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    Essa uma sugesto para o pessoal da FUCAFLORA ou FATMA completar os dados se

    estiverem de acordo.

    Ao Sr.: ....................................................(Banco do Brasil)

    Assunto: Informaes sobre a Tulipa de Oxigenao, Micro Bolhas e ETE Mvel

    De: FATMA / FUCAFLORA

    Prezado Sr.

    Conforme combinamos, segue anexa a documentao explicando o Sistema Tulipa e a

    ETE Mvel.

    Juntamos a esse documento um oramento detalhado sobre os planos propostos para

    cada caso, separando os equipamentos, ETE Mvel, a Tulipa, os acessrios em geral

    (infra estrutura), os estudos, levantamentos e equipe tcnica que atuaro em

    campanhas de operao do sistema pelo perodo de 12 meses consecutivos.

    Ficamos a disposio para qualquer esclarecimento que se fizer necessrio.Aguardando seu parecer sobre o exposto, reiteramos nosso elevado apreo.

    Atenciosamente

    FATMA / FUCAFLORA

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    Informaes Gerais sobre a Tulipa de Oxigenao

    Tecnologia Aerovor

    INDICE

    1- Introduo

    2- A Tecnologia Aerovor

    3- Equipamentos com Tecnologia Aerovor

    3.1Consideraes Gerais sobre a Tecnologia AEROVOR Empregada em Estaes deTratamento dgua com Elementos Minerais Dissolvidos. (Remoo de Ferro,

    Mangans, Clcio, Magnsio, outros)

    3.2 - Consideraes Gerais Sobre a Tecnologia Aerovor Empregada em

    Estaes de Tratamento de Efluentes de Esgotos Residenciais e Industrias (ETE)

    3.3 - Consideraes Gerais Sobre o Aerovor Embarcado

    3.4 - Consideraes Gerais Sobre a Tulipa de Oxigenao

    4 - A Problemtica da Mortandade de Peixes e Mau Cheiro em Lminas dgua

    Degradadas.

    4.1- Caracterizao dos Problemas e Solues

    5- A Situao Atual da Lagoa da Conceio Florianpolis Santa Catarina e o

    Sistema de Atuao da Tulipa de Oxigenao e Micro Bolhas

    5.1- A Lagoa da Conceio

    5.2- reas Selecionadas para Implantao do Sistema Piloto de Oxigenao

    5.3- Conseqncias da Interveno com o Sistema Tulipa

    6 - Aes Dirigidas para Futuros Tratamentos de Efluentes Poluidos que

    Aportam na LagoaUso da ETE Mvel

    7 As Quatorze Vantagens da Tecnologia Aerovor

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    Informaes Gerais sobre a Tulipa de Oxigenao

    Tecnologia Aerovor

    1- Introduo

    A importncia do oxignio na vida terrestre naturalmente compreendida pelo

    simples fato que no podemos viver sem ele. Faltando oxignio fatalmente resultaria a

    morte por asfixia. O oxignio no meio terrestre normalmente abundante, fazendo

    parte do ar atmosfrico do planeta em cerca de 20%. No meio hdrico, a importnciado oxignio igual, se no at maior, pois sendo um meio liquido (sem espaos), o

    oxignio encontra-se dissolvido no meio, portanto trata-se agora de oxignio

    dissolvido ou simplesmente O2 ou OD, bem menos abundante e limitado no

    espao que ocupa, atingindo sua quantidade mxima quando o meio estiver saturado

    de oxignio dissolvido, o que no significa abundncia.

    Esta notvel diferena caracteriza bem a importncia e de certa forma a carncia

    natural que o meio hdrico tem com relao as disponibilidades de oxigenao,

    demandando todos os cuidados e preocupaes para que esse principal elemento da

    vida aqutica seja monitorado, controlado e preservado para no faltar. A falta deODdenota condies que se aproximam ou j configuram um estado de poluio, de

    degradao ambiental, prenunciando problemas conhecidos e indesejveis.

    Quando isso estiver ocorrendo, como atuar sem tratar no mnimo de prover uma

    certa oxigenao ( introduo de oxignio dissolvidono meio) de forma rpida e

    eficiente?

    Para responder essa questo, necessrio contar com um fornecimento quase

    emergencial de oxignio dissolvido, por meios naturais ou at mesmo artificiais quereponham os valores de OD necessrios para cobrir o dficit certamente existente. Em

    outras palavras, atender as demandas qumicas (DQO) e bioqumicas (DBO) que se

    fazem sentir, concorrendo para poluio e ameaando a vida de todas as criaturas que

    habitam nesse meio. A mortandade de peixes o exemplo mais comum deste

    fenmeno, propiciando mais demandas, mais poluio, criando um circulo vicioso de

    problemas ambientais.

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    Uma interveno urgente s pode ser normalmente oportunizada pela existncia de

    uma espcie de mquina que produza com eficincia, economia e continuidade o

    oxignio dissolvido para atender o meio em nvel igual ou prximo a saturao

    visando garantir a oxigenao necessria e suficiente para potencializar a massa

    lquida (mesmo que s para uma certa regio) onde ocorre a poluio. A

    disponibilidade de OD, imediatamente atua amenizando os efeitos e conseqncias da

    poluio em processo. A eventual ocorrncia de mau cheiro (por exemplo) deve

    desaparecer. Essas mquinas existem e so chamados Aeradores. O invento

    brasileiro Flumixim (misturador de fluidos intensivo molecular), propiciou odesenvolvimento de uma nova e indita tecnologia de oxigenao e micro bolhas

    denominada AEROVOR.

    Trata-se de um novo e ainda pouco conhecido oxigenador (no aerador) mas

    extraordinariamente diferenciado em seus fundamentos tecnolgicos. sobre esse

    assunto que desejamos informar nesse documento.

    2- A Tecnologia Aerovor

    A Tecnologia Flumixim est baseada na produo de oxignio dissolvido e micro bolhas

    atravs de um novo equipamento denominado Aerovor. As referidas produes so

    realizadas a partir do ar atmosfrico. O Aerovor uma aplicao tecnolgica do

    invento Flumix, patenteado no INPI como um misturador de fluidos (de forma

    intensiva e molecular) operando em estado slido, sem peas mveis, sem adio de

    produtos qumicos (salvo os 20% de oxignio contido no ar atmosfrico) utilizando

    apenas a energia do fluxo principal escoando adequadamente pelo referido

    equipamento. O aplicativo AEROVOR, opera com gua limpa ou poluda (efluentes deesgotos domsticos ou industriais) como fluido principal e ar atmosfrico como fluido

    secundrio. O resultado da mistura intensiva da gua (limpa ou poluda) com o ar e

    sua parcela de oxignio, propicia a gerao de oxignio dissolvido em nvel de

    saturao bem como a formao de um fluxo intenso de micro bolhas.

    O oxignio dissolvido (OD) considerado um agente extraordinrio para combater a

    poluio em geral, funcionando como oxirredutor, bactericida e plenamente disponvel

    para atender as demandas de DBO e DQO, altamente eficiente para a remoo

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    imediata de mau cheiro, bastante comum em questes de tratamento de efluentes

    em geral.

    As micro bolhas agem como um poderoso flotador fsico aerado, dispensando a

    incluso de produtos qumicos, promovendo assim a separao por flotao dos

    slidos leves suspensos, contribuindo indiretamente para a decantao dos slidos

    suspensos pesados, atendendo caractersticas de um tratamento secundrio de

    forma muito econmica, com mnimo de energia (s bombeamento) e sem

    praticamente servios de manuteno.

    A utilizao da Tecnologia Aerovor envolve dois processos de mistura seqenciais. A

    primeira mistura ocorre no interior do Aerovor, que deve ser instalado na parte

    externa e fora do meio liquido. A segunda mistura ocorre no momento em que o fluxo

    do efluente j tratado no Aerovor, sai pela parte inferior do Aerovor (tubo de sada)

    parcialmente mergulhado na massa liquida, dispersa-se no meio misturando o fluxo de

    micro bolhas e o fluxo oxigenado atravs de um dispositivo denominado Difusor Por

    ocasio dessa segunda mistura, o fluxo tratado reduz sua carga de oxignio dissolvido

    mas transfere um certo nvel crescente de OD no meio em tratamento. Os difusoresso desenhados para atenderem as caractersticas especiais de cada tipo de uso.

    A forma mais comum de utilizar o referido processo captar o efluente no seu prprio

    meio e atravs de um sistema de bombeamento (escorvado ou submerso) enviar o

    fluxo por uma tubulao entrando no Aerovor. Aps a evoluo do fluxo no Aerovor

    em uma operao de mecnica de fluidos semelhante a um tornado invertido

    aproveitando a rotao do fluxo e a fora da gravidade, desenvolve um vrtice em alta

    velocidade surgindo foras centrpetas que atuam intensivamente na formao da

    mistura ar (+ oxignio) e gua (como estiver), provocando a

    gerao de oxignio dissolvido em nveis iguais ou prximos asaturao. O fluxo resultante (micro bolhas com oxigenao)

    retorna ao meio em tratamento. O circuito desse fluxo em forma

    de loop provoca um tratamento gradual, oxidando os elementos

    qumicos solveis na gua e enriquecendo cada vez mais a massa

    liquida com o oxignio dissolvido.

    No primeiro momento o fluxo de micro bolhas atua na flotao

    das partculas mais leves que existirem prximos ao difusor. A

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    seguir a oxigenao intensiva se dispersa no meio durante todo o perodo de loop do

    referido fluxo.

    Embora parea incrvel para quem no conhece o processo de atuao do oxignio

    face a presena de maus odores, a eliminao do mau cheiro imediata. Uma ETE com

    essa tecnologia no provoca nenhum comprometimento ou preocupaes dessa

    natureza, podendo ser instalada em locais livres, abertos ou fechados sem exalar

    cheiros desagradveis. oportuno salientar que a ocorrncia de mau cheiro revela

    justamente a falta de oxigenao.

    3- Equipamentos com Tecnologia Aerovor

    Antes de avaliar as descries desses equipamentos, oportuno observar no quadro

    seguinte, as variadas configuraes de montagem aportando a Tecnologia Aerovor na

    forma mais conveniente de prover oxigenao para distintas circunstncias.

    Assim pode-se observar 4 configuraes bem definidas, com atuao direta do Aerovor

    e seus equipamentos associados, ampliando a abrangncia dessa moderna tecnologia.As configuraes mais experimentadas e com resultados tambm mais expressivos

    esto descritas a seguir.

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    3.1Consideraes Gerais sobre a Tecnologia AEROVOR Empregada em Estaes deTratamento dgua com Elementos Minerais Dissolvidos. (Remoo de Ferro,

    Mangans, Clcio, Magnsio, outros)

    A extraordinria atuao do oxignio dissolvido quando aplicado em guas

    subterrneas contendo minerais dissolvidos, proporciona uma rpida e eficiente

    oxirreduo fazendo com que, estes elementos at ento invisveis, tornem-se

    magicamente (ou quimicamente) visveis. Por questes de densidade, os novos

    elementos, como: xido de ferro, de mangans, de clcio ou de magnsio e outros, se

    precipitam lentamente para o fundo do tanque.Aps esse processo de oxigenao intensiva e oxirreduo o volume central da gua no

    tanque (cerca de 95%) deve ser transferido para um ou mais tanques de decantao,

    contando portanto com uma oxigenao complementar por ocasio da

    transfernciapor bomba passando pelo Aerovor. Nos tanques de decantao, a gua

    em repouso durante maior tempo possvel (controlado), precipitando os slidos

    dissolvidos. uma operao um tanto demorada (varias horas) porque (por opo) foi

    dispensada a adio de produtos qumicos (floculantes) para acelerar a referida

    decantao.

    vlido esse investimento visando aproveitar os recursos hdricos subterrneosquando existirem limitaes nas guas superficiais. Em uma terceira transferncia

    desses tanques para um Tanque Principal, com maiores dimenses, funcionando como

    Tanque Geral de Abastecimento, a gua passa ainda por filtros especiais para

    justamente separar as partculas menores que sofreram oxirreduo e se dispersaram

    no meio lquido. O resultado uma gua limpa como pode se observar em amostras

    de controle. O que inicialmente parecia limpo, no era real, pela presena invisvel de

    minerais dissolvidos. Aps esse tratamento ficar realmente limpa com significativa

    reduo dos teores iniciais.

    As pesquisas intensivas desenvolvidas pela equipeda Jias, atuando sobre guas subterrneas poludas,

    contendo minerais dissolvidos, resultaram no

    desenvolvimento de um novo processo de

    tratamento de desmineralizao de guas de

    poos, possibilitando captaes por vezes na

    prpria rea industrial, visando o aproveitamento

    dentro dos limites legais estabelecidos, propiciando

    economia para casos de altos consumos industriais

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    e at incluindo possveis reaproveitamentos.Esta tecnologia j foi adotada com sucesso e economia para o aproveitamento de

    grandes volumes de gua em indstrias de pescados (grande consumo dgua), como

    mostra a seqncia de fotos, inclusive com uso da automao no processo.

    Utilizando apenas um operador treinado para dirigir a unidade. possvel operar na

    mesma indstria o processo de tratamento de guas em paralelo com o processo de

    tratamento de efluentes industriais, com semelhantes sistemas de automao e

    mesma tecnologia.

    Poos

    3.2 - Consideraes Gerais Sobre a Tecnologia Aerovor Empregada em Estaes de

    Tratamento de Efluentes de Esgotos Residenciais e Industrias (ETE)

    O tratamento de efluentes na ETE ou Tratamento Secundrio comea no tanque de

    oxigenao com a produo de oxignio dissolvido e micro-bolhas. Aps isso o

    efluente transferido (pelo igual processo) para o tanque de decantao- TDF,

    podendo opcionalmente contar com pequena dose de um floculante orgnico, para

    acelerar a decantao das partculas pesadas. O tratamento em questo ficapraticamente finalizado, possibilitando o descarte do referido efluente para o destino

    final programado ou em seqncia operacional, passar por um tratamento

    complementar (tratamento tipo tercirio), especialmente programado para reuso total

    ou parcial do efluente devidamente tratado, atendendo as exigncias ambientais

    estabelecidas.

    Os volumes dos quatro tanques utilizados no Sistema de tratamento esto

    diretamente relacionados com o dimensionamento bsico do tanque de oxigenao e

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    micro bolhas, denominado TOF (Tanque de Oxigenao e Flotao). Por ser o tanque

    mais importante da tecnologia aplicada ao tratamento e onde efetivamente atua o

    AEROVOR, tambm onde ocorre o maior consumo de energia eltrica, na gerao de

    fluxo bombeado para o AEROVOR. Por isso, quando ainda no se tem bem definida a

    carga regular do efluente a ser tratado (variaes ocasionais, fins de semana, festas,

    etc), recomendvel a adoo de mdulos ou Mltiplos Mdulos Padres,

    previamente dimensionados e baseados no TOF, para conceber o referido padro e o

    nmero de mdulos a serem implantados. O ciclo ou nmero de ciclos utilizado

    adequadamente no tratamento tambm um importante recurso para atender de

    forma econmica a carga de efluentes que efetivamente aportam na ETE.A estratgia utilizada para o dimensionamento do projeto, baseada em um modelo

    matemtico, com aplicativos aliados aos arranjos arquitetnicos dos tanques que

    sero integrados na estao de tratamento, tem opcionalmente uma Central de

    Operaes, para desempenhar intervenes operacionais no tratamento.

    Portanto, se na entrada (por qualquer razo) a produo de esgotos ficar reduzida,

    apenas os mdulos efetivamente

    necessrios sero mobilizados, reduzindo

    na pratica o tamanho da ETE, o consumo

    de energia eltrica, o floculanteeventualmente utilizado, as operaes,

    etc., contribuindo significativamente para

    a economia do processo de tratamento.

    oportuno repetir, que a despeito desse

    tipo de implantao e investimentos

    correspondentes, a utilizao de ciclos

    operacionais e outras estratgias, ainda possvel aumentar entre trs a doze vezes a

    capacidade nominal base da ETE (ou tanque TOF), sem implemento de mais

    equipamentos ou investimentos, salvo um incremento na carga horria de operao,da prpria operao e da taxa de utilizao dos tanques. Com igual interesse e com

    pequenos incrementos de custos, possvel

    utilizar tcnicas de reuso parcial do efluente

    tratado, aumentando os benefcios do

    sistema e servindo de um bom exemplo

    para economizar os recursos hdricos bem

    como a preservao ambiental to

    mundialmente reclamada. Para facilitar e

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    atenuar ainda mais os custos operacionais, possvel adotar (inicialmente ou

    gradualmente) processos de operao com uso de automao parcial ou total.

    3.3 - Consideraes Gerais Sobre o Aerovor Embarcado

    Na modalidade da tecnologia embarcada em um Catamar, o Aerovorfica instalado naproa contando com dispositivos de articulao que permitem articular o Difusorfacilitando a instalao na profundidade planejada, bem como a mistura no meio dofluxo oxigenado e a gerao de micro bolhas.Na parte posterior (popa) da estrutura metlica de ao inox ou plstica de Pultrusofica suspensa a bomba submersa, contando com dispositivo de elevao para serviosde inspeo, manuteno ou substituio da bomba e conexes.O conjunto fica na superfcie do efluente, posicionado atravs de 4 cabos de nylonestaiados nas margens.Conforme o projeto de operao e instalao, um ou mais Aerovor, ficam distribudosno tanque ou na lagoa de tratamento, de forma a cobrir da melhor forma possvel area, a profundidade e o volume do efluente depositado no reservatrio detratamento

    3.3.1- Outras Consideraes Gerais sobre Vantagens do Aerovor Embarcado

    A- Estado Slido / Sem manuteno

    - A tecnologia Aerovor no tem peas mveis. O processo de mistura dos

    fluidos (gua poluda com o ar e conseqentemente com os 20% de oxignio

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    contido), realizada atravs de uma mecnica de correntes do fluido principal,

    gerado a partir de uma bomba submersa. O fluxo do referido fluido passa por

    configuraes geomtricas e dispositivos especiais saturando a mistura com

    praticamente 8mg de OD/litro. O ar que participa da mesma mistura produz

    intensa gerao de micro bolhas. Toda essa produo desviada pelo tubo de

    sada, direcionando o fluxo resultante no meio em tratamento atravs de um

    difusor de duplo cone. Nessa segunda mistura, j no meio, o fluxo de sada

    deve ser adequadamente posicionado com relao a situao de fundo

    B - Mistura do Efluente sem Spray

    - Como a oxigenao do fluxo descrito, ocorre no ar, acima do nvel do

    efluente, para posteriormente passar para o interior do efluente, se evita o

    spray, que normalmente ocorre atravs de outros equipamentos do gnero,

    quando as partes mecnicas do equipamento esto mergulhadas no liquido.

    Isso incrementa os problemas de manuteno, alm de provocar condies

    altamente insalubres no meio, conspirando contra a sade de operadores e por

    vezes a sade de visitantes incautos.

    C- Mnimo de Energia Eltrica

    Devido a mnima reduo de elevao (50cm) e mnima perda de carga

    (irrisria), a tecnologia usa um mnimo de energia destinada para promover o

    fluxo, a mistura e a incorporao do oxignio dissolvido. No modelo maior, a

    bomba utiliza entre 3cv e no mximo 4cv, proporcionando normalmente uma

    reduo de cerca de 60 a 80% de energia eltrica usada por equipamentos com

    funes semelhantes.

    D- Controle Operacional da Bomba para Reduo de Custos

    A operao da bomba pode ser ainda mais reduzida quando trabalha em

    intervalos de liga e desliga, comandada automaticamente por uma unidade

    programada em terra, associada a sensores de monitoramento de OD,

    preferencialmente com tcnicas de luminescncia.

    E - Facilidade de Posicionamento

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    - O sistema possui facilidades de posicionamento do conjunto flutuante,

    bastando mobilizar a cabeao da estaiao, podendo passar por alteraes

    peridicas de posio, incluindo o chaveamento de liga/desliga da bomba para

    um ou mais equipamentos instalados.

    F - Facilidades de Montagem Chassis + Catamar

    - O sistema foi projetado com dois flutuantes plsticos (polietileno /

    rotomoldagem) associados a um chassi metlico (ao inox) ou plstico

    (pultruso), inteiramente desmontvel, til para os transportes. Ainda conta

    com dispositivos operacionais para facilitar a elevao da bomba (guincho

    manual), operao de limpeza, inspeo e substituio da bomba.

    G - Distribuio com Ampliao ou Reduo de Equipamentos

    - A distribuio das unidades do Aerovor embarcadas instaladas em tanques ou

    lagos de tratamento de efluentes pode ser otimizado atravs de critrios

    geomtricos, especialmente quando usado o modelo A-3/2010. Omonitoramento regular do nvel de oxigenao com sensores eficientes,

    indicam as situaes de melhor eficincia da oxigenao, podendo assim

    operacionalizar a incluso ou excluso, (definitiva ou temporria) do nmero

    de equipamentos instalados e utilizados. Informaes iniciais, durante e

    posterior as intervenes, relacionadas com as dimenses dos tanques, as

    profundidades, as condies de demanda de DBO e DQO e outros parmetros.

    Estas flexibilidades d aplicao para atender limitaes e exigncias do meio

    receptivo (descarte) e atendimento de reuso dgua, contribuindo

    substancialmente para a melhor eficincia do sistema instalado.

    H - Remoo Gradual do Lodo de Fundo

    - Em um caso particular de uso e no comum, o sistema pode ser utilizado para

    tentar remover os malefcios do lodo de fundo. Neste caso, o difusor instalado

    em posio estratgica deve provocar uma elevao gradual do lodo de fundo

    de forma controlada para no comprometer acentuadamente esse passivo

    ambiental. Sob ao intensiva do oxignio dissolvido, (normalmente usar mais

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    Aerovor auxiliares) a massa liquida com slidos suspensos, vai aos poucos

    reduzindo as caractersticas de demanda (DBO-DQO) do referido passivo, paraser sistematicamente descartado, pela repetio desse processo. Como lgico

    compreender, neste caso a prioridade no mais s a oxigenao da massa

    liquida como tambm o descarte do material de fundo em condies mais

    amenas para no comprometer a continuao do processo de tratamento e o

    meio de descarte. Sugere-se utilizar esses recursos quando as experimentaes

    se mostrarem funcionais e adequadas, podendo assim se constituir em mais

    um recurso da Tecnologia Aerovor.

    I - Oxigenao Intensiva Dirigida na Sada

    Em certos casos, o descarte dos tanques para o meio ambiente pode ter o

    tratamento potencializado utilizando-se um ou mais Aerovor na posio de

    sada. Como par operar o Aerovor basta um certo fluxo, pode-se realizar a

    transferncia, bombeada do descarte passando pelo Aerovor instalado

    justamente nessa estratgica posio de derradeiro tratamento.

    J -- Transferncia de TanqueA propriedade operacional de depender de um simples bombeamento bem

    como o Aerovor no precisar entrar em contato com a lmina liquida do

    efluente, possibilita que o fluxo que passa pelo equipamento tenha sua bomba

    instalada em qualquer outra posio do tanque ou at em outro tanque

    prximo (com condio mais favorvel qualitativamente) visando maior

    enriquecimento do OD quando transferido para outra posio ou outro tanque

    em condies mais favorveis. Portanto realizando transferncia com

    tratamento em linha.

    K - Desenvolver Movimentos de Translao ou Rotao no conjunto ou

    Conjuntos de Aerovor Embarcado

    Conforme o interesse de aplicar esses recursos para melhor distribuio de

    oxigenao para tanques de dimenses especiais, possvel projetar

    dispositivos eletromecnicos com o comando automtico e monitoramento

    associado para garantir a performance operacional planejada.

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    L - Utilizao de Fluidos Secundrios Diferenciados

    Como o Aerovor basicamente um misturador de fluidos, para uso em

    saneamento pode-se incorporar na referida mistura outros fluidos cujointeresse seja devidamente especificado e justificado. Assim, exemplos como

    cloro, oznio, oxignio puro pressurizado e outras misturas dissolvidas podemser introduzidas mediante adaptaes do projeto bsico, j considerado nomodelo A-3/2010.

    3.4 - Consideraes Gerais Sobre a Tulipa de Oxigenao

    3.4.1O conceito da Operao da Tulipa de OxigenaoNos mais variados trabalhos desenvolvidos com a Tecnologia Aerovor, atuando na reade tratamento de efluentes industriais, particularmente tanques de grandesdimenses com uso de Aerovor embarcado em flutuante tipo "catamar", tem sido

    constante a boa performance dessa tecnologia pelo excelente desempenho do nvel de

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    oxignio transferido para a massa lquida do tanque, a eficincia de produo demicro-bolhas atuando na flotao fsica aerada de slidos finos dispersos (inclusivegorduras) e da extraordinria economia de energia eltrica consumida, quandocomparada com os equipamentos tipo aeradores , revelando em muitos casos uma

    reduo energtica em cerca de at 70%, mantendo a mesma consistncia detratamento, o que proporciona amplas condies de ampliar a oxigenao ouqualidade do tratamento desejada, contando com a incluso de mais um ou doisequipamentos, mesmo que isso considere um pequeno acrscimo de energia.Na tecnologia em referncia como o lquido em tratamento captado em uma certaposio de massa lquida, para ser bombeado para o Aerovor, normalmente por umamoto-bomba submersa, o referido local passa a ser estratgico. Quanto melhor o

    estado inicial do efluente, mais fcil, mais econmico e mais eficiente ser a produoe transferncia de oxignio dissolvido para a massa lquida que esta sendo tratada.Para realizar o tratamento de efluentes em tanques de grandes dimenses ousimplesmente em uma grande lmina d'gua (rio, lago, lagoa, etc) certamente serousados vrios Aerovor. A distribuio desses equipamentos na forma geomtrica maisconveniente possibilita desenvolver um mecanismo adicional para melhorar aeficincia gerando assim uma notvel sinergia para o sistema de tratamento. Bastapara isso que as unidades de bombeamento estejam interligadas na posio central(espcie de poo comum e centralizado). As unidades Aerovor ficam distribudas nosextremos de um certo polgono como mostra a figura F1.

    Nessa figura, os Aerovors em nmero de 8 equipamentos instalados e concentradosno poo central, capturam gua mais limpa pela oxigenao intensiva de todos osfluxos decorrentes dos diversos difusores.Tambm os fluxos dos difusores ficam distribudos na rea envoltria propiciando umamaior e melhor abrangncia dos fluxos oxigenados e dos fluxos de micro bolhas namassa lquida em processo de tratamento ou revitalizao. Essa especial configuraofoi denominada de Tulipa de Oxigenao e Micro Bolhas.

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    Fig 1

    Fig 2

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    3.4.2Composio Geral da TulipaO projeto Tulipa mais completo, pode contar com as seguintes partes:

    a - 8 lanas radiais, construdas com vigas (ao inox ou pultruso) treliadas,seo triangular, com interplacas de armao. As lanas tero nos seus extremos umAerovor articulado com tubo de descida de comprimento ou profundidade calibradapara o local de operao. Conta com um difusor padro no extremo inferior, que ficarmergulhado na massa lquida. Para a sustentao das lanas instaladas em posioprxima e paralela a superfcie, o extremo interno est apoiado em uma articulaoinstalada entre a lana e a caixa de flutuante e o outro extremo, fica apoiada em umflutuante pequeno, garantindo uma operao regular, flexivel e adaptada as variaesdo nvel da massa lquida.

    b - 8 Aerovor's com difusores e flutuantes instalados nos ponta de lanasmetlicas articuladas

    c - 8 Caixas (ao inox ou pultruso) construdas com cantoneiras facilmentemontadas, com telas de ao laterais. As caixas abrigam 2 reservatrios contando comcerca de 200 litros de volume, correspondendo para cada caixa, um empuxo totalaproximado de 400 kg pleno ou um empuxo de 200kg quando com flutuaes de meiaprofundidade.

    d - 8 Colunas treliadas construdas com ao inox ou pultruso, instaladas na

    parte superior de cada caixa flutuante, servindo para apoiar verticalmente a lana

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    quando estiver suspensa e tambm garantir condies de realizar a fixao da lanacom gatilhos de travamento de posio e sistema de elevao das lanas, baseado nomecanismo construdo com cabos de ao inox e roldanas de plstico adequadamentedistribudos no sistema.

    e - Poo Central de captao de efluentes ou gua em tratamento, construdoem ao inox ou pultruso. Tem cobertura de vinil adaptada na parte externa parafechar reas vazadas, no fundo e nas laterais entre as caixas.

    f - 8 Moto Bombas submersas eltricas, em suspenso posicionada em cadapoo central. As bombas esto hidraulicamente conectadas a cada Aerovor atravs demangotes flexveis. As lanas tambm esto suspensas por cabos de ao inox, apoiados

    em uma estrutura metlica instalada entre as colunas treliadas, contando com omecanismo de um pequeno quadro manual, de fcil acesso para elevao das bombaspara os servios de inspeo e de manuteno.

    g - Torre central construda em cantoneiras e base de ao inox ou pultruso,instalada na posio central da estrutura tambm apoiada nas colunas. A torre serve

    para participar da amarrao estrutural do sistema e para a suspenso de um sistemaeltrico para operar o mecanismo de cabos atuando na elevao geral ou parcial daslanas at suas posies verticais. Com as lanas suspensas o conjunto, ganha uma

    forma mais compacta, viabilizando facilidades para transportar a tulipa para locaismais adequados, quando for assim necessrio. Tambm no caso de rios, em perodosde chuva ou no caso de lagos e lagoas que precisam liberar a ocupao da superfcieda lmina d'gua, o conjunto Tulipa recolhido, torna-se bastante apropriado.

    h - 8 Janelas filtrantes (opcionais) ou caixas fixas filtrantes, instaladas junto aospoos, fixadas nas partes internas das caixas objetivando a limpeza da gua ouefluente para proteger o sistema de captao das bombas submersas.

    i - 2 Quadros eltricos para os comandos das bombas e elevao da lana e

    bomba. O sistema conta ainda com um painel central reunindo os dispositivos decomando e controles eltricos do sistema, instalados em caixas protegidas, fixadas nascolunas metlicas,

    j - Conjunto de Acessrios Gerais. Na estrutura metlica esto instalados:sistema de apoio para operao ou manuteno (pessoal embarcado eventualmente),sistema de cabos de suspenso e trao, cabos eltricos de alimentao, sistema deiluminao e sinalizao e eventuais dispositivos para informaes alm de painis depropaganda, quando assim interessar.

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    k - Sistema de energizao. As bombas e motores eltricos dos sistemas(incluindo iluminao, alarmes e monitoramentos) sero todos alimentados porcorrente eltrica recebida por linha de terra (na margem) ou de um moto gerador adiesel, instalado na margem ou em um flutuante independente, prximo Tulipa. Aenergia via cabos eltricos enviado a duas caixas de comando associadasestrategicamente ao sistema de moto bombas.

    l - Monitoramento direto do oxigniodissolvido no meio em operao para propiciarinteresses econmicos (energia eltrica) parareduzir o nvel de oxigenao quando atingirlimites previamente considerados, atravs da

    retirada de um ou mais Aerovor de operao,bastando desligar a sua respectiva unidade debombeamento, retornando para operaoregular quando for assim requerido.

    mSistema de navegao (reboque por lancha) e atracamento com per ou naposio de operao regular.

    4- A Problemtica da Mortandade de Peixes e Mau Cheiro em Lminas dgua

    Degradadas.

    4.1- Caracterizao dos Problemas e SoluesProblemas de mau cheiro so geralmente associados ao problema de mortandadede peixes em lagos, lagoas, reservatrios e trechos de rios. Esses problemas soconseqncia direta da falta de oxigenao, devido causas variadas mas comcaractersticas mais ou menos comuns, como altas demandas (DBO, DQO)provenientes de poluies tpicas normalmente causada por lanamentosclandestinos de esgotos, (domsticos ou industriais), drenagens naturais deaqferos comprometidos pelas fossas, com filtros ou similares instalados em

    reas de densa ocupao demogrfica sem tratamento de esgotos.Esses problemas atormentam a vidas dos moradores prximos, perturbamadministradores pblicos, mobilizam autoridades ambientais e judiciais, gerandointensivas noticias criticas que conduzem a opinio publica a profundas decepescom esses locais. Por vezes so locais de lazer, de contemplao, de turismo e deoutros tantos interesses convencionais, ocupacionais e imobilirios que passampor situaes criticas, por vezes at determinando srias fragilizaes at comfalncia de negcios.Em resumo, por mais ou menos graves que possam ser rotulados, causam sempreperdas com custos polticos, sociais, econmicos e ambientais, que poderiam

    serem previamente resolvidos evitando polmicas e prejuzos de alto impacto.

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    Tanto o mau cheiro quanto a mortandade de peixes, so problemas siameses

    com a mesma causa, qual seja a depleo do oxignio dissolvido nessesambientes hdricos.Para tanques ou reservatrios de mdio e pequeno porte, as solues (AerovorEmbarcado) so simples, rpidas, econmicas e praticamente diretas.Para lminas dgua maiores, a soluo passa pela Tulipa de Oxigenao e Micro

    Bolhas. importante caracterizar que as solues referidas agem sobre o efeitodesses problemas evitando a mortandade de peixes e tambm eliminando mauscheiros do ambiente pela proviso imediata e intensa de oxignio dissolvido,atuando diretamente sobre as variadas demandas, em nvel controlado ecompatvel com as necessidades prospectadas por estudos especficos doproblema. Independente dessa interveno com a Tulipa, para atuar de forma

    imediata em eventos acidentais. indispensvel estudar a causa ou causas queoriginaram os problemas. Com o uso da Tulipa as causas podem ser detectadas,diagnosticadas e preferencialmente resolvidas atravs de projetos especiaisevitando futuras reincidncias.A ao emergencial uma interveno rpida, providencial para especialmentereduzir os efeitos ocasionais. Resolver efeitos indesejveis pode ser a soluo maisrequerida no momento e posteriormente serem analisados e avaliados os

    interesses de continuar com estudos, projetos e obras complementares,envolvendo processos de tratamento do efluente ou dos esgotos. Quando

    ocorrem poluio prolongada do aqfero, mesmo resolvendo as causas (ETE paraesgoto), necessrio continuar atuando com a Tulipa por alguns anos, visandocombater os efeitos da poluio dos solos e passivos acumulados.O sistema utilizado como soluo do efeito pode ser todo ou parte da soluomais abrangente, tudo depender dos interesses e disposio para resolver efeitosou causas demandando estudos, projetos e obras.

    Tendo-se analisado e entendido o Projeto Tulipa de Oxigenao e Micro Bolhas, conseqentemente lgico entender sua aplicabilidade e a notvel soluo pararesolver as questes citadas atuando como uma espcie de UTI sobre essas

    questes ambientais.A mobilizao da Tulipa de um local para outro justamente um recurso adicionalpara promover uma cobertura mais prxima da rea debilitada com um sinvestimento,No caso de reas com espaos fragmentados e distribudos em clulasdistanciadas, (dependendo da dimenso) fatalmente ser necessrio contar maisde uma Tulipa de Oxigenao.Com a disponibilidade de uma Tulipa, mais fcil realizar um estudo das reassujeitas a estes acontecimentos de degradao, podendo-se definir umamodelagem matemtica para melhor avaliar a Tulipa de Oxigenao e a

    necessidade de mais investimentos.

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    indispensvel todavia caracterizar esse novo equipamento como umaextraordinria soluo para atuaes de emergncia ou de processos detratamento, sempre propiciando atendimento intensivos de oxigenao medianteestratgias operacionais do prprio sistema, garantindo-se a proviso em umarea compatvel com a natureza do problema requerido.

    Aproveitando a oportunidade do tema exposto, localizamos na Internet umartigo que aborda o mesmo assunto com uma viso bem semelhante a nossaabordagem. Por isso e a ttulo informativo anexamos o referido texto.

    Os elevados nveis de poluio do ar, dagua e dos solos tornaram-se ultimamente

    muito preocupantes. Diariamente, a mdianoticia aes graves de degradaoambiental e seus efeitos sobre a vida noPlaneta.No h necessidade de se buscarem maisprovas e demonstraes dos efeitosnegativos que o descuido com o meioambiente causa em todos os nveis dabiosfera. As mudanas de temperatura naTerra j vm trazendo conseqnciasdevastadoras, como descongelamento degeleiras, tempestades e vendavais. No

    Brasil, os efeitos da poluio ainda estoum pouco mascarados, em razo da enormerea do pas e da abundncia de gua: rios

    de grande extenso e uma enorme costa,com incontveis km de oceano.Em vista disso, ainda no existe umaconscincia plena dos efeitos do descuidocom a Natureza, apesar de os programasde Educao Ambiental desenvolvidos nasescolas serem importantes, embora ainda

    tmidos, instrumentos para prevenirdesastres maiores no futuro. Hoje, a

    crescente industrializao do pas, aexpanso das fronteiras agrcolas e aexploso urbana vm acarretando srios

    problemas, como enchentes, mudanas doclima (quem imaginaria seca na

    Amaznia?), eroses do solo e poluio doar e da gua.Dentre os prejuzos que a poluio traz aosseres vivos, destacam-se os seus efeitos

    negativos sobre os peixes. No Brasil, os

    corpos aquticos tm sofrido com a perdade sua diversidade ictiofaunstica devido a

    mudanas de suas caractersticas naturais,principalmente em decorrncia dorepresamento de rios, do desmatamentociliar e da crescente contaminao dasguas.

    A poluio provoca a morte de toneladasde peixes, devido, principalmente, reduo do oxignio di ssolvido na gua.Essa perda de oxi gnio ocor re pelaentrada de poluentes procedentes,sobr etudo, de esgotos domsti cos e

    industr iai s, que trazem grande quanti dadede matria orgnica par a os sistemasaquticos, sendo que no processo dedecomposio dessa matria orgni ca asbactrias ut i lizam oxignio di sponvel na

    gua.

    Infelizmente, o alerta para a populao epara rgos pblicos de que os nveis depoluio esto crticos feito, de modogeral, somente quando se visualizam peixesmortos na superfcie da gua. Porm,

    importante saber que tais situaes soevitveis. Para isso torna-se necessrio

    considerar os corpos dgua como locaisonde existe vida manifestada das mais

    variadas formas, que nem sempre so

    observveis a olho nu.Os peixes so fceis de se ver, entretantoh tambm diferentes microrganismos quepodem ser observados somente ao

    microscpio, como algas unicelulares,

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    organismos zooplanctnicos, bactrias efungos. Alm disso, diversos nutrientes(elementos qumicos absorvidos comoalimento por organismos aquticos)

    propiciam uma dinmica importante para amanuteno da vida dos peixes. Pode-secomparar a dinmica, o encadeamento, queocorre no meio aqutico ao efeito domin,aquela brincadeira com as peas do jogo

    de domin, em que se colocam umaprximo outra, e quando a primeira cai,as demais caem seqencialmente. Assim,quando qualquer substncia que no fazparte de um determinado sistema aqutico inserida no ambiente pode ocorrer umefeito domin negativo, ou seja, uma

    reao em cadeia que provocadesequilbrio nas interaes entre o meio

    vivo e o no vivo, ocasionando, ao final, amorte de peixes. Portanto, o conhecimentodas relaes entre causa e efeito

    fundamental para uma administrao

    ecolgica do meio ambiente sob impactodas atividades humanas, visando manuteno da vida no s no meioaqutico, como em qualquer outro espao

    da Natureza.Aquela frase muito conhecida: Prevenir o melhor remdio pode serbem usada nasquestes do ambiente, ou seja, umconhecimento adequado dos ciclos naturais

    e uma boa relao entre homem e Naturezaainda a melhor vacina contra os malesambientais.

    (Texto de autori a da Pesquisadora Cacil daThais Janson Mercante, Centr o dePesqui sa e Desenvol vimento de Recur sos

    Hdricos, Insti tuto de Pesca - 2005)

    5- A Situao Atual da Lagoa da Conceio Florianpolis Santa Catarina e oSistema de Atuao da Tulipa de Oxigenao e Micro Bolhas

    5.1- A Lagoa da ConceioA Lagoa da Conceio realmente o ambiente natural do Estado de SantaCatarina, bastante apropriado para implantar um equipamento de oxigenaointensiva denominado Tulipa de Oxigenao e Micro bolhas. Sua alta visibilidade

    junto aos Governos (Federal, Estadual e Municipal), a admirao de seusmoradores vizinhos e o notvel apelo turstico regional, nacional e internacionalde todos que freqentam a regio, demanda com urgncia medidas depreservao.Pensar que a cerca de 50 anos atrs, a Lagoa da Conceio estava cercada de

    dunas de areia com difcil acesso para turistas aproveitarem um cenrio todeslumbrante desse ambiente hdrico cravado no interior da ilha.Lamentavelmente ao longo desse meio sculo, a Lagoa esta absolutamentecercada de ocupaes mobilirias, diversos condomnios, casas, hotis, pousadas,restaurante e um intensivo comrcio. Todo esse notvel e rpido desenvolvimentono teve uma gesto governamental que pude-se controlar, planejar e provercuidados de saneamento bsico, capaz de evitar a fatal poluio conseqente, quedeixaram o espelho dgua servindo praticamente como corpo receptor final dosescoamentos superficiais e subterrneos poludos que drenam para a parte maisbaixa.

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    Como no existe tratamento dos esgotos, com usos quase padro de fossas esumidouros, a drenagem pluviomtrica carrega sempre altas cargas de efluentesde esgotos, comprometendo dia a dia e de forma crescente a poluio edegradao desses recursos hdricos, sem contar com nenhum fator atenuante.A ligao da lagoa com o mar, sendo no nico canal de interligao, no temcondies de promover troca de guas a no ser prximo a rea de emboque docanal. As clulas da lagoa mais distantes esto praticamente isoladas, recebendocargas poluentes em toda sua orla. O resultado natural o mau cheiro(especialmente na parte dos fundos da Lagoa), devido a acentuada poluio, bemcaracterstico da falta de oxignio dissolvido.A partir da, mantido esses crescentes afluxos, a degradao do meio e suas sriasconseqncias produziro impactos indesejveis sobre os mltiplos interessespolticos, sociais, econmicos e ambientais, uma questo de tempo (poucosanos) para se estabelecer o caos.

    Nessa provvel situao, tudo ficar bem mais difcil e na prtica, at por vezesinsolvel. Portanto embora tardiamente, ainda tempo de avaliar e pesar todosesses interesses e prejuzos para tentar alguma soluo que caracterize pelomenos uma mudana de conduta em busca de solues modernas, econmicas efuncionais que propiciem uma atenuao pelo menos dos efeitos, para emseqncia buscar solues que ataquem as verdadeiras causas.So estas motivaes que levaram a FATMA a projetar a instalao de uma Tulipana parte posterior da Lagoa da Conceio, comeando objetivamente atuar com

    variadas aes para recuperar esse patrimnio divino para o Pais, para o Estado de

    Santa Catarina e para a cidade de Florianpolis.

    5.2- reas Selecionadas para Implantao do Sistema Piloto de OxigenaoForam selecionadas duas ou trs reas para instalao do Sistema Tulipa,comeado pela posio aparentemente mais critica e com maior concentrao depoluio oriunda do grande nmero de fossas que terminam drenando na parteposterior da Lagoa. Nessa rea ser realizado a primeira instalao doequipamento Tulipa. possvel, se necessrio e devidamente estudado, promoveralteraes ou novas instalaes em outros locais que se fizerem tambm

    adequados atendendo os programas de monitoramento de OD e o controle deoxigenao.A implantao do Sistema Tulipa na Lagoa da Conceio em pelo menos umaposio j planejada dever eliminar o mau cheiro na sua rea de influencia direta(cerca de um hectare). Com a continuao da operao, cada hora de operaoproporciona o tratamento de 80m por hora. Para 8 unidades chega-se a 640mpor hora de troca de gua poluda (com taxa mnima de OD) por gua tratada peloAerovor. Dependendo o nmero de Horas/dia de tratamento completo ou parcial,espera-se ampliar a rea de cobertura a ser definida na prpria experincia.Como se pode observar, as definies mais confiveis sobre horas e locais de

    oxigenao vo depender muito de estudos posteriores, monitoramentos em

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    tempo real e coleta de informaes auxiliares de natureza hidrometereolgica eda qualidade dgua.Como no se tem informaes disponveis e adequadas sobre o monitoramentosistmico da Lagoa com relao a oxigenao, a presena de uma fonte controladade oxignio dissolvido funcionar como novo elemento disponvel paraestabelecer relaes de causas e efeitos, facilitando o referido entendimento. Apartir da instalao da Tulipa operando com controle e observaes gerais nocontorno da clula selecionada do sistema lagunar, ser possvel montar umconjunto de informaes e dados amplos para anlise e diagnsticos hdricossanitrios, visando elabora uma modelagem inicial, fcil de utilizao prtica pararealizar, conferir e ajustar as operaes da Tulipa, na busca de uma funoobjetivade oxigenao de OD no meio em tratamento.A medida que ficam confirmadas as tendncias de melhorias, o Sistema Tulipapode gradualmente reduzir o fornecimento de oxignio dissolvido, bastando

    desligar uma ou mais bombas atravs de um processo lgico de poupana deenergia verso os interesses de recuperao do meio hdrico, sob a tica dedisponibilidades de OD.Sendo OD uma varivel de monitoramento direto e rpido (oximetro moderno

    por luminescncia), a equipe de operao se encarregar de controlar tais valores,informando ao modelo que realizar o gerenciamento do sistema, buscandoatuaes de recuperao do meio com o mnimo de energia externa necessriapara alimentar o processo. Sempre sero realizadas confirmaes seqenciais queassegurem as correes envolvidas bem como o sucesso de resultados para asprximas intervenes (em principio em intervalos mensais).

    Essas aes esto envolvidas no processo de operao controlada desenvolvidapela equipe de acompanhamento que se encarregar da gesto do sistemaimplantado, atendido por tcnicos experientes em todas as questes envolvidasno Sistema Tulipa de Oxigenao e Micro Bolhas.

    5.3- Conseqncias da Interveno com o Sistema TulipaEm poucos dias a questo do mau cheiro ser combatida, pelo menos na reamais sentida. Com o decorrer dos dias, mesmo com altas temperaturas do vero enveis baixos da Lagoa, espera-se via oxigenao intensiva ampliar essa atuaopossibilitando uma reverso dos acontecimentos.

    Com as operaes conduzidas atravs de modelagem a ser desenvolvida, osprognsticos operacionais sero bem mais fceis de serem definidos.Certamente, as recomendaes resultantes do trabalho j em regime regularsero fundamentais para planejar com eficincia as reais condies econseqncias do que possvel obter atravs da tcnica de oxigenao. oportuno entender que no existem estratgias conhecidas para potencializar aoxigenao do meio hdrico em tratamento se no atravs de um sistema eficientee rpido de produzir e transferir oxignio dissolvido ao meio, buscando atender osdficits existentes e at possivelmente disponibilizar novos recursos para atenderoutras carncias eventualmente existentes.

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    6 - Aes Dirigidas para Futuros Tratamentos de Efluentes Poluidos que Aportam naLagoaUso da ETE Mvel

    Conforme foi comentado no item 5, as causas que degradam a lagoa da Conceio,tem origem na falta de tratamento de esgotos de residncias e outros negcioscomerciais, localizados nas bacias hidrogrficas que contornam o sistema lagunar.Por ocasio dos levantamentos sobre qualidade dgua nos variados cursos de gua(especialmente aqueles prximos das clulas onde sero desenvolvidos as aes dedespoluio), pretende-se utilizar os mltiplos recursos da ETE Mvel (Estao Mvelde Tratamento de Efluentes), para realizar ensaios de avaliao, visando dimensionaras ETEs futuras que devero tratar esses efluentes.A ETE Mvel, alm de suas caractersticas especiais para desenvolver ensaios e estudossobre o referido tema, tem tambm possibilidade de auxiliar na educao ambiental

    mostrando tudo o que pode ser realizado com o tratamento incluindo o reuso doefluente tratado.Por essas razes, faz parte dos nossos planos utilizar essas mobilizaes para j atacaras questes de tratamento, comeando com instalaes e ensaios tpicos para avaliaro estado dos cursos dgua e sua recuperao.Mais detalhes sobre o assunto s ser possvel comentar quando os dados recebidosmostrarem os nveis dessas informaes e posteriormente concebermos um planode tratamento sistmico, distribudos em alguns locais preferenciais prximos de umcanal interceptor, evitando que a poluio continue a prejudicar as guas da Lagoa.Sero apenas algumas ETEs para conter a poluio que chega na Lagoa mas

    posteriormente espera-se um programa mais distribudo na bacia para realizar a coletae o tratamento dos esgotos evitando a contaminao do aqfero e a drenagem paravalas at chegar aos referidos canais. Estes canais, preservados por essas obras eempreendimentos devem futuramente, aps alguns anos de recuperao do aqfero,dispensar ou reduzir o tratamento que nos referimos.As ETEs implantadas tambm podero ser deslocadas para outras bacias do sistemaevitando a obsolencia destes investimentos iniciais, pois a tecnologia aplicada temamplas caractersticas para essas funes.Sobre a ETE Mvel, recomenda-se analisar a documentao especifica apresentada emanexo com esse mesmo titulo.

    7As Quatorze Vantagens da Tecnologia Aerovor1- Oxigenao intensiva com uma capacidade de transferncia ao nvel de saturao do

    efluente;

    2-

    Flotao fsica aerada intensiva com micro bolhas;

    3- Possibilidade de promover opcionalmente a movimentao do lodo de fundo (lodo

    biolgico) de forma homognea e sujeita a intensa oxigenao;

    4-

    Possibilidade de promover a recirculao da massa liquida do efluente no mesmo

    ambiente (tanque) ou realizar transferncias de massa entre ambientes distintos

    (entre tanques);

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    5- Equipamento compacto, atuando mediante recursos da mecnica de fluidos, em

    estado slido, sem peas mveis, operando externamente (no ar fora do meio liquido),

    o que garante alta durabilidade sem maiores preocupaes com servios de

    manuteno;

    6- O equipamento opera com fluxo do efluente em tratamento, oriundo de uma bomba

    (convencional ou submersa) cuja energia envolvida igual ou inferior a 3CV

    (dependendo das caractersticas do equipamento), propiciando em notvel reduo de

    energia em relao aos equipamentos de aerao convencional, da ordem de 75% de

    reduo de energia eltrica;

    7-

    O equipamento aps realizar a produo de oxignio dissolvido, a partir da mistura

    intensiva de efluente (fluxo principal) com o ar atmosfrico (fluxo secundrio),

    transfere a massa liquida praticamente saturada de OD para o meio em tratamento via

    uma tubulao vertical com difusor capaz de atuar em profundidades superior a 5m

    (dependendo caractersticas do projeto);8- O maior modelo (3) em ao inox, pesa cerca de 10kg com dimenses relativamente

    reduzidas (dimetro 27cm, altura 48cm), viabilizando instalaes com estruturas

    simples e econmicas, operando sem nenhum requisito de interveno;

    9- O Aerovor opera regularmente, dispensando a adio de qualquer produto qumico;

    10-

    O Aerovor Embarcado em um pequeno Catamar com bomba submersa acoplada,

    contando com uma estrutura de suspenso em ao inox ou pultruso, permite

    operao em posio esttica, com deslocamentos orbitais ou retilneos alternados

    ampliando a rea de atuao principalmente para tanques de reduzidas

    profundidades;

    11-

    O Aerovor em plena operao, notoriamente silencioso, no provoca spray e

    bloqueia a gerao de gazes com maus odores;

    12-A oxigenao intensiva proporciona uma extraordinria reduo de coliformes fecais e

    outras bactrias anaerbias;

    13-A oxigenao intensiva provoca a oxirreduo de elementos minerais do tipo ferro,

    mangans, clcio, magnsio e outros, resultando a precipitao de pequenas

    partculas com decantao seqencial melhorando a turbidez do efluente tratado;

    14-Garantia total de 02 anos e assistncia tcnica permanente.