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DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO

5 Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado

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DEMANDA, OFERTA E EQUILBRIO DE MERCADO

DEMANDA, OFERTA E EQUILBRIO DE MERCADO UTILIDADE Alicerce para anlise da demanda de bens. Representa o grau de satisfao quando se adquire um bem. Teoria valor-trabalho (Malthus, Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx) Valor de um bem est do lado da oferta, onde a mo de obra era o fator de produo bsico e determinava o custo da mercadoria. Teoria valor-utilidade Valor de um bem se forma do lado da demanda, pela satisfao que o bem representa para o consumidor.

VALOR UTILIDADE Permitiu distinguir o valor de uso e valor de troca. 1. Valor de Uso a utilidade que ele representa para o consumidor. 2. Valor de troca forma o preo no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem.

UTILIDADE TOTAL E MARGINAL Utilidade total aumento da satisfao com o aumento do consumo do bem. Utilidade Marginal Satisfao adicional (margem), tende a diminuir ao passo que se consome mais um bem, at chegar a saturao. Exemplo: paradoxo da gua e diamante. 1. A gua tem grande utilidade total e baixa utilidade marginal ( abundante). 2. O diamante tem grande utilidade marginal (escassez)

DEMANDA DE MERCADO CONCEITO

a quantidade de certo bem ou servio que os consumidores desejam adquirir em determinado perodo de tempo.

DEMANDA DE MERCADO Lei geral da Demanda

Relao inversamente proporcional entre quantidade procurada e o preo do bem. (COETERES PARIBUS)

ESCALA DE PROCURA DO BEM XALTERNATIVAS DE PREO ($) 1,00 QUANTIDADE DEMANDADA 11.000

3,006,00 8,00 10,00

9.0006.000 4.000 2.000

CURVA DE PROCURA DO BEM X10,00 8,00 6,00 4,00 2,00

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000 12.000 14.000

ANLISE DA CURVA DE DEMANDAA escala de procura revelam preferncias dos consumidores. Esto maximizando sua utilidade ou grau de satisfao do produto. Curva se inclina de cima para baixo. Quantidade procurada varia inversamente ao preo, coeteris paribus.

CURVA DE DEMANDA NEGATIVAMENTE INCLINADA DEVIDO:Efeito Substituio: exemplo, se o preo da caixa de fsforo aumentasse, o que aconteceria com a demanda por isqueiros, coeteris paribus? Efeito renda: Exemplo ( se o preo do carro aumenta coeteris paribus, renda do consumidor e preos de outros bens constantes o consumo da gasolina diminui)

OUTRAS VARIVEIS QUE AFETAM A DEMANDAPreo; Renda; Preo de bens substitutos; Preo de bens complementares e; Preferncias ou hbitos dos consumidores.

CLASSE DE BENSBem Normal A renda do consumidor aumenta a demanda tambm aumenta. Bem inferior Um consumidor fica mais rico, diminui o consumo de carne de segunda. Bem de consumo Saciado a demanda no influenciada pela renda (Arroz, farinha, sal).

DISTINO ENTRE DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADAP

Demanda Toda curva.

P 1

B

Quantidade demandada Ponto especfico.

P 0

A D

Q1

Q0

Q

ALTERAO DA DEMANDAP

P 1 P 0 D 0 Q 1 Q Q 0 3 Q 2 D 1

Q

ANLISE DO GRFICOA curva de procura se desloca (em virtude das variaes da renda ou de outras variveis, que no preo do bem), temos uma mudana na demanda (no da quantidade demandada)Antes do aumento da renda Ao preo P0, o consumidor pode comprar Q0 Aps o aumento da renda Ao mesmo preo P0, o consumidor pode comprar Q2

Ao preo P1, o consumidor pode comprar Q1

Ao mesmo preo P1, o consumidor pode comprar Q3

OFERTA DE MERCADO CONCEITO

VRIAS QUANTIDADES QUE OS PRODUTORES DESEJAM OFERECER AO MERCADO EM DETERMINADO PERODO DE TEMPO.

DO QUE A OFERTA DEPENDE?Preo; Custo de fatores de produo; Metas dos empresrios.

LEI GERAL DA OFERTA

A funo oferta mostra uma correlao direta entre quantidade ofertada e nvel de preos, coeteris paribus.

ESCALA DE OFERTAPREO ($) 1,00 QUANTIDADE OFERTADA 1.000

3,006,00 8,00 10,00

3.0006.000 8.000 10.000

CURVA DE OFERTA DO BEM X12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00

2.000 4.000 6.000 8.00010.000 12.00014.000

OFERTA X CUSTO DOS FATORES DE PRODUOInversamente proporcional. Exemplo: Aumento de salrios ou custo das matrias primas deve provocar, coeteris paribus, uma retrao da oferta do produto.

OFERTA E NVEL DE CONHECIMENTO TECNOLGICO diretamente proporcional. Melhorias da produtividade aumenta a oferta.

OFERTA E QUANTIDADE OFERTADA

Oferta referente escala (toda curva). Quantidade ofertada referente a um ponto especfico da curva de oferta.

(a ) Aumento na qua ntid ad e oferta da P O

P1 P0

Q0 (b ) Diminui o da oferta P P0 O1 O0 P P0

Q1

Q (c ) Aumento d a oferta O0 O1

EQUILBRIO DE MERCADO

Interao das curvas de demanda e de oferta determina o preo e a quantidade de equilbrio de um bem ou servio em um dado mercado

OFERTA E DEMANDA O BEM XQuantidade Preo ($)Procurada

Quantidade demanda Ofertada 1.000 3.000 6.000 8.000Excesso de procura (escassez de oferta) Excesso de procura (escassez de oferta) Equilbrio entre oferta e procura Excesso de oferta (escassez de procura) Excesso de oferta (escassez de procura)

1,00 3,00 6,00 8,00

11.000 9.000 6.000 4.000 2.000

10,00

10.000

EQUILBRIO DE MERCADOP 12,00 O 10,00 8,00 6,00 E 4,00 2,00 D2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 Q

B

A

PONTO E

PONTO DE EQUILBRIO. Preo e quantidade atendem s aspiraes dos consumidores e produtores sumultaneamente.

DESEQUILBRIOEscassez quantidade ofertada abaixo do ponto E. (provoca elevao dos preos). Excesso ou Excedente de Produo Acmulo de estoques, alta competio e diminuio dos preos. Quando h competio de ofertantes e consumidores, a tendncia do mercado aproximar do ponto de equilbrio.

P re o d o b em x

UM NOVO PONTO DE EQUILBRIOO B

P1 A P0 D0 Q0 Q1 D1 Qua ntid a d e d o b em x

ANLISE DO NOVO PONTOO bem X um bem normal, no inferior. Ponto E inicial P0 e Q0 (ponto A). Aumento de renda ir pressionar aumento de demanda. (excesso de demanda provoca escassez do produto e assim seu preo) Curva de demanda muda de D0 para D1. Novo ponto de equilbrio (ponto B).

DESLOCAMENTO DA CURVA DE OFERTAImagine diminuio do preo da matria prima usadas na produo de um bem. Exemplifique em 15 minutos atravs de um grfico o deslocamento do ponto de Equilbrio.

INTERFERNCIA DO GOVERNO NO EQUILBRIO DE MERCADOO governo intervm na formao de preos de mercado atravs: Fixao de impostos; Subsdios; Critrios de reajusta do salrio mnimo; Fixa preos mnimos ou mximos (tabelamento) e; Congela preos e salrios.

1. 2. 3. 4. 5.

ESTABELECIMENTO DE IMPOSTOS Impostos indiretos Incidentes sobre o consumo ou vendas. ( Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS) ou IPI Imposto sobre Produtos Industrializados); dentre os indiretos... Imposto especfico valor fixo ou valor unitrio. (Exemplo: imposto de R$1,00 sobre c ada lmpada vendida); Imposto ad valorem Percentual (alquota) sobre o valor da venda. (Exemplo alquota de 10% de IPI sobre o valor do carro vendido). Impostos diretos Incidentes sobre a renda e o patrimnio (IR e IPTU)

1.

2.

POLTICA DE PREOS MNIMOS NA AGRICULTURA D garantia de preos ao produtor agrcola. Proteger contra as flutuaes de preos. Garante renda agrcola. Governo antes do plantio garante um preo que pagara aps colheita. Se o preos de mercado forem maiores que o preo do governo o produtos vende ao mercado. Se o preo do governo for maior que no mercado o produtor vende ao governo. O governo usa o excedente de produo como estoque regulador para momentos subsequentes.

FIXAO DO PREO MNIMOP O

Exc ed ente Pmn S ubsd io Pcons

D Q 0 Q0 Q

ALTERNATIVAS DO GOVERNOComprar o excedente (Qo menos Q) ao preo mnimo (Poltica de compras);Pagar subsdio no preo (Poltica de subsdios). O governo banca a diferena entre Pmn Pcons.

ELASTICIDADE CONCEITO

Reflete o grau de reao ou sensibilidade de uma varivel quando ocorrem alteraes de outra varivel, coeteris paribus.

ELASTICIDADE PARA EMPRESAS E PLANEJAENTO MACROECONMICOEMPRESAS Pode ser feita a previso de vendas; Reao dos consumidores em face das alteraes nos preos, concorrentes e salrios. PLANEJAMENTO MACROECONMICO Saber do impacto da desvalorizao de 30% sobre o salda da balana comercial. Sensibilidade dos investimentos privados; Alterao na tributao; Taxa de juros.

ELASTICIDADE-PREO DA DEMANDA a variao percentual na quantidade do bem X em relao a uma variao percentual em seu preo, coeteris paribus. EpD = Variao percentual em Qd Variao percentual em P Lembrete: Variao entre o preo e quantidade demandada sempre negativa. O sinal negativo no dever ser problema.

EXEMPLO P0 = preo inicial = R$ 20,00 P1 = preo final = R$ 16,00 Q0 = quantidade demandada, ao preo Q0 = 30 Q1 = quantidade demandada, ao preo Q1 = 39 Clculo da variao de preo: P1 - P0 = -4 = -0,2 ou -20% P0 20 Clculo da variao da demanda: Q1 - Q0 = 9 = 0,3 ou 30% Q0 30

EXEMPLO (continuao) EntoEpD = Variao percentual em Qd = +30% = -1.5 Variao percentual em P -20%Ou EpD = 1,5

Ou seja, em uma queda de 20% no preo, a quantidade demandada aumenta em 1,5 vez os 20%, os 30%. Produto com grande sensibilidade.

DEMANDA ELSTICA Demanda Elstica Variao da quantidade demandada supera a variao do preo. Ou, h grande sensibilidade da quantidade demandada variao de preo. EpD > 1 Exemplo: EpD = 1,5 ou -1,5 (demanda elstica, grande sensibilidade da quantidade demandada variao de preo)

DEMANDA INELSTICAOcorre quando uma variao percentual no preo provoca uma variao percentual relativamente menor nas quantidades procuradas, coeteris paribus. EpD < 1

Exemplo: EpD = 0,5 ou -0,5 (demanda inelstica, os consumidores reagem pouco nas variaes de preo do produto)

DEMANDA DE ELASTICIDADE-PREO UNITRIAEpD = 1,0 ou -1,0

As variaes percentuais no preo e na quantidade so da mesma magnitude.

FATORES QUE INFLUENCIAM O GRAU DE ELASTICIDADE PREO DA DEMANDA Disponibilidade de bens substitutos Quanto mais bens substitutos mais elstica ser a demanda. Essecialidade do bem Se o bem for essencial, ser pouco sensvel variao de preo. (Demanda inelstica) Importncia do bem, quanto seu gasto no oramento do consumidor. Exemplo: a carne ter sua elasticidade maior que o fsforo, pois a pessoa tende gastar mais com a carne do que com o fsforo.

ELASTICIDADE NUM PONTO FIXO OU PONTO MDIO (CLCULO) Elasticidade num ponto fixo: Clculo da elasticidade apenas para um dado preo e quantidade demandada. Exemplo anterior. Elasticidade no ponto mdio (ou no arco): agora considera as mdias de preos e quantidades. Exemplo: Qd 9mdia de Qo e Q1 = Qd mdia de Po e P1 34,5 -4 = -0,26 = -1,18 0,22

18 A demanda elstica entre os preos R$20,00 e R$16,00 (a quantidade damandada varia 1,18 vez a variao de preos do produto).

RELAO ENTRE RECEITA TOTAL DO PRODUTOR E GRAU DE ELASTICIDADERT = P x QRT = Receita total (gasto total dos consumidores) P = Preo Unitrio Q = Quantidade vendida Demanda Elstica Reduo do preo acarreta no aumento da receita, ou aumento do preo acarreta reduo da receita. Demanda Inelstica Reduo do preo acarreta no reduo da receita, ou aumento do preo acarreta aumento da receita. Demanda de elasticidade unitria Aumento ou reduo no preo no afetam a receita total.

EXEMPLORT = P x Q RT = 1 X 2 RT = 2 RT = 2 X 1 RT = 2

INCIDNCIA TRIBUTRIA E ELASTICIDADE PREO DA DEMANDA As empresas recolhem impostos aos cofres do governo; Parte do imposto recolhido pelas empresas so repassadas para o consumidor final; 1. Demanda inelstica maior ser proporo do imposto repassado ao consumidor. 2. Demanda elstica Menor ser a proporo do imposto repassado ao consumidor.

ELASTICIDADE RENDA DA DEMANDAER = Variao percentual na quantidade demandadaVariao percentual na renda do consumidor Elasticidade renda da demanda negativa (bem inferior), aumento da renda leva a reduo do consumo de um bem. Elasticidade renda da demanda positiva, mas menor que 1 (bem normal), aumento da renda leva o aumento do consumo de um bem. Elasticidade renda da demanda positiva e maior que 1 (bem superior), h aumento na renda eleva mais que proporcional o consumo desse bem.

ELASTICIDADE PREO CRUZADA DA DEMANDAExy = Variao percentual na quantidade demandada de um bem XVariao percentual no preo de um bem Y

Se X e Y forem substitutos, Exy ser positiva. Aumento do preo do guaran eleva a quantidade demandada de soda. Se X e Y forem complementares, Exy ser negativa. Aumento no preo carro eleva a quantidade demandada de gasolina.

ELASTICIDADE PREO DA OFERTAER = Variao percentual na quantidade ofertadaVariao percentual do preo do bem O resultado da elasticidade ser positivo correlao do preo e oferta direta. Quanto maior o preo, maior a quantidade ofertada (coeteris paribus). No um raciocnio muito difundido. mais estuda por produtos agrcolas, apontando uma das causas da inflao. (corrente estruturalista).