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ORIENTAÇÃO

A orientação nasceu como desporto em 1850 nos meios militares escandinavos

Era utilizada como forma de entretenimento e para melhorar a utilização da bússola e do mapa.

A designação ORIENTAÇÃO só surge em 1888

Foi em 1897, na Noruega, que se organizou a primeira actividade formal de orientação que “nasceu” como modalidade desportiva em 1904.

DEFINIÇÃO: “ Orientação é o desporto onde praticamente nos deslocamos no terreno desconhecido, localizando, com auxilio de uma bússola, pontos marcados no mapa”

É considerado um “desporto da natureza” pois é praticado, sobretudo, em florestas, parques e reservas.

Portugal aderiu à prática desta actividade desportiva por volta de 1973 (primeiro campeonato das forças armadas de Mafra.

Em 1990 é criada a Federação Portuguesa de Orientação e Portugal passa a ser membro da IOF.

Embora não integre a lista das modalidades dos Jogos Olímpicos, realizam-se provas de nível internacional (o primeiro campeonato do mundo realizou-se na Finlândia em 1966).

Um percurso de orientação é constituído por:

� uma partida:

� uma série de pontos de controlo (identificados por círculos no mapa) unidos por linhas rectas enumerados na ordem pela qual devem ser visitados,

� e por uma meta.

� Os círculos no mapa representam pontos de controle servem para o praticante relacionar o mapa com o terreno.

� No terreno uma baliza marca o local que tem que ser visitado.

ORIENTAÇÃO

� No terreno uma baliza marca o local que tem que ser visitado.

� Quando o atleta encontrar a baliza marca o seu cartão de controlo com o picotador.

Mapa e os seus elementos:

• Legenda

• Linhas norte

• Escala e equidistância

• Logotipos dos patrocinadores

• Homologação FPO

• Mapa de localização

• Cartógrafo e desenhador

• Entidade responsável

• Outros...

ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação

MAPA

BÚSSOLA

MAPA

BALIZA

PICOTADOR

CARTÃO DE CONTROLO

ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação

Cores do Mapa

Amarelo: zonas abertas

Branco: floresta limpa

Verde: Vegetação

Castanho: relevo

Preto: caminhos, rochas, falésias, edifícios, muros,

Magenta: percurso

Verde: Vegetação

Azul: água

ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação

BALIZA - Prisma

Para o atleta saber que encontrou o ponto/posto de controle correcto (num

mesmo mapa podem estar marcados inúmeros percursos, este está

identificado no terreno por uma baliza com um número.

Uma baliza de orientação é uma prisma quadrangular com as faces

quadradas compostas por um triângulo superior branco e um inferior cor-de-

laranja, faces essas com um tamanho de 30 x 30 cm.

Existem também modelos com outras dimensões (p. ex. 15 x 15 cm).

ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação

Montado ou pendurado em cada ponto de controlo junto à baliza, existe um alicate picotador (também conhecido como alicate).

Um alicate de orientação é um objecto de plástico vermelho com um determinado número de dentes metálicos.

Picotador ou SI

número de dentes metálicos.

O atleta utiliza este alicate para perfurar o cartão de controlo com o padrão resultante dos seus dentes metálicos.

Cada alicate faz um padrão de perfuração diferente, o que permite à organização saber através do cartão de controle se todos os pontos de controle foram visitados.

Alternativamente o praticante pode utilizar um sistema de identificação electrónica (Chip SI – Sport Ident) que é transportado preso num dedo e que será introduzido numa estação electrónica que se encontra junto à baliza.

ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação

Mapas de Orientação

Embora seja possível praticar Orientação em praticamente todos os tipos de mapas, é muito mais interessante utilizar mapas criados exclusivamente para a Orientação.

Esses mapas são precisos e detalhados, e estão preparados para uma "escala humana", ou seja, o terreno e as características que aparecem no mapa são aquelas que uma pessoa, ao mover-se nessa área, observa facilmente.pessoa, ao mover-se nessa área, observa facilmente.

Por exemplo, rochas com apenas 1 metro de altura aparecem nos mapas de Orientação.

A maioria dos eventos realizam-se em mapas a 5 cores, com curvas de nível com 5 metros de equidistância e têm escalas 1:15.000 (1cm = 150 metros) ou 1:10.000 (1 cm = 100 metros).

As Linhas de Norte (característica específica dos mapas de Orientação) são linhas paralelas desenhadas do Sul Magnético para o Norte Magnético, espaçadas geralmente 500 metros (1:15.000) ou 250 metros (1:10.000). Estas linhas são normalmente pretas.

Existe ainda um conjunto de regras para a simbologia dos mapas, que têm como objectivo uniformizar a criação de mapas em todo o mundo.

ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação

Um percurso de orientação é constituído por uma partida, uma série de pontos de controle identificados por círculos no mapa,unidos por linhas rectas e numerados na ordem pela qual devem ser visitados, e por uma meta.

Os círculos dos pontos de controle têm como centro o objecto ou característica de terreno que tem de ser encontrada. Existe uma sinalética que define a natureza desse objecto ou característica. No terreno, uma baliza marca o local que o praticante tem de encontrar.

Percurso de Orientação

Para provar que um ponto de controle foi visitado, o atleta utiliza um cartão de controlo e um picotador. Pode também utilizar (caso esteja disponível) um sistema de identificação electrónica (Chip SI) .

Num percurso tradicional de orientação, terão de ser visitados todos os pontos de controle sob pena de desclassificação.

O percurso a seguir entre os pontos de controle não está definido, e é decidido por cada participante. Este elemento de escolha do percurso e a capacidade de se orientar são a essência da orientação.

A maioria das provas de orientação utilizam partidas intervaladas para que o concorrente tenha a possibilidade de realizar as suas próprias opções. Mas existem muitas outras formas populares, incluindo estafetas e provas onde o objectivo é encontrar o máximo de pontos de controle num determinado tempo.

ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação

Não é possível representar no mapa todas as características e objectos do terreno, senão teria demasiados pormenores e tornar-se-ia difícil de ler. Os símbolos utilizados num mapa representam, tanto quanto é possível, as características do terreno.

Existem mapas desenhados para as mais variadas utilizações, desde actividades recreativas até aos mapas específicos para fins militares, meteorológicos, geológicos

Legenda

específicos para fins militares, meteorológicos, geológicos ou levantamentos. Vamos aqui falar apenas dos mapas utilizados para a prática da Orientação.

Uma boa regra quando se observa um novo mapa, é começar por estudar a legenda, que contém os símbolos utilizados e sua descrição.

A simbologia existente na legenda dos mapas de Orientação, permite que qualquer pessoa, independentemente do seu país de origem, possa ler qualquer mapa. Uma vantagem destes mapas é que os símbolos, cores, escalas, espessura das linhas, etc., respeitam uma norma mundial. Esta simbologia é determinada pela Federação Internacional de Orientação.

ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação

Uma bússola é um objecto com uma agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre.

Qual é o fenómeno que faz a agulha da bússola apontar consistentemente na direcção Norte-Sul?

A resposta está na poderosa mas invisível força chamada Magnetismo. A Terra é um íman gigante. Apesar de o magnetismo ter sido descoberto à muito tempo, a sua utilização como auxiliar de orientação é bastante mais recente.

Descobriu-se que o minério de ferro magnetizado, quando colocado num pedaço de madeira a flutuar num recipiente com água, rodavam e adquiriam sempre uma posição fixa. A bússola tinha sido inventada!

Não se sabe ao certo quem teve primeiro a ideia de deixar uma pedra de minério de ferro ionizado indicar o Norte. Estudiosos acreditam que os Chineses foram os primeiros a explorar o fenómeno. "Si Nan" é considerada como a primeira bússola. "Si Nan" significa "O Governador do Sul" e é simbolizada por uma concha cuja pega aponta para Sul.Como a concha era bastante imprecisa, os Chineses começaram a magnetizar agulhas de modo a ganhar mais precisão e estabilidade. De acordo com alguns escritos Chineses, as primeiras bússolas foram utilizadas no mar por volta do ano 850. A invenção foi então espalhada pelo mundo por astrónomos e cartógrafos para ocidente até aos Indianos, Muçulmanos e Europeus.A bússola foi desenvolvida através dos séculos, e um avanço considerável foi conseguido quando se descobriu que uma fina peça de metal

Bússola

A bússola foi desenvolvida através dos séculos, e um avanço considerável foi conseguido quando se descobriu que uma fina peça de metal podia ser magnetizada, esfregando-a com minério de ferro.O passo seguinte foi conseguir envolver e encerrar a agulha num invólucro cheio de ar e transparente, o chamado invólucro da bússola. E desta forma a agulha estava protegida.Inicialmente, as agulhas das bússolas "dançavam" bastante e demoravam muito tempo a estabilizar. As bússolas modernas são instrumentos de precisão, e a sua agulha, geralmente encerrada num envólucro cheio de líquido, rápidamente se posiciona na direcção norte-sul.

Declinação MagnéticaO norte magnético, para onde a agulha aponta, não se situa exactamente no Pólo Norte definido pelos meridianos. A maioria dos mapas contem meridianos, que são linhas norte-sul. Estas passam pelo Pólo Norte geográfico. Os meridianos são representados por linhas finas geralmente a preto.A declinação existe porque o pólo norte e o pólo magnético não coincidem. Esta declinação varia consoante o local do mundo. Em certas zonas do Canadá ultrapassa os 40 graus, mas, por exemplo, na Escandinávia ela é desprezável. Os mapas modernos utilizados para fins lúdicos e para a orientação, são impressos com os meridianos corrigidos para a declinação, e para o norte magnético.Em portugal, a declinação é de cerca de 7º

DesvioA agulha da bússola pode ser influenciada por depósitos de minério de ferro, linhas de alta-tensão, vedações e outros objectos de ferro. Todos eles provocam uma leitura errada, a menos que o campo magnético externo esteja exactamente em linha com o eixo de orientação (norte-sul) da bússola e de polaridade oposta, mas as possibilidades de isso acontecer são remotas.

ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação

Os cartões de controlo podem ter diversos formatos, mas todos incluem quadrados numerados para a picotagem nos sucessivos pontos de controle. Têm, ainda, espaços para o nome do participante, o percurso, o escalão, as horas de partida e de chegada, e (depois de efectuado o respectivo cálculo) o tempo demorado a realizar o percurso.

Cartão de Controlo

(depois de efectuado o respectivo cálculo) o tempo demorado a realizar o percurso.

As provas de orientação tradicionais são corridas ponto-a-ponto, ou seja, os pontos de controle estão numerados no mapa e unidos por uma linha recta na ordem pela qual devem ser visitados.

Quando encontra um ponto de controle, o praticante utiliza o alicate aí existente para perfurar o cartão de controle no quadrado correspondente. Isto permite aos organizadores verificar se foram visitados os pontos de controle correctos.

Se o cartão for perfurado erradamente, o procedimento correcto será perfurar um dos quadrados de reserva R1, R2 ou R3 (no exemplo em cima correspondem aos quadrados 28, 29 e 30).

À chegada o atleta deverá de dizer quais os pontos de controlo que foram trocados.

ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação

O sol nasce aproximadamente a Este e põe-se a Oeste, encontrando-se a Sul ao meio-dia solar. A hora legal (dos relógios) está adiantada em relação à hora solar: no Inverno está adiantada cerca de 36 minutos, enquanto que no verão a diferença passa para cerca de 1h36m.

ORIENTAÇÃO - continuaçãoGLOSSÁRIO DE TERMOS DE ORIENTAÇÃO

Cartão de Controlo - Local onde se registam, através da perfuração feita pelos alicates, as passagens nos pontos de controle.Curva de Nível - Linha imaginária no solo a uma altitude constante. No mapa permite-nos calcular os desníveis.Declinação magnética – Ângulo (diferença) entre o Norte Magnético e o Norte Geográfico.Equidistância - Desnível entre cada curva de nível. Escala - Relação entre o tamanho real de um objecto e a sua dimensão no mapa. Escala 1:10.000 significa que no mapa está tudo representado 10.000 vezes mais pequeno, ou seja, 1 cm no mapa corresponde na realidade a 10.000 cm (100 metros).Legenda - A legenda descreve os símbolos utilizados no mapa para representar as várias características do terreno.Linhas de Norte - São linhas paralelas desenhadas do Sul Magnético para o Norte Magnético, espaçadas geralmente 500 metros (1:15.000) ou 250 metros (1:10.000). Estas linhas são normalmente espaçadas geralmente 500 metros (1:15.000) ou 250 metros (1:10.000). Estas linhas são normalmente pretas/azuis. Estas linhas encontram-se, geralmente, apenas nos mapas de orientação.Mapa - O mapa é uma representação simplificada da superfície da terra vista de cima e reduzida em dimensão. A escala indica-nos exactamente quanto é que o mapa está reduzido, e está presente em todos os mapas.Norte Geográfico - Um dos locais onde converge o eixo imaginário de rotação da terra, também chamado de Pólo Norte. (o outro local de convergência será no Sul Geográfico - Pólo Sul).Norte Magnético - Existe ao longo da Terra um campo magnético que converge nos pólos magnéticos norte e sul. A agulha de uma bússola é atraída por estes pólos. Em Portugal e em toda a zona norte do globo as agulhas das bússolas são atraídas para o Norte Magnético.Percurso de orientação - Um percurso de orientação é constituído por uma partida, uma série de pontos de controle identificados por círculos no mapa, unidos por linhas rectas e numerados na ordem pela qual devem ser visitados, e por uma meta.Perneiras - Peça de vestuário semi-rígida que protege a zona inferior da perna.Sinalética - Descrição da localização exacta dos postos de controlo indicados pelo mapa.