6
Campus Cidade Universitária. 3ª aula – 1º Bimestre - ÉTICA NOS NEGOCIOS E NAS RELAÇÕES COMERCIAIS: O renascer das preocupações sobre a ética nos negócios. O grande desafio ético encontra-se na descoberta de como libertar o mundo da pobreza e opressão hedionda em que vive. Com certeza, a ética da solidariedade será o componente principal de qualquer solução: será o renuncio da civilização do amor. Princípios para a Ética nos Negócios: a. Inspire confiança: Os clientes querem fazer negócios com empresas nas quais podem confiar. Quando a confiança está na cultura de uma companhia, é uma garantia de seu caráter, habilidades, forças e honestidade. b. Mantenha uma mente aberta: Para a melhoria contínua de uma companhia, seu líder deve estar aberto a novas idéias. Ele deve sempre pedir a opinião e as idéias de seus clientes e de sua equipe para que a organização continue crescendo. c. Cumpra com suas obrigações: Independente das circunstâncias, faça tudo a seu alcance para ganhar a confiança de seus clientes, especialmente se houve algum problema em um projeto ou negociação anterior. Recupere-se de negócios perdidos honrando todos os seus compromissos e obrigações. d. Tenha documentos claros: Avalie novamente todo o material da empresa, incluindo publicidade, folhetos e outros documentos externos de negócios, de forma que sejam claros, precisos e profissionais. Mais importante ainda, garanta que eles não levem a más interpretações. e. Envolva-se com sua comunidade: Mantenha-se envolvido com assuntos e atividades relacionados à sua comunidade, mostrando que seu negócio contribui responsavelmente com a comunidade. f. Tenha um bom controle contábil: Tenha um controle prático da contabilidade e dos registros da empresa, não somente como um meio de conhecer melhor o progresso de sua companhia, mas também como recurso para prever e evitar atividades “questionáveis”. g. Seja respeitoso: Trate os outros com todo o respeito que merecem. Independente das diferenças, posições, títulos, idade ou outros tipos de distinções, sempre tenha Ética e Legislação – 3ª Aula – 1º Bimestre. Profª Ivete Rolim. Página 1 UNIVERSIDADE PAULISTA Gestão de RH – LOGISTICA – FINANCEIRA – MKT. Resumo ÈTICA E LEGISLAÇÃO.

3ª Aula - 1° Bi - (1)

  • Upload
    lais

  • View
    217

  • Download
    2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

oadhoahdohqruhldnaoudhaouhakhfoshfshfug ojiweuoiruiwejrihfohnajsfhaoufhoi

Citation preview

De:

UNIVERSIDADE PAULISTAGesto de RH LOGISTICA FINANCEIRA MKT.

Resumo TICA E LEGISLAO.

Campus Cidade Universitria. 3 aula 1 Bimestre -

TICA NOS NEGOCIOS E NAS RELAES COMERCIAIS:

tica e Legislao 3 Aula 1 Bimestre.Prof Ivete Rolim. Pgina 1

O renascer das preocupaes sobre a tica nos negcios. O grande desafio tico encontra-se na descoberta de como libertar o mundo da pobreza e opresso hedionda em que vive. Com certeza, a tica da solidariedade ser o componente principal de qualquer soluo: ser o renuncio da civilizao do amor.

Princpios para a tica nos Negcios:

a.Inspire confiana: Os clientes querem fazer negcios com empresas nas quais podem confiar. Quando a confiana est na cultura de uma companhia, uma garantia de seu carter, habilidades, foras e honestidade.

b.Mantenha uma mente aberta: Para a melhoria contnua de uma companhia, seu lder deve estar aberto a novas idias. Ele deve sempre pedir a opinio e as idias de seus clientes e de sua equipe para que a organizao continue crescendo.

c.Cumpra com suas obrigaes: Independente das circunstncias, faa tudo a seu alcance para ganhar a confiana de seus clientes, especialmente se houve algum problema em um projeto ou negociao anterior. Recupere-se de negcios perdidos honrando todos os seus compromissos e obrigaes.

d.Tenha documentos claros: Avalie novamente todo o material da empresa, incluindo publicidade, folhetos e outros documentos externos de negcios, de forma que sejam claros, precisos e profissionais. Mais importante ainda, garanta que eles no levem a ms interpretaes.

e.Envolva-se com sua comunidade: Mantenha-se envolvido com assuntos e atividades relacionados sua comunidade, mostrando que seu negcio contribui responsavelmente com a comunidade.

f.Tenha um bom controle contbil: Tenha um controle prtico da contabilidade e dos registros da empresa, no somente como um meio de conhecer melhor o progresso de sua companhia, mas tambm

como recurso para prever e evitar atividades questionveis.

g.Seja respeitoso: Trate os outros com todo o respeito que merecem. Independente das diferenas, posies, ttulos, idade ou outros tipos de distines, sempre tenha uma postura profissional respeitosa e cordial.

Registro das Empresas:

Importante abordarmos o registro das empresas, os direitos e as obrigaes inerentes ao exerccio da profisso.

Segundo Fazzio Junior (2005, p.67): Empresar ou empresariar uma atividade que envolve a funo de direitos e assuno de obrigaes, onde o empresrio deve cumprir, pontualmente, determinadas obrigaes legais inerentes ao exerccio regular de sua profisso.

Dentre as suas obrigaes temos:

Encargos fiscais, trabalhistas e previdencirios; Registrar na Junta Comercial todos os documentos reclamados pela legislao; Manter escriturao empresarial regular atualizada; Levantar balano patrimonial anual do seu negcio.

No caso de empresrio rural, de acordo com o artigo 971 do Cdigo Civil de 2002, facultado o registro. Se ele resolver fazer, o tratamento jurdico ser semelhante ao do empresrio.

O artigo 967 do Cdigo Civil de 2002, a inscrio da empresa obrigatria junto ao Registro Pblico de Empresas Mercantis (RPEM) antes de serem iniciadas as atividades empresariais. No caso das empresas que possuem filiais, sucursais ou agncias em outro local jurisdio da matriz, no dispensada ou desobrigada a nova inscrio de determinada filial, se for o caso.

De acordo com Coelho (2005, p.60): as Juntas Comerciais simplesmente tm a funo administrativa em referncia ao registro para autenticar e dar publicidade aos contratos de sociedades comerciais, s podendo proibir o registro dos que ofenderem aos interesses da ordem pblica e os bons costumes.

No territrio brasileiro, os servios do Registro Pblico de Empresas Mercantis e atividades assemelhadas so executados pelo Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (SINREM), formado pelos seguintes rgos:

Juntas Comerciais: rgos estaduais que tm como funo a execuo dos servios referentes a registro e devem prestar contas administrativas ao Governo, e contas tcnicas ao Departamento Nacional de Registro do Comrcio DNRC.

Departamento Nacional de Registro do Comrcio - DNRC: rgo centralizador que possui funes tcnicas que englobam a orientao, superviso, coordenao e assistncia administrativa.

O Registro Pblico de Empresas Mercantis RPEM tem como finalidades:

Cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em operao no Pas e manter atualizadas as informaes;

Fornecer publicidade, garantia de segurana, legalidade e eficcia aos atos jurdicos das empresas.

Por sua vez, o Departamento Nacional de Registro do Comrcio DNRC tem as seguintes finalidades:

Resolver dvidas referentes interpretao de leis, regulamentos;Orientar as Juntas Comerciais com o intuito de solucionar consultas alm da observncia das normas legais;Organizar e atualizar o Cadastro Nacional de Empresas Mercantis _CNE, mediante ajuda das Juntas Comerciais;Promover e realizar estudos, reunies e publicaes sobre assuntos pertinentes;Prestar apoio tcnico e financeiro s Juntas Comerciais com o objetivo da melhoria dos servios de registro.

Pode-se afirmar que as Juntas Comerciais assumem o papel de cartrio das empresas, pois exercem as funes de matricular, arquivar, autenticar, assentar e publicar todos os documentos referentes a determinadas empresas. Temos como exemplo:

Matricula: leiloeiros, tradutores pblicos, intrpretes comerciais etc;Arquiva: documentos referentes constituio, alterao, dissoluo, extino de sociedades em geral;Autentica: instrumentos de escriturao de empresas registradas na forma da legislao em vigor;Assenta: usos e prticas mercantis;Publica: atos de registro mercantil.

Na estruturao autenticada das empresas atravs de sistemas de registro prprios, devem constar as seguintes informaes:

Nome empresarial;Nmero do NIRE;Nmero de ordem, finalidade e data de autenticao do instrumento de escriturao;Assinatura dos autenticadores, no caso de futuras averiguaes e indagaes.

Segundo Pontes (2005, p.70): o procedimento da autenticao tem por finalidade comprovar o arquivamento de documentos de forma individual, sociedade empresria, cooperativa, consrcio e grupo de sociedades. A autenticao necessita ser ntida, segura e inviolvel e conter alguns dados como:

Identificao na Junta Comercial;Data do deferimento;Nmero do registro;Assinatura do secretrio-geral.

No mdulo seguinte, abordaremos a classificao das sociedades mercantis com suas mais diversas caractersticas e peculiaridades, com o objetivo de uma melhor compreenso e entendimento sobre a legislao comercial das empresas.

TICA EMPRESARIALtica a filosfia que se dedica ao estudo dos valores morais da conduta humana. um conjunto de regras de comportamento, cdigos de conduta que coletividades adotam, quer sejam uma nao, uma categoria social, uma comunidade religiosa ou uma organizao qualquer. As morais definem qual a forma correta de agir, orientam e justificam s aes dos agentes sociais.Enquanto a tica diz respeito teoria, ao estudo sistemtico, as morais correspondem s representaes imaginrias que dizem agentes sociais o que se esperam deles, quais os comportamentos so bem vindos e quais no.tica da Convico uma tica do dever, do absoluto, porque seus princpios e seus ideais convertem-se para os agentes em obrigaes unvocas ou imperativos incondincionais; no resultam de deliberaes norteadas pela projeo de resultados presumidos. Mais ainda: definem um acervo de exigncias morais que abstraem ou desconsideram tanto as circunstncias como efeitos das aes, de modo que somente a obedincia s normas morais ou a transposio dos valores em prticas legitimam as aes e demarcam a linha divisria que separa os virtuosos dos pecadores. tica da responsabilidade: uma tica das dvidas ou das interrogaes, uma tica que se subordina ao exame das circunstncias e dos fatores condicionantes; enfrenta a vertigem das controvrsias e o desafio das solues incertas, desemboca em prognsticos.

As duas matrizes ticas configuram dois modos absolutamente distintos de tomar decises, dois moldes que permitem distinguir e filiar os discursos morais. A tica da convico conforma seus adeptos a um conjunto de obrigaes e, ao mesmo tempo, os fortifica com as certezas que proclama. A tica da responsabilidade convence seus adeptos com a lgica de suas razes e, ao mesmo tempo, os atordoa com incertezas que manejaDesde meados dos anos setenta todo agir socialmente relevante submetido a uma reflexo tica: Toda profisso importante e toda instituio que se preza passou a se ocupar com a tica aplicada na funo. Desta maneira surgiram muitos binminos ticos, como por exemplo tica ambiental, tica da mdia, tica da pesquisa e com eles tambm tica empresarial.Empregados como sinnimos, apesar de no serem. Por moral entendemos determinadas normas que orientam o comportamento prtico (sobretudo para com o prximo, mas tambm para com a natureza e para consigo mesmo). tica como cincia, ocupa-se com o tema de uma maneira descritiva e comparativa, mas tambm como avaliao crtica da moral.Moral, por um lado, se manifesta pelo fato de determinada conduta humana ser considerada boa ou m. Com isto expresso um valor ou desvalor; por conseguinte, a moral orienta-se por valores. Porm, para realizar a moral no suficiente emitir juzos de valor a respeito de uma determinada ao. Pois o que caracteriza essencialmente a moral que ela pretende intervir orientando e mostrando a direo antes que uma determinada ao seja concretizada.

Devemos, pois, acrescentar exigncias pelas quais a moral adquire seu carter normativo. A moral, portanto , constituda por valores e normas. As normas j pressupem os valores....,o que as normas exigem que os valores sejam realizados.As normas, no entanto, s funcionam enquanto e na medida em que se apresentam como evidentes para o indivduo. Quando exigimos alguma coisa que para o outro no evidente, camos na situao de ter que justificar essa exigncia. O que para um representa um valor, pode para o outro ser um desvalor. Acresce que muitas vezes no se faz distino entre juzo de valor e situao, embora a rigor um juzo fundamentado de valor pressuponha uma situao esclarecida. A diversidade dos valores se encontra no objeto, onde mais uma vez se pode fazer distino entre sua constituio geral.

a constituio geral do objeto que determina nossa tomada de posio em relao a ele. Em geral, consideramos a sinceridade como uma coisa boa e a falsidade como uma coisa m, e da tiramos, por exemplo, a exigncia normativa.Todo homem tem que decidir-se sobre a atitude a tomar diante de sua prpria vida. Mas se isto significa mudar a vontade para a vida na vontade para a no-vida...., isto deixa em contradio consigo mesmo.

tica e Legislao 3 Aula 1 Bimestre.Prof Ivete Rolim. Pgina 4

Referncias

Klaus M. Leisinger; Karina Schitt. tica Empresarial - Robert Henry Srour tica Empresarial - Laura L. Nash ticas Nas Empresas Boas Intenes parte.- DENNY, A. Erclio. tica e Sociedade. Capivari: Opinio, 2.001. pp. 134 e 276.- MARTINS, Ives Gandra (Coordenador). tica no Direito e na Economia. So Paulo: Pioneira, 1.999. p. 237. - MOREIRA, Joaquim Manhes. A tica Empresarial no Brasil. So Paulo. Pioneira, 1.999. pp. 28 e 246.

___________________________________________________________________________________________________________________________Para Refletir: Sempre sabemos o que devemos fazer, em todas as ocasies de nossa vida, s temos que executar nossas aes de acordo com nossa ndole, conscincia, sabedoria e amor!___________________________________________________________________________________________________________________________