5
//! t!Mtr; ft$ hwment;o&h> Terça-feira, 5 deFevereirode2002 q, Número 30 1- B- s É R I E Esta 1." série do Diário da República é apenas constituídapelaparteB ct " SUMÁRIO :J. Presidência do Conselho de Ministros Mhdstérios da Defesa Nacional e do Equipamento Social' Portaria n.o 113/2002: Aprova as 'condições de utilização dos transportes públicos colectivos fluviais e marítimos pelo pessoal da Polícia Marítima. ............................. 950 Resolução do Conselho de Ministros n.o 26/2002: .Estabelece para a implementação da Rede Nacional de Emergência e Segurança a denominação do projecto' e da rede como SIRESP - Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal. ..... 942 Resolução do Conselho de Ministros n.o 27/2002: Prorroga, até ao final do 1.° semestre de 2002, o Pro- grama Iniciativa Piloto de Promoção LOcal do Emprego no Alentejo, criado pela Resolução do Conselho de Ministros n.O67/98, de-8 de Junho. . . .. . . . . . '.' ..... Miqistério da Justiça DespachoNormativon.° Sí2002: . Aprova o Regulamento de Colocações do Pessoal da Polícia Judiciária.. . .. .. . .. .. ... ... .. .. .. .. .. .. .. 951 943 '~iiíistério da Agricultura, . do Desenvolvimento Rural e das Pescas Ministério da Defesa Nacional Despacho Normativo n.O 6/2002: . . Determina as competências, metodologia, tramitaçã°l procedimentos e calendários de candidaturas que deve- , rão ser respeitados e tidos em conta por todos os sujei- tos abrangidos pelo Sistema Integrado de Gestão é Controlo. Revoga o Despacho Nomiativo n.o 9/2001, de 23 de Janeiro. ............................... 954 Decreto Regulamentarn.o 4/2002: Aprova a estrutura, as atribuições e o funcionamento da Direcção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar 944

5 de Fevereiro de 2002 1- B- - ASFIC/PJ · 2019-03-25 · N. 030 - 5 de Fevereiro de 2002 DIÁRIéJDA REPúBuCA-I SÉRIE-B 951 Por outro lado, o Decreto-Lei n.O 106/87 estabelece,

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 5 de Fevereiro de 2002 1- B- - ASFIC/PJ · 2019-03-25 · N. 030 - 5 de Fevereiro de 2002 DIÁRIéJDA REPúBuCA-I SÉRIE-B 951 Por outro lado, o Decreto-Lei n.O 106/87 estabelece,

//! t!Mtr; ft$ hwment;o&h>

Terça-feira,5 deFevereirode2002q,

Número 30

1- B-s É R I E

Esta 1." série do Diárioda República é apenas

constituídapelaparteB

ct

"

SUMÁRIO:J. Presidência do Conselhode Ministros Mhdstérios da Defesa Nacional

e do Equipamento Social'Portaria n.o 113/2002:

Aprova as 'condições de utilização dos transportespúblicos colectivos fluviais e marítimos pelo pessoalda Polícia Marítima. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 950

Resolução do Conselho de Ministros n.o 26/2002:

.Estabelece para a implementação da Rede Nacionalde Emergência e Segurança a denominação do projecto'e da rede como SIRESP - Sistema Integrado das

Redes de Emergência e Segurança de Portugal. . . . . . 942

Resolução do Conselho de Ministros n.o 27/2002:

Prorroga, até ao final do 1.° semestre de 2002, o Pro-grama Iniciativa Piloto de Promoção LOcal do Empregono Alentejo, criado pela Resolução do Conselho deMinistros n.O67/98, de-8 de Junho. . . .. . . . . . '.' . . . . .

Miqistério da Justiça

DespachoNormativon.° Sí2002: .

Aprova o Regulamento de Colocações do Pessoal daPolícia Judiciária.. . .. .. . .. .. ... . .. .. .. .. .. .. .. . . 951

943'~iiíistério da Agricultura, .

do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Ministério da DefesaNacional Despacho Normativo n.O 6/2002:. .

Determina as competências, metodologia, tramitaçã°lprocedimentos e calendários de candidaturas que deve- ,rão ser respeitados e tidos em conta por todos os sujei-tos abrangidos pelo Sistema Integrado de Gestão éControlo. Revoga o Despacho Nomiativo n.o 9/2001,de 23 de Janeiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 954

Decreto Regulamentarn.o 4/2002:

Aprova a estrutura, as atribuições e o funcionamentoda Direcção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar 944

Page 2: 5 de Fevereiro de 2002 1- B- - ASFIC/PJ · 2019-03-25 · N. 030 - 5 de Fevereiro de 2002 DIÁRIéJDA REPúBuCA-I SÉRIE-B 951 Por outro lado, o Decreto-Lei n.O 106/87 estabelece,

N.030- 5deFevereirode2002 DIÁRIéJDA REPúBuCA - I SÉRIE-B 951

Por outro lado, o Decreto-Lei n.O 106/87 estabelece,no seu artigo 1.°, n.o 1, que a obrigatoriedade de pres-tação de transporte gratuito, nos casos em que a lei,confere esse direito, depende da apresentação pelosbeneficiários de documento que possibilite a contabi-lização dos encargos daí decorrentes para as empresasoperadoras, competindo ao Ministério do EquipamentoSocial a definição, em portaria, das características e con-dições de emissão desse documento. '

Para que o direito consagrado no EPPM possa serefectivamente exercido, torna-se necessário definir ascondições de utilização dos transportes públicos colec-tivos para o pessoal da PM,. em igualdade de circuns-

, tâncias com as definidas, designadamente, para os mili-tares das Forças Armadas, a Polícia de Segurança

, Pública e a Guarda Nacional Republicana, constantesdas Portarias n.os2/89, de 2 de Janeiro, 471178,de 19de Agosto, 719/88, de 28 de Outubro, e 588/93,de 12de Junho. ,

Assim, ao abrigo das disposições conjugadas cons-tantes dá alínea b) do artigo 51.0 do EPPM, aprovadopelo Decreto-Lei n.o 248/95, de 21 de Setembro, e dosartigos 1.0, n.O2, e 2:0; n.O3, do Decreto-Lei n.O106/87,de 6 de Março:

Manda o Governo, pelos Ministros da Defesa Nacio-nale do Equipamento Social, o seguinte:

1.0 O pessoal da Polícia Marítima (PM), quando emserviço, pode utilizar gratuitamente os serviços das'empresas de transportes colectivos de passageiros parao exercício de funções de fiscalização da actividade trans-portadora fluvial e marítima.

2.0 Para efeitos do disposto no número anterior, opessoal da PM deverá ser possuidor de cartões de fis-calização não nominais, que serão requisitados ao Minis-tério do Equipamento Social e respeitarão o modeloanexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante.

3.0 A requisição dos cartões de identificação aquese refere o número anterior será limitaçla à capacidade'dos meios humanos afectos ao exercício 'de fiscalizaçãoda actividade transportadora. . '

4.0 No decurso da acção de fiscalizáçãoe desde quenão se encontre devidamente fardado, o pessoal da PM

. deve identificar-se perante, a entidade fiscalizadoramediante a apresentação do cartão de identidade dePM e do cartão a que se refere o n.o 2.0 '

5.0 Não podem transitar mais de dois agentes de fis-calização por cada meio de transporte fiscalizado.

6.0 As lotações dos meios de transporte objecto deacção de fiscalização não serão reduzidas pelo facto deneles transitarem e1ementosde fiscalização, os quais via-jarão de pé, sempre que não exista lugar sentadodisponível., ,

7.0 A utilização dos transportes nos termos da pre-sente portaria é exercida nas áreas de jurisdição do Sis-tema da Autoridade Marítima e dentro dos limites geo-gráficos do comando local em que o pessoal da PMse encontra a prestar serviço.

,8.0 Fora das situações a que se referem os númerosanteriores, ao pessoal daPM são aplicáveis, comasnecessárias adaptações, os regimes previstos nas Por-tarias n.os 471178, de 19 de Agosto, 719/88, de 28 deOutubro, e 588/93, de 12 de Junho.

Em 8 de Janeiro de 2002.,

O Ministro da Defesa Nacional, Rui Eduardo FerreiraRodrigues Pena. - Pelo Ministro do EquipamentoSocial, Rui António Ferreira Cunha, Secretário deEstado Adjunto e dos Transportes.

ANEXO

(modelo a que se refere o n,o 2,°)

República... PortuguesaMinistério do Equipamento Social

Secretaria-Geral

Carttlo de fiscalização n. o

Entidade fisca/izadora:

de de2°-Livre trânsito

o Seeretário-Geral

o portador deste cartão é obrigado a identificar-se perante a entidadefiscalizada mediante a apresentação do cartão de identidade de agente daentidade fiscalizadora.

l-Verde2- Vermelho

(vmo)

o portadordeste cartãotem direito: I-a) À utilização gratuita dos \J"ansportespúblicoscolectivos marítimose fluviaise .

a livre trânsito e acesso a todo" equipamento, insta!ações e dependências relacionadascom a sua exploração;

b) À colaboração das autoridades administrativas, quando sclicitada, para garantirO exerclcio de funções de fis<:alização da actividade transportadora:

(Aprovado nos lamós do ~,' 2 da Portaria n,' ..J..,. de )

.::.

MINISTÉRIODAJUSTiÇA

Despacho Normativó n.05/2002

A Polícia Judiciária tem uma estrutura e organizaçãode dimensão nacional mas está descentralizada e implan-tada regionalmente em directorias e departamentos deinvestigação criminal. O seu quadro é único, no qualestá integrado todo o pessoal, mas também este obedecea uma repartição em dotações pelas diferentes unidades 8orgânicas e operacionai~, pelas quais deve ser feita umaadequada distribuição dos recursos humanos.

Por outro lado, é, de reconhecida conveniência queos funcionários, nomeadamente os da carreira de inves-tigação criminal, estejam sujeitos a uma mobilidadeperiódica, não só para satisfazer necessidades de serviçomas também para, com mais objectividade, assegurara sua independênciae liberdade profissional. . ,,'

Deste modo, para além da afectação inicial dos fun-cionários, há que proceder a contínuas movimentaçõesou recolocações, como se prevê nos artigos 95.°, 96.°,97.° e 143.° do Decreto-Lei n.O275-N2000, de 9 deNovembro. Para a realização destes movimentos tor-na-se nei?~sãrjà a definição de um conjunto de regras, ,

de instiuillhltos e de procedimentos que, de acordo como referido artigo 143.°, constarão de'regulamento a apro-var por despacho do Ministro da Justiça.

Assim, ao abrigo do artigq 143.° do Decreto-Lein.o 275-N2000, de 9 de Novembro, e ouvidas as asso-ciações sindicais representativas do pessoal da Polícia

\. Judiciária, determino o seguinte:, 1 - Aprovo o RegÚlamento de Colocações do Pes-

soal da Polícia Judiciária, anexo ao presente despachoe do qual faz parte integrante.

Page 3: 5 de Fevereiro de 2002 1- B- - ASFIC/PJ · 2019-03-25 · N. 030 - 5 de Fevereiro de 2002 DIÁRIéJDA REPúBuCA-I SÉRIE-B 951 Por outro lado, o Decreto-Lei n.O 106/87 estabelece,

~.

952 DIÁRIO DA REPÚBLICA ->. I SÉRfE-B N.° 30'-5de Feve;eiro de 2002

2 - Revogo o despacho n.O 32/94, de 8 de Julho, eo Regulamento de Colocações por ele aprovado, publi-cados no Diário da República, 2.a série, de 21 de Julhode 1994.. 3 - O presente despacho entra em vigor no diaseguinte ao da sua publicação.

Ministério da Justiça, 14 de Janeiro de 2002. - OMinistro da Justiça, António Luís Santos Costa.

REGULAMENTODECOLOCAÇÕESDOPESSOALDAPOLíCIAJUDICIÁRIA

Artigo 1.°

Objecto e âmbito de aplicação

O presente Regulamento, em execução e desenvol-vimento dos artigos 95.° e 143.° do Decreto-Lein.o 275-N2000, de 9 de Novembro, define as normas

. de colocação do pessoal da Polícia Judiciária. . .

. Art~go2.°'Definições

( 1 - Para efeitos' do presente Regulamento, consi-dera-se:

a) Permuta o movimento resultante da nomeaçãorecíproca e simultânea de func~onários, em

. situação profissional idêntica, independente-mente de serem efectivos resiçlenfes ou deslo-cados, por iniciativa dos funcionários ou como acordo destes;

b) Funcionário residente aquele que se encontra, colocado por tempo indetepninado em certo

departamento;c) Funcionário deslocado aquele que, estando

coloca:do num departamento' de origem,. seencontra. funcionàlmente d~slocado, por umperíodo determinado çle tempo, num <;leparta-mento diferente.

2 - Para efeitos do presente Regulamento,conside-)ram::se departamentos a Directoria Nacional, as direc-

ções centrais,as directorias e os departamentos de inves-tigaçãocrirpinal.

Artigo 3.°Movimentaçáo

1- As movimentaçõesde pessoal são determinadas. pelo director nacional em função das necessidades dos

.departamentos. . ,

2 ~ As movimentaçõespodem ser: .

a) Ordinárias, quando ocorram com periodicidade,pelo menos anual, e visem o preenchimento deuma generalidade de lugares vagos ou de pre-visível vacatura, nos diversos departamentos;

b) Extraordinárias, quando se destinem ao preen-chimento urgente de um ou mais lugares vagose~ determinado departamento.

Artigo 4.°Procedimento

1 - Para efeitos de cada movimentação, o directornacio~al fixa os lugares vagos a preencher, com base

em processo organizado pelo Departamento de Recur-sos Hunianos. .

2 - Na organização do processo referido n9 número "

anterior, o Departamento de Recursos Humanos devemencionar as necessidades manifestadas e os termosde comissões de serviço comunicados pelos departa-mentos. .

3 - Os lugares vagos são publicitados em Ordem deServiço da Directoria Nacional, com fixação do prazode candidatura e da quaJ deve constar a escala dos fun-cionários que deverão cumprir, por imposição, comissãode serviço.

Artigo 5.°

Critérios de preenchimento de vagas

1- Existindo candidaturas para o preenchimento das'vagas existentes,atender-se-á, sucessivae preferencial-m~nte, aps critérios seguintes: '

a) Maior antiguidade na categoria e, dentro desta,no mesmo escalão;'

b) Melhor classificação de seiviço;c) Formação e experiência profissional mais ade-

quadas ao lugar a preencher;d) Situação pessoal e familiar dos funcionários.

2 - Subsistindo igualdade após a aplicação dos cri-térios estabelecidos no número anterior, compete aodirector nacional estabelecer, casuisticamente, outroscritérios.

<,

Artigo 6.°

Colocação por imposição

1 - Não existindo candidaturas, os funcionáriosserão colocados de acordo com os seguintes critérios,por ordem decrescentede preferência:

a) Menor antiguidade na categoria para que éaberta avaga;

b) Classificaçãode serviçomenos elevada.

2 - Subsistindoigualdad~ após a' aplicação dos cri-térios estabe:lecidosno número anterior, compete aodirector nacional estabélecer, .casuisticamente, outroscritérios. '

3 - Sem prejuízo do disposto no artigo 11.°, o fun-cionário que já tiver cumprido a totalidade ou~ pelomenos, dois terços do período 'de colocaçãopor impo-sição, não poderá novamente ser colocado se. houver,a nível nacional, funcionário da mesma categoria queaindanãotenhacumpridocomissãode serviço. '

Artigo 7.°

Indererimento da colocaçáo

Sempre que razões de conveniênda de serviço o aéon-selhem, o director nacional pode indeferir; em despachodevidamente fundamentado, a colocação em deterini-na,da vaga. . .' ,

Artigo 8.°Duração das cOmissões de serviço

As.comissões de serviço têm a duração, de três anosno continente e de 'dois anos nas Regiões Autónomas,sem prejuízo do d~sposto no artigo 97.° do Decreto~Lein.O275-N2000, de 9de Novembro. .

Page 4: 5 de Fevereiro de 2002 1- B- - ASFIC/PJ · 2019-03-25 · N. 030 - 5 de Fevereiro de 2002 DIÁRIéJDA REPúBuCA-I SÉRIE-B 951 Por outro lado, o Decreto-Lei n.O 106/87 estabelece,

N.° 30- 5deFevereirode2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA -I SÉRI'E-B 953

Artigo 9.0

Suspensão ou cessação da comissão de serviço

Por razões imperiosas de serviço ou por motivos pon-derosos invocados pelo funcionário, pode o directornacional suspender ou fazer cessar, a todo o tempo,qualquer comissão de serviço.

Artigo 10.0Renovação da comissão de serviço

1- O funcionário poderá requerer, por uma só vez,a renovação da sua comissão de serviço até 30 dias antesdo termo previsto, sob pena de a mesma cessar logoque concluída, determinando o seu regresso ao depar-tamento de origem. ,

2 - Renovada a comissão de serviço, o funcionáriopoderá, no prazo de 30 dias antes do termo, requerera sua colocação no departamento, adquirindo o estatutode residente. .

Artigo 11.0

Intervalo entre comissões de serviço

O funcionário só é obrigado a cumprir nova comissãona categoria decorridos que sejam oito anos sobre a

o data em que terminou a última e desde que tenha cum-prido, pelo menos, dois terços do tempo da mesma.

Artigo 12.0

Cessação e não interrupção da comissão de serviço

1 - Cessa a comissão de serviço do funcionário que,no seu decurso, for provido em categoria superior.

2 - A simples mudança de escalão não interrOmpea comissãode serviço. .

Artigo 13.0

Regresso ao departamento de origem

Terminada a comissão de serviço, o funcionário tem. direito a regressar ao departamento onde se encontrava

anteriormente colocado como residente. ' .

Artigo 14.0Permutas

1- O director nacional pode autorizar permutasentre funcionários, qualquer que seja o seu tempo ,depermanência nos departamentos, de acordo com o n.o 1do artigo 25' deste ReguJamento. '

2 - Se os funcionários permutantes estiverem colo-cados como residentes, pa~sama estar igualmente colo-cados como residentes nos departamentos de destino.

3 ~ Se um dos funcionários estiver em comissão desei-viço e já tiver cumprido dois terços da me$nia e ooutro funcionário estiver colocado como residente, a'comis~ão de serviço conta para os efeitos do artigo 12.0para o primeiro, ficando o segundo colocado como resi-dente no departamento de destino. '.

4 - Caso não se verifique o espaço temporal, referido. no número anterior; a comissão de serviço conta para

. o segundo. . '

5 - Se um funcionário estiver nomeado para cumpriruma comissão de serviço, esta conta para os efeitos doartigo 12.0 para o funcionário que com ele permutar.

6 - Se os funcionários estiverem em comissão de ser-viço' mantêm a mesma no departamento de destino.

Artigo 15.0

Colocação em estágio

1 - O director nacional determina as colocações emregime de estágio e fixa os departamentos em que estasfuncionam.o 2'-- Os estágios do pessoal de investigação criminalsó poderão ser efectuados na Directoria Nacional, nasdirecções centrais e nas directorias. '

Artigo 16.0

Primeira colocação,

1- Após Oestágio, o pessoal de investigação criminalserá colocado na Directoria Nacional, nas direcções cen~ .

trais e nas directorias.' ,

2 - A primeira colocaçãonão pode ser consideradacomissãode serviço. ~

Artigo 17.0

Direcção dos departamentos de investigação criminal

A direcção dos departamentos de investigação cri-minal é assegurada por coordenador superior de inves-tigação criminal ou coorde1)ador de investigação crimi-nal com, pelo menos, 3 anos de serViço na categoria,sendo a colocação determinada segundo critérios selec-tivos estabelecidos pelo director nacional.

Artigo 18.0

Prazo de apresentação

Os prazos de apresentação dos funcionários nosdepartamentos em que foram colocados, ou para ondeforam'nomeadosem comissão de serviço, são até 15 diasno continente e até 30 dias nas Regiões Autónomascontados a partir da notificação.

Artigo 19.0 t.Dever de colaboração

O departamento de destino deve prestar colaboraçãoao funcionário na procura de residência:

Artigo 20.0Não compensação 'pela deslocação

A rotação, a transferência e a permuta de funcionários. nâo dão' lugar à atribuição do subsídio de instalaçãoou de fixação. .

Artigo 21.0

.;..r::;q Disposições finais e transitórias

1 - Mantêm-se válidas as rotações, as transferências;as comissões de serviço eas permutas. efectuadas aoabrigo do anterior Regulamento de COlocações.. 2 -Todos os funcionáriosdeslocadoshá mais de seisanos passam à situação de colocados como residentes,a não ser que, no prazo de 60 dias a contar da entradaem vigor do presente Regulamento, apresentem reque-rimento em contrário para serem colocados noutrodepartamento. .

Page 5: 5 de Fevereiro de 2002 1- B- - ASFIC/PJ · 2019-03-25 · N. 030 - 5 de Fevereiro de 2002 DIÁRIéJDA REPúBuCA-I SÉRIE-B 951 Por outro lado, o Decreto-Lei n.O 106/87 estabelece,

../r

/ 954 DJÁRIO DA REPÚJJLICA ~rSÉRiE-B N.°30-5 deFevereirode2002

Artigo 22.0

Regime supletivo

Em matéria procedimental, serão aplicáveis subsidia-riamente as normas do Código do Procedimento Admi-nistrativo.

MINISTÉRIODAAGRICULTURA,DODESENVOLVIMENTORURALE DASPESCAS

Despacho Normativo n.o 6/2002

O Regulamento n.o 3508/92 (CEE), do Conselho, de27 de Novembro, que instituiu o Sistema Integrado deGestão e Controlo, prevê um regime para a apresen-tação de pedidos de ajuda para as várias ajudas neleincluídas. . . .e Neste âmbito,há que, na sequênciade procedimentos.já adoptados, fixar prazos e datas para a apresentaçãodos respectivo$ pedidos de ajuda, na observância daregulamentação comunitária, em termos que peimitam .a disponibilização atempada de dados necessários para.uma boa gestão administrativa e financeira das ajudaspelo Instituto Nacional de Intervenção e Garantia Agrí- .

cola (INGA).. .A existência de uma base de dados actualizada dos

candidatos às ajudas exige também a fixação de datase prazos para a inscrição de novos' candidatos e paraa alteração dos dados de identificação dos já existentes.

Ainda, e tal como já foi feito em campanhas ante-riores, são abrangidas por este diploma as ajuda's à pro-dução de azeite e à produção de azejtona de mesa.

Por outr~ lado, a optimização da gestão de, váriasajudas aconselha igualmente a que sejam integradas no

. pedi.do de. ajudas «superfícies» as respectivas declara-ções de cultura ou de superfícies.

As candidaturas às ajudas abrangidas por este des-"~ pacho serão recepcionadas, nas datas e períodos esti-"., pulados, pelas entidades credenciadas e, subsidiaria-

mente, por outras entidades subscritorasde protocoloscelebrados tom o INGA e outras que sejam regula-mentarmente competentes. .

Nestes termos, importa determinar as competências,metodologia, tramitação, procedimentos e calendáriosde candidaturas que deverão ser respeitados e tidos emconta por todos os sujeitos abrangidos pelo Sistema Inte-grado de Gestão e Controlo. ,

Assim, cumpre, estabelecer e determinar o seguinte:

I- Pedidos de ajuda..;,

1- O Sistema Integrado de. Gestãq ::>~,;Çontroloabrange: .

1.1~ O pedido de ajudas «superfícies»,que inclui:

. a) Sistema de apoio aos produtores de determi-nadas culturas aryenses, instituído pelo Regu-lamento n.o 1251/1999, do Conselho, de 17 deMaio; .

b) Regime de ajuda à produção de leguminosaspara grão, instituído pelo Regulamento n;o 1577fJ6,do Conselho, de 30 de Junho;

c) Regime de ajuda aos produtores de arroz, ins-tituído pelo Regulamento (CEE) n.o 3072/95,do Conselho, de 22 de Dezembro.

1.2 - O pedido de ajudas «animais», que inclui:

a) Regime dos prémios aos produtores de carne debovino, instituídopelo Regulamento n.O1254/1999,do Conselho, de 17 de Maio;

b) Regime dos prémios para manutenção doefec-tivo das vacas em aleitamento, instituído peloRegulamento n.O 1254/1999, do Conselho, de17 de Maio; .

c) Regime deprémio ao abate, instituído peloRegulamento n.o 1254/1999, do Conselho, de17 de Maio;

d) Regime do prémio por ovelha e por cabra, ins-tituído pelo Regulamento n.O 2529/2001, doConselho, de 19 de Dezembro.

1.3- Regime de ajudas à produção de azeite e aihitonasde mesa, instituído pelo Regulamento n.o 136/66/CEE,alterado pelo Regulamento (CE) n.O 1638/98, do Con-' 'selho, de 20 de Julho.

2 - No âmbito do Sistema Integrado de Gestão eControlo, deverão também ser integradas no pedido deajudas «superfícies»:

2.1 - As declarações de cultura referentes aosseguintes regimes de ajudas:

a) Ajuda especial aos produtores portugueses decereais (co-financiada);

b) Ajuda à prod':lção de forragens secas;c) Ajuda à produção de sementes certificadas.

2.2 - As declarações de superfícies referentes aosseguintes regimes de ajudas:

a) Ajuda à produção de tabaco em folha;b) Ajuda aos produtores de lúpulo;c) Ajuda ao algodão;d) Ajuda no sector dos produtos transformados à

base de tomate; . .

. e) Ajuda no sector dos produtos transfonpados àbase de pêra e pêssego; . .

f) Ajuda aos produtores de determinados citrinos;g) Ajuda ao cultivo de uvas destinadas à produção

de determinadas variedades de uvas secas (pas-sas);

h) Indemnizações compensatórias.

2.3 - As declarações de' superfícies forrageiras paraefeitos de encabeçamento.

2.4 - As superfícies que, na campanha 2002-2003,os requerentes pretendam candidatar, pela primeira vez,às medidas agro-ambientais e ou de florestação de terrasagrícolas, ao abrigo do Regulamento (CE) n.O1257/1999,do Conselho.

11- Datas e prazos de realização das candidaturas às ajudas

1- Oacto de apresentação da(s) candidatura(s) à(s)aj\lda(s) referida(s) deverá efectuar-se junto das enti-dades credenciadas através do preenchimento dos for-mulários respectivos ou pela recolha informática directado pedido e sua impressão, nas seguintes datas e prazos:

a) De 4 de Fevereiro a 5 de Abril de 2002, o pedidode ajudas «superfícies» (modelo A);

"-.,

'.,,"~$'