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Operação e Programação Edição 05/2005 sinumerik Torneamento SINUMERIK 802D sl

47_manual Cnc Siemens

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Page 1: 47_manual Cnc Siemens

Operação e Programação Edição 05/2005

sinumerikTorneamento

SINUMERIK 802D sl

Page 2: 47_manual Cnc Siemens
Page 3: 47_manual Cnc Siemens

Válido para

Comando Versão de softwareSINUMERIK 802D sl 1

Edição 05/2005

SINUMERIK 802D sl

Operação e programaçãoTorneamento

Introdução 1Ligare referenciar 2

Preparação 3

Modo manual 4

Modo automático 5

Programação de peças 6

Sistema 7

Programação 8

Ciclos 9

Page 4: 47_manual Cnc Siemens

Siemens AGAutomation and DrivesPostfach 484890437 NÜRNBERGALEMANHA

Copyright (E) Siemens AG, 2005.6FC5398-1CP10-1BA0

Siemens AG, 2005.Sujeito a modificações técnicas sem aviso prévio.

Instruções técnicas de segurançaEste manual contém instruções que devem ser observadas para sua própria segurança e também paraevitar danos materiais. As instruções são sinalizadas por um triângulo de advertência, e dependendo donível de perigo, as advertências são apresentadas como segue, em ordem decrescente de gravidade:

!Perigo

significa que haverá caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes nãoforem cumpridas.

!Aviso

significa que pode haver caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurançacorrespondentes não forem cumpridas.

!Cuidado

com triângulo de alerta, indica um perigo iminente que pode resultar em lesões leves, caso as medidas desegurança correspondentes não forem cumpridas.

Cuidado

sem triângulo de advertência significa que podem ocorrer danos materiais, caso as medidas de segurançacorrespondentes não forem cumpridas.

Atenção

significa que pode ocorrer um evento ou um estado não esperado, caso a instrução correspondente não forobservada.

Ao aparecerem vários níveis de perigo, sempre será utilizada a advertência de nível mais alto de gravidade.Quando é apresentada uma advertência acompanhada de um triângulo de advertência relativo a danospessoais, esta mesma também pode vir adicionada de uma advertência relativa a danos materiais.

Pessoal qualificadoO aparelho/sistema em questão somente pode ser ajustado e operado com base nesta documentação. Acolocação em funcionamento e a operação de um aparelho/sistema somente devem ser realizadas pelopessoal qualificado. O pessoal qualificado, de acordo com as instruções técnicas de segurança destadocumentação, são pessoas que detém a autorização de operar, aterrar e identificar aparelhos, sistemas ecircuitos elétricos conforme os padrões da técnica de segurança.

Uso corretoObserve o seguinte:

!Aviso

O aparelho somente pode ser utilizado para os casos previstos no catálogo e na descrição técnica, e emconjunto com os aparelhos e componentes externos recomendados e homologados pela Siemens. Aoperação sem falhas e segura do produto requer o transporte correto, estocagem correta, instalação emontagem correta, assim como a operação e manutenção cuidadosa.

Marcas registradasTodas denominações marcadas pelo símbolo de propriedade autoral ® são marcas registradas da SiemensAG. As demais denominações nesta publicação podem ser marcas em que os direitos de proprietáriopodem ser violados, quando usadas em próprio benefício, por terceiros.

Exceções de responsabilidadeNós checamos o conteúdo desta documentação quanto a sua correspondência com o hardware e osoftware descritos. Apesar de tudo, ainda podem existir diferenças e nós não podemos garantir a totalconformidade. As informações contidas neste documento são revisadas regularmente e as correçõesnecessárias estarão presentes nas edições seguintes.

Page 5: 47_manual Cnc Siemens

iiiSINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Prefácio

Documentação SINUMERIK

A documentação SINUMERIK está organizada em 3 partes:

S Documentação geral

S Documentação do usuário

S Documentação do fabricante e de assistência técnica

Informações detalhadas sobre outras publicações sobre o SINUMERIK 802D assim como publicaçõesde todos comandos SINUMERIK (p. ex. interface universal, ciclos de medição...), são obtidos direta-mente com seu representante Siemens.

Um resumo mensal das publicações atualizadas e em quais idiomas estas estão disponíveis encontra--se na Internet no seguinte endereço:http://www.siemens.com/motioncontrolSiga a seqüência dos itens de menu ”Suporte”/”Documentação técnica”/”Resumo das publicações”.

A versão Internet do DOConCD, a DOConWEB, encontra--se sob o endereço:http://www.automation.siemens.com/doconweb

Destinatário da documentação

A presente documentação é destinada ao fabricante de máquinas--ferramenta. A publicação descrevedetalhadamente os procedimentos necessários para o fabricante colocar o comando SINUMERIK802D em funcionamento.

Escopo padrão

No presente manual de instruções está descrita a funcionalidade de todo escopo padrão. Os comple-mentos e alterações realizadas pelo fabricante da máquina são documentadas pelo próprio fabricanteda máquina.

No comando podem ser executadas outras funções que não estão descritas nesta documentação.Porém não existe nenhuma obrigação de fornecimento destas funções quando é fornecido um novocomando ou em caso de assistência técnica.

Hotline

Para qualquer questão consulte a seguinte Hotline:A&D Technical SupportTelefone: +49 (0) 180 / 5050 -- 222Fax: +49 (0) 180 / 5050 -- 223Internet: http://www.siemens.com/automation/support--request

Em caso de dúvidas sobre documentação (reclamações, correções) pedimos para que as envie à nospor Fax ou E-Mail no seguinte endereço:

Fax: +49 (0) 9131 / 98 -- 63315E-Mail: [email protected]

Formulário de fax: Veja a folha--resposta no fim da publicação.

Page 6: 47_manual Cnc Siemens

Prefácio

iv SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Endereço de Internet

http://www.siemens.com/motioncontrol

Page 7: 47_manual Cnc Siemens

ÍndiceÍndice

vSINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Índice

1 Introdução 1-11. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.1 Estrutura das telas 1-11. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.2 Áreas de operação 1-14. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.3 Ajudas de entrada 1-15. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.3.1 Calculadora 1-15. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.3.2 Edição de caracteres chineses 1-20. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.3.3 Hot Keys 1-20. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.3.4 Copiar e colar arquivos 1-21. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.4 O sistema de ajuda 1-21. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.5 Oparação via rede (opcional) 1-23. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.5.1 Configurar a conexão de rede 1-23. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.5.2 Administração de usuários 1-24. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.5.3 Login de usuário -- Login RCS 1-25. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.5.4 Trabalhar com uma conexão de rede 1-26. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.5.5 Diretórios compartilhados 1-26. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.5.6 Conectar e desconectar unidades de rede 1-27. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.6 Ferramenta RCS 1-30. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.6.1 Funções offline 1-30. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.6.2 Conectar 1-32. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.6.3 Modo online 1-33. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.6.4 Funções da caixa de ferramentas 1-33. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.6.5 Gerenciador de projetos 1-34. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.7 Sistemas de coordenadas 1-36. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 Ligar e referenciar 2-39. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3 Preparação 3-41. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas 3-41. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.1.1 Com esta softkey cria--se uma nova ferramenta 3-43. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.1.2 Determinação de correções de ferramenta (manual) 3-44. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.1.3 Determinação de correções de ferramenta com um apalpador de medição 3-47. . . . . . . . . . . .3.1.4 Determinação da correção de ferramenta através de instrumentos de medição 3-48. . . . . . . .3.1.5 Ajustes do apalpador de medição 3-48. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2 Especificar/modificar o deslocamento do ponto zero 3-51. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.2.1 Determinar deslocamento do ponto zero 3-52. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros” 3-53. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.4 Parâmetro de cálculo R -- Área de operação ”Desloc./Parâmetros” 3-56. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4 Modo manual 4-57. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição” 4-58. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.1.1 Atribuição de volantes 4-61. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina” 4-62. . . . . . . . . . . .4.2.1 Torneamento de facear 4-65. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5 Modo AUTOMÁTICO 5-69. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.1 Selecionar, iniciar programa de peça -- Área de operação ”Máquina” 5-73. . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2 Localização de blocos -- Área de operação ”Máquina” 5-75. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.3 Parar, cancelar programa de peça 5-76. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4 Reaproximação após um cancelamento 5-77. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 8: 47_manual Cnc Siemens

Índice

vi SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

5.5 Reaproximação após uma interrupção 5-77. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.6 Execução externa de programas 5-78. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6 Programação de peças 6-79. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.1 Especificar novo programa -- Área de operação ”Programa” 6-82. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2 Editar programa de peça -- Modo de operação ”Programa” 6-83. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.3 Programação de elementos de contorno 6-85. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.4 Simulação 6-103. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.5 Transmissão de dados através da interface RS232 6-104. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7 Sistema 7-107. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento 7-133. . . . . . . . . . . . . . . .

7.2 Importar e exportar projetos PLC 7-136. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos 7-138. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.3.1 Estrutura das telas 7-138. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.3.2 Opções de operação 7-139. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.4 Indicação de alarmes 7-149. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8 Programação 8-151. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.1 Noções básicas da programação NC 8-151. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1.1 Nomes de programa 8-151. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1.2 Estrutura do programa 8-151. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1.3 Estrutura da palavra e endereço 8-152. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1.4 Estrutura do bloco 8-153. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1.5 Mapa de caracteres 8-154. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1.6 Vista geral das instruções 8-156. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.2 Indicações de percursos 8-169. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.2.1 Indicação de medidas absolutas/incrementais: G90, G91, AC, IC 8-169. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.2.2 Indicações de dimensões métricas ou em polegadas: G71, G70, G710, G700 8-170. . . . . . . . .8.2.3 Indicação de dimensões de raio/diâmetro: DIAMOF, DIAMON 8-171. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.2.4 Deslocamento do ponto zero programável: TRANS, ATRANS 8-172. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.2.5 Fator de escala programável: SCALE, ASCALE 8-173. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.2.6 Fixação da peça -- deslocamento do ponto zero ajustável:

G54 até G59, G500, G53, G153 8-175. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.2.7 Limitação do campo de trabalho programável: G25, G26, WALIMON, WALIMOF 8-176. . . . . . .

8.3 Movimentações de eixos 8-178. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.1 Interpolação linear com avanço rápido: G0 8-178. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.2 Interpolação linear com avanço: G1 8-179. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.3 Interpolação circular: G2,G3 8-180. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.4 Interpolação circular através de ponto intermediário: CIP 8-183. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.5 Círculo com transição tangencial: CT 8-183. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.6 Rosqueamento com passo constante: G33 8-184. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.7 Curso de entrada e de saída programável com G33: DITS, DITE 8-187. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.8 Rosqueamento com passo variável: G34, G35 8-188. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.9 Interpolação de rosca: G331, G332 8-189. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.10 Aproximação do ponto fixo: G75 8-191. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.11 Aproximação do ponto de referência: G74 8-191. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.12 Medição com apalpador de contato: MEAS, MEAW 8-192. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.13 Avanço F 8-193. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.14 Parada exata / modo de controle da trajetória: G9, G60, G64 8-194. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.15 Comportamento de aceleração: BRISK, SOFT 8-196. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.16 Correção porcentual de aceleração: ACC 8-197. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.17 Deslocamento com controle antecipado: FFWON, FFWOF 8-198. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.18 3º e 4º eixo 8-199. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.3.19 Tempo de espera: G4 8-199. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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viiSINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.3.20 Deslocamento até o encosto fixo 8-200. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.4 Movimentos do fuso 8-204. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.4.1 Rotação do fuso S, sentidos de giro 8-204. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.4.2 Limitação da rotação do fuso: G25, G26 8-204. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.4.3 Posicionamento do fuso: SPOS 8-205. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.4.4 Marchas de transmissão 8-206. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.4.5 2º fuso 8-206. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.5 Funções especiais de torneamento 8-208. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.5.1 Velocidade de corte constante: G96, G97 8-208. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.5.2 Arredondamento, chanfro 8-210. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.5.3 Programação de elementos de contorno 8-213. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta 8-215. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.1 Notas gerais 8-215. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.2 Ferramenta T 8-215. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.3 Número de correção de ferramenta D 8-216. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.4 Seleção da correção do raio de ferramenta: G41, G42 8-220. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.5 Comportamento em cantos: G450, G451 8-222. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.6 Correção do raio de ferramenta DESL: G40 8-223. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.7 Casos especiais da correção do raio de ferramenta 8-224. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.8 Exemplo para correção do raio de ferramenta 8-225. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.9 Emprego de fresas 8-226. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.10 Tratamento especial de correção da ferramenta 8-228. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.7 Função adicional (M) 8-229. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.8 Função H 8-230. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC 8-231. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.9.1 Parâmetros de cálculo R 8-231. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.9.2 Dados de usuário locais (LUD) 8-233. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.9.3 Leitura e gravação de variáveis de PLC 8-234. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.10 Saltos de programa 8-235. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.1 Destino do salto para saltos de programa 8-235. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.2 Saltos de programa incondicionais 8-235. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.3 Saltos de programa condicionais 8-236. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.4 Exemplo de programa para saltos 8-238. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.11 Uso de subrotinas 8-239. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.11.1 Generalidades 8-239. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.11.2 Chamada de ciclos de usinagem 8-241. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12 Relógio e contador de peças 8-242. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.12.1 Relógio para tempo de funcionamento 8-242. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.12.2 Contador de peças 8-243. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.13 Comandos de linguagem para a monitoração de ferramenta 8-245. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.13.1 Vista geral da monitoração de ferramenta 8-245. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.13.2 Monitoração da vida útil 8-246. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.13.3 Monitoração do número de peças 8-247. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.14 Fresamento em tornos 8-250. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.14.1 Fresamento da face frontal -- TRANSMIT 8-250. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.14.2 Fresamento da superfície envolvente -- TRACYL 8-252. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9 Ciclos 9-259. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.1 Vista geral dos ciclos 9-259. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.2 Programação dos ciclos 9-260. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.3 Suporte gráfico para ciclos no editor de programas 9-262. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.4 Ciclos de furação 9-264. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4.1 Generalidades 9-264. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Índice

viii SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

9.4.2 Condições prévias 9-265. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4.3 Furação, centragem – CYCLE81 9-266. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4.4 Furação, escareamento plano – CYCLE82 9-269. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4.5 Furação profunda – CYCLE83 9-271. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4.6 Rosqueamento com macho sem mandril de compensação – CYCLE84 9-275. . . . . . . . . . . . . . .9.4.7 Rosqueamento com macho com mandril de compensação – CYCLE840 9-278. . . . . . . . . . . . .9.4.8 Alargamento 1 (mandrilamento 1) – CYCLE85 9-282. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4.9 Mandrilamento (mandrilamento 2) – CYCLE86 9-285. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4.10 Mandrilamento com parada 1 (mandrilamento 3) – CYCLE87 9-288. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4.11 Furação com parada 2 (mandrilamento 4) – CYCLE88 9-291. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4.12 Alargamento 2 (mandrilamento 5) – CYCLE89 9-293. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4.13 Fileira de furos – HOLES1 9-295. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.4.14 Círculo de furos – HOLES2 9-299. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.5 Ciclos de torneamento 9-302. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.1 Condições prévias 9-302. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.2 Usinagem de canais – CYCLE93 9-304. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.3 Alívio (formas E e F conf. DIN) – CYCLE94 9-312. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.4 Desbaste com detalonado – CYCLE95 9-316. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.5 Alívio para rosca – CYCLE96 9-329. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.6 Rosqueamento – CYCLE97 9-333. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.7 Seqüências de roscas – CYCLE98 9-339. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.6 Mensagens de erros e tratamento de erros 9-346. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.1 Notas gerais 9-346. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.2 Tratamento de erros em ciclos 9-346. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.3 Vista geral dos alarmes de ciclos 9-346. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.4 Mensagens nos ciclos 9-348. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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SINUMERIK 802D Definição de teclasSINUMERIK 802D Definição de teclas

ixSINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

SINUMERIK 802D Definição de teclas

&

Tecla Recall

Tecla ETC

Tecla Confirmar alarme

Sem função

Tecla de informação

Tecla Shift

Tecla Control

Tecla Alt

Espaço (SPACE)

Backspace

Tecla de apagar

Tecla Insert

Tabulador

ENTER / Tecla Input

Tecla de área de operação Posição

Tecla de área de operação Programa

Tecla de área de operação Parâmetros

Tecla de área de operação Gerenciadorde programas

Área de operação Alarme/Sistema

Sem função

Teclas de paginação

Teclas de cursor

Tecla de seleção/Tecla Toggle

Teclas alfanuméricasDupla função no nível Shift

Teclas numéricasDupla função no nível Shift

Page 12: 47_manual Cnc Siemens

Painel de comando de máquina externo

x SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Painel de comando de máquina externo

0

2

61020

40 60 7080

120

110

100

90

100

60110

7080 90

120

RESET

NC STOP

NC START

PARADA DE EMERGÊNCIA

% Controle do fuso (override)

Tecla com LED definida pelousuário

Tecla sem LED definida pelousuário

INCREMENTDimensão incremental

JOG

REFERENCE POINT

AUTOMATIC

SINGLE BLOCK

MANUAL DATAEntrada manual

SPINDEL START LEFTGiro à esquerda

SPINDLE STOP

SPINDEL START RIGHTGiro à direita

RAPID TRAVERSE OVERLAYSobreposição de avanço rápido

Eixo X

Eixo Z

%Controle do avanço

Page 13: 47_manual Cnc Siemens

1-11SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Introdução

1.1 Estrutura das telas

Campo de estado

Campo de aplicação

Campo de notas

e de softkeys

Função G

Fig. 1-1 Estrutura das telas

A tela se divide nos seguintes campos principais:

S Campo de estado

S Campo de aplicação

S Campo de notas e de softkeys

1

Page 14: 47_manual Cnc Siemens

Introdução

1.1 Estrutura das telas

1-12 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Campo de estado

Fig. 1-2 Campo de estado

Tabela 1-1 Explicação dos elementos da tela no campo de estado

Elemento detela

Indicação Significado

Campo de operação ativo, modo de operação ativo

Posição

JOG; 1 INC, 10 INC, 100 INC, 1000 INC, VAR INC (avaliação incremental emmodo JOG)

MDA

1

MDAAUTOMATIC

Offset (deslocamentos)

Program (programa)Program (programa)

Program Manager (gerenciador de programas)

SistemaSistema

Alarme

Identificação ”Idioma externo” por G291

Linha de alarmes e mensagens

Sã i li d lt ti t2

São visualizados alternativamente:

1. Número do alarme com o texto do alarme, ou1. Número do alarme com o texto do alarme, ou

2. Texto da mensagem

Estado do programa

RESET Programa cancelado / estado inicial

3 RUN Programa em andamento

STOP Programa parado

4 Controles do programa em modo automático

5 Reservado

6 Mensagens do NC

7 Programa de peça selecionado (programa principal)

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1.1 Estrutura das telas

IntroduçãoIntrodução

1-13SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Campos de notas e de softkeys

Fig. 1-3 Campos de notas e de softkeys

Tabela 1-2 Explicação dos elementos da tela nos campos de notas e de softkeys

Elemento detela

Indicação Significado

1Símbolo Recall

Pressionando--se a tecla Recall voltamos ao nível superior do menu.

2Linha de indicações

Exibição das indicações para o operador

3

Informação de estado MMC

ETC é possível (Ao ativar esta tecla, a régua de softkeys horizontal mostramais funções.)

Forma de escrita mista (maiúsculas/minúsculas) ativa

Transmissão de dados em andamento

Comunicação com a ferramenta de programação de PLC ativa

4 Régua de softkeys vertical e horizontal

Softkeys standard

A tela é fechada.

A entrada é cancelada, a janela é fechada.

A entrada é concluída e se executa o cálculo.

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Introdução

1.2 Áreas de operação

1-14 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

A entrada é concluída e os valores especificados são incorporados.

Esta função é usada para alternar a tela do modo de programação de diâmetro para raio.

1.2 Áreas de operação

A funções do comando podem ser executadas nas seguintes áreas de operação:

Posição Operação da máquina

Deslocamentos/Parâmetros Entrada de valores de correção e dados de ajuste

Programa Criação de programas de peça

Gerenciador de programas Diretório de programas de peça

Sistema Diagnóstico, colocação em funcionamento

Alarme Listas de alarmes e mensagens

A mudança para outra área de operação é feita através da ativação da respectiva tecla (Hard--Key).

Níveis de proteção

A especificação ou modificação de dados sensíveis do comando está protegida em pontos sensíveismediante uma senha.

A especificação ou modificação de dados nos seguintes menus depende do nível de proteção ajustado:

S Correções de ferramentas

S Deslocamentos do ponto zero

S Dados de ajuste

S Ajuste RS232

S Criação do programa/ correção do programa

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1.3 Ajudas de entrada

IntroduçãoIntrodução

1-15SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

1.3 Ajudas de entrada

1.3.1 Calculadora

A função calculador pode ser ativada de qualquer área de operação através da ativação da tecla ”SHIFT” ”=”.

Para o cálculo de expressões podem ser aplicadas as quatro operações básicas, assim como asfunções seno, coseno, elevação ao quadrado e raiz quadrada. Uma função de parênteses permite ocálculo de expressões entrelaçadas. A profundidade dos parênteses é ilimitada.

Se o campo de entrada já está ocupado por um valor, a função o adota na linha de entradas da calcula-dora.

A tecla Input calcula o resultado e o exibe na calculadora.

A softkey Accept introduz o resultado no campo de entrada ou na posição atual do cursor do programade peça e encerra automaticamente a calculadora.

Nota

Se um campo de entrada estiver em modo de edição, a tecla de Toggle permite restabelecer o estadooriginal.

Fig. 1-4 Calculadora

Caracteres admissíveis na entrada

+, --, *, / Tipos de operações aritméticas básicas

S Função SenoO valor (em graus) X antes do cursor de entrada é substituído pelo valor sen(X).

O Função CosenoO valor (em graus) X antes do cursor de entrada é substituído pelo valor cos(X).

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Introdução

1.3 Ajudas de entrada

1-16 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Q Função Elevado ao quadradoO valor X antes do cursor de entrada é substituído pelo valor X2.

R Função Raiz quadradaO valor X antes do cursor de entrada é substituído pelo valor √X.

( ) Função de parênteses (X+Y)*Z

Exemplos de cálculo

Tarefa Entrada --> Resultado

100 + (67*3) 100+67*3 --> 301

sen(45_) 45 S --> 0.707107

cos(45_) 45 S --> 0.707107

42 4 Q --> 16

√4 4 R --> 2

(34+3*2)*10 (34+3*2)*10 --> 400

Para o cálculo de pontos auxiliares em um contorno, a calculadora oferece as seguintes funções:

S Calcular a transição tangencial entre um setor de círculo e uma reta

S Deslocar um ponto no plano

S Conversão de coordenadas polares em coordenadas cartesianas

S Complementação do segundo ponto final de uma secção de contorno reta--reta estabelecida atravésde uma relação angular

Softkeys

A função serve para calcular um ponto sobre um círculo. Este resulta do ângulo da tangente criada, do raio edo sentido de giro do círculo.

Fig. 1-5

Especifique o centro do círculo, o ângulo da tangente e o raio do círculo.

Page 19: 47_manual Cnc Siemens

1.3 Ajudas de entrada

IntroduçãoIntrodução

1-17SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Com a softkey G2 / G3 define--se o sentido de giro do círculo.

É executado o cálculo dos valores de abscissa e de ordenada. Aqui a abscissa corresponde ao primeiro eixodo plano e a ordenada o segundo eixo do plano. O valor da abscissa é copiado para dentro do campo de en-trada com o qual foi chamada a função de calculadora, o valor da ordenada no campo de entrada seguinte.Se a função foi chamada a partir do editor de programas de peça, a memorização das coordenadas é feitasob o mesmo nome de eixo do plano básico.

Exemplo: Cálculo do ponto de intersecção entre o setor circular e a reta no plano G18.

Informados: Raio: 10Centro do círculo: Z 147 X 103Ângulo de conexão da reta: --45°

XZ

X

Z

Resultado: Z = 154.071X = 110.071

A função calcula as coordenadas cartesianas de um ponto no plano, o qual deve ser conectado com umponto (PP) em uma reta. Para o cálculo, deve--se conhecer a distância entre os pontos e o ângulo de ele-vação (A2) da nova reta criada com relação à subida (A1) da reta informada.

Fig. 1-6

Especifique as coordenadas ou ângulos a seguir:

S A coordenadas do ponto informado (PP)

S O ângulo de elevação da reta (A1)

S A distância do novo ponto zero relacionada ao PP

S O ângulo de elevação da reta de conexão (A2) relacionado à A1

Com a softkey é executado o cálculo das coordenadas cartesianas, estas que em seguida são copiadas nosdois campos de entrada a seguir. O valor da abscissa é copiado para dentro do campo de entrada com o qualfoi chamada a função de calculadora. O valor da ordenada é copiado no campo de entrada seguinte.Se a função foi chamada a partir do editor de programas de peça, a memorização das coordenadas é feitasob o mesmo nome de eixo do plano básico.

G2/G3

Page 20: 47_manual Cnc Siemens

Introdução

1.3 Ajudas de entrada

1-18 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Esta função converte as coordenadas polares indicadas em coordenadas cartesianas.

Fig. 1-7

Especifique o ponto de referência, o comprimento de vetor e o ângulo de elevação.

Com a softkey é executado o cálculo das coordenadas cartesianas, estas que em seguida são copiadas nosdois campos de entrada a seguir. O valor da abscissa é copiado para dentro do campo de entrada com o qualfoi chamada a função de calculadora. O valor da ordenada é copiado no campo de entrada seguinte.Se a função foi chamada a partir do editor de programas de peça, a memorização das coordenadas é feitasob o mesmo nome de eixo do plano básico.

A função calcula o ponto final inexistente da secção de contorno reta--reta, onde a segunda reta está posicio-nada verticalmente sobre a primeira reta.

Os seguintes valores são conhecidos a partir das retas:

Reta 1: Ponto de partida e ângulo de elevação

Reta 2: Comprimento e um ponto final no sistema de coordenadas cartesiano

Fig. 1-8

A função seleciona a coordenada dada para o ponto final.O valor de ordenada ou o valor de abscissa está definido.

A segunda reta está girada em sentido horário ou em sentido anti--horário em 90 graus em relação à primeirareta.

Page 21: 47_manual Cnc Siemens

1.3 Ajudas de entrada

IntroduçãoIntrodução

1-19SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

A função seleciona o ajuste correspondente. O valor da abscissa é copiado para dentro do campo de entradacom o qual foi chamada a função de calculadora. O valor da ordenada é copiado no campo de entrada se-guinte.Se a função foi chamada a partir do editor de programas de peça, a memorização das coordenadas é feitasob o mesmo nome de eixo do plano básico.

Exemplo

Fig. 1-9

O presente desenho precisa ser complementado com os valores dos centros de círculo para, em se-guida, poder calcular os pontos de intersecção entre os setores da reta. O cálculo das coordenadas

inexistentes dos centros é executado com a função de calculadora , dado que o raio na transiçãotangencial está posicionado verticalmente sobre a reta.

Fig. 1-10

Cálculo de M1 na secção 1:

Page 22: 47_manual Cnc Siemens

Introdução

1.3 Ajudas de entrada

1-20 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

O raio está girado 90° em sentido horário na reta definida pelo ângulo.

Com a softkey selecione o sentido de rotação correspondente. Com a softkey define--se o ponto final indicado.

Especifique as coordenadas do ponto do pólo, o ângulo de ascensão da reta, o valor de ordenada eo raio do círculo como comprimento.

Fig. 1-11

Resultado: X = 60Z = --44.601

1.3.2 Edição de caracteres chineses

Esta função somente está disponível para a versão de idioma chinês.

O comando oferece uma função para editar caracteres chineses no editor de programas e no editor detextos de alarme do PLC. Após sua ativação especifica--se a transcrição fonética (alfabeto fonético) docaractere procurado no campo de entrada. Para este fonema, o editor oferece diversos caracteres entreos quais pode--se selecionar um especificando--se o número 0 a 9.

Fig. 1-12 Editor chinês

Alt S Ativação/desativação do editor

1.3.3 Hot Keys

O componente de operação oferece a opção de marcar, copiar, recortar e excluir textos com a ajuda decombinações de teclas especiais. Estas funções estão à disposição do editor de programas de peçaassim como para os campos de entrada.

CTRL C CopiarCTRL B MarcarCTRL X RecortarCTRL V ColarAlt L Comutação entre maiúsculas e minúsculas

Alt H Sistema de ajudaou tecla de informação

Page 23: 47_manual Cnc Siemens

1.4 O sistema de ajuda

IntroduçãoIntrodução

1-21SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

1.3.4 Copiar e colar arquivos

Na área Program Manager (capítulo 6) e com a função Start-up files(capítulo 7.1), pode--se copiar arquivos ou diretórios para outro diretório ou para outra unidade usando--se as funções de softkey Copy e Paste. Neste caso, a função Copy insere as referências dos arquivosem uma lista que, em seguida, será processada pela função Paste. Esta função assume o processo decópia propriamente dito.

A lista é mantida até que um novo processo de cópia a sobrescreva.

Particularidade:Se a interface RS232 foi selecionada como destino de dados, a função Paste é substituída pela funçãode softkey Send. Durante a importação de arquivos (softkey Receive) não é necessário indicar um de-stino, dado que o nome do diretório de destino está contido no fluxo de dados.

1.4 O sistema de ajuda

O sistema de ajuda pode ser ativado com a tecla Info. Ele oferece para todas as funções de operaçãoimportantes uma breve descrição.

Além disso, a ajuda contém os seguintes assuntos:

S Vista geral dos comandos NC com breve descrição

S Programação de ciclos

S Explicação dos alarmes de acionamento

Fig. 1-13 Índice do sistema de ajuda

A função abre o assunto selecionado.Show

Page 24: 47_manual Cnc Siemens

Introdução

1.4 O sistema de ajuda

1-22 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 1-14 Descrição do assunto de ajuda

A função permite a seleção de referências cruzadas. Uma referência cruzada é identificada pelos caracteres”>>....<<”. Esta softkey somente está visível quando uma referência cruzada é exibida no campo de aplicação.

Quando se seleciona uma referência cruzada, é exibida adicionalmente a softkey Back to topic.Com esta função retorna--se para a tela anterior.

A função permite a localização de um termo no índice. Escreva o termo e inicie o processo de localização.

Ajuda na área do editor de programas

O sistema oferece uma explicação para cada instrução NC. Pode--se chegar diretamente ao texto deajuda posicionando--se o cursor atrás da instrução e ativando a tecla Info.

Go totopic

Back totopic

Find

Page 25: 47_manual Cnc Siemens

1.5 Oparação via rede (opcional)

IntroduçãoIntrodução

1-23SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

1.5 Oparação via rede (opcional)

Nota

A função de rede somente está disponível para o SINUMERIK 802D sl.

Graças ao adaptador de rede integrado, o comando torna--se apto para trabalhar em rede. Sãopossíveis as seguintes conexões:

S Peer-to-Peer: Conexão direta entre o comando e o PC usando um cabo cross-over.

S Twisted Pair: Integração do comando em uma rede local existente através de um cabo de ligação.

A operação via rede assistida com transferência de dados encriptados é possível usando--se um proto-colo especial de transmissão do 802D. Este protocolo é usado, por exemplo, para a transmissão e ex-ecução de programas de peças em conjunto com a ferramenta RCS.

1.5.1 Configurar a conexão de rede

Condição

O comando está conectado ao PC ou à rede local através da interface X5.

Especificar parâmetros de rede

Na área de operação ”Sistema”, selecione o menu Service display > Service control .

Selecione a softkey Service network para acessar a tela interativa para a especificação dos parâmetros derede.

Fig. 1-15

Servicedisplay

Servicecontrol

Servicenetwork

Page 26: 47_manual Cnc Siemens

Introdução

1.5 Oparação via rede (opcional)

1-24 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Tabela 1-3 Parâmetros de rede necessários

Parâmetros Explicação

DHCP Um protocolo de serviço TCP/IP oferece a configuração dinâmica dos endereços IP nocomputador de compartilhamento e distribui os respectivos parâmetros de configu-ração aos clientes da rede.

Ao especificar No, os endereços de rede passam a ser fixos.

Ao especificar Yes, os endereços de rede são atribuídos dinamicamente. Os camposde entrada desnecessários são ocultados.

Nome do comp. Nome do comando na rede

Endereço IP Endereço de rede do comando (p. ex. 192.168.1.1)

Máscara de sub--rede

Identificação de rede (p. ex. 255.255.252.0)

Habilitar as portas de comunicação

Com a softkey ”Service Firewall” habilitam--se ou desabilitam--se portas de comunicação.

Para assegurar o maior nível de segurança possível, todas portas desnecessárias são fechadas.

Fig. 1-16

A rede RCS requer as portas 80 e 1597 para a comunicação.

Para mudar o estado da porta, selecione a porta correspondente com o cursor. O estado da porta é al-terado pressionando--se a tecla INPUT.

As portas abertas são verificadas na caixa de controle.

1.5.2 Administração de usuários

Na área de operação ”Sistema”, selecione o menu Service display > Service control .

ServiceFirewall

Servicedisplay

Servicecontrol

Page 27: 47_manual Cnc Siemens

1.5 Oparação via rede (opcional)

IntroduçãoIntrodução

1-25SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Selecione a softkey Service network > Authorization para obter o acesso à tela interativa para definir osparâmetros de rede.

As contas de usuário servem para salvar as configurações pessoais dos usuários. Para criar umaconta, escreva o nome de usuário e a senha de login nos campos de entrada.

Com a softkey Create incorpora--se um novo usuário na administração de usuários.

Fig. 1-17

Com a softkey Delete deleta--se o usuário marcado da administração de usuários.

1.5.3 Login de usuário -- Login RCS

Na área de operação ”Sistema”, selecione a softkey RCS log-in;a tela interativa para login de usuário é aberta.

Fig. 1-18 Login de usuário

Servicenetwork

Authori-zation

RCSlog in

Page 28: 47_manual Cnc Siemens

Introdução

1.5 Oparação via rede (opcional)

1-26 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Logon

Escreva um nome de usuário e a senha nos campos de entrada correspondentes e selecione a softkeyLog in para confirmar.

Após o login realizado com sucesso, o nome do usuário é indicado na linha Current user.

Selecione a softkey Back para encerrar a caixa de diálogo.

Nota

Este login serve, ao mesmo tempo, para a identificação de usuários para conexões remotas.

Logoff

Selecione a softkey Log out. Esta efetua o logoff do atual usuário logado, todas configurações deusuário são salvas, e qualquer concessão autorizada será cancelada.

1.5.4 Trabalhar com uma conexão de rede

Como padrão, o acesso remoto (acesso ao comando a partir de um PC ou de uma rede) ao comandoestá desativado.

Após o login de um usuário local, a ferramenta RCS oferece as seguintes funções:

S Funções de Start-up

S Transferência de dados (transferência de programas de peça)

S Controle remoto do comando

Para conceder o acesso à uma parte do sistema de arquivos, compartilhe primeiro os diretórios rele-vantes para os outros usuários.

Nota:

Ao compartilhar diretórios com outros usuários, os pontos de rede autorizados possuem a concessãode acesso aos arquivos compartilhados no comando. Dependendo das propriedades de compartilha-mento, o usuário pode modificar ou deletar arquivos.

1.5.5 Diretórios compartilhados

Esta função define os direitos de acesso ao sistema de arquivos do comando que os usuários terãoquando conectados de modo remoto.

Com Program Manager seleciona--se o diretório que se deseja compartilhar.

Com a softkey Shares abre--se a tela interativa para compartilhar o diretório marcado.Shares

Page 29: 47_manual Cnc Siemens

1.5 Oparação via rede (opcional)

IntroduçãoIntrodução

1-27SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 1-19 Estado de compartilhamento do diretório

S Selecione o estado de compartilhamento do diretório marcado:

-- Don’t share directory O diretório não é compartilhado com outros usuários.

-- Share directory O diretório é compartilhado com outros usuários; escreva umnome de compartilhamento.

S No campo Share name escreva um identificador com o qual os usuários autorizados podem aces-sar os arquivos contidos no diretório compartilhado.

S Defina os direitos de acesso.

-- Full access Concede o acesso irrestrito ao usuário.

-- Change Ao usuário é concedido o direito de modificar os arquivos.

-- Read O usuário somente tem direito de leitura dos arquivos.

-- Delete Ao usuário é concedido o direito de deletar arquivos.

S Em seguida, selecione um usuário da lista de usuários. Para passar para a lista, use a tecla TAB.

Selecione a softkey OK para configurar as propriedades especificadas. Como no Windows, os di-retórios compartilhados são identificados por uma ”mão”.

1.5.6 Conectar e desconectar unidades de rede

Na área de operação ”Sistema”, selecione o menu Service display > Service control .

Selecione Service network > Connect Disconn para obter acesso à área de configuração da unidade derede.

Servicedisplay

Servicecontrol

Servicenetwork

ConnectDisconn

Page 30: 47_manual Cnc Siemens

Introdução

1.5 Oparação via rede (opcional)

1-28 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 1-20

Conectar unidades de rede

A função Connect atribui uma unidade de rede à uma letra de unidade local.

Fig. 1-21 Configuração de unidade de rede

Posicione o cursor em uma letra de rede disponível e com a tecla TAB passe para o campo de entradaPath. Neste campo especifique o endereço IP e o nome de compartilhamento.

Exemplo: \\192.4.5.23\TEST\

A softkey Connect atribui a conexão ao servidor à letra da unidade.

Desconectar unidades de rede

Com a função Disconnect desconecta--se uma unidade ou diretório compartilhado da rede.

Connect

Dis-connect

Page 31: 47_manual Cnc Siemens

1.5 Oparação via rede (opcional)

IntroduçãoIntrodução

1-29SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 1-22

Posicione o cursor na letra de unidade correspondente e selecione a softkey Disconnect . A unidadecorrespondente é desconectada da rede.

Page 32: 47_manual Cnc Siemens

Introdução

1.6 Ferramenta RCS

1-30 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

1.6 Ferramenta RCS

Com a ferramenta RCS (Remove Control System) está disponível uma ferramenta Explorer para seuPC/PG para trabalhar com o SINUMERIK 802D sl.

Após a ativação, uma janela de Explorer é aberta e os dados podem ser copiados entre um Sinumerik802D sl e seu PC.

Fig. 1-23 Janela Explorer da ferramenta RCS

A conexão entre o comando e o PC/PG pode ser estabelecida ou através de um cabo RS232 ou umcabo de rede (opcional).

Após a inicialização, passa--se para o modo offline. Isto lhe permite manipular arquivos apenas em seuPC. No modo online, o diretório Control 802D existe adicionalmente para a troca de dados com o co-mando. Além disso, uma função de controle remoto é providenciada para a monitoração do processo.

1.6.1 Funções offline

Gerenciamento de dados

Aqui pode--se copiar, colar, deletar e compartilhar diretórios para o acesso remoto.

Configurações

Com o menu Settings > Connection configura--se o tipo de conexão.

Page 33: 47_manual Cnc Siemens

1.6 Ferramenta RCS

IntroduçãoIntrodução

1-31SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 1-24 Selecionar o tipo de conexão no PC/PG

S Selecione o tipo de conexão desejado e use ”Configure” para passar para o menu de configuraçãoda conexão.

S Selecione novamente ”Configure” na janela que é exibida agora, abre--se a janela de configuraçãoda conexão.

Configurações RS232

Adapte os parâmetros do PC/PG com os parâmetros do comando. No comando, estas configuraçõesencontram--se na área ”Sistema”, no menu PLC/Step 7 connect.

Fig. 1-25 Configurações feitas no PC ...no comando

Configurações de rede

Escreva um nome e o endereço IP de um novo comando na janela de diálogo interativa. Para saber osendereços IP, consulte seu administrador de rede, eles também podem ser lidos a partir do comando. Arespectiva tela interativa encontra--se na área de operação ”Sistema”, sob o item de menu Service dis-play/Service control/Service network.

Page 34: 47_manual Cnc Siemens

Introdução

1.6 Ferramenta RCS

1-32 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 1-26 Configurações feitas no PC ...no comando

1.6.2 Conectar

Conexão via RS232

Inicialize o servidor RCS a partir de seu comando; de modo que abra o PCL/Step 7 connect na áreade operação ”Sistema” e selecione a softkey ”Connect” . Selecione ”ON”.

O comando indica a condição ativa do servidor RCS com o .

Para passar para o modo online (PC/PG), use o ícone ou o menu Tools/Connect.

Conectar mediante uma rede (opcional)

Para acessar o comando através de uma conexão de rede, logue--se primeiro no comando como umusuário. A caixa de diálogo correspondente encontra--se na área de operação ”Sistema”, no item demenuRSC login. Após o login realizado com sucesso, o nome do usuário é indicado na linha Current user.

Em sua ferramenta RCS, selecione Network connection para o tipo de conexão e clique em OK paraencerrar o diálogo.

Em seguida, selecione o comando com o qual deseja estabelecer a conexão. Entre com seu nome e asenha na caixa de diálogo aberta. Com a função OK passa--se para o modo online; lhe é concedido oacesso aos dados do comando.

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1.6 Ferramenta RCS

IntroduçãoIntrodução

1-33SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

1.6.3 Modo online

No modo online, a unidade Control 802D é adicionada à janela ”Tool”. Dessa forma, pode--se trocararquivos entre seu PC/PG e o comando ou editar arquivos diretamente no comando.

As seguintes unidades são indicadas no caminho do comando:

S NC Drive(N): Contém ciclos de programas de peça

S 802D Data(A): Função Start-up cuja estrutura se orienta com a da função de start-up do comando.Para maiores informações, consulte ”Sistema, colocação em funcionamento de máquinas em série”.

S Customer CF card(D): Exibe o conteúdo do cartão CF inserido

1.6.4 Funções da caixa de ferramentas

O gerenciador da caixa de ferramentas oferece as seguintes funções de atualização:

S Criação de um sistema de ajuda independente que pode ser carregado no comando

S Carregamento de idiomas adicionais no comando

S Criação de textos de ciclo do usuário e texto de alarmes de PLC e carregamento no comando

Fig. 1-27

Nota de leitura

/BA/ SINUMERIK 802D sl ”Manual de instruções”

Page 36: 47_manual Cnc Siemens

Introdução

1.6 Ferramenta RCS

1-34 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

1.6.5 Gerenciador de projetos

Com o gerenciador de projetos administram--se dados específicos do projeto de uma série de máquinasequipadas com SINUMNERIK 802.

Seqüência de operação

Com Settings > Toolbox > Controller seleciona--se o tipo de comando. Dessa forma são selecionadosa técnica de transferência e os de comando correspondentes.

Fig. 1-28 Selecionar o tipo de comando

Use Settings > Toolbox > Select Version and Project para selecionar a atual caixa de ferramentas eclique OK para confirmar.

Fig. 1-29 Selecionar a versão de caixa de ferramentas

Page 37: 47_manual Cnc Siemens

1.6 Ferramenta RCS

IntroduçãoIntrodução

1-35SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Crie um novo projeto (New) ou selecione o projeto com o qual deseja trabalhar.

Fig. 1-30 Selecionar o projeto

Todos projetos Siemens são protegidos contra gravação e não podem ser modificados.

Se desejar carregar os dados de um projeto Siemens de forma modificada no comando, use a funçãoNew para criar seu projeto. Neste projeto pode--se efetuar todas modificações desejadas.

S Selecione o projeto base e use New para confirmar.

S Especifique um nome para seu projeto e selecione os idiomas que deverão ser aceitos no projeto.

Fig. 1-31 Criar um novo projeto

S Com Create cria--se o novo projeto.

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Introdução

1.7 Sistemas de coordenadas

1-36 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

1.7 Sistemas de coordenadas

Para máquinas--ferramenta são utilizados sistemas de coordenadas ortogonais e com rotação à direita.Com estes, descreve--se os movimentos realizados na máquina como movimentos relativos entre aferramenta e a peça.

+Z

+Y

+X+Z

+X

Fig. 1-32 Determinação das direções dos eixos entre si, sistema de coordenadas durante o torneamento

Sistema de coordenadas da máquina (MCS)

Como o sistema de coordenadas está situado na máquina depende do tipo de máquina em questão.Ele pode estar girado em diversas posições.

+Z

+X

Fig. 1-33 Coordenadas e eixos da máquina usados no exemplo de um torno

A origem deste sistema de coordenadas é o ponto zero da máquina.Este ponto representa somente um ponto de referência, o qual é definido pelo fabricante da máquina.Ele não precisa ser aproximado.

A área de deslocamento dos eixos de máquina pode estar na área negativa.

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1.7 Sistemas de coordenadas

IntroduçãoIntrodução

1-37SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Sistema de coordenadas da peça (WCS)

O sistema de coordenadas ortogonal (veja a figura 1-32) também é utilizado para a descrição da geo-metria de uma peça no programa de peça.O ponto zero da peça pode ser selecionado livremente no eixo Z pelo programador. No eixo X, esteestá no centro do torneamento.

XPeça

ZPeça

W

Peça

W --- Ponto zero da peça

Fig. 1-34 Sistema de coordenadas da peça

Sistema de coordenadas relativo

Além do sistema de coordenadas da máquina e da peça, o comando também oferece um sistema decoordenadas relativo. Este sistema de coordenadas serve para estabelecer pontos de referência delivre seleção que não possuem nenhuma influência no sistema de coordenadas de peça ativo. Todos osmovimentos dos eixos são exibidos de forma relativa à estes pontos de referência.

Fixação da peça

Para a usinagem, a peça é fixada na máquina. Neste caso, a peça deve ser alinhada de modo que oseixos do sistema de coordenadas da peça estejam paralelos com os da máquina. Um deslocamentoresultante do ponto zero da máquina até o ponto zero da peça é determinado ao longo do eixo Z e inse-rido no campo de dados previsto para o deslocamento do ponto zero ajustável. Por exemplo, no pro-grama NC este deslocamento é ativado com um G54 programado (veja o capítulo 8.2.6).

XMáquina X Peça

Z Peça

M W

p. ex.

Z

G54

Peça

Máquina

Fig. 1-35 Peça na máquina

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Introdução

1.7 Sistemas de coordenadas

1-38 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Atual sistema de coordenadas da peça

Mediante o deslocamento do ponto zero programável TRANS pode--se criar um deslocamento contra osistema de coordenadas da peça. Neste caso, o atual sistema de coordenadas da peça (veja o capítulo”Deslocamento do ponto zero programável: TRANS”).

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2-39SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Ligar e referenciar

Nota

Quando for ligar o SINUMERIK 802D e a máquina, observe também a documentação da máquina, poisligar e referenciar são funções que mudam de máquina para máquina.

Nesta documentação se parte de um painel de comando de máquina padrão MCP 802D. No caso dese utilizar outro MCP, a operação pode ser diferente desta descrição.

Seqüência de operação

Em primeiro lugar, ligue a tensão de alimentação do CNC e da máquina. Após a inicialização do co-mando, na área de operação Posição encontramos o modo de operação Jog .

A janela referenciar está ativa.

Fig. 2-1 Tela inicial ”Jog-Ref”

Ative ”Referenciar” com a tecla Ref no painel de comando da máquina.

Na janela de aproximação do ponto de referência (fig. 2-1) é indicado se os eixos possuem um pontode referência ou não.

O eixo deve ser referenciado

O eixo alcançou o ponto de referência

Pressione uma tecla de sentido.

2

...+X

--Z

Page 42: 47_manual Cnc Siemens

Ligar e referenciar

2-40 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Quando se seleciona o sentido de deslocamento incorreto, não é executado nenhum movimento.

Aproxime o ponto de referência sucessivamente em cada eixo.A função é finalizada selecionando--se outro modo de operação (MDA, Automático ou JOG).

Nota

”Referenciar” somente é possível no modo de operação JOG .

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3-41SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Preparação

Notas prévias

Antes de poder trabalhar com o CNC, ajuste a máquina, as ferramentas, etc. como segue:

S Especifique as ferramentas e correções das ferramentas.

S Especifique/modifique o deslocamento do ponto zero.

S Especifique os dados de ajuste.

3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

Funcionalidade

As correções das ferramentas são compostos de uma série de dados que descrevem a geometria, odesgaste e o tipo de ferramenta.Cada ferramenta contém, dependendo do tipo de ferramenta, um número específico de parâmetros. Aferramentas são identificadas por um número (número T).

Veja também o capítulo 8.6 ”Ferramenta e correção de ferramenta”

Seqüências de operação

Esta softkey abre a janela dos dados de correção das ferramentas que contém uma lista das ferramentas cria-das. Dentro desta lista pode--se navegar com as teclas de cursor e as teclas Page Up e Page Down.

Fig. 3-1 Lista de ferramentas

3

ToolList

Page 44: 47_manual Cnc Siemens

Preparação

3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

3-42 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

As correções são especificadas posicionando a

S barra do cursor no campo de entrada a ser modificado,

S inserindo o(s) valore(s)

e confirmando com Input ou um movimento de cursor.

Para ferramentas especiais está disponível a função de softkeyExtend

que oferece uma lista deparâmetros completa para preencher.

Softkeys

Com esta softkey determina--se os dados de correção de ferramenta.

Determinação manual dos dados de correção de ferramenta (veja o capítulo 3.1.2).

Determinação semi--automática dos dados de correção de ferramenta (veja o capítulo 3.1.3).

Com esta softkey calibra--se o apalpador de medição.

Com esta softkey deleta--se a ferramenta.

Esta função mostra todos parâmetros de uma ferramenta. O significado dos parâmetros está descrito nocapítulo ”Programação”.

Fig. 3-2 Tela de especificação para ferramentas especiais

Abre uma régua de menu subordinada que oferece todas funções para a criação e exibição dos demais cor-tes.

Com esta softkey seleciona--se o seguinte número de corte mais alto.

Com esta softkey seleciona--se o seguinte número de corte mais baixo.

Com esta softkey cria--se um novo corte.

Toolmeasure

Measure

manual

Measure

auto

Calibrate

probe

Deletetool

Extend

Edges

D >>

<< D

New

tool edge

Page 45: 47_manual Cnc Siemens

3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

PreparaçãoPreparação

3-43SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Com esta softkey todos valores de correção do corte são zerados.

A função permite modificar o tipo de ferramenta. Selecione o tipo de ferramenta através da softkey.

Com esta função localiza--se uma ferramenta pelo seu número.

Com esta softkey cria--se os dados de correção de ferramenta para uma nova ferramenta.

3.1.1 Com esta softkey cria--se uma nova ferramenta

Seqüência de operação

A função oferece duas funções de softkey para a seleção do tipo de ferramenta. Depois da seleção, insira onúmero de ferramenta desejado (máx. 3 dígitos) no campo de entrada.

Fig. 3-3 Janela ”Nova ferramenta” Especificação do número de ferramenta

Para ferramentas de fresar e tornear, deve--se selecionar as direções de usinagem.

Fig. 3-4 Seleção da direção de usinagem para uma fresa

Com OK se confirma a entrada. Um bloco de dados atribuído com um zero é incorporado na lista de ferramen-tas.

Reset

edge

Change

type

Find

Newtool

Newtool

OK

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Preparação

3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

3-44 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

3.1.2 Determinação de correções de ferramenta (manual)

Funcionalidade

A função lhe permite determinar a geometria desconhecida de uma ferramenta T.

Condição

A ferramenta em questão é carregada. Com o corte da ferramenta posiciona--se, no modo de operaçãoJOG, um ponto na máquina cujos valores de coordenadas da máquina são conhecidos. Este podeser uma peça cuja posição é conhecida.

Procedimento

O ponto de referência deve ser introduzido no campo previsto Ø ou Z0.

Observe: A atribuição do comprimento 1 ou 2 do eixo depende do tipo de ferramenta (ferramenta detornear, broca).Para ferramentas de tornear, o ponto de referência do eixo X é um diâmetro.

Mediante a posição real do ponto F (coordenada de máquina) e o ponto de referência, o comando podecalcular para o eixo pré--selecionado a correção correspondente do comprimento 1 ou comprimento 2.

Nota: Também pode--se utilizar um deslocamento do ponto zero que já foi determinado (p. ex. valorG54). Neste caso, posicione o corte da ferramenta no ponto zero da peça. Se o corte está diretamenteno ponto zero da peça, o ponto de referência é zero.

XMáquina

Z

Peça

Máquina

F

Comprimento 2=?

Atual posição Z

F -- Ponto de referência do porta--ferramenta

Comprimento

1=?Atual pos.

DiâmetroM

M -- Ponto zero da máquina

O valor de deslocamento no eixo X é um valor de diâmetro.

W

W -- Ponto zero da peça

p. ex. G54

Fig. 3-5 Determinação das correções de comprimento no exemplo da ferramenta de tornear

Page 47: 47_manual Cnc Siemens

3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

PreparaçãoPreparação

3-45SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

XMáquina

M

Z

Peça

Máquina

Comprim.1=?

Atual posição Z

F -- Ponto de referência do porta--ferramenta

M -- Ponto zero da máquina

FW

p. ex. G55

W -- Ponto zero da peça

Fig. 3-6 Determinação das correções de comprimento no exemplo da broca: Comprimento 1/Eixo Z

Nota

A figura 3-6 somente é aplicada quando os dados de máquina variáveis MD 42950TOOL_LENGTH_TYPE e MD 42940 TOOL_LENGHT_CONST≠ forem ”0”; caso contrário, é aplicadoo comprimento 2 para a fresa e a broca (veja também a documentação do fabricante ”Manual deinstruções SINUMERIK 802D sl”).

Seqüência de operação

Com esta softkey abre--se a caixa de lista para medição manual e medição semi--automática.

Fig. 3-7 Seleção de medição manual ou semi--automática

Com esta softkey abre--se a janela Medir ferramenta.

ToolMeasur.

Measure

manual

Page 48: 47_manual Cnc Siemens

Preparação

3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

3-46 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 3-8 Janela ”Medir ferramenta”

S Especifique o diâmetro da peça no campo ”Ø” ou o comprimento da peça no campo ”Z0”. São apli-cadas as coordenadas da máquina e os valores dos deslocamentos do ponto zero.Ao utilizar um espaçador, também pode--se especificar a espessura do mesmo para efeito decálculo.

S Depois de selecionar a softkey Set length 1 ou Set length 2, o comando determina o comprimento1 ou comprimento 2 procurado conforme o eixo pré--selecionado. O valor de correção determinado émemorizado.

Selecionando esta softkey, a posição X será memorizada. Em seguida, pode--se deslocar no sentido X. Comisso é possível determinar, por exemplo, o diâmetro da peça. O valor memorizado para a posição do eixo éusada no cálculo da correção de comprimento.

A ativação da softkey é determinada pelo dado de máquina de exibição 373MEAS_SAVE_POS_LENGTH2 (veja também a documentação do fabricante ”Manual de instruçõesSINUMERIK 802D sl”).

Save

position

Page 49: 47_manual Cnc Siemens

3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

PreparaçãoPreparação

3-47SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

3.1.3 Determinação de correções de ferramenta com um apalpador de medição

Seqüência de operação

Com esta softkey abre--se a janela Medir ferramenta.

Fig. 3-9 Janela ”Medir ferramenta”

Esta tela permite a especificação do número de ferramenta e o número de cortes. Também é exibida a

posição do corte após o símbolo .

Depois de abrir a tela, os campos de entrada são ocupados com os dados da ferramenta empregada.

A ferramenta pode ser

S a ferramenta ativa do NC (carregada através de um programa de peça) ou

S uma ferramenta carregada pelo PLC.

Se a ferramenta foi carregada pelo PLC, o número de ferramenta indicado na tela de especificaçõespode ser diferente do apresentado na janela T,F,S.

Quando se muda o número da ferramenta, não ocorre nenhuma troca automática de ferramentas a par-tir desta função. Porém, os resultados de medição são atribuídos à ferramenta indicada.

Processo de medição

O apalpador de medição é aproximado através das teclas de deslocamento ou através da manivela.

Depois que o ”Apalpador ativado” abrir, libere a tecla de deslocamento e espere até o processo de

medição ser finalizado. Durante a medição automática, aparece um relógio comparador , que sim-boliza o processo de medição.

ToolMeasur.

Measure

auto

Page 50: 47_manual Cnc Siemens

Preparação

3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

3-48 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Nota

Para criar o programa de medição, são utilizados os parâmetros da ”Distância de segurança” da telaSettings e a velocidade de avanço da tela Dados do apalpador (veja o capítulo 3.1.5).

Se forem movimentados vários eixos simultaneamente, não pode ser executado nenhum cálculo decorreção.

3.1.4 Determinação da correção de ferramenta através de instrumentos de medição

Fig. 3-10 Medição com um instrumento óptico de medição (para os campos de entrada T e D, veja em ”Me-

dição com apalpador de medição”)

Processo de medição

Para a medição, a ferramenta é deslocada até que sua ponta apareça dentro da linha de mira. No casode uma fresa, deve--se usar o ponto mais alto do corte para definir o comprimento da ferramenta.

Em seguida, com a softkey Set length é executado o cálculo dos valores de correção.

3.1.5 Ajustes do apalpador de medição

A tela a seguir é usada para memorizar as coordenadas do apalpador de medição e definir a velocidade deavanço do eixo para o processo de medição automático.

Todos valores de posição referem--se ao sistema de coordenadas da máquina.

Settings

Data

probe

Page 51: 47_manual Cnc Siemens

3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

PreparaçãoPreparação

3-49SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 3-11 Tela de especificação ”Dados do apalpador de medição”

Tabela 3-1

Parâmetros Significado

Posição absoluta P1 Posição absoluta do apalpador de medição no sentido Z--

Posição absoluta P2 Posição absoluta do apalpador de medição no sentido X+

Posição absoluta P3 Posição absoluta do apalpador de medição no sentido Z+

Posição absoluta P4 Posição absoluta do apalpador de medição no sentido X--

Velocidade de avanço Avanço com o qual a ferramenta é movimentada sobre o apalpador

Calibração do apalpador de medição

A calibração do apalpador de medição pode ser feita ou pelo menu Settings ou pelo menu Measure tool.Devem ser aproximados todos os quatro pontos do apalpador de medição.

Para a calibração deve--se utilizar uma ferramenta do tipo 500 com posição de corte 3 ou 4.

Os parâmetros necessários para determinar as quatro posições do apalpador podem ser registradosnos blocos de dados de dois cortes da ferramenta.

Fig. 3-12 Calibração do apalpador de medição

Calibrate

probe

Page 52: 47_manual Cnc Siemens

Preparação

3.1 Especificar ferramentas e correções das ferramentas

3-50 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Depois de abrir a tela, ao lado das atuais posições do apalpador aparece uma animação que sinaliza opasso a ser executado. Este ponto deve ser aproximado com o eixo correspondente.

Depois que o ”Apalpador ativado” abrir, libere a tecla de deslocamento e espere até o processo de

medição ser finalizado. Durante a medição automática, aparece um relógio comparador , que sim-boliza o processo de medição.

A posição fornecida pelo programa de medição serve para o cálculo da posição real do apalpador.

A função de medição pode ser cancelada sem precisar aproximar todas posições. Os pontos que foramcoletados permanecem armazenados.

Nota

Para criar o programa de medição, são utilizados os parâmetros da ”Distância de segurança” da telaSettings e a velocidade de avanço da tela Dados do apalpador.

Se forem movimentados vários eixos simultaneamente, não pode ser executado nenhum cálculo decorreção.

A função Next Step permite saltar um ponto quando este não for necessário para a medição.

Page 53: 47_manual Cnc Siemens

3.2 Especificar/modificar o deslocamento do ponto zero

PreparaçãoPreparação

3-51SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

3.2 Especificar/modificar o deslocamento do ponto zero

Funcionalidade

Após o posicionamento do ponto de referência, a memória de valores reais e, com ela, também a ex-ibição dos valores reais, estão relacionados ao ponto zero da máquina. Um programa de peça, aocontrário, refere--se ao ponto zero da peça. Este deslocamento é especificado como deslocamento doponto zero.

Seqüências de operação

Selecionar o deslocamento do ponto zero através de Offset Parameter eWork Offset .

Na tela aparece uma vista geral dos deslocamentos do ponto zero que podem ser ajustados. Alémdisso, a tela contém os valores do deslocamento do ponto zero programado, os fatores de escala ati-vos, o indicador de estado ”Espelhamento ativo” e a soma dos deslocamentos do ponto zero ativos.

Fig. 3-13 Janela ”Deslocamento do ponto zero”

Posicionar a barra do cursor no campo de entrada a ser modificado,

Especificar o(s) valor(es). Com um movimento de cursor ou com Input é feita a incorporação dos valores nosdeslocamentos do ponto zero.

Os valores de correção do corte tornam--se imediatamente ativos.

Workoffset

Changeactivated

Page 54: 47_manual Cnc Siemens

Preparação

3.2 Especificar/modificar o deslocamento do ponto zero

3-52 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

3.2.1 Determinar deslocamento do ponto zero

Condição

Foi selecionada a janela com o deslocamento do ponto zero correspondente (p. ex. G54) e o eixo parao qual se deseja determinar o deslocamento.

XMáquina

M

Z

Peça

Máquina

Deslocamento do ponto zero Z=?

F

Compr. 2

Atual posição Z

F -- Ponto de referência do porta--ferramenta

M -- Ponto zero da máquina

W

W -- Ponto zero da peça

Fig. 3-14 Determinação do deslocamento do ponto zero para o eixo Z

Procedimento

Ative a softkey ”Measure workpiece”. Em seguida, o comando passa para a área de operação ”Posição” eabre a caixa de diálogo para medição dos deslocamentos do ponto zero. O eixo selecionado aparece comosoftkey sobre fundo preto.

Em seguida, contate a peça com a ponta da ferramenta. No campo ”Set position to:” especifique aposição que deseja incorporar o canto da pela no sistema de coordenadas da peça.

Fig. 3-15 The ”Determinar deslocamento do ponto zero em X”

Tela ”Determinar deslocamento do ponto zero em Z”

Esta softkey calcula o deslocamento e mostra o resultado no campo ”Deslocamentos”.

Measureworkpiece

Set workoffset

Page 55: 47_manual Cnc Siemens

3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros”

PreparaçãoPreparação

3-53SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros”

Funcionalidade

Com os dados de ajuste define--se as configurações para os estados de operação. Estes podem sermodificados em caso de necessidade

Seqüências de operação

Selecionar os dados de ajuste através das softkeys Offset parameters e Setting data.

A softkey Setting data ramifica para outro nível de menu, onde se pode ajustar diversas opções de co-mando.

Fig. 3-16 Tela inicial Dados de ajuste

Avanço JOG

Valor do avanço no modo JogSe o valor de avanço for zero, o comando utiliza o valor memorizado nos dados de máquina.

Fuso

Rotação do fuso

Mínima / Máxima

Uma limitação para a rotação do fuso nos campos ”Máx.” (G26) /”Mín.” (G25) somente pode ser re-alizada dentro dos limites estabelecidos nos dados de máquina.

Programada (Limitation)

Limitação superior da rotação programada (LIMS) com velocidade de corte constante (G96).

Avanço de teste para modo de teste (DRY)

O avanço que se pode especificar neste caso é utilizado na execução do programa em lugar doavanço programado em caso de seleção da função ”Avanço de teste” no modo de operação AU-TOMÁTICO.

Settingdata

Page 56: 47_manual Cnc Siemens

Preparação

3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros”

3-54 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Ângulo de partida para rosqueamento (SF)

Para o rosqueamento indica--se uma posição de partida para o fuso como ângulo de partida. Modifi-cando--se este ângulo pode--se usinar uma rosca de múltiplas entradas quando repetido o processode usinagem da rosca.

Posicionar a barra de cursor no campo de entrada a ser modificado e especificar o(s) valor(es).

Confirme com Input ou um movimento de cursor.

Softkeys

A limitação do campo de trabalho tem efeito sobre a geometria e eixos adicionais. Especifique os valores paraa limitação do campo de trabalho na caixa de diálogo. A softkey Set Active ativa / desativa os valores para oeixo marcado pelo cursor.

Fig. 3-17

Contador de tempo

Fig. 3-18

Work arealimit.

Timecounter

Page 57: 47_manual Cnc Siemens

3.3 Programar dados de ajuste -- Área de operação ”Parâmetros”

PreparaçãoPreparação

3-55SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Significado:

S Parts total: Quantidade total de peças produzidas (valor real total)

S Parts required: Quantidade de peças requeridas (nominal de peças)

S Part count: Neste contador se registra a quantidade de peças produzidas desde o momento de seuinício.

S Run time: Tempo de execução total de programas NC no modo de operação AUTOMÁTICO

No modo de operação AUTOMÁTICO são somados os tempos de execução de todos os programasentre a partida do NC e o fim do programa / RESET. O relógio é zerado a cada inicialização do co-mando.

S Cycle time: Tempo de intervenção de ferramenta

No programa NC selecionado é medido o tempo de execução entre o NC START e o fim do pro-grama / RESET. Com a partida de um novo programa NC o temporizador é apagado.

S Cutting time

Se mede o tempo de movimento dos eixos de percurso em todos programas NC entre o NC STARTe o fim do programa / RESET, sem avanço rápido ativo. A medição é interrompida adicionalmentequando o tempo de espera está ativo.

O temporizador é automaticamente zerado durante a ”Inicialização do comando com valores padrão”.

A função lista todos os dados de ajuste existentes no comando, em forma de lista. Os dados dividem--se em

S gerais,

S específicos por eixo e

S dados de ajuste do canal.

Fig. 3-19

Misc

Page 58: 47_manual Cnc Siemens

Preparação

3.4 Parâmetro de cálculo R -- Área de operação ”Desloc./Parâmetros”

3-56 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

3.4 Parâmetro de cálculo R -- Área de operação ”Desloc./Parâmetros”

Funcionalidade

Na tela inicial Parâmetros R são listados todos os parâmetros R existentes no comando (veja tambémo capítulo 8.9 ”Parâmetros de cálculo R”).Estes podem ser modificados em caso de necessidade.

Fig. 3-20 Janela ”Parâmetros R”

Seqüência de operação

Através da softkey Parameters e R parameters

Posicionar a barra do cursor no campo de entrada a ser modificado e especificar os dados.

Confirmar com Input ou com um movimento do cursor.

Localizar parâmetros R.

R vari-able

Find

Page 59: 47_manual Cnc Siemens

4-57SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Modo manual

A operação manual é possível nos modos de operação JOG e MDA .

SettingsSetbase

Measureworkpiece

Back <<

Switchmm>inch.

Back <<

Set rel

x=0

z=0

Deletebase W0

Measuremanual

Dataprobe

Measureauto

Calibrateprobe

Back <<

Set workoffset

X

Z

Workoffset

Back <<

Add axes

Allto zero

Toolmeasure

Fig. 4-1 Árvore de menus no modo de operação ”Jog”

FaceSettings

Abort

OK

Setbasis

Back <<

Set rel

x=0

z=0

Deletebase W0

Back <<

Switchmm>inch.

Dataprobe

Peripher.surface

Add axes

Allto zero

Fig. 4-2 Árvore de menus no modo de operação MDA

4

Page 60: 47_manual Cnc Siemens

Modo manual

4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição”

4-58 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição”

Seqüências de operação

Selecionar o modo de operação Jog com a tecla Jog no painel de comando da máquina .

+X --Z...

Para deslocar os eixos, pressione a tecla correspondente do eixo X ou Z.

Enquanto a tecla estiver pressionada, os eixos deslocam--se continuamente com a velocidade definidanos dados de ajuste. Se o valor dos dados de ajuste for zero, é utilizado o valor que estiver definido nosdados da máquina.

Se necessário, ajuste a velocidade com o interruptor de controle do avanço.

Quando também se ativa a tecla Correção do avanço rápido , o eixo selecionado desloca--se com a veloci-dade de avanço rápido enquanto as duas teclas forem mantidas pressionadas.

No modo de operação Jogpode--se deslocar em incrementos ajustáveis na mesma seqüência de operação.O valor de incremento ajustado é exibido na área de exibição. Para desselecionar pressiona--se novamenteJog.

Na tela inicial Jog são indicados valores de posição, avanço e do fuso e a atual ferramenta.

Fig. 4-3 Tela inicial ”Jog”

%

Page 61: 47_manual Cnc Siemens

4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição”

Modo manualModo manual

4-59SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Parâmetros

Tabela 4-1 Descrição dos parâmetros na tela inicial JOG

Parâme-tros

Explicação

MCS

XZ

Indicação dos endereços dos eixos existentes no sistema de coordenadas da máquina (MCS) ou no si-stema de coordenadas da peça (WCS)

+X

--Z

Quando se desloca um eixo no sentido positivo (+) ou negativo (--), aparece um sinal de mais ou de menosno campo correspondente.

Se o eixo encontra--se em posição, não é indicado mais nenhum sinal.

Posiçãomm

Nestes campos é indicada a atual posição dos eixos em MCS ou WCS.

Desloc. de re-pos.

Se os eixos forem deslocados no estado ”Programa interrompido” no modo de operação Jog, na coluna éindicado o percurso percorrido de cada eixo relativo ao ponto de interrupção.

Função G Indicação de funções G importantes

Fuso Sr.p.m.

Indicação dos valores real e nominal da rotação do fuso

Avanço Fmm/min

Indicação dos valores real e nominal do avanço de percurso

Ferramenta Indicação da atual ferramenta empregada com seu atual número de corte

Nota

Se for incorporado um segundo fuso no sistema, a exibição do fuso de trabalho é feita com uma fonte menor.A janela sempre mostra os dados de um fuso por vez.

O comando mostra os dados do fuso conforme os seguintes critérios:

O fuso mestre é indicado (exibição maior):

-- em estado de repouso,

-- na partida do fuso,

-- quando ambos fusos estiverem ativos.

O fuso de trabalho é indicado (exibição menor):

-- na partida do fuso de trabalho.

A barra de rendimento vale somente para o fuso que está ativo.

Softkeys

Definição do deslocamento do ponto zero básico ou de um ponto de referência temporário no sistema decoordenadas relativo. Após a abertura, a função permite a definição do deslocamento do ponto zero básico.

Setbase

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Modo manual

4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição”

4-60 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

São oferecidas as seguintes subfunções:

S Especificação direta da posição de eixo desejadaNa janela de posição, o cursor de entrada deve ser colocado no eixo desejado, em seguida, especi-fica--se a nova posição. A entrada deve ser concluída com Input ou com um movimento de cursor.

S Zerar todos os eixosA função de softkey All to zero sobrescreve a atual posição do eixo correspondente com um zero.

S Zerar eixos individuaisAo ativar a softkey X=0 ou Z=0 a atual posição é sobrescrita com um zero.

Ao ativar a softkey Set rel, a indicação é comutada para o sistema de coordenadas relativo. As entra-das seguintes modificam o ponto de referência neste sistema de coordenadas.

Nota

Um deslocamento do ponto zero básico modificado atua independentemente de todos demaisdeslocamentos do ponto zero.

Com esta softkey determina--se o deslocamento do ponto zero (veja o capítulo 3)

Com esta softkey são medidas as correções de ferramenta (veja o capítulo 3)

A janela de especificação serve para definir o plano de retrocesso, a distância de segurança e o sentido degiro do fuso para programas de peça gerados de forma automática no modo de operação MDA. Além disso,pode--se definir os valores para o avanço JOG e a dimensão incremental variável.

Fig. 4-4

Retract plane: Após a execução da função, a função Face retrocede a ferramenta até a posição espe-cificada (posição Z).

Toolmeasure

Measureworkpiece

Toolmeasure

Settings

Page 63: 47_manual Cnc Siemens

4.1 Modo de operação Jog -- Área de operação ”Posição”

Modo manualModo manual

4-61SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Safety distance: Distância de segurança até a superfície da peçaEste valor define a distância mínima entre a superfície da peça e a ferramenta. Ela é usada pelasfunções ”Face” e ”Medição automática de ferramentas”.

JOG Feedrate: Valor de avanço em modo Jog

Dir. of rot.: Sentido de giro do fuso para programas gerados automaticamente nos modos JOG e MDA.

Com esta softkey comuta--se entre a unidade de medida métrica e o dimensionamento em polegadas.

4.1.1 Atribuição de manivelas

Seqüência de operação

Handwheel

Com esta softkey exibe--se a janela manivela no modo Jog .

Depois de abrir a janela, na coluna ”Eixo” são indicados todos identificadores de eixo que também apa-recem simultaneamente na régua de softkeys.

Selecione a manivela desejado com o cursor. Em seguida, é realizada a atribuição ou desseleção ativando asoftkey de menu do eixo desejado.

Na janela aparece o seguinte símbolo:

Fig. 4-5 Tela de menu manivela

Com a softkey MCS seleciona--se os eixos do sistema de coordenadas da máquina ou da peça para a atri-buição de manivela. O atual ajuste é visível na janela.

Switch tomm > inch

MCS

Page 64: 47_manual Cnc Siemens

Modo manual

4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

4-62 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

Funcionalidade

No modo de operação MDA pode--se criar e executar um programa de peça.

!Cuidado

Valem os mesmos bloqueios de segurança como no modo totalmente automático.

Além disso, aqui são necessárias as mesmas condições como no modo totalmente automático.

Seqüências de operação

Selecionar o modo de operação MDA com a tecla MDA no painel de comando da máquina .

Fig. 4-6 Tela inicial ”MDA”

Especifique um ou mais blocos através do teclado.

Pressionando--se NC--START inicia--se a usinagem. Durante a usinagem já não é mais possível editar os blo-cos.

Após a usinagem, o conteúdo é mantido, de modo que a usinagem pode ser repetida pressionando--seNC--START.

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4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

Modo manualModo manual

4-63SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Parâmetros

Tabela 4-2 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho MDA

Parâme-tros

Explicação

MCS

XZ

Indicação dos eixos existentes no MCS ou WCS

+X--Z

Quando se desloca um eixo no sentido positivo (+) ou negativo (--), aparece um sinal de mais ou de menosno campo correspondente.

Se o eixo encontra--se em posição, não é indicado mais nenhum sinal.

Posiçãomm

Nestes campos é indicada a atual posição dos eixos em MCS ou WCS.

Curso re-stante

Neste campo é indicado o curso restante dos eixos em MCS ou WCS.

Função G Indicação de funções G importantes

Fuso Sr.p.m.

Indicação dos valores real e nominal da rotação do fuso

Avanço F Indicação dos valores real e nominal do avanço de percurso em mm/min ou mm/rotação.

Ferramenta Indicação da atual ferramenta empregada com seu atual número de corte (T..., D...).

Janela deedição

No estado de programa ”Reset”, uma janela de edição serve para a especificação do bloco do programa depeça.

Nota

Se for incorporado um segundo fuso no sistema, a exibição do fuso de trabalho é feita com uma fonte menor.A janela sempre mostra os dados de um fuso por vez.

O comando mostra os dados do fuso conforme os seguintes critérios:

O fuso mestre é indicado:

-- em estado de repouso,

-- na partida do fuso,

-- quando ambos fusos estiverem ativos.

O fuso de trabalho é indicado:

-- na partida do fuso de trabalho.

A barra de rendimento vale somente para o fuso que está ativo.

Page 66: 47_manual Cnc Siemens

Modo manual

4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

4-64 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Softkeys

Com esta softkey define--se o deslocamento do ponto zero básico (veja o capítulo 4.1).

Fresamento de facear (veja o capítulo 4.2.1)

Veja o capítulo 4.1

A janela de funções G contém todas funções G, sendo que cada função G está atribuída a um grupo e ocupaum lugar fixo na janela.Através das teclas PageDown e PageUp pode--se visualizar as demais funções G. Ativando--se novamente asoftkey, fecha--se a janela.

A janela mostra as funções auxiliares e as funções M que estão ativas. Ativando--se novamente a softkey,fecha--se a janela.

Com esta softkey exibe--se a janela Avanço de eixos.Ativando--se novamente a softkey, fecha--se a janela.

Com esta softkey deleta--se os blocos que estão na janela do programa.

No campo de entrada, especifique um nome com o qual o programa MDA deverá ser salvo no diretório deprogramas. Como alternativa pode--se selecionar um programa da lista.A comutação entre o campo de entrada e a lista de programas é feita com a tecla TAB.

Fig. 4-7

A indicação dos valores reais para o modo de operação MDA é realizada em função do sistema de coordena-das selecionado. Com esta softkey alterna--se entre dois sistemas de coordenadas.

Setbase

Face

Settings

Gfunction

Auxiliaryfunction

Axisfeedrate

DeleteMDI prog.

SaveMDI prog.

MCS/WCSREL

Page 67: 47_manual Cnc Siemens

4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

Modo manualModo manual

4-65SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

4.2.1 Torneamento de facear

Funcionalidade

Com esta função tem--se a possibilidade de preparar uma peça bruta para a usinagem posterior semprecisar criar um programa de peça especial.

Seqüência de operação

Face

No modo de operação MDA, abrir com a softkey Face a tela de especificações.

S Posicionamento dos eixos no ponto de partida.

S Especificar os valores na tela.

Depois de preencher totalmente a tela, a função cria um programa de peça que pode ser iniciado com NCSTART. A tela de especificação é fechada e passa--se para a tela inicial ”Máquina”. Aqui é possível observar oavanço do programa.

Important

O plano de retrocesso e a distância de segurança devem ser definidas primeiro no menu ”Settings”.

Fig. 4-8 Incorporar a atual posição da ponta da ferramenta

Tabela 4-3 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Torneamento de facear

Parâmetros Explicação

Ferramenta Especificação da ferramenta a ser utilizada.

A ferramenta é carregada antes da usinagem. Para isso, a função chama um ciclo de usuário que ex-ecuta todos passos necessários. Este ciclo é preparado pelo fabricante da máquina.

Avanço F Especificação do avanço de percurso, em mm/min ou mm/rotação.

Fuso Sr.p.m.

Especificação da rotação do fuso

Page 68: 47_manual Cnc Siemens

Modo manual

4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

4-66 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Tabela 4-3 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Torneamento de facear , continued

Parâmetros Explicação

Mach. Definição da qualidade superficial.Pode--se selecionar entre desbaste e acabamento.

Diâmetro DN Especificação do diâmetro bruto da peça.

Z0Dimensão dapeça bruta

Especificação da posição Z

Z1Dimensão de usi-nagem

Dimensão incremental de usinagem

DZDimensão de usi-nagem

Especificação do comprimento de usinagem no sentido Z.A indicação da dimensão sempre é especificada em incrementos e está relacionada ao canto da peça.

UZPenetração máx.

Sobremetal no sentido Z

UXPenetração máx.

Sobremetal no sentido X

Torneamento longitudinal

Fig. 4-9 Torneamento longitudinal

Tabela 4-4 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Torneamento longitudinal

Parâmetros Explicação

Ferramenta Especificação da ferramenta a ser utilizada.

A ferramenta é carregada antes da usinagem. Para isso, a função chama um ciclo de usuário que ex-ecuta todos passos necessários. Este ciclo é preparado pelo fabricante da máquina.

Avanço F Especificação do avanço de percurso, em mm/min ou mm/rotação.

Fuso Sr.p.m.

Especificação da rotação do fuso

Mach. Definição da qualidade superficial.Pode--se selecionar entre desbaste e acabamento.

Peripher.

surface

Page 69: 47_manual Cnc Siemens

4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

Modo manualModo manual

4-67SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Tabela 4-4 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho Torneamento longitudinal , continued

Parâmetros Explicação

X0Diâmetro dapeça bruta

Especificação do diâmetro da peça bruta

X1Comprimento deusinagem

Comprimento incremental de usinagem no sentido X

Z0Posição

Especificação da posição do canto da peça no sentido Z

Z1Comprimento deusinagem

Comprimento incremental de usinagem no sentido Z

DZPenetração máx.

Especificação o valor de penetração no sentido X

UZ Campo de entrada para o sobremetal durante o desbaste

UX Sobremetal

Esta softkey é usada para incorporar a atual posição da ponta da ferramenta no campo de entrada Z0 ou X0.Get curr.

position

Page 70: 47_manual Cnc Siemens

Modo manual

4.2 Modo de operação MDA (entrada manual) -- Área de operação ”Máquina”

4-68 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Para suas anotações

Page 71: 47_manual Cnc Siemens

5-69SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Modo AUTOMÁTICO

Condição

A máquina está preparada conforme as especificações do fabricante da máquina para o modo de ope-ração AUTOMÁTICO.

Seqüência de operação

Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO com a tecla AUTOMÁTICO no painel de comando damáquina.

Aparece a tela inicial AUTOMÁTICO onde são indicados os valores de posição, avanço, fuso e ferra-mentas e o atual bloco.

Fig. 5-1 Tela inicial AUTOMÁTICO

5

Page 72: 47_manual Cnc Siemens

Modo AUTOMÁTICO

5-70 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Programcontrol

Programtest

Tocontour

Dry runfeedrate

Condit.stop

Skip

SBL fine

ROV active

Back << Back <<

Find

Toendpoint

Withoutcalculate

Interr.point

Correctprogr.

Back <<

Blocksearch

Fig. 5-2 Árvore de menus AUTOMÁTICO

Parâmetros

Tabela 5-1 Descrição dos parâmetros na janela de trabalho

Parâme-tros

Explicação

MCS

XZ

Indicação dos eixos existentes no MCS ou WCS

+X--Z

Quando se desloca um eixo no sentido positivo (+) ou negativo (--), aparece um sinal de mais ou de menosno campo correspondente.

Se o eixo encontra--se em posição, não é indicado mais nenhum sinal.

Posiçãomm

Nestes campos é indicada a atual posição dos eixos em MCS ou WCS.

Curso re-stante

Nestes campos é indicada a atual posição dos eixos em MCS ou WCS.

Função G Indicação de funções G importantes

Fuso Sr.p.m.

Indicação dos valores real e nominal da rotação do fuso

Avanço Fmm/min oumm/rotação

Indicação dos valores real e nominal do avanço de percurso

Ferramenta Indicação da atual ferramenta empregada com seu atual número de corte (T..., D...).

Atual bloco A indicação do bloco contém sete blocos consecutivos do programa de peça. A visualização de um blocoestá limitada à largura da janela. Se os blocos forem executados em uma seqüência rápida, deve--se pas-sar para a janela ”Avanço do programa”. Com a softkey ”Program sequence” pode--se retornar para a indi-cação de sete blocos.

Page 73: 47_manual Cnc Siemens

Modo AUTOMÁTICOModo AUTOMÁTICO

5-71SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Nota

Se for incorporado um segundo fuso no sistema, a exibição do fuso de trabalho é feita com uma fonte menor.A janela sempre mostra os dados de um fuso por vez.

O comando mostra os dados do fuso conforme os seguintes critérios:

O fuso mestre é indicado:

-- em estado de repouso,

-- na partida do fuso,

-- quando ambos fusos estiverem ativos.

O fuso de trabalho é indicado:

-- na partida do fuso de trabalho.

A barra de rendimento vale somente para o fuso que está ativo.

Softkeys

São exibidas as softkeys para a seleção do controle do programa (p. ex. ”bloco ocultado”, ”teste do pro-grama”).

Com o teste do programa bloqueia--se a emissão de valores nominais para os eixos e fusos. A indicação dosvalores nominais ”simula” o movimento de deslocamento.

Selecionando--se esta softkey, todos os movimentos de deslocamento são executados com o valor de avançonominal determinado no dado de ajuste ”Avanço de teste”. Em outras palavras: O avanço de teste atua nolugar dos comandos de movimento programados.

Quando esta função está ativa, a execução do programa é parada nos blocos nos quais está programada afunção adicional M01.

Os blocos de programa marcados com uma barra antes do nº de bloco não são considerados na inicializaçãodo programa (p. ex. ”/N100”).

Se a função está ativa, os blocos do programa de peça são executados individualmente como segue: Cadabloco é decodificado individualmente, em cada bloco ocorre uma parada, a única exceção são os blocos derosca sem avanço de teste. Neste caso, uma parada somente ocorre no fim do bloco de rosca em anda-mento. O ”Single Block fine” somente pode ser ativado em estado RESET.

O interruptor de correção do avanço também atua no avanço rápido.

A tela é fechada.

Com a localização de blocos encontra--se o ponto desejado do programa.

Localização de blocos abaixo com cálculoDurante a localização de blocos são executados os mesmos cálculos como no processamento normal doprograma, mas os eixos não se movimentam.

progr.control

Programtest

Dry runfeedrate

Condit.stop

Skip

SBL fine

ROV active

Back <<

BlockSearch

Tocontour

Page 74: 47_manual Cnc Siemens

Modo AUTOMÁTICO

5-72 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Localização de blocos abaixo com cálculo do ponto final do blocoDurante a localização de blocos são executados os mesmos cálculos como no processamento normal doprograma, mas os eixos não se movimentam.

Localização de blocos sem cálculoDurante a localização de blocos não é executado nenhum cálculo.

O cursor é posicionado no ponto da interrupção do bloco do programa principal.

A softkey ”Find” oferece as funções ”Localizar linha”, ”Localizar texto”, etc.

Existe a possibilidade de se corrigir uma parte errônea do programa. Todas modificações são memorizadasimediatamente.

Abre a janela Funções G a exibição de todas funções G ativas.

A janela Funções G contém todas funções G, sendo que cada função G está atribuída a um grupo eocupa um lugar fixo na janela.

Através das teclas Paginar para trás ou para frente pode--se visualizar as demais funções G.

Fig. 5-3 Janela Função G ativa

A janela mostra as funções auxiliares e as funções M que estão ativas.Ativando--se novamente a softkey, fecha--se a janela.

Com esta softkey exibe--se a janela Avanço de eixos.Ativando--se novamente a softkey, fecha--se a janela.

Com esta softkey passa--se da indicação de sete blocos para a indicação de três blocos.

São selecionados os valores do sistema de coordenadas da máquina, peça ou relativa.

Toend point

Withoutcalculate

Interr.point

Find

Correctprogr.

Gfunct

Auxiliaryfunction

Axisfeedrate

Programsequence

MCS/WCSREL

Page 75: 47_manual Cnc Siemens

5.1 Selecionar, iniciar programa de peça -- Área de operação ”Máquina”

Modo AUTOMÁTICOModo AUTOMÁTICO

5-73SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

5.1 Selecionar, iniciar programa de peça -- Área de operação ”Máquina”

Funcionalidade

Antes de inicializar o programa, o comando e a máquina deverão estar ajustados. Para isso devem serobservadas as instruções de segurança do fabricante da máquina.

Seqüência de operação

Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO com a tecla AUTOMÁTICO no painel de comando damáquina.

O gerenciador de programas é aberto. Com a softkey NC directory (seleção padrão) ou Customer CF cardacessa--se os diretórios correspondentes.

Fig. 5-4 Tela inicial ”Gerenciador de programas”

Posicione a barra do cursor sobre o programa desejado.

Com a softkey Execute (diretório NC) ou Ext. execution (com cartão CF) seleciona--se o programa para ex-ecução. O nome de programa selecionado aparece na linha de tela ”Nome de programa”.

Se necessário, agora ainda podem ser realizadas definições para a execução do programa.

Execute

Progr.control

Page 76: 47_manual Cnc Siemens

Modo AUTOMÁTICO

5.1 Selecionar, iniciar programa de peça -- Área de operação ”Máquina”

5-74 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 5-5 Controle do programa

O programa de peça é executado com NC START.

Page 77: 47_manual Cnc Siemens

5.2 Localização de blocos -- Área de operação ”Máquina”

Modo AUTOMÁTICOModo AUTOMÁTICO

5-75SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

5.2 Localização de blocos -- Área de operação ”Máquina”

Seqüência de operação

Condição: O programa desejado já foi selecionado (veja o capítulo 5.1) e o comando encontra--se emestado RESET.

A localização de blocos permite um avanço do programa até o ponto desejado do programa de peça. O de-stino da busca se ajusta através do posicionamento direto da barra do cursor sobre o bloco desejado do pro-grama de peça.

Fig. 5-6 Localização de blocos

Localização de blocos até o início do bloco

Localização de blocos até o fim do bloco

Localização de blocos sem cálculo

O ponto da interrupção é carregado

Esta softkey executa a localização de blocos através da indicação de um termo de busca.

BlockSearch

To

contour

To

end point

Without

calculate

Interr.

point

Find

Page 78: 47_manual Cnc Siemens

Modo AUTOMÁTICO

5.3 Parar, cancelar programa de peça

5-76 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 5-7 Especificar termo de busca

Com o campo de seleção pode--se definir a partir de qual posição o termo deverá ser procurado.

Resultado da busca

Indicação do bloco desejado na janela Bloco atual.

5.3 Parar, cancelar programa de peça

Seqüência de operação

Com NC STOP cancela--se um programa de peça.A usinagem interrompida pode ser continuada com NC--START.

Com RESET pode--se cancelar o programa em andamento.Ativando--se novamente o NC--START reinicia--se o programa cancelado e executa--se este do começo.

Page 79: 47_manual Cnc Siemens

5.4 Reaproximação após um cancelamento

Modo AUTOMÁTICOModo AUTOMÁTICO

5-77SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

5.4 Reaproximação após um cancelamento

Após um cancelamento do programa (RESET) pode--se afastar a ferramenta do contorno em modo ma-nual (Jog).

Seqüência de operação

Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO.

Abrir a janela Localização de blocos para carregar o ponto da interrupção.

O ponto da interrupção é carregado.

Com esta softkey inicia--se a localização no ponto da interrupção. É feito o ajuste na posição inicial do blocointerrompido.

A usinagem interrompida pode ser continuada com NC--START.

5.5 Reaproximação após uma interrupção

Após uma interrupção do programa (NC STOP) pode--se afastar a ferramenta do contorno em modomanual Jog; o comando armazena as coordenadas do ponto em que houve a interrupção. São mostra-das as diferenças de percurso dos eixos percorridas.

Seqüência de operação

Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO.

A usinagem interrompida pode ser continuada com NC--START.

Cuidado

Durante a reaproximação até o ponto de interrupção desloca--se todos eixos simultaneamente.Deve--se assegurar que a área de deslocamento está livre.

BlockSearch

Interr.point

Tocontour

Page 80: 47_manual Cnc Siemens

Modo AUTOMÁTICO

5.6 Execução externa de programas

5-78 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

5.6 Execução externa de programas

Funcionalidade

Com esta softkey um programa externo é transmitido através do cartão CF ao comando, para executá--lo pressione NC--START.

Durante a execução do conteúdo da memória intermediária é realizada uma recarga automática.

Seqüência de operação quando se executa um programa a partir do cartão CF

Condição: O comando encontra--se em estado RESET.

Selecionar o modo de operação AUTOMÁTICO e o gerenciador de programas através das teclas correspon-dentes do painel de comando da máquina.

Ativar a softkey.

O programa a ser executado deve ser selecionado através do cursor.

Ativar a softkey.

O programa é transmitido para a memória intermediária e a seleção do programa é feita e exibida auto-maticamente.

Para iniciar a execução programa pressione NC--START. O programa é continuamente recarregado.

Ao final do programa ou com RESET o programa é automaticamente removido do comando.

CustomerCF card

Ext. exe-cution

Page 81: 47_manual Cnc Siemens

6-79SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Programação de peças

Seqüência de operação

Com a tecla Gerenciador de programas abre--se o gerenciador de programas.

RCS

connect.

Fig. 6-1 Tela inicial ”Gerenciador de programas”

Com as teclas de cursor é possível navegar no diretório de programas. Para a localização rápida deprogramas escreve--se as primeiras letras do nome do programa. O comando posiciona o cursor auto-maticamente sobre um programa no qual encontrou--se a coincidência dos caracteres.

6

Page 82: 47_manual Cnc Siemens

Programação de peças

6-80 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Softkeys

Esta softkey exibe os diretórios do NC.

A função seleciona o programa marcado pelo cursor para ser executado. Então o comando comuta para aexibição de posição. Com o seguinte NC--START inicia--se este programa.

Com a softkey New pode--se criar um novo programa.

Com a softkey ”Open” o arquivo marcado pelo cursor é aberto para edição.

Com esta softkey seleciona--se todos arquivos das operações seguintes. A seleção é cancelada quando sepressiona novamente a softkey.

Nota

Seleciona arquivos individualmente:

Posicone o cursor no respectivo arquivo e pressione a tecla Select. A linha selecionada tem sua coralterada. Pressionando--se novamente a tecla Select, cancela--se a seleção.

Esta função marca um ou mais arquivos em uma lista de arquivos (chamada de ”memória temporária”) paraserem copiados.

Esta softkey insere no atual diretório arquivos ou diretórios que estão armazenados na memória temporária.

Pressionando--se a softkey ”Delete”, o arquivo marcado pelo cursor é deletado após confirmar o aviso de con-firmação. Se forem selecionados vários arquivos, todos serão deletados após confirmar o aviso de confir-mação.

Com a softkey OK executa--se a tarefa de apagar, com Abort cancela--se.

Com esta softkey acessa--se outras funções.

Com a softkey Rename abre--se uma janela na qual pode--se renomear o programa marcado previamentepelo cursor.

Depois de especificar o novo nome, confirme a tarefa com OK ou cancele com Abort.

Esta softkey abre uma janela que mostra as primeiras sete linhas de um arquivo quando o cursor estiver posi-cionado no nomer do programa por um determinado tempo.

NCdirectory

Execute

New

Open

Markall

Copy

Paste

Delete

More

Rename

Previewwindow

Page 83: 47_manual Cnc Siemens

Programação de peçasProgramação de peças

6-81SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Selecionandos--se esta softkey, são apresentadas as funções necessárias para exportar e importar arquivosatravés dainterface RS232 e a função ”Execução externa de programas”. Quando selecionada esta função, são exbidosos diretórios do cartão CF.

A função seleciona o programa marcado pelo cursor para ser executado. Se estiver selecionado o cartão CF,o programa é executado pelo NC como um programa externo. Este programa não pode conter nenhuma cha-mada de programa de peça que não estiver armazenado no diretório do NC.

Esta softkey é usada para exportar e importar arquivos através da interface RS232.

Esta função transmite arquivos da memória temporária para um PC conectado pelo RS232.

Com esta softkey carrega--se arquivos através da interface RS232.

Para as configurações da interface, consulte a área de operação Sistema (capítulo 7). Os programasde peça devem ser transmitidos usando--se o formato texto.

Error log

CustomerCF card

Ext. exe-cution

RS232

Send

Receive

Error log

Page 84: 47_manual Cnc Siemens

Programação de peças

6.1 Especificar novo programa -- Área de operação ”Programa”

6-82 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

6.1 Especificar novo programa -- Área de operação ”Programa”

Seqüências de operação

Foi selecionado o gerenciador de programas.

Através da softkey NC directory ou da softkey Customer CF card seleciona--se o local para salvar o novoprograma.

Depois de pressionar a softkey New abre--se uma janela de diálogo na qual se especifica o novo nome deprograma principal ou de subrotinas. A extensão para programas principais ”.MPF” é adicionada automatica-mente. A extensão para subrotinas ”.SPF” deve ser adicionada ao nome do programa.

Fig. 6-2 Tela de especificações Novo programa

Especifique o novo nome.

Conclua a especificação com a softkey OK. O novo arquivo de programa de peça é criado e a janela deedição abre--se automaticamente.

Com Abort pode--se cancelar a criação do programa, a janela é fechada.

NCdirectory

New

Page 85: 47_manual Cnc Siemens

6.2 Editar programa de peça -- Modo de operação ”Programa”

Programação de peçasProgramação de peças

6-83SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

6.2 Editar programa de peça -- Modo de operação ”Programa”

Funcionalidade

Um programa de peça somente pode ser editado quando não estiver sendo executado.

Todas modificações são memorizadas imediatamente no programa de peça.

Fig. 6-3 Tela inicial ”Editor de programas”

Árvore de menus

Edit Turning

Renumber

Execute

Find

Drilling Simulation Recompile

Zoom +

Zoom --

Markblock

Copyblock

Insertblock

Deleteblock

ZoomAuto

Toorigin

Deletewindow

Cursorcrs./fine

Show...

Contour Milling

Fig. 6-4 Árvore de menus ”Programa” (ocupação padrão)

Page 86: 47_manual Cnc Siemens

Programação de peças

6.2 Editar programa de peça -- Modo de operação ”Programa”

6-84 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Seqüência de operação

Use o ”Program manager” para selecionar o programa a ser editado e selecione Open para abrir o pro-grama.

Softkeys

Softkey para edição de um arquivo.

Com esta softkey executa--se o arquivo selecionado.

Com esta softkey marca--se um bloco de texto a partir da atual posição do cursor (alternativa: <Ctrl>B).

Com esta softkey copia--se um texto marcado para a memória temporária (alternativa: <Ctrl>B).

Com esta softkey insere--se um texto a partir da memória intermediária na atual posição do cursor(alternativa: <Ctrl>V).

Com esta softkey deleta--se um texto marcado (alternativa: <Ctrl>X).

Com a softkey Find pode--se localizar uma seqüência de caracteres no arquivo de programa indicado.

Escreva o termo de busca na linha de entrada e inicie o processo de localização com a softkey OK.

Com ”Abort” fecha--se a janela de diálogo sem iniciar o processo de localização.

Com esta softkey substitui--se os números de blocos da atual posição do cursor até o fim do programa.

Para a programação de elementos do contorno, veja o capítulo 6.3

veja o capítulo ”Ciclos”

veja o capítulo ”Ciclos” (com os opcionais ”Transmit” e ”Tracyl”)

veja o capítulo ”Ciclos”

Para a recompilação, o cursor tem de estar posicionado sobre a linha de chamada do ciclo no programa. Afunção decodifica o nome do ciclo e prepara a tela com os parâmetros correspondentes. Se os parâmetrosencontram--se fora da área de validade, a função emprega automaticamente os valores padrão. Ao fechar atela, o bloco de parâmetros original é substituído pelo corrigido.

Nota: Somente podem ser recompilados os blocos que foram gerados automaticamente.

A simulação está descrita no capítulo 6.4.

Edit

Execute

Markblock

Copyblock

Insertblock

Deleteblock

Find

Renumber

Contour

Drilling

Milling

Turning

Recompile

Simulation

Page 87: 47_manual Cnc Siemens

6.3 Programação de elementos de contorno

Programação de peçasProgramação de peças

6-85SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

6.3 Programação de elementos de contorno

Funcionalidade

Para a criação rápida e segura de programas de peça, o comando oferece diversas telas de contorno.Preencha os parâmetros necessários nas telas de diálogo.

Com a ajuda das telas de contorno pode--se programar os seguintes elementos de contorno ou seg-mentos de contorno:

S Setor de reta com indicação de ponto final ou ângulo

S Segmento de contorno reta -- reta com indicação de ângulo e ponto final

S Setor circular com indicação de centro / ponto final / raio

S Segmento de contorno reta -- círculo com transição tangencial; calculado a partir do ângulo, raio eponto final

S Segmento de contorno reta -- círculo com qualquer transição; calculado a partir do ângulo, centro eponto final

S Segmento de contorno círculo -- reta com transição tangencial; calculado a partir do ângulo, raio eponto final

S Segmento de contorno círculo -- reta com qualquer transição; calculado a partir do ângulo, centro eponto final

S Segmento de contorno círculo -- reta -- círculo com transições tangenciais

S Segmento de contorno círculo -- círculo com transição tangencial; calculado a partir do centro, raio eponto final

S Segmento de contorno círculo -- círculo com qualquer transição; calculado a partir de centros eponto final

S Segmento de contorno círculo -- círculo -- reta com transições tangenciais

S Segmento de contorno reta -- círculo -- reta com transições tangenciais

Fig. 6-5 Funções de softkey

A especificação das coordenadas pode ser feita como valor absoluto, incremental ou polar. A comu-tação é realizada com a tecla de alternativas.

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Programação de peças

6.3 Programação de elementos de contorno

6-86 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Softkeys

As funções de softkey ramificam--se nos elementos de contorno.

Ao abrir pela primeira vez a tela de contorno, deve--se informar o ponto de partida do segmento de con-torno para o comando. Todos cálculos posteriores se referem à este ponto. Se a barra de entrada semove com o cursor, deve--se especificar novamente os valores.

Fig. 6-6 Definir ponto de partida

Na tela de especificações é definido se os segmentos de contorno seguintes devem ser programadospelo raio ou pelo diâmetro ou se os eixos de transformação devem ser usados para TRANSMIT ouTRACYL.

A função de softkey Approach start point gera um bloco NC que produz uma aproximação das coor-denadas especificadas.

Ajuda de programação para a programação de setores de retas

Fig. 6-7

Especifique o ponto final da reta em dimensão absoluta, em dimensão incremental (relacionada aoponto de partida) ou em coordenadas polares. A tela de diálogo mostra as configurações atuais.

O ponto final também pode ser determinado por uma coordenada e o ângulo entre um eixo e a reta.

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6.3 Programação de elementos de contorno

Programação de peçasProgramação de peças

6-87SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Se o ponto final for determinado através de coordenadas polares, será necessário o comprimento do vetorentre o pólo e o ponto final, assim como o ângulo do vetor relacionado ao pólo.O requisito para isso é que o pólo tenha sido definido previamente. Este será utilizado até que seja definidoum novo pólo.

Abre--se uma caixa de diálogo na qual devem ser especificadas as coordenadas do ponto polar. O ponto po-lar refere--se ao plano selecionado.

Fig. 6-8

Quando esta função é selecionada, o bloco é executado em avanço rápido ou com o avanço de trajetória pro-gramado.

Caso seja necessário, podem ser especificados comandos adicionais nos campos. Os comandos são separa-dos entre si por espaços, vírgula ou ponto--e--vírgula.

Fig. 6-9

Esta tela de diálogo está disponível para todos elementos de contorno.

Pressionando--se a softkey OK todos comandos são incorporados no programa de peça.

Através de Abort sai--se da tela de diálogo sem salvar os valores.

SetPole

G0/G1

Addition.functions

OK

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Programação de peças

6.3 Programação de elementos de contorno

6-88 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

A função serve para calcular o ponto de intersecção entre duas retas.

Deve--se especificar as coordenadas do ponto final da segunda reta e o ângulo da reta.

Fig. 6-10 Calcular o ponto de intersecção entre duas retas

Tabela 6-1 Especificação na tela de diálogo

Ponto final da reta 2 E Deve--se especificar o ponto final da reta.

Ângulo da reta 1 A1 A indicação do ângulo é realizada em sentido anti--horário de 0 até 360graus.

Ângulo da reta 2 A2 A indicação do ângulo é realizada em sentido anti--horário de 0 até 360graus.

Velocidade de avanço F Velocidade de avanço

A tela de diálogo serve para ajustar um bloco circular com a ajuda das coordenadas do ponto final e o centro.

Fig. 6-11

Especifique as coordenadas do ponto final e do centro nos campos de entrada. Os campos de entradadesnecessários são ocultados.

A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3.Ao ativar novamente comuta--se novamente para G2.G2/G3

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6.3 Programação de elementos de contorno

Programação de peçasProgramação de peças

6-89SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

A softkey OK incorpora o bloco no programa de peça.

A função calcula a transição tangencial entre uma reta e um setor circular. A reta deve ser descrita pelo pontode partida e o ângulo. O círculo deve ser descrito pelo raio e o ponto final.

Para o cálculo dos pontos de intersecção com qualquer ângulo de transição, a função de softkey POIexibe as coordenadas do centro.

Fig. 6-12 Reta -- círculo com transição tangencial

Tabela 6-2 Especificação na tela de diálogo

Ponto final do círculo E Deve--se especificar o ponto final do círculo.

Ângulo da reta O A indicação do ângulo é realizada em sentido anti--horário de 0 até 360graus.

Raio do círculo R Campo de entrada para o raio do círculo.

Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação.

Centro do círculo M Se não foi indicada uma transição tangencial entre a reta e o círculo, o cen-tro do círculo deverá ser conhecido. A indicação é feita em função do tipode cálculo selecionado no bloco anterior (coordenadas absolutas, incre-mentais ou polares).

A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente esta softkeycomuta--se novamente para G2. A exibição passa para G2.

Pode--se escolher entre transição tangencial ou qualquer transição.

A tela gera um bloco de reta e um bloco de círculo a partir dos dados especificados.

Se existirem vários pontos de intersecção, deve--se selecionar o ponto de intersecção desejado em umdiálogo.

Se uma coordenada não foi indicada, o programa tenta calculá--las a partir das informações existentes.Se existirem várias opções, deve--se voltar a selecionar a coordenada no diálogo.

A função calcula a transição tangencial entre uma reta e um setor circular. O setor circular deve ser descritoatravés dos parâmetros ponto de partida e raio, e a reta através do ponto final e ângulo.

OK

G2/G3

POI

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Programação de peças

6.3 Programação de elementos de contorno

6-90 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 6-13 Transição tangencial

Tabela 6-3 Especificação na tela de diálogo

Ponto final da reta E O ponto final da reta deve ser especificado em coordenadas absolutas, in-crementais ou polares.

Centro M O centro do círculo deve ser especificado em coordenadas absolutas, incre-mentais ou polares.

Raio do círculo R Campo de entrada para o raio do círculo

Ângulo da reta 1 O A indicação do ângulo é realizada em sentido anti--horário de 0 até 360graus e relacionado ao ponto de intersecção.

Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação.

A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente esta softkeycomuta--se novamente para G2. A exibição passa para G2.

Pode--se escolher entre transição tangencial ou qualquer transição.

A tela gera um bloco de reta e um bloco de círculo a partir dos dados especificados.

Se existirem vários pontos de intersecção, deve--se selecionar o ponto de intersecção desejado em umdiálogo.

A função insere uma reta entre dois setores circulares. Os setores são definidos através de seus centros eraios. Em função do sentido de giro selecionado resultam diferentes pontos de intersecção tangenciais.

Na tela oferecida devem ser especificados os parâmetros centro, raio para o setor 1 e os parâmetrosponto final, centro e raio para o setor 2. Além disso, deve--se selecionar o sentido de giro dos círculos.Uma tela de ajuda mostra a atual configuração.

A função OK calcula três blocos a partir dos valores especificados e os insere no programa de peça.

G2/G3

POI

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6.3 Programação de elementos de contorno

Programação de peçasProgramação de peças

6-91SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 6-14

Tabela 6-4 Especificação na tela de diálogo

Ponto final E 1º e 2º eixo geométrico do plano

Se não for especificada nenhuma coordenada, a funçãofornece o ponto de intersecção entre a reta e o setor 2inseridos.

Centro do círculo 1 M1 1º e 2º eixo geométrico do plano (coordenadas absolu-tas)

Raio do círculo 1 R1 Campo de entrada do raio 1

Centro do círculo 2 M2 1º e 2º eixo geométrico do plano (coordenadas absolu-tas)

Raio do círculo 2 R2 Campo de entrada do raio 2

Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação.

A tela gera um bloco de reta e dois blocos de círculo a partir dos dados especificados.

A softkey define o sentido de giro dos dois setores circulares. As combinações são:

Setor 1 Setor 2

G2 G3

G3 G2

G2 G2

G3 G3

O ponto final e as coordenadas do centro podem ser especificados em coordenadas de dimensão absoluta,incremental ou polar. A tela de diálogo mostra as configurações atuais.

G2/G3

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6.3 Programação de elementos de contorno

6-92 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Exemplo DIAMON

Fig. 6-15

Informados: R1 50 mmR2 100 mmR3 40mmM1 Z --159 X 138M2 Z --316 X84M3 Z --413 X 292

Ponto de partida: Como ponto de partida tomamos o ponto X = 138 e Z = --109 mm (--159 -- R50).

Fig. 6-16 Definir ponto de partida

Depois de confirmar o ponto de partida, use a tela para calcular o segmento de contorno --

-- .

Com a softkey G2/G3 selecione o sentido de giro dos dois setores circulares (G2|G3) e preencha a listade parâmetros.

As coordenadas do centro devem ser especificadas como coordenadas absolutas, isto é, a coordenadaX relativa ao ponto zero.

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6.3 Programação de elementos de contorno

Programação de peçasProgramação de peças

6-93SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

O ponto final permanece aberto.

Fig. 6-17

Depois de preenchida a tela de especificações, sai--se da tela com OK. É realizado o cálculo dos pon-tos de intersecção e a criação dos dois blocos.

Fig. 6-18 Resultado do passo 1

Dado que o ponto final foi deixado aberto, o ponto de intersecção entre a reta

e o setor circular é, ao mesmo tempo, o ponto de partida para o próximo elemento de contorno.

A tela deve ser novamente chamada para o cálculo do segmento de contorno -- . O ponto finaldo segmento de contorno tem as coordenadas Z= --413.0 e X=212.

Fig. 6-19 Chamada da tela

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6.3 Programação de elementos de contorno

6-94 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 6-20 Resultado do passo 2

A função calcula a transição tangencial entre dois setores de círculos. O setor circular 1 deve ser descritoatravés dos parâmetros ponto de partida e centro, e o setor circular 2 através do ponto final e raio.

Fig. 6-21 Transição tangencial

Tabela 6-5 Especificação na tela de diálogo

Ponto final do círculo 2 E 1º e 2º eixo geométrico do plano

Centro do círculo 1 M1 1º e 2º eixo geométrico do plano

Raio do círculo 1 R1 Campo de entrada do raio

Centro do círculo 2 M2 1º e 2º eixo geométrico do plano

Raio do círculo 2 R2 Campo de entrada do raio

Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação.

A indicação dos pontos é feita em função do tipo de cálculo selecionado anteriormente (coordenadasabsolutas, incrementais ou polares). Os campos de entrada desnecessários são ocultados. Quando seomite um valor nas coordenadas do centro, deve--se indicar o raio.

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6.3 Programação de elementos de contorno

Programação de peçasProgramação de peças

6-95SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente esta softkeycomuta--se novamente para G2. A exibição passa para G2.

Pode--se escolher entre transição tangencial ou qualquer transição.

A tela gera dois blocos circulares a partir dos dados especificados.

Seleção do ponto de intersecção

Se existirem vários pontos de intersecção, deve--se selecionar o ponto de intersecção desejado em umdiálogo.

Fig. 6-22 Seleção do ponto de intersecção

O contorno é desenhado usando--se o ponto de intersecção 1.

Fig. 6-23

O contorno é desenhado usando--se o ponto de intersecção 2.

G2/G3

POI

POI 1

POI 2

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6-96 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 6-24

Pressionando--se OK incorpora--se o ponto de intersecção do contorno representado é incorporado no pro-grama de peça.

A função insere um setor circular entre dois setores circulares vizinhos. Os setores circulares são descritospor seus centros e raios de círculo, o setor inserido, apenas por seu raio.

Para o operador é oferecida uma tela onde ele especifica os parâmetros centro e raio para o setor cir-cular 1 e os parâmetros ponto final, centro e raio para o setor circular 2. Além disso, deve--se especifi-car o raio para o setor circular 3 e definir o sentido de giro.

Uma tela de ajuda mostra a configuração selecionada.

A função OK calcula três blocos a partir dos valores especificados e os insere no programa de peça.

Fig. 6-25 Tela para cálculo do segmento de contorno círculo--círculo--círculo

OK

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6-97SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Tabela 6-6 Especificação na tela de diálogo

Ponto final E 1º e 2º eixo geométrico do plano

Se não for especificada nenhuma coordenada, a funçãofornece o ponto de intersecção entre a reta e o setor 2inseridos.

Centro do círculo 1 M1 1º e 2º eixo geométrico do plano

Raio do círculo 1 R1 Campo de entrada do raio 1

Centro do círculo 2 M2 1º e 2º eixo geométrico do plano

Raio do círculo 2 R2 Campo de entrada do raio 2

Raio do círculo 3 R3 Campo de entrada do raio 3

Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço de interpolação.

Se o ponto de partida não pode ser determinado a partir dos blocos anteriores, deve--se especificar ascoordenadas correspondentes na tela ”Ponto de partida”.

A softkey define o sentido de giro dos dois círculos. As combinações são:

Setor 1 Setor inserido Setor 2

G2 G 3, G2

G2 G2 G2

G2 G2 G3

G2 G3 G3

G3 G2 G2

G3 G3 G2

G3 G2 G3

G3 G3 G3

O centro e o ponto final podem ser incorporados em coordenadas de dimensão absoluta, incrementa ou polar.A tela de diálogo mostra as configurações atuais.

G2/G3

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Exemplo DIAMON -- G23

Fig. 6-26

Informados: (C1) R1 39 mm(C2) R2 69 mm(C3) R3 39 mm(C4) R4 49 mm(C5) R5 39 mmM1 Z --111 X 196M2 Z --233 X 260M3 Z --390 X 162

As coordenadas Z --72, X 196 são selecionadas como o ponto de partida.

Depois de confirmar o ponto de partida, use a tela para calcular o segmento de contorno --

. O ponto final é deixado aberto, dado que as coordenadas não são conhecidas.

Com a softkey 1 ajusta--se o sentido de giro dos dois círculos (G2 -- G2 -- G3) e preenche--se a lista deparâmetros.

Fig. 6-27 Definir ponto de partida

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6.3 Programação de elementos de contorno

Programação de peçasProgramação de peças

6-99SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 6-28 Especificação do passo 1

Fig. 6-29 Resultado do passo 1

A função fornece o ponto da intersecção entre o setor de círculo 2 e o setor de círculo 3 como pontofinal.

Num segundo passo, calculamos o segmento de contorno com a tela

-- . Para calcular, selecione o sentido de giro G2 -- G3 -- G2. O ponto de partida é ponto final doprimeiro cálculo.

Fig. 6-30 Especificação do passo 2

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6-100 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 6-31 Resultado do passo 2

A função fornece o ponto da intersecção entre o setor de círculo 4 e o setor de círculo 5 como pontofinal.

Para calcular a transição tangencial entre e , utiliza--se a tela ”Círculo -- Reta”.

Fig. 6-32 Tela ”Círculo -- Reta”

Fig. 6-33 Resultado do passo 3

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6-101SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

A função insere um setor circular (com transições tangenciais) entre duas retas. O setor circular é descritoatravés do centro e o raio. Deve--se especificar as coordenadas do ponto final da segunda reta e opcional-mente o ângulo A2. A primeira reta é descrita através do ponto de partida e o ângulo A1.

A tela pode ser utilizada sob as seguintes condições:

Ponto Coordenadas indicadasPonto de partida S Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano

S Ponto de partida como coordenada polarSetor circular S Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano e raio

S Centro como coordenada polarPonto final S Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano

S Ponto final como coordenada polar

Ponto Coordenadas indicadasPonto de partida S Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano

S Ponto de partida como coordenada polarSetor circular S Uma coordenada no sistema de coordenadas cartesiano e raio

S Ângulo A1 ou A2Ponto final S Ambas coordenadas no sistema de coordenadas cartesiano

S Ponto final como coordenada polar

Se o ponto de partida não pode ser determinado a partir dos blocos anteriores, o operador deve definiro ponto de partida.

Fig. 6-34 Reta--círculo--reta

Tabela 6-7 Especificação na tela de diálogo

Ponto final da reta 2 E Deve--se especificar o ponto final da reta.

Centro do círculo M 1º e 2º eixo geométrico do plano

Ângulo da reta 1 A1 A especificação do ângulo é feita em sentido anti--horário.

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Ângulo da reta 2 A2 A especificação do ângulo é feita em sentido anti--horário.

Velocidade de avanço F Campo de entrada para o avanço

O ponto final e o centro podem ser especificados em coordenadas absolutas, incrementais ou polares.A tela gera um bloco circular e dois blocos de reta a partir dos dados especificados.

A softkey comuta o sentido de giro de G2 para G3. Na exibição aparece G3. Ao ativar novamente esta softkeycomuta--se novamente para G2. A exibição passa para G2.G2/G3

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6.4 Simulação

Programação de peçasProgramação de peças

6-103SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

6.4 Simulação

Funcionalidade

Com a ajuda de um gráfico de linhas pode--se acompanhar a trajetória da ferramenta do programa sele-cionado.

Seqüência de operação

Encontra--se no modo de operação Automático e o programa de usinagem foi selecionado (veja ocapítulo 5.1).

SimulationA tela inicial é aberta.

Fig. 6-35 Tela inicial ”Simulação”

Com NC--START inicia--se a simulação do programa de peça selecionado.

Softkeys

Selecionando--se esta softkey, realiza--se uma escala automática da trajetória da ferramenta registrada.

Com esta softkey, utiliza--se o ajuste básico da escala.

Com esta softkey exibe--se a peça inteira.

Com esta softkey amplia--se a secção exibida.

Com esta softkey reduz--se a secção exibida.

Com esta softkey apaga--se a imagem apresentada.

ZoomAuto

Toorigin

DisplayAll

Zoom +

Zoom --

Deletewindow

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Programação de peças

6.5 Transmissão de dados através da interface RS232

6-104 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Com esta softkey muda--se o incremento do cursor.

6.5 Transmissão de dados através da interface RS232

Funcionalidade

Através da interface RS232 do comando pode--se exportar dados (p. ex. programas de peça) para umaunidade de gravação de dados externa ou importá--los desta. A interface RS232 e seu equipamento dearmazenamento de dados deverão estar adaptados entre si.

Seqüência de operação

Foi selecionada a área de operação Gerenciador de programas e encontra--se na vista geral dos programasque já foram criados no NC.

Selecione os dados a serem transmitidos ou com o cursor ou com a softkey Mark all.

Em seguida, copie os dados para a memória temporária.

Selecione a softkey RS232 e escolha o modo de transmissão desejado.

Fig. 6-36 Enviar programa

Com Send inicia--se a transmissão dos dados. São transmitidos todos arquivos copiados para a memóriatemporária.

Outras softkeys

Com esta softkey carrega--se arquivos através da interface RS232.

Cursorcrs./fine

Copy

RS232

Send

Receive

Page 107: 47_manual Cnc Siemens

6.5 Transmissão de dados através da interface RS232

Programação de peçasProgramação de peças

6-105SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Protocolo de transmissãoEste protocolo contém todos arquivos transmitidos com uma informação de estado:

S Para os arquivos de saída:-- o nome do arquivo-- uma confirmação de erro

S Para arquivos de entrada:-- os nomes dos arquivos e a indicação do atalho-- uma confirmação de erro

Mensagens de transmissão:

OK Transmissão realizada com sucesso

ERR EOF Foi recebido o caractere de fim de texto, mas o arquivo não está completo

Time Out A monitoração de tempo menciona uma interrupção na transmissão

User Abort Transmissão finalizada com a softkey Stop

Error Com Erro na porta COM 1

NC/PLC Error Mensagem de erro do NC

Error Data Erro de dados

1. Arquivos lidos com/sem prefixo

ou

2. Arquivos em formato de fita perfurada enviados sem nome.

Error File Name O nome de arquivo não corresponde à convenção de nomes do NC.

Errorlog

Page 108: 47_manual Cnc Siemens

Programação de peças

6.5 Transmissão de dados através da interface RS232

6-106 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Para suas anotações

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Sistema

Funcionalidade

Na área de operação ”Sistema” encontram--se todas funções necessárias para a parametrização e an-álise do NCK e o PLC.

Fig. 7-1 Tela inicial ”Sistema”

7

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Sistema

7-108 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Dependendo da função selecionada modificam--se as réguas de softkeys horizontal e vertical. Naárvore de menus a seguir estão representadas apenas as funções horizontais.

Start up PLCServicedisplay

Machinedata

NC

PLC

GeneralMD

AxisMD

ChannelMD

DriveMD

DisplayMD

Serviceaxes

Servicedrives

Serviceprofibus

VersionEdit PLCalarm txt

Step 7connect

PLCstatus

Statuslist

Servotrace

Servotrace

PLCprogram

Programlist

Servicecontrol

802data

CustomerCF card

Start upfiles

RS232

Fig. 7-2 Árvore de menus Sistema (somente a profundidade de níveis horizontal)

Softkey

Definir senha

No comando existem três níveis diferentes de senha, cada uma permite uma autorização de acessodiferente:

S Senha de sistema

S Senha de fabricante

S Senha de usuário

Dependendo do nível de acesso selecionado (veja também ”Manual técnico”) é possível realizar a mo-dificação em determinados dados.

Quando não se sabe a senha, não é concedido o direito de acesso.

Setpassword

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SistemaSistema

7-109SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 7-3 Especificar senha

Depois de pressionar a softkey OK é inserida a senha.Com ABORT retorna--se à tela inicial Sistema sem executar nenhuma ação.

Modificar senha

Fig. 7-4 Modificar senha

Changepassword

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Sistema

7-110 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Dependendo da autorização de acesso, na régua de softkeys são oferecidas diferentes opções de mo-dificar a senha.

Selecione o nível de senha com a ajuda da softkey. Especifique a nova senha e conclua a entrada comOK . A nova senha é novamente solicitada para controle.

OK conclui a modificação da senha.

Com ABORT retorna--se para a tela principal sem executar nenhuma ação.

Resetar o direito de acesso

Login de usuário à rede (veja o capítulo 1.5)

Mudança de idioma

Com a softkey Change language pode--se comutar entre o idioma de primeiro plano ou de segundoplano.

Salvar dados

Esta função salva o conteúdo da memória volátil em uma área de memória não volátil.Condição: Não se encontra nenhum programa em execução.

Durante o salvamento dos dados, não se deve executar nenhum tipo de operação!

Colocação em funcionamento

Seleção do modo de inicialização do NC.Selecione o modo desejado com o cursor.

S Normal power-upO sistema é reiniciado.

S Power-up with default dataReinicialização com valores padrão (estabelece o estado original de fornecimento)

S Power-up with saved dataReinicialização com os últimos dados salvos (veja Salvar dados)

O PLC pode ser iniciado nos seguintes modos:

S Restart Reinicialização

S Overall reset Reset geral

Adicionalmente é possível combinar a partida com o posterior modo Debug.

Com OK produz--se um RESET do comando com posterior reinicialização no modo selecionado.

Com RECALL retorna--se à tela inicial Sistema sem executar nenhuma ação.

Deletepassword

RCSlog in

Changelanguage

Savedata

Start--up

NC

PLC

OK

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Dados de máquina

As modificação dos dados de máquina tem uma grande influência na máquina.

Número MD Nome Valor Unidade Efeito

Fig. 7-5 Estrutura de uma linha de dados de máquina

Ativação so imediatamente ativo

cf com confirmação

re Reset

po Power on

!Cuidado

Uma parametrização incorreta pode causar a danificação da máquina.

Os dados de máquina são divididos nos grupos descritos a seguir.

Dados de máquina gerais

Abra a janela Dados de máquina gerais. Com as teclas de paginação pode--se paginar para frente epara trás.

Fig. 7-6 Tela inicial ”Dados de máquina”

Dados de máquina específicos de eixo

Abra a janela Dados de máquina específicos de eixo. A régua de softkey é completada com as softkeysEixo + e Eixo --.

Machinedata

GeneralMD

AxisMD

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Fig. 7-7

São exibidos os dados do eixo 1.

Com Eixo + ou Eixo -- comuta--se para a área de dados de máquina do eixo seguinte ou anterior.

Find

Especifique o número ou o nome (ou uma parte do nome) do dado de máquina desejado e pressioneOK.

O cursor salta para o dado desejado.

É procurada a próxima coincidência do termo de busca.

A função oferece a opção de selecionar diversos filtros de exibição para o atual grupo de dados de máquina.Estão disponíveis as seguintes softkeys:

Softkey Expert: A função seleciona todos grupos de dados em modo avançado para sua exibição.

Softkey Filter active: A função ativa os grupos de dados selecionados. Depois de sair da janela, na telade dados de máquina apenas estarão visíveis os dados selecionados.

Softkey Select all: Esta softkey seleciona todos grupos de dados do modo Expert para sua exibição.

Softkey Deselect all: Todos grupos de dados são desselecionados.

Eixo +

Eixo --

Find

Continuefind

Selectgroup

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Fig. 7-8 Filtro de exibição

Outros dados de máquina

Abra a janela Dados de máquina específicos de canal. Com as teclas de paginação pode--se paginarpara frente e para trás.

Dados de máquina para acionamento SINAMICS

Abra a caixa de diálogo ”Dados de máquina de acionamento”.

A primeira caixa de diálogo mostra a atual configuração, assim como o estado do comando, alimen-tação de energia e unidades de acionamento.

Fig. 7-9 Vista geral da configuração

Para exibir todos parâmetros, posicione o cursor na unidade desejada e selecione a softkey Parameterdisplays. Para uma descrição dos parâmetros, consulte a documentação dos acionamentos SINA-MICS.

ChannelMD

DriveMD

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Fig. 7-10 Lista de parâmetros

Dados de máquina para exibição

Abra a janela Exibição dos dados de máquina. Com as teclas de paginação pode--se paginar parafrente e para trás.

Nota de leitura

Uma descrição dos dados de máquina encontra--se nas documentações do fabricante:”Manual de instruções SINUMERIK 802D sl””Descrição das funções SINUMERIK 802D sl”.

Com a ajuda das funções Color Softkey e Color Window podem ser feitas configurações de cores definidaspelo usuário. A cor exibida consiste dos componentes vermelho, verde e azul.A janela Edit colors mostra os atuais valores ajustados nos campos de entrada. A core desejada pode serproduzida modificando--se estes valores. Além disso, também pode--se ajustar o brilho.

Depois de especificar, a nova relação de mistura é exibida momentaneamente. Com as teclas de cursorpode--se alternar entre os campos de entrada.

A softkey OK incorpora o ajuste feito e fecha o diálogo. A softkey Abort fecha o diálogo sem salvar asalterações feitas.

Esta função permite a mudança das cores das áreas de aviso e das softkeys.

DisplayMD

ChangeColors

ColorSoftkey

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Fig. 7-11 ”Softkey ”Cores”

Esta softkey permite a mudança da cor das bordas das caixas de diálogo.A função de softkey Active window atribui o ajuste da janela de foco e a função Inactive window a janelaque não está ativa.

Fig. 7-12 ”Janela ”Cores”

A janela Service Eixos é aberta.

A janela contém informações sobre o eixo.

A softkey Eixo + ou Eixo -- é exibida adicionalmente. Esta pode exibir os valores do eixo seguinte ouanterior.

A janela contém informações sobre o acionamento digital.

A janela contém informações sobre os ajustes de PROFIBUS.

Com esta softkey ativa--se o protocolo de ações.

ColorWindow

Servicedisplay

ServiceAxes

Servicedrive

Serviceprofibus

Servicecontrol

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Fig. 7-13 Janela Service comando

Configuração de rede (veja o capítulo 1.5)

A função Action log está prevista para o caso de serviço e lista todos eventos registrados.

Fig. 7-14 Protocolo de ações

O diálogo oferece a opção de se selecionar determinados eventos para exibição.Para alternar entre os campos ”Mostrar todos os dados” e ”Exibição de grupos de dados” é feita pela teclaTAB.

Tabela 7-1 Grupos de dados

Grupo Significado

Keys operated Entrada pelo teclado

Time stamp Carimbo de horário

Error messages Win-dow manager

Mensagens de erro do gerenciador - Windows (relevante apenas para o sistema)

Error messages Ope-rating system

Mensagens de erro do sistema operacional - QW (relevante apenas para o si-stema)

Error messages TCS Mensagens de erro Object request broker (relevante apenas para o sistema)

Servicenetwork

Actionlog

Setting

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Tabela 7-1 Grupos de dados, continued

Grupo Significado

Mode change Modo selecionado

Channel status Estado de canal

IPO override switch Valor de override ajustado

MCP Painel de comando da máquina

Incoming alarm mes-sages

Alarmes NC / PLC

Deleted alarm messa-ges

Alarmes NC / PLC cancelados

Fig. 7-15

A função procura na lista de eventos o termo de busca especificado.A localização pode ser iniciada a partir da atual posição do cursor ou a partir do começo da lista.

Fig. 7-16

Configuração do firewall (veja o capítulo 1.5)

Find

ServiceFirewall

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Para otimizar os acionamentos, foi implementada uma função de osciloscópio para representação gráfica

S do valor nominal da velocidadeO valor nominal da velocidade corresponde à interface +10V.

S do desvio de contorno

S do erro de seguimento

S do valor de posição real

S do valor de posição nominal

S da parada exata aproximada / fina

O tipo de representação pode ser vinculado à diversos critérios que permitem a representação sincroni-zada com os estados internos do comando. O ajuste deve ser realizado com a função ”Select signal”.

Para a análise do resultado estão disponíveis as seguintes funções:

S Modificação da escala da abscissa e ordenada,

S Medir um valor com a ajuda do marcador horizontal ou vertical,

S Medir valores de abscissas e ordenadas como diferença entre duas posições de marcadores.

S Salvar como arquivo no diretório de programas de peça. Em seguida existe a opção de se exportaros arquivos com o RCS802 ou o cartão CF e editar os dados com o MS Excel.

Fig. 7-17 Tela inicial Servo trace

A linha de título do diagrama contém a atual divisão das abscissas e o valor de diferença do marcadorhorizontal.

O diagrama exibido pode ser movimentado na área visível da tela através das teclas de cursor.

Servotrace

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7-119SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

tempo basetempo da pos. do marcador

Diferença entre marcador 1e posição do marcador

Fig. 7-18 Significado dos campos

Este menu serve para a parametrização do canal de medição.

Fig. 7-19

S Seleção do eixo: A seleção do eixo é realizada com o campo de seleção ”Eixo”.

S Tipo de sinal:Erro de seguimento

Diferença do reguladorDesvio do contornoValor de posição real

Valor real de velocidadeValor nominal de velocidadeValor de compensaçãoBloco de parâmetrosValor de posição nominal entrada do reguladorValor nominal de velocidade entrada do reguladorValor nominal de aceleração entrada do regulador

Valor antecipado de velocidadeSinal de parada exata finaSinal de parada exata aproximada

S Estado: On a representação é realizada neste canal.Off o canal está inativo.

Na metade inferior da tela podem ser ajustados os parâmetros tempo de medição e tipo de ativaçãopara o canal 1. Todos demais canais incorporam este ajuste.

S Determinação do tempo de medição: O tempo de medição é especificado em ms diretamente nocampo de entrada ”Tempo de medição” (máx. 6,133 ms).

S Seleção da condição de ativação: Posicione o cursor no campo ”Condição de ativação” e sele-cione a condição através da tecla de seleção.

Selectsignal

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-- Sem ativação, isto é, a medição começa diretamente após ser ativada a softkey ”Start”,

-- Flanco positivo,

-- Flanco negativo,

-- Parada exata fina alcançada,

-- Parada exata aproximada alcançada

Com as softkeys Marker on/Marker off se ativa ou desativa as linhas auxiliares.

Com a ajuda do marcador pode--se determinar as diferenças no sentido horizontal ou vertical. Para isso, omarcador deve ser posicionado no ponto de partida e ativada a softkey V--Mark ”Fix V -- Mark.” ou ”Fix T--Mark.”. Agora, na linha de estado é exibida a diferença entre o ponto de partida e a atual posição do marca-dor. O texto inscrito na softkey muda para ”Free V -- Mark.” ou ”Free T -- Mark.

Esta função abre um nível de menu que oferece as softkeys para exibir/ocultar os diagramas. Se uma softkeyestá com cor de fundo preta, exibe----se o diagrama para o canal trace selecionado.

Com a ajuda desta função pode--se ampliar ou reduzir a base de tempo.

Com a ajuda desta função se aumenta ou diminui a precisão de resolução (amplitude).

Com a ajuda desta função pode--se definir os valores de incremento do marcador.

Fig. 7-20

O movimento do marcador é realizado com o valor de incremento de um incremento mediante as teclasde cursor. Valores de incremento maiores podem ser ajustados com a ajuda do campo de entrada. Ovalor indica em quantas unidades de quadriculado por <SHIFT> + movimento do cursor que se devemovimentar o marcador. Quando um marcador alcança a borda do diagrama, exibe--se automatica-mente o próximo quadriculado em sentido horizontal ou vertical.

A softkey serve para salvar ou carregar dados trace.

MarkerV--OFF

MarkerT--OFF

FIXV--Mark

FIXT--Mark

Showtrace

Timescale +

Timescale --

Verticalscale +

Verticalscale --

Markersteps

Fileservice

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Fig. 7-21

No campo ”Nome de arquivo” especifica--se o nome desejado do arquivo sem extensão.

A softkey Save salva os dados sob o nome indicado no diretório de programas de peça. Em seguida, oarquivo pode ser exportado e os dados editados com o MS--Excel.

A softkey Load carrega o arquivo indicado e mostra os dados em formato gráfico.

A janela contém os números de versão e o dado de ajuste dos diversos componentes do CNC.

A área de menu HMI details está prevista para o caso de serviço e acessível com o nível de senha deusuário. São listados todos os programas do componente de operação com seus números de versão. Atravésdo recarregamento de componentes de software, os números de versão podem divergir entre si.

Version

HMIdetails

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Fig. 7-22 Área de menu ”Versão HMI”

A função lista a relação das hardkeys (teclas de função ”Máquina”, ”Offset”, ”Programa”, ...) com os programasa iniciar. O significado das diversas colunas é indicado na tabela a seguir.

Fig. 7-23

Tabela 7-2 Significado das entradas em [DLL arrangement]

Descrição Significado

Softkey SK1 a SK7 atribuição de hardkeys 1 a 7

DLL name Nome do programa a executar

Class name A coluna define o identificador para recepção de mensagens

Start method Número de função que se executa após a inicialização do programa

Execute flag(kind of execution)

0 -- O gerenciamento do programa é realizado pelo sistema básico.

1 -- O sistema básico inicia o programa e transfere para o comando oprograma carregado.

Text file name No arquivo texto (sem extensão)

Softkey text ID(SK ID)

Reservado

Password level A execução do programa depende do nível da senha.

Registrydetails

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Tabela 7-2 Significado das entradas em [DLL arrangement], continued

Descrição Significado

Class SK Reservado

SK file Reservado

A função lista os dados dos blocos de caracteres carregados.

Fig. 7-24

Determinar programa de partida

Após a inicialização do sistema, o comando inicia automaticamente a área de operação ”Máquina” (SK1). Se for desejado outro comportamento de partida, esta função permite a definição de outro programade partida.

Deve--se especificar o número do programa (coluna ”SoftKey”) que se deve iniciar após a inicializaçãodo sistema.

Fig. 7-25 Modificar Start--Up DLL

A softkey oferece outras funções para diagnóstico e colocação em funcionamento do PLC.

Fontdetails

ChangeStart DLL

PLC

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Esta softkey abre o diálogo de configuração para os parâmetros de interface da conexão STEP 7 (vejatambém a descrição do Programming Tool, item ”Communications”).

Se a interface RS232 já está ocupada com a transmissão de dados, o comando somente pode ser aco-plado com o pacote de programação depois que a transmissão estiver finalizada.

Com a ativação da conexão executa--se uma inicialização da interface RS232.

Fig. 7-26 Ajustar a velocidade de transmissão

O ajuste da velocidade de transmissão (em bauds) é realizado através do campo de seleção. Estãodisponíveis os seguintes valores:9600/19200/38400/57600/115200.

Fig. 7-27 Ajustes com o modem ativo

Com o modem ativo (”ON”) pode--se selecionar entre os formados de dados de 10 ou 11 bits.

S Paridade: ”none” com 10-bits”even” com 11-bits

S Bits de parada: 1 (ajuste fixo -- com inicialização do comando)

S Bits de dados: 8 (ajuste fixo -- com inicialização do comando)

STEP 7connect

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Com esta softkey ativa--se a conexão entre o comando e o PC/PG. Espera--se pela chamada do Program-ming Tool. Neste estado não se pode realizar nenhuma modificação nos ajustes.O texto inscrito na softkey muda para Connect off.Ativando--se Connect off a transmissão pode ser cancelada em qualquer parte do comando. Agora pode--serealizar novamente as modificações nos ajustes.

O estado ativo ou inativo é mantido além do Power On (exceto durante a inicialização com dados de-fault). Uma conexão ativa é indicada através de um símbolo na barra de estado (veja a tabela 1--2).

Sai--se do menu com RECALL.

Nesta área são realizadas as configurações para o modem.

Os possíveis tipos de modem são: Analog Modem (analógico)ISDN boxMobile phone.

Os tipos das duas estações de comunicação precisam coincidir.

Fig. 7-28 Ajustes com Analog Modem (analógico)

No caso de indicação de vários strings AT apenas será necessário iniciar uma vez por AT, todos demaiscomandos pode ser simplesmente anexados, p. ex. AT&FS0=1E1X0&W. A aparência exata de determi-nados comandos e seus parâmetros está disponível nos manuais do fabricante. Por isso que os valorespadrão no comando apenas apresentam um mínimo real e devem ser testados detalhadamente antesde seu primeiro uso. Em caso de dúvidas, deve--se conectar primeiro os aparelhos em um PC/PG, te-stando e otimizando o estabelecimento da conexão mediante um programa terminal.

Connecton

Connectoff

Modemsettings

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Fig. 7-29 Ajustes com ISDN Box

Com esta função pode--se exibir e modificar os atuais estados da área de memória mencionada na tabela 7-3.

Existe a opção de exibir simultaneamente 16 operandos.

Tabela 7-3 Áreas de memória

Entradas I Byte de entrada (IBx), palavra de entrada (Iwx), palavra dupla de entrada (IDx)

Saídas Q Byte de saída (Qbx), palavra de saída (Qwx), palavra dupla de saída (QDx)

Marcadores M Byte de marcador (Mx), palavra de marcador (Mw), palavra dupla de marcador (MDx)

Tempos T Tempo (Tx)

Contador C Contador (Zx)

Dados V Byte de dados (Vbx), palavra de dados (Vwx), palavra dupla de dados (VDx)

Formato B

H

D

binário

hexadecimal

decimal

A representação binária não é possível em palavras duplas. Os contadores e os tempossão apresentados de forma decimal.

Fig. 7-30 Exibição de estado do PLC

PLC--status

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O endereço de operando aumenta cada vez em 1.

O endereço de operando indica o valor reduzido em 1 por vez.

Com esta softkey deleta--se todos operandos.

A atualização cíclica dos valores é interrompida. Em seguida, eles podem modificar os valores dos operan-dos.

Com a função Listas de estado do PLC pode--se exibir e modificar os sinais do PLC.

São oferecidas 3 listas:

S Entradas (ajuste básico) lista esquerda

S Marcadores (ajuste básico) lista central

S Saídas (ajuste básico) lista direita

S Variável

Fig. 7-31 Tela inicial Lista de estado do PLC

Esta softkey permite a modificação do valor da variável marcada. A modificação é incorporada ativando--senovamente a softkey de menu Accept.

Com esta softkey a coluna ativa é atribuída para uma nova área. Para isso, a tela de diálogo oferece as qua-tro áreas para seleção. Para cada coluna pode ser atribuído um endereço de partida que deve ser especifi-cado no campo de entrada correspondente. Ao sair da tela de especificação, o comando salva estes ajustes.

Operand+

Operand--

Delete

Change

Statuslist

Change

Editpad

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Fig. 7-32 Tela de seleção Tipo de dados

Para navegar nas e entre as colunas servem as teclas de cursor e o Page up / Page Down

Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos (veja o capítulo 7.3)

Pode--se selecionar e executar programas de peça através do PLC. Para isso, o programa de usuário do PLCescreve um número de programa na interface do PLC que, em seguida, será convertido em um nome de pro-grama com a ajuda de uma lista de referência. Pode--se gerenciar no máximo 255 programas.

Fig. 7-33

O diálogo lista todos os arquivos do diretório CUS e a atribuição feita na lista de referência(PLCPROG.LST). Com a tecla TAB pode--se alternar entre as duas colunas. As funções de softkeyCopy, Insert e Delete são oferecidas conforme o contexto. Se o cursor se encontra no lado esquerdo,somente a função Copy estará disponível. No lado direito podemos, através das funções Insert e Delete, modificar a lista de referência.

... armazena o nome de arquivo marcado na memória temporária

PLCprogram

Programlist

Copy

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... insere o nome de arquivo na atual posição do cursor.

... deleta o nome de arquivo marcado a partir da lista de atribuições.

Estrutura da lista de referência (arquivo PLCPROG.LST)

Ela se divide em 3 áreas:

Número Área Nível de proteção

1 ... 100 Área do usuário Usuário

101 ... 200 Fabricante da máquina Fabricante da máquina

201 ... 255 Siemens Siemens

A notação para cada programa é feita por linhas. Por linhas estão previstas duas colunas que estãoseparadas entre si por TAB, espaços ou o caractere ”|”. Na primeira coluna deve--se especificar onúmero de referência do PLC e na segunda o nome do arquivo.

Exemplo: 1 | eixo.mpf2 | cone.mpf

A função permite inserir ou modificar textos de alarme de usuário do PLC. Selecione o número de alarme de-sejado com o cursor. O atual texto válido é exibido simultaneamente na linha de entrada.

Fig. 7-34 Edição do texto de alarme do PLC

Especifique o novo texto na linha de entrada. A especificação deve ser concluída com Input e salvacom Save.

A notação dos textos deve ser consultada no manual de colocação em funcionamento.

Insert

Delete

Edit PLCalarm txt

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Com esta função para criar, saída e entrada de arquivos de colocação em funcionamento e projetos de PLC(veja também o capítulo 7.1).A janela mostra o conteúdo da unidade selecionada em uma estrutura de árvore. As softkeys horizontais mos-tram as unidades disponíveis para seleção em forma de lista. As softkeys verticais fornecem as funções decontrole possíveis para a respectiva unidade.

As atribuições fixas definidas são:

S 802D data Dados de colocação em funcionamento

S Customer CF card Dados de usuário no cartão CF

S RS232 Interface serial

O manuseio de todos os dados é feito conforme o princípio ”Copy & Paste”.

Fig. 7-35

Os diversos grupos de dados na área ”802D data” têm o seguinte significado:

S Data: Dados de máquinaDados de ajusteDados de ferramentaParâmetros RDeslocamento do ponto zeroCompensação: Leadscrew error (SSFK)Dados globais de usuário

Estes dados são dados especiais de inicialização e são transmitidos em um arquivo ASCII.

S Start-up archive (NC/PLC): Dados NCDiretórios NCDados de máquina para exibiçãoCompensação: Leadscrew errorTextos de alarme de PLC do usuárioProjeto PLCDados de máquina para acionamento

Estes dados formam um arquivo de colocação em funcionamento para dados NC e PLC são trans-mitidos em formato binário através de um arquivo HMI.

Start--upfiles

802Ddata

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S Start-up archive (HMI) Ciclos de usuárioDiretórios de usuárioArquivos de linguagem SP1Arquivos de linguagem SP2Tela inicialAjuda onlineHMI bitmaps

Estes dados formam um arquivo de colocação em funcionamento para dados HMI são transmitidosem formato binário através de um arquivo HMI.

S Projeto PLC (PT802D *.PTE)

Através do suporte do manuseio de um proj. PLC no formato de exportação do Programming Tool,efetua--se uma troca direta entre o comando e o Programming Tool sem precisar de conversões.

Com esta função pode--se transferir dados através de um cartão CompactFlash. Neste caso estão disponíveisas seguintes funções:

Com esta função pode--se renomear um arquivo previamente marcado com o cursor.

Com esta softkey cria--se um novo diretório no cartão CF.

Com esta softkey pode--se copiar um ou mais arquivos para a memória temporária.

Esta softkey insere no atual diretório arquivos ou diretórios que estão armazenados na memória temporária.

... deleta o nome de arquivo marcado a partir da lista de atribuições.

Com esta softkey seleciona--se todos arquivos das operações seguintes.

Com esta softkey pode--se exportar e importar dados através da interface RS232.

Esta função permite exibir e modificar os parâmetros de interface. Todas alterações feitas nos ajustes tornam--se imediatamente ativas.

A função de softkey Save salva os ajustes selec. para serem usados mesmo depois do desligamento.

A softkey Default Settings reseta todos ajustes para os ajustes básicos.

Fig. 7-36 Parâmetros da interface RS232

CustomerCF card

Rename

Newdirectory

Copy

Paste

Delete

Markall

RS232

Settings

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Parâmetros de interface

Tabela 7-4 Parâmetros de interface

Parâmetros Descrição

Protocolo RTS/CTSO sinal RTS (Request to Send) controla o modo de envio do transmissor de dados.Ativo: Os dados devem ser enviados.Passivo: Somente sai do modo de envio quando todos dados forem transmitidos.

O sinal CTS mostra como sinal de confirmação para o RTS a disponibilidade de emissão dotransmissor de dados

Velocidadede trans-missão

Ajuste da velocidade de interface.300 Baud600 Baud1.200 Baud2.400 Baud4.800 Baud9.600 Baud19.200 Baud38.400 Baud57.600 Baud115.200 Baud

Bits de pa-rada

Número de bits de parada na transmissão assíncrona

Especificação:1 bit de parada (pré--definição)2 bits de parada

Paridade Bits de paridade são utilizados para detecção de erros. Estes são acrescentados aos caracte-res codificados para tornar o número de pontos ajustados em ”1” em um número ímpar oupara um número par.

Especificação:nenhuma paridade (pré--definição)paridade parparidade ímpar

Bits de da-dos

Número de bits de dados na transmissão assíncrona.Especificação:7 bits de dados8 bits de dados (pré--definição)

Sobrescre-ver comconfirmação

Y: Na importação será verificado se o arquivo já existe no NC.

N: Os arquivos serão sobrescritos sem consulta prévia.

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7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento

SistemaSistema

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7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento

Nota de leitura

/BA1/ SINUMERIK 802D sl ”Manual de instruções”, capítulo ”Salvamento de dados e colocação emfuncionamento de máquinas em série”

Seqüência de operação

Na área de operação ”Sistema”, selecione a softkey Start up files.

Criar um arquivo de colocação em funcionamento

Um arquivo de colocação em funcionamento pode ser criado completo com todos seus componentesou apenas com alguns componentes.

Deve--se realizar as seguintes ações de operação para este agrupamento de componentes seletivos:

Com as teclas de sentido, selecione a linha Start-up archive (NC/PLC) do menu 802D data.

Pressine ENTER para abrir o diretório e use as teclas de cursor para selecionar os arquivos desejados.

Com a softkey Copy copia--se os arquivos para a memória temporária.

Fig. 7-37 Copiar um arquivo completo de colocação em funcionamento

Start--upfiles

802Ddata

Copy

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Sistema

7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento

7-134 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 7-38 Agrupamento do arquivo de colocação em funcionamento

Gravar o arquivo de colocação em funcionamento em um cartão CompactFlash

Condição: O cartão CF foi inserido e o arquivo de colocação em funcionamento foi copiado para amemória temporária.

Seqüência de operação:

Selecione Customer CF card e escolha o local de salvamento (diretório).

Com a softkey Paste inicia--se a gravação do arquivo de colocação em funcionamento.

Na caixa de diálogo a seguir, confirme o nome que aparecer ou especifique outro nome e clique OKpara confirmar o diálogo.

Fig. 7-39

CustomerCF card

Paste

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7.1 Criar, importar e exportar um arquivo de colocação em funcionamento

SistemaSistema

7-135SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Exportar o arquivo de colocação em funcionamento através do RS232

Condição: O arquivo de colocação em funcionamento foi copiado para a memória temporária e a co-nexão RS232 está pronta.

Seqüência de operação:

Selecione o menu RS232 e pressione Send.

No PC:

S Inicie o WinPCIn.

S Ative o modo de transmissão binário.

S Selecione o menu Receive Data e defina os nomes de arquivo.

Primeiramente são lidos todos os dados e armazenados na memória temporária. Quando todos dadosestiverem armazenados na memória, o processo de transmissão é iniciado automaticamente e o PC(WinPCIn) recebe os dados.

Se ocorrerem erros durante a criação do arquivo (por exemplo, a unidade está desativada), não é ex-ecutada nenhuma transmissão de dados. É aberta uma janela de protocolo que mostra a seqüência decriação e o erro.

Importar o arquivo de colocação em funcionamento através do RS232

Para importar um arquivo de colocação em funcionamento, execute as seguintes ações de operação:

Selecione o menu RS232 e inicie a importação com Receive.

No PC:

S Inicie o WinPCIn.

S Ative o modo de transmissão binário.

S Abra o arquivo e selecione Send Data para iniciar a transferência de dados.

S Confirme o diálogo de inicialização no comando.

Importar arquivos de colocação em funcionamento a partir do cartão CompactFlash

Para importar um arquivo de colocação em funcionamento, execute as seguintes ações de operação:

1. Insira o cartão CF.

2. Ative a softkey Customer CF card e selecione a linha com o arquivo desejado.

3. Com Copy copia--se o arquivo para a memória temporária.

4. Selecione a softkey 802D data e posicione o cursor na linha Start-up archive (NC/PLC).

5. Com Paste inicia--se a colocação em funcionamento.

6. Confirme o diálogo de inicialização no comando.

RS232

Send

RS232

Receive

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Sistema

7.2 Importar e exportar projetos PLC

7-136 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

7.2 Importar e exportar projetos PLC

Ao importar um projeto, este é transferido para o sistema de arquivos do PLC e depois ativado. Parafinalizar a ativação, o comando será reiniciado (reinicializado).

Importar um projeto através do RS232

Para importar um projeto, execute as seguintes ações de operação:

1. No menu RS232 selecione Receive para iniciar a importação.

2. Inicie o WinPCIn no PC.

3. Ative o modo de transmissão binário.

4. Abra o arquivo e selecione Send Data para iniciar a transferência de dados.

5. Confirme o diálogo de inicialização no comando.

Exportar um projeto através do RS232

Execute as seguintes ações de operação:

1. Selecione a linha PLC project (PT802D *.PTE) do menu 802D data com as teclas de sentido.

2. Com a softkey Copy copia--se o arquivo para a memória temporária.

3. Passe para o menu RS232 e selecione a softkey Send.

4. Inicie o WinPCIn no PC.

5. Ative o modo de transmissão binário.

6. Selecione o menu Receive Data e defina os nomes de arquivo.

Ao exportar a partir do comando através do RS232, resulta um arquivo em formato de arquivo.

Nota

Para trocar o projeto PLC entre o Programming Tool e o comando, também pode--se usar o cartão CF.

Procedimento:

S No Programming Tool selecione e exporte os arquivos (PT802D*.PTE);

S Ou grave diretamente o projeto exportado no cartão CF ou use o Explorer para copiar o projetopara o cartão CF.

S Insira o cartão CF no comando e carregue o projeto como descrito a seguir.

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7.2 Importar e exportar projetos PLC

SistemaSistema

7-137SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Importar um projeto a partir do cartão CompactFlash

Para importar um projeto PLC, execute as seguintes ações de operação:

1. Insira o cartão CF.

2. No menu Customer CF card selecione a linha com o arquivo de projeto em formato PTE desejado.

3. Com Copy copia--se o arquivo para a memória temporária.

4. Selecione o menu 802D data e posicione o cursor na linha PLC project (PT802D *.PTE) .

5. Com Paste inicie a importação e a ativação.

Gravar o projeto no cartão CompactFlash

Execute as seguintes ações de operação:

1. Insira o cartão CF.

2. Selecione a linha PLC project (PT802D *.PTE) do menu 802D data com as teclas de sentido.

3. Com a softkey Copy copia--se o arquivo para a memória temporária.

4. Selecione o menu Customer CF card.

5. Procure um local de armazenamento e ative a softkey Paste.

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Sistema

7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

7-138 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

Funcionalidade

Um programa de usuário do PLC é constituído, em sua maior parte, de combinações lógicas para arealização de funções de segurança e suporte de processos. Aqui é combinado um grande número dosmais diversos contatos e relês. A falha de um contato ou relê individual normalmente causa uma avariana instalação.

Para localizar as causas das avarias ou de um erro de programa existem funções de diagnóstico dis-poníveis na área de operação ”Sistema”.

Nota

Uma edição do programa neste ponto não é possível.

Seqüência de operação

Na área de operação ”Sistema” é selecionada a softkey PLC

Abre--se o projeto existente na memória permanente.

7.3.1 Estrutura das telas

A divisão da tela nas áreas principais corresponde àquela já descrita no capítulo 1.1. Os desvios ecomplementações para o diagnóstico do PLC estão descritos a seguir.

PLC

PLCprogram

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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

SistemaSistema

7-139SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 7-40 Estrutura das telas

Elemento detela

Display Significado

1 C d li ã1 Campo de aplicaçãoCampo de aplicação

2 Linguagem de programação PLC suportada2 Linguagem de programação PLC suportada

3Nome do módulo de programa ativo

Representação: Nome simbólico (nome absoluto)

Estado do programa

RUN Programa em andamento

4STOP Programa parado

4Estado da área de aplicação

Sym Representação simbólica

abs Representação absoluta

5 Indicação das teclas ativas

6FocoAssume as tarefas do cursor

7Linha de indicações

Indicação de informações durante a localização

7.3.2 Opções de operação

Além das softkeys e das teclas de navegação, nesta área existem outras combinações de teclas dis-poníveis.

Combinações de teclas

As teclas de cursor movimentam o foco através do programa de usuário do PLC. Ao alcançar os limitesda janela surge automaticamente a função de barra de rolagem.

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Sistema

7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

7-140 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Tabela 7-5 Combinação de teclas

Combinação de teclas Ação

ouPara a primeira coluna da linha

ouPara a última coluna da linha

Uma tela para cima

Uma tela para baixo

Um campo para a esquerda

Um campo para a direita

Um campo para cima

Um campo para baixo

ouPara o primeiro campo da primeira rede

ouPara o último campo da primeira rede

Abrir o próximo bloco de programa na mesma janela

Abrir o bloco de programa anterior na mesma janela

A função da tecla Select depende da posição do foco de entrada.

S Linha de tabela: Exibição da linha de texto completa

S Título de rede: Exibição do comentário de rede

S Comando: Exibição completa dos operandos

Se o foco de entrada estiver em um comando, são exibidos todos ope-randos inclusive os comentários.

Page 143: 47_manual Cnc Siemens

7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

SistemaSistema

7-141SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Softkeys

O menu ”PLC Info” informa sobre o modelo de PLC, a versão de sistema do PLC, o tempo de ciclo e o tempode execução do programa de usuário do PLC.

Fig. 7-41 PLC info

Com a softkey os dados da janela são atualizados.

No estado do PLC é possível observar e modificar durante a execução do programa.

Fig. 7-42 Exibição de estado do PLC

Com a função Listas de estado do PLC pode--se exibir e modificar os sinais do PLC.

PLCinfo

Resetpro. time

PLCstatus

Statuslist

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Sistema

7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

7-142 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 7-43 Lista de estado

Na janela são representadas todas informações lógicas e gráficas do programa de PLC no módulo de pro-grama correspondente. A lógica no LAD (esquema ladder) está dividida em claras partes de programa e rotasde corrente, denominadas redes. Basicamente, os programas LAD representam o fluxo de corrente elétricoatravés de uma série de ligações lógicas.

Fig. 7-44 Window 1

Neste menu pode--se comutar entre a representação simbólica e a absoluta dos operandos. Assecções de programa pode ser representadas em diversos níveis de ampliação, e uma função de locali-zação permite a busca rápida dos operandos.

Com esta softkey pode--se selecionar a lista dos módulos de programa do PLC. Com Cursor Up/CursorDown ou Page Up/Page Down pode--se selecionar o módulo de programa do PLC a ser aberto. O atualmódulo de programa está visível na linha de informação da janela de listas.

Window 1xxxx

Window 2xxxx

Programblock

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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

SistemaSistema

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Fig. 7-45 Seleção de módulos PLC

Com esta softkey é exibida a descrição do módulo de programa selecionado que foi atribuído durante acriação do projeto de PLC.

Fig. 7-46 Propriedades do módulo de programa do PLC selecionado

Com a softkey é exibida a tabela de variáveis local do módulo de programa selecionado.

Existem dois tipos de módulos de programa.

S OB1 somente variável local temporária

S SBRxx variável local temporária

Para cada módulo de programa existe uma tabela de variáveis.

Proper--ties

Localvariables

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Sistema

7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

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Fig. 7-47 Tabela de variáveis local do módulo de programa do PLC selecionado

Em todas tabelas, os textos que forem maiores do que a largura da coluna, serão truncados no finalcom o caractere ”~”. Para este caso existe neste tipo de tabelas um campo de texto de nível superior noqual é exibido o texto da atual posição do cursor. Se o texto estiver truncado com ”~”, este é represen-tado na mesma cor do cursor no campo de texto de nível superior. Em textos mais longos existe aopção de se exibir o texto completo com a tecla SELECT.

Abre--se o bloco de programa selecionado e seu nome (absoluto) é indicado na softkey ”Window 1/2”.

Com esta softkey ativa--se ou desativa--se a exibição do estado do programa. Aqui pode--se observar osatuais estados das rede do fim do ciclo PLC. No esquema ladder ”Estado do programa” é indicado o estadode todos operandos. Este LAD compreende os valores para a indicação de estado em vários ciclos PLC e osatualiza em seguida na exibição do estado.

Fig. 7-48 ”Estado do programa” ON – representação simbólica

Open

Programstat. ON

Programstat. OFF

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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

SistemaSistema

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Fig. 7-49 ”Estado do programa” ON – representação absoluta

Com esta softkey realiza--se a comutação entre as representações absoluta e simbólica dos operandos. De-pendendo do tipo de representação selecionado, os operandos são exibidos com identificadores absolutos ousimbólicos.

Se para uma variável não existir um símbolo, esta é exibida automaticamente de forma absoluta.

A representação na área de aplicação pode ser ampliada ou reduzida passo a passo. Estão disponíveis osseguintes níveis de ampliação:

20% (padrão), 60%, 100% e 300%

Localização de operandos em representação simbólica ou absoluta.

É exibida uma caixa de diálogo na qual pode--se selecionar diversos critérios de localização. Com aajuda da softkey ”Absolute/Symbolic adress” pode--se procurar o determinado operando conformeeste critério nas duas janelas de PLC. Na localização são ignoradas as maiúsculas e minúsculas.

Seleção no campo superior de seleção:

S Localização de operandos absolutos ou simbólicos

S Ir para o número de rede

S Localizar comando SBR

Outros critérios de busca:

S Direção de busca para cima (a partir da atual posição do cursor)

S Módulo de programa inteiro (a partir do começo)

S Em um módulo de programa

S Em todos os módulos de programa

Os operandos e constantes podem ser procurados como palavra inteira (identificador).

Dependendo do ajuste da exibição, pode--se localizar operandos simbólicos ou absolutos.

Symbolicaddress

Absoluteaddress

Zoom+

Zoom--

Find

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Sistema

7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

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A softkey OK inicia a localização. O elemento de busca encontrado é marcado pelo foco. Quando nadaé encontrado, aparece a informação de erro correspondente na linha de informação.

Com a softkey Abort sai--se da caixa de diálogo. Não ocorre nenhuma localização.

Fig. 7-50 Localização de operandos simbólicos Localização de operandos absolutos

Quando o objeto de busca é encontrado, a softkey Continue search permite continuar a localização.

Com esta softkey são exibidos todos identificadores simbólicos utilizados na rede marcada.

Fig. 7-51 Simbologia de rede

Com esta softkey é selecionada a lista de referências cruzadas. São exibidos todos os operandos utilizadosno projeto de PLC.

A partir desta lista podemos verificar em quais redes uma entrada, saída, marcador, etc. é utilizado.

Symbolinfo

Crossrefs.

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7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

SistemaSistema

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Fig. 7-52 Menu principal ”Referência cruzada” (absoluto) (simbólico)

O ponto de programa correspondente pode ser diretamente aberto com a funçãoOpen in Window 1/2 na janela 1/2.

Dependendo do tipo de representação ativo, os elementos são exibidos com identificadores absolutos ousimbólicos.

Se não existe nenhum símbolo para um identificador, a descrição é automaticamente absoluta.

A forma de representação dos identificadores é indicada na linha de estado. O ajuste básico é a repre-sentação absoluta de identificadores.

O operando selecionado na lista de referências cruzadas é aberto na janela correspondente.

Exemplo:

Deve--se exibir a relação lógica do operando absoluto M251.0 na rede 1 no módulo de programa OB1.

Depois de selecionar o operando e ativar a softkeyOpen in Window 1 , é exibida a secção de programa correspondente na janela 1.

Fig. 7-53 Cursor ”M251.0 em OB1 rede 2) M251.0 em OB1 rede 2 na janela 1

... é usado para localizar operandos na lista de referências cruzadas

Os operandos podem ser procurados como palavra inteira (identificador). Na localização são ignoradasas maiúsculas e minúsculas.

Opções de localização:

S Localização de operandos absolutos ou simbólicos

S Ir para a linha

Symbolicaddress

Absoluteaddress

Open inwindow 1

Open inwindow 2

Find

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Sistema

7.3 Diagnóstico de PLC em representação de esquema de contatos

7-148 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Critérios de localização:

S Para baixo (a partir da atual posição do cursor)

S Módulo de programa inteiro (a partir do começo)

Fig. 7-54 Localização por operandos em referências cruzadas

O texto a ser procurado é indicado na linha de informações. Se o texto não for encontrado, apareceuma mensagem de erro correspondente que deve ser confirmada com OK.

Quando o objeto de busca é encontrado, a softkey ”Continue search” permite continuar a localização.

Page 151: 47_manual Cnc Siemens

7.4 Indicação de alarmes

SistemaSistema

7-149SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

7.4 Indicação de alarmes

Seqüência de operação

A janela de alarmes é aberta. Mediante softkeys pode--se classificar os alarmes de NC. Os alarmes dePLC não são classificados.

Fig. 7-55 Janela de alarmes

Softkeys

Com esta softkey os alarmes são exibidos classificados em ordem de prioridade. O alarme de maior priori-dade está no começo da lista.

Com esta softkey os alarmes são exibidos em sua ordem cronológica. O alarme mais recente está no começoda lista.

Com esta softkey os alarmes são exibidos em sua ordem cronológica. O alarme mais antigo está no começoda lista.

Highestpriority

Most rec.alarm

Oldestalarm

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Sistema

7.4 Indicação de alarmes

7-150 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

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Programação

8.1 Noções básicas da programação NC

8.1.1 Nomes de programa

Cada programa tem seu nome próprio. O nome é selecionado quando se cria o programa, conside-rando as seguintes determinações:

S Os primeiros dois caracteres devem ser letras.

S Utilizar somente letras, números ou sublinhados.

S Não utilizar nenhum caractere de separação (veja o cap. ”bloco de caracteres”).

S O ponto decimal somente pode ser utilizado para a identificação de uma extensão de arquivo.

S Utilizar no máximo 16 caracteres.

Exemplo: EIXO527

8.1.2 Estrutura do programa

Composição e conteúdo

O programa NC é composto por uma sucessão de blocos (veja a tabela 8-1).

Cada bloco representa um passo de usinagem.

Em um bloco são escritas instruções na forma de palavras.

O último bloco em ordem de execução contém uma palavra especial para o fim do programa: M2.

Tabela 8-1 Estrutura do programa NC

Bloco Pala--vra

Pala--vra

Pala--vra

... ;Comentário

Bloco N10 G0 X20 ... ; 1º Bloco

Bloco N20 G2 Z37 ... ; 2º Bloco

Bloco N30 G91 ... ... ; ...

Bloco N40 ... ... ...

Bloco N50 M2 ;fim do programa

8

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Programação

8.1 Noções básicas da programação NC

8-152 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.1.3 Estrutura da palavra e endereço

Funcionalidade/estrutura

A palavra é um elemento de um bloco e representa uma instrução do comando no eixo principal. A pa-lavra é composta por

S caractere de endereço: normalmente uma letra

S valor numérico: uma série de números que pode estar completada, em determinados endereços,com um sinal antecedente e um ponto decimal.

Um sinal positivo (+) pode ser omitido.

Palavra

Endereço Valor

Exemplo: G1

Palavra

Endereço Valor

X -20.1

Palavra

Endereço Valor

F300Explicação: Deslocam. com

interpolaçãolinear

Percurso ou pos.final para oeixo X: --20.1mm

Vel. deavanço:300 mm/min

Fig. 8-1 Exemplo da estrutura da palavra

Vários caracteres de endereço

Uma palavra também pode conter vários caracteres de endereço. Porém, aqui o valor numérico deveser atribuído através do caractere intercalado ”=”.Exemplo: CR=5.23

Adicionalmente, também pode ser chamadas funções G através de um nome simbólico (veja também ocapítulo ”Vista geral das instruções”).Exemplo: SCALE ; ativar o fator de escala

Endereço ampliado

Nos endereçosR Parâmetro RH Função HI, J, K Parâmetro de interpolação/ponto intermediárioM Função M geral, relevante somente para o fusoS Rotação do fuso (fuso 1 ou 2),

o endereço é ampliado de 1 a 4 dígitos para obter um maior número de endereços. Neste caso, a atri-buição dos valores deve ser realizada através de sinais de igualdade ”=” (veja também o capítulo ”Vistageral das instruções”).Exemplos: R10=6.234 H5=12.1 I1=32.67 M2=5 S2=400

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8.1 Noções básicas da programação NC

ProgramaçãoProgramação

8-153SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.1.4 Estrutura do bloco

Funcionalidade

Um bloco deveria conter todos os dados para a execução de um passo de usinagem.

O bloco normalmente é composto por várias palavras e sempre termina com ocaractere de final de bloco ” LF ” (nova linha). Ao escrever, este é gerado automaticamente com aquebra de linha ou pressionando a tecla Input.

/N... Pal.1 Pal.2 ... Pal.n ;Comentário LF

Caractere de finalde bloco

Somente em caso denecessidade,se situa no final, separadopor ” ; ” do resto do bloco

Espaço Espaço Espaço Espaço

Instruções do bloco

Número do bloco – colocado antes das instruções,somente se necessário, no lugar do ”N” coloca--se

” : ” em blocos principais.

Omissão de blocos,somente em caso denecessidade, se situa no começo

(BLANK)

Total de caracteres em um bloco: 512

Fig. 8-2 Esquema da estrutura do bloco

Ordem das palavras

Se existirem várias instruções em um bloco, recomenda--se a seguinte seqüência:N... G... X... Z... F... S... T... D... M... H...

Nota sobre números de bloco

Selecione primeiro os números de bloco em saltos de 5 ou 10. Isto lhe permite inserir mais adiante blo-cos e ainda assim manter a ordem crescente dos números de bloco.

Omissão de blocos

Os blocos de um programa que não devem ser executados a cada execução do programa podem sermarcado especialmente com o caractere ” / ” antes da palavra do número de bloco.A omissão de blocos propriamente dita ativa--se através da operação controle do programa: ”SKP”) ouatravés do controle de adaptação (sinal). Uma secção pode ser omitida mediante vários blocos conse-cutivos com ” / ”.Se durante a execução do programa uma omissão de blocos estiver ativa, todos blocos de programamarcados com ” / ” não serão executados. Todas instruções contidas nos blocos em questão não sãoconsideradas. O programa é continuado com o próximo bloco sem marcação.

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Programação

8.1 Noções básicas da programação NC

8-154 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Comentário, observação

As instruções nos blocos de um programa podem ser explicadas por comentários (observações). Umcomentário começa com o caractere ” ; ” e termina com o final do bloco.Os comentários são exibidos com o conteúdo do resto do bloco na atual indicação de bloco.

Mensagens

As mensagens são programadas a parte no bloco. Uma mensagem é exibida em um campo especial eela é mantida até o final do programa ou da execução de um bloco com uma nova mensagem. Pode--se exibir no máx. 65 caracteres no texto da mensagem.Uma mensagem sem texto de mensagem apaga a mensagem anterior.MSG(”ESTE É O TEXTO DA MENSAGEM”)

Exemplo de programação

N10 ; Empresa G&S nº de pedido 12A71N20 ; Peça de bomba 17, nº de desenho: 123 677N30 ; Programa criado por Sr. Adam, depto. TV 4N40 MSG(”DESBASTAR PEÇA BRUTA”):50 G54 F4.7 S220 D2 M3 ; bloco principalN60 G0 G90 X100 Z200N70 G1 Z185.6N80 X112/N90 X118 Z180 ; o bloco pode ser omitidoN100 X118 Z120N110 G0 G90 X200N120 M2 ; fim do programa

8.1.5 Mapa de caracteres

Os seguintes caracteres podem ser utilizados para a programação e são interpretados conforme asdefinições.

Letras, números

A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N,O, P, Q, R, S, T, U, V, W X, Y, Z0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9Não é feita diferenciação entre letras minúsculas e maiúsculas.

Caracteres especiais que podem ser impressos

( abre parênteses ” aspas) fecha parênteses _ sublinhado (pertencente às letras)[ abre colchetes . ponto decimal

] fecha colchetes , vírgula, caractere de separação< menor que ; início do comentário

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8.1 Noções básicas da programação NC

ProgramaçãoProgramação

8-155SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

> maior que % reservado, não utilizar: bloco principal, final de etiqueta & reservado, não utilizar= atribuição, parte de igualdade ’ reservado, não utilizar/ divisão, omissão de blocos $ identif. de variável própria do sistema* multiplicação ? reservado, não utilizar+ adição, sinal positivo ! reservado, não utilizar-- subtração, sinal negativo

Caracteres especiais que não podem ser impressos

LF Caractere de final de blocoBlank Caractere de separação entre as palavras, espaçotabulador reservado, não utilizar

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Programação

8-156 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Programação

8.1.6

Vistageraldas

instruções

Funções

disponíveisno

SINUMERIK

802D

slplus

epro!

Ende-

reço

Significado

Atribuição

devalores

Inform

ação

Programação

DNúm

erode

corre--

çãode

ferram

enta

0...9,somentenúmero

inteiro,sem

sinal

Contémdadosde

correção

deum

adeterminada

ferram

enta...;D

0-->Valores

decorreção=0,

máx.9

números

Dparaum

aferram

enta

D...

FVelocidadede

avanço

0.001...99

999.999

Velocidadede

trajetóriada

ferram

enta/peça,

unidadede

medida:em

mm/minou

mm/rotação

emfunção

deG94

ouG95

F...

FTempo

deespera(bloco

comG4)

0.001...99

999.999

Tempo

deesperaem

segundos

G4F...

;bloco

próprio

FModificaçãodo

passode

rosca(bloco

comG34,

G35)

0.001...99

999.999

emmm/ ro

t.2

vejaem

G34,G

35

GFunçãoG

(funçãopreparatória)

Som

entevaloresinteiros

pré--definidos

AsfunçõesGestãodivididasem

grupos

G.S

ópode

serescrita

umafunção

Gde

umgrupoem

umbloco.

Umafunção

Gpode

estarativamodalmente(atéser

canc.poroutrafunção

domesmogrupo)ou

elaestá

ativaapen.paraoblocoonde

elaestá,ativaporbloco.

G...

ounomesimbólico,p.ex.:

CIP

GrupoG:

G0

Interpolação

linearcomavanço

rápido

1:Com

andosde

movimento

G0X...

Z...

G1*

Interpolação

linearcomavanço

(Tipode

interpolação)

G1X...Z...F...

G2

Interpolação

circularem

sentidohorário

G2X...Z...I...K

...F...

;centroepontofinal

G2X...Z...CR=...F...

;raioepontofinal

G2AR=...I...K

...F...

;ângulode

aberturaecentro

G2AR=...X...Z...F...

;âng.deaberturaepontofinal

G3

Interpolação

circularem

sentidoanti--horário

G3....

;casocontrário

comono

G2

CIP

Interpolação

circularpelopontointermediário

CIP

X...Z...I1=...K1=...F...

;I1,K

1éoponto

intermediário

CT

Interpolação

circular,transição

tangencial

N10

...N20

CTZ...X...F...

;círculo,transição

tangencialpara

segm

entode

trajetóriaanteriorN10

Page 159: 47_manual Cnc Siemens

ProgramaçãoProgramação

8-157SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

G33

Rosqueamentocompassoconstante

ativomodalmente

;passo

constante

G33

Z...K...SF=...

;rosca

cilíndrica

G33

X...I...S

F=...

;rosca

transversal

G33

Z...X...K...SF=...

;rosca

cônica

(noeixo

Z,

percurso

maiorqueno

eixo

X)

G33

Z...X...I...S

F=...

;rosca

cônica

(noeixo

X,

percurso

maiorqueno

eixo

Z)

G34

Rosqueamento,passo

crescente

G33

Z...K...SF=...

;rosca

cilíndrica,passoconstante

G34

Z...K...F17.123

;passocrescentecom

;17.123mm/ ro

t.2

G35

Rosqueamento,passo

decrescente

G33

Z...K...SF=...

;rosca

cilíndrica

G35

Z...K...F17.321

;passodecrescentecom

;7.321

mm/ ro

t.2

G331

Interpolação

deroscas

N10

SPOS=...

;fusoem

controlede

posição

N20

G331Z...K...S...;rosqu.c/macho

s/mandrilde

com.

,p.ex.no

eixo

Z;a

roscadireita

ouesquerda

édefinidaatravésdo

sinalque

acom

panhaopasso(p.ex.K+):+:comono

M3

--:comono

M4

G332

Interpolação

deroscas

--Retrocesso

G332Z...K...

;rosqueamentocommacho

sem

mandrilde

comp.,p.ex.no

eixo

Z,

Movimento

deretrocesso

;sinaldo

passocomono

G331

G4

Tempo

deespera

2:Movimentosespeciais,tempo

deespera

ativoporbloco

G4F...

;bloco

próprio,F:tem

poem

segundos

ouG4S....

;bloco

próprio,S

:emrotações

dofuso

G74

Aproximação

dopontode

referência

G74

X1=0Z1=0

;bloco

próprio,

(identificadorde

eixo

damáquina!)

G75

Aproximação

dopontofixo

G75

X1=0Z1=0

;bloco

próprio,

(identificadorde

eixo

damáquina!)

TRANS

Deslocamentoprogramável

3:Escreverna

mem

ória

TRANSX...Z...

;bloco

próprio

SCALE

Fatorde

escalaprogramável

ativoporbloco

SCALE

X...Z...

;fatorde

escalano

sentido

doeixo

especificado,

blocopróprio

ROT

Rotação

programável(rotation)

ROTRPL=...

;rotação

noplanoatual

G17

...G19,bloco

próprio

MIRROR

Espelhamentoprogramável

MIRRORX0

;eixode

coordenada,cujo

sentidoétrocado,

blocopróprio

ATRANS

Deslocamentoaditivo

programável

ATRANSX...Z...

;bloco

próprio

Page 160: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8-158 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

ASCALE

Fatorde

escalaaditivo

programável

ASCALE

X...Z...

;fatorde

escalano

sentido

doeixo

especificado,

blocopróprio

AROT

Rotação

aditiva

programável

AROTRPL=...

;rotação

aditiva

noatualplano

G17

...G19,

blocopróprio

AMIRROR

Espelhamentoaditivo

programável

AMIRRORX0

;eixode

coordenada,cujo

sentidoétrocado,

blocopróprio

G25

Limite

inferiorde

rotaçãodo

fuso

ou Limite

inferiordo

campo

detrabalho

G25

S...

;bloco

separado

G25

X...Z...

;bloco

separado

G26

Limite

superiorde

rotaçãodo

fuso

ou Limite

superiordo

campo

detrabalho

G26

S...

;bloco

separado

G26

X...Z...

;bloco

separado

G17

Plano

X/Y

(duranteacentragem,é

necessárioo

fresam

entoTRANSMIT)

6:Seleção

deplano

G18

*Plano

Z/X

(torneam

entonormal)

G19

Plano

Y/Z(necessário

paraofresam

entoTRACYL)

G40

*Correçãodo

raioda

ferram

entaDESL

7:Correçãodo

raioda

ferram

enta

G41

Correçãodo

raioda

ferram

entaàesquerda

docontorno

ativomodalmente

G42

Correçãodo

raioda

ferram

entaàdireita

docontorno

G500*

Deslocamentodo

pontozeroajustávelD

ESL

8:Deslocamentodo

pontozeroajustável

G54

1ºdeslocam

entodo

pontozeroajustável

ativomodalmente

G55

2ºdeslocam

entodo

pontozeroajustável

G56

3ºdeslocam

entodo

pontozeroajustável

G57

4ºdeslocam

entodo

pontozeroajustável

G58

5ºdeslocam

entodo

pontozeroajustável

G59

6ºdeslocam

entodo

pontozeroajustável

G53

Omissãoporblocos

dodeslocam

entodo

pontozero

ajustável

9:Omissãodo

deslocam

entodo

pontozeroajustável

ativoporbloco

G153

Omissãodo

deslocam

entodo

pontozeroajustável

inclusiveofram

ebásico

G60

*Paradaexata

10:C

omportam

entode

entrada

G64

Modode

controleda

trajetória

ativomodalmente

Page 161: 47_manual Cnc Siemens

ProgramaçãoProgramação

8-159SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

G9

Paradaexataporbloco

11:P

aradaexataporbloco ativoporbloco

G601*

Janelade

parada

exatafinacomG60,G

912:Janelade

parada

exata

G602

Janelade

parada

exataaproximadacomG60,G

9ativomodalmente

G70

Indicaçãodasdimensões

empolegadas

13:Indicação

dasdimensões

empolegadas/métrica

G71

*Indicaçãodasdimensões

métrica

ativomodalmente

G700

Indic.dasdim.empolegadas,tambémparaavanço

F

G710

Indic.dasdimensões

métrica,tambémparaavanço

F

G90

*Indicaçãodasdimensões

absoluta

14:Indicação

dasdimensões

absoluta/increm

ental

G91

Indicaçãodasdimensões

increm

ental

ativomodalmente

G94

AvançoFem

mm/min

15:Avanço/fuso

G95

*AvançoFem

mm/rotação

dofuso

ativomodalmente

G96

Velocidadede

corteconstanteLIG

(Fem

mm/rotação,S

emm/min)

G96

S...LIMS=...F...

G97

Velocidadede

corteconstanteDESL

G450*

Círculode

transição

18:C

omportam

entode

cantona

correção

doraioda

ferram

enta

G451

Intersecção

ferram

enta

ativomodalmente

BRISK

*Aceleraçãode

trajetóriade

formabrusca

21:P

erfilde

aceleração

SOFT

Aceleraçãosuavede

trajetória

ativomodalmente

FFWOF*

Controleantecipado

DESL

24:C

ontroleantecipado

FFWON

Controleantecipado

LIG

ativomodalmente

WALIMON

*Limitaçãodo

campo

detrabalho

LIG

28:Limitaçãodo

campo

detrabalho

ativomodalmente

;valeparatodoseixosqueforamativados

atravésde

dadosde

ajuste,

valoresdefinidos

conformeG25,G

26

WALIMOF

Limitaçãodo

campo

detrabalho

DESL

DIAMOF

Indiçãoda

dimensãode

raio

29:Indicação

dedimensão

raio/diâmetro

DIAMON*

Indicaçãode

dimensãode

diâm

etro

ativomodalmente

G290*

ModoSIEMENS

47:LinguagensNCexternas

G291

Modoexterno(não

para802D

-bl)

ativomodalmente

Asfunçõesmarcadascom*estãoativas

noiníciodo

programa(variantede

comando

paraatecnologia”Torneam

ento”),se

nãofoiprogram

adaoutracoisaeofabricanteda

máquina

manteve

conservado

oajustepadrão).

Page 162: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8-160 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Endereço

Significado

Atribuição

devalores

Inform

ação

Programação

H H0=

até

H9999=

FunçãoH

¦0.0000001... 99

999999

(8casasdec.)ou

com

indicaçãode

expoente:

¦(10--300...10

+300)

Transm

issãode

valoresparaoPLC

,definição

dosignificado

atravésdo

fabricanteda

máquina

H0=...

H9999=...

p.ex.:H7=23.456

IParâm

etrode

interpolação

¦0.001...99,999.999

Rosca:

0.001...

2,000.000

Pertencenteao

eixo

X,significadoem

função

deG2,G3-->centrodo

círculoou

G33,G

34,G

35G331,G332-->passoda

rosca

VejaG2,G3eG33,G

34,G

35

KParâm

etrode

interpolação

¦0.001...99,999.999

Rosca:

0.001...

2,000.000

Pertencenteao

eixo

Y,caso

contrário

comono

IVejaG2,G3eG33,G

34,G

35

I1=

Pontointermediário

para

interpolação

circular

¦0.001...99

999.999

Pertencenteao

eixo

X,indicação

nainterpolação

circularcomCIP

VejaCIP

K1=

Pontointermediário

para

interpolação

circular

¦0.001...99

999.999

Pertencenteao

eixo

Y,indicaçãona

interpolação

circularcomCIP

VejaCIP

LSubrotina,nomee

cham

ada

7casasdecimais;

somentenúmerointeiro,

semsinal

Nolugarde

umnomequalquertambémpode--se

selecionarL1

...L9999999,

comisso

asubrotinatambémécham

adaem

umbloco

próprio,

Observe:L0001

nãoéiguala

L1.

Onome”LL6”estáreservadoparaasubrotinade

trocade

ferram

entas.

L....

;bloco

separado

MFunçãoadicional

0...99

somentenúmerointeiro,

semsinal

P.ex.paraativarprocessosde

comutação,

como”Líquido

refrigeranteLIG”,

máximo5funçõesMem

umbloco,

M...

M0

Paradaprogramada

Nofinaldo

bloco,comM0para--seausinagem

;oprocesso

continua

comum

novo

NC--STA

RT.

M1

Paradaopcional

Com

ooM0,mas

aparada

somenteéexecutada

quantoexisteum

sinalespec.(Contr.de

progr.:”M01”)

M2

Fim

doprograma

Encontra--seno

últim

oblocoda

ordemde

execução

M30

--Reservado,não

utilizar

M17

--Reservado,não

utilizar

M3

Fusocomgiroàdireita

(parafuso

mestre)

M4

Fusocomgiroàesquerda

(parafuso

mestre)

M5

Paradado

fuso

(parafuso

mestre)

Mn=3

Fusocomgiroàdireita

(parafuso

n)n=1ou

=2

M2=3

;paradade

giroàdireita

para

fuso

2

Mn=4

Fusocomgiroàesquerda

(parafuso

n)n=1ou

=2

M2=4

;paradade

giroàesquerda

para

fuso

2

Page 163: 47_manual Cnc Siemens

ProgramaçãoProgramação

8-161SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Endereço

Programação

Inform

ação

Atribuição

devalores

Significado

Mn=5

Paradado

fuso

(parafuso

n)n=1ou

=2

M2=5

;paradade

fuso

parafuso

2

M6

Trocade

ferram

entas

Som

entese

estiverativadoatravésdo

dado

demáquina

comM6;senão,trocadiretacomocomando

T

M40

Mudança

automáticade

marchas

doredutor

(parafuso

mestre)

Mn=40

Mudança

automáticade

marchas

doredutor

(parafuso

n)n=1ou

=2

M1=40

;marchaautomáticado

redutor

;parafuso

1

M41

até

M45

Marchade

redutor1até

marchade

redutor5(parafuso

mestre)

Mn=41

até

Mn=45

Marchade

redutor1até

marchade

redutor5(parafuso

n)n=1ou

=2

M2=41

;1ªmarchade

redutorparafuso

2

M70,M

19--

Reservado,não

utilizar

M...

Dem

aisfunçõesM

Afuncionalidadenãoédefinidapelolado

docomando

ecomisso

torna--sedisponívelp/ofabr.damáquina

NNúm

erode

bloco--bloco

auxiliar

0...9999

9999

somentenúmerointeiro,

semsinal

Podeserutilizado

paraidentificação

deblocos

com

umnúmero,

estáescrito

nocomeçode

umbloco

N20

:Núm

erode

bloco--Bloco

principal

0...9999

9999

somentenúmerointeiro,

semsinal

Identificação

especialde

blocos

--no

lugarde

N...;

esteblocodeveria

contertodasinstruções

paraum

completosegm

entode

usinagem

seguinte

:20

PNúm

erode

ciclos

desubrotina

1...9999

somentenúmerointeiro,

semsinal

Encontra--seno

mesmoblocode

cham

adaparao

caso

demúltiplosprocessamentosde

subrotina

L781

P...

;bloco

separado

N10

L871

P3

;processam

entotriplo

R0

até

R299

Parâm

etrosaritm

éticos

¦0.0000001...

9999

9999

(8casasdec.)ou

com

indicaçãode

expoente:

¦(10--300...10

+300)

R1=7.9431

R2=4

comindicaçãode

expoente:

R1=--1.9876E

X9

;R1=--1

987600000

Funções

aritm

éticas

Alémdas4operaçõesbásicasde

cálculocomos

operadores

+--*/existem

asseguintes

funçõesaritm

éticas:

SIN()

Seno

Graus

R1=SIN(17.35)

COS()

Coseno

Graus

R2=COS(R3)

TAN()

Tangente

Graus

R4=TA

N(R5)

ASIN()

Arco--seno

R10=A

SIN(0.35)

;R10:20,487graus

ACOS()

Arco--coseno

R20=A

COS(R2)

;R20:...graus

Page 164: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8-162 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Endereço

Programação

Inform

ação

Atribuição

devalores

Significado

ATA

N2(,)

Arco--tangente2

Calcula--seoânguloovectorformadoporcompon.

vetoriaisorientados

ortogonalmenteentresi.A

referênciaangularsempreseráo2ºvetorindicado.

Resultado

nafaixade:--180

a+180

graus

R40=ATA

N2(30.5,80.1)

;R40:20,8455

graus

SQRT()

Raizquadrada

R6=SQRT(R7)

POT()

Quadrado

R12=P

OT(R13)

ABS()

Valor

R8=ABS(R9)

TRUNC()

Parteinteira

R10=TRUNC(R2)

LN()

Logaritmonormal

R12=LN(R9)

EXP()

Funçãoexponencial

R13=E

XP(R1)

RET

Fim

desubrotina

Uso

nolugarde

M2paramanteraoperação

deum

modode

controlede

trajetória

RET

;bloco

próprio

S...

Rotação

dofuso

(fusomestre)

0.001...99

999.999

Rotação

dofuso

comunidadede

medidaem

rpm

S...

S1=...

Rotação

dofuso

parafuso

10.001...99

999.999

Rotação

dofuso

comunidadede

medidaem

rpm

S1=725

;rotação

725rpmparafuso

1

S2=...

Rotação

dofuso

parafuso

20.001...99

999.999

Rotação

dofuso

comunidadede

medidaem

rpm

S2=730

;rotação

730rpmparafuso

2

SVelocidadede

corte

comG96

ativo

0.001...99

999.999

Unidade

develocidade

decorteem

m/mincomG96;

somenteparafuso

mestre

G96

S...

STempo

deespera

noblococomG4

0.001...99

999.999

Tempo

deesperaem

rotações

dofuso

G4F...

;bloco

próprio

TNúm

erode

ferram

enta

1...32

000

somentenúmerointeiro,

semsinal

Atrocade

ferram

entaspode

serrealizadadiretamente

comocomando

Tou

entãosomentecomM6.Isto

pode

serajustado

nodado

demáquina.

T...

XEixo

¦0.001...99

999.999

Com

ando

GX...

YEixo

¦0.001...99

999.999

Dados

deposição,p.ex.com

TRACYL,TRANSMIT

Y...

ZEixo

¦0.001...99

999.999

Com

ando

GZ...

AC

Coordenadaabsoluta

--Adimensãopode

serespecificadaparaopontofinal

oucentrode

umeixo,diferentede

G91.

N10

G91

X10

Z=A

C(20)

X--dimensãoincrem

ental,

Z--dimensãoabsoluta

ACC[eixo]

Correçãoporcentualda

aceleração

1...200,númerointeiro

Correçãoda

aceleração

paraum

eixo

oufuso,

especificadaem

porcentagem

N10

ACC[X]=80

paraeixo

X80%

N20

ACC[S]=50

parafuso

50%

ACP

Coordenadaabsoluta,

aprox.pos.em

sentido

positivo

(p/eixorotativo,fuso)

--Paraum

eixo

rotativopode--seindicarblocoablocoa

dimensãoparaopontofinalcomACP(...),diferentede

G90/G91,tam

bémaplicadono

posicionam

.dofuso

N10

A=A

CP(45.3)

;aprox.posição

absolutado

eixo

Aem

sentidopositivo

N20

SPOS=A

CP(33.1)

posicionam

entodo

fuso

Page 165: 47_manual Cnc Siemens

ProgramaçãoProgramação

8-163SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Endereço

Programação

Inform

ação

Atribuição

devalores

Significado

ACN

Coordenadaabsoluta,

aprox.pos.em

sentido

negativo

(p/eixorotativo,fuso)

--Paraum

eixo

rotativopode--seindicarblocoablocoa

dimensãoparaopontofinalcomACN(...),diferentede

G90/G91,tam

bémaplicadono

posicionam

.dofuso

N10

A=A

CP(45.3)

aprox.posiçãoabsolutado

eixo

Aem

sentidonegativo

N20

SPOS=A

CN(33.1)

posicionam

entodo

fuso

ANG

Ânguloparaaindicação

daretana

sucessão

deelem

entosde

contorno

¦0.00001...359.99999

Indicaçãoem

graus,

umaopçãoparaaindicaçãode

retascomG0ou

G1,

apenas

umacoordenada

dopontofinaldo

planoé

conhecida

ou emcontornoscomváriosblocos

opontofinalé

conhecido

N10

G1X...Z....

N11

X...ANG=...

oucontorno

atravésde

váriosblocos:

N10

G1X...Z...

N11

ANG=...

N12

X...Z...ANG=...

AR

Ângulode

aberturapara

interpolação

circular

0.00001...359.99999

Indicaçãoem

graus,um

aopçãoparadefinição

decírculos

comG2/G3

VejaG2,G3

CALL

Chamadaindiretado

ciclo

--formaespecialde

cham

adado

ciclo,nenhum

atransf.

deparâmetros,nomedo

ciclodefinidoem

variável,

previstounicam

enteparaousointernoem

ciclos

N10

CALL

VARNAME

;nom

eda

variável

CHF

Chanfro,

usogeral

0.001...99

999.999

insereum

chanfroentredoisblocos

decontorno

com

ocomprimento

dechanfroindicado

N10

X...Z....C

HF=...

N11

X...Z...

CHR

Chanfro,

nasucessão

deelem

entosde

contorno

0.001...99

999.999

Insereum

chanfroentredoisblocos

decontorno

com

comprimento

deladoindicado

N10

X...Z....C

HF=...

N11

X...Z...

CR

Raioparainterpolação

circular

0.010...99

999.999

sinalneg.--paraseleção

decírculo:maior

semicírculo

Umaopçãoparaadefinição

decírculos

comG2/G3

VejaG2,G3

CYCLE

...Ciclode

usinagem

Som

entevalores

especificados

Acham

adadosciclos

deusinagem

requerum

bloco

próprio,osparâmetrosde

transferênciadevemestar

ocupados

comvalores.

Chamadas

deciclos

especiaissãopossíveiscom

MCALL

ouCALL

adicional.

CYCLE

82Furação,escareamentoplano

N5RTP=110RFP=100....

;atribuircomvalores

N10

CYCLE

82(RTP,RFP,...)

;bloco

próprio

CYCLE

83Furação

profunda

N10

CYCLE

83(110,100,...)

;outransferirvalores

diretamente

;bloco

próprio

CYCLE

84Rosqueamentocommacho

semmandrilde

compensação

N10

CYCLE

84(...)

;bloco

próprio

CYCLE

840

Rosqu.com

macho

commandrilde

compensação

N10

CYCLE

840(...)

;bloco

próprio

CYCLE

85Alargam

ento

N10

CYCLE

85(...)

;bloco

próprio

CYCLE

86Mandrilamento

N10

CYCLE

86(...)

;bloco

próprio

CYCLE

88Furação

comparada

N10

CYCLE

88(...)

;bloco

próprio

Page 166: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8-164 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Endereço

Programação

Inform

ação

Atribuição

devalores

Significado

CYCLE

93Usinagemde

canais

N10

CYCLE

93(...)

;bloco

próprio

CYCLE

94AlívioDIN76

(formas

EeF),acabam

ento

N10

CYCLE

94(...)

;bloco

próprio

CYCLE

95Desbastecomdetalonamento

N10

CYCLE

95(...)

;bloco

próprio

CYCLE

97Rosqueamento

N10

CYCLE

97(...)

;bloco

próprio

DC

Coordenadaabsoluta,

aprox.diretamenteatéa

pos.

(p/eixorotativo,fuso)

--Paraum

eixo

rotativopode--seindicarblocoablocoa

dimensãoparaopontofinalcomDC(...),diferentede

G90/G91,tam

bémaplicadono

posicionam

.dofuso

N10

A=D

C(45.3)

aproximardiretamentea

posição

doeixo

AN20

SPOS=D

C(33.1)

posicionam

entodo

fuso

DEF

Instruçãode

definição

Definirvariáveldeusuário

localdotipo

BOOL,CHAR,INT,REAL,diretamenteno

iníciodo

programa

DEFINTVARI1=24,VARI2;2variáveisdo

tipoINT

;onomeédefinidopelo

usuário

DITS

Curso

deentrada

comroscaG33

--1...<0, 0,

>0

Iniciarcomaceleração

deeixo

configurada,

iniciarcomaceleração

abrupta,

cursode

entradaindicado,senecessário,com

sobrecarga

doeixo

N10

G33

Z50

K5DITS=4

DITE

Curso

desaída

comroscaG33

--1...<0, 0,

>0

Frearcomaceleração

deeixo

configurada.

Frearcomaceleração

abrupta,

cursode

saídaindicado,com

alisam

ento

N10

G33

Z50

K5DITE=4

FRC

Avançoporblocopara

chanfro/arredondam

ento

0,>0

Com

FRC=0:A

tuaavelocidade

deavanço

FParaaunidadede

medida,vejaFeG94,G

95;

parachanfro/arredondam

ento,vejaCHF,CHR,R

ND

FRCM

Avançomodalpara

chanfro/arredondam

ento

0,>0

Com

FRCM=0:A

tuaavelocidade

deavanço

FParaaunidadede

medida,vejaFeG94,G

95;

paraarredondam

ento/arredondamentomodal,vejaRND,

RNDM

FXS

[eixo]

Deslocamentoatéo

encostofixo

=1:S

eleção

=0:D

esseleção

Eixo:Utilizaridentificadorde

eixo

demáquina

N20

G1X10

Z25

FXS[Z1]=1

FXST[Z1]=12.3FXSW[Z1]=2

F...

FXST[eixo]

Torque

defixação,

deslocam

entoatéo

encostofixo

>0.0...100.0

em%,m

áx.100%do

torque

máx.doacionamento,

eixo:U

tilizaridentificadorde

eixo

demáquina

N30

FXST[Z1]=12.3

FXSW

[eixo]

Janelade

monitoração,

deslocam

entoatéo

encostofixo

>0.0

Unidade

demedidammou

graus,específicaporeixo,

eixo:U

tilizaridentificadorde

eixo

demáquina

N40

FXSW[Z1]=2.4

GOTO

BInstruçãode

salto

para

trás

--Emcombinaçãocomum

aetiquetasalta--separao

blocomarcado,o

destinodo

salto

situa--seem

sentido

aoiníciodo

programa.

N10

LABEL1:...

... N100GOTO

BLA

BEL1

GOTO

FInstruçãode

salto

para

frente

--Emcombinaçãocomum

aetiquetasalta--separao

blocomarcado,o

destinodo

salto

situa--seem

sentido

aofim

doprograma.

N10

GOTO

FLA

BEL2

... N130LA

BEL2:...

Page 167: 47_manual Cnc Siemens

ProgramaçãoProgramação

8-165SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Endereço

Programação

Inform

ação

Atribuição

devalores

Significado

ICCoordenadaem

dimensãoincrem

ental

--Paraum

determinadoeixo

pode--seindicarblocoa

blocoaindicaçãode

dimensãoparaopontofinal,

diferentede

G90.

N10

G90

X10

Z=IC(20)

;Z--dimensãoincrem

ental,

X--dimensãoabsoluta

IFCondiçãode

salto

--Com

acondição

desalto

cumprida,ocorreosalto

até

comLabel;,casocontrário,paraapróxima

instrução/bloco,

váriasinstruções

IFem

umblocosãopossíveis.

Operadoresdecomparação:

==igual

<>diferente

a>

meior

<menor

>=maiorou

iguala

<=menorou

iguala

N10

IFR1>5GOTO

FLA

BEL3

... N80

LABEL3:...

LIMS

Rotação

limite

superiordo

fuso

comG96,G

970.001...99

999.999

Limita

onúmerode

rotações

dofuso

comafunção

G96

ativada--velocidade

decorteconstanteeG97

VejaG96

MEAS

Medição

com

cancelam

entodo

curso

restante

+1 --1=+1:

Entrada

demedição1,flancocrescente

=--1:Entrada

demedição1,flancodecrescente

N10

MEAS=--1

G1X...Z...F...

MEAW

Medição

sem

cancelam

entodo

curso

restante

+1 --1=+1:

Entrada

demedição1,flancocrescente

=--1:Entrada

demedição1,flancodecrescente

N10

MEAS=--1

G1X...Z...F...

$A_D

BB[n]

$A_D

BW[n]

$A_D

BD[n]

$A_D

BR[n]

Bytede

dados

Palavrade

dados

Palavraduplade

dados

Dados

reais

Leituraegravação

devariáveisde

PLC

N10

$A_D

BR[5]=16.3

;gravaçãodasvariáveisreais

;com

posiçãode

desloc.5

;(posição,tipoesignificado

estãoacordadosentreNCe

PLC

)

$A_M

ONIF

ACT

Fatorparamonitoração

davida

útil

>0.0

Valorde

inicialização:1.0

N10

$A_M

ONIFACT=5.0

;finalização

5vezesmais

rápida

davida

útil

$AA_FXS

[eixo]

Estado,

deslocam

entoatéo

encostofixo

--Valores:0

...5

Eixo:Identificadorde

eixo

demáquina

N10

IF$A

A_FXS[X1]==1GOTO

F....

$AA_M

M[

eixo]

Resultado

demedição

deum

eixo

nosistem

ade

coord.damáquina

--Eixo:Identificadorde

umeixo

(X,Y,Z,...)deslocado

duranteamedição

N10

R1=$A

A_M

M[X]

$AA_M

W[eixo]

Resultado

demedição

deum

eixo

nosistem

ade

coord.dapeça

--Eixo:Identificadorde

umeixo

(X,Y,Z,...)deslocado

duranteamedição

N10

R2=$A

A_M

W[X]

$AC_M

EA[1

]Estadoda

tarefade

medição

--Estadofornecido:

0:Estadoinicial,apalpadornãoativou

1:Apalpadorativou

N10

IF$A

C_M

EAS[1]==1

GOTO

F....;quando

oapalpadorativar,o

programacontinua

...

Page 168: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8-166 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

$A..._..._

TIME

Relógiop/tempo

defunc.:

$AN_S

ETUP_TIME

$AN_P

OWERON_TIME

$AC_O

PERATING_TIME

$AC_C

YCLE

_TIME

$AC_C

UTTING_TIME

0.0...10

+300

min(valorsó

deleitura)

min(valorsó

deleitura)

s s s

Variáveldesistem

a:Tempo

desdeaúltim

ainicialização

docomando

Tempo

desdeaúltim

ainicialização

normal

Tempo

totaldeexecução

detodosprogramas

NC

Tempo

deexecução

doprogr.NC(apenasoselec.)

Tempo

deatuaçãoda

ferram

enta

N10

IF$A

C_C

YCLE

_TIME==50.5....

$AC_..._

PARTS

Contadorde

peças:

$AC_TOTA

L_PARTS

$AC_R

EQUIRED

_PARTS

$AC_A

CTUAL_PARTS

$AC_S

PECIAL_PARTS

0...999999999,

númerointeiro

Variáveldesistem

a:Totalreal

Peças

nominal

Atualreal

Núm

erode

peças--especificadopelousuário

N10

IF$A

C_A

CTUAL_PARTS==15

....

$AC_

MSNUM

Núm

erodo

fuso

mestra

ativo

Som

enteleitura

$P_

MSNUM

Núm

erodo

fuso

mestre

programado

Som

enteleitura

$P_N

UM_

SPINDLE

SNúm

erode

fusos

configurados

Som

enteleitura

$AA_S

[n]

Rotação

realdo

fuso

nNúm

erode

fuso

n=1

ou=2,,

somenteleitura

$P_S

[n]

Últimarotação

programadado

fuso

nNúm

erode

fuso

n=1

ou=2,,

somenteleitura

$AC_

SDIR[n]

Sentidorealde

rotação

dofuso

nNúm

erode

fuso

n=1

ou=2,,

somenteleitura

$P_

SDIR[n]

Últimosentidode

rotação

programadodo

fuso

n

Núm

erode

fuso

n=1

ou=2,,

somenteleitura

$P_

TOOLN

ONúm

eroda

ferram

entaT

ativa

--Som

enteleitura

N10

IF$P

_TOOLN

O==12

GOTO

F....

$P_TOOL

Núm

eroDativoda

ferram

entaativa

--Som

enteleitura

N10

IF$P

_TOOL==1GOTO

F....

$TC_M

OP

1[t,d]

Limite

depré--aviso

vida

útil

0.0...

Emminutos,gravarou

lervalores

paraferram

entat,númeroDd

N10

IF$TC_M

OP1[13,1]<15.8GOTO

F....

$TC_M

OP

2[t,d]

Vidaútilrestante

0.0...

Emminutos,gravarou

lervalores

paraferram

entat,númeroDd

N10

IF$TC_M

OP1[13,1]<15.8GOTO

F....

$TC_M

OP

3[t,d]

Limite

depré--aviso

númerode

peças

0...999999999,

númerointeiro

Gravarou

lervalores

paraferram

entat,númeroDd

N10

IF$TC_M

OP1[13,1]<15

GOTO

F....

$TC_M

OP

4[t,d]

Núm

erode

peças

restantes

0...999999999,

númerointeiro

Gravarou

lervalores

paraferram

entat,númeroDd

N10

IF$TC_M

OP1[13,1]<8GOTO

F....

Page 169: 47_manual Cnc Siemens

ProgramaçãoProgramação

8-167SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

$TC_M

OP

11[t,d]

Vidaútilnominal

0.0...

Emminutos,gravarou

lervalores

paraferram

entat,númeroDd

N10

$TC_M

OP11[13,1]=247.5

$TC_M

OP

13[t,d]

Núm

erode

peçasnominal

0...999999999,

númerointeiro

Gravarou

lervalores

paraferram

entat,númeroDd

N10

$TC_M

OP13[13,1]=715

$TC_TP8[t]

Estadoda

ferram

enta

--Estadofornecido--codificação

porbits

paraferram

entat,(Bit0atéBit4)

N10

IF$TC_TP8[1]==1GOTO

F....

$TC_TP9[t]

Tipo

demonitoraçãoda

ferram

enta

0...2

Tipo

demonitoraçãoparaferram

entat,gravarou

ler

0:Nenhumamonitoração,1:Vidaútil,2:nºde

peças

N10

$TC_TP9[1]=2

;selecionarmonitoraçãodo

númerode

peças;

MSG()

Mensagem

Máx.65caracteres

Textoda

mensagementreaspas

MSG(”TEXTO

DAMENSAGEM”);bloco

próprio

... N150MSG()

;apaga

mensagemanterior

OFFN

Largurade

ranhuracom

TRACYL,senãosobrem

.--

Ativosomentecomacorreção

doraiode

ferram

enta

G41,G

42ativado

N10

OFFN=12.4

RND

Arredondamento

0.010...99

999.999

Insereum

arredondam

entotangencialentredois

blocos

decontorno

comovalorde

raioindicado

N10

X...Z....R

ND=...

N11

X...Z...

RNDM

Arredondamentomodal

0.010...99

999.999

0

--Inserearredondam

entostangenciaisno

cantode

contorno

seguintecomoraioespecificado,

avanço

especialépossível:FRCM=...

--ArredondamentomodalDESL

N10

X...Y....RNDM=.7.3

;arredondamentomodalLIG

N11

X...Y...

....

N100RNDM=.0

;arredondamentomodal

DESL

RPL

Ângulode

rotaçãocom

ROT,AROT

¦0.00001...359.9999

Indicaçãoem

graus,ânguloparaum

arotação

programadano

atualplano

G17

atéG19

VejaROT,AROT

SET(,,,)

REP()

Fixarvalorespara

camposde

variáveis

SET:

Diversosvalores,apartirdo

elem

entoindicado

Até:conformeonúmerode

valores

REP:Valoridênt.,do

elem

.indic.atéofinaldo

campo

DEFREALVAR2[12]=REP(4.5);todoselem

.valor4.5

N10

R10=S

ET(1.1,2.3,4.4)

;R10=1.1,R

11=2.3,R

4=4.4

SETMS(n)

SETMS

Definirfuso

comofuso

mestre

n=1ou

n=2

n:Núm

erodo

fuso,

seéconfiguradoapenas

SETMS,entraem

ação

ofuso

mestredefault

N10

SETMS(2)

;bloco

próprio,2ºfuso

=mestre

SF

Pontode

entradade

roscacomG33

0.001...359.999

Indicaçãoem

graus,opontode

entradade

roscacom

G33

édeslocadocomovalorindicado

VejaG33

SPI(n)

Convertenúmerode

fuso

nem

identificadorde

eixo

n=1

ou=2,

Identificadorde

eixo:p.ex.”SP1”ou

”C”

SPOS

SPOS(n)

Posição

dofuso

0.0000

...359.9999

Indicado

emgraus,ofuso

párana

posiçãoindicada

(paraisso,o

fuso

deveráestarprojetadotecnicam

ente

paraisso:regulagem

deposição)

Núm

erode

fuso

n:1ou

2

N10

SPOS=....

N10

SPOS=ACP(...)

N10

SPOS=ACN(...)

N10

SPOS=IC(...)

N10

SPOS=DC(...)

STO

PFIFO

Paradado

processamentorápido

--Funçãoespecial;

enchermem

óriatemporária

atéSTA

RTFIFOdetectar

”Mem

óriatemporária

cheira”ou

”Fim

doprograma”.

STO

PFIFO

;bloco

próprio,iníciodo

enchimento

N10

X...

N20

X...

Page 170: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8-168 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

STA

RTFIF

OIníciodo

processamento

rápido

--Funçãoespecial;

paraleloaisso

ocorreoenchimentoda

mem

ória

temporária.

N30

X...

STA

RTFIFO

;bloco

próprio,fim

doenchimento

STO

PRE

Paradado

pré--processam

ento

--Funçãoespecial,o

próximoblocosomenteé

decodificadoquando

oblocoantesdo

STO

PRE

estiverfinalizado.

STO

PRE

;bloco

próprio

TRACYL(d)

Fresamentoda

superfície

envolvente

d:1.000...99

999.999

Transformação

cinemática

(disponívelsom

entecomoopcional,configuração)

TRACYL(20.4)

;bloco

próprio

;diâmetrodo

cilindro:20,4mm

TRACYL(20.4,1)

;tambémpossível

TRANSMIT

Fresamentoda

superfície

envolvente

--Transformação

cinemática

(disponívelsom

entecomoopcional,configuração)

TRANSMIT

;bloco

próprio

TRANSMIT(1)

;tambémpossível

TRAFOOF

Desativar

TRANSMIT,TRACYL

--Desativatodastransformaçõescinemáticas

TRAFOOF

;bloco

próprio

Page 171: 47_manual Cnc Siemens

8.2 Indicações de percursos

ProgramaçãoProgramação

8-169SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Programação

8.2 Indicações de percursos

8.2.1 Indicação de medidas absolutas/incrementais: G90, G91, AC, IC

Funcionalidade

Com as instruções G90/G91 as informações de percurso X, Z, ... são avaliadas como ponto de coorde-nadas (G90) ou como percurso de eixo a ser deslocado (G91). G90/G91 vale para todos eixos.Diferente do ajuste G90/G91, uma determinada informação de percurso pode ser indicada por blococom AC/IC em dimensões absolutas ou incrementais.

Estas informações não determinam a trajetória na qual os pontos finais são alcançados. Para issoexiste um grupo G (G0,G1,G2,G3,... veja o capítulo 8.3 ”Movimentos de eixos”).

Programação

G90 ;indicação de dimensão absolutaG91 ;indicação de dimensão incremental

Z=AC(...) ;indicação de dimensão absoluta para um determinado eixo (aqui: eixo Z), por blocoZ=IC(...) ;indicação de dimensão incremental para um determinado eixo (aqui: eixo Z), por bloco

Dimensão absoluta G90 Dimensão incrementalG91

Z

X

W

Z

X

W

Fig. 8-3 Diversos tipos de indicação de dimensões no desenho

Indicação de dimensão absoluta G90

Com a indicação de dimensões absolutas, a indicação refere--se ao ponto zero do sistema de coor-denadas que está ativo momentaneamente (sistema de coordenadas da peça ou da atual peça, ou osistema de coordenadas da máquina). Isto depende de quais deslocamentos atuam neste momento:programáveis, ajustáveis ou nenhum deslocamento.

Com o início do programa o G90 está ativo para todos eixos e permanece ativo até este seja dessele-cionado por um bloco que contém o G91 (indicação de dimensão incremental) (ativo modalmente).

Indicação de dimensão incremental G91

Com a indicação de dimensões incrementais, o valor numérico da informação de percurso correspondeao percurso de eixo a ser deslocado. O sinal indica o sentido de deslocamento.

Page 172: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.2 Indicações de percursos

8-170 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

O G91 vale para todos eixos e pode ser desselecionado por um bloco que contém o G90 (indicação dedimensões absolutas).

Indicação com =AC(...), =IC(...)

Após a coordenada do ponto final deve--se escrever um sinal de igualdade. O valor deve ser indicadoem parênteses.Com =AC(...) a indicação de dimensões absolutas também é possível para centros de círculo. Casocontrário, o ponto de referência do centro do círculo será o ponto de partida do círculo.

Exemplo de programação

N10 G90 X20 Z90 ;indicação de dimensão absolutaN20 X75 Z=IC(--32) ;indicação de dimensão X continua absoluta, dimensão Z incremental...N180 G91 X40 Z20 ;comutação para a indicação de dimensões incrementaisN190 X-12 Z=AC(17) ;X continua como indicação de dimensão incremental, Z absoluto

8.2.2 Indicações de dimensões métricas ou em polegadas: G71, G70, G710, G700

Funcionalidade

Se existem dimensões da peça que são diferentes dos ajustes básicos do comando (polegada ou mm),então as dimensões podem ser especificadas diretamente no programa. Para isso, o comando assumeas conversões necessárias no sistema básico.

Programação

G70 ;indicação de dimensão em polegadasG71 ;indicação de dimensão métrica

G700 ;indicação de dimensão em polegada, também para avanço FG710 ;indicação de dimensão métrica, também para avanço F

Exemplo de programação

N10 G70 X10 Z30 ;indicação de dimensão em polegadasN20 X40 Z50 ;G70 permanece ativo...N80 G71 X19 Z17.3 ;indicação de dimensões métricas a partir deste ponto......

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8.2 Indicações de percursos

ProgramaçãoProgramação

8-171SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Informação

Dependendo do ajuste básico o comando interpreta todos valores geométricos ou como métricos oucomo dados em polegadas. Como valores geométricos também entendemos as correções das ferra-mentas e os deslocamentos do ponto zero, inclusive a indicação; da mesma forma, isto aplica--se àvelocidade de avanço F em mm/min ou inch/min.O ajuste básico pode ser ajustado através de um dado da máquina.Todos os exemplos mencionados neste manual estão baseados em um ajuste básico métrico.

O G70 ou G71 avalia todas indicações geométricas relativas à peça, em unidades de polegada oumétricas, por exemplo:

S Informações de percurso X, Z, ... com G0,G1,G2,G3,G33, CIP, CT

S Parâmetros de interpolação I, K (também passo de rosca)

S Raio de círculo CR

S Deslocamento do ponto zero programável (TRANS, ATRANS)Todas demais indicações geométricas que não forem indicações diretas da peça, comoavanços, correções de ferramenta e deslocamentos do ponto zero ajustáveis, não são influenciadaspelo G70/G71.Porém, o G700/G710 também influi na velocidade de avanço F (inch/min, inch/rotação ou mm/min, mm/rotação).

8.2.3 Indicação de dimensões de raio/diâmetro: DIAMOF, DIAMON

Funcionalidade

Para a usinagem de peças em tornos é comum se programar as indicações de percurso para o eixo X(eixo transversal) como indicação de dimensões de diâmetro. Se necessário, no programa é possívelpassar para a indicação de dimensões de raio.O DIAMOF ou DIAMON interpreta a indicação do ponto final para o eixo X como um raio ou diâmetro.De forma correspondente, o valor real aparece com o sistema decoordenadas da peça.

Programação

DIAMOF ;indição da dimensão de raioDIAMON ;indicação de dimensão de diâmetro

X

Z

W

Eixo transversal

Eixo longitudinal

X

Z

W

Eixo transversal

Eixo longitudinal

Dimensão de diâmetro Dimensão de raioDIAMON DIAMOF

D40 D30

D20 R20

R15

R10

Bild 8-4 Indicação de dimensão de raio e de diâmetro para o eixo transversal

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Programação

8.2 Indicações de percursos

8-172 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Exemplo de programação

N10 DIAMON X44 Z30 ;diâmetro para eixo XN20 X48 Z25 ;DIAMON permanece ativoN30 Z10...N110 DIAMOF X22 Z30 ;comutação para a indicação de dimensão de raio para o eixo X a partir destepontoN120 X24 Z25N130 Z10...

Nota

Um deslocamento programável com TRANS X... ou ATRANS X... sempre é avaliado como indicação dedimensão de raio. Descrição desta função: veja o próximo capítulo.

8.2.4 Deslocamento do ponto zero programável: TRANS, ATRANS

Funcionalidade

O deslocamento do ponto zero programável pode ser usado nas formas e disposições que se repetem napeça ou simplesmente para a seleção de um novo ponto de referência para as indicações de di-mensões ou como sobremetal na operação de desbaste. Disso resulta o atual sistema de coordena-das da peça. As novas indicações de dimensões têm este como referência.O deslocamento é possível em todos os eixos.

Nota:No eixo X, o ponto zero da peça deverá estar no centro do giro devido às funções ”programação dediâmetro” com DIAMON e ”velocidade de corte constante” com G96. Por isso que se deve usar nenhumou um deslocamento muito pequeno (p. ex. como sobremetal) no eixo X.

X Peça

ZPeça

W

Peça original

Peça ”deslocada”

Deslocamento X...Z...

X

Z

atual

atual

Fig. 8-5 Efeito do deslocamento programável

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8.2 Indicações de percursos

ProgramaçãoProgramação

8-173SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Programação

TRANS Z... ;deslocamento programável,cancela instruções anteriores de deslocamento,rotação, fator de escala, espelhamento

ATRANS Z... ;deslocamento programável,aditivo às instruções existentes

TRANS ;sem valores:cancela instruções anteriores de deslocamento,rotação, fator de escala, espelhamento

A instrução com TRANS/ATRANS sempre requer um bloco próprio.

Exemplo de programação

N10 ...N20 TRANS Z5 ;deslocamento programável, 5 mm em eixo ZN30 L10 ;chamada de subrotina, contém a geometria a ser deslocada...N70 TRANS ;deslocamento cancelado...

Chamada de subrotina -- veja o capítulo 8.11 ”Uso de subrotinas”

8.2.5 Fator de escala programável: SCALE, ASCALE

Funcionalidade

Com SCALE, ASCALE pode--se programar um fator de escala para todos os eixos. Com este fator opercurso no respectivo eixo indicado é ampliado ou reduzido.

Como referência para a alteração de escala vale o atual sistema de coordenadas ajustado.

Programação

SCALE X... Z... ;fator de escala programável, cancela instruções anteriores dedeslocamento, rotação, fator de escala, espelhamento

ASCALE X... Z... ;fator de escala programável; aditivo às instruções existentesSCALE ;sem valores: cancela instruções anteriores de deslocamento, rotação,

fator de escala, espelhamentoAs instruções com SCALE, ASCALE sempre requerem um bloco próprio.

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Programação

8.2 Indicações de percursos

8-174 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Notas

S Em círculos deve--se usar o mesmo fator nos dois eixos.

S Se for programado um ATRANS com SCALE/ASCALE ativo, então estes valores também estarãosob efeito da escala.

XPeça

ZPeça

Peça original

Peça -- ampliada em X e Z

W

Fig. 8-6 Exemplo de um fator de escala programável

Exemplo de programação

N20 L10 ;contorno original programadoN30 SCALE X2 Z2 ;contorno ampliado 2x em X e ZN40 L10...

Chamada de subrotina -- veja o capítulo 8.11 ”Uso de subrotinas”

Informação

Além do deslocamento programável e o fator de escala ainda existem as seguintes funções:rotação programável ROT, AROT eespelhamento programável MIRROR, AMIRROR.

A princípio, estas funções são mais usadas em operações de fresamento. Em tornos, isto é possívelcom TRANSMIT ou TRACYL (veja o capítulo 8.14 ”Fresamento em tornos”).

Exemplos de rotação e espelhamento: veja o capítulo 8.1.6 ”Vista geral das instruções”Informação detalhada:Literatura: ”Operação e programação -- Fresamento ” SINUMERIK 802D sl

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8.2 Indicações de percursos

ProgramaçãoProgramação

8-175SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.2.6 Fixação da peça -- deslocamento do ponto zero ajustável:G54 até G59, G500, G53, G153

Funcionalidade

O deslocamento do ponto zero ajustável especifica a posição do ponto zero da peça na máquina (des-locamento do ponto zero da peça relativo ao ponto zero da máquina). Este deslocamento é determi-nado com a fixação da peça na máquina e deve ser especificado pelo operador no respectivo campo deentrada. O valor é ativado pelo programa através da seleção de seis possíveis agrupamentos: G54 atéG59.

Para a operação, veja o capítulo ”Especificar/modificar deslocamento do ponto zero”

Programação

G54 ;1º deslocamento do ponto zero ajustávelG55 ;2º deslocamento do ponto zero ajustávelG56 ;3º deslocamento do ponto zero ajustávelG57 ;4º deslocamento do ponto zero ajustávelG58 ;5º deslocamento do ponto zero ajustávelG59 ;6º deslocamento do ponto zero ajustávelG500 ;deslocamento do ponto zero ajustável DESL -- modal

G53 ;deslocamento do ponto zero ajustável DESL -- por bloco,também omite o deslocamento do ponto zero programável

G153 ;como G53, omite também o frame básico

X1(máquina) XPeça

ZPeça

M W

p. ex.G54

Peça

Especificar o deslocamento somente no eixo Z!

(máquina)Z1

Fig. 8-7 Deslocamento do ponto zero ajustável

Exemplo de programação

N10 G54 ... ;chamada do 1º deslocamento do ponto zero ajustávelN20 X... Z... ;usinagem da peça...N90 G500 G0 X... ;desativação do deslocamento ponto zero ajustável

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Programação

8.2 Indicações de percursos

8-176 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.2.7 Limitação do campo de trabalho programável: G25, G26, WALIMON, WALIMOF

Funcionalidade

Com G25, G26 pode--se definir uma área de trabalho para todos os eixos onde os eixos podem serdeslocados, mas fora desta área não é permitido nenhum deslocamento dos eixos. Com a correção docomprimento de ferramenta ativa, a ponta da ferramenta é determinante, senão o ponto de referênciado porta--ferramenta. As indicações das coordenadas são relativas à máquina.

Para poder utilizar a limitação do campo de trabalho, deve--se ativar os dados de ajuste (em Offset/Set-ting data/Work area limit) para o eixo correspondente. Neste diálogo também podem ser pré--definidosos valores para a limitação do campo de trabalho. Com isso eles estão ativos no modo de operaçãoJOG. No programa de peça, os valores podem ser modificados para cada um dos eixos com G25/G26,sendo que os valores da limitação do campo de trabalho serão sobrescritos nos dados de ajuste. ComWALIMON/WALIMOF é ativada e desativada a limitação do campo de trabalho no programa.

Programação

G25 X... Z... ;limite inferior do campo de trabalhoG26 X... Z... ;limite superior do campo de trabalho

WALIMON ;limitação do campo de trabalho LIGWALIMOF ;limitação do campo de trabalho DESL

X1 (máquina)

M

Z1

F

Ponta da ferramenta

-- Porta--ferramenta

ponto dereferência

G25Z G26Z

XG26

XG25

Campo detrabalho

(máquina)

Fig. 8-8 Limitação do campo de trabalho programável

Notas

S Com G25, G26 deve--se utilizar o identificador de eixo de canal do dado de máquina20080 AXCONF_CHANAX_NAME_TAB.Com o SINUMERIK 802D sl são possíveis transformações cinemáticas (TRANSMIT, TRACYL).Eventualmente, aqui são configurados diferentes dos identificadores de eixo no MD 20080 e osidentificadores de eixo geométricos no MD 20060: AXCONF_GEOAX_NAME_TAB.

S O G25/G26, combinado com o endereço S, também é utilizado para a limitação da rotação do fuso(veja também o capítulo ”Limitação da rotação do fuso”).

S Uma limitação do campo de trabalho somente pode ser ativada se a aproximação do ponto de re-ferência foi executada para os eixos previstos.

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8.2 Indicações de percursos

ProgramaçãoProgramação

8-177SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Exemplo de programação

N10 G25 X0 Z40 ;valores da limitação inferior do campo de trabalhoN20 G26 X80 Z160 ;valores da limitação superior do campo de trabalhoN30 T1N40 G0 X70 Z150N50 WALIMON ;limitação do campo de trabalho LIG... ;trabalhar somente dentro dos limitesN90 WALIMOF ;limitação do campo de trabalho DESL

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Programação

8.3 Movimentações de eixos

8-178 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.3 Movimentações de eixos

8.3.1 Interpolação linear com avanço rápido: G0

Funcionalidade

O movimento com avanço rápido G0 é utilizado para o posicionamento rápido da ferramenta, mas nãoparaa usinagem direta da peça.Todos eixos podem ser deslocados simultaneamente -- em uma trajetória linear.

Para cada eixo a velocidade máxima (avanço rápido) está definida em dados de máquina. Se somenteum eixo é deslocado, então ele desloca com seu avanço rápido. Se dois eixos são deslocados simulta-neamente, então a velocidade de percurso (p. ex. a velocidade resultante) é selecionada de modo quese obtenha a máxima velocidade de percurso considerando os dois eixos.

Um avanço programado (palavra F) não é importante para o G0.O G0 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, G2, G3, ...).

M W

X

WZ

P1P2

Fig. 8-9 Interpolação linear com avanço rápido do ponto P1 ao P2

Exemplo de programação

N10 G0 X100 Z65Nota: Outra possibilidade de programação da reta resulta da indicação do ângulo ANG= (veja ocapítulo ”Programação de elementos do contorno”).

Informação

Para o posicionamento existe um grupo de funções G (veja o capítulo 8.3.14 ”Parada exata/Modo decontrole da trajetória: G60, G64”). Com a parada exata G60 pode--se selecionar com outro grupo umajanela com diversas precisões. Para a parada exata existe uma instrução alternativa que atua porbloco: G9.Para a adaptação às suas tarefas de posicionamento, deve--se observar estas opções.

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

8-179SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.3.2 Interpolação linear com avanço: G1

Funcionalidade

A ferramenta move--se do ponto inicial ao ponto final em uma trajetória reta. Para a velocidade de per-curso a palavra F é determinante.Todos eixos podem ser deslocados simultaneamente.O G1 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G2, G3, ...).

M W

X

WZ

Fig. 8-10 Interpolação linear com G1

Exemplo de programação

N05 G54 G0 G90 X40 Z200 S500 M3 ;ferramenta desloca--se em avanço rápido,Rotação do fuso = 500 rpm, giro à direita

N10 G1 Z120 F0.15 ;interpolação linear com avanço de 0.15 mm/rotaçãoN15 X45 Z105N20 Z80N25 G0 X100 ;recuar com avanço rápidoN30 M2 ;fim do programaNota:Outra possibilidade de programação da reta resulta da indicação do ângulo ANG= (veja o capítulo”Programação de elementos do contorno”).

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Programação

8.3 Movimentações de eixos

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8.3.3 Interpolação circular: G2,G3

Funcionalidade

A ferramenta move--se do ponto inicial ao ponto final em uma trajetória circular. O sentido é definidopela função G:

X

Z

G3

em sentido horário em sentido anti--horário

G2

Fig. 8-11 Definição do sentido de giro do círculo G2/G3

A descrição do círculo desejado pode ser indicado de diferentes formas:

G2/G3 e indicação do centro (+ponto final): G2/G3 e indicação do raio (+ponto final):

G2/G3 e indicação do ângulo de abertura

Ponto final X, Z

Ponto inicial X, Z

Centro I, K

Z

XPonto final X, Z

Ponto inicial X, Z

Z

X

CR

p. ex. G2 X... Z... I... K... p. ex. G2 X... Z... CR=...

Ponto inicial X, Z

Z

X

p. ex. G2 AR=... I... K...

ARÂngulo

(+centro):

Raio do círculo

Centro I, K

G2/G3 e indicação do ângulo de abertura

Ponto inicial X, Z

Z

X

p. ex. G2 AR=... X... Z...

ARÂngulo

(+ponto final):Ponto final X, Z

Fig. 8-12 Opções de programação da trajetória circular com G2/G3 no exemplo do G2

O G2/G3 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, ...).Para a velocidade de percurso a palavra F é determinante.

Nota

Outras opções de programação da trajetória circular resultam comCT -- círculo com transição tangencial eCIP -- círculo com ponto intermediário (veja o capítulo seguinte).

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

8-181SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Tolerâncias de entrada para círculo

Os círculos somente são aceitos pelo comando com uma certa tolerância dimensional. Neste caso écomparado o raio do círculo nos pontos inicial e final. Se a diferença estiver dentro da tolerância, o cen-tro é ajustado exatamente a nível interno. Caso contrário, é dada uma mensagem de alarme.

O valor de tolerância define--se através em dados de máquina (veja o ”Manual de instruções” 802Dsl).

Exemplo de programação Indicação do centro e do ponto final

4030

I

Z

X

Ponto finalPonto de partida

K

50

33

40

Centro

Fig. 8-13 Exemplo para indicação do centro e ponto final

N5 G90 Z30 X40 ;ponto inicial do círculo para N10N10 G2 Z50 X40 K10 I--7 ;ponto final e centro

Nota: Os valores dos centros referem--se ao ponto inicial do círculo!

Exemplo de programação Indicação de ponto final e raio

30Z

X

Ponto finalPonto de partida

50

40

(Centro ?)

Fig. 8-14 Exemplo para indicação de ponto final e raio

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Programação

8.3 Movimentações de eixos

8-182 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

N5 G90 Z30 X40 ;ponto inicial do círculo para N10N10 G2 Z50 X40 CR=12.207 ;ponto final e raio

Nota: Com um sinal negativo do valor em CR=--... seleciona--se um segmento de círculo maior que umsemicírculo.

Exemplo de programação Ponto final e ângulo de abertura

30Z

X

Ponto final

(Centro ?)

Ponto de partida

50

1050

40

Fig. 8-15 Exemplo para indicação de ponto final e ângulo de abertura

N5 G90 Z30 X40 ;ponto inicial do círculo para N10N10 G2 Z50 X40 CR=12.207 ;ponto final e raio

Exemplo de programação Indicação do centro e ângulo de abertura

30Z

X

(Ponto final ?)Ponto de partida

40

1050I

K

33

40

Centro

Fig. 8-16 Exemplo de indicação de centro e ângulo de abertura

N5 G90 Z30 X40 ;ponto inicial do círculo para N10N10 G2 K10 I--7 AR=105 ;centro e ângulo de aberturaNota: Os valores dos centros referem--se ao ponto inicial do círculo!

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

8-183SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.3.4 Interpolação circular através de ponto intermediário: CIP

Funcionalidade

Aqui o sentido do círculo resulta da posição do ponto intermediário (entre ponto inicial e ponto final).Especificação do ponto intermediário: I1=... para o eixo X, K1=... para o eixo Z.CIP atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, ...).

A indicação de dimensão ajustada, G90 ou G91, é válida para o ponto final e o ponto intermediário.

30Z

X

Ponto finalPonto de partida

5040

Ponto intermediário I1=..., K1=...

4045

Fig. 8-17 Círculo com indicação de ponto final e ponto intermediário no exemplo do G90

Exemplo de programação

N5 G90 Z30 X40 ;ponto inicial do círculo para N10N10 CIP Z50 X40 K1=40 I1=45 ;ponto final e ponto intermediário

8.3.5 Círculo com transição tangencial: CT

Funcionalidade

Com CT e o ponto final programado no atual plano (G18: plano X/Y) gera--se um círculo, o qual é co-nectado de forma tangencial com o segmento de trajetória anterior (círculo ou reta).Neste caso, o raio e o centro do círculo são determinados a partir das condições do segmento de tra-jetória anterior e do ponto final de círculo programado.

X

Z

N10 G1 ...

N20 CT...

Ponto final docírculo(X... Z... )

Programação:N10 G1 Z20 F3 ; retaN20 CT X... Z... ; círculo com transiçãotangencial

.

Fig. 8-18 Círculo com transição tangencial até o segmento de trajetória anterior

Page 186: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.3 Movimentações de eixos

8-184 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.3.6 Rosqueamento com passo constante: G33

Funcionalidade

Com a função G33 pode--se usinar roscas com passo constante das seguintes formas:

S Roscas sobre corpos cilíndricos

S Roscas sobre corpos cônicos

S Rosca externa/interna

S Rosca simples e rosca múltipla

S Rosca de múltiplos blocos (seqüência de roscas)

O requisito é um fuso com sistema de medição de curso.

O G33 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, G2, G3, ...).

externa

interna

Fig. 8-19 Rosca externa/interna no exemplo da rosca cilíndrica

Rosca à direita ou à esquerda

As roscas à direita ou à esquerda são determinadas com o sentido de giro do fuso (M3 à direita, M4 àesquerda -- veja o capítulo 8.4 ”Movimento do fuso”). Para isso deve--se programar o dado de rotaçãono endereço S ou ajustar uma rotação.

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

8-185SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Programação

Observação: Para o comprimento da rosca deve--se considerar os cursos de entrada e saída da rosca.(para isso veja o capítulo a seguir)

Ponto final Ponto de partida Marca de zero graudo encoder do fuso

SF=...Deslocamento

Comprimento daroscacom entrada e saída

PassoPasso: I ou K(o valor permanececonstante por todo ocomprimento da rosca deum bloco G33)

Rosca à direita ou à esquerdacom M3 ou M4

Vista lateral Vista superior

Z

X

Fig. 8-20 Valores programáveis para roscas com G33

X

Z

X

Z

X

Z

X

Z

O ângulo do cone émenor que 45 graus

O ângulo do cone émaior que 45 graus

Passo:

Passo: K

Passo:

I

I

G33 Z... K...

G33 Z... X... K...

G33 Z... X... I...

G33 X... I...

(Passo K devido ao curso maior no eixo Z)

(Passo I devido ao curso maior no eixo X)

Passo:

Rosca cilíndrica

Rosca cônica

Rosca transversal

K

Fig. 8-21 Atribuição de passo para roscas cilíndricas, cônicas e transversais

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Programação

8.3 Movimentações de eixos

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Rosca cônica

Para roscas cônicas (necessária a indicação de 2 eixos) deve--se utilizar o endereço de passo I ou Krequisitado do eixo com o curso maior (comprimento de rosca maior). Um segundo passo não é indi-cado.

Deslocamento do ponto de partida SF=

Um deslocamento do ponto de partida é necessário para o fuso nos casos de usinagem de roscas demúltiplos blocos ou roscas com secções deslocadas. O deslocamento do ponto de partida é progra-mado no bloco de rosca com G33 sob o endereço SF (posição absoluta).Se não for escrito nenhum deslocamento do ponto de partida SF, então será ativado o valor especifi-cado no dado de máquina ”Ângulo de partida da rosca” (SD 4200: THREAD_START_ANGLE).Observe: Um valor programado para SF também sempre é registrado no dado de ajuste.

Exemplo de programação

Rosca cilíndrica, deslocamento de ponto de partida em 180 graus na rosca dupla, comprimento derosca (inclusive entrada e saída) de 100 mm, passo de rosca de 4 mm/rot.Rosca à direita, cilindro pré--usinado:

N10 G54 G0 G90 X50 Z0 S500 M3 ;aproximar ponto de partida, fuso nosentido horário

N20 G33 Z-100 K4 SF=0 ;passo: 4 mm/rot.N30 G0 X54N40 Z0N50 X50N60 G33 Z-100 K4 SF=180 ;2ª rosca, deslocada 180 grausN70 G0 X54 ...

Rosca de múltiplos blocos

Se forem programados vários blocos de rosca consecutivos (rosca de múltiplos blocos), então somentefaz sentido indicar um deslocamento do ponto de partida para o 1º bloco de rosca. O valor somente éusado aqui.

As roscas de múltiplos blocos são agrupadas automaticamente através do modo de controle da tra-jetória (veja o capítulo 8.3.14 ”Parada exata/Modo de controle da trajetória: G60, G64”).

2º bloco com G33(N20)

3º bloco com G33(N30)

1º bloco com G33(N10)

N10 G33 Z... K... SF=...N20 Z.... X.... K...N30 Z.... X... K...

X

Z

Fig. 8-22 Exemplo de rosca de múltiplos blocos (seqüência de roscas)

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

8-187SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Velocidade dos eixos

Com roscas G33 a velocidade dos eixos para os comprimentos de rosca resulta da rotação do fuso edo passo da rosca. O avanço F não é relevante. Mas ele permanece memorizado. Todavia, a veloci-dade máxima do eixo (avanço rápido) definida no dado de máquina não pode ser ultrapassada. Estecaso resulta em um alarme.

Informação

Importante

S O interruptor de controle do fuso (override d efuso) deve ser mantido inalterado para a usinagem darosca.

S O interruptor de controle do avanço (override de avanço) não é relevante neste bloco.

8.3.7 Curso de entrada e de saída programável com G33: DITS, DITE

Funcionalidade

O curso de entrada e de saída também deve ser percorrido para a rosca solicitada com G33. Nestasáreas é executada a partida e a frenagem do eixo (os dois eixos no caso de roscas cônicas). Este cursodepende do passo da rosca, da rotação do fuso e da dinâmica do eixo (configuração).Se o curso de entrada ou de saída disponível é limitado, então deve--se reduzir a rotação do fuso demodo que este curso seja suficiente.Para, em tais casos, ainda se obter melhores valores de corte e menores tempos de usinagem ou aindasimplificar o caso, pode--se especificar os cursos de entrada e de saída separadamente no programa.Sem indicação nenhuma, atuam os valores dados no dado de ajuste (SD). As indicações feitas no pro-grama são escritas no SD 42010: THREAD_RAMP_DISP[0] ... [1].Se este curso não for suficiente para o deslocamento com a aceleração de eixo configurada, então oeixo é sobrecarregado em termos de aceleração. Para a entrada da rosca é dado então o alarme 22280(”Curso de entrada programado muito curto”). O alarme somente é informativo e não tem nenhuma in-fluência na execução do programa de peça.O curso de saída age como uma distância de arredondamento no fim da rosca. Com isso obtém--seuma mudança de movimentos de eixo isenta de trancos durante a suspensão.

Programação

DITS=... ; curso de entrada da rosca com G33DITE=... ; curso de saída da rosca com G33

Valores para DITS e DITE ou SD 42010: THREAD_RAMP_DISP:--1 ... < 0: A partida/frenagem do eixo de avanço é executada com a aceleração

configurada.O tranco atua conforme a atual programação BRISK/SOFT.

0: A partida/frenagem do eixo de avanço é executado de forma abrupta durante o rosquea-mento.> 0: É pré--definido o curso de entrada / curso de saída da rosca com G33.

Para evitar o alarme 22280 deve--se, no caso de cursos de entrada/

saída muito pequenos, considerar os limites de aceleração dos eixos.Nota: O valor do SD 42010 após o Reset / Início de programa é de --1.

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Programação

8.3 Movimentações de eixos

8-188 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Ponto de partida

X

Z

Curso de entradaCurso de saída

Fig. 8-23 Curso de entrada e curso de saída com arredondamento de canto da rosca G33

Exemplo de programação

...N40 G90 G0 Z100 X10 M3 S500N50 G33 Z50 K5 SF=180 DITS=4 DITE=2 ; entrada de 4 mm, saída de 2 mmN60 G0 X30...

8.3.8 Rosqueamento com passo variável: G34, G35

Funcionalidade

Com G34 ou G35 podem ser produzidas roscas com passo variável em um bloco:

S G34 ; rosca com passo crescente (linearmente)

S G35 ; rosca com passo decrescente (linearmente)

As duas funções contém a mesma funcionalidade como o G33 e requerem as mesmas condições.

O G34 ou G35 atua até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, G2, G3, G33, ...).

Passo da rosca:

S I ou K ; passo de rosca inicial em mm/rot., associado com o eixo X ou Z

Alteração do passo de rosca:No bloco com G34 ou G35, o endereço F contém o significado para a alteração do passo:O passo (mm por rotação) muda a cada rotação.

S F alteração de passo em mm/rot. 2.

Nota: O endereço, fora do G34, G35 ainda tem o significado do avanço ou do tempo de espera paraG4. Os valores ali programados permanecem memorizados.

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

8-189SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Determinação do F

Se for conhecido o passo inicial e final de uma rosca, então a alteração do passo de rosca F a ser pro-gramada poderá ser calculada como segue:

| K 2 e -- K 2 a |F = ------------------------ [mm/rot. 2]

2*LGSignificado:Ke Passo de rosca da coordenada do ponto de destino do eixo [mm/rot.]Ka Passo inicial da rosca (program. em I, K) [mm/rot.]LG Comprimento da rosca em [mm]

Programação

G34 Z... K... F... ; rosca cilíndrica com passo crescenteG35 X... I... F... ; rosca transversal com passo decrescenteG35 Z... X... K... F... ; rosca cônica com passo decrescente

Exemplo de programação

; rosca cilíndrica, seguida de passo decrescenteN10 M3 S40 ; ativar fusoN20 G0 G54 G90 G64 Z10 X60 ; aproximar ponto de partidaN30 G33 Z--100 K5 SF=15 ; rosca; passo constante de 5mm/rot.,

; ponto de partida a 15 grausN40 G35 Z-150 K5 F0.16 ; passo inicial de 5 mm/rot.

; redução de passo de 0,16 mm/rot. 2,; comprimento de rosca 50 mm,; passo desejado no fim do bloco de 3 mm/rot.

N50 G0 X80 ; suspensão em XN60 Z120N100 M2

8.3.9 Interpolação de rosca: G331, G332

Funcionalidade

A aplicação desta função em tornos está prevista preferivelmente para um 2º fuso (ferramenta acio-nada) -- veja o capítulo ”2º fuso”.

O requisito é um fuso com controle de posição e um sistema de medição de curso.Com G331/G332 pode--se furar roscas sem mandril de compensação, isto se a dinâmica do fuso e doeixo permitir isso.Se, apesar de tudo, é utilizado um mandril de compensação, então as diferenças de percurso são redu-zidas pelo mandril de compensação. Com isso é possível um rosqueamento com macho com uma ro-tação mais elevada.

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Programação

8.3 Movimentações de eixos

8-190 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Com G331 executa--se a furação, com G332 o retrocesso da furação.A profundidade de furação é pré--definida através do eixo, p. ex. o Z, e o passo da rosca através doparâmetro de interpolação correspondente (neste caso: K).Com G332 é programado o mesmo passo como no G331. A reversão do sentido de giro do fuso é reali-zada automaticamente. A rotação do fuso é programada com S, e sem M3/M4.Antes do rosqueamento com macho com G331/G332, deve--se colocar o fuso em modo de posiçãocontrolada com SPOS=... (veja também o capítulo 8.4.3 ”Posicionamento do fuso”).

Rosca à direita ou à esquerda

O sinal do passo de rosca determina o sentido de giro do fuso:Positivo: Giro à direita (como no M3)Negativo: Giro à esquerda (como no M4)

Observação:Um ciclo de rosqueamento com macho completo com interpolação de rosca é disponibilizado com ociclo padronizadoCYCLE84.

Velocidade dos eixos

Com G331/G332, a velocidade do eixo para o comprimento da rosca resulta da rotação do fuso e dopasso de rosca. O avanço F não é relevante. Mas ele permanece memorizado. Todavia, a velocidademáxima do eixo (avanço rápido) definida no dado de máquina não pode ser ultrapassada. Este casoresulta em um alarme.

Exemplo de programação

Rosca métrica 5,passo conforme tabela: 0.8 mm/rot., furo previamente produzido:

N5 G54 G0 G90 X10 Z5 ;aproximar ponto de partidaN10 SPOS=0 ;fuso em controle de posiçãoN20 G331 Z-25 K0.8 S600 ;rosqueamento com macho, K positivo =à direita

do fuso, ponto final --25 mmN40 G332 Z5 K0.8 ;retrocessoN50 G0 X... Z...

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

8-191SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.3.10 Aproximação do ponto fixo: G75

Funcionalidade

Com G75 pode--se aproximar um ponto fixo na máquina, p. ex. o ponto de troca de ferramentas. A po-sição para todos os eixos está definida em dados de máquina. Não é executado nenhum desloca-mento. A velocidade de cada eixo é seu avanço rápido.O G75 requer um bloco próprio e atual por bloco. Deve--se programar um identificador de eixo damáquina.No bloco após G75 o comando G anterior do grupo ”Tipo de interpolação”(G0, G1,G2, ...) volta a estar ativo.

Exemplo de programação

N10 G75 X1=0 Z1=0

Observação: Os valores de posição programados para X1, Z1 (neste caso =0) são ignorados, mas de-vem ser escritos.

8.3.11 Aproximação do ponto de referência: G74

Funcionalidade

Com G74 a aproximação do ponto de referência pode ser executada no programa NC. O sentido e avelocidade de cada eixo estão armazenados em dados de máquina.O G74 requer um bloco próprio e atual por bloco. Deve--se programar um identificador de eixo damáquina!No bloco após G74 o comando G anterior do grupo ”Tipo de interpolação”(G0, G1,G2, ...) volta a estar ativo.

Exemplo de programação

N10 G74 X1=0 Z1=0

Observação: Os valores de posição programados para X1, Z1 (neste caso =0) são ignorados, mas de-vem ser escritos.

Page 194: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.3 Movimentações de eixos

8-192 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.3.12 Medição com apalpador de contato: MEAS, MEAW

Funcionalidade

Esta função está disponível para o SINUMERIK 802D sl plus e pro.Se, em um bloco com movimentos de deslocamento de eixos encontra--se a instrução MEAS=... ouMEAW=..., então as posições dos eixos a ser deslocados são registrados e memorizados no flanco decontato de um apalpador de medição conectado. O resultado de medição de cada eixo pode ser lido noprograma.Com MEAS o movimento dos eixos é desacelerado com a chegada do flanco de contato selecionadodo apalpador e o curso restante é apagado.

Programação

MEAS=1 G1 X... Z... F... ;medição com flancos ascendentes do apalp. de medição, cancelarcurso restante

MEAS=--1 G1 X... Z... F... ;medição com flancos descendentes do apalp. de medição, cancelarcurso restante

MEAW=1 G1 X... Z... F... ;medição com flancos ascendentes do apalp. de medição, semcancelar curso restante

MEAW=--1 G1 X... Z... F... ;medição com flancos descendentes do apalp. de medição,sem cancelar curso restante

Cuidado

Com MEAW: O apalpador de medição desloca--se também até a posição programada, depois que foiativado. Perigo de danificação!

Estado da tarefa de medição

Quando o apalpador de medição for acionado, então a variável $AC_MEA[1] após o bloco de mediçãopassa a ter o valor=1; senão o valor =0.Ao iniciar um bloco de medição, a variável passa a ter o valor=0.

Resultado da medição

O resultado de medição para os eixos deslocados no bloco de medição está disponível com as seguin-tes variáveis após o bloco de medição se o acionamento do apalpador de medição for executado corre-tamente:No sistema de coordenadas da máquina:$AA_MM[eixo]No sistema de coordenadas da peça:$AA_MW[eixo]

Eixo significa X ou Z.

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

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Exemplo de programação

N10 MEAS=1 G1 X300 Z-40 F4000 ;medição com cancelamento docurso restante, flancos ascendentes

N20 IF $AC_MEA[1]==0 GOTOF MEASERR ;erro de medição ?N30 R5=$AA_MW[X] R6=$AA_MW[Z] ;processar valores de medição..N100 MEASERR: M0 ;erro de mediçãoNota: Instrução IF -- veja o capítulo ”Saltos de programas condicionais”

8.3.13 Avanço F

Funcionalidade

O avanço F é a velocidade de percurso e representa o valor da soma geométrica dos componentesde velocidade de todos eixos envolvidos.

As diversas velocidades de eixo, no entanto, resultam da proporção do curso dos eixos na trajetória.

O avanço F atua nos tipos de interpolação G1, G2, G3, CIP, CT e permanece ativo até que seja escritouma nova palavra F.

Programação

F...

Observação: Com valores em números inteirospode--se omitir a indicação do ponto decimal, p. ex.:F300

Unidade de medida para F com G94, G95

A unidade de medida da palavra F é determinada por funções G:

S G94 F como avanço em mm/min

S G95 F como avanço em mm/rot. do fuso(somente faz sentido quando o fuso está girando!)

Observação:Esta unidade de medida vale para indicações de dimensões métricas. Conforme o capítulo 8.2.2 ”Indi-cação de dimensões métricas e em polegadas” também é possível um ajuste com medidas em polega-das.

Exemplo de programação

N10 G94 F310 ;avanço em mm/min...N110 S200 M3 ;giro do fusoN120 G95 F15.5;avanço em mm/rot.

Observação: Escreva uma nova palavra F quando for alternar G94 -- G95!

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Programação

8.3 Movimentações de eixos

8-194 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Informação

O grupo G com G94, G95 também contém as funções G96, G97 para a velocidade de corte constante.Estas funções também tem influência sobre a palavra S (veja o capítulo 8.5.1 ”Velocidade de corte con-stante”).

8.3.14 Parada exata / modo de controle da trajetória: G9, G60, G64

Funcionalidade

Para o ajuste do comportamento de deslocamento nos limites de bloco e para a transição de blocosexistem funções G que permitem a adaptação otimizada à diversos requisitos. Exemplo: Deseja--se umposicionamento rápido dos eixos, ou deseja--se usinar contornos de trajetória ao longo de vários blo-cos.

Programação

G60 ;parada exata --ativa modalmenteG64 ;modo de controle da trajetória

G9 ;parada exata -- ativa por bloco

G601 ;janela de parada exata finaG602 ;janela de parada exata aproximada

Parada exata G60, G9

Se a função de parada exata (G60 ou G9) está ativa, a velocidade é desacelerada até zero para al-cançar a posição destino no fim do bloco.

Neste caso, pode--se ajustar outro grupo G ativo modalmente quando o movimento de deslocamentodeste bloco é considerado como finalizado e se passa para o próximo.

S G601 Janela de parada exata finaA transição de blocos é realizada quando todos eixos tiverem alcançado a ”janela de parada exatafina” (valor no dado de máquina).

S G602 Janela de parada exata aproximadaA transição de blocos é realizada quando todos eixos tiverem alcançado a ”janela de parada exatafina” (valor no dado de máquina).

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

8-195SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

A seleção da janela de parada exata influi consideravelmente o tempo total quando devem ser executa-dos muitos posicionamentos. Os ajustes mais finos requerem mais tempo.

S

S

X

Z

G601

G602

(fino)

(aproximado)

Transição de blocosem ”aproxim.” / em ”fino”

Fig. 8-24 Janela de parada exata aproximada ou fina, ativa com G60/G9, representação ampliada da janela

Exemplo de programação

N5 G602 ;janela de parada exata aproximadaN10 G0 G60 Z... ;parada exata modalN20 X... Z... ;G60 continua ativo...N50 G1 G601 ... ;janela de parada exata finaN80 G64 Z... ;passar para modo de controle de trajetória...N100 G0 G9 Z... ;a parada exata atua somente neste blocoN111 ... ;novamente com modo de controle de trajetória

Observação: O comando G9 somente gera a parada exata para o bloco em que está presente; mas oG60 permanece até ser cancelado pelo G64.

Modo de controle da trajetória G64

O objetivo do modo de controle de trajetória é de evitar uma frenagem nos limites dos blocos e passarcom velocidade de percurso mais constante possível (nas transições tangenciais) até o próximobloco. A função trabalha com controle antecipado da velocidade ao longo de vários blocos (LookAhead).

Em transições não tangenciais (cantos), eventualmente, a velocidade também é reduzida de forma tãorápida que os eixos sofrem uma mudança de velocidade relativamente grande em um espaço de tempomuito curto. Eventualmente isto tem como resultado um grande tranco (mudança de aceleração). Coma ativação da função SOFT pode--se limitare este tranco.

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Programação

8.3 Movimentações de eixos

8-196 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Exemplo de programação

N10 G64 G1 Z... F... ;modo de controle da trajetóriaN20 X.. ;continua o modo de controle da trajetória...N180 G60 ... ;passa para parada exata

Controle antecipado da velocidade (Look Ahead)No modo de controle da trajetória com G64, o comando determina automaticamente o controle anteci-pado da velocidade ao longo de vários blocos NC. Dessa forma pode--se acelerar ou desacelerar aopassar de um bloco para o outro nas transições tangenciais. Nos percursos que são compostos porcurtos trechos nos blocos NC, obtém--se velocidades mais altas do que o modo não antecipativo.

Velocidade de avanço

Avanço F programado

F1

N1

G60 -- Parada exata

N2 N3 N5 N6 N7 N8 N9 N10 N11 N12 Curso do bloco

G64 -- Modo de controle da trajetória com Look Ahead

N4

Fig. 8-25 Comparação do comportamento de velocidade G60 e G64 com curtos percursos nos

blocos

8.3.15 Comportamento de aceleração: BRISK, SOFT

BRISKOs eixos da máquina alteram sua velocidade pelo valor máximo permitido de aceleração até alcançar avelocidade final. O BRISK permite o trabalho com economia de tempo. A velocidade nominal é al-cançada em pouco tempo. Porém, existem trancos durante a aceleração.

SOFTOs eixos da máquina aceleram com uma curva linear contínua até alcançar a velocidade final. Atravésdesta aceleração sem trancos, o SOFT permite reduzir o esforço da máquina. O mesmo comporta-mento também ocorre nas desacelerações.

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

8-197SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Tempo

Velocidade(percurso) BRISK

(ideal para economia de tempo)

SOFT(protege a parte mecânica)

Valor nominal

t1 t2

Fig. 8-26 Desenvolvimento da velocidade de percurso com BRISK / SOFT

Programação

BRISK ;aceleração de percurso com trancosSOFT ;aceleração de percurso com limite de trancos

Exemplo de programação

N10 SOFT G1 X30 Z84 F6.5 ;aceleração de percurso com limite de trancos...N90 BRISK X87 Z104 ;continua com aceleração de percurso com trancos...

8.3.16 Correção porcentual de aceleração: ACC

Funcionalidade

Em partes do programa pode ser necessário modificar a aceleração de eixos e fuso para forma pro-gramável através dos dados de máquina. Esta aceleração programável é uma correção porcentual deaceleração.Para cada eixo (p. ex.: X) ou fuso (S) pode ser programado um valor porcentual > 0% e≤ 200%. Ainterpolação de eixos é realizada então com esta aceleração porcentual. O valor de referência (100%) éo valor válido do dado de máquina para a aceleração (dependendo se é eixo ou fuso, se for fuso, aindadepende da marcha de transmissão, e depende se é modo de posicionamento ou modo de rotação).

ProgramaçãoACC[nome de eixo]= porcentagem ;para eixoACC[S]= porcentagem ;para fuso

Exemplo de programação

N10 ACC[X]=80 ;80% de aceleração para eixo XN20 ACC[S]=50 ;50% de aceleração para fuso...N100 ACC[X]=100 ;desativação da correção para o eixo X

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Programação

8.3 Movimentações de eixos

8-198 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Ativação

A limitação atua em todos tipos de interpolação dos modos de operação AUTOMÁTICO e MDA. A limi-tação não é ativada em modo JOG e na aproximação do ponto de referência.

Com a atribuição de valor ACC[...] = 100 a correção é desativada; também com RESET e o fim do pro-grama.

O valor de correção programado também está ativo no avanço de teste.

Cuidado

Um valor acima de 100% somente pode ser programado se este esforço for permitido para acinemática da máquina e os acionamentos oferecem a reserva necessária. Não atendendo estascondições pode ocorrer a danificação da parte mecânica e/ou a indicação de mensagens de erro.

8.3.17 Deslocamento com controle antecipado: FFWON, FFWOF

Funcionalidade

Através do controle antecipado, o erro de seguimento é reduzido a zero.O deslocamento com controle antecipado permite uma maior precisão de trajetória e consequente-mente melhores resultados de acabamento.

Programação

FFWON ;controle antecipado LIGFFWOF ;controle antecipado DESL

Exemplo de programação

N10 FFWON ;controle antecipado LIGN20 G1 X... Z... F9...N80 FFWOF ;controle antecipado DESL

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

8-199SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.3.18 3º e 4º eixo

Funcionalidade

Condição: Comando projetado para 3 ou 4 eixos.

Dependendo da versão de máquina pode ser necessário um 3º ou 4º eixo. Estes eixos podem ser ex-ecutados como eixos lineares ou rotativos. Como conseqüência, pode--se projetar o identificador paraestes eixos, p. ex.: U, C ou A, etc. Para os eixos rotativos, pode--se projetar a faixa de deslocamentoentre 0 ...< 360 graus (comportamento modular).Um 3º ou 4º eixo pode ser deslocado em sentido linear com os demais eixos, em função do projeto damáquina. Se o eixo é deslocado em um bloco com G1 ou G2/G3 junto com os demais eixos (X, Z),então este não recebe nenhum componente do avanço F. Sua velocidade se baseia no tempo de tra-jetória dos eixos X e Z. Seu movimento começa e termina com os demais eixos de percurso. Portanto,a velocidade não pode ser maior que o valor limite definido.Se é programado somente no bloco, o eixo desloca--se com G1 com o avanço F ativo. Trata--se de umeixo rotativo, então a unidade de medida para F é graus/min com G94 ou graus/rotação do fuso comG95.Para estes eixos também pode--se ajustar (G54 ... G57) e programar deslocamentos (TRANS,ATRANS).

Exemplo de programação

Supondo que o 4º eixo seja um eixo rotativo e tem o identificador de eixo A:N5 G94 ;F em mm/min ou graus/minN10 G0 X10 Z30 A45 ;deslocar a trajetória X-Z com avanço rápido, A simultaneamenteN20 G1 X12 Z33 A60 F400 ;deslocar a trajetória X-Z com 400 mm/min, A simultaneamenteN30 G1 A90 F3000 ;o eixo A desloca sozinho até a posição de 90 graus

;com velocidade de 3000 graus/min

Instruções especiais para eixos rotativos: DC, ACP, ACN

P. ex. para eixo rotativo A:A=DC(...) ;indic. de dim. abs., aprox. diretam. a pos. (pelo trajeto mais curto) A=ACP(...);indicação de dim. absoluta, aprox. a posição em sentido positivoA=ACN(...) ;indicação de dim. absoluta, aprox. a posição em sentido negativoExemplo:N10 A=ACP(55.7) ;aproximar a posição absoluta de 55,7 graus em sentido positivo

;

8.3.19 Tempo de espera: G4

Funcionalidade

Entre dois blocos NC pode--se interromper a usinagem durante o tempo de espera definido, inserindoum bloco próprio com G4; p. ex. para retirada da ferramenta.As palavras com F... ou S... são utilizadas somente para este bloco para os dados de tempo. Umavanço F e uma rotação S previamente programados serão mantidos.

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Programação

8.3 Movimentações de eixos

8-200 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Programação

G4 F... ;tempo de espera em segundosG4 S... ;tempo de espera em rotações do fuso

Exemplo de programação

N5 G1 F3.8 Z-50 S300 M3 ;avanço F, rotação do fuso SN10 G4 F2.5 ;tempo de espera de 2,5 sN20 Z70N30 G4 S30 ;esperar 30 rotações do fuso,

corresponde com S=300 rpm e 100 %de correção de rotação: t=0,1 min

N40 X... ;o avanço e a rotação do fuso continuam ativos

Observação

O G4 S.. somente é possível com a presença de um fuso controlado (se os dados de rotação tambémforam programados com S... ).

8.3.20 Deslocamento até o encosto fixo

Funcionalidade

Esta função somente está disponível para o 802D sl plus e pro.Com a ajuda da função ”Deslocamento até o encosto fico” (FXS = Fixed Stop) é possível estabelecer aforça necessária para a fixação de peças, como no caso de contra--pontas e garras. Além disso, com afunção pode--se aproximar pontos de referência mecânicos. Com torques muito reduzidos tambémpode--se realizar simples processos de medição, evitando a necessidade de se conectar um apalpador.

Programação

FXS[eixo]=1 ;selecionar o deslocamento até o encosto fixoFXS[eixo]=0 ;desselecionar o deslocamento até o encosto fixoFXST[eixo]=... ;torque de fixação, indicação em % do torque máx. do acionamentoFXSW[eixo]=... ;largura da janela para monitoração do encosto fixo em mm/graus

Observação: Como identificador de eixo escreve--se de preferência o identificador de eixo demáquina, p. ex.: X1. O identificador de eixo de canal (p. ex.: X) somente é permitido se, p. ex., nen-huma rotação de coordenadas estiver ativa e se este eixo estiver atribuído diretamente a um eixo demáquina.

Os comandos estão modalmente ativos. O percurso e a seleção da função FXS[eixo]=1 devem ser pro-gramados em um bloco próprio.

Exemplo de programação: Seleção

N10 G1 G94 ...N100 X250 Z100 F100 FXS[Z1]=1 FXST[Z1]=12.3 FXSW[Z1]=2

;para eixo de máquina Z1 função FXS selecionada,;torque de fixação 12,3%,;largura de janela de 2 mm

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

8-201SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Notas

S Na seleção, o encosto fixo deve estar entre o ponto de partida e o ponto de destino.

S As indicações para torque (FXST[ ]= ) e largura de janela (FXSW[ ]= ) são opcionais. Se estas nãoforem escritas, atuam os valores dos dados de ajuste (SD) existentes. Os valores programados sãoincorporados nos dados de ajuste. Para começar são carregados os dados de ajuste com os valoresdos dados de máquina. FXST[ ]=... ou FXSW[ ]=... podem ser modificados no programa em qual-quer momento. As modificações tornam--se ativas no bloco antes dos movimentos de desloca-mento.

Posição real (encosto fixo alcançado)

(posição final programada)

Posiçãoinicial

Janela de monitoração do encosto fixo( FXSW[Z1] )

Posição de destino

Z / Z1

Fig. 8-27 Exemplo p/desloc. até o encosto fixo: O contra--ponta é desloc. contra a peça

Page 204: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.3 Movimentações de eixos

8-202 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Outros exemplos de programação

N10 G1 G94 ...N20 X250 Z100 F100 FXS[X1]=1 ; selecionado para eixo de máquina X1 FXS,

torque de fixação e largura de janela dos SDs

N20 X250 Z100 F100 FXS[X1]=1 FXST[X1]=12.3; selec. para eixo de máq. X1 FXS,torque de fixação 12,3%,largura de janela do SD

N20 X250 Z100 F100 FXS[X1]=1 FXST[X1]=12.3 FXSW[X1]=2; selec. para eixo de máq. X1 FXS,torque de fixação 12,3%,largura de janela de 2 mm

N20 X250 Z100 F100 FXS[X1]=1 FXSW[X1]=2; selec. para eixo de máq. X1 FXS,torque de fix. do SD,largura de janela de 2 mm

Encosto fixo alcançado

Quando se alcança o encosto fixo:

S O curso restante é apagado e o valor nominal de posição é modificado.

S Aumenta o torque de acionamento até o limite programado FXST[ ]=... ou valor a partir do SD e per-manece constante.

S a monitoração do encosto fixo é ativada dentro da largura de janela indicada(FXSW[ ]=... ou valor do SD ).

Desselecionar função

A desseleção da função aciona uma parada do pré--processamento. No bloco com FXS[X1]=0 deverãoestar movimentos de deslocamento.

Exemplo:N200 G1 G94 X200 Y400 F200 FXS[X1] = 0 ;o eixo X1 é retirado do encosto fixo até a

posição X= 200 mm.

Importante

O movimento de deslocamento até a posição de retrocesso deve ser feita saindo--se do encosto fixo, senãopodem ocorrer danos no encosto ou na máquina.

A troca de blocos é realizada depois que a posição de retrocesso for alcançada. Se nenhuma posiçãode retrocesso for indicada, a troca de blocos é executada imediatamente após a desativação da limi-tação de torque.

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8.3 Movimentações de eixos

ProgramaçãoProgramação

8-203SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Notas adicionais

S A ”Medição com cancelamento do curso restante” (comando MEAS) e ”Deslocamento até o encostofixo” não podem ser programadas ao mesmo tempo em um bloco.

S Enquanto o ”Deslocamento até o encosto fixo” estiver ativo, não é realizada nenhuma monitoraçãode contorno.

S Se o limite de torque for reduzido excessivamente, o eixo não pode mais acompanhar o valor nomi-nal, o regulador de posição entra no limite e o desvio de contorno aumenta. Neste estado operacio-nal podem ser produzidos movimentos bruscos com o aumento do limite de torque. Para assegurarque o eixo ainda pode acompanhar, deve--se controlar para que o desvio do contorno não sejamaior que com o torque sem limitação.

S Através de um dado de máq. pode--se definir a rampa ascendente para um novo limite de torque,p/evitar um ajuste brusco do limite de torque (p. ex. pressão de um contra--ponta).

Variável de sistema para estado: $AA_FXS[eixo]

Esta variável de sistema fornece o estado do ”Desl. até o encosto fixo” para o eixo indicado:Valor = 0: Eixo não está no encosto

1. Eixo foi aproximado com sucesso(O eixo encontra--se na janela de monitoração do encosto fixo)

2: Aproximação do encosto não falhou (O eixo não está no encosto)3: Deslocamento até o encosto fixo está ativado4: Encosto foi reconhecido5: O desloc. até o encosto fixo é desselecionado. A desseleção não foi toda concluída.

A consulta da variável de sistema no programa de peça ativa uma parada de pré--processamento.

Com o SINUMERIK 802D somente podem ser registrados os estados estáticos antes e depois da se-leção/desseleção.

Omissão de alarmes

Com um dado de máquina pode--se omitir a emissão dos seguintes alarmes:

S 20091 ”Encosto fixo não foi alcançado”

S 20094 ”Encosto fixo cancelado”

Literatura: ”Descrição de funções”, capítulo ”Deslocamento até o encosto fixo”

Page 206: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.4 Movimentos do fuso

8-204 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.4 Movimentos do fuso

8.4.1 Rotação do fuso S, sentidos de giro

Funcionalidade

A rotação do fuso é programada no endereço S em rotações por minuto se a máquina dispor de umfuso com controle.O sentido de giro e o início ou o fim do movimento são definidos através de comandos M (veja tambémo capítulo 8.7 ”Função adicional M”).M3 ;Fuso com giro à direitaM4 ;Fuso com giro à esquerdaM5 ;Parada do fuso

Observação: No caso de valores S em números inteiros pode--se omitir a indicação do ponto decimal,p. ex. S270

Informação

Ao escrever M3 ou M4 em um bloco com movimentos de eixos então são ativados os comandos Mantes dos movimentos de eixo.Ajuste padrão: Os movimentos de eixos somente começam quando o fuso já estiver acelerado (M3,M4). M5 é igualmente emitido antes do movimento de eixo. Porém, não se espera a parada do fuso. Osmovimentos de eixos já começam antes da parada do fuso.O fuso é parado com o fim do programa ou RESET.No início do programa está ativa a rotação de fuso zero (S0).Observação: Através de dados de máquina pode--se projetar outros ajustes.

Exemplo de programação

N10 G1 X70 Z20 F3 S270 M3 ;o fuso acelera para 270 rpm com giro à direita antes;do deslocamento dos eixos X e Z

...N80 S450 ... ;mudança de velocidade...N170 G0 Z180 M5 ;movimento Z no bloco, parada do fuso

8.4.2 Limitação da rotação do fuso: G25, G26

Funcionalidade

Através do programa pode--se limitar os valores limite normalmente válidos para um fuso controlado,escrevendo--se G25 ou G26 e o endereço de fuso S com o valor limite da rotação. Dessa forma sobres-creve--se os valores inseridos nos dados de ajuste.O G25 ou G26 sempre requer um bloco próprio. Uma rotação S anteriormente programada é mantida.

Programação

G25 S.... ;limite inferior de rotação do fusoG26 S... ;limite superior de rotação do fuso

Page 207: 47_manual Cnc Siemens

8.4 Movimentos do fuso

ProgramaçãoProgramação

8-205SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Informação

Os limites externos da rotação do fuso são definidos no dado de máquina. Com a especificação atravésdo painel de comando, pode--se ativar dados de ajuste para a limitação adicional.Com a função G96 ”velocidade de corte constante”, pode--se programar/especificar um limite superioradicional (LIMS).

Exemplo de programação

N10 G25 S12 ;limite inferior de rotação do fuso: 12 rpmN20 G26 S700 ;limite superior de rotação do fuso: 700 rpm.

8.4.3 Posicionamento do fuso: SPOS

Funcionalidade

Condição: O fuso deve estar tecnicamente projetado para trabalhar em modo de controle de posição.

Com a função SPOS= pode--se posicionar o fuso em uma determinada posição angular. O fuso é pa-rado na posição através do controle de posição.

A velocidade posicionamento está definida no dado de máquina.

Com SPOS=valor do movimento M3/M4 conserva--se o respectivo sentido de giro até o fim do posicio-namento. Ao posicionar a partida do estado parado, a posição é alcançada pelo trajeto mais curto. Ne-ste caso, o sentido resulta a partir da respectiva posição inicial e posição final.

Exceção: O primeiro movimento do fuso, isto é, quando o sistema de medição ainda não está sincroni-zado. Para este caso o sentido é especificado no dado de máquina.

Outras especificações de movimento para o fuso com SPOS=ACP(...), SPOS=ACN(...), ... podem serrealizadas como para eixos rotativos (veja o capítulo ”3º e 4º eixo”).

O movimento do fuso é realizado paralelamente aos eventuais movimentos d eixo no mesmo bloco.Este bloco estará concluída quando ambos movimentos forem concluídos.

Programação

SPOS=... ; posição absoluta: 0 ... <360 grausSPOS=ACP(...) ;indicação de dimensão absoluta, aproximar posição em sentido positivoSPOS=ACN(...) ;indicação de dimensão absoluta, aproximar posição em sentido negativoSPOS=IC(...) ; indicação de dimensão incremental, o sinal define o sentido do deslocamentoSPOS=DC(...) ;indicação de dimensão absoluta, aproximar diretamente a posição (pelo trajeto maiscurto)

Exemplo de programação

N10 SPOS=14.3 ;posição do fuso 14,3 graus...N80 G0 X89 Z300 SPOS=25.6 ;posicionamento do fuso com movimentos de eixo. O bloco é

concluído quando todos movimentos forem concluídos.N81 X200 Z300 ;o bloco N81 somente quando também se alcança a posição do

do fuso N80.

Page 208: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.4 Movimentos do fuso

8-206 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.4.4 Marchas de transmissão

Funcionamento

Para um fuso pode--se projetar até 5 marchas de transmissão para adaptação de rotação e torque. Aseleção de uma marcha de transmissão é realizada no programa mediante comandos M (veja ocapítulo 8.7 ”Função adicional M”):

S M40 ;seleção automática de marcha de transmissão

S M41 até M45 ;marcha de transmissão 1 a 5

8.4.5 2º fuso

Funcionamento

Com SINUMERIK 802D sl plus e 802D sl pro está disponível um 2º fuso.

Com estes comandos são possíveis as funções de transformação cinemática TRANSMIT e TRACYL paraexecutar fresamentos em tornos. Estas funções requerem um segundo fuso para a fresa acionada.Ao usar estas funções, o fuso principal é operado como eixo rotativo (veja o capítulo 8.14).

Fuso mestre

Com o fuso mestre está associada uma série de funções que somente são possíveis neste fuso:

S G95 ;avanço de rotação

S G96, G97 ;velocidade de corte constante

S LIMS ;limite superior de rotação com G96, G97

S G33, G34, G35, G331, G332 ;rosqueamento, interpolação de rosca

S M3, M4, M5, S... ;simples indicações de sentido de giro, parada erotação

Page 209: 47_manual Cnc Siemens

8.4 Movimentos do fuso

ProgramaçãoProgramação

8-207SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

O fuso mestre é determinado através de configuração (dados de máquina). Normalmente ele é o fusoprincipal (fuso 1). No programa pode--se definir outro fuso como sendo fuso mestre:

S SETMS(n) ;fuso n (= 1 ou 2) é o fuso mestre a partir deste ponto.

Um Reset também é feito através de:

S SETMS ;agora o mestre fuso configurado passa a ser novamente fuso mestre ou

S SETMS(1) ;o fuso 1 é novamente o fuso mestre.

A definição de fuso mestre modificada no programa somente vale até o fim do programa ou o cancela-mento do programa. Em seguida o fuso mestre configurado é novamente ativado.

Programação através de número de fuso

Algumas funções de fuso também podem ser selecionadas através do número do fuso:

S S1=..., S2=... ;rotação de fuso para fuso 1 ou 2

S M1=3, M1=4, M1=5 ;indicações para sentido de giro, parada para fuso 1

S M2=3, M2=4, M2=5 ;indicações para sentido de giro, parada do fuso 2

S M1=40, ..., M1=45 ;marchas de transmissão para fuso 1 (se disponível)

S M2=40, ..., M2=45 ;marchas de transmissão para fuso 2 (se disponível)

S SPOS[ n ] ;posicionar fuso n

S SPI (n) ;converte número de fuso n para identificador de eixo,p. ex. ”SP1” ou ”CC”;n deve ser um número de fuso válido (1 ou 2);os identificadores de fuso SPI(n) e Sn são idênticos funcionalmente.

S $P_S[ n ] ;última rotação programada para fuso n

S $AA_S[ n ] ;atual rotação para fuso n

S $P_SDIR[ n ] ;último sentido de giro programado para fuso n

S $AC_SDIR[ n ] ;atual sentido de giro para fuso n

2 fusos disponíveis

Através de variáveis de sistema pode--se consultar no programa:

S $P_NUM_SPINDLES ;número de fusos configurados (no canal)

S $P_MSNUM ;número do fuso mestre programado

S $AC_MSNUM ;número do fuso mestre ativo

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Programação

8.5 Funções especiais de torneamento

8-208 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.5 Funções especiais de torneamento

8.5.1 Velocidade de corte constante: G96, G97

Funcionalidade

Condição: Um fuso controlado deve estar disponível.

Com a função G96 ativada, a rotação do fuso é adaptada ao diâmetro de peça (eixo transversal) queestá sendo usinado para que a velocidade de corte S programada seja mantida constante no corte daferramenta:

Rotação do fuso vezes o diâmetro = constante.

A partir do bloco com G96, a palavra S é avaliada como velocidade de corte. O G96 é ativo modal-mente até ser cancelado por outra função G do grupo (G94, G95, G97).

Programação

G96 S... LIMS=... F... ;velocidade de corte constante LIGG97 ;velocidade de corte DESL

S ;velocidade de corte, unidade de medida m/minLIMS= ;limite superior de rotação do fuso, ativo com G96, G97F ;avanço em unidade de medida mm/rotação -- como no G95Observação:Se G94 estava ativo ao invés de G95, deve ser escrito novamente um valor F correspondente!

M WD2 D1

X (eixo transversal)

D1 x SD1=D2 x SD2=Dn x SDn= constante

SD = rotação do fuso

D1, D2 = Diâmetro

Fig. 8-28 Velocidade de corte constante G96

Deslocamento em avanço rápido

Ao deslocar com avanço rápido G0, não é executada nenhuma mudança de rotação.

Exceção: Se o contorno é aproximado em avanço rápido e o bloco seguinte contém um tipo de interpo-lação G1 ou G2, G3, CIP, CT (bloco de contorno), então a rotação do bloco de aproximação com G0 seadapta conforme o bloco de contorno.

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8.5 Funções especiais de torneamento

ProgramaçãoProgramação

8-209SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Limite superior de rotação LIMS=

Durante a usinagem de diâmetros grandes e pequenos, a rotação do fuso pode aumentar significativa-mente. Aqui recomenda--se a indicação do limite superior de rotação do fuso LIMS=... . O LIMS atuasomente com G96 e G97.Com a programação do LIMS=... , o valor especificado no dado de ajuste(SD 43230: SPIND_MAX_VELO_LIMS) é sobrescrito. Este SD atua se o LIMS não for programado.O limite superior de rotação programado com G26 ou definido através de dado de máquina não podeser excedido com LIMS=.

Desativar a velocidade de corte constante: G97

A função ”velocidade de corte constante” é desativada com G97. Se G97 está ativo, uma palavra Sescrita é novamente avaliada como rotação de fuso em rotações por minuto.Se não for escrito nenhuma palavra S, o fuso continua girando com a rotação que foi determinada porúltimo com a função G96.

Exemplo de programação

N10 ... M3 ;sentido de giro do fusoN20 G96 S120 LIMS=2500 ;ativar a velocidade de corte constante,

120 m/min, rotação limite 2500 rpmN30 G0 X150 ;sem mudança de rotação, devido ao bloco N31 com G0N31 X50 Z... ;sem mudança de rotação, devido ao bloco N32 com G0N32 X40 ;aproximação do contorno, a nova rotação é ajustada

automaticamente da forma requerida para oinício do bloco N40

N40 G1 F0.2 X32 Z... ;avanço 0.2 mm/rot....N180 G97 X... Z... ;desativação da velocidade de corte constanteN190 S... ;nova velocidade de fuso, rpm

Informação

A função G96 também pode ser desativada com G94 ou G95 (mesmo grupo G). Neste caso atua aúltima rotação de fuso S programada para a usinagem restante, enquanto não for escrito nenhumapalavra S nova.

O deslocamento programável TRANS ou ATRANS (veja o capítulo de mesmo nome) não deve ser apli-cado no eixo transversal X ou somente com valores pequenos. O ponto zero da peça deve ficar no cen-tro do torneamento. Somente assim que é assegurada a função exata do G96.

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Programação

8.5 Funções especiais de torneamento

8-210 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.5.2 Arredondamento, chanfro

Funcionalidade

Em um canto de contorno pode--se inserir os elementos chanfro (CHF ou CHR) ou arredondamento. Sedesejar arredondar vários cantos de contorno seqüencialmente da mesma forma, então isto se obtémcom o ”Arredondamento modal” (RNDM).O avanço para o chanfro/arredondamento pode ser programado com FRC (por bloco) ou FRCM (mo-dal). Se FRC/FRCM não forem programados, é aplicado o avanço F normal.

Programação

CHF=... ;inserir chanfro, valor: comprimento do chanfroCHR=... ;inserir chanfro, valor: comprimento do lado do chanfroRND=... ;inserir arredondamento, valor: raio do arredondamentoRNDM=... ;arredondamento modal:

Valor >0: Raio do arredondamento, arredondamento modal LIGEste arredondamento é inserido em todos cantos de contorno subsequen-

tes.Valor = 0: Arredondamento modal DESL

FRC=... ;avanço por bloco para chanfro/arredondamento,Valor > 0, avanço em mm/min para G94 ou mm/rot. para G95

FRCM=... ;avanço modal para chanfro/arredondamento,Valor >0: avanço em mm/min (G94) ou mm/rot. (G95),

Avanço modal para chanfro/arredondamento LIGValor = 0: Avanço modal para chanfro/arredondamento DESL

O avanço F é aplicado para o chanfro/arredondamento.

Informação

A respectiva instrução CHF= ... ou CHR=... ou RND=... ou RNDM=... é escrita no bloco com os movi-mentos dos eixos que conduz ao canto.

Uma redução do valor programado para chanfro e arredondamento é realizada automaticamente se ocomprimento do contorno de um bloco qualquer não for suficiente.O chanfro ou arredondamento não são inseridos quando

S São programados mais do que três blocos seguidos que não contém nenhuma informação de deslo-camento no plano

S Ou se muda o plano

F, FRC,FRCM não tem efeito se um chanfro é percorrido com G0.

Se para o chanfro/arredondamento está ativo o avanço F, então, como padrão, é adotado o valor dobloco que sai do canto. Através de dados de máquina pode--se projetar outros ajustes.

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8.5 Funções especiais de torneamento

ProgramaçãoProgramação

8-211SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Chanfro CHF ou CHR

Entre contornos lineares e circulares em qualquer combinação incorpora--se um elemento de con-torno linear. O canto é quebrado.

Bissetriz

Chanfro

X

Z

N10 G1 ... CHF=...

N20 G1 ...

Fig. 8-29 Inserção de um chanfro CHF no exemplo entre duas retas

X

Z

Bissetriz

Chanfro

N10 G1 ... CHR=...

N20 G1 ...

CHR=

Fig. 8-30 Inserção de um chanfro CHR no exemplo entre duas retas

Exemplos de programação de chanfro

N5 F...N10 G1 X... CHF=5 ;inserir um chanfro de 5 mm de comprimentoN20 X... Z......N100 G1 X... CHR=2 ;inserir um chanfro de 2 mm de comprimento de ladoN110 X... Z......N200 G1 FRC=200 X... CHR=4 ;inserir um chanfro com avanço FRCN210 X... Z...

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Programação

8.5 Funções especiais de torneamento

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Arredondamento RND ou RNDM

Entre contornos lineares e circulares em qualquer combinação é incorporado um elemento de con-torno circular com transição tangencial.

X

Z

RND=...

ArredondamentoN50 G1 ...RND=...

N60 G3 ...

X

Z

RND=...

ArredondamentoN10 G1 ...RND=...

N20 G1 ...

Reta/reta: Reta/círculo:

Fig. 8-31 Inserção de arredondamentos nos exemplos

Exemplo de programação: Arredondamento

N5 F...N10 G1 X... RND=4 ;inserir 1 arredondamento com raio de 4 mm, avanço FN20 X... Z......N50 G1 X... FRCM= ... RNDM=2.5 ;arredondamento modal, raio de 2,5 mm com

;avanço especial FRCM (modal)N60 G3 X... Z... ;continua inserindo este arredondamento -- até N70N70 G1 X... Z... RNDM=0 ;arredondamento modal DESL...

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8.5 Funções especiais de torneamento

ProgramaçãoProgramação

8-213SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.5.3 Programação de elementos de contorno

Funcionalidade

Se em um desenho de usinagem não existem indicações diretas do ponto final do contorno, então paraa determinação da reta pode--se utilizar indicações angulares. Em um canto de contorno pode--se inse-rir os elementos chanfro ou arredondamento. A respectiva instrução CHR= ... ou RND=... é escrita nobloco com movimentos de eixo que conduz até o canto.A programação de elementos do contorno é aplicável em blocos com G0 ou G1.Teoricamente pode--se interligar um número indeterminado de blocos de retas e, entre eles, inserir umarredondamento ou um chanfro. Neste caso, cada reta deve--se ser claramente definida por indicaçõesde pontos e / ou de ângulos.

Programação

ANG=... ;indicação de ângulo para definição de uma retaRND=... ;inserir arredondamento, valor: raio do arredondamentoCHR=... ;inserir chanfro, valor: comprimento do lado do chanfro

Informação

Se forem programados raio e chanfro em um bloco, independente da seqüência de programação, so-mente será inserido o raio.

Ângulo ANG=

Se para uma reta apenas se conhece uma coordenada de ponto final, ou em contornos ao longo devários blocos, também não se conhece o ponto final global, pode--se utilizar uma indicação de ângulopara a determinação do trecho de trajetória em linha reta. O ângulo sempre refere--se ao eixo Z (casonormal: G18 ativo). Os ângulos positivos estão alinhados no sentido anti--horário.

Z

X

Contorno Programação

N10N20

(X2,?)ou

(?, Z2)ANG=...

Ponto final em N20 não étotalmente conhecido

N10 G1 X1 Z1N20 X2 ANG=...

ou:N10 G1 X1 Z1N20 Z2 ANG=...(X1,Z1)

Os valores apenas são um exemplo.

+

Fig. 8-32 Indicação de ângulo para determinação de uma reta

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Programação

8.5 Funções especiais de torneamento

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Z

X

Contorno Programação

N10N20

(?, ?) ANG=...1

Ponto final em N20 édesconhecido

N10 G1 X1 Z1N20 ANG=...1N30 X3 Z3 ANG=...2

(X1,Z1)

Z

X

Z

X

(X3,Z3)

N30ANG=...2

Os valores apenas são um exemplo.

N10

N20

(?, ?)

ANG=...1

(X1,Z1)

(X3,Z3)

N30

ANG=...2 Ponto final em N20 é desconhecido,inserir arredondamento:N10 G1 X1 Z1N20 ANG=...1 RND=...N30 X3 Z3 ANG=...2

de modo similarinserir chanfro:N10 G1 X1 Z1N20 ANG=...1 CHR=...N30 X3 Z3 ANG=...2

N10

N20

(X2,Z2)

(X1,Z1)

(X3,Z3)

N30

Ponto final em N20 é desconhecido,inserir arredondamento:N10 G1 X1 Z1N20 ANG=...1 RND=...N30 X3 Z3 ANG=...2

de modo similarinserir chanfro:N10 G1 X1 Z1N20 ANG=...1 CHR=...N30 X3 Z3 ANG=...2

ANG=...2

Z

X

N10

N20

(?, ?)

ANG=...1

(X1,Z1)

(X3,Z3)

N30(X4,Z4)

N40

Ponto final em N20 é desconhecido,inserir arredondamento:N10 G1 X1 Z1N20 ANG=...1 RND=...N30 X3 Z3 ANG=...2

de modo similarinserir chanfro:N10 G1 X1 Z1N20 ANG=...1 CHR=...N30 X3 Z3 ANG=...2

Fig. 8-33 Exemplos para contornos de múltiplos blocos

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8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

ProgramaçãoProgramação

8-215SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8.6.1 Notas gerais

Funcionalidade

Na criação do programa para usinagem da peça não é necessário considerar o comprimento ou o raioda ferramenta. Programa--se diretamente as dimensões da peça, p. ex. de acordo com o desenho.

Os dados de ferramenta são especificados separadamente em uma área especial de dados.No programa chama--se somente a ferramenta necessária com seus dados de correção. Com basenestes dados, o comando executa as correções de percurso necessárias para produzir a peça descrita.

W

F

F

F -- Ponto de refer. do porta--ferramenta

M

M -- Ponto zero da máquinaW -- Ponto zero da peça

T2

T1

Fig. 8-34 Usinagem de uma peça com diversas dimensões de ferramenta

8.6.2 Ferramenta T

Funcionalidade

A seleção da ferramenta é feita com a programação da palavra T. Se aqui se trata de uma troca deferramenta apenas de uma pré--seleção, isto está definido no dado de máquina:

S A troca de ferramentas (chamada de ferramenta) é realizada diretamente com palavra T (comumpara revolveres de ferramentas em tornos) ou

S a troca é realizada após a pré--seleção com a palavra T através da instrução adicional M6 (vejatambém o capítulo 8.7 ”Funções adicionais M”).

Observe:Se foi ativada uma determinada ferramenta, então esta permanece memorizada como ferramenta ativamesmo depois do fim do programa e depois de desligar e ligar o comando. Se uma ferramenta for tro-cada manualmente, então especifique também a troca no comando, para que o comando possa recon-hecer a ferramenta correta. Por exemplo, pode--se iniciar um bloco com a nova palavra T no modo deoperação MDA.

Page 218: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8-216 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Programação

T... ;número de ferramenta: 1 ... 32 000

Nota

A seguir o valor máximo de memorizações simultâneas por comando:

S SINUMERIK 802D sl value: 32 ferramentas

S SINUMERIK 802D sl plus: 64 ferramentas

S SINUMERIK 802D sl pro: 128 ferramentas.

Exemplo de programação

Troca de ferramentas sem M6:N10 T1 ;ferramenta 1...N70 T588 ;ferramenta 588

8.6.3 Número de correção de ferramenta D

Funcionalidade

A uma determinada ferramenta podem ser atribuídos de 1 a 9 (12) campos de dados com diversos blo-cos de correção de ferramentas (para vários cortes). Quando um corte especial é necessário, pode--seprogramar com D e o número correspondente.Se for escrita uma palavra D, o D1 está automaticamente ativo.Ao se programar D0, as correções para a ferramentas tornam--se inativas.

Programação

D... ;número de correção de ferramenta: 1 ... 9, D0: nenhuma correção ativa!

Nota

A seguir os valores máximos de memorizações simultâneas de blocos de correção de ferramentas porcomando:

S SINUMERIK 802D sl value: 32 campos de entrada (números D)

S SINUMERIK 802D sl plus: 64 campos de entrada (números D)

S SINUMERIK 802D sl pro: 128 campos de entrada (números D).

T1

T2

T3

T6

D1

D1

D1

D1

D2 D3 D9

D2 D3

T8 D1 D2

Cada ferramenta tem seus próprios blocos de correção -- máximo 9.

Fig. 8-35 Exemplos para a atribuição de número de correção de ferramenta/ferramenta

Page 219: 47_manual Cnc Siemens

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

ProgramaçãoProgramação

8-217SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Informação

As correções de comprimento de ferramenta são ativadas imediatamente quando a ferramentaestiver ativa; isto se não foi programado nenhum número D, com os valores de D1.A correção é executada com o primeiro deslocamento programado para o respectivo eixo de correçãode comprimento.Uma correção do raio de ferramenta deve ser ativada adicionalmente com G41/G42.

Exemplo de programação

Troca de ferramentas :

N10 T1 ;a ferramenta 1 é ativada com o respectivo D1N11 G0 X... Z... ;a compensação da correção de comprimento é sobreposta neste casoN50 T4 D2 ;carregar ferramenta 4, D2 de T4 ativo...N70 G0 Z... D1 ;D1 para ferramenta 4 ativo, somente o corte foi trocado

Conteúdo de uma memória de correções

S Dimensões geométricas: Comprimento, raioEstas são compostas de vários componentes (geometria, desgaste). Os componentes são calcula-dos pelo comando para uma dimensão resultante (p. ex. comprimento total 1, raio total). A respec-tiva dimensão total passa a ser ativada quando se ativa a memória de correções.A forma com que estes valores são calculados nos eixos é definida pelo tipo de ferramenta e os co-mandos G17, G18, G19 (veja as figuras a seguir).

S Tipo de ferramentaO tipo de ferramenta (broca, fresa) determina quais indicações geométricas e como estas são calcu-ladas.

S Posição do cortePara o tipo de ferramenta ”de tornear” especifique também a posição do corte.

As ilustrações a seguir informam os parâmetros de ferramenta necessários para o respectivo tipo deferramenta.

F--

Comprimento 1

Comprimento 2

Ponta da ferramenta P

(X)

(Z)(corte)

Ferramenta detornear

Z

X

Ativação

G18: Com. 1 em XCom. 2 em Z

Porta--ferramentaponto dereferência

Fig. 8-36 Valores de correção de comprimento para ferramentas de tornear

Page 220: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8-218 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Z

X

Ativação

G18: Com. 1 em XCom. 2 em Z

Bedame

Compr. 2(corte 2 = D2)Ponta da ferramenta P

D1 :

D2 :

F --

Compr. 2

D1: Compr. 1(X)

Ponta da ferramenta P(corte 1 = D1)

Porta--ferramentaponto dereferência

D2: Compr. 1(X)

(Z)

Dois blocos de correçãonecessários,p. ex.: D1 -- Corte 1

D2 -- Corte 2

Fig. 8-37 Ferramenta de tornear com dois cortes D1 e D2 -- correção do comprimento

Page 221: 47_manual Cnc Siemens

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

ProgramaçãoProgramação

8-219SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Compr. 1

Compr. 2Ponta da ferramenta P

(X)

(Z)(corte)

P

R -- Raio do corte (raio da ferramenta)

S -- Posição do centro do corte

Ferramenta detornear

Posição do corte, são possíveis os valores de posição de 1 a 9:

Z

X

Z

X

P=S

1 2 3 4 5 6

7 8 9

Nota:

As indicações Compr.1 e Compr.2referem--se ao ponto P do cortepara as posições de corte 1..8;para posição é o S (S=P).

Ativação

G18: Com. 1 em XCom. 2 em Z

F -- Ponto de referência do porta--ferramenta

F

S S

S S

S

S

S

S

S

X

Z

Fig. 8-38 Correções para ferramenta de tornear com correção do raio de ferramenta

F -- Ponto de referência do porta--ferramenta

Compr. 1

F

BrocaAtivação

G17: Compr. 2 em Z

G18: Ferr. de tornear

Fig. 8-39 Efeito da correção na broca

Page 222: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8-220 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Furo de centragem

Ao executar um furo de centragem passe para G17. Com isso, a correção de comprimento tem efeitosobre a broca no eixo Z. Depois da furação, deve--se passar novamente para a correção normal de fer-ramentas de tornear com G18.Exemplo:N10 T... ; brocaN20 G17 G1 F... Z... ; a correção de comprimento atua no eixo ZN30 Z...N40 G18 .... ; furação concluída

M F

Z

X

Fig. 8-40 Execução de um furo de centragem

8.6.4 Seleção da correção do raio de ferramenta: G41, G42

Funcionalidade

Uma ferramenta com o número D correspondente deverá estar ativa. A correção do raio de ferramenta(correção do raio de corte) é ativada com G41/G42. Dessa forma o comando calcula automaticamentepara o respectivo atual raio de ferramenta as trajetórias de ferramenta eqüidistantes necessárias para ocontorno programado.O G18 deverá estar ativo.

M

Raio de corte

Fig. 8-41 Correção do raio da ferramenta (correção do raio de corte)

Page 223: 47_manual Cnc Siemens

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

ProgramaçãoProgramação

8-221SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Programação

G41 X... Z... ;correção do raio da ferramenta à esquerda do contornoG42 X... Z... ;correção do raio de ferramenta à direita do contorno

Observação: A seleção somente pode ser realizada com a interpolação linear (G0, G1).Sempre programe os dois eixos. Quando se indica apenas um eixo, o segundo eixo é automaticamentecomplementado com o último valor programado.

G42

G41

Fig. 8-42 Correção à direita / esquerda do contorno

Iniciar a correção

A ferramenta aproxima--se do contorno em uma reta e posiciona--se no ponto inicial do contorno, verti-calmente à tangente da trajetória.Selecione o ponto de partida de modo que seja assegurado o deslocamento sem colisões.

S

S

S

R

P1

corrigido opercurso deferramenta

P0 -- ponto de partida

Iniciar contorno: Reta

P1 -- Ponto inicial do contornoR -- Raio do corte

Iniciar contorno: Círculo

G42

MP

Raio do círculo

S

P1

corrigido opercurso deferramenta

Tangente

P0 -- ponto de partida

G42

R

Fig. 8-43 Início da correção do raio de ferramenta no exemplo G42, posição do corte =3

Informação

Normalmente o bloco com G41/G42 segue o primeiro bloco com o contorno da peça. Porém, a des-crição do contorno somente pode ser interrompida por 5 blocos intermediários que não possuem dadospara o percurso do contorno, p. ex. somente comando M.

Page 224: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8-222 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Exemplo de programação

N10 T... F...N15 X... Z... ;ponto de partida P0N20 G1 G42 X... Z... ;seleção à direita do contorno, P1N30 X... Z... ;contorno inicial; círculo ou reta

8.6.5 Comportamento em cantos: G450, G451

Funcionalidade

Com as funções G450 e G451 pode--se ajustar o comportamento na transição descontinuada de umelemento de contorno para outro elemento de contorno (comportamento de canto) com G41/G42 ativo.Os cantos internos e externos são reconhecidos automaticamente pelo comando. Nos cantos internossempre é aproximada a intersecção das trajetórias eqüidistantes.

Programação

G450 ;círculo de transiçãoG451 ;ponto de intersecção

S

Círculo de transição(raio= raio da ferramenta)

IntersecçãoCantoexterno

Cantoexterno

G450 G451

S

Fig. 8-44 Comportamento no canto externo

Cantointerno Intersecção

S S

Fig. 8-45 Comportamento no canto interno

Círculo de transição G450

O centro da ferramenta percorre o canto externo da peça em um arco com o raio de ferramenta. Emtermos de dados, o círculo de transição pertence ao próximo bloco com movimentos de deslocamento;p. ex. relativo ao valor de avanço.

Page 225: 47_manual Cnc Siemens

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

ProgramaçãoProgramação

8-223SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Intersecção G451

Com G451 a intersecção das eqüidistantes aproxima--se no ponto (intersecção) que resulta das tra-jetórias do centro da ferramenta (círculo ou reta).

8.6.6 Correção do raio de ferramenta DESL: G40

Funcionalidade

A desseleção do modo de correção (G41/G42) é feita com G40. O G40 também é a posição de ati-vação no início do programa.A ferramenta termina o bloco antes do G40 em posição normal (vetor de correção vertical à tangenteno ponto final); independente do ângulo de afastamento.Se G40 está ativo, o ponto de referência é o centro da ferramenta. Dessa forma, na desseleção, o cen-tro da ferramenta aproxima o ponto final programado.

Sempre selecione o ponto final do bloco G40 de modo que seja assegurado o deslocamento sem co-lisão!

Programação

G40 X... Z... ;correção do raio de ferramenta DESL

Observação: A desseleção do modo de correção somente pode ser realizado com interpolação linear(G0, G1).

Programe os dois eixos. Quando se indica apenas um eixo, o segundo eixo é automaticamente comple-mentado com o último valor programado.

R

P1

Contorno final: Reta

R -- Raio do corte

Contorno final: Círculo

G40

P1Tangente

S

P2 -- Ponto final, bloco com G40

P2

P1 -- Ponto final, p. ex. último bloco com G42

S

P2

MP

Raio do círculoR

G40

Fig. 8-46 Finalizar a correção do raio de ferramenta com G40 no exemplo do G42, posição do corte =3

Exemplo de programação

...N100 X... Z... ;último bloco no contorno, círculo ou reta, P1N110 G40 G1 X... Z... ;desativar correção do raio de ferramenta, P2

Page 226: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8-224 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.6.7 Casos especiais da correção do raio de ferramenta

Modificação do sentido de correção

O sentido de correção G41 <--> G42 pode ser mudado sem escrever G40.O último bloco com o antigo sentido de correção termina com a posição normal do vetor de correção noponto final. O novo sentido de correção é executado como início de correção (posição normal no pontoinicial).

Repetição do G41, G41 ou G42, G42

A mesma correção pode ser reprogramada sem precisar escrever G40 no meio.O último bloco antes da nova chamada de correção termina com a posição normal do vetor de correçãono ponto final. A nova correção é executada como início de correção (comportamento como descrito natroca do sentido de correção).

Mudança do número de correção D

O número de correção D pode ser mudado no modo de correção. Neste caso, um raio de ferramentamodificado começa a atuar no início do bloco onde está o novo número D. Sua modificação completasomente é alcançada no fim do bloco. Em outras palavras: A modificação é executada continuamenteao longo do bloco inteiro.

Cancelamento da correção com M2

Se o modo de correção é cancelado com M2 (fim do programa) sem escrever o comando G40, então oúltimo bloco com coordenadas em posição normal do vetor de correção. Nenhum movimento de cor-reção é executado. O programa termina com esta posição de ferramenta.

Casos críticos de usinagem

Na programação, preste muita atenção nos casos em que o percurso do contorno em cantos internosfor menor que o raio da ferramenta; no caso de dois cantos internos sucessivos, menor que o diâmetro.

Tais casos devem ser evitados.

Controle também ao longo de vários blocos se não ficou nenhum ”gargalo de garrafa” no contorno.

Ao executar um teste, selecione, neste caso, o maior raio de ferramenta disponível.

Ângulo de contorno agudo

Se aparecem cantos externos muito agudos (± 10°) no contorno com a intersecção G451 ativa, co-muta--se automaticamente para círculo de transição. Isto evita longos percursos desnecessários.

Page 227: 47_manual Cnc Siemens

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

ProgramaçãoProgramação

8-225SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.6.8 Exemplo para correção do raio de ferramenta

S

S

W

Z

X

SS

30o

R55

R30

R20

5203084020

S

S

S

Fig. 8-47 Exemplo de correção do raio de ferramenta, raio de corte representado de forma ampliada

Exemplo de programação

N1 ;corte do contornoN2 T1 ;ferramenta 1 com correção D1N10 DIAMON F... S... M... ;indicação da dimensão do raio, valores tecnológicosN15 G54 G0 G90 X100 Z15N20 X0 Z6N30 G1 G42 G451 X0 Z0 ;iniciar o modo de correçãoN40 G91 X20 CHF=(5* 1.1223 ) ;inserir chanfro, 30 grausN50 Z-25N60 X10 Z-30N70 Z-8N80 G3 X20 Z-20 CR=20N90 G1 Z-20N95 X5N100 Z-25N110 G40 G0 G90 X100 ;finalizar o modo de correçãoN120 M2

Page 228: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8-226 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.6.9 Emprego de fresas

Funcionamento

Com as funções de transformação cinemática TRANSMIT e TRACYL pode--se combinar o uso de fre-sas em tornos (veja o capítulo 8.14).As correções de ferramenta em fresas atuam de modo diferente do que em ferramentas de tornear.

Compr. 1

Raio

Ativação

G17:

G18:

G19:

Compr. 2 em ZRaio em X/Y

Compr. 1 em YRaio em Z/X

Compr. 1 em XRaio em Y/Z

F -- Ponto de referência do porta--ferramenta

F

Fig. 8-48 Efeito das correções no tipo de ferramenta fresa

Ativação

G17:

G18:

G19:

Compr. 2 em ZCompr. 2 em YCompr. 3 em XRaio em X/Y

Compr. 1 em YCompr. 2 em XCompr. 3 em ZRaio em Z/X

Compr. 1 em XCompr. 2 em ZCompr. 3 em YRaio em Y/Z

F

Z

YX

X

Y

Z

Z

X

Y

Compr. 1

Compr. 2

Compr. 3

F -- Ponto de referência doporta--ferramenta

No tipo broca não se considera o raio.

Fig. 8-49 Efeito da correção de comprimento de ferramenta, tridimensional (caso especial)

Page 229: 47_manual Cnc Siemens

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

ProgramaçãoProgramação

8-227SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Correção do raio da fresa G41, G42

Contorno da peça

G41G42

Fig. 8-50 Correção do raio da fresa à direita / esquerda do contorno

Iniciar a correção

A ferramenta aproxima--se do contorno em uma reta e posiciona--se no ponto inicial do contorno, verti-calmente à tangente da trajetória.Selecione o ponto de partida de modo que seja assegurado o deslocamento sem colisões.

P1

não corrigido

Raio da ferramenta

corrigido opercurso deferramenta

P0 -- ponto de partida

P1

Contorno: RetaContorno: Círculo

Tangente

MP Raio do círculo

não corrigido

P0 -- ponto de partida

corrigido opercurso deferramenta

P1 -- Ponto inicial do contorno

G42G42

Fig. 8-51 Início da correção do raio da fresa no exemplo do G42

Informação

Caso contrário, a correção do raio da fresa age como correção do raio para ferramenta de tornear (vejao capítulo 8.6.5 até 8.6.7).Para obter mais informações consulte

Literatura: ”Operação e programação -- Fresamento ” SINUMERIK 802D

Page 230: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.6 Ferramenta e correção de ferramenta

8-228 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.6.10 Tratamento especial de correção da ferramenta

Com o SINUMERIK 802Dsl plus e 802Dsl pro estão disponíveis os seguintes de tratamentos especiaispara a correção da ferramenta.

Influência dos dados de ajuste

Com o uso dos seguintes dados de ajuste, o operador / programador pode influenciar o cálculo dascorreções de comprimento da ferramenta empregada:

S SD 42940: TOOL_LENGTH_CONST(atribuição dos componentes de comprimento da ferramenta aos eixos geométricos)

S SD 42950: TOOL_LENGTH_TYPE(atribuição dos componentes de comprimento da ferramenta independentemente do tipo de ferra-menta)

Nota: Os dados de ajuste modificados tornam--se ativos na próxima seleção de corte.

Exemplos

Com SD 42950: TOOL_LENGTH_TYPE =2uma fresa empregada é calculada para a correção de comprimento como se fosse uma ferramenta detornear:

S G17: Comprimento 1 no eixo Y, comprimento 2 no eixo X

S G18: Comprimento 1 no eixo X, comprimento 2 no eixo Z

S G19: Comprimento 1 no eixo Z, comprimento 2 no eixo Y

Com SD 42940: TOOL_LENGTH_CONST =18ocorre a atribuição de comprimentos em todos os planos G17 a G19 como para o G18:

S Comprimento 1 no eixo X, comprimento 2 no eixo Z

Dados de ajuste no programa

Além da definição dos dados de ajuste através da operação, estes também podem ser escritos no pro-grama.

Exemplo:N10 $MC_TOOL_LENGTH_TYPE=2N20 $MC_TOOL_LENGTH_CONST=18

Informação

Informações detalhadas sobre tratamentos especiais da correção de ferramenta encontram--se em

Literatura: Descrição de funcionamento, capítulo ”Tratamento especial de correção de ferramenta”

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8.7 Função adicional (M)

ProgramaçãoProgramação

8-229SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.7 Função adicional (M)

Funcionalidade

Por exemplo, com a função adicional M pode--se ativar acionamentos, tais como ”Líquido refrigeranteLIG / DESL”, e outras funcionalidades.

Uma pequena parte das funções M é definida pelo fabricante do comando com esta funcionalidade. Aparte restante está livre e disponível para o fabricante da máquina.

Nota:Uma vista geral sobre as funções adicionais M usadas no comando encontra--se no capítulo 8.1.6 ”Vi-sta geral das instruções”.

Programação

M... ;máximo 5 funções M em um bloco

Efeito

Efeito em blocos com movimentos de eixos:Se as funções M0, M1, M2 estão em um bloco com movimentos de deslocamento dos eixos, entãoestas funções M tornam--se ativas após os movimentos de deslocamento.

As funções M3, M4, M5 são enviadas para o comando interno de adaptação (PLC) antes dos movi-mentos de deslocamento.. Os movimentos dos eixos somente são iniciados quando o fuso controladotiver acelerado completamente com M3, M4. Porém, com M5 a parada do fuso não é aguardada. Osmovimentos de eixos já começam antes da parada do fuso (ajuste padrão).

Nas demais funções M ocorre uma emissão ao PLC com os movimentos de deslocamento.

Quando se deseja programar de modo controlado uma função M antes ou após um movimento de eixo,então insira um bloco com esta função M. Leve em consideração que: Este bloco interrompe ummodo de controle da trajetória G64 e gera uma parada exata!

Exemplo de programação

N10 S...N20 X... M3 ;função M no bloco com movimento de eixo

O fuso acelera antes do movimento de eixo XN180 M78 M67 M10 M12 M37 ;máx. 5 funções M no bloco

Nota

Além das funções M e H, também podem ser transmitidas funções T, D e S ao PLC (controle lógicoprogramável). Ao todo são possíveis, no máximo, 10 emissões de função em um bloco.

Informação

Com o SINUMERIK 802D sl plus e 802Dsl pro é possível trabalhar com dois fusos. Isto resulta em uma opçãode programação ampliada com os comandos M -- somente para o fuso:

M1=3, M1=4, M1=5, M1=40, ... ; M3, M4, M5, M40, ... para fuso 1M2=3, M2=4, M2=5, M2=40, ... ; M3, M4, M5, M40, ... para fuso 2

Page 232: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.8 Função H

8-230 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.8 Função H

Funcionalidade

Com as funções H pode--se transmitir dados com vírgula flutuante do programa ao PLC (tipo de dadoREAL -- como nos parâmetros de cálculo, veja o capítulo ”Parâmetros de cálculo R”).O significado dos valores para uma determinada função H é definido pelo fabricante da máquina.

Programação

H0=... to H9999=... ;máximo 3 funções H por bloco

Exemplo de programação

N10 H1=1.987 H2=978.123 H3=4 ;3 funções H no blocoN20 G0 X71.3 H99=--8978.234 ;com movimentos de eixos no blocoN30 H5 ;corresponde: H0=5.0

Nota

Além das funções M e H, também podem ser transmitidas funções T, D e S ao PLC (controle lógicoprogramável). Ao todo são possíveis, no máximo, 10 emissões de função em um bloco.

Page 233: 47_manual Cnc Siemens

8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC

ProgramaçãoProgramação

8-231SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC

8.9.1 Parâmetros de cálculo R

Funcionalidade

Se um programa NC não deve valer para valores definidos uma única vez, ou então deve--se calcularos valores, então neste caso, use os parâmetros de cálculo. Os valores necessários podem ser calcula-dos ou definidos pelo comando durante a execução do programa.Outra opção existe ao se definir os valores dos parâmetros de cálculo através da operação. Se osparâmetros de cálculo estão ocupados com valores, pode--se atribuir outros endereços NC no pro-grama que deverão ter seus valores flexíveis.

Programação

R0=... até R299=... ;atribuir valores para parâmetros de cálculoR[R0]=... ;programação indireta: Atribuir um valor para o parâmetro R cujo

número está, por exemplo, em R0X=R0 ;atribuir os parâmetros de cálculo ao endereço NC, p. ex. para o

eixo X

Atribuição de valores

Pode--se atribuir valores aos parâmetros de cálculo na seguinte faixa:

¦(0.000 0001 ... 9999 9999)(8 casas decimais e sinal e ponto decimal).

O caso de valores inteiros pode--se omitir o ponto decimal. Um sinal positivo (+) sempre pode ser omi-tido.

Exemplo:R0=3.5678 R1=--37.3 R2=2 R3=--7 R4=--45678.123

Com a escrita exponencial pode--se atribuir uma faixa numérica ampliada:

¦ ( 10--300 ... 10+300 ).

O valor do expoente é escrito após os caracteres EX número máximo de caracteres: 10 (inclusive osinal e o ponto decimal)Faixa de valores de EX: --300 até +300

Exemplo:R0=--0.1EX-5 ;significado: R0 = --0,000 001R1=1.874EX8 ;significado: R1 = 187 400 000

Observação: Em um bloco podem aparecer várias atribuições; também a atribuição de expressões ma-temáticas.

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Programação

8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC

8-232 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Atribuição de outros endereços

A flexibilidade de um programa NC é obtida quando se atribui outros endereços NC destes parâmetrosde cálculo ou expressões matemáticas com parâmetros de cálculo. Pode--se atribuir valores, ex-pressões matemáticas ou parâmetros de cálculo a estes endereços;Exceção: endereço N, G, e L.

Para a atribuição escreve--se o caractere ”=” após o caractere de endereço. Também é possível fazeruma atribuição com sinal negativo.

É necessário um bloco próprio para atribuir à endereços de eixos (instruções de deslocamento).

Exemplo:N10 G0 X=R2 ;atribuição ao eixo X

Operações e funções de cálculo

Com o uso das operações e funções de cálculo deve--se manter a forma usual de escrita matemática.As prioridades de execução são definidas por parênteses. Caso contrário, as operações de multipli-cação e divisão são precedentes sobre as de adição e subtração.Para as funções trigonométricas aplica--se a indicação em ângulos.Funções aritméticas admissíveis: veja o capítulo ”Vista geral das instruções”

Exemplo de programação Exemplo de programação: Parâmetros R

N10 R1= R1+1 ;o novo R1 resulta do antigo R1 mais 1N20 R1=R2+R3 R4=R5--R6 R7=R8* R9 R10=R11/R12N30 R13=SIN(25.3) ;R13 produz o seno de 25,3 grausN40 R14=R1*R2+R3 ;multiplicação antes da adição R14=(R1*R2)+R3N50 R14=R3+R2*R1 ;resultado como bloco N40N60 R15=SQRT(R1*R1+R2*R2)

R12 + R22Significado: R15 =;

N70 R1= --R1 ;o novo R1 é o R1 negativo anterior

Exemplo de programação: Atribuição de parâmetros R aos eixos

N10 G1 G91 X=R1 Z=R2 F300 ;blocos próprios (blocos de deslocamento)N20 Z=R3N30 X= --R4N40 Z= SIN(25.3)--R5 ;com operações aritméticas...

Exemplo de programação: Indireta

N10 R1=5 ;atribuir o valor 5 (inteiro) diretamente ao R1...N100 R[R1]=27.123 ;atribuir o valor 27.123 indiretamente ao R5

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8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC

ProgramaçãoProgramação

8-233SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.9.2 Dados de usuário locais (LUD)

Funcionalidade

O usuário/programador pode definir em um programa suas próprias variáveis de diferentes tipos de da-dos (LUD = Local User Data). Estas variáveis somente estão disponíveis no programa em que foramdefinidas. A definição é realizadas logo no início do programa e pode estar ligada simultaneamente comuma atribuição de valor. Senão o valor inicial é zero.O nome de uma variável pode ser definido pelo próprio programador. A formação do nome segue asseguintes regras:

S Usar no máximo 32 caracteres

S Os dois primeiros caracteres devem ser letras. Utilizar somente letras, números ou sublinhados.

S Não utilizar nenhum nome que já foi utilizado no comando (endereços NC, palavras--chave, nomesde programas, nomes de subrotinas, etc.)

Programação/tipos de dados

DEF BOOL varname1 ;tipo Bool, valores: TRUE (=1), FALSE (=0)DEF CHAR varname2 ;tipo Char, 1 caractere em código ASCII: ”a”, ”b”, ...

;valor numérico de código: 0 ... 255DEF INT varname3 ;tipo Integer, valores inteiros, faixa de valores de 32 bits:

;--2 147 483 648 até +2 147 483 648 (decimal)DEF REAL varname4 ;tipo Real, número natural (como parâmetro de cálculo R),

;faixa de valores: (0.000 0001 ... 9999 9999);(8 casas decimais e sinal e ponto decimal) ou;forma escrita exponencial:¦ ( 10--300 ... 10+300 )

DEF STRING[tamanho da string] varname41; tipo STRING, [tamanho da string]: Número máximo de caracteres

Cada tipo requer uma linha de programa própria. Todavia, pode--se definir várias variáveis de mesmotipo em uma linha.Exemplo:DEF INT PVAR1, PVAR2, PVAR3=12, PVAR4 ; 4 variáveis do tipo INT

Exemplo para tipo STRING com atribuição:DEF STRING[12] PVAR=”Hallo” ; definir variável PVAR com tamanho máximo de 112 caracteres estring hello

Campos

Além das diversas variáveis também podem ser definidos campos monodimensionais ou bidimensio-nais das variáveis destes tipos de dados:DEF INT PVAR5[n] ;campo monodimensional do tipo INT, n: número inteiroDEF INT PVAR6[n,m] ;campo bidimensional do tipo INT, n, m: número inteiro

Exemplo:DEF INT PVAR7[3] ;campo com 3 elementos do tipo INT

No programa pode--se alcançar os diversos elementos de campo através do índice de campo e podemser tratados como variáveis individuais. O índice de campo parte do 0 até um número menor de ele-mentos.

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Programação

8.9 Parâmetros de cálculo R, LUD e variável de PLC

8-234 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Exemplo:N10 PVAR7[2]=24 ;o terceiro elemento de campo (com o índice 2) contém o valor 24

Atribuição de valores para campo com instrução SET:N20 PVAR5[2]=SET(1,2,3) ;a partir do 3º elemento de campo são atribuídos diversos

valores.

Atribuição de valores para campo com instrução REP:N20 PVAR7[4]=REP(2) ;a partir do elemento de campo [4] -- todos recebem o mesmo valor,

neste caso 2.

8.9.3 Leitura e gravação de variáveis de PLC

Funcionalidade

Para permitir uma rápida transferência de dados entre NC e PLC, existe uma área especialde dados na interface de usuário do PLC com o tamanho de 512 Bytes. Nesta área estão acordadosdados de PLC em tipo de dados e deslocamento de posição. No programa NC pode--se ler e escreverestas variáveis de PLC acordadas.Para isso existem variáveis de sistema especiais:

$A_DBB[n] ;byte de dados (valor de 8 bits)$A_DBW[n] ;palavra de dados (valor de 16 bits)$A_DBD[n] ;palavra dupla de dados (valor de 32 bits)$A_DBR[n] ;dados REAL (valor de 32 bits)

n representa aqui o deslocamento de posição (início da área de dados ao início das variáveis)em bytes

Exemplo:R1=$A_DBR[5] ;leitura de um valor REAL, deslocamento 5 (começa no byte 5 da área)

Notas

S A leitura de variáveis gera uma parada de pré--processamento (STOPRE interno).

S Pode--se escrever no máximo 3 variáveis de uma vez (no mesmo bloco).

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8.10 Saltos de programa

ProgramaçãoProgramação

8-235SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.10 Saltos de programa

8.10.1 Destino do salto para saltos de programa

Funcionalidade

Um label ou um número de bloco servem para a identificação de blocos como destino de salto paraos saltos de programa. Com saltos de programa é possível ramificar a execução do programa.

Os Labels (etiquetas) são de livre escolha, mas contém no mínimo 2 ou no máximo 8 letras ou núme-ros, sendo que os dois primeiros caracteres devem letras ou sublinhados.

No bloco que serve de destino de salto, os Labels são terminados por dois pontos. Eles sempre estãono começo do bloco. Se também existe um número de bloco, o Label está situado após o número debloco.

Os Labels devem ser únicos dentro de um programa.

Exemplo de programação

N10 LABEL1: G1 X20 ;LABEL1 é o Label, destino do salto...TR789: G0 X10 Z20 ;TR789 é o Label, destino do salto

-- nenhum número de bloco presenteN100 ... ;o número de bloco pode ser o destino do salto...

8.10.2 Saltos de programa incondicionais

Funcionalidade

Os programas NC processam seus blocos na seqüência em foram ordenados quando foram escritos.

A seqüência do processamento pode ser modificado inserindo--se saltos de programa.

O destino do salto pode ser um bloco com label ou com um número de bloco. Este bloco deve estardentro do programa.

A instrução de salto incondicional requer um bloco próprio.

Page 238: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.10 Saltos de programa

8-236 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Programação

GOTOF Label ;salto para frente (em direção ao último bloco do programa)GOTOB Label ;salto para trás (em direção ao primeiro bloco do programa)

Label ;seqüência de caracteres selecionada para Label (marcador de salto) ou número debloco

N10......

N20 GOTOF LABEL0...............N50 LABEL0: R1 = R2+R3

; salto para o label LABEL1N51......

; salto para o label LABEL0

GOTOF LABEL0

G0 X... Z...Execução doprograma

...

LABEL2: X... Z...N100 M2 ;fim do programaLABEL1: X... Z...

; salto para o label LABEL2N150 GOTOF LABEL0

Fig. 8-52 Saltos incondicionais no exemplo

8.10.3 Saltos de programa condicionais

Funcionalidade

Depois da instrução IF são formuladas condições de salto. Quando a condição de salto é cumprida(valor diferente de zero) então é feito o salto.O destino de salto pode ser um bloco com label ou com um número de bloco. Este bloco deve estardentro do programa.

As instruções de salto condicionais requerem um bloco próprio. Em um bloco podem haver várias in-struções de salto condicionais.

Usando--se saltos condicionais de programa pode--se conseguir, eventualmente, encurtar consideravel-mente o programa.

Programação

IF condição GOTOF label ;salto para frenteIF condição GOTOB label ;salto para trás

GOTOF ;direção do salto para frente (em direção ao último bloco do programa)GOTOB ;direção do salto para trás (em direção ao primeiro bloco do programa)Label ;seqüência de caracteres selecionada para Label (marcador de salto) ou número debloco

Page 239: 47_manual Cnc Siemens

8.10 Saltos de programa

ProgramaçãoProgramação

8-237SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

IF ;início da condição de saltoCondição ;parâmetro de cálculo, expressão matemática para a formulação da condição

Operações de comparação

Operadores

Significado

= = igual

< > diferente

> maior que

< menor que

> = maior ou igual

< = menor ou igual

As operações de comparação dão suporte para a formulação de uma condição de salto. Tambémpode--se comparar expressões matemáticas.

O resultado das operações comparadas é ”cumprido” ou ”não cumprido”. ”Não cumprido” equivale aovalor zero.

Exemplo de programação para operações de comparação

R1>1 ;R1 maior que 11 < R1 ;1 menor que R1R1<R2+R3 ;R1 menor que R2 mais R3R6>=SIN( R7*R7) ;R6 maior ou igual a SIN (R7)2

Exemplo de programação

N10 IF R1 GOTOF LABEL1 ;se R1 não for cumprido, salte para o bloco com LABEL1...N90 LABEL1: ...N100 IF R1>1 GOTOF LABEL2 ; se R1 for maior que 1, salte para o bloco com LABEL2...N150 LABEL2: ......N800 LABEL3: ......N1000 IF R45==R7+1 GOTOB LABEL3;se R45 for igual a R7 mais 1, salte para o

bloco com LABEL3...Vários saltos condicionais no bloco:N10 MA1: ......N20 IF R1==1 GOTOB MA1 IF R1==2 GOTOF MA2 ......N50 MA2: ...

Observação: Na primeira condição cumprida executa--se o salto.

Page 240: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.10 Saltos de programa

8-238 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.10.4 Exemplo de programa para saltos

Tarefa

Aproximação de pontos em um segmento de círculo:Dado: Ângulo inicial: 30° em R1

Raio do círculo: 32 mm em R2Distância das posições: 10° em R3Número de pontos: 11 em R4Posição do centro do círculo em Z: 50 mm em R5Posição do centro do círculo em X: 20 mm em R6

R3

R5

20

50

R4 = 11 (número de pontos)X

Z

Pto. 1

R1

Pto. 2

Pto. 11 R3

Pto. 10

R3

Pto. 3

R6

...

Fig. 8-53 Aproximação de pontos em um segmento de círculo

Exemplo de programação

N10 R1=30 R2=32 R3=10 R4=11 R5=50 R6=20 ;atribuição dos valores iniciaisN20 MA1: G0 Z=R2 *COS (R1)+R5 X=R2*SIN(R1)+R6

;cálculo e atribuição aos endereços de eixosN30 R1=R1+R3 R4= R4--1N40 IF R4 > 0 GOTOB MA1N50 M2

Explicação

No bloco N10 são atribuídas as condições iniciais aos parâmetros de cálculo. No N20 é efetuado ocálculo das coordenadas em X e Y e a execução.

No bloco N30 o R1 é aumentado com o ângulo de distância; R4 é reduzido em 1.Se R4 > 0, executa--se novamente N20, senão N50 com fim de programa.

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8.11 Uso de subrotinas

ProgramaçãoProgramação

8-239SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.11 Uso de subrotinas

8.11.1 Generalidades

Aplicação

Basicamente não há nenhuma diferença entre um programa principal e uma subrotina.

Nas subrotinas, muitas vezes, são armazenadas seqüências de usinagem que se repetem, p. ex. deter-minadas formas de contorno. Esta subrotina é chamada nos pontos necessários do programa principale, dessa forma, executada.

Uma forma da subrotina é o ciclo de usinagem. Geralmente os ciclos contém casos de usinagem co-muns (p. ex.: rosqueamento, desbaste, etc.). Através da definição de valores mediante os parâmetrosde transferência previstos, pode--se criar uma adaptação em seu caso de aplicação concreto.

Estrutura

A estrutura de uma subrotina é idêntica a de um programa principal (veja o capítulo 8.1.2 ”Estrutura doprograma”). Como no caso dos programas principais, as subrotinas recebem um Fim de programa M2no último bloco da execução do programa. Aqui isto significa o retorno ao plano de programa onde asubrotina foi chamada.

Fim do programa

Como alternativa ao fim de programa M2 também pode--se usar a instrução de fim RET na subrotina.

RET requer um bloco próprio.

A instrução RET deve ser empregada quando um modo de controle da trajetória G64 não deve ser in-terrompido pelo retorno. Com M2 interrompe--se o G64 e é gerada a parada exata.

M2

M2

N20 X...Z...

N10 R1=34 ...

L10N20 L10 ;chamada

N80 L10 ;chamada

N21 ...

Progr. principal

Subrotina

Retorno

Retorno

MAIN123

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

...

Seqüência de operação

Chamada

Chamada

Fig. 8-54 Exemplo para execução de seqüência com o caso de chamar duas vezes uma subrotina

Page 242: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.11 Uso de subrotinas

8-240 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Nome da subrotina

Para poder selecionar uma determinada subrotina dentre várias, o programa recebe seu próprio nome.O nome é selecionado livremente quando se cria o programa, cumprindo--se certas regras:

São aplicadas as mesmas regras usadas para os nomes de programas principais.

Exemplo: BUCHSE7

Para as subrotinas também existe a opção de se utilizar a palavra de endereço L... . Para o valor sãopossíveis 7 casas decimais (somente números inteiros).

Observe: No caso do endereço L, os zeros à esquerda tem significado para a diferenciação.

Exemplo: L128 não é L0128 ou L00128 !Estas são três diferentes subrotinas.

Nota: O nome da subrotina LL6 é reservada para a troca de ferramentas.

Chamada da subrotina

As subrotinas são chamadas em um programa (principal ou outra subrotina) através de seu nome. Istorequer um bloco próprio.

Exemplo:N10 L785 ;chamada da subrotina L785N20 SHAFT7 ;chamada da subrotina SHAFT7

Repetição de programas, P...

Se uma subrotina deve ser executada sucessivamente, então no bloco da chamada, após o nome dasubrotina, escreve--se o número de ciclos no endereço P. No máximo são permitidos 9,999 ciclos (P1... P9999).

Exemplo:N10 L785 P3 ;chamada da subrotina L785, 3 ciclos

Profundidade de imbricação

As subrotinas não somente são chamadas a partir do programa principal, mas também a partir de umasubrotina. Para um tipo de chamada imbricada (em níveis) estão disponíveis ao todo 8 níveis de pro-grama; inclusive o nível do programa principal.

1º nível 2º nível 3º nível 8º nível

Programa principal

SubrotinaSubrotina

Subrotina

...

...

Fig. 8-55 Seqüência em 8 níveis de programa

Page 243: 47_manual Cnc Siemens

8.11 Uso de subrotinas

ProgramaçãoProgramação

8-241SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Informação

Na subrotina pode--se modificar funções G modalmente ativas, p. ex. G90 --> G91. Ao retornar ao pro-grama chamado, preste atenção para que as funções ativadas de forma modal estejam ajustadas daforma que forem necessárias.

Preste atenção para que seus programas de cálculo usados em níveis de programa superior não sejammodificados acidentalmente em seus valores nos níveis de programa inferiores.

Ao trabalhar com ciclos da SIEMENS, para estes são necessários até 4 níveis de programa.

8.11.2 Chamada de ciclos de usinagem

Funcionalidade

Os ciclos são subrotinas de tecnologia que realizam um determinado processo de usinagem; por exem-plo, furação ou rosqueamento. A adaptação ao problema concreto é feita através de parâmetros de de-finição/valores diretamente na chamada do respectivo ciclo.

Exemplo de programação

N10 CYCLE83(110, 90, ...) ;chamada do ciclo 83, valores transferidos diretamente,bloco próprio

...N40 RTP=100 RFP= 95.5 ... ;definir parâmetro de transferência para ciclo 82N50 CYCLE82(RTP, RFP, ...) ;chamada do ciclo 82, bloco próprio

Page 244: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.12 Relógio e contador de peças

8-242 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.12 Relógio e contador de peças

8.12.1 Relógio para tempo de funcionamento

Funcionalidade

São oferecidos relógios (temporizadores) como variável de sistema ($A...) que podem ser usados namonitoração de processos tecnológicos no programa ou somente para fins de exibição.Para estes relógios existem apenas acessos de leitura. Existem relógios que sempre estão ativos. Ou-tros podem ser desativados através de dados de máquina.

Relógio -- sempre ativo

S $AN_SETUP_TIME -- Tempo desde a última ”Inicialização do comando comvalores default” (em minutos)

Ele é automaticamente zerado na ”Inicialização do comando com valores default”.

S $AN_POWERON_TIME -- Tempo desde a última inicialização do comando(em minutos)

Ele é automaticamente zerado a cada inicialização do comando.

Relógio que pode ser desativado

Os seguintes relógios são ativados através de dados de máquina (ajuste padrão).A partida é específica do relógio. Cada medição de tempo de execução ativa é interrompida automati-camente quando o programa está parado ou com correção de avanço em zero.O comportamento das medições de tempo ativadas com o teste de avanço ou teste de programa ativospode ser definidas mediante dados de máquina.

S $AC_OPERATING_TIME -- Tempo total de processamento de programas NC emmodo AUTOMÁTICO (em segundos):

No modo de operação AUTOMÁTICO são somados os tempos de execução de todos os programasentre a partida do NC e o fim do programa / Reset. O relógio é zerado a cada inicialização do co-mando.

S $AC_CYCLE_TIME -- Tempo de processamento do programa NC selecionado(em segundos)

No programa NC selecionado é medido o tempo de execução entre a partida do NC e o fim do pro-grama / Reset. Com a partida de um novo programa NC o temporizador é apagado.

S $AC_CUTTING_TIME -- Tempo de atuação da ferramenta (em segundos)Se mede o tempo de movimento dos eixos de percurso (sem avanço rápido ativo) em todos progra-mas NC entre a partida do NC e o fim do programa / Reset.A medição é interrompida adicionalmente quando o tempo de espera está ativo.O temporizador é automaticamente zerado na ”Inicialização do comando com valores default”.

Page 245: 47_manual Cnc Siemens

8.12 Relógio e contador de peças

ProgramaçãoProgramação

8-243SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Exemplo de programação

N10 IF $AC_CUTTING_TIME>=R10 GOTOF WZZEIT ;tempo de uso da ferram., valor limite?...N80 WZZEIT:N90 MSG(”Tempo de atuação da ferramenta: valor limite alcançado”)N100 M0

Indicação

O conteúdo das variáveis de sistema ativas é indicado na tela nana área de operação ”OFFSET/PARAM” --> Softkey ”Dados de ajuste” (2ª página):Run time = $AC_OPERATING_TIMECycle time = $AC_CYCLE_TIMECutting time = $AC_CUTTING_TIMESetup time = $AN_SETUP_TIMEPower on time = $AN_POWERON_TIME

O ”Cycle time” também é visível na linha de avisos da área de operação ”Posição” no modo de ope-ração AUTOMÁTICO.

8.12.2 Contador de peças

Funcionalidade

Com a função ”contador de peças” são disponibilizados contadores utilizados para a contagem depeças.Estes contadores existem como variáveis de sistema com acesso de gravação e de leitura a partir doprograma ou através da operação (Observe o nível de proteção para gravação!).Através de dados de máquina pode--se influir sobre a ativação de contadores, o momento da colocaçãoem zero e o algoritmo de contagem.

Contador

S $AC_REQUIRED_PARTS -- Número de peças necessárias (número nominal de peças)Neste contador pode--se definir o número de peças que ao serem alcançadas,número atual de peças $AC_ACTUAL_PARTS.Através de dado de máquina pode--se ativar a geração do alarme de exibição 21800 ”Número nomi-nal de peças alcançado”.

S $AC_TOTAL_PARTS -- Número total de peças produzidas(número real total)

O contador indica o número de todas peças produzidas desde o momento da partida.O contador é zerado automaticamente com a inicialização do comando.

S $AC_ACTUAL_PARTS -- Número atual de peças (número real atual):Nestes contadores é registrado o número de todas peças produzidas a partir do momento da par-tida. Ao alcançar o número nominal de peças ( $AC_REQUIRED_PARTS, valor maior que zero), ocontador é zerado automaticamente.

Page 246: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.12 Relógio e contador de peças

8-244 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

S $AC_SPECIAL_PARTS -- Número de peças especificadas pelo usuárioEste contador permite ao usuário uma contagem de peças conforme sua própria definição. Pode--sedefinir uma emissão de alarme em caso de identidade com$AC_REQUIRED_PARTS (número nominal de peças). O resetamento (zero) do contador deveráser efetuado pelo próprio usuário.

Exemplo de programação

N10 IF $AC_TOTAL_PARTS==R15 GOTOF SIST ;número de peças alcançada?...N80 SIST:N90 MSG(”Número nominal de peças alcançado”N100 M0

Indicação

O conteúdo das variáveis de sistema ativas é indicado na tela nana área de operação ”OFFSET/PARAM” --> Softkey ”Dados de ajuste” (2ª página):Part total = $AC_TOTAL_PARTSPart required = $AC_REQUIRED_PARTSPart count = $AC_ACTUAL_PARTS

$AC_SPECIAL_PARTS (não indicado

O ”Part count” também é visível na linha de avisos da área de operação ”posição” no modo de ope-ração AUTOMÁTICO.

Page 247: 47_manual Cnc Siemens

8.12 Relógio e contador de peças

ProgramaçãoProgramação

8-245SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.13 Comandos de linguagem para a monitoração de ferramenta

8.13.1 Vista geral da monitoração de ferramenta

Esta função está disponível para o SINUMERIK 802D sl plus e pro.

Funcionalidade

A monitoração de ferramentas é ativada através de dados de máquina.São possíveis os seguintes tipos de monitoração do corte ativo da ferramenta ativa:

S Monitoração da vida útil

S Monitoração do número de peças

Para uma ferramenta (WZ) pode--se ativar simultaneamente as monitorações citadas.

O comando / entrada de dados da monitoração da ferramenta é realizada preferencialmente através daoperação. Além disso, as funções também são programáveis.

Contador de monitoração

Para cada tipo de monitoração existem contadores de monitoração. Os contadores de monitoraçãocontam a partir de um valor > 0 até atingir zero. Quando um contador de monitoração alcança o valor<= 0, então considera--se o valor limite como alcançado. Emite--se uma mensagem de alarme corres-pondente.

Variável de sistema para tipo e estado da monitoração

S $TC_TP8[t] estado da ferramenta com o número t:Bit 0 =1: Ferramenta ativa

=0: Ferramenta inativaBit 1 =1: Ferramenta liberada

=0: Não liberadaBit 2 =1: Ferramenta bloqueada

=0: Não bloqueadaBit 3 : ReservadoBit 4 =1: Limite de pré--aviso alcançado

=0: Não alcançado

S $TC_TP9[t] ; Tipo de função de monitoração para a ferramenta com o número t:= 0: Sem monitoração

= 1: Vida útil da ferramenta monitorada= 2: Número de peças da ferramenta monitorada

Estas variáveis de sistema podem ser lidas e escritas no programa NC.

Variáveis de sistema para dados de monitoração de ferramenta

Tabela 8-2 Dados de monitoração de ferramenta

Identificador Descrição Tipo dedados

Ajustepadrão

$TC_MOP1[t,d] Limite de pré---aviso da vida útil em min. REAL 0.0

$TC_MOP2[t,d] Vida útil restante em minutos REAL 0.0

$TC_MOP3[t,d] Limite de pré---aviso número de peças INT 0

$TC_MOP4[t,d] Número de peças restantes INT 0

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Programação

8.12 Relógio e contador de peças

8-246 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

... ...

$TC_MOP11[t,d] Vida útil nominal REAL 0.0

$TC_MOP13[t,d] Número de peças nominal INT 0

t para número de ferramenta T, d para númeroD

Variável de sistema para ferramenta ativa

No programa NC pode--se ler através de variáveis de sistema:

S $P_TOOLNO ;número da ferramenta T ativa

S $P_TOOL ;número D ativo da ferramenta ativa

8.13.2 Monitoração da vida útil

A monitoração da vida útil é realizada para o corte da ferramenta que se encontra em uso (atual corteativo D da ferramenta ativa T).Assim que os eixos de percurso são deslocados (G1, G2. G3, ... mas não com G0), a vida útil restante($TC_MOP2[t,d] ) deste corte de ferramenta é atualizada. Se, durante uma usinagem, a vida útil re-stante de um corte de uma ferramenta fica abaixo do valor do ”Limite de pré--aviso da vida útil”($TC_MOP2[t,d] ), então isto é mencionado ao PLC através do sinal de interface”. Se a vida útil re-stante <=0, então é emitido um alarme e colocado outro sinal de interface. A ferramenta passa para oestado ”bloqueada” e não poderá ser programada enquanto permanecer o estado ”bloqueada”. O ope-rador deve intervir: Substituir a ferramenta ou providenciar para que ele tenha novamente uma ferra-menta adequada para a usinagem.

Variável de sistema $A_MONIFACT

A variável de sistema $A_MONIFACT (tipo de dados REAL) permite que o relógio da monitoração fun-cione mais lento ou mais rápido. Este fator pode ser definido antes do emprego da ferramenta, para, p.ex, considerar o desgaste diferente em função do material da peça.

Após a inicialização do comando, Reset/fim do programa, o fator $A_MONIFACT passa a tervalor 1.0. Ele atua em tempo real.Exemplos para o cálculo:$A_MONIFACT=1 1 minuto em tempo real = 1 minuto em tempo real que se reduz$A_MONIFACT=0.1 1 minuto em tempo real = 0.1 minuto em tempo real que se reduz$A_MONIFACT=5 1 minuto em tempo real = 5 minutos em tempo real que se reduz

Atualização do valor nominal com RESETMON( )

A função RESETMON(state, t, d, mon)define o valor real sobre o valor nominal:

S Para todos ou um determinado corte de uma determinada ferramenta

S Para todos ou apenas para um determinado tipo de monitoração.

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8.12 Relógio e contador de peças

ProgramaçãoProgramação

8-247SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Parâmetro de transferência:INT state Estado da execução do comando:

= 0 Execução realizada com sucesso= --1 O corte com o número D mencionado d não existe.= --2 A ferramenta com o número T mencionado t não existe.= --3 A ferramenta t mencionada não possui função de monitoração definida.= --4 A função de monitoração não está ativada, isto é, o comando não é executado.

INT t Número T interno:= 0 Para todas ferramentas<> 0 Para esta ferramenta ( t < 0: Formação absoluta do valor |t|)

INT d opcional: Número D da ferramenta de número t:> 0 para este número Dsem d / = 0 todos cortes da ferramenta t

INT mon opcional: Parâmetro codificado por bits para o tipo de monitoração (valores similares$TC_TP9):

= 1: Vida útil= 2: Número de peçassem mon ou = 0: Todos valores reais das monitorações ativas para a ferram. t são

definidos sobre os valores nominais.

Notas:

-- RESETMON( ) não atua com o ”Teste de programa” ativo.

-- A variável para a resposta de estado state deve ser definida no início do programa e diante ainstrução DEF. DEF INT stateTambém pode ser definido outro nome para a variável (ao invés de state, mas no máx. 15 carac-teres, começando com 2 letras). A variável somente está disponível no programa em que foi defi-nida.O mesmo aplica--se para a variável de tipo de monitoração mon.. Tão logo aqui não for ne-cessária nenhuma indicação, esta também pode ser transferida diretamente como número (1 ou2).

8.13.3 Monitoração do número de peças

Monitora--se em número de peças o corte ativo da ferramenta ativa.A monitoração do número de peças compreende todos cortes de ferramenta que são utilizados para aprodução de uma peça. Se o número de peças muda através de novos dados, então são adaptados osdados de monitoração de todos cortes de ferramenta ativos desde a última contagem de peças.

Atualização do número de peças através da operação ou SETPIECE( )

A atualização do número de peças pode ser realizada através da operação (HMI) ou no programa NCatravés do comando de linguagem SETPIECE( ).

Page 250: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.12 Relógio e contador de peças

8-248 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Através da função SETPIECE o programador pode atualizar os dados de monitoração do número depeças na ferramenta utilizada no processo de usinagem.Se for programado o SETPIECE(n), é feita uma localização na memória interna do setpiece (tem-porária). Se esta memória é definida para um corte , o número de peças (número restante de peças --$TC_MOP4) é reduzido para o corte correspondente, pelo valor especificado, e arespectiva memória (setpiece) é deletada.

SETPIECE(n, s) ;n : = 0... 32000 Número de peças que foram produzidas desde a última execução da

função SETPIECE. O estado do contador para o núm. de peças restantes($TC_MOP4[t,d] )

é reduzido por este valor.s : = 1 ou 2 Fuso 1 ou 2 (porta--ferramenta), somente necessário, se 2 estiverem disponíveis

Exemplo de programação

N10 G0 X100N20 ...N30 T1 ;troca de ferramentas com comando TN50 D1... ;usinagem com T1, D1N90 SETPIECE(2) ;$TC_MOP4[1,1 ] (T1,D1) é reduzido em 2N100 T2N110 D2... ;usinagem com T1, D1N200 SETPIECE(1) ;$TC_MOP4[2,2 ] (T2,D2) é reduzido em 1...N300 M2

Notas:

-- O comando SETPIECE( ) não atua na localização de blocos.

-- A definição direta do $TC_MOP4[t,d] somente é recomendada em um caso mais simples. Paraisso ela requer um bloco seguinte com o comando STOPRE.

Atualização de valores nominais

A atualização de valores nominais, a definição do contador de peças restantes ($TC_MOP4[t,d]) para onúmero nominal de peças ($TC_MOP13[t,d]), realiza--se normalmente através da operação (HMI). Mastambém pode ser realizado através da função RESETMON ( state, t, d, mon), como descrito no caso damonitoração da vida útil.

Exemplo:DEF INT state ;definir variável para

;resposta de estado no começo do programa...N100 RESETMON(state,12,1,2) ;atualização de valor nominal do contador de peças para T12,

D1, valor nominal 2...

Page 251: 47_manual Cnc Siemens

8.12 Relógio e contador de peças

ProgramaçãoProgramação

8-249SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Exemplo de programação

DEF INT state ;definir variável para resposta de estado do RESETMON();G0 X... ;retirarT7 ;nova ferramenta, carregar eventualmente com M6$TC_MOP3[$P_TOOLNO,$P_TOOL]=100 ;limite de pré--aviso de 100 peças$TC_MOP4[$P_TOOLNO,$P_TOOL]=700 ;número de peças restantes$TC_MOP13[$P_TOOLNO,$P_TOOL]=700 ;número nominal de peças;ativação após a definição:$TC_TP9[$P_TOOLNO,$P_TOOL]=2 ;ativação da monitoração do número de peças, ferra-menta ativaSTOPREANF:BEARBEIT ;subrotina para usinagem da peçaSETPIECE(1) ;atualizar contadorM0 ;próxima peça, continua com NC--StartIF ($TC_MOP4[$P_TOOLNO,$P_TOOL]]>1) GOTOB ANFMSG(”Ferramenta T7 desgastada -- Favor trocar”)M0 ;pressionar NC--Start para continuar após a

;troca de ferramentasRESETMON(state,7,1,2) ;atualização do valor nominal do contador de peçasIF (state<>0) GOTOF ALARMGOTOB ANFALARM: ; exibir erros:MSG(”Erro RESETMON: ” <<state)M0M2

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Programação

8.14 Fresamento em tornos

8-250 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

8.14 Fresamento em tornos

8.14.1 Fresamento da face frontal -- TRANSMIT

Esta função está disponível para o SINUMERIK 802D sl plus e pro.

Funcionalidade

S A função de transformação cinemática TRANSMIT permite uma usinagem frontal de fresamento/fu-ração na face frontal de peças torneadas na placa de fixação.

S Para a programação destas usinagens é utilizado um sistema cartesiano de coordenadas.

S O comando transforma os movimentos de percurso programados do sistema de coordenadas carte-siano em movimentos de percurso dos eixos reais da máquina. Neste caso o fuso principal agecomo o eixo rotativo da máquina.

S O TRANSMIT deve ser configurado através de dados especiais de máquina. É permitido um deslo-camento do centro da ferramenta relativo ao centro de giro e também é configurado através destesdados de máquina.

S Além da correção do comprimento da ferramenta, também pode--se usinar com a correção do raiode ferramenta (G41, G42).

S O controle da velocidade considera os limites definidos para os movimentos rotativos.

Fig. 8-56 Fresamento da face frontal

Programação

TRANSMIT ; ativar TRANSMIT (bloco próprio)TRAFOOF ; desativar (bloco próprio)

Com TRAFOOF cada função de transformação ativa é desativada.

Page 253: 47_manual Cnc Siemens

8.14 Fresamento em tornos

ProgramaçãoProgramação

8-251SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Exemplo de programação

Y

Z

X

W

Fig. 8-57 Sistema de coordenadas cartesiano X, Y, Z com origem no centro de giro ao programar TRANS-MIT

;fresar quadrado, excêntrico e giradoN10 T1 F400 G94 G54 ;fresa, avanço, tipo de avançoN20 G0 X50 Z60 SPOS=0 ;aproximar a posição inicialN25 SETMS(2) ;agora o fuso mestre é o fuso de fresamentoN30 TRANSMIT ;ativar função TRANSMITN35 G55 G17 ;desloc. do pto. zero; ativar plano X/YN40 ROT RPL=--45 ;rotação programável no plano X/YN50 ATRANS X--2 Y3 ;rotação programávelN55 S600 M3 ;ativar fuso de fresamentoN60 G1 X12 Y--10 G41 ;ativar correção do raio da ferramentaN65 Z-5 ;aproximar a fresaN70 X-10N80 Y10N90 X10N100 Y-12N110 G0 Z40 ;suspender fresaN120 X15 Y-15 G40 ;desativar a correção do raio da ferramentaN130 TRANS ;desativar o desloc. e rotação programáveisN140 M5 ;desativar o fuso de fresamentoN150 TRAFOOF ;desativar TRANSMITN160 SETMS ;agora o fuso mestre é novamente o fuso principalN170 G54 G18 G0 X50 Z60 SPOS=0 ;aproximar a posição inicialN200 M2

Informação

COmo pólo o centro de giro é designado com X0/Y0. Uma usinagem de pela próxima ao pólo não éaconselhável, dado que são necessárias fortes reduções de avanço para que o eixo rotativo não sejasobrecarregado. Evite a seleção do TRANSMIT no posicionamento da ferramenta exatamente no pólo.Assegure--se que o percurso do centro da ferramenta não passe pelo pólo X0/Y0.

Page 254: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.14 Fresamento em tornos

8-252 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Literatura:Descrição de funcionamento, capítulo ”Tratamento especial de correção de ferramenta”

8.14.2 Fresamento da superfície envolvente -- TRACYL

Esta função está disponível para o SINUMERIK 802D sl plus e pro.

Funcionalidade

S A função cinemática de transformação TRACYL é empregada para o fresamento de superfícies en-volventes sobre corpos cilíndricos e permite a produção qualquer tipo de ranhura.

S A trajetória das ranhuras é programada na superfície envolvente plana a qual é desenvolvida deforma imaginária em um determinado diâmetro de cilindro a ser usinado.

X

Z

Y

Fig. 8-58 Sistema de coordenadas cartesiano X, Y, Z na programação do TRACYL

S O comando transforma os movimentos de deslocamento no sistema de coordenadas cartesiano X,Y, Z em movimentos dos eixos reais da máquina. Neste caso o fuso principal age como o eixo rota-tivo da máquina.

S O TRACYL deve ser projetado através de dados especiais de máquina. Aqui também é determinadoem qual posição de eixo rotativo está o valor Y=0.

S As fresadoras dispõem de um eixo Y real de máquina (YM). Aqui pode--se configurar uma varianteTRACYL. Esta permite a produção de ranhuras com correção de paredes das ranhuras: A parede ea base da ranhura estão perpendiculares entre si -- também quando o diâmetro da fresa for menorque a largura da ranhura. Normalmente isto somente é possível com uma fresa que se ajusta exata-mente.

Page 255: 47_manual Cnc Siemens

8.14 Fresamento em tornos

ProgramaçãoProgramação

8-253SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

XM

Z ou ZM

ASM

Y ou CM

YM

Fig. 8-59 Cinemática de máquina com eixo Y de máquina (YM)

Ranhura longit.Ranhura transv.

Sem correção da parede

limitada paralelamenteRanhura longitudinal

da parede da ranhuracom correção

da ranhura

Fig. 8-60 Diversas ranhuras em secção transversal

Programação

TRACYL(d) ; ativar TRANSMIT (bloco próprio)TRAFOOF ; desativar (bloco próprio)

d -- diâmetro de usinagem do cilindro em mm

Com TRAFOOF cada função de transformação ativa é desativada.

Endereço OFFN

Distância da parede lateral da ranhura à trajetória programadaNormalmente programa--se a linha central da ranhura. OFFN define a (meia) largura da ranhura comcorreção de raio da fresa ativada (G41, G42).Programação: OFFN=... ;distância em mm

Page 256: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.14 Fresamento em tornos

8-254 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Nota:Defina OFFN = 0 após a usinagem da ranhura. OFFN também é utilizado fora do TRACYL-- para a programação de sobremetal junto com o G41 e G42.

OFFN

OFFN

Fig. 8-61 Uso do OFFN para a largura da ranhura

Notas de programação

Para fresa ranhuras com o TRACYL, programa--se no programa de peça com os dados de coordena-das a linha central da ranhura e através do OFFN a (meia) largura da ranhura.OFFN somente é ativado com a correção de raio de ferramenta selecionado. Além disso, o OFFN de-vem ser maior ou igual ao raio da ferramenta, para evitar uma danificação da parede oposta da ran-hura.Um programa de peça para fresar uma ranhura normalmente é constituído pelos seguintes passos:1. Selecionar ferramenta2. Selecionar TRACYL3. Selecionar o deslocamento de ponto zero correspondente4. Posicionamento5. Programar OFFN6. Selecionar correção do raio da ferramenta7. Bloco de aproximação (entrada da correção do raio da ferramenta e aproximação da parede da ran-hura)8. Programar o desenvolvimento através da linha central da ranhura9. Desselecionar correção do raio da ferramenta10. Bloco de afastamento (saída da correção do raio da ferramenta e afastamento da parede da ran-hura)11. Posicionamento12. Cancelar OFFN13. TRAFOOF (desselecionar TRACYL)14. Selecionar novamente o deslocamento original do ponto zero da ranhura(veja também o exemplo de programação a seguir)

Page 257: 47_manual Cnc Siemens

8.14 Fresamento em tornos

ProgramaçãoProgramação

8-255SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Informação

S Ranhuras de guia:Com um diâmetro de ferramenta que corresponde exatamente à largura da ranhura, é possível obtera produção exata da ranhura. A correção do raio de ferramenta não é ativado neste caso.Com TRACYL também podem ser produzidas ranhuras cujo diâmetro de ferramenta é menor que alargura da ranhura. Aqui a correção do raio de ferramenta (G41, GG42) e o OFFN são aplicadosconvenientemente.Para evitar problemas de precisão, o diâmetro da ferramenta deveria ser apenas um pouco menordo que a largura da ranhura.

S Com TRACYL com correção da parede da ranhura, o eixo (YM) utilizado para a correção deveráestar sobre o centro de giro do eixo rotativo. Com isso é produzida a ranhura centralizada na linhacentral programada da ranhura.

S S Seleção da correção do raio de ferramenta (TRC):O TRC atua para a linha central programada da ranhura. A parede da ranhura resulta disso. Paraque a ferramenta percorra à esquerda da parede da ranhura (à direita da linha central da ranhura),especifica--se G42. Em conseqüência, deve--se escrever G41 à direita da parede do ranhura (à es-querda da linha central da ranhura).Como alternativa, para trocar do G41<-->G42 pode--se especificar a largura da ranhura no OFFNcom sinal negativo.

S Dado que OFFN também é processado sem TRACYL com a correção ativa do raio da ferramenta,então o OFFN deveria ser passado novamente para zero após TRAFOOF. O OFFN junto com oTRACYL tem atuação diferente quando sem TRACYL.

S É possível uma alteração do OFFN dentro do programa de peças. Desta forma pode--se deslocar alinha central efetiva da ranhura do centro.

Literatura:Descrição de funcionamento, capítulo ”Tratamento especial de correção de ferramenta”

Exemplo de programação

Produção de uma ranhura em forma de gancho

X

Y

Z

Fig. 8-62 Exemplo de usinagem de ranhura

Page 258: 47_manual Cnc Siemens

Programação

8.14 Fresamento em tornos

8-256 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Z

Y20 40 60 80 100

11035,0 x 3,1415 mm

0

70

--30

10

OFFN

N90 N150

N100N110

N120

N130

N140

D x Pi =

Fig. 8-63 Programação da ranhura, valores na base da ranhura

; diâmetro de usinagem do cilindro na base da ranhura: 35,0 mm; largura total desejada da ranhura: 24,8 mm, a ferramenta usada tem um raio de: 10,123 mmN10 T1 F400 G94 G54 ;fresa, avanço, tipo de avanço, deslocamento do ponto zeroN30 G0 X25 Z50 SPOS=200 ;aproximação da posição inicialN35 SETMS(2) ;agora o fuso mestre é novamente o fuso de fresamentoN40 TRACYL (35.0) ;ativar TRACYL, diâmetro de usinagem de 35,0 mmN50 G55 G19 ;deslocamento do ponto zero, seleção de plano: Plano Y/ZN60 S800 M3 ;ativar o fuso de fresamentoN70 G0 Y70 Z10 ;posição inicial Y/ZN80 G1 X17.5 ;penetrar a fresa até a base da ranhuraN70 OFFN=12.4 ;distância da parede da ranhura até a linha central da ranhura de 12,4mmN90 G1 Y70 Z1 G42 ;ativar TRC, aproximação da parede da ranhuraN100 Z-30 ;segmento de ranhura paralelo ao eixo do cilindroN110 Y20 ;segmento da ranhura paralelo à circunferênciaN120 G42 G1 Y20 Z-30 ;reiniciar TRC, aproximação da outra parede da ranhura,

;a distância entre a parede e a linha central da ranhura;continua com 12,4 mm

N130 Y70 F600 ;segmento de ranhura paralelo à circunferênciaN140 Z1 ;segmento de ranhura paralela ao eixo do cilindroN150 Y70 Z10 G40 ;desativar TRCN160 G0 X25 ;suspender fresaN170 M5 OFFN=0 ;desligar fuso, cancelar distância da parede da ranhuraN180 TRAFOOF ;desativar TRACYLN190 SETMS ;agora o fuso mestre é novamente o fuso principalN200 G54 G18 G0 X25 Z50 SPOS=200 ;aproximação da posição inicialN210 M2

Page 259: 47_manual Cnc Siemens

8.14 Fresamento em tornos

ProgramaçãoProgramação

8-257SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Para suas anotações

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Programação

8.14 Fresamento em tornos

8-258 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Para suas anotações

Page 261: 47_manual Cnc Siemens

9-259SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Ciclos

9.1 Vista geral dos ciclos

Os ciclos são subrotinas tecnológicas com as quais geralmente se pode realizar determinados proces-sos de usinagem, como por exemplo, o rosqueamento com macho. A adaptação dos ciclos em umasituação crítica concreta é realizada pelo parâmetro de definição.

Os ciclos aqui descritos são os mesmos que são fornecidos para o SINUMERIK 840D/810D.

Ciclos de furação e ciclos de torneamento

Com o comando SINUMERIK 802D pode--se executar os seguintes ciclos padronizados:

S Ciclos de furação

CYCLE81 Furação, centragem

CYCLE82 Furação, escareamento plano

CYCLE83 Furação profunda

CYCLE84 Rosqueamento com macho sem mandril de compensação

CYCLE840 Rosqueamento com macho com mandril de compensação

CYCLE85 Alargamento 1 (mandrilamento 1)

CYCLE86 Mandrilamento (mandrilamento 2)

CYCLE87 Furação com parada 1 (mandrilamento 3)

CYCLE87 Furação com parada 2 (mandrilamento 4)

CYCLE89 Alargamento 2 (mandrilamento 5)

HOLES1 Fileira de furos

HOLES2 Círculo de furos

Os ciclos de mandrilamento CYCLE85 ... CYCLE89 no SINUMERIK 840D são chamados de Mandrila-mento 1 ... Mandrilamento 5, mas em sua função são idênticos.

S Ciclos de torneamento

CYCLE93 Usinagem de canais

CYCLE94 Alívio (formas E e F conforme DIN)

CYCLE95 Desbaste com detalonado

CYCLE96 Alívio de rosca

CYCLE97 Rosqueamento

CYCLE98 Seqüência de roscas

9

Page 262: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.2 Programação dos ciclos

9-260 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Os ciclos são fornecidos junto com o Toolbox. Eles são carregados na memória de programas de peçadurante a colocação em funcionamento do comando através da interface RS232.

Subrotinas de ajuda para ciclos

Ao pacote de ciclos pertencem as subrotinas auxiliares:

S cyclest.spf

S steigung.spf e

S meldung.spf.

Estes sempre precisam estar carregados no comando.

9.2 Programação dos ciclos

Os ciclos padrão estão definidos como subrotinas, com nomes e listas de parâmetros.

Condições para a chamada e o retorno

As funções G efetivas antes da chamada do ciclo e o deslocamento programável também são manti-das após o ciclo.

O plano de usinagem G17 para ciclos de furação e G18 para ciclos de torneamento define--se antes dachamada do ciclo.

Nos ciclos de furação, os furos são executados no eixo que está posicionado verticalmente ao planoatual.

Mensagens durante a execução de um ciclo

Em determinados ciclos, durante sua execução, são mostradas mensagens na tela do comando quefornecem informações sobre o estado da usinagem.

Estas mensagens não interrompem a execução do programa e são exibidas até que a próxima mensa-gem seja exibida.

Os textos das mensagens e seus significados estão descritos nos respectivos ciclos.

Um resumo de todas mensagens relevantes encontra--se no capítulo 9.4.

Exibição de blocos durante a execução de um ciclo

A chamada do ciclo é exibida na atual exibição de blocos pelo período de execução do ciclo.

Chamada de ciclo e lista de parâmetros

Os parâmetros de definição para os ciclos podem ser transferidos através da lista de parâmetros du-rante a chamada do ciclo.

Page 263: 47_manual Cnc Siemens

9.2 Programação dos ciclos

CiclosCiclos

9-261SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Nota

Chamadas de ciclo sempre precisam de um bloco próprio.

Instruções básicas para a definição de parâmetros dos ciclos padronizados

O guia de programação descreve a lista de parâmetros para cada ciclo com

S a ordem de sucessão e

S o tipo.

A seqüência dos parâmetros de definição sempre deve ser obedecida.

Cada parâmetro de definição para um ciclo possui um determinado tipo de dado. Na chamada do ciclo,estes tipos devem ser observados para os parâmetros empregados atualmente. Na lista de parâmetrospode--se transferir

S Parâmetros R (somente para valores numéricos)

S Constantes

.

Se na lista de parâmetros são utilizados parâmetros R, estes deve ser ocupados primeiro com valoresno programa. Ciclos podem ser chamados

S com uma lista de parâmetros incompletaou

S com omissão de parâmetros.Para omitir os últimos parâmetros de transferência que deveriam ser escritos na chamada, pode--seencerrar a lista de parâmetros antecipadamente com ”)”. Para omitir parâmetros no meio do texto,pode--se escrever uma vírgula ”..., ,...” como curinga.

Os testes de plausibilidade de valores de parâmetros com uma faixa de valores limitada não são efe-tuadas, a não ser que fora escrito expressamente a reação de erro em um ciclo.

Se na chamada do ciclo a lista de parâmetros possui mais registros que parâmetros definidos no ciclo,aparece o alarme NC geral 12340 ”Número de parâmetros muito grande” e o ciclo não será executado.

Chamada de ciclo

As diversas opções para escrever uma chamada de ciclo são representadas nos exemplos de progra-mação para cada ciclo.

Simulação de ciclos

Programas com chamadas de ciclos podem ser testados primeiro com uma simulação.

Na simulação visualiza--se os movimentos de deslocamento do ciclo na tela.

Page 264: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.3 Suporte gráfico para ciclos no editor de programas

9-262 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

9.3 Suporte gráfico para ciclos no editor de programas

O editor de programas do comando oferece um suporte de programação para a inserção de chamadasde ciclos no programa e para a especificação de parâmetros.

Funcionamento

O suporte para ciclos é composto por três componentes:

1. Seleção de ciclo

2. Telas de especificação para definição de parâmetros

3. Tela de ajuda por ciclo.

Vista geral dos arquivos necessários

Os seguintes arquivos formam a base para o suporte para ciclos:

S sc.com

S cov.com

Nota

Estes arquivos sempre devem estar carregados no comando. Eles são carregados no comandodurante a colocação em funcionamento.

Operação do suporte para ciclos

Para inserir uma chamada de ciclo em um programa, deve--se realizar sucessivamente os seguintespassos:

S Na régua de softkeys horizontal, pode--se ramificar, através das softkeys ”Drilling” e ”Turning”.

S A seleção dos ciclos é feita através da régua de softkeys vertical até aparecer a tela de especifi-cação com a exibição da ajuda.

S Os valores podem ser introduzidos diretamente (valores numéricos) ou indiretamente (parâmetrosR, p. ex. R27, ou expressões de parâmetros R, p. ex. R27+10).Para o caso das entradas de valores numéricos, é feito um controle se o valor está dentro da faixaadmissível.

S Alguns parâmetros que podem aceitar apenas poucos valores são selecionados com a ajuda datecla de seleção.

S Nos ciclos de furação também existe a possibilidade de chamar um ciclo de forma modal com asoftkey vertical ”Modal Call”.A desseleção da chamada modal é realizada através de ”Deselect modal” na lista de seleção dosciclos de furação.

S Concluir com ”OK” (ou, no caso de entrada incorreta, com ”Abort”).

Page 265: 47_manual Cnc Siemens

9.3 Suporte gráfico para ciclos no editor de programas

CiclosCiclos

9-263SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Recompilação

A recompilação de códigos de programa serve para efetuar modificações em um programa existente,baseando--se no suporte para ciclos.

O cursor é posicionado na linha a ser modificada e se ativa a softkey ”Recompile”.

Desta forma, torna--se a abrir a tela de especificação correspondente com a qual foi gerada a parte doprograma e pode--se modificar e incorporar os valores.

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Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-264 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

9.4 Ciclos de furação

9.4.1 Generalidades

Os ciclos de furação são sucessões de movimentos definidos conforme a DIN 66025 para operaçõesde furação, mandrilamento, rosqueamento com macho, etc.

Sua chamada é feita em forma de subrotina, com um nome definido e uma lista de parâmetros.

Estes se diferenciam pelo processo tecnológico e, com isso, por sua parametrização.

Os ciclos de furação podem ser modais, isto é, eles são executados no final de cada bloco que contémcomandos de movimento (veja o capítulo 8.1.6 ou 9.3). Outros ciclos criados pelo usuário também po-dem ser chamados de forma modal.

Existem dois tipos de parâmetros:

S Parâmetro geométrico e

S Parâmetros de usinagem

Os parâmetros geométricos são idênticos para todos ciclos de furação. Eles definem os planos de re-ferência e de retrocesso, a distância de segurança assim como as profundidades finais de furação ab-soluta e relativa. O parâmetros geométricos são descritos uma única vez no primeiro ciclo de furaçãoCYCLE82.

Os parâmetros de usinagem possuem significado e efeito diferentes para cada ciclo. Por isso que elessão descritos separadamente em cada ciclo.

Parâmetros geométricos

Plano

deretrocesso

Distânciade

segurança

Plano

dereferência

Prof.de

furaçãofinal

Fig. 9-1

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9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

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9.4.2 Condições prévias

Condições para a chamada e o retorno

Os ciclos de furação são programados independentemente dos reais nomes de eixo. A posição de fu-ração deverá ser aproximada antes da chamada do ciclo no programa de nível superior.

Os valores adequados para avanço, rotação do fuso e sentido de rotação do fuso são programados noprograma de peça, caso aqui não exista nenhum parâmetro de definição no ciclo de furação.

As funções G ativas antes da chamada do ciclo e o atual bloco de dados são mantidas após o ciclo.

Definição de planos

Nos ciclos de furação normalmente parte--se do pressuposto que o atual sistema de coordenadas dapeça, no qual deve--se usinar, está definido pela seleção de um plano G17, G18 ou G19 e a ativaçãode um deslocamento programável. O eixo de furação sempre é o eixo deste sistema de coordenadasque está situado verticalmente ao plano atual.

Antes da chamada deverá ser selecionada uma correção de comprimento. Esta sempre atua vertical-mente com o plano selecionado e também permanece ativa após o fim do ciclo.

Portanto, no torneamento, o eixo de furação é o eixo Z. A furação é executada na face frontal da peça.

Eixo de furação

Correção do comprimento da ferramenta

X

Z

Fig. 9-2

Programação do tempo de espera

Os parâmetros para tempos de espera nos ciclos de furação sempre são atribuídos à palavra F e de-verão ser definidos correspondentemente com valores em segundos. Toda exceção deste procedi-mento será descrita expressamente.

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Ciclos

9.4 Ciclos de furação

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9.4.3 Furação, centragem – CYCLE81

Programação

CYCLE81 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR)

Tabela 9-1 Parâmetros para CYCLE81

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)

RFP real Plano de referência (absoluto)

SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)

DP real Profundidade final de furação (absoluto)

DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificarsem sinal)

Funcionamento

A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade finalde furação especificada.

Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Deslocar até a profundidade final de furação com o avanço programado (G1) no programa cha-mado

S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Explicação dos parâmetros

RFP e RTP (plano de referência e plano de retrocesso)

Geralmente os planos de referência (RFP) e de retrocesso (RTP) possuem valores diferentes. No cicloparte--se do princípio que o plano de retrocesso esteja antes do plano de referência. A distância doplano de retrocesso até a profundidade final de furação é maior do que a distância do plano de re-ferência para a profundidade final de furação.

SDIS (distância de segurança)

A distância de segurança (SDIS) atua em função do plano de referência. Este é deslocado peladistância de segurança.O sentido em que a distância de segurança atua é automaticamente determinado pelo ciclo.

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9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

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DP e DPR (profundidade final de furação)

A profundidade final de furação pode ser especificada de modo absoluto (DP) ou relativo (DPR) para oplano de referência.

Na especificação relativa o ciclo calcula automaticamente a profundidade resultante com base na po-sição dos planos de referência e de retrocesso.

G1

G0

RTP

RFP+SDISRFP

DP=RFP--DPR

X

Z

Fig. 9-3

Nota

Se for especificado tanto um valor para DP como para DPR, então a profundidade final de furaçãoderivará do DPR. Se esta diferença da profundidade absoluta programada através do DP, é emitida amensagem ”Profundidade: Conforme valor de profundidade relativa” na linha de diálogo.

No caso de valores idênticos para os planos de referência e de retrocesso, não se pode especificarnenhum valor de profundidade relativa. É dada a mensagem de erro 61101 ”Plano de referênciadefinido incorretamente” e o ciclo não é executado. Esta mensagem de erro também aparece quandoo plano de retrocesso estiver após o plano de referência, isto é, quando sua distância até aprofundidade final de furação for menor.

Exemplo de programação Furação_centragem

Com este programa pode--se executar 3 furos utilizando o ciclo de furação CYCLE81, sendo que estessão chamados com diferentes definições de parâmetros. O eixo do furo sempre será o eixo Z.

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Ciclos

9.4 Ciclos de furação

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X

Y

40

B

90

30

0

120

35 100 108

O

A -- B

Z

Y

Fig. 9-4

N10 G0 G17 G90 F200 S300 M3 Definição dos valores tecnológicos

N20 D3 T3 Z110 Aproximação do plano de retrocesso

N30 X40 Y120 Aproximação da primeira posição de furação

N40 CYCLE81(110, 100, 2, 35) Chamada de ciclo com profundidade final defuração absoluta, distância de segurança elista de parâmetros incompleta

N50 Y30 Aproximar próxima posição de furação

N60 CYCLE81(110, 102, , 35) Chamada de ciclo sem dist. de segurança

N70 G0 G90 F180 S300 M03 Definição dos valores tecnológicos

N80 X90 Aproximar a próxima posição

N90 CYCLE81(110, 100, 2, , 65) Chamada de ciclo com profundidade final defuração relativa e distância de segurança

N100 M2 Fim do programa

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9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

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9.4.4 Furação, escareamento plano – CYCLE82

Programação

CYCLE82(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)

Parâmetros

Tabela 9-2 Parâmetros para CYCLE82

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)

RFP real Plano de referência (absoluto)

SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)

DP real Profundidade final de furação (absoluto)

DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificarsem sinal)

DTB real Tempo de espera na profundidade de furação final (quebra de cavacos)

Funcionamento

A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade finalde furação especificada. Quando alcançada a profundidade de furação final, pode ser ativado umtempo de espera.

Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Deslocamento até a profundidade final de furação com o avanço programado (G1) antes da cha-mada do ciclo

S Tempo de espera na profundidade de furação final

S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Explicação dos parâmetros

Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

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Ciclos

9.4 Ciclos de furação

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G0

G1

G4

RTP

RFP+SDIS

RFP

DP=RFP--D

PR

X

Z

Fig. 9-5

DTB (tempo de espera)

O parâmetro DTB é o tempo de espera programado em segundos para a profundidade final de furação(quebra de cavacos).

Nota

Se for especificado tanto um valor para DP como para DPR, então a profundidade final de furaçãoderivará do DPR. Se esta diferença da profundidade absoluta programada através do DP, é emitida amensagem ”Profundidade: Conforme valor de profundidade relativa” na linha de diálogo.

No caso de valores idênticos para os planos de referência e de retrocesso, não se pode especificarnenhum valor de profundidade relativa. É dada a mensagem de erro 61101 ”Plano de referênciadefinido incorretamente” e o ciclo não é executado. Esta mensagem de erro também aparece quandoo plano de retrocesso estiver após o plano de referência, isto é, quando sua distância até aprofundidade final de furação for menor.

Exemplo de programação Furação_escareamento plano

O programa executa um simples furo de 20 mm de profundidade na posição X0 com o uso do CY-CLE82.

O tempo de espera é de 3 s, a distância de segurança no eixo de furação Z é de 2,4 mm.

N10 G0 G90 G54 F2 S300 M3 Definição dos valores tecnológicos

N20 D1 T6 Z50 Aproximação do plano de retrocesso

N30 G17 X0 Aproximação da posição de furação

N40 CYCLE82 (3, 1.1, 2.4, --20, , 3) Chamada de ciclo com profundidade final defuração absoluta e distância de segurança

N50 M2 Fim do programa

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9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

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9.4.5 Furação profunda – CYCLE83

Programação

CYCLE83(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF, VARI)

Parâmetros

Tabela 9-3 Parâmetros para CYCLE83

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)

RFP real Plano de referência (absoluto)

SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)

DP real Profundidade final de furação (absoluto)

DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificarsem sinal)

FDEP real Primeira profundidade de furação (absoluto)

FDPR real Primeira profundidade de furação relativa ao plano de referência (espe-cificar sem sinal)

DAM real Valor de redução (especificar sem sinal)

DTB real Tempo de espera na profundidade de furação final (quebra de cavacos)

DTS real Tempo de espera no ponto inicial e na remoção de cavacos

FRF real Fator de avanço para a primeira profundidade de furação (especificarsem sinal) Faixa de valores: 0.001 ... 1

VARI int Tipo de usinagem:Quebra de cavacos=0Remoção de cavacos=1

Funcionamento

A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade finalde furação especificada.

O furo profundo é usinado até sua profundidade final com várias penetrações gradativas em profundi-dade, cujo valor máximo pode ser especificado.

Opcionalmente, após cada profundidade de penetração, a broca pode retroceder até o plano de re-ferência + distância de segurança para a remoção dos cavacos, ou sempre retroceder 1 mm para aquebra de cavacos.

Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

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Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-272 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

Furação profunda com remoção de cavacos (VARI=1):

S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Deslocamento até a primeira profundidade de furação com G1, onde o avanço resulta do avançoprogramado na chamada do ciclo, o qual foi calculado com o parâmetro FRF (fator de avanço)

S Executar tempo de espera na profundidade final de furação (parâmetro DTB)

S Retrocesso com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido para a re-moção de cavacos

S Executar tempo de espera no ponto inicial (parâmetro DTS)

S Aproximação da última profundidade de furação alcançada, subtraída da distância de antecipaçãocalculada internamente no ciclo, com G0

S Deslocar até a próxima profundidade de furação com G1 (é continuada a sucessão de movimentosaté ser alcançada a profundidade final de furação)

S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

G1

G0

G4RTP

RFP+SDIS

RFPFDEP

FDEP

DP=RFP--D

PR

X

Z

Fig. 9-6 Furação profunda com remoção de cavacos

Furação profunda com quebra de cavacos (VARI=1):

S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Deslocamento até a primeira profundidade de furação com G1, onde o avanço resulta do avançoprogramado na chamada do ciclo, o qual foi calculado com o parâmetro FRF (fator de avanço)

S Executar tempo de espera na profundidade final de furação (parâmetro DTB)

S Retrocesso de 1 mm da atual profundidade de furação com G1 e o avanço programado no pro-grama chamado (para quebra de cavacos)

S Deslocar até a próxima profundidade de furação com G1 e o avanço programado (é continuada asucessão de movimentos até ser alcançada a profundidade final de furação)

S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Page 275: 47_manual Cnc Siemens

9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-273SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

X

Z

G1

G0

G4RTP

RFP+SDIS

RFP

FDEP

DP=RFP--D

PR

Fig. 9-7 Furação profunda com quebra de cavacos

Explicação dos parâmetros

Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

Relação entre os parâmetros DP (ou DPR), FDEP (ou FDPR) e DAM

As profundidades de furação intermediárias são calculadas no ciclo com base na profundidade final defuração, primeira profund. de furação e o valor de redução, da seguinte forma:

S No primeiro passo, é percorrida a profundidade parametrizada pela primeira profundidade de fu-ração, se esta não ultrapassar a profundidade total da furação.

S A partir da segunda profundidade, o curso de furação resulta do curso da última profundidade me-nos o valor de redução, a não ser que o curso de furação for maior do que o valor de redução pro-gramado.

S Os cursos de furação seguintes correspondem ao valor de redução, enquanto a profundidade re-stante for maior do que o valor de redução dobrado.

S Os últimos dois cursos de furação são percorridos e divididos por igual, e com isso, sempre sãomaior do que a metade do valor de redução

S Se o valor da primeira profundidade de furação for oposto à profundidade total, é dada a mensa-gem de erro 61107 ”Primeira profundidade de furação definida incorretamente” e o ciclo não seráexecutado.

O parâmetro FDPR atua no ciclo como o parâmetro DPR. Se os valores são idênticos para os planosde referência e de retrocesso, a primeira profundidade de furação pode ser especificada de forma rela-tiva.

Se a primeira profundidade de furação for programada maior do que a profundidade final de furação, aprofundidade final de furação nunca será ultrapassada. O ciclo reduz automaticamente a primeira pro-fundidade de furação até que a profundidade final de furação seja alcançada durante a furação, e sefura apenas uma vez.

DTB (tempo de espera)

O parâmetro DTB é o tempo de espera programado em segundos para a profundidade final de furação(quebra de cavacos).

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Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-274 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

DTS (tempo de espera)

O tempo de espera no ponto inicial somente é executado com VARI=1 (remoção de cavacos).

FRF (fator de avanço)

Através deste parâmetro pode--se especificar um fator de redução para o avanço ativo, este somenteserá considerado pelo ciclo no deslocamento até a primeira profund. de furação.

VARI (tipo de usinagem)

Se for definido o parâmetro VARI=0, a broca retrocede 1 mm ao alcançar cada profundidade de fu-ração para quebrar os cavacos. Com VARI=1 (para remoção de cavacos) a broca desloca--se em cadacaso até o plano de referência deslocado pela distância de segurança.

Nota

A distância de antecipação é calculada internamente pelo ciclo como segue:S Com uma profundidade de furação de até 30 mm, o valor da distância de antecipação sempre será igual a

0,6 mm.

S Com profundidades de furação maiores, aplica--se a fórmula de cálculo Profundidade de furação/50 (aquio valor está limitado em até 7 mm).

Exemplo de programação: Furação profunda

Este programa executa o ciclo CYCLE83 na posição X0. A primeira furação é executada com o tempode espera zero e o tipo de usinagem quebra de cavacos. A profundidade final, assim como a primeiraprofundidade de furação, deve ser especificada de forma absoluta. O eixo de furação é o eixo Z.

N10 G0 G54 G90 F5 S500 M4 Definição dos valores tecnológicos

N20 D1 T6 Z50 Aproximação do plano de retrocesso

N30 G17 X0 Aproximação da posição de furação

N40 CYCLE83(3.3, 0, 0, --80, 0, --10, 0, 0, 0, 0, 1, 0) Chamada do ciclo Parâmetros de profundi-dade com valores absolutos

N50 M2 Fim do programa

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9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

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9.4.6 Rosqueamento com macho sem mandril de compensação – CYCLE84

Programação

CYCLE84(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDAC, MPIT, PIT, POSS, SST, SST1)

Parâmetros

Tabela 9-4 Parâmetros para CYCLE84

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)

RFP real Plano de referência (absoluto)

SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)

DP real Profundidade final de furação (absoluto)

DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificarsem sinal)

DTB real Tempo de espera na profund. da rosca (quebra de cavacos)

SDAC int Sentido de rotação após fim do cicloValores: 3, 4 ou 5 (para M3, M4 ou M5)

MPIT real Passo da rosca como tamanho da rosca (com sinal)Faixa de valores 3 (para M3) ... 48 (para M48), o sinal determina do sen-tido de rotação na rosca

PIT real Passo da rosca como valor (com sinal)Faixa de valores: 0.001 ... 2000.000 mm), o sinal define o sentido degiro na rosca

POSS real Posição do fuso para parada controlada de fuso no ciclo (em graus)

SST real Rotação para rosqueamento

SST1 real Rotação para retrocesso

Funcionamento

A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade derosca especificada.

Com o ciclo CYCLE84 pode--se executar furos roscados sem mandril de compensação.

Nota

O ciclo CYCLE84 pode ser aplicado quando o fuso previsto para a furação é tecnicamente viável paraa operação com controle de posição.

Para o rosqueamento com macho com mandril de comp. existe um ciclo próprio, o CYCLE840.

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Ciclos

9.4 Ciclos de furação

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Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Parada de fuso controlada (valor no parâmetro POSS) e passo do fuso no modo de eixo

S Rosqueamento com macho até a profundidade final de furação com rotação SST

S Tempo de espera na profundidade da rosca (parâmetro DTB)

S Retrocesso até o plano de referência deslocado pela distância de segurança, rotação SST1 e inver-são do sentido de giro

S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 sobrescrevendo a última rotação de fuso progra-mada antes da chamada do ciclo e o sentido de giro programado em SDAC é reiniciado no modode fuso

Explicação dos parâmetros

Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

X

Z

G0

G331

G332

G4RTP

RFP+SDIS

RFP

DP=RFP--D

PR

SDAC

Fig. 9-8

DTB (tempo de espera)

O tempo de espera é programado em segundos. Para a furação de furos cegos recomenda--se descar-tar o tempo de espera.

SDAC (sentido de rotação após fim de ciclo)

O sentido de rotação após a finalização do ciclo é programado em SDAC.A inversão de sentido no rosqueamento com macho é realizada automaticamente no ciclo.

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9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-277SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

MPIT e PIT (passo de rosca como tamanho de rosca e como valor)

Opcionalmente, pode--se especificar o valor do passo da rosca como tamanho da rosca (apenas pararoscas métricas entre M3 e M48) ou como valor (distância de um passo de rosca até o próximo comovalor numérico). O parâmetro desnecessário é descartado na chamada ou tem um zero como valor.

As roscas à direita ou à esquerda são definidas pelo sinal indicado no parâmetro do passo:

S Valor positivo→ à direita (como M3)

S Valor negativo→ à esquerda (como M4)

Se ambos parâmetros de passo possuem valores contraditórios entre si, então o ciclo emite o alarme61001 ”Passo de rosca incorreto” e a execução do ciclo é cancelada.

POSS (posição do fuso)

No ciclo, antes do rosqueamento, o fuso é parado de forma controlada e colocado em modo de con-trole de posição.

Em POSS programa--se a posição do fuso para esta parada de fuso.

SST (rotação)

O parâmetro SST contém a rotação de fuso para o bloco de rosqueamento com macho com G331.

SST1 (rotação de retrocesso)

Em SST1 programa--se a rotação para o retrocesso do furo roscado no bloco com G332. Se esteparâmetro tiver o valor zero, então o retrocesso é executado com a rotação programada em SST.

Nota

Para o rosqueamento com macho, o sentido de rotação sempre é automaticamente invertido no ciclo.

Exemplo de programação Rosqueamento com macho sem mandril de compensação

Na posição X0 é furada uma rosca sem mandril de compensação, o eixo de furação é o eixo Z. Nen-hum tempo de espera foi programado, a profundidade é relativa. Os parâmetros para o sentido de ro-tação e o passo deverão ser atribuídos com valores. É furada uma rosca métrica M5.

N10 G0 G90 G54 T6 D1 Definição dos valores tecnológicos

N20 G17 X0 Z40 Aproximação da posição de furação

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Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-278 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

N30 CYCLE84(4, 0, 2, , 30, , 3, 5, , 90, 200, 500) Chamada de ciclo, o parâmetro PIT foi omi-tido, sem indicação da profundidade abso-luta, sem tempo de espera, parada de fuso a90 graus, a rotação do rosqueamento commacho é 200, a rotação para retrocesso é500

N40 M2 Fim do programa

9.4.7 Rosqueamento com macho com mandril de compensação – CYCLE840

Programação

CYCLE840(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDR, SDAC, ENC, MPIT, PIT)

Parâmetros

Tabela 9-5 Parâmetros para CYCLE840

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)

RFP real Plano de referência (absoluto)

SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)

DP real Profundidade final de furação (absoluto)

DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificarsem sinal)

DTB real Tempo de espera na profund. da rosca (quebra de cavacos)

SDR int Sentido de rotação para retrocessoValores: 0 (inversão automática do sentido de giro)

3 ou 4 (para M3 ou M4)

SDAC int Sentido de rotação após fim do cicloValores: 3, 4 ou 5 (para M3, M4 ou M5)

ENC int Rosqueamento com macho com/sem encoderValores:0 = com encoder

1 = sem encoder

MPIT real Passo da rosca como tamanho da rosca (com sinal)Faixa de valores 3 (para M3) ... 48 (para M48)

PIT real Passo da rosca como valor (com sinal)Faixa de valores: 0.001 ... 78.740 in

Funcionamento

A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade derosca especificada.

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9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

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Com este ciclo pode--se produzir rosqueamento com mandril de compensação

S sem encoder e

S com encoder.

Execução do rosqueamento com macho com mandril de compensação sem encoder

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Rosqueamento com macho até a profundidade final de furação

S Executar tempo de espera na profundidade de rosqueamento (parâmetro DTB)

S Retrocesso até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

G0

G63G4

X

RTP

RFP+SDIS

RFP

DP=RFP--D

PR

SDR

SDAC

Z

Fig. 9-9

Execução do rosqueamento com macho com mandril de compensação com encoder

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Rosqueamento com macho até a profundidade final de furação

S Tempo de espera na profundidade da rosca (parâmetro DTB)

S Retrocesso até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Page 282: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-280 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Z

G0

G33G4

X

RTP

RFP+SDIS

RFP

SDR

SDAC

DP=RFP--D

PR

Fig. 9-10

Explicação dos parâmetros

Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

DTB (tempo de espera)

O tempo de espera é programado em segundos. Ele somente tem efeito no rosqueamento com machosem encoder.

SDR (sentido de rotação para retrocesso)

Se a inversão do sentido de giro do fuso deve ser automática, então deve--se definir SDR=0.

Se está determinado pelo dado de máquina que não é empregado nenhum encoder (então o dado demáquina MD30200 NUM_ENCS tem o valor 0), o parâmetro deve ser ajustado com o valor 3 ou 4 parao sentido de giro, caso contrário, aparece o alarme 61202 ”Nenhum sentido de giro programado” e ociclo é cancelado.

SDAC (sentido de rotação)

Dado que o ciclo também pode ser chamado de forma modal (veja o capítulo 9.3), ele precisa de umsentido de giro para a execução dos demais furos roscados. Este é programado no parâmetro SDAC ecorresponde ao sentido de rotação programado no programa de nível superior antes da primeira cha-mada. Se SDR=0, então o valor escrito em SDAC não tem importância no ciclo e, por isso, poderá seromitido na parametrização.

ENC (rosqueamento com macho)

Se o rosqueamento for executado sem encoder, mesmo que exista um, o parâmetro ENC deverá seratribuído com 1.

Se não existir nenhum encoder e o parâmetro possui o valor 0, ele não será considerado no ciclo.

Page 283: 47_manual Cnc Siemens

9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-281SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

MPIT e PIT (passo de rosca como tamanho de rosca e como valor)

O parâmetro do passo apenas tem importância quando relacionado ao rosqueamento com encoder. Ociclo calcula o valor do avanço a partir da rotação do fuso e do passo.

Opcionalmente, pode--se especificar o valor do passo da rosca como tamanho da rosca (apenas pararoscas métricas entre M3 e M48) ou como valor (distância de um passo de rosca até o próximo comovalor numérico). O parâmetro desnecessário é descartado na chamada ou tem um zero como valor.

Se ambos parâmetros de passo possuem valores contraditórios entre si, então o ciclo emite o alarme61001 ”Passo de rosca incorreto” e a execução do ciclo é cancelada.

Notas adicionais

Dependendo do dado de máquina MD30200 NUM_ENCS, o ciclo seleciona se a rosca deve ser furadacom ou sem uso de encoder.

Antes da chamada do ciclo deve ser programado o sentido de rotação do fuso com M3 ou M4.

Durante os blocos de roscas com G63, os valores dos interruptores de controle de avanço e de fusosão congelados em 100%.

Normalmente o rosqueamento sem encoder requer um mandril de compensação mais comprido.

Exemplo de programação: Rosqueamento sem encoder

Com este programa é furada uma rosca sem encoder na posição X0, o eixo de furação é o eixo Z. Osparâmetros de sentido de rotação SDR e SDAC precisam ser especificados, o parâmetro ENC é espe-cificado com 1, a profundidade é especificada como absoluta. O parâmetro do passo PIT pode seromitido. É empregado um mandril de compensação para a usinagem.

N10 G90 G0 G54 D1 T6 S500 M3 Definição dos valores tecnológicos

N20 G17 X0 Z60 Aproximação da posição de furação

N30 G1 F200 Determinação do avanço de trajetórias

N40 CYCLE840(3, 0, , --15, 0, 1, 4, 3, 1, , ) Chamada de ciclo, tempo de espera 1 s, sen-tido de giro para retrocesso M4, sentido degiro após o ciclo M3, sem distância de segu-rançaOs parâmetros MPIT e PIT foram omitidos

N50 M2 Fim do programa

Page 284: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-282 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Exemplo: Rosqueamento com encoder

Com este programa é usinada uma rosca com encoder na posição X0. O eixo de furação é o eixo Z. Oparâmetro do passo deve ser especificado, uma reversão automática do sentido de rotação está pro-gramada. É empregado um mandril de compensação para a usinagem.

N10 G90 G0 G54 D1 T6 S500 M3 Definição dos valores tecnológicos

N20 G17 X0 Z60 Aproximação da posição de furação

N30 G1 F200 Determinação do avanço de trajetória

N40 CYCLE840(3, 0, , --15, 0, 0, , ,0, 3.5, ) Chamada de ciclo sem dist. de segurança

N50 M2 Fim do programa

9.4.8 Alargamento 1 (mandrilamento 1) – CYCLE85

Programação

CYCLE85(RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, FFR, RFF)

Parâmetros

Tabela 9-6 Parâmetros para CYCLE85

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)

RFP real Plano de referência (absoluto)

SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)

DP real Profundidade final de furação (absoluto)

DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificarsem sinal)

DTB real Tempo de espera na profundidade de furação final (quebra de cavacos)

FFR real Avanço

RFF real Avanço de retrocesso

Funcionamento

A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade finalde furação especificada.

O movimento para frente e para trás é realizado com o avanço que está especificado nos respectivosparâmetros FFR e RFF.

Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

Page 285: 47_manual Cnc Siemens

9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-283SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

X

Z

Fig. 9-11

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e com o avanço programado no parâmetroFFR

S Tempo de espera na profundidade final de furação

S Retrocesso com G1 até o plano de referência deslocado pela distância de segurança e com oavanço de retrocesso programado no parâmetro RFF

S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Explicação dos parâmetros

Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

X

G0

G1

G4

RTP

RFP+SDIS

RFP

DP=RFP--D

PR

Z

Fig. 9-12

Page 286: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-284 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

DTB (tempo de espera)

Em DTB programa--se o tempo de espera na profundidade final de furação em segundos.

FFR (avanço)

O valor de avanço especificado em FFR atua na furação.

RFF (avanço de retrocesso)

O valor de avanço programado em RFF atua no retrocesso do furo até o plano de referência +distância de segurança.

Exemplo de programação: Primeiro passe de mandrilamento

É chamado o ciclo CYCLE85 em Z70 X0. O eixo de furação é o eixo Z. A profundidade final de furaçãoestá especificada como relativa, nenhum tempo de espera programado. O canto superior da peça estáem Z0.

N10 G90 G0 S300 M3

N20 T3 G17 G54 Z70 X0 Aproximação da posição de furação

N30 CYCLE85(10, 2, 2, , 25, , 300, 450) Chamada de ciclo, sem tempo de espera pro-gramado

N40 M2 Fim do programa

Page 287: 47_manual Cnc Siemens

9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-285SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

9.4.9 Mandrilamento (mandrilamento 2) – CYCLE86

Programação

CYCLE86 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR, RPA, RPO, RPAP, POSS)

ParâmetrosTabela 9-7 Parâmetros para CYCLE86

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)

RFP real Plano de referência (absoluto)

SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)

DP real Profundidade final de furação (absoluto)

DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificarsem sinal)

DTB real Tempo de espera na profundidade de furação final (quebra de cavacos)

SDIR int Sentido de rotaçãoValores: 3 (para M3)

4 (para M4)

RPA real Curso de retrocesso no 1º eixo do plano (incremental, especificar comsinal)

RPO real Curso de retrocesso no 2º eixo do plano (incremental, especificar comsinal)

RPAP real Curso de retrocesso no eixo de furação (incremental, especificar comsinal)

POSS real Posição do fuso para parada controlada de fuso no ciclo (em graus)

Funcionamento

O ciclo suporta o mandrilamento de furos com uma barra de mandrilar.

A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade finalde furação especificada.

No mandrilamento 2 é executada uma parada controlada do fuso ao alcançar a profundidade de fu-ração. Em seguida, é feito o deslocamento até as posições de retrocesso programadas em avançorápido e destas até o plano de retrocesso.

Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

Page 288: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-286 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e o avanço programado antes da chamada doprograma

S Tempo de espera na profundidade final de furação

S Parada de fuso controlada na posição programada em POSS

S Curso de retrocesso com G0 em até 3 eixos

S Retrocesso no eixo de furação com G0 até o plano de refer. desloc. pela dist. de segurança

S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0 (pos. de furação inicial nos dois eixos do plano)

Explicação dos parâmetros

Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

X

ZG0

G1

G4

SPOS

RTP

RFP+SDISRFP

DP=RFP--DPR

Fig. 9-13

DTB (tempo de espera)

Em DTB programa--se o tempo de espera até a profundidade final de furação (quebra de cavacos) emsegundos.

SDIR (sentido de rotação)

Com este parâmetro define--se o sentido de rotação com o qual o ciclo deve executar a furação. Nocaso de outros valores além de 3 ou 4 (M3/M4) é dado o alarme 61102 ”Nenhum sentido de rotaçãoprogramado” e o ciclo não será executado.

RPA (curso de retrocesso, no 1º eixo)

Neste parâmetro define--se um movimento de retrocesso no 1º eixo (abscissa), o qual é executadoapós alcançar a profundidade final de furação e a parada controlada do fuso.

Page 289: 47_manual Cnc Siemens

9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-287SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

RPO (curso de retrocesso, no 2º eixo)

Com este parâmetro define----se um movimento de retrocesso no 2º eixo (ordenada), o qual é execu-tado após alcançar a profundidade final de furação e a parada controlada do fuso.

RPAP (curso de retrocesso, no eixo de furação)

Neste parâmetro define--se um movimento de retrocesso no eixo de furação, o qual é executado apósalcançar a profundidade final de furação e a parada controlada do fuso.

POSS (posição do fuso)

Em POSS programa--se a posição do fuso em graus para a parada controlada após ser alcançada aprofundidade final de furação.

Nota

É possível parar o fuso ativo de forma controlada. A programação do respectivo valor angular é feitapelo parâmetro de transferência.

O ciclo CYCLE86 pode ser empregado se o fuso previsto para a furação está tecnicamente apto paraexecutar o comando SPOS.

Exemplo de programação: Segundo passe de mandrilamento

O ciclo CYCLE86 é chamado na posição X70 Y50 do plano XY. O eixo de furação é o eixo Z. A profun-didade final de furação é programada com valor absoluto, não é especificada uma distância de segu-rança. O tempo de espera na profundidade final de furação é de 2 s. O canto superior da peça está emZ110. No ciclo, o fuso deverá girar com M3 e parar em 45 graus.

X

Y

70110

77

A -- B

Z

Y

B

O

50

Fig. 9-14

Page 290: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-288 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

N10 G0 G17 G90 F200 S300 M3 Definição dos valores tecnológicos

N20 T11 D1 Z112 Aproximação do plano de retrocesso

N30 X70 Y50 Aproximação da posição de furação

N40 CYCLE86(112, 110, , 77, 0, 2, 3, –1, –1, 1, 45) Chamada de ciclo com profundidade de fu-ração absoluta

N50 M2 Fim do programa

9.4.10 Mandrilamento com parada 1 (mandrilamento 3) – CYCLE87

Programação

CYCLE87 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, SDIR)

Parâmetros

Tabela 9-8 Parâmetros para CYCLE87

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)

RFP real Plano de referência (absoluto)

SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)

DP real Profundidade final de furação (absoluto)

DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificarsem sinal)

SDIR int Sentido de giroValores: 3 (para M3)

4 (para M4)

Funcionamento

A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade finalde furação especificada.

No mandrilamento 3, após ser alcançada a profundidade final de furação, é realizada uma parada defuso sem controle M5 e, em seguida, uma parada programada M0. Através da tecla NC--START o mo-vimento de retrocesso é continuado em avanço rápido até o plano de retrocesso.

Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

Page 291: 47_manual Cnc Siemens

9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-289SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e o avanço programado antes da chamada doprograma

S Parada de fuso com M5

S Pressione NC START

S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Explicação dos parâmetros

Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

X

ZG0G1M5/M0

RTP

RFP+SDISRFP

DP=RFP--DPR

Fig. 9-15

SDIR (sentido de rotação)

O parâmetro define o sentido de giro com o qual é executada a furação no ciclo.

No caso de outros valores além de 3 ou 4 (M3/M4) é dado o alarme 61102 ”Nenhum sentido de ro-tação programado” e o ciclo é cancelado.

Exemplo de programação: Terceiro passe de mandrilamento

O ciclo CYCLE87 é chamado na posição X70 Y50 do plano XY. O eixo de furação é o eixo Z. A profun-didade final de furação é especificada com valor absoluto. A distância de segurança é de 2 mm.

Page 292: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-290 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

X

Y

70110

77

A -- B

Z

Y

B

O

50

Fig. 9-16

DEF REAL DP, SDIS Definição de parâmetros

N10 DP=77 SDIS=2 Atribuições de valores

N20 G0 G17 G90 F200 S300 Definição dos valores tecnológicos

N30 D3 T3 Z113 Aproximação do plano de retrocesso

N40 X70 Y50 Aproximação da posição de furação

N50 CYCLE87 (113, 110, SDIS, DP, , 3) Chamada de ciclo com sentido de giro dofuso M3 programado

N60 M2 Fim do programa

Page 293: 47_manual Cnc Siemens

9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-291SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

9.4.11 Furação com parada 2 (mandrilamento 4) – CYCLE88

Programação

CYCLE88 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR)

Parâmetros

Tabela 9-9 Parâmetros para CYCLE88

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)

RFP real Plano de referência (absoluto)

SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)

DP real Profundidade final de furação (absoluto)

DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificarsem sinal)

DTB real Tempo de espera na profundidade final de furação (quebra de cavacos)

SDIR int Sentido de giroValores: 3 (para M3)

4 (para M4)

Funcionamento

A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade finalde furação especificada. No 4º passe de mandrilamento, após ser alcançada a profundidade final defuração, são realizados um tempo de espera, uma parada de fuso sem controle M5 e, em seguida,uma parada programada M0. Através da tecla NC--START o movimento de retrocesso é continuadoem avanço rápido até o plano de retrocesso.

Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e o avanço programado antes da chamada doprograma

S Tempo de espera na profundidade final de furação

S Parada de fuso e parada de programa com M5 M0. Pressione a tecla NC START após a parada doprograma.

S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Explicação dos parâmetros

Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

Page 294: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-292 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

X

ZG0G1G4M5/M0

RTP

RFP+SDISRFP

DP=RFP--DPR

Fig. 9-17

DTB (tempo de espera)

Em DTB programa--se o tempo de espera até a profundidade final de furação (quebra de cavacos) emsegundos.

SDIR (sentido de rotação)

O sentido de rotação programada atua no percurso até a profundidade final de furação.

No caso de outros valores além de 3 ou 4 (M3/M4) é dado o alarme 61102 ”Nenhum sentido de ro-tação programado” e o ciclo é cancelado.

Exemplo de programação: Quarto passe de mandrilamento

É chamado o ciclo CYCLE88 em X0. O eixo de furação é o eixo Z. A distância de segurança está pro-gramada em 3 mm, a profundidade final de furação é especificada relativa para o plano de referência.No ciclo atua o M4.

N10 T1 S300 M3

N20 G17 G54 G90 F1 S450 Definição dos valores tecnológicos

N30 G0 X0 Z10 Aproximação da posição de furação

N40 CYCLE88 (5, 2, 3, , 72, 3, 4) Chamada de ciclo com o sentido de giro dofuso M4 programado

N50 M2 Fim do programa

Page 295: 47_manual Cnc Siemens

9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-293SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

9.4.12 Alargamento 2 (mandrilamento 5) – CYCLE89

Programação

CYCLE89 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)

Parâmetros

Tabela 9-10 Parâmetros para CYCLE89

RTP real Plano de retrocesso (absoluto)

RFP real Plano de referência (absoluto)

SDIS real Distância de segurança (especificar sem sinal)

DP real Profundidade final de furação (absoluto)

DPR real Profundidade final de furação relativa ao plano de referência (especificarsem sinal)

DTB real Tempo de espera na profundidade final de furação (quebra de cavacos)

Funcionamento

A ferramenta fura com a rotação de fuso e velocidade de avanço programadas até a profundidade finalde furação especificada. Quando a profundidade final de furação o tempo de espera entra em ação.

Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de furação é a posição nos dois eixos do plano selecionado.

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação com G0 até a distância de segurança do plano de referência pré--definido

S Deslocar até a profundidade final de furação com G1 e o avanço programado antes da chamada doprograma

S Tempo de espera na profundidade final de furação

S Retrocesso comG1 e o mesmo valor de avanço até o plano de referência deslocado pela distânciade segurança

S Retrocesso até o plano de retrocesso com G0

Explicação dos parâmetros

Para os parâmetros RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, veja CYCLE81

Page 296: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-294 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

X

ZG0G1G4

RTP

RFP+SDISRFP

DP=RFP--DPR

Fig. 9-18

DTB (tempo de espera)

O parâmetro DTB é o tempo de espera programado em segundos para a profundidade final de furação(quebra de cavacos).

Exemplo de programação: Quinto passe de mandrilamento

O ciclo de furação CYCLE89 é chamado em X80 Y90 do plano XY com uma distância de segurançade 5 mm e especificação da profundidade final de furação como valor absoluto. O eixo de furação é oeixo Z.

X

Y

80

90

10272

A -- B

Z

Y

B

O

Fig. 9-19

DEF REAL RFP, RTP, DP, DTB Definição de parâmetros

RFP=102 RTP=107 DP=72 DTB=3 Atribuições de valores

N10 G90 G17 F100 S450 M4 Definição dos valores tecnológicos

N20 G0 X80 Y90 Z107 Aproximação da posição de furação

Page 297: 47_manual Cnc Siemens

9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-295SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

N30 CYCLE89 (RTP, RFP, 5, DP, , DTB) Chamada de ciclo

N40 M2 Fim do programa

9.4.13 Fileira de furos – HOLES1

Programação

HOLES1 (SPCA, SPCO, STA1, FDIS, DBH, NUM)

ParâmetrosTabela 9-11 Parâmetros para HOLES1

SPCA real 1º eixo do plano (abscissa) de um ponto de referência na reta (absoluto)

SPCO real 2º eixo do plano (ordenada) de um ponto de referência (absoluto)

STA1 real Ângulo para o 1º eixo do plano (abscissa)Faixa de valores: –180<STA1<=180 graus

FDIS real Distância do primeiro furo ao ponto de referência (especificar sem sinal)

DBH real Distância entre os furos (especificar sem sinal)

NUM int Número de furos

Funcionamento

Com este ciclo pode--se usinar uma fileira de furos, isto é, um número de furos dispostos em uma linhareta, ou dispostos em uma grade de furos. O tipo de furo é determinado pelo ciclo de furação selecio-nado anteriormente de forma modal.

Seqüência de operação

Para se evitar percursos desnecessários, internamente é feita uma diferenciação com base na posiçãoreal dos eixos do plano e da geometria da fileira de furos, se a fileira de furos deve ser começada peloprimeiro ou pelo último furo. Em seguida, as posições de furações são aproximadas, uma a uma, emavanço rápido.

Y

X

Z G17 G18Z

Y

X

G19Z

Y

X

Fig. 9-20

Page 298: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-296 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Explicação dos parâmetros

X

Y

STA1

FDIS

DBH

SPCA

SPCO

Fig. 9-21

SPCA e SPCO (ponto de referência do 1º eixo do plano e 2º eixo do plano)

É especificado um ponto na reta da fileira de furos que é considerado como referência das distânciasentre os furos. Deste ponto é especificada a distância para o primeiro furo FDIS.

STA1 (ângulo)

A reta pode estar em qualquer posição no plano. Esta, além do ponto definido por SPCA e SPCO, édeterminada pelo ângulo que fecha a reta com o 1º eixo do plano durante a chamada do atual sistemade coordenadas da peça. O ângulo é especificado em graus no STA1.

FDIS e DBH (distância)

Em FDIS especifica--se a distância do primeiro furo para o ponto de referência definido em SPCA eSPCO. O parâmetro DBH contém a distância entre dois furos.

NUM (número)

Com o parâmetro NUM define--se a quantidade de furos.

Exemplo de programação: Fileira de furos

Com este programa pode--se usinar uma fileira de 5 furos roscados que estão dispostos paralelamenteao eixo Z do plano ZX e possuem uma distância de 20 mm entre si. O ponto de partida da fileira defuros está em Z20 e X30, sendo que o primeiro furo está a uma distância de 10 mm deste ponto. Ageometria da fileira de furos é descrita pelo ciclo HOLES1. Primeiramente executa--se a furação com ociclo CYCLE82, depois executa--se a rosca com CYCLE84 (sem mandril de compensação). Os furospossuem a profundidade de 80 mm (diferença entre o plano de referência e a profundidade final defuração).

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9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-297SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

X

Z

3010222

A -- B

Y

Z

B

O20

2010

2020

20

Fig. 9-22

N10 G90 F30 S500 M3 T10 D1 Determinação dos valores tecnológicos parao segmento de usinagem

N20 G17 G90 X20 Z105 Y30 Aproximação da posição de partida

N30 MCALL CYCLE82(105, 102, 2, 22, 0, 1) Chamada modal do ciclo de furação

N40 HOLES1(20, 30, 0, 10, 20, 5) Chamada do ciclo de fileira de furos, inicia--se com a primeira furação, no ciclo apenassão aproximadas as posições de furação

N50 MCALL Desselecionar chamada modal

... Troca de ferramentas

N60 G90 G0 X30 Z110 Y105 Aproximar a posição ao lado do 5º furo

N70 MCALL CYCLE84(105, 102, 2, 22, 0, , 3, , 4.2, ,300,)

Chamada modal do ciclo para rosqueamento

N80 HOLES1(20, 30, 0, 10, 20, 5) Chamada do ciclo de fileira de furos, inicia--se com o 5º furo da fileira de furos

N90 MCALL Desselecionar chamada modal

N100 M2 Fim do programa

Exemplo de programação: Grade de furos

Com este programa pode--se usinar uma grade de furos composta por 5 linhas com 5 furos cada, dis-postos no plano XY e com uma distância de 10 mm entre si. O ponto de partida da grade de furos estáem X30 Y20.

No exemplo são utilizados parâmetros R como parâmetros de transferência para o ciclo.

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Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-298 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

30

10 10

1020

Y

X

Fig. 9-23

R10=102R11=105R12=2R13=75

R14=30

R15=20R16=0

R17=10R18=10R19=5R20=5R21=0R22=10

Plano de referênciaPlano de retrocessoDistância de segurançaProfundidade de furaçãoPto.de ref. da fil.de furos do 1º eixo doplanoPto.de ref. da fil.de furos do 2º eixo doplanoÂngulo inicialDistância entre o 1º furo e o pto. de ref.Distância entre os furosNúmero de furos por fileiraNúmero de linhasContador de fileirasDistância entre fileiras

N10 G90 F300 S500 M3 T10 D1 Definição dos valores tecnológicos

N20 G17 G0 X=R14 Y=R15 Z105 Aproximação da posição de partida

N30 MCALL CYCLE82(R11, R10, R12, R13, 0, 1) Chamada modal do ciclo de furação

N40 LABEL1: Chamada do ciclo de círculo de furos

N41 HOLES1(R14, R15, R16, R17, R18, R19)

N50 R15=R15+R22 Valor y para calcular a próxima linha

N60 R21=R21+1 Aumentar o contador de linhas

N70 IF R21<R20 GOTOB LABEL1 Salto para LABEL1 ao cumprir a condição

N80 MCALL Desselecionar chamada modal

N90 G90 G0 X30 Y20 Z105 Aproximação da posição de partida

N100 M2 Fim do programa

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9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-299SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

9.4.14 Círculo de furos – HOLES2

Programação

HOLES2 (CPA, CPO, RAD, STA1, INDA, NUM)

Parâmetros

Tabela 9-12 Parâmetros para HOLES2

CPA real Centro do círculo de furos (absoluto), 1º eixo do plano

CPO real Centro do círculo de furos (absoluto), 2º eixo do plano

RAD real Raio do círculo de furos (especificar sem sinal)

STA1 real Ângulo inicialFaixa de valores: –180<STA1<=180 graus

INDA real Ângulo de indexação

NUM int Número de furos

Funcionamento

Com a ajuda deste ciclo pode--se usinar um círculo de furos. O plano de usinagem deve ser definidoantes da chamada do ciclo.

O tipo de furo é determinado pelo ciclo de furação selecionado anteriormente de forma modal.

Fig. 9-24

Seqüência de operação

No ciclo, as posições de furação são aproximadas sucessivamente em um círculo de furos no plano,com G0.

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Ciclos

9.4 Ciclos de furação

9-300 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 9-25

Explicação dos parâmetros

Y CPA

INDA

STA1

CPO

RAD

X

Fig. 9-26

CPA, CPO e RAD (posição do centro e raio)

A posição do círculo de furos no plano de usinagem é definida pelo centro (parâmetro CPA eCPO) e oraio (parâmetro RAD). Para o raio somente são permitidos valores positivos.

STA1 e INDA (ângulo inicial e ângulo de indexação)

A disposição dos furos no círculo de furos é definida nestes parâmetros.

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9.4 Ciclos de furação

CiclosCiclos

9-301SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

O parâmetro STA1 indica o ângulo de giro entre o sentido positivo do 1º eixo (abscissa) do atual si-stema de coordenadas da peça antes da chamada de ciclo e o primeiro furo. O parâmetro INDAcontém o ângulo de giro de um furo para o próximo.

Se o parâmetro INDA tiver o valor zero, então o ângulo de indexação é calculado (internamente nociclo) a partir do número de furos que deverá ser distribuído uniformemente sobre o círculo.

NUM (número)

O parâmetro NUM define o número de furos.

Exemplo de programação: Círculo de furos

Com o programa e a utilização do ciclo CYCLE82 são usinados 4 furos com profundidade de 30 mm. Aprofundidade final de furação é indicada com valor relativo para o plano de referência. O círculo é defi-nido pelo centro X70 Y60 e o raio de 42 mm no plano XY. O ângulo inicial é de 33 graus. A distância desegurança no eixo de furação Z é de 2 mm.

X

Y

70

42

30 Z

Y

B

O

33°

60

Fig. 9-27

N10 G90 F140 S170 M3 T10 D1 Definição dos valores tecnológicos

N20 G17 G0 X50 Y45 Z2 Aproximação da posição de partida

N30 MCALL CYCLE82(2, 0, 2, , 30, 0) Chamada modal do ciclo de furação, semtempo de espera, o DP não foi programado

N40 HOLES2 (70, 60, 42, 33, 0, 4) Chamada do círculo de furos, o ângulo deindexação é calculado no ciclo, dado que oparâmetro INDA foi omitido

N50 MCALL Desselecionar chamada modal

N60 M2 Fim do programa

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-302 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

9.5 Ciclos de torneamento

9.5.1 Condições prévias

Os ciclos de torneamento fazem parte do arquivo de configuração setup_T.cnf, o qual é carregado namemória de usuário do comando.

Condições de chamada e de retorno

As funções G ativas antes da chamada do ciclo são mantidas durante o ciclo todo.

Definição de planos

O plano de usinagem deve ser definido antes da chamada do ciclo. No torneamento, este é normal-mente o G18 (plano ZX). Os dois eixos do atual plano do torneamento são denominados a seguircomo eixo longitudinal (primeiro eixo deste plano) e eixo transversal (segundo eixo deste plano).

Nos ciclos de torneamento, com a programação de diâmetros ativa, o segundo eixo sempre é conside-rado como o eixo transversal (veja o Guia de programação).

Z

X

G18

Eixo longitudinal

Eixotransversal

Fig. 9-28

Monitoração de contorno relativo ao ângulo de incidência da ferramenta

Determinados ciclos de torneamento, onde são criados movimentos com detalonados, monitoram oângulo de incidência da ferramenta ativa quanto a uma possível colisão com o contorno. Este ângulo éespecificado como valor na correção da ferramenta (sob o parâmetro DP24 na correção D). Comoângulo deve--se especificar entre 1 e 90 graus (0=sem monitoração) sem indicação de sinal.

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-303SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Sem violação de contorno Violação de contorno

Fig. 9-29

Na especificação do ângulo de incidência deve--se observar que este depende do tipo de usinagemlongitudinal ou transversal. Se for empregada uma ferramenta para a usinagem longitudinal e transver-sal, devem ser aplicadas duas correções de ferramenta para o caso de diferentes ângulos de in-cidência.

No ciclo é verificado se o contorno programado pode ser usinado com a ferramenta selecionada.

Se a usinagem não for possível com esta ferramenta, então

S o ciclo é cancelado com mensagem de erro (no desbaste) ou

S a usinagem é continuada com a indicação de uma mensagem (em ciclos de alívio). Aqui a geome-tria dos cortes determina o contorno.

Esta monitoração não ocorre se o ângulo de incidência for especificado com zero na correção da ferra-menta. As reações exatas estão descritas nos diversos ciclos.

Sem violação de contorno Violação de contorno

Fig. 9-30

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-304 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

9.5.2 Usinagem de canais – CYCLE93

Programação

CYCLE93(SPD, SPL, WIDG, DIAG, STA1, ANG1, ANG2, RCO1, RCO2, RCI1, RCI2, FAL1, FAL2,IDEP, DTB, VARI)

Parâmetros

Tabela 9-13 Parâmetros para o CYCLE93

SPD real Ponto inicial no eixo transversal

SPL real Ponto inicial no eixo longitudinal

WIDG real Largura do canal (especificar sem sinal)

DIAG real Profundidade do canal (sem especificar sinal)

STA1 real Ângulo entre o contorno e o eixo longitudinalFaixa de valores: 0<=STA1<=180 graus

ANG1 real Ângulo do flanco 1: no lado do canal determinado pelo ponto de partida(especificar sem sinal)Faixa de valores: 0<=ANG1<89.999 graus

ANG2 real Ângulo do flanco 2: no outro lado (especificar sem sinal)Faixa de valores: 0<=ANG2<89.999 graus

RCO1 real Raio/chanfro 1, externo: no lado determinado pelo ponto de partida

RCO2 real Raio/chanfro 2, externo

RCI1 real Raio/chanfro 1, interno: no lado do ponto de partida

RCI2 real Raio/chanfro 2, interno

FAL1 real Sobremetal de acabamento na base do canal

FAL2 real Sobremetal de acabamento nos flancos

IDEP real Penetração (sem especificar o sinal)

DTB real Tempo de espera na base do canal

VARI int Tipo de usinagemFaixa de valores: 1...8 e 11...18

Funcionamento

O ciclo de canais permite a produção de canais simétricos e assimétricos para usinagem longitudinal etransversal em qualquer elemento reto de contorno. Pode--se usinar canais externos e internos.

Seqüência de operação

A penetração em profundidade (em direção à base do canal) e a largura (de canal a canal) são calcu-ladas internamente no ciclo e distribuídos uniformemente com o maior valor possível.

Ao usinar canais inclinados, a ferramenta é deslocada de um canal para o outro através do curso maiscurto, isto é, paralelo ao cone em que o canal que deve ser usinado. Enquanto isso, internamente nociclo, é calculada uma distância de segurança em relação ao contorno.

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-305SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

1º passo

Desbaste paralelo ao eixo até a base em vários passos de penetraçãoApós cada penetração, recua--se para a quebra de cavacos.

Fig. 9-31

2º passo

O canal é usinado verticalmente à direção da penetração em um ou mais passos. Aqui cada passo énovamente dividido de acordo com a profundidade de penetração. A partir do segundo corte ao longoda largura do canal, recua--se 1 mm antes de cada retrocesso.

Fig. 9-32

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-306 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

3º passo

Desbaste dos flancos com um corte, quando programado em ANG1 ou ANG2. A penetração ao longoda largura do canal é realizada em vários passos se a largura dos flancos for maior.

Fig. 9-33

4º passo

Desbaste do sobremetal de acabamento paralelo ao contorno da borda até o centro do canal. Nestecaso a correção do raio da ferramenta é ativada e desativada automaticamente pelo ciclo.

Fig. 9-34

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-307SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Explicação dos parâmetros

SPD e SPL (ponto inicial)

Com estas coordenadas define--se o ponto inicial de um canal, com o qual a forma é calculada nociclo. O ciclo define seu ponto de partida que deverá ser aproximado primeiro. Em um canal externo, odeslocamento é feito primeiro no sentido do eixo longitudinal, e em um canal interno é feito primeiro noeixo transversal.

Os canais em elementos de contorno curvados podem ser executados de diferentes modos. Depen-dendo da forma e do raio da curvatura, ou pode ser colocada uma linha paralela ao eixo sobre o pontomáximo da curvatura ou colocada uma linha inclinada tangencial em um dos pontos da borda do canal.

Os raios e chanfros na borda do canal em contornos curvos somente fazem sentido se o respectivoponto de borda está na reta especificada pelo ciclo.

WIDG

SPL

ANG1ANG2

DIAG

SPD

STA1

Z

X

Fig. 9-35

WIDG e DIAG (largura e profundidade do canal)

Com os parâmetros Largura de canal (WIDG) e Profundidade de canal (DIAG) define--se a forma docanal. Em seu cálculo, o ciclo sempre parte do ponto programado em SPD e SPL.

Se o canal for mais largo que a ferramenta ativa, então a largura é usinada em várias passadas. Aquia largura total é distribuída uniformemente pelo ciclo. A penetração máxima é de 95% da largura daferramenta, depois de descontar os raios de corte. Com isso é assegurada a cobertura completa deusinagem.

Se a largura programada do canal for menor do que a largura efetiva da ferramenta, é indicada a men-sagem de erro 61602 ”Largura de ferramenta definida incorretamente” e a usinagem é interrompida. Oalarme também aparece quando a largura do corte for detectada internamente pelo ciclo com o valorzero.

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-308 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

WIDG

ANG1

ANG2

DIAG

IDEP

SPDSTA1

Z

X

Fig. 9-36

STA1 (ângulo)

Com o parâmetro STA1 programa--se o ângulo da inclinação com que o canal deverá ser usinado. Oângulo pode assumir valores entre 0 e 180 graus e sempre tem sua referência no eixo longitudinal.

ANG1 e ANG2 (ângulo dos flancos)

Os canais assimétricos são programados através da indicação separada de ângulos dos flancos. Osângulos podem assumir valores entre 0 e 89.999 graus.

RCO1, RCO2 e RCI1, RCI2 (raio/chanfro)

A forma do canal é modificada através da especificação de raios/chanfros na borda e na base. Deve--se prestar atenção para que os raios sejam especificados com sinal positivo, e os chanfros comsinal negativo.

O tipo de cálculo dos chanfros programados é definido em função da posição da dezena do parâmetroVARI.

S Com VARI<10 (posição da dezena=0) chanfros com CHF=...

S Com VARI>10 chanfros com programação CHR

(para CHF / CHR, veja o capítulo 8.1.6)

FAL1 e FAL2 (sobremetal de acabamento)

Pode--se programar diferentes sobremetais de acabamento para a base do canal e para os flancos.Durante o desbaste, o material é removido até alcançar estes sobremetais de acabamento. Em se-guida, com a mesma ferramenta, é executado um corte paralelo ao contorno por todo o contorno.

Page 311: 47_manual Cnc Siemens

9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-309SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Sobremetal

nos flancos, FAL2

Sobremetal

na base, FAL1

de acabamento

de acabamento

Fig. 9-37

IDEP (profundidade de penetração)

Através da programação de uma profundidade de penetração a usinagem de canais paralela ao eixopode ser dividida em várias penetrações em profundidade. Após cada penetração, a ferramenta é re-cuada 1 mm para a quebra de cavacos.

O parâmetro IDEP deve ser programado em todos os casos.

DTB (tempo de espera)

O tempo de espera na base do canal deve ser selecionado de modo que seja executada pelo menosuma rotação do fuso. Ele é programado em segundos.

VARI (tipo de usinagem)

Com a posição de dezena do parâmetro VARI pode--se definir o tipo de usinagem do canal. Ela podeassumir os valores indicados na ilustração.

Com a posição de dezena do parâmetro define--se o tipo de cálculo dos chanfros.

VARI 1...8: Chanfros calculados como CHFVARI 11...18: Chanfros calculados como CHR

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-310 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Z

X

Z

X

Z

X

Z

X

Z

X

Z

X

Z

X

Z

X

VARI=1/11

VARI=3/13

VARI=5/15

VARI=7/17

VARI=2/12

VARI=4/14

VARI=6/16

VARI=8/18

Fig. 9-38

Se o parâmetro tiver outro valor, então o ciclo é cancelado com o alarme 61002 ”Tipo de usinagemdefinido incorretamente”.

O ciclo executa uma monitoração de contorno, cujo objetivo é obter um contorno adequado de canalEste não é o caso quando os raios/chanfros entram em contato ou se cruzam na base do canal ouquando em um segmento de contorno paralelo ao eixo longitudinal é feita uma tentativa de usinar ocanal na transversal. Nestes casos, o ciclo é cancelado com o alarme 61603 ”Forma de canal definidaincorretamente”.

Notas adicionais

Antes da chamada do ciclo de canais, é necessário ativar uma ferramenta de dois cortes primeiro. Ascorreções para os dois cortes devem ser especificadas em dois números D sucessivos da ferramenta,o primeiro dos quais deve ser ativado antes da chamada de ciclo. O próprio ciclo determina para qualpasso de usinagem que ele deve determinar qual das duas correções de ferramenta, e ele mesmotambém ativa esta correção. Depois de finalizar o ciclo, o número de correção de ferramenta progra-mado antes da chamada do ciclo é novamente ativado. Se não for programado nenhum número Dpara a correção da ferramenta na chamada do ciclo, então a execução do ciclo é cancelada com oalarme 61000 ”Nenhuma correção de ferramenta ativa”.

Exemplo de programação: Usinagem de canais

Com este programa produz--se um canal externamente em uma superfície inclinada, em sentido longi-tudinal.

O ponto de partida está situado à direita em X35 Z60.

O ciclo utiliza as correções de ferramenta D1 e D2 da ferramenta T5. A ferramenta para canais deveser definida de acordo.

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-311SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

30

20°

10°

Z

X

60

Chanfros 2mm

1025

Fig. 9-39

N10 G0 G90 Z65 X50 T5 D1 S400 M3 Ponto de partida antes do início do ciclo

N20 G95 F0.2 Definição dos valores tecnológicos

N30 CYCLE93(35, 60, 30, 25, 5, 10, 20, 0, 0, --2, --2, 1, 1,10, 1, 5)

Chamada de ciclo

N40 G0 G90 X50 Z65 Próxima posição

N50 M02 Fim do programa

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

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9.5.3 Alívio (formas E e F conf. DIN) – CYCLE94

Programação

CYCLE94(SPD, SPL, FORM)

Parâmetros

Tabela 9-14 Parâmetros para o CYCLE94

SPD real Ponto inicial no eixo transversal (especificar sem sinal)

SPL real Ponto inicial da correção no eixo longitudinal (especificar sem sinal)

FORM char Definição da formaValores: E (para forma E)

F (para forma F)

Funcionamento

Com este ciclo pode--se produzir alívios (saídas) DIN509 de formas E e F com os requisitos normaisem um diâmetro de peça acabada >3 mm.

Forma F

Forma E

Fig. 9-40

Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de partida é uma posição qualquer de onde o alívio pode ser aproximado sem ocorrercolisões.

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-313SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação do ponto de partida determinado no ciclo com G0

S Seleção da correção do raio de ferramenta de acordo com a posição do corte e afastamento docontorno do alívio com o avanço programado antes da chamada de ciclo.

S Retrocesso até o ponto de partida com G0 e desseleção da correção do raio da ferramenta comG40

Explicação dos parâmetros

SPD e SPL (ponto inicial)

Sob o parâmetro SPD especifica--se o diâmetro da peça acabada para o canal. O parâmetro SPL de-fine a dimensão acabada no eixo longitudinal.

Se um diâmetro final de <3 mm resulta do valor programado no SPD, então o ciclo é cancelado com oalarme 61601 ”Diâmetro de peça acabada muito pequeno”.

Z

X

SPL

SPD

Fig. 9-41

FORM (definição)

As formas E e F estão definidas na DIN509 e devem ser determinadas neste parâmetro.

Se o parâmetro conter um valor diferente de E ou F, então o ciclo é cancelado e é dado o alarme61609 ”Forma definida incorretamente”.

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-314 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

FORM E

FORM F

SL3

SL3

Para peças com umasuperfície usinada

Para peças com duassuperfícies usinadasposicion. uma com a outrade forma perpendicular

+X

+Z

Fig. 9-42

A posição do corte (SL) da ferramenta é determinada automaticamente pelo ciclo a partir da correçãoda ferramenta ativa. O ciclo pode trabalhar com as posições de corte 1 ... 4.

Quando ciclo detecta uma posição de corte 5 ... 9, então aparece o alarme 61608 ”Posição de corteprogramada incorretamente” e o ciclo é cancelado.

O ciclo define automaticamente seu ponto de partida. Este está 2 mm do diâmetro final e 10 mm dadimensão final no eixo longitudinal. A posição deste ponto de partida em relação aos valores de coor-denadas é definida através da posição de corte da ferramenta ativa.

No ciclo é realizada uma monitoração do ângulo de incidência da ferramenta ativa, se para isto foi es-pecificado um valor no respectivo parâmetro de correção da ferramenta. Se for identificado que aforma do alívio não pode ser usinada com a ferramenta selecionada, pois seu ângulo de incidência émuito pequeno, então aparece a mensagem ”Forma alterada do alívio” no comando. Mas a usinagemé continuada.

+Z

SL 2SL 1

SL 3SL 4

+X

Fig. 9-43

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-315SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Notas adicionais

Antes da chamada dos ciclos deve ser ativada uma correção de ferramenta. Caso contrário aparece oalarme 61000 ”Nenhuma correção de ferramenta ativa” e o ciclo será cancelado.

Exemplo de programação: Alívio_forma_E

Com este programa pode ser usinado um alívio de forma E.

Z

X

60

20

FORM E

Fig. 9-44

N10 T1 D1 S300 M3 G95 F0.3 Definição dos valores tecnológicos

N20 G0 G90 Z100 X50 Seleção da posição de partida

N30 CYCLE94 (20, 60, ”E”) Chamada de ciclo

N40 G90 G0 Z100 X50 Aproximar a próxima posição

N50 M02 Fim do programa

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

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9.5.4 Desbaste com detalonado – CYCLE95

Programação

CYCLE95 (NPP, MID, FALZ, FALX, FAL, FF1, FF2, FF3, VARI, DT, DAM, _VRT)

Parâmetros

Tabela 9-15 Parâmetros para o CYCLE95

NPP string Nome da subrotina do contorno

MID real Penetração (sem especificar o sinal)

FALZ real Sobremetal de acabamento no eixo longitudinal (especificar sem sinal)

FALX real Sobremetal de acabamento no eixo transversal (especificar sem sinal)

FAL real Sobremetal de acabamento ao longo do contorno (especificar sem sinal)

FF1 real Avanço para desbaste sem detalonado

FF2 real Avanço para imersão em elementos de detalonados

FF3 real Avanço para acabamento

VARI real Tipo de usinagemFaixa de valores: 1 ... 12

DT real Tempo de espera para quebra de cavacos no desbaste

DAM real Comprimento de percurso, onde após cada corte de desbaste é inter-rompido para quebra de cavacos

_VRT real Curso de suspensão do contorno no desbaste, incremental(especificar sem sinal)

Funcionamento

Com o ciclo de desbaste pode ser executado um contorno programado em uma subrotina através dodesbaste paralelo ao eixo a partir de uma peça bruta. No contorno podem ser incluídos detalonados.Com o ciclo podem ser usinados contornos externos e internos com a usinagem longitudinal e trans-versal. A tecnologia é selecionada livremente (desbaste, acabamento, usinagem completa). Durante odesbaste do contorno são criados cortes paralelos ao eixo a partir da profundidade de penetraçãomáxima programada e depois de ser alcançado um ponto de intersecção, os cantos remanescentes nocontorno podem ser imediatamente removidos paralelamente ao contorno. No desbaste é executada ausinagem até o sobremetal de acabamento programado.

O acabamento é realizado no mesmo sentido do desbaste. A correção do raio da ferramenta é ati-vada e desativada automaticamente pelo ciclo.

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-317SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 9-45

Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição inicial é uma posição qualquer de onde o ponto de partida do contorno pode ser aproxi-mado sem ocorrer colisões.

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

Ponto de partida do ciclo é calculado e depois aproximado com G0 simultaneamente nos dois eixos

Desbaste sem elementos de detalonados:

S A penetração paralela ao eixo até a profundidade atual é internamente calculada e aproximada comG0.

S Ponto de desbaste paralelo ao eixo é aproximado com G1 e avanço FF1.

S Arredondamento paralelo ao contorno ao longo do contorno + sobremetal de acabamento comG1/G2/G3 e FF2.

S Suspensão em cada eixo com o valor programado em _VRT e o retrocesso com G0.

S Este processo é repetido até ser alcançada a profundidade total da secção usinada.

S No desbaste sem elementos de detalonado o retrocesso até o ponto de partida do ciclo é feito eixoa eixo.

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-318 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Z

X

Fig. 9-46

Desbaste dos elementos de detalonado:

S Ponto de partida para o próximo detalonado é aproximado eixo a eixo com G0. Neste caso é consi-derada uma distância de segurança adicional internamente pelo ciclo.

S Penetração paralela ao contorno ao longo do contorno + sobremetal de acabamento comG1/G2/G3 e FF2.

S Ponto de desbaste paralelo ao eixo é aproximado com G1 e avanço FF1.

S O arredondamento ao longo do contorno, a suspensão e o retrocesso são realizados como na pri-meira secção de usinagem.

S Se existirem mais elementos de detalonado, este processo se repetirá para os demais detalonados.

Z

X

Desbaste sem detalonadoDesbaste do primeiro detalonadoDesbaste do segundo detalonado

Fig. 9-47

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-319SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Acabamento:

S O ponto de partida do ciclo é aproximado eixo a eixo com G0.

S O ponto inicial do contorno é aproximadamente simultaneamente em dois eixos com G0.

S Acabamento ao longo do contorno com G1/G2/G3 e FF3.

S Retrocesso até o ponto de partida com ambos eixos e G0

Explicação dos parâmetros

NPP (nome)

Este parâmetro é usado para especificar o nome do contorno.

1. O contorno pode ser definido como subrotina:NPP=nome da subrotina

Para o nome da subrotina do contorno aplicam--se todas convenções de nomes descritas no Guiade programação.

Especificação:

-- A subrotina já existe ----> Especifique o nome, continue

-- A subrotina não existe ----> Especifique o nome e pressione a softkey ”New file”. É criado umprograma (programa principal) com o nome indicado e passa--se para o editor de contornos.

A especificação é concluída com a softkey ”Technol. mask” e retorna--se para a tela de suportepara ciclos.

2. O contorno também pode ser uma parte do programa chamado:NPP=nome do label inicial: Nome do label final

Especificação:

-- Contorno já descrito ----> Nome do label inicial: Nome do label final

-- O contorno ainda não foi descrito ----> Especifique o nome do label inicial e pressione a softkey”Contour append”.Os labels inicial e final são criados automaticamente com base nos nomes indicados e passa--se para o editor de contornos.

A especificação é concluída com a softkey ”Technol. mask” e retorna--se para a tela de suportepara ciclos.

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

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FALZ

FALX NPP

Z

X

Fig. 9-48

Exemplos:

NPP=KONTUR_1 O contorno de desbaste é o programa com-pleto Kontur_1.

NPP=INICIO:FIM O contorno de desbaste é definido como umaparte do programa chamado, do bloco commarcador INICIO até o bloco com marcadorFIM.

MID (profundidade de penetração)

No parâmetro MID é definida a profundidade de penetração máxima possível para a operação de des-baste.

O ciclo calcula automaticamente a atual profundidade de penetração utilizada no desbaste.

No caso dos contornos com elementos de detalonado, a operação de desbaste é dividida em secçõesindividuais de desbaste pelo ciclo. O ciclo calcula novamente a atual profundidade de penetração paracada secção de desbaste. Esta sempre está entre a profundidade de penetração programada e a me-tade de seu valor. Com base na profundidade total de uma secção de desbaste e a profundidademáxima de penetração é obtida a quantidade necessária de secções de desbaste e feita a divisão uni-forme destas na profundidade total. Com isso são obtidas as melhores condições de usinagem. Para odesbaste deste contorno resultam os passos de usinagem representados na figura.

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

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Z

X

.

2x3.5m

m7 36

8x4.5m

m

39

8x4.875m

mFig. 9-49

Exemplo de cálculo das atuais profundidades de penetração:

A secção de usinagem 1 possui uma profundidade total de 39 mm. Em uma profundidade máxima depenetração de 5 mm serão necessários 8 cortes de desbaste. Estes são executados com uma pene-tração de 4,875 mm.

Na secção de usinagem 2 também são executados 8 cortes de desbaste com uma penetração de 4,5mm cada (diferença total 36 mm).

Na secção de usinagem 3 são executados dois desbastes com a penetração atual de 3,5 (diferençatotal 7 mm).

FAL, FALZ e FALX (sobremetal de acabamento)

A especificação de um sobremetal de acabamento para a operação de desbaste é realizada ou peloparâmetro FALZ e FALX, se forem sobremetais de acabamento diferentes e específicos de eixo, ouatravés do parâmetro FAL para um sobremetal de acabamento que acompanha o contorno. Então estevalor é considerado nos dois eixos como sobremetal de acabamento.

Não é executada uma verificação de plausibilidade dos valores programados. Em outras palavras: Seos três parâmetros são especificados com valores, então todos estes sobremetais serão processadospelo ciclo. Porém recomenda--se utilizar um ou outro tipo e forma de definição de um sobremetal deacabamento.

O desbaste sempre é executado até estes sobremetais de acabamento. Neste caso, após cada ope-ração de desbaste paralela ao eixo, o canto remanescente no contorno é imediatamente removido, demodo que depois de finalizar o desbaste não há mais necessidade de uma usinagem adicional para aremoção de cantos. Se não forem programados sobremetais de acabamento, então no desbaste ausinagem será executada até o contorno final.

FF1, FF2 e FF3 (avanço)

Para os diferentes passos de usinagem podem ser especificados diferentes avanços, como indicadona figura 9-50.

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

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Z

XFF1

FF1

FF2

Desbaste

Z

X

FF3

Acabamento

G1/G2/G3

G0

Fig. 9-50

VARI (tipo de usinagem)

Tabela 9-16 Tipo de usinagem

Valor Longitudinal/transversal

Externo/in-terno

Desbaste/acabamento/usin. completa

1 L O Desbaste

2 P O Desbaste

3 L I Desbaste

4 P I Desbaste

5 L O Acabamento

6 P O Acabamento

7 L I Acabamento

8 P I Acabamento

9 L O Usinagem completa

10 P O Usinagem completa

11 L I Usinagem completa

12 P I Usinagem completa

Para a usinagem longitudinal a profundidade de penetração sempre ocorre no eixo transversal, na usi-nagem transversal no eixo longitudinal.

Usinagem externa significa que a profundidade de penetração é executada no sentido negativo doeixo. Na usinagem interna a profundidade de penetração é executada no sentido positivo do eixo.

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

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Para o parâmetro VARI é realizada uma verificação de plausibilidade. Se seu valor não estiver na faixade 1 ... 12 quando o ciclo for chamado, o ciclo é cancelado com o alarme 61002 ”Tipo de usinagemdefinido incorretamente”.

Transv., ext.VARI=2/6/10

Transv., int.VARI=4/8/12

ou apósrefixar

Longitudinal, int.VARI=3/7/11

Z

XLongitudinal, ext.VARI=1/5/9

Longitudinal, int.VARI=3/7/11

Z

X

Z

X

Z

X

ou apósrefixar

Transv., int.VARI=4/8/12

Fig. 9-51

DT e DAM (tempo de espera e comprimento do percurso)

Com o auxílio dos dois parâmetros pode--se obter em cada corte de desbaste uma interrupção em de-terminados percursos para realizar a quebra de cavacos. Estes parâmetros somente tem importânciapara operações de desbaste. No parâmetro DAM é definido o percurso máximo em que deve ser ex-ecutada uma quebra de cavacos. No DT pode ser programado um tempo de espera (em segundos)que é executado em cada ponto de interrupção do corte. Se não for especificado nenhum percursopara interrupção do corte (DAM=0), serão executados cortes de desbaste ininterruptos e sem tempode espera.

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

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Z

X DAM G1

G4G4G4G4

Corte paraxial interrompido

Movimento de penet

Fig. 9-52

_VRT (curso de suspensão)

No parâmetro _VRT pode ser programado o valor com o qual é realizada uma suspensão de amboseixos durante o desbaste.

Com _VRT=0 (parâmetro não programado) é realizada a suspensão de 1 mm.

Outras notas:Definição de contorno

O contorno deve conter pelo menos 3 blocos com movimentos em ambos eixos do plano de usinagem.

Se o contorno for mais curto, então o ciclo é cancelado após a indicação do alarme 10933 ”A subrotinado contorno não contém blocos de contorno suficientes” e 61606 ”Erro na preparação do contorno”.

Elementos de detalonados podem ser programados consecutivamente. Blocos sem movimentos noplano podem ser escritos sem limitações.

Dentro do ciclo todos blocos de deslocamento são preparados para os primeiros dois eixos do atualplano, pois só estes estão envolvidos com a usinagem. Os movimentos dos outros eixos podem estarcontidos na subrotina, mas seus percursos não tem nenhum efeito durante a execução do ciclo.

Como geometria no contorno só é permitida a programação de retas e círculos com G0, G1, G2 e G3.Além disso também podem ser programados comandos para arredondar cantos e chanfros. Se foremprogramados outros comandos no contorno, então o ciclo é cancelado com o alarme 10930 ”Tipo deinterpolação não permitida no contorno de desbaste”.

No primeiro bloco com movimento no atual plano de usinagem deve estar contido um comando de mo-vimento G0, G1, G2 ou G3, caso contrário o ciclo será cancelado com o alarme 15800 ”Condições departida incorretas para CONTPRON”. Este alarme também aparece se G41/G42 está ativo. O pontoinicial do contorno é a primeira posição programada do plano de usinagem.

Para a execução do contorno programado, é preparado uma memória interna do ciclo que pode absor-ver um número máximo de elementos de contorno. Quantos são depende do contorno. Se um con-torno contém muitos elementos de contorno, o ciclo é cancelado com o alarme 10934 ”Tabela de con-tornos excedida”. Neste caso, o contorno deve ser dividido em várias secções de contorno e o ciclochamado para cada secção.

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

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Se o diâmetro máximo não está no ponto final ou inicial programado do contorno, então o ciclo auto-maticamente adiciona uma reta paralela ao eixo no ponto máximo do contorno no final da usinagem,depois esta parte do contorno é usinada como um detalonado.

Z

X

Retaadicionada

Ponto final

Pontoinicial

Fig. 9-53

A programação da correção do raio da ferramenta com G41/G42 na subrotina do contorno conduzem aum cancelamento do ciclo com o alarme 10931 ”Contorno de desbaste incorreto”.

Sentido do contorno

O sentido em que o contorno de desbaste será programado é selecionado livremente. No ciclo é defi-nido automaticamente o sentido de usinagem. Para a usinagem completa o contorno é acabado nomesmo sentido da usinagem de desbaste.

Como critério para o sentido de usinagem são considerados o primeiro e o último ponto de contornoprogramados. Mas por isso é necessário que no primeiro bloco da subrotina do contorno sempre se-jam programadas duas coordenadas.

Monitoração do contorno

O ciclo oferece uma monitoração do contorno com relação aos seguintes itens:

S Ângulo de incidência da ferramenta ativa

S Programação de arcos com um ângulo de abertura > 180 graus

No caso de elementos de detalonado o ciclo verifica se a usinagem será possível com a ferramentaativa. Se o ciclo identificar que esta usinagem conduz a uma danificação do contorno, ele será cance-lado após ser dado o alarme 61604 ”Ferramenta ativa danifica o contorno programado”.

Esta monitoração não ocorre se o ângulo de incidência for especificado com zero na correção da ferra-menta.

Se forem encontrados arcos muito grandes na correção, então aparece o alarme 10931 ”Contorno dedesbaste incorreto”.

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

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Ponto de partida

O ciclo obtém automaticamente o ponto de partida da usinagem. O ponto de partida está no eixo, ne-ste onde é executado o avanço em profundidade, na distância do contorno formada pelo sobremetalde acabamento + curso de suspensão (parâmetro _VRT). No outro eixo ele está na distância que cor-responde ao sobremetal de acabamento + _VRT antes do ponto inicial do contorno.

A correção do raio de corte é selecionada dentro do ciclo quando é feita a aproximação do ponto departida.

Por isso que o último ponto antes da chamada do ciclo deve ser selecionado de forma que não ocorranenhuma colisão e exista espaço suficiente para o movimento de compensação.

Z

X

Soma de sobremetalde acab. em X+ _VRT

PONTO DE PARTIDAdo ciclo

Soma de sobremetalde acab. em Z+ _VRT

Fig. 9-54

Estratégia de aproximação do ciclo

O ponto de partida obtido pelo ciclo sempre é aproximado com os dois eixos simultaneamente para odesbaste, e para o acabamento a aproximação sempre é feita eixo a eixo. No caso do acabamento, oeixo de penetração é deslocado primeiro.

Exemplo de programação 1: Ciclo de desbaste

O contorno representado nas figuras de explicação da atribuição dos parâmetros deve ser usinadocompletamente, usinagem longitudinal e externa. Estão definidos sobremetais de acabamento es-pecíficos de eixo. Não é realizada nenhuma interrupção de corte durante o desbaste. A penetraçãomáxima é de 5 mm.

O contorno está armazenado em um programa separado.

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

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Z

X

P6 (35,76)

P5 (41,37)

P4 (52,44)

P2 (87,65)

P3 (77,29)

P1 (120,37)

R5

Fig. 9-55

N10 T1 D1 G0 G95 S500 M3 Z125 X81 Posição de aproximação antes da chamada

N20 CYCLE95(”KONTUR_1”, 5, 1.2, 0.6, , 0.2, 0.1, 0.2,9, , , 0.5)

Chamada de ciclo

N30 G0 G90 X81 Reaproximação da posição de partida

N40 Z125 Deslocar eixo a eixo

N50 M2 Fim do programa

%_N_KONTUR_1_SPF Início da subrotina do contorno

N100 Z120 X37N110 Z117 X40

Deslocar eixo a eixo

N120 Z112 RND=5 Arredondamento com raio 5

N130 Z95 X65N140 Z87N150 Z77 X29N160 Z62N170 Z58 X44N180 Z52N190 Z41 X37N200 Z35N210 X76

Deslocar eixo a eixo

N220 M17 Fim de subrotina

Exemplo de programação 2: Ciclo de desbaste

O contorno de desbaste está definido no programa chamado e é percorrido diretamente após a cha-mada do ciclo para a operação de acabamento.

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

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Z

X

P5 (50,50)

P4 (50,41.547)

P3 (70,21.547)

P2 (90,10)P1 (100,10)

Fig. 9-56

N110 G18 DIAMOF G90 G96 F0.8

N120 S500 M3

N130 T1 D1

N140 G0 X70

N150 Z160

N160 CYCLE95(”INICIO:FIM”,2.5,0.8,0.8,0,0.8,0.75,0.6,1, , , )

Chamada de ciclo

N170 G0 X70 Z160

N175 M02

INICIO:

N180 G1 X10 Z100 F0.6

N190 Z90

N200 Z70 ANG=150

N210 Z50 ANG=135

N220 Z50 X50

FIM:

N230 M02

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

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9.5.5 Alívio para rosca – CYCLE96

Programação

CYCLE96 (DIATH, SPL, FORM)

Parâmetros

Tabela 9-17 Parâmetros para o CYCLE96

DIATH real Diâmetro nominal da rosca

SPL real Ponto inicial da correção no eixo longitudinal

FORM char Definição da formaValores: A (para forma A)

B (para forma B)C (para forma C)D (para forma D)

Funcionamento

Com este ciclo podem ser usinados alívios para roscas conforme DIN76 em peças com rosca métricaISO.

Fig. 9-57

Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de partida é uma posição qualquer de onde qualquer alívio para rosca pode ser aproximadosem ocorrer colisões.

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

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O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação do ponto de partida determinado no ciclo com G0

S Seleção da correção do raio da ferramenta conforme a posição de corte ativa. Afastamento do con-torno do alívio com o avanço programado antes da chamada do ciclo

S Retrocesso para o ponto de partida com G0 e desseleção da correção do raio da ferramenta comG40

Explicação dos parâmetros

DIATH (diâmetro nominal)

Com este ciclo podem ser usinados alívios para roscas métricas ISO de M3 até M68.

Se para o valor programado em DIATH o resultado for um diâmetro final <3 mm, então o ciclo é cance-lado com o alarme

61601 ”Diâmetro da peça acabada é muito pequeno”.

Se o parâmetro tiver outro valor do que os especificados pela DIN76 Parte 1, então também será can-celado o ciclo e dado o alarme

61001 ”Passo de rosca definido incorretamente”.

SPL (ponto inicial)

Com o parâmetro SPL é definida a medida de acabamento no eixo longitudinal.

Z

X

SPL

DIATH

Fig. 9-58

FORM (definição)

Os alívios para rosca de formas A e B são definidos para roscas externas, a forma A para saídas nor-mais de roscas, a forma B para terminais curtos de rosca.

Os alívios para rosca de formas C e D são definidos para roscas internas, a forma C para uma saídanormal de rosca, forma D para um terminal curto de rosca.

Se o parâmetro conter um valor diferente de A ... D, então o ciclo é cancelado e é dado o alarme61609 ”Forma definida incorretamente”.

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

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Neste caso a correção do raio da ferramenta é ativada automaticamente pelo ciclo.

O ciclo somente trabalha com as posições de corte 1 ... 4. Se o ciclo identifica uma posição de corte 5... 9, ou uma forma de alívio não pode ser usinada com a posição de corte selecionada, então apareceo alarme 61608 ”Posição de corte programada incorretamente” e o ciclo será cancelado.

O ciclo determina automaticamente o ponto de partida, este que é definido pela posição do corte daferramenta ativa e pelo diâmetro da rosca. A posição deste ponto de partida em relação aos valores decoordenadas é definida através da posição de corte da ferramenta ativa.

No ciclo é realizada uma monitoração do ângulo de incidência da ferramenta ativa para as formas A eB. Se for detectado que a forma do alívio não pode ser usinada com a ferramenta selecionada, apa-rece a mensagem ”Forma alterada do alívio” no comando, mas a usinagem é continuada.

SPL30°

DIATHR R

FORM A e B

Fig. 9-59

30°

DIATH

SPL

R

R

FORM C e D

Fig. 9-60

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

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Notas adicionais

Antes da chamada dos ciclos deve ser ativada uma correção de ferramenta. Caso contrário aparece oalarme 61000 ”Nenhuma correção de ferramenta ativa” e o ciclo será cancelado.

Exemplo de programação: Alívio para rosca_forma_A

Com este programa pode ser usinado um alívio para rosca de forma A.

Z

X

6040

Fig. 9-61

N10 D3 T1 S300 M3 G95 F0.3 Definição dos valores tecnológicos

N20 G0 G90 Z100 X50 Seleção da posição de partida

N30 CYCLE96 (40, 60, ”A”) Chamada de ciclo

N40 G90 G0 X30 Z100 Aproximar a próxima posição

N50 M2 Fim do programa

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

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9.5.6 Rosqueamento – CYCLE97

Programação

CYCLE97(PIT, MPIT, SPL, FPL, DM1, DM2, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG, NSP, NRC, NID, VARI,NUMT)

Parâmetros

Tabela 9-18 Parâmetros para o CYCLE97

PIT real Passo de rosca como valor (especificar sem sinal)

MPIT real Passo de rosca como tamanho de roscaFaixa de valores: 3 (para M3) ... 60 (para M60)

SPL real Ponto inicial da rosca no eixo longitudinal

FPL real Ponto final da rosca no eixo longitudinal

DM1 real Diâmetro da rosca no ponto inicial

DM2 real Diâmetro da rosca no ponto final

APP real Curso de entrada (especificar sem sinal)

ROP real Curso de saída (especificar sem sinal)

TDEP real Profundidade da rosca (sem especificar sinal)

FAL real Sobremetal de acabamento (especificar sem sinal)

IANG real Ângulo de penetraçãoFaixa de valores: ”+” (para penetração de flancos no flanco)

”–” (para penetração de flancos alternado)

NSP real Deslocamento do ponto de partida para o primeiro passo da rosca (es-pecificar sem sinal)

NRC int Quantidade de cortes de desbaste (especificar sem sinal)

NID int Quantidade de cortes em vazio (especificar sem sinal)

VARI int Definição do tipo de usinagem da roscaFaixa de valores: 1 ... 4

NUMT int Quantidade de passos de rosca (especificar sem sinal)

Funcionamento

Com o ciclo de abertura de roscas podem ser usinadas roscas retas e cônicas, externas e internas,com passo constante na usinagem longitudinal e transversal. As roscas podem ser de passos simplese múltiplos. Para as roscas de passos múltiplos, os passos de rosca são usinados um após o outro.

O avanço em profundidade é automático, pode--se selecionar entre as variantes de avanço constantepor corte ou secção constante de corte.

Uma rosca à direita ou uma rosca à esquerda é definida pelo sentido de rotação do fuso programadoantes da chamada do ciclo.

Os controles de avanço e de fuso estão desativados durante os blocos de deslocamento com rosca.

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-334 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Fig. 9-62

Importante

A condição para a utilização deste ciclo é um fuso com controle de rotação e com sistema de mediçãode curso.

Seqüência de operação

Posição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de partida é uma posição qualquer com a qual se pode aproximar o ponto inicial da rosca +curso de entrada sem ocorrer colisões.

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação com G0 do ponto de partida (calculado no ciclo) no início do curso de entrada para oprimeiro passo de rosca

S Penetração para desbaste conforme o tipo de penetração definido em VARI.

S O rosqueamento é repetido conforme a quantidade de passadas de desbaste programada.

S No próximo corte com G33 é usinado o sobremetal de acabamento.

S Este corte é repetido em função da quantidade de cortes em vazio.

S Toda seqüência de movimentos é repetida para cada passo de rosca adicional.

Page 337: 47_manual Cnc Siemens

9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-335SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Explicação dos parâmetros

PIT SPL

APP

TDEP

DM1=DM2

FPL

ROP

Z

X

FAL

Fig. 9-63

PIT e MPIT (valor e tamanho da rosca)

O passo da rosca é um valor paralelo ao eixo e é especificado sem sinal. Para a execução da roscamétrica reta também é possível especificar o passo da rosca como tamanho da rosca (M3 até M60)através do parâmetro MPIT. Ambos parâmetros devem ser utilizados como alternativas. Se forem obti-dos valores contraditórios, então o ciclo gera o alarme 61001 ”Passo de rosca incorreto” e depois écancelado.

DM1 e DM2 (diâmetro)

Com este parâmetro é definido o diâmetro da rosca do ponto inicial e ponto final da rosca. No caso darosca interna este corresponde ao diâmetro útil do furo.

Relação entre SPL, FPL, APP e ROP (ponto inicial, ponto final, curso de entrada e curso de saída)

O ponto inicial (SPL) e o ponto final (FPL) programados constituem o ponto de saída original da rosca.Mas o ponto de partida utilizado no ciclo é o ponto inicial adiantado pelo curso de entrada APP e oponto final postergado pelo curso de saída ROP programados. No eixo transversal o ponto de partidadefinido pelo ciclo está sempre 1 mm acima do diâmetro de rosca programado. Este plano de sus-pensão é formado automaticamente dentro do ciclo.

Relação entre TDEP, FAL, NRC e NID (profundidade da rosca, sobremetal de acabamento, quantidade decortes)

O sobremetal de acabamento programado atua paralelo ao eixo e é subtraído pela profundidade derosca TDEP especificada e o resto é dividido em cortes de desbaste.

O ciclo calcula automaticamente as atuais individuais profundidades de penetração em função doparâmetro VARI.

Page 338: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-336 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Na divisão da profundidade da rosca em penetrações com secção de corte constante a pressão decorte permanece constante em todos cortes de desbaste. Neste caso, a penetração é executada comdiferentes valores de profundidade de penetração.

Uma segunda variante é a distribuição da profundidade total em profundidades de penetração constan-tes. Neste caso, a secção de corte é maior corte a corte, mas para pequenos valores da profundidadetotal esta tecnologia pode proporcionar melhores condições de usinagem.

O sobremetal de acabamento FAL é removido em um corte após o desbaste Em seguida são executa-dos os cortes em vazio que estão programados no parâmetro NID.

IANG (ângulo de penetração)

Com o parâmetro IANG é definido o ângulo com que a rosca é penetrada. Se a penetração deve serexecutada perpendicular ao sentido de corte na rosca, então o valor deste parâmetro deve ser zero.Se a penetração deve ser executada ao longo dos flancos, o valor absoluto deste parâmetro não po-derá ser maior do que a metade do ângulo de flanco da ferramenta.

IANG<=2

IANG

ε

εε

Pentraçãocomflancosalternados

Penetração aolongode um flanco

Fig. 9-64

O sinal deste parâmetro define a execução desta penetração. Se o valor for positivo sempre é pene-trado no mesmo flanco, se for negativo o avanço alterna de lado em ambos flancos. O tipo de pene-tração com flancos alternados só é possível em roscas retas. Contudo se para uma rosca cônica ovalor de IANG for especificado negativo, o ciclo executa uma penetração de flanco ao longo de umflanco.

NSP (deslocamento do ponto de partida) e NUMT (número)

Neste parâmetro pode ser programado o ângulo que define o ponto do primeiro corte do primeiropasso na superfície da peça torneada. Aqui trata--se de um deslocamento do ponto de partida. Oparâmetro permite valores entre 0 e +359.9999 graus. Se nenhum deslocamento do ponto de partidafor especificado e o parâmetro está omitido na lista de parâmetros, o primeiro passo de rosca começaautomaticamente na marca de zero grau.

Page 339: 47_manual Cnc Siemens

9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-337SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

NSP

NUMT = 4

marca de 0 grau

início1º passo de rosca

início4º passo de

início3º passo de

início2º passo de rosca

rosca

rosca

Fig. 9-65

Com o parâmetro NUMT é definida a quantidade de passos de rosca em uma rosca de passos múltip-los. Para uma rosca de passo simples deve ser especificado um zero no parâmetro ou este pode seromitido na lista de parâmetros.

Os passos da roca são distribuídos uniformemente pela superfície circular da peça torneada, o pri-meiro passo de rosca é definido pelo parâmetro NSP.

Se uma rosca de passos múltiplos deve ser executada com uma disposição não uniforme dos passosna superfície circular, então na programação do respectivo deslocamento do ponto de partida o ciclodeve ser chamado para cada passo de rosca.

VARI (tipo de usinagem)

Com o parâmetro VARI é definido se a usinagem deve ser externa ou interna e com qual tecnologia apenetração deve ser executada durante o desbaste. O parâmetro VARI permite os valores entre 1 e 4com o seguinte significado:

Pentração compenetração constante

Penetração com secçãoconstante de corte

Fig. 9-66

Page 340: 47_manual Cnc Siemens

Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-338 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Tabela 9-19 Tipo de usinagem

Valor Externo/in-terno

Penetração constante/secção constante de corte

1 O Penetração constante

2 I Penetração constante

3 O Secção constante de corte

4 I Secção constante de corte

Se for programado outro valor para o parâmetro VARI, então o ciclo é cancelado com o alarme 61002”Tipo de usinagem definido incorretamente”.

Notas adicionais

Diferença entre rosca longitudinal e rosca transversal

O ciclo calcula automaticamente se deve ser executada a usinagem de rosca longitudinal ou roscatransversal. Isto depende do ângulo do cone com que a rosca é usinada. Se o ângulo no cone ≤45graus, então a rosca é usinada no eixo longitudinal, o caso contrário será a rosca transversal.

Z

X

Z

X

Ângulo > 45°

Rosca transversalRosca longitudinal

Ângulo ≤ 45°

Fig. 9-67

Exemplo de programação: Rosqueamento

Com este programa pode ser usinada uma rosca métrica externa M42x2 com penetração nos flancos.A penetração é executada com secção constante de corte. São executados 5 cortes de desbaste comuma profundidade de rosca de 1,23 mm sem sobremetal de acabamento. Após a finalização estão pre-vistos 2 cortes em vazio.

Page 341: 47_manual Cnc Siemens

9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-339SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Z

X

M42x2

35

Fig. 9-68

N10 G0 G90 Z100 X60 Seleção da posição de partida

N20 G95 D1 T1 S1000 M4 Definição dos valores tecnológicos

N30 CYCLE97( , 42, 0, --35, 42, 42, 10, 3, 1.23, 0, 30, 0,5, 2, 3, 1)

Chamada de ciclo

N40 G90 G0 X100 Z100 Aproximar a próxima posição

N50 M2 Fim do programa

9.5.7 Seqüências de roscas – CYCLE98

Programação

CYCLE98 (PO1, DM1, PO2, DM2, PO3, DM3, PO4, DM4, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG, NSP, NRC,NID, PP1, PP2, PP3, VARI, NUMT)

Parâmetros

Tabela 9-20 Parâmetros para o CYCLE98

PO1 real Ponto inicial da rosca no eixo longitudinal

DM1 real Diâmetro da rosca no ponto inicial

PO2 real Primeiro ponto intermediário no eixo longitudinal

DM2 real Diâmetro no primeiro ponto intermediário

PO3 real Segundo ponto intermediário

DM3 real Diâmetro no segundo ponto intermediário

PO4 real Ponto final da rosca no eixo longitudinal

DM4 real Diâmetro no ponto final

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-340 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Tabela 9-20 Parâmetros para o CYCLE98, continued

APP real Curso de entrada (especificar sem sinal)

ROP real Curso de saída (especificar sem sinal)

TDEP real Profundidade da rosca (sem especificar sinal)

FAL real Sobremetal de acabamento (especificar sem sinal)

IANG real Ângulo de penetraçãoFaixa de valores: ”+” (para penetração de flancos no flanco)

”–” (para penetração de flancos alternado)

NSP real Deslocamento do ponto de partida para o primeiro passo da rosca (es-pecificar sem sinal)

NRC int Quantidade de cortes de desbaste (especificar sem sinal)

NID int Quantidade de cortes em vazio (especificar sem sinal)

PP1 real Passo de rosca 1 como valor (especificar sem sinal)

PP2 real Passo de rosca 2 como valor (especificar sem sinal)

PP3 real Passo de rosca 3 como valor (especificar sem sinal)

VARI int Definição do tipo de usinagem da roscaFaixa de valores: 1 ... 4

NUMT int Quantidade de passos de rosca (especificar sem sinal)

Funcionamento

O ciclo permite a produção de várias roscas retas e cônicas sucessivas com passo constante na usi-nagem longitudinal e transversal, cujos passos de rosca podem ser diferentes.

Fig. 9-69

Page 343: 47_manual Cnc Siemens

9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-341SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Seqüência de operaçãoPosição alcançada antes do início do ciclo:

A posição de partida é uma posição qualquer com a qual se pode aproximar o ponto inicial da rosca +curso de entrada sem ocorrer colisões.

O ciclo gera a seguinte sucessão de movimentos:

S Aproximação com G0 do ponto de partida (calculado no ciclo) no início do curso de entrada para oprimeiro passo de rosca

S Penetração para desbaste conforme o tipo de penetração definido em VARI.

S O rosqueamento é repetido conforme a quantidade de passadas de desbaste programada.

S No próximo corte com G33 é usinado o sobremetal de acabamento.

S Este corte é repetido em função da quantidade de cortes em vazio.

S Toda seqüência de movimentos é repetida para cada passo de rosca adicional.

Explicação dos parâmetros

Z

X

PP3

DM2

DM3=DM4

P04 P03

PP2

P02

PP1

P01

ROP

APP

DM1

Fig. 9-70

PO1 e DM1 (ponto inicial e diâmetro)

Com estes parâmetros define--se o ponto de partida original da seqüência de roscas. O ponto de par-tida obtido automaticamente pelo ciclo, que primeiramente será aproximado com G0, está situado an-tes do ponto de partida (ponto de partida A na figura da página anterior) deslocado pelo curso de en-trada.

PO2, DM2 e PO3, DM3 (ponto intermediário e diâmetro)

Com estes parâmetros são definidos dois pontos intermediários na rosca.

PO4 e DM4 (ponto final e diâmetro)

O ponto final original da rosca é programado com os parâmetros PO4 e DM4.No caso da rosca interna o DM1...DM4 é o diâmetro útil do furo.

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-342 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Relação entre APP e ROP (curso de entrada, curso de saída)

Mas o ponto de partida utilizado no ciclo é o ponto inicial adiantado pelo curso de entrada APP e oponto final postergado pelo curso de saída ROP programados.

No eixo transversal o ponto de partida definido pelo ciclo está sempre 1 mm acima do diâmetro de ro-sca programado. Este plano de suspensão é formado automaticamente dentro do ciclo.

Relação entre TDEP, FAL, NRC e NID (profundidade da rosca, sobremetal de acabamento, quantidade decortes)

O sobremetal de acabamento programado atua paralelo ao eixo e é subtraído pela profundidade derosca TDEP especificada e o resto é dividido em cortes de desbaste. O ciclo calcula automaticamenteas atuais individuais profundidades de penetração em função do parâmetro VARI. Na divisão da pro-fundidade da rosca em penetrações com secção de corte constante a pressão de corte permanececonstante em todos cortes de desbaste. Neste caso, a penetração é executada com diferentes valoresde profundidade de penetração.

Uma segunda variante é a distribuição da profundidade total em profundidades de penetração constan-tes. Neste caso, a secção de corte é maior corte a corte, mas para pequenos valores da profundidadetotal esta tecnologia pode proporcionar melhores condições de usinagem.

O sobremetal de acabamento FAL é removido em um corte após o desbaste Em seguida são executa-dos os cortes em vazio que estão programados no parâmetro NID.

IANG (ângulo de penetração)

IANG<=2

IANG

ε

εε

Penetração ao longode um flanco

Penetração comflancos alternados

Fig. 9-71

Com o parâmetro IANG é definido o ângulo com que a rosca é penetrada. Se a penetração deve serexecutada perpendicular ao sentido de corte na rosca, então o valor deste parâmetro deve ser zero.Isto significa que o parâmetro também pode ser omitido na lista de parâmetros, pois neste caso a atri-buição é automaticamente preenchida com um zero. Se a penetração deve ser executada ao longodos flancos, o valor absoluto deste parâmetro não poderá ser maior do que a metade do ângulo deflanco da ferramenta.

Page 345: 47_manual Cnc Siemens

9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-343SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

O sinal deste parâmetro define a execução desta penetração. Se o valor for positivo sempre é pene-trado no mesmo flanco, se for negativo o avanço alterna de lado em ambos flancos. O tipo de pene-tração com flancos alternados só é possível em roscas retas. Contudo, se para uma rosca cônica ovalor de IANG for especificado negativo, o ciclo executa uma penetração de flanco ao longo de umflanco.

NSP (deslocamento do ponto de partida)

Neste parâmetro pode ser programado o ângulo que define o ponto do primeiro corte do primeiropasso na superfície da peça torneada. Aqui trata--se de um deslocamento do ponto de partida. Oparâmetro permite valores entre 0.0001 e +359.9999 graus. Se nenhum deslocamento do ponto departida for especificado e o parâmetro está omitido na lista de parâmetros, o primeiro passo de roscacomeça automaticamente na marca de zero grau.

PP1, PP2 e PP3 (passo da rosca)

Com estes parâmetros é definido o passo da rosca a partir de três secções da seqüência de roscas.Neste caso o valor do passo deve ser especificado como valor paralelo ao eixo e sem sinal.

VARI (tipo de usinagem)

Com o parâmetro VARI é definido se a usinagem deve ser externa ou interna e com qual tecnologia apenetração deve ser executada durante o desbaste. O parâmetro VARI permite os valores entre 1 e 4com o seguinte significado:

Pentração compenetração constante

Penetração com secçãoconstante de corte

Fig. 9-72

Valor Externo/interno Penetração constante/secção constantede corte

1 externo Penetração constante

2 interno Penetração constante

3 externo Secção constante de corte

4 interno Secção constante de corte

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Ciclos

9.5 Ciclos de torneamento

9-344 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Se for programado outro valor para o parâmetro VARI, então o ciclo é cancelado com o alarme 61002”Tipo de usinagem definido incorretamente”.

NUMT (quantidade de passos)

Com o parâmetro NUMT é definida a quantidade de passos de rosca em uma rosca de passos múltip-los. Para uma rosca de passo simples deve ser especificado um zero no parâmetro ou este pode seromitido na lista de parâmetros.

Os passos da roca são distribuídos uniformemente pela superfície circular da peça torneada, o pri-meiro passo de rosca é definido pelo parâmetro NSP.

Se uma rosca de passos múltiplos deve ser executada com uma disposição não uniforme dos passosna superfície circular, então na programação do respectivo deslocamento do ponto de partida o ciclodeve ser chamado para cada passo de rosca.

NSP

NUMTH = 4

marca de 0 grau

início1º passo de rosca

início4º passo de rosca

início3º passo de rosca

início2º passo de rosca

Fig. 9-73

Exemplo de programação: Seqüência de roscas

Com este programa pode ser produzida uma seqüência de roscas começada por uma rosca cilíndrica.A penetração é executada perpendicularmente à rosca, nem sobremetal de acabamento nem desloca-mento do ponto de partida estão programados. São executados 5 cortes de desbaste e um corte emvazio. Como tipo de usinagem está especificado como longitudinal, externo e com secção constantede corte.

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9.5 Ciclos de torneamento

CiclosCiclos

9-345SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

X

Z--80

3036

50

--60 --30

0/

Fig. 9-74

N10 G95 T5 D1 S1000 M4 Definição dos valores tecnológicos

N20 G0 X40 Z10 Aproximação da posição de partida

N30 CYCLE98 (0, 30, --30, 30, --60, 36, --80, 50, 10, 10,0.92, , , , 5, 1, 1.5, 2, 2, 3, 1)

Chamada de ciclo

N40 G0 X55N50 Z10N60 X40

Deslocar eixo a eixo

N70 M2 Fim do programa

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Ciclos

9.6 Mensagens de erros e tratamento de erros

9-346 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

9.6 Mensagens de erros e tratamento de erros

9.6.1 Notas gerais

Quando forem detectadas condições de erro nos ciclos, então é gerado um alarme e a execução dociclo é cancelada.

Além disso, os ciclos também exibem mensagens na linha de mensagens do comando. Estas mensa-gens não interrompem a usinagem.

Os erros com as reações necessárias, assim como as mensagens na linha de mensagens do co-mando, estão descritos nos respectivos ciclos.

9.6.2 Tratamento de erros em ciclos

Nos ciclos são gerados alarmes numerados entre 61000 e 62999. Esta faixa de números também estásubdividida conforme as reações de alarmes e critérios de cancelamento.

O texto do erro, exibido simultaneamente com o número do alarme, fornece informações mais detalha-das sobre a causa do erro.

Tabela 9-21

Número de alarme Critério de cancelamento Reação do alarme

61000 ... 61999 NC_RESET O processamento dos blocos noNC é cancelado

62000 ... 62999 Tecla de apagar A preparação de blocos é cance-lada, o ciclo pode ser continuadocom NC START depois que oalarme for apagado.

9.6.3 Vista geral dos alarmes de ciclos

Os números dos erros são classificados da seguinte forma:

6 _ X _ _

S X=0 alarmes gerais de ciclos

S X=1 alarmes dos ciclos de furação, modelos de furações e de fresamento

S X=6 alarmes gerados pelos ciclos de furação

Na tabela a seguir estão indicados os erros que ocorrem nos ciclos, o local de ocorrência, assim comoinstruções sobre a eliminação dos erros.

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9.6 Mensagens de erros e tratamento de erros

CiclosCiclos

9-347SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Tabela 9-22

Alarmenº

Texto do alarme Origem Explanação, ajuda

61000 ”Nenhuma correção deferramenta ativa”

CYCLE93atéCYCLE96

A correção D deve ser programada antes da chamada do ciclo

61001 ”Passo de rosca incorreto” CYCLE84CYCLE840CYCLE96CYCLE97

Verificar os parâmetros para tamanho de rosca ou indicação dopasso (eles contradizem entre si)

61002 ”Tipo de usinagem defi-nido incorretamente”

CYCLE93CYCLE95CYCLE97

O valor do parâmetro VARI para o tipo de usinagem foi especifi-cado incorretamente e deverá ser modificado

61101 ”Plano de referência defi-nido incorretamente”

CYCLE81atéCYCLE89CYCLE840

Ou devem ser selecionados valores diferentes para a indicaçãorelativa da profundidade ou para o valor de profundidade deveser especificado um valor absoluto.

61102 ”Nenhum sentido de fusoprogramado”

CYCLE88CYCLE840

O parâmetro SDIR (ou SDR noCYCLE840) deve ser programado

61107 ”Primeira profundidade defuração definida incorreta-mente”

CYCLE83 A primeira profundidade de furação está oposta à profundidadetotal de furação

61601 ”Diâmetro de peça aca-bada é muito pequeno”

CYCLE94CYCLE96

Foi programado um diâmetro de peça acabada muito pequeno.

61602 ”Diâmetro de peça aca-bada é muito pequeno”

CYCLE93 Ferramenta para usinar canais é maior do que a largura do canalprogramada

61603 ”Forma do canal definidaincorretamente”

CYCLE93 S Os raios/chanfros na base do canal não se ajustam à largurado canal

S Um canal transversal em um elemento de contorno paraleloao eixo longitudinal não é possível

61604 ”Ferramenta ativa danificao contorno programado”

CYCLE95 Danificação de contorno em elementos de detalonado resultantedo ângulo de incidência da ferramenta empregada, isto é, utilizaroutra ferramenta ou verificar a subrotina do contorno

61605 ”Contorno programado in-corretamente”

CYCLE95 Detectado elemento de detalonado não permitido

61606 ”Erro na preparação docontorno”

CYCLE95 Na preparação do contorno foi encontrado um erro, este alarmesempre está relacionado com um alarme NCK 10930...10934,15800 ou 15810

61607 ”Ponto de partida progra-mado incorretamente”

CYCLE95 O ponto de partida alcançado antes da chamada do ciclo nãoestá fora do retângulo descrito pela subrotina do contorno

61608 ”Posição de corte progra-mada incorretamente”

CYCLE94CYCLE96

Deve ser programada uma posição de corte 1...4 que combinecom a forma do alívio

61609 ”Forma definida incorreta-mente”

CYCLE94CYCLE96

Verificar o parâmetro da forma do alívio

61611 ”Nenhuma intersecçãoencontrada”

CYCLE95 Não foi possível calcular nenhuma intersecção com o contorno.Verificar a programação do contorno ou alterar a profundidade depenetração.

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Ciclos

9.6 Mensagens de erros e tratamento de erros

9-348 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

9.6.4 Mensagens nos ciclos

Os ciclos exibem as mensagens na linha de mensagens do comando. Estas mensagens não interrom-pem a usinagem.

As mensagens fornecem instruções sobre determinados procedimentos dos ciclos e sobre a conti-nuação da usinagem, normalmente elas são mantidas durante uma secção de usinagem ou até o fimdo ciclo. São possíveis as seguintes mensagens:

Tabela 9-23

Texto da mensagem Origem

”Profundidade: Valor correspondente à profundidade relativa” CYCLE82...CYCLE88, CYCLE840

”1ª profundidade de furação: Valor correspondente à profundi-dade relativa”

CYCLE83

”Passo de rosca <nº> -- Usinagem como rosca longitudinal” CYCLE97

”Passo de rosca <nº> -- Usinagem como rosca transversal” CYCLE97

<Nº> significa o respectivo número da atual forma usinada.

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Índice alfabéticoÍndice alfabético

Index-349SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

Índice alfabéticoAAdministração de usuário, 1--24Ajudas de entrada, 1--15Alarmes de ciclos, 9--346Alívio para rosca -- CYCLE96, 9--329Ângulo de incidência, 9--302Área de operação Máquina, 4--58Área de operação para parâmetros, 3--41Áreas de operação, 1--14Arquivos

Colar, 1--21Copiar, 1--21

CCalculadora, 1--15Caracteres especiais que não podem ser impressos,

8--155Caracteres especiais que podem ser impressos, 8--154Centragem, 9--266Chamada, 9--265Chamada de ciclo, 9--260Ciclo de alívio -- CYCLE94, 9--312Ciclo de canais -- CYCLE93, 9--304Ciclo de desbaste -- CYCLE95, 9--316Ciclos de furação, 9--259Ciclos de torneamento, 9--259Círculo de furos, 9--299Condições de chamada, 9--260Condições de retorno, 9--260Conectar unidades de rede, 1--27Conexão de rede, 1--23Configuração de telas de especificação, 9--263CYCLE81, 9-266CYCLE82, 9-269CYCLE83, 9-271CYCLE84, 9-275CYCLE840, 9-278CYCLE85, 9-282CYCLE86, 9-285CYCLE87, 9-288CYCLE88, 9-291CYCLE89, 9-293CYCLE93, 9-304CYCLE94, 9-312CYCLE95, 9-316CYCLE96, 9-329CYCLE97, 9-333CYCLE98, 9-339

DDados de ajuste, 3--53Definição de contorno, 9--324Definição de plano, 9--260Desconectar unidades de rede, 1--27Deslocamento do ponto zero, 3--51Determinação de correções de ferramenta, 3--44Diretórios compartilhados, 1--26Distância de segurança, 9--266

EEndereço, 8--152Entrada manual, 4--62Especificar ferramentas e correções das ferramentas,

3--41Estrutura da palavra, 8--152Estrutura das telas, 1--11Estrutura do bloco, 8--153

FFerramenta RCS, 1--30

Conectar, 1--32Conectar mediante uma rede (opcional), 1--32Conexão via RS232, 1--32Configurações, 1--30

Funções da caixa de ferramentas, 1--33Funções offline, 1--30

Gerenciador de projetos, 1--34Gerenciamento de dados, 1--30Modo online, 1--33

Fileira de furos, 9--295Furação, 9--266Furação profunda, 9--271Furação profunda com quebra de cavacos, 9--272Furação profunda com remoção de cavacos, 9--272Furação, escareamento plano, 9--269

HHabilitar as portas de comunicação, 1--24HOLES1, 9--295HOLES2, 9--299Hot Keys, 1--20

IInterface RS232 (V.24), 6--104

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Índice alfabético

Index-350 SINUMERIK 802D sl Operação e programação Torneamento (BP--D), Edição 05/20056FC5 398--1CP10--1KA0

JJog, 4-58

LLocalização de blocos, 5--75Login de usuário, 1--25Login RCS, 1--25

MMandrilamento, 9--264Mandrilamento 1, 9--282Mandrilamento 2, 9--285Mandrilamento 3, 9--288Mandrilamento 4, 9--291Mandrilamento 5, 9--293Mapa de caracteres, 8--154Mensagens, 9--348Modo JOG, 4--58Modo MDA, 4--62Monitoração do contorno, 9--302, 9--325

NNoções básicas da programação NC, 8--151

OOperação do suporte para ciclos, 9--262

Operação via rede, 1--23

PParâmetros aritméticos, 3--56Parâmetros de interface, 7--132Parâmetros de rede, 1--23Parâmetros de usinagem, 9--264Parâmetros geométricos, 9--264Plano de referência, 9--266Plano de retrocesso, 9--266Plano de usinagem, 9--260Ponto de partida, 9--326Ponto zero da ferramenta, 3--51Ponto zero da máquina, 3--51Profundidade de furação absoluta, 9--267Profundidade de furação relativa, 9--267Programa de peça, Parada, cancelamento, 5--76Programa de peças, Selecionar, Iniciar, 5--73

RReaproximação após um cancelamento, 5--77Reaproximação após uma interrupção, 5--77Rosca longitudinal, 9--338Rosca transversal, 9--338Rosqueamento -- CYCLE97, 9--333Rosqueamento com macho com mandril de

compensação, 9--278

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