5 Terapeuta da Fala: O que é? O que faz? Newsletter · aprendizagem, dificuldades em compreender o que lhe é dito, dificuldades em aprender a falar ou comunicar, apresentar pouco

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Nº 12 2009NOVEMBRO

Bimensal

Newsletter

Fome Psicológica

Mãe...fiz chichi na cama ...!

Espaço 304

+ INFORMAÇÕES

HTTeatro Nacional D. Maria II TH Segunda a Sexta às 11h00

Sábado às 16h00

Telefone: 213 250 835

Alimentação em Tempo de Gripe

Terapeuta da Fala: O que é? O que faz?

Em Agenda: História de Portugal no Teatro

Considerado o Melhor Espectáculo para a Infância e Juventude pela Associação Portuguesa

de Críticos de Teatro em 1983. A imagem que o público tem do primeiro rei de Portugal é

confrontada com os diferentes relatos e memórias históricos. Para ver de 14 de Outubro a

17 de Dezembro no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. Com encenação de João Brites

e interpretação de O Bando, "Afonso Henriques" conta como este herdou o reino; a

deficiência que tinha nas pernas; o casamento e a paternidade. Sem esquecer as lutas

contras os mouros.

RESERVAS http://www.teatro-dmaria.pt | [email protected]

Um espaço a pensar em si desde 2007!

Newsletter N.º 12 | Novembro 09 | 2

Gabinete de Psicologia Clínica – Dra. Ana Durão -- Psicologia Clínica, Nutrição Clínica e Terapia da Fala Rua dos Douradores, 11, 3º andar, Sala 304 – 1100-203 Lisboa (Baixa)

93 408 11 13 [email protected] www.anadurao.pt © 2009

Este artigo aborda e faz-nos reflectir sobre

um tema muito comum e quase sempre

presente em consulta de Nutrição: a Fome

Psicológica. Muitas vezes temos vontade

de comer, mas na realidade não sentimos

a chamada fome física, ou do estômago.

Esta é aquela que reabastece o organismo

dos vários nutrientes necessários,

diariamente, para a sustentação e

manutenção do organismo, de forma a

termos uma vida saudável.

Essa vontade de comer é chamada fome

psicológica, ou emocional, e não está

relacionada com as necessidades

fisiológicas de cada indivíduo. É somente

aquela que faz comer porque a comida

está presente ou, mais frequentemente,

porque se está ansioso, frustrado, triste e

até mesmo feliz, entre outras emoções e

sentimentos, sejam eles bons ou maus. Ou

seja, a fome psicológica é aquela que faz

com que a pessoa coma mais, mesmo

quando satisfeita. Esta é a fome que nos

faz engordar e que, por vezes, chega a

fazer-nos sentir mal por exceder as

quantidades necessárias ao organismo.

Assim, para se ter uma vida física e

mentalmente saudável é imprescindível

identificar o tipo de fome. É importante

questionarmo-nos: “Será que estou com

fome?”. Por mais simples que pareça esta

pergunta, para pessoas com compulsão

alimentar, ela é bastante complexa.

A compulsão alimentar é um transtorno

alimentar comum, em que um indivíduo

consome regularmente uma grande

quantidade de comida de uma vez só, ou

petisca constantemente, mesmo quando

não tem fome.

Para contrariar esta compulsão alimentar é necessário:

Saber identificar a fome fisiológica e

esperar a fome fisiológica.

Comer várias vezes ao dia, em

pequenas quantidades, com horários

fixos, de forma evitar petiscar ao longo

do dia.

FOME PSICOLÓGICA




Evitar pensar em fazer dieta quando

sente a fome física. Privar-se quando

tem fome, leva à compulsão alimentar.

Não pense que não é capaz de

alimentar-se de forma saudável. Não se

puna se de vez em quando fugir à

regra. Aprenda com seus próprios

erros, restabeleça o equilíbrio e

acredite que é capaz. Muitos

compulsivos não esperaram sentir fome

física, pois ressentem ter de confiar em

si mesmos, pois quantas dietas já

iniciaram e não foram capazes de

chegar ao final, ou quando chegavam,

voltavam a comer compulsivamente e a

engordar.

Restabeleça a sua rotina alimentar de

forma adequada, evitando procurar

comida quando não está com fome.

Deve permitir-se comer quando tiver

fome física, sem restrições alimentares

e sem dietas proibitivas. Não coloque

as suas frustrações, culpas e

sentimentos negativos no seu processo

de alimentação.

Adopte uma postura positiva frente a

você mesmo!

Ao chegar o Outono e o tempo mais frio, aumentam os casos de gripe sazonal, para fazer “companhia” à já pandémica gripe A.

Já todos nós sofremos as consequências

da gripe sobre o nosso corpo, sendo que

uma destas é uma marcada falta de

apetite. Se pensarmos bem sobre o

Alimentação em Tempo de Gripe




OOss EEssppeecciiaalliissttaass RReessppoonnddeemm--llhhee!!

Envie a sua questão ou sugestão

para o nosso mail.

assunto, isto é um pouco contraditório!

Estamos doentes, muitas vezes com febre

alta e com o nosso organismo a gastar

energia extra. Não seria de esperar que o

nosso organismo “pedisse” mais alimentos

para compensar este gasto adicional?

Infelizmente não é isto que acontece.

Sendo assim, temos que contrariar o nosso

organismo e tentar quebrar este ciclo,

tentando continuar a ingerir alimentos, de

acordo com a nossa tolerância.

A hidratação é fundamental no tratamento

da gripe, podendo as necessidades

hídricas chegar a ou ultrapassar cerca de

12 copos de água por dia para as mulheres

e 16 copos para os homens. Portanto, deve

beber água mesmo que não sinta sede.

Devido à falta de apetite fazer refeições

grandes e completas torna-se difícil e,

muitas vezes, não é bem tolerado.

Concelhos sobre o que deve

fazer nesta época do ano:

Hidrate-se recorrendo a

bebidas ou alimentos - Água,

tisanas ou infusões (cidreira, camomila,

tília, entre outros), sumos de fruta

naturais, leite, iogurtes, sopa de legumes

ou hortaliça e fruta.

Prefira refeições pequenas e

frequentes - Refeições mais pequenas

ou pequenos lanches são mais bem

tolerados, evitando alimentos com elevado

teor de gordura (fritos, “salgadinhos”,

produtos de charcutaria e salsicharia,

manteigas e óleos, queijos gordos, entre

outros), de modo a evitar enfartamento.

Se viver sozinho previna-se - Mantenha alimentos de fácil confecção na

dispensa, ou cozinhe antecipadamente e

mantenha os alimentos no congelador para

uma mais rápida preparação. Tenha em

atenção que as bebidas ou os alimentos não

devem ser ingeridos muito quentes,

preferindo-os à temperatura ambiente, de

modo a evitar um maior aquecimento do corpo

e, consequentemente, perda de água através

da transpiração.




O Terapeuta da Fala, é um profissional

responsável pela prevenção, avaliação,

tratamento e estudo científico da comunicação

humana e das perturbações com ela

relacionadas, tendo como base, melhorar a

capacidade de comunicação.

Assim, a comunicação humana envolve todos

os processos relacionados com a compreensão

e produção da linguagem oral e escrita, bem

como, as formas adequadas de comunicação

não verbal. O Terapeuta da Fala trabalha

também perturbações relacionadas com a

deglutição e alimentação.

A intervenção do Terapeuta

da Fala em Adultos incide:

• Nas alterações da linguagem e

fala – que podem ocorrer devido a

traumatismos cranianos ou Acidentes

Vasculares Cerebrais (AVC), situações de

demência, que também podem implicar

problemas de leitura e escrita.

• Na Gaguez – pois normalmente pessoas

com esta perturbação apresentam

dificuldades no estabelecimento de

relações sociais.

• Nos problemas de voz - em que a

pessoa apresenta alterações na voz durante

algum tempo, como por exemplo

rouquidão (distonia) ou afonia (perda de

voz). Estes sintomas são comuns a pessoas

que utilizam muito a voz na sua profissão

(cantores, telefonistas, professores, etc.)

• Nas alterações ao nível da

deglutição – que podem ocorrer devido

a lesões cerebrais.

Em Crianças previne e trata perturbações relacionadas com...

• Comunicação – utilizando sistemas

aumentativos e alternativos de

comunicação, gestos, símbolos, sistemas

TERAPEUTA DA FALA: O QUE É? O QUE FAZ?




electrónicos de comunicação que são

normalmente utilizados por crianças com

défice cognitivo (deficiência mental).

• Linguagem – ao nível da fonologia,

morfologia, sintaxe, semântica, construção

de frases, pouco vocabulário para a idade,

processamento da linguagem incluindo a

compreensão e expressão oral.

• Fala – ao nível da articulação verbal,

fluência, voz e ressonância.

No caso das crianças, é importante a

identificação antecipada de dificuldades ao

nível do desenvolvimento da linguagem, de

forma a permitir uma intervenção mais rápida,

com maior eficácia e prevenir futuras

dificuldades de aprendizagem. Assim, se a

criança apresentar dificuldades de

aprendizagem, dificuldades em compreender o

que lhe é dito, dificuldades em aprender a

falar ou comunicar, apresentar pouco

vocabulário para a sua idade, dificuldades em

articular palavras e / ou sons nas palavras,

utilizar frases simples, dificuldades de leitura e

escrita, problemas cognitivos, dificuldades na

alimentação e deglutição, apresentar

interrupções ou bloqueios enquanto fala,

então aconselho a contactar um Terapeuta da

Fala e pedir uma consulta de despiste. O

Terapeuta da Fala tem sempre como objectivo,

aumentar a eficácia da comunicação pessoal,

no meio social e educacional, de forma a

promover o desenvolvimento e a autonomia no

sentido de uma boa qualidade de vida.

O Gabinete de Psicologia Clínica disponibiliza a todos os

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A enurese nocturna primária é a emissão

involuntária de urina durante o sono (duas ou

mais vezes por semana), depois dos cinco

anos de idade. Ser primária significa que a

criança nunca deixou de fazer chichi na

cama. Embora seja frequente pensar-se que a

enurese nocturna resolve-se com o tempo, o

facto é que ao longo do tempo “fazer

regularmente chichi na cama” afecta a auto-

estima e socialização da criança e interfere no

seu desenvolvimento global. É portanto

fundamental que exponha o problema ao

pediatra que acompanha a sua filha ou que

procure um psicólogo infantil que lhe faculte

algumas estratégias a fim de superar este

problema quanto antes.

SUGESTÕES PARA OS PAIS:

Evite oferecer líquidos ou alimentos com

cafeína quando se aproxima a hora criança

se deitar;

Estimule na criança o hábito de ir à casa de

banho antes de se deitar;

Não ralhe ou castigue a criança, lembre-se

que isso acontece independentemente da

sua vontade;

Procure acordá-la no horário em que sabe

que costuma molhar a cama e leve-a à casa

de banho. Se a perda de urina ocorrer com

grande frequência ao longo da noite,

programe o despertador para a ajudar a ir à

casa de banho;

Regularize as idas da criança à casa de

banho durante o dia, pelo menos em cada

quatro horas;

Incentive as conquistas - faça um

calendário colorido que assinale os dias em

que a cama amanhece seca. Quando

completar uma semana (ou o período que

combinarem) de sucessos consecutivos,

recompense a criança (pode ser um passeio

ou algo que ela queira muito);

Usar fraldas durante a noite não é uma boa

opção. Não trate a criança como se ela

ainda fosse um bebé.

LIVRO RECOMENDADO PARA CRIANÇAS:

“Já Não Faço Xixi na Cama”

de Mary McQuillan | Edições Gailivro

A minha filha tem 6 anos e ainda faz xixi na cama. Recentemente passei a acordá-la de madrugada

para ir à casa de banho mas de manhã encontro a cama molhada. Se não a acordar de noite a

situação é a mesma. É normal fazer xixi na cama até esta idade? Devo esperar que o tempo resolva

a situação e que ela passe a acordar sozinha para ir à casa de banho?

Questão enviada por e-mail (Mafalda, Lisboa)

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