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Domenico Capulli Engenheiro CAPMETAL TECNOLOGIA AMBIENTAL NBR 14518-2000:SISTEMAS DE VENTILAÇÃO PARA COZINHAS PROFISSIONAIS 14 ANOS:REVISÃO E ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA 1

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Domenico Capulli Engenheiro CAPMETAL TECNOLOGIA AMBIENTAL

NBR 14518-2000:SISTEMAS DE

VENTILAÇÃO PARA COZINHAS

PROFISSIONAIS

14 ANOS:REVISÃO E ATUALIZAÇÃO

TECNOLÓGICA

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NORMA PADRÃO ISO-

INTERNATIONAL STANDARD

ORGANIZATION,

Abordagem tópica global: VENTILAÇÃO INDUSTRIAL

DEPURAÇÃO ATMOSFÉRICA

SEGURANÇA CONTRA-INCÊNDIO

BALANCEAMENTO E COMPENSAÇÃO

MANUTENÇÃO

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Documentação Base:

• 2011 ASHRAE- HVAC APLICATIONS Capitulo 33-

Kitchen Ventilation.

• INDUSTRIAL VENTILATION

• NFPA 96: Standard for Ventilation Control and Fire

Protection of Commercial Cooking Operations: 2011

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Histórico

Comissão ABNT- CB55, formada em 1995 com o

fundamental apoio e chancela do Prof. Mitrullis: ABIMAQ e

Prof. Jacques Simon Levy: ABRAVA.

No âmbito da ABIMAQ\SINDIMAQ\ABRAVA foi instalada a

comissão de estudo que logrou em março de 2000 a edição

da original NBR 14518, hoje documento de referência em

editais, cadernos de encargos e legislações públicas(GEM –

Rioluz-Rio de Janeiro, Corpo de Bombeiros de São Paulo).

Em Junho de 2011 foi instalado, á convite do Prof. Osvaldo

Bueno na ABRAVA , após 10 anos de vigência, o comitê de

revisão, com grande dificuldade de representatividade dos

usuários, os neutros representados pelos projetistas e os

fabricantes.

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Objetivos atualizar tecnologias de controle de ventilação,

depuração atmosférica, segurança anti-incêndio,

eficiência energética, cocção,

adequação de não conformidades normativas

correção de algumas questões de ordem técnica

ortográficas e de ordem normativa.

adoção e revisão de materiais, formas construtivas

discussão de novos conceitos de balanceamento de

fluxos de ar em cozinhas.

Revisão de operação com combustível sólido com

elevação dos padrões de segurança

controle ambiental compulsório nas instalações de

sistemas de ventilação de cozinhas profissionais

sistemas em circulação e vazão variável

tecnologia de detecção e extinção de incêndios ;

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Escopo • Estabelecer os princípios gerais para projeto, instalação,

operação, manutenção e ensaio de sistemas de ventilação

para cozinhas profissionais, com ênfase na segurança

contra incêndio, controle ambiental e eficiência energética;

• Assegurar controle de risco de acidentes por incêndios,

conforto térmico e salubridade no ambiente laboral,

impacto poluente na vizinhança da operação de cocção.

• Viabilizar a aplicação normativa em reformas e

ampliações de cozinhas profissionais existentes, inclusive

as montadas em instalações provisórias ou móveis, assim

como vinculo de responsabilidade pela manutenção nos

moldes do PMOC

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Processo de preparo de alimentos por ação térmica, onde

tudo começa- emissão de Gases-Odores-Vapores-Partículas

-Energia Térmica Residual-aderentes e Combustíveis.

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Principais tópicos abordados pela NBR 14518

• Metodologias de cálculo, premissas empíricas, formas e

materiais construtivos dos elementos de Captação-

Transporte- Movimentação dos Sistemas de Exaustão de

Cozinhas Profissionais;

• Tecnologias de controle e padrões de emissão de poluentes

de sistemas de exaustão de cozinhas;

• Segurança Passiva e Ativa contra-incêndios no Sistema de

Exaustão de Cozinhas

• O uso de combustíveis sólidos para preparo de alimentos;

• Aspectos de manutenção, balanceamento e Ar de

compensação

• Sistemas de exaustão e Circulação

• Equipamentos de cocção e suas características operacionais

e de segurança 8

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As modificações Aprovadas:

alguns termos e definições

• Absorção: processo físico/químico ou químico no qual

um material coleta e retém outro, resultando na

formação de uma mistura, podendo ser acompanhada

de uma reação química;

• Adsorção: processo físico de fixação das moléculas de

uma substância (o adsorvato) na superfície de outra

substância (adsorvente);

• Área de cocção: ambiente físico que abriga a totalidade

dos equipamentos de cocção;

• Área de risco: ambiente que contém armazenamento

permanente ou temporário de produtos combustíveis

e/ou instalações elétricas e de gás, por exemplo: dutos

de exaustão de gordura;

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• Captor: dispositivo para coleta de efluentes;

• Carretel: trecho de duto dispondo de flanges nas

extremidades, que assegurem estanqueidade,

resistência ao fogo e rigidez, e que permite

desmontagem e remontagem;

• Carvão ativado: forma de carvão altamente

adsorvente, obtida por ativação do mesmo, usado

para remoção de maus odores e de substâncias

tóxicas pelo processo físico saturativo de moléculas

com diâmetros inferiores aos das cavidades porosas;

• Charbroiler: equipamento para grelhar alimentos,

fundamentado no aquecimento, de grande potência,

de pedras, por exemplo, silicato de magnésio, que

aquecem a grelha. Caracteriza-se por elevado

potencial de geração de fumaça;

• Cocção: utilização de energia térmica no preparo de

alimentos;

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• Coifa: dispositivo projetado para criar um campo de

velocidade de captura e a contenção de efluentes da

cocção, incluindo gordura, fumaça, vapor e calor até

a sua exaustão através de um duto ou sistema de

recirculação;

• Coifa auto limpante: dispositivo de auto limpeza de

sua estrutura interna que requer o desligamento do

sistema de exaustão para atuar;

• Coifa lavadora de ar: dispositivo que incorpora a

função de depuração concomitantemente com a

operação do sistema de exaustão;

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• Cozinha profissional: instalação dotada de equipamentos e

dispositivos com a finalidade de preparo de refeições

coletivas, utilizada pela razão social responsável por esta

atividade econômica. A instalação pode estar localizada em

um único compartimento ou em compartimentos adjacentes,

situados no mesmo piso ou em pisos distintos. Abrange toda

cozinha que não seja residencial uni familiar.

• Registro controlador de vazão: dispositivo de linha de dutos

com a função de controlar o fluxo de ar, operado por ação

manual ou automática;

• Registro corta fogo: dispositivo de bloqueio que, em caso de

incêndio, impede durante um determinado tempo a

propagação de fogo, fumaça e líquidos através do duto;

• Frações condensáveis: substâncias combustíveis ou não que

na temperatura ambiente são sólidas ou líquidas, e que

através dos processos de cocção, vaporizam-se e são

transportadas pelo sistema de exaustão, a exemplo de

gorduras vegetais e animais, óleos e água;

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A cocção dos alimentos gera o desprendimento de

vapor d’água, calor e diversas substâncias, inclusive os

gases de combustão, com propriedades poluentes,

aderentes e combustíveis, além de odores bem

característicos que devem ser captados, transportados e

tratados, assegurando a descarga do ar de processo em

equilíbrio com o ambiente natural.

Cocção

Figura 1: Área de cocção 13

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Os sistemas de exaustão de cozinhas profissionais devem

ser independentes de qualquer outro tipo de sistema de

ventilação, ou seja, toda cozinha profissional deve ter um

sistema de exaustão exclusivo.

IMPORTANTE

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Para atender às necessidades de remoção das emissões e a

consequente renovação de ar destes ambientes, deve haver um

sistema de ventilação composto por:

o captores;

o rede de dutos e acessórios;

o ventiladores;

o dispositivos e equipamentos para tratamento do ar exaurido;

o compensação do ar exaurido;

o elementos de prevenção e proteção contra incêndio.

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As áreas destinadas à implantação de

cozinhas com cocção devem ser escolhidas e

projetadas desde a sua origem atendendo todos os

requerimentos de infraestrutura especializada para

esta atividade, incluindo o menor trajeto do duto de

exaustão até o ambiente externo, os depósitos de

combustíveis sólidos, devendo dispor de sistema

combate ao incêndio. Sendo vetado o uso de

botijões de gás em ambiente confinado.

Planejamento da Infraestrutura requerida

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• São os primeiros elementos do sistema

• Função: coleta do fluxo gasoso ascendente, operando

como bocal de aspiração do exaustor do sistema.

• O formato e o posicionamento dos captores devem

ser o mais envolvente e próximo do foco das fontes

de emissão de calor, de maneira a minimizar as

vazões processadas.

• O dimensionamento e o tipo de captor deve estar de

acordo com o equipamento de cocção utilizado no

ambiente, visando a eficiência de coleta dos vapores.

Captores

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Captores • As coifas com as funções de exaustão e insuflação

quando incorporadas ao bloco de cocção este

deve ser exclusivamente elétrico, sendo vedado

seu uso em equipamentos de chama aberta. Essas

coifas devem atender na íntegra todos os

requisitos estabelecidos, inclusive com a forma

construtiva soldada;

• Para caldeirões e fornos combinados, recomenda-

se o uso de coifas independentes e com variação a

maior, de vazão instantânea, no ato da abertura

dos mesmos, com o objetivo de assegurar a

remoção dos contaminantes. Sendo o sistema

acionado por sensor compatível com a operação.

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Cálculo da vazão de ar a ser

exaurida pelos captores

• Velocidades mínimas derivadas das estabelecidas no

¨Industrial Ventilation¨ (19th Edition). Via de regra

recomenda-se a tropicalização desses valores.

• Exclusivamente para efeitos de previsão quando não

se conhece a operação futura do local, o somatório da

totalidade das vazões das coifas deve assegurar no

mínimo 60 renovações horárias no volume delimitado

pelo perímetro do ambiente de cocção.

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• As coifas devem ser construídas em chapa de aço inoxidável

com no mínimo 0,94 mm de espessura, chapa de aço carbono

galvanizado ou pintado com tinta auto-extinguível, a exemplo

da tinta alumínio com elevado teor de sólidos 25 % com no

mínimo 1,09 mm de espessura ou outro material que

proporcione equivalente resistência mecânica ao fogo e à

corrosão;

• Para as coifas com as funções de exaustão e insuflação, pode

ser instalado um registro corta-fogo com acionamento

eletromecânico, na conexão da coifa com o duto de exaustão

desde que seja com o objetivo de confinamento do trecho

onde há atuação do sistema de extinção de incêndio que

utiliza CO2. A instalação deve ser feita em local de fácil

acesso para manutenção e limpeza.

Aspectos construtivos das coifas

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Aspectos construtivos das coifas

• A construção das coifas, molduras e suportes dos filtros e

emendas devem ser seladas para impedir a penetração

de gordura;

• Coifas de parede devem ter a parte traseira bem ajustada

à parede de forma a impedir a passagem de vapores de

gordura através de frestas entre a coifa e a parede;

• Coifas para Fornos Combinados elétricos ou a gás

podem dispor de um duto coletor de vapores e calor,

conectado ao pleno da coifa devendo esta conexão ser

soldada com cordão contínuo;

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Dimensões e instalação dos

captores

A distância vertical entre o equipamento de cocção

e a borda inferior dos filtros deve ser superior a 0,50 m,

sendo que para equipamento com chama exposta deve

ser superior a 0,75 m.

Para charbroiler e churrasqueiras a combustível sólido, a

base inferior do filtro deve estar a uma distância superior a

1,20 m da superfície aquecida ou do leito de brasas.

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Controle de vazão por demanda • Considerando a necessidade de se maximizar a eficiência

energética das instalações, é permitida a variação da vazão

de ar durante a operação de cargas parciais dos blocos de

cocção ou durante os períodos em que não há processo de

cozimento;

• A vazão de ar em operação deve assegurar a velocidade

mínima da rede dutos e dispor de mecanismos de controle

proporcional nos sub-ramais que assegurem a captura e

contenção de gases de combustão em conformidade com as

taxas de emissão dos blocos de cocção e a taxa de operação

nas condições de carga total, parcial, ou completamente

inativa, atendendo ao desempenho especificado na ASTM F1704:12 Standard Test Method for Capture and Containment Performance of Commercial Kitchen Exhaust Ventilation Systems

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Controle de vazão por demanda

• A vazão de ar de reposição deve ser controlada

conjuntamente e sincronizada com os ventiladores de

insuflação que devem atuar com velocidade variável,

registros reguladores, ou controles equivalentes para

assegurar o equilíbrio do balanço de pressões de ar do

ambiente da cozinha;

• O controle de vazão por demanda deve ser feito por meio

de ventiladores dedicados para cada coifa ou através de

ventiladores não dedicados e registros de balanceamento construídos e certificados conforme UL-710. Exhaust Hoods for Commercial Cooking Equipment

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DAMPER DE REGULAGEM DE VAZÃO NO FLUXO

DA EXAUSTÃO, COMO LIMPAR E ASSEGURAR

OPERAÇÃO

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Toda lamina do damper

corta fogo e mecanismo

no fluxo

do sistema é base de

ancoragem

Fragiliza a

confiabilidade

operacional

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Principais funções:

• Conduzir/transportar o ar;

• Carregar produtos aerodispersos e calor dissipado

provenientes da cocção de alimentos.

• Estabelecer fronteira resistente ao fogo de 1 hora sem

externalizar chama por ruptura estrutural

A velocidade mínima nos dutos de exaustão deve ser superior

ou igual a 2,54 m/s. A velocidade máxima não deve exceder a

12,5 m/s para atender aos parâmetros de níveis de ruído,

vibrações, perda de carga e conservação de energia a critério

do projetista.

A rede de dutos de exaustão deve ser projetada minimizando o

seu desenvolvimento em direção ao ponto de descarga,

reduzindo o seu percurso no interior da edificação.

Rede de dutos

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• Os dutos devem ser fabricados sem veias direcionais internas

e de preferência com curvas de raio longo. Caso seja

necessária a regulagem de vazão da coifa podem ser

utilizados registros de regulagem no colarinho da coifa, sendo

obrigatória a previsão de portas de inspeção nesta seção da

rede de dutos;

• Todos os bocais de medição ou inserção de capilares devem

ser soldados no duto e com conexão rosqueada;

• Deve ser previsto ponto de medição de velocidade, no mínimo

um no tramo principal da rede de exaustão;

• As mudanças de seção e perfil na rede de duto não podem

gerar pontos de acúmulo de gordura e turbulências no fluxo de

ar de exaustão, inclusive nas conexões com equipamentos

dinâmicos.

Aspectos construtivos da rede

de dutos

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A empreitada na construção

afasta da capacidade de

analise de risco, na

transformação de redondo

para retângulo gerando zona

de acumulo junto ao bocal

de aspiração do exaustor

A manutenção não

esta responsabilizada

por ART com PMOC

inicial que estabeleça

a correção do erro de

instalação e/ou

procedimento

diferenciado para

eliminar o risco.

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Ventiladores

• Devem atender os requisitos operacionais do sistema

de ventilação na condição real da instalação;

• Devem ser totalmente soldados e dotados de dreno e

porta de inspeção;

• É vetado o uso de materiais plásticos e lonas têxteis

não resistentes à temperatura de 400 ºC, enquanto

que outros materiais fibrosos resistentes a

temperatura de 400 ºC, devem ser estanques por

barreira impermeável parta não estarem sujeitos a

impregnação por óleos ou gorduras provocando

gotejamento externo ao sistema. 29

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Conexões flexíveis com elementos dinâmicos

devem ser incombustíveis e estanques a líquidos.

Devem propiciar mesma classe de resistência ao

fogo de 1 hora.

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Construção deve ser

totalmente soldada com

resistência ao fogo

equivalente a rede de

dutos(#16 carbono, #18

inoxidável))

Elementos de

transmissão não

podem ficar expostas

ao fluxo contaminado

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Terminais de descarga

Chaminés: Mera transferência de contaminantes,

com impregnação de condutos por todo percurso

vertical da edificação

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Terminal Ford melhor dispersão ambiental

A extração de contaminantes aderentes

permite a descarga do ar em cotas baixas

sem impacto de vizinhança

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Dispersão ambiental da

carga poluente A descarga dos gases de exaustão deve

ser feita a uma altura superior a 5,0m em relação

ao topo de todas as construções e tomadas de ar

dentro de um raio de 50,0m, a partir do centro do

terminal de descarga e em cota com no mínimo

10,0m acima do solo, conforme norma VDI3895.

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• Os PAH’s (Benzopireno, Benzo Indeno, Criseno Fluoranteno, Dibenzo(a,h)antraceno, Benzo(k)fluoranteno) quando inalados são absorvidos pela corrente sanguínea

onde por ativação enzimática transformam-se de pro-

cancerígenos em cancerígenos agressivos.

• A volatilidade destes compostos diminui com o aumento do

peso molecular, logo os PAH´s, de pesos moleculares mais

baixos são mais voláteis. Como consequência, estas

substâncias podem ser encontradas na atmosfera tanto na

fase gasosa quanto adsorvidas ao material particulado.

• Quando absorvidos diretamente da fase gasosa, os PAH’s

são rapidamente metabolizados e eliminados pelo organismo.

Entretanto, quando estão associados à partículas respiráveis,

esta eliminação é bem mais demorada.

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Contaminantes críticos

PAH´s- Policiclic Aromatic Hydrocarbon

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Características e parâmetros de

emissão dos gases da exaustão

descarregados na atmosfera

Recomenda-se: Padrão de emissão máxima para material particulado

100 mg/m3 nas CNTP, medido conforme normas de

amostragem de chaminé previstas nas NBR 11966,

NBR 11967 e NBR 12019, e sob regime operacional

mínimo de 90% da carga de produção dos

equipamentos de cocção atendidos pelo sistema de

exaustão.

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Emissão de PAH´s:

• Padrão de emissão máxima 0,10 mg/m3 nas CNTP

• Método de ensaio para frações condensáveis EPA Test

Method 202

• Análise HPLC ou cromatografia gasosa Os critérios acima são de referência para padrão de qualidade

do ar efluente, devendo ser aplicados tecnologia de depuração

que assegurem os padrões de emissão acima referenciados

garantindo a remoção das frações condensáveis, nos limites

acima estabelecidos pelos órgãos públicos de controle

ambiental da jurisdição.

Quando as condições não puderem ser atendidas, dispositivos

e equipamentos de tratamento de gases de exaustão devem

ser empregados. 37

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Considerando a diversidade de tipos de

equipamentos de cocção, diferentes cargas poluentes de

acordo com os tipos de alimentos, seu processo de preparo

e com distintas fontes de energia, o desempenho de

dispositivos e equipamentos para tratamento das emissões

poluentes devem ser específicas de cada aplicação e seus

resultados restritos às condições do ensaio. Eventuais

laudos ou ensaios existentes de aplicações distintas a de

emissões de cozinhas não podem ser extrapolados e

universalizados para esta aplicação, como desempenho

generalizado do equipamento ou dispositivo antipoluente

para esta aplicação.

As coifas cujos dados de desempenho na captura e

contenção do ar, sejam divulgados pelos

respectivos fabricantes, devem atender a ASTM F1704-12 .

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Tecnologia de equipamentos

despoluidores atmosféricos e

dispositivos extratores de gordura

39

• As tecnologias adotadas na depuração dos agentes

poluentes fundamentam-se nos princípios de

mixação com agente de sequestro dos poluentes;

• Ação nas propriedades elétricas do fluxo ou

combustão das frações orgânicas.

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Exemplos de equipamentos

despoluidores

• Coifa Lavadora

• Lavadores de gases

• Precipitadores Eletrostáticos

• Leitos de Adsorção

• Leitos de Oxidação Química

• Incineradores de compostos orgânicos voláteis

• Precipitadores Hidrodinâmicos 40

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Filtros, despoluidores

atmosféricos e extratores de

gordura

Os filtros inerciais devem ser fabricados em aço

inoxidável, sendo recomendada a moldura em chapa bitola nº

20 MSG e as canaletas na bitola nº 24 MSG.

A fabricação de filtros inerciais poderá prever

dispositivos que permitam a regulagem do espaçamento

entre canaletas com o objetivo de balancear a aspiração ao

longo da coifa e ou maximização do desempenho do mesmo.

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Coifas lavadoras

São captores que dispõem de elementos de

filtragem através de cortina de água aspergida por bicos

pulverizadores e dispensam o uso de filtros inerciais.

A linha de recalque do líquido circulante deve

dispor de chave de fluxo para confirmar a

operacionalidade da função de depuração do

equipamento com sinalização.

Obrigatoriedades da operação:

• Acessos para inspeção e manutenção interna;

• Dreno de sobrenível para impedir o transbordamento

em situação de pane hidráulica.

43

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Aplicação Blocos de cocção em cozinhas profissionais, braseiro a carvão.

Elimina incrustação de substâncias na rede de dutos, minimizando custos de

manutenção e eliminando o efeito “rastilho” em eventuais incêndios que

atinjam a rede de dutos que atendam sistemas com emissões combustíveis.

45

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Lavadores Proporcionam a lavagem dos produtos de exaustão,

visando condensação, encharcamento e

absorção/neutralização de poluentes em solução aquosa.

A linha de recalque do líquido circulante deve dispor

de chave de fluxo para confirmar a operacionalidade da

função de depuração do equipamento com sinalização.

Obrigatoriedades da operação:

• Circuito líquido fechado com bocal para adição de

detergente biodegradável não espumante;

• Ciclo automático de aquecimento para auto limpeza;

• Líquido circulante e substâncias coletas devem ser

armazenados em recipiente distinto do fluxo para impedir

contato com chamas(“fire safe container”);

• Velocidade do fluxo de ar baixa o suficiente para garantir o

desempenho. 46

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A REALIDADE

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Filtros e Precipitadores Eletrostáticos. Ionização do fluxo gasoso com três conceitos a saber Cotrell, Penny e

Hyashi que distinguem-se pela alternância da polaridade e da sequência

de ionização e coleta,

Os poluentes devem ter resistividade elétrica reduzida para aceitarem

o potencial de ionização do filtro eletrostático no fluxo da exaustão e

posterior coleta em placas com polaridade oposta.

Neste aplicativo o problema reside na elevada resistividade elétrica do

fluxo de gorduras e óleos(> 10-16 Ω.cm) que determinam o uso de tensões

Elevadas e a presença de elevados teores de vapor d’água que

provocam centelhamento interno(efeito “back corona”.) em ambiente

contendo resíduos combustíveis.

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Precipitadores Hidrodinâmicos

São equipamentos com capacidade própria de

aspiração do fluxo da exaustão, que provocam a mixação

simultânea dos poluentes com a solução aquosa.

A linha de recalque do líquido circulante deve dispor

de chave de fluxo para confirmar a operacionalidade da

função de depuração do equipamento com sinalização e de

dispositivos automáticos de autolimpeza e adição de

solução detergente biodegradável e não espumante,

durante sua operação.

51

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Obrigatoriedade da operação:

• Fluxostatos na linha hidráulica;

• Dispositivos automáticos para adição de solução

detergente biodegradável e não espumante.

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Precipitador Hidrodinamico aplicado

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Elementos de prevenção e

proteção contra incêndio A combinação de partículas de gorduras e

condensados de óleos inflamáveis conduzidos pelo sistema

de exaustão de cozinhas, associada ao potencial de ignição

dos equipamentos de cocção, resultam em um risco maior

de incêndios do que os normalmente encontrados em

sistemas de ventilação. Portanto, devem-se prever aspectos

construtivos e adotarem-se medidas preventivas e de

proteção, para assegurar confiabilidade ao sistema e

segurança à comunidade e às edificações.

A segurança contra incêndio deve ser obtida através

de medidas de prevenção e de medidas ativas e passivas

de proteção, aplicáveis ao sistema de exaustão mecânica e

aos equipamentos de cocção.

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Elementos de prevenção e

proteção contra incêndio Medidas de prevenção de incêndios são aquelas

destinadas a minimizar os riscos de ocorrência de incêndios

no sistema de exaustão e nos equipamentos de cocção, e

compreendem: arranjos e construções físicas normalizadas,

equipamentos estáticos e dinâmicos de extração de gordura,

equipamentos de cocção normalizados, conscientização e

treinamento dos operadores, manutenção preventiva e

corretiva.

Medidas de proteção contra incêndios são aquelas

destinadas a minimizar os danos decorrentes do incêndio,

impedindo sua propagação para outros ambientes e

propiciando a possibilidade de sua extinção ou auto extinção.

Subdividem-se em medidas ativas e passivas de proteção.

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MEDIDAS DE PROTEÇÃO ATIVA E PASSIVA

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Elementos de prevenção e

proteção contra incêndio

Medidas de proteção ativa são aquelas acionadas

somente por ocasião do incêndio e compreendem sistemas

fixos de detecção, de alarme e de extinção com ação

automática e/ou manual,registros, registro corta-fogo com

acionamento eletromecânico, extintores portáteis, hidrantes e

dispositivos de intertravamento para bloqueio das fontes de

energia elétrica do sistema de exaustão e das fontes de

energia elétrica e combustível dos equipamentos de cocção.

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Elementos de prevenção e

proteção contra incêndio

Medidas de proteção passiva são aquelas associadas

a aspectos construtivos intrínsecos ao sistema de exaustão e

compreendem: seleção de materiais e procedimentos de

fabricação e instalação, incluindo, onde aplicável, selagem

corta-fogo, enclausuramento e/ou atendimento aos

afastamentos mínimos.

Os sistemas de exaustão de cozinhas são

classificados quanto à qualidade dos efluentes produzidos e

tipo de edificação onde instalado, e devem atender aos

requisitos da classificação dos equipamentos de cocção.

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Classificação dos

sistemas de exaustão

Os sistemas de exaustão de cozinha são

classificados quanto à qualidade dos efluentes

produzidos. As respectivas classificações são:

• LEVES

• MODERADOS

• SEVEROS

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• Banho-Maria

• Caldeirão

• Forno elétrico/gás

• Estufas

• Forno de micro-ondas

• Cafeteiras

• Lava-louças

• Tostadeiras

• Leiteira

• Cozedor de Massas 60

Leves

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• Fogões

• Fritadeiras

• Churrasqueira elétrica

• Churrasqueira a gás

• Fornos combinados

• Galeteira

• Chapa quente

• Sanduicheira

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Moderados

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• Charbroiller

• Chapa de Grelhados

• Bifeteira

• Forno a lenha

• Churrasqueira a carvão

• Frigideira

Severos

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Classificação quanto à qualidade

dos efluentes Tabela I – Classificação dos equipamentos de cocção

Leves Moderados Severos Combustível Sólido

Banho-maria Fogões Charbroiler Forno a lenha

Caldeirão Fritadeiras Chapa de grelhados

Churrasqueira a carvão

Forno elétrico/gás Churrasqueira elétrica Bifeteira

Estufas Churrasqueira a gás Frigideira

Forno de microondas Fornos combinados

Cafeteiras Galeteira

Lava-louças Chapa quente

Tostadeiras Sanduicheira

Leiteira

Cozedor de Massas

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Classificação quanto à qualidade

dos efluentes

• Recomenda-se que o dimensionamento da vazão de ar e

das dimensões da coifa seja feito conforme cada

aplicação;

• No caso de se optar por uma estrutura com aparência de

coifa única, com um único sistema de exaustão para

atender múltiplas coifas, deverá ser utilizado um dispositivo

de balanceamento da vazão de ar para cada coifa, feito

através de registro do tipo lâminas opostas de superfície

lisa, posicionadas a montante do registro corta fogo.

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Classificação quanto à qualidade

dos efluentes

• Sistema tipo II: Aplicado aos efluentes da cocção que

contenham teores reduzidos de vapores de óleo e/ou

partículas de gordura, isto é, uso exclusivo de

equipamentos leves, conforme a tabela 1.

• Os sistemas de exaustão que atenderem simultaneamente

a equipamentos geradores e não geradores de vapores de

óleo e/ou partículas de gordura são classificados como do

tipo I.

• Sistema tipo III: Aplicado aos equipamentos que utilizam

combustível sólido, conforme a tabela 1. Devem atender

as disposições da tabela 2.

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Classificação quanto à qualidade

dos efluentes Tabela II – Requisitos básicos dos sistemas de exaustão

Sistema de exaustão

Edificação de economia única Edificação de economia múltipla

Dutos em aço-carbono com espessura mínima 1,37 mm ou aço inoxidável com 1,09

mm, soldados ou flangeados

Dutos em aço-carbono com espessura mínima 1,37 mm ou aço inoxidável com 1,09 mm,

soldados ou flangeados

Captores com filtros Captores com filtros Tipo I Requer damper corta-fogo Requer damper corta-fogo

Selagem de travessias Selagem de travessias

Proteção passiva Proteção passiva

Dispensa sistema fixo de extinção de incêndio Requer sistema fixo de extinção de incêndio

Duto em aço de acordo com a NBR 6401, chavetado, soldado ou flangeado

Duto em aço de acordo com a NBR 6401, chavetado, soldado ou flangeado

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Classificação quanto à qualidade

dos efluentes Tabela II – Requisitos básicos dos sistemas de exaustão

Sistema de exaustão

Edificação de economia única Edificação de economia múltipla

Dispensa damper corta-fogo Requer damper corta-fogo Tipo II Coifas sem filtros Coifas sem filtros Selagem de travessias Selagem de travessias Dispensa proteção passiva Dispensa proteção passiva Dispensa sistema fixo de extinção Dispensa sistema fixo de extinção

Dutos em aço-carbono com espessura mínima 1,37 mm ou aço inoxidável com 1,09 mm, soldados ou flangeados

Dutos em aço-carbono com espessura mínima 1,37 mm ou aço inoxidável com 1,09 mm, soldados ou flangeados

Requer damper corta-fogo Requer damper corta-fogo

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Classificação quanto à qualidade

dos efluentes Tabela II – Requisitos básicos dos sistemas de exaustão

Sistema de exaustão

Edificação de economia única Edificação de economia múltipla

Coifas com filtros Coifas com filtros

Selagem de travessias Selagem de travessias Proteção passiva Proteção passiva Requer sistema fixo de extinção de

incêndio

Requer sistema fixo de extinção de incêndio

Tipo III Coifas com filtros Coifas com filtros Selagem de travessias Selagem de travessias

Proteção passiva Proteção passiva

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Classificação por tipo de

edificação

• Edificação de economia única: Aquela cuja utilização é

exercida apenas por uma única razão social ou atividade

econômica, independente do número de pavimentos da

edificação. Com exceção de edifícios residenciais ou

mistos, hotéis, motéis, apart-hotéis, clínicas, hospitais,

shoppings, centros comerciais, galerias, asilos,

pensionatos e demais edificações cuja utilização não

esteja vinculada à atividade fim da cozinha, que serão

classificados como de economia múltipla, deve o sistema

de exaustão atender os requisitos básicos da tabela 2.

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Classificação por tipo de

edificação

• Edificação de economia múltipla: Aquela cuja utilização é

exercida por outras razões sociais além da que explore a

cozinha profissional, independentemente do número de

pavimentos. Deve o sistema de exaustão atender os

requisitos básicos da tabela 2.

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• Rotinas de limpeza e manutenção;

• Válvula de bloqueio para linhas e tubulações que

fornecem gás combustível aos equipamentos;

• Desenergização automática da alimentação elétrica

dos equipamentos;

• Termostato adicional de segurança para tachos,

frigideiras e fritadeiras de imersão;

• Isolamento térmico de fornos;

• Extintores de combate à incêndio.

Elementos adicionais

de segurança em equipamentos

de cocção

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Requisitos complementares de

prevenção de incêndio

• Para rede de dutos de exaustão verticais que não

disponham de acesso facilitado acima de 3 m do piso deve

ser previsto porta de inspeção com plataforma de trabalho

e acesso seguro.

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Requisitos de proteção ativa e

passiva contra incêndio

• Deve ser instalado um poço soldado com rosca interna

para fixação do termostato;

• O elemento de detecção primária deve acionar o alarme

sonoro e registros corta-fogo com acionamento

eletromecânico e desligar o exaustor;

• Também pode acionar os agentes de extinção de incêndio

ou inverter a função do ventilador de insuflação para

exaustão quando requeridos;

• Captores, dutos, extratores de gordura e exaustores

devem ter um afastamento previsto para montagem,

desmontagem e manutenção.

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Sistema de compensação e

circulação do ar exaurido

• Deve-se providenciar o suprimento do ar de compensação

na cozinha, de modo a assegurar o perfeito funcionamento

do sistema de exaustão. Este suprimento deve ser forçado

por meios mecânicos e filtrado de forma a garantir sua

qualidade através da renovação com ar externo;

• Complementarmente, poderá ser admitido o ar de expurgo

da parcela do ar de renovação do sistema de

condicionamento de ar dos recintos adjacentes para a

cozinha a uma velocidade máxima de 0,40 m/s nos vãos

de admissão. A qualidade do ar externo deve ser

observada, de forma a garantir a higiene do local e o

atendimento às legislações vigentes.

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Sistema de compensação e

circulação do ar exaurido

• O suprimento forçado do ar de compensação deve ser feito

através de sistema composto de ventiladores, filtros de ar,

rede de dutos e acessórios para captação, tratamento e

distribuição do ar no interior da cozinha. As especificações

relativas a este sistema devem estar de acordo com a NBR

16401;

• A insuflação de ar de compensação deve ser provida pelo

uso de ventiladores axiais com intertravamento elétrico que

permita inverter o sentido de rotação para alternar a função

de insuflação para exaustão em situações de incêncio,

sendo o sinal enviado através dos termostatos que atuam

nos registros corta-fogo.

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Sistema de compensação e

circulação do ar exaurido

• A pressão no interior da cozinha deve ser mantida

negativa, com no máximo 5 Pa de diferencial em relação

aos ambientes adjacentes que não processem alimentos

de modo a evitar a propagação de odores para estes;

• Cozinhas de uma única economia podem operar em

pressão positiva para atender as condições sanitárias

exigidas pelas legislações vigentes. A adoção de técnicas

de gradiente de pressão permite atender a ambas as

condições, isto é, pressão positiva em relação ao ambiente

externo (2,5 Pa) e negativa em relação à sala de refeições

ou outros ambientes que não processem alimentos.

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Sistema de compensação e

circulação do ar exaurido

• Cozinhas com janelas para o meio externo devem dispor

de telas de proteção contra insetos e, compatíveis com a

poluição local, ser mantidas fechadas durante o ciclo de

operação do sistema de ventilação mecânica.

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Procedimentos de operação,

inspeção e manutenção do

sistema

• A seguir são determinadas rotinas operacionais, ações de

inspeção, procedimentos de limpeza e atividades de

manutenção programada, cuja periodicidade e

aplicabilidade devem ser compatibilizadas com o regime

operacional da cozinha, tipo de cocção, condições

ambientais e características dos componentes do sistema

de exaustão.

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Procedimentos operacionais

• A operação do sistema de extinção de incêndio deve ser

de forma automática. Em caso de falha, os profissionais

operadores da cozinha devem ser instruídos e treinados

para a execução da tarefa.

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Procedimentos de inspeção

• Inspeções na rede de dutos, incluindo, ao menos, o trecho

inicial após o captor para aferição da espessura do filme

de condensado, devem ser executadas no mínimo na

periodicidade prevista na Tabela 4.

Tipologia da cozinha e/ou volume de cocção Frequência de inspeção

Sistemas operando com combustível sólido Semanal

Sistemas operando com equipamentos severos Mensal

Sistemas operando com equipamentos

moderados

Mensal

Sistemas operando com equipamentos leves Semestral

Tabela 4: Inspeções periódicas

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Procedimentos de inspeção

• Na inspeção de registro corta fogo deve ser inspecionada

a capacidade operacional dos componentes de atuação de

acordo com as recomendações do fabricante. O elemento

fusível do registro corta fogo devem ser substituídos

semestralmente, sendo esta substituição executada por

profissional habilitado.

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Procedimentos de limpeza

• Inspeções de menor periodicidade devem ser executadas

até ser possível determinar o ciclo de limpeza dos

componentes do sistema em função do regime operacional

e face aos depósitos de gordura e óleo condensado, em

qualquer parte do sistema;

• Inspeções de menor periodicidade devem ser executadas

até ser possível determinar o ciclo de limpeza dos

componentes do sistema em função do regime operacional

e face aos depósitos de gordura e óleo condensado, que

não deve exceder 3,0 mm de espessura em qualquer parte

do sistema, conforme Tabela 5.

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Procedimentos de limpeza

Tabela 5 – Limites de deposição de gordura nos dutos e demais

componentes do sistema de exaustão.

Condição Espessura

Aceitável Até 0,5 mm

Limpeza necessária ≥ 2,0 mm

Crítico 3,0 mm

• Vetado o uso da queima de resíduos incrustrados como

técnica de limpeza;

• Durante todo o procedimento, deve-se assegurar que não

ocorra o acionamento acidental de qualquer equipamento do

sistema, conforme documentos legais e legislações vigentes,

por exemplo, Norma Regulamentadora do Ministério do

Trabalho XXXXX.

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Manutenção programada

• As ações de manutenção programada devem ser

executadas por profissionais habilitados, conforme previsto

no PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle;

• Os critérios e as próprias ações de manutenção

programada dos despoluidores atmosféricos e sistemas de

proteção contra incêndio, inclusive intertravamento, devem

atender às especificidades tais como ensaio funcional do

circuito hidráulico (banco de aspersores e bomba

centrífuga), teste funcional da fonte de alta tensão,

continuidade elétrica de circuito intertravados, atuação de

termostatos do sistema de proteção anti-incêndio e válvula

diafragma da linha de gás combustível.

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Manutenção programada

• Todos os equipamentos da cozinha que tem contato com a

gordura devem ser inspecionados e limpos por profissional

capacitado, conforme ABNT NBR 13971;

• A manutenção dos equipamentos e demais acessórios da

cozinha devem sofrer manutenção periódica definida por

profissional habilitado, no PMOC da instalação.

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Requerimento de segurança

mínima para equipamentos de

cozinha

• Recomenda-se que os equipamentos de cocção atendam

às normas específicas e homologados por entidades

acreditadas;

• Todos os equipamentos de cocção, bem como máquinas

auxiliares, devem ser instalados de acordo com as

instruções do fabricante, bem como as normas existentes

para tais fins;

• Equipamentos de cocção não devem ser movidos,

removidos, modificados ou reorganizados sem prévia

reavaliação do sistema de extinção de incêndios pelo

instalador do sistema ou agente de serviço.

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Ensaio do sistema

• Todos os equipamentos devem ser ensaiados de acordo

com as especificações técnicas do fabricante, cabendo a

ele fornecer o certificado de ensaio de tipo do equipamento

e a periodicidade de troca de componentes, sujeitos a

desgastes;

• O ensaio de campo para validação da eficiência de filtros,

despoluidores atmosféricos e extratores de gordura deverá

ser realizado com a operação de no mínimo 90% da carga

de produção dos equipamentos de cocção e deverá atingir

padrão de qualidade do ar segundo metodologista ASTM F

2519;

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Ensaio do sistema

• Antes de usar ou embutir qualquer porção de um sistema

de dutos de exaustão de gordura, deve ser feito um ensaio

de vazamento (estanqueidade) para determinar que todas

as emendas ou junções devem ser estanques a líquido;

• O ensaio de vazamento deve consistir de um ensaio por

luz, ou de pressão por ar ou água, que pode ser feito por

trechos ou na sua totalidade;

• O ensaio de luz deve ser feito através de uma fonte

luminosa de potência não inferior a 100 W, através de toda

seção da rede de dutos a ser ensaiada. A fonte luminosa

deve emitir luz igualmente em todas as direções,

perpendiculares a parede do duto. Nenhuma luminosidade

do interior do duto deve ser visível através da superfície

exterior.

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• O ensaio a ar deve ser feito selando todo o sistema de

duto da coifa (início), até a sua descarga (final). O sistema

de dutos selado deve ser pressurizado com 250 Pa e este

deve manter a presão inicial por no mínimo 20 min;

• O ensaio a água deve ser feito pelo uso de uma máquina

de jato de água, operando com no mínimo 10 MPa,

simulando a operação de limpeza. A água deve ser

aplicada diretamente sobre as áreas internas do duto a

serem ensaiadas. Não pode ser constatada a presença de

água (qualquer volume) no interior do duto na superfície

exterior, durante o ensaio;

• No ensaio funcional do sistema de ventilação e exaustão, o

desempenho de captação das emissões dos blocos de

cocção deve ser executado conforme ASTM F 1704.

Ensaio do sistema

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• Os equipamentos de cocção com combustível sólido

devem dispor de sistema de exaustão totalmente

independente de forma a impedir a junção dom ramais

contendo gordura proveniente de outros equipamentos,

desde os captores individualizados, rede de dutos e

demais elementos até a descarga externa, incluindo

registro corta-fogo com acionamento eletromecânico;

• As coifas, lavadoras ou convencionais, devem ser dotadas

de filtros inerciais com função corta chama (fire guard) com

o objetivo de extinguir ou reter fagulhas e cinzas.

Requisitos adicionais para

instalações com equipamentos à

base de combustível sólido

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• O material construtivo do sistema de exaustão incluindo

coifas e dutos deve ser aço carbono, aço inoxidável ou

outro material incombustível e resistente a altas

temperaturas que seja adequadas para esta aplicação.

Não pode ser construído em aço galvanizado;

• Os despoluidores e dispositivos, operando por via úmida

para remoção de gordura e condensáveis, em sistemas a

combustíveis sólidos, devem ser construídos em aço

inoxidável ou outra liga superior com resistência a corrosão

ácida e altas temperaturas.

Requisitos adicionais para

instalações com equipamentos à

base de combustível sólido

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• Os referidos dispositivos e equipamentos de remoção de

gordura e condensáveis devem impedir o contato de

fagulhas e do próprio fluxo com o material gorduroso

coletado em contenedores a prova de fogo. Dispositivos

corta chama ou retentores de fagulhas devem ser

instalados para impedir o ingresso destas nos captores e

redes de dutos;

• Os ventiladores devem ser posicionados após os

dispositivos de remoção de gordura e condensáveis, sendo

instalados de acordo com as recomendações do

fabricante.

Requisitos adicionais para

instalações com equipamentos à

base de combustível sólido

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• Fornos biocombustíveis devem dispor de válvulas de

bloqueio;

• A rede de dutos deve ser limpa antes de atingir a condição

de limpeza necessária. Recomenda-se a utilização de

sensores que detectem a quantidade de resíduos e

acionem automaticamente a manutenção;

• Os combustíveis sólidos devem ser armazenados somente

em locais construídos com materiais não combustíveis e

protegidos por sistema de combate a incêndio fixo.

Requisitos adicionais para

instalações com equipamentos à

base de combustível sólido

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• Todos os tachos e fritadeiras devem manter um

espaçamento mínimo de 0,4 m para a chama aberta de um

equipamento de cocção adjacente, exceto quando um

defletor de aço ou de vidro temperado estiver instalado

num mínimo de 0,20 m de altura entre a fritadeira e as

chamas de superfície de equipamento adjacente.

Requisitos adicionais para

instalações com equipamentos à

base de combustível sólido

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PREJUÍZO

INSTITUCIONAL

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Estatísticas informam

a ocorrência de

aproximadamente

9.000 incêndios/ano

em cozinhas

americanas,

originadas no sistema

de exaustão, em um

universo de 21.000

incêndios/ano em

restaurantes, hotéis,

lanchonetes e

estabelecimentos com

cozinhas

profissionais.

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Domenico Capulli

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Obrigado!

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