56862430 Manual Micro Clp Start

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STARTI - INTRODUOUma etapa muito sria e esperada na automao a Start Up. Agora, no seu prximo projeto e Start Up, voc pode contar com o Micro CLP Start. Ele um equipamento que pode ser utilizado em pequenas automaes ou em mquinas diversas e, por se comunicar em rede Modbus-RTU, possuindo uma interoperabilidade com vrios sistemas de automao, pode tambm complementar grandes projetos de sistemas. O Micro CLP Start foi desenvolvido utilizando tecnologia SMD, o que permite a reduo de seu tamanho. modular, possibilitando a aquisio somente dos recursos necessrios ao processo que ser automatizado. Em sua verso bsica, o Start apresenta 12 entradas digitais de 24V e 8 sadas digitais a transistor (coletor aberto). Se necessrio, podem ser instaladas at duas placas adicionais contendo duas entradas e duas sadas analgicas cada uma. Assim, o Start pode conter at quatro entradas e quatro sadas analgicas. Uma interface serial padro RS-485 permite a comunicao e troca de informaes com outros equipamentos e sistemas supervisrios, integrando o Start a outros controladores de processo. Essa interface pode tambm ser conectada porta serial de um microcomputador para configurao e superviso, bastando utilizar o cabo de programao FSHPRG ou uma RS-400, sendo esta ltima alm de conversor, tambm repetidor e isolador de sinal. A interface homem-mquina (IHM) incorporada permite que o usurio interaja com os processos controlados, visualizando e alterando seus parmetros atravs de um teclado e um display alfanumrico com representao de valores em aritmtica de ponto flutuante. Conta com segurana de parmetros por nveis de acesso, podendo impedir que usurios no autorizados modifiquem alguns ou todos os parmetros do Start. A IHM totalmente configurvel atravs do software configurador Ferconf (ver item III deste manual). O Ferconf tambm o configurador dos blocos de processamento digital, para os quais ele utiliza a linguagem Ladder em ambiente grfico, e dos blocos de processamento analgico (entradas e sadas analgicas, PIDs, etc.). Esto disponveis quatro blocos PID para uso em malhas de controle, alm de blocos de linearizao, totalizao, rampas e funes. A Figura I.1 mostra o Micro CLP Start. Em sua traseira pode-se visualizar os conectores de alimentao que full range, as borneiras para conexo das entradas e sadas digitais e analgicas, da alimentao e da comunicao serial, um conjunto de oito chaves dip-switch para configurao da comunicao serial. O fusvel fica interno na placa da fonte e de 250mA. A parte dianteira do Start composta por um display alfanumrico de cristal lquido (LCD) e um teclado de oito teclas. O display contm nmeros com um tamanho ideal e possui back-light, o que facilita a leitura das informaes nele apresentadas, mesmo em ambientes com iluminao precria.

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(a)

(b)

Figura I.1 - Vistas dianteira (a) e traseira (b) do Start

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STARTII - INSTALAOO Start um equipamento compacto projetado para montagem em pequenos painis ou ocupando pequenos espaos de painis. Em virtude de sua interface homem-mquina incorporada, recomenda-se que ele seja instalado prximo ao processo controlado, ao abrigo do calor e umidade e sem sofrer incidncia direta de luz solar. A figura a seguir traz as dimenses do equipamento.

Figura II.1 - Dimenses, vistas e detalhes da fixao do Start para instalao em painis

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STARTII.1 - PLACAS DE EXPANSO Em sua verso bsica, o Start pode realizar apenas o controle digital, configurado por diagramas Ladder e utilizando as 12 entradas e 8 sadas digitais. Podem ser adicionadas, no entanto, at duas placas analgicas contendo duas entradas e duas sadas analgicas cada uma, fazendo com que o Start ganhe capacidade de realizar o controle de malhas analgicas. Para tanto, utilizam-se os blocos de entradas e sadas analgicas e os quatro blocos de controle PID totalmente parametrizveis, entre outros blocos especficos para controle analgico. A Figura II.2 mostra o acesso s placas de expanso no Start

Figura II.2 Acesso aos mdulos de expanso

Para instalar uma placa de expanso, deve-se desligar o Start e abr-lo pela parte traseira. O encaixe das placas simples, devendo-se garantir sua fixao atravs de parafusos. O posicionamento das placas deve ser tal que a nomenclatura dos conectores (CN1 at CN4) impressa em cada placa de expanso coincida com a nomenclatura impressa nos conectores da placa-me do equipamento. O equipamento detecta automaticamente a instalao ou a remoo de uma placa de expanso, o que possvel de ser visualizado pressionando a tecla MODE at chegar no modo I/O Watch do equipamento e, a partir da, navegar com a tecla que uma seta para esquerda ou direita.

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STARTII.2 - LIGAES ELTRICAS Conforme mostrado na Figura I.1 (a), o Start apresenta diversos bornes para conexo de suas entradas e sadas. Esses bornes so identificados na Figura II.3 e descritos a seguir:

Figura II.3 Identificao dos bornes do Start (vista traseira)

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STARTII.2.1 - BORNES DE 12 ENTRADAS DIGITAIS As 12 entradas digitais opto-isoladas esto disponveis em um nico borne de 16 vias situado na parte superior do Start. Todas as entradas digitais operam com tenso de 24Vdc e compartilham um mesmo ponto de referncia, disponvel em quatro bornes identificados por COMUM. O Micro CLP Start conta com uma entrada rpida (DI11) que pode ter uma velocidade de leitura de 10khz em aplicaes que exijam leituras de movimentos, etc.

Figura II.4 Diagrama de conexes das entradas digitais

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STARTII.2.2 - BORNES DE 8 SADAS DIGITAIS A TRANSISTOR As borneiras de sadas digitais a transistor se localizam na parte traseira do Start. Por serem isoladas do equipamento, as sadas digitais requerem uma alimentao externa de 24Vdc, conectada borneira de sadas digitais.

Figura II.5 Diagrama de conexes das sadas digitais

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STARTII.2.3 - BORNES DE ENTRADAS ANALGICAS (0-10VDC, 1-5VDC OU 4-20MA) AINP O Start apresenta uma borneira para conexo das entradas e sadas analgicas, alm da alimentao de at 4 transmissores a dois fios. A borneira de entradas analgicas encontrada na parte traseira do Start, identificada na Figura II.3 por AInp. Uma borneira adicional, identificada na Figura II.3 por VTM, contm pontos de alimentao para transmissores a dois fios. Esta borneira fornece alimentao VTM=24Vdc, com sada mxima de 100mA (at quatro transmissores). Cada entrada analgica pode ser configurada para operar em 0-10Vdc, 1-5Vdc ou 4-20mA. A configurao das entradas analgicas feita atravs dos jumpers existentes nas placas de duas entradas e duas sadas analgicas, conforme descrito no captulo VII Calibrao.

Figura II.6 Diagrama de conexes das entradas analgicas

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STARTII.2.4 - BORNES DE ALIMENTAO PARA TRANSMISSORES A DOIS FIOS - VTM A borneira indicada por VTM na parte traseira do Start pode ser utilizada para alimentar at quatro transmissores a dois fios. Esta fonte pode fornecer at 100mA de corrente atravs dos pinos indicados por VTM na Figura II.3. II.2.5 - BORNES DE SADAS ANALGICAS (4-20MA) AOUT A borneira de sadas analgicas encontrada na traseira do Start, identificada pelo texto AOutna Figura II.3. As sadas so obtidas pelos bornes identificados por AOut1 a AOut4. O mtodo de calibrao das sadas analgicas descrito no captulo VII - Calibrao.

Figura II.7 Diagrama de conexes das sadas analgicas

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STARTII.2.6 - BORNES DE ALIMENTAO O Start dotado de fonte de alimentao automtica que opera com tenses de entrada de 90Vac at 240Vac, em 50Hz ou 60Hz. A alimentao do equipamento feita pela borneira identificada por Power na Figura II.3. Alm dos dois bornes de alimentao, deve-se utilizar o terceiro borne ( ) para realizar o aterramento do equipamento.

Figura II.8 Diagrama de conexes da alimentao

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STARTII.2.7 - BORNES DE COMUNICAO SERIAL A borneira de comunicao serial do Start encontrada na traseira do equipamento, identificada na Figura II.3 pelo texto RS-485. Devem ser conectados os bornes identificados por RS+ e RS-. O RT um borne de terminao da linha serial, que pode ser ligado a RS+ caso o equipamento esteja no final da linha serial.

Figura II.9 Diagrama de conexes da porta serial

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STARTII.3 - CONFIGURAO DA CHAVE DIP-SWITCH DIP1 A chave identificada pelo texto DIP1 na traseira do equipamento permite configurar a velocidade de comunicao serial entre quatro disponveis e o endereo do equipamento na linha serial, de 0 a 63.

Figura II.10 Configurao da chave dip-switch

O endereo do equipamento composto pela soma dos valores associados s chaves ligadas. Por exemplo, para que um equipamento tenha o endereo 27, deve-se ligar as chaves de nmeros 16, 8, 2 e 1 (16+8+2+1=27). A seleo de baud-rate feita atravs das chaves marcadas b0 e b1, de acordo com a Tabela II.1.b1 b0 baud-rate a a 9600 bps a b 19200 bps b a 57600 bps b b 115200 bps Tabela II.1 Seleo de baud-rate

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STARTIII - A INTERFACE HOMEM-MQUINA DO STARTA interface homem-mquina (IHM) uma ferramenta bastante prtica para a monitorao e alterao das variveis do processo controlado. Sua operao feita atravs do teclado de 8 teclas e do display de 16 caracteres x 2 linhas mostrados na Figura I.1 (b). A IHM do Start permite definir quatro nveis de acesso aos seus parmetros, o que pode impedir que usurios realizem operaes para as quais no possuem autorizao. Ao ser ligado, o Start exibe uma tela de apresentao, conforme mostrado na Figura III.1. Nesta tela pode-se observar a verso de firmware do produto. Aps alguns segundos, o equipamento passa automaticamente ao primeiro modo de operao configurado.

Start art v e r s i o n 1. 0Figura III.1 Tela de apresentao do Start

Existem seis modos de operao do Start: Parmetros Analgicos, Parmetros Digitais, Central de Alarmes, Estao de Eventos, Estao Automtico/Manual e I/O Watch. Para alternar entre esses modos, deve-se pressionar a tecla MODE, o que faz com que o equipamento avance um modo de operao. A combinao das teclas SHIFT e MODE faz com que o Start retroceda um modo de operao. Deve-se notar que caso um modo de operao no contenha nenhuma configurao, ele no ser exibido. Ao iniciar um modo, o Start sempre exibe uma tela de identificao do modo em operao, como no exemplo da Figura III.2.

analog parametersFigura III.2 Tela de apresentao do modo Parmetros Analgicos

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STARTIII.1 - MODO PARMETROS ANALGICOS Ao entrar no modo de Parmetros Analgicos, a tela de apresentao mostrada na Figura III.2 exibida no display do Start. Aps alguns segundos, a tela de operao mostrada na Figura III.3 exibida. Esta tela de operao composta pelo tag do parmetro (at 16 caracteres, configurvel via Ferconf) e pelo valor do parmetro, representado em aritmtica de ponto flutuante.

nivel c aldeira 1 caldeira alue: 18.726 v al ue: 1 8.726Figura III.3 Tela principal do modo Parmetros Analgicos

III.1.1 - INSTRUES DE USO O modo Parmetros Analgicos permite a monitorao e a alterao do valor de at 32 parmetros, sendo que apenas um parmetro visualizado por vez no display. III.1.1.1 - SELEO DE UM PARMETRO ANALGICO As teclas e so utilizadas para seleo de parmetros, fazendo com que, a cada toque, o Start retroceda ou avance um parmetro, respectivamente. Pode-se manter a tecla pressionada, fazendo com que sua funo seja executada repetidamente. III.1.1.2 - ALTERAO DO VALOR DE UM PARMETRO ANALGICO Se o parmetro selecionado estiver configurado como read/write (leitura e escrita), o Start permite a alterao de seu valor atravs das teclas , , e ENTER. Para alterar o valor de um parmetro analgico, deve-se pressionar a tecla ou at que seja atingido o valor desejado. Se pressionada juntamente com SHIFT, a variao do valor do parmetro aumentada, acelerando o processo de edio. Depois de atingido o valor desejado do parmetro, deve-se confirmar a alterao com a tecla ENTER. Caso isso no seja feito em aproximadamente cinco segundos, a alterao ignorada pelo Start. A Tabela III.1 mostra a funo de cada tecla ou combinao de teclas neste modo de operao.Tecla + SHIFT + SHIFT + FUNC + FUNCT + ENTER Funo Retrocede um parmetro Avana um parmetro Incrementa o valor do parmetro selecionado Decrementa o valor do parmetro selecionado Altera o valor do parmetro para seu valor mnimo Alternncia automtica para qualquer modo de 4 em 4 segundos - mudana de tela Incrementa rapidamente o valor do parmetro selecionado Decrementa rapidamente o valor do parmetro selecionado Decrementa um valor fixo de 0.1 Incrementa um valor fixo de 0.1 Confirma a alterao do valor do parmetro Tabela III.1 Teclas utilizadas no modo Parmetros Analgicos14

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STARTIII.1.2 - INSTRUES DE CONFIGURAO A configurao dos parmetros analgicos feita atravs do software configurador Ferconf. Para cada parmetro analgico devem ser configurados os seguintes itens:Parmetros TAG_ANLG TYP_ANLG TYP_RW SEC_ANLG ADR_ANLG ZER_ANLG MAX_ANLG Descrio Tag do parmetro analgico, at 16 caracteres Tipo do parmetro: WORD (2 bytes) ou FLOAT (4 bytes) Permisso de escrita ou apenas leitura Nvel de acesso requerido para permitir alterao do parmetro Endereo de memria onde se localiza o parmetro Valor zero do parmetro analgico Valor mximo do parmetro analgico Tabela III.2 Itens de configurao dos Parmetros Analgicos

III.2 - MODO PARMETROS DIGITAIS O modo Parmetros Digitais permite a monitorao e alterao de variveis digitais do processo. At 32 parmetros digitais podem ser configurados para monitorao e/ou alterao. A entrada em operao deste modo sinalizada pela tela da Figura III.4, que exibida durante alguns segundos. Aps isso, o Start passa tela de operao dos parmetros digitais, mostrada na Figura III.5.

DIGITA L PARAMETERSFigura III.4 Tela de apresentao do modo Parmetros Digitais

MOT ESTEIRA MOTOR ESTEIRA 1 TT: LIGADO STT: LIGADOFigura III.5 Tela de operao do modo Parmetros Digitais

III.2.1 - INSTRUES DE USO A Figura III.5 mostra a tela de operao do modo Parmetros Digitais. Essa tela composta pelo tag do parmetro (at 16 caracteres) e por seu status, que indicado atravs de tags predefinidos selecionados no momento da configurao pelo Ferconf. Atravs do teclado, pode-se selecionar um parmetro digital e alterar seu status de trs formas diferentes, chamadas toggle, while e normal.

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STARTIII.2.1.1 - SELEO DE UM PARMETRO DIGITAL As teclas e so utilizadas para seleo de parmetros, fazendo com que, a cada toque, o Start retroceda ou avance um parmetro, respectivamente. Pode-se manter a tecla pressionada, fazendo com que sua funo seja executada repetidamente. III.2.1.2 - ALTERAO DO STATUS DE UM PARMETRO DIGITAL Se o parmetro selecionado estiver configurado como read/write (leitura e escrita), o Start permite a alterao de seu status atravs das teclas e . As alteraes podem ser de trs tipos: toggle, while e normal. Alm disso, cada tecla pode executar uma operao diferente. O tipo de alterao que cada tecla realizar ao ser pressionada definido no momento da configurao no Ferconf. III.2.1.2.1 - ALTERAO TOGGLE As alteraes do tipo toggle consistem em inverter o status do parmetro. Assim, se o status do parmetro era zero, ele passa a ser um, e vice-versa. O exemplo a seguir supe que a funo toggle esteja associada tecla . Status inicial: Desligado Pressionar a tecla Status: Ligado Pressionar a tecla Status: Desligado III.2.1.2.2 - ALTERAO WHILE Alteraes while consistem em escrever no parmetro o status associado tecla de alterao durante todo o tempo em que ela estiver pressionada. Ao liberar a tecla, o parmetro recebe o status inverso ao que vinha sendo escrito. O exemplo a seguir ilustra a operao while, supondo que a tecla esteja configurada para setar o estado Ligado quando pressionada, e em duas situaes iniciais distintas: Status inicial: Desligado Pressionar e manter pressionada a tecla Status: Ligado Soltar a tecla Status: Desligado Status inicial: Ligado Pressionar e manter pressionada a tecla Status: Ligado Soltar a tecla Status: Desligado

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STARTIII.2.1.2.3 - ALTERAO NORMAL As alteraes do tipo normal consistem em escrever no parmetro um status associado tecla de alterao pressionada. O exemplo a seguir mostra a operao normal, supondo que a tecla esteja configurada para setar o estado Ligado quando pressionada, e em duas situaes iniciais distintas: Status inicial: Desligado Pressionar a tecla Status: Ligado Status inicial: Ligado Pressionar a tecla Status: Ligado A Tabela III.3 mostra a funo de cada tecla neste modo de operao.Tecla Funo Retrocede um parmetro Avana um parmetro Altera o status do bit de acordo com a configurao Altera o status do bit de acordo com a configurao Tabela III.3 Teclas utilizadas no modo Parmetros Analgicos

III.2.2 - INSTRUES DE CONFIGURAO A configurao de cada parmetro digital exige o fornecimento das informaes descritas na Tabela III.4.Parmetros TAG_DIG ADR_DIG TYP_RW SEC_DIG BIT_DIG TAG_BIT0 TAG_BIT1 ADR_UP BIT_UP DAT_UP TOG_UP INV_UP ADR_DOWN BIT_DOWN DAT_DOWN TOG_DOWN INV_DOWN Descrio Tag do parmetro digital, at 16 caracteres Endereo de memria onde se localiza o parmetro digital Permisso apenas de leitura ou de escrita e leitura via frontal Nvel de acesso requerido para permitir alterao do parmetro Bit do parmetro digital Tag de status a exibir quando o bit lido for 0 Tag de status a exibir quando o bit lido for 1 Endereo do parmetro a alterar quando pressionada a tecla Bit a alterar quando pressionada a tecla Valor associado tecla quando em modo normal ou while Definio de alterao toggle ou no para tecla Definio de alterao while ou normal para tecla Endereo do parmetro a alterar quando pressionada a tecla Bit a alterar quando pressionada a tecla Valor associado tecla quando em modo normal ou while Definio de alterao toggle ou no para tecla Definio de alterao while ou normal para tecla

Tabela III.4 Informaes necessrias para configurao dos parmetros digitais

III.3 - CENTRAL DE ALARMES A Central de Alarmes do Start capaz de monitorar a ocorrncia de at 16 alarmes, sinalizando os alarmes ativos e os que no foram reconhecidos pelo operador. Ao iniciar o modo Alarmes exibida a tela mostrada na Figura III.6.Manual do Micro CLP Start17

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ALARMSFigura III.6 Tela de apresentao da Central de Alarmes

Aps alguns segundos, a tela de operao da Central de Alarmes exibida, de forma semelhante mostrada na Figura III.7. Esta tela composta pelo tag do alarme (at 16 caracteres) na primeira linha e, na segunda linha, seu nmero (zero at 15, entre colchetes) e informaes gerais sobre os alarmes.

CALD ALT NIV CALD 1 ALTO [01] 03ACT/05NA CK [01] 03ACT/05N CT/05NAFigura III.7 Tela de operao da Central de Alarmes

III.3.1 - INSTRUES DE USO Cada alarme pode apresentar dois tipos de status: quanto ao seu estado ativo ou inativo, e quanto ao seu reconhecimento pelo operador. Os tags dos alarmes so exibidos de acordo com esse status. Alarmes que no esto ativos e que j foram reconhecidos no so exibidos. III.3.1.1 - ALARMES ATIVOS Um alarme considerado ativo enquanto persistir a situao que o originou. Os tags de alarmes ativos so exibidos como um texto esttico na primeira linha da tela de operao da Central de Alarmes. A segunda linha mostra a quantidade de alarmes ativos detectados pelo Start. No exemplo da Figura III.7 h a indicao de que 3 alarmes esto ativos. III.3.1.2 - ALARMES NO RECONHECIDOS Alarmes no reconhecidos so aqueles cuja ocorrncia no foi observada pelo operador. Quando um alarme ocorre, ele considerado no reconhecido at que o operador informe via teclado que j observou sua ocorrncia. Este recurso permite que o operador saiba quais alarmes ocorreram, mesmo que a condio que os originou tenha sido extinta. Os tags de alarmes no reconhecidos so exibidos piscando na primeira linha do display. Na segunda linha pode-se ver a quantidade de alarmes no reconhecidos ainda presentes. O exemplo da Figura III.7 mostra que h ainda 5 alarmes no reconhecidos. O reconhecimento dos alarmes realizado atravs das teclas e para selecionar o alarme desejado, e ENTER para reconhec-lo. A combinao das teclas SHIFT e ENTER permite o reconhecimento simultneo de todos os alarmes.Manual do Micro CLP Start18

STARTA Tabela III.5 mostra as funes das teclas neste modo de operao.Tecla Funo Retrocede um parmetro Avana um parmetro ENTER Reconhece o alarme atual SHIFT + ENTER Reconhece todos os alarmes Tabela III.5 Teclas utilizadas na Central de Alarmes

III.3.2 - INSTRUES DE CONFIGURAO A configurao dos alarmes exige a definio das seguintes informaes:Parmetro Descrio TAG_ALM Tag do alarme, at 16 caracteres ADR_ALM Endereo onde se encontra o valor a ser monitorado BIT_ALM Bit a monitorar no valor lido em ADR_ALM SEC_ALM Nvel de acesso requerido para permitir reconhecimento do alarme Tabela III.6 Informaes para configurao de alarmes

III.4 - ESTAO DE EVENTOS A Estao de Eventos uma ferramenta de monitorao ininterrupta de transies de variveis digitais. Diz-se ininterrupta porque a monitorao continua a ser executada, mesmo estando em outros modos de operao do Start. Cada deteco de subida ou descida de um sinal monitorado registrada em um buffer FIFO de 100 posies, capaz de guardar o tipo de evento ocorrido, a transio detectada, a hora e data em que ela ocorreu. O teclado permite a navegao pelos eventos, de forma a visualizar todas as 100 ltimas transies digitais ocorridas. Ao ser iniciada, a Estao de Eventos exibe a tela mostrada na Figura III.8.

EVENTSFigura III.8 Tela de apresentao da Estao de Eventos

Aps alguns segundos, exibida a tela principal de operao, mostrada na Figura III.9. Pode-se observar o tag do evento na primeira linha, que pode ter at 16 caracteres. Na segunda linha, observa-se o ndice do evento no buffer de eventos, a data e a hora de ocorrncia, e o tipo de transio detectada. No exemplo da Figura III.9, o evento ocorrido relaciona-se ao Motor da bomba de leo, ocupa o ndice 99 do buffer de eventos que ocorreu no dia 11 de maro s 9 horas e 49 minutos. O tipo de transio detectada foi a queda do sinal para nvel lgico 0, simbolizado pela seta para baixo.Manual do Micro CLP Start19

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MOT BOMBR MOTOR BOMBR OLEO (99) 11/03-09.49 1Figura III.9 Tela de operao do modo de Eventos

III.4.1 - INSTRUES DE USO A Estao de Eventos apenas permite a navegao pelos eventos contidos no buffer. Para avanar ao prximo evento, usa-se a tecla . Para retroceder um evento, usa-se a tecla . Independentemente de qual evento mostrado, novas ocorrncias so sempre adicionadas ao final do buffer, descartando-se o evento mais antigo quando for excedida a capacidade de armazenamento de 100 eventos. Para operar corretamente, o relgio interno do Start necessita estar ajustado. Isto pode ser feito atravs do Ferconf ou pelo teclado vide Tabela III.7. A Tabela III.7 apresenta as teclas utilizadas neste modo.Tecla Funo Retrocede um evento Avana um evento Tabela III.7 Teclas utilizadas na Estao de Eventos

III.4.2 - INSTRUES DE CONFIGURAO A configurao dos eventos exige a definio das seguintes informaes:Parmetro Descrio TAG_EVT Tag do evento, at 16 caracteres ADR_EVT Endereo onde se encontra o valor a ser monitorado BIT_EVT Bit a monitorar no valor lido em ADR_EVT Tabela III.8 Informaes para configurao dos eventos

III.5 - MODO AUTOMTICO/MANUAL O modo Automtico/Manual do Start permite a interao do operador com o processo controlado, atravs do controle do status dos quatro PIDs e da alterao do valor das variveis manuseadas (MVs). O incio do modo Automtico/Manual sinalizado pela tela mostrada na Figura III.10

AU TO / M A N UA LFigura III.10 Tela de apresentao do modo Automtico/Manual

Aps alguns segundos, a tela principal de operao mostrada, conforme Figura III.11. Nota-se o tag do PID na primeira linha, que pode ter at 16 caracteres. Na segunda linha so mostrados,Manual do Micro CLP Start20

STARTnesta ordem, o valor da varivel de processo (PV), o status do PID (Aut ou Man, correspondendo a Automtico ou Manual, respectivamente), e o valor da varivel manuseada (MV), em porcentagem. O status exibido pode tambm ser o texto Saf (de Safety), indicando que o PID correspondente est operando em modo de segurana, forando assim o valor de MV para um valor predefinido.

CALDEIRA N IVEL C ALDEIRA 1 47.22 AUT 47 .22 A UT 50.0%Figura III.11 Tela de operao do modo Automtico/Manual

III.5.1 - INSTRUES DE USO Quando em modo automtico, o PID no permite interao com o operador. Para que isso seja possvel, o operador deve mudar o modo do PID para Manual, atravs da tecla ENTER. Com o PID em modo manual, o que indicado pelo status Man no display, pode-se alterar o valor da varivel manuseada (MV) atravs das teclas e que aumentam e diminuem seu valor, respectivamente. A alterao do valor da MV realizada imediatamente, no sendo necessria nenhuma confirmao, como ocorre no modo Parmetros Analgicos. O Start pode trabalhar com at quatro PIDs. Para selecionar aquele que interessa monitorar e/ou interagir, usam-se as teclas e , que selecionam o PID anterior ou o prximo, respectivamente. A Tabela III.9 indica as teclas teis no modo Automtico/Manual.Tecla SHIFT + SHIFT + ENTER Funo Seleciona o PID anterior Seleciona o PID posterior Incrementa o valor de MV, desde que o PID esteja em modo manual Decrementa o valor de MV, desde que o PID esteja em modo manual Incrementa rapidamente o valor de MV Decrementa rapidamente o valor de MV Alterna o status entre os modos automtico e manual Tabela III.9 Teclas utilizadas no modo Automtico/Manual

III.5.2 - INSTRUES DE CONFIGURAO As informaes necessrias para configurar o modo Automtico/Manual so os tags dos PID sem uso, com at 16 caracteres, e o nvel de acesso requerido para permitir que o usurio interaja com a malha de controle via Estao Automtico/Manual. A Tabela III.10 agrupa esses itens de configurao.Parmetro Descrio PID Seleo do PID (PID1 at PID4) TAG_AM Tag da malha de controle PID, at 16 caracteres SEC_AM Nvel de acesso requerido para permitir interao com o PID Tabela III.10 Informaes para configurao da Estao Automtico/Manual Manual do Micro CLP Start21

STARTIII.6 - MODO I/O WATCH O modo I/O Watch permite a visualizao do status do hardware do Start. Podem ser visualizadas as entradas e sadas digitais e as entradas e sadas analgicas (se alguma placa de expanso estiver instalada), alm de informaes de configurao de hardware e firmware do Start. Ao ser iniciado, o modo I/O Watch exibe a tela mostrada na Figura III.12. Aps um pequeno perodo, a tela de operao deste modo mostrada. Dependendo do tipo de I/O que estiver sendo visualizada, uma tela diferente exibida.

I / O WATC HFigura III.12 Tela de apresentao do modo I/O Watch

III.6.1 - INSTRUES DE USO As entradas e sadas so exibidas em grupos. Assim, so mostradas as entradas digitais, as sadas digitais e, caso estejam instaladas as placas de expanso analgicas, as entradas analgicas e as sadas analgicas em telas individuais. Por fim, h duas telas de status de hardware e firmware e uma tela de relgio-calendrio. A exibio das entradas e sadas digitais pode ser atravs de uma tela-resumo ou em telas individuais para cada entrada ou sada. Para alternar entre um modo e outro de exibio, deve-se pressionar ENTER. Para navegar pelas diversas telas de entradas e sadas, deve-se usar as teclas , para retroceder uma tela, e , para avanar prxima tela. Se usadas em combinao com SHIFT, o avano ou retrocesso ser de um grupo de sinais, e no apenas de um sinal. A Tabela III.11 traz um resumo das teclas utilizadas neste modo de operao.Tecla SHIFT + SHIFT + Funo Seleciona a tela anterior de entrada/sada Seleciona a tela posterior de entrada/sada Seleciona a ltima tela do grupo de entradas/sadas anterior Seleciona a primeira tela do prximo grupo de entradas/sadas Tabela III.11 Teclas utilizadas no modo I/O Watch

III.6.1.1 - TELAS DE ENTRADAS DIGITAIS As telas individuais de entradas digitais so exibidas conforme mostra a Figura III.12. Pode-se visualizar o tag da entrada digital na primeira linha (at 16 caracteres), o nmero da entrada digital (0 a 11) e seu status, mostrado como nvel lgico 0 ou 1.Manual do Micro CLP Start22

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MOT ESTEIRA 01 MO T OR ESTEIRA 0 1 DINP 08: LEVEL 1Figura III.13 Visualizao das entradas digitais no modo I/O Watch

A tela-resumo de entradas digitais exibe os status de todas as entradas digitais do Start em uma nica tela. Ela mostrada na Figura III.14. Na primeira linha tem-se a identificao de cada entrada digital (de 11 a 0, representadas de B at 0). Na segunda linha tem-se o status de cada entrada, indicado pelas setas para cima (nvel lgico 1) e para baixo (nvel lgico 0). Para alternar entre modo resumido ou detalhado de exibio das entradas digitais, deve-se pressionar ENTER.

D I S : BA 9 876 54 3 2 10Figura III.14 Tela-resumo das entradas digitais no modo I/O Watch

III.6.1.2 - TELAS DE SADAS DIGITAIS As telas das sadas digitais em modo detalhado so exibidas conforme mostrado na Figura III.15. Visualiza-se na primeira linha o tag de cada sada digital, que pode conter at 16 caracteres. Na segunda linha vem-se a identificao da sada digital e seu nvel lgico. No exemplo, a sada 2 apresenta nvel lgico 0.

MOT BOMB OMBA MOTOR BOMBA OLEO DOUT 02: LEVEL 0Figura III.15 Visualizao das sadas digitais no modo I/O Watch

Assim como para as entradas digitais, pode-se visualizar as sadas digitais de forma resumida. A Figura III.16 exemplifica essa tela.

DOS: 76 54 3 2 10Figura III.16 Tela-resumo das sadas digitais no modo I/O Watch Manual do Micro CLP Start23

STARTA identificao das sadas digitais, nessa tela-resumo, feita de 7 a 0, na primeira linha, e seus status so indicados na segunda linha, atravs de setas para cima, quando a sada apresenta nvel lgico 1, ou setas para baixo, quando ela apresenta nvel lgico 0. Para alternar para o modo resumido, deve-se pressionar ENTER enquanto o Start estiver mostrando uma tela de sadas digitais. III.6.1.3 - TELAS DE ENTRADAS ANALGICAS Estas telas somente so acessveis se estiver instalada pelo menos uma das placas de expanso de duas entradas e duas sadas analgicas. Estas telas so exemplificadas na Figura III.17. O tag da entrada analgica selecionada mostrado na linha superior, com at 16 caracteres. A segunda linha indica qual entrada analgica est sendo visualizada (1 a 4) e o valor lido. O valor exibido somente tem validade quando o bloco de entrada analgica correspondente est sendo executado na configurao de controle do Start. No exemplo da Figura III.17, a temperatura do mancal 1 lida pela entrada analgica 1 e vale 38,750C.

P. T E M P. M A N C A L 1 AINP 1: 38.750Figura III.17 Tela de entrada analgica

III.6.1.4 - TELAS DE SADAS ANALGICAS Estas telas somente so acessveis se estiver instalada pelo menos uma placa de expanso de duas entradas e duas sadas analgicas. A Figura III.18 mostra o formato das telas de sadas analgicas. O tag da sada analgica selecionada mostrado na linha superior, com at 16 caracteres. A segunda linha indica qual sada analgica est sendo visualizada (1 at 4) e o valor de sada em porcentagem. O valor exibido somente tem validade quando o bloco de sada analgica correspondente est sendo executado na configurao de controle do Start. No exemplo da Figura III.18, a velocidade da esteira 3 comandada pela sada analgica 2 e ale 25% da sua velocidade mxima.

Manual do Micro CLP Start

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START

ESTEIRA VELOC. ESTEIRA 3 AOUT 2: 25.000%Figura III.18 Tela de sada analgica

III.6.1.5 - TELAS DE STATUS DE HARDWARE E FIRMWARE As telas de status de hardware e firmware permitem a obteno de informaes de configurao do Start, tais como verso de firmware, velocidade de comunicao serial, e outros status. A primeira tela de status mostrada na Figura III.19. Nesta tela, as seguintes informaes esto disponveis: Verso do firmware: indicada no exemplo pelo texto v1.0, o que significa que esta a verso 1.0 do firmware do produto; Modo de operao inicial: indicado pelo texto PwrOn. O status Last indica que o Start voltar ao mesmo estado de operao em que estava quando foi desligado. Se em Stop, o Start voltar no estado Stop, ou seja, no executar a configurao; Velocidade de comunicao: indicada na segunda linha, de acordo com a configurao da chave dip-switch da traseira do equipamento. No exemplo, o Start est com um baud-rate de 57600 bits por segundo; Endereo do Start na linha serial: indicado pelo nmero aps o texto Addr, este endereo deve estar compreendido entre 0 e 63. Este endereo configurado pela chave dip-switch da traseira do equipamento.

PWRON:LAS ON:LAST V 1.0 PWRON:LAST ADDR:01 57.600 BPS ADDR:01Figura III.19 Tela de status geral

A segunda tela de status indica as placas de expanso presentes no Start, informando o operador dos recursos disponveis sem que este tenha que abrir o equipamento. A segunda linha do display exibe as placas de expanso instaladas. Dessa forma, se o texto Anlg 1 estiver exibido, significa que uma placa de duas entradas e duas sadas analgicas est instalada, correspondendo s entradas 1 e 2 e sadas 1 e 2. Da mesma forma, o texto Anlg 2 indica que o Start contm uma placa de entradas e sadas analgicas instalada, correspondendo s entradas e sadas 3 e 4. O Start capaz de detectar automaticamente a presena das placas de expanso, no sendoManual do Micro CLP Start25

STARTnecessrio nenhum tipo de ao do usurio para que o equipamento as reconhea.

EXPANSION BO EXP ANSION BO ARDS ANLG ANLG ANLG 1 ANLG 2Figura III.20 Tela de informao de placas de expanso

A terceira tela deste modo exibe o relgio e o calendrio do sistema, permitindo ainda a sua alterao.

07: 3 7: 0 0 16/ 0 4/ 0 3 SUNFigura III.21 Tela de relgio

O ajuste do relgio feito atravs de combinaes da tecla FUNC com as teclas , e , para ajustar horas, minutos e segundos, respectivamente. Para ajustar o calendrio, usa-se a tecla em conjunto com , e , ajustando-se assim dia, ms e ano, respectivamente. Para ajustar o dia da semana, deve-se pressionar a tecla em conjunto com ENTER. Os textos que identificam o dia da semana so: Sun (domingo), Mon (segunda-feira), Tue (tera-feira), Wed (quarta-feira), Thu (quinta-feira), Fri (sexta-feira) e Sat (sbado).Tecla FUNC + FUNC + FUNC + + + + + ENTER Funo Incrementa a hora Incrementa o minuto Incrementa o segundo Incrementa o dia Incrementa o ms Incrementa o ano Incrementa o dia da semana

Tabela III.12 Teclas para ajuste do relgio

III.6.2 - INSTRUES DE CONFIGURAO As informaes necessrias para configurar o modo I/O Watch so os tags das entradas e sadas analgicas e digitais, com at 16 caracteres cada. Esses tags so configurados na tela do diagrama Ladder, atravs da opo Editar Lista de tags do Hardware. Atravs da opo Ferramentas Configurar Parmetros de Calibrao pode-se definir os ganhos e biases de cada entrada ou sada do equipamento.Manual do Micro CLP Start26

STARTIII.7 - SEGURANA POR NVEIS DE ACESSO A interface homem-mquina do Start permite restringir o acesso de usurios no autorizados a seus parmetros. Para isso, so definidos quatro nveis de acesso com senhas, chamados nveis de acesso 0, 1, 2 e 3. Quanto maior o nvel de acesso do usurio, mais operaes ele estar habilitado a realizar atravs da IHM. A seleo de um nvel de acesso realizada atravs de uma tela especfica, mostrada na Figura III.22, selecionada atravs da combinao das teclas SHIFT e MODE.

Access Level: 3 code: 00000Figura III.22 Tela de seleo de nvel de acesso

O usurio deve selecionar a senha referente ao nvel de acesso desejado com as teclas e , e confirm-la com ENTER. Caso a senha seja vlida, o nvel de acesso correspondente ativado. Do contrrio, o Start seleciona automaticamente o nvel de acesso 0, com mxima restrio. O nvel de acesso selecionado afeta a forma de operao dos modos Parmetros Analgicos, Parmetros Digitais, Central de Alarmes e Estao Automtico/Manual. Nesses modos, o usurio s poder modificar um parmetro, reconhecer um alarme ou interagir com um bloco PID se seu nvel de acesso for igual ou superior ao especificado na configurao daquele parmetro, alarme ou tela de Automtico/Manual. A Tabela III.13 resume as funes do teclado na tela de seleo de nveis de acesso. A Tabela III.14 ilustra as operaes permitidas de acordo com o nvel de acesso do usurio.Tecla SHIFT + MODE + SHIFT + SHIFT + ENTER Funo Alterna entre os modos de seleo de nvel de acesso e operao normal Incrementa a senha Decrementa a senha Zera a senha Incrementa a senha rapidamente Decrementa a senha rapidamente Confirma a senha selecionada Tabela III.13 Teclas para seleo de nvel de acesso

Nvel Acesso 0 1 2 3

Operaes permitidas Parmetros Parmetros Central de Alarmes Digitais Analgicos Alterar parmetros R/W nvel 0 Reconhecer alarmes nvel 0 Alterar parmetros R/W nveis 0 e 1 Reconhecer alarmes nveis 0 e 1 Alterar parmetros R/W nveis 0, 1 e 2 Reconhecer alarmes nveis 0, 1 e 2 Alterar todos os parmetros R/W Reconhecer todos os alarmes

Estao Automtico/Manual Interagir com PIDs nvel 0 Interagir com PIDs nveis 0 e 1 Interagir com PIDs nveis 0, 1 e 2 Interagir com todos os PIDs

Tabela III.14 Operaes permitidas por nvel de acesso do usurio Manual do Micro CLP Start27

STARTIV - PROGRAMAO VIA LINGUAGEM LADDERPara executar a lgica programada, o Start realiza ciclicamente as seguintes operaes: (1) leitura das entradas digitais; (2) processamento dos sinais; e (3) escrita nas sadas digitais. Usa-se a linguagem Ladder para programar a lgica de processamento do Start. Os diagramas Ladder descrevem graficamente, em lgica de rels em cascata, a forma como os sinais sero processados. IV.1 - ELEMENTOS DOS DIAGRAMAS LADDER Os diagramas Ladder podem conter diversos elementos, como contatos normalmente abertos ou normalmente fechados, bobinas, blocos de funes, etc., que, combinados adequadamente, executam operaes lgicas complexas e realizam o processamento dos sinais digitais do Start. IV.1.1 - CONTATO NORMALMENTE ABERTO (NA) O contato normalmente aberto um examinador de nvel lgico 1. Assim, sua sada ser verdadeira somente quando o sinal examinado tambm estiver em nvel lgico 1. O contato NA representado graficamente pela figura .

IV.1.2 - CONTATO NORMALMENTE FECHADO (NF) O contato normalmente fechado um examinador de nvel lgico 0. Assim, sua sada ser verdadeira somente quando o sinal examinado estiver em nvel lgico 0. A representao do contato NF no diagrama Ladder feita pela figura IV.1.3 - CONTATO EM ON FORADO O contato em ON forado sempre apresenta sada em nvel lgico 1. representado por . .

IV.1.4 - CONTATO EM OFF FORADO O contato em OFF forado sempre apresenta nvel lgico 0 em sua sada. Sua representao grfica feita pela figura .

IV.1.5 - BOBINA NO RETENTIVA E RETENTIVA - M Uma bobina acionada quando recebe nvel lgico 1, sendo desativada quando recebe nvel lgico 0. Bobinas no retentivas, que so caracterizadas por no manterem seu status com a queda de energia, so representadas pela figura porM

.

As bobinas retentivas, que mantm seu status mesmo aps a queda de energia, so simbolizadas .

Manual do Micro CLP Start

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STARTIV.1.6 - SET DE BOBINA NO RETENTIVO - S E RETENTIVO Neste elemento, a bobina ativada quando recebe nvel lgico 1. Uma vez ativa, ela permanece neste estado indefinidamente, sendo desativada apenas pelo reset de bobina.SM

O set de bobina no retentivo representado por simbolizado porSM

S

, enquanto o set de bobina retentivo

.RM

IV.1.7 - RESET DE BOBINA NO RETENTIVO - R E RETENTIVO O reset de bobina fora o desligamento de uma bobina quando recebe nvel lgico 1. A bobina permanece, ento, desativada at que ela seja acionada por um set de bobina. O reset de bobina no retentivo simbolizado porR

, e o retentivo, por

RM

.

IV.1.8 - BLOCOS DE FUNES O Start pode executar funes diversas, como temporizadores, contadores, comparadores, etc. Essas funes so inseridas atravs dos blocos de funes, representados pela figura .

IV.1.8.1 - TEMPORIZADORES OU TIMERS Os temporizadores ou timers so blocos que, basicamente, realizam a espera de um tempo previamente ajustado. Atingido o tempo de espera de um timer, a sua sada alterada. As sadas dos timers TMxx podem ser acessadas atravs do bit 7 de TSxx. Por exemplo, para checar o status da sada do timer TM03, basta checar TS03.07. Um exemplo em aplicao seria em uma descarga de fundo em caldeiras onde para intervalos entre as descargas e a utilizar-se o bit 7 para auto-resetar o temporizador. O Start conta com 100 temporizadores, dos quais 50 so no-retentivos (TM00 a TM49) e 50 so retentivos (TM50 a TM99). Os temporizadores no-retentivos diferenciam-se dos retentivos por perderem seus dados quando o equipamento desligado ou entra em modo Stop. IV.1.8.1.1 - PULSE TIMER O Pulse Timer inicia a temporizao, elevando sua sada ao nvel lgico 1, quando houver um sinal de nvel lgico 1 em sua entrada trigger (Trg). Decorrido o perodo estipulado para o Pulse Timer (Val), sua sada cai ao nvel lgico 0 e fica nesse estado indefinidamente. A temporizao cancelada sempre que o sinal de nvel lgico do trigger cai para 0. Assim, para uma operao completa, o sinal de trigger deve ser mantido em nvel lgico 1 durante todo o perodo de temporizao. A Figura IV.1 exemplifica o uso de um Pulse Timer. Os parmetros que definem o funcionamento do temporizador so descritos na Tabela IV.1.

Manual do Micro CLP Start

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STARTParmetro Trg Val Tim Descrio Trigger de incio da temporizao Valor de temporizao, em mltiplos de 100ms (0-65535) Identificao do temporizador utilizado (TM00-TM99) Tabela IV.1 Parmetros do Pulse Timer

Figura IV.1 Exemplo de aplicao do Pulse Timer

IV..1.8.1.2 - EXTENDED PULSE TIMER O Extended Pulse Timer diferencia-se do Pulse Timer por no exigir que o sinal de trigger fique em nvel 1 durante toda a temporizao. Assim, para que seja iniciada a temporizao no Extended Pulse Timer, necessrio apenas que o sinal de trigger receba um pulso de nvel lgico 1, podendo voltar ao nvel lgico 0. A Figura IV.2 mostra um exemplo de uso do Extended Pulse Timer. Os parmetros a serem configurados so os mesmos do Pulse Timer e so descritos na Tabela IV.1.

Figura IV.2 Exemplo de aplicao do Extended Pulse Timer

IV.1.8.1.3 - ON DELAY TIMER Este temporizador tem a funo de retardar a aplicao de nvel lgico 1 aos elementos ligados a ele. Ao ser iniciado pela aplicao de nvel lgico 1 em sua entrada trigger, o ON Delay Timer apresenta sada em nvel lgico 0. Uma vez decorrido o tempo estipulado pelo parmetro Val do temporizador, sua sada vai ao nvel lgico 1, permanecendo assim at que o sinal de trigger retorne a 0. A temporizao s executada enquanto a entrada trigger estiver em nvel 1. Caso ela caia para nvel 0, a temporizao ser cancelada. A Figura IV.3 mostra um exemplo de aplicao do ON Delay Timer. Seus parmetros so os mesmos do Pulse Timer, mostrados na Tabela IV.1.

Figura IV.3 Exemplo de aplicao do ON Delay Timer Manual do Micro CLP Start30

STARTIV.1.8.1.4 - RETENTIVE ON DELAY TIMER Este temporizador iniciado quando h nvel lgico 1 em sua entrada trigger, continuando sua execuo mesmo que este sinal caia para nvel 0. Ao final da temporizao, o sinal de sada vai ao nvel lgico 1, permanecendo assim at que o sinal de reset receba um pulso de nvel lgico 1. A Figura IV.4 mostra um exemplo de aplicao do Retentive ON Delay Timer. Os parmetros de configurao deste temporizador so mostrados na Tabela IV.2.

Figura IV.4 Parmetros do Retentive ON Delay Timer Tecla Descrio Trg Trigger de incio da temporizao Val Valor de temporizao, em mltiplos de 100ms (0-65535) Tim Identificao do temporizador utilizado (TM00-TM99) Rst Sinal de reset do temporizador Tabela IV.2 Parmetros do Retentive ON Delay Timer

IV.1.8.1.5 - OFF DELAY TIMER O OFF Delay Timer tem funcionamento idntico ao do ON Delay Timer, apenas invertendo-se a lgica. Assim, este temporizador inicia sua atividade quando ocorre uma transio para nvel lgico 0 em sua entrada trigger, ficando sua sada em nvel lgico 1. Decorrido o perodo determinado pela entrada Val, a sada cai para nvel lgico 0, assim permanecendo at que a entrada trigger sofra transio para nvel lgico 1. A Figura IV.5 mostra um exemplo de aplicao do OFF Delay Timer. Os parmetros configurveis deste temporizador so descritos na Tabela IV.1.

Figura IV.5 Exemplo de aplicao do OFF Delay Timer Manual do Micro CLP Start31

STARTA Figura IV.6 mostra um grfico comparativo do comportamento dos diferentes temporizadores do Start.

Figura IV.6 Grfico comparativo da operao dos temporizadores

IV.1.8.2 - CONTADORES Os contadores ou counters so blocos que realizam a contagem de pulsos em sua entrada a partir de ou at um valor determinado. Ao atingir o final da contagem, a sada do contador setada. Pode-se acessar a sada de qualquer contador atravs do bit 0 de CSxx. Por exemplo, para verificar o status do contador CT05, basta checar CS05.00. So disponveis 60 contadores, sendo que os contadores CT00 a CT29 so no-retentivos, enquanto CT30 a CT59 so retentivos. Os contadores no-retentivos diferenciam-se dos retentivos por perderem seus dados quando o equipamento desligado ou entra em modo Stop. IV.1.8.2.1 - COUNTER DOWN O Counter Down realiza uma contagem decrescente a partir do valor inicial configurado at zero, ficando nesta condio at que seja reiniciado. A cada transio de 0 para 1 no sinal de entrada In do contador, a contagem decrementada de uma unidade. A sada do contador fica em nvel lgico 1 sempre que a contagem for igual a zero ou igual ao valor inicial e assume o nvel 0 para os demais valores. Pode-se reiniciar a contagem a qualquer momento atravs da aplicao de um pulso de nvel lgico 1 na entrada de preset (Pst). Enquanto este sinal estiver em nvel 1, o contador no sofre decrementos atravs de pulsos na entrada In. A Tabela IV.3 mostra os parmetros configurveis deste contador. A Figura IV.7 exemplifica seu uso.Manual do Micro CLP Start32

STARTParmetro Descrio In Entrada de pulso de contagem Pst Sinal preset para reiniciar a contagem Val Valor da contagem Out Sada do contador Cnt Identificao do contador utilizado (CT00-CT59) Tabela IV.3 Parmetros do Counter Down

Figura IV.7 Exemplo de aplicao do Counter Down

IV.1.8.2.2 - COUNTER UP O Counter Up trabalha de forma anloga ao Counter Down, diferenciando-se deste por contar de forma crescente a cada pulso da entrada In. Alm disso, a contagem no pra quando atingido o valor Val, devendo ser reiniciada atravs do diagrama lgico. Este contador tem sua contagem zerada sempre que houver uma transio de 0 para 1 em sua entrada preset (Pst) e no realiza nenhuma contagem enquanto este sinal estiver em 1. A sada do Counter Up fica em nvel lgico 1 sempre que a contagem atingir o valor Val. Antes disso, a sada ser mantida em nvel lgico 0. A Figura IV.8 mostra uma aplicao exemplo do Counter Up. A Tabela IV.3 descreve os parmetros deste contador.

Figura IV.8 Exemplo de aplicao do Counter Up

O comportamento dos dois tipos de contadores mostrado na Figura IV.9.Manual do Micro CLP Start33

START

Figura IV.9 Grfico comparativo da operao dos contadores

IV.1.8.3 - COMPARADORES Os blocos comparadores permitem a anlise de valores e a tomada de decises durante o processamento. IV.1.8.3.1 - EQUAL O comparador de igualdade checa se dois valores so idnticos. Em caso positivo, sua sada vai ao nvel lgico 1. Caso contrrio, a sada fica em nvel 0.

Figura IV.10 Exemplo de uso do comparador Equal Parmetro Descrio Val1 Primeiro valor a ser comparado Val2 Segundo valor a ser comparado Out Sada do comparador Tabela IV.4 Parmetros do comparador Equal

IV.1.8.3.2 - DIFFERENCE Este comparador opera de forma inversa ao comparador Equal: ele checa se dois valores so diferentes e, em caso positivo, leva sua sada ao nvel 1. Caso contrrio, a sada do comparador Difference fica em 0. Os parmetros configurveis deste comparador so descritos na Tabela IV.4.

Manual do Micro CLP Start

34

START

Figura IV.11 Exemplo de uso do comparador Difference

IV.1.8.3.3 - GREATER THAN Este comparador checa se o primeiro valor maior que o segundo, levando sua sada para nvel 1 em caso positivo, e deixando-a em 0 caso contrrio. Os parmetros deste comparador so descritos na Tabela IV.4.

Figura IV.12 Exemplo de aplicao do comparador Greater than

IV.1.8.3.4 - GREATER THAN OR EQUAL Este comparador idntico ao Greater than, exceto que sua sada vai para o nvel lgico 1 tambm quando os dois valores so iguais.

0000 GE >= Val 1 A000 Val 2 A001 DOut. 00

Figura IV.13 Exemplo de uso do comparador Greater than or Equal

IV.1.8.3.5 - LOWER THAN O comparador Lower than checa se o primeiro valor menor que o segundo, levando sua sada ao nvel lgico 1 em caso positivo, e deixando-a em 0 caso contrrio. A Tabela IV.4 descreve os parmetros configurveis deste comparador.

Manual do Micro CLP Start

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START0000 LT < Val 1 A000 Val 2 A001 DOut. 00

Figura IV.14 Exemplo de uso do comparador Lower than

IV.1.8.3.6 - LOWER OR THAN OR EQUAL Este comparador idntico ao Lower than, exceto que sua sada vai ao nvel 1 tambm quando os dois valores comparados forem iguais.

0000 LE Val 1 A000 Val 2 01 Out A002

Figura IV.27 Exemplo de uso do bloco Shift Right

IV.1.8.5.7 - CLEAR O bloco Clear, quando executado atravs da aplicao de um sinal de nvel 1 em sua entrada, limpa (zera) o valor apresentado em sua sada.0000 A000. 00 CLR Out A003

Figura IV.28 Exemplo de aplicao do bloco Clear Parmetro Out Descrio Sada do bloco

Tabela IV.12 Parmetro do bloco Clear

IV.1.8.5.8 - STORE O bloco Store copia o valor de entrada para o local especificado em sua sada. Os parmetros deste bloco so mostrados na Tabela IV.13.Parmetro Val Out Descrio Valor de origem Sada do bloco, receber uma cpia de Val

Tabela IV.13 Parmetros do bloco Store

0000 STORE => Val Out A000 A001

Figura IV.29 Exemplo de uso do bloco Store Manual do Micro CLP Start41

STARTIV.1.8.5.9 - WRITE O bloco Write tem a mesma funo do bloco Store, mas permite execuo condicional. A Tabela IV.13 apresenta os parmetros deste bloco.

Figura IV.30 Exemplo de uso do bloco Write

IV.1.8.6 - CONVERSO Estes blocos so responsveis pela converso de valores entre os modos de representao decimal e binrio. Seus parmetros de configurao so mostrados na Tabela IV.14.Parmetro Descrio Val Valor a converter Out Sada do bloco, contm o valor convertido Tabela IV.14 Parmetros dos blocos de converso

IV.1.8.6.1 - DECIMAL TO BINARY O bloco de converso Decimal to Binary converte um sinal expresso em BCD (Binary Coded Decimal, ou decimal codificado em binrio) vindo, por exemplo de uma chave Thumb Wheel, em um sinal binrio para ser usado internamente nas operaes do Start.0000 BIN Val A000 Out A001

Figura IV.31 Exemplo de aplicao do conversor Decimal to binary

IV.1.8.6.2 - BINARY TO DECIMAL O conversor Binary to Decimal converte um valor binrio vindo, por exemplo, de um contador, e representa-o em BCD (Binary Coded Decimal, ou decimal codificado em binrio). Uma possvel aplicao a exibio desse valor em um display de 7 segmentos.0001 BCD Val A002 Out A003

Figura IV.32 Exemplo de aplicao do conversor Binary to Decimal Manual do Micro CLP Start42

STARTIV.1.8.7 - CONTROLE DE FLUXO Os blocos de controle de fluxo permitem a execuo condicional de partes do processamento, atravs de chamadas de sub-rotinas e gerenciamento de interrupes. IV.1.8.7.1 - JUMP Sempre que habilitado atravs de nvel lgico 1 em sua entrada, o bloco Jump realiza um salto da posio atual do programa para uma posio determinada, identificada por um bloco Label. Neste caso, a parte do programa do usurio que estiver entre os blocos Jump e Label no executada. Todos os blocos Label referenciados pelos blocos Jump devem ser definidos no programa.0000 DInp. 01 0001 ... >> JMP LBL 00

0002

Outros blocos

0003

...

0004

LBL 00:

Figura IV.33 Exemplo de aplicao dos blocos Jump e Label Parmetro Descrio Label# Identificao do bloco Label de destino (0-31) Tabela IV.15 Parmetro do bloco Jump

IV.1.8.7.2 - LABEL Um bloco Label no executa nenhuma funo. Ele apenas identifica o incio de partes do programa do usurio. usado como referncia para comandos de salto. O Start permite que at 32 blocos Label sejam definidos. A Figura IV.33 ilustra uma aplicao para blocos Label. IV.1.8.7.3 - CALL Ao receber nvel lgico 1 em sua entrada, o bloco Call executa uma chamada de uma subrotina, definida por um bloco Subroutine. Ao encontrar um bloco Return no final da sub-rotina, a execuo retorna ao bloco imediatamente posterior ao bloco Call que originou a chamada. Todas as sub-rotinas referenciadas por blocos Call devem estar definidas no programa.Parmetro Descrio Subroutine# Identificao do bloco Subroutine de destino (0-31) Tabela IV.16 Parmetro do bloco Call Manual do Micro CLP Start43

STARTIV.1.8.7.4 - SUBROUTINE Um bloco Subroutine identifica o comeo de uma sub-rotina, que chamada atravs de um bloco Call. Sub-rotinas so teis, por exemplo, na execuo condicional de diversas partes do programa do usurio. As sub-rotinas do programa devem ser sempre colocadas aps o programa principal, cujo fim marcado pelo bloco End. O Start permite a definio de at 32 sub-rotinas. A Figura IV.34 exemplifica uma aplicao do bloco Subroutine.0000 A000. 01 0001 END >> CALL SRT 00

0002

Final do programa

0003

Incio da subrotina

0004

SRT 00:

0005

Blocos da subrotina

0006

RETURN

0007

Final da subrotina

Figura IV.34 Exemplo de uso dos blocos Call, Subroutine, Return e End

IV.1.8.7.5 - RETURN Um bloco Return identifica o final de uma sub-rotina, fazendo com que o programa volte ao bloco Call que a chamou. Toda sub-rotina deve ser terminada por um bloco Return. A Figura IV.34 exemplifica o uso deste bloco. IV.1.8.7.6 - END O bloco End marca o fim do programa do usurio. Aps este bloco, nada ser executado, a menos que seja chamado por um bloco Jump ou Call. A Figura IV.34 exemplifica o uso deste bloco.Manual do Micro CLP Start44

STARTIV.1.8.8 - BLOCOS DE ENTRADA E SADA ANALGICAS Os blocos analgicos permitem a leitura e escrita de valores nas entradas e sadas analgicas, se instalada alguma placa de expanso analgica. Quando configurados e habilitados, os blocos analgicos so executados a cada 200ms, ou 5 vezes por segundo. IV.1.8.8.1 - ANALOG INPUT Se alguma placa de expanso de 2 entradas e duas sadas analgicas estiver instalada, os blocos Analog Input realizam a leitura dessas entradas. Os resultados das leituras das entradas analgicas 1, 2, 3 e 4 so colocados nos acumuladores A222, A223, A224 e A225, respectivamente. A Figura IV.35 mostra um exemplo de uso do bloco Analog Input.

Figura IV.35 Exemplo de uso do bloco Analog Input

Parmetro Descrio ZAIN Zero da entrada analgica MAIN Mximo da entrada analgica GAI Ganho BAI Bias, em porcentagem TFT Tempo de filtro da entrada analgica Tabela IV.17 Parmetros do bloco Analog Input

IV.1.8.8.2 - ANALOG OUTPUT Os blocos Analog Output controlam o funcionamento das sadas analgicas das placas de expanso de duas entradas e duas sadas analgicas instaladas. Os valores das sadas analgicas 1, 2, 3 e 4 dependem do contedo dos acumuladores A226 e A227, A228 e A229, respectivamente. O uso do bloco Analog Output exemplificado pela Figura IV.36.Manual do Micro CLP Start45

STARTParmetro Descrio GAO Ganho da sada analgica BAO Bias da sada analgica, em porcentagem Tabela IV.18 Parmetros dos blocos Analog Output

Figura IV.36 Exemplo de uso do bloco Analog Output

IV.1.8.9 - BLOCOS ANALGICOS Os blocos analgicos permitem a realizao de operaes com os valores das entradas e sadas analgicas, e outros valores analgicos em geral. Assim como os blocos de entradas e sadas analgicas, os blocos analgicos so executados a cada 200ms, totalizando 5 execues por segundo. Diferentemente dos demais blocos, os blocos analgicos so numerados e limitados em quantidade. Um mesmo bloco analgico no pode ser usado mais de uma vez em uma configurao. IV.1.8.9.1 - PID Os blocos PID so responsveis pelo controle analgico dos processos. Esto disponveis para o usurio 4 blocos PID (PID1, PID2, PID3 e PID4) independentes, cujo uso exemplificado pela Figura IV.37.

Figura IV.37 Exemplo de uso do bloco PID

Todos os blocos PID podem operar em modo automtico ou manual, permitindo que o usurio interaja com o controle do processo. Possuem tambm um modo de segurana, que pode ser ativado em situaes de falha ou anormalidade. Quando em modo de segurana, a sada do PID fixadaManual do Micro CLP Start46

STARTem um valor previamente configurado. Os blocos PID devem ser sintonizados atravs de suas constantes proporcional (KP), integral (RTM) e derivativa (DTM). Alm disso, deve-se especificar se o PID opera com set-point local ou remoto e se tem ao direta ou reversa. No caso de o PID trabalhar com set-point remoto, a configurao deve carregar no auxiliar correspondente (A211, A214, A217 ou A220) o valor desse set-point. Caso haja uma lgica para ativao do modo de segurana, deve-se tambm informar o valor de MV a ser usado caso o PID passe a operar nesse modo. A Tabela IV.19 descreve cada parmetro de sintonia e configurao do bloco PID.Parmetros A/M SF PV SR MV% ZRP MXP SP SF% KP RTM DTM L/R D/R Descrio Entrada da chave Automtico/Manual. Entrada da chave de modo de segurana. Valor da varivel de processo a ser controlada. Deve estar contida nos acumuladores A210, A213, A216 e A219 para os PIDs 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Valor do set-point remoto. Deve ser armazenado nos acumuladores A211, A214, A217 e A220 para os PIDs 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Valor da varivel manuseada, em porcentagem, correspondendo sada do PID. Para os PIDs 1, 2, 3 e 4, so armazenadas nos acumuladores A212, A215, A218 e A221, respectivamente. Valor de zero do PID. Valor mximo do PID. Set-point local, se estiver em uso. Valor de MV, em porcentagem, quando em modo de segurana. Constante de ao proporcional. Constante de ao integral. Constante de ao derivativa. Definio do set-point local ou remoto. Definio da ao direta ou reversa. Tabela IV.19 Parmetros de sintonia e configurao do bloco PID

IV.1.8.9.2 - LINEARIZATION O Start pode realizar a linearizao de valores analgicos com seus dois blocos de linearizao, LIN1 e LIN2. Para cada bloco, podem ser definidos at 11 pontos para descrever a curva de linearizao desejada. O uso dos blocos de linearizao exemplificado pela Figura IV.38. Depois de definidos os pontos da curva de linearizao, apenas o valor de entrada requerido na execuo do bloco.

Figura IV.38 Exemplo de uso do bloco Linearization Manual do Micro CLP Start47

STARTOs parmetros necessrios para a execuo do bloco de linearizao so descritos na Tabela IV.20. Parmetros DescrioX_01, Y_01 X_02, Y_02 X_03, Y_03 X_04, Y_04 X_05, Y_05 X_06, Y_06 X_07, Y_07 X_08, Y_08 X_09, Y_09 X_10, Y_10 X_11, Y_11 In Out Coordenadas (X,Y) do primeiro ponto da curva de linearizao. Coordenadas (X,Y) do segundo ponto da curva de linearizao. Coordenadas (X,Y) do terceiro ponto da curva de linearizao. Coordenadas (X,Y) do quarto ponto da curva de linearizao. Coordenadas (X,Y) do quinto ponto da curva de linearizao. Coordenadas (X,Y) do sexto ponto da curva de linearizao. Coordenadas (X,Y) do stimo ponto da curva de linearizao. Coordenadas (X,Y) do oitavo ponto da curva de linearizao. Coordenadas (X,Y) do nono ponto da curva de linearizao. Coordenadas (X,Y) do dcimo ponto da curva de linearizao. Coordenadas (X,Y) do dcimo-primeiro ponto da curva de linearizao. Valor de entrada (X) a ser linearizado, deve ser armazenado nos auxiliares A194 e A196 para os blocos LIN1 e LIN2, respectivamente. Valor de sada (Y) da linearizao, armazenado nos auxiliares A195 e A197 para os blocos LIN1 e LIN2, respectivamente. Tabela IV.20 Parmetros para definio da curva de linearizao

IV.1.8.9.3 - TOTALIZATION Os dois blocos de totalizao, TOT1 e TOT2, permitem ao Start computar quantidades analgicas relevantes do processo ao longo do tempo. Pode-se, por exemplo, totalizar a vazo de lquidos e quantificar com isso a produo, as perdas, ou mesmo determinar a necessidade de manuteno dos equipamentos, entre diversas outras aes. Um exemplo de uso do bloco de totalizao mostrado na Figura IV.39.

0000

Run

High A190

Clr DInp.00 In A188 TOT1 Low A189

Figura IV.39 Exemplo de uso do bloco Totalization

Cada bloco de totalizao apresenta trs entradas: a medida instantnea da grandeza que se deseja totalizar, uma entrada que permite zerar a totalizao e uma entrada que ativa ou no a execuo do bloco. A sada dividida em duas partes, chamadas parte alta (High) e parte baixa (Low). O valor da totalizao pode ser calculado atravs da equao: Tot = Tot High . 10000 + TotLow. Durante a configurao, deve-se informar o Fluxo Mximo de Totalizao do bloco, que corresponde ao valor totalizado em uma hora supondo uma entrada constante de 100%. A Tabela IV.21 resume os parmetros referentes aos blocos de totalizao.Manual do Micro CLP Start48

STARTParmetros Descrio In Valor instantneo da grandeza sendo totalizada. Deve ser armazenado nos auxiliares A188 e A191 para os blocos TOT1 e TOT2, respectivamente. Low Parte menos significativa da totalizao. armazenada nos auxiliares A189 e A192 para os blocos TOT1 e TOT2, respectivamente. High Parte mais significativa da totalizao. armazenada nos auxiliares A190 e A193 para os blocos TOT1 e TOT2, respectivamente. Clr Entrada para zerar totalizao. Corresponde ao bit 0 dos auxiliares A179 e A180 para os blocos TOT1 e TOT2, respectivamente. FMT Fluxo mximo de totalizao. Tabela IV.21 Parmetros de configurao dos blocos Totalization

IV.1.8.9.4 - FUNCTION Os blocos de funo so bastante versteis e poderosos, permitindo a execuo de clculos complexos. O Start pode executar at quatro blocos de funo em uma configurao, chamados FCN1, FCN2, FCN3 e FCN4. Cada bloco de funo apresenta duas entradas e uma sada, alm do tipo de funo a ser executada e os parmetros (ganhos) de cada termo da funo, cujo uso depende do tipo de funo selecionado. Os tipos de funo existentes so listados na Tabela IV.22. A Tabela IV.23 traz os parmetros que devem ser configurados para a operao de cada bloco. A Figura IV.40 mostra um exemplo de utilizao do bloco Function.

Nome MOD SQRT

EQU1 EQU2

EQU3 EQU4 EQU5

Descrio (InA = entrada A; InB = entrada B; Out = sada do bloco; Gx = ganhos) Extrai o mdulo do valor em InA: Out = InA Calcula a raiz quadrada do valor em InA: Out = 100. InA, se InA G1 0, se InA G1 Calcula a equao: Out = G1 . InA2 + G2 . InB2 + G3 . InA2 . InB + G4 . InA . InB + G5 . InA + G6 . InB + G7 Calcula a equao: Out = (G1 . InA) . (G2 . InB) + G5 . G3 . InA G4 . InB Calcula a equao: Out = G3 . (InA - InB)2 + G2 . (InA - InB) + G1 Calcula a equao: Out = G4 . (InA - InB)3 + G3 . (InA - InB)2 + G2 . (InA - InB) + G1 Calcula a equao: Out = G5 . (InA - InB)4 + G4 . (InA - InB)3 + G3 . (InA - InB)2 + G2 . (InA - InB) + G1 Tabela IV.22 Tipos de funo dos blocos Function

Manual do Micro CLP Start

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STARTParmetros Descrio FCN_INA Entrada A do bloco de funo. Deve ser armazenada nos auxiliares A198, A201, A204 e A207 para os blocos FCN1, FCN2, FCN3 e FCN4, respectivamente. FCN_INB Entrada B do bloco de funo. Deve ser armazenada nos auxiliares A199, A202, A205 e A208 para os blocos FCN1, FCN2, FCN3 e FCN4, respectivamente. FCN_OUT Sada do bloco, contm o resultado dos clculos. armazenada nos auxiliares A200, A203, A206 e A209 para os blocos FCN1, FCN2, FCN3 e FCN4, respectivamente. ZAF Valor de zero da entrada A em unidades de engenharia. MAF Valor mximo da entrada A em unidades de engenharia. ZBF Valor de zero da entrada B em unidades de engenharia. MBF Valor mximo da entrada B em unidades de engenharia. ZRF Valor de zero da sada do bloco em unidades de engenharia. MXF Valor mximo da sada do bloco em unidades de engenharia. FCN Tipo de funo que o bloco executar. G1 Ganho 1 na funo executada pelo bloco (se for usado). G2 Ganho 2 na funo executada pelo bloco (se for usado). G3 Ganho 3 na funo executada pelo bloco (se for usado). G4 Ganho 4 na funo executada pelo bloco (se for usado). G5 Ganho 5 na funo executada pelo bloco (se for usado). G6 Ganho 6 na funo executada pelo bloco (se for usado). G7 Ganho 7 na funo executada pelo bloco (se for usado). Tabela IV.23 Parmetros de configurao dos blocos Function

Figura IV.40 Exemplo de uso do bloco Function

IV.1.8.9.5 - RAMP O Start pode executar at dois blocos rampa, chamados RAMP1 e RAMP2. Esses blocos fazem com que sua sada varie linearmente do valor inicial at o valor final, contido em sua entrada. A inclinao da rampa fornecida pelas constantes de tempo de subida e de descida, especificadas para uma variao de 0 a 100% e de 100% a 0, respectivamente. Uma aplicao para esses blocos pode ser a suavizao e/ou o retardo da acelerao de grandes motores, cuja inrcia no pode ser desprezada. Esta funo pode ser comparada a um soft start. A Figura IV.41 mostra um exemplo de uso do bloco Ramp, enquanto a Figura IV.42 mostra a comparao da entrada com a sua sada. Seus parmetros so apresentados na Tabela IV.24.

Manual do Micro CLP Start

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START

Figura IV.41 Exemplo de uso do bloco Ramp

Figura IV.42 Grfico comparativo entrada x sada dos blocos Ramp Parmetros Descrio In Valor final a ser atingido pelo bloco. Deve estar armazenado nos auxiliares A184 e A186 para os blocos RAMP1 e RAMP2, respectivamente. Out Sada do bloco. armazenada nos auxiliares A185 e A187 para os blocos RAMP1 e RAMP2, respectivamente. TFR Tempo de descida da rampa (variando de 100% at 0). TRR Tempo de subida da rampa (variando de 0 at 100%). Tabela IV.24 Parmetros de configurao dos blocos Ramp

IV.1.9 - FUNO NOP - NOP A funo NOP no executa qualquer funo, inserindo apenas um atraso no processamento. Sua representao grfica feita pela figuraINOP

.

IV.1.10 - ENTRADA IMEDIATA O comando entrada imediata provoca a leitura imediata de uma determinada entrada digital, independentemente de a leitura das entradas j terem sido realizadas.I

O smbolo que representa a entrada imediata I

.

IV.1.11 - SADA IMEDIATA O comando sada imediata provoca a escrita imediata de um determinado sinal de sada digital, independentemente de ser o momento de realizar as escritas nas sadas.I

A representao da sada imediata Manual do Micro CLP Start

.51

STARTIV.1.12 - COMENTRIOS - COM O bloco de comentrios permite a insero de textos para documentao da lgica implementada via diagrama Ladder. A simbologia do bloco de comentrios COM

.

IV.2 - FUNES DOS DIAGRAMAS LADDER A combinao dos elementos do diagrama Ladder permite a construo de funes lgicas mais complexas. Algumas so mostradas a seguir. IV.2.1 - AND Esta operao apresenta nvel lgico 1 em sua sada somente quando todas as suas entradas apresentarem nvel lgico 1. Caso alguma entrada apresente nvel 0, a sada da operao AND ser 0.

Figura IV.43 Exemplo de funo AND

IV.2.2 - OR A funo OR apresenta sada em nvel 1 sempre que houver nvel 1 em pelo menos uma de suas entradas. Se todas as entradas estiverem em nvel 0, sua sada tambm ser zero.

0000 DInp. 02 DOut. 07

A003. 06

TM00. 07

Figura IV.44 Exemplo de funo OR

IV.2.3 - NOT A funo NOT inverte o estado de uma entrada. Assim, se a entrada estiver em nvel 0, a sada estar em nvel 1. Da mesma forma, uma entrada em nvel 1 gera uma sada em nvel 0.

0000 DInp. 11 DOut. 00

Figura IV.45 Exemplo de funo NOT Manual do Micro CLP Start52

STARTIV.2.4 - NAND A funo NAND apresenta sada em nvel 1 sempre que pelo menos uma de suas entradas estiver em nvel 0. Se todas as entradas estiverem em nvel 1, a sada ser zero.

Figura IV.46 Exemplo de funo NAND

IV.2.5 - NOR A funo NOR apresenta sada em 0 quando pelo menos uma de suas entradas estiver em nvel lgico 1. Se todas as entradas estiverem em nvel 0, a sada estar em nvel lgico 1.0000 DInp. 03 A004. 05 CT02. 03 DInp. 04 DOut. 02

Figura IV.47 Exemplo de funo NOR

Manual do Micro CLP Start

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STARTV - MODOS FORCE, TEST E STEPO Start apresenta um importante recurso chamado modo Force, que permite ao usurio modificar o estado das entradas e sadas digitais e de auxiliares, de forma a possibilitar diversos testes na instalao e na configurao do programa de usurio. O modo Force ativado pelo Ferconf. O display sinaliza a operao em modo Force atravs de uma mensagem piscando. Para realizar alteraes nos estados das entradas, sadas e auxiliares, necessrio que o Start esteja conectado linha serial e que o configurador Ferconf esteja no modo Debug. Inicialmente, todas as entradas e sadas digitais so liberadas do modo Force. Atravs do boto direito do mouse pode-se forar uma determinada entrada ou sada em aberto ou fechado. Com isso, pode-se checar o comportamento da lgica implementada e das conexes efetuadas quando cada varivel digital assume o nvel 0 ou 1. Outro recurso ativado pelo Ferconf o modo Test, que permite o teste seguro da lgica digital depois da instalao do equipamento. Neste modo, a execuo da lgica digital ocorre normalmente, mas as sadas digitais no so alteradas. Ainda para testes de lgica, o Start pode operar em modo Step, ou execuo passo a passo. Quando neste modo, um nico ciclo da lgica digital executado, e o equipamento entra em modo Pause. A cada comando do Ferconf, mais um ciclo da lgica digital executado, permitindo que o usurio visualize passo a passo o comportamento do sistema e detecte erros de lgica.

Manual do Micro CLP Start

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STARTVI - COMUNICAO SERIAL MODBUS RTUO protocolo de comunicao serial empregado no Start o Modbus RTU. O equipamento atua na linha como um escravo, respondendo s solicitaes de um mestre, que pode ser outro controlador ou um sistema supervisrio. Tambm pode atuar como um mestre, de forma reservada, para permitir comunicao peer-to-peer entre escravos. O Start permite a configurao de seu endereo atravs da chave dip-switch existente em sua traseira. Cada equipamento deve assumir um endereo nico na linha serial, sendo que o Start pode ser configurado para qualquer endereo entre 0 e 63. Se configurado como endereo 0, o Start passa a atuar como um mestre na linha serial. O sistema de comunicao do Start usa o padro RS-485 como meio fsico. Utiliza frame de 8 bits, 1 bit de stop, 1 bit de start, paridade par e no necessita de controle de fluxo. Pode ser configurado para baud-rates de 9600bps, 19200bps, 57600bps e 115200bps. Para conexo a microcomputadores PC (padro RS-232C), necessria uma interface RS-232C para RS-485. Este equipamento (modelo RS-400 ou cabo de programao FSHPRG) tambm disponibilizado pela Fertron. Foram implementados no Start os seguintes comandos definidos no protocolo Modbus RTU: 03 Read Holding Registers 04 Read Input Registers 06 Preset Single Register 16 Preset Multiple Registers 22 Mask Write 4X Register Detalhes sobre os comandos e sobre o protocolo Modbus RTU podem ser encontradas em literatura especfica. VI.1 - COMUNICAO PEER-TO-PEER O protocolo de comunicao Modbus RTU permite que apenas um mestre atue na linha serial. Para que seja possvel trocar dados entre dois escravos, o padro determina que o mestre deve requisitar os dados do equipamento de origem e envi-los ao destino, sendo esta uma operao de dois passos e, portanto, pouco eficiente. De forma a aumentar a eficincia do protocolo, a Fertron desenvolveu um mtodo que permite a troca de informaes entre dois ou mais escravos (comunicao peer-to-peer) diretamente. Por este mtodo, o mestre envia um comando 03 (Read Holding Registers) para os escravos que contm os dados a serem transmitidos. A leitura deve comear no holding register 237 e deve ser de 20 holding registers. At 16 escravos podem transmitir seus dados a outros equipamentos. O escravo formata os dados conforme mostrado na Tabela VI.1 e sua resposta para o mestre interpretada pelos outros equipamentos Fertron na linha serial. Desta forma, ao responder a requisio do mestre, o escravo estar enviando seus dados (at 15 holding registers) para at quatroManual do Micro CLP Start55

STARToutros escravos. O Start pode operar como mestre apenas para realizar este tipo de comunicao. Para isso, seu endereo deve ser 0, e devem ser configurados os parmetros que definem o endereo mximo do escravo cujos dados sero requisitados pelo mestre (1 a 16) e o tempo mximo de espera pela resposta do escravo, em milissegundos.Auxiliar A236 A237 A238 A239 A240 A241 A242 A243 A244 A245 A246 A247 A248 A249 A250 A251 A252 A253 A254 A255 Holding Mnemnico Descrio register 237 DST1 Endereo do primeiro escravo que receber os dados 238 DST2 Endereo do segundo escravo que receber os dados 239 DST3 Endereo do terceiro escravo que receber os dados 240 DST4 Endereo do quarto escravo que receber os dados 241 INDX Nmero do primeiro auxiliar onde os dados sero armazenados nos escravos 242 DT01 Primeiro registro (word) de dados a transmitir 243 DT02 Segundo registro (word) de dados a transmitir 244 DT03 Terceiro registro (word) de dados a transmitir 245 DT04 Quarto registro (word) de dados a transmitir 246 DT05 Quinto registro (word) de dados a transmitir 247 DT06 Sexto registro (word) de dados a transmitir 248 DT07 Stimo registro (word) de dados a transmitir 249 DT08 Oitavo registro (word) de dados a transmitir 250 DT09 Nono registro (word) de dados a transmitir 251 DT10 Dcimo registro (word) de dados a transmitir 252 DT11 Dcimo primeiro registro (word) de dados a transmitir 253 DT12 Dcimo segundo registro (word) de dados a transmitir 254 DT13 Dcimo terceiro registro (word) de dados a transmitir 255 DT14 Dcimo quarto registro (word) de dados a transmitir 256 DT15 Dcimo quinto registro (word) de dados a transmitir Tabela VI.1 Formatao dos dados para comunicao peer-to-peer

REDE CORPORATIVA N VISTA N 1 REDE DE PROCESSOFERCONF E/OU SISTEMA SUPERVISRIO (SCADA)

PLANT TV N n

MODBUS-RTU

RS-485

CLP

START START

CLP

INDICADOR DIGITAL

Figura VI.1 Rede Modbus-RTU em meio fsico RS-485 Manual do Micro CLP Start56

STARTVII - CALIBRAOO Start j vem com suas entradas e sadas analgicas calibradas. Por motivo de manuteno, ou compra em separado dos mdulos analgicos, pode ser necessrio calibr-las novamente. O mtodo de calibrao das entradas e sadas analgicas descrito neste captulo. VII.1 - CALIBRAO DAS ENTRADAS ANALGICAS As entradas analgicas podem operar com sinais de tenso (0-10Vdc ou 1-5Vdc) ou de corrente (4-20mA). O modo de operao das entradas analgicas ajustado pelos jumpers JP1-JP4 da placa de expanso correspondente, conforme mostrado na Tabela VII.1. Para cada modo de operao necessria uma calibrao diferente.Modo Entrada Analgica 1/3 Entrada Analgica 2/4 JP1 JP2 JP3 JP4 0-10Vdc Aberto Fechado Aberto Fechado 1-5Vdc Aberto Aberto Aberto Aberto 4-20mA Fechado Aberto Fechado Aberto Tabela VII.1 Configurao dos Jumpers das entradas analgicas

Para calibrao das entradas analgicas, o Start deve estar executando uma configurao que defina os blocos de entrada analgica a calibrar, com parmetros Zero=0,0000 e Mximo=100,0000. VII.1.1 - MODO 0-10VDC No Ferconf em modo Debug, ajustar o ganho da entrada analgica para 1,0000 e o bias para 0,0000. Aplicar entrada analgica uma tenso de 0Vdc. Se necessrio, ajustar o bias para que a indicao da entrada analgica na tela de I/O Watch seja 0,0000. Aplicar entrada analgica uma tenso de 5,0Vdc. Ajustar o ganho de forma que a sindicao no Start seja 50,0000. Verificar a calibrao com as tenses de entrada mostradas na tabela abaixo. Caso alguma medida esteja fora da faixa aceitvel, repetir o procedimento.Entrada (V) Indicao Mnimo Mximo 0,0 0,0000 -0,1000 0,1000 2,5 25,0000 24,9000 25,1000 5,0 50,0000 49,9000 50,1000 7,5 75,0000 74,9000 75,1000 10,0 100,0000 99,9000 100,1000 Tabela VII.2 Valores de teste de calibrao de entradas analgicas (0-10Vdc)

O erro mximo aceitvel na indicao de 0,1% do span.

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STARTVII.1.2 - MODO 1-5VDC No Ferconf, em modo Debug, ajustar o ganho da entrada analgica para 1,2500 e o bias para 1,2500. Aplicar entrada analgica uma tenso de 0Vdc. Se necessrio, ajustar o bias para que a indicao da entrada analgica na tela de I/O Watch seja -25,0000. Aplicar entrada analgica uma tenso de 3,0Vdc. Ajustar o ganho de forma que a indicao no Start seja 50,0000. Verificar a calibrao com as tenses de entrada mostradas na tabela abaixo. Caso alguma medida esteja fora da faixa aceitvel, repetir o procedimento.Entrada (V) 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 Tabela VII.3 Valores de Indicao Mnimo Mximo 0,0000 -0,1250 0,1250 25,0000 24,8750 25,1250 50,0000 49,8750 50,1250 75,0000 74,8750 75,1250 100,0000 99,8750 100,1250 teste de calibrao de entradas analgicas (1-5Vdc)

O erro mximo admissvel na indicao de 0,125% do span. VII.1.3 - MODO 4-20MA No Ferconf, em modo Debug, ajustar o ganho da entrada analgica para 1,2500 e o bias para 1,2500. Aplicar entrada analgica uma corrente de referncia de 0mA. Se necessrio, ajustar o bias para que a indicao da entrada analgica na tela de I/O Watch seja -25,0000. Aplicar entrada analgica uma corrente de 12,0mA. Ajustar o ganho de forma que a indicao no Start seja 50,0000. Verificar a calibrao com as correntes de entrada mostradas na tabela abaixo. Caso alguma medida esteja fora da faixa aceitvel, repetir o procedimento.Entrada (mA) Indicao Mnimo Mximo 4,0 0,0000 -0,1250 0,1250 8,0 25,0000 24,8750 25,1250 12,0 50,0000 49,8750 50,1250 16,0 75,0000 74,8750 75,1250 20,0 100,0000 99,8750 100,1250 Tabela VII.4 Valores de teste de calibrao de entradas analgicas (4-20mA)

O erro mximo admissvel na indicao de 0,125% do span.

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STARTVII.1.4 - CLCULO DO VALOR INICIAL DE GANHO E BIAS PARA OUTRAS FAIXAS DE ENTRADAS Caso seja necessrio trabalhar em outras faixas de valores de entradas, deve-se calcular os valores iniciais do ganho e do bias conforme mostram os exemplos a seguir: Exemplo 1: Entradas de tenso, 2-4Vdc (min = 2Vdc; max = 4Vdc) Configurao da entrada: 1-5Vdc (maxAin = 5Vdc). Ganho Inicial: Gi = maxAin = 5 = 2,5 max - min 4 - 2 Bias Inicial: Bi = min(V) . Gi = 2 . 2,5=5 Resoluo: Res = 100% . 1024 5V 4V - 2V ~ 0,250% do span ~

Exemplo 2: Entrada de tenso, 0-1Vdc (min = 0Vdc; max = 1Vdc). Configurao da entrada: 1-5Vdc (maxAin = 5Vdc). Ganho Inicial: Gi = maxAin = 5 =5 max - min 1 - 0 Bias Inicial: Bi = min(V) . Gi = 0 . 5 = 0 Resoluo: Res = 100% . 5V ~ 0,500% do span ~ 1024 1V - 0V Exemplo 3: Entrada de tenso, 0-1Vdc (min = 0Vdc; max = 1Vdc). Configurao de entrada: 0-10Vdc (maxAin = 10Vdc). Ganho Inicial: Gi = maxAin = 10 =10 max - min 1 - 0 Bias Inicial: Bi = min(V) . Gi = 0 . 10=0 Resoluo: Res = 100% . 10V 1024 1V - 0V ~ ~ 1,000% do span

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STARTExemplo 4: Entrada de corrente, 8-16mA (min = 8mA; max = 16mA). Configurao de entrada: 4-20mA (maxAin = 20mA). Ganho Inicial: Gi = maxAin = 20 = 2,5 max - min 16 - 8 V Bias Inicial: Bi = min(V) . Gi = ( 5 . 8mA). 2,5=5 20 mA Resoluo: Res = 100% . 20V ~ 0,250% do span ~ 1024 16mA - 8mA

VII.2 - CALIBRAO DAS SADAS ANALGICAS A calibrao das sadas analgicas requer um instrumento de medio de corrente devidamente calibrado. A configurao em execuo no Start deve conter os blocos de sada analgica que se deseja calibrar. O mtodo de calibrao aqui descrito baseia-se na configurao mostrada na Figura VII.1. O procedimento deve ser como segue: Ligar o instrumento de medio de corrente sada analgica em calibrao. No Ferconf, em modo Debug, colocar o PID em modo Manual, zerar MV e ajustar o valor de bias da sada analgica de forma que a medida da sada seja 4,00mA. No Ferconf, fazer MV=50,000% e ajustar o ganho de forma que a medida seja 12,00mA. Verificar a calibrao com os valores da Tabela VII.5. Caso algum valor esteja fora dos limites, deve-se repetir o procedimento.

Figura VII.1 Exemplo de configurao para calibrao das sadas analgicas Sada (%) Corrente (mA) Mnimo (mA) Mximo (mA) 0,0 4,00 3,96 4,04 25,0 8,00 7,96 8,04 50,0 12,00 11,96 12,04 75,0 16,00 15,96 16,04 100,0 20,00 19,96 20,04 Tabela VII.5 Valores de teste para calibrao das sadas analgicas (4-20mA)

O erro mximo admissvel para cada sada analgica de 0,04mA.Manual do Micro CLP Start60

STARTVIII - MAPA DE MEMRIA PARA PARAMETRIZAO E CONFIGURAO importante o conhecimento da localizao das variveis no espao de memria do Start, de forma a permitir que outros equipamentos tenham acesso aos seus dados via comunicao serial e tambm para permitir a configurao da IHM do Start. Esto presentes no mapa de memria a seguir diversos parmetros relacionados s entradas e s sadas, tais como ganhos e biases, alm de reas de memria para uso da configurao de controle digital. Dois tipos de variveis esto presentes, denominados auxiliares retentivos e no retentivos. Os auxiliares retentivos diferenciam-se dos no retentivos por manterem seu valor mesmo aps uma queda de energia. Os auxiliares no retentivos so sempre reinicializados quando o Start ligado ou entra em modo Stop. O campo Uso especifica se o parmetro para leitura e escrita (L/E) ou apenas para leitura (L). A coluna Tam. especifica quantos bytes (B), words (W) ou floats (F) o parmetro ocupa na memria do Start. As colunas Holding Register e Input Register contm o ndice de cada parmetro para acesso via protocolo Modbus RTU atravs dos comandos que operam com holding registers e input registers.

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STARTMnemnico DINP0-DINP11 Descrio Entradas digitais 0 a 11 Entradas digitais 0 a 11, no formato x x x x DI11 DI10 DI9 DI8 DI7 DI6 DI5 DI4 DI3 DI2 DI1 DI0 Entradas digitais 0 a 7 Sadas digitais 0 a 7 no formato DO7 DO6 DO5 DO4 DO3 DO2 DO1 DO0 Entrada analgica 1 Valor da entrada analgica 1 (0-10000) Valor da entrada analgica 1 em unidades de engenharia Ganho da entrada analgica 1 Bias da entrada analgica 1 Tempo de filtro da entrada analgica 1, em segundos Zero da entrada analgica 1 Mximo da entrada analgica 1 Entrada analgica 2 Valor da entrada analgica 2 (0-10000) Valor da entrada analgica 2 em unidades de engenharia Ganho da entrada analgica 2 Bias da entrada analgica 2 Tempo de filtro da entrada analgica 2, em segundos Zero da entrada analgica 2 Mximo da entrada analgica 2 Entrada analgica 3 Valor da entrada analgica 3 (0-10000) Valor da entrada analgica 3 em unidades de engenharia Ganho da entrada analgica 3 Bias da entrada analgica 3 Tempo de filtro da entrada analgica 3, em segundos Zero da entrada analgica 3 Mximo da entrada analgica 3 Entrada analgica 4 Valor da entrada analgica 4 (0-10000) Valor da entrada analgica 4 em unidades de engenharia Ganho da entrada analgica 4 Bias da entrada analgica 4 Tempo de filtro da entrada analgica 4, em segundos Zero da entrada analgica 4 Mximo da entrada analgica 4Uso Tam. Holding Input register register End. (hex)

L/E 1 W 12409 11769 00F0

DOUT0-DOUT7

L/E 1 B L L L/E L/E L/E L/E L/E L L L/E L/E L/E L/E L/E L L L/E L/E L/E L/E L/E L L L/E L/E L/E L/E L/E 1W 1F 1F 1F 1F 1F 1F 1W 1F 1F 1F 1F 1F 1F 1W 1F 1F 1F 1F 1F 1F 1W 1F 1F 1F 1F 1F 1F

12417 11777 0100 223 641 1025 1027 1029 1173 1175 224 643 1031 1033 1035 1177 1179 225 645 1037 1039 1041 1181 1183 226 647 1043 1045 1047 1185 1187 32351 1 385 387 389 533 535 32352 3 391 393 395 537 539 32353 5 397 399 401 541 543 32354 7 403 405 407 545 547 A1BC A500 A800 A804 A808 A928 A92C A1BE A504 A80C A810 A814 A930 A934 A1C0 A508 A818 A81C A820 A938 A93C A1C2 A50C A824 A828 A82C A940 A944

AIN1_OUT, A222 AIN1_ENG GAI1 BAI1 TFT1 ZAI1 MAI1 AIN2_OUT, A223 AIN2_ENG GAI2 BAI2 TFT2 ZAI2 MAI2 AIN3_OUT, A224 AIN3_ENG GAI3 BAI3 TFT3 ZAI3 MAI3 AIN4_OUT, A225 AIN4_ENG GAI4 BAI4 TFT4 ZAI4 MAI4

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62

STARTMnemnico AOU1_INP, A226 AOU1_ENG GAO1 BAO1 DescrioUso Tam. Holding register Input register End. (hex)

Sada analgica 1 Valor da sada analgica 1 (0-10000) Valor da sada analgica 1 em unidades de engenharia Ganho da sada analgica 1 Bias da sada analgica 1 Sada analgica 2 AOU2_INP, A227 Valor da sada analgica 2 (0-10000) AOU2_ENG Valor da sada analgica 2 em unidades de engenharia GAO2 Ganho da sada analgica 2 BAO2 Bias da sada analgica 2 Sada analgica 3 AOU3_INP, A228 Valor da sada analgica 3 (0-10000) AOU3_ENG Valor da sada analgica 3 em unidades de engenharia GAO3 Ganho da sada analgica 3 BAO3 Bias da sada analgica 3 Sada analgica 4 AOU4_INP, A229 Valor da sada analgica 4 (0-10000) AOU4_ENG Valor da sada analgica 4 em unidades de engenharia GAO4 Ganho da sada analgica 4 BAO4 Bias da sada analgica 4 PID1 SP1 Set-point 1 em unidades de engenharia SP1_INT Set-point 1 (0-10000) SR1_ENG Set-point remoto do PID1 em unidades de engenharia SR1_INT, A211 Set-point remoto do PID1 (0-10000) MV1P_ENG Valor de MV1 em unidades de engenharia (0.0 a 100.0%) MV1_INT, A212 Valor de MV1 (0-100) PV1_ENG Valor de PV1 em unidades de engenharia PV1_INT, A210 Valor de PV1 (0-10000) ZRP1 Zero da PV1 MXP1 Mximo da PV1 KP1 Ao proporcional RTM1 Ao integral DTM1 Ao derivativa SF1P Valor de segurana do PID 1 em porcentagem LP1_STT, A175 Configurao do PID 1, na forma: x x x x x x x x x x x x x x SAF A/M

L/E L L/E L/E L/E L L/E L/E L/E L L/E L/E L/E L L/E L/E L/E L L L/E L/E L/E L L/E L/E L/E L/E L/E L/E L/E L/E

1W 1F 1F 1F 1W 1F 1F 1F 1W 1F 1F 1F 1W 1F 1F 1F 1F 1W 1F 1W 1F 1W 1F 1W 1F 1F 1F 1F 1F 1F 1W

227 649 1049 1051 228 651 1053 1055 229 653 1057 1059 230 655 1061 1063 1065 777 673 212 659 213 657 211 1189 1191 1067 1069 1071 1073 176

32355 9 409 411 32356 11 413 415 32357 13 417 419 32358 15 421 423 425 137 33 32340 19 32341 17 32339 549 551 427 429 431 433 32304

A1C4 A510 A830 A834 A1C6 A514 A838 A83C A1C8 A518 A840 A844 A1CA A51C A848 A84C A850 A610 A540 A1A6 A524 A1A8 A520 A1A4 A948 A94C A854 A858 A85C A860 A15E

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STARTMnemnico SP2 SP2_INT SR2_ENG SR2_INT, A214 MV2P_ENG MV2_INT, A215 PV2_ENG PV2_INT, A213 ZRP2 MXP2 KP2 RTM2 DTM2 SF2P LP2_STT, A176 Descrio PID2 Set-point 2 em unidades de engenharia Set-point 2 (0-10000) Set-point remoto do PID2 em unidades de engenharia Set-point remoto do PID2 (0-10000) Valor de MV2 em unidades de engenharia (0.0 a 100.0%) Valor de MV2 (0-100) Valor de PV2 em unidades de engenharia Valor de PV2 (0-10000) Zero da PV2 Mximo da PV2 Ao proporcional Ao integral Ao derivativa Valor de segurana do PID 2 em porcentagem Configurao do PID 2, na forma: x x x x x x x x x x x x x x SAF A/M PID3 Set-point 3 em unidades de engenharia Set-point 3 (0-10000) Set-point remoto do PID3 em unidades de engenharia Set-point remoto do PID3 (0-10000) Valor de MV3 em unidades de engenharia (0.0 a 100.0%) Valor de MV3 (0-100) Valor de PV3 em unidades de engenharia Valor de PV3 (0-10000) Zero da PV3 Mximo da PV3 Ao proporcional Ao integral Ao derivativa Valor de segurana do PID 3 em porcentagem Configurao do PID 3, na forma: x x x x x x x x x x x x x x SAF A/M PID 4 Set-point 4 em unidades de engenharia Set-point 4 (0-10000) Set-point remoto do PID4 em unidades de engenharia Set-point remoto do PID4 (0-10000) Valor de MV4 em unidades de engenharia (0.0 a 100.0%) Valor de MV4 (0-100) Valor de PV4 em unidades de engenharia Valor de PV4 (0-10000) Zero da PV4 Mximo da PV4 Ao proporcional Ao integral Ao derivativa Valor de segurana do PID 4 em porcentagem Configurao do PID 4, na forma: x x x x x x x x x x x x x x SAF A/MUso Tam. Holding register Input register End. (hex)

L/E L L L/E L/E L/E L L/E L/E L/E L/E L/E L/E L/E L/E

1F 1W 1F 1W 1F 1W 1F 1W 1F 1F 1F 1F 1F 1F 1W

1075 785 675 215 663 216 21 214 1193 1195 1077 1079 1081 1083 177

435 145 35 32343 23 32344 661 32342 553 555 437 439 441 443 32305

A864 A620 A544 A1AC A52C A1AE A528 A1AA A950 A954 A868 A86C A870 A874 A160

SP3 SP3_INT SR3_ENG SR3_INT, A217 MV3P_ENG MV3_INT, A218 PV3_ENG PV3_INT, A216 ZRP3 MXP3 KP3 RTM3 DTM3 SF3P LP3_STT, A177

L/E L L L/E L/E L/E L L/E L/E L/E L/E L/E L/E L/E L/E

1F 1W 1F 1W 1F 1W 1F 1W 1F 1F 1F 1F 1F 1F 1W

1085 793 677 218 667 219 665 217 1197 1199 1087 1089 1091 1093 178

445 153 37 32346 27 32347 25 32345 557 559 447 449 451 453 32306

A878 A630 A548 A1B2 A534 A1B4 A530 A1B0 A958 A95C A87C A880 A884 A888 A162

SP4 SP4_INT SR4_ENG SR4_INT, A220 MV4P_ENG MV4_INT, A221 PV4_ENG PV4_INT, A219 ZRP4 MXP4 KP4 RTM4 DTM4 SF4P LP4_STT, A178

L/E L L L/E L/E L/E L L/E L/E L/E L/E L/E L/E L/E L/E

1F 1W 1F 1W 1F 1W 1F 1W 1F 1F 1F 1F 1F 1F 1W

1095 801 679 221 671 222 669 220 1201 1203 1097 1099 1101 1103 179

455 161 39 32349 31 32350 29 32348 561 563 457 459 461 463 32307

A88C A640 A54C A1B8 A53C A1BA A538 A1B6 A960 A964 A890 A894 A898 A89C A164

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STARTMnemnico LIN1_INP, A194 LIN1_OUT, A1