5 dicas previdencia

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    Esta obra

    uma realizao

    RamosPrev um escritrio especializado em Assessoria Previdenciria etem por objetivo a concesso de benefcios no mbito da Previdncia Social(INSS), para pessoas fsicas cobertas pelo RGPS (Regime Geral de Previ-dncia Social) previsto na Constituio Federal, artigo 201, bem como naLei 8.213/91 e o Decreto Regulamentador 3.048/99.

    Realizamos pareceres, prestamos assessoria e contamos com profissio-nais da rea jurdica para atuar em aes na Justia Estadual e Federal,inerentes aos seguintes benefcios da Previdncia Social: Aposentadoriapor Tempo de Contribuio; Aposentadoria por Idade; Aposentadoria por

    Invalidez; Penso por Morte; Benefcio Assistencial ao Idoso (LOAS); Auxlio-Acidente; e Aposentadoria Especial.

    Prestamos tambm assessoria para pessoas fsicas e servidores titulares decargos efetivos da Unio, Estados e Municpios, vinculadas ao Regime Prpriode Previdncia constante no artigo 40 da Constituio Federal, apenas e tosomente para os benefcios de Aposentadoria por Tempo de Contribuio ePenso por Morte.

    Possumos uma estrutura gil e dinmica, pois contamos com profissio-nais especializados e capacitados de diversas reas estrategicamentelocalizados na Cidade de So Paulo.

    Estamos preparados para responder rapidamente s dvidas de nossosclientes, solucionando com eficincia os problemas a ns apresentados.

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    Sumrio

    Introduo

    Concluso

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    10

    53

    65

    71

    77

    28

    Dica 01Verificar os requisitos do

    benefcio a ser requerido

    Dica 03Agendar o protocolo dobenefcio no INSS

    Dica 05Como buscar uma assessoriapara ajudar a conceder o

    benefcio que foi negado pelo INSS

    Dica 02Separar e organizar

    os documentos

    Dica 04Acompanhar o processo

    administrativo no INSS

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    Introduo

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    Apresente obra nasceu de uma necessidade de escla-recer de forma simples mas ao mesmo tempo clara e obje-

    tiva os mecanismos e providncias para se obter o benefcio

    previdencirio de aposentadoria por tempo de contribuio,

    aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, pen-

    so por morte, auxlio-doena e auxlio-acidente.

    Nestes dez anos de experincia na rea previdenciria cons-

    tatamos que as dvidas e dificuldades dos segurados so

    idnticas, quando o assunto reunir os documentos e pre-parar o protocolo do benefcio pretendido.

    A principal preocupao do segurado concluir com a maior brevi-

    dade possvel a concluso do requerimento do benefcio e respec-

    tivamente o resultado com a concesso do to desejado benefcio.

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    Muitas vezes, o benefcio requerido indeferido pelo INSS

    porque o segurado no toma o cuidado de providenciar com

    pacincia toda a documentao necessria, assim como, porvezes, diversos documentos ou perodos trabalhados no

    so aceitos pelo INSS por falta de provas, documentos e for-

    mulrios adequados.

    Diante da dificuldade acima anunciada, achamos por bemescrever estas consideraes para conduzir o segurado a to-

    mar algumas providncias antes de requerer o benefcio.

    So inmeras providncias necessrias para preparar a

    concesso do benefcio pretendido, seja aposentadoria portempo, idade ou invalidez, seja penso por morte ou auxlio-

    doena.

    A presente obra objetiva conduzir o leitor a seguir as cinco

    dicas essenciais que o segurado do INSS deve seguir paraobter a concesso do benefcio previdencirio. A primeira

    dica trata dos requisitos dos principais benefcios previstos

    na Lei 8.213/1991, pois a primeira providncia a ser tomada

    a verificao dos requisitos do benefcio a ser requerido pelo

    segurado do INSS.

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    A segunda dica de grande importncia, pois observamos

    quais os principais documentos necessrios para preparar orequerimento de benefcio junto ao INSS. Providenciar a do-

    cumentao necessria e correta muitas vezes evita o inde-

    ferimento do benefcio e a emisso de exigncias, gerando,

    consequentemente, maio celeridade na anlise do requeri-

    mento com a consequente concesso.

    Utilizamos a terceira dica para demonstrar como utilizar o

    portal na internet da Previdncia Social, passando pelo agen-

    damento do requerimento de benefcio e os procedimentos

    para protocolar o benefcio pessoalmente ou por intermdio

    de procurador.

    A quarta dica focamos no acompanhamento do protocolo

    do benefcio realizado, explicando o tempo necessrio para

    concluso da anlise do pedido de benefcio, bem como as

    providncias a serem tomadas quando da emisso de cartade exigncia pelo INSS e o acompanhamento do resultado do

    pedido na internet e no posto do INSS.

    Finalmente na quinta dica tratamos de informaes ineren-

    tes prestao de servios de terceiros para assessorar o

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    segurado que teve o requerimento de benefcio negado pelo

    INSS. Neste item tambm abordamos os documentos que

    so necessrios para realizao de anlise e o procedimentoadministrativo e judicial para obteno do benefcio que foi

    negado pelo INSS.

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    Dica01

    Verifi

    caro

    srequisi

    tosdo

    benefci

    oaserreq

    uerid

    o

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    Aprimeira etapa para pensar em requerer um benefcio,seja ele qual for, fazer o levantamento dos requisitos exigi-

    dos na lei para a concesso.

    Em sntese, as principais normas que regulam a concesso

    de benefcios previdencirios esto inseridas nos seguintes

    textos legislativos:

    Cnsii Fdal, aig 201;

    Li 8.213/1991;

    Dc 3.048/99;

    Ins Naia INSS 45.

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    Os benefcios previstos no Regime Geral de Previdncia So-

    cial - RGPS - esto quase que em sua totalidade regulamen-

    tados pelos textos normativos acima apresentados.

    Vamos abordar, de forma resumida, os requisitos legais dos

    seguintes benefcios: Aposentadoria por Tempo de Contri-

    buio; Aposentadoria por Idade; Aposentadoria por Invali-

    dez; Penso por Morte; Auxlio-Doena, Auxlio-Acidente eBenefcio Assistencial LOAS.

    Para simplificar os esclarecimentos, vamos demonstrar os

    requisitos necessrios de cada benefcio, tomando por base

    a seguinte sequncia: a) Previso legal; b) Requisitos; c) Ca-rncia; d) Salrio de benefcio; e) Renda mensal inicial.

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    ApoSeNtADorIA por tempoDe CoNtrIbuIo/ServIo

    pis Lgal

    Constituio Federal, artigo 201, 7, I, estabelece que as-

    segurada aposentadoria no regime geral de previdncia so-

    cial, nos termos da lei, para o segurado homem que possuir35 anos de contribuio e para mulher que possuir 30 anos

    de contribuio.

    No caso de professores que se dedicam exclusivamente ao

    ensino infantil, fundamental e mdio, o tempo de contribui-o reduzido em 5 anos, sendo necessrio para o professor

    30 anos de contribuio e para professora 25 anos de contri-

    buio.

    O artigo 52 da Lei 8.213/1991, tambm trata da aposentado-ria por tempo de servio, e o Decreto 3.048/99, em seu artigo

    56, da mesma forma trata do benefcio de aposentadoria por

    tempo de contribuio.

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    rqisis

    Mulher necessrio 30 anos de contribuio;

    Homem necessrio 35 anos de contribuio;

    Professor necessrio 30 anos de contribuio;

    Professora necessrio 25 anos de contribuio.

    Cancia

    Necessrio ter no mnimo 180 contribuies mensais para

    requerer o benefcio.

    Sali d bnfciO clculo do benefcio realizado com base na mdia arit-

    mtica simples dos maiores salrios de contribuio cor-

    respondentes a 80% do perodo contributivo compreendido

    entre julho/1994 at a data de requerimento do benefcio,

    multiplicada pelo fator previdencirio.

    rnda mnsal Inicial

    Para obter o valor da Renda Mensal Inicial, realizado o cal-

    culado do percentual de 100% sobre o valor apurado no Sa-

    lrio de Benefcio.

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    ApoSeNtADorIA por IDADe

    pis Lgal

    Constituio Federal, artigo 201, 7, II, estabelece que as-

    segurada aposentadoria por idade, para o segurado homem

    que possuir 65 anos de idade, e para mulher que possuir 60anos de Idade.

    No caso de trabalhadores rurais, a idade necessria para ob-

    ter a aposentadoria reduzida em 5 anos, sendo necessrio

    para o trabalhador rural homem 60 anos de idade, e paramulher 55 anos de idade.

    O artigo 48 da Lei 8.213/1991, tambm trata da aposenta-

    doria por idade, e o Decreto 3.048/99, em seu artigo 51, da

    mesma forma trata do benefcio.

    rqisis

    Alm da idade mnima no item anterior tratado, necessrio

    possuir na data do requerimento do benefcio 180 meses de

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    contribuio ou 15 anos. Assim, so necessrios dois requi-

    sitos, a idade e os 15 anos de contribuio.

    Cancia

    A regra geral da carncia para aposentadoria por idade so

    de 180 contribuies, porm, para quem se filiou ou come-

    ou a trabalhar e contribuir antes de 1991, necessrio ob-

    servar a tabela constante no artigo 142 da Lei 8.213/1991,pois na hiptese do segurado ter implementado os requisitos

    antes de 1991, possvel obter o benefcio de aposentadoria

    por idade com menos de 180 contribuies, desde de respei-

    tados os demais requisitos constantes na lei.

    Sali d bnfci

    O clculo do benefcio realizado com base na mdia arit-

    mtica simples dos maiores salrios de contribuio cor-

    respondentes a 80% do perodo contributivo compreendido

    entre julho/1994 at a data de requerimento do benefcio,multiplicada pelo fator previdencirio.

    O fator previdencirio, no caso do benefcio de aposentadoria

    por idade, s aplicado se for mais favorvel ao segurado.

    Assim, diferente da aposentadoria por tempo de contribuio

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    em que o fator previdencirio obrigatrio, no benefcio de

    aposentadoria por idade opcional e a aplicao s ocorre

    se for mais favorvel ao requerente do benefcio e gerar umvalor maior, conforme estabelecido no artigo 188-A, do De-

    creto 3.048/1999.

    rnda mnsal Inicial

    A Renda Mensal Inicial do benefcio de aposentadoria poridade apurada levando em considerao 70% do salrio de

    benefcio apurado, acrescido de 1% para cada grupo de 12

    contribuies, no podendo este acrscimo ultrapasse 30%.

    J verificamos que o tempo de contribuio necessrio para

    obter o benefcio so de 15 anos. Assim, se tomarmos por

    base estes 15 anos de contribuio, o segurado que obter um

    salrio de benefcio de R$ 1.000,00, ter 70% deste valor, ou

    seja, R$ 700,00, mais 15% referente aos 15 anos que equi-

    vale a 15 grupos de 12 meses, totalizando 70% + 15% = 85%,

    somando o valor de R$ 700,00 referende 70% do Salrio de

    Benefcio, acrescido do valor de R$ 150,00, referente aos 15

    grupos de 12 meses, chegamos ao valor de Renda Mensal

    Inicial de R$ 850,00, inerente ao benefcio de aposentadoria

    por idade.

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    Para o segurado especial (Trabalhador Rural), a RMI igual a

    um salrio mnimo, salvo quando contribua, facultativamen-

    te, como contribuinte individual, quando ento ter a apo-sentadoria calculada com base na regra geral.

    ApoSeNtADorIA por INvALIDez

    pis Lgal

    Constituio Federal, artigo 201, I, estabelece que assegu-

    rada a cobertura do evento invalidez, ou seja, o benefcio de

    aposentadoria por invalidez.

    O artigo 42 da Lei 8.213/1991, estabelece os critrios para

    concesso do benefcio de aposentadoria por invalidez, ex-

    plicando que o benefcio ser devido ao segurado que for

    considerado incapaz e insusceptvel de reabilitao para oexerccio de atividade que lhe garanta a subsistncia, e o be-

    nefcio ser pago enquanto permanecer a condio de inca-

    pacidade total e permanente.

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    A incapacidade para obteno do benefcio constatada

    atravs de percia mdica a cargo da previdncia social, ge-

    ralmente realizada no posto do INSS mediante prvio agen-damento, conforme especifica o artigo 43, 1, do Decreto

    3.048/1999.

    rqisis

    O requisito necessrio para obter o benefcio de aposenta-doria por invalidez provar que no possui condies para

    realizar qualquer atividade profissional que garanta o pr-

    prio sustento, sendo esta incapacidade total e permanente,

    apurada em percia mdica no posto do INSS.

    Cancia

    A carncia para obter o benefcio de aposentadoria por inva-

    lidez so de 12 contribuies mensais.

    No exigida carncia para o segurado que teve a incapa-

    cidade total e permanente gerada por um acidente de qual-

    quer natureza, neste caso, mesmo que possua menos que 12

    contribuies, o benefcio concedido, desde que evidencia-

    da em percia a incapacidade.

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    Sali d bnfci

    O clculo do benefcio realizado com base na mdia arit-

    mtica simples dos maiores salrios de contribuio corres-pondentes a 80% do perodo contributivo compreendido en-

    tre julho/1994 at a data de requerimento do benefcio.

    No benefcio de aposentadoria por invalidez no aplicado

    o fator previdencirio, mesmo que seja mais vantajoso, pois

    no h previso legal para utilizao do fator no clculo.

    rnda mnsal Inicial

    Para apurar a Renda Mensal Inicial realizado o clculo do

    percentual de 100% sobre o valor apurado no Salrio de Be-

    nefcio.

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    peNSo por morte

    pis Lgal

    Constituio Federal, artigo 201, V, estabelece que assegu-

    rado o benefcio de penso por morte do segurado, homem

    ou mulher, ao cnjuge ou companheiro e dependentes, aoqual regulamentado pelo artigo 74 da Lei 8.213/1991, que

    explica que a penso por morte ser devida ao conjunto dos

    dependentes do segurado que falecer, aposentado ou no, a

    contar da data do bito.

    O artigo 105 do Decreto 3.048/99, especifica os critrios ne-

    cessrio para a concesso do benefcio de penso por morte,

    inclusive sobre documentos e provas documentais necessrios.

    rqisis

    Necessrio Certido de bito do segurado falecido. Na falta

    deste documento necessrio provar a morte presumida

    declarada por deciso judicial.

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    Cancia

    O benefcio de penso por morte no exige carncia mnima

    de contribuies.

    Sali d bnfci

    O clculo do benefcio realizado com base na mdia arit-

    mtica simples dos maiores salrios de contribuio corres-

    pondentes a 80% do perodo contributivo do falecido, com-

    preendido entre julho/1994 at a data do bito. O clculo

    idntico ao que realizado para o benefcio de aposentadoria

    por invalidez.

    No benefcio de penso por morte no aplicado o fator pre-

    videncirio, pois no h previso legal para utilizao do fa-

    tor no clculo.

    rnda mnsal InicialQuando o segurado j era aposentado, a penso ter o valor

    igual da aposentadoria.

    Quando o segurado encontrava-se em atividade, a penso por

    morte ter o valor calculado do benefcio idntico ao da apo-

    sentadoria por invalidez, ou seja, 100% do salrio de benefcio.

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    AuxLIo-ACIDeNte

    pis Lgal

    O benefcio de auxlio-acidente est previsto na Constituio

    Federal, artigo 201, 10. A Lei 8.213/1991, especifica no

    artigo 86 que o auxlio-acidente concedido aos seguradosempregado, trabalhador avulso e especial que sofreram um

    acidente de qualquer natureza e, aps a reabilitao, apre-

    sentaram uma reduo da capacidade de trabalho.

    O artigo 104 do Decreto 3.048/1999, estabelece os critrios erequisitos para concesso do benefcio de auxlio-acidente.

    rqisis

    A reduo da capacidade de trabalho decorrente de acidente

    de qualquer natureza, dever resultar em sequela definitiva

    que implique:

    Reduo da capacidade para o trabalho que o segurado

    habitualmente exercia;

    Reduo da capacidade para o trabalho que o segura-

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    do habitualmente exercia e que exija maior esforo para o

    desempenho da mesma atividade que exercia na poca do

    acidente; Impossibilidade de desempenho da atividade que o se-

    gurado exercia na poca do acidente, porm que permita que

    ele desempenhe outra atividade aps o processo de reabili-

    tao profissional.

    Necessrio esclarecer que os empregados domsticos, os

    trabalhadores autnomos e os segurados facultativos (es-

    tudantes e donas de casa) no tero direito ao benefcio de

    auxlio-acidente.

    Cancia

    O benefcio de auxlio-acidente no exige carncia mnima.

    Sali d bnfciMdia aritmtica simples dos maiores salrios de contri-

    buio correspondentes a 80% do perodo contributivo com-

    preendido entre julho/1994 at a data de requerimento do

    benefcio.

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    rnda mnsal Inicial

    Corresponder a Renda Mensal Inicial do benefcio de Aux-

    lio-Acidente 50% do salrio de benefcio apurado.

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    beNeFCIo ASSISteNCIAL LoAS

    pis Lgal

    A Constituio Federal estabelece no artigo 203, V, a garan-

    tia de um salrio mnimo de benefcio mensal pessoa por-

    tadora de deficincia fsica e ao idoso que comprovem nopossuir meios de prover prpria manuteno ou de t-la

    provida por sua famlia.

    Em atendimento Constituio, a Lei Orgnica de Assistn-

    cia Social - LOAS - Lei 8.742/1993, instituiu a prestao pe-cuniria assistencial conhecida como benefcio de prestao

    continuada - BPC disciplinada nos artigos 20 a 21-A.

    rqisis

    Para o Idoso necessrio ter 65 anos de idade completo, ho-

    mem ou mulher, e apresentar renda familiar por pessoa in-

    ferior a um quarto do salrio mnimo.

    Para o deficiente, necessrio que a percia mdica do INSS

    constate que o beneficirio possua impedimentos de logo

    prazo de natureza fsica, mental, intelectual ou sensorial, os

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    quais, em interao com diversas barreiras, podem obstruir

    sua participao plena na sociedade em igualdade de condi-

    es com as demais pessoas. Tambm deve possuir rendafamiliar por pessoa inferior a um quarto do salrio mnimo.

    Cancia

    No h carncia por no se tratar de benefcio previdenci-

    rio, mas sim de benefcio assistencial.

    Salio de benefcio

    O valor de um salrio mnimo. No h pagamento de dcimo

    terceiro.

    renda mensal Inicial

    O valor de um salrio mnimo.

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    Dica02

    Se

    parare

    organizar

    osdocum

    entos

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    de fundamental importncia, aps saber os requisi-tos do benefcio a ser requerido, separar toda documentao

    necessria para agendar o protocolo do requerimento ou en-

    tregar a documentao para o procurador ou assessoria que

    far o servio.

    Existem diversos documentos que so comuns a todos os

    benefcios e que merecem ser destacados, vejamos:

    rG;

    CpF;

    Ca n d pIS;

    Can d rsidncia Aal;

    Cid d Nascin Casan Aal

    Os documentos acima arrolados so comuns e inerentes a

    todos os benefcios tratados nesta obra.

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    Outro documento que de grande importncia o CNIS (Ca-

    das Nacinal d Infas Sciais), previsto no artigo

    29-A da Lei 8.213/1991, ao qual merece ser transcrito:

    Art. 29-A. O INSS utilizar as informaes constantes

    no Cadastro Nacional de Informaes Sociais CNIS

    sobre os vnculos e as remuneraes dos segurados,

    para fins de clculo do salrio-de-benefcio, comprova-

    o de filiao ao Regime Geral de Previdncia Social,tempo de contribuio e relao de emprego.

    O CNIS como se fosse um extrato com todas as empresas

    que o empregado trabalhou, assim como os recolhimentos

    de contribuies como contribuinte individual (autnomo) efacultativo (dona de casa e estudante). Desta forma, antes de

    requerer o benefcio, necessrio obter e verificar se no CNIS

    esto inseridos todos os dados e contribuies de forma cor-

    reta, pois com esta atitude, evita-se o indeferimento do be-

    nefcio por inexistncia de dados ou dados lanados de forma

    equivocada no CNIS, que devem ser previamente corrigido.

    Havendo divergncia ou erro no CNIS, cabe ao trabalhador/segura-

    do levar as provas dos perodos trabalhados ou dos recolhimentos

    de contribuies realizados para realizar a correo dos perodos.

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    A empresa obrigada a manter de forma correta todos os

    documentos e comprovantes de pagamentos de contribui-

    es e disponibilizar os mesmos quando solicitado pelo INSS.Sendo necessrio ratificar algum perodo trabalhado, o INSS

    dispe de mecanismo legal inserido no artigo 125-A, da Lei

    8.213/1991, para fiscalizar e obter os referidos documentos

    da empresa, vejamos a transcrio do dispositivo legal:

    Art. 125-A. Compete ao Instituto Nacional do Segu-

    ro Social INSS realizar, por meio dos seus prprios

    agentes, quando designados, todos os atos e procedi-

    mentos necessrios verificao do atendimento das

    obrigaes no tributrias impostas pela legislao

    previdenciria e imposio da multa por seu eventual

    descumprimento.

    1o A empresa disponibilizar ao servidor designado

    por dirigente do INSS os documentos necessrios

    comprovao de vnculo empregatcio, de prestao de

    servios e de remunerao relativos a trabalhador pre-

    viamente identificado.

    2o Aplica-se ao disposto neste artigo, no que couber,o art. 126.

    3o O disposto neste artigo no abrange as competn-

    cias atribudas em carter privativo aos ocupantes do

    cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil

    previstas no inciso I do art. 6o da Lei no 10.593, de 6 de

    dezembro de 2002.

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    A finalidade da norma acima transcrita dotar o INSS de ins-

    trumentos necessrios ao regular reconhecimento, manuten-

    o, reviso ou extino de direitos previdencirios, a exemplodas diligncias destinadas comprovao de vnculo empre-

    gatcio, o que pode vir a se transformar em importante ferra-

    menta em favor dos trabalhadores mantidos na informalida-

    de, para a comprovao da atividade laboral exercida.

    Agora que j sabemos quais os documentos comuns a todos os

    benefcios, vamos trabalhar individualmente os documentos ne-

    cessrios para cada espcie de benefcio que estamos tratando.

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    DoCumeNtoS NeCeSSrIoS pArA ApoSeNtADorIApor tempo De CoNtrIbuIo/ServIo

    Alm dos documentos pessoais j mencionados, para efeito

    de prova de tempo de contribuio para os trabalhadores em

    geral, o art. 62, I do Decreto 3.048/1999, relaciona os seguin-

    tes documentos, subsidiariamente ao CNIS:

    a) O contrato individual de trabalho, a Carteira Profis-

    sional, a Carteira de Trabalho e Previdncia Social, a

    carteira de frias, a carteira sanitria, a caderneta de

    matrcula e a caderneta de contribuies dos extintos

    institutos de aposentadoria e penses, a caderneta deinscrio pessoal visada pela Capitania dos Portos, pela

    Superintendncia do Desenvolvimento da Pesca, pelo

    Departamento Nacional de Obras Contra as Secas e de-

    claraes da Secretaria da Receita Federal do Brasil;

    b) Certido de inscrio em rgo de fiscalizao profis-

    sional, acompanhada do documento que prove o exerc-

    cio da atividade;

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    c) Contrato social e respectivo distrato, quando for o caso,

    ata de assembleia-geral e registro de empresrio; ou

    d) Certificado de sindicato ou rgo gestor de mo de

    obra que agrupa trabalhadores avulsos.

    As ANotAOeS NA CtpS valem, para todos os efeitos, como

    prova de filiao Previdncia Social, relao de emprego,

    tempo trabalhado e salrio de contribuio. No do traba-

    lhador o nus de provar a veracidade das anotaes de sua

    CTPS, nem de fiscalizar o recolhimento das contribuies

    previdencirias, pois as anotaes gozam de presuno de

    veracidade.

    Na falta de documento contemporneo podem ser aceitos

    declarao do empregador ou seu preposto, atestado de

    empresa ainda existente, certificado ou certido de entidade

    oficial dos quais constem os dados necessrios, desde queextrados de registros efetivamente existentes e acessveis

    fiscalizao do INSS.

    Caso a empresa no esteja mais em atividade, dever o interessado jun-

    tar prova oficial de sua existncia no perodo que pretenda comprovar.

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    Para quem trabalha ou contribui por conta prpria (os con-

    tribuintes individuais: empresrios, autnomos, facultativos,

    trabalhadores sem carteira assinada), o tempo de contribui-o ser comprovado pelos comprovantes de recolhimento.

    Para provar o exerccio de AtIvIDADe rurAL, o Decreto

    3.048/1999 indica os documentos que devem ser apresenta-

    dos de forma alternativa:

    a) Contrato individual de trabalho ou Carteira de Trabalho

    e Previdncia Social;

    b) Contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural;

    c) Declarao fundamentada de sindicato que represente

    o trabalhador rural ou, quando for o caso, de sindicato ou

    colnia de pescadores, desde que homologada pelo INSS;

    d) Comprovante de cadastro do Instituto Nacional de

    Colonizao e Reforma Agrria INCRA;

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    e) Bloco de notas do produtor rural;

    f) Notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o

    24 do art. 225, emitidas pela empresa adquirente da produ-

    o, com indicao do nome do segurado como vendedor;

    g) Documentos fiscais relativos entrega de produo

    rural cooperativa agrcola, entreposto de pescado ou

    outros, com indicao do segurado como vendedor ou

    consignante;

    h) Comprovantes de recolhimento de contribuio Previ-

    dncia Social decorrentes da comercializao da produo;

    i) Cpia da declarao de imposto de renda, com indica-

    o de renda proveniente da comercializao de produ-o rural;

    j) Licena de ocupao ou permisso outorgada pelo

    INCRA; ou

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    l) Certido fornecida pela Fundao Nacional do ndio

    FUNAI, certificando a condio do ndio como trabalha-dor rural, desde que homologada pelo INSS.

    Os documentos necessrio para provar o exerCCIo De AtI-

    vIDADe LAborADA em CoNDIOeS eSpeCIAISconstam no

    artigo 58 da Lei 8.213/1991.

    Entendem-se por agentes nocivos aqueles que possam tra-

    zer ou ocasionar danos sade ou integridade fsica do

    trabalhador nos ambientes de trabalho, em funo de natu-

    reza, concentrao, intensidade e fator de exposio, consi-

    derando-se:

    FSICoS:

    os rudos, as vibraes, o calor, as presses anormais, as

    radiaes ionizantes etc.;

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    QumICoS:

    os manifestados por nvoas, neblinas, poeiras, fumos, ga-

    ses, vapores de substncias nocivas presentes no ambiente

    de trabalho etc.;

    bIoLGICoS:

    os micro-organismos como: bactrias, fungos, parasitas,

    bacilos, vrus etc.

    As condies de trabalho que geram direito Aposentadoria

    Especial so comprovadas pelas demonstraes ambientais

    que caracterizem a efetiva exposio do segurado aos agen-

    tes nocivos.

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    As demonstraes ambientais que fazem parte das obriga-

    es acessrias dispostas na legislao previdenciria e tra-

    balhista, constituem-se, entre outros, nos seguintes docu-mentos:

    Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA);

    Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR);

    Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho

    na Indstria da Construo (PCMAT);

    Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional

    (PCMSO);

    Laudo Tcnico de Condies Ambientais do Trabalho(LTCAT);

    Perl Prossiogrco Previdencirio (PPP);

    Comunicao de Acidente do Trabalho (CAT).

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    Considera-se pl pssigc pidncii (ppp)odocumento histrico-laboral do trabalhador, segundo mode-lo institudo pelo Instituto Nacional do Seguro Social, que,entre outras informaes, deve conter registros ambientais,

    resultados de monitorao biolgica e dados administrativos.

    O Perfil Profissiogrfico Previdencirio (PPP) substituiu o

    Formulrio de Informaes sobre Atividades com Exposi-

    o a Agentes Agressivos, chamado de DIRBEN 8030 (anti-

    go SB-40, DISES BE 5235, DSS 8030), sendo exigido a partirde Janeiro/2004.

    O PPP tem por objetivo propiciar percia mdica do INSS

    informaes detalhadas sobre o ambiente e as condies de

    trabalho, controle do exerccio laboral, troca de informaessobre as doenas ocupacionais, superviso da aplicao das

    normas legais regulamentadoras da sade, medicina e se-

    gurana do trabalho.

    Faa oDOWNLOAD

    do modelo dePPP

    http://media.wix.com/ugd/72801f_5fd39971d6514e23b87e74398740f6ad.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_5fd39971d6514e23b87e74398740f6ad.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_5fd39971d6514e23b87e74398740f6ad.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_5fd39971d6514e23b87e74398740f6ad.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_5fd39971d6514e23b87e74398740f6ad.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_5fd39971d6514e23b87e74398740f6ad.pdf
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    O PPP dever ser elaborado pela empresa ou equiparada

    empresa, de forma individualizada para seus empregados,

    trabalhadores avulsos e cooperados, que trabalhem expos-tos a agentes nocivos qumicos, fsicos, biolgicos ou asso-

    ciao de agentes prejudiciais sade ou integridade fsica.

    O trabalhador tem o direito de obter da empresa cpia au-

    tenticada do PPP em caso de demisso.

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    DoCumeNtoS NeCeSSrIoS pArAApoSeNtADorIA por IDADe

    Para o benefcio de aposentadoria por idade, os documen-

    tos a serem observados e obtidos para preparar o protocolo

    do benefcio so os mesmos relacionados no item anterior, a

    saber:

    Na hiptese de no possuir os documentos acima, ou inexis-

    tindo documento contemporneo ao perodo trabalhado, po-

    dem ser aceitos declarao do empregador ou seu preposto,

    atestado de empresa ainda existente, certificado ou certido

    de entidade oficial dos quais constem os dados necessrios,

    RG

    CPF

    Carto ounmero do PIS

    Comprovante deResidncia Atual

    Todas as Carteiras deTrabalho que possuir

    Todos os Carns quepossuir

    Recibos de pagamentosde salrios e frias

    Contrato individual de

    trabalho e Resciso deContrato de Trabalho

    Certido de Nascimentoou Casamento Atual

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    desde que extrados de registros efetivamente existentes e

    acessveis fiscalizao do INSS.

    Em casos que a empresa no esteja mais em atividade, de-

    ver o interessado juntar prova oficial de sua existncia no

    perodo que pretenda comprovar, devendo providenciar cpia

    do contrato social na Junta Comercial competente.

    DESATIV

    ADA

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    DoCumeNtoS NeCeSSrIoS pArAApoSeNtADorIA por INvALIDez

    O documento mais relevante para o benefcio de aposentado-

    ria por invalidez o LAuDo mDICoque evidencie e constate

    que o trabalhador encontra-se totalmente e permanente-

    mente incapacitado para o exerccio de sua atividade laboral.

    O laudo mdico atualizado no o nico documento e sufi-

    ciente para obter o benefcio de invalidez, necessrio agen-

    dar percia mdica no INSS e levar os seguintes documentos:

    RG

    CPF

    Carto ou

    nmero do PIS

    Comprovante deResidncia Atual

    Todas as Carteiras deTrabalho que possuir

    Todos os Carns quepossuir

    Recibos de pagamentosde salrios e frias

    Todos os laudos mdicosatualizados que possuir

    Contrato individual de

    trabalho e Resciso deContrato de Trabalho

    Certido de Nascimentoou Casamento Atual

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    Existem casos que o perito do INSS acha necessrio que o

    trabalhador leve o pronturio mdico com o histrico de aten-

    dimentos e tratamentos, para apurar a incapacidade alegadapara fins de concesso do benefcio.

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    DoCumeNtoS NeCeSSrIoS pArApeNSo por morte

    O benefcio de penso por morte exige trs grupos de docu-

    mentos, dependendo da circunstncia observada em cada caso.

    Para requerer o benefcio que no haja nenhuma pendncia,a dependente dever providenciar os seguintes documentos:

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    Na hiptese da dependente no ser casada com o falecido,

    necessrio levar trs provas documentais da unio est-

    vel que esto especificadas no artigo 22, 3, do Decreto

    3.049/1999, vejamos:

    3 Para comprovao do vnculo e da dependncia

    econmica, conforme o caso, devem ser apresentados

    no mnimo trs dos seguintes documentos:

    I - certido de nascimento de filho havido em comum;

    II - certido de casamento religioso;

    III - declarao do imposto de renda do segurado, em

    que conste o interessado como seu dependente;

    IV - disposies testamentrias;

    V - (Revogado pelo Decreto n 5.699, de 2006)

    VI - declarao especial feita perante tabelio;

    VII - prova de mesmo domiclio;

    VIII - prova de encargos domsticos evidentes e exis-

    tncia de sociedade ou comunho nos atos da vida civil;

    UNIO ESTVEL

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    IX - procurao ou fiana reciprocamente outorgada;

    X - conta bancria conjunta;

    XI - registro em associao de qualquer natureza, ondeconste o interessado como dependente do segurado;

    XII - anotao constante de ficha ou livro de registro de

    empregados;

    XIII - aplice de seguro da qual conste o segurado como

    instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua

    beneficiria;

    XIV - ficha de tratamento em instituio de assistncia

    mdica, da qual conste o segurado como responsvel;

    XV - escritura de compra e venda de imvel pelo segu-

    rado em nome de dependente;

    XVI - declarao de no emancipao do dependentemenor de vinte e um anos; ou

    XVII - quaisquer outros que possam levar convico

    do fato a comprovar.

    Quando o falecido no possuir esposa ou companheira, nemfilhos menores de 21 anos ou incapaz, o benefcio desti-

    nado aos pais, neste caso os pais tem que provar que de-

    pendem economicamente do filho falecido levando os docu-

    mentos arrolados acima, principalmente as trs provas da

    dependncia econmica exigida pelo artigo 22, 3, do De-

    creto 3.049/1999.

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    DoCumeNtoS NeCeSSrIoS pArAAuxLIo-ACIDeNte

    Todos os documentos relacionados no item de aposentado-

    ria por invalidez so necessrio e utilizados para requerer o

    benefcio de Auxlio-Acidente.

    Existe um documento especfico para o benefcio de auxlio

    -acidente que o CAt (Cnicad d Acidn d taal).

    Ocorrendo o acidente de trabalho, independentemente de

    afastamento ou no, ainda que por meio perodo, obrigat-

    ria a emisso do CAT por parte do empregador, sob pena de

    multa pelo Ministrio do Trabalho, que pode variar entre R$

    670,89 a R$ 6.708,88, dependendo da gravidade apurada pelo

    rgo fiscalizador.

    Faa oDOWNLOAD

    do documentoCAT

    http://media.wix.com/ugd/72801f_25481b2b6be745599654b0cc3fd58465.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_25481b2b6be745599654b0cc3fd58465.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_25481b2b6be745599654b0cc3fd58465.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_25481b2b6be745599654b0cc3fd58465.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_25481b2b6be745599654b0cc3fd58465.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_25481b2b6be745599654b0cc3fd58465.pdf
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    A emisso do CAT, alm de se destinar para fins de contro-

    le estatsticos e epidemiolgicos junto aos rgos Federais,

    visa principalmente, a garantia de assistncia acidentria aoempregado junto ao INSS ou at mesmo de uma aposenta-

    doria por invalidez.

    O fato de no haver afastamento ou se este for inferior aos 15

    (quinze) dias, no obsta a empresa do cumprimento legis-lao trabalhista e de preservar a sade do trabalhador.

    Hoje qualquer trabalhador que incorra em algum aciden-

    te de trabalho, poder se dirigir a um hospital devidamente

    credenciado junto ao INSS e registrar formalmente este aci-dente, independentemente da empresa faz-lo ou no. Isto

    lhe dar todas as garantias advindas do acidente do trabalho

    estabelecidas pela legislao.

    Portanto, havendo acidente de trabalho sem o preenchimen-to da CAT pela empresa, podem formaliz-lo o prprio aci-

    dentado, seus dependentes, a entidade sindical competen-

    te, o mdico que o assistiu ou qualquer autoridade pblica

    (inclusive o prprio perito do INSS quando da realizao da

    percia).

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    A Constituio Federal de 88 dispe, no art. 7, inciso XXVIII,

    que garantia do empregado o seguro contra acidentes de

    trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenizaoa que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

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    DoCumeNtoS NeCeSSrIoS pArAbeNeFCIo ASSISteNCIAL LoAS

    Conforme esclarecemos na primeira dica que o LOAS um

    benefcio assistencial e necessita que o idoso possua 65 anos

    de idade, homem ou mulher. Tratando-se de deficiente fsico

    ou intelectual, necessrio que providencie laudos e agende

    percia no INSS. Para ambos os casos necessrio que a

    renda familiar seja inferior um quarto do valor do salriomnimo vigente quando do requerimento do benefcio assistencial.

    Em regra os documentos necessrios para o benefcio LOAS

    Idoso so:

    Alm dos documentos acima, necessrio preencher for-

    mulrios de requerimento e de composio familiar, dispo-

    nibilizados no site da Previdncia Social.

    RG

    CPF

    Carto ounmero do PIS

    Comprovante de ResidnciaAtual ou declarao se nopossuir o comprovante

    Todas as Carteiras deTrabalho que possuir

    Todos os Carns quepossuir

    Todos os laudos mdicosatualizados que possuir,para o LOAS Deficiente.

    Certido de Nascimento

    ou Casamento Atual

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    Dica03

    Age

    ndar

    oprotoc

    olo

    dobene

    fcio

    noINSS

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    Como utILIzAr o SIte DA prevIDNCIA SoCIAL

    A Previdncia Social est melhorando o atendimento ao ci-

    dado, embora ainda esteja longe de atingir a qualidade ne-

    cessria para suprir todos que buscam os seus direitos de

    obter um benefcio.

    O endereo eletrnico do site da Previdncia Social :

    www.previdencia.gov.br. Neste site encontram-se todas as

    informaes necessrias para realizar o agendamento do

    protocolo do benefcio pretendido.

    Na pgina inicial, logo na parte esquerda existe um menu

    ao qual o primeiro item o agendamento de atendimento,

    clicando neste item j se chega ao local para realizar o agen-

    damento.

    http://www.previdencia.gov.br/http://www.previdencia.gov.br/
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    reSpoNSveL peLo protoCoLo Do beNeFCIo

    Em regra o segurado quem deve realizar pessoalmente o

    protocolo do benefcio a ser requerido, porm, a lei permite

    que um terceiro denominado procurador possa realizar em

    nome do segurado o protocolo do requerimento do benefcio.

    Na maioria das vezes o segurado por ser leigo e no conhe-

    cer a legislao previdenciria, comparece no posto do INSS,

    muitas vezes com documentao errada ou incompleta, po-

    rm, isto no impedimento para que o funcionrio do INSS

    receba e protocole o requerimento do benefcio, nestes ca-

    sos, o funcionrio que receber a documentao incompletadeve realizar exigncia para entrega dos demais documen-

    tos ou elementos que no momento no foram juntados pelo

    segurado no protocolo.

    Constatamos na prtica que alguns funcionrios do INSS, noso todos, muitas vezes de forma equivocada ou at mesmo

    de m-f exigem documentos autenticados ou simplesmente

    negam-se a protocolar o requerimento sob o argumento de

    que no pode receber o pedido com documentao incom-

    pleta ou faz o segurado acreditar que levando posteriormen-

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    te toda a documentao ter maior velocidade na anlise do

    pedido.

    O no recebimento do protocolo pelo funcionrio do INSSconstitui infrao legislao e est sujeito s sanes

    penais, cveis e administrativas, pois o artigo 105 da Lei

    8.213/1991, determina que no constitui motivo para recusa

    do requerimento de benefcio a apresentao de documen-

    tao incompleta.

    Para o recebimento do benefcio o Decreto e a Instruo Nor-

    mativa do INSS restringe os poderes da procurao, pois s

    permitido o recebimento de benefcio por intermdio de pro-

    curador quando o segurado titular do benefcio encontrar-se

    com doena ou molstia grave que o impea de locomover-se.

    FIQUE DE OLHO

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    Oportuno transcrever os dispositivos legais que esto inseri-

    dos no Decreto 3.048/1999:

    Art. 156. O benefcio ser pago diretamente ao benefi-cirio, salvo em caso de ausncia, molstia contagio-sa ou impossibilidade de locomoo, quando ser pagoa procurador, cujo mandato no ter prazo superior adoze meses, podendo ser renovado ou revalidado pelossetores de benefcios do Instituto Nacional do Seguro

    Social.

    Pargrafo nico. O procurador do beneficirio deverfirmar, perante o Instituto Nacional do Seguro Social,termo de responsabilidade mediante o qual se com-prometa a comunicar ao Instituto qualquer evento que

    possa anular a procurao, principalmente o bito dooutorgante, sob pena de incorrer nas sanes criminaiscabveis.

    Art. 157. O Instituto Nacional do Seguro Social apenaspoder negar-se a aceitar procurao quando se ma-nifestar indcio de inidoneidade do documento ou domandatrio, sem prejuzo, no entanto, das providnciasque se fizerem necessrias.

    Art. 158. Na constituio de procuradores, observar-se-subsidiariamente o disposto no Cdigo Civil.

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    e

    II - os servidores pblicos civis e os militares em ativi-

    dade, que somente podero representar parentes at osegundo grau, sendo que tratando de parentes de se-gundo grau, a representao est limitada a um benefi-cirio e de parentes de primeiro grau, ser permitida arepresentao mltipla.

    1 Para fins de recebimento de benefcio, somente

    ser aceita a constituio de procurador com mais deuma procurao ou procuraes coletivas, nos casosde representantes credenciados de leprosrios, sana-trios, asilos e outros estabelecimentos congneres ounos casos de parentes de primeiro grau.

    2 Entenda-se como parentes em primeiro grau ospais e os filhos, e como parentes em segundo grau os

    netos, os avs e os irmos.

    Art. 396. permitido o substabelecimento dos poderesreferidos na procurao, a qualquer pessoa, advogadoou no, desde que o poder para substabelecer consteexpressamente no instrumento de procurao origin-

    rio.

    Art. 397. Nos instrumentos de mandato pblico ou par-ticular devero constar os seguintes dados do outor-gante e do outorgado, conforme modelo de procuraodo Anexo IV:

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    I - identificao e qualificao do outorgante e do outor-gado;

    II - endereo completo;III - objetivo da outorga;

    IV - designao e a extenso dos poderes;

    V - data e indicao da localidade de sua emisso; e

    VI - indicao do perodo de ausncia, e o nome do pasde destino, caso se trate de viagem ao exterior.

    1 Toda e qualquer procurao passada no exterior ster efeito no INSS depois de autenticada pelo Minis-trio de Relaes Exteriores ou consulados, exceto asoriundas da Frana, conforme Decreto n 3.598, de 12de setembro de 2000.

    2 O instrumento de mandato em idioma estrangeiroser acompanhado da respectiva traduo por tradutorpblico juramentado, aps legalizao do documentooriginal pela autoridade consular brasileira, exceto asoriundas da Frana, conforme Decreto n 3.598, de 12de setembro de 2000.

    3 Salvo imposio legal, o reconhecimento de firma

    somente ser exigido quando houver dvida de autenti-cidade do instrumento.

    Art. 398. O original da procurao deve ser apresentadono incio do atendimento, cadastrado no Sistema Infor-matizado de Controle de Procuradores e anexado aos

    autos, acompanhado dos seguintes documentos:

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    I - para o procurador advogado: carteira da OAB e CPF;

    eII - para os demais procuradores: documento de identi-ficao e CPF.

    Art. 399. No ato do requerimento do beneficio de titu-lar ou beneficirio portador de doena mental, no ser

    exigida a apresentao do Termo de Curatela, ressal-tando-se que a falta da apresentao desta no impe-dir a concesso de qualquer benefcio do RGPS, desdeque apresentado termo de compromisso firmado no atodo requerimento.

    1 Observado o disposto nos 1 e 9 do art. 406

    para fins de recebimento de pagamento, caso seja ale-gado que o beneficirio no possui condies de geriro recebimento do benefcio, o servidor dever orientar:

    I - a constituio de procurador conforme dispe o art.156 do RPS, na hiptese de o beneficirio possuir dis-

    cernimento para a constituio de mandatrio na formados incisos II e III do art. 3 e art. 654 do Cdigo Civil; ou

    II - na impossibilidade de constituio de procurador,a famlia deve ser orientada sobre a possibilidade deinterdio parcial ou total do beneficirio, conforme odisposto nos arts. 1.767 e 1.772 do Cdigo Civil.

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    2 Na situao do caput, dever ser exigida pela APSuma declarao da pessoa que se apresenta no INSS,alegando a situao vivida pelo beneficirio.

    Art. 400. Para fins de recebimento de benefcio, o titularpoder se fazer representar por procurador somentenos casos de ausncia, molstia contagiosa ou impos-sibilidade de locomoo, cujo mandato no ter prazosuperior a doze meses, podendo ser renovado ou reva-

    lidado, observado o previsto no art. 109 da Lei n 8.213,de 1991 e no art. 156 do RPS.

    Pargrafo nico. A constituio de procurador deverser realizada pelo outorgante ou outorgado, medianteapresentao do instrumento de mandato, e cadastra-da em sistema prprio, observando que:

    I - nos casos da outorga motivada por molstia conta-giosa ou doena que impossibilite a locomoo, a com-provao ser feita mediante apresentao de atestadomdico;

    II - nos casos de impossibilidade de locomoo por pri-

    vao da liberdade a comprovao ser feita median-te apresentao de atestado do recolhimento priso,emitido por autoridade competente.

    Faa oDOWNLOADmodelo de procurao do INSS

    http://media.wix.com/ugd/72801f_239a20df17bc45a8abee82b1365a5e11.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_239a20df17bc45a8abee82b1365a5e11.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_239a20df17bc45a8abee82b1365a5e11.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_239a20df17bc45a8abee82b1365a5e11.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_239a20df17bc45a8abee82b1365a5e11.pdfhttp://media.wix.com/ugd/72801f_239a20df17bc45a8abee82b1365a5e11.pdf
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    CoNSeQuNCIA Do No CompAreCImeNtoNo INSS NA DAtA AGeNDADA

    No existe previso legal para a situao do segurado ou o

    procurador agendar o protocolo do benefcio e na data, por

    algum motivo qualquer, no comparecer no posto do INSS ao

    qual o agendamento foi endereado.

    Existe no prprio site da Previdncia Social a possibilidade de

    realizar o reagendamento do protocolo, assim como tambm

    possvel modificar a data do agendamento pelo telefone da

    previdncia 135.

    Para ser possvel realizar a modificao da data de agenda-

    mento, necessrio ter todos os documentos pessoais, as-

    sim como o nmero do agendamento anterior realizado a ser

    modificado.

    No possvel realizar o reagendamento se a data j tiver sido ul-

    trapassada. Nestes casos o INSS simplesmente cancela o agen-

    damento e para realizar o protocolo do benefcio faz-se necess-

    rio realizar novo agendamento, pelo site ou pelo telefone 135.

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    Dica04

    Acomp

    anharo

    process

    o

    administ

    rativono

    INSS

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    prAzo De CoNCLuSo Do reSuLtADoDo beNeFCIo

    A orientao do Ministrio da Previdncia Social para o

    analista do INSS, ao receber o protocolo do benefcio, j rea-

    lize o procedimento em at uma hora, concluindo a anlise

    com a concesso ou indeferimento do benefcio.

    A realidade est longe de se atingir a excelncia no atendi-

    mento pretendido pelo Ministrio da Previdncia Social, isto

    porque existem diversos motivos legais e tcnicos que im-

    possibilitam a imediata anlise e concesso ou indeferimen-

    to do benefcio no mesmo momento do protocolo.

    Desde que o segurado apresente todos os

    documentos quando do protocolo do bene-

    fcio, o artigo 174 do Decreto 3.048/1999,

    estabelece o prazo de at 45 dias, aps a

    apresentao da documentao necess-

    ria para anlise, para concluir o processo

    e realizar o primeiro pagamento.

    FIQUE ATENTO

    AO PRAZO

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    Na maioria das vezes o segurado no organiza a documenta-

    o e tambm no sabe os requisitos necessrios para con-

    cesso do seu benefcio. Por tal motivo quando compareceno posto do INSS para protocolar o benefcio, a documenta-

    o apresentada, em sua maioria, est incompleta, isto torna

    invivel e impossvel a concluso da anlise no mesmo mo-

    mento, pois obriga o analista a emitir carta de exigncia para

    o segurado complementar ou levar a documentao correta

    para concluso da anlise do benefcio.

    Existem, em alguns casos, a necessidade de determinar dili-

    gncia externa para complementar alguma prova, podemos

    exemplificar na hiptese de algum vnculo empregatcio no

    constar na Carteira de Trabalho, mas constar no CNIS, as-sim, cabe ao INSS para averbar o perodo em divergncia,

    realizar pesquisa nas dependncias da empresa e solicitar

    os livros e registros de empregados para ratificar o vnculo

    alegado pelo segurado.

    A diligncia externa para constatar a veracidade de algum

    vnculo empregatcio acarreta maior demora na concluso

    da anlise do processo, pois o INSS no est aparelhado ade-

    quadamente para suportar a grande demanda que recebe, o

    que faz tornar sem efeito o dispositivo legal que determina

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    que a concluso do processo deve ocorrer em at 45 dias,

    assim como torna orientao sem efeito a sugerida pelo Mi-

    nistrio da Previdncia Social que sugere ao analista do INSSconcluir o processo no ato do protocolo.

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    ACompANhAmeNto Do proCeSSoNo INSS e reSuLtADo Do reQuerImeNto

    Aps o protocolo do requerimento de benefcio o segurado

    pode acompanhar o andamento do processo no site da pre-

    vidncia social ou pelo telefone 135, com o nmero do pro-tocolo e com outras informaes pessoais, o andamento

    informado pelos canais disponibilizados.

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    Outra forma de verificar o andamento do processo o com-

    parecimento pessoal na agencia do INSS. Nestes casos, bas-ta solicitar uma senha para o atendente e informar que tra-

    ta-se de verificao de andamento do processo.

    Quanto ao comunicado do resultado do processo, em regra e

    por determinao legal, cabe ao INSS enviar o comunicadopor escrito na residncia do segurado. Vejamos o que consta

    no artigo 172 do Decreto 3.048/1999:

    Art. 172. Fica o Instituto Nacional do Seguro Social obri-

    gado a emitir e a enviar aos beneficirios aviso de con-cesso de benefcio, alm da memria de clculo do va-lor dos benefcios concedidos.

    Na prtica esta norma sistematicamente e reiteradamente

    infligida pelo INSS, pois na maioria dos casos a carta com o

    resultado do benefcio e a memria de clculo no emitida

    e enviada para o segurado que obrigado a comparecer no

    posto do INSS e solicitar a emisso da carta ou envio de se-

    gunda via.

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    Dica05

    Com

    obus

    caruma

    asses

    soria

    paraaju

    dara

    conceder

    obe

    nefcio

    quefoin

    egad

    opelo

    INSS

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    Oobjetivo da Previdncia Social garantir uma sobre-vivncia digna ao segurado, que em regra, aps uma vida de

    trabalho, j no mais possui condies de continuar lutando

    para prover o seu sustento e o de seus familiares devido as

    limitaes que todo ser humano est sujeito com o passar da

    idade.

    Infelizmente a Previdncia Social no est atingindo o seu

    objetivo, pois a legislao previdenciria complexa e pouco

    conhecida, trata-se de um emaranhado de leis, decretos e

    instrues normativas que no tem linguagem simples e no

    destinada para o segurado detentor do direito de obteno

    do benefcio.

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    Milhares de benefcios so negados pelo INSS por simples

    divergncia entre a lei e a instruo normativa que orienta

    os trabalhos dos analistas nos postos do INSS, ou por sim-ples falta de documento ou apresentao de laudos ou PPPs

    emitidos pelas empresas de forma equivocada.

    Por outro lado, diversos benefcio so negados por negli-

    gncia do prprio INSS que tem a atribuio legal de fiscali-zar e cobrar o cumprimento das obrigaes acessrias das

    empresas de manter a documentao dos empregados em

    ordem, assim como os comprovantes de recolhimentos das

    contribuies sociais, porm, isto no ocorre e o maior pre-

    judicado o segurado que aps uma vida dura de trabalho e

    pagamento de seus tributos, no consegue obter o seu bene-fcio que lhe um direito conquistado e no uma doao ou favor.

    Diante das irregularidades no atendimento ao segurado pe-

    los analistas do INSS, assim como pela complexa legislao

    que no feita e destinada para o segurado que busca a ob-teno de seu benefcio, faz-se necessrio, infelizmente, a

    procura de um profissional que seja conhecedor da legisla-

    o previdenciria para auxiliar o segurado a obter o benef-

    cio pretendido.

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    Necessrio reforar que para requerer o benefcio ou plei-

    tear uma reviso no INSS em procedimento administrativo osegurado no necessita e no obrigado a contratar conta-

    dor, administrador ou advogado para realizar o requerimento

    ou a reviso, o segurado pode realizar tais requerimentos

    diretamente sem intermedirios.

    Havendo necessidade do segurado obter uma assessoria

    para ajud-lo na obteno da concesso do benefcio, neces-

    srio buscar profissionais que sejam da rea

    previdenciria e que

    possu

    experincia neste ramo de

    atividade, para evitar maior dor de cabea e prejuzos

    pecunirios.

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    Antes de buscar uma assessoria, para aqueles que ainda es-

    to iniciando o procedimento e pretende dar incio no reque-

    rimento, necessrio reunir toda a documentao necessriapara o benefcio pretendido, conforme j mencionados na

    dica dois, e de posse de toda a documentao deve levar para

    o profissional especializado na rea para analisar a possibili-

    dade de realizar o procedimento e conceder o benefcio.

    Para quem j tentou obter o benefcio junto ao INSS e teve o

    resultado de indeferimento, sempre necessrio, para viabi-

    lizar a anlise, que seja providenciado cpia integral do pro-

    cesso que foi indeferido no posto do INSS, a fim de que o pro-

    fissional especializado verifique os motivos do indeferimento

    do benefcio e monte um procedimento e estratgia para queo benefcio seja novamente montado e protocolado para ser

    finalmente concedido.

    Por fim, na hiptese do indeferimento ter ocorrido e o profis-

    sional especializado em previdncia social concluir que no possvel obter o benefcio no mbito administrativo junto

    ao INSS, sendo necessrio ingressar com alguma medida

    judicial, nesta hiptese ser necessrio procurar um profis-

    sional da advocacia para realizar o pedido do benefcio por

    intermdio de procedimento judicial.

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    muito importante na hora de buscar um advogado para

    tratar do requerimento judicial do benefcio, que seja ana-

    lisado se este profissional da advocacia tem experincia noramo do Direito Previdencirio e se ele realmente entende

    da legislao social, pois por vezes de forma arriscada mui-

    tos advogados de outras reas como trabalhista e cvel aven-

    turam-se nas demandas previdencirias e o resultado nem

    sempre satisfatrio.

    A orientao e verificao na busca de qualquer profissional,

    seja contador, administrador, advogado ou qualquer outra

    que ir assessorar o segurado quando de seu requerimento

    de benefcio, deve pautar-se pela prudncia no sentido de

    constatar a idoneidade do profissional, principalmente e aci-ma de tudo deve-se constatar se aquele profissional ao qual

    est lhe assessorando realmente conhecedor do procedi-

    mento e da legislao previdenciria que, conforme outrora

    comentado, muito complexa e antagnica.

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    Concluso

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    O nosso propsito com a elaborao desta obra foi ode contribuir de forma eficaz e direta com todos os cidados

    que em um momento muito importante de suas vidas, en-

    contram-se desamparados e desprovidos de informaes

    adequadas na hora de buscar a concesso do benefcio pre-

    videncirio.

    Os elementos que foram utilizados para realizar este traba-

    lho, foram colhidos da prtica e experincia que adquirimos

    ao logo de vrios anos, mais de dez, trabalhando com muito

    empenho na rea previdenciria, pois nunca aceitamos os

    desrespeitos e arbitrariedades cometidos pela Autarquia

    Previdenciria (INSS), que tem por objetivo servir ao cidado,

    mas na prtica isto no acontece.

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    Acreditamos que as cinco dicas expostas neste trabalho,

    contribuir e servir para qualquer benefcio previdencirio:

    Aposentadoria por Tempo, por Idade, por Invalidez, Pensopor Morte, Auxlio-Acidente e Auxlio-Doena.

    Oportuno finalizar e esclarecer que no tivemos o objetivo

    de esgotar o assunto tratado nesta obra, mas apenas o de

    fornecer elementos suficientes para o trabalhador utilizarcomo um guia ou at mesmo um roteiro at chegar no seu

    objetivo, que a concesso do benefcio.

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    Walda ras Jni

    Advogado inscrito na Ordem dos Advo-gados de So Paulo, OAB/SP 257194;associado da AASP (Associao dos Ad-vogados de So Paulo), sob o nmero

    130987; Ps Graduando pela Faculdadede Direito Damsio de Jesus; especia-lista em Previdncia Social, com nfaseno mbito da Seguridade Social e RGPS(Regime Geral de Previdncia Social),com foco nos seguintes benefcios: Apo-sentadoria por Tempo de Contribuio;

    Aposentadoria por Idade; Aposentadoriapor Invalidez; Penso por Morte; Bene-fcio Assistencial ao Idoso (LOAS); Aux-lio-Acidente; e Aposentadoria Especial.

    CURRCULO COMPLETO

    acesse aqui

    http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4737377A0http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4737377A0http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4737377A0
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