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MODELOS

Ênfase para cursos preparatórios,concursos públicos e exame da OAB

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JOSÉ CArLOS MANHABUSCOAdvogado militante há mais de 27 anos, no Mato Grosso do Sul. Pós-graduado em Direito Civil e Processual Civil, pela Faculdade Estácio de Sá, também participou de curso de preparação à Magistratura, ministrado pela Escola Superior de Magistratura do Estado do Mato Grosso do Sul. Autor de livros e de diversos artigos jurídicos, publicados em revistas especializadas e jornais de grande circulação, também é palestrante muito

requisitado. Destacou-se como Professor de Direito do Trabalho e Processo Civil e do Trabalho, bem como de Prática Processual; ministrou aulas de Introdução ao Estudo do Direito e Direito Administrativo. Atuou, como membro de bancas, em diversos concursos públicos, em especial

para ingresso na Magistratura do Trabalho, junto ao Tribunal Regional do Trabalho, da 24ª Região.

MODELOS

Ênfase para cursos preparatórios,concursos públicos e exame da OAB

2ªedição

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EDITORA LTDA.

© Todos os direitos reservados

Rua Jaguaribe, 571CEP 01224-001São Paulo, SP — BrasilFone (11) 2167-1101www.ltr.com.br

Produção Grá�ca e Editoração Eletrônica: GR A PHI E N DIAGRAMAÇÃO E ARTEProjeto de Capa: FA B IO GIGLIOImpressão: HR GR Á FICA E ED ITO R A

A bril, 2013

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Manhabusco, José Carlos

Petições trabalhistas: modelos : ênfase para cursos preparatórios, concursos públicos e exame da OAB / José Carlos Manhabusco. — 2. ed. — São Paulo : LTr, 2013.

Bibliografia.

1. Direito processual do trabalho — Brasil 2. Justiça do trabalho — Brasil 3. Ordem dos Advogados do Brasil 4. Petição — Brasil — Exames, questões etc. 5. Prática forense — Brasil I. Título.

13-02995 CDU-347.923:331 (81) (079.1)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Petições trabalhistas : Ordem dosAdvogados do Brasil : Direito processual dotrabalho : Exames de Ordem347.923:331 (81) (079.1)

2. Petições trabalhistas : Ordem dos Advogados do Brasil : Direito processual do trabalho :Exames de Ordem : Brasil347.923:331 (81) (079.1)

Versão impressa - LTr 4785.8 - ISBN 978-85-361-2492-6Versão digital - LTr 7548.7 - ISBN 978-85-361-2526-8

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Sumário 7

Sumário

PrEfáCIO .................................................................................................................................................................. 15

INTrODUçãO .......................................................................................................................................................... 21

Capítulo I — PETIçãO INICIAL

1.1. Conceito............................................................................................................................................................. 23

1.1.1. Atermação ............................................................................................................................................ 24

1.1.2. Jus postulandi ....................................................................................................................................... 24

1.2. Juiz a quem é dirigida ....................................................................................................................................... 25

1.3. Partes .................................................................................................................................................................. 25

1.3.1. Identificação, qualificação e endereço ................................................................................................ 25

1.3.2. Pessoa física .......................................................................................................................................... 25

1.3.3. Pessoa jurídica ...................................................................................................................................... 26

1.3.3.1. Direito Público ................................................................................................................... 26

1.4. Causa de pedir ................................................................................................................................................... 26

1.4.1. fundamento jurídico ........................................................................................................................... 27

1.4.2. fundamento legal (dispositivos de lei) ............................................................................................... 27

1.4.3. Teorias: individualização e substanciação .......................................................................................... 27

1.5. Pedido ............................................................................................................................................................... 27

1.5.1. Imediato e mediato .............................................................................................................................. 27

1.5.2. Objeto do pedido ................................................................................................................................. 28

1.5.3. Especificações ....................................................................................................................................... 28

1.5.4. Natureza ............................................................................................................................................... 28

1.5.5. Obrigação alternativa e alternatividade subsidiária ........................................................................... 28

1.5.6. Modificação .......................................................................................................................................... 28

1.6. requerimentos ................................................................................................................................................. 28

1.6.1. Medidas preventivas urgentes (tutela antecipada) ............................................................................. 28

1.6.2. Notificação (citação) ........................................................................................................................... 28

1.6.3. Produção de provas ............................................................................................................................. 29

1.6.3.1. Depoimento pessoal ............................................................................................................ 29

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8 José Carlos Manhabusco

1.6.3.2. Testemunhas ....................................................................................................................... 29

1.6.3.3. Pericial ................................................................................................................................. 29

1.6.4. Inversão do ônus da prova .................................................................................................................. 29

1.6.5. responsabilidade solidária ou subsidiária .......................................................................................... 29

1.6.6. Benefícios da justiça gratuita ............................................................................................................... 30

1.7. Valor da causa ................................................................................................................................................... 30

1.8. Data e assinatura ............................................................................................................................................... 30

Capítulo II — DOCUMENTOS

2.1. Procuração ......................................................................................................................................................... 31

2.2. Declaração de situação econômica ................................................................................................................... 31

2.3. Carta de Preposto .............................................................................................................................................. 31

Capítulo III — DISTrIBUIçãO

3.1. Sistema eletrônico (registro e distribuição) ..................................................................................................... 32

3.2. Ordem de distribuição (imediata — Cf/88) ................................................................................................... 32

3.3. Ciência da data da audiência inaugural de conciliação ................................................................................... 32

3.4. Aditamento, modificação e ampliação do pedido ........................................................................................... 32

3.5. Distribuição por dependência ......................................................................................................................... 32

Capítulo IV — PrOCEDIMENTO DE AUTUAçãO

4.1. Autuação ............................................................................................................................................................ 33

4.2. Despacho de designação da audiência ............................................................................................................. 33

Capítulo V — MANIfESTAçÕES

5.1. Contestação ....................................................................................................................................................... 34

5.2. Impugnação à contestação................................................................................................................................ 35

5.3. réplica e Tréplica .............................................................................................................................................. 35

5.4. Vistas intermediárias sobre provas e documentos .......................................................................................... 35

5.5. razões finais ...................................................................................................................................................... 35

Capítulo VI — PETIçÕES

6.1. Banco ................................................................................................................................................................. 36

1 — EMENTA: Ação de Indenização. Assédio moral. Dumping social. Doença ocupacional. Danos emer-gentes. Lucros cessantes. Indenização pela perda de uma chance. Perdas e danos. Tutela antecipada. Inversão do ônus da prova ............................................................................................................................... 36

2 — EMENTA: reversão do pedido de afastamento. Coação. Dano material e moral. Horas extras. Perdas e danos. Impugnação à contestação ................................................................................................................. 49

3 — EMENTA: Doença ocupacional. Estabilidade. Emissão da CAT. Dano material e moral. Horas ex-tras. Salário substituição. Perdas e danos. Honorários advocatícios. Tutela antecipada. Impugnação à contestação ........................................................................................................................................................ 53

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Sumário 9

4 — EMENTA: Comissões e valores não recebidos. Colocação, vendas de papéis, títulos imobiliários etc. Integração. Despesas. Integração. Depreciação do veículo. Indenização. Pagamento de estacionamento. restituição. Tutela antecipada. reembolso de despesas ................................................................................. 67

5 — EMENTA: Terceirização. Isonomia salarial. Identidade de funções. Aplicação analógica. Horas ex-tras. Ofício à DrT, CEf, INSS e ao representante do Ministério Público. Impugnação à contestação ....... 70

6 — EMENTA: Diferenças salariais. Desvio de função. reflexos. Participação nos resultados e Lucros. Horas extras. Diferenças. Integração nas verbas de natureza salarial. rSr. Período de descanso. Intervalo não concedido e reflexos. Horas extras e reflexos. realização de curso. Treinet e presenciais. Tempo à disposição. Despesas com pagamento de estacionamento. restituição. Dumping social. Assédio moral. Abuso de poder diretivo e potestativo. Indenização — dano patrimonial. ressarcimento — dano extra-patrimonial. Inversão do ônus da prova com aplicação da Teoria de Distribuição Dinâmica do Ônus da Prova. Perdas e danos ou honorários assistenciais. Impugnação à contestação. ........................................... 75

6.2. Comércio ........................................................................................................................................................... 91

7 — EMENTA: Diferença salarial. Dano moral. ressarcimento. Perdas e danos. Danos emergentes. Natu-reza civil. Multas. Art. 467 da CLT — 50%. Art. 477 da CLT. Ofícios à DrT, INSS, CEf e ao representante do Ministério Público — artigos 29, 47 e 49 da CLT e 299 do Código Penal. Benefícios da justiça gratuita ....... 91

8 — EMENTA: reconhecimento do vínculo empregatício. rescisão indireta. Efeitos. Consignação do veículo de posse do autor. Horas extras e reflexos sumulares. Período de descanso. Intervalo não con-cedido. Princípio da isonomia. Danos materiais e morais. Indenização e ressarcimento. Perdas e danos. Danos emergentes. Natureza civil. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação .................... 93

9 — EMENTA: Vale-alimentação. Vale-transporte. Descontos indevidos. Horas extras. Perdas e danos. Artigos 467 e 477, § 6º, da CLT. Ofícios à DrT, INSS, CEf e ao representante do Ministério Público. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação .............................................................................. 100

10 — EMENTA: Indenização. Acidente de trabalho. Doença ocupacional. responsabilidade contratual. Culpa contra a legalidade. Culpa presumida. Inversão do ônus da prova. Indenização por dano moral. Dispensa arbitrária ou sem justa causa. Indenização por assédio moral. Perda do emprego. Tratamento médico. Perdas e danos: a apurar. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ..................... 103

11 — EMENTA: Indenização. responsabilidade contratual. Culpa contra a legalidade. Culpa presumida. Inversão do ônus da prova. responsabilidade solidária ou subsidiária do segundo réu. Adicional de in-salubridade. Diferença. Piso da categoria. Verbas rescisórias. Horas extras e reflexos. Desconto indevido. Devolução em dobro. Indenização. Dano ambiental. Perdas e danos. Danos emergentes. Art. 467 da CLT. 50%. Benefícios da justiça gratuita ................................................................................................................... 117

12 — EMENTA: Baixa da CTPS. Depósitos fundiários. Declaração de existência dos fatos caracterizado-res da indenização por perdas e danos. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ............. 125

13 — EMENTA: Indenização. responsabilidade contratual. Culpa contra a legalidade. Culpa presumida. Inversão do ônus da prova. Horas extras. Indenização por dano moral. Condições ambientais do posto de trabalho. Organização do trabalho. Proteção à saúde e à segurança do trabalhador. Análises ergonômicas do trabalho. Exposição aos agentes de risco. Omissão. Perigo de dano. Afronta à dignidade da pessoa humana. Perdas e danos. Danos emergentes. Benefícios da justiça gratuita. Liminar antecipatória dos efeitos da tutela. Impugnação à contestação ................................................................................................... 127

14 — EMENTA: Contrato de trabalho. Declaração de vínculo. Depósitos fundiários. férias + 1/3. 13º salários. Horas extras. Indenização. responsabilidade contratual. Culpa contra a legalidade. Culpa presu-mida. Inversão do ônus da prova. Lucros cessantes. Despesas médicas. Dano moral. Dano estético. Perdas e danos. Artigos 467 e 477, § 6º, da CLT. Ofícios à DrT, INSS, CEf e ao representante do Ministério Público. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ............................................................... 139

15 — EMENTA: Gratificação de função. Habitualidade. Incorporação. Estabilidade financeira. redução salarial. Suspensão obstativa. Presunção. Artigos 457, § 1º, e 468, da CLT. Adicional de periculosidade. Verba de natureza salarial. Irredutibilidade salarial. Incorporação. Adicional de transferência. Jornada de trabalho. Horas extras. Diferença. reflexos sumulares. Ofício à DrT, CEf, INSS e ao representante do Ministério Público. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ............................................. 147

16 — EMENTA: Contrato realidade. relação de emprego. Vínculo Empregatício. Transformação. frau-de. Efeitos decorrentes. Declaração de nulidade. Continuidade. retificação da CTPS. fGTS + multa de 40%. Base: fixo + comissões. férias + 1/3 — 13º salário. Base: fixo + comissões — fGTS + multa de 40%. Verbas rescisórias. Comissões não recebidas. Horas extras — reflexos. Dano material/patrimonial. Danos morais. Multa do art. 477, 8º da CLT. Artigo 467 da CLT — 50%. Perdas e danos. Danos emergentes. Honorários advocatícios — sucumbência. Justiça gratuita. Emenda à inicial. Impugnação à contestação 159

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10 José Carlos Manhabusco

17 — EMENTA: Diferença salarial. redução. Dano material. Dano moral. Horas extras — reflexos. Danos morais. Artigo 467 da CLT — 50%. Perdas e danos — danos emergentes. Justiça gratuita. Impug-nação à contestação ........................................................................................................................................... 169

18 — EMENTA: Diferença salarial. Salário por fora. Depósito em conta corrente. fraude no procedimento. Ato nulo. reflexos. Horas extras — reflexos. Danos morais. Multa do art. 477, 8º da CLT. Artigo 467 da CLT — 50%. Perdas e danos — danos emergentes. Honorários advocatícios — sucumbência. Justiça gratuita. Condenação solidária ou subsidiária ................................................................................................ 172

19 — EMENTA: Diferença salarial. redução. Alteração unilateral. Nulidade. Comissões não recebidas. Prejuízo. Indenização por dano material. Indenização por dano moral. Artigo 467 da CLT — 50%. Perdas e danos — danos emergentes. A apurar. Justiça gratuita. Impugnação à contestação ................................. 176

20 — EMENTA: Período informal. retificação da CTPS. fGTS/multa. reflexos. Diferença salarial. Salá-rio por fora. Alteração unilateral do critério e percentual das comissões. Pagamento de percentual para emissão de notas fiscais. Devolução dos descontos e pagamentos indevidos. Demonstrativo de paga-mento mascarado. fraude no procedimento. Ato nulo. Diferenças de verbas rescisórias. Horas extras — reflexos. Danos morais. Multa do art. 477, 8º da CLT. Artigo 467 da CLT — 50%. Perdas e danos — danos emergentes. Condenação solidária ou subsidiária. Justiça gratuita. Impugnação à contestação ................. 182

21 — EMENTA: Diferença das verbas rescisórias. Horas extras e reflexos sumulares. Horas extras in iti-nere. Devolução dos descontos indevidos. Não sindicalizado. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ..................................................................................................................................................... 188

22 — EMENTA: Indenização: danos emergentes (pela necessidade de compensar o maior sacrifício em face das sequelas — o que perdeu — com restrições) e lucros cessantes (pela redução da capacidade la-boral — o que deixará de ganhar). Dano moral (pelas sensações e emoções negativas, cujo reflexo atinge a honra e a imagem do autor e a violação dos atributos valorativos da personalidade, da integridade física e psicológica da pessoa humana) e dano estético. Tratamento médico. recondução ao plano de saúde empresarial. Indenização pela perda de uma chance (melhora futura com mudança de profissão). Inversão do ônus da prova, independentemente da presunção legal. Ofícios: ao representante do Minis-tério Público do Trabalho, ao representante do Ministério Público federal, ao Delegado do Trabalho e ao responsável pelo INSS. Adicional de insalubridade. ressarcimento do dano. Perdas e danos. Danos emergentes. Natureza civil. Benefícios da justiça gratuita. Pedido de tutela antecipada. Impugnação à contestação ........................................................................................................................................................ 190

23 — EMENTA: Acidente do trabalho típico. Doença ocupacional com os efeitos equiparados ao aci-dente do trabalho. Estabilidade provisória, ou a conversão em indenização. Dano material. Indenização (pela necessidade de compensar o maior sacrifício em face da sequela — o que perdeu — com restrições) e lucros cessantes (pela redução da capacidade laboral — o que deixará de ganhar). Dano moral (pelas sensações e emoções negativas, cujo reflexo atinge a honra e a imagem do autor e a violação dos atribu-tos valorativos da personalidade, da integridade física e psicológicos da pessoa humana). Dano estético (aparência; postura; falta do dedo indicador da mão esquerda). Indenização pela perda de uma chance (melhora futura com mudança de profissão). Inversão do ônus da prova, independentemente da pre-sunção legal. Adicional de insalubridade. Horas extras. Intervalo não concedido. Princípio da isonomia. Intervalo para ginástica laboral. Indenização. Devolução dos descontos indevidos. Indenização por dano moral e assédio moral. Condições ambientais do posto de trabalho. Organização do trabalho. Proteção à saúde e à segurança do trabalhador. Análises ergonômicas do trabalho. Exposição aos agentes de risco. Omissão. Perigo de dano. Afronta à dignidade da pessoa humana. Perdas e danos. Danos emergentes. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação .............................................................................. 209

24 — EMENTA: Doença de natureza ocupacional. Emissão da CAT. Indenização (pela necessidade de compensar o maior sacrifício em face das sequelas — o que perdeu — com restrições) e lucros cessantes (pela redução da capacidade laboral — o que deixará de ganhar). Dano moral (pelas sensações e emoções negativas, cujo reflexo atinge a honra e a imagem do autor e a violação dos atributos valorativos da per-sonalidade, da integridade física e psicológicos da pessoa humana). Dano estético (aparência; postura). Indenização pela perda de uma chance (melhora futura com mudança de profissão). Inversão do ônus da prova, independentemente da presunção legal. Adicional de insalubridade. Indenização por dano moral e assédio moral. Condições ambientais do posto de trabalho. Organização do trabalho. Proteção à saúde e à segurança do trabalhador. Análises ergonômicas do trabalho. Exposição aos agentes de risco. Omissão. Perigo de dano. Afronta à dignidade da pessoa humana. Perdas e danos. Danos emergentes. Benefícios da justiça gratuita. Liminar antecipatória dos efeitos da tutela. Impugnação à contestação ........................ 222

25 — EMENTA: Questão incidental. Ato nulo. Direito mínimo. Cláusula de contrato coletivo contrário à lei. Banco de horas. Abuso de direito. Invalidade. Ineficácia. Horas extras. Minuto a minuto. Diferenças.

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Sumário 11

Turno ininterrupto de revezamento. Perdas e danos. Honorários contratuais. Honorários sucumben-ciais. Benefícios da justiça gratuita. Art. 467 da CLT. 50%. Impugnação à contestação .............................. 232

26 — EMENTA: Diferença salarial. Piso da categoria. reflexos. Dano moral. Art. 467 da CLT. 50%. Ofícios à DrT, INSS, CEf e ao representante do ministério público. Benefícios da justiça gratuita. Im-pugnação à contestação .................................................................................................................................... 239

27 — EMENTA: Adicional de insalubridade. Intervalo intrajornada de 20 min a cada 01h40 — art. 253 da CLT. Anexo n. 9 da Nr n. 17 do MTE. Horas extras. Diferença das verbas rescisórias. Data base. Multa. Indenização adicional. Perdas e danos. Danos emergentes. Natureza civil. Multas. Art. 467 da CLT — 50%. Art. 477 da CLT. Ofícios à DrT, INSS, CEf e ao representante do ministério público — arts. 29, 47 e 49 da CLT e 299 do Código Penal. Benefícios da justiça gratuita ................................................................ 242

28 — EMENTA: Ação trabalhista c/c pedido de estabilidade provisória — reintegração. Nulidade das cláusulas obstativas do direito à estabilidade provisória. Nulidade por vício na manifestação da vontade. Invalidade do afastamento, ante a concessão na fluência da garantia de emprego. Pedido de reintegração. Dano moral. Integração das parcelas pagas ..................................................................................................... 244

29 — EMENTA: Vínculo empregatício. Despesas. Integração. ressarcimento. Depreciação do veículo. Indenização. Depósitos fundiários. Contribuições previdenciárias. férias impagas e não gozadas. 13º sa-lário. Diferenças de salários. Desconto indevido. Verbas rescisórias. Perdas e danos. Natureza civil. Danos emergentes. Honorários advocatícios. Sucumbência. MULTAS. Art. 467 da CLT — 50%. Art. 477 da CLT. Ofícios à DrT, INSS, CEf e ao representante do Ministério Público — Artigos 29, 47 e 49 da CLT e 299 do Código Penal. Benefícios da justiça gratuita. Aditamento a inicial. Impugnação à contestação ... 246

30 — EMENTA: Vínculo empregatício com o primeiro réu. Contrato realidade. Princípio da continui-dade da relação de emprego. reconhecimento. fraude. Efeitos decorrentes. Anotação na CTPS. Salário. Acúmulo de funções. Plus. remuneração adicional. Utilidade. Integração. Depósitos fundiários. Con-tribuições previdenciárias. férias impagas e não gozadas. Dano. 13º salários. Dobrados. Diferenças de salários. Comissões não recebidas. Diferenças de salários. Comissões não recebidas. Adubos/produtos. Premiações. Adicional de insalubridade. Verbas rescisórias. Horas extras. Dano material/patrimonial. Danos morais. Perdas e danos. Natureza civil. Danos emergentes. Honorários advocatícios. Sucumbên-cia. Multas. Art. 467 da CLT — 50%. Art. 477 da CLT. Ofícios à DrT, INSS, CEf e ao representante do Ministério Público — artigos 29, 47 e 49 da CLT e 299 do Código Penal. Condenação solidária ou subsi-diária. Benefícios da justiça gratuita. Aditamento a inicial. Impugnação à contestação .............................. 252

31 — EMENTA: Anotação da CTPS. Efeito. Adicional noturno. Horas extras e reflexos sumulares. Dife-renças. Acidente de percurso. Estabilidade provisória. reintegração. readmissão ou indenização. Nuli-dade da despedida. Indenização. Dano. Perdas e danos. Ação trabalhista. Obrigação não cumprida. Gasto com advogado. ressarcimento ......................................................................................................................... 264

6.3. Doméstico .......................................................................................................................................................... 269

32 — EMENTA: reconhecimento do vínculo. Verbas rescisórias. Multas dos arts. 467 e 447, § 8º, da CLT. Danos morais. Benefícios da justiça gratuita ................................................................................................... 269

33 — EMENTA: Contrato de trabalho. Anotação e baixa na CTPS. Artigos 29 e 47 da CLT. Artigo 299 do Código Penal. Horas extras. Verbas rescisórias. Multa do art. 477, 8º da CLT. 50% de acréscimo das verbas rescisórias — art. 467 da CLT. Dano material e moral. Perdas e danos. Ofícios à DrT e ao repre-sentante do Ministério Público. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação......................... 270

34 — EMENTA: Anotação correta da CTPS. férias+1/3. Indenização. 13º salário (11/12 avos). 50% de acréscimo das verbas rescisórias — art. 467 da CLT. Danos Morais. Perdas e danos. Ação trabalhista. Obrigação não cumprida. Pretensão acolhida. Gasto com advogado. ressarcimento ................................. 273

6.4. frigorífico .......................................................................................................................................................... 275

35 — EMENTA: reconhecimento dos danos. Despesas com acompanhamento e tratamento médico (artigos de liquidação). Lucros cessantes. Indenização por ofensa à saúde física. Dano moral Dano estético. Honorários advocatícios (sucumbência). Inversão do ônus da prova. Estabilidade. Acidente de trabalho. falência. Indenização dobrada. Verbas rescisórias. Diferenças. fGTS. Diferenças. Adicional de insalubridade. Diferença. Horas extras. Minuto a minuto. Diferenças. Perdas e danos. Honorários contratuais. Honorários sucumbenciais. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação .......... 275

36 — EMENTA: Verbas rescisórias. Diferenças. fGTS. Diferenças. Adicional de insalubridade. Diferença. Horas extras. Minuto a minuto. Diferenças. Horas extras. Desrespeito ao intervalo intrajornada. Descon-tos indevidos. Perdas e danos. Honorários contratuais. Multa do art. 477, 8º, da CLT. Dobra do art. 467 da CLT. Impugnação à contestação ................................................................................................................. 285

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12 José Carlos Manhabusco

37 — EMENTA: Adicional de insalubridade e os reflexos sumulares. Percentuais. Diferenças. Horas ex-tras e reflexos sumulares. Diferenças. Horas extras e reflexos sumulares. Tempo à disposição. Horas extras in itinere e reflexos sumulares. Devolução de descontos. fGTS e multa de 40%. Indenização. Indenização. risco potencial. Dano existencial. Inobservância das Normas de Segurança e Medicina do Trabalho. Proteção à integridade física do empregado. Abuso do poder diretivo e potestativo. Dano moral. Perdas e danos ou honorários assistenciais ................................................................................................................. 289

6.5. Indústria ............................................................................................................................................................ 304

38 — EMENTA: Danos provenientes do acidente do trabalho típico e da doença do ouvido e da apófise mastoide; sistema nervoso; mental e comportamental; dos olhos; da pele; do sistema osteomuscular de natureza ocupacional (efeitos equiparados a acidente de trabalho). Causa ou concausa. Indenização: danos emergentes (pela necessidade de compensar o maior sacrifício em face das sequelas — o que perdeu — com restrições). Lucros cessantes (pela redução da capacidade laboral — o que deixará de ganhar) a razão de equivalente a remuneração. ressarcimento: dano moral (pelas sensações e emoções negativas, cujo reflexo atinge a honra e a imagem da autora e a violação dos atributos valorativos da personalidade, da integrida-de física e psicológicos da pessoa humana) e dano estético (postura; aparência [queimaduras no corpo]; posição de virar o rosto para audição). reembolso de despesas com exame; consultas; medicamentos, por artigo de liquidação. Custear o tratamento médico, a contratação de plano de saúde e a aquisição de prótese (audição). Indenização pela perda de uma chance (melhora futura com mudança de profissão). Inversão do ônus da prova, independentemente da presunção legal. Comunicação do fato ao representante do Mi-nistério Público do Trabalho, ao representante do Ministério Público federal, ao Delegado do Trabalho e ao responsável pelo INSS. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ....................................... 304

39 — EMENTA: reconhecimento dos danos provenientes do acidente do trabalho: doença do sistema osteomuscular. Natureza ocupacional (efeitos equiparados a acidente de trabalho). Causa ou concausa. Indenização: danos emergentes (pela necessidade de compensar o maior sacrifício em face das sequelas — o que perdeu — com restrições). Lucros cessantes (pela redução da capacidade laboral — o que deixará de ganhar). Tratamento médico com médico especialista na área de ortopedia, com o pagamento e reembolso de despesas a ser efetuadas com exames; consultas; medicamentos; tratamento médico; con-forme liquidação por artigos. Inversão do ônus da prova, independentemente da presunção legal. Bene-fícios da justiça gratuita .................................................................................................................................... 319

40 — EMENTA: Indenização por dano moral. Dispensa arbitrária ou sem justa causa. Adicional de insa-lubridade e reflexos sumulares. Horas extras. Indenização por assédio moral. Dano moral. Benefícios da justiça gratuita ................................................................................................................................................... 327

41 — EMENTA: reconhecimento do dano (doença do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo e lesões de causa externa — ombros; coluna) e o acidente do trabalho por equiparação. Tutela antecipada: seja reconhecida e declarada a estabilidade decorrente do acidente do trabalho, tornando sem efeito a rescisão contratual. Indenização (pela necessidade de compensar o maior sacrifício em face da sequela — o que perdeu) e lucros cessantes (pela redução da capacidade laboral — o que deixará de ganhar). Dano moral (pelas sensações e emoções negativas, cujo reflexo atinge a honra e a imagem) e dano estético (aparência; postura). Inversão do ônus da prova. Adicional de insalubridade. Base de cálculo. Percentual. Horas extras. Diferenças. Horas in itinere. Acúmulo de função. Substituição. Salário. Diferenças. Descon-tos indevidos. Verbas rescisórias. Aviso-prévio. Indenização por dano moral. Condições ambientais do posto de trabalho. Organização do trabalho. Proteção à saúde e à segurança do trabalhador. Análises er-gonômicas do trabalho. Exposição aos agentes de risco. Omissão. Perigo de dano. Afronta à dignidade da pessoa humana. Perdas e danos. Danos emergentes. Benefícios da justiça gratuita. Liminar antecipatória dos efeitos da tutela ........................................................................................................................................... 331

42 — EMENTA: Acidentes do trabalho: doença do sistema osteomuscular. Natureza ocupacional (efeitos equiparados a acidente de trabalho). Causa ou concausa. Indenização: Danos emergentes (pela necessi-dade de compensar o maior sacrifício em face das sequelas — o que perdeu — com restrições) e Lucros cessantes (pela redução da capacidade laboral — o que deixará de ganhar). ressarcimento: Assédio moral(pelo tratamento dispensado pelos prepostos da ré por ocasião do acidente típico, cujo reflexo atinge a honra e á imagem do autor e a violação dos atributos valorativos da personalidade, da integridade física e psicológicos da pessoa humana) e dano moral (pelas sensações e emoções negativas, cujo reflexo atinge a honra e à imagem do autor e a violação dos atributos valorativos da personalidade, da integridade física e psicológicos da pessoa humana). Ao tratamento médico com médico especialista nas áreas da ortopedia; neurologia; psiquiatria, com o pagamento e reembolso de despesas a ser efetuadas com exames; consultas; medicamentos; tratamento médico; conforme liquidação por artigos. Inversão do ônus da prova, inde-pendentemente da presunção legal. Benefícios da justiça gratuita ................................................................ 343

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Sumário 13

43 — EMENTA: reconhecimentos dos danos provenientes da doença do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (membros superiores e inferiores; coluna; síndrome do impacto; tenossinovite; sín-drome d’quervain; bursite; dedo em gatilho); do sistema nervoso (síndrome do túnel do carpo); mental e comportamental (depressão) de natureza ocupacional (efeitos equiparados a acidente de trabalho). Causa ou concausa. Emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho — CAT. Encaminhamento ao INSS para o recebimento do benefício auxílio-doença acidentário. Indenização: danos emergentes (pela necessidade de compensar o maior sacrifício em face das sequelas — o que perdeu — com restrições) e lucros cessantes (pela redução da capacidade laboral — o que deixará de ganhar). ressarcimento: dano moral (pelas sensações e emoções negativas, cujo reflexo atinge a honra e a imagem da autora e a violação dos atributos valorativos da personalidade, da integridade física e psicológicos da pessoa humana) e dano estético (postura; aparência da mão direita). Tratamento médico. reembolso de despesas com exame; consultas; medicamentos, por artigo de liquidação. Indenização pela perda de uma chance. Inversão do ônus da prova, independentemente da presunção legal. Comunicação do fato ao representante do Mi-nistério Público do Trabalho, ao representante do Ministério Público federal, ao Delegado do Trabalho e ao responsável pelo INSS para que tomem as medidas cabíveis no limite de suas atribuições. Adicional de insalubridade. Intervalo intrajornada de 20 min a cada 01h40 — art. 253 da CLT. Anexo n. 9 da Nr n. 17 do MTE. Horas extras. Diferenças. OJ n. 372 da SDI-1/TST. OJ n. 31 da SDC/TST. Horas extras. Período de descanso. Intervalo não concedido. Horas extras in itinere. ressarcimento do dano. Perdas e danos. Danos emergentes. Natureza civil. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ........ 352

44 — EMENTA: reconhecimentos dos danos provenientes da doença do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (membros superiores e inferiores; coluna; síndrome do impacto; tenossinovite); men-tal e comportamental (depressão) de natureza ocupacional (efeitos equiparados a acidente de trabalho). Causa ou concausa. Emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho — CAT. Encaminhamento ao INSS para o recebimento do benefício auxílio-doença acidentário. Indenização: danos emergentes (pela necessidade de compensar o maior sacrifício em face das sequelas — o que perdeu — com restrições) e lucros cessantes (pela redução da capacidade laboral — o que deixará de ganhar). ressarcimento: dano moral (pelas sensações e emoções negativas, cujo reflexo atinge a honra e a imagem da autora e a violação dos atributos valorativos da personalidade, da integridade física e psicológicos da pessoa humana) e dano estético (postura; aparência da mão). Tratamento médico. reembolso de despesas com exame; consul-tas; medicamentos, por artigo de liquidação. Indenização pela perda de uma chance. Inversão do ônus da prova, independentemente da presunção legal. Comunicação do fato ao representante do Ministério Público do Trabalho, ao representante do Ministério Público federal, ao Delegado do Trabalho e ao responsável pelo INSS para que tomem as medidas cabíveis no limite de suas atribuições. Adicional de insalubridade. Intervalo intrajornada de 20 min a cada 01h40 — art. 253 da CLT. Anexo n. 9 da Nr n. 17 do MTE. Horas extras. Diferenças. OJ n. 372 da SDI-1/TST. OJ n. 31 da SDC/TST. Horas extras. Período de descanso. Intervalo não concedido. Horas extras in itinere. Da devolução dos descontos indevidos. Não sindicalizada. faltas justificadas. Auxílio-doença. recuperação de proventos. Não recebimento dos primeiros 15 dias. ressarcimento do dano. Perdas e danos. Danos emergentes. Natureza civil. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ................................................................................................ 377

45 — EMENTA: reconhecimentos dos danos provenientes da doença do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (membros superiores e inferiores; coluna; síndrome do impacto; tenossinovite); do sistema nervoso (síndrome do túnel do carpo); neurológico de natureza ocupacional (efeitos equiparados a acidente de trabalho). Causa ou concausa. Emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho — CAT. Indenização: danos emergentes (pela necessidade de compensar o maior sacrifício em face das sequelas — o que perdeu — com restrições) e lucros cessantes (pela redução da capacidade laboral — o que dei-xará de ganhar). ressarcimento: dano moral (pelas sensações e emoções negativas, cujo reflexo atinge a honra e a imagem da autora e a violação dos atributos valorativos da personalidade, da integridade física e psicológicos da pessoa humana) e dano estético (postura; aparência da mão). Tratamento médico. reem-bolso de despesas com exame; consultas; medicamentos, por artigo de liquidação. Indenização pela perda de uma chance. Inversão do ônus da prova, independentemente da presunção legal. Comunicação do fato ao representante do Ministério Público do Trabalho, ao representante do Ministério Público federal, ao Delegado do Trabalho e ao responsável pelo INSS para que tomem as medidas cabíveis no limite de suas atribuições. Adicional de insalubridade. Intervalo intrajornada de 20 min a cada 01h40 — art. 253 da CLT. Anexo n. 9 da Nr n. 17 do MTE. Horas extras. Diferenças. OJ n. 372 da SDI-1/TST. OJ n. 31 da SDC/TST. Horas extras. Período de descanso. Intervalo não concedido. Horas extras in itinere. Da de-volução dos descontos indevidos. ressarcimento do dano. Perdas e danos. Danos emergentes. Natureza civil. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ..................................................................... 400

46 — EMENTA: Justa causa. Verbas rescisórias. fGTS + MULTA. Emissão das guias do seguro desem-prego. Declaração da nulidade da causa do afastamento. Adicional de insalubridade. Intervalo intra-jornada de 20 min a cada 01h40 — Art. 253 da CLT. ANEXO n. 9 da Nr n. 17 do MTE. Horas extras.

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Diferenças. OJ n. 372 da SDI-1/TST. OJ n. 31 da SDC/TST. Horas extras. Período de descanso. Intervalo não concedido. Princípio da isonomia. TST-IIN-rr-1540/2005-046-12-00-5-AC SBDC — rel. Min. Ives Gandra Martins filho. DJe/TST n. 173/09, 12.2.09, p. 33/4. Horas in itinere. Devolução dos descontos indevidos. Indenização por dano moral e assédio moral. Condições ambientais do posto de trabalho. Or-ganização do trabalho. Proteção a saúde e a segurança do trabalhador. Análises ergonômicas do trabalho. Exposição aos agentes de risco. Omissão. Perigo de dano. Afronta à dignidade da pessoa humana. Perdas e danos. Danos emergentes. Natureza civil. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ...... 421

47 — EMENTA: Indenização. Acidente de trabalho típico. Desvio de função. Sucessão natural. Legi-timidade. Mãe do falecido. Dano patrimonial. Dano extrapatrimonial. Perdas e danos ou honorários assistenciais. Emenda à inicial. Impugnação à contestação ............................................................................ 429

6.6. rural .................................................................................................................................................................. 438

48 — EMENTA: Indenização proveniente dos acidentes: típico e da doença (sistema osteomuscular re-lacionada com o trabalho) de natureza ocupacional (efeitos equiparados ao acidente do trabalho), seja como causa ou concausa. Emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho — CAT. Danos emergentes (pela necessidade de compensar o maior sacrifício em face das sequelas — o que perdeu — com restri-ções). Lucros cessantes (pela redução da capacidade laboral — o que deixará de ganhar). ressarcimento: dano moral (pelas sensações e emoções negativas, cujo reflexo atinge a honra e a imagem do autor e a vio-lação dos atributos valorativos da personalidade, da integridade física e psicológicos da pessoa humana) e dano estético. Tratamento médico e a contratação de plano de saúde empresarial. Indenização pela perda de uma chance (melhora futura com mudança de profissão). Inversão do ônus da prova, independen-temente da presunção legal. Comunicação do fato ao representante do Ministério Público do Trabalho (Ofício), ao representante do Ministério Público federal (procuradoria), ao delegado do trabalho e ao responsável pelo INSS. Depósitos fundiários. Adicional de insalubridade. Horas extras. ressarcimento do dano. Perdas e danos. Danos emergentes. Natureza civil. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ........................................................................................................................................................ 438

49 — EMENTA: Tutela antecipada. Contrato de trabalho. Declaração de vínculo. Salários. Diferença em dobro. Depósitos fundiários. férias + 1/3. 13º salários. Horas extras: a apurar. Dano moral. reconheci-mento dos danos nos membros superiores e na coluna — doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivos e o acidente do trabalho por equiparação. Emissão da comunicação de acidente de traba-lho (CAT). Encaminhamento ao órgão previdenciário. Indenização: pensão mensal (pela necessidade de compensar o maior sacrifício em face da sequela permanente — o que perdeu), lucros cessantes (pela redução da capacidade laboral — o que deixará de ganhar). Despesas médicas. Dano moral (pela discri-minação e arbitrariedade e pelas sensações e emoções negativas, cujo reflexo atinge a honra e a imagem da autora). Dano estético (comprometimento da postura). Perdas e danos. Ofícios à DrT, INSS, CEf e ao representante do Ministério Público. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ........... 457

50 — EMENTA: Acidente de Trabalho Típico. Pensão mensal. Dano moral (compensação pela dor que irão sofrer eternamente pela perda do falecido).Honorários advocatícios, em razão da sucumbência (IN n. 27 do c. TST). Perdas e danos. Honorários contratuais. Honorários sucumbenciais. Inversão do ônus da prova. Benefícios da justiça gratuita. Impugnação à contestação ............................................................. 464

51 — EMENTA: Salário-utilidade. Veículo. Integração. reflexos sumulares. Salário por fora. Comissões. Diminuição. Integração. reflexos sumulares. Indenização por férias não gozadas. Pagamento em dobro. Danos morais. Abuso do direito potestativo e diretivo. Perdas e danos ou honorários assistenciais .......... 472

6.7. Televisão ............................................................................................................................................................ 477

52 — EMENTA: Baixa da CTPS — Projeção do aviso-prévio — Verbas rescisórias — Diferenças — OJ n. 82 da SBDI-1 do c. TST — Art. 487, § 1º da CLT. Salário utilidade — In natura — Incorporação — Art. 458 da CLT. Adicional por acúmulo de função e/ou acréscimo por acúmulo de função — 40% — artigos 16 e 17 do Decreto n. 84.134/79 — Incorporação — reflexos nas verbas salariais. Equiparação salarial — mesmo cargo/função — percentual de comissão — Diferença — art. 7º, inciso XXX da Cf/88 — arts. 5º e 461 da CLT. remuneração variável. Diferença salarial — percentual sobre as vendas — cálculo — valor bruto — art. 468 da CLT — Lei n. 3.207/57. Descanso semanal remunerado sobre comissão — período — reflexos. Diferença de comissões — correção monetária — média para efeito do pagamento — férias + 1/3 — 13º salários — verbas rescisórias. Descontos indevidos — alteração unilateral — pagamento condicionado a liquidação das duplicatas — estorno de comissões — nulidade — devolução de forma dobrada — art. 468 da CLT — art. 4º da Lei n. 3.207/57. Comissões não recebidas — contratos vendidos — prestações sucessivas — art. 466, § 2º da CLT — art. 6º da Lei n. 3.207/57. Comissões não recebidas — vendas na praça e para outras praças — exportação. Comissão não recebida — vendas realizadas por outros mercados — afiliadas/coligadas da rede. Transferência — adicional — redução salarial — art. 468

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Sumário 15

da CLT — Lei n. 3.207/57. Adicional de transferência. redução salarial. férias — diferença — saldo de 35 dias — dobra — reflexos. Jornada de trabalho — horas extras — rSr — reflexos.Danos: moral — psi-cológico — psicofísico/biológico.Multa do art. 477, 8º, da CLT. Dobra do art. 467 da CLT. Ofício à DrT e ao representante do Ministério Público — artigos 29, 47 e 49 da CLT e 299 do Código Penal. Comissão de conciliação prévia. Benefícios da justiça gratuita ....................................................................................... 477

6.8. Contestação ....................................................................................................................................................... 485

Capítulo VII — rECUrSOS

7.1. recurso Ordinário ............................................................................................................................................ 508

7.2. recurso de revista ............................................................................................................................................ 514

7.3. Embargos de Declaração ................................................................................................................................... 521

7.4. recurso Adesivo ................................................................................................................................................ 523

7.5. Agravo de Instrumento ..................................................................................................................................... 524

7.6. Agravo de Petição .............................................................................................................................................. 530

7.7. Embargos de Terceiros ...................................................................................................................................... 531

7.8. Correição parcial ............................................................................................................................................... 532

Capítulo VIII — DISSÍDIOS DA COMPETÊNCIA DAS VArAS DO TrABALHO

8.1. Quadro esquemático das fases .......................................................................................................................... 535

Capítulo IX — ANEXOS

9.1 Julgados.............................................................................................................................................................. 536

rEfErÊNCIAS BIBLIOGráfICAS .......................................................................................................................... 543

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Prefácio 17

Prefácio

José Carlos Manhabusco me fez um convite irrecusável: prefaciar seu livro, o que muito me deixou lisonjeado. Aceitar o honroso convite de prefaciar um livro corresponde a encargo nem sempre fácil de se desincumbir, como no presente caso, mesmo porque o enfoque prático do livro me fez refletir sobre a importância do equilíbrio entre formação teórica e prática, o que, por sua vez, nos remete a outra questão: qual o conteúdo dos cursos jurídicos e quem iremos formar.

O autor vem se destacando como advogado militante há mais de 27 anos, no Mato Grosso do Sul. Pós- -graduado em Direito Civil e Processual Civil, pela Faculdade Estácio de Sá, também participou de curso de preparação à Magistratura, ministrado pela Escola Superior de Magistratura do Estado do Mato Grosso do Sul. Autor de livros e de diversos artigos jurídicos, publicados em revistas especializadas e jornais de grande circulação, também é palestrante muito requisitado. Destacou-se como Professor de Direito do Trabalho e Processo Civil e do Trabalho, bem como de Prática Processual; ministrou aulas de Introdução ao Estudo do Direito e Direito Administrativo. Atuou, como membro de bancas, em diversos concursos públicos, em especial para ingresso na Magistratura do Trabalho, junto ao Tribunal Regional do Trabalho, da 24a Região. Membro ativo da comunidade em que atua, foi Conselheiro Estadual da OAB, Seção Mato Grosso do Sul, representante da Escola Superior de Advocacia, em Dourados, e Membro da Comissão Especial de Direito Desportivo, do Conselho Federal da OAB. Pelos relevantes serviços prestados, o autor foi condecorado com comendas e medalhas, recebeu título de cidadão douradense, além de Moção legislativa, da Câmara Municipal de Dourados e Campo Grande.

Como se pode ver, o autor tem currículo invejável de advogado militante, o que lhe confere autoridade para lançar o Petições Trabalhistas — Modelos. Na Introdução, de forma criativa, ele logo chama a atenção do leitor: o advogado, mais que operador do direito ou simples ator, é um verdadeiro ARQUITETO DO DIREITO. De forma modesta, esclarece que não pretende contribuir para a formação técnica do profissional do direito, apenas para o aperfeiçoamento da técnica, tendo o advogado êxito ao utilizar-se das petições. Segundo o autor, o advogado não deveria levar ao pé da letra o disposto na CLT de que a inicial deve ser simples. Não basta singeleza e concisão, argumenta Manhabusco, pois “a breve exposição dos fatos deve ser acompanhada de fundamentação jurídica”, mesmo porque, uma vez posta a questão, “não poderá mais discutir o que não ficou consignado”. Enfim, o desejo do autor é oferecer subsídios para quem atua como advogado trabalhista, de modo que a petição se converta em autêntica “peça de arquitetura”.

Ao longo de suas mais de 470 páginas, há uma seleção criteriosa de petições forenses, desde o processo de conhecimento até a execução, com um capítulo adicional sobre dissídios de competência das Varas do Trabalho. Assim, quem vai se iniciar nessa árdua tarefa poderá se pautar no exemplo de quem é referência na área e aos poucos adquirir seu próprio estilo, distinto e elegante, como o que autor agora generosamente oferece ao leitor.

No fundo, o conteúdo deste livro, envolvendo modelos de petições, não apenas se destina ao preparo de candidatos a concursos públicos ou mesmo para exame de OAB, como facilita a atuação dos profissionais que dão os primeiros passos em sua atividade forense.

Esse aspecto mais pragmático do livro reabre antigo e importante debate em torno do direito prático e do direito teórico. Um dos protagonistas da cultura jurídica italiana, do início do séc. XX — Vittorio Scialoja, conseguiu envolver a solidez teórica na grande experiência prática. Em seu discurso “Direito prático e

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18 José Carlos Manhabusco

direito teórico”(1), quando inaugurou o Círculo Jurídico de roma, no começo do século passado, já pregava a necessidade de teoria e prática não se distanciarem, advertindo para o fato de os escritos acadêmicos terem pouca consideração pela prática, de modo que nos atos da prática a teoria fosse menos ignorada. E concluía conclamando para que os escritos teóricos primassem pela clareza e funcionalidade em sua aplicação prática e, ao mesmo tempo, que os escritos práticos abandonassem o comportamento de endeusamento da teoria — e que os teóricos entendessem que, independentemente do estudo genérico, deve-se considerar uma rea-lidade da vida cotidiana, qual seja, a “interpretação e aplicação do direito vigente”, advertindo que o direito moderno resultou do restabelecimento da liberdade individual e que o direito deve responder à equidade, devendo ficar à altura dos povos civilizados. Tais referências são feitas no Digesto, no verbete “prassi — prá-xis(2) — ou seja, o conjunto de usos e costumes ou prática de determinadas atividades, invocáveis na inter-pretação de contratos e atos jurídicos”(3). De Plácido e Silva registra que o vocábulo “praxe”, do latim práxis, tem o sentido de prática ou pragmática, indicando o conjunto de regras ou normas advindas da experiência, como resultante dos usos e costumes, sendo praxista ou pragmático o que escreve sobre prática forense(4).

Ora, esse debate sobre prática e teoria tem outra dimensão, quando levado para o meio acadêmico, envolvendo o conteúdo a ser oferecido aos futuros operadores do Direito, ou, como prefere José Carlos Manhabusco, “arquitetos do direito”: se mais voltado à formação teórica ou se mais para a prática. Invoca, ao mesmo tempo, outro aspecto interessante: a quem deveria voltar-se, à formação do magistrado, do ad-vogado ou de administradores públicos.

É possível relacionar o conteúdo do curso às funções que se atribuem ao Direito, na formação do jurista. Segundo Carola Bianco e María Gabriela Marano(5), há três visões possíveis: institucionalista, marxista e alter-nativista. A primeira, denominada institucionalista ou clássica, tem suas raízes na tradição constitucional lati-no-americana, com manifestações do positivismo jurídico, tão presente nas faculdades de Direito. Suas raízes históricas mais profundas vinculam-se aos líderes dos movimentos de independência, do início do séc. XIX. De acordo com essa primeira classificação, ao mesmo tempo em que cabe ao direito o papel de “organizar a rea-lidade social heterogênea e complexa”, incumbe-lhe ser “forte” com vistas a compensar a debilidade social. De acordo com as citadas autoras, ainda, essa primeira visão se manifesta nos processos de reformas judiciais que podem ser observados na América Latina. A segunda visão tem inspiração marxista, também denominada pelas autoras de instrumentalista: conferem-se ao direito funções ideológicas, concebido como “fenômeno social de grande importância para fazer efetiva a dominação estatal”, cabendo a este o papel de articular a “dominação política e consolidar um regime excludente e injusto”. Em outras palavras, caberia ao direito compensar a precá-ria representação política do Estado. Não é por outro motivo que, segundo elas, na década de 1978, houve forte debate envolvendo Direito alternativo e pluralismo jurídico. Por último, a corrente denominada pelas autoras de “alternativista” leva em consideração a “resignificação” do Direito por meio de uma “resignificação das práticas jurídicas e sociais”. Essa visão a respeito do Direito reflete-se em certas manifestações sociais, como movimentos indígenas ou dos sem-terra, evidenciando o potencial emancipatório do Direito.

Por outro lado, nem sempre é fácil resolver a quem a formação jurídica é dirigida. Segundo Wolf Paul(6), a Alemanha adotou o sistema da chamada “formação unitária”(7) do futuro operador do direito: todos recebem a mesma formação, tendo como paradigma o futuro magistrado, o que hoje está em crise. Isso porque esse chamado sistema ideal não mais se ajusta às exigências do mercado nem leva em conta a complexidade que cada uma das referidas carreiras apresenta em sua realidade específica. Para o citado au-tor alemão, os principais sintomas da crise desse modelo são as “crescentes diferenciações e especialização nas chamadas áreas de trabalho”, além de serem diferentes os perfis e funções dos profissionais do direito em suas respectivas áreas de atuação, seja de magistrado, seja de advogado ou outra. O sistema alemão

(1) SCIALOJA, Vittorio. Diritto pratico e diritto teorico. rDCo, I, p. 941, 1911, apud ALfA, Guido. Digesto delle Discipline Privatistiche — sezione civile, v. XIV, p. 138/139.(2) Essas observações foram retiradas do Digesto delle Discipline Privatistiche — sezione civile, v. l XIV, p. 138/139, a cargo de Guida Alpa.(3) SANTOS, J. M. de Carvalho; DIAS, José de Aguiar (coadjuv.). Repertório Enciclopédico do Direito Brasileiro. rio de Janeiro: Borsoi, v. XXXVIII, p. 320.(4) Sobre esse assunto, conf. VEGA, Jesus. Praxis y normatividad como criterio de cientificidad de la “ciencia juridica”. Doxa: Cuadernos de filosofia del Derecho, Alicante, ES, n. 23, p. 503-60, 2000. Disponível em: <http://bib.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/12383873132368273109213/index.htm>. Acesso em: 18 out. 2011.(5) BIANCO, Carola; MArANO, Maria Gabriela. La formación de los abogados y la lucha por el derecho. Anales, Revista de la Facultad de Ciencias Juridicas y Sociales. Universidade Nacional de La Plata, ano 6, n. 39, p. 578, nova serie 2008.(6) PAUL, Wolf. A formação complementar do advogado na Alemanha. Scientia Iuridica, Revista de Direito Comparado Português e Brasileiro, Uni-versidade do Minho, Tomo XLVII, n. 271/272, p. 7, jan./jun. 1998.(7) Einheitsausbildung.

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Prefácio 19

acaba sendo coerente com seu foco, uma vez que, por força do exame final(8), será outorgado ao bacharel o título de “habilitado para atuar como magistrado”, ou seja, credenciado ao exercício da magistratura(9), o que por óbvio não é compatível com as exigências de quem pretende seguir a carreira de advogado, mesmo porque 80% acabam se inscrevendo na OAB da Alemanha, que não tem controle do ensino jurídico nem por ele se responsabiliza; ao contrário, predomina a tradição prussiana, do séc. XVII, sendo dever do Estado a formação dos profissionais do direito, assumido com “rigidez e efetividade”, por meio de leis estaduais — herança que sobreviveu até os tempos da atual República Federal. Não há tampouco interferência da própria Universidade, cabendo ao Departamento do Ministério Estadual da Justiça o sistema de exames, esse mesmo Estado que possivelmente será levado aos Tribunais pelo futuro advogado em processos sob sua responsabilidade(10). Esse sistema prussiano teve o mérito de assegurar a formação de um profissional altamente qualificado, detentor do saber técnico — Fachwissen — proporcionado-lhe uma “ideologia con-fiável e leal ao Estado”, preparando assim uma elite de servidores públicos. Como adverte o autor que tanto citamos, dessa tradição prussiana resulta a imagem segundo a qual o “advogado seria detentor de uma cul-tura jurídica inferior àquela do juiz”. Aliás, o próprio Frederico, o Grande, que introduziu esse sistema, se referia aos advogados com desprezo, como se fossem “ladrões, movidos por cobiça e interesses particulares egoístas e arbitrários” , daí a opção pela formação rigorosa sob controle do Estado(11).

Dalmo Dallari, depois de refletir sobre a formação dos futuros juízes e, mais especificamente, sobre os conteúdos e métodos dos cursos de direito, conclui que um curso de Direito deveria abranger uma sólida formação teórica, sem descuido dos aspectos práticos(12).

José Carlos Manhabusco está contribuindo de forma valiosa, do ponto de vista prático, para a forma-ção do jurista, motivo pelo qual aproveito para cumprimentá-lo efusivamente.

Nelson MannrichAdvogado em São Paulo. Professor Titular de Direito do Trabalho da USP e Mackenzie.

Mestre, doutor e livre-docente pela USP. Presidente da Academia Nacional de Direito do Trabalho.

(8) Exame magistral de Estado.(9) PAUL, Wolf. Op. cit., p. 8.(10) Idem.(11) Ibidem, p. 10 e 11.(12) DALLARI, Dalmo de Abreu. O poder dos juízes. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 31.

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Introdução 21

Introdução

Com o passar dos anos, pude verificar que o advogado é um verdadeiro arquiteto do Direito. Alguns o tratam por Operador do Direito, outros, por Ator do Direito. Porém, em que pesem as opiniões, penso que o advogado desenvolve, desde o início, uma obra com a responsabilidade de fazer com que seus andares, seus pisos e suas estações não desmoronem.

A engenharia empregada na peça jurídica se equivale a um trabalho artístico, uma escultura. O autor deve preocupar-se com os mínimos detalhes. A sua formatação requer o cumprimento de requisitos e pres-supostos que, se falharem, o tornam insanáveis.

No início, o advogado procura se espelhar em trabalhos de outros profissionais mais experientes e, na medida em que adquire experiência, inicia um caminho pessoal, individual. Suas marcas passam a ser pa-tentes e visíveis, não importa a área jurídica, pois, para produzir uma peça, o construtor deve ter o mínimo de conhecimento específico na matéria a ser desenvolvida.

Por conta dessa noção é que lançamos o desafio de produzir um trabalho voltado aos que militam na Justiça do Trabalho, especialmente nas Varas do Trabalho e nos Tribunais regionais do Trabalho.

A missão não é simples e requer cuidados a serem observados, embora o Texto Celetista não exija tanta técnica para produção de seus petitórios.

Isso se comprova na prática, pois, com os juízes e serventuários cada vez mais preparados e especia-lizados, o arquiteto também deve buscar os meandros do aprimoramento, guardadas, evidentemente, as proporções e o desequilíbrio econômico.

Dessa forma a intenção não é dar orientação no sentido da formação técnica de cada profissional, mas sim, deixar uma proposta que contribua para o desenvolvimento da técnica capaz de alcançar os objetivos postulados na peça construída em respeito aos pertinentes dispositivos legais.

O contido no art. 282 do Código de Processo Civil e o conteúdo do art. 840, § 1º, da Consolidação das Leis do Trabalho servem de norte ao profissional que irá peticionar. No entanto, na realidade não se pode ficar apenas na simplicidade da Consolidação, pois a breve exposição dos fatos deve ser acompanhada da fundamentação jurídica, isto é, da causa de pedir.

Ao nosso sentir a questão é profunda e merece debate e apurada especificidade do mentor e idealizador da prefacial. Muitas das vezes, encantado com a singeleza e concisão, se esquece de que em determinado ponto da demanda não poderá mais discutir o que não ficou consignado e enfatizado na respectiva fase pro-cessual. Como, o temido e desafiado prequestionamento, a inovação à lide, além dos princípios do duplo grau de jurisdição e da devolutividade.

Ora, a pretensão é de síntese introdutória, nada mais. Guio-me no sentido de deambular sobre a prá-tica da construção ou da arquitetura de uma peça forense sob o enfoque atual, considerando a análise de que o tratamento de “reclamação” deve deixar de ser utilizado para que, daqui por diante, seja observada a sua verdadeira natureza de “ação”.

Clamo para que passemos a desvendar os mistérios e nominar a petição como uma autêntica “PEçA DE ArQUITETUrA”.

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Petição Inicial 23

Capítulo I

PETIÇÃOINICIAL

1.1.  ConCeito

Petição inicial, segundo o próprio sentido do adjetivo inicial, exprime a locução, a petição que se faz inicialmente ou para começo ou provocação de um litígio. É, pois, o primeiro requerimento dirigido pela pessoa à autoridade judiciária. Para que, segundo os preceitos legais, se inicie o processo ou se comece a demanda. Em regra, a petição inicial conduz o pedido, que forma o objeto da causa, isto é, a indicação da relação jurídica violada, que deve ser garantida, ou a ameaça que pesa sobre um direito, que deve ser protegido, com os necessários esclarecimentos que o fundamentam e as razões jurídicas em que se baseia(1).

O direito de agir, que é geral e abstrato, e que consiste no direito de invocar a tutela jurisdicional do Estado para decidir sobre uma pretensão, manifesta-se em concreto por meio de uma petição escrita do autor ao juiz. A essa petição denomina-se petição inicial, ou, simplesmente, inicial. É a declaração do autor de vontade de acionar e é, também, o ato introdutório do processo. Por meio dela formula o autor sua pretensão, fundamentando-a, pedindo ao juiz uma providência jurisdicional que a tutela(2).

Ato declaratório é o dispositivo pelo qual a pessoa manifesta o desejo de ser satisfeita a prestação jurisdicional. Será a forma de se iniciar o exercício do direito de ação. Constituindo-se em peça vesti-bular que manifesta desejo de iniciar o processo bem como de exercitar o direito de ação, será a petição inicial de enorme importância para o referido processo, pois não só é “o instrumento para constituição e desenvolvimento do processo, mas, por igual, a delimitadora da extensão em que se efetivará o poder de julgar do magistrado”, utilizando palavras de Calmon de Passos (Comentários ao Código de Processo Civil, p. 210)(3).

Uma das principais características da atividade jurisdicional é a de ser inicialmente inerte, “o que signi-fica que só mediante solicitação da parte é que se instaura processo contencioso, ou então, somente através de pedido do interessado é que o juiz poderá agir no campo da jurisdição voluntária”(4).

Desse modo, a petição inicial distingue-se da outra petição manifestada no decorrer do processo, isto é, requerimento ou pedido intermediário, de acordo com as circunstâncias processuais e devidamente ampa-rado por norma processual, salvo se a medida pretendida diga respeito a provimento emergencial, devendo ser observados também os requisitos legais.

(1) SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. v. 3, J-P, rio de Janeiro: forense, 1980. p. 1.162-1.163.

(2) SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 2, 7. ed. atualizada. São Paulo: Saraiva, 1982. p. 131-132.

(3) rOCHA, José de Moura. Enciclopédia Saraiva do direito. v. 58. São Paulo: Saraiva, 1977. p. 387.

(4) ALVIM, Arruda. Manual de direito processual civil. v. 1, p. 75, citado por: GIANESINI, rita. Enciclopédia Saraiva do direito, v. 58. São Paulo: Saraiva, 1977.

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24 José Carlos Manhabusco

1.1.1.  AtermAção

Na Justiça Especializada do Trabalho, o empregado ou trabalhador pode efetuar o seu pedido por in-termédio do Setor de Atermação. No foro Trabalhista, é designado serventuário para tomar por termo os pedidos, encaminhando a pretensão para ser distribuída à Vara Trabalhista.

Normalmente, o serventuário responsável pelo Setor de Atermação possui conhecimentos técnicos acerca das leis trabalhistas. Todavia, quando se trata de questões mais complexas, o procedimento não é recomendável, pois pode vir a causar sérios prejuízos à parte autora.

O Setor de Atermação vem sofrendo pesadas críticas da classe dos advogados trabalhistas, sob a alega-ção de que restringe o mercado de trabalho. Em defesa, os dirigentes da Justiça do Trabalho argumentam que o atendimento é restrito às causas de menor complexidade e de baixo valor econômico. O debate con-tinua caloroso. Vamos aguardar.

1.1.2.  Jus postulandi

No processo trabalhista, as partes e outras pessoas que interfiram nas lides dispõem de jus postulandi, isto é, podem praticar, por si próprias, pessoalmente, os atos processuais. As partes podem, por conseguinte, assinar a inicial(5).

“Capacidade de postular é a aptidão para intervir em juízo, praticando atos de parte.”(6)

O amparo desta faculdade está na oração dos arts. 786 e 791 da CLT(7).

A Constituição federal (art. 133(8)), o Código de Processo Civil (art. 36(9)) e o Estatuto da Advocacia (Lei n. 8.908/94, arts. 2º e 3º) garantem o exercício pleno da profissão de advogado.

Os advogados trabalhistas questionam que o jus postulandi tem sido usado nas Varas do Trabalho, onde começam os processos, e nos Tribunais regionais do Trabalho, locais em que são apreciados os re-cursos Ordinários.

A partir desta fase processual, quando há recurso ao C. TST, não mais estão em discussão aspectos relacionados com os fatos e as provas da ação, mas sim questões técnicas e jurídicas do processo.

A discussão em foco é exatamente a possibilidade de a parte continuar a atuar em causa própria no C. TST.

O jus postulandi é uma ficção prejudicial ao próprio empregado, não se podendo admitir que o Judi-ciário favoreça a desigualdade e deixe a busca da Justiça com as próprias mãos perante um poder que tem regras próprias e procedimentos que exigem qualificação e conhecimento técnico.

A dispensa do advogado faz com que o poder econômico prevaleça no julgamento das causas traba-lhistas.

Contudo, em decisão recente, o Plenário do Tribunal Superior do Trabalho aprovou o texto da Súmula n. 425. O novo texto estabelece que: “De acordo com a regra, o jus postulandi das partes limita-se às Varas do

(5) MALTA, Christovão Piragibe Tostes. Prática do processo trabalhista. 16. ed. rio de Janeiro: Edições Trabalhistas, p. 152.

(6) TOrNAGHI, Hélio. Comentários ao Código de Processo Civil. v. 1. São Paulo: revista dos Tribunais, 1974. p. 107.

(7) Art. 786. A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo.

Parágrafo único. Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de cinco dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no artigo 731.

Art. 791. Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.

§ 1º Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.

§ 2º Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.

(8) Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

(9) Art. 36. A parte será representada em juízo por advogado legalmente habilitado. Ser-lhe-á lícito, no entanto, postular em causa própria, quando tiver habilitação legal ou, não a tendo, no caso de falta de advogado no lugar ou recusa ou impedimento dos que houver.

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Petição Inicial 25

Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do TST”.

A redação amenizou a situação, porém não garantiu plenamente o exercício da capacidade postulató-ria ao profissional do direito, ou seja, o advogado.

1.2.  Juiz A quem é dirigidA

A ação deve sempre mencionar a autoridade judiciária à qual é dirigida a pretensão, isto é, o juiz ou tribunal. O requisito é fundamental para saber a autoridade competente para apreciar e dirimir o conflito.

Na localidade em que existe apenas um Juiz do Trabalho, a este será dirigida a petição. Entretanto, onde houver mais de uma Vara, a distribuição será alternada entre os juízes que compõem o foro Trabalhista.

Se o setor de distribuição não souber a qual autoridade (órgão) é dirigida a petição, a referida distri-buição e/ou o encaminhamento ficarão prejudicados.

Veja a dicção do artigo 840 da Consolidação das Leis do Trabalho(10).

1.3.  PArtes

Parte é quem ajuíza uma reclamação e aquele contra quem ou em face de quem (como alguns estu-diosos entendem mais correto) se ajuíza uma reclamação. O reclamante e o reclamado, por conseguinte, são partes. Aqueles que intervêm no processo como partes sempre passam à posição de reclamante ou de reclamado(11).

As partes são a individualização do autor e do réu para a identificação dos sujeitos da relação processual e da lide(12).

Particularmente, por uma questão de simetria e sistematização, não observo a denominação proposta pelos ícones e processualistas de escol ora citados, preferindo utilizar os termos autor e réu.

Quem pode ser parte diz respeito à capacidade de ser parte, à possibilidade de ser parte, o que acaba por coincidir com a própria personalidade, em regra geral. Dessa maneira, pode-se elencar pessoas físicas ou jurídicas, capazes e incapazes (assistidas ou representadas), condomínios, espólios, massa falida, Estados estrangeiros.

1.3.1.  identifiCAção, quAlifiCAção e endereço

Parte autora é quem ajuíza a demanda. Parte ré é aquela contra quem a ação é ajuizada. As concernen-tes denominações são utilizadas em instância ordinária, uma vez que na fase recursal as partes se servem de outras indicações (recorrente, recorrido, agravante, agravado etc.). Em alguns incidentes, a nomenclatura também pode mudar (suscitante, suscitado etc.).

É importante que as partes estejam identificadas com as pertinentes qualificações e os respectivos endereços e domicílios. O endereço e o domicílio também servem para determinar a competência da auto-ridade. As citações/intimações/notificações serão enviadas nos endereços declinados pelas partes.

1.3.2.  PessoA físiCA

É a denominação atribuída ao ser humano considerado como um corpo. Normalmente é quem figura no polo ativo da ação.

Já aludia Teixeira de freitas à circunstância de que o Direito não considera o homem somente em seu aspecto físico (citação contida no Vocabulário Jurídico, de De Plácido e Silva, p. 1.159).

(10) Art. 840. A reclamação poderá ser escrita ou verbal.

§ 1º Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do presidente da Junta, ou do juiz de Direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.

(11) MALTA, Christovão Piragibe Tostes. Prática do processo trabalhista. 16. ed. rio de Janeiro: Edições Trabalhistas, p. 103.

(12) SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 2, 7. ed. atualizada. São Paulo: Saraiva, 1982. p. 135.

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26 José Carlos Manhabusco

1.3.3.  PessoA JurídiCA

De uma maneira geral, aqui o significado alcança maior impacto, tendo em vista a repercussão para o processo. O empregador pode ser pessoa física ou jurídica. Entretanto, nem sempre é possível vislumbrar com exatidão, uma vez que o nome fantasia pode confundir o autor na hora de identificar o empregador, bem assim do endereçamento da citação/notificação.

Para o processo, interessa quem de fato é o empregador. O réu que se qualifica na petição inicial (libelo) deve ser a pessoa física ou jurídica do verdadeiro empregador proprietário do estabelecimento.

Em se tratando de vários empregadores, nada obsta que sejam indicados, identificados e qualificados na mesma peça. O procedimento facilita no momento da execução da sentença.

1.3.3.1.  direito Público 

As pessoas jurídicas de Direito Público são representadas por seus procuradores, independentemente de mandato, que é substituído pela prova da qualidade de procurador, embora, na prática, muito raramente se exija essa comprovação(13).

A dicção do art. 12 e incisos, do Código de Processo Civil, contempla os casos de representação(14).

Quanto aos entes despersonalizados, tais como câmaras municipais, prefeitos, assembleias legislativas, e outros órgãos despersonalizados, que são apenas integrantes de pessoas jurídicas, não poderão figurar no polo passivo por não possuírem personalidade jurídica.

No caso, deverão ser apontados como réu o Município e o Estado, por exemplo.

No mais, o teor do art. 114 da Constituição federal e da Emenda Constitucional n. 45 contemplam a questão da competência.

1.4.  CAusA de Pedir

Na Justiça do Trabalho, é raro nos depararmos com petições que seguem a mesma técnica utilizada no processo civil. Isso porque a CLT determina que a petição inicial exponha brevemente os fatos de que resulte o dissídio (art. 840, § 1º, da CLT(15)).

Ocorre que não se pode confundir a breve exposição com a omissão. A opção pela brevidade não é obrigatória. A exposição, de acordo com o dispositivo celetista, deve ser breve.

(13) MALTA, Christovão Piragibe Tostes. Prática do processo trabalhista. 16. ed. rio de Janeiro: Edições Trabalhistas, p. 194.

(14) Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

I — a União, os Estados, o Distrito federal e os Territórios, por seus procuradores;

II — o Município, por seu Prefeito ou procurador;

III — a massa falida, pelo síndico;

IV — a herança jacente ou vacante, por seu curador;

V — o espólio, pelo inventariante;

VI — as pessoas jurídicas, por quem os respectivos estatutos designarem, ou, não os designando, por seus diretores;

VII — as sociedades sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração dos seus bens;

VIII — a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou ins-talada no Brasil (artigo 88, parágrafo único);

IX — o condomínio, pelo administrador ou pelo síndico.

§ 1º Quando o inventariante for dativo, todos os herdeiros e sucessores do falecido serão autores ou réus nas ações em que o espólio for parte.

§ 2º As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, não poderão opor a irregularidade de sua constituição.

§ 3º O gerente da filial ou agência presume-se autorizado, pela pessoa jurídica estrangeira, a receber citação inicial para o processo de conhecimento, de execução, cautelar e especial.

(15) Art. 840. A reclamação poderá ser escrita ou verbal.

§ 1º Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do presidente da Junta, ou do juiz de Direito, a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.