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ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA. 1 5 o RELATÓRIO DOS SERVIÇOS DE MONITORAMENTO DE TALUDES DA UHE MAUÁ (MARCO CONTRATUAL MC04 / EVENTO CONTRATUAL EC 07) Curitiba/PR Julho de 2012

5o RELATÓRIO DOS SERVIÇOS DE MONITORAMENTO DE TALUDES … · margens do rio Tibagi, apresentadas nas fotos abaixo. Recomenda-se o monitoramento das margens e encostas visíveis

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5o RELATÓRIO DOS SERVIÇOS DE

MONITORAMENTO DE TALUDES DA UHE MAUÁ

(MARCO CONTRATUAL MC04 / EVENTO

CONTRATUAL EC 07)

Curitiba/PR

Julho de 2012

ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.

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1 – INTRODUÇÃO:

A Ingá Engenharia e Consultoria Ltda. vem apresentar este 5º Relatório dos

Serviços para relatar à COPEL sobre as atividades realizadas e resultados

verificados na 5ª campanha de campo dos Serviços de Monitoramento de Taludes

da UHE Mauá, correspondente à 1o Relatório de Inspeção durante o enchimento

(Marco Contratual MC04 / Evento Contratual EC07), realizada por via fluvial na cota

590.

2 - OBJETIVOS

2.1 - Objetivo do Programa:

O objetivo deste Programa é monitorar e avaliar as condições de estabilidade

das margens do reservatório a ser formado, em face da implantação e operação da

UHE Mauá, visando a subsidiar ações para evitar, mitigar ou compensar eventuais

impactos negativos.

2.2 - Objetivo do 5º Relatório de Atividades

Este Relatório visa a dar continuidade ao monitoramento dos taludes da UHE

Mauá, o que permitirá acompanhar a evolução dos processos de instabilização em

pontos determinados ou o surgimento destes em novos locais, permitindo

correlacionar ou não, a ocorrência de processos erosivos com a instalação e

operação do empreendimento em apreço.

Assim, este 5º Relatório de Atividades apresenta à COPEL os serviços e

metodologias utilizadas, bem como os resultados obtidos na 5ª campanha de campo

do Programa de Monitoramento de Taludes da UHE Mauá – correspondente à 1a

Inspeção durante o enchimento, realizada por via fluvial na cota 590.

3 – Atividades realizadas:

3.1 – Reconhecimento e inspeções de campo

Cumprindo a programação do Plano de Trabalho, foi realizada vistoria entre

os dias 3 a 7 de julho de 2012, ao longo das margens esquerda e direita do rio

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Tibagi, e em ambas margens do rio Barra Grande, por via fluvial, percorrendo o leito

normal e áreas já alagadas das margens destes dois rios. Além da campanha fluvial,

foi realizado o percorrimento dos acessos existentes, utilizando-se veículo utilitário,

com especial atenção à faixa compreendida entre a cota 635 e a futura Área de

Preservação Permanente do reservatório, de 100 metros, para verificação dos

acessos necessários aos acessos dos Pontos de Monitoramento.

Nestes trechos foram identificadas, descritas, fotografadas, determinadas as

medidas de controle e georeferenciadas diversas áreas de potencial instabilidade

dos solos, como:

a) Locais com solos ou formações superficiais mais espessos;

b) Locais com potencial para eventos de movimentação de massa;

c) Locais com inclinação do terreno superior ao ângulo de estabilidade natural

do talude em condições subaquáticas;

d) Locais com escorregamentos e processos de erosão preexistentes;

e) Locais onde o solo estará exposto por ocasião do estabelecimento do lago;

f) Outros locais que apresentassem características/propriedades geotécnicas

potencialmente críticas, como áreas submetidas à gênese e evolução de processos

erosivos, superfícies de solo em exposição, pontos de concentração de drenagem

pluvial decorrente do pastoreio intensivo, estradas, trilhas e extração mineral, bem

como áreas associadas a obras de infra-existentes ou planejadas, pontes e estradas

a serem relocadas, outras áreas geologicamente instáveis, cascalheiras e áreas de

empréstimo de material terroso, dentre outras.

Estas áreas de potencial instabilidade dos solos serão utilizadas como Pontos

de Monitoramento Temporário, visto que se encontrarão doravante submersas, não

oferecendo risco ambiental significativo. Os Pontos de Monitoramento Definitivo

serão definidos a partir da estratificação e hierarquização em função da gravidade

dos processos erosivos e de instabilidade e que possam ser diretamente

influenciadas pelo regime operativo do UHE Mauá – isto é: estejam localizadas em

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áreas sujeitas à ação de ondas e marolas ou possam sofrer interferência das

variações abruptas de poro-pressão durante os ciclos de enchimento /

deplecionamento do reservatório.

3.2 - Fichas de campo

A seguir são apresentadas as Fichas de Campo dos Pontos de

Monitoramento Temporário identificadas na 5ª campanha. Estes pontos foram

sistematicamente identificados em fichas de campo padronizadas com as

informações referentes à natureza do processo, gênese, tendência de evolução,

medidas de controle, ocupação do entorno, data de visita, coordenada geográfica

em UTM (Datum SAD 69), referência de localização, nome do profissional

responsável, grau de risco e nível de prioridade de execução.

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FICHA CADASTRAL DOS PONTOS DE MONITORAMENTO DA UHE MAUÁ FICHA NÚMERO – 01

PONTO DE MONITORAMENTO 01

DATA – 06/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 0529009, 7336427 REFERENCIA DE CAMPO P 01.

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ X ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ X ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ X ] Estruturas residuais de rochas

[ X ] Deficiência de drenagem [ X ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Sulcamentos profundos generalizados ao longo da estrada de acesso decorrentes

da ausência de dispositivos de drenagem.

A área merece monitoramento, já que a mesma encontra-se na futura margem do

reservatório, nas proximidades do marco de inundação. Deste local, ainda, é possível

realizar o monitoramento de áreas próximas, também afetadas, localizadas em ambas as

margens do rio Tibagi, apresentadas nas fotos abaixo.

Recomenda-se o monitoramento das margens e encostas visíveis deste ponto, e em

caso de evolução, a execução de dispositivos de drenagem pluvial e de dissipação de

energia, associados à reconformação e revegetação do leito de erosão com geotêxteis

orgânicos (biomantas).

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

4 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 1: Vista geral do ponto 01.

Foto 2: Vista geral do ponto 01.

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FICHA NÚMERO – 04

PONTO DE MONITORAMENTO 04

DATA – 06/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 0531058, 7337347

REFERENCIA DE CAMPO P 04

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ X ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Este ponto se encontra próximo ao ponto 04, ambos podem ser monitorados desta

mesma área. O local apresenta sulcos erosivos causados pela passagem do gado, e

estrada sem sistema de drenagem pluvial, que apresenta uma pequena área de

empréstimo, esta encontra-se próxima à faixa de variação normal esperada para o espelho

d’água, estando sujeita ao embate de marolas. Por isso pode se tornar fonte de sedimentos

para o reservatório.

No caso da gênese e avanço de processos erosivos, deverão ser adotadas medidas

de controle de erosão por embate de ondas, constituidas pela execução de estruturas

inertes (enrocamento, armações de madeira tipo crib wall, leiras de retentores orgânicos de

sedimento) associadas à espécies tolerantes ao alagamento como: salgueiro, capim

elefante, braquiária umidícola, dentre outras.

Deste ponto pode-se observar mais uma área alterada através de supressão vegetal

e aberturas de acessos, com movimentação de solo, que possui paredes íngremes e

contato entre materiais diferentes, apresentando susceptibilidade à erosão pluvial e por

embate de marolas.

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GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

3 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 3: Vista de área de empréstimo localizada no mesmo campo onde se encontra o ponto de monitoramento 04 .

Foto 4: Vista geral de local monitorável do ponto 04.

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FICHA NÚMERO – 18

PONTO DE MONITORAMENTO 18

DATA – 03/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 0523394 / 7332181 REFERENCIA DE CAMPO P 18. Cabeceira da ponte do rio Barra Grande (Estrada da Campina).

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ X ] Outros ( escavação) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ X ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Ponte sobre o rio Barra Grande, erigida devido à relocação de estrada realizada em

consequência do surgimento do reservatório. O local apresenta grande similaridade com os

pontos 15 e 17, com áreas de contato solo-rocha, susceptíveis à erosão por embate de

marolas, e com áreas ao redor afetadas por sua construção.

Além das medidas usuais de revegetação de superfície desnudas, que espera-se

que seja realizada pela executora da obra, deve-se dar especial atenção aos aterros

erigidos em cabeceiras de pontes, devido à susceptibilidade à erosão do material da

encosta e ao possível impacto de marolas. Tais locais também de se constituírem em fonte

de sedimentos para o reservatório. Recomenda-se o monitoramento do local.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

3 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 5: Visão panorâmica da ponte sobre o rio Barra Grande. Foto tomada da Estrada da Campina, coordenadas 22J, 523647 L, 7330960 N.

Foto 6: Visão da ponte sobre o rio Barra Grande. Foto tomada do rio Barra Grande, a 120 m a jusante da ponte, coordenadas 22J, 523484 L, 7332099 N.

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FICHA NÚMERO – 65

PONTO DE MONITORAMENTO 65

DATA – 06/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 530317, 7326080

REFERENCIA DE CAMPO P 123. 250 m a jusante do Salto Parado.

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ X ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ X ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ X ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Área alterada através de supressão vegetal e aberturas de acessos com

movimentação de solo, deixando o local susceptível à erosão pluvial e por embate de

marolas, o que pode ocasionar o carreamento de sedimentos para o futuro reservatório. O

local também apresenta grande número de sulcos erosivos. No caso da gênese e avanço

de processos erosivos de solapamento, deverão ser adotadas medidas de controle de

erosão por embate de ondas, constituidas pela execução de estruturas inertes

(enrocamento, armações de madeira tipo crib wall, leiras de retentores orgânicos de

sedimento) associadas à espécies tolerantes ao alagamento como: salgueiro, capim

elefante, braquiária umidícola, dentre outras.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

4 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade:1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 7: Vista geral do ponto 55.

Foto 8: Vista geral do ponto 55.

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FICHA NÚMERO – 66

PONTO DE MONITORAMENTO 66

DATA – 06/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 532220, 7326473

REFERENCIA DE CAMPO P 121. Calcanhar da bota.

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ X ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Área alterada através de supressão vegetal e aberturas de acessos com

movimentação de solo, deixando o local susceptível à erosão pluvial e por embate de

marolas, o que pode ocasionar o carreamento de sedimentos para o futuro reservatório. O

local também apresenta um longo sulco erosivo, que poderá ser agravado com a elevação

da superfície freática. Caso ocorra o agravamento deste sulco erosivo, este deverá ser

controlado através da adoção do direcionamento adequado da drenagem a montante e da

instalçao de estruturas de detenção e contenção de sedimentos, como diques de rocha ou

de retentores orgânicos. No caso da gênese e avanço de processos erosivos de

solapamento, deverão ser adotadas medidas de controle de erosão por embate de ondas,

constituidas pela execução de estruturas inertes (enrocamento, armações de madeira tipo

crib wall, leiras de retentores orgânicos de sedimento) associadas à espécies tolerantes ao

alagamento como: salgueiro, capim elefante, braquiária umidícola, dentre outras.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

3 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade:1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 9: Vista geral do ponto 56.

Foto 10: Vista geral do ponto 56.

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FICHA NÚMERO – 67

PONTO DE MONITORAMENTO 67

DATA – 06/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 530520, 7329054

REFERENCIA DE CAMPO P 125. Ponta da Bota.

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ X ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ X ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Área alterada através de supressão vegetal e aberturas de acessos com

movimentação de solo, deixando o local susceptível à erosão pluvial e por embate de

marolas, o que pode ocasionar o carreamento de sedimentos para o futuro reservatório.

Recomenda-se o monitoramento deste local em em caso de agravamento,

operações de reconformação de taludes e revestimento vegetal com geotêxteis orgânicos.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

3 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 11: Vista geral do ponto 57.

Foto 12: Vista geral do ponto 57.

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FICHA NÚMERO – 68

PONTO DE MONITORAMENTO 68

DATA – 03/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 530197, 7326529

REFERENCIA DE CAMPO P 108. A jusante da Bota.

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ X ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Esta área foi alterada através de supressão vegetal e aberturas de acessos com

movimentação de solo, deixando o local susceptível à erosão pluvial e por embate de

marolas, o que pode ocasionar o carreamento de sedimentos para o futuro reservatório.

Recomenda-se o monitoramento deste local em em caso de agravamento, operações de

reconformação de taludes e revestimento vegetal com geotêxteis orgânicos.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

3 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade:1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 13: Área afetada às margens do rio Tibagi, localizada no ponto 108. Foto obtida do ponto 58.

Foto 14: Área afetada às margens do rio Tibagi, localizada no ponto 58.

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FICHA NÚMERO – 69

PONTO DE MONITORAMENTO 69

DATA – 06/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 528876, 7326846

REFERENCIA DE CAMPO P 126. 1,5 km a jusante da Bota.

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ X ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ X ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ XX ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Material terroso desestruturado por revolvimento e escavação, em encosta íngreme.

Este material e extremamente frágil frente à ação erosiva das chuvas, sendo facilmente

carreado. O local se encontra abaixo da cota máxima do reservatório, portanto será

saturado por água, e receberá embate de marolas. Assim o material terroso desestruturado

se transformará em lama, que por sua vez se depositará no interior do reservatório.

Recomenda-se o monitoramento deste local em em caso de agravamento,

operações de reconformação de taludes e revestimento vegetal com geotêxteis orgânicos.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

5 2 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 15: Vista geral do ponto 59.

Foto 16: Vista geral do ponto 59.

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FICHA NÚMERO – 70

PONTO DE MONITORAMENTO 70

DATA – 03/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 525130, 7330715 REFERENCIA DE CAMPO P 102. Próximo ao encontro dos rios Barra Grande e Tibagi

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ X ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ X ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Área alterada através de supressão vegetal e aberturas de acessos com

movimentação de solo, deixando o local susceptível à erosão pluvial e por embate de

marolas, o que pode ocasionar o carreamento de sedimentos para o futuro reservatório.

Recomenda-se o monitoramento deste local em em caso de agravamento, operações de

reconformação de taludes e revestimento vegetal com geotêxteis orgânicos. No caso da

gênese e avanço de processos erosivos de solapamento, deverão ser adotadas medidas

de controle de erosão por embate de ondas, constituidas pela execução de estruturas

inertes (enrocamento, armações de madeira tipo crib wall, leiras de retentores orgânicos de

sedimento) associadas à espécies tolerantes ao alagamento como: salgueiro, capim

elefante, braquiária umidícola, dentre outras.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

3 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 17: Vista geral do ponto 60.

Foto 18: Vista geral do ponto 60.

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FICHA NÚMERO – 71

PONTO DE MONITORAMENTO 71

DATA – 06/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 528790, 7333136 REFERENCIA DE CAMPO P 128. 600 m a jusante da Ilha dos Cavalos.

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ X ] Outros (sulcamento erosivo) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ X ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Área alterada através de supressão vegetal e aberturas de acessos com

movimentação de solo, deixando o local susceptível à erosão pluvial e por embate de

marolas, o que pode ocasionar o carreamento de sedimentos para o futuro reservatório.

O local também apresenta sulcamentos erosivos, e se configura como possível fonte

de sedimentos para o reservatório. Recomenda-se o monitoramento deste local e em caso

de agravamento, operações de reconformação de taludes e revestimento vegetal com

geotêxteis orgânicos.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

3 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 19: Vista geral do ponto 61.

Foto 20: Vista geral do ponto 61.

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FICHA NÚMERO – 72

PONTO DE MONITORAMENTO 72

DATA – 06/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 527425, 7334366

REFERENCIA DE CAMPO P 129.

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ X ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ ] Solapamento [ X ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ ] Estruturas residuais de rochas

[ ] Deficiência de drenagem [ ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Área alterada através de supressão vegetal e aberturas de acessos com

movimentação de solo, deixando o local susceptível à erosão pluvial e por embate de

marolas, o que pode ocasionar o carreamento de sedimentos para o futuro reservatório.

A área afetada se estende por cerca de 2,5 km, na margem esquerda do rio Tibagi.

Constitui-se de material de textura arenosa, facilmente erodível, com sítios de declividade

acentuada e suscetíveis ao embate de marolas. Este local se configura como uma possível

importante fonte de sedimentos para o reservatório.

Recomenda-se o monitoramento deste local e em caso de agravamento, operações

de reconformação de taludes e revestimento vegetal com geotêxteis orgânicos.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

4 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade:1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 21: Vista geral do ponto 62.

Foto 22: Vista geral do ponto 62.

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FICHA NÚMERO – 73

PONTO DE MONITORAMENTO 73

DATA – 06/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 531182, 7338026 REFERENCIA DE CAMPO P 132. Próximo à represa.

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ X ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ X ] Solapamento [ ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ X ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ X ] Estruturas residuais de rochas

[ X ] Deficiência de drenagem [ X ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

Área alterada através de supressão vegetal e aberturas de acessos com

movimentação de solo. Possui encostas com declividade acentuada que possuem contato

entre materiais diferentes, suscetíveis à erosão pluvial e por embate de marolas, o que

pode ocasionar o carreamento de sedimentos para o reservatório.

A área merece monitoramento, já que a mesma encontra-se na margem do

reservatório e se localiza nas proximidades da represa. Em caso de evolução dos

processos erosivos, recomenda-se a execução de dispositivos de drenagem pluvial e de

dissipação de energia, associados à reconformação e revegetação do leito de erosão com

geotêxteis orgânicos (biomantas).

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

4 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 23: Vista geral do ponto 63.

Foto 24: Vista geral do ponto 63.

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FICHA NÚMERO – 74

PONTO DE MONITORAMENTO 74

DATA – 06/07/2012 PONTO GPS/ UTM – 22J, 530769, 7338808

REFERENCIA DE CAMPO P 133

PREENCHIDA POR: Diego Rodriguez.

NATUREZA DO PROCESSO [ X ] Erosão [ ] Movimento de massa [ ] Escoamento em lençol [ ] Deslizamento rotacional [ ] Ravina [ ] Deslizamento translacional [ ] Voçoroca [ ] Fluxo de lama [ X ] Solapamento [ X ] Outros (sulcamento) CARACTERIZAÇÃO DOS PARAMETROS [ X ] Vertente com alta declividade ( >35°) [ ] Surgências localizada [ X ] Alteração da geometria da encosta [ ] Áreas saturadas [ X ] Desmate, cultura, mineração, cerca, pasto [ X ] Estruturas residuais de rochas

[ X ] Deficiência de drenagem [ X ] Contato entre materiais diferentes DIAGNÓSTICO DE CAMPO (Descrever mecanismos de ruptura ou de evolução da erosão, materiais envolvidos, dimensões principais, causas e agentes).

A área merece monitoramento, já que a mesma encontra-se na margem do

reservatório e se localiza junto à ombreira esquerda da barragem da UHE Mauá. O local

possui declividade de talude acentuada, contato entre materiais diferentes, e, devido à

susceptibilidade à erosão do material da encosta, merece monitoramento. No caso de

agravamento, medidas de controle como a instalação de dispositivos de drenagem,

reconformação de taludes, instalação de leiras de retentores orgânicos de sedimento e

revegetação com geotêxteis orgânicos deverão ser implementadas.

Deste local, ainda, é possível realizar o monitoramento de áreas próximas, também

afetadas, localizadas na margem oposta do rio Tibagi, apresentadas na ficha número 64.

GRAU DE RISCO E NIVEL DE PRIORIDADE GRAU DE RISCO (ESCALA DE 1-5) NIVEL DE PRIORIDADE (ESCALA DE 1-3)

4 3 • Grau de risco: 1 – Muito baixo; 2 – Baixo; 3 – Médio; 4 – Alto; 5 – Elevado • Nível de prioridade: 1 – Imediato, rec. Complexos; 2 – Imediato, rec. Convencionais; 3 – Não imediato, rec. Simples

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Foto 25: Vista geral do ponto 64.

Foto 26: Vista geral do ponto 64.

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4 – Considerações finais

Durante as quatro primeiras campanhas, realizadas ao longo das margens

direita e esquerda do futuro reservatório, que precederam o do início de seu

enchimento, verificou-se a existência de processos erosivos de dimensões

pequenas e médias, e de impacto ambiental localizado e com baixo potencial de

agravamento, em função deste enchimento.

Esta primeira campanha de campo durante o período de enchimento -

realizada por via fluvial - não observou a alteração destes padrões de gravidade, das

dimensões, e do grau de risco dos processos encontrados. Entretanto, deve-se

mencionar sobre interferências realizadas na zona de depleção do futuro

reservatório durante as operações de supressão da vegetação, como a execução de

cortes e aterros para acessos, que promoveram a exposição de massas de solo com

maior propensão à processos de mobilização de sedimentos. Essas áreas,

mencionadas com maior detalhamento nas fichas 55 a 63, não constituem por ora,

motivo de preocupação no tocante a agravamento de risco ambiental, mas deverão

ser monitoradas com especial atenção, e em caso de agravamento, ser

imediatamente trabalhadas conforme recomendações constantes nas fichas e de

medidas de controle específicas a serem preconizadas pela Ingá Engenharia, caso a

caso.

Destaca-se que, na maioria da ADA, a capacidade de regeneração natural foi

suficiente para garantir uma estagio inicial de recuperação destes sistemas,

deixando-os protegidos dos agentes erosivos sem, contudo, gerar biomassa que

possa causar processo de eutrofização das águas do lago artificial e mantendo

inúmeras áreas protegidas.

O monitoramento das margens do futuro reservatório dever ser especialmente

acurado nas áreas onde ocorreu supressão vegetal, sobre tudo onde as vias de

acesso abertas e áreas de movimentação de terra coincidem com as cotas de

variação normal esperada para o espelho d’água. As áreas distribuídas nesta faixa

são especialmente sujeitas à elevação da superfície freática (com redução da

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coesão aparente do solo) e ao embate de marolas, podendo estar sujeitas a

processo erosivos e processos de movimentação de massa.

Equipe Técnica

Arnaldo Teixeira Coelho – CREA-MG: 64.620 / D

Diego Rodriguez – CREA-MG: 112.831 / D

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Foto 27: Vista geral de regeneração natural de área onde ocorreu supressão vegetal.

Foto 28: Vista geral de regeneração natural de área onde ocorreu supressão vegetal.

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Foto 29: Vista geral de regeneração natural de área onde ocorreu supressão vegetal.

Foto 30: Vista geral de regeneração natural de área onde ocorreu supressão vegetal.

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Foto 31: Vista geral de regeneração natural de área onde ocorreu supressão vegetal.