4852 Projeto Interinstitucional - o Ministerio Publico Na Defesa Da Transparencia- Municipio Transparente

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    ESTADO DO MARANHÃO

    MINISTÉRIO PÚBLICOPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA 

    ¨2016 - O Ministério Público em movimento: reavaliando e transformando ações.¨ Rua Oswaldo Cruz, nº 1396-Centro Cep. 65020-910-São Luís/MA 

    Telefones: (98) 3219 1736 (fax)  –  (98) 3219 1740  

    Projeto: O MINISTÉRIO PÚBLICO NA DEFESA DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA –  MUNICÍPIO TRANSPARENTE, GARANTIA DE ACESSO A INFORMAÇÃO. Interessado-: Ministério Público do Estado do Maranhão; 

    Área temática do projeto: Defesa do patrimônio público e da probidade administrativa.

    Duração do Projeto: permanente

    Objetivo: Adotar a politica institucional, permanente e sistematizada, de transparência da gestão pública,constituída de instrumentos, ações e programas de prevenção e combate a corrupção, Subsidiando os

    membros do Ministério Público do Estado do Maranhão na defesa do Patrimônio Público, com elementos

     para verificar o cumprimento das normas concernentes aos portais de transparência pelos entes públicos e a

    Lei de Acesso a Informação.

    Coordenação: Procuradoria-Geral de Justiça- Assessoria Especial da PGJ- Secretaria para AssuntosInstitucionais da PGJ;

    Parceiros: Rede de Controle da Gestão Pública, Controladoria Geral da União  –   Regional Maranhão,Ministério Público de Contas, Maranhão-MA, TCE, Secretaria de Estado de Transparência e Controle,

    órgãos fiscalizadores, sociedade civil, conselhos sociais, imprensa, ouvidorias estaduais e municipais, PGE-

    MA, Secretaria de Segurança Pública, Polícia Federal, Receita Federal;

    Justificativa:

    Considerando a vigência de Tratados Internacionais que preveem a adoção de politicas internas racionais de

    combate a corrupção em seus mais diversos matizes e a cooperação internacional e interinstitucional nessa

    a´área, em especial a Convenção sobre a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

    (OCDE); a Convenção Interamericana contra a Corrupção, da Organização dos Estados Americanos(OEA);

    e,a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção(ONUCC);

    Considerando que a disponibilidade de assistência Técnica pode desempenhar um papel importante e

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    ESTADO DO MARANHÃO

    MINISTÉRIO PÚBLICOPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA 

    ¨2016 - O Ministério Público em movimento: reavaliando e transformando ações.¨ Rua Oswaldo Cruz, nº 1396-Centro Cep. 65020-910-São Luís/MA 

    Telefones: (98) 3219 1736 (fax)  –  (98) 3219 1740  

    melhores condições de poder prevenir e combater eficazmente a corrupção, entre outras coisas, fortalecendo

    capacidades e criando ações sistematizadas;

    Considerando a edição da Lei Estadual n.º 10.204, de 23 de fevereiro de 2015, que cria a Secretaria de

    Transparência e Controle do Estado do Maranhão e a Lei n.º 10217 DE 23/03/2015, publicado no DOE em

    24 de março de 2015, que Dispõe sobre regras específicas para garantir o acesso a informações no âmbito

    do Estado do Maranhão, altera a Lei nº 6.107, de 27 de julho de 1994, e dá outras providências. 

    Considerando que a prevenção e a erradicação da corrupção são responsabilidades de todos e que asinstituições e Poderes republicanos devem cooperar entre si, com apoio e a participação de pessoas e grupos

    que não pertençam ao setor público, como a sociedade civil, as organizações não governamentais e as

    organizações de bases comunitárias, para que todos os esforços sejam eficazes;

    Consideração que a Lei Complementar nº 101/2001, com as alterações da Lei Complementar nº 131/2009,

    estabeleceu a obrigação (art. 48 c/c art. 48-A, 73-B) de que todos os municípios devem disponibilizar todas

    as informações de receitas e despesas correspondentes, em tempo real (rede mundial de computadores), até

    28/05/2013.

    Considerando que para dar cumprimento a essa obrigação, mostra-se necessária a intensificação da atuação

    institucional de todos os membros do Ministério Público, considerando ainda que em 2013, foi expedido

    Oficio Circular de n.º 09/2013, endereçado a todos os membros com o fim de atuarem na expedição de

    recomendações e assinaturas de TACS com os gestores públicos, e/ou com a interposição de ações, quando

    necessário. 

    Considerando a continuidade da fiscalização por parte dos órgãos que compõem a Rede de Gestão Pública

    sendo eles MPE, CGU, MP de Contas, TCE, ao longo dos anos de 2014 e 2015, que levaram a interposição

     por parte do Ministério Público do Estado de ações civis públicas, ações de obrigação de fazer, ajustes de

    condutas e expedição de Recomendações em vários Municípios maranhenses;

    Considerando que para verificação do cumprimento das Leis de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000) e àLei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011 ),foi escolhido o método da Escala Brasil Transparente (EBT)

    e definidos os papéis de trabalhos da CGU, MPE, MPContas que consubstanciaram os testes, que

    encontram-se arquivados na Sede da CGU- Regional/MA.

    Considerando que os levantamentos foram realizados nos meses de outubro a dezembro de 2015 e

    consistiram em duas etapas: consultas aos portais da transparência e envios de pedidos de acesso à

    informação aos e-SIC’s, respectivamente dos 217 Municípios .

    Considerando que para avaliar o grau de obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 48, 48-A e 73-B,

    todos da LC nº 101/2000) foram realizadas pesquisas referentes aos empenhos realizados no mês de junho

    de 2015.

    Considerando ainda que foram realizados ao longo de 2014 e 2015 seminários realizados pelo Ministério

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    Telefones: (98) 3219 1736 (fax)  –  (98) 3219 1740  

    Público nos Municípios e Seminários pela CGU, visando capacitar gestores, sociedade civil e servidores

     públicos acerca dos temas;

    Considerando a interposição de ações civis de obrigação de fazer e de improbidade em mais de 30

    Municípios maranhenses;

    Considerando que mesmo diante de todas as ações adotadas pelos órgãos de controle e fiscalização, ainda

    existem 180 Municípios que não cumprem a Lei da Transparência, o que totaliza 82,95 % do total do

    Estado, e que 67 Cidades não possuem, qualquer sítio, afastando-se assim da transparência pública e queapenas três municípios regulamentaram a LAI( Lei de Acesso a Informação).

    Metodologia: Será expedida recomendação a todos os membros do Ministério Público com a

    atribuição na defesa do patrimônio público e da probidade administrativa, para que adotem as providências para cumprimento da Lei Complementar nº 101/2001, com as alterações da Lei

    Complementar nº 131/2009, para que observem e adotem medidas de fiscalização dessa norma,

    atinentes aos portais de transparência e Lei de Acesso a informação, com base nos testes que foram

    feitos pelo MPE, CGU e Mp de Contas; Ainda será ofertado aos representantes ministeriais,

    minutas de recomendações, termos de compromisso de ajustamento de conduta, ações civis públicasde obrigação de fazer e ações civis por ato de improbidade administrativa, para que possam manejar

    na consecução desse objetivo. 

    Metas/produtos: O público são os Promotores de Justiça com atribuição na defesa do patrimônio público eda probidade administrativa dos 217 municípios maranhenses que se enquadram na obrigação do art. 73-B

    da Lei Complementar nº 101/2001, acrescido pela Lei Complementar nº 131/2009.

    1ª Etapa: Instauração em 100 % dos municípios, de procedimentos administrativos investigatórios e/ouInquéritos Civis, que ainda não ajustaram a conduta e/ou não judicializaram as ações por ausência ou

    irregularidades nos Portais da Transparência e não regulamentação da Lei de Acesso a Informação e

    disponibilização do e-sic, até 30 de janeiro de 2016;

    2ª Etapa: Remessa de Recomendação para os municípios sem portais ou com portais irregulares e não

    regulamentação da Lei de Acesso a Informação  –  conforme relatório dos Municípios, em anexo, visando

    ajustar a conduta dos entes públicos.

    3ª Etapa: Celebração de Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta com os órgãos inadimplentes

     –  até 28 de fevereiro de 2016;

    4ª Etapa: Propositura de ações civis públicas de obrigação de fazer e de ações civis por ato de improbidade

    administrativa em face dos Municípios irregulares e inadimplentes, por não cumprimento da obrigação

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    ¨2016 - O Ministério Público em movimento: reavaliando e transformando ações.¨ Rua Oswaldo Cruz, nº 1396-Centro Cep. 65020-910-São Luís/MA 

    T l f (98) 3219 1736 (f ) (98) 3219 1740

    legal- até 15 de março de 2016; 

    5ª Etapa- Realização de capacitação dos agentes públicos, servidores e conselhos sociais em parceria com

    órgãos fiscalizadores com CGU, Ministério Público do Contas, TCE, TCU sobre os Portais da

    Transparência e Lei de Acesso a Informação, prazo permanente.

    6ª  –   Etapa- realização de audiências públicas para informar a sociedade sobre a obrigatoriedade da

    instituição dos Portais da Transparência e E-SIC- Lei de Acesso a Informação nos órgãos públicos- prazo

    permanente. 

    7ª- Etapa -Acompanhamento das ações ajuizadas na Justiça Estadual e TACS firmados-  prazopermanente; 

    8ª –  Etapa- encaminhamento de informações para a SECINST e ASCOM para que façam parte do banco de

    dados- prazo até cinco dias após a prática dos atos de expedição de recomendação, Assinaturas deTACS, ajuizamentos de ações civis;

    9ª Etapa- Representação à Procuradora-Geral de Justiça para análise da prática de ilícitos penais, conforme

     previsto como crime de responsabilidade nos termos do art. 1º, VII e XXII, do Decreto-Lei nº 201/64, este

    último de competência do Tribunal de Justiça - prazo imediato após a constatação do fato; 

    Autorização do projeto: REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA  –  Procuradora Geral de Justiça,07 de janeiro de 2016.____________________________________________________________