio em instalações nucleares do ciclo do combustível.

CNEN-NN 2.03 – Proteção contra incêndio em Usinas Nucleoelétricas. National Fire Protection Association, NFPA 801 , Fire Protection for Facilities Handling Radioativite Materials, 1998 edition. FUNDACENTRO (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) - Ministério do Trabalho - Introdução à Engenharia de Segurança de Sistemas, 4ª edição, 1994. National Fire Protection Association, Fire Protection Handbook, 18th edition, 1997. 4 DEFINIÇÕES Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 - Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico e os glossários das normas CNEN-NN 2.03 e CNEN-NE 2.04. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Características Gerais 5.1.1 O funcionamento das edificações com áreas reservadas para manipulação, estoque e movimentação interna de produtos perigosos fica condicionado à autorização e fiscalização dos órgãos competentes para expedição do alvará de funcionamento, após o Processo de Proteção Contra Incêndio ter sido aprovado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais. 5.2 Distância internas Deve ser mantida uma distância mínima entre as áreas com a presença de produtos perigosos de pelo menos quatro metros das demais edificações. Deve haver a construção de canaletas de coleta e contenção em número suficiente para garantir o abandono das pessoas e a intervenção das guarnições do Corpo de Bombeiros. 5.2.1 A canaleta de coleta e contenção deve ser executada de forma a não permitir a mistura de produtos incompatíveis. 5.2.2 Para o armazenamento de produtos perigosos deve-se observar o contido no anexo A (Tabela de incompatibilidade entre produtos). Neste caso os produtos deverão ser armazenados em locais diferentes ou a distâncias seguras, admitindo-se ainda, a utilização de dispositivos que impeçam que um produto entre em contato com outro, tais como baias e bacias de contenção. 5.2.3 Para substâncias não descritas na tabela A, será analisado cada caso específico. 5.3 Instalação Para todas as classes de produtos perigosos devem ser previstas guaritas externas à edificação em área mais afastada junto ao perímetro externo, de fácil acesso, com Equipamentos de Proteção Individual (EPI), conforme

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classificação e utilização previstas na NBR 9734 para atuação em caso de emergência. Além de indicação do tipo de EPI mais adequado, deverá haver as fichas de emergências (NBR 7503) dos produtos manipulados na edificação. 5.3.1 Nas edificações que recebem caminhões-tanque ou contêineres-tanque em seus pátios internos devem ser previstos pelo menos uma vaga para estacionamento de veículo com vazamento para controle e contenção do produto transportado, conforme previsto na NBR 14095. 5.4 Área identificada A área da edificação que contenha Produtos Perigosos deve ser restrita de tal forma que impeça o acesso de pessoas não autorizadas. 5.4.1 A brigada de incêndio deve também ser treinada nas primeiras ações emergenciais envolvendo produtos perigosos, tendo como base o currículo do curso constante no Anexo B, com o mínimo de 06 horas/aula teóricas e práticas sobre produtos perigosos, acrescidas no programa de treinamento de brigada de combate a incêndio. 5.5 Condições específicas para gases perigosos 5.5.1 As classes de armazenagem de gases perigosos devem possuir as mesmas proteções ativa e passiva determinadas pela IT 23 - Manipulação, Armazenamento, comercialização e utilização de gás liquefeito de petróleo (GLP), desde que tenham riscos primário ou subsidiário de inflamabilidade. 5.5.2 A classificação de áreas de armazenagem obedecem ao mesmo critério da IT 23. 5.5.3 Os locais que armazenem no mínimo 250 kg de gases infectantes, tóxicos ou corrosivos devem ser observados os seguintes requisitos: a) possuir ventilação natural; b) estar o recipiente protegido do sol, da chuva e da umidade; c) estar o recipiente afastado de outros gases envasados, no mínimo 20 metros, caso haja incompatibilidade entre os mesmos; d) estar afastado, no mínimo, de 1,5 m de ralos, caixas de gordura e de esgotos, bem como de galerias subterrâneas e similares, quando possuírem peso específico maior que “1”. 5.5.4 Os locais de armazenamento classificados, de acordo com a IT 23, devem estar afastados no mínimo 150 metros de locais de reunião de público, escolas, hospitais e habitações unifamiliares, no caso de gases infectantes, tóxicos e corrosivos com limite de tolerância abaixo de 500 mg/kg. 5.5.5 Em todas as classes de instalações fixas de gases deve-se adotar o painel de segurança e rótulo de risco, especificados por meio da NBR 7500. 5.6 Instalações nucleares ou radiativas 5.6.1 Estas instalações devem obedecer ao Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais no que couber, além das exigências específicas das normas do CNEN. 5.6.2 Na solicitação de vistoria para emissão do AVCB, deverá ser apresentado a autorização de funcionamento

expedida pelo CNEN, de acordo com as normas CNEN-NE 1.04, 6.02 e CNEN-NN 6.04. 5.7 Sistema de contenção e drenagem 5.7.1 A ocupação com a presença de produtos perigosos em estado líquido deve ser contornada por uma canaleta de contenção, que, interligadas entre si, conduzem a um tanque de contenção. As canaletas de drenagem devem ser revestidas com material impermeável, compatível com os produtos, com as dimensões mínimas de 0,2 m de largura por 0,15 m de profundidade, com inclinação para o tanque de contenção de modo a permitir um rápido escoamento do líquido ou das águas residuais de combate a incêndio ou rescaldo. 5.7.2 No caso de acúmulo de líquido, a mistura só pode ser retirada do tanque por meio de bomba a ar comprimido, antiexplosão e corrosão, e compatível com o produto a ser bombeado. 5.7.3 A canaleta de contenção deve ser construída em nível com caixa sifonada, de forma a impedir que o produto contido escoe para outras canaletas, evitando, em caso de incêndio ou contaminação que os riscos se propaguem para outra edificação e/ou áreas de risco. 5.7.4 A canaleta deve receber grade, de forma a impedir o assoreamento e resistir à passagem de veículos em harmonia com a IT 04 - Acesso de viaturas na edificação e área de risco. 5.7.5 A bacia de contenção deve possuir um volume que possa abrigar o líquido e o agente extintor durante 30 minutos de combate ao sinistro, demonstrado em planílha de cálculos, levando-se em consideração as taxas de aplicação de espuma especifica para o produto. 5.8 Iluminação O sistema elétrico deve ser todo blindado e garantir uma boa visibilidade em toda a área, inclusive quando for acionada a iluminação de emergência, privilegiando-se os locais de guarda dos equipamentos de proteção individual, materiais de controle de vazamentos e rotas de fuga ( NBR 5413, 5382 e 10898 ). 5.9 Equipamentos de proteção individual (EPI) O número de conjuntos EPI deve ser igual ao número de pessoas habilitadas e credenciadas a lidar com os produtos. O conjunto EPI consiste em: a) luvas para produtos perigosos em cano longo; b) capacetes de boa resistência; c) máscara panorâmica com filtro para o produto ou polivalente ou EPR, de acordo com o tipo de proteção exigido; d) roupas para ações de controle de vazamentos (nível A, B ou C), conforme casos mais extremos, com alto grau de risco de contaminação de pele e respiratória; e) botas para uso em produtos perigosos. Nota. O fabricante dos produtos perigosos deverá indicar o tecido e/ou o material do EPI compatível com os produtos, para melhor segurança dos usuários. Os EPI deverão ser certificados com fé pública por órgão de certificação nacional.

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Deve-se observar o contido na NBR 9734 para a seleção de EPI a ser utilizado em caso de acidentes conforme cada tipo de produto envolvido. Em caso de se ter mais de um produto armazenado ou manipulado no local, deverão ser observadas as características daquele que oferecer maior risco. 5.10 Sinalização Além da sinalização de paredes e pilares para a fácil localização dos sistemas ativo e passivo de prevenção e combate a incêndios, o gerente de logística de produtos perigosos deve reunir todas as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação, para serem expressas em um Plano de Intervenção de Incêndio, conforme IT 11, sob a orientação do Comandante da Unidade e/ou Fração de Bombeiros responsável pela área da edificação, contemplando: a) identificação dos riscos existentes conforme mapa de riscos físicos, químicos e biológicos expressos na Portaria nº 25, de 29dez94 do Ministério do Trabalho; b) identificar com círculos coloridos os riscos físicos, químicos e biológicos de acordo com sua grandeza; c) indicar o número de trabalhadores expostos aos riscos, e o tempo de evasão da edificação; d) anexar ao PPI os nomes técnicos e comerciais dos produtos perigosos, com suas respectivas Fichas de Emergência (NBR 7503) e seu local de armazenamento e estoque; e) seguir as orientações sobre sinalização e rotulagem de embalagens externas e internas para acondicionamento de produtos, conforme o capítulo 8, da Portaria 204 do Ministério dos Transportes, com seus respectivos ensaios de manuseio; e f) pintar todas tubulações externas na edificação de acordo com o produto na qual ela é utilizada (NBR6493). 6. EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES 6.1 O armazenamento de produtos perigosos deve ocorrer em local com características de segurança específicas tais como: a) construído com pelo menos uma de suas paredes voltadas para o exterior da edificação; b) possuir janelas na parede voltada para o exterior, além de porta para o acesso do Corpo de Bombeiros de houver necessidade; c) saída de emergência bem localizada e sinalizada; d) sistema de exaustão, ao nível do teto para retirada de vapores leves e ao nível do solo para retirada dos vapores mais pesados; e) refrigeração ambiental caso a temperatura ambiente ultrapasse a 38 ºC; e f) iluminação feita com lâmpadas à prova de explosão. 6.2 Os cilindros de gases devem ser armazenados em locais específicos: a) área coberta e bem ventilada; b) na posição vertical e amarrados com corrente; e c) deve-se observar a compatibilidade dos gases a serem armazenados no mesmo local.

6.3 O armazenamento de produtos químicos em laboratório só é permitido em pequenas quantidades, portanto deve ser: a) somente para quantidades limitadas; b) os armários devem ser confeccionados em materiais não combustíveis, com portas em vidro para possibilitar a visão de seu conteúdo; c) refrigeração ambiental caso a temperatura ambiente ultrapasse a 38 ºC; d) o laboratório deve possuir um sistema de identificação das substâncias armazenadas, como por exemplo, um sistema de fichas contendo informações a respeito da natureza das substâncias, volume, incompatibilidade química, dentre outras. 6.4 É vedado a presença de animais, alimentos e medicamentos de consumo humano e animal junto com produtos perigosos, salvo se houver compatibilidade entre os produtos.

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Tabela de incom

Substâncias

Acetileno Cloro, bromo, flúor, cobre, p

Acetona Bromo, cloro, ácido nítrico e

Ácido Acético Etileno glicol, compostos coperclórico, peróxidios, permacético, anilina, líquidos e g

Ácido Cianídrico Álcalis e ácido nítrico.

Ácido Crômico [Cr (VI)] Ácido acético glacial, anidrinaftaleno, ácido nítrico, éter

Ácido Fluorídrico Amônia, (anidra ou aquosa).

Ácido Fórmico Metais em pó, agentes oxida

Ácido Nítrico (concentrado) Ácido acético, anilina, ácisubstâncias nitráveis.

Ácido Nítrico Álcoois e outras substânciametais, fósforo e etilfeno, ác

Ácido Oxálico Prata, sais de mercúrio prata

Ácido Perclórico Anidrido acético, álcoois, bimatéria orgânica, clorato de

Ácido Pícrico Amônia aquecida com óxido

Ácido Sulfídrico Ácido nítrico fumegante oupotássio.

Água Cloreto de acetilo, metais acarbonetos, ácido crômico, fósforo, ácido sulfúrico e trió

Alumínio e suas ligas (principalmente em pó)

Soluções ácidas ou alcalinasnitratos, Hg, Cl, hipoclorito

Amônia Bromo, hipoclorito de cálciopó, ácido fluorídrico.

Amônio Nitrato Ácidos, metais em pó, substâ

Anilina Ácido nítrico, peróxido de h

Bismuto e suas ligas Ácido perclórico.

Bromo Acetileno, amônia, butadiefinamente divididos, carbeto

Carbeto de Cálcio ou de Sódio Umidade (no ar ou água).

ANEXO A patibilidade entre produtos

Incompatível com

rata, mercúrio.

ácido sulfúrico.

ntendo hidroxilas, óxido de cromo IV, ácido nítrico, ácido anganatos e peróxidos, permanganatos e peroxídos, ácido

ases combustíveis.

do acético, álcoois, matéria combustível, líquidos, glicerina, de petróleo, hidrazina.

ntes.

do crômico, líquido e gases inflamáveis, gás cianídrico,

s orgânicas oxidáveis, ácido iodídrico, magnésio e outros ido acético, anilina óxido Cr(IV), ácido cianídrico.

, agentes oxidantes.

smuto e suas ligas, papel, graxas, madeira, óleos ou qualquer potássio, perclorato de potássio, agentes redutores.

s ou sais de metais pesados e fricção com agentes oxidantes.

ácidos oxidantes, cloratos, percloratos e permanganatos de

lcalinos terrosos seus hidretos e óxidos, peróxido de bário, oxicloreto de fósforo, pentacloreto de fósforo, pentóxido de xido de enxofre, etc.

, persulfato de amônio e água, cloratos, compostos clorados de Ca, I2, Br2 HF.

, cloro, ácido fluorídrico, iodo, mercúrio e prata, metais em

ncias orgânicas ou combustíveis finamente divididos.

idrogênio, nitrometano e agentes oxidantes.

no, butano e outros gases de petróleo, hidrogênio, metais s de sódio e terebentina.

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Carvão Ativo Hipoclorito de cálcio, oxidantes.

Cianetos Ácidos e álcalis, agentes oxidante, nitritos Hg (IV) nitratos.

Cloratos e Percloratos Ácidos, alumínio, sais de amônio, cianetos, ácidos, metais em pó, enxofre,fósforo, substâncias orgânicas oxidáveis ou combustíveis, açúcar e sulfetos.

Cloratos ou Percloratos de Potássio

Ácidos ou seus vapores, matéria combustível, (especialmente solventes orgânicos), fósforo e enxofre.

Cloratos de Sódio Ácidos, sais de amônio, matéria oxidável, metais em pó, anidrido acético, bismuto, álcool pentóxido, de fósforo, papel, madeira.

Cloreto de Zinco Ácidos ou matéria orgânica.

Cloro Acetona, acetileno, amônia, benzeno, butadieno, butano e outros gases de petróleo, hidrogênio, metais em pó, carboneto de sódio e terebentina.

Cobre Acetileno, peróxido de hidrogênio.

Cromo IV Óxido Ácido acético, naftaleno, glicerina, líquidos combustíveis.

Dióxido de Cloro Amônia, sulfeto de hidrogênio, metano e fosfina.

Flúor Maioria das substâncias (armazenar separado).

Enxofre Qualquer matéria oxidante.

Fósforo Cloratos e percloratos, nitratos e ácido nítrico, enxofre.

Fósforo Branco Ar (oxigênio) ou qualquer matéria oxidante.

Fósforo vermelho Matéria oxidante.

Hidreto de Lítio e Alumínio Ar, hidrocarbonetos cloráveis, dióxido de carbono, acetato de etila e água.

Hidrocarbonetos (benzeno, butano, gasolina, propano, terebentina, etc) Flúor, cloro, bromo, peróxido de sódio, ácido crômico, peróxido de hidrogênio.

Hidrogênio Peróxido Cobre, cromo, ferro, álcoois, acetonas, substâncias combustíveis.

Hidroperóxido de Cumeno Ácidos (minerais ou orgânicos).

Hipoclorito de Cálcio Amônia ou carvão ativo.

Iodo Acetileno, amônia, (anidra ou aquosa) e hidrogênio.

Líquidos inflamáveis Nitrato de amônio, peróxido de hidrogênio, ácido nítrico, peróxido de sódio, halogênios.

Lítio Ácidos, umidade no ar e água.

Magnésio (principal/em pó) Carbonatos, cloratos, óxidos ou oxalatos de metais pesados (nitratos, percloratos, peróxidos fosfatos e sulfatos).

Mercúrio Acetileno, amônia, metais alcalinos, ácido nítrico com etanol, ácido oxálico.

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Metais Alcalinos e Alcalinos Terrosos (Ca, Ce, Li, Mg, K, Na)

Dióxido de carbono, tetracloreto de carbono, halogênios, hidrocarbonetos clorados e Água.

Nitrato Matéria combustível, ésteres, fósforo, acetato de sódio, cloreto estagnoso, água e zinco em pó.

Nitrato de amônio Ácidos, cloratos, cloretos, chumbo, nitratos metálicos, metais em pó, compostos orgânicos, metais em pó, compostos orgânicos combustíveis finamente divididos, enxofre e zinco.

Nitrito Cianeto de sódio ou potássio.

Nitrito de Sódio Compostos de amônio, nitratos de amônio ou outros sais de amônio.

Nitro-parafinas Álcoois inorgânicos.

Óxido de Mercúrio Enxofre.

Oxigênio (líquido ou ar enriquecido com O2)

Gases inflamáveis, líquidos ou sólidos como acetona, acetileno, graxas, hidrogênio, óleos, fósforo.

Pentóxido de Fósforo Compostos orgânicos, água.

Perclorato de Amônio, Permanganato ou Persulfato Materiais combustíveis, materiais oxidantes tais como ácidos, cloratos e nitratos.

Permanganato de Potássio Benzaldeído, glicerina, etilenoglicol, ácido sulfúrico, enxofre, piridina, dimetilformamida, ácido clorídrico, substâncias oxidáveis.

Peróxidos Metais pesados, substâncias oxidáveis, carvão ativado, amoníaco, aminas, hidrazina, metais alcalinos.

Peróxidos (orgânicos) Ácido (mineral ou orgânico).

Peróxido de Bário Compostos orgânicos combustíveis, matéria oxidável e água.

Peróxido de Hidrogênio 3% Crômio, cobre, ferro, com a maioria dos metais ou seus sais, álcoois, acetona, substância orgânica.

Peróxido de Sódio Ácido acético glacial, anidrido acético, álcoois benzaldeído, dissulfeto de carbono, acetato de etila, etileno glicol, furfural, glicerina, acetato de etila e outras substâncias oxidáveis, metanol, etanol.

Potássio Ar (unidade e/ou oxigênio) ou água.

Prata Acetileno, compostos de amônia, ácido nítrico com etanol, ácido oxálico e tartárico.

Zinco em pó Ácidos ou água.

Zircônio (principal/em pó) Tetracloreto de carbono e outros carbetos, pralogenados, peróxidos, bicarbonato de sódio e água.

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Programa de Matérias

1. IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS

1.1 Rótulos de Risco

1.2 Painéis de segurança

1.3 Fichas de Emergências

1.4 Manual da ABIQUIM

2. TOXICOLOGIA

2.1 Exposições agudas e crônicas

2.2 Rotas de exposição

2.3 Efeitos das substâncias no organismo

3. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

3.1 Equipamentos de proteção respiratória

3.2 Roupas de proteção

3.3 Níveis de proteção

4. AÇÕES EMERGENCIAIS

4.1 Identificação

4.2 Isolamento

4.3 Salvamento

4.4 Contenção

4.5 Descontaminação

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IT - 28 COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES

SUMÁRIO ANEXO 1 – Objetivo

Afastamentos da cobertura combustível

2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 28

COBERTURA DE SAPÉ, PIAÇAVA E SIMILARES

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.b rEmail: [email protected] 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece condições mínimas de segurança para edificações que tenham suas coberturas construídas com fibras de sapé, piaçava e similares, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações cuja cobertura seja de fibras de sapé, piaçava e similares. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 5628 – Componentes construtivos estruturais – determinação da resistência ao fogo – método de ensaio. NBR 9050 – Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobilidade e equipamentos urbanos. NBR 9442 - Materiais de Construção - Determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método do painel radiante - Método de Ensaio.

NBR 13523 – Central Predial de gás liquefeito de petróleo. NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão. NBR 13932 – Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – Projeto e execução. NBR 10898 – Sistema de Iluminação de Emergência. NR 23 – Proteção contra incêndios- Portaria 3214 do Ministério do Trabalho. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Instalações elétricas 5.1.1 As instalações elétricas devem ser projetadas e executadas segundo normas da ABNT. 5.1.2 A fiação e os componentes da instalação elétrica devem ser corretamente dimensionados para evitar superaquecimentos e curtos-circuitos que possam inflamar as fibras vegetais. 5.1.3 A fiação que não estiver embutida em alvenaria ou concreto deve estar totalmente protegida por eletrodutos metálicos. 5.2 Fontes de calor 5.2.1 As fontes de calor que podem inflamar as fibras combustíveis devem ser isoladas e mantidas à distância mínima de 5 m. 5.2.2 Fogões, fornos, churrasqueiras e similares devem estar no interior de compartimentos com piso, paredes e cobertura incombustíveis. 5.2.3 As saídas de chaminés, coifas e congêneres devem também estar à distância mínima de 2 m de qualquer parte da cobertura combustível e nunca acima de sua

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projeção, de forma a evitar que fagulhas ou gases quentes sejam conduzidos para a cobertura de fibras. 5.2.4 Depósitos de combustíveis como gás liquefeito de petróleo (GLP) devem estar fora da projeção da cobertura e distante pelo menos a 3 m do seu alinhamento, respeitada a NBR 13523. 5.3 Afastamentos 5.3.1 As edificações de Cobertura de Sapé devem ter isolamento de risco conforme IT 05 – Separação entre Edificações. 5.3.2 Manter distância mínima de 100 m de depósitos ou postos de abastecimento de combustíveis, gases inflamáveis como o gás liquefeito de petróleo e fábricas ou revendas de explosivos ou fogos de artifício. 5.4 Saídas 5.4.1 As saídas devem ser mantidas livres e desimpedidas, de acesso facilitado, de forma que os ocupantes não tenham dificuldade em abandonar a edificação em caso de sinistro. 5.4.2 As portas de saída não devem estar alinhadas em uma única parede; e, preferencialmente, em lados opostos. 5.4.3 A largura das saídas, corredores, escadas ou rampas será calculada tomando como base 0,55 m por pessoa. O valor mínimo da largura é 2,0 m. 5.4.3.1 Para cálculo do número de pessoas, adotar a área ocupada por pessoa como sendo 0,50 m2 (área construída). 5.4.4 No caso em que a população total, incluindo clientes e funcionários, for superior a 50 pessoas, será obrigatória a instalação de sistema de iluminação de emergência, projetado e executado segundo normas técnicas oficiais, bem como barras antipânico nas saídas de emergência. 5.4.5 A distância máxima a ser percorrida para a saída da edificação nunca poderá ser superior a 15 m. 5.4.6 Devem ser previstos acessos e saídas para deficientes físicos, segundo a NBR 9050. 5.5 Pessoal treinado Todos os funcionários, independentemente da área construída, devem possuir treinamento teórico e prático de técnicas de prevenção e combate a incêndios, especialmente voltado para os riscos locais, conforme IT 12 – Brigada de Incêndio. 5.6 Medidas de segurança contra incêndio 5.6.1 Para as edificações com área construída total, independentemente da área de cobertura, até 200 m2, serão exigidos extintores portáteis, sinalização e saídas. 5.6.2 Para as edificações com área construída superior a 200 m2, independentemente da área de cobertura do sapé, serão exigidas as seguintes medidas de segurança: a) extintores portáteis; b) sinalização; c) extintores sobre-rodas;

d) rotas de fuga e saídas de emergência; e possuir índice médio de propagação superficial de chama (I) menor que 25 (NBR 9442) e densidade ótica específica máxima de fumaça (Dm) menor ou igual a 450 (ASTM E 662), portanto Classe IIA, acima e abaixo da cobertura. e) Admite-se Dm>450, mantendo-se a mesma classe II (I<25), no caso de edificações totalmente abertas (apenas fechado na cobertura). 5.6.3 Edificações de área superior a 750 m2 devem, além das medidas de segurança exigidas em 5.6.2, deverão ainda contar com sistema de hidrantes e alarme manual, sendo dispensados os extintores sobre-rodas. A proteção estrutural deve atender a IT 06 – Segurança Estrutural em Edifícios. 5.6.4 Quando a área de cobertura de sapé, piaçava e similares for igual ou superior a 200 m², deverá ser usado sistema de aspersão de água que vise manter as fibras permanentemente úmidas ou destinadas ao próprio combate das chamas, sem prejuízo das demais medidas constantes nesta IT. 5.7 Disposições gerais 5.7.1 As edificações enquadradas nesta Instrução Técnica devem possuir, no máximo, dois pavimentos (térreo e primeiro andar). 5.7.1.1 Nas edificações consideradas acima, não são permitidos subsolos. 5.7.2 Chapas metálicas, abaixo da cobertura de fibras vegetais, podem ser empregadas sem prejuízo às demais medidas de proteção contra incêndio acima definidas. 5.7.3 Esta Instrução Técnica aplica-se a edificações com cobertura de até 750 m². A viabilidade de instalação de tais coberturas em edificações com área superior a este valor deverão ser submetidas à apreciação prévia do Corpo Técnico do CBMMG para decisão.

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ANEXO

AFASTAMENTOS DA COBERTURA COMBUSTÍVEL

PROJEÇÃO DA COBERTURA d≥3,00m

A

COZINHA

PLANTA-BAIXA

Laje de concreto armado

Alvenaria ou concreto

Compartimento de GLP

d≥2,00m

CORTE A-A

LEGENDA - Bateria de Gás Liquefeito de Petróleo d - Distância entre projeções verticais

A

coifa

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IT - 29 HIDRANTE PÚBLICO

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A - Cor padrão para a identificação dos hidrantes públicos

2 – Aplicação

B - Esquema de instalação do hidrante público e relação de seus componentes

3 – Referências normativas e bibliográficas

C - Posicionamento do hidrante público no passeio das edificações

4 – Definições

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 29

HIDRANTE PÚBLICO DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece a regulamentação das condições mínimas para a instalação de hidrante público. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica se aplica à instalação de hidrantes públicos na rede pública de distribuição de água e em loteamentos e condomínios dos municípios de todo Estado, respeitadas as respectivas legislações municipais vigentes. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 5667 – Hidrantes urbanos de incêndio, suas atualizações ou outra norma que vier substituí-la. NBR 12218 – Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público, suas atualizações ou outra norma que vier substituí-la. 4 DEFINIÇÕES Para efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico.

5 PROCEDIMENTOS 5.1 Da instalação de hidrantes públicos em loteamentos e condomínios horizontais 5.1.1 O loteador deverá projetar e instalar, além dos demais serviços e equipamentos urbanos obrigatórios, hidrantes públicos, nas redes de distribuição de água do loteamento ou condomínio horizontal. 5.1.2 Deverão ser observados os seguintes parâmetros para o projeto: 5.1.2.1 Loteamentos industriais: a) Os hidrantes públicos terão, cada um, um raio de ação de, no máximo 300 (trezentos) metros, devendo atender a toda área do loteamento; b) O hidrante público mais desfavorável deverá fornecer uma vazão mínima de 1890 (mil oitocentos e noventa) l/min, sendo que haverá, no mínimo, 2 (dois) hidrantes públicos no loteamento; c) Os hidrantes públicos serão instalados em rede de diâmetro mínimo de 100 (cem) mm. 5.1.2.2 Demais loteamentos e condomínios: a) Os hidrantes públicos terão, cada um, um raio de ação de, no máximo 300 (trezentos) metros, devendo atender a toda área do loteamento; b) O hidrante público mais desfavorável deverá fornecer uma vazão entre 1000 (mil) l/min e 1890 (mil oitocentos e noventa) l/min, sendo que haverá, no mínimo, 02 (dois) hidrantes públicos no loteamento; c) Os hidrantes públicos serão instalados em rede de diâmetro mínimo de 100 mm. 5.1.3 Recomenda-se que a concessionária local dos serviços de água e esgotos ou a prefeitura municipal somente assine o “aceite” da rede de distribuição de água do loteamento, após a inspeção e testes dos hidrantes públicos e a verificação de que foram instalados conforme projeto aprovado, além do cumprimento dos demais requisitos legais pertinentes. 5.1.4 O disposto neste parágrafo aplica-se igualmente aos loteamentos implantados pela administração direta ou indireta.

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5.2.9 A instalação de que trata o item 5.2.5 será feita em redes de, no mínimo, 100 (cem) milímetros de diâmetro.

5.2 Da instalação de hidrante público na rede pública 5.2.1 A concessionária local dos serviços de águas e esgotos, é atribuída a competência para o projeto, a instalação, a substituição e a manutenção dos hidrantes públicos.

5.2.9.1 No município com população de até 100.000 (cem mil) habitantes, excepcionalmente, será aceita a instalação de hidrantes públicos em redes de diâmetro inferior a 100 (cem) milímetros, desde que as mesmas já sejam redes existentes. 5.2.2 A concessionária, em conjunto com o Corpo de

Bombeiros da área, estabelecerá os locais para a instalação dos hidrantes públicos, acompanhando os trabalhos de instalação.

5.3 Da identificação do hidrante público 5.3.1 Os hidrantes públicos devem ser pintados na cor vermelha conforme o padrão constante do Anexo A.

5.2.3 O espaçamento entre os hidrantes públicos, vazão e pressão serão estipulados pela concessionária em conjunto com o Corpo de Bombeiros, com base nesta Instrução Técnica, nas normas técnicas brasileiras vigentes e nas condições da rede pública de distribuição de água local.

5.3.2 A unidade do Corpo de Bombeiros daquela determinada área de atuação enviará à Concessionária local dos serviços de águas e esgotos cópia do relatório com o resultado dos testes da vazão dos hidrantes públicos para avaliação do desempenho da rede. 5.2.4 Os hidrantes públicos serão preferencialmente

instalados nas esquinas das vias públicas e no meio das grandes quadras.

5.4 Recomendação

5.2.5 Os hidrantes públicos serão desta forma instalados até que toda a área urbana e distritos do município sejam totalmente atendidos por este benefício, após o que ele poderá ser estendido à área rural.

5.4.1 Tendo em vista a dificuldade de visualização, a grande possibilidade de obstrução e de contaminação da água, recomenda-se que não seja mais aceita a instalação de hidrante do tipo subterrâneo na rede pública de distribuição de água e nas redes dos loteamentos e condomínios.

5.2.6 Recomenda-se que a concessionária local dos serviços de água e esgotos, ao implantar novas redes de distribuição de água ou substituir as antigas, faça a previsão e a instalação dos hidrantes públicos respectivos, atendendo ao disposto no item 5.2.3.

5.4.2 Pelos mesmos motivos elencados em 5.4.1 recomenda-se que os hidrantes subterrâneos existentes sejam gradativamente desativados para a finalidade de combate a incêndios e, após análise de viabilidade, sejam substituídos por hidrantes públicos, fabricados de acordo com a norma da ABNT.

5.2.6.1 A concessionária procederá gradativamente à substituição dos hidrantes subterrâneos existentes por hidrantes públicos, bem como a substituição da rede de água em obras de reforço do abastecimento. 5.2.7 A unidade do Corpo de Bombeiros daquela determinada área solicitará à concessionária local dos serviços de água o conserto dos defeitos constatados nos hidrantes públicos, de forma a mantê-los sempre em perfeitas condições de funcionamento.

5.5 Dos Hidrantes públicos já instalados 5.5.1 Os hidrantes em operação antes da vigência do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, continuam a operar com as atuais pressões e vazões.

5.2.8 O Corpo de Bombeiros solicitará à concessionária local dos serviços de água que indique a localização dos hidrantes públicos em mapa circunstanciado, mantendo-o constantemente atualizado.

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ANEXO A

Cor padrão para a identificação dos hidrantes públicos

HIDRANTE

Cor vermelha

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ANEXO B

Esquema de instalação do hidrante público e relação de seus componentes

ANEXO “D”

POSICIONAMENTO DO HIDRANTE PÚBLICO NO PASSEIO PÚBLICO

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ANEXO C

Posicionamento do hidrante público no passeio das edificações

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IT - 30 SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS

SUMÁRIO ANEXO 1 – Objetivo

Figuras, separações e afastamentos entre equipamentos e edificações.

2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 30

SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.b rEmail: [email protected] 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece as medidas de segurança contra incêndio em subestações elétricas, atendendo ao prescrito no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Instrução Técnica se aplica a todos os tipos de subestações elétricas, conforme o seu tipo. 2.2 Adota-se a NBR 13231 – Proteção contra incêndio em subestações elétricas convencionais atendidas e não atendidas, de sistemas de transmissão e NBR 13859 – Proteção contra incêndio em subestações de distribuição. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 8674 – Execução de sistemas de proteção contra incêndio com água nebulizada para transformadores e reatores de potência – Procedimento.

NBR 8222 – Execução de sistemas de proteção contra incêndio, em transformadores e reatores de potência por drenagem e agitação do óleo isolante – Procedimento. NBR 11711 – Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais – Especificação. NBR 12232 – Execução de sistemas fixos e automáticos de proteção contra incêndio com gás carbônico (CO2), por inundação total para transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante – Procedimento. Norma Regulamentadora nº 10 (Ministério do Trabalho) – Segurança em instalações e serviços em eletricidade . NFPA 12 1989 Edition – Carbon Dioxide Extinguishing Systems. NFPA 50 A 1989 Edition – Gaseous Hydrogen Systems at Consumer Sites. NFPA 70 E 1988 Edition – Electrical Safety Requirements for Employee Workplaces. 4 DEFINIÇÕES Para efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 Terminologia de Proteção Contra Incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Requisitos básicos para as edificações 5.1.1 Os ambientes da casa de controle e das edificações de apoio operacional devem ser protegidos contra risco de incêndio de acordo com sua área atendendo-se às especificações contidas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco

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no Estado de Minas Gerais e Instruções Técnicas do CBMMG. 5.1.1.1 Além da proteção contra risco de incêndio de acordo com a área, as casas de comando deverão ser protegidas por sistema de detecção de fumaça conforme IT 14 – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio. 5.1.2 Em função da análise de risco de incêndio e da importância da subestação no sistema de transmissão, estas podem vir a ter sistemas de proteção contra incêndios complementares para a sua proteção. 5.1.3 Deve existir separação física entre edificação e equipamentos que por suas características de operação apresentem risco de incêndio e/ou explosão. 5.1.4 Toda abertura existente para passagem de cabos elétricos deve ser fechada com barreira de proteção de material incombustível contra a passagem de calor, chama e gases, com resistência mínima de 2 horas, não susceptível à decomposição ou alteração de suas características quando em contato com substâncias do meio em que se encontra. 5.1.5 As portas e janelas de vidro, quando houver, devem ser posicionadas para abrir respectivamente, no sentido de saída para o exterior. 5.1.6 Salas, galerias, túneis ou qualquer outro recinto deve ter pé-direito mínimo de 2m, considerado entre o piso e o teto. Devem também permitir o adentramento de um homem equipado com aparelho de respiração autônoma, a desocupação imediata e a extinção do incêndio por meio de extintores portáteis. 5.2 Casa de controle 5.2.1 Os quadros de supervisão e comando dos sistemas fixos de proteção contra incêndio da subestação devem estar localizados na sala de controle ou em área de supervisão contínua. A sinalização, luminosa e sonora, de funcionamento dos quadros deve ser diferente de outras existentes no local. 5.2.2 Quando o risco de incêndio, existente na instalação, orientar para a necessidade da utilização de sistema fixo de gás carbônico CO2, este sistema deve estar dimensionado conforme a NFPA 12. 5.3 Casa de compensadores síncronos 5.3.1 Quando os compensadores síncronos forem do tipo resfriamento a hidrogênio H2, os ambientes onde estiverem instalados os recipientes de H2 e aqueles onde existem equipamentos ou passagem de tubulações de gás, devem ser providos de meios de detecção de vazamentos. As instalações devem atender os requisitos da NFPA 50 A. 5.4 Requisitos básicos de proteção contra incêndio 5.4.1 Extintores de incêndio sobre rodas Os conjuntos transformadores e reatores de potência ou unidades individuais devem ser protegidos por extintores

de pó extintor, tipo sobre rodas, com capacidade de 50 Kg ou outro de igual ou maior capacidade extintora, com agente extintor adequado e conforme legislação vigente. Os extintores devem ser instalados em locais de fácil acesso, sinalizados, abrigados contra intempéries e identificados. 5.4.2 Extintores de incêndio portáteis as edificações de uma subestação devem ser protegidas, de preferência, por extintores de incêndio portáteis de gás carbônico (CO2) e pó químico seco atendendo-se às especificações e distanciamento conforme a IT 16 - Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio. 5.4.3 Barreiras de proteção As barreiras de proteção devem ser instaladas para separação de riscos de incêndio. 5.4.4 Parede tipo corta-fogo 5.4.4.1 A parede tipo corta-fogo deve apresentar as seguintes dimensões para transformadores e reatores de potência (fig.03): a) para transformadores a altura deve ser de 0,40 m acima do topo do tanque conservador de óleo; b) para reatores de potência a altura deve ser de 0,60 m acima do topo do tanque; c) o comprimento total da parede deve, no mínimo, ultrapassar o comprimento total do equipamento protegido em 0,60 m; d) a distância livre mínima de separação física, entre a parede e o equipamento protegido, deve ser de 0,50 m. 5.4.4.2 para edificações e equipamentos, quando a distância livre de separação física for inferior a 8,0 m, devem ser considerados os seguintes critérios (fig. 02): a) que a parede sofrendo colapso estrutural, caindo parcial ou totalmente, não atinja equipamentos, edificações ou vias de trânsito de pessoas; b) que a parede não permita a passagem de calor e chamas para locais próximos. 5.4.4.3 para edificações e equipamentos, quando a distância livre de separação física for superior a 15 m, não há necessidade de separá-los, interpondo-se parede tipo corta-fogo (fig. 01). Nota: a forma de aplicação das paredes tipo corta-fogo está exemplificada nas figuras anexo ao final desta Instrução Técnica. 5.4.5 Bacia de contenção e drenagem de óleo isolante 5.4.5.1 Os transformadores e reatores de potência devem ser instalados sobre bacias de contenção. 5.4.5.2 O fluído drenado deve ser encaminhado para sistema coletor específico, que direcione os efluentes para separador de água e óleo isolante, com as seguintes características: a) permitir fácil retirada do óleo isolante drenado; b) permitir a drenagem da água;

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c)apresentar resistência à corrosão pela água e pelo óleo isolante; d) possuir meios com proteção que possibilitem a inspeção interna; e) apresentar capacidade mínima correspondente à vazão do óleo vertido do equipamento sinistrado, acrescido da vazão d’água do sistema de proteção contra incêndio, se previsto, mais a vazão da água pluvial da área de coleta da bacia. Nota: O separador deve ser previsto em área específica, separado de outras instalações e equipamentos. 5.4.6 Sistema fixo automático para proteção contra incêndios Quando previsto para proteção de transformadores e reatores de potência com a utilização de sistemas de agitação e drenagem de óleo, água nebulizada ou gás carbônico, deve ser de acordo com as NBR 8222, NBR 8674 e NBR 12232. 5.4.7 Sistema de resfriamento: Nos casos especiais em que se exijam sistema de resfriamento por meio de H2, esse deve estar conforme o item 5.3 desta Instrução Técnica. 5.4.8 Sistema de detecção e alarme: Quando previsto para a proteção de edificações, deve ser em conformidade com a IT 14 - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio. 5.4.9 Sistema de espuma fixo ou móvel Quando previsto para a proteção das bacias de contenção e de drenagem de óleo isolante, deve estar em conformidade com a IT 20 - Sistema de Proteção por Espuma, IT 22 - Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis, e IT 27 - Medidas de Segurança para Produtos Perigosos. 5.5 Exigências mínimas para cada tipo de subestação elétrica: 5.5.1 Subestação convencional 5.5.1.1 Via de acesso para veículos de emergência. 5.5.1.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de potência e reguladores de tensão (nos casos previstos por esta IT). 5.5.1.3 Bacia de captação com drenagem e coleta de óleo isolante. 5.5.1.4 Extintores portáteis e sobre rodas. 5.5.1.5 Sinalização de incêndio. 5.5.2 Subestações de uso múltiplo 5.5.2.1 Via de acesso a veículos de emergência.

5.5.2.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de potência e reguladores de tensão (nos casos previstos por esta IT) ou separação de transformadores, reatores de potência e reguladores de tensão, em relação a outros equipamentos e edificações, no mínimo a 15 m. 5.5.2.3 Separação de transformadores, reatores de potência e reguladores de tensão, em relação a outros equipamentos e edificações, no mínimo a 15 m (nos casos previstos por esta IT). 5.5.2.4 Extintores portáteis e sobre rodas. 5.5.2.5 Bacia de contenção com drenagem e coleta de óleo isolante. 5.5.2.6 Sinalização de incêndio. 5.5.3 Subestação compacta abrigada e subterrânea 5.5.3.1 Vias de acesso para veículos de emergência. 5.5.3.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de potência ou reguladores de tensão. 5.5.3.3 Bacia de captação com drenagem de coleta de óleo isolante. 5.5.3.4 Extintores portáteis e sobre rodas 5.5.3.5 Sistema fixo de CO2, em transformadores, reatores de potência ou reguladores de tensão, conforme a NBR 12232. 5.5.3.6 Iluminação de emergência. 5.5.3.7 Sistema de alarme de incêndio. 5.5.3.8 Saídas de emergência. 5.5.3.9 Sinalização de incêndio. 5.5.4 Subestação compacta de uso múltiplo 5.5.4.1 Vias de acesso para veículos de emergência. 5.5.4.2 Paredes corta-fogo em transformadores, reatores de potência e reguladores de tensão (nos casos previstos por esta IT). 5.5.4.3 Bacia de captação com drenagem e coleta de óleo isolante. 5.5.4.4 Extintores portáteis e sobre rodas. 5.5.4.5 Iluminação de emergência. 5.5.4.6 Sistema fixo de gás carbônico CO2 em transformadores, reatores de potência ou reguladores de tensão conforme a NBR 12232. 5.5.4.7 Sinalização de incêndio. 5.5.5 Subestação compartilhada 5.5.5.1 Vias de acesso para veículos de emergência. 5.5.5.2 Isolamento ou separação de equipamentos, com utilização de anteparos tipo corta-fogo, em distâncias iguais ou superiores a 15 m de instalações ocupadas por terceiros. 5.5.5.3 Bacia de captação com drenagem e coleta de óleo isolante. 5.5.5.4 Extintores portáteis e sobre rodas. 5.5.5.5 Sistema de água nebulizada. 5.5.5.6 Sinalização de incêndio. 5.5.5.7 Sistema de detecção e alarme de incêndio

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5.5.6 Subestação a seco 5.5.6.1 Vias de acesso para veículos de emergência. 5.5.6.2 Parede corta-fogo em transformadores, reatores de potência e reguladores de tensão. 5.5.6.3 Extintores portáteis e sobre rodas. 5.5.6.4 Sinalização de incêndio. 5.5.7 Procedimentos Gerais 5.5.7.1 Deve existir via livre para acesso de viaturas e pessoal para combate a incêndio até qualquer ponto, edificação ou equipamento que esteja sujeito a sinistro. 5.5.7.2 Em salas de baterias elétricas, a concentração máxima de Hidrogênio (H2) no ar deve ser inferior a 1% do volume de ar do local. Deve haver sistema apropriado que mantenha esse limite percentual. 5.5.7.3 Deve existir sistema de iluminação de emergência conforme a NBR 10898. 5.5.7.4 Todo material inflamável, explosivo ou combustível deve ser armazenado em local apropriado, devidamente identificado, externo e ventilado. 5.5.7.5 Os painéis de controle e comandos das bombas de incêndio devem ser independentes, situados em locais ventilados e de fácil acesso. 5.5.7.6 Os conjuntos de transformadores e reatores de potência, ou unidades individuais, devem ser protegidos com extintores de Pó Químico Seco, tipo sobre rodas, com capacidade de 50 Kg, dimensionados de acordo com a NBR 12693, ou outro, cuja capacidade extintora seja correspondente e o agente extintor adequado. 5.5.7.7 os extintores devem ser instalados em locais de fácil acesso, sinalizados, abrigados contra intempéries e identificados de acordo com a NBR 7532. 5.5.7.8 Os extintores devem ser equipados com rodas especiais para o deslocamento sobre superfícies irregulares, possuindo diâmetro e largura dimensionados para esta finalidade e carga de Pó Químico Seca à base de bicarbonato de sódio (faixa ll de operação), conforme NBR 10721, ou de outro agente extintor comprovadamente adequado e em conformidade com a legislação vigente, e respeitada sua capacidade extintora. 5.5.7.9 Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes. 5.5.7.10 Deve existir aterramentos em equipamentos ou elementos condutores de eletricidade, conforme o caso; 5.5.7.11 blindagem, estanqueidade, isolamento e aterramento devem existir sempre que for necessário para segurança. 5.5.7.12 As instalações elétricas sujeitas a maior risco de incêndio e explosão devem ser projetadas e executadas com dispositivos automáticos de proteção contra sobrecorrente e sobretensão, além de outros complementares. 5.5.7.13 Circuitos elétricos com a finalidades diferentes, tais como: telefonia, sinalização, controle e tração elétrica devem ter separação física e identificação adequadas.

5.5.7.14 Devem ser observados: localização, iluminação, visibilidade e identificação dos circuitos. 5.5.7.15 Todo motor elétrico deve possuir dispositivo que o desligue automaticamente, toda vez que, por funcionamento irregular, represente risco iminente de acidente. 5.5.7.16 Placas de aviso, inscrições de advertência e bandeirolas, assim como demais meios de sinalização, devem ser utilizados sempre que for necessário para a segurança. 5.5.7.17 Todo profissional, para instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações elétricas, deve estar apto a prestar primeiros socorros, especialmente o procedimento de Reanimação Cardio-Pulmonar (RCP), assim como operar corretamente equipamentos de combate a incêndios utilizados nessas instalações.

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ANEXO

Edificação Separação por área física livre

Edificação

Figura 01- Separação por área física livre

Figura

Figura 02 – Separação por parede corta-fogo

Edificação

03 – Separação por parede corta-fogo entre equipamentos – Corte Vertical

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IT - 31 PÁTIO DE COTÉINERES

SUMÁRIO 1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

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DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro.

INSTRUÇÃO TÉCNICA – 31

PÁTIO DE CONTÊINERES

CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: Email: [email protected]

1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece as medidas de segurança contra incêndios nas áreas não cobertas dos pátios e terminais de contêineres, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica deve ser adotada para as áreas não cobertas ou não edificadas, destinadas ao depósito e armazenagem de contêineres. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Decreto nº 96.044 de 18/05/88 - Regulamento para Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos (identificação). NBR 14.253 - Segurança nas operações portuárias. Portaria nº 204/1997-MT. Aprova as Instruções Complementares aos Regulamentos dos transportes Rodoviários e Ferroviários de Produtos Perigosos (Suplemento ao Diário Oficial da União de nº 98, de 26 de maio de 1997). Norma Regulamentadora NR 29 - Relativa à Segurança e Higiene dos Trabalhos Portuários - Tabela de Segregação

de Cargas (DOU de 15/12/97, Seção II, pág. 9490) - Secretaria da Segurança e Saúde do Ministério do Trabalho. 4 DEFINIÇÕES Para efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Os pátios e terminais de contêineres não cobertos, devem ser dotados dos tipos de proteção a seguir: a) saídas de emergência; b) brigada de incêndio; c) sinalização de emergência; d) extintores. 5.2 No caso dos pátios ou terminais que utilizam o contêiner como módulo habitável, independentemente do tipo de ocupação, devem ser observadas as medidas de segurança contra incêndio previstas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 5.3 O Responsável Técnico deve atender a NR 29 no tocante à segregação de carga. ______________________________________________

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IT - 32 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO EM

COZINHAS PROFISSIONAIS

SUMÁRIO ANEXO 1 – Objetivo

Tabela 1

2 – Aplicação

3 – Referências normativas e bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

6 – Requisitos

7 - Combustíveis Sólidos

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DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro. CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece as condições de aplicação dos requisitos básicos de proteção ativa e passiva contra incêndio em sistemas de ventilação para cozinhas profissionais, visando evitar e/ou minimizar o risco especial de incêndio ocasionado pelo calor, gordura, fumaça e efluentes gerados no processo de cocção. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta norma se aplica aos sistemas de ventilação de cozinhas profissionais dotados de equipamentos de cocção: leves, moderados, severos e combustível sólido, em edificações com área construída acima de 750 m², e/ou altura superior a 12 m, quando se caracterizar a descompartimentação do ambiente da cozinha. Constatada pela existência de comunicação por aberturas entre a cozinha e outros compartimentos da edificação. 2.2 Esta Instrução Técnica não se aplica às cozinhas de uso residencial unifamiliar, e/ou cozinhas próprias dos apartamentos que não são consideradas cozinhas profissionais, desde que não haja um sistema de exaustão comum para mais de uma cozinha unifamiliar e/ou própria. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.

INSTRUÇÃO TÉCNICA – 32

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO EM COZINHAS PROFISSIONAIS

NBR 14.518 - Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais. NBR 10.897 - Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos. NBR 14.570 - Instalações Internas para uso alternativo do gás natural e GLP – Projeto e Execução, NBR 13.932 - Instalações Internas de GLP - Projeto e Execução. NBR 14.024 - Centrais Prediais e Industriais de GLP – Sistema de Abastecimento à Granel: para questões relativas ao uso em instalações internas de GN ou GLP ou Operação de Transbordo de GLP. NBR 13.523 - Central Predial de GLP NBR 13.860/97 – Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio. NB 98 - Armazenamento de Combustível. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 - Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico, e as definições contidas na NBR 14518. 4.1 Captor: Disposistivo para coleta de efluentes. 4.2 Charbroiler: Equipamento para grelhar alimentos, fundamentado no aquecimento, de grande potência, de pedras, por exemplo, silicato de magnésio que aquecem a grelha. Caracteriza-se por elevado potencial de geração de fumaça. 4.3 Cocção: utilização de energia térmica no preparo de alimentos. 4.4 Cozinha profissional: Instalação dotada de equipamentos e dispositivos com a finalidade de preparo

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de refeições coletivas, utilizada pela razão social responsável por esta atividade econômica. A instalação pode ser localizada em um único compartimento ou em compartimentos adjacentes, situados no mesmo piso ou em pisos distintos. Abrange toda cozinha que não seja residencial unifamiliar. 4.5 Damper: Acessório tipo registro, para regular vazão do ar. 4.6 Descompartimentação de cozinha: primeiro ponto de travessia dos dutos de exaustão pela parede, piso ou teto do compartimento da cozinha. 4.7 Efluente: Emanação de substâncias líquidas ou gasosas oriundas do processo de cocção, por ação térmica ou não. 4.8 Selagem de travessia: Material estrutural e de acabamento, que ao ser utilizado na travessia de um duto por uma parede, piso ou teto assegura no mínimo a mesma classificação do elemento penetrado. 4.9 Sistema de ventilação: Conjunto de elementos harmonicamente integrados, de maneira a garantir a movimentação controlada do ar. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 A descompartimentação ocorrerá: 5.1.1 no interior da edificação: quando os dutos de exaustão se comunicarem com outros ambientes, através da travessia de paredes, entrepisos, etc. 5.1.2 no exterior da edificação: quando os dutos de exaustão estiverem próximos a aberturas na fachada, tomadas de ar, etc. 5.2 Procedimentos gerais de proteção contra incêndio dos sistemas de exaustão. 5.2.1 Todos o tachos e fritadeiras devem manter um espaçamento mínimo de 0,40 m para a chama aberta de um equipamento de cocção adjacente. 5.2.2 Devem estar disponíveis, na área de funcionamento da cozinha, extintores portáteis para combate a incêndio nos equipamentos de cocção, conforme legislação pertinente. 6. Requisitos básicos de proteção contra incêndio dos sistemas de exaustão 6.1 Captores com filtros Conforme especificado na NBR 14.518. 6.2 Selagem de travessias dos dutos Devem ser observados os requisitos de compartimentação estabelecidos na IT 07 e os TRRF dessa selagem, conforme IT 06. 6.3 Proteção passiva

6.4 Damper corta fogo Conforme IT 07 na passagem dos ambientes descompartimentados. 6.5 Sistema fixo de extinção de incêndio Este requisito só é aplicado nos sistemas de ventilação das edificações que necessitem de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, conforme Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 7 COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS PROCEDIMENTOS ADICIONAIS. 7.1 Os equipamentos de cocção com combustível sólido devem dispor de captores individualizados e conectados a uma rede de dutos independente, com damper corta-fogo com acionamento eletromecânico. 7.2 Os captores devem ser dotados de filtros inerciais, que podem ter função adicional de reter fagulhas e cinzas. 7.3 Os equipamentos que utilizam combustível sólido e o próprio estoque do combustível não devem ser posicionados em locais onde outros vapores combustíveis e gases inflamados possam estar presentes. 7.4 O sistema de extinção de incêndio deve ser de porte suficiente para extinguir totalmente os incêndios em toda área de risco e prevenir a reignição do combustível. 7.5 Os equipamentos de cocção à base de combustíveis sólidos devem ser instalados sobre pisos construídos com materiais não combustíveis, estendendo-se 0,90 m no mínimo, ao redor da área de projeção do equipamento no piso.

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ANEXO

Tabela 1 - Classificação dos equipamentos de cocção

RISCOS EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO EXIGIDA Banho Maria, caldeirão, cafeteiras, lava-

louças, leiteiras e corredor de massas Extintor portátil de PQS e afastamentos

mínimo de 05 cm Leves Forno elétrico/gás, estufas, fornos de microondas e tostadeiras

Extintor portátil de PQS e afastamentos mínimo de 15 cm

Fogões, churrasqueiras a gás, chapa quente, sanduicheira e galeteira

Extintor portátil de PQS e afastamentos mínimo de 20 cm, dutos em aço carbono (1,37mm) ou aço inoxidável (1,09mm) captores com filtros, damper corta-fogo

Moderados

Fritadeiras, churrasqueira elétrica e fornos combinados

Sistema fixo de proteção contra incêndio, afastamentos mínimo de 40 cm, dutos em aço

carbono (1,37mm) ou aço inoxidável (1,09mm), selagem de travessias, captores

com filtros, damper corta-fogo.

Severos Charbroiler, chapa de grelhados, bifeteria, frigideira e fornos de torrefação.

Sistema fixo de proteção contra incêndio, afastamentos mínimo de 40 cm, dutos em aço

carbono (1,37mm) ou aço inoxidável (1,09mm), selagem de travessias, captores com filtros, damper corta-fogo e sistema

anti-poluição.

Combustível sólido

Forno a lenha, churrasqueira a carvão e fogão a lenha

Sistema fixo de proteção contra incêndio, afastamentos mínimo de 40 cm, dutos em aço

carbono (1,37mm) ou aço inoxidável (1,09mm), selagem de travessias, captores com filtros, damper corta-fogo e sistema

anti-poluição.

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IT - 33 EVENTOS TEMPORÁRIOS

SUMÁRIO 1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências normativas

4 – Definição de Evento Temporário

5 – Procedimentos

6 – Prescrições Diversas

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 33

EVENTOS TEMPORÁRIOS DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro. CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO 1.1 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para a realização de eventos temporários em locais que possuam Projetos Técnicos aprovados e liberados e em situações especiais de áreas públicas ou privadas não edificadas para este fim. 1.2 Proteção da vida humana e do patrimônio público e privado. 2 APLICAÇÃO A presente Instrução aplica-se a todos os recintos e/ou setores situados em edificações permanentes ou não, fechados e/ou cobertos, ao ar livre, que abrigam eventos temporários. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Lei estadual nº 15.778, de 26 de outubro de 2005. NBR 9077 – saídas de emergências em Edifícios. NBR 9050 – portadores de deficiência. NBR 13434-1 – sinalização de segurança contra incêndio e pânico. NBR 13434-2 – símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e antipânico.

NBR 14276 – programa de brigadas de incêndios. NBR 10898 – Iluminação de emergência. R-105 Regulamento para fiscalização de produtos controlados / Exército Brasileiro. Lei nº 10.671, de 15 maio de 2003 – Estatuto do Torcedor. 4 DEFINIÇÃO DE EVENTO TEMPORÁRIO Para atendimento desta instrução define-se evento temporário qualquer acontecimento de especial interesse público ocorrendo em período limitado capaz de concentrar pessoas em determinado espaço físico construído ou preparado para a atividade. Poderá ser momentâneo, quando realizado em horas e continuado, quando realizado em dias. Os eventos temporários são subdivididos em: 4.1 Eventos de Impacto 4.1.1 São eventos que pela envergadura podem comprometer a segurança humana, danos substanciais ou irá resultar num risco inaceitável, necessitando de ações corretivas imediatas. 4.1.2 São considerados eventos de impactos aqueles realizados em edificações ou áreas públicas ou privadas não licenciadas para o exercício de atividade da mesma natureza do evento com previsão de público superior a 10.000 (dez mil) pessoas. 4.2 Eventos de sub impacto 4.2.1 São eventos que pela envergadura trazem riscos, comprometendo a segurança humana, podendo ser controlado adequadamente. Necessitam de ações preventivas/corretivas imediatas. 4.2.2 São considerados eventos de sub impacto todos os eventos realizados em edificações ou áreas públicas ou privadas não licenciadas para o exercício de atividade da mesma natureza do evento com previsão de público igual ou inferior a 10.000 (dez mil) pessoas e maior ou igual a 5.000 (cinco mil) pessoas.

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4.3 Eventos de médio impacto 4.3.1 São eventos que pela envergadura trazem riscos, porém sem envolver danos maiores que comprometam a segurança humana, danos substanciais, podendo ser controlado adequadamente. Necessitam de ações preventivas/corretivas imediatas. 4.3.2 São considerados eventos de médio impacto todos os eventos realizados em edificações ou áreas públicas ou privadas não licenciadas para o exercício de atividade da mesma natureza do evento com previsão de público inferior a 5000 (cinco mil) pessoas. 4.4 Eventos de baixo impacto 4.4.1 São considerados eventos de baixo impacto todos os eventos, em que a falha não irá resultar, nem irá produzir danos ou comprometer a segurança humana, ou contribuir com um risco ao sistema, no tocante a incêndio e pânico. 4.4.2 Serão considerados eventos de baixo impacto: a) os eventos realizados em espaços abertos sem delimitação com barreiras que impeçam o trânsito livre de pessoas e não seja realizada atividades que envolvam risco de incêndio e pânico às pessoas; b) eventos em que não haja previsão de trios elétricos ou similares; c) eventos que não sejam realizados sobre estruturas de madeira e/ou metálicas montados temporariamente para receber o público. 4.4.3 Será admitida a montagem de estruturas temporária de madeira e/ou metálica, assim considerado palcos e similares para uso específico da coordenação do evento e apresentações artísticas e culturais. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Condições gerais 5.1.1 Para os eventos especificados nesta instrução será exigido o Projeto Técnico Temporário, aprovado e liberado pelo setor técnico do Corpo de Bombeiros, conforme normas em vigor. 5.1.2 A edificação e área de risco permanente deve atender todas as exigências de segurança contra incêndio previstas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, juntamente com as exigências para a atividade temporária que se pretende nela desenvolver. 5.1.3 A edificação permanente ou área de risco deverá atender as alineas b ou c do item 5.1.4 da IT 01 para atividade temporária. que se pretende nela desenvolver. 5.1.4 Se no interior da edificação permanente for acrescida instalação temporária tais como boxe, estande, entre outros, prevalece à proteção da edificação permanente desde que atenda aos requisitos para a atividade em questão. 5.1.5 A aprovação e liberação em vistoria final do Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária não eximem o empreendedor na aprovação e liberação de outros órgãos. 5.1.6 O cálculo da saída de emergência nos eventos deverá obedecer à Instrução Técnica 08 do CBMMG.

5.1.7 Para todo evento público é obrigatória a presença de um responsável técnico pela segurança do evento e dos sistemas preventivos existentes ou projetados, que conheça o projeto de segurança, o plano de emergência e que esteja pronto para atender o Corpo de Bombeiros durante fiscalização e responder em caso de emergência. 5.1.8 Para o público acima de 10.000 (dez mil) pessoas, será exigida a presença de uma brigada de incêndio, destinada a garantir a rápida saída da população presente, em face de uma situação de emergência, utilizando-se do conhecimento adquirido em treinamento e conhecimento teórico, conforme prescrito na NBR 14.276 e no plano específico elaborado pelo RT, que deverá estar anexado ao Processo de Segurança, constando também relação de brigadistas. 5.1.9 O número de brigadistas em relação ao público estimado obedecerá à proporção de 1 (um) brigadista para cada 500 (quinhentas) pessoas. 5.1.10 Deverão ser disponibilizados serviços médicos e de enfermeiros, além de ambulância, conforme preconiza a Organização Mundial de Saúde. 5.1.11 No Projeto Técnico Temporário deverá constar uma certidão, registrada em cartório de ofício, do proprietário ou responsável pelo evento assumindo junto ao Corpo de Bombeiros o compromisso de controlar o número máximo de pessoas no evento, bem como as demais medidas de prevenção previstas no processo. 5.1.12 Nos casos em que o Corpo de Bombeiros se fizer presente na atividade de prevenção contra incêndio e pânico do evento, o empreendedor, no final do evento deverá entregar ao Comandante das Operações de Bombeiros um documento que certifique o público presente. 5.1.13 Os Projetos Técnicos Temporário deverão ser protocolados no setor de análise do Corpo de Bombeiros com o prazo mínimo de 10 dias úteis de antecedência. A solicitação de vistoria no mínimo de 48 horas de antecedência ao evento. 5.1.14 Para todos eventos, o empreendedor deverá ter executado o Projeto Técnico Temporário conforme as exigências desta instrução, e outras que a complementa, até as 10:00 horas do dia do evento, ou no máximo 10 horas antes de seu início. 5.1.15 Caso o evento ocorra na parte da manhã, todas as providencias deverão ser tomadas até as 12:00 horas do dia anterior. Após este prazo fica o CBMMG, impossibilitado de executar a liberação devido a: a) ausência de prazos para correções de irregularidades; b) exposição do público alvo a um ambiente de risco potencial; c) possíveis transtornos de uma interdição poucas horas antes do evento; d) falta de tempo para trâmites operacionais e administrativos. 5.1.16 Os espaços vazios abaixo das arquibancadas atenderão as seguintes prescrições: a) deverão ser mantidos limpos, isentos de qualquer material combustível, sendo proibida qualquer forma de cocção naquele espaço; b) poderão ser utilizados como áreas úteis, depósito de materiais não combustíveis, comércio de bebidas e frios, e banheiros desde que previsto no Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária. 5.1.17 Os vãos (espelhos) entre os assentos das arquibancadas que possuam alturas superiores a 0,30 m devem ser fechados com materiais de resistência mecânica de forma que impeça a passagem de pessoas.

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5.1.18 Em ocupações temporárias (desmontáveis) são aceitos pisos em madeira na rota de fuga, desde que possuam resistência mecânica compatível, características antiderrapantes e sejam afixados de forma que não permita sua remoção sem auxílio de ferramentas. 5.1.19 Nos locais destinados aos espectadores e rotas de fuga todos as fiações e circuitos elétricos devem estar embutidos além de devidamente isolados. 5.1.20 Nas barreiras ou alambrados que separam a arena dos locais acessíveis ao público devem ser previstos acessos ou passagens que permitam aos espectadores sua utilização em caso de emergência, mediante sistema de abertura acionado pelos componentes do serviço de segurança ou da brigada de incêndio. 5.1.21 Os elementos estruturais dos recintos devem apresentar resistência mecânica compatível com as ações e solicitações a que são sujeitos, prevendo-se inclusive as ações das intempéries, especialmente do vento. 5.1.22 Os elementos de suporte estrutural das tendas ou outras coberturas flexíveis devem possuir as mesmas características de resistência e/ou retardo de fogo, de forma a garantir a necessária evacuação do público. 5.2. Das exigências específicas 5.2.1. Para evento de impacto 5.2.1.1 Os Projetos Técnicos Temporário deverão ser protocolados nas Unidades de Execução do CBMMG (Batalhões) responsáveis pela área do evento, constando, além dos documentos básicos, os seguintes: a) certidão assinada pelo responsável pelo evento, assumindo o compromisso de disponibilizar a equipe médica necessária, conforme público previsto; b) relação nominal dos brigadistas com carga-horária de treinamento, empresa certificadora; c) plano de abandono em caso de emergência; d) ART de projeto e instalação elétrica, de lona de cobertura com material retardante a ignição, (quando houver), montagem de arquibancadas, arenas desmontáveis, brinquedos de parques de diversão, palcos/palanques de madeira e estrutura metálica, (quando houver), outras montagens eletroeletrônicas, grupo moto-gerador; e) cópia autenticada de requerimento protocolado junto à Delegacia Especializada de Armas, Munições e Explosivos – DEAME para comercialização de fogos de artifício, juntamente com cópia da carteira de blaster, relação de fogos, contrato de queima de fogos no qual conste o rescaldo sob responsabilidade da contratada, croqui da área em formato A3 ou A2 contendo planta baixa, cota dos perímetros, distância de rede elétrica, estacionamento, veículos edificações, reservas ecológicas e quaisquer outras sensíveis a ação dos fogos de artifícios, área de segurança em escala e público estimado. Quando tratar de fotocópia esta deverá ser autenticada em cartório; f) caso sejam utilizados fogos de artifícios deverá ser observada a IT 25 em complementação à presente instrução; g) no caso de utilização de “Trio Elétrico” e “Veículo de Apoio” para sonorização, ou similares deverá ser apresentado documento do órgão competente para

fiscalização das condições de segurança para tráfego nas vias, que comprove a liberação do veículo para o evento. Neste caso, caberá ao Corpo de bombeiros verificar a proteção com aparelhos extintores nas áreas do palco e compartimentos que abriguem os geradores de energia e aparelhos de sonorização. A proteção de cada nível deverá ter, no mínimo, dois aparelhos extintores; h) comprovantes de pagamento referentes às taxas para análise e vistoria; i) planta baixa, contendo cota dos perímetros, área e largura da saída de emergência, disposição do sistema de segurança contra incêndio e pânico (sinalização de saída de emergência, iluminação de emergência, hidrantes, extintores, alarmes audiovisuais, etc); j) pasta do projeto técnico em duas via; l) planta baixa em A1 ou A2 com escala, contendo cota dos perímetros, área e largura da saída de emergência, disposição do sistema de segurança contra incêndio e pânico (sinalização de saída de emergência, iluminação de emergência, hidrantes, extintores, alarmes audiovisuais, etc). 5.2.1.2 O responsável pelo evento deverá apresentar à platéia, em telão ou através de televisores informações sobre os meios e formas de evacuação da edificação, saídas de emergências, durante o evento, em intervalos regulares estabelecidos no Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária. 5.2.2. Para eventos de sub impacto 5.2.2.1 Da apresentação. Conforme item 5.2.1.1 5.2.3. Para evento de médio impacto O RT deverá apresentar o Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária atendendo as alíneas a, d, e, f, g, h, i, j e l do item 5.2.1.1. 5.2.4. Para eventos de baixo impacto Poderá ser dispensada a exigência de Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária, quando o evento atender a todos os requisitos especificados em 4.4.2. Caso contrário o RT deverá apresentar o Projeto, conforme especificado em 5.2.3. 6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS 6.1 Considerando que os veículos destinados a transportar equipamento de som e artistas, comumente chamados de “Trio Elétrico”, constituem, a rigor, um veículo de transporte, e que o Código Nacional de Trânsito atribui aos agentes de trânsito a responsabilidade da fiscalização das condições de segurança para tráfego nas vias, a vistoria nos referidos veículos deverá ser feita pelos órgãos competentes. 6.2 A não observância dos prazos previstos nesta Instrução Técnica para apresentação dos Processos de Segurança Contra Incêndio será considerada intempestiva, cabendo ao responsável pelo evento a inteira responsabilidade das conseqüências advindas.

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IT - 34 CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS E

RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

SUMÁRIO APÊNDICES 1 - Objetivo

A - Solicitação de Cadastro de Pessoa Jurídica

2 - Referências normativas

B - Solicitação de Cadastro de Pessoa Física

3 - Definições

C - Alteração de Cadastro

4 - Aplicação

5 - Princípios

6 - Procedimentos

7 - Recadastramento 8 - Cancelamento/Suspensão do Cadastro

9 - Das Vistorias 10 - Dos Recursos 11 - Prescrições Diversas

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 34

CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS E RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro. CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO Fixar critérios para cadastramento e credenciamento de pessoas físicas e jurídicas: a) responsável pela comercialização, instalação, manutenção e conservação de aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico utilizados em edificações de uso coletivo; b) responsável técnico pelo sistema de segurança contra incêndio e pânico em eventos especificados nesta Instrução Técnica; c) profissional apto a apresentar projetos de prevenção contra incêndio e pânico (projetista). 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Lei Estadual 14.938, de 29/12/2003 Decreto Estadual 43.779, de 12/04/2004. 3 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta instrução são adotadas as seguintes definições:

3.1 Comercialização Ato ou efeito de comercializar. Venda de mercadorias. Serviço efetuado com a finalidade de comercializar equipamentos, peças e acessórios de prevenção contra incêndio e pânico. 3.2 Instalação Serviço efetuado com a finalidade de instalar equipamentos, peças e acessórios de prevenção contra incêndio e pânico.

3.3 Manutenção Serviço efetuado com a finalidade de manter as condições originais de operação nos equipamentos, peças e acessórios do sistema de prevenção contra incêndio e pânico.

3.4 Conservação Serviço efetuado periódica ou permanentemente com a finalidade de conter as deteriorizações em seu início nos equipamentos, peças e acessórios do sistema de prevenção contra incêndio e pânico.

4 APLICAÇÃO A presente Instrução Técnica aplica-se a pessoas físicas e jurídicas no âmbito do Estado de Minas Gerais: a) responsáveis pela comercialização, instalação, manutenção, conservação de aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico utilizados em edificações e áreas de risco; b) responsável técnico pelo sistema de segurança contra incêndio e pânico em eventos públicos estabelecidos na instrução de eventos; c) profissional apto a apresentar projetos de prevenção contra incêndio e pânico (projetista).

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5 PRINCÍPIOS 5.1 A política nacional de relações de consumo prevista no código de defesa do consumidor tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendido a princípios consagrados, dentre eles a ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor. 5.2 A lei 14.130, de 19 de dezembro de 2001, estabelece em seus artigos 6º e 7º respectivamente a obrigatoriedade da presença de responsável técnico, na forma estabelecida em regulamento do CBMMG, em evento público realizado no Estado de Minas Gerais e o cadastramento no CBMMG de pessoa física ou jurídica responsável pela comercialização, instalação, manutenção e conservação de aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico utilizados em edificações de uso coletivo. 5.3 O Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais em seu artigo 11 estabelece que a pessoa física e jurídica especificadas no item 5.2 deve cadastrar-se no Corpo de Bombeiros para o exercício dessas atividades. 5.4 O cadastramento de empresas realizado pelo CBMMG garantirá que as pessoas físicas e jurídicas que prestam serviços na área de segurança contra incêndio e pânico possuam condições técnicas mínimas e qualidade dos serviços prestados, resguardando assim a segurança do consumidor e dos cidadãos. 5.5 Este cadastramento será disponibilizado para o consumidor em um banco de dados para consulta pública de empresas e profissionais aptos a realizarem atividades de prevenção contra incêndio e pânico (projetos, comercialização, manutenção, instalação, segurança contra incêndio e pânico em eventos). 5.6 A consulta pública estará disponível através do site oficial do Corpo de Bombeiros: www.bombeiros.mg.gov.br 6 PROCEDIMENTOS 6.1 Das exigências 6.1.1 Do cadastramento de pessoas física e jurídica responsáveis pela comercialização, instalação, manutenção e conservação de equipamentos e aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico.

6.1.1.1 Cadastramento de pessoa jurídica 6.1.1.1.1 As empresas de manutenção, conservação e instalação, deverão possuir em seus quadros, profissionais permanentes de nível superior e médio habilitados na área específica de segurança contra incêndio e pânico em acordo com o quadro de atribuições e responsabilidades elaborado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 6.1.1.1.2 As empresas de comercialização de equipamentos ficam dispensadas do requisito previsto no item 6.1.1.1.1. 6.1.1.1.3 A solicitação de cadastramento será preenchida e protocolada na Diretoria de Atividades Técnicas, pelo próprio requerente acompanhada dos seguintes documentos: a) primeira via da guia de recolhimento da taxa de segurança através do Documento de Arrecadação Estadual (DAE); b) cópia do Alvará de funcionamento emitido pela Prefeitura Municipal; c) cópia autenticada do Contrato Social registrado na junta comercial do Estado; d) cópia autenticada do Registro de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica; e) para as empresas que efetuam manutenção e conservação de aparelhos e equipamentos de prevenção contra incêndio e pânico utilizados em edificações e áreas de uso coletivo será exigida cópia do Certificado de Conformidade às normas da ABNT correspondente ao produto ou ao serviço prestado, emitido por Organismo de Certificação credenciado ao INMETRO ou emitido pela própria ABNT; f) certificado de regularidade para com o FGTS expedido pela Caixa Econômica Federal; g) certidão negativa de débito para com o INSS; h) prova de regularidade com a Fazenda Estadual e Municipal do domicílio ou sede da empresa; i) comprovante de endereço da empresa; j) reconhecimento de firma de todas as assinaturas, proprietário e RT; l) declaração do RT, que presta serviço a empresa a qual está sendo cadastrado; 6.1.1.2 Cadastramento de pessoa física 6.1.1.2.1 A solicitação de cadastramento será protocolada pelo próprio RT ou mediante procuração na Diretoria de Atividades Técnicas, acompanhada dos seguintes documentos: a) primeira via da guia de recolhimento da taxa de segurança através do Documento de Arrecadação Estadual (DAE); b) cópia autenticada do registro do CREA; c) uma foto 3x4; d) cópia do CPF e CI; e) reconhecimento de firma de todas as assinaturas do proprietário e RT; f) cópia do comprovante de endereço.

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g) certidão de registro e quitação junto ao CREA 6.1.2. Cadastramento do Responsável Técnico pelo sistema de segurança contra incêndio e pânico em eventos. 6.1.2.1. Para atendimento do artigo 6º da lei 14.130, de 19 de dezembro de 2001, será obrigatória a presença de Responsável Técnico nos eventos públicos previstos para realização em edificações ou áreas estabelecidas na instrução de eventos. 6.1.2.2. Será considerado como responsável técnico em eventos os profissionais com registro no CREA, capacitados a elaborar projetos de Segurança Contra Incêndio e Pânico. 6.1.2.3 O Corpo de Bombeiros poderá realizar vistorias de fiscalização durante os eventos para averiguação do cumprimento desta norma, devendo o RT estar em condições de responder sobre o sistema de segurança contra incêndio e pânico, plano de emergência, controle da brigada de incêndio e outras exigências estabelecidas durante a aprovação do projeto de segurança contra incêndio e pânico. 6.1.2.4. A solicitação de cadastramento será preenchida, e protocolada na Diretoria de Atividades Técnicas, pelo próprio RT ou mediante procuração acompanhada dos seguintes documentos: a) primeira via da guia de recolhimento da taxa de segurança através do Documento de Arrecadação Estadual (DAE); b) cópia autenticada do registro do CREA; c) uma foto 3x4; d) cópia do CPF e CI; e) reconhecimento de firma em todas as assinaturas do RT; f) comprovante de endereço; g) certidão de registro e quitação junto ao CREA. 6.1.3. Profissional apto a apresentar projetos de segurança contra incêndio e pânico. 6.1.3.1 Será considerado profissional apto a apresentar projetos de segurança contra incêndio e pânico o profissional registrado no CREA habilitado a elaborar projetos de segurança contra incêndio e pânico. 6.1.3.2 A solicitação de cadastramento será preenchida e protocolada na Diretoria de Atividades Técnicas, pelo próprio RT ou mediante procuração acompanhada dos seguintes documentos: a) Primeira via da guia de recolhimento da taxa de segurança pública (TSP) através do Documento de Arrecadação Estadual (DAE); b) cópia autenticada do registro do CREA; c) cópia do comprovante de endereço do RT; d) reconhecimento de firma nas assinaturas do RT; e) uma foto 3x4; f) cópia do CPF e CI; g) certidão de registro e quitação junto ao CREA. 6.2 Coordenação e Controle

O cadastramento de pessoa física e jurídica responsáveis pela comercialização, instalação, manutenção e conservação de equipamentos e aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico no estado de Minas Gerais será centralizado na DAT. 6.2.1 Atendido aos requisitos mínimos estabelecidos nesta Instrução Técnica, o interessado deverá apresentar no setor técnico do CBMMG a solicitação de cadastro, conforme apêndice A ou B, acompanhado da documentação necessária. 6.2.2 Na RMBH a solicitação deverá ser entregue a DAT e Unidades Operacionais (Batalhões até nível de pelotão) que realizam análise e vistoria para fins de AVCB. 6.2.3 Nas frações interioranas, o setor de prevenção receberá e conferirá toda a documentação, enviando a DAT para cadastro e credenciamento da pessoa física e jurídica. 6.2.4 Conferida a documentação será feito o cadastro e credenciamento do RT. 6.2.5 O cadastramento terá a validade do ano em exercício, porém, estendida a renovação até 31 de março, conforme Lei 14.938 e Decreto 43.779. 6.2.6 A DAT atualizará e disponibilizará diariamente no endereço eletrônico oficial do CBMMG a lista de pessoa física e jurídica credenciadas. 6.2.7 A pessoa física ou jurídica estará em condições de executar as atividades de prevenção contra incêndio e pânico definidas nesta IT no prazo de 02 (dois) dias úteis, após recebimento e conferência da documentação pela DAT. 6.2.8 A qualquer tempo, o CBMMG poderá realizar diligências para verificação da documentação apresentada para o cadastro. 7 RECADASTRAMENTO 7.1 Para renovação anual do Credenciamento para pessoas físicas e jurídicas deverão ser apresentados apenas os seguintes documentos: a) pessoa física 1) primeira via da guia de recolhimento da taxa de segurança através do Documento de Arrecadação Estadual (DAE); 2) comprovante de endereço; 3) certidão de registro e quitação junto ao CREA. b) pessoa jurídica 1) primeira via da guia de recolhimento da taxa de segurança através do Documento de Arrecadação Estadual (DAE); 2) cópia do Alvará de funcionamento emitido pela Prefeitura Municipal; 3) cópia autenticada do Registro de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica; 4) certificado de regularidade para com o FGTS expedido pela Caixa Econômica Federal; 5) certidão negativa de débito para com o INSS;

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6) prova de regularidade com a Fazenda Estadual e Municipal do domicílio ou sede da empresa; 7) comprovante de endereço da empresa; 8) declaração do RT, que presta serviço a empresa a qual está sendo cadastrado; 7.2 Na hipótese de mudança do representante legal da empresa, deverá ser apresentado novo contrato social. 8 CANCELAMENTO/SUSPENSÃO DO CADASTRO 8.1 A constatação de irregularidade de profissionais e empresas cadastrados será objeto de notificação por parte do CBMMG, onde será descrito os itens notificados e o prazo regulamentar para cumprimento das exigências contidas na notificação. 8.2 O prazo a que se refere o item 8.1 será de 30 (trinta) dias, a contar da data da notificação recebida pelo responsável. 8.3 Decorrido o prazo regulamentar de 30 (trinta) dias e não sanada a irregularidade o CBMMG suspenderá o credenciamento, mediante comunicando ao interessado. 8.4 A suspensão do credenciamento impedirá a pessoa física ou jurídica de desenvolver as atividades até que sejam sanadas as irregularidades. 8.5 Ocorrendo o cancelamento do cadastro a pessoa física ou jurídica poderá solicitar novo cadastramento, desde que seja sanada todas as irregularidades constadas na notificação que motivou o descredenciamento e cumprido as exigências estabelecidas nesta Instrução Técnica. 8.6 O cancelamento/suspensão do cadastro determinados através de ordem judicial suspendem imediatamente o credenciamento. 9 DAS VISTORIAS Durante as vistorias do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico do CBMMG será solicitado ao proprietário ou responsável pela edificação ou área o projeto de segurança contra incêndio e pânico.

9.1 Nas vistorias para fins de AVCB será exigido pelo vistoriador os seguintes documentos: a) nota fiscal da empresa que vendeu os equipamentos e aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico; b) selo de conformidade nos aparelhos e equipamentos de prevenção contra incêndio e pânico; c) anotação de responsabilidade técnica de execução da instalação do equipamento ou aparelho de prevenção contra incêndio e pânico. 9.2 A não obsevância do item 9.1 será motivo de notificação do projeto em vistoria, cabendo inteira responsabilidade do proprietário ou responsável técnico pela contratação e aquisição de equipamentos, aparelhos e

de serviços especificados nesta Instrução Técnica, não cadastrado ou credenciados pelo CBMMG. 10 DOS RECURSOS A pessoa física ou juríica poderá apresentar recurso, por intermédio de representante legal da empresa, obserando-se os prazos especificados nesta Instrução Técnica. 10.1 Este recurso deverá ser protocolado no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar do recebimento da notificação. 10.2 Nos casos em que comprovadamente a pessoa física ou jurídica não puder sanar as irregularidades previstas no prazo de 30 (trinta) dias estabelecidos no item 8.2, o prazo poderá ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, desde que seja formalizado solicitação ao comandante da Unidade que analisou o Projeto, no prazo de 03 (dias) dias úteis, a partir da notificação e com a devida argumentação comprovando a impossibilidade de cumprir o prazo. 10.3 Recebida a comunicação de cancelamento ou suspensão, o responsável terá o prazo de 05 (cinco) dias úteis para protocolar na Diretoria de Atividades Técnicas o recurso com as devidas argumentações que lhe sirvam de defesa. 10.4 A partir do recebimento do recurso, a Diretoria de Atividades Técnicas proferirá decisão no prazo de 10 (dez) dias úteis. 10.5 O recurso não tem efeito suspensivo sobre o ato de suspensão ou cancelamento do cadastramento. 11 PRESCRIÇÕES DIVERSAS Os casos omissos serão tratados junto ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros.

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APÊNDICE A (Requerimento de Cadastro de Pessoa Jurídica)

Ilmo Sr Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Minas Gerais.

A empresa estabelecida na Av. /Rua, nº Comp. Lote Quadra

Bairro Município UF CEP

CGC/CNPJ Insc. Estadual Insc. Municipal

Telefone e-mail

por intermédio de seu representante legal, proprietário (a)

CPF: Residente à Av. /Rua

nº Comp. Bairro UF

requer a Vossa Senhoria o registro no cadastro de Pessoa Jurídica para realizar as atividades de:

____________________________________________________________________________________________________________

A empresa possui em seu quadro técnico os seguintes profissionais: CADASTRO NO CBMMG

NOME CREA TÍTULO Nº...............____/____/_____

NOME CREA TÍTULO Nº...............____/____/_____ NOME CREA TÍTULO Nº...............____/____/_____

Belo Horizonte, ________de _____________ de _________

___________________________________________ Solicitante

Segue anexo, documentação exigida.

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APÊNDICE B

(Requerimento de Cadastro de Pessoa Física)

Ilmo Sr Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Minas Gerais.

Nome: Especialização:

Residente à Av/Rua nº Comp. Lote Quadra

Bairro Município UF CEP

CPF Identidade: CREA:

Telefone e-mail

requer a Vossa Senhoria o registro no cadastro de Pessoa Física apta a apresentar Projetos de segurança Contra Incêndio e Pânico no Estado de Minas Gerais,

para as atividades de______________________________; _______________________________; __________________________; ________________________

Nestes termos pede deferimento.

Belo Horizonte, ________de _____________ de _________

____________________________________________________________

Solicitante

Segue anexo, documentação exigida.

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APÊNDICE C (Declaração de Alteração Cadastral)

Ilmo Sr Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Minas Gerais.

Nome: Especialização:

Residente à Av/Rua nº Comp. Lote Quadra

Bairro Município UF CEP

CPF Identidade: CREA:

Telefone e-mail

Representante legal da empresa

Localizada à Av/Rua nº Comp. Lote Quadra

Bairro Município UF CEP

CGC / CNPJ Insc. Estadual Insc. Municipal

Telefone e-mail

Declara, que a empresa sofreu alteração do contrato social conforme documentos comprobatórios. Em

Belo Horizonte, ________de _____________ de __________

Declarante

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APÊNDICE B

(Requerimento de Cadastro de Pessoa Física)

Ilmo Sr Diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Minas Gerais.

Nome: Especialização:

Residente à Av/Rua nº Comp. Lote Quadra

Bairro Município UF CEP

CPF Identidade: CREA:

Telefone e-mail

requer a Vossa Senhoria o registro no cadastro de Pessoa Física apta a apresentar Projetos de segurança Contra Incêndio e Pânico no Estado de Minas Gerais,

para as atividades de______________________________; _______________________________; __________________________; ________________________

Nestes termos pede deferimento.

Belo Horizonte, ________de _____________ de _________

____________________________________________________________

Solicitante

Segue anexo, documentação exigida.

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IT - 35 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM

EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS

SUMÁRIO 1 - Objetivo

7 – Exposição ao risco de incêndio

2 - Referências normativas

8 – Risco de incêndio

3 – Símbolos

9 - Fatores de segurança

4 - Considerações gerais

10 - Coeficiente de segurança

5 - Projetos especiais 11- Coeficiente de segurança mínimo aceitável

6 - Método de avaliação do risco de incêndio em uma edificação

12 - Edificação segura

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 35

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro. CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO 1.1 Esta Instrução Técnica dispõe sobre as medidas de segurança contra incêndio e pânico exigidas nas edificações que compõem o patrimônio histórico mineiro. 1.2 As medidas de segurança estabelecidas nessa Instrução Técnica visam a atender a condições mínimas aceitáveis de segurança contra incêndio pânico na edificação considerada. 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 14432 – Exigência de resistência ao fogo de elementos de construção de edificações – Procedimento. SIA - Swiss Federation of Engineers and Architects. "Method for fire safety evaluation". Documentation 81. Zurich. 1996. 34p. A M Claret. "Metodologia para Levantamento de Risco de Incêndio em Ouro Preto". Relatório Técnico. Laboratório de Análise de Risco de Incêndio. Universidade Federal de Ouro Preto. 2004. 60p. A M Claret; A F T Andrade. "Levantamento de Risco de Incêndio em Ouro Preto - Etapa I: Rua São José". Relatório Técnico do Projeto UNESCO/Movimento

Chama. Laboratório de Análise de Risco de Incêndio. Universidade Federal de Ouro Preto. 2004. 170p. S. M. S. Araújo. "Incêndio em edificações históricas: um estudo sobre o risco global de incêndio em cidades tombadas e suas formas de prevenção, proteção e combate - a metodologia aplicada à cidade de Ouro Preto". Dissertação de Mestrado (Orientador: A M Claret). Universidade Federal Fluminense. 2004. 317p. 3 SÍMBOLOS A indicação das medidas de proteção contra incêndio e pânico nas edificações deverá atender a IT 03.- Símbolos gráficos para projeto de segurança contra incêndio e pânico. 4 CONSIDERAÇÕES GERAIS 4.1 As medidas de segurança estabelecidas nessa Instrução Técnica devem obedecer a projetos específicos elaborados segundo a regulamentação técnica do CBMMG. 4.2 O tombamento da edificação por lei federal, estadual ou municipal é documento hábil para situá-la no campo de abrangência desta Instrução Técnica. 4.3 Condições mínimas aceitáveis de segurança contra incêndio são o conjunto de medidas de segurança ativas e passivas capazes de gerar na edificação o risco máximo admissível de incêndio. 4.4 O risco máximo admissível de incêndio corresponde à exigência de implantação na edificação de medidas de segurança ativas e passivas em certo número, admitida como suficientemente seguras e economicamente viáveis, as quais se sobrepõem aos parâmetros que favorecem a ocorrência de um incêndio de severidade máxima provável admissível. 4.5 O risco máximo admissível de incêndio ou o coeficiente de segurança mínimo aceitável em uma

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edificação é definido pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, ouvidos os órgãos federais, estaduais e municipais de preservação do patrimônio histórico e o Ministério Público. 4.6 O risco máximo a que se refere o item 4.5 será definido anualmente e divulgado até o dia 01 de Dezembro para o ano subseqüente. 4.7 A severidade máxima provável de um incêndio em uma edificação é determinada em função do risco de incêndio decorrente de suas características construtivas, de sua ocupação, de sua relação com as edificações vizinhas e o meio ambiente e das medidas de segurança nela já implementadas ou disponibilizadas pela infraestrutura pública. 4.8 A severidade máxima provável admissível de um incêndio em uma edificação que compõe o patrimônio histórico mineiro se caracteriza: a) pela manutenção de condições ambientes de sustentabilidade da vida humana por um tempo suficiente para a fuga dos seus ocupantes e a realização das operações de salvamento e combate a incêndio em condições de segurança; b) pela ausência do colapso estrutural de partes determinadas da edificação; c) por certa extensão admissível de danos à edificação e a seu conteúdo, bem como às edificações adjacentes e à infra-estrutura pública. 4.9 O risco de incêndio de uma edificação se determina pelo método descrito nessa Instrução Técnica. 5 PROJETOS ESPECIAIS 5.1 Os objetivos desta Instrução Técnica também podem ser atingidos com o emprego de projetos especiais para uma edificação ou um conjunto de edificações. 5.2 Os objetivos de segurança contra incêndio adotados nos projetos especiais, bem como a metodologia e os seus fundamentos técnico-científicos devem ser expostos em laudo técnico a ser submetido à aprovação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais. 5.3 Devem necessariamente ter projetos especiais às edificações nomeadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, ouvidos os órgãos federais, estaduais e municipais de preservação do patrimônio histórico e o Ministério público. 5.4 Podem ter projetos especiais as edificações cujos responsáveis tenham interesse em atender a condições mais rigorosas de segurança contra incêndio e pânico, obedecido o item 5.2. 5.5 A mudança da ocupação principal de uma edificação abrangida por esta Instrução Técnica obriga

à elaboração de projeto especial que deve ser submetido à aprovação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais com o fim de assegurar o atendimento dos objetivos desta Instrução Técnica. 5.5.1 Para os fins de atendimento do item anterior, as ocupações principais de uma edificação são classificadas segundo a Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 5.5.2 A mudança de ocupação se caracteriza pela destinação da edificação a uma atividade distinta daquela que foi considerada na elaboração do projeto de segurança contra incêndio e pânico aprovado anteriormente. 5.5.3 O projeto especial a ser elaborado quando da mudança de ocupação de uma edificação pode ser dispensado a critério do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, quando laudo técnico de segurança contra incêndio e pânico assim o indique, demonstrando que os objetivos desta Instrução Técnica permanecem atendidos. 6 MÉTODO DE AVALIAÇÃO DO RISCO DE INCÊNDIO EM UMA EDIFICAÇÃO 6.1Tipos de edificações 6.1.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, as edificações devem ser classificados nas categorias C, H ou V. 6.1.2 Edificação do tipo C é a edificação dividida em unidades de ocupação que, por suas características construtivas, não permite, ou pelo menos, dificulta significativamente a propagação do incêndio nas direções horizontal e vertical. Nesse caso as unidades de ocupação devem ter piso máximo de 200 m², elementos de vedação (paredes, pisos e forros) que as limitam das demais unidades com referência ao fogo igual ou superior a 120 minutos, empregando-se os diversos meios e separação de riscos (portas corta-fogo,vidros resistentes ao fogo, dampers e outros) nas conexões com unidades vizinhas. 6.1.3 Edificação tipo H é a edificação que, por suas características construtivas, não permite ou, pelo menos, dificulta significativamente a propagação do incêndio na direção vertical, isto é, é a edificação cujas divisórias internas possuem resistência ao fogo inferior a 120 minutos, sendo os pisos e os forros dotados de resistência ao fogo igual ou superior a 120 minutos. 6.1.4 Edificação tipo V é a edificação que não se classifica nos tipos C ou H, isto é, é aquela cujas paredes externas, divisórias internas, pisos e forros possuem resistência ao fogo inferior a 120 minutos e um volume interno não inferior a 900 m³. 6.1.5 Para os fins da classificação anterior, divisórias internas, pisos e forros não devem ter aberturas que superem a 4% de sua área para terem a resistência ao fogo que lhes é atribuída por meio de ensaios. Para o mesmo fim, paredes externas podem ter as aberturas máximas constantes da Tabela 1, conforme o tipo de

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ocupação e a distância mínima em relação à parede vizinha.

6.2 Conjuntos de edificações 6.2.1 Para os fins dessa Instrução Técnica, um conjunto arquitetônico é formado por pelo menos uma edificação tombada e edificações vizinhas, ainda que não tombadas, de tal modo que os efeitos do incêndio gerado em uma delas possa atingir as outras. 6.2.2 Um conjunto arquitetônico se caracteriza por pelo menos uma das seguintes situações: a) edificações não separadas por paredes corta-fogo de resistência ao fogo igual ou superior a 120 minutos; b) edificações cujas fachadas não sejam afastadas de distância igual ou superior a 5 m nos casos de ocupações do grupo A, D, F e E; c) edificações cujas fachadas não sejam afastadas de distância igual ou superior a 10 m no caso de ocupações comercial, industrial, de depósito e outras não residenciais; d) edificações separadas por paredes corta-fogo com resistência ao fogo igual ou superior a 120 minutos, mas, sendo mais baixas que as edificações vizinhas, suas coberturas não sejam afastadas de aberturas nas fachadas, empenas ou coberturas adjacentes mais altas de uma distância igual ou superior a 4 m; e) edificações separadas por paredes corta-fogo com resistência ao fogo igual ou superior a 120 minutos, mas, sendo da mesma altura que as edificações vizinhas, suas coberturas não sejam de materiais incombustíveis ou combustíveis protegidos com resistência ao fogo igual ou superior a 120 minutos; f) em qualquer outra situação em que não se posa considerar a separação de riscos, a critério do profissional responsável pelo projeto técnico. 6.2.3 Para os efeitos desta Instrução Técnica, os conjuntos de edificações devem ser classificados nas categorias C, H ou V. 6.2.3.1 Um conjunto de edificações é do tipo C, quando todas as edificações componentes são do tipo C. 6.2.3.2 Um conjunto de edificações é do tipo H, quando pelo menos uma das edificações componentes é do tipo H e nenhuma delas é do tipo V.

6.2.3.3 Um conjunto de edificações é do tipo V quando pelo menos uma das edificações componentes é do tipo V. Tabela 1 - Áreas máximas de abertura permitidas.

6.3 Fatores de risco 6.3.1 Quanto à densidade de carga de incêndio – fator f16.3.1.1 A densidade de carga de incêndio em uma edificação abrangida por esta Instrução Técnica deve ser determinada por medição direta. 6.3.1.2 O levantamento da carga de incêndio específica das edificações a que se refere esta instrução deverá atender ao método apresentado no anexo B da IT 09. 6.3.1.3 No caso de medição direta, a densidade de carga de incêndio total na edificação deve ser tomada como o maior valor entre a média das medidas de densidade de carga de incêndio realizadas nos compartimentos da edificação e 85% da maior densidade de carga de incêndio observada entre os compartimentos. 6.3.1.4 A densidade de carga de incêndio de um conjunto de edificações deve ser tomada como a maior entre as edificações que o compõem. 6.3.1.5 O fator de risco devido à densidade de carga de incêndio deve ser determinado conforme a Tabela 2. 6.3.2 Quanto à posição da carga de incêndio – fator f26.3.2.1 O fator de risco devido à posição da carga de incêndio deve ser determinado conforme a Tabela 3 considerando a classificação básica da edificação, a altura do piso mais elevado ou a profundidade do subsolo, o que gerar maior fator de risco.

DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE AS PAREDES CONFRONTANTES

(m) GRUPO

A, B, E, F e H C, D, G, I, J, L e M

PORCENTAGEM MÁXIMA DA ÁREA

TOTAL DAS PAREDES QUE PODEM SER

ABERTAS (%)

<1 1 4 1 2 8

2,5 5 20 5 10 40

7,5 15 60 10 20 80

12,5 25 100

Tabela 2 – Fatores de risco associados à grandeza da carga incêndio – f1 DENSIDADE DE CARGA

INCÊNDIO ( MJ/m2)

f1

≤ 200 1,0 200 ≤ q < 300 1,1 300 ≤ q < 400 1,2 400 ≤ q <600 1,3 600 ≤ q < 800 1,4

800 ≤ q < 1200 1,5 1200 ≤ q < 1700 1,6 1700 ≤ q < 2500 1,7 2500 ≤ q < 3500 1,8 3500 ≤ q < 5000 1,9 5000 ≤ q <7000 2,0

7000 ≤ q < 10000 2,1 10000 ≤ q < 14000 2,2 14000 ≤ q < 20000 2,3

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Tabela 3 – Fatores de risco associados à posição da carga incêndio – f2

PROFUNDIDADE DO

SUBSOLO

(m)

ALTURA DO PISO MAIS

ELEVADO

(m)

TIPO

DA

EDIFICAÇÃOS >4

4<S<8 8<S<12 H<6 6<H<12 6<H<12

C 1,0 1,9 3,0 1,0 1,3 1,5 H 1,3 2,4 4,0 1,3 1,6 2,0 V 1,5 3,0 4,5 1,5 2,0 2,3

6.3.3 Quanto à distância do Corpo de Bombeiros – fator f3 6.3.3.1 A edificação deve ser classificada quanto à sua distância da instalação do Corpo de Bombeiros mais próxima de acordo com a Tabela 4. Tabela 4 – Classificação das edificações quanto à distância do Corpo de Bombeiros – f3

DENOMINAÇÃO DISTÂNCIA (KM) f3

1- muito próximo D < 16 1,0 2 – próximo 1 < D < 6 1,25 3 - Medianamente distante 6 < D < 11 1,6

4 – Distante 6 < D < 16 1,8 5 – Muito distante ou inexistente D > 16 4,0

6.3.4 Quanto ao acesso à edificação –fator f46.3.4.1 A uma edificação associa-se um fator de risco, considerando as condições de acesso dos equipamentos e da equipe de combate a incêndio, conforme a Tabela 5. 6.3.4.2 O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais poderá determinar o emprego de outros fatores de risco para situações especiais. Tabela 5 – Classificação das edificações quanto às condições de acesso - f4

DENOMINAÇÃO

DO ACESSO CONDIÇÕES

DA EDIFICAÇÃO f4

Fácil

Acesso da viatura pelo menos a duas fachadas da edificação, quando a edificação e do tipo C ou H ou a três fachadas,, quando a edificação é do tipo V; hidrante público a até 75 m da edificação ou instalação de hidrante interno ou externo na edificação.

1,0

Restrito

Acesso a uma das fachadas, quando a edificação é do tipo C ou H ou a duas fachadas quando a edificação é do tipo V; hidrante público a até 75 m da edificação ou instalação de hidrante interno ou externo na edificação.

1,25

Difícil

Acesso a uma só fachada da edificação; hidrante público a mais de 75 m da edificação ou instalação de hidrante interno ou externo na edificação.

1,6

Muito difícil Acesso a uma só fachada da edificação; hidrante público a mais de 75 m da edificação.

1,9

6.3.5 Quanto ao risco de generalização – fator f56.3.5.1 A uma edificação que forme um conjunto arquitetônico para fins de segurança contra incêndio com outras edificações associa-se um fator de risco de generalização que é determinado segundo a Tabela 6. Tabela 6 – Fator de risco de generalização

DENOMINAÇÃO DA SITUAÇÃO

DE PERIGO

DESCRIÇÃO f 5

Paredes

Res i s tênc ia ao fogo de 120minutos , sem aber tu ras ou com aber tu ras de acordo com a Tabe la 1

Fachadas Incombus t íve l com aber tu ras obedecendo a Tabe la 1

Empenas Incombus t íve l com res i s tênc ia ao fogo de 120minutos , sem aber tu ras

I

Cober tu ra Incombus t íve l ou combus t íve l p ro teg ida em uma fa ixa de pe lo menos 1 ,5m a par t i r das bordas

1 ,0

Paredes Res i s tênc ia ao fogo de 120 minutos , sem aber tu ras ou com aber tu ras de acordo com a Tabe la 1

Fachadas Incombus t íve l com aber tu ras obedecendo a Tabe la 1

Empenas Combus t íve i s ou incombus t íve l com res i s tênc ia ao fogo in fe r io r a 120minutos ou com aber tu ras ac ima dos l imi tes da Tabe la 1

I I

Cober tu ra Combus t íve l sem a fa ixa de p ro teção de l a rgura 1 ,5m a par t i r das bordas

1 ,5

Pa redes Res i s tênc ia ao fogo de 120minutos , sem aber tu ras ou com aber tu ras de acordocom a Tabe la 1

2 ,0

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Fachadas Combust íve i s ou comaber tu ras ac ima dosl imi tes da Tabe la 1

Empenas Combus t íve i s ouincombus t íve l comres i s t ênc ia ao fogoinfe r io r a 120minutosou com aber tu rasac ima dos l imi tes daTabe la 1

I I I

Cober tu ra Combus t íve l sem a fa ixa de p ro teção dela rgura 1 ,5m a par t i rdas bordas

Paredes Combus t íve i s ouincombus t íve i s comres i s t ênc ia ao fogoinfe r io r a 120minutosou com aber tu rasac ima dos l imi tesdados na Tabe la 1

Fachadas Combust íve i s ou comaber tu ras ac ima dosl imi tes da Tabe la 1

Empenas Combus t íve i s ouincombus t íve l comres i s t ênc ia ao fogoinfe r io r a 120 minu tosou com aber tu rasac ima dos l imi tes daTabe la 1

IV

Cober tu ra Combus t íve l sem afa ixa de p ro teção dela rgura 1 ,5m a par t i rdas bordas

3 ,0

6.3.6 Quanto à importância específica da edificação – fator f6 A cada edificação associa-se um fator de risco específico que será determinado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, conforme documento emitido pelo órgão de proteção do patrimônio histórico no qual conste o nível de tombamento. Tabela 7 – Fator de Risco específico - f6 NÍVEIS DE TOMBAMENTO DA EDIFICAÇÃO f6

Tombamento em todos os níveis 1,2 Patrimônio Histórico da Humanidade 1,5 Tombada pela União 1,7 Tombada pelo Estado 1,9 Tombada pelo Município 2,2 7 EXPOSIÇÃO AO RISCO DE INCÊNDIO 7.1 A exposição ao risco de incêndio de uma edificação determinada “E” se calcula pelo produto dos fatores, isto é,

654321 ..... ffffffE = .

8 RISCO DE INCÊNDIO 8.1 O risco de incêndio, R, associado à edificação ou conjunto de edificações é determinado pelo produto da exposição ao risco de incêndio, E, pelo fator de risco de ativação de incêndio, isto é,

R = E . A 8.2 Os fatores de riscos de ativação de incêndio, A, são de três classes: a) riscos decorrentes da atividade humana; b) riscos decorrentes das instalações; c) risco devidos a fenômenos naturais. isto é:

A = A1. A2 . A3. A4 8.3 Entre os r iscos decorrentes da a t iv idade humana consideram-se os r iscos devidos à natureza da ocupação, conforme a Tabela 8 e os r iscos devidos à fa lha humana conforme a Tabela 9 . 8.4 Os riscos de ativação decorrentes da qualidade das instalações elétricas e de gás liquefeito de petróleo devem ser determinados de acordo com a Tabela 10 8.5 Entre os risco de ativação por fenômenos naturais considera-se o risco de ativação por descargas atmosféricas de acordo com a Tabela 11. 8.6 Os riscos de ativação de incêndios devidos a falhas humanas, a deficiências das instalações elétricas e de gás e a descargas atmosféricas excluem-se mutuamente, devendo-se adotar o maior deles (A*) que possa afetar a edificação. Isto é:

A = A1 . A*

Tabela 8 – Fatores de r isco devidos aos r iscos de at ivação conforme a natureza

da ocupação

DESCRIÇÃO GRUPO DE OCUPAÇÃO

FATOR DE RISCO A 1

Habi tações un i fami l i a res mul t i f ami l i a res e co le t ivas

A

Hoté i s , pensões , pousadas , apar t -ho té i s e a ssemelhados

B

1 ,25

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Escolas de todos os t ipos , e spaços pa ra cu l tu ra f í s i ca , cen t ros de t re inamento e ou t ros

E

Comérc ios e cen t ros de compras

C

Escr i tó r ios , agênc ias bancár ias , o f ic inas de e le t rodomés t icos , l abora tó r ios fo tográ f icos , de aná l i ses c l ín icas e qu ímicos

D

Res tauran tes , l anchone tes , ba res , ca fés , boa tes , c lubes , sa lões de ba i l e

F-6 , F-8

1 ,50

Loca i s de reun ião de púb l ico que não os an te r io res

F-1 a F-11 , exce to os

g rupos an te r io res

1 ,0

Tabela 9 – Fatores de r isco de at ivação devidos à falhas humanas.

DESCRIÇÃO FATOR DE

RISCO A 2

Usuários t re inados e recic lados no t re inamento ao menos uma vez por ano

1 ,0

Usuár ios t re inados e recic lados no t re inamento ao menos uma vez a cada dois anos

1 ,25

Usuár ios não t re inados 1 ,75 Tabela 10 – Fatores de risco de ativação devidos à qualidade das instalações elétricas e de gás

CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

FATOR DE RISCOA 3

Ins ta lações proje tadas e executadas segundo as normas técnicas apl icáveis ; uso e manutenção regulares .

1 ,0

Ins ta lações proje tadas e executadas segundo as normas técnicas apl icáveis ; uso inadequado (extensões sem proje to) e manutenção i r regular .

1 ,25

Ins ta lações não proje tadas segundo as normas técnicas apl icáveis

1 ,50

Tabela 11 – Fatores de risco de ativação por descarga atmosférica

CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

FATOR DE RISCO

A 4Ins ta lações proje tadas e executadas segundo as normas técnicas apl icáveis ; manutenção regular .

1 ,0

Ins ta lações proje tadas e executadas segundo as normas técnicas apl icáveis ; manutenção i r regular .

1 ,25

Inexis tente 1 ,50 9 FATORES DE SEGURANÇA 9.1 O fator de segurança total, S, se obtém pelo produto dos fatores de segurança associados às medidas de proteção ativa e passiva que se empregam em cada edificação, conforme a Tabelas 12A, 12B, 12C, 12D e 12E. 9.2 Salvo autorização do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, todo projeto deve incluir pelo menos uma medida sinalizadora do incêndio, uma medida extintiva e uma medida estrutural. 10 COEFICIENTE DE SEGURANÇA O coeficiente de segurança γ contra incêndio se determina pela razão entre o fator de segurança S e o risco global de incêndio R, isto é:

γ = Σ R

11 COEFICIENTE DE SEGURANÇA MÍNIMO ACEITÁVEL O coeficiente de segurança mínimo, γmin, aceitável é definido periodicamente pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais.

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12 EDIFICAÇÃO SEGURA Uma edificação ou conjunto de edificações é seguro para os propósitos dessa Instrução Técnica se γ ≥ γmin. Tabela 12A – Medidas s inal izadoras do incêndio e fatores de segurança

DESCRIÇÃO SÍMBOLO FATOR DE SEGURANÇA

Alarme de incêndio com acionamento manual

s 1

1 ,5

Detector de calor e fumaça

s2 2,0

Detector de calor e fumaça com transmissão automát ica do s inal de a larme para o Corpo de Bombeiros ou para centra l de segurança

s 3

3 ,0

Tabela 12B – Medidas ext int ivas e fatores de segurança

DESCRIÇÃO SÍMBOLO FATOR DE

SEGURANÇAAparelhos ext in tores s4 1,0

Sis tema f ixo de gases s5 6,0

Brigada de incêndio em plantão durante o expediente

s6 8,0

Brigada de incêndio em plantão permanente

s7 6,0

Insta lação in terna de chuveiros automáticos

s8 a 10,0

Insta lação externa de chuveiros automáticos

s8 b 6,0

Tabela 12C – Medidas de infra-estrutura e fatores de segurança

DESCRIÇÃO SÍMBOLO FATOR DE

SEGURANÇASistema de hidrantes com abastecimento por meio de reservatór io públ ico

s 9

6 ,0

Sis tema de hidrantes com abastecimento por meio de reservatór io par t icular ou comunitár io

S1 0

6 ,0

Reserva de água S1 1 2,0

Tabela 12D – Medidas estruturais e fatores de segurança

RESISTÊNCIA AO FOGO DA ESTRUTURA

(minutos)

SÍMBOLO FATOR DE SEGURANÇA

≥ 30 s1 2 1,0 ≥ 60 s1 3 2,0 ≥ 90 s1 4 3,0 ≥ 120 s1 5 4,0

Tabela 12E – Medidas acessórias e fatores de segurança

DESCRIÇÃO SÍMBOLO FATOR DE

SEGURANÇAPlanta de r isco S1 6 1 ,0 Plano de intervenção S1 7 1,2

Plano de escape S1 8 1,2 Sinal ização das sa ídas de emergência e rotas de fuga

S1 9 1,0

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IT - 36 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS

ATMOSFÉRICAS

SUMÁRIO 1 - Objetivo

2 - Referências normativas

3 - Aplicação

4 - Exigências

5 - Métodos de dimensionamento

6 – Inspeção

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 36

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro. CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.b rEmail: [email protected] 1 OBJETIVO 1.1 Esta instrução técnica fixa as condições exigíveis ao projeto, instalação e manutenção de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) de estruturas. O projeto e instalação não assegura a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e de bens, entretanto reduz de forma significativa os riscos de danos devido às descargas atmosféricas. 1.2 Esta instrução técnica não será aplicada aos sistemas ferroviários, sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica externos às estruturas, sistemas de telecomunicação externos às estruturas, veículos, aeronaves, navios. 1.3 Esta instrução não contempla a proteção de equipamentos elétricos e eletrônicos contra interferências eletromagnéticas causadas pelas descargas atmosféricas. 1.4 Adota-se as definições da NBR 5419, com as inclusões e adequações de exigências constante nesta IT. 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.

NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas – Procedimento. NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão – Procedimento. NBR 6323 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Especificação. NBR 9518 - Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Requisitos gerais – Especificação. NBR 13571 - Hastes de aterramento em aço cobreado e acessórios – Especificação. Resolução 04 – CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear).

3 APLICAÇÃO 3.1 Esta instrução técnica aplica-se: a) às estruturas comuns, utilizadas para fins comerciais, industriais, agrícolas, administrativos ou residenciais; b) às estruturas especiais, como: 1) chaminés de grande porte. Considera-se chaminés de grande porte quando a seção transversal de seu topo for maior que 0,30 m2 e/ou sua altura exceder 20 m; 2) estruturas contendo líquidos ou gases inflamáveis e antenas externas de televisão. 4 EXIGÊNCIAS 4.1 O projeto de SPDA deverá ser elaborado de acordo com o prescrito na NBR 5419 e inserido no Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico, constando: a) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao CREA;

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b) plantas baixas e cortes da edificação mostrando o encaminhamento dos condutores e transição entre níveis; c) detalhes de pontos importantes da instalação como conexões e pontos de medição e aterramento; d) memorial descritivo contendo todos os dados técnicos da instalação, tais como: nível de proteção, método aplicado, número de descidas, espaçamento médio das descidas, pontos de equalização de potenciais e aterramento e bitola dos condutores. 4.2 Por ocasião da vistoria final do serviço de segurança contra incêndio e pânico deverá ser apresentado os seguintes documentos: a) ART da instalação; b) Relatório Técnico da instalação; c) Para SPDA estruturais deverá ser apresentado o teste de continuidade elétrica da estrutura de acordo com a NBR 5419. 4.3 Nos projetos deverão constar os captores, as descidas, a localização do aterramento, todas as ligações efetuadas, as características dos materiais a empregar, bem como, as áreas de proteção estabelecidas em plano vertical e horizontal. 4.4 Nenhum ponto das edificações, equipamentos e aparelhos a serem protegidos poderão ficar fora do campo de proteção. 4.5 Na execução das instalações de SPDA, além dos pontos mais elevados das edificações, deverão ser consideradas também as distribuições das massas metálicas, bem como as condições do solo e do sub-solo.

4.6 As interligações entre massas metálicas e o SPDA, devem ser tão curtas quanto possível. 4.7 Nas partes superiores das edificações, que servirem de terraço ou passagem, as instalações do SPDA deverão ser protegidas para segurança de usuários e possíveis depredações. 4.8 Todas as instalações do SPDA deverão ter os captores e cabos de descida firmemente ligados às edificações, formando com a terra um conjunto eletro-mecânico satisfatório. 4.9 Nas edificações com coberturas ou revestimento de metal, as instalações do SPDA deverão obedecer às mesmas especificações indicadas para as demais edificações, porém as partes metálicas deverão ser ligadas aos eletrodos de terra. 4.10 Onde houver gases corrosivos na atmosfera, o uso de cobre será obrigatório nas instalações. 4.11 Em qualquer vistoria técnica ou de constatação realizada pelo Corpo de Bombeiros, deverá ser apresentado pelo responsável da edificação o relatório de

inspeção acompanhado da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). 4.12 É proibido o uso de captores radioativos ou outros sistemas que tenham como objetivo o aumento da área de proteção prescrita pelos métodos da NBR 5419. As edificações existentes que utilizam este modelo deverão substituí-los, atendendo às recomendações do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) 4.13 Para edificações mistas, caberá análise do Corpo Técnico. 5 MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO 5.1 Para o projeto de um SPDA, pode-se utilizar os seguintes métodos, separadamente, ou de alguma forma combinada: a) Ângulo de proteção (Franklin); b) Esfera rolante (eletrogeométrico); c) Condutores em malha ou Gaiola (Método Faraday). 6 INSPEÇÃO As inspeções deverão ser realizadas, conforme estabelecido na NBR 5419, devendo ser mantida no local pelo proprietário ou responsável a seguinte documentação para acesso do CBMMG, quando em vistoria: a) Projeto, conforme especificado no item 4.1; b) Relatório de inspeções com a devida ART.

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ORIENTAÇÕES PARA APROVAÇÃO E VISTORIA DE PROJETO NO CORPO DE BOMBEIROS

1. APROVAÇÃO DE PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO Para fins de aprovação de projeto de segurança contra incêndio e pânico aplica-se o decreto Estadual 44.270/06, a todas as edificações e áreas de risco que: a) por ocasião da construção; b) modificações que comprometam a eficiência dos meios preventivo contra incêndio e pânico; c) da mudança de ocupação ou uso; d) ampliações da área construída, e e) todas as edificações e áreas de risco existentes ou que surjam a partir da publicação deste decreto com exceção das edificações “unifamiliares”. Os sistemas de proteção instalados em edificação, com base na legislação municipal da época, terão validade para definição de qualquer exigência relativa à proteção contra incêndio, desde que atenda ao prescrito no Decreto 44.270/06. A relação das Unidades do Corpo de Bombeiros com os municípios sob sua j risdição está disponibilizada no site u

www.bombeiros.mg.gov.br /dat.

2. LEGISLAÇÕES QUE TRATAM DA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO EM MINAS GERAIS a) Lei 14.130, de 19 de dezembro de 2001 Dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no estado de minas gerais e dá outras providências. b) Decreto Estadual nº 44.270/06, de 31de março de 2006 Regulamenta a Lei 14.130, de 19 de dezembro de 2001, que dispõe sobre as medidas de segurança contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais e dá outras providências. c) Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais Para a execução e implantação das medidas de segurança contra incêndio, segundo o Decreto Estadual nº 44.270/06 deverão ser atendidas as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros. 3. REGULARIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO NO CORPO DE BOMBEIROS 3.1 Para edificações e áreas de risco existentes, e as que serão construídas, a regularização junto ao Corpo de Bombeiros se dará mediante: 3.1.1 Projeto Técnico O Projeto Técnico deverá ser utilizado para apresentação dos sistemas de proteção contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco: b) independente da área da edificação ou área de risco, quando esta apresentar risco no qual necessite de sistemas fixos (hidrantes, chuveiros automáticos, alarme e detecção, entre outros); c) edificação e/ou área de risco que necessite de proteção de suas estruturas contra a ação do calor proveniente de um incêndio; d) locais de reunião de público com população acima de 100 (cem) pessoas; e e) onde a edificação e área de risco haja necessidade de comprovação da situação de separação entre edificações e área de risco, conforme Instrução Técnica 05; 3.1.2 Projeto Técnico Simplificado

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É utilizado na apresentação das medidas de segurança contra nas seguintes edificações e áreas de risco com área até 750 m² que não atendam aos requisitos para Projeto Técnico 3.1.3 Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária Instalações tais como circos, parques de diversão, feiras de exposições, feiras agropecuárias, rodeios, shows artísticos, entre outros, devem ser desmontadas e transferidas para outros locais após o prazo máximo de 06 (seis) meses; após este prazo, a edificação passa a ser regida pelas mesmas exigências de projeto técnico. 3.1.4 Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente É o procedimento adotado para evento temporário em edificação permanente e deve atender às seguintes exigências: a) o evento temporário deve possuir o prazo máximo de 6 (seis) meses de duração; b) a edificação e área de risco permanente deve atender a todas exigências de segurança contra incêndio previstas no Decreto Estadual, juntamente com as exigências para a atividade temporária que se pretende nela desenvolver; c) a edificação permanente deve estar devidamente regularizada junto ao Corpo de Bombeiros; d) se for acrescida instalação temporária em área externa junto à edificação permanente, esta instalação deverá ser regularizada de acordo com o item anterior; e e) se, no interior da edificação permanente for acrescida instalação temporária, como boxe, estande, entre outras, prevalece a proteção da edificação permanente desde que atenda aos requisitos para a atividade em questão. 3.2 Para fins de apresentação dos referidos projetos será necessário obedecer os procedimentos que se encontram especificados na IT-01 Procedimentos administrativos. 4. TRÂMITE DO PROCESSO NO CORPO DE BOMBEIROS 4.1 Análise 4.1.1 Deverão ser observados os seguintes procedimentos: a) o Projeto deverá ser elaborado por profissionais ou empresas credenciadas pelo Corpo de Bombeiros, conforme relação disponibilizada pelo CBMMG no site: www.bombeiros.mg.gov.br/dat b) o projeto deverá ser apresentado na unidade responsável pela respectiva região; c) o interessado pagará uma taxa segurança pública referente à analise, utilizando-se do Documento de Arrecadação Estadual(DAE): - de 0,07 x UFEMG x área da edificação ou risco, para projetos que contenham apenas extintores; - 0,10 x UFEMG x área da edificação ou risco caso o projeto utilize sistema de hidrantes - 0,12 x UFEMG x área da edificação ou risco que utilize sistema especial, sprinklers, Bateria de Gás carbônico, PQS, etc. OBS: Valor mínimo para análise 15 UFEMG d) o solicitante deverá apresentar duas fotocópias do DAE (Documento de Arrecadação Estadual) pago, que ficarão retidas no setor de protocolo juntamente com o projeto devidamente elaborado; e) inicialmente, o funcionário da recepção fará uma conferência na documentação que compõe o processo, o qual estando de acordo é protocolado para a devida análise.

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f) uma vez analisado, se estiver de acordo com a legislação e normas vigentes, o Projeto é devolvido “aprovado” ao interessado, ficando a 1ª via arquivada e o CD no Corpo de Bombeiros para controle e vistorias. g) caso forem constatadas a ausência de medidas ou irregularidades, o Projeto será devolvido ao interessado, para as correções, devendo ser reapresentado para nova apreciação, observando – se os procedimentos especificados na Instrução Técnica 01. h) a análise do projeto deverá seguir uma ordem cronológica de apresentação, salvo os casos especificados na IT nº 01.

4.1.2 Os prazos e demais procedimentos a serem observados pelo RT ou responsável Técnico encontram – se na Instrução Técnica 01. Obs: Os projetos deverão ser protocolados no setor técnico do CBMMG no horário de 0800 às 17:30 horas.

4.2 Vistoria 4.2.1 Após a execução das medidas de segurança contra incêndio e pânico em conformidade com o Projeto aprovado, o interessado solicitará a vistoria. 4.2.2 A vistoria será realizada pelo setor técnico do Corpo de Bombeiros que, verificando estar as instalações de acordo com o Projeto Técnico aprovado, providenciará a expedição do "AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS – AVCB". 4.2.3 Caso na vistoria sejam constatadas irregularidades, as mesmas serão relacionadas por escrito e entregues ao responsável pela utilização da edificação para as providências de correção e, uma vez sanada as irregularidades o interessado deverá comparecer ao Corpo de Bombeiros para solicitar nova vistoria. 4.2.4 O prazo para vistoria é de 15 (quinze) dias úteis, a contar do protocolo do pedido, sendo que a cada nova apresentação após correções inicia nova contagem de prazo, e sempre por ordem cronológica de apresentação. 4.2.5 Para dar entrada no pedido de vistoria o interessado deverá seguir os seguintes procedimentos: a) verificar se a edificação já possui projeto aprovado consultando o proprietário da edificação ou o setor responsável pela análise de projeto do Corpo de Bombeiros; b) caso a edificação possua projeto aprovado deverá adquirir no setor próprio ou no site do Corpo de Bombeiros formulário destinado a solicitação de vistoria; c) para que seja realizada a vistoria é necessário o pagamento da taxa de segurança pública referente a vistoria, mediante DAE constando no histórico desse: taxa de segurança pública referente a vistoria para fins de AVCB. - Para cálculo da taxa atender a seguinte fórmula: - de 0,07 x UFEMG x área da edificação ou risco, para projetos que contenham apenas extintores; - 0,10 x UFEMG x área da edificação ou risco caso o projeto utilize sistema de hidrantes - 0,12 x UFEMG x área da edificação ou risco que utilize sistema especial, sprinklers, bateria de Gás carbônico, PQS, etc . d) após o preenchimento do DAE e seu respectivo pagamento será necessário apresentação de duas fotocópias desse e uma cópia da requisição juntamente com os documentos citados na Instrução 01 – Procedimentos Administrativos no que diz respeito a pedido de vistoria.

5. FORMULÁRIO DE ATENDIMENTO TÉCNICO (FAT): 5.1 O Formulário para Atendimento Técnico deverá ser utilizado nos seguintes casos: a) para solicitação de substituição e retificação do AVCB;

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b) para solicitação de retificação de dados do Projeto técnico de segurança contra incêndio; c) para retirar dúvidas quanto a procedimentos administrativos e técnicos; d) para solicitação de revisão de ato praticado pelo Serviço de Segurança Contra Incêndio (relatórios de vistorias); e) para atualização de Projeto técnico; f) outras situações a critério do Serviço de Segurança Contra Incêndio. 5.2 O interessado quando do preenchimento do Formulário para Atendimento Técnico deve propor questão específica sobre aplicação da legislação, ficando vedado perguntas genéricas que deixem a cargo do Serviço de Segurança Contra Incêndio a busca da solução específica. 6. DIREITOS E RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO OU RESPONSÁVEL PELO USO 6.1 O proprietário, o responsável pelo uso ou o seu representante legal podem, tratar de seus interesses perante o CBMMG, e quando necessário, devem comprovar a titularidade ou o direito sobre a edificação e área de risco, mediante documentos hábeis; 6.2 O proprietário do imóvel ou o responsável pelo uso obrigam-se a manter as medidas de proteção contra incêndio e pânico em condições de utilização e manutenção adequadas, sob pena de incorrer no disposto no art. 12 do decreto nº 44.270/06, independentemente das responsabilidades civis e penais cabíveis; 6.3 Em eventos públicos, tais como espetáculos, feiras, e assemelhados deverá existir profissional habilitado, responsável pela segurança do evento e os sistemas preventivos existentes ou projetados; 6.4 Para as edificações e áreas de risco a serem construídas caberá aos respectivos autores ou responsáveis técnicos o detalhamento técnico dos projetos e das instalações das medidas de segurança contra incêndio e pânico, de que trata o decreto, e ao responsável pela obra, o fiel cumprimento do que foi projetado. 6.5 As edificações e áreas de risco já construídas são de inteira responsabilidade do proprietário ou do responsável pelo uso, a qualquer título: a) utilizar a edificação de acordo com o uso para o qual foi projetada, e b) adotar as providências cabíveis para a adequação da edificação e das áreas de risco às exigências do decreto 44.270/06.

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Norma: DECRETO 43779 2004 Data: 12/04/2004 Origem: EXECUTIVO

Ementa: ALTERA O REGULAMENTO DAS TAXAS ESTADUAIS (RTE), APROVADO PELO

DECRETO Nº 38.886, DE 1º DE JULHO DE 1997, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Fonte: PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 13/04/2004 PÁG. 2 COL. 1

Indexação: ALTERAÇÃO, REGULAMENTO, TAXA ESTADUAL. DISPOSITIVOS, ELABORAÇÃO, REGULAMENTO, TAXA FLORESTAL, TAXA DE LICENCIAMENTO PARA USO OU OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DAS RODOVIAS, TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS, TAXA DE FISCALIZAÇÃO JUDICIÁRIA, CUSTAS. DISPOSITIVOS, ARRECADAÇÃO, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA, VINCULAÇÃO, SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL, UTILIZAÇÃO, UNIDADE, CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, MUNICÍPIOS, GERADOR, RECEITA. DISPOSITIVOS, DIVULGAÇÃO, (INTERNET), DEMONSTRATIVO, EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA. DISPOSITIVOS, VINCULAÇÃO, (SSMG), ARRECADAÇÃO, TAXA DE EXPEDIENTE. ALTERAÇÃO, DISPOSITIVOS, ISENÇÃO, TAXA DE EXPEDIENTE, INCIDÊNCIA, ATO, DOCUMENTO, UNIÃO, ESTADO, MUNICÍPIOS, OBSERVAÇÃO, RECIPROCIDADE. DISPOSITIVOS, ISENÇÃO, TAXA DE EXPEDIENTE, ATO ADMINISTRATIVO, DOCUMENTO, REFERÊNCIA, PRODUTOR RURAL. ALTERAÇÃO, DISPOSITIVOS, FATO GERADOR, ISENÇÃO, BASE DE CÁLCULO, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA. DISPOSITIVOS, CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, COMPETÊNCIA, NORMATIZAÇÃO, LANÇAMENTO, COBRANÇA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DISPOSITIVOS, COMPETÊNCIA, FISCALIZAÇÃO, TAXA JUDICIÁRIA. DISPOSITIVOS, APLICAÇÃO, MULTA, HIPÓTESE, INEXISTÊNCIA, PAGAMENTO, TAXA DE EXPEDIENTE, TAXA JUDICIÁRIA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA. DISPOSITIVOS, ISENÇÃO, TAXA JUDICIÁRIA, PARTIDO POLÍTICO, IGREJA. DISPOSITIVOS, RECEITA, ARRECADAÇÃO, TAXA, TRANSFERÊNCIA, LINHA DE ÔNIBUS, TRANSPORTE COLETIVO INTERMUNICIPAL, VINCULAÇÃO, FUNDO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO DE TRANSPORTES. DISPOSITIVOS, INCLUSÃO, CONTRIBUINTE, TAXA DE EXPEDIENTE, SEGURADOR, BENEFICIÁRIO, SEGURO OBRIGATÓRIO, DANOS PESSOAIS, VEÍCULO AUTOMOTOR, VIA TERRESTRE.

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OBRIGATORIEDADE, (FHEMIG), FORNECIMENTO, INFORMAÇÃO, (SFMG), OBJETIVO, COBRANÇA, TAXA ESTADUAL. DISPOSITIVOS, INCIDÊNCIA, ISENÇÃO, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA, SERVIÇO, PREVENÇÃO, INCÊNDIO. DISPOSITIVOS, CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, (PMMG), FORNECIMENTO, INFORMAÇÃO, (SFMG), OBJETIVO, COBRANÇA, TAXA, SERVIÇO, RESGATE. ALTERAÇÃO, DISPOSITIVOS, TABELA, TAXA DE EXPEDIENTE, ATO, AUTORIDADE ADMINISTRATIVA. ALTERAÇÃO, TABELA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, CORPO DE BOMBEIROS MILITAR. ALTERAÇÃO, TABELA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA, ATO, AUTORIDADE POLICIAL. ALTERAÇÃO, TABELA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, (PMMG). REVOGAÇÃO, DISPOSITIVOS, TAXA DE EXPEDIENTE, FISCALIZAÇÃO, LINHA DE ÔNIBUS, TRANSPORTE COLETIVO INTERMUNICIPAL. REVOGAÇÃO, DISPOSITIVOS, ISENÇÃO, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA, EMISSÃO, SEGUNDA VIA, DOCUMENTO, HIPÓTESE, FURTO, ROUBO. REVOGAÇÃO, DISPOSITIVOS, INCIDÊNCIA, TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA, SEGURANÇA, EVENTOS. REVOGAÇÃO, DISPOSITIVOS, RECOLHIMENTO, TAXA JUDICIÁRIA. REVOGAÇÃO, DISPOSITIVOS, FORMA, RECOLHIMENTO, TAXA ESTADUAL, HIPÓTESE, CRÉDITO TRIBUTÁRIO, TAXA, FISCALIZAÇÃO, TRANSFERÊNCIA, PRORROGAÇÃO, CONCESSÃO, LINHA, TRANSPORTE COLETIVO INTERMUNICIPAL.

Catálogo: TRIBUTOS.

Texto:

Altera o Regulamento das Taxas Estaduais (RTE), aprovado pelo Decreto nº 38.886, de 1º de julho de 1997, e dá outras providências. O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto nos arts. 28, 29 e 33 a 35 da Lei nº 14.699, de 6 de agosto de 2003, e na Lei nº 14.938, de 29 de dezembro de 2003, DECRETA: Art. 1º - O art. 3º do Regulamento das Taxas Estaduais (RTE), aprovado pelo Decreto nº 38.886, de 1º de julho de 1997, fica acrescido do § 2º, passando o seu parágrafo único a constituir o § 1º, com a seguinte redação: "Art. 3º ........................... § 1º As taxas previstas nos incisos II, V e VI, VII e VIII terão regulamento próprio. § 2º A receita das taxas estaduais será contabilizada e discriminada pelo menor nível de especificação orçamentária,

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devendo o demonstrativo informar o valor mensal e o acumulado." Art. 2º - O art. 24 do RTE fica acrescido dos §§ 2º e 3º, passando o seu parágrafo único a constituir o § 1º, com a seguinte redação: "Art. 24. "Art. 3º ........................... § 1º A receita proveniente da arrecadação da Taxa de Segurança Pública fica vinculada à Secretaria de Estado de Defesa Social, observado o disposto no parágrafo seguinte. § 2º O produto da arrecadação da taxa a que se refere a Tabela B deste Regulamento será aplicado, no percentual mínimo de 50% (cinqüenta por cento), no reequipamento da unidade operacional de execução do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) responsável pelo atendimento ao Município onde foi gerada a receita. § 3º A Superintendência Central de Contadoria Geral da Secretaria de Estado de Fazenda (SCCG/SEF) divulgará, no endereço eletrônico da Secretaria de Estado de Fazenda na internet (www.sef.mg.gov.br), quadrimestralmente, demonstrativo atualizado da execução orçamentária da Taxa de Segurança Pública, contendo: I - a receita mensal e a receita acumulada no ano, por órgão e por item de cada uma das tabelas; II - a despesa executada tendo como fonte os recursos da Taxa de Segurança Pública mensal e acumulada no ano, discriminada por órgão, por natureza e por grupo de despesa." Art. 3º - Os dispositivos abaixo relacionados do RTE passam a vigorar com a seguinte redação: "Art. 6º ........................... § 2º ............................... 2) as dos itens 3 e 4, à Secretaria de Estado da Saúde. .................................... Art. 7º ............................ III - aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das demais pessoas jurídicas de direito público interno, desde que essas pessoas políticas não exijam do Estado de Minas Gerais, suas autarquias e fundações, o pagamento de taxas; ................................... Art. 8º ........................... VI - das taxas previstas nos subitens 2.4, 2.6, 2.7 e 2.10 da Tabela A, o produtor rural. .................................... Art. 9º A Taxa de Expediente tem por base de cálculo os valores expressos em Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais (UFEMG) constantes da Tabela A deste Regulamento, vigentes na data do efetivo pagamento, observado o prazo legal. Art. 13. A taxa de expediente será exigida, de ordinário, antes da prática do ato ou da assinatura do documento, ressalvado o disposto no art. 14A. Art. 20 ............................ V - o inventário e o arrolamento de bens que não excedam o limite de 25.000 (vinte e cinco mil) UFEMG; .................................... VIII - o processo em que for vencido o beneficiário da

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assistência judiciária ou a pessoa jurídica de direito público interno; .................................... Art. 23 .. ........................... I - de ordinário, antes da distribuição do feito na primeira e na segunda instâncias ou do despacho de pedido inicial ou de reconvenção; ..................................... Art. 25. A Taxa de Segurança Pública tem como fato gerador o exercício das atividades ou a utilização, efetiva ou potencial, dos serviços previstos nas Tabelas B, D e G deste Regulamento. Art. 27. São isentos da Taxa de Segurança Pública, observado o disposto no § 4º deste artigo, os atos e documentos relativos: ....................................... X - aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das demais pessoas jurídicas de direito público interno, desde que: a) as referidas pessoas políticas não exijam do Estado de Minas Gerais, suas autarquias e fundações, o pagamento de taxas; b) relativamente às taxas previstas nos subitens 1.1, 1.3.1 e 1.3.2 da Tabela B e nos subitens 1.1, 1.2.1 e 1.2.2 da Tabela G deste Regulamento, além da observância do disposto na alínea anterior, os eventos a que se refiram sejam: 1) de livre acesso público e sem cobrança de ingresso a qualquer título; 2) desonerados do pagamento de taxas em favor das pessoas políticas referidas neste inciso; ....................................... Art. 28. A Taxa de Segurança Pública tem por base de cálculo os valores expressos em UFEMG constantes nas Tabelas B, D e G deste Regulamento, vigentes na data do efetivo pagamento, observado o prazo legal. § 1º Nas hipóteses abaixo relacionadas, os valores das taxas previstas na Tabela D serão reduzidos a 50% (cinqüenta por cento) quando se tratar de veículo destinado exclusivamente à atividade de locação, de propriedade de pessoa jurídica com atividade de locação de veículos ou na sua posse em virtude de contrato formal de arrendamento mercantil ou de alienação fiduciária: I - do subitem 4.2, quando se tratar de transferência de propriedade de veículo automotor ou de 1º emplacamento; II - do subitem 4.4; III - do subitem 5.5, quando se tratar de expedição de "print" sobre pesquisa de Carteira Nacional de Habilitação; IV - do subitem 4.8. § 2º Nas hipóteses dos subitens 1.1 e 1.3 da Tabela B e dos subitens 1.1 e 1.2.1 a 1.2.5 da Tabela G, a taxa será exigida considerando, a critério do comandante da respectiva fração do CBMMG ou da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o número de militares, os equipamentos, os veículos operacionais e o tempo necessários à sua execução. § 3º Para a cobrança das taxas a que se referem os subitens 1.2.1 a 1.2.4 da Tabela B, considerar-se-á a área do imóvel sob risco de incêndio e pânico, edificada ou não, excluídas as áreas destinadas a jardinagem, reflorestamento, mata nativa e as áreas consideradas impróprias por terem características geológicas ou topográficas que impossibilitem a sua exploração.

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§ 4º Relativamente à taxa prevista no subitem 1.2.1 da Tabela B, quando se tratar de modificação em projeto aprovado: I - com redução ou sem alteração de área construída, será cobrada a taxa mínima de 15,00 UFEMG; II - com acréscimo de área construída, será cobrada a taxa apenas em relação à área acrescida. § 5º A taxa prevista no subitem 1.2.4 da Tabela B terá o seu valor estabelecido pelo somatório das áreas dos pavimentos onde for detectada a irregularidade, ressalvada a edificação de pavimento único, que terá o seu valor determinado pela área de proteção do equipamento de prevenção em situação irregular. § 6º Portaria do CBMMG disciplinará o cadastramento a que se referem as taxas previstas nos subitens 1.2.5 a 1.2.7 da Tabela B. Art. 30.................................. I - de ordinário, antes da prática do ato ou do serviço solicitado ou da assinatura do documento; II - para renovação ou revalidação, quando a taxa for anual, até 31 de março do exercício em que ocorrer a renovação ou a revalidação. ......................................... Art. 31. As taxas estaduais de que trata este Regulamento serão recolhidas em estabelecimento autorizado ou repartição arrecadadora, observado o disposto em resolução da Secretaria de Estado de Fazenda. § 1º - Excepcionalmente, o recolhimento de taxa devida por pessoa, física ou jurídica, domiciliada ou situada em outro Estado, poderá ser efetuado mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), observados os códigos de receita próprios para o recolhimento das taxas estaduais. ........................................ Art. 33. ............................... § 1º A fiscalização da Taxa Judiciária compete: I - aos escrivães de primeira e segunda instâncias, aos contadores e funcionários da Fazenda Estadual; II - aos relatores nos processos de competência originária do Tribunal e em segunda instância; III - aos Juízes de Direito, Promotores de Justiça, Procuradores do Estado e representantes da Fazenda Estadual nas respectivas comarcas. ......................................... Art. 36. A falta de pagamento da Taxa de Expediente, da Taxa Judiciária ou da Taxa de Segurança Pública, ou o seu pagamento a menor ou intempestivo acarretará, sem prejuízo da incidência de juros moratórios, a aplicação de multa, calculada sobre o valor da taxa, nos seguintes termos: I - havendo espontaneidade no pagamento do principal e acessórios, observado o disposto no § 1º deste artigo, será cobrada multa de mora no valor de: a) 0,15% (quinze centésimos por cento) do valor da taxa por dia de atraso, até o trigésimo dia; b) 9% (nove por cento) do valor da taxa, do trigésimo primeiro ao sexagésimo dia de atraso; c) 12% (doze por cento) do valor da taxa, após o sexagésimo dia de atraso; II - havendo ação fiscal, será cobrada multa de revalidação de 50% (cinqüenta por cento) do valor da taxa, observadas as

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seguintes reduções: a) a 40% (quarenta por cento) do valor da multa, quando o pagamento ocorrer no prazo de dez dias contados do recebimento do Auto de Infração; b) a 50% (cinqüenta por cento) do valor da multa, quando o pagamento ocorrer após o prazo previsto na alínea "a" e até trinta dias contados do recebimento do Auto de Infração; c) a 60% (sessenta por cento) do valor da multa, quando o pagamento ocorrer após o prazo previsto na alínea "b" e antes de sua inscrição em dívida ativa. § 1º Na hipótese do inciso I do “caput’ deste artigo, ocorrendo o pagamento espontâneo somente da taxa, a multa será exigida em dobro, quando houver ação fiscal. § 2º Em se tratando de pagamento parcelado, a multa será: I - de 18% (dezoito por cento), na hipótese do inciso I do “caput’ deste artigo; II - reduzida em conformidade com o inciso II, com base na data de pagamento da entrada prévia, em caso de ação fiscal. § 3º Ocorrendo a perda do parcelamento, as multas terão os valores restabelecidos aos seus percentuais máximos." Art. 4º - Os artigos abaixo relacionados do RTE ficam acrescidos dos seguintes dispositivos: "Art. 3º ................................. V - Taxa de Licenciamento para Uso ou Ocupação da Faixa de Domínio das Rodovias; VI - Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental do Estado de Minas Gerais; VII - Taxa de Fiscalização Judiciária; VIII - Custas judiciais. Art. 8º .................................. II -...................................... c) de arrecadação estadual; .......................................... VII - da taxa prevista no subitem 2.24, a preparação e a emissão de documento de arrecadação no controle do trânsito de mercadorias ou pela internet. Art. 10 .................................. § 4º A receita proveniente da arrecadação das taxas previstas nos itens 2 a 6 da Tabela C deste Regulamento fica vinculada ao Fundo Estadual de Desenvolvimento de Transportes (FUNTRANS). Art. 12 .................................. III - as sociedades seguradoras beneficiadas pelo Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), relativamente às taxas previstas nos subitens 4.1 e 4.2 da Tabela A deste Regulamento. Art. 14A. Na hipótese do item 4 da Tabela A deste Regulamento, a taxa será exigida quinzenalmente, relativamente aos fatos geradores ocorridos entre: I - os dias 1º e 15, com vencimento no último dia do mesmo mês; II - o dia 16 e o último dia do mesmo mês, com vencimento no dia 15 do mês subseqüente. SEÇÃO VI DAS INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS PELA FUNDAÇÃO HOSPITALAR

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DO ESTADO DE MINAS GERAIS Art. 16A. Para fins de cobrança da taxa prevista no item 4 da Tabela A deste Regulamento, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) deverá informar à Secretaria de Estado de Fazenda: I - data do atendimento; II - número de controle do atendimento; III - número do boletim de ocorrência; IV - nome, endereço completo, número e tipo do documento oficial de identidade das vítimas; V - nome e município de localização do hospital; VI - código dos procedimentos médicos efetuados, por vítima; VII - se o atendimento foi em regime ambulatorial ou de internação; VIII - totalização da quantidade de vítimas atendidas, separadamente por regime ambulatorial e de internação. § 1º As informações a que se refere o “caput’ deste artigo deverão ser remetidas em arquivo eletrônico, na forma definida em resolução da Secretaria de Estado de Fazenda, relativamente aos atendimentos ocorridos entre: I - os dias 1º e 15, até o dia 20 do mesmo mês; II - o dia 16 e o último dia do mesmo mês, até o dia 5 do mês subseqüente; § 2º Os documentos relativos às informações de que trata este artigo deverão ser conservados em poder da FHEMIG pelo prazo de 5 (cinco) anos. Art. 20 ................................. XIV - a ação de interesse de partido político ou de templo de qualquer culto. Art. 23 ................................. § 4º Redistribuído o feito a outra vara da Justiça Estadual, não haverá novo pagamento de Taxa Judiciária. § 5º Não haverá restituição da Taxa Judiciária quando se declinar da competência para outro órgão jurisdicional. Art. 24 ................................. IV - na utilização potencial do serviço de extinção de incêndios. Art. 27 ................................. § 4º Relativamente ao item 2 da Tabela B deste Regulamento, a isenção somente se aplica quando se tratar de edificação: I - utilizada por órgão público e demais pessoas jurídicas de direito público interno; II - utilizada por entidade de assistência social sem fins lucrativos e reconhecida pelo poder público, desde que esta: a) não distribua qualquer parcela de seu patrimônio ou de sua renda, a qualquer título; b) aplique integralmente no País os recursos destinados à manutenção de seus objetivos institucionais; c) mantenha escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão; III - residencial, classificado na forma do inciso I do § 1º do art. 28A, que tenha Coeficiente de Risco de Incêndio de até 11.250 MJ (onze mil, duzentos e cinqüenta megajoules); IV - residencial, classificado na forma do inciso I do § 1º

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do art. 28A, que tenha Coeficiente de Risco de Incêndio superior a 11.250 MJ (onze mil, duzentos e cinqüenta megajoules), desde que se situe em Município: a) que não pertença a região metropolitana e que não possua unidade operacional de execução do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais; b) que pertença a região metropolitana e, cumulativamente: 1. não possua unidade operacional de execução do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais; 2. tenha o Produto Interno Bruto (PIB) por habitante igual ou inferior à metade da média do Estado, observado o disposto no § 5º deste artigo; V - não residencial, classificado na forma dos incisos II e III do § 1º do art. 28A, localizada em Município onde não exista unidade operacional de execução do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, desde que, cumulativamente: a) não pertença a região metropolitana; b) tenha Coeficiente de Risco de Incêndio inferior a 2.000.000 MJ (dois milhões de megajoules). § 5º Para os efeitos do disposto no item 2 da alínea "b" do inciso IV do § 4º deste artigo, considera-se PIB por habitante o valor do PIB de cada Município dividido pela respectiva população, com base em informações fornecidas pela Fundação João Pinheiro (FJP), referentes ao ano de 2000. Art. 28A. A taxa prevista no item 2 da Tabela B deste Regulamento terá seu valor determinado pelo Coeficiente de Risco de Incêndio, expresso em megajoules (MJ), que corresponde à quantificação do risco de incêndio na edificação, obtido pelo produto dos seguintes fatores: I - Carga de Incêndio Específica, expressa em megajoules por metro quadrado (MJ/m2), em razão da natureza da ocupação ou uso do imóvel, observada a seguinte classificação: a) residencial: 300 MJ/m2; b) comercial ou industrial, conforme Tabela C-1 do Anexo C da NBR 14432 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), observado o disposto nos SS§ 1º a 4º deste artigo; II - área de construção do imóvel, expressa em metros quadrados; III - Fator de Graduação de Risco, em razão do grau de risco de incêndio na edificação, conforme a seguinte escala: a) Carga de Incêndio Específica até 300 MJ/m2: 0,50 (cinqüenta centésimos) para a classe a que se refere o inciso I do § 1º deste artigo; b) Carga de Incêndio Específica até 2.000 MJ/m2: 1,0 (um inteiro) para as classes a que se referem os incisos II e III do § 1º deste artigo; c) Carga de Incêndio Específica acima de 2.000 MJ/m2: 1,50 (um inteiro e cinqüenta centésimos) para as classes a que se referem os incisos II e III do § 1º deste artigo. § 1º Para os efeitos deste Regulamento, observado o disposto na Tabela B-1 do Anexo B da NBR 14432 da ABNT, classifica-se como: I - residencial a edificação com ocupação ou uso enquadrada no Grupo A; II - comercial a edificação com ocupação ou uso enquadrada nos Grupos B, C, D, E, F, G e H, inclusive apart-hotel; III - industrial a edificação com ocupação ou uso enquadrada

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nos Grupos I e J. § 2º Caso haja mais de uma ocupação ou uso na mesma edificação, prevalecerá aquela de maior Carga de Incêndio Específica. § 3º O contribuinte cujo imóvel se enquadra na classificação estabelecida na alínea "b" do inciso I do “caput’ deste artigo deverá cadastrar-se no prazo e na forma estabelecidos em resolução da Secretaria de Estado de Fazenda. § 4º Para determinação da Carga de Incêndio Específica, não tendo sido realizado o cadastramento a que se refere o parágrafo anterior, considerar-se-á, para a edificação comercial, a quantidade de 400 (quatrocentos) MJ/m2 e, para a industrial, de 500 (quinhentos) MJ/m2, ressalvado ao Fisco ou ao CBMMG, apurar a carga efetiva. § 5º A Secretaria de Estado de Fazenda, mediante resolução, divulgará, para efeito de cálculo do Coeficiente de Risco de Incêndio, a Carga de Incêndio Específica, prevista na NBR 14432 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT por Classificação Nacional de Atividades Econômicas-Fiscal (CNAE-FISCAL), instituída pela Resolução n.º 001/98 da Comissão Nacional de Classificação (CONCLA), criada pelo Decreto Federal nº 1.264, de 11 de outubro de 1994. § 6º As menções à NBR 14432 da ABNT entendem-se feitas a norma técnica que a substituir, naquilo que não forem incompatíveis. § 7º A Carga de Incêndio Específica a que se refere o § 5º deste artigo será atualizada pela Secretaria de Estado de Fazenda em virtude de alteração nas classificações previstas na NBR 14432 da ABNT ou na CNAE-FISCAL. § 8º Na hipótese de unidade residencial plurifamiliar ou unidade não residencial em condomínio, será considerada, para efeito do inciso II do “caput” deste artigo, a área de construção total, constituída pela soma da área privativa, da área da vaga de garagem e da parcela da área comum atribuída proporcionalmente à unidade autônoma. § 9º Nas hipóteses de criação de unidade operacional de execução do CBMMG no município ou da inclusão deste em região metropolitana, a taxa será cobrada proporcionalmente ao respectivo período em relação ao exercício civil. Art. 29 .................................. III - prevista no item 2 da Tabela B deste Regulamento, o proprietário, o titular do domínio ou o possuidor, a qualquer título, de bem imóvel por natureza ou por acessão física situado em zona urbana, assim definida na legislação do Município de localização do imóvel. IV - prevista no subitem 3.1 da Tabela B deste Regulamento, as sociedades seguradoras beneficiadas pelo DPVAT. Art. 30 ................................. IV - na hipótese do item 2 da Tabela B deste Regulamento, anualmente, a partir do primeiro dia útil do segundo trimestre, observado o disposto no parágrafo único deste artigo; V - nas hipóteses do subitem 1.3.3.1 e do item 3 da Tabela B e dos subitens 1.2.4.1, 1.2.4.3 e 1.2.4.5 da Tabela G deste Regulamento, a taxa será exigida quinzenalmente, relativamente aos fatos geradores ocorridos entre: a) os dias 1º e 15, com vencimento no último dia do mesmo

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mês; b) o dia 16 e o último dia do mesmo mês, com vencimento no dia 15 do mês subseqüente; VI - nas hipóteses do subitem 1.3.3.1 da Tabela B e dos subitens 1.2.4.1, 1.2.4.3 e 1.2.4.5 da Tabela G deste Regulamento, o serviço somente será prestado mediante requerimento do interessado ou seu representante legal, no qual declare assumir a responsabilidade pelo pagamento da taxa. Parágrafo único - Relativamente à taxa prevista no item 2 da Tabela B deste Regulamento, resolução da Secretaria de Estado de Fazenda disciplinará a forma e o prazo de pagamento, inclusive quanto ao escalonamento do vencimento em razão do município, da classificação ou do número identificador da edificação. SEÇÃO VII DAS INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS PELO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR E PELA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS Art. 30A. Para fins de cobrança da taxa prevista no item 3 da Tabela B deste Regulamento, o CBMMG deverá informar à Secretaria de Estado de Fazenda: I - data e local da ocorrência; II - número do boletim de ocorrência; III - nome, endereço completo, número e tipo de documento oficial de identidade das vítimas; IV - código dos procedimentos de resgate pré-hospitalar efetuados, por vítima; V - totalização da quantidade de vítimas atendidas. Art. 30B. Para fins de cobrança das taxas previstas no subitem 1.3.3.1 da Tabela B e nos subitens 1.2.4.1, 1.2.4.3 e 1.2.4.5 da Tabela G deste Regulamento, o CBMMG ou a PMMG, conforme o caso, deverão informar à Secretaria de Estado de Fazenda: I - nome, endereço completo e o número e o tipo de documento oficial de identidade do solicitante do serviço ou seu representante legal; II - especificação do serviço prestado; III - valor da taxa devida. Art. 30C. As informações a que se refere esta Seção deverão ser remetidas em arquivo eletrônico, na forma definida em resolução da Secretaria de Estado de Fazenda, relativamente aos fatos ocorridos entre: I - os dias 1º e 15, até o dia 20 do mesmo mês; II - o dia 16 e o último dia do mesmo mês, até o dia 5 do mês subseqüente; Art. 30D. Os documentos relativos às informações de que trata esta Seção deverão ser conservados em poder do CBMMG ou da PMMG, conforme o caso, pelo prazo de 5 (cinco) anos. Art. 5º A Tabela A anexa ao RTE fica acrescida dos seguintes itens: “ 2.34 análise em pedido de registro, 486,00 homologação ou revisão de homologação de equipamento Unidade Autônoma de Processamento (UAP) 2.35 análise em pedido de cadastramento 61,00

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de empresa desenvolvedora de programa aplicativo fiscal 2.36 análise em pedido de habilitação de 41,00 estabelecimento fabricante de lacre para ECF 2.37 análise em pedido de autorização 31,00 para fabricação de lacre para ECF 2.38 registro de cessão de precatório 15,00 parcelado 2.39 certidão de informações completas 15,00 sobre precatório 4 Serviço de atendimento hospitalar prestado por hospitais integrantes da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais - FHEMIG - as vítimas de acidentes causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não, cobertos pelo DPVAT 4.1 Pronto atendimento de emergência, 45,00 em regime ambulatorial (sem internação), às vítimas de acidentes causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não, cobertos pelo DPVAT - de responsabilidade das sociedades seguradoras beneficiadas, por vítima 4.2 Atendimento de emergência, em 650,00 regime de internação, às vítimas de acidentes causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não, cobertos pelo DPVAT - de responsabilidade das sociedades seguradoras beneficiadas, por vítima ” Art. 6º Os subitens abaixo relacionados da Tabela A anexa ao RTE passam a vigorar com a seguinte redação: “ 2.1 análise em pedido de regime especial 2.1.1 em pedido inicial 607,00 2.1.2 em pedido de alteração 304,00 2.1.3 em pedido de prorrogação 81,00 2.3 análise em pedido de reconhecimento 113,00 de isenção do ICMS 2.7 análise em pedido de inscrição no 90,00 Cadastro de Contribuintes do ICMS 2.10 análise em pedido de reativação de 90,00 inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS 2.11 análise em pedido de autorização 6,00

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para impressão de documentos fiscais 2.11.1 de impressão e emissão simultâneas 21,00 por processamento eletrônico de dados 2.11.2 nas demais hipóteses 6,00 2.12 análise em pedido de autorização 15,00 para emissão de documentos fiscais por processamento eletrônico de dados 2.13 análise em pedido de autorização 15,00 para escrituração de livros fiscais por processamento eletrônico de dados 2.14 análise em pedido de autorização 30,00 para emissão de documentos fiscais e escrituração de livros fiscais por processamento eletrônico de dados 2.15 análise em pedido de alteração nas 7,00 autorizações de que tratam os subitens 2.12, 2.13 e 2.14 2.16 utilização de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF); análise em pedido de 2.16.1 autorização de uso de ECF 41,00 2.16.2 autorização para instalação de 71,00 dispositivo adicional de Memória Fiscal ou de Memória de Fita- Detalhe 2.17 análise em pedido de credenciamento 102,00 para intervenção em ECF 2.18 análise em pedido de registro, 810,00 homologação ou revisão de homologação de ECF 2.27 reemissão ou fornecimento de 2ª via 6,00 ou cópia autenticada de documento fiscal “ Art. 7º A Tabela B anexa ao RTE passa a vigorar com a seguinte redação: "TABELA B (a que se refere o art. 25 do Regulamento das Taxas, aprovado pelo Decreto nº 38.886, de 1º de julho de 1997) LANÇAMENTO E COBRANÇA DA TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA DECORRENTE DE SERVIÇOS PRESTADOS PELO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS OU POSTOS À DISPOSIÇÃO Item Discriminação Quantida de (UFEMG) Por Por Por Por Por m2 document Bombeir veículo ano o, o /

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projeto Militar hora ou / fração hora ou fração 1 Pelo serviço operacional do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG 1.1 Segurança preventiva em eventos de qualquer natureza que envolvam reunião ou aglomeração de pessoas (congressos, seminários, convenções, encontros, feiras, exposições, promoções culturais, esportivas e de lazer em geral): 1.1.1 Com emprego 10,00 exclusivamente de Bombeiro Militar 1.1.2 Com emprego de 10,00 Bombeiro Militar e de veículos operacionais, conforme o(s) tipo(s) utilizado(s): 1.1.2.1 Auto-Bomba, Auto- 93,04 Bomba Tanque ou Auto-Tanque Bomba (ABT/AT) 1.1.2.2 Auto-Salvamento 89,59 Leve (ASL) 1.1.2.3 Auto-Patrulha de 13,75 Prevenção (APP) 1.1.2.4 Ambulância 23,55 Operacional (AMO) 1.1.2.5 Auto-Escada 264,54 Mecânica ou Auto Plataforma (AEM) 1.1.2.6 Transporte 13,88 Aquático (TAQ) 1.1.2.7 Aeronave 480,38 1.1.2.8 Helicóptero 1.725,3 8 1.1.2.9 Motocicleta 4,59

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1.1.2.1 Ônibus 58,02 0 1.1.2.1 Microônibus 37,17 1 1.1.2.1 Van 33,7 2 1.1.2.1 Kombi 19,8 3 1.2 Sistema de prevenção e combate a incêndio e pânico em edificações 1.2.1 Análise de projeto ou de modificação em projeto aprovado, com direito a um retorno por notificação de erros ou falhas na sua elaboração, observado o valor mínimo de 15,00 UFEMG: 1.2.1.1 Sistema de 0,07 proteção por extintores 1.2.1.2 Sistema de 0,1 proteção por extintores e hidrantes 1.2.1.3 Sistema de 0,12 proteção por extintores, hidrantes e instalações especiais "sprinkler", CO2 ou PQS 1.2.2 Análise subseqüente às previstas no subitem 1.2.1, observado o valor mínimo de 15,00 UFEMG: 1.2.2.1 Sistema de 0,07 proteção por extintores 1.2.2.2 Sistema de 0,1 proteção por extintores e hidrantes 1.2.2.3 Sistema de 0,12 proteção por

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extintores, hidrantes e instalações especiais, “sprinkler”. CO2 ou PQS 1.2.3 Vistoria de execução de projeto em edificações, observado o valor mínimo de 53,00 UFEMG: 1.2.3.1 Sistema de 0,07 proteção por extintores 1.2.3.2 Sistema de 0,1 proteção por extintores e hidrantes 1.2.3.3 Sistema de 0,12 proteção por extintores, hidrantes e instalações especiais, “sprinkler”, CO2 ou PQS 1.2.4 Vistoria subseqüente à prevista no subitem 1.2.3, observado o valor mínimo de 53,00 UFEMG: 1.2.4.1 Sistema de 0,07 proteção por extintores 1.2.4.2 Sistema de 0,1 proteção por extintores e hidrantes 1.2.4.3 Sistema de 0,12 proteção por extintores, hidrantes e instalações especiais “sprinkler”, CO2 ou PQS 1.2.5 Cadastramento 100,0 inicial ou 0 revalidação anual, em banco de dados do CBMMG, de

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profissional apto a apresentar projetos de prevenção contra incêndio e pânico 1.2.6 Cadastramento 100,0 inicial ou 0 revalidação anual, em banco de dados do CBMMG, de responsável técnico a que se refere o art. 6º da Lei nº 14.130, de 19/12/01 1.2.7 Cadastramento 202,9 inicial ou 4 revalidação anual de pessoa física ou jurídica responsável pela comercialização, instalação, manutenção e conservação de aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico utilizados em edificação de uso coletivo a que se refere o art. 7º da Lei nº 14.130, de 19/12/01 1.3 Situações em que o interesse particular do solicitante predomine sobre o interesse público 1.3.1 Vistoria técnica 10,00 prévia em eventos de qualquer natureza, com emprego exclusivamente de Bombeiro Militar 1.3.2 Vistoria técnica 10,00 prévia em eventos de qualquer natureza com emprego de Bombeiro Militar e de veículos

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operacionais, conforme o(s) tipo(s) utilizado(s), observado o valor mínimo de 53,00 UFEMG: 1.3.2.1 Auto Bomba, Auto- 93,04 Bomba Tanque ou Auto-Tanque Bomba (ABT/AT) 1.3.2.2 Auto-Salvamento 89,59 Leve (ASL) 1.3.2.3 Auto-Patrulha de 13,75 Prevenção (APP) 1.3.2.4 Ambulância 23,55 Operacional (AMO) 1.3.2.5 Auto Escada 264,54 Mecânica ou Auto Plataforma (AEM) 1.3.2.6 Transporte 13,88 Aquático (TAQ) 1.3.2.7 Aeronave 480,38 1.3.2.8 Helicóptero 1.725,3 8 1.3.2.9 Motocicleta 4,59 1.3.2.1 Ônibus 58,02 0 1.3.2.1 Microônibus 37,17 1 1.3.2.1 Van 33,70 2 1.3.2.1 KOMBI 19,80 3 1.3.3 Atendimento a ocorrências e solicitações de interesse privado, com emprego de Bombeiro Militar 1.3.3.1 Resgate ou captura 10,00 de animal em local de difícil acesso 1.3.3.2 Corte de árvores 10,00 1.3.3.3 Retirada de 10,00 objetos de locais elevados ou de difícil acesso, sem risco de acidente 1.3.3.4 Apoio a empresas 10,00 privadas em atividade subaquática 1.3.3.5 Apresentação de 10,00 agremiações

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musicais 1.3.4 Apoio logístico no atendimento a ocorrências e solicitações classificadas nos subitens 1.3.3.1 a 1.3.3.5, com emprego de Bombeiro Militar e de veículos operacionais, conforme o(s) tipo(s) utilizado(s): 1.3.4.1 Auto-Bomba, Auto- 93,04 Bomba Tanque ou Auto-Tanque Bomba (ABT/AT) 1.3.4.2 Auto-Salvamento 89,59 Leve (ASL) 1.3.4.3 Auto-Patrulha de 13,75 Prevenção (APP) 1.2.4.4 Ambulância 23,55 Operacional (AMO) 1.3.4.5 Auto Escada 264,54 Mecânica ou Auto Plataforma (AEM) 1.3.4.6 Transporte 13,88 Aquático (TAQ) 1.3.4.7 Aeronave 480,38 1.3.4.8 Helicóptero 1.725,3 8 1.3.4.9 Motocicleta 4,59 1.3.4.1 Ônibus 58,02 0 1.3.4.1 Microônibus 37,17 1 1.3.4.1 Van 33,7 2 1.3.4.1 Kombi 19,8 3 1.3.5 2ª via de atestado 7,00 de aprovação ou liberação de projeto de sistema de prevenção e combate a incêndio em edificações 2 Pela utilização potencial do serviço de extinção de incêndio

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2.1 Coeficiente de Risco de Incêndio das edificações residenciais a que se refere o inciso I do § 3º do art. 28, em megajoule (MJ) 2.1.1 De 11.251 a 15.000 16,00 2.1.2 De 15.001 a 22.500 25,00 2.1.3 De 22.501 a 30.000 40,00 2.1.4 De 30.001 a 52.500 80,00 2.1.5 De 52.501 a 75.000 100,0 0 2.1.6 De 75.001 a 160,0 150.000 0 2.1.7 Acima de 150.000 360,0 0 2.2 Coeficiente de Risco de Incêndio das edificações comerciais e industriais a que se referem os incisos II e III do § 3º do art. 28, em megajoule (MJ) 2.2.1 Até 10.000 10,00 2.2.2 De 10.001 a 20.000 20,00 2.2.3 De 20.001 a 30.000 40,00 2.2.4 De 30.001 a 40.000 80,00 2.2.5 De 40.001 a 60.000 130,0 0 2.2.6 De 60.001 a 80.000 160,0 0 2.2.7 De 80.001 a 200,0 200.000 0

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2.2.8 De 200.001 a 300,0 400.000 0 2.2.9 De 400.001 a 450,0 600.000 0 2.2.10 De 600.001 a 600,0 1.200.000 0 2.2.11 De 1.200.001 a 750,0 2.000.000 0 2.2.12 De 2.000.001 a 900,0 4.000.000 0 2.2.13 De 4.000.001 a 1.100 8.000.000 ,00 2.2.14 De 8.000.001 a 1.300 12.000.000 ,00 2.2.15 Acima de 1.300 12.000.000 ,00 Item Discriminação Quanti- dade (UFEMG) Por Por Por Por Por m2 documento Bombeiro veículo/ ano , projeto Militar/ho hora ou ra ou fração fração Na hipótese de Coeficiente de Risco de Incêndio acima de 12.000.000 MJ, serão acrescentadas 50 UFEMG para cada 1.000.000 MJ ou fração adicionais. Item Discriminação Quantida de(UFEMG ) 3 Pelo serviço operacional de resgate

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3.1 Atendimento pré- 70,00 hospitalar de vítimas de acidentes causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não, cobertos pelo DPVAT - de responsabilidade das sociedades seguradoras beneficiadas, por vítima “ Art. 8º Os itens a seguir relacionados da Tabela C anexa ao RTE passam a vigorar com a seguinte redação: “ 4 Transferência de linha de transporte coletivo intermunicipal, inclusive nas hipóteses de incorporação, fusão e cisão - 2,5% (dois e meio por cento) sobre o valor da concessão, limitado a 24.000 (vinte e quatro mil) UFEMG 5 Análise de viabilidade de criação de linha de transporte coletivo intermunicipal - 1% (um por cento) sobre o valor da concessão “ Art. 9º A Tabela D anexa ao RTE passa a vigorar com a seguinte redação: "TABELA D (a que se refere o art. 25 do Regulamento das Taxas Estaduais, aprovado pelo Decreto nº 38.886, de 1º de julho de 1997) LANÇAMENTO E COBRANÇA DA TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA DECORRENTE DE ATOS DE AUTORIDADES POLICIAIS Item Discriminação Quantida de (UFEMG) Por vez Por Por unidade dia ano 1 Por serviços técnico-policiais 1.1 Vistoria inicial ou revalidação anual 196,00 para verificação de condições de funcionamento ou de segurança de estabelecimento ou locais de diversões 1.2 Vistoria (perícia-dano relacionada com 392,00 a ação civil) com emissão de laudo 1.3 Perícia-dano com laudo pericial na 392,00 sede do Município 1.4 Perícia-dano com laudo pericial fora 490,00

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da sede do Município 1.5 Laudo para fins de investigação de 245,00 paternidade 1.6 Vistoria inicial ou revalidação anual 441,00 para verificação de condições de funcionamento ou de segurança de casas ou estabelecimentos destinados a exploração de jogos autorizados 1.7 Perícia em aparelhos ou equipamentos 441,00 eletrônicos e/ou de informática, com expedição de laudo e/ou colocação de lacre 1.8 Emissão de 2ª via de laudo pela 24,00 vistoria (perícia-dano relacionada com a ação civil) 2 Pela expedição de documentos alusivos a armas e munições 2.1 Licença para o comércio, indústria e 392,0 depósito de armas, munições e 0 explosivos e oficinas de armeiro 2.2 Certificado de registro de arma 39,00 2.3 Licença de porte de arma 2.3.1 Categoria A 294,0 0 2.3.2 Categoria B 147,0 0 2.4 Licença para comércio de produtos 250,0 pirotécnicos 0 2.5 Licença para "blaster" 127,0 0 3 Para habilitação e controle do condutor 3.1 Inscrição para exame de habilitação 20,00 para Permissão para Dirigir, Carteira Nacional de Habilitação ou para mudança de categoria 3.2 Exame de legislação, de direção ou 20,00 repetição de exame 3.3 Exame especial para candidatos 20,00 portadores de deficiência física 3.4 Expedição de licença de aprendizagem 15,00 de direção veicular 3.5 Expedição de 2ª via da Permissão para 24,00 Dirigir, da Carteira Nacional de Habilitação ou renovação desses documentos 3.6 Avaliação psicológica, exame de 20,00 aptidão física e mental, expedição de 2ª via ou revisão, para qualquer categoria

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3.7 Registro de prontuário de estrangeiro 60,00 3.8 Autorização para estrangeiro dirigir 49,00 veículo 3.9 Registro ou importação de prontuário 24,00 da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de Habilitação de outro Estado 4 Para registro, alteração e controle do veículo 4.1 Vistoria móvel ou em trânsito, fora do 60,00 local específico de atendimento 4.2 Transferência de propriedade de 49,00 veículo automotor ou 1º emplacamento ou expedição de 2ª via do Certificado de Registro de Veículo - CRV 4.3 Expedição de 2ª via do Certificado de 24,00 Licenciamento Anual de Veículo (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV) 4.4 Alteração ou inserção de dados ou 24,00 baixa de veículo 4.5 Nova selagem de placa de veículo 17,00 4.6 Vistoria de veículo 49,00 4.7 Laudo de segurança veicular expedido 98,00 pelo DETRAN 4.8 Renovação do licenciamento anual do 28,50 veículo, com expedição do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV 4.9 Inclusão de impedimento administrativo 3,00 de transferência de veículo 5 Para outros atos da administração de trânsito 5.1 Credenciamento ou revalidação anual de 196,0 Centro de Formação de Condutores - CFC 0 5.2 Expedição de 2ª via do Certificado de 60,00 Habilitação de diretor ou instrutor de CGC 5.3 Credenciamento ou revalidação anual de 196,0 clínica habilitada a realizar 0 avaliação psicológica ou exame de aptidão física e mental para condutor de veículo 5.4 Credenciamento ou revalidação anual de 60,00 habilitação para despachante 5.5 Expedição de certidão, "print" de 5,00 pesquisa, cópia de microfilmagem, autenticação de documento 5.6 Autorização anual para uso de placa de 196,0 experiência ou de fabricante 0 5.7 Estada de veículo apreendido 5,00 5.8 Remoção de veículo 49,00 5.9 Produção e fornecimento de informações 56,00

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e estatísticas constantes em banco de dados do DETRAN, ressalvadas as informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas (art. 4º da Lei Federal nº 8.159, de 8/1/91) - por hora técnica 5.10 (Vetado) 5.11 (Vetado) 6 Para atos de Polícia Administrativa e Judiciária 6.1 Expedição de certidões de qualquer 2,00 natureza, ressalvados os casos de gratuidade previstos no § 2º do art. 4º da Constituição do Estado 6.2 Cópia de microfilmagem 5,00 7 Por registros policiais 7.1 Registro inicial, revalidação ou transferência 7.1.1 De hotéis 7.1.1.1 De luxo 245,0 0 7.1.1.2 De 1ª categoria 196,0 0 7.1.1.3 De 2ª categoria 147,0 0 7.1.1.4 De 3ª categoria 98,00 7.1.2 De motéis 7.1.2.1 De luxo 245,0 0 7.1.2.2 De 1ª categoria 196,0 0 7.1.2.3 De 2ª categoria 147,0 0 7.1.3 De pensões, pensionatos, casas de cômodo e similares 7.1.3.1 Com mais de 50 quartos 98,00 7.1.3.2 De 31 a 50 quartos 49,00 7.1.3.3 De 21 a 30 quartos 29,00 7.1.3.4 De 11 a 20 quartos 20,00 7.1.3.5 De 5 a 10 quartos 15,00

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7.1.3.6 De 1 a 4 quartos 10,00 7.2 Expedição de carteira de identidade 5,00 profissional 7.3 Termo de abertura e encerramento do 49,00 livro de hotéis 8 Pela emissão de expedição de 8.1 Cédula de identidade - 1ª via 5,00 8.2 Cédula de identidade - 2ª via 5,00 8.3 Retificação de nome 5,00 8.4 Baixa ou cancelamento de notas a 5,00 pedido do interessado 9 Pelo serviço delegado 9.1 Remuneração do concessionário ao poder concedente pelos serviços previstos no art. 1º, inciso V, da Lei nº 12.219, de 1º de julho de 1996 - até 10% (dez por cento) da tarifa" " Art. 10. O RTE fica acrescido da Tabela G, com a seguinte redação: "TABELA G (a que se refere o art. 28 do Regulamento das Taxas Estaduais, aprovado pelo Decreto nº 38.886, de 26 de dezembro de 1975) LANÇAMENTO E COBRANÇA DA TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA DECORRENTE DE SERVIÇOS PRESTADOS PELA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS Item Discriminação Quantidad e (UFEMG) Por Por Por Por documento Policial veículo hora , projeto Militar/ / técni- hora ou hora ou ca fração fração 1 Pelo serviço operacional da Polícia Militar de Minas Gerais - PMMG 1.1 Segurança preventiva em eventos de qualquer natureza que envolvam reunião ou aglomeração de pessoas (congressos, seminários, convenções, encontros, feiras, exposições, promoções culturais, esportivas e de lazer em geral) 1.1.1 Presença da força 10,00 policial preventiva, com emprego exclusivamente de Policial Militar 1.1.2 Presença da força 10,00 policial preventiva, com

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emprego de Policial Militar e de veículos operacionais, conforme (o) tipo(s) utilizado(s): 1.1.2.1 Helicóptero 1.725,3 8 1.1.2.2 Moto-patrulha 2,04 (Motocicleta) 1.1.2.3 Microônibus ou Van 13,52 1.1.2.4 Ônibus 16,40 1.1.2.5 Transporte Especializado 16,88 (caminhão) 1.1.2.6 VP - ROTAM ou Tático 13,34 Móvel 1.1.2.7 VP - Patrulhamento 8,51 Básico 1.2 Situações em que o interesse particular do solicitante predomine sobre o interesse público 1.2.1 Vistoria técnica prévia 10,00 em eventos de qualquer natureza, com emprego exclusivamente de Policial Militar 1.2.2 Vistoria técnica prévia 10,00 em eventos de qualquer natureza, com emprego de Policial Militar e de veículos operacionais, conforme o(s) tipo(s) utilizado(s), observado o valor mínimo de 53,00 UFEMG 1.2.2.1 Helicóptero 1.725,3 8 1.2.2.2 Moto-patrulha 2,04 (Motocicleta) 1.2.2.3 Microônibus ou Van 13,52 1.2.2.4 Ônibus 16,40 1.2.2.5 Transporte Especializado 16,88 (caminhão) 1.2.2.6 VP - ROTAM ou Tático 13,34 Móvel 1.2.2.7 VP - Patrulhamento 8,51 Básico 1.2.3 Produção e fornecimento 56,00 de informações e estatísticas constantes em banco de dados da PMMG, ressalvadas as informações cujo sigilo seja imprescindível à

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segurança da sociedade e do Estado, à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas (art. 4º da Lei Federal nº 8.159, de 8/1/91) 1.2.4 Atendimento a ocorrências e solicitações de interesse privado, com emprego de Policial Militar 1.2.4.1 Resgate ou captura de 10,00 animal em via pública, ferido ou não 1.2.4.2 Escoltas 10,00 1.2.4.3 Remoção de veículo 10,00 particular (apreendido ou não) 1.2.4.4 Apoio a empresas 10,00 privadas em serviços de segurança de natureza privada 1.2.4.5 Disparo de alarme falso 10,00 1.2.4.6 Apresentação de 10,00 agremiações musicais 1.2.5 Apoio logístico no atendimento a ocorrências e solicitações classificadas nos subitens 1.2.4.1 a 1.2.4.6, com emprego de Policial Militar e de veículos operacionais, conforme o(s) tipo(s) utilizado(s): 1.2.5.1 Helicóptero 1.725,3 8 1.2.5.2 Moto-patrulha 2,04 (Motocicleta) 1.2.5.3 Microônibus ou Van 13,52 1.2.5.4 Ônibus 16,4 1.2.5.5 Transporte Especializado 16,88 (caminhão) 1.2.5.6 VP - ROTAM ou Tático 13,34 Móvel 1.2.5.7 VP - Patrulhamento 8,51 Básico 1.2.6 Expedição de certidões 2,00 de qualquer natureza, ressalvados os casos de gratuidade previstos no

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§ 2º do art. 4º da Constituição do Estado “ Art. 11 - Para a divulgação prevista no § 3º do art. 24 do RTE, redação dada por este Decreto, a Superintendência Central de Orçamento da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SUCOR/SEPLAG criará um Identificador de Procedência na fonte de recursos de "Taxa pela Utilização Potencial do Serviço de Extinção de Incêndio". Art. 12 - As taxas previstas no item 4 da Tabela A e no item 3 da Tabela B, anexas ao RTE, na redação dada por este decreto, cujos fatos geradores tenham ocorrido entre 1º de janeiro de 2004 e a data de publicação deste decreto, terão vencimento no dia 15 de maio de 2004. Art. 13 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação com exceção do inciso IV do § 1º do art. 28 do RTE, redação dada por este Decreto, que retroage seus efeitos a 14 de fevereiro de 2004. Art. 14 - Este Decreto entra em vigor: I - a partir de 07 de agosto de 2003, relativamente à alínea "c" do inciso II e ao inciso VI do art. 8º, ao art. 31, aos subitens 2.3, 2.7, 2.10, 2.12, 2.13, 2.14, 2.15 e 2.27 da Tabela A, do RTE; II - a partir da data de publicação deste Decreto, relativamente ao inciso IV do § 1º do art. 28 do RTE; III - a partir de 1º de janeiro de 2004, relativamente às demais disposições. Art. 15 - Ficam revogados: I - os seguintes dispositivos do RTE: a) a partir de 1º de janeiro de 2004, o § 2º do art. 10, o inciso XIV e o § 3º do art. 27, o inciso III do art. 30 e o art. 37; d) a partir da data de publicação deste Decreto, os §§ 2º e 3º do art. 31 e o art. 34; II - a partir da data de publicação deste Decreto, o Decreto nº 43.745, de 12 de fevereiro de 2004. Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 12 de abril de 2004; 216º da Inconfidência Mineira. Aécio Neves - Governador do Estado

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Lei 14.938 de 29 de Dezembro de 2003

Altera a Lei n° 6763 de 26 de dezembro de 1975, que consolida a legislação tributária no estado, e dá outras providências.

LANÇAMENTO E COBRANÇA DE TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA DECORRENTE DE SERVIÇOS PRESTADOS PELO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS.TABELA DE COBRANÇA DE TAXAS

Quantidade (UFEMG)

Item

Discriminação Por m2

Por document

o, por objeto

Por Bombeiro Militar/ho

ra ou fração

Por veículo/ hora

ou fração

Por ano

1.2 Sistema de prevenção e combate a incêndio e Pânico em edificações 1.2.1 Análise de projeto ou de modificação em projeto aprovado, com direito

a um retorno por notificação de erros ou falhas na sua elaboração, observado o valor mínimo de 15,00 UFEMGs:

1.2.1.1

Sistema de proteção por extintores

0,07

1.2.1.2

Sistema de proteção por extintores e hidrantes

0,10

1.2.1.3

Sistema de proteção por extintores, hidrantes e instalações especiais “sprinkler”, CO2 ou PQS

0,12

1.2.2 Análise subseqüente às previstas no subitem 1.2.1, observado o valor mínimo de 15,00 UFEMGs

1.2.2.1

Sistema de proteção por extintores

0,07

1.2.2.2

Sistema de proteção por extintores e hidrantes

0,10

1.2.2.3

Sistema de proteção por extintores, hidrantes e instalações especiais, “sprinkler”. CO2 ou PQS

0,12

1.2.3 Vistoria de execução de projeto em edificações,observado o valor mínimo de 53,00 UFEMGs:

1.2.3.1

Sistema de proteção por extintores

0,07

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1.2.3.2

Sistema de proteção por extintores e hidrantes

0,10

1.2.3.3

Sistema de proteção por extintores, hidrantes e instalações especiais,“sprinkler”,CO2 ou PQS

0,12

1.2.4 Vistoria subseqüente à prevista no subitem 1.2.3, observado o valor mínimo de 53,00 UFEMGs:

1.2.4.1

Sistema de proteção por extintores

0,07

1.2.4.2

Sistema de proteção por extintores e hidrantes

0,10

1.2.4.

3 Sistema de proteção por extintores, hidrantes e instalações especiais“sprinkler”, CO2 ou PQS

0,12

1.2.5 Cadastramento inicial ou revalidação anual, em banco de dados do CBMMG, de profissional apto a apresentar projetos de prevenção contra incêndio e pânico

100,00

1.2.7

Cadastramento inicial ou revalidação anual de pessoal física ou jurídica responsável pela comercialização, instalação, manutenção e conservação de aparelhos de prevenção contra incêndio e pânico utilizados em edificação de uso coletivo a que se refere o art. 7º da Lei nº14.130, de 19/12/01

202,94

1.3

Situações em que o interesse particular do solicitante predomine sobre o interesse público

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1.3.1

Vistoria técnica prévia em eventos de qualquer natureza, com emprego exclusivamente de Bombeiro Militar

10,00

1.3.2 Vistoria técnica prévia em eventos de qualquer natureza com emprego de Bombeiro Militar e de veículos operacionais, conforme o(s) tipo(s) utilizado(s), observado o valor mínimo de 53,00

10,00

1.3.2.1

Auto-Bomba, Auto-Bomba Tanque ou Auto-Tanque Bomba (ABT/AT)

93,04

1.3.2.2

Auto-Salvamento Leve(ASL)

89,59

1.3.2.3

Auto-Patrulha de Prevenção (APP)

13,75

(...)

1.3.5 2ª Via de atestado de aprovação ou liberação de projeto de sistema de prevenção e combate a incêndio em edificações

7,00