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B O L E T I M MUNICIPAL CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO SUMÁRIO SEDE: CAMPO GRANDE, 25, 1. o -B 1749-099 LISBOA DIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES ANO XXIII N. o 1167 30 QUINTA-FEIRA JUNHO 2016 4.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1167 Deliberações (110.ª Reunião / 72.ª Sessão Extraordinária realizada em 2016/06/07): - Deliberação n.º 170/AML/2016 - Requerimento sobre a Proposta n.º 814/CM/2015 - Subscrito pelo Grupo Municipal do BE pág. 1204 (98) - Deliberação n.º 171/AML/2016 - Proposta de Deliberação «Conclusões do Aditamento ao Parecer sobre as Propostas n. os 814/ /CM/2015 e 12/CM/2016» - Retificada - Subscrita pela Senhora Presidente da Assembleia pág. 1204 (98) - Deliberação n.º 172/AML/2016 - Proposta n.º 814/CM/2015 - Desafetação do domínio público para o domínio privado do Município de duas parcelas de terreno, com a área total de 210,75 m 2 , situadas na Avenida Fontes Pereira de Melo e Avenida Cinco de Outubro - Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Salgado pág. 1204 (100) - Deliberação n.º 173/AML/2016 - Proposta n.º 12/CM/2016 - Desafetação do domínio público necessária e regularização patrimonial do direito de superfície em subsolo, constituído a favor da ESLI - Parques de Estacionamento de Lisboa, S. A., sobre uma parcela de terreno situada à Avenida Cinco de Outubro - Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Salgado pág. 1204 (104) - Deliberação n.º 174/AML/2016 - Proposta n.º 206/CM/2016 - Revisão do Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabe- lecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços do Concelho de Lisboa - Subscrita pelo Senhor Vereador Duarte Cordeiro pág. 1204 (109) - Deliberação n.º 175/AML/2016 - Proposta n.º 175-A/CM/2016 - Retificação da Proposta n.º 175/CM/2016 - Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a freguesia do Lumiar - Subscrita pelos Senhores Vereadores Manuel Salgado, Jorge Máximo e Duarte Cordeiro pág. 1204 (125) ASSEMBLEIA MUNICIPAL

4.º SUP 1167 (MAGALHAES) - am-lisboa.pt · de votação nominal, nos termos do artigo 66.º, n.º 1, alínea c) do ... A alienação em complemento de lote de uma parcela ... x)

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MUNICIPALC Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

SUMÁRIO

SEDE: CAMPO GRANDE, 25, 1.o-B1749-099 LISBOA

DIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES

ANO XXIIIN.o 1167 30 Q U I N T A - F E I R A

JUNHO 2016

4.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1167

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Deliberações (110.ª Reunião / 72.ª Sessão Extraordinária realizada em 2016/06/07):

- Deliberação n.º 170/AML/2016 - Requerimento sobre a Proposta n.º 814/CM/2015 - Subscrito pelo Grupo Municipal do BEpág. 1204 (98)

- Deliberação n.º 171/AML/2016 - Proposta de Deliberação «Conclusões do Aditamento ao Parecer sobre as Propostas n.os 814//CM/2015 e 12/CM/2016» - Retificada - Subscrita pela Senhora Presidente da Assembleiapág. 1204 (98)

- Deliberação n.º 172/AML/2016 - Proposta n.º 814/CM/2015 - Desafetação do domínio público para o domínio privado do Município de duas parcelas de terreno, com a área total de 210,75 m2, situadas na Avenida Fontes Pereira de Melo e Avenida Cinco de Outubro - Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Salgadopág. 1204 (100)

- Deliberação n.º 173/AML/2016 - Proposta n.º 12/CM/2016 - Desafetação do domínio público necessária e regularização patrimonial do direito de superfície em subsolo, constituído a favor da ESLI - Parques de Estacionamento de Lisboa, S. A., sobre uma parcela de terreno situada à Avenida Cinco de Outubro - Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Salgadopág. 1204 (104)

- Deliberação n.º 174/AML/2016 - Proposta n.º 206/CM/2016 - Revisão do Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabe-lecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços do Concelho de Lisboa - Subscrita pelo Senhor Vereador Duarte Cordeiropág. 1204 (109)

- Deliberação n.º 175/AML/2016 - Proposta n.º 175-A/CM/2016 - Retificação da Proposta n.º 175/CM/2016 - Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a freguesia do Lumiar - Subscrita pelos Senhores Vereadores Manuel Salgado, Jorge Máximo e Duarte Cordeiropág. 1204 (125)

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RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Deliberações

110.ª Reunião / 72.ª Sessão Extraordinária realizada em 2016/06/07

- Deliberação n.º 170/AML/2016:

- Requerimento sobre a Proposta n.º 814/CM/2015

Subscrito pelo Grupo Municipal do BE.

Deliberada por alíneas:

A alínea b) foi aprovada por unanimidade.

Teor da Deliberação

A Assembleia deliberou:

«b) Subsidiariamente, e caso a Proposta n.º 814/CM/2015, da Câmara Municipal de Lisboa seja levada a votação antes da obtenção de tal parecer, «(da Ex.ma Senhora Procuradora-geral da República) que a votação no plenário da Assembleia Municipal seja feita por forma de votação nominal, nos termos do artigo 66.º, n.º 1, alínea c) do Regimento da Assembleia Municipal, para melhor apuramento das eventuais responsabilidades dos membros desta Assembleia Municipal».

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (http://www.am-lisboa.pt/documentos/1467885662P8aDN2zn1Oo80XD4.pdf).

- Deliberação n.º 171/AML/2016:

- Proposta de Deliberação «Conclusões do Aditamento ao Parecer sobre as Propostas n.os 814/CM/2015 e 12//CM/2016» - Retificada

Subscrita pela Senhora Presidente da Assembleia.

Deliberada por pontos:

Os Pontos 1, 2 e 3 foram aprovados por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS, PSD, BE, CDS-PP, PEV, MPT, PNPN e 6 IND - Contra: PCP - Abstenção: PAN.

O Ponto 4 foi aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS, PNPN e 6 IND - Contra: PSD, PCP, CDS-PP, PEV e MPT - Abstenção: BE e PAN.

O Ponto 5 foi aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS, PNPN e 6 IND - Contra: PSD, PCP, BE, CDS-PP, PEV e MPT - Abstenção: PAN.

O Ponto 6 foi aprovado por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS, PNPN e 6 IND - Contra: PSD, PCP, CDS-PP, PEV e MPT - Abstenção: BE e PAN.

Proposta de deliberação

Tendo em conta o aditamento ao parecer conjunto das 1.ª e 3.ª Comissões sobre as Propostas n.os 814//CM/2015 e 12/CM/2016, relativas, respetivamente, à «desafetação do domínio público para o domínio privado do Município de duas parcelas de terreno, com a área total de 210,75 m2, situadas na Avenida Fontes Pereira de Melo e Avenida Cinco de Outubro» e à «desafetação do domínio público necessária e regularização patrimonial do direito de superfície em subsolo», submete-se à apreciação e aprovação do Plenário as conclusões do referido aditamento que são as seguintes:

1) A continuidade, através da Conferência de Representantes, do acompanhamento das participações feitas, neste âmbito, ao Ministério Público;

2) A prossecução, célere, por parte da Câmara Municipal, do Processo de Contraordenação e a divulgação das suas conclusões à Assembleia Municipal;

3) A imediata divulgação à Assembleia Municipal das conclusões que vierem a ser apuradas no âmbito do Inquérito a realizar por uma entidade externa à CML;

4) A reformulação da Proposta n.º 814/2015 através do aditamento dos seguintes considerandos:

k) A presente proposta é complementar à Proposta n.º 12/2016 e tem sido entendido que ambas devem necessariamente ser alvo de uma apreciação conjunta;

l) A presente proposta já foi apresentada em Câmara e em Assembleia Municipal, tendo sido emitidos pareceres por parte da 1.ª e da 3.ª Comissões Perma-nentes da Assembleia Municipal de Lisboa, em resultado da apreciação da mesma;

m) É de saudar o amplo debate que tal apreciação suscitou e todas as diligências efetuadas no âmbito da Assembleia Municipal de Lisboa;

n) Foram emitidos pareceres técnicos, solicitados pela Câmara Municipal ao Prof. Eng.º Júlio Appleton, nos quais se pugna pela «manutenção Integrada da estrutura geral do edifício, face à complexidade de eventuais soluções alternativas, que se revelariam tecnicamente menos adequadas e não garantiriam em qualquer circunstância independência total entre a nova estrutura autónoma de suporte a executar no interior do lote e as estacas a desativar» (cf. Anexo VII do aditamento ao parecer conjunto);

o) As decisões já tomadas pelos órgãos municipais quanto ao apuramento de responsabilidades civis e criminais a propósito deste projeto «ab initio», abrangendo todos os intervenientes no âmbito de inquérito a realizar por entidade externa à CML;

p) Os relatórios apresentados e o parecer do Prof. Eng.º Júlio Appleton referem que «uma não decisão poderá agravar os problemas existentes»;

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q) O agravamento da segurança da parede de contenção poderá pôr em causa a estabilidade da Avenida Fontes Pereira de Melo e do túnel do metropolitano;

r) Pelo exposto, da não resolução imediata do assunto resultam graves prejuízos para o interesse público, pelo que a parti-cipação efetuada ao Ministério Público não deverá implicar a suspensão do procedimento administrativo até à pronúncia deste órgão;

s) A resolução imediata deste assunto «não representa uma amnistia dos ilícitos eventualmente praticados»;

t) Urge decidir sobre a proposta apresentada no sentido da resolução imediata da estabilização final das estacas (provisoriamente garantida após a execução das medidas cautelares definidas pelo Prof. Júlio Appleton);

u) A parcela com o n.º 2 da Planta n.º 15/132/DMGP, que acompanha a Proposta, tem uma área total de 42,15 m2, dos quais 15 m2 resultam da imposição urbanística para alinhamento do edificado, correspondendo o remanescente a ocupação não titulada do promotor;

v) A ocupação dos remanescentes 27,15 m2, onde se encontra implantada a cortina de micro estacas, para que esta ali permaneça deverá sempre ser objeto de aquisição ao Município, aplicando-se os regulamentos em vigor.

5) A reformulação da Proposta n.º 814/2015, na sua parte deliberativa, nos seguintes termos:

a) A desafetação do domínio público para o domínio privado municipal de uma parcela de terreno, assinaladas com o n.º 1, com área de 168,60 m2, à qual se atribui para efeitos meramente fiscais o valor de 843 euros, resultante do valor simbólico normalmente utilizado de 5 euros/m2 de terreno;

b) A desafetação do domínio público para o domínio privado municipal de uma parcela de terreno, assinalada com o n.º 2, com área de 42,15 m2, à qual se atribui para efeitos meramente fiscais o valor de 210,75 euros, resultante do valor simbólico normalmente utilizado de euros 5 euros/m2 de terreno;

c) A permuta com o particular, por igualdade de valores, as parcelas com os n.os 3 e 4, com a área total de 205,30 m2, pela parcela municipal com o n.º 1, com a área de 168,60 m2, mais 15 m2 da parcela n.º 2, num total de 183,60 m2;

d) A alienação em complemento de lote de uma parcela de terreno municipal com a área total de 27,15 m2, (remanescente da parcela n.º 2 que corresponde ao efetivamente já ocupado pelo particular com a cortina de microestacas) por aplicação do regulamento municipal em vigor.

6) A reformulação da Proposta n.º 12/2016 através de uma alteração ao Considerando t) e do aditamento dos seguintes considerandos:

t) A desafetação de domínio público que agora se pretende concretizar não colide nem depende daquela outra já apresentada e aprovada pela Câmara em 16 de dezembro, através da Proposta n.º 814/2015, necessária para

as demais operações de regularização patrimonial a concretizar depois da aprovação do órgão deliberativo, mas tratando-se de Propostas complementares, tem sido entendido que ambas devem necessariamente ser alvo de uma apreciação conjunta;

(…) w) A presente proposta já foi apresentada em Câmara

e em Assembleia Municipal, tendo sido emitidos pareceres por parte da 1.ª e da 3.ª Comissões Permanentes da Assembleia Municipal de Lisboa, em resultado da apreciação da mesma;

x) É de saudar o amplo debate que tal apreciação suscitou e todas as diligências efetuadas no âmbito da Assembleia Municipal de Lisboa;

y) Foram emitidos pareceres técnicos, solicitados pela Câmara Municipal ao Prof. Eng.º Júlio Appleton, nos quais se pugna pela «manutenção Integrada da estrutura geral do edifício, face à complexidade de eventuais soluções alternativas, que se revelariam tecnicamente menos adequadas e não garantiriam em qualquer circunstância independência total entre a nova estrutura autónoma de suporte a executar no interior do lote e as estacas a desativar» (cf. Anexo XIII do aditamento ao parecer conjunto);

z) As decisões já tomadas pelos órgãos municipais quanto ao apuramento de responsabilidades civis e criminais a propósito deste projeto «ab initio», abrangendo todos os intervenientes no âmbito de inquérito a realizar por entidade externa à CML;

aa) Os relatórios apresentados e o parecer do Prof. Eng.º Júlio Appleton referem que «uma não decisão poderá agravar os problemas existentes»;

bb) O agravamento da segurança da parede de contenção poderá pôr em causa a estabilidade da Avenida Fontes Pereira de Melo e do túnel do metropolitano;

cc) Pelo exposto, da não resolução imediata do assunto resultam graves prejuízos para o interesse público, pelo que a participação efetuada ao Ministério Público não deverá implicar a suspensão do procedimento adminis-trativo até à pronúncia deste órgão;

dd) A resolução imediata deste assunto «não representa uma amnistia dos ilícitos eventualmente praticados»;

ee) Urge decidir sobre a proposta apresentada no sentido da resolução imediata da estabilização final das estacas (provisoriamente garantida após a execução das medidas cautelares definidas pelo Prof. Eng.º Júlio Appleton).

Anexos do aditamento ao parecer conjunto:

VII - Despacho n.º 5/GVMS/16;XII - Relatório Técnico «Avaliação Preliminar de estabilidade da cortina de estacas» versão final;XIII - Relatório Técnico «Avaliação Soluções Estruturais definitivas de integração da cortina de estacas» versão final.

O Documento encontra-se disponível para consulta no site da AML (http://www.am-lisboa.pt/301000/1/005098,000217/index.htm).

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- Deliberação n.º 172/AML/2016:

- Proposta n.º 814/CM/2015 - Desafetação do domínio público para o domínio privado do Município de duas parcelas de terreno, com a área total de 210,75 m2, situadas na Avenida Fontes Pereira de Melo e Avenida Cinco de Outubro, nos termos da proposta

Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Salgado.

Votação na CML:

Aprovada por maioria, com 7 (sete) votos a favor e 5 (cinco) votos contra.

Votação na AML: Condicionada:

1) À aceitação, pela Câmara Municipal, das alterações aos considerandos e à parte deliberativa da Proposta n.º 814/2015, constantes, respetivamente, dos pontos 4 e 5 da Proposta de Deliberação «Conclusões do Aditamento ao Parecer sobre as Propostas n.os 814/CM/2015 e 12/CM/2016», aprovadas pela Assembleia Municipal - Deliberação n.º 171/AML/2016;

2) À posterior ratificação destas alterações da Proposta n.º 814/2015 em reunião da Câmara Municipal.

Aprovada por maioria, em votação nominal, com a seguinte votação: Favor: 41 - Contra: 29, tendo-se registado cinco ausências da sala do plenário (consultar lista em http://www.am-lisboa.pt/documentos/1465916277I8tFJ9ck1Dy18ZQ6.pdf).

Proposta n.º 814/2015

(Com as alterações da Deliberação n.º 172/AML/2016)

Assunto: Aprovar submeter à apreciação da Assembleia Municipal a desafetação do domínio público para o domínio privado do Município de duas parcelas de terreno, com a área total de 210,75 m2, situadas na Avenida Fontes Pereira de Melo e Avenida Cinco de Outubro

Pelouro: Vereador Manuel Salgado.Serviço: DMGP - Direção Municipal de Gestão Patrimonial.

Considerando que:

a) A 28 de abril de 2014, o promotor e proprietário de quatro imóveis situados à Avenida Fontes Pereira de Melo, 39/39-A, 41 e 43/43-B e Avenida Cinco de Outubro, 2, instruiu Pedido de Informação Prévia quanto à viabilidade de realizar um novo empreendimento imobiliário, destinado a comércio e serviços, configurado através do processo n.º 431/EDI/2014 e que abrangia propriedade municipal;

b) O proposto em sede do Pedido de Informação Prévia, previa a alteração da circulação na frente da Maternidade Alfredo da Costa, quarteirão onde se inserem também estes quatro prédios do particular e a criação de uma nova praça, através da interrupção de duas vias de circulação, a Rua Viriato e parte da Avenida Cinco de Outubro;

c) Na sua reunião de 14 de janeiro de 2015 e de harmo-nia com a Proposta n.º 3/CM/2015, a Câmara Municipal aprovou a homologação favorável condicionada do mesmo Pedido de Informação Prévia da obra de construção para a instalação de comércio e serviços a realizar em futura parcela, a constituir nos prédios supramencionados, que constituiu o referido processo n.º 431/EDI/2014 e submeteu à Assembleia Municipal a utilização dos créditos necessários para a implementação do projeto (cf. Anexo I);

d) A 28 de julho de 2015, em reunião de Assembleia Municipal e a coberto da Proposta n.º 3-A/CM/2015, foi aprovado que os valores pagos, correspondentes à venda de créditos de construção no âmbito do processo n.º 431/EDI/2014, fossem através do fundo municipal de urbanização, afetos a reabilitação urbana, em concreto à operação de reabilitação dos edifícios de habitação do Bairro Padre Cruz (cf. Anexo II);

e) A 24 de abril de 2015, sequente à homologação favorável condicionada do processo n.º 431/EDI/2014, o proprietário declara ser de manter os pressupostos que conduziram à aprovação do Pedido de Informação Prévia e instruiu pedido de licenciamento através do processo n.º 547/EDI/2015;

f) As Deliberações supraenunciadas, tomadas pelos Órgãos Municipais, não contemplam as várias questões a regularizar patrimonialmente, propostas tanto no Pedido de Informação Prévia como no pedido de licenciamento agora em apreço;

g) A 4 de novembro de 2015, os Serviços Municipais de Urbanismo e com competência na matéria elaboraram parecer técnico, no sentido de serem prestados esclare-cimentos que fundamentassem as áreas de implantação e de intervenção propostas no pedido de licenciamento e que abrangem espaço municipal, que carecem, por isso, de regularização patrimonial (cf. Anexo III);

h) De acordo com esse mesmo parecer técnico se participa que, em particular, quanto à proposta de implantação, esta sofre ajustes resultantes de levantamentos topográficos mais rigorosos, sendo afastada dos limites da propriedade do promotor e consequentemente conduzida para parcelas do domínio municipal;

i) Mais é declarado no mesmo parecer, que a presente implantação resulta da apreciação da solução apresentada pelo particular e do envolvimento das várias entidades consultadas, tanto em sede municipal como externamente, sendo solicitado no âmbito do mesmo que se inicie o procedimento que viabilize o pedido de licenciamento, nos termos em que foi proposto à avaliação urbanística;

j) Assim sendo, a presente proposta e, especificamente a área de implantação, vai além da propriedade do promotor, para domínio municipal, que será necessário desafetar, facto não concretizado até ao momento (cf. Anexos IV, V e VI);

k) A presente proposta é complementar à Proposta n.º 12/2016 e tem sido entendido que ambas devem necessariamente ser alvo de uma apreciação conjunta;

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l) A presente proposta já foi apresentada em Câmara e em Assembleia Municipal, tendo sido emitidos pareceres por parte da 1.ª e da 3.ª Comissões Permanentes da Assembleia Municipal de Lisboa, em resultado da apreciação da mesma;

m) É de saudar o amplo debate que tal apreciação suscitou e todas as diligências efetuadas no âmbito da Assembleia Municipal de Lisboa;

n) Foram emitidos pareceres técnicos, solicitados pela Câmara Municipal ao Prof. Eng.º Júlio Appleton, nos quais se pugna pela «manutenção Integrada da estrutura geral do edifício, face à complexidade de eventuais soluções alternativas, que se revelariam tecnicamente menos adequadas e não garantiriam em qualquer circunstância independência total entre a nova estrutura autónoma de suporte a executar no interior do lote e as estacas a desativar» (cf. Anexo VII do aditamento ao parecer conjunto);

o) As decisões já tomadas pelos órgãos municipais quanto ao apuramento de responsabilidades civis e criminais a propósito deste projeto «ab initio», abrangendo todos os intervenientes no âmbito de inquérito a realizar por entidade externa à CML;

p) Os relatórios apresentados e o parecer do Prof. Eng.º Júlio Appleton referem que «uma não decisão poderá agravar os problemas existentes»;

q) O agravamento da segurança da parede de contenção poderá pôr em causa a estabilidade da Avenida Fontes Pereira de Melo e do túnel do metropolitano;

r) Pelo exposto, da não resolução imediata do assunto resultam graves prejuízos para o interesse público, pelo que a participação efetuada ao Ministério Público não deverá implicar a suspensão do procedimento administrativo até à pronúncia deste órgão;

s) A resolução imediata deste assunto «não representa uma amnistia dos ilícitos eventualmente praticados»;

t) Urge decidir sobre a proposta apresentada no sentido da resolução imediata da estabilização final das estacas (provisoriamente garantida após a execução das medidas cautelares definidas pelo Prof. Júlio Appleton);

u) A parcela com o n.º 2 da Planta n.º 15/132/DMGP, que acompanha a Proposta, tem uma área total de 42,15 m2, dos quais 15 m2 resultam da imposição urbanística para alinhamento do edificado, correspondendo o remanescente a ocupação não titulada do promotor;

v) A ocupação dos remanescentes 27,15 m2, onde se encontra implantada a cortina de microestacas, para que esta ali permaneça deverá sempre ser objeto de aquisição ao Município, aplicando-se os regulamentos em vigor.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo das disposições conjugadas da alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º e da alínea q) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à apreciação da Assembleia Municipal:

a) A desafetação do domínio público para o domínio privado municipal de uma parcela de terreno, assinaladas com o n.º 1, com área de 168,60 m2, à qual se atribui para efeitos meramente fiscais o valor de 843 euros, resultante do valor simbólico normalmente utilizado de 5 euros/m2 de terreno;

b) A desafetação do domínio público para o domínio privado municipal de uma parcela de terreno, assinalada com o n.º 2, com área de 42,15 m2, à qual se atribui para efeitos meramente fiscais o valor de 210,75 euros, resultante do valor simbólico normalmente utilizado de 5 euros/m2 de terreno;

c) A permuta com o particular, por igualdade de valores, as parcelas com os n.os 3 e 4, com a área total de 205,30 m2, pela parcela municipal com o n.º 1, com a área de 168,60 m2, mais 15 m2 da parcela n.º 2, num total de 183,60 m2;

d) A alienação em complemento de lote de uma parcela de terreno municipal com a área total de 27,15 m2, (remanescente da parcela n.º 2 que corresponde ao efetivamente já ocupado pelo particular com a cortina de microestacas) por aplicação do regulamento municipal em vigor.

Confrontações:

Da parcela n.º 1:

(Para uma área medida em planta - 168,60 m2)Norte e poente: Avenida Cinco de Outubro;Sul: Rua Latino Coelho;Nascente: Avenida Cinco de Outubro, (antigos 2 e 4) e Avenida Fontes Pereira de Melo, (antigo 39/39-A).

Da parcela n.º 2:

(Para uma área medida em planta - 42,15 m2)Norte e nascente: Avenida Fontes Pereira de Melo;Sul: Avenida Fontes Pereira de Melo, Rua Latino Coelho;Poente: Avenida Fontes Pereira de Melo (antigos 39/39-A, 41 e 43/43-B).

ANEXOS:

I - Proposta n.º 3/CM/2015;II - Proposta n.º 3-A/CM/2015;III - Parecer técnico de 2015/11/04 - Processo 547/EDI/2015, assunto: Edifício 41 (Torre da Cidade) - Permutas;IV - Desenho n.º 075.LIC.01.101.R2, (fls. 392) designado: ESTRUTURA FUNDIÁRIA - TRANSMISSÃO PARA O DOMÍNIO MUNICIPAL, PERMUTA, escala 1/500, datado de novembro de 2015;V - Desenho n.º 075.LIC.01. 103.R1, (fls. 393) designado: ESTRUTURA FUNDIÁRIA - TRANSMISSÃO PARA DOMÍNIO PRIVADO MUNICIPAL, escala 1/500, datado de novembro de 2015;VI - Desenho n.º 075.LIC.01. 102.R2, (fls. 394) designado: ESTRUTURA FUNDIÁRIA - DOMÍNIO PRIVADO E MUNICIPAL, escala 1/500, datado de novembro de 2015;VII - Planta n.º 15/132/DMGP.

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ANEXOS da Proposta de Deliberação da AML (Deliberação n.º 171/AML/2016):

VII - Despacho n.º 5/GVMS/16;XII - Relatório Técnico «Avaliação Preliminar de estabilidade da cortina de estacas» versão final;XIII - Relatório Técnico «Avaliação Soluções Estruturais definitivas de integração da cortina de estacas» versão final.

(Processo 33 994/CML/15.)

Justificação de valor

Apenas para efeitos meramente fiscais, atribui-se às duas parcelas de terreno a desafetar do domínio público para o domínio privado municipal, com a área de 168,60 m2 e com a área de 42,15 m2, os valores, respetivamente, de 843 euros (oitocentos e quarenta e três euros) e 210,75 euros (duzentos e dez euros e setenta e cinco cêntimos), resultante de um valor simbólico de 5 euros/m2 de terreno.

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Nota: Os anexos referidos na proposta encontram-se arquivados na DACM.

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- Deliberação n.º 173/AML/2016:

- Proposta n.º 12/CM/2016 - Desafetação do domínio público necessária e regularização patrimonial do direito de superfície em subsolo, constituído a favor da ESLI - Parques de Estacionamento de Lisboa, S. A., sobre uma parcela de terreno situada à Avenida Cinco de Outubro, nos termos da proposta

Subscrita pelo Senhor Vereador Manuel Salgado.

Votação na CML:

Aprovada por maioria, com 9 (nove) votos a favor e 5 (cinco) votos contra.

Votação na AML:

Condicionada:

1) À aceitação, pela Câmara Municipal, das alterações aos considerandos da Proposta n.º 12/2016, constantes do ponto 6 da proposta de Deliberação «Conclusões do Aditamento ao Parecer sobre as Propostas n.os 814//CM/2015 e 12/CM/2016», aprovadas pela Assembleia Municipal - Deliberação n.º 171/AML/2016;

2) À posterior ratificação destas alterações da Proposta n.º 12/2016 em reunião da Câmara Municipal.

Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS, PNPN e 6 IND - Contra: PSD, PCP, BE, CDS-PP, PEV, MPT e PAN.

Proposta n.º 12/CM/2016

(Com as alterações da Deliberação n.º 173/AML/2016)

Assunto: Aprovar e submeter à apreciação da Assembleia Municipal a desafetação do domínio público necessária e a regularização patrimonial do direito de superfície em subsolo, constituído a favor da ESLI - Parques de Estacionamento de Lisboa, S. A., sobre uma parcela de terreno situada à Avenida Cinco de Outubro

Pelouro: Vereador Manuel Salgado.Serviço: DMGP - Direção Municipal de Gestão Patrimonial.

Considerando que:

a) Na sua reunião de 14 de janeiro de 2015, de harmonia com a Proposta n.º 3/CM/2015, a Câmara aprovou a homologação favorável condicionada do Pedido de Informação Prévia de obra nova de construção para a instalação de comércio e serviços a realizar em futura parcela, sita na Avenida Fontes Pereira de Melo, 39/39-A, 41 e 43/43-B e Avenida Cinco de Outubro, 2, que constituiu o processo n.º 431/EDI/2014;

b) Na sua de reunião de 28 de julho de 2015 a Assembleia Municipal de Lisboa, a coberto da Proposta n.º 3-A//CM/2015, deliberou sobre a afetação dos créditos

de construção resultantes do PIP aprovados pelo órgão executivo nos termos da proposta identificada no conside-rando anterior, à reabilitação de edifícios de habitação no Bairro Padre Cruz;

c) A DGCP, consultada no âmbito do PIP, e conforme parecer do Conselho Nacional de Cultura, impos o afastamento de 20 metros entre a Torre a construir e a Casa-Museu Anastácio Gonçalves, obrigando a alterar a implantação do edifício, o que veio a ser acolhido nos termos de aprovação;

d) A 24 de abril de 2015, sequente à homologação favorável condicionada do processo n.º 431/EDI/2014, a EDIFICIO 41 - Promoção Imobiliária e Hotelaria, S. A., doravante designado como E41, instruiu pedido de licen-ciamento através do processo n.º 547/EDI/2015, respeitando os termos das anteriores aprovações;

e) O licenciamento da solução aprovada no PIP, nos termos do Processo n.º 547/EDI/2015, não é possível sem que sejam promovidas as necessárias regularizações de natureza patrimonial, designadamente a alteração de um direito de superfície já existente para construção e exploração de estacionamento em subsolo, o acerto de áreas entre os privados e a propriedade municipal e as condicionantes alterações de dominialidade, quando necessárias;

f) Por essa razão, a 4 de novembro de 2015, os Serviços Municipais de Urbanismo elaboraram parecer técnico ao pedido de licenciamento configurado no processo n.º 547/EDI/2015, fundamentando e despoletando a neces-sidade de tais regularizações patrimoniais (cf. Anexo I);

g) O modelo urbano proposto pelo promotor e o objeto singular composto pela Torre de uso terciário implicam e justificam a alteração do espaço público na zona fronteira à Maternidade Alfredo da Costa e ao Jardim Augusto Monjardino, por remate e reformulação total do quarteirão, criação de uma nova praça, encerramento de parte da Avenida Cinco de Outubro no quarteirão em questão e privilégio da circulação pedonal, com alteração dos sentidos viários de circulação automóvel;

h) A alteração dos sentidos de circulação, que corresponde também a uma melhor solução para o interesse público, obriga também a alterar os acessos aos parques de estacio-namento subterrâneo existente, concessionado em direito de superfície pelo Município de Lisboa;

i) O referido direito de superfície decorre da adjudicação da construção e exploração em subsolo para dois parques de estacionamento à ESLI - Parques de Estacionamento de Lisboa, S. A., aprovada em 1993/04/21 e a 1993/05/27, nas suas reuniões, respetivamente, a Câmara e a Assembleia Municipal de Lisboa, a coberto da Proposta n.º 172/93;

j) Por escritura pública de 1995/03/07 foi formalizada a constituição do mencionado direito de superfície em subsolo a favor da ESLI - Parques de Estacionamento de Lisboa, S. A., sobre uma parcela de terreno com a área de 4770 m2, destinado à construção de um parque de estacionamento subterrâneo para viaturas ligeiras,

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mediante o pagamento de uma contraprestação anual e por um período de 50 anos a contar da data do início da exploração, ainda que parcial, do parque (cf. Anexos II);

k) Presentemente, o parque de estacionamento subterrâneo encontra-se em pleno funcionamento, implantado em frente à Maternidade Alfredo da Costa sob o Jardim Augusto Monjardino, sendo rematado pela Avenida Cinco de Outubro, fazendo-se a entrada ao mesmo por acesso em rampa na Rua Latino Coelho e a saída, também por meio de rampa, pela Rua Viriato;

l) Nos moldes propostos no âmbito do processo n.º 547//EDI/2015, a operação urbanística visa a reformulação sobre o parque de estacionamento existente, por requalificação do Jardim Augusto Monjardino e circulações envolventes ao objeto arquitetónico a edificar, a concretizar em nova praça (cf. Anexo III);

m) Se pretende viabilizar o pedido de licenciamento configurado pelo processo n.º 547/EDI/2015, que acarretará na execução de um túnel com acesso partilhado para saída dos estacionamentos, tanto do parque de estacionamento já existente, construído em subsolo, como do estacionamento do novo empreendimento a implementar, a construir em pisos de cave (cf. Anexo IV);

n) As soluções a implementar foram no que às questões de natureza patrimonial consensualizadas entre o Promotor e o Superficiário, que no âmbito dos poderes que legal e contratualmente lhe são atribuídos tem legitimidade para tal;

o) Neste enquadramento, a E41 dá conhecimento ao Município de Lisboa da sua intenção de se comprometer com o superficiário do parque de estacionamento quanto a despesas subjacentes às alterações a executar, a firmar através de um acordo entre privados, assim como, admite que os custos de construção do túnel serão integralmente suportadas por si, em declaração emitida a 2015/12/01 (cf. Anexo V);

p) Neste sentido, a E41, na qualidade de requerente no processo n.º 547/EDI/2015, e a ESLI/Grupo Empark, enquanto concedente do parque de estacionamento em apreço, iniciaram processo negocial, com vista à redação de uma minuta final com as condições acordadas, cujo resultado foi o Protocolo de Acordo celebrado entre as duas entidades, a 17 de dezembro de 2015 (cf. Anexo VI);

q) A realização da operação urbanística, pretendida pela E41 e proposta no processo n.º 547/EDI/2015 em apreciação, implica, por isso, com a concessão firmada por escritura pública de 1995/03/07, entre a ESLI/Grupo Empark e o Município de Lisboa, pelo que se tornará necessário proceder à regularização patrimonial, atualizando e alterando parcialmente, o direito de superfície constituído;

r) Com vista à regularização patrimonial será rescindido, parcialmente, o já citado direito de superfície, em subsolo, sobre duas parcelas de terreno identificadas e represen-tadas a cor cinzenta na Planta n.º 16/001/DMGP, com os números 1 e 2, que reverterão ao Município de Lisboa para serem afetas ao domínio público municipal (cf. Anexo VIII);

s) Para concretização dessa alteração será necessária a desafetação do domínio público municipal de duas parcelas de terreno identificadas com os números 3 e 4 representadas a cor rosa, sob trama a cor azul, na cópia da Planta n.º 16/001/DMGP, com vista à sua cedência em direito de superfície, em subsolo, à ESLI/Grupo Empark, nos mesmos termos do direito de superfície inicial, datado de 1995/03/07;

t) A desafetação de domínio público que agora se pretende concretizar não colide nem depende daquela outra já apresentada e aprovada pela Câmara em 16 de dezembro, através da Proposta n.º 814/2015, necessária para as demais operações de regularização patrimonial a concretizar depois da aprovação do órgão deliberativo, mas tratando-se de Propostas complementares, tem sido entendido que ambas devem necessariamente ser alvo de uma apreciação conjunta;

u) A requalificação arquitetónica e paisagística a ocorrer no Jardim Augusto Monjardino e na frente da Maternidade Alfredo da Costa, com a criação futura da nova praça, deve ser garantida através da constituição de uma servidão pública à superfície, para reconhecimento e reforço do uso público em todo o limite do direito de superfície em subsolo, numa área de 4754,62 m2;

v) A outorga da escritura com vista à regularização patrimonial do direito de superfície em subsolo que agora se solicita, após a aprovação da presente proposta, pelos Órgãos Municipais, ficará dependente da aprovação de todas as desafetações do domínio público abrangidas pela intervenção urbanística proposta em sede do processo n.º 547/EDI/2015 instruído por E41, necessárias para viabilizar o novo empreendimento imobiliário;

w) A presente proposta já foi apresentada em Câmara e em Assembleia Municipal, tendo sido emitidos pareceres por parte da 1.ª e da 3.ª Comissões Permanentes da Assembleia Municipal de Lisboa, em resultado da apreciação da mesma;

x) É de saudar o amplo debate que tal apreciação suscitou e todas as diligências efetuadas no âmbito da Assembleia Municipal de Lisboa;

y) Foram emitidos pareceres técnicos, solicitados pela Câmara Municipal ao Prof. Eng.º Júlio Appleton, nos quais se pugna pela «manutenção Integrada da estrutura geral do edifício, face à complexidade de eventuais soluções alternativas, que se revelariam tecnicamente menos adequadas e não garantiriam em qualquer circunstância independência total entre a nova estrutura autónoma de suporte a executar no interior do lote e as estacas a desativar» (cf. Anexo XIII do aditamento ao parecer conjunto);

z) As decisões já tomadas pelos órgãos municipais quanto ao apuramento de responsabilidades civis e criminais a propósito deste projeto «ab initio», abrangendo todos os intervenientes, no âmbito de inquérito a realizar por entidade externa à CML;

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aa) Os relatórios apresentados e o parecer do Prof. Eng.º Júlio Appleton referem que «uma não decisão poderá agravar os problemas existentes»;

bb) O agravamento da segurança da parede de contenção poderá pôr em causa a estabilidade da Avenida Fontes Pereira de Melo e do túnel do metropolitano;

cc) Pelo exposto, da não resolução imediata do assunto resultam graves prejuízos para o interesse público, pelo que a participação efetuada ao Ministério Público não deverá implicar a suspensão do procedimento administrativo até à pronúncia deste órgão;

dd) A resolução imediata deste assunto «não representa uma amnistia dos ilícitos eventualmente praticados»;

ee) Urge decidir sobre a proposta apresentada no sentido da resolução imediata da estabilização final das estacas (provisoriamente garantida após a execução das medidas cautelares definidas pelo Prof. Eng.º Júlio Appleton) - Cfr. Ata em Minuta da 110.ª Reunião, 72.ª Sessão Extraordinária, realizada a 7 de junho de 2016 - Anexo III.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal deli-bere, ao abrigo das disposições conjugadas da alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º e das alíneas i) e q) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar e submeter à apreciação da Assembleia Municipal:

1 - A revogação parcial, sem direito a qualquer compen-sação pelo Município de Lisboa, do direito de superfície em subsolo constituído a favor da ESLI - Parques de Estacionamento de Lisboa, S. A., pela escritura pública de 1995/03/07, sobre as parcelas de terreno municipais, sitas à Avenida Cinco de Outubro em frente à Maternidade Alfredo da Costa e sob o Jardim Augusto Monjardino, representadas a mancha na cor cinza, com os números 1 e o 2, na Planta n.º 16/001/DMGP, respetivamente, com as áreas de 208,62 m2 e de 109,85 m2, com a consequente reversão para o Município;

2 - A afetação das parcelas de terreno representadas a mancha na cor cinza, com os números 1 e o 2, na Planta n.º 16/001/DMGP, respetivamente, com as áreas de 208,62 m2 e de 109,85 m2, ao domínio público municipal;

3 - A desafetação do domínio público municipal para o domínio privado municipal das parcelas com as áreas de 162,13 m2 e 128,37 m2, representadas, respetivamente, com os números 3 e 4 a cor rosa, sob trama a cor azul, na cópia da Planta n.º 16/001/DMGP e às quais se atribui, apenas para efeitos fiscais, o valor, respetivamente, de 810,65 euros (oitocentos e dez euros e sessenta e cinco cêntimos) e de 641,85 euros (seiscentos e quarenta e um euros e oitenta e cinco cêntimos), correspondente a um valor simbólico de 5 euros/m2;

4 - A constituição de um direito de superfície em subsolo, sob condição de revogação parcial do anterior direito, mencionado no primeiro ponto deliberativo, a favor da ESLI - Parques de Estacionamento de Lisboa, S. A., sobre as parcelas de terreno municipais, situadas à Avenida Cinco de Outubro em frente à Maternidade Alfredo da Costa e sob o Jardim Augusto Monjardino, com as áreas de 162,13 m2 e de 128,37 m2, representadas, respeti-vamente, com os números 3 e 4 a cor rosa, sob trama

a cor azul, na Planta n.º 16/001/DMGP e às quais se atribui o preço, respetivamente, de 810,65 euros (oitocentos e dez euros e sessenta e cinco cêntimos) e de 641,85 euros (seiscentos e quarenta e um euros e oitenta e cinco cêntimos), correspondente a um valor simbólico de 5 euros/m2;

5 - A constituição de uma servidão pública à superfície para reconhecimento e reforço do uso público da parcela de terreno municipal com a área de 4754,62 m2 e que garantirá a nova praça a criar, através da requalifica-ção do Jardim Augusto Monjardino, delimitada a cor azul e representada sob trama a cor azul na Planta n.º 16/001/DMGP.

Confrontações:

(Área sobre a qual vai ser revogado o direito de super-fície em subsolo, revertendo para o Município de Lisboa, para afetação ao domínio público municipal, representada a mancha na cor cinza)

Da parcela n.º 1:

(área - 208,62 m2)Norte: Avenida Cinco de Outubro, Rua Pinheiro Chagas; Sul: CML (Jardim Augusto Monjardino, parque de estacio-namento subterrâneo);Nascente: Avenida Cinco de Outubro;Poente: Rua Viriato.

Da parcela n.º 2:

(área - 109,85 m2)Norte: CML (Jardim Augusto Monjardino, parque de esta-cionamento subterrâneo);Sul: Rua Latino Coelho;Nascente: CML (Jardim Augusto Monjardino, parque de estacionamento subterrâneo, Rua Latino Coelho);Poente: Rua Latino Coelho.

(Área a desafetar do domínio público municipal e que vão ser cedidas em direito de superfície em subsolo, representada a cor rosa, sob trama a cor azul)

Da parcela n.º 3:

(área - 162,13 m2)Norte: CML (Jardim Augusto Monjardino, parque de estacio-namento subterrâneo, Rua Latino Coelho);Sul: Rua Latino Coelho;Nascente: Rua Latino Coelho; Poente: Rua Latino Coelho.

Da parcela n.º 4:

(área - 128,37 m2)Norte: Avenida Cinco de Outubro;Sul: Avenida Cinco de Outubro;Nascente: CML (Jardim Augusto Monjardino, parque de estacionamento subterrâneo);Poente: Avenida Cinco de Outubro.

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Condições de Acordo

1 - A reversão da área total representada a mancha na cor cinza na Planta n.º 16/001/DMGP é imediata e incondicional, não havendo lugar a qualquer compensação ou indemnização interpartes.

2 - Mantêm-se o mesmo fim e as mesmas condições de acordo previstos nas Propostas n.º 170/92, n.º 212/92 e n.º 172/93 e expressos na escritura de constituição do direito de superfície em subsolo de 1995/03/07, para as duas parcelas de terreno que vão ser cedidas em direito de superfície em subsolo, identificadas com os números 3 e 4 na Planta n.º 16/001/DMGP;

3 - O prazo do direito de superfície em subsolo das duas parcelas de terreno, mencionadas na anterior condição de acordo, será de 50 anos, contados a partir e de acordo com o estipulado no primeiro item, da Cláusula II - Duração do Direito de Superfície, previsto na referida escritura de cedência datada de 1995/03/07;

4 - Nos termos do previsto no Protocolo de Acordo de 17 de dezembro de 2015, celebrado entre a E41 e a ESLI//Grupo Empark, a CML não assumirá qualquer respon-sabilidade decorrente das alterações agora introduzidas no direito de superfície, incluindo eventuais danos emergentes ou lucros cessantes para o superficiário;

5 - Com a alteração do direito de superfície, e por força do acordo celebrado entre as partes, a CML deixará de estar vinculada ao estabelecido na Cláusula XVI - Condicionamentos Futuros, da já citada escritura de cedência datada de 1995/03/07, pelo que, também a tal título, não lhe poderá ser imputada qualquer responsabilidade.

ANEXOS:

I - Parecer técnico de 2015/11/04 - Processo 547/EDI/2015, assunto: Edifício 41 (Torre da Cidade) - Permutas;II - Cópia da escritura de 1995/03/07;III - Cópia da Planta n.º 95/023/02 do então Departamento de Gestão Imobiliária (DGI) e que faz parte integrante da escritura de 1995/03/07;

IV - Desenho s/n.º (fls. 309) designado: DIREITO DE SUPERFICIE DA EMPARK (AMARELOS E ENCARNADOS), escala 1/250, datado de outubro de 2015;V - Desenho n.º 075.LIC.01. 102.R2, (fls. 394) designado: ESTRUTURA FUNDIÁRIA - DOMÍNIO PRIVADO E MUNICIPAL, escala 1/500, datado de novembro de 2015;VI - Declaração datada de 2015/12/01, emitida por E41 e como registo de entrada n.º ENT/760/DMGP/15;VII - Protocolo de Acordo celebrado a 2015/12/17 entre a ESLI/Grupo Empark e a E41;VIII - Planta n.º 16/001/DMGP;

ANEXOS da proposta de Deliberação da AML (Deliberação n.º 171/AML/2016):

VII - Despacho n.º 5/GVMS/16;XII - Relatório Técnico «Avaliação Preliminar de estabilidade da cortina de estacas» versão final;XIII - Relatório Técnico «Avaliação Soluções Estruturais de-finitivas de integração da cortina de estacas» versão final.

(Processo 349/CML/16.)

Justificação de valor

Apenas para efeitos meramente fiscais, aplicou-se um valor simbólico de 5 euros/m2 às parcelas a desafetar do domínio público municipal e a ceder em direito de superfície, em subsolo, à ESLI/Grupo Empark, identificadas com os números 3 e 4 na mesma Planta n.º 16/001/DMGP:

Da parcela n.º 3:

162,13 m2 x 5 euros/m2 = 810,65 euros (oitocentos e dez euros e sessenta e cinco cêntimos).

Da parcela n.º 4:

128,37 m2 x 5 euros/m2 = 641,85 euros (seiscentos e quarenta e um euros e oitenta e cinco cêntimos).

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Nota: Os anexos referidos na proposta encontram-se arquivados na DACM.

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- Deliberação n.º 174/AML/2016:

- Proposta n.º 206/CM/2016 - Revisão do Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços do Concelho de Lisboa, nos termos da proposta

Subscrita pelo Senhor Vereador Duarte Cordeiro.

Votação na CML:

Aprovada por unanimidade.

Votação na AML:

Aprovada na generalidade por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS, PCP, CDS-PP, PEV, MPT, PAN, PNPN e 6 IND - Contra: PSD - Abstenção: BE; baixa à 2.ª Comissão Permanente para apreciação na especialidade.

Proposta n.º 206/2016

Assunto: Aprovar e submeter a aprovação da Assembleia Municipal a revisão do Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabele-cimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços no Concelho de Lisboa, nos termos da proposta

Pelouro: Estruturas de Proximidade - Vereador Duarte Cordeiro.Serviço: UCT.

Considerando que:

a) O Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio, veio estabelecer o novo regime dos horários de funcionamento dos estabe-lecimentos de venda ao público e de prestação de serviços, encontrando-se este regulamentado, na cidade de Lisboa, no Regulamento dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços no Concelho de Lisboa, aprovado pela Deliberação n.º 87/AM/1997 e publicado no Boletim Municipal n.º 191, de 14 de outubro de 1997;

b) Veio o Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro, introduzir um conjunto de alterações ao referido Decreto--Lei n.º 48/96, de entre as quais se destaca a liberalização dos horários de funcionamento dos estabelecimentos de venda ao público, de prestação de serviços, de restauração ou de bebidas, dos estabelecimentos de restauração ou de bebidas com espaço para dança ou salas destinadas a dança, ou onde habitualmente se dance, ou onde se realizem, de forma acessória, espetáculos de natureza artística, dos recintos fixos de espetáculos e de divertimentos públicos não artísticos;

c) O n.º 1 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio, na redação que lhe é dada pelo mencionado Decreto-Lei n.º 10/2015, estabelece que as Câmaras Municipais adaptem os seus regulamentos de horários de funcionamento à liberalização prevista naquele diploma ou que restrinjam os períodos de funcionamento dos estabelecimentos acima referidos;

d) Liberalizar os horários de funcionamento, no que con-cerne à cidade de Lisboa, pode levar ao agudizar de um conjunto de situações de incomodidade, já identificadas fruto da experiência da aplicação do regulamento municipal atualmente em vigor;

e) Reflexo dessa situação, é a incomodidade reportada pela população relativamente ao ruído provocado pelo funcionamento dos estabelecimentos, devido a música, com som elevado, audível da via pública e nas habitações circundantes aos mesmos, bem como à aglomeração de consumidores na via pública;

f) Esta incomodidade sentida coloca em causa o descanso dos moradores, sendo que o excesso de ruído e as dificuldades no repouso inerentes estão associadas a um conjunto de patologias, designadamente perturbações psicológicas, na memória, na concentração mental e na aprendizagem, conforme comprova a Organização Mundial de Saúde;

g) A exposição às fontes de ruído pode degradar de forma assinável a qualidade de vida pessoal e familiar e gerar graves prejuízos pessoais;

h) A referida aglomeração na via pública potencia a existência de situações de insegurança, comprometendo a vertente habitacional das áreas onde se inserem os estabelecimentos comerciais;

i) Por razões de segurança e de proteção da qualidade de vida dos cidadãos, se considerou necessário limitar, em determinados casos, o horário de funcionamento dos estabelecimentos, tendo o Município, após a publicação do Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro, iniciado, de imediato, o procedimento de revisão do regulamento em vigor nesta matéria;

j) Em reunião ordinária da Câmara Municipal de Lisboa, realizada em 25 de novembro de 2015, foi aprovado o projeto de Regulamento de Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços no Concelho de Lisboa;

k) Após aprovação, o projeto foi submetido, nos termos do artigo 101.º do Código do Procedimento Administrativo, a consulta pública, por um período de 30 dias, através da sua publicação no 1.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1137, de 3 de dezembro de 2015, e no sítio institucional da Câmara Municipal de Lisboa;

l) Atendendo ao disposto no artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio, na sua redação atual, o regime de funcionamento livre previsto no n.º 1 do artigo 1.º desse diploma é aplicável à área identificada no Anexo I do presente regulamento como Zona B, sendo o regime de limitação de horário disposto no artigo 5.º deste regulamento, instituído por razões de segurança e de proteção da qualidade de vida dos cidadãos e aplicável às áreas do concelho aí identificadas, de acordo com o artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio, sem prejuízo da possibilidade de alargamento e restrição de horários;

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m) De forma inovadora, se introduz uma correspondência entre as tipologias de estabelecimentos previstas no regu-lamento de horários e a sua atividade declarada, garantindo uma maior certeza jurídica quer para os operadores quer para as entidades fiscalizadoras;

n) É prevista a possibilidade de alargamentos pontuais de horários para eventos específicos, por forma a não sujeitar os empresários a um processo burocrático equivalente ao aplicável para a autorização de alargamento de horário com caráter definitivo;

o) A presente proposta de revisão de regulamento não origina qualquer custo adicional devido às medidas projetadas, antes reduz os custos de contexto, simplificando situações pontuais de alargamento e permitindo, em casos em que não se coloquem questões de incomodidade, alargar o horário de funcionamento do estabelecimento;

p) Na fase de consulta pública, de modo a dar cumprimento ao disposto no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio, na redação atual, foi promovida a consulta junto das seguintes entidades e serviços municipais: Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), Nós Lisboetas/Aqui Mora Gente - Associação de Moradores da Cidade de Lisboa, AMBA - Associação de Moradores do Bairro Alto, Associação de Moradores do Bairro Padre Cruz, Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, Associação de Moradores das Avenidas Novas de Lisboa, Associação de Comerciantes do Cais do

Sodré, Associação de Comerciantes do Bairro Alto, UACS - União das Associações de Comércio e Serviços, Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul, Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Polícia de Segurança Pública e Juntas de Freguesia do Concelho de Lisboa, Divisão de Contraordenações, Divisão de Ambiente e Energia e Polícia Municipal de Lisboa;

q) Compete à Câmara Municipal elaborar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal os projetos de regulamentos externos do município, nos termos previstos na alínea k) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual;

r) Incumbe à Assembleia Municipal, nos termos da alínea g) do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, aprovar os regulamentos com eficácia externa do município;

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere:

- Aprovar e submeter a aprovação da Assembleia Municipal a presente revisão do Regulamento dos Horários de Funcio-namento dos Estabelecimentos de Venda ao Público e de Prestação de Serviços no Concelho de Lisboa, ora anexo, nos termos dos artigos 3.º e 4.º do Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio, conjugados com os artigos 25.º, n.º 1, alínea g) e 33.º, n.º 1, alíneas k) e ccc) da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual.

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- Deliberação n.º 175/AML/2016:

- Proposta n.º 175-A/CM/2016 - Retificação da Proposta n.º 175/CM/2016 - Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a freguesia do Lumiar, nos termos da proposta

Subscrita pelos Senhores Vereadores Manuel Salgado, Jorge Máximo e Duarte Cordeiro.

Votação na CML:

Aprovada por unanimidade.

Votação na AML:

Aprovada por unanimidade.

Proposta n.º 175-A/2016

Assunto: Retificação da Proposta n.º 175/2016 - «Aprovar e submeter à Assembleia Municipal a Celebração de Contratos de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a freguesia do Lumiar, bem como aprovar as respetivas minutas de contratos»

Pelouros: Obras Municipais, Desporto e Estruturas de Proximidade.Serviço: DMPO, DAFD e UCT.

Considerando que:

A) A Câmara Municipal de Lisboa aprovou, em reunião de 13 de abril de 2016, a Proposta n.º 175/2016, com vista a submeter à Assembleia Municipal a celebração de um contrato de delegação de competências entre o Município de Lisboa e a freguesia do Lumiar;

B) Na proposta referida e na respetiva minuta de con-trato de delegação de competências consta, por lapso, que a Câmara Municipal de Lisboa pretende transferir para a Junta de Freguesia do Lumiar, no ano de 2016, a título de afetação de recursos financeiros, o montante de 200 000 euros (duzentos e mil euros) para a execução dos trabalhos inerentes à implantação do Pavilhão «Open Play», no Polidesportivo do Alto da Faia, quando deveria constar que a Câmara Municipal de Lisboa pretende transferir para a Junta de Freguesia do Lumiar, no ano de 2016, a título de afetação de recursos financeiros, o montante de 210 072 euros (duzentos e dez mil e setenta e dois euros);

C) Importa, assim, proceder à correção dos erros matérias verificados, bem como à aprovação da versão corrigida da proposta e respetiva minuta de contrato de delegação de competências;

D) Nos termos do disposto no artigo 174.º do Código de Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto--Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, estabelece que os atos administrativos podem ser retificados, a todo o tempo, por iniciativa dos órgãos competentes.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere, ao abrigo do disposto no artigo 174.º

do Código de Procedimento Administrativo, na redação em vigor, e na alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar:

a) A retificação da alínea o) do ponto I.1 do texto da Proposta n.º 175/2016, que passará a ter a seguinte redação: «A Câmara Municipal de Lisboa pretende transferir para a Junta de Freguesia do Lumiar, o montante de 210 072 euros (duzentos e dez mil e setenta e dois euros), para a execução dos trabalhos inerentes à implantação do Pavilhão “Open Play”, no Polidesportivo do Alto da Faia, dada a sua dimensão e caráter estrutural, sendo que a Junta de Freguesia manifestou disponibilidade, para comparticipar a verba remanescente necessária à execução desta intervenção»;

b) A retificação do ponto 3.1 da parte deliberativa da Proposta n.º 175/2016, que passará a ter a seguinte redação: «Para efeito do disposto no ponto 1.1., da parte deliberativa: No ano de 2016, a afetação, para a freguesia do Lumiar, da quantia total de 210 072 euros (duzentos e dez mil e setenta e dois euros). Esta Despesa tem enquadramento orçamental na Orgânica L21.02, na Rubrica Económica 08.05.01.01.01, Plano de Atividades C4.P010.13 (Rede Municipal de Polidesportivos), conforme documentos anexos à presente proposta»;

c) A retificação do número 2 da Cláusula Quinta da minuta de contrato de delegação de competências, que passará a ter a seguinte redação: «Para os efeitos do presente contrato, a Primeira Outorgante transferirá para a Segunda Outorgante, no ano de 2016, o montante global de 210 072 euros (duzentos e dez mil e setenta e dois euros), ficando a cargo da Segunda Outorgante a comparticipação do valor remanescente e o pagamento do IVA devido até ao montante máximo de 61 500 euros (sessenta e um mil e quinhentos euros)»;

d) A versão corrigida da Proposta n.º 175/2016 e respetiva minuta de contrato de delegação de competências a celebrar com a freguesia do Lumiar que se anexa à presente proposta, e determinar submeter à aprovação da Assembleia Municipal de Lisboa, a versão final corrigida da Proposta n.º 175/2016.

Proposta n.º 175/2016

Aprovar e submeter à Assembleia Municipal a Celebração de Contratos de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a freguesia do Lumiar, bem como aprovar as respetivas minutas de contratos

Pelouros: Obras Municipais, Desporto e Estruturas de Proximidade.Serviços: DMPO, DAFD e UCT.

I - Fundamentação de facto

I.1 - Pavilhão Desportivo - Open Play

Considerando que:

a) Na sequência das Propostas n.os 646/CM/2003 e 673//CM/2003, em 14 de novembro de 2003, foi adjudicado, por ajuste direto, à sociedade comercial com a firma

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«OM - Obras Moderadas, Ltd.ª», o fornecimento e montagem da «Solução Completa para Pavilhão Desportivo - Open Play», pelo valor global de 368 900 euros (IVA incluído);

b) A aquisição do referido Pavilhão visava colmatar as carências de equipamentos na área de intervenção do Programa de Iniciativa Comunitário Urban 2000-2006 Lisboa (Vale de Alcântara), nomeadamente no que se referia às áreas cobertas para a prática desportiva de modalidades individuais;

c) A «Solução Completa para Pavilhão Desportivo - Open Play», inclui um Pavilhão Pré-fabricado, com uma área livre de 44 x 26 metros, uma área de prática desportiva de 40 x 20 metros e com a altura de 9 metros, com pavimento desportivo para interiores, assentos para cerca de 100 espetadores, marcador elétrico, instalação elétrica e iluminação preparada para os vários tipos de modalidade desportiva ou utilização;

d) A «Solução Completa para Pavilhão Desportivo - Open Play» não chegou a ser implementada na zona norte da Avenida de Ceuta, conforme previsto, encontrando-se des-montada e acondicionada desde 2003;

e) O Polidesportivo do Alto da Faia, sito na freguesia do Lumiar, tinha a cobertura danificada e, por uma questão de salvaguarda de pessoas e bens, foi a mesma removida pela Junta de Freguesia do Lumiar;

f) A estrutura metálica de apoio à cobertura encontra-se em mau estado e carece de uma intervenção urgente;

g) O Polidesportivo do Alto da Faia apresenta boas condições para a implantação do Pavilhão «Open Play», nomeadamente no que respeita às dimensões, topografia e à existência de balneários de apoio;

h) Nos termos da Deliberação n.º 6/AML/2014, aprovada em sessão extraordinária de 21 de janeiro de 2014, e publicada na Edição Especial n.º 1 do Boletim Municipal, de 22 de janeiro de 2014, foram identificados os equipa-mentos, espaços verdes e vias considerados de natureza estruturante, sendo todos os demais equipamentos dadas as suas características, considerados de proximidade;

i) O ponto 6-A da referida Deliberação estabeleceu que a manutenção e conservação em equipamentos cuja gestão for alvo de transferência e que revistam, pela sua dimensão, de caráter estrutural, deverão ser da respon-sabilidade da CML;

j) Nesse sentido, além dos trabalhos de montagem, cujo valor já se encontra contemplado no contrato de aquisição de serviços, celebrado entre a empresa «OM - Obras Moderadas, Ltd.ª» e o Município de Lisboa, a implantação do Pavilhão «Open Play», no Polidesportivo do Alto da Faia, implicará a adequação dos projetos de arquitetura e especialidades às exigências legais e regulamentares em vigor, o trata-mento da estrutura metálica que se encontra acondicionada há vários anos, a execução de trabalhos preparatórios e a adaptação do Pavilhão ao campo de jogos existente, a requalificação dos balneários existentes, a construção de um percurso pedonal em calçada portuguesa de ligação

entre a zona de estacionamento e o recinto do Pavilhão, bem como o fornecimento e a colocação de uma pala metálica no Pavilhão para criação de uma ligação exterior entre o mesmo e os balneários, solução que permitirá acoplar estes dois elementos num único edifício;

k) A execução dos trabalhos referidos na alínea anterior, foi orçamentada no montante de 256 200 euros (duzentos e cinquenta e seis mil e duzentos euros), à qual acrescerá IVA à taxa legal em vigor;

l) A implantação deste Pavilhão, conforme o previsto no projeto de arquitetura, dotará a cidade e a freguesia do Lumiar, em particular, de um espaço desportivo de proximidade integrado na rede de equipamentos desportivos de Lisboa, e permitirá o acesso ao desporto e à atividade física, bem como a valorização dos bens e serviços de proximidade neste domínio;

m) A CML e a Junta de Freguesia do Lumiar entenderam que a implantação do Pavilhão «Open Play», no Poli-desportivo do Alto da Faia, permitirá resolver o problema da cobertura e estrutura danificadas, requalificando este equipamento e colocando-o ao serviço da população local;

n) A Junta de Freguesia do Lumiar disponibilizou-se para proceder às intervenções necessárias à implantação do referido Pavilhão, por entender existir interesse, relevância e prioridade na requalificação do equipamento em apreço;

o) A Câmara Municipal de Lisboa pretende transferir para a Junta de Freguesia do Lumiar, o montante de 210 072 euros (duzentos e dez mil e setenta e dois euros), para a execução dos trabalhos inerentes à implantação do Pavilhão «Open Play», no Polidesportivo do Alto da Faia, dada a sua dimensão e caráter estrutural, sendo que a Junta de Freguesia manifestou disponibilidade, para comparticipar a verba remanescente necessária à execução desta intervenção.

I.2 - Requalificação de terreno, localizado no Alto da Faia entre o Eixo Norte-Sul, a Rua Prof. João de Castro Mendes e a Rua Prof. Prado Coelho:

Considerando, ainda, que:

p) A Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia do Lumiar consideram de interesse mútuo e prioritário a requalificação de espaços públicos, nomeadamente a requalificação de uma área de terreno expectante, com cerca de 2600 m2, localizada no Alto da Faia entre o Eixo Norte-Sul, a Rua Prof. João de Castro Mendes e a Rua Prof. Prado Coelho;

q) A referida requalificação compreende as intervenções melhor descritas nos trabalhos elencados nas alíneas s) e t) dos considerandos da presente proposta, sendo que, pela sua natureza e características, não assume a dimensão de conservação e manutenção mas de beneficiação, atenta a finalidade de conversão da área de terreno utilizado em área de estacionamento de automóveis ordenado e em área destinada à prática do jogo da malha;

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r) A requalificação de espaços públicos integra as com-petências materiais da Câmara Municipal, designadamente a consubstanciada na alínea ee) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, não estando, pois, prevista no disposto no artigo 12.º da Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, com a redação dada pela Lei n.º 85/2015, de 7 de agosto - Reorganização Administrativa de Lisboa;

s) No âmbito da requalificação da área de estacionamento de veículos automóveis serão executados, nomeadamente, os seguintes trabalhos:

1 - Regularização do terreno;2 - Construção de passeio, na continuidade do existente;3 - Criação de uma área de estacionamento ordenado;4 - Delimitação de zonas de estadia com colocação de mobiliário urbano (mesas com cadeiras, bancos, papeleiras e bebedouro);

5 - Colocação de equipamento geriátrico para realização de atividade física;

6 - Revestimento do talude com mistura herbácea; 7 - Plantação de árvores.

t) No âmbito da criação da área do Jogo da Malha serão executados, nomeadamente, os seguintes trabalhos:

1 - Delimitação de um espaço de 19 m de comprimento e 18 m de largura, com 2 pistas de jogo (13 m x 4 m cada);

2 - Delimitação do espaço por uma vedação metálica tipo Bekaert 3D com 150 cm de altura e um portão do mesmo tipo;

3 - Fornecimento e aplicação de pavimento em saibro sobre terreno bem compactado;

4 - Fornecimento e colocação de duas (2) mesas com cadeiras para cada um dos apontadores, em cada uma das pistas de jogo.

u) O espaço público em causa está devidamente identificado no Anexo I, constante num dossier, incluindo as peças escritas e desenhadas que compõem o projeto de execução;

v) O interesse, a relevância e a prioridade das intervenções preconizadas no espaço público visado é demonstrado em função da sua natureza, localização e do estado em que se encontram;

w) A Junta de Freguesia do Lumiar tem uma menor dispersão de recursos, o que lhe permite uma maior celeridade no lançamento, acompanhamento e gestão dos procedimentos.

II - Fundamentação de direito:

E ainda:

x) Constituem atribuições do Município de Lisboa, em articulação com as respetivas Juntas de Freguesia, a promoção e salvaguarda dos interesses próprios das respetivas populações, designadamente nos domínios do espaço público e dos equipamentos urbanos nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;

y) A Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, veio estabelecer nos seus artigos 116.º e seguintes, o Regime Jurídico da Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, determinando que estas delegações devem ter como objetivo a promoção da coesão territorial, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis;

z) O diploma legal supra indicado, prevê, ainda, que as referidas delegações de competências devam ser formalizadas mediante a celebração de contratos interadmnistrativos;

aa) Estes contratos, nos termos dos artigos 115.º e 122.º do mesmo diploma legal, deverão prever, designadamente, os recursos patrimoniais e financeiros necessários e adequados ao exercício das competências delegadas;

bb) No âmbito das competências previstas nos artigos 16.º e 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, consagrado na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e após autorização dos órgãos deliberativos competentes, nomeadamente Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia, o Município de Lisboa e a freguesia do Lumiar pretendem contratualizar a delegação de competências para proceder à:

i - Implantação do Pavilhão Open Play no Polidesportivo do Alto da Faia e à requalificação dos balneários existentes;

ii - Requalificação de uma área de terreno expectante com cerca de 2600 m2, localizada no Alto da Faia entre o Eixo Norte-Sul, a Rua Prof. João de Castro Mendes e a Rua Prof. Prado Coelho;

cc) A presente proposta de contratualização respeita os princípios gerais consagrados no artigo 121.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, entre outros, a prossecução do interesse público e necessidade e suficiência de recursos;

dd) De acordo com o quadro legal supra referenciado, e ainda atento o espírito da Recomendação n.º 1/54, aprovada em Assembleia Municipal, em 27 de janeiro de 2015, as propostas de delegações de competências em Juntas de Freguesia, são instruídas com os estudos previstos no n.º 3 do artigo 115.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;

ee) Nessa medida, foram elaborados pelos Serviços Municipais os estudos necessários, como previsto pelos dispositivos legais supracitados, ora anexos, que se dão aqui por integralmente reproduzido, para os devidos efeitos;

ff) A Câmara Municipal pode submeter à Assembleia Municipal, para efeitos de autorização, propostas de celebração de contratos de delegação de competências, nos termos previstos na alínea m) do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;

gg) A autorização para a celebração de contratos de delegação de competências entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia, incumbe à Assembleia Municipal, nos termos da alínea k) do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;

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hh) No âmbito da incumbência da Assembleia Municipal, nos termos legais supra referidos, dever-se-á, também, promover toda a informação que permita o seu acompa-nhamento na periocidade acordada do processo de delegação de competências subjacente;

ii) Apenas os encargos que excedam o limite anual de 99 759,58 euros em cada um dos anos económicos seguintes ao da sua contratação, ficam sujeitos a prévia autorização da Assembleia Municipal, nos termos dos n.os 1 e 6 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho;

jj) A Assembleia Municipal emitiu autorização prévia à assunção de compromissos plurianuais, quando os seus encargos não excedam o limite de 100 000 euros em cada um dos anos económicos seguintes ao da sua contra-tação, nos termos do n.º 2 da letra A da Deliberação n.º 315/AML/2015.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

A - Nos termos das disposições conjugadas no artigo 23.º, na alínea k) do artigo 25.º e alínea ee) do n.º 1 do artigo 33.º, todos do Regime Jurídico das Autarquias Locais e dos artigos 116.º e seguintes do Regime Jurídico da Transferência de Competências, ambos aprovados pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e publicados em Anexo I à mesma lei, aprovar submeter à Assembleia Municipal:

1 - A celebração, para o período do presente mandato, dos Contratos de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a freguesia do Lumiar, respetivamente, para:

1.1 - Proceder aos trabalhos de implantação do Pavilhão «Open Play» no Polidesportivo do Alto da Faia e à requalificação dos balneários existentes;

1.2 - Requalificação de uma área de terreno expectante com cerca de 2600 m2, localizada no Alto da Faia entre o Eixo Norte-Sul, a Rua Prof. João de Castro Mendes e a Rua Prof. Prado Coelho, nos termos do Anexo I.

2 - As minutas dos contratos de delegação de competências, entre o Município de Lisboa e a freguesia do Lumiar, ora anexas, que fazem parte integrante da presente proposta;

3 - A afetação de recursos financeiros, nos termos seguintes:

3.1 - Para efeito do disposto no ponto 1.1, da parte deliberativa:

No ano de 2016, a afetação, para a freguesia do Lumiar, da quantia total de 210 072 euros (duzentos e dez mil e setenta e dois euros). Esta Despesa tem enquadramento orçamental na Orgânica L21.02, na Rubrica Econó-mica 08.05.01.01.01 Plano de Atividades C4.P010.13 (Rede Municipal de Polidesportivos), conforme documentos anexos à presente proposta.

3.2 - Para efeito do disposto no ponto 1.2, da parte deliberativa:

Autorizar a afetação, para a mesma freguesia, da quantia total de 69 817,51 euros (sessenta e nove mil oitocentos e dezassete euros e cinquenta e um cêntimos), nos termos seguintes:

a) A primeira prestação, no montante de 41 890,51 euros (quarenta e um mil oitocentos e noventa euros e cinquenta e um cêntimos), equivalente a 60 % do total, aquando da celebração do presente contrato;

b) A segunda prestação, no montante de 27 927 euros (vinte e sete mil novecentos e vinte e sete euros), equivalente a 40 % do total, no 1.º trimestre de 2017 e com a conclusão da obra em causa.

B - Aprovar a repartição de encargos para os anos de 2016 e 2017 com os seguintes montantes:

- 2016 - 41 890,51 euros;- 2017 - 27 927 euros.

A verba supracitada tem enquadramento orçamental na Rubrica Económica 08.05.01.01.01, Ação do Plano A4.P002.11, Orgânica L02.00.

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CONTRATO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

Entre: MUNICIPIO DE LISBOA, pessoa coletiva de direito público n.º 500 051 070, com sede na Praça do Município, concelho de Lisboa neste ato representado pelos Senhores Vereadores do Pelouro das Obras Municipais e do Desporto, Manuel Salgado e Jorge Máximo, com competências delegadas e subdelegadas através do Despacho n.º 42/P/2015, publicado no 4.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 1110, de 28 de maio de 2015, na redação em vigor, e adiante designada por Primeira Outorgante ou CML, e FREGUESIA DO LUMIAR, pessoa coletiva de direito público n.º 508 415 110, com sede na Estrada da Torre, 19, concelho de Lisboa, aqui representada pelo Senhor Presidente da Junta de Freguesia, Pedro Delgado Alves, com poderes para o ato, e adiante designada por Segunda Outorgante ou Freguesia, Considerando que: a) O Município de Lisboa dispõe de atribuições nos domínios dos equipamentos urbanos, dos tempos livres e do desporto, da saúde e da promoção do desenvolvimento, nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; b) Para o desenvolvimento das atribuições em causa é da competência da Câmara Municipal de Lisboa, órgão executivo, a criação e construção de instalações, equipamentos, serviços, redes de circulação, de transportes, de energia, de distribuição de bens e recursos físicos integrados no património do município ou colocados, por lei, sob administração municipal, conforme estipulado na alínea ee) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; c) A Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, procedeu à reorganização administrativa da cidade de Lisboa tendo sido atribuídas competências próprias às juntas de freguesia, entre elas na área da

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gestão, conservação e reparação de equipamentos, espaços verdes e vias que não se revelassem de natureza estruturante para a cidade; d) Nos termos da Deliberação n.º 6/AML/2014 aprovada em sessão extraordinária de 21 de janeiro de 2014 e publicada na Edição Especial n.º 1 do Boletim Municipal de 22 de janeiro de 2014, foram identificados os equipamentos, espaços verdes e vias considerados de natureza estruturante, sendo todos os demais equipamentos, dadas as suas características, considerados de proximidade; e) O ponto 6-A da referida Deliberação, estabeleceu que a manutenção e conservação em equipamentos cuja gestão for alvo de transferência e que revistam, pela sua dimensão, de carater estrutural, deverão ser da responsabilidade da CML; f) O Polidesportivo do Alto da Faia tem a cobertura danificada carecendo de substituição integral; g) A CML adquiriu o pavilhão “Open Play”, o qual se encontra desmontado e acondicionado desde 2013; h) O Polidesportivo do Alto da Faia apresenta boas condições para a implantação do Pavilhão “Open Play”, nomeadamente no que respeita às dimensões, topografia e à existência de balneários de apoio; i) A CML e a Junta de Freguesia do Lumiar entenderam que a implantação do “Open Play” no Polidesportivo do Alto da Faia permite resolver o problema da cobertura danificada, requalificando este equipamento e colocando-o ao serviço da população local; j) A Junta de Freguesia do Lumiar disponibilizou-se para proceder às intervenções necessárias à implantação do referido Pavilhão, por entender existir interesse, relevância e prioridade na requalificação do equipamento em apreço; k) A Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, veio estabelecer o Regime Jurídico da Delegação de Competências dos municípios nas freguesias, determinando que tais delegações devem ter por escopo a promoção da coesão territorial, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis, bem como que as mesmas devam ser formalizadas mediante a celebração de contratos interadmnistrativos;

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l) Tais contratos, nos termos dos artigos 115.º e 122.º do mesmo diploma legal, deverão prever os recursos humanos, patrimoniais e financeiros necessários e adequados ao exercício das competências delegadas; m) Foram observados os requisitos constantes do n.º 3 do artigo 115.º do Regime Jurídico da Descentralização de Competências, nomeadamente, através dos estudos necessários à demonstração do cumprimento daqueles; n) No âmbito das competências materiais atribuídas por força do disposto nos artigos 16.º e 33.º Regime Jurídico das Autarquias Locais, vertido na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e após autorização dos órgãos deliberativos competentes, nomeadamente Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia, pretendem a Freguesia do Lumiar e o Município de Lisboa contratualizar a delegação de competência para proceder à implantação do Pavilhão “Open Play” no Polidesportivo do Alto da Faia, sito na Rua Frederico Jorge e Rua Armindo Rodrigues, freguesia do Lumiar, Concelho de Lisboa. É celebrado o presente contrato de delegação de competências, nos termos e para os efeitos previstos no artigo 116.º e seguintes do Regime Jurídico da Delegação de Competências, aprovado pela alínea c) do n.º 1 do artigo 1.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e publicado em Anexo I à mesma Lei, o qual se rege pelas seguintes cláusulas:

Cláusula 1.ª Objeto

1. Pelo presente contrato, a Primeira Outorgante delega na Segunda Outorgante as competências para, na qualidade de entidade adjudicante, promover às operações necessárias à implantação do Pavilhão “Open Play” no Pequeno Campo de Jogos (Polidesportivo) do Alto da Faia, sito na Rua Frederico Jorge e Rua Armindo Rodrigues, freguesia do Lumiar, Concelho de Lisboa, bem como à requalificação e adaptação dos balneários existentes de modo a acoplar os dois corpos num único edifício, adiante abreviadamente designada por “Intervenção”.

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2. A implantação do Pavilhão mencionado no número anterior, localizar-se-á na área de intervenção assinalada na planta de localização que se junta como Anexo I a este contrato e que dele fica a fazer parte integrante. 3. Os trabalhos necessários à realização do objeto da presente delegação compreendem:

a) Elaboração do projeto de estabilidade relativos à implantação do Pavilhão “Open Play” e à ligação aos balneários;

b) Execução dos trabalhos preparatórios à montagem e implantação do Pavilhão sob o campo de jogos existente;

c) Montagem e implantação do Pavilhão; d) Requalificação dos balneários existentes; e) Criação de um percurso pedonal em calçada portuguesa de ligação entre a zona de

estacionamento e o recinto do Pavilhão; f) Fornecimento e colocação de uma pala metálica no pavilhão para ligação exterior entre o

mesmo e os balneários.

Cláusula 2.ª Objetivo da delegação de competência

A delegação de competências prevista na cláusula anterior tem como objetivo a melhoria das condições de fruição, pela população lisboeta, do Polidesportivo do Alto da Faia, atenta a reduzida oferta deste tipo de equipamentos na área geográfica em que o mesmo se insere, e consequentemente a melhoria dos serviços disponibilizados e prestados na Freguesia do Lumiar e a racionalização dos recursos disponíveis para o efeito.

Cláusula 3.ª Competências da Primeira Outorgante

Competirá à Primeira Outorgante: a) Entregar à Segunda Outorgante os projetos de arquitetura e especialidades, com exceção do

projeto de estabilidade que ficará da responsabilidade da empresa fornecedora do Pavilhão

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“Open Play”, relativos à requalificação dos balneários e ligação dos mesmos com o Pavilhão “Open Play”;

b) Aprovar o projeto de estabilidade apresentado pela Segunda Outorgante; c) Prestar todo o apoio técnico necessário na elaboração das peças dos concursos e/ou

procedimentos administrativos necessários à realização e execução da Intervenção; d) Acompanhar a execução da Intervenção, mediante visitas à obra e apreciação das informações

e elementos facultados pela Segunda Outorgante; e) Cumprir as condições de afetação dos recursos financeiros;

Cláusula 4.ª Competências delegadas na Segunda Outorgante

1. No exercício das competências delegadas nos termos da Cláusula Primeira do presente Contrato, competirá à Segunda Outorgante: a) Garantir que o projeto de estabilidade referido na alínea a) da cláusula anterior seja entregue

pela empresa fornecedora do Pavilhão “Open Play” e previamente aprovado pela Primeira Outorgante;

b) Promover e garantir que a execução da Intervenção seja feita em estrita conformidade com os projetos e peças desenhadas, fornecidos pela Primeira Outorgante ou, por esta, aprovados;

c) Proceder à elaboração das peças dos concursos e à abertura dos procedimentos concursais ou procedimentos administrativos necessários à realização da Intervenção;

d) Proceder à adjudicação da empreitada e celebração dos contratos necessários à execução da Intervenção;

e) Comunicar à Primeira Outorgante a data de início dos trabalhos de construção objeto do presente contrato;

f) Proceder, na qualidade de dono de obra, à fiscalização da empreitada relativa à Intervenção; g) Promover todas as ações que garantam o cumprimento das condições contratadas, bem como

a execução pontual das Obras;

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h) Assegurar o cumprimento das boas regras de arte na execução dos trabalhos de construção, independentemente dos mesmos serem realizados por meios próprios e ou subcontratados;

i) Informar por escrito a Primeira Outorgante sempre que sofra atrasos na execução dos trabalhos objeto do presente contrato, em virtude de qualquer facto imputável a terceiros, a fim de aquela ficar habilitada a tomar as providências que estejam ao seu alcance;

j) Assumir a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por motivos que lhe sejam imputáveis e que resultem da própria natureza dos trabalhos, sejam sofridos por terceiros, em consequência do seu modo de execução, da atuação dos funcionários e do deficiente comportamento ou da falta de segurança, de materiais e equipamentos;

k) Assumir todos os danos causados no decorrer da execução dos trabalhos objeto do presente contrato pelo seu pessoal, quer aqueles sejam de natureza humana ou material, devendo reparar com urgência e à sua custa, os danos que venham a ocorrer. Qualquer ocorrência desta natureza deverá ser comunicada por escrito ao serviço responsável, para que seja registada;

l) Realizar os trabalhos objeto do presente contrato previstos sem qualquer quebra de continuidade ou qualidade da execução dos mesmos ainda que, para tal, tenha de recorrer a situações alternativas;

m) Fornecer todo o equipamento, máquinas, combustíveis, lubrificantes, ferramentas e utensílios necessários à boa execução dos trabalhos;

n) Executar alterações necessárias aos traçados de redes de concessionárias de infraestruturas; o) Cooperar com a Primeira Outorgante no acompanhamento e controlo do exato e pontual

cumprimento do presente contrato, prestando todas as informações necessárias à sua boa execução;

p) Apresentar relatórios mensais de progresso de execução dos trabalhos desenvolvidos no âmbito do objeto do presente contrato;

q) Facultar todos os elementos contabilísticos ou outros que venham a ser solicitados pela Primeira Outorgante no âmbito do presente contrato;

r) Aplicar e administrar, de boa- fé e no estrito cumprimento da lei e dos regulamentos aplicáveis, os recursos financeiros, tendo em conta o objeto do presente contrato.

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2. Por razões de ordem técnica e para garantia de boa execução dos trabalhos indicados na cláusula primeira do presente contrato, considera-se essencial que a execução dos mesmos venha a ser adjudicada à empresa responsável pelo fornecimento e montagem/implantação do Pavilhão “Open Play”, comprometendo-se assim a Segunda Outorgante a assegurar que os procedimentos contratuais decorram em conformidade.

Cláusula 5.ª Recursos financeiros

1. Os recursos financeiros para o exercício das competências delegadas de acordo com presente contrato, são fixados no montante de € 256.200,00 (duzentos e cinquenta e seis mil e duzentos euros), acrescido de IVA, à taxa legal em vigor. 2. Para os efeitos do presente contrato, a Primeira Outorgante transferirá para a Segunda Outorgante, no ano de 2016, o montante global de € 210.072,00 (duzentos e dez mil e setenta e dois euros), ficando a cargo da Segunda Outorgante a comparticipação do valor remanescente e o pagamento do IVA devido até ao montante máximo de € 61.500,00 (sessenta e um mil e quinhentos euros). 3. Se o montante do IVA global devido ultrapassar o limite da comparticipação total da Segunda Outorgante definido no número anterior da presente cláusula, tal valor virá a ser suportado pela Primeira Outorgante mediante a celebração de uma adenda a este contrato. 4. A verba a transferir para a Segunda Outorgante e referida no número 2. da presente cláusula será objeto de revisão em função dos comprovativos de despesa apresentados e das despesas efetivamente incorridas.

Cláusula 6.ª Auditoria e fiscalização da execução do contrato

1. As obras e operações com vista à realização da Intervenção objeto do presente Contrato ficam sujeitas a auditoria, a realizar pelo Departamento de Auditoria Interna da Câmara Municipal de Lisboa, devendo a Segunda Outorgante disponibilizar toda a informação e documentação julgada adequada e oportuna para o efeito.

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2. A execução do presente contrato será avaliada, a todo o tempo e de forma continua, pelos respetivos serviços municipais que, para o efeito, promoverão reuniões conjuntas com a Junta de Freguesia e realizarão visitas aos locais a que se refere o presente contrato.

Cláusula 7.ª Modificação, revogação e resolução

1. O presente Contrato pode ser modificado ou revogado, a qualquer tempo, por acordo entre as partes. 2. O presente Contrato pode ser modificado unilateralmente por qualquer uma das partes com fundamento invocado em razões de interesse público ou a alteração anormal e imprevisível das circunstâncias, nos termos legalmente aplicáveis, devendo a modificação revestir a forma escrita. 3. O presente Contrato pode ser resolvido por qualquer uma das partes, nos seguintes casos:

a) Por incumprimento definitivo por facto imputável a um dos outorgantes; b) Por razões de interesse publico devidamente fundamentado ou alteração anormal e

imprevisível das circunstâncias.

Cláusula 8.ª Entrada em vigor e período de vigência

1. O presente Contrato entra em vigor na data da sua assinatura pelas Partes. 2. O período de vigência do contrato será coincidente com a duração do mandato da Câmara Municipal de Lisboa, eleita em consequência das eleições autárquicas de 29 de setembro de 2013.

Cláusula 9.ª Disposições Finais

Nos termos do n.º 3, do artigo 5.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro e n.º 3 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, ao presente Contrato foi atribuído compromisso número ………… e a Declaração de Fundos Disponíveis (DFD) número ………./2016.

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O presente Contrato é feito em duplicado, ficando um exemplar na posse de cada uma das Partes. Paços do Concelho de Lisboa, ___ de ____ de 2016.

A Primeira Outorgante, O Vereador do Pelouro das Obras Municipais,

___________________________________________ (Manuel Salgado)

O Vereador do Pelouro do Desporto,

___________________________________________ (Jorge Máximo)

A Segunda Outorgante, O Presidente da Junta de Freguesia do Lumiar,

___________________________________________

(Pedro Delgado Alves)

1204 (138) N.º 1167

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M U N I C I P A LCÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Q U I N T A - F E I R A

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Publica-se às 5.as-feirasISSN: 0873-0296 Depósito Legal n.o 76 213/94 Tiragem 11

O Boletim Municipal está disponível no sítio da Internet oficial da Câmara Municipal de Lisboa (http://www.cm-lisboa.pt/municipio/boletim-municipal)

O Boletim Municipal pode ser adquirido nos Serviços Municipais através de impressão/fotocópia e pago de acordo com o preço definido na Tabelade Taxas, Preços e Outras Receitas Municipais

[Deliberação n.º 35/CM/2008 (Proposta n.º 35/2008) - Aprovada na Reunião de Câmara de 30 de janeiro de 2008]Composto e Impresso na Imprensa Municipal

Toda a correspondência relativa ao Boletim Municipal deve ser dirigida à CML - Imprensa MunicipalEstrada de Chelas, 101 – 1900-150 Lisboa Telef. 21 816 14 20 E-mail: [email protected]