3a - Máquinas de Indução

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  • 8/3/2019 3a - Mquinas de Induo

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    Mquinas de Induo(Mquinas Assncronas)

    Prof. Luiz A. de S. RibeiroUFMA

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    L.A.S Ribeiro Mquinas Sncronas 2

    Estrutura Fsica

    Estator:Na sua forma mais comum cilndrico com enrolamentos

    distribudos;

    Normalmente so trs enrolamentos localizados

    simetricamente em ranhuras na superfcie interna da periferiado estator;

    Enrolamento com 12 ranhuras, 4

    espiras idnticas por fase e que sedistribuem por 6 ranhuras.

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    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 3

    Estrutura FsicaEstator:

    Praticamente, um enrolamento que produz uma mmf comdistribuio aproximadamente senoidal pode ser achado

    com um nmero finito de ranhuras dispostas de diferentes

    maneiras. Para o enrolamento abaixo, a mmf :

  • 8/3/2019 3a - Mquinas de Induo

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    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 4

    Estrutura Fsica

    Estator: enrolamento senoidalmente distribudo

    Em mquinas de induo prticas, desejvel se ter um

    campo que tem amplitude e forma constante e que gira

    numa velocidade angular constante.

    A chave para a implementao disto a propriedade nicade uma forma de onda senoidal que, quando adicionada a

    outra senoide defasada e de mesmo perodo, produz uma

    forma que tambm senoidal;

    Portanto, desejvel que se tenha as espiras de cadaenrolamento distribudas senoidalmente ao longo da espao

    angular do estator.

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    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 5

    Estrutura Fsica

    Estator: enrolamento senoidalmente distribudo

    A Fig. Abaixo sugere um arranjo onde o tamanho de cada

    crculo denota a densidade de condutores na regio.

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    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 6

    Estrutura Fsica

    Rotor: em gaiola ou bobinado (enrolamento trifsico

    semelhante ao estattico, com anis)

    em gaiola

    Bobinado: enrolamento trifsico, usualmente conectado em Y

    e os terminais do enrolamento so acessados externamente via

    anis e escovas.

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    Estrutura Fsica

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    Corte de um motor de induo com rotor em gaiola

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    Estrutura Fsica

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    Corte de um motor de induo com rotor bobinado

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    Carcaa

    Ncleo de chapas

    Enrolamento

    trifsico

    Eixo

    Ncleo de chapas

    Barras e anis

    de curto-circuito

    Tampa

    Ventilador

    Tampa

    defletoraCaixa de

    ligao

    Rolamento

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    Motor de Induo

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    Estrutura Fsica

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    Princpio de Funcionamento

    Os enrolamentos so conectados a uma fonte de tenso

    senoidal trifsica de forma a produzir um campo

    magntico girante estatrico Bs. A velocidade mecnica

    deste campo, em rpm, :

    O campo girante passa pelos condutores que esto

    inseridos em ranhuras no rotor e induzem uma tensonos mesmos devido a sua rotao. A tenso induzida

    dada por:

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 12

    plosdeoPeoalimentadefreqnciaasedo,120 oee

    s nfP

    fn

    lBve sind )(

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    Princpio de Funcionamento

    Como os condutores do rotor esto curto-circuitados, haver corrente no enrolamento rotrico

    que ser atrasada devido ao mesmo ter um elemento

    indutivo. E esta corrente rotrica produzir um

    campo magntico girante, Br. A interao dos doiscampos magnticos produz um conjugado:

    O Tindproduz movimento do rotor, que acelerar.

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 13

    )(rsind

    BBkT

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    Princpio de Funcionamento

    Contudo, haver um limite superior de velocidade para o motor.

    Se o rotor do motor deinduo estivesse girando na

    velocidade sncrona

    As barras do rotor estariamestacionrias em relao ao

    campo magntico

    No haveria tensoinduzidaNo haveria correnteinduzida

    No haveria campomagntico rotrico

    Tind= 0

    O rotor diminuiria develocidade devido a frico

    Concluso: um motor de induo pode acelerar at atingir uma

    velocidade prxima dens, mas nunca pode alcan-la.

  • 8/3/2019 3a - Mquinas de Induo

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    Princpio de Funcionamento

    Conceito de escorregamento do rotor A tenso induzida no rotor dependente da velocidade

    relativa entre o rotor e o campo magntico do estator. Isto

    comumente referido como velocidade de escorregamento:

    sendo nslip= velocidade de escorregamento

    ns = velocidade mecnica do campo estatrico

    nm = velocidade mecnica do eixo do rotor.

    O escorregamento usualmente expresso como uma fraoda velocidade sncrona:

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 15

    :

    msslipnnn

    %100

    s

    ms

    n

    nns

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    Princpio de Funcionamento

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 16

    O escorregamento tambm pode ser descrito em termos

    da velocidade angular:

    Usando a relao de escorregamento, pode-se

    determinar a velocidade do rotor:

    %100

    s

    ms

    s

    smnsn )1(

    sms )1(

    es

    P

    2

  • 8/3/2019 3a - Mquinas de Induo

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    Princpio de Funcionamento

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 17

    Freqncia eltrica do rotor (freqncia de escorregamento):

    Um motor de induo similar a um transformador rotativo,

    sendo o estator similar ao primrio e o rotor ao secundrio. Mas,

    diferentemente de um transformador, a freqncia do secundrio

    pode no ser a mesma do estator.

    Se o rotor estiver parado, a freqncia das grandezas do rotor

    ser a mesma do estator. Uma outra forma de se observar isto

    verificar que quando o rotor est parado o escorregamento 1.

    Mas a medida que o rotor gira na mesma direo do campoestatrico, a freqncia das grandezas do rotor diminui e quando o

    motor gira na velocidade sncrona a freqncia rotrica zero.

    Isto ocorre porque:er sff

  • 8/3/2019 3a - Mquinas de Induo

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    Princpio de Funcionamento

    Com o rotor girando no mesmo sentido que aquele do campo

    magntico do estator, a freqncia das correntes rotricas serfr= sfe . Estas correntes produziro um campo magntico que gira

    na velocidadesns (rpm) em relao ao rotor.

    Mas superposto a esta rotao est a velocidade mecnica do

    rotor,nm. Assim, em relao ao estator, a velocidade do campo magntico

    girante produzido pelas correntes do rotor ser a soma destas

    duas velocidades:

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 18

    sssmsnnssnnsn )1(

    Concluso: as velocidades dos campos magnticos BseBrso iguais.

    Esta a condio fundamental para a produo de conjugado mdio

    diferente de zero.

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    Desempenho da Mquina Sncrona

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 19

    Caracterstica de conjugado

    rrsremsenF

    PT

    2

    22

    Considerando tenso e

    freqncia de alimentao

    constantes:

    rremsenkIT

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    Circuito Equivalente do Motor de Induo

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 20

    Fluxos de

    disperso

    CircuitoEquivalente

    O R i

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    90R

    A vazio Com carga

    Operao em Regime

    (regio de baixos)

    TRXf

    BIE

    s

    rr IE

    rrr

    rrr

    1sinfaseemquasee

    )(

    TXf

    BIE

    s

    rr EI

    rr

    rrr

    sin

    atrasa

    senBkBT SRR

    rsen cos

    90

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    Correntes e Conjugado

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 22

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    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 23

    Potncia e Conjugado no motor de induo

    2

    2

    2RCL3 RIP

    miscW&FmecoutPPPP

    m

    mec

    PT

    mec

    s

    mec

    PT

    GAP

    ncleoSCLinGAPPPPP

    cos3 11IVP in

    1

    2

    13 RIPSCL

    GAP

    RCLGAPmec

    Ps

    PPP

    )1(

    cncleoGEP

    2

    13

    GAPRCLsPP

    s

    RIP

    22

    23

    GAP GAPP

    mecP

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    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 24

    Potncia e Conjugado no motor de induo

    Pmec

    =

    =

    = ( ) =

    =

  • 8/3/2019 3a - Mquinas de Induo

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    Potncia e Conjugado no motor de induo

    )( 111

    M

    M

    XXjR

    jXV

    1XX

    M

    M

    M

    XX

    XV

    1

    1

    )(

    )(

    11

    11

    M

    M

    THTH

    XXjR

    jXRjX

    jXR

    2

    1

    1

    M

    M

    THXX

    XRR

    1XX

    TH

    THV

    THZ

    1RX

    M

    2

    2ZZ

    VI

    TH

    TH

    C MR X

    C j d t d i d

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    Conjugado no motor de induoConjugado mecnico

    Conjugado de partida

    Conjugado mximo

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    22

    2

    2

    2

    2

    )()/()/(3

    XXsRR

    sRVT

    THTHs

    THmec

    22

    2

    2

    2

    2

    )()(

    3

    XXRR

    RVT

    THTHs

    TH

    start

    22

    2

    2

    max

    )(

    35,0

    XXRR

    VT

    THTHTHs

    TH

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    Curva T

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    2

    2

    2

    2

    2

    23

    XXsRR

    sRVT

    THTHs

    TH

    Baixoescorregamento

    Mdioescorregamento

    Altoescorregamento

    22

    2

    2

    2

    23

    XXRR

    RVT

    THTHs

    TH

    start

    2

    23

    R

    sVT

    s

    TH

    s

    m

    m

    s

    s

    m

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    Curva T: 10 Hp, 230 V, 60 Hz, 4 plos

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    Ex:01 (Problema para praticar 6.1) Calcule a potncia

    dissipara no rotor de um motor de induo trifsico, 460

    V, 60 Hz, 4 plos, com uma resistncia esttrica de0,056 , operando numa velocidade de 1738 rpm e com

    uma potncia de entrada de 47,4 kW e corrente terminal

    de 76,2 A. Calcule tambm a potncia mecnica (Pmec) e

    o conjugado mecnico (Tmec) produzidos por este motor.

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 29

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    Curva T: 10 Hp, 230 V, 60 Hz, 4 plos

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    Enade2008

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 31

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    Enade 2008

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    Efeito da Resistncia do Rotor

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 33

    22222

    2

    )()(

    3

    XXRR

    RVT

    THTHs

    TH

    start

    Um projeto de um motor de induo

    forado a ter um compromisso entre os

    requisitos conflitantes de alto Tstart e boa

    eficincia.

    GAProtor

    GAPmec

    sPP

    PsP

    )1(

    T

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    Efeito da Resistncia do Rotor

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    Barra profunda

    Gaiola dupla

    Efeito da Resistncia do Rotor Tipos

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    Efeito da Resistncia do Rotor Tipos

    de Mquinas de Induo

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    NEMA NBR 7094

    Efeito da Resistncia do Rotor Tipos

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    Efeito da Resistncia do Rotor

    Tipos

    de Mquinas de Induo

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    A B

    C D

    Barras largas e

    prximas superfciedo rotorR2 pequena

    X2

    pequena

    Barras largas eprofundas

    R2 pequena

    X2 maior

    Dupla gaiola Efeito pelicularmaior

    Barras muitoprximas

    superfcie dorotor

    R2 grande

    X2 pequena

    Parmetros versus Tamanho

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    Parmetros versus Tamanho

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 37

    Placa de Identificao

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    Placa de Identificao

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    Placa de Identificao

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 39

    Temperatura Ambiente C 40 40 40 40 40

    T = Elevao de Temperatura K 60 75 80 105 125

    ( mtodo da resistncia )

    Diferena entre o ponto mais C 5 5 10 10 15quente e a temperatura mdia

    Total: Temperatura do ponto C 105 120 130 155 180

    mais quente

    Classe de Isolamento - A E B F H

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    Placa de Identificao

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 40

    o fator que aplicado potncia nominal, indica a cargapermissvel que pode ser aplicada continuamente ao motor,sob condies especificadas.

    OBS.: Por norma, um motor trabalhando no fator deservio, ter o limite de temperatura da classe doisolante acrescido de at 10 C.

    FATOR DE SERVIO (FS):

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    Placa de Identificao

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 41

    REGIME DE SERVIO (REG):

    o grau de regularidade da carga a que o motor est

    submetido. Os motores normais so projetados para regimecontnuo (a carga constante, por tempo indeterminado, eigual a potncia nominal do motor). A indicao do regimedo motor deve ser feita pelo comprador, da forma mais exatapossvel.

    Regime contnuo: S1

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    Regime de Servio

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 42

    tn

    Carga

    Perdas Eltricas

    Temperatura

    Tempo

    mx

    Regime S1: contnuo

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    Regime de Servio Regime S2: Funcionamento a carga constante durante um perodo

    inferior ao tempo necessrio para atingir o equilbrio trmico.

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 43

    tn

    Tempo

    mx

    Carga

    Perdas EltricasTemperatura

    S2 60 min

    S2 30 min

  • 8/3/2019 3a - Mquinas de Induo

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    Placa de Identificao

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 44

    GRAUS DE PROTEO (REG):Os invlucros dos equipamentos eltricos, conforme ascaractersticas do local onde so instalados e acessibilidade,devem oferecer um determinado grau de proteo. Assim, porexemplo, um equipamento a ser instalado num local sujeito a

    jatos dgua , deve possuir um invlucro capaz de suportar tais jatos, sob determinados valores de presso e ngulo deincidncia, sem que haja penetrao de gua.

    Norma NBR 6146: define os graus de proteo dos equipamentoseltricos por meio das letras caractersticas IP, seguida por 2algarismos:

  • 8/3/2019 3a - Mquinas de Induo

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    Graus de Proteo

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 45

    1 ALGARISMO ( indica o grau de proteo contra penetrao de corpos slidos e contatoacidental)

    0 Sem proteo1 Corpos estranhos de dimenses acima de 50mm - Toque acidental com a mo2 Corpos estranhos de dimenses acima de 12mm - Toque com os dedos3 Corpos estranhos de dimenses acima de 2,5mm - Toque com os dedos4 Corpos estranhos de dimenses acima de 1,0mm - Toque com ferramentas5 Proteo contra acmulo de poeiras prejudiciais ao motor - Completa contra toques6 Totalmente protegido contra a poeira - Completa contra toques

    2 ALGARISMO ( indica o grau de proteo contra penetrao de gua no interior domotor)

    0 Sem proteo1 Pingos de gua na vertical2 Pingos de gua at a inclinao de 15 com a vertical

    3 gua da chuva at a inclinao de 60 com a vertical4 Respingos em todas as direes5 Jatos dgua de todas as direes6 gua de vagalhes7 Imerso temporria8 Imerso permanente

    A letra (W) entre as letras IP e os algarismos, indica que o motor protegido contra

    intempries

    Conexo dos enrolamentos

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    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 46

    Conexo dos enrolamentos(6 terminais, 220/380 )

    3

    Conexo dos enrolamentos

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    Conexo dos enrolamentos(9 terminais, 220/440)

    2

    Conexo dos enrolamentos

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    48/71

    Conexo dos enrolamentos(12 terminais, 220/380/440)

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 48

    3 2

    Determinao dos Parmetros do Motor

  • 8/3/2019 3a - Mquinas de Induo

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    Determinao dos Parmetros do Motor

    de Induo

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    Ensaio vazio informao sobre a corrente de magnetizao e as perdas

    vazio (no ncleo e rotacionais);

    realizado na freqncia e tenso nominais;

    Medies: tenso de fase (V1,nl), corrente de fase (I1,nl) e

    potncia total (Pnl)

    Desprezando as perdasI2R do rotor e as perdas no ncleo, tem-

    se que as perdas rotacionais so iguais a:

    1

    2

    ,13 RIPP

    nlnlrot

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    Determinao dos Parmetros do Motor

  • 8/3/2019 3a - Mquinas de Induo

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    Determinao dos Parmetros do Motor

    de Induo

    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 51

    Ensaio vazio

    Neste teste, o escorregamento muito pequeno, logo R2/s .

    O circuito equivalente se aproxima ao mostrado abaixo;

    Considerando Rc >> Xm, tem-se que Rc // jXm jXm. Logo, a

    reatncia observada neste ensaio aproximadamente igual a:

    mnlXXX

    1

    Determinao dos Parmetros do Motor

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    Determinao dos Parmetros do Motor

    de InduoEnsaio vazio

    Esta reatncia pode ser determinada usando-se as grandezas

    medidas:

    O valor aproximado desta reatncia pode ser calculado por:

    22

    nlnlnl PSQ nlnlnl IVS ,1,13

    2

    ,13

    nl

    nlnl

    I

    QX

    nl

    nl

    nl

    I

    VX

    ,1

    ,1

    Determinao dos Parmetros do Motor

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    Determinao dos Parmetros do Motor

    de Induo

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    Ensaio de rotor bloqueadoInformao sobre as impedncias de disperso;

    O rotor bloqueado de tal forma que no gira (s = 1)

    e tenses trifsicas so aplicadas aos seus terminais;

    Medies: tenso de fase (V1,bl

    ), corrente de fase

    (I1,bl) e potncia total (Pbl) e freqncia do ensaio (fbl);

    Determinao dos Parmetros do Motor

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    Determinao dos Parmetros do Motor

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    Ensaio de rotor bloqueado

    O teste deve ser realizado sob as condies para as quais a

    corrente e freqncia rotrica so aproximadamente as mesmas

    que aquelas na mquina na condio de operao que se deseja

    determinar os parmetros:

    1. Por exemplo, se houver interesse nas caractersticas em

    escorregamentos prximos de 1 (como na partida), o teste deve

    ser realizado com freqncias prximas da nominal e com

    valores de corrente prximos aqueles encontrados na partida;

    2. Se h interesse nas caractersticas na regio normal de

    operao o teste deve ser realizado com tenso reduzida e

    corrente nominal; a freqncia tambm deve ser reduzida.

    Determinao dos Parmetros do Motor

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    Determinao dos Parmetros do Motor

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    Ensaio de rotor bloqueado

    Padro IEEE 112: freqncia de alimentao usada no teste de

    rotor bloqueado deve ser 25% da freqncia nominal. A reatncia

    de disperso na freqncia normal pode ser obtida a partir do valor

    deste teste considerando que a reatncia proporcional a

    freqncia;

    O circuito equivalente deste teste :

    Determinao dos Parmetros do Motor

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    Determinao dos Parmetros do Motor

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    Ensaio de rotor bloqueado

    A reatncia de rotor bloqueado pode ser obtida a partir das

    medies realizadas no teste:

    A resistncia de rotor bloqueado pode ser calculada por:

    22

    blblbl PSQ blblbl IVS ,1,13

    2

    ,13 bl

    bl

    bl

    Rbl

    I

    Q

    f

    fX

    2

    ,13

    bl

    bl

    blI

    PR

    Determinao dos Parmetros do Motor

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    e e ao dos a e os do Mo o

    de Induo

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    Ensaio de rotor bloqueado

    Observando o circuito equivalente do teste com rotor

    bloqueado, tem-se que:

    equivalente do teste com considerando Rc

    mbl jXjXRjXRZ //2211

    2

    2

    2

    2

    22

    2

    2

    12

    2

    2

    2

    2

    21)(

    )(

    )( XXR

    XXXRXXj

    XXR

    XRR

    jXRZ

    m

    mm

    m

    m

    blblbl

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    Ensaio de rotor bloqueado

    ConsiderandoR2

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    de Induo

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    Ensaio de rotor bloqueado

    blnl

    nl

    bl

    XX

    XXXXX

    1

    12

    Padro IEEE 112: distribuio emprica das reatncias de disperso

    Classe do motor Descrio Frao deX1 + X2

    X1 X2A Tstartnormal,Istartnormal 0,5 0,5

    B Tstartnormal,Istartbaixa 0,4 0,6

    C Tstart alto,Istartbaixa 0,3 0,7

    D Tstart alto, alto escorregamento 0,5 0,5

    Rotor bobinado Desempenho depende da resistncia rotrica 0,5 0,5

    Exemplo 02: Os seguintes dados foram medidos de um motor de

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    L.A.S Ribeiro Mquinas Eltricas 60

    e p o 0 : Os segu tes dados o a ed dos de u oto de

    induo trifsico, 7,5 Hp, 220 V, 19 A, 60 Hz, 4 plos, gaiola dupla,

    classe C:Teste 1: ensaio vazio, 60 Hz:Vnl = 219 V(linha);I1,nl = 5,7 A; Pnl = 380W;

    Teste 2: ensaio com rotor bloqueado em 15 Hz: Vb l = 26,5V(linha);I1,bl =18,57 A; Pbl = 675 W;

    Teste 3: resistncia cc mdia: R1

    = 0,262 /fase (medida aps o Teste 1)

    Teste 4: ensaio com rotor bloqueado em 60 Hz: Vb l = 212 V(linha);I1,bl =83,3 A; Pbl = 20,1 kW; Tstart= 74,2 Nm (medido)

    Pede-se: a) Calcule as perdas rotacionais vazio e os parmetros do

    circuito equivalente nas condies normais de operao. Assuma amesma temperatura do teste 3 e despreze as perdas no ncleo; b)

    Calcule o Tstart a partir das medies do teste 4 e mesma temperatura

    do teste 3.

    Exemplo 03 (Problema 6.7): A Fig. abaixo mostra um sistema

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    p ( ) g

    consistindo de um motor de induo (MI) 3 cujo eixo est

    rigidamente acoplado ao eixo de um motor sncrono (MS) trifsico.

    Com o sistema alimentado a partir de uma fonte 3, 60 Hz, o MI

    acionado pelo MS na velocidade e no sentido de rotao apropriados

    de tal forma que tenses 3 de 120 Hz aparecem nos terminais do

    rotor. O estator do MI tem 4 plos.

    a. Quantos plos tem o rotor do MI?

    b. Se o campo estatrico do MI gira

    na direo horria, qual direo

    de rotao do seu rotor?

    c. Qual a velocidade do rotor (rpm)?d. Quantos plos h no MS?

    Exemplo 04 (Problema 6.10): Um MI 3, 460 V (tenso de linha), 25

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    p ( ) , ( ),

    kW, 60 Hz, 4 plos, tem os seguintes parmetros (referidos ao

    estator):

    R1 = 0,103 ; R2 = 0,225 ; X1 = 1,1 ; X2 = 1,13 ; Xm = 59,4

    As perdas rotacionais podem ser consideradas constantes e iguais a

    265 W. As perdas no ncleo so constantes e iguais a 220 W. Com o

    motor conectado diretamente a uma fonte 3 de 460 V, calcule a

    velocidade, o conjugado e a potncia de sada, a potncia de entrada eo fator de potncia, e a eficincia para escorregamentos de 1%, 2% e

    3%. Represente as perdas no ncleo por uma resistncia Rc em

    paralelo com o ramo de magnetizao.

    s (%) n (rpm) Tout (Nm) FP Pin (kW) Pout (kW) (%)1 1782 45,78 0,9029 9,157 8,544 93,3

    2 1764 89,59 0,9315 17,533 16,549 94,4

    3 1746 128,06 0,9197 24,966 23,415 93,8

    Exemplo 05 (Problema 6.13): Um MI 3, 15 kW, 230 V

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    Exemplo 05 (Problema 6.13): Um MI 3, 15 kW, 230 V

    (tenso de linha), conectado em Y, 60 Hz, 4 plos,

    desenvolve conjugado interno (Tmec) em plena carga num

    escorregamento de 3,5 % quando alimentado com tenso efreqncia nominais. Despreze as perdas rotacionais e no

    ncleo para este problema. O motor tem os seguintes

    parmetros (em /fase):

    R1 = 0,21 ; X1 = X2 = 0,26; Xm = 10,1

    Determine:a) o conjugado interno mximo com tenso e freqncia

    nominais;b) o escorregamento onde ocorre o mximo conjugado da letra a);

    c) o conjugado interno de partida com tenso e freqncia

    nominais.

    Partida de Motores de Induo

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    Partida de Motores de Induo

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    1. Partida direta: contator

    )85(1 nominalIIIpuVV partidamotorlinhamotor

    )8,16,0(nominal

    TTT partidamotor

    Partida de Motores de Induo

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    1. Partida direta:

    Contator

    Proteo contr

    Curto-circuito

    Rel trmiProteo contra

    sobre-carga

    Circuito de fora Circuito de comando

    Contatode selo

    Contato deproteo

    Sinalizao

    Bobina docontator

    Botoliga

    Botodesliga

    Fusveis

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    Partida de Motores de Induo

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    2. Partida com elementos em srie

    1,11 aaVVZZ

    Z

    Vins

    in

    motor

    startmotoraII startmotor TaT

    2

    Partida de Motores de Induo

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    3. Partida com autotransformador

    1

    aVVmotor

    startmotoraII

    startmotor

    TaT2

    motormotorinIaaII

    2

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    4. Partida com ligao Y - Na partida a ligao em Y

    =

    =

    =

    Partida de Motores de Induo

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    4. Partida com ligao Y - Circuito de comando Circuito de fora

    Rel de tempo

    Partida de Motores de Induo

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    4. Partida com ligao Y -

    Partida de Motores de Induo

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    5. Partida eletrnica

    Soft-starter

    Inversores