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Prof. Welber Lacerda

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Prof. Welber Lacerda

Paralisia Braquial Obstétrica

Paralisia Braquial Obstétrica

IntroduçãoIntrodução

É o resultado de um parto laborioso onde houve lesão

neuronal por tração ou avulsão das fibras do plexo braquial

durante as manobras obstétricas quando do desprendimento do ombro do recém nascido.

Paralisia Obstétrica é uma lesão neuronal nas fibras do plexo braquial - nervos responsáveis pelo movimento e sensibilidade das mãos, dos braços e dos dedos, resultante de dificuldades no parto, quando manobras do obstetra tracionam a coluna cervical. Ocorre em cerca de 25 a cada 10.000 nascidos

IntroduçãoIntrodução

Esse tipo de trauma fechado também pode ser observado no parto em

apresentação cefálica.

Após o desprendimento da cabeça quando o obstetra a traciona junto com o pescoço

da criança para desprender o

ombro.

Mecanismo de lesãoMecanismo de lesão

Mecanismo de lesãoMecanismo de lesão

Outro mecanismo é na apresentação caudal

quando a criança é puxada pelo braço.

Abordagem diagnósticaAbordagem diagnósticaA identificação da PBO é em sua essência

clínica possível já no berçário com uma avaliação neurológica sumária do RN somada à história obstétrica e do parto.

A mãe que indaga ao médico a fraqueza ou hipotonia em um braço da criança que não está sendo usado espontaneamente e que, às vezes, leva ao choro quando manipulado.

• Ocorre uma paralisia flácida total ou parcial do membro acometido onde o primeiro passo é definir a anatomia da lesão.

• É importante definir se é distal ou proximal ao gânglio da raiz dorsal pois quando pré-ganglionar jamais se recupera e quando pós-ganglionar o faz algumas vezes.

Abordagem diagnósticaAbordagem diagnóstica

Aspectos MorfológicosAspectos Morfológicos

Aspectos MorfológicosAspectos Morfológicos

• C5 + C6 = Tronco superior• C7 = Tronco médio• C8+T1 = Tronco Inferior

• Fascículo posterior = C6 + C7 + C8 = n. radial e n. axilar = respectivamente inervam tríceps braquial e deltóide

• Fascículo lateral = C5 + C7 = n. musculocutâneo = Bíceps braquial e Coracobraquial

• Fascículo Medial = T1 = n. ulnar = musculatura intrínseca da mão

• Nervo mediano = Fascículo medial + Fascículo lateral = músculos flexores do antebraço

Aspectos MorfológicosAspectos Morfológicos

Aspectos ClínicosAspectos Clínicos

• Neuropraxia - lesão onde ocorre alteração da mielina, sem perda da continuidade do nervo, não ocorrendo à degeneração deste, onde seu mecanismo de lesão pode ocorrer por contusão ou compressão.

• Axioniotmese - já apresenta interrupções tanto na mielina quanto no axônio.

• Neurotmese – perda da continuidade anatômica do nervo produzida geralmente por secção ou arrancamento do nervo.

Aspectos ClínicosAspectos Clínicos

ClassificaçãoClassificação

• Erb – Duchenne - Em 1872, descreve quatro casos de crianças com paralisia do plexo braquial resultante de dificuldades no parto e, em 1874, descreveu paralisias em adultos com as mesmas características.

• Total – • Klumpke - Em 1885, sugere uma explicação

para este tipo de lesão: avulsão das raízes C8-T1 com envolvimento do sistema nervoso simpático cervical homolateral.

Erb - DuchenneErb - Duchenne• Mais comum, 75% dos casos

• Ocorrem em nível de C5 e C6, são conseqüências do parto, em partos com apresentação cefálica.

• O membro superior está flácido e rodado internamente

• O antebraço pronado e o ombro não abduz ativamente

• O cotovelo em extensão completa ou levemente fletido

• O punho pode estar fletido assumindo a clássica postura de garçom pedindo gorjeta.

• O reflexo de Moro está assimétrico, o bicipital ausente e o de preensão palmar preservado.

• A sensibilidade tátil e dolorosa é normal no antebraço e mão, e não há fenômenos vasomotores na extremidade.

Erb - DuchenneErb - Duchenne

Paralisia Braquial TotalParalisia Braquial Total

• Sengundo tipo mais comum, 24% dos casos• Todo o membro é flácido e não há resposta

a estímulos sensitivos.• São observadas alterações vasomotoras

(palidez ou vermelhidão da pele). Pode ocorrer ainda a síndrome de Claude-Bernard-Horner: pálpebra caída, olho pequeno e pupila pequena. Em alguns casos esta forma evolui para a Erb-Duchene.

Paralisia de KlumpkeParalisia de Klumpke

• É a forma mais rara, seu prognóstico é pior, não havendo melhora espontânea e sobrevindo atrofia muscular e crescimento prejudicado do membro afetado.

• C8 e T1• Existe déficit motor e sensitivo da mão,

estando o ombro e o cotovelo com mobilidade ativa preservada.

• O reflexo de Moro e bicipital estão presentes , mas o de preensão palmar está ausente devido a paralisia da musculatura flexora do punho e dedos.

• Há neurotmesis ou avulsão das raízes inferiores o prognóstico é pior.

Paralisia de KlumpkeParalisia de Klumpke

TerapêuticaTerapêutica

• O tratamento inicial é conservador, baseado na imobilização do RN já no berçário por enfaixamento toracobraquial por 10 dias para aliviar a dor e permitir que o edema das fibras lesadas regrida.

• Fisioterapia• Quando não demonstra bom resultado

clínico até o 3º mês é encaminhado para cirurgia

Objetivos do Tratamento Fisioterapêutico

Objetivos do Tratamento Fisioterapêutico

• Criar melhores condições possíveis para a recuperação da capacidade funcional (prevenir contraturas de tecidos moles e das deformidades, comportamento motor adaptativo e do desuso do membro).

• - Controle da dor e do edema.

• - Manter ou aumentar a amplitude de movimento do membro afetado.

• Proporcionar as condições ambientais necessárias para os músculos poderem reassumir sua função.

• -Treinar o controle motor mediante exercícios (feitos pelo fisioterapeuta e pelos pais, assim que os músculos estiverem reinervados e sejam capazes de se contrair).

• (STOKES,1992)

Objetivos do Tratamento Fisioterapêutico

Objetivos do Tratamento Fisioterapêutico

Técnicas FisioterapêuticasTécnicas Fisioterapêuticas

• Mobilização Passiva• Aplicação de talas e órteses• Treinamento Motor• Treino de Força• Trabalhar a motricidade• Estimular a sensibilidade• Estimulação Elétrica Funcional