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Embora a União Europeia seja uma das zonas mais ricas do mundo, existem grandes disparidades entre as suas regiões, em termos de rendimentos e de oportunidades. Através da política regional, a UE transfere recursos das suas regiões mais ricas para as regiões mais pobres. O objectivo é modernizar estas últimas para que possam recuperar o atraso em relação ao

4 U.E Política Regional Novo

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U.E Politica regionalGeografia11º ano

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  • Embora a Unio Europeia seja uma das zonas mais ricas do mundo, existem grandes disparidades entre as suas regies, em termos de rendimentos e de oportunidades. Atravs da poltica regional, a UE transfere recursos das suas regies mais ricas para as regies mais pobres. O objectivo modernizar estas ltimas para que possam recuperar o atraso em relao ao resto da UE.

  • No incio da construo europeia, os contrastes regionais eram pouco acentuados, dado que todos os pases tinham um nvel de desenvolvimento muito semelhante. A adeso da Grcia, de Portugal e da Espanha trouxe o conceito da Europa a duas velocidades, uma vez que estes pases tinham baixos nveis de crescimento econmico e desenvolvimento mais baixos. Com o alargamento da Europa para 27 Estados-membros, em Janeiro de 2007 (28 em 2013), no s a superfcie da Unio Europeia que sofre um aumento superior a 25%; a sua populao tambm aumentou mais de 20%. Contudo, a sua riqueza s cresceu 5% e o PIB mdio por habitante diminuiu mais de 10%. As disparidades econmicas, sociais, demogrficas e territoriais, numa Europa a 28, acentuam-se, aumentando o fosso entre o centro e a periferia, entre as regies mais ricas e as mais pobres as dificuldades regionais foram multiplicadas por dois. Dado que aproximadamente 60% das regies menos desenvolvidas se situam agora, nos 12 Estados-membros que aderiram desde 2004, o centro de gravidade da poltica regional desloca-se para Leste.As razes de uma poltica regional

  • Suprimir as disparidades econmicas e sociaisA Unio Europeia integra 28 Estados Membros que representam uma comunidade e um mercado interno de 493 milhes de cidados, o que potencia as disparidades econmicas e sociais entre esses Estados e as suas 271 regies. Uma em cada quatro regies tem um PIB (produto interno bruto) por habitante inferior em 75% mdia da Unio Europeia com 27 Estados-Membros.Ser solidrios e continuar competitivosA poltica regional europeia tem como objectivo dar corpo solidariedade da Unio Europeia atravs da coeso econmica e social, reduzindo a diferena entre os nveis de desenvolvimento das vrias regies.Para tal, ajuda a financiar projectos concretos a favor das regies, das cidades e dos seus habitantes. A ideia tornar as regies capazes de desempenharem plenamente o seu papel a favor do crescimento e da competitividade e de trocarem ideias e boas prticas.As assimetrias regionais constituem uma das caractersticas mais evidentes na Unio Europeia. Atravs de vrios indicadores tornam-se claros os mltiplos desequilbrios e a forte heterogeneidade registada na Unio Europeia tanto entre Estados-membros mas sobretudo entre regies, mais e menos desenvolvidas entre territrios centrais e perifricos. Para uma Europa que visa a sua coeso econmica e social, as disparidades socioeconmicas entre as suas regies no se revelam muito vantajosas. Deste modo, emerge a necessidade de reduzir as assimetrias no espao intra-europeu e promover a coeso econmica e social dos Estados-membros, que um dos objectivos da Unio Europeia, com vista a favorecer: - O desenvolvimento harmonioso, equilibrado e sustentvel das actividades econmicas; - O desenvolvimento do emprego e dos recursos humanos; - A proteco e o melhoramento do ambiente; - A eliminao das desigualdades e a promoo da igualdade entre homens e mulheres. Concluindo

  • O PIB per capita corrigido pela paridade de poder de compra permite comparar a riqueza gerada num espao econmico, por residente, e corrigida daquilo a que podemos chamar de diferenas do nvel de vida, isto , eliminando as diferenas no nvel dos preos entre pases.

  • Disparidades regionais na UE-28 PIB/per capita (PPC), 2010Fonte: Eurostat

  • PIB /capita 2006 Valores do salrio mnimo na U.E - 27

  • A faixa que se estende de Londres a Milo considerada a grande macro regio europeia, quer pelo seu dinamismo quer pela incluso das cidades globais Banana Azul. Trata-se de uma regio muito extensa que apresenta servios altamente especializados (banca, finanas,), centros de cultura e universidades prestigiadas, uma boa rede de infra-estruturas de transportes e telecomunicaes e importantes concentraes industriais. A Banana Azul tambm conhecida como Megalpolis Europeia ou Dorsal Europeia, um corredor urbanizado descontnuo situado na Europa Ocidental. Estende-se aproximadamente desde o noroeste da Inglaterra, no Norte, at Milo, no Sul.As Macro Regies da EuropaExistem mais duas macro regies em emergncia: a Sunbelt e a Banana Amarela . A Sunbelt constitui um arco mediterrnico que se estende de Milo a Valncia, integrando cidades como Barcelona e Marselha. caracterizada pela sua alta tecnologia e pelos servios, aliados a uma mo-de-obra muito qualificada e a um clima agradvel, que potencia os recursos da regio. A Banana Amarela uma perspectiva terica, no tendo ainda contornos muito bem definidos; surge como consequncia directa do alargamento da Unio Europeia a leste e corresponde a uma nova recentralizao da mesma. Trata-se de um eixo dinmico entre Paris e Varsvia, mas que parece estar a deslocar-se para nordeste, incluindo os pases do Bltico.A curvatura deste corredor (da o nome de banana) inclui cidades como Manchester, Londres, Bruxelas, Amesterdo, Colnia, Frankfurt, Luxemburgo, Estrasburgo, Basileia, Zurique, Milo, Turim, Cobre uma das maiores concentraes de habitantes (cerca de 90 milhes de habitantes), dinheiro e indstria do mundo.

  • NUT Nomenclatura das unidades territoriais para fins estatsticos, de acordo com as normas da Unio Europeia.Esta diviso distingue trs nveis de desagregao territorial, tendo em conta as caractersticas fsicas, histricas e funcionais do contexto geogrfico do pasantes

  • Poltica Regional - Poltica Comunitria para a Coeso Econmica e Social Colmatar as disparidades a prioridade mxima da poltica de coeso Com o alargamento a U.E. viu aumentar as disparidades geogrficas, havendo agora mais cidados a viver em regies desfavorecidas dado o aumento do n de regies menos desenvolvidasReforar a competitividade de todas as regies da U.E. Ao mesmo tempo, porm, praticamente todas as regies so confrontadas com a necessidade de reestruturar, modernizar e promover uma inovao contnua baseada no conhecimento para poderem fazer face aos desafios da globalizaoFavorecer o crescimento, a competitividade e o emprego atravs da integrao das prioridades comunitrias em matria de desenvolvimento sustentvel

    Tem uma Organizao por Objectivos:

    Convergncia Competitividade Regional e Emprego Cooperao TerritorialFundos estruturais- Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER):Fundo Social Europeu (FSE):FEADER e FEAGAFundo de Coeso (FC):

  • A Poltica Regional da UE A Unio Europeia efectua diversas polticas, nos mais variados temas; O espao comunitrio caracterizado por ter elevadas disparidades; Os apoios dados pela U.E so orientados com base nas regies; Objectivos Reduzir as disparidades entre pases e regies ( ex- urbanas / rurais ); Apoiar as regies mais pobres; Promover a competitividade; Implementar o intercmbio de boas prticas e trocas de bens entre regies; Melhorar as condies de vida das populaes; Comit das Regies um rgo consultivo da U.E. Todas as decises do domnio da poltica regional tm que passar por este comit. composto por membros locais e regionais dos Estados-membros Classificao das Regies As regies so classificadas segundo objectivos diferentes consoante as suas necessidades especificas; Esta classificao vai determinar que apoios vo receber. Classificao das Regies Competitividade Regies Phasing-in Regies Phasing-out Regies Convergncia Cooperao Territorial Europeia Modos de Actuao Todos os pases contribuem para um sistema de apoios; Estes apoios vo financiar projectos que beneficiem a Economia e a qualidade de vida dos pases/regies; Os subsdios so organizados atravs da politica de coeso; Os apoios provem de fundos estruturais, tais como o FEDER, FSE,

  • A Poltica de Coeso 2007 - 2013 Na Europa Central, a maior parte das regies esto j no objectivo Competitividade eEmprego;

    Quase todas as regies dos novos Estados - Membros da Europa de Leste esto ainda no objectivo Convergncia

  • As regies Portuguesas:Lisboa: Competitividade e Emprego;Madeira: Phasing - in;Algarve: Phasing- out;Norte, Centro, Alentejo, Aores: Convergncia(Na U.E)

  • Contribuio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), do Fundo Social Europeu (FSE) e do Fundo de Coeso para os objectivos "Convergncia", "Competitividade regional e emprego" e "Cooperao territorial europeia".A razo de ser do Objectivo da Convergncia a promoo de condies e factores que reforcem o crescimento e o emprego e que conduzam a uma verdadeira convergncia das regies e dos Estados-Membros menos desenvolvidos. Fora das regies da Convergncia, o Objectivo da Competitividade Regional e do Emprego visa reforar a competitividade das regies, a sua capacidade de atraco e o emprego atravs de duas componentes. Em primeiro lugar, os programas de desenvolvimento ajudaro as regies a antecipar e a fomentar a mudana econmica, atravs da inovao e da promoo da sociedade do conhecimento, do esprito empresarial, da proteco do ambiente e da melhoria da sua acessibilidade. Em segundo lugar, atravs da adaptao da mo-de-obra e do investimento em recursos humanos, sero apoiados mais e melhores empregos. O antigos programas Urban II e Equal foram integrados nos objectivos Convergncia e Competitividade regional e emprego.O Objectivo da Cooperao Territorial Europeia reforar a cooperao transfronteiria atravs de iniciativas locais e regionais conjuntas, a cooperao transnacional que visa um desenvolvimento territorial integrado, assim como a cooperao inter-regional e o intercmbio de experincias

  • Convergncia Fundo de CoesoO Fundo de Coeso financia aces nos seguintes domnios: redes transeuropeias de transportes, nomeadamente os projectos prioritrios de interesse europeu definidos pela Unio Europeia; ambiente. A este ttulo, o Fundo de Coeso pode tambm intervir em projectos ligados energia ou aos transportes, desde que apresentem vantagens manifestas para o ambiente: eficincia energtica, recurso s energias renovveis, desenvolvimento dos transportes ferrovirios, apoio intermodalidade, reforo dos transportes pblicos, etc.. A Espanha elegvel a ttulo transitrio dado que o seu RNB por habitante inferior mdia da Europa dos Quinze.

  • Bulgria: todo o territrioRepblica Checa: Stedn echy, Jihozpad, Severozpad, Severovchod, Jihovchod, Stedn Morava, MoravskoslezskoAlemanha: Brandenburg-Nordost, Mecklenburg-Vorpommern, Chemnitz, Dresden, Dessau, Magdeburg, ThringenEstnia: todo o territrioGrcia: Anatoliki Makedonia, Thraki, Thessalia, Ipeiros, Ionia Nisia, Dytiki Ellada, Peloponnisos, Voreio Aigaio, KritiEspanha: Andaluca, Castilla-La Mancha, Extremadura, GaliciaFrana: Guadeloupe, Guyane, Martinique, RunionHungria: Kzp-Dunntl, Nyugat-Dunntl, Dl-Dunntl, szak-Magyarorszg, szak-Alfld, Dl-AlfldItlia: Calabria, Campania, Puglia, SiciliaLetnia: todo o territrioLitunia: todo o territrioMalta: toda a ilhaPolnia: todo o territrioPortugal: Norte, Centro, Alentejo, Regio Autnoma dos AoresRomnia: todo o territrioEslovnia: todo o territrioEslovquia: Zpadn Slovensko, Stredn Slovensko, Vchodn SlovenskoReino Unido: Cornwall and Isles of Scilly, West Wales and the ValleysObjectivo ConvergnciaAs regies do nvel NUTS 2 cujo PIB (produto interno bruto) por habitante inferior a 75% da mdia comunitria so elegveis para o objectivo Convergncia.Recebem assistncia em regime "phasing-out as seguintes regies, que estavam abrangidas pelo objectivo "Convergncia" na UE com 15 membros, mas que deixaram de o estar na UE com 25 membros:Blgica: Province du HainautAlemanha: Brandenburg-Sdwest, Lneburg, Leipzig, HalleGrcia: Kentriki Makedonia, Dytiki Makedonia, AttikiEspanha: Ciudad Autnoma de Ceuta, Ciudad Autnoma de Melilla, Principado de Asturias, Regin de MurciaItlia: Basilicataustria: BurgenlandPortugal: AlgarveReino Unido: Highlands and Islands

  • Poltica Transfronteiria A UE tambm beneficia a ddiva de subsdios a regies alm fronteiras; Proporciona o aproveitamento de potencialidades e a resoluo de problemas comuns; Estes apoios estendem-se aos mais diversos domnios; Exemplo: Galiza e Regio Norte de Portugal. Objectivo "Cooperao territorial europeia Cooperao transfronteiria: regies NUTS 3 ao longo das fronteiras terrestres internas da UE e de algumas fronteiras terrestres externas, bem como de fronteiras martimas separadas por um mximo de 150 km Cooperao transnacional: mapas Cooperao inter-regional: todas as regies da UE.

  • Cooperao transnacional:

  • Programa Operacional Espao AtlnticoEntre as prioridades fixadas pelo Objectivo de Cooperao Territorial Europeia, o principal objectivo do Programa contribuir para a coeso territorial deste espao pelo reforo da cooperao entre os Estados-Membros participantes. Os seus objectivos so:valorizar a herana martima atlntica;valorizar os recursos martimos do espao atlntico;contribuir para a emergncia de novos clusters* de actividade econmica;promover a acessibilidade e as condies logsticas;contribuir para o desenvolvimento sustentvel e equilibrado do espao atlntico.Programa Operacional Espao AtlnticoA Comisso Europeia adoptou, em 20 de Setembro de 2007, um Programa de Cooperao Territorial Europeia entre a Irlanda, Espanha, Frana, Portugal e o Reino Unido, para o perodo de 2007-2013.O Programa Operacional de Cooperao Transnacional Espao Atlntico 2007-2013 leva o apoio comunitrio a 33 reas costeiras dos pases participantes, ao nvel NUTS II, desde o estreito de Gibraltar ao Norte da Esccia. financiado pelo FEDER* Os clusters ou plos so concentraes geogrficas de empresas, frequentemente PME, que interagem entre si, possuem os seus clientes e fornecedores, e partilham muitas vezes um conjunto de trabalhadores, empresas e servios financeiros especializados, recursos de I&D e de formaoO PO Espao Atlntico 2007-2013 o quarto programa de cooperao transnacional neste espao a dar continuidade s iniciativas comunitrias INTERREG de 1990-1993, 1994-1999 e 2000-2006.

  • O Comit das Regies, a voz do poder local e regional 344 membros 4Representa as cidades e regies 4Aconselha sobre a nova legislao e polticas da UE 4Promove a participao do poder local nas questes da UEInstitudo pelo Tratado de Maastricht, em 1994, o Comit obrigatoriamente consultado pelo Conselho Europeu em domnios de interesse regional (educao, juventude, cultura, sade pblica, coeso econmica e social, redes transeuropeias de transportes, de telecomunicaes e de energia). Rene-se em sesses plenrias cinco vezes por ano e composto por 344 representantes de rgos locais e regionais, nomeados por um perodo de quatro anos. Tem sede em Bruxelas.Comit das Regies

  • Tratado de Lisboa - Porqu um novo Tratado? Globalizao: aumento da concorrncia - interaco a nvel global (UE Rssia EUA Japo China ndia Brasil )

    2. Aumento do Nmero de Estados-Membros e, consequente, aumento da complexidade da Tomada de Decises em muitas matrias 3. Necessidade de aproximar a Europa dos cidados 4. Resposta aos novos desafios do sculo XXI As decises do Tratado

  • Eficcia Modernizao. So simplificado os mtodos de trabalho e os processo da tomada de deciso. Melhorar a vida dos cidados europeus. Democracia Direito de iniciativa popular 1 milho de cidados da unio podero lanar uma iniciativa europeia. Parlamentos nacionais tm mais oportunidade de participar nas actividades da U.E. Transparncia O Tratado de Lisboa coloca nfase no s no o que a U.E. faz mas tambm no como a U.E. o faz. As posies defendidas pelos governos nacionais no conselho de ministros passaro a estar sujeitas a votao pblica. Segurana Carta dos direitos fundamentais. Poltica de imigrao trfico humano Combate ao terrorismo. Catstrofes naturais. Inter-ajuda. Unio na Poltica Externa Novo cargo de Alto Representante para os Negcios Estrangeiros e a Poltica de Segurana. A personalidade europeia jurdica.

  • Situao de Portugal data da entradaQuando entrou na U.E, o nosso pas encontrava-se uma situao deficitria; Portugal beneficiou de muitos apoios; Os apoios ajudaram no desenvolvimento do pas, em vrios sectores. Tentativa de desenvolver interior.

    Situao actual de Portugal Nos dias de hoje, Portugal recebe menos, em detrimento de ajudar os novos pases; No entanto, continua a recorrer aos apoios do fundo de coeso; Ainda h um grande caminho a percorrer para se conseguir o nvel dos outros pases europeus.

    Crticas Impossibilidade de criar uma Europa plenamente igualitria; A entrada de novos pases; A m gesto dos fundos.

  • Poltica de Coeso e Estratgia Europa 2020A Estratgia Europa 2020 representa uma resposta da Unio Europeia s tendncias econmicas e demogrficas projectadas para os prximos anos e que colocam a Europa numa perda de influncia e competitividade escala global.Neste sentido, foi adoptada uma Estratgia que visa adoptar um novo paradigma de desenvolvimento, centrado na viso de sustentabilidade e incluso, com o intuito de tornar a Unio Europeia mais competitiva e solucionar os problemas de desemprego.

  • Poltica de Coeso e Estratgia Europa 2020

  • CrescimentoInteligenteCrescimentoSustentvelCrescimentoInclusivoDesenvolver uma economia baseada no crescimento e na inovao;Promover uma economia mais eficiente em termos de utilizao dos recursos, mais ecolgica e mais competitivaFomentar uma economia com nveis de emprego que assegura a coeso social e territorialA estratgia Europa 2020 estabelece trs prioridades que se reforam mutuamente:

  • Actualmente, a Poltica de Coeso encontra-se direccionada para apoiar os Estados -Membros e as Regies com maiores necessidades, por forma a reduzir as disparidades,promover o crescimento e reforar a coeso econmica e social da UE.A Poltica de Coeso 2014-2020 deverassumir-se como uma janela de oportunidadepara a concretizao da Europa 2020 econtribuir decisivamente para uma maior coesoeconmica, social e territorial.

  • Projectos portugueses em cooperao com EspanhaA ponte de Pomaro Huelva, entre Portugal e Espanha, foi mencionada como um projecto exemplar no mbito da Cooperao Territorial Europeia. Inaugurada em 2009, a ponte entre a localidade de Pomaro (Portugal) e a estrada regional Hu-6400 (Espanha), em Huelva, vista como um factor fundamental no desenvolvimento de uma comunidade de 50 mil habitantes, com impacto social, econmico e no sector do turismo.NotciasMetro do Porto (Regio Norte) Um projecto de mobilidade, premiado pela criatividade, que transportou em 2008, 50 milhes de passageiros. Ao todo so 57 km de linha subterrnea e 37 de superfcie, bem como 11 estaes no subsolo e 10 renovadas superfcie. A Associao Internacional de Transporte Pblico, em 2008, no hesitou em atribuir o Light Rail Award 2008, pela melhor nova realizao.A Direco-Geral da Poltica Regional (DG Regio), da Comisso Europeia, cita projectos portugueses numa publicao sobre Poltica regional, onde apresenta 150 exemplos de projectos co-financiados pelo FEDER e Fundo de Coeso.

  • subtema 5.3 As regies portuguesas no contexto das polticas regionais da Unio Europeia equacionar a importncia que assume, com o Tratado de Maastricht, a reduo das disparidades no interior da Unio Europeia, com destaque para Portugal, equacionando os meios de que a Unio Europeia e os seus Estados-Membros dispem para atingir o objectivo da coeso econmica e social.

    reflectir sobre a existncia de disparidades econmicas e sociais na Unio Europeia, salientando que, se essas diferenas so considerveis entre Estados-Membros, se tornam muito mais evidentes a nvel regional e, em particular, entre o centro e a periferia.

    analisar disparidades regionais, a nvel das NUT II (por ser a unidade estatstica que permite comparar regies dos diferentes pases), a partir do estudo de alguns indicadores tais como o PIB/capita, emprego por sector de actividade, escolaridade da populao activa, % de populao em IDT (Investigao e Desenvolvimento Tecnolgico).

    importante que a reflexo sobre a extenso das disparidades econmicas e sociais no interior da Comunidade Europeia seja complementada com a anlise da forma como as polticas comunitrias e nacionais implementadas tm contribudo para atenuar as disparidades existentes ao privilegiar, na distribuio dos fundos comunitrios, as regies menos favorecidas e ao definir para as diferentes regies comunitrias os sectores a desenvolver. Esta reflexo deve privilegiar a integrao dos conhecimentos adquiridos em temas anteriores, referentes s diversas polticas e/ou programas nacionais e/ou comunitrios.

  • Fundo Europeu Agrcola de Desenvolvimento Rural (FEADER) um novo fundo que funciona desde 1 de Janeiro de 2007 e que contribuir para aumentar a competitividade dos sectores agrcola e florestal atravs do apoio reestruturao, para melhorar o ambiente e a gesto do espao rural atravs do apoio reestruturao, para melhorar o ambiente e a gesto do espao rural atravs do apoio ao ordenamento do territrio e para promover a qualidade de vida e a diversificao das actividades econmicas nas zonas rurais. Este fundo destina-se a complementar aces nacionais, regionais e locais e a contribuir para as prioridades da Comunidade. O FEADER financiar tambm estratgias de desenvolvimento local e aces de assistncia tcnica (projectos do tipo "Leader").Fundo Europeu das Pescas (FEP) um novo fundo criado para o perodo 2007-2013, que prev ajudas financeiras a fim de facilitar a aplicao da Poltica Comum da Pesca e de apoiar as reestruturaes necessrias ligadas evoluo do sector. O FEP pode conceder apoio financeiro para atingir objectivos no plano econmico, ambiental e social, a fim de, nomeadamente, assegurar as actividades de pesca e a explorao sustentvel dos recursos haliuticos, adaptar as capacidades da frota comunitria aos recursos disponveis do mar, promover o desenvolvimento sustentvel da pesca interior e reforar o desenvolvimento de empresas economicamente viveis no sector das pescas e tornar as estruturas de explorao dos recursos mais competitivas.

  • uma poltica de investimento que apoia a criao de emprego, a competitividade, o crescimento econmico, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentvel, contribuindo assim para a realizao dos objectivos da estratgia Europa 2020.

    tambm um exemplo da solidariedade da UE para com as regies e os pases menos desenvolvidos, canalizando fundos para as reas e os sectores onde podero ser utilizados com melhores resultados. visa reduzir as grandes disparidades econmicas, sociais e territoriais ainda existentes entre as regies da Europa. (A permanncia destas disparidades comprometeria alguns dos pilares da UE, nomeadamente o mercado nico e o euro.)

    Durante o perodo de 2007-2013, a UE ir investir um total de 347 mil milhes de euros no desenvolvimento das suas regies.

    Esta verba contribui, por exemplo, para melhorar os transportes e as ligaes Internet em regies remotas, dar um impulso s pequenas e mdias empresas de reas desfavorecidas, investir num ambiente mais limpo e valorizar as qualificaes e as competncias dos cidados.

    Os fundos da UE tambm so utilizados para promover a inovao, o desenvolvimento de novos produtos e mtodos de produo, a eficincia energtica e a luta contra as alteraes climticas.A poltica regional da U.E.

  • A reter

    Regies Phasing-in : so as regies do nvel NUT II que em 2006 estavam totalmente abrangidas pelo Objectivo 1, cujo PIB per capita excede 75% do PIB mdio da Unio Europeia 15 (efeito econmico), e esto num regime de apoio transitrio dos fundos estruturais para o objectivo da Competitividade Regional e do Emprego.

    Regies Phasing-out : so as regies do nvel NUT II que teriam sido elegveis para o Objectivo da Convergncia se o limiar de elegibilidade se tivesse mantido em 75% do PIB mdio da Unio Europeia 15, mas que deixaram de o ser pelo facto de o nvel do respectivo PIB per capita exceder 75% do PIB mdio da Unio Europeia 25 (efeito estatstico); esto num regime de apoio transitrio dos fundos estruturais para o objectivo da convergncia.

  • AS POLTICAS REGIONAIS DA UNIO EUROPEIA E AS REGIES PORTUGUESAS Em termos de competitividade e coeso territoriais, tem havido uma tendncia para o decrscimo das assimetrias Litoral/Interior e Norte/Sul, devido emergncia de novos plos de dinmica demogrfica e econmica que se localizam sobre importantes eixos virios ao longo do litoral Norte e Centro de ligao a Espanha. Mas, por outro lado, as assimetrias regionais so ainda notrias.

    Assim, por exemplo, verifica-se: que as regies mais competitivas esto integradas na regio de Lisboa (Grande Lisboa, Pennsula de Setbal) ou por ela polarizadas (Alentejo Central);

    a inexistncia de centros polarizadores das regies litorais imediatamente a Sul do Douro Entre Douro e Vouga e Baixo Vouga apesar de se terem revelado como plo de desenvolvimento econmico e social difuso;

    o decrscimo de competitividade de um vasto conjunto de regies, como o Grande Porto, o Alentejo Litoral, sendo despromovido, ou um grupo de regies (Cvado, Tmega, Baixo Mondego, Pinhal Interior Sul, Beira Interior Sul, Cova da Beira, Lezria do Tejo, Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Algarve, Madeira e Aores) que fica para trs de forma mais ou menos expressiva.

    Concluindo*PIB /capita 2006 Valores do salrio mnimo na U.E - 27*Fundos*Regies de convergncia - *(Na U.E)*Convergncia Fundo de Coeso*46Comit das RegiesNotcias*