11
FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 1 de 11 Relatório Anual de Curso (Público) RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 2015/16 (Licenciatura em Educação Básica) Escola Superior de Educação Índice 1. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem ............................................................................... 2 1.1 Caracterização dos estudantes......................................................................................................... 2 1.1.1. Caraterização dos estudantes por género, idade e região de origem. .................................... 2 1.1.2 Número de estudantes por ano curricular ................................................................................ 2 1.1.3 Procura do ciclo de estudos ...................................................................................................... 3 2. Ambientes de Ensino/Aprendizagem ..................................................................................................... 4 2.1 Resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes -processo ensino/aprendizagem.............. 4 3. Resultados .............................................................................................................................................. 4 3.1. Resultados Académicos ................................................................................................................... 6 3.1.1. Eficiência formativa .................................................................................................................. 6 3.1.2 Sucesso Escolar .......................................................................................................................... 6 3.1.3 Abandono Escolar ...................................................................................................................... 9 3.1.4 Empregabilidade........................................................................................................................ 9 3.2 Internacionalização .......................................................................................................................... 9 4. CONCLUSÃO ......................................................................................................................................... 11

5HODWyULR $QXDO GH &XUVR 3~EOLFR - ipvc.pt - RESUMO.pdf&kz r ì õ l ì ï z À x ì î ì í ò x í í x í ô w p ] v í í í 5hodwyulr $qxdo gh &xuvr 3~eolfr z > dmz/k eh > hz^k

  • Upload
    voliem

  • View
    220

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 1 de 11

Relatório Anual de Curso (Público)

RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 2015/16

(Licenciatura em Educação Básica)

Escola Superior de Educação

Índice 1. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem ............................................................................... 2

1.1 Caracterização dos estudantes ......................................................................................................... 2

1.1.1. Caraterização dos estudantes por género, idade e região de origem. .................................... 2

1.1.2 Número de estudantes por ano curricular ................................................................................ 2

1.1.3 Procura do ciclo de estudos ...................................................................................................... 3

2. Ambientes de Ensino/Aprendizagem ..................................................................................................... 4

2.1 Resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes -processo ensino/aprendizagem.............. 4

3. Resultados .............................................................................................................................................. 4

3.1. Resultados Académicos ................................................................................................................... 6

3.1.1. Eficiência formativa .................................................................................................................. 6

3.1.2 Sucesso Escolar .......................................................................................................................... 6

3.1.3 Abandono Escolar ...................................................................................................................... 9

3.1.4 Empregabilidade ........................................................................................................................ 9

3.2 Internacionalização .......................................................................................................................... 9

4. CONCLUSÃO ......................................................................................................................................... 11

FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 2 de 11

1. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem

1.1 Caracterização dos estudantes 1.1.1. Caraterização dos estudantes por género, idade e região de origem.

CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17

(provisório)

Género % % % % % %

Feminino 92 93 93 97 91 92

Masculino 8 7 7 3 9 8

Idade % % % % % %

Até 20 anos 30 54 54 60 61 59

20-23 anos 44 23 26 30 27 26

24-27 anos 6 6 6 3 5 10

28 e mais anos 20 17 14 7 7 4

Região % % % % % %

Norte 99 99 100 98 96 98

Centro 0 0 0 1 1 1

Lisboa 1 1 0 0 0 0

Alentejo 0 0 0 0 0 0

Algarve 0 0 0 0 0 0

Ilhas 1 0 0 1 1 1

A caracterização dos estudantes tem-se mantido relativamente estável ao longo dos últimos anos evidenciando que a atratividade do CE é predominante no público do género feminino, na faixa etária entre os 18 e os 23 anos e pertencente à região norte. A partir de 2014/15 verificou-se uma tendência de decréscimo da percentagem de estudantes com mais de 28 anos, comparativamente com os anos anteriores, tendência que se acentua no ano letivo de 2016/17. Por outro lado, e comparativamente com 2015/16, verifica-se que em 2016/17 duplicou a percentagem de estudantes na faixa etária entre os 24 e os 27 anos.

1.1.2 Número de estudantes por ano curricular

Ano Curricular 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16

16/17 (provisório)

1º 108 83 59 59 49 60

2º 90 85 64 52 52 43

3º 99 97 93 72 64 57

4º ---- ---- ---- ---- ---- ----

TOTAL 297 265 216 183 165 160

FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 3 de 11

De um modo geral, importa referir que o decréscimo verificado no total de alunos nos últimos 5 anos resulta fundamentalmente da diminuição de vagas definida pelo Ministério da Educação e Cultura. Em 2012/13 foi imposto um decréscimo de 20% de vagas e em 2013/14 foi imposto novo decréscimo de 20% de vagas. Em resultado disso, passou-se de 80 vagas em 2011/12, para 64 no ano seguinte e 51 nos anos letivos subsequentes (a partir de 2013/14, inclusive). Não obstante este facto, o número de matriculados no 1º ano do curso ultrapassou sempre o número de vagas definidos para o CNA, à exceção do ano letivo de 2015/2016 em que se verificou um ligeiro decréscimo. No entanto, em 2016/17 o número de matriculados voltou a assumir os níveis habituais.

1.1.3 Procura do ciclo de estudos

Curso 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/2017

(provisórios)

N.º vagas 80 80 64 51 51 51 51

N.º Candidatos 1ªfase/1ªopção (CNA)

84 37 42 24 22 19 24

N.º Candidatos 1ªfase (CNA) 391 231 215 120 126 116 144

N.º Candidatos (Total CNA) 617 558 321 191 178 175 236

N.º de Colocados 1ªfase/1.ª opção

42 37 35 24 22 19 21

N.º Colocados 1ªfase (CNA) 80 75 69 43 51 45 53

N.º de Colocados (Total CNA) 94 106 95 62 69 65 76

N.º de colocados total (CNA+ outros regimes-1ºano/1ªvez)

114 125 105 70 76 71 84

N.º Matriculados CNA 80 84 67 49 51 48 54

N.º Matriculados Concursos e Regimes Especiais

17 18 9 12 8 5 5

N.º Matriculados CNA + Concursos e Regimes Especiais

97 102 76 61 59 53 59

Índice ocupação: nº matriculados Total CNA/vagas

100% 105% 105% 96% 100% 94% 106%

Índice ocupação: nº matriculados Regimes Especiais (>23 e CET/CTeSP)/vagas

21% 23% 14% 24% 16% 10% 10%

Índice ocupação: nº matriculados TOTAL(CNA + outros regimes 1ºano / 1ªvez)/vagas

121% 128% 118% 120% 116% 104% 116%

Nota Mínima entrada 1ªfase CNA

132,6 113,9 121,3 111 118,2 113,6 113,8

Nota Média entrada 1ªfase CNA

139,7 128,4 123,8 120 124,88

Como referido anteriormente, apesar do decréscimo de vagas, o número de candidatos excede sempre largamente as vagas. Existe alguma oscilação no número de candidatos ao longo dos últimos anos, mas é em 2013/14 que se verifica o maior decréscimo, mantendo-se a tendência de decréscimo em 2014/15 e 2015/16. Este decréscimo da procura que se tem verificado nos últimos anos em geral no ensino

FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 4 de 11

superior, no caso específico deste curso estará provavelmente associado ao excedente de candidatos nos concursos nacionais de colocação de professores, que tem sido amplamente comunicado pelo MEC e ecoado pela comunicação social. Em 2016/17, porém, verifica-se uma inversão desta tendência, sendo de registar um aumento do nº de candidatos e colocados na 1ªfase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) e do nº de candidatos e colocados total (CNA). O número de matriculados com origem no CNA, em 2013/14 e em 2015/16 foi ligeiramente inferior ao número de vagas disponível. No entanto, em 2016/17 verifica-se um aumento do nº de matriculados (CNA), o que se traduz, no quadro dos últimos quatro anos, na primeira vez em que se excede o nº de vagas disponíveis. Por outro lado, em 2015/16 e 2016/17 é de registar um decréscimo do nº de candidatos e matriculados nos Concursos e Regimes Especiais. Considerando o total de alunos matriculados (provenientes do CNA e dos concursos especiais), em todos os anos o número de alunos matriculados no 1º ano excede o número de vagas.

2. Ambientes de Ensino/Aprendizagem

2.1 Resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes -processo ensino/aprendizagem IASQE Sem. 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16

% de Participação 1ºS 34,5% 34,9% 40,8% 39,15% 47,3% 2ºS 23,8% 22,5% 11,61% 25,79% 37,3%

Uma análise geral à taxa de participação dos estudantes na resposta ao Inquérito de Satisfação dos Estudantes com a Qualidade do Ensino (IASQE) ao longo dos últimos cinco anos permite-nos afirmar que a taxa de participação no 2º semestre é sempre inferir à do 1º semestre. No último ano letivo, 2015/16, verificou-se a taxa de participação mais elevada de sempre neste curso, quer ao nível do 1º como do 2º semestre. Não obstante o aumento da taxa de participação geral dos estudantes na resposta ao IASQE em 2015/16, uma análise mais específica permite perceber que no 2º semestre os estudantes a frequentar o 2º ano do curso tiveram um índice de participação baixo - em mais de metade das UCs entre os 13% e os 17%) - o que inviabiliza uma análise com significado nessas UCs.

IASQE

Semestre 12/13 13/14 14/15

- Índice Médio de Satisfação Atividade Letiva

1ºS 83,8% 83,4% 87,3% 2ºS 85,6% 84,5% 91,0%

Índice Médio Satisfação Atendimento

1ºS 85,3% 84,3% 88,8% 2ºS 87,3% 85,4% 90,9%

Os relatórios até ao ano letivo 2014/15 não fornecem os indicadores Índice Médio Satisfação Curso e Índice Médio Satisfação Docentes. Por essa razão, para estes anos letivos apresentam-se os dados Índice Médio de Satisfação-Atividade Letiva e Índice Médio Satisfação – Atendimento. Uma análise dos resultados obtidos permite perceber um nível de satisfação muito elevado por parte dos estudantes do curso relativamente a estas duas dimensões (em todos os casos superior a 83%).

FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 5 de 11

IASQE Sem. 15/16

Índice Médio Satisfação – Curso

1ºS 77,5% 2ºS

Índice Médio Satisfação - Docentes

1ºS 84,7% 2ºS 90,3%

Índice Médio Satisfação – UCs

1ºS 82,4% 2ºS 84,5%

Relativamente a 2015/16, e considerando a média das percentagens suprarreferidas, o grau de satisfação dos estudantes inscritos no curso, relativamente ao curso, aos docentes e às UCs é bastante elevado, mantendo-se a tendências dos anos letivos anteriores. Uma análise mais aprofundada permite-nos referir que todas as UCs obtiveram pontuação média superior a 2,5 valores e, de um modo geral, todos os docentes obtiveram também uma pontuação média superior a 2,5 valores. No entanto, importa referir que, dado o baixo índice de participação dos estudantes na resposta às questões sobre algumas UCs do 2º ano (Educação Físico-Motora, História Moderna e Contemporânea de Portugal, Literatura Infanto-Juvenil, Gramática da Língua Portuguesa e IPP2) estas UCs não serão alvo de análise também neste relatório.

As UC com apreciação mais baixa são Memória e Herança Cultural (UC de opção, 1º ano), com um Índice Médio de satisfação de 2.6; Estudos Sociais (1º ano), com um Índice Médio de satisfação de 2.7; Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem (1º ano), com um Índice Médio de satisfação de 2.7; Organização e Gestão Escolar (2º ano), com um Índice Médio de satisfação de 2.7; Artes Pedagogia e Cidadania Crítica (3º ano), com um Índice Médio de satisfação de 2.7.

Por outro lado, as UC com apreciação mais elevada são Iniciação à Prática Profissional 1 (IPP1) (1º ano), com um Índice Médio de satisfação de 3.6; Comunicação Oral e Escrita (1º ano), com um Índice Médio de satisfação de 3.4; Oficina de Ciências (UC de opção, 1º ano), com um Índice Médio de satisfação de 3.4; Expressão Dramática (UC de opção, 2º ano), com um Índice Médio de satisfação de 3.4; Iniciação à Prática Profissional 3 (IPP3) (3º ano), com um Índice Médio de satisfação de 3.4; Planeamento de Projetos Artísticos (3º ano), com um Índice Médio de satisfação de 3.4.

FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 6 de 11

3. Resultados

3.1. Resultados Académicos 3.1.1. Eficiência formativa

Curso 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16

N.º diplomados n/a 68 61 77 70 75 58 44 N.º diplomados em N anos

n/a 68 57 70 63 65 46 34

N.º diplomados em N +1 anos

n/a 0 3 6 5 8 10 7

N.º diplomados N+2 anos

n/a 0 0 1 2 2 1 2

N.º diplomados em mais de N+2 anos

n/a 0 1 0 0 0 1 1

Globalmente, ao longo dos anos, não se verificam situações críticas em termos de eficiência formativa. O número de diplomados entre 2009/10 e 2013/14 é relativamente estável. O ligeiro aumento de número de diplomados em N+1anos ou N+2 anos decorre, em parte, das taxas de insucesso a UCs das áreas da Matemática e Ciências Físico-Naturais que são identificadas na secção seguinte. Mas este aumento também decorre naturalmente do número crescente de edições do curso (que teve os seus primeiros diplomados em 2009/10) e, por outro lado, de opções de estudantes que têm de conciliar os estudos com atividade profissional ou outras atividades. Porém os resultados relativos a 2014/15 e 2015/16 parecem indicar uma alteração dentro deste quadro geral de alguma estabilidade: - há um decréscimo mais acentuado dos números de diplomados e de diplomados em N anos quando comparados com os anos anteriores; - verifica-se que, dos 83 estudantes que se encontravam matriculados no 1º ano em 2012/13, apenas 46 terminaram dentro do prazo esperado, o que corresponde a 55,42%; dos 59 estudantes que se encontravam matriculados no 1º ano em 2013/14, apenas 34 terminaram dentro do prazo esperado, o que corresponde a 57,62%. - dos 72 estudantes matriculados em 2014/15 no 3º ano, apenas 58 terminam o curso, o que corresponde a 80,55%; dos 64 estudantes matriculados em 2015/16 no 3º ano, apenas 44 terminaram o curso, o que corresponde a uma taxa de 68,75%.

3.1.2 Sucesso Escolar

Inscritos Avaliados

Nome da Disciplina N Aprovados Não avaliados Reprovados Inscritos / Avaliados

Avaliados / Aprovados

Teorias e Práticas das Artes Visuais e Artes Performativas 47 91,49% 2,13% 6,38% 97,87% 93,48%

Ciências Físico - Naturais I 45 57,78% 4,44% 37,78% 95,56% 60,47%

FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 7 de 11

Elementos da Matemática 44 47,73% 27,27% 25,00% 72,73% 65,63%

Comunicação Oral e Escrita 45 93,33% 6,67% 100,00% 93,33%

Estudos Sociais 46 97,83% 2,17% 100,00% 97,83%

Desenvolvimento Motor 46 80,43% 2,17% 17,39% 97,83% 82,22%

História e Geografia de Portugal 45 93,33% 6,67% 100,00% 93,33%

Iniciação à Prática Profissional I 44 88,64% 4,55% 6,82% 95,45% 92,86%

Educação Físico - Motora 43 97,67% 2,33%

Ciências Físico -Naturais II 44 93,18% 2,27% 4,55% 97,73% 95,35% História Moderna e Contemporânea de Portugal 44 97,73% 2,27% 100,00% 97,73%

Literatura Infanto - Juvenil 44 95,45% 2,27% 2,27% 97,73% 97,67%

Gramática da Língua Portuguesa 43 97,67% 2,33% 100,00% 97,67%

Iniciação à Prática Profissional II 41 97,56% 2,44% 100,00% 97,56%

Desenvolvimento e Gestão do Currículo 45 91,11% 2,22% 6,67% 97,78% 93,18%

Técnicas de Animação Artística e Cultural 25 100,00%

Teoria Elementar dos Números 46 69,57% 30,43% 100,00% 69,57%

Geometria 44 50,00% 25,00% 25,00% 75,00% 66,67%

Organização e Gestão Escolar 44 93,18% 2,27% 4,55% 97,73% 95,35%

Iniciação à Prática Profissional III 46 93,48% 6,52%

Matemática Integrada 52 84,62% 7,69% 7,69% 92,31% 91,67%

Literaturas de Língua Portuguesa 44 95,45% 4,55%

Didáctica do Português 48 87,50% 12,50% 100,00% 87,50%

Didáctica das Ciências 49 89,80% 8,16% 2,04% 91,84% 97,78%

Didáctica das Expressões 45 97,78% 2,22%

Artes Pedagogia e Cidadania Crítica 45 93,33% 6,67%

Aspectos Psicopedagógicos da Inclusão 46 93,48% 6,52%

Avaliação e Inovação 46 91,30% 6,52% 2,17% 93,48% 97,67%

Tecnologias em Educação Matemática 54 90,74% 7,41% 1,85% 92,59% 98,00%

Teoria da Literatura em Educação 45 93,33% 6,67%

Didáctica do Meio Social 47 91,49% 6,38% 2,13% 93,62% 97,73%

Didáctica da Matemática 56 85,71% 12,50% 1,79% 87,50% 97,96%

Planeamento de Projectos Artísticos 46 100,00% Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem 47 89,36% 2,13% 8,51% 97,87% 91,30%

Memória e Herança Cultural 26 96,15% 3,85% 100,00% 96,15%

Oficina de Ciências 19 89,47% 10,53%

Investigação em Educação 47 95,74% 4,26%

Expressão Dramática 20 95,00% 5,00% NOTA: Dados fornecidos pelo Observatório

FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 8 de 11

Nome Disciplina Amostragem Nota Final

Disciplina AVG Nota Final

Disciplina MAX Nota Final

Disciplina MIN Teorias e Práticas das Artes Visuais e Artes Performativas 47 12,98 17 4

Ciências Físico - Naturais I 84 8,61 16 3

Elementos da Matemática 57 8,82 18 1

Comunicação Oral e Escrita 43 13,53 16 10

Estudos Sociais 47 14,34 16 6

Língua Estrangeira (Inglês) 1 10,00 10 10

Computadores, Tecnologias e Educação 1 13,00 13 13

Psicologia Cognitiva 4 8,50 13 4

Desenvolvimento Motor 54 11,39 17 3

História e Geografia de Portugal 44 13,98 16 8

Iniciação à Prática Profissional I 45 12,47 16 3

Educação Físico - Motora 47 12,89 15 10

Ciências Físico -Naturais II 53 12,15 19 4 História Moderna e Contemporânea de Portugal 46 14,59 18 10

Literatura Infanto - Juvenil 54 12,96 19 4

Gramática da Língua Portuguesa 45 13,80 17 11

Iniciação à Prática Profissional II 45 14,49 18 1

Desenvolvimento e Gestão do Currículo 54 11,52 17 6

Técnicas de Animação Artística e Cultural 28 14,96 17 10

Teoria Elementar dos Números 71 10,06 19 1

Geometria 65 9,80 18 1

Organização e Gestão Escolar 55 12,87 18 8

Iniciação à Prática Profissional III 45 15,29 18 13

Matemática Integrada 48 11,56 18 1

Literaturas de Língua Portuguesa 42 14,17 19 10

Didáctica do Português 43 14,40 18 6

Didáctica das Ciências 47 13,04 16 7

Didáctica das Expressões 45 15,13 18 13

Artes Pedagogia e Cidadania Crítica 42 15,62 18 12

Aspectos Psicopedagógicos da Inclusão 43 14,19 17 10

Avaliação e Inovação 43 13,12 17 7

Tecnologias em Educação Matemática 50 13,06 18 2

Teoria da Literatura em Educação 42 15,31 19 12

Didáctica do Meio Social 47 14,72 17 7

Didáctica da Matemática 51 12,20 18 4

Planeamento de Projectos Artísticos 48 15,04 18 12 Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem 47 11,89 16 9

FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 9 de 11

Memória e Herança Cultural 26 14,96 17 10

Oficina de Ciências 17 15,18 17 12

Investigação em Educação 46 14,15 17 12

Animação Sociocomunitária 2 10,50 11 10

Expressão Dramática 19 15,16 16 15 NOTA: Dados fornecidos pelo Observatório

Globalmente existe um bom nível de sucesso académico no curso, no entanto, a comparação por UCs revela algumas diferenças. Relativamente a 2015/16 em 20 UCs a taxa de sucesso foi ≥ 90% e em 4 UCs entre 60% e 75%. As UCs com resultados críticos em termos de taxas de aprovação (isto é, inferiores a 75%) são a UC de Ciências Fisico-Naturais I (60,47%), Elementos da Matemática (65,63%), Geometria (66,67%) e Teoria Elementar dos números (69,57%). Todas estas UCs pertencem à área de FAD, sendo a primeira relativa a conteúdos das ciências Físico-Naturais e as restantes relativas a conteúdos da Matemática. As maiores dificuldades sentidas nestas áreas parecem em parte associadas aos cursos de secundário de origem dos estudantes que são maioritariamente dos grupos de Humanidades e Ciências Sociais. A análise dos RUCs permite-nos perceber que vários docentes das áreas consideradas casos críticos no que a insucesso diz respeito, se referem às tutorias como estratégia privilegiada para o apoio aos estudantes com mais dificuldades. Neste sentido, será de se pensar em ações de melhoria específicas que promovam o recurso a este espaço-tempo por parte dos estudantes e que permitam uma intervenção atempada e mais sistemática por parte os docentes no sentido da garantia do sucesso educativo.

3.1.3 Abandono Escolar Relativamente a 2015/16 há a registar os seguintes dados respeitantes a abandono de estudantes do curso: 6 no 1º ano, 3 do 2º ano e 6 do 3º ano. De um modo geral, os estudantes que abandonaram no 1º ano apresentam motivos pessoais, nomeadamente problemas de saúde ou dificuldade em conciliar atividade profissional com os estudos, mas alguns referem dificuldades de adaptação ao curso (dois estudantes). De um modo geral, os estudantes do 2º e 3º ano que não renovaram a matrícula são trabalhadores-estudantes com insucesso repetido a um conjunto de UCs nas áreas da matemática e/ou ciências naturais e que, devido à impossibilidade de assistir às aulas, foram sentindo maiores dificuldades em obter sucesso. No entanto, há também a registar alguns estudantes que justificam o abandono por motivos pessoais, nomeadamente problemas económicos ou de saúde.

3.1.4 Empregabilidade O IPVC promove a auscultação dos seus antigos estudantes através de um inquérito online. Contudo, não tem sido possível obter % de participação suficiente que permita uma análise consistente. A empregabilidade dos diplomados do CE é efetuado considerando os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, descritos no http://infocursos.mec.pt/ e no Relatório DGEEC-MEC http://www.dgeec.mec.pt/np4/92/ Caracterização dos desempregados registados com habilitação superior – dezembro de 2015 – Tabela Geral [XLSX] [ODS].

FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 10 de 11

Os últimos dados disponíveis indicam que, dos 283 diplomados entre 2011 e 2014, 21 encontram-se inscritos como desempregados no IEFP, o que corresponde a 7,4% (sendo 4,5% a taxa de desemprego de diplomados na área de formação e 8,1% a taxa de desemprego de diplomados do ES Publico a nível nacional). No entanto, no caso particular do presente curso, a taxa de empregabilidade tem um significado muito limitado. Com efeito, a quase totalidade dos diplomados deste CE continua a sua formação através da frequência de um Mestrado de habilitação para a docência, mantendo-se na situação de estudante.

3.2 Internacionalização Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos

13/14 14/15 15/16 Nº e Percentagem de alunos estrangeiros (não inclui alunos Erasmus In)

N=1

N=0

N=1

N.º e Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (in)

N=9

N= 7

N=6

N.º Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (out) (Erasmus e outros programas)

N=7

N=2

N=0

N.º e Percentagem de docentes estrangeiros, incluindo docentes em mobilidade (in)

N=2

N=6

N=3

Mobilidade de docentes na área científica do ciclo de estudos (out) (Erasmus e outros programas)

N=1 N=1 N=0

Número de pessoal não docente em programas internacionais (Erasmus staff e outros programas)

N=0

N=0

N=0

A internacionalização do curso é reduzida, quer no que diz respeito a mobilidade de docentes quer de estudantes. Nos últimos dois anos letivos o número de estudantes em mobilidade out decresceu acentuadamente relativamente a 2013/14, sendo que em 2015/16 não houve alunos em mobilidade out. O número de estudantes em mobilidade in sofreu também um ligeiro decréscimo. Tem-se verificado que alguns estudantes se candidatam e têm os seus acordos de aprendizagem aprovados e posteriormente desistem invocando razões pessoais. O número de docentes em mobilidade in no presente ano letivo diminui também relativamente a 2014/15. Em 2015/16 não se registou qualquer mobilidade de docentes do curso (mobilidade out). A mobilidade docente encontra-se muito limitada pelo número de bolsas atribuídas a cada uma das escolas do IPVC, no entanto, importará criar condições e sensibilizar quer docentes quer estudantes para melhor aproveitarem as oportunidades disponibilizadas pelo IPVC para concretizar um dos grandes princípios subjacentes ao Processo de Bolonha.

FOR-09/03 Rev.0 2016.11.18 Página 11 de 11

4. CONCLUSÃO

O curso em análise tem-se mostrado atrativo para os estudantes e sofreu alterações curriculares recentes decorrentes da exigência da tutela no que se refere à formação inicial de professores. Ao longo das várias edições do curso tem-se procurado introduzir as melhorias necessárias em termos de organização e funcionamento de modo a responder às necessidades de formação dos estudantes. Para o efeito têm sido analisados resultados, processos e procedimentos, principalmente com os docentes do curso e com os estudantes, mas também com os professores cooperantes que colaboram com este Ciclo de Estudos no âmbito das UC de IPP.

Apesar da melhoria das taxas de sucesso, será importante continuar a desenvolver esforços no sentido de se reduzirem os índices de insucesso nas UCs consideradas casos críticos (áreas da Matemática e Ciências Físico-Naturais), assim como no sentido de promover o recurso às tutorias, enquanto estratégia de apoio à aprendizagem, pelos estudantes com mais dificuldades. Importará também aumentar o nível de mobilidade internacional de estudantes e docentes do curso. Além disso, revela-se de grande importância para o curso o desenvolvimento de projetos interinstitucionais que integrem docentes nas equipas, assim como o desenvolvimento de investigação associada ao curso. No entanto, dada a sobrecarga de trabalho docente, nem sempre se tem revelado fácil a criação de dinâmicas institucionais neste sentido. Apesar disso, os docentes do curso participam ativamente em encontros científicos com apresentação de trabalhos, publicam e integram centros de investigação e projetos de intervenção e/ou investigação nacionais ou internacionais.