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5 - Memórias2
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As memórias RAM são de grande importância para
os computadores atuais, pois é ela que o
processador utiliza para armazenar dados
temporariamente que estão em uso podendo ser
lidos, apagados e escritos pelo processador. O
processador por sua vez, fica impossibilitado de
trabalhar sem uma quantidade mínima dessa
memória. Nos computadores de hoje um
determinante de desempenho é a comunicação
entre a o processador e a memória RAM, como a
transferência de dados entre o processador e a
memória RAM ainda são lentos dai vem a
importância da memória cache, incorporada
dentro do processador.
O que são Memórias?
09:59
Desde as primeiras memórias deste tipo até as de
atualmente ocorreu uma enorme evolução, foram
desde memórias soldadas nas placas até os módulos
de memórias que conhecemos hoje, por tanto
houve uma considerável evolução das formas físicas
delas, do tamanho e do modo como são feitas.
Houve então as memórias DIP, módulos SIPP, SIMM
(de 30 e 72 vias), DIMM (ou DDR).
O que são Memórias?
09:59
Esse tipo é muito mais rápido que as memórias DRAM,
porém armazenam menos dados e possui preço elevado se
considerar o custo por megabyte. Memórias SRAM
costumam ser utilizadas como cachê.
As memórias do tipo SRAM
09:59
Memórias desse tipo possuem capacidade alta, isto é,
podem comportar grandes quantidades de dados. No
entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais
lento que o acesso às memórias estáticas. Esse tipo
também costuma ter preço bem menor quando comparado
ao tipo estático.
AS MEMÓRIAS DO TIPO DRAM
09:59
A memória MRAM vem sendo estudada há tempos, mas
somente nos últimos anos é que as primeiras unidades
surgiram. Trata-se de um tipo de memória até certo ponto
semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas.
Graças a isso, essas memórias consomem menor
quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam
dados por um longo tempo, mesmo na ausência de energia
elétrica. O problema das memórias MRAM é que elas
armazenam pouca quantidade de dados e são muito caras,
portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga
escala.
AS MEMÓRIAS DO TIPO MRAM
09:59
As memórias DIPP
FORMATOS FÍSICOS
09:59
Nos micros XT, 286 e nos primeiros 386, ainda não eram utilizados módulos de
memória. Em vez disso, os chips de memória eram instalados diretamente na placa-
mãe, encaixados individualmente em colunas de soquetes (ou soldados), onde cada
coluna formava um banco de memória.
Esse era um sistema antiquado e que trazia várias desvantagens, por dificultar
upgrades de memória ou a substituição de módulos com defeito.
As memórias SIPP
FORMATOS FÍSICOS
09:59
Módulos SIPP, foram os primeiros módulos de memória usados em computadores
como os 286. E os primeiros 386, sendo constituídos por módulos de 8 ou 9 bits. Este
tipo de memória foi fabricado com velocidades de acesso entre 100 e 120
nanossegundos. O problema é que o conector das memórias SIPP quebrava com
facilidade, o que forçou as fabricantes a adotarem o SIMM sem pensar muito.
As memórias SIMM
FORMATOS FÍSICOS
09:59
Os módulos SIMM eram eletronicamente idênticos aos módulos SIPP. A única
diferença era não ter as “perninhas” de encaixe, que existiam nas memórias SIPP.
Ambos tinham 30 contatos, portanto os módulos SIPP, eram também chamados
de SIPP/30, pois continham 30 pinos, enquanto os módulos SIMM eram chamados
também de SIMM/30, que também eram 30 pinos, importante é dizer, que neste já
não existiam aquelas “perninhas”, mas sim pinos.
A primeira leva do padrão SIMM tinha 30 pinos e podia transmitir 9 bits de dados.
Foi utilizado nos primeiros 286, 386 e até em alguns modelos de 486 e foram
fabricados em várias capacidades, os mais comuns foram os módulos de 512 KB,
1MB, e 4MB, apesar de terem existido módulos de até 16 MB, que eram raros e
extremamente caros.
A configuração ou instalação dos módulos de memória no slot SIMM 30 é o mais
complicado e menos flexível de trabalhar, para conecta os módulos de memória é
necessário verificar o tipo do microprocessador e quantos megas se desejam
obter.
As memórias SIMM
FORMATOS FÍSICOS
09:59
Os processadores 386 e 486 utilizavam um barramento de 32 bits para o acesso à
memória, o que tornava necessário combinar 4 módulos de 30 vias para formar um
banco de memória. Os 4 módulos eram então acessados pelo processador como se
fossem um só. Era preciso usar os módulos em quartetos: 4 módulos ou 8 módulos,
mas nunca um número quebrado.
A exceção ficava por conta dos micros equipados com processadores 386SX, onde
são necessários apenas 2 módulos, já que o 386SX acessa a memória usando
palavras de 16 bits. Apesar de serem muito mais práticos do que manipular
diretamente os chips DIP, os módulos SIMM de 30 vias ainda eram bastante
inconvenientes, já que era preciso usar 4 módulos idênticos para formar cada banco
de memória. Eles foram desenvolvidos pensando mais na questão da simplicidade e
economia de custos do que na praticidade.
As memórias SIMM
FORMATOS FÍSICOS
09:59
Para solucionar o problema, os fabricantes criaram um novo tipo de módulo de
memória SIMM de 32 bits, que possui 72 vias. Os módulos de 72 vias substituíram
rapidamente os antigos nas placas para 486 e se tornaram o padrão nos micros
Pentium, sendo em seguida substituídos pelos módulos de 168 vias.
O segundo tipo de SIMM contava com 72 pinos, possibilitando a transmissão de até
32 bits. Esse tipo de módulo vinha instalado em computadores com processadores
486, Pentium e até alguns com Pentium II.
Em vez de quatro módulos, é preciso apenas um módulo SIMM de 72 vias para
formar cada banco de memória nos micros 486. Como o Pentium acessa a memória
usando palavras de 64 bits, são necessários 2 módulos em cada banco.
As memórias SIMM
FORMATOS FÍSICOS
09:59
Uma curiosidade é que algumas placas-mãe para Pentium podem trabalhar com
apenas um módulo de 72 vias. Nesse caso, a placa engana o processador, fazendo
dois acessos de 32 bits consecutivos, entregando os dados de uma só vez para o
processador. Apesar de funcionar, esse esquema reduz bastante a velocidade do
micro, pois a taxa de transferência ao ler dados a partir da memória é efetivamente
reduzida à metade.
As memórias FPM
As memórias FPM E EDO
09:59
A tecnologia FPM (Fast Page Mode) foi utilizada para desenvolver algumas memórias
do padrão SIMM. Módulos com essa tecnologia podiam armazenar incríveis 256
kbytes. Basicamente, o diferencial dessa memória era a possibilidade de escrever ou
ler múltiplos dados de uma linha sucessivamente.
As memórias EDO
As memórias FPM E EDO
09:59
As memórias com tecnologia EDO apareceram em 1995, trazendo um aumento de
desempenho de 5% se comparadas às que utilizavam a tecnologia FPM. A tecnologia
EDO (Extended Data Out) era quase idêntica à FPM, exceto que possibilitava iniciar
um novo ciclo de dados antes que os dados de saída do anterior fossem enviados
para outros componentes.
As memórias DIMM
09:59
Quando as fabricantes notaram que o padrão SIMM já não era o suficiente para
comportar a quantidade de dados requisitados pelos processadores, foi necessário
migrar para um novo padrão: o DIMM. A diferença básica é que com os módulos
DIMM havia chips de memórias instalados dos dois lados (ou a possibilidade de
instalar tais chips), o que poderia aumentar a quantidade de memória total de um
único módulo.
Outra mudança que chegou com as DIMMs e causou impacto no desempenho dos
computadores foi a alteração na transmissão de dados, que aumentou de 32 para 64
bits. O padrão DIMM foi o mais apropriado para o desenvolvimento de diversos outros
padrões, assim surgiram diversos tipos de memórias baseados no DIMM, mas com
ordenação (e número) de pinos e características diferentes.
As memórias DIMM
09:59
Todos os módulos DIMM são módulos de 64 bits, o que eliminou a necessidade de
usar 2 ou 4 módulos para formar a relação nas memórias. Muitas motherboards
oferecem a opção de usar dois módulos (ligados simultaneamente) para melhorar a
velocidade de acesso. Esse recurso é chamado de dual-channel e melhora
consideravelmente o desempenho, pode-se também usar somente um único módulo,
mas neste caso o suporte a dual-channel fica desativado.
Existem alguns formatos de memória DIMM. Os mais antigos são os módulos de
memória SDR, de 168 vias, que eram utilizados há muito pouco tempo. Em seguida,
temos os módulos de memória DDR, que possuem 184 contatos e os módulos DDR2,
que possuem 240. Apesar do maior número de contatos, os módulos DDR e DDR2
são exatamente do mesmo tamanho que os módulos SDR de 168 vias, por isso foram
introduzidas mudanças na posição dos encaixes, para que não se consiga encaixar
os módulos em placas incompatíveis.
As memórias SDRAM
FORMATOS FÍSICOS
09:59
Com a evolução das DIMMs, as memórias SDRAM foram
adotadas por padrão, deixando para trás o padrão DRAM. As
SDRAMs são diferentes, pois têm os dados sincronizados
com o barramento do sistema. Isso quer dizer que a memória
aguarda por um pulso de sinal antes de responder. Com isso,
ela pode operar em conjunto com os demais dispositivos e,
em consequência, ter velocidade consideravelmente superior.
As memórias RIMM e PC 100
FORMATOS FÍSICOS
09:59
Pouco depois do padrão DIMM, apareceram as memórias RIMM. Muito semelhantes,
as RIMM se diferenciavam basicamente pela ordenação e formato dos pinos. Houve
certo incentivo por parte da Intel para a utilização de memórias RIMM, no entanto, o
padrão não tinha grandes chances de prospectiva e foi abandonado ainda em 2001.
As memórias RIMM ainda apareceram no Nintendo 64 e no Playstation 2 – o que
comprova que elas tinham grande capacidade para determinadas atividades. Ocorre
que, no entanto, o padrão não conseguiu acompanhar a evolução que ocorreu com
as memórias DIMM.
As memórias RIMM e PC 100
FORMATOS FÍSICOS
09:59
O padrão PC100 (que era uma memória SDR SDRAM) surgiu na mesma época em
que as memórias RIMM estavam no auge. Esse padrão foi criado pela JEDEC,
empresa que posteriormente definiu como seria o DDR. A partir do PC100, as
fabricantes começaram a dar atenção ao quesito frequência. Posteriormente, o sufixo
PC serviu para indicar a largura de banda das memórias (como no caso de memórias
PC3200 que tinham largura de 3200 MB/s).
As memórias DDR, DDR2 e DDR3
FORMATOS FÍSICOS
09:59
Depois de mais de 30 anos de história, muitos padrões e tecnologias, finalmente
chegamos aos tipos de memórias presentes nos computadores atuais. No começo,
eram as memórias DDR, que operavam com frequências de até 200 MHz. Apesar de
esse ser o clock efetivo nos chips, o valor usado pelo barramento do sistema é de
apenas metade, ou seja, 100 MHz. Assim, fica claro que a frequência do BUS não
duplica, o que ocorre é que o dobro de dados transita simultaneamente. Aliás, a sigla
DDR significa Double Data Rate, que significa Dupla Taxa de Transferência. Do
padrão DDR para o DDR2 foi um pulo fácil.
As memórias DDR, DDR2 e DDR3
FORMATOS FÍSICOS
09:59
Bastou adicionar alguns circuitos para que a taxa de dados dobrasse novamente.
Além do aumento na largura de banda, o padrão DDR2 veio para economizar energia
e reduzir as temperaturas. As memórias DDR2 mais avançadas alcançam clocks de
até 1.300 MHz (frequência DDR), ou seja, 650 MHz real. E o padrão mais recente é o
DDR3 que, como era de se esperar, tem o dobro de taxa de transferência se
comparado ao DDR2. A tensão das memórias caiu novamente (de 1,8 V do DDR2
para 1,5 V) e a frequência aumentou significativamente – é possível encontrar
memórias que operam a 2.400 MHz (clock DDR).
As memórias RAMBUS
FORMATOS FÍSICOS
09:59
As memórias Rambus recebem esse nome por serem uma criação da empresa
Rambus Inc. e chegaram ao mercado com o apoio da Intel. Elas são diferentes do
padrão SDRAM, pois trabalham apenas com 16 bits por vez. Em compensação,
memórias Rambus trabalham com frequência de 400 MHz e com duas operações por
ciclo de clock. Tinham como desvantagens, no entanto, taxas de latência muito altas,
aquecimento elevado e maior custo. Memórias Rambus nunca tiveram grande
aceitação no mercado, mas também não foram um total fiasco: foram utilizadas, por
exemplo, no console de jogos Nintendo 64. Curiosamente, as memórias Rambus
trabalham em pares com "módulos vazios" ou "pentes cegos". Isso significa que, para
cada módulo Rambus instalado, um "módulo vazio" tem que ser instalado em outro
slot. Essa tecnologia acabou perdendo espaço para as memórias DDR
DUAL-CHANNEL E TRIPLE-CHANNEL
FORMATOS FÍSICOS
09:59
Apesar das constantes evoluções no padrão DDR, as memórias nunca conseguiram
atingir a mesma velocidade das CPUs. Isso forçou as principais empresas de
informática a apelarem para um truque que possibilitaria o aumento do desempenho
geral da máquina. Conhecido como Dual-Channel (Canal Duplo), o novo recurso
possibilitou o aumento em duas vezes na velocidade entre a memória e o controlador.
A tecnologia Dual-Channel depende simplesmente de uma placa-mãe ou um
processador que tenha um controlador capaz de trabalhar com o dobro de largura do
barramento. Isso significa que a memória utilizada não precisa ser diferente, sendo
que a grande diferença está no controlador, que deve ser capaz de trabalhar com 128
bits, em vez dos costumeiros 64 bits das memórias DDR.
DUAL-CHANNEL E TRIPLE-CHANNEL
FORMATOS FÍSICOS
09:59
Ao dobrar a largura do barramento de dados, as memórias têm a taxa de
transferência dobrada automaticamente. Assim, uma memória DDR2 que antes era
capaz de transferir 8.533 MB/s, quando programada para atuar em Dual-Channel
poderá atingir um limite teórico de 17.066 MB/s. Detalhe: para usar a tecnologia de
Canal Duplo é preciso usar dois módulos de memórias, conectados nos slots pré-
configurados para habilitar o recurso.
A tecnologia Triple-Channel é muito parecida com a Dual, exceto que aqui o canal é
triplo. Com a explicação acima fica fácil compreender que é preciso utilizar um
processador e placa-mãe compatível (os primeiros a usar esse recurso foram os Intel
Core i7 de primeira geração). A largura do barramento aumenta para 192 bits (o triplo
dos 64 bits) e, consequentemente, a taxa de transferência triplica. E novamente vale
a mesma regra: três módulos são necessários para utilizar essa funcionalidade.
A EVOLUÇÃO CONTINUA...
09:59
O padrão DDR tem reinado por longos anos, todavia, muitas tecnologias estão sendo
estudadas para substituir os atuais módulos. Entre tantas, uma que ganha destaque é
MRAM, memória magnética que deve alterar completamente o sistema de leitura e
escrita. Esse padrão deve disputar com o FRAM, memória ferroelétrica que tem
investimentos de grandes empresas, incluindo a Samsung, a Toshiba e outras tantas.
A EVOLUÇÃO CONTINUA...
09:59
E a evolução das memórias RAMs não vai continuar apenas nos módulos que
utilizamos no cotidiano. Protótipos como o Z-RAM (Zero-capacitor RAM) devem
aportar nas memórias caches dos processadores. Aliás, a probabilidade é muito
grande, pois a AMD licenciou a segunda geração da Z-RAM.
Apesar de muitas fabricantes investirem alto na continuidade das memórias RAMs,
existem fortes indícios de que outros tipos de memórias sejam adotados num futuro
próximo. A HP, por exemplo, aposta no Memristor, um componente eletrônico que
deve gerar um padrão de memória muito superior ao atual.
A EVOLUÇÃO CONTINUA...
09:59
Pois é, se depender da HP, o futuro está no memristor – uma nova
tecnologia de armazenamento feita de fios de dióxido de titânio de apenas
150 átomos de largura. Funciona assim: uma corrente elétrica passa por
estes fios em uma direção certa e a resistência dos fios muda. E isto é tudo o
que você precisa para a memória do seu computador: a habilidade de
transformar tudo em 1 ou 0 e capacidade de ler o fio medindo a distância.
Assim como os pen drives normais, os memristors guardam dados sem
precisar de nenhuma energia e, de acordo com a HP, são super simples de
manufaturar – eles já têm vários no estoque. Ou seja: não estamos falando
de projetos ainda na prancheta, estamos falando de um produto prestes a
entrar na linha de produção.
A EVOLUÇÃO CONTINUA...
09:59
E quais são as verdadeiras vantagens reais do memristor?
Bem, ele lê os dados em 10 nanosegundos e grava e apaga
em apenas 0,1 nanosegundo. A marca ainda garante que os
dados gravados ali duram anos e que você pode abrir e fechar
os arquivos mais de 1 bilhão de vezes sem ele dar tilt. Isto
significa o dobro da capacidade de armazenamento, velocidade
dez vezes maior, consumo de energia dez vezes menor e maior
tempo de vida – e o preço não vai ser muito diferente do preço
de um pen drive atual.
O que é memória ROM?
09:59
O que é memória ROM? Em geral, ROM serve para definir um
conceito de memória, software ou sistema que não pode ser
alterado. Parece complexo? Na verdade não é. Tudo começou
com uma simples diferenciação entre tipos de memórias dos
primeiros computadores e evoluiu para a multiplicidade de
significados que temos hoje.
ROM – Sua origem
09:59
O termo ROM, a rigor, serve para diferenciar uma memória que
só pode ser lida, e nunca escrita, de uma que tem caráter
randômico: permite que dados sejam escritos, lidos e apagados
sem problemas. ROM é uma sigla no inglês para “memória
somente de leitura”. Portanto, surgiu como forma de diferenciar
da RAM, que por sua vez, refere-se à “memória de acesso
randômico”. Mas para que um computador precisava de uma
memória que não poderia ser apagada ou escrita? Na verdade,
eles ainda precisam. Um bom exemplo de memória ROM é a
BIOS do seu computador.
09:59
A BIOS é um chip que carrega as configurações mais básicas do
sistema antes de inicializar o sistema operacional propriamente dito.
Ela verifica se a data e hora estão certas, se a ventoinha do
processador está operando, se os diversos periféricos e controladores
estão recebendo tensão, bem como se as memórias RAM estão
prontas para trabalhar para, enfim, "chamar" o HD que acordará o
sistema operacional.
Essas instruções e regulagens estão escritas em um software que,
em última análise, é a ROM em si. É esta analogia, do software
embutido em um dispositivo, que estende o conceito de ROM para
diversos outros aparelhos e sistemas.
ROM – Sua origem
09:59
Como os emuladores. Emuladores de consoles antigos rodam o
mesmo software que foi um dia embutido no cartucho, ou disco
ótico, do game – é por isso que chamam o arquivo do jogo de
ROM. O que se faz é extrair esse software para rodar em um
computador ou celular.
A aplicação do termo acabou distorcendo um pouco a noção de
“memória que só pode ser acessada e lida, mas não alterada”.
Existem hoje diversos tipos de aplicações para ROMs, e alguns
deles permitem que dados sejam alterados.
ROM – Sua origem
09:59
Além da BIOS do computador, ela pode ser encontrada em
praticamente todo e qualquer dispositivo digital. Por exemplo,
um satélite no espaço usa uma ROM. O player de Blu-ray da
sua sala, o aparelho de som, a calculadora, o micro-ondas. O
sistema operacional desses aparelhos é chamado de firmware
(firm passa a ideia de “fixo”, inalterável). Ele está embutido num
chip de memória ROM. A vastidão de usos para os dois termos
acabou deturpando um pouco a linha que distingue um do outro.
É comum, por conta disso, encontrar referências que tratem
ambos, firmware e ROM, como sinônimos.
ROM – Tipos e Aplicações
09:59
Existem diversas classificações de ROM, que variam conforme
a sua aplicação e o tipo de uso:
Mask-ROM: Bastante comum, é a mais simples: trata-se de
uma ROM impressa em um chip e que não está passível de
qualquer tipo de alteração. Exemplo: eletrodomésticos com
funções digitais, como o micro-ondas (ainda não inventaram
uma forma de atualizar o firmware de um deles).
PROM: É uma evolução da Mask. Trata-se de uma memória
ROM que pode ser alterada apenas uma vez. E de uma
maneira bastante curiosa: através de modificações feitas
diretamente no silício do chip. Um exemplo para ficar fácil de
entender é o CD-R, que também permite apenas uma gravação.
ROM – Tipos e Aplicações
09:59
EPROM: É a primeira forma de ROM que pode ser zerada e
reescrita. Basicamente, consiste em expor o chip à luz
ultravioleta por um espaço de tempo determinado. A exposição
zera o chip e a partir daí os dados podem ser reescritos.
EEPROM: A mais utilizada pela indústria atualmente, e está
presente na BIOS do seu computador, nos consoles de última
geração, bem como no celular. Seu princípio é de permitir que
as informações do chip sejam alteradas, como na EPROM, mas
com a vantagem de dispensar o uso da luz ultravioleta. Este tipo
de ROM pode ser reescrita com eletricidade, o que dispensa a
necessidade de se extrair o chip ROM do dispositivo.
ROM – Tipos e Aplicações
09:59
Memórias Flash: Memória ROM e memória flash são
sinônimos. Quando alguém faz update no firmware do celular,
que como você já sabe é uma EEPROM, pode ser referir ao
processo como “flashear”.
Outros exemplos de ROM/flash: o cartão micro-SD e o SSD. Só
que com a diferença de que permitem que dados sejam escritos
e apagados com facilidade.
ROM – Tipos e Aplicações
09:59
Resumindo, ROMs são memórias que podem ser reescritas,
mas não são criadas para isso.
Isso explica o risco inerente ao hábito de flashear qualquer
dispositivo. Em geral, os processos utilizados para isso não são
exatamente práticos e podem gerar riscos irreparáveis ao
aparelho. Isso acontece porque as ROM – e aí considere
simplesmente todos os tipos que você puder imaginar – são
criadas para serem lidas e acessadas. Mas não para serem
sobrescritas.
Riscos ao atualizar uma firmware
e sobrescrever uma ROM
09:59
O risco de um dano em um aparelho no momento de substituir
uma ROM por uma versão mais atual é a falta de energia, por
exemplo. Um firmware com defeito pode gerar conflito ao ser
flasheado e tornar inoperante o hardware em que está
vinculado.
Falta de energia e firmwares de má qualidade são os grandes
culpados pelos danos a ROM, que, em alguns casos, podem
ser irreversíveis, causando a perda total do equipamento. É o
famoso “brincar”.
Riscos ao atualizar uma firmware
e sobrescrever uma ROM