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50 ANOS DE ESCOLA AS BRINCADEIRAS E JOGOS Na EB1 Frei Luís de Sousa TURMA DO 3º ANO C iBooks Author

50 Anos de Escola

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Como era a escola antigamente, um trabalho da turma do 3º ano c , 2011-2012, por ocasião da comemoração dos 50 anos da escola EB1 Frei Luís de Sousa

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Page 1: 50 Anos de Escola

50 ANOS DE ESCOLAAS BRINCADEIRAS E JOGOS

Na EB1 Frei Luís de Sousa

TURMA DO 3º ANO C

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50 anos de escola

A turma do 3º ano C fez uma pesquisa sobre as

brincadeiras e jogos do recreio, há 50 anos atrás.

Pesquisámos na internet, lemos livros e falámos com os

nossos pais, mães e avós.

Pesquisámos os jogos e brincadeiras que as nossas

famílias nos indicaram, verificámos as formas de vestir e

de estar na escola naquela época. Vimos fotografias e

escolhemos algumas para o nosso trabalho.

Depois de termos recolhido todos o material, fomos

escrever os textos para o trabalho e criar as

apresentações para a exposição.

No final, quando já sabíamos jogar e brincar a todas as

brincadeiras e jogos, fizemos um vídeo como se

estivéssemos a viver em 1961.

Texto coletivo, 3º ano C

A ESCOLA ANTIGAMENTE

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A nossa escola chamava-se Escola n.º 49 de Lisboa. Tinha uma parte masculina e outra feminina (antiga escola n.º 50).

O Bloco A era para os meninos e o Bloco B era para as meni-nas.

Os recreios também estavam separados por um muro.

Não existiam Assembleias de Turma, nem Projeto de Cidadania e quan-do os alunos se portavam mal ou não sabiam bem as suas lições, apanhavam reguadas à frente de todos os colegas.

Os manuais escolares não tinham muitas imagens e eram seguidos todas aulas. Os alunos naquela altura não tinham o Ler contar e mostrar. Os alunos não podiam fazer nada sem autorização do professor e não podiam mostrar as suas coisas.

No dia 25 de Abril de 1974, houve em Portugal uma grande re-volução, que se chama a Revolução dos Cravos. Esse dia ainda se comemora hoje e é o Dia da Liberdade.

Depois desse dia, os muros que dividiam meninos e meninas fo-ram derrubados e todos puderam começar a conhecer-se me-lhor e fazer amigos e amigas.

As brincadeiras também passaram a ser em conjunto como acon-tece hoje.

Texto Coletivo, 3º ano C

RESUMO

❖ Este ano a nossa escola faz 50 anos. Este edifício foi inaugurado em 1962 , mas a escola já existia há muito mais tempo.

❖ Em 1956 já haviam mapas com um projeto de construção da nossa escola.

❖ Até ao 25 de Abril de 1974, que é o Dia da Liberdade, as meninas e os meninos tinham aulas e recreios separados.

❖ Só depois da Revolução dos Cravos é que os muros da escola foram mandados a baixo e os meninos puderam brincar com as meninas no mesmo espaço e aprender nas mesmas salas.

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CAPÍTULO 1

A antiga escola n.º 49

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Como era a escola há 50 ano atrás?

Antigamente os rapazes e as raparigas não podiam an-dar na mesma escola. Havia umas escolas só para rapazes e outras só para raparigas.

Na escola Frei de Luis de Sousa, a nossa escola, também era assim. Antigamente ficava na Estrada de Benfica e estava separada em duas escolas: a Escola nº 49 para os rapazes e a Escola nº 50 para as raparigas. Mais tarde, em 1961, quan-do construíram a escola no sitio onde é hoje, os dois blocos era um para rapazes e o outro para as raparigas, ti-nham muros a separá-los e também tinham os dois recreios separados porque rapazes e raparigas não podiam brincar juntos.

Nesse tempo a primeira coisa que os alunos faziam quando entravam na sala de aula era cantar o hino nacional. To-das as salas de aula tinham na parede uma fotografia do Sala-zar, outra do Presidente Carmona e uma cruz de Cristo.

Os alunos sentavam-se em carteiras individuais de ma-deira e tinham muito respeito pelo professor. Já sabiam que

caso se portassem mal tinham castigos, como por exemplo levar uma reguada.

As principais disciplinas que estudavam eram matemáti-ca, história, língua portuguesa, geografia, ciências e religião moral.

Os alunos tinham de saber as tabuadas na ponta da língua, o nome de todos os rios, serras e as estações de caminhos de fer-ro portugueses.

AS BRINCADEIRAS DO RECREIO

Brincar ao pião, ao botão e com berlindes eram algu-mas das brincadeiras dos rapazes. O jogo da cabra-cega, das cinco pedrinhas, do rapa, as corridas de sacos, o arco, do chinquilho, saltar à corda e jogar à bola feita de meias velhas, eram outras das brincadeiras dessa época.

Nessa altura os brinquedos eram feitos de materiais muito simples, como a madeira, a lata, os trapos e muitos deles eram feitos pelas próprias crianças.

Para brincar bastava ter imaginação e vontade!

Francisco Gomes3

SEÇÃO 2

A Escola Há 50 Anos: Textos Individuais

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Page 5: 50 Anos de Escola

A Escola Antigamente

Há muito tempo a escola Frei Luís de Sousa não era como agora. As raparigas e os rapazes não estavam juntos nem nas aulas nem no recreio. Existia uma escola para as me-ninas e uma para os meninos. A Escola nº 49, era para os rapazes e situava-se em frente à entrada do Jardim Zoológico e a Escola nº 50, para as meninas, situava-se num prédio no início da Estrada de Benfica.

Esta escola foi construída em 1961, ainda formada por dois blocos separados e dois recreios separados, de modo a juntar as antigas escolas dos meninos e das meninas.

Dentro de todas as salas os alunos tinham: os símbolos nacio-nais, utilizavam carteiras em vez de mesas, tinham de can-tar o hino diariamente e já sabiam que caso se portassem mal eram castigados e um dos castigos era levar reguadas.

Depois do 25 de Abril de 1974, foram derrubados os muros para juntar os dois blocos e fez-se a escola atual.

As brincadeiras que eram mais realizadas pelas meninas eram o jogo do elástico, saltar à corda e brincar às bonecas e pelos rapazes era jogar à bola, lançar o pião e jogar aos ber-lindes.

Carolina Carreira

A Escola do Meu avô

Foi o meu avô que me contou.

Há 50 anos nas escolas, nos recreios, as meninas e os me-ninos estavam separados.

As meninas no recreio brincavam com bonecas, salta-vam á corda e brincavam á macaca. Os meninos brin-cavam com aviões e bolas, jogavam futebol e brincavam com caricas.

Alguns aviões, bolas e bonecas os meninos compravam e outros faziam com latas e com madeira.

Alice Videir

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Page 6: 50 Anos de Escola

50 anos de escola

Fizemos muitas perguntas aos nossos familiares e

descobrimos que os meninos e meninas quase não

tinham brinquedos naquela altura.

Na maioria da vezes eram eles que tinham que fazer os

seus próprios brinquedos.

As bonecas e bolas eram feita de panos e trapos.

Havia brincadeiras só de meninas e brincadeiras só de

meninos, mas também existiam alguns jogos que eram

jogados por meninos e meninas.

Ficam aqui alguns dos jogos e brincadeiras que

pesquisámos e que as crianças, antigamente, gostavam

de jogar e brincar.

Texto coletivo, 3º ano C

O RECREIO ANTIGAMENTE

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Page 7: 50 Anos de Escola

Como os recreios eram separados, a maioria das brincadeiras também eram separadas. Haviam brincadeiras só para os rapa-zes e brincadeiras só para raparigas.

Algumas brincadeiras não se podiam ter na escola. Então os me-ninos só brincavam nos tempos livre.

Alguns jogos tradicionais eram jogados por rapazes e raparigas.

❖ Jogo da Barra e do Lenço❖ Jogo do Bom Barqueiro ❖ Jogo da Cabra Cega❖ Jogo do Mata❖ Jogo do Pião❖ Jogo do Berlinde❖ Jogo do Botão❖ Jogo da Bola trapeira❖ Jogo das Caricas❖ Jogo do Arco❖ Jogo do Chinquilho

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CAPÍTULO 2

Jogos de Rapazes e Jogos de Raparigas

Jogos de Rapazes:

Jogo do Berlinde

Jogo do Pião

Jogo das Caricas

Jogo do Arco

Jogo do Botão

Jogo da Bola Trapeira

Jogo do Chiquilho

Jogos de Raparigas:

Jogo da Macaca

Jogo das 5 Marias

Jogo da Corda

Jogo do Elástico

Jogo do Cordel

Jogo do Mikado

Jogo do Passa anel

Jogo da Barra e do Lenço

Jogo do Prego

❖ Jogo do Prego❖ Jogo da Macaca ou Amarelinha❖ Jogo das 5 Marias ou Jogo dos

saquinhos❖ Jogo do Passa Anel❖ Jogo da Corda❖ Jogo do Elástico❖ Jogo do Cordel ou Cama de gato❖ Jogo do Mikado❖ Boneca de trapos

OS JOGOS ANTIGAMENTE

Jogo do Bom Barqueiro

Jogo da Cabra Cega

Jogo do Mata

Jogos Para Todos:

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Page 8: 50 Anos de Escola

Descrição:

Espalhado por todo o país, este jogo infantil é antiquíssimo; praticado princi-palmente pelos rapazes, utilizam como material um pião de madeira e um cordão que, de acordo com a zona onde jogado, se poderá chamar de bara-ço, baraça, cordel ou guita. Depois de envolvido o pião com a guita - designa-ção mais usualmente usada - a partir do bico (ferrão), o pião é lançado ao chão com o objetivo de o colocar a girar ou “bailar” o mais tempo possível.

Regras:

Desenha-se um círculo no chão, com um diâmetro pelo menos igual ao com-primento da guita e utiliza-se para desenhar o círculo o bico do pião. Aí, são lançados os piões e verifica-se qual o pião que fica mais tempo a “bailar” den-tro do círculo.

Variantes:

Lança-se o pião com o objetivo de retirar do círculo os piões adversários. Atingido este objetivo, o pião vencido leva tantos “niques”, “nicadas” ou “tanchadas” dos outros piões quantas as combinadas previamente. Para levar as “nicadas”, o jogador lesado pode substituir o seu pião por um pião mais velho, que já sofreu anteriores ataques.

Noutras formas de jogar, a própria guita pode ser utilizada para retirar o pi-ão ainda em movimento rotativo de dentro do círculo, ou ainda se pode ten-tar colocar o pião a girar na palma da mão.

JOGO DO PIÃO

❖ Número de Jogadores:Mínimo 2 jogadores

❖ Material Necessário:PiãoCordel (também se pode chamar baraça, baraço, cordel ou guita)

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo do Pião

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Page 9: 50 Anos de Escola

Descrição:

Existem várias formas de jogar ao berlinde. Na forma mais comum deste jogo, o objetivo é acertar no berlinde do adversário com o seu berlinde.

No jogo “a cova” (diz-se jogar à cova), o objetivo é meter o berlinde em peque-nas covas escavadas no chão. O número covas podem variar e que se podem apresentar em número variável

Regras:

Na primeira forma de jogar atira-se o berlinde através de um toque do dedo médio ou do indicador em direção ao berlinde do adversário tentando acertar-lhe. Quando isto acontece somam-se três pontos por cada toque, até se atingir o limite combinado, que pode variar.

No jogo “a cova”. Pode-se jogar apenas com uma cova ou com várias (ou até colocadas em linha, em triângulo ou em quadrado). O jogador pode alternar a introdução do berlinde nas covas ou afastar os berlindes adversários através de um embate (castanha) provocado pelo seu berlinde dificultando assim a ação aos adversários.

No final do jogo o adversário vencido tem que pagar um berlinde ao vencedor.

Tal como existem várias maneiras de jogar, existem também vários tipos de ber-lindes, com dimensões, pesos e cores diferentes.

Desde os berlindes de pedra, bugalhos, berlindes de vidro, os pirolitos, esferas metálicas, até aos recentes berlindes de casquinha. Todo o bom jogador de berlinde que se preze, tem na sua coleção de “Bilas“ (berlindes) um ou dois Abafadores (berlindes de maior dimensão).

JOGO DO BERLINDE

❖ Número de Jogadores:Mínimo 2

❖ Material Necessário:Conjunto de berlindes (também chamados “bilas” ou “guelas”)1 “abafador” (berlinde de maiores dimensões)

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo do Berlinde

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Page 10: 50 Anos de Escola

Descrição:

Faz-se uma pista na areia ou no chão (usando giz), com retas, curvas e contracurvas.

Colocam-se as caricas na linha de partida e cada jogador, à vez, dá um (dois ou três - a decidir antes) "piparotes" na sua carica fazendo-a avan-çar pelo percurso.

Ganha o que chegar primeiro com a sua carica à meta.

Regras:

A pista deve ter mais de um palmo de largura e uma distância de mais de cinco metros (o início da pista pode não coincidir com o fim).

Cada jogador, à vez, tenta fazer andar a sua carica (com piparotes, nada de empurrar) do ponto de partida até à meta principal.

Se o jogador lançar a sua carica para fora da pista, tem de voltar ao iní-cio da jogada, o que faz com que o jogador perca terreno em relação aos adversários.

Ganha o jogador que primeiro chegar à meta.

Variante:

A pista pode desenhar-se na areia com uma criança sentada em cima de uma toalha de praia (mais ou menos difícil consoante o grau de dificul-dade pretendido).

Podem-se definir várias metas intermédias e fazer buracos na pista. Se a carica cair num desses buracos, o jogador volta à meta anterior.

JOGO DAS CARICAS

❖ Número de Jogadores:Mínimo 1 (que em vez de fazer uma corrida com outros jogadores tenta fazer o mínimo de jogadas num percurso escolhido)

❖ Material Necessário:Caricas (uma por jogador)

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo das Caricas

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Desenvolvimento:

Os jogadores percorrem um percurso previamente estabelecido, procu-rando controlar o arco com a gancheta e realizar o menor tempo possí-vel.

Regras:

Se o jogador perde o controlo do arco, recomeça a prova no local onde isso aconteceu.

Ganha o jogador que chegar 1º à meta, ou se, a prova não for feita em simultâneo, o jogador que fizer menos tempo.

Regra optativa:

Penalizar cada perda do arco com, por exemplo, 2 segundos de acrésci-mo ao tempo conseguido.

Variantes:

Realizar a competição por equipas.

Neste caso atribuem-se pontos por ordem de chegada, por exemplo, 10 pontos ao 1º, 9 pontos ao 2º, e assim sucessivamente.

Somam-se os pontos de cada equipa e ganha a que tiver somado mais pontos.

JOGO DO ARCO

❖ Número de Jogadores:Pelo menos um jogador. Número ilimitado de jogadores para fazer corridas.

❖ Material Necessário:Um arco de metalUma gancheta de metal

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo do Arco

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Page 12: 50 Anos de Escola

Descrição:

No jogo da troca, cada criança deve ter uma latinha ou uma caixinha cheia de bo-tões.

Os meninos trocavam os botões. Os botões são trocados de maneira a que cada crian-ça tenha o maior número de botões diferentes.

Os botões eram como uma moeda e serviam para pagar aos vencedores de vários jo-gos.

Os meninos queriam tanto ter botões que às vezes tiravam os botões à roupa: nas ca-misas, nos casacos e até na braguilha.

Há botões de vários géneros: pequenos, grandes com várias cores e de diferentes mate-riais. Os botões grandes chamam-se “pincholas”.

Regras do jogo de futebol de botão

Neste jogo, os botões utilizavam-se para fazer andar um botão branco que fazia de bola.

Eram definidas balizas e o objetivo era marcar o maior número de golos possível.

Podia ser jogado apenas com dois jogadores ou com mais, formando equipas.

Regras de outro jogo do botão

A pequena distância de uma parede, traça-se, no chão, uma linha, através da qual se colocam dois ou mais jogadores com botões.

O primeiro lança o botão contra a parede, de modo a a fazer ricochete a uma certa distância.

O segundo faz o mesmo com o seu, procurando que ele  fique o mais próximo possível do botão do colega.

Se ficar a uma distância inferior a um palmo, ganha o botão do adversário e guarda-o.

Se a distância for superior, o primeiro jogador levanta o seu botão, atirando-o nova-mente à parede, procurando que fique a menos de um palmo do outro, para o ganhar.

Sente-se vitorioso, aquele que ganhar o maior número de botões.

JOGO DO BOTÃO

❖ Número de Jogadores: Dois ou mais jogadores

❖ Material Necessário:Botões de cores e tamanhos diferentes.

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo do Botão

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Page 13: 50 Anos de Escola

Depois de criada, a bola trapeira era usado em diversos jogos com bola. Futebol, Bola contra a parede, jogo do Mata, etc.

JOGO DA BOLA TRAPEIRA

❖ Número de Jogadores:Variado. De acordo com o tipo de jogo de bola trapeira.

❖ Material Necessário:Uma bola trapeiraPara fazer a bola: meias velhas, trapos variados, esponjas, tesoura, linha e agulha.

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo da Bola Trapeira

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Page 14: 50 Anos de Escola

Jogadores

Para jogar, os parceiros colocam-se cada um em uma cabeceira do campo, de modo a ficarem lado a lado com o adversário. Os dois primeiros jogadores (adversários) a inici-arem o jogo, terão duas malhas para cada um, que lançarão alternadamente procu-rando derrubar o pino da outra cabeceira e ou deixar a malha o mais próximo possí-vel e assim sucessivamente.

Medidas

As malhas terão um diâmetro de cerca de 10,5 cm e um peso de aproximado de 600 gr e os mecos terão uma altura de cerca de 20 cm e uma base de aproximadamente 5 cm. A distância máxima entre os pinos será de 40 metros e a mínima de 16 metros.

Na frente dos pinos e à distância de um metro destes, será marcada uma linha perpen-dicular que delimita a zona de lançamento das malhas.

Regras nas partidas

Todo e qualquer jogador que ao lançar a malha ultrapasse o risco de lançamento pre-viamente marcado, poderá ser advertido e mesmo castigado pelo Juiz da partida.

Cada partida terá cinco (5) jogos no máximo, vencendo neste caso a equipe que ga-nhar três (3) jogos. Dependendo do número de equipes inscritas, cada partida poderá ter apenas três (3) jogos, vencendo neste caso, a equipa que ganhar dois (2) jogos.

Pontuação:

Sempre que o pino for derrubado serão contados 4 pontos para a respetiva equipa.

Depois das quatro malhas jogadas, a que ficar mais próximo do pino soma 2 pontos, podendo uma equipa somar 4 pontos se as suas duas malhas forem as mais próximas do pino, sendo o parceiro do jogador cuja malha ganhou os pontos quem procederá ao primeiro lançamentos das malhas e assim sucessivamente.

Cada jogo termina ao final do sexto lance e ganha a equipa que mais fizer pontos.

JOGO DO CHINQUILHO

❖ Número de Jogadores:Cada equipe será constituída por dois jogadores (parceiros). Podem jogar duas equipas de cada vez.

❖ Material Necessário:Duas malhas para cada jogador2 pinos (mecos)

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo do Chinquilho

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Page 15: 50 Anos de Escola

Descrição:

Desenhar a macaca no solo, com um objeto pontiagudo ou com giz. Numerar as casas de um a nove. O espaço em volta da casa número um é a terra, e o espaço número nove é o céu. A primeira criança lança a “patela”, para a casa número um. Se a “patela” tocar no ris-co ou sair para fora, a criança perde a vez, e jogará a seguinte. Se a patela ficar dentro da casa, a criança terá de fazer o percurso para a apanhar. Esse percurso consiste em sal-tar ao pé-coxinho de casa em casa, exceto na que tem a patela. Nas casas quatro/cinco e sete/oito, a criança terá que saltar com os dois pés ao mesmo tempo. Chegando às casas sete/oito salta, rodando no ar, sobre si mesmo caindo nas mesmas casas. Depois regressa pelo mesmo caminho até chegar à casa anterior, que tem a patela e apanhá-la, equilibran-do-se apenas num pé. Se a criança conseguir alcançar de novo a terra, volta a lançar a patela, desta vez para a casa número dois, e realiza novamente o percurso. Se falhar, passa a vez à criança seguin-te, e na próxima jogada partirá da casa onde perdeu. Todas as vezes que o percurso for realizado da casa um à nove, a criança terá de fazer o percurso novamente, mas agora no sentido inverso, ou seja, do céu até à casa número um. No entanto, neste percurso inverso, a criança salta apenas até à casa onde está a pa-tela. Por exemplo, se a patela estiver na casa número três, o jogador vai até às casas qua-tro/cinco, apanha a patela e volta para o céu.

Quando estes dois percursos forem completos, a criança saltará ao pé-coxinho as casas um, dois, três, cinco, seis, oito, sete, seis, quatro, três, dois e um. Posteriormente, faz-se o percurso todo caminhando, com a patela em cima do peito do pé. Seguidamente, torna-se a fazer o mesmo percurso, saltando ao pé-coxinho, sem a pa-tela, mas de olhos fechados, perguntando aos colegas: “Queimei?”. Se o jogador pisar a linha, diz-se, “Queimaste”, caso contrário, continua a fazer o percurso, podendo apenas abrir os olhos nas casas sete/oito. Finalmente, terminado este percurso, a criança vai até ao céu e, de costas, atira por três vezes, a patela para a macaca, caso acerte no interior de uma casa, assinala-a com uma cruz, e coloca o seu nome. Caso contrário, cede a vez ao colega. Nas casas que já estive-rem assinaladas, só o jogador que lá tiver o nome é que as pode pisar, ou caso tenha a permissão do dono dessa casa. O jogo termina quando todas as casas estiverem assinaladas, isto é “está feita a macaca”. Ganha o jogador que possuir mais casas, ou seja, mais macacas.

JOGO DA MACACA

❖ Número de Jogadores:Mínimo 2 jogadores

❖ Material Necessário:Objeto pontiagudo ou giz“patela” (pedra pequena)

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo da Macaca

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Page 16: 50 Anos de Escola

Descrição:

Este jogo tem vários nomes conforme os locais. Pode ser jogo dos saqui-nhos, jogo das pedrinhas ou jogo das 5 marias.

É um jogo tradicionalmente jogado por raparigas. Consiste em lançar ao ar cinco pequenos sacos de tecido, cheios de areia ou serradura. Cada partida é composta por uma sequência certa de jogadas cada vez mais difíceis.

Uma simples falha faz com que a jogadora abandone o jogo ou a passe para último lugar, tendo que esperar que todo o grupo faça as suas jogadas para então retomar o jogo.

Regras:

Enquanto se aprende, realiza-se com uma ou duas jogadoras que ensaiam re-petidas vezes, as diferentes fases que constituem o jogo. Mais tarde, quando se dominam os diferentes passos, este é jogado entre 3 ou mais jogadoras reunidas em roda. Sentadas no chão, decidida a ordem da jo-gada, pegam-se nos cinco saquinhos de uma só vez com as mãos e deixam-se cair no chão todos os pequenos sacos, de maneira a que fiquem espalhados entre si. Depois, lança-se ao ar consecutivamente um dos saquinhos, sempre o mesmo, enquanto se agarra, um a um, cada um dos quatro que permane-cem no chão, mantendo-se todos os sacos na mão direita até ao final. Em seguida, repete-se a mesma jogada, voltando a colocar os saquinhos no solo de igual forma, e inicia-se uma nova sequência, agora tentando conser-var em equilíbrio nas costas da mão os pequenos sacos. Vence a jogadora que concluir o maior número de jogadas. Nota: neste jogo pode-se substituir os sacos por pedrinhas chamando-se as-sim “Jogo das Pedrinhas”

JOGO DAS 5 MARIAS

OU JOGO DOS SAQUINHOS

❖ Número de Jogadores:Número variado de jogadores

❖ Material Necessário:Cinco sacos de tecido, cheios com areia ou serradura.

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo das 5 Marias

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Page 17: 50 Anos de Escola

Descrição:

O Jogo de Saltar à Corda, podia ser disputado por várias participantes ao mes-m o t e m p o ( c o r d a g r a n d e ) o u i n d i v i d u a l ( c o r d a p e q u e n a ) . Numa corda relativamente grande, duas participantes pegavam nas extremida-des fazendo-a balançar, em movimento circular (dando à corda). As participantes, individualmente, entravam na corda e sempre saltando de acor-do com o movimento da corda. Tinham que manter-se dentro durante determina-do tempo previamente designado. Pela mesma forma tinham que sair, tudo isto, sem interromper o normal andamento da corda.

Também era jogado com vários concorrentes ao mesmo tempo, que tinham que entrar e sair, sempre saltando, de acordo com o fosse determinado e conforme a ordem de participação dos concorrentes.

Perdia a participante que prendesse a corda, deixando por isso de rodar e, quan-do isso acontecesse, essa concorrente era penalizada sendo excluída do jogo, po-dendo ainda ter que tomar o lugar de pegar na corda (dando à corda). Nestes jogos de Saltar à Corda, ganhava sempre o concorrente que durante as provas tivesse menos faltas

Variações do jogo:

Subi numa roseiraParti o galhoSegura-me, "nome de uma colega"Senão eu caio.

JOGO DE SALTAR À CORDA

❖ Número de Jogadores:No mínimo 3 jogadores

❖ Material Necessário:Uma ou mais cordas

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo de Saltar à Corda

Modo de brincar: grupos de 4 a 6 crianças com uma corda. Duas crian-ças "batem" corda girando-a. Outra criança entra na corda, recita os ver-sos até o fim, chama o nome de quem a substituirá ( colega).

Ai,ai (criança que salta)-Que tem? (grupo)-Saudades (criança que salta)-De quem? (grupo)-Do cravo, da rosa, da malva cheirosa, da " nome de colega" bonita do meu coração. (crian-ça que salta)

Modo de brincar: grupos de 4 a 6 cri-anças com uma corda. Duas crianças "ba-tem" corda girando-a; outra criança en-tra na corda e inicia o diálogo com o gru-po; ao final chama o nome daquela que a substituíra "colega", e sai da corda.

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Page 18: 50 Anos de Escola

Descrição:

O jogo do elástico é jogado com no mínimo 3 pessoas.

Duas pessoas colocam-se frente a frente colocando o elástico nos torno-zelos e a terceira pessoa começa a jogar, “saltando” entre o elástico.

Se a jogadora finalizar a lengalenga fazendo a coreografia acordada, o elástico vai subindo, passando para os joelhos, a anca, as costas, o pesco-ço e por fim os dedos das mãos com os braços esticados por cima da ca-beça.

Quando a jogadora não consegue fazer a coreografia enquanto canta a lengalenga, passa a vez a outra jogadora, tomando a sua vez numa das pontas do elástico.

Existem várias lenga-lengas que se cantam para saltar ao elástico. Em Portugal a mais usada é:

“Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo.”

Existem outras cantilenas para saltar ao elástico:

“Salada saladinha, bem temperadinha, com sal, sem sal, pimenta e colorau , pula dentro, pula fora, puxa a corda e vai-se embora.”

“1 2 3 pézinho no chão,abre,fecha de lado vai se embora.”

JOGO DO ELÁSTICO

❖ Número de Jogadores:No mínimo 3 jogadores

❖ Material Necessário:Um elástico com cerca de 4 metros

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo do Elástico

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Page 19: 50 Anos de Escola

Descrição:

É um jogo de roda que se deve jogar com muitas pessoas. Exige muita observação. Um anel é escondido entre as mãos de um jogador que vai passando a mãos e apenas deixa cair o anel numa das vezes. O objetivo do jogo é adivinhar qual é o jogador que ficou com o anel.

Regras:

Forma-se uma roda com as crianças, uma ao lado da outra. Uma delas, que está no centro dessa roda, coloca um anel ou outro objeto pequeno escondido entre as duas mãos unidas em forma de concha. Ela será o passador do anel.

Os outros jogadores ficam um ao lado do outro, com as palmas das mãos encostadas como as do passador de anel. O passador passa as suas mãos no meio das mãos de cada um dos jogadores, deixando cair o anel na mão de um deles sem que ninguém perceba.

Quando tiver passado por todos os jogadores, o passador pergunta a um deles quem ficou com o anel.

Se acertar será o novo passador, se não sofrerá o castigo que os jogado-res escolherem. O passador repete a pergunta até alguém acertar. Quem acertar será o novo passador.

JOGO DO PASSA ANEL

❖ Número de Jogadores:Pelo menos 4 jogadores

❖ Material Necessário:Um anel ou um objeto pequeno

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo do Passa Anel

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Page 20: 50 Anos de Escola

Descrição:

A Cama de gato é uma brincadeira infantil em que se constrói formas com um cordel preso às mãos.

O jogo cama de gato tem as suas origens em culturas indígenas, mas cresceu como tradição passando de geração em geração no mundo intei-ro.

Como jogar:

Corte cerca de um metro de cordel.

Una as duas pontas com um nó.

Os dois jogadores terão de decidir quem começa o entrelace com as mãos.

Quando a primeira “cama de gato” estiver armada, o outro participante tem o desafio de transformá-la em uma nova sem desmontar e assim por diante.

No início os jogadores têm de seguir as instruções através de imagens, mas após algum tempo de treino o jogo deve ser jogado sem acesso ás instruções.

JOGO DO CORDELINHO

OU JOGO DA CAMA DO GATO

❖ Número de Jogadores:Dois jogadores

❖ Material Necessário:Um cordel atado

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo do Cordelinhoou

Jogo da Cama do Gato

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Page 21: 50 Anos de Escola

Como Jogar Mikado

Este Jogo exige habilidade e concentração. Esta é uma das maneiras de jogar Mikado.

Pontuação:

1 Mikado Preto ________________________________ 20 pontos

5 Pauzinhos azuis _______________________________ 10 pontos, cada

5 Pauzinhos vermelhos ___________________________ 5 pontos, cada

15 Pauzinhos amarelos ___________________________ 3 pontos, cada

15 Pauzinhos verdes _____________________________ 2 pontos, cada

Total de pontos: 170

Regras do Jogo:

Segure os pauzinhos na mão, de maneira que o punho repouse na mesa. Ao abrir a mão espontaneamente os pauzinhos cairão sobre a mesa, formando um círculo. É permitido ao jogador lançar novamente os pauzinhos se o pri-meiro lançamento não correr bem.

Agora, o jogador tenta apanhar, individualmente, os pauzinhos com os de-dos, sem que os outros se mexam. Quando o Mikado preto for apanhado, pode ser utilizado para apanhar outros pauzinhos.

É carregando com o dedo na ponta do pauzinho que o último pode ser apa-nhado com maior facilidade.

Se outro pauzinho se mexer, passa a vez a outro jogador. O jogo acaba quan-do todos os pauzinhos tiverem sido apanhados.

O vencedor será aquele que conquistar mais pontos.

JOGO DO MIKADO

❖ Número de Jogadores:1 ou mais jogadores

❖ Material Necessário:Uma caixa com os pauzinho de mikado

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo do Mikado

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Page 22: 50 Anos de Escola

A Boneca é um dos brinquedos mais antigos e mais populares em todo o mundo.

É considerado um brinquedo de meninas.

As bonecas podem ser confecionadas com diferentes materiais.

Boneca de pano é uma forma simples e rudimentar de boneca, em que as par-tes do corpo são confecionadas em tecido, podendo o enchimento ser feito em diversos materiais, que vão desde a palha, chumaços de algodão, maravalha, etc.

As bonecas de pano têm, normalmente, os rostos de pano achatados e com traços pintados, roupas feitas à mão e perucas feitas de fios ou de lã.

As bonecas, até 1930, eram confecionadas de pano e os seus "criadores" eram costureiras, artesãos ou as próprias crianças e suas mães.

As bonecas de pano podem ter utilidade: em alguns casos, são assim confecio-nadas para que sejam espetados alfinetes e agulhas, para que não se percam, nos cestos de costura.

Para fazer uma boneca de pano:

Primeiro devemos reunir todos os materiais necessários. Depois, descarregar os moldes e imprimir numa folha A4. Recortar todas as peças do molde. Usando o giz para transferir o molde da cara e dos olhos para o feltro e recor-tar sem deixar margem. Usando alfinetes prender o molde do corpo a um dos pedaços de tecido pelo avesso. Transferir o molde para o tecido. Pintar ou co-ser os olhos. Bordar a boca com um ponto simples ou desenhar com um lápis ou caneta. Coser a cara ao tecido do corpo da boneca. Pregar os botões sobre os olhos. Coser os braços e as orelhas. Coser todas as partes do corpo da bone-ca. Encher a boneca e personalizar a boneca decorando-a.

BONECAS DE TRAPOS

❖ Número de Jogadores:Variável de acordo com as brincaeiras.Pode ser um jogo Individual ou coletivo.

❖ Material Necessário:Uma boneca de trapos por participantePara fazer a boneca: Giz ou lápis de costureira; Pano para o corpo (2 vezes 14 x 25 cm), Pano para as orelhas e braços (2 vezes 9 x 18 cm); Feltro (2 ou 3 cores diferentes); sumaúma; Tesoura; Linha de bordar, alfinetes e agulhas.

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Bonecas de Trapos

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Page 23: 50 Anos de Escola

Descrição

Este jogo consiste em espetar o prego de várias formas diferentes na areia, seca ou molhada.

Quem conseguir somar mais pontos ou eliminar todos os outros pregos vence o jogo.

Regras

Cada jogador tem o seu prego (com cerca de 15 a 20 cm) e tenta espetá-lo na areia.

Cada participante terá que espetar o prego na areia, pelo bico, de diferentes for-mas de acordo com a maneira de o atirar, recorrendo muitas vezes à imaginação: pegando-lhe com os dedos (dois, três, quatro); ou dando-lhe efeito com outras par-tes do corpo, tais como braços, pernas e até coxas. É questão de decidir antes de começar.

O jogador continua a jogar enquanto o prego se espetar bem. Quando não conse-gue, deixa de jogar, ficando o prego no local onde caiu.

Os jogadores a seguir respeitam a forma de atirar o prego, devendo repetir a série de maneiras de atirar do primeiro jogador.

Ao se jogar com um prego por jogador, para além de espetarem o prego, os jogado-res deverão, ao mesmo tempo, procurar acertar no prego que está na areia. Quando um jogador acerta no prego do adversário este será eliminado do jogo.

As séries das várias maneiras de jogar têm de ser feitas todas de uma só vez, sob pena de voltar ao princípio da série onde se encontra.

Se a cabeça do prego ficar a tocar na areia, o jogador perde a jogada, passando a vez a outro.

JOGO DO PREGO

❖ Número de Jogadores:Mínimo 2 jogadores

❖ Material Necessário:Pregos, um por jogador. Também se pode jogar com um prego só, sendo lançado à vez por cada jogador.Nota: o prego indicado é um dos grandes, mais conhecido tecnicamente por cavilha.

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo do Prego

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Page 24: 50 Anos de Escola

Objetivo: Obter o maior número de elementos para ganhar a prova.

Descrição: Dois meninos de mãos dadas escolhem cada um, um nome :de fru-tos, animais, países ou de outra coisa que quiserem, sem os outros ouvirem. Os restantes meninos fazem uma fila e cantam uma canção:

Quando passam por baixo do arco que os dois meninos fazem, fica lá o último menino da fila. Este escolhe um dos nomes que eles propõem e fica atrás do me-nino que tiver o nome que ele escolheu.

Quando tiverem todos escolhido formam dois grupos, conforme os nomes esco-lhidos.

De seguida fazem um risco no chão, a dividir os grupos , dão as mãos e puxam na direção do seu grupo.

O grupo que passar o risco perde o jogo.

JOGO DO BOM BARQUEIRO

❖ Número de Jogadores:Variados. Mínimo 5 jogadores

❖ Material Necessário:Espaço amplo, de preferência ao ar livre

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo do Bom Barqueiro

Que linda falua

que lá vem, lá vem

é uma falua

que vem de Belém

Vou pedir ao senhor Barqueiro

Que me deixe passar

tenho filhos pequeninos 

não os posso sustentar.

Passará, não passará , 

mas algum deixará, 

se não for a mãe da frente 

é o filho lá de trás.

-Ó senhor Barqueiro 

deixe-me passar,

 tenho filhos pequeninos 

não os posso sustentar.

Passará, passará , 

mas algum deixará, 

se não for a mãe da frente 

é o filho lá de trás.

Passará, não passará,

algum deles ficará,

se não for a mãe à frente,

é o filho lá de trás.

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Page 25: 50 Anos de Escola

Descrição:

Um dos jogadores é escolhido para ser a cabra-cega e os seus olhos são vendados com um lenço.

O jogador que faz de cabra-cega deve apanhar um dos jogadores e descobrir quem é. Regras:

Tem que se jogar num terreno amplo e sem obstáculos, para evitar acidentes (um dos participantes está vendado).

A cabra-cega é vendada e é depois levada para o centro da zona de jogo e dá três ou quatro voltas sobre si própria (para perder, em parte, o sentido de orientação).

Os outros jogadores andam à volta da cabra-cega e tocam-lhe levemente, para a deso-rientar.

Os jogadores podem dizer, de vez em quando, "cabra-cega" - "cabra-cega" - "cabra-cega", afim de baralhar o jogador.

Os jogadores não devem deixar-se apanhar mas não podem fugir para longe.

Quando um jogador é apanhado pela cabra-cega não deve falar porque a sua voz pode identificá-lo. Todos os outros se calam também. Se a cabra-cega conseguir adivi-nhar quem é o jogador que agarrou, esse jogador é vendado e passa a ser a cabra-cega. Se não conseguir, a cabra-cega terá que ir apanhar outra pessoa. Variantes:

Os jogadores andam à volta da cabra-cega normalmente. Mas quando ela bate as pal-mas todos têm que ficar parados no sítio. A cabra-cega procura então um jogador (to-dos podem desviar-se dela, mas sem mexer os pés) e tenta adivinhar quem é.

Num círculo grande os jogadores andam à volta da cabra-cega, mas estão do lado de fora. Quando ela bate as palmas, todos param e a cabra-cega aponta. O jogador que se encontra mais perto do ponto para onde apontou tem de entrar para o círculo e tentar não ser apanhado.

JOGO DA CABRA CEGA

❖ Número de Jogadores:Mínimo 4 jogadores

❖ Material Necessário:1 lenço opaco.Giz para desenhar os riscos

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo da Cabra Cega

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Page 26: 50 Anos de Escola

Descrição:

Separa-se o grupo em duas equipas (A e B) com o mesmo número de jogadores e divididas num campo igual ao que se vê na imagem.

Cada equipa coloca-se no seu meio campo (marcado a mais escuro), exceto o «pio-lho» de cada uma que se coloca no «piolho», a «zona dos mortos» (na parte de trás da equipa adversária).

Os jogadores de uma equipa vão trocando a bola entre o «piolho» e o seu campo, tentando cada equipa atingir com a bola («matar») todos os jogadores adversários.

O jogo termina quando uma equipa conseguir «matar» todos os adversários. Regras:

A bola é jogada sempre com as mãos.

O jogo tem início com uma equipa a trocar a bola com o «piolho», procurando am-bos uma boa situação para «matar» (atingir diretamente com a bola, sem ser na ca-beça) os adversários que se encontram à sua frente.

Qualquer jogador pode matar, estando no campo principal ou no «piolho». Mas só se pode matar quando a bola for agarrada sem tocar antes no chão ou em qualquer obstáculo.

Os jogadores que se encontram na zona principal do campo tentam esquivar-se do remate adversário ou agarrar a bola que está a ser trocada pelos adversários sem a d e i x a r c a i r n o c h ã o ( s e n ã o « m o r r e m » ) . Se se conseguir agarrar a bola pode-se de imediato tentar «matar» os jogadores da outra equipa.

Um jogador, quando é morto, vai para o «piolho» e aí fica até ao final do jogo, se na jogada em que entra no «piolho» não conseguir «salvar-se», matando alguém. O primeiro jogador a ser morto (sem se conseguir «salvar») substitui o que come-çou no «piolho» desde o início do jogo. Os «mortos» seguintes juntam-se todos lá.

O jogador «morto» fica com a posse da bola e reinicia o jogo no «piolho» (tentan-do «salvar-se»).

Sempre que a bola sai dos limites do campo, pertence ao jogador que a conseguir apanhar, que reinicia o jogo da posição em que está no campo.

JOGO DO MATA

❖ Número de Jogadores:Mínimo 4 jogadores

❖ Material Necessário:Bola de Trapos ou algo mole que se possa lançar.

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo do Mata

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Page 27: 50 Anos de Escola

Descrição

Fazem-se duas equipas com o mesmo número de jogadores aos quais serão atribuídos números iguais (1,2,3,4, etc.) para ambas, decididos secretamente por cada equipa.

As equipas ficam frente a frente separadas pela mesma distância. No meio do terreno, num dos lados, fica o juiz com um lenço pendurado na mão, que vai chamando, um de cada jogada, os vários números que estão em jogo.

Os jogadores das duas equipas, que tenham o número chamado, correm e tentam ficar com o lenço sem serem tocados pelo adversário, e, seguidamente, fugir para uma das barras (zona das equipas), para assim somar pontos.

Regras do Jogo

A cada jogador de uma equipa corresponde um número igual ao de outro jogador da equipa adversária. (Pode atribuir-se mais do que um número a cada jogador, se forem poucos, mas sempre em paralelo com os da equipa adversária.)

Quando o juiz que está no meio das duas equipas chama um número, os jogadores de cada equipa que têm esse número, correm em direção ao lenço e tentam apanhá-lo. Quando um o faz tem várias hipóteses:

- Pontos: Se fugir com o lenço para lá da barra da sua equipa, sem ser tocado pelo ou-tro, ganham 1 ponto. Se fugir com o lenço para lá da barra da equipa adversária, sem ser tocado pelo outro, ganham 2 pontos. Se for tocado na posse do lenço pelo jogador adversário é a equipa deste que ganha 1 ponto.

- Se o adversário retirar o lenço da mão do jogador que o tirou, sem lhe tocar em qual-quer outra parte do corpo, no decorrer da jogada, passa a poder pontuar para a sua equipa, tal como se o retirasse ao juiz.

Todos os números têm de ser chamados pelo juiz. No caso de dois jogadores estarem a demorar muito tempo para tirar o lenço, o juiz pode chamar outro número para aju-dar o colega (neste caso todas as condicionantes do jogo se mantêm iguais, tendo em atenção que o jogador só pode ser tocado pelo número correspondente) Ganha o jogo

a equipa que primeiro fizer 20 pontos.

JOGO DA BARRA E DO LENÇO

❖ Número de Jogadores:Mínimo 4 jogadores e um juiz (a pessoa que também segura no lenço).

❖ Material Necessário:1 lenço

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O RECREIO ANTIGAMENTE

Jogo da Barra e do Lenço

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Page 28: 50 Anos de Escola

50 anos de escola

A ESCOLA DOS NOSSOS

FAMILIARES

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Page 29: 50 Anos de Escola

A ESCOLA DOS NOSSOS FAMILIARES

❖ Os Pais do Rodrigo

❖ A Mãe da Alice

❖ O Pais do Francisco

❖ Os Pais da Carolina

❖ Os Pais da Ana Rita

❖ Os Pais da Margarida

❖ Os Pais do Gonçalo

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A ESCOLA DOS NOSSOS FAMILIARES

Os pais do Rodrigo

Os Jogos preferidos dos meus pais

Ao falar com os meus pais sobre os jogos de antigamente, eles recordaram com saudade, o encanto dos divertidos mo-mentos da sua infância.

Lembraram como era divertido brincar com os amigos na rua, havia um número tão grande de jogos que não se cansavam de os jogar. Mesmo nas férias juntavam-se na rua para brincar.

Os jogos preferidos da minha mãe eram a maca-ca e o jogo do elástico,

Os jogos preferidos do meu pai eram o jogo do ber-linde e da carica.

Rodrigo Almeida

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Page 30: 50 Anos de Escola

Eu fiz estas perguntas à mãe:

Em que escola andaste?

“Na escola primária nos Olivais em Lisboa.”

Tinhas muitas amigas? Quem?

“A Tucha” era o nome que a minha mãe chamava à Teresa. A “Cristina e a Leonor” foram uns dos nomes que a minha mãe se lembra.

Que jogos jogavas?

A minha mãe jogava à corda, à macaca, ao elástico, ao pião, à carica e ao lenço.

Qual é o teu jogo preferido?

O jogo preferido da minha mãe era saltar à corda.

Fazias outra coisas sem ser brincar?

A minha mãe conversava com as amigas.

A que horas entravas na escola e saias?

“Entrava às 9:00 e saia às 17:30.”

Tu tinhas quantos intervalos?

“Tinha 2 intervalos.”

Gostavas dos intervalos? porquê?

“Claro, porque podia brincar com as meus amigos.”

Como é que era a cor do teu uniforme?

“Calça ou saia em xadrez e uma camisa branca e casaco preto.”

Gostavas de andar na escola?

“Sim exceto no 4ºano.” - A minha mãe não gostava do 4º ano porque a professora dava reguadas à minha mãe.

Qual era a tua disciplina preferida?

Língua Portuguesa

Alice Videira

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A ESCOLA DOS NOSSOS FAMILIARES

A Mãe da Alice

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Page 31: 50 Anos de Escola

A minha mãe chama-se Patrícia e tem 36 anos. Ela andou numa escola primária que fica na Praça de Londres ao pé do Liceu Filipa de Lencastre.

A minha mãe disse-me que quando era pequena as suas brin-cadeiras preferidas eram o jogo do elástico, o jogo da ma-caca e o jogo do lenço. Ela contou-me que ao jogo do elás-tico e da macaca quase sempre brincavam só raparigas, mas ao jogo do lenço já brincavam rapazes e raparigas.

Destes três jogos a minha mãe disse-me que o jogo que ela gostava mais era o jogo do elástico.

O meu pai chama-se João e tem 44 anos. Ele andou na Esco-la 110 que é a Escola António Nobre, mesmo aqui ao pé da nossa escola.

Quando era pequeno e andava na escola 110 o meu pai costu-mava jogar à bola, ao pião e ao berlinde. Eram brinca-deiras de rapazes e por isso ele e os amigos não deixavam as raparigas brincar com eles.

Dos três jogos o meu pai disse-me que o seu jogo preferido era jogar à bola. O meu pai disse-me que como tinha mais jeito para guarda redes quase sempre ficava à baliza.

Eu acho que eram engraçadas as brincadeiras dos meus pais quando eles eram crianças e acho que eles se divertiam muito quando eram crianças.

João Francisco Gomes

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A ESCOLA DOS NOSSOS FAMILIARES

Os Pais do Francisco

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Page 32: 50 Anos de Escola

Um dos jogos preferidos da minha mãe

Um dos jogos preferidos da minha mãe era o jogo do elásti-co.

O material necessário para o jogo é apenas 1 elástico adequa-do ao jogo.

O jogo do elástico é jogado com no mínimo 3 pessoas. Duas pessoas colocam-se frente a frente colocando o elástico nos tornozelos, passando para os joelhos, a anca, as costas e por fim o pescoço. Os restantes saltam por cima do elástico can-tando: “Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domin-go.”

E é este um dos jogos a que a minha mãe mais gostava de jo-gar.

Uma das brincadeiras preferidas do meu pai

Uma das brincadeiras preferidas do meu pai era brincar aos índios e cowboys.

Não sei bem como se brinca mas, acho que é assim: os meni-nos dividiam-se em dois grupos, formando os índios e os cowboys.

Primeiro os cowboys apanham os índios e depois são os índi-os a apanhar os cowboys.

É uma espécie de apanhada. E é assim que eu acho que se brinca aos índios e cowboys.

Carolina Sofia Carreira

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A ESCOLA DOS NOSSOS FAMILIARES

Os Pais da Carolina

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Page 33: 50 Anos de Escola

O jogo preferido do meu pai é jogar à bola

O meu pai gostava muito de jogar à bola. O meu pai joga-va com os seus amigos. O futebol é um bom exercício e onde se corre muito.

Só se pode jogar com 11 jogadores e só há 4 ou 5 substitutos.

No jogo de futebol tem de se correr muito, muito, mas muito!

O meu pai, quando andava na escola, jogava à bola sempre que podia.

Também jogava a todas as horas e todos os segundos!

O Jogo preferido da minha mãe é o jogo do elástico

A minha mãe gostava muito de brincar ao jogo do elástico porque o achava giro e divertido.

A minha mãe brincava muito com as suas amigas. Era muito giro!

A minha mãe gostava de brincar ao elástico a toda a horas e em todos os segundos.

O jogo do elástico joga-se com 3 pessoas.

Ana Rita G. Nunes

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A ESCOLA DOS NOSSOS FAMILIARES

Os Pais da Ana Rita

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Page 34: 50 Anos de Escola

Os jogos preferidos dos meus pais

O jogo preferido da minha mãe:

O jogo preferido da minha mãe era o jogo do elástico.

Porquê?

Porque se divertia muito a jogar, ganhava muitas vezes e so-bretudo porque adorava correr e saltar.

O jogo preferido do meu pai:

O jogo preferido do meu pai era o jogo da apanhada.

Porquê?

Porque gostava muito de correr e corria muito depressa.

Explicações de como jogar á apanhada e ao elástico:

Apanhada:

O jogo da joga-se assim:

Há 1 criança a apanhar e as outras a fugir Ganha o que não for apanhado.

Elástico:

O jogo do elástico joga-se assim:

Há 2 crianças nos 2 lados do elástico e há 1 criança no meio. Ela diz:

Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo e faz isto até as cordas irem até às pontas dos dedos das mãos, pois as cordas começam nos pés.

Margarida Coelho

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A ESCOLA DOS NOSSOS FAMILIARES

Os Pais da Margarida

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Page 35: 50 Anos de Escola

A brincadeira preferida da mãe

A mãe, no recreio, brincava muito à macaca com as ami-gas.

Também brincava mais a outros jogos como o elástico, sal-tar à corda, entre outros.

Brincava muito estas brincadeiras com as amigas.

Enfim, brincadeiras de meninas!

A mãe na escola brincava muito a todas estas brincadeiras.

A brincadeira preferida do pai

O pai, quando brincava no recreio, gostava de fazer des-porto. Jogava muito futebol e jogava muito bem!

Fazia muito desporto como por exemplo: corridas, ginásti-ca, andebol, voleibol, salto em comprimento, salto à vara, entre outros desportos.

Na escola o meu pai fazia muito desporto!

Gonçalo Cabede Garcia

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A ESCOLA DOS NOSSOS FAMILIARES

Os Pais do Gonçalo

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Page 36: 50 Anos de Escola

© Um Trabalho da Turma do 3º ano C da EB1 Frei Luís de Sousa, Fevereiro de 2012Trabalho realizado no âmbito das comemorações do 50º aniversário da Escola Frei Luís de Sousa, antiga Escola n.º 49 de Lisboa

Rua Raul Carapinha, 1500, São Domingos de [email protected]

xxxv

50 anos de escola

Queremos agradecer a todos os familiares e amigos da nossa turma que colaboraram connosco neste projeto.

Para todos, os nossos maiores agradecimentos!

A turma do 3º ano C

Agradecimentos

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