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1 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL PLACA DE BORRACHA; PASTILHA DE VIDRO COM TELA; PORCELANA COM PAPEL; PORCELANATO Adriano Eduardo , Claudir Lopes e Kamilla Arndt Chapecó Março, 2013

6. pastilhas, placas de borracha e porcelanato pdf

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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ

ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

PLACA DE BORRACHA; PASTILHA DE VIDRO COM

TELA; PORCELANA COM PAPEL; PORCELANATO

Adriano Eduardo , Claudir Lopes e Kamilla Arndt

Chapecó

Março, 2013

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ADRIANO EDUARDO, CLAUDIR LOPES E KAMILLA ARNDT

PLACA DE BORRACHA, PASTILHA DE VIDRO COM TELA,

PORCELANA COM PAPEL E PORCELANATO

Trabalho de Técnicas Construtivas II apresentado ao Curso de

Engenharia Civil da Universidade Comunitária da Região de

Chapecó, como parte dos requisitos para obtenção da disciplina

de Técnicas Construtivas II.

Chapecó

Março, 2013

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"A mente que se abre a uma nova idéia jamais

voltará ao seu tamanho original."

Albert Einstein

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1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................6

2. PASTILHA DE BORRACHA ....................................................................................................7

2.1 DESCRIÇÃO DO MATERIAL ...................................................................................................7

2.1.1 Dados Técnicos .........................................................................................................................7

2.2 TIPOS EXISTENTES ..................................................................................................................8

2.3 EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO COM PLACAS DE BORRACHA ..................................9

2.3.1 Segurança no trabalho ...............................................................................................................9

2.3.2 O contrapiso .............................................................................................................................9

2.3.3 Preparação da Massa .................................................................................................................9

2.3.4 Método de Execução ...............................................................................................................10

2.3.5 Limpeza e Conservação ..........................................................................................................11

3. PASTILHA DE VIDRO E PORCELANA COM TELA E PAPEL ......................................11

3.1 DESCRIÇÃO DO MATERIAL .................................................................................................11

3.1.1 Dados Técnicos ......................................................................................................................12

3.2 TIPOS EXISTENTES ...............................................................................................................12

3.3 EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO ........................................................................................13

3.3.1 Para assentamento em forma de tela (telada) ..........................................................................13

3.3 EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO .......................................................................................13

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4. PASTILHA DE PORCELANA COM PAPEL ........................................................................14

4.1 DESCRIÇÃO DO MATERIAL .................................................................................................14

4.1.1 Tipos Existentes ......................................................................................................................15

4.3 EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO ........................................................................................16

4.3.1 Para assentamento em forma de papel (empapelada) ..............................................................16

5. PORCELANATO .......................................................................................................................17

5.1 DESCRIÇÃO DO MATERIAL .................................................................................................17

5.1.1 Dados Técnicos .......................................................................................................................17

5.2 EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO COM PORCELANATO ................................................18

5.2.1 Preparo da argamassa ..............................................................................................................18

5.2.2 Modo de aplicação ..................................................................................................................18

6. CONCLUSÃO ............................................................................................................................20

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Acadêmicos Adriano Eduardo, Claudir Lopes e Kamilla Arndt. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ,2013.

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1. INTRODUÇÃO

A construção civil passa por um momento em que produtos que possam simplificar o uso

de mão de obra, cada dia mais escassa, são bem-vindos. Com o mercado aquecido no setor,

materiais com poder tecnológico e simplicidade na instalação são despejados no mercado todos

os anos, na busca da diminuição do tempo de execução e do custo de obra. Mesmo assim, alguns

produtos necessitam de mão de obra especializada para um melhor resultado. É o caso de nossos

objetos de estudo neste trabalho: Pastilhas de vidro e porcelana, placas de borracha e

porcelanato. Na colocação destes produtos, o trabalho é praticamente “artesanal” e o resultado

final depende do cuidado e do perfeccionismo do instalador.

É neste contexto que entra a importância deste trabalho, onde o objetivo é gerar uma série

de informações que vão desde a origem do material até a entrega do produto final ao cliente,

facilitando o entendimento dos processos e garantindo a qualidade na execução.

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2. PASTILHA DE BORRACHA

É o material com a mais moderna solução para áreas de grande movimentação, como

lojas, hospitais, indústrias, garagens, estações ferroviárias, rodoviárias, aeroportos, e outros.

Oferece um visual moderno aliando resistência e, principalmente, segurança para se caminhar. O

produto conta com uma linha de peças para acabamento, como testeiras, rodapés e faixas de

demarcação.

2.1 DESCRIÇÃO DO MATERIAL

Este material é composto a partir de uma mistura homogênea de polímeros elastoméricos

com cargas minerais, vulcanizantes, agentes anti-envelhecimento e pigmentos. A confecção

deste produto utiliza-se de resíduos derivados da borracha, contribuindo para a preservação do

meio ambiente, que seria seu destino.

Ainda são desenvolvidos para projetos de acessibilidade, já que possuem superfícies de

relevo que orientam pessoas com deficiência visual. Podem ser aplicados de maneira sobreposta,

ou integrados ao piso já existente, seguindo a norma ABNT NBR 9050:2004.

2.1.1 Dados Técnicos

* Elevada resistência à abrasão o que lhes conferem longa durabilidade, mesmo sob os

mais altos maus tratos, como pontas de cigarro, fósforos e produtos químicos. Tem resistência a

arranhões e pressões de qualquer natureza, à ação de petróleo e seus derivados, podendo ser

lavado com frequência.

* Propriedades acústicas da borracha acabam criando um ambiente agradável, através da

absorção de ruídos.

* Resistência a flamabilidade, antiestética e a característica antiderrapante da borracha,

conferem ao produto qualidades indispensáveis para o cumprimento de normas de segurança,

bem como oferecem inigualável conforto, enaltecendo o ambiente.

* De fácil manutenção, é indicado para lugares de grande circulação, sem requerer

cuidados especiais e constantes tornando, inclusive, sua limpeza mais econômica.

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2.2 TIPOS EXISTENTES

A figura 2.1 demonstra os tipos de placas de borracha existentes no mercado, que são as:

* Placas altas que são com relevos mais elevados;

* Placas baixas tem relevo menos espesso;

* Placas frisadas possuem pontinhos elevados;

* Placas de arroz, que apresentam desenhos geométricos no formato de grãos de arroz

com maior espessura na borracha;

* Placa lisa, como o próprio nome descreve, não possui relevos por serem lisas;

* Placas de borrachas quadriculadas, que possuem elevados em forma de quadrado.

Figura 2.1 : Tipos de Placas de Borracha

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2.3 EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO COM PLACAS DE BORRACHA

2.3.1 Segurança no trabalho

Para que a instalação do revestimento ocorra de forma segura, recomendam-se utilizar

EPIs (equipamentos de proteção individual), como óculos, luvas, máscara, botas de borracha e

capacete, quando necessário.

2.3.2 O contrapiso

O contrapiso deve estar da seguinte maneira:

* Seco e isento de qualquer umidade: perfeitamente curado, impermeabilizado;

* Totalmente isento de vazamentos hidráulicos;

* Limpo: livre de sujeiras, graxas, ceras e óleos;

* Firme: sem rachaduras, pedras soltas, movimentações estruturais ou de curagem;

* Liso: sem depressões ou desníveis maiores que 1 mm que não possam ser corrigidos

com a massa de preparação.

Independente do tipo de contra piso, ele deve estar sempre impermeabilizado e

regularizado e nivelado. A base deve ser feita com massa de regularização na proporção de 3:1,

com, no mínimo, 2 cm de espessura.

2.3.3 Preparação da Massa

A pasta para assentamento tem a função de corrigir a aspereza ou pequenas

irregularidades da superfície. É composta de água, cola de PVA e cimento, geralmente na

proporção de 1:4:10 a 15, com duas ou três demãos de, no máximo, 3mm de espessura final

aplicada com uma desempenadeira de aço lisa.

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Sendo que o tempo médio de secagem das demãos é de aproximadamente 3 horas,

variando conforme as condições climáticas, o tempo de espera para começar a aplicação das

placas de borracha deve ser de, no mínimo, 12 horas. Assim, após a cura de cada demão, o

contrapiso deve ser lixado com uma pedra esmeril ou máquina apropriada, podendo utilizar-se de

uma lixa de ferro nº60, limpando o pó formado no local.

2.3.4 Método de Execução

O primeiro trabalho a ser executado é a demarcação do layout do piso tátil, usando como

gabarito, as placas a serem aplicadas. Ela pode ser feita com fita crepe de 25 mm para orientar o

campo de aplicação da cola. Na sequência, aplica-se uma camada de cola no contrapiso e no

verso das placas (neste caso, uma camada uniforme), com pincel macio de 2” (duas polegadas).

A máscara de fita crepe é utilizada como guia de aplicação. A eliminação de bolhas

existentes nas placas é completada com o auxilio de uma marreta de borracha, em batidas

uniformes do centro da placa para fora.

Ao remover a fita crepe deve-se observar se há excessos de cola e, se ocorrer, é preciso

limpar imediatamente com um pano umedecido. Rebater as bordas com a marreta de borracha,

de modo a garantir aderência perfeita, o que evita descolamentos. As pontas dos cantos das

placas devem ser arredondadas para diminuir pontos de descolagem. Caso seja identificada a

possibilidade da descolagem nas bordas, pode-se aplicar ao redor das placas uma camada de

veda borda.

Após aplicação, deve-se efetuar a limpeza, removendo-se todas as máscaras de fita

crepe, rebarbas de cola e restos de materiais. Recomenda-se guardar as placas de piso tátil,

que sobrarem para futuras reposições.

Instalação sobre cerâmica: A superfície deve ser lixada, limpada e regularizada com P.V.A.

Instalação sobre madeira: A superfície deve ser lixada e deve-se remover toda a poeira ou

sujeira.

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2.3.5 Limpeza e Conservação

*Para a limpeza, não utilizar produtos à base de derivados do petróleo;

* Usar somente sabões e detergentes neutros, utilizando vassoura de pêlos ou panos.

3. PASTILHA DE VIDRO COM TELA

Existe no mercado pastilhas de vidro e porcelana. O principal quesito de diferenciação

entre estes dois produtos é a composição que, consequentemente, diferencia também seus preços,

sendo as pastilhas de vidros mais requintadas e com maior valor de mercado.

3.1 DESCRIÇÃO DO MATERIAL

Como descrito acima, o valor das pastilhas de vidro se justificam, por oferecer

acabamento muito superior em relação às pastilhas cerâmicas ou de porcelana, sendo que seu

aspecto visual não se altera com o passar do tempo, permanecendo com seu brilho e cores

originais.

As pastilhas são pequenas peças de cimento e areia que podem ou não serem vitrificadas.

Possuem uma grande vantagem, pois além de agradarem os olhos de quem as vê, trazem um

grande acervo de variadas cores e modelos.

As pastilhas de vidro têm dimensões, geralmente, de 2cmx2cm, em placas de

30cmx30cm aproximadamente. Em uma tela de nylon, as pastilhas são agrupadas com

espaçamento iguais entre si. Há vários modelos de pastilhas disponíveis no mercado, com

variações em versões mais brilhantes, metalizadas e acetinadas.

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3.1.1 Dados Técnicos

As pastilhas de vidro tem a vantagem de não absorverem água, tanto na face como na

contraface, ao contrário das pastilhas cerâmicas. Esta absorção nas peças de cerâmica pode

ocasionar manchas. As pastilhas de vidro por serem submetidas a altas temperaturas, possuem

um grau de dilatação quase nulo, ou seja, se dilata muito pouco.

Ainda, por serem submetidas a variações de temperatura, são resistentes ao choque

térmico e possui também resistência química contra ácidos e alcalinos, neste caso,

principalmente as pastilhas de vidro. Pelo fato de permanecerem com seu brilho e cores originais

mesmo com o passar do tempo, as pastilhas de vidro não retêm tanta sujeira como as pastilhas de

porcelana e mesmo possuindo resistência química contra ácidos e alcalinos não se faz obrigatório

o uso de alvejantes agressivos para sua limpeza.

Caracterizam-se também por ter um baixo coeficiente de condutividade térmica,

promovendo um eficiente isolamento térmico, já que a condutividade é quase zero.

Por todos esses fatores as pastilhas de vidro apresentam acabamento e durabilidade muito

superior as pastilhas cerâmicas.

3.2 TIPOS EXISTENTES

Geralmente são pastilhas de 2cmx2cm em placas de 30cmx30cm aproximadamente,

como mostra figura 3.1. Nesse modelo as pastilhas são agrupadas com espaçamento entre elas e

coladas no verso com uma tela de Nylon. Dessa forma a aplicação é feita aplicando argamassa

própria para pastilha de vidro na parede, com desempenadeira dentada. Após, coloca-se a placa

sobre a argamassa. É necessário pressionar a placa com outra desempenadeira lisa para a

argamassa aderir de forma regular na peça. Nesse modelo de placa, pode-se verificar o resultado

da aplicação de imediato, pois a pastilha só receberá rejunte na finalização.

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Figura 3.1: Exemplo de pastilhas teladas

3.3 EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO

3.3.1 Para assentamento em forma de tela (telada)

Antes de tudo é preciso preparar a superfície. A parede a ser aplicada, para a maioria dos

tipos de pastilhas, deve estar revestida com emboço sarrafado, rústico, seco e curado. Deve,

ainda, apresentar a maior planeza possível e estar livre de resíduos de poeira ou de qualquer

coisa que dificulte a fixação da argamassa.

Após a preparação da superfície, a argamassa é aplicada usando desempenadeira com

dentes finos, espalhando uniformemente em camadas de 3 a 5 mm de espessura sobre a base com

o lado liso da desempenadeira. Após aplicação da argamassa, deve-se usar a parte dentada da

desempenadeira para fazer os cordões paralelos. É importante que seja aplicada argamassa em

pequenas áreas para que a mesma não seque em pontos mais longe de onde a aplicação foi

iniciada.

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Na sequência, as placas de pastilhas devem ser assentadas sobre a argamassa, sendo

pressionadas ligeiramente com as mãos e batidas com um martelo de borracha ou

desempenadeira de madeira aparelhada, até que se encaixem na posição adequada e que ocorra o

amassamento dos cordões.

É preciso cuidado para que as placas não recebam nenhum tipo de solavanco, para que as

mesmas não venham a sofrer quebras. Durante o processo é valido retirar algumas peças

aleatoriamente para verificar o amassamento dos cordões.

Após o assentamento recomenda-se que o excesso de argamassa seja retirado com uma

esponja limpa e úmida para que não prejudique o rejuntamento das peças.

Para finalizar, será feito o rejuntamento com a mesma argamassa, utilizando-se de uma

espátula de borracha, limpando também o excesso, como no processo de amassamento, com um

pano ou esponja úmida.

O rejunte é a finalização do processo, sendo que se alguma pastilha dentro da placa foi

colada de forma errada na fábrica, deve-se proceder com a correção imediatamente.

Entre as peças onde é colocado rejuntamento ocorre as juntas entre as uniões das peças,

sendo que desempenham um papel importante impedindo o desenvolvimento de tensões de

tração e ainda podendo gerar o desprendimento do revestimento, entre as juntas de pastilha de

tela, como elas já se apresentam com espaçamentos entre 2mm , a mesma distancia usada entre

as placas no assentamento.

4. PASTILHA DE PORCELANA COM PAPEL

As pastilhas de porcelana têm por característica ser um produto branco impermeável e

translúcido. Feito para decoração de ambientes, o produto é uma ótima opção para piso interno,

fachadas internas e externas.

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4.1 DESCRIÇÃO DO MATERIAL

Pastilhas de porcelana são placas cerâmicas para revestimento, constituídas por argilas,

feldspatos e outras matérias-primas inorgânicas. Esse tipo de revestimento também possui grande

resistência contra manchas, produtos químicos, choque térmico e congelamento. São muito

indicadas para revestimentos de piscinas, por apresentarem baixa absorção da água.

Outra importante característica das pastilhas de porcelana é o relevo que alguns modelos

podem apresentar, assim como a textura e a ausência de brilhos, conferindo um visual moderno

em tons opacos.

Geralmente são fornecidas nos formatos 5 cm x 5 cm, 10 cm x 10 cm e 20 cm x 20 cm,

Possuem ainda alta resistência e expansão zero.

4.1.1 Tipos Existentes

Da mesma forma que as pastilhas teladas, são compostas por pastilhas de 2cmx2cm em

placas de 30cmx30cm aproximadamente. Nesse modelo, as pastilhas são agrupadas com

espaçamento entre elas e coladas na frente com uma camada de papel e cola a base de água, como

mostra figura 4.1. Sua aplicação também é feita utilizando-se de argamassa com ajuda de

desempenadeira.

Pela colagem das pastilhas ser feita na fábrica, se alguma peça ocorrer de ser colada torta,

será difícil a correção por parte do profissional que estiver executando a colocação, pois a

remoção do papel será feita somente após a secagem da argamassa, com o uso de água.

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Figura 4.1: Exemplo de pastilha Teladas

4.3 EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO

4.3.1 Para assentamento em forma de papel (empapelada)

Em geral a aplicação das pastilhas tanto de papel quanto a telada ocorrem da mesma

forma. Primeiramente verifica-se a superfície que deve estar plana. Após é assentada a argamassa

flexível, procurando utilizar a mesma cor da pastilha ou a cor branca. Aplica-se a placa sobre a

argamassa pressionando para que ocorra a aderência das pastilhas com a massa.

Recomenda-se retirar o papel que cobre as placas apenas 24 horas após o seu assentamento,

umedecendo-as por 15 minutos e tentando retirar o papel inteiro, como mostra a figura 4.2. Se

não sair, retira-se o restante com auxilio de uma esponja.

Entre as peças ocorre as juntas entre as uniões das peças, sendo que desempenham um

papel importante impedindo o desenvolvimento de tensões de tração e ainda podendo gerar o

desprendimento do revestimento, entre as juntas de pastilha de vidro, como elas já se apresentam

com espaçamentos entre 2mm , a mesma distancia usada entre as placas no assentamento.

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As possíveis falhas no assentamento podem ser corrigidas com rejunte ou com a mesma

argamassa utilizada no assentamento. O excesso de argamassa deve ser retirado com um pano

úmido, mantendo a superfície da pastilha totalmente limpa.

Na aplicação deste produto, existe uma grande vantagem: pode-se rejuntar a placa antes

da mesma ser fixada na parede. A placa deve ser virada com a face de papel para baixo e, com

uma desempenadeira de borracha, aplica-se o rejunte sob a face que será fixada na parede. É

importante que todas as juntas sejam totalmente preenchidas para evitar retrabalhos.

Figura 4.2: Colocação de pastilha de porcelanato e retirada do papel

5. PORCELANATO

O Porcelanato foi concebido para aplicação de pavimento, devido a sua elevada

qualidade técnica, através de suas características, que permitem a utilização mais diversificada

possível. Pode ser usado como revestimento em fachada de edifícios e aplicado em interiores.

Sua tecnologia possibilita a reprodução da beleza das pedras naturais, mas com características

técnicas muito superiores, comparando com as convencionais.

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5.1 DESCRIÇÃO DO MATERIAL

O porcelanato é um tipo de revestimento cerâmico fabricado com tecnologia avançada.

Diferencia-se dos demais revestimentos em função do seu processo de queima (alta temperatura),

das matérias-primas nobres que compõem a sua massa e também da absorção de água que é

baixíssima. É um revestimento praticamente impermeável e altamente resistente.

O porcelanato pode ser usado em qualquer lugar da casa, tanto para áreas internas quanto

externas. Pode ser usado o antiderrapante, que possui alto-relevo, proporcionando mais

segurança ao ambiente. Para áreas de tráfego intenso ou comerciais é aconselhável o uso do

porcelanato rústico-polido, que também proporciona mais segurança, sendo que é antiderrapante

a seco e a úmido.

Para áreas internas como quartos, salas e cozinhas o ideal é o esmaltado, que possui a

superfície esmaltada, design diferenciado e cores vivas, dando um ar de sofisticação ao ambiente.

A versão utilizada é o polido, sendo mais resistente, se conserva por vários anos sem manutenção

alguma, possui um brilho único e geralmente está disponível em diversos tamanhos.

5.1.1 Dados Técnicos

Os porcelanatos podem ser agrupados em dois grandes grupos: o porcelanato técnico e o

porcelanato esmaltado.

Técnico: É aquele que recebe a decoração e a cor na própria massa através de corantes,

corantes micronizados, sais solúveis, entre outros. A absorção de água é ≤ 0,10%.

Esmaltado: É uma massa única que recebe sua cor através da esmaltação e decoração.

Desta forma, todo material que contenha esmalte na superfície terá PEI, definido pelo fabricante,

em conformidade com as Normas Técnicas. A absorção de água é ≤ 0,50%.

Quanto mais baixo for o número de absorção de água, menor a porosidade e maior a

resistência mecânica e à abrasão. Essa característica divide o material em dois grupos: os

semipolidos e os polidos.

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Para os semipolidos, ou acetinados, o processo não chega ao polimento completo, portanto não

há brilho. Os polidos trazem um brilho que oferece a sensação de amplitude, mas acabam se

tornando mais escorregadios. Também têm maior suscetibilidade as manchas.

5.2 EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO COM PORCELANATO

5.2.1 Preparo da argamassa

A argamassa indicada para este uso é a colante industrializada. As argamassas devem ser

utilizadas de acordo com o ambiente e o produto a ser assentado. Porcelanatos para aplicação em

piscinas e churrasqueiras, por exemplo, é recomendado o uso da argamassa colante

industrializada ACIII. Já para porcelanatos com formatos grandes e uso em fachadas, utiliza-se a

argamassa colante industrializada ACIII Especial. Para ambientes internos pode-se aplicar

argamassa colante industrializada ACII.

Em um recipiente estanque e limpo, deve-se misturar todo o conteúdo de um ou mais

sacos até ser obitda uma consistência pastosa e firme, sem grumos secos. A argamassa deve ser

usada no prazo de, no máximo, 2 horas e 30 minutos. Ressalta-se ainda que o emboço e a

argamassa de contrapiso, sarrafeados ou desempenados, devem estar curados há pelo menos 14

dias.

5.2.2 Modo de aplicação

Com o local limpo, verifica-se o nível do contrapiso, com o metro e o lápis de pedreiro.

Deve ser marcado um ponto, a uma distância de 1 m acima do contrapiso. Com o auxílio da

mangueira de nível, marque o segundo ponto.

Espalha-se a argamassa em um pequeno trecho do contrapiso com o lado liso da

desempenadeira, com ângulo de aproximadamente 30º, forçando o material a penetrar nas

irregularidades da base. Com o lado denteado, estender cordões na superfície, com

aproximadamente 60º de inclinação em relação ao contrapiso.

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Com a colher de pedreiro, aplica-se a argamassa na parte não maltada da placa. Depois é

necessário passar a desempenadeira metálica dentada em toda a extensão da peça. A primeira

placa é assentada conforme modulação do local de maior visibilidade do ambiente, para evitar

cortes e obter uma melhor paginação. Com o auxílio de martelo de borracha, pressionam-se os

cantos da placa e depois o meio, até amassar os cordões da argamassa.

Em seguida coloca-se, sem assentar, uma placa de referência na outra extremidade da

parede. Fixa-se um prego de aço no vértice da primeira placa e outro no vértice da placa que está

no outro extremo da parede. Amarra-se uma linha bem esticada entre os pregos e outra linha

perpendicular, verificando o esquadro entre elas. A distância entre a linha e o vértice da placa

deve ser de um risco (1 mm).

Continua-se a aplicação da argamassa no contrapiso, ao lado da primeira placa, como nos

passos anteriores. Seguem-se as linhas esticadas para assentar as placas intermediárias. Em

seguida, colocam-se espaçadores entre as placas seguindo as orientações do engenheiro ou do

fabricante da cerâmica e, também, colocam-se espaçadores entre os vértices.

Após o assentamento, o piso está pronto para receber o rejunte. Recomenda-se aguardar

um mínimo de 72 horas para o rejuntamento. O rejunte utilizado geralmente é o EPÓXI, que

evita contração e tem boa vedação mas, a escolha depende do ambiente em que o porcelanato

será aplicado.

Para o rejuntamento, prepara-se a argamassa em um caixote, acrescentando água

na quantidade recomendada pelo fabricante. As juntas das peças que ocorre maior variação é as

de porcelanato, sendo que as mais sofisticadas e bem executadas permitem espaçamentos

menores de 1mm, quase despercebidas.

Depois de aguardar 15 minutos (secagem do rejunte), inicia-se a limpeza da superfície, com

esponja úmida. Em seguida, passa-se uma esponja seca para tirar o pó. Após este último passo, o

assentamento está concluído.

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6. CONCLUSÃO

Neste trabalho abordamos conhecimentos sobre os materiais utilizados na construção

civil: placas de borracha, pastilhas de vidro e porcelana e porcelanato. Estes produtos, utilizados

para acabamentos de ambientes, foram analisados por suas características e tipos existentes, bem

como, e com maior ênfase, o modo de execução dos mesmos.

Analisando os métodos de colocação e conhecendo melhor o produto, não há dúvidas de

que a qualificação da mão de obra e a escolha do material são o caminho para a garantia de um

produto final de qualidade, apresentando o nível de perfeição que o cliente espera.

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REFERÊNCIAS

AZEREDO, Helio Alves. O Edifício até sua Cobertura. Técnicas de Construção; Materiais de

Construção Rio de Janeiro: Edgard Blucher, 2000.

AZULEJISTA, Blog o. Disponível em: <http://oazulejista.blogspot.com/2009/03/ pastilhas-de-

vidro.html.asp>.Acesso em 03 março. 2013.

CATALOGO, Guia Weber – Saint-Gobain do Brasil Produtos Industriais e Construção Ltda.

São Paulo, 2011.

CHING, Francis D. K. Técnicas de Construção Ilustradas; tradução técnica: Alexandre

Salvaterra. - 4.ed. – Porto Alegre: Bookman, 2010.

CONSTRUÇÃO, Virtual. Revista Téchne, Equipe de Obra, São Paulo: PINI, ano 13, n° 55, p.

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PASTILHA, Colocação de. Disponível em: <http://www.dellinox.com.br/procedimento-de-

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REVESTIMENTO, Construção com. Disponível em: http://oazulejista.blogspot.com/2009/03/

pastilhas-de-vidro.html.asp>.Acesso em 03 março. 2013.

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