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39 39 a Reunião da Associação Brasileira de Ensino Odontológico Reunião da Associação Brasileira de Ensino Odontológico 30 30 o Encontro Nacional de Dirigentes de Faculdades de Odontologia Encontro Nacional de Dirigentes de Faculdades de Odontologia Belo Horizonte, 29 a 31 de Julho de 2004 Belo Horizonte, 29 a 31 de Julho de 2004 Ricardo Burg Ceccim Diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde Diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Saúde Desmistificando o ensino de odontologia na sua relação com Desmistificando o ensino de odontologia na sua relação com o SUS o SUS

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3939aa Reunião da Associação Brasileira de Ensino Odontológico Reunião da Associação Brasileira de Ensino Odontológico3030oo Encontro Nacional de Dirigentes de Faculdades de Odontologia Encontro Nacional de Dirigentes de Faculdades de Odontologia

Belo Horizonte, 29 a 31 de Julho de 2004Belo Horizonte, 29 a 31 de Julho de 2004

Ricardo Burg Ceccim

Diretor do Departamento de Gestão da Educação na SaúdeDiretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde

Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na SaúdeSecretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

Desmistificando o ensino de odontologia na sua relação com Desmistificando o ensino de odontologia na sua relação com o SUSo SUS

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Objetivos da política nacional:Objetivos da política nacional:

construir uma política nacional de formação e desenvolvimento para o conjunto dos profissionais de saúde: profissionalização técnica, mudança na graduação, mudança e oferta de residências e especializações em serviço, construção da educação permanente em saúde e produção de conhecimento para a mudança das práticas de saúde, bem como implementar a educação popular para a gestão social das políticas públicas de saúde;

instituir o trabalho intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação para orientar programas conjuntos e decisões relacionadas à formação dos profissionais de saúde;

instituir relações orgânicas entre as estruturas de gestão da saúde (práticas gerenciais e organização da rede), as instituições de ensino (práticas de formação, produção de conhecimento e cooperação), os órgãos de controle social em saúde (movimentos sociais e educação popular) e os serviços de atenção (profissionais e suas práticas).

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O SUS e seu papel ordenador

ObjetivoObjetivo: : formar profissionais com capacidade para a integralidade da atenção à saúde, para a atuação multiprofissional (entre-disciplinaridade) e com apropriação do SUS (protagonismo e participação)

Eixo central da transformação: Eixo central da transformação: integralidade da atenção à saúde/clínica usuário-centrada (acolhimento-responsabilidade com a “cura”-desenvolvimento da autonomia dos usuários)

Referencial:Referencial: novos compromissos da escola com o SUS; modo mais amplo de pensar a graduação em saúde:

• Ativação de processos de mudança da formação;• Produção do conhecimento sobre o cuidado e tecnologias leves;• Desenvolvimento de processos e métodos de Educação Permanente (porosidades com a rede);• Prestação de serviços e composição da rede-escola

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Aspectos fundamentais Aspectos fundamentais para a integralidade (1/2):para a integralidade (1/2):

conceito ampliado de saúde; diversificação dos cenários de ensino-

aprendizagem e das práticas em saúde; práticas multiprofissionais desde o início

do curso; apropriação dos conceitos de inovação da

clínica, equipe como função intercessora; educação popular como alteridade com os usuários e noção de rede como malha de cuidados progressivos à saúde;

assumir e propiciar compromissos com a qualidade e continuidade da atenção.

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Aspectos fundamentais Aspectos fundamentais para a integralidade (2/2):para a integralidade (2/2):

articular ação hospitalar com a ação de toda a rede de cuidados do sistema de saúde;

transformar a prática dentro do hospital, buscando garantir a humanização, a qualidade da assistência em projetos terapêuticos de equipe e a maior autonomia dos usuários;

articulação entre as escolas das diferentes profissões da saúde para a mudança;

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Linhas de trabalho (1/2)• apoio às escolas que assumirem

articular a mudança interna com ampliação dos compromissos com o SUS;

• articulação entre as escolas das diferentes profissões da saúde para a mudança;

• formação de ativadores de processos de mudança;

• sistematização das experiências que trabalham a integralidade como uma estratégia para transformar a formação;

• formação pedagógica para docentes e preceptores;

• espaços regionais e nacionais para debater conceitos e sistematizar experiências;

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Linhas de trabalho (2/2)

• Linhas de apoio compartilhadas:– Parceria com SUS local;– Bibliotecas e centros de documentação;– Laboratórios de habilidades e práticas

integradas;– Atividades multiprofissionais nos diferentes

cenários de práticas para a atenção integral;– Formação pedagógica em saúde;– Apoio a projetos locais.

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Construção da política de educação para o SUS, que possibilite articulação da gestão com a formação: estratégias em curso

• Pólos de Educação Permanente em Saúde;• Estudo do perfil de competências para as ESF (médicos,

enfermeiros, odontólogos);• Profissionalização técnica(ACS, ACD/THD/APD/TPD, A./T.Enf.);• SES Educadoras;• VER-SUS (os estudantes e a gestão);• Educação nos Hospitais de Ensino;• Residências Integradas de Saúde;• Mudanças na graduação (AprenderSUS);• Estímulo ao mestrado profissionalizante para

preceptores;• Educação para a gestão social das políticas públicas de

saúde (construção da Aneps);• Fórum das Associações de Ensino das Profissões de

Saúde.

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Contatos:

[email protected]@saude.gov.br