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Relatório & Contas 2012

CA Vida 2

Exmos. Senhores Accionistas,

O Conselho de Administração Executivo da

Crédito Agrícola Vida - Companhia de Seguros, S.A., no cumprimento dos preceitos legais e estatutários instituídos, vem por este meio apresentar para apreciação, discussão e aprovação o Relatório e Contas da Companhia respeitante ao exercício anual findo em 31 de Dezembro de 2012.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 3

ÍNDICE

Relatório de Gestão 4

Introdução 5 Governação da Sociedade 7

Actividade da CA Vida 11

Enquadramento da Actividade 12 Cenário Macroeconómico 12

Mercado de Seguros em Portugal 14 Análise de Gestão 16

Perspectivas para 2013 26 Proposta de Aplicação de Resultados 26

Considerações Finais 26

Contas 2012 27 Demonstrações Financeiras 28

Notas às Demonstrações Financeiras 35 Certificação Legal das Contas 110

Relatório dos Auditores Independentes 113 Relatório do Actuário Responsável 116

O presente documento está escrito

ao abrigo das normas estabelecidas no anterior Acordo Ortográfico da

Língua Portuguesa.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 6

Durante o ano 2012, assistiu-se em Portugal a uma assunção por parte dos cidadãos das dificuldades já despontadas em anos anteriores, muitas delas transversais à Zona Euro, com as expressões “crise”, “recessão” e “austeridade” a integrarem o léxico comum da generalidade da população e a absorverem de forma hegemónica os meios de comunicação social.

A população foi interiorizando na sua forma de viver essas mesmas dificuldades, concretizadas no incremento do desemprego, nos cortes verificados nas pensões, na redução de benefícios sociais, ao mesmo tempo que se impôs um significativo aumento da carga fiscal. O comportamento dos Portugueses adaptou-se a esta nova realidade, estando essa adaptação bem patente na contracção do consumo e no aumento da poupança verificado nos indicadores macroeconómicos.

No Grupo Crédito Agrícola, no que respeita aos seus Clientes, Associados e Colaboradores, também se assistiu a uma relevante mudança de atitude. Cresceu o número de novos Clientes na CA Vida, aumentaram de forma expressiva as poupanças de valor mais reduzido na vertente do negócio ligado aos seguros de capitalização e aos fundos de pensões, assim como, se verificou uma maior procura de seguros de protecção, ou seja, de risco.

A CA Vida, do ponto de vista estratégico, antecipando as dificuldades, iniciou em 2011 um conjunto de políticas de investimento com a finalidade de reduzir os riscos subjacentes ao negócio, adaptando para o efeito a sua política de investimentos às inconsistências dos mercados financeiros numa base de preservação da carteiras de investimento por oposição à exposição ao risco, sustentando o seu negócio no desenvolvimento de novos produtos, os quais, orientados pelas mesmas preocupações, deram, em 2012, origem a novas soluções de capitalização com capital e rendimento garantido para o Cliente Crédito Agrícola.

No que aos produtos de risco e fundos de pensões respeita, foi efectuado um esforço no sentido de dinamizar seguros com coberturas inovadoras que fossem ao encontro das necessidades dos Clientes e de todo o Grupo Crédito Agrícola, atribuindo-se uma especial atenção ao Cliente empresa e ao empresário, uma vez que o ambiente económico em Portugal se afigura significativamente adverso para as empresas.

A continuada procura de soluções para os Clientes do Grupo CA e o fortalecimento da relação da CA Vida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, tornou possível atingir resultados que muito orgulham o Grupo, pelos seus valores e pelo reconhecimento da Revista Exame que, na sua edição de 2012, considerou a CA Vida a Melhor Grande Seguradora Vida em Portugal.

Apesar da quebra marginal no volume de prémios da Companhia, muito inferior à verificada no Mercado Segurador em Portugal, o resultado antes e depois de impostos foi superior ao do ano transacto, cifrando-se em 5.438.245 Euros e 4.150.945 Euros, respectivamente.

Estes resultados só foram e só serão possíveis de alcançar com a enorme dedicação das CCAM, seus Dirigentes e Colaboradores.

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CA Vida 7

Governação da SociedadeGovernação da SociedadeGovernação da SociedadeGovernação da Sociedade

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 8

A estrutura de administração e fiscalização da Seguradora é composta por um Conselho Geral e de Supervisão, um Conselho de Administração Executivo, uma Comissão de Remunerações e um Revisor Oficial de Contas.

A gestão da CA Vida é assegurada por um Conselho de Administração Executivo constituído por três membros, designados por mandatos de três anos pelo Conselho Geral e de Supervisão, o qual, por sua vez, é composto por cinco membros eleitos em Assembleia Geral de Accionistas para mandatos de três anos.

A Comissão de Remunerações eleita também em Assembleia Geral e por mandatos de três anos, tem por incumbência fixar as remunerações e a política remuneratória dos Membros do Conselho Geral e de Supervisão.

O Conselho Geral e de Supervisão integra, no que respeita à sua vertente de supervisão, uma comissão para as Matérias Financeiras constituída por três membros.

O Conselho de Administração Executivo tem como principal função a definição e implementação da estratégia segundo princípios que assegurem uma criação sustentável de valor, não só para a Seguradora, mas para todo o Grupo Crédito Agrícola. É assessorado por uma estrutura interna de quadros altamente qualificados cujas competências específicas garantem os objectivos a alcançar.

O Conselho Geral e de Supervisão reúne regularmente numa base mensal e tem por principal função assegurar a correcta execução das políticas gerais da CA Vida de acordo com os interesses do Grupo Crédito Agrícola, para além das obrigações e responsabilidades atribuídas no âmbito do acompanhamento das matérias financeiras.

Órgãos Sociais

Assembleia Geral

Presidente Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcácer do Sal e

Montemor-o-Novo, C.R.L.

Carlos Manuel Bicha da Silva

Vice-Presidente

Crédito Agrícola S.G.P.S., S.A.

Renato Manuel Ferreira Feitor

Secretário

Crédito Agrícola Seguros – Companhia de Seguros de

Ramos Reais, S.A.

António Manuel Varela Afonso

Conselho Geral e de Supervisão Presidente

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Noroeste, C.R.L.

José Gonçalves Correia da Silva

Vogais

Crédito Agrícola S.G.P.S., S.A.

Renato Manuel Ferreira Feitor

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Estremoz, Monforte

e Arronches, C.R.L.

Normando António Gil Xarepe

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Póvoa de Varzim, Vila

do Conde e Esposende, C.R.L.

Alberto Gonçalo Resende Moreira Festa

Caixa de Crédito Agrícola da Bairrada e Aguieira, C.R.L.

Bruno João Ramos Moreira Peres

Conselho de Administração Executivo Presidente

Joaquim da Silva Bernardo

Vogais António João Alberto Castanho

Nelson Fernando Ferreira Maurício

Comissão de Remunerações Presidente

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Serras de

Ansião, C.R.L.

José António Pintassilgo Simões Fareleiro

Vogais

Crédito Agrícola S.G.P.S., S.A.

Renato Manuel Ferreira Feitor

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alentejo

Central, C.R.L.

Fernando Martins Carrilho

Revisor Oficial de Contas

Oliveira, Reis & Associados,

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda.

Representada por Carlos Manuel Grenha

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CA Vida 9

Código de Conduta

A CA Vida rege-se pelo código de conduta do Grupo CA que se destina a todos os dirigentes e colaboradores da FENACAM, das Caixas Agrícolas, da Caixa Central e das Empresas Participadas.

Este Código de Conduta é estabelecido sem prejuízo de todas as normas e disposições legais, regulamentares e estatutárias que enquadram a governação das diversas sociedades do Grupo e tem essencialmente em vista a imposição de um elevado padrão de exigência profissional e de conduta ética e deontológica, no rigoroso cumprimento das normas em vigor e das demais obrigações e deveres, bem como na execução das melhores práticas do Sector, a par da defesa do bom funcionamento das instituições e da criação de um clima de respeito recíproco, boa colaboração e são relacionamento entre todos os dirigentes e colaboradores do Grupo Crédito Agrícola.

A actuação dos dirigentes e dos colaboradores deve pautar-se pela fidelidade e lealdade para com o Grupo e ser honesta, independente, íntegra, isenta, discreta e não atender a interesses pessoais. Os dirigentes e os colaboradores devem igualmente aderir a padrões elevados de ética profissional e evitar situações susceptíveis de originar conflitos de interesses.

Este Código de Conduta, disponível para consulta no sítio da internet do Grupo CA, centra-se nos seguintes princípios gerais:

• Igualdade de tratamento e não discriminação;

• Diligência, eficiência e responsabilidade;

• Dádivas, outros benefícios ou recompensas;

• Utilização dos recursos do Grupo;

• Prevenção de potenciais conflitos de interesse;

• Relacionamento com as Instituições do Grupo;

• Lealdade e cooperação.

Política de Remunerações

Os Membros do Órgão de Administração devem desempenhar as suas funções de forma diligente e criteriosa, no interesse da CA Vida, tendo em conta a sua actividade e os interesses dos seus Accionistas e Colaboradores, sendo para isso importante que estejam estabelecidos parâmetros de remuneração adequados que motivem o elevado desempenho individual e colectivo e que permitam estabelecer, e serem atingidas, elevadas metas de crescimento da

Sociedade, com bons resultados para os seus Accionistas no quadro de uma cuidada gestão de risco, atentos aos diferentes interesses que a Seguradora deve respeitar.

As remunerações dos Membros do Conselho de Administração Executivo, a fixar pelo Conselho Geral e de Supervisão, devem, pois, no entender da Comissão de Remunerações, conter uma componente fixa e outra variável (prémios), podendo também, nos termos dos Estatutos da Sociedade, a remuneração consistir numa participação de lucros distribuíveis, com o limite neles estabelecido.

A componente fixa deve visar, fundamentalmente, a remuneração do esforço desenvolvido ao longo de cada exercício do respectivo mandato, devendo ter em linha de conta, designadamente, a relevância das áreas de gestão executiva de cada um dos membros, a sua experiência curricular e o nível de remunerações praticado noutras empresas congéneres.

Por sua vez, na fixação da componente variável da remuneração dos Membros do Conselho de Administração Executivo deve-se ter em conta, nomeadamente, para além dos principais indicadores financeiros e de ser considerada a sustentabilidade dos mesmos, o seu contributo para os resultados obtidos, o trabalho desenvolvido durante o exercício e os critérios aplicados em cada ano na atribuição dos prémios aos restantes Quadros da Sociedade, devendo, no entender da Comissão de Remunerações, essa remuneração variável ser paga anualmente, aquando do pagamento dos prémios aos restantes Quadros.

Em qualquer dos casos, deverá caber ao Conselho Geral e de Supervisão a definição do peso específico e de ponderação relativa de cada um dos critérios acima enunciados.

Tendo em atenção a natureza e a estrutura do Grupo Crédito Agrícola, de que a CA Vida faz parte, não existe qualquer tipo de plano de atribuição de acções ou opções de aquisição de acções aos Membros do Conselho de Administração Executivo.

Relativamente às remunerações dos Membros do Conselho Geral e de Supervisão, tendo em conta a natureza da composição desse Órgão Social (composto por representantes indicados pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo eleitas em Assembleia Geral para esse Órgão), os mesmos têm sido remunerados apenas através da atribuição de “senhas de presença” pela participação que têm nas reuniões em que se encontram presentes, cujo valor tem essencialmente em linha de conta os custos e as despesas com as deslocações e com as participações nas respectivas reuniões.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 10

No que respeita à Sociedade Revisora Oficial de Contas da CA Vida, a sua remuneração é feita por via de um contrato de prestação de serviços de revisão de contas, estando esta em linha de conta com as práticas do mercado.

Gestão de Riscos e Controlo Interno

Prosseguindo o trabalho desenvolvido nos anos anteriores, a CA Vida manteve os trabalhos de adaptação ao novo regime de solvência definido na Directiva 2009/138/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Novembro de 2009. Os trabalhos desenvolvidos durante o ano de 2012 focalizaram-se sobre as recomendações efectuadas pela Auditoria Interna. Desta forma, das diversas acções desenvolvidas em 2012 destacam-se as seguintes:

• Revisão e actualização do sistema de controlo interno, com o respectivo mapeamento dos processos, riscos, controlos e oportunidades de melhoria identificadas;

• Monitorização periódica do estado de implementação das recomendações efectuadas no âmbito do sistema de controlo interno.

A identificação dos riscos é definida de acordo com a seguinte tipologia:

Risco de Mercado Risco de taxa de juro

Risco de crédito

Risco de variação de preços

Risco de liquidez

Risco cambial

Risco Específico de Seguros

Desenho de produtos e tarificação

Risco de subscrição

Resseguro

Política de provisionamento

Política de gestão de sinistros

Riscos Operacionais

Fraude interna

Fraude externa

Práticas relacionadas com recursos humanos e com a segurança no trabalho

Clientes e práticas comerciais

Danos físicos causados por eventos externos

Processos de negócio

O sistema de Controlo Interno, o Compliance e a Auditoria Interna da CA Vida complementam o sistema de gestão de riscos, permitindo atingir a máxima eficácia e eficiência nos diversos processos de negócio, assegurando também a solidez financeira da Companhia, a criação de valor para os Accionistas, a conformidade com os requisitos legais exigidos e o cumprimento do normativo interno da Seguradora.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 12

1. ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE

1.1. Cenário Macroeconómico

Economia Internacional

Conforme evidenciado pela análise do Fundo Monetário Internacional (FMI, World Economic Outlook, Janeiro de 2013), a economia mundial apresentou, em 2012, um fraco dinamismo, acentuando-se a já significativa quebra de crescimento observada em 2011. Assim, o crescimento estimado para o ano é de apenas 3,2%, face aos 3,9% verificados em 2011.

O crescimento em 2012 foi particularmente débil nas economias mais prósperas, nas quais o Produto Interno Bruto (PIB), se expandiu, em média, apenas 1,3%, depois de um crescimento já fraco, de 1,6%, em 2011.

Fonte: FMI, World Economic Outlook (Jan 2013).

Nos Estados Unidos da América (EUA), no entanto, o crescimento em 2012 (2,3%) superou o de 2011, que ficara por 1,8%, beneficiando de estímulos substanciais das políticas públicas e, designadamente, da política monetária ultra-expansionista da Reserva Federal Americana (FED), mas tal crescimento revelou-se insuficiente para sustentar a evolução do emprego.

No Japão, após uma marcada regressão verificada em 2011, o ano de 2012 foi de recuperação, traduzindo-se num crescimento de 2,0%. De notar que o Japão continua a debater-se com a persistente situação de deflação que tem sido um factor de arrefecimento da economia. Para a tentar debelar, o Banco do Japão passou a assumir formalmente o objectivo de uma inflação anual de 2%.

Na Zona Euro não se verificou, em termos globais, algum crescimento em 2012, assistindo-se mesmo a uma variação negativa do produto, na ordem de 0,4%. Esta retracção ocorreu em todas as principais economias, com a Alemanha a crescer apenas 0,9% (2011: 3,1%), a França 0,2% (2011: 1,7%), tendo-se registado, à semelhança de Portugal, um marcado declínio do nível de actividade, em Itália de 2,1% e em Espanha de 1,4%, como reflexo das medidas de austeridade aplicadas. Ainda na União Europeia, mas fora da Zona Euro, de referir a redução do PIB em 0,2% no Reino Unido.

Mesmo nas economias emergentes, de maior dimensão, como a China, a Índia, a Rússia e o Brasil, assistiu-se em 2012 a uma fase de crescimento bastante mais moderado que no passado recente, ficando, no caso da China, a expansão do PIB em menos de 8% - face aos níveis de 10% e superiores que esse país vinha apresentando – e, no caso do Brasil, em apenas 1%, aprofundando a quebra do ritmo de crescimento que já se observara neste país em 2011. O FMI não prevê, no entanto, uma travagem brusca da economia chinesa, antecipando mesmo, para 2013, uma ligeira reanimação, de 8,2%, assim como um maior crescimento, de 3,5% para a economia brasileira. Na Índia, o crescimento do produto caiu para 4,5% em 2012 (face a 7,9% no ano anterior) e na Rússia desceu para 3,6% (4,3% em 2011).

Os bancos centrais dos principais blocos económicos – EUA, Zona Euro, Japão, China e o próprio Reino Unido – têm procurado fazer face ao ambiente recessivo com políticas monetárias abertamente expansionistas, reduzindo as suas taxas de intervenção, ou mantendo-as em níveis mínimos históricos, e recorrendo ainda a injecções massivas e extraordinárias de liquidez no sistema bancário – que nos EUA incluem medidas dirigidas expressamente à reanimação do mercado imobiliário - tentando por essa via a reactivação da economia. Nos EUA, no Japão e no Reino Unido as taxas directoras dos respectivos bancos centrais estão em praticamente 0%, e no caso da Zona Euro em 0,75% – nível estabelecido em meados de 2012. Nos EUA, a Reserva Federal anunciou a decisão (inédita) de manter o cariz fortemente expansionista da política monetária enquanto a taxa de desemprego se mantiver acima de 6,5%.

A fraca dinâmica das principais economias, desenvolvidas ou emergentes, é por sua vez causa e efeito da retracção no crescimento do comércio mundial de bens e serviços, que em 2012 voltou a desacelerar, registando um crescimento de apenas 2,8%, criando dificuldades acrescidas, não só às economias em que o sector exportador tem um papel central, tais como a Alemanha e a China, mas também àquelas, como Portugal, Espanha e Itália, em que o crescimento das exportações é vital para amortecer o impacto da queda da procura interna induzida pelas políticas de austeridade.

Economia Portuguesa

Neste enquadramento internacional manifestamente desfavorável, a economia portuguesa, sujeita a um rigoroso programa de austeridade na sequência do Acordo de Assistência Financeira assinado com a Troika, tem vindo a registar uma quebra significativa do nível de actividade. Apenas as exportações têm revelado algum dinamismo, apesar da conjuntura internacional desfavorável descrita, particularmente na Zona Euro, onde se situam os principais mercados das exportações portuguesas.

-5%

0%

5%

10%

15%

2010 2011 2012 2013 p

Evolução do Crescimento EconómicoEm percentagem do PIB

EUA Zona Euro Japão China

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 13

Na verdade, a incidência das medidas de austeridade em conjugação com as maiores dificuldades ao nível do crédito tiveram, ao longo de 2012, um marcado efeito recessivo que afectou a evolução da procura interna, com o consumo privado a decair 5,9% – depois de já ter descido 4,0% em 2011 – e o investimento – que desde há vários anos tem tido uma evolução insatisfatória – a retrair 14,1%, em 2012, acentuando-se a queda de 11,3%de 2011.

Na sequência do programa de ajustamento, o consumo público, apresentou em 2012 uma significativa contracção, na ordem de 3,3 %, que se segue à redução, ligeiramente mais expressiva, de 3,8%, já verificada em 2011.

Fonte: Ministério das Finanças, OE 2013.

Apesar desta contracção no consumo público, o reequilíbrio das contas do Estado ficou aquém do projectado, e em particular a redução do défice face ao PIB, não se enquadrando nas metas estabelecidas no Programa de Assistência Financeira. Para tal contribuiu, naturalmente, o facto de as medidas de austeridade, ao levarem a uma retracção do nível de actividade económica, influenciarem adversamente as receitas fiscais, afectando a colecta de vários impostos, para além de agravarem os encargos da segurança social (mormente, as despesas com o subsídio de desemprego).

O défice do sector público em relação ao PIB, para o qual no Programa de Assistência Financeira se tinha fixado, para 2012, um nível de 4,5%, acabou por se situar num nível superior, embora o concurso de receitas extraordinárias tenha permitido confiná-lo em 5% do PIB.

O peso da dívida pública no PIB continuou em ascensão, reflectindo o impacto dos défices orçamentais, tendo atingido no ano findo 120% do PIB.

Em termos globais, a economia portuguesa registou uma contracção do PIB de 3% em 2012, que se seguiu a uma queda de 1,7% em 2011.

A situação recessiva da economia tem conduzido também a uma forte redução nas importações, que em 2012 caíram, em termos reais, 6,6%, como consequência da quebra quer do consumo, quer do investimento – componentes da procura em que a participação de importações é elevada.

O crescimento das exportações, conjugado com este decréscimo das importações, conduziu ao quase reequilíbrio da balança de bens e serviços, para a qual se projecta, aliás, um superavit de 3,1% do PIB em 2013. Em 2010, o défice fora de 7,2%, sendo que Portugal não regista saldo positivo nesta balança desde há muito tempo.

Sobretudo em resultado da evolução de balança de bens e serviços, a balança corrente e de capital apresenta igualmente uma evolução positiva notável, passando de um défice de 9,4% do PIB em 2010, para um valor também próximo do equilíbrio em 2012, e perspectivando-se um excedente da ordem de 3,1% em 2013. A evolução desta balança espelha a variação do endividamento nacional (sector público e privado) face ao exterior, pelo que, uma situação de superavit traduz uma diminuição do endividamento externo global da economia portuguesa. A inversão da posição da nossa balança corrente e de capital é assim, naturalmente, um dos factores que contribuiu para o recente desanuviamento da percepção de risco por parte dos investidores internacionais em relação ao nosso país, que induziu a descida dos yields da dívida pública nacional e está a permitir o regresso aos mercados de financiamento externo, embora ainda limitadamente, de bancos nacionais.

O declínio do nível de actividade levou a uma forte subida na taxa de desemprego, a qual, segundo os números do Instituto Nacional de Estatística, se situava em Dezembro de 2012 em 16,9%, correspondendo a cerca de 920 mil desempregados, com elevada expressão do desemprego de longa duração e do desemprego de jovens. A projecção para 2013 é a de que a taxa de desemprego venha ainda a subir. No seio da Zona Euro, apenas Grécia e Espanha apresentam taxas de desemprego mais elevadas, em ambos os casos já amplamente superiores a 20%.

No que respeita à inflação e apesar do ambiente recessivo, registou-se em 2012 uma subida do nível geral de preços no consumidor de 2,8%, reflectindo o aumento dos preços de determinados bens e serviços, na sequência de agravamentos fiscais e do ajustamento em alta de preços administrados. No entanto, para 2013 admite-se uma descida da inflação para cerca de 0,9%, provocada pela queda da procura interna.

----2,72,72,72,7

----10,210,210,210,2 ----9,89,89,89,8

----4,44,44,44,4 ----5,05,05,05,0 ----4,54,54,54,5----2,52,52,52,5

-13,5

-8,5

-3,5

2008 2009 2010 2011 2012 2013p 2014p

Défice público (% do PIB)

----83,283,283,283,2----93,593,593,593,5

----108,1108,1108,1108,1----119,1119,1119,1119,1 ----123,7123,7123,7123,7-150

-50

2009 2010 2011 2012 2013pDívida pública (% do PIB)

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 14

1.2 Mercado de Seguros em Portugal

Mercado Vida e Não Vida

Depois de 2011 ter sido um ano de contracção sem paralelo da produção de seguro directo, 2012 voltou a registar uma quebra, embora menos significativa, tendo os prémios emitidos recuado a um volume muito próximo do observado em 2004. Em 2012, registou-se um volume de prémios no montante de 10,9 mil milhões de Euros que representaram uma quebra de 831 milhões de Euros (-7,1%) face a 2011.

As fortes condicionantes económicas e políticas que voltaram a ser sentidas contribuíram para um decréscimo adicional da produção do Ramo Vida (-8,9%), fazendo com que esta atingisse, em 2012, valores ligeiramente abaixo dos 7 mil milhões de euros. Ainda assim, o segmento Vida continuou a ser aquele que

maior peso teve na estrutura de produção do sector segurador (63,5%, em 2012).

A contínua queda do rendimento disponível dos particulares condicionou negativamente o volume de poupança das famílias, afectando os produtos com uma componente mais financeira e de poupança para a reforma. Efectivamente, foi nos Planos Poupança Reforma (PPR) que foi observada a maior quebra da produção em termos relativos (-14,1%).

No Ramo Não Vida, 2012 foi também um ano de assinalável contracção (-3,8%), sendo esta de maior intensidade em alguns ramos mais sensíveis a variáveis macroeconómicas, mas não inibindo o crescimento moderado de outros.

U: Milhares de Euros

Prémios (Contratos de Seguros) & Entregas (Contratos de Investimento

e de Prestação de Serviços)

Variação Anual

Estrutura

Ramos 2012 2011 2010 12/11 11/10 2012 2011 2010 Vida 6.923.909 7.596.419 12.171.780 -8,9% -37,6% 63,5% 64,7% 74,5%

Vida Não Ligados 4.819.867 5.566.834 9.599.679 -13,4% -42,0% 44,2% 47,4% 58,7%

Excluindo PPR, PPE, PPR/E 3.754.872 4.359.007 6.572.593 -13,9% -33,7% 34,4% 37,1% 40,2% PPR, PPE, PPR/E 1.064.995 1.207.827 3.027.086 -11,8% -60,1% 9,8% 10,3% 18,5% Vida Ligados a Fundos de Investimento 1.954.213 2.029.428 2.331.236 -3,7% -12,9% 17,9% 17,3% 14,3% Excluindo PPR, PPE, PPR/E 1.896.687 1.930.574 2.107.046 -1,8% -8,4% 17,4% 16,4% 12,9%

PPR, PPE, PPR/E 57.526 98.854 224.189 -41,8% -55,9% 0,5% 0,8% 1,4% Operações de Capitalização 149.828 157 240.865 95.371,8% -99,9% 1,4% 0,0% 1,5% Ligadas a fundos de investimento 147.471 0 220.000 -100,0% 1,4% 1,3% Não ligadas a fundos de investimento 2.357 157 20.865 1.402,2% -99,2% 0,0% 0,0% 0,1%

Não Vida 3.986.679 4.145.118 4.168.457 -3,8% -0,6% 36,5% 35,3% 25,5%

Acidentes e Doença 1.262.348 1.333.980 1.356.545 -5,4% -1,7% 11,6% 11,4% 8,3% Incêndio e Outros Danos 767.038 768.766 765.283 -0,2% 0,5% 7,0% 6,5% 4,7% Automóvel 1.569.375 1.658.962 1.671.882 -5,4% -0,8% 14,4% 14,1% 10,2%

Marítimo e Transportes 32.009 27.588 25.062 16,0% 10,1% 0,3% 0,2% 0,2% Aéreo 8.245 11.377 16.340 -27,5% -30,4% 0,1% 0,1% 0,1% Mercadorias Transportadas 24.931 26.401 26.208 -5,6% 0,7% 0,2% 0,2% 0,2% Responsabilidade Civil Geral 113.857 114.061 116.108 -0,2% -1,8% 1,0% 1,0% 0,7%

Diversos 208.876 203.982 191.030 2,4% 6,8% 1,9% 1,7% 1,2% Total 10.910.587 11.741.537 16.340.238 -7,1% -28,1% 100,0% 100,0% 100,0%

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 15

O Mercado Segurador em Portugal, em 2012, registou um reforço no nível de concentração, com as cinco maiores Seguradoras a representar 77% da produção de seguros do Ramo Vida, contra 73% de 2011. O Ramo Não Vida apresentou um comportamento idêntico, situando-se o peso das 5 maiores Seguradoras em 56%, face aos 49% registados no ano anterior.

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores.

No ano de 2012, o rácio de penetração da actividade seguradora na actividade económica apresentou um ligeiro decréscimo, ao passar de 6,86% em 2011 para 6,40% em 2012, contribuindo o Ramo Vida com 4,06% para este valor. O prémio de seguro directo per capita apresentou nova quebra, embora menos expressiva que a verificada no ano anterior, passando no Ramo Vida de 720 Euros, em 2011, para 659 Euros em 2012. No Ramo Não Vida, o peso deste tipo de seguros na economia tem-se mantido relativamente estável, tendo 2012 apresentado um ligeiro decréscimo neste indicador, passando para 2,34%, face aos 2,42% de 2011. Também neste Ramo, o prémio de seguro directo per capita registou um decréscimo, de 393 Euros em 2011, para 380 Euros em 2012.

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores. O valor de 2012 é calculado com base em estimativas do Banco de Portugal para variação real do PIB e para a taxa de inflação.

Estrutura de Mercado

A quebra de produção registada no Sector ficou a dever-se, na sua essência, ao decréscimo de produção no Ramo Vida, o qual passou a representar menos 1 ponto percentual na sua estrutura, passando de 64,6% em 2011 para 63,5% em 2012.

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores.

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores.

77,2%

13,0%

5,8% 4,0%

VIDA

5 Maiores

6-10 Maiores

11-15 Maiores

Restantes

9,45%

6,86% 6,40%7,04%

4,44% 4,06%

2,41% 2,42% 2,34%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

2010 2011 2012

Peso dos Seguros na Economia(Produção/PIB)

Total Vida Não Vida

63,5%

36,5%

Estrutura do Mercado

Vida Não Vida

12,6%

-28,1%

-7,1%

17,2%

-37,6%

-8,9%

0,9%

-0,6%-3,8%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

2010 2011 2012

Taxa de Crescimento Nominal

Total Vida Não Vida

56,2%26,2%

9,5%8,1%

NÃO VIDA

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 16

Caracterização do Ramo Vida

No que diz respeito à estrutura da carteira de Seguros de Vida, os produtos “Vida Não Ligados a Fundos de Investimento (não PPR)” são os que maior expressão têm tido ao longo dos últimos anos, tendo registado em 2012 um decréscimo de cerca de três pontos percentuais face a 2011, situando-se em 2012 em 54,2%. A quebra verificada nos produtos “PPR, PPE, PPR/E” de 17,2% em 2011, para 16,2% em 2012 e à semelhança do ano anterior, permitiu, aos produtos “Vida Ligados a Fundos de Investimento (não PPR)” reforçar o seu peso no mercado com 27,4%, face aos 25,4% registados em 2011, ainda que os montantes investidos sejam de valor significativamente inferior.

Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores.

2. ANÁLISE DE GESTÃO

Comentários Gerais

Apesar de todas as dificuldades derivadas da conjuntura económica, 2012 revelou-se um ano acima do expectável, registando a CA Vida um aumento da quota de mercado, de 4,0% em 2011 para 4,3% em 2012, o que

permitiu à Companhia a consolidação na 5ª posição do ranking das Seguradoras Vida.

A dinâmica das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, associada ao nível de competitividade das soluções disponibilizadas pela CA Vida permitiram o aproveitamento de oportunidades de mercado consubstanciadas num volume de prémios na ordem dos 294 milhões de Euros e de 7,6 milhões de Euros de contribuições em fundos de pensões.

É notória uma preocupação, cada vez maior, por parte das Caixas Agrícolas em crescer e consolidar resultados, quer no que se refere à produção de Seguros de Vida e Fundos de Pensões, quer no que se refere aos proveitos que daí advém e que lhes permitem optimizar os níveis de produtividade e de rentabilidade do negócio nas suas diferentes vertentes.

Em contraciclo com o restante Mercado Segurador, 2011 e 2012 foram anos de excelência para a CA Vida, representando a eleição da Companhia como a Melhor Grande Seguradora Vida, pela Revista Exame em 2012, o reconhecimento do mérito e desempenho da Companhia, bem como de todo o Grupo Crédito Agrícola. Este é também um reconhecimento da dedicação e do trabalho de todos aqueles que contribuem diariamente, directa ou indirectamente para o desenvolvimento e crescimento da Companhia.

Na edição de 2012 dos prémios Banca & Seguros, o Crédito Agrícola foi igualmente distinguido como o Banco Mais Rentável do seu segmento, enaltecendo ainda mais o ano em que o Grupo Crédito Agrícola comemorou o seu centenário.

Estas distinções revelam que a coesão e solidez de um Grupo Financeiro em consonância com a capacidade de inovação, adaptação de uma Companhia e do esforço e dedicação de toda uma Rede Comercial, constituem factores chave para o sucesso, tornando ainda mais desafiante as metas a atingir em anos futuros.

A preocupação da CA Vida em satisfazer as necessidades dos Clientes transcende o desenvolvimento de produtos, tendo a Companhia realizado um conjunto de iniciativas

54,0% 57,4% 54,2%

17,3%25,4% 27,4%

26,7%17,2% 16,2%

2,0% 0,0% 2,2%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2010 2011 2012

Estrutura do Ramo Vida

Operações de Capital ização PPR, PPE, PPR/E

Vida Ligados a F. de Invest. (não PPR) Vida Não Ligados (não PPR)

- 1.000

2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000

2010 2011 2012

U: m

ilhões de Euros

Produção do Ramo Vida

Operações de Capital ização PPR, PPE, PPR/E

Vida Ligados a F. de Invest. (Não PPR) Vida Não Ligados (Não PPR)

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CA Vida 17

que visaram o reforço da sua missão de intervenção social junto da comunidade e dos Clientes do Grupo Crédito Agrícola, relacionadas com a necessidade de prevenção precoce do Cancro da Mama. O empreendedorismo de diversas Caixas Agrícolas que a nível local desenvolveram acções neste âmbito, são reveladoras do papel social desempenhado pelo Grupo CA junto da comunidade em que se insere.

Produtos

Nos últimos anos, um dos maiores objectivos estratégicos da Companhia tem sido impulsionar o crescimento das Soluções de Protecção à Vida. É neste sentido, que a CA Vida tem assumido como compromisso anual a concepção, adaptação e inovação de Seguros de Vida cada vez mais próximos das necessidades dos Clientes Crédito Agrícola, mais abrangentes nas suas protecções e, simultaneamente, potenciais catalisadores de nichos de mercado para a actividade bancária, servindo assim como instrumento de apoio às Caixas Agrícolas para captação e fidelização de Clientes.

Em 2012, a CA Vida consolidou as diversas inovações em produtos e coberturas efectuadas no ano anterior, nomeadamente no portfólio de produtos de risco.

No que respeita a produtos de capitalização e à semelhança do ano anterior, continuando a verificar-se a permanência de um panorama macroeconómico adverso, a CA Vida, assegurando sempre um modelo de gestão eficiente, apostou numa estratégia de produto assente em soluções de capitalização com capital e rendimento garantido, comercializadas em períodos limitados, concorrenciais face ao mercado e diferenciadoras dentro do Grupo Crédito Agrícola, permitindo ao mesmo posicionar-se junto dos Clientes como um Banco sólido e de confiança.

Cientes que, independentemente do ramo de actividade ou dimensão, as empresas têm necessidades muito específicas, a CA Vida redesenhou a oferta já existente para este segmento, passando a disponibilizar um conjunto de soluções inovadoras e personalizadas, tanto na óptica da protecção/incentivo social dos recursos humanos, bem como na óptica de investimento e protecção financeira do negócio, respondendo assim às suas necessidades de continuidade e de crescimento.

Actividade Comercial e de Marketing

Marcada pela contínua preocupação de proximidade com o seu canal de distribuição exclusivo, a CA Vida procura optimizar os níveis de qualidade de serviço, contribuindo inequivocamente para a melhoria da satisfação dos Clientes, para um aumento de rendimento das Caixas Agrícolas, para os níveis de motivação dos Colaboradores do Grupo CA e, consequentemente, para uma maior notoriedade da actividade de bancasseguros no Grupo.

Comercialmente, a estratégia da Companhia assenta na identificação, momento a momento, das potenciais oportunidades de negócio, respondendo de forma eficiente às solicitações colocadas, bem como em reforçar as competências dos Colaboradores, colaborando activamente no modelo de formação do Grupo CA.

No ano de 2012, potenciou-se e optimizou-se a importância das campanhas e acções comerciais previstas no plano de marketing do Grupo, que constituem os principais momentos da actividade comercial, destacando-se a colaboração dos diversos intervenientes.

A CA Vida aposta numa comunicação directa com o canal bancário, como um meio de reforçar a proximidade com os Colaboradores das Caixas Agrícolas e, em simultâneo, com os Clientes. Continuou-se a privilegiar a utilização das novas tecnologias como forma de estar cada vez mais próximo e de uma forma mais rápida junto dos Colaboradores do Grupo CA. Os meios de comunicação, como a newsletter “A Folha” e a “Flash”, mantiveram a sua regularidade, comunicando os eventos e actividades desenvolvidas que mais se destacaram ao longo do ano, bem como informando o Grupo das questões técnicas e operacionais associadas às soluções Vida.

Em resultado do crescimento do negócio Vida, e à semelhança do ano anterior, foram 70 as Caixas Agrícolas que superaram os objectivos de prémios definidos para 2012, o que correspondeu a cerca de 80% destas, e 478 o número de Agências que cumpriu os objectivos (470 em 2011), correspondendo a cerca de 68% das mesmas. A forte dinâmica demonstrada pelas Caixas Agrícolas nas várias categorias de produtos, associada ao modelo de comissionamento que a Companhia adoptou em 2012, representou um importante contributo para os resultados das CCAM ao nível da margem complementar, tendo este modelo abrangido 89% das mesmas.

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CA Vida 18

A procura contínua de soluções de venda cruzada, com produtos mais directamente relacionados com a tradicional actividade bancária, revelou-se ajustada ao cenário em que as taxas de juro de depósitos a prazo por si só eram pouco atractivas e onde a concorrência exercia uma forte pressão sobre os recursos do Grupo. A evidente orientação da CA Vida para encontrar soluções que permitam uma maior competitividade do canal de distribuição na cobertura e redução dos seus riscos, no aumento da rentabilidade das suas operações e no alargamento da oferta de soluções de investimento que visam a satisfação dos Clientes são seriamente determinantes. Os factores atrás referidos bem como a sua percepção e reconhecimento são exemplo do caminho comum que a CA Vida traçou para o negócio e que cada vez mais está a envolver o Grupo CA, possibilitando o desenvolvimento sustentado das taxas de penetração e de capitação junto dos Clientes.

Formação do Canal de Distribuição

A colaboração da CA Vida no desenvolvimento e implementação do plano de formação do Grupo CA exigiu uma contínua preocupação em oferecer os melhores meios e métodos disponíveis para que os resultados continuassem a ser reconhecidos, obtendo-se, por conseguinte, os respectivos incrementos qualitativos no desempenho dos formandos das Caixas Agrícolas.

O diagnóstico das necessidades de formação, apresentado anualmente pela CA Vida junto do Departamento de Recursos Humanos do Grupo, compreende a reflexão e a visão do quão importante é o investimento que as Caixas Agrícolas efectuam nos seus recursos humanos ao nível da formação. Neste sentido, em 2012, iniciou-se no Grupo CA o processo de preparação de formação por e-learning, projecto este recebido pela CA Vida com grande expectativa, disponibilizando-se de imediato a Companhia para que, com o seu contributo, se desenvolvesse uma plataforma actual e útil para os Formandos nas diferentes matérias. Este reajustamento no modelo de formação, exigiu um reequacionamento dos métodos e dos meios que podem potenciar a aprendizagem e desenvolvimento das competências dos recursos humanos e, simultaneamente, promover o sucesso das equipas de trabalho.

Como complemento ao plano de formação do Grupo, e como prática habitual, a Companhia colaborou activamente com as Caixas Agrícolas, desenvolvendo por sua iniciativa acções de refrescamento de diferentes âmbitos, disponibilizando-se para responder às necessidades específicas destas.

Sistemas de Informação

Em 2012, a Companhia tendo por base a infra-estrutura tecnológica que a suporta, e que é dotada das mais recentes componentes de hardware e software de virtualização, efectuou a substituição de vários servidores físicos por virtuais, permitindo uma maior eficiência de serviço, assim como uma racionalização e redução de custos decorrentes da mesma. Esta nova arquitectura permitiu à CA Vida um célere aumento de recursos de processamento, assim como a diminuição do risco operacional e o aumento da qualidade de serviço.

Ao nível do sistema de gestão documental, deu-se continuidade ao desenvolvimento de novas interfaces, nomeadamente no que respeita à integração de documentos financeiros, reforçando a automatização de tarefas e classificações documentais transversais aos vários Departamentos da CA Vida.

Foi também alargado o âmbito de dados para o Sistema de Informação de Gestão, com o objectivo de criar uma baseline dos dados necessários aos vários requisitos do projecto de Solvência II.

Com o objectivo de salvaguardar a continuidade das actividades inerentes ao seu negócio, a CA Vida desenvolveu um conjunto de estratégias e planos de acção preventivos de forma a garantir que os serviços essenciais fossem devidamente identificados e preservados após a ocorrência de um desastre – o Plano de Continuidade de Negócios. No que respeita a este Plano, em 2012, foi alargado o espectro de salvaguarda da informação, incluindo novos domínios aplicacionais. Em virtude deste alargamento foram redefinidos os processos de manutenção de recuperação e salvaguarda da informação, em caso de interrupção dos processos e circuitos de negócio da Companhia.

Gestão de Riscos

Considerando o disposto na Directiva 2009/138/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Novembro de 2009, relativa ao acesso à actividade de seguros e resseguros e ao seu exercício, em 2012, a CA Vida deu continuidade ao trabalho de desenvolvimento e adaptação ao novo regime de solvência - Solvência II. Entre as diversas acções desenvolvidas destacam-se as seguintes:

• Revisão e actualização do sistema de controlo interno;

• Continuação do desenvolvimento da ferramenta de cálculo de capital económico;

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CA Vida 19

• Monitorização periódica do estado de implementação das recomendações efectuadas no âmbito do sistema de controlo interno;

• Realização de análises de liquidez;

• Desenvolvimento e implementação de novos controlos e sistematização dos respectivos modelos de reporting.

Além das acções acima enunciadas, a CA Vida tem participado também em grupos de trabalho da Associação Portuguesa de Seguradores relativamente a temas relacionados com o desenvolvimento do projecto Solvência II.

Gestão de Activos

Evolução dos Mercados

O ano de 2012 foi marcado por uma grande incerteza no que respeita à continuidade da Zona Euro, despoletada pela maior e mais ineficiente reestruturação de dívida pública da história, a da República Helénica, bem como pelo aumento crescente da intervenção dos bancos centrais, em particular da Reserva Federal Americana e do Banco Central Europeu e pela reaceleração da economia chinesa depois de sete trimestres de abrandamento. As previsões para o crescimento económico foram sendo revistas em baixa para a generalidade dos blocos económicos.

No início de 2012, com os principais riscos identificados, designadamente a possível insolvência de um governo ou de um grande banco, a eventual fragmentação da Zona Euro, uma correcção do sobreinvestimento chinês e a ameaça de uma interrupção no fornecimento de petróleo por parte do Irão, assistiu-se a uma estabilização progressiva dos indicadores de confiança, com impacto directo no mercado de taxa fixa.

Os políticos europeus agiram de uma forma rápida na criação de medidas para assegurar que a Zona Euro não fosse fortemente afectada pela crise das dívidas soberanas e o Banco Central Europeu providenciou a liquidez necessária ao sistema financeiro. Os acordos sobre o fiscal compact - proposto por Mário Draghi em Dezembro de 2011 e que obrigam os países a adoptarem nas suas constituições um limite máximo ao endividamento e um aumento do foco nos ajustamentos estruturais - e sobre o Mecanismo Europeu de Estabilidade, foram assinados a 30 de Janeiro.

Iniciaram-se as negociações sobre a reestruturação da dívida grega, concluídas em Março, tendo os investidores perdido cerca de 75% do valor investido. A Standard & Poor’s avançou com um downgrade alargado onde França, Áustria e, consequentemente, o Fundo Europeu

de Estabilidade Financeira perderam o seu rating AAA, que se estendeu a Espanha, Itália e Portugal, cujas notações caíram ainda mais na escala de rating.

No final do primeiro trimestre, Espanha era o centro das atenções da Europa: sem consultar os seus parceiros europeus, o governo espanhol aumentou a estimativa para o deficit em 2012 e assistiu-se a um aumento da instabilidade política no país com as eleições na Andaluzia, com as consequentes reacções ao nível dos mercados financeiros. A escalada do prémio de risco espanhol, contagiou também Itália para os níveis mais elevados desde o início da crise soberana.

O segundo trimestre adicionou à crise soberana um conjunto de variáveis desfavoráveis à escala global: os índices de confiança na Europa recuaram, assistiu-se a uma menor dinâmica da economia chinesa e a uma diminuição da procura de matérias-primas e, do lado americano, o mercado de trabalho apresentava sinais lentos de melhoria, à medida que a temática do fiscal cliff ia emergindo. Todos estes elementos fizeram com que, por um lado, os activos de risco iniciassem um movimento de descida e, por outro, que os bancos centrais deixassem de se preocupar com cenários inflacionistas, dando espaço a novas políticas monetárias expansionistas.

O pico da desvalorização dos activos foi atingido no Verão com a instabilidade política e governativa presenciada na Grécia. Paralelamente, nos países intervencionados pela Troika, o descontentamento social ganhava força. Neste período, o esforço encetado por parte dos principais bancos centrais - corte de taxas na China e na Europa e novos programas de compras de obrigações (quantitative easing em Inglaterra e Estados Unidos da América) - mostrava-se infrutífero em travar a descida de preços.

Mário Draghi, com a frase “the ECB is ready to do whatever it takes to preserve the Euro” mostra finalmente o poder assertivo dos bancos centrais. O plano de Draghi, em conjunto com o anúncio de mais um quantitative easing por parte da Reserva Federal America em Setembro e desta manter as taxas de juro baixas até 2015, constituíram o ponto de viragem para os activos de risco.

Apesar de no final do ano, a discussão sobre as políticas fiscal e orçamental nos Estados Unidos da América terem provocado alguma volatilidade nos mercados, a verdade é que 2012 terminou com fortes valorizações em todas as classes de activos.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 20

Política de Gestão de Activos

Num ambiente de abrandamento da actividade económica global e de risco de fragmentação da Zona Euro, a principal orientação de investimento adoptada pela CA Vida, em 2012, consistiu na preservação do capital investido.

A actividade de gestão de activos centrou-se na gestão dos riscos de mercado, de contraparte e de liquidez dos portfólios, em sacrifício da política de benchmarking. Em termos estratégicos, intensificou-se o processo de diversificação geográfica dos portfólios de rendimento fixo para regiões económicas fora da Zona-Euro, com relevo para os mercados emergentes, com o objectivo de mitigação do risco sistemático das carteiras. Idêntica orientação foi prosseguida na gestão das carteiras de acções, cujos investimentos se focalizaram em fundos globais e de mercados emergentes. Relativamente às carteiras de activos europeus, privilegiou-se o investimento em activos domiciliados na zona core. Por seu turno, a aquisição de activos do sector financeiro continuou a ser pautada por critérios de elevada selectividade.

No último trimestre de 2012, após o anúncio do programa de aquisição de obrigações do Estado - Outright Monetary Transactions - pelo Banco Central Europeu, o qual foi percepcionado como uma viragem na dinâmica da crise soberana europeia, regressou-se aos mercados obrigacionistas periféricos de Espanha e de Itália, os quais constituíram uma alternativa de investimento com uma relação risco/rentabilidade favorável. Neste contexto, sustentado pelas políticas monetárias expansionistas dos principais bancos centrais mundiais, procedeu-se ao reforço da exposição a activos de mercados emergentes de rendimento fixo, com o objectivo de aumentar a dispersão do risco de crédito nas carteiras. Simultaneamente, reduziu-se a duração da carteira de obrigações alemãs, devido ao cenário de estabilização da crise soberana. A exposição a acções globais e a acções de mercados emergentes foi objecto de uma subida marginal.

Os activos sob gestão, excluindo os relativos a fundos de pensões, aumentaram 16% em 2012, comparativamente a 2011, atingindo 1.145 milhões de Euros.

U: Euros

Activos Financeiros 2012 2011 Var.

2012/2011 2010 Var.

2011/2010

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 3.293.551 942.061 250% 881.888 7%

Activos financeiros detidos para negociação 17.458.047 9.978.383 75%

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 1.971.436 1.750.047 13% 958.012 83%

Activos disponíveis para venda 611.532.505 615.869.192 -1% 826.918.015 -26%

Empréstimos e contas a receber 23.187.235 23.164.186 0% 35.820.355 -35%

Investimentos a deter até à maturidade 487.775.740 334.991.486 46%

Total 1.145.218.513 986.695.356 16% 864.578.270 14%

No que se refere à composição da carteira de activos, os títulos de dívida representavam a proporção mais

significativa desta, na ordem de 87% no final do ano de 2012 (2011: 90%).

U: Euros

2012 2011

Var. 2012/2011

2010 Var.

2011/2010

Títulos de dívida 1.000.593.548 884.647.062 13% 762.796.586 16%

Instrumentos de capital e unidades de participação 100.686.132 67.963.663 48% 65.079.441 4%

Depósitos em Instituições de Crédito* 26.480.786 24.106.225 10% 36.702.153 -34%

Derivados detidos para negociação** 16.982.994 9.247.263 84% -1.334.341 793%

Total 1.144.743.461 985.964.213 16% 863.243.838 14%

* Inclui depósitos à ordem e a prazo.

**Inclui o valor dos passivos financeiros associados aos derivados detidos para negociação.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 21

Quanto aos resultados de investimentos, os mesmos foram superiores aos do exercício anterior, uma vez que 2012 beneficiou com o impacto de mais-valias

realizadas, maioritariamente derivadas da alienação de obrigações de dívida pública.

U: Euros

2012 2011 Var.

2012/2011 2010

Var. 2011/2010

Rendimentos 49.608.898 39.346.539 26% 30.299.935 30%

Gastos financeiros* -9.533.238 -7.933.584 20% -4.511.816 76%

Ganhos líquidos 9.273.469 78.344 11.737% 8.674.177 -99%

Perdas de imparidade -49.949 -75.350 -34% -106.677 -29%

Total 49.299.179 31.415.948 57% 34.355.619 -9%

* Sem custos por natureza imputados.

Custos por Natureza a Imputar

Em 2012 os custos operacionais ascenderam a 9,1 milhões de Euros, apresentando um crescimento de 6% face ao período homólogo, essencialmente devido ao aumento do custos com fornecimentos e serviços

externos e comissões, rubrica na qual são registados os valores das comissões de gestão e custódia das carteiras de investimento da Companhia.

U: Euros

2012 2011

Var. 2012/2011

2010 Var.

2011/2010

Gastos com o pessoal 2.520.458 2.547.372 -1,1% 2.550.562 -0,1%

Fornecimentos e serviços externos 2.963.769 2.705.734 9,5% 2.710.636 -0,2%

Impostos e taxas 145.410 149.452 -2,7% 125.136 19%

Depreciações e amortizações do exercício 387.241 454.633 -14,8% 475.818 -4%

Juros suportados 1.122 -100%

Comissões 3.119.804 2.784.521 12% 2.487.793 12%

Total 9.136.682 8.641.711 6% 8.351.066 3%

88% 90% 87%

8% 7% 9%4% 2% 2%

1% 1%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2010 2011 2012

Estrutura da Carteira de Investimentos

Derivados detidos para negociação

Depósitos em Instituições de Crédito

Instrumentos de capital e unidades de participação

Títulos de dívida

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 22

Recursos Humanos e Formação

Apesar do elevado volume de produção e da dinâmica que tem caracterizado a actuação da CA Vida nos últimos anos, o número de Colaboradores da Companhia tem-se mantido estável, sendo a relação volume de produção/número de Colaboradores, uma das mais competitivas do mercado.

A idade média dos Colaboradores da Companhia é de 36 anos, verificando-se uma concentração no escalão dos 31 aos 35 anos, com uma expressão de 43,9% do total de efectivos.

De destacar o tempo de permanência médio dos Colaboradores na Companhia que incrementou de 7,7 anos em 2012 em comparação com 6,3 anos no ano anterior, sendo o reflexo da estabilidade da equipa da CA Vida.

Dando continuidade à prática de anos anteriores, a CA Vida continua a privilegiar o desenvolvimento dos seus Recursos Humanos e a gerir a sua política de admissão de novos Colaboradores em função das necessidades de optimização do nível de serviço prestado às Caixas Agrícolas.

Prémios de Seguros de Vida

No ano de 2012, a CA Vida alcançou uma produção de 294 milhões de Euros, uma ligeira contracção de 3% face ao ano anterior, que lhe permitiu manter a quinta posição no ranking de Seguros Vida, alcançada em 2011.

No que respeita a fundos de pensões, o volume de contribuições ascendeu a 7,6 milhões de Euros, representando um crescimento de 117% comparativamente a 2011.

U: Euro

2012 2011 Var.

2012/2011 2010

Var. 2011/2010

Contratos de Seguros

- Produtos de risco 25.052.669 24.062.928 4% 22.937.941 5%

- Produtos de capitalização 135.761.663 191.096.808 -29% 162.008.580 18%

- Não ligados a fundos de investimento

- PPR

- Não ligados a fundos de Investimento 107.032.135 61.870.602 73% 69.495.559 -11%

Total 267.846.468 277.030.338 -3% 254.442.080 9% Contratos de Investimento

- Produtos de capitalização

- Não ligados a fundos de investimento 26.175.356 25.764.614 2%

Total 26.175.356 25.764.614 2%

Total 294.021.823 302.794.951 -3% 254.442.080 19%

40

44

41

40

41

39

40

41

42

43

44

45

2008 2009 2010 2011 2012

Número de Colaboradores

0 5 10 15

> 40

36-40

31-35

25-30

Estrutura Etária do Pessoal

Homens Mulheres

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 23

U: Euro

2012 2011 Var.

2012/2011 2010

Var. 2011/2010

Contribuições em fundos de pensões 7.607.323 3.505.941 117% 3.787.789 -7%

No ano de 2012, 89% da produção da Companhia dizia respeito a produtos de capitalização, incluindo PPR, 8% a produtos de risco, sendo o peso das contribuições para fundos de pensões no volume de negócios de 3 %. A diminuição verificada no peso de produtos de capitalização, de 71% em 2011 para 54% em 2012, foi compensada pelo aumento verificado em seguros PPR, que registaram um incremento de 20% em 2011, para 35% em 2012.

Nota: Nota: Nota: Nota: Na rubrica Capitalização inclui-se a produção realizada em seguros classificados como contratos de investimento.

Comparativamente com o Mercado, os produtos de risco cresceram 4,1% na Companhia, tendo o mercado decrescido 4%; os PPR não ligados a fundos de investimento registaram um expressivo crescimento de 73%, contrastando com a contracção de 15,8% verificada no Mercado. Os produtos de capitalização não ligados a fundos de investimento que, no mercado decresceram 33,5%, tiveram comportamento idêntico na CA Vida, embora com menor expressão, com uma variação de 29% .

Carteira de Clientes

No final de 2012, a Companhia detinha 236.247 apólices em vigor e 4.245 contratos de fundos de pensões.

Analisando as apólices em carteira, verificou-se um acentuar do aumento da comercialização de produtos de risco, tendo o número de apólices em carteira aumentado 4,4%, face a 2011, cujo valor de crescimento

tinha sido de 2,5%. Nos produtos de capitalização, registou-se igualmente um aumento, sendo este de 5,2%, valor ligeiramente inferior ao registado em 2011, que fora de 5,8%. No que respeita à carteira de fundos de pensões, a mesma apresentou um crescimento significativo relativamente ao ano anterior, na ordem de 74,5%, face à já relevante evolução de 2011, que se cifrou em 41%.

Em termos de estrutura da carteira, a distribuição entre famílias de produtos manteve-se idêntica.

Nos seguros de risco, verificou-se um crescimento do número de apólices em todos os segmentos: 0,9% nos seguros de vida associados a crédito, 16,4% nos seguros de vida e 542,5% nos seguros empresa.

9% 8% 8%

63% 71%54%

27%20%

35%

1% 1% 3%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2010 2011 2012

Estrutura de Produção

Risco Capital ização PPR Fundos de Pensões

62,1% 62,6% 62,4%

37,1% 36,3% 35,9%

0,8% 1,1% 1,8%

2010 2011 2012

Estrutura da Carteira(Número de contratos)

Capital ização Risco Fundos de Pensões

79,1% 78,8% 76,1%

20,8% 21,1% 23,6%

0,04% 0,05% 0,30%

2010 2011 2012

Estrutura de CarteiraProdutos de Risco(Número de contratos)

Seguros de vida associados a crédito

Seguros de vida

Seguros empresa

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 24

No que respeita a seguros de capitalização, verificou-se também um aumento das apólices em carteira em todos os seus segmentos: 5,4% em seguros de capitalização, 2,1% em PPR e 102,6% em contratos de investimento.

A actividade de fundos de pensões em 2012, no que se refere à gestão de fundos de pensões abertos, à semelhança de anos anteriores, continuou a caracterizar-se pelo contínuo alargamento da base de Clientes com um aumento de 74,5% no seu número face ao final de 2011. O volume sob gestão registou igualmente um aumento significativo, na ordem de 55%, passando de 6 milhões de Euros em 2011, para 9,3 milhões de Euros em 2012.

Manteve-se a preferência do investidor nas opções de investimento com um perfil de risco mais baixo, sendo que o fundo com mais peso na carteira continuou a ser o CA Reforma Tranquila embora, o CA Reforma Segura tenha apresentado um volume de contribuições mais elevado.

O Fundo de Pensões Crédito Agrícola registou uma taxa de rentabilidade de 9,3% e os Fundos de Pensões Abertos CA Reforma Segura, CA Reforma Tranquila e CA Reforma Mais obtiveram taxas de rentabilidade de 5,53%, 8,0% e 10,31%, respectivamente.

Considerando a totalidade dos fundos de pensões sob gestão, o volume de activos gerido cresceu 19,8%, passando de 52.456.410 Euros em 2011, para 62.817.560 Euros em 2012.

Sinistros

Os custos com sinistros relativos a contratos de seguro e indemnizações em contratos de investimento ascenderam a 189.546.439 Euros, contraindo 7% face ao ano anterior, sendo de destacar a evolução favorável dos produtos de capitalização não ligados a fundos de investimento.

U: Euro

Custos com Sinistros e Passivos Financeiros* 2012 2011 Var.

2012/2011 2010

Var. 2011/2010

Contratos de Seguros

- Produtos de risco 8.390.954 7.435.496 13% 6.079.570 22%

- Produtos de capitalização

- Não ligados a fundos de investimento 125.477.344 145.550.410 -14% 139.027.712 5%

- PPR

- Não ligados a fundos de Investimento 54.086.444 50.176.580 8% 31.642.459 59%

Total 187.954.741187.954.741187.954.741187.954.741 203.162.487203.162.487203.162.487203.162.487 ----7%7%7%7% 176.749.741176.749.741176.749.741176.749.741 15%15%15%15% Contratos de Investimento

- Produtos de capitalização

- Não ligados a fundos de investimento 1.591.698 114.104 1.295%

Total 1.591.6981.591.6981.591.6981.591.698 114.104114.104114.104114.104 1.295%1.295%1.295%1.295%

Total 189.546.439 203.276.590 -7% 176.749.741 15%

*Valores sem custos de gestão imputados.

47,2% 49,3% 49,4%52,8%

49,2% 47,8%

0% 1,5% 2,8%

2010 2011 2012

Estrutura de CarteiraProdutos de Capitalização

(Número de contratos)

Seguros de capitalização PPR Contratos de investimento

32,2%27,2%

22,4%

48,5%45,4%

39,9%

19,3%

27,3%

37,6%

2010 2011 2012

Estrutura de CarteiraFundos de Pensões(Número de contratos)

CA Reforma Mais CA Reforma Tranquila CA Reforma Segura

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CA Vida 25

O rácio total de sinistralidade, calculado com base na relação entre os custos com sinistros (montantes pagos e variação da provisão para sinistros) e os prémios brutos emitidos, incluindo contratos de investimento, apresentou uma melhoria de 2,6 pontos percentuais quando comparado com 2011.

A análise da sinistralidade por famílias de produtos evidencia um aumento da taxa de sinistralidade dos produtos de capitalização e de risco em 11,3 pontos percentuais e 2,6 pontos percentuais, respectivamente e uma melhoria da performance dos PPR em 30,6 pontos percentuais.

Resseguro

Para gerir o risco associado ao negócio, a CA Vida tem parte do capital seguro da sua carteira de produtos de risco coberto por Resseguro, com base em Tratados efectuados com três Resseguradores de renome internacional – a Swiss Re, a Munich Re e a RGA.

O saldo de resseguro cedido em 2012, à semelhança dos anos anteriores, é favorável aos resseguradores como é expectável num negócio gerido de forma sustentada.

O rácio dos prémios de resseguro cedido, em relação à totalidade dos prémios brutos emitidos, tem vindo a registar uma diminuição nos últimos anos, derivada, essencialmente, do aumento de contratos em carteira com capitais seguros mais reduzidos.

Capital Próprio e Margem de Solvência

A CA Vida fechou o ano com o Capital Próprio a totalizar 56.706.158 Euros, um incremento de 6.044.625 Euros face a 2011, na sequência, não só da variação positiva da reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros, mas também do resultado líquido alcançado em 2012.

A margem de solvência estimada para 2012 situava-se nos 125,2%, idêntica à do ano anterior.

69,5% 67,1%64,5%

26,5% 30,9%33,5%

85,8%67,2% 78,5%

45,5% 81,1%

50,5%

2010 2011 2012

Rácio de Sinistralidade

Global Risco Capital ização PPR

32,6% 31,4%26,2%

2010 2011 2012

Prémios cedidos (%)

U: Euros

2012 2011 2010

Capital 15.000.000 15.000.000 15.000.000

Reservas de reavaliação 3.353.734 -384.747 -3.206.047

Reserva por impostos diferidos -1.151.853 -57.052 776.696

Outras reservas 4.038.005 3.624.593 3.013.888

Resultados transitados 31.315.328 28.344.623 23.598.278

Resultado do exercício 4.150.945 4.134.117 6.107.050

Capital Próprio 56.706.158 50.661.534 45.289.864

U: Euros

2012 2011 2010

Margem de solvência disponível 56.448.834 49.730.944 44.194.584

Margem de solvência necessária 45.085.074 39.692.812 35.303.009 Taxa de cobertura da margem de solvência 125,2% 125,3% 125,2%

U: Euros

2012 2011 2010

Prémios 6.563.412 7.550.940 7.479.980 Comissões e participação nos resultados -2.003.169 -3.073.295 -3.853.211

Custos com sinistros -3.768.201 -3.233.855 -2.120.736 Saldo de resseguro cedido 792.042 1.243.790 1.506.033

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CA Vida 26

3. PERSPECTIVAS PARA 2013

Tendo como lema a salvaguarda dos interesses dos Accionistas, do Grupo Crédito Agrícola e dos seus Clientes, o desafio que se coloca à CA Vida em 2013 reside essencialmente na preservação dos capitais investidos e na manutenção de uma política de desenvolvimento de produtos adaptados às características dos Clientes das Caixas Agrícolas, bem como na optimização de contrapartidas inerentes à angariação de novo negócio.

Para que este lema seja cumprido, é necessário que o mercado de capitais permita o lançamento de novos produtos de capitalização, com características atractivas para os Clientes, ou seja, que respondam às suas necessidades de investimento, com um retorno satisfatório e um risco reduzido.

Por outro lado, e dado que a rentabilidade da CA Vida depende em grande parte dos seguros de risco, importará também desenvolver este segmento de negócio com novas soluções e incrementar a venda das já existentes. As áreas da saúde e da educação deverão ter um tratamento adequado, aumentando assim a oferta disponibilizada pelas CCAM aos seus Clientes.

Como referido anteriormente, o incremento dos resultados operacionais e das comissões de mediação pagas ao Grupo CA são essenciais para a evolução financeira de todo o Crédito Agrícola, pelo que a CA Vida envidará todos os esforços para o atingir.

4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O Resultado Líquido da CA Vida, em 2012, é de 4.150.945,24 Euros.

Deste resultado, 10% serão utilizados para o reforço da Reserva Legal no montante de 415.094,52 Euros, de modo a cumprir o disposto no artigo 42º do Decreto-Lei nº 94-B/98. O Conselho de Administração Executivo propõe a distribuição de dividendos pelos Accionistas, no montante de 750.000,00 Euros, que corresponde a 5% do Capital Social da Companhia.

Quanto ao remanescente, no valor de 2.985.850,72 Euros, o Conselho de Administração Executivo propõe a sua transferência para Resultados Transitados.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conselho de Administração Executivo da CA Vida agradece a colaboração das várias entidades que contribuem para o alcance dos diferentes objectivos a que a Companhia se tem proposto, nomeadamente:

• Aos Accionistas – Grupo CA – pelo apoio demonstrado durante todo o ano;

• À Caixa Central e às Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, pelo seu esforço de comercialização dos Produtos da Companhia;

• Aos Membros do Conselho Geral e de Supervisão, Revisor Oficial de Contas e Auditores pelo seu acompanhamento e aconselhamento;

• Ao Instituto de Seguros de Portugal e Associação Portuguesa de Seguradores, pelo seu apoio nas respectivas áreas de competência;

• Aos Resseguradores, pelo seu apoio técnico;

• Aos Associados e Clientes, pela sua preferência e confiança;

• Aos Colaboradores, pelo seu profissionalismo e dedicação.

A todos, os sinceros agradecimentos.

Lisboa, 24 de Janeiro de 2013

O Conselho de Administração Executivo

Joaquim da Silva Bernardo

António João Alberto Castanho

Nelson Fernando Ferreira Maurício

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CA Vida 28

1. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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CA Vida 29

U: Euros

Notas do Anexo

Conta de Ganhos e Perdas Exercício

Exercício anterior

Técnica Vida

Não Técnica

Total

5 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 261.283.056 261.283.056 269.479.398

Prémios brutos emitidos 267.846.468 267.846.468 277.030.338

Prémios de resseguro cedido -6.563.412 -6.563.412 -7.550.940 Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) 6 Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de

investimento ou como contratos de prestação de serviços 408.534 408.534 3.423 7 Custos com sinistros, líquidos de resseguro 184.685.605 184.685.605 200.418.448 Montantes pagos 182.910.632 182.910.632 200.250.942 Montantes brutos 185.812.636 185.812.636 203.550.049 Parte dos resseguradores -2.902.004 -2.902.004 -3.299.107 Provisão para sinistros (variação) 1.774.973 1.774.973 167.506 Montante bruto 2.641.170 2.641.170 102.254 Parte dos resseguradores -866.197 -866.197 65.252 8 Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 12.231.826 12.231.826 2.005.910 9 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 88.795.158 88.795.158 78.512.569 Montante bruto 88.795.158 88.795.158 78.512.569 Parte dos resseguradores 10 Participação nos resultados, líquida de resseguro 3.455.127 3.455.127 1.216.821 11;14 Custos e gastos de exploração líquidos 12.601.775 12.601.775 10.196.613 Custos de aquisição 11.523.736 11.523.736 10.278.586 Custos de aquisição diferidos (variação) Gastos administrativos 3.081.208 3.081.208 2.991.322 Comissões e participação nos resultados de resseguro -2.003.169 -2.003.169 -3.073.295 12 Rendimentos 48.911.017 697.881 49.608.898 39.346.539 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 39.850.506 657.171 40.507.677 32.622.189 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros 9.060.510 40.710 9.101.221 6.724.351

13;14 Gastos financeiros 13.698.620 286.063 13.984.683 11.345.533 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 2.278.367 89.654 2.368.021 2.721.760 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 1.066.084 1.066.084 367.657 Outros 10.354.168 196.408 10.550.577 8.256.116 16 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 8.584.966 174.127 8.759.093 -373.956 De activos disponíveis para venda 8.584.966 174.127 8.759.093 -373.956 De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros 17 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 514.376

514.376 452.299

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação 480.324 480.324 527.282 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial

34.052 34.052 -74.983 ao justo valor através de ganhos e perdas Diferenças de câmbio Ganhos líquidos de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para

venda e unidades operacionais descontinuadas 18 Perdas de imparidade (líquidas de reversão)

49.949 49.949 75.350

De activos disponíveis para venda 49.949 49.949 75.350 De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros 19 Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 190.435 190.435 154.388 Outras provisões (variação) 20 Outros rendimentos/gastos 477.977 477.977 146.247 Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência

patrimonial Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS 4.424.272 1.013.974 5.438.245 5.437.093 31 Imposto sobre o rendimento do exercício - impostos correntes 1.306.108 1.306.108 1.328.883 31 Imposto sobre o rendimento do exercício - impostos diferidos -18.807 -18.807 -25.906 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 3.136.971 1.013.974 4.150.945 4.134.117

Conselho de Administração Executivo

Joaquim da Silva Bernardo

O Técnico Oficial de Contas António João Alberto Castanho

Ana Cristina Teixeira Guedes T.O.C. n.º 50523

Nelson Fernando Ferreira Maurício

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CA Vida 30

U: Euros

Notas do

Anexo Demonstração da Posição Financeira

Exercício

Exercício anterior Valor bruto

Imparidade, depreciações / amortizações

ou ajustamentos

Valor líquido

ACTIVO 21 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 3.293.551 3.293.551 942.061

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

22 Activos financeiros detidos para negociação 17.458.047 17.458.047 9.978.383

23 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 1.971.436 1.971.436 1.750.047

Derivados de cobertura 24 Activos disponíveis para venda 611.532.505 611.532.505 615.869.192 25 Empréstimos e contas a receber 23.187.235 23.187.235 23.164.186 Depósitos juntos de empresas cedentes Outros depósitos 23.187.235 23.187.235 23.164.186 Empréstimos concedidos Contas a receber Outros 26 Investimentos a deter até à maturidade 487.775.740 487.775.740 334.991.486 Terrenos e edifícios Terrenos e edifícios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento 27 Outros activos tangíveis 847.212 522.212 325.000 477.742 Inventários Goodwill 28 Outros activos intangíveis 2.297.815 2.040.490 257.325 180.589 29 Provisões técnicas de resseguro cedido 2.913.868 2.913.868 2.047.671 Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros 2.913.868 2.913.868 2.047.671 Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas

15 Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 97.322 97.322 101.043

30 Outros devedores por operações de seguros e outras operações 850.804 4.039 846.766 613.671

Contas a receber por operações de seguro directo 33.145 4.039 29.106 21.571 Contas a receber por outras operações de resseguro 34.749 34.749 516.401 Contas a receber por outras operações 782.911 782.911 75.699 31 Activos por impostos 108.352 108.352 403.299 Activos por impostos correntes 46.309 46.309 79.748 Activos por impostos diferidos 62.043 62.043 323.552 32 Acréscimos e diferimentos 34.450 34.450 33.603 Outros elementos do activo

Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

TOTAL ACTIVO 1.152.368.337 2.566.741 1.149.801.596 990.552.974

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Joaquim da Silva Bernardo

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CA Vida 31

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U: Euros

Notas do

Anexo Demonstração da Posição Financeira Exercício Exercício

anterior

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO 29 Provisões técnicas 1.029.291.742 903.269.700 Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida 966.238.186 874.826.127 Provisão para sinistros De vida 8.099.477 5.458.308 De acidentes de trabalho De outros ramos Provisão para participação nos resultados 24.579.674 4.842.687 Provisão para compromissos de taxa 15.777.748 2.480.988 Provisão para estabilização de carteira 14.596.656 15.661.590 Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Outras provisões técnicas 34 Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e

operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 51.281.880 26.018.166 22 Outros passivos financeiros 475.053 731.120 Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros 475.053 731.120 15 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 26.689 14.806 35 Outros credores por operações de seguros e outras operações 1.991.888 666.280 Contas a pagar por operações de seguro directo 2.042 1.601 Contas a pagar por outras operações de resseguro 215.588 Contas a pagar por outras operações 1.774.259 664.679 31 Passivos por impostos 2.424.941 2.871.279 Passivos por impostos correntes 1.636.638 2.169.976 Passivos por impostos diferidos 788.303 701.303 32 Acréscimos e diferimentos 7.603.245 6.320.089 Outras provisões Outros elementos do passivo Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL PASSIVO 1.093.095.438 939.891.441 CAPITAL PRÓPRIO 36 Capital 15.000.000 15.000.000 (Acções Próprias) Outros instrumentos de capital 36 Reservas de reavaliação 3.353.734 -384.747 Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros 3.353.734 -384.747 Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de activos intangíveis Por revalorização de outros activos tangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio 36 Reserva por impostos diferidos -1.151.853 -57.052 36 Outras reservas 4.038.005 3.624.593 36 Resultados transitados 31.315.328 28.344.623 Resultado do exercício 4.150.945 4.134.117 TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 56.706.158 50.661.534 TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 1.149.801.596 990.552.974

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CA Vida 32

U: Euros Notas do Anexo

Demonstração do Rendimento Integral Exercício Exercício anterior

Resultado líquido do exercício 4.150.945 4.134.117

36 Outro rendimento integral do exercício Activos financeiros disponíveis para venda 3.738.481 2.821.300

36 Impostos -1.094.801 -833.748

Rendimento integral total do exercício 6.794.625 6.121.669

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Joaquim da Silva Bernardo

O Técnico Oficial de Contas António João Alberto Castanho

Ana Cristina Teixeira Guedes T.O.C. n.º 50523

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CA Vida 33

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U: Euros

Notas do

Anexo Demonstração de Variações do Capital Próprio

Capital social

Reservas de reavaliação

Reserva por

impostos diferidos

Outras reservas

Resultados transitados

Resultado do exercício Total

Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para

venda

Reserva legal

Balanço a 31 de Dezembro 2011 (balanço de abertura) 15.000.000 -384.747 -57.052 3.624.593 28.344.623 4.134.117 50.661.534 Correcções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) Balanço de abertura alterado 15.000.000 -384.747 -57.052 3.624.593 28.344.623 4.134.117 50.661.534 36 Aumento de reservas por aplicação de resultados (1) 413.412 2.970.705 -3.384.117

Resultado líquido do período (2) 4.150.945 4.150.945 Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3)

3.738.481 -1.094.801

2.643.679

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais,

associadas e empreendimentos conjuntos

36 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda 3.738.481 -1.094.801 2.643.679

Total rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2) + (3) 3.738.481 -1.094.801 4.150.945 6.794.625

Operações com detentores de capital (5) -750.000 -750.000 Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Distribuição de reservas Distribuição de lucros/prejuízos -750.000 -750.000

36 Distribuição antecipada de lucros Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5) 3.738.481 -1.094.801 413.412 2.970.705 16.829 6.044.625

Balanço a 31 de Dezembro 2012 15.000.000 3.353.734 -1.151.853 4.038.005 31.315.328 4.150.945 56.706.158

U: Euros

Notas do

Anexo Demonstração de Variações do Capital Próprio Capital

social

Reservas de reavaliação

Reserva por

impostos diferidos

Outras reservas

Resultados transitados

Resultado do exercício

Total Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para

venda

Reserva legal

Balanço a 31 de Dezembro 2010 (balanço de abertura) 15.000.000 -3.206.047 776.696 3.013.888 23.598.278 6.107.050 45.289.864

Correcções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) Balanço de abertura alterado 15.000.000 -3.206.047 776.696 3.013.888 23.598.278 6.107.050 45.289.864

36 Aumento de reservas por aplicação de resultados (1) 610.705 4.746.345 -5.357.050 Resultado líquido do período (2) 4.134.117 4.134.117

Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) 2.821.300 -833.748 1.987.552

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais,

associadas e empreendimentos conjuntos

36 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda 2.821.300 -833.748 1.987.552

Total rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2) + (3) 2.821.300 -833.748 4.134.117 6.121.669

Operações com detentores de capital (5) -750.000 -750.000

Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Distribuição de reservas Distribuição de lucros/prejuízos -750.000 -750.000

36 Distribuição antecipada de lucros Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5) 2.821.300 -833.748 610.705 4.746.345 -1.972.934 5.371.669

Balanço a 31 de Dezembro 2011 15.000.000 -384.747 -57.052 3.624.593 28.344.623 4.134.117 50.661.534

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CA Vida 34

U: EurosEurosEurosEuros Demonstração de Fluxos de Caixa Exercício Exercício anterior Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) Operações de seguro 99.493.235 94.023.668 Prémios de seguro directo e entregas em contratos de investimento* 253.447.044 251.572.066 Participação nos resultados atribuída -932.036 -769.939 Custos com sinistros de seguro directo e reembolsos em contratos de investimento -143.533.654 -149.415.394 Comissões por intermediação de seguros e contratos de investimento -8.527.119 -6.944.724 Pagamento a Resseguradores (líquido de recebimentos) -960.999 -418.342

Investimentos financeiros -83.038.864 -82.464.733 Aplicações em Instituições de Crédito 27.934 12.920.475 Aquisição de títulos -444.338.433 -322.576.884 Alienação de títulos (inclui reembolsos de obrigações) 330.528.306 205.060.301 Rendimentos de títulos (juros e dividendos) 36.153.240 30.512.397 Pagamentos de swaps (líquidos de recebimentos) -5.634.562 -8.801.655 Recuperações de impostos retidos aquando do recebimento de dividendos 224.650 420.632

Outros fluxos de caixa -13.111.089 -10.332.048 Pagamentos a fornecedores -5.950.359 -5.249.445 Pagamentos ao pessoal -1.433.146 -1.310.532 Impostos (pagos)/recebidos sobre os lucros -1.992.748 -156.287 Taxas sobre seguros -644.702 -649.650 Outros impostos/taxas -3.374.469 -3.190.053 Juros pagos -1.104 Outros fluxos de caixas operacionais 285.440 223.919

Total 3.343.282 1.226.886

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Compra de activos tangíveis e intangíveis -330.535 -472.770 Venda de activos tangíveis 27.397 3.300

Total -303.137 -469.470

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Aumento de capital Pagamento de dividendos a accionistas -688.654 -697.243

Total -688.654 -697.243

Efeito cambial em caixa e equivalentes de caixa Variação de caixa e equivalentes de caixa (1 + 2 + 3) 2.351.491 60.173

Caixa e equivalentes e depósitos à ordem no início do período 942.061 881.888 Caixa e equivalentes e depósitos à ordem no final do período 3.293.551 942.061 Variação no período 2.351.490 60.173

*Não inclui o valor referente a reinvestimentos, pois estes não geram fluxos de caixa.

Conselho de Administração Executivo

Joaquim da Silva Bernardo

O Técnico Oficial de Contas António João Alberto Castanho

Ana Cristina Teixeira Guedes T.O.C. n.º 50523

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CA Vida 35

2. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 36

Notas explicativas integrantes das demonstrações financeiras

(Valores expressos em Euros, excepto quando indicado)

1. Informações gerais

A Crédito Agrícola Vida - Companhia de Seguros, S.A. (CA Vida) foi constituída por escritura pública, celebrada em 30 de Novembro de 1998, sob a forma jurídica de Sociedade Anónima, com o objectivo de desenvolver autonomamente a actividade de Seguros do Ramo Vida em Portugal. No último trimestre de 2006, iniciou a actividade de gestão de fundos colectivos de reforma. A Companhia encontra-se registada em Portugal, tendo a sua sede na Rua Castilho, 233 em Lisboa. O local principal dos negócios é na Avenida da República, nº 23, em Lisboa.

As demonstrações financeiras de 2012 da Companhia foram aprovadas pelo Conselho de Administração Executivo a 24 de Janeiro de 2013.

O ano de 2012 caracterizou-se pela contracção da produção de seguro directo, que recuou a valores muito próximos dos verificados em 2004. Os prémios e entregas processados no exercício ascenderam a 10,9 mil milhões de Euros representando, uma quebra de 831 milhões de Euros face a 2011 (-7,1%), de acordo com os valores provisórios apresentados pela Associação Portuguesa de Seguradores. Esta desaceleração provocou uma diminuição do rácio de penetração da actividade seguradora na actividade económica, que passou de 6,86% em 2011, para 6,4% em 2012.

A envolvente económica e política voltaram a condicionar a evolução do Ramo Vida, que no exercício contraiu 8,9% em relação ao ano transacto, essencialmente devido à quebra da produção verificada nos produtos financeiros e de poupança para a reforma.

O Mercado Segurador em Portugal, em 2012, continuou a apresentar um forte nível de concentração, com as cinco maiores Seguradoras a representarem 77% da produção de seguros do Ramo Vida (2011: 73%).

Neste contexto adverso, assistiu-se a uma queda de 3% da produção da CA Vida face ao ano anterior, mantendo a Companhia a quinta posição no ranking de produção das Seguradoras do Ramo Vida.

2. Bases de apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contabilísticas adoptadas

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras apresentadas, reportam-se ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP) e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, e subsequentemente alterado pelas Normas n.º 20/2007-R, de 31 de Dezembro, e n.º 22/2010-R, de 16 de Dezembro, e ainda de acordo com outras normas relativas à contabilização das operações das empresas de seguros emitidas pelo ISP.

O Plano de Contas actual introduziu os International Financial Accounting Standards (IFRS) em vigor tal como adoptados na União Europeia (UE), excepto a IFRS 4 – ‘Contratos de Seguro`, relativamente à qual apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. As IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC), e pelos respectivos órgãos antecessores.

Tal como descrito a seguir, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras as normas contabilísticas emitidas pelo IASB e as interpretações do IFRIC de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2011. Esta adopção teve impacto em termos de apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de políticas contabilísticas, nem afectando a posição financeira da Companhia.

As demonstrações financeiras estão expressas em Euros e encontram-se preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos financeiros ao justo valor. Os restantes activos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 37

A preparação das demonstrações financeiras requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de rendimentos, gastos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impacto nas actuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade, ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos, encontram-se analisadas na Nota 3.

No exercício de 2012 não ocorreram alterações das políticas contabilísticas na preparação da informação financeira relativamente ao exercício anterior.

Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas

Normas e interpretações que se tornaram de aplicação efectiva a 1 de Janeiro de 2012

Em resultado das orientações emitidas por parte da UE, ocorreram as seguintes emissões, alterações e melhorias nas normas e interpretações com efeito a partir de 1 de Janeiro de 2012:

• IRFS 7 (alteração), ‘Instrumentos financeiros: divulgações – transferência de activos financeiros’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração à IFRS 7 refere-se às exigências de divulgação a efectuar relativamente a activos financeiros transferidos para terceiros, mas não desreconhecidos do balanço, por a entidade manter obrigações associadas ou envolvimento continuado. (Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia).

Novas normas e alterações a normas existentes, que apesar de já se encontrarem publicadas, apenas são de aplicação obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Julho de 2012 ou em data posterior

• IAS 1 (alteração), ‘Apresentação de demonstrações financeiras’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2012). Esta alteração requer que as entidades apresentem de forma separada os itens contabilizados como Outros Rendimentos Integrais, consoante estes possam ser recuperados ou não no futuro por resultados do exercício, e o respectivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de impostos. (A Companhia aplicará esta norma no exercício em que a mesma se tornar efectiva).

• IAS 12 (alteração), ‘Impostos sobre o rendimento’ (a aplicar na UE nos exercícios que se iniciem o mais tardar em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta alteração requer que uma entidade mensure os impostos diferidos relacionados com activos dependendo se a mesma estima recuperar o valor líquido do activo através do uso ou da venda, excepto para as propriedades de investimento mensuradas de acordo com o modelo do justo valor. Esta alteração incorpora na IAS 12 os princípios incluídos na SIC 21, a qual é revogada. (Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia).

• IAS 19 (revisão 2011),’Benefícios aos empregados’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta revisão introduz diferenças significativas no reconhecimento e mensuração dos gastos com benefícios definidos e benefícios de cessação de emprego, bem como nas divulgações a efectuar para todos os benefícios concedidos aos empregados. Os desvios actuariais passam a ser reconhecidos de imediato e apenas nos Outros Rendimentos Integrais (não é permitido o método do corredor). O custo financeiro dos planos com fundo constituído é calculado na base líquida da responsabilidade não financiada. Os benefícios de cessação de emprego apenas qualificam como tal se não existir qualquer obrigação do empregado prestar serviço futuro. (A Companhia aplicará esta norma no exercício em que a mesma se tornar efectiva).

• Melhorias às normas - período 2009-2011, a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013, ainda sujeitas ao processo de adopção pela UE. O processo de melhoria anual de 2009-2011 afecta as normas: IFRS 1, IAS 1, IAS 16, IAS 32 e IAS 34. (Estas melhorias serão adoptadas pela Companhia, quando aplicáveis, excepto as relativas à IFRS 1, por a Companhia já aplicar as IFRS).

• IFRS 1 (alteração), ‘Adopção pela primeira vez das IFRS’ (a aplicar na UE nos exercícios que se iniciem o mais tardar em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta alteração visa incluir uma isenção específica para as entidades que operavam anteriormente em economias hiperinflacionárias, e adoptam pela primeira vez as IFRS. A isenção permite optar por mensurar determinados activos e passivos ao justo valor e utilizar o justo valor como “custo considerado” na demonstração da posição financeira de abertura para as IFRS. Outra alteração introduzida refere-se à substituição das referências a datas específicas por “data da transição para as IFRS” nas excepções à aplicação retrospectiva da IFRS. (Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia).

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Relatório & Contas 2012

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• IFRS 1 (alteração) ‘Adopção pela primeira vez das IFRS – empréstimos do governo’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela UE. Visa esclarecer como é que as entidades que adoptam as IFRS pela primeira vez devem contabilizar um empréstimo do governo com uma taxa de juro inferior à taxa de mercado. Também introduz uma isenção à aplicação retrospectiva, semelhante à atribuída às entidades que já reportavam em IFRS, em 2009. (Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia).

• IFRS 10 (novo), ‘Demonstrações financeiras consolidadas’ (a aplicar na UE nos exercícios que se iniciem o mais tardar em ou após 1 de Janeiro de 2014). A IFRS 10 substitui todos os princípios associados ao controlo e consolidação incluídos na IAS 27 e SIC 12, alterando a definição de controlo e os critérios aplicados para determinar o controlo. O princípio base de que o consolidado apresenta a empresa mãe e as subsidiárias como uma entidade única mantém-se inalterado. (Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia).

• IFRS 11 (novo), ‘Acordos conjuntos’ (a aplicar na UE nos exercícios que se iniciem o mais tardar em ou após 1 de Janeiro de 2014). A IFRS 11 centra-se nos direitos e obrigações associados aos acordos conjuntos em vez da forma legal. Acordos conjuntos podem ser Operações conjuntas (direitos sobre activos e obrigações) ou Empreendimentos conjuntos (direitos sobre o activo líquido por aplicação do método da equivalência patrimonial). A consolidação proporcional deixa de ser permitida na mensuração de entidades conjuntamente controladas. (Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia).

• IFRS 12 (novo) – ‘Divulgação de interesses em outras entidades’ (a aplicar na UE nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2014). Esta norma estabelece os requisitos de divulgação para todos os tipos de interesses em outras entidades, incluindo empreendimentos conjuntos, associadas e entidades de fim específico, de forma a avaliar a natureza, o risco e os impactos financeiros associados ao interesse da entidade. (Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia).

• Alteração à IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 – ‘Regime de transição’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção da UE. Clarifica que, quando da aplicação da IFRS 10 resulte um tratamento contabilístico de um investimento financeiro diferente do seguido anteriormente, de acordo com a IAS 27/SIC 12, os comparativos têm de ser reexpressos, mas apenas para o período comparativo anterior, e as diferenças apuradas, à data de início do período comparativo, são reconhecidas no capital próprio. Divulgações específicas são exigidas pela IFRS 12. (Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia).

• Alteração à IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 – ‘Entidades gestoras de participações financeiras’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2014). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção da UE. Inclui a definição de Entidade gestora de participações financeiras e introduz o regime de excepção à obrigação de consolidar, para as Entidades gestoras de participações financeiras que qualifiquem como tal, uma vez que todos os investimentos serão mensurados ao justo valor. Divulgações específicas são exigidas pela IFRS 12. (Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia).

• IFRS 13 (novo) – ‘Justo valor: mensuração e divulgação’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). A IFRS 13 tem como objectivo aumentar a consistência, ao estabelecer uma definição de justo valor e constituir a única base dos requisitos de mensuração e divulgação do justo valor a aplicar de forma transversal a todas as IFRS. (A Companhia aplicará esta norma no exercício em que a mesma se tornar efectiva).

• IAS 27 (revisão 2011) ‘Demonstrações financeiras separadas’ (a aplicar na UE nos exercícios que se iniciem o mais tardar em ou após 1 de Janeiro de 2014). A IAS 27 foi revista após a emissão da IFRS 10 e contém os requisitos de contabilização e divulgação para investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas quando uma entidade prepara demonstrações financeiras separadas. (Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia).

• IAS 28 (revisão 2011) ‘Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos’ (a aplicar na UE nos exercícios que se iniciem o mais tardar em ou após 1 de Janeiro de 2014). A IAS 28 foi revista após a emissão da IFRS 11, passando a incluir no seu âmbito o tratamento contabilístico dos investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos, e estabelecendo os requisitos para a aplicação do método da equivalência patrimonial. (Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia).

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• IFRS 7 (alteração) ‘Divulgações – compensação de activos e passivos financeiros’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta alteração é parte do projecto de “compensação de activos e passivos” do IASB e introduz novos requisitos de divulgação sobre os direitos de compensação (de activos e passivos) não contabilizados, os activos e passivos compensados e o efeito destas compensações na exposição ao risco de crédito. (A Companhia aplicará esta norma no exercício em que a mesma se tornar efectiva).

• IAS 32 (alteração) ‘Compensação de activos e passivos financeiros’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2014). Esta alteração é parte do projecto de “compensação de activos e passivos” do IASB, a qual clarifica a expressão “deter actualmente o direito legal de compensação” e clarifica que alguns sistemas de regularização pelos montantes brutos (câmaras de compensação) podem ser equivalentes à compensação por montantes líquidos. (A Companhia aplicará esta norma no exercício em que a mesma se tornar efectiva).

• IFRS 9 (novo), ‘Instrumentos financeiro – classificação e mensuração’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2015). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela UE. Trata-se da primeira fase da IFRS 9, na qual se prevê a existência de duas categorias de mensuração: o custo amortizado e o justo valor. Todos os instrumentos de capital são mensurados ao justo valor. Um instrumento financeiro é mensurado ao custo amortizado apenas quando a entidade o detém para receber os cash-flows contratuais e os cash-flows representam o nominal e juros. Caso contrário, os instrumentos financeiros são valorizados ao justo valor por via de resultados. (A Companhia aplicará esta norma no exercício em que a mesma se tornar efectiva).

Principais políticas contabilísticas adoptadas

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as a seguir descritas, tendo sido aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados:

a) Reporte por segmentos

Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que se encontram sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio. A CA Vida optou por relatar a informação pelos seguintes segmentos: Poupança, Risco, Contratos de Investimento e Fundos de Pensões.

Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes dos existentes em outros ambientes económicos. Visto que todos os contratos da CA Vida são celebrados em Portugal, este constitui o seu único segmento.

b) Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição sujeito a depreciação e testes de imparidade. As respectivas depreciações foram calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, seguindo o critério duodecimal, com base nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos bens:

• Equipamento administrativo 12,50%

• Máquinas e ferramentas 20,00%

• Equipamento informático 33,33%

• Material de transporte 25,00%

No reconhecimento inicial dos valores dos outros activos tangíveis, a Companhia capitaliza o valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o correcto funcionamento do activo, de acordo com o disposto na IAS 16. Ao nível da mensuração subsequente, é estabelecida uma vida útil do activo capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos por parte deste, depreciando-o por esse período. A vida útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro.

Os custos subsequentes com os activos tangíveis são capitalizados no activo apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como gasto, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

Quando existe a evidência de que um activo possa estar em imparidade, o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados para os activos registados ao custo histórico.

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O valor recuperável do activo é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

c) Activos intangíveis

Os custos incorridos com a aquisição de aplicações informáticas são capitalizados como activos intangíveis, assim como as despesas adicionais necessárias à sua implementação.

Os custos directamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas, sobre os quais seja expectável que venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e registados como activos intangíveis.

Os activos intangíveis estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição sujeito a amortização e testes de imparidade. As amortizações respectivas são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, seguindo o critério duodecimal, com base na seguinte taxa anual, a qual reflecte, de forma razoável, a vida útil estimada dos activos intangíveis:

• Despesas com aplicações informáticas 33,33%

Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como custos quando incorridos.

Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade, o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados para os activos registados ao custo histórico.

O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

d) Activos financeiros

i) Classificação

A Companhia classifica os activos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias:

• Activos financeiros detidos para negociação

Adquiridos com o principal objectivo de gerar valias no curto prazo. Esta categoria inclui também os derivados que não se encontrem designados para cobertura contabilística.

• Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

Esta categoria inclui os activos com derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor, com as variações subsequentes no justo valor reconhecidas em resultados.

• Activos disponíveis para venda

Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que (i) a Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) não se enquadrem noutras categorias existentes.

• Investimentos a deter até à maturidade

São os activos financeiros sobre os quais existe a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos da mesma têm de ser reclassificados para a classe disponíveis para venda.

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• Empréstimos concedidos e contas a receber

Inclui activos financeiros, excepto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não sejam cotados num mercado activo e cuja finalidade não seja a negociação.

ii) Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento

As aquisições e alienações de activos financeiros detidos para negociação, classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas, de activos financeiros disponíveis para venda e de investimentos a deter até à maturidade são reconhecidas na data da negociação (trade date), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os activos financeiros referidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros detidos para negociação e classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas, em que estes custos são registados directamente em resultados.

Os activos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante, retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os activos.

iii) Mensuração subsequente

Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas e, quando afectos a seguros de vida com participação nos resultados, transferidas para a conta de participação nos resultados a atribuir, na parte pertencente ao tomador de seguro.

Os investimentos disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas no Capital Próprio (Reserva de Reavaliação), na parte que pertence ao accionista, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja, alienados ou identificadas perdas por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. No caso de activos financeiros afectos a seguros com participação nos resultados, as variações do justo valor são reconhecidas inicialmente em reservas (Capital Próprio) e posteriormente transferidas para a conta de participação nos resultados a atribuir, na parte pertencente ao tomador de seguro.

Ainda relativamente aos activos disponíveis para venda, o ajustamento ao justo valor compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efectiva – por contrapartida de resultados do exercício (somente no que respeita a títulos de rendimento fixo), (ii) as variações cambiais (no caso de denominação em moeda estrangeira) – por contrapartida de resultados do exercício e (iii) as variações no justo valor (excepto risco cambial) – conforme descrito anteriormente.

Os investimentos a deter até à maturidade são mensurados em balanço ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa efectiva, com as amortizações (juros, valores incrementais e prémios e descontos) a serem registadas na conta de ganhos e perdas.

O justo valor dos activos financeiros cotados difere de acordo com a sua natureza. As acções e os exchange traded funds (que integram a classe de fundos de investimento mobiliário) são valorizados pela cotação de fecho registada na Bolsa de Valores onde estes se encontram listados ou onde se regista o maior volume de transacções; os outros fundos de investimento são valorizados ao respectivo valor patrimonial. As obrigações são valorizadas ao preço que resulta da média entre as melhores ofertas de compra e venda. Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, recorrendo para o efeito, caso necessário, a entidades especializadas e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado.

Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor são registados ao custo de aquisição.

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iv) Transferências entre categorias de activos financeiros

Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de activos financeiros detidos para negociação para as carteiras de activos financeiros disponíveis para venda, empréstimos concedidos e contas a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria.

As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de empréstimos concedidos e contas a receber e investimentos a deter até à maturidade são também permitidas.

v) Imparidade

Imparidade de títulos

A CA Vida analisa a cada data de balanço se existe evidência objectiva que um activo financeiro, ou um grupo de activos financeiros, se encontram em imparidade.

No caso de se verificar essa evidência, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas de imparidade resultantes da diferença entre o valor recuperável e o valor contabilístico do activo financeiro, registadas por contrapartida de resultados.

Relativamente a instrumentos classificados como disponíveis para venda, as perdas por imparidade serão reconhecidas sempre que se verifique uma evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorram após o seu reconhecimento inicial, tais como:

a) Para os títulos representativos de capital, um declínio prolongado ou significativo no justo valor destes, inferior ao respectivo custo e

b) Para os títulos de dívida, quando exista um impacto no valor dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade.

Os critérios para estimar as perdas por imparidade da Companhia, relativamente a títulos representativos de capital, consistem na existência de uma desvalorização, à data da referência das demonstrações financeiras, de menos valias potenciais superiores a 50% do custo de aquisição do instrumento financeiro, independentemente do período de tempo em que se verificou esta situação ou a manutenção do justo valor do instrumento financeiro abaixo do respectivo custo de aquisição ao longo de um período de 24 meses.

A definição do critério de imparidade, utilizado pela Companhia, teve por base o normativo contabilístico em vigor (base IFRS) e as tendências que estão a ser usadas no mercado segurador, nas organizações que prestam as suas contas em conformidade com as IFRS, visando desta forma a harmonização com algumas práticas do mercado.

Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição (amortizado pela taxa efectiva, no caso de títulos de dívida) e o justo valor actual, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição se o aumento for objectivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade, excepto no que se refere a acções ou outros instrumentos de capital, para os quais não é possível reconhecer qualquer reversão de imparidade. As valorizações subsequentes de acções e outros instrumentos de capital são reconhecidas em reservas.

No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. Estes activos são apresentados no activo, líquidos de imparidade. No caso de um activo com taxa de juro variável, a taxa de juro a utilizar para a determinação da respectiva perda de imparidade é a taxa de juro efectiva actual, determinada com base nas regras de cada contrato. Em relação aos investimentos detidos até à maturidade, se num período subsequente o montante de perda por imparidade diminui, e essa diminuição pode ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o respectivo reconhecimento, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício.

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Ajustamentos de recibos por cobrar e para créditos de cobrança duvidosa

Os ajustamentos para recibos por cobrar têm por objectivo reduzir o montante dos prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. Os recibos emitidos e não cobrados no final do exercício são reflectidos na rubrica “Contas a receber por operações de seguro directo”.

O cálculo destes ajustamentos é efectuado com base nos valores dos prémios por cobrar segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros Portugal.

Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa destinam-se a reduzir o montante dos saldos devedores, provenientes de operações de seguro directo, de resseguro ou outras, com excepção dos recibos por cobrar, ao seu valor previsional de realização, por aplicação dos critérios autorizados por norma específica da autoridade de supervisão.

e) Outros activos financeiros – derivados embutidos e instrumentos financeiros derivados

Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e este não se encontra contabilizado ao justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados.

Em alternativa, são reconhecidos respectivamente, como activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas ou como activos financeiros detidos para negociação. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período.

O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação, inexistência de mercado activo, é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados, considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e os factores de volatilidade.

f) Passivos financeiros

Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal.

Os passivos financeiros incluem essencialmente passivos de contratos de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva.

g) Caixa e equivalentes de caixa

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em Instituições de Crédito.

h) Capital social

As acções são classificadas como Capital Próprio quando não têm subjacente a obrigação de transferir dinheiro ou outros activos. Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no Capital Próprio como uma dedução dos proveitos, líquidos de impostos.

i) Contratos de seguro e contratos de investimento

Os contratos de seguro são contratos segundo os quais a Seguradora assume um risco de seguro significativo da pessoa segura, aceitando compensá-la no caso de um acontecimento futuro incerto que a afecte de forma adversa. Este tipo de contrato encontra-se no âmbito da IFRS 4 (Seguros de Vida puros).

Os contratos de investimento são contratos que envolvem exclusivamente risco financeiro. Estes contratos podem ainda ser diferenciados entre contratos puramente financeiros e aqueles que possuem uma característica de participação discricionária (participação nos resultados). Se os contratos de investimento forem puros enquadram-se

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no âmbito da IAS 39, se atribuírem uma participação discricionária enquadram-se no âmbito da IFRS 4 (Produtos de capitalização com taxas garantidas e com participação nos resultados).

Os contratos de seguro e os contratos de investimento com participação nos resultados, são reconhecidos e mensurados como se segue:

Prémios

Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a que respeitam, da mesma forma que os prémios brutos emitidos.

Custos de aquisição

Os custos de aquisição são essencialmente representados pela remuneração de mediação contratualmente atribuída ao canal de distribuição (Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo), pela angariação de contratos de seguro e de investimento.

Estas remunerações são registadas como custo no exercício a que respeitam.

Provisão matemática

A provisão matemática do Ramo Vida corresponde à diferença entre os valores actuais das responsabilidades da Companhia e os valores actuais das responsabilidades dos tomadores de seguro, relativamente às apólices emitidas, sendo calculada com base em métodos actuariais reconhecidos e em conformidade com as notas técnicas aprovadas pelo Instituto de Seguros de Portugal para cada uma das modalidades.

De acordo com estas notas técnicas, a provisão é calculada com base na tábua de mortalidade GKM80 e com as taxas de juro técnicas definidas para cada modalidade.

Provisão para sinistros

A provisão para sinistros é determinada pela conjugação de dois métodos. O primeiro, baseia-se numa análise caso a caso, determinando os sinistros ocorridos e ainda por liquidar. O segundo, consiste na aplicação de métodos estatísticos que calculam a provisão dos sinistros ocorridos mas não declarados à data do Balanço e eventuais custos associados (IBNR).

Provisão para participação nos resultados a atribuir (shadow accounting)

De acordo com o estabelecido na IFRS 4, os ganhos e perdas não realizados dos activos financeiros afectos a responsabilidades de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária são atribuídos aos tomadores de seguro, na parte estimada da sua participação, através do reconhecimento de uma responsabilidade, tendo por base a expectativa de que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados quando se realizarem.

Esta provisão corresponde ao valor líquido dos ajustamentos de justo valor relativos aos investimentos afectos a Seguros de Vida com participação nos resultados, na parte estimada do tomador de seguro ou beneficiário do contrato. A estimativa dos montantes a atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados em cada modalidade ou conjunto de modalidades deve ser calculada tendo por base um plano adequado, aplicado de forma consistente, que tenha em consideração o plano de participação nos resultados, a maturidade dos compromissos, dos activos afectos e ainda outras variáveis específicas da modalidade ou modalidades em causa.

Ao longo do período de duração dos contratos de cada modalidade ou conjunto de modalidades, o saldo da provisão para participação nos resultados a atribuir que lhe corresponde deve ser integralmente utilizado pela compensação dos ajustamentos negativos do justo valor dos investimentos e pela sua transferência para a provisão para participação nos resultados atribuída.

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Provisão para participação nos resultados atribuída

Esta provisão inclui os montantes destinados aos tomadores de seguro ou aos beneficiários dos contratos sob a forma de participação nos resultados que não tenham ainda sido distribuídos, designadamente mediante a inclusão na provisão matemática dos contratos.

Provisões técnicas de resseguro cedido

As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas aplicando os critérios anteriormente descritos para o seguro directo, tendo em atenção as cláusulas existentes nos tratados de resseguro em vigor e correspondem à parte dos Resseguradores nos montantes brutos das provisões técnicas de seguro de vida.

Provisão para estabilização de carteira

A provisão para estabilização de carteira é constituída relativamente aos contratos de seguro de grupo anuais renováveis, que garantem como cobertura principal o risco de morte, com vista a fazer face ao agravamento do risco inerente à progressão da média etária do grupo seguro, sempre que este tenha sido tarifado com base numa taxa única, a qual, por compromisso contratual, se deva manter por um certo prazo.

Provisão para compromissos de taxa

A cada data de reporte, a Companhia procede à avaliação da adequação das responsabilidades decorrentes de contratos de seguro e de contratos de investimento com participação nos resultados discricionária. Essa avaliação é efectuada tendo por base a projecção dos cash-flows futuros associados a cada contrato, descontados às taxas determinadas com base na curva euroswap, sendo feita produto a produto ou agregada quando os riscos dos produtos são similares ou geridos de forma conjunta. Na eventualidade de existir uma deficiência entre os valores das responsabilidades e a projecção de cash-flows futuros descontados, esta é registada em resultados por contrapartida da rubrica provisão para compromissos de taxa.

j) Imposto sobre o rendimento

Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando relacionados com itens reconhecidos directamente no Capital Próprio, caso em que são também registados por contrapartida do Capital Próprio. Os impostos diferidos registados no Capital Próprio decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.

Os impostos correntes são os que se estimam pagar com base no resultado tributável, apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição.

Os impostos diferidos são calculados sobre os ajustamentos fiscais entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando os ajustamentos fiscais se reverterem.

Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, com excepção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico, quer o fiscal e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no futuro.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro, capazes de absorver as referidas diferenças.

k) Benefícios concedidos aos empregados

Plano de benefícios pós-emprego

No dia 23 de Dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho (CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP), posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 46

O novo CCT veio, entre outros aspectos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT relativamente ao pessoal no activo, substituindo os benefícios definidos anteriormente consagrados, por contribuições definidas, aplicáveis a todos os trabalhadores no activo. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48ª do novo CCT, “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o n.º 2 da cláusula 48ª “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de pensões de benefício definido foi terminado e o saldo das responsabilidades pelos serviços passados integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011, abrangendo trabalhadores no activo, foi convertido num plano individual de reforma, em 2012.

O novo plano de pensões é financiado através de uma adesão colectiva ao fundo de pensões aberto CA Reforma Garantida. Para o efeito, foi extinta a anterior adesão colectiva ao fundo de pensões CA Reforma Tranquila e os respectivos activos transferidos para o novo fundo de pensões aberto.

Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efectuou e efectuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado anual do trabalhador:

Ano civil Percentagem de contribuição para o PIR

2012 1 2013 2,25 2014 2,5 2015 2,75 2016 3 2017 e seguintes 3,25

Em 2012, foi efectuada a primeira contribuição para o plano individual de reforma dos trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora no período compreendido entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009.

Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995, a primeira contribuição será efectuada no ano de 2015, e para aqueles no activo admitidos depois de 1 de Janeiro de 2010, no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efectivo na empresa.

O plano individual de reforma deverá prever a garantia de capital investido, sendo essa responsabilidade da entidade gestora.

O novo plano de pensões (plano individual de reforma) passa a corresponder a um plano de contribuição definida em que os benefícios pós-emprego recebidos pelos empregados são determinados pelas contribuições pagas pela Companhia, juntamente com o retorno dos investimentos provenientes dessas mesmas contribuições. Consequentemente, os riscos actuarial e de investimento recairão nos empregados.

Dado que a obrigação da Companhia (Associado) é determinada pelas quantias a serem contribuídas, a respectiva contabilização consistirá em reconhecer um gasto anual, à medida que essas contribuições forem efectuadas.

Relativamente ao anterior contrato colectivo de trabalho para o Sector Segurador, publicado no BTE nº 32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, estava previsto que a Companhia assumisse o compromisso de conceder aos Colaboradores que iniciaram a sua actividade no Sector até 22 de Junho de 1995, pensões de reforma por velhice e por invalidez. Este plano de pensões correspondia a um plano de benefícios definidos, uma vez que definia os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberia durante a reforma, usualmente dependente de um ou mais factores como sejam a idade, anos de serviço e retribuição.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 47

As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma ao abrigo do anterior CCT foram calculadas na data de cada fecho de contas (correspondendo o último a 31 de Dezembro de 2011), com base em técnicas actuariais, nomeadamente, no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo foi determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões. Os ganhos e perdas actuariais determinados anualmente, resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, foram reconhecidos como um activo ou um passivo e o seu valor acumulado foi imputado a resultados com base no método do corredor.

Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo)

Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação da Companhia atribuir aos Colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (Colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (Colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos).

Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efectivo mensal. Após este completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário será substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte:

a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia;

b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia;

c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia.

As responsabilidades da Companhia com prémios de permanência foram calculadas, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada.

Benefícios de saúde

Os Colaboradores da CA Vida que se encontram no activo beneficiam de um seguro de assistência médica.

Os gastos resultantes deste benefício, são registados pela Companhia como gastos do ano.

Bónus de desempenho

A política de remuneração dos Colaboradores é definida pelo Conselho de Administração Executivo e poderá contemplar um prémio pelo desempenho, atribuído com base nos resultados obtidos por estes nos critérios definidos no modelo de avaliação de desempenho em vigor na CA Vida.

Os gastos resultantes de bónus de desempenho são registados pela Companhia como gastos do ano.

l) Provisões, activos e passivos contingentes

São reconhecidas provisões apenas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento passado, sendo provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos, num montante que possa ser razoavelmente estimado.

O montante reconhecido em provisões consiste no valor actual da melhor estimativa dos recursos necessários para liquidar a obrigação, na data de relato. Tal estimativa é determinada, tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões. Existe um contrato oneroso quando a Companhia é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não são possíveis evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 48

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que se verifica uma possibilidade não remota de uma saída de recursos englobando benefícios. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um futuro influxo económico de recursos.

m) Reconhecimento de juros e dividendos

Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares.

A taxa de juro efectiva é aquela que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro.

Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção.

No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade.

No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada, sendo classificada, conjuntamente com o activo, na rubrica de ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas.

Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos), são reconhecidos em resultados quando o direito ao seu recebimento é estabelecido.

n) Transacções em moeda estrangeira

As conversões para Euros das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem.

Os valores dos activos expressos em moeda de países não participantes na União Económica Europeia (UEM) são convertidos para Euros utilizando o último câmbio de referência indicado pelo Banco de Portugal.

As diferenças de câmbio, de activos e passivos monetários, entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício.

Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transacção. Activos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz respeito às diferenças relacionadas com acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas.

o) Locações

As operações de locação são classificadas como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.

Locações operacionais

Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 49

Locações financeiras

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período.

3. Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras

As IAS/IFRS estabelecem um conjunto de tratamentos contabilísticos e requerem que o Conselho de Administração Executivo utilize julgamentos e efectue estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são a seguir divulgados, com o objectivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia foi apresentada na Nota 2.

Dever-se-á ter em conta que, em algumas situações, poderão existir alternativas ao tratamento contabilístico adoptado pela CA Vida, que levariam a resultados diferentes dos obtidos. No entanto, a Companhia entende que os julgamentos e as estimativas utilizados são os apropriados, pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia e o resultado das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes.

Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas seriam mais apropriadas.

a) Provisões técnicas e responsabilidades relativas a contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária

As responsabilidades futuras decorrentes de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária são registadas na rubrica contabilística provisões técnicas.

As provisões técnicas relativas aos produtos Vida tradicionais foram determinadas tendo por base vários pressupostos nomeadamente mortalidade, longevidade e taxa de juro, aplicáveis a cada uma das coberturas. Os pressupostos utilizados basearam-se na experiência passada da Companhia e do mercado. Estes pressupostos poderão ser revistos se for determinado que a experiência futura venha a confirmar a sua desadequação.

As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária (produtos de capitalização) incluem as (i) provisão matemática, (ii) provisão para participação nos resultados, (iii) provisão para sinistros, (iv) provisão para compromisso de taxa e (v) provisão para estabilização de carteira.

Quando existem sinistros, qualquer montante pago ou que se estima pagar é reconhecido como perda nos resultados. A Companhia estabelece provisões para pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária.

Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados, a Companhia avalia periodicamente as suas responsabilidades utilizando metodologias actuariais e tomando em consideração as coberturas de resseguro respectivas. As provisões são revistas periodicamente pelo Actuário Responsável.

Ver adicionalmente a Nota 29.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 50

b) Justo valor dos instrumentos financeiros derivados

O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis e, na ausência destes, é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade, recorrendo para o efeito a entidades especializadas, caso necessário. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor.

Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes daqueles reportados.

Ver adicionalmente a Nota 22.

c) Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda e dos activos detidos até à maturidade

A Companhia determina que existe imparidade nos activos disponíveis para venda quando se verifica uma desvalorização prolongada ou de valor significativo no seu justo valor. A determinação de uma desvalorização prolongada ou de valor significativo requer julgamento. No julgamento efectuado, a Companhia avalia entre outros factores, a volatilidade normal dos preços das acções.

No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro.

Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderão resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados da Companhia.

Ver adicionalmente a Nota 2 alínea d), subalínea v) e a Nota 18.

4. Reporte por segmentos

A Companhia considera como segmento principal o segmento de negócio. Relativamente a este, efectuar-se-á o relato da informação pelos seguintes segmentos:

• Poupança

Produtos que preenchem necessidades de investimento dos tomadores de seguro, garantindo-lhes uma taxa de rendimento e uma participação nos resultados, dependente, principalmente, da rendibilidade financeira dos activos.

• Risco

Produtos que protegem a pessoa segura contra os riscos de morte, invalidez, doença grave e outros.

• Contratos de investimento

Produtos de investimento com taxa garantida, mas sem participação nos resultados.

• Fundos de pensões

Rendimentos e gastos relacionados com a gestão de fundos de pensões.

• Não alocados

Inclui os restantes segmentos que, individualmente, representam menos de 10% dos activos totais ou do resultado líquido do exercício, e que no conjunto não representam mais de 25% destes indicadores.

No que concerne ao segmento geográfico, todos os contratos são celebrados em Portugal pelo que existe apenas um segmento.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 51

Segmento principal – Segmento de negócio

Resultados por segmento em 31 de Dezembro de 2012

Poupança Risco Contratos de investimento

Fundos de pensões

Não alocados Total

Prémios brutos emitidos 242.793.798 25.052.669 267.846.468 Prémios de resseguro cedido -6.563.412 -6.563.412 Comissões e participação nos resultados de resseguro 2.003.169 2.003.169 Comissões de contratos de investimento 408.534 408.534 Rendimentos/proveitos e ganhos de investimentos 59.111.834 804.259 1.647.803 881.312 62.445.209 Outras receitas 295.806 480.617 776.423 Ganhos 301.905.633 21.296.686 2.056.337 295.806 1.361.929 326.916.390

Custos com sinistros brutos - contratos de seguro 180.040.572 8.413.234 188.453.806 Parte dos resseguradores nos custos com sinistros -3.768.201 -3.768.201 Provisão matemática líquida de resseguro (variação) 88.764.439 30.719 88.795.158 Participação nos resultados líquida de resseguro 2.616.901 838.226 3.455.127 Outras provisões técnicas líquidas de resseguro (variação) 13.296.760 -1.064.934 12.231.826 Gastos em passivos financeiros de contratos de investimento 1.066.084 1.066.084 Custos com investimentos 15.940.279 128.100 117.695 345.315 16.531.390 Custos de exploração líquidos de remun. de mediação 3.101.927 2.010.588 97.035 42.706 5.252.257 Remunerações de mediação 5.411.492 3.296.625 530.654 113.915 9.352.687 Outras despesas 105.371 2.640 108.011 Perdas 309.172.370 9.884.358 1.811.469 261.993 347.955 309.172.370

Resultado antes de impostos -7.266.737 11.412.328 244.868 33.813 1.013.974 5.438.245 Imposto 1.287.300 1.287.300 Resultado líquido do exercício -7.266.737 11.412.328 244.868 33.813 -273.326 4.150.945

Resultados por segmento em 31 de Dezembro de 2011

Poupança Risco Contratos de investimento

Fundos de pensões

Não alocados Total

Prémios brutos emitidos 252.967.410 24.062.928 277.030.338 Prémios de resseguro cedido -7.550.940 -7.550.940

Comissões e participação nos resultados de resseguro 3.073.295 3.073.295 Comissões de contratos de investimento 3.423 3.423 Rendimentos/proveitos e ganhos de investimentos 40.990.684 867.012 512.228 602.490 42.972.415

Outras receitas 235.173 210.535 445.709

Ganhos 293.958.094 20.452.296 515.652 235.173 813.025 315.974.240

Custos com sinistros brutos - contratos de seguro 196.198.880 7.453.423 203.652.303 Parte dos resseguradores nos custos com sinistros -3.233.855 -3.233.855 Provisão matemática líquida de resseguro (variação) 78.466.577 45.993 78.512.569

Participação nos resultados líquida de resseguro 284.785 932.036 1.216.821 Outras provisões técnicas líquidas de resseguro (variação) 2.480.988 -475.078 2.005.910 Gastos em passivos financeiros de contratos de investimento

367.657 367.657

Custos com investimentos 14.126.000 137.026 36.821 300.912 14.600.759 Custos de exploração líquidos de remun. de mediação 3.090.479 1.967.793 49.330 5.107.602 Remunerações de mediação 4.591.614 3.057.876 446.849 65.967 8.162.306

Outras despesas 73.006 72.067 145.073

Perdas 299.239.324 9.885.214 900.657 138.972 372.980 310.537.147

Resultado antes de impostos -5.281.229 10.567.082 -385.006 96.201 440.045 5.437.093

Imposto 1.302.977 1.302.977

Resultado líquido do exercício -5.281.229 10.567.082 -385.006 96.201 -862.931 4.134.117

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 52

Activos e passivos por segmento em 31 de Dezembro de 2012

Poupança Risco Contratos de investimento

Não alocados

Total

Caixa e depósitos à ordem 2.019.487 78.963 1.195.102 3.293.551

Investimentos em associadas Activos financeiros detidos para negociação 17.458.047 17.458.047 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 1.971.436

1.971.436

Activos disponíveis para venda 536.652.415 16.474.262 17.875.086 40.530.742 611.532.505 Empréstimos e contas a receber 13.404.480 7.200.499 2.582.257 23.187.235

Investimentos a deter até à maturidade 455.392.155 4.931.161 25.368.959 2.083.465 487.775.740 Activos de resseguro 2.948.617 2.948.617 Activos intangíveis 257.325 257.325

Outros activos 689.973 33.145,02 173 653.850 1.377.141 Total de activos 1.027.587.992 24.387.185 50.523.680 47.302.740 1.149.801.596

Provisões técnicas 1.006.571.747 22.719.995 1.029.291.742 Outros passivos 475.404,00 217.629,47 52.674.404 10.436.258 63.803.696 Total de passivos 1.007.047.151 22.937.624 52.674.404 10.436.258 1.093.095.438

Activos e passivos por segmento em 31 de Dezembro de 2011

Poupança Risco Contratos de investimento

Não alocados

Total

Caixa e depósitos à ordem 529.163 56.339 356.560 942.061

Investimentos em associadas Activos financeiros detidos para negociação 9.978.383 9.978.383 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 1.750.047 1.750.047

Activos disponíveis para venda 579.816.961 18.081.961 1.284.738 16.685.532 615.869.192

Empréstimos e contas a receber 18.875.555 4.288.631 23.164.186 Investimentos a deter até à maturidade 303.115.586 5.418.039 24.831.765 1.626.096 334.991.486 Activos de resseguro 2.564.072 2.564.072

Activos intangíveis 180.589 180.589 Outros activos -12.853 34.604 1.091.206 1.112.957

Total de activos 914.052.842 26.098.676 26.172.842 24.228.615 990.552.974

Provisões técnicas 880.988.276 22.281.424 903.269.700 Outros passivos 731.406 1.601 26.018.166 9.870.567 36.621.741

Total de passivos 881.719.682 22.283.025 26.018.166 9.870.567 939.891.441

5. Prémios adquiridos líquidos de resseguro

Os prémios adquiridos líquidos de resseguro são analisados como se segue:

2012 2011 Prémios brutos emitidos 267.846.468 277.030.338 Prémios de resseguro cedido -6.563.412 -7.550.940 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 261.283.056 269.479.398

Os prémios brutos emitidos por segmentos decompõem-se da seguinte forma:

2012 2011 Poupança 242.793.798 252.967.410 Risco 25.052.669 24.062.928 Prémios brutos emitidos 267.846.468 277.030.338

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CA Vida 53

Os prémios de resseguro cedido dizem exclusivamente respeito às coberturas dos produtos de risco.

De acordo com os princípios de classificação da IFRS 4, os valores recebidos relativamente a contratos de seguro que apenas transferem risco financeiro sem participação nos resultados são classificados como contratos de investimento e contabilizados no passivo. Desta forma, os valores recebidos de contratos de taxa fixa sem participação nos resultados não são contabilizados como prémios (ver Nota 34).

Alguns indicadores relativos aos Seguros de Vida podem ser analisados como se segue:

Os prémios de seguro encontram-se calculados em conformidade com as bases técnicas das respectivas modalidades. Anualmente a Companhia procede à análise das bases técnicas e dos princípios e regras actuariais utilizados para a construção das tarifas, verificando a adequação dos prémios praticados, de forma a garantir os compromissos assumidos pela Companhia decorrentes dos sinistros associados aos contratos em causa.

6. Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços

As comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços são analisadas como se segue:

2012 2011 Encargos de subscrição 391.109 Comissões de resgate 17.425 3.423 Total 408.534 3.423

As comissões de resgate são as cobradas pela Companhia aquando do resgate, antes da maturidade do contrato, de um produto de capitalização com taxa garantida e sem participação nos resultados discricionária.

De acordo com os requisitos da IFRS 4, os contratos de seguro relativamente aos quais existe apenas a transferência de um risco financeiro e sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento e o respectivo valor recebido contabilizado como um passivo. Desta forma, os valores recebidos de contratos de taxa garantida, sem participação nos resultados, não são reconhecidos sob a forma de prémios passando apenas a ser registada as respectivas comissões de subscrição, gestão e resgate.

2012 2011

Prémios brutos emitidos de seguro directo 267.846.468 277.030.338

Relativos a contratos individuais 242.793.798 252.967.410 Relativos a contratos de grupo 25.052.669 267.846.468 24.062.928 277.030.338

Periódicos 48.610.825 48.860.019

Não periódicos 219.235.643 267.846.468 228.170.319 277.030.338

De contratos sem participação nos resultados 23.887.111 22.869.860

De contratos com participação nos resultados 243.959.356 267.846.468 254.160.478 277.030.338

Prémios de resseguro aceite

Prémios de resseguro cedido -6.563.412 -7.550.940

Saldo de resseguro -792.042 -1.243.790

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7. Custos com sinistros líquidos de resseguro

Os custos com sinistros líquidos de resseguro são analisados como se segue:

2012 2011 Seguro directo 188.453.806 203.652.303 Montantes pagos 185.812.636 203.550.049

Prestações 185.313.571 203.060.233 Custos de gestão de sinistros imputados 499.065 489.817

Provisão para sinistros (variação) 2.641.170 102.254 Resseguro cedido -3.768.201 -3.233.855 Montantes pagos -2.902.004 -3.299.107 Provisão para sinistros (variação) -866.197 65.252 Custos com sinistros, líquidos de resseguro 184.685.605 200.418.448

Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido:

2012

2011

Poupança Risco

Contratos de investimento

Poupança Risco Contratos de investimento

Rácio de sinistralidade 19,0% 33,6% 5,5% 22,8% 31,0% 0,6% Rácio de despesa 3,5% 21,2% 2,4%

3,0% 20,9% 1,9%

Rácio combinado 54,8% 51,9% Rácio financeiro 3,6% 2,7% 2,3%

3,1% 2,9% 2,3%

Rácio operacional 52,1% 49,0%

Os rácios anteriormente apresentados foram calculados como se segue:

Poupança Risco Contratos de investimento

A Rácio de sinistralidade / desembolsos

Custos com sinistros de seguro directo* / Provisão matemática

média

Custos com sinistros de seguro directo* / Prémios brutos emitidos

Desembolsos / Passivos financeiros médios

B Rácio de despesa Custos e gastos de exploração / Prémios brutos emitidos

Custos e gastos de exploração / Prémios brutos emitidos

Custos e gastos de exploração

/ Receita processada C Rácio combinado

A+B

D Rácio financeiro Rendimentos líquidos de gastos de investimentos / Provisão

matemática média

Rendimentos líquidos de gastos de investimentos / Prémios brutos

emitidos

Rendimentos líquidos de gastos de investimentos /

Passivos financeiros médios E Rácio operacional

C-D

* Inclui custos de gestão de sinistros imputados.

No biénio em análise, assistiu-se a uma melhoria do rácio de sinistralidade nos seguros de poupança em 3,8 pontos percentuais, enquanto que nos seguros de risco registou-se uma subida de 2,6 pontos percentuais. O incremento verificado neste rácio, nos contratos de investimento, justifica-se essencialmente pela ocorrência de pagamentos programados previstos nestas apólices.

O rácio de despesa em 2012 revelou-se idêntico ao de 2011 para os vários segmentos de negócio, demonstrando o controlo de custos da Companhia.

O rácio combinado e operacional, calculados apenas para os seguros de risco, aumentaram, respectivamente 2,9 pontos percentuais e 3,2 pontos percentuais, essencialmente devido ao aumento do rácio de sinistralidade.

De destacar o incremento verificado em 2012 no rácio financeiro face a 2011, nos produtos de capitalização.

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8. Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro

A variação das outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, decompõe-se da seguinte forma:

2012 2011 Provisão para estabilização de carteira -1.064.934 -475.078 Provisão para compromissos de taxa 13.296.760 2.480.988 Total 12.231.826 2.005.910

Ver Nota 29.

9. Provisão matemática do Ramo Vida, líquida de resseguro

A rubrica provisão matemática do Ramo Vida, líquida de resseguro representa a variação das responsabilidades da Companhia com contratos de seguro do Ramo Vida com participação nos resultados.

Ver adicionalmente a Nota 29.

10. Participação nos resultados líquida de resseguro

A rubrica de participação nos resultados líquida de resseguro, respeita ao acréscimo de responsabilidades da Companhia relativo aos montantes estimados atribuíveis aos tomadores de seguros em contratos de seguro do Ramo Vida e em contratos de investimento com participação nos resultados (ver adicionalmente a Nota 29).

11. Custos e gastos de exploração líquidos

Os custos e gastos de exploração líquidos são analisados como se segue:

Custos e gastos de exploração líquidos 2012 2011 Custos de aquisição - Remunerações de mediação 9.352.687 8.162.306 Custos de aquisição imputados (Nota 14) 2.128.343 2.073.900 Custos gestão de fundos de pensões (Nota 14) 42.706 42.380 11.523.736 10.278.586 Gastos administrativos imputados (Nota 14) 3.081.208 2.991.322 Comissão e participação nos resultados de resseguro -2.003.169 -3.073.295 Custos de exploração líquidos 12.601.775 10.196.613

Os custos por natureza (custos indirectos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e posteriormente imputados, tendo por base uma chave de repartição: a custos de aquisição, a gastos administrativos, a custos com sinistros, a custos com investimentos e a custos de gestão de fundos de pensões (ver Nota 14).

A metodologia de imputação utilizada para 2012 foi consistente com a adoptada em 2011.

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12. Rendimentos

Os rendimentos por categoria de activos financeiros decompõem-se da seguinte forma:

2012 2011 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 40.507.677 32.622.189

Activos disponíveis para venda 17.248.920 19.580.674 Juros 16.643.163 18.860.376 Amortização segundo a taxa efectiva de títulos de dívida 605.757 720.298

Empréstimos concedidos e contas a receber 50.976 264.304 Juros 50.976 264.304

Investimentos a deter até à maturidade 23.207.781 12.777.210 Juros 19.549.506 11.380.999 Amortização segundo a taxa efectiva de títulos de dívida 3.658.275 1.396.211

Outros 9.101.221 6.724.351 Activos financeiros detidos para negociação 7.938.806 5.459.196

Juros 7.938.806 5.459.196 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 62.429

55.720

Juros 62.429 55.720 Activos disponíveis para venda 1.099.986 1.209.435

Dividendos 1.099.986 1.209.435 Total 49.608.898 39.346.539

13. Gastos financeiros

A rubrica de gastos financeiros é analisada como se segue:

2012 2011 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

2.368.021 2.721.760

Activos disponíveis para venda 1.578.142 2.060.630 Custo amortizado pela taxa efectiva 1.578.142 2.060.630

Investimentos a deter até à maturidade 789.879 661.130 Custo amortizado pela taxa efectiva 789.879 661.130

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

1.066.084 367.657

Outros 10.550.577 8.256.116 Activos financeiros detidos para negociação 7.165.217 5.208.851

Juros decorridos - swaps 6.336.244 4.645.195 Upfront payment - swaps 828.973 563.656

Activos disponíveis para venda 2.973 Acções 2.973

Gastos imputados à função investimentos 3.385.360 3.044.292 Total 13.984.683 11.345.533

Os juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas, no valor de 1.066.084 Euros em 2012 (2011: 367.657 Euros), correspondem ao juro técnico atribuído aos contratos de capitalização com taxa garantida e sem participação nos resultados discricionária (ver detalhe na Nota 34).

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14. Custos por natureza imputados

Os gastos por natureza são imputados por função como se segue:

Gastos por função 2012 2011 Custos com sinistros (Nota 7) 499.065 489.817 Custos de aquisição (Nota 11) 2.128.343 2.073.900 Custos administrativos (Nota 11) 3.081.208 2.991.322 Custos gestão dos investimentos (Nota 13) 3.385.360 3.044.292 Custos de gestão de fundos de pensões (Nota 11) 42.706 42.380 Total 9.136.682 8.641.711

Apresenta-se a seguir a desagregação dos gastos por natureza:

Gastos por natureza 2012 2011 Gastos com o pessoal 2.520.458 2.547.372 Fornecimentos e serviços externos 2.963.769 2.705.734 Impostos e taxas 145.410 149.452 Depreciações e amortizações do exercício 387.241 454.633 Comissões* 3.119.804 2.784.521 Total 9.136.682 8.641.711

* Estes gastos referem-se a comissões suportadas pela Companhia com a gestão da carteira de investimentos, custódia de títulos e outros serviços bancários.

Os gastos com o pessoal decompõem-se da seguinte forma:

Gastos com o pessoal 2012 2011 Remunerações

Dos órgãos sociais 600.036 596.202 Do pessoal 1.418.230 1.417.698

Encargos sobre remunerações 352.117 339.908 Benefícios pós-emprego

Planos de contribuição definida 11.739 Planos de benefícios definidos 122

Outros benefícios a longo prazo dos empregados 11.883 14.806 Seguros obrigatórios 72.504 66.716 Outros gastos com pessoal 53.948 111.920 Total 2.520.458 2.547.372

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A remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo da Companhia, encontra-se detalhada no quadro que se segue:

Benefícios de curto prazo 2012 2011 1. Remuneração Conselho Geral e de Supervisão Presidente 6.500 5.000 Vogal Vogal 4.550 2.800 Vogal 4.200 3.850 Vogal 3.150 Vogal 2.800 Total 18.050 14.800 Conselho de Administração Executivo Presidente 196.479 196.479 Vogal 170.323 170.323 Vogal 112.000 112.000 Total 478.801 478.801 2. Bónus Conselho de Administração Executivo Presidente 41.919 38.000 Vogal 36.616 33.250 Vogal 24.650 22.500 Total 103.185 93.750 3. Encargos Conselho Geral e de Supervisão Presidente 1.385 1.065 Vogal Vogal 969 596 Vogal 895 820 Vogal 517 Vogal 596 Total 3.845 2.998 Conselho de Administração Executivo Presidente 12.858 12.858 Vogal 12.858 12.858 Vogal 14.941 14.941 Total 40.658 40.658

Não existem benefícios pós-emprego nem outros benefícios de longo prazo concedidos aos Órgãos Sociais.

Durante os exercícios de 2011 e 2012 a Companhia teve, em média, 41 trabalhadores ao seu serviço, distribuídos pelas categorias profissionais constantes no quadro:

Categoria profissional (número médio) 2012 2011* Gestor comercial 1 1 Gestor técnico 4 4 Coordenador operacional 5 6 Técnico 7 7 Especialista operacional 22 21 Estagiário cláusula 6ª 2 2 Total 41 41 *As categorias profissionais de 2011 foram convertidas para as previstas no novo CCT, por forma a permitir uma correcta comparação com o exercício de 2012.

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Os fornecimentos e serviços externos são analisados como se segue:

Fornecimentos e serviços externos 2012 2011 Combustíveis 54.357 50.714 Material de escritório 10.185 34.344 Artigos para oferta 13.069 15.935 Conservação e reparação 20.692 24.785 Rendas e alugueres 104.235 95.147 Despesas de representação 504.099 324.709 Comunicação 121.950 187.711 Deslocações e estadas 134.991 70.392 Seguros 14.548 14.973 Gastos com trabalho independente 41.295 38.875 Publicidade e propaganda 665.599 597.453 Trabalhos especializados* 1.006.488 1.007.859 Quotizações (da actividade) 31.276 22.091 Gastos com cobrança de prémios 159.222 158.884 Outros fornecimentos e serviços 81.762 61.861 Total 2.963.769 2.705.734

*Inclui serviços de consultadoria e serviços de outsourcing a que a Companhia recorre, designadamente de Sistemas de Informação, apoio jurídico, expedição de correio, rede clínica, entre outros.

Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados na rubrica de trabalhos especializados. Os honorários com o Revisor Oficial de Contas ascenderam a 35.055 Euros (2011: 35.055 Euros) incluindo IVA, tendo compreendido o trabalho de revisão legal das contas, a revisão das demonstrações financeiras dos fundos de pensões geridos pela Companhia e, adicionalmente, a revisão dos relatórios e mapas de reporte prudencial submetidos ao ISP.

15. Benefícios a empregados

Conforme referido na Nota 2, alínea k), nos termos do estabelecido no Contrato Colectivo para a actividade seguradora, cujo texto foi publicado no BTE nº2 de 15 Janeiro de 2012, todos trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, têm direito a um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho. Trata-se de um plano de contribuição definida em que a Companhia efectua anualmente contribuições para o plano individual de reforma dos trabalhadores. A população de participantes do plano de pensões é constituída pelos colaboradores que cumprem a regra acima referida.

O quadro que se segue caracteriza o grupo de pessoas abrangidas pelo plano de pensões no ano de 2012:

2012

Participantes 36 Idade média 36,4 Antiguidade média na actividade seguradora 8,8 Salário médio anual 32.608

O novo plano de pensões é financiado através de uma adesão colectiva ao fundo de pensões aberto CA Reforma Garantida, tendo sido extinta a anterior adesão colectiva ao fundo de pensões CA Reforma Tranquila e transferidos os respectivos activos para o novo fundo de pensões aberto.

2012

Saldo do fundo em 1 de Janeiro 164.468 Rentabilidade 13.056 Saldo do fundo a 31 de Dezembro 177.524

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CA Vida 60

A carteira de activos do fundo de pensões da CA Vida é composta da seguinte forma, por classe de activos:

2012 Classe de activos Valor % Liquidez/outros activos 177.524 100 Total dos activos do fundo 177.524 100

A taxa de rentabilidade dos activos do fundo no ano de 2012 foi de 7,94%.

A Companhia não utiliza activos do fundo de pensões e o mesmo não detém títulos emitidos por entidades do Grupo.

A contribuição feita pela Companhia para o plano individual de reforma durante o exercício de 2012 ascendeu a 11.739 Euros, por contrapartida do saldo líquido positivo do fundo.

Alteração do plano de benefícios pós-emprego (novo CCT)

Até 2011, nos termos do estabelecido no Contrato Colectivo para a Actividade Seguradora, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu a responsabilidade de pagar aos seus colaboradores com contrato de trabalho em vigor à data de 22 de Junho de 1995 que tenham sido admitidos na actividade seguradora até essa data, complementos de reforma por velhice e por invalidez.

O anterior plano de pensões da CA Vida ao abrigo desse CCT era de benefício definido, complementar e independente do regime público da Segurança Social. Anualmente, foi realizada uma avaliação actuarial de forma a monitorizar a performance e adequação dos activos financeiros face às responsabilidades do plano.

Os principais pressupostos considerados nos estudos actuariais para 31 de Dezembro de 2011 foram os seguintes:

Pressupostos demográficos 2011 Tábua de mortalidade TV88/90 Tábua de invalidez Não aplicada Rotação de pessoal Não aplicada Percentagem de pré-reformas previsíveis Não aplicada Idade normal de reforma (INR) 65 anos Número de pensões/ prestações ano 14

Pressupostos Financeiros 2011 Taxa técnica de desconto (até à idade normal de reforma) 5,25% Taxa técnica de desconto (após a idade normal de reforma) 3,00% Taxa anual de crescimento (salários dos activos) 3,50% Taxa anual de crescimento (pensões) 2,50% Taxa de rendimento do fundo 3,51%

A população de participantes do anterior plano de pensões da Companhia era constituída pelos trabalhadores admitidos na actividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995.

O quadro que se segue caracteriza o grupo de pessoas abrangidas no anterior plano:

2011

Participantes Activos 2 Reformados

Idade média 47 Antiguidade média na actividade seguradora 20 Salário médio anual 38.850

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CA Vida 61

A 31 de Dezembro de 2011 e 2012, os montantes reconhecidos em balanço podem ser analisados como segue:

2012 2011

Responsabilidade por serviços passados em 31 de Dezembro -63.425 Activos -63.425

Saldo do fundo de pensões CA Reforma Tranquila em 31 de Dezembro 164.468 Excesso (+)/insuficiência (-) do Fundo (saldo líquido) 101.043 Desvios actuariais diferidos

Activo (+)/ responsabilidades (-) líquidas em balanço 97.322 101.043

A alteração de plano de benefícios originou a extinção da adesão colectiva do fundo de pensões CA Reforma Tranquila e a conversão da responsabilidade por serviços passados para um plano individual de reforma. Em conformidade com o proposto pela CA Vida e autorizado pela entidade de supervisão (ISP), o saldo líquido positivo do fundo (101.043 euros), à data de 31 de Dezembro de 2011, representado por activos financeiros, foi também transferido para o novo fundo de pensões CA Reforma Garantida, sendo a sua utilização apenas possível pela redução de contribuições futuras da Companhia para o novo fundo de pensões. Desta forma, este activo será desreconhecido, por contrapartida contribuições de futuras. À data de 31 de Dezembro de 2012, o valor deste activo ascende a 97.322 Euros, reflectindo, face ao valor inicial, a contribuição do ano de 2012.

A evolução das responsabilidades com pensões de reforma pode ser analisada como segue:

2012 2011 Responsabilidades por serviços passados em 1 de Janeiro 63.425 56.525 Custo do serviço corrente 2.902 Custo dos juros 3.120 Ganhos (-) e perdas (+) actuariais nas responsabilidades 879 Conversão no plano individual de reforma (PIR) -63.425 Responsabilidades por serviços passados em 31 de Dezembro

63.425

A evolução dos activos do fundo de pensões pode ser analisada como segue:

2012 2011

Saldo do fundo CA Reforma Tranquila em 1 de Janeiro 164.468 168.178 Retorno esperado dos activos do plano 5.899 Ganhos (+) e perdas (-) actuariais -9.610 Conversão no plano individual de reforma (PIR) -164.468 Saldo do fundo CA Reforma Tranquila a 31 de Dezembro 164.468

A carteira de activos do fundo pensões CA Reforma Tranquila era composta a 31 de Dezembro de 2011 da seguinte forma (por classe de activos):

2011 Classe de activos Valor % Fundos de investimento de obrigações 107.414 65,3 Fundos de investimento de acções 36.890 22,4 Fundos de investimento imobiliário 3.059 1,9 Liquidez/outros activos 17.105 10,4 Total dos activos do fundo 164.468 100

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CA Vida 62

A evolução dos desvios actuariais, associados ao anterior plano de pensões (anterior CCT) diferidos em balanço durante o exercício de 2011 pode ser analisado como segue:

2011 Desvios actuariais diferidos em 1 de Janeiro -41.614 Ganhos e perdas actuariais Nas responsabilidades -879 Nos activos do plano -9.610 Amortização do exercício 1.305 Cortes e liquidações 50.798 Desvios actuariais diferidos em 31 de Dezembro 0

Em virtude da entrada em vigor do novo CCT (ver Nota 2 alínea k)), a Companhia procedeu ao reconhecimento imediato, em 31 de Dezembro de 2011, das perdas actuariais anteriormente diferidas em balanço.

A evolução do activo da Companhia, relativamente ao plano de pensões em vigor foi a seguinte:

2012

Saldo líquido positivo em 31 de Dezembro 2011 101.043 Contribuições do ano (por contrapartida do saldo líquido positivo) -11.739 Retorno dos activos financeiros (correspondente ao saldo líquido positivo) 8.018 Activo da Companhia em 31 de Dezembro 97.322

O impacto na conta de ganhos e perdas, pode ser analisado como segue:

2012 2011 Anterior CCT Custo de serviços correntes -2.902 Custo de juros -3.120 Retorno esperado dos activos do plano e de eventuais direitos de reembolso 5.899 Amortização do exercício -1.305 Ganhos ou perdas decorrentes de cortes ou liquidações do plano -50.798 Novo CCT Contribuições -11.739 Rentabilidade 8.018 Total de impactos na conta de ganhos e perdas -3.721 -52.225

A evolução das responsabilidades e saldos do fundo, relativamente ao anterior plano de pensões nos últimos anos é analisada como segue:

2011 2010 2009 2008 Valor presente das responsabilidades 63.425 56.525 86.450 55.088 Justo valor dos activos do plano 164.468 168.178 163.741 150.145 Défice (+)/ Excedente (-) do plano -101.043 -111.653 -77.291 -95.057 Ajustamentos de experiência resultantes dos passivos do plano 879 -28.469 25.002 -26.093 Ajustamentos de experiência resultantes dos activos do plano 9.610 1.558 -8.274 11.772

Outros benefícios de longo prazo

Conforme referido na Nota 2, alínea k), ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (a colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (a colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos).

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CA Vida 63

Em 31 de Dezembro de 2012, a Companhia tinha registado nas suas contas o valor actual da responsabilidade por serviços passados relativamente ao prémio de permanência, tendo por base o Método da Unidade de Crédito Projectada, no valor de 26.689 Euros tendo ascendido a 11.883 Euros o gasto referente a 2012 (2011: 14.806 Euros).

Benefícios de curto prazo

Ver Nota 14.

16. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

Os ganhos líquidos de activos disponíveis para venda são analisados como se segue:

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas

2012 2011

Ganhos Perdas Total Ganhos Perdas Total

Activos disponíveis para venda 12.336.981 3.577.888 8.759.093 3.009.130 3.383.085 -373.956 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 11.708.919 15.389 11.693.530 1.196.167 235.660 960.507

De emissores públicos 9.527.980 38 9.527.942 769.090 204.454 564.636

De outros emissores 2.180.938 15.351 2.165.588 427.077 31.206 395.871 Acções 217.910 3.496.547 -3.278.637 1.483.710 3.052.750 -1.569.040

Outros títulos de rendimento variável 410.152 65.952 344.200 329.253 94.675 234.578

Total 12.336.981 3.577.888 8.759.093 3.009.130 3.383.085 -373.956

17. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

Os ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação e classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas são analisados como se segue:

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas

2012 2011

Ganhos Perdas Total Ganhos Perdas Total

Activos financeiros ao justo valor por via de ganhos e perdas classificados como detidos para negociação

463.412 -16.912 480.324 645.981 118.698 527.282

Derivados detidos para negociação 463.412 -16.912 480.324 645.981 118.698 527.282 Swaps 463.412 -16.912 480.324 645.981 118.698 527.282

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

35.918 1.866 34.052 5.161 80.144 -74.983

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 35.918 1.866 34.052 5.161 80.144 -74.983 De outros emissores 35.918 1.866 34.052 5.161 80.144 -74.983

Total 499.330 -15.045 514.376 651.142 198.842 452.299

18. Perdas de imparidade, líquidas de reversão

As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2011 e 2012 desagregam-se como se segue:

Imparidade reconhecida no ano 2012 2011 Títulos de rendimento variável

Acções 49.949 75.350

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Entre 2011 e 2012, a imparidade evoluiu da seguinte forma:

2012 2011

Saldo em 1 de Janeiro 179.613 138.658 Dotações/reforços 49.949 75.350 Utilização/reversão:

Através de vendas de títulos com imparidade -7.707 -34.396 Saldo em 31 de Dezembro 221.854 179.613

O valor acumulado da imparidade, em 2011 e 2012, pode-se desagregar da seguinte forma:

Activos disponíveis para venda 2012 2011 Títulos de rendimento variável

Acções 221.854 179.613 Total 221.854 179.613

19. Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro

Os outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro, são analisados como se segue:

2012 2011 Rendimentos

Por gestão de fundos de pensões 295.806 235.173 Gastos

Com gestão de fundos de pensões -105.371 -73.006 Outros -7.780

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 190.435 154.388

20. Outros rendimentos/gastos

A rubrica de Outros rendimentos/gastos tem a seguinte decomposição:

2012 2011 Rendimentos

Restituição de impostos* 450.345 Reversão da estimativa de bónus 147.779

Reembolso despesas a Colaboradores em regime cedência 59.455 Valias realizadas com venda de activos tangíveis 22.248 3.300 Ganhos com benefícios pós-emprego 8.018 Outros 6 2

Gastos

Perdas actuariais (Nota 15) -52.102 Ajustamento de créditos de cobrança duvidosa (Nota 30) 8.994 -8.994 Donativos -6.000 -1.500 Outros -5.634 -1.691

Outros rendimentos/gastos 477.977 146.247

* A restituição de impostos, no valor de 450.345 Euros em 2012, é decomposta como segue: (i) reembolso de IRC no montante de 307.276 Euros resultante do deferimento parcial da reclamação graciosa de autoliquidação relativa ao exercício de 2007 e (ii) reembolso de IRC no montante de 143.069 Euros decorrente de uma correcção a favor da Companhia à declaração de rendimentos Modelo 22 do exercício de 2009.

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CA Vida 65

21. Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2012 é analisado como se segue:

2012 2011 Caixa e seus equivalentes 243 23 Depósitos à ordem em Instituições de Crédito 3.293.309 942.038 Disponibilidades constantes do balanço 3.293.551 942.061

Os valores em depósitos à ordem em Instituições de Crédito dizem respeito quase na sua totalidade a depósitos da CA Vida junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, excepção para um depósito no Banco Espírito Santo, S.A. no valor de 506 Euros.

22. Activos e passivos financeiros detidos para negociação

Os instrumentos financeiros derivados em 31 de Dezembro de 2011 e 2012 são analisados como se segue:

2012 2011

Nocional Activo Passivo Justo valor Nocional Activo Passivo

Justo valor

Activos financeiros Contratos sobre taxas de juro

Swaps de taxa de juro* 111.925.000 17.840.043 381.996 17.458.047 111.925.000 10.475.876 497.493 9.978.383

Passivos financeiros

Contratos sobre taxas de juro Swaps de taxa de juro* 16.000.000 475.053 -475.053 16.000.000 1.892 733.013 -731.120

*Swaps realizados com as seguintes contrapartes: Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A., Banco Espírito Investimento, S.A. e Caixa - Banco de Investimentos S.A..

No âmbito das operações realizadas, foi prestada garantia bancária pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A. a favor da Companhia, no valor de 11.474.184 Euros, a ser accionada em situação de default da contraparte. Em termos da hierarquia do justo valor, prevista na IFRS7, todos os instrumentos financeiros derivados encontram-se inseridos no Nível 2, ou seja, o seu justo valor é determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro (ver Nota 38).

23. Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2012 é analisado como se segue:

2012 2011 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

De outros emissores 1.971.436 1.750.047 Valor de balanço 1.971.436 1.750.047 Valor de aquisição 1.830.740 1.839.616 Em termos da hierarquia do justo valor, prevista na IFRS7, todos os activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas encontram-se inseridos no Nível 1, ou seja, o seu justo valor é determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis (ver Nota 38).

O saldo desta rubrica é composto pelos seguintes títulos com derivados embutidos:

Derivados embutidos 2012 2011 Obrigações de outros emissores UCGIM 2.625% 31/10/15 1.033.859 919.867 UCGIM 4.25% 29/07/16 937.577 830.180 Total 1.971.436 1.750.047

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CA Vida 66

24. Activos disponíveis para venda

Os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda desagregam-se da seguinte forma:

2012 Custo

amortizado* Variação no justo valor

Imparidade Justo valor

Juro decorrido

Valor de balanço Positiva Negativa

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

Títulos de dívida pública 176.470.790 9.381.270 -1.153 185.850.907 2.302.136 188.153.043

De outros emissores públicos 12.552.230 827.801 -4.215 13.375.817 220.057 13.595.874

De outros emissores 289.903.178 14.044.181 -324.689 303.622.670 5.474.787 309.097.456 Acções 21.642.938 972.541 -6.325.908 -221.854 16.067.718 16.067.718

Unidades de participação fundos mobiliários 70.827.685 4.573.161 -1.091.902 74.308.944 74.308.944

Unidades de participação fundos Imobiliários 8.637.995 1.671.475 10.309.470 10.309.470

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 580.034.817 31.470.429 -7.747.867 -221.854 603.535.525 7.996.980 611.532.505

* No caso de acções e outros títulos de rendimentos variável, o valor apresentado refere-se ao custo de aquisição.

2011 Custo amortizado*

Variação no justo valor Imparidade Justo

valor Juro

decorrido Valor de balanço Positiva Negativa

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

Títulos de dívida pública 226.672.719 10.664.036 -40.156 237.296.599 3.598.465 240.895.065

De outros emissores públicos 17.469.106 570.059 -113.206 17.925.959 288.290 18.214.249

De outros emissores 279.178.076 6.687.674 -3.146.134 282.719.617 6.076.599 288.796.215

Acções 27.527.138 357.845 -10.270.760 -179.613 17.434.610 17.434.610

Unidades de participação fundos mobiliários 43.179.198 224.372 -3.393.714 40.009.855 40.009.855

Unidades de participação fundos Imobiliários 9.110.171 1.409.027 10.519.198 10.519.198

Saldo em 31 de Dezembro de 2011 603.136.408 19.913.013 -16.963.971 -179.613 605.905.838 9.963.354 615.869.192

* No caso de acções e outros títulos de rendimentos variável, o valor apresentado refere-se ao custo de aquisição.

Em termos da hierarquia do justo valor, prevista na IFRS7, todos os activos disponíveis para venda encontram-se inseridos no Nível 1, ou seja, o seu justo valor é determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis (ver Nota 38), com excepção do papel comercial emitido pela Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS S.A., no valor de 14.961.567 Euros, com maturidade a 28 de Janeiro de 2013, que se encontra registado ao custo de aquisição.

Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 18 e os relativos à reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor na Nota 36.

25. Empréstimos e contas a receber

Esta rubrica é analisada como se segue:

2012 2011 Depósitos a prazo

Capital 23.182.100 23.163.523 Juro decorrido 5.135 663

23.187.235 23.164.186

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CA Vida 67

26. Investimentos a deter até à maturidade

2012 2011 Valor de balanço Justo valor Valor de balanço Justo valor Investimentos a deter até à maturidade 487.775.740 530.559.790 334.991.486 314.964.239

Do montante total de investimentos a deter até à maturidade a 31 de Dezembro de 2012, no valor de 487.775.740 Euros, 166.278.248 Euros referem-se ao valor de balanço de títulos reclassificados em 2011 da categoria de disponíveis para venda para esta categoria, conforme detalhado abaixo. O valor remanescente é relativo a títulos adquiridos classificados directamente nesta categoria.

De facto, na sequência da publicação da Norma nº 4/2011 do ISP, a qual veio alterar as regras de cálculo da solvência anteriormente instituídas pela Norma nº 6/2007, a Companhia decidiu proceder à reclassificação de parte dos activos disponíveis para venda para a categoria de investimentos a deter até à maturidade.

À data da reclassificação, 1 de Janeiro de 2011, a CA Vida tinha intenção e capacidade de deter os referidos títulos até à maturidade.

A 31 de Dezembro de 2012, a diferença entre o justo valor das obrigações a 31 de Dezembro de 2010 e o seu custo amortizado pela taxa efectiva, ainda por alisar corresponde a 6.632.951 Euros. Este valor será amortizado até à maturidade das obrigações.

O quadro a seguir apresenta o detalhe dos activos reclassificados:

31-Dez-12 31-Dez-11

Nome do título Valor de mercado

Custo amortizado*

Alisamento (resultados)

Juro (resultados)

Valor

mercado Custo

amortizado* Alisamento (resultados)

Juro (resultados)

BGB 2.75% 28/03/16 6.039.828 5.405.243 688 151.566 5.583.947 5.378.046 904 150.934

BGB 3.75% 28/09/20 2.916.276 2.464.307 2.022 93.817 2.505.084 2.460.335 1.817 93.683

BGB 4.% 28/03/13 2.338.887 2.259.407 -8.069 90.188 2.387.907 2.299.130 -7.661 89.812

BTPS 2% 01/06/13 5.028.483 4.978.895 19.469 100.000 4.850.233 4.928.292 18.687 100.000

BTPS 3% 15/06/15 6.361.069 6.145.832 -19.368 187.548 5.758.084 6.105.389 -18.996 187.476

FRTR 4% 25/10/14 9.061.349 8.728.264 -93.247 336.171 9.103.766 8.904.488 -91.039 335.829

IRISH 4% 15/01/14 8.499.200 7.740.108 -51.715 320.034 7.793.326 7.506.922 -50.791 320.000

IRISH 4.50% 18/04/20 9.981.391 7.396.356 -13.023 432.834 7.847.725 7.187.521 -12.017 431.166

IRISH 5% 18/10/20 3.137.772 2.339.897 12.503 150.084 2.435.328 2.282.880 11.518 149.916

OT 3.35% 15/10/15 20.328.754 19.437.811 3.946 691.676 14.746.583 19.049.867 2.704 690.869

OT 3.6% 15/10/14 13.781.875 13.200.012 -29.363 489.886 10.100.341 12.991.691 -29.188 489.314

OT 4.20% 15/10/16 2.628.620 2.475.486 4.642 110.524 1.733.041 2.439.952 4.259 110.396

OT 5% 15/06/12 -22.437 158.743 7.051.257 7.022.437 -38.312 349.476

OT 5.45% 23/09/13 4.063.234 3.937.744 -24.338 213.719 3.467.459 3.964.027 -23.434 213.399

RAGB 4.3% 15/09/17 3.557.110 3.186.586 -53.028 129.104 3.348.626 3.223.107 -51.865 128.896

SPGB 2.75% 30/04/12 1.601 9.016 1.019.084 998.399 -10.013 27.449

SPGB 3% 30/04/15 3.567.617 3.443.665 3.247 173.619 3.519.999 3.363.335 4.025 104.454

SPGB 3.15% 31/01/16 7.154.686 6.713.734 40.651 220.550 7.067.627 6.628.511 38.507 223.585

SPGB 3.3% 31/10/14 6.189.093 6.013.026 -29.612 201.393 6.144.287 5.967.936 -29.102 201.207

SPGB 4.2% 30/07/13 1.031.786 1.002.383 -17.501 42.049 1.034.467 1.006.650 -17.066 41.951

SPGB 4.3% 31/10/19 494.527 471.109 -1.717 21.510 494.382 467.638 -1.688 21.490

SPGB 4.4% 31/01/15 1.983.188 1.855.347 -11.125 81.418 1.976.917 1.857.628 -10.896 81.400

SPGB 4.85% 31/10/20 2.500.971 2.406.694 418 121.306 2.523.240 2.397.167 179 121.194

SPGB Float 17/03/15 1.410.604 1.435.090 270 17.564 1.381.570 1.407.502 847 26.150

AIB 4% 19/03/15 1.035.662 879.078 251 40.086 749.005 832.519 299 39.914

ATLIM 3.375% 18/09/17 1.572.564 1.442.368 1.122 50.625 1.421.769 1.431.438 989 50.621

BAC 4.625% 07/08/17 1.147.657 969.031 -1.601 46.301 920.866 963.226 -1.550 46.199

BAC 4.625% 18/02/14 647.727 603.041 1.885 27.523 606.347 605.623 1.731 27.750

BBVASM 4.875% 23/01/14 1.073.140 1.005.088 -16.818 48.758 1.052.912 1.009.621 -16.394 48.750

BCPPL 3.625% 19/01/12 102 179 103.009 99.898 -1.582 3.625

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 68

31-Dez-12 31-Dez-11

Nome do título (continuação) Valor de mercado

Custo amortizado*

Alisamento (resultados)

Juro (resultados)

Valor de mercado

Custo amortizado*

Alisamento (resultados)

Juro (resultados)

BCPPL 3.75% 08/10/16 976.233 940.501 336 38.705 693.689 835.646 610 37.476

BCPPL 4.75% 29/10/14 1.527.223 1.443.872 7.669 71.284 1.203.024 1.415.906 7.134 71.216

BCPPL 5.625% 23/04/14 785.587 702.791 4.689 42.267 573.070 671.042 4.435 42.108

BESPL 5.625% 05/06/14 5.074.230 4.564.828 26.980 301.411 4.015.192 4.388.612 15.922 272.103

BKIR 4% 28/01/15 1.300.124 1.111.435 662 50.010 991.026 1.053.838 512 50.000

BMW 8.875% 19/09/13 1.085.066 1.046.903 -1.715 88.750 1.143.926 1.111.033 -1.812 88.750

BNFPL 3.25% 08/05/12 3.542 5.569 481.677 486.458 -1.400 15.897

BNP 3.75% 25/11/20 1.129.211 977.746 431 37.510 986.981 975.335 333 37.490

BPIPL 3% 17/07/12 13.081 16.230 983.140 986.919 815 29.962

BRCORO 4.797% 26/09/13 2.828.040 2.787.926 -8.020 144.015 2.413.712 2.838.527 -7.831 131.953

CEIFP 3.5% 22/03/21 785.932 704.516 213 26.306 617.148 700.002 140 26.194

CXGD 3.625% 21/07/2014 1.017.338 970.771 2.179 49.205 828.893 938.047 181 36.206

CXGD 4.375% 13/05/13 2.067.116 1.975.806 1.306 87.653 1.919.464 1.914.426 1.304 87.347

CXGD 5.125% 19/02/14 1.115.204 1.019.328 -3.065 53.832 992.250 994.484 -3.041 53.813

Carrefour SA 6.625% 02/12/13 1.059.535 1.039.428 -10.894 66.265 1.081.370 1.081.361 -10.534 66.235

Citigroup Inc. 6.4% 27/03/13 1.062.536 1.007.211 2.652 64.134 1.076.862 1.038.027 2.560 63.866

DEXGRP 2.625% 21/01/14 1.986.632 1.907.909 935 49.882 1.875.132 1.915.149 781 49.875

DEXMA 2.75% 20/07/15 1.586.102 1.489.877 1.393 41.301 1.455.671 1.486.098 1.338 41.199

DIAG 5.5% 01/07/13 2.210.725 2.135.071 -16.400 115.659 2.282.701 2.204.951 -15.816 115.341

E.ON 5.125% 07/05/13 2.885.900 2.779.867 -26.761 141.190 2.978.515 2.865.571 -25.969 140.685

ELEPOR 3.25% 16/03/15 1.905.613 1.773.306 1.921 60.256 1.649.997 1.741.284 1.944 59.994

ELEPOR 4.25% 12/06/12 -6.485 18.928 1.023.492 1.006.485 -11.290 53.322

ENIIM 5.875% 20/01/14 2.218.859 2.069.837 -12.084 117.500 2.233.379 2.134.244 -12.019 117.500

HERA 4.125% 16/02/16 1.095.316 1.011.199 -3.942 41.264 978.741 1.014.458 -3.902 41.250

IPBS 3.125% 22/04/13 1.027.027 982.033 315 31.309 900.287 927.481 335 31.191

ISPIM 3.75% 23/11/16 1.038.687 985.683 733 37.511 905.706 982.304 624 37.489

JPM 3.875% 23/09/20 2.015.836 1.678.619 444 67.863 1.731.971 1.670.964 341 67.762

MONTPI 3.25% 27/07/12 55.915 73.880 3.605.700 3.694.085 28.210 121.820

MTNA 4.625% 17/11/17 434.505 400.474 349 23.133 379.131 400.533 196 18.477

Nokia 6.75% 04/02/19 1.724.870 1.775.741 -9.711 104.652 1.758.246 1.807.773 -9.470 104.625

PARPUB 3.50% 08/07/13 1.717.174 1.678.453 8.760 59.579 1.232.596 1.639.252 8.362 59.421

RBS 4.875% 20/01/17 883.844 731.026 1.087 36.568 748.787 726.889 939 36.563

Royal Bank of Scotland 5.25% 15/05/13 838.037 804.705 -1.692 42.073 828.220 817.568 -1.581 41.927

SAN PAOLO Float 15/03/13 1.998.016 1.995.139 29.267 17.257 1.885.041 1.971.953 28.897 28.774

SANTAN 2.625% 15/04/13 765.938 744.837 389 19.726 710.369 727.723 400 19.649

TERNA 4.9% 28/10/24 572.068 520.271 -1.047 24.512 475.881 521.522 -1.043 24.488

TITIM 6.75% 21/03/13 798.728 756.106 -25.850 50.733 806.929 784.083 -24.912 50.517

Telefonica 5.431% 03/02/14 926.911 868.980 -16.990 46.175 912.152 885.761 -16.559 46.164

UBIIM 3.375% 15/09/17 1.034.416 960.448 -16 33.777 890.909 952.978 -54 33.723

Total 179.011.647 166.278.248 -279.571 7.155.665 170.979.163 179.089.943 -366.049 7.359.275

*Valor de mercado a 31/12/2010 alisado até à data de reporte.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 69

27. Outros activos tangíveis

Os movimentos ocorridos durante o ano de 2012 são analisados como se segue:

Rubricas dos activos fixos tangíveis

Saldo inicial Aquisições

Transferências e abates

AlienaçõesDepreciações Saldo final

Valor bruto Depreciações Valor

líquido Reforço

Regulari-zações

Valor bruto

Deprecia-ções

Valor líquido

Equip. administrativo 57.784 48.887 8.897 337 2.382 58.121 51.270 6.852

Máquinas e ferramentas 15.006 13.940 1.066 259 15.006 14.198 807 Equip. informático 999.443 746.925 252.519 591.856 89.115 591.856 407.587 244.183 163.404 Material de transporte 502.004 286.743 215.261 50.000 188.167 106.175 183.018 363.837 209.900 153.937

Outro equipamento 2.662 2.662 2.662 2.662

Total 1.576.898 1.099.156 477.742 50.337 780.023 197.931 774.874 847.212 522.212 325.000

Os movimentos ocorridos durante o ano de 2011 são analisados como se segue:

Rubricas dos activos fixos tangíveis

Saldo inicial Aquisições

Transferências e abates

AlienaçõesDepreciações Saldo final

Valor bruto Depreciações Valor

líquido Reforço

Regulari-zações

Valor bruto

Deprecia-ções

Valor líquido

Equip. administrativo 57.426 46.421 11.005 357 2.466 57.784 48.887 8.897

Máquinas e ferramentas 13.108 13.000 107 1.898 939 15.006 13.940 1.066

Equip. informático 731.590 630.749 100.841 267.853 116.175 999.443 746.925 252.519

Material de transporte 501.854 234.413 267.441 68.940 35.790 33.000 121.120 68.790 502.004 286.743 215.261

Outro equipamento 2.662 2.662 2.662 2.662

Total 1.306.639 927.245 379.394 339.049 35.790 33.000 240.700 68.790 1.576.898 1.099.156 477.742

Considera-se que o valor contabilístico relevado, não difere significativamente do valor de realização dos activos tangíveis detidos. Durante os exercícios de 2011 e 2012 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade nos activos tangíveis.

28. Outros activos intangíveis

Os movimentos ocorridos durante o ano 2012 são:

Rubricas dos activos intangíveis

Saldo inicial Aquisições

Transferências e abates

Amortizações Saldo final

Valor bruto AmortizaçõesValor

líquido Reforço

Regulari- zações

Valor bruto

Amortizações Valor

líquido Despesas com aplicações informáticas

2.335.769 2.155.179 180.589 266.046 304.000 189.311 304.000 2.297.815 2.040.490 257.325

Total 2.335.769 2.155.179 180.589 266.046 304.000 189.311 304.000 2.297.815 2.040.490 257.325

Os movimentos ocorridos durante o ano 2011 são:

Rubricas dos activos intangíveis

Saldo inicial Aquisições

Transferências e abates

Amortizações Saldo final

Valor bruto

Amortizações Valor

líquido Reforço

Regulari- zações

Valor bruto

Amortizações Valor

líquido Despesas com aplicações informáticas

2.244.913 1.941.247 303.666 90.856 213.932

2.335.769 2.155.179 180.589

Total 2.244.913 1.941.247 303.666 90.856 213.932

2.335.769 2.155.179 180.589

Considera-se que o valor contabilístico relevado, não difere significativamente do valor de realização dos activos intangíveis detidos. Durante os exercícios de 2011 e 2012 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade nos activos intangíveis.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 70

29. Provisões técnicas de seguro directo e resseguro cedido

As provisões técnicas de seguro directo e resseguro cedido decompõem-se como se segue em 31 de Dezembro de 2011 e 2012:

2012 2011

Seguro directo e resseguro

aceite

Resseguro cedido

Total Seguro directo

e resseguro aceite

Resseguro cedido

Total

Provisão matemática do Ramo Vida 966.238.186 966.238.186 874.826.127 874.826.127 Provisão para sinistros 8.099.477 -2.913.868 5.185.609 5.458.308 -2.047.671 3.410.637 Provisão para participação nos resultados 24.579.674 24.579.674 4.842.687 4.842.687

Provisão para compromissos de taxa 15.777.748 15.777.748 2.480.988 2.480.988 Provisão para estabilização de carteira 14.596.656 14.596.656 15.661.590 15.661.590

Total de provisões técnicas 1.029.291.742 -2.913.868 1.026.377.874 903.269.700 -2.047.671 901.222.029

A provisão matemática do Ramo Vida por segmento de negócio é analisada da seguinte forma:

2012 2011

Segmento de negócio Seguro directo

e resseguro aceite

Resseguro cedido

Total

Seguro directo e resseguro

aceite

Resseguro cedido

Total

Poupança 965.965.992 965.965.992 874.584.652 874.584.652 Risco 272.194 272.194 241.475 241.475

Provisão matemática 966.238.186 966.238.186 874.826.127

874.826.127

De acordo com a IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento. Assim, em 31 de Dezembro de 2011 e 2012, os contratos de taxa garantida sem participação nos resultados discricionária são classificados e registados na rubrica passivos financeiros por contratos de investimentos (ver Nota 34).

A provisão para sinistros por segmento de negócio é analisada como se segue:

2012 2011

Segmento de negócio Seguro directo

e resseguro aceite

Resseguro cedido

Total

Seguro directo e resseguro

aceite

Resseguro cedido

Total

Poupança 1.086.560 1.086.560 11.985 11.985 Risco 7.012.918 -2.913.868 4.099.050 5.446.322 -2.047.671 3.398.651

Provisão para sinistros 8.099.477 -2.913.868 5.185.609 5.458.308 -2.047.671 3.410.637

A provisão para sinistros corresponde aos sinistros ocorridos e ainda não pagos à data do balanço e inclui uma provisão estimada, líquida de resseguro, no montante de 639.283 Euros relativa aos sinistros ocorridos antes do final do ano e ainda não reportados (IBNR), valor este sem qualquer alteração face ao do ano anterior.

O Anexo 2 às Notas apresenta um reajustamento de 3.012.408 Euros, relacionado essencialmente com os produtos de capitalização.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 71

Os movimentos ocorridos no exercício na provisão para sinistros de seguro directo, são apresentados como se segue:

Saldo a 1 de Janeiro de 2011 5.356.054 Sinistros ocorridos

Próprio ano 203.742.740 Anos anteriores -90.437

Montantes pagos Próprio ano -201.176.961 Anos anteriores -2.373.089

Saldo a 31 de Dezembro de 2011 5.458.308 Sinistros ocorridos

Próprio ano 185.441.398 Anos anteriores 3.012.408

Montantes pagos Próprio ano -180.175.115 Anos anteriores -5.637.521

Saldo a 31 de Dezembro de 2012 8.099.477

Os movimentos ocorridos no exercício na provisão para sinistros de resseguro cedido, são apresentados como se segue:

Saldo a 1 de Janeiro de 2011 2.112.924 Sinistros ocorridos

Próprio ano 3.439.575 Anos anteriores -205.720

Montantes pagos Próprio ano -2.585.745 Anos anteriores -713.363

Saldo a 31 de Dezembro de 2011 2.047.671 Sinistros ocorridos

Próprio ano 3.822.542 Anos anteriores -54.341

Montantes pagos Próprio ano -1.993.872 Anos anteriores -908.132

Saldo a 31 de Dezembro de 2012 2.913.868

A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde aos montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na provisão matemática do Ramo Vida.

A movimentação na provisão para participação nos resultados atribuída para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2012 é analisada como se segue:

Provisão para participação nos resultados atribuída

Modalidade Provisão no início

do exercício Atribuída Distribuída

Provisão no final do

exercício CA PPR +6 219.352 219.352 CA Super 4,25 337.287 337.287 CA PPR 793.447 793.447 CA Poupança Activa 1.266.814 1.266.814 CA Protecção Fundos de Pensões 932.036 838.226 932.036 838.226 Total 932.036 3.455.127 3.548.937 838.226

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 72

A provisão para participação nos resultados a atribuir inclui o ajustamento relativo ao shadow accounting, o qual corresponde à estimativa dos ganhos e perdas potenciais nos activos afectos à cobertura de responsabilidades com contratos de seguro e contratos de investimento com participação nos resultados discricionária, até ao montante em que é expectável que os tomadores de seguro venham a participar nesses ganhos e perdas não realizados, no momento em que os mesmas se tornem efectivas, de acordo com os respectivos termos contratuais e legislação aplicável.

Em 2012, a provisão para participação nos resultados a atribuir evoluiu como se segue:

Provisão para participação nos resultados a atribuir

Modalidade Provisão no início do exercício

Aumentos (+) / diminuições (-)

Provisão no final do exercício

Protecção Poupança Investimento 1.735.768 3.550.313 5.286.081 CA Super 4,25 324.742 828.418 1.153.159 CA Primavera 1.037.087 1.037.087 CA Verão Taxa Crescente 153.955 153.955 CA Super 5 (5%) 115.570 115.570 CA Super 5 (3,8%) 13.148 13.148 CA Sempre + 66.869 66.869 CA Garantia Máxima 105.732 105.732 Protecção Poupança Reforma - PPR 1.314.162 4.328.881 5.643.042 CA PPR +6 304.209 -271.952 32.257 CA PPR 230.135 2.937.938 3.168.073 CA Verão PPR 64.642 64.642 CA Futuro Garantido - PPR 1.635 164.021 165.656 CA Super 5 PPR (5%) 102.121 102.121 CA Super 5 PPR (3,8%) 9.348 9.348 CA Sempre + PPR 56.810 56.810 CA Garantia Máxima - PPR 80.731 80.731 CA Poupança Activa 6.487.166 6.487.166 Total 3.910.650 19.830.797 23.741.448

A provisão para estabilização de carteira é constituída relativamente aos contratos de seguro de grupo anuais renováveis que garantem como cobertura principal o risco de morte, com vista a fazer face ao agravamento do risco inerente à progressão da média etária do grupo seguro, sempre que este tenha sido tarifado com base numa taxa única, a qual, por compromisso contratual, se deva manter por um certo prazo.

A evolução desta provisão no exercício de 2012 foi a seguinte:

Provisão no início

do exercício Constituição Anulação

Provisão no final do exercício

Provisão para estabilização de carteira 15.661.590 1.064.934 14.596.656

A cada data de reporte, a Companhia procede à avaliação da adequação das responsabilidades decorrentes de contratos de seguro e de contratos de investimento com participação nos resultados discricionária. A avaliação da adequação das responsabilidades é efectuada tendo por base a projecção dos cash-flows futuros associados a cada contrato, descontados às taxas determinadas com base na curva euroswap. Esta avaliação é efectuada produto a produto ou agregada quando os riscos dos produtos são similares ou geridos de forma conjunta. Na eventualidade de existirem gaps, estes são registados em resultados por contrapartida da rubrica provisão para compromissos de taxa.

Tendo por base o estudo actuarial efectuado, a Companhia reforçou em 2012 esta provisão em 13.296.760 Euros, como se segue:

Provisão no início

do exercício Constituição Anulação

Provisão no final do exercício

Provisão para compromissos de taxa 2.480.988 13.296.760 15.777.748

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CA Vida 73

Em conformidade com o relatório do Actuário Responsável, no que respeita ao cálculo de provisões matemáticas e participação nos resultados, verificou-se que o mesmo está de acordo com as bases técnicas dos produtos e com o normativo em vigor. A análise das provisões para sinistros revelou a suficiência das mesmas.

30. Outros devedores por operações de seguros e outras operações

O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2012 pode decompor-se como se segue:

2012 2011 Contas a receber por operações de seguro directo 33.145 34.604

Tomadores de seguro 33.145 34.604 Contas a receber por operações de resseguro 34.749 516.401

Outros resseguradores - fora do Grupo 34.749 516.401 Contas a receber por outras operações 782.911 75.699

Vendas líquidas de activos financeiros realizadas em Dezembro com liquidação em Janeiro 693.852

Contas a receber de fundos de pensões geridos pela Companhia* 70.540 56.908 Outros devedores 18.518 18.791

Ajustamentos -4.039 -13.033 Total 846.766 613.671

*O valor mais significativo diz respeito a comissões de gestão.

Os ajustamentos entre 31 de Dezembro de 2011 e 2012, evoluíram como se segue:

Saldo inicial Aumento Redução Saldo final 2012 Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa 13.033

8.994 4.039

2011 Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa 4.039 8.994 13.033

31. Activos e passivos por impostos

O cálculo do imposto corrente do exercício de 2012 foi apurado com base na taxa nominal de imposto e derrama de 29,5%, aplicável às actividades da Companhia. A alteração da taxa deve-se à derrama estadual, criada pela Lei nº 12-A/2010 – Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) – Dívida Pública, actualmente em vigor no Art. 87º A do Código do IRC.

A CA Vida tem sido objecto de inspecções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere ao exercício de 2008, não se tendo constatado ajustamentos significativos às declarações entregues em exercícios anteriores. As declarações de autoliquidação da Companhia, relativas aos exercícios de 2009 e seguintes ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos. No entanto, é convicção do Conselho de Administração Executivo da Companhia, não ser previsível qualquer correcção relativa aos exercícios acima referidos com impacto significativo nas demonstrações financeiras.

Os activos por impostos correntes, em 31 de Dezembro de 2011 e 2012, são analisados como se segue:

Activo por impostos correntes 2012 2011 Retenções efectuadas por terceiros 46.152 79.602 INEM 99 98 Taxa para o ISP 58 47 Total 46.309 79.748

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CA Vida 74

Os passivos por impostos correntes, em 31 de Dezembro de 2011 e 2012, encontram-se detalhados a seguir:

Passivo por impostos correntes 2012 2011 Retenção de imposto na fonte 287.263 257.233 IRC a pagar 1.169.876 1.734.710 IVA a pagar 104 INEM 82.121 78.354 Taxa para o ISP 62.737 65.291 Contribuições para a Segurança Social 34.537 34.389 Total 1.636.638 2.169.976 Os activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço, nos exercícios de 2011 e 2012, bem como os impactos das alterações do ano, são analisados como se segue:

Saldo a 31/12/2011

impostos diferidos

Movimento do Exercício

Saldo 31/12/2012

impostos diferidos Reserva por

impostos diferidosGanhos e perdas

Balanço*

Ajustamentos de transição**

Saldo inicial da RRJV de investimentos afectos com PR (parte do accionista)

-28.683 28.683

Alisamento pela taxa efectiva 174.593 174.593

Valias de títulos vendidos (carteiras afectas, parte do accionista)

-28.689 -28.689

Recálculo da participação nos resultados de 2007 109.887 109.887

Valias recuperadas de títulos alienados em 2007 -330.193 -330.193

Valias dos AJV por ganhos e perdas (carteiras afectas com PR, parte do accionista)

2.789 2.789

Diferenças activas

Diferença entre custo contabilístico das acções e custo fiscal (carteiras livres e de seguros sem PR)

1.093 8.051

9.144

Prejuízos fiscais

Imparidade de investimentos (carteiras livres e de seguros sem PR)

30.823 14.204

45.027

Prémio de permanência (ao abrigo do novo CCT) 4.368 3.505 7.873

Diferenças passivas RRJV (carteiras livres e de seguros sem PR) - valias -283.930 -475.662

-759.593

Benefícios pós-emprego -29.808 1.098

-28.710

Total de impostos diferidos activos 323.552 8.051 17.710 287.269

62.043

Total de impostos diferidos passivos -701.303 -446.980 1.098 -358.882

-788.303

Impostos diferidos líquidos -377.750 -438.929 18.807 -71.613 -726.259

* Estes movimentos são relativos a ajustamentos de transição e foram movimentados por contas de balanço (entre a conta de imposto diferido e imposto corrente).

** Ajustamentos de transição a deduzir/tributar em 5 anos, a finalizar em 2012.

RRJV - Reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor.

AJV - Activos ao justo valor.

PR - Participação nos resultados.

O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de 2011 e 2012 explica-se como se segue:

Imposto sobre o rendimento reportado nos resultados 2012 2011 Imposto corrente 1.306.108 1.328.883 Imposto diferido Origem e reversão de diferenças temporárias -18.807 -25.906

-18.807 -25.906 Total do imposto registado em resultados 1.287.300 1.302.977

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CA Vida 75

O imposto sobre o rendimento reportado em reservas nos anos de 2011 e 2012 desagrega-se da seguinte forma:

Imposto sobre o rendimento reportado em reservas 2012 2011 Imposto corrente -401.405 251.551 Imposto diferido Reserva de justo valor -750.449 -308.603

-750.449 -308.603 Total do imposto registado em reservas -1.151.853 -57.052

A reconciliação da taxa de imposto pode ser analisada como se segue:

Reconciliação entre taxa de imposto nominal e efectiva 2012 2011 Resultado antes de impostos custo (+) / proveito (-) -5.438.245 -5.437.093

Gasto de imposto nominal a 26,5% (até 1.500.000 Euros)* 397.500 530.000 a 29,5% (a partir de 1.500.000 Euros)* 1.161.782 996.757 1.559.282 1.526.757

Gasto de imposto efectivo 23,67% ( 2011: 23,96%) 1.287.300 1.302.977

Diferença -271.982 -223.780

Custos não aceites fiscalmente 4.219 4.810 Diferença entre valias fiscais e contabilísticas -3.294 -863 Rendimentos dedutíveis (essencialmente, dividendos de entidades estrangeiras)

-190.621 -284.951

Restituição de impostos -129.125 Benefícios fiscais -24.666 -20.050 Tributação autónoma 84.881 67.190

Ajustamentos decorrentes, essencialmente, de alteração de taxa -13.376 10.085 Diferença -271.982 -223.780

*Em 2011 o patamar de alteração de taxa ocorria num valor de lucro tributável superior a 2.000.000 Euros, a partir do qual o gasto de imposto era calculado à taxa de 29%.

32. Acréscimos e diferimentos

A rubrica acréscimos e diferimentos em 31 de Dezembro de 2011 e 2012 é analisada como se segue:

2012 2011

Activo Gastos diferidos 34.450 33.603 Total acréscimos e diferimentos activos 34.450 33.603

Passivo Acréscimos de gastos -7.603.245 -6.320.089 Total acréscimos e diferimentos passivos -7.603.245 -6.320.089

Total -7.568.795 -6.286.486

A rubrica acréscimo de gastos corresponde, essencialmente, às comissões a pagar à Caixa Central e Caixas Agrícolas pela comercialização dos produtos da Companhia (2012: 5.512.545 Euros; 2011: 4.686.978 Euros), à CA Gest pela gestão da carteira de investimentos (2012: 970.109 Euros; 2011: 662.195 Euros) e à Caixa Central pela custódia dos títulos (2012: 484.668 Euros; 2011: 309.112 Euros), bem como às remunerações do pessoal e respectivos encargos a liquidar (2012: 567.309 Euros; 2011: 576.925 Euros).

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 76

33. Afectação dos investimentos e outros activos

Ver Nota 4. Reporte por segmentos.

34. Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento

Os passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento respeitam a contratos de taxa garantida, sem participação nos resultados discricionária, valorizados ao custo amortizado. A evolução entre 31 de Dezembro de 2011 e 2012 é analisada como se segue:

Montante gerido em 31/12/2011

Montantes Variações de ganhos e perdas (juro técnico)

Montante gerido em 31/12/2012 Entradas Saídas

Valorizados ao custo amortizado 26.018.166 25.784.247 1.586.618 1.066.084 51.281.880

De acordo com o IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento.

35. Outros credores por operações de seguros e outras operações

O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2012 é analisado como se segue:

2012 2011

Contas a pagar por operações de seguro directo 2.042 1.601 Tomadores de seguro 2.042 1.601

Contas a pagar por outras operações de resseguro 215.588 Outros resseguradores - fora do Grupo 215.588

Contas a pagar por outras operações 1.774.259 664.679 Compras líquidas de activos financeiros realizadas em Dezembro com liquidação em Janeiro 1.392.524 51.779 Fornecedores de bens e serviços 380.010 588.162 Contas a pagar por outras operações 1.724 24.738

Total 1.991.888 666.280

36. Capital, reservas de reavaliação, outras reservas e resultados transitados

Capital

O capital da Companhia encontra-se representado por três milhões de acções nominativas, com valor nominal de 5 Euros cada, as quais se encontravam subscritas e realizadas na totalidade por diferentes Accionistas conforme detalhado no quadro abaixo:

Accionistas Número de acções Crédito Agrícola, SGPS 1.717.970 Crédito Agrícola Seguros 300.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Azul 297.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende 81.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Guadiana Interior 47.600 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pombal 47.260 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo das Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche 46.200 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Noroeste 44.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha 31.674 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Bragança e Alto Douro 30.155 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Bairrada e Aguieira 24.000

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CA Vida 77

Accionistas (continuação) Número de acções Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval 20.111 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego 20.111 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Silves 20.111 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Coruche 20.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alentejo Central 19.804 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Coimbra 16.893 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo dos Açores 16.800 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vagos 15.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Sousel 12.700 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira 10.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sobral de Monte Agraço 9.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Norte 8.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes 8.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Elvas e Campo Maior 8.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Azambuja 8.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Cávado e Basto 7.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Sousa e Baixo Tâmega 7.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Porto de Mós 7.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Moravis 7.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Beja e Mértola 7.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Beira Douro 6.400 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo 6.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Arruda dos Vinhos 6.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Anadia 6.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira 6.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ferreira do Alentejo 5.600 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Borba 5.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul) 5.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras do Sousa, Ave, Basto e Tâmega 4.800 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Verde e Terras do Bouro 4.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Dão e Alto Vouga 3.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer 3.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcácer do Sal e Montemor-o-Novo 2.800 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento Algarvio 2.540 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mafra 2.500 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Loures, Sintra e Litoral 2.500 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Algarve 2.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pernes 2.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Verde 2.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Vouga 1.714 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave 1.400 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Arouca 1.400 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Viriato 1.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Serras de Ansião 1.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever 857 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Centro 500 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Tramagal 400 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Estremoz, Monforte e Arronches 100 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região do Fundão e Sabugal 100 Total 3.000.000

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CA Vida 78

O pagamento de dividendos relativos ao exercício de 2011 foi efectuado conforme evidenciado no quadro que se segue:

Accionistas Dividendo Bruto Crédito Agrícola, SGPS 429.618 Crédito Agrícola Seguros 75.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Azul 74.250 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende 20.250 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Guadiana Interior 11.900 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pombal 11.815 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo das Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche 11.550 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Noroeste 11.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha 7.919 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Bragança e Alto Douro 7.539 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Bairrada e Aguieira 6.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval 5.028 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego 5.028 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Silves 5.028 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Coruche 5.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alentejo Central 4.951 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Coimbra 4.223 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo dos Açores 4.200 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vagos 3.750 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Sousel 3.175 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira 2.500 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sobral de Monte Agraço 2.250 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Ribatejo Norte 2.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Paredes 2.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Elvas e Campo Maior 2.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Azambuja 2.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Alto Cávado e Basto 1.750 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Sousa e Baixo Tâmega 1.750 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Porto de Mós 1.750 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Moravis 1.750 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Beja e Mértola 1.750 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Beira Douro 1.600 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cartaxo 1.500 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Arruda dos Vinhos 1.500 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Anadia 1.500 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira 1.500 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ferreira do Alentejo 1.400 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Borba 1.250 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Beira Baixa (Sul) 1.250 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras do Sousa, Ave, Basto e Tâmega 1.200 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Verde e Terras do Bouro 1.000 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vale do Dão e Alto Vouga 750 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer 750 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcácer do Sal e Montemor-o-Novo 700 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Sotavento Algarvio 635 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mafra 625 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Loures, Sintra e Litoral 625 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Algarve 500 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pernes 500 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Costa Verde 500 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Vouga 429 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave 350

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 79

Accionistas (continuação) Dividendo Bruto Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Arouca 350 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Terras de Viriato 250 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Serras de Ansião 250 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever 214 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Tramagal 100 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Estremoz, Monforte e Arronches 25 Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região do Fundão e Sabugal 25 Total 750.000

Resultados básicos por acção

Os resultados básicos por acção são calculados dividindo o lucro atribuível aos detentores de capital próprio ordinário pelo número médio ponderado de acções ordinárias em circulação, excluindo o número médio de acções próprias detidas pela Companhia, e detalham-se como se segue:

2012 2011 Lucro atribuível aos detentores de capital próprio ordinário (numerador) 3.735.851 3.720.705 Número médio ponderado de acções ordinárias em circulação (denominador) 3.000.000 3.000.000 Resultado básico por acção 1,25 1,24

Reservas de reavaliação

As reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros incluem as mais e menos valias potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, na parte que pertence ao accionista, líquidas da imparidade reconhecida em resultados no exercício e/ou em exercícios anteriores, como se segue:

2012 2011 Activos disponíveis para venda Variação de justo valor

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Títulos de dívida pública 9.380.117 10.623.880 De outros emissores públicos 823.586 456.853 De outros emissores 13.719.491 3.541.540

Acções -5.353.366 -9.912.916 Unidades de participação de fundos de investimento mobiliário 3.481.259 -3.169.342 Unidades de participação de fundos de investimento Imobiliário 1.671.475 1.409.027 23.722.562 2.949.042

Activos a deter até à maturidade Valor na reserva de reavaliação de obrigações reclassificadas da classe activos disponíveis para venda

-6.632.951 -8.393.965

Valor transferido para a provisão para participação nos resultados a atribuir (shadow accounting) -13.735.877 5.060.176

Saldo da reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor 3.353.734 -384.747

Ver adicionalmente a Nota 24.

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Reservas por impostos diferidos

Os impostos diferidos, calculados sobre os ajustamentos fiscais entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, são reconhecidos em resultados, excepto quando relacionados com itens que são reconhecidos directamente no capital próprio, caso em que são também registados por contrapartida do capital próprio, na rubrica reserva por impostos diferidos. Os impostos diferidos reconhecidos no capital próprio decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.

Adicionalmente, esta rubrica engloba ainda os impostos correntes que incidem sobre as valias não realizadas das carteiras afectas com participação nos resultados, Ver detalhe na Nota 31.

Outras reservas

Nesta rubrica, a Companhia tem registada a reserva legal que só pode ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. De acordo com a legislação Portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido.

Ao longo do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, as reservas e os resultados transitados podem ser analisados como se segue:

Reserva de reavaliação

Reserva por impostos diferidos

Outras reservas

Resultados transitados

Saldo em 1 de Janeiro de 2011 -3.206.047 776.696 3.013.888 23.598.278 Aplicação do resultado líquido do exercício de 2010 610.705 4.746.345 Alterações de justo valor 2.821.300 -833.748 Saldo em 31 de Dezembro de 2011 -384.747 -57.052 3.624.593 28.344.623 Aplicação do resultado líquido do exercício de 2011 413.412 2.970.705 Alterações de justo valor 3.738.481 -1.094.801

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 3.353.734 -1.151.853 4.038.005 31.315.328

37. Transacções com partes relacionadas

A CA Vida comercializa Seguros de Vida e Fundos de Pensões exclusivamente através dos Balcões da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo e das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, seguindo uma estratégia de aproveitamento de sinergias de distribuição das actividades bancária e seguradora.

A Companhia adquire alguns serviços a empresas do Grupo, designadamente serviços bancários de cobranças e de gestão de carteiras de investimento. Comercializa também produtos do Ramo Vida com outras empresas do Grupo, sendo o peso desta transacção no volume de negócios da CA Vida muito reduzido.

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No exercício de 2012, a CA Vida não realizou qualquer transacção comercial com a Crédito Agrícola, SGPS, que detém 57,27% do seu capital social, constituindo o maior Accionista da Companhia.

À CA Gest a Companhia adquiriu o serviço de gestão da sua carteira de investimentos.

À CA Seguros, a Companhia adquiriu todos os seguros de Ramos Não Vida inerentes à sua actividade.

A CA Informática e CA Serviços prestaram serviços informáticos e de comunicação à CA Vida.

No que respeita à Caixa Central, esta prestou serviços bancários e de mediação de seguros de vida à Companhia, assim como de custódia dos activos financeiros, arrendamento das instalações onde a CA Vida desenvolve o seu negócio, entre outros.

As Caixas de Crédito Agrícola Mútuo constituem o canal de distribuição exclusivo da Seguradora auferindo remunerações de mediação pela intermediação na comercialização de Seguros de Vida.

Dos serviços prestados entre partes relacionadas, a Companhia reconheceu como gastos/perdas e proveitos/ganhos nas suas demonstrações financeiras os seguintes valores:

Em 31 de Dezembro de 2012:

Entidade relacionada Custos, gastos e perdas

(+)/proveitos e ganhos (-) Saldos

devedores(+)/credores(-) CA Gest 2.203.625 -1.042.166 CA Seguros 38.145 5.943 Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo 1.888.838 25.913.650 CA Informática 58 -353 CA Serviços 185.074 -25.998 Caixas de Crédito Agrícola Mútuo 9.135.800 -5.459.035 Total 13.451.541 19.392.039

Em 31 de Dezembro de 2011:

Entidade relacionada Custos, gastos e perdas

(+)/proveitos e ganhos (-) Saldos

devedores(+)/credores(-) CA Gest 1.955.664 -708.818 CA Seguros 58.360 3.140 Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo 1.672.177 23.480.312 CA Informática 6.248 -1.341 CA Serviços 123.282 -23.662 Caixas de Crédito Agrícola Mútuo 7.979.208 -4.654.353 Total 11.794.939 18.095.279

É convicção do Conselho de Administração da Companhia que todas as transacções realizadas com empresas relacionadas foram efectuados a preços de mercado, idênticos aos preços praticados em transacção semelhantes com outras entidades

38. Gestão de Riscos de actividade

Considerando a actual conjuntura económica e o quadro regulamentar definido nas Normas Regulamentares 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo Instituto de Seguros de Portugal, a Gestão de Riscos apresenta-se como uma função de extrema importância no desenvolvimento da actividade seguradora. Desta forma, a CA Vida tem desenvolvido esforços no sentido de reforçar a integração da função de Gestão de Riscos no apoio activo à gestão.

A função de Gestão de Riscos na Companhia tem responsabilidades nas áreas de Gestão de Riscos e Controlo Interno.

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CA Vida 83

Na área de Gestão de Riscos, destacam-se as seguintes responsabilidades:

• Participação na elaboração das políticas de investimentos e subscrição;

• Colaboração na definição das políticas de resseguro;

• Apoio na definição de novos produtos e respectiva tarificação;

• Identificação dos riscos assumidos e na definição dos respectivos controlos;

• Implementação de ferramentas de gestão de riscos tais como ferramentas de apoio ao cálculo de Capital Económico;

• Registo de riscos operacionais e colaboração na implementação dos respectivos controlos;

• Elaboração de reporte periódico relativo a indicadores de risco.

No âmbito do Controlo Interno, as responsabilidades da função de gestão de riscos são as seguintes:

• Identificação, em conjunto com as várias unidades de negócio, dos principais processos de negócio e respectivos riscos associados;

• Colaboração na documentação dos procedimentos relativos aos principais processos de negócio e dos respectivos controlos;

• Elaboração dos Manuais de Controlo Interno da Companhia;

• Identificação e reporte de melhorias a integrar nos controlos existentes na Companhia.

A CA Vida identifica como principais riscos, os seguintes:

• Risco de crédito: risco de incumprimento (default) ou de alteração da qualidade creditícia (rating) dos emitentes de valores mobiliários aos quais a empresa de seguros se encontra exposta, bem como dos devedores, prestatários, mediadores, tomadores de seguro e resseguradoras que com ela se relacionam.

• Risco de mercado: deriva do nível ou da volatilidade dos preços de mercado dos activos e da exposição a movimentos em variáveis financeiras como o preço das acções, taxas de juro, taxas de câmbio ou preços de commodities (ex: petróleo). Inclui ainda a exposição de produtos derivados (opções e futuros) a variações do preço do activo subjacente, encontrando-se também fortemente relacionado com o risco de disparidade entre activos e passivos.

• Risco de liquidez: risco de exposição a perdas na eventualidade de existirem poucos activos com liquidez para cumprir os pagamentos das responsabilidades perante os tomadores de seguros e outros credores.

• Risco operacional: risco de perdas resultantes da inadequação ou falha nos procedimentos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos. Encontra-se associado a eventos como fraudes, falhas de sistemas e ao não cumprimento de normas e regras estabelecidas. Inclui ainda, por exemplo, o risco resultante de falhas na governação da sociedade, nos sistemas, nos contratos de prestação de serviços em outsourcing e no plano de continuidade do negócio.

• Risco de reputação: risco da Companhia incorrer em perdas resultantes da deterioração ou posição no mercado devido a uma percepção negativa da sua imagem entre os Clientes, Contrapartes, Accionistas ou Autoridades de Supervisão, assim como do público em geral.

• Risco estratégico: pode ser definido como o risco do impacto actual e futuro nos proveitos ou capital resultante de decisões de negócio inadequadas, implementação imprópria de decisões ou falta de capacidade de resposta às alterações ocorridas no mercado.

• Risco de seguro: é o risco inerente à comercialização de contratos de seguro, associado ao desenho de produtos e respectiva tarifação, ao processo de subscrição e de provisionamento das responsabilidades e à gestão dos sinistros e do resseguro.

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CA Vida 84

Risco de crédito

As principais áreas nas quais a CA Vida se encontra exposta ao risco de crédito são:

• Montantes devidos por resseguradores referentes a indemnizações que já foram pagas;

• Risco de crédito de títulos de dívida em carteira; e

• Risco de contraparte devido a transacções com derivados.

A Companhia define os níveis de risco de crédito aceitáveis estabelecendo limites à sua exposição a uma única contraparte ou à contraparte no todo, e a segmentos geográficos e de sector. Estes riscos estão sujeitos a uma revisão anual ou a uma supervisão mais frequente. Os limites dos níveis de risco de crédito por categoria e território são aprovados anualmente pelo Conselho de Administração Executivo.

A exposição máxima ao risco de crédito é analisada como se segue:

2012 2011 Disponibilidades em Instituições de Crédito 3.293.309 942.038 Aplicações em Instituições de Crédito 23.187.235 23.164.186 Instrumentos financeiros derivados detidos para negociação 17.458.047 9.978.383 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 1.971.436 1.750.047

Activos disponíveis para venda 510.846.373 547.905.529 Investimentos a deter até à maturidade 487.775.740 334.991.486 Devedores 846.766 613.671 Total 1.045.378.904 919.345.340

O resseguro é um meio da CA Vida gerir o risco de seguro, no entanto, como primeira intermediária, a Companhia continua exposta ao mesmo. Em caso de incumprimento por parte do ressegurador, a Companhia terá mesmo assim que indemnizar o Cliente. A qualidade de crédito do ressegurador é observada numa base anual, sendo a sua condição financeira analisada antes da finalização dos contratos.

A exposição ao risco de crédito da CA Vida em termos de resseguro resume-se como se segue:

Ressegurador Participação no Rating

tratado de resseguro S&P Swiss Re 55% AA- Munich Re 35% AA- RGA 10% AA-

A taxa de cedência dos prémios brutos emitidos do seguro directo é apresentada no quadro abaixo:

Seguros de risco 2012 2011 Prémios brutos emitidos 25.052.669 24.062.928 Prémios de resseguro cedido 6.563.412 7.550.940 Taxa de cedência 26,2% 31,4%

Exposições a entidades de forma individual e a entidades do mesmo sector de actividade ou geográfico são anexadas à monitorização contínua dos controlos associados aos investimentos, existindo limites de diversificação definidos na política de investimentos da Companhia. A análise do risco de crédito das entidades a que a Companhia se encontra exposta através dos títulos de dívida emitidos por estas é efectuada através de ratings de entidades externas independentes. O rating adoptado é o “Bloomberg Composite Rating”, notação construída pela Bloomberg e que resulta de uma média dos ratings atribuídos por várias agências de rating, arredondado para a notação mais baixa dos ratings divulgados pelas agências internacionais Fitch, Moody's e Standard&Poor’s.

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CA Vida 85

Os quadros abaixo, ilustram a exposição da Companhia ao risco de crédito, por rating do emitente, em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2012:

2012 AAA AA A BBB BB B Sem rating Total

Activo Disponibilidades em Instituições de Crédito 506 3.292.803 3.293.309 Aplicações em Instituições de Crédito 23.187.235 23.187.235 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

1.971.436

1.971.436

Activos disponíveis para venda* 144.388.192 110.692.158 110.636.367 109.008.370 21.159.719 14.961.567 510.846.373 Investimentos a deter até à maturidade 27.864.658 74.564.697 256.882.401 126.756.677 1.707.307 487.775.740

144.388.192 138.556.816 187.172.499 365.890.771 147.916.902 1.707.307 41.441.605 1.027.074.092

* Os activos sem rating referem-se a papel comercial da Semapa – Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A., com maturidade a 28 de Janeiro de 2013.

2011 AAA AA A BBB BB B Sem rating Total

Activo Disponibilidades em Instituições de Crédito

595 941.443 942.038

Aplicações em Instituições de Crédito 23.164.186 23.164.186 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

1.750.047 1.750.047

Activos disponíveis para venda 271.816.983 81.198.118 135.553.723 54.986.179 4.350.526 547.905.529 Investimentos a deter até à maturidade

20.506.076 26.880.139 115.237.759 102.804.637 69.562.874 334.991.486

294.073.106 108.078.257 250.791.481 157.790.816 73.913.400 595 24.105.630 908.753.286

Os outros activos financeiros que compõem a classe devedores englobam maioritariamente valores a receber de Clientes e outros devedores, sendo estes saldos de curto prazo e de valor reduzido, pelo que a CA Vida não utiliza nenhum sistema de aferição de risco de crédito, com excepção dos montantes a receber de resseguradores, cuja análise de risco de crédito é efectuada conforme a política já descrita.

A diversificação dos activos financeiros expostos a risco de crédito por sectores de actividade para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2012, encontra-se apresentada conforme segue:

Em 31 de Dezembro de 2012:

Sector de Actividade

Activos financeiros detidos para negociação

Activos financeiros classificados no

reconhecimento inicial ao justo valor através de

ganhos e perdas

Activos disponíveis para venda

Empréstimos e contas a

receber

Investimentos a deter até à maturidade

Total

Instituições financeiras 16.982.994 1.971.436 148.306.451 23.187.235 170.703.422 361.151.538 Dívida Pública 201.748.917 170.988.530 372.737.447 Telecomunicações 26.575.892 32.220.438 58.796.330 Energia 50.567.721 52.061.855 102.629.575 Indústria 72.225.447 38.942.941 111.168.389 Outros 11.421.945 22.858.554 34.280.499 Total 16.982.994 1.971.436 510.846.373 23.187.235 487.775.740 1.040.763.778

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 86

Em 31 de Dezembro de 2011:

Sector de Actividade

Activos financeiros detidos para negociação

Activos financeiros classificados no

reconhecimento inicial ao justo valor através

de ganhos e perdas

Activos disponíveis para venda

Empréstimos e contas a

receber

Investimentos a deter até à maturidade

Total

Instituições financeiras 9.247.263 1.750.047 162.957.372 23.164.186 109.628.653 306.747.521

Dívida Pública 259.109.314 159.138.672 418.247.986 Telecomunicações 21.675.406 15.574.547 37.249.953 Energia 40.514.824 27.989.713 68.504.536

Indústria 57.066.956 14.066.439 71.133.395 Outros 6.581.658 8.593.462 15.175.120

Total 9.247.263 1.750.047 547.905.529 23.164.186 334.991.486 917.058.512

A exposição à dívida pública por País é analisada como se segue:

2012

2011

Emitente Valor de balanço Peso Valor de balanço Peso

Alemanha 62.732.852 16,8% 85.003.536 20,3% Espanha 57.013.201 15,3%

43.070.034 10,3%

França 55.229.522 14,8% 71.065.130 17,0% Portugal 47.883.212 12,8% 54.360.467 13,0% Países Baixos 35.747.554 9,6%

33.945.539 8,1%

Itália 34.738.585 9,3% 22.649.045 5,4% Irlanda 21.790.927 5,8% 21.192.768 5,1% Bélgica 18.934.814 5,1%

24.184.249 5,8%

Áustria 15.080.023 4,0% 29.482.351 7,0% Finlândia 12.898.850 3,5% 17.154.308 4,1% Supranacionais* 4.671.978 1,3%

6.640.638 1,6%

Canadá 3.058.231 0,8% 3.784.070 0,9% Polónia 1.920.992 0,5%

Luxemburgo 1.036.707 0,3%

4.964.065 1,2% Suécia 751.786 0,2% Total 372.737.447 100%

418.247.986 100%

* Tratam-se de obrigações emitidas pela União Europeia e pelo European Investment Bank.

Risco de mercado

A carteira de títulos é gerida na sua totalidade pela CA Gest, estando definido um benchmark de investimento de acordo com o risco que se pretende assumir e a rentabilidade desejada.

A referida carteira é valorizada mensalmente com base em inputs da Entidade Gestora.

No que respeita à gestão do risco de crédito e de mercado da carteira de títulos, a CA Vida efectua os seguintes controlos:

• São feitos contactos permanentes com a Entidade Gestora, no sentido de se avaliar a evolução da carteira;

• Periodicamente, são elaborados relatórios de análise de risco pela Entidade Gestora, sendo efectuada a respectiva análise; e

• São realizadas reuniões com a mesma e sempre que as condições e perspectivas de evolução do mercado o recomendem, redefinindo-se os perfis de risco das carteiras caso seja necessário.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 87

De acordo com a IFRS 7, os activos financeiros detidos podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis:

Nível 1 – Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo.

Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.

Nível 3 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.

A valorização dos activos financeiros por níveis, a 31 de Dezembro de 2011 e 2012 é analisada como se segue:

2012 Nível 1 Nível 2 Total

Activos financeiros (líquidos) detidos para negociação 16.982.994 16.982.994 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 1.971.436 1.971.436 Activos disponíveis para venda 611.532.505 611.532.505

Total 613.503.941 16.982.994 630.486.935

2011 Nível 1 Nível 2 Total

Activos financeiros (líquidos) detidos para negociação 9.247.263 9.247.263 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

1.750.047

1.750.047

Activos disponíveis para venda 615.869.192 615.869.192

Total 617.619.239 9.247.263 626.866.502

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2012, o justo valor, por classes de activos e passivos financeiros, é analisado como se segue:

2012 2011

Valor de balanço Justo valor Valor de balanço Justo valor

Activos financeiros

Disponibilidades em Instituições de Crédito 3.293.309 3.293.309 942.038 942.038 Aplicações em Instituições de Crédito 23.187.235 23.187.235 23.164.186 23.164.186 Devedores 846.766 846.766 613.671 613.671

Investimentos a deter até à maturidade 487.775.740 530.559.790 334.991.486 314.964.239 Total 515.103.048 557.887.098 359.711.381 24.719.895

Passivos financeiros Credores 1.991.888 1.991.888 666.280 666.280 Total 1.991.888 1.991.888 666.280 666.280

Disponibilidades e aplicações em Instituições de Crédito e devedores são compostos maioritariamente por activos financeiros de curto prazo e por essa razão o seu valor de balanço, à data de reporte, é considerado ser aproximado ao justo valor.

A rubrica de credores é composta maioritariamente por passivos financeiros de curto prazo e por essa razão o seu valor de balanço à data de reporte é considerado ser aproximado ao justo valor.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 88

Risco de taxa de juro

Resulta da possibilidade de flutuação do valor dos cash-flows de um instrumento financeiro, originada por alterações nas taxas de juro do mercado. Aplicações e disponibilidades em instituições financeiras, obrigações e outros títulos de rendimento fixo e derivados de taxa de juro estão sujeitos a esta natureza de risco.

Na CA Vida este risco é monitorizado diariamente, sendo observado o diferencial entre o montante de activos e de passivos que irão estar sujeitos a refixação de taxa de juro com base em intervalos temporais pré-definidos.

A Companhia transacciona swaps de taxa de juro, over-the-counter, destinados a garantir uma adequada modelização dos fluxos financeiros gerados pelas carteiras fechadas, negociados e contratualizados com instituições financeiras cuja notação de rating seja preferencialmente investment grade, de forma a minimizar o risco de crédito e/ou de contraparte das carteiras.

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2012 a exposição ao risco de taxa de juro pode ser resumida como se segue:

2012 Taxa fixa Taxa variável Total

Activo

Disponibilidades em Instituições de Crédito 3.293.309 3.293.309 Aplicações em Instituições de Crédito 23.187.235 23.187.235 Activos financeiros detidos para negociação 17.458.047 17.458.047 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 1.971.436 1.971.436 Activos disponíveis para venda 487.171.828 23.674.545 510.846.373 Investimentos a deter até à maturidade 484.344.911 3.430.829 487.775.740

1.014.133.456 30.398.683 1.044.532.138

Passivo Passivos financeiros ao justo valor para negociação 475.053 475.053

475.053 475.053

Derivados detidos para negociação Nocional teórico 127.925.000 127.925.000

Exposição líquida 885.733.403 30.398.683 916.132.086

2011 Taxa fixa Taxa variável Total

Activo

Disponibilidades em Instituições de Crédito 942.038 942.038 Aplicações em Instituições de Crédito 23.164.186

23.164.186

Activos financeiros detidos para negociação 9.978.383

9.978.383 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

1.750.047

1.750.047

Activos disponíveis para venda 517.327.799 30.577.731 547.905.529 Investimentos a deter até à maturidade 333.018.092 1.973.394 334.991.486

885.238.507 33.493.163 918.731.670 Passivo

Passivos financeiros ao justo valor para negociação 731.120 731.120

731.120 731.120 Derivados detidos para negociação

Nocional teórico 127.925.000

127.925.000

Exposição líquida 756.582.387 33.493.163 790.075.549

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 89

Os quadros a seguir apresentados resumem a análise do impacto resultante da variação da taxa de juro de referência nos activos e passivos financeiros da Companhia a 31 de Dezembro de 2011 e a 31 de Dezembro de 2012.

2012 -200 bp -100 bp -50 bp Cenário base +50 bp +100 bp +200 bp

Activo

Disponibilidades em Instituições de Crédito -65.866 -32.933 -16.467 3.293.309 16.467 32.933 65.866

Aplicações em Instituições de Crédito -463.745 -231.872 -115.936 23.187.235 115.936 231.872 463.745

Activos financeiros detidos para negociação 3.357.800 1.617.878 794.294 17.458.047 -766.156 -1.505.279 -2.906.598 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

157.403 77.003 37.879 1.971.436 -36.947 -73.249 -142.463

Activos disponíveis para venda 36.102.031 17.643.548 8.607.067 510.846.373 -8.346.897 -16.581.823 -31.928.532

Investimentos a deter até a maturidade 33.286.472 16.375.834 7.991.431 487.775.740 -7.783.532 -15.531.128 -29.954.310

72.374.095 35.449.458 17.298.268 1.044.532.138 -16.801.129 -33.426.674 -64.402.292

Passivo

Passivos financeiros ao justo valor para negociação -547 -265 -130 -475.053 126 249 482

-547 -265 -130 -475.053 126 249 482

2011 -200 bp -100 bp -50 bp Cenário base +50 bp +100 bp +200 bp

Activo

Disponibilidades em Instituições de Crédito -18.841 -9.420 -4.710 942.038 4.710 9.420 18.841

Aplicações em Instituições de Crédito -463.284 -231.642 -115.821 23.164.186 115.821 231.642 463.284

Activos financeiros detidos para negociação 3.501.365 1.668.661 851.631 9.978.383 -681.132 -1.399.867 -2.748.922

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

148.220 84.101 41.155 1.750.047 -39.956 -79.250 -153.033

Activos disponíveis para venda 36.104.789 19.854.409 9.679.206 547.905.529 -9.373.432 -18.608.716 -35.780.868

Investimentos a deter até a maturidade 22.788.943 12.812.477 6.261.177 334.991.486 -6.077.335 -12.065.311 -23.273.667

62.061.192 34.178.585 16.712.639 918.731.670 -16.051.325 -31.912.082 -61.474.365

Passivo

Passivos financeiros ao justo valor para negociação 3.895 1.629 701 -731.120 -1.187 -2.128 -4.003

3.895 1.629 701 -731.120 -1.187 -2.128 -4.003

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2012 o desenvolvimento dos instrumentos financeiros com exposição a risco de taxa de juro em função da maturidade ou data de refixação é apresentado no quadro seguinte:

2012 À vista Até 3 meses De 3 meses

a 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos

Mais de 5 anos

Total

Activo

Disponibilidades em Instituições de Crédito 3.293.309 3.293.309 Aplicações em Instituições de Crédito 23.187.235 23.187.235 Activos financeiros detidos para negociação 5.896.018 11.562.029 17.458.047 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 1.971.436

1.971.436

Activos disponíveis para venda 27.283.616 33.596.466 168.983.983 163.962.371 117.019.938 510.846.373 Activos financeiros a deter até á maturidade 7.208.088 31.157.367 105.264.501 228.301.949 115.843.835 487.775.740

3.293.309 57.678.939 64.753.834 274.248.483 400.131.773 244.425.801 1.044.532.138

Passivo Passivos financeiros ao justo valor para negociação 475.053 475.053 Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 51.281.880 51.281.880

475.053 51.281.880

50.806.827

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 90

2011 À vista Até 3 meses De 3 meses

a 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos

Mais de 5 anos

Total

Activo

Disponibilidades em Instituições de Crédito 942.038 942.038

Aplicações em Instituições de Crédito 23.164.186 23.164.186

Activos financeiros detidos para negociação 2.710.612 7.267.771 9.978.383 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

919.867 830.180 1.750.047

Activos disponíveis para venda 57.736.962 33.454.239 120.014.563 163.100.090 173.599.675 547.905.529

Activos financeiros a deter até á maturidade 2.076.739 10.758.137 94.466.709 129.826.921 97.862.981 334.991.486

942.038 82.977.887 44.212.376 214.481.272 296.557.490 279.560.607 918.731.670

Passivo

Passivos financeiros ao justo valor para negociação 731.120 731.120

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento

26.018.166

26.018.166

731.120 26.018.166

26.749.287

Risco de preço

O risco de preço das acções e unidades de participação deriva das flutuações de preço deste tipo de activos, podendo estas afectar um emitente específico ou um conjunto de activos semelhantes transaccionados no mercado.

A exposição da CA Vida ao risco de preço advém das acções e das unidades de participação em fundos de investimento detidas em carteira, classificadas como activos disponíveis para venda.

A diversificação deste tipo de activos por sectores de actividade para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2012 é como se segue:

Sector de actividade

2012 2011

Acções Unidades de

participação em fundos de investimento

Acções

Unidades de participação em

fundos de investimento Instituições financeiras 2.958.691 84.618.414 2.703.148 50.529.053 Telecomunicações 1.498.401 2.181.937 Energia 3.548.801 4.051.561 Indústria 7.604.243 8.009.826 Outros 457.581 488.138 Total 16.067.718 84.618.414 17.434.610 50.529.053

Com base no montante registado em balanço a 31 de Dezembro de 2012, uma variação de 10% na valorização dos instrumentos de capital e unidades de participação resultaria num aumento ou diminuição de capital de 10.068.613 Euros (2011: 6.796.366 Euros) antes de imposto.

Risco cambial

Decorre da variação do valor de activos e passivos detidos pela Companhia resultante de oscilações nas taxas de câmbio das moedas em que esses activos e passivos se encontram expressos.

A Companhia não se encontra exposta a risco cambial a 31 de Dezembro de 2011 e 2012, uma vez que todos os activos e passivos se encontram denominados em Euros.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 91

Risco de liquidez

A tesouraria da CA Vida é acompanhada numa base diária, existindo controlos dos saldos bancários e dada a orientação necessária para que sejam cumpridas as necessidades de liquidez.

A gestão prudente do risco de liquidez implica a manutenção de dinheiro ou instrumentos financeiros líquidos suficientes e a possibilidade de fechar posições de mercado. A Gestão monitoriza previsões actualizadas da reserva de liquidez considerando os fluxos de caixa esperados, tendo por base uma análise da maturidade contratual remanescente dos passivos financeiros e das suas obrigações com contratos de seguro e a data esperada dos inflows dos activos financeiros.

Especificamente no que respeita às carteiras de investimento, a Entidade Gestora faz a gestão diária da tesouraria, tendo em consideração os fluxos de entrada e saída de dinheiro, e as liquidações das transacções realizadas sobre valores mobiliários. Adicionalmente, faz parte da política de investimentos a aquisição privilegiada de valores mobiliários transaccionados em mercados regulamentados.

A tabela seguinte analisa os activos e passivos financeiros da CA Vida por grupos de maturidade relevantes, tendo por base o período remanescente até à maturidade contratual à data de reporte. Os montantes que constam dos quadros a seguir apresentados são fluxos de caixa contratuais não descontados:

2012 À vista Até 3 meses De 3 meses

a 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos

Mais de 5 anos

Total

Activo

Caixa e equivalentes de caixa 243 243 Disponibilidades em Instituições de Crédito 3.293.309 3.293.309 Aplicações em Instituições de Crédito 23.187.235 23.187.235 Activos financeiros detidos para negociação -1.443.336 -3.886.372 -10.504.427 8.391.678 26.530.450 19.087.993 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

62.668 125.337 1.961.849

2.149.854

Activos disponíveis para venda 16.804.690 42.257.804 184.159.484 167.038.969 123.155.081 533.416.027 Investimentos a deter até à maturidade 13.578.753 43.060.567 136.452.976 235.752.838 120.748.577 549.593.711

3.293.551 52.127.342 81.494.667 310.233.369 413.145.334 270.434.109 1.130.728.372

Passivo Passivos financeiros ao justo valor para negociação

379.125 -115.900 211.375 474.600 Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 1.816.231 3.632.461 53.343.509

58.792.201

379.125 1.700.331 3.843.836 53.343.509

59.266.801

Diferencial 3.293.551 51.748.217 79.794.336 306.389.533 359.801.826 270.434.109 1.071.461.571

2011 À vista Até 3 meses De 3 meses

a 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos

Mais de 5 anos

Total

Activo

Caixa e equivalentes de caixa 23 23

Disponibilidades em Instituições de Crédito 942.038 942.038

Aplicações em Instituições de Crédito 23.164.186 23.164.186

Activos financeiros detidos para negociação -1.457.083 -3.892.975 -10.505.782 5.754.518 23.814.383 13.713.060 Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

54.584 109.167 1.004.977 762.095 1.930.823

Activos disponíveis para venda 42.731.642 50.836.285 152.829.345 172.492.106 180.144.140 599.033.518

Investimentos a deter até à maturidade 3.517.832 20.447.919 117.049.002 142.207.447 110.281.320 393.503.520

942.061 67.956.577 67.445.813 259.481.732 321.459.048 315.001.938 1.032.287.169

Passivo

Passivos financeiros ao justo valor para negociação 379.125 -118.599 474.600 735.126 Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento

1.026.060 2.052.119 27.656.022

30.734.200

379.125 907.460 2.526.719 27.656.022

31.469.326

Diferencial 942.061 67.577.452 66.538.353 256.955.013 293.803.027 315.001.938 1.000.817.843

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 92

Risco operacional

A mitigação do risco operacional é efectuada através do Sistema de Controlo Interno da Companhia. A metodologia de abordagem ao Sistema de Controlo Interno adoptado compreende as seguintes fases:

• Identificação das unidades de negócio e dos processos relevantes;

• Documentação dos processos significativos onde se incluem os objectivos, as principais actividades, riscos e controlos associados;

• Avaliação do desenho dos controlos;

• Realização de testes de efectividade sobre os controlos identificados, confirmação das deficiências existentes e elaboração de um plano de correcções.

A Companhia procedeu ao levantamento e documentação dos processos internos mais relevantes e à identificação dos controlos que lhes estão associados.

O Sistema de Controlo Interno é suportado pela estrutura organizativa que se encontra formalmente definida e onde constam os responsáveis e as competências de cada área da CA Vida.

Para garantir a correcta execução das operações, a Companhia possui procedimentos formais a seguir nos diferentes processos de negócio. Neste contexto foram definidos os responsáveis dos processos, que têm como principal função assegurar um nível de robustez suficiente que permita minimizar a ocorrência de perdas financeiras.

A Companhia tem definido um plano de continuidade de negócio e um plano de Disaster Recovery.

Risco específico de seguros

O risco de seguro reflecte a impossibilidade de, no momento da subscrição da apólice, se estimar o custo real efectivo de sinistros futuros, sendo este composto pelos riscos de longevidade, mortalidade, invalidez, descontinuidade e despesas.

A CA Vida gere o risco de seguro através duma combinação de políticas de subscrição, de provisionamento e de resseguro.

Relativamente à política de subscrição, são definidas as tarifas adequadas, que proporcionem à Companhia resultados positivos, depois de cobertas todas as suas responsabilidades associadas aos contratos, que incluem sinistros a pagar, custos administrativos, custo do capital, entre outros.

De forma a reduzir a exposição da CA Vida a este tipo de risco, são celebrados tratados de resseguro. O resseguro pode ser feito apólice a apólice (resseguro facultativo), nomeadamente quando o nível de cobertura exigido pelo segurado excede os limites internos de subscrição, ou com base na carteira (resseguro por tratado), em que as exposições individuais dos segurados estão dentro dos limites internos, mas em que existe um risco de acumulação de sinistros.

O principal objectivo do resseguro é mitigar grandes sinistros individuais em que os limites das indemnizações são elevados, bem como o impacto de múltiplos sinistros desencadeados por uma única ocorrência.

A exposição máxima ao risco por ocorrência após resseguro, no exercício de 2012, é resumida como se segue:

Tipo de resseguro Contratos até 29-02-2004 Proporcional (excedente de pleno) 25.000 Euros Contratos a partir de 01-03-2004 Proporcional (excedente de pleno) 55.000 Euros Todos os contratos (cobertura de catástrofe) Não proporcional (excedente de sinistros) 165.000 Euros

Para mitigar este risco, a CA Vida recorre a critérios de selecção e políticas de subscrição baseadas na experiência histórica de perdas, refinados pelo conhecimento ou expectativas da evolução futura da frequência e gravidade dos sinistros.

Os eventuais ajustamentos resultantes de alterações nas estimativas das provisões são reflectidos nos resultados correntes de exploração.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 93

Risco de mortalidade

O risco de mortalidade encontra-se relacionado com o aumento da taxa de mortalidade o que origina um aumento no custo real efectivo dos sinistros futuros.

A avaliação da exposição da Companhia a este risco é efectuada através da realização de estudos de mortalidade, nos quais são definidos os pressupostos de mortalidade a utilizar nas projecções de cash-flows futuros. Os estudos realizados são baseados na observação de dados históricos da Companhia e de dados de mercado. Os pressupostos de mortalidade utilizados na projecção de cash-flows futuros são os seguintes:

Pressupostos de mortalidade Tábua de

mortalidade

Seguros de vida risco 40% GKM 80

Seguros de capitalização 40% GKM 80

Risco de descontinuidade

O risco de descontinuidade representa o risco associado à anulação de apólices. A anulação de apólices pode ocorrer por cessação de pagamento de prémios, por extinção da apólice ou por transferência da apólice para outra Companhia. A CA Vida monitoriza a evolução da taxa de resgates, acompanhando assim o impacto resultante dos resgates no valor da carteira. Para aferir o nível de exposição a este risco, são realizadas análises de sensibilidade a variações na taxa de resgate estimada.

Risco de despesas

O risco de despesas representa o risco associado a variações nas despesas da Companhia. A CA Vida tem definida uma estrutura de custos que é utilizada na tarifação dos produtos. A estrutura de custos é acompanhada regularmente e são realizadas análises de sensibilidade à variação das despesas.

Através da projecção de cash-flows futuros utilizando o modelo interno de embedded value, são realizadas análises de sensibilidade que demonstram o equilíbrio das tarifas existentes e a provável continuação da geração de resultados positivos no futuro.

No quadro seguinte apresentam-se os resultados obtidos nas análises de sensibilidade no embedded value da CA Vida:

2012 2011

Despesas Aumento de 10% nas despesas -1.974.925 -1.604.503 Diminuição de 10% nas despesas 1.974.925 1.620.241 Mortalidade Aumento de 5% da taxa de mortalidade -1.782.022 -655.770 Diminuição de 5% na taxa de mortalidade 1.850.596 649.844 Resgates Aumento de 10% na taxa de resgate -2.472.871 -2.358.586 Diminuição de 10% na taxa de resgate 2.583.415 2.389.705

39. Solvência

A Companhia encontra-se sujeita aos requisitos de solvência definidos pela Norma Regulamentar 6/2007-R, alterada pelas Normas Regulamentares 12/2008-R e 4/2011-R emitidas pelo ISP. Os requisitos de solvência são determinados de acordo com as demonstrações financeiras estatutárias, preparadas de acordo com as normas do ISP.

Os objectivos da Companhia são claros no que se refere aos requisitos de capital, privilegiando-se a manutenção de rácios de solvabilidade fortes e saudáveis, como indicadores de uma situação financeira estável.

A Companhia gere os requisitos de capital numa base regular, atenta às alterações das condicionantes económicas, bem como ao seu perfil de risco.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 94

No quadro a seguir apresenta-se o resumo da margem de solvência exigida:

Margem de solvência 2012 2011 Capital 15.000.000 15.000.000 Reservas de reavaliação 3.353.734 -384.747 Reserva por impostos diferidos -1.151.853 -57.052 Outras reservas 4.038.005 3.624.593 Resultados transitados 31.315.328 28.344.623 Resultado do exercício 4.150.945 4.134.117 Valor de balanço 56.706.158 50.661.534

Margem de solvência disponível 56.448.834 49.730.944 Margem de solvência necessária 45.085.074 39.692.812 Cobertura 125,2% 125,3%

40. Elementos extrapatrimoniais

O valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela Companhia encontram-se detalhados no quadro abaixo.

Fundos de pensões geridos pela Companhia Valor dos activos do fundo

Rendimento mínimo 2012 2011

Fundo de Pensões Aberto CA Reforma Mais 1.507.803 1.039.096 Não Fundo de Pensões Aberto CA Reforma Tranquila 3.530.727 3.752.528 Não Fundo de Pensões Aberto CA Reforma Segura 2.876.351 1.183.806 Não Fundo de Pensões Aberto CA Reforma Garantida* 1.372.739 Não Fundo de Pensões Crédito Agrícola 53.529.940 46.480.979 Não * Fundo com garantia do capital investido.

A CA Vida detém em carteira swaps de taxa de juro com valor nominal de 127.925.000 Euros, cujo detalhe poderá ser analisado na Nota 22.

41. Eventos subsequentes

Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais.

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 95

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

31 de Dezembro de 2012

Anexo 1

U: Euros

Identificação dos títulos Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

2 - OUTROS

2.1 - Títulos nacionais

2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação

2.1.1.1 - Acções

PTCPR0AM0003 Cimpor-Cimentos de Port. SGPS 37.100

4,61 170.906 3,46 128.366

sub-total 37.100 170.906 128.366

2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

PTSQUBHM0002 CA Património Crescente 763.738

11,31 8.637.991 13,50 10.309.470

PTYCFOHE0004 CA Saúde Valorização 2.978

500,00 1.489.000 494,07 1.471.337

PTYCFFLM0009 Raíz Europa 603.507

3,84 2.318.479 3,55 2.139.853

sub-total 1.370.223 12.445.470 13.920.660

sub-total 1.407.323 12.616.376 14.049.026

2.1.2 - Títulos de dívida

2.1.2.1 - De dívida pública

PTOTE3OE0017 OT 3.35% 15/10/15** 20.635.000 99,70% 20.572.854 94,91% 19.585.535

PTOTEOOE0017 OT 3.6% 15/10/14** 13.600.000 101,27% 13.773.265 97,83% 13.304.638

PTOTE6OE0006 OT 4.20% 15/10/16** 2.630.000 98,56% 2.592.024 95,02% 2.499.091

PTOTENOE0018 OT 4.45% 15/06/18** 9.145.000 87,85% 8.033.574 92,92% 8.497.693

PTOTEGOE0009 OT 5.45% 23/09/13** 3.918.517 112,20% 4.396.651 101,98% 3.996.254

sub-total 49.928.517 49.368.368 47.883.212

2.1.2.1 - De outros emissores

PTBCU31E0002 BCPPL 4.75% 29/10/14** 2.000.000 94,84% 1.896.708 95,69% 1.913.735

PTBCUB1E0005 BCPPL 4.75% 22/06/17** 6.900.000 77,63% 5.356.529 82,95% 5.723.261

PTBCLQOM0010 BCPPL 5.625% 23/04/14** 750.000 97,73% 732.990 97,60% 732.033

PTBLMVOE0011 BESPL 3.375% 17/02/15 500.000 89,77% 448.860 101,86% 509.323

PTBESWOM0013 BESPL 5.875% 09/11/15 100.000 99,67% 99.665 103,75% 103.752

PTBRIHOM0001 BRCORO 4.5% 05/12/16 5.330.000 92,84% 4.948.306 101,83% 5.427.692

PTBRIHOM0001 BRCORO 4.5% 05/12/16** 15.220.000 75,90% 11.552.551 79,71% 12.131.592

PTCGGFOM0015 CXGD 3.625% 21/07/14** 3.000.000 98,35% 2.950.520 99,03% 2.970.812

PTCGF11E0000 CXGD 3.875% 06/12/16** 2.200.000 80,46% 1.770.192 85,49% 1.880.673

PTCG2YOE0001 CXGD 4.25% 27/01/20** 5.000.000 79,63% 3.981.304 86,94% 4.346.835

PTPETQOM0006 PARPUB 3.50% 08/07/13** 1.700.000 98,48% 1.674.188 100,43% 1.707.307

PTCPPROE0027 SANTAN 2.625% 15/04/13** 750.000 99,72% 747.930 101,19% 758.915

sub-total 43.450.000 36.159.742 38.205.929

2.1.2.4 - Papel Comercial

714016984335 SEMAPA 35ª emissão 10.000.000 99,70% 9.969.869 99,75% 9.974.577

714016984335 SEMAPA 35ª emissão 5.000.000 99,69% 4.984.581 99,74% 4.986.990

sub-total 15.000.000 14.954.450 14.961.567

sub-total 108.378.517 100.482.560 101.050.708

total 1.407.323 108.378.517 113.098.936 115.099.733

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 96

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

2.2 - Títulos estrangeiros

2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação

2.2.1.1 - Acções

FR0000120628 AXA SA

22.580

12,86 290.473 13,35 301.443

NL0000303709 Aegon NV

71.380

4,40 314.315 4,80 342.839

BE0974264930 Ageas

10.389

26,68 277.216 22,22 230.792

NL0006033250 Ahold (Koninklijke) NV 10.770

8,35 89.900 10,14 109.154

NL0000009132 Akzo Nobel NV. 3.940

47,51 187.185 49,75 195.995

FR0000130007 Alcatel SA

43.070

1,67 71.866 1,00 43.199

DE0008404005 Allianz AG Holding 6.520

111,81 729.034 104,80 683.296

LU0323134006 Arcelor Mittal 32.150

23,93 769.209 12,94 415.860

DE000BASF111 Basf AG NPV 7.380

60,52 446.637 71,15 525.087

DE000BAY0017 Bayer, AG

8.410

56,23 472.882 71,89 604.595

FR0000120503 Bouygues, SA 12.340

31,59 389.881 22,40 276.416

FR0000120222 CNP Assurances 18.434

15,84 292.057 11,61 213.927

FR0000120172 Carrefour, SA 5.760

28,90 166.463 19,35 111.427

FR0000125007 Compagnie de ST.Gobain 7.730

29,33 226.731 32,22 249.061

DE0007100000 DaimlerChrysler AG - Reg. 13.740

45,95 631.399 41,32 567.737

FR0000120644 Danone SA 6.920

45,01 311.456 49,91 345.343

DE0005552004 Deutsche Post AG. 11.830

16,11 190.531 16,60 196.378

DE000ENAG999 E. ON AG

32.910

32,10 1.056.423 14,09 463.702

IT0003132476 ENI Spa.

33.300

24,95 830.804 18,34 610.722

FR0010242511 Electricite de France 21.710 25,37 550.710 13,98 303.506

IT0003128367 Enel Spa.

69.860

5,96 416.116 3,14 219.221

FR0000121147 Faurecia

11.440

16,51 188.823 11,72 134.077

FR0000133308 France Telecom,SA. 35.490

21,34 757.404 8,34 295.951

ES0143416115 Gamesa SA 24.471

15,98 391.158 1,66 40.622

FR0010208488 Gdf Suez 34.420 22,10 760.592 15,58 536.092

NL0000303600 ING Groep N.V.-CVA 67.280 10,85 730.100 7,06 475.064

ES0144580Y14 Iberdrola SA. 28.757

7,12 204.838 4,20 120.636

IT0000072618 Intesa Sanpaolo 241.436

3,10 747.486 1,30 313.867

NL0000009082 KPN NV

12.040

9,23 111.131 3,72 44.741

FR0000121261 Michelin

3.050

58,37 178.030 71,59 218.350

FI0009000681 Nokia Oyj ser.A 94.470 8,71 823.195 2,93 276.419

NL0000009538 Philips Electronics NV 20.910

22,01 460.134 19,90 416.004

FR0000131906 Renault SA

7.770

53,56 416.135 40,69 316.122

GB00B03MLX29 Royal Dutch Shell PLC 14.770

24,35 359.689 25,98 383.651

DE0007164600 SAP AG.

7.180

35,53 255.084 60,69 435.754

FR0000120578 Sanofi-Aventis 8.450

56,46 477.117 71,39 603.246

FR0000121972 Schneider Electric SA. 5.620

26,69 149.973 54,83 308.145

DE0007236101 Siemens AG- Reg. 9.360

71,14 665.887 82,20 769.392

NL0000226223 St.Microelectronics NV 30.680

5,50 168.867 5,37 164.690

IT0003497168 Telecom Italia Spa. 354.830

1,99 705.143 0,68 242.349

ES0178430E18 Telefonica (España) SA 47.080

16,33 768.888 10,19 479.745

FR0000120271 Total SA

18.380

46,01 845.584 39,01 717.004

IT0004781412 UniCredito Italiano Spa. 107.249 6,23 668.491 3,71 397.465

FR0000120354 Vallourec

5.440

41,82 227.479 39,49 214.826

FR0000124141 Veolia Environnement SA. 21.220

30,51 647.456 9,16 194.269

FR0000125486 Vinci SA.

11.000

39,18 430.990 35,96 395.560

FR0000127771 Vivendi Universal SA 25.700

24,17 621.075 16,95 435.615

sub-total 1.699.616 21.472.034 15.939.352

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 97

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

LU0376989207 Aberdeen Global-Select Emerg Mkts Bond Fund 36.711

121,02 4.442.899 131,86 4.840.759

LU0156497637 Allianz Global Equity-IT 256.772

8,86 2.275.000 8,90 2.285.271

LU0256881128 Allianz RCM Europe Equity Growth-IT 1.723

1.425,60 2.456.069 1.711,51 2.948.644

IE00B11YFJ18 BNY Mellon Global Funds-Emerg Mkts Debt LC-C 2.420.870

1,29 3.112.754 1,32 3.192.401

LU0252967376 BlackRock - Emerging Markets FD - €D2 80.919

21,87 1.769.700 24,38 1.972.807

LU0298696856 DWS Alpha Opportunity-FC

13.123

106,06 1.391.872 99,63 1.307.444

LU0329760267 DWS Inv Em Mrkts Top Dividend Plus-FC 16.640

102,16 1.700.000 104,36 1.736.524

LU0507270097 DWS Invest Emerging Markets Corporates-FCH 27.389

105,81 2.897.959 122,47 3.354.299

LU0145635479 DWS Invest Euro Equities-FC 17.387

129,95 2.259.524 129,14 2.245.357

LU0273144575 DWS Invest Global ValueFC 14.804

100,56 1.488.690 107,45 1.590.690

LU0594539982 Dexia Bonds-Emerging Markets-IH CAP 3.949

1.235,70 4.880.000 1.257,56 4.966.330

LU0133355080 Dexia Equities L - Emerging Markets -I 3.104

626,60 1.944.650 646,20 2.005.482

FR0000991747 Dexia Long Short Risk Arbitrage 45

43.048,69 1.919.843 39.408,58 1.757.504

LU0088814487 Fidelity Funds - Euro Blue Chip 56.541

13,98 790.430 16,09 909.745

LU0318941662 Fidelity Funds - World Fund - Y ACC Eur 183.623

8,11 1.489.000 9,00 1.651.874

LU0337572712 Fidelity Funds-Emerging Markets Debt Fund-A Eur AH 259.210

11,13 2.884.200 12,90 3.343.813

LU0318940003 Fidelity Funds-European Dynamic Growth Fund-Y ACC 161.383

9,29 1.500.000 10,80 1.742.938

FR0010646299 Groupama FP Flex Allocat-I 149

11.881,87 1.769.959 12.347,85 1.839.373

LU0217389997 JPMorgan Funds-Emerg Mkts Debt Fund 241.007

12,35 2.975.600 13,88 3.345.177

LU0247079386 Pictet - Absolu Return Global Diversified - I 18.893

114,27 2.159.000 125,05 2.362.632

LU0130731390 Pictet - Europe Index-PC 7.438

103,58 770.365 120,91 899.271

LU0386875149 Pictet - Global Megatrend Selection-I 18.344

123,20 2.260.000 124,41 2.282.196

LU0340553600 Pictet-Emerging Local Currency Debt-HI Eur 24.113

127,54 3.075.400 138,16 3.331.444

LU0407233666 Pictet-Emerging Markets-HI Eur 5.319

402,93 2.143.150 379,81 2.020.164

LU0271652900 Pioneer Funds - Global Select - H Eur A 1.843

807,90 1.489.000 867,41 1.598.680

LU0313643370 Pioneer Funds-Commodity Alpha-AH$A 41.701

47,96 2.000.000 38,59 1.609.258

LU0248177411 Schroder ISF - Emerging Markets-CA Eur 183.662

10,42 1.912.850 11,22 2.060.683

LU0248167701 Schroder ISF - Global Equity Yield-C Eur A 17.822

83,55 1.489.000 98,69 1.758.821

LU0368556220 Vontobel Fund-Em Mrkts Equity-HI 14.671

117,58 1.725.000 122,28 1.793.921

FR0010129072 EASYETF EURO STOXX 50-B 7.740

32,15 248.840 34,34 265.753

FR0007054358 Lyxor ETF Euro Stoxx 50 140.000

27,14 3.799.450 26,28 3.678.500

sub-total 4.276.894 67.020.204 70.697.755

total 5.976.510 88.492.238 86.637.106

2.2.2 - Títulos de dívida

2.2.2.1 - De dívida pública

BE0000319286 BGB 2.75% 28/03/16** 5.500.000 99,87% 5.492.890 100,38% 5.520.856

BE0000307166 BGB 3.25% 28/09/16 805.000 100,44% 808.521 111,07% 894.137

BE0000318270 BGB 3.75% 28/09/20** 2.500.000 99,03% 2.475.800 99,55% 2.488.707

BE0000309188 BGB 4% 28/03/17 6.580.000 103,34% 6.799.753 117,07% 7.702.912

BE0000310194 BGB 4.% 28/03/13** 2.250.000 101,29% 2.279.025 103,48% 2.328.202

FR0120634490 BTNS 0.75% 25/09/14 5.500.000 101,02% 5.556.140 101,41% 5.577.350

FR0120746609 BTNS 1% 25/07/15 1.430.000 100,39% 1.435.548 102,13% 1.460.435

FR0118462128 BTNS 2% 12/07/15 8.000.000 99,82% 7.985.455 105,60% 8.447.676

FR0119105809 BTNS 2.25% 25/02/16 2.500.000 100,47% 2.511.625 108,16% 2.704.122

FR0116114978 BTNS 2.50% 12/01/14 8.500.000 102,31% 8.696.336 104,94% 8.919.633

FR0117836652 BTNS 2.50% 15/01/15 2.500.000 103,06% 2.576.440 107,31% 2.682.809

FR0116843535 BTNS 3% 12/07/14 2.000.000 102,37% 2.047.311 105,90% 2.118.038

FR0114683842 BTNS 4.50% 12/07/13 1.000.000 108,79% 1.087.910 104,44% 1.044.409

IT0004612179 BTPS 2% 01/06/13** 5.000.000 98,89% 4.944.500 99,74% 4.987.228

IT0004805070 BTPS 2.5% 01/03/15 4.250.000 99,95% 4.247.833 101,60% 4.317.941

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 98

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

IT0004615917 BTPS 3% 15/06/15** 6.250.000 101,54% 6.346.403 98,47% 6.154.589

IT0004019581 BTPS 3.75% 01/08/16 5.000.000 102,38% 5.119.200 105,33% 5.266.596

IT0004712748 BTPS 3.75% 15/04/16** 1.500.000 94,74% 1.421.100 96,91% 1.453.711

IT0004273493 BTPS 4.50% 01/02/18** 975.000 99,54% 970.487 101,45% 989.138

IT0004820426 BTPS 4.75% 01/06/17 2.000.000 98,10% 1.962.000 106,98% 2.139.509

IT0003242747 BTPS 5.25% 01/08/17** 2.575.000 101,98% 2.626.077 104,05% 2.679.335

IT0004848583 BTPSR 0 01/08/18** 5.075.000 71,25% 3.616.082 77,33% 3.924.725

IT0004848716 BTPSS 0 01/08/18** 3.605.000 72,00% 2.595.464 78,39% 2.825.814

XS0477543721 CANADA 3.50% 13/01/20 2.500.000 108,28% 2.707.000 122,33% 3.058.231

DE0001135499 DBR 1.50% 04/09/22 8.710.000 99,97% 8.707.412 102,17% 8.898.749

DE0001135457 DBR 2.25% 04/09/21 1.750.000 100,55% 1.759.555 110,14% 1.927.477

DE0001135416 DBR 2.25% 04/09/20 10.565.000 99,50% 10.511.874 110,68% 11.693.190

DE0001135283 DBR 3.25% 04/07/15 2.100.000 100,05% 2.101.027 109,76% 2.305.058

DE0001135390 DBR 3.25% 04/01/20 1.950.000 102,66% 2.001.929 120,19% 2.343.673

DE0001135382 DBR 3.50% 04/07/19 500.000 117,90% 589.515 119,83% 599.168

DE0001135317 DBR 3.75% 04/01/17 85.000 104,16% 88.536 118,08% 100.372

DE0001135259 DBR 4.25% 04/07/14 2.350.000 106,60% 2.505.147 108,46% 2.548.870

DE0001135333 DBR 4.25% 04/07/17 600.000 100,04% 600.210 120,10% 720.603

FI4000006176 FINL 4% 04/07/25 1.500.000 99,82% 1.497.315 126,75% 1.901.273

FR0010949651 FRTR 2.5% 25/10/20** 1.500.000 98,94% 1.484.055 99,54% 1.493.113

FR0010288357 FRTR 3.25% 25/04/16 1.500.000 103,06% 1.545.960 112,00% 1.679.969

FR0010415331 FRTR 3.75% 25/04/17 3.250.000 105,89% 3.441.487 116,25% 3.778.085

FR0010776161 FRTR 3.75% 25/10/19 4.890.000 100,33% 4.906.210 117,04% 5.723.336

FR0010112052 FRTR 4% 25/10/14** 8.400.000 105,79% 8.886.360 104,65% 8.790.862

IE00B3KWYS29 IRISH 4% 15/01/14** 8.000.000 102,48% 8.198.545 100,60% 8.047.868

IE0034074488 IRISH 4.50% 18/04/20** 9.600.000 101,88% 9.780.703 80,23% 7.701.715

IE00B28HXX02 IRISH 4.50% 18/10/18** 4.380.000 78,69% 3.446.577 83,80% 3.670.625

IE00B60Z6194 IRISH 5% 18/10/20** 3.000.000 94,92% 2.847.580 79,02% 2.370.719

XS0398117746 LGB 3.75% 04/12/13 1.000.000 105,16% 1.051.600 103,67% 1.036.707

NL0010055703 NETHER 0.75% 15/04/15 13.300.000 100,32% 13.341.977 102,27% 13.601.965

NL0010200606 NETHER 1.25% 15/01/18 3.400.000 101,75% 3.459.602 104,04% 3.537.394

NL0009213651 NETHER 2.75% 15/01/15 7.340.000 102,48% 7.522.091 108,11% 7.935.627

NL0000102242 NETHER 3.25% 15/07/15 3.400.000 105,99% 3.603.774 109,53% 3.724.146

NL0009348242 NETHER 3.50% 15/07/20 1.250.000 99,74% 1.246.788 118,74% 1.484.252

NL0009086115 NETHER 4% 15/07/19 4.500.000 106,55% 4.794.536 121,43% 5.464.171

DE0001141638 OBL 0.50% 07/04/17 5.000.000 99,97% 4.998.350 101,62% 5.080.825

DE0001141646 OBL 0.50% 13/10/17 5.350.000 99,82% 5.340.156 101,13% 5.410.525

DE0001141620 OBL 0.75% 24/02/17 8.500.000 99,00% 8.414.915 103,09% 8.762.260

DE0001141547 OBL 2.25% 11/04/14 3.750.000 100,95% 3.785.500 104,52% 3.919.446

DE0001141554 OBL 2.5% 10/10/14 2.000.000 103,98% 2.079.550 105,01% 2.100.270

XS0794399674 POLAND 3.75% 19/01/23 1.750.000 99,81% 1.746.675 109,77% 1.920.992

AT0000A0VRF9 RAGB 1.95% 18/06/19 2.000.000 99,55% 1.991.020 106,56% 2.131.207

AT0000386198 RAGB 3.5% 15/07/15 2.150.000 104,01% 2.236.120 110,16% 2.368.507

AT0000386115 RAGB 3.9% 15/07/20 2.000.000 108,05% 2.161.095 120,31% 2.406.189

AT0000A011T9 RAGB 4% 15/09/16 2.425.000 106,20% 2.575.398 114,61% 2.779.209

AT0000386073 RAGB 4.3% 15/07/14 2.000.000 108,16% 2.163.100 108,51% 2.170.155

AT0000A06P24 RAGB 4.3% 15/09/17** 3.000.000 113,07% 3.392.000 107,49% 3.224.756

FI4000018049 RFGB 1.75% 15/04/16 3.500.000 99,76% 3.491.495 106,60% 3.731.118

FI0001006462 RFGB 3.125% 15/09/14 500.000 100,30% 501.490 106,19% 530.933

FI0001006066 RFGB 3.875% 15/09/17 5.750.000 107,46% 6.178.995 117,14% 6.735.526

ES00000122F2 SPGB 3% 30/04/15** 9.000.000 99,63% 8.966.620 100,41% 9.037.112

ES00000120G4 SPGB 3.15% 31/01/16** 7.000.000 95,99% 6.719.300 98,80% 6.916.161

ES00000121P3 SPGB 3.3% 31/10/14** 6.100.000 102,44% 6.248.700 99,13% 6.047.220

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 99

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

ES00000121A5 SPGB 4.1% 30/07/18** 6.045.000 94,77% 5.728.586 97,67% 5.904.450

ES0000012866 SPGB 4.2% 30/07/13** 1.000.000 106,19% 1.061.890 102,02% 1.020.219

ES00000123J2 SPGB 4.25% 31/10/16 750.000 98,16% 736.200 102,40% 767.999

ES00000121O6 SPGB 4.3% 31/10/19** 500.000 103,89% 519.433 94,95% 474.761

ES0000012916 SPGB 4.4% 31/01/15** 1.850.000 105,55% 1.952.596 104,33% 1.930.075

ES00000122T3 SPGB 4.85% 31/10/20** 2.500.000 99,83% 2.495.825 97,09% 2.427.290

ES0000012783 SPGB 5.5% 30/07/17** 2.925.000 98,76% 2.888.651 101,15% 2.958.620

ES00000122G0 SPGB Float 17/03/15** 1.500.000 99,75% 1.496.310 95,70% 1.435.454

ES0000011934 SPGBS 0 31/01/19** 3.375.000 65,13% 2.198.221 72,37% 2.442.563

sub-total 288.835.000 288.297.457 297.398.931

2.2.2.2 - De outros emissores públicos

DE000A0EY7Z3 BERGER 3.125% 14/09/15 3.500.000 102,13% 3.574.664 108,43% 3.794.988

EU000A1AKD47 EEC 3.125% 27/01/15 1.650.000 100,23% 1.653.750 109,18% 1.801.487

EU000A0T74M4 EEC 3.25% 07/11/14 250.000 103,93% 259.825 106,31% 265.779

XS0541909213 EIB 2.5% 16/09/19 750.000 99,39% 745.410 109,53% 821.497

XS0518184667 EIB 2.625% 15/03/18 500.000 99,28% 496.410 111,85% 559.225

XS0412826579 EIB 4.25% 15/04/19 1.000.000 104,72% 1.047.220 122,40% 1.223.990

XS0485309313 ICO 3.25% 10/02/15 1.500.000 99,86% 1.497.960 103,05% 1.545.747

XS0428962921 ICO 4.375% 20/05/19** 6.575.000 92,88% 6.106.740 96,95% 6.374.645

XS0736467159 ICO 4.625% 31/01/17** 6.950.000 98,00% 6.810.810 102,50% 7.123.526

XS0613543957 ICO 5% 05/07/16** 350.000 100,95% 353.310 103,22% 361.260

XS0503709411 ICO Float 15/07/13 250.000 100,00% 250.000 98,44% 246.098

DE0002760956 KFW 3.50% 04/07/15 1.900.000 102,52% 1.947.897 110,22% 2.094.097

DE0002760931 KFW 4.25% 04/07/14 400.000 99,62% 398.463 108,32% 433.282

XS0540501359 RATPFP 2.875% 09/09/22 750.000 99,07% 743.048 107,96% 809.685

sub-total 26.325.000 25.885.506 27.455.304

2.2.2.3 - De outros emissores

XS0789283792 AALLN 2.75% 07/06/19 250.000 99,98% 249.938 104,63% 261.568

XS0470632646 AALLN 4.375% 02/12/16 100.000 99,42% 99.416 111,44% 111.439

XS0358158052 AALLN 5.875% 17/04/15 1.000.000 102,38% 1.023.815 114,99% 1.149.858

DE000AAR0090 AARB 2.375% 03/02/14 1.400.000 99,82% 1.397.508 104,46% 1.462.452

XS0496065672 ABBEY 2.50% 18/03/13 750.000 99,75% 748.118 102,43% 768.251

XS0520785394 ABBEY 3.125% 30/06/14 500.000 99,65% 498.225 105,34% 526.700

ES0211845237 ABESM 4.625% 14/10/16** 2.350.000 98,91% 2.324.310 100,13% 2.352.998

XS0602534637 ABESM 5.75% 09/03/18 500.000 99,70% 498.515 116,45% 582.253

XS0602534637 ABESM 5.75% 09/03/18** 2.600.000 102,18% 2.656.804 106,75% 2.775.610

BE6243181672 ABIBB 1.25% 24/03/17 350.000 99,67% 348.838 101,69% 355.903

FR0010998872 ACACB 2.625% 28/01/14 1.750.000 99,93% 1.748.705 104,84% 1.834.759

XS0493818834 ACAFP Float 12/03/13 250.000 100,00% 250.000 100,10% 250.248

FR0011266519 ADPFP 2.375% 11/06/19 200.000 99,67% 199.338 106,64% 213.289

XS0859920406 AEMSPA 4.5% 28/11/19 1.900.000 99,72% 1.894.642 104,49% 1.985.237

XS0463509959 AEMSPA 4.50% 02/11/16 2.150.000 102,19% 2.197.162 105,81% 2.274.974

XS0463509959 AEMSPA 4.50% 02/11/16** 5.595.000 97,11% 5.433.164 98,44% 5.507.771

XS0496222877 AIB 4% 19/03/15** 1.000.000 99,80% 998.000 91,06% 910.639

FR0010948232 ALOFP 2.875% 05/10/15 800.000 99,77% 798.128 105,15% 841.161

FR0010801761 ALOFP 4% 23/09/14 500.000 105,31% 526.570 106,29% 531.449

DE000A0TR7K7 ALVGR 5% 06/03/13 1.100.000 106,28% 1.169.047 104,97% 1.154.673

XS0493543986 ANZ 3.75% 10/03/17 1.000.000 99,67% 996.670 114,38% 1.143.834

FR0010989111 ARRFP 5% 12/01/17 400.000 99,48% 397.936 117,11% 468.447

XS0542522692 ATLIM 3.375% 18/09/17** 1.500.000 99,44% 1.491.540 97,12% 1.456.853

FR0011027150 AXASA 3.625% 04/04/16 1.000.000 99,93% 999.280 112,16% 1.121.604

XS0434882014 AXASA 4.50% 23/01/15 250.000 103,52% 258.798 111,71% 279.269

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 100

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

ES0312298237 AYT Cedulas Cajas Global 4.25% 29/07/14 1.300.000 99,83% 1.297.756 100,07% 1.300.864

ES0312298013 AYTCED 3.50% 14/03/16 600.000 87,97% 527.848 96,81% 580.858

ES0312298013 AYTCED 3.50% 14/03/16** 700.000 88,21% 617.455 94,25% 659.757

ES0370148019 AYTCED 4.75% 04/12/18** 1.500.000 88,21% 1.323.150 90,90% 1.363.435

XS0321640301 Astrazeneca 5.125% 15/01/15 1.350.000 102,46% 1.383.152 114,37% 1.544.008

XS0736300293 BAA 4.375% 25/01/17** 1.350.000 100,27% 1.353.693 104,37% 1.409.056

XS0215823369 BAC 4% 23/03/15** 1.500.000 99,99% 1.499.910 103,10% 1.546.434

XS0284283081 BAC 4.45% 31/01/14 200.000 100,18% 200.368 107,63% 215.266

XS0530879658 BAC 4.625% 07/08/17** 2.050.000 102,15% 2.094.108 101,76% 2.086.029

XS0186317417 BAC 4.625% 18/02/14** 600.000 98,49% 590.940 104,49% 626.924

XS0495891821 BAC 4.75% 03/04/17** 3.700.000 99,22% 3.671.252 102,91% 3.807.534

AT000B048533 BACA Float 11/03/13 250.000 99,85% 249.625 100,02% 250.041

ES0313377030 BACOOP 3.125% 22/01/15 250.000 99,97% 249.920 101,76% 254.412

XS0616754007 BACR 3.625% 13/04/16 1.000.000 99,59% 995.870 112,77% 1.127.700

XS0479945353 BACR 4% 20/01/17** 400.000 97,91% 391.649 102,11% 408.429

XS0605207983 BACR 4.125% 15/03/16 775.000 100,76% 780.910 113,17% 877.075

XS0605207983 BACR 4.125% 15/03/16** 1.031.000 100,44% 1.035.558 103,62% 1.068.331

XS0459903620 BACR Float 28/01/13 350.000 99,94% 349.776 100,24% 350.829

DE000A1R0XG3 BASGR 2% 05/12/22 3.800.000 98,82% 3.755.236 100,12% 3.804.596

XS0420117383 BAYNGR 4.625% 26/09/14 750.000 107,54% 806.543 108,27% 812.056

XS0746025336 BBVASM 3% 22/08/13 1.100.000 98,96% 1.088.547 101,63% 1.117.951

XS0503253345 BBVASM 3.25% 23/04/15 500.000 97,52% 487.615 102,35% 511.749

ES0413211113 BBVASM 3.25% 24/01/16 1.000.000 94,38% 943.836 104,59% 1.045.858

ES0413211113 BBVASM 3.25% 24/01/16** 800.000 94,39% 755.134 99,10% 792.804

ES0413211782 BBVASM 3.50% 05/12/17 7.100.000 100,02% 7.101.440 100,71% 7.150.545

ES0413211345 BBVASM 3.625% 18/01/17** 2.100.000 94,63% 1.987.305 98,84% 2.075.538

XS0531068897 BBVASM 3.875% 06/08/15 1.500.000 98,67% 1.480.099 102,99% 1.544.808

ES0413211410 BBVASM 4.125% 13/01/14 350.000 100,14% 350.496 105,77% 370.198

ES0413211055 BBVASM 4.25% 15/07/14 700.000 101,97% 713.771 104,70% 732.882

XS0829721967 BBVASM 4.375% 21/09/15 3.800.000 99,88% 3.795.288 103,79% 3.943.853

XS0615986428 BBVASM 4.875% 15/04/16** 3.000.000 101,73% 3.051.900 104,86% 3.145.695

XS0408528833 BBVASM 4.875% 23/01/14** 1.000.000 107,09% 1.070.910 105,09% 1.050.907

XS0479528753 BBVASM Float 22/01/13 750.000 99,30% 744.785 100,10% 750.744

PTBCSSOE0011 BCPPL 3.75% 08/10/16** 9.900.000 81,34% 8.052.607 84,66% 8.381.769

BE6215434620 BELGBB 3.875% 07/02/18 500.000 99,35% 496.755 116,85% 584.271

PTBLMGOM0002 BESPL 5.625% 05/06/14** 5.850.000 97,18% 5.685.290 97,16% 5.683.882

XS0250886388 BFCM Float 20/04/13 600.000 99,59% 597.537 100,09% 600.563

XS0439816090 BG Energy Cap 3.375% 15/07/13 200.000 99,65% 199.308 101,15% 202.294

XS0706245163 BGGRP 3% 16/11/18 1.000.000 99,95% 999.500 109,11% 1.091.081

XS0526811384 BGGRP 3.625% 16/07/19 1.000.000 99,51% 995.100 114,36% 1.143.554

XS0288320798 BHP 4.375% 26/02/14 500.000 103,90% 519.500 108,25% 541.228

ES0314100076 BILBIZ 4.4% 01/03/16** 1.000.000 100,00% 1.000.000 103,68% 1.036.792

ES0414950776 BKIASM 3.625% 05/10/16 2.000.000 99,18% 1.983.658 94,98% 1.899.679

ES0414950776 BKIASM 3.625% 05/10/16** 500.000 89,51% 447.564 92,39% 461.950

XS0482810958 BKIR 4% 28/01/15** 1.250.000 99,70% 1.246.225 92,62% 1.157.746

ES0413679095 BKTSM 3.75% 23/09/13 750.000 99,92% 749.415 101,93% 764.440

ES0413679178 BKTSM 4.125% 22/03/17** 500.000 99,86% 499.300 103,11% 515.566

ES0313679484 BKTSM Float 15/01/13 150.000 100,00% 150.000 100,20% 150.307

XS0478929457 BMW 2.875% 18/04/13 250.000 100,87% 252.170 102,78% 256.953

XS0400017199 BMW 8.875% 19/09/13** 1.000.000 100,75% 1.007.500 107,20% 1.072.049

FR0011361948 BNFP 1.125% 27/11/17 2.300.000 99,75% 2.294.227 100,68% 2.315.568

XS0537711144 BNG 2.625% 01/09/20 500.000 99,02% 495.115 108,88% 544.387

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 101

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

XS0525490198 BNP 2.875% 13/07/15 500.000 99,57% 497.825 106,24% 531.214

XS0798334875 BNP 2.875% 27/11/17 750.000 99,70% 747.743 107,30% 804.733

XS0562852375 BNP 3.75% 25/11/20** 1.000.000 99,51% 995.090 98,15% 981.548

XS0858803066 BOGAEI 3.625% 04/12/17 500.000 99,83% 499.145 105,39% 526.950

FR0010957662 BOUY 3.641% 29/10/19 250.000 100,00% 250.000 109,84% 274.601

FR0010956748 BPCEGP Float 29/10/13 250.000 100,59% 251.468 100,72% 251.810

XS0747743937 BPLN 2.177% 16/02/16 500.000 100,00% 500.000 106,02% 530.102

XS0633014427 BPLN 3.472% 01/06/16 750.000 100,00% 750.000 110,74% 830.585

PTBSSAOM0005 BRCORO 4.797% 26/09/13** 3.800.000 100,30% 3.811.231 102,19% 3.883.316

PTBSSGOE0009 BRCORO 6.875% 02/04/18 300.000 99,50% 298.503 107,43% 322.287

PTBSSGOE0009 BRCORO 6.875% 02/04/18** 500.000 99,50% 497.505 101,33% 506.673

XS0332154524 BRITEL 5.25% 22/01/13 1.000.000 97,17% 971.700 105,21% 1.052.098

ES0413790108 Banco Popular Español 3.50% 13/09/13 250.000 99,89% 249.720 101,48% 253.699

ES0440609040 CABKSM 4% 16/02/17 300.000 101,15% 303.450 104,63% 313.903

ES0440609040 CABKSM 4% 16/02/17** 1.000.000 99,53% 995.300 103,16% 1.031.637

XS0516548384 CADEPO 3.5% 23/06/20 500.000 99,44% 497.180 114,07% 570.335

FR0010394478 CAFP 4.375% 02/11/16** 500.000 100,03% 500.155 100,75% 503.771

XS0694766279 CAFP 5.25% 24/10/18 500.000 99,75% 498.740 118,52% 592.577

ES0414970535 CAIXAB 3.50% 31/03/16** 1.550.000 92,94% 1.440.614 97,63% 1.513.309

ES0314970163 CAIXAB 3.75% 5/11/13 1.000.000 99,91% 999.050 101,57% 1.015.656

ES0414970402 CAIXAB 4.625% 04/06/19** 3.400.000 94,06% 3.198.170 97,85% 3.326.847

ES0314840184 CAIXAC 3% 29/10/14 1.000.000 99,47% 994.660 98,84% 988.350

ES0414950693 CAJAMM 5% 28/06/19** 2.550.000 92,95% 2.370.251 96,80% 2.468.358

ES0414950560 CAJAMM 5.75% 29/06/16 1.200.000 99,33% 1.192.015 103,78% 1.245.302

ES0414950560 CAJAMM 5.75% 29/06/16** 3.700.000 100,19% 3.707.126 103,06% 3.813.350

XS0800572454 CARLB 2.625% 03/07/19 500.000 99,38% 496.885 105,60% 527.990

XS0854746343 CARLB 2.625% 15/11/22 500.000 99,48% 497.400 100,66% 503.285

XS0633342604 CAT 2.75% 06/06/14 500.000 101,60% 508.000 104,72% 523.578

ES0314977358 CAVAL 3% 27/10/14 1.100.000 99,68% 1.096.480 99,05% 1.089.522

XS0465601754 CBA 4.25% 10/11/06 500.000 99,79% 498.960 113,25% 566.227

XS0613920502 CBAAU 4.25% 06/04/18 1.000.000 99,79% 997.860 118,09% 1.180.918

XS0828754332 CBAAU Float 17/09/15 50.000 99,85% 49.925 100,25% 50.124

XS0599959953 CCCI 3.75% 10/03/14 1.000.000 99,71% 997.110 104,90% 1.048.984

XS0494840977 CCCI Float 18/03/13 500.000 99,85% 499.260 99,92% 499.606

FR0010941690 CEIFP 3.5% 22/03/21** 750.000 99,54% 746.550 96,67% 725.012

FR0010804492 CEIFP 3.875% 23/09/16** 800.000 95,29% 762.295 97,26% 778.116

FR0011125442 CEIFP 4.625% 05/10/17 750.000 99,55% 746.655 110,66% 829.958

FR0011125442 CEIFP 4.625% 05/10/17** 3.000.000 96,99% 2.909.775 98,57% 2.957.011

XS0807706006 CESDRA 4.125% 23/07/19 250.000 99,82% 249.553 110,20% 275.510

XS0630397213 CEZCO 3.625% 27/05/16 700.000 99,48% 696.325 111,35% 779.478

FR0011215508 COFP 3.994% 09/03/20** 300.000 100,00% 300.000 103,33% 309.978

XS0544720641 CS 2.875% 24/09/15 1.250.000 99,70% 1.246.275 106,13% 1.326.583

PTCG16OM0004 CXGD 4.375% 13/05/13** 2.000.000 99,62% 1.992.300 101,58% 2.031.662

PTCG1LOM0007 CXGD 5.125% 19/02/14** 1.050.000 100,96% 1.060.080 101,52% 1.065.936

XS0401494900 Carrefour SA 6.625% 02/12/13** 1.000.000 105,09% 1.050.900 104,49% 1.044.873

XS0402535131 Centrica 7.125% 09/12/13 750.000 114,51% 858.861 106,54% 799.035

XS0284710257 Citigroup Inc 4.375% 30/01/17** 400.000 96,20% 384.795 100,94% 403.755

XS0270148793 Citigroup Inc. 3.95% 10/10/13 500.000 101,15% 505.743 103,36% 516.781

XS0354858564 Citigroup Inc. 6.4% 27/03/13** 1.000.000 98,90% 989.000 105,63% 1.056.307

XS0472310860 Credit Suisse Float 07/01/13 200.000 99,91% 199.816 100,20% 200.399

XS0381268068 Credit Suisse London 6.125% 05/08/13 800.000 102,01% 816.080 105,83% 846.651

DE000A1MA9V5 DAIGR 2% 05/05/17 500.000 99,35% 496.770 105,15% 525.753

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 102

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

DE000A1PGQY7 DAIGR 2.125% 27/06/18 250.000 99,51% 248.778 104,81% 262.036

DE000A1C9VP6 DAIGR 3% 19/07/13 500.000 100,56% 502.818 96,18% 480.907

DE000A1A55G9 DAIGR 4.625% 02/09/14 500.000 107,13% 535.630 108,08% 540.381

DE000A0T5SE6 DAIGR 7.875% 16/01/14 250.000 99,63% 249.080 115,02% 287.558

XS0756438452 DANBNK Float 13/03/14 750.000 99,80% 748.515 100,78% 755.879

XS0457145430 DBB 3.625% 16/10/17 100.000 99,47% 99.468 113,26% 113.260

XS0171904583 DBB 4.25% 08/07/15 1.100.000 105,43% 1.159.731 111,66% 1.228.304

XS0480266484 DEXGRP 2.625% 21/01/14** 1.900.000 99,78% 1.895.725 102,90% 1.955.059

FR0010888420 DEXMA 2.75% 20/07/15** 1.500.000 99,43% 1.491.465 100,57% 1.508.525

XS0356009810 DIAG 5.5% 01/07/13** 2.100.000 102,83% 2.159.470 104,44% 2.193.296

XS0559434351 DLNA 4.25% 17/11/17 500.000 99,65% 498.250 108,58% 542.922

XS0559434351 DLNA 4.25% 17/11/17** 2.000.000 98,38% 1.967.500 99,14% 1.982.813

XS0537686288 DNBNOR 2.375% 31/08/17 1.000.000 100,55% 1.005.543 107,92% 1.079.203

XS0522030310 DNBNOR 3.875% 29/06/20 750.000 99,07% 743.003 116,41% 873.050

DE0008016502 DPW 4.875% 30/01/14 1.000.000 107,71% 1.077.132 109,09% 1.090.857

XS0417825444 DSM 5.75% 17/03/14 500.000 99,77% 498.860 110,73% 553.672

XS0272605519 DT 4.50% 25/10/13 100.000 103,45% 103.448 104,09% 104.085

DE000A0TT2M2 DT 5.75% 14/04/15 500.000 111,06% 555.295 114,95% 574.747

XS0361244402 E.ON 5.125% 07/05/13** 2.750.000 102,85% 2.828.271 104,44% 2.872.152

XS0445463887 EADS Finance BV 4.625% 12/08/16 500.000 101,29% 506.470 114,82% 574.077

FR0011318658 EDF 2.75% 10/03/23 500.000 99,21% 496.055 102,66% 513.307

XS0179486526 EDF 4.625% 06/11/13 200.000 105,29% 210.580 104,23% 208.459

XS0409744744 EDF 5.125% 23/01/15 500.000 107,85% 539.250 113,78% 568.880

XS0400736475 EDF 5.625% 23/01/13 100.000 99,64% 99.638 105,62% 105.624

XS0495756537 EDNIM 3.25% 17/03/15 1.000.000 99,84% 998.350 106,66% 1.066.642

XS0495010133 ELEPOR 3.25% 16/03/15** 2.850.000 97,28% 2.772.414 98,53% 2.808.223

XS0256997007 ELEPOR 4.625% 13/06/16** 1.300.000 84,10% 1.093.237 89,75% 1.166.714

XS0435879605 ELEPOR 4.75% 26/09/16 1.000.000 96,03% 960.300 104,53% 1.045.323

XS0435879605 ELEPOR 4.75% 26/09/16** 10.075.000 87,62% 8.827.238 90,72% 9.140.155

XS0413462721 ELEPOR 5.50% 18/02/14 1.000.000 100,09% 1.000.920 107,93% 1.079.327

XS0831842645 ELEPOR 5.75% 21/09/17 1.831.000 103,88% 1.901.977 108,85% 1.992.986

XS0831842645 ELEPOR 5.75% 21/09/17** 1.000.000 100,00% 1.000.010 101,63% 1.016.332

XS0586598350 ELEPOR 5.875% 01/02/16** 6.730.000 90,50% 6.090.820 98,38% 6.620.649

XS0438843871 ENBW 4.125% 07/07/15 750.000 106,92% 801.900 110,30% 827.262

XS0452187759 ENEL 4% 14/09/16 1.000.000 103,23% 1.032.343 106,72% 1.067.155

XS0452187759 ENEL 4% 14/09/16** 2.700.000 98,29% 2.653.711 99,85% 2.696.075

XS0695403765 ENELIM 4.625% 24/06/15 1.000.000 99,81% 998.050 108,89% 1.088.852

XS0827692269 ENELIM 4.875% 11/03/20 250.000 99,22% 248.038 109,71% 274.277

IT0004794142 ENELIM 4.875% 20/02/18** 3.640.000 101,32% 3.687.969 105,46% 3.838.785

XS0306644344 ENELIM 5.25% 20/06/17** 2.000.000 101,46% 2.029.200 104,04% 2.080.711

XS0695401801 ENELIM 5.75% 24/10/18 250.000 99,34% 248.345 114,75% 286.880

FR0011332196 ENFP 3.625% 16/01/23 400.000 99,68% 398.724 106,96% 427.831

FR0010326967 ENFP 4.5 % 24/05/13 250.000 103,79% 259.483 104,24% 260.595

XS0843938514 ENGSM 4.25% 05/10/17 1.000.000 103,15% 1.031.500 105,54% 1.055.427

XS0834643727 ENGSM 4.25% 05/10/17 800.000 104,56% 836.506 106,25% 849.965

XS0167456267 ENI 4.625% 30/04/13 400.000 106,77% 427.080 104,42% 417.677

XS0563739696 ENIIM 3.5% 29/01/18 750.000 98,86% 741.465 112,60% 844.509

XS0798555537 ENIIM 3.75% 27/06/19 1.000.000 99,46% 994.570 113,38% 1.133.785

XS0521000975 ENIIM 4% 29/06/20 500.000 99,83% 499.150 114,42% 572.107

XS0400780887 ENIIM 5.875% 20/01/14** 2.000.000 102,56% 2.051.110 109,06% 2.181.136

XS0410299357 EOANGR 4.875% 28/01/14 500.000 106,69% 533.470 109,14% 545.697

XS0493198948 ERSTBK 2.75% 09/03/15 1.000.000 99,38% 993.840 107,49% 1.074.882

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 103

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

XS0616431689 ERSTBK 4.25% 12/04/16 500.000 99,72% 498.610 112,63% 563.170

XS0827573766 ESBIRE 6.25% 11/09/17 500.000 100,00% 500.000 116,89% 584.474

XS0496654079 EURHYP 2.25% 25/03/13 1.000.000 99,97% 999.680 102,11% 1.021.124

XS0483673132 FBNETH 4% 03/02/15 500.000 99,80% 499.000 110,01% 550.067

XS0196047723 FORTIS 4.625% 09/07/14 300.000 99,66% 298.980 108,19% 324.576

FR0011182112 FRFP 5.75% 19/01/17** 2.000.000 102,00% 2.039.960 107,15% 2.143.009

XS0563306314 FRTEL 3.875% 14/01/21 1.500.000 99,84% 1.497.525 115,86% 1.737.950

XS0409370219 FRTEL 5% 22/01/14 1.000.000 108,58% 1.085.750 109,34% 1.093.353

XS0418730601 FRTUM 4.625% 20/03/14 600.000 105,71% 634.260 108,45% 650.728

XS0479542150 GASSM 3.375% 27/01/15 3.200.000 97,88% 3.132.290 106,66% 3.413.192

XS0479541699 GASSM 4.125% 26/01/18** 2.750.000 94,05% 2.586.275 98,47% 2.707.801

XS0458748851 GASSM 4.375% 02/11/16** 6.400.000 96,87% 6.199.816 98,25% 6.288.254

XS0741942576 GASSM 5% 13/02/18** 5.900.000 97,68% 5.763.411 102,33% 6.037.591

XS0436905821 GASSM 5.25% 09/07/14 500.000 105,60% 527.990 108,12% 540.578

XS0436928872 GASSM 6.375% 09/07/19** 1.600.000 104,58% 1.673.354 106,81% 1.708.989

FR0000472326 GAZDF 4.75% 19/02/13 900.000 104,64% 941.750 104,68% 942.103

XS0750684929 GE 2% 27/02/15 350.000 99,88% 349.577 104,24% 364.856

XS0794230507 GE 2.875% 18/06/19 250.000 99,71% 249.283 108,57% 271.417

XS0553035840 GE 2.875% 28/10/14 1.750.000 102,20% 1.788.508 104,24% 1.824.270

XS0612837657 GE 3.75% 04/04/16 2.500.000 99,44% 2.485.925 111,45% 2.786.363

XS0491042353 GE 4.25% 01/03/17 250.000 99,60% 248.993 115,64% 289.100

XS0350465422 GE 4.875% 06/03/13 650.000 102,62% 667.042 104,81% 681.266

XS0197508764 GE Float 28/07/14 500.000 98,82% 494.120 99,94% 499.696

XS0767815599 GLEINT 4.125% 03/04/18** 500.000 99,58% 497.915 102,76% 513.784

XS0495973470 GLEINT 5.25% 22/03/17** 1.500.000 104,00% 1.560.000 107,44% 1.611.569

XS0222473877 GPPS 3.375% 18/01/16 2.000.000 96,54% 1.930.839 111,76% 2.235.213

XS0211034540 GS 4% 02/02/15 450.000 95,83% 431.245 109,09% 490.906

XS0494996043 GS 4.375% 16/03/17** 3.000.000 97,72% 2.931.480 101,57% 3.047.127

XS0625359384 GS 4.5% 09/05/16** 1.000.000 99,82% 998.160 102,81% 1.028.095

XS0284727814 GS 4.5% 30/01/17** 850.000 101,12% 859.512 105,24% 894.576

XS0459410782 GS 5.125% 23/10/19** 2.800.000 100,29% 2.808.131 101,23% 2.834.494

XS0284728465 GS Float 30/01/17 1.000.000 96,70% 967.031 95,16% 951.561

XS0438140526 GSK 3.875% 06/07/15 500.000 102,39% 511.960 110,17% 550.862

XS0335134705 GSK 5.625% 13/12/17 2.300.000 101,95% 2.344.905 122,86% 2.825.799

FR0011261890 GSZFP 1.50% 01/02/16 250.000 99,53% 248.815 102,83% 257.064

FR0010952739 GSZFP 2.75% 18/10/17 1.200.000 100,45% 1.205.457 107,86% 1.294.261

FR0010678151 GSZFP 6.25% 24/01/14 500.000 108,02% 540.100 111,98% 559.876

XS0440690161 HAA 3.125% 24/07/13 1.000.000 100,99% 1.009.868 96,13% 961.294

XS0243960290 HERA 4.125% 16/02/16** 1.000.000 102,39% 1.023.850 104,73% 1.047.264

XS0605521185 HSBC 3.875% 16/03/16 1.000.000 99,91% 999.110 112,11% 1.121.114

XS0526606537 HSBC 4% 15/01/2021 1.500.000 99,90% 1.498.515 120,79% 1.811.872

XS0272672113 HSBC Float 28/10/13 100.000 95,20% 95.203 100,05% 100.046

XS0790010747 HUWHY 2.50% 06/06/17 500.000 99,61% 498.030 106,66% 533.308

XS0247263048 HYPO ALPE-ADRIA 3.75% 17/03/14 1.000.000 99,60% 996.003 105,29% 1.052.925

XS0281875483 HYPO ALPE-ADRIA 4.375% 24/01/17 2.000.000 100,11% 2.002.286 110,44% 2.208.881

XS0245578553 HYPO TIROL BANK 3.625% 01/03/16 1.500.000 102,30% 1.534.427 111,05% 1.665.676

XS0418268198 Henkel 4.625% 19/03/14 500.000 105,22% 526.090 108,66% 543.302

XS0362224254 IBERDROLA 5.125% 09/05/13 200.000 107,87% 215.734 104,84% 209.682

XS0548801207 IBESM 3.5% 13/10/16 1.300.000 97,88% 1.272.455 105,69% 1.374.011

XS0548801207 IBESM 3.5% 13/10/16** 3.700.000 95,80% 3.544.482 97,51% 3.607.734

XS0494868630 IBESM 4.125% 23/03/20 100.000 99,26% 99.262 111,34% 111.343

XS0767977811 IBESM 4.25% 11/10/18** 2.700.000 95,90% 2.589.222 97,12% 2.622.115

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 104

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

XS0829209195 IBESM 4.50% 21/09/17 400.000 105,95% 423.798 110,44% 441.762

XS0829209195 IBESM 4.50% 21/09/17** 1.500.000 99,54% 1.493.040 100,91% 1.513.678

XS0856023147 IBM 1.375% 19/11/19 2.600.000 99,58% 2.589.158 99,52% 2.587.442

XS0820867223 INTNED 2% 28/08/20 1.500.000 99,78% 1.496.715 103,95% 1.559.316

XS0537421736 INTNED 2.25% 31/08/15 500.000 99,90% 499.510 105,46% 527.306

XS0415072098 INTNED 3.375% 03/03/14 1.300.000 101,91% 1.324.836 106,50% 1.384.447

XS0491432901 INTNED 3.375% 03/03/15 750.000 100,21% 751.583 108,02% 810.157

XS0731153291 INTNED 4.25% 13/01/17** 500.000 99,75% 498.730 103,93% 519.669

XS0609572663 INTNED Float 28/03/13 750.000 99,90% 749.250 100,11% 750.819

XS0860583912 INTPET 2.375% 30/05/18 400.000 99,58% 398.332 103,01% 412.057

XS0605558856 INTPET 4.875% 14/05/16 2.730.000 99,71% 2.722.215 114,44% 3.124.311

XS0605558856 INTPET 4.875% 14/05/16** 530.000 102,11% 541.195 104,64% 554.579

XS0605559821 INTPET 5.875% 14/03/21 250.000 98,74% 246.843 126,67% 316.665

XS0504108118 IPBS 3.125% 22/04/13** 1.000.000 99,85% 998.480 100,38% 1.003.779

XS0478285389 ISPIM 3.375% 19/01/15 500.000 96,94% 484.700 105,66% 528.305

IT0004872328 ISPIM 3.625% 03/12/22 1.400.000 99,03% 1.386.420 103,27% 1.445.766

XS0467864160 ISPIM 3.75% 23/11/16** 1.000.000 99,40% 994.020 98,97% 989.690

XS0742590739 ISPIM 4% 08/08/13 500.000 99,83% 499.160 103,13% 515.635

IT0004690126 ISPIM 4.375% 16/08/16 1.375.000 101,00% 1.388.759 110,55% 1.520.105

IT0004690126 ISPIM 4.375% 16/08/16** 4.300.000 98,33% 4.228.326 100,32% 4.313.833

XS0304508921 ISPIM 4.75% 15/06/17** 5.550.000 97,35% 5.403.002 100,30% 5.566.501

XS0329522246 JNJ 4.75% 06/11/19 400.000 100,03% 400.120 123,78% 495.123

XS0543758246 JPM 3.875% 23/09/20** 1.750.000 99,69% 1.744.610 96,98% 1.697.198

XS0284840542 JPM 4.375% 30/01/14 650.000 104,58% 679.764 108,12% 702.782

XS0269056056 JPM Float 26/09/13 500.000 98,90% 494.475 100,09% 500.460

XS0494852717 KAFIN 2.25% 24/03/14 2.000.000 99,81% 1.996.140 104,18% 2.083.690

XS0222766973 KPN 4% 22/06/15 1.250.000 103,26% 1.290.773 108,52% 1.356.451

XS0677389347 KPN 4.5% 04/10/21 250.000 99,43% 248.583 110,11% 275.278

XS0387992661 KPN 6.25% 16/09/13 800.000 103,51% 828.080 105,70% 845.626

XS0482808465 LLOYDS 3.375% 17/03/15 1.000.000 104,86% 1.048.635 109,04% 1.090.355

XS0539845171 LLOYDS 3.75% 07/09/15 1.000.000 99,23% 992.279 108,43% 1.084.298

XS0740795041 LLOYDS 4.625% 02/02/17** 3.775.000 100,54% 3.795.553 104,74% 3.954.068

XS0449361350 LLOYDS 5.375% 03/09/19** 2.500.000 99,29% 2.482.333 101,19% 2.529.858

XS0579627984 LLOYDS Float 18/01/13 400.000 99,90% 399.608 100,42% 401.671

XS0498391894 LLOYDS Float 25/03/13 150.000 99,71% 149.558 100,28% 150.422

FR0011022623 LR 4.375% 21/03/18 200.000 99,62% 199.232 118,44% 236.872

XS0860855930 LTOIM 3.50% 05/03/20 500.000 99,23% 496.135 103,26% 516.280

XS0399674216 LUCSHI 6.625% 23/01/14 1.000.000 99,62% 996.180 112,53% 1.125.318

XS0758640279 LUXIM 3.625% 19/03/19** 300.000 99,45% 298.362 102,42% 307.257

XS0629645531 LXSGR 4.125% 23/05/18 250.000 99,55% 248.868 116,07% 290.186

XS0435070288 Lloyds TSB Bank 6.375% 17/06/16 1.925.000 103,27% 1.988.010 120,74% 2.324.191

XS0435070288 Lloyds TSB Bank 6.375% 17/06/16** 3.970.000 104,79% 4.160.304 107,04% 4.249.577

XS0429607640 MAN SE 5,375% 20/05/13 500.000 105,82% 529.100 105,19% 525.955

XS0756457833 MANGR 2.125% 13/03/17 250.000 99,68% 249.193 105,89% 264.717

FR0011033281 MCFP 3.375% 07/04/15 400.000 99,84% 399.368 108,57% 434.297

FR0011033232 MCFP 4% 06/04/18 100.000 99,78% 99.784 117,61% 117.608

XS0794392588 MLFP 2.75% 20/06/19 200.000 99,91% 199.824 106,78% 213.552

XS0754795739 MONTE 4.50% 07/03/14 1.050.000 99,59% 1.045.695 103,68% 1.088.626

XS0497185511 MRKGR 3.375% 24/03/15 500.000 99,77% 498.845 108,43% 542.164

XS0235620142 MS 4% 17/11/15** 1.000.000 98,13% 981.320 99,31% 993.057

XS0270800815 MS 4.375% 12/10/16** 400.000 92,63% 370.528 92,07% 368.270

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 105

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

XS0594515966 MS 4.50% 23/02/16 835.000 99,64% 831.984 111,46% 930.694

XS0594515966 MS 4.50% 23/02/16** 3.517.000 95,46% 3.357.290 100,47% 3.533.592

XS0298899534 MS 5% 02/05/19** 1.950.000 98,76% 1.925.857 102,33% 1.995.408

XS0559641146 MTNA 4.625% 17/11/17** 2.850.000 100,14% 2.853.865 100,88% 2.875.180

XS0431928414 MTNA 9.375% 03/06/16 150.000 118,09% 177.137 126,96% 190.433

XS0431928414 MTNA 9.375% 03/06/16** 2.570.000 110,78% 2.846.960 113,66% 2.921.129

XS0864360358 NAB 1.875% 13/01/23 1.750.000 99,11% 1.734.425 99,33% 1.738.356

XS0813400305 NAB 2.75% 08/08/22 500.000 98,79% 493.950 105,80% 528.995

XS0525146907 NAB 4% 13/07/20 1.000.000 99,40% 994.020 117,22% 1.172.189

XS0632992607 NBHSS 2.5% 02/06/14 250.000 103,28% 258.190 104,59% 261.465

XS0489825223 NBHSS 3.75% 24/02/17 750.000 99,52% 746.378 114,03% 855.260

XS0520755488 NBHSS 4% 29/06/20 750.000 99,27% 744.488 117,30% 879.722

XS0826531120 NESNVX 1,75% 12/09/22 750.000 99,00% 742.470 99,71% 747.789

XS0633148621 NGGLN 3.25% 03/06/15 1.000.000 99,85% 998.490 107,56% 1.075.640

XS0363740985 National Grid Gas 5.125% 14/05/13 1.500.000 101,13% 1.517.005 102,03% 1.530.473

XS0411735482 Nokia 6.75% 04/02/19** 1.550.000 106,38% 1.648.940 120,69% 1.870.647

XS0432810116 Novartis 4.25% 15/06/16 1.000.000 100,60% 1.006.000 114,67% 1.146.698

XS0835890350 PETBRA 4.25% 02/10/23 1.750.000 98,15% 1.717.695 106,36% 1.861.269

XS0640796032 PEUGOT 4% 24/06/15 500.000 99,64% 498.190 104,64% 523.189

XS0798333802 PEUGOT 4,875% 25/09/15 500.000 100,03% 500.174 106,45% 532.255

XS0594299066 PEUGOT 4.25% 25/02/16** 1.570.000 94,82% 1.488.645 99,76% 1.566.256

XS0301010145 PFE 4.55% 15/05/17 1.750.000 101,75% 1.780.695 118,51% 2.073.935

XS0237323943 PG 4.125% 07/12/20 1.000.000 98,62% 986.232 118,22% 1.182.205

XS0300112108 PG 4.5% 12/05/14 2.000.000 103,00% 2.059.968 108,58% 2.171.559

XS0576922271 POHBK 3.125% 12/01/16 1.000.000 99,55% 995.450 109,81% 1.098.051

XS0755611729 POPSM 3.625% 16/09/13 500.000 99,81% 499.030 100,79% 503.973

ES0413790017 POPSM 4% 18/10/16 300.000 99,29% 297.870 101,10% 303.315

ES0413790173 POPSM 4.125% 30/03/17 1.750.000 99,58% 1.742.650 103,20% 1.805.938

ES0413790173 POPSM 4.125% 30/03/17** 3.900.000 93,49% 3.645.951 97,11% 3.787.480

XS0215828913 PORTEL 4.375% 24/03/17 1.900.000 99,93% 1.898.760 105,04% 1.995.743

XS0215828913 PORTEL 4.375% 24/03/17** 11.275.000 80,21% 9.044.181 86,29% 9.729.079

XS0462994343 PORTEL 5% 04/11/19** 3.300.000 90,08% 2.972.768 92,61% 3.056.293

XS0587805457 PORTEL 5.625% 08/02/16** 6.880.000 89,92% 6.186.259 97,60% 6.714.828

XS0843939918 PORTEL 5.875% 17/04/18 400.000 99,47% 397.880 105,11% 420.429

XS0426126180 PORTEL 6% 30/04/13 4.355.000 100,56% 4.379.172 105,38% 4.589.422

XS0478074924 RABOBK 4.125% 14/01/20 2.500.000 100,27% 2.506.858 119,09% 2.977.162

XS0577548695 RABOBK Float 14/01/13 250.000 99,96% 249.900 100,12% 250.306

XS0584381544 RBIAV 3.625% 27/01/14 1.000.000 99,84% 998.380 106,40% 1.063.985

XS0254720633 RBOSCH 4.375% 19/05/16 2.000.000 102,21% 2.044.268 115,07% 2.301.338

XS0480133338 RBS 4.875% 20/01/17** 2.635.000 99,80% 2.629.837 104,00% 2.740.397

XS0454984765 RBS 5.375% 30/09/19** 3.400.000 97,39% 3.311.138 99,23% 3.373.787

XS0430052869 RBS 5.75% 21/05/14 700.000 105,14% 735.949 110,07% 770.461

XS0301945860 RDSALN 4.625% 22/05/17 1.750.000 104,70% 1.832.236 119,31% 2.088.001

XS0545097742 REDELE 3.50% 07/10/16 1.250.000 99,74% 1.246.795 105,23% 1.315.433

XS0856173546 RENAULT 2.125% 24/11/14 400.000 99,91% 399.652 101,64% 406.572

XS0708763452 RENAULT 4% 02/12/13 500.000 100,67% 503.359 102,88% 514.384

XS0602211202 RENAULT 4% 16/03/16** 4.500.000 97,24% 4.376.003 101,02% 4.545.985

XS0551845265 RENAULT 4% 25/01/16 1.330.000 99,34% 1.321.286 110,07% 1.463.940

XS0551845265 RENAULT 4% 25/01/16** 1.160.000 96,83% 1.123.189 101,48% 1.177.173

XS0775870982 RENAULT 4.25% 27/04/17** 1.425.000 100,49% 1.432.043 103,36% 1.472.887

FR0011321447 RENAULT 4.625% 18/09/17** 400.000 99,89% 399.564 101,30% 405.196

XS0683639933 RENAULT 5.625% 05/10/15 1.000.000 99,63% 996.340 111,58% 1.115.772

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 106

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

PTRELAOM0000 RENEPL 7.875% 10/12/13 1.750.000 100,96% 1.766.724 104,97% 1.837.057

PTRELAOM0000 RENEPL 7.875% 10/12/13** 4.500.000 99,88% 4.494.543 100,31% 4.513.948

XS0202649934 REPSM 4.625% 08/10/14 500.000 104,21% 521.045 106,25% 531.270

XS0733696495 REPSM 4.875% 19/02/19 200.000 99,94% 199.874 114,70% 229.396

XS0863127279 RIOLN 2.875% 11/12/24 800.000 98,82% 790.520 102,53% 820.227

XS0760139773 ROSW 2% 25/06/18 750.000 99,81% 748.590 106,24% 796.823

FR0010369587 RTE 4.125% 27/09/16 1.000.000 100,57% 1.005.700 112,83% 1.128.269

XS0196302425 RWE 4.625% 23/07/14 1.300.000 107,83% 1.401.842 108,24% 1.407.117

XS0399648301 RWE 5.75% 20/11/13 1.000.000 99,55% 995.520 105,25% 1.052.516

XS0363669408 Royal Bank of Scotland 5.25% 15/05/13** 800.000 100,84% 806.744 103,91% 831.286

XS0440312725 SABLN 4.50% 20/01/15 750.000 100,26% 751.965 111,81% 838.585

ES0413860281 SABSM 3.625% 16/02/15 1.250.000 99,80% 1.247.450 103,73% 1.296.680

ES0413860067 SABSM 4.25% 24/01/17 2.000.000 100,13% 2.002.540 104,27% 2.085.358

XS0246688435 SAN PAOLO Float 15/03/13** 2.000.000 99,68% 1.993.675 99,77% 1.995.375

XS0456451938 SANFP 3.125% 10/10/14 250.000 99,88% 249.693 105,50% 263.742

XS0428037666 SANFP 3.5% 17/05/13 400.000 102,14% 408.544 103,39% 413.576

XS0456451771 SANFP 4.125% 10/10/19 500.000 99,82% 499.115 119,05% 595.234

XS0541340021 SANTAN 2.875% 20/09/13 1.250.000 99,82% 1.247.775 101,56% 1.269.491

XS0713861127 SANTAN 3.381 01/12/15 1.100.000 98,84% 1.087.210 101,20% 1.113.213

XS0593970014 SANTAN 3.75% 28/02/13 800.000 100,52% 804.135 103,54% 828.334

XS0759014375 SANTAN 4% 27/03/17 1.500.000 102,10% 1.531.500 106,17% 1.592.557

XS0759014375 SANTAN 4% 27/03/17** 3.500.000 95,07% 3.327.545 98,55% 3.449.364

XS0544546780 SANTAN 4.125% 04/10/17 200.000 100,38% 200.758 105,17% 210.350

ES0413900145 SANTAN 4.125% 09/01/17** 800.000 97,49% 779.951 101,99% 815.934

XS0611215103 SANTAN 4.25% 07/04/14 300.000 99,68% 299.049 105,17% 315.517

XS0611215103 SANTAN 4.25% 07/04/14** 2.100.000 99,05% 2.080.029 102,68% 2.156.204

XS0821078861 SANTAN 4.375% 04/09/14 2.000.000 99,83% 1.996.560 103,88% 2.077.567

XS0477243843 SANTAN Float 18/01/13 200.000 100,00% 200.000 100,13% 200.266

XS0538031211 SEB 2.50% 01/09/15 1.000.000 100,27% 1.002.650 105,26% 1.052.596

XS0580613106 SEB 3% 20/01/16 1.000.000 99,90% 998.950 110,44% 1.104.363

XS0791007734 SGOFP 3..625% 15/06/21 250.000 99,86% 249.640 105,89% 264.728

XS0683565476 SGOFP 3.50% 30/09/15 500.000 99,54% 497.675 106,93% 534.634

XS0732016596 SHBASS 3.375% 17/07/17 500.000 99,79% 498.960 111,66% 558.302

XS0562884733 SLB 2.75% 01/12/15 200.000 99,38% 198.768 106,45% 212.907

XS0519708613 SPABOL 2.5% 23/06/15 1.000.000 99,88% 998.840 106,45% 1.064.451

XS0581062675 SPNTAB 3% 21/01/16 1.500.000 99,74% 1.496.085 110,37% 1.655.581

XS0829183614 SRGIM 3.875% 19/03/18 500.000 99,62% 498.100 108,48% 542.377

XS0803479442 SRGIM 4.375% 11/07/16 150.000 99,83% 149.741 110,72% 166.085

XS0858366684 STATK 2.50% 28/11/22 1.400.000 99,72% 1.396.015 101,33% 1.418.688

FR0011119460 SUFP 3.50% 22/01/19 200.000 99,23% 198.454 114,82% 229.644

XS0491438429 SWEDA 3.125% 04/03/13 1.000.000 100,04% 1.000.395 103,09% 1.030.932

XS0260896542 Schneider Electric 4.5% 17/01/14 1.000.000 95,91% 959.090 108,41% 1.084.113

XS0861594652 AT&T Corp. 1.875% 04/12/20 500.000 99,10% 495.495 100,81% 504.064

XS0494547168 TELEFO 3.406% 24/03/15 500.000 100,00% 500.000 106,18% 530.879

XS0241946630 TELEFO 4.375% 02/02/16 675.000 101,26% 683.501 110,56% 746.256

XS0241946630 TELEFO 4.375% 02/02/16** 2.560.000 99,05% 2.535.564 103,31% 2.644.726

XS0462999573 TELEFO 4.693% 11/11/19 100.000 100,00% 100.000 109,90% 109.898

XS0462999573 TELEFO 4.693% 11/11/19** 1.950.000 97,97% 1.910.475 99,01% 1.930.653

XS0585904443 TELEFO 4.75% 07/02/17** 4.300.000 99,44% 4.276.127 103,83% 4.464.774

XS0746276335 TELEFO 4.797% 21/02/18** 3.800.000 97,01% 3.686.420 101,37% 3.852.047

XS0162867880 TELEFO 5.125% 14/02/2013 1.000.000 96,73% 967.300 105,00% 1.050.019

XS0828012863 TELEFO 5.811 05/09/17** 300.000 100,00% 300.000 101,81% 305.437

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 107

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

XS0798788716 TELNO 1.75% 15/01/18 500.000 99,10% 495.505 103,78% 518.882

XS0203712939 TERNA 4.9% 28/10/24** 500.000 104,61% 523.060 104,93% 524.634

XS0557312922 THAMES 3.25% 09/11/16 500.000 99,91% 499.570 108,85% 544.250

XS0868458653 TITIM 4% 21/01/20 1.500.000 99,18% 1.487.760 101,69% 1.525.418

XS0831389985 TITIM 4.5% 20/09/17 200.000 104,02% 208.032 108,26% 216.512

XS0831389985 TITIM 4.5% 20/09/17** 500.000 99,69% 498.465 101,04% 505.192

XS0794393040 TITIM 4.625% 15/06/15 250.000 99,69% 249.213 109,41% 273.513

XS0630463965 TITIM 4.75% 25/05/18** 1.850.000 98,81% 1.828.013 101,74% 1.882.221

XS0583059448 TITIM 5.125% 25/01/16 1.600.000 100,96% 1.615.363 113,52% 1.816.287

XS0583059448 TITIM 5.125% 25/01/16** 2.900.000 97,37% 2.823.685 102,87% 2.983.127

XS0184373925 TITIM 5.375% 29/01/19 1.000.000 106,48% 1.064.810 115,03% 1.150.278

XS0184373925 TITIM 5.375% 29/01/19** 1.700.000 100,45% 1.707.635 105,33% 1.790.526

XS0418509146 TITIM 6.75% 21/03/13** 750.000 110,03% 825.188 106,10% 795.773

XS0693940511 TITIM 7% 20/01/17** 4.100.000 102,41% 4.198.676 108,76% 4.459.079

XS0172844283 TKA 5% 22/07/13 1.200.000 106,40% 1.276.740 104,58% 1.254.959

XS0592627003 TLIASS 4.25% 18/02/20 1.250.000 99,16% 1.239.488 121,24% 1.515.508

XS0289507997 TLIASS 4.75% 07/03/17 500.000 108,80% 544.015 119,64% 598.206

XS0416482106 TLIASS 5.125% 13/03/14 500.000 105,72% 528.585 109,62% 548.115

XS0289507484 TLIASS Float 07/03/13 250.000 94,94% 237.338 100,09% 250.218

XS0368055959 Telefonica 5,58% 12/06/13 500.000 108,51% 542.565 104,98% 524.897

XS0410258833 Telefonica 5.431% 03/02/14** 850.000 107,64% 914.928 107,17% 910.981

XS0402228471 Total Capital 4.75% 10/12/13 350.000 104,35% 365.208 104,41% 365.447

IT0004619109 UBIIM 3.375% 15/09/17** 1.000.000 99,97% 999.690 97,04% 970.435

XS0596888395 UBIIM 3.875% 28/02/13** 1.000.000 99,86% 998.550 103,24% 1.032.431

XS0526073290 UBS 3.50% 15/07/15 1.000.000 99,59% 995.900 108,32% 1.083.221

XS0385798276 UBS 6.25% 03/09/13 1.000.000 102,12% 1.021.200 105,91% 1.059.128

IT0004638737 UCGIM 2.625% 31/10/15 1.000.000 99,59% 995.870 103,39% 1.033.859

XS0863482336 UCGIM 3.375% 11/01/18 2.000.000 99,38% 1.987.670 101,32% 2.026.404

IT0004846793 UCGIM 4% 31/01/18 250.000 99,88% 249.700 109,64% 274.092

IT0004511959 UCGIM 4.25% 29/07/16 850.000 98,22% 834.870 110,30% 937.577

XS0185030698 UCGIM 4.375% 10/02/14 750.000 99,46% 745.950 107,00% 802.529

XS0827818203 UCGIM 4.375% 11/09/15 700.000 99,66% 697.634 106,76% 747.305

XS0754588787 UCGIM 4.875% 07/03/17 200.000 97,31% 194.614 111,38% 222.770

XS0754588787 UCGIM 4.875% 07/03/17** 2.200.000 97,09% 2.135.927 101,41% 2.230.928

XS0364979632 ULVR 4.875% 21/05/13 500.000 101,97% 509.840 100,22% 501.096

ES0464872060 UNICAJ 3.125% 06/10/14 500.000 99,58% 497.885 98,63% 493.139

XS0802953165 VALEBZ 3.75% 10/01/23 1.250.000 99,61% 1.245.100 106,92% 1.336.512

XS0401892038 VATFAL 5.75% 05/12/13 800.000 104,67% 837.360 105,26% 842.067

FR0011119775 VINCI 4% 24/09/18 300.000 99,70% 299.100 113,62% 340.854

FR0011157726 VIVFP 3.875% 30/11/15 250.000 99,67% 249.183 107,13% 267.822

FR0010878751 VIVFP 4% 31/03/17 400.000 99,38% 397.512 112,13% 448.516

FR0011182559 VIVFP 4.125% 18/01/17** 300.000 99,41% 298.215 101,44% 304.318

FR0010830042 VIVFP 4.25% 01/12/16 500.000 99,43% 497.125 110,27% 551.341

XS0408285913 VOD 6.25% 15/01/16 500.000 111,87% 559.350 122,39% 611.930

XS0731679907 VW 2.125% 19/01/15 750.000 99,66% 747.420 104,79% 785.899

XS0520522201 VW 2.375 28/06/13 800.000 99,80% 798.376 102,15% 817.174

XS0576107519 VW 2.75% 13/07/15 1.000.000 99,44% 994.440 106,08% 1.060.759

XS0304458564 Vodafone Float 06/06/14 300.000 97,17% 291.519 100,29% 300.864

XS0402707367 Vodafone Group 6.875% 04/12/13 800.000 108,20% 865.600 106,38% 851.043

XS0365663961 WB 6% 23/05/13 1.500.000 107,35% 1.610.200 105,75% 1.586.295

XS0273766732 WFC 4.125% 03/11/16 650.000 100,22% 651.411 112,94% 734.096

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Relatório & Contas 2012

CA Vida 108

Identificação dos títulos (continuação) Quantidade

Montante do % do valor Preço médio Valor total Valor de balanço

Código Designação valor nominal nominal de aquisição de aquisição unitário* Total

XS0273766732 WFC 4.125% 03/11/16** 1.025.000 100,68% 1.031.995 101,20% 1.037.340

XS0625977987 WURTH 3.75% 25/05/18 200.000 99,35% 198.708 114,30% 228.607

XS0453410978 Westpac Banking 4.25% 22/09/16 850.000 99,75% 847.857 113,37% 963.654

XS0857214968 XTALN 1.50% 19/05/16 1.600.000 99,75% 1.596.000 100,01% 1.600.219

XS0857215346 XTALN 2.375% 19/11/18 900.000 99,61% 896.472 100,78% 907.036

XS0798504030 ZURNVX 3.375% 27/06/22 500.000 99,23% 496.170 110,00% 550.002

sub-total 556.044.000 548.015.478 574.688.605

sub-total 871.204.000 862.198.441 899.542.841

total 5.976.510 871.204.000 950.690.680 986.179.947

2.3 - Derivados de negociação

SWAPS

127.925.000

16.982.994

sub-total

127.925.000

16.982.994

3 - TOTAL GERAL 7.383.832 1.107.507.517 1.063.789.616 1.118.262.675

*Inclui o valor dos juros decorridos. **Activos a deter até à maturidade valorizados ao custo amortizado.

Conselho de Administração Executivo

Joaquim da Silva Bernardo

O Técnico Oficial de Contas António João Alberto Castanho

Ana Cristina Teixeira Guedes T.O.C. n.º 50523

Nelson Fernando Ferreira Maurício

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DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS

ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS

31 de Dezembro de 2012

Anexo 2

U: Euros Provisão para sinistros Custos com sinistros * Provisão para sinistros * Reajustamentos

RAMO em 31/12/N-1 montantes pagos no

exercício em 31/12/N

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)

Vida 5.458.308 5.637.521 2.833.195 3.012.408

TOTAL 5.458.308 5.637.521 2.833.195 3.012.408 * Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores.

Conselho de Administração Executivo

Joaquim da Silva Bernardo

O Técnico Oficial de Contas António João Alberto Castanho

Ana Cristina Teixeira Guedes T.O.C. n.º 50523

Nelson Fernando Ferreira Maurício

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CONCLUSÕES DO RELATÓRIO ACTUARIAL

Apresentam-se de seguida as principais conclusões e recomendações do relatório da Actuária- Responsável referente ao ano de 2012, efectuado de acordo com a legislação em vigor, nomeadamente o estipulado, na Norma Nº 6/2002-R, do Instituto de Seguros de Portugal.

• No que respeita ao cálculo de Prémios, Provisões Matemáticas e Participação nos Resultados, verificou-se que o mesmo está de acordo com as Bases Técnicas dos produtos e com os Normativos em vigor;

• A análise das Provisões para Sinistros revelou a suficiência das mesmas;

• A carteira de seguros afecta ao crédito habitação, com tarifa única, independente da idade da pessoa segura, tem vindo a ser alvo da constituição de uma Provisão de Estabilização. As projecções efectuadas e os pressupostos utilizados levaram à conclusão de que, do ponto de vista prudencial, se justifica a existência da referida provisão, embora com alguma redução. Esta provisão deve ser reavaliada anualmente;

• Tal como no ano anterior, em 2012 foi calculada uma Provisão para Compromissos de Taxa, de acordo com o previsto no nº 9 do artigo 82º do Decreto-Lei 94-B/98, de 17 de Abril. A metodologia utilizada no cálculo desta provisão segue os princípios definidos na Norma nº 9/2008-R, do Instituto de Seguros de Portugal. Face a algumas alterações dos pressupostos e à descida da taxa de desconto, verificou-se uma subida do valor desta provisão. Esta provisão deve ser reavaliada anualmente;

• A provisão para participação nos resultados a atribuir, contabilizada, respeita a eventuais resultados financeiros a distribuir aos segurados;

• Verificou-se uma diminuição no resultado técnico dos produtos de Capitalização, que foi, no entanto, compensado pelo resultado financeiro dos mesmos, tendo-se conseguido manter o resultado total face a 2011. Nos Seguros de Vida Risco verificou-se um aumento quer do resultado técnico quer do resultado total face ao ano anterior. Na globalidade, registou-se um ligeiro aumento do resultado dos produtos;

• As responsabilidades afectas aos resseguradores representam algum risco de crédito, no entanto, esta situação é acautelada através de uma reavaliação anual, que tem em consideração os ratings dos resseguradores na definição da política de resseguro a seguir. Na reavaliação de 2012 verificou-se que o rating se mantém em AA- para todos os Resseguradores;

• No final do exercício a companhia cumpria os rácios de solvabilidade exigidos pela legislação em vigor. Tal como no exercício anterior, registou-se um maior crescimento dos produtos de Capitalização, o que faz com que, no apuramento da margem de solvência, se continue a verificar maior peso dos produtos de Capitalização em relação aos Seguros de Vida Risco. Ainda assim, a CA Vida conseguiu manter a margem de solvência face ao valor obtido em 2011.

Lisboa, 20 de Fevereiro de 2013

A Actuária Responsável,

Ana Patrícia Mendes

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