81
PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS BACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO INAG/DSRH 39/142 4 - BACIAS HIDROGRÁFICAS DO MINHO PORTUGUÊS E ÂNCORA 4.1 – REDE METEOROLÓGICA A rede meteorológica do INAG/DRAOT das bacias hidrográficas dos rios Minho e Âncora, está actualmente dotada com 18 estações de medição de precipitação, das quais 13 são udométricas e 5 udográficas (Quadro 4.1.1). Actualmente não são exploradas estações meteorológicas nem se inclui a recepção de dados em tempo real. Visto existir uma distribuição homogénea e espacialmente representativa das estações que constituem a rede meteorológica das referidas bacias propõe-se, de um modo geral, a automatização de todas as estações de medição da precipitação e a instalação de uma estação meteorológica. Desta orientação resultam 17 estações automáticas - 1 meteorológica e 16 de precipitação (Quadro 4.1.1). A instalação de telemetria não é considerada prioritária nas bacias hidrográficas dos rios Minho e Âncora. Quadro 4.1.1 Quantificação das alterações à rede meteorológica actual Bacias hidrográficas dos rios Minho e Âncora SITUAÇÃO ACTUAL TIPO DE ESTAÇÃO IM INAG/DRAOT TOTAL Udométrica 0 13 13 Udográfica 0 5 5 SUBTOTAL - precipitação 0 18 18 Meteorológica 1 0 1 TOTAL 1 18 19 Total telemetria 0 0 SITUAÇÃO PROPOSTA TIPO DE ESTAÇÃO INAG/DRAOT * TOTAL precipitação sem telemetria 16 precipitação com telemetria 0 SUBTOTAL - precipitação 16 16 meteorológica sem telemetria 1 meteorológica com telemetria 0 SUBTOTAL - meteorológica 1 2 TOTAL 17 18 Total telemetria 0 0 * todas as estações INAG/DRAOT serão automatizadas

4 - BACIAS HIDROGRÁFICAS DO MINHO PORTUGUÊS E …snirh.apambiente.pt/snirh/download/relatorios/redes_texto2_norte.pdf4 - BACIAS HIDROGRÁFICAS DO MINHO PORTUGUÊS E ÂNCORA 4.1 –

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

P R O P O S T A D E R E S T R U T U R A Ç Ã O D A S REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 39/142

4 - BACIAS HIDROGRÁFICAS DO MINHO PORTUGUÊS E ÂNCORA

4.1 – REDE METEOROLÓGICA

A rede meteorológica do INAG/DRAOT das bacias hidrográficas dos rios Minho e Âncora,

está actualmente dotada com 18 estações de medição de precipitação, das quais 13 são

udométricas e 5 udográficas (Quadro 4.1.1). Actualmente não são exploradas estações

meteorológicas nem se inclui a recepção de dados em tempo real.

Visto existir uma distribuição homogénea e espacialmente representativa das estações que

constituem a rede meteorológica das referidas bacias propõe-se, de um modo geral, a

automatização de todas as estações de medição da precipitação e a instalação de uma estação

meteorológica. Desta orientação resultam 17 estações automáticas - 1 meteorológica e 16 de

precipitação (Quadro 4.1.1). A instalação de telemetria não é considerada prioritária nas bacias

hidrográficas dos rios Minho e Âncora.

Quadro 4.1.1

Quantificação das alterações à rede meteorológica actual

Bacias hidrográficas dos rios Minho e Âncora

SITUAÇÃO ACTUAL TIPO DE ESTAÇÃO IM INAG/DRAOT TOTAL

Udométrica 0 13 13Udográfica 0 5 5

SUBTOTAL - precipitação 0 18 18Meteorológica 1 0 1

TOTAL 1 18 19Total telemetria 0 0

SITUAÇÃO PROPOSTA TIPO DE ESTAÇÃO INAG/DRAOT * TOTAL

precipitação sem telemetria 16precipitação com telemetria 0

SUBTOTAL - precipitação 16 16meteorológica sem telemetria 1meteorológica com telemetria 0

SUBTOTAL - meteorológica 1 2TOTAL 17 18

Total telemetria 0 0* todas as estações INAG/DRAOT serão automatizadas

QUADRO 4.1.2REDE METEOROLÓGICA - BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS MINHO E ÂNCORA

CÓDIGO DESIGNAÇÃO LOCALIZAÇÃO ALTITUDE BACIA ENTIDADE TIPO DE ESTAÇÃO PERÍODO DE SITUAÇÃO FUTURA(m) HIDROGRÁFICA ACTUAL FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO TIPO TELEMETRIA

LAT LONG

02G/01 Abedim 41 59 0 8 30 0 320 Minho INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 a 1959/60 Desactivada - -03D/01 Âncora 41 49 0 8 52 0 10 Âncora IM Udométrica 1929/30 a 1968/69 - - -02E/03 Arga de Baixo 41 50 50 8 42 43 470 Minho INAG/DRAnorte Udométrica 1980/81 Manter Precipitação Não03D/02 Aspra 41 48 7 8 50 22 20 Âncora INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não02E/04 Caminha 41 52 5 8 49 51 10 Minho INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não02F/02 Cerdeira 41 53 5 8 34 10 600 Minho INAG/DRAnorte Udográfica 1960/61 Manter Precipitação Não02F/04 Chã de Virialho 41 58 53 8 33 51 670 Minho INAG/DRAnorte Udográfica 1979/80 Manter Precipitação Não02E/01 Covas 41 53 0 8 42 0 110 Minho INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 a 1959/60 Desactivada - -01H/05 Cubalhão 42 3 25 8 14 46 770 Minho INAG/DRAnorte Udográfica 1980/81 Manter Precipitação Não02G/03 Extremo 41 57 50 8 28 0 380 Minho INAG/DRAnorte Udográfica 1960/61 Manter Precipitação Não01H/06 Fiães (Melgaço) 42 6 22 8 12 32 705 Minho INAG/DRAnorte Udométrica 1980/81 Manter Precipitação Não01H/03 Fonte Boa 42 1 0 8 18 40 745 Minho INAG/DRAnorte Udométrica 1960/61 Manter Precipitação Não01F/01 Friestas 42 2 45 8 33 32 20 Minho INAG/DRAnorte Udométrica 1980/81 Manter Precipitação Não02G/13 Lamas de Mouro 42 2 0 8 11 0 870 Minho IM Meteorológica 1979/80 a 1990/91 - - -01H/01 Melgaço 42 7 0 8 16 0 235 Minho IM Udométrica 1948/49 a 1965/66 - - -01H/04 Melgaço 42 6 55 8 15 0 220 Minho INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não01G/03 Merufe 42 1 10 8 23 15 160 Minho INAG/DRAnorte Udométrica 1980/81 Manter Precipitação Não01G/04 Monção (Valinha) 42 4 20 8 23 0 80 Minho IM Meteorológica 1966/67 - - -03E/05 Montaria 41 47 32 8 43 38 285 Âncora INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 A desactivar - -01G/02 Parada (Monção) 42 1 22 8 27 39 255 Minho INAG/DRAnorte Udométrica 1980/81 Manter Precipitação Não02F/01 Sapardos 41 55 50 8 39 55 245 Minho INAG/DRAnorte Udométrica 1960/61 Manter Precipitação Não03E/04 Valadares 41 46 45 8 46 15 260 Âncora INAG/DRAnorte Udométrica 1978/79 Manter Precipitação Não01F/02 Valença 42 0 50 8 38 35 20 Minho INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não02E/02 Vila Nova Cerveira 41 56 25 8 44 8 205 Minho INAG/DRAnorte Udográfica 1979/80 Manter Altera Variáveis Meteorológica Não

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 41/142

No Quadro 4.1.2 apresenta-se a rede meteorológica actual, incluindo as estações desactivadas,

referindo-se também algumas características tais como localização, altitude, entidade

exploradora, período e características de funcionamento actual e futuro.

No Quadro 4.1.3 apenas se apresentam as alterações a esta rede derivadas da análise

rudimentar de redundância e das necessidades meteorológicas identificadas.

As alterações propostas consistem, basicamente, no seguinte:

— Alteração da estação udográfica Vila Nova da Cerveira para estação meteorológica com o

objectivo da caracterização das outras variáveis meteorológicas, já que não se dispõe desta

informação na área correspondente à foz do rio Minho.

— Eliminação da estação udométrica Montaria, por comparação com a série da estação

Valadares, localizada nas proximidades, ambas na bacia do rio Âncora. Estas estações

iniciaram o funcionamento em finais dos anos 70. Da análise de 18 anos comuns de dados

obtém-se um coeficiente de correlação de 0.97. Neste caso considera-se a eliminação da

estação Montaria por a análise estatística da informação disponível identificar alterações da

média e da variância dos valores da série.

Quadro 4.1.3

Rede meteorológica proposta - Alterações à rede actual

Bacias hidrográficas dos rios Minho e Âncora

ESTAÇÕES A INCLUIR E/OU A ALTERARCÓDIGO DESIGNAÇÃO CARACTERÍSTICAS FUNCIONAMENTO

Início Actual Proposta

02E/02 Vila Nova Cerveira 1979/80 Udográfica Meteorológica

ESTAÇÕES A ELIMINARCÓDIGO DESIGNAÇÃO CARACTERÍSTICAS FUNCIONAMENTO

Início Actual

03E/05 Montaria 1979/80 Udométrica

Em Anexo é apresentada a localização das estações da rede meteorológica actual e a proposta

de alteração. Esta representação considera uma zona limite de doze quilómetros à volta da

bacia hidrográfica.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 42/142

4.2 – REDE HIDROMÉTRICA

A rede hidrométrica das bacias hidrográficas dos rios Minho e Âncora está actualmente dotada

com apenas 2 estações de medição de caudal em cursos de água, pertencendo a estação Foz do

Mouro, no rio Minho, ao grupo EDP (Quadro 4.2.1).

Globalmente propõe-se a automatização de uma estação de medição de caudal, a

implementação de estações hidrométricas em locais relevantes para a monitorização de

qualidade da água e a instalação de teletransmissão em estações consideradas estratégicas para

o controle dos caudais transfronteiriços. A estação de medição de caudal nas estações

pertencentes ao grupo EDP permanecerá tal como existe presentemente. Desta orientação

resultam 6 estações a automatizar pelo INAG, das quais 3 com capacidade de telemetria

(Quadro 4.2.1).

Quadro 4.2.1

Alterações à rede hidrométrica actual

Bacias hidrográficas dos rios Minho português e Âncora.

SITUAÇÃO ACTUAL

SITUAÇÃO PROPOSTA

estações em albufeiras 0 0

estações em rios nível 0 0

caudal 2 7

TOTAL 2 7

estações automáticas 0 6

estações com telemetria 0 3

base 0 0%

impacto 0 0%

fluxo 5 71%

fronteira 2 29%

armazenamento 0 0%

estações coincidentes com RQA 1 7

estações coincidentes com RS 1 3

* situação até 1993/94

No Quadro 4.2.2 apresenta-se a rede hidrométrica actual e proposta, para as quais se referem

algumas características, tais como a coincidência entre os locais das redes de qualidade da água

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 43/142

e sedimentológica, o tipo de estação e a classificação das estações quanto ao objectivo das

medições. Também estão assinaladas as estações pertencentes ao grupo EDP. Das 7 estações

da rede proposta 5 são de Fluxo e 2 de Fronteira correspondendo, respectivamente, a 71 e

29%. Na nova configuração da rede passa-se de 1 para 7 estações coincidentes com a RQA e

de 1 para 3 estações coincidentes com a RS.

As alterações propostas consistem, concretamente, em:

Automatização da estação de medição de caudal Aspra/Valada, no rio Âncora. Esta

estação, considerada coincidente com a RQA, medirá os níveis em Valada (local da RQA) e

far-se-à a sua transposição para a curva de vazão em Aspra, que se situa a poucos metros

para montante.

Implementação das estações Casais e Bouças-Valença com teletransmissão, no rio Minho,

para a quantificação de caudais transfronteiriços e apoio à RQA.

Implementação das estações Segude, Mazedo e Cavada, nos rios Mouro, Gadanha e Coura,

respectivamente, para quantificação de caudais em locais não monitorizados actualmente e

apoio à RQA.

Na Figura 4.2.1 apresenta-se o número de estações hidrométricas da rede actual e da rede

proposta nos afluentes da margem esquerda do rio Minho português e rio Âncora. Em Anexo

apresenta-se a localização das estações da rede hidrométrica actual e da rede hidrométrica

proposta.

0 1 2 3 4

Rio Minho

Rio Mouro

Rio Gadanha

Rio Coura

Rio Âncora

Nº Estações

Rede hidrométrica propostaRede hidrométrica actual

Figura 4.2.1

Número de estações hidrométricas da rede actual e da rede proposta nos

afluentes da margem esquerda do rio Minho português e rio Âncora.

Quadro 4.2.2. - REDE HIDROMÉTRICA ACTUAL E PROPOSTA

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MINHO

SITUAÇÃO ACTUAL SITUAÇÃO PROPOSTA ALTERAÇÃO

SUB-BACIANº

ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RSANO DE INÍCIO

TIPO DE ESTAÇÃO

Nº ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS OBJECTIVO

TIPO DE ESTAÇÃO Nº A T

Rio Minho 1 01G/02 Foz do Mouro X X 1973 L CV 3 01G/02 Foz do Mouro (1) C Fluxo L CV +2 +2 +201H/03 Casais A X Fronteira A CV T01F/05 Bouças A X Fronteira A CV T

Rio Mouro 1 01G/04 Segude C Fluxo A CV +1 +1 -Rio Gadanha 1 01F/03 Mazedo C Fluxo A CV +1 +1 -

Rio Coura 1 02E/02 Cavada C X Fluxo A CV +1 +1 -

TOTAL 1 1 0 6 6 3 +5 +5 +2

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ÂNCORA

SITUAÇÃO ACTUAL SITUAÇÃO PROPOSTA ALTERAÇÃO

SUB-BACIANº

ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RSANO DE INÍCIO

TIPO DE ESTAÇÃO

Nº ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS OBJECTIVO

TIPO DE ESTAÇÃO Nº A T

Rio Âncora 1 03D/01 Aspra/Valada X 1980 L CV 1 03D/01 Aspra/Valada A Fluxo A CV T - +1 +1

TOTAL 1 0 1 1 1 0 - +1 +1

E - Escala L - Limnígrafo A - Automática (1) - Estação do grupo EDP sem alteraçãoD - Descarregador CV - Curva de Vazão (2) - Estação do grupo EDP a automatizar pelo INAG para apoio à RQAT - Telemetria C - Estação de qualidade da água convencional* Estação a reactivar

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 45/142

4.3 – REDE DE QUALIDADE DA ÁGUA

Na bacia portuguesa do rio Minho existem, actualmente em exploração, 8 estações, sendo

apenas uma coincidente com estação hidrométrica. A atribuição de objectivos de

monitorização às estações existentes permitiu concluir que existem: 2 de Captação (Fronteira);

2 de Captação/Piscícola, 2 de Fluxo/Piscícola, 2 Fronteira/PCTI. No Quadro 4.3.1 apresenta-

se a caracterização das estações existentes.

Na bacia do rio Âncora existe apenas 1 estação com o objectivo Captação/Piscícola

(Quadro 4.3.1).

Para a proposta da nova rede de monitorização foram consideradas as fontes de poluição

domésticas e industriais existentes nesta área, os usos do solo, os troços designados como

piscícolas e as zonas sensíveis. Esta informação, que serviu de base na elaboração desta

proposta, encontra-se referenciada nos mapas incluídos no volume 2. No caso do Minho, uma

vez que em Portugal este rio é sempre internacional, considerou-se ainda, a qualidade da água

dos afluentes espanhóis (margem direita) e os principais aglomerados e fontes de poluição aí

existentes.

Com base no Inventário Nacional de Saneamento Básico (INSB) de 1994, foram identificados

na bacia do rio Minho 16 pontos de descargas de águas residuais domésticas, estimando-se que

cerca de 68% da população ligada à rede pública, não tinha qualquer tipo de tratamento para

as águas residuais produzidas. Destes pontos de descarga, 6 são ETAR, 4 são fossas sépticas

colectivas (FSC) e 6 são descargas directas. A eficiência do tratamento das ETAR são de um

modo geral satisfatório (83%), havendo apenas uma com bom funcionamento. Em relação às

FSC, cerca de 75% tem funcionamento deficiente. Na bacia do rio Âncora foram identificados

3 pontos de descarga, estimando-se que cerca de 17% da população ligada à rede pública, não

tinha qualquer tipo de tratamento para as águas residuais produzidas. Destes pontos de

descarga, 1 é ETAR com funcionamento satisfatório e 2 são descargas directas.

Relativamente à pressão demográfica, a bacia do rio Minho apresenta uma população total de

72 164 habitantes, sendo o concelho mais populoso o de Monção. Na bacia do rio Âncora a

população total é de 27 589 habitantes, apresentando na sua área um concelho bastante

populoso que é o de Viana de Castelo.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 46/142

O uso do solo predominante, na bacia do rio Minho, são as florestas (33%), principalmente

coníferas (25%), seguindo de zonas agrícolas (30%), essencialmente culturas anuais com 17%.

Existem igualmente muitas áreas degradadas (28%), nomeadamente florestas, pastagens

pobres e charnecas. Na bacia do Âncora é igualmente a floresta que ocupam maior área (40%),

sendo essencialmente coníferas (30%), seguido de pastagens pobres (24%). Em termos

agrícolas, existe uma ocupação de 20%, nomeadamente culturas anuais, sistemas culturais e

vinhas (3%), salientando-se os espaços artificiais com 5%.

Na bacia do Minho e do Âncora foram inventariadas pela DGA e DRAOT/Norte cerca de 9 e

7 fontes poluídoras industriais, respectivamente, sem incluir o sector pecuário. Ao analisar o

número de unidades industriais existentes pode concluir-se que a indústria da Madeira é a

predominante nestas duas bacias (Quadro 4.3.2.). A pressão industrial na bacia do Minho

verifica-se, principalmente, nos concelhos de Valença e Vila Nova da Cerveira enquanto na

bacia do Âncora, é o concelho de Viana do Castelo aquele que apresenta maior número de

indústrias. Em termos de afectação aos recursos hídricos são o rio Minho e a zona costeira, na

bacia do Âncora, os mais pressionados.

Quadro 4.3.2 Número de unidades industriais nas bacias dos rios Minho e Âncora.

Bacia Minho ÂncoraTipo de Indústria

Nº de Unidades

Nº de Unidades

Azeite 1 -Borracha 1 -Madeira 4 5Naval - 2Química 1 -Têxteis 2 -TOTAL 9 7

Da aplicação da Directiva 78/659/CEE, transposta para o direito nacional pelo D.L. 236/98,

foram designados vários troços como piscícolas que, na bacia do Minho, abrangem o rio Coura

e o rio Mouro, e na bacia do Âncora, a totalidade do rio principal (Aviso n.º12 677/2000, 23

Agosto).

Com base nesta análise, foram propostas mais 5 estações no rio Minho e uma no rio Âncorapara além daquelas que já estavam em exploração (Quadro 4.3.3). Deste modo, intensificou-se,na bacia do Minho, a monitorização das zonas de fronteira para verificação da aplicação da

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 47/142

Convenção Luso-Espanhola e incluiu-se mais duas origens de água para abastecimento, que játinham sido monitorizadas anteriormente e haviam sido extintas em Dezembro de 1999. Nabacia do Âncora foi proposta uma estação de Referência.

As três novas estações de Fronteira ficam situadas no rio Minho, em que – Casais – e - Bouças– são automáticas com telemetria e, foi reabilitou-se a estação convencional – Peso deMelgaço –, que tinha sido extinta em Dezembro de 1999.

No rio Gadanha reactivaram-se duas novas captações, - Pias – e – Mazedo - , que tinham sidoextintas, também em Dezembro de 1999, com o objectivo de contemplar todas as origens deáguas existentes na bacia que abastecem mais de 2 000 habitantes.

Na bacia do rio Âncora foi proposta uma estação de Referência – Espantar – que permitirácaracterizar a qualidade da água numa zona de menor influência antropogénica.

De forma a proteger as origens de água existentes propôs-se automatizar, com telemetria, asestações de Outeiro, no Minho e Cavada no Âncora.

No Quadro 4.3.4 apresenta-se o balanço entre a rede existente e proposta, descriminado porestação. A Figura 4.3.1 mostra o número de estações, actuais e propostas, por curso de água.

Na bacia do Minho e em relação à automatização da rede, passou-se de 8 estações do tipoconvencional para 10 convencionais e 3 automáticas com telemetria, perfazendo um total de13 estações. Enquanto na bacia do rio Âncora e, em relação à automatização da rede, passou-se de 1 estações do tipo convencional para 1 convencional e 1 automática com telemetria,perfazendo um total de 2 estações, conforme se pode observar na Quadro 4.3.5 e na Figura4.3.2, de uma forma sintetizada.

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Rio Minho

Rio Mouro

Rio Gadanha

Rio Coura

Rio Âncora

RQA Proposta

RQA Actual

Figura 4.3.1

Número de estações de qualidade da água da rede actual e proposta nas bacias do Minhoportuguês e Âncora.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

Bacia Sub-Bacia Curso de Água Estação RQAPeríodo de

FuncionamentoUso princ. DRAOT

Est. Hidrom.

Objectivo Tipo de Estação Parâmetros LaboratóriosProf. (m)

Par. Biol.

Minho Minho Minho Veiga de Remoães 01H/02 Nov-96 a Dez-99 abast/fronteira Norte não Captação (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Minho Peso de Melgaço 01H/01 Jun-81 a Dez-99 fronteira Norte não Fronteira Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Minho Foz do Mouro 01G/02 desde Nov-80 fronteira Norte sim Fronteira/PCTI Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Minho Monção 01G/03 desde Mar-89 abast/fronteira Norte não Captação (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Minho Insua do Ranhão 01F/02 desde Mar-89 abast/fronteira Norte não Captação (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Minho Valença 01F/01 desde Nov-80 fronteira Norte não Fronteira/PCTI Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Mouro Mouro Segude 01G/04 desde Ago-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Gadanha Gadanha Pias 01F/04 Ago-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Gadanha Mazedo 01F/03 Nov-96 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Coura Coura Truticultura-Mont. 02F/03 desde Nov-98 zona piscícola Norte não Fluxo/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Coura Truticultura-Jus. 02F/02 Nov-98 a Dez-99 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Coura Outeiro 02E/01 desde Nov-89 zona piscícola Norte não Fluxo/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Coura Cavada 02E/02 desde Ago-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Âncora Âncora Âncora Aspra 03D/01 Nov-89 a Dez-99 - Norte sim Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Âncora Valada 03D/02 desde Mar-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Âncora Foz do Âncora 03D/03 Nov-96 a Dez-99 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Preces Rª Preces Ribeira das Preces 02D/01 Dez-98 a Jun-99 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cabanas Cabanas Afife 03D/05 Nov-98 a Dez-99 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Pego Rª Pego Ribeira do Pego 03D/04 Nov-98 a Dez-99 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Bacia Sub-Bacia Curso de Água Estação RQAPeríodo de

FuncionamentoUso princ. DRAOT

Est. Hidrom.

Objectivo Tipo de Estação Parâmetros LaboratóriosProf. (m)

Par. Biol.

Minho Minho Minho Casais 01H/03 a partir de 2001 fronteira Norte sim Fronteira Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Minho Peso de Melgaço 01H/01 Jun-81 a Dez-99/ 2001 fronteira Norte sim-est Fronteira Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Minho Foz do Mouro 01G/02 desde Nov-80 fronteira Norte sim Fronteira/PCTI Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Minho Monção 01G/03 desde Mar-89 abast/fronteira Norte sim-est Captação (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Minho Bouças 01F/05 a partir de 2001 fronteira Norte sim Fronteira Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Minho Insua do Ranhão 01F/02 desde Mar-89 abast/fronteira Norte sim-est Captação (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Minho Valença 01F/01 desde Nov-80 fronteira Norte sim-est Fronteira/PCTI Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Mouro Mouro Segude 01G/04 desde Ago-89 abast/z. piscícola Norte sim Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Gadanha Gadanha Pias 01F/04 Ago-89 a Dez-99/ 2001 abast Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Gadanha Mazedo 01F/03 Nov-96 a Dez-99/ 2001 abast Norte sim Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Coura Coura Truticultura-Mont. 02F/03 desde Nov-98 zona piscícola Norte não Fluxo/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Coura Outeiro 02E/01 desde Nov-89 zona piscícola Norte não Fluxo/Salm Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Coura Cavada 02E/02 desde Ago-89 abast/z. piscícola Norte sim Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Âncora Âncora Âncora Espantar 03E/02 a partir de 2001 - Norte não Referência Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Âncora Valada/Aspra 03D/02 desde Mar-89 abast/z. piscícola Norte sim Captação/Salm Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

PCTI - Programa Comunitário de Troca de Informação; sim-est - estimativa do caudalINAG/DSRH

QUADRO 4.3.1 - REDE DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NAS BACIAS DO MINHO PORTUGUÊS E DO ÂNCORA

QUADRO 4.3.3 - PROPOSTA DE REDE DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NAS BACIAS DO MINHO PORTUGUÊS E DO ÂNCORA

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

QUADRO 4.3.4 - BACIAS HIDROGRÁFICAS DO MINHO PORTUGUÊS E ÂNCORA - BALANÇO ENTRE A REDE EXISTENTE E PROPOSTA

Bacia Sub-Bacia Rede existente Rede proposta Alteração

Nº Estações Estações Objectivo Tipo Est.

Hidrom.Nº

Estações Estações Objectivo Tipo Est. Hidrom.

Minho Minho 4 Foz do Mouro Fronteira/PCTI Convencional sim 7 Casais Fronteira Aut+Alerta+Conv sim 3

Monção Captação (Fronteira) Convencional não Peso de Melgaço Fronteira Convencional sim-est

Insua do Ranhão Captação (Fronteira) Convencional não Foz do Mouro Fronteira/PCTI Convencional sim

Valença Fronteira/PCTI Convencional não Monção Captação (Fronteira) Convencional sim-est

Bouças Fronteira Aut+Alerta+Conv sim

Insua do Ranhão Captação (Fronteira) Convencional sim-est

Valença Fronteira/PCTI Convencional sim-est

Mouro 1 Segude Captação/Salm Convencional não 1 Segude Captação/Salm Convencional sim 0

Gadanha 0 2 Pias Captação/Salm Convencional não 2

Mazedo Captação Convencional sim

Coura 3 Truticultura-Mont. Fluxo/Salm Convencional não 3 Truticultura-Mont. Fluxo/Salm Convencional não 0

Outeiro Fluxo/Salm Convencional não Outeiro Fluxo/Salm Aut+Alerta+Conv não

Cavada Captação/Salm Convencional não Cavada Captação/Salm Convencional sim

TOTAL 8 13 5

Âncora Âncora 1 Valada Captação/Salm Convencional não 2 Espantar Referência Convencional não 1

Valada/Aspra Captação/Salm Aut+Alerta+Conv sim

TOTAL 1 2 1

INAG/DSRH

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 50/142

Quadro 4.3.5 Balanço entre a situação actual e proposta nas bacias do Minho português e Âncora.

Área Total da Bacia do

Minho (km2)

População residente

1993

Nº Total Estações

Nº Est. Convencionais

Nº Est. Automáticas

Nº Est. Aut+Telemetria Densidade

Coincidência com a Rede Hidrométrica

(Nº est./1 000 km2) (km2/estação) (N.º)

811 72 164 8 8 0 0 9.86 101 1

13 10 0 3 16.03 62 6

Situação Actual

Proposta de Rede Qualidade

Área Total da Bacia do Âncora

(km2)

População residente

1993

Nº Total Estações

Nº Est. Convencionais

Nº Est. Automáticas

Nº Est. Aut+Telemetria

DensidadeCoincidência com a Rede Hidrométrica

(Nº est./1 000 km2) (km2/estação) (N.º)

128 27 589 1 1 0 0 7.81 128 1

2 1 0 1 15.63 64 1

Situação Actual

Proposta de Rede Qualidade

RQA actual

Convencional8

RQA proposta

Aut+Telemetria+Conv

3

Convencional10

Total: 13

RQA actual

Convencional1

RQA proposta

Convencional1

Aut+Telemetria+Conv

1

Total: 2

Figura 4.3.2

Distribuição por tipo de estação na situação actual e proposta nas bacias do Minho português eÂncora.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 51/142

4.4 – REDE SEDIMENTOLÓGICA

Como já referido no capítulo 2.4, a rede sedimentológica na sua vertente de medição de caudal

sólido em rios encontra-se inoperacional desde o princípio da década de 90. No Quadro 4.4.1.

apresentam-se as principais características da rede sedimentológica da bacia do rio Âncora em

funcionamento até 1993/94, indicando-se o período de funcionamento e a existência de dados

de caudal sólido em suspensão e granulometrias de fundo para cada uma das estações. Na

bacia portuguesa do rio Minho nunca foram efectuadas quaisquer recolhas de caudal sólido em

suspensão ou material de fundo.

A proposta de redefinição da rede sedimentológica tem em consideração a implementação de

três novos pontos de amostragem em Casais e Bouças - no rio Minho - e Cavada - no rio

Coura - para determinação dos caudais sólidos transportados na bacia hidrográfica portuguesa

do rio Minho.

Para a bacia do rio Âncora não se propõe nenhuma estação de caudal sólido.

Em Anexo apresenta-se a localização das estações da rede sedimentológica proposta.

Quadro 4.4.1

Características da rede sedimentológica

Bacia hidrográfica do rio Âncora.

ESTAÇÕES CÓDIGO LINHA DE PERÍODO DE DadosÁGUA FUNCIONAMENTO Susp. Gran.

Aspra 03 D 01 Rio Âncora 1980/81 a 1981/82 X X

Susp. - Dados de caudal sólido em suspensão

Gran. - Dados de granulomatria de fundo

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 52/142

5- BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS LIMA E NEIVA

5.1 – REDE METEOROLÓGICA

A rede meteorológica do INAG/DRAOT das bacias hidrográficas dos rios Lima e Neiva está

actualmente dotada com 1 estação meteorológica e 22 estações de medição de precipitação,

das quais 17 são udométricas e 5 udográficas (Quadro 5.1.1). Actualmente não se inclui a

recepção de dados em tempo real.

Visto existir uma distribuição homogénea e espacialmente representativa das estações que

constituem a rede meteorológica das referidas bacias propõe-se, de um modo geral, a

automatização de todas as estações meteorológicas e de medição da precipitação, bem como a

introdução da recepção de dados em tempo real, resultando 22 estações automáticas - 1

meteorológica e 21 de precipitação, das quais 3 são equipadas com telemetria (Quadro 5.1.1).

Quadro 5.1.1

Quantificação das alterações à rede meteorológica actual

Bacias hidrográficas dos rios Lima e Neiva

SITUAÇÃO ACTUAL TIPO DE ESTAÇÃO IM INAG/DRAOT TOTAL

Udométrica 0 17 17Udográfica 0 5 5

SUBTOTAL - precipitação 0 22 22Meteorológica 2 1 3

TOTAL 2 23 25Total telemetria 0 0

SITUAÇÃO PROPOSTA TIPO DE ESTAÇÃO INAG/DRAOT * TOTAL

precipitação sem telemetria 19precipitação com telemetria 2

SUBTOTAL - precipitação 21 21meteorológica sem telemetria 0meteorológica com telemetria 1

SUBTOTAL - meteorológica 1 3TOTAL 22 24

Total telemetria 3 3* todas as estações INAG/DRAOT serão automatizadas

QUADRO 5.1.2REDE METEOROLÓGICA - BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS LIMA E NEIVA

CÓDIGO DESIGNAÇÃO LOCALIZAÇÃO ALTITUDE BACIA ENTIDADE TIPO DE ESTAÇÃO PERÍODO DE SITUAÇÃO FUTURA(m) HIDROGRÁFICA ACTUAL FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO TIPO TELEMETRIA

LAT LONG

02G/11 Aveleiras 41 50 0 8 28 0 410 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1960/61 Manter Precipitação Não04E/01 Barroselas 41 38 33 8 40 42 55 Neiva INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não02H/02 Beleiral 41 57 0 8 15 0 660 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1933/34 a 1946/47 Desactivada - -03G/05 Boalhosa 41 44 5 8 28 33 550 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não02H/01 Bouçã dos Homens 41 59 55 8 15 20 1090 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1960/61 Manter Precipitação Não02H/07 Britelo 41 50 20 8 17 20 110 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não02G/10 Cabana Maior 41 52 0 8 21 0 380 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 a 1959/60 Desactivada - -02G/12 Cabana Maior 41 52 15 8 21 2 430 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não02G/05 Cabreiro 41 55 50 8 25 0 160 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1960/61 Manter Precipitação Não03F/05 Calvelo 41 40 49 8 32 37 180 Neiva INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não03F/02 Candeeira 41 46 0 8 39 0 20 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 a 1960/61 Desactivada - -02G/09 Casal Soeiro 41 51 50 8 25 40 95 Lima INAG/DRAnorte Udográfica 1960/61 Manter Precipitação Não01I/01 Castro Laboreiro 42 1 0 8 9 0 932 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 a 1959/60 Desactivada - -02G/06 Choças 41 55 0 8 27 0 100 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1940/41 a 1959/60 Desactivada - -03F/03 Geraz do Lima 41 42 30 8 39 50 130 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1960/61 Manter Precipitação Não02F/03 Labrujo 41 51 0 8 33 0 450 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 a 1959/60 Desactivada - -02H/04 Lindoso 41 52 0 8 12 0 440 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1933/34 a 1960/61 Desactivada - -02H/09 Lindoso 41 52 6 8 11 50 450 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não02G/07 Lombadinha 41 55 0 8 21 0 660 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1940/41 a 1959/60 Desactivada - -02H/08 Mezio 41 53 0 8 19 0 640 Lima SF Udográfica 1960/61 a 1973/74 - - -03F/04 Moreira do Lima 41 47 17 8 37 43 45 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 A desactivar - -03E/02 Nogueira 41 44 25 8 44 0 100 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1960/61 Manter Precipitação Não04E/03 Palme 41 35 25 8 42 41 105 Neiva INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não02H/03 Peneda 41 58 30 8 13 5 680 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1946/47 Manter Precipitação Não03G/02 Ponte da Barca 41 48 15 8 25 5 50 Lima INAG/DRAnorte Meteorológica 1932/33 Manter Meteorológica Telemetria03F/01 Ponte de Lima 41 46 10 8 35 40 15 Lima INAG/DRAnorte Udográfica 1932/33 Manter Precipitação Telemetria03F/06 Ponte de Lima (Arcozelo) 41 45 0 8 35 0 50 Lima IM Meteorológica 1979/80 - - -02G/02 Porta Cova 41 59 0 8 20 0 625 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1940/41 a 1959/60 Desactivada - -01H/02 Portelinha 42 3 10 8 10 15 1020 Lima INAG/DRAnorte Udográfica 1944/45 Manter Precipitação Telemetria02H/06 Porto Chão 41 51 0 8 12 0 720 Lima SF Udométrica 1960/61 a 1973/74 - - -03H/01 S. Sebastião 41 57 0 8 25 0 200 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 a 1959/60 Desactivada - -03H/04 Seixas (Ex. Portuzelo) 41 47 20 8 19 25 560 Lima INAG/DRAnorte Udográfica 1960/61 Manter Precipitação Não02G/04 Sistelo 41 58 15 8 22 0 400 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1960/61 Manter Precipitação Não02H/10 Soajo 41 52 25 8 15 49 300 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não03G/01 Souto 41 48 0 8 26 0 100 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 a 1959/60 Desactivada - -04F/02 Tamel 41 36 27 8 38 4 140 Neiva INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não02H/05 Tibo da Gavieira 41 56 10 8 14 15 580 Lima INAG/DRAnorte Udográfica 1943/44 Manter Precipitação Não03E/03 Viana do Castelo 41 41 0 8 50 0 16 Lima IM Meteorológica 1937/38 - - -02G/08 Vila Franca 41 52 0 8 29 0 700 Lima INAG/DRAnorte Udométrica 1940/41 a 1959/60 Desactivada - -

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 54/142

No Quadro 5.1.2 apresenta-se a rede meteorológica actual, incluindo as estações desactivadas,

referindo-se também algumas características tais como localização, altitude, entidade

exploradora, período e características de funcionamento actual e futuro.

No Quadro 5.1.3 apenas se apresentam as alterações a esta rede derivadas das necessidades

meteorológicas identificadas.

As alterações propostas consistem, concretamente, no seguinte:

— Eliminação da estação udométrica Moreira do Lima, localizada a menos de 5 km da

estação udográfica Ponte de Lima, obtendo-se precipitações anuais correlacionadas

(r=0.96) nos 17 anos comuns de dados. Dado a série Ponte de Lima ser longa (com dados

desde 1932/33) e com registos contínuos, opta-se pela eliminação da estação Moreira de

Lima, que iniciou em 1979/80.

— Equipar com teletransmissão a estação meteorológica Ponte da Barca e as estações de

precipitação Ponte de Lima e Portelinha, com o objectivo da sua introdução no sistema de

vigilância e alerta de recursos hídricos.

Quadro 5.1.3

Rede meteorológica proposta - Alterações à rede actual

Bacias hidrográficas dos rios Lima e Neiva

ESTAÇÕES A ELIMINARCÓDIGO DESIGNAÇÃO CARACTERÍSTICAS FUNCIONAMENTO

Início Actual

03F/04 Moreira do Lima 1979/80 Udométrica

ESTAÇÕES COM TELEMETRIACÓDIGO DESIGNAÇÃO CARACTERÍSTICAS FUNCIONAMENTO

Início Proposta03G/02 Ponte da Barca 1932/33 Meteorológica03F/01 Ponte de Lima 1932/33 Precipitação

01H/02 Portelinha 1944/45 Precipitação

Em Anexo é apresentada a localização das estações da rede meteorológica actual e a proposta

de alteração. Esta representação considera uma zona limite de doze quilómetros à volta da

bacia hidrográfica.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 55/142

5.2 – REDE HIDROMÉTRICA

A rede hidrométrica das bacias hidrográficas dos rios Lima e Neiva está actualmente dotada

com 5 estações de medição de caudal em cursos de água e 3 estações de medição de nível, das

quais 2 se localizam em albufeiras e a outra no rio Neiva. A rede hidrométrica actual inclui 2

estações automáticas com telemetria localizadas nas albufeiras Alto Lindoso e Touvedo,

fazendo já parte do Sistema de Vigilância e Alerta de Recursos Hídricos. Estas estações

automáticas com telemetria pertencem ao grupo EDP (Quadro 5.2.1).

Globalmente propõe-se a automatização de estações de medição caudal, a manutenção de

estações em locais de importância para a monitorização de qualidade da água e a reactivação

de uma estação importante para a RQA, resultando 6 estações automáticas, das quais 3 terão

equipamento de telemetria. A estação de medição de caudal do grupo EDP (Rabaçal)

permanecerá tal como existe presentemente (Quadro 5.2.1).

Quadro 5.2.1

Alterações à rede hidrométrica actual

Bacias hidrográficas dos rios Lima e Neiva.

SITUAÇÃO ACTUAL

SITUAÇÃO PROPOSTA

estações em albufeiras 2 2

estações em rios nível 1 1

caudal 5 4

TOTAL 8 7

estações automáticas 2 6

estações com telemetria 2 3

base 0 0%

impacto 1 14%

fluxo 3 43%

fronteira 1 14%

armazenamento 2 29%

estações coincidentes com RQA 6 6

estações coincidentes com RS 2 4

* situação até 1993/94

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 56/142

Nos Quadros 5.2.2 apresenta-se a rede hidrométrica actual e proposta, para as quais se referem

algumas características, tais como a coincidência com as redes de qualidade da água e

sedimentológica, tipo de estação e a classificação das estações quanto ao objectivo das

medições. Das 7 estações da rede proposta, 1 é de Impacto, 3 de Fluxo, 1 de Fronteira e 2 de

Armazenamento, correspondentes a percentuais de 14, 43, 14 e 29, respectivamente. Na nova

configuração permanecem 6 estações coincidentes com a RQA e passa-se de 2 para 4 estações

coincidentes com a RS.

As alterações propostas consistem, concretamente, no seguinte:

Automatização da estação de medição de caudal Pte. Lima/S. João, no rio Lima, e

implementação de telemetria. Esta estação situa-se no mesmo local que a estação da RQA

S. João.

Automatização da estação de medição de caudal Pontilhão Celeirós, no rio Vez, e da

estação de medição de nível Forjães, no rio Neiva, para quantificação de afluências e apoio

à RQA.

Automatização da medição de nível nas albufeiras: Alto Lindoso e Touvedo.

Reactivação da estação Ameijoeira para controle de caudais transfronteiriços e apoio à

RQA.

Desactivação das estações Forno da Cal e Rabaçal no rio Lima, por existirem outras

estações muito próximas havendo redundância de informação.

Quadro 5.2.2. - REDE HIDROMÉTRICA ACTUAL E PROPOSTA

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO LIMA

SITUAÇÃO ACTUAL SITUAÇÃO PROPOSTA ALTERAÇÃO

SUB-BACIANº

ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS ANO DE INÍCIO

TIPO DE ESTAÇÃO

Nº ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS OBJECTIVO TIPO DE

ESTAÇÃO Nº A T

Rio Lima 6 02H/02 Alb. Alto Lindoso X X 1992 AT 4 02H/02 Alb. Alto Lindoso (1) C X Armaz. AT -2 +1 +103G/07 Alb. Touvedo X X 1993 AT 03G/07 Alb. Touvedo (1) C X Armaz. AT03F/01 Forno da Cal 1947 E CV03F/02 Pte. Lima/S. João X X 1934 L CV 03F/02 Pte. Lima/S. João A X Fluxo A CV T03G/02 Pte. da Barca X X 1939 L CV03G/03 Rabaçal X 1971 L CV 03G/03 Rabaçal (1) Fluxo L CV

Rio Castro Laboreiro 0 1 02I/01 Ameijoeira * C Fronteira A CV +1 +1 -Rio Vez 1 02G/01 Pontilhão Celeirós X 1939 E CV 1 02G/01 Pontilhão Celeirós C Fluxo A CV - +1 -

TOTAL 7 5 2 6 5 3 -1 +3 +1

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO NEIVA

SITUAÇÃO ACTUAL SITUAÇÃO PROPOSTA ALTERAÇÃO

SUB-BACIANº

ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS ANO DE INÍCIO

TIPO DE ESTAÇÃO

Nº ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS OBJECTIVO TIPO DE

ESTAÇÃO Nº A T

Rio Neiva 1 04E/06 Forjães X 1980 L 1 04E/06 Forjães C Impacto A - +1 -

TOTAL 1 1 0 1 0 0 - +1 -

E - Escala L - Limnígrafo A - Automática (1) - Estação do grupo EDP sem alteraçãoD - Descarregador CV - Curva de Vazão (2) - Estação do grupo EDP a automatizar pelo INAG para apoio à RQAT - Telemetria C - Estação de qualidade da água convencional

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 58/142

Na Figura 5.2.1 apresenta-se o número de estações hidrométricas da rede actual e da rede

proposta no rio Lima e respectivos afluentes, e rio Neiva. Em Anexo apresenta-se a localização

das estações da rede hidrométrica actual e da rede hidrométrica proposta.

0 1 2 3 4 5 6 7

Rio Lima

Rio Castro Laboreiro

Rio Vez

Rio Neiva

Nº Estações

Rede hidrométrica proposta

Rede hidrométrica actual

Figura 5.2.1

Número de estações hidrométricas da rede actual e da rede proposta no rio Lima e

respectivos afluentes, e rio Neiva.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 59/142

5.3 – REDE DE QUALIDADE DA ÁGUA

Na bacia do rio Lima existem, actualmente em exploração, 13 estações, mas apenas 3 são

coincidentes com as estações hidrométricas. Após atribuição dos objectivos de monitorização

às estações existentes, concluiu-se que se distribuem da seguinte forma: 3 de Captação, 2 de

Captação/Piscícola, 1 de Impacto/Piscícola, 1 de Fluxo/Piscícola, 2 Fluxo e 4 Piscícolas. No

Quadro 5.3.1 apresenta-se a caracterização das estações existentes.

Na bacia do rio Neiva existem 2 estações, uma com o objectivo Captação/Piscícola e outra de

Impacto (Quadro 5.3.1).

Para a proposta da nova rede de monitorização foram consideradas as fontes de poluição

domésticas e industriais existentes nesta área, os usos do solo, os troços designados como

piscícolas e as zonas sensíveis. Esta informação, que serviu de base na elaboração desta

proposta, encontra-se referenciada nos mapas incluídos no volume 2.

Com base no Inventário Nacional de Saneamento Básico (INSB) de 1994, foram identificados

na bacia do Lima 16 pontos de descargas de águas residuais domésticas, estimando-se que

cerca de 74% da população ligada à rede pública, não tinha qualquer tipo de tratamento para

as águas residuais produzidas. Destes pontos de descarga, 3 são ETAR, 7 são fossas sépticas

colectivas (FSC) e 6 são descargas directas. A eficiência do tratamento das ETAR são de um

modo geral satisfatório (67%), seguido por um bom funcionamento (33%). Em relação às

FSC, cerca de 71% tem funcionamento satisfatório e 29% tem um funcionamento deficiente.

Na bacia do rio Neiva foram identificados 3 pontos de descarga directa, ou seja, 100% da

população ligada à rede pública, não tinha qualquer tipo de tratamento para as águas residuais

produzidas.

Relativamente à pressão demográfica, a bacia do rio Lima apresenta uma população total de

125 259 habitantes, sendo o concelho mais populoso o de Viana de Castelo. Na bacia do rio

Neiva a população total é de 69 098 habitantes, principalmente concentrada nas zonas

pertencentes aos concelhos de Viana do Castelo e de Barcelos.

A ocupação do solo predominante, na bacia do rio Lima, são zonas degradadas (40%),

nomedamente pastagens pobres, florestas e charnecas, seguindo de zonas florestais (25%) e

por fim, aparecem as culturas anuais e permanentes com 17% e as vinhas com alguma

expressão (3%). Na bacia do Neiva existe uma ocupação equitativa em termos de floresta e

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 60/142

agricultura, ambas com 40%. As florestas mistas e as culturas anuais aparecem em primeiro

lugar, ambas com 30%, destacando-se o aumento da cultura de vinhas (10%) e a ocupação

desta bacia em espaços artificiais (5%).

Na bacia do Lima e do Neiva foram inventariadas pela DGA e DRAOT/Norte cerca de 12 e 14

fontes poluidoras industriais, respectivamente, sem incluir o sector pecuário. Analisando o

número de unidades industriais, verifica-se que a indústria da Madeira é a predominante nestas

duas bacias, salientando-se também a indústria de Curtumes e Têxteis, principalmente no Neiva

(Quadro 5.3.2.). A pressão industrial na bacia do Lima ocorre, principalmente, nos concelhos

de Viana do Castelo e Ponte de Lima, enquanto na bacia do Neiva é, igualmente, o concelho

de Viana do Castelo, o que apresenta mais indústrias. Em termos de afectação aos recursos

hídricos o mais afectado é o rio Lima, nomeadamente a jusante de Ponte da Barca até à foz.

Na bacia do Neiva é o rio principal o mais pressionado, sobretudo junto à costa.

Quadro 5.3.2 Número de unidades industriais nas bacias dos rios Lima e Neiva.

Bacia Lima NeivaTipo de Indústria

Nº de Unidades

Nº de Unidades

Alimentar 1 1Azeite 2 -Cerâmica e Vidro - 2Celulose 1 -Curtumes 2 3Madeira 5 5Têxteis 1 3TOTAL 12 14

Com a aplicação da Directiva 78/659/CEE, transposta para o direito nacional através do D.L.

n.º 236/98, foram designados vários troços piscícolas que, na bacia do Lima, abrangem os

afluentes rio Vez, rio Ázere e rio Labruja, e na bacia do Neiva abrange o rio principal (Aviso

n.º12 677/2000, 23 Agosto).

Com base nesta análise, foi proposta mais uma estação no rio Neiva, de Referência, para alémdaquelas que já estavam em exploração, considerando-se a automatização da estação deBarroselas por ser uma Captação. Na bacia do Lima apesar do número de estações propostaster ficado idêntico, várias foram as alterações verificadas (Quadro 5.3.3). Assim, intensificou-se a monitorização das albufeiras presentes nesta bacia, desactivando-se as estações que pelasua proximidade produziam informação redundante.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 61/142

No rio Lima foram reactivadas 3 novas estações, que tinham sido extintas em Dezembro de

1999, as albufeiras, – Alb. Alto Lindoso – com o objectivo de Fronteira e – Alb. do Touvedo –

com o objectivo Impacto, e perto da foz a estação – Lanheses – que permitirá avaliar o

impacto na zona costeira deste rio. As restantes três estações existentes no rio Lima e que são

captações, foram automatizadas com telemetria. Foram desactivadas as estações de Ponte da

Barca, Ponte de Lima e D. Ana, no rio Lima e Pontilhão da Valeta no rio Vez.

No rio Castro Laboreiro implementou-se uma estação nova de Fronteira – Ameijoeira – onde

já existia uma estação hidrométrica.

No Quadro 5.3.4 apresenta-se o balanço entre a rede existente e proposta, descriminado porestação. A Figura 5.3.1 ilustra o número de estações, actuais e propostas, por curso de água.

Na bacia do Lima e em relação à automatização da rede, passou-se de 13 estações do tipo

convencional para 10 convencionais e 3 automáticas com telemetria, perfazendo um total de

13 estações. Enquanto na bacia do rio Neiva e em relação à automatização da rede, passou-se

de 2 estações do tipo convencional para 2 convencional e 1 automática com telemetria,

perfazendo um total de 3 estações, conforme se pode observar na Quadro 5.3.5 e na Figura

5.3.2, de uma forma sintetizada.

0 1 2 3 4 5 6 7

Rio Lima

Rio Castro Laboreiro

Rio Vez

Rio Labruja

Rio Estorães

Rio Vade

Rio Trovela

RQA Proposta

RQA Actual

Figura 5.3.1

Número de estações de qualidade da água da rede actual e proposta nas bacias do Lima eNeiva.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

QUADRO 5.3.1 - REDE DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NAS BACIAS DO LIMA E DO NEIVA

Bacia Sub-Bacia Curso de Água Estação RQA Período de Funcionamento Uso princ. DRAOT Est. Hidrom. Objectivo Tipo de Estação Parâmetros LaboratóriosProf. (m)

Par. Biol.

Lima Lima Lima Alb. Alto Lindoso 02H/02 Nov-96 a Dez-99 fronteira Norte sim (nível) Fronteira Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Lima Alb. Touvedo 03G/07 Nov-96 a Dez-99 - Norte sim (nível) Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Lima Ponte da Barca 03G/02 desde Fev-85 zona piscícola Norte sim Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Lima Fonte Velha 03G/06 desde Mar-89 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Lima São João 03F/04 desde Mar-89 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Lima Ponte de Lima 03F/02 desde Mai-84 - Norte sim Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Lima D. Ana 03F/06 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Lima Bertiandos 03F/03 desde Mar-89 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Lima Lanheses 03E/01 Mai-84 a Dez-99 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Vez Azêre Ponte Velha 02G/03 desde Out-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Vez Pontilhão Celeirós 02G/01 desde Out-89 zona piscícola Norte sim Impacto/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Vez Pontilhão da Valeta 02G/02 Out-89 a Set-96 / Jan-00 zona piscícola Norte não Fluxo/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Labruja Labruja Arcozelo 03F/05 desde Dez-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Estorãos Estorãos Foz dos Estorãos 03F/08 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Vade Vade Foz do Vade 03G/08 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Trovela Trovela Foz do Trovela 03F/07 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Neiva Neiva Neiva Barroselas 04E/07 desde Mar-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Neiva Forjães 04E/06 desde Out-89 - Norte sim Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Anha Rª Anha Ribeira de Anha 04E/08 Nov-98 a Dez-99 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

QUADRO 5.3.3 - PROPOSTA DE REDE DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NAS BACIAS DO LIMA E DO NEIVA

Bacia Sub-Bacia Curso de Água Estação RQA Período de Funcionamento Uso princ. DRAOT Est. Hidrom. Objectivo Tipo de Estação Parâmetros LaboratóriosProf. (m)

Par. Biol.

Lima Lima Lima Alb. do Alto Lindoso 02H/02 Nov-96 a Dez-99/ 2001 fronteira Norte sim (nível) Fronteira Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Lima Alb. de Touvedo 03G/07 Nov-96 a Dez-99/ 2001 - Norte sim (nível) Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-F Chla

Lima Fonte Velha 03G/06 desde Mar-89 abast Norte sim-est (Pte Lima) Captação Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Lima São João/Pte Lima 03F/04 desde Mar-89 abast Norte sim Captação Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Lima Bertiandos 03F/03 desde Mar-89 abast Norte não Captação Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Lima Lanheses 03E/01 Mai-84 a Dez-99/ 2001 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Castro Laboreiro Castro Laboreiro Ameijoeira 02I/01 a partir de 2001 fronteira Norte sim Fronteira Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Vez Azêre Ponte Velha 02G/03 desde Out-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Vez Pontilhão Celeirós 02G/01 desde Out-89 zona piscícola Norte sim Impacto/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Labruja Labruja Arcozelo 03F/05 desde Dez-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Estorãos Estorãos Foz dos Estorãos 03F/08 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Vade Vade Foz do Vade 03G/08 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Trovela Trovela Foz do Trovela 03F/07 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Neiva Neiva Neiva Goães 03F/09 a partir de 2001 - Norte não Referência Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Neiva Barroselas 04E/07 desde Mar-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Neiva Forjães 04E/06 desde Out-89 - Norte sim Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

S-M-F - superfície - meio - fundo; PC - profundidade de captação; sim-est - estimativa do caudal

INAG/DSRH

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

QUADRO 5.3.4 - BACIAS HIDROGRÁFICAS DO LIMA E NEIVA - BALANÇO ENTRE A REDE EXISTENTE E PROPOSTA

Bacia Sub-Bacia Rede existente Rede proposta Alteração

Nº Estações Estações Objectivo Tipo Est.

Hidrom.Nº

Estações Estações Objectivo Tipo Est. Hidrom.

Lima Lima 6 Ponte da Barca Fluxo Convencional sim 6 Alb. do Alto Lindoso Fronteira Convencional sim (nível) 0

Fonte Velha Captação Convencional não Alb. de Touvedo Impacto Convencional sim (nível)

São João Captação Convencional não Fonte Velha Captação Aut+Alerta+Conv sim-est

Ponte de Lima Fluxo Convencional sim São João/Pte Lima Captação Aut+Alerta+Conv sim

D. Ana Piscícola Convencional não Bertiandos Captação Aut+Alerta+Conv não

Bertiandos Captação Convencional não Lanheses Impacto Convencional não

Castro Laboreiro 0 1 Ameijoeira Fronteira Convencional sim 1

Vez 3 Ponte Velha Captação/Salm Convencional sim 2 Ponte Velha Captação/Salm Convencional não -1

Pontilhão Celeirós Impacto/Salm Convencional não Pontilhão Celeirós Impacto/Salm Convencional sim

Pontilhão da Valeta Fluxo/Salm Convencional não

Labruja 1 Arcozelo Captação/Salm Convencional não 1 Arcozelo Captação/Salm Convencional não 0

Estorãos 1 Foz dos Estorãos Piscícola Convencional não 1 Foz dos Estorãos Piscícola Convencional não 0

Vade 1 Foz do Vade Piscícola Convencional não 1 Foz do Vade Piscícola Convencional não 0

Trovela 1 Foz do Trovela Piscícola Convencional não 1 Foz do Trovela Piscícola Convencional não 0

TOTAL 13 13 0

Neiva Neiva 2 Barroselas Captação/Salm Convencional não 3 Goães Referência Convencional não 1

Forjães Impacto Convencional sim Barroselas Captação/Salm Aut+Alerta+Conv não

Forjães Impacto Convencional sim

TOTAL 2 3 1

INAG/DSRH

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 64/142

Quadro 5.3.5

Balanço entre a situação actual e proposta nas bacias do Lima e Neiva.

Área Total da Bacia do

Lima (km2)

População residente

1993

Nº Total Estações

Nº Est. Convencionais

Nº Est. Automáticas

Nº Est. Aut+Telemetria

DensidadeCoincidência com a Rede Hidrométrica

(Nº est./1 000 km2) (km2/estação) (N.º)

1 187 125 259 13 13 0 0 11 91 3

13 10 0 3 11 91 5

Situação Actual

Proposta de Rede Qualidade

Área Total da Bacia do

Neiva (km2)

População residente

1993

Nº Total Estações

Nº Est. Convencionais

Nº Est. Automáticas

Nº Est. Aut+Telemetria

DensidadeCoincidência com a Rede Hidrométrica

(Nº est./1 000 km2) (km2/estação) (N.º)

289 69 098 2 2 0 0 7 145 1

3 2 0 1 10 96 1

Situação Actual

Proposta de Rede Qualidade

RQA actual

Convencional12

RQA proposta

Aut+Telemetria+Conv

10

Convencional3

Total: 13

RQA actual

Convencional2

RQA proposta

Convencional2

Aut+Telemetria+Conv

1

Total: 3

Figura 5.3.2 Distribuição por tipo de estação na situação actual e proposta nas bacias do Lima e Neiva.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 65/142

5.4 – REDE SEDIMENTOLÓGICA

Como já foi referido, a rede sedimentológica na sua vertente de medição de caudal sólido em

rios está actualmente inoperacional. No Quadro 5.4.1. apresentam-se as principais

características da rede sedimentológica da bacia do rio Lima em funcionamento até 1993/94,

indicando-se o período de funcionamento e a existência de dados de caudal sólido em

suspensão e granulometrias de fundo para cada uma das estações. Na bacia do rio Neiva nunca

foram efectuadas recolhas de caudal sólido ou granulometria de fundo.

A proposta de redefinição da rede sedimentológica tem em consideração a reactivação da

estação de Pte. Lima – coincidente com a estação S. João da rede de Qualidade da Água - no

rio Lima, para controlo dos caudais sólidos transportados na bacia hidrográfica.

Propõe-se também a elaboração de levantamentos batimétricos nas Albufeiras de Alto Lindoso

e Touvedo para monitorização da sedimentação ocorrida nestas albufeiras e actualização das

respectivas curvas de capacidade.

Para a bacia do rio Neiva não se propõe nenhuma estação de caudal sólido.

Em Anexo apresenta-se a localização das estações da rede sedimentológica proposta.

Quadro 5.4.1

Características da rede sedimentológica

Bacia hidrográfica do rio Lima.

ESTAÇÕES CÓDIGO LINHA DE PERÍODO DE DadosÁGUA FUNCIONAMENTO Susp. Gran.

Pte. Lima 03 F 02 Rio Lima 1989/90 - X

Pte. Lanheses 03 F 03 Rio Lima 1989/90 - X

Pte. Barca 03 G 02 Rio Lima 1989/90 - X

Susp. - Dados de caudal sólido em suspensão

Gran. - Dados de granulomatria de fundo

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 66/142

6 – BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CÁVADO

6.1 – REDE METEOROLÓGICA

A rede meteorológica do INAG/DRAOT das bacia hidrográfica do rio Cávado está

actualmente dotada com 3 estações meteorológicas e 30 estações de medição de precipitação,

das quais 24 são udométricas e 6 udográficas (Quadro 6.1.1). Não se encontram actualmente

em funcionamento estações com envio de dados em tempo real.

Visto existir actualmente, de um modo geral, uma distribuição homogénea e suficiente das

estações que constituem a rede meteorológica das referidas bacias, propõe-se a automatização

de todas as estações meteorológicas e de medição da precipitação e a instalação de

teletransmissão numa estação considerada importante no acompanhamento e alerta de recursos

hídricos, de que resultam 33 estações automáticas - 3 meteorológicas e 30 de precipitação, das

quais uma passa a ser equipada com telemetria (Quadro 6.1.1).

Quadro 6.1.1Quantificação das alterações à rede meteorológica actual

Bacia hidrográfica do rio Cávado

SITUAÇÃO ACTUAL TIPO DE ESTAÇÃO IM INAG/DRAOT TOTAL

Udométrica 0 24 24Udográfica 0 6 6

SUBTOTAL - precipitação 0 30 30Meteorológica 2 3 5

TOTAL 2 33 35Total telemetria 0 0

SITUAÇÃO PROPOSTA TIPO DE ESTAÇÃO INAG/DRAOT * TOTAL

precipitação sem telemetria 30precipitação com telemetria 0

SUBTOTAL - precipitação 30 30meteorológica sem telemetria 2meteorológica com telemetria 1

SUBTOTAL - meteorológica 3 5TOTAL 33 35

Total telemetria 1 1* todas as estações INAG/DRAOT serão automatizadas

QUADRO 6.1.2REDE METEOROLÓGICA - BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CÁVADO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO LOCALIZAÇÃO ALTITUDE BACIA ENTIDADE TIPO DE ESTAÇÃO PERÍODO DE SITUAÇÃO FUTURA(m) HIDROGRÁFICA ACTUAL FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO TIPO TELEMETRIA

LAT LONG

04G/04 Algeriz 41 35 51 8 22 27 130 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não04F/01 Barcelos 41 32 0 8 37 0 25 Cávado INAG/DRAnorte Meteorológica 1932/33 Manter Meteorológica Telemetria03I/02 Bouca da Mó 41 47 0 8 10 0 750 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1948/49 a 1974/75 Desactivada - -03I/10 Cabril (S. Lourenço) 41 43 0 8 1 0 585 Cávado IM Meteorológica 1979/80 - - -03G/04 Caldelas 41 40 5 8 22 50 180 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não03H/05 Cibões 41 45 0 8 17 0 390 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não03H/02 Covide (Ex. Junceda) 41 44 40 8 10 5 520 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1948/49 Manter Precipitação Não03I/07 Ermida 41 42 0 8 7 0 510 Cávado INAG/DRAnorte Udográfica 1949/50 Manter Precipitação Não04E/02 Esposende 41 31 55 8 46 30 4 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não05F/03 Faria 41 28 44 8 39 56 73 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não03I/05 Gerez 41 44 0 8 10 0 430 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1900/1 a 1963/64 Desactivada - -04G/06 Gondizalves 41 32 40 8 27 8 90 Cávado INAG/DRAnorte Meteorológica 1979/80 Manter Meteorológica Não03K/02 Gralhós 41 47 5 7 44 10 930 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1943/44 Manter Precipitação Não03I/03 Leonte 41 46 0 8 8 45 860 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1941/42 Manter Precipitação Não03K/01 Montalegre 41 49 0 7 47 0 1005 Cávado IM Meteorológica 1878/79 - - -03J/02 Outeiro 41 47 10 7 56 40 840 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1934/35 Manter Precipitação Não02K/01 Padornelos 41 51 40 7 45 20 1090 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1943/44 Manter Precipitação Não03J/03 Paradela do Rio 41 45 40 7 56 35 775 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1942/43 Manter Precipitação Não03I/06 Pedra Bela 41 42 40 8 8 0 830 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1946/47 Manter Precipitação Não04I/06 Penedo 41 40 0 8 10 0 525 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1949/50 Manter Precipitação Não03I/08 Pincães 41 42 20 8 3 0 515 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1949/50 Manter Precipitação Não02J/01 Pitões 41 50 30 7 56 55 1120 Cávado INAG/DRAnorte Udográfica 1942/43 Manter Precipitação Não03I/01 Portela do Homem 41 49 0 8 8 0 760 Cávado INAG/DRAnorte Udográfica 1948/49 Manter Precipitação Não03G/03 Portela do Vade 41 43 10 8 24 55 300 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não03H/03 S. Bento P. Aberta 41 41 55 8 12 35 315 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1949/50 Manter Precipitação Não03K/03 S. Vicente de Chã 41 45 45 7 47 45 900 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1943/44 Manter Precipitação Não03I/09 Salamonde 41 40 50 8 5 20 550 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1949/50 Manter Precipitação Não04J/02 Salto 41 38 10 7 56 30 850 Cávado INAG/DRAnorte Meteorológica 1948/49 Manter Meteorológica Não03J/01 Sezelhe 41 48 40 7 52 30 990 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1943/44 Manter Precipitação Não03J/06 Telhado 41 42 30 7 51 5 1050 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1943/44 Manter Precipitação Não04G/03 Turiz 41 37 42 8 26 38 75 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não04F/03 Ucha 41 34 36 8 30 58 50 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não03J/07 Venda Nova 41 40 35 7 59 5 725 Cávado INAG/DRAnorte Udográfica 1940/41 Manter Precipitação Não03J/04 Viade 41 45 35 7 51 45 930 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1943/44 Manter Precipitação Não03J/05 Vila da Ponte 41 43 5 7 53 40 740 Cávado INAG/DRAnorte Udográfica 1915/16 Manter Precipitação Não03I/04 Xertelo 41 44 5 8 0 35 730 Cávado INAG/DRAnorte Udográfica 1949/50 Manter Precipitação Não04I/03 Zebral 41 39 40 8 1 25 740 Cávado INAG/DRAnorte Udométrica 1949/50 Manter Precipitação Não

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 68/142

No Quadro 6.1.2 apresenta-se a rede meteorológica actual, incluindo as estações desactivadas,

referindo-se também algumas características tais como localização, altitude, entidade

exploradora, período e características de funcionamento actual e futuro.

No Quadro 6.1.3 apenas se apresentam as alterações a esta rede derivadas das necessidades

meteorológicas identificadas.

A alteração proposta consiste em equipar com teletransmissão a estação meteorológica

Barcelos, com o objectivo da sua introdução no sistema de vigilância e alerta de recursos

hídricos.

Quadro 6.1.3

Rede meteorológica proposta - Alterações à rede actual

Bacia hidrográfica do rio Cávado

ESTAÇÕES COM TELEMETRIACÓDIGO DESIGNAÇÃO CARACTERÍSTICAS FUNCIONAMENTO

Início Proposta

04F/01 Barcelos 1932/33 Meteorológica

Em Anexo é apresentada a localização das estações da rede meteorológica actual e a proposta

de alteração. Esta representação considera uma zona limite de doze quilómetros à volta da

bacia hidrográfica.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 69/142

6.2 – REDE HIDROMÉTRICA

A rede hidrométrica da bacia hidrográfica do rio Cávado é na generalidade explorada pelo

grupo EDP. Esta rede compõem-se de 9 estações de medição de caudal em cursos de água (2

estações do INAG/DRAOT) e 7 estações de medição de nível em albufeiras. As estações

localizadas nas albufeiras têm funcionamento automático com telemetria, excepto a albufeira

do Alto Cávado, e pertencem ao grupo EDP. Estas estações automáticas com telemetria fazem

parte do SVARH (Quadro 6.2.1).

Globalmente propõe-se a implementação de estações hidrométricas em locais de importância

para a monitorização de qualidade da água e a instalação de teletransmissão em estações

consideradas importantes no acompanhamento e alerta de recursos hídricos, de que resultam

10 estações automáticas, das quais 7 com telemetria (Quadro 6.2.1). As estações do grupo

EDP permanecerão com medição convencional.

Quadro 6.2.1

Alterações à rede hidrométrica actual

Bacia hidrográfica do rio Cávado.

SITUAÇÃO ACTUAL

SITUAÇÃO PROPOSTA

estações em albufeiras 7 8

estações em rios nível 0 1

caudal 9 9

TOTAL 16 18

estações automáticas 6 10

estações com telemetria 6 7

base 0 0%

impacto 1 6%

fluxo 9 50%

fronteira 0 0%

armazenamento 8 44%

estações coincidentes com RQA 9 11

estações coincidentes com RS 0 5

* situação até 1993/94

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 70/142

No Quadro 6.2.2 apresenta-se a rede hidrométrica actual e proposta, para as quais se referem

algumas características, tais como a coincidência com as redes de qualidade da água e

sedimentológica, tipo de estação e a classificação das estações quanto ao objectivo das

medições. As estações pertencentes ao grupo EDP estão também assinaladas. Das 18 estações

da rede proposta 1 é de Impacto, 9 de Fluxo e 8 de Armazenamento, correspondentes a 6, 50 e

44%, respectivamente. Na nova configuração da rede passa-se de 9 para 11 estações

coincidentes com a RQA e de 0 para 5 estações coincidentes com a RS.

As alterações propostas consistem, concretamente, no seguinte:

Automatização da estação de medição de caudal Barcelos/Pte. Nova Barcelos, no rio

Cávado. Esta estação situa-se no mesmo local que a estação da RQA Pte. Nova Barcelos.

Implementação da estação Marachão no rio Cávado, para a quantificação dos caudais e

apoio à RQA.

Implementação da estação Ponte do Bico no rio Cávado, com telemetria, para a

quantificação dos caudais, apoio à RQA e inclusão no SVARH.

Implementação de uma estação automática de medição de nível na Albufeira de Penide no

rio Cávado, para apoio à RQA.

Extinção da estação Padim da Graça por ser de pouca importância.

Quadro 6.2.2. - REDE HIDROMÉTRICA ACTUAL E PROPOSTA

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CÁVADO

SITUAÇÃO ACTUAL SITUAÇÃO PROPOSTA ALTERAÇÃO

SUB-BACIA Nº ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS

ANO DE INÍCIO

TIPO DE ESTAÇÃO

Nº ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS OBJECTIVO

TIPO DE ESTAÇÃO Nº A T

Rio Cávado 8 03J/01 Alto Cávado (Der.) X 1966 L D 10 03J/01 Alto Cávado (Der.) (1) Fluxo L D +2 +4 +103J/06 Alto Cávado X 1966 L D 03J/06 Alto Cávado (1) Fluxo L D03J/07 Alb. Alto Cávado X X E 03J/07 Alb. Alto Cávado (1) C Armaz. E03J/10 Alb. Paradela X X 1956 AT 03J/10 Alb. Paradela (1) C X Armaz. AT03I/04 Alb. Salamonde X X 1953 AT 03I/04 Alb. Salamonde (1) C X Armaz. AT04H/02 Alb. Caniçada X X 1955 AT 04H/02 Alb. Caniçada (1) C Armaz. AT04F/02 Barcelos/Pte. Nova Barcelos X 1935 L CV 04F/02 Barcelos/Pte. Nova Barcelos C X Fluxo A CV04G/04 Padim da Graça X 1979 E CV

04E/07 Marachão A Impacto A04F/05 Alb. Penide C Armaz. A04G/07 Ponte do Bico A Fluxo A CV T

Rio Toco 2 03I/01 Toco (Der.) X 1972 L D 2 03I/01 Toco (Der.) (1) Fluxo L D - - -03I/03 Toco X 1972 L D 03I/03 Toco (1) Fluxo L D

Rio Homem 2 03H/06 Alb. Vilarinho Furnas X X 1972 AT 2 03H/06 Alb. Vilarinho Furnas (1) C X Armaz. AT - - -03H/04 Covas X 1955 L D 03H/04 Covas (1) Fluxo L D

Rio Rabagão 2 03J/09 Alb. Alto Rabagão X X 1964 AT 2 03J/09 Alb. Alto Rabagão (1) C X Armaz. AT - - -03J/08 Alb. Venda Nova X X 1951 AT 03J/08 Alb. Venda Nova (1) C Armaz. AT

Ribª. Cabreira 2 04J/02 Cabreira (Der.) X 1972 L D 2 04J/02 Cabreira (Der.) (1) Fluxo L D - - -04J/07 Cabreira Total X 1972 L D 04J/07 Cabreira Total (1) Fluxo L D

TOTAL 16 9 0 18 11 5 +2 +4 +1

E - Escala L - Limnígrafo A - Automática (1) - Estação do grupo EDP sem alteraçãoD - Descarregador CV - Curva de Vazão (2) - Estação do grupo EDP a automatizar pelo INAG para apoio à RQAT - Telemetria C - Estação de qualidade da água convencional* Estação a reactivar

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 72/142

Na Figura 6.2.1 apresenta-se o número de estações hidrométricas da rede actual e da rede

proposta na bacia do rio Cávado. Em Anexo apresenta-se a localização das estações da rede

hidrométrica actual e da rede hidrométrica proposta.

0 2 4 6 8 10 12

Rio Cávado

Rio Toco

Rio Homem

Rio Rabagão

Ribª Cabreira

Nº Estações

Rede hidrométrica proposta

Rede hidrométrica actual

Figura 6.2.1

Número de estações hidrométricas da rede actual e da rede proposta no rio Cávado.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 73/142

6.3 – REDE DE QUALIDADE DA ÁGUA

Na bacia do Cávado existem, actualmente em exploração, 17 estações, sendo 9 coincidentes

com a rede hidrométrica. Os objectivos de monitorização atribuídos às estações existentes

distribuem-se da seguinte forma: 2 de Fluxo/Piscícola, 9 de Impacto/Piscícola, 3 de

Captação/Piscícola e 3 Piscícola. A caracterização das estações existentes é apresentada no

Quadro 6.3.1.

Para a proposta da nova rede de monitorização considerou-se as fontes de poluição domésticas

e industriais existentes nesta área, os usos do solo, os troços designados como piscícolas e as

zonas sensíveis. Esta informação, que serviu de base na elaboração desta proposta, encontra-se

referenciada nos mapas incluídos no volume 2.

Com base no Inventário Nacional de Saneamento Básico (INSB) de 1994, foram identificados

nesta bacia 44 pontos de descargas, estimando-se que cerca de 50% da população ligada à

rede pública, não tinha qualquer tipo de tratamento para as águas residuais produzidas. Destes

pontos de descarga, 9 são ETAR, 28 são fossas sépticas colectivas (FSC) e 7 são descargas

directas. A eficiência do tratamento das ETAR são de um modo geral bom (56%), seguido por

um funcionamento satisfatório (44%). Em relação às FSC, na sua maioria têm um

funcionamento deficiente (53%), seguido por uma eficiência satisfatória (36%) e havendo

apenas 11% de FSC com funcionamento bom.

Relativamente à pressão demográfica, a bacia apresenta uma população total de 233 453

habitantes, concentradas principalmente nas áreas pertencentes aos concelhos de Barcelos e

Braga.

A ocupação do solo predominante nesta bacia são áreas degradadas (36%), principalmente

pastagens pobre, seguindo de zonas agrícolas (30%), nomeadamente culturas anuais (12%),

terras aráveis (10%), vinhas (4%) e pomares (3%). Em termos florestais, têm apenas 20% da

área da bacia, essencialmente florestas mistas (16%).

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

QUADRO 6.3.1 - REDE DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA BACIA DO CÁVADO

Bacia Sub-Bacia Curso de Água Estação RQA Período de Funcionamento Uso princ. DRAOT Est. Hidrom. Objectivo Tipo de Estação Parâmetros LaboratóriosProf. (m)

Par. Biol.

Cávado Cávado Cávado Montalegre 02K/01 Nov-96 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cávado Alb. Alto do Cávado 03J/07 desde Out-95z. sensível/ z. piscícola

Norte sim (nível) Impacto/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cávado Alb. Paradela 03J/10 desde Out-95z. sensível/ z. piscícola

Norte sim (nível) Impacto/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cávado Alb. Salamonde 03I/04 desde Mar-82 zona piscícola Norte sim (nível) Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cávado Alb. Caniçada 04H/02 desde Mar-82z. sensível/ z. piscícola

Norte sim (nível) Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cávado Verim 04H/03 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Cávado Ponte do Porto 04G/08 desde Nov-88 zona piscícola Norte não Fluxo/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cávado Ponte do Bico 04G/07 desde Mar-89 zona piscícola Norte não Captação/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cávado Padim da Graça 04G/04 Out-89 a Dez-99 - Norte sim Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cávado Alb. Penide-Areias de Vilar 04F/05 desde Dez-96 abast/z. piscícola Norte sim (nível) Captação/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cávado Areal do Bessa 04F/04 Mar-89 a Mar-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cávado Ponte Nova Barcelos 04F/02 desde Nov-88 zona piscícola Norte sim Fluxo/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cávado Marachão 04E/07 desde Nov-88 zona piscícola Norte não Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cabril Cabril Foz do Cabril 03I/06 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Freitas Rª Freitas Rio Caldo 03H/07 Fev-91 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Homem Homem Alb. Vilarinho das Furnas 03H/06 desde Out-95 zona piscícola Norte sim (nível) Impacto/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Homem Moimenta 03H/08 Jul-97 a Set-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Homem Homem-Fiscal 04G/10 desde Out-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Homem Foz do Rio Homem 04G/07 desde Out-89 zona piscícola Norte não Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ponte Rª Ponte Ribeira de Pontes 04F/03 Nov-90 a Dez-99 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rabagão Rabagão Alb. Alto do Rabagão 03J/09 desde Fev-95z. sensível/ z. piscícola

Norte sim (nível) Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rabagão Alb. Venda Nova 03J/08 desde Fev-95z. sensível/ z. piscícola

Norte sim (nível) Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Cerdeira Salto 04J/08 Out-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cabreira Cabreira Foz do Cabreira 03I/07 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Panóias Rª Panóias Ribeira de Panóias 04G/09 Nov-90 a Dez-99 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

INAG/DSRH

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 75/142

Na bacia do Cávado foram inventariadas pela DGA e DRAOT/Norte cerca de 48 fontes

poluidoras industriais, sem incluir o sector pecuário. Analisando o número de unidades

industriais, verifica-se que a indústria Têxtil é a predominante nesta bacia, seguido pelo sector

da Madeira (Quadro 6.3.2.). Estas indústrias estão mais concentradas no concelho de Barcelos,

principalmente a indústria Têxtil, e na área do concelho de Braga incluída nesta bacia. Os

recursos hídricos mais afectados são a sub-bacia do rio Homem e o rio Cávado a jusante da

entrada deste afluente, onde se concentram praticamente todas as indústrias, salientando-se

que são, na sua maioria, têxteis.

Quadro 6.3.2 Número de unidades industriais na bacia do Cávado.

Tipo de IndústriaNº de

UnidadesAzeite 1

Celulose 1

Cerâmica e Vidro 1

Curtumes 4

Madeira 10

Química 1

Têxteis 30

TOTAL 48

De acordo com o D.L. 152/97 foram classificadas, na bacia do Cávado, várias zonas sensíveis:

Alb. Alto Rabagão, Alb. Alto Cávado, Alb. Paradela, Alb. Venda Nova e Alb. Caniçada.

Com a aplicação da Directiva 78/659/CEE, transposta para o direito nacional pelo D.L. n.º

236/98, foram designados vários troços piscícolas que abrangem os rios Cávado, Homem e

Rabagão (Aviso n.º12 677/2000, 23 Agosto).

Na bacia do Cávado realizou-se apenas uma alteração (Quadro 6.3.3), desactivando-se a

estação Verim com objectivo Piscícola, devido à proximidade com outras estações que

facilmente a substituem, e reactivando-se – Rio Caldo e Salto – que são origens que abastecem

mais de 2 000 habitantes.

Em termos de automatização, as estações de Ponte do Bico e Homem-Fiscal foram

automatizadas com telemetria, devido a serem origens de água, e Marachão foi automatizada

para se conhecer o impacto do rio Cávado na zona costeira adjacente.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 76/142

No Quadro 6.3.4 apresenta-se o balanço entre a rede existente e proposta, descriminado porestação. A Figura 6.3.1 mostra o número de estações, actuais e propostas, por curso de água.

Em relação à automatização da rede, passou-se de 17 estações do tipo convencional para 15convencionais, 1 automática e 2 automáticas com telemetria, perfazendo um total de 18estações, conforme se pode observar na Quadro 6.3.5 e na Figura 6.3.2, de uma formasintetizada.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Rio Cávado

Rio Cabril

Ribª Freitas

Rio Homem

Rio Rabagão

Rio Cabreira

RQA Proposta

RQA Actual

Figura 6.3.1

Número de estações de qualidade da água da rede actual e proposta na bacia do Cávado.

Quadro 6.3.5

Balanço entre a situação actual e proposta na bacia do Cávado.

Área Total da Bacia do

Cávado (km2)

População residente

1993

Nº Total Estações

Nº Est. Convencionais

Nº Est. Automáticas

Nº Est. Aut+Telemetria Densidade Coincidência

com a Rede Hidrométrica

(Nº est./1 000 km2) (km2/estação) (N.º)

1 612 233 453 17 17 0 0 11 95 9

18 15 1 2 11 90 11

Situação Actual

Proposta de Rede Qualidade

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

QUADRO 6.3.3 - PROPOSTA DE REDE DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA BACIA DO CÁVADO

Bacia Sub-Bacia Curso de Água Estação RQA Período de Funcionamento Uso princ. DRAOT Est. Hidrom. Objectivo Tipo de Estação Parâmetros LaboratóriosProf. (m)

Par. Biol.

Cávado Cávado Cávado Alb. Alto do Cávado 03J/07 desde Out-95z. sensível/ z. piscícola

Norte sim (nível) Impacto/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Cávado Alb. Paradela 03J/10 desde Out-95z. sensível/ z. piscícola

Norte sim (nível) Impacto/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Cávado Alb. Salamonde 03I/04 desde Mar-82 zona piscícola Norte sim (nível) Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Cávado Alb. Caniçada 04H/02 desde Mar-82z. sensível/ z. piscícola

Norte sim (nível) Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Cávado Ponte do Porto 04G/08 desde Nov-88 zona piscícola Norte não Fluxo/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Cávado Ponte do Bico 04G/07 desde Mar-89 zona piscícola Norte sim Captação/Cip Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Cávado Alb. Penide-Areias de Vilar 04F/05 desde Dez-96 abast/z. piscícola Norte sim (nível) Captação/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Cávado Pte Nova Barcelos/Barcelos 04F/02 desde Nov-88 zona piscícola Norte sim Fluxo/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Cávado Marachão 04E/07 desde Nov-88 zona piscícola Norte sim (nível) Impacto/Cip Aut+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Cabril Cabril Foz do Cabril 03I/06 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Freitas Rª Freitas Rio Caldo 03H/07 Fev-91 a Dez-99/ 2001 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Homem Homem Alb. Vilarinho das Furnas 03H/06 desde Out-95 zona piscícola Norte sim (nível) Impacto/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Homem Homem-Fiscal 04G/10 desde Out-89 abast/z. piscícola Norte sim-est (Coves) Captação/Salm Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Homem Foz do Rio Homem 04G/07 desde Out-89 zona piscícola Norte não Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Rabagão Rabagão Alb. Alto do Rabagão 03J/09 desde Fev-95z. sensível/ z. piscícola

Norte sim (nível) Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Rabagão Alb. Venda Nova 03J/08 desde Fev-95z. sensível/ z. piscícola

Norte sim (nível) Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Rª Cerdeira Salto 04J/08 Out-89 a Dez-99/ 2001 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Cabreira Cabreira Foz do Cabreira 03I/07 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

S-M-F - superfície - meio - fundo; PC - profundidade de captação; sim-est - estimativa do caudal

INAG/DSRH

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

QUADRO 6.3.4 - BACIA HIDROGRÁFICA DO CÁVADO - BALANÇO ENTRE A REDE EXISTENTE E PROPOSTA

Bacia Sub-Bacia Rede existente Rede proposta Alteração

Nº Estações Estações Objectivo Tipo Est.

Hidrom.Nº

Estações Estações Objectivo Tipo Est. Hidrom.

Cávado Cávado 10 Alb. Alto do Cávado Impacto/Salm Convencional sim (nível) 9 Alb. Alto do Cávado Impacto/Salm Convencional sim (nível) -1

Alb. Paradela Impacto/Salm Convencional sim (nível) Alb. Paradela Impacto/Salm Convencional sim (nível)

Alb. Salamonde Impacto/Cip Convencional sim (nível) Alb. Salamonde Impacto/Cip Convencional sim (nível)

Alb. Caniçada Impacto/Cip Convencional sim (nível) Alb. Caniçada Impacto/Cip Convencional sim (nível)

Verim Piscícola Convencional não Ponte do Porto Fluxo/Salm Convencional não

Ponte do Porto Fluxo/Salm Convencional não Ponte do Bico Captação/Cip Aut+Alerta+Conv sim

Ponte do Bico Captação/Cip Convencional não Alb. Penide-Areias de Vilar Captação/Cip Convencional sim (nível)

Alb. Penide-Areias de Vilar Captação/Cip Convencional sim (nível) Pte Nova Barcelos/Barcelos Fluxo/Cip Convencional sim

Ponte Nova Barcelos Fluxo/Cip Convencional sim Marachão Impacto/Cip Aut+Conv sim (nível)

Marachão Impacto/Cip Convencional não

Cabril 1 Foz do Cabril Piscícola Convencional não 1 Foz do Cabril Piscícola Convencional não 0

Freitas 0 1 Rio Caldo Captação Convencional não 1

Homem 3 Alb. Vilarinho das Furnas Impacto/Salm Convencional sim (nível) 3 Alb. Vilarinho das Furnas Impacto/Salm Convencional sim (nível) 0

Homem-Fiscal Captação/Salm Convencional não Homem-Fiscal Captação/Salm Aut+Alerta+Conv sim-est

Foz do Rio Homem Impacto/Cip Convencional não Foz do Rio Homem Impacto/Cip Convencional não

Rabagão 2 Alb. Alto do Rabagão Impacto/Cip Convencional sim (nível) 3 Alb. Alto do Rabagão Impacto/Cip Convencional sim (nível) 1

Alb. Venda Nova Impacto/Cip Convencional sim (nível) Alb. Venda Nova Impacto/Cip Convencional sim (nível)

Salto Captação Convencional não

Cabreira 1 Foz do Cabreira Piscícola Convencional não 1 Foz do Cabreira Piscícola Convencional não 0

TOTAL 17 18 1

INAG/DSRH

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 79/142

RQA actual

Convencional17

RQA proposta

Aut+Telemetria+Conv

2Aut+Conv

1

Convencional15

Total: 18

Figura 6.3.2

Distribuição por tipo de estação na situação actual e proposta na bacia do Cávado.

5.4 – REDE SEDIMENTOLÓGICA

Na bacia hidrográfica do rio Cávado nunca foram efectuadas recolhas de caudal sólido ou

granulometrias de fundo.

A proposta de redefinição da rede sedimentológica tem em consideração a implementação de

cinco novos locais de amostragem: quatro em albufeiras e um no troço final do rio Cávado, na

estação de Barcelos, coincidente com a estação da rede de Qualidade da Água - Pte. Nova de

Barcelos.

Para caracterização dos regimes de transporte sólido na bacia hidrográfica do rio Cávado,

propõe-se também a elaboração de levantamentos batimétricos nas Albufeiras de Paradela e

Salamonde, no rio Cávado; Albufeira do Alto Rabagão, no rio Rabagão; e Vilarinho das

Furnas, no rio Homem. Estes levantamentos permitirão a determinação da sedimentação

ocorrida nestas albufeiras e actualização das respectivas curvas de capacidade.

Em Anexo apresenta-se a localização das estações da rede sedimentológica proposta.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 80/142

7 – BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS AVE E LEÇA

7.1 – REDE METEOROLÓGICA

Esta área hidrográfica engloba, para além das bacias hidrográficas dos rios Ave e Leça, as

bacias hidrográficas dos interflúvios costeiros adjacentes a estas bacias.

A rede meteorológica do INAG/DRAOT das bacias hidrográficas dos rios Ave e Leça está

actualmente dotada com 21 estações de medição de precipitação, das quais 20 são udométricas

e uma é udográfica (Quadro 7.1.1).

Visto existir uma distribuição homogénea e espacialmente representativa das estações que

constituem a rede meteorológica das referidas bacias propõe-se, de um modo geral, a

automatização de todas as estações de medição da precipitação e a instalação de uma estação

meteorológica, de que resultam 20 estações automáticas - 1 meteorológica e 19 de

precipitação (Quadro 7.1.1). A instalação de telemetria não foi considerada prioritária nas

bacias hidrográficas dos rios Ave e Leça.

Quadro 7.1.1

Quantificação das alterações à rede meteorológica actual

Bacias hidrográficas dos rios Ave e Leça

SITUAÇÃO ACTUAL TIPO DE ESTAÇÃO IM INAG/DRAOT TOTAL

Udométrica 0 20 20Udográfica 0 1 1

SUBTOTAL - precipitação 0 21 21Meteorológica 4 0 4

TOTAL 4 21 25Total telemetria 0 0

SITUAÇÃO PROPOSTA TIPO DE ESTAÇÃO INAG/DRAOT * TOTAL

precipitação sem telemetria 19precipitação com telemetria 0

SUBTOTAL - precipitação 19 19meteorológica sem telemetria 1meteorológica com telemetria 0

SUBTOTAL - meteorológica 1 5TOTAL 20 24

Total telemetria 0 0* todas as estações INAG/DRAOT serão automatizadas

QUADRO 7.1.2REDE METEOROLÓGICA - BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS AVE E LEÇA

CÓDIGO DESIGNAÇÃO LOCALIZAÇÃO ALTITUDE BACIA ENTIDADE TIPO DE ESTAÇÃO PERÍODO DE SITUAÇÃO FUTURA(m) HIDROGRÁFICA ACTUAL FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO TIPO TELEMETRIA

LAT LONG

05H/03 Arada 41 22 55 8 13 20 200 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1931/32 Manter Precipitação Não04I/01 B. Guilhofrei 41 34 28 8 7 13 350 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1939/40 Manter Precipitação Não06E/04 Boa Nova 41 12 15 8 43 0 17 Leça IM Meteorológica 1969/70 - - -04G/01 Braga (Posto agrário) 41 33 0 8 24 0 190 Ave IM Meteorológica 1928/29 - - -04I/02 Brancelhe 41 38 0 8 8 0 380 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não05G/01 Caldas Saúde 41 22 0 8 29 0 94 Ave IM Meteorológica 1931/32 a 1956/57 - - -05G/03 Castelões 41 24 37 8 25 38 155 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não06F/03 Ermesinde 41 13 20 8 33 27 80 Leça INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não05G/05 Escudeiros 41 29 0 8 25 28 180 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não05H/01 Fafe 41 26 50 8 12 50 303 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Altera Variáveis Meteorológica Não04H/02 Fontela 41 30 33 8 14 32 355 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não04I/05 Gontim 41 31 42 8 6 13 700 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não05H/02 Guimarães 41 26 0 8 18 0 190 Ave IM Meteorológica 1939/40 a 1960/61 - - -06E/01 Leça da Palmeira 41 12 0 8 43 0 13 Leça IM Meteorológica 1937/38 a 1955/56 - - -06E/02 Leça da Palmeira 41 11 57 8 41 20 20 Leça INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não05G/06 Lordelo 41 22 29 8 21 38 110 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não05I/04 Moreira do Rei 41 28 58 8 6 49 530 Ave INAG/DRAnorte Udográfica 1979/80 Manter Precipitação Não05F/02 Parada 41 21 45 8 37 55 63 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não06F/02 Porto 41 11 21 8 39 0 90 Leça IM Meteorológica 1930/31 - - -06E/05 Porto (Pedras Rubras) 41 14 0 8 40 0 70 Leça IM Meteorológica 1948/49 - - -04H/01 Póvoa de Lanhoso 41 34 26 8 15 54 174 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não05E/02 Póvoa de Varzim 41 23 0 8 45 0 14 R. Costa IM Meteorológica 1921/22 a 1949/50 - - -05E/03 Póvoa de Varzim 41 23 50 8 45 25 20 R. Costa INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não04G/02 Sameiro 41 32 30 8 22 5 550 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não05G/02 Santo Tirso 41 21 0 8 28 0 55 Ave INAG/DRAnorte Meteorológica 1924/25 a 1981/82 Desactivada - -05G/04 Taipas 41 29 19 8 20 27 111 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não05F/01 Viatodos 41 27 26 8 33 0 105 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não06E/03 Vila Chã (Mindelo) 41 17 50 8 42 52 30 R. Costa INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não04G/05 Vilaça 41 30 46 8 28 54 135 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 A desactivar - -04I/04 Vilar Chão 41 37 1 8 5 17 585 Ave INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 82/142

No Quadro 7.1.2 apresenta-se a rede meteorológica actual, incluindo as estações desactivadas,

referindo-se também algumas características tais como a localização, altitude, entidade

exploradora, período e características de funcionamento actual e futuro.

No Quadro 7.1.3 apenas se apresentam as alterações a esta rede derivadas da análise

rudimentar de redundância e das necessidades meteorológicas identificadas.

As alterações propostas envolvem o seguinte:

— Eliminação da estação Vilaça por comparação da série de precipitação anual com a obtida

na estação meteorológica de Gondizalves. Concluindo-se da semelhança destes valores

(r=0.98 para 18 valores em comum), opta-se pela eliminação da estação menos completa

(udométrica), Vilaça, considerando-se estar-se perante valores que podem ser calculados a

partir da outra série.

— Alteração da estação udométrica Fafe para estação meteorológica com o objectivo da

caracterização das outras variáveis meteorológicas naquela área, já que não se dispõe desta

informação naquela área.

Quadro 7.1.3

Rede meteorológica proposta - Alterações à rede actual

Bacias hidrográficas dos rios Ave e Leça

ESTAÇÕES A INCLUIR E/OU A ALTERARCÓDIGO DESIGNAÇÃO CARACTERÍSTICAS FUNCIONAMENTO

Início Actual Proposta05H/01 Fafe 1932/33 Udométrica Meteorológica

ESTAÇÕES A ELIMINARCÓDIGO DESIGNAÇÃO CARACTERÍSTICAS FUNCIONAMENTO

Início Actual04G/05 Vilaça 1979/80 Udométrica

Em Anexo é apresentada a localização das estações da rede meteorológica actual e a proposta

de alteração. Esta representação considera uma zona limite de doze quilómetros à volta da

bacia hidrográfica.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 83/142

7.2 – REDE HIDROMÉTRICA

A rede hidrométrica das hidrográficas dos rios Ave e Leça está actualmente dotada com 7

estações de medição de caudal em cursos de água e 1 estação de medição de nível numa

albufeira (Quadro 7.2.1).

Globalmente propõe-se a automatização das estações de medição de caudal, a implementação

de estações hidrométricas em locais de importância para a monitorização de qualidade da água

e a instalação de teletransmissão numa estação considerada importante no acompanhamento e

alerta de recursos hídricos, de que resultam 8 estações automáticas, das quais 1 é equipada

com telemetria (Quadro 6.2.1). A estação Açude das Andorinhas, pertencente ao grupo EDP

será automatizada pelo INAG/DRAOT, permanecendo a estação Albufeira Guilhofrei-Ermal,

também do grupo EDP, com medição convencional.

Quadro 7.2.1

Alterações à rede hidrométrica actual

Bacias hidrográficas dos rios Ave e Leça.

SITUAÇÃO ACTUAL

SITUAÇÃO PROPOSTA

estações em albufeiras 1 2

estações em rios nível 0 0

caudal 7 7

TOTAL 8 9

estações automáticas 0 8

estações com telemetria 0 1

base 0 0%

impacto 0 0%

fluxo 7 78%

fronteira 0 0%

armazenamento 2 22%

estações coincidentes com RQA 6 9

estações coincidentes com RS 0 3

* situação até 1993/94

No Quadro 7.2.2 apresenta-se a rede hidrométrica actual e proposta, para as quais se referem

algumas características, tais como a coincidência com as redes de qualidade da água e

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 84/142

sedimentológica, tipo de estação e a classificação das estações quanto ao objectivo das

medições. As estações pertencentes ao grupo EDP estão também assinaladas. Das 9 estações

da rede proposta 7 são de Fluxo e 2 de Armazenamento, correspondentes a 78 e 22%,

respectivamente. Na nova configuração da rede passa-se de 6 para 9 estações coincidentes

com a RQA e de 0 para 3 estações coincidentes com a RS.

As alterações propostas consistem, concretamente, no seguinte:

Automatização das estações de medição de caudal Garfe, Pte. Ave/Pte. Velha Ave,

Caniços, Pte. Junqueira e Pte. Brandrão na bacia do rio Ave. A estação hidrométrica Pte.

Ave situa-se no mesmo local que a estação da RQA - Pte. Velha Ave.

Automatização da medição de nível no Açude das Andorinhas no rio Ave, pertencente ao

grupo EDP, para a quantificação dos caudais e apoio à RQA.

Implementação da estação de medição de caudal Vizela-Stº Adrião com telemetria no rio

Vizela, para a quantificação dos caudais, apoio à RQA e inclusão no Sistema de Vigilância e

Alerta de Recursos Hídricos.

Implementação da estação de medição de caudal Pte. Moreira no rio Leça, para apoio à

RQA.

Extinção das estações Pereira e Fervença, no rio Leça por terem de pouca relevância.

Quadro 7.2.2. - REDE HIDROMÉTRICA ACTUAL E PROPOSTA

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO AVE

SITUAÇÃO ACTUAL SITUAÇÃO PROPOSTA ALTERAÇÃO

SUB-BACIA Nº ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS

ANO DE INÍCIO

TIPO DE ESTAÇÃO

Nº ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS OBJECTIVO

TIPO DE ESTAÇÃO Nº A T

Rio Ave 4 04H/01 Garfe X 1986 L CV 5 04H/01 Garfe C Fluxo A CV +1 +4 -04H/05 Aç. Andorinhas (2) C Armaz. A

04I/02 Alb. Guilhofrei-Ermal X X 1939 E 04I/02 Alb. Guilhofrei-Ermal (1) C X Armaz. E05E/03 Pte. Ave/Pte. Velha Ave X 1986 L CV 05E/03 Pte. Ave/Pte. Velha Ave C X Fluxo A CV05G/02 Caniços X 1987 L CV 05G/02 Caniços C Fluxo A CV

Rio Este 1 05E/01 Pte. Junqueira X 1978 L CV 1 05E/01 Pte. Junqueira C X Fluxo A CV - +1 -Rio Selho 1 05G/01 Pte. Brandão X 1978 L CV 1 05G/01 Pte. Brandão C Fluxo A CV - +1 -Rio Vizela 0 1 05H/02 Vizela - Sto. Adrião A Fluxo A CV T +1 +1 +1

TOTAL 6 6 0 8 8 3 +2 +7 +1

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO LEÇA

SITUAÇÃO ACTUAL SITUAÇÃO PROPOSTA ALTERAÇÃO

SUB-BACIA Nº ESTAÇÕES

ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS ANO DE INÍCIO

TIPO DE ESTAÇÃO

Nº ESTAÇÕES

ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS OBJECTIVO TIPO DE ESTAÇÃO

Nº A T

Rio Leça 2 06G/03 Pereira 1980 L CV 1 -1 +1 -06G/04 Fervença 1980 L CV

06F/02 Pte. Moreira C Fluxo A CV

TOTAL 2 0 0 1 0 0 -1 +1 -

E - Escala L - Limnígrafo A - Automática (1) - Estação do grupo EDP sem alteraçãoD - Descarregador CV - Curva de Vazão (2) - Estação do grupo EDP a automatizar pelo INAG para apoio à RQAT - Telemetria C - Estação de qualidade da água convencional

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 86/142

Na Figura 7.2.1 apresenta-se o número de estações hidrométricas da rede actual e da rede

proposta nas bacias dos rios Ave e Leça. Em Anexo apresenta-se a localização das estações da

rede hidrométrica actual e da rede hidrométrica proposta.

0 1 2 3 4 5 6

Rio Ave

Rio Este

Rio Selho

Rio Vizela

Rio Leça

Nº Estações

Rede hidrométrica proposta

Rede hidrométrica actual

Figura 7.2.1

Número de estações hidrométricas da rede actual e da rede proposta nos rios Ave e Leça.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 87/142

7.3 – REDE DE QUALIDADE DA ÁGUA

Na bacia do Ave existem, actualmente em exploração, 7 estações, sendo 1 coincidente com a

rede hidrométrica, uma vez que em Dezembro de 1999 foram extintas 16 estações da RQA. Os

objectivos de monitorização atribuídos às estações existentes estão distribuídos da seguinte

forma: 4 de Captação/Piscícola, 1 de Impacto/Piscícola e 2 Piscícola. No Quadro 7.3.1

apresenta-se a caracterização das estações existentes.

Na bacia do Leça existe actualmente em funcionamento 1 estação com o objectivo de

Referência/Piscícola, tendo sido extintas 3 estações em Dezembro de 1999 (Quadro 7.3.1).

Para a proposta da nova rede de monitorização considerou-se as fontes de poluição domésticas

e industriais existentes nesta área, os usos do solo, os troços designados como piscícolas e as

zonas sensíveis. Esta informação, que serviu de base na elaboração desta proposta, encontra-se

referenciada nos mapas incluídos no volume 2.

Com base no Inventário Nacional de Saneamento Básico (INSB) de 1994, foram identificados

na bacia do Ave 19 pontos de descargas, verificando-se que cerca de 83% da população ligada

à rede pública, não tinha qualquer tipo de tratamento para as águas residuais produzidas.

Destes pontos de descarga, 4 são ETAR, 3 são fossas sépticas colectivas (FSC) e 12 são

descargas directas. A eficiência do tratamento das ETAR distribui-se equitativamente entre

bom (50%) e satisfatório (50%), enquanto as FSC têm todas um funcionamento satisfatório.

Na bacia do Leça existem apenas 2 pontos de descargas, verificando-se que cerca de 35% da

população ligada à rede pública, não tinha qualquer tipo de tratamento para as águas residuais

produzidas. Destes pontos, 1 é descarga directa e 1 é uma ETAR com funcionamento bom.

Relativamente à pressão demográfica, a bacia do Ave apresenta uma população total de

595 594 habitantes, tendo como concelhos mais populosos Guimarães, Vila Nova de

Famalicão e Santo Tirso. A bacia do Leça apresenta uma população total de 210 730

habitantes, sendo Maia o concelho mais populoso, seguido das áreas dos concelhos de Santo

Tirso e Matosinhos incluídos nesta bacia.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

QUADRO 7.3.1 - REDE DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NAS BACIAS DO AVE E DO LEÇA

Bacia Sub-Bacia Curso de Água Estação RQA Período de Funcionamento Uso princ. DRAOT Est. Hidrom. Objectivo Tipo de Estação Parâmetros LaboratóriosProf. (m)

Par. Biol.

Ave Ave Ave Cabeceira do Ave 04I/03 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Ave Alb. Ermal-Guilhofrei 04I/02 desde Jan-00z. sensível/ z. piscícola

Norte sim (nível) Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ave Garfe 04H/01 Out-89 a Dez-99 - Norte sim Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ave Taipas 05G/06 desde Mar-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ave Pevidém 05G/05 Mar-89 a Mar-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ave Pedôme 05G/04 Out-89 a Set-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ave Riba D'Ave 05G/08 Fev-82 a Set-89 / Jun-98 a Dez-99 - Norte não Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ave Caniços 05G/02 Fev-82 a Dez-99 - Norte sim Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ave Portos 05G/03 Mar-89 a Set-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ave Santo Tirso 05G/07 Jun-98 a Dez-99 - Norte não Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ave Ponte da Trofa 05F/03 Jun-98 a Dez-99 - Norte não Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ave Ponte Velha Ave 05E/03 Fev-82 a Dez-99 - Norte sim Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ave Formariz 05E/04 Mar-89 a Dez-99 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cantelães Rª Cantelães Cantelães 04I/01 Nov-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Pequeno Pequeno Foz do Pequeno 04H/04 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Este Este Louro 05F/02 Mar-89 a Set-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Este Balazar 05F/01 Nov-96 a Set-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Este Ponte Junqueira 05E/01 Out-89 a Dez-99 - Norte sim Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Selho Selho Ponte Brandão 05G/01 Fev-82 a Dez-99 - Norte sim Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Vizela Vizela Golães 05H/04 desde Out-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Vizela Vizela Stº Adrião 05H/02 desde Out-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Vizela Caldas de Vizela 05H/01 Out-89 a Dez-99 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ferro Ferro 05H/03 desde Out-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Leça Leça Leça Hortal 06G/02 desde Jun-94 zona piscícola Norte não Referência/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Leça Alfena 06G/05 Jan-94 a Dez-99 - Norte não Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Leça Ponte Pedra-Leça 06F/01 Fev-95 a Dez-99 - Norte não Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Leça Ponte Moreira 06F/02 Jun-94 a Dez-99 - Norte não Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

INAG/DSRH

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 89/142

No que diz respeito ao uso do solo, a bacia do Ave é essencialmente agrícola (51%) onde

predominam as culturas anuais (37%), salientando-se os espaços artificiais (5%) que reflectem

já a área do grande Porto. Em termos de áreas florestais 22% são de florestas mistas e

coníferas, havendo também uma percentagem significativa de áreas florestais degradadas

(12%). Na bacia do Leça, a ocupação do solo é também essencialmente agrícola (49%),

nomeadamente com culturas anuais (20%), terras aráveis (17%) e terras agrícolas (12%),

salientando-se a percentagem ocupada pelos espaços artificiais (16%) que reflecte a área do

grande Porto, não só em termos residenciais mas também industriais. Em termos de áreas

florestais têm-se 26% de florestas mistas e coníferas

Nas bacias do rio Ave e rio Leça foram inventariadas pela DGA e DRAOT/Norte cerca de 139

e 70 fontes poluidoras industriais, respectivamente, sem incluir o sector pecuário (Quadro

7.3.2). Analisando o número de unidades industriais, verifica-se que na bacia do Ave

predominam as indústrias de Curtumes e Têxtil, seguido pela Madeira. Existem alguns pólos

industriais de curtumes em Felgueiras, Guimarães e Vila Nova de Famalicão, observando ainda

nestes concelhos um número significativo de indústrias Têxteis, assim como nos concelhos de

Fafe e Santo Tirso. Os recursos hídricos mais afectados nesta bacia são a sub-bacia do rio

Vizela, o rio Este e o rio Ave no troço que atravessa o concelho de Guimarães. Na bacia do

Leça predominam as indústrias Química, Têxteis e Madeira, estando praticamente todas

concentradas no concelho da Maia. Em termos de recursos hídricos toda a bacia é afectada

excepto uma pequena área nas cabeceiras do rio.

De acordo com o D.L. 152/97 foram classificadas, na bacia do Ave, duas zonas sensíveis: Alb.

Guilhofrei-Ermal e o Aç. Andorinhas.

Com a aplicação da Directiva 78/659/CEE, transposta para o direito nacional pelo D.L. n.º

236/98, foram designados vários troços piscícolas que abrangem, na bacia do Ave, os rios

Vizela, Ferro e Ave, e uma parte do rio Leça (Aviso n.º12 677/2000, 23 Agosto).

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 90/142

Quadro 7.3.2

Número de unidades industriais nas bacias do Ave e Leça.

Bacia Ave Leça

Tipo de Indústria Nº de Unidades

Nº de Unidades

Alimentar 1 4Azeite 1Borracha 7 1Celulose 1 -Cerâmica e Vidro - 1Curtumes 50 5Madeira 24 17Máquinas e Equipamentos - 2Metalurgia 2 -Naval 4 -Parque Industrial 1 -Petróleos 3 -Produtos Metálicos 3 3Produtos Não Metálicos - 1Química 2 19Têxteis 40 17

TOTAL 139 70

Para a bacia do Ave foram propostas mais 7 estações, em que 6 são reactivadas e uma é nova.

Assim, a estação nova – Aç. Andorinhas – localiza-se no rio Ave e foi incluída por ser uma

zona sensível; as estações a reactivar são – Garfe -, - Caniços – e - Ponte da Trofa -, com

objectivo Fluxo e, ainda – Ponte Velha do Ave – com objectivo Impacto; no rio Este a estação

– Ponte Junqueira – e no rio Selho a estação – Ponte Brandão -, ambas de Impacto.

Os graves problemas de qualidade que caracterizam a bacia do Leça e a futura implementação

de Programas de Despoluição tornam importante, dotar esta bacia com estações que permitam

acompanhar a evolução da qualidade da água e avaliar a eficiência dos referidos Programas.

Assim, propôs-se a reactivação de duas estações que tinham sido extintas – Alfena – , com

objectivo de Fluxo, e – Ponte Moreira – com objectivo de Impacto.

Em termos de automatização, foram automatizadas com telemetria 4 estações já existentes,

sendo 3 delas origens de água. No rio Ave foram contempladas a estação Taipas, por ser uma

origem de água, e a Ponte da Trofa, por ser uma zona muito industrializada. As outras duas

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 91/142

origens de água consideradas são Golães e Vizela Stº Adrião localizadas no rio Vizela (Quadro

7.3.3).

A necessidade de se voltar a implementar mais estações nestas duas bacias deveu-se,fundamentalmente, à grande pressão a que estão sujeitas sobretudo a nível industrial, pois sóassim será possível avaliar a eficiência dos Programas de Despoluição propostos e acompanhara recuperação destes sistemas.

No Quadro 7.3.4 apresenta-se o balanço entre a rede existente e proposta, descriminado porestação. A Figura 7.3.1 ilustra o número de estações, actuais e propostas, por curso de água.

Em relação à automatização da rede, passou-se de 7 estações do tipo convencional para 10convencionais e 4 automáticas com telemetria, perfazendo um total de 14 estações, conformese pode observar na Quadro 7.3.5 e na Figura 7.3.2, de uma forma sintetizada.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Rio Ave

Rio Pequeno

Rio Este

Rio Selho

Rio Vizela

Rio Ferro

Rio Leça

RQA Proposta

RQA Actual

Figura 7.3.1

Número de estações de qualidade da água da rede actual e proposta nas bacias do Ave eLeça.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

QUADRO 7.3.3 - PROPOSTA DE REDE DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NAS BACIAS DO AVE E DO LEÇA

Bacia Sub-Bacia Curso de Água Estação RQA Período de Funcionamento Uso princ. DRAOT Est. Hidrom. Objectivo Tipo de Estação Parâmetros LaboratóriosProf. (m)

Par. Biol.

Ave Ave Ave Cabeceira do Ave 04I/03 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Referência/Pisc Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Ave Alb. Ermal-Guilhofrei 04I/02 desde Jan-00z. sensível/ z. piscícola

Norte sim (nível) Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-F Chla

Ave Aç. Andorinhas 04H/05 a partir 2001 z. sensível Norte sim (nível) Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-F Chla

Ave Garfe 04H/01 Out-89 a Dez-99/ 2001 - Norte sim Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Ave Taipas 05G/06 desde Mar-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Cip Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Ave Caniços 05G/02 Fev-82 a Dez-99/ 2001 - Norte sim Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Ave Pte Trofa 05F/03 Jun-98 a Dez-99/ 2001 - Norte não Fluxo Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Ave Pte Velha Ave/Pte Ave 05E/03 Fev-82 a Dez-99/ 2001 - Norte sim Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Pequeno Pequeno Foz do Pequeno 04H/04 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Este Este Ponte Junqueira 05E/01 Out-89 a Dez-99/ 2001 - Norte sim Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Selho Selho Ponte Brandão 05G/01 Fev-82 a Dez-99/ 2001 - Norte sim Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Vizela Vizela Golães 05H/04 desde Out-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Vizela Vizela Stº Adrião 05H/02 desde Out-89 abast/z. piscícola Norte sim Captação/Salm Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Ferro Ferro 05H/03 desde Out-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Leça Leça Leça Hortal 06G/02 desde Jun-94 zona piscícola Norte não Referência/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Leça Alfena 06G/05 Jan-94 a Dez-99/ 2001 - Norte não Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Leça Ponte Moreira 06F/02 Jun-94 a Dez-99/ 2001 - Norte sim Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

S-F - superfície - fundo

INAG/DSRH

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

QUADRO 7.3.4 - BACIAS HIDROGRÁFICAS DO AVE E LEÇA - BALANÇO ENTRE A REDE EXISTENTE E PROPOSTA

Bacia Sub-Bacia Rede existente Rede proposta Alteração

Nº Estações

Estações Objectivo TipoEst.

Hidrom.Nº

EstaçõesEstações Objectivo Tipo

Est. Hidrom.

Ave Ave 3 Cabeceira do Ave Piscícola Convencional não 8 Cabeceira do Ave Referência/Pisc Convencional não 5

Alb. Ermal-Guilhofrei Impacto/Cip Convencional sim (nível) Alb. Ermal-Guilhofrei Impacto/Cip Convencional sim (nível)

Taipas Captação/Cip Convencional não Aç. Andorinhas Impacto Convencional sim (nível)

Garfe Fluxo Convencional sim

Taipas Captação/Cip Aut+Alerta+Conv não

Caniços Fluxo Convencional sim

Pte Trofa Fluxo Aut+Alerta+Conv não

Pte Velha Ave/Pte Ave Impacto Convencional sim

Pequeno 1 Foz do Pequeno Piscícola Convencional não 1 Foz do Pequeno Piscícola Convencional não 0

Este 0 1 Ponte Junqueira Impacto Convencional sim 1

Selho 0 1 Ponte Brandão Impacto Convencional sim 1

Vizela 3 Golães Captação/Salm Convencional não 3 Golães Captação/Salm Aut+Alerta+Conv não 0

Vizela Stº Adrião Captação/Salm Convencional não Vizela Stº Adrião Captação/Salm Aut+Alerta+Conv sim

Ferro Captação/Salm Convencional não Ferro Captação/Salm Convencional não

TOTAL 7 14 7

Leça Leça 1 Hortal Referência/Salm Convencional não 3 Hortal Referência/Salm Convencional não 2

Alfena Fluxo Convencional não

Ponte Moreira Impacto Convencional sim

TOTAL 1 3 2

INAG/DSRH

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 94/142

Quadro 7.3.5

Balanço entre a situação actual e proposta nas bacias do Ave e Leça.

Área Total da Bacia do Ave (km2)

População residente

1993

Nº Total Estações

Nº Est. Convencionais

Nº Est. Automáticas

Nº Est. Aut+Telemetria Densidade

Coincidência com a Rede Hidrométrica

(Nº est./1 000 km2) (km2/estação) (N.º)

1 391 595 594 7 7 0 0 5 199 1

14 10 0 4 10 99 8

Situação Actual

Proposta de Rede Qualidade

Área Total da Bacia do Leça (km2)

População residente

1993

Nº Total Estações

Nº Est. Convencionais

Nº Est. Automáticas

Nº Est. Aut+Telemetria Densidade

Coincidência com a Rede Hidrométrica

(Nº est./1 000 km2) (km2/estação) (N.º)

184 210 730 1 1 0 0 5 184 0

3 3 0 0 16 61 1

Proposta de Rede Qualidade

Situação Actual

RQA actual

Convencional7

RQA proposta

Aut+Telemetria+Conv

4

Convencional10

Total: 14

RQA actual

Convencional1

RQA proposta

Convencional3

Total: 3

Figura 7.3.2

Distribuição por tipo de estação na situação actual e proposta nas bacias do Ave e Leça.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 95/142

7.4 – REDE SEDIMENTOLÓGICA

Como acontece nas bacias hidrográficas dos rios Minho, Neiva e Cávado nunca foram

efectuadas quiaquer medições de caudal sólido em suspensão ou granulometrias de fundo nas

bacias dos rios Ave e Leça.

A redefinição da rede sedimentológica tem em consideração a implementação de duas novas

estações em rios: Pte. Junqueira no rio Este e Pte. Ave – no mesmo local da estação de

Qualidade da Água, Pte. Velha do Ave para determinação dos caudais sólidos transportados na

bacia hidrográfica do rio Ave.

Propõe-se também a elaboração de levantamentos batimétricos na Albufeira de Guilhofrei para

monitorização da sedimentação ocorrida nesta albufeira e actualização da respectiva curva de

capacidade.

Na bacia hidrográfica do rio Leça não se propõe qualquer estação de transporte sólido.

Em Anexo apresenta-se a localização das estações da rede sedimentológica proposta.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 96/142

8 - MARGEM DIREITA DA BACIA PORTUGUESA DO RIO DOURO

8.1 – REDE METEOROLÓGICA

A rede meteorológica do INAG/DRAOT das sub-bacias hidrográficas do rio Douro, situadas

na margem direita desse rio, está actualmente dotada com 5 estações meteorológicas e 76

estações de medição de precipitação, das quais 61 são udométricas e 15 udográficas (Quadro

8.1.1).

Propõe-se, de um modo geral, a automatização de todas as estações meteorológicas e de

medição da precipitação, a implementação de estações em zonas não abrangidas pela rede

actual e a instalação de teletransmissão em estações consideradas importantes no

acompanhamento e alerta de recursos hídricos. Desta orientação resultam 86 estações

automáticas - 7 meteorológicas e 79 de precipitação, das quais 7 passam a ser equipadas com

telemetria (Quadro 8.1.1).

Quadro 8.1.1

Quantificação das alterações à rede meteorológica actual

Margem direita da bacia hidrográfica do rio Douro

SITUAÇÃO ACTUAL TIPO DE ESTAÇÃO IM + grupo EDP INAG/DRAOT TOTAL

Udométrica 0 61 61Udográfica 1 15 16

SUBTOTAL - precipitação 1 76 77Meteorológica 11 5 16

TOTAL 12 81 93Total telemetria 0 0

SITUAÇÃO PROPOSTA TIPO DE ESTAÇÃO INAG/DRAOT * TOTAL

precipitação sem telemetria 74precipitação com telemetria 5

SUBTOTAL - precipitação 79 80meteorológica sem telemetria 5meteorológica com telemetria 2

SUBTOTAL - meteorológica 7 18TOTAL 86 98

Total telemetria 7 7* todas as estações INAG/DRAOT serão automatizadas

1/3

QUADRO 8.1.2REDE METEOROLÓGICA - BACIAS HIDROGRÁFICAS DA MARGEM DIREITA DO RIO DOURO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO LOCALIZAÇÃO ALTITUDE BACIA ENTIDADE TIPO DE ESTAÇÃO PERÍODO DE SITUAÇÃO FUTURA(m) HIDROGRÁFICA ACTUAL FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO TIPO TELEMETRIA

LAT LONG

06O/05 Adeganha 41 16 0 7 3 0 440 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não06G/03 Água Longa-Agrela 41 15 40 8 28 59 Douro INAG/DRAnorte A iniciar Precipitação Não05P/04 Alfandega da Fé 41 20 29 6 57 51 560 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1912/13 Manter Precipitação Não03K/07 Alturas do Barroso 41 42 5 7 49 20 1279 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1945/46 Manter Precipitação Não06I/01 Amarante 41 15 55 8 4 5 90 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1914/15 Manter Precipitação Telemetria04R/01 Argozelo 41 38 21 6 35 57 675 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não05J/03 Arjuiz 41 21 0 7 53 35 380 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1960/61 a 1990/91 Desactivada - -04S/01 Avelanoso 41 39 24 6 25 28 700 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não05S/02 B. Picote 41 23 19 6 22 26 629 Douro EDP Udográfica 1960/61 - - -07J/02 Barqueiros 41 8 0 7 54 0 140 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1942/43 a 1960/61 Desactivada - -03K/06 Barracão 41 45 50 7 42 30 820 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1944/45 Manter Precipitação Não05O/01 Bornes 41 27 27 7 0 8 725 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1956/57 Manter Precipitação Não03L/03 Boticas 41 41 15 7 39 50 500 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1931/32 Manter Precipitação Não03Q/01 Bragança 41 48 0 6 44 0 690 Douro IM Meteorológica 1933/34 - - -07G/01 Bustelo-Serra de Pias 41 9 10 8 26 59 Douro INAG/DRAnorte A iniciar Precipitação Não04J/06 Cabeceiras de Basto 41 30 50 7 58 40 280 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1912/13 Manter Precipitação Não06J/01 Campea 41 17 20 7 52 15 800 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1959/60 Manter Precipitação Não04R/03 Campo de Víboras 41 31 30 6 33 23 650 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não06J/02 Candemil 41 14 50 7 57 50 445 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1931/32 Manter Precipitação Não04J/01 Caniço 41 39 0 7 39 0 850 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1944/45 a 1962/63 Desactivada - -06N/04 Carrazede Ansiães 41 14 0 7 18 0 715 Douro IM Meteorológica 1980/81 - - -06N/02 Carrazede de Ansiães 41 14 0 7 19 0 705 Douro IVP Udométrica 1942/43 a 1960/61 - - -04O/02 Carvalhais 41 30 0 7 10 0 250 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1980/81 a 1984/85 Desactivada - -05I/02 Carvalho 41 22 50 8 4 0 510 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1959/60 Manter Precipitação Não06P/02 Carviçais 41 10 50 6 53 20 620 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não04J/04 Cavez 41 30 15 7 54 10 300 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1931/32 Manter Precipitação Não03P/01 Celas 41 42 55 6 55 15 915 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1931/32 Manter Precipitação Não05I/01 Celorico de Basto 41 23 5 7 60 0 225 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1931/32 Manter Precipitação Não06P/01 Cerejais 41 17 38 6 55 11 475 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1956/57 Manter Precipitação Não03K/05 Cervos 41 44 15 7 40 45 860 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1945/46 Manter Precipitação Não05P/01 Chacim 41 28 13 6 54 2 550 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não03M/01 Chaves 41 43 55 7 28 0 340 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1931/32 Manter Precipitação Não03M/02 Chaves-Aeródromo 41 43 0 7 28 0 360 Douro IM Meteorológica 1980/81 - - -04J/03 Couto de Dornelas 41 38 10 7 50 45 685 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1931/32 Manter Precipitação Não06K/03 Cumeeira 41 15 0 7 46 0 340 Douro IVP Udométrica 1943/44 a 1960/61 - - -02R/02 Deilão 41 50 52 6 35 4 870 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1932/33 Manter Precipitação Telemetria07H/01 Entre-os-Rios 41 5 5 8 17 25 40 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1913/14 Manter Precipitação Não05J/02 Ermelo 41 22 0 7 53 0 430 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1957/58 a 1960/61 Desactivada - -03K/04 Firvidas 41 47 25 7 43 15 935 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1954/55 Manter Precipitação Não06N/01 Folgares 41 18 16 7 16 53 710 Douro INAG/DRAnorte Meteorológica 1945/46 Manter Meteorológica Telemetria05S/01 Fonte da Aldeia 41 26 0 6 23 36 725 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não06N/03 Fonte Longa 41 14 0 7 16 0 836 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não06K/04 Fontes 41 14 0 7 51 0 630 Douro IVP Udométrica 1943/44 a 1960/61 - - -06Q/01 Fornos de Lagoaça 41 11 2 6 45 19 710 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não

2/3

QUADRO 8.1.2REDE METEOROLÓGICA - BACIAS HIDROGRÁFICAS DA MARGEM DIREITA DO RIO DOURO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO LOCALIZAÇÃO ALTITUDE BACIA ENTIDADE TIPO DE ESTAÇÃO PERÍODO DE SITUAÇÃO FUTURA(m) HIDROGRÁFICA ACTUAL FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO TIPO TELEMETRIA

LAT LONG

06O/05 Adeganha 41 16 0 7 3 0 440 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não07Q/01 Freixo de Espada à Cinta 41 5 0 6 48 0 460 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1942/43 a 1960/61 Desactivada - -02O/01 Gestosa 41 53 0 7 9 0 705 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não04J/05 Gondiães 41 35 30 7 50 25 550 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1945/46 a 1984/85 Desactivada - -05K/01 Gouvães da Serra 41 28 45 7 43 40 945 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1945/46 a 1984/85 Desactivada - -04Q/01 Izeda 41 33 58 6 43 4 600 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1956/57 Manter Precipitação Não05M/01 Jou 41 28 55 7 25 0 655 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1956/57 Manter Precipitação Não06O/06 Junqueira 41 15 0 7 5 0 200 Douro INAG/DRAnorte Meteorológica 1980/81 Manter Meteorológica Não05K/02 Lamas de Alvadia 41 27 0 7 45 30 975 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não05K/03 Lamas de Olo 41 22 10 7 47 40 1025 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1945/46 Manter Precipitação Não05N/04 Lamas de Orelhão 41 26 0 7 17 0 475 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não04P/05 Lamas de Podence 41 35 17 6 56 51 700 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1974/75 Manter Precipitação Não06G/02 Lamoso 41 19 30 8 21 7 380 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não07P/04 Ligares (Quinta de Santiago) 41 5 0 6 54 0 250 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1982/83 Manter Precipitação Não04K/03 Lixa do Alvão 41 30 5 7 41 20 920 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1945/46 Manter Precipitação Não05I/03 Loureiro 41 23 13 8 8 42 480 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não07H/03 Luzim 41 9 0 8 15 0 250 Douro IM Meteorológica 1980/81 - - -04P/06 Macedo de Cavaleiros 41 32 3 6 57 26 575 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1912/13 Manter Precipitação Não04T/01 Malhadas 41 32 19 6 19 30 750 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 a 1984/85 Desactivada - -06I/02 Marco de Canavezes 41 11 0 8 9 0 110 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1931/32 Manter Precipitação Não05L/02 Minas de Jales 41 27 54 7 35 18 840 Douro INAG/DRAnorte Meteorológica 1956/57 Manter Meteorológica Não05T/01 Miranda do Douro 41 30 0 6 17 0 693 Douro IM Meteorológica 1932/33 - - -04N/02 Mirandela 41 31 0 7 12 0 250 Douro IM Meteorológica 1956/57 - - -05N/01 Mirandela (Carvalhais) 41 29 0 7 11 0 230 Douro IM Udométrica 1924/25 a 1984/85 - - -05Q/04 Mogadouro 41 20 0 6 44 0 644 Douro IM Meteorológica 1980/81 - - -05Q/03 Mogadouro 41 29 0 6 43 8 750 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1912/13 Manter Precipitação Não02P/01 Moimenta da Raia 41 56 55 6 58 32 885 Douro INAG/DRAnorte Meteorológica 1938/39 Manter Meteorológica Não06O/04 Moncorvo 41 10 0 7 3 0 385 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1877/78 Manter Precipitação Não05J/01 Mondim de Basto 41 24 40 7 58 0 175 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 a 1984/85 Desactivada - -02Q/01 Montezinho 41 56 0 6 47 0 1025 Douro SF Udométrica 1932/33 a 1984/85 A reactivar Precipitação Não05Q/01 Morais 41 29 14 6 46 32 600 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não05M/03 Murça 41 24 0 7 27 0 452 Douro IVP Udométrica 1912/13 a 1960/61 - - -06G/01 Paços de Ferreira 41 16 0 8 23 0 320 Douro IM Meteorológica 1931/32 - - -04M/01 Padrela 41 34 0 7 29 20 905 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1931/32 Manter Precipitação Não05M/02 Palheiros 41 25 0 7 24 0 445 Douro IVP Udométrica 1943/44 a 1960/61 - - -05J/04 Paradança 41 21 0 7 53 35 380 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1988/89 Manter Precipitação Não05N/03 Passos 41 28 0 7 16 0 450 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1980/81 a 1999/00 Desactivada - -04L/02 Pedras Salgadas 41 33 0 7 36 0 613 Douro IM Meteorológica 1937/38 a 1975/76 - - -06H/01 Penafiel 41 13 20 8 17 0 170 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1912/13 Manter Precipitação Não03O/02 Penhas Juntas 41 44 0 7 2 0 770 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1957/58 a 1974/75 Desactivada - -05P/02 Peredo 41 25 43 6 52 4 570 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não03Q/02 Pinela 41 40 0 6 45 42 825 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não04R/02 Pinelo 41 38 9 6 33 2 610 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1959/60 Manter Precipitação Telemetria04P/01 Pombares 41 38 24 6 53 12 980 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1974/75 Manter Precipitação Não06O/02 Ponte Sabor 41 13 0 7 5 0 110 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1921/22 a 1981/82 A reactivar Precipitação Não

3/3

QUADRO 8.1.2REDE METEOROLÓGICA - BACIAS HIDROGRÁFICAS DA MARGEM DIREITA DO RIO DOURO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO LOCALIZAÇÃO ALTITUDE BACIA ENTIDADE TIPO DE ESTAÇÃO PERÍODO DE SITUAÇÃO FUTURA(m) HIDROGRÁFICA ACTUAL FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO TIPO TELEMETRIA

LAT LONG

06O/05 Adeganha 41 16 0 7 3 0 440 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1979/80 Manter Precipitação Não05Q/05 Porrais 41 23 35 6 48 31 Douro INAG/DRAnorte A iniciar Precipitação Não04P/02 Quinta de Pampaças 41 36 47 6 52 26 730 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1974/75 Manter Precipitação Não03O/01 Rebordelo 41 44 13 7 9 32 550 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1931/32 Manter Altera Variáveis Meteorológica Não07K/01 Régua 41 10 0 7 48 0 65 Douro IM Meteorológica 1926/27 - - -04K/01 Ribeira da Pena 41 31 40 7 47 0 325 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não02R/01 Rio de Onor 41 56 19 6 37 0 710 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1956/57 Manter Precipitação Não04N/01 Rio Torto 41 32 21 7 16 45 260 Douro INAG/DRAnorte Meteorológica 1912/13 Manter Meteorológica Telemetria06K/02 S. Cibrão 41 16 0 7 42 0 550 Douro IVP Udométrica 1943/44 a 1960/61 - - -05N/02 S. Pedro Veiga Lila 41 30 0 7 20 0 460 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1980/81 a 1999/00 Desactivada - -03Q/03 Samil 41 46 0 6 45 0 750 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1982/83 Manter Precipitação Não05R/01 Sanhoane 41 22 53 6 33 45 785 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1932/33 Manter Precipitação Não04P/03 Sendas 41 36 16 6 50 0 760 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1974/75 Manter Precipitação Não03L/01 Soutelinho da Raia 41 49 40 7 34 25 850 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1931/32 Manter Precipitação Não03L/02 Soutelo (Chaves) 41 45 15 7 32 0 51 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1956/57 Manter Precipitação Não05Q/02 Soutelo (Mogadouro) 41 23 40 6 43 38 600 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1956/57 Manter Altera Variáveis Meteorológica Não05O/02 Sta. Comba Vilariça 41 22 0 7 5 0 265 Douro IVP Udométrica 1943/44 a 1960/61 - - -04P/04 Sta. Combinha 41 34 39 6 53 12 660 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1974/75 Manter Precipitação Não04K/02 Sta. Marta Montanha 41 30 10 7 44 30 915 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1938/39 Manter Precipitação Telemetria03N/02 Tinhela 41 43 32 7 18 19 590 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1931/32 Manter Precipitação Não04O/01 Torre de D.Chama 41 39 0 7 7 32 350 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1956/57 Manter Precipitação Não05L/03 Torre do Pinhão 41 22 25 7 36 30 655 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1931/32 Manter Precipitação Não03N/01 Travancas 41 49 45 7 18 15 900 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1912/13 Manter Precipitação Telemetria06O/03 Travelo 41 13 0 7 4 0 160 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1938/39 a 1979/80 Desactivada - -04M/02 Vale de Égua 41 31 0 7 25 0 700 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1980/81 Manter Precipitação Não05P/03 Vales 41 23 24 6 59 38 760 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1959/60 Manter Precipitação Não05M/04 Vales (Valpaços) 41 28 0 7 21 0 575 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1980/81 Manter Precipitação Não04L/01 Vidago 41 38 20 7 34 20 345 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1924/25 Manter Precipitação Não06M/01 Vila Chã 41 19 30 7 29 20 750 Douro INAG/DRAnorte Udográfica 1931/32 Manter Precipitação Não05L/01 Vila Pouca de Aguiar 41 30 0 7 38 25 755 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1912/13 Manter Precipitação Não06K/01 Vila Real 41 19 0 7 44 0 481 Douro IM Meteorológica 1931/32 - - -06K/07 Vila Real - C. Regional 41 19 0 7 44 0 481 Douro IM Meteorológica 1991/92 - - -03K/08 Vilar do Porro 41 40 5 7 43 55 850 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1945/46 Manter Precipitação Não02O/02 Vinhais 41 50 5 7 0 20 675 Douro INAG/DRAnorte Udométrica 1912/13 Manter Precipitação Não

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 100/142

No Quadro 8.1.2 apresenta-se a rede meteorológica actual, incluindo as estações desactivadas,

referindo-se também algumas características tais como a localização, altitude, entidade

exploradora, período e características de funcionamento actual e futuro.

No Quadro 8.1.3 apenas se apresentam as alterações a esta rede derivadas da análise

rudimentar de redundância e das necessidades meteorológicas identificadas.

Quadro 8.1.3

Rede meteorológica proposta - Alterações à rede actual

Margem direita da bacia hidrográfica do rio Douro

ESTAÇÕES A INCLUIR E/OU A ALTERARCÓDIGO DESIGNAÇÃO CARACTERÍSTICAS FUNCIONAMENTO

Início Actual Proposta06G/03 Água Longa-Agrela - - Precipitação07G/01 Bustelo-Serra de Pias - - Precipitação02Q/01 Montezinho 1932/33-1984/85 Desactivada Precipitação06O/02 Ponte Sabor 1921/22-1981/82 Desactivada Precipitação05Q/05 Porrais - - Precipitação03O/01 Rebordelo 1931/32 Udométrica Meteorológica05Q/02 Soutelo (Mogadouro) 1956/57 Udográfica Meteorológica

ESTAÇÕES COM TELEMETRIACÓDIGO DESIGNAÇÃO CARACTERÍSTICAS FUNCIONAMENTO

Início Proposta06I/01 Amarante 1914/15 Precipitação02R/02 Deilão 1932/33 Precipitação06N/01 Folgares 1945/46 Meteorológica04R/02 Pinelo 1959/60 Precipitação04N/01 Rio Torto 1912/13 Meteorológica04K/02 Sta. Marta Montanha 1938/39 Precipitação03N/01 Travancas 1912/13 Precipitação

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 101/142

As alterações preconizadas envolvem o seguinte:

Introdução de duas estações novas em Água Longa-Agrela e Bustelo-Serra de Pias, com o

objectivo de melhorar a estimativa da precipitação anual média (como indicado no ponto

3.1).

Reactivação das estações Montesinho e Ponte Sabor com o objectivo de melhorar a

estimativa da distribuição espacial das precipitações extremas (como indicado no ponto

3.1).

Alteração da estação udométrica Rebordelo e da estação udográfica Soutelo (Mogadouro)

para estações meteorológicas para a caracterização das outras variáveis meteorológicas

naquelas áreas.

Introdução da estação Porrais com o objectivo de melhorar a estimativa da distribuição

espacial das precipitações extremas (como indicado no ponto 3.1). Esta nova localização é

definida com base na definição das estações virtuais efectuada no Plano de Bacia

Hidrográfica do Rio Douro (ponto virtual 47).

Equipar com teletransmissão as estações Amarante, Deilão, Folgares, Pinelo, Rio Torto,

Sta. Marta Montanha, e Travancas com o objectivo de se incluírem no sistema de vigilância

e alerta de recursos hídricos.

Em Anexo é apresentada a localização das estações da rede meteorológica actual e a proposta

de alteração. Esta representação considera uma zona limite de doze quilómetros à volta da

bacia hidrográfica.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 102/142

8.2 – REDE HIDROMÉTRICA

A rede hidrométrica das sub-bacias hidrográficas da margem direita do rio Douro está

actualmente dotada com 31 estações de medição de caudal em cursos de água e 23 estações de

medição de nível, das quais 16 são em albufeiras e 7 em rios. A rede hidrométrica actual inclui

11 estações automáticas com telemetria, localizadas em 9 das principais albufeiras e nos locais

de maior interesse para a vigilância e alerta de cheias, fazendo já parte do SVARH. As

estações automáticas com telemetria localizadas nas albufeiras pertencem ao grupo EDP

(Quadro 8.2.1).

Globalmente propõe-se a automatização de estações de medição de nível das principais

albufeiras que não pertencem à rede automática da EDP, a implementação de estações

hidrométricas em locais de importância para a monitorização de qualidade da água e a

instalação de teletransmissão em estações consideradas importantes no acompanhamento e

alerta de recursos hídricos e para controle de caudais transfronteiriços. Também se propõe a

automatização de 4 estações do grupo EDP, pela sua importância no controle da qualidade da

água. Desta orientação resultam 42 estações a automatizar pelo INAG, das quais 15 com

capacidade de telemetria (Quadro 8.2.1). As estações hidrométricas de medição de caudal

pertencentes ao grupo EDP continuarão com medição convencional.

No Quadro 8.2.2 apresenta-se a rede hidrométrica actual e proposta, para as quais se referem

algumas características, tais como a coincidência entre os locais das redes de qualidade da água

e sedimentológica, o tipo de estação e a classificação das estações quanto ao objectivo das

medições. No referido quadro assinalam-se também as estações que pertencem ao grupo EDP.

Das 63 estações da rede proposta 2 são de impacto, 31 de Fluxo, 7 de Fronteira e 23 de

Armazenamento correspondendo, respectivamente, a 3, 49, 11 e 37%. Na nova configuração

da rede passa-se de 20 para 38 estações coincidentes com a RQA e de 9 para 12 estações

coincidentes com a RS.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 103/142

Quadro 8.2.1

Alterações à rede hidrométrica actual

Bacias hidrográficas da margem direita da bacia portuguesa do rio Douro

SITUAÇÃO ACTUAL

SITUAÇÃO PROPOSTA

estações em albufeiras 16 23

estações em rios nível 7 3

caudal 31 37

TOTAL 54 63

estações automáticas 7 49

estações com telemetria 7 22

base 0 0%

impacto 2 3%

fluxo 31 49%

fronteira 7 11%

armazenamento 23 37%

estações coincidentes com RQA 20 38

estações coincidentes com RS 9 12

* situação até 1993/94

As alterações propostas consistem, concretamente, em:

Automatização das estações de medição de caudal com telemetria: Pte. Rabal/Oleirinhos no

rio Sabor e Vale de Mendiz no rio Pinhão para quantificação de caudais e apoio à

monitorização da qualidade da água.

Automatização da medição de nível nas albufeiras para abastecimento público: Azibo,

Esteveínha, Peneireiro, Carviçais-Vale Ferreiros, Arroio, Fonte Longa e Alijó-Vila Chã.

Automatização da estação de medição da caudal Pte. Remondes no rio Sabor, pertencente

ao grupo EDP, para apoio à RQA.

Automatização das estações de medição da caudal com telemetria Qta das Laranjeiras no

rio Sabor, Castanheiro no rio Tua e Ermida-Corgo no rio Corgo, pertencentes ao grupo

EDP, para apoio à RQA.

Implementação das estações de fronteira com telemetria Barca d´Alva-Douro no rio Douro,

Pte. Rio Maçãs no rio Maçãs, e Moimenta no rio Tuela para a quantificação de caudais

transfronteiriços a incluir no SVARH e apoio à RQA.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 104/142

Implementação das estações de fronteira S. Martinho no rio Angueira e Quiraz no rio

Rabaçal para a quantificação de caudais transfronteiriços e apoio à RQA.

Implementação das estações Praia Aurora, Ribª Feces e Vilarinho no rio Tâmega para a

quantificação de caudais em locais não monitorizados actualmente e apoio à RQA.

Implementação das estações automáticas de medição de nível nas albufeiras: Serra Serrada,

Burga, Salgueiro, Bastêlos, Camba, Alvão e Sordo, onde se faz a monitorização da

qualidade da água.

Reactivação da estação de medição de caudal com telemetria Foz do Sousa no rio Sousa

para apoio à RQA.

Desactivação das estações Picote-Poço Bombas, Pinhão, Cabrum e Pocinho no rio Douro,

Vilarinho-Azenhas no rio Tua, Qta. das Gregossas na ribª da Meia Légua, e Curalha-Anelhe

no rio Tâmega por serem de pouco interesse.

Na Figura 8.2.1 apresenta-se o número de estações hidrométricas da rede actual e da rede

proposta nos afluentes da margem direita do rio Douro português. Em Anexo apresenta-se a

localização das estações da rede hidrométrica actual e da rede hidrométrica proposta.

0 5 10 15 20 25

Rio Douro

Rio Sabor

Ribª Reborda

Rio Tua

Rio Pinhão

Rio Corgo

Ribª Meia Légua

Rio Tâmega

Rio Sousa

Nº Estações

Rede hidrométrica proposta

Rede hidrométrica actual

Figura 8.2.1

Número de estações hidrométricas da rede actual e da rede proposta nos

afluentes da margem direita do rio Douro português.

Quadro 8.2.2. - REDE HIDROMÉTRICA ACTUAL E PROPOSTA

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOURO - MARGEM DIREITA (PARTE PORTUGUESA)

SITUAÇÃO ACTUAL SITUAÇÃO PROPOSTA ALTERAÇÃO

SUB-BACIA Nº ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS ANO DE

INÍCIOTIPO DE

ESTAÇÃONº

ESTAÇÕES ESTAÇÃO HIDROMÉTRICA EDP RQA RS OBJECTIVO TIPO DE ESTAÇÃO Nº A T

Rio Douro 15 05T/02 Alb. Miranda X X 1961 A T 12 05T/02 Alb. Miranda (1) C X Armaz. A T -3 +1 +105S/01 Picote-Poço Bombas 1966 L05S/03 Alb. Picote X X 1958 A T 05S/03 Alb. Picote (1) Armaz. A T06S/03 Alb. Bemposta X X 1964 A T 06S/03 Alb. Bemposta (1) C Armaz. A T07F/05 Cais dos Banhos 1997 A CV T 07F/05 Cais dos Banhos Fluxo A CV T06L/01 Pinhão 1945 L07G/04 Alb. Crestuma X X 1985 A T 07G/04 Alb. Crestuma (1) C X Armaz. A T07I/05 Alb. Carrapatelo X X 1972 A T 07I/05 Alb. Carrapatelo (1) C Armaz. A T07I/01 Cabrum 1972 L07J/01 Ermida X 1972 L 07J/01 Ermida (1) Impacto L07K/07 Alb. Régua X X 1973 A T 07K/07 Alb. Régua (1) C Armaz. A T07K/01 Régua/Foz Corgo 1944/1997 A T 07K/01 Régua/Foz Corgo Impacto A T07M/02 Alb. Valeira X 1975 A T 07M/02 Alb. Valeira (1) Armaz. A T07O/02 Alb. Pocinho X X 1982 A T 07O/02 Alb. Pocinho (1) C X Armaz. A T07O/01 Pocinho 1947 L

07P/04 Barca d'Alva-Douro A Fronteira A TRio Sabor 4 02Q/01 Pte.Rabal/Oleirinhos X X 1981 L CV 4 02Q/01 Pte.Rabal/Oleirinhos A Fluxo A CV T - +3 +2

03Q/01 Gimonde X 1957 L CV 03Q/01 Gimonde (1) Fluxo L CV05Q/02 Pte.Remondes X 1955 L CV 05Q/02 Pte.Remondes (2) C X Fluxo A CV06O/03 Q.das Laranjeiras X X 1942 L D 06O/03 Q.das Laranjeiras (2) A X Fluxo A D T

Ribª Andorinhas 1 1 02Q/02 Alb. Serra Serrada C Armaz. A +1 +1 -Ribª. Vilariça 0 2 05O/01 Alb. Burga C Armaz. A +2 +2 -

06O/07 Alb. Salgueiro C Armaz. ARio Maçãs 1 04R/01 Pte.Pinelo X 1967 L CV 3 04R/01 Pte.Pinelo (1) Fluxo L CV +2 +2 +1

05R/01 Alb. Bastêlos C Armaz. A04R/03 Pte. Rio Maçãs A Fronteira A CV T

Rio Azibo 2 04P/01 Alb. Azibo X 1982 E 2 04P/01 Alb. Azibo C X Armaz. A - +1 -05Q/01 Azibo X 1976 L D 05Q/01 Azibo (1) Fluxo L D

Ribª. Zacarias 2 06P/01 Pte.Velha Capitão X 1981 L CV 2 06P/01 Pte.Velha Capitão Fluxo A CV - +2 -Ribª Alambiques 05P/02 Alb. Esteveinha X 1970 E 05P/02 Alb. Esteveinha C Armaz. A

Ribª Camba 0 1 05P/01 Alb. Camba C Armaz. A +1 +1 -Ribª. Sta.Justa 1 06O/05 Santa Justa X 1979 L CV 1 06O/05 Santa Justa Fluxo A CV - +1 -

Ribª. Arco 3 06N/01 Alb. Peneireiro X 1973 E 4 06N/01 Alb. Peneireiro C Armaz. A +1 +4 -Rio Angueira 04S/02 S. Martinho C Fronteira A CV

Ribª. Carviçais 06P/02 Alb. Carviçais-V.Ferreiros X 1985 E 06P/02 Alb. Carviçais-V.Ferreiros C Armaz. ARibª Arroio 07P/01 Alb. Arroio X 1992 E 07P/01 Alb. Arroio C Armaz. A

Ribª Reborda 1 06N/02 Alb. Fonte Longa X 1988 E 1 06N/02 Alb. Fonte Longa C Armaz. A - +1 -Rio Tua 2 05N/01 Vilarinho-Azenhas 1955 L 1 -1 +1 +1

06M/01 Castanheiro X X 1958 L CV 06M/01 Castanheiro (2) A X Fluxo A CV TRio Baceiro 1 02P/01 Pte.Castrelos X 1981 L CV 1 02P/01 Pte.Castrelos Fluxo A CV - +1 -

Rio Tuela 2 03P/01 Vinhais-Qt. Ranca X 1955 L CV 3 03P/01 Vinhais-Qt. Ranca (1) Fluxo L CV +1 +2 +104O/01 Pte.Pedra X 1980 L CV 04O/01 Pte.Pedra X Fluxo A CV

02P/02 Moimenta A Fronteira A CV TRio Macedo 1 04O/02 Pte.Guide X 1980 L CV 1 04O/02 Pte.Guide Fluxo A CV - +1 -

Ribª. Carvalhais 1 04O/03 Pte.Vilar X 1980 L CV 1 04O/03 Pte.Vilar Fluxo A CV - +1 -Rio Rabaçal 2 03N/01 Rebordelo X 1955 L CV 3 03N/01 Rebordelo (1) Fluxo L CV +1 +2 -

04N/01 Pte.Vale Telhas X X 1980 L CV 04N/01 Pte.Vale Telhas A X Fluxo A CV02O/01 Quiraz C Fronteira A CV

Ribª. Lila 1 04N/02 Pte. Lilela X 1980 L CV 1 04N/02 Pte. Lilela Fluxo A CV - +1 -Rio Tinhela 1 05M/01 Murça X 1955 L CV 1 05M/01 Murça (1) Fluxo L CV - - -

Rio Pinhão 1 06L/02 Vale de Mendiz 1981 L CV 1 06L/02 Vale de Mendiz A Fluxo A CV T - +1 +1Ribª. Chã 1 06M/04 Alb. Alijó-Vila Chã X 1991 E 1 06M/04 Alb. Alijó-Vila Chã C Armaz. A - +1 -

Rio Corgo 1 06K/01 Ermida-Corgo X X 1956 L CV 3 06K/01 Ermida-Corgo (2) A Fluxo A CV T +2 +3 +1Rio Louredo 05K/02 Alb. Alvão - V. Real C Armaz. A

Rio Sordo 06K/04 Alb. Sordo C Armaz. ARibª. Meia Légua 1 06K/02 Q.das Gregossas 1981 L CV 0 -1 - -

Rio Tâmega 5 03L/02 Curalha-Anelhe 1985 L CV 7 +2 +3 +204J/05 Pte. Cavez X 1957 L CV 04J/05 Pte. Cavez (1) C X Fluxo L CV04K/01 Parada Monteiros X 1979 L CV 04K/01 Parada Monteiros (1) Fluxo L CV06I/03 Fridão X 1985 L CV 06I/03 Fridão (1) Fluxo L CV

06I/05 Praia Aurora A Fluxo A CV T06H/01 Alb. Torrão X X 1988 A T 06H/01 Alb. Torrão (1) C X Armaz. A T

03M/05 Ribª. Feces C Fronteira A CV03M/04 Vilarinho A Fronteira A CV T

Rio Beça 2 03K/01 Vale Giestoso X 1957 L CV 2 03K/01 Vale Giestoso (1) Fluxo L CV - - -04J/04 Cunhas X 1949 L D 04J/04 Cunhas (1) Fluxo L D

Rio Terva 1 03L/01 Boticas X 1970 L CV 1 03L/01 Boticas (1) Fluxo L CV - - -Rio Louredo 1 05K/01 S.Marta do Alvão X 1955 L D 1 05K/01 S.Marta do Alvão (1) Fluxo L D - - -

Rio Olo 1 05J/01 Pte.Ermelo 1982 L CV 1 05J/01 Pte.Ermelo Fluxo A CV +1Rio Sousa 0 1 07F/03 Foz do Sousa * A X Fluxo A CV T +1 +1 +1

TOTAL 55 20 9 63 38 12 +9 +38 +11

E - Escala L - Limnígrafo A - Automática (1) - Estação do grupo EDP sem alteraçãoD - Descarregador CV - Curva de Vazão (2) - Estação do grupo EDP a automatizar pelo INAG para apoio à RQAT - Telemetria C - Estação de qualidade da água convencional* Estação a reactivar

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 106/142

8.3 – REDE DE QUALIDADE DA ÁGUA

A análise de restruturação aqui descrita incide, somente, sobre o rio Douro e as sub-bacias dos

seus afluentes situadas na margem direita (Sabor, Tua, Pinhão, Corgo, Tâmega e Sousa).

Existem nesta região 41 estações, sendo 10 coincidentes com a rede hidrométrica. Os

objectivos de monitorização atribuídos às estações existentes distribuem-se da seguinte forma:

18 de Captação, 2 de Captação/PCTI, 2 de Captação/PCTI/Fronteira, 1 de

Captação/Fronteira, 4 de Captação/Piscícola, 1 de Impacto/Piscícola, 1 de Fluxo/Piscícola e 12

Piscícola. A caracterização das estações existentes apresenta-se no Quadro 8.3.1.

Para a proposta da nova rede de monitorização considerou-se as fontes de poluição domésticas

e industriais existentes nesta área, os usos do solo, os troços designados como piscícolas e as

zonas sensíveis. Esta informação, que serviu de base na elaboração desta proposta, encontra-se

referenciada nos mapas incluídos no volume 2.

Com base no Inventário Nacional de Saneamento Básico (INSB) de 1994, foram identificados

na margem direita do rio Douro 411 pontos de descargas, estimando-se que cerca de 40% da

população ligada à rede pública não tinha qualquer tipo de tratamento para as águas residuais

produzidas. Destes pontos de descarga, 31 são ETAR, 272 são fossas sépticas colectivas

(FSC) e 108 são descargas directas. A eficiência do tratamento das ETAR são de um modo

geral satisfatório (58%), seguido por um funcionamento deficiente (32%), havendo poucas

com boa eficiência (3%), e para cerca de 6% não se tem informação quanto ao seu

funcionamento. Em relação às FSC, na sua maioria têm um funcionamento satisfatório (75%),

seguido por um funcionamento deficiente (10%) e havendo apenas 1% de FSC com boa

eficiência, salientando-se que não existe informação, relativa à sua eficiência, para 14% das

FSC.

Relativamente à pressão demográfica, esta região apresenta uma população total de 1 285 852

habitantes, tendo como concelhos mais populosos aqueles que se localizam na área do grande

Porto, sendo estes também os mais industrializados, seguidos dos concelhos de Vila Real,

Chaves e Bragança.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

Bacia Sub-Bacia Curso de Água Estação RQA Período de Funcionamento Uso princ. DRAOTEst.

Hidrom.Objectivo

Tipo de Estação

Parâmetros LaboratóriosProf. (m)

Par. Biol.

Douro Douro Douro Alb. Miranda Douro 05T/02 desde Abr-89 fronteira/abast Norte sim (nível) Captação/PCTI (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Alb. Picote 05S/03 Set-89 a Dez-99 fronteira/abast Norte sim (nível) Captação (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Alb. Bemposta 06S/03 Set-89 a Dez-99 fronteira/abast Norte sim (nível) Captação (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Alb. Pocinho 07O/02 desde Abr-89 fronteira/abast Norte sim (nível) Captação/PCTI (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Pinhão 06L/01 desde Mai-84 - Norte sim Captação/PCTI Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Foz do Corgo 07K/01 desde Mar-89 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Ponte Carvalho 07K/08 Mar-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Moledo 07K/04 desde Mai-84 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Mosteirô 07I/05 Mai-84 a Dez-99 - Norte sim Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Alb. Carrapatelo 07I/07 Out-94 a Set-95 - Norte sim (nível) Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Entre-os-Rios 07H/01 Mai-84 a Dez-99 - Norte não Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Melres 07G/05 desde Mar-89 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Pedorido 07G/06 Mar-89 a Set-96 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Alb. Crestuma-Lever 07G/04 desde Mai-84 abast Norte sim (nível) Captação/PCTI Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Douro Zebreiros 07F/05 Mar-89 a Set-96 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Arroio Rª Arroio Alb. Arroio 07P/01 Mar-96 a Dez-99 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Sabor Sabor Oleirinhos 02Q/01 Set-89 a Dez-99 fronteira/abast Norte sim Captação (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Sabor Quinta das Laranjeiras 06O/03 Mai-90 a Dez-99 - Norte sim Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Penacal Foz da Penacal 03Q/02 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Azibo Alb. Azibo 04P/01 desde Set-89abast/z. sensível/

z. piscícolaNorte sim (nível) Captação/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Camba Alb. Camba 05P/01 desde Mar-96 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Alambiques Alb. Esteveínha 05P/02 Out-95 a Dez-99 abast/ z. sensível Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Vilariça Alb. Salgueiro 06O/07 Mar-96 a Out-98 abast/ z. sensível Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Vilariça Pedra D'Anta 06O/08 Fev-90 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Relvas Alb. Salgueiral 06O/09 Out-98 a Dez-99 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rº Arco Alb. Peneireiro 06N/01 Out-95 a Dez-99 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Andorinhas Alb. Serra Serrada 02Q/02 desde Out-99 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Maças Ponte Rio Maças 04R/03 desde Set-89 fronteira/abast Norte não Captação(Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Angueira Aç. Negro 04S/01 Mar-96 a Set-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Angueira Ponte Caçarelho 04R/04 Nov-96 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Bastelo Alb. Bastelo 05R/01 desde Mar-96 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Carviçais Alb. Vale Ferreiro-Carviçais 06P/02 desde Mar-96 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Linhares Rª Reborda Alb. Fonte Longa 06N/02 desde Mar-96 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tua Tuela Ponte da Pedra 04O/01 Set-89 a Dez-99 abast Norte sim Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tuela Guribanes 04N/04 Set-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tuela Quinta da Maravilha 04N/06 desde Mar-96 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tua Quinta do Canal 05N/02 Abr-89 a Set-96 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tua Frechas 05N/03 Set-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tua Alb. Cachão 05N/04 Set-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tua Sobreira 05M/02 Abr-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tua Castanheiro 06M/01 Mai-90 a Dez-99 - Norte sim Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rabaçal Ponte Vale Telhas 04N/01 desde Abr-89 abast Norte sim Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rabaçal Eixes 04N/05 desde Set-89 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

QUADRO 8.3.1 - REDE DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA MARGEM DIREITA DA BACIA PORTUGUESA DO RIO DOURO

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

Bacia Sub-Bacia Curso de Água Estação RQA Período de Funcionamento Uso princ. DRAOTEst.

Hidrom.Objectivo

Tipo de Estação

Parâmetros LaboratóriosProf. (m)

Par. Biol.

QUADRO 8.3.1 - REDE DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA MARGEM DIREITA DA BACIA PORTUGUESA DO RIO DOURO

Curros Mascanho 05M/03 Set-91 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Noura Ribeira de Noura 05M/04 Mar-96 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Zoio Zoio 03O/01 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Tinhela Foz do Tinhela 06M/05 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Pinhão Pinhão Ribeira de S. Vicente 05L/01 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Pinhão Captação do Pinhão 06L/03 Jul-96 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Chã Alb. Vila Chã-Alijó 06M/04 desde Out-95 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Corgo Corgo Codeçais 06K/03 Out-89 a Mar-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC -

Corgo Ermida-Corgo 06K/01 Dez-89 a Dez-99 - Norte sim Impacto Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Cabeceiras Louredo Alb. Alvão-V.Real 05K/02 desde Nov-96 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Sordo Alb. Sordo 06K/04 desde Fev-90 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Seromenha Rª Seromenha Ribeira 06J/01 Out-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rede Rª Rede Rede 07J/03 Out-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Teixeira Teixeira Foz do Teixeira 07J/04 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Tâmega Tâmega Vilarinho 03M/04 Ago-89 a Dez-99 fronteira/abast Norte não Captação (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tâmega Aç. Vila Verde Raia 03M/03 Ago-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tâmega Lameirão 03M/02 Mai-89 a Mar-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tâmega Anelhe 04L/02 Ago-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tâmega Ribeira de Pena 04K/02 Abr-89 a Set-96 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tâmega Praia Aurora 06I/05 desde Abr-89 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tâmega Alb. Torrão 06H/01 desde Abr-89 abast/z. sensível Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tâmega Ponte de Canavezes 06I/02 Out-89 a Dez-99 - Norte não Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Tâmega Foz do Tâmega 07H/06 Ago-89 a Out-96 / Jan-00 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Terva Foz do Terva 03L/03 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Beça Foz do Beça 04J/11 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Peio Poço do Frade 04J/10 Out-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ouro Vau 04J/09 desde Out-89 zona piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Veade Veade 05J/03 Abr-89 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Vidago Foz do Vidago 04L/03 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Alvelames Pedras 04L/01 desde Fev-90 abast, z. piscícola Norte não Captação/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Rª Boco Ribeira do Boco 04K/03 Fev-90 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Louredo Foz do Louredo 05J/04 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Cabril Mondim 05J/02 Jul-97 a Dez-99 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Olo Foz do Olo 06I/05 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Ovelha Cabeceira do Ovelha 06I/06 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Sousa Sousa Cabeceira do Sousa 06H/02 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Sousa Quintela 06G/08 Abr-89 a Set-96 / Jan-00 zona piscícola Norte não Fluxo/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Sousa Foz do Sousa 07F/03 desde Mai-89 zona piscícola Norte não Impacto/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ferreira Modelos 06G/07 desde Mai-89 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

Ferreira Souto 06G/06 desde Mai-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 -

PCTI - Programa Comunitário de Troca de Informação; sim-est - estimativa do caudal

INAG/DSRH

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 110/142

No que diz respeito ao uso do solo verificam-se algumas diferenças consoante as sub-bacias

analisadas. Na sub-bacia do Sabor, predomina a agricultura (49%), nomeadamente terras

aráveis (18%), terras agrícolas (19%) e culturas anuais (12%), salientando-se uma certa

expressão ao nível dos olivais (4%). Existem igualmente muitas zonas degradadas (28%),

como sejam charnecas e matos (12%), pastagens pobres (9%) e áreas florestais (7%), e pouca

floresta (11%). Na sub-bacia do Tua, a situação é idêntica à anterior, com 47% de agricultura

e 31% de zonas degradadas, ocupando os olivais e as vinhas uma área considerável (5% e 2 %

respectivamente). Nas sub-bacias do Pinhão e Corgo existe uma grande ocupação por zonas

degradadas (49%), seguido da agricultura (39%), salientando-se a área ocupada por vinhas

(20%).

Na sub-bacia do Tâmega predomina também a agricultura (44%), nomeadamente terras aráveis

(13%), terras agrícolas (13%) e culturas anuais (15%) e vinhas (3%). Existem igualmente

muitas zonas degradadas (35%), como sejam charnecas e matos (8%), pastagens pobres (18%)

e áreas florestais (9%), e alguma floresta (17%), sendo na sua maioria coníferas (14%). Na

sub-bacia do Sousa, a ocupação do solo continua a ser essencialmente agrícola (49%), com

culturas anuais (38%) e terras agrícolas (11%), seguido de floresta (22%), principalmente

coníferas (14%) e algumas áreas de florestas mistas (8%). Existem, no entanto, muitas zonas

degradadas (20%), salientando-se o aumento em espaços artificiais (4%) devido à proximidade

do Grande Porto e áreas fortemente industrializadas.

Ao longo do rio Douro verifica-se uma ocupação essencialmente agrícola (26%), salientado-se

as vinhas (8%), pomares e olivais (6%), seguido de zonas degradadas (35%), e alguma floresta

(14%), sendo na sua maioria florestas mistas (11%).

Na margem direita do rio Douro foram inventariadas pela DGA e DRAOT/Norte cerca de 439

fontes de poluição industriais, sem incluir o sector pecuário. Analisando o número de unidades

industriais, verifica-se que o sector da Madeira é o predominante nesta área, concentrado-se

principalmente nos concelhos de Paredes e Paços de Ferreira, afectando sobretudo a sub-bacia

do rio Ferreira. De seguida, aparece a indústria do Azeite, que se encontra espalhada por toda

a bacia, e os Curtumes, concentrados em Felgueiras, nas cabeceiras do rio Sousa. A indústria

Alimentar concentra-se, principalmente, no grande Porto, onde predominam também os

sectores de indústria Química e Têxtil, nomeadamente em Gondomar. Estes pólos industriais

vão afectar, sobretudo, toda a zona da foz do rio Douro (Quadro 8.3.2).

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 111/142

Quadro 8.3.2 Número de unidades industriais na margem direita do rio Douro.

Tipo de IndústriaNº de

Unidades

Alimentar 28Azeite 91Borracha 8Celulose 2Cerâmica e Vidro 2Curtumes 86Energia 4Madeira 164Metalurgia 2Máquinas e Equipamentos 9Petróleos 2Produtos Metálicos 8Produtos Não Metálicos 7Química 10Têxteis 16

TOTAL 439

De acordo com o D.L. 152/97 foram classificadas, na margem direita do rio Douro, várias

zonas sensíveis: Alb. Azibo, Alb. Burga, Alb. Esteveínha, Alb. Salgueiro e o rio Tâmega.

Com a aplicação da Directiva 78/659/CEE, transposta para o direito nacional pelo D.L. n.º

236/98, foram designados vários troços piscícolas que abrangem o rio Azibo, o rio Alvelames,

o rio de Ouro e o rio Ferreira (Aviso n.º12 677/2000, 23 Agosto).

Para esta região foram propostas mais 27 estações, de modo a intensificar a monitorização nas

zonas de fronteira para verificação do Convenção Luso-Espanhola, contemplar todas as

origens de água para abastecimento humano com populações superiores a 2 000 habitantes e

os troços designados como piscícolas (Quadro 8.3.3). Por outro lado, pretendeu-se ainda

caracterizar os principais afluentes da margem direita do rio Douro, para avaliar não só, o seu

impacto na qualidade da água deste rio mas também, permitir a calibração de modelos de

simulação que são indiscutivelmente importantes ferramentas de gestão.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

Bacia Sub-Bacia Curso de Água Estação RQA Período de Funcionamento Uso princ. DRAOT Est. Hidrom. Objectivo Tipo de Estação Parâmetros LaboratóriosProf. (m)

Par. Biol.

Douro Douro Douro Alb. Miranda-Espanha 05T/03 a partir de 2001 fronteira Norte sim (nível) Fronteira Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Douro Alb. Miranda Douro 05T/02 desde Abr-89 fronteira Norte sim (nível) Captação/PCTI (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Douro Alb. Picote 05S/03 Set-89 a Dez-99/ 2001 fronteira/abast Norte sim (nível) Captação (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Douro Alb. Bemposta 06S/03 Set-89 a Dez-99/ 2001 fronteira Norte sim (nível) Captação (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Douro Barca D'Alva-Douro 07P/04 a partir de 2001 fronteira Norte sim Fronteira Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Douro Alb. Pocinho 07O/02 desde Abr-89 fronteira/abast Norte sim (nível) Captação/PCTI (Fronteira) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Douro Pinhão 06L/01 desde Mai-84 - Norte sim-est Captação/PCTI Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Douro Foz Corgo/Régua 07K/01 desde Mar-89 abast Norte sim Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Douro Moledo 07K/04 desde Mai-84 abast Norte sim-est Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Douro Mosteirô/Alb. Carrapatelo 07I/05 Mai-84 a Dez-99/ 2001 - Norte sim (nível) Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Douro Melres 07G/05 desde Mar-89 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Douro Alb. Crestuma-Lever 07G/04 desde Mai-84 abast Norte sim (nível) Captação/PCTI Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Arroio Rª Arroio Alb. Arroio 07P/01 Mar-96 a Dez-99/ 2001 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Sabor Sabor Oleirinhos/Pte Rabal 02Q/01 Set-89 a Dez-99/ 2001 Fronteira/abast Norte sim Captação (Fronteira) Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Sabor Ponte Remondes 05Q/02 a partir de 2001 - Norte sim Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Sabor Quinta das Laranjeiras 06O/03 Mai-90 a Dez-99/ 2001 - Norte sim Impacto Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Rª Penacal Foz da Penacal 03Q/02 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Azibo Alb. Azibo 04P/01 desde Set-89abast/z. sensível/

z. piscícolaNorte sim (nível) Captação/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-F Chla

Rª Camba Alb. Camba 05P/01 desde Mar-96 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Rª Alambiques Alb. Esteveínha 05P/02 Out-95 a Dez-99/ 2001 abast/z. sensível Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Rª Vilariça Alb. Burga 05O/01 a partir de 2001 abast./z. sensível Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Rª Vilariça Alb. Salgueiro 06O/07 Mar-96 a Out-98/ 2001 abast/ z. sensível Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Rº Arco Alb. Peneireiro 06N/01 Out-95 a Dez-99/ 2001 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Rª Andorinhas Alb. Serra Serrada 02Q/02 desde Out-99 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Maças Ponte Rio Maças 04R/03 desde Set-89 fronteira/abast Norte sim Captação (Fronteira) Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Angueira S. Martinho 04S/01 a partir de 2001 fronteira Norte sim Fronteira Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Bastelo Alb. Bastelo 05R/01 desde Mar-96 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Rª Carviçais Alb. Vale Ferreiro-Carviçais 06P/02 desde Mar-96 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Linhares Rª Reborda Alb. Fonte Longa 06N/02 desde Mar-96 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Tua Tuela Moimenta 02P/02 a partir de 2001 fronteira Norte sim Fronteira Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Tuela Quinta da Maravilha 04N/06 desde Mar-96 abast Norte sim-est Captação Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Tua Frechas 05N/03 Set-89 a Dez-99/ 2001 abast Nortesim-est (Pte Vilar e

Pte Lilela)Captação (Fluxo) Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Tua Castanheiro 06M/01 Mai-90 a Dez-99/ 2001 - Norte sim Impacto Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Rabaçal Quiraz 02O/01 a partir de 2001 fronteira Norte sim Fronteira Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Rabaçal Ponte Vale Telhas 04N/01 desde Abr-89 abast Norte sim Captação Aut+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Rabaçal Eixes 04N/05 desde Set-89 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Curros Mascanho 05M/03 Set-91 a Dez-99/ 2001 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Rª Zoio Zoio 03O/01 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Tinhela Foz do Tinhela 06M/05 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Pinhão Pinhão Ribeira de S. Vicente 05L/01 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Fluxo/Pisc Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Pinhão Vale de Mendiz 06L/02 a partir de 2001 - Norte sim Impacto Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Rª Chã Alb. Vila Chã-Alijó 06M/04 desde Out-95 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Corgo Corgo Ermida-Corgo 06K/01 Dez-89 a Dez-99/ 2001 - Norte sim Impacto Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Cabeceiras Louredo Alb. do Alvão_V.Real 05K/02 desde Nov-96 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Sordo Alb. do Sordo 06K/04 desde Fev-90 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

QUADRO 8.3.3 - PROPOSTA DE REDE DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA MARGEM DIREITA DA BACIA PORTUGUESA DO RIO DOURO

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

Bacia Sub-Bacia Curso de Água Estação RQA Período de Funcionamento Uso princ. DRAOT Est. Hidrom. Objectivo Tipo de Estação Parâmetros LaboratóriosProf. (m)

Par. Biol.

QUADRO 8.3.3 - PROPOSTA DE REDE DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA NA MARGEM DIREITA DA BACIA PORTUGUESA DO RIO DOURO

Teixeira Teixeira Foz do Teixeira 07J/04 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Tâmega Tâmega Vilarinho 03M/04 Ago-89 a Dez-99/ 2001 fronteira Norte sim Fronteira Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Tâmega Aç. Vila Verde Raia 03M/03 Ago-89 a Dez-99/ 2001 abast Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte PC Chla

Tâmega Anelhe 04L/02 Ago-89 a Dez-99/ 2001 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Tâmega Ponte Cavez 04J/05 a partir de 2001 - Norte sim Fluxo Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Tâmega Praia Aurora 06I/05 desde Abr-89 abast Norte sim Captação Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Tâmega Alb. Torrão 06H/01 desde Abr-89 abast/z. sensível Norte sim (nível) Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte S-M-F Chla

Tâmega Foz do Tâmega 07H/06 Ago-89 a Out-96 / Jan-00 abast Norte não Captação Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Terva Foz do Terva 03L/03 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Beça Foz do Beça 04J/11 desde Jan-00 zona piscícola Norte sim-est (Cunhas) Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Ouro Vau 04J/09 desde Out-89 zona piscícola Norte não Captação/Salm Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Rª Feces Ribeira de Feces 03M/05 a partir de 2001 fronteira Norte sim Fronteira Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Vidago Foz do Vidago 04L/03 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Alvelames Pedras 04L/01 desde Fev-90 abast, z. piscícola Norte não Captação/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Rª Boco Ribeira do Boco 04K/03 Fev-90 a Dez-99/ 2001 abast Norte não Captação Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Louredo Foz do Louredo 05J/04 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Olo Foz do Olo 06I/05 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Ovelha Cabeceira do Ovelha 06I/06 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Piscícola Convencional F-Q DRAOT/Norte 0.5 -

Sousa Sousa Cabeceira do Sousa 06H/02 desde Jan-00 zona piscícola Norte não Fluxo/Pisc Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Sousa Quintela 06G/08 Abr-89 a Set-96 / Jan-00 zona piscícola Norte não Fluxo/Cip Convencional F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Sousa Foz do Sousa 07F/03 desde Mai-89 abast/z. piscícola Norte sim Captação/Cip Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Ferreira Modelos 06G/07 desde Mai-89 abast Norte não Captação Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

Ferreira Souto 06G/06 desde Mai-89 abast/z. piscícola Norte não Captação/Cip Aut+Telemetria+Conv F-Q-BACT DRAOT/Norte 0.5 Chla

S-M-F - superfície - meio - fundo; PC - profundidade de captação; PCTI - Programa Comunitário de Troca de Informação; sim-est - estimativa do caudal

INAG/DSRH

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 114/142

No rio Douro foram implementadas duas novas estações com objectivo Fronteira, - Alb.

Miranda-Espanha – e – Barca D’Alva-Douro -, sendo esta última uma estação automática com

telemetria. Reactivaram-se, ainda, mais 3 estações que tinham sido extintas em Dezembro de

1999, duas são origens de água em troços fronteiriços, - Alb. Picote – e – Alb. Bemposta -, e a

estação de – Mosteirô – que irá servir para caracterizar a albufeira de Carrapatelo onde se

localiza.

No rio Arroio foi também reactivada uma origem de água – Alb. Arroio – dado que abastece

mais de 2 000 habitantes.

No rio Sabor reabilitaram-se duas estações, já que actualmente não existe nenhuma em

exploração, sendo uma delas Captação e Fronteira – Oleirinhos -, e outra de Impacto situada

na foz deste rio – Quinta das Laranjeiras -, ambas automáticas com telemetria. Propôs-se ainda

uma estação nova neste rio – Ponte Remondes -, que actualmente é uma estação hidrométrica,

que permitirá uma avaliação espaço-temporal deste afluente tão importante do Douro. Nesta

sub-bacia foram ainda contempladas mais 4 albufeiras, todas elas origens de água, - Alb.

Peneireiro -, - Alb. Salgueiro -, - Alb. Esteveínha – e – Alb. Burga -, sendo as últimas três

consideradas como zonas sensíveis. Todas elas foram reactivadas excepto Alb. Burga que é

uma estação nova. No rio Angueira foi colocada uma estação nova de Fronteira – S.Martinho

– e automatizou-se, com telemetria, uma estação já existente, a Ponte Rio Maças, que é uma

captação num troço fronteiriço.

Na sub-bacia do Tua, mais propriamente no rio Tuela, propôs-se uma nova estação de

Fronteira – Moimenta – automática com telemetria, automatizando-se, igualmente, a estação já

existente da Quinta da Maravilha. No rio Tua reabilitaram-se duas estações que tinham sido

extintas em Dezembro de 1999, - Frechas - com objectivo Captação e – Castanheiro – com

objectivo Impacto, sendo esta última automática com telemetria,. No rio Rabaçal, dado ser um

rio de fronteira, propôs-se uma nova estação com esse mesmo objectivo – Quiraz – e

automatizou-se a estação de Ponte Vale Telhas já existente. Reabilitou-se ainda, a estação –

Mascanho –, no rio Curros, por ser uma origem de água.

No rio Pinhão criou-se uma estação nova, automática com telemetria, com o objectivo

Impacto – Vale de Mendiz -, que actualmente já é uma estação hidrométrica. No rio Corgo

reactivou-se a estação – Ermida-Corgo – com o objectivo Impacto, sendo automática com

telemetria.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 115/142

Na sub-bacia do Tâmega reactivou-se 4 estações, que tinham sido extintas em Dezembro de

1999, e foram propostas duas novas estações. Uma de Fronteira – Ribeira de Feces –,

localizada na ribeira com o mesmo nome, e outra no rio Tâmega – Ponte Cavez – que já era

uma estação hidrométrica. Das 4 estações reactivadas, 3 localizam-se no rio Tâmega, tendo

uma objectivo Fronteira – Vilarinho – e é automática com telemetria, e as outras são origens

de água, - Aç. Vila Verde Raia – e Anelhe -, que abastecem mais de 2 000 habitantes. Dado

que o rio Tâmega foi classificado como zona sensível era importante apetrechá-lo com o

número de estações que permitisse um controlo efectivo do mesmo, passando-se assim de 3

para 7 estações, automatizando-se, com telemetria, as estações já existentes da Praia Aurora e

da Foz do Tâmega.

Na sub-bacia do Sousa mantiveram-se as mesmas estações, propondo-se apenas automatizar,

com telemetria, 3 das 5 estações existentes (Foz do Sousa, Modelos e Souto), que são origens

de água numa zona extremamente industrializada.

No Quadro 8.3.4 apresenta-se o balanço entre a rede existente e proposta, descriminado porestação. A Figura 8.3.1 mostra o número de estações, actuais e propostas, por curso de água.

Na margem direita do rio Douro e em relação à automatização da rede, passou-se de 41

estações do tipo convencional para 52 convencionais, 1 automática e 15 automáticas com

telemetria, perfazendo um total de 68 estações, conforme se pode observar na Quadro 8.3.5 e

na Figura 8.3.2, de uma forma sintetizada.

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

Bacia Sub-Bacia Rede existente Rede proposta Alteração

Nº Estações Estações Objectivo Tipo

Est. Hidrom.

Nº Estações Estações Objectivo Tipo

Est. Hidrom.

Douro Douro 7 Alb. Miranda Douro Captação/PCTI(Fronteira) Convencional sim (nível) 12 Alb. Miranda-Espanha Fronteira Convencional sim (nível) 5

Alb. Pocinho Captação/PCTI(Fronteira) Convencional sim (nível) Alb. Miranda Douro Captação/PCTI (Fronteira) Convencional sim (nível)

Pinhão Captação/PCTI Convencional sim Alb. Picote Captação (Fronteira) Convencional sim (nível)

Foz do Corgo Captação Convencional não Alb. Bemposta Captação (Fronteira) Convencional sim (nível)

Moledo Captação Convencional não Barca D'Alva-Douro Fronteira Aut+Alerta+Conv sim

Melres Captação Convencional não Alb. Pocinho Captação/PCTI (Fronteira) Convencional sim (nível)

Alb. Crestuma-Lever Captação/PCTI Convencional sim (nível) Pinhão Captação/PCTI Convencional sim-est

Foz Corgo/Régua Captação Convencional sim

Moledo Captação Convencional sim-est

Mosteirô/Alb. Carrapatelo Fluxo Convencional sim (nível)

Melres Captação Convencional sim (nível)

Alb. Crestuma-Lever Captação/PCTI Convencional sim (nível)

Arroio 0 1 Alb. Arroio Captação Convencional sim (nível) 1

Sabor 7 Foz da Penacal Piscícola Convencional não 15 Oleirinhos/Pte Rabal Captação (Fronteira) Aut+Alerta+Conv sim 8

Alb. Azibo Captação/Cip Convencional sim (nível) Ponte Remondes Fluxo Convencional sim

Alb. Camba Captação Convencional não Quinta das Laranjeiras Impacto Aut+Alerta+Conv sim

Alb. Serra Serrada Captação Convencional sim (nível) Foz da Penacal Piscícola Convencional não

Ponte Rio Maças Captação(Fronteira) Convencional não Alb. Azibo Captação/Cip Convencional sim (nível)

Alb. Bastelo Captação Convencional não Alb. Camba Captação Convencional sim (nível)

Alb. Vale Ferreiro-Carviçais Captação Convencional não Alb. Esteveínha Captação Convencional sim (nível)

Alb. Burga Captação Convencional sim (nível)

Alb. Salgueiro Captação Convencional sim (nível)

Alb. Peneireiro Captação Convencional sim (nível)

Alb. Serra Serrada Captação Convencional sim (nível)

Ponte Rio Maças Captação (Fronteira) Aut+Alerta+Conv sim

S. Martinho Fronteira Convencional sim

Alb. Bastelo Captação Convencional sim (nível)

Alb. Vale Ferreiro-Carviçais Captação Convencional sim (nível)

Linhares 1 Alb. Fonte Longa Captação Convencional sim (nível) 1 Alb. Fonte Longa Captação Convencional sim (nível) 0

Tua 5 Quinta da Maravilha Captação Convencional não 10 Moimenta Fronteira Aut+Alerta+Conv sim 5

Ponte Vale Telhas Captação Convencional sim Quinta da Maravilha Captação Aut+Alerta+Conv sim-est

Eixes Captação Convencional não Frechas Captação Convencional sim-est

Zoio Piscícola Convencional não Castanheiro Impacto Aut+Alerta+Conv sim

Foz do Tinhela Piscícola Convencional não Quiraz Fronteira Convencional sim

Ponte Vale Telhas Captação Aut+Conv sim

Eixes Captação Convencional não

Mascanho Captação Convencional não

Zoio Piscícola Convencional não

Foz do Tinhela Piscícola Convencional não

Pinhão 2 Ribeira de S. Vicente Piscícola Convencional não 3 Ribeira de S. Vicente Fluxo/Pisc Convencional não 1

Alb. Vila Chã-Alijó Captação Convencional sim (nível) Vale de Mendiz Impacto Aut+Alerta+Conv sim

Alb. Vila Chã-Alijó Captação Convencional sim (nível)

QUADRO 4.3.4 - MARGEM DIREITA DA BACIA PORTUGUESA DO RIO DOURO - BALANÇO ENTRE A REDE EXISTENTE E PROPOSTA

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSBACIAS HIDROGRÁFICAS A NORTE DO RIO DOURO

Bacia Sub-Bacia Rede existente Rede proposta Alteração

Nº Estações Estações Objectivo Tipo

Est. Hidrom.

Nº Estações Estações Objectivo Tipo

Est. Hidrom.

QUADRO 4.3.4 - MARGEM DIREITA DA BACIA PORTUGUESA DO RIO DOURO - BALANÇO ENTRE A REDE EXISTENTE E PROPOSTA

Corgo 2 Alb. Alvão-V.Real Captação Convencional não 3 Ermida-Corgo Impacto Aut+Alerta+Conv sim 1

Alb. Sordo Captação Convencional não Alb. do Alvão_V.Real Captação Convencional sim (nível)

Alb. do Sordo Captação Convencional sim (nível)

Teixeira 1 Foz do Teixeira Piscícola Convencional não 1 Foz do Teixeira Piscícola Convencional não 0

Tâmega 11 Praia Aurora Captação Convencional não 17 Vilarinho Fronteira Aut+Alerta+Conv sim 6

Alb. Torrão Captação Convencional sim (nível) Aç. Vila Verde Raia Captação Convencional sim (nível)

Foz do Tâmega Captação Convencional não Anelhe Captação Convencional não

Foz do Terva Piscícola Convencional não Ponte Cavez Fluxo Convencional sim

Foz do Beça Piscícola Convencional não Praia Aurora Captação Aut+Alerta+Conv sim

Vau Captação/Salm Convencional não Alb. Torrão Captação Convencional sim (nível)

Foz do Vidago Piscícola Convencional não Foz do Tâmega Captação Aut+Alerta+Conv não

Pedras Captação/Cip Convencional não Foz do Terva Piscícola Convencional não

Foz do Louredo Piscícola Convencional não Foz do Beça Piscícola Convencional sim-est

Foz do Olo Piscícola Convencional não Vau Captação/Salm Convencional não

Cabeceira do Ovelha Piscícola Convencional não Ribeira de Feces Fronteira Convencional sim

Foz do Vidago Piscícola Convencional não

Pedras Captação/Cip Convencional não

Ribeira do Boco Captação Convencional não

Foz do Louredo Piscícola Convencional não

Foz do Olo Piscícola Convencional não

Cabeceira do Ovelha Piscícola Convencional não

Sousa 5 Cabeceira do Sousa Piscícola Convencional não 5 Cabeceira do Sousa Fluxo/Pisc Convencional não 0

Quintela Fluxo/Cip Convencional não Quintela Fluxo/Cip Convencional não

Foz do Sousa Impacto/Cip Convencional não Foz do Sousa Captação/Cip Aut+Alerta+Conv sim

Modelos Captação Convencional não Modelos Captação Aut+Alerta+Conv não

Souto Captação/Cip Convencional não Souto Captação/Cip Aut+Alerta+Conv não

TOTAL 41 68 27

INAG/DSRH

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 118/142

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Rio Douro

Rio Sabor

Rio Azibo

Ribª Alambiques

Ribº Arco

Rio Maças

Rio Bastelo

Ribª Reborda

Rio Tua

Rio Curros

Rio Tinhela

Ribª Chã

Rio Louredo

Rio Teixeira

Rio Beça

Rio de Ouro

Rio Vidago

Ribª Boco

Rio Olo

Rio Sousa

Nº Estações

RQA propostaRQA actual

Figura 8.3.1

Número de estações de qualidade da água da rede actual e proposta na margem direita

do rio Douro português.

Quadro 8.3.5

Balanço entre a situação actual e proposta na margem direita do rio Douro português.

Área Total da margem direita da

Bacia Portuguesa do Rio Douro (km2)

População residente

1993

Nº Total Estações

Nº Est. Convencionais

Nº Est. Automáticas

Nº Est. Aut+Telemetria Densidade Coincidência

com a Rede Hidrométrica

(Nº est./1 000 km2) (km2/estação) (N.º)

11 856 1 285 852 41 41 0 0 3 289 10

68 52 1 15 6 174 42

Proposta de Rede Qualidade

Situação Actual

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 119/142

RQA proposta

Aut+Conv1

Aut+Telemetria+Conv15

Convencional52

Total: 68

RQA actual

Convencional41

Figura 8.3.2

Distribuição por tipo de estação na situação actual e proposta na margem direita do rio Douro

português.

8.4 – REDE SEDIMENTOLÓGICA

Como já foi referido, a rede sedimentológica na sua vertente de medição de caudal sólido em

rios encontra-se inoperacional desde o ano de 1993/94. No Quadro 8.4.1. apresentam-se as

principais características da rede sedimentológica da margem direita do rio Douro Português

em funcionamento até 1993/94, indicando-se o período de funcionamento e a existência de

dados de caudal sólido em suspensão e granulometrias de fundo para cada uma das estações.

A proposta de redefinição da rede sedimentológica tem em consideração a elaboração de

levantamentos batimétricos em algumas das principais albufeiras da margem direita da bacia

portuguesa do rio Douro; e a monitorização dos caudais sólidos transportados e características

granulométricas dos principais afluentes da mesma região. Deste modo, propõe-se a

implementação de sete estações em rios e a elaboração de levantamentos em cinco albufeiras.

No rio Douro serão então elaborados levantamentos nas Albufeiras de Miranda, Pocinho e

Crestuma, propondo-se ainda a execução de trabalhos batimétricos nas Albufeiras de Azibo

(no rio Azibo) e do Torrão (no rio Tâmega).

PROPOSTA DE RESTRUTURAÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOSB A C I A S H I D R O G R Á F I C A S A N O R T E D O R I O D O U R O

INAG/DSRH 120/142

A rede sedimentológica proposta inclui a reactivação das estações em rios: Pte. Pedra (no rio

Tuela) e Pte. Vale de Telhas (no rio Rabaçal) e a implementação de novas estações como são:

Pte. Remondes e Qta. das Laranjeiras (no rio Sabor); Castanheiro (nor io Tua); Pte. Cavez (no

rio Tâmega) e a estação da Foz do Sousa, a reactivar pela rede hidrométrica.

Todas estas estações, com excepção da estação Pte. Pedra, coincidem com locais de

amostragem da rede de Qualidade da Água.

Em Anexo apresenta-se a localização das estações da rede sedimentológica proposta.

Quadro 8.4.1

Características da rede sedimentológica

Bacias hidrográficas da margem direita do rio Douro Português.

ESTAÇÕES CÓDIGO LINHA DE PERÍODO DE Dados

ÁGUA FUNCIONAMENTO Susp. Gran.

Pte. Castrelos 02 P 01 Rio Baceiro 1981/82 a 1983/84 X -

Pte. Rabal 02 Q 01 Rio Sabor 1981/82 a 1983/84 X -

Pte. Vale Telhas 04 N 01 Rio Rabaçal 1980/81 a 1983/84 X X

Pte. Lilela 04 N 02 Ribª. Lila 1980/81 a 1983/84 X -

Pte. Pedra 04 O 01 Rio Tuela 1980/81 a 1984/85 X X

Pte. Guide 04 O 02 Rio Macedo 1980/81 a 1984/85 X X

Pte. Vilar 04 O 03 Ribª. Carvalhal 1981/82 a 1983/84 X -

Sta. Justa 06 O 05 Ribª. Sta. Justa 1981/82 a 1983/84 X -

Sra. Rosa 06 O 06 Ribª. Vilariça 1980/81 a 1983/84 X -

Pte. Velha Capitão 06 P 01 Ribª. Zacarias 1981/82 a 1983/84 X -

Susp. - Dados de caudal sólido em suspensão

Gran. - Dados de granulomatria de fundo