40384915 Codigo PMPR Lei Est 1

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POLCIA MILITAR DO ESTADO DO PARAN ESTADO-MAIOR - 1 SEO

Lei n. 1.943, de 23 jun. 54

Publicado no DOE n. 098, de 05 de julho de 1954. Alterada pela Lei n. 2.217, de 26 de agosto de 1954; Alterada pela Lei n. 063, de 4 de novembro de 1955; Alterada pela Lei n. 067, de 7 de novembro de 1955; Alterada pela Lei n. 2.527, de 9 de dezembro de 1955; Alterada pela Lei n. 4.451, de 27 de outubro de 1961; Alterada pela Lei n. 4.543, de 31 de janeiro de 1962; Alterada pela Lei n. 4.855, de 30 de maro de 1964; Alterada pela Lei n. 5.384, de 19 de agosto de 1966; Alterada pela Lei n. 5.607, de 3 de agosto de 1967; Alterada pela Lei n. 5.944, de 21 de maio de 1969; Alterada pela Lei n. 6.417, de 3 de julho de 1973; Alterada pela Lei n. 7.776, de 13 de dezembro de 1983; Alterada pela Lei n. 7.826, de 29 de dezembro de 1983; Alterada pela Lei n. 8.593, de 29 de outubro de 1987; Alterada pela Lei n. 10.930, de 18 de novembro de 1994; Alterada pela Lei n. 14.806, de 20 de julho de 2005; Alterada pela Lei n. 15.946, de 9 de setembro de 2008.

Cdigo da Polcia Militar do Estado. A Assemblia Legislativa do Estado do Paran, decretou e eu sanciono a seguinte Lei: TTULO I - Das Disposies Preliminares Art. 1 - A Polcia Militar do Estado, Corporao instituda pela Lei n. 7, de 10 de agosto de 1854, para a segurana interna e manuteno da ordem no territrio estadual, subordinada Secretaria de Estado dos Negcios do Interior e Justia e considerada, de acordo com a legislao federal, fora auxiliar, reserva do Exrcito Nacional, situao esta que a obriga a atender convocao do Governo Federal, em caso de guerra externa ou grave comoo intestina. 1 - A Corporao, formada por alistamento voluntrio de brasileiros natos, matrcula no C.F.O.C. e preenchimento regular dos outros quadros, constituda de servios e corpos das armas de infantaria e cavalaria, alm dos mais que lhes so peculiares, todos semelhantes aos do Exrcito, e em unidades com organizao, equipamento e armamento prprios ao desempenho das funes policiais. 2 - O efetivo e o armamento de cada Corpo ou Unidade no podem exceder aos previstos para as unidades das mesmas armas do Exrcito, em tempo de paz. 3 - Os postos tm a mesma denominao e hierarquia dos do Exrcito, at coronel inclusive.

4 - Os deveres, responsabilidades, direitos, vantagens, recompensas e prerrogativas dos militares da Corporao so regulados pelo presente Cdigo. 5 - Consideram-se subsidirios deste Cdigo os regulamentos da Corporao e os R.D.E. e Regulamentos de Continncias, Honras e Sinais de Respeito das Foras Armadas. Art. 2 - So componentes da Corporao os brasileiros que, como militares, combatentes ou no, integram as suas fileiras, com situao hierrquica definida, bem como os que dela se tenham afastado para a inatividade remunerada. Pargrafo nico - So combatentes, os militares pertencentes s armas de infantaria e cavalaria e no combatentes, os dos diferentes quadros de servios. Art. 3 - Os postos e graduaes constituem carreira para os militares. Art. 4 - A situao jurdica do oficial definida pelos deveres e direitos inerentes patente que lhe for outorgada e da praa pelos deveres e direitos correspondentes ao grau hierrquico que lhe for conferido. Art. 5 - So militares de carreira os componentes da Corporao com vitaliciedade assegurada ou presumida. 1 - A vitaliciedade assegurada ao oficial desde o momento do seu compromisso no primeiro posto. 2 - Vitaliciedade presumida a da praa com mais de dez anos de servio. Art. 6 - Militar da ativa o que, ingressando na carreira, faz dela profisso, at ser transferido para a reserva ou reformado. Art. 7 - Militar da reserva remunerada o que para esta foi transferido, com proventos determinados, como prmio pelos servios prestados. Art. 8 - Militar da reserva no remunerada o que, na forma prevista neste Cdigo, foi a ela incorporado. Art. 9 - Militar reformado o que est isento, na forma deste Cdigo, de obrigaes militares. TITULO II - Da Estrutura Geral CAPTULO I - Da Organizao, Efetivo e Oramento Art. 10 - A organizao da Corporao ser estabelecida em lei, com efetivo e oramento fixados anualmente. Pargrafo nico - Em casos excepcionais, o efetivo poder ser alterado, por decreto do Executivo ou lei que o modifique, segundo a urgncia ou natureza da medida. CAPTULO II - Do Comandante Geral Art. 11 - O cargo de Comandante Geral exercido, em comisso, por oficial superior do Exrcito ou da Corporao, da livre escolha do Chefe do Poder Executivo.

1 - O comissionamento do Comandante Geral em qualquer caso, dar-se- no posto de coronel. 2 - Quando for atribudo o cargo de Comandante Geral a um oficial da Corporao ou do Exrcito que ainda no haja atingido o posto de Coronel, ser ele comissionado neste posto, enquanto durar a comisso. Art. 12 - O Comandante Geral, quando se ausentar para fora do Estado, (... vetado ...), licenciar-se para tratamento de sade ou entrar em gozo de frias regulamentares ser substitudo pelo oficial mais graduado que se encontrar na sede da Corporao. Art. 12 - O Comandante Geral, quando se ausentar para fora do Estado, deixar o comando em carter definitivo, licenciar-se para tratamento de sade ou entrar em gozo de frias regulamentares ser substitudo pelo oficial mais graduado que se encontrar na sede da Corporao. (Redao dada pela Lei n. 63, de 04 nov. 55) Pargrafo nico - Nas demais faltas, o Chefe do Estado Maior responder pelo expediente. CAPTULO III - Das Nomeaes, Classificaes e Ingresso SEO I - Das Nomeaes Art. 13 - A nomeao para o cargo de Comandante Geral dar-se-, exclusivamente, por decreto do Chefe do Poder Executivo. Art. 14 - A nomeao de oficial para posto em que se exija profissional diplomado em curso de ensino superior, ou quando depender da concluso de curso especializado institudo pela Corporao, dar-se- mediante proposta do Comandante Geral, tudo na forma especificada neste Cdigo. Art. 15 - O oficial pode desempenhar, em comisso, cargo de confiana do Governo do Estado ou do Governo Federal ou do Governo de outro Estado da Federao, dependendo para estes ltimos casos, de expressa autorizao, por decreto, do Chefe do Executivo. SEO II - Das Classificaes Art. 16 - A classificao dos oficiais superiores, nas diversas funes da Corporao, feita por decreto do Chefe do Poder Executivo, mediante proposta do Comandante Geral. Art. 16. A classificao dos coronis e tenentes-coronis da Polcia Militar do Paran, nas diversas funes da Corporao, feita exclusivamente por decreto do Chefe do Poder Executivo, mediante proposta do Comandante-Geral. (Redao dada pela Lei n. 14.806, de 20 de julho de 2005). Pargrafo nico - So classificados por livre escolha do Chefe do Poder Executivo os oficiais da Casa Militar e do Governo e Comandante da Escolta Governamental e sob proposta do Secretrio do Interior e Justia o seu assistente militar e sob proposta do mesmo Secretrio e do Chefe de Polcia, os seus respectivos ajudantes de ordens.

Art. 17 - A classificao dos demais oficiais feita pelo Comandante Geral. Art. 18 - A classificao das praas se far na forma do Regulamento Interno e de Servios Gerais (R.I.S.G.). SECO III - Do Ingresso Art. 19 - Os diferentes postos da hierarquia na Corporao so acessveis a todos os seus componentes, observadas as condies previstas no presente Cdigo e nos regulamentos em vigor. Art. 20 - O ingresso na Corporao dar-se-: a) - como oficial no combatente; b) - como soldado; e c) - como aluno do Curso de Formao de Oficiais Combatentes (C.F.O.C.). Art. 21 - So condies para o ingresso: I - como oficial no combatente: - aprovao em concurso; II - como soldado: a) - ser brasileiro nato; b) - ser reservista do Exrcito, da Marinha de Guerra ou da Aeronutica Nacional, ou ser portador de autorizao do Comando da Regio Militar; c) - ser alfabetizado; d) - ter comprovada moralidade; e) - ter capacidade fsica comprovada pelo servio de sade da Corporao; e f) - ter no mximo 30 anos de idade. III - como aluno do C.F.O.C.: - a respectiva matrcula, na forma do Regulamento prprio. Art. 22 - O ingresso nos quadros de oficiais das armas e dos servios s permitido nos postos inicias das respectivas escalas hierrquicas. CAPTULO IV - Da Hierarquia Art. 23 - A precedncia hierrquica entre os militares regulada pelo posto ou graduao e, em caso de igualdade, pela antigidade relativa. Pargrafo nico - Posto o grau hierrquico do oficial conferido por decreto e confirmado em Carta Patente; graduao o grau hierrquico da praa, conferido pela autoridade competente. Art. 24 - A hierarquia dos militares da Corporao idntica dos militares do Exrcito, at o posto de coronel inclusive.

1 - A antigidade em cada posto ou graduao assegura a precedncia e contada a partir da data do ato da respectiva promoo, graduao, nomeao ou declarao, salvo se, em ato da autoridade competente, for taxativamente fixada outra data. 2 - No caso de ser igual antigidade referida no pargrafo anterior, prevalece sucessivamente a dos graus hierrquicos anteriores e, se ainda assim subsistir a igualdade de antigidade, esta ser fixada pela data de praa e a seguir pela de nascimento. 3 - Em igualdade de postos ou graduaes, os militares da ativa tm precedncia sobre os da reserva ou reformados. Art. 25 - Nenhum militar, salvo no caso de funeral, pode dispensar honras e sinais de respeito devidos ao seu grau hierrquico. Art. 26 - Haver, na Corporao, um Almanaque Militar, que ser reeditado anualmente, para efeito das alteraes ocorridas em cada exerccio, contendo a relao nominal de todos os ex-comandantes e dos oficiais da ativa, da reserva e reformados, por grupos distintos, classificados os da ativa pelos respectivos quadros, na conformidade de seus postos e antigidade. Art. 27 - Os militares da Corporao so grupados em crculos idnticos aos dos militares do Exrcito. CAPTULO V - Do Corpo de Bombeiros Art. 28 - O Corpo de Bombeiros, como unidade militar integrante da Corporao, tem uma organizao especial e atribuies de carter tcnico, cumprindo-lhe defender a propriedade pblica e particular contra o fogo e outras calamidades. Art. 29 - Administrativamente, a unidade autnoma para aplicar os meios que lhes forem atribudos pelos rgos competentes do poder pblico. CAPTULO VI - Da Justia Militar SECO I - Do Conselho e Auditoria da Justia Militar Art. 30 - O Conselho da Justia Militar, com competncia exclusiva para processar e julgar, em primeira instncia, os crimes militares dos oficiais e praas da Corporao, organizado com observncia dos preceitos gerais da lei federal. Art. 31 - A composio e funcionamento da Auditoria de Justia Militar so prescritos pela lei de organizao judiciria do Estado, atendidas as normas processuais fixadas pela legislao federal. SECO II - Da Consultoria Jurdica Art. 32 - A Consultoria Jurdica da Corporao compor-se- de advogados do Quadro Geral do Estado, postos disposio da mesma, pelo Chefe do Poder Executivo, de acordo com as necessidades do servio. Art. 33 - A assistncia judiciria aos Militares e jurdica Corporao prestada pela Consultoria Jurdica.

Art. 34 - As atribuies da Consultoria Jurdica so definidas no R.I.S.G. da Corporao. CAPTULO VII - Do Conselho Econmico e Administrativo Art. 35 - Para aplicao das verbas e fiscalizao de toda a receita e despesa da Corporao, h um Conselho permanente, denominado Conselho Econmico e Administrativo, composto do Comandante Geral, como Presidente, do Chefe do Estado Maior, de dois Chefes de Sees e de um Comandante de unidade, sendo este e um dos Chefes de Seco substitudos semestralmente. Pargrafo nico - O funcionamento do Conselho definido pelo R.I.S.G.. CAPTULO VIII - Dos concursos Art. 36 - O concurso para a investidura no posto inicial de oficial no combatente, dentro do respectivo quadro de servio, dar-se- mediante provas e ttulos e ser prestado perante banca examinadora, composta de trs membros, escolhida pelo Comando Geral, dentre profissionais militares e civis de alta capacidade profissional, indicado desde logo quem a deva presidir, obedecida a condio hierrquica, quando fr o caso. 1 - Para a composio da banca, o Comandante Geral convidar, com a devida antecedncia, os membros escolhidos que forem estranhos Corporao. 2 - O prazo da validade do concurso de dois anos, a partir da publicao da sua homologao. SECO I - Da Inscrio Art. 37 - Verificada a vaga e esgotado o nmero de candidatos habilitados em concurso para nomeao, o Comando Geral far publicar, no Dirio Oficial, editais de inscries, pelo prazo de trinta dias, juntamente com a relao dos ttulos ou documentos obrigatrios inscrio, discriminando os pontos previamente organizados para cada caso e as instrues relativas contagem de pontos para a classificao. 1 - O pedido de inscrio dirigido ao Comandante Geral, em requerimento acompanhado de documentos comprobatrios de que o candidato: a) - brasileiro nato; b) - est quite com o servio militar; c) - tem idade inferior a 30 anos; salvo se for funcionrio pblico efetivo, oficial ou praa da Corporao, casos em que poder inscrever-se at os quarenta anos; d) - est no gozo dos direitos polticos; e) - tem idoneidade moral reconhecida; e f) - tem capacidade fsica comprovada em inspeo de sade procedida pela junta mdica da Corporao. 2 - Ao concurso para o qual se exija profissional diplomado em curso superior, a inscrio feita na forma do 1 e mediante prova de que o candidato: a) - diplomado; e

b) - est com o seu diploma devidamente registrado e preenche as demais exigncias legais para o exerccio da profisso. 3 - facultado ao candidato a apresentao de quaisquer documentos ou trabalhos reveladores de sua capacidade intelectual ou tcnica. Art. 38 - O requerimento de inscrio ser indeferido, quando dele se verificar que o candidato no satisfez as exigncias legais. Se, todavia, se verificarem faltas sanveis nos documentos exibidos, pode o Comandante Geral conceder um prazo at 15 dias, antes da realizao das provas, para o seu suprimento. Pargrafo nico - Do despacho de indeferimento, caber recurso ao Secretrio de Estado dos Negcios do Interior e Justia, dentro de 48 horas, a contar da respectiva intimao. Art. 39 - Dentro de 10 dias aps o encerramento do prazo da inscrio, o Comandante Geral deliberar sobre a habilitao preliminar dos candidatos e designar, fazendo publicar, no Dirio Oficial, a data, hora e local para a realizao das provas, que tero lugar dentro de 30 dias aps a mesma publicao. SECO II - Das Provas Art. 40 - As provas podem ser escritas e orais, ou escritas, prticas e orais, e versaro sobre programa previamente organizado para cada concurso. 1 - A prova escrita consistir na dissertao sobre ponto sorteado no momento e ter a durao mxima de trs horas. 2 - A prova oral consistir na argio dos candidatos, pelos membros da banca examinadora, sobre o ponto sorteado, e no dever exceder de sessenta minutos. Art. 41 - Findas as provas, a comisso examinadora classificar os candidatos, atendendo s condies de capacidade de cada um, apurada no concurso, inclusive atravs dos documentos exibidos, reveladores de habilitao intelectual. Pargrafo nico - A classificao feita obedecendo s notas obtidas pelos candidatos, apuradas de conformidade com as normas estabelecidas nas respectivas instrues. Art. 42 - De tudo lavrar o presidente da banca circunstanciado relatrio, o qual, aprovado e subscrito por todos os membros da banca, ser por ele encaminhado considerao do Comandante Geral que o homologar, fazendo publicar no Dirio Oficial a relao dos candidatos aprovados e sua respectiva classificao. 1 - Nas 48 horas seguintes, poder ser encaminhado mesma autoridade qualquer pedido de retificao ou reclamao, si para tal houver justo fundamento, cabendo ao Comandante Geral resolver em igual prazo, como lhe parecer acertado e legal. 2 - Nenhuma impugnao havendo, ou resolvida as que houver, o Comandante Geral encaminhar ao Chefe do Poder Executivo, por intermdio do Secretrio de Estado dos Negcios do Interior e Justia, o processo respectivo, com a relao das vagas a serem preenchidas e dos candidatos habilitados nomeao. 3 - A nomeao obedecer a ordem de classificao dos candidatos habilitados em concurso.

CAPTULO IX - Dos Cursos Art. 43 - Os cursos da Corporao so os seguintes: a) - Curso de Formao de Oficiais Combatentes; b) - Curso de Aperfeioamento de Oficiais; c) - Curso de Equitao; d) - Cursos de Graduados Combatentes; e e) - Cursos de Qualificao do Soldados e Graduados. 1 - A regulamentao dos cursos da alada do Comando Geral, dependendo de aprovao, por decreto Executivo, os das letras a) e b). 2 - Os cursos de qualificao de soldados e graduados so os necessrios ao preenchimento das vagas especializadas existentes na Corporao. 3 - As vagas nos cursos so fixadas anualmente pelo Comando Geral. 4 - A juzo do Comando Geral podero ser institudos outros cursos, alm dos enumerados neste artigo, desde que aprovados pelo Chefe do Poder Executivo. CAPTULO X - Da Posse Art. 44 - Posse o ato que investe o militar em cargo ou funo de nomeao do Chefe do Poder Executivo ou do Comandante da Corporao. Art. 45 - Tomaro posse: I ( ... vetado ...); I perante o Secretrio de Estado dos Negcios do Governo: (Redao dada pela Lei n. 63, de 04 nov. 55) os integrantes da Casa Militar do Governo. II - perante o Secretrio de Estado dos Negcios do Interior e Justia: a) - o seu ajudante de ordens; b) - ( ... vetado ...); b) O Comandante Geral da Corporao. (Redao dada pela Lei n. 63, de 04 nov. 55) III perante o Chefe de Polcia: o seu ajudante de ordens. IV - perante o Comandante Geral; os oficiais nomeados e classificados para cargos ou funes na Corporao. Art. 46 - A posse verificar-se- mediante a lavratura de um termo, que ser assinado pela autoridade que a der e pelo empossado. CAPTULO XI

- Do Compromisso Art. 47 - Compromisso o ato pelo qual o militar presta juramento solene de subordinao s leis e aos seus deveres. Art. 48 - Perante o Comandante Geral, prestar compromisso o militar que ingressar no oficialato, jurando desempenhar com honra, lealdade e sacrifcio de sua prpria vida, as obrigaes do seu posto, na defesa da Ptria, do Estado, da Constituio e das Leis. Art. 49 - Os elementos que se alistarem na Corporao, prestaro solenemente o seguinte compromisso: Alistando-me soldado na Polcia Militar do Estado, prometo regular minha conduta pelos preceitos da moral, respeitar os meus superiores hierrquicos, tratar com afeto os meus companheiros de armas e com bondade aos que venham a ser meus subordinados; cumprir rigorosamente as ordens das autoridades competentes e votar-me inteiramente ao servio do Estado e de minha Ptria, cuja honra, integridade e instituies, defenderei com o sacrifcio da prpria vida. TTULO III - Dos Assentamentos CAPTULO I - Do Registro Art. 50 - Todas as alteraes ocorridas na atividade do militar so registradas no seu respectivo assentamento, em livro prprio da Corporao. CAPTULO II - Da F de Ofcio Art. 51 - A f de ofcio do oficial o extrato fiel do registro da sua vida militar, onde figuram os seguintes elementos essenciais: a) - data de praa; b) - filiao, estado civil, date e lugar do nascimento e nmero de filhos; c) - cursos e seus resultados; d) - publicaes; e) - promoes e respectivas datas; f) - acrscimos de tempos de servio; g) - vantagens por tempo de servio; h) - recompensas; i) - comisses; j) - afastamento da sede por motivo de servio, datas de partida e regresso; l) - servios em campanha; m) - partes de doentes, licenas e baixas ao hospital ou enfermaria; n) - atestado de origem; o) - punies; e p) - outras alteraes publicadas em boletim. Art. 52 - Seco competente cabe expedir a f de ofcio do oficial, desde que regularmente solicitada. TTULO IV - Das Promoes -

CAPTULO I - Dos Oficiais SECO I - Das Disposies Gerais Art. 53 - As promoes so feitas dentro dos respectivos quadros: a) quadro das armas, de oficiais combatentes; e b) quadros dos servios. Pargrafo nico As promoes nos quadros dos servios dar-se-o dentro das respectivas especializaes. Art. 54 - As promoes sero feitas, por decreto do Poder Executivo, obedecendo ao critrio de antigidade de posto, de merecimento ou bravura. 1 - (... vetado ...). 1 As promoes aos postos da escala hierrquica, a partir de 1 Tenente at ao de Coronel inclusive, obedecero ao critrio de antigidade de posto e ao de merecimento alternadamente. (Redao dada pela Lei n. 63, de 04 nov. 55) 2 - As promoes por bravura obedecero o disposto no Ttulo IV, Captulo I, Seo IV, deste Cdigo, e os termos da legislao federal em vigor. 3 - As promoes ao posto de 2 Tenente far-se-o, exclusivamente, pelo critrio de merecimento intelectual, comprovado pela mdia obtida pelo Aspirante a Oficial no Curso de Formao de Oficiais Combatentes, s podendo concorrer os de uma turma aps terem sido todos os da turma anterior e que satisfizerem as condies para promoo. Art. 55 - O acesso na hierarquia gradual e sucessivo. Art. 56 - As promoes por antigidade e merecimento dependem da existncia de vaga no posto imediatamente superior, respeitados os respectivos quadros, e dar-se-o dentro de trinta dias, a partir da data de abertura das vagas. Art. 57 - Concorrem s promoes os oficiais que satisfizerem os seguintes requisitos gerais: a) - interstcio no posto; b) - tempo de servio mnimo na tropa; c) - cursos exigidos para o posto; d) - capacidade fsica; e) - idoneidade moral; f) - no estar respondendo a processo criminal no foro militar ou civil; e

g) - no estar cumprindo pena criminal. 1 - O oficial incurso na letra f) deste artigo s poder ser promovido depois de absolvido por sentena passada em julgado. 2 - O oficial preterido em promoo, por estar respondendo processo pela prtica de crime militar ou comum, quando absolvido, por sentena transitada em julgado, ou declarado sem culpabilidade pelo Conselho de Justia a que for submetido, ser promovido em ressarcimento de preterio, independentemente de vaga, a partir da data que teria direito, devendo ocupar o lugar assegurado pela sua antigidade. 3 - Exclui-se do direito estabelecido no pargrafo anterior aquele que tiver sido beneficiado por prescrio de ao penal. Art. 58 - As promoes por bravura independem das exigncias constantes do artigo anterior. Art. 59 - No sero promovidos os oficiais que, embora satisfazendo as demais exigncias deste Cdigo estejam, no dia da promoo, agregados em conseqncia de desero, extravio ou desaparecimento. Pargrafo nico Apresentando-se, todavia, o oficial, e ficando apurado pelos meios regulares a sua inocncia, ser promovido em ressarcimento de preterio, aplicada a ltima parte do 2 do art. 57. Art. 60 - Concorre promoo, somente por antigidade , o oficial que, no dia da abertura da vaga esteja agregado por motivo de exerccio de cargo pblico temporrio, eletivo ou no, excetuados os cargos policiais, em comisso. Pargrafo nico Para efeito deste artigo no levado em considerao o disposto na alnea b) do artigo 57 deste Cdigo. Art. 61 - O interstcio mnimo de permanncia em cada posto de setecentos e trinta dias exceto o de aspirante a Oficial, que de trezentos e sessenta e cinco dias. Art. 62 - O tempo de servio mnimo na tropa de trezentos e sessenta e cinco dias em cada posto, at Capito inclusive, e de cento e oitenta dias deste posto em diante. Art. 63 - As alteraes de interstcio so medidas da alada do Chefe do Poder Executivo e s por necessidade imperiosa, tendo em vista a falta de oficiais, podem ser determinadas com a reduo da metade do respectivo tempo. Pargrafo nico Nas mesmas hipteses e condies se reduzir o tempo considerado mnimo na tropa. Art. 64 - exigido o curso de formao para promoo a oficial combatente subalterno, sendo tambm exigido o curso de aperfeioamento para promoo ao posto de major. 1 - O curso de formao de que trata este artigo o C.F.O.C. da Corporao. 2 - O curso de aperfeioamento pode ser feito: a) - no Exrcito;

b) - na Polcia Militar do Distrito Federal; e c) - na Corporao. 3 - A inscrio ao curso de aperfeioamento, segundo o nmero de vagas disponveis, feita entre os que a solicitarem, obedecendo ordem de precedncia hierrquica. Art. 65 - A capacidade fsica verificada mediante inspeo de sade por uma junta mdica da Corporao. 1 - Verificada a incapacidade a junta de inspeo de sade declarar de modo preciso se a incapacidade definitiva ou temporria. No primeiro caso, o oficial reformado; no segundo, submetido a novas inspees e, desde que julgado apto e satisfaa os demais requisitos deste Cdigo, promovido em ressarcimento de preterio, independentemente de vaga, relativamente ao prejuzo sofrido no decurso do perodo da incapacidade. 2 - O oficial que no for julgado em condies fsicas satisfatrias para ser promovido, poder recorrer desse resultado, por via hierrquica, ao Chefe do Poder Executivo, dentro do prazo de cinco dias, a contar da data de sua publicao em boletim do Comando Geral, ficando suspensa a proposta para o preenchimento da vaga respectiva, at a soluo do mesmo recurso. SECO II - Da Antigidade Art. 66 - A antigidade absoluta ou relativa: a) - a absoluta compreende o tempo total de servio militar prestado Corporao; e b) - a relativa compreende o tempo de servio no posto. 1 - A antigidade relativa assegura a precedncia hierrquica do oficial no seu posto e determina o seu lugar no respectivo escalo. 2 - A apurao da antigidade relativa feita pelo nmero de dias de exerccio no posto. Art. 67 - Para que o oficial seja promovido, pelo princpio de antigidade, alm dos requisitos enumerados no artigo 57, necessrio que ocupe o nmero um do respectivo escalo. Art. 68 - A antigidade relativa, nas promoes coletivas dos Aspirantes a Oficial ao posto de 2 Tenente, determinada pela ordem nica de merecimento intelectual, em cada turma. Art. 69 - Na apurao da antigidade relativa, quando ocorrer empate, ter precedncia, sucessivamente, o oficial: a) - que tiver maior antigidade relativa nos postos anteriores; b) - que tiver maior antigidade absoluta; c) - que for mais idoso;

d) - que for casado ou vivo, com maior nmero de filhos; e e) - que for casado. 1 - No so considerados, para efeito deste artigo os filhos que exeram qualquer atividade remunerada. 2 - Tambm no considerado, para o mesmo efeito, o estado de casado desde que a mulher do oficial seja servidora pblica. 3 - Igualmente no se considera o estado de casado, se estiver desquitado, desde que no tenha prole sob sua responsabilidade. Art. 70 - No contado ao oficial, para efeito de antigidade relativa nas promoes: a) - o tempo de recluso ou deteno ou de quaisquer penas privativas da liberdade, desde que impostas pela Justia Civil ou Militar; b) o tempo de licena para tratamento de interesses particulares; c) o tempo de suspenso do exerccio do posto; d) o tempo de desero; e e) o tempo de extravio. Pargrafo nico contado, entretanto, o tempo de extravio to logo o militar retorne Corporao depois de apurado, pelos meios hbeis, que o extravio decorreu de circunstncias inteiramente alheia vontade sua. SECO III - Do Merecimento Art. 71 - Concorre promoo por merecimento o oficial que, satisfazendo as exigncias enumeradas no artigo 57, esteja colocado, em relao sua antigidade relativa, no primeiro tero do respectivo escalo se for 2 Tenente e na primeira metade nos demais postos. Pargrafo nico Sempre que, no cmputo de que trata este artigo, resultar um coeficiente fracionrio, a frao tomada por inteiro. Art. 72 - Na apurao do merecimento, alm das condies exigidas para que o oficial concorra promoo, so consideradas as qualidades que o destacam, estimadas e examinadas sob os seguintes aspectos: a) - conduta militar; b) - esprito militar; c) - capacidade militar e policial; d) - cultura geral; e) - conduta civil; e f) - dedicao ao trabalho.

Art. 73 - A promoo por merecimento obedecer o critrio de pontos fixados por este Cdigo. Em caso de empate, ser seguida a forma prescrita no artigo 69. SECO IV - Da Bravura Art. 74 - Dar-se- a promoo por bravura, quando o oficial praticar ato ou atos no comuns de coragem, audcia no cumprimento do dever, exteriorizados em feitos teis s operaes militares ou ato de servio de relevncia capital para a segurana interna, caracterizado pelo resultado conseguido ou pelo exemplo de obedincia misso recebida. 1 - extensiva a promoo por bravura ao militar inativo; 2 - A bravura, nos termos deste artigo, determina a promoo do bravo, mesmo que, do ato de distino, tenha resultado sua invalidez ou morte. Art. 75 - Ao promovido por bravura assegurada a sua habilitao ou condies normais exigidas para novo acesso. Pargrafo nico Se porm o promovido no satisfizer essas condies, permanecer nesse ponto at a idade limite. SECO V - Da Comisso de Promoes Art. 76 - H na Corporao uma comisso de carter permanente, denominada Comisso de "Promoes de Oficiais", com o encargo de estudar os assentamentos dos oficiais e dos aspirantes a oficial, para classificar os que estiverem em condies de promoo. 1 - Essa comisso, nomeada por decreto do Chefe do Poder Executivo, composta do Comandante Geral, como presidente, e de quatro oficiais superiores, como membros, servindo de secretrio, sem direito a voto um oficial subalterno designado anualmente pelo Comandante Geral. 2 - A comisso conta, tambm, com dois suplementes, oficiais superiores, do mesmo modo nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, para a substituio de quaisquer de seus membros nos impedimentos ou faltas. 3 - Os membros e suplentes da comisso, referidos nos pargrafos anteriores, sero os oficiais superiores mais graduados, que estiverem servindo na sede do Comando Geral, os quais devem satisfazer os seguintes requisitos:

a) - no ter punio disciplinar no posto; e

b) - no estar respondendo a processo, nem ter punio pela prtica de crime durante todo o tempo de servio. 4 - O membro da C.P.O. que for nomeado para cargo ou funo que o impossibilite de comparecer a trs reunies consecutivas, ser imediata e definitivamente substitudo na forma prevista neste artigo. 5 - Os claros verificados na Comisso , por quaisquer outros motivos, sero imediatamente preenchidos.

6 - Anualmente, at o dia 15 de janeiro, sob proposta do Comandante Geral haver, por decreto, a substituio dos dois membros mais antigos na Comisso. 7 - Cada processo relatado por um dos membros da Comisso, escolhido mediante sorteio, cabendo direito de vista do processo aos demais membros da mesa, pelo prazo mximo de trs dias a cada um. Art. 77 - O Comandante Geral convocar a C.P.O.:

a) - dentro de oito dias, a partir da abertura da vaga, para elaborar a proposta referente ao respectivo preenchimento; e

b) - nos demais casos, quando oportuno. 1 - Os trabalhos da C.P.O. tero a durao mxima de vinte dias, a partir da convocao e constaro de uma ata circunstanciada, lavrada, em livro prprio, a qual se far publicar em boletim dirio do Comando Geral, remetendo-se cpia, em igual prazo, ao Secretrio de Estado dos Negcios do Interior e Justia. 2 - Havendo desacordo nas deliberaes, podero os membros vencidos justificar seus votos antes do pronunciamento do presidente, que decidir em caso de empate. 3 - Das decises da C.P.O. ter cincia o oficial interessado, no que lhe diga respeito. Art. 78 - Compete C.P.O. examinar a fiel execuo deste Captulo e dos processos e normas dele decorrentes, emitir parecer sobre questes atinentes a promoes, a colocao de oficiais no almanaque, bem como, propor, nos meses de abril e outubro de cada ano a concesso de medalhas a que o militar fizer js, tudo na forma prevista neste Cdigo. Art. 79 - Elaborada a proposta pela C.P.O., o Comandante Geral encaminhar, por intermdio da Secretaria de Estado dos Negcios do Interior e Justia, o nome do proposto ao Chefe do Poder Executivo, para a lavratura do competente decreto de promoo, indicando sempre o princpio a ser adotado. SECO VI - Da Organizao dos Quadros de Acesso Art. 80 - As promoes s podem recair em oficiais includos nos quadros de acesso. 1 - Esses quadros so organizados separadamente, para as promoes por antigidade e merecimento, devendo estar absolutamente atualizados sempre que houver promoes competindo ao Comando Geral as providncias necessrias para isso. 2 - Os quadros de acesso so publicados no boletim dirio do Comando Geral da Corporao. 3 - O oficial includo nos quadros de acesso concorre simultaneamente s promoes por antigidade e merecimento. Art. 81 - Em ambos os quadros de acesso, os oficiais so colocados na ordem em que devem ser promovidos, aps verificados todos os requisitos exigidos neste Cdigo.

Art. 82 - Os quadros de acesso por antigidade so organizados colocando os oficiais, dentro dos respectivos postos e quadros, em rigorosa ordem de antigidade. Art. 83 - Os quadros de acesso por merecimento constam do nmero de oficiais que satisfaam os requisitos para a promoo por esse princpio, colocados em ordem decrescente do total de pontos obtidos na "Ficha de Merecimento" (modelo anexo). Art. 84 - Os documentos bsicos para a seleo dos oficiais a serem includos nos quadros de acesso so:

a) - laudo de inspeo de sade; e

b) - f de ofcio. Pargrafo nico Cabe ao Comando Geral determinar a data de entrega desses documentos C.P.O. Art. 85 - A C.P.O., de posse dos documentos enumerados no artigo anterior, elaborar a ficha de merecimento para os oficiais que possam entrar nos quadros de acesso por este princpio. Art. 86 - O oficial includo em qualquer quadro de acesso s ser dele excludo em conseqncia de: a) - morte; b) - transferncia para a reserva ou reforma; c) - incapacidade fsica; d) - incapacidade moral; e) - condenao em virtude de sentena passada em julgado ou de estar respondendo a processo criminal no foro militar ou civil; f) - suspenso da funo ou cargo; e g) - promoo. 1 - As excluses pelos motivos das letras a), b), c), e) e g), so feitas pela C.P.O. 2 - As excluses pelos motivos das letras d) e f) sero propostas pela C.P.O. ao Chefe do Poder Executivo, por intermdio da Secretaria de Estado dos Negcios do Interior e Justia, que as determinar ou no, em ato reservado. SECO VII - Da Contagem de Pontos Art. 87 - So computados na ficha de merecimento os seguinte pontos:

a) tempo de servio para todos os efeitos legais: ponto positivo por semestre completo;

b) medalha e condecoraes; I Estaduais: 1) - De Mrito 3 pontos positivos; 2) De sangue 4 pontos positivos; 3) De Paz 2 pontos positivos; 4) De Humanidade 3 pontos positivos; 5) Militar 1, 2, e 3 pontos positivos, respectivamente, pelas de bronze, prata e ouro; 6) Cruz de Combate 4 pontos positivos; e 7) Campanha de 1932 2 pontos positivos. II) Nacionais: no relacionadas neste artigo, quando conferidas por autoridade competente, em reconhecimento de ato altamente meritrio: 1 ponto positivo por medalha; III) Estrangeiras: quando concedidas em reconhecimento de atos praticados em combate:

1 ponto positivo por medalha; c) cursos:

1) de aperfeioamento pontos positivos iguais ao grau de trmino do curso; e

2) de especializao 3 pontos positivos por curso de especializao militar ou policial; d) publicao de obras ou execuo de trabalhos julgados pela C.P.O. de interesse militar ou policial 1 a 5 pontos positivos por obra ou trabalho tcnico ou cientfico;

e) elogios;

I Individuais:

1) em campanha, por ao destacada em ato de combate: 4 pontos positivos;

2) em campanha, por atuao exemplar: 2 pontos positivos; e

3) em servio, por ato individual de destacado mrito, praticado em benefcio da Corporao, da sociedade ou dos camaradas, bem como pelo desempenho, com relevo, de funo de comando, chefia direo comisso ou tarefa importante: 1 ponto positivo;

II Coletivos:

1) em campanha: 1 ponto positivo por elogio; e

2) em servio desde que evidenciem esforo ou dedicao incomuns no desempenho de misso militar ou policial: ponto positivo por elogio;

f) mrito atribudo pela C.P.O., atravs de votao absolutamente secreta de todos os eus membros, inclusive o presidente, para as qualidades e respectivos valores abaixo discriminados:

1) conduta militar: 1 a 2 pontos positivos; 2) esprito militar e policial:1 a 2 pontos positivos; 3) - capacidade militar e policial: 1 a 2 pontos positivos; 4) - cultura geral: 1 a 2 pontos positivos; 5) - conduta civil: de 1 a 2 pontos positivos; e 6) dedicao ao trabalho: 1 a 2 pontos positivos. Do total de pontos concedidos, obter-se- a mdia a ser computada dividindo-se esse total pelo nmero de votantes da C.P.O.;

g) tempo de servio no posto: ponto positivo por semestre completo;

h) ferimentos recebidos em servio:

1) graves 4 pontos positivos; e 2) leves 2 pontos positivos;

i) cargos em comisso: ponto positivo por semestre completo;

j) elaborao de trabalho de interesse pblico, em comisso ou individualmente, acolhido ou por determinao de autoridade superior: 1 ponto por trabalho;

l) tempo de efetivo servio em campanha: 1 ponto positivo por trimestre completo;

m) idade: 1 ponto por ano ou frao superior a seis meses;

n) penas disciplinares: 1) falta grave: 4 pontos negativos por punio no posto; 2) falta mdia: 3 pontos negativos por punio no posto; 3) falta leve: 2 pontos negativos por punio no posto; e 4) punies disciplinares recebidas durante todo o tempo de servio: ponto negativo por punio; o) penas criminais: de 2 a 8 pontos negativos por pena, computados pela C.P.O. em votao, tendo em vista o prejuzo causado ao conceito da Corporao; e p) falta de aproveitamento em cursos oficiais: 1 ponto negativo por curso assim ultimado ou interrompido. Pargrafo nico Da medalha Militar s so computados os pontos correspondentes de maior valor. Art. 88 - As fichas de merecimento, aps definitivamente organizadas pela C.P.O., so publicadas em boletim, para conhecimento dos interessados. SECO VIII - Das Disposies Finais -

Art. 89 - Ao oficial que se julgar prejudicado, em qualquer promoo ou classificao em quadro de acesso, cabe o direito de recorrer, pelos trmites legais, no prazo previsto neste Cdigo, a partir da publicao ou divulgao oficial do respectivo ato. Pargrafo nico Reconhecido o direito de promoo, esta se dar com ressarcimento de preterio, resolvendo-se o de classificao como parecer de justia, com recurso em igual prazo para o Secretrio de Estado dos Negcios do Interior e Justia. Art. 90 - Verificado pelo C.P.O. que o oficial foi promovido indevidamente, ser o mesmo adido ao quadro a que pertencer, sem contar tempo no novo posto at que por direito lhe caiba a promoo. CAPTULO II - Dos Aspirantes a Oficial Art. 91 - A declarao a aspirante a oficial feita pelo Secretrio de Estado dos Negcios do Interior e Justia, sob proposta do Comandante Geral, de acordo com a mdia obtida pelo cadete, no exame final do C.F.O.C., que baixar o respectivo ato nos 15 dias subsequentes ao recebimento da mesma proposta. Pargrafo nico As disposies do Captulo subsequente so extensivas aos aspirantes a oficial no que lhes forem aplicveis. CAPTULO III - Das Demais Praas Art. 92 - As promoes de graduados dar-se-o no mximo 20 dias aps a abertura das vagas e sero feitas pelo Comandante Geral da Corporao, que as mandar publicar em boletim dirio. Art. 93 - S podero concorrer promoo as praas que possurem os cursos respectivos ou forem aprovadas em concurso que d direito ao acesso. Concorrero, todavia, promoo por ato de bravura, na forma prevista nos artigos 74 e 75 deste Cdigo. 1 - Os Cursos e concursos das praas, inclusive suas condies de ingresso, so regulamentados pelo Comando Geral. 2 - So os seguintes os cursos e concursos exigidos:a)

para a promoo a cabo combatente: curso de candidato a cabo da Corporao; para a promoo a sargento combatente: curso de candidato a sargento da Corporao; para a promoo a cabo ou 3 sargento de qualificao especializada ou ingresso nessas graduaes: curso ou concurso da respectiva especializao; e para a promoo a subtenente: curso de candidato a sargento da Corporao.

b)

c)

d)

-

3 - praa de qualificao especializada a que desempenha funo essencialmente tcnica.

4 - A praa graduada de qualificao especializada obrigada a adquirir os conhecimentos gerais indispensveis sua situao. 5 - No concurso para o preenchimento de vaga de cabo ou terceiro sargento de qualificao especializada, podero se inscrever praas e civis, respeitado o disposto no artigo seguinte. 6 - Os concursos obedecero s normas fixadas no captulo VIII do ttulo II aplicveis ao caso. Art. 94 - S podero concorrer promoo de cabo, sargento ou sub-tenente os candidatos que satisfizerem, alm do curso ou concurso exigidos por este Cdigo, as seguintes condies:a)

boa conduta;

b) - capacidade fsica comprovada em inspeo de sade por uma junta mdica da Corporao; ec)

no estejam cumprindo pena criminal, respondendo a processo da mesma natureza em qualquer juzo, ou submetidos ao Conselho de Disciplina.

Art. 95 - O acesso s diferentes graduaes gradual e sucessivo, salvo para os candidatos s vagas de cabo e 3 sargento de qualificao especializada, as quais podem ser preenchidas mediante concurso, a critrio do Comandante Geral, obedecido o prescrito neste Cdigo. Pargrafo nico O ingresso direto graduao de qualificao especializada dar-se- unicamente na graduao de cabo ou de 3 sargento, desde que a Corporao no tenha praa capaz de, por promoo, preencher a vaga existente. Art. 96 - Para a promoo a cabo e 3 sargento combatente obedecida rigorosamente, dentro de uma mesma turma, a ordem de classificao intelectual de trmino de curso respectivo, s se iniciando a promoo de uma turma aps ter sido promovido o ltimo da anterior com direito promoo. Pargrafo nico Os cursos de candidatos a cabo e 3 sargento combatentes do direito promoo por um prazo de dois anos, a contar do seu trmino. Art. 97 - As vagas de cabo e 3 sargento de qualificao especializada a serem preenchidas por concurso, cabem aos candidatos que obtiverem maiores graus nos respectivos concursos. Art. 98 - As promoes a graduados dar-se-o dentro dos respectivos quadros que so: a) - quadro de combatentes; e

b) - quadro de qualificao especializada, em nmero correspondente s categorias existentes. Art. 99 - O critrio para a promoo a graduado, a partir de 2 sargento, inclusive, o da avaliao por meio de pontos, das qualidades do militar, examinadas e pesadas as condies e valores seguintes:

a) idade: 1 ponto por ano ou frao superior a seis meses;

b) tempo de servio para todos os efeitos legais: ponto por semestre completo;

c) antigidade na atual graduao: ponto por semestre completo;

d) tempo de servio em campanha: 1 ponto por trimestre completo;

e) grau de aprovao no ltimo curso ou concurso prestado para acesso ou ingresso: pontos iguais ao grau de trmino do curso ou concurso;

f) elogios em servios: individual 1 ponto; coletivo ponto;

g) elogios em campanha: individual 2 pontos; coletivo 1 ponto;

h) outros cursos de interesse policial ou militar, assim julgados pelo Comandante da Corporao: 2 pontos por curso concludo com aproveitamento;

i) ferimentos recebidos em servio: grave 4 pontos e leve 2 pontos; j) publicaes ou trabalhos tcnicos considerados, pelo Comandante Geral, de interesse militar ou policial: 2 pontos por publicao ou trabalho; l) conduta militar: exemplar 6 pontos e tima 4 pontos; m) punies: 30 pontos positivos quando no as houver sofrido, diminudos de tantas vezes 5, 3 e 1 pontos, at o mximo de 30, quantas forem as punies sofridas pelo candidato, por falta, respectivamente, de natureza grave, mdia e leve. Para efeito da qualificao das transgresses disciplinares, quando no tenha sido expressa pela autoridade que imps a punio prevalecer: 1) como grave: toda falta de natureza desonrosa dignidade militar ou profissional ou reincidncia em falta mdia;

2) como mdia: as demais faltas previstas no regulamento disciplinar em cujo julgamento no influam circunstncias atenuantes, ou reincidncia em falta leve, e

3) como leve: transgresses previstas pelo respectivo regulamento, que no estejam sob influncia de circunstncia agravante. 1 - A promoo s graduaes de 2 e 1 sargentos e subtenente, feita obedecendo rigorosamente contagem de pontos fixada neste Cdigo, neste artigo, cabendo o direito vaga quele que obtiver maior nmero de pontos. 2 - Em caso de empate na contagem de pontos feita a promoo obedecendo o critrio fixado no artigo 69 deste Cdigo. Art. 100 - A apurao da contagem de pontos de que trata o artigo anterior feita pelo Comandante Geral. Art. 101 - A praa que se julgar prejudicada em promoo, poder apresentar sua reclamao, mediante petio devidamente fundamentada, na forma regulamentar e no prazo previsto neste Cdigo, a contar da data da publicao do ato que a prejudicou. Pargrafo nico Julgada procedente a reclamao, a praa promovida em ressarcimento, ficando adida a que foi promovida indevidamente, no contando o tempo na nova graduao at que por direito lhe caiba a promoo. TTULO V - Dos Deveres e Responsabilidades CAPTULO I - Dos Deveres Art. 102. So deveres do militar: a) - garantir, na esfera de suas atribuies, a manuteno da ordem pblica e defender o pas, em caso de agresso, especialmente quando convocado na forma estabelecida pelas leis federais e estaduais em vigor; b) - exercer, com dignidade e eficincia, as funes que lhes forem atribudas; c) - cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos, instrues e ordens emanadas de autoridades competentes; d) - zelar pela honra e reputao da sua classe, observando comportamento irrepreensvel na vida pblica e particular, e cumprir com exatido seus deveres para com a sociedade; e) - acatar a autoridade civil; f) - satisfazer, com pontualidade, os compromissos pecunirios assumidos e garantir a assistncia moral e material de seu lar; g) - ser discreto em suas atitudes e maneiras e abster-se de, em pblico, fazer comentrios ou referir-se a assunto tcnico, de servio ou disciplinar, seja ou no de carter sigiloso; h) - ser obediente s ordens de seus superiores hierrquicos, mediante rigorosa observncia dos regulamentos, empregando toda a sua vontade e energia em benefcio do servio; i) - estar preparado fsica, moral e intelectualmente, para o perfeito desempenho de suas funes; e

j) - ser leal em todas as circunstncias. k) - exercer em comisso, cargos de Delegado Regional e Subdelegado de Polcia que lhe for atribudo por Decreto do Chefe do Poder Executivo. (Inserido pela Lei n. 2.527, de 09 dez. 55) Art. 103 - O superior obrigado a tratar os subordinados, em geral, com urbanidade, e os recrutas com benevolncia, interesse e considerao, sem jamais chegar familiaridade, que nociva disciplina. Art. 104 - O militar deve conduzir-se, mesmo fora do servio, de acordo com os princpios de disciplina. Art. 105 - O militar da reserva, quando convocada, ter os mesmo deveres do militar da ativa. Art. 106 - A inobservncia ou negligncia no cumprimento do dever militar, na sua mais simples manifestao, constitui transgresso prevista nos regulamentos disciplinares. A violao desse dever crime militar, consoante os cdigos e leis penais. Pargrafo nico - No concurso de crime militar e transgresso disciplinar somente aplicada a pena relativa ao crime. Art. 107 - Ao militar no exerccio da profisso vedado fazer parte ativa de firma comercial, de empresa industrial de qualquer natureza, ou nelas exercer funo ou emprego remunerado. 1 - O militar da reserva, quando convocado, fica inibido de tratar nos corpos, reparties pblicas civis ou militares, e em qualquer estabelecimento militar, de interesse da indstria ou comrcio a que estiver associado. 2 - Ao militar portador de diploma para o exerccio de profisso liberal permitido desenvolver a prtica profissional no meio civil desde que haja correlao com suas atividades na Corporao e no prejudique o servio. CAPTULO II - Das Responsabilidades Art. 108 - Cabe ao militar a responsabilidade integral das decises que tomar e dos atos que praticar, inclusive na execuo de misses, ordens e servios por le taxativamente determinados. Pargrafo nico - No cumprimento de ordem emanada de autoridade superior, o executante no fica exonerado de responsabilidade pela prtica de qualquer crime. Art. 109 - A inobservncia, falta de exao ou negligncia no cumprimento dos deveres especificados em lei e regulamentos, acarreta responsabilidade funcional, pecuniria, disciplinar ou penal, consoante a legislao em vigor. Art. 110 - A responsabilidade a que se refere o artigo anterior sempre pessoal, e a absolvio do crime imputado no exonera o militar da indenizao do prejuzo material por ele causado. Art. 111 - O oficial em atividade que contrair matrimnio, comunicar a realizao do ato ao Comando Geral, no prazo de dez dias, exibindo a respectiva certido.

Pargrafo nico - A praa s poder assumir tal compromisso mediante prvia autorizao do mesmo Comando. TTULO VI - Dos Direitos, Vantagens, Recompensas e Prerrogativas CAPTULO I Dos Direitos SECO I - Das Disposies Gerais Art. 112 - So Direitos do militar: a) - propriedade da patente, garantida em toda a sua plenitude; b) - uso das designaes hierrquicas; c) - exerccio da funo correspondente ao posto ou graduao; d) - percepo do vencimento devido ao seu grau hierrquico; e) - transporte com sua famlia e respectiva bagagem por conta do Estado, quando em objeto de servio; f) - transferncia para a reserva ou reforma com os proventos na forma estabelecida no presente Cdigo; g) - uso privativo de uniforme, insgnias e distintivos militares correspondentes ao posto, graduao, quadro, funo ou curso; h) - honras e tratamento que lhes forem devidos, alm de outros benefcios que lhes sejam assegurados; i) julgamento em foro especial nos delitos militares; j) - promoo; l) - dispensas do servio; m) - frias e licenas; n) - recompensas; o) - demisso voluntria; p) - porte de armas, quando oficial; q) - constituio da herana militar; r) - requerer, representar, pedir reconsideraes e recorrer; s) - uso de traje civil, quando oficial ou aspirante a oficial; e t) - tratamento de sade, at o completo restabelecimento, quando acometido de molstia adquirida no exerccio de suas funes. Art. 113 - A perda do posto e patente s poder efetivar-se por uma das seguintes causas: a) - perda da qualidade de cidado brasileiro; b) - condenao pena de priso, superior a dois anos, imposta por sentena passada em julgado; e c) - quando o Tribunal de Justia do Estado confirmar a sentena do Conselho de Justia, que declarar o oficial indigno do oficialato ou com ele incompatvel, nos casos previstos na legislao penal, ou ainda quando o Tribunal de Justia reconhecer que o mesmo professa doutrinas nocivas disciplina e ordem pblica ou, por palavras e atos, auxilie e faa propaganda de princpios contrrios s instituies sociais e polticas dominantes no Pas.

Art. 114 - A praa com vitaliciedade presumida s perde a graduao e o direito transferncia para a reserva remunerada ou reforma quando expulsa da Corporao. SECO II - Dos Vencimentos Art. 115 - Vencimento a remunerao bsica paga ao militar em servio ativo. Art. 116 - O vencimento do militar se divide em trs partes, sendo duas correspondentes ao soldo e uma gratificao. 1 - ele devido a partir da data: a) do decreto de promoo, reverso, convocao ou nomeao, para oficial; b) do ato de declarao de aspirante a oficial, para a praa desta graduao especial; c) das promoes, para as praas, de cabo a subtenente, conforme as publicaes respectivas feitas em boletim da Corporao; e d) da data de incluso na Corporao, para os voluntrios. 2 - Excetuam-se das condies do pargrafo anterior os casos em que o ato tenha carter retroativo, quando devido a partir da data expressamente declarada nesse ato. 3 - Quando a nomeao inicial decorrer de habilitao em concurso, o direito percepo do vencimento contado do dia da apresentao. 4 - O direito ao vencimento da ativa cessa na data do desligamento, publicado em boletim da Corporao, por motivo de:

a) transferncia para a reserva; b) reforma; c) falecimento; d) perca do posto ou patente; e) demisso voluntria; f) excluso ou expulso; g) desero; h) licenciamento para tratamento de interesses particulares; e

i) desempenho de mandato eletivo remunerado. 5 - Quando o militar for considerado prisioneiro, desaparecido ou extraviado, sero observadas as prescries da legislao vigente para o Exrcito. Art. 117 - O vencimento do militar da Corporao irredutvel e no passvel de penhora, arresto ou seqestro, salvo para pagamento de alimentao esposa ou aos filhos, na forma estabelecida por deciso da autoridade judiciria competente. 1 - A impenhorabilidade do vencimento no exclui providncias disciplinares e administrativas, determinadas pelo Comandante Geral, tendentes a compelir o militar ao pagamento de dvidas contradas. 2 - Os proventos do militar da reserva, salvo os casos previstos neste artigo, no esto sujeitos a reduo ou supresso, qualquer que seja a sua situao. Art. 118 - O oficial designado para exercer cargo vago de posto superior ao seu, tem direito ao vencimento e vantagens correspondentes ao posto superior, desde o dia da designao. 1 - Cargo vago aquele que decorre da transferncia para a reserva, promoo, excluso ou agregao do seu titular, ou quando o ocupante aceitar cargo estranho Corporao e optar pelo respectivo vencimento. 2 - A substituio em conseqncia de afastamento, por incompatibilidade do ocupante do cargo, assegura ao oficial designado a percepo da gratificao atribuda ao substitudo. Art. 119 - O militar preso disciplinarmente percebe todos os vencimentos, se a punio for aplicada sem prejuzo do servio, e, no caso contrrio, perde a gratificao. Art. 120 - O militar preso para averiguao continua a receber todos os vencimentos, se no estiver afastado das funes; quando preso, sujeito a processo percebe somente o soldo. Pargrafo nico - Em caso de absolvio, o militar recebe as gratificaes que no lhe forem abonadas. Se for condenado indenizar as gratificaes recebidas durante a priso para averiguaes. Art. 121 - ( ... vetado ... ). Art. 121. O militar da reserva remunerada ou reformado gozar sempre de provento igual ao vencimento e vantagens devidos ao seu grau hierrquico, fixado em lei ordinria, para o oficial da ativa, respeitadas as prescries deste Cdigo. (Redao dada pela Lei n. 63, de 04 nov. 55) Art. 122 - Ao militar que contar mais de trinta anos de servio prestado ao Estado, tendo nesse perodo exercido funo de chefia pelo menos por quinze anos fica assegurado, quando da sua transferncia para reserva ou reforma, o direito incorporao aos proventos da inatividade, da gratificao de funo at o limite mximo de um mil cruzeiros. SEO III - Da Dispensa do Servio Art. 123 - Dispensa do servio a autorizao concedida ao militar, para afastamento temporrio do servio ativo, com ou sem permisso para ausentar-se da sede da unidade.

1 - Essa dispensa, que ter a durao mxima de quinze dias, ser concedida pelo Comandante Geral e dar-se- sem prejuzo dos vencimentos, remunerao ou de qualquer outro direito ou vantagem, pelos motivos seguintes: a) - comum, por necessidade particular devidamente comprovada; b) - gala, de oito dias, para o casamento; e c) - nojo, de oito dias, pelo falecimento do cnjuge, filho, pai, me ou irmo. 2 - Toda dispensa, s praas, que no ultrapassar de oito dias, ser concedida pelos comandantes das respectivas unidades. 3 - A permisso para o militar ausentar-se do Estado da alada do Secretrio de Estado dos Negcios do Interior e Justia. SEO IV - Das Frias Art. 124 - Frias so dispensas totais do servio, concedidas de modo obrigatrio ao militar, anualmente, de acordo com o R.I.S.G., sem prejuzo de vencimentos ou vantagens. 1 - Os perodos de frias tm a seguinte durao:

a) - para oficial e aspirante a oficial, trinta dias teis;

b) - para subtenente e sargento, vinte dias teis;

c) - para cabo e soldado, quinze dias teis; e

d) - para o militar que operar diretamente com o Raio X ou substncias radioativas, vinte dias consecutivos por semestre de atividade na funo, no acumulveis. 1 Os perodos de frias tm a seguinte durao: (Redao dada pela Lei n. 4.451, de 27 out. 61) a) para Oficial, aspirante a Oficial, Sub-Tenente, Sargento, Cabo e Soldado, 30 (trinta) dias teis; e (Redao dada pela Lei n. 4.451, de 27 out. 61) b) para o militar que operar diretamente com o Raio X ou substncias radioativas, 20 (vinte) dias consecutivos por semestre de atividade na funo, no acumulveis. (Redao dada pela Lei n. 4.451, de 27 out. 61) 2 - As punies decorrentes de transgresso disciplinar no impedem o gozo de frias. 3 - Somente em virtude de emergente necessidade de manuteno da ordem pblica ou absoluta falta de pessoal, o militar no gozar as frias a que tiver direito, e, nestes casos as acumular no perodo subsequente.

4 - Nas mesmas condies do pargrafo anterior, podem ser cassadas as frias, a juzo do Comando Geral. 5 - O direito a frias adquirido somente aps um ano de exerccio. 6 - As frias escolares so fixadas pelos regulamentos da Corporao. 7 - No pode o oficial gozar suas frias fora do Estado, sem prvia licena do Secretrio do Interior e Justia; bastar simples comunicao ao Comando Geral, quando a ausncia se der dentro do Estado. 8 - A praa, em frias, no poder ausentar-se da sede da unidade sem prvia licena do Comandante da unidade a que pertencer. 9 - O militar, ao entrar em gozo de frias, receber adiantadamente o seu vencimento, correspondente ao respectivo perodo, se o solicitar. 10 As frias no gozadas sero contadas em dobro, como tempo de servio prestado ao Estado, para todos os efeitos legais, mediante requerimento do militar. (acrescido pela Lei n. 5.607, de 3 ago. 67) SECO V - Das Licenas PARTE I - Das Disposies Gerais Art. 125 - Licena o direito ao afastamento do servio por mais de quinze dias, concedido ao militar em atividade, na forma prevista neste Cdigo. Pargrafo nico. Para efeito deste artigo as licenas so assim especificadas: a) - tratamento da prpria sade; b) - tratamento da sade de pessoa da famlia; c) - tratamento de interesses particulares; e d) - especial. Art. 126 - As licenas so concedidas pelo Chefe do Poder Executivo, exceto as das alneas a) e b) do artigo anterior, que so da competncia: a) - at 30 dias, do Comandante Geral; e b) - por mais de trinta dias, do Secretrio de Estado dos Negcios do Interior e Justia. Art. 127 - As licenas previstas nas alneas a) e b) do artigo 125, bem como as suas prorrogaes, so concedidas mediante laudo mdico da junta da Corporao, que indicar o prazo necessrio. 1 - Se o militar estiver ausente da respectiva sede e no puder se locomover, esse laudo poder ser fornecido pelo mdico da localidade em que o enfermo se encontrar, desde que indicado pelo Comandante Geral. 2 - O pedido de prorrogao dever ser apresentado antes de findo o prazo da licena; se indeferido, contar-se- como de licena o perodo compreendido entre a data da terminao e a da publicao oficial do despacho denegatrio. Art. 128 - As licenas, de modo geral, podero ser gozadas em qualquer localidade do Estado, devendo, para isso, o militar comunicar onde pretende goz-las.

Pargrafo nico - A permisso para gozar licena fora do Estado concedida pelo Secretrio de Estado dos Negcios do Interior e Justia. PARTE II - Da Licena para Tratamento da Prpria Sade Art. 129 - A licena para tratamento da prpria sade concedida ao militar: a) - a pedido; e b) - ex-oficio. Pargrafo nico - Quando a pedido sua concesso obedecer s exigncias estabelecidas no regulamento em vigor; quando ex-oficio, ser proposta pelo Comandante Geral, desde que, em inspeo, fique comprovado que o estado de sade do militar exige o seu afastamento do servio. Art. 130 - A licena para tratamento da prpria sade ter a durao mxima de dois anos, quando ento, se perdurar a incapacidade, ser o militar reformado do servio ativo, na forma deste Cdigo. Pargrafo nico - Se a licena para tratamento da prpria sade se verificar em conseqncia de acidente ou ferimento, um e outro em servio, de enfermidade nele contrada ou de molstia dele decorrente, a sua durao mxima ser de quatro anos. Art. 131 - O militar, quando licenciado para tratamento da prpria sade, no sofrer desconto algum em seus vencimentos, bem como nas vantagens que de direito lhe couberem. Art. 132 - Verificando-se, em qualquer tempo, ter sido gracioso o atestado ou laudo mdico que deu origem licena, a autoridade competente promover a punio dos responsveis. Art. 133 - O militar licenciado para tratamento da prpria sade, no poder exercer qualquer outra atividade remunerada, sob pena de ter cassada a licena. Art. 134 - Do resultado dos exames mdicos cabe recurso ao Secretrio de Estado dos Negcios do Interior e Justia, que solicitar da Secretaria de Sade Pblica do Estado uma junta mdica para proceder nova inspeo. PARTE III - Da Licena para Tratamento da Sade de Pessoa da Famlia Art. 135 - Ao oficial e aspirante a oficial concedida licena, at o mximo de dois anos, por motivo de doena na pessoa de ascendente, descendente e colateral, consangneo ou afim at o terceiro grau civil e do Cnjuge do qual no esteja legalmente separado, desde que prove: a) - ser indispensvel sua assistncia pessoal, incompatvel, com o exerccio da funo; e b) - viver s suas expensas a pessoa enferma. 1 - Nos casos de doena grave de pai, me, filho ou esposa, desta no estando legalmente separado, dispensada a prova da alnea b). 2 - Provar-se- a doena mediante inspeo mdica e a licena ser concedida pelo prazo indicado no laudo. 3 - A licena de que trata este artigo concedida:

a) - com todo o vencimento e vantagens, at seis meses; b) - com desconto de um tero do vencimento, quando exceder de seis meses, at doze meses; c) - com desconto de dois teros, quando exceder de doze at dezoito meses; e d) - sem vencimentos, do dcimo nono ao vigsimo quarto ms. Art. 136 - Ao beneficiado pela licena de que trata esta parte, aplica-se o disposto no artigo 133. PARTE IV - Da Licena para Tratamento de Interesses Particulares Art. 137 - Depois de dois anos de exerccio, o oficial poder obter licena sem vencimento ou remunerao, para tratar de interesses particulares. 1 - A licena pode ser negada, quando o afastamento do oficial do exerccio de suas funes for inconveniente ao interesse do servio. 2 - O interessado aguardar em exerccio a concesso da licena. Art. 138 - No concedida licena para tratar de interesses particulares ao oficial nomeado, removido ou transferido, antes de assumir o novo exerccio. Art. 139 - No concedida a licena ao oficial que, a qualquer ttulo, esteja obrigado a indenizao ou devoluo aos cofres pblicos. Art. 140 - Nova licena da mesma natureza s poder ser concedida depois de decorridos dois anos da terminao da anterior. Art. 141 - O oficial poder, a qualquer tempo, desistir da licena, reassumindo o exerccio das suas funes. Art. 142 - A autoridade que houver concedido a licena poder cass-la, desde que assim exija o interesse do servio ou da disciplina, marcando prazo razovel para que o oficial reassuma o exerccio de suas funes. Art. 143 - O oficial no poder, em caso algum, ultrapassar de dois anos o tempo total de licena para tratar de interesses particulares.

PARTE V

- Da Licena Especial Art. 144 - Ao militar, que durante o perodo de dez anos consecutivos no se afastar do exerccio de suas funes, assegurado o direito a licena especial de seis meses, por decnio, com vencimento integral.

1 - Aquele que estiver nas condies deste artigo e no quiser utilizar-se dos favores nele mencionados, ficar, para todos os efeitos legais, com o seu acervo de servio pblico acrescido do dobro do tempo da licena que deixou de gozar. 2 - Para os fins previstos neste artigo, no so considerados como afastamento do exerccio: a) - frias; b) - dispensa do servio; c) - exerccio de cargo estadual de provimento em comisso; e d) - licena para tratamento da prpria sade e da sade de pessoa da famlia, at o mximo de seis meses por decnio; e) Licena por ferimento em servio ou doena profissional. (Inserido pela Lei n. 10.930, de 18 nov. 94) 3 - O perodo de gozo de licena especial computado integralmente, como de efetivo exerccio. Art. 145 - A contagem de tempo de efetivo exerccio, para assegurar o direito licena especial, feita por um ou mais decnio completos, interrompendo-se cada perodo de dez anos, sempre que se verificar afastamento do exerccio. SECO VI - Do Uso dos Uniformes, Insgnias e Distintivos Art. 146 - O uso de uniformes da Corporao, salvo as excees previstas no presente Cdigo, privativo do militar em servio ativo. Pargrafo nico - permitido o uso de distintivos de cursos de especializao militar, de aperfeioamento e de campanha do Exrcito, de Corporaes congneres e de estabelecimentos igualmente militares. Art. 147 - Os militares da reserva e os reformados usam uniforme da ativa, com distintivo correspondentes situao militar. 1 - Os militares da reserva e os reformados podem usar seus uniformes por ocasio de cerimonias sociais, militares e cvicas. 2 - O militar da reserva, quando convocado, obrigado ao uso de uniforme idntico ao da ativa, enquanto durar a convocao. Art. 148 - Os oficiais de outras Corporaes, que servirem na Polcia Militar, so obrigados ao uso dos uniformes nesta adotados. Art. 149 - expressamente proibido o uso de uniforme em manifestaes de carter poltico-partidrio. Art. 150 - O uso indbito de uniforme ou insgnia crime, ficando o transgressor sujeito s penas correspondentes. Art. 150. O Oficial da Polcia Militar, pertencente reserva remunerada, concorrer promoo e conta tempo em que ali permanecer e cuja promoo obedecer o seguinte estgio: Oficial Subalterno, prazo de trs anos, Capito, prazo de cinco anos, Oficial Superior, prazo de oito anos. (Redao dada pela Lei n. 63, de 04 nov. 55) Pargrafo nico. So tambm considerados oficiais da reserva, para todos os efeitos, vantagens e direitos assegurados por esta Lei, os oficiais da Polcia Militar do Estado

reformados, compulsoriamente ou no, desde janeiro de 1930. (Inserido pela Lei n. 63, de 04 nov. 55) Art. 151 - No permitido sobrepor ao uniforme, insgnia ou distintivo de qualquer natureza no prevista em dispositivo legal. Art. 152 - vedado o uso, individual ou por parte de corporaes ou estabelecimentos civis do Estado ou de seus municpios, de uniformes, insgnias ou distintivos iguais ou que ofeream semelhana com os usados pelos militares. Art. 153 - O uniforme o smbolo de autoridade militar e seu desrespeito importa em crime de desacato autoridade. SECO VII - Da Inatividade PARTE I - Das Disposies Gerais Art. 154 - A inatividade do militar da Corporao determinada pela transferncia para a reserva ou pela reforma. 1 - A reserva a situao temporria de inatividade em que o militar fica obrigado a determinados deveres e conserva alguns direitos. 2 - A reforma a situao de inatividade que desobriga o militar, definitivamente, do servio. Art. 155 - A transferncia do militar para a reserva verificar-se-, facultativa ou compulsoriamente, com ou sem remunerao. Art. 156 - A situao de inatividade declarada por ato do Chefe do Poder Executivo, mediante proposta do Comando Geral, devidamente instruda, que ser encaminhada a Secretaria de Estado dos Negcios do Interior e Justia, dentro de trinta dias da data que ocorrerem os casos determinados por este Cdigo. PARTE II - Da Reserva Remunerada Art. 157 - transferido para a reserva remunerada: I - FACULTATIVAMENTE, a pedido o militar:

a) - que completar trinta e cinco anos de servio, caso em que a transferncia se operar no posto imediatamente superior, com os direitos e vantagens correspondentes; o ocupante do posto de coronel ter acrscimo nos seus proventos, igual a diferena de vencimento entre este posto e o de tenente-coronel; os subtenentes e 1s sargentos tero os postos de 2 tenente, com os direitos e vantagens correspondentes;

b) - que contar mais de trinta anos de servio, transferncia que se operar com os vencimentos e vantagens correspondentes ao posto ou graduao que ocupar.

c) - que contar mais de vinte e cinco anos de servio, transferncia que de operar com tantas trigsimas partes do vencimento e vantagens, quantos forem os anos de servio;

d) - que contar mais de vinte e cinco anos de servio efetivo na Corporao e dez anos pelo menos de operao direta com raio X ou substncias radioativas, transferncia que se dar com vencimentos integrais e vantagens adquiridas. II COMPULSORIAMENTE, o militar que:

a) - que atingir o limite de idade fixado neste Cdigo;

b) - que permanecer afastado da atividade militar ou policial por mais de oito anos, consecutivos ou no; e

c) - que, em conseqncia de processo administrativo ou criminal, no foro militar ou civil, for reconhecido culpado de delito em que o Cdigo Penal Militar estabelea pena que importe na passagem para a inatividade. Art. 157. Sero transferidos compulsoriamente para a reserva remunerada os Oficiais que contem ou venham a contar 35 anos de servio pblico, o que atingir a idade limite estabelecida nesta Lei e o que permanecer afastados da atividade militar ou policial por mais de 8 (oito) anos contnuos ou no. (Redao dada pela Lei n. 4.543, de 31 jan. 62) 1 Os Oficiais alcanados por este artigo sero transferidos para a reserva remunerada com as seguintes vantagens: (Redao dada pela Lei n. 4.543, de 31 jan. 62) I Os coronis, com os respectivos proventos acrescidos de importncia correspondente diferena entre este posto e o de Tenente Coronel; II Os demais Oficiais no posto imediatamente superior e com os direitos e vantagens correspondentes. 2 Os Subtenentes e os 1s Sargentos alcanados por este artigo passaro para a reserva remunerada no posto de 2 Tenente e com os direitos e vantagens correspondentes. (Redao dada pela Lei n. 4.543, de 31 jan. 62) 3 Ser ainda transferido compulsoriamente para a reserva o militar que, em conseqncia de processo administrativo ou criminal no foro militar ou civil, for reconhecido culpado de delito em que o Cdigo Penal Militar estabelea pena que importe na passagem para a inatividade. (Redao dada pela Lei n. 4.543, de 31 jan. 62)

4 Poder ser transferido, a pedido, para a reserva remunerada, o militar que conte mais de: (Redao dada pela Lei n. 4.543, de 31 jan. 62) I 30 anos de servio pblico, na forma do art. 158 da Constituio Estadual, independentemente de inspeo de sade e com os proventos integrais; II 25 anos de servio efetivo prestados Corporao, com 10, pelo menos, como Radiotelegrafista, Radiotcnico de Servio de Telecomunicao, de operao direta com Raios X ou substncias Radioativas cujos proventos sero integrais; e II 25 (vinte e cinco) anos de servio efetivo prestado Corporao, com 10 (dez) pelo menos, como msico, corneteiro, Rdio telegrafista, Rdio tcnico de servios de telecomunicaes, de operao direta com Raio-X ou substncias rdio-ativas, cujos proventos sero integrais. (Redao dada pela Lei n 5.384, de 19 ago. 1966) III 25 anos de servio pblico, 15, pelo menos, prestados ao Estado do Paran com proventos proporcionais razo de 1/30 avos ...(Vetado)... do vencimento do posto ou graduao da atividade e por ano de servio. Art. 158 - A idade limite de que trata a alnea a), do item II, do artigo anterior, a seguinte: I - Para oficiais combatentes: Coronel......................... 65 anos Tenente Coronel........... 62 anos Major............................. 59 anos Capito.......................... 56 anos 1 Tenente..................... 53 anos 2 Tenente..................... 50 anos II - para oficiais no combatentes: Tenente Coronel............ 65 anos Major.............................. 62 anos Capito........................... 59 anos Oficial Subalterno........... 57 anos III - para as praas: Aspirantes a Oficial......... 47 anos Subtenente e Sargento.... 56 anos Cabo................................. 54 anos

Soldado............................ 53 anos Art. 158. A idade limite de que trata o artigo anterior a seguinte: (Redao dada pela Lei n. 4.543, de 31 jan. 62) I Para Oficiais Combatentes: Coronel....................................................... 62 anos Tenente Coronel......................................... 59 anos Major.......................................................... 56 anos Capito....................................................... 53 anos 1 Tenente................................................. 50 anos 2 Tenente................................................. 47 anos II Para Oficiais no Combatentes: Coronel...................................................... 66 anos Tenente Coronel........................................ 63 anos Major.......................................................... 60 anos Capito................................................. ....57 anos Oficial Subalterno..................................... 54 anos III Para as Praas: Aspirante a Oficial.................................... 47 anos Subtenente e Sargento............................ 56 anos Cabo........................................................ 54 anos Soldado.................................................... 53 anos. Art. 159 - (... vetado ...). Pargrafo nico (... vetado ...). Art. 160 - O direito ou obrigatoriedade de transferncia para a reserva poder ser suspenso, a juzo do Governo, na vigncia de estado de guerra, mobilizao ou grave comoo intestina. 1. O direito ou obrigatoriedade de transferncia para a reserva, previsto no caput deste artigo, pode ser suspenso, a juzo do Governador, tambm por necessidade tcnica do servio, nos casos dos oficiais ocupantes dos cargos de Comandante Geral e Chefe do Estado-Maior da Polcia Militar e do Chefe da Casa Militar do Governo do Estado. (Inserido pela Lei n. 7.826, de 29 dez 83) 2. A permanncia no cargo acarretar na agregao do Oficial ao Quadro e no dever exceder o prazo mximo de 5 (cinco) anos. (Inserido pela Lei n. 7.826, de 29 dez 83) Art. 160. O direito ou obrigatoriedade de transferncia para a reserva remunerada, previstos nesta lei, poder ser suspenso por ato do Chefe do Poder Executivo, na vigncia de estado de defesa, estado de stio, de estado de guerra ou de mobilizao e de grave comoo interna. (Redao dada pela Lei n. 14.806, de 20 de julho de 2005). 1. O direito ou obrigatoriedade de transferncia para reserva remunerada, previsto no caput deste artigo tambm poder ser suspenso por ato do Chefe do Poder Executivo, por necessidade tcnica do servio, nos casos dos oficiais ocupantes dos cargos de Comandante-Geral e Chefe do Estado-Maior da Polcia Militar e do Chefe da Casa Militar do Governo do Estado. (Redao

dada pela Lei n. 14.806, de 20 de julho de 2005). 2. O direito ou obrigatoriedade de transferncia para reserva remunerada, prevista no caput deste artigo, ser suspenso obrigatoriamente nos casos dos oficiais do ltimo posto da Corporao que no contem com 04 (quatro) anos de exerccio no posto. (Redao dada pela Lei n. 14.806, de 20 de julho de 2005). 3. A permanncia no cargo aps 35 (trinta e cinco) anos de tempo de servio, para todos os efeitos legais, acarreta a automtica agregao do oficial ao seu respectivo quadro e no poder exceder aos seguintes prazos: (Inserido pela Lei n. 14.806, de 20 de julho de 2005). I oficiais ocupantes dos cargos de Comandante-Geral, Chefe da Casa Militar e Chefe do Estado-Maior: cinco anos; e II oficiais ocupantes dos demais cargos: dois anos. 4. Em decorrncia do disposto no 2 deste artigo, podero ser classificados coronis nas seguintes funes, respeitados os quadros e especialidades: (Inserido pela Lei n. 14.806, de 20 de julho de 2005). I Chefe do Estado Maior do Comando do Policiamento da Capital; II Chefe do Estado Maior do Comando do Policiamento do Interior; III Comandante do 1 Batalho de Polcia Militar, sediado em Ponta Grossa; IV Comandante do 4 Batalho de Polcia Militar, sediado em Maring; V Comandante do 5 Batalho de Polcia Militar, sediado em Londrina; VI Comandante do 6 Batalho de Polcia Militar, sediado em Cascavel; VII Comandante do 9 Batalho de Polcia Militar, sediado em Paranagu; VIII Comandante do 14 Batalho de Polcia Militar, sediado em Foz do Iguau; IX Comandante do 16 Batalho de Polcia Militar, sediado em Guarapuava; X Comandante do 17 Batalho de Polcia Militar, sediado em So Jos dos Pinhais; XI Comandante do Batalho de Polcia Rodoviria, sediado em Curitiba; XII Comandante do Batalho de Polcia Florestal, sediado em Curitiba; XIII Comandante do 3 Grupamento de Bombeiro, sediado em Londrina; XIV Comandante do 5 Grupamento de Bombeiro, sediado em Maring; XV Diretor do Hospital da Polcia Militar; XVI Chefe da Policlnica Odontolgica da Polcia Militar; XVII Assessor Policial Militar na Secretaria de Estado da Segurana Pblica; XVIII Assessor Policial Militar no Tribunal de Justia do Estado do Paran; XIX Presidente de comisses especiais ou coordenador de projetos de interesse do Governo do Estado do Paran, no mbito da Polcia Militar do Paran.

5 O direito de transferncia para a reserva remunerada ser suspenso obrigatoriamente, pelo perodo de 4 (quatro) anos, no caso dos Praas, ocupantes da graduao de Cabo, 3 Sargento e 2 Sargento, que, ao completarem 26 (vinte e seis) anos de efetivo servio para todos os efeitos legais, sejam contemplados, mediante requerimento, com o percentual de 80% (oitenta por cento) da diferena do soldo e das gratificaes inerentes graduao imediatamente superior decorrente de previso da Lei 6.417, de 3 de julho de 1973 (Cdigo de Vencimentos da Polcia Militar do Paran). (Inserido pela Lei n. 15.946, de 9 de setembro de 2008). 6 O direito de transferncia para a reserva remunerada ser suspenso obrigatoriamente, pelo perodo de 4 (quatro) anos, no caso dos Praas, ocupantes da graduao de Cabo, 3 Sargento e 2 Sargento, que, ao completarem 31 (trinta e um) anos de efetivo servio para todos os efeitos legais, sejam contemplados, mediante requerimento, com o limite percentual de 100% (cem por cento) da diferena do soldo e das gratificaes inerentes graduao imediatamente superior decorrente de previso da Lei 6.417, de 3 de julho de 1973 (Cdigo de Vencimentos da Polcia Militar do Paran), sem prejuzo da transferncia compulsria inatividade prevista nesta Lei. (Inserido pela Lei n. 15.946, de 9 de setembro de 2008). Art. 161 - Para o desempenho de misso judicial-militar e nos casos previstos no artigo anterior, pode o governo convocar o militar da reserva remunerada para o servio ativo, durante o perodo estritamente necessrio. Pargrafo nico - Poder ainda o Chefe do Poder Executivo, mediante consulta e assentimento, convocar oficial da reserva remunerada para exerccio dos cargos de Chefe da Casa Militar do Governo, Comandante Geral da Corporao e Assistente Militar da Secretaria dos Negcios do Interior e Justia. Art. 162 - O militar pertencente reserva remunerada pode aceitar cargo em comisso dentro ou fora do Estado, sendo necessria neste ltimo caso, expressa autorizao, por decreto do Chefe do Poder Executivo. Art. 163 - O limite de idade para a permanncia na reserva remunerada o seguinte: I - para oficiais combatentes ou no: Oficial Superior........................................... 66 anos Capito .......................................................60 anos Oficial Subalterno....................................... 58 anos II para as praas: Aspirantes a oficial..................................... 58 anos Subtenente e Sargentos............................. 58 anos Cabo .......................................................... 56 anos Soldado...................................................... 55 anos Art. 164 - O militar transferido para a reserva remunerada no perde o direito aos adicionais e mais vantagens que lhe forem devidos por tempo de servio. Art. 165 - Se, transferido para a reserva remunerada, o militar contar menos de trinta anos de servio, seus proventos sero iguais a tantas trigsimas partes do vencimento quantos forem os anos de servio.

Art. 166 - O oficial pertencente reserva remunerada, reformado, convocado ou comissionado em funo militar dentro do Estado ter os direitos e vantagens da ativa, assegurando-se-lhe estes direitos e vantagens ao deixar a comisso, desde que tenha durao superior a um ano. PARTE III - Da Reserva no Remunerada Art. 167 - transferido para a reserva no remunerada: a) o militar que aceitar cargo pblico civil de provimento efetivo ou vitalcio, salvo com relao ao magistrio; b) - o oficial que obtiver exonerao do servio ativo. Pargrafo nico - Contando com menos de cinco anos de oficialato, inclusive o tempo de aspirante a oficial, a exonerao somente ser concedida mediante indenizao, ao Estado, das despesas oriundas dos perodos escolares de formao. Art. 168 - Suspender-se-, a critrio do Chefe do Poder Executivo, a concesso de exonerao ao oficial: a) - durante o perodo de estado de guerra, mobilizao ou grave comoo intestina; b) - que estiver sujeito ou cumprindo pena de qualquer natureza; e c) - que se encontrar em dvida para com a fazenda pblica. Art. 169 - O militar da reserva, em qualquer das suas modalidades, que atingir a idade para a reforma, desligado da reserva pela excluso. PARTE IV - Da Reforma Art. 170 - reformado o militar: a) - que atingir a idade limite de permanncia na reserva; b) - que for julgado, em carter definitivo, fisicamente incapaz para exercer a profisso. Art. 171 - Os proventos do militar reformado so os seguintes: a) idnticos aos da reserva, quando o mesmo dali provier; e b) integrais, com qualquer tempo de servio, se a reforma se der por invalidez definitiva:

1 por ter recebido ferimentos em campanha, ou quando em servio de manuteno da ordem pblica; 2 - em conseqncia de acidente sofrido em servio ou instruo; e 3 quando acometido de tuberculose ativa, alienao mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia, cardiopatias irredutveis e reumatismo crnico deformante.

Pargrafo nico - O militar reformado no perde o direito aos adicionais e mais vantagens que lhe forem devidas por tempo de servio. SECO VIII - Da Hospitalizao Art. 172 - A hospitalizao consiste na assistncia mdica ininterrupta, aos militares da ativa, da reserva ou reformados, baixados a organizao hospitalar para isso designada. Art. 173 - O Estado custear a hospitalizao do militar que for ferido ou acidentado em objeto de servio ou instruo. Pargrafo nico O militar que contrair doenas endmicas ou epidmicas nos locais em que se achar servindo, considerado, para o efeito deste artigo como acidentado em servio. Art. 174 - Enquanto a Corporao no possuir organizao hospitalar prpria, a hospitalizao dar-se- em estabelecimento congnere, condigno com o gru hierrquico do enfermo, previamente designado pelo Comando Geral. SECO IX - Da Assistncia Mdica e Congnere Art. 175 - O Estado manter na Corporao um Servio de Sade, destinado a proporcionar, gratuitamente, aos militares da ativa, da reserva ou reformados, bem como as pessoas de suas famlias, assistncia mdica e odontolgica, na forma regulamentar. Pargrafo nico Os servios de farmcia, de laboratrio e radiolgico so partes integrantes do Servio de Sade acima referido. Art. 176 - Mediante parecer da junta mdica da Corporao, o Estado fornecer, gratuitamente, ao militar ferido ou acidentado em servio ou instruo, os medicamentos e aparelhos ortopdicos ou similares de que vier o mesmo a necessitar. Pargrafo nico O militar que contrair doenas infecciosas ou venreas ter tambm assistncia farmacutica por conta do Estado. SECO X - Da Herana Militar Art. 177 - Herana militar o conjunto de benefcios atribudos aos herdeiros legtimos do militar, em razo da morte deste. Pargrafo nico - A perda do posto e patente assegura famlia do condenado o direito previsto no artigo 51 do Cdigo Penal Militar, como se o militar houvesse falecido. Art. 178 - Constituem herana militar do pessoal da Corporao: a) - abono para funeral; b) - seguro de vida; c) - peclio de beneficncia; d) - montepio; e e) - penso especial. PARTE I - Do Abono para Funeral -

Art. 179 - Por ocasio do falecimento do militar da ativa, da reserva remunerada ou reformado, abonada, pelo Tesouro do Estado, a ttulo de funeral, uma dotao igual a um ms de seu vencimento. 1 - O pagamento do abono feito pelo servio de Fundos da Corporao, quando lhe for apresentado atestado de bito pelo cnjuge ou pessoa a cujas expensas houver sido efetuado o funeral, ou pelo procurador legalmente habilitado. 2 - Quando o funeral for efetuado as expensas de pessoa estranha a famlia, ser paga aquela somente o valor da despesa realizada e constante do documento comprobatrio; se houver saldo, este reverter em beneficio dos legtimos herdeiros do falecido. PARTE II - Do Seguro de Vida Art. 180 - O seguro de vida, institudo para os funcionrios pblicos civis e militares do Estado extensivo, em toda a sua plenitude, aos oficiais, aspirantes a oficial, subtenentes e sargentos da Corporao, na forma estabelecida pela legislao em vigor. PARTE III - Do Peclio de Beneficncia Art. 181 - Peclio de beneficncia o institudo pela Lei n 1.971, de 31 de maro de 1.920, que criou a Caixa de Beneficncia das Praas da Polcia Militar na qual so inscritos, obrigatoriamente, os cabos e soldados da Corporao. Pargrafo nico O militar reintegrado obrigado a indenizar os cofres pblicos, mediante encontro de contas, das importncias que, a ttulo de herana militar e na forma dos artigos 177 e 178 deste Cdigo, tenham sido pagas a sua famlia. Art. 182 - A contribuio mensal dos inscritos a fixada na tabela aprovada por decreto do Chefe do Poder Executivo e descontada na respectiva folha de pagamento. Art. 183 - Por morte do beneficirio, o peclio a ser pago aquele que estiver estabelecido, na forma do artigo anterior. Art. 184 - So beneficirios do falecido, na ordem em que vo aqui enumerados: a) a esposa, em concorrncia com os filhos do "de-cujos", legtimos ou no, se menores ou invlidos; e as filhas solteiras do mesmo, seja qual for a condio ou idade;

b) o pai, se for invlido e a me, se no possurem meios prprios de subsistncia;

c) os irmos menores e as irms solteiras ou viuvas de qualquer condio ou idade, que vivam sob a dependncia econmica do falecido;

d) a companheira do falecido, se com ele teve vida comum e ininterrupta, com decoro e mtua estima, por perodo no inferior a 2 anos;

e) qualquer pessoa que viva sob a dependncia econmica do falecido desde que, se for do sexo masculino, seja menor de 18 anos de idade ou invlido; e

f) na falta dos beneficirios enumerados, a quem admitido em direito. Pargrafo nico O peclio pago viva e aos filhos do contribuinte, metade aquela e metade a estes, em partes iguais; na falta desta, aos filhos, em partes iguais; na falta da viuva e filhos, ao pai invlido ou a me; na falta deste aos irmos; na falta de irmos companheira e, na falta desta, a quem couber, observadas as alneas e) e f) deste artigo. Art. 185 - A me natural tem, em relao ao peclio do filho, o mesmo direito assegurado me legitima. Art. 186 - Tem direito ao peclio as filhas maiores, se viverem sob a dependncia econmica do "de-cujos". Art. 187 - Os filhos adotivos e os naturais reconhecidos, na conformidade do Cdigo Civil tem, em relao ao beneficio do peclio, o mesmo direito assegurado aos filhos legtimos ou legitimados. Pargrafo nico Havendo, porm, filhos legtimos ou legitimados, s metade do que a estes couber no peclio tero direito os adotivos ou naturais reconhecidos. Art. 188 - A importncia do peclio paga de uma s vez e a habilitao para o seu recebimento feita mediante requerimento, devidamente instrudo, dirigido ao Secretrio de Estado competente. Art. 189 - Alm do peclio, paga mais a importncia fixada para funeral, na forma do art. 182. Pargrafo nico Essa importncia paga pelo Tesouro do Estado, por intermdio do Servio de Fundos da Corporao, mediante a apresentao da certido do registro de bitos do inscrito. Art. 190 - O tesouro do Estado contribuir, para a Caixa, com metade da quantia do peclio que houver de ser pago aos beneficirios dos inscritos que falecerem em conseqncia de acidente ou ferimento em servio. Art. 191 - O inscrito transferido para a reserva remunerada ou reformado continua contribuindo para a Caixa, tendo assim assegurado o seu direito aos benefcios. Art. 192 - A praa excluda da Corporao facultado continuar contribuindo para a Caixa, caso em que ficar nas condies do artigo anterior. Art. 193 - Sempre que ocorrer qualquer alterao na fixao do peclio, da contribuio ou quota do funeral sero atingidas todas as praas inscritas, mesmo inativas. PARTE IV - Da Penso Especial Art. 194 - As viuvas e os filhos menores ou as filhas solteiras, ainda que maiores, dos militares que vierem a falecer em combate ou em conseqncia de ferimento ou desastre ocorrido em servio, percebero uma penso especial e mensal, equivalente ao soldo do posto ou graduao do falecido, alm dos benefcios ou vantagens que lhes competirem.

Pargrafo nico A viva ter direito metade da penso, sendo a outra metade dividida igualmente entre os filhos a que se refere o presente artigo. Art. 195 - Perde o direito penso: a) a viva que contrair novas npcias; b) os filhos vares que atingirem a maioridade; c) - as filhas que contrarem npcias; e d) qualquer dos beneficirios que exercer funo pblica remunerada. Pargrafo nico - Verificada qualquer das hipteses deste artigo, a parte da penso, cujo pagamento cessar, reverter em favor dos restantes beneficirios, na proporo estipulada no pargrafo nico do artigo anterior. Art. 196 - No ter direito a penso a viva do militar que dele se achar desquitada e a que, por desonesta, viva fora do lar conjugal, bem como as filhas de irregular comportamento moral. Art. 197 - Os interessados requerero a penso ao Secretrio de Estado competente, instruindo a petio com documentao que prove o seu direito. Pargrafo nico As quotas de penso que couberem a menores sero pagas aos representantes legais, ou depositadas em Juzo, nos casos de dvida ou ausncia no declarada. Art. 198 - O requerimento e